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#noel - poeta da vila
ninaemsaopaulo · 9 months
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Minha cena favorita do cinema nacional está em Noel, que nada tem a ver com o Natal, pois falo do filme Noel - o poeta da vila. Já nos minutos finais, Noel e sua amada, interpretada por Camila Pitanga, estão doentes, aborrecidos e em carros separados, mas se encontram na rua mesmo assim. Então, mestre Wilson das Neves, com aquele vozeirão magnífico que tinha, começa a cantar a música que Noel compôs para ela, em despedida. Essa canção é "Último desejo", uma das mais bonitas, que sempre me faz chorar, sobretudo quando revejo essa cena.
Uma curiosidade: Supla está nesse filme, praticamente irreconhecível. Ele interpreta Mário Lago - ator, advogado, poeta e autor de sambas muito conhecidos como, por exemplo, aquele que diz que "Amélia não tinha a menor vaidade / Amélia é que era a mulher de verdade". Composição dele e de Ataulfo Alves.
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amor-barato · 11 months
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Queria ser pandeiro Pra sentir o dia inteiro A tua mão na minha pele a batucar Saudade do violão e da palhoça Coisa nossa, coisa nossa (...) Malandro que não bebe, Que não come, Que não abandona o samba Pois o samba mata a fome, Morena bem bonita lá da roça, Coisa nossa
Noel Rosa era chamado de poeta da Vila por coisas assim <3
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palavradigital-blog · 2 months
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A Academia Grapiúna de Artes e Letras realiza no primeiro dia de agosto a 4ª palestra do Ciclo de Palestras 2024, com o tema “Noel Rosa, o poeta da Vila: música, literatura, crônica social, contemporaneidades”, a ser ministrada pelo professor Samuel Mattos, ocupante da Cadeira 37, cujo patrono é Sosígenes Costa. Segundo o palestrante, que também é o presidente da AGRAL, através do Ciclo de…
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inveterade · 1 year
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'Noel Rosa: Coisa Nossa' traz o Poeta da Vila de volta aos palcos
Em uma hora e meia, percorremos a vida de um dos maiores nomes da Música Popular Brasileira, ouvindo seus grandes sucessos a partir de cinco artistas que cantam, dançam e tocam instrumentos. Com uma boa mistura de música, humor e história, o espetáculo musical “Noel Rosa: Coisa Nossa”resume a trajetória desse compositor. Pessoalmente, sou fã de Noel Rosa. Desde criança meu pai contava histórias…
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alexandremacieira · 2 years
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A @unidosdevilaisabel foi a 1ª escola nos ensaios técnicos de hoje e será a 3ª a se apresentar no dia 20 de fevereiro, segunda-feira de Carnaval. 🎵 Em busca da sua 4ª vitória no Grupo Especial, ela traz um enredo desenvolvido pelo carnavalesco @paulobarros62, que faz homenagens ao Rei Momo, ao Deus Dionísio e ao poeta Noel Rosa, figura icônica do bairro de Vila Isabel. 📿 Na sinopse do enredo, se faz presente o destaque dado a divindades e festividades religiosas do mundo inteiro: Grécia, Roma, Egito, Mesopotâmia, Índia, Bolívia, China, Filipinas, Amazônia, Bahia, entre outros. A celebração é direcionada ao que tem de mais humano em nós: a fé. 📌 O Mestre de Bateria @macacob_oficial segue trabalhando ao lado da esplêndida Rainha @sabrinasato. Esse ano também rolou o 1º Concurso de Musa da escola. 📸 @alexandremacieira / Riotur . . . @unidosdevilaisabel was the first school in today's technical rehearsals and will be the 3rd to perform on February 20th. 🎵 In search for its 4th victor, it brings a plot developed by @paulobarros62, which pays tribute to King Momo, Dionysus and the poet Noel Rosa, an iconic figure of the neighborhood of Vila Isabel. 📿 In the synopsis of the plot, they discuss deities and religious festivities from all over the world: Greece, Rome, Egypt, Mesopotamia, India, Bolivia, China, Philippines, Amazon, among others. The celebration is directed to faith in general and the human search for happiness. 📌 Drum Master macab_oficial continues to work alongside the splendid Queen @sabrinasato. This year there was also the 1st Muse Contest at the school. #vilaisabel #zonanorterj #noelrosa #sabrinasato #fe #religiao #espiritualidade #felicidade #grecia #roma #egito #mesopotamia #india #bolivia #china #filipinas #amazonia #riodejaneiro #brasil Reposted from @riotur.rio (em Sambódromo da Marquês de Sapucaí) https://www.instagram.com/p/Coj68VNutPe/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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paperandsong · 4 years
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Love in the Time of [insert plague here]
Scene from the 2006 Brazilian film Noel: Poeta da Vila about samba songwriter Noel Rosa who died in 1936 from tuberculosis at age 26.
