#nada contra el emo boi
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ventcnni · 3 years ago
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oi gente! tô tentando me abrir pro 1x1 pela segunda vez e vou deixar aqui em baixo meus muses e cada plot que eu queria pra eles + alguns bunnies que eu queria muito jogar! caso você quiser virar my beloved partner, é só me chamar ou dar like nesse post e eu vou correndo te chamar! minha guideline tá no source, besos!
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apresentando à vocês o namiverse:
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jung jaechan, 1998, estudante de medicina, manga/anime lover, gamer, nerdola, tímido e introvertido pra caramba / faceclaim: hwang hyunjin, skz.
pra ele eu queria alguém meio bad girl/boy pra apresentar a rebeldia pro menino e eles viverem um amor dentro dessa bagunça! algo do tipo andar em cima de trem, pichar a parede e tomar um porre no meio da noite, esse tipo de coisa, sabe? e eles ficarem meio conhecidos numa cidade pacata por serem dois malucos lelés. acho muito legal essa dinâmica e seria perfeita pra ele!
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yoo hyewon, 1999, inspirada no kageyama de haikyuu!, jogadora de vôlei como levantadora, meio cara fechada, muito determinada e focada no esporte que joga. atualmente tá estudando numa faculdade de esportes. / faceclaim: jeon heejin, loona.
um f/f inspirado na dinâmica de kagehina era tudo que eu queria, vou ser sincera aqui. :D seria muito legal as briguinhas bobas entre as duas, uma inimizade, rivalidade até, passando pro amor juvenil por causa de teamwork e elas precisarem uma da outra... *borboletas no estômago*
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taida ou yoo ri, 1999, demônio que foi invocada por 1 bruxe irresponsável e agora ela não consegue voltar pro inferno ou pro céu ou só morrer de novo. um amor de pessoa, cuida de bichinhos mágicos numa estufa e não costuma sair muito. / faceclaim: jo yuri, ex-izone.
passando pra um universo mais fantasia agora, queria me aventurar nesse mundo e pra taida eu tô aceitando tudo, pode ser outro demônio, um anjo, o bruxo que a invocou, qualquer coisa! se vier a calhar a gente pode fazer um angst muito legal na dinâmica anjo x demônio! tô aberta a outros plots também, só vir!
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jung doyoung, 1999, idol, vive de cara fechada, meio grosso e babaca de primeira (tudo consequência de traumas), mas é muito leal e determinado. / faceclaim: lee minho, stray kids.
pro doyoung eu queria muito alguma menina que fosse staff, maquiadora, estilista, enfim: qualquer emprego que trabalhasse ativamente com o grupo dele; pra rolar o famoso angst de não-podemos-ficar-juntos mas ao mesmo tempo ficar de boiolisse no backstage, dar uns amassos no camarim e coisa do tipo! o angst viria só depois e acho que seria algo legal de se combinar!
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lee jikyeong ou reggie, 2000, fantasminha baixista inspirada no reggie de julie and the phantoms. é totalmente bi panic, faz piada de tio, é meio lenta, ama bichinhos e ama as amigas acima de tudo! / faceclaim: heo aisha, everglow.
como ela é uma fantasminha, o universo fantasia dá olá de novo! ela morreu em 1995 e brotou do nada em 2020 então a tecnologia ainda é muito?? pra ela. podia ser tanto f/f como f/m, pois ela é bi panic como disse na descrição dela! poderia rolar um fluff bem dos melosos porque ela é bem tímida e esse seria o primeiro amor dela, já que ela morreu bem jovem num acidente com um cachorro quente (quem sabe, sabe). se pá um angst também, mas isso a gente combina!
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park chaesol, 2000, vampirinha que é amargurada com a vida eterna, emo, fã de paramore e de twilight (mas não virou vampira porque quis). / faceclaim: shin ryujin, itzy.
a história de como a chaesol virou vampira é inspirada no filme jennifer's body, então foi totalmente contra a vontade dela virar uma vampira. ela atualmente tá num hotel/casa/abrigo de vampiros para aprender a controlar as suas vontades e os seus poderes. pra ela eu tô aceitando 1 vampirinhe também que gosta bastante da vida delu e de ser vampire num todo, pra que talvez elu pudesse mostrar as coisas boas dessa vida e eles viverem uma vida vampiresca cheia de aventuras e talvez um angst porque a chaesol ainda tem essa coisa de não querer viver pra sempre etc!!
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noh yohan, 2000, mutante, cachinhos de ouro, um anjo de menino, gentil pra caramba e muito inocente. é muito leal aos amigos e tem uma sede de justiça muito forte. / faceclaim: hwang hyunjin, skz.
o yohan atualmente tá numa academia de mutantes/heróis (saudades, tga). como descrito ali em cima, ele é super gentil e inocente, ele tem o coração puro real. a única coisa controvérsia que ele faz é, bem... matar... gente do mal... :D de resto é um anjinho. queria um m/m ou f/m dentro desse universo de heróis, o s/o dele ser herói ou não, é algo a combinar! se fosse um herói, seria legal vê-los combatendo as pessoas ruins juntos, se não fosse um herói, também seria legal ver a dinâmica herói/mortal!! totalmente a combinar, só quero um fluff bem fluff com uma pitada de fluff. obrigada.
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coisas que eu queria muito jogar:
apocalíptico/fim do mundo/apocalipse zumbi.
ok but i actually need an apocalyptic/end of the world/zombie apocalypse type rp where muse a has been living on their own for so long and has a good setup going and is comfortable, but one day finds muse b hurt and nurses them back to health and then they start trusting each other and surviving together and then together they finally go looking for other survivors or help and it’s all just bloody and gory and life-or-death but they are hella cute ok can i have that? please??
youtubers/tiktokers fake dating.
i want a couple of youtubers/influencers/tiktokers or whatever who are really close friends and appear often in each other’s videos. they figure out, along the way, that they sell way more as a couple. like, their numbers are crazy when they’re together. so, yeah, the fake dating trope in 2021
bisexual awakening.
ive always thought i was 100% gay and it’s been a big part of my self identity so why am i sudeenly feeling this way for you, person of the opposite gender? (bisexual awakening plot!!!!)
mundo distópico.
qualquer coisa que envolva esse tópico! talvez um universo mais do tipo cyberpunk 2077? os muses podiam estar enfrentando um governo fudido que esconde informações importantes dos civis e todo mundo acha que a cidade/país é só muito tecnológico e pra frentex, mas tem muita sujeira por baixo do tapete.
