#movimento de oração
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ntgospel · 1 year ago
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Collegiate Day of Prayer: movimento de oração reúne mais de 1.000 igrejas
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/fe/collegiate-day-of-prayer-movimento-de-oracao-reune-mais-de-1-000-igrejas
Collegiate Day of Prayer: movimento de oração reúne mais de 1.000 igrejas
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Mais de 1.000 igrejas nos Estados Unidos se unirão em um movimento de oração pelo avivamento nos campi universitários durante o “Collegiate Day of Prayer” (CDOP), que começa em 29 de fevereiro. Com louvor, adoração, oração e diversos palestrantes renomados, o evento pretende unir o Corpo de Cristo em oração por avivamento e despertar espiritual entre os 20 milhões de estudantes em 4.200 campi universitários.
Até o momento, 2.647 campi foram adotados em oração por 1.689 igrejas, ministérios e indivíduos, enquanto outros 1.542 ainda aguardam adoção. O CDOP, que celebra seu 201º aniversário em 2024, visa unir gerações para orar pelos perdidos nas universidades e faculdades.
O movimento de oração tem uma base histórica, considerando que, ao longo da história americana, os campi universitários foram transformados por temporadas de despertar espiritual, impulsionadas por orações fervorosas e unidas.
Em 2023, o Dia Colegiado de Oração foi marcado por cultos de avivamento na Universidade de Asbury, em Kentucky, que se transformaram em um derramamento do Espírito Santo de 16 dias. O evento ganhou destaque nas mídias e impactou inúmeras vidas.
O CDOP destaca a importância da oração para desencadear mudanças, e a experiência em Asbury é um exemplo notável. O movimento de avivamento continua a se espalhar pelos EUA, com recentes episódios na Florida State University (FSU), onde centenas de pessoas se arrependeram e foram batizadas no campus.
Segundo o guiame, o movimento de avivamento entre os jovens universitários nos Estados Unidos permanece forte, e líderes religiosos, cristãos e funcionários do CDOP estão otimistas que o despertar espiritual continuará a se manifestar em 2024. A oração persistente visa ver a repetição de histórias como as vivenciadas em Asbury, onde o mover de Deus foi evidente e transformador.
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gimmenctar · 9 months ago
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problem
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MDNI +18 dry humping um clássico: mark lee religioso e certinho caindo em tentação. não tá revisado e é um antiguinho que achei aqui pra matar a saudade. aproveitem! <33
mark lee, como descrevê-lo? se perguntassem a qualquer senhora da igreja, a maioria responderia “o genro dos sonhos”. servo do senhor, músico, simpático, um coração puro de verdade. 
obviamente, a fila de meninas que gostariam de ser namoradas de mark era enorme, mas ele nunca se deixou enganar. namoro é uma decisão séria e importante, por isso, tudo seria firmado e baseado em oração. 
assim que mark te conheceu, a vocalista nova do ministério, passou a incluir seus sentimentos em suas orações. entregava sua amizade que estava desabrochando, o coração descompassado toda vez que te ouvia cantar em adorações, a vontade que tinha de ser mais do que amigo… tudo que sentia estava entregue. 
quando, no despontar de uma manhã após a vigília jovem, você tomou coragem para confessar seus próprios sentimentos a mark, ele teve de se segurar para não beijá-la. em vez disso, tomou uma de suas mão nas dele e depositou um selar gentil na área. 
“eu nem sei o que te dizer, eu… também gosto muito de você. já tem tempo.” 
vocês se permitiram rir da situação, como demoraram tanto para perceber? 
“vamos orar juntos?” você propôs, sua voz soou como realeza aos ouvidos de mark. era tudo que ele queria ouvir. 
após meses de oração, seus líderes e familiares aprovaram com gosto o namoro do casal perfeito. mesmo jovens, estavam aprendendo a se amar e a caminhar juntos.
mas há um problema. um grande problema. 
se antes mark se segurou para não te beijar, e se ao longo das primícias do relacionamento ele se controlava para não ultrapassarem limites, depois de um tempo ficou mais difícil.
criaram intimidade e começaram a descobrir o que mais os agradava. precisavam se forçar a parar sempre que o calor ficava demais e toda vez que se deixavam levar, a vontade ficava quase impossível de ser controlada e o desejo quase vencia.
ficar sozinha com mark passou a ser uma questão porque sempre acabavam como agora: lábios inchados, respiração desregulada, cabelos bagunçados e as mãos fortes guiando seu quadril contra o volume carente e pulsante guardado na calça. 
seus pais conversavam alto lá embaixo, completamente alheios ao que está acontecendo no cômodo aqui em cima. o almoço de família foi completamente esquecido no meio dos beijos que atiçam mark a gemer baixo no seu ouvido. 
— a gente precisa parar… — você murmura de olhos fechados, imersa na sensação deliciosa que aperta seu baixo ventre. 
seus movimentos de vai e vem não cessam apesar do que disse. a dureza de mark atinge seu pontinho fraco bem na hora, e você não resiste. 
ele tira o pano de seu short do caminho, deixando que sua calcinha encharcada manche o zíper sem se importar nada. na verdade, ele sente prazer ao admirar a visão. 
— tem certeza? — a pergunta sussurrada no canto dos seus lábios é retórica, quase debochada. 
sua resposta é uma rebolada especialmente caprichada, sentindo toda a extensão de mark contra sua intimidade. ele puxa o ar entredentes, e amaldiçoa o risinho vitorioso que você exibe. 
— golpe baixo. — resmunga, mas aperta sua bunda com mais força. 
com o ângulo novo, o prazer aumenta, assim como o desespero pelo ápice. uma voz no fundo de seus pensamentos grita para que parem, mas você não dá a mínima. na verdade, resolve ousar. 
ao sentir que seus movimentos estavam desacelerando, mark te olha preocupado e confuso, até um pouco culpado. porém quando vê suas digitais abrirem os botões da calça e revelarem a cueca manchada, ele não consegue controlar o desejo que corre pelo corpo. 
você apalpa o membro brevemente, sem tirar os olhos de mark. sabia que, se olhasse o que estava fazendo, não se controlariam. ele não desvia o olhar, e sem pudor algum geme e empurra o quadril contra sua mão. 
a voz baixa do namorado vira sua cabeça, molhando ainda mais sua carência. posicionando-se em cima da ereção novamente, você provoca com movimentos leves, quase imperceptíveis, e mark ri. 
— não faz assim, princesa, se não eu vou rasgar essa porra toda e te comer aqui e agora. 
nem ele sabe o que deu nele. o mesmo ministro que inspira várias pessoas está completamente perdido no próprio prazer, prometendo fazer coisas que são restritas ao compromisso de casamento. 
você quase continua a provocá-lo, mas uma pequena luz de consciência se acende e você se lembra que não estão completamente sozinhos. por mais que quisesse ser rasgada no meio pelo pau do namorado, agora não seria uma boa ideia. contenta-se, então, a encaixar a cabecinha sôfrega no clitóris pulsante, e rebolar com habilidade. 
mark xinga todos os palavrões que normalmente filtra, se controlando para não gozar antes de você e se concentrando no barulho que as intimidades molhadas emitem pelo quarto.
com timidez, você afunda o rosto no pescoço do namorado, mas não é capaz de esconder os gemidos com as mordidas perto da correntinha de prata que ele sempre usa. 
— mark, eu vou- ah, não para. — você sente seu climax perto, é tarde demais para desistir. seu quadril se move sozinho, perseguindo a sensação. 
então, finalmente, o nó que estava tensionando seu ventre se desfaz e você atinge o orgasmo, pulsando no membro de mark com força. ele não aguenta o estímulo e também se permite gozar, arruinando as roupas e preenchendo seus ouvidos com os grunhidos mais profanos que já ouviu. 
— crianças, saiu carne do churrasco! parem de namorar só um pouquinho e venham comer! — a voz de sua mãe os convida, rindo com os outros, sem nem imaginar o que havia acabado de acontecer.
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lacharapita · 9 months ago
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CHAN CHAN
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Esteban Kukuriczka x Reader
Fluff & Smut! - sexo sem proteção [CARA???????????], sexo oral [Femme Receiving bc he's a gentleman], squirting, menção de sexo em local público, espanhol fajuta, Esteban namoradinho, carinho matinal [aos prantos com o primeiro parágrafo, ok????], degradação sexual e bombas.
N.A 🪻- Galera, um dos parágrafos me matou muito, não sei o que rolou comigo mas eu tô achando que quem escreveu foi a própria Andressa Urach. Escrevi essa ouvindo Chan Chan do Buena Vista Social Club ou seja, estou recomendando que leiam ouvindo essa também, beijocas💋💋 [e sim dona @creads, isso foi uma parte da minha ameaça feita a você nessa semana😠🚬, ainda tem mais]
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         — O filete de sol que passava por entre a minúscula brecha da cortina do quarto se projetava perfeitamente nos olhos de Esteban, transformando o castanho escuro em um tom de mel recém colhido. Vocês dois estavam acordados a mais de uma hora, mas a preguiça gostosa da cama quentinha e confortável não permitia que vocês se levantassem de lá. Os corpos enrolados um no outro como se aquela fosse a melhor posição para se ficar, e de fato era, pelo menos para vocês dois, claro. O som da confusão que estava na casa do vizinho era totalmente audível, uma mulher gritava com algum rapaz depois que algo caiu no chão fazendo um estrondo tão alto que vocês dois puderam ouvir.
          – "Acho que nós vamos ter que levantar, bebita."– Um choramingo arrastado saiu de entre seus lábios antes mesmo que Esteban terminasse sua oração, um pequeno drama comparado a sua vontade de passar o resto do dia agarrada com seu noivo naquele emaranhado de corpos e cobertas. – "Não faz essa cara, sabe que se estivéssemos no nosso apartamento eu passaria a vida com você nessa cama."– Ele sussurrou perto de seu rosto quente antes de deixar um beijo na pontinha do seu nariz e outro nos seus lábios. Seus olhos se encontravam um no outro, como se fossem incapazes de esconder o afeto que transbordava de vocês.
