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O verdadeiro final de "Todo mundo odeia o Chris"!
O verdadeiro final de “Todo mundo odeia o Chris”! Fatos Desconhecidos – 09 abr 2024 Nos últimos dias a internet brasileira está alvoroçada com o sucesso repentino do ator Vincent Martella, responsável por dar vida ao personagem Greg Wuliger, amigo do protagonista do seriado “Todo Mundo Odeia o Chris”. Vincent, que tinha apenas 200 mil seguidores em sua rede social, já está com quase 6 milhões de…
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Confira
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Novo livro de Christina Lauren tem 1° capítulo divulgado
Descubra o amor verdadeiro com Christina Lauren! 📖 A Editora Paralela divulgou o primeiro capítulo de "O Experimento do Amor Verdadeiro". Confira mais detalhes em nossa matéria. #ChristinaLauren #Livros #OExperimentoDoAmorVerdadeiro
Os fãs de Christina Lauren já podem comemorar: “A Experiência do Amor Verdadeiro”, o novo livro da dupla de autoras, teve seu primeiro capítulo divulgado pela Editora Paralela. O lançamento completo está previsto para janeiro de 2024. O livro é um romance contemporâneo que mistura comédia, drama e reality show. Christina Lauren é o pseudônimo de Christina Hobbs e Lauren Billings, duas amigas que…
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#2024#Amazon#amigo secreto#Christina Lauren#Editora Paralela#Literatura#Livros#Natal#o experimento do amor verdadeiro#presentes
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HOW TO BE A HEARTBREAKER
parte 1
+18 avisinhos: sexo casual, penetração vaginal, sexo oral, size kink, sexo desprotegido, semi espanhola?, pipe meio canalha, diferença de tamanho, dacryphilia, pet names demais pqp, pipe peiteiro, pipe meio louco da cabeça, ladrao de calcinha, eu nao entendendo de fut, erros de digitação.
nota: juntei um pedido com algo que pensei quando eu tava vendo uma entrevista do meu fifa favorito e ele fala que toda semana ele&oscaras jogam um fut. vem aí nosso jogador rebaixado. nao sei se gostei como ficou mas fodase💕
Você desejava muito não saber como se meteu nessa situação com um dos jogadores de futebol mais famosos do momento. Tudo começou quando sua amiga te disse para irem juntas em uma festa do namorado dela, um jogador de futebol de um time argentino que você honestamente não ligava. Sabia a reputação de jogadores e não estava interessada nesse mundo tão diferente do seu, mas ao conhecer Simon, não pôde resistir e decidiu que iria sim apoiar ela nesse relacionamento.
O que não estava nos seus planos era ser apresentada ao melhor amigo do Simon, Felipe Otaño. Toda pessoa que tinha acesso a internet já tinha ouvido falar dele, tanto por ser um jogador fora da curva e sensacional, como por ser um cara que sempre tinha uma mulher diferente nos braços. O típico jogador dentro e fora de campo, por mais que sua mente não entendesse a loucura pelo homem, não conseguiu fingir normalidade ao vê-lo de perto. Era extremamente lindo, aqueles olhos azuis pareciam te hipnotizar quando se apresentou mesmo que tivesse certeza que você sabia quem ele era. Entendia também porque as mulheres caiam nos encantos, a combinação dos olhares penetrantes com o jeitinho dele que te fazia sentir como a única garota que importava no mundo.
"Prazer, Felipe Otaño." Se apresentou enquanto estendia a mão para você. Um sentimento estranho cresceu no seu ventre com o jeito que ele te olhava, parecia que ele sabia algo que você não tinha ideia.
"Eu sei quem você é." Diz mal humorada e afastando a sua mão quando ele leva aos lábios para dar um beijo nela.
"Ah é? Isso me deixa triste, porque eu não tenho o prazer de saber quem você é, gatinha." Fala cheio de travessura e arrogância, se aproximando para te dar um copo mais cheio de cerveja.
Não se permite cair nos charmes dele e bebe um gole demorado com uma expressão entediada esperando Pipe ir embora, mas ele só continua te encarando com um sorrisinho de lado cheio de malícia.
"Sabe, eu gosto que você não me deixa saber seu nome, adoro te chamar de todos os nomes carinhosos que existem, minha linda." Felipe te provoca se recostando na parede ao seu lado.
O sorriso dele cresce mais ainda com a sua carranca. Te ter por perto é revigorante, as suas reações só o deixavam mais atiçado para brincar contigo.
"Tá procurando a sua companhia da semana?" Rebate ardilosa.
Ele arqueia uma sobrancelha surpreso com a sua falta de gentiliza e tom indiferente mesmo depois dele demonstrar simpatia por você.
"¿Ay? De graça assim? E você tá mal informada, eu não fico com uma mulher por semana." Felipe diz com uma mão no coração e um biquinho exagerado fingindo estar magoado.
"Ah sim, não queria te ofender. Não é por semana, é por mês." Fala sarcasticamente e dando um sorriso grande demais para ser verdadeiro.
Felipe não conseguia evitar como o estômago dele se revirou em borboletas com o seu sorriso mesmo sendo falso.
"A gatinha também morde, não é?" Ele responde após ficar em silêncio por um minuto analisando como poderia contornar a situação e se você realmente o odiava tanto assim do nada. "Bom pra você que eu adoro quando elas arranham."
"Bom pra mim?" Indaga confusa com o cenho franzido.
"Veremos depois, gatita." Responde piscando um olho para você te fazendo arquear as sobrancelhas debochada em uma tentativa de mascarar o seu interior em chamas.
Apesar de dizer não suportar ele, não conseguia parar de conversar com o Otaño, era envolvente a maneira que a voz calminha te contava animadamente coisas engraçadas ou sobre a família dele, além disso, se sentia vulnerável com o jeito atencioso que ele te escutava falar com aqueles olhos lindos sempre focados em você.
Conversa vai, conversa vem, depois de tantas bebidas só lembra dele te pedindo para te mostrar algo no andar de cima, quando se deu conta estava sentada no chão de um dos quartos rindo ao escutar Felipe contar uma história sobre a vez que ele confundiu várias palavras em inglês e espanhol fazendo o entrevistador ficar desesperado para entender o que ele dizia.
"Vai rindo, vai. Sério, era a minha primeira entrevista e meu coração parecia que ia pular do meu peito, não conseguia parar de tremer." Fala entre as suas gargalhadas deixando escapar o próprio risinho com o seu divertimento e ao recordar o momento cômico.
A algum ponto ele tinha tirado a camisa por conta do calor, desfilava com as bochechas coradas e corpo torneado por aí, mas seus olhos só focaram agora como o peitoral dele era grande. Na verdade, pela primeira vez se permitiu apreciar a beleza do argentino, olhava fascinada para o rostinho vermelho com o bigodinho e boca carnuda, os músculos definidos do torso e os braços grandes, até descer a visão para as coxas dele focando no volume nada discreto marcando o short fino.
"Se quiser tocar, eu deixo, viu." Ele fala de forma brincalhona apontando para o abdômen.
Você revira os olhos com o jeito oferecido dele e desvia o olhar para as suas unhas falhando em disfarçar como a visão do corpo forte dele te afetou, mas ele não se bala com isso, então, diminui a distância entre vocês segurando seu queixo para te fazer encará-lo. Seus olhos percorrem todo rosto belo cheio de sardinhas no nariz tentando evitar olhar muito para a boca carnuda que te atraia mais que tudo. Entretanto, perde o foco quando Pipe passa a língua pelos lábios e roça o nariz no seu.
"Eu não posso, Felipe." Murmura tentando soar firme, mas sua voz sai como se implorasse para ele fazer algo, te beijar logo.
"Qual é, gatinha, seu namorado nunca vai saber que eu te comi." Ele fala apertando seu pescoço levemente e se aproximando tanto que suas respirações se misturavam. "Só quando você gemer meu nome quando ele for te comer." Finaliza com os olhos azuis transitando entre luxúria e um sentimento muito intimo e indefinido.
"Para!" ralha posicionando as mãos no peitoral tentando empurrar, mas Felipe age mais rápido entrelaçando os braços ao redor da sua cintura. "Eu não tenho namorado e não seria prudente ficar com você, todos sabem disso." continua, diminuta em relação ao fato que se sentia imersa no cheiro e modo como ele prendia sua atenção e te fazia se esquecer do resto do mundo.
Felipe tentou disfarçar a dor que sentiu ao escutar suas palavras, mas de certa forma você estava correta. Qualquer mulher que ele olhasse a mídia já inventava mil coisas e era pior ainda se tivesse certeza que houve algo mais.
"Nada sai dessa festa, gatinha, tudo que fizermos aqui será nosso segredinho."
"Como eu vou saber se isso é verdade?" Pergunta em um tom que deveria ser desconfiado, mas que saiu como um sussurro de uma adolescente insegura com tudo que conhecia.
"Eu cumpro com o que eu prometo, fofinha." Felipe responde grudando seus corpos e pressionando o peitoral no seu. "E agora, eu prometo te foder até você esquecer seu nome e só lembrar o meu." Finaliza selando a distância entre seus lábios.
O beijo se inicia em um ritmo desesperado, famintos pelo gosto um do outro. Suas mãos vão diretamente para os cachinhos castanhos, puxando e gemendo quando Felipe morde seu lábio para então enfiar a língua na sua boca. O meio das suas pernas formigava ansioso por qualquer alívio que é atendido no momento que o argentino te põe no colo dele. Ambos não conseguiam parar de gemer um na boca do outro com as carícias que se tornavam mais ousadas a cada minuto. Pipe segurava sua cintura com uma mão enquanto a outra apertava sua bunda com vontade, as mãos grandes te auxiliavam a se esfregar na coxa dele.
"Gemendo igual uma putinha sendo que nem me queria, né?" Ele fala ofegante e rindo quando sua expressão raivosa volta, mas você ainda continua rebolando no colo dele com a boca entreaberta.
Envergonhada, enfia seu rosto no pescoço grosso, começando a chupar a pele pálida e mordiscar suavemente entre miados conforme sentia uma mão dele subir até apertar seu peito por cima do top fininho.
"Porra, você é tão gostosa." Felipe grunhe massageando a carne macia firmemente e sentindo o calor da sua intimidade na coxa dele na medida que sua saia subia com os movimentos afoitos do seu quadril. "Tira a roupa pra mim, gatinha." Ele fala dando dois tapinhas na sua bunda.
"Você é um grosso." Responde rolando os olhos e ficando parada no colo dele. Era incrível a capacidade de Felipe de te fazer recordar porque não suporta a personalidade dele, mas no fundo do fundo, algo que você nunca admitiria, é que acha muito atraente o jeitinho arrogante e convencido dele.
"E você gosta muito disso, princesa." Felipe responde movendo uma mão para beliscar sua bochecha, o que te faz rosnar com raiva e estapear os dedos dele para longe de ti. Ele só dá uma risadinha e segura a parte de trás das suas coxas, te carregando no colo e rapidamente direcionando vocês dois até a cama. "Reclama, reclama, reclama, mas já tá com a buceta molhadinha pra mim." Ele finaliza ao te deitar na beirada da cama e se ajoelhando no chão para ficar de frente com a sua virilha. Como sua saia tinha levantando com os movimentos bruscos dele, toda a sua roupa íntima estava exposta para os olhos azuis que pareciam querer te devorar.
Felipe geme quando vê a sua calcinha de renda grudada nos lábios da sua intimidade com o tanto de fluidos que já saíram de você. Por isso, não resiste a tentação, fechando os olhos e passaendo o nariz pelas suas dobrinhas, sujando-o com a sua lubrificação enquanto praticamente esfrega o rosto na sua buceta. Suas face queima de vergonha e tesão pelo ato obsceno dele, então, desce uma mão para puxar levemente os cabelos sedosos do argentino, o que faz Felipe voltar á realidade e abrir os olhos bêbados no seu aroma delicioso para deixar um beijinho onde ele sabia que era seu clitóris, não só pela forma como suas pernas tremeram como pelo miado que saiu da sua boca com o apelido dele em meio a um suspiro agoniado.
"Já até sei que essa vai ser a buceta mais gostosa que eu vou comer na vida." Ele murmura mais para si em um delírio que nem tinha percebido que falou em voz alta aquilo. Rapidamente, ele coloca suas pernas nos ombros sobre os ombros torneados, se aproximando para dar uma lambida e gemer quando sente um aperitivo do seu sabor. Você nem consegue pensar direito com a visão erótica dele no meio das suas pernas com o rosto mergulhado na sua intimidade, desesperado para se lambuzar.
Ele põe a calcinha arruinada para o lado, agora deslizando a língua pela sua fendinha, subindo e descendo a cabeça com calma para provar cada nuance do seu melzinho, porém, logo se torna Impaciente e espalma uma mão na sua virilha para dois dígitos exporem seu interior ao posicioná-los em forma de 'v' e afastarem seus lábios grandes. A boca carnuda foca em massagear seu clitóris em uma sucção torturante e inigualável ao mesmo tempo, pois Felipe sabia a medida certa entre sugar e acariciar o pontinho com a língua. Se não fosse o som alto da música da festa, com certeza todos escutariam seus choramingos altos de prazer com o quão habilidoso ele era naquilo. Ele alterna entre te levar até próximo de gozar, depois distancia os lábios da sua área mais sensível para lamber e beijar o resto da sua buceta melecada pela saliva dele e seus líquidos abundantes. Felipe dá selinhos na sua entradinha como se fosse sua boca, em seguida deixa a língua molhinha para remexer a ponta no seu clitóris rapidamente soletrando o próprio nome misturado com figuras abstratas.
As bolas dele latejavam do tanto que ele estava ereto e excitado, apertava de vez em quando o pau na cueca para tentar aliviar a tensão. Com isso, sabendo que ambos não aguentariam por muito tempo isso e nem quanto tempo tinham até a festa acabar, moveu dois dedos da outra mão para te penetrarem. Os seus sons eram divinos e música para os ouvidos dele. No momento que o argentino enfiou os dois dedos até a metade com um pouco de facilidade, iniciou um ritmo rápido e forte acompanhando a língua dele no seu grelhinho. Um barulho molhado saia do seu buraquinho durante o vai e vem, Felipe sentia as próprias pernas tremerem com a imagem da sua bucetinha toda esticada e molhada ao redor dos dígitos compridos dele.
"Goza pra mim, bebê, quero deixar essa bucetinha prontinha pra eu meter gostoso." Ele fala acelerando os movimentos e mantendo os lábios fechados ao redor do seu clitóris inchado com tantos estímulos. Não demora para suas costas arquearem e um grito pornográficos sair da sua garganta quando o orgasmo te atinge como um choque. Seus quadris se esfregando em reflexo no rosto ensopado dele e suas coxas tremendo com os espasmos intensos do melhor oral que já recebeu em toda a sua vida.
"Não vai desmaiar que ainda tenho muita pica pra te dar, gatinha." Ele fala cutucando sua costela e voltando a ficar cara a cara contigo. A face avermelhada e encharcada com certeza não deveria fazer sua buceta se contrair mais ainda.
Felipe sobe e desce as mãos pelo seu corpo até parar na barra da sua blusa e retirá-la por completo quando você o ajuda, seguidamente, toca seus quadris para retirar sua calcinha por completo e na mesma hora se aproxima para te dar um beijo lento enquanto coloca sua roupa íntima embolada no bolso do próprio short. Isso seria um segredinho dele.
Imersa no beijo, o puxa para se deitar completamente em cima de ti, adorando a sensação do corpo quente e pesado te esmagando. Seus mamilos eretos roçando o peitoral dele. Felipe pressiona o pau duro na sua barriga e acaricia cada centímetro de pele que alcança, até por fim encontrar seus seios onde ele começa a massagear e grunhe na sua boca quando aperta com vontade os dois lados ao mesmo tempo.
Após uns minutos, ele se afasta abruptamente, posicionando melhor vocês dois na cama grande, mas que parecia pequena com o tamanho avantajado do argentino. Ele te deita nos travesseiros, ajeitando ao redor da sua cabeça e penteando seus cabelos suavemente para ajudar um pouco na bagunça que estava. Seu coração palpita com o carinho que ele demonstra e atenção que dá para o seu conforto. Entretanto, o momento mágico some quando ele desce os olhos claros para os seus peitos novamente, mordendo os lábios animado como um adolescente que nunca viu um par pessoalmente na vida.
"Até que eu queria essa boquinha linda chupando meu pau, mas esses seus peitos me deixam louco, gatinha." Ele fala retirando o membro rosado com a ponta gotejante de dentro do short na medida que coloca um joelho em cada lado do seu corpo. "Segura eles juntinhos." Felipe instrui pegando suas mãos, que parecem minúsculas no meio das dele, e empurrando seus peitos juntos.
"Felipe, eu acho que não vai dar." Fala incerta, tremendo com a ideia inusitada dele.
"Eu faço acontecer, alfajorcito." Ele dá um beijinho no meio da sua testa e volta a se ajustar para seguir com o plano dele. "Só relaxa aí."
Felipe posiciona o pau no meio dos seus seios espremidos, gemendo sem vergonha ao deslizar repetidas vezes o comprimento entre seus montes macios e na sua pele, era deliciosa a imagem e sensação da pica esmagada entre os seios. Não era tão bom quanto ser chupado ou meter em ti, mas era uma cena depravadora e definitivamente muito prazerosa.
Ele sabia que ia gozar rápido, não só pelo jeito frenético e errático que ele começou a foder seus peitos, como pelo sabor da sua buceta ainda presente na língua dele. Todos os sentidos estavam ocupados por você e sua essência, ainda mais quando você esticou sua própria língua para lamber um e outra vez a pontinha que roçava seu queixo a cada investida dele. O pau comprido vazava pré-gozo no seu busto suado a cada segundo, até que Felipe geme alto e revira os olhos extasiado quando o abdômen tensiona e os primeiros jatos de porra caem na sua pele e um pouco na sua boca, o que você lambe lentamente ao notar que ele voltou a focar o olhar no seu rosto.
Ofegante, Pipe se posiciona no meio das suas pernas novamente com a virilha pressionada na sua. O pau semiereto deixava um rastro de líquido branco enquanto se esfregava na sua barriga. Ele só era capaz de respirar fundo tentando se recuperar ao passo que distribui selinhos pelo seu colo sem se importar com os resquícios de esperma e sim só em sentir o cheiro do seu perfume misturado ao suor.
Era refrescante saber que conseguiu calar a boca dele por alguns minutos, finalmente podia apreciar ele de perto e notar todas as imperfeições e traços perfeitos do rostinho dele. O nariz pontudo com algumas sardinhas e manchas de exposição ao sol, a barbinha rala com o bigode falho e as sobrancelhas grossas adornando os olhinhos azuis claros caídos.
Seus olhos se arregalam quando sente o pau enrijecer de novo, na mesma hora, Felipe empurra seus joelhos em direção as suas costelas, te deixando abertinha para ele enquanto a cabecinha pressionava sua entrada.
"Agora eu vou te foder gostoso, princesa." Felipe grunhe na medida que colocava e tirava a glande, desfrutando da maneira como suas paredes agarravam ele mesmo só com a pontinha dentro.
Sua boca permanece aberta soltando miadinhos manhosos de prazer com a provocação dele, que com certeza queria te enlouquecer ainda mais, quando levou um polegar para circular seu clitóris inchado. Ele enfia mais centímetros dentro, alargando seu buraquinho até sentir o pau quase cutucar seu cervix, as bolas pesadas e quentes encostadas totalmente nas suas dobrinhas.
Felipe se debruça sobre seu corpo para te acalmar um pouco, já que seu cenho estava franzido com os vestígios de ardência que a penetração causava, além de nunca ter sido fodida por alguém tão avantajado. Porém, Pipe sabia lidar com isso e te beijava enquanto retirou o membro até a ponta e mantinha os círculos no seu pontinho começando a meter lentinho.
Quando ambos se acostumaram com a sensação de estarem unidos, Felipe acelerou o ritmo, fazendo a cama tremer e a correntinha de prata batia no seu queixo a cada estocada. Os lábios do argentino chupavam seus seios, alternando entre os biquinhos babadinhos enquanto suas unhas maltratavam a pele pálida das costas dele com arranhões. Sua garganta emitia gemidos dengosos conforme ele socava todos os pontos certos com precisão e te estimulava de todas as formas, o meio das suas pernas se encontrava completamente melecado pelos fluídos dos dois que vazava da sua bucetinha constantemente já que Felipe ocupava todo o espaço que tinha no seu canal quando se enfiava por completo.
Já conseguia sentir os primeiros sinais qur o orgasmo estava perto e Felipe também, pois se distanciou dos seus peitos com um estalo molhado e apoio os antebraços ao lado da sua cabeça, te olhando fixamente enquanto ondulava os quadris. Era estranhamente íntimo como ele te fodia mantendo o contato visual, tocando sua pele como se você fosse um ser precioso (mesmo que ele nem soubesse seu sobrenome).
"Que coño estrecho, mami, hm?" Pipe geme entrecortado sentindo sua buceta pulsar e quase espremer o membro dele."Apertando meu pau como se fosse feita pra mim." Ele fala mais baixinho perto do seu ouvido, fazendo seus dedos dos pés se curvarem com o arrepio que percorreu sua espinha ao escutar tais palavras na voz dele.
