#meus filhos são muito melosos meu deus
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[Última edição feita 9/abril/2024 início 10:49]
Caro leitor, ☝🏽🤓
Sou um péssimo narrador histórico porque as vezes não consigo descrever as emoções que foram vividas, mas, prometo detalhar o máximo que conseguir.
Espero não ser redundante e nem fictício demasiado. (Mas já adiantando que eu sou ✍🏾)
Esta é uma história real de um amor real ❤️🔥
Sou péssimo com datas, mas AS VEZES, me considero bom em detalhes...
Em 2012 o uso dos emojis como conhecemos hoje (em 2023) quando inicio esse pequeno conto (E espero que pequeno porque quando me animo com alguma coisa uma chave gira na minha cabeça e eu não paro) Era totalmente inutilizado e hoje não conseguimos mais descrever alguma emoção sem usá-los 😅
Então, para melhor descrever eu vou usar o recurso do emoji para sobressair minha preguiça de procurar sinônimos que encaixem na compreensão da situação e o sarcasmo que herdei de minha mãe.
Começaremos…
O ano era 2011. Próximo ao final do ano letivo do colégio eu estava na casa de minha mãe, era quase fim de tarde, estava sentado em frente ao meu computador que ficava na sala da minha mãe, talvez atualizando a time line do não tão famoso na época. Facebook, ou talvez Twittando alguma besteira no antigo Twitter. Hoje X.
Então minha mãe recebe uma ligação da minha tia (inclusive adoro minha tia, solteirona e todo subrinho pra ela é filho. Bj tia 😘) Eu estudava em colégio particular e a ligação se tratava de uma oportunidade de emprego. Eu tinha apenas 16 anos e é óbvio que era minha primeira experiência. E uma ótima oportunidade que pouquíssimas pessoas tem o privilégio de trabalhar e ganhar muito bem /pra época e idade/pelo pouco serviço que um menor aprendiz faz. (E eu ainda reclamava que estava cansado. ME DESCULPA DEUS 🫣) Falar detalhes cansativos sobre isso é importante porque foi daí que tudo começou. E provavelmente os únicos interessados em ler toda essa história mal contada sou eu e ela.
Sim, Ela. Todo essa história orbita em apenas uma pessoa. Uma mulher. /na época uma garota-mulher/ Sou o maior suspeito em descrever detalhes físicos que não sejam redundantes ou melosos. Se eu tentar começar a descrever o rosto, corpo e/ou cheiro. Vocês vão imaginar uma pessoa totalmente diferente. Porque a minha visão é a visão de um garoto-homem perdidamente apaixonado.
Então, usem sua imaginação no decorrer do texto para imaginar o rosto dos personagens, o ambiente entorno /sei que é difícil/ mas nas minhas memórias me recorto até de sons do ambiente dos respectivos dias.
Dia 1 pós notícia. (Minha mãe é a histeria em pessoa e meu pai é o complemento) Eu tinha um cabelo moicano RIDÍCULO 🥴 que minha mãe reclamava dia e noite.
(Mas genteee era moda e o Neymar estava no auge e eu sempre fui neymarzete. Sério, até hoje eu mando direct pra o neymar quando ele se machuca 🤣🤣🤣🤣 falando: "Melhoras ney, tmj!") Sim, eu sou muito ridículo e fujo muito do assunto com conversas aleatórias 🙄 (((((((E essa mania ridícula de abrir parênteses pra tudo))))))
Então minha tia explicou toda situação pra minha mãe. Explicou como seria e quando seria a seleção dos participantes para a vaga de emprego e tudo que deveria saber. E eu sentado no meu computador não imaginava o quanto minha vida iria mudar a partir daquelas próximas palavras que minha mãe iria me dizer.
E a primeira coisa que minha mãe falou quando desligou a ligação foi:
🫵🏾 Você vai cortar esse cabelo 🫵🏾
Tipo.. 🤨? Deixa meu cabelo em paz! 🤣
Eu cresci em um lar muito comum, fui muito amado e dei muito trabalho porque eu sempre fui uma criança serelepe. (Todo mundo conhece uma criança serelepe só de olhar. Elas são tipo: 👹. Todas!)
Também vieram notícias chatas pra um jovem com amigos no colégio. Notícias como: você vai trocar de colégio, trocar de horário e trocar de rotina.
AUTOMATICAMENTE MINHA CARA: 🥴
Dalí até o dia da prova de seleção foram só sermões do meu pai sobre como é ter responsabilidade no trabalho, sermões da minha mãe sobre estudar pra passar nessa prova e por mais que eu estivesse animado e sempre fui rebelde e não iria fazer outra cara a não ser essa sempre que eles começavam com sermões de minutos: 😒🙄
Vamos pular pra o dia da prova que eu estou super ansioso pra lembrar.
Ressalvo que eu tenho uma memória que me prega peças com frequência. E é natural que nosso cérebro preencha as lacunas das nossas memórias com o óbvio. Mas vou descrever com cautela e com o máximo de veracidade que eu conseguir. Prometo. 🫰🏾
Em minha infância e adolescência sempre morei em interior (na época mais interior que hoje em dia) Pasmem crianças do futuro; não usávamos redes sociais com frequência naquela época. A rede social estourada era o MSN. Que já estava perdendo espaço para o embrião Facebook e o tímido Twitter (Como era bom 🥹). Eu usava um celular Nokia E63 (Pesquisa aí a máquina que esse celular era)
Estava acompanhado de minha mãe, em baixo de uma amendoeira SUPER ANTES DO HORÁRIO. TIPO: 2H ANTES! (MEU DEUS COMO MEUS PAIS SÃO 🤨)
Nota de rodapé para ela: a amendoeira era essa do lado esquerdo por trás do portão de entrada na sombra.
Pra matar o tempo e o tédio /que sempre foram meus inimigos/ conversava com meus amigos que não sabia que iriam se tornar "ex amigos" do antigo colégio particular durante essas 2h.
A indignação de infelizmente ter que trocar para um colégio público pra participar do programa de menor aprendiz. Tudo isso pelo MSN em um Nokia E68 (Só os velhos riem agora). Enfim, eu fiquei pelo menos umas 4h fazendo o que o peixe faz. (Se não deu pra perceber o meu humor é estilo tiozão do pavê, nada literário e super seletivo. Só algumas pessoas entendem, mas a única interessada é a única que ri das minhas piadas ridículas e acabou de soltar um sorrisinho de canto de boca ao ler essa piadinha 😶🌫️)
Fazer o que o peixe faz = nada (MEU DEUS, EU ODEIO EXPLICAR PIADA!!!)
A espera de dar 8h no relógio continuava e parecia que não iria mais chegar. Mas até que enfim os outros candidatos foram chegando e logo tinham um montante de umas 30 pessoas contando com pais e/ou mães acompanhando.
Até então não havia observado ELA CHEGAR, (SIM, ELA!) não sei se chegou atrasada, mas só a vi dentro de uma sala onde fomos chamados para aguardar mais. (E minha mãe soltou uma pérola: O teste já está começando de agora 🧐) Na hora foi engraçado mas eu não pude rir por respeito. (Mentira eu ri sim) 😆😆😆
Nota de rodapé: Relendo o texto em 9/abr/24 eu soltei uma gargalhada sinsera. 🤣
Daí então eu só lembro detalhes, fui chamado pra uma outra sala que tinha uma mesa redonda branca dessas de escritório. A sala não tinha ar condicionado. Fui eu e outros candidatos (sabe, eu até chutaria que os candidatos eram só dos interiores. Ela lembrará quem eram os outros 2 candidatos dos interiores não tão próximos. Muricí e marechal) A prova era super tranquila. Uma redação cujo o título era algo tipo "Fale sobre você" e as questões de matemáticas eram tão óbvias que fiquei com medo por serem óbvias demais 🧐.
O resultado saiu na mesma hora e fui levado pra outra sala (O que é isso? Um teste de salas? 🧐🤣)
E até que enfim lá estava ela. (Me chamou atenção o jeitinho que ela mexia a boca, depois fui perceber que ela sempre fazia o mesmo quando estava nervosa mordendo os lábios sutilmente)
Lembro de uma piada que soltaram quando estávamos assinando um papel. Alguém disse: Agora vocês são as pessoas mais bonitas da rua e da sua escola. Alguns riram mas nem eu nem ela rimos. Não porque não entendemos, não sei ela. Mas eu não ri porque perdi o "time" da piada.
Estava concentrado e me perguntando se a pessoa que a acompanhava era a sua mãe. Que poderia arriscar em lembrar que usava um vestido com detalhes em rosa com verde florido. E sobre o que ela estava vestindo poderia arriscar em lembrar era que ela usava uma calça e uma blusa com uns babados circulares na altura dos seios e uma sapatilha fechada dourada
(Mas lógico, isso pode ser só o meu cérebro preenchendo as lacunas de memória com o óbvio)
Lembro de ter a encarado por várias vezes. E essa é uma mania horrível que tenho quando acho alguém interessante fisicamente. Eu encaro e disfarço. (Mas sou péssimo em disfarçar).
Pra deixar bem claro, por mais que hoje eu me pergunte se foi amor a primeira vista. Por mais que fosse "Bonitinho" de escrever sobre isso não foi ali que aflorou interesse, pelo contrário, eu estava lá morrendo de vergonha porque estava com a minha mãe 🙄 e minha mãe sempre quer tomar a frente de tudo porque segundo ela eu não sei explicar nada quando ela pergunta. (mães).
Foi dito ali a possibilidade de trabalhar ou pela manhã ou pela tarde. Dava pra perceber o clima de olhares entre os candidatos e os pais. Um clima de: Quem será que vai trabalhar junto? Onde será que vamos trabalhar? E outros com certeza estavam se perguntando. O QUE EU TÔ FAZENDO AQUI? Clima tenso de qualquer fim de entrevista de emprego.
Não me recordo mais de vê-la na sala, mas, me recordo de um personagens nada importantes pra história de quem lê de fora, mas, pra única pessoa interessada vai soltar outra risadinha em lembrar do magrão alto todo tímido e todo desengonçado com corte de cabelo estranho e muito engraçado 😂 O verdadeiro matuto do interior.
O motivo de estar só eu, ele e outra garota também de outro interior do estado era pra avisar que seríamos diferentes dos outros "Menores BB" (Essa expressão me gera um sorrisinho de canto de boca 😄)
Seríamos diferentes porque não teríamos parceiros de trabalho, pois, nossas agências eram pequenas e com poucos clientes e não necessitariamos de ajuda.
Não me recordo no que eu pensava sobre tudo aquilo, me recordo de me indagar se eu iria estudar pelo dia, ou pela tarde e se ela trabalharia pelo dia ou pela tarde. E qual o nome dela.
Até hoje quando eu estou muito pensativo sobre algo do meu interesse eu realmente paro no tempo e se eu deixar me levar em pensamentos eu consigo criar um filme com roteiro e atores as verdadeiras fics. (sim, todo doidinho) (outra risadinha de canto de boca)
Fomos todos para nossas casas e aguardariamos novas ligações sobre levar nossas carteiras de trabalho e nos contar a notícia (Que na hora foi um horror) que toda segunda-feira teria que ir no fatídico LSD (Outra expressão que me trás um riso da quinta série 🤣)
Repito que na hora não gostei muito da história de que minha mãe teria que me acompanhar toda segunda feira da cidade do interior até o extremo da capital pra que eu fizesse um curso de português e matemática (Oi?) e que isso fazia parte do trabalho.
Na minha cabeça eu sabia que minha mãe ia arrumar um jeitinho de me levar toda segunda feira (Sim, ela é dessas) mas eu também sabia que ela não iria aguentar muito tempo.
Debater com minha mãe quando vc é um adolescente que já deu muito trabalho e está no seu auge da imaturidade é pedir pra ouvir sermões sobre responsabilidades que um jovem deve ter. (E minha mãe sempre desenterra uma infeliz resposta que eu dei quando pedi pra ir à um show na cidade e ela disse que não porque a violência estava em alta e que eu poderia morrer e ela nem saberia. E eu respondi: Morrer enterra! Pelo menos vivi e fiz o que quis) MEU DEUS CANCELA O JOVEM!! O JOVEM PRECISA ACABAR!!
Assim foi feito, minha mãe me acompanhou por duas ou três segundas feiras seguidas, poderia chutar que três, mas, po. Não poderiam ser duas? 😅 Porque na terceira vez que minha mãe me acompanhou todos já perceberam QUE ELA ERA MINHA MÃE. 🙄
Todas as segundas feiras deveríamos levar nosso papel com nossa chegada e saída da agência assinada por nossos responsáveis no trabalho. (a folha de ponto)
E era só mais uma segunda-feira normal. E as outras pessoas já estavam conversando... socializando... E eu morrendo de vergonha de entrar na roda de conversa e alguém perguntar: Por que sua mãe sempre te acompanha e fica aqui esperando até a hora de ir embora?
(Sim!! Minha mãe esperava sentada das 8h às 12h fazendo nadaaaaa)
Acho que se alguém perguntasse isso eu pediria demissão no mesmo dia. Não saberia onde colocar minha cara. Mas algo de pior aconteceu. Ela chegou, sentou ao lado da minha mãe e retirou de dentro do envelope cor marrom a sua frequência e ficou conferindo AO LADO DA MINHA MÃE!! 😳
Falar sobre isso hoje é engraçado e parece ser uma besteira. E é, mas, o jovem (que precisa acabar) ele sente vergonha da mãe em situações como essa.
Pra ser sincero eu não lembro como tive minha primeira conversa com ela. Mas ao decorrer de toda história, cara, eu me apaixonei por essa garota de uma maneira que se tornou inesquecível. De fato. É muito estranho o quanto é difícil explicar o que é o amor quando você ama.
Eu vou completar com um possível óbvio como foi nosso primeiro contato. Eu, hoje, ainda sou super discreto, super na minha, jeitão de poucos amigos e sempre tô viajando em alguma coisa em pensamento (E as vezes falo sozinho, conto piada e eu mesmo riu das minhas piadas isso é um Plus do meu jeitinho de ser).
Não faço a mínima ideia de como dei o primeiro oi, mas tenho certeza que eu usei a artimanha que uso até hoje com ela. O riso. Eu tenho certeza que falei alguma coisa séria e engraçada e ela riu.
E é senhores e senhoras EU ME APAIXONEI, droga.
Eu fazia coisas ridículas agora no ponto de vista de mais de 10 anos depois é ridículo lembrar. Mas, quem não fica idiota quando ama?
Afinal, porque o amor nos deixa idiotas? O que é o amor? Qual o conceito de AMOR? Dá pra definir ou só sentir ou talvez nunca entender..? E por não entender com certeza está aí a magia do amor.
Talvez, você sabe que é amor ao sentir saudades dos eventos que eram essas segundas feiras. Eram de fato um EVENTO. Havia todo um preparo era obviamente místico.
Talvez seria sentir saudade da pessoa antes mesmo de ir embora, lá pras 11h. Já rolava saudade. Sabendo que às 12h precisava sair as pressas para pegar o ônibus de volta pra casa. Parece que foram ontem esses eventos só de pensar na distância as coisas pareciam deixar de ter graça. O humor da pessoa parece ter sido feito como um encaixe próprio pra mim e os abraços não são a simples união de dois corpos, os abraços refletiam toda a sinergia e eu queria estar junto ali para sempre… outro ponto de vista é que amar é dar tudo de si para fazer tudo que estiver disponível para que aquele sentimento que você tanto imagina continue crescendo cada dia mais… verdadeiramente era um tijolinho por vez a cada segunda feira. Como tudo deve ser... ❤️🩹
Quando se ama vc percebe que tudo com o outro é possível, que seus maiores medos podem ser nada e você vira um super herói quando ama kkkk
Ou você ama quando percebe que outras pessoas bonitas na rua se tornaram apenas paisagens. E na saudade você sente o cheiro dela por todo o canto e na maioria das pessoas. Pessoas andam igual sua amada, tem cabelos parecidos, maquiagem parecida. Nada é igual são cópias fajutas mas fazem lembrar.
Amar é saber que o verdadeiro amor as vezes está na renúncia 😣, e ter certeza que, se em algum momento a felicidade do outro não está completa por sua causa, então você o deixará ir… (e isso é uma droga) 😣 mas a vida é uma imensa roda gigante..
Lembro de uma vez que ela estava na porta da sala, encostada na forra da porta com um braço esticado (tipo travando a passagem) e eu estava sentado em uma das bancas, sozinho, e eu queria sentir o cheirinho do perfume dela.
(Essa dependência maluca eu tenho até hoje, hoje ela usa um que me lembra maracujá eu sou a pior pessoa pra dizer que amo o cheiro dela. Porque poderia ser qualquer outro cheiro, pois o que me atrai não é o cheiro).
Eu tive a brilhante ideia de levantar pra ir ao banheiro só pra passar debaixo do braço dela e ficar um pouco próximo do pescoço e sentir aquele cheirinho de longe. Assim fiz, levantei E NO MILÉSIMO DE SEGUNDO QUE EU LEVANTEI ELA SAIU. 😆😆😆😆😆😆
Fui ao banheiro, abri a porta fiquei 5 segundos e saí porque não estava com vontade alguma de usar o banheiro só passei batido e não quis mostrar que eu havia levantado só pra passar pertinho dela.
E quando dobro na saída do banheiro pela sacada do terceiro andar estava ela lá apoiando o braço no ombro do cara mais gaiato da sala.
(Ali foi decretado na minha cabeça: ELA TÁ NAMORANDO ELE alerta vermelho ☣️)
Eu estudei em um colégio em que convivi com as mesmas pessoas desde o meu maternal, então, ela foi minha primeira experiência num âmbito escolar que não era minha amiga de escola, e eu tinha verdadeiramente na minha cabeça desejos e dependência física (como todo adolescente que mira numa outra adolescente e começa a enlouquecer em qualquer passo que ela dá. o jovem precisa acabaaaaaarrr) me descrevo parecendo um maluco, mas, eu só a via às segundas-feiras e eu precisava ter alguma oportunidade nem que fosse a mínima. E eu me perguntava sem pararrrrrr como aquele cara feio e adiantado conseguiu a atenção dela? Nada na vida mais fazia sentido. Aquilo pra mim era revoltante!!!!!!! 🤣🤣🤣🤣🤣
Nota de rodapé: Esse cara feio e adiantado virou muito meu amigo. Ímpios afavor 🤙🏾 (Essa eu tirei do fundo do baú)
Mais na frente eu entendi que esse que ela estava com o braço apoiado na sacada do terceiro andar era parceiro de trabalho, e também menor aprendiz.
Segundas-feiras vão se passando e percebo que uma garota de cabelos cacheados me dava muita bola 😂 Era engraçado porque ela tinha um cabelo muito bonito de longe e fedido de perto (Me desculpa 🙏🏾)
Eu achava o cabelo dela super bonito, e nos intervalos eu deixava acontecer uma conversa ou outra.
Mas aquele cabelo tinha cheiro de, sei lá, fedia a creme barato. Não consigo descrever o cheiro. Não era cheiro doce era cheiro de creme neutro. (Sei lá como explica isso) E ela tinha cárie no dente pré molar que me tirava a atenção. E o cabelo dela era duro feito macarrão parafuso.
Eu iria ficar dois anos convivendo com aquele mesmo pessoal. Eu sou feio mas eles estavam dois anos à frente na feiura. Eu sentava no fundão (não era bem fundão porque a sala tinha um formato retangular e tinham 4 ou 5 fileiras de cadeiras então não era tão fundão porque a sala não era grande.
Eu sempre chegava primeiro todas as segundas feiras às 7h da manhã. Mas tipo não eram uma ou duas vezes no mês. Eu acho que chegava primeiro que todo mundo (inclusive os funcionários) no LSD. As vezes só estavam lá eu e o porteiro 🤣 Porque eu vinha de longe e só tinha uma opção de ônibus. Então eu chegava e muitas vezes ia direto pra sala sentar e fazer vários nadas ou alimentar meu POU (Essa é a hora que muitos riem e outros nem sabem o que é o POU. Mas quem viveu viveu) Sentava eu, no fundo, centralizado, e iam chegando as pessoas quando aproximava-se da hora e iam se acomodando. Até que ela chegou e tinham algumas outras cadeiras livres e ela deixou suas coisas ao lado das minhas (na cadeira vizinha) 🤨 (essa foi a cara que eu fiz)
Eu juro que queria saber como foi o primeiro contato, mas, como já falei, com absoluta certeza foi algo engraçado e ridículo saído de mim.
Ali era a oportunidade perfeita ali era o momento certo de jogar minha lábia (Que lábia meu irmão?? 😂) Mas o improvável aconteceu ela sentou e não ficou 30 segundos, cara!! 🥴 Levantou e foi ficar sozinha lá fora.
(Ah, mas porquê vc não foi lá e puxou conversa com ela lá fora se ela estava sozinha?)
É fácil pra quem ler, né? 🫵🏾🧐
Enfim, o universo conspirou (ou ela percebeu que fazer nada lá fora sozinha e fazer nada sentada acompanhada era melhor ficar acompanhada)
Nessa época eu já tinha um dos primeiros celulares touch screen com play store da época (Respeita que o pai trabalhava 😎) Samsung galaxy Ace. E eu poderia arriscar que ela tinha um Motorola que não sei qual é mas era melhor que o meu 🤣🤣🤣🤣
A conversa sobre celulares se iniciou e entraram outros assuntos, a conversa fluiu e eu fui muito feliz aquela manhã...
ATÉ O ADIANTADO CHEGAR COM UM CELULAR A PROVA D'ÁGUA.
(Depois eu descobri que era do irmão dele que também era menor BB e já tava no fim do contrato)
Mas por que ele chega com um celular a prova d'água logo aquele dia? 😂
Eu lembro de que era super novidade um celular resistente a água e eu fiquei tão indignado que não parava de prestar atenção nele colocando o celular dentro de um copo descartável cheio de água. Na época esse celular deveria ter custado um horror de tão caro.
