#o futuro adiante
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Se o futuro lhe parecer um regresso, retroceder pode te levar adiante.
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Death's Lover - Chapter 3
Or
The one I saved Señor Scratchy
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Chapter 2
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"Não acredito que vamos mesmo fazer isso", você suspirou, resignada.
Você e Lília chegaram à casa de Agatha um pouco depois do anoitecer.
"É para nosso próprio bem, querida"
Sua mentora quase revirou os olhos com a sua insistência, vocês estavam na mesma conversa desde mais cedo. Após sua breve alegria com a possibilidade de rever sua esposa, você voltou a pensar em tudo que poderia dar errado.
Lilia te entendeu seu medo, é claro. Você ainda era tão nova... séculos de existência não importam, você não sabe como o mundo pode ser cruel. Ela viu coisas que jamais poderia te dizer, querendo preservar sua inocência o máximo possível. É o dever dela te proteger de tudo o que vier no futuro; é seu destino como mentora.
Vocês estavam paradas em frente ao quintal do endereço que Billy deu. Você franziu o cenho observando a porta caída perto de onde vocês estavam. Vendo dessa distância, também dava para perceber uma mesa e vários papéis derrubados pelo chão da casa.
Também tinha um leve cheiro de terra molhada. Era o cheiro dela... Sua bruxa verde. S/N parou por um momento, Rio não teria vindo aqui... Certo?
Lilia te olhou pelo canto do olho, antes de te colocar atrás dela e seguir adiante.
"Bom, parece que a festa já começou sem nós" tentou amenizar o clima, mas você não sorriu.
Dentro da casa, a situação era pior; não tinha nada em seu devido lugar. O que te vez pensar que a pressa de Agatha em ir para o caminho tinha a ver com alguém, ou alguma coisa.
Lília, por outro lado, já estava fazendo amizade com uma moça de mechas vermelhas. Você a reconheceu como a filha de Lorna, Alice. Sua mentora também te apresentou ao bom gosto musical.
"Ainda bem que nunca liguei para validade" Lilia riu, pegando alguma coisa que Billy oferecia. Não estava com uma cara boa.
S/N pensou em dizer algo, mas uma bruxa da idade de Lilia, com certeza, iria sobreviver. Não é como se houvesse geladeira na época de Salém.
"Já está todo mundo aqui, então vamos para o caminho" Agatha bateu palmas, chamando a atenção de vocês.
"Espera aí" você a interrompeu. "Está faltando uma bruxa verde"
"Precisamos mesmo de uma dessas?" Harkness revirou os olhos.
Todos assentiram, inclusive você.
"A balada é muito clara quanto a isso, Agatha" você pontuou.
S/N preferia a versão de Lorna Wu, achando a original muito tenebrosa, mas sabia bem seus versos e os recitou para a outra mulher. Ninguém pareceu lembrar que não tinha o nome de uma bruxa verde no papel que Lília tinha escrito.
"Não era um nome, era um coração"
Você se perdeu na conversa por um momento, estavam discutindo sobre uma bruxa verde ou sobre o adolescente que "ninguém" sabia o nome?
Você se virou para Agatha, pensando que talvez o sigilo de Billy tenha sido quebrado, ou ela tivesse descoberto o nome dele de alguma forma.
"Ah, eu sei quem é" disse com falsa surpresa, ao perceber todas encarando-a. "Volto em um segundo" e saiu porta afora.
Você se perguntou se alguém caia nesse teatro, estava claro para você que ela estava representando um papel. S/N só não entendia o motivo.
S/N olhou para os outros e eles estavam esperando Agatha voltar. Billy é o mais ansioso do grupo. É, aquela bruxa estava ganhando todos com esse papel atuado. Você reprimiu a vontade de revirar os olhos, mas estava interessada em saber o que ela planejava com isso.
Uma parte de sua resposta chegou um pouco depois, na forma de uma senhora com roupa de jardineira. Claramente uma humana. Você encarou Lília em confusão, mas ela apenas deu de ombros, não tendo nada a dizer sobre o assunto.
Bom, você pensou que "bruxa verde" pudesse ser apenas uma metáfora. Aquela mulher fazia jardinagem, então talvez só gostar de plantas servisse para o caminho?
Agatha levou vocês até o porão, você sendo a última a entrar. Chegou a tempo de ouvir Billy querendo ir até o caminho dirigindo. Você sorriu, adolescentes são tão ingênuos. Era uma coisa fofa.
"Que tal você subir e ficar lá em cima com o Sr. Scratch, enquanto os adultos trabalham?" Billy tentou argumentar, embora estivesse claro que ele não ia ganhar a discussão.
Gente, mas quem põe o nome do filho em um animal de estimação? Agatha Harkness, você é mesmo uma louca.
Você sabia um pouco sobre Nicky. Rio te contou algumas coisas, mas nunca aguentou te contar tudo. Muitas partes da história, você só supôs. Diversas vezes, S/N ouvia os gritos de sua esposa, quando ela tinha pesadelos. Sempre eram sobre perder Nicholas e eram mais frequentes do que você gostaria. Você apenas a acordava e ficavam abraçadas até ela parar de chorar, sabendo que nada do que você dissesse naquele momento ia acalmar seu coração. Mesmo depois de séculos, Rio nunca o esqueceu. De alguma forma, apenas de olhar a maneira que Agatha age, S/N sabe que ela também pensa em Nicholas todos os dias. Uma mãe nunca esquece seu filho.
Era um tanto peculiar, qualquer um poderia dizer que a Morte não tem sentimentos e apenas causa dor; no entanto, você sabia o quanto de amor, a Morte tinha para dar. Cada dia fica mais difícil sem ela por perto.
S/N espera que sua esposa esteja bem, mas você sente em seu coração que está sendo difícil para Rio, sem ter ninguém para conversar.
Todos aqueles anos atrás você nunca a viu com amigos e nunca tinha se importado; ela já tinha você. Agora que estão separadas, você gostaria que sua esposa tivesse companhia. O trabalho da Morte pode ser bastante solitário.
"Tira a mão de mim", o grito de Lília te tirou dos devaneios. Ultimamente, você estava um pouco ausente da realidade.
"Vamos começar" Agatha já estava pronta para tocar o sino, sem se importar com o que Lilia disse. Você percebeu que era a única fora do círculo, então correu para se alinhar junto com as outras.
"~~~~~~~" Lilia te chamou "Vá fazer companhia ao Jovem"
O quê?
Se Lília achava que você ficaria de fora da diversão, estava muito enganada!
"Isso mesmo, Coisinha" Harkness sorriu, ameaçadora "Deixe as bruxas trabalharem"
Você abriu a boca para mandar ela se lascar, mas o olhar de Lilia deteve. Nunca uma humana esteve presente na cantiga e ela temia por você. Ninguém se importava com Sharon. S/N não poderia dizer que se importava também, se algo acontecesse com humanos, melhor ela do que você. Além disso, você não estava na lista nem na canção.
Você se virou para subir as escadas, mas parou ao lado de Agatha antes.
"Eu tenho um nome, Harkness" a mulher arqueou a sobrancelha, te desafiando. "É Stella"
A bruxa tentou lembrar que nome era esse e gargalhou quando recordou o seu nome de assistente de taróloga.
"Como quiser, Coisinha" respondeu te enxotando com uma mão "Crianças..." murmurou estressada, mas você ainda estava perto o suficiente para ouvir.
Você subiu batendo os pés, mas no caminho conseguiu ouvir Alice perguntar quem era você, já que ninguém te apresentou. Nem Agatha nem Lília responderam. Sharon não contava.
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Você estava a ponto de ter um ataque, andava de um lado para o outro. Queria descer e acabar com tudo, pegar Lilia e ir embora. Claramente, quem precisa desse caminho é Agatha e não vocês. Você pode se acertar com o "destino" depois. Por que as forças superiores querem você no mesmo lugar que a ex da sua esposa? O que você fez para merecer isso?
Como é que os cristãos falam? "Eu devo ter jogado pedra na cruz?" Isso! Só pode ser. Não tem outro motivo para passar por esse inferno. Bem, tem a questão de ter, tecnicamente, enganado a morte, mas isso não vem ao caso.
Billy alisava o pelo do Sr. Scratch, enquanto observava sua falta de compostura.
"Tudo bem..." se interrompeu, tentando lembrar do seu "nome" "Stella?"
Você pareceu se lembrar que ele estava aqui, só nesse momento. Uma ideia passou pela sua cabeça e você sorriu amigavelmente, enquanto se aproximava dele. Se você irá passar pelo inferno com Agatha Harkness, talvez você possa matar sua curiosidade no processo.
"Claro, Billy" você respondeu "só pensando em umas coisas, curiosidade pura"
Ele não pareceu perceber que você conseguiu dizer o nome dele, mas parecia interessado no que você dizia, então você continuou.
"O que Billy Maximoff quer no Caminho das Bruxas?" você colocou a mão no queixo, fingindo pensar "você está muito longe de casa, Kaplan"
Billy arregalou os olhos, te confirmando a identidade dele, enquanto se afastava de você. Para ser sincera, até aquele momento você não tinha certeza se ele era Maximoff, apenas Kaplan. Adolescentes são mesmo ingênuos demais, tantas coisas são ditas pelo olhar. Você era boa em ler as pessoas.
"Como... Como você...?" O adolescente gaguejou, deixando cada vez maior o espaço entre vocês.
Você teve pena dele, estava apenas curiosa. S/N também não estava no seu normal. Estar afastada de Rio mexia muito com suas emoções, precisava se controlar.