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por último, um aviso às pessoas que estavam combinando plot comigo durante abril/maio: peço perdão por ter sumido do nada, passei por um momento BEM merda naquela época e acabei deixando algumas pessoas no vácuo, e uns plots em aberto. desculpa mesmo! se eu te deixei no vácuo e cê não quer mais continuar nosso plotinho, tudo bem, viu? mas caso quiser continuar, me chama nas mensagens pra eu poder te chamar de novo e a gente voltar a conversar e sepá combinar outra coisa! :(
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mhcrny · 5 years ago
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GIVE ME THE NAME OF ONE OF MY OCS IN MY ASKBOX AND I'LL ANSWER THE FOLLOWING QUESTIONS TO THE BEST OF MY ABILITY
❛ ❪ @frostbxtch​ sent a message :
COMO ASSIM EU MANDEI DO GUNTHER. FAZ DO GUNTHER
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full name: gunther von strucker.
best friend: skyler rogers e peter parker.
sexuality: panssexual.
favorite color: verde!
relationship status: solteiro.
ideal mate: gunther não é nenhum pouco exigente. ele só quer alguém para ouvi-lo e estar presente quando ele precisa. de preferência que goste de cuddles tanto quanto ele, porque ele é carente. q
turn-ons: gunther nunca se envolveu tanto sexualmente ao ponto de descobrir tudo que ele gosta, mas… ele sabe que gosta bastante de dirty talk, mordidas e arranhões.
favorite food: comida japonesa!
crushes: ninguém em específico até agora?
favorite music: i am machine - three days grace ( emo d+ )
biggest fear: gunther tem muitos medos. mas acho que o maior medo dele é se tornar como o pai. mesmo isso sendo impossível, pois ele é um anjinho.
biggest fantasy: not having the name and blooline he has ele ainda ‘tá se descobrindo na vida, ele sabe que ele não vai querer ser um agente da s.h.i.e.l.d para sempre, mas ele não sabe o que ele quer fazer com a vida dele por enquanto.
bad habits: fumar e beber são uns dos seus maus hábitos. mas desde pequeno ele também tem o péssimo hábito de se arranhar quando está nervoso, ansioso ou estressado. às vezes os arranhões chegam a abrir feridas e, por ele continuar arranhando sobre os machucados, ele tem algumas cicatrizes no pescoço e braços. é uma forma de se fazer parar de pensar nas coisas que estão o estressando e se focar na dor.
biggest regret: being born acho que não ter se voltado contra a hidra e o pai dele mais cedo?
best kept secrets: gunther tenta ser o mais honesto possível, por motivos de ninguém confiar nele. então acho que ele não guarda nada não. pelo menos no verse original.
last thought: provavelmente alguma coisa sobre os anjinhos dele ( sky&pete ) porque ele está sempre pensando nos solzinhos dele!
worst romantic experience: gunther nunca se envolveu romanticamente.
biggest insecurity: com toda certeza o nome/sangue dele.
weapon of choice: ele nunca vai admitir, mas uma faca ou os próprios punhos. infelizmente por causa do sadismo que ele puxou do pai. he tries his best to change it and control it.
role model: skyler rogers e peter parker! ele quer ser uma pessoa tão boa quanto eles.
❛ ❪ @frostbxtch​ sent a message :
AMANDA O COLIN. E O NÃO CHANYEOL Q
❛ ❪ @meanestmachine​ sent a message :
Colin.
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full name: colin marchand.
best friend: lucifer laxann.
sexuality: panssexual.
favorite color: preto.
relationship status: solteiro.
ideal mate: alguém que respeite o fato de ele não estar sempre presente. colin é um viajante, afinal, e ele se sente preso em um só lugar.
turn-ons: he’s very kinky, i could stay here all day puxões de cabelo, mordidas na orelha e dirty talk acho que são os maiores turn-ons dele.
favorite food: chocolate amargo.
crushes: pUTS? andrew benjamin constantine for sure; mas o colin tem crush em todo mundo que é um docinho com ele.
favorite music: tout oublier - angèle.
biggest fear: morrer.
biggest fantasy: se tornar um bailarino. but he thinks it’s too late for that.
bad habits: não consigo pensar em nenhum hábito ruim dele além de fumar?
biggest regret: não ter fugido de casa mais cedo e não ter começado aulas de balé quando pôde.
best kept secrets: basicamente toda a vida dele? ele gosta de falar sobre as viagens que ele faz, mas tirando isso, colin não fala muito sobre a vida dele.
last thought: provavelmente qual será a próxima viagem dele!
worst romantic experience: apesar de o lucifer ser o melhor amigo dele hoje, há muito tempo atrás eles tentaram um relacionamento. digamos que ambos são apáticos e meio narcisistas e a experiência não foi tão agradável. colin odeia brigar, discutir, e nunca queria conversar sobre o que estava acontecendo no relacionamento. ao invés disso, ele fugia. e lucifer ao invés de falar o que tinha de errado, era extremamente arrogante e sarcástico. eles se afastaram por uns bons anos sem nem terminar o relacionamento direito, mas depois se entenderam e hoje são bons amigos!
biggest insecurity: mano?? colin não é nenhum pouco inseguro. mas acho que se tivesse que escolher algo, seria o fato de ele gostar de balé? ele foi muito oprimido por isso e ainda tem vergonha desse gosto.
weapon of choice: nenhuma, tem como? q
role model: ele mesmo. -n
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full name: sunmer o’sullivan.
best friend: bold of you to assume he has one.
sexuality: demissexual.
favorite color: amarelo.
relationship status: solteiro.
ideal mate: ih... alguém que ele se sente seguro por perto? que ele confie. mas é difícil.
turn-ons: sunmer é virgem. ele não sabe nada disso não.
favorite food: hambúrguer, batata-frita, bacon... essas coisas saudáveis.
crushes: nenhum.
favorite music: scream - breakaway.
biggest fear: morrer? mas ao mesmo tempo ele quer morrer? depression issues.
biggest fantasy: BEING HAPPY
bad habits: oh boy. acho que auto-mutilação é o pior. mas ele tem tantos......
biggest regret: não ter fugido de casa quando pôde.
best kept secrets: tudo lmao. trust no one not even yourself feelings
last thought: provavelmente sobre a faculdade.
worst romantic experience: sunmer nunca teve nenhum relacionamento.
biggest insecurity: a heterocromia dele, eu acho.
weapon of choice: uma faca.
role model: ninguém.
❛ ❪ @franespace​​ sent a message :
kobe & matthew
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full name: kobe natsume shepard.
best friend: eu acho os pais dele HUSHAUSHAUHSA
sexuality: bissexual.
favorite color: azul.
relationship status: solteiro.
ideal mate: alguém tão meme e caótico quanto ele.
turn-ons: hm... acho que qualquer coisa que envolva o pescoço dele. q
favorite food: frituras, salgadinhos, doces... coisas saudáveis, sabe.
crushes: nenhum.
favorite music: dots and dashes ( enough already ) - silversun pickups.
biggest fear: perder os pais dele..................k
biggest fantasy: PODER SE CHAMAR DE SHEPARD SEM TER UMA PISTOLA APONTADA NA TESTA DELE
bad habits: não levar absolutamente nada a sério.
biggest regret: no regrets.
best kept secrets: nenhum? talvez um fetiche caótico. -n
last thought: algum meme. com toda certeza.
worst romantic experience: kobe nunca se envolveu romanticamente.
biggest insecurity: nenhuma?
weapon of choice:  AK-9? idk
role model: os pais dele, óbvio.
