#o custo da informação
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De Onde Viemos? #Poesia
De Onde Viemos? #Poesia Saio do velório transtornada. Enterrada também no caixão vai minha estrutura. Meu mundo e meu céu caem diante do nada. Minha alma me pergunta quando do vazio que você deixou será curada. #poema #sabedoria #dúvidas #perguntas
Saio do velório transtornada. Enterrada também no caixão vai minha estrutura. Meu mundo e meu céu caem diante do nada. Minha alma me pergunta quando do vazio que você deixou será curada. Mergulho em todo tipo de leitura e filosofia. Sobe um ardente sentimento de rebelião contra a morte. Arranho o horizonte atrás de onde viemos: dúvida que me angustia. Mas o normal não me responde e para uma…
#a coragem de saber#abertura para saber#conhecimento é poder#dúvidas#não tenha medo de perguntar#o custo da informação#o preço de saber#o que você quer saber#poema#poesia#questões#questione-se#sabedoria#você sabia disso?
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✦ ◞ oi oi besties, tudo bem com vocês ? eu sou a jessie ( 25+ ) e dei uma sumidinha daqui por problemas da vida adulta mas eu jogo rpg tem bastante tempo & finalmente tô com um tempinho legal pra dedicar pra esse hobbie que eu tanto amo que é escrever ! dito isso queria deixar alguns temas & plots que eu quero jogar ! caso você se interesse por algo ou queira criar alguma coisinha nova pra jogar comigo, é só deixar uma curtida aqui ou me chamar no im ! ♡
wanted plots. & guidelines.
— alguns plots específicos que eu quero jogar:
fake dating, barista ( muse a ) coloca um flyer no café rival procurando um namorado de mentirinha ( muse b ) pra fazer terapia de casal com ele. o motivo ? o melhor amigo de muse a é apaixonado nesse cara da faculdade que é um famoso terapeuta de casais e muse a faria de tudo pra ser o melhor wingman de todos.
secret love, âncora de telejornal famoso ( muse a ) está num relacionamento super mega secreto com um modelo mais famoso ainda ( muse b ) e essa notícia vazou de um jeito tão rápido e ridículo que ele teve que ler sobre o próprio escândalo de namoro no meio do jornal ao vivo pro país inteiro.
a s m r, pintor ( muse a ) talvez tenha uma quedinha pelo seu youtuber favorito de asmr ( muse b ) mas ele jura para si mesmo que não é nada ! ele só tem problemas pra dormir e mars asmr é o único que consegue fazê-lo dormir nas noites das piores insônias. o que poderia acontecer quando um amigo sugere que ele grave um vídeo de asmr e marque o youtuber como forma de inspiração ?
zombie apocalypse, estudante de medicina ( muse a ) tenta sobreviver durante um apocalipse zumbi e, após passar meses sozinho depois de um desastre com seu grupo anterior, acaba por salvar um garoto da morte iminente e encontrando por acidente um grupo de homens leais e um líder ( muse b ) incrivelmente frio - e que foi totalmente contra a adição dele no grupo.
ahoy!, prisioneiro de um navio ( muse a ) pelos últimos dois anos e sendo submetido a ser o médico da tripulação, após uma intensa batalha com uma tripulação pirata rival, acaba sendo levado como prisioneiro para um segundo navio. aprisionado em troca de informação ( já que os piratas rivais não sabiam que ele era um prisioneiro no navio original ), jurou odiar sua nova tripulação a todo custo. isso é, até o cozinheiro do navio ( muse b ) quebrar as regras impostas pelo capitão e levar a primeira refeição saudável e completa em anos do prisioneiro.
tenho leves tendências a jogar m/m mas todos os plots podem ser adaptados !
— alguns temas que eu queria explorar mais:
náufrago/sereia;
piratas;
a/b/o ( nada muito estereotipado ),
algo parecido com a série spin out,
anjo/demônio ou humano/demônio,
distopia ( especificamente o mundo consumido por água ),
universo do valorant.
e mais !!! ( infelizmente o tumblr tá restringindo caracteres, então caso queira ouvir mais ideias malucas, é só me chamar !!)
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oiê meu amor pode fazer um do nana ciumento? 😭🙏
O namorado estava esticado do outro lado do sofá de couro que ficava na sala de prática da empresa. Jaemin não desviava o olhar do celular por ao menos vinte minutos, evitava que a visão de ambos se cruzassem a todo custo, ele sabia que quando encontrasse os seus olhos acabaria dando o braço a torcer.
Enquanto os outros integrantes estavam distraídos conversando, você se aproximou do namorado lentamente, arrastando a bunda no sofá até colar do lado dele.
-Vai me ignorar por quanto tempo? - questionou olhando para os meninos querendo parecer discreta e que estava passando uma informação secreta.
Ele te encarou por segundos e deu de ombros voltando a mexer no próprio celular.
-Não vem me ligar choramingando depois que eu já estiver em casa - falou copiando o ato dele de levantar os ombros, pegou o celular no bolso e também começou a mexer.
Jaemin queria muito conversar com você e sabia como a atitude estava sendo infantil mas não pretendia ser quem pediria desculpas por tudo aquilo. Foi um ciúmes bobo de um staff que nem era relevante na relação dos dois, porém te ver conversando tão animadamente e dando risadas com outra pessoa que não era ele, magoou o seu ego. Essa posição de homem engraçadinho que te come no fim do dia, era apenas dele e mais ninguém poderia pensar na possibilidade de roubar esse cargo.
Provocando o namorado e sabendo que ele não deixaria acontecer, você levantou prestes a ir até a porta e parecer que estava indo embora.
-Me procure quando decidir agir como um adulto de verdade - provocou ele com a frase e caminhou em direção a porta.
Quando estava no corredor da empresa, encostou o corpo na parede e apenas esperou segundos para a porta abrir logo em seguida e o namorado sair pela mesma.
-Você sabia - ele falou irônico quando te encontrou parada no local.
Levantou as sobrancelhas rindo e concordou com a fala do namorado, você sabia dos pontos fracos dele e como usaria em cada momento.
-Não cansa de me provocar constantemente? - rebateu cerrando os dentes pela armadilha que havia caído tão facilmente.
-Não sei, você cansa de me comer todas ás vezes que é provocado? - questionou com um tom falsamente inocente.
-Nunca vou cansar de te comer, tanto quanto eu sei que você ama levar surra do meu pau - respondeu grudando o seu corpo na parede e segurando sua nuca para puxar para um beijo.
-Quer ir para casa? - perguntou entre suspiros.
-Nem precisa perguntar - respondeu sorrindo safado e puxou você pela mão.
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Acabei de ter outra "luz" sobre poor things, mas eu sempre fico em dúvida até onde minha viagem vai. Mas durante alguma passagem do filme o God diz algo sobre "reparar" ou "consertar" as coisas pela ciência. Eu não lembro a expressão correta, mas a Bella usa da mesma forma quando troca o cérebro do marido da Victoria pelo do bode. Ele poderia ser "aperfeiçoado".
Então isso me fez lembrar do texto que eu li semestre passado sobre o determinismo neurogenético, que apontava o problema de você reduzir um problema complicado (?) a uma só causa, porque isso reduz custos de resolução e mais uma caralhada de informação. Isso quer dizer que o marido da victoria ser agressivo, abusivo, é um problema que pertence a uma cadeia estrutural, que é causado por n fatores. Mas é engraçado como o filme brinca e reduz tudo a estrutura "cérebro", que pode ser retirada, e colocado outro órgão no lugar, e é bem mais fácil do que analisar e reparar toda uma cultura machista
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closed starter para @inthevoidz .
Aguardava pacientemente na porta conforme via Cillian conversar com algum aluno sobre qualquer assunto que fosse. Não era do tipo que ficava excessivamente curiosa com uma conversa que não era sua e aquele era o caso. Tinha percebido o comportamento estranho de Methusael havia algum tempo, mas sabia que não cabia a ela ficar o abordando com perguntas. Colocou na cabeça que talvez precisasse de algum espaço e algo estava acontecendo que não estava ciente. Manteve distância, já que acreditava que, quando estivesse pronto para conversar, a procuraria. Não esperava que isso fosse durar mais tempo do que imaginava e a angústia de receber apenas cumprimentos polidos a incomodava profundamente. Se tinha algo que não apreciava, era ser tratada como estranha por alguém que desenvolvia carinho e afeição. Talvez estivesse sendo intrusiva demais, mas precisava de respostas para que não continuasse criando teorias infundadas em sua mente, perdida nas probabilidades. Assim que o aluno saiu, meio surpreso em ver a filha de um membro do Conselho Real encostada contra a patente da porta, a fechou atrás de si, trancando com um feitiço que sentiu a magia fraca sair dela como uma fumaça que roubava qualquer luz externa. Sabia que Cillian poderia tentar fugir e não daria aquela possibilidade a ele.
"Cillian, Cillian..." Havia um sorriso nos lábios, mas, diferente dos que geralmente oferecia ao outro, esse não continha gentileza e calma. A expressão apenas reforçava a leve amargura que parecia estar reverberando dentro de si. Não acreditava que tinha sido completamente intencional o comportamento alheio, mas ansiava descobrir o que tinha acontecido mais do que tudo, principalmente quando já tinha se tornado uma pessoa querida em sua vida. Mesmo que Aemma fosse carregada de gentileza, não era tola; percebia as mudanças dos outros, talvez ainda mais do que os outros, principalmente devido à natureza mais quieta. Os olhos procuravam os dele, tentando obter qualquer informação que fosse. Talvez estivesse chateado com algo que tivesse feito, mas necessitava de honestidade para que pudessem descobrir um meio termo que fosse satisfatório para ambos. Não desistiria do outro tão facilmente. "Você vai me dizer o que está acontecendo ou prefere continuar me evitando a todo custo?"
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⋆✴︎˚。⋆ connections ⋆✴︎˚。⋆
✴︎ you don’t want to know me i will just let you down: MUSE conhecia Brianna desde a infância e viu em primeira mão como ela mudou após a morte da irmã. Por esse motivo ela evita essa pessoa a todo custo e faz de tudo para não expor sua nova versão para elu por medo de como será tratada. 《 @harmonicabreeze 》
✴︎you’re not gone, you can’t be gone: MUSE conhecia e era muito proxime de Ariana, e desde que conheceu Brianna não consegue distinguir as duas ou deixar de ver a irmã mais velha nela. 《 open 》
✴︎i wake in the night i pace like a ghost: Assim como Bri, MUSE sofre de insonia e é comum que passem as madrugadas fazendo companhia um para o outro (pode ser tão profundo ou raso quanto você achar que cabe) 《 open 》
✴︎ i wanna dance 'til i speed up the healing: todo mundo acha que Brianna está totalmente morta por dentro desde que perdeu sua irmã, mas MUSE sabe seu maior segredo. Ela ainda é apaixonada por dançar e ainda faz isso quando ninguém está por perto. O que elu faz com essa informação? up to player 《 open 》
✴︎ your string of lights still bright to me: MUSE carrega a mesma inocência e doçura que Brianna via em sua irmã, o que faz com que ela tenha necessidade de protegê-la do mundo. Ao mesmo tempo tende a ter um temperamento irritadiço com sua ingenuidade e facilidade de confiar em estranhos pelo mesmo motivo.
✴︎ people say i’m jealous but my kink is karma: eles já namoraram? não. também não ficaram, flertaram, nem mesmo uma crushzinha inocente ou conversante. No entanto quem vê Brianna e MUSE interagindo tem certeza que são um casal divorciado com uma bagagem enorme. a melhor parte? nem eles sabem como isso começou. 《 @tadhgbarakat 》
✴︎ without ever touching his skin how can I be guilty as sin?: desde que Brianna e MUSE se encontraram pela primeira vez houve uma faísca. Apesar de toda a tensão entre eles, nada nunca aconteceu fora da mente de ambos por motivos externos. (acho que essa funcionaria bem com algum changeling pelo contexto de proibido™, mas fica aí no ar pra quem quiser.) 《 open 》
ooc: eu ainda preciso pensar mais conexões, mas honestamente aceito qualquer coisa, pois sou facinha assim. ainda assim queria ter umas opções antes de abordar as pessoas. eu considero as conexões fechadas depois de interação na dash, principalmente conexões romanticas.
