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um passeio nos arredores — idealista/news #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News Conhecida por sua prestigiada universidade, uma das mais antigas da Europa, Coimbra encanta com seu patrimônio histórico e cultural. A cidade é um verdadeiro museu a céu aberto, onde você pode passear pelas ruas estreitas do centro histórico e se maravilhar com monumentos como a Sé Velha, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e a Biblioteca Joanina. No entanto, além dos encantos da própria…
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Uma cúpula perto do Céu
Agostinho Costa Mar-10-03-2024
A tarde já ia a meio. Tínhamos acabado de almoçar no Largo da Graça. Descíamos agora a Rua Voz do Operário. Um raiozinho de Sol surgiu por pouco mais de uns segundos, pois o Céu continuava fechado, a chuva a querer cair a todo o momento. E eis que chegámos… Entre a Calçada de São Vicente, à direita, e o Campo de Santa Clara, que se estendia à esquerda, com a feira da ladra já a terminar, à nossa frente o grandioso monumento, São Vicente de Fora. De fora, porque fora construído já para lá das muralhas da velha urbe.
Que monumental fachada! Com um corpo central Encimado por duas torres sineiras; uma ornamentação exuberante, com pilastras, cornijas e frontões, que prazer na sua contemplação! Mosteiro, igreja, panteão. Nele estavam sepultados os Bragança da última dinastia da nossa história. Nele se encontravam reflectidos períodos distintos da história de Portugal. Dom Afonso Henriques, quando fora construído em 1147; Filipe II de Espanha, que governou Portugal, o Filipe I, que lhe deu outra dimensão. E outras não menos importantes alterações, sobretudo a partir da independência com Dom João IV, que quis acabar com os testemunhos espanhóis. Ah, e o dia 1 de Novembro de 1755, que tragédia se abateu sobre ele…!
Que sensação me absorvia ao palmilhar os espaços do mosteiro. No claustro, com belas arcadas de mármore, aberto a um jardim, que seria pujante na sua vegetação, mas agora totalmente encharcado pela chuva que caía abundante. E que sensação!, na capela de Fernando Martins, o nosso Santo de Lisboa, António; o de Pádua para os italianos. Aqui viveu, aqui estudou, Cónego de Santo Agostinho, antes de se dirigir a Coimbra. Após, se dirigiu a Itália, ao mundo… Neste espaço museológico, na bonita capela a ele dedicada, algumas relíquias suas, o hábito de franciscano, o seu cajado… Mas ele não eé o padroeiro de Lisboa.
Pois, o padroeiro é São Vicente. Todo o monumento lhe é dedicado, e é bem antiga a lenda que o celebra. Diácono em Valência, lá pelo século IV, habitada pelos romanos, nunca quis abdicar da sua fé, a cristã. Por tal foi martirizado e os cristãos perseguidos. Muitos deles quiseram salvar os seus restos mortais. Fizeram uma viagem até ao Algarve. Aí foi construída uma capela, onde as suas relíquias foram escondidas. dom Afonso Henriques, conhecendo a história/lenda do santo, conseguiu, numa segunda tentativa, trazer o espólio do santo para Lisboa, onde lhe foi construído o belo monumento. Na viagem, as relíquias do santo foram acompanhadas por dois corvos, um à proa, outro à popa. E assim São Vicente se tornou o padroeiro de Lisboa e os corvos passaram a fazer parte do seu brasão de armas.
Entrámos na igreja. Monumental, grandiosa! com o seu tecto abobadado a grande altura, ornamentado com pinturas e frescos. As paredes, com os seus painéis de azulejo, representando cenas bíblicas e da vida de São Vicente. O seu chão, com belos mosaicos, que apetecia pisar com a maior suavidade. Sentia-se ali o sagrado, o espírito supremo…
Passávamos pela sacristia, pelo panteão dos patriarcas. A Carolina ia-nos dizendo que só existiam três no mundo, o de Jerusalém, o das Índias, o de Lisboa. Fora uma graça que o papa atribuíra a Dom João V pelas muitas benesses que lhe havia concedido. à nossa volta os túmulos dos patriarcas de Lisboa. Apreciámos um mais, fui passando a mão pelo seu túmulo, o de Dom José Policarpo, patriarca dos mais recentes.
Na sacristia encontrámos uma valiosa coleção de arte sacra, incluindo pinturas, esculturas e objetos litúrgicos. Com os seus móveis bem trabalhados, todas as gavetas fechadas, guardando as vestes de todos os dignitários da igreja que por ali haviam passado. Nesta sacristia era fácil apreender o mesmo ambiente, de ancestralidade, de religiosidade, de supremo, como em todo o conjunto monumental. Ah, a lembrança que me ocorre…
Que terrível dia me veio ao espírito. «a terra começou a tremer debaixo dos pés do rapaz, numa trepidação assustadora, e um novo ruído arrepiante se ouviu, como se alguma coisa descomunal estalasse. As pessoas gritaram, desesperadas, como se os gritos delas fossem suficientes para pôr termo ao acontecimento, mas pouco depois os gritos deixaram de se ouvir, pois o barulho da terra a tremer era tão intenso que nada mais era audível. Fora então que olhara para trás, para a Igreja de São Vicente de Fora, e o seu coração enchera-se de pânico ao ver o tecto do edifício abater, caindo para dentro da igreja, para cima da sua mãe. Um grito nascera-lhe nos pulmões e tentou correr, mas a terra não o deixava, não havia equilíbrio, e tropeçou e caiu. Voltou a ouvir os gritos, de pavor, e vinham de todos os lados da praça, das ruas, das janelas, e também da porta da igreja, onde os fiéis estavam apinhados, uns contra os outros, como se não fossem muitos, mas apenas uma massa de gente espalmada. Depois, as portas da igreja saltaram das enormes dobradiças e tombaram sobre os infelizes que ali estavam». É assim que Domingos Amaral no seu livro Quando Lisboa Tremeu, narra o acontecimento do dia 1 de Novembro de 1755. Só ali, dentro da igreja, quantas pessoas não terão morrido!
