#neuropsicóloga
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¿Cómo gestionar la presión en los estudios? Estrategias para abordar las emociones y la presión con Vanessa Llorca en Finestrat
Las épocas de estudios suelen crear un estado emocional y una presión entre los adolescentes y universitarios que muchas veces los padres y madres no saben cómo afrontar. Un desafío al que se le puede hacer frente aprendiendo diferentes técnicas de estudio, motivación y autoayuda. Ése es el objetivo de la conferencia “¿CÓMO AYUDAR A TUS HIJ@S A GESTIONAR LA PRESIÓN EN LOS ESTUDIOS? que inaugura…
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quando eu fui diagnosticada como autista minha neuropsicóloga disse que eu era neurodivergente, minha única reação foi dizer "que nem o filme?"
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“acho que sou autista.” o que fazer agora?
primeiramente, vou explicar o que eu fiz para buscar o meu diagnóstico. será um relato da minha experiência pessoal.
convido a outras pessoas autistas, que se sentirem confortáveis, para contar como foi o processo delas também.
eu tive uma crise de ansiedade, em 2023, no meu ambiente de trabalho e a partir disso resolvi buscar ajuda.
pelo site psymeet, encontrei uma psicóloga, com a qual me consulto hoje em dia. busquei uma profissional que trabalhasse com questões de ansiedade, mas também autismo.
isso, foi porque eu já estava com uma grande suspeita dessa possibilidade há alguns anos, desde 2020, para ser mais exata. já tinha conversado até mesmo com minha mãe e com alguns poucos amigos sobre a minha identificação com alguns traços do autismo.
com algumas sessões de terapia, ela me indicou uma neuropsicóloga que fazia avaliação neuropsicológica, mas, na época, eu não conseguia me comprometer com o valor. em média, uma avaliação custa entre 1800 a 4000 reais (lembrando que são muitas sessões).
então, o tempo se passou, eu consegui ser contratada no meu emprego (era estagiária), e novamente falamos sobre tentar o diagnóstico. dessa vez, ela me indicou um neurologista, pelo valor ser mais “acessível” (relativo, ok?). 350 reais a sessão.
bem, o neurologista podia fazer a anamnese comigo (vou explicar depois sobre), mas ele mesmo informou que era muito mais básico do que uma avaliação neuropsicológica, e me deixou escolher o que eu preferiria fazer.
optei pela avaliação neuropsicológica, por ser completa.
conversei com diversos profissionais, verificando os valores que caberiam no meu bolso, até que achei uma neuropsicóloga da minha cidade, que fazia a avaliação por 1800, mas, se dividido, ficava com os juros da maquininha. quase 2200, em 10x.
fiz várias sessões, nas quais vários testes foram aplicados. mas a parte principal da avaliação é a anamnese, que consiste em várias “entrevistas” para ser percebido os traços do autismo na vida da pessoa desde a primeira infância. e é por isso que as entrevistas também são feitas com familiares que estiveram presentes no desenvolvimento, dependendo do profissional, relatos de amigos e professores também são ouvidos.
no meu caso, minha mãe foi a pessoa entrevistada e foram algumas sessões de quase 1 hora cada com ela, em que várias perguntas foram feitas, sobre principalmente as minhas interações sociais, déficits e sobre como eu era na minha infância. o autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento, então os traços precisam existir desde a infância (mesmo que fossem “sutis”).
devo relatar que é muito cansativo todo esse momento da avaliação, extremamente desgastante, mas é muito importante. porém, sim, os profissionais tomam conta para não ultrapassar os limites do paciente, porque são muitos estímulos, muitos testes, muitas conversas.
o laudo da avaliação neuropsicológica saiu com o resultado de que eu sou autista.
a partir disso, retornei ao neurologista, conversamos e peguei o laudo + cid. com ele, além da medicação (lembrando que autismo não tem cura e a medicação é para ajudar com algumas dificuldades).
então, o meu caminho foi:
terapia > neurologista > neuropsicóloga que faz avaliação neuropsicológica > retorno ao neurologista.
mas pode ser simplificado em:
neuropsicólogo que faz avaliação neuropsicológica > neurologista (que vai recomendar terapia etc.
enfim, essa foi minha caminhada na busca do diagnóstico. depois posso fazer uma postagem sobre o porquê de eu ter escolhido o particular ao público, já que todos esses profissionais existem no público.
ah, como sou adulta e com duas faculdades, não seria possível chamar algum professor da minha educação básica, pois nem sei mais quem são eles. e sobre amigos, apesar de eu ter um bom número, pela minha dificuldade de interagir e tudo mais, também não foram opções.
