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Monstro no Armário #Poesia
Monstro no Armário #Poesia Você ainda prefere brincar com as bonecas mais bonitas. Não sabe que por trás desse rosto lindo tem um demônio. Guardando muitas coisas por dentro, palavras não ditas(...) #poema #enganos #passado #nãoromantizeopassado
Você ainda prefere brincar com as bonecas mais bonitas. Não sabe que por trás desse rosto lindo tem um demônio. Guardando muitas coisas por dentro, palavras não ditas. No paraíso que ela te leva tem um buraco negro que suga seu patrimônio. Você senta na sua cama de lençol negro e não consegue dela esquecer. O vidro de perfume favorito dela ainda te faz se lembrar. Jogue tudo fora junto com seu…
#aproveitar da confiança#confiança#decepção#enganos#golpe#golpista#lobo em pele de cordeiro#não romantize o passado#passado#pensando que o passado é melhor que o agora#pessoas fingidas#poema#poesia#quebra de confiança#romantização
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oi coisa linda adivinha quem veio te incomodar sobre o capeta(jeonghan)
todo mundo sabe que esse homem tem um dos melhores, se não o melhor, beijo do svt mas hear me out...... o beijo de pedido de desculpas é melhor de todos.
sabe aquele vídeo do jeonghan performando don't wanna cry? sabe quando ele se ajoelha totalmente desesperado? :)
ele adora os 5 minutos que você consegue se manter brava enquanto ele se humilha pedindo desculpa, se sente um idiota beijando seu pé, ele ama.
ele murmurando "me desculpa, meu amor..." enquanto abraça sua cintura todo mansinho, todo inocente, fica te olhando como se você fosse a única coisa que ele viu na vida, quem que não perdoa?
quando você cede e ele te beija, oque é realmente humilhante é o quão rápido você fica completamente molinha, só deixando ele te levar pra cama devagarinho enquanto faz carinho nos cabelinhos da sua nuca, yoon jeonghan é um demônio.
enfim, fica aí minha foto preferida do capeta 💋
você me odeia tanto... é desumano
✦ — say "sorry". ᯓ y. jeonghan.
— 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀: você ficaria brava com um homem que tem esse rostinho??? hein??? ficaria???
O beijinho que é deixado na sua coxa acompanha mais um suspiro exasperado da sua parte. Jeonghan não sabia ter limite. Já havia perdido as contas de quantas vezes tentou afugentá-lo nos últimos dez minutos, porém todas as tentativas sem sucesso, ele continuava jogado aos seus pés. Também já havia ameaçado levantar-se do sofá, mas ele te manteve ali sob a alegação de que não sairia do lugar até ter o seu perdão — era um insuportável, isso sim.
"Amor?", os dedos pressionaram a carne das suas coxas, tentava chamar sua atenção a qualquer custo. "Bebê, por favor, não faz assim...", a voz se arrastava de propósito — ele sabia que era golpe baixo. "Perdoa, vai? Por favor.", as mãos se arrastaram até sua cintura de maneira vagarosa. Remexeu-se inquieta, aquilo havia sido mais do que suficiente para te fazer arrepiar. Adentrou por baixo do tecido da sua blusa com certa cautela, temia sua reação. "Olha 'pra mim..."
"Sai de perto, Jeonghan.", balbuciou tentando soar irredutível, a visão desfocada tornava mais difícil a tarefa de encarar a porta da cozinha.
"Saio quando você me desculpar.", rebateu, o aperto na sua cintura se fechando entre os dedos esguios. "Meu dengo, perdoa seu Hannie... 'cê sabe que eu não faço de novo.", outro selo casto em um dos seus joelhos enfeitou a promessa. "Bebê?", os beijinhos subiram, tornaram-se mais demorados, mais molhadinhos. A respiração quentinha cortando a pele úmida te fazia arrepiar, era trabalhoso fingir não sentir nada. "Eu amo tanto você... olha 'pra cá...", o tom era charmoso, você quis sorrir — era muito mole com Jeonghan, que inferno.
Sentiu sua cintura ser liberta e, ainda que tenha guardado qualquer tipo de reação para si, quis suspirar em alívio. Mas o homem não sabia te dar descanso, apenas havia mudado de alvo. As mãos ágeis agora tentavam conquistar os braços cruzados a frente do seu peito. Você jura que resistiu, fechando o cerco com toda a força que tinha — só que era Jeonghan ali. Mal raciocinou e já tinha seus dois pulsos presos no aperto das mãos dele, ficou possessa.
"Solta.", ordenou, tão estressadinha que sequer percebeu ter quebrado com a própria estratégia de não olhar para ele. Lembrou-se disso assim que foi recebida por um sorrisinho vitorioso da parte do homem. "Jeonghan!", ameaçou — não sabe o quê. Tentou libertar-se, tudo em vão. Teve suas palmas beijadas com toda a devoção que anteriormente foi oferecida a suas coxas. Jeonghan envolveu as próprias bochechas com as suas mãos.
"Me desculpa, bebê? Por favor...", o biquinho dengoso pedia clemência. Você suspirou outra vez, mas esse suspiro Jeonghan sabia interpretar, era rendição.
"Tá. Mas me solta logo.", fez charme, o sorriso quase saltando da ponta dos lábios.
"Perdoa mesmo?"
"Perdoo.", rolou os olhinhos, ganhando um som esquisitinho de um Jeonghan que quase pulou em cima de você. Viu-se novamente encurralada, mas de um jeito diferente. Tinha Jeonghan praticamente no seu colo, ainda que ele não estivesse sentado. A proximidade te forçou a ficar grudada no encosto do sofá, olhava para cima, o rosto de anjinho tomando sua visão.
