#noites serenas
Explore tagged Tumblr posts
favoritus · 22 days ago
Text
Felicidade e Alegria
Desenvolve a tua alegria e inspira-te com a beleza da vida! Lê o poema 'Felicidade e Alegria' e partilhe a tua experiência com a gente!
Num raio de sol que se espraia na alvoradaA vida se pinta com cores de esperançaUm sorriso sincero, a alma iluminadaEm cada novo dia é a alegria que se alcança Corações a pulsar em danças de festaBailam as risadas como folhas ao ventoNos laços de amizade é a vida que se manifestaA gratidão flutua num doce sentimento Celebramos as pequenas coisas num abraçoUm olhar profundo num momento…
0 notes
multifaria · 2 years ago
Photo
Tumblr media
47 notes · View notes
cherryblogss · 5 months ago
Text
NEEDY
+18 avisinhos: angst, término, recaída, light stalking vish, coerção?, conteúdo sexual, conteúdo explícito, menção a manipulação, enzo lelé da cuca, muito texto e meio sem noção, penetração vaginal, hiperestimulação, dumbfication, sexo desprotegido (NÃO FAZ), oral, size kink, bulge kink.
nota: atendendo a esse pedido aki s2 espero q vc goste mor. tava com vontade de fazer algo com o enzo + essa msc da ariana e cá está.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
Se você pensava que finalmente iria ter paz e iria ter tempo para se curar das feridas estava completamente errada. Desde que terminou com Enzo era uma tortura acordar todo dia e ter uma tentação nova para enfrentar ou aguentar todas as formas que ele tentava te atrair para os encantos dele novamente. Era uma faceta surpreendente da personalidade até então serena e calma que Enzo apresentava para todos. Um gosto amargo preenchia sua boca com a piada de mal gosto que era ele ser mais presente e motivado depois do término do que durante a relação. Bem que todos diziam que as pessoas só dão valor ao que têm depois que perdem.
Terminaram após incontáveis noites que você foi dormir se sentindo mais sozinha do que quando era solteira, como mesmo perto de ti ele sempre parecia estar em outro mundo e os pensamentos distantes focados em tudo menos no momento contigo. Aturou isso por 1 ano, antes de chamar a atenção dele para o fato de ser um namorado ausente, se sentia egoísta por querer tanto ele contigo mesmo cheio de trabalhos e ligações para atender, no entanto, depois de inúmeras vezes que Enzo nem notava como te deixava na mão foi o suficiente para dar um ultimato na relação. Ou ele iria levar você a sério ou iriam terminar. Recorda muito bem como no mesmo instante os olhos castanhos ficaram tristonhos e incrédulos com a sua sugestão, como se tudo fosse perfeito e ambos não estivessem passando mais tempo separados do que juntos. Não te surpreendeu a indignação dele com os argumentos para terminar. Claro que para o uruguaio era diferente, sempre que ele precisava você estava lá, quando ele queria carinho e atenção após um dia cansativo, você na hora ia ao encontro dele ou pelo menos tentava estar presente mesmo com a distância. Isso não era algo raro no relacionamento de vocês. No início, Enzo se comportava como um homem independente e bem resolvido com as próprias mágoas, todavia, ao longo dos primeiros meses de namoro você notou e presenciou como tudo não passava de uma máscara, como ele adorava estar sempre em contato contigo, ser mimado ao receber atenção e carinho constantemente, sempre exigia mais e mais. Até que não te incomodava no começo, mas no decorrer do namoro percebeu tristemente como você sempre dava mais do que recebia.
No geral, ele não era um parceiro ruim, apenas te causava muitos sentimentos que não pertenciam ao relacionamento. A sensação agridoce de um dia ser o centro e a musa da existência dele, para no outro dia ele sumir em uma viagem de 15 dias rumo a outro país onde ele nunca atendia as chamadas, mas exigia te fazia se sentir culpada se não o atendesse. Eram os pequenos detalhes que ofuscavam os grandes gestos de amor do moreno. Seu coração se apegava as noites que dormiam abraçados enquanto se declaravam e nas tardes que ele passava te apresentando a cidade pelo ponto de vista dele. Toda vez que ele ia e demorava demais para voltar, você ia dormir chorando com a insegurança de tudo mudar quando ele retornasse e infelizmente seus medos se concretizaram, porém diferentemente do que pensava, a mudança partiu de você.
Dizer que Enzo não aceitou muito bem as mudanças era um eufemismo. Ao sair do seu apartamento, disse em um tom que flutuava na linha tênue entre ameaça e promessa como iria te ter de volta um dia. Você revirou os olhos e enxotou ele para fora levando aquilo tal qual uma frase vazia de um homem com o ego e sentimentos feridos. Entretanto, nada iria te preparar para o que estava por vir. O término foi um choque de realidade para o uruguaio que se permitiu uma noite para chorar e se culpar por todo o sofrimento que te causou. Depois disso, te perseguiu incansavelmente. Todos os dias eram inúmeras mensagens, ligações e em qualquer meio de comunicação ele buscava chamar sua atenção, por exemplo, também mandava cartas e presentes para sua casa e trabalho como se não estivesse nada de errado, somente bilhetinhos com declarações simplórias que eram ditas ao seu ouvido quando estavam juntos. Todo o senso de normalidade fazia seu estômago se encher de borboletas contra a sua vontade. Ele ia para frente das telas dizer o quanto estava ansioso com o futuro de vocês, que ainda estavam juntos e prosperando, publicava fotos amorosas suas que olhando de longe você nem sequer reconhecia a pessoa que era nos momentos felizes da relação. Era tão fácil voltar quando a saudade batia, no entanto, mantinha-se firme que não deveria ser tão simples assim te ter de volta. Por isso, ignorava ou nem dava muita importância para o desespero dele.
Só que com o tempo ficou difícil de ignorar. De repente, ele estava em todo lugar e você não queria parecer uma lunática obcecada, mas jurava que via ele na multidão e do nada a figura imponente sumia de vista. Se sentia assombrada porque não parecia real e todos diziam não enxergar o mesmo que você. Talvez os efeitos coletarias da saudade e tentativas dele estivesse batendo. Então decidiu aceitar a derrota, ia sofrer por ele e aceitaria que tudo era sintomas de sentimentos mal resolvidos. Um leve apagão te acometia com a sensação de chegar em casa e se sentir em um local estranho que não pertencia, como se faltasse algo, e literalmente sentia falta de algumas coisas além do homem que se foi, percebia como chegava em casa e roupas suas sumiam, o cheiro do seu perfume preenchia o ambiente mesmo após horas, como a comida da gata era reposta automaticamente, como tudo parecia fora de ordem e organizado ao mesmo tempo. Tinha ficado louca de vez e se esquecido que fez essas coisas? Pensava seriamente em buscar ajuda psiquiátrica.
No entanto, exato um mês depois do término, teve a terrível confirmação que suas paranoias eram reais. Chegou em casa calmamente pensando no filme que veria na noite fria de sexta e como poderia aproveitar o fim de semana para conhecer um novo café do bairro, mas seus planos são interrompidos de forma brusca e inusitada. A pessoa que você jurou nunca mais ver pessoalmente se encontrava sentada na sua mesa de jantar, tomando um chá tranquilamente tal qual uma memória dos tempos que estavam juntos.
Seus olhos se arregalam e um suspiro alto sai da sua boca totalmente em choque com a visão nostálgica e totalmente inadequada de Enzo dentro da sua casa relaxado como se fosse a coisa mais normal do mundo ele estar lá depois de tudo. E mais importante, como ele entrou?
"O que você tá fazendo aqui? Eu vou chamar a polícia" Ameaça pegando o celular do bolso com as mãos trêmulas nem conseguindo se lembrar qual era sua senha e incerta do que fazer. Não sabia se mantia os olhos na figura serena demais dele ou se deveria pedir socorro. Sua mente estava embaralhada com as sensações. Tudo parecia um sonho de tão esquisito.
Ele se levanta calmo como sempre, com um sorrisinho indecifrável nos lábios carnudos enquanto se direciona até onde você está.