Avançávamos para o panteão dos Bragança. Ainda no exterior a capela dos meninos de Palhavã. Eram filhos ilegítimos de Dom João V, o filho de madre Paula… a famosa freirinha de Odivelas!
O Panteão dos Bragança, reis, rainhas, príncipes e infantes da IV dinastia ali estavam sepultados. Fora resultado da iniciativa Do rei D. Fernando II, que em 1855 o criou para que nele todos permanecessem, espalhados por vários locais. A dinastia iniciou-se com D. João IV e terminou com Dom Manuel II, que apenas governou dois anos, iniciada que foi a República em 1910.
A sala é um espaço de grandes dimensões, antigo refeitório. Os túmulos encontram-se encostados às paredes, sendo os dos reis encimados por coroas e o das rainhas por diademas. o túmulo de Dom João VI, que está em destaque, possui Na parte superior uma estátua do rei em tamanho natural, vestido com as suas vestes reais. A estátua está ladeada por duas figuras alegóricas que representam a Fé e a Justiça. Apresenta na parte frontal um rombo. Há dúvidas sobre a origem deste rombo, mas acredita-se que este terá sido feito quando se pretendeu investigar melhor a causa da morte do rei. Verdade?, descobriu-se grande quantidade de arsénio no seu organismo, o que provavelmente indica que terá sido envenenado… Só Dom Pedro IV, no Brasil, o coração no Porto, e Dona Maria I, na Basílica da Estrela, ali não estão.
Ainda descemos a ver a cisterna. estava quase cheia tal era a chuva que caía. Devido à mesma, não foi possível subir à cúpula. Não deixei, contudo, de lembrar aquela subida há uns anos. Fora espectacular! Nos finais do Verão, em plena tarde, Céu, sol, rio, tudo numa confusão de azul e doirado! e nas margens, toda a cidade… Mais ao longe, já se confundindo com o horizonte, a ponte sobre o Tejo. Momento muito belo, bem apreciado pelo meu espírito. Esta cúpula altaneira era visível de muitos pontos da cidade. Mas, a partir dela, aquilo que os nossos olhos abrangiam…! Será que se poderia dizer?, era o esplendor do mundo que se desvelava?!
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DIÁLOGOS COM A PREEXISTÊNCIA
Dissertação de Mestrado apresentada à Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, Portugal.
Local: Coimbra, Portugal Data: 2018 Tipo: Trabalho acadêmico Status: Pesquisa Concluída Orientação: António Alberto de Faria Bettencourt
Nas últimas décadas, observou-se uma crescente valorização dos projetos de intervenção em edifícios preexistentes, em parte ligada a uma maior preocupação com a preservação do patrimônio cultural, mas, sobretudo, devido a seu caráter sustentável, tornando-se uma preocupação cada vez mais presente nas políticas governamentais e do setor da construção. No mundo de hoje, já não faz mais sentido a demolição integral das preexistências para a construção do novo a partir de uma folha em branco. Ao contrário, observa-se, cada vez mais, uma espécie de reconciliação com o passado, em que os resquícios materiais de outros tempos deixam de ser obstáculos para a criação e passam a ser objeto central do projeto contemporâneo, promovendo diferentes diálogos entre o antigo e o novo. A intervenção na preexistência constitui um exercício de projeto mais desafiador do que a nova construção, pois envolve uma série de questões articuladas com os valores intrínsecos relativos à composição arquitetônica e à materialidade do edifício, bem como a aspectos socioculturais e contextos urbanos de cada caso. Contudo, é preciso considerar-se um conhecimento de suporte referencial para o tratamento destes casos, com base técnica e juízo crítico adequados. Este trabalho tem como objetivo principal a contribuição com parte deste conhecimento teórico de suporte no âmbito da Reabilitação de Edifícios, através do estudo das categorias interpretativas de intervenção contemporânea no edificado propostas por três diferentes autores ligados à preservação do patrimônio e ao Restauro Crítico italiano: Claudio Varagnoli, Giovanni Carbonara e Beatrice Vivio. Com base nas categorias propostas pelos referidos autores, foram estudados três casos de intervenção no patrimônio cultural edificado do município de Coimbra, em Portugal: o Centro de Artes Visuais, o Mosteiro de Santa-Clara-a-Velha e o Museu Nacional Machado de Castro. A análise proposta consiste numa leitura crítica sobre os diálogos que os princípios de intervenção e as soluções projetuais assumem com suas respectivas preexistências, procurando compreender os diferentes tipos de relação linguística, material, funcional e temporal entre o antigo e o novo, numa perspectiva de reconhecimento dos seus valores e de sua transmissão ao futuro.