"Calma, garoto" você tentou se aproximar, mas ele deu um passo para trás, com medo. Você levantou as mãos em um sinal de rendição. "Eu sou humana, esqueceu? Eu e aquela senhora lá embaixo conseguimos te ouvir."
"Ela não é uma bruxa verde?" Ele não estava entendendo.
Meu Deus do céu, adolescentes sempre foram burros assim? Você nunca mais tinha visto um de perto.
"Não, garoto" você suspirou "mas isso não vem ao caso"
"Como você sabe quem sou eu? Eu não disse meu nome em nenhum momento" ele estava desconfiado de você
"Eu conheço você de antes, trabalhei no seu aniversário" ele tentou fazer mais perguntas" Fica tranquilo, jovem. Infelizmente não posso falar sobre isso. Mas eu não vou contar nada para ninguém, você parece um cara legal."
Billy continuava a te olhar um pouco apavorado e desconfiado, ele não queria seu segredo nas mãos de alguém que não conhecia, mesmo que fosse você.
"Olha, coisas acontecem com quem quebra um sigilo antes da hora, mesmo sendo uma humana comum como eu.
Ele não precisava saber que você não era alguém comum.
"Mas continuo curiosa, jovem..."
Você não teve tempo de continuar a frase, pois a luz apagou e voltou de repente.
Então você viu... As 7 figuras encapuzadas do outro lado da rua. As Sete de Salém estavam aqui??? S/N não sabia muito sobre elas, mas as anotações de Lília tinham descrições bem gráficas sobre elas.
Você vai matar a Harkness! Por isso que ela estava tão interessada em ir para o caminho das bruxas. Bem que aquele papo de ficar mais poderosa estava estranho.
"Corre" você ordenou para Billy, enquanto colocava o sofá no vão da porta, mesmo sabendo que não mudaria nada.
Lá embaixo, você percebeu que o clima não estava dos melhores, alguma coisa tinha acontecido. Antes que você pudesse perguntar algo, você percebeu Billy descendo as escadas da porta conjurada, sem nada nas mãos.
O coelho!!!! Billy deve ter o soltado na confusão do apagão.
"S/N, seu coração mole ainda vai te matar um dia." Você disse a si mesma, correndo escada acima, muito ciente das figuras no andar superior. Porém, você não poderia deixar um bichinho indefeso nesse campo de batalha, mesmo que a dona dele fosse a culpada.
Você sempre quis um animal de estimação, mas Lília nunca permitiu, dizia que era alérgica. S/N sempre soube que era mentira.
Sr. Scratch estava no meio da sala, muito perto da porta, porque você tem essa sorte. Não havia sinal das bruxas de Salém.
Você tentou chamar o coelho como se chama um gatinho, não deu muito certo. Maldita hora que você não tinha seu celular consigo, para pesquisar "como atrair coelhos", mas também nem lembra onde o guardou.
Tudo bem, o Caminho das Bruxas não deve ter wi-fi.
A melhor chance era correr até ele. Você rezou a um deus que não acredita, pedindo para conseguir pegar o bichinho.
Scratchy não correu e você o colocou no colo, mas as Sete de Salém explodiram a entrada antes que você chegasse ao porão. Somente deu tempo de proteger o rosto e o coelho contra os estilhaços.
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Você desceu as escadas com Scratchy no colo e percebeu que todos já tinham descido, menos Agatha, que parecia encarar a parede, confusa.
Você suspirou, Lília não te pagava o suficiente para aturar isso. Caminho das bruxas ou não.
S/N empurrou Agatha para dentro, com pouca delicadeza, na hora que as bruxas invadiram o porão.
O alçapão lacrou acima de suas cabeças e você respirou aliviada. Você estava pronta para perguntar qual era o problema dela, quando percebeu que ela estava maravilhada demais com tudo que estava vendo, como se fosse a primeira vez.
S/N estreitou os olhos. Tinha algo errado e você ia descobrir o quê.
Capítulo 4
#agatha all along#agatha harkness#agathario#rio vidal x reader#rio x reader#agatha harkness x rio vidal
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Apesar da dor, eu não temo errar. Mesmo com todo o arrependimento, eu me permito falhar. Embora o futuro seja incerto, eu tenho plena certeza de que nenhum controle terei sobre ele. Mesmo confuso, o que me assusta não é o que vem adiante. O que eu temo é ficar preso a ciclos intermináveis, a caminhos obtusos. Eu me responsabilizo pelo que sou, pelo que faço, pelas minhas escolhas e até pelas minhas abstenções. Não existe o melhor caminho, o futuro brilhante, perfeito e pomposo que nós tanto almejamos. A vida é justamente equilibrar as sutis felicidades com nossos problemas. E pra mim, a questão não é a falha, é a não tentativa. Me sentir preso, sem opção, atado às situações que não tenho controle, isso é o inferno pra mim. Enquanto eu puder escolher, me mover e virar o mundo pelo avesso, mesmo com frio na barriga, eu vou fazer. É que errar, cair, tropeçar e reerguer, pra mim, é sinônimo de viver. - Criador
#criador#liberdadeliteraria#projetoalmaflorida#arquivopoetico#projetovelhopoema#mentesexpostas#novosescritores#cronicas#projetoflorejo#espalhepoesias
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Há alguns meses, eu jamais imaginei que teria motivos para pensar em seguir adiante. Acreditei que aquele era o meu "destino final". Mas, nesta vida, tudo é finito, e quando nossa missão se encerra, precisamos continuar o caminho.
Sinto que cumpri meu papel na sua vida. Ensinei as lições que o Universo queria que compartilhássemos, aprendi com você, cresci com a nossa relação. Deixei a mágoa ir embora junto com as expectativas não atendidas e abracei a gratidão por tudo o que essa conexão me trouxe.
Neste fim de semana, parei em frente ao seu apartamento. Não toquei o interfone, apenas olhei para as janelas da casa que, por tanto tempo, imaginei como o lar do meu futuro. Respirei fundo, agradeci, e ali encontrei a força para seguir em frente.
Não era para ser. Não era você. E tudo bem, eu aceito essa verdade. Só peço que eu não morra dentro de você.
Agora, escolho me permitir habitar outra alma. Deixo o destino preparar esse novo encontro. Estou seguindo em frente.
Obrigada.
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lee jeno x reader
inspirado em call me by your name
é no verão de 1983 que lee jeno e você se encontram pela primeira vez.
após algumas semanas de planejamento, o caçula dos lee, bons amigos de seus pais, viria passar as férias de verão no norte da itália. a not��cia de que se alojaria em sua casa, mais especificamente em seu quarto, só chegou aos seus ouvidos um dia antes, e isso te causou uma grande dor de cabeça.
cuidou para arrumar o quarto do melhor jeito possível. escondeu os diversos ursinhos de pelúcia que enfeitavam a cama num baú que mal fechava, e amontoou todas as roupas num canto do quarto de hóspedes, seu mais novo lugar. agora, tudo o que conectava você de seu antigo quarto era um simples banheiro, onde as duas portas delimitavam onde começava o espaço de um e terminava o do outro.
para ser sincera, não entendeu muito bem o porquê de ter que deixar seu precioso quartinho, e ao falar com os pais foi enxurrada de respostas como “seu quarto é bem mais arrumado e a cama mais macia. não seja malcriada!”, e principalmente a preferida deles “ele é mais velho que você, querida. é uma forma simples de mostrar respeito. obedeça.”. ainda sem entender o motivo para tanta pomposidade, cumpriu com o mandado, mesmo que um pouco irritada.
durante a noite, imitou o homem que viria pela manhã, enchendo-o de movimentos antiquados e exagerados. fingiu segurar uma xícara de chá com o mindinho levantado e ajeitou os óculos imaginários no nariz. passou o indicador em cada móvel e fingiu limpar a poeira com desdém.
— isto aqui é um chiqueiro! — ajeitou a cartola de mentirinha na cabeça. — que mocinha porca a que vocês têm! — imitou a voz do homem num tom caricato, cheio de soberba.
ao se jogar na cama para rir de sua pequena peça, capotou de sono, cansada pela faxina mal feita que havia feito. já no outro dia, acordou disposta, mas com os ossos estalando e os cabelos bagunçados.
só havia dado tempo de tomar um bom banho e vestir um vestido confortável e refrescante quando ouviu o motor do carro, anunciando a chegada do lee. colocou parte do rosto na janela que dava de frente para a entrada, espiando sorrateiramente a cena.
seus pais correram para cumprimentar o homem alto que saia do automóvel, dando-lhe sorrisos e o abraçando como se fosse seu próprio filho. seu pai rodeou os ombros do rapaz e o guiou para dentro da grande casa.
antes que pudesse evitar, pegou-se sorrindo para a figura que acabara de ver. as bochechas haviam ganhado um tom rosadinho, e o coração batia forte. nunca havia visto alguém tão bonito — mesmo que aquilo não servisse de muita coisa, já que só tivera contato com mulheres e homens bem mais velhos. no mesmo instante, a imagem de um senhor barbudo e ranzinza fora apagada de sua mente, e a de um cara alto, forte, moreno e dos traços marcantes tomou seu lugar.
ouvia com atenção os passos pesados no assoalho de madeira e a barulheira que se formava após anos de conversa guardada. o coração ainda agitado ao que acabara de reconhecer o que seria sua primeira paixão.