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criticar o brasil também é uma forma de apoiar
algumas pessoas ficam indignadas quando eu apresento opiniões contundentes a respeito das más apresentações de alguns atletas brasileiros nos jogos olímpicos. preferem ficar alienadas na temática de que precisam apoiar a todo custo, já que as modalidades não recebem o apoio necessário. lamentavelmente, tudo isso é verdade, mas não deve nos intimidar de criticar quando as atuações não forem à altura do que se espera. existem outros tantos países que também não recebem apoio (até menos que o brasil) e ainda assim desempenham bem seu papel nas competições. ter apoio é fundamental, mas não podemos nos escorar nisso para não apontarmos os erros de performance.
o que muita gente não entende é que existe uma corrupção estrutural no brasil, em todos os âmbitos, e no esporte não seria diferente. não há o menor esforço, por parte dos órgãos responsáveis, em proporcionar aos atletas brasileiros boas condições de treino, de saúde mental e de saúde física. ou nossos atletas se entregam por amor à camisa, ou o brasil sequer estará presente nas edições olímpicas (uma prova disso é a seleção masculina de futebol, que conseguiu a proeza de não se classificar para os jogos de paris porque despreza a competição - verdade seja dita).
claro que a torcida e o apoio são necessários! os atletas dão duro ano sobre ano em prol de um único jogo ou de um único lance. é pra reconhecer e dar o devido valor sempre! mas é preciso criticar também quando as apresentações ruins forem recorrentes. exemplo: a seleção feminina de futebol.
há muito tempo o futebol feminino não desempenha bem seu papel nas competições. temos grandes jogadoras, que não conseguem engrenar quando estão juntas. enquanto isso, a mídia divulga que nós temos fortes chances de título ou medalha. mentira! não temos! e isso não é apoiar, é levar informação falsa ao torcedor que, por não entender a fundo do assunto, na maioria das vezes assiste aos jogos acreditando que o brasil é favorito. o que, a médio e longo prazos, causa uma indignação do torcedor contra sua própria seleção, ao perceber que está sendo feito de trouxa. como uma seleção que é sempre dita como favorita nunca ganha nada? deve ter algo de errado nesse discurso…
isso aconteceu de forma exemplar após a morte de ayrton senna, quando a globo perfumou rubens barrichello de elogios e ele nunca correspondeu às expectativas (até ganhando o apelido de eterno retardatário e rubinho pé de chinelo). porém, não confundamos as expectativas depositadas com ele ser um mau piloto. não, nunca foi mau piloto. apenas nunca chegou perto de ser o gênio que ayrton senna e schumacher foram (só pra citar dois exemplos contemporâneos a ele). mas por que essa babação acontece? porque uma emissora de tv aberta vive de ibope. ayrton senna era uma mina de ouro para a rede globo. ao perdê-lo de forma brusca e trágica, se viu com uma mão na frente e a outra atrás. logo, teve que escolher alguém pra redirecionar as expectativas, pra que o telespectador não abandonasse as transmissões da fórmula 1 e continuasse dando o mesmo ibope (o que nunca mais aconteceu, obviamente).
eu sei que o futebol feminino não recebe o apoio necessário; que sequer é corretamente divulgado quando comparado à publicidade que o futebol masculino recebe. mas, enquanto a mídia e a cbf perceberem que os torcedores estão entorpecidos pelo lema falta apoio, por isso devo apoiar sempre, continuarão sem investir. porque no brasil a coisa só funciona na base da pressão. se a gente continuar deixando pra lá o mau futebol apresentado pelas meninas do futebol feminino e apoiando independente do que aconteça, os "donos" do nosso futebol continuarão em suas zonas de conforto. agora, a partir do momento em que nós, por justamente torcermos e querermos evolução, começarmos a criticar o fraco desempenho apresentado dentro de campo, aí os dirigentes se verão impelidos a fazerem alguma coisa. dirão entre si "e agora? a galera acordou do transe". enquanto todo mundo estiver feliz pelo esforço solitário e desprovido de apoio dos nossos atletas, absolutamente nada acontecerá. vou dar um último exemplo:
o último título mundial conquistado pela seleção masculina de futebol foi em 2002. de lá pra cá, todas as copas do mundo foram um fiasco e a coisa só parece piorar a cada ano. há muito tempo se fala em contratar um técnico estrangeiro, mas esse assunto sempre foi desconversado, varrido pra debaixo do tapete, sob a justificativa de que os técnicos brasileiros eram tão bons quanto os estrangeiros. os anos foram passando, a disparidade começou a ficar notória, e a galera começou a meter o pau na seleção. começou a meter o pau em neymar, em tite, em qualquer técnico brasileiro que não apresentasse no mínimo um pensamento moderno. e o que aconteceu? a cbf teve que inventar a mentira mais absurda da história do futebol brasileiro, divulgando que carlo ancelotti, técnico vitorioso do real madrid, que nunca deu indícios de querer sair do clube espanhol, iria dirigir a seleção brasileira a partir do segundo semestre de 2023. todo mundo sabia que era mentira e continuou metendo o pau. mas essa baixaria vergonhosa foi a cortina de fumaça que a cbf usou pra tomar alguma providência, pois viram que a torcida cansou de ser enganada. a situação ainda está terrível, mas pelo menos a cbf está ciente de que ninguém cai mais na conversinha fiada que vem sendo aplicada há décadas. é justamente esse sentimento que acredito ser necessário também para com a seleção feminina. é preciso criticar dentro de campo pra que algo seja feito fora dele. infelizmente, no brasil, quanto mais torcemos pra apoiar, mais os dirigentes nos fazem de idiotas. às vezes acontece da coisa funcionar mesmo repleta de corrupção por trás, mas na maior parte dos casos essa conta não fecha e os escolhidos a serem os novos queridinhos da mídia acabam se tornando bodes expiatórios, tendo suas carreiras destruídas por não atenderem às expectativas que nunca prometeram; que foram criadas tão somente pelo desespero da mídia em eleger um novo atleta queridinho do brasil (fizeram isso com neymar e olha a tragédia que deu).
é pra continuarmos torcendo, sim! é pra continuarmos exigindo patrocínio, sim! mas sem nos alienarmos por tais questões. não é fingindo favoritismo ou se contentando com péssimas exibições que os patrocinadores aparecerão; é criticando o mau desempenho dentro de campo ou em qualquer que seja a modalidade.
divulgar informação falsa é arrogância. precisamos parar de nos escorar nessa conversa de que brasil é o país do futebol e de que a camisa verde-amarela põe medo em qualquer adversário. já foi o tempo que isso era uma verdade. de que adianta incensar o público com mentiras e frustrá-lo logo em seguida? a consequência disso é uma revolta ainda maior do que a cobrança sadia de torcedor. ou baixamos a bola ou seremos motivos de piada para o mundo esportivo (já estamos sendo, na verdade, basta nos informarmos). criticar o brasil não é torcer contra. infelizmente, é uma das maiores formas de apoio.
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PREMONIÇÃO
Nunca foi ilusão ou coisa maligna do diabo!
Hoje quero dizer sobre uma vidência premonitiva. Não é a primeira vez que isso ocorre, mas o maior problema dos encarnados é a interpretação, vivemos numa faixa muito relativa sobre todas as coisas. Uma vez sofri um acidente de automóvel que poderia ser evitado, porque os espíritos começaram a me avisar um mês antes. Na época não tinha consciência sobre o mundo espiritual e a comunicação entre os planos. Mal sabia sobre a existência divina, o processo evolutivo. Nós, quando temos um compromisso assim e não tomamos conta, as influências relativas do mundo onde vivemos são dominadoras. Se tivesse esse entendimento, talvez pudesse evitá-lo ou diminuído seus efeitos.
Mesmo entendendo como funciona algumas coisas, ainda tenho dúvidas sobre o que se passa lá do outro lado. E quando vem os avisos dos outros planos, me contenho apenas a dizer o que é visto e informado, procuro ser apenas o transmissor da informação, para quem quer que seja. Pondero sempre porque a Lei da Causa e Efeito é absoluta e contínua, falando bem ou mal, haverá consequências...
Vai dizer que foi um sonho! Muitos são assim, sobre a mente humana a ciência materialista só permite que seja dito o que está registrado nos estudos do psique. É o materialismo, que só permite aquilo que é palpável, qualquer outra tese é tratada como ilusão, fraude, superstição ou religiosismo.
Os céticos estão em maior número no mundo, e quando crêem nos mecanismos da Mente Universal, pouco avançam sobre Onipotência divina. Se não fosse as perguntas e respostas dos livros do nosso mestre Hippolyte Leon, ainda estaríamos sem respostas para as nossas certezas.
O Fato:
Estava numa reunião com os dirigentes de uma casa de oração que promove o intercâmbio entreos planos, e o proprietário do imóvel alugado para os trabalhos. O grupo promove o intercâmbio entre os planos.
Era durante o sono, todos nós estávamos fora do corpo, sentados, envolta de uma mesa. O assunto naquela hora eu não sabia, mas era o destino das reuniões naquele espaço. Minhas lembranças foi um desentendimento manifestado pelo dono do imóvel, e a impressão foi de que não havia entendimento e algo poderia acontecer. Fiquei apreensivo porque sabia da grande importância desse trabalho.
Passado dois ou três dias, estava ao lado do proprietário, ele recebeu uma mensagem dos dirigentes com o interesse na compra do imóvel.
Eu gostaria que essa transação fosse feita. Os vínculos materiais não podem se sobrepor aos espirituais, principalmente quando são colocados para a vontade divina, e ali era um vínculo que movimentava para o bem. Também tinha uma questão financeira. O trabalho filantrópico depende de muitas doações e as despesas de um centro que promove atendimentos que podem chegar a 300 atendidos/dia, fora os médiuns e assistentes, tudo movimentando num período de 2 horas em média, bancados praticamente por eles. A caridade nesse nível também demanda custos enormes. Não é fácil manter um espaço de trabalho e ainda bancar o aluguel. Vamos comparar com as despesas de um negócio, onde mesmo tendo retorno financeiro de uma atividade prestada, que já é difícil quando não há os custos de locação, imagine para eles que bancam aluguel e despesas sem retorno.
Mas o proprietário não quis se manifestar a respeito. Até evitou continuar sendo assistida. E como os dirigentes nunca tocaram no assunto, percebi que aquele interesse foi esfriando, até que o assunto foi deixado. Os trabalhos continuaram e quando podia, ia me consultar com os espíritos. Era longa a distância, 200 km.
Tenho um grande respeito pelo trabalho e sou muito grato pelas bênçãos concedidas até esse momento. Eu ainda estou restabelecendo minhas origens com os trabalhadores da Umbanda.
A premonição se cumprindo:
Recebi a notícia que os dirigentes desse centro entregarão o espaço. Provavelmente vão para outro local. Será que eu deveria ter insistido em convencer a venda naquela época? Quando ocorreu aquele sonho, não tinha entendido. Só hoje compreendi o que tinha acontecido naqueles dias.
Fiquei surpreso pela notícia, mas sei que um trabalho assim precisa continuar.
A ordem dos altos escalões foi pars o Brasil ser a Luz do mundo. O intercâmbio entre os planos adiverte, ilustra e consola. Tive consciência do dos fatos um ano antes. Só não soube interpretar os detalhes dessa lembrança. Sou feliz por aos poucos entender estas coisas de Deus, D'Ele, nada é feito se não for para o bem e o bom. Quanto mais o esforço na prática, se for do merecimento, mais será meu entendimento dessas coisas, acredito ser portador desses dons, só não vivo o suficiente desse potencial ainda.
Não vou me estender. Os trabalhos vão começar nesse mês e espero continuar a ser orientado pelo grupo maravilhoso e fazer até mais. Eu sei o que preciso fazer sobre a doutrina de Deus, onde todos deveriam estar com ela em suas mentes para poder refleti-la em ações.
Deus pague a todos pela leitura!
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Preciso recomendar esse produto para vocês! É o melhor termogenico que já usei e é uma informação a ser espalhada!
Vou citar abaixo algumas coisas que são necessárias para o uso, para que não haja problemas:
- Primeiro: é preciso que se coma ao menos 100kcal antes de usar, ou você vai ter dores no estômago e uma fome GIGANTE. (Coma merda limpa, nada de usar isso para consumir besteiras, ou o efeito sai pela culatra).
- Segundo: É próprio para tomar ANTES de ir para a academia ou fazer seus exercícios em casa, vai te dar mais disposição e ajudar a queimar mais kcal, fora acelerar a digestão do que comer antes de ir, mesmo que seja apenas uma maçã ou outra fruta com baixa kcal.
- Terceiro: Preciso reiterar isso de novo, porque é importante para evitar efeitos colaterais, COMA ANTES DE TOMAR!!
- Quarto: É um suplemento para atletas, então a recomendação é tomar antes de fazer musculação ou horas de algum exercício pesado/muito cansativo.
- Quinto: A embalagem diz para se tomar 1 cápsula por dia, então respeitem isso! Tomar mais de uma vai te fazer passar MUITO MAL (digo por experiência própria), e como sei que algumas Anas/Mias estão acostumadas a tomar outros tipos de coisas (remédios) que aceleram o metabolismo em grande quantidade, é bom ressaltar que essa indicação do produto NÃO DEVE SER IGNORADA.
- Sexto: Isso pode ser usado se tiverem uma compulsão ou comerem alguma coisa excessivamente calórica em uma festa ou encontro, mas APENAS PARA COMIDA. Não tomem para queimar kcal de bebidas alcoólicas ou demais tipos de liquidos hipercaloricos, isso vai ser um efeito reboot sinistro no seu estômago que vai te deixar com dores que, dependendo da pessoa e sua resistência a dor, vai te por na cama. (E não é por sono que vai estar lá).
- Sétimo: É um bom custo benefício pelo site oficial da empresa a quantidadexpreço, e não recomendo sob hipótese alguma ser comprado em outros sites, porque pode ser um produto adulterado. (Já vi pessoas comprarem por ai e ser adulterado, tendo o lacre da embalagem violado).
Obs: Qualquer outra dúvida, se sintam livre para chamar no PV 💚
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O problema da censura na internet
Uma das frases marcantes do economista austríaco Ludwig von Mises é "Somente ideias podem suplantar ideias". Ideias, no entanto, não se disseminam no vácuo. Durante milênios, as ideias disseminaram-se por métodos tradicionais, tais como boca a boca, papiros e pergaminhos.
Os governos, desde sempre, lutam contra a massificação da informação não controlada. A batalha entre a censura e a livre expressão é milenar. Sócrates foi condenado à morte por "corromper os jovens", e os governantes, na antiga República Romana, instituíram censores[5] a partir do século V a.C., para regular os "bons costumes".
A partir do século XV, o custo da disseminação de informações no Ocidente diminuiu substancialmente devido à tecnologia da prensa tipográfica e à criação do livro no formato moderno. Nessa época, como resposta às ideias de Lutero e outros, consideradas perigosas, a Igreja Católica baniu e queimou milhares de livros e processou autores por heresia, inclusive condenando vários à fogueira[6].