"Oh, amorcito, você carrega tanto peso. Deixa eu te ajudar." Ele fala com um biquinho emburrado como se não suportasse a ideia de te ver sofrendo. Até parece que ele se importa tanto assim.
"Enzo..." Sussurra tentando encontrar sua voz em meio aquela situação esquisita. "O que você tá fazendo aqui?"
O moreno pega sua mochila e bolsa guardando exatamente onde ele sabia que você gostava de deixar os pertences. Realmente se você fingisse o suficiente poderia até imaginar que nada mudou quando ele parecia tão confortável em um lugar que não era dele mais.
Quando Enzo volta a ficar na sua frente, afasta os cabelos dos seus ombros e massageia suavemente a área tensionada, focando os olhos nos próprios dedos ao abrir e fechar a boca várias vezes procurando uma justificativa plausível. Você nem sabia porque permitiu ele te tocar com tanta intimidade, mas não podia evitar fechar os olhos e relaxar com os dedos gigantes aplicando a pressão certa para desfazer os nós dos seus músculos.
"Você não especificou quanto tempo queria pra resolver as coisas nessa sua cabecinha, então eu tive que intervir, nós dois não temos que terminar assim." Ele fala finalmente te fitando com aqueles olhos cativantes, subindo as mãos para acariciar suas bochechas.
Tão condescendente. Rolou os olhos resmungando sobre como ele era um idiota e afastou as mãos dele, mas o uruguaio não iria te deixar se afastar facilmente, então segura seu braço firmemente e te forçando a encará-lo.
"Eu tô falando sério, princesa" Ele diz severamente, não abrindo espaço para alguma queixa sua. "Não está sendo bom pra nós dois ficarmos separados. Você sabe disso." Finaliza em um tom mais baixo, te fazendo se arrepiar toda com a voz eloquente te consumindo por inteiro.
As vezes você odiava como tudo era tão intenso com Enzo, mas era tão viciante e profundo. A conexão de vocês dois era inigualável e tinha certeza que nunca se sentiria assim. A sua mente cansada de se sentir sozinha, atormentada por negatividade, tão atarefada, só conseguia pensar em como era bom e tranquilizante ter as mãos dele no seu corpo de novo, inspirar o perfume gostoso e ter os olhos castanhos em ti, te venerando como sempre.
Percebendo que você estava perdidas em devaneios, Enzo se apressa em te trazer de volta pra ele. A sua falta de foco nele é algo que Enzo não tolera, já que era uma necessidade ter seus olhos nele. Ele nunca aceitou muito bem compartilhar sua atenção, seu foco deveria ser sempre ele e nunca desviar quando precisava de ti, o que basicamente era o tempo todo.
"Nem um homem vai te amar como eu, chiquita." Ele sussurra se aproximando ainda mais do seu rosto, esfregando o nariz no seu e depois dando um selinho quase inexistente nos seus lábios, testando qual seria sua reação, que obviamente foi contra tudo o que você trabalhou naquele tempo separados. Não pôde evitar se inclinar e corresponder ao beijo, o que Enzo aproveita para aprofundar o selar passeando a língua pelos seus lábios, matando a saudade do seu gosto. O beijo calmo se encerra quando Enzo se afasta para mordiscar seus lábios em uma punição por o ter deixado e distanciado vocês dois com razões que ele particularmente considerava insuficientes para um término.
Um arfar nervoso e afetado sai da sua boca, sua face esquentando pela atmosfera que te absorveu desde o momento que o conheceu. Era impossível escapar da maneira como o uruguaio era magnético e sempre te atraia de volta.
"Eu não funciono sem você e você não funciona sem mim, seus olhinhos murchos de sono e eu sei que você dorme bem melhor nos meus braços. Que tal só por hoje ficarmos em paz? Sabe, como nos velhos tempos, eu te fazendo dormir e te protegendo." Ele diz preocupado e te tocando em todos os lugares que alcançava. "Vamos descansar." Enzo move a mão para agarrar sua e fazer um carinho com o polegar pela seu dorso. Era indescritível o conforto que sentia ao ter a mão gigante dele engolindo a sua, te trazia todos aqueles sentimentos de que nada te faltava ou sequer faltaria algum dia, entretanto, sabia que não estava pronta para voltar com tudo, tinha que dar um jeito de impor seus limites e fazer o moreno te ver como uma pessoa que não faz tudo o que ele quer.
"No quarto ainda não." Resmunga tola segurando a mão dele mais forte. Enzo nota como você já está dengosa e quase falando do mesmo modo quando ainda estavam juntos e desejava que ele fizesse algo sem querer pedir, então, prontamente segura a parte de trás dos seus joelhos e passa um braço pela sua cintura te erguendo do chão para te carregar no colo em direção ao sofá.
Primeiramente, ele te coloca deitada no sofá macio, ajeitando a almofada embaixo da sua cabeça e afastando seu cabelo para não embaraçar. Em seguida, se deita ao seu lado, aconchegando o rosto dele no seu pescoço e esfregando o nariz avantajado na sua pele para absorver o máximo do seu cheiro.
Vocês ficam nessa posição por incontáveis minutos, voltando a se acostumar com a sensação familiar de estarem juntinhos de novo. Tentava não raciocinar muito, mas sim, só sentir o calor do corpo dele e absorver a presença do seu ex-namorado que talvez fosse a única pessoa capaz de te deixar calma e despreocupada.
"Enzo." Ralha com a voz sonolenta quando ele começa a distribuir beijos molhados pelo seu colo e sugar sua pele entre os selares. Finca suas unhas nas costas musculosas cobertas por um sueter fino no momento que ele sobe em cima do seu corpo, esmagando de uma forma deliciosa o seu menor.
"Só quero te relaxar, muñequita." Ele diz pressionando os quadris no seu, o membro semiereto cutucando sua barriga quando ele se remexia. "Deixa, hm?"
Talvez fosse o jeito que seu útero se contorceu com o corpo másculo dele grudado no seu ou a carência ardente que te possuía, mas assente ao mesmo tempo que penteia os cabelos longos, permitindo que ele faça o que deseja contigo.
"Não, bebita. Quero escutar sua linda voz me dizendo que me quer." Enzo fala subindo o rosto para voltar a ficar cara a cara contigo. Seus olhos semicerrados encaravam todas as feições atraentes e retornando a balançar a cabeça falando uma sequência de sim's ofegantes enquanto o sorriso dele crescia exibindo as covinhas charmosas que você adora tanto.
"Pobrecita... Ficou burrinha burrinha nesse tempo separados, não é?" Diz em falsa piedade te imitando ao assentir e em seguida atacar seus lábios em um beijo faminto.
Suas bocas se encaixam desesperadas, emitindo sons animalescos ao se tocarem dessa forma pela primeira vez em meses, com os cabelos lisos fazendo cócegas no seu rosto toda vez que ele inclinava a cabeça para te beijar melhor. Estalos molhadinhos saiam a cada enroscar de língua e selar com Enzo sempre comandando a ação. As mãos ousadas movem-se para desabotoar sua blusa desengonçado pelo ângulo, quando finalmente consegue, ele remove a peça jogando-a para qualquer lugar, os dedos ágeis vão diretamente para os seus peitos, apertando e massageando por cima do sutiã. Insaciável, Enzo grunhe ao finalmente sentir a maciez dos seus peitos, logo não perde tempo em abaixar as abas da roupa íntima e brincar com os mamilos empinados, torce os biquinhos e belisca entre os dedos grossos te arrancando gemidos de prazer e agonia.
Suas costas se arqueiam em um desejo ardente de dar tudo que tinha para ele. Enzo pressiona uma coxa bem no meio das suas pernas, remexendo os quadris para esfregar o músculo na sua intimidade, estimulando o pontinho eletrizante.
"E-Enzo, mais, por favor." Implora em um fio de voz, choramingando por qualquer migalha que ele te desse.
"Mais, bebita? Quer que eu te beije lá embaixo na minha bucetinha?" Ele fala movendo os dedos para dentro dos seus jeans, massageando seu clitóris por cima da calcinha, subindo e descendo ao morder os lábios pelo tanto que você já se encontrava molhada.