Enfim, eu havia despertado a atenção dela. E então dividia quase todo o tempo de curso com ela. Ela sentou todas as outras Segundas-feiras ao meu lado direito e conversávamos muito. Mas tipo. MUITO! Sobre tudo a conversa fluía.
Lembro de contar como é minha cidade e ela ficar super preocupada que eu tinha que acordar 4:30 da manhã pra não perder o ônibus que saía de 5:30 (Ela sempre foi atenciosa e preocupada com os detalhes 🥹) Eu lembro de que ela abriu uma bolsa de mulher (inclusive esse jeito dela de sempre querer ser mulher grande e independente me chamava muito a atenção. Ela era a única que não imitava ninguém dali do nosso convívio) e dentro da bolsa tinha uma escova de dentes (😆?) fingi normalidade mas julguei mentalmente.
Ela procurava um Puff para asma (Que hoje conhecendo bem ela eu apostaria que estava descarregado) E eu fiz a pergunta idiota que todo idiota faria e eu não sou um idiota diferente dos outros sou um idiota comum: Você tem asma? E pasmem. Ela respondeu: Tinha.
A minha cabeça fez as mesmas perguntas que a sua está fazendo agora: Por que tinha uma escova de dentes dentro da bolsa dela? Por que ela tinha uma pistola de asma se ela não tem mais asma? É possível não ter mais asma? 🤨
Eu tava apaixonadinho, né, e o jovem apaixonado não liga pra nada (nem a escova que estava com as cerdas desprotegidas jogava dentro de uma bolsa cheia de outras coisas 😵💫)
Eu realmente estava com minha primeira paixãozinha, repito, eu estava apaixonadinho demais 🥹. Eu digito isso com um sorriso lindo e sincero. Eu amava essa época e relembrar sempre me faz me sentir vivo pois vivo hoje a triste corrida dos ratos. Tinha tempo, uma garota que me dava muita atenção e assuntos de uma semana inteira pra conversar. Tudo conspirava. Eram perfeitas minhas segundas-feiras.
O horário da aula acabou, e eu já fui direto pra o ponto de ônibus esperar a minha condução (a única) que me levava direto pra cidade onde morava e passava na porta do LSD.
Ela também estava descendo as escadas, diferente dos outros dias estava mais apressada e rindo com as outras meninas sobre algo que alguém falou e eu não ouvi. Mas parecia ser engraçado.
Ela saca o telefone do bolso de traz da calça e liga pra alguém.
Chama.. Chama... Chama.. 📱
Ela: Já larguei tá onde?
O gunzo: (Deve ter falado que estava em algum lugar que não era o LSD)
Ela responde enquanto andava em direção ao portão de saída com ar de riso "Não, burro 😆"
/O gunzo falou algo que não dá pra saber./
Ela perguntou: Trouxe o capacete?
Gunzo responde provavelmente que sim
E então ela completa com: "Tá, Te amo"
Alguém que estava atraz dela que também ouviu a conversa riu e falou: Chama de burro e diz que ama 😄
PUTA QUE PARIU 🫥
Caro leitor, entre agora no meu mundo e vou tentar descrever o que eu senti naquele momento.
Era próximo de 12h, um sol escaldante de uma segunda-feira.
Parecia que minha visão afunilou só pra o imediato, o barulho do vento na copa das árvores, a buzina dos carros e aquele bando de gente se falando e de repente eu não ouvia mais nada. Eu paralisei, parece que dava pra sentir as batidas do meu coração de tão perplexo e chocado que eu fiquei. Eu reduzi as passadas que eu estava dando e fiquei de longe (uns 15 metros) vendo ela de costas andar em direção a saída. E na minha mente uma decepção forte e a garota que eu estava apaixonado, uma paixão que estava construída no meu íntimo tinha um namorado. Que vinha buscar ela de moto.
Leitor, eu tinha 16 anos. E você já teve 16 anos e provavelmente já se decepcionou amorosamente na adolescência.
Alguma coisa aconteceu comigo aquele dia uma chave na minha cabeça girou eu definitivamente percebi que em segundos eu me tornei uma outra pessoa. O famoso evento canônico transformador.
Eu voltei pra casa e parecia que o ônibus estava mais lento, o dia estava mais quente, eu estava com mais fome, mais cansado, mais estressado, com mais raiva, mais decepcionado, mais triste e eu só não queria chegar em casa. Eu queria sofrer aquele dia. Lembro de ter falado: Porra, pagaria 100 reais pra estar em casa tomado banho e na minha cama. (Eu ainda tinha que ir pra escola 😂) (Também é engraçado porque é um garoto de 16 anos que é a primeira vez que tem 100 reais só dele na própria conta. Hoje em dia o que são 100 reias? 😂😂😂
Nota de rodapé: Eu jogo Cod e o personagem gunzo é a cara dele. Feio, cheio de dente na boca que quase não consegue fechar e super estranho. Na minha cabeça não fazia sentindo NENHUM ela é linda, cheirosa, delicada e esse cara é... O gunzo. (Gunzo também é um palhaço e isso é uma referência porque ela tem coulrofobia) então na minha cabeça ele é o gunzo.
Eu queria dizer que olhando hoje isso é muito engraçado, mas ainda não é.
Eu posso afirmar que eu mudei depois daquele dia minha personalidade. Eu já não era o mesmo durante a semana. Acontece com todo mundo, né? Quando algo dá errado outras coisas corroboram pra piorar.
Eu acho que meus pais naquela época estavam brigando demais com história de separação, eu estava sentindo falta dos meus antigos amigos mas eu não me sentia mais inserido. Não tinha mais tempo. Eu estava virando adulto. Precocemente.
A gente nunca sabe quando tá se tornando outra pessoa. A gente só vai vivendo um dia após o outro e mudando e mudando e mudando e olhando alguns anos depois talvez ali eu tenha abraçado a ideia de que construir um Anderson independente, respondão, grosso e rebelde.
Isso colaborou pra que outros amigos dissessem que foi "o dinheiro que me deixou assim"
(Gente kk pessoal de interior é muito emocionado. Era só um salário mínimo)
E também colaborou pra que eu tivesse novos amigos. Crescer dói. Doeu pra mim. E pra qualquer um que aflora. A vida é assim.
Eu postava minha vida bad vibes no Twitter 🤣
E ouvia insanamente uma música da banda pimentas do reino que se chama: Pensando em você. (isso durou meses) essa música ainda dói.
Mas leitores, nas histórias os guerreiro não registram suas derrotas...
Semanas passaram e eu fingi normalidade em tudo. Engoli meus sentimentos, passei por cima do meu ego, fui forte.
Eu fiquei mais amigo do amigo em comum que trabalhava com ela agora éramos 3 amigos.
(EU NÃO TENHO NEM EMOJI PRA EXPRESSAR)
Uma mentira contada várias vezes se torna verdade. Era igual o meme feliz por fora e triste por dentro. 🤡
Assim eu fiz e faço. Eu não demonstro com facilidade pra ninguém minhas tristezas, meus pontos fracos, minhas inseguranças. A não ser que eu queira aparecer. 🫠
Tive namoradas, e como reuníamos todos os assuntos da semana pra conversar na segunda. Eu acho que queria descontar minha raiva da maneira mais grossa possível inventando fics e contando intimidades que não me orgulho de ter contado.
Ia escrever sobre um defeito meu mas meu cérebro agora está associando tudo que eu fui me tornando à esse dia. Eu ia dizer que não consigo digerir grandes perdas.
Mas será que sempre quando falo isso eu tô me referindo à esse caso? Não sei.
Mas eu não consigo digerir grandes perdas. Fato.
Minhas namoradas (estava na época de namorar néeee 17 anos...) me conheceram um homem grosso e autoritário. (ainda bem, talvez) todas foram horríveis.
Ou eu que fui horrível com elas e era apenas um reflexo? Não sei mas não me vejo hoje com nenhuma delas.
Criei uma casca e eu me deixei ser tomado pelo ódio, desprezo e descontava em sexo, brigas e se eu não tivesse uma boa criação e a maconha não fosse um tabu como era antes eu teria com certeza também caído no limbo do prazer momentâneo que a maconha e outras drogas oferecem.
Eu fui/sou o amigo superprotetor que no fundo só queria mostrar como eu era másculo e homem pra assumir ela. Coisas de adolescente que quer ser homem 😏 (deixei até a barba crescer) e fiz meu pai me emancipar (QUE MUDOU EM PORCARIA NENHUMA) Nunca usei pra nada. Mas me sentia adulto.
Fui amigo superprotetor, amigo sempre muito presente 24h disponível para tratar qualquer assunto, as vezes engraçado, sempre mostrando que o certo é o certo. Mas no fundo o meu desejo era usar essa super proteção como namorados, a amizade era uma maneira de estar juntos sempre e o humor era a ferramenta pra sempre vê-la sorrindo. Isso me deixava tranquilo. Mesmo sem tê-la aos meus braços eu sempre a imaginei feliz e até nos dias de hoje sempre que eu a imagino é com esse belo sorriso que ela tem que PQP É MUITO LINDO.
Mas não conseguia antes bancar tudo isso em tão pouco tempo. (talvez meu grande defeito seja esse. Querer fazer tudo muito perfeito e não conseguir fazer nada.) Mas se não estiver perfeito eu não durmo. será que eu fui predestinado a sofrer? 😂😂😂😂😂
Me recordo com muito carinho e amor todas as vezes /embora poucas/ que tivemos momentos juntos o mais parecidos com que casais tem.
Certa vez fomos ao shopping pra comer pastel 🤣(Eu já começo a lembrar desses momentos rindo)
Engraçado porque em casa eu falava que odiava azeitona mas a todos eu sempre falava que comia de tudo 👊🏾😡 aqui é sem frescura!
Eu pedi sem azeitona, porque disse que não gostava de azeitona 😅😅 (Eu esqueci completamente do personagem durão 😧)
Adivinhem: veio com azeitona 😂 e eu comi, né. Homem de verdade não dispensa comida. 🥸👍🏾
Até hoje sempre que vou comer azeitona eu lembro desse caso 😄
Eu realmente lutei uma luta idiota e desnecessária. Eu deveria ter falado, ter aberto meu coração nem que fosse pelo Facebook (Eu fiquei horas e horas e horas e hooooooras vendo todas as fotos que ela postava) (E olha que ainda me ocorre nos dias de hoje) depois que a opção "amei" apareceu no Facebook o meu primeiro "amei" foi em um post dela. Parece que realmente eu só deixei esse amor ir. Deixei ir com uma ilusão que isso me tornaria um homem duro e forte e homens fortes são sinônimos de virilidade e masculinidade e que atraem mulheres fortes e filhos fortes e assim eu iria criar uma família forte.
Mas porra, que balela do carai.
Homens precisam de conhecimento, intelecto forte, bons homens precisam amar e serem amados reciprocamente. Logo formam bases fortes e criam filhos com bons ideais e verdadeiros fundamento e aí sim nasce uma nova geração mais forte.
Intelecto, leitores. Intelecto. Não deixem que seu coração não sinta os prazeres verdadeiros. A gente nunca esquece um verdadeiro amor, mas, a vida vai passando e você vai se arrependendo de não ter feito o que queria. Pega a visão. 💡
JÁ CHEGA DE TRISTEZA.
Se esse conto um dia chegar a alguém /fora os únicos interessados pelo assunto/ imagino que estejam curiosos pra saber quem é a que sempre é tratada por "ela" ou descrita como "a única interessada pelo assunto"
Eu posso descrever ela com 3 pontos de vista.
Quando a conheci, depois e conhecer e hoje.
Traços físicos de quando a conheci pela primeira vez: Cabelo preto um pouco abaixo do ombro, nariz, olhos e boca simétricas falava pouco, jeito de tímida usava uma sapatilha de menininha, sempre de calça (obrigatório pra o curso) blusa sempre era de babado nos ombros, as vezes babado no busto sempre estampas simples nada exagerado. Eu sou a pessoa menos qualificada para descrever sobre o corpo porque eu sempre desejei seu corpo nu, a sua pele macia e cheirosa e a sua cor morena que me deixa excitado sempre que a via e vejo.
Traços de personalidade depois que a conheci são: Riso frouxo que simplesmente me hipnotiza, o cheiro único que o fabricante parece que faz especificamente pra combinar com o jeitinho doce que ela tem, companheirismo que eu já tentei por várias vezes esquecê-la mas ela me fez prometer que seríamos padrinhos de casamento um do outro. (A minha cara escrevendo isso 🙁 a cara dela lendo: 😣)
E quem ela se tornou no meu ponto de vista depois de tantos anos:
Continua linda, talvez mais linda e mais cheirosa que antes, cheia de personalidade, a cada ano que passa se torna mais interessante. Se tornou aquela mulher que eu via. Eu realmente sou um grande fã de quanto ela trabalha, quanto se esforça, se formou, teve outros amores, outras experiências, ama animais, tem uma queda por literatura contemporânea e ainda continua rindo fácil, chora por tudo,por tudo!. Um penteado e um delineado diferente que deixa o olhar dela IRRESISTÍVEL. Tem um jeito único, da pra saber quando algo acontece e tem o dedo dela. E combina comigo em tudo (ou talvez tudo isso seja o ponto de vista de um apaixonado e não valha de nada)
São detalhes descritos brevemente mas poderia facilmente listar 50 ou mais motivos porque eu amo tanto ela. Porque no meu ponto de vista ela é tão única e tão perfeita aos meus olhos. Talvez 50 seria fácil demais.
Os rápidos dois anos de contrato de trabalho foram mais que suficientes pra que se desenvolvesse uma amizade verdadeira (Vidas seguem e precisamos viver. A vida não é só sofrer pelo que não aconteceu) ríamos muito pelo Facebook, conversávamos muito pelo WhatsApp, trocamos muitos memes pelo Instagram.
Eu já apresentei muito ela como minha namorada pra amigos de longe que eu tinha certeza absoluta que nunca iam procurar a veracidade da informação 🤣🤣🤣🤣
Eu não só via nela um corpo e um rosto bonito. Cara, essa garota me traz uma alegria (pausa pra minha cara de bobo quando me refiro a ela) É difícil de descrever por palavras, mesmo com aux��lio de emojis, referências, imagens ou sinônimos. Amor é amor, po. Quando consegue medir não é amor.
Ela preenche o ambiente, ela sabe me olhar, sabe rir do jeito que eu acho lindo com as barroquinhas nas bochechas o cheirinho do perfume que me lembra maracujá e a delicadeza que ela arruma o cabelo. Eu nunca a vi sem maquiagem, nunca a vi desarrumada, pra mim todas as roupas caem bem nela porque ela fica linda com cabelo preso, solto, pra frente, pra trás, com franja, sem franja.
Nota de rodapé para o dia que eu a vi pela primeira vez pessoalmente de vestido: Parece que ela sabe que eu tenho uma leve queda por ela de vestido. É fácil porque eu tenho muito tesão acumulado, muitos fetiche na cabeça e muito desejo físico (um fogo incessavel que arde por anos) está foi minha genuína reação e merece um parágrafo apenas pra o emoji:
😯
Uau.
Ela tinha uma saia que combinava muito bem com uma camisa jeans tipo C&A (não sei descrever o que é uma camisa jeans sem mencionar a C&A kkk) enfim, linda, despojada e simples o simples me encanta demais e o simples dela é.... Perfeitamente simples. Eu não posso descrever essas coisas porque eu sou a pior pessoa pra falar sobre. Eu sempre vou acabar com elogios e elogios e elogios.
MAS A VIDA NOS TORNOU MELHORES AMIGOS UM DO OUTRO.
O que dói mais? kkkkkkk ser melhor amigo da mulher que você é apaixonado ou não ser nada?
Anos se passaram e eu continuei minha vida como uma pessoa normal. As vezes por mera coincidência e uma ajudinha minha (assumo) nos encontrávamos no shopping "sem querer"
Mas é lógico que era sem querer. Não era Pq eu sabia que ela almoçava no shopping, ou que eu via storys no Instagram dela na fila da americanas comprando alguma coisa. Lógico que não era isso. Era somente pura coincidência. 😇
O desejo, o clima, e a luz que ela emanava quando nos encontrávamos no shopping me davam devaneios. Eu tremia. As vezes as palavras não saíam por completo. Louco, não?
Já éramos adultos e sempre que nos víamos (pelo menos eu) ficava perdidamente excitado e eufórico. Os olhares não podiam faltar e eram eles que me deixavam perdidinho.
Eu a abraçava e a beijava na testa. Em referência aos dias de LSD. Quando eu ouvi dela. Que ela achava "fofo" meu beijo na testa. Ela se sentia protegida e amada. Então. Os faço até hoje. E não é nada mais que a verdade. E adoramos referências. Este conto é cheio delas. E muitos só ela entende.
Estávamos na época de faculdade, e ela deve lembrar, perguntei se a faculdade onde ela estudava era boa. E ela me respondeu me dando muita atenção mesmo não sendo essa a minha intenção de saber se era "boa" eu já estava decidido que iria pra essa faculdade.
mesmo se ela dissesse que era a pior de todas. ELA estaria lá, e logo pra mim seria a melhor faculdade de todas.. 😜😝
Ligeiramente assim que abriu processo seletivo me inscrevi no do meio do ano, pra um curso totalmente oposto ao dela. Ela é da saúde e eu sou do empreendedorismo. Embora ambos tenham uma queda um pela área do outro. Um pelo outro, enfim. É muita queda.
Meu coração já estava 70% conformado com o fato de ser o seu melhor amigo. (lê-se melhor amigo com tristeza no coração)
Eu também deixei ser tomado por esse título "melhor amigo" estava na moda a expressão: Foi jogado pra friend zone. 😅 E eu postava horrores desse meme no Facebook. PRESTA ATENÇÃO EM MIM AI, PÔ!!
Minha sala era uma das primeiras e a sala dela umas das últimas pertinho da cantina.
Sempre que tocava o intervalo entre aulas eu me deslocava atravessando o terreno da faculdade inteiro pra vê-la de longe, as vezes apenas vê-la mesmo. Ela tinha formado outros amigos e outras melhores amigas. No fundo eu sempre fui feliz por vê-la feliz.
Um novo namorado, um novo relacionamento que esse eu não vou mencionar NADA como também fiz questão de pular todos os outros que passaram pela vida dela. Mas esse precisa de uma pequena menção:
- Frouxo.
Era só isso.
Odeio ele da mesma forma que odeio todos os outros. Apenas frouxos.
Eu também segui minha vida gostei de outras pessoas, me arrependi de ter me envolvido com umas, perdi meu tempo com algumas e falei dela pra todas. E isso gerava um ciúme absurdo. 😏 (Ela é só minha amiga) disse isso mais vezes que posso contar com todos os meus dedos do corpo pra minhas ex namoradas.
Ninguém nunca entendeu. Todos desconfiavam sem exceção. Menos quem deveria ter desconfiado 🤨
SIM, ELA NUNCA DESCONFIOU NEM MINIMAMENTE QUE EU SECAVA ELA POR MAIS DE UMA DÉCADA. ISSO É IMPOSSÍVEL KKK
Pequena nota de rodapé: Eu sou maluco, lunático ficcionado nessa mulher e as vezes eu ficava SEMANAS dando mole, sendo atencioso pelas redes sociais, curtia todas as fotos de uma vez só na madrugada, curtia storys, tentei pagar de ciumento. Tentava tudo. 😆
Mas eu sempre fui respeitoso com o espaço dela. Nunca falei um "a" a mais porque eu sabia que ela me colocaria no meu lugar na mesma hora sem pestanejar.
Eu tinha medo disso. Medo de parecer que eu estava gostando agora DO NADA. Eu tinha medo dessa expressão: como assim do nada? É realmente confuso chegar e descarregar 10 anos de um desejo reprimido em alguém que tenha acabado de terminar um relacionamento ou ainda estando nele. Seria tipo: 🤨
Eu iria perder a minha amiga. E iria mesmo. Ela sabe.
Eu decidi então esperar o momento perfeito pra dar a investida.
Anderson, o momento perfeito foi ontem!
Já dizia um amigo: Tem que correr, Anderson, tem que correr! Adiantado é na hora, na hora é atrasado e atrasado é inaceitável e você está atrasado! Bons tempos de faculdade ali sim eu tinha toda lábia e oportunidades que eu não tenho hoje para dar a investida perfeita. a tacada única. A missão de uma vida. O não eu já tinha. Bastava correr atrás do "Achava que você me considerava e respeitava como sua amiga." 😂
Eu chamo essas vozes que ficam em looping na minha cabeça de possíveis respostas negativas dela de "demônios do meu passado"
Os demônios do meu passado foram cruéis.
Ela estava feliz no momento. O novo parceiro era interessante, era engraçado, parecia ser uma ótima pessoa. /Mas só parecia/ (Não merece um parêntese) E eu me sentia cada vez mais perdendo espaço.. E infelizmente foi o que aconteceu por os anos que passei na faculdade.
Nessa mesma época eu estava chateado com o mundo. Eu estava caindo de cabeça numa personalidade que não era eu, não era quem eu sou hoje, uma personalidade de uma pessoa séria que inseria seriedade (mesmo fora do âmbito empresarial) em qualquer coisa. O tipo de pessoa que queria sempre andar arrumado parecendo que ia pra alguma reunião importante. Eu estava me tornando mais rebelde, mais chato, mais sério. Eu estava me entregando de verdade a esse estilo de vida. Eu sempre fui competitivo comigo mesmo e eu mesmo assumo ter assumido um peso que não precisava. Eu quis ser adulto quando não era pra ser, perdi os prazeres de ser um adolescente sem preocupações e também já não tinha mais muitos amigos (até hoje não considero ter amigos a não ser ela) amigos que digo são aqueles que cresceram juntos e etc. Os amigos do colégio eu cortei bruscamente contato, pois, eu havia concordado comigo mesmo que precisava encontrar outro ciclo de amizade de pessoas bem sucedidas. (Eu estava decidido em mudar o mundo) Eu sabia que se eu andasse com pessoas que gerariam mais riqueza que eu, eu consequentemente geraria o mesmo tanto de riqueza ou um patrimônio maior.