é isso, pessoal. busquem o diagnóstico caso tenham se identificado com traços de transtornos. é, de certa forma, um alívio saber que suas questões tem um nome e tem um porquê.
#diagnóstico#avaliação neuropsicológica#autismo#tea#transtorno do espectro autista#autista#espectro autista#diagnóstico tardio#mulher autista#autista adulto
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O TERRORISMO DA SAÚDE MENTAL NA “TERRA PLANA”
por Geórgia Lyma
Psicóloga\Neuropsicóloga\Educadora Física\ Especialista em Educação, Qualidade de Vida e Dança.
Dissonância Cognitiva e a Sociedade Digital: Reflexões sobre Influência, Identidade e Conformidade
Estamos imersos em um mundo globalizado, onde somos constantemente inundados por uma avalanche de informações, que moldam nossa percepção da realidade. No entanto, nosso cérebro possui limitações para processar todas essas informações de forma coerente, o que pode resultar em conflitos cognitivos ao tentar reconciliar crenças e experiências.
A dissonância cognitiva surge quando percebemos uma discrepância entre nossas crenças e nossas ações, gerando um desconforto psicológico que nos leva a justificar ou racionalizar nossas escolhas, mesmo que contradigam o que sabemos ser verdadeiro. Esse fenômeno, identificado por Leon Festinger na década de 1950, demonstra como tendemos a buscar consistência em nossas convicções, mesmo que isso signifique distorcer a realidade.
O lobo frontal do cérebro, responsável pelo pensamento abstrato e planejamento, desempenha um papel crucial na elaboração de nossas decisões e na forma como interpretamos o mundo ao nosso redor. No entanto, quando confrontados com informações conflitantes, tendemos a recorrer a mecanismos de defesa para preservar nossa integridade psicológica.
Um exemplo clássico desse fenômeno ocorreu na década de 1950, quando um grupo liderado por Dorothy Martin acreditava em profecias de desastres iminentes que não se concretizaram. Em vez de confrontar a falha de suas crenças, o grupo reforçou sua fé, reinterpretando os eventos para justificar suas convicções.
Nos tempos modernos, essa dissonância cognitiva é amplificada pela influência das mídias sociais e das narrativas extremistas que permeiam o ambiente político e religioso. O compartilhamento seletivo de informações e a formação de bolhas de filtro reforçam nossas crenças preexistentes, criando uma realidade virtual que pode se distanciar cada vez mais da verdade objetiva.
Essa manipulação da realidade digital tem consequências profundas para nossa saúde mental e para a sociedade como um todo. Ao nos tornarmos cada vez mais dependentes dos algoritmos que moldam nossas percepções, corremos o risco de nos tornarmos seres alienados, incapazes de distinguir entre o que é real e o que é fabricado.
É crucial que reflitamos sobre o impacto das mídias sociais e das narrativas extremistas em nossa vida cotidiana. Devemos questionar as motivações por trás das informações que consumimos e buscar fontes diversas para ampliar nossa compreensão do mundo. Somente assim poderemos evitar cair na armadilha da dissonância cognitiva e preservar nossa capacidade de pensar criticamente e agir de forma autêntica.
A sociedade digital nos apresenta desafios sem precedentes, mas também oportunidades para redefinir nossa relação com a informação e com o mundo ao nosso redor. É hora de assumirmos o controle de nossas mentes e nossas escolhas, antes que seja tarde demais.
#dissonanciacognitiva
#saudemental
#psicologia
#educacao
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Trend do corte seco: Entenda os perigos para o desenvolvimento cognitivo na infância
Além dos impactos no desenvolvimento linguístico da criança, isso denuncia um excesso do uso de telas, afirma a neuropsicóloga Dra. Karliny U.
Conteúdo para assinantes Influenciados pelo uso excessivo de celulares e tablets, algumas crianças e adolescentes começaram a adotar uma forma curiosa de falar: cortam as palavras no meio. Por exemplo, em vez de dizer “Vou fazer minha lição”, falam “Vou fazer minha li”. Ou transformam “Vou beber suco de laranja” em “Vou beber suco de lar”. Essa tendência, chamada de “trend do corte seco”, tem…
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Manipuladores emocionais
Vocês em algum momento da vida, ou conheceram alguém, ou viveram situações nas quais , ou ocuparam esses lugares ou foram os protagonistas da cena.
