#necessário concha
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“Eu me fecho em meu mundinho subaquático quando é preciso, quando acho necessário, como uma concha, você sabe como as pérolas são formadas? É um mecanismo de defesa das ostras, quando ocorre a penetração de corpos estranhos, como grãos de areia, parasitas, pedaços de coral ou rocha, entre a concha e o manto, então quando eu não me sinto bem eu me fecho, quando algo estranho me atinge eu me retraio, me escondo, a diferença entre eu e a concha é que esse algo estranho que atinge as defesas do animal, essa penetração se transforma na pérola com o decorrer dos anos, ou seja ela transforma algo ruim, algo estranho, em uma coisa fantástica, uma pérola, algo precioso, a diferença entre eu e a concha é que eu já tenho algo fantástico dentro de mim, algo que pulsa, algo que me dá vida, então quando algo ruim me atinge, quando algo que estranho me afeta, eu me fecho, me fecho simplesmente pra não danificar algo precioso que eu tenho dentro do peito, meu coração, mesmo que não funcione todas às vezes, mas esse é meu único mecanismo de defesa que funciona, talvez não seja tão precioso pra outras pessoas, talvez não seja algo fantástico pra ninguém, talvez não tenha valor pra alguém, mas é precioso pra mim, é minha pérola, é minha joia, é valioso, é fantástico, é incrível, é lindo, é o que faz eu amar, é o que faz eu me amar, é o meu maior valor guardado dentro de mim.”
— Coturnos.
#frases#autorias#coturnos#fecho#mundinho#subaquático#necessário concha#pérolas#defesa#ostras#penetração#estranho#retraio#escondo#transforma#fantástica#danificar#coração#valor#joia#amar
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vc está aceitando pedidos, sun? Se sim, pode fazer um sobre flamin hot lemon com o jae
Doce feito melancia
Jaehyun × Fem!Reader | Fluff | Meio Br!au acredito!
Notinha da Sun: é a minha fav do álbum 😔
Resumo: Jaehyun é maluquinho por você, mas você não tem certeza se ele realmente gosta de você. Como pode ele dizer o contrário sendo que já sabe que você é docinha feito melancia?
Palavras: 0.6k
Boa leitura, docinhos!! 🐚
As pessoas ao redor passavam confusas, sem entender muito bem o que acontecia entre você e Jaehyun. Em algum momento que você não sabia dizer exatamente, ele se ajoelhou diante de você, suas mãos buscando as suas, como se estivesse implorando por piedade e misericórdia, e, se olhasse de uma perspectiva dramática, poderia ser isso mesmo.
— Não sai com mais ninguém, fica comigo, para de fazer doce — ele pediu, e você desviou o olhar, mas, sem perceber, entrelaçou seus dedos com os dele. Vocês se conheciam há apenas um mês, mas ele já estava completamente obcecado por você, e você o adorava. Ele trabalhava em um dos quiosques da orla, sempre muito bonito com uma camisa branca, o colarinho de conchas característico e um sorriso bem receptivo. Você amava encontrá-lo nos períodos mais tranquilos, momentos em que ele aproveitava para revisar suas anotações da faculdade ou conversar com o pessoal do vôlei próximo dali.
A verdade é que, no último mês, vocês trocavam olhares e mais olhares. Acabaram se beijando ao entardecer, e Jaehyun te levou para o seu apartamento, próximo ao calçadão. Ele se despediu com pesar, desejando muito poder ficar e te conhecer um pouco mais, mas isso não demorou a acontecer. Dois dias depois, lá estava Jaehyun, no seu coração e na sua cama.
Jaehyun era charmoso demais, e ele mal tinha consciência disso. Era o jeito dele. Mas talvez você fosse um pouco paranoica e enxergasse flerte na maneira como ele cumprimentava as clientes. Pensando que o que vocês tinham não precisava de um rótulo, você aceitou sair para um encontro com Jeno, um dos garotos do vôlei, e Jaehyun quase chorou ao saber da notícia.
— Jaehyun, para de ser dramático, pelo amor de Deus — você disse, ajudando-o a se levantar, embora soubesse que não era necessário. Jaehyun fez um biquinho, parecendo uma criança birrenta, e você riu, achando a situação hilária. — Aceitei porque achei que o que a gente tinha era... casual?
— A gente nunca tocou nesse assunto, como você pôde ser tão precipitada, boba? — Ele admitiu, te puxando pela cintura e mantendo você próxima ao corpo dele. Beijou seu pescoço suavemente, inalando o doce perfume, meio inebriado por você. — E aquele babaca do Jeno não percebeu que a gente tá ficando?
— Talvez porque você pareça estar ficando com o mundo todo — você respondeu, agora era você quem estava com a carinha emburrada. Jaehyun sorriu e tocou seu queixo quando você desviou o olhar, fixando seus olhos nos dele.
— Ah, então você aceitou porque tá com ciúmes? E como pode me dizer que o que a gente tem é casual? — Ele questionou. Droga, ele ficava muito bonito à luz do sol... e à luz da noite também. Você não conseguia resistir a ele nem de dia, nem de manhã. Se tivesse que distinguir a parte cronológica através da sua atração por ele, não saberia separar um período do outro, jamais.
— Achei que você estivesse me enrolando — você sussurrou, e Jaehyun te beijou na boca sem aviso, rapidamente, um beijinho estalado só para trazer sua atenção de volta para os olhos dele.
— Você é muita areia pro meu caminhãozinho — aquilo te surpreendeu. Não esperava ouvir isso dele. Não que você fosse insegura, talvez em alguns pontos sim, mas tinha uma boa relação consigo mesma, com sua personalidade e aparência. Ainda assim, ouvir do cara que te fascinava que ele achava que você era muito pra ele te deixou meio derretida.
— Ah, para com isso — você uniu seus lábios aos dele. Jaehyun te abraçou forte, tanto que você precisou ficar nas pontas dos pés para acompanhá-lo. Envolveu o pescoço dele com os braços e só interrompeu o ósculo quando um dos colegas de Jaehyun o alertou sobre a presença de um cliente.
Ele cobriu seu rosto com uma infinidade de beijos, inspirou o cheiro da sua bochecha, que cheirava a protetor solar, e a beijou também. Você sorriu, quase cambaleante com tanto carinho.
Pertinho de você, Jaehyun não perdeu a oportunidade de sussurrar baixinho:
— A gente não pode viver num casinho — você concordou enquanto brincava com as conchinhas do colar. — Não agora que eu sei que você é doce feito melancia.
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navegar não é preciso; já viver...
by basco | biografia,,, conexões,,, [working title],,,
A altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em GALE EILONWY-WALSH. Sendo CALMO e DESLEIXADO, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido de MANNANÁN MAC LIR. Aos VINTE E SEIS ANOS, cursa o NÍVEL I: DIAMANTE, com extracurriculares em DUELO MÁGICO, CLUBE DE JARDINAGEM e NATAÇÃO. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com DARREN BARNET.