O moreno nem espera sua resposta, te livrando do resto das suas roupas e tirando também as deles. Estava ansioso para sentir o contato pele a pele contigo novamente, nada o deixava mais excitado e completo do que te ter junto a ele.
Desce beijos pelo seu corpo, sugando calmamente cada um dos seus seios, rodeando cada mamilo com a língua, em seguida descendo a pontinha do músculo até chegar no destino final. Lambe amorosamente cada dobrinha da sua buceta, recolhendo a umidade e gemendo com o seu sabor invadindo os sentidos dele. A língua hábil não demora a focar no seu clitóris inchado enquanto os dedos grossos provocam sua entradinha. Banhados no seu melzinho, os dígitos penetram com uma certa facilidade o seu buraquinho e iniciam um vai e vem delicioso na medida que a boca dele chupa seu grelhinho com a língua molhinha massageando-o.
Seus miados desesperados ecoam pelas paredes do apartamento colorido pela proximidade rápida do seu orgasmo , as mãos grandes apertando seus peitos com força ao mesmo tempo que ele esfrega a ereção latejante no sofá. Ambos se entregando completamente um ao outro como nunca antes.
Com a cabeça jogada para trás e as mãos pequenas puxando os cabelos sedosos, você goza nos dedos e boca do mais velho. Gritos pornográficos com o nome dele e papi misturados saiam da sua garganta de forma incoerente e delirando de prazer.
Enzo lambe toda lubrificação que sai da sua bucetinha gostosa, chupando os dígitos melecados enquanto mantém o contato visual contigo.
"Não precisa chorar, princesa." Ele te consola quando vê as lágrimas de hiperestimulação escorrendo pelo seu rosto. "Já vou te dar meu pau pra te acalmar."
Depressa, o corpo bronzeado te cobre e apoia todo o peso em cima do seu, te esmagando do jeito que ele sabia que você gostava, também garantindo que nada mais te distrairia além dele e somente ele.
A glande inchada cutuca sua entradinha, pincelando de cima para baixo pela sua bucetinha pulsante, no entanto, o moreno não aguenta provocar por muito tempo já que ambos estão gemendo e se esfregando como animais no cio.
Os primeiros centímetros são sempre os mais difíceis de se acostumar, conforme o pau grosso penetra seu buraquinho Enzo mantém um dedo no seu clitóris e o outro brincando com seus cabelos para te acalmar, ele sabia que era meio grande e não queria te machucar.
Quando todo a pica avantajada se acomoda dentro da sua buceta, uma elevação surge no seu ventre com a profundidade que ele te esticava, com isso, Enzo não resiste em levar a mão no seu cabelo para pressionar o local e gemer ao te ver estremecer, praticamente espremendo o membro dele com suas contrações.
Ele inicia um ritmo vigoroso, esquecendo todo aquele romantismo e calmaria que prometeu, simplesmente te fodendo até o sofá sacudir. Porém, você não tinha do que reclamar, adorava quando ele era bruto e o pau dele socava todos os pontos sensíveis no seu canalzinho.
"Tão gostosa, muñequita, tão apertada, ugh." Ele grunhe com o ritmo errático tomando conta dos quadris dele, perto de gozar e alucinado com a sensação da sua bucetinha ao redor dele. "Passei tanto tempo sem te foder que tá engolindo meu pau igual uma virgenzinha."
Seus gemidos aumentam de volume, clamando por ele e como os dedos talentosos bulinavam seu clitóris até seu segundo orgasmo te atingir como um raio levando ele junto contigo. Ambos se agarram em um abraço desesperado, seus dentes mordendo o ombro musculoso para tentar abafar os miados dengosos que escapavam e Enzo sugando seu pescoço até deixar uma marca com gemidos graves do seu nome.
Apesar de ele parar depois que suas contrações param, suas sobrancelhas se arqueiam em descrença quando ele volta a meter lentamente após alguns minutos, o pau semiereto ainda enfiado dentro de ti.
"Tranquila." Ele sussurra te acariciando quando você choraminga dizendo que não aguenta mais, mesmo que sua buceta apertasse o membro dele e seus quadris rebolem contra os dele. "Agora que eu to começando a matar a saudades de você, meu anjo."
A boca avermelhada logo toma conta da sua, livrando sua mente de qualquer outro pensamento. Queria ser capaz de analisar se não deveria logo chutar ele para fora do seu apartamento, mas era algo inevitável. Enzo era carente - e por você - de uma forma que talvez você nunca conseguiria compreender. O controle que ele exercia sobre seu corpo era algo de outro mundo e talvez tudo sempre seria do jeito dele, mesmo que isso te destruísse por dentro.
130 notes · View notes
ecosdoinfinito · 6 months ago
Text
O que resta de mim são memórias de uma floresta vasta e silenciosa, uma chuva pequena e barulhenta, e uma noite longa e serena.
93 notes · View notes
refeita · 4 months ago
Text
i could love you violently, if i let myself
A urgência brutal corre em minhas veias e devora a racionalidade, pedaço por pedaço. Sou metade fera, metade mulher, posicionada e prestes a dar o bote enquanto te observo com olhos atentos. Te capturo em lembranças e linhas, te fazendo prisioneiro em mim sem ter nem uma dica de que minhas marcas aparecem somente sob luz baixa, em quartos específicos. Pinto suas lembranças de lilás, guardo seus sorrisos em caixas, devoro suas vísceras líricas e me esbaldo com teu sangue nervoso quase parecendo o meu. Meus afetos selvagens correm nos campos e meu coração arredio prepara a fuga porque enjaular é quase como deixar de respirar. Enjaular é morrer por dentro. Eu poderia amar violentamente, compulsivamente, cada um de seus olhares e sorrisos. Arrasando terras com tanta intensidade que me é inerente, devastando solidões antigas, usando meus lábios quentes e minhas mãos frias. Te mantendo vivo apenas pela força do meu desejo e pela perseverança das minhas incertezas. Toda essa ferocidade remonta o apocalipse e mora nas ruelas do meu ser nas noites que te observo como predadora, capturando sua respiração suave em meus labirintos e guardando suas expressões tão serenas em minhas florestas mais escuras. Enquanto teu peito sobe e desce, guardo minhas garras em minhas mãos, guardo minhas presas em minha boca, guardo meu amor selvagem no coração, sabendo que poderia te amar violentamente se eu me permitisse fazê-lo.
65 notes · View notes
kaladri · 3 months ago
Text
> Starter Fechado: Baile das Sombras, Os Salões.
Por: Ozzy Merrick
Já mais noite adentro, quando o Sortilégio transbordava de gente e os ânimos estavam animados, com as pessoas dançando alegres a músicas atemporais, Ozzy afastou-se de todos, recostando-se em uma das paredes, as plantas ali recolhendo-se e não lhe atacando. Ali, sozinha, observava a todos em seus mundinhos particulares, cada um deles absorto em suas próprias histórias, interagindo entre si através de seus laços de amigos, família, amores, desconhecidos ou até mesmo inimigos. Arcanum era para Ozzy uma mistura muito interessante, afinal, ela era grande o bastante para não se conhecer todos ali presentes, mas pequena ao ponto de eventualmente todos conseguirem olhar no rosto um do outro com a estranha sensação de que compartilham algo em comum. Envolta em pensamentos, abaixou sua cabeça, as pétalas de sua rosa negra belas, mas sem expressão, olhavam com carinho o anel em sua mão direita, remexia-o com a mão esquerda, até que ergueu a cabeça na direção de uma nova companhia, "Oi" cumprimentou, a voz calma e serena transportada por magia diretamente ao pé do ouvido da pessoa, "Cansou?" indagou, havia uma certo sorriso na voz, se é que isso era possível.
Tumblr media
45 notes · View notes
imninahchan · 5 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀꒰ ꪆ୧ ꒱ 𝒇𝒊𝒈𝒉𝒕𝒊𝒏𝒈 𝒇𝒐𝒓 𝒅𝒐𝒎𝒊𝒏𝒂𝒏𝒄𝒆 ⌢ ꒰੭.