De Alto Cedro voy para Marcané
— Seus corpos estavam suavemente inclinados contra a mesa de madeira pintada em amarelo, um de frente para o outro, bebiam um café recém passado e se encaravam em total silêncio. O rádio no canto da cozinha tocava Chan Chan da banda cubana Buena Vista Social Club e você se controlava ao máximo para não cantar e sair dançando pela casa como todas as outras vezes, Esteban por sua vez rezava em mais de uma língua para que você fizesse exatamente isso, ver você dançando e cantando movia o dia dele. Uma de suas mãos se moveu para tirar um pedaço do bolo cortado em sua frente, levando a fatia até a boca e dando uma mordida generosa antes de aproximar o pedaço fofo dos lábios de Esteban, que também deixou um mordida grande enquanto os olhos castanhos se mantinham em você. Seus lábios agiram antes de você e um riso deixou eles enquanto você e o argentino continuavam se encarando.
– "HA!! Ganhei."– Esteban disse curto antes de voltar seu corpo para trás e respirar fundo enquanto você o olhava incrédula.
– "Eu não falei nada!"– Ele apenas deu de ombros antes rir e colocar a xícara de café vermelha grande sobre a mesa e levantar as mãos como quem agia indiferente.
– "Sem risadinhas durante o jogo, lembra?"– De repente ele ocupava todo meu campo de visão, a samba canção azul e a camiseta branca abarrotada que ele vestia fazia você acreditar fielmente que aquela seria a visão que você teria quando estivesse de chegada no céu. O cabelo claro bagunçado, o rostinho ainda meio amassado do sono gostoso e pesado que vocês dois tiveram, a barba falhada em todo o maxilar dele, a pontinha do nariz rosada e aquelas benditas sardinhas que pareciam tomar conta do rosto cada vez mais toda vez que você olhava.
Llego a Cueto y voy para Mayarí
— Você calçava seus chinelos enquanto Esteban estava parado na batente da porta te esperando, admirando cada pequeno movimento que você fazia até que estivesse parada na frente dele e deixando um beijo em sua bochecha, tirando ele do transe que você mesma tinha o colocado. A caminhada pela estradinha de terra foi confortável, sentia a brisa geladinha aliviando a temperatura quente do sol que brilhava sobre vocês. O sorriso estampado em seu rosto se fazia presente pelas palavras de Esteban, todo animado falando sobre o cachorrinho que tinha ficado com ele na rede na noite passada enquanto você tomava um banho. As palavras do argentino se serraram quando a vista da cachoeira celestial tomou conta da visão dele, o barulho da água caindo era audível a alguns metros, mas vocês estavam tão focados um no outro que acabaram só percebendo quando estavam quase dentro da lagoa que a cachoeira formava. Com o calor que fazia você não tardou em puxar o pequeno short que vestia pelas pernas e puxar Esteban para dentro da água gelada, fazendo ele gemer alto assim que sentiu a temperatura fria. Você riu com a reação dele e começou a nadar para longe do argentino, fazendo com que ele fosse atrás de você. Não sabia se era sorte, o horário ou talvez o sol estivesse muito forte, a questão é que estavam sozinhos naquele lugar paradisíaco.
– "Mi amor, vem cá..."– Seu olhar era sujo e não passou despercebido por Kukuriczka. O argentino se aproximou de você até que seus braços caíssem sobre os ombros dele e o abraçasse, puxando-o suavemente para mais perto de seu corpo molhado até que seu rosto estivesse ao lado do ouvido dele. – "Que que 'cê acha de me comer aqui hm?"– Sentiu o corpo de Esteban se arrepiar por inteiro com suas palavras e o aperto das mãos dele em sua cintura se tornaram mais pesados.
– "Essa sua bucetinha carente me dá muito trabalho, sabia? Não consegue ficar um único dia sem ter meu pau te enchendo, nena?"– Suas bochechas coraram em um tom de salmão enquanto você encarava o peito molhado e coberto de sardinhas de Esteban. Uma das mãos dele saiu de sua cintura para segurar a polpa da sua bunda e deixar um aperto firme lá, deixando a área avermelhada.
De Alto Cedro voy para Marcané
          — As gotículas de suor escorriam sobre a pele avermelhada de Esteban enquanto ele encarava fixamente a forma como sua bunda ficava ainda mais bonita quando ele te comia desse jeito. Seu rosto estava enfiado entre os travesseiros na cama, abafando todos os gemidos e súplicas que saiam de seus lábios. Uma das mãos de Esteban agarrava sua cintura, usando de impulso para se empurrar para dentro de você com mais força, a outra alternava entre massagear a pele dolorida da região das bochechas da sua bunda e deixar tapas cada vez mais duros. As sentenças sujas que saiam da boca dele te faziam chorar contras as fronhas vermelhas e empinar ainda mais o quadril.
          – "Perrita desesperada hm? Precisa tanto da minha porra vazando de você que precisa se comportar como uma vadia."– A parte funcional do seu cérebro que não pensava no pau grosso te esticando agradecia mentalmente por Esteban não poder ver seu rosto, quente de vergonha e com lágrimas escorrendo pelas bochechas. Você não ousava dizer uma única palavras, seria muito humilhante, você mal conseguia raciocinar, quem dirá responder a provocação cruel dele. – "Agora você não fala não é? Na hora de se ajoelhar na minha frente e implorar pra eu foder essa sua boquinha bonita e depois te encher de porra você falava."– O gemido pornográfico que fugiu de você não conseguiu ser abafado pelos travesseiros, fazendo Esteban sorrir e agarrar seu corpo com ainda mais força. – "Bucetinha gulosa, carajo."– O argentino gemia entre suspiros enquanto observava a forma como aquele buraquinho apertado engolia o pau dele tão bem. Ele tinha te cozinhado por horas, fervendo cada pedacinho de você antes de te desfiar por inteira.
          – "Mi amor-"– Você engoliu um gemido, jurou por todos e quaisquer santos existentes no mundo que sentia seu útero se contorcer, ferver e palpitar dentro de você. A sensação pouco familiar dentro de você indicava algo que seria resultado de toda a brincadeira de Esteban com você. A forma do pau dele se formava no baixo do seu estômago, te fazendo enfiar o rosto contra o colchão e fechar os olhos com força enquanto o buraquinho esticado se apertava cada vez mais em torno da ereção firme do argentino.
          – "Vou tirar algo novo de você hoje, nena?"– O tapa estalado na pele machucada foi a última coisa que você ouviu antes de todos os seus sentidos sumirem e você amolecer completamente. Esteban xingava baixo, saindo de dentro de você quando o líquido esbranquiçado jorrou de você com força. O sorriso no rosto dele era impagável, claramente orgulhoso do que tinha feito com você enquanto você permanecia na mesma posição ainda tentando processar o que tinha acontecido. Quando sentiu os braços dele rodeando seu corpo e te puxando para o colo dele se sentiu confortável para se manter de olhos fechados  enquanto ele sussurrava algo para você.
Llego a Cueto y voy para Mayarí
          — Era para ser só um jantar, mas a garrafa de vinho branco tinha outros planos para vocês. Abriram a garrafa enquanto ainda estavam cozinhando, dividiram a primeira taça, mas claro - quem bebe uma, bebe duas. Só mais uma, foi o que você disse antes da quinta taça. Na sexta e última taça Esteban já estava ajoelhado entre as suas pernas, com você sentada sobre o balcão e choramingando com as espirais que a língua dele fazia sobre o pontinho de nervos pulsante e com o dedo indicador rodeando o buraquinho quente e então se empurrando para dentro. Você sentiu ele sorrir contra os lábios molhados quando um gemido algo fugiu de você, te fazendo agarrar os fios do cabelo loiro com força e largar a taça vazia sobre a bancada. O efeito do álcool no seu corpo tornava cada movimento dele triplamente mais intenso, te deixando com o quadril inquieto e as cordas vocais mais ainda. Gemia sem vergonha alguma, focada demais no argentino talentoso que estava com a cabeça entre suas coxas. Ele se aproveitava dessa versão sua, amava quando você ficava tão perdida no tesão que esquecia das pessoas ao redor de você e deixava todos aqueles sons divinos saírem de sua boca sem pudor nenhum. Seus dedos puxavam as madeixas loiras com força, pressionando a cabeça dele cada vez mais em sua buceta quente. O queixo coberto pela barba falha e os lábios de Esteban estavam encharcados com o quão molhada você estava, não só pela saliva dele mas também pela própria lubrificação que escorria de você antes mesmo dos trabalhos árduos da boca dele. A forma como ele agarrava suas coxas era como se nunca quisesse sair dali, abraçava elas com força e gemia alto contra sua buceta toda vez que você apertava as coxas ao redor da cabeça dele, afogando ele cada vez mais.
– "Porra, nene! Se continuar aí me voy a matarte sufocado."– Suas palavras saíram fracas e fizeram o argentino rir, aquela vibração gostosa de deixou tonta. Quando olhou para baixo viu aqueles olhinhos castanhos quase te implorando para realmente deixar que ele morresse ali, sufocado entre suas coxas e saboreando a melhor refeição da vida dele.
– "Morreria feliz, nena. Muy feliz."– Maldito homem argentino que arrancou de você a força todo o resto de sua honra e dignidade.
🪻
Terminei essa e fiquei EXATAMENTE assim:
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brincandodeserfeliz · 4 months ago
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Pai nosso que estais no céu, santificado seja o Vosso nome, venha a nós o Vosso reino; seja feita a Vossa vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, porque Vosso é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!
PS:: Tomara que toda pessoa que ler esta oração cole na sua página.
