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#nobel literatura 2023
las-microfisuras · 1 year
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Después de ocurrirme todo, me ocurrió el vacío.
El iris salvaje, Louise Glück.
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la-semillera · 3 months
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ELISE FERGUSON & JEANETTE WINTERSON
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“Nunca había oído hablar de T.S. Eliot. Pensaba que sería algún pariente de George Eliot. La bibliotecaria me contó que era un poeta norteamericano que pasó casi toda su vida en Inglaterra. Murió en 1964 y había ganado el premio Nobel. No leía poesía porque mi objetivo era abrirme paso a través de la LITERATURA INGLESA de la A a la Z. Pero aquello era diferente… Leí: “Este es un momento / pero has de saber que otro / te atravesará con una repentina alegría dolorosa”. Empecé a llorar. Los lectores me miraron con reprobación, y la bibliotecaria me recriminó, porque en aquella época no podías ni estornudar en una biblioteca y mucho menos lloriquear. Por eso me llevé el libro fuera y lo leí de un tirón, sentada en las escaleras en medio del típico vendaval del norte. Aquella obra hermosa y extraña hizo soportable aquel día, me ayudó a soportar la idea de otra familia fracasada. La primera vez no había sido culpa mía, pero todos los niños adoptados se culpan a sí mismos. La segunda fue por mi culpa, sin lugar a dudas.
No tenía a nadie que me ayudara, pero T.S. Eliot me ayudó. Por eso cuando la gente dice que la poesía es un lujo, o una opción, o para las clases medias cultas, o que no se debería leer en el colegio porque es irrelevante, o cualquiera de esas extrañas tonterías que se dicen sobre la poesía y el lugar que ocupa en nuestras vidas, sospecho que a la gente que las dice le ha ido bastante bien. Una vida dura necesita un lenguaje duro, y eso es la poesía. Eso es lo que nos ofrece la literatura: un idioma suficientemente poderoso para contar cómo son las cosas. No es un lugar donde esconderse. Es un lugar donde encontrar.”
_ Jeanette Winterson, ¿Por qué ser feliz cuando puedes ser normal? Traducción de Álvaro Abella Villar. Lumen. Barcelona, 2012.
_ Elise Ferguson Teardrop, 2023 Pigmented plaster and pencil on panel 30 x 60
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suenosyfantasmas · 2 years
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"Cuando quiero mirar nuestro mundo con los dos ojos, lo que percibo son dos mundos superpuestos: uno luminoso y claro, sorprendetemente nítido; el otro impreciso y sutilmente sombrío".
Kenzaburo Oé. Japón, (1935-2023)
Fotografía: MAVi.
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Frase: Kenzaburo Oé. Escritor japonés,
(1935 - 2023). Premio Nobel de literatura, (1994)
Fotografía: MAVi.
Sueños y fantasmas . El arte de soñar.
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"El interés por la libertad y la independencia son sólo concebibles en un ser que aún conserva la esperanza".
- Albert Camús (1913-1960), novelista, ensayista y dramaturgo francés, Premio Nobel de Literatura 1957.
https://estebanlopezgonzalez.com/2023/12/05/edward-r-murrow-integridad/
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gazeta24br · 10 months
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Espectadores são transportados para o universo dos navios baleeiros no único texto dramatúrgico escrito pelo francês J.M.G. Le Clézio, vencedor do Nobel de Literatura de 2008, com atuação de Celso Frateschi, em cena ao lado de Rodolfo Valente, sob direção de José Roberto jardim Depois de quase quatro anos fechado, o Ágora Teatro, dirigido por Celso Frateschi e Sylvia Moreira, está reaberto desde o dia 15 de novembro de 2023, com a estreia e temporada de PAWANA (1992), texto do escritor francês J.M.G. Le Clézio (vencedor do Nobel de Literatura de 2008), traduzido por Leonardo Fróes. A montagem, com direção de José Roberto Jardim, constrói um relato de viagem em que as memórias de belas paisagens da costa da Califórnia e de violentas agressões à natureza são revisitadas pelos dois personagens em cena, em um acerto de contas com o passado. Importante espaço da cena paulistana, de relevância histórica não somente pelo repertório apresentado, mas também pelos artistas que já passaram por lá, o Ágora estava fechado desde o início de 2020, em decorrência da pandemia de Covid-19 e das obras do Metrô, que interditaram grande parte da rua e fecharam temporariamente uma das salas. As sessões de PAWANA seguem até dia 11 de dezembro (veja a programação completa abaixo). Pawana traz dois narradores, interpretados respectivamente por Celso Frateschi e Rodolfo Valente, um experiente capitão, Charles Melville Scammon, e o jovem marinheiro John, da cidade de Nantucket, que embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde as baleias-cinzentas vão parir seus filhotes. O objetivo é conseguir o valioso óleo desse animal, matéria-prima responsável por sustentar boa parte da economia mundial até o final do século XIX, fornecendo, por exemplo, combustível e iluminação. Assim, guiado não somente pela curiosidade e o espírito aventureiro, mas também pela cobiça (o capitão e sua tripulação não se importam em promover uma enorme matança dos animais), o navio Léonore desce a costa da Califórnia em janeiro de 1856. Quatro relatos entrecortados - dois de Melville, dois de John - exploram a relação entre os protagonistas, e a relação entre cultura e natureza. “A obra é muito mais trágica do que dramática. Na verdade, não existem grandes dramas e, sim, uma tragédia humana planetária. O capitão Melville tem consciência do mal que