⌜ que ele pode ter um lado dominante não é segredo... mas e se você também quiser ter? ⌝
⠀⠀
⠀⠀ ﹙ ʚɞ˚ ﹚𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀
dinâmica mdom × fdom(?), dirty talk (degradação, elogios, dumbification), dry humping, daddy kink, strength kink, finger sucking, menção a anal e creampie.
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ 𓍢ִ໋🀦
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
𝐄le usou a roupa que você separou mais cedo. Aparou o bigode e o cavanhaque da maneira que você gosta. Usou do perfume que mais te agrada o aroma, saiu de mãos atadas contigo para o jantar e retornou na hora que a ladainha entre amigos te sugou as energias. Quieto, conformado.
Tão educadinho... quando voltam pra casa, até quer saber se você já vai tomar outro banho antes de deitar, ou se prefere que ele coloque leite com canela quentinho na caneca pra te ajudar a dormir melhor. “Relaxa”, o tranquiliza, se aproximando. Está sentado no sofá, um bocado de fadiga depois de uma noite movimentada, mas te recebe entre os braços com um sorriso amoroso, leve. Pega na sua cintura, a testa cola na altura da sua barriga enquanto os seus dedos deslizam pelos cabelos dele. Suspira, de olhos de fachados. Silencioso. “Hoje foi um dia bom...”, o som da sua voz ecoa macio pela sala de estar. Baixo, com carinho. Coça as unhas na nuca alheia. “Você fica mais bonito nessa jaqueta”, elogia.
Swann levanta o olhar. Um sorriso sorrateiro vai ganhando força no canto da boca, “você acha?”, ao que você sorri de volta, mais largo. “Foi presente seu”, a ponta do nariz resvala por cima do seu vestido, arrastando, “posso usar sempre que você pedir”, arrastando com paixão até os lábios tocarem no tecido num beijinho. Você segura nas laterais do rosto dele, ergue a atenção das íris clarinhas na sua direção mais uma vez, “se eu pedir você faz? Ah, você é tão bonzinho pra mim, papai...”
Ele ri, contido, nitidamente adocicado pela escolha das suas palavras. Apoia as costas no amparo do estofado porque você o empurra de leve. Os seus joelhos o cercam. Puxando a barra do vestido, as coxas pressionam sobre as dele. Encaixa o meio das pernas sobre o relevo da braguilha masculina, se empurra pra baixo. “O que tá tentando fazer, pequena? Achei que tava cansada”, as mãos tentam espalmar nas suas nádegas mas são detidas no caminho. “Só quero que o meu homem continue sendo bom pra mim”, você se inclina, esticando os braços dele pelo encosto do sofá. Obediente, o tom da palavra que sai por entre os seus lábios marcados de batom é de evidente desdém. Swann não se incomoda, no entanto. Roça o nariz no seu, traz a boca entreaberta para mais pertinho. Sorri. “Quer que eu seja obediente?”, e você faz que sim, consegue sentir a respiração quente beijando a sua bochecha, “eu posso ser obediente. Posso obedecer você, parece bacana pra mim”.
“É?”, o sussurro corta junto do raspar do seu nariz na maçã do rosto, afetuosa. Já se sente mais poderosa, é inegável. A posição te oferece a primeira vantagem: sentadinha no colo dele, o rosto perigosamente colados, em total controle do braços que poderiam te reter. Confiante, começa a mover os quadris, lentinho, como se o seduzisse. Estimula a ereção que aponta por baixo de si, e usufrui, em especial, da sensação áspera da braguilha relando na calcinha.
“É”, ele te responde, praticamente no mesmo tom. A face pende pro lado, encontra um ângulo ideal pra que os lábios finos possam sugar a pele do seu pescoço. “É, claro, mon amour”. Chega a raspar com os dentes, suave. “Posso fazer o que você quiser que eu faça, posso ser o que você quiser que eu seja... Só tem que pedir. Eu sempre”, estala um beijinho próximo à sua orelha, sempre, o outro beijo recai no queixo à medida que você alonga o pescoço, desfrutando das carícias, “sempre vou te escutar. Não importa o que esteja me pedindo.”
Você o encara, as pupilas dilatadas. O seu olhar de tesão contraria a mirada serena que te é oferecida. Parece uma predadora faminta, ao passo que sua presa permanece indiferente. “Então, vai me obedecer hoje, não vai?”, murmura. Com um biquinho adorável, deixa um selar simples no cantinho da boca dele. Hm, arranhando a garganta, manosa. “Vai atender todos os meus desejos. Bonzinho. Por que é isso que você é, não é? Meu”, agora sela os lábios na extremidade, “meu namoradinho obediente.”
Swann te permite mais alguns segundos de soberania. O rebolar do seu quadril é delicioso demais pra interromper de repente. Eleva a própria virilha, tudo pra ser perfeitamente esfregado no tecido umedecido da calcinha. Mas é quando você crava as unhas nos braços dele, ao demandar uma resposta, que não tem outra alternativa senão a de te colocar no seu lugar.
Por mais que force, apertando os antebraços entre as palmas, ele escapa fácil. Detém as suas investidas, conquista os seus pulsos, embora possa miar feito uma gatinha desgostosa por ter perdido a majestade tão rapidamente. Shh, é sussurrado pra te ninar, as pálpebras cerrando com calma e abrindo outra vez pra te observar, tranquila. Ajusta a postura no sofá, corre a língua nos lábios antes de se preparar pra te explicar a situação, “escuta o papai porque só vou te dizer uma vez, tá bem?”. Você ainda faz charme, emburrada. A mão dele cobre o seu pescoço, feito um colar. “Eu posso e eu gosto de obedecer. Às vezes é bom experimentar, né?”, sorri, “Mas pra eu poder te obedecer, você vai ter que me mostrar que merece”. E você tenta rebater, porém é reprimida pelo polegar que se afunda entre os seus lábios. Aí, só te resta chupar o dedo e ouvir-lo. “Primeiro, você tem que ser boa. E não, nem sempre você é”, tem toda a paciência pra antecipar o seu possível resmungo, “E depois, só depois, a gente pode inverter os papéis.”
Com a exata facilidade que se libertou das suas garras, também não tem esforço nenhum pra te deitar no sofá. Você foge, claro, vai se arrastando pra trás até colar no encosto. Encolhe as pernas, mas ele te agarra, separando-as. “Não sabe o que está perdendo...”, incita-o, a voz prepotente querendo sair por cima mesmo quando é derrotada. E a propósito, puxa, o quão gostoso é ser derrotada... O aperto nas suas coxas, expondo a mancha molhadinha na peça íntima. Swann desliza as costas da mão da latura do seu joelho à virilha, “não vou perder nada que não posso conseguir mais tarde”, diz, cheio de si, “Só que você, princesinha...”, o indicador desce pelo monte de vênus, “você pode perder muito...”, alcança a região do clitóris, onde circula de leve, porém não se demora, “muita, pode perder muita porra aqui”, chega lá embaixo, na opção mais apertadinha.
Deixa a boca ao pé do seu ouvido, a voz soa rouca. “Posso foder esse cuzinho uma grande parte desse noite, meu amor. Do jeito que eu costumo fazer, e você costuma adorar”, força o indicador na entradinha, só pra brincar contigo, pois o tecido da calcinha o impede de preencher de verdade. “E se você só abrir a boca pra gemer enquanto eu te como, aí sim, depois que eu já tiver esvaziado as minhas bolas na sua bunda; aí sim, eu deixo você pisar em mim do jeitinho que fantasia nessa mente lerda de puta revoltadinha.”
79 notes · View notes
skzoombie · 10 months ago
Text
Tumblr media Tumblr media
"Help me, Lord, from these fantasies in my head"
Tumblr media
Ele estava com um dos ombros escorado no pilar de pedra, com as pernas cruzadas e uma das mãos dentro do bolso traseiro da calça jeans.