Não vou mentir que no fundo tudo o que eu fazia antes tem um toque de verdade mas eu assisto anime, jogo games online e fui criado com vó. A conta não fecha. 😂😂😂
E pra não deixar de citar o grande kakashi: Quem quebra as regras pode ser considerado lixo, mas quem abandona seus amigos é pior que lixo.
Então, leitor. Vamos crescendo e aprendendo que as coisas importantes da vida estão nas coisas que você não conseguem comprar feito.
Eu não aprendi isso com meu pai nem com minha mãe. Amo meus pais. Mas, em um certo momento da minha vida onde eu estava em um conflito sério comigo mesmo formando meus maiores fundamentos e ideais. Eu os formei sozinho. O ambiente da minha casa mudou da água pra o vinho. Eu não sei o que houve mas meus pais brigavam constantemente, se separavam constantemente e voltavam novamente e eu como filho mais velho era o mediador de tudo isso e me jogavam uma responsabilidade que não era pra minha idade.
(mas perai, não fui eu que quis ser adulto?)
Minha mãe me falava coisas que me magoavam e eu não concordava com nada. Mas o que adianta não concordar se você ainda mora com seus pais depois dos 18 anos? A casa não parecia ser mais minha e não me sentia mais confortável. É o curso natural da vida. Os filhos precisam se distanciar dos pais depois de uma certa idade e eu entendi que as palavras ditas não foram pra magoar, mas magoavam porque todos estavam estressados (meus pais com brigas entre eles e eu com uma briga comigo mesmo)
Lembro de que eu evitava o máximo ir pra casa. Saía de casa 5h da manhã e voltava 23h quase todos os dias para evitar o máximo de contato.
Não sou exemplo pra ninguém, mas, quando eu percebi que as coisas já não eram mais como antes e eu não era mais adolescente de fato.
(Eu exigia isso mas parece que não via se cumprindo o que eu pedia)
Então, como todo jovem rebelde. Tive a brilhante ideia que poderia dar muito errado. Decidi sair de casa.
Eu já andava cabisbaixo dentro da minha própria casa. Não comia, não saía do quarto eu estava ficando depressivo. Certo dia saí e meus pais estava sentados à mesa e eu vi meu pai de óculos e comentei sobre o óculos. (algo como: legal, está de óculos!) E meu pai respondeu com muita seriedade: já fazem 10 dias. 😳
Nossa, aí eu percebi que eu estava desconectado total daquele ambiente. Ouvi uma reclamação grande por não socializar mais com ninguém na casa.
Eu abri o olx e procurei casas para alugar estava decidido que iria sair de casa.
E naquele dia fugi de ouvir mais sermões do meu pai porque já estava na hora de pegar o ônibus da faculdade. Corri e cheguei a tempo. Eu novamente sempre chegava muito cedo na faculdade. (TIPO ANTES DE ABRIR OS PORTÕES AS VEZES)
Lembro de um certo dia quando encontrei ela na lanchonete que ficava fora da faculdade comprando coxinha no copo (febre na época)
Já vinha irritado de casa e quando a vi, nossa... Aquele brilho.. Aquela gargalhada que se ouvia de longe. Meu coração simplimente quase pulava da minha boca quando a vi tão cedo na faculdade.
Lembro que me perguntei: o que ela tá fazendo a essa hora aqui? (A aula era a noite e ainda era dia, ainda havia sol ☀)
Eu continuei andando e chegando perto pra entender o que ela estava fazendo. E pra mim ela estava sozinha. Eu a abracei, ri do riso dela e perguntei se ela não queria um copo de coxinha.
E ela respondeu que a sua amiga já havia comprado e que ela já estava de saída com a amiga. (mas tipo... Pra onde? Como assim? E eu?) 🤣🤣🤣🤣 "E eu" 🤣🤣🤣🤣 parecia um cão sem dono. Tipo. Ela não sabia mas eu tava super triste e vê-la me animou e 1 minuto depois me jogou um balde de água fria. Kkkkkkk
Ela já havia me falado dessa nova amiga. Na verdade ela havia me falado MUITO. Porque ela fala MUITO de tudo não para de falar nunca. chega da raiva as vezes de tão tagarela que essa mulher é! 🙄 (Mentira. Eu amo tudo nela)
Eu fui jogado meio pra escanteio naquela tarde. É normal, ela já havia se compromissado com a amiga de fazer aquilo e eu quem apareci depois eu nada. Ela não tem nada a ver com o que aconteceu antes e muito menos comigo. Éramos amigos (mas eu sempre não fui o durão e falava pra todos que era? Então assume o b.o! PÔ!!!)
Mas no fundo o meu coração que ainda estava aprendendo a ser durão se sentiu sozinho...
Eu literalmente sempre ficava sozinho de 17h +/- até 19:30 Eu ficava andando dentro do prédio da faculdade, ia no palato, comia acarajé ia no posto de gasolina comprar bolacha wafer de limão ou ficava no computador da biblioteca quando abriam cedo.
Pessoas de negócios não são depressivas, não são ansiosas, não fraquejam em sentimentos, não se iludem, não falham em decisões. São somente robôs do sistema. Mas, eu parecia ser depressivo e meses antes diagnosticado com ansiedade e síndrome do pensamento acelerado.
A ansiedade é um dos sintomas de um pensamento acelerado. Eu nessa época já tinha dificuldade em relaxar e acalmar a minha mente. Eu, como ainda sou hoje fico incessantemente buscando estímulos para o meu cérebro. Sempre estou ouvindo algo, lendo algo, fazendo 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo. Eu já me acostumei com isso. Eu sou isso. Mas naquela época eu não sabia o que era. Eu lia placas de carros sem parar, consultava as redes sociais sem parar e ficava bombardeando meu cérebro que já não estava de boa com as coisas da vida eu alimentava-o com mais e mais informações sem conseguir encontrar algo que fosse uma fuga pra acalmar meus pensamentos.
Os demônios do meu passado trabalhavam.
Eu lembro que minhas queixas eram falta de ar, dor de cabeça, estresse, cansaço, exaustão mental. Não estou romantizando. queria nunca ter sequer me preocupado com nada. Mas, hoje isso não é nada comparado a bagunça que minha mente é. Ouço vozes quando estou muito ansioso, sou viciado em adrenalina e tenho um grande déficit de atenção. (por isso tenho medo que minha mente bagunçada e sempre ativa preencha as lacunas das memórias).
Mas isso só foi um agravo causado pelas situações. Eu acho que sempre fui assim. Sempre tive o momento de viajar nas minhas ideias malucas, sempre fui dos extremos (sempre), sempre optei pelas piores decisões só pra saber como eu iria resolver e eu sempre procurei problemas pra minha vida. (você não leu errado) eu procurava problemas por diversão.
Não era um dos melhores alunos, quando criança parecia que iria ser uma criança prodígio (só parecia), pulei 1 série (quando isso era permitido) por estar mais avançado que os outros alunos e não atrapalhar no meu desempenho, aprendi a ler cedo, a escrever cedo, lia em público abertura de pequenos eventos do colégio (e era paparicado pelas professoras) (que eram minhas tias🤣) minha família inteira é da educação e eu era o único neto e sobrinho pequeno em alfabetização.
Queria ter te encontrado nessa época, sem preocupações, eu com certeza me apaixonaria pelo seu sorrisinho. Eu nunca vi uma foto dela da época do colégio mas eu consigo fazer um exercício mental de imaginar como seria o rostinho de criança.
Nota triste de rodapé: Não vou dar espoilers do que há de vir nos próximos capítulos mas eu tive um sonho que eu a via criança. E eu fiquei sinceramente perplexo como o meu subconsciente criou uma situação tão difícil de me sair. Vê-la como criança eu interpretei como ser responsável por ela. Mas se eu contar detalhadamente precisaria pular anos pra que quem leia agora entenda. E eu não vou fazer isso agora. Mas prometo linkar essa nota de rodapé ao sonho quando chegar o momento de contar sobre ele.
Mas, te conhecer na adolescência antes de tudo que já foi citado aqui. Seria um verdadeiro sonho apresentaria pra os meus avós, teria dançado quadrilha com você nas festas de São João do colégio, e queria ter aquelas fotos de mãos dadas que toda criança tira quando anuncia pra o mundo que tem uma namorada (tipo aos 6 anos de idade quando nem sabe o que é um namoro 😅) Queria que você fosse só minha nem que fosse só nessa época. (Ou talvez não. Porque eu era mais feio do que eu sou hoje kkk)
Eu queria ter sido feliz desde o início. Queria ter a oportunidade de chamar a atenção da mãe dela como um rapaz diferente de todos desde o primeiro contato visual 🥸. Queria ter participado das festas de família conturbadas. Dos climas natalinos e chegar com presentes, ter brindados reveillons 🥂... Minha cabeça é cheia de porquês. Por quê será que nunca nada cooperou pra que desce certo? Ou será que sempre tudo cooperou pra que acontecesse mas eu não tive a capacidade de tomar iniciativa?
Pensar nisso é frustrante porque eu realmente seria feliz e a faria feliz (Ou será que não conseguiria fazê-la nas condições que eu oferecia naquele tempo?)
Eu já me fiz essa pergunta tantas vezes: O que ela tem de tão especial que me chama tanto a atenção? Por quê eu fico tão maravilhado quando ela anda, fala, respira, pisca os olhos......... 🙄
Eu queria ter dito tantas coisas pra ela nesses 2 anos nos vendo todas as segundas feiras e te amando nesses mais de 10 anos...
Deveria ter dito que te amava cada vez que nos abraçavamos sem motivo nenhum, apenas nos abraçavamos. (você não fazia ideia mas eu te amava TANTO) a cada vez que te mandava mensagem do nada pelo WhatsApp (Era porque eu estava sentindo TANTO sua falta), a cada vez que sinto ciúmes dos seus ex namorados e engolia seco com um sorriso forçado (Eu queria tanto ter coragem de ter te falado EU SOU MELHOR QUE ELES ME DA UMA CHANCE!). Eu mostrava que te ama a cada vez que sentavamos e eu esticava o braço pra você passar a mão na minha cicatriz (?????) Eu amava TANTO seu carinho, cafuné, te ver, Eu queria ter dito eu te amo a cada vez que escrevia pra você, que faria qualquer coisa pra que desse certo. Qualquer coisa mesmo. Faria o que pedisse. Qualquer pedido mirabolante. Quando você cuidava de mim e eu te defendia, te escutava, te apoiava, te consolava. Eu queria queria TANTO que tudo que conversávamos sobre outros e outras fosse sempre sobre nós. Eu te amava de terça a domingo e era maluco às segundas por você.
(Leitor, é tão bom amar!! Não me arrependo de NADA) a cada vez que acordava as segundas pra vê-la pela manhã eu ia radiante, sorridente e até os dias de chuvas de inverno era palco do clipe que passava na minha cabeça!!!..
Eu me arrependo por não ter dito que te amava, todos os dias e de tantos TANTOS.
Sempre quando dou conselhos a alguém sobre amores não resolvidos eu dou conselhos TÃO precisos que
PARECE QUE EU VIVO UM AMOR NÃO RESOLVIDO. OLHA SÓ QUE COISA. 🤡.
Eu consigo identificar exatamente e com precisão quando na minha vida aconteceu o maior evento canônico que me fez chegar até aqui nos dias de hoje e ainda ter esses (delírios?). Bom, já foram citados vários eventos canônicos que para o leitor talvez passe desapercebido numa leitura rápida ou sem doçura, mas, volto a repetir que os únicos (ou a única) leitor(es) interessados por este conto não passam desapercebidos.
(Ela ama detalhes e sinônimos que enriqueçam o vocabulário então toma detalhes.)
EU AMO PARADOXOS, TEORIAS CONSPIRACIONAIS E ESTE É O RELATO DA TEORIA DO CAOS DA MINHA VIDA. O EFEITO BORBOLETA OU O ATRACTOR DE LORENZ
Era alguma segunda-feira ainda do ano de 2012 que se eu precisasse chutar eu chutaria entre os meses de Outubro e novembro. Os primeiros 10 meses de contrato e já tínhamos nos encontrado mais de 40 segundas-feiras. E se eu disser que não a olhava com outros olhos vou ser um tremendo de um mentiroso, mas, até então eu apenas comentava como qualquer adolescente comigo mesmo os detalhes físicos, a atração física na adolescência é real. Qualquer adolescente que encontra uma paixãozinha fica louco e os pensamentos mais obscuros aparecem.
Minha cabeça ainda hoje viaja e sempre que eu lembro dessa época solto um sorriso de canto de boca. (NUNCA ACONTECEU NADA. MAS NA MINHA CABEÇA SEMPRE ACONTECIA E AINDA ACONTECE EM PENSAMENTO 😄)
Então, nessa segunda-feira em específico aconteceu o evento canônico que me trouxe até aqui.
Todas as segundas-feiras eu chegava muito muito cedo e eu preparava a sala pra ela chegar (😆) a nossa sala sempre era a mesma no último andar uma sala após o banheiro, ela tinha paredes brancas e o quadro ficava posicionada na horizontal da sala. E quando eu chegava eu arrumava o cantinho no fundo da sala de costas pra parede pra quando ela chegasse sentasse ao meu lado. (Tinham todas as outras opções de cadeiras mas eu arrumava e ficava na torcida pra que ela escolhesse a cadeira ao lado da minha)
Por sorte, ou não, ela sentou como sempre sentou nos meses após ao meu lado direito.
Poderia chutar que eu estava usando um tênis branco, camisa vermelha com listras pretas e de gola. E ela uma camisa simples azul marinho calça justa e uma sandália fechada. E eu a vi entrar pela porta da sala de cabelos curtos.
Pausa pra que eu descreva como eu me senti: 😮💭
Mas não é sobre o cabelo curto que eu quero falar eu quero falar sobre o que aconteceu após.
A professora até então não chegava. Inclusive,
um beijo professora Vera. Sinto sua falta. Até a professora Vera percebeu que eu amava aquela garota e ela não. Misericórdia.
E veio então a nora dela nos dar aula e no primeiro dia de aula /talvez no segundo/ lá pras 10h da manhã fomos pra outra sala assistir um filme. (Me desculpe mas eu realmente não sei o nome do filme, nem do que se tratava o filme. Na verdade eu tava cagando pra o filme. Não tinha como prestar atenção nele. Era impossível kkk
Quando recebemos a notícia foi alegria. Já estávamos odiando o fato de ter trocado de professor e sair da rotina seria ótimo.
E dessa vez ela não correu pra ir junto com o amigo de trabalho dela.
Ela me esperou e disse: vamos.
Eu: 🫥 (ué, como assim?)
Gente, parece uma completa idiotice o que eu vou falar agora mas pra mim foi mágico.
Descemos os 6 vãos de escada abraçados. Coladinhos.
Eita, você está exagerando nos detalhes... Como você sabe que são 6 vãos de escada?
Eram 3 andares, cada andar com 2 vãos. Dão 6 vãos... 🥴 Óbvio.
Eu me senti desejado porque ela me chamou não fui eu quem criei o momento propositadamente, não falei nada, não me posicionei a frente pra que ela não tivesse opções kkkk ela quem me chamou. Ela!! 🤣🤣🤣
Idiota, não? Pra alguns mas leia com o pensamento de com se fosse com sua paixão da época da escola. É diferente.
Então descemos as escadas e as meninas que estavam atrás da gente também comentavam algo como: vocês são lindos juntos.
Nossa mano...................
Nossaaaaaa............
Enfim.. Chegamos na sala e todos sentaram no chão pra assistir o filme. Repito tava cagando pra o filme. Eu estava só curtindo o momento.
Eu tenho um tic nervoso no meu ombro que eu não consigo ficar parado. Proveniente da ansiedade talvez já começando naquela época e ela decidiu repousar sua cabeça no meu ombro.
Pqp
E agora pra me mexer? Kkkk
Se eu me mexo balançando o ombro ela acha que estou desconfortável e procuraria outra posição.
Se ela saísse. Hoje eu diria: não, fica.
Porra, era só falar isso.
Mas eu tinha 16 ou 17 anos, gente. E do meu lado quase que abraçada comigo. Quase que numa cena de filme a garota que eu sou apaixonado. Eu tinha desaprendido até a falar naquele momento.
E ela ficou até que um bom tempo no meu ombro.
O chão era limpo, o piso era de madeira, a sala estava escura cena de clássico Hollywood. Porque eu não virei e a beijei?
Será que rolaria? Acho que não. Kkk será que se eu fosse cara de pau a esse ponto. (coisa que eu não faria) mas será que se eu tivesse dado um beijo nem que fosse na bochecha todo o meu futuro teria mudado?
Eu me pergunto isso.
Opção 1 eu tento o beijo, ela aceita, nos beijamos discretamente e dali nasceria uma grande paixão.
(Cara, é simples. Um simples ato mudaria TUDO. repito. TUDO! juro. Mudaria totalmente minha vida. Um simples ato mudaria TUDO. Incrível como fazer esse pequeno exercício mental mudaria totalmente minha vida até os dias de hoje.)
"O bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre, pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas." - Edwar Lorenz
Opção 2- Não fazer nada e ficar igual um tonto só sentindo o cheirinho dela.
É. Fui de opção 2. 🤡
(Também teria a opção de que ela não gostasse do que eu fiz, surtasse e eu fosse demitido por assédio. Mas isso faz parte do efeito borboleta e eu não quero contar com essa opção kkk)
Falo sobre amores desenfreados e você talvez possa nos imaginar mais velhos do que parecíamos. Mas as segundas feiras ocorreram entre os anos de 2012 a 2014 quando tínhamos entre 15 e ao fim do contrato trabalhistico 17 anos.
Sim, temos idades quase iguais. Ela é de câncer ♋ e eu de sagitário ♐
Fonte horóscopo: Quando Câncer encontra Sagitário, é no meio de uma das mil viagens que o Centauro faz. Sagitário pode gostar muito de ser mimado e cuidado por Câncer. O canceriano pode se sentir atraído pela liberdade e espontaneidade do sagitariano. Esta pode ser uma deliciosa aventura amorosa, que durará até Sagitário se cansar das chantagens emocionais de Câncer, e o canceriano perder a paciência com os constantes sumiços do sagitariano.
No amor: o sagitariano ama liberdade, não é adepto ao controle e adora distrações, piadas e brincadeiras. O canceriano, por sua vez, não sabe lidar com tanto bom-humor, podendo ficar zangado.
No sexo: Sagitário gosta de ensinar e sabe bem como fazer isso. Já Câncer está sempre preparado para receber, mas também quer compartilhar suas histórias. Se rolar mais cordialidade na cama e o canceriano conseguir controlar suas expectativas, o fogo sagitariano vai incendiar o momento…
ODEIO ADMITIR, MAS....
As vezes me surpreende um pouco alguns detalhes dos horóscopos.
E vai se aproximando o fim das queridas segundas feiras...
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√ ⁇ ✆ ☼ (eumli)
Meme.
Send √ for a LONG-WINDED CONFESSION text.
sunflower: finalmente terminei de compor a música que tinha falado antes, preciso te mostrar!
sunflower: especialmente porque ela é sobre você. eu sou muito melhor falando sobre os meu sentimentos dessa forma, e queria que você conseguisse entender melhor o que eu sinto por você… acho que isso vai ajudar. nem sei dizer o quanto você é especial e importante para mim, e eu quero poder te mostrar isso de todos os jeitos possíveis. eli, eu te amo tanto, mas tanto mesmo… você não faz ideia do quão feliz eu sou por estar com você. sei que posso estar sendo um pouco precipitada dizendo isso, mas eu gostaria mais do que tudo de podermos passar o resto das nossas vidas juntos. assim eu poderia mostrar todos os dias o quanto eu te amo, porque não acho que só algumas palavras faladas ou postas em uma letra de música vão ser o suficiente pra expressar isso.
Send ⁇ for a WORRIED text.
sunflower: eli… eu estava no centro e acabei passando por um homem que parecia muito, mas muito mesmo com o seu pai, tenho quase certeza de que era ele.
sunflower: não era pra ele só voltar semana que vem da viagem?
sunflower: só se cuida, por favor… eu tenho medo de que ele faça algo contra você ou a sua mãe. toma conta dela também.
sunflower: qualquer coisa eu estou aqui, ok?
Send ✆ for a MORNING text.
sunflower: ei, você
sunflower: eu vim pra uma praça sozinha sei lá por qual motivo e estou morrendo de tédio
sunflower: a gente nem precisa ficar aqui, eu só quero fazer algo além de mofar
Send ☼ for a CONGRATULATORY text.
sunflower: ELIZINHO!!!!!!!!!
sunflower: finalmente consegui internet pra baixar as fotos dos desenhos que você me mandou, e eu estou impressionada????
sunflower: meus parabéns por ter conseguido deixar eles tão lindos como estão
sunflower: não acredito que eu tenho o namorado mais talentoso do mundo inteiro, hehe.
#undrcverr#answers / memes.#c: han areum#⊱ ━━━━ music is timeless and so is the sound of your voice ヽ areum&eli.#meus filhos são muito melosos meu deus#vc n é exceção disso viu moça#nem de longe
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Queria um com o harry, que ele é policial e ele e s/n são casados e tem um filho bebêzinho. Ele teve um dia muito estressante no trabalho e quando chega acaba descontando em s/n por alguma besteira. Faz bem meloso e fofo, pode ter um momento hot dps, vc escolheee
Espero que goste! :)
Aproximadamente 2300 palavras.
Não tem hot mas se você quiser eu posso fazer uma segunda parte onde ele leva ela pra jantar, ou que ele passa a tarde inteira mimando ela e depois rola um hot... você que manda... tenho várias ideias ;)
Você vai dormir aqui, comigo.