— querida — ouviu sua mãe chamá-la do andar de baixo. — venha dar as boas-vindas ao jeno!
você arregalou os olhos ao se ver no espelho. seus cabelos estavam para cima e desgrenhados, parecendo um ninho de passarinhos. gritou um “já vou!” e rapidamente tentou conter a situação. no entanto, de nada adiantou, e você, derrotada, decidiu aceitar que aquele era o melhor que podia fazer. e lá se tinha ido sua chance de causar uma boa primeira impressão para quem poderia ser seu futuro marido, como nos livros de amor que tinha lido.
desceu as escadas timidamente, os dedinhos ansiosos brincando com a barra do vestido. os olhos brilharam quando encontraram o homem novamente, podendo captar ainda mais seus detalhes. notou os olhos pequenos e maduros, o nariz grande e bem projetado, o corpo robusto e como aquela blusa social com alguns botões abertos caía bem no torso masculino. nunca havia visto nada igual, e aquilo te esquentou nas bochechas e no meio das pernas. o ventre fisgou e o coração apertou, talvez apaixonado.
— aí está você, querida! — seu pai saltou de alegria assim que te viu. — quero que conheça minha filha, meu tesouro mais precioso. é uma menina de ouro.
você se aproximou envergonhada, os dedinhos ainda brincando com a barra do vestido. jeno não pôde deixar de notar seu nervosismo, e achava aquilo adorável. seus próprios olhos foram agraciados assim que te viram, a figura frágil e de traços delicados que vinha lentamente até ele naquele momento. você era encantadora.
tentou desviar o olhar de seu corpo, tinha receio de analisá-la por tempo demais e as consequências que isso traria. mas estava completamente hipnotizado pela beleza a sua frente.
soltou uma risada curta e amigável, estendendo a mão para cumprimentá-la. os pensamentos foram longe novamente quando sentiu a maciez da tua mão, apertando a dele de forma tão sútil e angelical.
— é um prazer conhecê-la. — te encarou com um sorriso que fez o coração errar uma batida. — é realmente uma menina de ouro. — concordou com o seu pai, que deu dois tapinhas em suas costas sem nem se dar conta do quão carregadas de malícia as palavras do lee eram. — nós vamos nos dar muito bem.
e, por algum motivo, você sentiu suas bochechas esquentarem ainda mais e o calor no meio das pernas aumentar.
— agora vá mostrar o quarto onde jeno irá ficar, querida. — sua mãe a incentivou e tudo o que fez foi assentir, esperando que o homem a acompanhasse.
subiu as escadas acanhada, deixando um sorriso bobo escapar de seus lábios ao perceber o quão fantástico era ter um homem de tamanha beleza te acompanhando até seu próprio quarto. nos livros e nos filmes, aquele se encaixava como um cenário perfeitamente romântico, e você era, sem dúvidas, a personagem principal. não via a hora de contar a novidade para suas amigas, tinha certeza de que esse viraria o assunto dos próximos meses. é, aquele era seu dia de sorte.
estava tão absorta nos próprios pensamentos que esquecera do quão curto e leve era seu vestido, e que o vento que refrescava a casa seria o suficiente para balançá-lo e dar a exata visão que jeno, atrás de você, ansiava.
assim que seus olhos bateram na calcinha florida e na popa rosadinha da bunda, sentiu as próprias calças apertarem e a boca salivar. antes de se despedir da cena, tentando não ultrapassar o limite, memorizou cada detalhe, e teve de passar o resto do caminho até seu quarto escondendo a pequena ereção no meio das pernas com a mala que carregava.
— tcharam! — disse assim que empurrou a porta, abrindo os braços para causar uma melhor impressão para o quarto meio desarrumado. — esse aqui é o seu novo quarto. sinta-se em casa!
e jeno realmente levou ao pé da letra. jogou-se na cama, cansado pelas horas que passou dirigindo, e depois de um breve “obrigado”, pôs-se a dormir. em menos de três minutos, você ouviu os roncos altos do lee e só pôde suspirar, encantada, mesmo que parecessem como porquinhos famintos.
— é… — concordou consigo. — você vale uma noite de sono mal dormida. — mandou um beijo no ar e piscou, deixando o quarto com o coração disparado.
e depois desse dia, lee jeno e você se tornaram bastante próximos. pode-se dizer bastante próximos mesmo.
era comum, depois de uma longa manhã no escritório de seu pai, ouvindo as explicações e conselhos acadêmicos que o mais velho dava, que jeno escapasse para o seu quarto. lá, juntavam-se na cama e o homem lia suas histórias prediletas, e não se importava em explicar carinhosamente as partes que você não entendia. era atencioso ao fazê-lo, e parecia adorar suas perguntas.
às tardes, iam até belos lagos que você o havia apresentado. seus lugares favoritos naquela pequena cidade. espirravam água um no outro antes de afundar os corpos nas águas geladas, e depois voltavam totalmente molhados para casa.
nos cafés da manhã, embaixo da mesa, seus pés descalços tocavam a calça de alfaiataria do homem. subiam até seu joelho e apertavam ali com os dedos, e às vezes chutavam de leve sua canela. não podia deixar de rir sorrateiramente quando o lee fazia uma careta para você assim que seus sapatos eram pisados por baixo da mesa, ou quando a barra de sua calça era puxada pelos seus dedinhos.
você adorava pedir para que ele te passasse as comidas na mesa do jantar, e amava quando ele te servia. observava o mais velho conversar espontaneamente com seus pais e fazê-los rir de maneira tão natural, e aquilo aumentava ainda mais o calor que sentia entre as pernas.
à noite, quando chovia, arrastava o lee até o pequeno pomar de sua mãe, e dançavam ao som de lady, lady, lady à sua própria canção, mesmo que você cantasse por vezes tão desafinado. ele acabava rindo e você, irritada, mas logo esquecia e ria junto. voltavam pra casa ensopados, abafando as risadas e tentando não acordar a casa inteira.
seus pais não estranhavam sua proximidade. na verdade, gostavam de ver você se dando tão bem com alguém. confiavam cegamente no filho dos lee, e sabiam que ele era um bom rapaz. já estavam concientes de que aquilo aconteceria, afinal, suas idades quase coincidiam.
naquela tarde ensolarada, lee jeno e você estavam em mais um de seus passeios de bicicleta. suas perninhas trabalhavam arduamente para alcançar a velocidade do mais velho, e as coxas se erguiam do banco para pegar mais impulso ainda.
logo você estava na frente do lee, pedalando alegremente pelo pequeno caminho de terra. a barra de seu vestido subia e descia conforme as pedaladas, e revelava a peça rosinha que apertava suas carnes. o tecido do vestido batia na bunda arredondadinha, que estava com a popa avermelhada pelo atrito com o banco da bicicleta.
jeno observava ao longe sua bucetinha ser afundada naquele banco, que ajudava a socar ainda mais o pano da calcinha na fendinha. você se mexia inquieta. gostava da sensação. inconscientemente, esfregava seu pontinho na ponta do banco, o quadril subindo e descendo conforme pisava no pedal.
freou quando avistou um persegueiro, descendo da bicicleta. jeno te acompanhou, curioso. você ficou na ponta dos pés, esticando o braço para pegar o pêssego mais rosado que havia encontrado. o vestido novamente subiu, e o lee se deleitou ao te ver tão focada e com um biquinho nos lábios avermelhados. saiu de seu próprio palácio mental e alcançou o fruto para você, que logo foi se sentar contente ao pé da árvore.
jeno sentou-se ao seu lado, observando você levar o pêssego aos lábios. uma mordida suculenta acertou a fruta, e os olhos do lee vidraram no suco escorrendo pelo cantos de seus lábios. inocentemente, você levou o pêssego até a boca dele, esperando que saboreasse do mesmo jeito.
no entanto, o lee não o fez. pegou a fruta de sua mão e cravou dois dedos nela. o líquido açucarado pingou por seu colo, trilhando pelo pequeno decote do vestido. puxou o tecido para baixo, num movimento ágil. estava sedento para ver o que você escondia debaixo de todo aquele pano. só para ele.
as pupilas dilataram quando seus peitinhos saltaram para fora da peça. faminto, o lee apalpou as mamas macias, juntando e apertando com as mãos grandes. perfurou ainda mais o pêssego com os dedos, fazendo o suco escorrer por toda a área. melecou as auréolas e rodeou os biquinhos, esfregando a própria fruta ali. queria te deixar com o mesmo gostinho. a boca salivou e jeno não pôde evitar soborear aquela fruta de maneira diferente.
naquele verão, você descobriu que o motivo pelo qual estava calor não era apenas a estação.