pratica, mas também sabe que, se não fosse ele, outro o teria feito. A peça trata da matança das baleias-cinzentas, mas serve de metáfora também para descrever outras situações humanas, como as guerras”, afirma Frateschi. “Um instante depois, a baleia ressurgiu na superfície da laguna, num salto extraordinário, que nos deixou sem forças, a todos nós, tão grandes eram a beleza e o vigor daquele corpo erguido para o céu. Por frações de segundo ela ficou imóvel, depois tombou num monte de espuma e ficou boiando na tona, meio de lado, e vimos o sangue que tingia a laguna, que avermelhava o vapor das suas narinas. Silenciosamente a chalupa se aproximou da baleia. No último momento, quando um frêmito na água indicou que ela ainda estava se mexendo, o índio lançou o segundo arpão, que cravou fundo em seu corpo, um pouco abaixo da articulação da nadadeira, entre as costelas, e atingiu o coração.” (excerto de PAWANA, tradução de Leonardo Fróes) Pawana está filiada às grandes narrativas de aventuras marítimas, como Moby Dick, mas segue por outro caminho. Enquanto no clássico romance de Herman Melville, o capitão Ahab tenta enfrentar seu próprio monstro, mas falha e perde a batalha contra a natureza, na história de Le Clézio, o protagonista, ao invadir o santuário das baleias-cinzentas, está entrando em um embate maior, com toda a vida do planeta. O escritor francês inspirou-se em uma história real para escrever o livro. Em 1856, na época em que a costa da Califórnia estava sendo colonizada, o capitão Charles Melville Scammon - que também era naturalista (na acepção que o século XIX reservou ao termo) e publicou dois livros sobre
a fauna marinha - empreendeu uma violenta caça às baleias-cinzentas, estimulando a matança indiscriminada desses animais por navios que passaram a ir para lá vindos de várias parte do mundo. “Le Clézio começa a publicar sua obra a partir dos anos 1960, mas não se deixa influenciar pelas experimentações estéticas típicas do período. Sua literatura tem caráter marcadamente sapiencial, estando filiada à tradição das grandes narrativas de aventura. Ao entrar em contato com os povos originários do México, onde morou por um bom tempo, passou a tratar da necessidade existencial e ética de o ser humano se integrar à natureza e respeitar seus ritmos, em vez de olhá-la como uma fonte inesgotável de recursos, comenta Welington Andrade, responsável por conduzir a pesquisa teórica do espetáculo. Os direitos para a montagem do espetáculo foram conseguidos diretamente com o apoio do Consulado da França. Sobre a encenação O trabalho de direção de José Roberto Jardim destaca a essência do aspecto narrativo do texto, explorando as imagens evocadas pelas falas dos dois personagens. A sobriedade dos demais elementos cênicos marca o projeto de encenação. O cenário e o figurino são assinados por Sylvia Moreira, enquanto a iluminação é de Wagner Freire. “O horror narrado pela evocação da memória dessas duas personagens ocasiona a destruição da ‘possibilidade de beleza no mundo’. No palco, luzes espectrais, faces sombreadas e sons dissonantes e agônicos caracterizam essa atmosfera. O palco converte-se em uma espécie de limbo no qual Celso e Rodolfo verão, gradativamente, esse espaço simbólico se deteriorar até a destruição completa”, conta o diretor. Reabertura do Ágora Teatro Fundado em 1999, o Ágora Teatro ocupa o local onde antes funcionava o Teatro do Bixiga. Durante mais de vinte anos, o espaço produziu e acolheu inúmeras montagens, sempre orientado pela qualidade do repertório e pelo nível das reflexões suscitadas, implementando ainda uma série de ações pedagógicas e de formação de público, como cursos, palestras e seminários através de seus eixos de atuação: Ágora em Cena, Ágora Formação, Ágora Livre e Ágora Publicações. No início de 2020, em razão da pandemia, o espaço fechou as portas, fez inúmeras atividades online e enfrentou dificuldades com as obras da Linha 6 (Laranja) do Metrô, que interditaram 500m² de sua área. A reabertura em novembro de 2023 marca uma nova etapa da história do projeto. Que se inicia com a retomada do eixo Ágora em Cena, com a montagem de Pawana de J.M.G. Le Clézio, contemplado com o Prêmio Zé Renato da cidade de São Paulo. Em 2024, o Ágora retomará seus outros eixos de ação. Houve uma grande reforma para acolher essas mudanças e atender plenamente ao conforto do público: por enquanto, apenas uma sala está disponível (a outra, maior, permanece interditada até o fim das obras do Metrô). Sobre o autor Jean-Marie Gustave Le Clézio, escritor e ensaísta francês, nasceu em 1940 em Nice. Sua paixão por viagens surgiu durante sua visita às Ilhas Maurício. Em 1963, aos 23 anos, seu romance de estreia, "Le Procès-Verbal," lhe rendeu o Prêmio Renaudot. 3. Em 1980, publicou "Désert," uma de suas obras mais aclamadas, abordando a vida dos tuaregues. Outras obras notáveis incluem "Fièvre," coletânea de contos, e romances como "Le Déluge," "La Quarantaine," e "Poisson d'Or," que exploram a relação entre a humanidade e a morte. "Désert" reflete sua preocupação com os povos nômades ameaçados, uma temática que ele estudou em ensaios após viver entre os indígenas emberas no Panamá e os berberes de Marrocos. Le Clézio é um autor amplamente traduzido para várias línguas e faz parte do júri do Prêmio Renaudot desde 2002. Em 2008, recebeu o Prêmio Nobel de Literatura. Sinopse Dois narradores, um experiente capitão e um jovem marinheiro, embarcam em um navio baleeiro rumo a um refúgio idílico onde ninguém esteve antes. Durante a viagem, ambos entram em contato com o poder de destruição do ser humano, cujo destino parece sempre o impelir a sacrificar, tragicamente, a vida prodigiosa.