A casa estava uma completa e absoluta bagunça; brinquedos espalhados por todo chão da sala, potinhos de papinha e algumas frutas cortadas em cubinhos ocupavam toda a mesinha de centro, uma caixinha com alguns remédios e termômetros – digital e de mercúrio – tomava residência ao lado do sofá que já não tinha nenhuma almofada, além da cozinha, que deixava S/N ansiosa apenas em olhar.
A moça já tinha perdido a conta de quantas vezes teve que lutar contra a vontade de ligar para Harry, seu marido, nas últimas 48 horas para pedir socorro. Seu bebê de apenas 11 meses estava resfriado, só queria seu colo e chorava como se não houvesse amanhã. Ela já tinha tentado de tudo para acalmá-lo; pôs o desenho que ele mais gosta na TV, a música que o faz rir no rádio e até baixou alguns jogos em seu iPad para tentar fazê-lo sentir melhor. Só Deus sabe quantas vezes tentou alimenta-lo – ele negava tudo; morangos, uvas, legumes, papinhas, iogurtes, entre milhares de outras opções. – tudo que ele queria era ficar agarradinho com a mãe e, em alguns raros momentos, o leite dela.
S/N só queria tomar um banho quente, comer alguma coisa – qualquer que seja – e voltar para seu bebê. Não via a hora de Harry chegar para enterte-lo por apenas alguns minutos.
Nessas horas era um pesadelo ser casada com o capitão do Departamento de Polícia Metropolitana de Londres. Ela só queria Harry, seu marido, pai de seu bebê ao lado dela naquele momento.
//
Era impressionante como Harry conseguia estar de pé depois de um plantão de quase 60 horas; seus olhos ardiam de tanto sono e ele podia sentir um leve tremor em suas mãos revelando que o nível de cafeína em seu sangue provavelmente estava mais alto do que o considerado saudável.
Ele amava seu trabalho, de todo coração – saber que conseguia fazer de sua cidade um lugar melhor com o seu trabalho e que seu papel era importante para levar segurança para os cidadãos era o que o fazia colocar sua farda com tanto orgulho – mas, em momentos como esse, onde ele só conseguia pensar em chegar a casa, dar um beijinho em seu anjinho, deitar nos braços de sua esposa e se entregar ao sono ele tinha vontade de desistir de tudo.
Por isso, quando abriu a porta da frente de sua casa e foi recebido com os destroços do que parecia ter sido um furacão tudo que ele conseguiu sentir foi irritação. Roupas – provavelmente sujas – de Arthur estavam em uma pilha no sofá, frutas – agora, com certeza estragadas – em uma cumbuquinha na mesinha de centro. Ele sequer conseguia ver a pia da cozinha em baixo de tanta louça suja. Tudo isso enquanto S/N dormia agarrada a Arthur no tapete da sala.
Harry estava tão possesso com a situação em que sua casa se encontrava que não percebeu os vários xaropes e tylenol baby ao lado da esposa, ou até mesmo as olheiras dela – que, sinceramente, pareciam piores que as dele – além de seus cabelos completamente desgrenhados. Ele tinha dormido menos de 8 horas nos últimos 3 dias – e provavelmente por isso – não conseguiu controlar suas ações.
“É sério, S/N?” Ele perguntou indignado sem se preocupar com o tom de sua voz ou com o bebê adormecido. “Eu trabalho por 60 horas seguidas sem comer ou dormir direito pra chegar e encontrar a casa assim?”
“Harry...-” S/N respondeu atordoada pela forma em que foi acordada.
“Não, S/N. Eu não quero ouvir sua desculpa esfarrapada, eu trabalho como um condenado pra dar tudo do melhor pra você e pro Arthur e é isso que eu recebo em troca?” Perguntou apontando com as mãos para todas as direções. “Uma casa completamente suja e desorganizada depois de 60 horas de plantão?” Continua ainda sem conter a voz.
Arthur, que pela primeira vez naquele dia tinha dormido um pouquinho acordou chorando assustado com o tom de voz alto do pai; apesar de ser um bebê muito alegre – quando não está doente – Arthur não suporta quando falam muito alto perto dele, possivelmente porquê seus pais buscam ter o relacionamento mais saudável possível com ele e porquê são raras as vezes em que brigam.
“Qual o seu problema, Harry?” S/N perguntou se levantando do chão com o bebê em seus braços tentando acalma-lo. “Eu sinceramente não sei com quem você acha que ‘tá falando mas com certeza não é com a sua esposa e mãe dos seu filho.” Ela disse tão irritada quanto ele mas em um tão calmo para não alarmar mais ainda o bebê em seus braços. “Arthur está resfriado e não quer sair do meu colo, eu não durmo direito desde que ele acordou ontem pela manhã e sinceramente não lembro qual foi a minha última refeição.” Ela disse enquanto sentia lágrimas cortando suas bochechas, só agora notando o quão esgotada estava. “Já tentei de tudo pra fazê-lo comer e eu simplesmente não dormi essa noite porque fiquei com medo de que ele se engasgasse com a própria secreção.” Continuou olhando para seu bebê que tinha a cabeça deitada em seu ombro e uma de suas mãozinhas em sua bochecha; a irritação de Harry se dissipou instantaneamente com a confissão da esposa e ele soube, naquele momento, que tinha sido um babaca. “Eu sei que você trabalha muito pra prover para nossa família, mas isso não te dá o direito de me tratar desse jeito.” S/N disse e foi em direção as escadas.
“S/N, espera...-”
“Não, Harry. Eu nunca pensei que fosse dizer isso mas eu não quero ouvir a sua voz hoje.”
Harry suspirou se sentando no sofá, tinha vacilado, feio.
//
S/N foi direto para o quarto de Arthur. Sentada na poltrona ao lado do berço o amamentando pela que parecia ser a milésima vez naquele dia a moça pensou em tudo que havia acabado de acontecer. Ela ama Harry, é certo que sempre irá amar mas o jeito que ele a tratou foi desrespeitoso e de certa forma desonesto; S/N sempre foi uma mulher independente e determinada – essas são apenas duas das qualidades que fizeram o capitão se apaixonar perdidamente por ela – e não se arrepende nem um pouco de ter dado uma pausa em sua carreira profissional para ser mãe, sempre foi seu sonho, e essa foi a melhor escolha que já fez em sua vida. Porém além de ser mãe e esposa em tempo integral ela ainda trabalha em alguns projetos – pequenos comparados aos que ela costumava se envolver antes de Arthur nascer e em Home Office, logico – E, sinceramente, conseguiria dar uma boa vida a seu filho independente de Harry mas é inegável que, no momento, é ele quem é responsável financeiramente pela maioria das contas da casa, o que em hipótese alguma o dá o direito de diminui-la daquela forma.
O bebê logo adormeceu e ela foi cuidadosa ao deita-lo no berço. S/N fez alguns ajustes na babá eletrônica antes de pegar o pequeno monitor que estava em cima da cômoda ao lado da janela e caminhar até o quarto que dividia com Harry.
Ele estava sentado na cama quando S/N entrou no quarto; a moça não disse sequer uma palavra, apenas caminhou até o banheiro e fechou a porta atrás de si. Logo Harry conseguiu ouvir o barulho do chuveiro sendo ligado, e tudo que ele conseguia pensar era em formas de se desculpar – o sono que antes consumia 80% de seu corpo há algumas horas atrás agora completamente esquecido, ele precisava pedir desculpas, precisava que ela o perdoasse antes de qualquer coisa.
Harry estava tão imerso em seus próprios pensamentos que não ouviu o som do chuveiro sessando e se assustou quando uma S/N apenas de toalha apareceu em sem campo de visão. Seus olhos acompanhando cada um de seus movimentos e admirando todas as suas curvas não afetaram nem um pouco a moça que seguiu até o closet como se ele não existisse.
Em silêncio, S/N se trocou rapidamente – ela vestia shorts de algodão e uma camiseta over-size que costuma usar para malhar quando algum milagre acontece – Harry tentava montar um pedido de desculpas em seu pensamento quando percebeu o monitor da babá eletrônica em uma das mãos da moça e seu travesseiro em outra, ele jura que seu coração deixou de bater por um segundo.
“Pra onde você tá indo?” Perguntou com um pouquinho de desespero em sua voz.
“Quarto de hospedes.” Ela respondeu sem o olhar.
“Não, não vai.” Harry respondeu rápido e S/N arqueou uma das sobrancelhas com a resposta do marido. “Você vai dormir aqui, comigo. Nós estamos juntos há quase 10 anos e nunca dormimos separados estando na mesma casa. Não vai ser hoje que isso vai mudar.” Continuou como se ela tivesse acabado de dar a ideia mais louca que ele já havia ouvido, e para ele, aquela era a ideia mais louca que ele já tinha ouvido.
“Sinceramente Harry, eu não quero olhar pra você agora quem dirá dormir na mesma cama.” S/N conseguia sentir seu rosto esquentar e frustação tomar seu corpo, ela só queria dormir.
“Eu durmo no chão, mas por favor, dorme aqui.” Ele suspirou e olhou para as suas próprias mãos em seu colo, claramente envergonhado. “Eu estou arrependido por tudo que eu disse, lovie.”
“Sem ‘lovie’, Styles. Você disse coisas horríveis pra mim mais cedo.” Disse irritada. “Realmente me magoou.”
“Babe, eu não quis dizer nada daquilo. E você sabe.”
“Não, eu não sei. Eu espero que você não pense desse jeito, porque você conseguiu ser bem convincente-...”
Harry foi rápido em corta-la. “Não, eu não penso daquela forma, lovie. Eu sei o quanto você se sacrifica por essa família, eu não consigo imaginar o quão sobrecarregada você estava nesses últimos dias. Eu fui um completo idiota, amor. Me perdoa.”
S/N se recusou a olha-lo nos olhos, sabia que no momento que encarasse aquelas orbitas verdes se derreteria por inteiro e ela tinha que deixar claro que o que aconteceu não poderia voltar a se repetir, ela nunca se submeteria a um relacionamento onde seu parceiro não a respeite. Nem por ele, nem por ninguém.
“Lovie, diz alguma coisa.” Harry pediu depois de algum tempo em silêncio.
“O que você quer que eu diga, Harry?”
“Que você vai me perdoa, e que vai dormir aqui hoje.”
“Harry, o jeito como você me tratou não foi nem um pouco aceitável. Eu realmente acho melhor eu ir dormir no outro quarto.” S/N sequer deixou que ele tentasse convence-la do contrário, apenas saiu do quarto e foi em direção ao quarto de hospedes.
Os dois tinham tido dias estressantes, estavam privados de sono e, se ela conhece bem o marido, ele iria querer resolver a situação ainda hoje e com certeza isso causaria uma briga completamente desnecessária, ela estava fazendo o que achava melhor para os dois.
//
Eram 5 da manhã quando gemidos doloridos acordaram S/N, seu primeiro instinto foi procurar pela babá eletrônica na mesinha ao lado da cama – eram 1:42 da manhã quando levantou para amamentar Arthur e pelas suas contas ele dormiria pelo menos até às 8 da manhã – foi depois de ver seu bebê dormindo tranquilamente agarrado a seu ursinho favorito que ela percebeu o homem estirado no chão ao lado da cama.
“Harry, o que foi?” Perguntou se sentando, ela acendeu o abâjuor e a expressão dolorida do marido ficou ainda mais clara.
“Minhas costas estão doendo.” Respondeu com uma das mãos nas costas em uma tentativa falha de aliviar a dor.
“O que você ‘tá fazendo no chão?” S/N perguntou o ajudando a levantar e se sentar na cama.
“Eu disse antes, nós nunca dormimos separados estando na mesma casa, lovie. E se depender de mim, nós nunca vamos.”
“Você não tem mais idade pra dormir no chão, Harry.” Ela suspirou. Apesar de tudo, S/N sabia o quanto ele estava cansado e do quanto precisava ter uma boa noite de sono. Odiava saber que ele estava sentindo dor, e não podia deixar de se sentir um pouquinho culpada.
“Se isso não prova o quanto eu te amo, eu sinceramente não sei o que vai.”
“Você não acha melhor esperar eu te desculpar completamente antes de fazer piada?” Ela perguntou enquanto o fazia deitar com a barriga no colchão. S/N se sentou em seu quadril e suas mão foram extremamente precisas na massagem nas costas do rapaz.
Harry gemeu sentindo a dor aliviar, as mãos macias e quentes dela fazendo cada músculo relaxar. “Eu não consegui dormi sabendo que você estava tão perto e não estava do meu lado.”
“Você sabe que se eu ficasse você iria querer conversar e que provavelmente nós iriamos discutir outra vez.”
“Eu sei, mas...” Ele suspirou. “Eu preciso de você. Você e o nosso bebê são as pessoas mais importantes da minha vida, eu nunca deveria ter dito aquelas coisas. Eu preciso que acredite quando eu digo que me arrependi no momento em que eu vi o quão cansada você estava, lovie.” S/N se sentou na cama e logo Harry se sentou também. “Eu te amo.” Ele confessou agarrando as mãos da moça. “Sempre vou te amar, e eu sei que as minhas palavras ontem mostraram o contrário mas eu não consigo descrever o quanto eu te valorizo. Você é meu porto seguro, e quem me fez e faz um homem melhor. Eu prometo nunca mais te desrespeitar daquela forma.” Completou deixando um beijinho em cada um dos dedos dela.
“Eu te amo.” Ela disse antes de beija-lo, só naquele momento perceberam o quanto precisavam daquilo. Estavam há dias sem o carinho um do outro, há dias sem sentir o calor que só quem a gente ama pode proporcionar.
“Agora vamos.” Ele comandou se levantando da cama e a puxando. “Nós vamos dormir, na nossa cama.” Fez questão de enfatizar as últimas palavras antes de continuar. “Até o monstrinho acordar, depois vou leva-lo até a casa da minha mãe e vou passar o resto do dia provando o quanto eu estou arrependido e o quanto eu te amo. Gosta da ideia?”
“Hum... posso viver com ela.” Ela o provocou antes de beija-lo outra vez.
Quase 10 anos juntos e aquela mulher ainda conseguia fazer borboletas criarem vida em sua barriga.
//
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Minha Doce Perdição
Cap. 104-Último dia em Chicago/ Voltando para casa
Isabella Marie Swan Cullen
Esse final de viagem estava tão estressante. Todo esse sequestro do Edward havia me deixado bem pra baixo.
-Você está bem? – Emily perguntou.
Assenti.
-Sim, só um pouco cansada. – Respondi.
-Essa viagem foi demais, não foi? – Leah perguntou.
-Tirando o sequestro do meu marido, sim, foi demais. – Disse.
-É mesmo. Isso foi horrível. Por falar nisso, como ficaram as coisas? – Emily perguntou.
-Tentaram usar os cartões dele, tentaram acessar as contas dele, mas, ele bloqueou tudo. Agora está nas mãos do meu pai, e divido muito eles se esconderem de Charlie Swan.
-Não parece tão ruim assim ser filha de um mafioso. – Leah disse.
-É um pouco. Hoje em dia eu já me acostumei, mas já guerreamos muito no passado por causa dele. Acho que foi tudo por que ele dava drogas para minha mãe, era tudo por ela. Mas, agora, eu já aceitei a pessoa que ele era.
-Eu acho que é isso que importa. A família se amar acima de tudo. – Emily disse, sorrindo.
Sorri de volta.
-Concordo, família é tudo. – Disse.
-E tirando isso, está tudo bem? Com você e o Edward? Você principalmente? – Leah perguntou.
Assenti.
-Sim, está. Por quê?
-Você está meio pálida. – Leah respondeu.
-Eu estou ótima e me sinto bem. – Respondi.
-Você ficou bem mal depois do porre. – Emily comentou.
-Fiquei por que bebi mais quando ainda estava de ressaca, mas, melhorei. Edward me entupiu de comida.
Leah sorriu.
-Mas, depois teve passeio romântico.
Comecei a rir.
-Sim, teve. Fomos ao museu, tomamos um sorvete e depois voltamos para o hotel. Tomamos um ótimo banho de espuma e fomos para a cama.
-Hum. – As duas me zoaram.
Revirei os olhos.
-Gatinhas. – Um dos nossos colegas se aproximaram. –Estão prontas para a última excursão?
Balançamos a cabeça positivamente.
-Sim.
-Então vamos, por que já está na hora.
Juntamo-nos a nossa turma, para a nossa última excursão, e amanhã a noite, iriamos voltar para casa. Eu não via a hora de ir embora, estava morrendo de saudade da minha pequena e queria voltar pra minha rotina logo.
Algumas horas depois…
Saímos da eterna palestra bem alegres e contentes.
-Gente, eu sei que ainda estamos no primeiro ano, mas, eu já estou me sentindo a arquiteta. – Leah disse.
Começamos a rir.
-Essa viagem fez com que aprendemos muita coisa nova. – Emily disse.
-Não vejo a hora de começar algum trabalho logo. – Leah sorria, imaginando seus futuros trabalhos. – Você já está trabalhando em algum, Bella? Com a sua sogra?
-Não, o único trabalho que estou fazendo com Esme no momento, é o projeto da minha casa e do Edward. Eu estou a frente de todo o projeto, Esme não se intromete muito, ela fica mais me supervisionando. Ela me disse que estou fazendo um bom trabalho, e que assim que eu começar a estagiar, ela me quer na empresa dela. –Respondi.
-Isso será maravilhoso para você. Esme é uma arquiteta renomada, vai te ajudar e muito a alavancar sua carreira. – Emily me incentivou.
Sorri, lembrando-me dos bons momentos que eu passei com a Esme.
-Sim, sem contar que ela sempre foi uma grande professora para mim, sempre me ajudou, me ensinou muitas coisas.
-Inclusive, como conquistar o filho dela. – Leah comentou, rindo.
Comecei a rir também.
-E é por isso que serei eternamente grata. – Brinquei e nós três rimos.
-E quanto a vocês? Quais são os planos de vocês? – Perguntei.
-Quero projetar apartamentos, lugares pequenos e confortáveis. – Emily respondeu. Ela gostava de coisas simples, coisas bem discretas, e era a cara dela.
-Já eu, quero projetar mansões, lugares grandes e chiques. – Leah sorriu, vislumbrando.
Comecei a rir.
-É amiga, você sonha mesmo alto. – Comentei.
-Com certeza.
-Bom, já eu, quero projetar tudo quanto é tipo de lugares, casas, apartamentos, de tudo. – Disse.
-O que seria a sua cara. – Leah disse.
Comecei a rir.
-Tá legal gente, mudando de assunto. Quais são os planos de vocês, para o último dia aqui? – Emily perguntou.
-Edward e eu iremos curtir a piscina do hotel e depois sair pra jantar, nada demais. Estamos sem clima, depois do que aconteceu com ele.
-Bom, meu novinho não está mais por aqui, então ficarei sozinha. Vou passar o dia no SPA do hotel e depois, jantarei sozinha no meu quarto. – Leah respondeu. – E você, Emily?
-Vou passar o dia na cidade com o Sam e depois teremos um jantar romântico. – Emily estava toda contente.
-Ah! O mesmo programa meloso de sempre. – Leah brincou.
Começamos a rir.
Já na rua, Sam se aproximou da gente.
-Oi, meninas.
-Oi. – Respondemos e Emily lhe deu um selinho.
-Está pronta? – Ele perguntou, a sua noiva.
Emily assentiu.
-Sim, vamos. Tchau, meninas. – Emily disse.
-Tchau. – Sam acenou para a gente.
-Tchau. – Dissemos e Emily foi embora com o Sam.
Alguns minutos depois, Edward apareceu, saindo de um café.
-Oi, lindas. – Ele disse e me deu um selinho.
-Oi. – Respondemos.
-Vamos? – Edward perguntou.
Assenti.
-Claro. – Olhei para Leah. – Quer que te acompanhamos até o hotel?
Leah negou.
-Não precisa, eu vou ficar bem. – Leah respondeu.
-Ok, mas, você não pode ficar o dia inteiro sozinha, por que não vem jantar com a gente?
-Sério? Eu não vou atrapalhar vocês dois? – Leah olhou de mim para o Edward.
Edward sorriu.
-Por mim não tem nenhum problema, somos muito legais. – Edward brincou e nós duas rimos. – Depois do jantar, podemos ir a uma boate. Só espero não me dar mal de novo.
-Não vai, querido. – Disse.
-Bom, já que insistem. Tudo bem, eu vou. – Leah disse.
Sorri.
-Ótimo! A gente te pega no seu quarto. – Combinei.
-Beleza. Agora, eu vou indo. Até à noite.
-Tchau. – Dissemos.
Leah voltou para o hotel e eu me virei para o Edward.
-E ai, meu lindo? Está com fome? Por que eu estou morrendo de fome.
Ele sorriu.
-Então vamos comer algo, não é minha Rainha? – Ele me segurou pela cintura.
Assenti.
-Sim, vamos lá, meu Rei. – Disse e o beijei.
Edward me puxou e fomos comer alguma coisa e começarmos nosso dia juntinhos.
Mais tarde…
Eu estava fazendo minha maquiagem, Edward estava terminando de se arrumar.
Ao ficar pronta, peguei meu celular, não havia nenhuma mensagem, então mandei uma mensagem pra Esme.
De: Bella
Para: Esme
Oi, sogrinha. Hoje será a última noite aqui.
Amanhã estaremos de volta, para nossa gatinha.
E como ela está?
B.C
Esme não demorou para responder.
De: Esme
Para: Bella
Oi, querida nora.
Fico feliz que já estão voltando, quero saber de tudo que você aprendeu.
Também quero ver pessoalmente se meu filho está bem.
Ashley está bem, ela já está quase dormindo. Curtam a última noite de vocês.
Amanhã Ashley estará linda te esperando.
Tenham uma boa noite. Até amanhã.
E.C
Respondi.
De: Bella
Para: Esme
Ok. Então até amanhã.
Boa noite.
B.C
Enviei a mensagem para Esme.
-Pronto. – Edward entrou no quarto. –Está falando com a Leah?
Neguei.
-Não, com a sua mãe. Queria saber da Ash.