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Day 46 Walking the hills of Coimbra
Today I eagerly awaited the delivery of the breakfast bread that is mentioned in most of the reviews for my B&B! It arrived at the promised time of 8.15 and did not disappoint. Two different white crusty, fresh bread rolls. I ate both, one with scrambled eggs (with cottage cheese, thank you Rosie, they fluffed up amazingly in the microwave) and the other with goats cheese and mushrooms once I found the manual in English for the Ikea induction cooktop.
Leaving earlier than required for the 2.5 hour walking tour, I meandered through the grounds of the university and down, down, down the hill, taking lots of pictures and ducking into shops.
One of the shops had Anne Taintor images on shopping bags along with other similarly hilarious vintage images and humour and I laughed out loud a few times and had a great conversation with the shop owner who has Anne's permission to print her work.
Anyway back to the tour. José was very informative, a former pharmacist who couldn't stop mentioning he graduated from Coimbra University (and climbed the stairs twice everyday and now goes around them!). José confirmed that the students don't actually wear their capes all the time, only during 'O' week when the fourth years play pranks on the first years and the ones in uniforms on the streets are students selling postcards!
After some delicious freshly made sushi for lunch I head back to Nau Coffee for a large oat milk latte pick me up and an informative conversation with one of the workers about the Bienal. She highly recommended the main venue at The Mosteiro de Santa Clara-a-Nova and not to miss the “well”beside the lemonade stand at the bar.
The monastery was built to replace the mediaeval Monastery of Santa Clara-a-Velha, located nearby, which at the time was prone to frequent flooding by the waters of the Mondego river.
Decision made, Bienal instead of tickets to the University Library, Museum etc. I decided to walk the streets beside the main area and stumble across José's recommended gelateria DOPPO. So many decisions! I ask for the pear cinnamon & cardamon and ricotta & caramelised fig (they're out of the first one, oh no!). I sought advice, chocolate and orange, done and delicious with the ricotta & caramelised fig.
I head over the river in the misty rain, went to the wrong building (Saint Francis Convent), so keep going up the hill.
The theme of the Bienal is The Phantom of Liberty. The art is spread across this massive space, inside and out. What was of most interest to me was the use of the space. The monastery was built in the 17th & 18th centuries, the structure is solid but shows its age. The art / installations were not the best I'd experienced (but were a cut above the Portaloo installation I attended on my second honeymoon with Andrew and two of his adult children in Hamburg. That one cost €6 each, today it was free!). I'll let the separate post of photos and videos speak for my experience.
I head back over the river, in more misty rain, to attend the free Fado at Café Santa Cruz (a former chapel built in the 1500s). The setting is fabulous with two endearing serious older gentleman serving. I order a beer with currant, not what I expected, it's more like a raspberry beer (think raspberry lemonade), it's passable. I had intended to video some of the performance (in Coimbra it's tradition that only men sing Fado) except I was joined by a couple from Bristol and we got talking about our travels and I missed half of the performance 🥴😂
More misty rain. I'm done for the day. Back up the hill to the B&B via José's recommended chocolate shop. It's expensive, 57 grams (including the paper bag and sticker) of chocolate with pistachio and sea salt cost $6.41! I mindfully ate that with my cup of tea 🍫
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra, Portugal C14th, abandoned 1677
© optikestrav
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A Warm Welcome to Coimbra
If there is a city that I would say I did not do well, this would be it. I think Coimbra and I were a fail. Not entirely. We had a pretty good start....but then....
Then I started to droop.
It was a bajillion degrees after all. Ok, 36C under a blazing, cloudless sky and so humid there should have been rain rather than just liquid air. Coimbra did offer a newly remodeled hotel that allowed me to drop my bags early and cool off with AC. Yes, an actual air conditioning unit in Europe. I nearly cried. Actually, I'm pretty sure a tear squeaked out. Ok, maybe two.
But back to the amazing start. The reason I was so excited to drop off my backpack was because my main attraction in Coimbra was the ruins of a monastery that had been moved to a new location due to flooding: Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. The ruins were across the river, so while I dumped my backpack in the unsecured hotel lobby to lighten my load, I kept my laptop/camera bag with me. As I walked toward the monastery, I eyeballed the clock, running monastery visit duration compared to restaurant hours and dripping a bit more with each step. I finally plopped down in the non-existent shade of a newly planted tree and looked at Google Maps for reviews on all nearby restaurants. No, no, maybe, no, no, ok, best option. Let's try there. NOPE. Across the street.
Where I met another roll-my-eyes-to-the-back-of-my-head amazing plate of food that I stuffed into me: chanfana, old style goat cooked in a clay pot in a wood fire oven. I've had goat before and I would categorize the meat as "I want to enjoy it more than I actually do." Since the chanfana was recommended to me as the specialty of the restaurant and it involved multiple cooking processes, a special pot, and a special oven, I determined if it's that complicated, it has to be good.
Beyond good. I started googling recipes immediately only to realize that my unlimited, backwards -- but free! data speed was going to result in cold chanfana -- or at least 36C chanfana, and I went back to moaning over my gigantic plate of goat, potatoes, and beans that should really have fed two people rather than ending up stuffed into me. But at no point was I leaving any of that (other than the clumps of fat, not my thing) on the plate. I also left the pile of bread the waiter felt I would need to soak up the sauce. Hmmm. Sauce covered bread v. another piece of melt in your mouth goat? Goat.