Ficha Técnica Texto: J.M.G. Le Clézio Tradução: Leonardo Fróes Direção: José Roberto Jardim Elenco: Celso Frateschi e Rodolfo Valente Cenografia e figurino: Sylvia Moreira Cenotécnico: Zé Valdir Albuquerque Iluminação: Wagner Freire Trilha sonora: Piero Damiani Pesquisa teórica: Welington Andrade Programação visual: Pedro Becker Assessoria de imprensa: Canal Aberto - Márcia Marques, Daniele Valério e Flávia Fontes Produção: Corpo Rastreado - Leo Devitto e Letícia Alves SERVIÇO Pawana De 15 de novembro a 11 de dezembro. Dias e Horários: Sextas e segundas, às 20h; Sábados às 21h e domingos, às 19h. Local: Ágora Teatro - Endereço: Rua Rui Barbosa, 664 - Bela Vista - São Paulo - SP Ingressos: R$40 (inteira) e R$20 (meia-entrada) Duração: 100 minutos | Classificação indicativa: 12 anos Acessibilidade total
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conmuchogustoleemos · 10 months
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El hombre joven. Annie Ernaux
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Jueves 16 de noviembre de 2023
Celebramos una nueva reunión del Club de lectura Con mucho gusto, esta vez para comentar El hombre joven, de Annie Ernaux (Premio Nobel de Literatura 2022).
El hombre joven, de Annie Ernaux (Cabaret Voltaire, 2023)
La responsable de la lectura de esta novela corta y de iniciar la sesión fue Ana Obeso, catedrática del área de Fisiología de la Universidad de Valladolid y miembro del club de lectura desde sus inicios. Por su condición de veterana se decidió que fuera ella la que eligiera uno de los textos de esta edición, en un intento por incorporar a los lectores también como electores de los libros del programa de cada año. Tras nuestra petición, Ana se decantó por un texto breve de escritora francesa Annie Ernaux, El hombre joven.
La escritora francesa Ernaux (Lillebonne, Francia, 1940) era poco conocida en nuestro país hasta que el conjunto de su obra, aproximadamente 20 novelas, fue premiado con el Nobel de Literatura en 2022. Hasta ese momento, poco o nada conocían tampoco los lectores del club. Ana Obeso resumió la biografía de la escritora que, desde su posición de mujer trabajadora -ha sido profesora de letras modernas-, y madre de familia, siempre se interesó por la escritura, de forma más oculta al principio, y abiertamente después. Así, desde el año 1974 su vocación literaria ha dado sus frutos en forma de numerosas obras literarias, creciente número de lectores e importantes premios y galardones.
De su literatura destacan dos elementos que la aúnan como una voz personal y valiente: de un lado, la autobiografía sobre la que descansan la mayoría de las tramas de sus novelas; de otro, el uso frío y preciso de la prosa. Su infancia, adolescencia, matrimonio, enfermedades, fracasos y relaciones han alumbrado una obra de conjunto sorprendente por su aparente sencillez y sinceridad y por la implicación personal en temas de gran calado a partir del relato de la propia vivencia. Su prosa, fría y milimétrica, con pocas concesiones al sentimentalismo o a la emoción, ha sido valorada por insignes críticos y principalmente, por sus lectores. El lenguaje en los textos de Ernaux aparece desnudo de ropajes retóricos para recalcar, con fuerte convicción, las implicaciones sociales, históricas y políticas de la propia experiencia humana.
El hombre joven es un brevísimo texto narrativo, recientemente publicado, en el que la autora relata una relación con un hombre 30 años más joven cuando ella contaba con 54 años. Planteado el asunto principal, Ana afirmó que la elección de este texto se basó no solo en su brevedad, sino en su interés por las relaciones personales, y más como en este caso, cuando las diferencias de edad son tan llamativas. En este sentido, no sólo es determinante que la diferencia que plantea la autora sea de 30 años, y que la mayor sea la mujer, sino la edad de cada uno, teniendo en cuenta que en cualquier relación son fundamentales elementos de otro tipo como el origen social, la educación, la economía y otros tantos que nos configuran como seres históricos en cada momento que nos toca vivir y bajo cuya premisa nos relacionamos.
A partir de varias cuestiones que planteó Ana con relación a la trama de la novela, y que tienen que ver con esa diferencia de edad, con el hecho de que la mayor sea la mujer, con la condena social que tal circunstancia puede provocar, con la dominación hacia el varón que, por cuestiones de edad, de experiencia vital, además de por economía presenta la protagonista, los lectores aportaron diferentes lecturas e interpretaciones.