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full name: matthew leert.
best friend: ryan wind e a irmã gêmea dele.
sexuality: demissexual.
favorite color: vermelho.
relationship status: solteiro.
ideal mate: lmaoooo qualquer pessoa. se ele se apegar e amar a pessoa pronto tá ótimo é só isso que ele precisa q.
turn-ons: mordidassss
favorite food: massa. qualquer massa.
crushes: ryan wind e o milozinho.
favorite music: without the lights - elliot moss.
biggest fear: perder as pessoas que ele ama.
biggest fantasy: acho que ele não tem nenhuma. ele ‘tá feliz com a vida que tem hoje.
bad habits: se desculpar por tudo.
biggest regret: ter matado pessoas. mesmo ele não tendo escolha nas situações.
best kept secrets: o passado dele.
last thought: provavelmente sobre a familinha dele ( ryan&irma dele ).
worst romantic experience: nenhuma? i mean, nenhuma deu certo, mas ele não se arrepende de nenhuma delas.
biggest insecurity: ughhh tudo! ele é muito inseguro, tadinho. ele não gosta da aparência dele, da arte dele, da voz dele, da personalidade dele... nada. ):
weapon of choice: as mãos dele? lmao ele não precisa de arma.
role model: ryan wind. ryan é um solzinho e é uma das pessoas mais atenciosas, bondosas e carinhosas que ele conhece, além de ser extremamente talentoso. o matthew se sente levemente intimidado perto dele. q
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souslelit · 5 years ago
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// canfânico //
boy bands, tarot cards and other signs of vampirism
– Aposto que te convenço a ir hoje à noite.
– Boa sorte. – Digo, dando passos mais rápidos para parar na frente dos dois garotos. Cruzo os braços e encaro os trinta centímetros de vantagem que eles têm sobre mim. 
– Vai ser legal, Coz! – Roscoe dá um passo à frente e coloca um braço sobre meus ombros ao mesmo tempo que abre seu sorriso brilhante.
– Quase me convenceu, Ros, – saio do abraço, – mas vocês pareceram se esquecer de que hoje tem lua cheia. 
– Grande coisa. – Parker dá uma corridinha para me alcançar. – Como se a gente não estivesse acostumado.
Dou uma olhada no céu a minha frente. O sol começou a se pôr faz alguns minutos, talvez no momento em que saímos da sorveteria. Os raios laranjas aquecem a pele da minha barriga e das minhas pernas expostas, e faz meus olhos doerem. Desvio o olhar, em direção aos meus braços.
Desde a manhã meus pelos estão eriçados com a sensação da lua cheia chegando, mas agora que a noite está próxima demais, é como se um calafrio percorresse minha espinha sem parar: para cima e para baixo, como a marcha de um exército.
É disso que tento alertar meus amigos. Será que eles não sentem também?
– ... loja de conveniência? – Ouço a voz de Roscoe terminar o pensamento. 
– Você tá brincando? – Parker indaga em seguida. – Acabamos de sair da sorveteria.
– Precisamos estocar para hoje à noite. – Eu e Roscoe dizemos juntos. Viro-me para trás, onde os garotos estão, e eu troco olhares com os dois. 
Os olhos escuros de Ros me observam com preocupação. Ele sabe que estou certa. Que precisamos de comida e um lugar seguro. 
O olhar de Parker, no entanto, é ríspido. Fagulhas parecem sair de seus olhos azuis, e os cílios grandes e semicerrados me dão a impressão de que ele ainda não desistiu de me convencer a ir nesse show. 
– Ok. Vamos até a loja de conveniência, então. – Ele fala por entre os dentes, sem tirar os olhos de mim.
Avançamos pela calçada em silêncio, à medida que o sol avança pelo céu, dando lugar a lua. Meus pelos se eriçam e eu consigo notar que os dos meninos também. Talvez o humor de Parker não estivesse à flor da pele só pela minha teimosia; afinal, a lua cheia nos torna mais favoráveis a algumas emoções. 
Atravessamos a rua bem na frente da escola. Agora, no período de férias, ela parece abandonada, as portas trancadas com correntes dando a impressão de que ninguém entra lá há anos. 
No estacionamento, vejo um grupo do que parecem ser moradores de rua. Homens e mulheres, alguns jovens e outros um pouco mais velhos, todos ao redor de sacos de lixo, cochichando entre si e passando comida de mão em mão. 
E aí Parker e Roscoe começam a rosnar. 
É então que eu noto: as peles pálidas demais, os lábios sem cor, os dedos e braços rostos ossudos e angulares. Um deles olha para mim e as olheiras roxas, não, cinzas deixam seus olhos mais vítreos. Vampiros. 
Parker dá a mão para mim com a intenção de me puxar para longe, mas eu não sinto vontade de me afastar. Os vampiros estão nem aí para o que está acontecendo na rua, então não há razão para nos preocuparmos com eles. 
Há um par deles que está especialmente afastado da rua; dois garotos, que julgo terem não mais do que dezoito anos. Um é tão pálido que o sol refletido contra sua pele machuca meus olhos. Seu cabelo é tão claro quanto, e ele veste shorts verdes, uma regata vermelha e um tênis de corrida combinando. 
O outro é o completo oposto do amigo: a pele oliva e o cabelo cor de piche fazem um contraste tão grande que eu preciso admirar a cena por um tempo. Parece que ele fez questão de se opor até nas roupas: onde o loiro era uma explosão de cores, esse veste uma mistura de cinza e preto. 
Continuo observando e noto que o primeiro entrega uma espécie de cartão para o outro. Em seguida, faz uma breve explicação, e então o cartão é guardado pelo garoto de cinza com uma velocidade impressionante. Se eu não estivesse intrigada, não teria visto. 
Depois dessa troca, os dois retornam para o grupo maior, como se nada tivesse acontecido.
– Coz, – Parker chama meu nome e me tira a atenção, – pensa rápido: sim ou não?
– Hum… – ainda estou tentando entender a interação dos vampiros quando respondo: – Sim.
– Há! Eu sabia que você diria sim para ir ao show.
– Espera aí...
---*---
Eu aceito ir, afinal, com algumas condições.
Primeiro: nenhum entorpecente.
Segundo: voltamos para casa à meia-noite. 
Terceiro: voltamos para casa à meia-noite. 
Coloco um alarme no meu celular e depois um lembrete, só para prevenir. Pego as chaves do carro, apago as luzes do quarto e saio. 
Meu pai está na cozinha, comendo seu terceiro prato de macarronada. Ele me pergunta se quero mais um antes de sair, mas apenas faço que não com a cabeça e vou em direção a porta, não sem antes lembrá-lo de que estarei de volta logo. 
Dirijo até a casa de Roscoe e encontro os meninos na entrada. Parker está com uma calça  jeans excessivamente justa e uma camisa xadrez desabotoada sobre uma camiseta do Led Zeppelin, que definitivamente não é a banda que vamos ver hoje. Seus cabelos loiros estão penteados estrategicamente e caem em ondas sobre seu ombro. 
Consigo ver que não foi Roscoe que escolheu a roupa que está vestindo: uma calça cáqui e uma camiseta azul de gola que não só contrasta com sua pele negra, mas também segue o formato de cada um de seus músculos, como se ele fosse um boneco Max Steel. 
Não espero nem entrarem no carro para falar algo. 
– Roscoe, o quanto do que você está vestindo é de Parker? 
– Puta merda. – Roscoe xinga baixinho, encolhendo-se e sentando no banco da frente. – Eu falei que essa blusa está justa demais. Você ainda tem aquela que eu deixei na sua casa mês passado?