Seus próprios quadris se empurram em direção aos dele e sua mão desce para massagear seu clitóris com a chegada iminente do seu orgasmo. Felipe une seus lábios, que nem conseguiam se beijar direito com o tanto de sons que saiam de ambos. Felipe xingava inúmeros palavrões em espanhol e você só repetia o nome dele baixinho até que suas paredes se contraem mais e mais junto com uma abundância de líquidos saindo da sua buceta com o clímax te atingindo de repente. Felipe não demora em grunhir seu nome e estocar com força mais umas três vezes enquanto te enche de porra. Seus peitos esmagados contra os dele lutava por espaço para se mover com a sua respiração ofegante.
"Felipeeeee." Fala tola e cheia de irritação com a falta de noção dele de sair de cima de ti logo. "Tá muito calor."
Ele resmunga, mas logo se joga do seu lado te puxando para deitar no peito dele. A respiração dele já estava calminha e os olhos fechados como se estivesse preparado para dormir, não podia evitar se sentir cansada e sonolenta depois de tantas atividades. Por isso, se permitiu fechar os olhos e relaxar um pouquinho.
No dia seguinte acordou mais quente que o normal e com o argentino te esmagando ao dormir no seu peito, o susto e a vergonha te despertaram na hora. Empurrou ele para longe com um grunhido, se vestiu apressada (mesmo sem achar sua calcinha) e saiu da casa sem olhar para trás.
As memórias daquela festa te assombraram por dias, o prazer e a vergonha te deixavam com vontade de arrancar sua cabeça só para não ceder as tentações que te cercavam. O pior é que na maioria das vezes nem é sua mente que relembra os cenários, e sim, a porra do Felipe que não te deixa em paz desde o dia que transaram.
Ele conseguiu seu número de alguma forma e todos os dias te mandava mensagens obscenas recontando os fatos como se fossem parte de uma grande história.
"Eu sonho com o gosto da sua bucetinha, minha linda. Que tal sentar na minha cara da próxima vez?"
"Ainda tenho a sua calcinha e se quiser te mando uma foto de como ela tá, gatinha😁"
"Saudades, vida😔"
Quando ele notou que você começou a ignorá-lo, passou a te mandar mensagens românticas, depois raivosas, de várias maneiras ele tentava arrancar alguma reação, mínima que fosse. Você encarava Felipe como um homem que nunca teve nada negado a ele ou talvez não era acostumado a ter o sentimento de vergonha associado a pessoa dele. Só de lembrar do tom convencido que ele usava para falar contigo já te dava vontade de se estapear por ter deixado ele sequer te beijar.
Era óbvio que vocês dois pertenciam a mundos diferentes. Nunca se imaginou saindo ou dormindo com um homem dono de um ego tão inflado como o dele. Foi um erro de uma noite - um erro delicioso diga-se de passagem - mas não voltaria a acontecer. Ademais, não é como se ele fosse realmente se lembrar de você. Provavelmente seria só mais uma na multidão de mulheres que ele iludia e depois levava para a cama.
[...]
Nada a ver mas eu amo a forma que ele fala river, a vibração do Rrrrriver
#one shot#felipe otaño#pipe otaño#lsdln cast#lsdln x reader#felipe otaño x reader#pipe otaño x reader#request#smut#felipe otaño smut#lsdln smut
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born to be popular — Haechan
❌ contém — Haechan universitário popularzinho, protagonista meio tímida, pepero game, sugestivo de lei porque a mãe não consegue se conter KKKKKK E acho que só! ❌
w.c — 0.9k
notinha da Sun — eu vi esse vídeo no tiktok e tava com “Popular” do The Weeknd na cabeça... 🤭
Haechan era o cara mais popular da turma do último ano de Administração e definitivamente estava afim de você. Era inegável pelo jeito que ele te olhava, parada no batente do arco da casa onde rolava a festa universitária, ponderando se deveria ou não se juntar ao círculo de alunos um tanto embriagados que jogavam verdade ou desafio, entretidos em fazer desafios bestas como beijos triplos, sorver bebida de um decote e, aparentemente, beber sabonete líquido.
Haechan era tão descarado que não se privava de tirar os olhos de você, mesmo quando levava um copo descartável aos lábios. Até o jeito que ele segurava o item tinha graça. Você se virou rapidamente, sem coragem de se juntar ao bando no chão, quase desmaiando com o intenso olhar sobre você. Mas, ao virar-se, deu de cara com seu melhor amigo, o verdadeiro motivo de você estar ali pela segunda vez.
— Sion... Eu não consigo. — Você não era exatamente a garota mais popular do quarto semestre do seu curso, mas definitivamente estava afim dele. Seu coração acelerava, a agitação iniciava-se na barriga, e a respiração se mostrava falha toda vez que ele passava por você. — E se eu falar besteira?
Sion estreitou os olhos, como se dissesse “é claro que não, sua boba”, e te virou pelos ombros, conduzindo você até a rodinha de pessoas sentadas no chão. Duas garotas de cursos que você não fazia ideia abriram espaço para você se sentar.
— Gente, ela vai jogar, tá? Peguem leve com ela.
Você deu um soquinho no bíceps de Sion antes de se sentar no lugar adequado, praticamente esmagada pelas duas meninas. Não observou a interação, mas Sion — que constantemente jogava basquete com Haechan e Chenle, os três colegas do mesmo curso — piscou para o anfitrião antes de desaparecer no lado de fora da casa. Haechan te olhou, e você sustentou o olhar por no máximo uns quatro segundos antes de desviar, brincando com os próprios dedos e removendo partes do esmalte preto das unhas.
— Quem quer brincar de Pepero?
Você sempre pensou no quanto Haechan era o pacote completo: sabia de contabilidade, era atleta, não era filho único (você sempre achou difícil lidar com mães ciumentas demais), e era lindo de morrer. Talvez um pouco provocativo demais para o seu gosto, mas ninguém era perfeito. Você sempre foi boa em debates e, mesmo trêmula e com o coração disparado, tinha que saber como lhe dar uma resposta à altura das coisas que ele futuramente te diria.
Obviamente, a maior parte da roda levantou a mão para a sugestão da brincadeira. Haechan te observava por cima dos cílios curvados enquanto abria a embalagem rosinha.
— Vai começar comigo. — Afirmou, sem dar o direito de escolha para as outras pessoas que participavam da diversão.
Chenle até sugeriu girar a garrafa de Coca no meio de vocês para descobrirem com quem Haechan dividiria o snack de chocolate, mas ele foi rápido em rebater, descartando a ideia tão rápido quanto ela foi proferida.
— Não. Eu quero você.
Ele apontou para você, apoiando-se com as palmas das mãos, as pernas confortavelmente cruzadas. Você praticamente entrou em combustão quando todos os olhos se direcionaram para você. Alguns transmitiam inveja — isso era certo —, outros, expectativa, mesmo quando Haechan segurou o palitinho entre os dedos tal qual um cigarro, colocando a pontinha na boca, e você ainda não sabia o que fazer.
Como se lesse os seus pensamentos, aquele inferno de homem atraente te deu um empurrãozinho:
— Engatinha.
Ele pediu, sem deixar o doce entre os dentes cair, e a simples palavra, quando pronunciada por ele, parecia ter ganhado um novo significado. Uma nova entonação sedutora. Parecia até que ele tinha dito algo indecente, embora, literalmente, você ficaria de quatro apenas para obedecê-lo.
Ele não mudou de posição, nem quando você engatinhou e colocou-se diante dele, sentada sobre os calcanhares, ficando de olhos baixos para alcançar o palitinho. Mordendo uma primeira vez, não sabia nem para onde olhar, considerando que sentia o olhar brilhante de Haechan te instigando. Ele sorria provocativo, com o docinho na boca, internamente esperando que você estivesse perdendo a cabeça.
E bem, você estava.
Você chegou pertinho. Seus lábios roçavam nos dele e você até se esquecera das pessoas ao redor. Talvez porque elas também estivessem tensas com a tensão visualmente sexual que os envolvia.
Haechan afastou as pernas, de forma que lá estava você, de joelhos, envolvida por elas. Ele se apoiou com uma das palmas, enquanto a outra encontrou-se na parte de trás da sua cabeça, te incentivando a morder um pouquinho mais o doce. Você o fez, dessa vez mais corajosa, os olhos nos dele.
Se seu coração já não estava acelerado, ele atravessou o mundo quando você observou a saliva dele escorrendo pelo cantinho da boca. Queria na sua língua, no seu corpo, nos seus dedos, queria lamber. E, quando Haechan sorriu debochado e tirou o restante extremamente pequeno do palitinho que dividiam vocês dois, você soube que ele permitiria seu pensamento.
A mão envolveu sua nuca e te puxou até a boca dele. Você quase gemeu com o desespero com que ele te encontrou, ficando de joelhos rapidinho, sem largar os seus lábios em momento algum, maltratando e fazendo questão de te deixar com sede. Definitivamente não de algum líquido, a não ser que fosse o que ele tinha a te oferecer.
— Quem ganhou? — você questionou, ofegante, sentindo-o acariciar seu rosto suavemente com o polegar, pressionando seu lábio inferior para baixo só para você abrir um pouquinho a boca gostosa.
— Você — ele admitiu sem hesitar. — Mas eu sou competitivo.
Você se arrepiou quando ele umedeceu os lábios, chegando pertinho do seu ouvido para só você escutar:
— E não me importo de levar isso aqui pra cama.
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simón hempe - gaucho.
— aviso: não sentem p traficante. gun play, ciúmes/possessividade, drogas lícitas e ilícitas, sexo desprotegido, creampie.
— word count: 3k.
— notas: depois de ver o Simón em Nahir duvido q você não pensou nesse homem tendo ciúmes (e carregando uma arma awn own). eu tinha outros planos de smut primeiro mas esse veio igual uma bala então rs oiee esqueceu de me bloquear no tumblr 🌷
qm é esse fdp do teu lado? ? tu tá solteira mas ainda é minha
se você tivesse certeza que funcionaria, teria bloqueado Simón há muito tempo. mas ele sempre arrumava jeitos de entrar em contato. fosse por mensagens de terceiros ou por bilhetes pendurados em buquês de rosas que chegavam à sua casa, ele nunca desistia. era o único limite que ele ousava cruzar. nunca fora de se impor em você, mesmo que ele preferisse morrer a te ver com outro, mas fingir que não se importava estava fora de cogitação para ele.
os amigos duvidavam da sua masculinidade, é claro. criado em bairro periférico com a carinha de bom moço, não demorou para cair nas graças dos traficantes locais. afinal, quem desconfiaria que na mochila do menino bonzinho tinha três quilos de maconha e cocaína para onde quer que ele fosse? Simón era criado de modo diferente. enquanto os amigos o criticavam por te deixar tão solta, ele sabia que era exatamente aquilo que fazia você voltar.
quando você o conheceu, nunca passou por sua cabeça que ele estivesse metido em atividades ilegais. os olhinhos cor de avelã com pontinhos esverdeados e o sorriso bobinho te enganaram perfeitamente. era tímido quando vocês se viram pela primeira vez. talvez por ser só um aviãozinho, o subordinado dos verdadeiros bandidos do bairro. veio com dois copos de cerveja na mão, te oferecendo um. era aniversário de um colega de turma seu, mas era comum que todo o bairro comparecesse à esses eventos.
você sorriu e ele também. te chamou para dançar, abraçando sua cintura com vontade. o cheirinho do perfume dele era uma daquelas colônias masculinas que eram levinhas, o contrário do que os garotos gostavam de usar. tinha um brinquinho charmoso na orelha esquerda e o cabelo era tão cheiroso que você quis abraçar ele a noite inteira. quando ele finalmente te beijou, foi como você nunca tivesse sido beijada antes. ele era tão voraz, balanceado a vontade e a calma enquanto segurava os cabelos da sua nuca firmemente. você jurou que cairia se ele não estivesse te segurando com tanta força.
você descobriu por uma amiga que Simón fazia algumas entregas não só no seu bairro como em outros bairros distantes. tentou dissuadi-lo da ideia absurda, mas era tarde demais. fazia tempo que ele ajudava nas contas de casa e não queria parar agora. além disso, ele prometera que não se envolveria mais do que o necessário.
vocês se apaixonaram depois disso, é claro. Simón era tão romântico e necessitado de você. ele foi o seu primeiro na cama e você a dele. ele era tão cuidadoso e ao mesmo tempo ágil. sempre fazia os movimentos certos, dizia a coisa certa e te olhava como se o centro do universo dele fosse você. quando vocês brigavam, ele sempre estava atrás de você como um cachorrinho. e sempre lhe dava presentes. colares, anéis, pulseiras. tinha até comprado o livro caro do seu curso quando você passou na faculdade. você sentia que nunca tinha sido amada antes e que nunca seria mais amada do que era com Simón.
com o tempo, a promessa dele caíra por terra. tinha se tornado não só mais do que um aviãozinho como o braço direito do segundo no comando. você morria de medo no começo, mas depois foi se acostumando com os amigos de Simón. eles eram somente jovens adultos, assim como vocês. você os via quase sempre em festas ou nas partidas de futebol do Hempe. eles sempre a trataram bem e as namoradas deles a tratavam como parte do grupo. quando outras meninas implicavam com você em qualquer baile, eram suas "cunhadas" que jogavam bebidas nelas e juravam uma surra caso voltassem a te ameaçar.
você odiava quando o via com o maldito rádio na cintura, no entanto. significava que ele estava trabalhando, o que era quase sempre. na primeira que você sentiu a arma, então, quis gritar. levou horas para explicar que ela estava travada e não iria disparar contra ele caso ele fizesse qualquer movimento brusco. Simón sempre a tirava do elástico do short e colocava sobre sua escrivaninha quando ia dormir com você para que você não se assustasse.
"eu odeio essa coisa, Simón. tem que parar de trazer isso pra cá." você reclamou um dia.
"mas é ela que me protege, mami. acima dela só Deus." ele beijou seu ombro com carinho. nunca a deixava carregada perto de você, é claro. ele sempre removia o pente. preferia ter que morrer por falta de tempo de carregar a arma do que vê-la o temendo.
ele era um alvo. qualquer pessoa com dois neurônios funcionantes saberia que ele tinha que andar protegido. o medo era comum nos primeiros anos de namoro, mas depois se tornou um senso comum. Simón era um bandido e ele poderia ser preso ou morto. você tinha que lidar com aquilo.
depois do terceiro ano de namoro, as brigas eram mais comuns que o normal. Hempe era um dos garotos mais bonitos do bairro e era um bandido. então é claro que chovia mulher no pé do desgraçado. e ele tinha o mau hábito de ser sempre muito educado e dar atenção à todas elas. ele nunca te traiu e nem teve intenção, mas estar sempre rodeado de mulheres não te inspirava a maior das confianças. aquilo sempre tinha sido motivo de briga e foi aquilo que os fez terminar três semanas antes.
o telefone vibrava no seu bolso. 29 chamadas perdidas de Simón e diversas mensagens. você desligou o aparelho, o guardando de volta ao lugar de origem. estava mais interessada no garoto à sua frente. não era bonito como seu ex, mas ele te divertia. ou é o que sua cabeça dizia após três doses de tequila e seis copos de cerveja.
a intensidade com que Hempe te olhava não passava despercebida. ele estava no camarote e o seu olhar era como um raio ultravioleta sobre sua cabeça. você conseguia sentir queimar e que estava ali, nunca ausente. seus olhos ousavam correr por ali algumas vezes e ele estava sempre te encarando como se quisesse buscá-la.
quando o garoto, cujo nome você não conseguia lembrar, segurou seu braço com ternura e se insinuou para frente para beijá-la, você não resistiu. queria fazer um pouco de ciúmes ao objeto de sua paixão. queria deixá-lo louco até que ele viesse aqui implorar para voltar. era sempre assim que acontecia, afinal.
seus olhos se abriram por um átimo de segundo o procurando e você quase engasgou quando o achou. estava pendurado na boca de outra garota, a pressionando contra a grade do camarote como se fosse jogá-la lá de cima. as mãos passeavam pela cintura dela, subindo pela nuca. o gosto de bile na sua boca veio com tudo. ele só fazia aquilo com você.
sibilando uma desculpa mal dada, você correu para fora do clube. se ficasse ali por mais um segundo, vomitaria na boca do outro garoto e aquilo não seria nada interessante. precisava do ar fresco que somente a noite fria proporcionava. escorou-se numa muretinha ali perto, tentando controlar a náusea que acometia o estômago. você odiava vomitar.
"não gostou do show?" a voz dele foi a única coisa que você ouviu além dos murmúrios inteligíveis da música do clube. você cruzou os braços.
"não. os atores eram muito feios." engoliu o enjoo e olhou para os olhos de Simón. era quase sempre um erro, porque os olhos dele eram a coisa que você mais amava naquele filho da puta. e estavam sempre te olhando como se você fosse a única mulher do mundo.
"você que começou." ele se aproximou, te puxando da mureta para pegar o seu telefone no bolso de trás. se certificou de que ele estava desligado e era por isso que você não respondia. "se você tivesse atendido, talvez tivesse poupado isso."
"como se isso fosse minha culpa."
“foi tu que terminou comigo, maluca!" ele segurou sua bochecha. não estava te machucando, só queria que você olhasse nos olhos dele em vez de encarar o chão como uma mimada. "eu te dou tudo, não vem com essa de que isso é culpa minha."
"você beijando essa putinha só faz jus ao motivo da gente ter terminado." você o empurrou, pegando seu celular de volta para chamar algum táxi para ir embora. não ficaria ali nem mais um minuto ouvindo Simón divagar sobre as consequências das suas ações.
"eu só beijei ela porque você beijou aquele zé bonitinho. e nem foi bom." ele esperou que o seu celular ligasse, estudando cada movimento seu, o puxando de volta quando percebeu o seu objetivo. "eu te levo pra casa."
"não."
"para de ser teimosa, garota." ele evitou que você alcançasse o celular, colocando o braço atrás do próprio tronco. "eu vou buscar os capacetes e você fica aqui. se tu sair, eu juro que boto todo mundo pra te procurar."
o argentino mirou seus olhos profundamente para certificar de que você não fugiria. ele sabia que você não ia a lugar nenhum sem seu celular, então o levou como refém. você cruzou os braços, impotente. amava ouvir Simón se importando com você, mas a imagem dele beijando outra queimava atrás das suas pálpebras como se estivesse marcada com tinta permanente.
quando ele voltou com os dois capacetes, você amoleceu um pouquinho. porque aquele capacete era seu. era rosa, porque era sua cor favorita, e tinha até sua inicial pequenininha em um dos cantos. ninguém o usava além de você e aquilo significava que ele tinha o levado por pura esperança de poder te levar pra casa.
ele o colocou em você, prendendo-o embaixo porque você nunca conseguia prender sozinha. quando ele montou na moto e te ajudou a subir, suas mãos sentiram a arma e o rádio na cintura dele quando procuraram por apoio. aquilo poderia ter acabado com o resto da sua paciência se você não estivesse tão interessada em punir Simón por ter beijado aquela maldita garota. então, você não reclamou. só deixou que ele arrancasse e te levasse para casa dele. a sua sogra era enfermeira e quase nunca estava em casa nos fins de semana, o que foi muito benéfico para os seus planos.
"vai parar com essa bobagem de término e voltar pra mim?" ele pediu, olhando profundamente em seus olhos enquanto desatava a fivela do capacete. você percebeu que as juntas da mão direita dele estavam avermelhadas, mas não parou para raciocinar. "eu te quero, nena. para com isso."
"tira o pente da sua arma." você pediu. ele se desculpou por não ter feito e removeu o pedaço da arma com uma grande facilidade. ele estava quase a deixando no armário da TV quando você falou de novo. "agora dá ela pra mim."
Simón te olhou como se nunca tivesse te visto antes. como se não te conhecesse, quase. você odiava aquela arma e não gostava nem mesmo de estar no mesmo ambiente que ela e de repente estava fazendo aquele pedido inusitado. por estar travada e descarregada, ele o concedeu.
"você é meu, não é?" você apontou a arma para ele. estava sobre o lado esquerdo do peito, onde ficava o coração. Simón estremeceu um pouquinho. apesar de não poder causar nenhum dano, aquilo ainda era um símbolo de perigo. "e eu sou sua."
"eu sou seu" ele aquiesceu, segurando sua cintura. aproximou o corpo de você, pressionando a arma ainda mais contra o seu próprio peito. se era aquilo que você queria, ele te daria. "y tu eres mia."
"então me mostra."
Hempe tirou a arma da sua mão, findando o espaço entre vocês. selou seus lábios com um beijo necessitado, evidenciando toda a falta que ele sentia de você nessas semanas que vocês passaram separados. a língua dele era macia, habilidosa, causava uma pressão sísmica dentro da sua cavidade oral e você, como sempre, se entregou facilmente. o cano da arma agora estava tocando a sua lombar desnuda, o frio do metal a fazendo arrepiar. Simón se sentou no sofá e trouxe você para o colo dele.
"nunca vai pensar em mais ninguém, mami. só em mim." o cano da arma voltou a aparecer. Simón roçou o bico contra os seus mamilos, fazendo você suspirar. o medo ainda se misturava com o tesão no seu âmago, fazendo você tremer de desejo e pavor. tinha medo de que aquela coisa disparasse, mas não queria que ele parasse. ele subiu a mira até o seu pescoço, a traçando na mesma linha do músculo esternocleidomastóideo. ele parou a glock um pouco abaixo do assoalho da sua boca, olhando para você com luxúria. o pau do argentino roçava contra a parte interna das suas coxas, rijo. os dentes foram os próximos à capturar os seus mamilos, mordendo-os através do tecido, sabendo que você não usava sutiã. "não sabia que tu era uma putinha de traficante. 'tá igualzinho uma."