La coincidencia en la valoración de ciertos elementos literarios fue unánime; así, por ejemplo, la sorpresa ante que un tema íntimo sea expresado en un lenguaje tan frío y distante, y con esa brevedad. También el hecho de que la protagonista no nomine a su joven amante, y le llame con una letra A. (que recuerda, y mucho, a K. de Kafka en varias de sus obras), y la poca emotividad de una mujer madura que se dispone a vivir de nuevo experiencias propias de la juventud que ya vivió. Y en la interpretación de estos elementos sí hubo lecturas diferentes. Para algunos, que confesaron haber disfrutado con la obra, la historia vivida y redactada por Ernaux en El hombre joven tiene valor como muestra de la mujer madura que se enfrenta a dicha situación, y lo hace con esa prosa fría, aséptica y clínica que marca una distancia temporal y emotiva con el hecho narrado. Otros lectores más jóvenes fijaron su atención en el personaje masculino, mucho más joven y sin identidad, y su posible búsqueda de referentes o carencias de la infancia al aventurarse en una relación con una mujer 30 años mayor. Algunos pusieron su interpretación al servicio de la literalidad de las palabras de la narradora, cuando al principio y al final concibe la escritura de esa experiencia como el impulso creativo para escribir, de manera que la relación sentimental pasa a pura anécdota y el componente metaliterario se alza como principal. Otros interpretaron la postura de cada uno de los dos personajes como un contrato en el que cada personaje obtiene un beneficio: volver a vivir experiencias de la juventud en el caso de ella, o iniciar una relación con una mujer madura como experiencia para el futuro, en el caso de él.
 En cualquier caso, la elección de Ana fue acertada por cuanto un texto tan breve suscitó un animado intercambio de posturas e interpretaciones. También en la literatura, en ocasiones la calidad supera a la cantidad.
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xavicuevas · 10 months
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El megalómano y el narcisista según Bertrand Russell
byBloghemia-noviembre 20, 2023
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“El narcisista y el megalómano creen que la felicidad es posible, aunque pueden adoptar medios erróneos para conseguirla; pero el hombre que busca la intoxicación, en la forma que sea, ha renunciado a toda esperanza, exceptuando la del olvido. ”  - Bertrand Russell
  Artículo del filósofo, matemático, y premio Nobel de Literatura, Bertrand Russell. 
Por: Bertrand Russell 
Los animales son felices mientras tengan salud y suficiente comida. Los seres humanos, piensa uno, deberían serlo, pero en el mundo moderno no lo son, al menos en la gran mayoría de los casos. Si es usted desdichado, probablemente estará dispuesto a admitir que en esto su situación no es excepcional. Si es usted feliz, pregúntese cuántos de sus amigos lo son. Y cuando haya pasado revista a sus amigos, aprenda el arte de leer rostros; hágase receptivo a los estados de ánimo de las personas con que se encuentra a lo largo de un día normal. 
Una marca encuentro en cada rostro; marcas de debilidad, marcas de aflicción... 
...decía Blake. Aunque de tipos muy diferentes, encontrará usted infelicidad por todas partes. Supongamos que está usted en Nueva York, la más típicamente moderna de las grandes ciudades. Párese en una calle muy transitada en horas de trabajo, o en una carretera importante un fin de semana; vacíe la mente de su propio ego y deje que las personalidades de los desconocidos que le rodean tomen posesión de usted, una tras otra. Descubrirá que cada una de estas dos multitudes diferentes tiene sus propios problemas. En la multitud de horas de trabajo verá usted ansiedad, exceso de concentración, dispepsia, falta de interés por todo lo que no sea la lucha cotidiana, incapacidad de divertirse, falta de consideración hacia el prójimo. En la carretera en fin de semana, verá hombres y mujeres, todos bien acomodados y algunos muy ricos, dedicados a la búsqueda de placer. Esta búsqueda la efectúan todos a velocidad uniforme, la del coche más lento de la procesión; los coches no dejan ver la carretera, y tampoco el paisaje, ya que mirar a los lados podría provocar un accidente; todos los ocupantes de todos los coches están absortos en el deseo de adelantar a otros coches, pero no pueden hacerlo debido a la aglomeración; si sus mentes se desvían de esta preocupación, como les sucede de vez en cuando a los que no van conduciendo, un indescriptible aburrimiento se apodera de ellos e imprime en sus rostros una marca de trivial descontento. De tarde en tarde, pasa un coche cargado de personas de color cuyos ocupantes dan auténticas muestras de estar pasándoselo bien, pero provocan indignación por su comportamiento excéntrico y acaban cayendo en manos de la policía debido a un accidente: pasárselo bien en días de fiesta es ilegal. 
O, por ejemplo, observe a las personas que asisten a una fiesta. Todos llegan decididos a alegrarse, con el mismo tipo de férrea resolución con que uno decide no armar un alboroto en el dentista. Se supone que la bebida y el besuqueo son las puertas de entrada a la alegría, así que todos se emborrachan a toda prisa y procuran no darse cuenta de lo mucho que les disgustan sus acompañantes. Tras haber bebido lo suficiente, los hombres empiezan a llorar y a lamentarse de lo indignos que son, en el sentido moral, de la devoción de sus madres. Lo único que el alcohol hace por ellos es liberar el sentimiento de culpa, que la razón mantiene reprimido en momentos de más cordura. 