É um movimento mundial de oração, alguns minutos pela saúde física, mental, emocional e espiritual de toda a humanidade e o fim das guerras que estão matando milhares. Assim seja!
Amém🙏🙏🙏
https://t.me/freedomnewsforyou 🇺🇸🇧🇷
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okeutocalma · 10 months ago
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Padre Taiju Shiba × Male Reader Demon.
Crédito ao artista!
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— P-perdoe-me pai. — Ele sussurrou trêmulo juntando as mãos em oração enquanto olhava para o a cruz pendurada na parede do altar. — Pois eu, ah! 
Em meio a oração falha, Taiju soltou um gemido estrangulado e rapidamente tentou em segurar em algo, foi um erro, já que o mesmo tinha as mãos amarradas pelo terço.
 Ter as mãos de Satanás de volta em seu corpo foi incrível. O padre sentiu o calor acumular-se em sua virilha como lava enquanto o demônio deslizava para frente e para trás com facilidade, 
Seu próprio pau latejava, intocado, entre suas pernas, balançando quando [Nome], o rei do inferno empurrava para frente, porra, estava transando com ele. O pensamento o queimou por dentro, um fogo perverso incendiando seus sentidos com um desejo incandescente. 
As costas do padre arquearam, ele tentava se empurrar contra o demônio e sua pele em carne viva doendo mais com os tapas ininterruptos de seus corpos colidindo. Aquele ser montou nele implacavelmente, como um cachorro, pior, como um demônio no cio que só tinha sua própria satisfação em mente, mas esse tratamento era a tática perfeita neste momento, algo que acalmou a natureza masoquista mais profunda de Taiju. 
Ele precisava ser arruinado, ele precisava ser oprimido, ele ama isso. Ama ser usado como estoque do esperma grosso de Satã, ama ser estimulado em meio a missa, ama sentir aquele pau o preenchendo mesmo quando a igreja estava cheia, ama as mordidas, ama quando aquela língua o invadia.
Que Deus o perdoasse, mas porra, ele sabia que o inferno o aguardava quando [Nome] o banhou com a água benta e o fodeu tão forte na mesa a qual ficava a grande estátua de Maria.
Quando Satã acelerou, quase o derrubando do altar, o arrancou gritos incoerentes e Taiju tentou acalmar segurando com toda força o local de madeira a qual colocava a bíblia. A contínua queimação de prazer o estava matando, todo o seu corpo tremia. 
A pele de sua bunda estava em carne viva pelas estocadas que o rei do inferno o dava, o ritmo tão rápido que parecia como se ele nunca tivesse puxado para fora, uma vibração contínua melhor do que qualquer brinquedo que ele já usou.
 O padre se sentia tão aberto, cheio o tempo todo, apenas as pulsações e apertos de suas entranhas anunciando os movimentos do pênis empurrando para dentro e para fora. Taiju estava pingando, o próprio sêmen escorregadio nas coxas, o esperma esguichando pela sexta vez em quanto tempo?
Ele estava preso nessa sensação, viciado no prazer a qual [Nome] o fazia sentir. Sentia seu cérebro se derretendo, nada estava o impedindo de cair nesse abismo de loucura, de prazer e êxtase sem fim. Satã deu um tapa na barriga, o golpe da palma da mão ressoando alto em sua pele. O arroxeado gritou e se animou com aquela sensação nova e dolorosa, seu interior apertando com força o pau grosso que socava suas entranhas sem dó nenhuma.
— Porra, padre! —  exclamou surpreso. Quando o arroxeado abriu os olhos bem fechados e tentou focar o olhar no ser, o demônio estava olhando para ele com uma mistura de choque e admiração. 
Taiju choramingou baixinho, suplicante, e massageou a barriga novamente, tocando suavemente desta vez, sentindo a pressão de um pau duro abaixo de sua pele e músculos, profundamente dentro dele, movendo-se rápido demais para distinguir e separar cada um dos órgãos. 
Ele se arrepiou a todo momento quando sentiu as unhas afiadas rasgarem sua roupa caindo em uns farrapos no chão, deixando o tronco nu. 
— S-satã! — O padre deu um grito estrangulado quando sentiu os dedos do rei infernal passarem suavemente sobre o pênis rígido. Ele gritou quando outro orgasmo o atingiu, seu corpo se destruindo e suas entranhas quentes pulsando com sua liberação. 
Taiju começou a chorar dessa vez, as lágrimas queimavam seus olhos. Você soltou um som de choque e seu pênis parou em seu ritmo e latejou enquanto enchia seu belo brinquedo com outra carga de sêmen, o suficiente para deixar a barriga estufada e o cremoso líquido branco começar a escorrer para fora do buraco, mesmo com seu falo latejante lá dentro.
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allebasimaianunes · 3 months ago
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Oração.
página principal.
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nota da autora: apenas uma boa e velha putaria heresia neste!!! atualização dupla para compensar a falta de atualização da semana passada.
estou no tt agora!!! caso tiver interesse em acompanhar na outra rede meu perfil é esse: @allebasimaian
boa leitura bebês <3
aviso de conteúdo: sexo oral, heresia e profanação. palavras de baixo calão também.
idioma: português (brasil) | pt-br
contagem de palavras (no total): 3483 palavras
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Onde a Carne Grita e Cede Mais uma Vez
PARTE VI.
O convite para o aniversário e Véspera de Natal veio sutilmente em cima de uma cesta de quitandas que a mãe de Maria trouxe para Charlie na manhã de sexta-feira. Com muitos sorrisos, conversa fiada e comentários ácidos sobre as visitas frequentes do homem nos últimos dias que completaram semanas na casa da filha e do neto, a mulher quis que o jovem padre confirmasse e reafirmasse a sua presença no evento.
— É claro que eu vou na festa de aniversário do Miguel! Pode ficar tranquila que eu levo um bom vinho tinto para bebermos!
— Não sendo consagrado em Sangue de Cristo, nós iremos ficar bastante felizes, Charlie! — Brincou, rindo, enquanto ele a acompanhava até a saída, rindo também, segurando entre dedos o convite para o aniversário do seu filho. Despediu-se da mulher com um abraço e um “vá com Deus” de costume. Assim que fechou a porta do seu escritório atrás de si após ver a mulher dobrar a esquina do corredor sumindo de seu campo de visão, encostou-se na mesma, os olhos vidrados no papel azul-claro que ele havia aberto, refazendo o movimento para encontrar a caligrafia cursiva delicada em tinta preta de Maria que lhe convidava diretamente para o aniversário de Miguel e a ceia de Véspera de Natal, dali a poucos dias. O coração remexeu ansioso dentro do peito, era uma sensação de precipício que o puxava para fora de si mesmo. 
Estava genuinamente feliz em ser acolhido na vida de Maria e Miguel daquela forma – um gesto casual como ser convidado para a festa de aniversário do filho era algo realmente muito especial e valioso. Era uma sensação de validação e pertencimento a um lugar, mesmo vestindo já sua batina e tendo seus votos, mesmo que agora comprometidos, com Deus. 
Caminhou até sua mesa onde se sentou na sua cadeira, suspirou profundamente inalando no ar aquele cheirinho de vela queimada e incenso de mirra sentindo os pulmões se encherem de deleite, pegou seu celular discando um número que já havia decorado, levando o telefone até o ouvido. Aguardou a linha abrir:
— Bom dia, Bispo! Poderíamos marcar um horário para conversamos? É sobre um assunto importante que quero abordar com o senhor… — Seus dedos enroscaram em um fiapo solto na linha costurada onde os botões ficavam, seus olhos trafegavam por todo escritório imerso naquela paz matinal, sorriu para si ao ouvir a pergunta curiosa do homem, afirmando: — Não, têm que ser pessoalmente — seus olhos então pousaram no convite azul ali no meio de folhas com seu cronograma especial para o Natal, alguns santinhos espalhados de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, uma bíblia nova ao lado do notebook com a tela ligada no site da paróquia: — se trata de algo realmente necessário que diz a respeito de mim, Bispo.
Charlie estacionou seu carro do outro lado da rua de Maria. Olhou para o relógio de seu pulso para checar as horas: já passava das dez da noite. Inspirou pelo nariz sentindo o próprio cheiro de sabonete de coco misturado a colônia amadeirada e frutada que borrifou centenas de vezes antes de sair de casa. Seus cabelos estavam úmidos e mais soltos do que o penteado de costume, assim como estava completamente casual e quase mundano com uma blusa de algodão de mangas cumpridas preta, calça jeans de lavagem escura e um par de sapatos sociais pretos, sem a clérgima no colarinho, sem aquele simbolismo de quem ele era. 
Pegou no banco do carona o presente e a garrafa de vinho que trouxera para a ocasião. Saiu do automóvel indo direto para o portão da casa da mulher, tocando o interfone cheio de expectativas rondando sua mente. A voz que atendeu não era de Maria – era sua mãe:
— Sou eu! Charlie. 
— Oh Padre! Pode entrar! — A voz eletrônica chiou através do fone quando o portão destrancado-se. O homem entrou na casa, fechando o portão atrás de si, caminhando até a sala cuja a porta estava aberta, a luz iluminando o cômodo simples com algumas decorações natalinas que ele ajudou a arrumar no dia anterior. As vozes vinham animadas da varanda dos fundos, no corredor a árvore média com a estrela prateada estava piscando em luzes azuis, vermelhas e verdes, com alguns presentes ao seus pés. Ele passou seguindo o som de vozes, sentindo os batimentos cardíacos acelerarem ao passo que ele via a figura de Maria em pé segurando Miguel vestido com um macacão de rena felpudo nos braços. 