"tu é traficante, não é? então a culpa é tua." você murmurou, com medo de que se falasse alto demais a arma fosse disparar. não conseguia evitar a vontade de luta de volta, de deixá-lo louco. sabia que no fundo ele apreciava aquilo e era o que dava combustível para o seu tesão.
"não fala assim. eu sou empresário." ele corrigiu com um sorriso irônico. a mira foi descendo pelo pescoço, passou pelo vão dos seios e pela linha da barriga, parando um pouco acima da sua intimidade. "tu vai me dar a buceta hoje, mas só depois que eu ver você me mamando com a arma na tua cabeça."
suas pernas contraíram em um espasmo de prazer. você não teve reação além de se ajoelhar no tapete felpudo da sala de estar, as mãos buscando pela braguilha da bermuda dele para livrá-lo do desconforto. o pau dele pulou da cueca, duro, já liberando uma gotinha de pré-gozo. a cabecinha roxa a fez salivar. a extensão grande, que tinha sido um problema no começo do relacionamento, mas tinha se tornado muito oportuna depois, fez seus olhos brilharem. estava com tanta saudades dele que não delongou suas ações, se aproximando da glande para deixar um beijinho sedento.
a mira encostou na sua têmpora esquerda, o gelado fazendo você tremer. os olhos do Hempe encontraram os seus, indagando silenciosamente se você era corajosa o suficiente para continuar aquele interlúdio. sua língua o deu a resposta que ansiava, resvalando pelo freio e pela fenda antes de colocar tudo que podia em sua boca. manteve o ritmo cuidadoso, com o mesmo medo prévio de um disparo inesperado. engolia tudo que cabia e o que não cabia era estimulado por sua destra, habilmente. o argentino não ousou jogar a cabeça para trás como sempre fazia. vê-la daquele jeito despertou os mais primitivos desejos dentro dele e ele não gostaria de perder nenhum segundo.
a mão livre dele encontrou os cabelos da sua nuca, puxando-os com força. isso deu a liberdade para ele guiar os movimentos, empurrando a sua cabeça com mais velocidade. o medo fez suas pernas estremecerem, virando uma poça de gelatina. Simón sustentava o seu corpo te segurando pelos cabelos, gemendo rouco de satisfação a cada investida sua. sua pressão parecia ter caído e se ele a soltasse, você com certeza desmaiaria.
"preciso da sua buceta, nena. vou gozar rápido se continuar assim." ele confidenciou, te largando. você conseguiu respirar quando a arma saiu de perto de você, erguendo-se de maneira débil para retirar suas peças de roupa. Simón retirou a camisa, deixando as correntinhas finas e o torso bronzeado à mostra. suas coxas cercaram o corpo alheio quando você subiu no colo dele novamente. quando você posicionou sua entrada na cabecinha alheia, Simón a puxou com tudo para baixo. mesmo que você estivesse molhada, o ato te arrancou um gemido alto. ele sabia que era grande e que te machucaria ao menos um pouquinho.
"filho da puta." você xingou. Simón apontou a arma para sua barriga, aproveitando da sua vulnerabilidade diante daquele objeto para te torturar.
"não me xinga que eu 'tô armado, bebe." ele abriu um sorriso divertido. seu indicador e o seu dedo médio ocuparam a cavidade bucal dele em um instante, torcendo para que ele calasse a boca. era você quem estava no comando, afinal. ele não podia esquecer.
e não esqueceu pelos minutos seguintes, enquanto você rebolava e cavalgava nele. você controlava o ritmo e toda vez que ele estava perto de gozar, você parava. ele xingava, mordia seus dedos e empurrava o cano da arma contra seu ventre, mas nada a intimidava àquela altura. estava o controlando como sempre gostara de fazer, mesmo que ele não soubesse.
seu quadril agia com maestria, seu canal sendo invadido por toda a extensão dele. quando você se inclinava para frente, ele batia no seu ponto certo bem no fundo do seu sexo, fazendo você se contorcer de gemidos e prazer. os barulhos que ele fazia não ficavam para trás, arrepiando o seu corpo já quente e suado com o timbre rouco. a mão esquerda agarrava sua cintura com possessividade enquanto ele gemia que você era dele e só dele.
"me deixa gozar, perrita, por favor." seus movimentos voltaram ao melhor que você podia dar e o gemido que ele deu em satisfação foi o suficiente para fazer o seu interior contorcer, anunciando que o seu orgasmo estava próximo. seu corpo tremeu e enrijeceu antes de se relaxar, um murmúrio arrastado escapando da sua garganta. Simón abraçou seu corpo e terminou de estocar com toda a energia que lhe restava, indo fundo em você, se desfazendo ali mesmo.
a arma estava jogada no chão da sala, brilhando com a meia-luz que entrava no cômodo. Simón murmurava juras de amor contra os seus seios, te beijando e jurando que jamais chegaria perto de qualquer mulher na vida que não fosse você ou a mãe dele. foi quando os seus olhos encontraram o seu celular, também no chão, brilhando com uma notificação recente da sua amiga.
onde vc tá? o menino q vc pegou tá sangrando dizem q foi o simón
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Não aguentei o tesão corri pra dar pro filho da vizinha em seu quarto.
By; Ana Vladia
Ola, sou a Ana Vladia, sou casada, tenho 35 anos não tenho filho. Meu marido trabalha viajando trabalhando com corridas de Stockcar, eu fico bom tempo sozinha. E isso me levou a ter um relacionamento fora do casamento, não é o meu primeiro, já tive outros casos com amigos da faculdade, mas esse é o meu primeiro com um garoto bem mais novo que eu (ele tem só 18 anos).
Desde que começamos nos divertimos bastante, depois de algumas semanas, o relacionamento com o vizinho estava cada vez melhor, ele estava se tornando um verdadeiro comedor, já sabia fazer de tudo que gosto, e estava sempre a disposição.
Num final de semana a mãe dele me convidou para tomar um chá e comer um bolo, e fui lá, já conhecia a casa deles, mas não conhecia o quintal dos fundos, então perguntei para ela se tinha muitas plantas no quintal, e ela me levou para lá.
Foi me apresentando as plantas que ela plantou e chegou no corredor do “camarote”, era um local bem escondido, no fim do corredor e com muitas plantas no caminho, não é a toa que meu macho ficava o dia todo ali me observando, fomos caminhando até o final, com ela me mostrando as plantas, e pude ver o local exato. Ao lado tinha uma caixa, que acho que é a caixa que ele colocava do lado do muro, deu uma vontade de colocar a caixa no local só para ver a vista da minha piscina, mas me segurei.
Voltamos para sala e o meu vizinho comedor chegou, dei um olá para ele, e ficamos na sala conversando, ai falei para mãe dele se poderia pegar uma muda daquela planta que estava lá no cantinho, ela falou sem problema e falou para o filho ir pegar a muda, ai eu disse que ia junto para ele não pegar a planta errada, e fomos.
Ao chegar no cantinho, agarrei ele por trás e falei;
- quero ver como você faz!
Ele checou se a mãe não estava por perto e colocou a caixa no lugar e me ajudou a subir. Quando vi minha piscina, era uma vista privilegiada, podia ver tudo sem ser visto, e me imaginei ali deitada tomando sol e o tarado se masturbando, desci da caixa e falei:
– sobe e me mostra como você fazia
Ele subiu e ficou com a cabeça bem abaixada, só com os olhos acima do muro, e falou:
– desse jeito
eu:
– ué com o pau dentro da calça? tira isso logo e me mostra como você fazia.
Então ele tirou o cacete ficou olhando a piscina e começou a se masturbar, cacete foi crescendo e ficando cada vez mais duro, olhei para trás, não dava para niguém ver nada, aproveitei e coloquei o cacete na boca e fiquei chupando e ele gozou rapidinho com medo da mãe aparecer, engoli tudinho, ele pegou algumas mudas de diversas plantas e entramos.
A mãe dele estava no cozinha, fui lá conversar com ela e disse que acabei pegando mais algumas mudas de outras plantas, até para justificar a demora, ela falou;
- “pode pegar o que quiser, tenho muitas”
Agradeci e voltamos para sala, meu macho já tinha ido para o quarto e fiquei mais um tempo conversando com a mãe dele, com o gosto do gozo do filho dela na boca, nem precisa imaginar como estava a situação da minha buceta. Me despedi dela e agradeci as mudas e falei para ela agradecer o filho pelo trabalho que teve, quando estava no portão ela me falou que ia aproveitar e fazer umas compras no mercado próximo.
Voltei para casa e fiquei vendo ela dobrar o quarteirão e sumir de vista, rapidamente fui para casa dela e meu macho abriu a porta e eu entrei, e já comecei agarrando ele, ele ficou assustado e falou:
– minha mãe vai ver, calma
eu:
– ela foi no mercado, e vai demorar um pouco
ele:
– tem certeza?
eu:
– sim, fiquei olhando ela até sumir de vista, agora quero conhecer seu quarto, rápido.
E ele me levou lá, um quarto pequeno com uma cama de solteiro e um pouco bagunçado, deitei na cama, abri as pernas e falei:
– me chupa logo, tô pegando fogo
E ele caiu de boca e ficou chupando do rabo ao grelo, já tava quase gozando, quando ele meteu o cacete na minha buceta e tive um orgasmo delicioso na cama do meu comedor e ele encheu minha buceta de porra, foi inesquecível, me ajeitei rapidinho para voltar para casa, olhei pela janela e a mãe dele não estava por perto, sai da casa discretamente para ninguém ver e entrei na minha casa com a porra escorrendo pela minha perna até o chão. Fiquei olhando pela janela e depois de uns 10 minutos aparece a mãe dele na esquina carregando as compras. Ainda bem que deu tudo certo, e sobrou até um tempo, nunca pensei que faria algo assim, além de transar com outro macho, ainda fui capaz de ir na casa dele e trepar na cama dele.
Mas a puta dentro de mim estava me dominando, sempre querendo mais e com certeza eu não ia queria parar.
Enviado ao Te Contos por Ana Vladia
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⭐️ i’m waiting for the right time. fem!reader x felipe otaño
🪐 minha masterlist
» cw: smut! por favor só interaja se for +18! ; childhood friends to lovers; pipe!vizinho; virgin!reader; fluff; um homem babaca + uma parte breve de assédio sexual; nipple play; oral fem recieving; perda de virgindade; p in v; sexo sem proteção; um pouco de praise kink; pipe!romântico!apaixonado.
» wn: atendendo a esse pedido da diva laurinha @geniousbh 💋 era pra ser só um blurb mas eu estou 100% pipezada das ideias então me empolguei kkkkk. recomendo que ouçam “bags” da clairo e “touch tank” da quinnie, são músicas que eu ouvi enquanto escrevia e elas passam a vibe de friends to lovers retratada nesse one shot! espero que gostem, lindas 💐✨
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Quando tinha 4 anos, você e sua mãe se mudaram para Buenos Aires. Apesar de não falar espanhol, Felipe, seu novo vizinho, sempre fez esforços para interagir com você: te mostrava os brinquedos dele, te chamava para nadar na piscina, perguntava para sua mãe o que você estava dizendo. Te ter por perto era um hábito que Pipe nunca abandonou, até mesmo quando você aprendeu a língua ao crescer na cidade, na verdade, quanto mais cresciam, mais próximos ficavam. Vocês compartilhavam risadas, momentos e, principalmente, segredos: Pipe era o único que sabia que foi você quem quebrou o vaso da sua mãe enquanto corria dele pela sala, você era a única que sabia o álcool era verdadeiro motivo que fez ele arranhar o carro do pai no poste, ele era o único que lia suas conversas com meninos da faculdade e você a única que sabia dos problemas entre ele e a namorada antes mesmo deles terminarem.
O máximo que vocês ficaram sem conversar foi um dia, tiveram uma discussão calorosa antes da virada do seu aniversário, quando Felipe te contou que perdeu a virgindade com a namorada. Foi uma briga boba, você não entendia como ele conseguiu fazer aquilo com uma menina que ele não gostava de verdade, que só namorava ela por sabe-se lá qual motivo. E ele rebateu que não queria esperar para sempre que nem você, que sempre arrumava algum defeito no pretendente para evitar o próximo passo, te chamou de arregona e tudo. É claro que na manhã seguinte cada um já tinha percebido que errou, não tinha direito de dar pitaco na vida amorosa do outro, mas a bandeira branca só foi levantada porque sua mãe te fez levar um pedaço de bolo da festa que Felipe não foi até a porta da casa da frente, ignorando o orgulho dentro de você. Ele abriu a porta, sério, só sorriu ao perceber sua cara de emburrada, nem pegou o bolo, te abraçou. “Eu te perdoo, tá? Você me perdoa também?”, sendo que você nem falou nada, seu melhor amigo só te conhecia muito bem. “Perdoo, bocó. Teria sido mais legal se você tivesse ido na festa.”
A relação de vocês mudou em uma sexta-feira. Durante a tarde, você convidou seu ficante para passar o dia na sua casa, sua mãe tinha viajado com a de Pipe, então enxergou isso como uma oportunidade de fazer o que o garoto tanto insistia. Estavam sentados na sala vendo um filme, mas o menino não parava de beijar seu pescoço e apertar sua coxa. Antes, parecia uma boa ideia, mas agora, o jeito que ele insistia mesmo com você afastando seu rosto do dele te fez mudar de ideia. Empurrou ele para a outra ponta do sofá: “Não quero, para”. Ele só te olhou e riu, frustrado, pegou a mochila que estava no chão e saiu da sua casa. Ouviu até ele te xingar no caminho até a porta. Não parou de chorar desde que escutou a porta se fechar com força, passou horas com o corpo encolhido no sofá, pensando no fato de que ele só queria uma coisa de você, e você por muito tempo ignorou o sentimento que te dizia que ele não era o cara certo, só para sua intuição se provar certa mais uma vez.
Sabia que vê-lo faria você se sentir melhor, então bateu na porta de Felipe. Quando abriu, o garoto se preocupou ao ver seus olhos inchados e vermelhos, não disse nada, só te puxou para um abraço e te levou até a piscina dele, vocês se sentaram ali com os pés dentro da água enquanto você contava tudo que aconteceu para seu confidente, seu melhor amigo. “Quer dormir aqui hoje?”, ele te perguntou e você aceitou. Tinham esse costume desde pequenos, o que antes acontecia porque suas mães conversavam até de madrugada, hoje, acontece porque gostam de deitarem juntos e bater papo até o sol raiar.
Depois de tomar um banho e vestir as roupas masculinas, se deparou com seu amigo já deitado na cama, que não conteve um sorriso ao ver como suas roupas ficavam grandes em você. “Tá parecendo um homenzinho”, ele brincou, e ficou feliz ao ver você sorrindo pela primeira vez hoje, finalmente. Você se aconchegou ao lado dele, estavam deitados cara a cara com o outro, conversando baixinho, como se não fossem só vocês dois na casa. Você novamente desabafou com o amigo, disse que se sentia boba. Ele tomou as suas mãos na dele, fazendo carinho com o polegar no lugar.
— Não fica triste por causa dele, não. Você é tão engraçada, inteligente, bonita, gentil… No dia que você achar alguém que te ame e te respeite do jeito que você merece, você vai ficar feliz de ter se livrado desse idiota…
As palavras bonitas mexeram com você, abraçou ele, se aconchegando nos braços fortes e colocando a cabeça sobre o peitoral dele. Sentia seu coração acelerar quando ele te envolveu com os braços, colocando a mão na sua cabeça e te fazendo cafuné. Ficou ainda mais rápido quando você sentiu ele respirar no mesmo ritmo. Virou o rosto em direção do dele, dando de cara com os olhos azuis e a boquinha rosada curvada em um sorrisinho. Não sabe porque, mas deu um selinho demorado nele. Quando se afastou, analisou a expressão surpresa no rosto coradinho, mas antes que pudesse pedir desculpas, sentiu a mão grande na sua nuca, te aproximando para mais um beijo.
Quando sentiu a língua quente entrar na sua boca, ambos soltaram um suspiro de alívio. Suas mãos pararam no cabelo dele numa tentativa de tê-lo mais perto. Uma das mãos grandes te puxavam para mais perto pela cintura, a outra colocava sua coxa em cima das pernas dele, apertando levemente a carne, fazendo você gemer baixinho. O beijo, apesar de lento, era desesperado, urgente. Tinham pressa, afinal, o único segredo que não tinham compartilhado era que sempre que viam o outro com alguém, sentiam o coração apertar em tristeza. Nunca foi mencionado porque nem mesmo vocês entendiam o que sentiam: por que eu fico assim quando ele beija ela? Mesmo agora, nada foi dito, o beijo falava por si só. O ósculo só foi quebrado para que pudessem respirar, puxavam e soltavam o ar ofegantes, com os narizes ainda encostados e os lábios separados por poucos centímetros.
— Você é tão linda… — Felipe disse pertinho da sua boca, enquanto fazia carinho na sua coxa, a outra mão colocava uma mecha de cabelo atrás da tua orelha. Dava beijinhos molhados no seu rosto, descendo devagarinho para o pescoço. Você subiu um pouco a sua perna até parar na virilha do garoto, soltando um suspiro surpreso ao sentir a ereção. “Que foi?”, ele se afastou, analisando seu rosto com uma expressão confusa no dele. Ficou ainda mais perdido quando você soltou uma risadinha, ele ria junto mesmo sem saber o motivo, “Que foi?”, perguntou de novo.
— Você tá muito duro, Pipe. — Ao ouvir isso, Felipe afastou sua perna da região, fechou os olhinhos e tentou segurar um riso, falhou. Colocou a mão no rosto vermelho, só te fazendo sorrir mais.
— Desculpa, é que você eu sempre quis te beijar, e seu beijo é muito gostoso… Eu não controlo isso, daqui a pouco passa... — Ele te assegurou enquanto fazia carinho no seu cabelo, te dando selinhos que logo se transformaram em um beijo novamente. Ele gemeu dentro da sua boca quando você colocou a coxa perto da ereção novamente. “Pipe… Eu quero fazer… Com você.”
— Tem certeza?
— Tenho, Pipe. — Você disse, e ele lentamente colocou o corpo sobre o seu, com um sorriso gigante no rosto. Te beijava com as duas mãos na sua nuca, descendo uma para sua cintura, fazendo carinho ali por baixo da blusa dele. — Eu quero isso desde que eu tinha dezesseis anos. — Você admitiu entre beijos.
— Dezesseis? Que pra frente… — Ele te provocou, subindo a mão até sua barriga. Você soltou uma risadinha sem graça e perguntou “E você?” — Quatorze. — Não deu nem tempo de você soltar a risada, te beijou novamente, os lábios curvados em um sorriso se mexiam contra o outro, e as mãos subiam até seus peitos, fazendo um carinho na pele antes de apertar a carne, soltando um arzinho pelo nariz quando finalmente te tocou ali. Você colocou a mão no peitoral dele, sinalizando para ele se afastar, e ele obedeceu, olhando atentamente você retirar a blusa larga que vestia. Felipe encarava seus seios, só faltava babar, soltou um suspiro pela boca antes de aproximar os lábios da pele agora exposta, beijando a região entre seus peitos, chegando para o lado lentamente até colocar um mamilo na sua boca, enquanto o outro recebia apertos da mão. Você fazia carinho no cabelo dele enquanto ele mamava seus peitos, puxando de levinho toda vez que ele sugava seus biquinhos com mais força.
Pipe se afastou dos seus seios, arrancando um gemido de desaprovação seu, que logo se cessou quando ele começou a abaixar a bermuda que você usava, “Porra…”, ele soltou baixinho quando viu que não só sua buceta estava molhada, mas também sua coxa, já que não estava usando calcinha, passou a língua, recolhendo a umidez que tinha melado ali. Ficou tão sedento para te chupar que nem perguntou se podia, o que acabou não sendo um problema, já que quando ele chupou sua carne e lábios úmidos arrancou um gemido de aprovação seu. Perdido no seu gosto, teve muita dificuldade em abrir os olhos para te encarar, enquanto te lambia de um lado para o outro, fazendo até barulhinhos molhados. Você sempre achou ele bonito, mas porra… A visão dele com a boca na sua intimidade, te chupando com tanto desejo, enquanto te olhava com os olhinhos caídos era espetacular. A imagem dele entre suas pernas e o jeito que ele te devorava faziam você revirar os olhos de tanto prazer, o que te fez transbordar de vez foi ouvir ele dizer “Gostosa” contra a sua intimidade, não parava de te chupar nem para falar. Ele segurava suas pernas inquietas enquanto você gozava, não parou de te lamber nem depois que você terminou, diminuindo o ritmo e recolhendo todo o melzinho que saia de você. Deixou selinhos no seu pontinho sensivel antes de subir dando beijinhos pela sua barriga, até chegar na sua boca novamente, conseguia até sentir seu gosto na língua dele.