Las causas de estos diversos tipos de infelicidad se encuentran en parte en el sistema social y en parte en la psicología individual (que, por supuesto, es en gran medida consecuencia del sistema social). Ya he escrito en ocasiones anteriores sobre los cambios que habría que hacer en el sistema social para favorecer la felicidad. Pero no es mi intención hablar en este libro sobre la abolición de la guerra, de la explotación económica o de la educación en la crueldad y el miedo. Descubrir un sistema para evitar la guerra es una necesidad vital para nuestra civilización; pero ningún sistema tiene posibilidades de funcionar mientras los hombres sean tan desdichados que el exterminio mutuo les parezca menos terrible que afrontar continuamente la luz del día. Evitar la perpetuación de la pobreza es necesario para que los beneficios de la producción industrial favorezcan en alguna medida a los más necesitados; pero ¿de qué serviría hacer rico a todo el mundo, si los ricos también son desgraciados? La educación en la crueldad y el miedo es mala, pero los que son esclavos de estas pasiones no pueden dar otro tipo de educación. Estas consideraciones nos llevan al problema del individuo: ¿qué puede hacer un hombre o una mujer, aquí y ahora, en medio de nuestra nostálgica sociedad, para alcanzar la felicidad? Al discutir este problema, limitaré mi atención a personas que no están sometidas a ninguna causa externa de sufrimiento extremo. Daré por supuesto que se cuenta con ingresos suficientes para asegurarse alojamiento y comida, y de salud suficiente para hacer posibles las actividades corporales normales. No tendré en cuenta las grandes catástrofes, como la pérdida de todos los hijos o la vergüenza pública. Son cuestiones de las que merece la pena hablar, y son cosas importantes, pero pertenecen a un nivel diferente del de las cosas que pretendo decir. Mi intención es sugerir una cura para la infelicidad cotidiana normal que padecen casi todas las personas en los países civilizados, y que resulta aún más insoportable porque, no teniendo una causa externa obvia, parece ineludible. Creo que esta infelicidad se debe en muy gran medida a conceptos del mundo erróneos, a éticas erróneas, a hábitos de vida erróneos, que conducen a la destrucción de ese entusiasmo natural, ese apetito de cosas posibles del que depende toda felicidad, tanto la de las personas como la de los animales. Se trata de cuestiones que están dentro de las posibilidades del individuo, y me propongo sugerir ciertos cambios mediante los cuales, con un grado normal de buena suerte, se puede alcanzar esta felicidad. 
Puede que la mejor introducción a la filosofía por la que quiero abogar sean unas pocas palabras autobiográficas. Yo no nací feliz. De niño, mi himno favorito era «Harto del mundo y agobiado por el peso de mis pecados». A los cinco años se me ocurrió pensar que, si vivía hasta los setenta, hasta entonces solo había soportado una catorceava parte de mi vida, y los largos años de aburrimiento que aún tenía por delante me parecieron casi insoportables. En la adolescencia, odiaba la vida y estaba continuamente al borde del suicidio, aunque me salvó el deseo de aprender más matemáticas. Ahora, por el contrario, disfruto de la vida; casi podría decir que cada año que pasa la disfruto más. En parte, esto se debe a que he descubierto cuáles eran las cosas que más deseaba y, poco a poco, he ido adquiriendo muchas de esas cosas. En parte se debe a que he logrado prescindir de ciertos objetos de deseo —como la adquisición de conocimientos indudables sobre esto o lo otro— que son absolutamente inalcanzables. Pero principalmente se debe a que me preocupo menos por mí mismo. Como otros que han tenido una educación puritana, yo tenía la costumbre de meditar sobre mis pecados, mis fallos y mis defectos. Me consideraba a mí mismo —y seguro que con razón— un ser miserable. Poco a poco aprendí a ser indiferente a mí mismo y a mis deficiencias; aprendí a centrar la atención, cada vez más, en objetos externos: el estado del mundo, diversas ramas del conocimiento, individuos por los que sentía afecto. Es cierto que los intereses externos acarrean siempre sus propias posibilidades de dolor: el mundo puede entrar en guerra, ciertos conocimientos pueden ser difíciles de adquirir, los amigos pueden morir. Pero los dolores de este tipo no destruyen la cualidad esencial de la vida, como hacen los que nacen del disgusto por uno mismo. Y todo interés externo inspira alguna actividad que, mientras el interés se mantenga vivo, es un preventivo completo del ennui. En cambio, el interés por uno mismo no conduce a ninguna actividad de tipo progresivo. Puede impulsar a escribir un diario, a acudir a un psicoanalista, o tal vez a hacerse monje. Pero el monje no será feliz hasta que la rutina del monasterio le haga olvidar su propia alma. La felicidad que él atribuye a la religión podría haberla conseguido haciéndose barrendero, siempre que se viera obligado a serlo para toda la vida. La disciplina externa es el único camino a la felicidad para aquellos desdichados cuya absorción en sí mismos es tan profunda que no se puede curar de ningún otro modo. 