RESUMO. background, personalidade, presente
FAMILIARMENTE,,,
Gale é o sétimo filho de uma longa linhagem de mulheres. Assim, sua gestação foi cercada de expectativas inicias; e seu nascimento, bom…, de desapontamentos póstumos. De infância marginal, quase esquecida e praticamente bastarda, ele se entregou à liberdade de se divertir nas cozinhas dos criados, de brincar com os animais da propriedade e de se encantar pelo mar.
PESSOALMENTE,,,
Gale é uma pessoa calma, alegre, inclusive desleixada. Ele sabe se portar bem, ele sabe ser elegante, ele sabe ter responsabilidades. Ele só evita tomar isso como uma obrigação e mais como sugestões de seu comportamento. Em seu tempo livre (e mesmo no tempo ocupado), pode ser visto com uma gaita em forma de concha marinha, simplória à primeira vista, mas muito bem cuidada. Ele gosta de cozinhar e de contato com o mundo natural.
ACADEMICAMENTE,,,
Após o primeiro ritual, Gale estabeleceu uma conexão com o deus Manannán mac Lir através de Tempestade, seu Seon. Normalmente, na bola de cristal, estão retratadas ondas revolvendo-se em si mesmas e raios cortando nuvens; curiosamente intensas, ainda que o semblante do khajol seja tranquilo. Para a surpresa de tantos (sua família principalmente), ele tem uma impressionante proeza em Duelos Mágicos, realizando tutorias individuais quando necessário. Junto dela, também vai ao Clube de Jardinagem e à equipe de Natação. Inicialmente, tentou realizar a extracurricular de Meditação e Harmonização Divina, mas acabou deixando-a por monotonia.
EXTRAS. tramas, estatísticas, curiosidades
CONEXÕES,,,
1. [working title] 2. [working list]
BIOGRAFIA,,,
1. [working title] 2. [working list]
CURIOSIDADES,,,
1. [working title] 2. [working list]
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nunca sei onde depositar a dor quando não posso amortecê-la por um colo. ou a dor da falta de uma concha que acalme em mim o medo do futuro. é como se em minhas mãos estivessem vários globos de vidro e ao passo que as tento malabarizar para que nenhuma delas caia do meu controle, eu não enxergo o que se guarda dentro delas. elas percorrem por minhas mãos com tanta agilidade que eu nunca sei em que momento devo deixá-las perder o equilíbrio e cair. ou em que momento devo escolher uma delas para segurar com firmeza e declara-la minha. e assim, determinar que aquele é o caminho possível a qual devo seguir. nunca sei o que fazer com o que tenho, pois sempre quero o que está fora do alcance de minhas mãos pesadas. penso que essa busca se torna exaustiva e que meus pulmões não conseguem carregar o ar na mesma velocidade que meus pensamentos. eles são confusos, buscam respostas a todo custo, e cobram de mim um posicionamento. é que eu sempre precisei segurar muito em minhas mãos, e sempre meticulosamente porque ninguém poderia me dar de volta aquilo que fosse perdido e aquilo que eu estragasse com a minha imaturidade. eu precisei segurar muito sozinha. minhas mãos sempre estiveram ocupadas com as angústias herdadas, com um destino predestinado. um que levasse consigo gerações doentes. achei que carregar esse fardo fosse a única forma de amar, como se estivesse em minhas mãos o poder de curar o passado. e que eu devesse ressarcir uma linhagem ao fazer jus a sonhos que não eram meus. ''não posso andar de mãos vazias'', pensava. tudo o que eu podia ser já estava escrito. a honra, e consequentemente, o amor, era poder seguir o que já estava escrito. e isso só. somente só. sozinha. não existe acalanto porque eles também nunca receberam. era preciso ser dura. impenetrável. regrada. sem nenhuma emoção que alcance a superfície, simplesmente porque era necessário sobreviver. sonho com o dia que conseguirei soltar de vez as amarras do passado, a cobrança de viver por outros, para que eu possa finalmente ter as mãos livres para segurar o que desejo. quero apenas expandir o que guardo dentro de mim com a certeza de que tenho para onde voltar, caso tudo desabe. que eu ainda serei amada se eu errar. quero me por de volta dentro da fragilidade para que eu possa receber cuidados. não sei se consigo caminhar sozinha mesmo que a minha existência tenha sido baseada na crença e no aprendizado de que devo ser sozinha e independente. para que nada nem ninguém abale a minha vida e que a destrua de forma irreversível, e consequentemente, que aconteça o mesmo que aconteceu com os que vieram antes de mim. dito isso, sei que a vulnerabilidade me é necessária por direito e eu quero poder usá-la, só para que assim eu possa correr riscos. se arriscar não é algo que eu consiga sabendo que eu sou tudo o que tenho a perder. sei que não há alguém para me segurar caso eu caia, pois me foi ensinado a ser uma ferida emancipada, e não a ser filha. e que o meu choro nada mais poderia ser que a minha fraqueza tomando o lugar da vergonha de falhar, do medo de fracassar, e por consequente, de não merecer ser amada.
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Maria e a sereia
Em um pequeno vilarejo localizado em uma ilha no mar mora uma linda menininha chamada Maria, menina essa que sonhava em ser uma influenciadora de maquiagem, a mesma adorava explorar a ilha atrás de novas aventuras, sempre descobria algo novo, pois o mar sempre lhe trazia surpresas. Em um certo dia de exploração Maria avistou algo diferente, algo na qual ela não acreditava que existia, com seu celular em mãos foi correndo checar o que era e fazer seus registros, levava um pequeno bloco para desenhar o que achasse também.
Maria cada vez chegava mais perto do que poderia ser seu maior achado, ouvia um som lindo à medida que se aproximava, era como uma canção, foi se aproximando bem devagar, apreciando aquele lindo momento, até que foi descoberta e a criatura fugiu. Maria tentou chama-la muitas vezes, mas foi ignorada, porém ela não desistiu e voltou no dia seguinte mais cedo, levando consigo alguns biscoitos e um copo de suco, deixou perto do mar e esperou, em certo momento a bela voz voltou e saboreou tudo que estava lá, suavemente ela agradeceu e convidou Maria a se aproximar, a menininha então percebeu que era uma sereia linda, sua cauda brilhante de várias cores misturadas em uma, simplesmente magnifica, porém seu rosto não estava tão belo quanto o resto, estava bem suja por conta da poluição do oceano. Nossa aventureira então lembrou do seu sonho sobre se tornar uma grande maquiadora nas redes, pediu para bela sereia voltar amanhã que ela deixaria ela ainda mais bela, como prometido elas se encontraram no dia seguinte, a menininha estava com sua maleta de maquiagem e outros equipamentos para a mesma, começou seus retoques na sereia e começou a fazer o que vinha em mente, enfeitando ela toda, limpando o que era necessário e registrando tudo por fotos e vídeos. Ao final de tudo a sereia olhou seu reflexo num pequeno espelho e se apaixonou por si mesma, agradeceu muito a Maria e lhe disse que seu nome era Aurora e que estava de partida, contou a ela que ouviu a mesma cantarolando sobre seus sonhos e foi a superfície para ajudá-la, lhe disse para postar tudo que haviam feito em suas redes e lhe deixou uma concha de presente, concha essa que continha a mesma música que ela vivia a cantar, uma recordação para o momento mágico que tiveram. Maria voltou para casa e publicou seu dia, foi ganhando cada vez mais seguidores pela sua história e guardou seu novo presente bem ao lado de sua cama, para sempre dormir a ouvindo e lembrar de sua nova amiga mágica.