Finally, I cleared my plate and waddled my full belly over to the monastery. In the back of my head, I knew that while I had downed a bottle of water at the restaurant, the water bottle I had with me was running out. In 36C. I stayed to the shade as much as possible, but knew I was going to have to locate a water source that wasn't the flooded cloisters.
The museum staff was incredibly welcoming. The security guard immediately offered to put my camera/laptop bag into a locker while I was visiting. I confirmed it was ok to take photos and took a last swig of water. I wandered the museum, practicing my religious Portuguese while using Google Translate to help through confusing words. I did one loop through the ruins of the church and flooded cloisters, only to dash back up to the museum to have a private showing of a short documentary on the monastery history. I walked back towards the bathrooms searching for a water source -- hmmm, I could fill up the lid of my water bottle in the bathroom sink and pour it into my water bottle. That's a little too much desperation. Let's search out alternatives.
As I finished off the second floor of the church, I started looking for nearby stores. I was going to be out of water once I picked my bag up and downed the remaining swallows. There was no way I was making it back to the hotel without a refill. I found a petrol station just to the north of the monastery and determined it was the closest option for water. As I headed there, I prayed it had water in the tiny building I could see on Google Maps. If it didn't... I didn't know. I didn't have a plan.
I cut across the drive to the tiny shop, searching desperately for water. GOAL!!!!!!! I made a mad rush inside, found a gigantic bottle in a refrigerator that was twenty cents more than the room temperature version (DON'T CARE), paid, and cracked open the cap, immediately starting to down the water as I walked over to a shaded short wall. I gulped down a quarter of the bottle, regaining confidence that I wasn't about to die in Coimbra. I refilled the water bottle in my bag and kept the remaining amount of water out so I could continue to gulp it down as I set back across the unshaded bridge.
I could finally check in to the hotel where I would learn about the AC and weep from joy. I collapsed into the bed, stretched out under the AC trying to recover. I made grateful mental notes about my trip. I had been worried that the heat in Portugal was going to make this trip zero fun. I researched temperatures as I was booking things, and thought they were all pretty mild, but as an over-adapted Phoenician, my scale is a bit skewed and missing the humidity factor. Now in country, I realized that by sticking to the coast for most of my trip, I had managed to avoid the excessive heat that builds inland. Other than Lisbon and Évora, Coimbra was the furthest away from the coast I was going. All I had to do was survive my time in Coimbra, and I could get back to cooler temperatures in Aveiro. All would be fine.
Gelato. There's gotta be gelato here. Let's change into lighter clothes (Nazaré was downright frigid compared to Coimbra) and go find gelato.
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra, Portugal
#monastery#mosteiro de santa clara a velha#Coimbra#Coimbra Portugal#Portugal#santa clara a velha#santa clara#archaeology#church#photography#mine#personal
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha e Universidade de Coimbra #universidadedecoimbra #uc #coimbra #portugal #igersportugal #worldheritage #patrimoniomundial #unesco #instatravel #travel #viagem #turismo #visitportugal #ptpatrimonios #portugalpatrimonios #walkabout https://www.instagram.com/p/CTpCsiNlDY6/?utm_medium=tumblr
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Portugal de Norte a Sul - Parte 6: Estremadura e Ribatejo
No sexto post da série Portugal de Norte a Sul, vamos viajar pelas regiões da Estremadura e Ribatejo. Aprazíveis regiões banhadas pelo Oceano Atlântico e pelo Rio Tejo, que atraem todos os anos milhares de visitantes para as suas praias, castelos, mosteiros, vinhas e aldeias históricas.
As regiões da Estremadura e do Ribatejo são conhecidas como o coração de Portugal, não apenas por sua importância geográfica estratégica, mas também por seu peso histórico. Essas terras férteis formaram o pano de fundo de todos os principais capítulos da história portuguesa, desde a construção dos principais assentamentos fortificados no século XII até à libertação dos presos políticos de Salazar em 1974.
Um bocadinho de história…
A Estremadura é uma província histórica de Portugal, estabelecida na Idade Média e extinta no século XIX. Acredita-se que seu nome derive do latim Extrema Durii, ou seja, extremos do Douro, por designar os territórios adquiridos, na sequência da Reconquista cristã, para Sul do Douro, assim como ocorre também a região da Extremadura espanhola.
Duas das batalhas mais importantes de Portugal medieval por sua autonomia foram combatidas e vencidas ali: contra os árabes em Santarém e os espanhóis em Aljubarrota. Com a contínua reconquista das terras para Sul, a noção de Estremadura, como terra de fronteira, foi também alargando-se, de tal forma que, no século XV, a Estremadura correspondia, a grosso modo, aos distritos de Lisboa, Setúbal, Santarém e Leiria.
Ao longo da história os limites da Estremadura foram muitas vezes alterados. No século XIX, deixou de ter significado administrativo, até a reforma administrativa de 1936, quando foi novamente criada uma Província da Estremadura. Esta nova província, contudo, englobava apenas uma fração do território da antiga comarca de mesmo nome. Parte do território da antiga Estremadura ficou incorporado nas novas províncias do Ribatejo e Beira Litoral. Por outro lado, a nova Estremadura incluiu parte do atual Distrito de Setúbal que tradicionalmente pertencia à antiga província do Alentejo.