Seems relevant for today. 
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jbgravereaux · 4 years
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100 ANOS DE NOEL ROSA, 100 ANOS DE SAMBA Publicado em: 10/12/2010                                                                                                                                                                                                                                            Noel Rosa foi um dos responsáveis por tornar a moderna música popular brasileira no ícone máximo de representação da identidade nacional. No centenário de nascimento do compositor, relembramos a obra de Noel e sua enorme contribuição para a evolução formal do samba.                                                                                                                                                                                                                                                                                        Noel completaria 100 anos de idade no dia 11 de dezembro de 2010 se estivesse vivo. Morreu aos 26 por causa de uma tuberculose. Infelizmente os vestígios materiais de sua obra não foram preservados, mas ela permanece forte na cultura brasileira.                                                                                                                                                                                                  Nasceu em 1910 na rua Teodoro Silva, em Vila Isabel, bairro da zona norte carioca que o marcou pelo resto da vida. Algumas histórias contam que seu parto foi difícil e o uso do fórceps resultou no afundamento da mandíbula que marcou sua imagem. Estudou no tradicional colégio São Bento, mas sua iniciação musical se deu em casa onde aprendeu a tocar bandolim com a mãe, passando em seguida para o violão. Outro fato marcante em sua vida, foi ter presenciado o suicídio da avó. Noel chegou a cursar faculdade de medicina, mas desistiu logo no primeiro ano para se dedicar exclusivamente à música.                                                                                                                                                                                                                                          Começou tocando com os seus amigos no bando de Tangarás, mas foi só no carnaval de 1931 que obteve seu primeiro grande sucesso com a música: "Com que roupa?". A partir daí veio uma sucessão de canções que imediatamente se tornaram muito populares. Era o samba carioca ganhando forma. Noel Rosa foi um dos pioneiros, não só de um gênero musical, mas de toda uma maneira de se compor canções ao condensar o clima, o espírito boêmio e uma subjetividade quase folclórica em suas músicas. A identificação do público diante de sua obra era imediata ao se verem retratados nos mesmos dilemas e aspirações, e o mais importante: ao verem sua própria linguagem retratada. As palavras de Noel eram simples e objetivas. Foi um grande poeta do cotidiano.                                                                                                                                                                                                                                                                Em sua coluna na revista "Música e Letra", uma publicação da UBC em 1956, Lamartine Babo declarou: "De fato, Noel Rosa é desse tipo de autores que aparecem raramente no cenário da música popular. Ele aliava à sua bossa musical, uma cultura sólida."                                                                                                                                                                                                        Em 1934, compôs "Rapaz Folgado", como resposta a "Lenço no Pescoço" do sambista Wilson Batista. Em seguida, fez "Feitiço da Vila" e Wilson respondeu com "Frankenstein da Vila". A disputa entre os dois que rendeu alguns dos maiores sambas de nossa história foi motivada por causa de uma namorada que deixou Noel para ficar com Wilson. Ainda neste ano, Noel se casou com Lindaura e morreu de tuberculose em 1937, sem deixar filhos. Viveu intensamente entre as mulheres, os amigos e os bares, mesmo quando estava casado. Não tinha amarras, nem se impôs restrições. Viveu em função da música. Compôs mais de 300 de obras que até hoje são gravadas por grandes nomes e redescobertas por jovens artistas. Vida longa à obra de Noel! Ela está eternizada no imaginário de toda a nação...