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não é nenhuma surpresa ver ㅤbranwell ㅤrhysㅤ andando pelas ruas de arcanum, afinal, a ㅤbruxa do coven of whispering woodsㅤ precisa ganhar dinheiro como bibliotecária na biblioteca dos arcanos. mesmo não tendo me convidado para sua festa de cento e ciquenta e três anos, ainda lhe acho ㅤreceptivaㅤ e ㅤpragmática,ㅤ mas entendo quem lhe vê apenas como ㅤorgulhosaㅤ e ㅤcontroladora.ㅤ vivendo na cidade há sessenta anos, ㅤbranwellㅤ cansa de ouvir que se parece comㅤ lady gaga.
leia ㅤmais ㅤ abaixo!
richard rhys desejava um herdeiro, um rapaz que se tornaria o futuro dono de suas posses, seguiria seus passos e lhe traria o orgulho que tanto almejava. contudo, ao receber a notícia do nascimento de uma menina, dada pela parteira, o homem reagiu com gritos e xingamentos, manifestando seu profundo desgosto. deu as costas, recusando-se a conhecer a filha inocente, alheia a qualquer culpa por seu descontentamento. a mãe, sem ter escolha, foi obrigada a aceitar as imposições do marido tirânico, que insistiu em nomear a primogênita com o nome escolhido para um menino. assim, branwell rhys cresceu cercada por exigências e desprovida de qualquer afeto. sua saúde era frágil e sua aparência desagradava ao pai, que a tratava mais como uma criada do que como filha. durante anos, ela foi mantida praticamente em cárcere, nunca podendo sair sem supervisão e sempre pelas portas dos fundos. enquanto isso, os pais tiveram outras filhas — meninas perfeitas, saudáveis e belas, que logo se tornaram cobiçadas e se casaram cedo com homens ricos e influentes da cidade. para branwell, no entanto, restavam apenas os resquícios. com o desejo de se livrar definitivamente da presença da filha que ele desprezava, richard a enviou para viver com uma tia distante e idosa, escondendo-a mais uma vez do mundo e apagando de vez sua existência da família.
aceitando seu destino, ela seguiu em frente sem hesitar. no entanto, sua vida começou a mudar de verdade quando finalmente conheceu a senhora que lhe revelou um mundo de possibilidades. cecilie rhys era a excluída da família, assim como branwell, embora por motivos próprios. não era uma mulher comum, tampouco se esforçava para ser. não era velha e debilitada, como haviam descrito antes, e muito menos pobre. a razão de tudo isso? magia. sem rodeios, rhys foi apresentada a um mundo utópico, onde seus maiores sonhos poderiam finalmente se realizar. encantada com o que poderia alcançar, abraçou aquela nova realidade como única, mergulhando nas histórias por trás de tudo, praticando rituais, feitiços e poções. conheceu o “mestre” por trás de toda aquela magia e o cultuou fervorosamente, tornando-se sua seguidora mais fiel. em pouco tempo, branwell se transformou em uma nova mulher. sua saúde era robusta como a de um alazão vigoroso, e sua aparência mudava gradualmente, sem perder sua essência, mas com detalhes que harmonizavam ainda mais seus traços. tudo parecia perfeito! em meio a essas transformações, surgiu o primeiro amor. um homem desconhecido daquelas terras se aproximou e, sem que ela percebesse, conquistou seu coração inexperiente. branwell o amou profundamente, entregando-se sem reservas. contudo, sua felicidade não durou muito. seu amante desapareceu como por mágica, deixando-a no mais puro sofrimento – e grávida.
a gestação nunca foi levada adiante. sua tia “arranjou” uma solução que parecia unir o útil ao agradável naquela ocasião: branwell estava em um período de transição e, como toda bruxa, precisava abdicar de algo para alcançar o mais puro poder. mais uma vez, ela se viu sem opções, cedendo, mais uma vez, aos desejos e caprichos alheios. em um ritual sombrio, marcado por feitiços, lua cheia e mulheres desconhecidas que sussurravam cânticos antigos em latim, branwell foi forçada a trocar a vida inocente que crescia em seu ventre pela imortalidade, pela juventude eterna e por todo o poder que pudesse conquistar. após esse episódio traumático, ela partiu sem olhar para trás, decidida a buscar um propósito que lhe trouxesse algum consolo. os primeiros anos foram difíceis; ela escolheu viver nas sombras, passando despercebida aos olhos de todos, uma figura insignificante. durante suas viagens, e através de conversas com amigos que fez ao longo do caminho, ela descobriu arcanum e, instantaneamente, sentiu-se em casa. o passado seria impossível de esquecer, mas ali, ela teve a chance de criar a melhor versão de si mesma, assumindo, enfim, o controle da própria vida.
personalidade ㅤeㅤ formaㅤ deㅤ pensar.
ainda que um pouco introvertida, branwell é receptiva e calorosa, tratando todos com gentileza. no entanto, se for tratada com desrespeito, retribuirá da mesma forma, sem hesitar ou considerar as consequências. sua confiança não é difícil de conquistar, embora ela seja cautelosa nesse aspecto, por medo de se magoar. perfeccionista, a bruxa segue as regras à risca, e quebrá-las não faz parte de sua natureza, mesmo em momentos de necessidade. embora não seja rancorosa por essência, esse traço é inegável em sua personalidade. após ter sido maltratada por tanto tempo e ter seu livre-arbítrio retirado em diversas ocasiões, branwell tornou-se controladora, sempre buscando que as coisas funcionem a seu favor. seu orgulho a cega, impedindo-a de diferenciar o certo do errado, o que pode dificultar certos tipos de relacionamento. fechada ao amor, ela não busca mais esse sentimento em ninguém, convencida de que 'o amor não existe'.
um ㅤpouquinhoㅤ mais.
pronomes são ela/dela e é demissexual.
é a bruxa dos grimórios e possui uma coleção gigantesca no pequeno apartamento onde vive.
possui tatuagens por todo o corpo, mas discretas aos olhos alheios. estão localizadas nas costas, laterais da cintura e pernas. dentre as várias, ela possui o nome do bebê que nunca viveu: emily. também possui algumas cicatrizes que ela costuma nomear como “marcas de batalha”, ocasionadas por conflitos com outras espécies, principalmente com vampiros (incluindo a arcada dentária perfeita no pulso esquerdo, o qual ela sempre esconde com pulseiras ou camisetas e blusas de mangas longas).
sua aparência está parada na idade humana de 32 anos.
antes, ela era praticante de magia obscura, invocando demônios e espíritos malignos para qualquer coisa. entretanto, hoje em dia, ela é devota apenas as forças benevolentes e a mais pura energia da natureza. seu passado quanto a isso nunca é mencionado e se perguntado ou descoberto, branwell irá negar veemente.
possui um segredo que não é tão secreto: em noites livres, ela parte para clubes, oferecendo a voz para cantar músicas de jazz e blues. em dias assim, ela está caracterizada de acordo para evitar ser reconhecida de imediato. as roupas longas e neutras são substituídas por vestidos vibrantes, curtos e brilhantes. uma peruca ruiva ou rosa adorna a cabeça, além da maquiagem extravagante e chamativa. o nome adotado é misty.
possui um familiar, um coelho branco de olhos verdes chamado ben, sua companhia mais inseparável. o animal sempre poderá ser visto pela biblioteca dos arcanos, pulando livremente pelas prateleiras ou se deliciando com uma apetitosa cenoura próxima a sua protegida.
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⸤ 🔥 ⸣ ⸻ I'VE ALWAYS LIKED TO PLAY WITH FIRE ,
EVOLUÇÃO: PRIMEIRO NÍVEL, PASSO UM.
PIROCINESE. Habilidade de gerar, controlar e manipular o fogo.
Leitura recomendada.
@silencehq
Como saber a primeira vez de algo que nem sabia estar acontecendo?
FLASHBACK. A armadilha do Traidor da Magia.
O peito subia e descia com a adrenalina descarregada na corrente sanguínea. Os olhos piscando para uma imagem que parecia ter saído dos livros de história. Semideuses caídos, de joelhos, bocas abertas em gritos silenciosos e a aura terrível de um crime cometido da pior maneira possível. A pele do filho de Hefesto estava pegajosa de suor, os dedos querendo escorregar; mas se fechavam no braço da semideusa mais perto. Ajudando-a a sair do estupor da visão maligna, colocando de pé e perguntando se estava bem.
Você está bem?
A voz saía de si, mas duas eram ouvidas. A de fora, sendo escutada e respondida por olhos assustados. A de dentro, cutucando cada pedacinho dolorido de Kit. Você está bem? Esperando uma resposta que o oco dentro de si pulsava, retorcia num medo de que... De que poderia ter sido real. Aquela mão tinha realmente fechado o acordo profano? Aquela figura que falavam, do Traidor da Magia, tinha escolhido ele dentre todos os outros? Ou ele tinha sido o único? A idade e experiência, como interagia com todo mundo, a adaptação perfeita. Não seria a escolha perfeita? Alguém disposto a aceitar, partilhar, sem peão?
Kit logo se enfurnou nas forjas, a cabeça processando trezentos detalhes ao mesmo tempo. Flynn. Traidor. Os irmãos. Os amigos. O acampamento. A mãe. O pai. O Traidor. Flynn. O futuro. O chalé. A fenda. Os monstros. Flynn.
Pegou a espada inacabada do barril de projetos em pausa, jogando-a no fogo e observando as chamas agitarem. Crescendo tanto que levantou uma nuvem de fumaça negra. O sistema de exaustão logo a sugou para longe, mas não existia controle. O fogo crescia, raivoso, e Kit não percebia. Porque a cabeça estava cheia e o brilho cegava uma parte de processar. De levar o assunto adiante. A pele brilhando com a mudança para o metal e, nem tirando de dentro, a mão fechada socava o metal. Afundando em arabescos estranhos, sulcos que inutilizariam a lâmina e... E não se importava.
Porque o fogo falava consigo numa língua que ele parecia entender melhor. Baixinho, sussurrante, um sibilo entre as chamas que diminuíam e mudavam. Concentradas em tons de vermelho e laranja, sim, mas... Azuis. Labaredas brilhantes de um azul límpido e perfeito. Faiscando acima das irmãs e deixando ainda mais vermelha a espada destruída.
FLASHBACK. Antes da Ilha de Circe.
Voltar a trabalhar não tirava Flynn da cabeça, não distraía tanto assim. Mas era bom. Seguir em frente, alguém tinha dito e a mãe reforçou na mensagem de Íris do dia anterior. Não parar porque o mundo não parava, nem quando meteoros rompiam a superfície ou Zeus tinha um dia de cabelo ruim. Kit achou naqueles momentos enfiado em projetos e reparos algo parecido como... Uma sala de espera. Sem pressa, sem urgência, mas ali. Para escolher o que precisasse.