— Boa noite pessoal! — Sua voz apressou a falar assim que passou pela porta, abrindo os braços, sorrindo para todos mas com os olhos presos nos de Maria que segurou o sorrisinho cúmplice: — E feliz Natal a todos! Trouxe isso para nós… — Entregou a garrafa nas mãos de Vincente que o olhou dos pés a cabeça antes de entrar para dentro da cozinha. Abraçou e deu a benção para os pais de Maria, ansioso para cumprimentar a mulher e o filho. Quando parou diante dela, seus olhos brilhavam – sua vontade era roubar um beijo naqueles lábios pintados de vermelho, amassar as ondas de seus cabelos macios e apertar o corpo coberto em um vestido de decote quadrado e saia rodada vermelho escuro, saltos médios pretos em vinil, a pele exalando aquele creme especial de morango rubi misturado a perfume aveludado de baunilha, tudo o fazendo quase surtar nos seus juízos. 
Miguel estava tão fofo com a fantasia de rena, o gorro estava puxado para trás revelando a cabeleira meio amassada. Seus olhos eram aquelas jabuticaba enormes, o narizinho pontudo para frente, os lábios entreabertos como se ele fosse a qualquer momento falar algo. Cheio de expectativas Charlie ergueu a sacola para Maria, seus olhos sempre nos dela:
— Trouxe isso para o nos-Miguel! — Olhou rapidamente para os lados onde os pais de Maria estavam entretidos em uma conversa com Vicente que mesmo de longe, as mãos enfiadas nos bolsos da calça cáqui, e camisa social de manga curta de listras azuis meio aberta expondo o torso liso e um cordãozinho dourado com um crucifixo, encarando-os serio. Talvez ele estivesse intrigado pelo pároco não estar com as vestimentas – muito menos sua clérgima no pescoço. 
— Não precisava Charlie! Mas nós agradeçemos, né Miguelzinho? Agradeça o se-Charlie! Agradeça o Padre, filho! — Os erros eram captados apenas por eles, Maria ria nervosa enquanto o homem pegava o filho no colo como se o fizesse desde o ínicio dos tempos. Era natural aquele reflexo, a forma como ele acolhia o bebê em seus braços e o ninava, assim como Miguel ficava calmo em seus braços, olhando-o com curiosidade e serenidade. Charlie tinha aquele sorriso bobão, enquanto Maria abria a sacola de papel para ver o presente. 
— Parece meio precoce, mas não resisti e tive que presentear Miguel já com isso — o homem falou vendo Maria abrir a caixinha de veludo branco revelando um cordão com um medalhão de São Miguel Arcanjo em prata e alto relevo. Atrás da figura do Santo tinha uma grafia especial – a data de nascimento do filho. Emocionada com o gesto, seus olhos marejaram e o coração encheu-se de emoções genuínas de amor:
— Meu Deus Charlie! Isso é lindo! Por Deus estou até sem palavras! 
— Filha — a mãe de Maria apareceu do lado, envolvendo a filha em um abraço lateral olhando curiosa o presente, logo olhando para Charlie que sorria orgulhoso: — você é incrível mesmo, hein! Até parece o pai do Miguel…
— Mãe! O Vincente tá logo ali e ele pode escutar — Maria imediatamente ralhou com a mulher que riu, olhando de soslaio o marido da filha, virado para a varanda bebendo uma cerveja enquanto escutava o sogro falar algo.
— Nada… E tenho certeza que o Charlie sabe que é só uma brincadeirinha inofensiva, certo? — Piscou para ele, dando um apertão na bochecha dele e de Miguel, parando para analisar os dois com atenção. Maria ficou tensa. Charlie mantinha o sorriso nos lábios:
—  Creio que eu sou um tipo de pai do Miguel agora — sua língua mais uma vez foi afiada: — de certo modo todos nós nos afeiçoamos por Miguel e queremos roubar esse anjinho! — Olhou para o menino, beijando-lhe sua bochecha. A mulher soltou uma risada, acenando com a cabeça, trocando olhares com Maria e Charlie, antes de virar-se para a filha:
— Maria, o que acha de nós já darmos início à ceia? Nosso convidado especial chegou!
— Sim, pode ir na frente que já iremos entrar para cantar os parabéns…
Olhando os pais de Maria entrar na cozinha, Charlie virou-se para a mulher curioso:
— Pensei que viriam mais gente aqui…
— É só uma festinha para os mais próximos — deu de ombros, olhando para Vincente ainda no seu canto: — olha, vou ali chamar o Vicente para entrar, você fica com ele por favor?
— Nem precisa me pedir Maria — sua voz era tranquila. Algo pareceu sair dos ombros de Maria que o olhou mais uma vez nos olhos, tantas palavras contidas que eles não ousavam falar em voz alta para não serem pegos:
— Obrigada por ter vindo Charlie, de coração. 
Charlie observou com carinho ela se afastar e ir até o esposo, sentindo no fundo algo pesar em seu peito. Caminhou com o filho para dentro da cozinha, aguardando os parabéns. Tudo ocorreu de forma bastante familiar: o bolo quadrado com confetes coloridos, os pulinhos de Maria com o filho nos braços enquanto cantavam os “é big é big é big!”, a carranca de Vincente que bebia da cerveja, a sessão de fotos onde Charlie se enfiou para tirar as dele com Maria e Miguel, saboreando pelos cantos aquele gostinho do e se… E se fosse ele ali com a aliança no anelar, beijando a mulher cheio de paixão? E se fosse ele que na hora do parabéns estivesse segurando o filho? E se fosse ele…?
Seus olhares atentos não desgrudaram dos movimentos de Maria – ela não parava uma hora sequer, oferecendo sempre algo para todos, fosse um pedacinho de bolo ou de pernil assado, querendo encher copos de refrigerante ou vinho tinto. Sempre sorrindo. Sempre dando olhadas para Charlie com significados que ele entendia escondidas. Em determinado momento, sentados na sala assistindo ao show anual de festas natalinas, Maria se levantou com um Miguel adormecido em seus braços, sendo impedida pelo marido que reclamou algo para ela. Dando de ombros com o semblante fechado, ela se levantou soltando-se do aperto do homem em seu braço, subindo escada acima.
Charlie estava no seu canto, atento a cada movimento ao seu redor. Era a sua oportunidade:
— Licença — se levantou em um impulso da cadeira que colocaram para ele, sempre sorrindo com carisma: — irei ao banheiro… Onde fica, aliás? — Fingimento. Sabia muito bem onde o banheiro ficava mas precisava seguir uma cena. A mãe de Maria lhe indicou as coordenadas, ele agradeceu, sentindo o olhar ranzinza de Vincente queimar-lhe a nuca. Rezou um Benza-Deus enquanto subia a escada para o segundo andar. 
Como se tivessem combinado, assim que ele pisou os pés no segundo andar, Maria acabava de sair do quarto do filho, deixando a porta entreaberta apagando a luz. Olhou para ele quase num susto, vendo o homem se aproximar dela com passos largos:
— Finalmente! — Charlie não se conteve e puxou a mulher para um abraço apertado. Maria riu esmagada entre os braços e peitos do homem, inalando o perfume dele. 
— E se nos verem — Maria de repente soltou, alarmada com a menção de serem pegos. Charlie riu, segurando o rosto dela em suas mãos, seus olhos escuros brilhando como carvão em brasas:
— Nós não seremos pegos meu amor. — Sussurrou, puxando Maria pelas mãos até o banheiro, fechando a porta atrás de si enquanto ela ligava a luz. Num movimento ele a pôs contra a porta, trancando. Seguros. Maria o olhou cheia de expectativas, escondendo por trás do olhar as memórias frescas dos últimos dias com o pároco.
Dias quentes de verão e visitas, momentos em que simplesmente se sentavam um do lado do outro com Miguel no meio deles brincando, conversando e rindo. Momentos que ele rouba-lhe beijinhos e juras de amor, paz e fidelidade. Às vezes, ele era ousado e a puxava pelos cantos, mesmo sozinhos naquela casa, para beijá-la com amor, suplicando por mais. Maria tinha o controle – Charlie quis que ela tivesse aquela certeza, daquela vez era ela quem iria ditar seu ritmo. 
Mas aquele desejo reprimido estava sufocando-os. Os beijos roubados e as promessas trocadas não eram suficientes. Não mais quando aquela urgência crescia entre eles, afetando os mínimos gestos. Charlie em segredo voltou a pecar contra si mesmo, contra a carne fraca que ansiava pelos prazeres mundanos, cedendo aos próprios toques até alcançar o gozo. Mas nem isso estava funcionando mais.
Ele estava sedento por Maria. 
Sua carne gritava por ela, seu sangue parecia ferver quando ele estava beijando-a, concentrando todo em um único ponto, esvaziando sua mente de qualquer pensamento racional que poderia formular. Quando estava com aquela mulher, sua santa, Charlie era apenas um servo fiel e devoto ansiando por sua glória eterna. A consumação da carne misturada ao gozo de uma oração que só ambos sabiam como rezar. 
Beijando com saudades, Maria agarrou a nuca do homem desejando sugá-lo para dentro de si. Comê-lo inteiro, torná-lo parte dela. As mãos do homem desceram por seu corpo, apertando a cintura avançando para as coxas, puxando uma delas para repousar em seu quadril. Já duro e pulsando quente dentro da sua calça, ele investiu contra ela, sussurrando rouco contra o ouvido dela:
— Você me deixa louco — respirou fundo: — eu tento me controlar, mas porra…
— Charlie — ela suplicou, fraca, olhando para cima: — mas e se —
— Fodam-se eles — retrucou, apertando a perna dela, seus olhos olhando-a profundamente escuros de tesão: — se eu não te comer agora eu irei enlouquecer. 