"Dá beijo então?"
"Jeonghan..."
"Você perdoou, não perdoou? Quero beijinho.", inclinou o rostinho. E como se o modo de te olhar não te deixasse mole o suficiente, Jeonghan apelou para provocação.
A boquinha roçando na sua te fez sorrir e depois disso foi fácil conquistar seu beijo. Era calmo, nunca ia com muita sede ao pote, mas sabia te deixar sedenta. Fazia a língua dançar entre as bocas de vocês e afastava-se. Você sempre buscava por mais, tanto que precisava cessar a petulância de Jeonghan com as próprias mãos. E não foi diferente das outras vezes, agarrou-o pelo cabelo mantendo-o pertinho de você, ele riu descarado — sempre conseguia o que queria.
Era tão fácil se perder em Jeonghan, assim como era fácil perdoá-lo por qualquer coisa. Ele te confirmava, todas as vezes, que você era incapaz de se manter distante da sensação de alívio que ele te causava. Nunca seria capaz de negá-lo por muito tempo, precisava disso, precisava do seu Hannie. Produzia gemidinhos fracos contra os lábios do homem, era sempre assim quando vocês estavam sozinhos — fazia questão de que ele soubesse o quão gostoso tudo aquilo era.
Jeonghan sabia. Sabia muito bem. Sabia tanto que quase fundia o corpo ao seu, nem parecia se importar muito com o fato de estar praticamente jogado em cima de ti. Ele te soltou aos suspiros, o rostinho corado fazia sua garganta formigar. Queria mais. Avançou nos lábios inchadinhos outra vez, mal deu tempo a si mesma para respirar. Seu namorado soltou um risinho, envolvendo a mão no seu pescoço para te deixar no lugar — ele realmente precisava de alguns segundinhos.
"Você foi mais resistente hoje... da outra vez eu te quebrei em uns cinco minutos.", arfou, o carinho na sua nuca não era suficiente para esconder o cinismo por trás da frase.
"É? Da próxima vez eu não perdoo de jeito nenhum então.", provocou.
"Você é mole demais 'pra isso, bebê. Aceita.", o homem rebateu quase que imediato. Te assistiu virar o rostinho, o bico enorme denunciava a raivinha teatral. "Vai ficar brava só com isso? Vou ter que usar minha boca de novo..."
— 𝗻𝗼𝘁𝗮𝘀²: fofurices pois estou com saudades dele :(
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2° MEGA DOAÇÃO DO XDINARY HEROES
Olá a todos os villains do Spirit Fanfics!
Como prometido, o squad volta para comemorar mais um aniversário dos nossos heróis, desta vez com novidades! Tudo para auxiliar você a ajudar a categoria do Xdinary Heroes a crescer no site. E o que será doado?
» CAPA + plot auxiliar (opcional) + betagem (opcional) + co-autoria do perfil do squad no Spirit Fanfics.
» PLOT + capa (opcional) + betagem (opcional) + co-autoria do perfil do squad no Spirit Fanfics.
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⌗ PLOTSHOP ⌗ ADOTE AQUI ⌗ REGRAS/INFO ⌗ SPIRIT FANFICS ⌗ PEDIDOS DE CAPA ⌗ PEDIDOS DE BETAGEM
& Mustang
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: De todos os amores que Jooyeon podia ter, ele escolheu logo o mais difícil: o rapaz quieto do cinema drive-in. Mas nada melhor para conquistar um belo rapaz do que girassóis e seu belo mustang 64.
A Casa Da Rua Quatro
status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: O detetive Junhan adorava mistérios, por isso sentia que havia acertado em sua escolha de carreira. Porém o maior desafio de sua profissão tinha olhos de sereia, lábios de cereja e uma casa mal assombrada.
All You Need Is Love And Cake
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Logo era aniversário de Jungsu e mesmo após seis meses de namoro, Jooyeon ainda não conseguia acreditar nas palavras do namorado, que reafirmava todos os dias, que seu presente ideal era um bolo e todo o amor que Jooyeon poderia lhe dar. Não fazia sentido! Jungsu merecia algo mais fabuloso, não merecia?
Bochechinhas Rechonchudinhas
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Goo Gunil sabia que ganhava tudo o que quisesse do seu namorado Han Hyeongjun. Bastava mostrar seu rosto lindo. Mas desta vez seria diferente e o mais novo não se deixaria levar por bochechas rechonchudinhas gostosas de apertar.
Boyfriends
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: A vida era boa duplamente com Jungsu. Não bastava ele somente ter um namorado, bonito, talentoso e famoso, ele tinha dois! Porém, além de tudo de que eles tinham de bom e maravilhoso, claro que nem tudo seriam rosas. Ambos eram duplamente infantis, sempre disputando quem é que amava mais Jungsu, nunca dando qualquer paz para ele.
Buttsu, Buttsu, Buttsu
status: disponível créditos: @jiseokerina (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Todos na cidade conheciam e temiam a lenda do fantasma Buttsu, inclusive Jiseok. Porém, incapaz de fazer amigos normais, Kwak tem a brilhante ideia de invocar o fantasma para o assombrar e, de quebra, ser sua nova companhia.
Catch Me!
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: O que Lee Jooyeon e Han Hyeongjun tinham em comum? O fanatismo por Pokémon! E só isso mesmo. O ódio e competição que eles tinham entre si, obviamente por culpa do próprio Pokémon, conseguia até superar esse fanatismo. O que será que a competição poderia fazer com duas pessoas?