No entanto, como já mencionamos nos posts anteriores, as províncias de 1936 não tiveram muita atribuição prática e desapareceram do vocabulário administrativo oficial, mantendo-se apenas no vocabulário cotidiano dos portugueses. Hoje, a Estremadura e o Ribatejo fazem parte da região do Centro de Portugal, fazendo fronteira a Norte com as antigas regiões da Beira Litoral, a Nordeste com a Beira Interior, a Sudeste com o Alentejo e são banhadas pelo Oceano Atlântico a Oeste e a Sul.
Arquitetura tradicional
Assim como na Beira Litoral, as construções tradicionais da Estremadura e Ribatejo são em grande parte constituídas por alvenaria de pedra calcária, ao contrário do Norte do país em que destaca-se o granito e o xisto. Essa diferença fica bem evidente em dois aspectos das fachadas dessa região: as pedras são bem mais claras e muito mais vulneráveis às ações climáticas, desgastando-se bem mais depressa do que o granito.
Também há uma forte presença de paredes em tijolo ou adobe, um bloco de barro cru seco ao sol. As paredes são normalmente caiadas ou rebocadas e pintadas de branco, tanto no interior, quando nas fachadas, evitando que os edifícios absorvam muito calor.
Na Zona de Lisboa, além das alvenarias de pedra tradicionais, existe também um tipo de construção muito particular, conhecido como Gaiola Pombalina. Trata-se de um sistema construtivo antissísmico, desenvolvido após o grande terremoto de 1755. Este sistema é composto por pórticos tridimensionais de madeira, que fazem o travamento das alvenarias, proporcionando maior estabilidade ao edifício em caso de terremoto.
Além da linda arquitetura vernácula, a região da Estremadura e Ribatejo também guarda muitos tesouros da arquitetura monumental portuguesa: os magníficos mosteiros de Alcobaça e Batalha, ambos classificados como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Um terceiro Patrimônio Classificado pela Unesco pertencente à região, é o Convento de Cristo em Tomar, que foi por muito tempo o reduto dos Cavaleiros Templários.
Belezas Naturais
A Estremadura é mais uma região portuguesa essencialmente de praias. A faixa litoral estende-se pelos concelhos de Leiria, Lisboa e Setúbal, com areais deslumbrantes e convidativos de uma ponta à outra.
A 10 km da costa de Peniche, o Arquipélago das Berlengas é outra maravilha natural da região. As inacreditáveis formações rochosas de granito rosa-alaranjado contrastam com a água azul cristalina, criando um verdadeiro espetáculo para os olhos. O formato inusitado da ilha é fruto dos movimentos tectônicos que ocorreram à milhares de anos na região, provocando uma grande falha geológica que a divide em duas.
Já do outro lado do Tejo, o Parque Natural da Arrábida é um tesouro rochoso pintado de verde, que se estende de Palmela ao Cabo Espichel. Lugar excelente para um mergulho nas águas límpidas e cristalinas da praia do Portinho da Arrábida, que fica entre a parte mais elevada da serra e o mar.
A Reserva Natural do Estuário do Sado é uma das zonas úmidas mais importantes do país e famosa pela fauna abundante. É comum avistar golfinhos nadando por ali, assim como mais de 200 espécies de aves! Já a Península de Tróia, do outro lado do Rio Sado, é mais um paraíso da região, com seus areais dourados que se estendem por cerca de 17 km, adentrando o litoral do Alentejo.
Como se todas essas belezas não fossem suficiente, não podemos nos esquecer de mencionar as Grutas Naturais da região da Estremadura e Ribatejo. A Gruta da Moeda, em São Mamede percorrem 350 metros, a 45 metros de profundidade a contar da entrada. Já as Grutas de Mira de Aire têm um total de 11 km de extensão e são consideradas uma das 7 maravilhas de Portugal.
Gastronomia
A gastronomia das regiões da Estremadura e Ribatejo unem o melhor da comida típica portuguesa: muitos pratos com base em peixes e frutos do mar, devido à atividade pesqueira na costa, e o melhor da atividade agropecuária do interior, com pratos a base de carnes, queijos e enchidos (embutidos para os brasucas).
Nas regiões litorâneas predominam as caldeiradas de peixes, o arroz de marisco, os carapaus secos, ameijoas à bulhão pato, açordas de camarão e também os chocos fritos de Setúbal, é claro. Mais para o interior reinam as carnes de porco, borrego e chanfana, assim como os maravilhosos queijos de ovelha.
Não podemos nos esquecer também do tradicional bacalhau, feito de centenas de maneiras diferentes, das sardinhas assadas na brasa e dos caracóis nos meses de verão! E os doces então? Dos travesseiros de Sintra ao pastel de nata, são muitas as delicias que essa gastronomia local tem para oferecer. E para finalizar tudo isso, nada como um bom Moscatel de Setúbal!
Principais cidades
Como diz o ditado popular, Leiria tem um rio que corre para cima, uma torre que não tem Sé, uma Sé que não tem torre e uma Rua Direita que o não é. Entre o Castelo e o rio Lis, a capital do distrito de mesmo nome tem várias atrações à vista: praias, lagoas, salinas, uma belíssima arquitetura religiosa, a monumentalidade das construções medievais, museus, termas, tradições populares e deliciosa gastronomia.