— Thadeu Torres
#outro-sagitariano-no-mundo#outro-estranho-no-mundo#autorias#autorais#historias da Maria#pequenos contos
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BELETH, O DÉCIMO TERCEIRO
As pálpebras tremiam delicadamente, semicerradas, sobre os olhos castanhos escuros. Com os braços esticados, parecendo crucificada, e as mãos em concha, voltadas para o teto, Luci se concentrava nas palavras que estudara cuidadosamente em PDFs de livros e artigos encontrados na internet.
Era domingo, sua casa estava vazia, conforme planejara. Em seu quarto trancado e completamente escuro, rodeada pela luz de nove velas negras e na presença de um crânio humano roubado de um cemitério, deu início ao ritual.
Protegida por um círculo traçado ao seu redor em giz branco, fixou o olhar sobre o triângulo que desenhara logo à sua frente, na parte externa, a leste da circunferência de proteção.
Seu vestido branco, comprado para a ocasião, transparecia os seios propositadamente sem sutiã. A peça se estreitava, marcando a cintura bem feita para, logo depois, abaixo de seu ventre, seu fino tecido se alargar em vastas ondulações, que, ao acompanharem os movimentos de seu corpo, faziam a luz das velas bruxulearem docemente.
Após vários minutos de frases e gestos, a cerimônia chegava ao momento mais crucial, o ápice, a aparição da evocação goética:
— Óh, Décimo Terceiro. — A voz era baixa, sussurrada. - Rei Beleth, eu respeitosamente o evoco. — Um arrepio elétrico percorreu seu corpo. — Luci sentia medo e tremia ligeiramente, mas continuou. Os lábios macios, completamente ignorantes da magia superior com a qual lidava, os bicos dos seios doloridamente endurecidos marcavam o vestido. Chegara a hora:
— Rei Beleth, eu o evoco, venha até mim! — ofegou em transe.
Dito isso, a terra pareceu rachar e esmigalhar. O barulho rasgou o ar violência brutal. Luci, encolhendo-se em um gesto automático, soube imediatamente do que se tratava. O próprio Inferno subia até ela. Um portal, grande o suficiente para passar uma horda, abriu-se e se estendeu à sua frente. Um cheiro sulfuroso queimou seus olhos que a fez vomitar. Era o ápice, pensou.
Contorcia-se sem controle quando um monstruoso cavalo pálido, de olhos baços e cobertos por películas brancas, costelas à mostra e pernas extremamente esguias, saltou através do portal. Luci caiu de joelhos, ficando frente a frente com a criatura:
— Como ousa evocar os poderes de um rei, ridícula mortal? — A voz era grave, e as palavras foram proferidas de maneira desarticulada, como se houvessem sido juntadas a esmo, sem entonação ou cadência.
Dentre as nove velas acesas, cinco se apagaram. O cavalo escoiceava o ar, dando giros medonhos, causando um horrível barulho metálico. Luci se abaixou para não ser atingida pelo que imaginou serem as trombetas do próprio Inferno, que estavam atadas por longas cordas ao corpo bestial do demônio.
— Oh, Rei Beleth. — As forças retornando inexplicavelmente. — Quero de volta o homem que amo. Há uma década, eu o perdi — Disse isso sacudindo a mão esquerda em frente aos olhos do cavalo, exibindo um anel de prata, o qual, segundo lera, subjugaria o demônio rei.
— Seu desejo oco, egoísta, patético e fútil será atendido — disse Beleth, com os olhos mortos na direção do anel.
Mas o preço…
O ar pestilento ganhou uma atmosfera fantasmagórica. A temperatura baixou drasticamente. Uma neblina pairava no ambiente, fazendo com que as pernas do quadrúpede desaparecessem na escuridão do quarto, mergulhadas em um pântano de enxofre:
— O preço — continuou — será sua vida. - A boca torceu em escárnio. — Sua puta!
Luci, que continuava de joelhos, intuitivamente levou as mãos sobre a garganta e respondeu firmemente com a voz mais clara que pôde:
— Aceito o preço. Agora. Já. Quero-o para mim!
A figura galopou ao redor do círculo, e seus instrumentos musicais passaram a emitir um acorde infernal, desafinado e intrínseco. O Inferno era frio, muito frio.
Beleth não entrou no triângulo, como se dizia necessário nos textos, mas Luci acreditava ter domado o rei irado. Em desafio, o demônio esticou o pescoço equino para dentro do círculo e lambeu seus seios com vontade, deixando o vestido encharcado de saliva viscosa, e, rindo, trotou e deu um salto em direção ao portal, que se fechou instantaneamente atrás dele.
O corpo da garota se desfez sobre o chão dentro do círculo, com a cerimônia inacabada. Suava, seu coração batia alto. Lágrimas escorriam pelo seu rosto. Medo e felicidade se misturavam em odores sutis, sensuais e grotescos. Ali permaneceu desmaiada, sobre o chão duro de madeira. E ali começou a delirar...
Em seu sonho delirante, encontrava-se caminhando em silêncio do lado de fora da grande mansão que pertencera à sua avó. A grama úmida e escorregadia, o céu negro e o ar em baixa temperatura faziam-na farejar o horror, antecedendo-o. Não podia evitar seu destino. O oráculo, como ela, já sentia o gosto do sangue na boca.
Construída completamente em madeira, coberta por telhados angulosos em diagonais que se encontravam, a casa se situava no centro de uma grande floresta de pinheiros antigos. O lugar estava deserto. Uma tênue luminosidade atravessava as baças janelas escancaradas. Aproximou-se.
As madeiras das paredes pareciam saudá-la com tristeza.
O interior da ampla mansão estava diferente. Seu mobiliário era rico, composto por peças exóticas, como uma grande estátua metálica, onde uma criatura empoleirada sorria com desdém através do seu bico de pássaro. Não só estátuas, mas tapeçarias de muitas cores e originárias de diversos lugares do mundo davam ao lugar ares de realeza.
Sentindo ansiedade e medo extremos, Luci encontrou o que continuava a ser o salão principal, e, no centro dele, um bizarro trono dourado sobre o qual se sentava a figura que congelou seu sangue. Era ele. Lobo. O homem que amara anos atrás, e pelo qual perdera sua sanidade.
Encarava-a com seus olhos profundamente abismais, fixos como pedras marmóreas. A barba negra, hirsuta e cheia, deixava seu rosto ainda mais viril e ameaçador.