À medida que o número de jornais cresceu e a informação passou a ser mais bem difundida na Europa do século XVI e XVII, cresceu também a preocupação dos governantes quanto à sua sustentabilidade no poder. Os impostos eram coletados presencialmente, sob ameaça de confisco dos bens remanescentes ou prisão, em caso de inadimplência. E com o crescente número de guerras europeias, os governos aumentaram os impostos, provocando reações da população. Os jornais serviram de meio para algumas críticas da população, assustando os governantes, que contavam com os jornais como veículos exclusivos de divulgação de propaganda governamental.
O copyright, por exemplo, teve origem nos esforços dos governos europeus de controlar o conteúdo dos livros e jornais. Com o copyright foram estabelecidos "direitos de impressão de cópias", que serviam como controles tanto para a produção quanto para a comercialização de livros, controles esses por meio dos quais o governo conseguia regular o conteúdo e obter espaço importante para a divulgação de propaganda.
Do outro lado do Atlântico, é possível que a Revolução Americana de 1776 não houvesse ocorrido não fosse a crucial participação da imprensa nas décadas que a antecederam. Nesse período, a circulação de jornais cresceu exponencialmente, beneficiada por uma modesta liberalização dos herméticos controles da coroa inglesa à imprensa, especialmente nas colônias[7].
O panfleto de Thomas Paine -- "Common Sense" -- dissecou argumentos para a libertação das colônias em uma época em que ainda não havia consenso sobre a independência da Inglaterra. Durante seu primeiro ano de circulação, 500.000 cópias foram vendidas, em numerosas 25 edições. Tal número é ainda mais impressionante se levarmos em conta a população total das colônias à época -- apenas 2.400.000 habitantes, incluindo escravos e índios, crianças e idosos. "Common Sense" teve crucial importância para a consolidação das ideias de independência.
Neste século XXI, no entanto, o principal meio de disseminação de ideias -- principalmente daquelas ideias antagônicas ao status quo e ao mainstream -- tem sido a internet. Durante o século XX, as ideias eram principalmente difundidas por livros, editoriais em jornais, revistas especializadas e alguns programas selecionados de televisão. De alguns anos para cá, porém, jornais passaram a ser principalmente provedores de serviços, e subsidiariamente provedores de notícias locais, de esportes e de política. Os jornais dotados de conteúdo editorial e análises profundas -- veiculadores de ideias no segmento de impressos diários -- estão perdendo espaço mundialmente.
Adicionalmente, inclusive no que tange a noticiário sem análise, a internet já supera os jornais. Nos Estados Unidos, desde 2008, a internet supera os jornais como fonte de notícias em geral, e hoje cerca de 41% dos americanos obtêm notícias pela internet, que é superada apenas da televisão, com 66% de participação[8]. E entre os homens com idade entre 18 e 49 anos, a internet já supera a televisão como fonte de notícias[9].
E ainda mais recentemente, os livros e jornais estão migrando para formato eletrônico, e são utilizados em dispositivos como o iPad, Kindle e celulares[10].
O rádio, a televisão e o negócio de livros possuem características muito diferentes das da internet. Nenhum deles viabiliza a divulgação de ideias pela massa de cidadãos comuns. Tampouco são desenhados para comunicação interpessoal em massa. A internet e as novas tecnologias, por outro lado, não só viabilizam a divulgação de ideias pelo cidadão comum[11] como também permitem que os netizens tirem partido de eventuais vulnerabilidades dos sistemas operados por governos ou empresas, agindo à margem do Estado de Direito, como o WikiLeaks tem demonstrado.
Em suma, neste atual cenário, as barreiras à entrada de novos provedores de ideias desapareceram, e a tecnologia permitiu a viabilização de inúmeros nichos formados por produtores e consumidores de ideias questionadoras do conformismo massificante comum à mídia de massa e ao mainstream[12]. Decerto, a internet não possui uma ideologia nativa, mas sua estrutura e tecnologia favorecem o dinamismo de pensatas, liberais ou não, que outrora não obtinham eco.
A internet pode ser controlada?
Há tempos circula um mito persistente: o de que "não se pode controlar a disseminação de informação na internet". O mito sustenta que governos não são capazes de conter tal disseminação, principalmente por conta da tecnologia na qual a internet se baseia. Segundo o mito, não é necessário se preocupar, pois o governo já teria perdido essa guerra. Afirma-se que a informação relevante virá à tona, de alguma forma, pela característica da rede: descentralizada, sem governança central, e na qual a informação viaja por rotas alternativas e redundantes. Ainda que a maior parte da rede mundial fique inoperante, a informação é capaz de ser transmitida adequadamente entre as partes remanescentes. De fato, a internet foi originalmente concebida de forma a resistir a um ataque nuclear.
Certamente tendo o contexto acima em mente, nos primeiros anos da internet, John Gilmore, fundador da Electronic Frontier Foundation, declarou que "a internet interpreta a censura como dano, e a evita fazendo um desvio".
Tal assertiva é apenas parcialmente verdadeira. Talvez seja mesmo impossível impedir que uma dada informação venha à tona na internet em algum momento. Porém, o governo pode bloquear e fechar sites, filtrar e censurar informações, bloquear acessos por endereço IP[13], tornar ilegais certos modos de expressão, perseguir disseminadores de informação, entre outros meios. Em suma, o governo pode tornar muito custosa a disseminação, alcançando na prática seu objetivo.
A Birmânia, por exemplo, possui um firewall[14] nacional que isola o país e torna a internet local uma mera intranet [15] de informações amigáveis ao governo. O acesso à internet (sem censura) pelos birmanos só é possível caso utilizem proxy servers, que permitem acessar indiretamente os sites bloqueados, via triangulação. Há uma interminável lista de sites bloqueados, que inclui, entre outros, aqueles de exilados, da mídia internacional, blogs e até sites de bolsas de estudo no exterior. É também proibido por lei ter contas de e-mail não fornecidas pelo governo. Eu não consegui acessar minhas contas, nem mesmo dos provedores brasileiros! Entretanto, percebi que na capital Yangon há praticamente um cybercafé a cada quarteirão. A população faz uso do anonimato propiciado pelos cybercafés para driblar a lei, sem dúvida com alguma ajuda dos próprios funcionários para utilização dos proxy servers. O governo há algum tempo obrigou a instalação de câmeras em todos os cybercafés, e também os obrigou a enviar ao governo um print screen, a cada cinco minutos, de todas as sessões dos usuários. Também são obrigados a fornecer os números de identidade, telefone e endereço dos usuários, se requisitados pela polícia. Assim prevê a legislação, chamada de Lei Eletrônica de 1996.
A limitada velocidade de conexão também é usada pelo governo da Birmânia como meio de conter a disseminação de ideias. A conexão padrão é de 512K, mas usualmente essa conexão é compartilhada por vários usuários. Eu despendi cerca de uma hora para fazer cinco pagamentos no site do meu banco.
E o governo não hesitou em derrubar a "internet" (na verdade derrubou a intranet local) e as linhas de telefone por longos períodos em maio e junho de 2009, enquanto durou o julgamento da heroína vencedora do Nobel da Paz e líder da oposição Aung San Suu Kyi[16], pela alegada violação dos termos de sua prisão domiciliar, por haver abrigado e alimentado o americano John Yettaw, que nadou até sua casa, sem ser convidado, furando o bloqueio policial. E o governo fez o mesmo durante a repressão aos protestos antigovernamentais de 2007 liderados pelos monges (a "Revolução do Açafrão"), que causou a morte de mais de 130 pessoas. Entre o dia 28 de setembro e 6 de outubro de 2007, a internet não funcionou e os cybercafés foram fechados, com a justificativa oficial de "manutenção". Ainda hoje o mundo ignora os detalhes desse massacre hediondo contra mulheres, ativistas e monges que protestavam pacificamente nas ruas de Yangon, Mandalay e várias outras cidades.
Na Birmânia, o Facebook pode ser acessado parcialmente, na área de mural -- já o acesso às áreas de mensagens privadas é bloqueado. Uma amiga, que incluiu um post no seu mural contendo a palavra "Birmânia", recebeu uma mensagem de seu software antivírus indicando que havia sido instalado um software de keylogger no seu notebook. O keylogger típico registra todas as teclas pressionadas pelo usuário e envia esses dados para o instalador do software malicioso. Por sorte, minha amiga ficou ciente do problema por meio de seu antivírus e teve extrema cautela até sair do país.
Sim, permanece possível acessar e-mails e internet na Birmânia (ilegalmente), mas a que preço? Ao preço de ser preso por anos a fio, caso descoberto? Não, o exemplo da Birmânia mostra que governos podem censurar a internet na prática.[17]
Além disso, os governos podem efetivamente tirar proveito da internet para perseguir os ativistas, pesquisando seus hábitos, estudando suas declarações, identificando seus nomes, instalando softwares maliciosos.
Finalmente, os governos podem usar a internet para fazer propaganda, como no caso do governo Mubarak e no de vários países. Na China, por exemplo, há cerca de 250.000 comentaristas treinados e pagos para sorrateira e dissimuladamente defender o Partido Comunista em sites, redes sociais e chatrooms.[18]
A censura na internet no Brasil e no resto do mundo
Até agora foram analisados alguns exemplos considerados extremos, que, portanto, parecem ter pouca relação com a realidade brasileira. Essa interpretação é tentadora, mas enganosa.
Os países dotados de democracias consolidadas, como o Brasil, os Estados Unidos, países da Europa Ocidental, a Austrália, o Canadá e outros supostamente possuem razoáveis defesas às acometidas de seus governos contra disseminadores de ideias consideradas "dissidentes" ou "subversivas". Porém, os donos do poder usualmente aproveitam toda e qualquer oportunidade que possa servir de ensejo para o estabelecimento de amarras ao livre discurso de ideias, bem como de instrumentos legais para a perseguição de inimigos políticos. Tais janelas de oportunidade surgem em ocasiões de insegurança e de temores da população, reais ou imaginários, em relação a perigos externos, crises em geral, ocorrência de crimes hediondos (v.g., abuso sexual infantil) e outros. E portanto, em nome de uma boa justificativa, e de posse de um discurso de intenções que quase nunca tem a ver com as reais intenções, implementam leis e regras que concederão ao governo o grau discricionário necessário para a viabilização da censura a posteriori.[19]
É possível conjecturar sobre a trajetória futura de atuação dos inimigos da liberdade de expressão nos países democráticos. É natural esperar que:
a) utilizem uma justificativa "nobre" e "razoável", e que busquem o caminho de menor esforço e menor risco, ou seja, que escolham aquelas matérias para as quais boa parte da população clama por uma atitude do governo; b) iniciem sua atuação com medidas de escopo limitado e penalidades brandas; mas caso ocasiões futuras abram brechas, é de se esperar que aumentem o escopo ou as penalidades; c) que tentem cooptar e tornar corresponsáveis legais os intermediários da informação, como, por exemplo, os provedores de acesso (ISPs) e de hospedagem de sites, bem como os blogueiros; d) que mencionem iniciativas implementadas por países com "credibilidade" como uma das justificativas para a implementação de iniciativa similar no país.
A perseguição ao anonimato
Aquilo que Thomas Jefferson chamou, na Declaração de Independência, de "longo trem de abusos e usurpações", começa em geral -- no que se refere à censura -- pela proibição ao anonimato. O anonimato protege o autor de eventuais perseguições, de chantagens e de ataques maliciosos de ordem pessoal, e mantém o foco nas ideias. Os fundadores dos Estados Unidos sabiam da importância do anonimato, e o consagraram na Constituição. Alexander Hamilton e James Madison escreveram os "Federalist Papers" sob o pseudônimo "Publius", e vários outros fundadores utilizaram pseudônimos diversos de tempos em tempos. Recentemente, em 1995, a Suprema Corte, declarou: "A proteção de discursos anônimos é vital para a democracia. Permitir que dissidentes protejam sua identidade os libera para expressar visões críticas defendidas por minorias. O anonimato é a proteção contra a tirania da maioria".[20]
Adicionalmente, o anonimato on-line protege aqueles que desejam reportar abusos e ilegalidades cometidos pelo governo ou companhias, protege defensores de direitos humanos contra governos repressores e auxilia vítimas de violência doméstica a reconstruírem suas vidas em um ambiente ao qual seus violadores não cheguem.
No Egito, um dos maiores articuladores da revolução foi um anônimo conhecido como ElShaheed (mártir, em português), que controla uma página no Facebook denominada "We Are All Khaled Said", que possui centenas de milhares de seguidores[21].
Já a Constituição do Brasil, por outro lado, proíbe expressamente o anonimato. Aproveitando a brecha gerada pela lei suprema, será apresentado neste mês de fevereiro de 2011 um projeto de lei de autoria do senador Magno Malta que prevê a ilegalidade de pseudônimos, também conhecidos como��perfis falsos, na internet. Magno Malta inspirou-se no exemplo da Califórnia, que, por sua vez, acaba de aprovar uma lei que prevê multa e prisão para quem utilizar perfil falso na internet.
No Brasil, todos os que utilizam a internet precisam se identificar junto ao seu provedor e incluir CPF e endereço, entre outros dados. E em São Paulo, a lei 12.228/06, promulgada por Geraldo Alckmin, obriga cybercafés a manterem um cadastro completo de todos os usuários, incluindo o equipamento utilizado e os horários detalhados[22], e prevê multa de até dez mil reais.
A justificativa dos inimigos do anonimato on-line é quase sempre a de que o anonimato "dificulta a identificação de criminosos virtuais".