Você permaneceu em silêncio observando distantemente o homem, quem passasse próximo perceberia que estava escondida, como se com medo de ser flagrada pelo mais velho.
Abraçou o próprio corpo sentindo o vento frio chegando juntamente com a chuva fraca que não parava de cair desde cedo. A noite sempre foi um momento de temor para você, não era apenas repleta de escuridão, mas durante esse horário satanás revelava todas as tentações contra a santidade.
Janela do dormitório sendo a visão para o inferno, para o homem que constantemente esquecia de fechar as cortinas e trocar as vestimentas em segredo entre ele e Cristo. O corpo era esculpido pelo salvador, a estrutura óssea perfeita, um rosto pintado com cuidado por Deus e uma voz doce e serena.
Você soltou um suspiro baixo, fechou os olhos e tentou lutar contra os pensamentos pecaminosos que pareciam não querer ir embora. Pareceu escutar um sussurro falando no ouvido para caminhar para próximo do homem, que permanecia ainda parado de costas.
Sem parecer sentir as próprias pernas, caminhou lentamente em direção ao pecado, abraçou o próprio corpo quando sentiu as gotas caindo no roupão de pano que usava como pijama, percebeu as luzes das janelas desligadas, todos dormiam tranquilamente. Você sempre foi a que mais teve dificuldade para descansar na escuridão da noite, muitas madrugadas ajoelhadas na capela rezando contra as adversidades.
Parou atrás do homem, seus passos foram silenciosos, ele não repararia em você se não houvesse um aviso prévio.
- No silencio do Senhor? – perguntou baixo assustando o homem que virou rápido e pareceu esconder algo da sua visão.
- Irmã, o que faz acordada essa hora? – rebateu sorrindo fraco, você apenas deu de ombros mostrando que nem a própria compreendia o motivo.
Você caminhou para mais longe e ficou debaixo do telhado que cobria o pequeno jardim de inverno aberto, no pátio do convento. Uma vela estava acessa para iluminar minimamente o local e não chamar atenção das pessoas que estavam dormindo.
- A quanto tempo o senhor fuma? – perguntou invasiva e mostrando que não havia motivo para ele esconder o que estava entre os dedos.
- Como você sabe? – riu fraco com a ousadia e balançou a cabeça achando inacreditável a sua atitude, tirou o cigarro escondido e continuou o que estava fazendo antes.
- Esqueceu que também já fui pertencente do mundo? Antes de ser uma ovelha resgatada por Deus – explicou fazendo um pequeno gesto em direção ao céu escuro.
- Irmã, você realmente acha que foi Deus que colocou você entre a vida e a morte? – ele perguntou soprando a fumaça pela boca.
- E quem mais seria? – rebateu confusa e tentando entender o questionamento dele.
- Que Deus é esse que vocês tanto me descrevem nas aulas? Como conseguem amar um ser que tira os pequenos prazeres da vida, coloca todos de frente com a morte e justifica que é para o bem?
- Eu teria morrido, Enzo! – respondeu instantaneamente.
Ele ergueu as sobrancelhas e abriu um sorriso fraco quando reparou no pequeno erro que você havia cometido.
- Você nunca me chamou pelo nome – falou finalizando o cigarro, pisou em cima e deixou em cima da mesa de pedra que estava ao lado.
- Desculpa – corrigiu quando percebeu o erro – Eu teria morrido, Senhor.
- Felizmente não aconteceu, e cá estamos nós dois – respondeu abrindo um sorriso, você retribuiu o sorriso falsamente e direcionou o olhar para a chuva que caia na grama verde e aparada, mas que aparentava sem cor por causa da noite.
Sentiu o olhar do homem ainda em você, ele parecia mover a cabeça para cima e para baixo, te observando como um todo.
- Nunca tinha visto você sem o hábito – ele comentou e você olhou para o homem concordando e lembrando das vestimentas obrigatórias.
- Vou precisar de longas rezas para pedir perdão, por estar me expondo desta forma para o senhor – falou séria e escutou um riso fraco do homem.
- Você fica bonita de cabelo solto, pecado é ficar escondido de baixo daquela vestimenta – Enzo disse esticando o braço e tocando na sua cabeça como forma de carinho.
Você imediatamente afastou, olhou fixo para ele surpresa com o toque repentino, fechou os olhos por segundos e rezou o pai nosso mais rápido da sua vida.
- Irmã, não precisa disso – ele falou caminhando para mais perto enquanto você se afastava.
- Se afasta em nome de Deus, o diabo não vai ter esse poder sobre mim – colocou a mão no peito e esticou uma mão na direção do peitoral dele para impedir que caminhasse para mais próximo.
Ele parou quando sentiu o toque, pegou a própria mão e levou até a sua, direcionou para perto do rosto e fechou os olhos quando sentiu o seu toque. Em completo êxtase, você não pareceu ter forças para parar o toque e apenas começou acariciar o rosto dele.
Lentamente e silenciosamente caminhou para perto, ele abriu os olhos e sorriu fraco quando percebeu a proximidade. O olhar ficou mais sério e como se pedisse autorização, levou uma das mãos para a sua cintura, puxou seu corpo para colar no dele.
- De perto ainda mais bela – elogiou acariciando sua cintura e uma das mãos foi para o seu cabelo, onde ele passou os dedos e foi rastejando para o rosto.
- Enzo – falou baixo e quase sem forças enquanto fechava os olhos com a sensação do carinho, que não sentia há quase quatro anos.
- Fala meu nome de novo – ele pediu sorrindo.
- Enzo – repetiu já sem retrucar e sentindo as forças indo para longe.
Ele sorriu e levou um dos dedos para seus lábios, contornou lentamente e sem parecer pensar nos próprios atos, puxou seu rosto para um beijo. Você não lutou, não tinha resistência para impedir. Reaprendeu novamente a como beijar e relembrou a sensação de prazer do ato.
Você levou as mãos para a nuca dele e o puxou para perto, aumentando a intensidade e força do movimento dos lábios. Ele colocou os braços na volta do seu corpo e abraçou você, quase fundindo os corpos.
- S/n – ele gemeu baixo separando os lábios e sentindo você puxando o cabelo dele para trás e deixando pequenos beijos na mandíbula.
Você pareceu sentir a ficha cair e afastou o corpo rapidamente, começou a arrumar o cabelo e tentar desamassar o pijama. Enzo riu com o desespero e balançou a cabeça parecendo reprovar atitude.
- O que você tem tanto medo? – perguntou.
- Inferno – respondeu pontualmente e fechando os olhos quando sentiu lágrimas se acumularem.
Sempre que se sentia nervosa e incapaz de lidar com algo, começa a chorar incontrolavelmente, não acontecia com frequência na frente de outras pessoas, principalmente do convento, porque gostava de aparentar que tudo estava indo bem.
Porém, todo aquele amor reprimido estava machucando você, cada dia que encontrava Enzo pessoalmente, toda as suas lutas diárias pareciam multiplicar de tamanho.
- S/n, você acha que vivendo diariamente por baixo daquelas roupas, sendo alienada por homens velhos que não chegam nem próximo de uma vida senta, e rezando quase vinte e quatro horas por dia, vai ter um lugar guardado no paraíso? – questionou ironicamente.
- Não fale assim, Enzo – rebateu com um tom de indignação – Você não sabe o que é viver para Cristo.
- Realmente, eu não sei o que é viver totalmente para Cristo, mas sei qual a sensação de um amor genuíno que apenas ele poderia me oferecer na terra – falou aproximando novamente ambos – Um amor puro, que ele permitiu que todos os seus filhos sentissem uma vez na vida.
Fechou os olhos e começou a chorar sem parar, não conseguia lutar contra aqueles sentimentos confusos e conflitantes, só percebia o amor pelo homem crescer cada dia mais e não queria se deixar levar.
- Por favor, s/n – falou quase suplicando quando percebeu você chorando – Para acabar com nosso sofrimento, quero que diga alto e em bom tom que não deseja seguir com isso.
Você continuo chorando e parecia de tornar mais incontrolável a cada segundo. Inconscientemente abraçou o corpo de Enzo e ficou soluçando baixo.