Foi ela quem falou primeiro, em grande choque:
— Lobo, finalmente... — disse, à beira de um desmaio.
— Cale-se! — proferiu, levantando-se do trono com agilidade animal, descendo os degraus em sua direção.
Luci não respirava quando foi tomada num violento acesso pelo ex-amante, que lhe arrancou, num puxão, o vestido branco. Ele ficou pendurado pela cintura, expondo seu corpo, agora complemente nu, ao frio gélido que tomou conta do lugar. O homem se transformara num gigantesco lobo cinzento em segundos, tão rápido, que Luci não conseguiu gritar. Sentia um pavor indescritivel, algo havia dado MUITO ERRADO.
O animal abrira suas pernas com extrema facilidade, e lhe penetrava com força, deixando-a presa sob ele, os braços esticados para cima. Ela não oferecia resistência. Sentia dor, raiva e prazer. Suas garras arranhavam-na sem dó, cortando a carne que ardia e sangrava. Quando a fera gozou dentro dela, atirou-a para longe, fazendo com que batesse a cabeça na quina de uma mesa.
Em seguida, voltando à forma humana, saiu nu da ampla sala em que se encontravam para retornar, momentos depois, com o cão que pertencera a Luci em sua infância. "Como pode? Agamenon faleceu há 20 anos", pensava, em desespero, sabendo que nada daquilo poderia ser real.
Agamenon tinha o pescoço envolto por uma pesada corrente, seus olhos expressavam o mais puro medo. Um golpe violento do homem lupino assassinou o cão a sangue frio. Luci se recuperou e gritou até sentir o gosto de sangue em sua garganta, levantando-se como pôde e se arrastando até o cadáver de seu amado companheiro de infância.
— Seu monstro! — Gritava aos soluços. — Vou matá-lo, maldito!
A intuição de uma jovem mulher ignorante em conhecimentos mágicos pode, ocasionalmente, funcionar. Pegando o cadáver de seu cão no colo, percorreu corredores e salas em uma corrida desabalada, deixando a casa para trás, contornando a fronteira da antiga floresta de pinheiros. O céu permanecia negro, a sensação do obscuro inominável martelava forte em seu peito, as pernas fraquejavam, mas ela correu assim mesmo, aos tropeços. Parou quando alcançou o pequeno pomar de árvores frutíferas, e embaixo de um limoeiro, depositou o corpo do cão. Rezando por forças para que algum deus a ouvisse, Luci passou o sangue brotava do pescoço do animal, em seu rosto, sobre as pálpebras, sobre lábios, e sentiu a ira, a vontade de vingança:
— Beleth, traidor, vou me vingar de ti e daquela aberração a quem um dia imaginei amar!
Um trovão sombrio atravessou o ar. Seu chamado doloroso foi atendido por alguma entidade poderosa.
As árvores começaram a se dobrar, a farfalhar no escuro. Uma sinfonia de forças sobrenaturais foi conduzida em direção a Luci, que já não era mais mulher. Era loba. Negra como o abismo. Suas dianteiras fortes se ergueram em um uivo gélido, rompante. As patas traseiras a tracionaram para a casa principal, em busca de seu algoz. Prevendo o perigo, o homem se transformara em lobo novamente, e a aguardava, espumando em loucura.
O ódio entre os dois ex-amantes superara palavras. O cheiro da morte se espalhava no ar. Garras, mordidas, pedaços arrancados se misturaram ao sangue, às fezes, à dor. Luci estava cega de amor, ódio e vingança. A batalha foi travada pelo que pareceu uma eternidade, assistida do início fim por Beleth, que se escondera entre os pinheiros.
Ao fim, a mulher-loba estava morta. Seu cadáver foi desmembrado e engolido em partes pelo lobisomem que amou por toda a sua vida. Seu cão, sob o limoeiro, havia sido devorado também. A fera negra limpava os dentes, chupando-os com vontade. Sentia-se viril, como nunca antes, os olhos cintilando de maldade.
Beleth observava e sorria, empanzinado, regozijado da história. Mais uma alma faria parte de sua legião. Luci, morta em delírios. Faria dela sua melhor guerreira, pensou, e, rindo, retornou ao Inferno sem pressa, descendo devagar pelos quilômetros de túneis azulados debaixo da terra.
No dia seguinte, segunda-feira, após arrombarem a porta, a tia de Luci encontrou o corpo da sobrinha sem vida no chão, dentro de um círculo de giz. A face contorcida de prazer, emoldurada pelos longos cabelos negros. As pernas abertas, os seios à mostra e o sêmen sugeriram à polícia um estupro.
Porém, os laudos nunca sairiam. Pois a verdade, ocultada por Beleth, demônio do amor selvagem, jamais seria revelada.
(Beleth é um dos quatro líderes na fuga dos 72 Daemons, segundo a lenda onde estes foram aprisionados em urnas por Salomão. É um daemon de comportamento furioso, estando relacionado à guerrae, conflitos e ao Amor.
Este demônio poderoso é um rei que comanda as 85 legiões de espíritos. Aparece como um cavaleiro furioso sobre um cavalo pálido, com sons de instrumentos musicais, ou na forma de uma mulher com asas. Causa o amor incondicional de homens e mulheres.)
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“ you were iron and i was glass. how easy it must have been to shatter me at your feet. “ ( aleksander ft. melpomene )
ser uma rainha vinha com muitos sacrifícios, sempre foi assim. desde os anos de verdadeira juventude, nadando pelo oceano livre de barreiras mágicas, mais do que uma sereia descobrindo o mundo da superfície, ainda era uma filha mais velha. criada para ser uma soberana, responsável não apenas por sua própria vida, como a de todas as fadas. o povo da corte das escamas, seu antigo lar, eram feéricos rígidos e racionais, prestavam atenção em cada pequeno detalhe, atentos ao quão fortes eram os seus líderes e, por serem tão nocivos, tornaram-se alvo de outras cortes, culminando em guerra. o que isso significou para melpomene e suas irmãs foi fuga, para bem longe, na esperança de que, ao retornar, pudessem reconstruir o reino que foram obrigadas a abandonar. foi quando se sentiu responsável de verdade pela primeira vez. não apenas uma irmã mais velha, mas uma esperança.
ficar presa em arcanum, obviamente, a desesperou. desolada e sufocada pela angústia, o luto pela perda da família e todo o reino pesou seu coração por dias, até que uma de suas irmãs lhe trouxe para a dura realidade de que deveriam lutar pela coroa, ou morreriam definitivamente. chegando um ano após o término de um conflito sangrento, aproveitou-se da fragilidade do povo e do seu sangue de governante, tomando para si o título após mostrar que possuía habilidades mágicas que apenas uma líder poderia ter: as escamas duras que revestiam a pele se necessário e a protegeriam em terra, e o domínio do sangue, que a tornava temida.