Rio e faço que sim com a cabeça, puxando a camiseta do banco de trás, claramente prevendo o momento. Aproveitando que estamos parados, viro-me novamente e dou uma bagunçada no cabelo de Parker.
– Ei! – Ele reclama, ajeitando-o imediatamente.
– Está duro de gel, Parker. Como uma pedra. 
– Você fala como se estivesse bem vestida. Estamos indo para um show, Cosima. 
Dou uma olhada no meu reflexo no espelho. Metade são os cabelos vermelhos; a outra metade sou apenas eu: sem maquiagem, jóias ou decote. Eu ia estar de volta em casa logo, então para que me arrumar?
– Nem um blushzinho? – Parker aperta minha bochecha. 
– Cala a boca. – Tiro a mão dele de lá e ligo o carro. 
---*---
Eu não aguento mais a música. 
O público também não é dos melhores: homens, em sua maioria, e os que não estão acompanhados estão em busca de alguém para levar para casa. Quase mostro meus caninos para três deles, mas com a lua tão alta no céu, não quero saber o que aconteceria se eu chegasse a esse ponto. 
A banda entra com uma cover de alguma banda emo que Parker parece conhecer, e depois segue com suas músicas autorais, todas sobre “os segredos da noite”.
As luzes da balada machucam meus olhos, mas os meninos parecem não se incomodar. Aliás, eu checo múltiplas vezes se estão sentindo a mesma coisa que eu: os calafrios, a vontade de sair correndo pra longe. Eles insistem que não, mas Parker também insistiu em pegarmos bebidas, então talvez os sentidos dele estejam comprometidos.
Checo o celular: onze horas e quarenta e dois. 
Mais um pouco e estarei em casa. 
Segura. 
Guardo o celular no bolso e checo meus amigos pela centésima vez. Roscoe dança ao meu lado, um pouco sem graça. Parker se move a nossa volta, gritando a letra da música usando a garrafa de cerveja vazia como um microfone. Estamos afastados da multidão o suficiente para termos espaço para dançar, e perto do bar o suficiente para Parker conseguir mais bebida, desde que passe pela minha supervisão.
– Nós somos as criaturas da noiteeee! – Parker grita a última nota junto com o cantor da banda e para de pular. 
Resolvo dar uma olhada no público da balada, para entender até que horas o show vai rolar. E é quando eu os vejo. 
Os vampiros que eu vi mais cedo estão no meio da multidão, de cabeça baixa, tentando se misturar com o resto dos fãs. 
– Coz? O que foi? – Parker segue meu olhar e eu queria que não o tivesse, mas ele encontra os garotos. Seus olhos se estreitam. – Ah.
Vejo os vampiros se esgueirando mais por entre a multidão e observo a medida que mais olhos se viram para eles. Mesmo de longe, também consigo ver punhos se fechando e lábios se abrindo o suficiente para mostrar os caninos. 
Tudo faz sentido na minha cabeça.
– Boa noite, Abeshore! – a voz rouca do cantor da banda é ensurdecedora e rouba minha atenção por um momento. Os gritos da plateia também. – Obrigada pela presença! Não sei se vocês notaram, mas hoje é noite de lua cheia…
Olho meu celular: onze e quarenta e sete.
– Nas noites de lua cheia, todas as criaturas estão a solta! – A plateia grita novamente, e alguns uivam. Suspeito que não é só um barulho de brincadeira. – Desde os lobisomens… – O público vai a loucura. Parker começa a gritar e a pular ao meu lado, e Roscoe faz um "ei!" acanhado para acompanhar. – …até os vampiros nojentos.
A plateia solta um sonoro "buuuu". Parker olha para mim, esperando que eu faça o mesmo, mas estou apenas em choque, tentando entender como concordei em estar aqui. "Não acredito nisso", digo sem fazer sons, em resposta ao meu amigo.
– Se vocês estão prestando atenção na música até agora, vocês já sabem o que os lobisomens fazem em noite de lua cheia. – O cantor continua seu discurso, caminhando pelo palco. – Mas vou explicar de novo: se você não é um de nós, é melhor correr. 
Assim que ele termina de falar, as luzes da balada começam a piscar. Em um movimento dramático, o cantor e o baterista arrancam as roupas e começam a se transformar: os braços e as pernas se alongam de forma grotesca e os pelos crescem junto com os narizes, que se transformam em focinhos compridos. Gritos de horror se misturam com gritos de animação.
E então uivos, de verdade dessa vez. Tenho certeza.
Viro meu celular mais uma vez: onze e cinquenta e um. As pessoas e lobos a minha volta estão correndo em todas as direções.
– Ros, Park, precisamos ir… – começo a falar, mas quando olho em volta meus amigos sumiram. Um arrepio percorre minha espinha, o maior do dia. Curvo-me, desesperada, tentando lutar contra a sensação.
Respiro fundo de olhos fechados três vezes e começo a correr em direção ao palco. 
Procuro meus amigos ao mesmo tempo que desvio de ataques dos lobisomens. Tento evitar olhar enquanto humanos comuns gritam e correm sem um rumo. Não tem mais ninguém no palco, a não ser o baixista, deitado sobre o seu baixo. Não fico para checar se ele está ferido, ou sequer respirando.
– Roscoe! – Agora eu grito por eles. Não consigo mais lutar contra algumas partes da transformação: meus caninos já estão à mostra, e meus dedos já estão se alongando daquele jeito dolorido. Sinto minha blusa começar a rasgar nas minhas costas. – Parker! Roscoe! Pelo amor de Deus! 
Olho em volta mas as pessoas estão correndo de mim, e não na minha direção. 
Quando estou a ponto de desistir, eu vejo um dos vampiros de antes saindo de trás de um pilar e para a saída. Seus olhos apavorados são capazes de fazer o tempo parar por um segundo. Sem nem pensar duas vezes na minha aparência, corro até ele. 
– Não. NÃO! – Ele começa a gritar quando eu me aproximo. O garoto é veloz, mas eu sou mais. Seguro seu braço e ele começa a gritar até sua voz começar a falhar. 
– Cale a boca. Para. – Eu começo, calma, tentando ser ouvida entre os gritos. Perco a paciência em pouco tempo. – Dá para parar!? Tô querendo te ajudar! Caramba! 
– Certeza!? – O menino indaga, colocando sua mão sobre a minha e empurrando, para soltar. – Não confio nisso daí.
Ele aponta para meus dentes. 
– Foi mal. Olha, eu não tenho muito tempo, ok? – Puxo o vampiro e ele exclama de dor, ainda insistindo para que eu solte. Sei que minhas unhas estão cravadas no seu pulso, mas tento não machucá-lo mais do que isso. – Preciso encontrar meus amigos, e se você quer sobreviver a essa merda que acabou de acontecer, você precisa confiar em mim.
Estou praticamente arrastando o garoto, mas ele assente quando eu paro de falar.
Espero que ele tenha entendido tudo por entre os caninos.
Sorrateiramente, conseguimos sair da balada, e tudo está silencioso. Olho para o céu para evitar ver os corpos no chão, mas tropeço algumas vezes. 