Hay varias clases de absorción en uno mismo. Tres de las más comunes son la del pecador, la del narcisista y la del megalómano. 
Cuando digo «el pecador» no me refiero al hombre que comete pecados: los pecados los cometemos todos o no los comete nadie, dependiendo de cómo definamos la palabra; me refiero al hombre que está absorto en la conciencia del pecado. Este hombre está constantemente incurriendo en su propia desaprobación, que, si es religioso, interpreta como desaprobación de Dios. Tiene una imagen de sí mismo como él cree que debería ser, que está en constante conflicto con su conocimiento de cómo es. Si en su pensamiento consciente ha descartado hace mucho tiempo las máximas que le enseñó su madre de pequeño, su sentimiento de culpa puede haber quedado profundamente enterrado en el subconsciente y emerger tan solo cuando está dormido o borracho. No obstante, con eso puede bastar para quitarle el gusto a todo. En el fondo, sigue acatando todas las prohibiciones que le enseñaron en la infancia. Decir palabrotas está mal, beber está mal, ser astuto en los negocios está mal y, sobre todo, el sexo está mal. Por supuesto, no se abstiene de ninguno de esos placeres, pero para él están todos envenenados por la sensación de que le degradan. El único placer que desea con toda su alma es que su madre le dé su aprobación con una caricia, como recuerda haber experimentado en su infancia. Como este placer ya no está a su alcance, siente que nada importa: puesto que debe pecar, decide pecar a fondo. Cuando se enamora, busca cariño maternal, pero no puede aceptarlo porque, debido a la imagen que tiene de su madre, no siente respeto por ninguna mujer con la que tenga relaciones sexuales. Entonces, sintiéndose decepcionado, se vuelve cruel, se arrepiente de su crueldad y empieza de nuevo el terrible ciclo de pecado imaginario y remordimiento real. Esta es la psicología de muchísimos réprobos aparentemente empedernidos. Lo que les hace descarriarse es su devoción a un objeto inalcanzable (la madre o un sustituto de la madre) junto con la inculcación, en los primeros años, de un código ético ridículo. Para estas víctimas de la «virtud» maternal, el primer paso hacia la felicidad consiste en liberarse de la tiranía de las creencias y amores de la infancia. 
El narcisismo es, en cierto modo, lo contrario del sentimiento habitual de culpa; consiste en el hábito de admirarse uno mismo y desear ser admirado. Hasta cierto punto, por supuesto, es una cosa normal y no tiene nada de malo. Solo en exceso se convierte en un grave mal. En muchas mujeres, sobre todo mujeres ricas de la alta sociedad, la capacidad de sentir amor está completamente atrofiada, y ha sido sustituida por un fortísimo deseo de que todos los hombres las amen. Cuando una mujer de este tipo está segura de que un hombre la ama, deja de interesarse por él. Lo mismo ocurre, aunque con menos frecuencia, con los hombres; el ejemplo clásico es el protagonista de Las amistades peligrosas. Cuando la vanidad se lleva a estas alturas, no se siente auténtico interés por ninguna otra persona y, por tanto, el amor no puede ofrecer ninguna satisfacción verdadera. Otros intereses fracasan de manera aún más desastrosa. Un narcisista, por ejemplo, inspirado por los elogios dedicados a los grandes pintores, puede estudiar bellas artes; pero como para él pintar no es más que un medio para alcanzar un fin, la técnica nunca le llega a interesar y es incapaz de ver ningún tema si no es en relación con su propia persona. El resultado es el fracaso y la decepción, el ridículo en lugar de la esperada adulación. Lo mismo se aplica a esas novelistas en cuyas novelas siempre aparecen ellas mismas idealizadas como heroínas. Todo éxito verdadero en el trabajo depende del interés auténtico por el material relacionado con el trabajo. La tragedia de muchos políticos de éxito es que el narcisismo va sustituyendo poco a poco al interés por la comunidad y las medidas que defendía. El hombre que solo está interesado en sí mismo no es admirable, y no se siente admirado. En consecuencia, el hombre cuyo único interés en el mundo es que el mundo le admire tiene pocas posibilidades de alcanzar su objetivo. Pero aun si lo consigue, no será completamente feliz, porque el instinto humano nunca es totalmente egocéntrico, y el narcisista se está limitando artificialmente tanto como el hombre dominado por el sentimiento de pecado. El hombre primitivo podía estar orgulloso de ser un buen cazador, pero también disfrutaba con la actividad de la caza. La vanidad, cuando sobrepasa cierto punto, mata el placer que ofrece toda actividad por sí misma, y conduce inevitablemente a la indiferencia y el hastío. A menudo, la causa es la timidez, y la cura es el desarrollo de la propia dignidad. Pero esto solo se puede conseguir mediante una actividad llevada con éxito e inspirada por intereses objetivos. 