Só que algo estava diferente e ele culpou completamente a distração que ainda carregava. Vez ou outra batia em si, extinguindo o foco quente perto do cotovelo. Sacudia pergaminhos e rascunhos que, acreditava, tinha ficado perto demais do fogo e começaram a queimar. Será que o encantamento das roupas precisava de um reforço? Porque ele se via pegando fogo sem perceber, como manchas de óleo no meio do oceano (porque não era possível!). Kit exasperava-se quando um dos irmãos gritava um aviso, reprimindo por ser tão descuidado perto de material inflamável.
Mas não era ele!
O fogo acompanhando onde ia pelo bunker, pulando de um lugar para o outro, chamando para brincar. E ele sem entender nada. Quem é que está fazendo isso? Era sua frase mais repetida ali, dita em voz alta para todos os semideuses com poderes relacionados ao fogo. Ninguém respondia. Ninguém assumia a culpa e, pior, o olhavam com ainda mais estranheza. Porque não fazia sentido! Como algo assim mudava de uma hora para a outra. Sim, já ouviu falar de histórias sobre o poder mudar depois de um evento traumático e tal. Mas do metal para o fogo? Nem em seus melhores momentos, o filho de Hefesto passava das faíscas dos dedos sendo estalados.
Metal.
Como não tinha pensado nisso?
Kit assumiu a forma metálica e riu consigo mesmo. Metal não pega fogo. Não tem como fazerem essa brincadeirinha agora. Ha ha ha. Metal não consome, ele derrete. E derreter...
A chama alegre, de um azul puro e límpido, apareceu sobre os braços cruzados. E mais uma. E mais outra. Respondendo magicamente às trezentas interrogações que cresciam na cabeça de Kit. Ele piscou, achando que era aparição ou assombração, mas elas continuaram a aparecer. Juntando-se em maiores, envolvendo-o como uma segunda pele, ansiosas em... Servir? Uma sobrancelha arqueou e as chamas pularam. A boca abriu e elas aumentaram. Ele agitou-se, assustados, e elas se concentraram nas mãos.
Não queimava, não ardia. Era um tilintar de nervos, um arrepio na pele exposta.
Bom, graças aos deuses que estava sozinho, porque ele deu um grito de furar os tímpanos.
E agora? O que eu faço?
FLASHBACK. Ilha de Circe.
Kit contou a novidade para quem quisesse ouvir. Primeiramente, os irmãos. Depois, os melhores amigos. Finalizando com o resto do acampamento. Ninguém mais tinha passado por isso. Nenhuma mudança nos poderes, ou evolução, ou surgimento de algo daquele nível.
Deuses, será que era algo de idade?
Semideuses ativos atingindo uma idade avançada. Será uma puberdade tardia? Um processo natural do corpo? A parte mortal definhando e a imortal entrando? Estava virando mais um deus do que mortal? Ou era algo de queimar certo número de oferendas? Hefesto tinha visto sua desenvoltura e concedido mais uma benção? Kit não se sentia abençoado. Talvez fosse aquela evolução mental, outro presente de Hefesto, liberando uma forma de encarar sua existência? Olhar com novos olhos e ver que sempre esteve ali?
Kit insistia naquelas ideias mirabolantes para não voltar à principal. Na oferta do Traidor. Como tinha sido convincente e real. Deuses sem rosto comunicando em sonho, escondido em trajes escuros e olhos coloridos, oferecendo chances de grandeza para quem era digno. Não podia ter vindo dali. Não podia. E ele seguia apagando aquelas chamas pelos braços e peito, afastando as mãos quando o azul surgia durante o refeitório ou acompanhava-o na descida dos tobogãs.
ATUAL. Depois do fechamento da fenda.
O fogo azul não saiu de si em nenhum momento. Nem quando corria de um lado para o outro nas forjas para aprontar as armas de todos os campistas. Nem quando trocava a roupa pela armadura de combate (só uma plaquinha sobre o corpo metálico, realmente). Muito menos quanto os três traidores foram revelados e a fenda foi fechada.
Kit meio que esperava o fim do poder com o interromper da influência de Hécate. Ora, sua cabeça tinha fixado na ideia de que tinha vindo do acordo com o Traidor. Acabou um? Acabou o outro. Mas... Com o coração apertado de novo pelo sofrimento do irmão e o sumiço dos seis campistas, a chama aparecia entre os dedos. Percorrendo e queimando o ar no entrelace, num carinho que lembrava mais Hefesto do que a frieza de algo desconhecido.
Não era ruim... Não parecia ser ruim. Aquela chama, como tinha pesquisado na biblioteca, era a que Hefesto mais usava em suas forjas no Olimpo. Um fogo mais forte e puro, mais eficiente.
E mais e mais campistas se juntavam à tropa dos poderes despertos.
A coincidência perdeu a conotação negativa e atingiu a preocupante. Antes fosse apenas ele e sua sede de poder, porque era mais fácil de lidar. Kit já tinha falado com Quíron sobre isso, então... Mas tantos outros? Seria uma Guerra se aproximando? As ações de Hécate como primeira jogada de uma partida de xadrez? O filho de Hefesto roía as unhas de uma mão enquanto a outra manipulava a chama ajuda, controle frágil e efêmero.
Aquele poder era seu, apenas seu, e ficar se martirizando por tê-lo não era mais uma opção. Era hora de aprender a controlá-lo.
#🔨 pov#eu precisei juntar muita ideia numa coisa só porque aconteceu coisas demais#ficou uma salada mista ME PERDOEM
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Ele me olha como quem é capaz de ler a minha alma, sentir o peso da vida nos meus ombros, silenciar qualquer barulho na minha mente. Ele me acolhe em seus braços, como quem sabe que somente ele é capaz de fazer eu me sentir segura. Ele me ama de uma forma que eu gostaria de levar adiante, imaginando um futuro ao seu lado, e imaginá-lo chegar em casa após um longo dia de trabalho torcendo para me encontrar e se refazer em meus braços. Ele fala dela como quem tivesse descoberto uma galáxia, e droga, é tão fácil imaginar ele amando ela como eu gostaria que me amasse. É tão doloroso ver ela sendo sua prioridade, enquanto o que eu mais queria, era ser a garota que ele moveria céus e terras para viver junto, a mulher que ele não pensaria duas vezes antes de embarcar numa aventura, porque por mim, valeria a pena. Mas para ele, é ela quem vale a pena. É ela que possui todos os seus lados e facetas, todo o seu amor e atenção.
Cordélia.
#docecordelia#relicario#lardepoetas#quandoelasorriu#mentesexpostas#eglogas#poecitas#pequenosescritores#liberdadeliteraria#carteldapoesia#julietario#acalentonaalma#novospoetas#conhecencia#projetoalmaflorida
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Davi, o compositor deste Salmo, encontrou a solução do seu desespero através da oração.
DEUS mesmo chamou Davi para este momento (27.8): "Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, SENHOR, a tua presença."
Na Carta que Paulo escreveu aos Filipenses 4.6 está escrito: "Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de DEUS, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças."
1) A ansiedade é uma voz da incredulidade – Paulo exorta: “Não andeis ansiosos de cousa alguma”. A ansiedade é uma desobediência a uma ordenança divina.
2) A ansiedade é perder a confiança de que DEUS está no controle.
3) A ansiedade ocupa o nosso coração quando tiramos os olhos da Soberania de DEUS para colocá-los na grandeza dos nossos problemas.
JESUS ainda nos ensina: “Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus próprios cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mateus 6.34).
Nós sofremos hoje pelas coisas de amanhã. Nós antecipamos não o futuro com a ansiedade, mas o sofrimento que este futuro pode ou não nos pode trazer. Sofremos duas vezes e sofremos desnecessariamente. Ansiedade é uma perda de tempo, de energia e de fé.
"SENHOR, ajuda-nos, amplifica a nossa fé!"
Márcio Melânia
Se você é abençoado por esta mensagem, não guarde para você somente, leia, medite, ore e passe adiante.
#devocional #deus #bíblia #meditação #bomdiacomdeus #oração #palavradedeus #adoração #jesus #vidaeterna #esperança
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está VISERION AZAD, um cavaleiro de 28 ANOS, que atualmente cursa a QUARTA SÉRIE e faz parte do QUADRANTE DOS CAVALEIROS. Dizem que é DETERMINADO, mas também IMPULSIVO.
𝓥 i s e r i o n.
Cinco garotos, de rostos idênticos, dormiam aconchegados uns nos outros como filhotes à procura por calor. A vida no orfanato era simples. "Sobrevivência" resumia todos os aspectos do dia a dia, por mais que, no fundo do peito, alguns deles nutrissem uma esperança silenciosa por vidas melhores — esperança essa que, contudo, jamais semearia o amanhecer do futuro. A verdade é que não precisa ser um gênio para ligar os fatos: se a condição de órfãos não os condenasse à miséria, o formato pontiagudo de suas orelhas certamente o faria. E o fez, com a chegada dos soldados imperiais ao modesto orfanato que os abrigou desde o nascimento.
Hoje, Viserion pouco se lembra dos quatro irmãos. Agora, as pontas dele não têm mais a quem se apegar para impedir o temperamento volátil. Na segunda série, sua fama sangrenta o precedia; ele honrou o preconceito dos khajol's ao estripar dois cadetes da mesma idade, pegos tentando roubar seus pertences na calada da noite. Não que fizesse o tipo bruto, na opinião dele. É só que Viserion sempre fora apegado ao colar que habitualmente adorna o seu pescoço, sob o couro do uniforme militar. Tocar o item foi, ao mesmo tempo que uma sentença de morte, também uma chave para abrir a porta do rumor que o cercaria pelos anos adiante — “O louco”, os colegas o chamam.