- Eu não deveria sentir isso, estou confusa demais, não aguento mais ficar de joelho rezando para Deus me tirar desse vale de provações – explicou quase suplicando por ajuda.
- Eu já disse que você não precisa sentir culpa, esse não é um vale de provações, é apenas Deus mostrando que possivelmente isso tudo não seja para você – falou tentando aliviar a sua culpa – Talvez seu lugar seja ao lado de outra pessoa.
Você ergueu o rosto e ficou olhando para o homem na sua frente, não sabia o que responder ou como proceder com aquele sofrimento que tomava o peito.
- Mas preciso que diga que não quer continuar com tudo isso, e eu prometo ir embora para sempre. – pediu novamente levando as mãos para o seu rosto e fazendo com que continuasse com olhar nele.
- Eu não consigo, Deus – respondeu para si mesma e fechando os olhos com força – Eu não consigo deixar ele ir embora.
Enzo percebeu a sua confissão em voz alta com Deus e sorriu fraco.
- Eu não vou embora – respondeu e puxou seu rosto para um beijo como o anterior.
77 notes · View notes
favoritus · 29 days ago
Text
Solidão
A solidão é um tema profundo e universal que todos nós enfrentamos em momentos da vida. Nesta poesia, exploro os ecos do vazio e a busca por conexão. Convido-te a refletir sobre as tuas próprias experiências. Comenta e partilha! 🌌✨
Nos cantos escuros da mente vaganteA solidão sussurra num eco distanteUm vazio profundo que ninguém vêUm mar de silêncios que me faz perder As horas arrastam-se como uma sombra em folhaA procura de vozes, oh, como me acolha!Procuro ligações em almas errantesMas o toque é ausente e os corações vão distantes Na brisa que passa o murmúrio é vagoE mesmo o riso, por vezes, me negaOs rostos que cruzo…
0 notes
papeispelajanela · 5 months ago
Text
Não demora pra voltar. Tô com saudade do seu cheiro de menina do campo. Não demora pra voltar. Preciso dizer mais uma vez que eu te amo. Não demora pra voltar. Quero ver outra vez seus olhinhos de noite serena. Não demora pra voltar. Meu coração aperta sem você aqui. Não demora pra voltar. Só um pouquinho, deixa eu secar meu rosto. Não demora pra voltar. Minhas mãos voltaram a ficar frias. Não demora pra voltar. As tardes são vazias sem a sua voz. Não demora pra voltar. Eu sinto muito a sua falta. Não demora pra voltar. Sinto falta da sua cura. Não demora pra voltar. Não posso esquecer do teu rosto. Não demora pra voltar. Eu ainda estou te esperando.
–Tudo bem, só... Não demora, tá bom?
43 notes · View notes
idollete · 11 months ago
Text
– 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐛𝐚𝐧 𝐧𝐚̃𝐨 𝐞𝐫𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐨𝐬 𝐨𝐮𝐭𝐫𝐨𝐬   ⋆ ˚。 𖹭
Tumblr media
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; esteban!ator e colega de trabalho; fem reader!atriz; participação especial do cast de lsdln (agustín pardella, matías, fran, blas, enzo, pipe e felipe ramusío); consumo de bebida alcoólica e cigarro (olha a cirrose e o pulmão); manhandling (mas meio levinho); oral (fem.); dirty talk; menção a creampie e a sexo desprotegido (divas usam camisinha!); um tapinha na coxa.
Tumblr media
– Boludo, cállate! – Foi Agustín quem gritou, estapeando a nuca de Matías ao ouvi-lo falar pela enésima vez como era o melhor de cama entre todos ali. 
A dinâmica era sempre essa quando os garotos se reuniam. Simplesmente caótica. Comemoravam a finalização das filmagens do novo filme que fizeram e se reuniram no apartamento de Fran para uma resenha simples; cerveja, salgados e muita gritaria. 
Não sabe ao certo como chegaram no atual tópico, nunca conseguia acompanhar muito bem as conversas do grupo, para falar a verdade, mas entraram em um debate acalorado sobre o que as mulheres gostam na cama e qual o jeito certo de tratá-las.
Você, como a cota feminina da panelinha, ouvia atentamente e com um certo interesse o que era dito. A maioria não te surpreendia, como o fato de Agustín achar que mulher gostava de pegada, de ser jogada na parede e beijada com vontade. Ou Matías agir como o maior convencido ao dizer que deixava toda mulher gamada nele e que elas gostavam de ouvir as putarias dele.
– Mulher gosta de ser tratada com carinho, quer receber flores, chocolate, essas coisas, cara. 
Blas quem se manifestou dessa vez, o mais novo da turma foi alvo de chacota, com um Matías já altinho dizendo que ele nunca tinha nem sentido o cheiro de buceta na vida. Enzo se divertia com a situação, se ocupando em bebericar a garrafa e balançar a cabeça como quem se pergunta como foi parar no meio de tanto aloprado. 
– Ei, gente. Espera aí! Vocês não acham que deveríamos tirar a dúvida direto da fonte? – A sugestão de Fran deixou a sala em silêncio pela primeira vez naquela noite, todos os rapazes agora te encaravam. – Do que as mulheres gostam na cama, gordis? 
Dando de ombros, você bebeu um gole do líquido amargo, não se retraiu, apenas deu um suspiro ao dizer que não era a fonte apropriada. 
– Não sei dizer, meu histórico de transas não é lá essas coisas, nunca tive uma experiência taaaão satisfatória assim. 
A resposta não pareceu incomodar os meninos, com exceção de um. Sentiu Esteban te fitando do outro lado do cômodo, o vinco sutil na testa indicava a confusão mental diante da sua fala, pensava como uma mulher como você não tinha experiências boas na cama?
Ele ainda te encarava quando Pipe rodeou teu ombro e te cantou, brincalhão, ei, eu posso resolver esse seu problema rapidinho lá em cima, mi amor. Nem precisou responder, Felipe foi quem deu um tapa no peito do argentino, o que causou o início de uma ‘lutinha’ entre os dois. 
★ ・ ・ ・ ・ ・ ・ ★ ・ ・ ・ ・ ・ ・ ★ ・ ・ ・ ・ ・ ・ ★ ・ ・ ・ ・ ・ ・
– Tchau, meninos, boa noite! Juízo… – Se despediu ao deixar o apartamento, recebendo vários beijos e gritos bêbados em resposta.
Ajeitou a jaqueta nos ombros, ainda rindo dos acontecimentos da noite quando descia as escadas do prédio antigo. Distraída com o celular, não notou a figura encostada no portão, ele também tampouco te viu, concentrado no céu enquanto tragava um cigarro. 
Se aproximou um pouco mais retraída, não sabia o porquê, mas Esteban sempre te deixava assim. Talvez fosse algo sobre a intensidade do olhar dele, a postura mais serena, o jeito intelectual, sempre com algo inteligente a dizer. 
– Vai ‘pra casa? – Foi ele quem iniciou a conversa, tombando a cabeça levemente para o lado ao te encarar. 
– Vou, ‘tá tarde e amanhã tenho que passar no estúdio para fazer as fotos da divulgação…
Esteban acenou, colocando as mãos nos bolsos para se proteger do frio noturno de Madri. Te ofereceu uma carona e você pensou no quão simpático ele era por isso. No carro, conversavam sobre tudo, descobriu mais sobre os gostos musicais dele, falou sobre a sua família no Brasil, aprendeu canções novas, mas havia uma tensão no ar, ela sempre esteve ali.
Seja quando contracenavam ou quando se reuniam aos finais de semana com o pessoal, algo pairava no ar ao redor de ti e Esteban. A atração era nítida, todos já haviam percebido isso. Até mesmo se sentiu um pouco triste quando chegaram tão rápido ao teu prédio, pensava se o chamava para subir ou não, seria atrevida demais? E se ele dissesse ‘não’? 
Continuou com o dilema enquanto ele te acompanhava até a portaria. Quando pararam sem jeito em frente ao outro, Esteban cortou o silêncio, fixando o olhar em ti e perguntando o que estava martelando na sua cabeça desde que deixaram a casa de Fran. 