Por que preciso tanto que o outro cuide de mim? ou por que me fizeram acreditar isso?
Cena na qual vivenciaram relacionamentos, sejam amorosos ou de amizade ou familiar, ou de outra ordem, em que se apegaram profundamente à pessoas, que ocupavam papéis fundamentais em sua vida, por que representavam para vocês, o " cuidado".
Palavra que denota dois sentidos o cuidar , no sentido assistencialista, no qual lhe garante " proteção" e a segurança de ser querido.
O outro sentido CUIDADO, sentido de alerta , fica esperto, observando os próximos passos, no qual exige um senso crítico e observador preciso e em vigilia, plausivelmente isso me parece mais saúdavel de se "apegar". Por que esse, ao contrário do primeiro, esse nos liberta da dependência do outro, da falsa sensação de segurança, que acredito que o outro represente em minha vida.Notamos esse " sintoma" por que sim, é um sintoma, estar preso à alguem pela projeção, que nada mais é, do que, você ocupa o lugar do meu "cuidador" ou melhor de quem supostamente devia ter cuidado de mim, e por algum motivo não "cuidou", seja por ausência física(por morte ou por abandono) seja por ausência psiquica( aquele individuo que foi designado, como pai ou mãe, ou irmão(a).. não desempenhou o seu papel, e eu fiquei com este vazio em mim, portanto, sou uma criança ferida, ou melhor uma criança ferida em corpo de adulto, e isso não é vergonha meus amigos, só conseguimos descobrir em terapia, lugar no qual colocamos os pingos nos "ís" e devolvemos seus respectivos lugares a seus pares, e quando não vivenciamos o luto, de enterramos definitavemente não só os mortos fisicamente, mas o sentimentos que precisam ser velados, os traumas, as histórias felizes e tristes, elas não se apagam, por que representam parte de nossa vida, mas elas precisam de.pontos finais, senão ,mais uma vez se transforma em sintoma.
E dessa forma, vamos repetir erros, magoar pessoas que não tem nada haver com nossos capitulos não elaborados, e jamais colocar pontos finais, nos capítulos da vida.
Já pararam para pensar, se vocês nào estão se diminuindo demais, e achanfo que não são capazes de seguir adiante sozinhos? por que eu preciso tanto do outro para solicitar que cuide de mim? será mesmo que não sou capaz sozinho, ate que ponto eu preciso realmente viver em depêndencia desse ego auxiliar? será medo, ou comodidade? não caímos no erro de romantizar essa situação , ela é sintoma, e como todo sintoma, é preciso se tratar a causa , ou seja cortar o mal pela raíz, caso contrário, só se mudaram os atores.
( hellen rose- neuropsicóloga e arteterapeuta)
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Foto: Divulgação / FCEE O Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), promove a conversa multiprofissional Autismo – vamos conhecer para compreender? na próxima quarta-feira, 21, das 14h às 16h30, no auditório da unidade, no Bairro Coqueiros, em Florianópolis. O evento é gratuito e aberto para profissionais da área da saúde e comunidade em geral, sem necessidade de inscrição prévia. O encontro está sendo promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia da Udesc Cefid (PPGFT) e pelo Grupo de Pesquisa sobre Aspectos Funcionais, Ortopédicos e do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente (Foca), que é vinculado ao Laboratório de Desenvolvimento e Controle Postural (Ladescop). De acordo com a coordenadora do Foca, professora Anelise Sonza, a conversa contará com três palestrantes, de Fisioterapia, Psicologia e Terapia Ocupacional, que falarão sobre a atuação das suas profissões no autismo. As palestrantes são: Fisioterapeuta Danúbia de Sá Caputo, que é doutora em Fisiopatologia Clínica e Experimental pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), professora dessa instituição e diretora do Departamento de Ensino e Pesquisa da Policlínica Universitária Piquet Carneiro (PPC). Tem experiência profissional no atendimento de crianças com alterações neurológicas e coordena o projeto de pesquisa “Efeito do exercício de vibração de corpo inteiro e da estimulação transcraniana por corrente contínua na sintomatologia de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo”, financiado pela Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj); Neuropsicóloga Renata Zamo, doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e professora do Departamento de Fisioterapia da Udesc Cefid. Tem experiência clínica de 20 anos com pessoas com TEA; Terapeuta ocupacional Mariel Oliveira, especialista em Saúde Mental pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e mestranda em Ciências do Movimento Humano pela Udesc Cefid. Tem experiência profissional em atendimento de reabilitação clínica e de criança com Transtorno do Espectro do Autismo. Serviço O QUÊ: Conversa multiprofissional “Autismo – vamos conhecer para compreender?”. QUANDO: Próxima quarta-feira, 21, das 14h às 16h30. ONDE: Auditório da Udesc Cefid, Rua Pascoal Simone, nº 358, Bairro Coqueiros, Florianópolis. Assessoria de Comunicação da Udesc CefidJornalista Rodrigo Brüning SchmittE-mail: [email protected]: (48) 98801-7729Telefone: (48) 3664-8637 Fonte: Governo SC
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Estou na recepção esperando ser chamada para a minha Segunda consulta com um neurologista, na primeira era pra confirmar um diagnóstico de fibromialgia (que nunca fez sentido pra mim), agora vou trazer a possibilidade do autismo e pedir uma avaliação neuropsicóloga.