As palavras sussurradas eram completamente irreais visto seu cargo, porém naquele momento onde a carne gritava e cedia mais uma vez aos quereres e as fraquezas fazia sentido. Maria fechou os olhos deixando ser conduzida naquela dança obscena de toques, carícias e beijos molhados, o medo rondando sua mente – a qualquer momento alguém poderia sentir falta deles, subir escadas, escutar atrás da porta o que eles tentavam esconder… Os ruídos ficavam cada vez mais indecentes e explícitos na medida que Charlie descia até o chão, se ajoelhando como se fosse ministrar uma oração levantando a saia da mulher, enfiando seu nariz contra a calcinha molhada, inalando o incenso profano, agarrando coxas, puxando uma perna para suspender em cima de seu ombro, lambendo por cima do tecido, sorvendo algodão com umidade feminina em seu paladar. 
Maria agarrou-se onde podia: as unhas rasparam as laterais do batente da porta sentindo a ânsia em ser devorada crescer em seu baixo ventre. Charlie estava escondido debaixo da saia vermelha – situação rapidamente resolvida com um movimento de braço dela, segurando a banda do tecido de forma que ela o visse. Os olhos escuros a fitaram a cada movimento, as mãos afastaram a calcinha de lado para sua língua ter o contato direto contra o grelinho da mulher, movimento a língua naquela dança que ele conhecia bem – ele já tinha marcado dentro de si a forma como o corpo dela funcionava. Ele a tinha escrito por inteira dentro de si. Maria arfou, gemeu entre sussurros, as têmporas umedeceram com o calor do corpo que irradiava para o banheiro, seus ouvidos teimam em fechar-se e ignorar qualquer barulho vindo de fora. 
Sua mente se tornou um clarão. Seu corpo estava inquieto, o pé suspenso remexia-se por dentro do sapato suado quase soltando-se, as mãos agarraram-se na cabeça do homem que ia e vinha, ondas percorrendo todo seu corpo, crescendo no ponto máximo do gozo, a respiração quase não contendo-se em seus pulmões, aquela sensação de estarem fazendo algo errado deixando tudo com um gostinho ainda melhor. Quando os lábios do homem sugaram o clitóris, ela gemeu fino tampando a boca, seus olhos rodopiaram para cima, a cabeça bateu contra a porta na medida que o corpo amoleceu e o pézinho suspenso no ombro do homem retorceu-se de modo que o sapatinho deslizou e caiu num baque contra o piso. 
Charlie apertou as coxas da mulher contendo um sorrisinho satisfeito, descolou-se da mulher, erguendo-se grande e monumental segurando o rosto corado e suado de Maria em mãos, os lábios inchados e vermelhos, molhados com a umidez da mulher, olhos em fúria e tesão, beijando-lhe com gosto. No vai e vêm de línguas ela sentiu seu sabor encravado nele. Apertando-a contra si, Maria sentiu a rigidez dos músculos e a maciez dos sentimentos do homem contra ela, aquecendo e levando-a para um lugar seguro. 
Até ouvirem passos na escada. Passadas pesadas, afobadas. Imediatamente Maria desfez o abraço, olhou assustada para cima – para o rosto de Charlie que empalideceu. Sem saída, ela rapidamente destrancou a porta atrás de si, abrindo-a e saindo em um vulto. O coração do homem estava disparado, suas mãos começaram a tremer e a suar frio – sua alma parecia ter escapado pelas frestas do banheiro deixando-o numa sensação de suspensão, formigamento nas extremidades, o sabor e cheiro de sangue que subia direto para sua cabeça no paladar e no olfato. A porta estava entreaberta quando ele deu-se conta, os passos já chegavam perto do topo, num impulso o homem fechou a porta e trancou-a mais uma vez.
Silêncio.
Os passos se aproximaram da porta do banheiro e na imaginação caótica e fértil do pároco, era como a mesma coisa de um demônio que está vindo açoitar sua alma corrompida. Ele deu passos para trás, pupilas dilatadas naqueles olhos injetados de medo. Todo tesão e sentimento prazeroso de seu corpo esfriou num clique. Seus pés pisaram em cima de algo – no mesmo momento que ele olhava para baixo vendo o sapato de Maria debaixo do seu pé, a maçaneta rodopiou num ruído insistente. Puta merda, Deus por favor…, Charlie começou sem saídas, recorrendo a única coisa que ele poderia tentar naquela hora. 
Passos surgiram, pisadas descalças no piso, a voz ruidosa e grosseira de Vincente passou por debaixo da porta do banheiro:
— Onde diabos você tava mulher, porra — largou repentinamente a maçaneta: — já tava pensado que tu e o—
— Homem, nem ousa pensar nisso! — Maria cortou com tom ríspido, Charlie lentamente sentiu os nervos voltando aos seus devidos lugares, o formigamento se dissipando conforme a voz da mulher aumentava de volume: — Estava descansando um pouco, sabe como meus pés ficam sensíveis quando uso esses saltos…
— Hmnnn, se você diz —
Charlie rapidamente pegou o sapato em mãos, tentando não fazer muito barulho, indo até o vaso onde pressionou a descarga. Do outro lado da porta Vincente soltou uma reclamação pela demora do homem no banheiro, antes de dar as costas pisando pesado escada abaixo. Aliviando a tensão de seu coração, Charlie soltou a respiração que prendera, olhando-se assustado no reflexo do espelho.
Batidinhas fracas contra a porta de madeira o puxaram de volta à realidade. 
— Charlie quando você sair deixa o meu sapato no meu quarto por favor — Maria respirou fundo, de dentro do cômodo ele conseguia vê-la encostada contra a porta, as mãos espalmadas na madeira, o olhar preocupado sem rumo: — essa foi por pouco! Devemos ter cuidado da próxima vez… Desça daqui uns cinco minutos, assim ninguém desconfiará de nós.
Charlie engoliu todas as palavras que poderia segurar dentro de si, obedecendo em silêncio as coordenadas da mulher. 
O vazio que ele sentiu ao descer as escadas doía-lhe a alma. Seu olhar vago com o baque da realidade, os momentos que acabaram de acontecer entre sussurros e gemidos contidos em cima da sua cabeça o assombram. Ele perdera até mesmo o ânimo de comemorar algo a mais, olhando e buscando algum tipo de retorno vindo da mulher que diante a situação, cobriu-se com uma máscara de falsa felicidade ao lado do esposo, sentando-se próxima ao homem diante a televisão, evitando a todo minuto os olhares de Charlie que conteve o ciúmes dentro de si – engolindo aquele sabor amargo e ferroso com o orgulho ferido. De repente, não aguentando a sua própria presença, os pensamentos ruins e intrusivos que o mandavam se levantar e puxar a mulher para sair dali, ele simplesmente obedece um lado ainda são, se erguendo em músculos e ego ferido, despedindo-se de forma polida e ríspida de todos, até mesmo de Maria com um sorrisinho cínico, transmitindo para a mulher através de um olhar lânguido o segredo deles.
Quando sentou-se no seu carro, mais uma vez sozinho como em tantas outras vezes, o sabor dela ainda persistia na sua boca, a visão do olhar alarmado na possibilidade em ser pega nas suas memórias frescas e aquele sentimento estranho de não-pertencimento e descolamento da realidade o puxando de volta para sua atual condição: um padre amante da mãe de seu filho. 
Quantas heresias e desgraças a mais ele seria capaz de aguentar? 
"Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a carne é fraca".
(Mateus 𝟐𝟔:𝟒𝟏)
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sickfreak · 5 months ago
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as mãos de branwell deslizavam pelas páginas do grande e volumoso grimório, folheando-as avidamente em busca de algo para mostrar a juniper (@gzsoline). não havia mais ninguém naquela cidade que despertasse seu interesse daquela maneira. a bruxa podia se perder por horas conversando sobre qualquer assunto, sendo ela mesma, sem precisar de justificativas, sem segredos ou amarras que a impedissem. o sorriso animado em seus lábios era a prova disso, mesmo estando em pleno horário de trabalho, sentada no chão entre duas estantes abarrotadas de livros antigos — um lugar cuidadosamente escolhido, já que raramente era visitado pelos frequentadores. "você se lembra daquela nossa conversa sobre o post-mortem em animais pequenos? e como eu fui enfática em dizer que não queria mais presenciar o último suspiro de coelhos ou esquilos?", comentou, com um olhar cúmplice. ao lado das duas, estava ben, o pequeno coelho branco e familiar de branwell, que também parecia apreciar a companhia da sereia. "posso te ensinar um feitiço para evitar isso. animais não merecem sofrer tanto." colocando o grimório no chão à sua frente, ela se ajoelhou, mantendo a postura ereta e fechando os olhos. momentos antes, ela havia decorado rapidamente as palavras em latim dispostas nas páginas amareladas. o feitiço envolvia a natureza, mas também flertava com a necromancia — uma magia profana que ela havia abandonado há muitos anos. ainda assim, sabia que não seria julgada por sua melhor amiga, permitindo-se recitar o encantamento com maestria. ao abrir os olhos novamente, a bruxa empurrou o livro em direção a juniper, indicando com um leve movimento de cabeça para que fizesse o mesmo. "é um encantamento simples, não há com o que se preocupar. pode confiar em mim! na verdade, é mais como uma oração. acabei de pedir que os pequenos animais não sofram mais, que os predadores os ignorem em futuras caçadas. para animais maiores, precisaríamos de algo mais específico... mas você pode fazer esse sem problemas. é inofensivo." ela piscou, deixando que mais um sorriso excitado se formasse em seus lábios. 
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domina-ste · 7 months ago
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Me equivoquei. E está tudo bem em admitir isso.
Em meu último texto, me questionei se era incontrolável a minha vontade de errar, mas ainda não esperava as coisas que estava a encontrar…
As vezes sinto como se todas as características que eu sempre idealizei em alguém, estivesse concentrada nele, ou talvez, era ele muito antes de ser. Começo a achar que à teoria “Akai Ito” esteve certa e “Invisible string” nos trouxeram até aqui.
Como posso sentir o toque de quem nunca me tocou? Como é possível que ao fechar os olhos, seja enviada para um futuro nosso que existe só em minha mente? De arrepios a orgasmos intensos como posso não me sentir sua? Ali, nua, de frente aos teus olhos sabendo que me quer como te quero.