Lisboa menina e moça já é nossa velha conhecida. A capital dos alfacinhas recebeu inúmeras culturas ao longo do tempo, formando um intrincado sistema urbano com tradições e características únicas. Seu invejável patrimônio construído é uma maravilha que nem o terremoto de 1755 deu conta de destruir e ainda hoje, sente-se uma certa atmosfera de aldeia em cada um de seus bairros históricos. + Roteiro de 4 dias em Lisboa
Habitada desde tempos longínquos pelos Fenícios e pelos romanos que se fixaram na margem sul do Rio Sado, Setúbal esteve desde sempre ligado às atividades marítimas propiciadas por sua localização geográfica estratégica, sendo já no séc. XIV um dos principais Portos do país. Além de todo o patrimônio edificado e dos deliciosos chocos fritos, a cidade ainda ganha pela proximidade com algumas das praias mais paradisíacas de Portugal. Tá bom ou quer mais?
O rio Tejo e a planície fértil da Lezíria, que envolvem o planalto de Santarém, determinaram o povoamento do local desde épocas remotas. Durante a Idade Média, uma intensa atividade comercial e o estabelecimento da nobreza contribuíram para que atingisse o apogeu social e econômico, que se reflete ainda hoje nos diversos monumentos e edifícios da cidade. Hoje ainda é famosa por seu importante patrimônio gótico e pelas feiras agrícolas e gastronômicas que sedia ao longo do ano.
Típica vila portuguesa de pescadores, Nazaré é hoje em dia um concorrido destino de verão que soube manter suas tradições ligadas ao mar. É um famoso destino para os surfistas do mundo todo, com suas famosas ondas gigantes e campeonatos mundiais de surfe. Está também ligada ao culto a Nossa Senhora da Nazaré que, segundo a lenda do séc. XII, foi invocada por D. Fuas Roupinho. Ali mesmo foi construído, no séc. XVIII, o Santuário de onde se realizam grandiosas festas no mês de Setembro.
Fátima tem origens remotas, mas foi o domínio árabe que marcou o desenvolvimento do lugar e lhe deu o nome. A localidade desenvolveu-se bastante a partir do acontecimento das Aparições de Fátima, no início do séc. XX, transformando-se num dos maiores centros do culto mariano em Portugal, reconhecido mundialmente pela Igreja Católica.
A vila medieval de Óbidos é uma das mais pitorescas e bem preservadas de Portugal. Do período da Reconquista Cristã, a simpática cidadezinha está sempre recheada de turistas à procura da famosa Ginginha, um licor de cereja típico que deve ser servido, de preferência, num copinho de chocolate. No final do século XIII, D. Dinis deu a cidade de presente de casamento à Rainha Santa Isabel e, a partir daí, ela passou a integrar o dote de todas as rainhas portuguesas até o século XIX. Um belo presente, eu diria.
O desenvolvimento de Tomar está profundamente ligado à Ordem dos Templários que, em 1159, recebeu estas terras como recompensa pela ajuda prestada a D. Afonso Henriques na reconquista cristã. A Ordem foi extinta na França no início do séc. XIV, mas em Portugal foi transformada em Ordem de Cristo por proposta do Rei D. Dinis e veio a ter um papel decisivo na epopeia dos Descobrimentos Portugueses. O estonteante Convento de Cristo sobreviveu até os dias de hoje para nos contar essa bela história. ~MV
Portugal de Norte a Sul - A Série completa:
Introdução
Parte 1 - Minho
Parte 2 - Trás-os-Montes e Alto Douro
Parte 3 - Douro Litoral
Parte 4 - Beira Interior
Parte 5 - Beira Litoral
Parte 6 - Estremadura e Ribatejo
Parte 7 - Em breve.
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Centralidade do património
“A recuperação do Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, envolvendo 549 milhões de euros, insere-se nas políticas públicas da área da cultura, que visam dar centralidade ao património edificado, disse hoje a secretária de Estado Ângela Ferreira.”