Confesso que tô com vontade de sair correndo, chorar, gritar, tô nervosa e não sei se eu vou lembrar de tudo, se vai fazer sentido pra ele. Eu tô acostumada a ter que fazer uma cena e aumentar o problema pra ser realmente atendida nos hospitais públicos, me acostumei tanto com isso que me peguei pensando se colocava uma roupa mais velha pra que talvez ele sinta pena e resolva me ajudar, aí eu me lembro que não estou em um hospital público, e que essa não é mais minha realidade, isso por um lado me deixa mais tranquila, de saber que eu provavelmente vou ser ouvida, mas me deixa triste de saber que por 30 anos isso não aconteceu, enfim, só não sei o que estou sentindo.
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O Transtorno do Espectro Autista (TEA) tem sido cada vez evidenciado através da disseminação de informações pelas redes sociais. Entretanto, isso não significa que as pessoas dento do espectro seja devidamente respeitadas em suas escolhas: quando se identificam como autistas, quando não o fazem, os posicionamentos que assumem e sua relação com a realidade que as cerca bem como com sua deficiência. É por isso que já está mais do que na hora de conversarmos sobre o fato de que o autista pode escolher o lugar que deseja habitar no mundo e continuar sendo respeitado! Numa live importantíssima com Luanda Rosa Queiroz, psicóloga, neuropsicóloga, escritora e palestrante, especialista em Avaliação Psicológica para Jovens e Adultos com Autismo/TDAH e outros transtornos psiquiátricos, vamos falar sobre as escolhas da pessoa autista e seu lugar no mundo, bem como compreender de que forma o capacitismo pode ser identificado a fim de que haja mais respeito e acolhimento em nossa sociedade. Venha tirar suas dúvidas relacionadas ao espectro autista - ative já o lembrete para não perder! https://www.youtube.com/watch?v=yWBbP2UnWts
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ontem meu pai disse q percebeu a muito tempo que eu tenho bloqueio com tudo que envolve sexo e contou pra minha neuropsicóloga e agora estou assim 🕴🏽
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Integrating Clinical Psychology & Neuropsychology: Expert Consultation
Experience specialized consultation by blending clinical psychology and neuropsychology expertise. Our practitioners offer comprehensive insights and tailored strategies to address diverse mental health concerns. Benefit from a holistic approach that considers both psychological and neurological aspects, ensuring thorough understanding and effective intervention. Trust our team for informed guidance and personalized support on your journey to well-being.
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Evitar la infantilización en el trato a personas con demencia: Un enfoque humano frente al Alzheimer.
«Infantilizar a una persona con demencia es deshumanizarla» Aida Suárez Neuropsicóloga e investigadora en el Dementia Research Center de Londres Las dificultades de comunicación con las personas con demencia no pueden servir de excusa para conculcar su derecho a decidir sobre su propia vida. Estamos en la senda de conquistar estos derechos, desde la sensibilización, la visibilización y la…
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O filme Ainda Estou Aqui, é uma obra que retrata a luta de um homem da classe média alta brasileira durante os anos de repressão da ditadura militar. A narrativa centra-se na história de um personagem interpretado por Selton Mello, um médico que, depois de ser preso e torturado, vive com as cicatrizes físicas e emocionais de um período traumático. O filme também conta com uma interpretação notável de Fernanda Torres e Selton Mello, trazendo profundidade às relações e aos dilemas humanos durante o regime militar.