As determinações legais, no entanto, não inibem os chamados "criminosos virtuais". Como dizia meu pai, ministro Helio Beltrão, "a excessiva exigência burocrática só serve para dificultar a vida dos honestos sem intimidar os desonestos, que são especialistas em falsificar documentos".
A frase é válida para o mundo virtual de hoje. Para obter-se o anonimato on-line (com boas ou más intenções), não é necessário mais que alguns recursos tecnológicos criativos, ou documentos falsos (ou de "laranjas") para registro junto ao seu provedor de acesso ou de hospedagem. Desta forma, há proteção caso o governo resolva perseguir o anônimo, o que não ocorre com aqueles que seguem a legislação fielmente.
Não há dúvida: a proibição ao anonimato tem como resultado principal a inibição do discurso livre e desimpedido, por meio do constrangimento dos honestos.
Normas sobre o conteúdo
O próximo vagão do longo trem de abusos parece ser o estabelecimento de normas para reger o conteúdo "apropriado" ou "equitativo".
A censura on-line é normalmente justificada como meio necessário para conter discursos ou imagens considerados "criminosos", como, por exemplo, os discursos discriminatórios, a obscenidade, a "apologia" ao crime, o cyberbullying,[23] discursos subversivos à pátria, discursos incitando o ódio, desrespeito a crenças religiosas, discursos relacionados à segurança nacional.
Não há dúvida de que a maioria de nós considera inapropriados vários entre os casos listados acima, mas isso não quer dizer que eles devam ser considerados ilegais ou criminosos. Um crime deve pressupor a existência de uma vítima, que tenha sofrido dano físico à sua pessoa ou propriedade (ou uma ameaça clara e presente de dano). Um "crime sem vítima" não deveria ser considerado crime.
Parece-me um atentado ao bom senso considerar que conjuntos de palavras ou meras imagens caracterizem crimes por si só. Palavras e imagens podem conter evidência de crime, como, por exemplo, uma confissão de um assassinato ou uma fotografia de um estupro. No entanto, palavras ou imagens não constituem um crime em si próprias e, portanto, sua publicação não deveria ser restrita.
Como dito acima, uma vez estabelecidos os dispositivos legais, a tendência natural dos governos é usá-los de forma mais agressiva e abrangente do que o pretendido e declarado à época de sua promulgação. A tipificação dos supostos crimes virtuais listados acima é, por sua natureza, arbitrária e vaga. O que deve ser considerado "discriminatório", por exemplo? E o que poderia caracterizar uma "incitação de ódio"? As lacunas dessas definições são em grande medida apropriadas pelos governos em geral tendo em vista seu próprio interesse.
No Canadá, uma comissão denominada Comissão Canadense de Direitos Humanos (CCDH) tem o poder de processar aquele que publicar na internet algo "que possa expor um indivíduo à aversão ou menosprezo". A falaciosa teoria por trás dessa norma parece ser a de que palavras "danosas" necessariamente levam a atos danosos. Dado o caráter vago e arbitrário da legislação, a comissão tem obtido cem por cento de condenação em seus processos. Cada vez mais a CCDH tem usado seu poder de censura como arma política, perseguindo cristãos e conservadores, entre outros.
Também no Canadá ganhou relevância o caso em que a Comissão de Direitos Humanos e Cidadania de Alberta (CDHCA) -- cujo nome parece ser pinçado ipsis literis do romance A Revolta de Atlas, de Ayn Rand -- perseguiu o ex-editor-chefe Ezra Levant, da revista Western Standard, que escreveu uma longa matéria que incluiu algumas das charges de Maomé publicadas anteriormente por um jornal dinamarquês. O processo durou três anos, e Ezra foi absolvido, mas sua defesa custou ao editor US$100.000 e seu emprego. Ele atribui sua absolvição às imagens que ele fez de seu interrogatório e que tiveram 400.000 visualizações no YouTube em poucos dias.
O governo da Austrália, por sua vez, instituiu uma blacklist contendo 1.370 sites, que remete ao índice de livros banidos na Idade Média. Enquanto se aguarda a aprovação da lei, que prevê multa de US$11.000 por dia a quem acessar algum dos sites, os provedores de internet podem (devem?) aderir ao projeto-piloto voluntariamente. Em tese, não se conhecem os sites que oficialmente integram a lista, uma vez que são secretos. Um cidadão, portanto, poderia sofrer multa, sem se dar conta da contravenção cometida, ao acessar um site de uma lista secreta. A lista -- que, segundo o governo, contém 674 sites relacionados à pornografia infantil e os demais relacionados a sexo ou temas adultos[24] -- foi posteriormente revelada ao WikiLeaks, e constatou-se que contém sites de um dentista, de uma operação de aluguel de empilhadeiras na Holanda e de um canil, erros óbvios dos burocratas. A lista, que foi vendida à população como um esforço para "conter a pornografia infantil", já está desvirtuada, e contém inclusive um site sobre opiniões sobre o aborto.
A Tailândia também instituiu uma blacklist secreta com o mesmo objetivo declarado de conter a pornografia infantil. Mas em apenas alguns meses já continha 1.200 sites banidos por criticar a família real. Vários outros países estão passando por trajetórias similares.
Outras formas de censura
Uma medida que levanta preocupação é o Acordo de Comércio Anti-Pirataria (chamado de ACTA). Tal acordo está sendo costurado por países desenvolvidos com o objetivo de alcançar novos níveis de sanções em propriedade intelectual, com destaque para o âmbito da internet. Um de seus objetivos é intensificar a coobrigação e a responsabilidade legal dos provedores de internet, para que estes ativamente identifiquem e filtrem o conteúdo das informações que circulem por sua rede. Certamente isso levanta sérias questões não somente para a censura, mas também para os direitos à liberdade e à privacidade.
Similarmente, em diversos países, provedores de hospedagem ou blogueiros têm-se tornado co-responsáveis pelo conteúdo disponibilizado nas páginas hospedadas ou administradas por eles. Esse artifício centraliza a responsabilidade nas mãos de algumas poucas organizações e indivíduos vis��veis, aos quais os governos podem facilmente identificar e ameaçar com punições.
Recentemente, o senador dos Estados Unidos Joe Lieberman contatou empresas como a Amazon para "solicitar" explicações de seu relacionamento com o site WikiLeaks. Nos dias seguintes ao contato do senador, diversas empresas além da própria Amazon, como PayPal, eBay, Mastercard, Visa e outras declararam haver descontinuado seus serviços ao WikiLeaks após comunicação do Departamento de Estado indicando que tais serviços seriam "ilegais". Ainda que não possua amparo legal, o exemplo americano mostra que, quanto maior o poder do governo sobre o setor privado, maior potência possuem eventuais ameaças tácitas a organizações privadas.
Conclusão
Os acontecimentos recentes, como a revolução no Egito, tiraram quaisquer dúvidas sobre o vital papel que a disseminação livre e desimpedida de ideias, com o auxílio da tecnologia e da internet, pode ter na conquista de mais justiça e liberdade.
Deixaram claro, todavia, que os governos e os interesses especiais não ficarão passivos e lutarão ferozmente, ainda que de forma dissimulada, para conter pensamentos dissidentes. Uma eventual sonolência da população significará a lenta e contínua perda dos benefícios que temos obtido com o fluxo livre de ideias e informação via internet. Por outro lado, uma população assertiva e ciente de seu poder como indivíduos soberanos, a exemplo dos revolucionários egípcios, pode reverter as intrusões governamentais já estabelecidas e tomar conta de seus destinos.
Por conta da liderança de tunisianos e egípcios, vários povos sedentos de liberdade e justiça consideram hoje factível e desejável o que antes julgavam impossível. Outros, no entanto, permanecem anestesiados e incrédulos quanto ao que se pode alcançar. Espero que nós brasileiros sejamos parte do primeiro time e que façamos coro ao escritor Michael Kinsley, que afirmou: "os limites da livre expressão não podem ser determinados pelas suscetibilidades daqueles que não acreditam nela".
Helio Beltrão
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Otimizando o Suporte Técnico: Estratégias e Práticas Inovadoras para Garantir a Eficiência Operacional
O cenário tecnológico em constante evolução demanda suporte técnico robusto e eficaz para garantir o funcionamento ininterrupto das operações empresariais. Neste artigo, exploraremos estratégias e práticas inovadoras no campo do suporte técnico, destacando a importância de evitar repetições excessivas de palavras e mantendo uma densidade de palavra-chave de no máximo 1.00 para otimização de SEO.
A Importância do Suporte Técnico na Era Digital
Em uma era onde a dependência de tecnologia é onipresente, o suporte técnico emerge como uma peça fundamental para as organizações. Não se trata apenas de resolver problemas técnicos, mas de garantir a continuidade dos processos de negócios, a satisfação do cliente e a competitividade no mercado.
Estratégias Avançadas para Suporte Técnico Eficiente
Implementação de Chatbots Inteligentes: Com a inteligência artificial alcançando novos patamares, a implementação de chatbots inteligentes tem se mostrado uma estratégia eficaz para otimizar o suporte técnico. Esses assistentes virtuais podem fornecer respostas imediatas a perguntas comuns, liberando a equipe de suporte para lidar com questões mais complexas.
Análise Preditiva para Manutenção Proativa: Utilizando algoritmos de análise preditiva, as equipes de suporte técnico podem antecipar problemas antes mesmo de ocorrerem. Isso reduz o tempo de inatividade e permite a manutenção proativa, proporcionando uma experiência mais estável para os usuários finais.
Suporte Remoto Aprimorado: Ferramentas avançadas de suporte remoto permitem que técnicos resolvam problemas diretamente nos dispositivos dos usuários, eliminando a necessidade de intervenção física. Isso não apenas acelera o processo de resolução, mas também reduz custos operacionais associados a deslocamentos.
Desafios na Implementação de Estratégias de Suporte Técnico
Ao adotar abordagens inovadoras, as organizações podem enfrentar desafios específicos que requerem atenção cuidadosa. Um dos desafios mais comuns é a resistência à mudança por parte dos funcionários. A transição para novas tecnologias e processos pode ser recebida com apreensão, destacando a importância de programas de treinamento abrangentes.
Outro desafio crítico está na segurança da informação. À medida que as soluções de suporte técnico se tornam mais sofisticadas, a proteção contra ameaças cibernéticas torna-se uma prioridade. Implementar práticas robustas de segurança é essencial para garantir a integridade dos dados e a confiança dos usuários.
SEO e a Otimização do Conteúdo de Suporte Técnico
Para garantir uma presença online eficaz, é crucial otimizar o conteúdo de suporte técnico para mecanismos de busca. Isso não apenas aumenta a visibilidade, mas também direciona o tráfego qualificado para o site da empresa. Aqui estão algumas práticas recomendadas para otimização de SEO:
Pesquisa de Palavras-chave: Antes de criar conteúdo, conduza uma pesquisa aprofundada de palavras-chave relacionadas ao suporte técnico. Utilize ferramentas como o Google Keyword Planner para identificar termos relevantes e integrá-los organicamente no texto.
Conteúdo de Qualidade: A densidade da palavra-chave deve ser mantida em um nível saudável, aproximadamente 1.00, para evitar práticas prejudiciais de SEO. No entanto, o foco principal deve ser na criação de conteúdo de alta qualidade e relevância para os usuários.
Tags e Metadados: Certifique-se de incluir palavras-chave estrategicamente em títulos, meta descrições e tags. Isso não apenas melhora a classificação nos mecanismos de busca, mas também proporciona uma experiência mais clara aos visitantes do site.
Link Building Inteligente: Construir uma rede de links internos e externos é essencial para o SEO. Isso não apenas melhora a credibilidade do site, mas também facilita a navegação para os usuários, contribuindo para uma experiência positiva.
Conclusão
O suporte técnico eficaz é um componente vital para o sucesso empresarial na era digital. Ao adotar estratégias inovadoras e práticas avançadas, as organizações podem não apenas resolver problemas técnicos, mas também impulsionar a eficiência operacional. A otimização de conteúdo para SEO complementa essas iniciativas, garantindo uma presença online sólida e atraindo o público-alvo. Ao equilibrar inovação, segurança e otimização, as empresas podem navegar com sucesso pelos desafios tecnológicos em constante evolução.
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A importância da tecnologia automotiva
O meios de transporte mais popular do planeta está presente na vida de grande parte da população global, seja para locomoção ou para atender outros tipos de demanda, como entrega de mercadorias, por exemplo. Porém, o ponto a ser discutido é o quanto a tecnologia influencia no cotidiano das pessoas que utilizam os automóveis.
Para começarmos, é importante destacar a constante evolução tecnológica dos automóveis, seja desde o assistente de estacionamento (presente já em alguns carros populares), até a presença de internet nos carros.
Até que ponto a tecnologia pode auxiliar o motorista?
A tecnologia é algo que impõe os seu próprios limites. Sabendo-se que ela é voltada para a redução de custos com pessoas e coisas, ao tratar-se do meio automotivo, verificamos modelos de veículos que não necessitam de chaves para serem ligados. A chave no automóvel nada mais é do que um dispositivo que permite abrir portas e funciona como um transmissor, onde é inserida no veículo, ele recebe essa informação e, ao girar, conclui a solicitação, ligando o motor. Alguns carros hoje em dia são ligados através de um botão ou com chaves codificadas, que são projetadas visando a segurança do motorista. Por exemplo, em caso de roubo, o veículo não sairia do lugar, visto que seria necessário a utilização desta chave codificada tanto para abrir as portas, quanto para dar partida no motor.