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deixamalhar · 3 years
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Os 10 Mais de Gustavo Melo
Na segunda edição do programa Os 10 Mais, o jornalista e diretor cultural do Salgueiro Gustavo Melo apresentou seus dez sambas preferidos da Academia Tijucana. Em bate papo riquíssimo com Anderson Baltar e Chico Frota, Gustavo contou detalhes interessantes das composições e desfiles que elas embalaram.
1957  – Navio Negreiro (Djalma Sabiá e Amado Régis)
“É um samba emblemático, todo em tom menor. Inspirado na poesia do Castro Alves, tem uma melodia dramática, como a travessia do navio. E tem palavras rebuscadas como altruísta e tenaz, que hoje seriam impossíveis de serem ouvidas em um samba-enredo, e muito bem aplicadas. É um samba obscuro, mas que a velha guarda canta em seus encontros. É um samba que Castro Alves assinaria, sem dúvidas.”
1958 – Corpo de Fuzileiros Navais (Djalma Sabiá, Carivaldo da Mota e Graciano Campos)
“Esse samba tem quase uma continuidade melódica do ano anterior. O enredo quase foi impugnado porque homenageava apenas uma das forças e isso gerou muita polêmica. Mas foi um desfile muito elogiado, como se o Salgueiro tivesse incorporado um desfile militar ao carnaval. Inclusive, a escola tem as mesmas cores da corporação. A letra é espetacular, porque consegue colocar poesia em um tema tão difícil como os fuzileiros navais. ”
1963 – Xica da Silva (Noel Rosa de Oliveira e Anescar)
“Um dos maiores sambas da história do carnaval, foi a trilha sonora da revolução, da grande virada do carnaval moderno. Foi um desfile emblemático e o samba é uma trilha à altura. Arlindo trouxe toda a história de Xica da Silva, que era totalmente desconhecida. E os poetas fizeram um samba que bate na veia. Tem negritude, tem a imponência dos salões. É africano, mas a melodia, muito bem trabalhada, lembra uma valsa”.
1964 – Chico Rei (Geraldo Babão, Djalma Sabiá e Binha)
“Depois do título, o Salgueiro precisava de um enredo à altura para o bi. E teve. Uma pesquisa espetacular do Arlindo Rodrigues, com um história tão fascinante como a da Xica da Silva. A letra descreve perfeitamente o enredo, do início ao fim. Martinho da Vila sempre diz que esse é o maior samba-enredo da história.”
1968 – Dona Beja (Aurinho da Ilha)
“É o meu samba preferido. Tem uma melodia toda em menor e também nos transporta para Minas Gerais. A escola estava em crise e o Laíla fez um esforço imenso em unir a escola. O contingente foi de 800 pessoas – muito pequeno para a época. Em compensação, a escola fez um desfile muito compacto, bonito e elegante. O samba coroou essa união e fluiu na avenida. É um samba epopeico, tem um quê de baile e tem a melodia mais linda de todos os sambas do Salgueiro”
1969 – Bahia de Todos os Deuses (Bala e Manuel Rosa)
“Uma arrasa-quarteirão. É um samba emblemático, que até hoje é cantado na quadra e todo mundo pede. O Bala, um dos autores, nunca tinha ido à Bahia e fez o samba com suas próprias impressões. O samba funcionou tão bem que um programa de TV levou o compositor a conhecer a Bahia, que ele tinha reproduzido tão bem. O Salgueiro desfilou quase meio-dia, com um sol de rachar, mas fez um desfile espetacular e foi campeão”.
1978 – Do Yorubá à Luz, A Aurora dos Deuses (Renato de Verdade)
“O Salgueiro estava em uma fase muito complicada, com muita briga política. O que segurava a escola era o chão, barracão e o samba.  Neste ano, o Salgueiro fez o mesmo enredo do que a Beija-Flor, em um confronto direto entre Fernando Pamplona e Joãosinho Trinta. Até 2014, esse era o único samba Estandarte de Ouro do Salgueiro. E esse é um samba africano, forte, com negritude na veia”.