Edward sorriu.
-Está sentindo saudades, né?
Fiz biquinho.
-Muita.
Ele riu.
-Eu também. Ficar longe da minha menininha por tanto tempo, é horrível. – Edward sorriu, todo bobo.
-Pois é. – sorri. – Mas, amanhã finalmente estaremos de volta.
-Isso mesmo. E esse dia ainda não acabou, então vamos terminar com ele. Está pronta? – Edward perguntou, se aproximando.
-Estou, e você? – perguntei.
-Estou pronto também. Vamos buscar a Leah? – Edward perguntou.
-Claro, ela já deve estar pronta. – Levantei-me. – Tudo bem mesmo ela ir com a gente?
-Claro. Não seria bom mesmo ela ficar sozinha, só por que não tem ninguém.
-Ai, que horror.
-É verdade, não é? Deveria apresentar alguém pra ela.
-Quem? Todos os homens que eu conheço, são comprometidos. – disse.
-Não tem nenhum contato da boate? Nenhum homem que esteja solteiro?
Neguei.
-Todos casados e namorando. – Respondi.
-E por que não apresenta um dos capangas do seu pai?
O encarei.
-Quer que eu apresente um cara metido com um mafioso para uma garota que tem a ficha limpa?
-Jane está com o Carter.
-Jane é uma Volturi, aquela família não é muito confiável. – devolvi.
Edward riu.
-Está bem. Quem sabe Leah não conhece ninguém hoje a noite?
-Ela vai conhecer alguém na hora certa. – sorri. – Como você encontrou.
Ele riu.
-E você. – ele devolveu.
Comecei a rir e o beijei.
-Vamos, Leah deve estar nos esperando.
-Beleza. – Edward foi até a porta.
Peguei minha bolsa e fui atrás dele. Saímos do nosso quarto e fomos até o quarto da Leah, batemos na porta e ela abriu a porta.
-Oi!
-Oi, está pronta para ir? – Edward perguntou.
-Sim, vamos. – Leah saiu do quarto e fechou a porta.
Fomos em direção ao elevador.
Seria muito bom curtir essa noite com Edward e Leah, mas, eu só queria que acabasse logo para voltarmos pra casa. Estava morrendo de saudade da minha filha. Então, espero que essa noite acabe logo.
No dia seguinte…
Eu estava um lixo hoje. A noite de ontem foi boa, Edward, Leah e eu jantamos e fomos para uma boate, onde bebemos horrores, dançamos, lembro-me Leah beijar mais de cinco caras, foi bem divertido, mas hoje, com certeza sofreríamos as consequências da noite passada.
Peguei meu celular e mandei uma mensagem para Leah.
De: Bella
Para: Leah
E ai, amiga?
Como está hoje?
B.C
Leah respondeu.
De: Leah
Para: Bella
Estou ótima. Com um pouco de dor de cabeça.
Feliz. Por que tenho o número da maioria dos caras que beijei.
E você e o Edward?
L.C
Respondi.
De: Bella
Para: Leah
Feliz por você, garota!
Edward parece bem, já eu, me sinto um lixo.
B.C
Ela respondeu.
De: Leah
Para: Bella
Acho que perdeu o jeito.
L.C
Respondi.
De: Bella
Para: Leah
Talvez. Mas eu vou ficar bem.
Vou começar a me arrumar para irmos embora.
Até mais tarde.
B.C
Leah respondeu.
De: Leah
Para: Bella
Também irei me arrumar.
Até mais tarde então.
L.C
Coloquei meu celular em cima do criado mudo. Edward saiu do banheiro, com a toalha envolta da cintura.
-Está melhor? – Edward perguntou.
-Um pouco. – Respondi. –Por que você e a Leah conseguem estar tão bem?
-Bom, eu sou médico, sei exatamente o que devo tomar para não ficar ruim, quanto a Leah, não faço ideia. E você, não sei o que acontece, acho que tem haver com seu psicológico sentindo falta da Ash, tá mexendo com seu corpo, é isso. Você vai melhorar quando chegarmos em casa, enquanto isso, quer um remédio?
Fiz careta e neguei com a cabeça.
-Não, eu não vou ficar me entupindo de remédio. – Respondi.
-Está bem, então, se levante da cama e vá tomar um banho, senão iremos nos atrasar para irmos para o aeroporto. – Edward avisou.
Assenti.
-Tem razão. – Levantei-me. – Não irei demorar.
-Ok, eu vou pedir o nosso café. – Edward disse.
-Está bem.
Entrei no banheiro e fui para o chuveiro. Tomei um banho rápido, não queria ficar enrolando muito. Depois do banho, vesti uma simples roupa, calça jeans, camiseta e tênis. Penteei meu cabelo e voltei para o quarto. Senti o cheiro do café da manhã, Edward estava sentado à mesa e me olhou.
-Você tem que comer, está de ressaca e não pode viajar de estômago vazio. – Ele alertou.
Sorri.
-Gosto tanto quando cuida de mim. – Sentei-me a sua frente.
-Eu sempre vou cuidar de você. Você é o meu amorzinho. – Ele sorriu e soprou um beijo para mim.
Sorri.
-Hum, e eu te amo por isso. – Disse.
-Eu também te amo. – Ele voltou a tomar seu café. – Falou com as meninas? Elas já estão prontas?
-Falei apenas com a Leah, para ver se ela estava bem. Ela já estava se arrumando, agora com a Emily, eu não falei. – Respondi.
Ele assentiu.
-Ela deve estar se arrumando também. – Edward concluiu.
Balancei a cabeça.
-É, deve. – Respondi, tomando o meu café. – Finalmente voltaremos para casa, nem acredito nisso. Foram três longos dias.
Edward riu.
-É, nunca ficamos tanto tempo longe da nossa gatinha.
-Sim, da próxima vez, trago os dois, você e ela.
Edward riu.
-Viremos com todo o prazer.
Comecei a rir.
Terminamos de tomar o café e arrumamos as únicas coisas que faltavam enquanto não dava a hora de partirmos.
Emily me mandou uma mensagem.
De: Emily
Para: Bella
Bella, nossa professora pediu para nos reunirmos no saguão.
Está pronta para ir?
E.Y
Respondi.
De: Bella
Para: Emily
Ok, Emily.
Já estamos indo.
B.C
Guardei meu celular e olhei para o Edward.
-Temos que ir para o saguão. – Avisei.
-Beleza. Eu vou pegar as malas. – Edward disse.
-Quer ajuda? – Perguntei.
-Não precisa, deixe comigo.
Edward pegou nossas malas e saímos do quarto, entramos no elevador e descemos para o saguão. Toda a minha turma já estavam lá, quer dizer, eu não estava vendo a Leah.
-Oi. – Nos aproximamos da Emily e o Sam.
-Oi. – Eles responderam.
-Cadê a Leah? – perguntei.
-Boa pergunta. Mandei mensagem para aquela maluca, mas ela não me respondeu.
-Eu falei com ela mais cedo e ela disse que estava se arrumando. – Disse.
-Vamos esperar mais um pouco. – Sam disse.
Algum tempo depois, as portas do elevador abriram e Leah saiu de lá com um dos funcionários do hotel, levando suas bagagens. Eles se aproximaram da gente.
-Bom dia, gente.
-Bom dia. – Dissemos.
Leah se virou para o funcionário.
-Obrigada, amorzinho. – Leah agradeceu.
Ele sorriu.
-De nada, até a próxima. – Ele disse e foi embora.
-Desculpe a demora, estava colecionando mais um número de telefone. – Ela sorriu.
-Do funcionário do hotel também? – Perguntei.
Ela assentiu.
-Sim.
-Ai meu Deus, garota. Você não presta. – Emily disse.
-Deixe-me ser feliz. Sou solteira e livre. – Leah a lembrou.
-Clearwarter. Já está pronta? – a professora se aproximou.
-Sim, professora. Desculpe a demora, atrasei-me um pouco. – Leah respondeu.
-Tudo bem, pelo menos consegui terminar de pagar a conta do hotel. Já podemos ir para o aeroporto. Lá, eu lhes entregarei as passagens, ok?
-Ok. – Concordamos.
-Podem ir.
Pegamos as nossas malas e saímos do hotel, pegamos um taxi até o aeroporto.
-Ai, como está demorando.
Edward me encarou.
-Acabamos de entrar no taxi, logo estaremos no aeroporto. Tenha calma, logo estaremos no avião.
Respirei fundo.
Passaram-se alguns minutos e finalmente chegamos ao aeroporto. No saguão, minha professora no entregou as passagens, fizemos o check in e ficamos esperando nosso voo sair.
Uma hora depois, finalmente foi anunciado e passamos pelo portão de embarque, entramos no avião e nos sentamos em nossos assentos.
Edward pegou minha mão.
-Está se sentindo bem? – Ele perguntou.
Assenti.
-Estou.
Ele beijou minha mão.
-Mais algumas horas, e estaremos com a nossa gatinha.
Sorri.
-Aleluia!
Ele riu.
-Venha aqui. – Aproximei-me mais dele, aconchegando-me em seus braços e ele me deu um beijo na cabeça. –Durma. Eu te acordo quando chegarmos.
-Ok.
Fechei meus olhos e não demorei em adormecer, mesmo a ansiedade me pegando.
Algumas horas depois…
Acordei sentindo os beijos do Edward na minha bochecha.
Abri os olhos e o olhei.
-Oi, princesa. Coloque o sinto, já iremos pousar. – Edward disse.
-Até que enfim. – Arrumei-me na poltrona e coloquei o sinto de segurança.
Alguns minutos depois, pousamos e saímos do avião.
-Ah, finalmente chegamos. – Leah disse.
-Sim, eu não vejo a hora de tomar um banho e cair na cama. – Emily disse.
-Eu já não vejo a hora de encher minha filhota de beijos. – Disse.
-Concordo. – Edward disse.
-Então vamos, meninas? – Sam perguntou, para a Emily e Leah.
Elas concordaram e nos olharam.
-Tchau.
-Tchau. – Respondemos.
Os três foram embora.
-Olha lá.
Olhei na direção em que Edward apontava e vi Rosalie e Emmett.
-Vamos. – Edward me puxou pela mão e fomos até eles.
-E ai? – Emmett disse, enquanto Rosalie me abraçava.
-Oi, como estão. – Edward perguntou.
Rosie me soltou.
-Bem, sentimos falta de vocês. – Emmett disse.
-Também sentimos, foram longos três dias. – Disse.
-Edward, como está? Ficamos sabendo do assalto, fizeram alguma coisa com você? – Rosie perguntou.
Edward negou.
-Não, só me doparam e me roubaram, mas, estou bem. – Edward respondeu.
-Bom, vocês não tem com o que se preocupar. – Emmett passou os braços envolta do meu pescoço. – Papai já está cuidando disso.
-Emmett, só peça para ele não fazer nada muito violento. – Pedi.
-Relaxe, ele sabe que você não iria gostar disso, ele só quer achar para pegar as coisas do Edward de volta e entrega-los a polícia. – Emmett disse.
-Bom, vamos resolver isso depois e ir para casa? – Edward perguntou.
-Eu concordo.
Emmett riu.
-Está bem. Vamos.
Saímos do aeroporto e entramos no jipe do Emmett. Ele dirigiu direto para casa.
-E tudo bem por aqui, enquanto estivemos fora? – Edward perguntou.
Emmett assentiu, enquanto dirigia.
-Sim, tudo certo e sem nenhum acontecimento. – Emmett respondeu.
-E a sua mãe? – Edward perguntou.
Emmett deu de ombros.
-O mesmo de sempre, nada de novo. –Ele respondeu.
Edward assentiu.
-Assim que eu voltar ao trabalho, farei uma visita. – Edward comunicou.
-Ok.
-E na boate, Rosie? Tudo certo? – Perguntei.
Rosie assentiu.
-Sim, te substituí muito bem. –Ela respondeu.
Sorri.
-Ótimo!
Emmett parou o carro em frente a casa e saímos do carro. Entramos em casa.
-Olha quem está de volta. – Emmett disse, ao entrarmos na sala de estar.
Lá estavam Carlisle, Jasper, Esme – que estava com Ashley no colo – e Alice, sentada ao seu lado.
Eles sorriram aos nos verem.
-Olhe Ash, olha quem está aqui.
Sorri ao ver minha princesinha.
-Ash, meu amor. – Ela olhou na minha direção e sorriu. – Oi, minha linda.
Ashley estendeu os bracinhos na minha direção, fui até ela e a peguei no colo, a abraçando.
-Ah querida, mamãe sentiu tanto a sua falta. – Disse e a enchi de beijos.
-Querido. – Esme se levantou e foi até o Edward, o abraçando. – Como você está? Machucaram você?
Edward sorriu.
-Eu estou bem, mãe. Não me machucaram. – Edward garantiu.
-Graças a Deus. – Esme acariciou seu rosto.
-Queremos que nos conte tudo que aconteceu. – Carlisle disse.
-Eu vou contar. – Edward veio até mim e sorriu para Ashley, que sorriu de volta. – Oi, meu amor.
Entreguei Ashley para ele e ele a abraçou.
-Então Bella? Como foi a viagem? – Esme perguntou.
Sorri.
-Foi maravilhosa, Esme. Aprendi muitas coisas novas. E a exposição? Foi maravilhosa, e tinha os seus melhores trabalhos lá e esta sala, era uma delas.
Esme sorriu.
-É por isso que eu amo essa sala. – Nós rimos. – Depois eu quero saber de tudo, é melhor ir descansar, você pareceu cansada.
Assenti.
-Edward, sente-se, vamos conversar sobre o que aconteceu. – Carlisle pediu.
Edward me entregou Ashley.
-Suba com ela e descanse um pouco, você parece mesmo cansada. – Edward disse.
-Não estou tão cansada assim, eu dormi o voo inteiro. – Disse.
-Não é o que parece. –Edward disse.
-Tem razão, parece mesmo cansada. –Esme concordou.
-Vocês estão exagerando.
-Bella, acho que não. Talvez não tenha descansado o suficiente. –Rose se aproximou com um espelhinho e mostrou a mim.
Vi minha própria imagem e vi que eles não estavam exagerando. Eu parecia pálida, estava com olheiras.
-Nossa…mas o que…
-Vai descansar, amor. Se não se sentir melhor, eu te dou uma examinada. –Edward disse.
-Não, acho que não é nada demais, apenas cansaço, não se alarme a toa. – Disse.
-Então vá descansar. – Edward disse.
Respirei fundo.
-Está bem. – Dei-lhe um selinho e subi para o quarto com a Ashley.
Entrei no quarto e coloquei Ashley em cima da cama, sentei-me a sua frente e sorri.
-Mamãe sentiu tanto a sua falta, e é claro que eu não vou dormir e sim aproveitar o tempo com você.
Ashley sorriu para mim.
Sei que Edward explicaria todos os detalhes do que havia acontecido com ele em Chicago, então ele demoraria para subir , quanto a mim, mataria a saudade da minha filhota. Eu poderia descansar mais tarde.
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quedrigas: Você pode fazer um com o Zayn? Em que ela descobre que está grávida e quando vai contar ele termina com ela antes,pq acha que não faz ela feliz. Então eles se encontram meses depois na rua e ela entra em trabalho de parto, ai ele ajuda ela e tudo mais, só que ele fica triste por pensar que ela já seguiu em frente, só que ele vê a criança nascer e percebe que o bebê tem a mesma marca de nascença dele, então ele vai tirar satisfações com ela, então eles conversam e esclarecem tudo e se acertam.
Positivo. Era isso que o exame que eu segurava em mãos dizia. Eu estava grávida de Zayn, meu noivo e não via a hora de contar a novidade a ele.
Fiquei sentada no sofá ansiosa pela chegada dele para contar que nosso amor rendeu frutos.
— Oi amor — eu disse animada quando vi ele passar pela porta — Tenho uma coisa para te contar
— Oi S/n — sorriu fraco
Sempre que Zayn me chamava pelo nome e não por amor ou qualquer outro apelido meloso que ele havia me dado, algo estava errado.
— Aconteceu alguma coisa ? — fui até ele que estava pegando água na geladeira
— Aconteceu — respirou fundo — Eu pensei muito essa noite e percebi que eu não sou o cara certo para você.
— O que ? — me desesperei ao ouvir aquela frase — Não ouse dizer isso, nunca mais.
— É a verdade S/n. Sempre estou deixando você sozinha em casa por causa desse trabalho que tenho. Ainda tenho essas crises de ansiedade. Você não tem que passar por isso
— Você não tem noção do que está falando — senti um peso sobre meus olhos — Eu sabia de tudo isso quando aceitei namorar com você e encaro isso numa boa. Para com essas ideias loucas
— Vou pegar minhas coisas e hoje mesmo vou embora
— O que ? — gritei — Zayn você não pode me deixar sozinha aqui, você não pode desistir da gente assim. Pelo amor de Deus, o que você está fazendo ? — coloquei as mãos sobre minha cabeça
— Eu sinto muito mas sei que você vai encontrar alguém melhor, alguém que te faça feliz da forma que eu não consegui fazer — ele dizia sério, sem expressar outra reação
— Nunca pensei que você faria isso comigo um dia — as lágrimas já escorriam pelo meu rosto — Quer saber, quer ir, vá. Não vou te impedir.
Ele passou por mim indo até nosso quarto. Me sentei na banqueta da cozinha e comecei a acariciar minha barriga que ainda nem aparecia.
— É filho — disse baixo — Acho que seremos só nós dois… ou duas — sorri pensando na hipótese de ter uma menininha
— Estou indo — ele apareceu na sala com uma mochila em mãos — Seja feliz, S/n! Eu te amo!
— Não quero me despedir. Não vou ser feliz sem você — cuspi aquelas palavras
— Eu sei que vai. Se cuida... — ele saiu pela porta... para sempre...
(…)
Nove meses se passaram desde que Sophie vem crescendo dentro de mim, nove meses também desde que Zayn endoidou e resolveu me deixar.
Nunca mais vi aquela fisionomia magra dele e nem senti aquele perfume adocicado que ele exalava. Zayn saiu por completo da minha vida.
Não estava sendo nada fácil, os enjoos estavam sendo frequentes, a bebê chutava muito e a qualquer momento eu poderia entrar em trabalho de parto.
Estava indo até uma loja de roupinhas infantis, aliás, era isso que eu mais amava fazer: comprar roupas para a minha menininha, quando avistei ele.
Meu coração acelerou e minha mão ficou gelada, era como se eu estivesse vendo ele pela primeira vez.
Zayn estava mais magro, tinha feito mais tatuagens mas ainda assim continuava lindo. Nosso encontro naquela rua foi inevitável.
— S/n — ele arregalou os olhos e sua voz saiu rouca — Quanto tempo.
— Pois é, Zayn — respondi seco
— Você está… grávida — ele disse baixo tornando seu olhar triste — E linda, meus parabéns. Vejo que sua vida andou!
— Obrigada. Tenho certeza que minha filha será muito amada.
— E quando nasce ?
No mesmo momento que ele perguntou aquilo, senti uma contração forte, algo que nunca havia sentido até então.
— Ai meu Deus — gritei — Acho que agora
— O que ? — ele perguntou assustado
— Vai nascer agora — curvei meu corpo para diminuir as dores — Me ajuda
— Eu não sei fazer um parto — ele levou as mãos à cabeça se desesperando
— Não é para fazer meu parto, liga para uma ambulância. Rápido.
Ele fez a ligação e em menos de dez minutos a ambulância estava ali. Fui colocada numa maca e encaminhada até o hospital mais próximo e Zayn foi ao meu lado.
Depois de muito força, muita dor e muito suor, ouvi o chorinho que tanto esperei. Sophie chegou ao mundo.
Seus poucos cabelos negros e seus pequenos lábios carnudos não negavam que ela tinha sangue dos Maliks correndo pelo corpo.
Dei um sorriso de satisfação ao vê-la mesmo de longe e foi aí que imaginei como seria difícil ser mãe solteira.
Levaram ela até um outro quarto e Zayn foi atras todo emocionado com a pequena criaturinha. Mal sabia ele que era sua filha.
Fizeram a cirurgia em mim e finalmente pude ir para o quarto de hospital, logo eu iria amamentar pela primeira vez.
— S/n — Zayn entrou no quarto com cara fechada — Quem é o pai dela ?
— Isso não interessa para você, Zayn. — arrepiei ao ouvir aquela pergunta
— Ela é minha filha, não é ? — ele disse convicto daquilo
— De onde tirou isso ? — franzi as sobrancelhas
— Ela tem a mesma marca que eu…
— Zayn as únicas marcas que você tem são tatuagens e o meu bebê não nasceu tatuado — revirei os olhos
— Você não está entendendo. O coração que eu tenho no abdômen foi feito para cobrir uma marca de nascença que eu tinha, e ela tem essa mesma marca… no mesmo lugar…
Olhei para ele e suspirei, agora ele sabia de toda verdade.
— Por que não me contou ?
— Porque você me largou exatamente no dia que eu ia contar a você.
— Quer dizer que ?…
— Sim, Zayn — o interrompi — No dia que eu ia contar sobre minha gravidez, você resolveu dar uma de louco e me largar. Você me largou grávida.
Ele serrou os olhos e fechou os punhos, a ira que ele sentia dentro dele estava clara.
— Como eu pude ser tão idiota assim ? O que foi que eu fiz — ele dizia para si mesmo, arrependido do que fez
— Agora já foi — fiz pouco caso
— Eu não posso deixar você sozinha…
— Deveria ter pensado nisso a nove meses atras, quando terminou comigo sem nenhum motivo claro
— Não foi sem motivo, eu só achei que você estava infeliz comigo — ele justificava
— E por que ? De onde tirou essa ideia ? Você sabe que eu sempre te amei e Zayn e sempre te aceitei independente do seu trabalho e das suas crises, mas num belo dia você acordou revoltado e resolveu me deixar... e grávida — disse tudo que estava engasgado a nove meses
— Não precisa repetir isso, já sei que errei… — ele dizia baixo — S/n, eu quero voltar para casa
— O que ? — arregalei os olhos
— Eu quero voltar. Quero voltar para você, para nossa casa… Eu quero ser um pai maravilhoso para ela.