E para passageiros que dependem dos automóveis?
Nos dias de hoje, aplicativos como Uber e 99Taxi auxiliam pessoas que precisam se locomover de um lugar ao outro, solicitando veículos que atendem a este serviço. Já para os motoristas, o aplicativo mais popular é o Waze, que permite verificar as condições das ruas e rodovias, pois são apresentadas informações como tempo estimado, se há congestionamento e até mesmo o motivo, informando se há acidente na pista. Este aplicativo permite o motorista inserir informações de como está a rodovia e, como base nestas avaliações, o trajeto é pintado conforme a situação atual. O usuário tem toda autonomia para personalizar o aplicativo conforme o seu interesse.
Por fim, a tecnologia neste meio pode ser prejudicial?
Assim como em todos os meios, o uso excessivo de algo é prejudicial. A tecnologia no meio automotivo não é diferente. O motorista que fica dependente da tecnologia, em uma situação no qual o sistema pode apresentar uma falha, ele ficaria totalmente perdido, sem um norte. Para os mais modernos carros que possuem internet, o uso também pode ser prejudicial, visto que pode causar distrações e levar até mesmo a acidentes, assim como o já comprovado uso do celular ao volante. Todo e quaisquer tipos de tecnologia devem buscar melhorias, evoluções, para atender demandas, e não o contrário. O ser humano jamais deve ficar refém da tecnologia.
Por: Vinícius Lima Prado Rosa
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Comunicado Geral: Reunião Inicial.
Há 9 anos atrás, algo ocorreu e mudou a vida de 27 jovens. Em 18 de setembro de 2019, no bairro mais afastado de Santa Mônica, um misterioso massacre ocorreu, destruindo a vida de cada uma das famílias próximas aos mortos, deixando apenas a lembrança daquele incidente que permaneceu sem explicação, pois a imagem de cada um dos corpos ressecados, presos pelos pés no teto do Grande Salão, com seu sangue completamente drenado, olhos removidos e, mesmo para a mídia e a polícia, permaneceu sem explicação ou pistas sobre os responsáveis.
Hoje, nove anos depois, o mesmo massacre ocorreu as 02h10 da manhã, mas dessa vez em um Shopping, 36 corpos foram encontrados de cabeça para baixo, sem auxilio de fios ou correntes segurando os seus pés, flutuando 6 metros acima do chão. Me chamo Leona Dolcarv, estarei comandando as investigações sobre este caso sem que o governo do nacional interfira no caminho da instituição. Cada um de vocês relatou sensações estranhas de queimaduras em suas mãos, fazendo com que perdessem suas digitais. Os suspeitos deixaram marcas de mãos no local, mas nenhuma digital foi coletada. A partir desta data, vocês estão convidados a ser supervisionados dia e noite em prol da vossa segurança e dos demais civís que os cercam. Vocês estão marcados como possíveis indivíduos perigosos, portanto não possuem o direito de recusa. Estarei acompanhando-os e cuidando pessoalmente de vocês, cobrindo custos de suas moradias e alimentação para que mantenham-se focados em sua rotina colegial, evitando suspeitas alheias. Seus pais adotivos estão de acordo com esta decisão e colaborarão como o progresso da investigação. Nenhuma informação deverá ser levada aos responsáveis legais das forças nacionais.
Conto com a vossa colaboração. Agradeço suas presenças. Estão dispensados.
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Capítulo 190
Desde que aconteceu toda aquela confusão com o Ken tentando matar o Lysandre no último mês, os reforços do Lysandre aumentaram muito e mesmo com a ajuda da Iris tudo tem sido mais difícil.
Os civis estão brincando de caça às bruxas comigo, e o nosso grupo tem me escondido mais do que nunca.
O cabelo castanho me ajudou bastante, não posso negar.
Apesar dos óculos estranhos, eu tento me vestir de forma bem comum pra chamar menos atenção possível.
É estranho me sentir comum.
Sempre pensei que seria incrível, mas no fim… tem nada de novo sabe?
De qualquer forma, temos estado ativamente aumentando o número de aliados.
Armins com o Daniel e o Arnaud estão tentando a todo custo achar brechas na segurança do Lysandre e juntamente entender alguma forma de fazer nem que seja um protótipo de receptor da máquina do tempo com as cápsulas do futuro.
Além de estarem investigando aquela tal porta do Lysandre onde eles acreditam estar escondido algo grande lá dentro.
Meu pai, Eliott, Castiel e o Ken são os “action men” do grupo e estão sempre juntos ativamente rondando a casa do Lysandre com a ajuda da Iris.
Inclusive os três estão muito amigos.
Azriel tem servido como segurança do shopping com Priya que é a vigia principal, mas toda hora fica colado no Hyun. Os dois tão bem próximos.
Melody tem se dado bem com Nathaniel (sem maldade dessa vez) e ambos têm uma ótima sincronia pra organizar a "publicidade" de nosso grupo.
Nathaniel com Hyun ajuda a tratar feridos e doentes (Hyun só sabe primeiros socorros, mas é bem útil)
Ambre quem geralmente vai nas ruas tentar convencer as pessoas junto com a Bia que é o elemento fofo que convence qualquer velhinho de ouvi-las.
Hyun é o nosso responsável pela comida, só que o Alexy ajuda ele na parte da cozinha e em paralelo ele sempre se senta com o Alexy do passado pra tentar estudar a tal doença que tem nessa linha e várias outras coisas, mantendo a gente sempre com medicações em dia.
Rémy e Violette ajudam mantendo o shopping organizado e com uma pequena hortinha.
Às vezes Rémy e a Bia saem com meu pai pra ajudar em algo, já que eles são os mais mãos leves do grupo.
Peggy sempre trabalhou com a segurança do local e relacionados, inclusive roubo de informação, ela se manteve nisso, com o bônus de que ela e o Armin se aproximaram muito.
Ela já tem um papel quase de melhor amiga do Daniel, agora, ela tem o Armin como aliado também.
Vitoria só serve mais pra "cuidar" do Pierre já que ele ainda não aceita a situação toda.
Esporadicamente temos a presença da Nina, uma pessoa da qual devo evitar a todo custo.
É bem chato ter que ficar de óculos o tempo todo, não nego, mas antes disso do que ser descoberta pela Nina, não sei quais seriam as consequências…
É muito confuso pra mim como ela pode ser aliada do Lysandre, mas, ao mesmo tempo, ajudar os meninos.
Pelo que me foi dito, ela pretende tentar puxar os meninos pro lado do Lysandre, pois ela crê que eles estão errados, mas, ao mesmo tempo, não tem coragem de fazer nada contra, pois são muito preciosos pra ela.
É contraditório o que sinto pela Nina.
Eu fui até o restaurante do Hyun, ele estava cozinhando como sempre e deu um bom dia energético como sempre.
Estava ele, Alexy, Ken, Iris e Arnaud conversando enquanto comiam.
Me sentei na frente do Hyun ao lado de Alexy.
“Bom dia Boreal! O que quer pro café da manhã?” Hyun perguntou.
“Ah… o de sempre acho… Só que quero as torradas menos passadas hoje, tudo bem?” respondi gentilmente.
É muito estranho pra mim “pedir algo” pra ele, sabe? Eu sinto como se estivesse abusando mesmo sabendo que ele está ali pra isso mesmo, nos ajudar na comida.
“Vocês viram o Azriel? Ele não apareceu ainda…” Hyun perguntou.
“Porque o interesse nele queridinho? Já tá com fogo no cu pra cima do Azzy de novo?” Alexy dizia com aquele jeito dele de sempre.
“Não Alexy! Mas ele tem sempre vindo antes de vocês pra aprender a cozinhar comigo… É estranho ele não aparecer agora.” Hyun dizia me servindo.
“É realmente ele é bem responsável quanto a suas promessas, é estranho que ele não tenha aparecido.” Arnaud dizia.
“Queria falar nada não, mas vi a Capucine entrando no quarto dele ontem a noite quando fui buscar a Iris no estacionamento” Ken dizia rindo e já tomando um gole enorme do café dele.
“QUE??! ENTÃO ELE CONSEGUIU FICAR COM A OUTRA DELA NESSA REALIDADE?!” eu não me contive e gritei já batendo na mesa e olhando assustada pro Ken que só ria e ria mais enquanto Iris batia nele de leve com o cotovelo.
“Hmm… Isso explica muita coisa… Se for isso, que bom pra ele! Desde que chegaram aqui ele não parava de encarar a Capucine e falar dela pra mim. Era bem claro o quanto eles se interessavam um pro outro.” Hyun sorria gentilmente se sentando com um copo de café com leite.
“Mas e você Hyun? Soube que ficou com o Azriel. E agora tá agindo como se estivesse tudo bem? De verdade?” Iris dizia com um jeito um tanto quanto parecido com o Ken.
“PERAÍ! VOCÊ QUE NÃO MORA AQUI SOUBE DISSO E EU NÃO?!” gritei REALMENTE espantada. Hyun e Azriel??!
“Você é desligada demais amiga, tá na hora de ser mais fofoqueira.” Alexy ria.
“Ah, sim. É verdade que eu e o Azriel demos alguns beijos, mas nada serio. Vejo mais ele como um amigo do que como um relacionamento, na verdade. Tanto que nunca mais nem pensamos em ficar juntos.” Hyun dizia sorrindo um pouco sem graça.
“Diga por você, a mente do Azriel é podre, capaz de já estar idealizando te por no lugar do Lysandre pra ficar de triangulo de novo. Ele presta mais que eu, mas não tão mais assim.” Alexy ria enquanto eu chutava a canela dele e o fazia rir ainda mais.
“Eu acho vocês dois bonitinhos juntos Hyun. Se um dia decidir que quer ficar com ele, super apoio.” Iris falava sorrindo enquanto o Hyun sorria de volta.
Eu adoro a Iris, o Hyun e todos aqui, é isto. Não consigo me imaginar sem eles, sinceramente.
De repente entrou a Bia sonolenta com o Azriel.
“Bom dia” Arnaud disse discretamente.
“Bom dia!” Bia respondeu energética já esfregando os olhos, seguido de Azriel.
Eles entraram calmamente, sem nada suspeito, e se sentaram nas mesas próximas.
Hyun já se levantou sorridente e foi pegar o de sempre de ambos.
Enquanto Alexy pra variar gritou merda como sempre… Nada de novo sob o sol.
“Como foi a noite dos pombinhos? Pela cara de cansados mal dormiram né?!” Azriel e Bia coraram na mesma hora e seus olhos pareciam que iam saltar da cara de tanto que abriram.
“O QUE QUER DIZER COM ISSO ALEXY?!” Azriel gritava enquanto a Bia só afundava cada vez mais seu rosto na mesa e escondia com o copo de leite que o Hyun havia colocado sob a mesa.
“Azzy, o Ken já falou pra gente que viu a Bia entrando no seu quarto, não tem o que esconder mais, todo mundo já sabe que vocês transaram” Alexy ria enquanto falava mais e mais das suas inconveniências constrangedoras.
Arnaud deu um sorriso discreto e parecia se deleitar com a situação toda, Ken não estava por trás, era como se ele estivesse vendo uma cena cômica em uma série.
Azriel olhava pra todo claramente constrangido.
“Gente né pra tanto né? Deixa eles em paz.” Iris falava gentilmente, mas calramente achando graça da situação.
“NEGA NA MINHA CARA ENTÃO AZZY, VAI LA” Alexy ria ainda mais.
Pude notar o Rémy entrando no local, e ao notar a gritaria ele veio discretamente até mim, perguntar o que estava acontecendo.
“Alexy como sempre… Tá falando pros quatro ventos sobre a Bia e o Azriel terem passado a noite juntos pra constranger eles.” Remy só respirou fundo e se retirou do local.
“Me recuso a ficar por aqui, provavelmente se eu ficar uma hora vai sobrar pra mim por qualquer motivo que seja…”
Alexy notou o Rémy saindo e começou a gritar por ele “REMYZINHO! VEM FALAR COM O TIO ALEXY!” ele ria eu podia ouvir algo incompreensível já distante sendo dito por Rémy.
É, a manhã estava animada, como sempre.
É incrível.
Pode o mundo estar acabando (literalmente) que todos continuam cheios de vida nesse grupo.
Eu confesso que eu adoro isso tudo… Acho que sem meus amigos tudo seria muito mais difícil.
Especialmente agora que o Armin esta se isolando junto de Daniel e Peggy pra descobrir o que está acontecendo na casa do Lysandre.
Hyun estava sorrindo pra situação toda.
“Desde que chegaram aqui tudo tem sido muito mais divertido… Obrigado.” ele falava de forma muito gentil. Hyun é um fofo, eu realmente amo a vibe pacifica que ele transmite.
Eu dei um sorriso de volta.
E cada dia que passa penso mais no quanto eu não quero voltar pra minha realidade.
Aquela realidade onde minha mãe está morta e onde o Hyun não existe, ou pelo menos nunca conheci ele la.
Aquela realidade onde o Ken morreu…
Aquela realidade que… É a minha realidade.
Eu preciso voltar pra lá… Mesmo que aquela seja cruel, é a minha linha…
Tenho estado muito pensativa quanto a isso.
De repente, Armin, Daniel e Peggy entraram na sala.
“DESCOBRIMOS ALGO!” Armin gritava entrando e indo direto pra maior mesa com os dois enquanto encaravam todos ao redor.
“Bom dia senhor educação…” falei alfinetando o Armin que só me encarou com cara feia como sempre e de forma debochada fingiu rosnado já voltando atenção pra mesa.
“Vocês lembram de tudo que tinha lá?” Armin dizia.