No entanto, a sua reação ao filme reflete um ponto importante e crítico sobre a produção. Ao focar em um protagonista que pertence à elite branca e que não é diretamente representativo das classes mais marginalizadas, o filme pode não provocar a mesma emoção ou identificação em pessoas que percebem essas narrativas como uma forma de "tragédia de uma elite branca", em um contexto de privilégios que muitas vezes passam despercebidos. A história de sofrimento e resistência da personagem central pode se desviar do que se espera de uma representação mais ampla da sociedade brasileira, especialmente se olharmos para os verdadeiros heróis da resistência à ditadura, muitas vezes oriundos de camadas sociais mais empobrecidas e periféricas.
Apesar disso, a produção de Ainda Estou Aqui é inegavelmente competente, sob a direção de Walter Salles, que recriou o clima tenso dos anos de chumbo. A cinematografia, a trilha sonora e a direção de arte capturam o espírito da época de forma envolvente. As atuações também são um ponto alto, com Selton Mello, Fernanda Torres e Fernanda Montenegro, que dispensa comentários, demonstrando grande talento e entrega para seus papéis.
No entanto, para mim, Ainda Estou Aqui poderia ter ampliado sua reflexão sobre a resistência e o sofrimento durante a ditadura. Mais guerreira que a personagem Eunice Paiva, que luta para manter sua dignidade frente ao sofrimento de seu marido, que se viu sozinha para criar seus filhos diante das incertezas e marcas psicológicas que foram deixadas, são as "Marias" — as mães solo brasileiras que criaram seus filhos nas favelas, enfrentando a violência, a pobreza e o abandono do Estado. Essas mulheres, muitas vezes invisíveis, carregam um tipo de força e resistência que é, em muitos aspectos, ainda mais admirável. Elas são, na minha visão, verdadeiras heroínas, em uma luta diária pela sobrevivência e pela dignidade, sem a visibilidade ou o reconhecimento que figuras como a de Eunice Paiva recebem. A história dessas mães, que formam a espinha dorsal das comunidades mais periféricas do Brasil, merecia também ser mais amplamente representada nas telas, como uma forma de honrar a verdadeira coragem e resistência das mulheres oprimidas.
Por fim, Ainda Estou Aqui é um filme bem realizado, com um elenco excelente e uma direção competente. No entanto, sua conexão emocional pode ser mais intensa para aqueles que conseguem ver além da tragédia pessoal do personagem principal e refletir sobre a complexidade e as diferentes camadas sociais que compõem a história do Brasil durante o período da ditadura. A obra nos lembra que, enquanto algumas lutas e sofrimentos são mais visíveis, existem outras, mais silenciosas e menos reconhecidas, que são igualmente dignas de atenção e respeito.
Geórgia Lyma
Neuropsicóloga - Profissional de Ed. Física e Dança - Especialista em Educação e Perita Judicial
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Bebê teve pescoço supostamente perfurado por unha de médica. Entenda os efeitos da violência obstétrica
A violência obstétrica é especialmente perigosa para a saúde mental das mães pois transforma um momento, muitas vezes esperado a vida toda, em um momento de tragédia, afirma a neuropsicóloga Dra. Karliny U.
Conteúdo para assinantes Uma família denunciou a maternidade estadual Albert Sabin, em Salvador, por violência obstétrica após a morte de um bebê durante o parto. A mãe, Liliane Ribeiro, afirmou que a criança sofreu uma lesão no pescoço causada pela médica durante a retirada do bebê. Liliane relatou também ter sido forçada a um parto normal contra a recomendação de cesárea e maltratada pela…
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2023 eu...