╱ ISTP.
𝓐 n a h k i n.
Anahkin é o nome da besta que escolheu Viserion para montá-lo. De olhos amarelos e cor escura, como o sangue depois de seco; o dragão do tipo flamion quase levou seu cavaleiro a conhecer os vermes e os ratos a sete palmos da terra, durante a cerimônia do primeiro voo. Não é surpresa nenhuma afirmar que a relação entre os dois é complicada. "Muito incerta", segundo os cadetes que os acompanham no exército. Ao passo que Viserion sente-se fascinado pela criatura, ele também tem a esperteza de temê-lo — e com toda razão. Anahkin, às vezes, parece reconsiderar a escolha. Parece, de repente, pensativo. Os olhos amarelos retraem dentro das órbitas, e por breves instantes, o dragão trava uma batalha interna e perigosa: deveria apenas devorar o garoto ou permitir-lhe a chance de uma última montaria? Eis a questão. Pelo jeito como as coisas andam, e como o pescoço dele continua conectado à cabeça, Viserion considera-se um cadete de muita sorte. Ainda assim, os momentos bons existem. E, apesar de certamente hostil, o limite da tolerância de Anahkin se estende apenas a este rapaz.
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Welcome to D.R.A.G.O.N
Also known as Digital Replica Administration for Growth Optimization and Neurology, DRAGON is an organization dedicated to researching the mental growth of people in our day-to-day society, all with the aid of new and innovative technology. Since our founding in 19XX, we have made great strides in understanding mental health, as well as the human mind. While many of our research studies have been made readily available to the general public, our most long-term endeavor (and the project that you have been officially assigned to as a part of DRAGON)— referred to as “The Hatchling Project”, or “Project Hatchling”, is an educated study that has been conducted over the course of over two decades, and will continue to remain in secrecy for the foreseeable future. No current or former DRAGON employee is permitted to spread or leak information regarding Project Hatchling, be it the project’s goal, those involved, or its whereabouts. All information regarding Project Hatchling is made available for your viewing here; in the DRAGON information database. This, like all else regarding the project, is considered classified, and those who aim to share this information to outside parties will run the risk of having their positions in DRAGON permanently terminated. In addition to the provided information, you may also access the DRAGON help desk for any questions or inquiries regarding DRAGON, Project Hatchling, or otherwise. Please do not hesitate to reach out to us, as our Database overseers will be happy to provide you with the help you require. If you agree to our terms and conditions, then you may proceed onward. Thank you for contributing to our cause. [PT Translation under cut]
Seja bem-vindo a D.R.A.G.O.N
Também conhecida como Digital Replica Administration for Growth Optimization and Neurology (Administração de Réplicas Digitais para Otimização Desenvolvimental e Neurologia), DRAGON é uma organização dedicada em pesquisar o desenvolvimento mental de indivíduos na nossa sociedade do dia-a-dia, tudo com o auxílio da nossa inovadora e eficiente tecnologia. Desde a nossa inauguração em 19XX, temos feito grandes avanços na ciência da saúde mental, e na compreensão da mente humana.
Enquanto muitos dos nossos estudos estão prontamente disponíveis ao público geral, nosso comprometimento de mais longo prazo (e cujo você foi aprovado para participar, ao ter se tornado parte da DRAGON) — referido como "The Hatchling Project", ou "Projeto Hatchling", é uma pesquisa de alto mérito que já está sendo conduzida por mais de duas décadas, e continuará a ser tratada como assunto confidencial no futuro por vir. Nenhum atual ou ex-funcionário da DRAGON poderá divulgar qualquer informação sobre o Projeto Hatchling, seja a questão dos objetivos, seus envolvidos, ou onde é situado.
Qualquer informação em torno do Projeto Hatchling é feito disponível para sua visualização aqui; o banco de dados DRAGON. Isto, junto com tudo em torno do projeto, é considerado como confidencial, e aqueles que almejam compartilhar esta informação com terceiros arriscam em terem seus postos dentro da DRAGON permanentemente encerrados.
Em adição à informação já apresentada, você também poderá acessar a Central de Ajuda DRAGON se tiver quaisquer dúvidas ou perguntas sobre a DRAGON, Projeto Hatchling, entre outros. Não hesite em nos contatar, pois nossos encarregados terão o maior prazer em lhe providenciar com as respostas que procuram.
Ao concordar com nossos termos e condições, poderá então avançar adiante.
Obrigado por contribuir para a nossa causa.
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Capítulo 2: Desafios e Diplomacia
O Grande Salão de Nova Asgard estava mais movimentado do que o habitual. O som de vozes preenchia as paredes de pedra, enquanto refugiados de diversos lugares da galáxia se reuniam na vasta sala. O lugar, que outrora fora o coração de uma civilização guerreira, agora pulsava com a promessa de um futuro pacífico, ainda que cheio de desafios em Midgard.
Modi caminhava ao lado de Valkyrie, a mentora que ele tanto admirava. Seus passos ecoavam pelo chão de pedra polida, e ele sentia o peso do momento crescer a cada metro percorrido. Por mais que seu coração bondoso desejasse ajudar, ele sabia que o que estava por vir exigiria mais do que palavras gentis.
— Lembre-se, Modi, liderança não é sobre ter todas as respostas — disse Valkyrie, interrompendo seus pensamentos. — É sobre estar presente. As pessoas só precisam saber que você está com elas.
Modi assentiu, endireitando a postura.
— Eu entendo, mas é difícil não pensar que talvez estejam esperando mais de mim do que posso oferecer.
Valkyrie parou por um instante, segurando seu braço para que ele também parasse. Seus olhos fixaram-se nos dele com intensidade.
— Eles não esperam um deus, Modi. Isso já foi tentado, e olha onde nos trouxe. O que Nova Asgard precisa é de alguém que ouça, que se importe. Isso você já tem.
Modi respirou fundo, absorvendo suas palavras. Mesmo assim, não era fácil aliviar a pressão de ser filho de Thor e Jane Foster, de carregar dois legados tão imensos e contraditórios.
Eles chegaram ao centro do salão, onde um grupo de refugiados aguardava. Os rostos diante deles estavam marcados pela dor e pelo cansaço, mas também por uma centelha de esperança. Cada pessoa ali tinha uma história que provavelmente envolvia perda, luta e fuga.
Modi deu um passo à frente, sentindo os olhares de todos se voltarem para ele.
— Bem-vindos a Nova Asgard — começou ele, com uma voz calma, mas firme. — Este é um lugar para recomeços. Aqui, vocês não precisam temer pelo amanhã. Trabalharemos juntos para reconstruir vidas e encontrar um lar seguro para cada um de vocês.
Uma mulher, que parecia ser a líder do grupo, deu um passo à frente. Seu rosto trazia cicatrizes que contavam histórias de batalhas, e seus olhos brilhavam com determinação, apesar do cansaço.
— Príncipe Modi — disse ela, inclinando levemente a cabeça em respeito. — Estamos gratos por sua hospitalidade. Mas precisamos de mais do que palavras. Muitos de nós têm crianças famintas e famílias separadas. Precisamos de ajuda prática.
Antes que Modi pudesse responder, Valkyrie se adiantou, seus olhos avaliando rapidamente a mulher e o grupo atrás dela.
— Qual é o seu nome? — perguntou Valkyrie.
— Lyra — respondeu a mulher.
— Lyra, nós entendemos suas necessidades — disse Valkyrie, o tom sério. — E posso garantir que faremos o possível para atendê-las. Mas isso exige tempo e cooperação.
Modi olhou para Valkyrie, absorvendo como ela conduzia a conversa com firmeza, mas sem perder a empatia. Inspirado, ele voltou a falar.
— Lyra, sei que a situação parece desesperadora, mas prometo a você e a todos aqui que faremos o máximo para ajudá-los. Vocês não estão sozinhos. Nova Asgard não deixa ninguém para trás.
Antes que a conversa pudesse avançar, um homem alto e robusto do grupo interrompeu, sua expressão carregada de desconfiança.
— Palavras bonitas, príncipe — disse ele. — Mas o que nos garante que não seremos esquecidos quando os problemas ficarem difíceis? Já ouvimos promessas demais em nossas vidas.
Modi encarou o homem, sentindo a tensão crescer na sala. Ele podia entender a desconfiança; essas pessoas tinham perdido tudo, e era natural que duvidassem de novas promessas.
— Você tem razão em duvidar — respondeu Modi, sua voz firme, mas sem perder a suavidade. — Eu não posso apagar o que aconteceu no passado, mas posso garantir que farei o possível para que sua história aqui seja diferente. Não posso oferecer milagres, mas posso oferecer trabalho, apoio e minha palavra.
O homem permaneceu em silêncio, mas algo em seu olhar parecia suavizar. Os outros refugiados começaram a murmurar entre si, e embora ainda houvesse incerteza, a presença de Modi parecia ter plantado uma semente de esperança.
Quando a interação terminou, Valkyrie chamou Modi para uma caminhada até o pátio exterior. O vento fresco tocava seus rostos enquanto eles deixavam a agitação do Grande Salão para trás.
— Você lidou bem com isso — disse Valkyrie, cruzando os braços enquanto o observava. — Mas precisa se preparar para mais desafios como esse. Nem sempre as pessoas vão aceitar suas palavras de imediato.