era agora uma rainha. incerta, jovem e inexperiente, mas tentando amar seu povo tanto quanto amava seu antigo lar. não tinha escolha, tinha? o peso da coroa sempre foi a assombração que a acompanhava a todos os momentos e, ainda não sabia disso, mas em breve viria a descobrir, rainhas não são felizes.
as regras e novos costumes instaurados na corte das conchas eram uma herança da antiga corte de escamas, portanto, logo tornou-se um código de conduta e uma maneira específica de se comportarem, quase como se, mesmo na cidade, fossem algo além daquilo. eram uma família e, se precisassem escolher, sempre escolheriam uns aos outros, e sempre amariam uns aos outros. por isso que, durante os anos seguintes, se relacionou apenas com feéricos de sua corte, seguindo com a linhagem real. foi ao dar a luz a sua primeira filha que descobriu um lado novo seu. irmã mais velha, esperança, rainha e mãe. apaixonada pelos olhos curiosos e as mãozinhas pequenas, a maternidade impulsionou a necessidade de ter acordos fechados na superfície e a busca por alianças que pudessem beneficiar sua corte.
foi justamente conhecendo a cidade à fundo que encontrou aleksander pela primeira vez. talvez fosse por ser muito nova, ou por, em terra firme, estar longe dos olhos afiados de suas irmãs, mas sentiu-se atraída por sua presença, que era tão diferente do que era sua realidade nas águas profundas. quem sabe fosse uma armadilha criada em sua própria cabeça, mas, a bondade que encontrou em uma espécie que anteriormente desgostava lhe colocou em uma inversão de papéis engraçada: não era ela quem levava marinheiros à perdição dessa vez, e sim a criatura que se atirava ao perigo por estar encantada demais pelo que via e escutava. com ele não precisava ser mais do que melpomene e, por isso, estava livre para se permitir sentir de verdade coisas que nenhuma rainha deveria sentir tão deliberadamente sem pensar nas consequências.
e as consequências vieram. estava nos olhares desgostosos e nos avisos das irmãs, na forma como diziam que ela perderia o posto se não tomasse cuidado e que, como havia dito a todos, deveria escolhê-los acima de escolher forasteiros, sanguessugas. talvez, acima de escolher a si mesma. ser rainha seria um peso que carregaria para sempre. e, apesar de significar entregar tudo à corte das conchas, incluindo o coração, também sabia que era exatamente o que faria no fim, apesar de por tantas noites ter cogitado fugir de seu destino. como se pudesse. como se, ao escolhê-lo, conseguisse dormir todas as noites posteriores a isso. infelizmente deveria matar sua versão simples, de seus devaneios ingênuos. seria apenas uma governante e, partir de então, não importava se eram um do outro.
isso não significava que ainda não pensava nele, e que ainda não pensava que, talvez, se tivesse enfrentado seu povo, ele seria aceito eventualmente. mas, de novo, era jovem demais, e agora carregava os arrependimentos com o nariz em pé e a postura impecável, escondidos lá no fundo, onde ninguém poderia enxergar além. para os de fora era só uma soberana arrogante, poderosa e inalcançável, sem sinal de coração à vista, e que jamais se arrependia de nada.
mas ele ainda sabia fazê-la encontrar suas emoções, até quando ela não pretendia permitir.
"isso não é verdade." desafogou-se das lembranças, fitando-o, parada dentro de seu escritório, no orfanato. era extremamente apegada ao lugar, por mais que fosse apenas mais um de seus segredos. devia tomar cuidado com isso já que, a qualquer mísero sinal de desconfiança, não poderia mentir para se acobertar. "eu tive que fazer uma escolha difícil, e fiz a que seria melhor para a maioria." ainda era uma verdade, a sua verdade. apesar de não ser ideal, acreditava ser a fada mais poderosa das águas, portanto, precisava ser quem estava a frente de todos os outros, para defender e proteger. e também o pouparia da tormenta e crueldade das sereias, afinal, sabia que elas o fariam pagar muito caro por seu amor. "isso não quer dizer que eu não te amei de todo o meu coração, e eu não vou permitir que você fale como se eu não tivesse cogitado deixar tudo o que eu conquistei por você." a voz falhou em algum momento, sem toda aquela imponência, e detestou a forma como sentia aquele incômodo crescente no peito. mas, em partes, também era como finalmente respirar. se realmente queria ajudar o orfanato e estar perto dele, talvez devessem, de uma vez por todas, falar sobre aquilo. "então, se você tem mais a dizer, diga. eu também tenho muitas coisas a falar."
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𝐫𝐞𝐯𝐞𝐥𝐚𝐭𝐢𝐨𝐧 𝐢𝐧 𝐝𝐢𝐬𝐠𝐫𝐚𝐜𝐞, 𝔭𝔬𝔳.
letrinhas do rodapé: para melhor compreensão, o texto abaixo é um complemento dessa situação e dessa. momentos que definiram este ponto de partida na vida da não tão querida belladonna.
agradecimentos a hazal charming ( @charmcsinha ) !
trigger warning: tentativa de homicídio, auto flagelação, crise de ansiedade.
os olhos marejados dificultavam o caminhar fazendo com que tropeçasse nos próprios pés, que buscasse apoio nas paredes, que afastasse as pessoas com empurrões e muxoxos. incapaz de permitir que alguém a visse daquele estado, irrompeu a torre dos pesadelos como um furacão, sentindo que se demorasse muito para chegar em um lugar seguro, desabaria na frente de outras pessoas e não poderia permitir. o peito doía, sentia uma crise de ansiedade aproximando-se, tremores nas mãos, um frio que lhe beijava a coluna, as dores de cabeça; mas claramente, aqueles poderiam ser sintomas das habilidades de hazal charming, poderia sim! aquela infeliz havia ousado entrar em sua mente, fazê-la vivenciar aquelas memórias que estavam melhores guardadas. a ignorância havia sido como uma benção até aquele momento, gostaria muito que continuasse assim.
contudo, ela sabia que era necessário; havia crescido naquela bolha, mesmo sabendo que a rainha má não a desejava, mesmo sabendo que lhe era um peso, deixou-se iludir pelo poder. e mais, desejou ser uma boa filha para outrem, para que a desse algum tipo de orgulho, mas pra quê?! a porta do dormitório fora aberta aos chutes, as mãos apressadas a trancando no interior do próprio quarto. tempo o suficiente para que as lagrimas rompessem, para que pela primeira vez em anos chorasse; a dor era insuportável e belladonna viu-se urrando enquanto buscava algo para aliviar o que sentia. tentou quebrar frascos que estavam sobre a cômoda do quarto, jogou seus pertences no chão e os pisou, afundou todo o ar do cômodo em veneno contando com a possibilidade de se auto intoxicar mas de nada valeu; ousou até pegar um caco de vidro e lhe cortar o interior da coxa com força mas dor alguma parecia igualar-se ao que a percorria o âmago, ao que acumulava-se e transbordava em raiva. era inútil afastar as imagens, as inúmeras tentativas de homicídio que regina havia cometido contra a própria filha. própria filha!
após o que pareceram horas extravasando a raiva, sangue manchava o tapete do quarto, suor lhe escorria e misturava-se com as lágrimas; deitada no chão, belladonna tentava compreender o que tudo aquilo significava. de repente, um estalo; vozes preencheram sua consciência, as conchas da festa de úrsula haviam a dito: ‘sua vida será repleta de desgraça’ e agora estava claro, tudo parecia fazer sentido. seu nascimento tinha um único proposito, trazer não a desgraça para si mesma, mas para a rainha má; porém, para que conseguisse alcançar esse objetivo, seria necessário abrir mão de algumas coisas. por que dali em diante, regina se arrependeria de não ter conseguido acabar com a vida de belladonna, ela garantiria que a mãe pagaria. ‘ permito que assuma o controle. disse de olhos fechados, falando com a voz que ocupava a sua consciência. finalmente, alguém a respondeu.