Eu sinto que foi um ano nem bom, nem ruim. Eu tive que lidar mais uma vez com a frustração de errar de novo na mesma coisa e de perder dinheiro de forma idiota. Conseguir um emprego que não tem nada a ver comigo, mas que pelo menos é perto de casa e me permitiu começar o curso preparatório para concursos, além de no final do ano ter começado a fazer studio-academia, coisa que não é muito barato, mas que ajuda na minha saúde. Esse ano fiz minha primeira cirurgia séria para retirar as trompas e assim não ficar mais dependente de anticoncepcional para não engravidar e ajudar a melhorar a minha saúde. Teve um pouco de drama aqui em casa, mas no final tudo deu certo e foi uma cirurgia simples. Terminei seriamente uma amizade que estava para concretizar 10 anos e consegui me aproximar de outras pessoas, revi amigos queridos que não via há anos. Comecei a fazer terapia com uma nova psicóloga e até o momento tudo está indo bem. Fui a neuropsicóloga e foi diagnosticado que tenho traços de tda, agora só falta ir ao psiquiatra rs. Nesse final do ano comecei a me reeducar na alimentação, estou tentando diminuir o consumo de besteiras diárias, até porque a minha saúde não está tão boa assim. Esse ano eu fiz 3 provas pra concurso e como era de se esperar não passei hahaha, mas vida de concurseiro é assim e uma hora eu passo em alguma. O que preocupa é não ter achado o meu ritmo de estudo e já estar há um bom tempo sem estudar seriamente. Tento não fazer disso uma tempestade no copo d'água, mas tem vezes que essa preocupação me sobrecarrega. Esse ano eu fiz 2 anos de namoro com o Rodrigo e para comemorar fizemos um passeio pra Ilha Grande. 2 anos de namoro é um recorde pra mim, que nunca passava de 1 ano e 9 meses de relacionamento, e digo com tranquilidade que Rodrigo foi a melhor pessoa do ano pra mim (mais uma vez). Passei os melhores momentos com ele e ele tem me ajudado bastante sendo um excelente companheiro. Fizemos poucos passeios e trilhas esse ano por causa dos estudos, mas até que deu para aproveitar o ano. Fizemos stand up paddle para as ilhas tijucas, fizemos a trilha da pedra da proa, fomos em cachoeiras e praias, visitamos a Fio Cruz e o mirante dona Marta, navegamos de barco pelo mangue e vimos o nosso primeiro show de drag. Ele me acompanhou quando fui fazer a minha tatuagem desse ano. Tatuei Memento Vivere, que significa "lembre-se de viver". Isso vai de encontro com a minha fobia da efemeridade, que é a nossa existência. Fui em duas peças de teatro com o meu amigo Luiz e vi o show do Maneskin com a Jaqueline. Não vi muitos filmes e nem li muitos livros, mas me sinto bem com isso. Fiz o que deu pra ser feito. Não consegui fazer nada de cerâmica ou alguma arte, mas consegui fazer um workshop de Nerikomi com uma ceramista que admiro e fiz contato com outras ceramistas daqui do Rio. Eu me arrisquei em uma coisa só para perceber que não consigo ser de outro jeito que não eu mesma, mas pelo menos percebi que não carrego mais a culpa cristã com relação ao sexo.
Esse ano foi cheio e ao mesmo tempo vazio. Conseguir administrar o tempo com sabedoria foi o desafio e creio que não me saí muito bem, mas tenho que manter o bom animo e seguir em frente. Acreditar no processo, na minha jornada e não sofrer por ainda não ter alcançado as metas. Para finalizar eu poderia repetir o que coloquei aqui ano passado "quero cada vez menos olhar para o passado, viver melhor o presente e não ter ansiedade pelo futuro". Sinto que esse ano foi o meu pequeno passo e espero que seja para frente.
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A Secretaria da Pessoa Idosa (SPI) de Balneário Camboriú transmite semanalmente aulas nas redes sociais, com temas como alongamento, ritmos, nutrição, fisioterapia, estimulação cognitiva e saúde mental. Nesta terça-feira (06), a coordenadora do Programa Abraço ao Idoso, Christiane Haas Braz, irá estrear a primeira live do programa, às 15h, no Facebook da SPI. As lives de Alimentação Saudável e do Programa Abraço ao Idoso serão alternadas semanalmente, ambas ocorrendo toda terça-feira, às 15h. Nesta semana será transmitido a live do Abraço ao Idoso, já semana que vem a aula será com a nutricionista Luana Berri. A Secretaria da Pessoa Idosa transmite lives durante toda a semana. Confira a programação: - Segunda, quarta e sexta, às 9h: Alongamento com prof. Marialba França; - Terça e quinta, às 9h: Ritmos com a prof. Fátima Folchini; - Segunda, às 15h: SPI Informa, com a assistente social Débora Veber; - Terça, às 15h (escalonado): Alimentação Saudável, com a nutricionista Luana Berri; - Terça, às 15h (escalonado): Programa Abraço ao Idoso, com a coordenadora Christiane Haas Braz; - Quarta, às 14h30: Envelhecimento Humana, com a fisioterapeuta Roberta Dias; - Quinta, às 15h: Estimulação Cognitiva, com a neuropsicóloga Sandra Hofmann; - Sexta, às 15h: Café Terapia, com a psicóloga Mirian Pereira. ___________________ Informações adicionais: Secretaria da Pessoa Idosa (47) 3261-5300 Diretoria de Comunicação Estagiária de Jornalismo: Lanume Weiss Fotos: Divulgação (47) 3267-7022 FOTOS Fonte: Prefeitura de Balneário Camboriú
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