— Você é ainda mais gostosa do que eu sonhei. — Ele confessou enquanto retirava a blusa e a bermuda, apressado. Você quase babou ao ver a extensão pular para fora do tecido, a cabeça rosada babadinha de pré-gozo te fez pulsar, só voltou para a realidade quando sentiu o peso do corpo grande sobre o seu e a correntinha gelada batendo no seu queixo. Jogou a cabeça para trás quando sentiu ele pincelar a cabecinha no seu clítoris, arrastando devagarinho pra baixo, colocando uma leve pressão no seu buraquinho. — Se doer, me avisa que eu paro, tá? — Carinhoso, te deu um selinho depois que você assentiu com a cabeça. Enfiou a cabecinha dentro, olhando seu rosto se contorcer em prazer, fazia também um ‘o’ com a boca que logo se transformou em um sorrisinho de lado. Quando entrou um pouco mais em você, você puxou um ar com os dentes cerrados, sentiu um pouco de dor, ele parou imediatamente. Te deu um beijinho na bochecha, subindo até o canto do seu olho que estava prestes a formar uma lagrimazinha. — Desculpa, bebita. Me fala quando puder mexer de novo, ok? —
Depois de um tempinho parado, se acostumou com a sensação dele te alargando, e disse baixinho que ele podia voltar a mexer. Movia os quadris lentamente, entrando cada vez mais em você, devagarinho, atento ao seu rostinho. “Foi tudo, amor”, ele disse no seu ouvido, se mexia lentamente, afastando os quadris e logo depois encostando a virilha na sua, molhando a dele. Beijou sua boca enquanto te fodia devagarinho, você gemia dentro dela, agarrando os cabelos dele, ainda sentia um pouco de dor, mas logo ela se transformou em prazer. “Que gostoso, Pipe…”, sua reação fez ele gemer contra seu pescoço, estava com o rosto afundado ali. Pegou sua coxa e apertou, descendo a mão para sua bunda, apertando novamente. O quarto era preenchido pelos gemidos de vocês dois e o barulho molhado dele entrando e saindo de você. A mão grande parou na sua nuca, a boca dele encontrou a sua, te beijando novamente, ocasionalmente gemendo dentro dela, misturando os gemidos graves com os seus. Não se afastou dos seus lábios enquanto te fodia.
— Que buceta gostosa… Tá me apertando… Não vou durar muito assim, porra… — Ele disse ofegante e entre gemidos com os lábios pertinhos do seu, te fazendo gemer com o jeito que ele te preenchia.
— Goza pra mim então, amor, por favor… — Você suplicou, pulsando ainda mais ao redor dele ao ouvir os gemidos que saiam da boca rosadinha e semiaberta. Os movimentos passaram a ser mais desengonçados, combinando com as palavras que saiam da boca dele: “Você é perfeita” “Eu te amo” “Gostosa”, todas embaralhadas e ofegantes. Ficou triste ao sentir ele saindo rápido de você, mas logo passou quando sentiu os jatinhos quentes caírem na sua barriga, ainda mais vendo como ele jogava a cabeça para trás e fodia a própria mão enquanto se esvaziava em cima da sua pele levemente suada. Quando ele voltou a te olhar, te imitou: deu um sorrisinho bobo e alegre, e logo se abaixou para te dar um beijo, nem se importando em sujar a própria barriga de porra ao encostar na sua. Respirava ofegante que nem você, encantadinhos. “Quer tomar um banho comigo?” Você perguntou, rindo, ao ver que ele se sujou todo também.
— Com você? Com você eu faço qualquer coisa, bocó.
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encontro com mingyu!himbo ୭ headcannon gênero. fluff w. nenhum an. comecei a assistir "my adventures with superman" e mds mingyu seria tão clark kent
quando o dokyeom fala para você que te arranjou um encontro a cegas, tudo o que queria fazer era esganar ele.
não estava precisando ir a encontros, estava bem sozinha cuidando dos seus gatos e se preocupando com trabalho e estudos, mas para não ferir a honra do seu amigo resolveu ir.
o dk obviamente foi te ajudar a se arrumar, chamou até o minghao 'pra ajudar, segundo os dois você tinha um "péssimo" gosto para roupas.
quando você chegou no restaurante em que tudo foi combinado procurou pelo tal de mingyu e quando finalmente encontrou ele ficou um pouquinho surpresa. ele era enorme, tipo, os ombros eram largos e os braços tão... fortes, apesar da mesa estar cobrindo da para perceber as coxas torneadas pela calça jeans que ele usava e o olhar desinteressado dele para o próprio celular dava um ar de "intocável".
ele parecia um deus grego, mas geralmente esses caras bonitões são bem idiotas na real, então foi pondo isso na mente de não dar muita confiança a ele.
mas assim que você chegou mais próxima da mesa ele mudou completamente, ele sorriu para você e se levantou, meu pai do céu como ele é tão alto?! ele foi um verdadeiro cavalheiro, afastou sua cadeira para você poder sentar, e se apresentou de uma forma tão cordial, parecia um príncipe.
mas depois de algumas berbericadas no vinho foi só questão de tempo até perceber que ele era todo bobinho, realmente muito fofo.
o encontro fluiu melhor do que você esperava, realmente se interessou pelo kim e já foi marcando o segundo encontro. ele te acompanha até a sua casa, tenta ao máximo não segurar na sua mão e parece ficar corado toda vez que trocam olhares — e não é por causa do vinho —.
quando chegam na sua porta e finalmente se despedem você da um beijinho na bochecha dele, e é adorável ver como ele se derreteu todo depois daquele pequeno gesto .com toda certeza vocês terão muitos e muitos outros encontros.
𖹭 original @/dollechan
#★ — headcannon#mingyu#mingyu fluff#mingyu scenarios#mingyu x reader#mingyu fanfic#mingyu seventeen#seventeen#seventeen x reader#seventeen imagines#seventeen fluff#seventeen scenarios#mingyu headcanons#seventeen headcanons
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ლ lsdln cast x linguagem de amor: toque físico ლ
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◍ pairing: lsdln cast x fem!reader
◍ sum: como os meninos do cast expressam a linguagem do amor com toque físico
◍ w: provocação (nada exagerado), texto narrado
◍ a/n: a ideia é fazer um hc para cada linguagem do amor e como enxergo os meninos expressando cada uma delas, então com certeza vamos ter outros hc falando sobre palavras de afirmação, tempo de qualidade, presentes e atos de serviços 🫶
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Matías
Mati sempre que pode vai querer entrelaçar seus dedos com os dele;
Podem estar fazendo alguma coisa simples, como uma sessão de filmes em casa ou no cinema, quando estão na piscina ou praia, quando estão no elevador, não importa o lugar e ele vai querer te tocar;
Saíram para jantar com seus país ou amigos? Vai puxar sua mão por baixo da mesa e vai ficar segurando, fazendo um carinho nas costas da sua mão, enquanto todos conversam e esperam por seus pedidos;
Ama sair de mãos dadas com você, sem se importar com o que os outros vão falar;
Dar as mãos é também uma forma silenciosa de dizer que te ama. Ele vai pegar em sua mão, enquanto te olha profundamente e trocam um pequeno sorriso. Não precisam dizer uma palavra sequer para saber o que tem na cabeça um do outro;
Sempre que te vê ansiosa ou nervosa com alguma coisa, vai puxar sua mão para te acalmar. O mesmo acontece quando é o contrário, sempre que ele está ansioso e vocês unem as mãos, toda a ansiedade evapora do corpo dele como fumaça;
Até quando estão mais íntimos, ama quando fica por cima e segura suas mãos acima da sua cabeça entrelaçando seus dedos. Desse jeito, ele consegue observar bem seu rosto e ficar mais pertinho de você.
Simón
Acariciar? É com ele mesmo!
Ele é o típico cara que depois do relacionamento é um gato preto com os outros e um verdadeiro golden retriever com a namorada;
Sempre que pode quer sentir sua pele, fazer um carinho, ficar de chamego contigo;
Gosta quando deita a cabeça no colo dele, assim ele pode acariciar seus cabelos;
Ama ver como você fica molinha com o toque dele. Isso só faz com que ele sempre te dê um carinho na primeira oportunidade;
Uma coisa que ele sempre faz é colocar seu rosto entre suas mãos, enquanto acaricia sua pele levemente e te admira, olhando no fundo dos seus olhos e em cada detalhe do seu rosto;
Se estão sentados um ao lado do outro, ele não vai perder a chance de passar o braço por trás da sua cadeira e alisar suas costas;
Vai alisar sua coxa por debaixo da mesa, subindo aos poucos enquanto vê sua respiração ficar desregulada. Pode não chegar as vias de fato mas ama te provocar assim, mesmo que estejam em um evento cheio de pessoas e correndo o risco de serem vistos;
Fica encantado com a maciez da sua pele, é como se tivesse um ímã nas mãos dele e outro em você, que sempre puxa ele para perto de ti.
Kuku
Fazer massagem com certeza é um ato de amor para o Esteban;
Até mesmo quando está distraído conversando com alguém mas com você sentada ao lado dele, vai acariciar sua perna de um jeito tão natural e automático, que nem se dá conta do que está fazendo e continua a conversar como se não fosse nada demais;
Ama deixar a mão repousando sobre sua coxa;
Ama quando conseguem um tempinho para vocês dois, aproveitando um da companhia do outro e podem relaxar em uma banheira cheia de espuma, com várias velas aromáticas espalhadas pelo banheiro enquanto são a única iluminação do ambiente, com uma música suave ao fundo em um volume baixinho e com suas costas virada para ele, enquanto te massageia;
Ama quando você faz uma massagem nele depois de um dia estressante de filmagem mas nada se compara com ele poder te massagear. Quando te faz relaxar com o toque dele, quando te vê suspirar e se arrepiar quando "apertou" um ponto certo em você;
Adora provocar você enquanto massageia. Se está massageando suas costas nuas, vai descer os dedos de propósito para as laterais do seus seios, vai passar a mão bem devagar pela região da sua costela, só para te ver suspirar;
Se massageia os seus pés, também vai dar um beijinho no final;
Isso quando a massagem não vai subindo pela sua perna, passa pela parte interna da coxa e quando acha que ele iria te tocar lá, pula para o seu abdômen. Claro que no final, nenhum dos dois resiste as provocações.
Pardella
Te abraçar é o hobbie favorito dele;
Ama ter você entre os braços dele, deixar seu corpo tão próximo e juntinho do dele;
Ama a sensação de sentir seu corpo relaxar toda vez que ele te abraça, é como vício para ele;
Dormir agarradinho? Sempre! Para ele dormir com você nos braços dele, com a cabeça apoiada no peito dele, é a melhor forma de ter um sono tranquilo;
Ama te abraçar por trás, quando está cozinhando, quando chega em casa e te encontra;
Também não tem um pingo de vergonha em fazer isso em público, sempre e em qualquer lugar vai procurar uma chance de te puxar para um abraço;
Mesmo na frente dos amigos, em algum momento ele vai te chamar para perto dele e vai te abraçar pela cintura, para ficar coladinha nele;
Até mesmo aqueles meio abraço, puxando você para junto dele enquanto passa o braço pelo seu pescoço;
Consegue fazer tudo isso sem ser grudento demais;
Ele sabe que você ama isso nele e ele ama poder fazer isso com você, te abraçar a qualquer hora.
Enzo
Com certeza um dos toques físico favoritos do Enzo é o beijo;
Ele ama te beijar, passaria o dia te tocando assim;
Ama quando dormem juntos e ele pode te acordar com vários beijinhos do seu pescoço até o seu colo, enquanto te aperta e puxa para mais perto dele;
Sempre que te vê concentrada, gosta de ficar te admirando e não resiste em roubar um beijo;
Em qualquer momento do dia, sempre que tiver oportunidade vai te dar um beijinho. Na testa, na bochecha, no pescoço, na boca, no ombro...
Seu corpo é um templo para ele e sempre que tiver oportunidade, vai beijar cada centímetro de pele sua. Ama ver como sua pele vai se arrepiando, respondendo a cada beijo deixado;
Quando está longe de você, sempre é uma das coisas que ele mais vai reclamar por estar sentindo saudades... "Dificil esa, nena. Quería que você estivesse aqui, para te beijar todinha";
Como todas sabemos que ele não é inocente e nem bobo, ama te dar aqueles beijos intensos, dramáticos, de cinema, daqueles que ele vai te pegar desprevenida, puxar pela cintura enquanto delicadamente pressiona os grandes dedos pelo seu pescoço, fazendo um carinho entre o pescoço e a bochecha;
Ele ama mostrar o quanto te ama pelos beijos, te beijar até ficarem sem ar e quando se separam para respirar, ama a cara de derretida que fica pelo beijo surpresa, deixando ele com vontade de te beijar de novo.
#lsdln cast#enzo vogrincic#lsdln#esteban kukuriczka#matias recalt#agustin pardella#simon hempe#enzo vogrincic x reader#esteban kukuriczka x reader#simon hempe x reader#agustin pardella x reader#matias recalt x reader#headcanon
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DESEJO PROIBIDO?
Bangchan x Fem!Reader
Gênero: Friends to lovers, Smut
W.C: 3K 🥵
Avisos: fingering (f), oral (f & m), sexo desprotegido (não siga o exemplo!!!), Channie soft dom, penetração, linguagem imprópria, a pp engoliu umas coisas ai... E não sei mais, mas é isso ai
ᏪNotas: Mais um da saga "fui escrevendo e deu no que deu", mas era impossível com esse enredo não ter um smutzinho!!! KKKKKKK Eu tentei, espero que gostem! 🫣
- E fica aí a pergunta, pegar o ex da amiga é mal caráter? (E se fosse o bangchan?)
Quanto querer transar com o ex da sua amiga lhe transformava em uma pessoa horrível? Nos últimos dias, essa pergunta atormentava sua mente mais do que deveria. Você abaixou a tela do notebook, disfarçando um olhar furtivo para Christopher na cadeira à sua frente. Mordeu o lábio inferior, nervosa, voltando rapidamente ao seu trabalho quando o moreno ousou encará-la. Estava completamente perdida, ainda não acostumada com a presença dele em sua casa, culpa do projeto que precisavam finalizar juntos para a empresa.
Lembrava-se do desespero quando Christopher sugeriu que fossem trabalhar na casa dele, um desespero absurdo para alguém que já havia frequentado o ambiente amigavelmente. Precisou insistir que preferia fazer o trabalho em sua própria residência, escondendo o verdadeiro motivo: sentia-se mais segura debaixo de seu próprio teto, onde seus pensamentos impuros poderiam ser controlados.
— Precisamos rever isso — Murmurou Christopher, fazendo você saltar da cadeira.
— O-o que? — Perguntou, tentando esconder a voz trêmula após pigarrear.
— Esses rascunhos — Explicou, levantando algumas folhas do projeto que estavam encarregados. Em seguida, levantou-se e caminhou em sua direção.
Por algum motivo, seu corpo reagiu antes do cérebro, e você deslizou para o lado, caindo da cadeira e espatifando-se no chão na tentativa de se distanciar do moreno que se aproximava.
Você havia conhecido Christopher no prédio do trabalho, ambos arquitetos ambiciosos que logo se deram bem. Na época, você namorava um completo babaca, que parecia ser o suficiente para você. Decidiu então apresentar o formoso rapaz à sua grande amiga, Hannah, que estava desiludida com o amor. Vocês começaram a sair em casal, sempre bem sincronizados, algo que deu certo durante um tempo. Todavia, quando seu relacionamento terminou, acabou por se tornar o "chaveirinho" do casal por um tempo.
Mas então, Hannah também terminou com "Chris" para viajar e seguir seu sonho na faculdade de moda, longe de Seoul e de qualquer amarra do passado. O moreno não pôde segui-la — e parte de você nem sabia se ele desejava isso. A verdade era que Hannah e Christopher formavam um belo casal, porém eram tão diferentes. Ela era sofisticada e requintada, amante de restaurantes premiados e das últimas tendências de moda. Christopher, por outro lado, adorava jogos de videogames, piqueniques simples no parque e sujar as mãos com grafite enquanto desenhava. Ele se assemelhava muito mais a você, mesmo que você nunca tenha o enxergado em sua vida de forma romanticamente falando, apenas como um bom amigo. Após o término com Hannah, você se afastou do rapaz, apoiando a amiga, mas não por muito tempo, já que vocês trabalhavam juntos tornando quase impossível evitá-lo. E Hannah, por sua vez, havia embarcado para longe.
Meses depois, você começou a olhar Christopher de forma diferente: seu sorriso contagiante, os olhos castanhos gentis, as mãos grandes que poderiam passear tão bem pelo seu corpo, a voz rouca, excitante ao pé do seu ouvido, gemendo seu nome. Como seria ele na cama? Um amante silencioso, não, tinha cara de ser barulhento.
— Meu Deus! — Exclamou Christopher, trazendo você de volta à realidade. Ele envolveu sua cintura com gentileza, ajudando-a a se levantar — O que foi isso?
Você não conseguia olhar nos olhos dele, envergonhada demais.
— Eu senti algo no meu pé — Mentiu, afastando-se rapidamente e apoiando-se na mesa, fingindo olhar embaixo dela para sustentar sua fala — Achei que fosse uma barata e me assustei.
— Você tem que parar de mentir para mim — Christopher parecia ter retirado uma pedra das cordas vocais, dando mais um passo em sua direção — Há quanto tempo somos amigos? Ultimamente você está distraída, mentindo. Pode falar, fiz algo errado?
— O quê? Não, não — Tratou de corrigir o engano, balançando as mãos em frente ao peito — Chris, você não fez nada de errado.
— Mas eu sinto que devo ter feito — O rosto de Christopher demonstrava uma preocupação que partiu seu coração — Sinto muito se te magoei de alguma forma, ou desrespeitei... Foi isso, né? No trabalho? Roubei alguma ideia sua?
— Channie — Chamou pelo apelido carinhoso que recentemente pouco usava, você repousou as mãos nos ombros do rapaz, tentando conter a ansiedade crescente.
Já o havia visto nervoso assim antes, sabia que ele odiava magoar as pessoas e o quanto aquilo podia mexer com sua cabeça até que pudesse verdadeiramente se desculpar. Como poderia um homem assim ter lhe magoado? Era impossível. A única mágoa que possuía era deseja-lo tanto.
— Você não fez absolutamente nada, pelo contrário — Interrompeu a frase, aprisionada pelo olhar intenso dele — Você tem sido incrível comigo, adoro trabalhar com você, você é genial.
— Eu também adoro trabalhar com você, nossas ideias se complementam — Retribuiu a gentileza com um sorriso estonteante.
Suas mãos permaneceram nos ombros de Christopher enquanto o canto de seus labios se ergueram em uma feição de alegria semelhante. O mundo pareceu parar por alguns segundos, e quando suas mãos deslizaram para longe do corpo dele, foi como se uma onda elétrica percorresse seu corpo.
Você sentiu que a mesma sensação caminhou por Christopher quando ele deu mais um passo em sua direção, acabando com a distância respeitável e fazendo-a colar na mesa atrás de você. Uma das mãos dele ergueu-se lentamente, deslizando por sua bochecha; você podia sentir o hálito mentolado quando seus rostos estavam próximos, próximos demais. Precisou de uma força sobre-humana para desviar, abaixando a cabeça e impedindo que o beijo acontecesse.
— Christopher... — Murmurou, retirando a mão do moreno de seu rosto — Nós não podemos fazer isso.
— Por que não? — Ele questionou, entendendo a resposta sem precisar de palavras — Sei que Hannah é sua amiga, mas todos nós somos adultos, todos estamos solteiros, e ela está bem longe daqui.
— Isso parece... Sei lá — Você ponderou, coçando a nuca apreensiva — Mal caráter. Não quero ser uma amiga ruim.
— E por que ser feliz te faria uma amiga ruim? — Ele insistiu — Não é mal caráter ter interesse em alguém. Não é como se estivéssemos fazendo isso naquela época, éramos apenas amigos.
— E agora, Christopher? — Você murmurou, finalmente ousando encará-lo.
— Agora, nos últimos dias, perco a cabeça cada vez que te vejo, para ser sincero.
Você sorriu com a confissão e umedeceu os lábios. Seu coração estava quase saindo pela boca, e apesar do turbilhão de pensamentos que rondavam sua mente, seu corpo não aguentava mais estar tão próximo de Christopher sem beijá-lo até perder o ar.
— Que se foda — Anunciou antes de beija-lo.
Sua mão vagou até a nuca do moreno, puxando-o para um beijo ansiado, seus corpos se conectando como peças de um quebra-cabeça. Você explorou o corpo dele como em seus sonhos, a mão por baixo da camiseta, o beijo sincronizado e acelerado, acalmando-se com o passar dos minutos, tornando-se delicioso. Christopher mordiscou seu lábio inferior, segurando sua cintura e acariciando seu corpo, subindo e descendo com as mãos ansiosas. Ele apertou sua bunda, erguendo-a e incentivando-a a sentar sobre a mesa — em alguma hora — de trabalho. Você ajudou a remover as papeladas que estavam revisando mais cedo de seu caminho e enroscou as pernas na cintura do moreno. Sentiu o membro de Chris com aquele simples toque.
— Tem certeza de que quer isso? — Ele perguntou, olhando-a nos olhos.
— Você não tem noção do quanto — Murmurou em seu ouvido, perdendo a timidez devido ao desejo intenso.
Você beijou o pescoço do rapaz, marcando pequenos chupões perto da gola da camisa, e não pôde se conter quando um arfar rouco escapou dos lábios dele. Suas mãos prontamente retiraram a camisa casual que ele usava, jogando-a para algum lugar do apartamento. Você deslizou pelo abdômen definido, apreciando a visão, e brincou com o cós da calça de moletom, ameaçando adentrar com a mão ali, mas apenas acariciando o pênis por cima do tecido, sentindo-o endurecer.
— Você gosta de brincar, né — Christopher murmurou em seu ouvido, apertando suas coxas. Suas mãos incentivaram-na a deitar-se sobre a mesa, puxando sua legging para longe do corpo.