O vampiro não diz nada atrás de mim, e em silêncio seguimos até o estacionamento onde parei meu carro. Encontro o SUV azul e abro o porta-malas com dificuldade. Faço de tudo para segurar minha camiseta no lugar agora, uma vez que sinto o vento bater nas minhas costas.
– Entra aqui. – Aponto para o compartimento pequeno com uma mão e com a outra ainda seguro o garoto.
– Eu? No porta-malas? – O vampiro parece cético. A sua única sobrancelha arqueada parece não ter confiado em mim desde que eu cheguei, mas seu braço solto sob minhas garras aponta o contrário.
– Sim. Sabe dirigir? 
Ele faz que sim. 
– Ótimo. Então fique até umas seis da manhã e depois me encontre no McDonald's na esquina da escola. 
Sinto o braço do menino tensionar novamente.
– Ficou maluca!? Você só está querendo me guardar para depois. – Seus olhos escuros me encaram, com mais vida do que eu esperava encontrar num vampiro. 
– Se eu fosse como os outros no show, não estaria te dando essa opção. – Digo, enfiando a mão no bolso dos shorts e oferecendo as chaves. – AH!
Largo o garoto para me abaixar. Levo minhas mãos ao nariz, sentindo os pelos crescendo. Minhas pernas doem, meu tronco dói, eu só quero sumir.
Sinto dedos finos e gentis passeando pelo meu braço e indo até as chaves. O menino as segura e senta desajeitadamente no porta-malas.
Nossos olhares se encontram e ali um voto silencioso é feito. Um voto de confiança, acima de todas as outras coisas horríveis que aconteceram nessa noite. O garoto pisca e é como se estivesse usando palavras para se comunicar.
E então eu me viro e saio correndo a tempo de trocar para as quatro patas.
A última coisa que sinto é o celular no meu bolso vibrando com o alarme da meia-noite.
Tudo fica escuro depois disso.
—-*—-
– Quer o meu? – O vampiro oferece um pacote ainda fechado de café da manhã empurrando-o por cima da mesa. 
Faço que não sem falar nada, uma vez que minha boca está cheia com o terceiro hambúrguer. Eu deveria ter aceitado aquele prato de macarronada do meu pai.
– Como você chegou aqui mesmo? – Ele continua a conversa, bebericando o café, sem ânimo.
– Você quer mesmo saber todos os detalhes sobre entrar pelada pelos fundos de um McDonald’s? – Respondo, abrindo o pacote que o garoto me ofereceu e pegando o conteúdo. 
– Mas você acabou de explicar. 
– É mais complexo do que parece. – Rebato, mastigando. – Você nunca disse seu nome, aliás.
– Não me pareceu relevante. – O vampiro desvia o olhar e recosta em sua cadeira de metal com um sorriso caindo da ponta de sua boca. Não há mais ninguém na lanchonete além de nós e os atendentes, então o som que a cadeira faz com o movimento do garoto ecoa pelas paredes e me causa desconforto. 
Eu sorrio também, entre uma mordida e outra. Demora um pouco até que algum de nós finalmente fale outra coisa.
– Bastian. – O garoto estende a mão na minha direção. 
– Cosima. – Dou a mão para ele. É engraçado segurá-la assim, quando estou na minha própria pele, e suja de maionese.
Assim que soltamos as mãos, o silêncio retorna. Chego a comer mais uma porção de batatas e o que quer que Bastian tenha pedido, mas quando o observo de novo, noto que ele não chegou nem na metade de seu café.
– Quer também? – O garoto pergunta, oferecendo o copo. 
– Não gosto de café. – Minha resposta parece meio incoerente, se considerar a quantidade de comida que eu acabei de ingerir. Não posso evitar uma risadinha, e o menino se junta a mim. É bom rir com ele, mais um contraponto em relação à noite anterior. 
– Nem eu. – Bastian afirma entre o riso. 
– Desculpa, eu acho que aqui não tem exatamente… – começo a dizer. – Bem, você sabe...
– Sim…? – O garoto se inclina como quem quer fazer parte de uma roda de fofoca.
– Existe algum tabu sobre dizer "sangue"? Nunca sei como agir… 
– Como você sabe? – Bastian pisca algumas vezes. – Não sobre o tabu, eu quero dizer. Nem existe tabu. Eu quis dizer…
– Ontem eu te vi na frente da escola. Antes do show. – Admito, sem conseguir olhá-lo nos olhos. – Mas eu não teria notado se meus amigos não tivessem dito algo.
– Algo preconceituoso, eu aposto. 
– Não… bom, sim. 
A rixa entre vampiros e lobisomens é idiota, mas é verdadeira. Sempre foi. Não que seja algo no nível do romance adolescente que não ousamos nomear, mas fingir que não existe preconceito entre os grupos é ingênuo e simplesmente errado.
O silêncio volta, e eu demoro até conseguir olhar para Bastian de novo. Noto como seus olhos parecem cansados, e como isso vai além da aparência de vampiro. Seu corpo magro e ossudo não é uma consequência sobrenatural, e eu sei disso porque a magreza só fica mais evidente por causa das roupas largas demais. Roupas que não pertencem a ele.
Penso nos vampiros que eu já encontrei: em frente às padarias, nos becos tarde da noite; mesmo Bastian, em um grupo no estacionamento da escola.
Dou uma olhada para mim mesma, para minha camiseta novinha, que eu pude vestir depois de perder as roupas da noite passada. Dou uma olhada na refeição à minha frente e sinto meu estômago dar um nó. 
– Eu nem gosto de sangue. Pra responder sua pergunta. – Bastian diz. E então, como se estivesse lendo minha mente: – E por acaso todo lobisomem faz… isso?
– Isso, – respondo, apontando para as embalagens na mesa, – foi descuidado. É normal comermos antes de anoitecer, ou até mesmo estocar, porque perdemos muitas calorias durante a transformação. Eu geralmente resolvo com macarrão, mas tem gente...
Deixo a frase morrer na esperança de que Bastian entenda. Sei que a imagem exterior dos lobisomens é de monstros assassinos, mas quero que ele veja que não somos todos assim. Mais do que tudo, eu não sou assim, e mereço confiança. 
A mesma confiança que compartilhamos noite passada.
– Eu entendo. – O garoto parece ler meus pensamentos novamente. – Também tem gente que não liga pra isso de beber sangue, tipo... 
Ele para por um segundo, extremamente tenso, e coloca a mão sobre a coxa, por cima do bolso. Seus ombros rapidamente voltam a relaxar
– É seu amigo, não é? – Estou quase sussurrando. –  O loiro. 
– Isso. Você o viu? – Seus olhos fundos me observam, suplicantes. Tenho vontade de mentir e dizer que sim, ele está a salvo, e tudo está bem. Mas aí seria pior.
– Desculpe. Depois que a música parou, só vi você.
Bastian afunda na cadeira de novo. 
– Desculpa mesmo, – continuo, limpando os dedos, – eu realmente só vi você. Perdi meus amigos de vista também, e tenho medo do que eles possam ter feito. 
– Que pena. – o garoto cerra os olhos e os dentes, e por uma fração de segundo consigo ver suas presas. – Perco meu amigo e minha saída desse buraco de cidade; você perde seus amigos e eles se tornam um risco para as pessoas. Que engraçado. 