1989 – Templo Negro em Tempo de Consciência Negra (Alaor Macedo, Helinho do Salgueiro, Arizão, Demá Chagas, Rubinho do Afro)
“Esse é o samba que me fez virar salgueirense. Ele tem uma melodia incrível, tem emoção pura. Foi o primeiro carnaval que acompanhei. Tinha 11 anos e ainda morava no Ceará. A primeira vez que ouvi esse samba, tive uma descarga de 10 mil volts, algo difícil de explicar. Era a primeira vez que eu via o Salgueiro e eu tinha saudade de algo que não vivi. Eu estava me reencontrando comigo mesmo. É muito louco. Naquele momento, que vi aquele mar vermelho e branco, não tive dúvidas: essa é a minha escola”.
1992 – O Negro que Virou Ouro nas Terras do Salgueiro (Bala, Efe Alves, Preto Velho, Sobral e Tiãozinho do Salgueiro)
“Fiquei em dúvida entre esse samba e ‘Rua do Ouvidor’. Mas escolho esse por conta da pegada africana. A escola flanou na avenida. Eu acho que o Salgueiro construiu o campeonato de 93 ali. O samba teve um desempenho fantástico na avenida, muito em função do trabalho do Mestre Louro e do Odilon – que estava lá naquele ano”.
2007 – Candaces (Dudu Botelho, Marcelo Motta, Zé Paulo e Luiz Pião)
“Esse samba ficou na história do Salgueiro até por conta da injustiça que fizeram com a escola, que ficou em sétimo lugar. Vínhamos do pior resultado da história da escola – penúltimo lugar – e a escola se deu as mãos e sabia que tinha que se reinventar. A filosofia foi olhar para trás para ir para a frente. Voltamos à estética africana e trouxemos um enredo inédito. Quando ouvi o samba no CD, não era o meu preferido. Só que, na quadra, ele atropelou, da primeira apresentação até a semifinal. Na final, o Moisés Santiago foi melhor, mas a escola já queria o samba. E no desfile, saímos com o grito de ‘É campeão’. Foi uma redenção, um grito de liberdade”.
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semioticas · 3 years
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Noel Rosa
Ilustríssimo aniversariante de 11 de dezembro: Noel Rosa (1910-1937), compositor de mais de 300 canções, pioneiro do samba e da música brasileira que permanece presente no imaginário e na cultura popular. Morreu jovem, aos 27 anos. Na imagem, cena de "Noel Rosa, Poeta da Vila", filme de 2006 de Ricardo van Steen, com Rafael Raposo no papel de Noel e Camila Pitanga como Ceci, sua musa inspiradora.
Veja mais em:
Semióticas: Tem samba
  http://semioticas1.blogspot.com/2011/08/tem-sambafoto-dos-bambas-cascata-donga.html
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portalaloficial · 4 years
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Noel Rosa, o poeta da Vila, faz 110 anos nesta sexta-feira, dia 11 de dezembro . . Foto / Divulgação . . #noelrosa #cultura #vilaisabel #musica #artista #instalikesandfollowers4u #followforfollow #photography #photooftheday #fvbv @rocket_hastags #followme #like4like #instalike #followback #follow4follow #instadaily #picoftheday #instagood #love #likeforlike (em Culturando) https://www.instagram.com/p/CIukI_-Hjmr/?igshid=1bgedvhwzy8cj
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raulmottajunior · 5 years
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A estátua de Noel Rosa , em Vila Isabel , zona norte da cidade, foi alvo de vandalismo nesta terça-feira. O monumento, feito de bronze, foi depredado pela segunda em menos de uma semana. Na madrugada do último sábado, a mesa de bronze que compõe a escultura foi roubada . Dessa vez, além de terem arrancado um dos braços de Noel, os vândalos também cerraram o troco do garçom, deixando somente as pernas. Rogério Leitao, administrador regional, esteve hoje no local e disse que o boletim de ocorrência já foi registrado e que, agora, as autoridades estão aguardando as imagens das câmeras de segurança. - Fomos à 20ª DP, registramos a ocorrência de hoje e a de sábado. Também vamos analisar nossas câmeras, instaladas em frente à praça e uma outra, giratória. Pedimos que os moradores também colaborem para que possamos encontrar os culpados - disse Leitão. O administrador também afirmou que não há previsão de obras no local.  Perguntados, alguns moradores disseram que não viram nem ouviram os vândalos no momento da ação. Guilherme Sá mora há 20 anos no bairro e lamenta o ocorrido.  - Isso é um desrespeito com o bairro e com a história de Noel, que tanto nos acrescentou - comenta ele. Em nota, a Secretaria de Conservação e Meio ambiente (Seconserma), disse que nestes casos não há reparo e sim reposição de peças. No entanto, um orçamento será feito e, posteriormente, uma licitação escolherá uma empresa para restabelecer o monumento em seu formato original. "A reposição de peças em bronze, por furto ou vandalismo, não faz parte do contrato anual de conservação. Por isso, os técnicos já estão fazendo o levantamento para avaliar e estimar o valor de cada monumento/peça que necessite ser refeita.", afirmaram representantes do órgão em nota. Histórico de vandalismo A estátua de Noel em Vila Isabel sofre com depredações desde 2012. No primeiro ataque, a cadeira de bronze e o corpo, que fica sobre a mesa, foram furtados. No fim de 2015, três partes da escultura foram serradas: o braço esquerdo, o pé direito de Noel e o braço esquerdo do garçom. Em 2016, a peça foi removida pela Gerência de Monumentos e Chafarizes para ser restaurada por Joás Passos, artista que a esculpiu, numa fundição. No último sábado, dia 13, a mesa de bronze, que faz parte da composição, foi furtada. Sendo assim, é a quarta vez que a escultura sofre com o vandalismo. Homenagem a Noel Criado em 1996, o monumento foi idealizado pelo artista plástico Joás Passos. A escultura feita em bronze fica localizada na entrada do Boulevard Vinte e Oito de Setembro, em Vila Isabel. A ideia era prestar uma homenagem ao sambista, cantor e compositor Noel Rosa, morador do bairro.  A peça retrata uma cena do músico e poeta boêmio sentado, fumando um cigarro e sendo servido por um garçom, numa referência a “Conversa de botequim”, um dos seus sambas mais famosos. Fonte: Globo Postado por: Raul Motta Junior Foto: Amanda Pinheiro / Agência O Globo
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inveterade · 4 years
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Vila Isabel, o berço do samba? Noel Rosa e os poetas da Vila.
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p4zeequilibrio · 8 years
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No livro 'Nas Fronteiras da Loucura', ditado ao médium Divaldo Pereira Franco pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda, Philomeno registra, dentre outros pontos de relevante interesse, o encontro com um certo sambista desencarnado, o qual não é difícil identificar como Noel Rosa, o poeta do bairro boêmio de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, muito a propósito, integrava uma dessas equipes socorristas encarregadas de prestar atendimento espiritual durante os dias de Carnaval. Interessado em colher informações para a aprendizagem própria (e nossa também!), Philomeno inquiriu Noel sobre como este conciliava sua anterior condição de "sambista vinculado às ações do Carnaval com a atual, longe do bulício festivo, em trabalhos de socorro ao próximo". Com tranqüilidade, o autor de "Camisa listrada" respondeu que em suas canções traduzia as dores e aspirações do povo, relatando os dramas, angústias e tragédias amorosas do submundo carioca, mas compreendeu seu fracasso ao desencarnar, despertando "sob maior soma de amarguras, com fortes vinculações aos ambientes sórdidos, pelos quais transitara em largas aflições". No entanto, a obra musical de Noel Rosa cativara tantos corações que os bons sentimentos despertados nas pessoas atuaram em seu favor no plano espiritual; "Embora eu não fosse um herói, nem mesmo um homem que se desincumbira corretamente do dever, minha memória gerou simpatias e a mensagem das músicas provocou amizades, graças a cujo recurso fui alcançado pela Misericórdia Divina, que me recambiou para outros sítios de tratamento e renovação, onde despertei para realidades novas". Como acontece com todo espírito calceta que por fim se rende aos imperativos das sábias leis, Noel conseguiu, pois, descobrir "que é sempre tempo de recomeçar e de agir" e assim ele iniciou a composição de novos sambas, "ao compasso do bem, com as melodias da esperança e os ritmos da paz, numa Vila de amor infinito...". Entre os anos 60 e 70, Noel Rosa integrava a plêiade de espíritos que ditaram ao médium, jornalista e escritor espírita Jorge Rizzini a série de composições que resultou em dois discos e apresentações em festivais de músicas mediúnicas em São Paulo. (Parte 02)