Bem-me-quer
Crio cenários, refaço meus planos… Talvez eu só esteja pirando! Até da minha cabeça você já criou um comando, que me faz te desejar a cada movimento de respirar.
Agora como uma oração eu peço, cuida do meu coração igual cuidarei do seu e eu prometo fazer o melhor por nós, enquanto estivermos dispostos a se entregar e as metas realizar. — Anna Angelica.
— As 05:21 da manhã, ainda pensando em você
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teu-reino-vem · 1 year ago
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Pai nosso que estais no céu, santificado seja o teu nome, venha a nós o teu reino; seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje, perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem tem nos ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, Pois teu é o reino o poder e a glória para sempre, Amém.
Ps: Tomara que toda pessoa que vier a ler esta oração cole em sua página.
É um movimento mundial de oração, alguns minutos pela saúde física, mental, emocional e espiritual de toda a humanidade.
Assim seja!
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caffezinho · 1 year ago
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Querida, há uma barreira invisível entre nós
Você está tão perto. Tão perto. Basta levantar a palma da mão para poder sentir a maciez da tua pele contra a minha. Não há nada entre nós dois que possa impedir tal contato. Aqui, neste lugar, só tem eu e você, mais nada.
Então, por que parece existir algo entre a gente? Algo que me mantém afastado de ti, algo que está no nosso meio mesmo quando estamos em união. Esta barreira - visível somente aos olhos do coração - se alojou em nossa relação. O inimigo invisível a olhos nus nos controla a seu bel-prazer, certamente comemorando cada vez que sofremos uma ruptura.
"Amor, já chega. Você tá ficando paranóico. Não há nada de errado no nosso namoro."
Suas palavras estão gravadas em minha mente desde que decidi compartilhar meus pensamentos contigo. Elas me incomodam. Me assombram constantemente. Sinto que a qualquer instante meus medos se tornarão realidade, e você acabará distante de mim. Isso me enlouquece! Detesto imaginar um futuro que você não exista, um futuro onde você conhecerá uma pessoa melhor do que eu e decidirá partir com ela.
Um futuro que consigo ver se concretizando.
Um futuro que preciso impedir a qualquer custo.
Balanço a cabeça num rápido movimento, dispersando todos os pensamentos invasivos. Baixo meu olhar do filme para focar em você, minha adorável namorada - em breve noiva - dormindo em meus braços. Como posso pensar em coisas tão tristes em sua presença, logo quando você está imersa em um sono sereno? Me perdoe, querida. Isso não irá se repetir. Deposito um beijo carinhoso em sua bochecha esquerda, provando assim o sabor da pipoca doce que você havia feito para comermos durante o filme. Ah, o filme! Como pude me esquecer do filme! Irei vê-lo mais tarde. Com muito cuidado, a levo para o quarto. Meu quarto. Em breve ele também será seu. A coloco na cama, e deito ao seu lado. Observo seu rosto adormecido por um longo tempo. Só noto isso ao ouvir o bip irritante do despertador soar. Me apresso em silenciá-lo. Não quero te acordar. Te conheço bem o suficiente para saber que você irá para seu apartamento assim que despertar completamente. Você odeia ser um incômodo para os outros.
"Não se preocupe com nada. Vou estar ao teu lado quando você acordar. Prometo não soltar tua mão. Juro que vou destruir a barreira que tenta nos separar." Pronuncio as palavras como se fosse uma oração. "Nada irá nos separar."
Com um último beijo casto na bochecha, não demoro a me juntar a você no reino dos sonhos.
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crystalsenergy · 9 months ago
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A nossa pequena, mas imensa contribuição de cada dia 🌏🌹🩷 Quais tem sido seus movimentos em prol do Todo?
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É deles: Música, música.
Cedo me acorda, a oração É o coração que tá apertado Para ver um mundo diferente Da notícia repetida da televisão Eu me pergunto onde é que foi Alguém me explica Por favor, onde é que foi Que nós desaprendemos a viver em união
Quero ver mudar, mas se eu aqui só esperar Eu sou um deles, sou só um deles
Minha oração, só é real transformação Se começar em mim
Haja mais amor, a começar em mim Amor que eu tanto quero ver A começar em mim Quem me perceber Que antes possam me reconhecer Me descrever em Teu amor
E se tivesse mais perdão Se no lugar de apontarem tantos erros Fossem estendidos mais abraços Mais olhares de aceitação
Se não mais tanto tempo em vão Se nosso bem mais precioso Não faltasse quando pra ouvir Pra entender o meu irmão Posso até sonhar Mas se eu aqui só esperar Eu sou um deles, sou só um deles Minha oração só é real transformação Se começar em mim
cura
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reinato · 10 months ago
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Devocional Jovem AMADOS
BOTÕES
_Deus fazia milagres extraordinários por meio de Paulo. Atos 19:11
Cerca de um século após a Reforma encabeçada por Lutero, aconteceu um grande avivamento na Escócia. A igreja experimentou os seus melhores dias. Houve oração fervorosa nos templos e nos lares. Nas ruas, a violência diminuiu, e os bares, um após o outro, fecharam suas portas. Foi perceptível a mudança naquele país. A notícia não demorou a correr. Pessoas de outros lugares foram atraídas para ver aquele movimento espiritual.
Conta-se que um grupo de jovens tomou um trem em direção à sede do avivamento. Eles queriam ver as maravilhas sobre as quais tanto tinham ouvido falar. Mal o trem parou, eles pularam na plataforma e abordaram a primeira pessoa que puderam encontrar. Era um guarda, trajado com um uniforme impecável. Um dos rapazes se adiantou e fez a pergunta inevitável: “Amigo, onde está acontecendo o grande avivamento?” O homem, que ouvia atentamente, juntou os calcanhares, endireitou a coluna e, com uma das mãos sobre o peito, disse: “O avivamento está acontecendo aqui, bem atrás destes botões dourados.”
Creio que as maiores mudanças no mundo aconteçam quando alguém decide mudar as coisas na própria vida. Um coração transformado geralmente é o ponto de partida para grandes transformações espirituais ao redor. Olhe para o exemplo de Paulo. Depois de seu encontro com o Senhor Jesus na estrada de Damasco, ele nunca mais foi o mesmo. Deus usou o apóstolo para mudar a história do planeta, escrevendo os primeiros capítulos da história do cristianismo. Ele viajou, pregou, enviou cartas, plantou igrejas e levantou líderes. Que incrível revolução teve início com a transformação de uma vida apenas!
Ser jovem é ter o futuro pela frente, é receber nas mãos a oportunidade de mudar o mundo. Alguns tentam fazer isso defendendo argumentos e levantando bandeiras, mas nós acreditamos na revolução que Deus realiza por meio de vidas transformadas pelo evangelho. Que a transformação em sua casa, a consagração de sua igreja e a mudança na vizinhança comecem em seu coração. Se tiver coragem, diga ainda hoje ao Deus do Universo: “Senhor, se quiseres fazer algo extraordinário neste tempo e neste lugar, aqui está a minha vida. Pode começar por ela.”
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umcertopedro · 1 year ago
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A IGREJA E A ANSIEDADE
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“Todos tentamos aceitar com alguma submissão nossas aflições quando elas chegam de fato a nós. Mas a oração no Getsêmani mostra que a ansiedade que a precede é, em igual medida, a vontade de Deus e parte de nosso destino humano. O Homem perfeito experimentou isso. E o servo não é maior que o mestre. ” Cartas a Malcolm- C. S. Lewis
A ansiedade faz parte da experiência humana. Ter momentos de ansiedade é natural e inevitável. Jesus nos ordena que não ANDEMOS ansiosos (Mt. 6:25), Pedro nos recomenda LANÇAR sobre Deus as nossas ansiedades (1 Pe. 5:7), ou seja, ela vai vir, vai existir, mas temos que trabalhar para combatê-la. Enquanto estivermos neste mundo todos vamos passar em maior ou menor grau por essas aflições, e a ansiedade não faz distinção entre novos e maduros na fé, jovens e velhos, homens e mulheres, ricos e pobres, etc. Todos terão momentos de ansiedade e, às vezes, muita ansiedade durante toda a vida. Hoje talvez você sinta que sua ansiedade está sob controle, mas não sabemos o dia de amanhã e uma crise de ansiedade pode atingir qualquer um de nós, mesmo que fizermos tudo corretamente em termos humanos ou mesmo bíblicos.
O combate a ansiedade pode ser mais fácil ou mais difícil dependendo das circunstâncias. Existem problemas relativamente simples como o fazer uma prova e outros muito complexos como enfrentar uma doença. Mas mesmo o fazer uma prova pode trazer extrema ansiedade para alguns, por causa de traumas ou mesmo de um desequilíbrio fisiológico. Cada um terá uma experiência nesse combate, e cabe a igreja como Jesus acolher as diferenças e as dificuldades de cada um.
“Algumas pessoas se sentem culpadas por suas ansiedades e as consideram um defeito da fé. Não concordo com isso de jeito nenhum. Elas são aflições, não pecados. Como todas as aflições, elas são, se assim podemos considerá-las, nossa participação na Paixão de Cristo. Pois o começo da Paixão — o primeiro movimento, por assim dizer — é no Getsêmani. ” Cartas a Malcolm- C. S. Lewis
Jesus tratava cada um segundo o que aquela pessoa precisava, aos fariseus e religiosos extremos com a dureza necessária, e aqueles perdidos e sofrendo com extrema compaixão e compreensão e esse é o nosso objetivo como imitadores de Cristo.