Ótimo, Cosima.
– Não foi isso que eu quis dizer… – algo me intriga nas palavras de Bastian. – O que você quer dizer com sair daqui?
Ele puxa uma de suas pernas compridas para a cadeira antes de começar a falar.
– Vampiros não têm o mesmo estilo de vida de lobisomens. Eu acho que você sabe disso. – Eu assinto para mostrar atenção. – Alguns de nós conseguimos contatos para redes maiores de cuidados, que tiram a gente da rua. Chris, o cara loiro, era meu contato. – Bastian enfia a mão no bolso e arranca o cartão que eu tinha visto no dia anterior. 
Dou uma olhada no cartão e vejo o desenho nele. Parece uma pintura barroca, com um anjo com cabelos vermelhos descendo do céu em direção a três pessoas completamente nuas em volta de uma mesa no chão. Na parte de cima, dois X excessivamente ornados, e na parte de baixo, as palavras le jugement. 
– Uma carta de tarot? – Pergunto, incerta.
– Sei lá, o cara era meio estranho. – Bastian se inclina e examina a carta, como se estivesse vendo-a pela primeira vez. – De qualquer forma, ele ia me contar mais sobre, antes dos seus amigos estragarem o show. 
– Aqueles não eram meus amigos. – Devolvo a carta. – E vamos encontrá-lo. Chris. E Roscoe e Parker também. Esses são meus amigos, para sua informação 
– O quê? – Bastian franze as sobrancelhas. 
– Roscoe e Parker. Devem estar perdidos por aí, aposto que...
– Estava falando de encontrarmos Chris. – O sorriso do vampiro agora é de incredulidade. Suas sobrancelhas franzidas e olhos escuros me analisam de cima a baixo. 
–Você precisa de ajuda para sair daqui. – Sem me abalar, levanto e começo a organizar a sujeira que eu fiz na mesa. – Chris vai te ajudar. E agora eu vou também.
O primeiro cliente entra na lanchonete. 
– Obrigada, mas eu passo. – Bastian se inclina na minha direção. – Eu ainda não confio tanto assim em você. Ainda está no prazo para me guardar para mais tarde.
– Esperar um mês por um vampiro? Me poupe. – Estendo a mão para o garoto.
Dessa vez, não há dor passando pelos meus ossos e meus músculos. minha mão não tem garras, eu não forcei Bastian a ficar e conversar comigo. Nossos olhos estão presos um ao outro agora, os dele pretos como o céu à meia-noite, os meus da cor do mel. Cores que nunca veríamos juntas, mas que aqui estão, entrelaçadas. 
Minha mão permanece estendida no ar por três segundos. Eu sei porque eu conto, e cada um deles passa como se fossem horas. 
Chego no quatro.
A mão fria de Bastian encosta na minha.
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meescuchasahoraofficial · 7 years ago
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Get The Math!
Escrito por: Rolando Batista y Leo He Recomendaciones musicales por: Leo He (Esta entrada ha sido posible gracias a la ayuda de nuestro colega Leo He, fiel seguidor del Math Rock)
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Las matemáticas, amadas por unos, odiadas por otros y sin dudas esenciales en nuestro día a día y también en la música, si aunque suene loco también se aplica a la música bajo un estilo denominado:
MATH ROCK
Estilo de música rock que surgió a finales de la década de los 90s en EE.UU. teniendo como principal influencia y origen el Rock Progresivo por bandas como King Crimson, así como compositores minimalistas como Steve Reich, por lo que suele ser considerado un subgénero de este estilo. Rítmicamente complejo, y mayormente basado en el uso de la guitarra. El nombre del género se debe a que los músicos utilizaban las matemáticas para encontrar creatividad al momento de escribir y realizar la música/sus canciones. Los artistas que se encuentran en el mundo del math rock siempre tratan de innovar, buscando nuevos sonidos para mostrar; sin embargo, siempre pretenden dejarle al oído algo instantáneamente reconocible.
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Sonido:
En el Math Rock generalmente tratan de priorizar los sonidos de la batería, dándole ella una característica muy especial a este genero debido a que es la que maneja los tiempos de las canciones. La voz por lo general no es muy relevante en este género. Simplemente es utilizada como un sonido más en la mezcla y muchas veces es mezclada a menor volumen, escuchándose poco o casi nada. Por esto, la mayoría de los grupos de math rock suelen ser enteramente instrumentales.
Orígenes:
Los orígenes del math rock se pueden encontrar en bandas como NoMeansNo, una banda de jazz punk fundada en 1979, se le considera como una influencia importante para el math rock. Otro exponente seria la banda de hardcore punk Black Flag con su disco My War del año 1984 que usaba poliritmos, que es algo así como la acentuación de un ritmo contra otro que ya esta establecido. También se puede considerar el EP The Process of Weeding Out del año 1985 el cual es un EP enteramente instrumental y una influencia para el estilo.
Expansión y desarrollo de la escena:
Estados Unidos:  en ciudades como Pittsburgh, Washington D.C y California han sido testigos del surgimiento de bandas como Don Caballero, Tabula Rasa, Knot Feeder, Drive Like Jehu, Sleeping People, Slint entre otros.
Europa:  con bandas como Adebisi Shank (Irlanda), Three Trapped Tigers y This Town Needs Guns (Reino Unido), Uzeda (Italia) y Foals (Inglaterra).
Japon también tiene sus exponentes como Zeni Geva, Tricot, Ling Tosite Sigure, Toe, Zazen Boys, Lite Y Yona-Kit el cual es una banda formada por músicos japoneses y estadounidenses. También cabe destacar la participación de sellos disqueros como Skin Graft Records y Tzadik Records que han hecho posible que el math rock japonés se expanda a Estados Unidos.
También el math rock ha tenido sus fusiones con el emotional hardcore (mas conocido como emo) con bandas como American Football, Drive Like Jehu o This Town Needs Guns. El mathcore, también conocido como technical metalcore (metalcore técnico), technical hardcore (hardcore técnico) o progressive metalcore (metalcore progresivo), es un subgénero del metalcore y math rock caracterizado por su alto nivel de interpretación técnica. Las bandas seminales de este subgénero son The Dillinger Escape Plan, Volt, Converge y Heavy Heavy Low Low.
Albumes para comenzar a escuchar Math Rock:
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Home Alone - Totorro
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https://open.spotify.com/album/6zbZhKyXuslncIbqiwwPzo
Si tuviera que definir este álbum, tal vez diría que es enérgico, adictivo y divertido.
Es cierto que no a gusto de todos. Algunos probablemente lo encontrarán algo débil debido a su simplicidad. Sin embargo, a pesar de la falta de la complejidad y el esplendor de los géneros que se inspira, "Home Alone" es sin duda un excelente álbum.
El sonido claramente dirigido por la guitarra es claro en todo el disco. Le da al álbum una sensación puramente agradable, aunque por consiguiente carece de la sensación instrumental variada. Muchos pensaran en esto como una deficiencia pero sinceramente me parece la ventaja más fuerte del álbum. Todas las canciones son vibrantes y pegadizas desde el primer contacto, proporcionando una puerta de enlace brillante para cualquier persona nueva en el género.