Cacth Me If You Can
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: O maior terror da polícia de Seul eram os seis jovens rapazes que aplicavam golpes utilizando de suas maiores habilidades: beleza, lábia e muita conversa furada. E eles eram confiantes, afinal quem não se apaixonaria por eles?
Fallin For Ya!
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Zoado por todas as vezes que se estabacava no chão durante a educação física, Lee Jooyeon não sairia por baixo. Assim, ele foi capaz de afirmar que suas quedas nada tinham a ver com a sua falta de habilidade e sim por estar apaixonado pelo líbero do time de vôlei da escola Kwak Jiseok.
I Could Be A Better Boyfriend Than Him
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Jungsu nunca era visto com ninguém. Era popular, um ótimo amigo, mas parecia não ter o menor interesse em namorar (ou sequer beijar na boca). Sempre que o assunto surgia ele desviava delicadamente, tirando o foco de atenção de si mesmo, deixando as pessoas com ainda menos informações pessoais dele do que antes. As coisas só mudaram quando Hyeongjun apareceu. Depois do garoto tímido, fofo e gentil surgir em sua vida, era óbvio para qualquer um que Jungsu finalmente havia se apaixonado.
I Like Cute Boys
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Jungsu nunca era visto com ninguém. Era popular, um ótimo amigo, mas parecia não ter o menor interesse em namorar (ou sequer beijar na boca). Sempre que o assunto surgia ele desviava delicadamente, tirando o foco de atenção de si mesmo, deixando as pessoas com ainda menos informações pessoais dele do que antes. As coisas só mudaram quando Hyeongjun apareceu. Depois do garoto tímido, fofo e gentil surgir em sua vida, era óbvio para qualquer um que Jungsu finalmente havia se apaixonado.
status: disponível créditos: @jiseokerina (capa) @thefoxyang (plot) plot auxiliar: Oh Seungmin nunca acreditou na máxima de que “os opostos se atraem”. Para ele que sempre foi um garoto prático e lógico, essa frase não fazia o menor sentido. Sua visão de mundo começou a mudar quando entrou no ensino médio e conheceu Lee Jooyeon, alguém tão diferente de si mesmo que parecia ter vindo de outro planeta. Com Jooyeon ele aprendeu que sentimentos eram mais complexos do que imaginava.
I'm Burning Like A Glowing Star
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: A proximidade com Seungmin era nenhuma, porém, de tanto enxergar ele por aí, notar sua forma de viver, era inevitável que sua essência fosse compreendida apenas por vê-lo, algo que nem o Oh conseguia, mesmo convivendo consigo dia após dia, sem estar perto ou próximo de fato.
I See Your True Colors
status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Já não bastava os terrores de um estudante universitário, Jooyeon estava vivendo mais uma bomba pra lhe tirar a paz: alguém estava deixando cartas apaixonadas debaixo da porta de seu dormitório. Ele só nunca iria imaginar que quem colocava aquelas cartas ali era justamente seu colega de quarto, o veterano Goo Gunil.
Letters For You
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: A inspiração musical de Gunil vinha de poucas coisas, suas letras não eram muitas, mas sempre muito significativas. Sua última música, a mais recente, era completamente melancólica e romântica. Não era atoa, que ela era completamente inspirada, em seu primeiro amor, Kwak Jiseok.
Lost In The Words That We Scream
Love Dog
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Gunil podia facilmente disfarçar sua queda no rapaz gatinho que sempre corria na pracinha da cidade, porém não seu cachorro. Pooh era totalmente apaixonado pelo corredor, principalmente quando ganhava carinho. E o Goo nunca reclamaria de ver aquela beldade mais de perto.
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Se a saúde de Gunil era uma das primeiras coisas que ele podia se gabar firmemente que estava sempre estável e maravilhosa, o que é que ele tanto fazia naquele hospital? Bem, era difícil explicar uma quedinha pra lá do normal.
Loving U
status: disponível créditos: @jiseokerina (capa) @sugaring-candyy (plot) plot auxiliar: Após cantar para o refeitório sobre o quão básicos e padronizados os alunos daquela escola pareciam, Kwak Jiseok lidou com o fracasso de ter sua indignação ignorada. O que ele não esperava era que um garoto quietinho e recluso se juntasse à sua "manifestação" e, de bônus, se tornasse um ótimo companheiro.
Lunatic
My
status: disponível créditos: @shibuinni3 (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Junhan era muitas coisas: cabeludinho, guitarrista e, inclusive, de Jiseok. Eles estavam juntos? Não. Mas o Han soube que o motivo de ninguém dar em cima de si era o Kwak falar para a escola inteira que eles namoravam.
status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Oh Seungmin estava fadado à morte eterna. Mas, pela misericórdia de Kwak Jiseok, mais conhecido como Hades, teria uma chance de viver novamente. A condição: servir o deus do submundo por uma noite.
On Fire
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Que a cabeça de Jiseok já era cheia de coisas não era dúvida para ninguém, porém, ao ver aqueles cabelos vermelhos, combinando perfeitamente com as cores de sua guitarra, era mais que sua obrigação conseguir mais um espaço em sua mente para poder pensar naquele atendente gentil e carismático.
Think About You
status: disponível créditos: @sanieland (capa) @maluyoongi (plot) plot auxiliar: Jungsu queria que aquele Natal fosse perfeito, porém uma nevasca inesperada o impede de encontrar sua família. Agora, estava preso em uma lojinha de bairro cujo atendente era Goo Gunil, seu namoradinho de adolescência.