Você se deleitou enquanto Christopher se inclinava para frente, subindo a camiseta que você usava para trilhar um caminho de beijos da sua barriga até a costura da calcinha, apertando seus seios no processo, deslizando as mãos para o final daquele caminho. Ele brincou por sua virilha, adentrando com um dedo dentro do tecido fino da sua roupa íntima. O moreno escorregou por sua vagina e buscou seu clitóris como se quisesse conhecê-lo, rodeando-o uma vez antes de retirar-se rapidamente, para sua infelicidade.
— Tá tão molhadinha já.
— Isso não é justo — Murmurou manhosa, prendendo-o entre suas pernas e movendo os quadris — Tira sua calça pra mim pelo menos então — Pediu, mordendo um dedo ao soltá-lo, apreciando os movimentos lentos de Christopher, que a encarava enquanto retirava a calça, embora suas mãos estivessem mais afobadas do que suas ações.
Christopher envolveu sua cintura com firmeza, e você se ergueu, buscando aqueles lábios carnudos com uma fome renovada. Suas mãos puxaram as madeixas curtas com urgência, em um desejo incontrolável, antes de guiar uma das mãos dele para suas genitálias novamente. Ele entendeu o movimento devagar que você iniciou, acariciando-a suavemente. Um murmúrio de prazer escapou de seus lábios ao finalmente ser tocada por ele, e tratou de acariciar o membro volumoso de Christopher, vagando por dentro de sua cueca, até ser gentilmente deitada novamente sobre a mesa novamente. Não sabia que ele possuía aquele lado dominador, mas a antecipação do que viria a seguir fazia seu corpo tremer.
Christopher inclinou-se sobre você, seus olhos ardendo com um brilho de desejo incontrolável. Seus dedos começaram a explorar novamente, tocando com uma suavidade que fazia sua pele arrepiar. Ele brincava com seu clitóris, ora circulando, ora pressionando, arrancando pequenos gemidos de seus lábios. Cada toque era uma promessa, cada movimento um prelúdio para algo maior. Ele inseriu dois dedos dentro de você, para sua surpresa, e fora estranho a forma como uma simplesmente mão já podia lhe fazer enlouquecer.
Você arqueava o corpo, buscando mais daquele toque, seus quadris movendo-se instintivamente ao encontro da mão dele. Sentia-se à beira de um abismo, pronta para cair, mas ele sempre parava antes, deixando-a no limite, uma tortura deliciosa.
Então, Christopher se inclinou, substituindo os dedos pela boca. A sensação era avassaladora, a língua dele dançando em seus pontos mais sensíveis, explorando cada centímetro com uma precisão que a deixava ofegante. Ele alternava entre lamber e chupar, aumentando a pressão até você sentir pequenas ondas de prazer percorrendo seu corpo.
— Christopher... — Gemeu, a voz entrecortada pelo desejo e pela frustração de não alcançar o clímax total.
Ele ergueu a cabeça, olhando-a com um sorriso provocador, os olhos brilhando de desejo. Subiu até seu rosto, selando seus lábios novamente, você pode sentir seu próprio gosto por um instante.
Você levantou levemente, e se inclinou de forma confusa, agarrando o cos da cueca do rapaz.
— O quê você quer — Ele murmurou mordiscando o lóbulo de sua orelha, e olhando sua mão abobalhada.
— Tira para mim — Pediu, a voz quase um sussurro.
Christopher se endireitou, tirando a cueca lentamente, revelando seu membro rígido, totalmente excitado. A visão dele assim, vulnerável e desejoso, fez seu corpo reagir imediatamente. Ele se aproximou novamente, a excitação nos olhos dele era inegável, queria vagar por dentro de você, por mais que tentassem se controlar.
— Quero ouvir você dizendo que me quer primeiro — Informou, a voz rouca e carregada de desejo. Seu pênis roçando instintivamente em sua genitalia, louco de vontade.
— Eu te quero — Respondeu sem hesitar, os olhos fixos nos dele, a necessidade evidente em cada palavra.
Ele sorriu, satisfeito, e posicionou-se entre suas pernas. Com um movimento lento e decidido, ele adentrou em você, segurando firmemente em seus quadris para apoiar as estocadas. Um gemido alto escapou de seus lábios, ecoando pela sala. Era real, estava acontecendo, e era tão incrível.
Ele estava em pé, a mesa sustentando seu peso enquanto ele se movia dentro de você. O ritmo que Christopher estabeleceu era ao mesmo tempo gentil e urgente, cada estocada trazendo ondas de prazer. Ele movia-se com uma precisão que parecia calculada, atingindo os pontos exatos que arrancavam de você gemidos cada vez mais altos. O som de seus corpos se chocando preenchia o ambiente, misturado aos suspiros e murmúrios de prazer.
Christopher inclinou-se sobre você, segurando suas pernas abertas mais alto, aumentando a intensidade e profundidade das estocadas. Cada movimento era uma combinação perfeita de força e delicadeza, levando você a sentir o prazer se acumulando e crescendo em cada célula do seu corpo.
Você se ajeitou mais uma vez, se erguendo e ficando sentada na frente do rapaz, suas pernas penduradas para fora da mesa. Desejava encara-lo enquanto transavam, ver cada mínima expressão de satisfação que ele poderia fazer.
— Você é tão apertadinha — Ele murmurou, a voz rouca entre gemidos.
Você levou uma de suas mãos para o pescoço do rapaz e com a outra agarrou a borda da mesa tentando se segurar, seus dedos apertando com força enquanto ele aumentava o ritmo, arranhando suas costas e até mesmo a madeira do movel, se bobeasse. Cada estocada era mais profunda e intensa. Seus corpos se moviam em uma dança perfeita, sincronizados pelo desejo e pela necessidade, você embolou mais uma vez suas pernas em torno daquele corpo musculoso. Sentia-se preenchida de uma maneira que nunca tinha experimentado antes, cada toque, cada movimento, levando-a mais perto do clímax.
— Puta que parou. — Exclamou, perdida nos movimentos, pretendia falar mais, mas as palavras se perderam em um gemido de prazer, fazendo com que sua cabeça inclinasse para trás.
— Isso, assim mesmo — Pediu ele, a voz rouca ao pé do seu ouvido, os lábios roçando sua pele, sua respiração cortada, eufórica.
Seus olhos se fecharam, totalmente submersa na experiência. O mundo parecia desaparecer, restando apenas a sensação avassaladora de tê-lo dentro de você, movendo-se com uma urgência que espelhava a sua.
Cada movimento parecia levar você mais perto do clímax. Os gemidos de Christopher, misturados aos seus, criavam uma sinfonia de prazer que ecoava pela sala. Sentia-se consumida pelo desejo, cada fibra do seu corpo vibrando com a intensidade do momento.
De repente, ele parou de se mover, permanecendo completamente imóvel dentro de você. Seu corpo reclamou a perda do movimento, e você começou a brincar com o quadril, movendo-se lentamente contra ele, buscando mais daquela sensação.
— Por favor, mais — Pediu, a voz trêmula de desejo, e entrelaçou ambas as mãos em seu pescoço, abraçando-o, beijando lentamente o pé de seu ouvido
Ele sorriu, satisfeito com a sua súplica, e voltou a se mover, dessa vez lentamente, bem lentamente, seus quadris acompanharam o ritmo. Ele se inclinou para frente, apoiando-se na mesa enquanto você estava agarrada ele, seu corpo se inclinando juntamente, entao ele aumentou a intensidade e velocidade de seus movimentos. Fez questão de não se soltar dele, gemendo baixo bem ao seu ouvido, contorcendo-se em seu campo de visão. Cada estocada era mais forte, mais profunda, fazendo você ter que se agarrar à mesa para se estabilizar. Seus gemidos aumentavam, ecoando pelo espaço. Ele beijou seu pescoço, seus lábios quentes contra sua pele, seus dedos explorando seu corpo sem restrições.
Quando finalmente você atingiu o ápice, o prazer foi tão intenso que deixou você sem fôlego, estava em êxtase agora, mas sabia que ainda não tinha acabado. Christopher apoiou-se sobre você, ambos ofegantes, corpos entrelaçados. Ele beijou sua testa suavemente, um gesto terno que contrastava com a paixão selvagem que acabavam de compartilhar.
Sentindo-se ainda ofegante e com o corpo formigando de prazer, você se ergueu lentamente, deslizando pelo corpo dele e ficando em pé novamente; pendeu para o lado, ainda mole, mas segurou nos braços do rapaz, mudando de lado e o fazendo ficar encostado na mesa. Beijou seu corpo até ficar ajoelhada diante dele. Seus olhos se encontraram, e você viu o desejo ainda presente nos olhos de Christopher.
— Vai querer que eu goze para você? — O moreno questionou, acariciando suas madeixas enquanto lhe olhava de cima, você não respondeu nada, apenas com um sorriso provocador, levou os lábios ao membro dele, sentindo o gosto salgado de ambos.
Ele gemeu, jogando a cabeça para trás, as mãos cravando nos seus cabelos enquanto você começava a chupá-lo. Seus movimentos eram lentos e decididos, a língua brincando com a ponta antes de descer ao longo do eixo. Cada gemido dele era um incentivo, um sinal de que estava no caminho certo.
— Nossa — Gemeu mais alto do que o esperado — Boa garota.
Você aumentou a intensidade quando sentiu uma de duas mãos em seu cabelo, puxando os fios de forma gostosa, moveu a cabeça com mais velocidade, as mãos envolvendo a base do membro dele, complementando os movimentos da boca. Sentia-o pulsar, sabia que ele estava perto. Com um último movimento profundo, sentiu o corpo dele tremer e, com um gemido profundo, ele se entregou ao prazer, gozando em sua boca.
Levantando-se, você limpou os lábios com um sorriso satisfeito. Christopher olhou para você, os olhos brilhando de admiração e desejo.
— Como vou trabalhar com você agora? Só vou pensar em você me chupando — murmurou ele, ainda recuperando o fôlego.
— Vai ter que aguentar até a próxima vez — respondeu com um sorriso ladino e provocador, envolvendo-o em um abraço apertado. — Sua amiga sempre vai estar com as portas abertas para você.
— Acha que vai se arrepender?
Precisou ponderar um pouco.
— Nem um pouco.
O momento era perfeito, por mais que soubesse que a realidade logo voltaria a bater à porta. Sabia que precisaria enfrentar as consequências de seus atos, mas por enquanto, decidiu aproveitar a sensação de satisfação plena, sem pressa de voltar ao mundo real. Havia descoberto que aquilo fora mais precioso para você do que algumas regras que deveria seguir. Sentia que, após aquele êxtase inestimável, poderia enfrentar qualquer coisa que viesse, nem que fosse os seus pensamentos, afinal, eles seriam substituído por aquela voz rouca no pé do seu ouvido.
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começou como brincadeira, uma vez você e yangyang flertaram pra zoar o kun, que estava todo se querendo pra cima de uma desconhecida super descolada na noitada. os flertes falsos viraram rotina até que, numa virada de chave, tornaram-se bem verdadeiros.
yangyang passou a te olhar com outros olhos muito rápido, fazendo questão de investir no papo que você devolvia tão bem. não demorou muito até que ficassem a primeira vez. o beijo lentinho na varanda do apartamento do ten não passou despercebido por ninguém. a sorte é que o vidro impediu os outros de escutarem os seus suspiros altos, yangyang engoliu todos eles sem pena, nem te deu chance de parar pra respirar.
daí pra frente só ficou pior. foram descobrindo como agradar um ao outro, mesmo que só na pegação. mas yangyang não podia mentir, estava doido pra ir além. você o beijava bem demais e o provocava além da conta pra que ele não imaginasse a putaria que seriam capazes de fazer juntos.
outra vez, escondidos num canto qualquer de uma festa, yangyang te mantém firme contra a parede enquanto marca seu pescoço com os beijos molhados. normalmente, você já teria voltado pra ficar perto dos amigos, mas hoje tem algo diferente, hoje você precisa de mais, não dá pra segurar.
yangyang se assusta quando você o arrasta pra fora da casa lotada até o próprio carro. sem questionar nada, ele se senta no banco de trás, já você, se senta no colo dele e o beija de novo, mas agora é quase feroz. a sua calcinha encharcada roça na ereção dele bem devagar. a cabecinha do pau está bem alinhada com seu clitóris, e vocês viram uma bagunça arfante.
“deixa eu chegar essa calcinha pro lado.” ele diz com a respiração entrecortada. está prestes a gozar dentro da calça por causa das suas reboladas.
vocês tiram todos os panos que atrapalham o contato da pele. o pau dele desliza pelo seus sucos, nos seus lábios você sente cada veia pulsante do membro duro e todo melado.
“yang, porra.”
encostando as costas entre os bancos da frente, você joga a cabeça pra trás. sua boceta encharca o colo de yangyang, que não consegue se concentrar em nada a não ser onde suas intimidades se esfregam com tanto afinco.
ele aproveita sua posição pra descansar a cabeça entre seus peitos, abaixando sua blusa pra expor seus seios e colocar um deles na boca. ele precisa focar em outra coisa se quer gozar depois de você. chupa seus mamilos com fome, usando os dentes pra arranhar de levinho.
mesmo que os vidros fossem escuros, qualquer um que passasse pelo carro saberia o que se passa ali dentro. os sons molhados, os movimentos, os pedidos dengosos, tudo sinal da carência e do desejo que não puderam mais ser adiados.
“ah, caralho!” você exclama ao sentir o ápice se aproximando. yangyang, também desesperado, joga os quadris pra cima e encontra seu ritmo bagunçado a fim de desfazer o nó do seu ventre.
seus olhos reviram e você se desfaz, melando o pau latejante de liu. ele não aguenta sentir os seus nervinhos pulsando nele, e também goza, lambuzando ainda mais as roupas. estão completamente arruinados.
n/a: vcs gostam desse formato? eu gosto de ler coisinhas assim de vez em quando.
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┆ ⤿ ⚡️ ⌗ Adrenalina w. SJY
❝ I can’t hide my heart anymore. ❞
ᯓᡣ𐭩 fluff ᯓᡣ𐭩 wc: 537 ᯓᡣ𐭩 avisos: jake w. fem!reader, meio br!au, menção a altura e a sensação de adrenalina, então se você for sensível a isso recomendo que não leia, tirando isso tá bem levinha ^^ ᯓᡣ𐭩 nota: isso aqui me lembrou muito da minha primeira vez no kamikaze com meu amigo, juro, só lembro da gente lá xingando e falando que se amava com medo de morrer KKKKKKKK sinceramente achei que ia morrer naquele dia
Dizem que há dois momentos em que as pessoas são 100% sinceras: quando estão bêbadas e quando acham que vão morrer. No segundo caso, é a adrenalina que toma conta do corpo, empurrando as palavras para fora antes que a razão consiga segurá-las. É como se, por um instante, a verdade fosse impossível de ser contida.
Certo, isso faz sentido. Mas você nunca imaginou que Jake fosse um exemplo disso. Na sua cabeça, qualquer pessoa no mundo poderia agir assim — menos ele. Jake era metódico, racional, sempre equilibrado… ou, pelo menos, era o que você pensava.
Você e ele estavam em um relacionamento há cerca de um mês, e, antes disso, ainda não haviam dito “eu te amo” um para o outro. O sentimento já existia dentro do seu coração, mas você não sabia se era o momento certo para colocar em palavras — temia que ele te achasse emocionada demais.
Mas foi lá, no alto do Kamikaze, há mais de 30 metros de altura, com o mundo de cabeça para baixo e os gritos abafados pelo vento, que ele gritou, de olhos fechados e com as mãos segurando firmes as suas, sem hesitação nenhuma, as três palavras que você tanto ansiava dizer:
— Eu te amo!
Você, que antes gritava desesperadamente, ficou sem palavras, completamente sem reação. Por um momento, sentiu a gravidade desaparecer e tudo ficou em silêncio, inclusive seus pensamentos. O som do parque ao redor parecia distante, apenas aquelas três palavras ecoavam na sua mente, e o medo e adrenalina foram substituídos por um calor reconfortante que você só poderia descrever como amor.
Jake não era de ficar nervoso, mas ele parecia estar bem menos calmo que o normal. Apesar do frio que fazia, suas mãos suavam, as pernas tremiam e ele evitava contato visual. Você então olhou para Jake, que parecia envergonhado, e apertou a mão dele, fazendo-o finalmente relaxar os ombros tensos.
— Eu também te amo! — você gritou de volta, com os olhos fechados e um sorriso nos lábios, sentindo o vento geladinho soprando no seu rosto.
Ele te olhou surpreso, com aqueles olhinhos de cachorrinho, e sorriu, aliviado. Os cabelos estavam bagunçados, voavam pra lá e para cá por causa do vento, mas mesmo assim ele estava lindo, radiante.
— Sério mesmo ou você só disse porque ficou sem graça? — brincou, deixando um beijinho na sua bochecha.
— Claro que é sério! Você acha mesmo que eu mentiria sobre isso? — bufou de brincadeirinha, fazendo Jake cair na risada.
— Então diz de novo…
— Eu te amo, Jake. Faz tempo que eu queria te dizer isso mas pensei que você ia me achar uma boba emocionada, então apenas guardei isso aqui… — levou a mão dele de encontro ao seu coração, fazendo-o sentir seus batimentos cardíacos acelerados.
— E por que você achou que eu iria pensar isso, meu amor? Eu te amo desde sempre. — dessa vez, beijou seus lábios. Um selinho calmo, sem pressa. Mas não foi preciso mais do que isso para saber que o amor de vocês era sincero.
Naquela noite, ventava frio. Mas nem isso era capaz de neutralizar o calor entre vocês — o amor de vocês não era só adrenalina, era um sentimento profundo e verdadeiro que jamais seria esquecido.
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drew starkey
avisos: drew filho do padrasto da reader, relacionamento proibido, p in v, oral f recieving, sexo desprotegido.
notas: nem sei como consegui terminar essa one pq to com tanta coisa pra fazer que nem sei de onde tirei tempo 💀 mas ta ai, espero muito que vocês gostem!
você sabia que era errado, sabia que desejar o filho do seu padrasto era um grande erro mas quanto mais tentava parar mais o desejo aumentava.
drew era um bom rapaz, sua mãe e sua irmãzinha haviam o amado desde que o conheceram e honestamente você também não estava reclamando, até porque apesar de todos os defeitos, drew starkey era uma vista muito boa para se ter logo ao acordar.
quando foram oficialmente apresentados pelos seus respectivos pais não estavam se vendo pela primeira vez, assim como todos achavam. a verdade era que drew era bem conhecido na cidade, já haviam se encontrado algumas vezes em algumas festas ou em resenhas na casa de amigos em comum e há alguns bons anos atrás acabaram se beijando em uma balada aleatória em que se esbarraram.
apesar de ter sido apenas um beijo você não havia esquecido nem um mísero detalhe. tinha sido um dos melhores beijos de sua vida e ao começar a morar com o drew e o pai gente boa dele sua mente parecia se sentir determinada a te lembrar daquele momento cada vez que olhava para ele.
você esperava que com o tempo aquela obsessão e desejo sumissem mas morar com ele e vê-lo constantemente sem camisa, ou apenas de toalha, ou cozinhando, ou brincando com a sua irmãzinha eram sem duvidas uma tortura. afinal, como poderia esquecer alguém que mora com você?
apesar de parecer, morar com drew não era lá a melhor coisa do mundo. embora tivesse suas qualidades, starkey era um verdadeiro vagabundo que vivia as custas do pai. ele não estudava e nem trabalhava, vivia apenas vadiando por aí enquanto aproveitava toda a grana do pai. o estilo de vida do loiro só se tornou um problema na madrugada que você resolveu ficar acordada para estudar para a prova que teria no dia seguinte, drew havia chego três horas da manhã daquela noite. ele achou que seria uma boa ideia levar alguns amigos para a casa e estender a festa por lá mesmo.
o resultado foi caótico. você estava com raiva e até tentou pedir a drew que falassem mais baixo porém o mais velho resolveu te ignorar completamente e quando você tentou pedir novamente ele simplesmente lhe disse: “essa faculdade ta te deixando amargurada.” e saiu, indo em direção aos amigos. você se lembra de contar até dez para tentar se acalmar mas não conseguiu, quando escutou a música que eles haviam colocado na caixinha de som você surtou.
gritou com drew e expulsou os amigos idiotas dele de casa. na hora da raiva ambos proferiram ofensas sem pensar direito, na manhã seguinte tudo parecia bem novamente e envergonhados com o ocorrido, pediram desculpas pela noite desastrosa e pelos xingamentos ditos.
além de meio folgado drew era um verdadeiro cafajeste. já havia escutado diversas vezes ele brigando com alguma menina pelo telefone, já havia visto também ele chegando tarde acompanhado por alguma garota qualquer, além de ter presenciado ele dando em cima de várias amigas suas quando as chamava para passar o dia com você.
apesar de tudo, drew nunca foi hostil com você e com sua família. ele te recebeu muito bem em sua casa e vivia dizendo que amava te-la cheia e com o cheirinho gostoso do café que sua mãe fazia todas as manhãs. os problemas de convivência eram inevitáveis mas a alegria e educação de starkey compensavam qualquer complicação.
quando já não aguentava mais o desejo ardente que sentia por drew resolveu desabafar com suas amigas na esperança de alguma ajuda. o resultado foi unânime, todas desaprovaram seus sentimentos. diziam que era loucura e que além dele teoricamente ser seu “irmão” (coisa que você nunca levou a sério) ele era super babaca. no fim percebeu que foi um erro ter contado, havia ficado ainda mais confusa.
mas poxa, era difícil não olhar para cada detalhe dele, sejam os olhos extremamente azuis, o cabelo loiro raspado, a boca rosada e convidativa, o braço enorme ou a barriga tão bem definida. se sentia uma pervertida enquanto secava ele, assim como acontecia agora. drew estava parado na porta do seu quarto, usando apenas uma bermuda e uma toalha jogada nas costas enquanto falava alguma coisa que parecia não ter importância nenhuma.
foi descendo o olhar até os pelinhos ralos que começavam abaixo do umbigo e desciam até o cós da bermuda e levavam pra o que ultimamente lhe fazia perder o sono.