Modi olhou para ela, os ombros levemente caídos.
— Eu sei, mas às vezes me pergunto se estou realmente pronto para isso. Minha bondade parece suficiente para abrir portas, mas e quando precisar fechá-las? E quando as decisões forem ainda mais difíceis?
Valkyrie colocou uma mão firme em seu ombro, forçando-o a parar e olhar para ela.
— Modi, liderança não é sobre sempre ter a resposta perfeita. É sobre estar disposto a fazer o que é necessário, mesmo quando é difícil. Mas nunca subestime sua bondade. Ela é o que o torna diferente, e isso é exatamente o que Nova Asgard precisa.
Modi refletiu sobre as palavras dela, deixando o silêncio preencher o espaço entre eles por um momento.
— Obrigado, Valkyrie. Eu sei que ainda tenho muito a aprender, mas suas palavras significam muito para mim.
Ela deu um sorriso pequeno, mas genuíno.
— Você está indo bem, garoto. Continue assim, e talvez, só talvez, você seja um príncipe melhor do que Thor.
Modi riu levemente, sentindo-se mais leve.
— Esse é um padrão bem alto.
— É, mas acho que você consegue alcançar — respondeu ela, começando a caminhar novamente. — Agora vamos. Ainda temos muito trabalho a fazer, e o futuro de Nova Asgard não vai esperar por nós.
Modi seguiu ao lado dela, sentindo o peso da responsabilidade, mas também uma nova confiança crescendo dentro dele. Ele não precisava ser como Thor, nem deveria tentar. Nova Asgard precisava de algo novo, algo que ele podia oferecer.
E, enquanto caminhava ao lado de Valkyrie, Modi decidiu que faria tudo ao seu alcance para ser o príncipe que seu povo merecia. Não um deus do trovão, mas um líder de coração forte.
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Deficitário
De pouco a pouco,
eu vi o louco
se tornar cada vez
mais rouco.
E a nossa realidade
se tornar cada vez
mais turva.
A todo vapor,
ele gritou.
Mas disso,
nada adiantou.
Sem visão,
ele ficou sem futuro.
Sem audição,
abriu mão do som
que há no coração·
Grite,
grite,
e grite
novamente,
e frustre-se
para sempre.
Esse é o destino
daquele que
para si mesmo
mente.
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TW: Tristeza, muita tristeza. Para nós mulheres de tpm que buscam consolo em chocolates e histórias tristes.
ㅤAonde Enzo e Calista nunca se conheceram.
Calista amava Enzo.
Enzo amava Calista.
Ela sentia a faísca de seus dedos por sua pele clara. Mas Calista tem sido má. Ela tem mentido, traído e roubado. Já não havia mais doçura neles. Nem aquela melodia que um dia usaram para escrever belas canções. Belas como o significado de Calista. Agora, na verdade, soava mais como uma melancolia alternativa.
Matavam o tempo com cigarros e suspiros tediosos. Calista não conhecia mais Enzo. Enzo não conhecia mais Calista.
A brisa que cantava pela janela aberta deixou o ar fresco. A loira, jogada no sofá, acariciava seu gato preto. O felino ronronava em seus braços. Mesmo que ela sentisse a lacuna da falta de Enzo, jamais admitiria em voz alta. Acreditava que as paredes tinham ouvidos e que não tardariam de confidenciar a ele tudo que escutaram.
Se sob a Lua azul eles se beijaram pela primeira vez, agora o Céu chorava em grossos pingos de água fria. Era mesmo o céu? Ou era Calista e Enzo? Quem secaria seus olhos? Se eles eram como tarde e noite, porque estavam sozinhos?
Enzo tem a cabeça girando como o globo terrestre. Ele sabe porque as paredes já sussurram quando Calista não estava em casa. O uruguaio sente como se tivesse as mãos nos olhos da loira, sempre pronto pra estragar tudo e mostrar a verdade diante de seus narizes. Enzo provavelmente ainda a idolatraria.
Enquanto ele pedalava e pensava no que deu errado com seu amor, a água caia ensopando suas roupas e seus fios negros. Seus olhos ficando mais e mais embaçados, incapazes de olharem adiante. E se, ele fosse levado para a noite em que viu os fios loiros de Caslista pela primeira vez? Mudaria algo? Ele teria ignorado-a? Teria mudado o futuro? Não. Enzo faria tudo de novo e de novo. Mesmo com o poder de mudar o passado, ele faria cada ação de novo. Enzo sabia que preferia morrer do ser assombrado pelo fantasma de Calista, mesmo que ela não estivesse morta. Quando ele observava seu reflexo no chão molhado e escorregadio, é Calista quem ele via. Porque eles são extremamente parecidos.
Quando Calista abre os olhos, seu felino não esta mais lá. A patente da janela está molhada e pinga no chão de madeira. Os olhos da loira se fecham de novo e seus labios se abrem pronunciando o nome do homem que ama. Estava sonhando acordada. Estava sozinha. Talvez ela pediria desculpas se isso fizesse Enzo mudar de ideia. Mas agora, há flores com espinhos em seu coração, dói balbuciar o nome dele sem pensar.
Talvez Calista deveria ir embora.
O horizonte de Enzo começa a desmoronar apenas em pensar na vida sem Calista pra o aquece-lo. Ele ficaria doente. O ar é congelante, como se o vento prendesse sua garganta e não te deixasse respirar. As luzes piscam e os carros se movem rápido. Enzo está pedalando como se sua vida dependesse daquilo. Quem dos dois estaria certo? Alguém poderia dizer agora? Já não importa mais.
Talvez Enzo deveria pedir desculpas.
Enzo nunca havia conhecido Calista. Calista nunca havia conhecido Enzo.
Ele sabe que não deveria ama-la, mas ama.
A loira abaixa pra pegar o felino em seus braços, e ele mia. Disse que ela é uma assassina. Uma amante nata. Calista da uma última olhada em seu apartamento, ajeitando a bolsa nos ombros, ela vai até a janela e observa a chuva. Lágrimas rolando em seus olhos, agora ela chorava como o Céu. Fechou o vidro e deu meia volta. Seus pés deixaram um rastro molhado no piso até a porta.
Enzo subiu as escadas tropeçando em seus pés lamacentos. Não sabia se não enxergava pela água ou pelas lágrimas. As mãos tremendo em ansiedade. Quais palavras ele usaria? Ele seguraria em sua mão ou apenas rastejaria implorando por seu perdão? Estava pensando em beijá-la como na noite de Lua azul. Ele ainda se lembrava das sensações, dos arrepios. Bruscamente, abriu a porta e seu sorriso se desfez. Seu coração doeu em seu peito. Agora ele pingava no chão de madeira, apagando o rastro de Calista. Gritou pela loira de olhos caramelos e por seu gato de pelos extremamente pretos.
Era assim que a mente de Enzo se encontrava. Pulou de susto quando a janela se abriu, fazendo o vento uivar, espalhando papeis e coisas pela sala. Enzo se jogou no sofá, apagando o cheiro de Calista com suas roupas molhadas. Fechou os olhos e tentou achá-la, implorando para as paredes sussurassem algo. Mas elas estavam quietas. E quando ele abriu os olhos pela segunda vez, seus lábios rachados de frio balbuciaram o nome da sua amada. Calista.
Silêncio.
Enzo estava sozinho.
Enzo deveria ir embora porque ele nunca conheceu Calista.
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Seria uma sereia com quem transei na areia da praia em Aracaju?! (lesb)
By; Alana
Oi a todas aqui do Te Contos, me chamo Alana e tenho 32 anos.
Depois de tantos dias de luta, enfim os dias de glória e minha glória tinha vindo em forma de: férias de inverno NO NOR-DES-TE. Pois sim! Eu e minha best saímos diretamente do frio sulista para um airnb na ensolarada Aracajú. Como nós, professoras do ensino fundamental iríamos pagar? Simples bebê, parcelando no cartão, é claro.
Leninha estava se arrumando, ia sair pra jantar com um boy que a gente conheceu ali. Eles insistiram pra eu ir, mas gente, nunca, ninguém vai me chamar de empata foda.
— Tem certeza que você não quer ir, Alana? Não vai incomodar em nada. — Ela ainda insistiu antes de sair.
— Amiga, relaxa. Só cuidado porque acho que esse boy só quer te comer. — Falei.
— Amiga, tomara. — Ela falou piscando para mim e saiu.
Era seguro sair sozinha, então botei um biquíni e uma canga e saí rumo ao entardecer. Eu estava toda enjoada, phyna e ryca passeando pelas areias do nordeste. Estávamos num lugar relativamente isolado, com uma praia linda e pouco frequentada,
Conforme eu ia caminhando eu escutava uma linda melodia, uma voz encantadora, que ia aumentando cada vez mais conforme eu ia me aproximando
— Se o dinheiro acabou, o amor acaba também, eu não to de bobeira pra dar minha xota grátis pra ninguém
Mais adiante eu encontrei, deitada na areia, um pouco distante, eu vi uma mulher banhada pelos últimos raios de sol do fim da tarde. Seria uma miragem?
— Ja não sei quem botou, quem será que eu dei, só sei que eu to rica, vida milionária que eu tanto sonhei.
A gata cantarolava de olhos fechados Tô fazendo amor com a favela toda, da MC Jéssica, e que voz… Digna de uma sereia. Encantadora, melodiosa.
— Chupa o bico do meu peito e mete com vontade…
A interrompi me aproximando, que se assustou parando de cantar.