Uma das coisas mais comoventes sobre Jesus é como ele se mostrava humano para com aqueles que sofriam, com compaixão e empatia profundas. Além disso, ele não escondeu suas vulnerabilidades humanas, ele teve fome, ele chorou, ele se cansou e enfim ele se afligiu e se angustiou. Tudo isso para demonstrar a nós que não estamos sozinhos, que ele está ao nosso lado e conhece todas as nossas aflições. Assim, é importante que nós também sejamos abertos sobre nossas vulnerabilidades e dificuldades na vida cristã para que sejamos instrumentos na mão do Senhor para atrair a Ele aqueles que sofrem. Deixar claro como Paulo:
• “Não que eu já tenha obtido tudo isso ou tenha sido aperfeiçoado, mas prossigo para alcançá-lo, pois para isso também fui alcançado por Cristo Jesus. “ Filipenses 3:12
• “Mas ele me disse: "Minha graça é suficiente para você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza". Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco é que sou forte. “ 2 Coríntios 12:9,10
Como Paulo diz também no texto de Filipenses acima versículo, a vida cristã é uma caminhada em direção a perfeição, mas esta só será alcançada no céu. Uma caminhada então implica uma série de passos, e alguns conseguem andar mais rápido, outros mais devagar, alguns estão mais a frente, mas seja em que ponto estivermos é pela graça do Senhor e cabe a nós cuidar dos nossos passos e apoiar nossos irmãos para que ninguém retroceda, ajudando uns aos outros nas fraquezas.
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lobamariane · 2 years ago
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Serpente
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Se consultarmos o que existe de registro das histórias criadas pelos povos originários para explicar o início da vida na terra logo vamos dar de cara com uma serpente.
No primeiro episódio da série Flechas Selvagens chamado A Serpente e a Canoa, Ailton Krenak narra rapidamente algumas dessas histórias de forma que é impossível não estabelecer conexões, costuras entre ideias similares nascidas de povos de diferentes pontos geográficos do mundo. O entendimento sobre as serpentes é tão importante que a cristandade precisou vilipendiar esse símbolo para que seu plano de dominação e invasão de um deus sem nome pudesse ter algum sucesso.
Quem me falou sobre as serpentes foi Amanda, primeiro através do pensamento de Antonin Artaud, depois através da bruxaria .Só muito mais tarde compreendi que as duas vias-serpentes formavam uma só estrutura num entrelaçamento que lembra outro par de serpentes, o par que carrega e transporta nossas informações genéticas.
"Se a música age sobre as serpentes, não é pelas noções espirituais que ela lhes traz, mas porque as serpentes são compridas, porque se enrolam longamente sobre a terra, porque seu corpo toca a terra em sua quase totalidade; e as vibrações musicais que se comunicam à terra o atingem como uma sutil e demorada passagem; pois bem, proponho agir para com espectadores como para com as serpentes que se encantam e fazer com que retornem, através do organismo, até as noções mais sutis." Antonin Artaud
No lugar onde cresci mora uma serpente conhecida como Dique do Tororó. Ao longo dos anos aprendi a brincar de dar voltas no seu corpo cheio de curvas. Aprendi a olhar para as suas águas escuras e fazer perguntas.
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Até que um dia eu sonhei com ela, uma serpente verde esmeralda, escamas aveludadas, olhos vermelhos e brilhantes. Era dia estávamos na beira de um rio, havia uma cachoeira com uma gruta ao fundo. Eu estava dentro d'água quando a serpente subiu pelas minhas costas e soprou três perguntas no meu ouvido. Desde então, artista que sou, me dedico a respondê-las. E desse jeito ela nunca mais foi embora.
Hodie Mihi Cras Tibi Que saia pela boca O santo que habita em ti
Hodie Mihi Cras Tibi Serpentes nos abracem Noite nos revele
Oração da Roda Gigante, Amanda Maia
E ela continuou aparecendo em pensamentos, mensagens, sinais, flechas, até que costurei a canção que dediquei a 12ª edição do Sarau Boca Acesa, ação de movimento e provocação de artistas nesse agora, realizado pela Guilda Anansi como parte do ministério da Tradição da Mariposa. 
"Serpente,vem me perguntarsinto o seu rastejartoco a pele da Lua"trecho de Serpente, Mariane Lobo
Se, como diz Krenak, todos os seres são textos diferentes que compartilham a mesma Fonte, a Vida, quantos mistérios existem em cada degrau da escada espiral formada pelas serpentes que formam nosso DNA? Como não perguntar?
~ a primeira imagem é do lambe serpente mariposa que colei no ponto de ônibus da praça castro alves.
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allebasimaianunes · 3 months ago
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Oração.
pagina principal.
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nota da autora: dando continuidade a história. este daqui foi diretamente inspirado em uma cena bem específica do filme "el crime del padre amaro" (2002), aliás um dos meus filmes favoritos da vida que é uma releitura da obra-prima do eça de queiróz, com o gael garcia bernal novinho interpretando o pároco amaro. enfim, quis trazer um toque melancólico e aprofundar mais as personagens nessa capítulo em específico!
queria dizer que estou no tt agora e pretendo ir soltando pequenos spoilers, além de interagir com outras autoras & leitoras e tudo mais, se tiver interesse meu perfil é esse daqui: @allebasimaian
boa leitura bebês <3
aviso de conteúdo: angústia e uma citação de autoflagelação.
idioma: português (brasil) | pt-br
contagem de palavras (no total): 2257 palavras
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Desnudamento Emocional.
PARTE V.
Os meus lábios gritarão de alegria
quando eu cantar louvores a ti,
pois tu me redimiste.
(Salmos 𝟕𝟏:𝟐𝟑)
Charlie suspirou encostando sua cabeça na parede de madeira daquele confessionário. O cheiro de vela queimada, cera derretida e incenso de olíbano infiltrando suas narinas com aquele aroma tão familiar à ele. 
Era uma quinta-feira monótona. Dia das confissões comunitárias que ele realizava a cada quinze dias – sabendo que sempre viriam as mesmas sete senhoras cochichar entre a treliça de madeira e ele seus pecados levianos, eventualidades de suas vidas sem nenhuma emoção, deixando escapar um ou outra fofoca aqui e ali que ao menos deixava ele entretido com algo. As punições eram as mesmas: um número quase apocalíptico de orações, apenas para aliviar a falsa sensação de redenção daquelas senhorinhas que, no final de cada sessão, deixava para ele seus cestos recheados com comportas e quitandas. Ele estava praticamente mal acostumado com essa rotina.
Porém aquela quinta estava diferente – o ar estava mais quente que o normal, o sol lá fora estava brilhante de forma que os raios que penetravam a igreja através dos vitrais coloridos tinham cores vibrantes de verde, azul e vermelho. A igreja em si parecia maior, aberta à sua alma, abraçando-o num regozijo de paz e serenidade. Sentando esperando a Senhora Dolores se acomodar no outro lado da cabine, pois era sempre ela que vinha após a Dona Martha sair, a movimentação que se fez vindo de um perfume doce familiar o fez notar que aquela não era Dolores.
A voz que balbuciou por trás da treliça definitivamente não era a voz rasgada e rouca da senhora. Mas sim um doce sibilo de palavras:
— Perdoe-me Padre, pois eu pequei.
— Maria… — Dessa vez ao olhar para o lado, enxergando o contorno da mulher entre o quadriculado da malha de madeira, ele a viu. Seu coração palpitou de forma errônea entre seus ossos, sua carne, sangrando em alegria por escutar sua voz, vê-la por trás daquela parede. Maria ergueu seus belos olhos para encará-lo, estava completamente virada para ele, as mãos unidas em um gesto de prece com um rosário azul-escuro enrolado em suas mãos. Os cabelos estavam presos em um rabo de cavalo que expunha mais ainda seu rosto, iluminado pela fraca luz que vinha de fora pelas pequenas janelas do confessionário de madeira. 
Um anjo nas sombras. 
Sentindo o coração subir pela garganta, os olhos pesarem diante aquela visão divina, a respiração fechar diante o peso que ele carregava no ombros, Charlie fechou os olhos, tentando manter a razão alinhada à fé. Molhou os lábios secos com a ponta da língua, antes de pronunciar a frase de praxe após seu momento de fraqueza:
— Diga-me então filha, quais são teus pec-pecados? — A voz falhou, a palavra saiu arranhada, picotada na garganta, tinha sabor de incenso e sangue agridoce, algo zunindo em sua cabeça com força, enquanto abria os olhos, encarando a cortina de veludo vermelho à sua frente. Seus ouvidos atentos captaram o farfalhar dos movimentos da mulher do outro lado, a forma como ela respirou fundo, antes de começar sua confissão, a voz um tom leve:
— Charlie — seu nome naqueles lábios eram sua penitência: — eu sei que eu não deveria vir aqui para ocupar seu tempo de trabalho para conversar… Desabafar no caso, porém desde aquele dia que você foi me visitar, eu não consigo parar de pensar… 
— O que você não consegue parar de pensar, Maria? Diga-me — sua voz também era um sussurro, ele tinha medo que Deus ouvisse seus pensamentos naquele momento, seus olhos escuros deslizaram do seu colo coberto pela batina preta até a janela de treliça, finalmente encarando os olhos perdidos de Maria por trás daquele véu: — por favor.
Maria assentiu com a cabeça, as mãos unidas como uma prece à ele. E então com a voz carregada de arrependimento e esperança, ela iniciou a sua prece. Seus lábios se abriram para vocalizar toda uma enxurrada de palavras que escapuliram para fora: 
— Eu me odeio por isso, porém é maior que eu… Esse sentimento me consome todos os dias, desde o momento que eu acordo até o momento que eu vou me deitar, me espreitando como um demônio — se segurou, respirando fundo: — na realidade me espreitando como a culpa que ele é…
— Que sentimento culposo é esse que você sente, meu am-Maria? — Se mexeu, fechando a cara, sério e concentrado para ouvir cada palavra da mulher. Ela limpou os lábios secos para que as palavras fluíssem melhor da sua boca:
— Ah Charlie… Você sabe… Esse sentimento em te amar sabendo que não posso. Que é algo impossível. Um amor que por mais que seja verdadeiro, nunca poderá ser inteiramente vivido por que você é o que é e agora sou casada. Quando você foi até a minha casa, naquele dia, e me pediu por favor para ficar, ver o Miguel, eu simplesmente passei a noite acordada por que não parei de pensar em tantas coisas — calou-se de repente. Charlie olhou para seu rosto, onde a luz que penetrava jogava sombra e luz no seu rosto, notando que seus olhos estavam marejados. Sua vontade era de sair da sua cabine, tirar a mulher dali, levá-la para longe, para um lugar seguro, abraçá-la com força, fundir-se a ela para que ela jamais fosse embora.