El megalómano se diferencia del narcisista en que desea ser poderoso antes que encantador, y prefiere ser temido a ser amado. A este tipo pertenecen muchos lunáticos y la mayoría de los grandes hombres de la historia. El afán de poder, como la vanidad, es un elemento importante de la condición humana normal, y hay que aceptarlo como tal; solo se convierte en deplorable cuando es excesivo o va unido a un sentido de la realidad insuficiente. Cuando esto ocurre, el hombre se vuelve desdichado o estúpido, o ambas cosas. El lunático que se cree rey puede ser feliz en cierto sentido, pero ninguna persona cuerda envidiaría esta clase de felicidad. Alejandro Magno pertenecía al mismo tipo psicológico que el lunático, pero poseía el talento necesario para hacer realidad el sueño del lunático. Sin embargo, no pudo hacer realidad su propio sueño, que se iba haciendo más grande a medida que crecían sus logros. Cuando quedó claro que era el mayor conquistador que había conocido la historia, decidió que era un dios. ¿Fue un hombre feliz? Sus borracheras, sus ataques de furia, su indiferencia hacia las mujeres y sus pretensiones de divinidad dan a entender que no lo fue. No existe ninguna satisfacción definitiva en el cultivo de un único elemento de la naturaleza humana a expensas de todos los demás, ni en considerar el mundo entero como pura materia prima para la magnificencia del propio ego. Por lo general, el megalómano, tanto si está loco como si pasa por cuerdo, es el resultado de alguna humillación excesiva. Napoleón lo pasó mal en la escuela porque se sentía inferior a sus compañeros, que eran ricos aristócratas, mientras que él era un chico pobre con beca. Cuando permitió el regreso de los emigres tuvo la satisfacción de ver a sus antiguos compañeros de escuela inclinándose ante él. ¡Qué felicidad! Sin embargo, esto le hizo desear obtener una satisfacción similar a expensas del zar, y acabó llevándole a Santa Elena. Dado que ningún hombre puede ser omnipotente, una vida enteramente dominada por el ansia de poder tiene que toparse tarde o temprano con obstáculos imposibles de superar. La única manera de impedir que este conocimiento se imponga en la conciencia es mediante algún tipo de demencia, aunque si un hombre es lo bastante poderoso puede encarcelar o ejecutar a los que se lo hagan notar. Así pues, la represión política y la represión en el sentido psicoanalítico van de la mano. Y siempre que existe una represión psicológica muy acentuada, no hay felicidad auténtica. El poder, mantenido dentro de límites adecuados, puede contribuir mucho a la felicidad, pero como único objetivo en la vida conduce al desastre, interior si no exterior. 
Está claro que las causas psicológicas de la infelicidad son muchas y variadas. Pero todas tienen algo en común. La típica persona infeliz es aquella que, habiéndose visto privada de joven de alguna satisfacción normal, ha llegado a valorar este único tipo de satisfacción más que cualquier otro, y por tanto ha encauzado su vida en una única dirección, dando excesiva importancia a los logros y ninguna a las actividades relacionadas con ellos. Existe, no obstante, una complicación adicional, muy frecuente en estos tiempos. Un hombre puede sentirse tan completamente frustrado que no busca ningún tipo de satisfacción, solo distracción y olvido. Se convierte entonces en un devoto del «placer». Es decir, pretende hacer soportable la vida volviéndose menos vivo. La embriaguez, por ejemplo, es un suicidio temporal; la felicidad que aporta es puramente negativa, un cese momentáneo de la infelicidad. El narcisista y el megalómano creen que la felicidad es posible, aunque pueden adoptar medios erróneos para conseguirla; pero el hombre que busca la intoxicación, en la forma que sea, ha renunciado a toda esperanza, exceptuando la del olvido. En este caso, lo primero que hay que hacer es convencerle de que la felicidad es deseable. Las personas que son desdichadas, como las que duermen mal, siempre se enorgullecen de ello. Puede que su orgullo sea como el del zorro que perdió la cola; en tal caso, la manera de curarlas es enseñarles la manera de hacer crecer una nueva cola. En mi opinión, muy pocas personas eligen deliberadamente la infelicidad si ven alguna manera de ser felices. No niego que existan personas así, pero no son bastante numerosas como para tener importancia. Por tanto, doy por supuesto que el lector preferiría ser feliz a ser desgraciado. No sé si podré ayudarle a hacer realidad su deseo; pero desde luego, por intentarlo no se pierde nada.
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alejandrolanglois · 2 years
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Carta de César Aira rechazando el premio Nobel de Literatura
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Queridos amigos del Comité del Premio Nobel de Literatura,
Es con gran humildad y agradecimiento que he recibido la noticia de que he sido seleccionado para recibir este prestigioso premio. Sin embargo, después de mucha reflexión y consideración, he decidido declinarlo.
No me malinterpreten, el Premio Nobel de Literatura es un gran honor, y me siento profundamente agradecido de haber sido considerado. Sin embargo, en mi opinión, el valor de mi obra no depende de la recepción o el reconocimiento que pueda obtener de instituciones establecidas. Mi labor como escritor siempre ha sido guiada por una pasión inquebrantable por la literatura, no por la ambición de premios o reconocimientos.
He dedicado mi vida a la creación de una obra literaria que desafía las convenciones y explora nuevos territorios narrativos. Mi trabajo se caracteriza por la experimentación con la forma, el estilo y la estructura, y la exploración de temas y obsesiones personales que reflejan mi visión del mundo. En mis libros, he buscado siempre romper los moldes establecidos y dar rienda suelta a mi imaginación.