Um Natal Perfeito
Who Is Santa Claus?
status: disponível créditos: @maluyoongi & @sanieland (capa) @shibuinni3 (plot) plot auxiliar: Em pleno Natal, onde as prioridades deveriam ser a companhia, a felicidade e a celebração. As seis crianças mais novas criavam a maior dúvida de todos os tempos: "Quem é o Papai Noel?", e antes que tudo se acabasse, eles precisavam urgentemente de respostas!
You're Gone And I Got Stay High
status: disponível créditos: @maluyoongi (capa) @sugaring-candyy (plot) plot auxiliar: Tendo a certeza de que personagem 2 não superou o relacionamento que tiveram, Kim Jungsu, não convencido pela felicidade que personagem 2 demonstrava nas redes sociais com seu atual, pensa que o melhor era ir atrás de personagem 2 e insistir para tentarem novamente. Porém o que recebeu foi uma conversa inesperada com personagem 3, o atual de seu ex, enquanto o álcool mexia com a sua cabeça.
⌗ ... ☁️ PLOTSHOP
Amor Fora Dos Ringues (O.de + Gunil) A rivalidade entre os dois maiores lutadores do país Oh Seungmin e Goo Gunil era grande, mas não o suficiente para impedir uma química extraordinária que se formou entre eles após uma noite de festa. créditos: @maluyoongi status: disponível
O Travesseiro Era De Lei (OT6) Onde Jiseok, rei da espada colorida, dono da beliche de cima e criança muito arteira, escraviza seus outros colegas de quarto, usando sua idade um pouco mais avançada para dominar o grande quarto. Mas isso só até os mais velhos Gunil e Jungsu chegarem. créditos: @maluyoongi status: disponível
A União (Jungsu + Junhan) Após séculos de guerras entre os reinos das Trevas e da Luz, a Rainha da Luz propõe um acordo: casar seu filho Kim Jungsu com Han Hyeongjun, príncipe das Trevas, como forma de estabelecer a paz. Porém, antes que a cerimônia pudesse selar o acordo, os dois jovens se juntam não para fins românticos e, sim, para fugir do destino que lhe foi obrigado. créditos: @maluyoongi status: disponível
As Páginas Arrancadas do Diário de Kim Jungsu (Gunil + Jungsu) Jungsu tinha um diário pessoal que era seu porto seguro. Falava sobre tudo nele: problemas familiares, sua rotina e, principalmente, como ele era apaixonado por Goo Gunil, presidente do grêmio estudantil. Contudo toda a sua paz e proteção acaba quando exatas 14 páginas somem do caderninho azul, podendo estar em qualquer lugar da escola. créditos: @maluyoongi status: disponível
Agradecemos imensamente todo o apoio e a todos que se interessarem pelo nosso trabalho. Views em The Night Before The End e MUITO AMOR AOS HERÓIS!!!
The Art Of The Heart (O.de + Junhan) Onde Oh Seungmin, um cara tímido, conhece Han Hyeongjun em uma galeria de arte e, assim, aprende que nem toda arte precisa de pincel, tintas e uma tela, e que nem toda bela obra está exposta ao público. créditos: @maluyoongi status: disponível
Pote De Sereias E Um Tritão (O.de + Jooyeon) Lee Jooyeon, era apaixonado por uma coisa: o mar. E, quando abriu um aquário em sua cidade, ele era o cliente mais frequente, mais ainda quando ele se apaixona por algo no aquário das sereias: um tritão de cauda alaranjada chamado Oh Seungmin que acenava para todos com um sorriso no rosto, inclusive para o Lee. créditos: @maluyoongi status: disponível
Me, You And... Seokkie? (Gaon + Jungsu + Jooyeon) Baseado na música "You, Me And Steve". Jooyeon namora Jungsu, mas ele não aguenta mais Jiseok sempre na cola dos dois e o Kim com pena de dispensá-lo. Então, ele decide resolver isso arrumando um namorado para o Kwak Jiseok. Ou dois. créditos: @maluyoongi status: disponível
Silence (O.de + Junhan + Jooyeon) Han Hyeongjun era mais quieto na escola e, por ser um garoto gay, sempre evitou os dois caras mais populares do colégio: Oh Seungmin e Lee Jooyeon, as estrelas do time de futebol que todas as meninas queriam, pois qualquer olhada para eles poderia expor sua sexualidade. Porém, em um fim de tarde que acabou ficando preso na escola, ele avista os dois aos beijos no almoxarifado. E Seungmin tem de se certificar de que ele não abrirá a boca. créditos: @maluyoongi status: disponível
De Rock n’ Roll Você Não Tem Nada (Gunil + Gaon) Gaon admirava Gunil, o baterista lindo de uma banda que andava fazendo sucesso pela região. Mas descobrir que, por trás daquelas expressões seriamente radicais haviam só um coração molinho e um sorriso derretido o fez perceber que naquele hyung não tinha nada de rock n' roll. créditos: @maluyoongi status: disponível
Paris Pra Quem Te Quer (Gunil + Junhan) Mesmo preferindo Veneza, Gunil levaria seu namorado Hyeongjun para onde seus olhinhos brilhassem mais. Assim, decidiu que sua próxima parada seria a cidade do amor. créditos: @maluyoongi status: disponível
Tem Certeza Que É Ele? (Gunil + Jooyeon) Um dos maiores desafios da vida de Goo Gunil também é sua maior benção: Goo Haneul, sua filha de oito anos, que ele criava sozinho desde o falecimento de sua esposa. Dentre muitas outras características, como fofa e inteligente, a garotinha é extremamente exigente e não aceita ninguém menos que excelente como babá. Por isso inúmeras pessoas que tentaram cuidar dela falharam miseravelmente, exceto Lee Jooyeon. Por algum motivo estranho, o estudante de pedagogia atrapalhado e sorridente conquistou a confiança de Haneul e o coração de Gunil. créditos: @thefoxyang status: disponível