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with @lonelyberen
🧭 ˚ · . Se fosse fazer um levantamento, Atlas não se achava a pessoa mais sociável do mundo. Pelo menos, não mais do que o necessário e usual que tinha, que já era muito. Entretanto, não se sabe se por esse motivo ou talvez pelo papel que ele teria que exercer em seu conto futuro, ele gostava de iniciar conversas. Ao menos quando isso instigava certa curiosidade e confusão em que o ouvia. Ver a outra ali consigo, distraída, parecia a oportunidade perfeita aliada ao silêncio quase torturante. — Algumas pessoas acham que solidão é um tipo de exílio. — Falou subitamente, se apoiando perto de onde ela estava e a observando. — Well... You say exile, I say extended holiday. — Deu de ombros desinteressadamente, as mãos indo ao colar de concha que estava pendurado em seu pescoço. — Quando você menciona "exílio", geralmente carrega uma conotação negativa, implicando ser forçado a partir ou ser isolado. Mas quando você diz "férias prolongadas", soa mais positivo, como uma pausa voluntária ou uma oportunidade de explorar novos lugares... Não concorda?
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O PODER QUE AS CONCHAS DO MAR TRADUZEM
"Tem uma lenda xamanica, onde diz que por viverem próximo ao mar, sintonizados com os sons das ondas e das marés, os ancestrais consideravam as conchas como presentes das divindades do mar e as usavam como proteção e cura.
As conchas constituem uma maravilhosa fonte de energia calmante, retirando a tensão e o estresse do corpo. Ela contém em si a energia poderosa porém sutil da água dos oceanos que banham nossa Mãe Terra e podem ajudar a recriar a harmonia em nossas mentes e corpos.
O se padrão energético sugere fluidez, por isso elas relembram às nossas células como retomar o nosso ritmo natural, desbloqueando a energia estagnada.
Há vários tipos de energia irradiada pelas conchas de acordo com o seu formato.
A energia radiante (ostras, mexilhões, vieiras, etc.) é usada para remover bloqueios energéticos e aumentar o fluxo de energia.
A energia espiralada (búzios, tritons, caramujos, etc.) são utilizadas para produzir modificações e para aumentar o fluxo de energia.
Antes de começar a utilizar a concha é necessário estabelecer um contato com seu padrão energético. Segurando-a em suas mãos, olhe-as sem focalizá-la (olhar macio)... tome algumas inspirações profundas e permita a formação de imagens ou idéias em sua tela mental.
Comece a se comunicar com o ser elemental que reside na concha fazendo-lhe perguntas e pedindo-lhe orientações sobre a modalidade de uso.
A chave para estabelecer este contato é a abertura e a receptividade interior, confiando nos laços energéticos que existem entre todos os seres, independente do seu reino e nível de consciência."
Bom dia! Lucas Lima
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♡ ⠀ ⠀ ╱ ⠀ ⠀𝒄𝒍𝒐𝒔𝒆𝒅 𝒔𝒕𝒂𝒓𝒕𝒆𝒓 𝒘𝒊𝒕𝒉 @calitheas 𝒊𝒏 tenda das conchas ;
·⠀⠀⠀⠀a última coisa que precisava era ter entrado na tenda das conchas. a verdade era que sequer entendia porque havia ido, mas algo, seu instinto, dizia que era necessário. não deveria tê-lo ouvido, não quando sabia que estava completamente fora de si naquele momento. mas ainda sim, arriscou. talvez fosse um mal necessário, mas o que ouviu.. certamente mexeu consigo. em passos trôpegos, tentando se afastar do local, nem ao menos prestou a atenção e esbarrou em alguém. “ porra, meu braço! ” exclamou, antes de ver os cabelos ruivos de calithea. ficou boquiaberta por um tempo, tentando pensar em algo a falar. a menina sabia o quanto seu braço estava doendo, ainda era resquício da quimera. “ desculpe, e-eu... estava olhando para o outro lado. te machuquei? ”
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UM PIQUENIQUE PARA SHOUJI
Shouji foi chamado para um piquenique no dia de seu aniversário, e o dia parecia pedir por isso. O sol brilhava forte, embora fosse inverno. Aproveitando o bom tempo, sua turma se reuniu no bosque para jogarem a toalha no chão e espalharem seus quitutes. Cada um levou uma coisa. Cada um, exceto Shouji.
– Era uma surpresa pra você, não tinha como ser diferente – Tokoyami tentou aliviar sua consciência.
Mesmo assim, Shouji insistiu em, pelo menos, carregar uma dúzia de cestas.
A grama ainda estava úmida, embora já fosse de tarde, mas todos foram preparados com mais toalhas para forrar o chão e se sentarem.
Embora todos os vinte integrantes da classe tivessem se juntado, eles formaram seus grupinhos, como de costume, todos bem perto uns dos outros e o mais próximo possível da toalha central, onde as comidas estavam.
Shouji percebeu, com grande apreço, que a maioria das coisas ali eram relacionadas ao mar ou tinham formas que lembravam polvos, peixes, conchas, e por aí vai.
Ele alcançou uma vasilha de takoyaki assim que a encontrou e a passou entre seus amigos mais próximos, reunidos em sua toalha.
– Você sabia que eu e Tokoyami que fizemos esses? – Ojiro apontou, sua cauda balançando preguiçosamente antes de se assentar dobrada para ocupar menos espaço.
– Oh, farei questão de saboreá-los então ao invés de apenas devorá-los – Shouji respondeu com um sorriso nos olhos.
– Por favor, mantenha suas expectativas baixas. Foi a primeira vez que qualquer um de nós fez takoyaki, e Sato não quis nos ajudar – Tokoyami pediu melancólico, olhando com dúvida para o seu próprio bolinho.
Kouda apenas concordou, pedindo por outra coisa atrás de Shouji, já que não comia carne. Shouji prontamente concordou e pegou um pedaço de bolo para o amigo.
Com todos servidos, uma das pontas de seu braço se transformou em uma boca, ansioso por saborear o quitute, até que foi interrompido.
– Você pode tirar a máscara, se quiser – Tokoyami propôs, seguro e convidativo.