“ta me ouvindo?” ele estalou os dedos, chamando sua atenção “não prestei atenção na última parte, repete por favor.” respondeu ainda meio perdida. “eu perguntei se você viu aquela minha jaqueta preta que eu usei ontem.”
“ué, claro que não.” respondeu como se aquela fosse a pergunta mais idiota do mundo “nossa.” ele revirou os olhos “to saindo, quer ir comigo? vou naquele bar perto da sua faculdade.” perguntou animado “agradeço o convite mas eu passo. já sai ontem.” sorriu educada “e dai?” perguntou confuso “e dai drew que eu não tenho dinheiro. fora que hoje to afim de ficar em casa.” respondeu devagar, como se estivesse falando com uma criança.
“tá, ce que sabe. tchau.” fechou a porta e saiu. naquele dia sua mãe e seu padrasto tiveram que viajar para o casamento de uma amiga e sua irmãzinha resolveu ir dormir na casa de uma amiguinha. apesar de drew ter ficado em casa, você sabia que ele chegaria tarde então teria bastante tempo para si mesma.
assim que ouviu drew sair de casa se levantou da cama e desceu até a sala, fez uma pipoca de microondas, pegou uma garrafa de vinho que havia comprado e foi até o sofá. a casa que morava agora com a família starkey era muito maior que a sua antiga, não estava acostumada em ter uma televisão enorme como aquela. colocou um filme que havia viralizado em algumas redes sociais e desligou o celular para se concentrar.
quando se deu conta o filme já havia acabado junto com praticamente todo o vinho da garrafa, você já se encontrava meio alterada quando os créditos apareceram na tv. ligou seu celular e respondeu algumas mensagens, escrevendo várias palavras erradas sem querer.
estava quase caindo no sono naquele sofá enorme e macio quando escutou a porta ser destrancada, indicando que drew havia chego. revirou os olhos ao imaginar que ou ele estaria com os amigos ou novamente com alguma garota e praticamente te obrigaria a subir até seu quarto mas o que aconteceu foi diferente, apenas starkey havia aparecido. se sentou ao seu lado enquanto você o observava curiosa, tirou os sapatos em silêncio e logo se esparramou pelo sofá, relaxado.
“voltou cedo e sozinho.” você pontuou “o que houve? não foi bom?” perguntou tirando o sarro mas no fundo estava curiosa, “na verdade não muito. mas com certeza foi melhor que ficar vendo um filme e bebendo vinho sozinha.” ele disse com o intuito de te irritar, era quase como um hobbie para ele. “pelo menos eu não torrei dinheiro atoa, idiota.” revirou os olhos e cruzou os braços, arrancando uma risada sincera de drew.
“como se isso fosse um problema.” disse arrogante, querendo te levar ao limite. “meu deus. você é ridículo.” se levantou do sofá para ir embora mas parou quando ouviu drew chamando seu nome em meio a risadas, “to te zuando, bobona. volta aqui.” ele disse, batendo no lugar do sofá ao lado dele. relutantemente você se sentou ao seu lado.
“sabe do que eu tava lembrando?” perguntou e você ficou quieta esperando que ele respondesse a própria pergunta “de quando a gente ficou.” suas bochechas esquentaram ao ouvi-lo mencionar aquele acontecimento, começou a sentir uma vergonha enorme e a vontade de se levantar e ir embora aumentava. “p-por que você lembrou disso do nada?” gaguejou nervosa, não sabia ao certo o por que se sentia daquela maneira, pensava ser porque pensava nesse dia quase sempre e jamais imaginou que aquela memória também rondava a cabeça de drew.
“eu não sei, foi de repente.” respondeu calmo, o oposto de você, “na verdade desde que aconteceu eu nunca esqueci” ele confessou, sua pele esquentou em vergonha. gaguejou tentando falar alguma coisa mas nada saia, a risadinha de drew como quem estava achando aquilo tudo fofo te encorajou a dizer alguma coisa, “para de brincar com isso, drew.” você disse, na tentativa de ter certeza que aquilo estava realmente acontecendo. “por que você acha que eu to brincando?” respondeu baixinho enquanto tinha o olhar direcionado a sua boca, ele se aproximava tão aos poucos que você quase nao percebia.
“d-drew…” você gaguejou conforme ele se aproximava de você, estavam tão próximos que os narizes se tocavam levemente. quando estava prestes a tentar falar mais alguma coisa starkey apenas sussurrou shh antes de unir seus lábios em um beijo calmo, não tentou aprofunda-lo em nenhum momento, primeiro queria que você se acostumasse. ainda assustada com aquele momento você colocou as mãos nos ombros do mais velho e o empurrou para trás devagar, sentindo os lábios formigarem ao se desgrudarem dos dele. “drew, nós não podemos. você sabe.” tentou usar o restinho de moralidade que existia dentro de você.
“não finge não, princesa. eu sei que você quer isso tanto quanto eu.” disse abaixando para deixar alguns beijos molhados no seu pescoço, sugando a pele em alguns momentos. “ou você acha que eu não percebo?” se levantou novamente, olhando nos seus olhos “acha que eu não percebo como você fica quando eu me aproximo? eu não sou idiota, já sei o que você quer a mais tempo que imagina. e sorte sua porque eu quero exatamente a mesma coisa.” sem aguentar por mais um segundo você o beijou, ouvi-lo falar aquelas coisas na sua frente e não o beija-lo era impossível.
drew lhe beijou de volta sem hesitar, dessa vez já se sentindo confortável em enfiar a língua na sua boca devagarinho, massageando a sua ao mesmo tempo. você agarrou a nuca do loiro, a arranhando enquanto se inclinava em sua direção, querendo cada vez mais beija-lo como se aquele fosse o último beijo de sua vida. drew se agarrou em você também, prendendo sua cintura em suas mãos grandes enquanto se deitava em cima de você no sofá espaçoso. prendeu os quadris dele com as pernas, gemendo baixinho quando o sentiu arranhar suas coxas descobertas.
uma pequena parte de você se condenava por estar fazendo isso com o filho do seu padrasto, mas essa parte parecia perder totalmente a força quando drew te fazia sentir a ereção presa dentro de sua calça. estava perdida demais naquele beijo quando de repente sentiu os dedos de starkey massageando seu pontinho por cima do short do pijama, te fazendo revirar os olhos por baixo das pálpebras. os beijos lentos foram descendo por sua mandíbula, pescoço e colo até chegarem em seu quadril e drew se afastar para tirar seu short e sua calcinha, jogando as peças de roupa em qualquer lugar.
quando ele voltou a se abaixar novamente, indo em direção a sua intimidade descoberta e totalmente entregue a ele você já sabia o que iria acontecer, apesar de ainda parecer completamente inacreditável. drew deixou alguns beijinhos na sua virilha antes de finalmente ir até sua buceta encharcada. a beijou devagar, a abrindo com os dedos para ter um melhor ângulo do seu pontinho. chupou, mordiscou e massageou seu clitóris com os lábios macios enquanto você gemia alto e arqueava as costas de prazer. foi naquele momento que você percebeu que beijar não era a única coisa que drew sabia fazer.
starkey não queria te fazer gozar - apesar de conseguir sem fazer muito esforço - ele queria apenas te deixar o mais molhada possível para que pudesse meter em você sem muito cuidado. quando sentiu suas pernas tremerem e sua buceta se contrair com força ele se levantou. te beijou uma última vez antes de tirar a própria roupa e sua blusa, quase babando aos ver seus peitos. estava a beira de um delírio enquanto entrava em você, revirando os olhos ao sentir o quanto era apertada.
começou a meter devagar, tentando ao máximo não sair do controle. só começou a aumentar a velocidade quando você o certificou de que estava tudo bem. o objetivo do mais velho era ir aumentando a velocidade aos poucos mas não conseguiu, quando se deu conta estava entrando e saindo de você cada vez mais rápido. ondulava os quadris apenas para ouvir você gemendo baixinho. se arrepiava cada vez que você arranhava as costas dele com as unhas afiadas.
sem ao menos perceber você fechou seus olhos, mas não durou muito tempo assim visto que logo já estava escutando drew chamando seu nome, “abre o olho. quero que você me veja metendo nessa bucetinha gostosa.” sorriu enquanto metia com força “porra. ce ta me apertando tanto, não vou durar muito tempo.” disse em meio a gemidos. querendo te fazer gozar ao mesmo tempo que ele, drew desceu a mão que estava apertando um de seus peitos até o meio de suas pernas, começando a massagear seu clitóris.
suas pernas tremeram com a nova sensação, era demais para você ter o pau de starkey acertando exatamente o lugar certo e seus dedos lhe massageando daquele jeito gostoso. tentou avisa-lo que estava quase gozando mas não conseguiu, tudo o que saia de sua boca eram gemidos altos e agudos. mas nem precisava avisa-lo, drew sabia que você estava quase lá apenas pela maneira delirante que apertava o pau dele.
revirou os olhos e meteu mais algumas vezes antes de derramar todo o líquido espesso dentro de você, te arrastando para um orgasmo logo depois. quando você abriu os olhos se deu conta de que havia acabado de transar com o filho do seu padrasto, mas não conseguia se sentir mal, muito pelo contrário, havia sido tão bom que sabia que na primeira oportunidade que tivesse repetiria aquilo.
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boyfriend | mark lee
★summary: seu ficante, mark, sente ciúmes de você como se fosse seu namorado; e você tem sentimentos por ele como se quisesse ser sua namorada... Malditos sejam canadenses com rostinho de neném, índole de lobo mau!
warningsᝰ.ᐟ: mencionei o seok matthew do zb1 porque tenho um fraco por canadenses no mundo do kpop. Tem uma frase sobre decapitar e amputar, mas é porque eu tava com o clipe de boyfriend e taste da sabrina carpenter na cabeça KKKKKK
☼︎sun's notes: eu desapareci, eu sei! Na verdade, nem tô respondendo meus amigos ou mesmo algumas pessoas aqui do tumblr direito KKKKK Tenho dois motivos, ou três: depressão, estudos e ansiedade 👍 Às vezes entro aqui e me comparo demais e me sinto horrível KKKKKK Daí eu sumo, perdão!
Eu amo essa música, é uma das minhas favs da ari e acho que combina demais com o mork, então escrevi esse texto provavelmente ruim KKKKKK Espero que vocês gostem! 🖤
Ninguém podia negar: você sempre foi uma adolescente pirada em Justin Bieber, e mais tarde, uma jovem vidrada em Shawn Mendes. O Canadá realmente tinha seus tesouros, que não se materializavam em medalhas olímpicas ou de competições de neve. O verdadeiro tesouro estava nos homens. Shawn Mendes definitivamente fazia mais o seu tipo; você amava garotos bonzinhos, doces, que em algum momento poderiam ser maus com você, mas você nem perceberia. E era exatamente isso que estava acontecendo com Mark Lee, outro canadense. Ele era estranhamente acessível para você, mas estava dando uma de lobo mau, destruindo sua “casinha” com um sopro poderoso. Dizia que vocês não eram nada, mas, opa, um instante... quem era o homem de mandíbula travada e olhos fixos na cena que você estava protagonizando? Isso mesmo, o Lee.
Não era exatamente uma cena. Você e Mark saíam ocasionalmente, mas você se pegava pensando nele quando a rotina desacelerava. Pensava em mandar uma mensagem, mas se sentia idiota por ser a única que parecia se importar com o que vocês poderiam ter. Sua mãe costumava dizer que as mulheres tinham o péssimo hábito de se importar demais, para no final fazerem papel de trouxa, e você sempre retrucava, dizendo que não era assim. Continuaria retrucando, se fazendo de durona, fingindo que mal se importava, que não queria fazer coisas absurdas, como decapitar ou amputar as garotas com quem Mark Lee postava stories. Sem querer, você se pegava roendo as unhas e sempre se dava bronca. Afinal, pagava caro demais para estragar o trabalho feito nas suas mãos.
Não estava fazendo cena, só se divertindo com uma saia alguns dedos mais curta que o habitual e a sua baby tee de sempre, delineando seu tronco perfeitamente.
— Desse jeito, 'cê vai ficar desidratada — Matthew voltou depois do que pareceu uma eternidade. Provavelmente o bar da balada estava mais cheio que o normal. — A gente nem chegou na parte de conversar sobre bebidas. Não sabia se você tava afim de álcool ou não.
Seok Matthew, outro canadense, bonito feito o inferno, te estendeu uma garrafinha de água com gás. Você detestava água com gás, mas sorriu em sua direção. Para quem olhava de fora, parecia inacreditável como você atraía caras assim num estalar de dedos. Mas, dessa vez, foi pura coincidência. Você sempre fez o estilo celibatária, envolvida demais com a família, diplomas e trabalho, filmes e livros românticos. Não queria um cavalheiro completo; nenhum homem era. Mas será que era pedir demais por um homem escrito por uma mulher?
Poxa vida, Mark cumpria todos os seus requisitos, mas por que diabos ele vivia te lembrando que vocês não tinham um relacionamento? Aquilo te irritava profundamente, dava vontade de estapear aquele rostinho bonito e inocente. Queria mandá-lo ir se foder e, depois, foder com ele.
Só de pensar nisso, seu coração acelerou de raiva, suas bochechas esquentaram. Precisava pensar em outra coisa.
— Acho que a gente conversou demais sobre as nossas músicas favoritas e esquecemos de agir como pessoas normais — você disse, desenroscando a tampinha da garrafa e bebendo um gole. Fechou os olhos com o incômodo do gás. Ponto negativo para o Seok. Quem gostava daquilo, além de quem misturava com uísque e rodelas de limão? Mesmo que não fosse seu drink favorito, preferiria ele em mãos a essa água com gás mediana. Matthew tocou sua cintura, se aproximando para dizer algo no seu ouvido, mas seu olhar já vagava para o idiota chamado Mark, que caminhava até vocês.
Você não prestou atenção no que Matthew disse, apenas assentiu com um sorriso e desviou o olhar para o intruso que interrompeu vocês.
— A gente pode conversar? — Mark perguntou, e você alternou o olhar entre os dois. Disse um “já volto, Matthew” e seguiu o Lee, que, para sua surpresa, a levou até o banheiro unissex. Sem cabines, você esperou ele fechar a porta antes de rir, sem humor.
— Ah, que romântico, Mark — disse, encostando o quadril na pia. Ele a observou, pressionando a língua contra a bochecha antes de desviar o olhar. — O que você quer?
— Eu sei que a gente não se rotula, mas você acha mesmo que eu vou ficar bem vendo você com outra pessoa desse jeito? — Você odiou quando ele se aproximou. Odiava o perfume dele, odiava que decorava os perfumes de todos os seus amores. Atualmente, era o de Mark que sentia nos momentos mais aleatórios do dia. Prendia a respiração, fechava os olhos, para não ter que lembrar das mãos bonitas que seguravam as suas no sigilo, dos olhos intensos que miravam seu rosto na calada da noite, gritando “minha, minha e minha”. Mas ele não conseguia rotular vocês, não conseguia te chamar de namorada. Você não sabia qual era o bloqueio dele, mas aquilo estava começando a tirar sua paz.
— Percebe o quanto não faz sentido nada do que você disse? Só o começo já aniquila tudo que veio depois. Você tá sendo hipócrita, porque durante todo esse tempo eu engoli calada você e o seu harém.
Ele tentou segurar o sorriso, mas não conseguiu. Você colocou as mãos atrás de si, na pia, e Mark se aproximou mais. Roçou o quadril no seu, segurou seu pulso, beijou e mordeu a região de propósito, tentando quebrar o clima tenso entre vocês.
— Eu sei que não faz sentido. Nada disso faz. Desculpa — Ele te beijou, e você envolveu a mão na nuca dele, conduzindo-o num beijo gentil, lento, carregado de saudade e apego. Você tinha certeza de que ninguém que quisesse apenas um caso de uma noite beijaria com tanta entrega assim. — Eu não gosto de te ver sorrindo para outro cara, sabia? Você tem noção disso? Sempre detestei esse tipo de cara, e olha eu aqui, te levando pra um banheiro caídasso só pra dizer que tô morrendo de ciúme.
— E eu nem sou sua namorada — você disse, mas um sorriso já estava no seu rosto. Seus braços contornaram o pescoço esbelto dele, enquanto você deixava beijos no rosto de Mark e puxava seus cabelos levemente longos na nuca. Dizia aquilo com a consciência de que tinham uma relação complicada, mas que, de alguma forma, fazia um bem enorme. E você estaria lá, pronta para ouvi-lo, se ele quisesse finalmente abrir o coração. Você era um desastre. Ele também. E juntos, compartilhariam o mesmo maremoto.
Mark relaxou, o maxilar não mais travado, exibindo apenas um sorrisinho doce, o mesmo que sempre fazia você apagar as luzes e amá-lo como se fosse a última vez.
— E eu nem sou o seu namorado.
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casos ilícitos
Matias Recalt X f!Reader
Cap. 19
E minhas palavras atiram para matar quando estou brava. Eu me arrependo bastante disso.
Avisos: linguagem imprópria, menções a hospital e lesões.
Palavras: 8,1 k
Primeiro capítulo do anoooo, aproveitem 🥳🎉
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Os fatos das últimas horas ainda rodavam como um disco arranhado pela sua mente, se repetindo sem parar, e te causando dúvidas junto com um aperto profundo no peito.
Não houve um único dia após o término entre você e o garoto de cabelos castanhos que tenha sido cem por cento perfeito ou nulos de dor. Claro que tinham dias melhores que outros, às vezes com sorte, até mesmo semanas melhores que outras. Mas nunca era algo duradouro. Sempre que uma centelha de felicidade parecia te preencher em um momento bom, no instante seguinte isso se extinguia. Fosse durante o dia, ou no cair da noite, quando estava sozinha, ou nos braços de seu novo namorado.
Você poderia por uma máscara e tentar mentir o melhor que fosse para seu parceiro, amigos e até familiares de que tudo estava bem, e que você estava feliz com esse recomeço, mas no fundo, não poderia mais mentir para si mesma.
E você tentou. Por muito tempo.
Pensando que não importava que durante o sexo os seus olhos sempre estivessem fechados e sua mente vagando para outra pessoa, ou que sempre que passava pelo parque no caminho de volta para casa, e visse garotos em cima de um skate, um nome sempre vinha a sua cabeça. Ou quando foi no mercado na semana passada, e havia comprado todos os ingredientes para preparar a refeição preferida de uma pessoa, que nem ao menos estaria lá para apreciar.
Ele sempre estava presente na sua vida, mesmo sem estar necessariamente lá. Se é que isso fazia sentido.
Mas como você sempre fazia nos últimos tempos, você somente engolia o que sentia, reprimindo tudo, e tentava ainda mais duro para fazer as coisas fluírem e funcionarem no seu relacionamento. Você fez sua família e amigos se darem bem com Santi (se bem que a maior parte disso se devia a ele, e sua personalidade amigável), começou a sair mais, e marcou programas com as pessoas de que você mais gostava no seu círculo social. Fosse compras com as garotas, jantares com namorado e passeios ao ar livre com a família, mas sempre com o peso nos ombros da culpa da mentira, e só esperando até o sentimento de vazio te alcançar novamente.
E é claro, que bem no dia que seus pensamentos estavam mais inquietos do que o normal, com nervos à flor da pele, e quase arrancando os cabelos de nervosismo, ele decide aparecer e fazer tudo ficar mil vezes pior.
Seus instintos estavam alerta desde a sala de cinema escura, se sentindo observada e vigiada, mas como não encontrou nada vagando os olhos brevemente pelas pessoas, você apenas ignorou achando que estava ficando maluca. E agora você sabia exatamente o motivo disso.
Apesar de tudo, falar com os garotos foi a parte fácil. Distribuir abraços, sorrisos verdadeiros e calorosos foi realmente bom para sua alma, e quando não viu Matías com eles, sentindo um nó em seu estômago, pensando que ele poderia estar em outro lugar, com outro alguém, fazendo outras coisas, que te traziam um gosto amargo na boca, finalmente o avista mais a frente conversando com sua irmã.
E como se já não bastasse os olhares embaraçosos quando ficaram frente a frente, enquanto todos tentavam ignorar o grande elefante na sala, tudo ficou ainda mais intenso quando ele te pediu para conversarem a sós, o que a contragosto, você aceitou.
Imagine a sua surpresa quando Matías te perguntou se você amava Santi. Foi tudo tão estranho, confuso e desesperador, pois para você o amor parecia algo estrangeiro e de outro mundo se direcionado a outra pessoa que não fosse Matías. Você estava confusa e com raiva. Raiva que justamente a primeira vez que ele ousasse tocar no assunto “amor”, é justamente para te perguntar a respeito de seus sentimentos por outra pessoa.
Você não tinha que se justificar para ele. Ele não podia te perguntar a respeito de amor, se ele nem ao menos chegou a te falar as tais palavras ao menos uma vez. Nem mesmo depois de sua confissão no casamento, que parecia ter sido feita há um milhão de anos atrás.