— Sophie é o nome dela.
— Eu quero ser um pai maravilhoso para Sophie — deu ênfase no nome dela — Hoje eu reconheço o quanto fui idiota e quero me redimir. Você tem total liberdade para não aceitar mas por favor, me deixa tentar.
— Eu ainda amo você, Zayn — suspirei — As portas estão abertas para você!
— Eu te amo — ele sorriu emocionado — E amo a família que conseguimos formar.
Zayn selou nossos lábios como forma de comemoração. Depois de nove meses finalmente a casa em que morávamos estava completa de novo, e agora com uma herdeira.
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Eu preciso falar sobre o amor. Esse sentimento incompreensível, de inúmeras tentativas frustadas de compreensão. eu não venho aqui tentar explica-lo, quem sou eu para fazer isso. Uma simples mortal que nem ao menos sabe as causas de te-lo infiltrado em meu peito. Eu preciso falar do amor e das coisas que ele me causa. Eu amo amar, mesmo que o amor cause dor as vezes. É inevitável não ser assim, o amor é sentimento conjuro, ele não serve em sua totalidade sentido sozinho. Tudo bem que o amor é pra si mesmo, mas este não existiria se o outro ser não existisse também. O amor pra mim é como magica. Veja bem, eu não estou generalizando, eu estou dizendo que "pra mim". Se tem uma coisa que não dá pra ser generalizada de nenhuma forma, esse coisa é o amor. É magica porque eu o sinto instantaneamente, como o tão menosprezado "amor a primeira vista". Devo viver como em um conto de fadas mesmo, pois, isso pra mim é totalmente real. Eu já vivi isso algumas vezes em minha vida. Em um dia qualquer, estava eu fazendo qualquer coisa banal e "tcharam" olho para o ser a minha frente e o amo completamente, imagino filhos e tudo mais. Um deles foi aquelas paixonites de ensino médio, nem vingou, só serviu pra me fazer ter delírios imaginários a noite. Outro não foi "a primeira vista", mas foi quase como um despertar. Já tinha visto, mas nunca imaginava amar, até que um dia, uma despedida, meu coração deu um tapinha no meu ombro e disse "garota, você quer essa menina". Foi um amor muito bonito, produtivo e também altamente perturbador. Agora mais uma vez a magica aconteceu. Dessa vez foi tão "a primeira vista" que parece surreal. Eu juro pela batata frita de cada dia, quando eu coloquei meus olhinhos naquela garota eu a quis pelo resto dos meus dias. O que é mais engraçado nessa história, da maneira como eu começo a gostar das pessoas, é que eu sempre faço a escolha certa sem antes mesmo saber que é. Todas as pessoas do mundo tem preferencias. Eu nunca iria me apaixonar por uma pessoa que não tenha humildade, que não goste de rebolar a raba, que nunca beberia uma cantina da serra em uma praça. Eu gosto de pessoas que tocam violão, que arrotam quando tem que arrotar, que gostam de vários ritmos musicais. São inúmeras coisas que eu "busco" em alguém. Só que eu gosto antes de conhecer, e ai... quando eu conheço, eu vejo aquilo tudo que eu esperava. Deve ser por isso que eu viro uma louca de amor. Se as pessoas que um dia eu amei soubessem o quanto eu as amei. Tão sinceramente, tão puro, tão bonito. Nunca ninguém ia querer abrir mão. Mas sinto grata por eles não prosseguirem comigo, pois o amor que tenho hoje é inacreditável. Eu posso dizer que se tem uma coisa que eu sei na vida é amar alguém. Mas, isso não é uma coisa difícil. O único problema das pessoas é confundir. isso é tão irritante. como eu disse antes, o amor depende de outra pessoa, consequentemente você é responsável por parte do amor que o outro sente. É toda aquela história de ser responsável pelo o que cativa. Então não vale confundir. Se você olha pra pessoa, tem certeza que ela é a pessoa mais maravilhosa do mundo, uma pessoa incrível, que você pode ficar horas admirando-a, que você sente que pode ser do seu jeito, falar qualquer coisa, se você sente que quer acordar ao lado dela todos os dias, se seu único desejo é fazer aquele ser o ser mais feliz do mundo, e principalmente, se o que você sente seja tão inexplicável, tão inexplicável quanto o amor, e você tem a necessidade de dizer que ama aquela pessoa, então isso é amor. Pelo menos na minha humilde concepção de amor. Por isso que eu tenho certeza que nesse exato momento eu amo a garota que eu vi no bar a pouco mais de um mês atrás. Eu não me importo que as pessoas acham que seja precipitado demais. Alias, as pessoas não tem que se importar com meus sentimentos. Não existe prazo. Não exite uma norma prescrita. Não existe uma logica. Existe apenas sentir. E estou transbordando de amor.
Agora eu preciso dizer que o amor, até no meu conto de fadas, é um sentimento de obstáculos. Eu acredito que o amor tenha que ser leve, que proporcione felicidade, calmaria, aconchego. Mas ele nunca é fácil. O amor vem acompanhado de medo. Olha só, você não tem que viver com medo de ser traída, de não agradar, de não conseguir seguir a linha do outro. Não, esse medo não é saudável no amor. Mas existe o medo do que será de nós. Esse medo existe por que o amor mexe com nosso interior. Nossa racionalidade começa a viver em uma montanha russa. Na verdade, ela que faz esse medo aflorar. A gente fica tão louca de amor que a razão vem e fala assim "filhinha, acorda pro mundo, você sabe que as coisas não são assim". Aí aqueles planos de casamento e filhos são deixados de lado, pq você sabe que as probabilidades de isso acontecer são quase nenhuma. Ai você não acredita no "vou te amar pra sempre". Aí você deixa de se expressar nas redes socias ou na frente dos outros por medo de um dia acabar e você fazer o tão famoso papel de TROUXA. Trouxa é todo mundo que deixa isso afetar tanto. Nós devemos ser racionais sim, mas, racionais por saber que é inevitável se entregar, sentir vontade de fazer planos, expressar os sentimentos. Isso faz com que a positividade esteja presente no relacionamento e não toda a negatividade de "um dia vai acabar, deixa eu me conter". Não vai ter jeito mesm, se acabar vai sofrer de todas as maneiras. É melhor viver o que tem pra viver agora. Tem que pegar todas as coisas boas, como passar horas fazendo planos, de viagens, de festas, de simples dias de netflix ou até o dia do casamento. Como é bom poder curtir uma festa ou deixar outra pessoa sair e você não precisar ficar morrendo achando que vai acontecer alguma coisa. Apenas relaxar e ser feliz. Como é maravilhoso poder dizer que ama, que gosta, que sente, poder ser retardado de meloso. Essas coisas vencem todo o medo. Faz pular os obstáculos que já são impostos ou que estão por vir. O amar é essa coisa louca mesmo. E eu amo uma loucura.
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Em memória de Dislanny dos Santos
Como começar a descrever você...? Bom, vou começar dizendo algumas das tuas qualidades que eu mais gosto: a primeira é a facilidade de conversar, a segunda é a de me fazer rir, a terceira é por sempre estar presente quando eu precisei, a quarta é pelo teu incrível senso de humor e a quinta é por não se abalar tão facilmente, nem por um mísero segundo.
De todas as poesias que escrevi essa é a que mais me causa dor. Dor por que você nunca poderá ler, ou talvez, esteja aqui observando cada palavra que eu escrevo sem que eu a veja...
Dislanny dos Santos... sabe?! Eu sempre escrevo seu nome primeiro assim: “Disll”, aí eu lembro o quanto você odiava quando escreviam seu nome errado, então apago e rescrevo de novo.
Quis te escrever isso porque eu escrevo coisas que realmente me tocam e principalmente por que você é merecedora de todo o melhor que eu posso oferecer. E no momento, o que posso oferecer são meus sentimentos em palavras.
Também queria te pedir perdão por todos os momentos que você desejou minha presença e eu não pude estar com você, eu sempre achei que haveria mais tempo e no final o tempo não está sob os nossos domínios, e isso não se iguala aos momentos. Guardarei cada um deles. Um dos mais especias foi a nossa semana incrível na praia quando ficamos sozinha por alguns dias... você estava tão bem e como sempre, estava alegre. Acordávamos, comíamos algo e íamos direto a praia. Só tinha a metade do tubo de protetor solar e eu fiquei torrada porque deixei tudo para você usar e se proteger do sol, (faria tudo de novo se fosse necessário). A gente estava numa praia de surfistas, ondas super fortes e grandes. Então, nós como duas meninas que não tinham um 1 centavo no bolso pra comprar o que quer que fosse, ficávamos passando o tempo mergulhando por baixo da ondas. A gente voltava pra casa, almoçava, descansava e voltava pra fazer a mesma coisa hahaha...
Ai Diss... eu vou sentir tanto a sua falta, vou sentir falta das nossas conversas, dos nossos segredos, das fofocas e principalmente do carinho que a gente compartilhava. Podíamos passar dias distantes, sem conversar e nada nunca mudava quando a gente voltava a se falar, era uma despejando um monte de babado em cima da outra.
Nesses últimos meses a gente se aproximou muito. Estávamos sempre conversando, sobre garotos, sobre o seu tratamento, sobre os planos para o futuro, sobre memes e coisas aleatórias. Você estava mais emotiva, a gente falava um monte de coisas fofas uma para a outra e aí você encerrava o assunto dizendo que era gangsta e que tudo isso era meloso demais!
Para finalizar quero te agradecer por ter sido tão forte e inspirar tantas pessoas a lutar sem esmorecer. Quando tudo parecia difícil, você dizia pra si mesma que iria melhorar, que devia ser forte, acreditar, que tudo que tivesse de acontecer, aconteceria e que você estava tranquila, mesmo tendo seus momentos de medo. Quero te agradecer por ter me dado esse presente que é a sua amizade, e por ter me ensinado tanto em vida e até mesmo depois dela. Você me fez ver coisas que ja sabia, mas não praticava. Ame hoje, viva hoje, diga que sente saudade agora!!! Por que o amanhã pode não chegar, as pessoas podem não estar presentes, pode não dar tempo de se despedir pois o tempo não espera por ninguém.
O mundo não tem mais nada a nos oferecer, Deus sabia que você era boa demais para ele. Boa demais para ver tudo de ruim que ainda pode acontecer. Ele decidiu te tirar dessa nojeira, para que você pudesse descansar em paz ao lado dele. E isso me trás alegria. Sempre me lembrarei de você. Falarei de você para os meus filhos, para os meus netos e para cada pessoa ao meu redor, porque no meu coração você vive!
E por meio dessas palavras se eternizará. Eu te amo.
- De Odara para Anahí.
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One Shot Louis Tomlinson
Pedido - Faz um do Louis que eles são casados mas ela n pode ter filhos, e ele traí ela e a menina acaba engravidando e eles se separam, e no dia do nascimento só tem a sn no hospital e ela acaba fazendo o parto! Se puder final feliz
(Parte I)
(Seu nome) não podia acreditar no que a mulher sentada à sua frente dizia, era como se ela estivesse em um programa de televisão especialista em pregar peças nas pessoas, ela se perguntava se Louis estaria filmando e se ele a qualquer momento sairia de algum lugar zoando a cara que ela fez ao ouvir as palavras que a fez estremecer. A mulher parecia séria demais para ser somente uma brincadeira, ela era uma ótima atriz se realmente estivesse atuando.
— Você pode repetir, por favor? — (seu nome) pediu apertando seus dedos em seu joelho completamente nervosa.
— Eu não quero acabar com o casamento de ninguém, eu não viria aqui se tivesse escolha… — a mulher - que mais parecia uma garota - olhou para seus pés sem jeito de ter que repetir o que já tinha dito — Foi só uma vez, mas eu fiquei grávida, eu não tenho condições para criar uma criança. — o choro era evidente na voz da mulher — Talvez eu pudesse dá-lo para vocês, eu não vejo problema em fazer isso.
(Seu nome) não criaria o fruto de uma traição para a mulher que o gerou ficasse livre para destruir outros casamentos. Tudo bem que a culpa maior foi de Louis, mas era humilhação demais, era muito para ela conseguisse aguentar quando ela sabia que nunca saberia a sensação que é ter uma vida dentro de você com um coraçãozinho e te fazendo ter desejos malucos.
Com o passar dos segundos o seu mundo foi se ruindo aos poucos, ela sabia que Louis não brincaria com aquele assunto, ele sabe mais que ninguém o quanto ela queria gerar um filho dele, o quanto ela sempre foi louca para ter um bebê dentro dela e o quanto ela sofreu sabendo que nunca geraria um por ser estéril. Se alguém fizesse essa brincadeira com ela, seria para destruí-la.
— Você… Você o conhece de onde mesmo? — (seu nome) perguntou depois de engolir o bolo que se formou em sua garganta com o passar dos minutos em silêncio.
— Nos conhecemos em um bar, creio que ele nem saiba meu nome… — a garota ainda olhava para baixo.
— Vocês não usaram camisinha ou ela estourou? — estava doendo, mas ela precisava saber de algumas coisas.
— Eu acho que não usamos, estávamos um pouco alterados para lembrar de usar.
— Você está com quantos meses de gestação?
— Um e meio…
— Meu Deus! — (seu nome) sussurrou.
(Seu nome) só havia reparado agora que foi idiota de não ter percebido que algo estava errado. Há um tempo Louis vinha sendo meloso demais, ele fazia o café da manhã, deixava flores pela casa, pedia comida nas noite que ela não tinha plantão, ele preparava a banheira para ela relaxar quando chegava após horas no hospital. Ele antes dessa época não fazia tudo isso, uma vez ou outra, mas não sempre. Claro que o remorso estava o consumindo, claro que ele estava com medo que ela soubesse, mas seus esforços de tentar tapar o sol com a peneira deu completamente errado porque agora tem uma mulher grávida sentada no sofá da sala deles.
Cortando a linha de pensamento de (seu nome), a porta principal abriu e só poderia ser Louis, outra pessoa não entraria na casa sem tocar a campainha. Nenhuma das mulheres olhou em direção a porta, o clima entre elas estava pesado demais, seria estranho se não fosse.
— Cheguei amor! Temos visita? — Louis disse animadamente e entrou deixando seu tênis perto da porta para caminhar apenas de meia até as mulheres — Oi, amor! — ele se curvou para deixar um selinho nos lábios da esposa, mas ela virou o rosto. Louis imaginou que seria por conta da visita — Prazer sou Louis Tomlinson, o marido da (seu nome). — ele sorriu achando que era uma das amigas da esposa e quase engasgou ao ver a mulher levantar o rosto.
— Eu sei quem você é, eu me lembro. — a mulher sussurrou e Louis paralisou.
— O que está fazendo aqui? — ele perguntou exasperado depois de alguns segundos processando a presença daquela mulher.
— Por que a mulher que te deu o que você tanto queria não pode entrar nessa casa? — (seu nome) olhou para Louis o deixando confuso com suas palavras.
— Amor, eu posso explicar, me escuta e não escuta essa mulher, ela quer nos separar. — Louis ajoelhou na frente de sua esposa para ficar cara a cara com ela e foi empurrado para que mantivesse a distância.
— Você teve um mês e meio para fazer isso, sua chance acabou quando essa garota entrou pela porta. — era evidente que a mulher, ou garota, era mais nova.
— Eu não queria te perder, amor, foi um erro, um erro que nunca se vai se repetir. — os olhos azuis já brilhavam pelas lágrimas.
— Não vai mesmo porque você já me perdeu…
— Não… — Louis sussurrou com lágrimas banhando seu rosto.
— A data bate com a nossa briga, a que você jogou na minha cara que eu não podia te dar um filho e que nem queria adotar porque era orgulhosa demais para criar o filho dos outros… — (seu nome) começou, sua voz sempre calma — Você não entendeu que eu apenas não estava preparada, ainda doía em mim não poder te dar um filho biológico, eu ainda me sentia uma esposa inútil, uma mulher oca. — lágrimas correram lentamente pelo rosto da mulher — Eu me pergunto se você fez isso de caso pensado, me pergunto se você pensou que já que eu não queria criar o filho de outra pessoa, eu criaria o seu.
— Não foi isso, não foi. — Louis apoiou sua testa nas pernas da mulher, ele estava sentado em sua frente no chão.
— Isso dói, Louis… Você fez eu me sentir humilhada. Enquanto eu chorava por não ter poder realizar o seu sonho de ser pai, você estava com outra mulher fazendo sexo sem camisinha sem se importar se ela tinha ou não uma doença que você poderia me passar durante os longos anos que você pretendia esconder a traição. — (seu nome) passou as mãos sobre o rosto se livrando das lágrimas — O que você tanto queria estragou seus planos de me enganar… Parabéns papai!
(Seu nome) se levantou empurrando Louis para que ela pudesse passar, não ficaria dentro daquela casa quando uma mulher e uma criança precisavam mais de um lar do que ela, até porque o que ela sentia sobre ter um lar e um casamento feliz - mesmo com alguns problemas - não existia mais.
— (Seu nome), por favor… — Louis implorou.
— Eu já tomei a minha decisão. — ela se virou subindo as escadas devagar porque suas pernas ainda tremiam.
— A CULPA É SUA! VOCÊ PODIA TER SUMIDO! ESTÁ FELIZ POR TER ESTRAGADO A MINHA VIDA?
(Seu nome) se virou vendo Louis de pé gritando com a mulher, que agora estava encolhida no canto do sofá, ela desceu os degraus que havia acabado de subir e caminhou apressadamente até o homem o puxando agressivamente pelo braço.
— Não seja um machista idiota se não quer que eu perca o pouco do respeito que restou por você! — (seu nome) falou, agora realmente nervosa, mas não chegou a gritar — A culpa não é dela, ela não me prometeu fidelidade na igreja na frente de um padre, da nossa família e dos nossos amigos. Você me prometeu ser fiel, Louis! Apenas você! Essa garota apenas me disse o que você não teve coragem de dizer, então se quer colocar a culpa em alguém coloque em si mesmo. — (seu nome) suspirou para retomar sua calma — Cuide dessa garota e do seu filho, não há nada que você possa fazer para que o nosso casamento continue, então pelo menos me faça esse favor… Sou eu que estou pedindo para que cuide deles.
[…]
Se essa parte chegar a 30 ❤ eu posto a parte dois ainda hoje.
Eu estou de mal com o Tumblr 😤:/
- Tay
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QUE PAÍS É ESSE?
Uma coisa é um país outra um ajuntamento. Uma coisa é um país, outra um regimento. Uma coisa é um país, outra o confinamento.
Mas já soube datas, guerras, estátuas usei caderno “Avante”
– e desfilei de tênis para o ditador. Vinha de um “berço esplêndido” para um “futuro radioso” e éramos maiores em tudo – discursando rios e pretensão.
Uma coisa é um país, outra um fingimento. Uma coisa é um país, outra um monumento. Uma coisa é um país, outra o aviltamento.
Deveria derribar aflitos mapas sobre a praça em busca de especiosa raiz? ou deveria parar de ler jornais e ler anais como anal animal hiena patética na fossa nacional? Ou deveria, enfim, jejuar na Torre do Tombo comendo o que as traças descomem procurando o Quinto Império, o primeiro portulano, a viciosa visão do paraíso? que nos impeliu a errar aqui?
Subo, de joelhos, as escadas dos arquivos nacionais, como qualquer santo barroco a rebuscar no mofo dos papiros, no bolor das pias batismais, no bodum das vestes reais a ver o que se salvou com o tempo e ao mesmo tempo – nos trai
Fragmento 2
Há 500 anos caçamos índios e operários, Há 500 anos queimamos árvores e hereges, Há 500 anos estupramos livros e mulheres, Há 500 anos sugamos negras e aluguéis.
Há 500 anos dizemos: que o futuro a Deus pertence, que Deus nasceu na Bahia, que São Jorge é guerreiro, que do amanhã ninguém sabe, que conosco ninguém pode, que quem não pode sacode.
Há 500 anos somos pretos de alma branca, não somos nada violentos, quem espera sempre alcança e quem não chora não mama ou quem tem padrinho vivo não morre nunca pagão.
Há 500 anos propalamos: este é o país do futuro, antes tarde do que nunca, mais vale quem Deus ajuda e a Europa ainda se curva.
Há 500 anos somos raposas verdes colhendo uvas com os olhos, semeamos promessa e vento com tempestades na boca, sonhamos a paz na Suécia com suiças militares, vendemos siris na estrada e papagaios em Haia, senzalamos casas-grandes e sobradamos mocambos, bebemos cachaça e brahma joaquim silvério e derrama, a polícia nos dispersa e o futebol nos conclama, cantamos salve-rainhas e salve-se quem puder, pois Jesus Cristo nos mata num carnaval de mulatas
Este é um país de síndicos em geral, Este é um país de cínicos em geral, Este é um país de civis e generais.
Este é o país do descontínuo onde nada congemina, e somos índios perdidos na eletrônica oficina.
Nada nada congemina: a mão leve do político com nossa dura rotina, o salário que nos come e nossa sede canina, a esperança que emparedam e a nossa fé em ruína, nada nada congemina: a placidez desses santos e nossa dor peregrina, e nesse mundo às avessas – a cor da noite é obsclara e a claridez vespertina.
Fragmento 3
Sei que há outras pátrias. Mas mato o touro nesta Espanha, planto o lodo neste Nilo, caço o almoço nesta Zâmbia, me batizo neste Ganges, vivo eterno em meu Nepal.
Esta é a rua em que brinquei, a bola de meia que chutei, a cabra-cega que encontrei, o passa-anel que repassei, a carniça que pulei.
Este é o país que pude que me deram e ao que me dei, e é possível que por ele, imerecido, – ainda morrerei.