Shouji sentiu o peso da ansiedade no estômago. Seu rosto já não era mais um segredo para a sua turma, mas isso não o tornava mais agradável de se mostrar. Ainda mais quando todos estavam comendo.
– Mas está tudo se você não quiser – Kouda reforçou gentilmente.
– É, a gente só quer que você se sinta à vontade – Ojiro confirmou.
Eles já estavam mais acostumados a verem seu rosto do que os outros, então era fácil para eles falarem. Quanto ao resto da turma, eles não teriam a chance de se acostumarem se ele não se mostrasse mais vezes também. Além do mais, nenhum dos seus outros colegas jamais fez nenhum comentário maldoso sobre seu rosto – ele tinha checado, embora não tivesse orgulho disso. Na verdade, sua aparência nunca era assunto entre eles, exceto quando apontavam ocasionalmente o quão forte ele era ou o quão conveniente era ter tantos braços.
Eles sempre tinham algo positivo para falar, se é que tinham algum comentário para fazer.
Sua mão abaixou sua máscara e a deixou repousar no pescoço antes que ele pudesse duvidar de seus amigos. Para se distrair, ele rapidamente devorou um dos takoyakis, sua bocarra abraçando toda a massa, e o polvo rapidamente se desfazendo em sua língua.
Ele piscou surpreso.
– Hum, está muito bom – ele garantiu assim que a comida desceu pela garganta.
Seus amigos sorriram. Alguém no grupo de Bakugou perdeu uma aposta. Mas ninguém comentou nada sobre ele estar sem máscara. Ninguém sequer olhou para ele por mais tempo que o necessário, sempre com sorrisos gentis, ou lhe oferecendo algo diferente para ele experimentar, já que a comida de seu grupo tinha sido aprovada.
Shouji estava entre amigos, amigos de verdade, e, embora ele já soubesse disso, era sempre uma surpresa agradável quando isso era reafirmado.
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FELIZ ANIVERSÁRIO, SHOUJI!
Se você gostou do que leu, por favor, considere me apoiar pelo Ko-Fi e peça uma mini-fic! (~˘▽˘)~
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Quem não ama uma panqueca bem recheada, com uma massa leve e saborosa? Agora imagine preparar uma panqueca deliciosa e, o melhor de tudo, sem precisar usar farinha! Essa receita de massa de panqueca sem farinha é ideal para quem quer uma opção mais leve, com menos carboidratos e muito mais saudável, mas sem abrir mão do sabor e da praticidade. Ótima para o café da manhã, almoço, ou até para aquele jantar rápido. Com ingredientes que você provavelmente já tem em casa, vamos preparar juntas essa maravilha! Ingredientes da Massa de Panqueca Sem Farinha 2 ovos 1/2 xícara de leite (pode ser leite vegetal, como leite de amêndoas ou leite de coco) 1/2 xícara de aveia em flocos finos 1 colher de sopa de azeite ou óleo de coco 1 pitada de sal Modo de Preparo da Massa de Panqueca Sem Farinha No liquidificador ou em um bowl, bata os ovos, o leite, a aveia em flocos finos, o azeite e o sal. Bata até obter uma mistura homogênea. Se necessário, ajuste a consistência com um pouco mais de leite para que a massa fique um pouco mais líquida e fácil de espalhar. Aqueça uma frigideira antiaderente em fogo médio e unte levemente com um fio de óleo ou manteiga. Despeje uma concha pequena da massa no centro da frigideira e espalhe com movimentos circulares para formar um disco. Deixe cozinhar por cerca de 2 a 3 minutos ou até as bordas começarem a desgrudar. Vire a panqueca com uma espátula e deixe dourar do outro lado por mais 1 a 2 minutos. Retire e repita o processo até acabar toda a massa. Agora é só rechear com o que preferir: frango desfiado, carne moída, queijos, legumes ou até recheios doces, como banana com canela ou geleia de frutas. E pronto! Você acabou de preparar uma deliciosa massa de panqueca sem farinha. Além de fácil, essa receita é prática e vai deixar suas refeições mais leves e saborosas.
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Panquecas de Verduras com Abobrinha e Batata são uma deliciosa alternativa para incluir mais vegetais na dieta de maneira saborosa e prática. Essas panquecas são leves, nutritivas e perfeitas para qualquer refeição do dia. Aqui em casa, elas são um verdadeiro sucesso, e hoje compartilho com vocês a receita que sempre preparo. Ingredientes: 2 abobrinhas 2 batatas 1 colher de sopa de sal 180 gramas de farinha 1,5 xícaras de leite 3 ovos Cebolinhas (a gosto) Salsinha (a gosto) 3 colheres de sopa de azeite de oliva Instruções da Panquecas de Verduras com Abobrinha e batata: Preparar os Vegetais: Rale as abobrinhas e as batatas. Esprema bem para remover o excesso de líquido e coloque em uma tigela grande. Preparar a Massa: Adicione uma colher de sopa de sal aos vegetais ralados e misture. Em um recipiente separado, bata a farinha, o leite e os ovos até formar uma mistura lisa. Pique as cebolinhas e a salsinha, incorporando-as à massa. Combine a massa com os vegetais ralados, garantindo que esteja tudo bem misturado. Cozinhar as Panquecas: Aqueça uma colher de sopa de azeite de oliva em uma frigideira em fogo baixo. Despeje uma concha da massa na frigideira e espalhe uniformemente. Frite por cerca de 3 minutos de cada lado ou até dourar. Tampe a frigideira para garantir um cozimento uniforme. Repita o processo com o restante da massa, adicionando mais azeite conforme necessário. Servir: Sirva as panquecas quentes, acompanhadas, se desejar, de creme azedo ou iogurte. Dicas: Variedade de Vegetais: Experimente adicionar outros vegetais à receita, como espinafre, brócolis ou milho. Isso pode variar o sabor e os nutrientes das panquecas. Versão Sem Glúten: Para uma versão sem glúten, substitua a farinha de trigo por farinha de arroz ou farinha de grão-de-bico. Molhos e Acompanhamentos: Essas panquecas combinam muito bem com molhos como o de iogurte com ervas, molho de tomate caseiro ou até mesmo um toque de limão.
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Kingdomcity Auckland - Nova Zelândia
by: @haydnrollett @markscowen_photography @ministry.nz @archipronz @kingdomcityauckland
Há um toque de capricho na Igreja Kingdomcity de aparência futurista em Northcote, com o esquema de cores de sua fachada inclinada refletindo os azuis e cinzas do Porto Waitematā. No interior, no entanto, é tudo negócios, desde o auditório de 750 lugares que foi equipado com o que há de mais moderno em tecnologia AV até a extensa sala de máquinas com suas massas de dutos prateados. Este último foi necessário para fornecer ao auditório em particular ar-condicionado confortável durante eventos e serviços lotados, e inclui ventilação no nível do piso entre os assentos.