— OI! — eu falei
Ela olhou para mim dando a mão, me cumprimentando. Ela estava bem à vontade. Bem a vontade mesmo porque a delícia estava fazendo topless. Me aproximei dela tentando não encarar os peitos.
- Estava ouvindo você cantar. Eu amo essa música, e que voz hein?
— Gentileza sua. Eu amo cantar, me chamo Úrsula. — ela falou super tranquila como se fosse Eva no paraíso.
— Eu sou Alana. — Disse para ela. — Está esperando alguém? — Perguntei.
— Não, só curtindo a areia no finzinho da tarde. E você? Tá sozinha?
— Tô. Minha amiga saiu com um boy e eu fiquei pra trás.
Eu respondi e aproveitei que a sereia passava as mãos nas pernas pra dar uma manjada nos peitinhos dela. Minha nossa, nossa, nossa… Piercing? O grelo chega bateu palma.
— E você? Nenhum boy? — Ela perguntou olhando para mim.
— Na verdade, tô num relacionamento a distância: eu tô aqui no presente e minha namorada me espera em algum lugar do futuro. — Falei e ela riu.
— Quando encontrar essa namorada aí diz que ela perdeu foi tempo te deixando esperando. Porque olha, não sei se é seu aniversário, mas tá de parabéns.
Foi minha vez de sorrir. Deitei e enfiei os pés na areia morna, tão gostoso. Ficar ao lado de uma mulher desconhecida dos peitos de fora não me causava incômodo algum, pelo contrário, me causava curiosidade.
Começamos jogar conversa fora e não demorou muito para começar uma conversinha toda trabalhada no duplo sentido. A noite estava quase caindo eu queria que meu biquíni caísse junto.
— Sabe dizer que hora são? — Úrsula perguntou e eu peguei meu celular pra olhar.
— Quase sete. — respondi.
— Errado, é hora de você me beijar. — Ela disse se inclinando para mim e me beijando.
Os lábios mornos, a língua macia e eu prontamente alisando aqueles seios macios. Eu salivava de vontade de sentir o frio daquela peça na minha língua e ãããããã não me arrependi. Que tesão.
— Ãããnnn — Úrsula gemeu. Seu gemido era gostoso como ela.
A gente voltou a se beijar e ela desatou o laço da minha calcinha, expondo minha xota e caiu de boca ali como se a gente estivesse num quarto ao invés das areias da praia.
— Ããããããnnnn chupa mais. — Eu falei, mas de olhos abertos e olhando em volta. A gente tava ali sozinha fazia um tempo, mas né? Não diz que pobre não tem sorte?
Úrsula enfiou os dedos em mim, tirando eles melados, esfregando meu grelo, esfregando toda minha xota. Como era bom. Minha xereca tinha se transformado num oásis de tesão. Um alagamento bucetônico capaz de causar desocupação de uma área de quilômetros.
Ela dedava minha xota, meu cuzinho e chupava meu grelo. Eu rebolava na cara dela, apertando meus mamilos e massageando eles durinhos na minha mão. A brisa arrepiava minha pele e eu suspirava entregue ao meu momento lagoa azul.
— Úrsula… Falei segurando a cabeça dela e gozando deliciosamente. Sentindo minha buceta aplaudir. A chupada da Úrsula era uma performance digna de um Oscar.
— Gozou, deliciosa? Vem, vamos entrar na água rapidinho tirar essa areia.
E eu fui, é claro. Não fomos pro fundo e nuas, nos abraçamos ali. Eu chupava os seios dela e acariciava a bunda, puxando ela pra mim. Esfreguei o grelo dela ela inclinou a cabeça para trás gemendo novamente.
— Ah… Vamos voltar pra toalha?
Sugeri e voltamos de mãos dadas, Úrsula se deitou e abriu as pernas para mim, me chamando com os dedos. Beijei os seios dela e desci pela barriga, mordendo as coxas e chegando na xota dela.
Lambi de baixo pra cima, parando no grelo e ouvia o gemido que ela fazia. Mamei o grelinho dela, sugando e pressionando, lambendo e chupando, fazendo a pontinha dele bater na minha língua quando sugava. Eu sentia as pernas dela trêmulas, sentia a barriga dela se mexendo embaixo da minha mão, subindo e descendo. E quando enfiei os dedos dentro dela e chupei de novo, ela levantou o quadril, parecendo que ia pular ali na minha cara e eu vi um lindo esguicho sair do priquito dela, ela estava tendo um squirt.
Ela abaixou o quadril e se contorcendo. O esguicho virando um borrifo, podia jurar que fez até um arco-íris contra a luz, e eu chupei doidinha para me afogar naquele suco bucetônico.
Chupei de me lambuzar. Deitei ao lado dela, nos beijamos e nos acariciamos em silêncio por um tempo ainda. O tesão foi aumentando e sem um pingo de vergonha a gente montou uma na outra, deu um pouquinho de trabalho encaixar, mas quando encaixou… nossa… como a gente se comeu gostoso. Ela gemia se contorcendo embaixo de mim e eu rebolava por cima dela, sentindo o grelo dela no meu. Ela apertava os meus seios, se inclinou novamente, e eu senti o jato do squirt dela me atingir e caralho gozei com força novamente, sentindo os nervos das coxas repuxando, sentindo o corpo todo tremer.
Nos deitamos lado a lado e tal qual um celular sem torre, eu não dava qualquer sinal. Foi Úrsula que interrompeu o silêncio dizendo
— Preciso voltar para casa antes de cair totalmente a noite.
— Quer que eu te acompanhe? — Sugeri, já me vestindo.
— Não, está tudo bem, eu moro perto. Foi um prazer conhecê-la. Espero nos encontrarmos novamente. — Úrsula me deu um beijo no rosto e se levantou com pressa sem me deixar falar nada.
Me levantei um pouco ansiosa e completamente chocada conforme eu me dava conta de que havia trepado com desconhecida na praia correndo o risco de alguém ver tudo.
Enviado ao Te Contos por Alana
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❛ i knew there was a big softie under all that tough exterior. ❜ (michaela&jack)
quase três anos haviam se passado desde a entrada de mick em sua vida, e jack continuava a se impressionar com toda a facilidade com a qual absolutamente tudo em sua vida havia mudado. quando estavam no ínicio da relação, costumava pensar que se sentia como uma outra pessoa ao estar junto dela; agora, percebia que somente possuía uma liberdade para se abrir e ser ele mesmo de um jeito que nunca havia sentido com alguém. era tão apaixonado por michaela quanto na época em que se conheceram, talvez até mais. amava cada parte da vida que construíam juntos, e não sentia mais um medo tão enorme de pensar em seu futuro e nos caminhos que poderiam ou não seguir. embora certas inseguranças quanto a si mesmo permanecessem, se sentia seguro o suficiente para se abrir com ela sobre suas dúvidas e inquietações - sabia que ela sempre o acolheria e tentaria entendê-lo.
as mudanças em sua vida se apresentavam até mesmo em seus hábitos e a maneira com que se tornara muito mais flexível a certas coisas com as quais possuía a mais pura implicância anteriormente, como os festivais da cidade. costumava achar uma das coisas mais bregas de bend e, agora, acompanhava de boa vontade a esposa sempre que queria ir. naquela tarde, em especial, andavam entre as incontáveis e extremamente variadas barraquinhas que se espalham por todo o parque da cidade, sem muita pressa - apenas desfrutando da companhia um do outro. estavam cada um com um chocolate quente em mãos, tentando se esquentar um pouco em meio ao frio de janeiro, quando jack avistou uma barraquinha que chamou a sua atenção. “vai querer ir ali?” indagou, apontando para um estande repleto de roupinhas e brinquedos para bebês. “a gente ainda tá devendo comprar o presente da harper, e o relógio não tá ao nosso favor.” acrescentou com bom-humor. considerando que a data estimada para o nascimento da afilhada seria na próxima semana, não restava muito tempo. “vem, melhor já resolvermos a nossa vida.” tomou um gole mais longo do chocolate quente e puxou consigo a esposa na direção da barraca.
após alguns minutos, distraído com uma roupinha, não percebeu a cara com a qual estava olhando os itens da loja até escutar a voz de michaela. revirou os olhos com o comentário, se virando para ela. “eu não sei como você sempre acha um jeito novo de implicar comigo. é o seu hobby?” indagou, como se não implicam daquela maneira um com o outro desde o princípio de seu relacionamento. “qual é… me deixa, vai. por acaso você vai me dizer que isso não é fofo?” mostrou o macacão com capuz de urso - uma ação que nunca imaginou que estaria fazendo em sua vida, muito menos com um sorriso no rosto. bebeu o restante do chocolate quente, antes de jogar o copo no lixo ao lado do estande, e encarou michaela em silêncio por um instante, como se estivesse se decidindo se ia adiante ou não. “sabe no que eu pensei agora?” indagou. “em como isso ia ficar bonitinho em um mini você. consegue imaginar também?” colocou a roupa sobre o balcão outra vez e apoiou ambas as mãos nos quadris da esposa, a puxando um pouco mais para perto. “acho que nós podíamos voltar a falar sobre isso… sobre estarmos prontos ou não.” haviam conversado várias vezes sobre o tópico de seu futuro e da família que queriam ter, mas não de uma forma tão objetiva. “porque.. eu acho que podemos estar, sim, agora.”
#in character: answers.#bend verse.#* ⠀ 𝙞𝙣𝙫𝙞𝙨𝙞𝙗𝙡𝙚 𝙨𝙩𝙧𝙞𝙣𝙜 ⠀ ﹕ ⠀ jack & michaela.#character: jack ackerman.#partner: winter.
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