Fragmento 4
Minha geração se fez de terços e rosários: – um terço se exilou – um terço se fuzilou – um terço desesperou e nessa missa enganosa – houve sangue e desamor. Por isto, canto-o-chão mais áspero e cato-me ao nível da emoção.Caí de quatro animal sem compaixão.
Uma coisa é um país, outra uma cicatriz.
Uma coisa é um país, outra é abatida cerviz.
Uma coisa é um país, outra esses duros perfis.
Deveria eu catar os que sobraram os que se arrependeram, os que sobreviveram em suas tocas e num seminário de erradios ratos suplicar: – expliquem-me a mim e ao meu país?
Vivo no século vinte, sigo para o vinte e um ainda preso ao dezenove como um tonto guarani e aldeado vacum. Sei que daqui a pouco não haverá mais país.País: loucura de quantos generais a cavalo escalpelando índios nos murais, queimando caravelas e livros – nas fogueiras e cais, homens gordos melosos sorrisos comensais politicando subúrbios e arando votos e benesses nos palanques oficiais.
Leio, releio os exegetas. Quanto mais leio, descreio. Insisto? Deve ser um mal do século – se não for um mal de vista. Já pensei:
– é erro meu. Não nasci no tempo certo. Em vez de um poeta crente sou um profeta ateu. Em vez da epopéia nobre, os de meu tempo me legam como tema – a farsa e o amargo riso plebeu.
Fragmento 5
Mas sigo o meu trilho. Falo o que sinto e sinto muito o que falo – pois morro sempre que calo. Minha geração se fez de lições mal-aprendidas – e classes despreparadas Olhávamos ávidos o calendário. Éramos jovens. Tínhamos a “história” ao nosso lado. Muitos maduravam um rubro outubro outros iam ardendo um torpe agosto. Mas nem sempre ao verde abril se segue a flor de maio. Às vezes se segue o fosso – e o roer do magro osso. E o que era revolução outrora agora pasas à convulsão inglória. E enquanto ardíamos a derrota como escória e os vencedores nos palácios espocavam seus champanhas sobre a aurora o reprovado aluno aprendia com quantos paus se faz a derrisória estória. Convertidos em alvos e presa da real calçada abriu-se embandeirado um festival de caça aos pombos – enquanto raiava sangüínea e fresca a madrugada.Os mais afoitos e desesperados em vez de regressarem como eu sobre os covardes passos, e em vez de abrirem suas tendas para a fome dos desertos, seguiram no horizonte uma miragem e logo da luta passaram ao luto.Vi-os lubrificando suas armas e os vi tombados pelas ruas e grutas. Vi-os arrebatando louros e mulheres e serem sepultados às ocultas.
Vi-os pisando o palco da tropical tragédia e por mais que os advertisse do inevitável final não pude lhes poupar o sangue e o ritual.
Hoje os que sobraram vivem em escuras e européias alamedas, em subterrâneos de saudade, aspurando a um chão-de-estrelas, plangendo um violão com seu violado desejo a colher flores em suecos cemitérios.
Talvez todo o país seja apenas um ajuntamento e o conseqüente aviltamento – e uma insolvente cicatriz.
Mas este é o que me deram, e este é o que eu lamento, e é neste que espero – livrar-me do meu tormento.
Meu problema, parece, é mesmo de princípio: – do prazer e da realidade – que eu pensava com o tempo resolver – mas só agrava com a idade.
Há quem se ajuste engolindo seu fel com mel. Eu escrevo o desajuste vomitando no papel.
Fragmento 6
Mas este é um povo bom me pedem que repita como um monge cenobita enquanto me dão porrada e me vigiam a escrita.
Sim. Este é um povo bom. Mas isto também diziam os faraós enquanto amassavam o barro da carne escrava. Isso digo toda noite enquanto me assaltam a casa, isso digo aos montes em desalento enquanto recolho meu sermão ao vento.
Povo. Como cicatrizar nas faces sua imagem perversa e una? Desconfio muito do povo. O povo, com razão, – desconfia muito de mim.
Estivemos juntos na praça, na trapaça e na desgraça, mas ele não me entende – nem eu posso convertê-lo. A menos que suba estádios, antenas, montanhas e com três mentiras eternas o seduza para além da ordem moral.
Quando cruzamos pelas ruas não vejo nenhum carinho ou especial predileção nos seus olhos. Há antes incômoda suspeita.
Agarro documentos, embrulhos, família a prevenir mal-entendidos sangrentos.
Daí vejo as manchetes: – o poeta que matou o povo – o povo que só/çobrou ao poeta – (ou o poeta apesar do povo?)
– Eles não vão te perdoar – me adverte o exegeta. Mas como um país não é a soma de rios, leis, nomes de ruas, questionários e geladeiras, e a cidade do interior não é apenas gás neon, quermesse e fonte luminosa, uma mulher também não é só capa de revista, bundas e peitos fingindo que é coisa nossa.
Povo também são os falsários e não apenas os operários,
povo também são os sifilíticos não só atletas e políticos,
povo são as bichas, putas e artistas e não só os escoteiros e heróis de falsas lutas, são as costureiras e dondocas e os carcereiros e os que estão nos eitos e docas.
Assim como uma religião não se faz só de missas na matriz, mas de mártires e esmolas, muito sangue e cicatriz, a escravidão para resgatar os ferros de seus ombros requer poetas negros que refaçam seus palmares e quilombos.
Um país não pode ser só a soma de censuras redondas e quilômetros quadrados de aventura, e o povo não é nada novo – é um ovo que ora gera e degenera que pode ser coisa viva – ou ave tortadepende de quem o põe – ou quem o gala.
Fragmento 7
Percebo que não sou um poeta brasileiro. Sequer um poeta mineiro. Não há fazendas, morros, casas velhas, barroquismos nos meus versos.
Embora meu pai viesse de Ouro Preto com bandas de música polícia militar casos de assombração e uma calma milenar, embora minha mãe fosse imigrando hortaliças protestantes tecendo filhos nas fábricas e amassando a gé e o pão, olhos Minas com um amor distante, como se eu, e não minha mulher – fosse um poeta etíope.
Fácil não era apenas ao tempo das arcádias entre cupidos e sanfoninhas, fácil também era ao tempo dos partidos: – o poeta sabia “história” vivia em sua “célula”, o povo era seu hobby e profissão, o povo era seu cristo e salvação.
O povo, no entando, é o cão e o patrão – o lobo. Ambos são povo. E o povo sendo ambíguo é o seu próprio cão e lobo.
Uma coisa é o povo, outra a fome. Se chamais povo à malta de famintos, se chamais povo à marcha regular das armas, se chamais povo aos urros e silvos no esporte popularentão mais amo uma manada de búfalos em Marajó e diferença já não há entre as formigas que devastam minha horta e as hordas de gafanhoto de 1948 – que em carnaval de fome o próprio povo celebrou.Povo não pode ser sempre o coletivo de fome. Povo não pode ser um séquito sem nome. Povo não pode ser o diminutivo de homem. O povo, aliás, deve estar cansado desse nome, embora seu instinto o leve à agressão e embora o aumentativo de fome possa ser revolução
Affonso Romano de Sant’Anna in “Que país é este & outros poemas”
Publicação em destaque no Jornal do Brasil, Rio de Janeiro, em 06 de janeiro de 1980:
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Oi meu bebezinho, bom você tá ai fazendo seu texto que nem quer me dizer sobre o que é, eu nem faço idéia decidi fazer um também.Meu bem passar todos esses meses ao seu lado é a coisa que eu mais amo , nesse texto eu quero tentar me expressar o máximo e te dizer tudo que eu sinto e tudo que a gente passou pra chegar até aqui onde a gente tá. Poucas pessoas sabe oq a gente passa né é tantas dificuldades e brigas mais que estamos sempre aqui ajudando um ao outro, eu te agradeço por tudo que fez por mim esses 12 meses sem você não teria graça não teria alegria, bom vamos dizer como começou esse ódio todo? (Risos) ou melhor esse amor), em um jogo vi um menino zueiro e comecei a te xingar porque tudo isso foi amor desde o começo a primeira conversa me fez perceber que você não era apenas um menino zueiro você era o amor da minha vida, depois passou seu wpp começamos a conversar o ódio e a minha grosseria contínuo seria porque eu te amasse? Você foi me mostrando o quanto que a vida valia a pena pois eu estava tão destruída e as melhores risadas vinha de você e as brincadeiras, tudo passou de ser uma maravilha pra mim os mesmos gostos me fez perceber que ali avia meu clone perdido no RJ sim você , você tinha tudo que uma garota precisava eu percebia isso foi difícil a gente se entregar é. ..a gente tinha medo do AMOR, te amar à distância me faz perceber que pra gostar e amar não precisa estar físico eu de SP e você RJ puta merda me passou na cabeça que isso ia ser difícil mais não a gente luta todo dia estamos aqui enfrentando barreiras e tudo que nos faz desistir pessoas que não acreditava que a gente um dia ia da certo, e eu sempre acreditava nisso eu te desejo todo dia, e eu quero ter uma familia com você eu você e o nosso filho meu amor por você eu crio paciência e a gente cuida bem do nosso bebe,vamos receber muitas críticas ainda mais cada dia a gente luta por algo estamos de mãos dadas pra tudo.Eu te quero por inteiro moreno, vamos transa muito e curtir muito essa vida me imagino ao seu lado todo dia meu japinha, esses seus olhinhos como não querer te beijar?esse teu jeito sua boca seu cabelo Ahhhhh tem como não amar?quero te fazer cafune todo dia que dizer que esta carente, quero te amar todos os dias da minha vida meu neguinho, quero te beijar brincar com você de lutinha, você é tudo é muito mais, sabe nunca me senti tão feliz ao lado dele é Jailson.Eu te juro que a gente vai vencer tudo isso, tenho vontade de sair e gritar que eu amo você pro mundo inteiro,te ter pra mim foi uma das melhores coisas que me aconteceu,só você sabe tudo que eu passei.. Eu quero ter uma vida ao seu lado, quero andar de mãos dadas, quero brigas por quem ama mais, quero ligação de madrugada, quero beijos e abraços do nada, quero guerra de travesseiro, quero sorrir ao ver seu sorriso, quero ser o motivo do seu sorriso, quero sms de madrugada, quero declarações fora de hora, quero reconciliações terminada em nossa cama, quero ser a pessoa que você apresenta para sua família, quero ser sua namorada, noiva, esposa e melhor amiga. Enfim, quero ser o amor da sua vida.Eu me pego abraçada com travesseiro com os olhos fechado pensando em você e as vezes penso" será q ele também fica meio encantado por mim?“.Só tenho olhos pra você meu princeso quero te levar pra onde eu for pra eu me sentir protegida é você sabe eu odeio quando alguém meche cmg nessas horas eu queria muito q estivesse cmg não só por isso mais por mil coisas que ainda precisamos fazer e planejar, quando vc me liga eu fecho os olhos e fico escutando você dizer com essa voz linda e quase durmo admito (risos,quando vou pra escola já vou pensando vc e volto pensando em você. Oq eu mais penso é em você. Obrigada por me entender tão perfeitamente e nunca me julgar pelo q eu sou,em mim meu bem só existe você, você é meu oxigênio😍, você é tudo meu amor obrigada por tudo mesmo,não sei como te agradecer obrigada por me da forças quando eu mais preciso ,quando dizem “amor” logo vem você em minha mente meu amor eu sei que estou um pouco sem falar com voce pôr causa dos eestudos você sabe né eu fico doidissima,mais isso e um tempo logo vamos de chamada e vamos madrugar,te ver feliz me faz se sentir feliz conta tudo a mim por favor meu bb .365 dias e mais um pouco junto com você ,dia 14 nunca irei esquecer ,vai chegando final do ano e a gente realmente para pensar e fica vendo como as coisas passaram rápido e a gente aprendendo um com o outro ,evoluindo cada vez mais cada dia que se passa eu tenho a certeza que você é você é o amor da minha vida.Eu peço a Deus que nos uni cada vez mais e mais,porque não desejo te perder e se por acaso tudo acabar eu nunca irei te esquecer,espero te abraçar muitas vezes gostaria muito de estar com você todos os dias te apoiando e mimando obrigada pelo melhores dias da minha vida! Eu vou estar com você em todos os momentos! Seja eles, bons ou não tão bons assim. Eu vou estar com você quando tudo estiver dando certo, e até quando parecer que o azar realmente existe. Pra te confundir ou te dar a solução dos seus problemas. Eu vou estar com você, te fazendo perguntas e querendo respostas. Enquanto você estiver me perturbando ou no maior silêncio possível. Vou estar do seu lado todas as vezes que precisares, e até quando não. Estarei aqui, sempre! Te oferecendo meu colo quando o resto do mundo parecer conspirar contra. Estendendo-te a mão quando ninguém mais parece te entender. Pulando nos teus braços com um sorriso imenso estampado no rosto. E te dizendo o quanto eu te amo quando o que tu mais precisares é de um carinho, ou palavra de aconchego. Eu vou estar com você, em momentos banais e nas horas mais importantes da sua vida. Vou querer sempre ver o teu bem, te olhar com cara de apaixonada, e dizer o quanto me orgulho de ti, e mais ainda, do nosso amor. Não vou querer sair de perto de você, e aproveitar cada milésimo que tenho pra te beijar muito e me perder nos teus olhos. Quero ver o constante brilho no seu olhar e um sorriso espontâneo nascendo do canto da sua boca, revelando a cara de bobo que você fica, quando te elogiu… Vou ouvir atentamente as suas histórias, e te fazer prestar atenção nas minhas. Vou rir de você, e com você! Não quero ser só sua namorada, eu sonho alto; quero muito mais do que isso; quero ser sua melhor amiga e cúmplice, daquelas que estão sempre junto mesmo, independente do que aconteça. É isso que eu quero. Compartilhar alegrias, conquistas e até mesmo, tristezas. Quero tornar a vida mais fácil, e poder sentir teu cheiro toda vez que eu fechar os olhos pra reviver tudo o que passamos em meio á meus sonhos reais. Quero conseguir te completar, como se eu fosse mesmo, uma metade… A sua metade!
Você é a única pessoa nessa face da Terra que consegue me fazer sentir um ser único diante de tantas outras. Hoje eu vejo o quão bom é ter alguém pra encostar a cabeça e esquecer do mundo só por estar ali. Acho que amar é isso, é estar à beira de um ataque eufórico enquanto tudo ao redor é uma espécie de calmaria.
Sabe até um tempo atrás, antes de te conhecer, se me perguntasse bem assim: “O que é amar?” eu iria simplesmente responder: “É ser trouxa, deixar de ir para balada para ficar em casa vendo filmes melosos.” Mas agora, vou responder assim: Amar é sentir ciúmes de todas as garotas que andam ao redor dele; Amar é aceitar seus defeitos, e as amar mais do que suas qualidades; Amar é ficar acordada de madrugada trocando mensagens; Amar é se preocupar com uma simples virose; Amar é ficar ao seu lado no pior momento; Amar é discutir e logo após uns 30 minutos voltar a conversar; Amar é pedir desculpas mesmo estando certa; Amar é ouvir um “amor, troca de roupa, os homens vão ficar te olhando” e simplesmente rir e trocar de roupa; Amar é tudo isso e mais um pouco, amar é o que eu sinto por você, e meu bem, eu amo amar você. Lembra da primeira vez que me chamou de amor? Foi um dos melhores dias da minha vida, eu fiquei completamente boba. Quando você me chamou de “minha namorada” eu simplesmente morri. Fui no outro mundo e voltei. Amor, eu te amo muito. Veja bem meu bem, se eu tenho você eu não preciso de mais ninguém. São mais de 365 dias juntos, e esses 12 meses tem sido os melhores da minha vida. Fica comigo, mas assim, para sempre, promete?
Obrigada por tudo minha vida,♥
Sem você não teria chegado até aqui!
Eu amo você
Sua melhor namorada,melhor amiga ! sua companheira.
logo logo vamos se abraçar ,bom em quanto isso eu espero,e continuo te amando mesmo longe !
Isso é amor de verdade um dos melhores amor que já senti!!!
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You’re my only and one.
Ei, ei, ei, eu sei que pode até parecer um pouco tarde para isso, mas por que não, né? E pra falar a verdade, a noite ainda não acabou, e seu dia é todo dia. Lembrando que eu te amo muito, tá bom? Eu realmente te amo para um tantão infinito e multiplicado de mil, que logo se vai ao cubo e se acrescenta cada vez mais e mais, nunca dividindo ou subtraindo.
*gargareja, gargareja, ajeita a blusa, respira fundo e vai*
Oi, Kátia. Não, não. Oi, meu Sol. Calma! Minha deusa. Falta algo... Rainha, talvez? Algo além de tudo, pra ser sincero. Ei, minha mãe e motivo do meu sorriso, lembre-se que amo-te para valer e para sempre. És minha mainha e eu me sinto o filho mais honrado de todos por te ter como mãe, a minha, minha, minha e minha mãe. Minha.
Eu sei que só nesse prólogo eu posso ter parecido um obsessivo do caramba, mas não sou, juro - lê-se "sou ciumento sim, e muito". Mas hoje é um dia especial, não acha? O dia em que o sol brilhou e as estrelas sorriram, os planetas se abraçaram e o reino todo ficou feliz. Pra falar a verdade, esse é o dia do teu nascimento, mas essa parte nós pulamos e introduzimos-a agora: é dia das mães, o seu dia. E é todo dia. Com seus olhinhos de coruja, tu tornas o mundo um lugar melhor, mesmo com todos seus defeitos que, só por serem seus, viram meros detalhes que a gente nem sabe, e que até mesmo viram motivos de pura lembranças no futuro.
"Eu te amo" é a frase em que eu começarei este parágrafo e será o significado de tudo que escreverei. Mas quer saber de uma coisa? Não é uma frase, é um sentimento duradouro, sem fim e sem arrependimentos; é o que me dá vontade de sair contando pra todo mundo também, aliás. Minha mãe, isso tudo pode até soar estranho, mas eu te amo tanto que fico louco; fico louco de preocupação quando me pareces meio desanimada, ou quando me vem com uns papos estranhos - mesmo o alien de nós ser eu. Fico louco de nervoso quando aparento dizer algo que não fez sentido, ou quando minha lerdeza ataca um tanto. Fico louco de amores quando recebo suas palavras carinhosas, até mesmo os carinhos que eu amo de paixão nas costas. Fico louco de alegria quando sei que estás bem, ou então quando vejo você surtar comigo de alegria por seja lá o que for. Fico louco de tanto rir quando me vens com piadas meio desconexas, ou simplesmente quando contamos coisas nada a ver com nada naqueles momentos meio desconexos, meio "????". Fico louco porque te amo, porém é uma loucura tão boa, minha mãe, tão boa... Tão boa que eu juro que quero abraçar-te até que me empurres e me chame de meloso, ou que ao menos diga um "chega". Afinal de contas, eu gosto muito de apertar pessoas em abraços, principalmente quando se trata de ti. E pode até não parecer, mas eu realmente AMO quando você me abraça e diz que me ama.
Não sou bom com palavras, mas quero lhe desejar tudo que é de bom. Quero lhe desejar a paz, para que assim suas dores de cabeça sejam mínimas, até mesmo inexistentes - o mesmo para o estresse e cia. Desejo-lhe o amor, até porque sem ele não somos nada. Então ame, uh? Ame muito, mas cuidado para não extrapolar. E aliás, eu te amo! E eu desejo à você toda felicidade, ou que seu sorriso seja tão grande quanto o meu ao lhe ver em horas aleatórias do dia, noite, manhã e todo dia, hora, segundo e momento. Eu te amo e eu espero que todos os momentos tristes não doam o bastante para lhe fazer cair no choro, e eu espero também que suas lágrimas só corram pelas suas bochechas quando for por momentos felizes.
Eu gosto de sorrir e espero que você esteja sorrindo agora com minhas palavras sem sentido e frases meio loucas, mas que até fazem sentido - ou tentam, porém culpamos o sono nessas horas e saímos correndo. Um cantor pode dormir despreocupado com o que virá no dia seguinte, e eu afirmo que também posso, já que sei que filhinho de canguru canguru é, então sei que meu jeito meio filho-desnaturado estará logo pedindo para que tu abras teu celular no Tumblr para ver isso, e eu sei que você irá me perguntar o que é isso e fazer aquela tua cara curiosa, no qual faz a pinta dar aquele destaque lindo e encantador que só ela. Ainda nem acabei o texto e já imagino como será a cena, céus. Eu te amo tanto para isso, ai meu Deus!
ENFIM, DEIXA EU ADIANTAR PORQUE ISSO JÁ DEVE ESTAR COM MIL PALAVRAS SEM SENTIDO E FRASES QUE FICARAM DESCONEXAS AO LER.
Eu acho que já devo ter ficado enjoativo e repetitivo, mas você sabe que eu sempre dou aquelas surpresas nada surpresas, né? Eu sei que sabe. De qualquer forma, feliz dia das mães, mainha! Eu realmente espero que tenha tido uma boa tarde e que tudo tenha dado certo, nem que psicóloga ou fisicamente, sério mesmo. Espero que se afogue em sorrisos assim como eu quero me afogar em teu abraço, e eu espero mais que tudo de que você tenha sorrido. Sorria sempre, tá bom? Sorria muito, muito mesmo. Seu sorriso é tão lindo quanto seus olhos, aliás! Eu odeio tanto seus olhos, mas odeio da forma mais amorosa e carinhosa de amar. Na verdade, eu amo seus olhos. São seus charmes, eu acho, junto com seu sinal na face.
Eu acho que isso tudo vai me soar sem sentido, já que tudo que escrevo é sem sentido. Sem contar que estou meio meeeh de tanto estudar para a América Anglo-Saxônica, mas isso nós deixamos de lado, já que eu te amo demais para não lhe dar um presente neste ano. Ah, eu te amo.