En mi carrera, he escrito más de cien novelas y ensayos, cada uno de ellos una exploración única y apasionada de las posibilidades de la literatura. Desde "La luz argentina" hasta "Cómo me hice monja", cada obra ha sido un intento de capturar y transmitir mi visión del mundo, de una forma única e inimitable.
En resumen, mi decisión de rechazar el Premio Nobel de Literatura no es una negación de la importancia de este premio, sino una afirmación de mi compromiso con la literatura como un medio para la exploración y la creatividad sin límites. Espero que mi decisión pueda inspirar a otros escritores a seguir su propio camino literario y crear obras que desafíen las convenciones y exploren nuevas fronteras.
Atentamente,
César Aira
(Texto redactado por la inteligencia artificial del ChatGPT luego de solicitarle que "escriba una carta con el estilo del escritor argentino César Aira rechazando el premio Nobel de Literatura" el martes 7 de marzo de 2023 )
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gonzalo-obes · 11 months
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IMAGENES Y DATOS INTERESANTES DEL DIA 19 DE OCTUBRE DE 2023
Día Internacional de la Lucha contra el Cáncer de Mama, Día Internacional de las Catedrales, Día de la Resolución de Conflictos, Semana Mundial de la Novela, Año Internacional del Mijo y Año Internacional del Diálogo como Garantía de Paz.
Santa Publia / Pudenciana.
Tal día como hoy en el año 1469: Se casan Isabel I de Castilla y Fernando II de Aragón, conocidos como Los Reyes Católicos (título que les atribuyó el papa Alejandro VI), en el Palacio de los Vivero, en Valladolid (España). Lo que supuso la unificación de los reinos de Castilla y Aragón.
En 1868: Nace la peseta en España como unidad monetaria, por decreto del Gobierno Provisional tras el derrocamiento de Isabel II.
En 1900: El físico Max Planck descubre la ley espectral de la radiación del cuerpo negro (ley de Planck), en su propia casa de Grunewald, cerca de Berlín (Alemania).
En 1943: Un joven microbiólogo con 20 años llamado Albert Schatz descubre la estreptomicina, un antibiótico que ayudará a combatir la tuberculosis, pero será su jefe, Selman Waksman, quien se apropiará del descubrimiento y aunque tras la demanda del alumno y acuerdo de compartir el descubrimiento obtendrá el Premio Nobel de Medicina de 1952.
En 1950: El Ejército Popular de Liberación de China ocupa la ciudad de Qamdo, dentro del movimiento que se conocerá como la invasión del Tíbet.
En 1987: Sucede el Lunes Negro en la bolsa de Nueva York, el índice Dow Jones pierde más de 500 puntos, en la que la peor caída desde el crack de 1929.
En 1989: El escritor español Camilo José Cela obtiene el premio Nobel de Literatura.
En 1989: En la Central nuclear de Vandellós I (España) , ocurre un incendio que ocasiona malfuncionamiento en la refrigeración del reactor y que, según los expertos, estuvo muy cerca de fundir el combustible nuclear y ocasionar un desastre.
En 2005: Comienza el primer proceso contra Sadam Husein y siete coacusados, en Irak.
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mondosalamone · 1 year
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César Aira, quien nuevamente estuvo nominado al Premio Nobel de Literatura, así describía a su Pringles natal en su novela corta “El tilo”: “La Plaza de Pringles es uno de los complejos arquitectónicos más notables del país, la obra maestra de Salamone, uno de esos genios cuyo legado se magnifica con el paso del tiempo y el recambio de las generaciones.”
Y agrega: “La Plaza ocupa dos manzanas, con un amplio óvalo en el medio donde se alza el Palacio, que es el más grande y hermoso de los firmados por Salamone. Los módulos estilísticos de su masa colosal se repiten en los faroles, bancos, pérgolas y fuentes de la Plaza, así como en el embaldosado de sus veredas. También la plantación fue dirigida por el artista, y se utilizaron rarísimas especies hiperbóreas que según la leyenda del pueblo se extinguieron o degeneraron en sus lugares de origen y quedaron como especímenes únicos en Pringles. La excepción a este exotismo fueron los elegantes tilos que en doble fila flanquean las veredas perimetrales.”
📷2023
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miaconnollys · 1 year
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Jon Fosse, escritor e dramaturgo norueguês, ganhou o Prêmio Nobel de Literatura 2023. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (5), pela Academia Sueca, em Estocolmo.
Parabéns!! @jon.fosse
#escritor #nobeldeliteratura #romances #jonfosse #miaconnolly #miaconnollys
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Para mí no había cronología en esa relación solamente conocía la presencia o la ausencia.
Pura pasión, Annie Ernaux.
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viecome · 1 year
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DÍA DEL LIBRO. Sant Jordi 2023: 12 recomendaciones de literatura internacional | El Periódico de España
‘Fortuna’ de Hernán Díaz encabeza la lista de sugerencias de ficción traducida, a la que se unen los nombres de Maggie O’Farrell, la premio Nobel Annie Ernaux, Éric Vuillard, Gabrielle Zevin, Salman Rushdie y John Banville Origen: DÍA DEL LIBRO | Sant Jordi 2023: 12 recomendaciones de literatura internacional | El Periódico de España
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leittura · 4 months
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artepoetica · 7 months
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É a Ales e Brancura - Jon Fosse EXTRA - Primas comentam o Nobel de Literatura 2023
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