“Sim! Ele tinha um lindo jardim cheio de coelhos brancos, a cara dele, me lembra até a conversa que tivemos anos atrás sobre e–” ele então me cortou de uma vez.
“Não sua ameba! Tô falando de algo realmente importante! Não de coelhos brancos!”
Tentei recordar, mas mesmo com minha memória fotográfica não significa que eu lembro de algo que seja importante se eu não considerei aquilo importante…
“Cara, sendo bem sincera, eu só lembro de eu morta e dos coelhos brancos, era tudo que eu conseguia olhar na real…”
“Era tudo pro qual você olhou na real…” ele retrucou com rosto apático de sempre.
“Tá, mas o que descobriram? Mesmo vivendo lá, eu nunca consegui nenhuma informação a respeito daquela porta.” Iris questionava.
“Rémy invadiu o local e–” quando o Daniel começou a falar isso eu me meti ma mesma hora.
“Peraí… Rémy?! O Rémy invadiu quando??!” eu já estava bem assustada de saber que colocaram meu filho no meio da situação bem debaixo do meu nariz e eu não soube nada.
Nathaniel estava entrando calmamente dando bom dia pra todos.
“COMO LEVARAM O RÉMY PRA ALGO TÃO ARRISCADO SEM ME CONTAR?!” gritei muito.
“Cara, ele não é nenhuma criança e responde por si, ele já fez coisa muito mais arriscada, menos Boreal.” Armin dizia apático como sempre.
“CALMA NADA! E SE TIVESSE ACONTECIDO ALGO?!” eu gritava.
Eu confesso, estou tendo over reacts ultimamente devido a tudo que aconteceu e tem acontecido, mas eu de fato me preocupo MUITO com o Rémy (por motivos óbvios).
“Ai você descobriria porque iriamos falar né.” Peggy dizia baixo, mas completamente audível.
“Bem, todos estão se arriscando aqui, não temos muito o que fazer.” Nathaniel se meteu enquanto bebia café com leite.
“Ah, sim, obvio, até o Nathaniel sabia e eu não.” falei me jogando pra trás exausta com essa discussão.
“Só falem logo o que descobriram”. Continuei.
“O Rémy voltou lá sozinho, como já sabem ele é bom em infiltração, só lembrar como ele levou a vida dele inteira, e bem… Ele descobriu a senha da porta, aparentemente algo que só um Armin faria, mas nada super difícil, aparentemente a porta não estava com grande proteção apesar de tudo, e ela é feita de um material que só contem no bunker do meu eu mais velho. Rémy conseguiu identificar” Armin dizia.
“Sim, e ao que tudo indica esse material é feito de uma propriedade que permite isolar aquela área no tempo de alguma forma, o que tornou tudo ainda mais suspeito, afinal, o que ele tentaria isolar ali?” Daniel completou.
“Mas o que seria esse material? De onde ele saiu?” Arnaud perguntou curioso já entrando completamente no assunto.
“O Bunker é todo feito disso? Por isso fica isolado?” perguntei curiosa.
“Não, o bunker não foi feito com esse material, mas pelo que o Rémy nos passou, a área onde o bunker se encontra fica entre as linhas e nem meu próprio e do futuro tem certeza de como foi parar lá.” Armin dizia.
“Ali naquele local conseguimos minerar algumas peças desse material desconhecido, de alguma forma o Lysandre e seus amiguinhos conseguiram alcançar a borda das linhas.” ouvi a voz do Armin do futuro entrando na sala.
“Ah, então você sabe mais a respeito disso?” Nathaniel questionou.
“Sim. Não sei o que é esse material nem de onde veio, mas deduzo o que possa ter acontecido.” Armin continuava.
“Então quer dizer que eles chegaram no bunker em algum momento? Eles sabem onde está seu eu mais velho?” Ken perguntava bem serio.
“Não acredito nessa possibilidade… Eles acessarem um portal que dê na fronteira não os faria necessariamente alcançar o bunker. Explicando melhor, sabe as linhas que dividem os hemisférios no planeta? O planeta é enorme, mas existem linhas dividindo eles certo? Um país que está no continente americano bem em cima da linha do equador vai estar ali na borda entre os hemisférios norte e sul, certo? Tanto quanto uma pessoa que mora na áfrica e calhou de seu país passar bem na linha do equador. A distância é enorme entre um país e outro, mas ambos estão em cima da linha do equador. É basicamente isso o que acontece. Tanto o portal quanto o bunker se encontram na ’linha do equador’ que é esse vácuo atemporal.” Armin dizia.
“Então acha que ambos alcançaram essa borda das dimensões só que áreas completamente diferentes?”perguntei.
“Exatamente. É como se… Ainda usando esse exemplo, nossa dimensão de linhas fosse o hemisfério norte e a outra dimensão o hemisfério sul, a linha do equador é o que separa os dois, e quem pisar ali esta entre as duas dimensões, podemos dizer que o bunker se encontra na linha do equador basicamente.” Armin completou.
“Mas e essa porta?” Hyun então finalmente perguntou algo.
“Então, achamos que em algum momento eles alcançaram esse fronteira entre as linhas e la conseguiram minerar esse material desconhecido, que eu acredito ser matéria comum meramente afetada pela situação local. Sabe? Só metal normal que por ter sido gerado por lá, ganhou essas propriedades, tipo quando ganhamos anticorpos ao brincarmos na terra ou quando um grupo de pessoas ganha resistência a certa temperatura por convívio. Não conseguimos levar uma pessoa de uma montanha gélida da Islândia pra um deserto sem que essa pessoa passe mal severamente e até possa correr risco de morte.” Armin completou bebendo seu chocolate que Hyun tinha acabado de servir. Ele já decorou tudo que todos consomem diariamente.
“OK, já sabemos da porta, da matéria, mas o mais importante: o que tem la?” Alexy perguntou curioso.
“Um portal.”Peggy respondeu.
“Portal? Que?” quando perguntei.
“Tem um fecho que dá nesse ‘lugar nenhum’, nessa fronteira, o Rémy gravou tudo. Isso dá lá na fronteira das dimensões e parece que não fecha por nada, ouso dizer que nem eles sabem como fechar e por isso que cercaram com essa sala feita toda de metal minerado na fronteira.” Peggy continuou.
“Pera… Quer dizer que tem um portal que dá pro bunker, digo, pra realidade onde o bunker se encontra?” Nathaniel dizia.
“Tecnicamente é isso mesmo, mas como o Armin disse, é uma linha enorme, pode estar perto do bunker como pode estar longe, não temos como saber.” Daniel respondeu.
“Alguma ideia de como isso abriu?” Bia perguntou tímida.
“Nenhuma, é o maior mistério para todos nós no momento…” Daniel respondeu.
“Na verdade, tem um outro mistério também… uma porta que tem la dentro, mas essa ai nem o Rémy conseguiu abrir.” Armin dizia.
“Porta? Dentro da porta?” Iris perguntou surpresa.
“Sim… Tem outra porta ali dentro, mas essa não abria por nada, ou o Armin mudou a tática pra essa porta, ou quem fechou ela foi o Lysandre, ou até mesmo o Nathaniel…”Peggy respondeu.
“OK, então tá feito, hoje iremos até à casa do Lysandre investigar nós mesmo esse portal e essa porta!” Ken levantou energético se alongando.
“É melhor eu ir à frente, então pra limpar a barra pra vocês e dar sinal vermelho caso algo dê problema.” Iris respondia levantando com o Ken.
“Toda oportunidade pra fazer merda você abraça né?” Daniel dizia com olhar ranzinza na direção do Ken que ria.
“Vem fazer os preparativos do carro comigo Daniel. Vou só levar a Iris ali em um lugar seguro lá fora e arrumamos tudo.” ele envolveu o ombro do Daniel e saiu com ele de la que espirava fundo.
“Bem, eu vou preparar a sala de monitoramento, vai ficar aí Armin?” Peggy perguntou se levantando.
“Sim, sim, depois vou lá encontrar com você.” ele respondia terminando seu chocolate.
“Você e Peggy passam muito tempo juntos né mesmo? Tem passado mais tempo com ela do que comigo, na verdade…” falei provocando ele, enciumada? Sim, mas nem tanto.
“Sim, e agora to aqui, então aproveite a honra de ter minha companhia, pois tenho hora.” ele falava enquanto levava um tapa meu, fazendo o Hyun que estava perto rir da situação.
“Pode me acompanhar até o setor de máquinas? Preciso pegar umas peças lá e uma mão extra será de grande ajuda.” Armin dizia.
“Ué, pede pra Peggy.” falei provocando ele, mas sem durar muito na provocação já que o conheço bem e ele é capaz de comprar a briga pra me irritar.
“Tudo bem, eu peço–”
“TO BRINCANDO, AI QUE CHATO!” já sai puxando ele pelo braço e indo até o local.
Chegando lá, claramente dava pra ver que tinham componentes mexidos e maquinas abertas, claramente eles já mexeram em algumas coisas por la.
“E o que preciso fazer?” Perguntei enquanto ele mexia nas coisas curiosa.
“Só me ajudar a por as coisas em sacos pra levar lá pra área de maquinário que o Daniel criou. Ele não parava de mexer nas coisas e separá-las calmamente.
“O que estão fazendo com essas coisas?” questionei.
Só reforçando a segurança, nada de mais. Alguns testes também de tecnologias novas recicladas.” ele falou.
O clima estava estranho entre nós, fazia um tempo já, e tenho falado disso com frequência aqui no diário.
Eu tentei puxar assunto com ele mesmo estando desconfortável.
Tenho fé que quando tudo isso passar ele vai voltar a ser mais apegado como antes, reconheço que tá um clima bem pesado o tempo todo…
Sem mais nem menos comecei a falar coisas aleatórias enquanto catava as coisas que ele me dava e separava em sacos.
“Sabe Armin eu lembro que uma vez pra me salvar você mostrou uma foto da diretora dançando pole dance, assim que começamos a nos falar, como conseguiu essa foto tão rápido?” perguntei do nada.
“Eu sei la. Eu não lembro. Se esqueceu que apaguei minha memória sua ameba?” ele respondia. Era uma resposta obvia, mas que na hora não pensei, então ele continuou.
“Mas eu já devia ter por algum motivo aleatório… Extorsão de algo talvez? Quem sabe.”
“Verdade… Esqueci que sua memória foi apagada… Desculpa.” respondi quieta, separando as coisas calmamente.
“Você falar que esqueceu algo é preocupante.” ele falou em tom de piada.
“Você entendeu!” gritei e ele deu um sorriso voltando ao silêncio.
“... Você… Sente falta? Daquela época, daquele Armin?” ele então falou com tom baixo e sem parar sua tarefa em momento algum.
“Claro que sinto… Era quando eu não tinha tantas preocupações como achava que tinha. Nossos dias eram leves… Era uma boa época, mesmo que eu não enxergasse isso.” respondi inconscientemente sorrindo ao recordar.
“Desculpa. Se eu não esse criado a máquina, talvez–” antes que ele pudesse continuar, eu o cortei.
“Mas aquele Armin era só meu melhor amigo né? E iria ser meu melhor amigo pra sempre. Então eu prefiro o agora, com esse novo Armin. Afinal, sem sua memória sendo apagada não teria maquina, consequentemente não teria Nathaniel vindo do futuro, meu filho não existiria, e talvez você ou o Alexy também não, já que só um é o verdadeiro dessa linha. Não me imagino em um mundo sem vocês sabe?” falei ainda sorrindo pro nada pensando a respeito de tudo.
Sabe, tenho ultimamente pensado muito no quanto é importante cada acontecimento, seja bom ou ruim pra que nós nos tornemos melhores ou simplesmente pra nos tornemos quem nos compõe como um ser único…
“Talvez tudo estivesse melhor pra todos…” Ele dizia sem desviar o olhar do que fazia, com tamanha depressão na voz.
“Será mesmo? Já vimos outras linhas, e sempre tem coisas ruins, não tem como fugir, só muda quais são as coisas ruins, mas elas estão sempre presentes. Claro que se vocês não existissem, eu não saberia como é viver sem vocês pra comparar, mas vocês estão aqui então eu quero que continue assim, além do mais… Minha vida era bem ruim sem vocês nela. E mais: eu só evoluí como pessoa graças a você.
Lembro até hoje da primeira vez que conversamos, você me falando de como era mais feliz sendo solitário do que rodeado de amigos e tendo que usar mascara social o tempo todo. Depois desse dia eu me tornei uma grossa, confesso, mas nunca mais ninguém montou em mim e eu só passei a ter amigos verdadeiros. Sou muito grata sabe? Sabe-se la como eu estaria agora…Grávida de 7 filhos do Castiel?” Eu ria
“...Eu sempre quis uma vida agitada, tudo que eu mais queria agora era uma vida normal…” Armin dizia ainda melancólico, ao notar como ele não conseguia sair de seus próprios pensamentos tristes, tentei mudar o seu foco.
“Me conta, como imagina sua vida normal comigo? Vamos planejar isso pra quando toda essa confusão acabar.” eu falava segurando a mão dele, enquanto o encarava.
Ele ficou em silêncio e parou de me olhar, começando a olhar o teto escuro em cima de nós. Estava um pouco frio, mas o clima estava lindo. Olhando aquele céu que aparecia entre as brechas do terraço quebrado do shopping, nem parecia que estávamos vivendo em uma realidade destruída, mesmo estando em um shopping abandonado…
“Gostaria de trabalhar com ciência. Ativamente. Antes eu queria ser programador ou desenhista, mas agora quero realmente me dedicar a esse campo.” ele começou a falar finalmente. Ele não olhava pra mim, só olhava pro céu, era como se ele tentasse visualizar suas palavras, não consegui conter o sorriso. Acho que estava funcionando, ele estava relaxando finalmente.