https://www.noticiasaominuto.com/cultura/1367591/obras-em-mosteiro-de-coimbra-para-dar-centralidade-ao-patrimonio
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Museo Monastery of Santa Clara-a-Velha by Alexandre Alves Costa in Coimbra, Portugal. • • #publicarchitecture #portuguesedesign #contemporarydesign (at Mosteiro de Santa Clara-a-Velha) https://www.instagram.com/p/B4h17j9pltC/?igshid=1tlh30uftrv4c
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Dia de Santa Isabel Dia de Santa Isabel é celebrado em 4 de julho. Conhecida como Rainha Santa Isabel de Portugal, Isabel de Aragão nasceu na realeza desta região como uma infanta aragonesa, em 1271. Foi criada num ambiente extremamente religioso e era sobrinha-neta de Santa Isabel de Hungria. Com apenas 12 anos de idade foi prometida em casamento ao rei de Portugal D. Dinis I, tornando-se assim a rainha consorte desta nação. Mesmo vivendo na realeza, Isabel sempre se dedicou ao seu povo de modo ativo. Fundou diversos mosteiros e fez muitas obras sociais, usando as suas posses para sustentar asilos, hospitais e creches. Ajudava principalmente os idosos e doentes, em especial os leprosos. Existem vários milagres atribuídos a esta santa, sendo o das rosas o mais popular. De acordo com os relatos, Isabel levava pães escondidos em seu vestido para dar aos pobres. Um dia foi surpreendida por seu marido, o rei, que lhe perguntou o que trazia escondido no vestido. Isabel respondeu que eram rosas, e ao mostrar o que levava surgiram mesmo rosas em vez de pães. A santa morreu aos 66 anos, em 4 de julho de 1336, em Estremoz, mas foi sepultada em Coimbra, conforme desejava, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha. A lenda ainda conta que quando o seu corpo estava sendo transportado para Coimbra, onde seria sepultado, ao invés de exalar mau cheiro por causa da decomposição, o seu corpo cheirava a um aroma muito agradável de rosas. Atualmente, Santa Isabel é considerada padroeira da cidade portuguesa de Coimbra. O seu dia santo, 4 de julho, é feriado municipal na cidade. Santa Isabel foi Beatificada em 1516, pelo Papa Leão X e Canonizada pelo Papa Urbano VIII, em 1625. Oração a Santa Isabel "Guardai-nos, Senhor, sob a vossa proteção e pela intercessão de Santa Isabel fazei-nos verdadeiros discípulos de Jesus Cristo, vosso Filho e senhor Nosso. Amém." https://www.instagram.com/p/CQ6BziZjMPi/?utm_medium=tumblr
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra, Portugal Agosto ‘19
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha - Coimbra (em Coimbra, Portugal) https://www.instagram.com/p/B-AlEXrA8gl/?igshid=1ok8ie2vmtn3i
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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, Coimbra #coimbra #portugal #igersportugal #instatravel #travel #viagem #turismo #visitportugal #ptpatrimonios #portugalpatrimonios #walkabout https://www.instagram.com/p/CI7-K-mMz8n/?igshid=12m1qn9jcsm3c
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Portugal de Norte a Sul - Parte 5: A Beira Litoral
No quinto post da série Portugal de Norte a Sul, que comemora meus dois anos em terras portuguesas, vamos viajar pela região da Beira Litoral. Uma terra marcada pela história, cultura e conhecimento, além de lindíssimas paisagens naturais à beira mar e muitas delícias gastronômicas.
A Beira Litoral é uma antiga província portuguesa, formalmente instituída pela reforma administrativa de 1936. Seu território correspondia, em sua maior parte, ao da antiga Província do Douro desaparecida no séc. XIX, e fez mais tarde parte da Província da Beira. Contudo, como já mencionamos nos posts anteriores, as províncias de 1936 não tiveram muita atribuição prática e desapareceram do vocabulário administrativo oficial, mantendo-se apenas no vocabulário cotidiano dos portugueses.
Hoje, a Beira Litoral faz parte da região do Centro de Portugal, fazendo fronteira a Norte com o Douro Litoral, a Leste com a Beira Interior e a Sul com o Ribatejo e a Estremadura. A Oeste a região é (obviamente) banhada pelo Oceano Atlântico.
Sua localização geográfica estratégica, aliada à forte acessibilidade do eixo de ligação Lisboa-Porto, proporcionou desde cedo um significativo desenvolvimento econômico para a região. Além disso, destaca-se também sua forte vertente acadêmica, impulsionada, sobretudo, pela Universidade de Coimbra.
Um bocadinho de história…
A arqueologia revela que as primeiras povoações teriam se estabelecido na região ainda na Idade do Cobre, por volta do século IX a.C. Os romanos teriam chegado apenas na segunda metade do século I a.C., promovendo uma rápida “romanização” da população local. Por conta disso, a Beira Litoral abriga alguns dos mais importantes vestígios da ocupação romana na Península Ibérica, como é o caso do sítio arqueológico de Conímbriga e do Forum de Aeminium, sob o atual Museu Machado de Castro, em Coimbra. Entre suas ruínas e riquíssimos mosaicos, é possível conhecer um pouco do que teria sido essa próspera região na época da antiga Lusitânia.
Durante a Idade Média, a região caiu sob domínio visigótico, até o início do século VI, quando houve a invasão muçulmana e a região tornou-se um importante entreposto comercial entre o norte cristão e o sul árabe. Assim como em sua vizinha interior, a Beira Litoral teve grande destaque na época medieval, tendo sido disputada entre os séculos XI e XIII entre Portugueses, Leoneses, Castelhanos e Muçulmanos, e acabou sendo determinante para a independência de Portugal, em face a seus vizinhos árabes e hispânicos. Nesse período, foram construídos muitos castelos e fortalezas, que estiveram durante séculos na linha da frente na defesa do reino de Portugal e ainda hoje podem ser visitados.
Apenas em 1064 é que a cidade de Coimbra é definitivamente reconquistada por Fernando Magno de Leão e passa a ser a capital de um vasto condado governado pelo moçárabe Sesnando. Com a independência do Condado Portucalense, o conde Dom Henrique e a rainha Dona Teresa, transferem-se a Coimbra, que passa então a ser a nova capital do condado, em 1129, substituindo Guimarães.
Desde meados do século XVI, a história da região passa a girar em torno da história da Universidade de Coimbra, transferida da primeira sede em Leiria para o Paço Real da Alcáçova, em Coimbra, em 1537, de onde nunca mais saiu.