O som foi outra consideração importante quando se tratou do design e construção do auditório, que inclui um palco usado para eventos, sermões e shows de rock. Para ajudar a isolar o espaço do ruído que entra e sai do edifício, o auditório é encapsulado em uma concha Korok desacoplada da estrutura. No interior, as paredes do auditório foram projetadas para amortecer reverberações por meio do uso de
painéis acústicos envoltos em tecido, bem como madeira perfurada e painéis de madeira com uma superfície variada criada por ripas elevadas. O grande palco tem energia reticulada e serviços especializados para atender a uma variedade de usos potenciais.
Essas características especiais e a natureza personalizada do edifício de três níveis significaram que este não era necessariamente um projeto simples para Haydn & Rollett. O auditório, por exemplo, teve que ser construído "de cima para baixo", começando pelo teto e então, após a remoção do andaime, passando para os assentos em camadas. Além disso, a tubulação sob o piso foi instalada com 18 meses de antecedência durante a fase de fundação, o que exigiu um planejamento detalhado para garantir que a ventilação do ar condicionado combinasse exatamente com os assentos futuros. Alinhar os painéis de tamanhos diversos da fachada para uma aparência uniforme também foi desafiador.
Outras características do projeto incluem um café, uma creche no andar térreo e escritórios no primeiro andar.
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O risoto cremoso de frango é uma opção deliciosa e sofisticada, mas ao mesmo tempo fácil de fazer, que vai impressionar seus convidados ou até mesmo transformar aquele jantar de família em um momento especial. Com ingredientes simples e um modo de preparo prático, você vai conquistar todos com esse prato que combina o sabor suculento do frango com a cremosidade típica do risoto. Vamos à receita completa! Ingredientes: 2 colheres (sopa) de manteiga 1 cebola média picada 2 dentes de alho picados 1 xícara de arroz arbóreo (próprio para risoto) 1/2 xícara de vinho branco seco 1 litro de caldo de frango (caseiro ou feito com cubo de caldo dissolvido) 300g de peito de frango cozido e desfiado 1/2 xícara de queijo parmesão ralado 1/2 xícara de creme de leite fresco ou requeijão (opcional para maior cremosidade) Sal e pimenta-do-reino a gosto Salsinha picada para decorar (opcional) Modo de Preparo: Passo 1: Preparar o Frango Cozinhar o frango: Em uma panela com água e sal, cozinhe os peitos de frango até que estejam macios e bem cozidos. Desfie o frango e reserve. Você pode também temperar o frango com alho, sal e pimenta antes de cozinhar, para adicionar mais sabor. Reservar o caldo: Se você estiver fazendo o caldo caseiro, aproveite a água do cozimento do frango para preparar o caldo, adicionando temperos como louro, alho, cebola e ervas. Deixe ferver por alguns minutos, coe e reserve. Passo 2: Preparar o Risoto Refogar a cebola e o alho: Em uma panela grande, derreta 1 colher de sopa de manteiga e refogue a cebola até ficar transparente. Adicione o alho e refogue por mais 1 minuto, tomando cuidado para não queimar. Adicionar o arroz: Acrescente o arroz arbóreo à panela e refogue por 1 a 2 minutos, até que os grãos fiquem levemente dourados e envoltos pela manteiga. Deglacear com vinho: Despeje o vinho branco sobre o arroz e mexa bem. Cozinhe até que o vinho evapore quase por completo, o que leva cerca de 2 a 3 minutos. Isso ajuda a dar um sabor mais profundo ao risoto. Passo 3: Cozinhar o Risoto Adicionar o caldo aos poucos: Comece a adicionar o caldo de frango quente, uma concha por vez, ao arroz. Mexa constantemente e, assim que o caldo for absorvido, adicione mais uma concha de caldo. Continue esse processo até que o arroz esteja cozido al dente e cremoso (cerca de 18 a 20 minutos). Não adicione todo o caldo de uma vez, o segredo do risoto cremoso é cozinhar lentamente e adicionar o líquido aos poucos. Incorporar o frango desfiado: Quando o arroz estiver quase no ponto, adicione o frango desfiado ao risoto. Misture bem e continue cozinhando por mais alguns minutos, até que o frango esteja completamente aquecido e incorporado ao arroz. Passo 4: Finalizar o Risoto Adicionar o queijo e a manteiga: Quando o arroz estiver pronto e o caldo tiver sido absorvido, retire a panela do fogo. Adicione o queijo parmesão ralado e 1 colher de sopa de manteiga. Mexa bem para que a manteiga e o queijo derretam, deixando o risoto ainda mais cremoso. Cremoso extra: Se quiser um risoto ainda mais cremoso, adicione o creme de leite fresco ou requeijão no final do preparo e misture delicadamente. Isso dará uma textura mais rica e suave ao prato. Ajustar o tempero: Prove o risoto e ajuste o sal e a pimenta-do-reino a gosto. Se necessário, adicione um pouco mais de caldo para garantir que o risoto fique bem úmido e cremoso. Passo 5: Servir o Risoto Servir imediatamente: Sirva o risoto cremoso de frango imediatamente, ainda quente, para aproveitar toda a sua cremosidade. Decore com salsinha picada por cima, se desejar. Acompanhamentos: O risoto já é um prato completo por si só, mas você pode acompanhá-lo com uma salada fresca ou legumes grelhados para um jantar ainda mais completo. Dicas para um Risoto de Frango Perfeito: Mexa sempre: O segredo do risoto cremoso está na constante movimentação do arroz, que libera o amido e dá a textura característica. Não deixe de mexer a panela durante o cozimento.
Use caldo de qualidade: Um bom caldo de frango faz toda a diferença no sabor final do risoto. Se possível, prepare o caldo em casa com legumes e ervas para dar mais profundidade ao prato. Sirva na hora: O risoto deve ser servido imediatamente após o preparo, enquanto está quente e cremoso. Se ele esfriar, tende a perder a textura cremosa, então evite preparar com muita antecedência. Varie os ingredientes: O frango é uma opção deliciosa para o risoto, mas você pode variar com cogumelos, camarão ou legumes grelhados para criar diferentes versões desse prato. Vantagens dessa Receita: O risoto cremoso de frango é uma receita incrível para um jantar especial, pois é fácil de fazer, sofisticado e sempre impressiona pelo sabor e cremosidade. Além disso, ele é uma excelente maneira de transformar ingredientes simples como frango e arroz em um prato rico e saboroso. A receita pode ser adaptada com diferentes proteínas ou vegetais, tornando-se extremamente versátil. O risoto cremoso de frango é a receita perfeita para um jantar prático, saboroso e que impressiona. Com ingredientes simples e um preparo fácil, você vai conquistar a todos com a textura cremosa e o sabor delicioso desse prato clássico. Agora que você sabe como preparar essa delícia, aproveite para experimentar e surpreender seus convidados com uma refeição irresistível! Gostou da receita? Aproveite para participar do nosso grupo no whatsapp e receba receitas exclusivas diariamente. ENTRE NO GRUPO AQUI é grátis, e você recebe em primeira mão as nossas delícias! Mantenha-se Informado!
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