Mas seu corpo estava tão inerte, tão distante dos seus pensamentos, eram braços e pernas de chumbo. Sua respiração também era pesada. Maria respirou fungando, passou os dedos nos olhos para enxugá-los, se aproximando da treliça para murmurar:
— Você se lembra? — Charlie encostou a cabeça contra a parede de madeira mais uma vez, não precisava ouvir mais nada para saber exatamente sobre o que ela estava falando: — Se lembra quando tudo começou?
— Ah, como eu me lembro! — Murmurou, o olhar vago e distante enquanto a mente como um rolo de filme antigo era rebobinada, passando no véu de seus pensamentos os primeiros olhares, os toques sutis, as mensagens subliminares e os momentos graciosos onde apenas estar na presença um do outro já lhe bastava. Maria do outro lago riu timidamente:
— Você poderia me contar… Contar a nossa história, Charlie? — Aquilo parecia um pedido estranho, porém Charlie compreendia que era necessário, que Maria amava ouví-lo contar histórias – era um de seus dons mais especiais, ele ousava dizer em seus sermões. Pigarreou para que sua voz soasse suave:
 — A primeira vez que eu te vi, e eu me lembro como se fosse ontem, você havia chegado ao lado de seus pais, um tanto séria e mal-humorada, sentando-se na ponta do banco, ali na penúltima fileira. Eu na minha cadeira a vi com esplendor, era como se aquela luz quente de final de dia pousasse toda em você lhe cobrindo com seu véu dourado. Não consegui desviar meus olhos de você e tu também não ignorava os meus — sorriu com aquele momento com doçura: — e aquilo, aquele sentimento fez moradia no meu coração. A partir dali eu te esperava em todos os domingos, e cada vez mais você convencia seus pais a sentarem em bancos cada vez mais próximos do altar. Até quando inevitavelmente trocamos nossas primeiras palavras que eram justamente nos momentos de comunhão. O toque da ponta dos meus dedos em sua língua enquanto eu oferecia-lhe o Corpo e Sangue de Cristo — gesticulou as mãos, os dedos se mexiam como se no tato do presente pudesse sentir os resquícios do passado, sorrindo mais ainda: — e esses pequenos momentos me eram tão importantes! Tão preciosos! Eu rezava todos os dias não para que Deus afastasse de mim esses sentimentos impuros… Muito pelo contrário! Eu estava tão faminto por você que eu rezava para cada vez mais eu me aproximar de você e parece que de alguma forma eu fui ouvido, minhas preces atendidas, pois certa manhã eis que tu me surge na Sé, numa tarde tranquila, atravessando o corredor, com uma pequena bíblia nas mãos, o terço entre os dedos, um olhar temeroso e ao mesmo tempo cheio de intenções para se confessar comigo — sua cabeça tombou para o lado onde viu a mulher colada a treliça, completamente silenciosa sorvendo cada palavra do homem: — e mesmo não sendo o dia de confissões, eu aceitei. Te acolhi, te ouvir confessar seus pecados. Você sabe que o que fica aqui, morre entre nós e Deus, certo?
— Sim — sua voz era um sussurro fraco. Charlie acenou com a cabeça:
— Eu não me esquecerei jamais o que você me disse antes de sair daqui, naquela nossa primeira confissão… “Eu estou apaixonada por um homem que jamais será meu, pois ele já pertence a Deus!” Talvez você não faça ideia, porém essas palavras me açoitaram feito um chicote, penetraram na minha carne, fez meu sangue ferver. Fiquei com essa confissão profana por dias, você sumiu por dias, domingos, até o momento que simplesmente retornou, se sentou diante mim no confessionário, derramou lágrimas e me pediu perdão. Mas pedir perdão por simplesmente amar!? Me amar!? Então eu pedi que você tomasse sua decisão, ou que nunca mais viesse me procurar ou aceitar seus sentimentos de peito e alma iluminadas, porque o sentimento era recíproco… — Seu corpo voltou-se para frente, onde espalmou sua mão na treliça, encostando-se contra ela. Maria o imitou, sentindo suas respirações quentes se misturam após tantos tempos, as mãos uma contra a outra através da treliça: — Que nosso amor é puro e divino, e que se Deus o pôs entre nós, por nós, é porque ele tem seus desígnios… 
— Charlie… 
— E que naquela noite que te beijei pela primeira vez, após te dar uma carona porque era tarde demais para você ir embora para sua casa sozinha, eu senti o paraíso em seus lábios. E depois a cada olhar trocado nas missas, a cada mínimo tocar de mão, a cada abraço no final da missa, as tardes que você cruzava o corredor com sua cestinha cheia de quitandas e sentasse para conversar comigo nesses bancos que testemunharam essa paixão crescer, esse amor divino perpetuar… Eu sou eternamente grato. Trocamos farpas antes de você sumir e levar minha alma consigo, mas sinceramente? Eu não ligo! Não ligo pois eu —
— Te amo. 
Maria completou, fechando os olhos, beijando a treliça com paixão. Charlie fechou seus olhos também, sentindo o toque leve dos lábios dela contra a ponta de seus dedos. Não sabia o por que mais queria debulhar-se em lágrimas de dor e amor naquele momento, porém se conteve. Deveria permanecer sério pois se ele demonstrasse qualquer tipo de fragilidade naquele momento nem ele mesmo saberia o que ele seria capaz de fazer. 
Antigamente, quando ele cedeu às tentações da carne e deixou-se levar pelas paixões ardentes, seu único refúgio era sentar-se com os joelhos no chão, pegar seu chicote com arames enroscados nos nós e se açoitar sete a doze vezes nas costas, tirando lascas de carne e sangue, tentando se alguma forma expurgar aquele mau de si da forma mais física possível. Maria odiava vê-lo com as costas costuradas quando ele tinha seus acessos de loucura para infligir-se tal punição. A dor física era real e cruel, porém passageira. O que ele sentia por Maria era irreal e leve, eternamente perpétuo entre sua carne e sua alma. 
Naquele momento sublime no confessionário, entre respirações cruzadas e olhares sob as sombras, eles reafirmaram aquela aliança que os unia. Charlie sorriu, sussurrando:
— Eu também te amo. Te amo mais do que a mim mesmo. 
— Por favor — Maria suplicou: — repita.
— Eu te amo Maria. E eu jamais irei te largar… Não agora que você voltou para mim, para meus braços… De alguma forma. — Afirmou com a voz séria, fechando os olhos, sentindo a presença da mulher lhe preencher. Sua alma estava queimando. Maria sorriu por trás da treliça, seu coração palpitava, agora as duas mãos estavam espalmadas na tela tateando-a como se tateasse a pele imaculada do homem. Mesmo com o anel dourado reluzindo em sua fragilidade simbólica no seu dedo anelar, ela só tinha olhos para seu único e verdadeiro esposo:
— Charlie — sussurrou, um lamento, uma súplica em forma de oração: — prometa-me que dessa vez iremos dar nosso jeito e seremos felizes de alguma forma — sua prece era a súplica que o pároco necessitava de ouvir: — e que seremos nós três, eu, você e Miguel. Pai, Filho e Espírito Santo —
— Uma só unidade. Um só corpo, um só espírito. — Completou ele, colando-se contra a treliça, fraco demais para rebater a mulher.
— E por favor, vá na minha casa quantas vezes queira ir! Estarei sempre te aguardando de portas e coração abertos — seus olhos atravessaram a alma do homem. Charlie apenas confirmou, engolindo todo o medo e relutância para dentro de si. 
— Agora vá minha amada, vá em paz e que Deus lhe proteja! — Murmurou, inquieto, o coração em chamas dentro do peito, contendo o sorrisinho que teimava em abrir em seu rosto, iluminando-o imerso naquela escuridão que lhe envolvia. Maria fez o sinal da cruz, deu um último beijo contra a tela, olhou-o com amor, sussurrou um “te amo, meu Padre!”, saíndo do confessionário a passos apressados. Novamente, o corpo do homem estava inerte – se não o fosse, ele com certeza iria sair dali e ir atrás dela, como nos velhos tempos, para sabe-se-lá o que seus anseios guardados por um ano desejavam. 
Sozinho novamente naquele confessionário, o homem Charlie sentiu o peso do mundo descarregar de seus ombros. As lágrimas que escorriam livres de seus olhos escuros acabavam penetrando os cantos dos lábios abertos no seu sorriso mais sincero.
Seu choro era de alívio.
Ele chorava de amor, em completa paz consigo mesmo.
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aluzquechama · 2 years ago
Text
02:56am
Esses dias a escrita tem gritado em mim, me chamando de volta à ativa.
"Fala sobre amor" ela grita.
Aah! O amor... O amor é uma senhorinha no portão de casa, olhando o movimento da rua, o amor é uma menininha com brincando com seu guarda chuvas numa tarde nublada, o amor é uma fralda suja às 02:56h da madrugada, o amor é uma gorjeta recheada, o amor é uma sacola repleta de roupas lavadas, é uma marmita pronta, no pico do meio dia, um suco de fruta gelado pra adoçar seu dia, o amor é uma conversa, uma prosa, uma oração, o amor é calmaria; tristes os que não se permitirem entender isso um dia.
ALuzQueChama
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