Nós Somos Para Sempre (Jungsu + Ode) O quão difícil é manter uma promessa da infância? Para Jungsu, muito. O garoto que ele amava havia se mudado aos onze anos e perdido contato. A promessa de que montariam uma banda juntos e seriam unidos para sempre parecia ter ficado apenas no coração de Jungsu, perdida entre a memória de versos infantis. O quão difícil é manter uma promessa de infância? Para Seungmin, que estava de volta a sua cidade depois de dez anos morando longe, nenhum pouco. Nunca havia esquecido de Jungsu. Sabia que os dois seriam para sempre. créditos: @thefoxyang status: disponível
Parece Gelo, Mas É Algodão Doce (Jungsu + Jooyeon) "Desiste, ninguém derrete aquele coração de gelo", era o que todos os amigos de Jooyeon já estavam cansados de dizer. Mas ele não estava disposto a desistir de Kim Jungsu. Seus amigos podiam não saber, mas o estagiário ranzinza da biblioteca tinha sim um coração tão suave quanto algodão doce. Depois que viu o rapaz sorrindo para um gatinho de rua, Jooyeon não conseguiria desistir até ver aquele sorriso mais uma e outra vez. créditos: @thefoxyang status: disponível
Sob O Brilho Do Luar (Jungsu + Gaon) Era pra ser apenas um acampamento com seus amigos, mas naquela noite tudo mudou. Quando viu o encantamento no olhar de Jungsu, tão feliz vendo a lua e as estrelas, Jiseok percebeu que estava irremediavelmente apaixonado. créditos: @thefoxyang status: disponível
Imaginary (Jooyeon + Junhan) Inspirado pela música Imaginary da banda Evanescence. O talento de Hyeongjun ao escrever letras e compor melodias era inegável. O repertório da banda e a aprovação dos críticos e público cresciam cada vez mais. No meio dos holofotes, compromissos e agenda lotada, poucas pessoas notavam que Hyeongjun ficava cada vez mais sério, calado e distante. Mas Jooyeon nunca tirava os olhos dele. Jooyeon precisava entender o que estava acontecendo, pois jamais deixaria Hyeongjun se afogar na própria imaginação. créditos: @thefoxyang status: disponível
Tubarões, Bicicletas E A Cor Do Mar (Junhan + Gaon) Em busca de inspiração no meio de um bloqueio criativo, Hyeongjun decidiu aproveitar que morava na praia pelo menos uma vez e pintar ao ar livre (coisa que sempre detestou, mas é de novas experiências que um artista é feito). Ele não imaginava que iria se apaixonar pela cor do mar, muito menos se encantar por Jiseok, o garoto engraçado com bermuda estampada de tubarões que gostava de pedalar na orla da praia. créditos: @thefoxyang status: disponível
Turbulência (Jooyeon + Gaon) Jiseok odiava voar. Uma das piores coisas de seu trabalho era ter que viajar constantemente, principalmente de avião. Principalmente por passar a vergonha de agarrar a mão de um desconhecido no meio de uma turbulência. E o pior ainda: o pobre desconhecido tinha mais medo de avião do que ele. Agora além do desafio de se acalmar, ele também precisaria acalmar o tal Jooyeon, que mesmo depois da turbulência passar não conseguia soltar sua mão. créditos: @thefoxyang status: disponível
Garfield, Volta Aqui! (O.de + Gaon) Não é que Jiseok não gostasse de seu gato gorducho e laranja. Ele amava Garfield como se fosse seu filho. A questão é que o bichano parecia muito com o personagem que havia inspirado seu nome, e o cheirinho de lasanha vindo da casa do vizinho estava bom demais. Sua sorte era que Seungmin, além de ser muito bonito, também era gentil o suficiente para levar numa boa quando Garfield invadiu seu apartamento. Ter convidado Jiseok para ficar e almoçar com ele foi apenas mais uma de suas gentilezas. Jiseok não poderia fazer desfeita, ainda mais vendo aquele sorriso que o deixava de pernas bambas. créditos: @thefoxyang status: disponível
Um Amor Para Recordar (Gaon + Gunil) Gaon reencontra Gunil, seu primeiro amor de faculdade com quem tem uma conversa enquanto busca seu filho da escola. Imediatamente, conforme se aproximam, percebe o quanto os dois se dão bem, além dos sentimentos de anos guardados que voltam com tudo. créditos: @sugaring-candyy status: disponível
Um Dia É Da Caça, O Outro Do Caçador (O.de + Junhan) Oh Seungmin é um experiente golpista. Usando inúmeros disfarces e nomes falsos, conseguia tudo o que queria. Mas mesmo alguém que tem o mundo nas mãos pode tropeçar se alguém astuto o suficiente aparecer no seu caminho. E para o azar de Seungmin, o agente Han Hyeongjun era mais sagaz do que qualquer um. créditos: @thefoxyang status: disponível
The Bunny Is Mine! (Jooyeon + Gaon + Junhan) Por mais quieto e calmo que Hyeongjun fosse, isso não fazia dele imune ao caos, na verdade, até parecia fazê-lo um ímã dele. Isso ficava mais claro quando seus dois amigos mais próximos ficavam brincando entre si, a cada segundo próximo ao Han! Quem é que no fim acabaria namorando com ele. créditos: @shibuinni3 status: disponível