É claro que durante a briga do término no apartamento dele, o mesmo tentou te dizer as três palavras que você uma vez tanto sonhara em ouvir, só que de maneira diferente. Te falando como o seu lugar era ao lado dele, e como você era importante para o mesmo. Mas naquela época, nada do que saía da boca dele você poderia considerar sincero ou real.
Mas e agora?
Você se odeia por saber bem claramente o desfecho que a conversa desta noite poderia ter tomado no estado em que você estava. Se ele tivesse dito o que você queria escutar, se declarado com honestidade, então provavelmente você teria deixado tudo de lado por ele.
Mas ele não disse. E ele nunca iria dizer.
Então você mentiu, e disse que amava outra pessoa. Mas junto com a mentira, também veio o conhecimento e a realização de algo maior. Pois foi nesse momento que você soube que tinha ido longe demais. Santi era um cara incrível, e não um troféu para você exibir, e usar para se sentir desejada, e depois descartar quando tiver outro brinquedo. Tudo isso era injusto com ele.
Matías poderia ir se foder, mas Santí merecia ao menos a verdade. E depois desta noite, você sabia exatamente o que isso significava, e o que precisava fazer.
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Depois que saem do cinema e se dirigem ao jantar tedioso, o qual você passou mais tempo dispersa e brincando com a comida do seu prato, enquanto esperava que um raio caísse em sua cabeça só para você poder sair dali, finalmente todos terminam suas refeições e se encaminham para casa. Santi passaria a noite com você como de costume, e assim ambos os casais começaram o trajeto de retorno ao apartamento. Foi tudo bem tranquilo, com todos se recusando a tocar no assunto “ex”,e somente falando de vários assuntos irrelevantes. Seu cunhado e namorado divagando sobre o jogo que aconteceria na próxima semana e sua irmã tentando te introduzir no meio quando começaram a falar sobre o filme que acabaram de assistir.
Um olhar cortante seu é o suficiente para que ela pare de tentar.
Assim que chegam em casa, você solta um suspiro cansado, sabendo que agora iria ser a hora chata, e que teria de ter coragem para enfrentar isso. Wagner entra com o carro no estacionamento, e assim que todos se soltam dos cintos, e saem do veículo com segurança, você aborda o rapaz:
- Santi, podemos conversar? - Você pede, e pela cara dos mais velhos a sua frente, a sua tentativa de parecer tranquila sobre o motivo, foi totalmente falha.
-Claro - Ele concordou prontamente te seguindo.
Seu cunhado e irmã entram no prédio, deixando apenas os dois do lado de fora, os dando privacidade e espaço. Ambos vão para a calçada, em silêncio e cautelosos, sendo saudados com a briza suave da noite nos seus rostos.
-Eu… - Você começa, olhando para os próprios pés com vergonha, e tentando encontrar as palavras certas para transmitir o que você queria dizer.
Mas você não sabia bem o que queria dizer. Você nunca tinha chegado nessa parte. Terminar com Matias foi rápido pois ele havia pisado na bola, mas com Santi era diferente, pois ele não tinha sido nada senão perfeito. Como você poderia encontrar as frases certas para partir o coração de alguém com o mínimo de dano possível? A resposta era simples: Não tinha como.
-Você vai terminar comigo, não é? - Ele te corta, te aliviando o fardo das palavras pesadas e duras. Quando o seu olhar finalmente encontra o dele, você nota que a feição dele ostenta um olhar manso e resignado no rosto, como se já suspeitasse disso o tempo todo.
Ele não parece bravo, confuso e muito menos irritado. Totalmente o contrário do que o seu coração medroso esperava. Mais uma vez te mostrando o quão perfeito ele sempre é, e foi.
-Sim, eu sinto muito Santi.- Você confirma, engolindo em seco - Não acho que esteja funcionando mais entre a gente, mas quero que saiba que o problema não é você, sou eu. - Tenta explicar ao garoto de olhos gentis, e sentindo lágrimas começarem a surgir conforme as palavras iam fluindo, e seu corpo começando a tremer.
-Calma, tá tudo bem. -Ele diz, e antes que perceba, os braços dele estão à sua volta te abraçando, e te consolando uma última vez.
A presença dele te envolve, em uma espiral de aconchego, calor e um cheiro gostoso que você reconhece como sendo do perfume dele. Estando assim, tão próximos, você até consegue entender como se deixou ficar confusa romanticamente por tanto tempo. Ele era tudo o que você um dia idealizou, mas infelizmente, ele chegou tarde demais, e você já tinha deixado esse barco para trás há muito tempo.
Vocês ficam assim por alguns minutos, com os corpos ainda grudados um no outro, enquanto ele esfrega suavemente carícias nas suas costas, e sussurra palavras doces no seu ouvido. Você não consegue deixar de notar a ironia da situação e se sentir ainda mais patética e ridícula com isso. Foi você quem terminou com ele, e é ele quem está vindo te acalmar e te escutar chorando como uma criança.
Quando a noção de autopreservação e vergonha voltam a você, fazendo sua onde de frenesi e histeria passar, Santi tenta ter uma conversa de verdade, tomando cuidado com o seu bem estar, sendo atencioso e paciente como sempre.
-Tá tudo bem. - Ele te garante mais uma vez - Pra ser sincero, eu meio que sabia que isso iria acontecer alguma hora, eu vejo o jeito que você olha pra ele toda vez que o encontra, ou quando alguém menciona o nome dele. - Santi diz, e não é preciso que ele cite nomes, pois os dois sabem de quem estão falando.
-Isso não tem nada haver com ele - Você retruca na defensiva - Eu só acho que tenho que ficar sozinha e cuidar dos meus próprios sentimentos antes. - Justifica com a voz ainda trêmula - Não posso mais te arrastar pra essa bagunça. - Termina, deixando ainda mais óbvio o quão arrependida está por toda esta situação.
Ele segura a sua mão firmemente, fazendo carinho com os dedos e te transmitindo tranquilidade com o gesto simples:
-Fico feliz que queira um tempo pra você, pois você merece. Mas se você quer realmente resolver os seus sentimentos, talvez deva começar com o fato de ainda sentir coisas pelo seu ex- Ele aponta duramente, mas ainda sendo gentil.
E mesmo te enfurecendo o quão sincero ele está sendo, o que mais te deixa brava, é que o que ele diz realmente faz sentido. Mas você ainda não está pronta para admitir isso para ninguém, muito menos para si mesma.
-Talvez, vou pensar sobre isso. - O responde, deixando claro que é o mais perto de uma concordância que ambos vão chegar esta noite.
Ele te solta, te deixando por si mesma agora que está mais composta, e você tenta não se deixar afetar pelo modo como já sente falta do calor amigo do mesmo. Ambos se encaram sem saberem muito bem como prosseguirem com a conversa. Você ainda está pensando em como acabar com esse embaraço quando ele solta uma tosse falsa, e continua a falar:
- Acha que podemos ser amigos? Mesmo se vocês dois voltarem juntos? - Ele questiona, inseguro. - Eu entendo se você quiser distância e quiser ser apenas colegas de trabalho, não vou ficar chateado. - Ele te assegura, colocando suas emoções em primeiro lugar, e parecendo nervoso com sua resposta.
Você solta uma risada anasalada e baixa com a timidez repentina dele. Era óbvio que você iria querer a presença dele na sua vida, mesmo que de outra forma. Ele era um dos poucos caras que você conheceu que realmente valiam a pena e tinham decência dentro de si mesmos. Não precisava nem pensar muito para responder:
-Claro que sim - Você o afirma com um sorriso - Eu ainda gosto muito de você, só que agora é diferente, é mais como amigo, não no sentido de… você sabe…desse jeito…- As palavras certas não vem a sua mente.
-No sentido sexual? romântico? - Ele oferece descaradamente, para fazer graça.
-É…acho que podemos dizer isso - O diz, e sente as bochechas corarem com o sorriso maroto do mesmo - Mas acho que podemos ser bons amigos - Termina, recebendo um aceno satisfeito dele.
E então se lembra da segunda implicação do mesmo, e fica mais séria:
-Mas não vou voltar com o Matías, como eu disse, o que eu preciso é pensar e ficar um tempo sozinha. - Repete suas afirmações - E de qualquer modo, eu e ele não iriamos funcionar mais juntos. - Diz com convicção.
Santi solta um suspiro profundo com isso:
-Não acredito que vou dizer isso, mas… mesmo concordando que ele foi um idiota, eu sei que ele ainda gosta de você, eu consigo ver isso. - O garoto afirma, se aproximando - Só usa esse tempo pra pensar bem no que vai te fazer mais feliz e corra atrás disso - Ele diz, e aperta gentilmente o seu ombro, te aconselhando.
E antes que você possa rebater alguma coisa, ele já está te abraçando, e se despedindo com um beijo singelo no seu rosto. Somente quando a silhueta dele desaparece no horizonte, é quando você se permite ir para dentro e pensar no que acabou de acontecer.
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Na volta até casa, desde que entra no elevador, ou quando passa pela porta do seu apartamento silencioso, as palavras de Santi ainda pesam em sua mente, assim como a culpa. Você machucou e magoou um garoto bom e inocente em toda esta história, tudo por conta de uma solidão e necessidade de preencher um vazio deixado por outra pessoa. O que te conforta, é que pelo menos agora Santi está livre disso tudo, e pode encontrar alguém melhor e emocionalmente disponível.
Seus ombros estão baixos em desânimo e cabeça curvada em uma expressão sem emoção. Ele disse que estava tudo bem, mas ainda assim era difícil não sentir um pouco de remorso e culpa.
Em meio a neblina de confusão, você consegue escutar um som do vapor saindo de uma chaleira. E assim que se aproxima da cozinha para averiguar, é recebida com o cheiro de ervas doces que preenchem os seus sentidos e te acalmam quase que instantaneamente.
Só tinha uma pessoa que poderia estar tomando chá a esta hora:
-Quer tomar um chá? - Sua irmã oferece, já pegando uma xícara no armário mesmo antes de ouvir a sua resposta.
-Claro - Você responde, se juntando a ela na bancada da cozinha e aceitando a xícara com o líquido quente.
Só estão as duas aqui. De frente uma para outra, enquanto ela te oferece alguns biscoitos que tinha assado mais cedo, os quais você não tinha notado até agora. Pelo silêncio, seu cunhado provavelmente já tinha ido se deitar por conta do dia longo. O que era bom, pois era uma pessoa a menos para encarar depois de tudo.
-Noite difícil?- Sua versão mais velha te pergunta, te acordando de seus pensamentos.
-É- Você concorda, soprando a beirada do recipiente esperando que fique mais morno antes de levar aos lábios. - Acabei de terminar com o Santi.- Solta de uma vez.
Você não sabia muito bem o motivo de estar contando isso já que era algo recente, e o qual você nem teve tempo de digerir muito bem. Mas outra parte sua queria arrancar o band-aid de uma vez. Quanto mais cedo você falasse, mais rápido deixaria de ser novidade e logo passaria toda a comoção.
-Sinto muito - Ela diz, trazendo uma mão ao seu ombro em consolo - Mas foi o melhor. - Constata por fim, e volta a atenção a sua bebida.
-Porque você diz isso?- Você questiona, confusa com a rapidez com que ela parece ter aceitado a novidade.
-Ele não era o cara certo pra voce. Eu sabia disso, ele sabia disso e mesmo você não querendo admitir, você também sempre soube disso - Ela responde, sem papas na língua e com a sobrancelha arqueada.
Vocês ficam em silêncio por um tempo depois disso, com o espaço sendo preenchido apenas pelo som dos biscoitos sendo comidos e o barulho do chá abastecendo suas xícaras que ficaram vazias muito rápido. O que você menos queria agora, era dar abertura para ela começar a falar de seu ex (Matias), assim que você a informa de seu término com Santi (que agora também era seu ex). Mas querer não é poder, e assim que o terceiro biscoito encontra sua boca, ela começa a falar novamente:
-Hoje no cinema, o Matías me falou que te ama, sabia?- Ela pergunta ironicamente, olhando no fundo dos seus olhos.
O QUE? COMO ASSIM?
Seu coração começa a bater mais rápido, e suas bochechas a corar violentamente com a confissão dela. Ele disse que te ama. Ele disse, de verdade. Suas mão estão suando e tremendo em ansiedade. A sua mente te leva de volta para o cinema, a imagem dos dois conversando e você tenta visualizar como foi na hora. Ele disse com essas mesmas palavras? Como surgiu o assunto? Ele estava nervoso? E o mais importante de tudo, porque drogas ele não disse isso na sua cara?
Ele deveria ter dito algo, e ter feito alguma coisa. Mas quando seus devaneios ficam mais selvagens, em um cenário que ele se declara em sua frente, e te puxa para um beijo na frente de todos, você decide que é hora de parar. Sua mente pode te levar para lugares perigosos algumas vezes. E isso nunca acaba bem.
- Isso não muda nada. - Você responde voltando a si, engolindo em seco, e mentindo na cara dura.
-Na verdade muda tudo. - Ela retruca prontamente - Acha que eu não vi como você ficou olhando pro Matias no cinema quando estava com os meninos?- Ela pergunta.
Isso te pega de surpresa também. Você não sabia que estava sendo tão óbvia sobre isso. Mas não é porque você estava com saudades. Claro que não. Deve ter sido só porque fazia tempo que você não o via e ficou chocado em revê-lo ali. Só isso. Nada demais. Totalmente sem significância.
-Você tá vendo demais! - Você afirma, fugindo do assunto.
-Bom, já está tarde e eu não vou ficar aqui discutindo com você - Ela diz, começando a se levantar e a guardar as coisas.- Só saiba que, independente do que aconteceu hoje, eu só espero que você não se arrependa das suas decisões lá na frente. -Ela diz, e solta um bocejo, mostrando pela primeira vez o quão exausta ela está - Boa noite pirralha - Ela diz, depositando um beijo em sua testa, e depois saindo da cozinha te deixando sozinha perdida em pensamentos conflitantes.
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As duas conclusões que você havia chegado depois de alguns dias pensando era: você estava melhor sozinha para cuidar melhor de si mesma e de seus sentimentos. E a segunda, é que mesmo após a conversa que teve com Santi e sua irmã, nada delas poderiam impactar na sua decisão final. Eles não sabiam como era. Santi era muito puro, e sua irmã sempre teve um relacionamento perfeito. Como ela poderia te entender? Se sempre teve um príncipe encantado esperando por ela na porta?
Você estava na área de piscina do condomínio, sentada confortavelmente em uma espreguiçadeira, com as pernas esticadas e com um copo de refrigerante ao lado para refrescar do dia infernalmente quente. Um livro está apoiado no seu colo, enquanto você observa algumas das crianças dando um mergulho ou brincando perto dos pais que estão aproveitando o churrasco, e o almoço caseiro preparado por todos.
Um suspiro frustrado sai de seus lábios com a situação. Você não está de biquini, somente trajando algumas roupas leves, pois não queria nadar, só aproveitar o ar fresco e ler um pouco. Mas era óbvio que a ideia de ler o seu romance havia ido para o ralo conforme a agitação infantil, ou os outros inquilinos conversando atrapalhavam a sua leitura. Mas não poderia culpa-los, pois foi você quem teve essa ideia idiota para começar, e esqueceu que hoje era o dia marcado para a confraternização dos moradores. O que estavam comemorando? Nada! Era só uma desculpa para comerem bem, usarem a piscina o dia todo e beberem enquanto conversam sem parar.
Você está prestes a guardar o livro e se dirigir para dentro quando Wagner te aborda:
-Tá indo onde? - Ele questiona.
Um outro suspiro quase escapa de você quando pensa no quão irritantemente bem ele e sua irmã se encaixam aqui. Eles passam alguns dias na sua casa e de repente se tornam os vizinhos favoritos dos outros inquilinos. Isso fica ainda mais aparente agora, quando sua irmã está conversando animadamente com as outras mães na beira da piscina, seja sobre a comida ou sobre as crianças, e o modo como Wagner se deu bem com os outros pais aproveitando o churrasco com uma lata de cerveja gelada na mão.
Eles são o casal perfeito do subúrbio e nem percebem isso. Só está faltando realmente um filho/a para terem a imagem perfeita de uma família tradicional. Mas até que um ser pequeno e inocente entre na vida deles, você é quem recebe essa carga por ser o mais jovem dos três ali. Sendo tratada na maioria das vezes como a filha adolescente dos dois. O que às vezes é legal, só que às vezes ele extrapolam somente com a superproteção, e te sufocam.
-Tava pensando em entrar e terminar o livro - Diz, erguendo o pequeno objeto em suas mãos - Tá muito barulhento aqui- Esclarece, apontando com a cabeça para a multidão de pessoas.
-Fica mais um pouco - Ele pede - Daqui a pouco vão trazer sorvetes para as crianças e eu quero aproveitar. -Ele diz a última parte sussurrando e arrancando uma risada sua.
Você concede a essa vontade dele (não por conta dos sorvetes, é claro) ficando por mais alguns minutos, e ele se senta na espreguiçadeira ao seu lado para te fazer companhia.
-Não fica brava, mas eu ouvi você conversando com sua irmã uns dias atrás - Ele comenta.- Sinto muito pelo término, o rapaz era gente fina.
-Obrigado - Você responde - Mas tá tudo bem, foi o melhor a se fazer. -Conclui.
-Não fica brava - Ele repete- com sua irmã, mas… ela meio que me contou o que aconteceu, no cinema - Ele diz, o que traduzindo, significa que sua irmã contou absolutamente tudo a ele.
-Claro que contou - Você diz sarcasticamente. -Eu sei que vocês querem me ajudar, dando todos esses conselhos e tals, mas eu não preciso disso. - Fala séria para Wagner - Ele me magoou, e eu não estou pronta para perdoá-lo ainda, ao menos é o que eu acho - Termina, sussurrando a última parte acanhada.
-Ainda tem raiva dele? - Questiona curioso.
-Um pouco - Você admite - Tenho raiva do que ele fez, raiva do que ele NÃO fez, e raiva de não ter ele por perto. Mas não posso deixar que esse erro dele passe em branco - Um grunhido feio escapa de sua boca - Eu quero ser como meus pais, ou como vocês dois - Aponta para sua irmã do outro lado da piscina - Quero ter um relacionamento perfeito com um cara que me dê valor. - Termina, relaxando os ombros.
-Eu sei que você pensa isso mas… eu e sua irmã não temos o relacionamento perfeito - Ele diz, arrancando um olhar curioso seu - Nenhum casal tem, na verdade, sempre vai ter brigas e desentendimentos, só tem que saber driblar isso - Ele finaliza.
-Vocês brigarem sobre quem paga a conta do restaurante não é necessariamente uma briga séria Wagner! - Diz revirando os olhos com o comentário dele. - Vocês saem juntos desde a faculdade, você foi o primeiro namorado sério dela e um príncipe encantado desde o começo - Começa a listar os fatos - Literalmente, vocês são o casal mais afinado que eu conheço.
Ele parece pensar bem em suas palavras, decidindo se deve ir em frente ou não com a discussão. E depois de pensar por alguns instantes, ele prossegue:
-Eu não fui necessariamente o cara mais legal de todos, muito menos a sua irmã - Ele começa - Eu sei que não parece assim, mas é a verdade.
-Como assim? Vocês não eram bons um para o outro? O que aconteceu? - Questiona, de repente muito interessada no que ele tem a dizer.
-Antes da gente namorar, muita coisa aconteceu. -Ele diz - Sua irmã partiu meu coração várias vezes, ela não só ficou com vários outros caras, como inclusive, ficou com meu colega de quarto na época. - Ele admite, tirando sarro da situação.
-O que? Mas como? - Pergunta, perplexa.
-Pois é - Ele diz - A gente tinha saído uma vez, e eu já tinha ficado louco por ela - Ele parece pensar, como se estivesse se lembrando do momento - No nosso primeiro encontro eu sabia que ela era a pessoa certa, mas ela não pensou assim - Ele faz uma careta com essa lembrança - E disse que tinha que ser casual, pois a gente era novo e ia conhecer muita gente ainda - Ele ergue a mão com a aliança de casamento - Obviamente, não foi casual pra mim, e depois disso, nos desentendemos bastante.
-Como vocês se acertaram? - Questiona, ainda mais imersa na história.
-O relacionamento casual não foi o bastante pra mim, então terminamos tudo - Ele conta, e você fica ainda mais chocada, pois nunca soube que eles já tinham terminado ou ao menos dado um tempo. Em sua cabeça eles sempre estiveram juntos e pronto. - Ela ficou com outros caras, eu com outras mulheres, mas eventualmente acabamos voltando um para o outro. - Ele te olha e suspira - Mas isso foi só depois de meses, e com muita conversa e comunicação. Foi assim que eu entendi que ela tinha medo de compromisso - Ele argumenta - Mas nesse meio tempo, nos machucamos bastante, não tem como apagar isso, o que nos resta é perdoar e seguir em frente.
-Eu…não sei, estou confusa agora - Admite, encolhendo as pernas e as abraçando conforme se encolhe na espreguiçadeira.
-Acha que sua irmã me ama? - Wagner questiona.
-Claro que sim! - Você responde na mesma hora.
-Exato! - Ele comemora- Ela cometeu um erro, mas nem por causa disso eu desisti dela. Eu a amo, vou a amar até o dia em que morrer, e mesmo tendo sido um inferno o tempo separados, eu passaria por tudo isso de novo se fosse pra ter ela no final. - Ele diz, e te dá um olhar que transmite sinceridade e verdade em suas palavras.