– Então…Aquela história de não ter experiências boas era brincadeira, ‘né? Você ficou envergonhada de falar sobre isso na frente dos meninos? Sei que às vezes eles passam do ponto, principalmente quando tem bebida envolvida, posso conversar com a galera depois, para não mexerem contigo assim…
Achou graça na preocupação do argentino, o jeitinho sério que ficou, se portando como o mais velho do grupo, tanto que não evitou o risinho baixo, acenando em negação. Esteban tinha um tanto de cuidado quando lhe falou isso, claro, mas, no fundo, queria matar a curiosidade também.
– Mhmm, é verdade. – Teu riso aumentou com a expressão confusa dele. – Ah, você sabe, Kuku…Os homens às vezes só se importam com o próprio prazer. 
Deu de ombros, como quem não se importa, acostumada com uma penca de namoros que terminam em chororô ou em gritos. Porém, Esteban ficou incomodado, não aceitava a ideia de uma mulher como você nunca ter sido tratada do jeito que merecia na cama, ficou até com um pouco de raiva. Pô, um puta mulherão desses…O misto de confusão e ira fizeram com que ele te desse aquela resposta arricada. 
– Na verdade, eu não sei. Para mim, o prazer da mulher que está comigo é de igual importância, talvez até mais importante. – Sutilmente, se aproximou de ti. – Mulher minha goza duas vezes, e isso é o mínimo. 
Você nunca tinha desejado tanto ser de Esteban como naquele momento. O sorrisinho de canto discreto que ele te deu fez teu estômago embrulhar, o fato dele ter se mantido tão composto ao te confidenciar algo tão sujo te fez agarrar abruptamente a camisa dele. 
– E o máximo…? – Indagou, atrevida. 
– O máximo? Até ela me pedir ‘pra parar, cariño. – Com um passo ele acabou com a distância entre vocês. 
Os lábios se colidiram em um beijo quente, lento. Esteban te desvendava primeiro, queria conhecer teu corpo, saber o que te enlouquecia, estava determinado a te dar a melhor experiência possível. O toque na tua cintura era firme, de quem tem certeza do que estava fazendo. Cambalearam cegamente pelo hall de entrada, se separando somente para que você pudesse abrir a porta, nunca foi tão grata por morar no primeiro andar.
Mas Esteban estava determinado a dificultar o seu trabalho, grudou em ti, agarrando as coxas por dentro da saia enquanto beijava o teu pescoço, te arrancando suspiros. Quando finalmente entraram no apartamento, foi rápida em puxar o homem em direção ao sofá, sendo parada no meio do caminho. No, cariño, no seu quarto. Aqui você percebeu que Esteban não era como os outros homens. 
No quarto, ele te guiou até a cama, te colocou deitada, te tratou que nem princesa. Ficou em cima de ti de novo só para tomar teus lábios novamente, mais ganancioso dessa vez, ditando o ritmo do beijo, domando teu cabelo em um aperto. Desceu em uma trilha de beijos molhados até o decote do top que vestia, apertou os seios um contra o outro, deslizando a língua no espaço do meio, lascivo, atento às reações que despertava em ti. 
Se livrou das suas roupas, te deixando somente na calcinha pequena de renda, escorregando a palma até o centro úmido, te fazendo ofegar em antecipação. Ali Esteban constatou o quão molhada você estava, pressionando o clitóris sensível, te arrancando um gemido sôfrego. 
– Você vai se sentir como nunca antes, nena. – Prometeu em um sussurro, prendendo seu inferior entre os dentes, sorrindo cafajeste ao admirar o seu olhar de deleite. – Primeiro, eu vou te fazer gozar na minha boca. – Ao falar, ele descia com beijos, mordidas e lambidas pelo teu corpo. – E depois, com o teu gosto na minha língua… – Prendeu a calcinha entre os dentes e você revirou os olhos ao vê-lo se livrar da peça daquela forma. – Eu vou te fazer gozar no meu pau. – Colocou suas coxas ao redor dos ombros masculinos, perigosamente próximo do teu calor. – Vou ir tão fundo, você vai me sentir aqui por dias. – Beijou teu clitóris. – Te deixar com a bucetinha cheia de porra. – A língua quente deslizou desde o botãozinho inchado até a entrada que piscava em puro tesão. – Só para depois te fazer gozar de novo nos meus dedos. 
– Esteban…Vale… – Gemeu, unindo as sobrancelhas em uma carinha de sofrimento, queria que aquela queimação em teu ventre parasse. 
– Mas me pede, me pede primeiro. – Foi maldoso ao não te dar logo o que tanto desejava, maltratando sua carne em um aperto intenso. 
– Me fode, Kuku, porfi… 
Esteban te devorou, envolveu o clitóris entre os lábios finos, sugando a região sensível, mordendo de levinho. Te levou à loucura com a habilidade da língua que subia e descia, rodeava a entradinha apertada e se esfregava onde lhe fazia contorcer os dedinhos dos pés. Agarrou-se aos fios loiros em uma tentativa de descontar todas as novas sensações que ele lhe causava, gemia sem pudor algum e Esteban adorava isso, quanto mais alto você soava, mais ele se empenhava em te levar ao paraíso. Usava a boca sem frescura, deslizava pelo seu interior, espalhando o seu melzinho pela barba até a pontinha do nariz. 
Não usava as mãos, só a boca. Queria te fazer gozar somente com isso, te mostrar como era bom para ti. As palmas se ocupavam em estimular outras áreas do seu corpo, apertava as nádegas macias, arranhava sutilmente as coxas, te segurava pela cintura. Descontrolada, passou a rebolar em busca do seu próprio prazer, coisa que nunca havia feito antes. Em um momento de consciência, se deu conta do que fazia, parando subitamente, mas Esteban te deu o olhar mais feroz que já havia mostrado, não pare, era a ordem implícita. 
Murmurou um palavrão, retomando os movimentos, com mais vontade dessa vez. Se permitiu ser livre, recebendo um tapa na coxa seguido de um aperto em incentivo, se permitiu ser selvagem. Com a coluna arqueada, entreabrindo os lábios em um gemido mudo, seu corpo todo arrepiou quando o orgasmo foi alcançado, sentindo uma lágrima escorrer diante da euforia. Se derramou nos lábios de Esteban como nunca havia feito antes. 
Respirando ofegante, desabou na cama com os olhos fechados, tentando recuperar os sentidos e entender o que havia acabado de acontecer. Ao sentir selares molhados na barriga, encarou Esteban novamente, ainda meio grogue, fazendo o argentino rir sutilmente.
– É melhor se recuperar logo, cariño, porque estamos longe de acabar…
93 notes · View notes
sofiaberninimangeon · 23 days ago
Text
Tumblr media
Boa noite!
❝... para cada um de nós uma noite serena ... que a paz esteja em nossos corações ... que possamos encerrar este dia com amor e esperança ... felizes pela alegria das realizações e superações ... e mesmo que hoje alguns momentos de tristeza tenham tomado nossos pensamentos ... que possamos descansar e ter fé ... pois por mais que seja difícil ... Deus jamais nos abandonará ! ❞
Jared Hassan
15 notes · View notes
didiribeiro · 21 days ago
Text
Tumblr media
Boa Noite...!
“Descansa teu coração nas asas suaves de um anjo. Adormece tuas mágoas nas mãos macias de Deus. Apronta tua alma, linda e serena para um despertar glorioso…”
(Gi Stadnicki)
10 notes · View notes
ohaishwarya · 3 months ago
Text
Tumblr media
Tumblr media
No dia em que fora requisitada ao subterrâneo de Hexwood, como quando jantava a sós com sua mãe, Arya não parecia preocupada — talvez ligeiramente desorientada, uma vez que não compreendia a razão da convocação de qualquer um em Hexwood, considerando que os problemas que traziam à luz haviam ocorrido em terras distantes —, e acomodou-se com uma serenidade ensaiada, ainda que cada fibra de seu ser estivesse, também, curiosa demais; sabia o que poderia ouvir dela, mas não das figuras desconhecidas.