Arquitetura tradicional
Assim como nas regiões anteriores, as casas típicas da Beira Litoral são em grande parte constituídas por alvenaria de pedra. No entanto, ao contrário do Norte em que destaca-se o granito e o xisto, na Beira Litoral temos o predomínio da pedra calcária. Essa diferença fica bem evidente em dois aspectos das fachadas dessa região: as pedras são bem mais claras e muito mais vulneráveis às ações climáticas, desgastando-se bem mais depressa do que o granito.
Fora dos grandes centros, é comum encontrar casas em parede de adobe, um bloco de barro grande, seco ao sol. Em algumas zonas há também casas de madeira, como é o caso dos icônicos Palheiros da Costa Nova, as charmosas casinhas listradas dos antigos pescadores da região de Aveiro.
A arquitetura monumental da Beira Litoral também não deixa nada a desejar. Nos muitos monumentos encontrados por toda a região, materializam-se diferentes momentos da história da Arquitetura Portuguesa. Destacam-se, por exemplo, o belíssimo românico da Sé Velha de Coimbra, o gótico do Mosteiro da Batalha e o neomanuelino do Palácio do Bussaco.
Belezas Naturais
A Beira Litoral, como o próprio nome diz, é essencialmente uma região de praias! A Costa Nova, em Aveiro, é famosa pelos extensos e convidativos areais brancos. Suas belas paisagens compensam até mesmo as águas frias do Atlântico Norte! Também a região da Serra da Boa Viagem, nos arredores da Figueira da Foz, é famosa por seu patrimônio natural, arqueológico e paisagístico, com destaque para o Cabo Mondego.
Além das praias, a região da Beira Litoral conta também com belas regiões serranas e de vales. Como é o caso da Serra do Caramulo, da Serra da Lousã, e da curiosa formação rochosa da Livraria do Mondego: Monumento Natural próximo à Penacova (adoro esse nome!), com formações rochosas que o tempo esculpiu ao longo de mais de 400 milhões de anos, dispostas quase que verticalmente, como se fossem livros numa estante.
Gastronomia
A Beira Litoral é, sem dúvida alguma, uma das minhas regiões favoritas para comer! Apenas para começar descrever, estamos falando nada mais, nada menos, do que a região que engloba a terra do Leitão à Bairrada, uma iguaria dos deuses, principalmente quando saboreada com um bom vinho espumante da Mealhada. (A gente sugere os maravilhosos espumantes das Caves Messias, para prestigiar os amigos, claro!)
Além do Leitão, a Beira Litoral tem também os buchos recheados, a chanfana de borrego, a caldeirada de enguias, as bolas de bacalhau e de sardinha e também o arroz-doce. E falando em doces, também tem doce conventual que não acaba mais! Ovos moles de Aveiro, pastel de Santa Clara, pão de ló de Ovar, pastel de Tentúgal, e por aí vai... Pra saber um pouco mais sobre alguns desses doces, vale a pena ler também esse post aqui.
Principais cidades
Com o título um bocadinho exagerado de “A Veneza Portuguesa”, Aveiro tem muito mais a oferecer do que seus famosos canais com passeios de barco turísticos. A Ria de Aveiro é resultado do recuo do mar, com a formação de cordões litorais que, a partir do século XVI, formaram uma laguna que constitui um dos mais interessantes acidentes geográficos da costa portuguesa. Seu charmoso centro histórico é ideal para fotografar padrões de azulejos, enquanto se desfruta de uns belos ovos moles, saídos diretamente da Confeitaria Peixinho.
O solo rico em argila da região possibilitou, desde muito cedo, o desenvolvimento da cerâmica, fortalecendo a tradição oleira. Também ligada a esta tradição, está a fábrica centenária da Porcelana Vista Alegre, uma das mais tradicionais do mundo, localizada logo ali ao lado, em Ílhavo. Vale muito a pena visitar seu museu e conhecer um pouco mais sobre esse interessante mundo da porcelana portuguesa.
Uma das cidades mais antigas do país, Coimbra foi capital de Portugal até 1255 e guarda um patrimônio riquíssimo de diversos períodos históricos. É considerada uma das mais importantes cidades portuguesas, devido à concentração de infraestruturas, serviços e comércio, além de sua privilegiada posição geográfica, bem no centro de Portugal continental. Mas o que Coimbra é mesmo, é uma verdadeira cidade universitária! A Universidade, fundada em 1290 em Leiria, veio a se fixar definitivamente na cidade do Mondego em 1537, de onde nunca mais saiu.
Figueira da Foz é a segunda maior cidade do distrito de Coimbra, famosa por seu cassino e também conhecida como "Rainha das Praias de Portugal". Está situada bem na foz do rio Mondego, mas pra entender direito esse nome, a gente se pergunta onde é que está a tal da figueira.
Montemor-o-Velho é uma antiga vila cujos primeiros vestígios remontam ao período Neolítico. O castelo da cidade é um dos mais interessantes para visitar na região, graças à incrível intervenção contemporânea de João Mendes Ribeiro (vai ter post sobre isso em breve!). De lá de cima, desfruta-se de uma bela vista sobre os arrozais do rio Mondego e outros terrenos de cultivo. ~MV
Portugal de Norte a Sul - A Série completa:
Introdução
Parte 1 - Minho
Parte 2 - Trás-os-Montes e Alto Douro
Parte 3 - Douro Litoral
Parte 4 - Beira Interior
Parte 5 - Beira Litoral
Parte 6 - Em breve.
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