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Hold Your Horse Is - Hella
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https://open.spotify.com/album/4E8OP5rtu4s87cGG4RgUHR
Muy pocos grupos tienen la capacidad de extraer instrumentos tan abstractos, tan caóticos, o tan decididamente originales como lo hace Hella. El estilo spazz-core y math rock, contenido dentro de las nueve pistas de “Hold Your Horse Is” es una belleza para contemplar. La forma en que Zach Hill ( Percusiones de death grips ) y Spencer Selm ocultan una detallada emoción musical de vanguardia bajo un velo agitado de ruido podrían considerarse brillantes. Por desgracia, esto también podría considerarse nada más que dos individuos jugando con sus instrumentos y llamando al desorden mutilado de la música sonora. Bueno, malo o excelente, este es uno de los álbumes que no deben faltar en tu listado de math rock.
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The Book About My Idle Plot On A Vague Amxiety - Toe
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https://open.spotify.com/album/7Flt7ilAKp0t2gRzdnwQvn
Muchos Conocen el math rock/pos-rock  japones gracias a TOE y a su primer LP.
¿ y por que ? bueno…
Su primer album, “The Book About My Idle” presento a la banda en un punto mas serio, ya que mostró a la banda moviéndose hacia un sonido más pensativo e introspectivo ( a diferencia de sus primeros ep’s).
Hermoso y contemplativo con algunos de los mejores tambores que he oído en el género. La bateria parece ser la pieza central en la mayoría de las canciones con su juego de jazz, pero los otros músicos no deben ser ignorados, todos ellos tienen su lugar en este album. Guitarras duales se utilizan en cada pista, todos los instrumentos, para jugar el uno al otro y se entrelazan lo suficiente para crear una melodía funcional.
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Ruins alone - Ruins
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https://open.spotify.com/album/4PEYg8c9HpUhkodZN5EgcL
RUINS Alone combina la excentricidad y la extravagancia de los vanguardistas improvisadores “Henry Cow” con la intensidad de las bandas de rock noise que al mismo tiempo se adaptan a la línea más ambiental del math rock como Hella o Lightning Bolt. Algunas de las canciones de este álbum comienzan a sonar espantosamente similares a  “Hella Hold Your Horse Is”, pero se transforma después de sólo cinco segundos en algo singular Ruins. Las vocales de Tuvan, ocasionalmente puede ser irritantes, pero con el tiempo se hace extrañamente comprensible… si, este álbum es extrañamente hermoso.
Creo que aunque sean de los mismos creadores, pues no siento que se deban de comparar “RUINS ALONE” con el album “RUINS”.
Lo que separa la música de RUINS Alone de la de Ruins es la orquestación, que está a la libertad de las restricciones de la batería y el bajo combinado. Los arreglos de las canciones son elaborados y laberínticos, y es fácil perderse. Todo esto hace un álbum nuevo y mucho mas trabajado.
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American Don - Don Caballero
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https://open.spotify.com/album/2p9TfQ9VppThnoYLfBBWx1
Don Caballero ha llegado a ser conocido como una de las bandas más interesantes, únicas y mas importantes del math/post rock.
Con American Don, el grupo se redujo a un trío. Este trío nos proporciona la producción menos agresiva de Don, centrándose más en las texturas que en la aritmética. No hay casi ninguna guitarra distorsionada que se pueda encontrar. Toman su tiempo y se centran para que el oyente se dé cuenta plenamente de todas las cualidades en el álbum. Para los nuevos oyentes, la clave aquí es pasar por la segunda pista de 10 minutos, "The Peter Criss Jazz" para así prepararse a un sonido mas pegadizo y no sorprenderse por algo mas eufórico
Los que ya están familiarizados con los otros álbumes de Don Caballero son más propensos a apreciar este, pero estoy seguro de que cualquier fan de música de mente abierta puede entrar en esto. American Don... Probablemente la mejor producción de Don Caballero.
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Bones In The Soil, Rust In The Oil - Pretend
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https://open.spotify.com/album/13pw6EhA6uj12pEUUkcoZj
Realmente no es de extrañar que Pretend tome seis años entre medias cuando se tiene en cuenta lo increíblemente complejo e intrincado que es su composición. Complejidad por sí sola no va a hacer una banda especial. Bones In The Soil, Rust In The Oil es un hermoso, diverso y encantador álbum de Math rock/post-rock.
Hay guitarras absolutamente magníficas aquí, pero la banda pone un énfasis en voces y tambores que la mayoría de las bandas math simplemente no hacen. El sonido "twinkly" de las guitarras tampoco es estático, ya que la banda se presta a algunos momentos más pesados en temas como "Holy Destination" o la canción homónima del álbum. Cada instrumento se da espacio para que el oyente puede apreciar plenamente todo lo que están haciendo. Es un álbum enorme en casi ochenta minutos, pero es absolutamente excepcional si te tomas la oportunidad de escucharlo. Podría tomar hasta 2021 para el próximo disco de Pretend, pero teniendo en cuenta la calidad de este y su sucesor, vale la pena esperar.
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Massacre - killing time.
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https://youtu.be/b1kPa1PTajU
A principios principios de los 80's se empieza a dar una experimentación magnífica en la cual killing time de massacre sería uno de los pioneros.
Siendo llamado uno de los álbumes más aterradores y hermosos de su decada. Este disco fue uno de los primeros álbumes en llevar la etiqueta de "math rock". Agresivo, experimental, uno de los álbumes con más legado en la escena musical. Un álbum imprescindible.
Si eres fanático del noise rock, avant-prog, seguramente encontraras lo que buscas en este álbum
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Ki - Kali Iuga
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https://youtu.be/Puz3LCE0cfU
Por ultimo, no debemos olvidar que la escena del math rock esta creciendo en toda latino américa.
Una de los ejemplos mas fuertes es la banda Kali Iuga con su primer ep, "Ki".
Me lleve una gran sorpresa cuando al escuchar el ep me di cuenta que era muy variado y balanceaba muy bien la agresividad de sus vocales con la batería extremadamente suave y con una guitarra que puede ser amable, creativa y muy frenética.
Kali Iuga es una banda peruana a la que deberíamos tener en la mira.
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decristalcristal · 7 years ago
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Cuando alguna vez me rompieron el corazón
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Liceo Amanda Labarca
Vitacura, Año 2003.
Mi mamá trabajaba de “Paradocente” algo así como una forma bonita de llamarles a los inspectores de pasillo según yo. Ella llevaba trabajando alrededor 1 o 2 años ahí, yo tenía 7 años, había pasado a 2do básico y no tenía quien me cuidara para poder ir al colegio. Mi mamá optó por la opción de llevarme al colegio donde ella trabajaba y así poder cuidarme.
Ella tenía un horario desde las 10.30 hasta las 19.30, por lo tanto, yo pasaba esa cantidad de horas en el colegio, a pesar de que mi horario escolar era de 14.00 a 19.00hrs. en ese momento. Conocí como funcionaba el colegio al revés y al derecho, la gente que trabajaba, desde la gente que hacia el aseo, hasta el director, todos me ubicaban, sabían que era la hijita de la “Cathy”. Éramos varios niños, hijos de profesores, o de otros paradocentes, yo era apenas una niña, no me importaba nada más que ir al colegio y jugar, pero al parecer no todos los veían así. Las apoderadas del colegio no lo veían así, siempre hacían una diferencia entre sus hijos y los hijos de las personas que trabajaban ahí.