O oficial que liderava a investigação voltou-se a ela com deferência e vaga perplexidade. Ele sabia que se dirigia a uma jovem de linhagem nobre, alheia às minúcias de um inquérito de tal porte, mas cuja presença ali parecia inevitável. Com um movimento calculado, ele desenrolou um pergaminho à frente dela e, sem rodeios, iniciou a bateria de perguntas, cada uma carregada de uma precisão desconcertante.
“Milady, onde estava no momento em que o incêndio começou?”
Ela cerrou as pálpebras com languidez, endireitando-se em um movimento contido, enquanto entrelaçava os dedos com delicadeza sobre o colo, como se buscasse reunir a concentração necessária para imergir nas profundezas de uma memória distante.
“Oh, bem... eu estava... na minha cama, dormindo, creio. Ou talvez ainda estivesse na janela contemplando as estrelas... estavam especialmente brilhantes naquela noite.” Parecia serena, mas tão logo transbordou uma perplexidade genuína ao pousar os grandes olhos nos investigadores. Após uma pausa, completou: "Embora, admito, intriga-me e entristece que ninguém tenha percebido algo antes do fogo se alastrar tanto." Decerto, não nutria pena, pois abominava quando dirigido a si mesma e duvidava que qualquer um deles pudesse desejar o mesmo. Contudo, não conseguia evitar ser tocada por vestígios de empatia.
O oficial lançou um olhar breve ao escriba, que rabiscava apressado suas notas, antes de prosseguir: “Entendo. Notou algo incomum ou fora do lugar antes do incêndio?”
“Ah, sim!” Aishwarya inclinou-se para frente revelando, pela primeira vez, um lampejo de entusiasmo que, embora evidente, esforçava-se por ser domado à medida que as palavras escapavam de seus lábios. “Bem, havia um jardim de lavanda que parecia mais seco do que o normal. Achei um pouco preocupante, embora… bem, talvez não seja relevante para o senhor, agora que falo em voz alta.” Ela franziu o cenho de leve, como se questionasse a si mesma. 
"Hm, bem... Tomaremos nota." Respondeu irresoluto perante o raciocínio que lhe fora apresentado, possivelmente questionando se ela tratava com a devida seriedade toda a circunstância. Arqueou suave uma sobrancelha, antes de dar continuidade. "E quanto aos dragões? Percebeu algo estranho no comportamento deles?"
Distraída, observou a mesa robusta que sustentava o peso de papéis detalhados, compenetrada nos pergaminhos amarrotados e tomos encorpados, enquanto lamparinas pendiam no ar e quase pareciam voar, se o observador tivesse imaginação o suficiente. "Dragões?" Arya inclinou a cabeça. "Ora, confesso que raramente estive próxima o suficiente de um para discernir o que seria um comportamento normal ou estranho. Seria mais adequado indagar isto a quem verdadeiramente entende."
“Estamos o fazendo, Milady. Mas e algum pressentimento ou sonho incomum antes de saber do incêndio?”
“Em fato, sim, pois sonho quase todas as noites, mas não imagino que correr atrás de uma borboleta com asas de cristal que, quando batia as asas, fazia sons de sinos, ou tentar ensinar um corvo a escrever poesia, seja de interesse ao assunto, então receio não poder ajudar muito.”
Um dos oficiais deixou escapar um riso abafado, enquanto aquele que se postava à sua frente esforçava-se por exibir uma compostura inabalável. Contudo, os olhos o traíam, revelando, reiteradamente, um lampejo de perplexidade sutil, como se ainda perscrutasse, em vão, algum fio lógico ou conexão oculta.
“A senhorita acredita que o incêndio foi realmente um acidente, ou que foi provocado por alguém? Imaginaria alguém que se beneficiaria disso?”
“Oh, não seria exatamente essa a tarefa dos senhores: descobrir? Sinto que meus achismos ou suposições seriam de pouquíssimo auxílio, considerando que sequer estava lá.” Ela ergueu o olhar sutilmente, embora o cenho franzido exibisse uma veia desgostosa prestes a explodir; não se encontrava propriamente irritada, mas amuada, visto que não havia qualquer cenário em que se esperasse dela a acusação de alguém sem qualquer evidência concreta.
"Então, ao menos, na sua opinião, quem poderia ter maior interesse no desaparecimento do Cálice dos Sonhos?" O oficial real manteve-se firme, modulando a voz em uma combinação calculada de formalidade e aparente cortesia, reiterando provocações disfarçadas de acusações infundadas, às quais Arya, resoluta, ainda recusava-se a dar qualquer fôlego.
“Não sei dizê-lo, mas é quase como perguntar quem gostaria de ter o bolo mais delicioso da mesa — a resposta é: todos, embora poucos admitam. Então, poderia ter sido capturado por qualquer um que ousasse.” O oficial agradeceu com uma cordialidade artificiosa, à qual Aishwarya replicou com igual polidez, oferecendo um sorriso gentil, retirando-se.
Pesadelos deveriam exalar o ar opressivo de lugares como aquele, e ela nunca mais desejava vivê-los acordada.
Tumblr media
10 notes · View notes
macsoul · 10 months ago
Text
minha pequena guerreira
como eu queria te colocar no colo e te livrar de todas as batalhas
ou pelo menos ser sua armadura impenetrável
mas não posso e não é isso que te faz forte não é?
é ser atravessada por muitas dores e toda escuridão do mundo e ainda assim permanecer gentil como um raio de sol em uma manhã invernal
o luar iluminando a noite
tênue e serena a me abraçar
um coração cheio de amor a me abrigar.
- à pequena Artemis dentro de mim
43 notes · View notes
mistiskie · 2 years ago
Text
Tumblr media
⠀ ⠀⠀ ⠀ ⠀Mark lee hard hours
De madrugada e eu só consigo pensar nisso, boa noite gente, fiquem com esse homem sedento.
⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀🎧
A porta do quarto abre devagar pra não fazer barulho, Mark caminha até a cama, tira o notebook de cima do colchão e senta bem do seu ladinho, te observa cochilar serena, a feição calma, como um anjo. Leva as mãos até seu rosto, faz carinho na sua bochecha e depois em seus cabelos.
Você se mexe, desperta do sono leve depois de sentir o toque do namorado, esfrega os olhos, demora para abri-los.
"Cheguei tarde hoje, desculpa, princesa." Você concorda sem pensar muito, aprecia o carinho que ainda recebe.
"Tá cansadinho? Vem dormir comigo, markie…" sussurra num fiozinho de voz, chega até a soar manhosa, querendo ele mais perto.
Ele topa, tira o moletom que usava só pra ficar de regata e deita do seu lado, abraça seu corpo por debaixo do cobertor quentinho, respira seu cheiro, se sente o cara mais sortudo do mundo por te ter com ele.
Reverbera baixo ao mesmo tempo que arfa um pouquinho, sente o pau marcado pela bermuda encostar na sua coxa, ri ainda sonolenta, esse era realmente o seu noivo.
"Príncipe…" Mark já sabe do que se trata, ri soprado na curvatura do seu pescoço, puxa seu corpo para mais perto.
"Não sabe das coisas que eu pensei fazer com você enquanto voltava pra casa." Recorda, alucinado pela volta do que havia pensado. "Não precisa fazer esforço nenhum, deixa só eu te colocar de ladinho, meto bem devagarzinho pra não te cansar."
Pensa no quanto ele teve que trabalhar hoje para chegar tarde e do quão bom é quando ele te fode sem pressa, com jeitinho preguiçoso dele. Quer o ajudar, fazer relaxar depois de uma noite árdua no trabalho, porque Mark se dedica tanto, ele merece um agradinho. Põe a mãozinha por dentro da bermuda, envolve o pau quentinho, punheta devagar parecido com o que ele vai fazer no seu buraquinho.
"Fode de ladinho então, Markie… sua princesa gosta, me enche todinha também, quero ficar cheinha de você."
187 notes · View notes