Eu te amo tanto, tanto, tanto! Te amo por demais e agradeço todos os dias por ter você na minha vida. Sem você eu sou só um garotinho sem a melhor pessoa do mundo. Eu te amo, mainha. Guarde isso pra si e sorria, até porque eu amo seu sorriso - já disse isso, mas repito. Eu te amo do tamanho do mundo e além, mesmo que vá dizer que me ama nove meses na frente! E eu te amo, tá. Eu te amo muito mesmo! Te amo.
As imagens têm um recado a mais para você, caso não tenha percebido. Espero que tenha gostado. Eu te amo.
Eu te amo mesmo!
((((Eu te amo))))
((((Eu amo você))))
P.S: Eu te amei. Eu te amo. Eu te amarei.
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Cap. 24
Acordamos cedo no dia seguinte, eu estava feliz por poder sentir aquele clima familiar, quando cheguei na cozinha Anne, Robin e Jay já estavam lá.
-E o Harry? – Jay perguntou quando me aproximei da Anne e lhe dei um beijo de bom dia.
-Acho que ainda está no quarto. – falei me afastando dela para dar um beijo no Robin e em seguida um no próprio Jay.
-Não, passei lá mais cedo e não o vi, achei que ele estivesse no seu quarto.
-Não não estava, onde aquele doido se meteu?
Nem deu tempo para nos preocuparmos, pois escutamos aquela risada mais do que linda vindo da sala.
-Harry? – seguimos as três até lá, quando entramos vimos que ele ria feito uma criança boba tentando colocar uma árvore de Natal enorme de pé.
-O que está fazendo? – perguntei rindo, pois o rosto dele estava mais do que vermelho.
-Eu estava pensando, sei que falta um pouco de tempo para o Natal, mas como somos sempre eu e o Jay que decoramos a árvore e eu vou sair em turnê decidi fazer isso agora, já que não estarei aqui nos dias que a gente sempre decorava.
Anne sorriu visivelmente emocionada, se aproximou e abraçou o filho, isso fez com que a enorme árvore de Natal se espatifasse no chão.
-É uma tradição da família Styles que os filhos decorem a árvore de Natal. – Anne falou se aproximando de mim. – esse ano teremos uma ajuda extra.
-Como assim? – perguntei encarando-a.
-Você devolveu meu filho para mim Lizzy, não apenas o Harry, mas o Jay também, estou em dívida eterna com você, Jay está vivo por sua causa e o Harry, bem você o faz feliz e como ele mesmo disse é a mulher da vida dele.
-Anne eu não sei o que dizer. – eu comecei, ela sorriu.
-Você sabe que eu te considero uma filha, não importa o que tenha acontecido entre sua mãe e eu, isso nunca vai mudar, você sempre vai ser aquela garotinha de trancinhas que aparecia batendo na porta chamando o Harry para brincar no quintal, por isso quero que ajude Harry e Jay a decorarem a árvore.
-Sério? – perguntei emocionada tentando conter minhas lágrimas de felicidade.
-Sim é sério, você faria isso por mim?
Eu sorri e a abracei forte.
-Claro que sim!
-Legal volto em um minuto, vem me ajudar Harry? – Jay falou com um sorriso.
Os dois saíram correndo da sala, minutos depois voltaram com um monte de caixas.
-Aqui estão os enfeites, vamos começar? – Jay falou mais do que animado.
-Vamos sim, vem Styles vamos colocar essa árvore de pé. – eu falei me aproximando dele e o puxando pela manga da blusa.
Depois de um tempinho tentando enfim conseguimos colocá-la no lugar certo.
-As bolas são minhas! – Jay gritou pegando uma das caixas.
-Pois é eu bem sei que você adora mesmo algumas bolas. – Harry provocou e Jay lhe mostrou o dedo do meio.
-Aqui pra você sua bicha.
-Soque! – Harry revidou.
-Achei que era clima de Natal. – alfinetei, os dois sorriram.
-Você quer coisa mais natalina do que bolas e dedos nos cuzes? – Harry falou e eu comecei a rir feito doida.
-Só você mesmo Styles.
-Vamos viado, vai colocar o que na árvore? – Jay encarou o irmão.
-Eu fico com os sinos. – Harry pegou uma outra caixa.
-Ah e a Lizzy fica com o resto, o que inclui a estrela. – Anne falou com um sorriso.
-Estrela? – perguntei intrigada.
-Sim, a estrela que a gente sempre coloca no topo da árvore.
Quando o Jay falou aquilo eu olhei em direção a árvore, como diabos eu ia colocar uma estrela no topo daquela árvore enorme?
-Temos escada, certo? – falei e eles sorriram.
-Não. – Harry falou e eu o olhei alarmada.
-Então como espera que eu coloque essa estrela lá em cima?
-Damos um jeito, vai Jay vamos começar!
Jay correu até o som, colocou um CD para tocar e nós começamos a desempacotar as coisas e arrumar a árvore.
Bem nem preciso dizer o quanto foi uma zona, certo?
-Hey novo estilo. – quando me virei para olhá-lo, Harry tinha duas bolas de natal penduradas nas orelhas.
-Deixa de viadagem e anda logo. – falei atirando um sino que tinha em mãos na direção dele.
A bagunça foi piorando gradativamente como tudo o que a gente fazia junto, teve guerra de bolinhas, eu e o Jay amarramos o Harry com algumas fitas que usaríamos para colocar na árvore, penduramos sininhos nele e mais um monte de coisas.
-Mãe vem ver já está pronto! – Jay chamou.
Quando a Anne entrou na sala não pode deixar de rir, a árvore na verdade era o Harry todo amarrado e enfeitado.
-Surpresa! – ele falou com um sorriso enorme.
Anne se aproximou e o abraçou.
-Sou seu presente mãe.
-Eu sei meu amor, sempre soube.
Quando ela voltou para a cozinha, nós desamarramos o Harry e voltamos a trabalhar na árvore, eu estava me sentindo enfim em uma família de verdade, eu e minha mãe nunca havíamos tido tempo para arrumar arvores de natal e minha irmã não gostava dessas coisas, então eu nunca havia tido o prazer de fazer aquilo, e fazer com o Harry estava tornando tudo mais especial ainda.
Quando enfim terminamos a árvore estava muito bonita, mas ainda faltava o principal.
-Vai Lizzy sua vez. – Jay falou sorrindo.
-Como você espera que eu coloque essa estrela lá em cima?
-Com uma ajudinha...
Harry ficou de joelho aos meus pés, eu o olhei confusa.
-Ta procurando o que ai em baixo?
-Nada sua tonta, quero que suba nas minhas costas.
-Está de brincadeira, né? – falei sorrindo.
-Não! É assim que eu sempre faço. – Jay falou me olhando. – vai sobe Lizzy.
Eu sorri e sentei nos ombros do Harry, ele ficou de pé e a Jay me entregou a estrela. Quando me aproximei da árvore para colocar, o Harry começou a dançar e se sacudir.
-Pára Styles vai me derrubar. – eu reclamei sorrindo.
Eu nem fechei a boca, me desequilibrei e cai de costas em cima do sofá.
-Te avisei que eu ia cair. – falei passando a mão na cabeça que eu batera no sofá.
-Se machucou meu amor? – ele se aproximou mais preocupado do que de costume. – me desculpa eu não...
Antes que ele terminasse eu segurei o pescoço dele e comecei a lhe dar uma chave de braço, ele se sacudia tentando se livrar.
-Eu deveria te matar, sabia? – falei soltando-o, ele sorriu, os cabelos arrepiados e o rosto todo vermelho.
-Não mata porque me ama.
-Amo nada, quem te disse essa mentira?
-Não sei, eu ouvi por ai.
-Dá pra pararem? – Jay se estressou. – estão parecendo um casalzinho meloso e boboca.
-Somos assim Jay. – ele falou sorrindo.
-São nada, vocês são o casal mais tosco que eu já vi, agora parem de frescuras que já está me dando vontade de vomitar.
Harry sorriu se abaixando para que eu subisse novamente.
-Sem gracinhas desta vez. – eu adverti.
Como se ele me escutasse, antes de me deixar colocar a estrela na árvore ele correu a casa inteira comigo nos ombros, quando enfim consegui fazer ele parar e me deixar colocar a estrela eu desci.
-Seu imbecil! – falei dando um tapa no braço dele. – não teve graça.
-Teve sim. – ele falou sorrindo, me puxando e me dando um beijo rápido.
-Então todo ano é assim, vocês que montam a árvore? – perguntei depois de um banho quando estávamos sentados na mesa do almoço.
-Sim todo ano e espero que nos próximos anos você esteja aqui novamente.
-Vai estar. – Harry falou segurando minha mão. – eu já disse que ela nunca mais vai a lugar algum.
-E eu concordei com isso? – perguntei sorrindo, ele sorriu mais ainda.
-Não precisa concordar, se não aceitar eu te seqüestro, te amarro sei lá, mas você não vai fugir de mim, pelo menos não até eu morrer.
O tom de voz dele ficou pesado de repente.
-Então vai demorar bastante, não é? – Jay falou sorrindo.
-É sim. – ele concordou.
Eu não sei se era paranoia minha, mas naquele instante eu senti que o Harry havia ficado triste de repente e aquilo me deixou com um medo incomum.
-Quero ir dar uma volta por Holmes Chapel. – ele falou de repente. – faz tempo que não faço isso.
-Está bem podemos ir depois do almoço. – Jay falou sorrindo.
-Claro.
Quando terminamos pegamos o carro e saímos pelas ruas de Holmes Chapel sem destino, Harry olhava cada lugar com muita atenção como se estivesse se despedindo e aquilo me deixou extremamente assustada, o que estava acontecendo?
-Vamos para casa agora? Estou cansado. – ele falou com um sorriso forçado, eu precisava descobrir o que estava acontecendo com o Sty, aquilo não era normal.
Quando anoiteceu ficamos assistindo filmes na sala até tarde.
-Vocês precisam ir dormir. – Anne brigou entrando na sala só de camisola. – vão viajar amanhã cedo meu amor, precisam estar descansados.
-Eu sei mãe. – ele falou olhando-a e sorrindo. – só quero curtir mais um pouquinho desse clima familiar, subo em um minuto.
Eu e Jay que estávamos espalhados pelo sofá nos olhamos confusos, ele parecia estar sentindo o mesmo que eu.
-Não quer mesmo ir dormir maninho? – Jay perguntou.
-Vamos ficar mais um pouco aqui, por favor.
Eu e o Jay não discutimos, eu apenas me aconcheguei melhor nos braços do Harry e fiquei quieta assistindo o restante do filme e sentindo ele acariciar meu rosto com a ponta dos dedos.
Quando acordei no dia seguinte estava no meu quarto, bom alguém tinha que ter me levado lá, quando abri a porta vi o Jay sair do quarto dele, ao me ver confusa ele sorriu.
- O Harry te trouxe.
-Bem acho que sim, pois não me lembro de ter subido. – falei com um sorriso.
Descemos para a cozinha, quando chegamos lá Anne e Harry conversavam de pé atrás do balcão.
-Bom dia meu amor. – ele falou sorrindo, eu sorri em resposta e sentei ao lado do Jay a mesa – partimos daqui a meia hora, ok? Suas malas já estão prontas?
-Já sim, estão lá em cima.
-Perfeito.
Tomamos o café e em seguida pegamos as malas e seguimos para pegar um táxi para o aeroporto.
Harry se aproximou e abraçou a mãe, Anne pareceu se assustar com a intensidade do abraço do filho.
-Eu te amo muito mãe, só quero que nunca esqueça disso. – ele falou com lágrimas nos olhos.
-Claro que não esqueço Harry, o que está acontecendo? – ela perguntou angustiada.
-Nada até depois. – ele falou enxugando os olhos e se aproximando do Jay. – cuida da mamãe pra mim?
-Harry o que está acontecendo? Você está me assustando.
Ele não disse nada, apenas o abraçou forte.
-Nos vemos por aí mano.
Entramos no taxi sob os olhares desconfiados de Anne e Jay, Harry não disse uma só palavra de casa até o aeroporto, aquilo estava me assustando.
-Sty algum problema? – perguntei ao sentar ao lado dele no avião.
-Não, claro que não, por que teria?
-Estava me assustando e assustando sua família, parece que estava se despedindo deles ou coisa assim.
-Não seja boba, como estaria fazendo isso? Não vou a lugar algum.
-Isso eu espero. – falei firme, ele sorriu e me abraçou.
-Eu te amo, sabe disso não é?
-Claro que sim, por que está me falando essas coisas? Está me assustando de novo.
Ele sorriu novamente, me puxando para perto e me beijando.
-Pára com isso, só quero que saiba que te amo, ponto final.
-Está bem, ponto final.
Meu coração não estava tranqüilo e permaneceu daquela forma a viajem inteira, quando chegamos no aeroporto de Londres me surpreendi ao ver que Mariana e Platz estavam lá, de mãos dadas nos esperando para nos levar para casa.
-Então parece que você cumpriu mesmo a aposta, não é? – falei ao me aproximar e dar um abraço nela.
-Você cumpriu? – ela perguntou me olhando desconfiada.
-Espera um minuto.
Sem dizer nada me aproximei e dei um beijo de cinema no Harry, quando o larguei ele me olhou confuso.
-Algum problema meu amor? – ele perguntou e eu sorri.
-Nada não Sty, só me deu vontade de te beijar, não posso?
-Claro que pode, quantas vezes quiser, sou todo seu.
Eu sorri e voltei para perto da Mariana.
-Parece que tudo voltou ao normal novamente, não é? – ela falou sorrindo.
-Assim espero.
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Sobre o fim do ano (mais hardcore da vida) e promessas (Ou não) para o próximo (espero que esse seja mais feliz hein).
Texto cheio de parenteses porque eu gosto.
Prometi a mim mesma que não iria escrever um texto meloso e cheio de esperanças para o ano que está por vir nas redes sociais porque 1. Odeio esse tipo de coisa, 2. não gosto de criar expectativas. Mas me rendi e resolvi ser piegas (e eu não digo mas adoro um clichê de final de ano, então que se dane!) resolvi escrever aqui para não correr o risco de ninguém ler (E também vi que a Gisele Bundchen sempre escreve uma carta pra si mesma no final do ano e achei legal mas isso não vem ao caso). Vamos lá: O que eu desejo para 2014?! Putz, acho que não cabe em uma folha de papel ao maço só, depois de um ano conturbado a primeira coisa que eu desejo é: Não quero enterrar mais ninguém que eu amo. Sim, chega! Se eu tiver que passar por uma vibe dark novamente, eu acho que os cosmos tem um problema pessoal comigo, espero também não sentir mais um rancorzinho de Deus (AIMEUDEUS ISSO É COISA PRA SE FALAR MENINA *voz de tiazona religiosa*?!), sim rancorzinho… (E não quero ouvir “ai não entendo essa raiva, todo mundo morre” SHHH NÃO SE METE) Porque depois de perder duas pessoas importantíssimas na vida, você não vai achar ele o cara mais legal/justo do mundo e que eu possa finalmente descobrir se a minha fé vai ou não voltar aos eixos. Mas saindo do contexto religioso, espero que a minha família volte aos trilhos também e consigam se aceitar da maneira que são, sem julgamentos e tabus, que aprendam a se respeitar da maneira individual de cada um e parem com essa mania de que impor “x” é melhor porque sim (PORQUE SIM NÃO É RESPOSTA PÔ!!! Digo isso de vocês, tios). E que a minha mãe possa ser feliz com o seu namorado, que eles casem/morem juntos/juntem os trapos ou seja lá como se falem hoje em dia (Falando assim parece que eu tenho 70 anos), que ela pare de ser tão dramática (Já sei de quem puxei), que ela tenha sucesso no seu novo emprego, que ela possa ver todas as fases futuras (e com sucesso) da minha vida e que eu possa retribuir tudo o que ela fez por mim nesses anos (que ela pare de me perguntar quando eu vou arranjar um namorado e não cite sobre eu/relacionamentos em conversas com gente alheia, porque eu detesto isso) e diminua a quantidade de cigarro que fuma porque isso faz mal a saúde.
Que a minha tia possa ficar linda (já que ela disse que 2014 é o ano do projeto Viviane Araújo [piada interna]). Que ela seja feliz, sorria mais, viaje bastante (e me leve junto!!!), tenha paciência, ganhe mais grana e consiga montar um negócio próprio. E que ela não ligue para o que os outros pensem.
Eu nunca sei o que se passa na cabeça do meu tio, ele é incrível (apesar de ter um [único] defeito que eu gostaria de corrigir), eu o desejo tudo de melhor sempre. Sucesso nos negócios, sucesso pessoal, saúde para lutar por sucesso, que fique saradão e que sua auto-estima aumente e que ele seja feliz e também não ligue para o que as pessoas pensem. E que ele pare de fumar, de vez!!!! de novo.
Desejo que meu primo consiga passar de ano (Porque se tiver terceira vez eu dou uma coça nele), coloque foco em sua vida e seja feliz do jeito que ele é, que ele faça muitos amigos no colégio novo e que conserve todos os antigos, tenha mais amor e menos rancor no coração (POR FAVOR!), que ele possa se aproximar (MAIS!!!!!!!) dos pais e ter uma relação saudável com ambos e que ele seja MUITO FELIZ. E que ela consiga chegar ao terceiro ano para eu vê-lo de beca e chorar na formatura dele!
Para a minha madrinha eu desejo um bebê, para o meu pai eu desejo um emprego melhor, saúde e coisas bacanas (e que ele pare de ter filhos).
Sobre as minhas primas: Para a minha prima número 1. Eu desejo que ela tenha um ensino médio maravilhoso (Apesar de muita gente dizer que não, até que pode ser legal) e que ela faça muitos amigos e amigas nesse novo colégio, que ela seja feliz sendo quem ela é e com quem ela está, que essa pessoa a faça feliz e caso contrário eu vou de jegue até o meio do mato pra quebrar a cara dela e que ela continue sempre sendo maravilhosa e me dando muito orgulho por ter se tornado tão forte, sábia e “foda-se o que vocês pensam”. E para a prima número 2. eu desejo praticamente o mesmo, que ela possa ser feliz e que ela não tenha medo do que outros irão pensar (Manda logo ir se foder!!! nossa que rude), porque como diz um ditado (Ou é uma música? Sei lá) “os outros são os outros” e que ela se forme e aproveite cada segundo do ano que está por vir.
A todos os outros familiares/agregados (não dá pra citar individualmente senão eu ficaria até amanhã aqui) eu desejo sucesso, felicidade e coisas incríveis ao longo de 2014.
Aos meus amigos eu desejo o mesmo, que seja um ano de conquistas e muitas coisas boas para cada um e que eles possam estar ao meu lado no ano que vem também (Ao menos que eu morra, forte né?!) Que arrumem namorados/namoradas, que saiam, que bebam, estudem, sorriem, chorem (de rir por favor) e que não se esqueçam que eu os amo (apesar de eu ser meio chata).
E sobre mim? Por hora, me desejo: sucesso. sim! sucesso. Que eu consiga entrar na minha tão sonhada faculdade, que eu arranje mais amigos legais e saia bastante com eles, que eu entre na auto-escola e que eu consiga um emprego para me ajudar e ajudar minha mãe e a minha família, que eu conclua a faculdade com êxito e a auto-escola também (e que eu dê um adeus ao meu relacionamento com transporte público) (nossa quanta coisa [material] vc pede hein *voz da vizinha chata*) é, o que eu desejo pra mim é o sucesso. Que eu possa ser feliz entrando nessa nova fase e que eu consiga fazer intercâmbio também(!!!!!) e sair por dois anos e conhecer mais gente nova, uma cultura nova e aprender a me virar sozinha. E que eu tenha saúde (senão eu morro) e o resto [não material, coisas do tipo paz e amor] acho que já deve vir incluso num pacote.
E sobre os meus avós: Espero que a felicidade deles não tenha sido só aqui e que eles tenham se encontrado lá em cima, espero que tenha um paraíso ou um céu, que seja… E que lá tenha uma casinha, pequenininha mas aconchegante onde a minha avó esteja fazendo café enquanto meu avô lê o jornal no sofá (roxo, tipo da hebe [outra piada interna]) que fica na área e que eles dancem, conversem e riem contando histórias um para o outro, que eles recebam visitas de amigos que já moram lá faz tempo, que tenham uma tv onde eles assistam coisas que acontecem aqui embaixo e vejam que nós iremos ser felizes, porque eles querem que sejamos. E que lá tenha um quarto bonitinho e lilás, com manchas de óleo na parede (porque só um cara no mundo passa óleo no ventilador e depois liga em seguida, né vô?) para quando eu chegar (espero que demore ok? quero ver uns lugares legais antes de ir).
De resto agradeço (pra depois não me chamarem de mal agradecida) pelos (acho que contabilizando foram poucos) momentos felizes que tive, pelas risadas que compartilhei e os abraços também. Que em 2014 isso triplique e que a vibe seja mais tranquila e feliz!
Que eu tenha mais paciência (porque tô precisando), que eu reclame um pouco menos (trabalho árduo esse hein), que eu sorria mais (para as pessoas também), que eu possa ter a minha fé de volta (porque sei que a minha avó ficaria feliz em ver que eu voltei a acreditar em algo) e que se a fé não voltar, eu pelo menos possa compreender e não sentir rancor do “cara lá de cima”, que eu abrace muito e que eu diga mais “eu te amo” (outro trabalho árduo), que eu estude bastante (sim!!!! estude) e que eu aproveite também. Que a vida venha numa fase legal e que a minha teoria de que ano impares não são legais comigo acabe quando 2015 chegar.
Acho que eu deveria escrever mais coisas, porém não quero me prolongar e fazer disso aqui um texto gigante que as pessoas adoram por em redes sociais (porque [novamente dizendo] odeio essas coisas, tô parecendo o grinch).
Quando o ano novo do ano que vem chegar, eu volto aqui e vejo se tudo isso que eu escrevi se cumpriu, até lá… Tô indo (ou pelo menos tentar vai) fazer!
Feliz ano novo, com amor.
Eu mesma.
ps: a promessa superficial do ano é: emagrecer!
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