Quero Ficar Com O Kkito (Gaon + Junhan) As desavenças, intrigas, e principalmente, a falta de diálogo, estava desgastando o relacionamento de mais de três anos de Hyeongjun e Jiseok. Os dois já estavam fiéis de que não podiam fazer mais nada sobre aquele relacionamento, porém, Kkito, o coelho de ambos, parecia discordar disso, já que a discussão de quem é que ficaria com a guarda dele, finalmente tinha sido jogada na mesa. créditos: @shibuinni3 status: disponível
Shy Shy Shy (O.de + Gaon) Que Jiseok não era bom com interações sociais e pessoas, por ser espivitado, não era um mistério. Porém, ao pôr os olhos em Seungmin, o babá de sua mais nova sobrinha, pela primeira vez, o Kwak se via travado e sem conseguir dizer palavras simples, tudo isso, enquanto apenas tinha que encarar o garoto. créditos: @shibuinni3 status: disponível
Mapeando Estrelas (Gunil + Jungsu) Haviam poucas pessoas no entorno de Kim Jungsu que amavam tanto astronomia quanto ele. Não foi difícil se aproximar quando Goo Gunil, recém chegado em sua pequena cidade, se mostrou tão interessado quanto ele em astros e planetas distantes. Conhecer um ao outro era como mapear estrelas: cada detalhe era precioso e cada descoberta encantadora. créditos: @thefoxyang status: disponível
Doutor Gunil (Gunil + Junhan) Saber se comunicar com animais era uma ótima característica, na opinião de Gunil. Além de ajudar muito na sua profissão, já que saber exatamente onde um animalzinho sentia dor era muito útil para qualquer veterinário, ainda havia mais uma grande vantagem: saber que seu interesse por Hyeongjun era recíproco, conseguindo novas informações muito úteis através de seu gatinho de estimação em toda consulta de rotina. créditos: @thefoxyang status: disponível
Neon (O.de + Gunil) Gunil não costumava tirar selfies, em parte por timidez, em parte por falta de prática. Quando finalmente conseguiu decorar seu quarto com as luzes de neon que tanto queria, a ideia de tirar uma foto na iluminação roxa foi apenas natural. De tão natural, sequer sentiu a típica vergonha de sempre e postou por impulso aquela foto sem camisa. Ele não esperava que Seungmin fosse querer ver a decoração de seu quarto pessoalmente, mas o que havia a perder? créditos: @thefoxyang status: disponível
Todas As Nossas Vidas (O.de + Junhan) Havia um ditado não tão conhecido, que afirmava que os humanos tinham somente sete vidas, e em todas elas, eles cruzavam com sua alma-gêmea. A primeira vez em que Seungmin ouviu isso, nunca mais saiu de sua cabeça, impregnando mais ainda quando Hyeongjun e ele juraram, que, além de se encontrarem em todas as vidas, ainda fariam de tudo para ficarem juntos créditos: @shibuinni3 status: disponível
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dirty little secret | op81
{ lista principal }
pov: oscar aparece no seu quarto no meio da noite.
- avisos: +18, narrado em terceira pessoa, sexo desprotegido (use camisinha, cara!).
- wc: 3.063
Imagens tiradas do Pinterest, todo direito reservado ao seus autores. História ficcional apenas para diversão, não representa a realidade e os personagens utilizados possuem suas próprias vidas e relacionamentos, seja respeitoso. 😊
Oscar estava sentado em sua cadeira de praia, sentindo o sol quente do Brasil queimar sua pele enquanto todo o estresse parecia derreter de seu corpo. Mentalmente, agradecia pela pausa entre as corridas acontecer em um país de praias paradisíacas. Era bom ter um tempo apenas para ficar ali, sentado, sem fazer nada, ouvindo o som das ondas quebrando ao fundo na praia deserta.
Mais adiante, algumas vozes se misturavam ao som do mar, vindas de um pequeno grupo de amigos de Lando que tinha se juntado a eles. O grupo jogava vôlei, um pouco afastado de onde Oscar estava sentado. Deitada ao lado de sua cadeira, com os olhos fechados e deixando o corpo absorver os raios solares, estava ela: a melhor amiga de Lando e o "casinho" de Oscar.
Lando os havia apresentado durante uma festa em Mônaco, quase quatro meses antes. Eles se deram bem logo de cara, já que a garota também era mais quieta e introvertida, assim como o australiano. Porém, em uma noite de loucura, onde ela e Oscar haviam passado um pouco do limite normal de álcool, acabaram se beijando, e ela amanheceu na cama do piloto. Desde então, mantinham contato e uma amizade colorida, o que era conveniente para ambos, considerando que nenhum dos dois tinha muito tempo livre em suas agendas para manter um relacionamento sério.
Eles também haviam combinado que manteriam aquilo em segredo, um pequeno segredo sujo dos dois, pois sabiam que se contassem aos amigos, todos teriam opiniões e pitacos, algo que eles realmente não precisavam, nem queriam.
Se divertiam do seu próprio jeito e estava ótimo assim.
Foi uma surpresa para Oscar saber que ela viria para a corrida do Brasil. Ele ficou realmente feliz por revê-la depois de algumas semanas, difícil era manter as aparências diante das outras pessoas. Desde a chegada dela, quatro dias antes, Oscar não havia conseguido um momento a sós com ela, o que estava o enlouquecendo.
Oscar agradecia pelos óculos escuros, que lhe permitiam observá-la discretamente. Ela estava mais bronzeada em comparação ao dia da chegada, e o corpo, reluzindo sob o óleo bronzeador, o deixava maluco. O piloto queria desesperadamente tocá-la.