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luizdornelas · 6 years
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Noel - Poeta da Vila - Mostra Geleia Geral
Noel – Poeta da Vila – Mostra Geleia Geral
A história da vida de Noel Rosa, desde a sua juventude como estudante de Medicina e amigo de operários, favelados e prostitutas até o encontro casual com Ismael Silva e o desafio que o transformou num dos grandes compositores da música brasileira. (Ricardo Van Steen | 2006 | Drama | 99 min)
Classificação indicativa: 14 anos Quando: domingo 20/01/2019 Horário: 19:00 Preço: gratuito – A…
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jbgravereaux · 5 years
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Chora Genésio - Com que Roupa (Noel Rosa)             Chora Genesio                                                                                                                                                Em um arranjo instrumental e sofisticado da música do Poeta da Vila, o Chora Genésio abre o espetáculo “Chora Noel”, que é uma das opções do cardápio musical do Chora.                                                                                                                                                                                                                              Arranjo: Marcio Luiz Bacelar e Marlon Wesley                                                                                                                                                                                Saxofone: Marlon Wesley                                                                                Cavaco: Pablo Araújo                                                                                            Pandeiro: Thales Pereira                                                                                      Violão de 7 cordas: Marcio Luiz Bacelar                                                                                                                                                                                      Gravação: El Niño - Estúdio e Lab. Criativo                                                    Técnico de Gravação: Leonardo Avellar                                                                                                                                                                                              Edição de Vídeo: Marlon Wesley                                                                                                                                                                                                      Chora Genesio - YouTube                                                                                Chora Genésio | Free Listening on SoundCloud Chora Genésio - Accueil | Facebook   Chora Genésio - Página inicial | Facebook
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deixamalhar · 7 years
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Clássicos da Unidos de Vila Isabel
Galeria do Samba - Edgar Filho, Beto Mussa e Simas - 18/4/2010 A Unidos de Vila Isabel, escola tradicionalíssima do carnaval carioca, começou a desfilar há muito tempo, em 1947, antes mesmo do surgimento de outras agremiações também tradicionais, como o Império Serrano e o Salgueiro. Mas, lamentavelmente, só temos gravações dos sambas da Vila a partir de 1967, embora sem faltar nenhum. São esses os nossos clássicos: 1969 - Iaiá do Cais Dourado [Martinho da Vila e Rodolpho] Terceira composição vitoriosa de Martinho na escola, trouxe para o gênero samba de enredo uma cadência própria do partido alto, que iria marcar o estilo desse grande mestre, que - depois de Silas de Oliveira - é o maior compositor de samba de enredo da história. Como Silas, Martinho não apenas fez grandes sambas, mas renovou e aperfeiçoou o gênero. 