“E moraremos onde?”
“... Por que tudo eu que decido? A casa é dos dois! Tem que ser uma decisão em conjunto!” Ele falou franzindo a sobrancelha e me encarando
“Você pode sugerir seus lugares dos sonhos e eu os meus e a gente decide, que tal?” falei rindo.
“Eu gosto de onde moro, mas confesso que adoraria morar bem no centro de Paris sabe?” Armin dizia.
“Ué, não era eu que tinha as escolhas clichês? Que houve com o senhor diferentão Armin?” falei rindo.
“Estamos falando de uma vida comum, às vezes faço escolhas clichês também!” ele então fez cara de quem fazia pirraça pra mim.
“Tá, eu gosto da ideia de Paris. E o que mais vamos fazer?” perguntei.
“Me diga você. Sem planos?” ele questionou finalmente me olhando.
“Hmm… Eu gostaria de ter filhos! Gêmeos, igual você e o Alexy!”
“É… pode ser interessante… Se bem que eu acho que não posso ter filhos…“
“Porque diz isso?”
“Nunca fiz exames já que nunca foi do meu interesse, mas sei la… A gente já ta muito tempo junto e nunca tomamos precaução nenhuma quanto a isso, já por conta dessa vontade de ter filhos sua, e bem… Acho que pela quantidade de vezes que já transamos já era pra ter vindo algo não?” Armin dizia já pensativo de novo, e parecia triste com o que falava. O que é irônico já que ele é zero ligado a ideia de família e afins.
“Sim… Bem, mas se você realmente não puder, o Alexy resolve, tenho certeza! Se ele conseguiu engravidar no futuro, resolver um probleminha feito esse deve ser rápido, claro, se você quiser ter filhos.” falei colocando ele pra cima.
“É, bom ponto…” ele respondia sorrindo discretamente enquanto pegava as sacolas comigo.
Levamos até o local onde estava Peggy que já veio nos ajudar apressadamente.
“Bem, mais tarde não se esqueça de que se pretende ir com a gente até a casa do Lysandre o carro esta sendo preparado na garagem do shopping. Não deve demorar.” Peggy dizia me encarando.
“Sim sim…” falei quieta.
Armin pegou a última sacola da minha mão e ainda com ela em mãos, ele se aproximou e me beijou, de uma forma que fazia tempo que ele não fazia.
Sinto falta de seus toques… Muita falta…
Armin me encarou por alguns segundos antes de voltar em silêncio até a Peggy que resmungava longe “Que nojo ter que ficar vendo isso. Vão pra um quarto.”
“Ah cala a boca o Alexy 2, fiz nada de mais” e fui me afastando rindo da situação.
Notei o Armin do futuro na praça como sempre acontece, mexendo no PSP dele.
Passam anos e os hábitos não mudam.
Me sentei ao seu lado já puxando o assunto que tive com seu eu do presente.
“Armin, eu tava falando com o seu eu do passado e veio uma dúvida na gente… Vocês podem ter filhos?” questionei sem rodeios.
“Ah, isso. Não. Eu sou estéril…” ele falava naturalmente.
“Ah… Então você já sabe. Bem, o Alexy não saberia resolver isso? Ou nunca te interessou?” perguntei.
“Por quê? Tão querendo ter filho no meio dessa confusão toda?”
“Não, é pro futuro. Quando tudo isso acabar.”
“Ah, sim, então, sobre sua pergunta referente ao Alexy, pra te falar a verdade, eu não sou mais estéril graças a ele, tem bons anos. O meu irmão resolveu esse problema, mas infelizmente não tenho Boreal pra procriar né, então meio que ele resolveu atoa.” Armin ria.
“Ah, sim, tem anos já… peraí, tem anos… então quando transamos…” começou a cair a minha ficha naquele momento.
“Sim. Você poderia ter engravidado” Armin falava rindo.
“MEU DEUS! EU IA TER UM FILHO SEU E NÃO DO ARMIN!?” levantei e gritei histérica com ele.
“MAS EU SOU O ARMIN SUA AMEBA! NÃO IA FAZER DIFERENÇA!” ele gritava de volta ainda sentado.
“CLARO QUE IA SEU IMBECIL! O SEU EU DO PASSADO NUNCA IA DESCOBRIR QUE É ESTÉRIL E NUNCA IA PROCURAR AJUDA DO ALEXY QUE OCASIONARIA EM VOCÊ NUNCA ME ENGRAVIDANDO E MAIS UM PARADOXO SEU IDIOTA!!” gritei ainda mais alto.
“ ah é verdade…” Armin começou a ficar com um olhar levemente assustado.
“PORRA ARMIN! VOCÊ SABIA QUE PODIA TER ME ENGRAVIDADO E AAAARH” eu comecei a dar tapas nele.
“EU NÃO PENSEI NISSO NA HORA! E quando eu vi já era tarde! Não adianta chorar pelo LEITE derramado” ele acentuou o leite em tom de piada e sim, ele ria da piada ruim de duplo sentido dele.
Eu me recuso, sinceramente, me recuso a me manter perto dele depois dessa piada horrível e depois de toda a merda que ele fez.
Meu Deus o Armin SÓ FAZ MERDA!
Eu só levantei e sai de la de saco cheio.
Quando o outro Armin se aproximou sorrindo.
“Boreal. Boreal.” ele repetia.
“Que que é?” respondi sem paciência.
“Sabe que horas são…?” ele dizia.
“Ah não, Armin nã-
“HORA DE AVENTURA!” ele gritou me interrompendo.
300 anos sem ouvir essa piada pra ele soltar justo na hora que estamos em um momento de tensão.
Cara… Porque? Sério, porque?
“Armin, sai daqui antes que eu te bata.” falei.
“Agressão é errado, sabia?” Armin dizia já desviando e sorrindo sabendo que eu ia dar um tapa no braço dele.
Ken então surgiu falando estar tudo pronto no carro.
Fomos até o carro e assim todos que se ofereceram estavam se dirigindo a casa do Lysandre.
Ken, Daniel, Armin, Nathaniel, Ambre e Rémy.
Eu queria que o Castiel tivesse vindo, mas ele literalmente falou que não tinha vontade e que passaria o dia dormindo, então, é, seria de ajuda? Sim, mas ele não quis, nada posso fazer.
No meio do caminho notamos um tumulto na frente da casa do Lysandre.
“Hoje é dia de evento…?” Rémy perguntou.
“Não, ele parece que vai fazer algum anúncio.” Ken dizia.
“Deve ser algo de última hora. Alguma novidade ou reforçando que devem achar a garota com ciclopia platinada.” Daniel dizia ranzinza como sempre.
Paramos o carro ali perto da sacada pra ver o que ia acontecer, até porque se isso ia acontecer não teríamos como invadir a casa dele agora.
Ambre desceu do carro e foi em uma senhora perguntar o que acontecia, a senhora falou que o Lysandre havia marcado as 16:30 um anúncio importante.
Era bem cedo ainda, ela entrou e ficamos lá esperando dentro do carro por horas, havia um clima de tensão, mas estávamos bem… ainda.
Repentinamente Lysandre entrou na sacada, com seu olhar serio de sempre, não esperava que fosse ter algo diferente do normal, mas sim… teve e foi terrível.
Todos gritavam seu nome, estávamos bem próximos na sacada de anúncios dele, então víamos tudo com clareza.
“Olá, povo de Dinard. Hoje trago-lhes um pequeno e rápido anuncio.” Todos se silenciaram e prestavam atenção nele.
“Este pequeno anúncio é referente ao meu casamento. Como sempre estiveram presentes em todas as minhas decisões e em toda a cronologia de meu relacionamento, acho justo contar a vocês o que houve.” ele continuava.
Ken só cochichou indignado
“Relacionamento? Relacionamento unilateral existe?!” ele resmungava com bastante ódio.
Lysandre então deu a mão para Iris que entrou com um olha apático lhe dando a mão.
Mesmo em suas aparições publicas ao lado do Lysandre ela era muito mais viva, me perguntei o que houve na hora. Gravidez talvez? Foi a primeira coisa que pensei, e confesso que ao pensar nessa possibilidade pensei da criança ser do Ken.
Nossos olhares se cruzaram por segundos e eu senti sua melancolia aumentar.
“Iris, como sabem, minha esposa desde sempre, foi pega nos braços de um dos rebeldes. O líder da facção Hórus, Kentin Leroy.” quando falaram isso todos no carro ficaram muito surpresos, pude ver os olhos de todos quase saltarem do rosto, especialmente do Ken.
“Devido a essa ocorrência, Iris foi dada como traidora. Não sabemos o quanto de informação ela levou para os rebeldes, e a partir de hoje está iniciada uma caçada aos rebeldes.
Eu os permiti por muito tempo andarem livremente pela França sem pagarem por seus crimes, tudo pela liberdade, mas considerando o cenário atual em que nos encontramos, com esses rebeldes tentando destruir a vida de nossos jovens, será necessário tomar medidas cabíveis, e infelizmente teremos que punir os rebeldes.
Todos do bando de Kentin Leroy serão devidamente presos, e nossa condição para soltura dos membros que já foram capturados será a entrega da garota com ciclopia e cabelos patinados que anda com eles, ela é a peça principal que quer derrubar nossa nação inteira.
Caso entreguem ela estaremos aptos a fechar um acordo que seja bom pros dois lados e talvez até mesmo perdoar os crimes de vocês.
Iremos deixar na tela principal da cidade os rostos dos principais rebeldes que foram descobertos até o momento, caso encontre eles por favor denunciá-los imediatamente.
Evitem combate corporal, pois eles são extremamente violentos e perigosos.” Lysandre então mostrou algumas vítimas do Ken após combates corporais, tipo o cara do prédio ou alguns guadas de rua, em sua maioria estavam vivos, mas as imagens eram tão grotescas e com fotos tiradas de forma tão incomoda que a situação parecia muito pior. Parecia trabalho de tortura, e isso, claro, chocou todo o povo.
Ken não parava de olhar fixamente pra Iris apreensivo.
Na tela, a seguir, começou a mostrar o rosto de alguns membros do grupo do Ken com seus devidos nomes e postos.
Apareceu o próprio Ken como líder, o Daniel, Priya, uns rostos que pra mim, eram desconhecidos.
Por algum motivo não apareceu ninguém do nosso grupo.
Será que ele sabe que está todo mundo aqui? Ou ele sabe e está escondendo por algum motivo?
“O anuncio se encerra por aqui. Obrigado pela atenção e vamos continuar protegendo nossa nação dos espiões e dos rebeldes que querem acabar com nosso país.” todos vibravam enquanto Lysandre se retirava.
Iris se mantinha estática, com a cabeça baixa volta e meia olhando na nossa direção.
Foi quando Lysandre chamou seu nome.
Ela virou chamando o nome de Lysandre quando ele puxou uma arma e atirou em sua cabeça sem rodeios.
Pudemos ouvir o povo todo puxar ar e ficar em silêncio absoluto em seguida.
Foi tudo muito rápido, não deu tempo de nada.
Quando vi o Ken já havia pulado completamente do carro.
“IRIS!!!!!!!!!!!!!!!!” ele gritava ao ponto que sua garganta chegou a falhar, ele pulava por cima de todos que tentavam segurá-lo e ele tentava alcançar a sacada desesperado.
Ele não parava de gritar, e estava praticamente incompreensível suas palavras.
Ken estava destruído.
Lysandre disse que nunca faria nada pra machucar a Iris.
Lembro até hoje, la na frente da Debrah quando enfrentei ele, ele deixou isso claro.
E agora ele matou ela na minha frente… Na frente de uma cidade inteira.
E parecia que ninguém se importava além de nosso grupo.
Eu estava estática vendo aquela confusão.
Armin me abraçou com força, eu devo dizer que foi muita sorte ter ele ali na hora, mas o pânico era maior quando notávamos onde estava o Ken, não tive tempo pra ficar catatônica, me apressei pra ir até eles.
“ALGUÉM PARE O KEN ANTES QUE SEJA TARDE!!” Daniel gritava quase chorando.
De repente o Ken pegou uma moto na frente e arremessou na direção do Lysandre.
Naquela hora todos pararam… Ken tem super força desde quando?!?
“SEU FILHO DA PUTA!!! VOCÊ FEZ A VIDA DA IRIS UM INFERNO E AGORA SIMPLESMENTE MATOU ELA?!” ele dizia subindo a sacada.
Todos não nos aguentamos e começamos a mover o carro pra perto e sair pra tentar pegar ele, mesmo com super força isso não o torna imortal, a morte dele iria desestabilizar demais o grupo dos rebeldes, não podermos perde-lo agora que estamos conseguindo resultados.
Lysandre se virou e sorriu pro Ken.
“Mostrou as caras ao invés de atirar de longe? Que ousadia.” ele dizia com ar de superioridade enquanto o Ken avançava nele e levava um tiro no braço indo pra trás.
“Sabia que errei de proposito? O próximo é na cabeça…” Lysandre falava completamente sério.
“Infelizmente contigo não posso brincar como geralmente faço…” era um dialogo que só era audível pra quem estava próximo da sacada feito a gente.
Notamos estarmos sendo cercados, provavelmente não me reconheceram, mas reconheceram o Daniel, e consequentemente devem ter associado o resto do grupo a aliados do Ken.
O próprio povo começou a nos cercar também.
“Se eu soubesse que seria tão fácil ter a localidade de seus aliados e seu líder teria matado ela antes.” Lysandre dizia com a arma na cabeça do Ken que não tinha notado quando o Lysandre se moveu até ele.