Lentamente, a garota se virou de bruços, apoiando-se nos cotovelos enquanto erguia os óculos para pegar o bronzeador na bolsa ao lado. Oscar desviou o olhar e se remexeu na cadeira.
“Hm, Osc? Você pode… passar pra mim?” Ela chamou, sorrindo e piscando inocentemente.
Ele a encarou por trás das lentes dos óculos e, em seguida, olhou para os amigos, que estavam entretidos demais no jogo para perceberem o que acontecia. O piloto pigarreou, tirou os óculos e estreitou os olhos na direção dela.
“Golpe baixo.” Resmungou, levantando-se para pegar o bronzeador da mão dela e se ajoelhando ao lado do seu corpo quente.
A garota sorriu e deitou-se, apoiando a cabeça nos braços cruzados, soltando um suspiro preguiçoso. Oscar olhou novamente para os amigos; ninguém parecia notar sua aproximação. Voltou, então, a atenção para o corpo pequeno e delicado à sua frente. Aquilo era tortura.
“Ah, espera.” Ela levou a mão até as costas e desfez o nó do biquíni.
Oscar arregalou os olhos ao ver o gesto.
“Agora sim. Não gosto de ficar com marcas.” Ela fez uma pausa e olhou por cima do ombro, na direção do piloto, que estava estático, encarando as costas nuas. “Não com esse tipo, sabe?” Piscando, ela sorriu e colocou os óculos de volta, voltando a apoiar a cabeça nos braços cruzados.
“Você joga sujo.” Oscar murmurou, respirando fundo. Com as mãos trêmulas, começou a espalhar o líquido pela pele quente da garota.
Mas Oscar também sabia jogar, e fez questão de tornar o movimento o mais provocador possível, esfregando com firmeza as costas dela e deslizando a ponta dos dedos suavemente pela lateral dos seios.
Ele observou a pele dela se arrepiar ao toque dele, enquanto soltava suspiros leves e satisfeitos. Naquele momento, Oscar decidiu que, daquela noite, não passaria.
Ele a teria novamente, custasse o que custasse.
A casa estava silenciosa depois que todos haviam se deitado, e Oscar se remexia na cama, pensando se deveria ou não ir até o quarto dela. A garota era a única da casa que não estava dividindo o quarto com ninguém, já que a maioria estava em casal, e ele dividia o quarto com Lando.
Ele virou a cabeça e olhou para o companheiro na cama ao lado. Lando estava de bruços, a boca aberta, e um leve ronco escapava de seus lábios. O britânico não era um cara ciumento, mas protegia a amiga como se fosse uma irmã e, certamente, mataria Oscar se soubesse do envolvimento dos dois.
Mas ela era tão... irresistível. Só de lembrar do corpo quente e moreno, Oscar já sentia seu próprio corpo tremer de expectativa. Havia também os lábios dela, doces e delicados, que se encaixavam perfeitamente nos dele. Ele estava morrendo de saudades, e saber que ela estava ali, a duas portas de distância, tornava ainda mais difícil a tarefa de se controlar.
Oscar se remexeu na cama, bufando. Pegou o celular e abriu o Instagram para tentar se distrair. A primeira foto que apareceu na tela foi dela, sentada no píer da praia, sorrindo com um drink na mão enquanto os raios do entardecer iluminavam sua pele bronzeada. Ela usava um short jeans e um biquíni rosa que se ajustava perfeitamente aos seus seios.
Aquilo foi o suficiente para ele.
"Foda-se," Ele sussurrou, jogando o fino lençol para o lado e se levantando o mais silenciosamente possível para deixar o quarto.
Caminhando na ponta dos pés, Oscar seguiu até o quarto da garota. Uma luz fraca escapava por baixo da porta, Oscar rezou para que ela estivesse acordada. O piloto respirou fundo duas vezes e bateu de leve, então esperou, até que uma voz baixa o disse para entrar.
O piloto colocou a cabeça para dentro do cômodo, e a avistou sentada entre os lençóis com um livro no colo. A surpresa tomou conta do seu olhar e ela sorriu pra ele.
“Oscar? Oi!” Ela sentou e fechou o livro, o deixando na mesa de cabeceira ao lado da cama.
“Posso entrar?” Ele sussurrou.
“Claro, sim.”
Oscar entrou no quarto e trancou a porta atrás de si. Caminhou até ela e se sentou na beirada da cama. Seus olhos pousaram no short curto de pijama que se ajustava perfeitamente às coxas e ao quadril da garota, na camisa de alcinhas que deixava os seios livres, os mamilos levemente marcados pelo tecido fino. Ele lambeu os lábios e desviou o olhar para o rosto dela, que o encarava atenta.
“Aconteceu alguma coisa?” Ela perguntou.
“Não. Eu… Não estava conseguindo dormir, e aí uma ideia me ocorreu…” Oscar fixou os olhos nas próprias mãos sobre o colo, de repente se sentindo um pouco bobo.
Qual era a ideia, afinal? Parecia ridículo dizer em voz alta que não conseguia parar de pensar nela, que queria senti-la em cima dele, fazê-la ver estrelas e gemer seu nome. Na verdade, parecia bem patético estar se esgueirando para o quarto dela no meio da madrugada, como um adolescente desesperado. Ele balançou a cabeça e ergueu os olhos para ela novamente, sorrindo.
“Na verdade, eu queria um tempo a sós com você, sabe? Longe dos nossos amigos e…” Ele gesticulou no ar, tentando encontrar as palavras. “Enfim.”