1972 - Onde o Brasil aprendeu a liberdade [Martinho da Vila] Maior samba da história da Vila, um dos maiores de todos os tempos, esse obra-prima é simplesmente deslumbrante. Trata da guerra de expulsão dos holandeses de Pernambuco. É um brado de brasilidade, defendendo a tese de que a nacionalidade brasileira é muito anterior à Independência. Só um gênio, como Martinho da Vila. É incompreensível que não tenha ganho o Estandarte de Ouro, que começava a ser entregue nesse ano. Coisas que ninguém explica. 1976 - Invenção de Orfeu [Paulo Brazão, Rodolpho e Irany] Outra obra-prima, outro dos maiores de todos os tempos, esse samba é, superando ''Os Sertões'', da Em Cima da Hora, a maior adaptação de obra literária da história do carnaval, pela complexidade do livro que serviu de enredo. Além da bela melodia, a letra incorpora o estilo e o espírito do poema de Jorge de Lima, um dos textos mais sofisticados e herméticos da literatura moderna, internacionalmente falando. Mas Brazão, Rodolpho e Irany honraram plenamente o original. 1980 - Sonho de um sonho [Martinho da Vila, Rodolpho e Tião Graúna] E a Vila ganha o seu primeiro Estandarte de Ouro. É também felicíssima adaptação literária, dessa vez sobre um poema de Carlos Drummond de Andrade. Clássico em todos os sentidos, com dedo de Martinho da Vila. 1983 - Os imortais [Rodolpho, Davi da Vila, Jonas e Jorge King] Impossível não ser clássico um samba de enredo que tenha passagens melódicas como essa: "jandaia canta / na jurema / o arco-íris borda o véu / de Iracema / gemidos nas senzalas / nos sertões, um grito de dor / o cangaço espalhando a rebeldia / mas a poesia faz viver o amor''. Aliás, o que foi aquela safra de 1983? 1984 - Pra tudo se acabar na quarta-feira [Martinho da Vila] Martinho em grande momento, Estandarte de Ouro para a Vila Isabel. O enredo é originalíssimo, embora tenha alguma relação com o da União da Ilha, de 1979, "O que será?'', já que ambos tratam do trabalho de barracão. Mas a Vila deu ao tema um tom filosófico. E o samba acaba sendo também uma reflexão sobre a transitoriedade da vida. Obra-prima. 1987 - Raízes [Martinho da Vila, Ovídio Bessa e Azo] Primeiro e até hoje único samba de enredo composto inteiramente sem rimas, é mais uma das contribuições da Vila Isabel à história do gênero. A melodia dispensa comentários. O enredo é o mito de origem dos urubu-caapor, etnia que talvez seja descendente dos tupinambá do Rio de Janeiro, quando migraram para o norte, fugindo do genocídio promovido pelos seus inimigos tupiniquim, aliados dos portugueses. 1988 - Kizomba, a festa da raça [Rodolpho, Jonas e Luiz Carlos da Vila] Samba Estandarte de Ouro, samba campeão, samba que embalou um dos maiores desfiles de todos os tempos, samba que emociona até o caco da unha do dedo mindinho do pé esquerdo. Um enredo certo, no ano certo. O que é possível dizer sobre Kizomba? 1993 - Gbala, viagem ao templo da criação [Martinho da Vila] Mais um Estandarte, mais Martinho da Vila. Outro enredo genial, outro samba delirante. No meio da pobreza dos anos 90, esse samba sobra, sem mais comentários. 1994 - Muito prazer, pode me chamar de Vila [Bocão, André Diniz e Bombril] Penúltimo Estandarte da Vila, uma das três maiores escolas ganhadoras desse prêmio. Fala de maneira simples e emocionada sobre a história do bairro. O samba é lindo; e vale lembrar o refrão: "peguei o bonde / passei no boulevard / e a Confiança / é doce recordar / os três apitos /cantados por Noel / ainda ecoam pela Vila Isabel''. 2001 - Estado maravilhoso, cheio de encantos mil [Claudinho, Miguel Bedê, Jejê do Caminho e Haroldo Filho] Injustamente esquecido, talvez por ter desfilado no acesso, sem ter conseguido voltar à elite, esse foi o primeiro e até hoje o único samba que exaltou o Estado do Rio de Janeiro, talvez o menos lembrado dos estados, na história do carnaval. E o samba é lindo, a melodia valente, merece o título de clássico. 2010 - Noel, a presença do poeta da Vila [Martinho da Vila] Não importa que o samba não tenha "funcionado'' na avenida. Havia, no fundo, uma grande torcida para que isso acontecesse. Mas desfile não é só samba de enredo. E o samba de enredo vai além do desfile, porque fica na história da arte. E este samba é uma obra de arte. E basta isso.
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