Lysandre sorria transparecendo vitoria.
Foi quando ouvirmos uma voz característica… Castiel? Decidiu parar de dormir?
“O FILHO DA PUTA! TAVA COM SAUDADE!” não sabíamos de onde veio, só vimos uma maquina de lavar voando na direção do Lysandre e um sapo saindo de dentro e voando no rosto do Lysandre, explodindo em seguida derrubando metade da sacada em cima do povo.
Caímos com Ken que não parava de gritar o nome de Iris e procurar ela nos escombros chorando.
De repente senti alguém me levantar, era o Nathaniel, mas não o Nathaniel que estava conosco, mas um Nathaniel que aparentava ter a minha idade.
“Nathaniel…?” falei seu nome confusa enquanto ele me levantava sorrindo e corria até um beco onde tinha o Dake e a Ambre chamando compulsivamente a gente junto de Priya.
Vários guardas nos seguiam e corriam desesperados.
Metade pra acudir Lysandre e outra metade pra nos capturar.
Corríamos muito, desesperados, Castiel carregava o Ken em uma batalha infernal que tentava se soltar (e chegou a conseguir) até que Nathaniel, o de cabelos pretos do passado, tocou seu ombro e ele amoleceu completamente.
Mais tarde ele definitivamente iria ter que me explicar aquilo que ele fez.
Corremos muito, muito mesmo, era um inferno pra despistar aquelas pessoas todas, até que vimos uma pequena menina loira ao longe chamando a gente pra entrar em sua casa, era Nina.
Sem pensar, entramos em sua casa e ela nos trancou, assim despistando os guardas.
Tomávamos ar enquanto o Castiel soltava o Ken no sofá de Nina.
Todos se encaravam desesperados, o que eu mais queria era tirar o óculos pra limpar o suor, mas me segurei o tempo todo.
Ken sem conseguir se mover, ainda mole do que o Nathaniel fez com ele, começou a chorar compulsivamente, esse era o único som que tínhamos no ambiente… seu choro.
“Iris… Por que Iris…? Por quê?! Você era tão boa e gentil, porque isso??” ele chorava de soluçar, e ninguém tinha coragem de falar nada até ele terminar de pôr pra fora completamente tudo que estava sentindo…
“Iris… Me devolva ela, meu Deus, por favor…“
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Meu esforço, minha fortuna!
Olá meus caros! Como estãos meus leitores? Hoje consegui tirar mais um tempinho da minha farta rotina em ganhar dinheiro para vim contar mais uma história sobre a minha vida nos Estados Unidos para vocês. Entretanto essa história de fato não ocorreu neste país, mas entenderam o porquê a seguir... Curiosos? Vamos lá, Quác!
Bem, antes de mais nada, tenho que dizer que como de costume eu acordei, lavei o meu rosto e logo já fui fazer minha natação em meio às minhas queridas moedinhas e logo após isso tomei meu café e fui aos trabalhos. Cálculos, custos, rendas, exportações, importações, etc e etc, meu Deus como minha velha cabeça começou a fritar!
Comos os jovens dizem hojes, "deu um bug" na minha cabeça. Quác,quác. Tantas negociações em cima de mim, e por mais que eu ame ganhar dinheiro e essa seja a minha paixão, parecia que meu corpo e mente precisavam de alguma coisa para refrescar a cachola. Chamei meu mordomo, Leopoldo, para me trazer um café bem fresco para pensar com calma sobre isso e rapidamente estava desgustando um ótimo cafézinho quente quando me despertou a ideia! "Já, sei, vou ir ao velho sótão de lembranças!". Nesse lugar meus caros, eu guardo todas as coisas de minhas aventuras, lembrancinhas (sim, não só o dinheiro eu trago comigo, quác,quác". Ah, meus jovens, como foi bom, tantas recordações em meio aquelas bugingangas que me tomaram horas e mais horas nequela sala até que encontrei uma foto, uma fotográfia desse velho pato em seus dias de glória recém chegado na américa. Eis a foto!
Mas vocês devem estar se perguntanto o porquê de tão especial nessa foto, não? Bom, antes de tudo, como vocês sabem eu não nasci nos Estados Unidos de fato, eu nasci na velha Escócia na Europa e imigrei para à América em busca de uma nova oportunidade de vida, afinal, aqui é a terra das oportunidades.
Assim que coloquei meus pés em solo americano e com minha sagacidade e esperteza sempre de ouvidos e olhos bem abertos logo fiquei sabendo que foi encontrato ouro em um local inóspito na fronteira do Alasca e Canadá: A REGIÃO DO KLONDIKE, localizado no território do Yukon. O ano era 1896 quando só com minha própria roupa de corpo peguei um trem e parti para terras tão geladas. Aliás, vocês sabiam que o Estados Unidos compraram o Alasca da Rússia? Eu como um empreendedor diria que foi um ótimo negócio, uma vez que compramos esse estado por 7,2 milhões de dólares dos russos, uma vez que eles não viam potencial naquela região para exploração (com certeza eles devem estar se remoendo até hoje, quác,quác).
Enfim, muitos aqui podem conhecer a corrida do ouro na Califórnia, certo? Mas é a "Yukon Gold Rush"? Bom, vão saber agora, quác,quác! Pouco antes de eu chegar no Klondike, um homem chamado George Carmack que morava na região foi o primeiro a fazer a grande descoberta do ouro nequelas terras e assim que ele levou essa informação para a cidade de Dawson logo o local estava cheio de garimpeiros, inclusive seu Tio Patinhas aqui, quác, quác.
Meus jovens, vocês tinha que vem a cena... Eram milhares de homens de diversos lugares dos EUA, todos ali por um motivo: encontrar ouro. Mas quem pensa que era só garimpar, está enganado, pois as condições eram tão difíceis e frias que fariam suas peninhas cairem (isso se vocês tivessem penas, quác,quác).
Primeiro que para chegar de fato onde era o garimpo, tinhamos que fazer uma longa caminhada em um trilha repleta de nevasca (a trilha dourada), ventos de 80 quilómetros que cortavam os nossos rostos, além da temperatura poder chegar a -50 graus e também tivemos que lidar com avalanches. Para vocês terem uma ideia uma parte da trilha ficou conhecida como "trilha do cavalo morto" porquê alguns garimperios levavam seus animais para transportar seus pertences trilha acimam, no que ocasionou a estes animais acabarem perecendo (até hoje há ossadas lá que compravam isso). Além disso, nós mesmos tinhamos que construir os acampamentos em meios aquele ambiente tão hostil. Havia também problemas com doenças e fome que atingia grande parte dos homens. Alguns jornais até retratavam essas dificuldades e os risco em busca pelo ouro no Klondike que até um jornal britânico publicou uma imagem retratando o evento de forma trágica.
Mas, o seu velho aqui conseguiu vencer tudo isso, o jovem Patinhas tinha um fervor para atingir seu objetivo que eu mal sentia o frio, o calor pelo ouro fervia meu corpo. Pode-se dizer que eu sou um "capitalista selvagem" pois eu sou movido a dinheiro, quác,quác! Eu então coloquei em prática minha estratégia: fiz meu acampamento logo no local do carimpo, assim eu não precisaria ficar voltando na cidade para repousar e assim sairia em vantagem dos outros. Assim comecei a garimpar, eu acordava bem cedo e só parava ao anoitecer (para dizer a verdade eu pouco me lembro de fazer alguma refeição senão alguma carne seca que eu trouxe comigo) até que eu achei minha primeira pepita!!! Eu não tinha sentido tanta felicidade deste que ganhei minha primeira moedinha como engraxate, quác! A partir de então eu não parei mais, meu trabalho foi tanto que tive que usar tantas picaretas porquê elas iam quebrando com tanto trabalho. Assim, fui achando, mais e mais ouro, alguns podem chamar de sorte, mas eu diria que eu tenho "faro de ouro" quác, isso porquê dos mais de 100 mil que lá foram procurar ouro, só 4 mil acharam de fato algo.
Entretanto, minha luta insessante pelo ouro teve seu auge em 1897 quando encontrei a maior pepita de ouro no Klondike, ela tinha o tamanho de um ovo de gansa! Vocês podem imaginar??
Foi aqui que senti o verdadeiro gosto da riqueza meus amigos e amigas. Parecia um sonho, não, um paraíso, estar segurando tanto "dinheiro" em minhas mãos! E ainda mais, tudo fruto do meus incansáveis esforços durante todo ano garimpando no Klondike. Entretanto é de se esperar que isso atraiu olhares de patifes que queriam roubar minha valiosa pepita, que é claro defendi com todo espirito e forças que ainda tinha. Por um lado surgiu "amores", nesse espaço de tempo, mas isso são águas pasadas. O que é importante são todas as conquistas que aquela terra me proporcionou com o ouro que consegui garimpar. Infelizmente (para eles, quác) alguns homens que também conseguiram encontrar ouro não enriqueceram pois eles faziam inadequados negócios com os compradores de ouro e acabavam vendendo o que encontravam por pouco valor. Mas não eu, com minha lábia de negociador conseguir fazer meu primeiro milhão com a venda do ouro.
Ah, ainda consigo sentir o ar frio e puro das montanhas do Klondike, que época meus caros. Se posso dizer uma coisa, é que minha vinda para à Ámérica foi a melhor escolha que fiz em minha vida, pois foi aqui que enriqueci e me tornei o pato mais rico do mundo. Bom, pelo menos para mim aqui foi a terra das oportunidades, quác,quác.
Após reviver todas essas lembraças minha cabeça já está novinha em folha e a nuvem que pairava sobre minha mente sumiu, já posso voltar aos negócios e a fazer mais fortuna por aqui. Espero que vocês tenham gostado da história de hoje sobre como um jovem pato e pobre imigrante conseguiu enriquecer em um novo país diante seu esforço e sabedoria, que sirvam de inspiração para vocês (mas creio que não vão conseguir ultrapassar o velho aqui, quác,quác).
Ah, e como todos sabem que eu amo dinheiro e história, gostaria de compatilhar uma última imagem que remete aos tempos "glóriosos" do Klondike, sabiam que há moedas comemorativas do Canadá que tem gravuras da corrida do ouro ? São magníficas! Com certeza tenho que conseguir para minha caixa-forte, quác,quác!
Bom, chego ao final de mais uma anedota meus jovens. Embora essa história não tenha ocorrido de fato nos Estados Unidos, foi através da minha vinda a este belo país que me levou a corrida do ouro no que ocasionou ao inicío da minha fortuna, mas claro, meu esforço e meu "faro por dinheiro" formaram a combinação perfeita para hoje vocês estarem falando com o Tio quaquilhionário aqui!
Até mais meu caros.
Referências:
MANUAL do Tio Patinhas. São Paulo: Abril, 2016.
VIANA, Nildo. Tio Patinhas a saga de um capitalista. 9° Arte, v. 4, n. 1, p. 26-36, 2015.
Site: https://www.magnusmundi.com/a-grande-corrida-do-ouro-de-klondike/
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Harumi Kang - Para de ser doida
Apesar dos vários comentários que fazia única e exclusivamente para pentelhar MeiMei, Harumi sempre foi muito paciente para receber qualquer tipo de informação. Parte disso, provavelmente veio graças à profissão de jornalista, onde tudo demandava tempo e paciência. Por isso, quando todos pareciam estar em cima dela para que ela contasse absolutamente tudo, Kang apenas ficou na dela esperando que Li se sentisse à vontade.
Ambas tinham muito em comum e talvez era um dos motivos pelo qual a amizade delas era tão sólida, mesmo que ficassem anos sem realmente se verem pessoalmente. Então, enquanto não surgia nada de novo para adicionar as suas notas da matéria, ela costumava ficar andando pelo Palácio, até mesmo via algumas aulas. Naquele dia em específico ficou apenas observando a aula da amiga em silêncio, até que realmente acabasse e ela visse todos os alunos saindo.
Não falou nada, percebia a agitação da mais velha e aguardou paciente como foi Jesus, até que começasse a falar. O semblante de Harumi se franziu só pelo começo da história, enquanto balançava a cabeça negativamente. – Mei… Isso nem faz sentido. Eu percebi que ele ia te pedir em casamento só pelo fora que você deu perguntando se Hao e eu iríamos nos casar – Falou com bastante tranquilidade, enquanto encarava a outra – E que conversa é essa de que coisas boas não duram? Para de ser doida. Não tem que se prender a uma imagem que colocaram na sua cabeça ou vai dizer que nossa amizade que dura há anos é uma merda? – Cruzou os braços em frente ao corpo, por mais que a postura ainda estivesse relaxada, ouvindo o restante da história. Um sorriso brotou em seu rosto, enquanto a ouvia contar sobre a declaração. E abriu a boca para comentar, mas fechou de novo, porque não esperava ver Mei chorando na sua frente. Passou o braço pelo seu ombro, dando um meio abraço na mais velha. – Vocês são incríveis juntos, eu sempre te falei. Desde que tentava correr dele a todo custo por medo – Encostou a cabeça lateralmente na dela. – Você merece ser feliz, Mei. Merece cada momento de felicidade que um proporciona ao outro e estou realmente feliz em te ver assim.
Desceu o olhar até o anelar do dedo da amiga, observando o anel mais de perto. Ergueu o olhar de novo, dessa vez usando a mão livre para secar as lágrimas dela.
– É claro que eu consigo acreditar. Alguém que passava mais tempo em Mahoutokoro tentando te ver do que em Maejig, esperava o que? – Brincou, emitindo uma risada baixa – Você merece essa felicidade toda.
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