 Fue la primera vez donde sentí que estaba en un lugar donde no pertenecía.
No entendía porque las mamás de mis compañeros me hacían comentarios y me preguntaban por qué no iba a los cumpleaños de sus hijos, yo tampoco entendía porque no podía ir. La razón era porque mis padres no tenían como llevarme a la casa de mis compañeritos que vivían en Las Condes, Vitacura, Lo Barnechea y esos lugares, tampoco tenían dinero para comprar un regalo. Ingenuamente yo siempre les decía que el regalo no importaba, ya que, le decía a mis compañeritos que no podía ir porque no tenía regalo, y ellos me decían eso no importaba, yo confiaba en eso, pero los padres de ellos si se fijaban en quien llevaba regalo, quien tenía auto, quien vivía cerca, y quien vivía lejos, en este caso…Yo.
Claramente yo no entendía porque esa gente era así con nosotros (mi familia), era una niña, no sabía que esas cosas eran relevantes para algunas personas. Así que lentamente dejaron de invitarme a los cumpleaños y eventos en relación al curso donde yo estaba.
Siempre quise que fueran a mi cumpleaños pero mis padres no lo permitían, porque ellos sabían como funcionaban esas personas, cuando alguna vez lo intenté me decían que vivía muy lejos, que era muy peligroso y que les podían robar, así que era mejor no ir a esos lugares.
Cabe destacar que a lo largo de esos años del primer ciclo de la enseñanza básica siempre fui molestada por compañeros  de curso o de colegio, por mi nombre y apariencia, diciéndome “Kalamar”, “cuatro ojos”, “dientes de lata”, “Betty la fea”, “gorda”, hiriéndome lentamente, tratando de ignorar cada comentario, porque según los que me querían eso no era real, pero eso no evitaba el daño. Pero que importa! “Son solo unos niños.”
Así fueron pasando los años y yo seguía en ese colegio. Llegando al año 2008, donde yo cursaba 7mo básico, ya tenía 12, obviamente ya estábamos mas grande, comenzando la pubertad, donde las hormonas se empiezan a manifestar, los intereses cambian y comienza la búsqueda de la identidad propia.
En ese año estaba muy interesada en la música, tenía compañeros que tocaban instrumentos y les gustaba la misma música que yo, así que comenzamos a reunirnos en los recreos a tocar y a cantar las canciones que nos gustaban. Como en todos lados esta música no era del agrado de varios, comenzando a juzgarnos por escuchar música mas “rockera”, que no era lo que el común que nuestros compañeros escuchaban, así como reggaetón y pop.  
Con este grupo de compañeros formamos una “banda”, donde yo era la vocalista, hacíamos covers de Paramore, My chemical romance, Fall out boy, 30 Seconds to mars, Tokio hotel, Panic! At the disco, y otras bandas que sonaban en aquel entonces. Estas bandas eran seguidas por personas de tribus urbanas como los “Emos”, influenciados directamente por ellos, nos vestíamos un poco como ellos y nos creíamos todos unos Rockstars. Yo empecé a delinearme los ojos, dejarme chasquilla hacia el lado, intentando tapar un ojo, intentaba vestirme mas ruda con colores, como el negro, rojo, naranjo, algo así que según yo en ese entonces era mas rockero.
Fue en ese instante que me di cuenta que al resto comenzaba a molestarles la forma en como me vestía y las cosas que me interesaban, empezando con comentarios sutiles como: “Tal cantante que te gusta es gay”, “se murió”.
Aquí es cuando empiezan los roces y malos entendidos entre mujeres, cosas como: “No te saludo porque le gustas al chico que me gusta” “Eres puta porque le hablas a los hombres” “Eres calientasopa”, comentarios ridículos que hacen los preadolescentes cuando alguien les cae mal. Pero que importa! “son solo unos niños”, niños que con esos comentarios hieren. Comencé a sentirme incómoda porque cada vez que hacía algo, o abrazaba a mis amigos, o hablaba con alguien, se me era juzgada por “perra”, “calientasopa” y todos sus derivados. Obviamente yo no atendía porque sabía que eso no era real, pero a pesar, no dejaba de doler, no entendía porque a algunas niñas les molestara tanto mi forma de ser, si ni siquiera les hablaba. Se burlaban de la forma en que me vestía, la forma en que maquillaba mis ojos, se burlaban porque tenía el cabello castaño, se burlaban porque vivía en el centro y otras cosas que quizás ahora ya ni siquiera recuerde.
En este periodo comencé a cambiar mi forma de ser, revelándome y desafiando a los profesores, no quería ir mas al colegio, porque eso significaba encontrarme con un grupo de personas que me dañaban.
La imagen también era muy importante en este lugar, donde tenías que ser delgada, de no ser así, los comentarios cada vez eran más crueles, destacando que tuve una infancia con sobrepeso, este punto realmente me afectaba directamente, llevándome a dejar de comer lentamente porque me sentía gorda, llegando a tomar una cajita de leche con chocolate de 250cc al día, y ya no tenía fuerzas para hacer ejercicio, solo llegaba a mi casa a dormir.
El grupo de amigos que tenía, los de la banda y otros compañeros que eran de la misma “onda” empezamos a revelarnos todos, y a no hacer nada en el colegio, realmente nada, solo tocar, cantar, chatear y defendernos de este grupo de gente que según nosotros estaba en nuestra contra. Llevándonos en reiteradas ocasiones a inspectoría y suspensiones de clases, pero como todo preadolescente en búsqueda de la identidad, nos sentíamos dueños del mundo, donde lo que nosotros pensábamos y hacíamos era lo correcto.
Estas conductas a varios nos llevaron a la repetir de curso, donde ahí la gran mayoría fuimos dispersados. Quedando solo con dos amigas del grupo anterior.
2009, nuevo año, nuevo look. En este nuevo y repetido 7mo básico, decidí cortar mi cabello muy corto, inspirada en Cassadee Pope, vocalista de Hey Monday, banda que escuchaba en ese entonces.
Volví con ganas de hacer la guerra, porque en ese momento, sentí como nunca que jamás había encajado en ese lugar y en ese año yo ya no quería aguantarlo más, haría lo posible y lo imposible para hacer saber a las autoridades que no me quedaba callada con nada.
Ese año me di cuenta que la gente que estaba en ese lugar, no tenía los mismos intereses que yo, no les gustaba la música, ni la danza, que para mí durante toda la vida ha sido lo más importante. Comencé a refugiarme en eso ignorantemente, ya que, no tenía estudios de arte, ni nada por el estilo, solo lo hacía por placer y porque me sacaba de los malos ratos y burlas del colegio.
A mis 13 años, tomé atención de todo el daño que me habían hecho, directo e indirecto, la primera vez que sentí que rompían mi corazón en base a un entorno social. Fue ahí donde decidí no estar más en un lugar donde se burlaran de mi. Decidí no relacionarme con personas que me pudieran hacer sentir mal, decidí dedicarme al arte, decidí dedicarme a la danza. Decidí salvar mi persona.
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