-Eu entendo que o perdão é importante. Mas em relação a voltar com ele, eu ainda tenho medo de acabar me machucando e me decepcionando no final - Confessa e olha para os próprios pés em desânimo.
-O seu problema com o Matias é porque você diz que ele não respeitou o compromisso do relacionamento de vocês dois, mas…vocês não estavam juntos oficialmente. -Ele aponta.
-Eu sei. - Você responde em um sussurro mal humorado.
-E ele te ver com outro homem também não ajudou. -Wagner continua, enquanto recapitula os acontecimentos - Não estou dizendo que ele fez as coisas certas, pois Deus sabe que vocês dois tem um problema enorme de comunicação, mas se não estão juntos, então não tem necessariamente que ser exclusivo. - Ele continua - Por isso que juntei as escovas com sua irmã o mais rápido que pude - Ele conclui, orgulhoso.
-A minha parte racional sabe disso. Mas a outra não.- Retruca - E o pior de tudo, de todas as pessoas, porque com ela?- Fala raivosa, se lembrando do rosto de Malena.
-Porque era o mais fácil- Ele responde - E talvez no fundo ele soubesse que era o que iria te machucar mais. - Wagner reflete, mais profundamente.
-Então ele conseguiu o que queria. - Diz emburrada.
-Mas você nunca fez isso, certo? Disse ou fez algo apenas para deixá-lo magoado. - Ele questiona, já imaginando a sua resposta.
A primeira coisa que vem à sua mente do que você fez (talvez mais egoisticamente do que propriamente para magoar Matías), foi o relacionamento com o Santi. Totalmente baseado na necessidade de preencher a sua solidão e se sentir desejada novamente, e o fato dele ser quem ele é, só ajudou em tudo. Mas não poderia mentir que adorava quando Matías ficava com ciúmes explícitos e o sentimento de poder que te trazia ao aumentar o seu ego. A segunda coisa que vem a sua mente, que com certeza você fez, apenas para vê-lo magoado e ferido, foi quando disse que amava Santi. Quando admitiu que seus sentimentos agora pertenciam a outro, mesmo quando não os faziam.
Essa mentira não iria fazer bem a ninguém, e você sabia disso mesmo quando a falou apenas para desfrutar de alguns segundos amargos de vingança e retorno. Você quis ver ele se sentindo um bosta. Você quis que ele se sentisse miserável quando te visse com outro. Que se sentisse traído e trocado, assim como você se sentiu. E pela primeira vez, você conseguia admitir isso, mesmo que só para você mesma.
-Talvez. - Diz vagamente, olhando para as crianças começando a se agitar.
Só então que você nota as moças começando a distribuir picolés e casquinhas de diversos sabores de sorvetes para os pequeninos ansiosos.
-Vocês são jovens, tem muito o que aprender ainda. - Wagner diz por fim, e se levanta, indo atrás de seu próprio doce antes que os mais novos acabem com tudo, e voltando minutos depois com uma casquinha do seu sabor favorito.
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Meia hora depois, mesmo contra os maiores esforços de Wagner, você acaba entrando em casa e se trancando no quarto. Não é como se os últimos dias tivessem sido muitos bons para colaborarem com a sua bateria social, então ele entendeu e te deixou ir, prometendo te trazer a sobremesa depois (o que você suspeitava ser ainda mais sorvete).
Mas o que você só queria mesmo, era assistir alguma coisa idiota, até acabar pegando no sono e capotar pelo resto do dia (já que sua leitura já havia sido jogada pelo ralo).
Pouco tempo depois, quando os seus olhos já estão pesados, tendo perdido o interesse pela tela do notebook no seu colo, que passava um filme há muito tempo esquecido, o seu telefone toca, e te acorda da sua quase bem sucedida soneca.
A sua mão viaja preguiçosamente pela mesa de cabeceira, apalpando todos os objetos, até encontrar finalmente o telefone vibrando e tocando alto:
-Alô - Você responde, com a voz ainda grogue de sono e sem se dar ao trabalho de ver quem era no visor do aparelho.
-Oi - Saúda a voz exasperada - Graças a Deus você atendeu, preciso falar com você - Continua a voz, soando aflita e nervosa.
Você desencosta o celular do rosto, e lê finalmente o nome na tela. Por um instante você pensou que pudesse ser Santi, com alguma emergência do trabalho ou algo do tipo. Ou até mesmo alguém de sua faculdade. Mas definitivamente não esperava que fosse ele.
-Fran? - Você pergunta - É bom você ter um bom motivo pra estar me ligando, eu estava quase caindo no sono. - O repreende, ainda frustrada pelo descanso perdido.
-É o Matías, ele… - Fran começa a explicar.
-Eu não quero saber! - Você o interrompe rudemente, antes que ele possa dizer mais alguma coisa - Nada do que diz respeito a ele me interessa. - Fala, levando a mão até o rosto, e limpando o queixo ao notar que tinha babado um pouco.
Maldito Matías que sempre arrumava um jeito de te irritar!!! E agora estava atrapalhando o seu sono também.
-Mas… - Fran tenta recomeçar, sendo mais uma vez interrompido pela sua voz impaciente.
-Mas nada Fran! - Diz brava - Ele pode cair duro agora, e ir se foder sozinho na casa do caralho que eu não me importo. Eu quero distância e voltar ao meu descanso merecido, pode ser? - Pergunta agressivamente, mas sem se importar com as consequências.Você tinha que admitir, a sua pessoa com sono ou com fome não eram as melhores versões de si mesma para enfrentar.
-Ele está no hospital, em estado grave. - Fran fala com a voz afetada - Mas beleza, bom descanso - Ele fala, e com isso desliga bem na sua cara.
O seu mundo cai com isso, conforme as palavras dele se repetem na sua mente sem parar, com você torcendo para que seja só uma pegadinha do seu subconsciente e que tenha ouvido errado. Foi tudo tão repentinamente que você mal tem tempo de processar o que está acontecendo antes que se encontre saindo da cama em um pulo, agora muito desperta, e retornando a ligação no mesmo instante, com esperança de que ele atenda no primeiro toque.
Por sorte ele atende e já começa a te jorrar palavras duras, que você sabe muito bem que são merecidas:
-Quer saber? Deixa quieto, eu nem sei porque te liguei, eu só entrei em desespero e você tá certa, você não tem nada haver com isso. Vou desligar. - Ele responde, agora mal humorado com o seu descaso anterior, e puto com o seu comportamento.
-Espera! - Você diz desesperada, com a voz começando a ficar embargada - Eu não quis dizer isso, eu sinto muito Fran - Diz verdadeiramente arrependida, e engolindo o nó em sua garganta, enquanto pula pelo quarto a procura de seus sapatos e sua bolsa - Mas como assim hospital? O que houve? Ele tá bem? - Começa a metralhar perguntas nele obsessivamente.
Sua cabeça só conseguia se perguntar em que merda Matías havia se metido agora para ir parar no hospital. Ainda mais em estado grave. Ele tinha caído de skate? Sofrido um acidente de carro? Entrado em alguma briga com alguém por pouca coisa? Há quanto tempo havia sido isso? Ele ia morrer? Eram um monte de perguntas sem respostas.
De repente o motivo de você estar brava com ele parecia tão insignificante que você nem se lembrava mais disso enquanto começava a se apavorar. E algo em sua voz deve ter mostrado o quão arrependida e preocupada estava, pois Fran decide dar uma trégua e deixar suas transgressões de lado, e começa a contar do ocorrido:
-Foi no jogo de Rugby, teve um acidente e ele se machucou feio. - A voz dele começa a falhar, e lágrimas começam a brotar de seus olhos, já sentindo o pânico começando a te dominar - Foi horrível, o osso ficou pra fora da perna dele, tinha muito sangue, e pra piorar ele ainda bateu a cabeça. - Fran termina, dando os detalhes dos acontecimentos.
-Meu Deus! - Exclama trazendo a mão ao peito, já sentindo ele doer fortemente conforme imagina a cena.
Você sempre odiou que ele jogasse Rugby por esse motivo. Era um esporte divertido e em equipe, mas tinha vezes que era muito violento, e implacável. O pensamento dele no gramado, com a perna machucada, com dor e sofrendo te fazem querer gritar e desabar em choro. Suas pernas neste ponto já viraram gelatina, a forçando a se escorar na cama para se manter de pé, e seu estômago começa a embrulhar com o sentimento se apossando de você.
Medo.
Muito medo.
Medo de perdê-lo e não poder dizer a ele como você realmente se sentia em relação ao mesmo.
Mas você tem que ser forte agora, por ele e pelos rapazes. Ir ver de fato o que houve e como ele se encontra agora. E você não vai encontrar essas respostas no seu apartamento.
-Me fala em qual hospital vocês estão, eu quero ver ele - Pede, terminando de calçar os sapatos, e encerrando a ligação após a confirmação de Fran do endereço.
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Você não teve tempo de avisar sua irmã ou Wagner do que havia acontecido, e também não queria incomodá-los quando você mesma não tinha ainda muitas informações do ocorrido, e preocupá-los também. Então, só foi rapidamente até a sala, pegou as chaves de Wagner no molho de chaves, e seguiu até a garagem onde pegou o carro dele.
Tecnicamente não seria considerado furto, já que o carro estava na vaga de garagem do condomínio que VOCÊ paga, e se fosse, esperava que Wagner entendesse a situação e te perdoasse por isso. Afinal, não é como se você estivesse se importando muito com isso agora de qualquer maneira.
Já no volante, as suas lágrimas borram sua visão do trânsito, as quais você limpa rapidamente com a mão, e amaldiçoa cada sinal vermelho que encontra no trajeto. Mas antes que possa ter um ataque, e acabar piorando as coisas, você finalmente chega ao hospital, e entra pelas portas quase correndo e não se importando em parecer maluca com o seu desespero, e falta de controle emocional. Após rapidamente pedir informações na recepção e ser levada à sala de espera, você avista os garotos mais ao canto.
Todos eles. Cada um deles.
Fran é o primeiro que te avista, provavelmente já esperando a sua chegada, e você não espera um segundo antes de se jogar nos braços dele em um abraço bem apertado. Ele fica surpreso de primeiro instante, mas não se afasta e nem se esquiva, rapidamente retribuindo o gesto, e te abraçando de volta.
-Você veio - Ele sussurrou ao seu ouvido, com o rosto ainda enterrado no seu pescoço.
-É claro que sim - Você diz de volta, se afastando um pouco para poder olhar bem nos olhos dele -Fran, eu sinto muito pelo o que eu disse antes no telefone. Eu não sabia, eu… é óbvio que eu não queria que isso acontecesse, é que…- Ele te interrompe.
-Eu sei. Pelo menos você está aqui agora.- Ele te acalma, e te solta para cumprimentar os outros meninos.
Todos estão com os rostos abatidos, preocupados e extremamente tensos com o que pode acontecer. Você os abraça e os consola, tentando convencer a si mesma e a eles de que tudo ficaria bem, enquanto tenta entender melhor o que houve. Eles te relatam sobre o jogo, o acidente e como vieram desesperados para cá. Eles não estão aqui há muito tempo, assim que chegaram Fran já te ligou e você veio correndo. Ou seja, eles têm quase tantas informações quanto você. Somente sabem que Matias teve que fazer uma cirurgia de emergência, e que vai precisar ficar internado, por conta do estado dele que no momento é grave.
-E a família dele? Você conseguiu contato? - Questiona, pensando em como eles estão agora, ou se já sabem dessa fatalidade.
Você nunca conheceu a família de Matías pessoalmente. Só sabia um pouco por conta de histórias e algumas fotos que o rapaz mantinha guardadas no apartamento. Fotografias dele, e do irmão mais novo, em um jogo de futebol em um dia quente, outra dele junto da mãe em um evento da escola, e algumas com o falecido pai em festas de família. Nada muito profundo. O mais perto que chegou de ter contato com eles, foi quando atendeu o telefone dele uma vez, e se deparou com a mãe dele do outro lado da linha.
Matías não tinha ficado chateado com isso na época, ele somente pegou o telefone depois, e explicou que a companhia feminina era apenas uma amiga que estava de passagem. Vocês nunca conversaram sobre isso depois do ocorrido. Ele estava claramente desconfortável com a situação, e você não quis se mostrar muito apegada ou grudenta.
Se ele quisesse que você conhecesse a família dele, ele teria feito acontecer. Será que Malena conhecia eles? Provavelmente. Mas não valia a pena se machucar pensando no quão mais longe ela foi do que você, quando o rapaz em questão estava todo ferido.
-Eu liguei pra mãe dele e contei para ela, então o irmão mais novo também já deve estar sabendo. - Diz Enzo, passando as mãos nervosamente pelo cabelo.
-Eles tão vindo pra cá? - Pergunta, se sentando ao lado dele na sala de espera.
-Vão pegar o próximo avião, mas não sei que horas vão pousar, provavelmente amanhã pela tarde, é um voo longo. - Enzo responde, vendo a hora e checando o telefone para ver se tem alguma atualização.
-Já tem uns quarenta minutos desde que chegamos aqui, ninguém vai vir nos avisar da cirurgia? Se deu tudo certo, ou o que tá acontecendo? - Esteban devaneia, começando a ficar irritado e bravo com a falta de notícias.
-Não sei - Fran responde - Eles já deveriam ter falado alguma coisa. Vamos esperar alguém passar e pedir informações. - Ele fala, levando a mão ao ombro do amigo, o pedindo para se acalmar.
Bem nessa hora, como que por milagre, uma enfermeira em trajes neutros brota, e passa ao lado de vocês. E não demora um segundo para decidirem abordá-la:
-Com licença, estamos aqui pelo paciente…- Esteban começa a falar, relatando os dados de Matías e outras informações para identificação.
-Ah sim - A enfermeira responde em reconhecimento - Ele está saindo de cirurgia agora. - Ela informa, olhando a prancheta em suas mãos à procura dos resultados dos procedimentos médicos - Conseguimos estabilizar ele com sucesso, e estamos o enviando para o quarto para que repouse e possamos acompanhá-lo pelas próximas horas. - Diz por fim, em uma expressão calma.
O alívio corre pela veia de todos vocês. Você não nota a lufada de ar que solta em uma expiração profunda, devido a respiração que estava prendendo sem nem ao menos notar.
Ele não está totalmente bem, mas ao menos já está fora de risco, e é isso que importa.
-A gente pode entrar pra ver ele então? - Simon pergunta, antes que qualquer um de vocês tenha a chance.
-Eu preciso ver com o médico e ver se ele autoriza a entrada de alguém - Ela diz, franzindo o rosto - Mas acho difícil, algum de vocês são familiares dele? - Ela questiona, arqueando a sobrancelha.
Todos negam com acenos de cabeça desanimados, sabendo que isso dificultaria mais a entrada de vocês.
Ela solta um suspiro baixo com isso - Tudo bem, vou chamar o doutor e ver o que posso fazer. - Ela diz prontamente - Assim, ele também pode explicar melhor como o paciente está, com licença - A enfermeira fala se despedindo, e logo em seguida, voltando à área médica.
A única coisa que restou para vocês fazerem, é esperar o retorno dela junto do responsável e torcerem para que sejam liberados para entrarem. Neste meio tempo, você tenta imaginar como ele está. Ele deve estar inconsciente, certo? Você esperava que sim. Pelo menos deste jeito, ele não sentiria dor.
Se ele estivesse acordado, ele gostaria de te ver? Ou pediria para que você se retirasse já que você só apareceu quando era quase tarde demais?
Antes que seus pensamentos possam te levar para mais longe, em um lugar mais sombrio e melancólico , o médico aparece, e vocês se levantam na hora para escutá-lo:
-Olá - O médico, que se trata de um senhor de meia idade e óculos grossos, diz os saudando - Desculpe a demora, mas peço que o paciente fique em repouso, e as visitas ocorram apenas aos familiares próximos no horário de visita - Ele responde sério, desapontando a todos vocês.
Você fica extremamente revoltada com isso. Óbvio que isso não era a culpa do doutor, e que para ele, isso já era procedimento padrão, mas ainda assim, o seu cérebro a mil por hora, assustado e inconsequente não se importava com nada disso.
Você queria vê-lo, estar perto dele, e tocá-lo, pois só assim você entenderia que ele estava realmente bem. Então com um olhar afiado, e língua mais afiada ainda, você o enfrenta, com ousadia e sem pensar nas consequências:
-Eu sou noiva dele - Você diz sem pensar duas vezes, fazendo os rapazes ao seu lado arregalar os olhos. - E eu quero entrar agora pra ver ele. - Diz autoritária, sem nem piscar ou falhar a voz.
O doutor fica surpreso com seu afrontamento repentino, e tenta remediar a situação com calma:
-Senhorita, entenda que é complicado, vocês estão noivos, então ainda não são tecnicamente “família”. - Ele tem a audácia de dizer, e ainda fazer aspas no ar.
-Isso é ridículo! - Você exclama alto, atraindo a atenção de todos, e decidindo ir mais longe - Eu estou carregando o filho dele em mim - Anuncia, e leva a mão dramaticamente a barriga- Tenha consideração pelo menos pelo meu bebê, o pai dele gostaria que estivéssemos perto dele neste momento. - Diz, e deixa as primeiras lágrimas escorrerem livres por seu rosto.
Os pacientes ao redor começam a olhar para a cena, lançando olhares feios ao médico e sussurrando palavras que com certeza não são nada amigáveis. O doutor rapidamente fica constrangido com a sua histeria, e toma a decisão de concordar com suas exigências:
-Tudo bem. A senhorita pode entrar. - Ele diz, com a mandíbula cerrada, obviamente a contragosto.- Só cinco minutos. - A adverte, e sinalizando para que você o siga.
Quando você começa o acompanhar, quase não nota as piscadinhas discretas que os rapazes te lançam, e o sussurro mudo de Fran em um “muito bem!” com a mão em um joinha para cima.
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O médico te deixa na frente da sala, te permitindo ter alguns minutos a sós com o seu “noivo”, mas te lembrando que os minutos são contados, quase ganhando um revirar de olhos seu, o que por pouco você consegue controlar. E assim que você passa pela porta do quarto de Matías, é como se o mundo parasse por completo, e o ar começasse a faltar em seu pulmões conforme se depara, e encara a cena avassaladora.
Parte de você esperava que os meninos tivessem exagerado e não fosse nada demais, talvez apenas um tornozelo torcido e alguns arranhões que precisavam de cuidados maiores. E mesmo tendo escutado os relatos, e a notícia da cirurgia, nada poderia te preparar para isso. Talvez fosse você e o seu otimismo cego os culpados de não quererem enxergar a gravidade da situação, até se encontrarem de frente com os estragos que elas causaram.
Ele estava horrível, e gravemente ferido.
Matías está, assim como você imaginava, inconsciente em uma cama, com os olhos pesados e fechados em um sono profundo, provocados pelos remédios circulando pelos tubos ligados ao braço dele. A perna direita (a que você supunha que era a que Fran tinha falado do osso para fora) estava engessada e coberta. A parte do corpo visível pelo roupão do hospital, mostra os membros com escoriações, arranhões e marcas causadas pela lesão. Atrás da nuca, você consegue ver um pouco do curativo feito ali. E a memória do Fran te falando que ele bateu a cabeça gravemente, e que não parava de sair sangue te assusta. O rosto dele está em uma expressão calma e serena, enquanto você o examina, com medo de se aproximar demais e ele quebrar.
Ele nunca pareceu tão pequeno e indefeso antes. Tão sozinho e vulnerável, que você não consegue evitar as lágrimas que brotam nos seus olhos quase que instantaneamente. O arrependimento se instaura no seu peito, junto com o instinto e vontade de querer protegê-lo e cuidar dele para sempre.
Você não consegue evitar quando sua mão vá de encontro a testa dele, afastando as madeixas de cabelos longos que estão grudados ali, devido ao suor e até mesmo um pouco de grama que você apostava que era do gramado do campo. Só de imaginar a cena te causava dor e agonia. Seus dedos se moviam lentamente e com cuidado enquanto fazia carinho no rosto do rapaz, como se de alguma forma isso pudesse o confortar e o ajudar a passar por tudo isso.
Seu toque é tão gentil, e cuidadoso, que por um instante é como se o tempo não tivesse passado e as duas pessoas nesta sala fossem os antigos vocês. As versões um pouco mais novas que tem medo de nomear o sentimento arrebatador que tem desde que se viram, mas que ainda assim sempre voltam e se entregam nos braços um do outro.
-Oi - Você fala, aproximando o seu rosto bem perto do dele, e sussurrando como se estivesse contando um segredo - Eu tô aqui - Você diz, apertando a mão dele e sem obter qualquer tipo de resposta ou estímulo do mesmo - E se quando você acordar, quiser que eu continue ao seu lado, eu vou - Promete, encostando a sua testa na dele, e engolindo um soluço devido ao pranto, querendo transbordar - Eu juro. - Fala por fim.
Depois disso, você gasta o restante dos poucos minutos que te sobram, falando como ele tinha deixado todo mundo preocupado, e que era pra ele acordar e melhorar logo para poderem ir pra casa. Não muito depois, uma enfermeira entra no quarto, anunciando o final do tempo estipulado, e te convidando educadamente a se retirar do quarto, prometendo que todos podiam vê-lo mais tarde.
Com um último olhar, você deixa o lugar, esperando que na próxima vez que entrasse ali, ele estivesse acordado, melhor, e positivamente querendo te ter ao lado dele.
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Demorou mas finalmente saiuuu, espero que tenham gostado. Até o próximo 💖, e feliz 2025 🙏🥳
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