A garota o observava com um sorriso bobo nos lábios. Era fofo vê-lo vulnerável, nervoso, tímido. O pensamento de que ela o deixava assim a agradava profundamente.
“Você quer transar, não quer?” Ela engatinhou até ele, sentando-se no seu colo, uma perna de cada lado do largo quadril. Oscar ergueu as sobrancelhas, mas sorriu, as mãos indo direto para a cintura dela.
“Nossa, que tipo de cara você acha que eu sou?” Oscar brincou, fingindo estar ofendido.
“O que entra escondido no quarto de garotas para transar, mas então percebe que é cavaleiro demais pra isso. Fofo, sabia?” Ela sorriu, roçando os lábios de leve no dele e levando as mãos para o meio dos fios castanhos. “Mas prefiro quando você age como um bad boy.”
Ela sorriu, então beijou Oscar com vontade. Ele gemeu contra os lábios que tanto sentiu falta e circulou a cintura dela com um braço, enquanto usou o outro para se arrastar para o meio da cama, com ela em seu colo. A garota puxou o cabelo dele de leve, então rebolou devagar sob o membro já duro de Oscar. Ele levou a mão livre para o cabelo dela, enrolando os fios na mão forte e grande.
“Você é mesmo uma putinha, não é?” Ele puxou a cabeça dela pra trás, expondo o pescoço macio para ele. Oscar não demorou a aproximar o lábio da região, chupando e lambendo com avidez.
“Não, mas gosto que você me trate como uma.” Ela suspirou e fechou os olhos. “Senti sua falta, Piastri.”
Oscar sorriu diante da confissão e do sobrenome que desenrolava tão bem na língua dela.
“Eu também. Vou te mostrar o quanto.” Ele sussurrou e a deitou sob a cama, ficando por cima dela.
A garota sorriu e deixou os braços caírem ao lado da cabeça, as pernas antes em volta do quadril dele também descansaram sob o colchão e Oscar se acomodou entre elas.
“Estou contando com isso.” Ela sorriu.
O piloto a observou antes de se aproximar e a beijar de leve. Ele começou com um beijo calmo, quase exploratório, como se não a conhecesse tão bem. Então se afastou e subiu uma mão pela lateral do corpo dela, que se perdeu por baixo da camisa fina do pijama.
“Você me deixa maluco.” Ele apertou o seio com delicadeza, o que a fez se remexer embaixo dele. “Tenho sonhado com o seu corpo desde a última vez que nos vimos.” Ela apertou o seio com mais força e se pressionou contra ela, aproximando seu rosto do dela. “E em como ele reage aos meus toques.”
A outra mão livre de Oscar entrou no short do pijama e ele ergueu uma sobrancelha ao descobrir que ela está sem calcinha. Ele a encarou e ela sorriu.
“Senti que teria visita essa noite, queria facilitar o trabalho.” Brincou, travessa.
“Agradeço, linda.”
Oscar então assumiu uma expressão séria ao deslizar um dedo pra dentro dela e a observou abrir a boca em um gemido silencioso. Ele amava as reações que provocava na garota, mesmo com tão pouco.
“Hmm…” ela choramingou e ele se aproximou, capturando os lábios dela com leveza enquanto a fodia sem pressa com o dedo.
A garota levou as mãos para o cabelo dele e aprofundou o beijo. A língua de Oscar parecia trabalhar em sintonia com o dedo, criando uma tortura deliciosa que a levou rapidamente até o céu.
Oscar se afastou, sem parar o movimento entre as pernas dela, e deslizou uma alça do pijama, liberando o seio direito para ele. O piloto se aproximou e o chupou com força, ao mesmo tempo que introduziu um segundo dedo, a fazendo gritar.
Rapidamente, ele levou a mão livre até a boca dela e se afastou.
“Quietinha, linda. Ninguém pode saber que estou aqui, hm?” Oscar se aproximou novamente do seio da garota, mas sem tirar os olhos dela. Ele toma o mamilo duro com a boca e o sugou delicadamente. Ela o encarou e suspirou, fechando os olhos e impulsionando o corpo contra a boca dele.
Oscar fechou os olhos e se deliciou com o gosto em sua boca, seus dedos trabalhando incansavelmente dentro dela. Ao sentir as paredes dela o pressionarem, ele afastou a mão e recebeu um gemido abafado de frustração. O piloto riu, então levou os dedos até a boca e os chupou lentamente, fechando os olhos e sorrindo.
“Gostosa demais.” Ele sussurrou.
“Por que você parou?” Ela o empurrou de leve. Oscar ergueu uma sobrancelha e se afastou, descendo da cama para tirar o short e a cueca. Ela o observou impacientemente colocar uma camisinha, então ele sorriu e engatinhou novamente até ela.
Sorrindo, o piloto colocou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.
“Seu primeiro orgasmo vai ser no meu pau.” Ele deu um beijo leve nos lábios dela. “Depois na minha boca.” Outro beijo. “ E por último, talvez, eu deixe você gozar nos meus dedos. Que tal?”
A garota engoliu seco e concordou com a cabeça. Amava quando ele se tornava dominador.
Oscar a virou num movimento rápido, a fazendo deitar de bruços. Na mesma velocidade, ele puxou o short dela pra baixo e afastou suas pernas com o joelho, antes de se acomodar em cima dela novamente. O peso do pau de Oscar em sua bunda, a fez gemer baixinho.
“Não esqueça, quietinha.” Ele sussurrou contra o ouvido da garota e em um único movimento, se empurrou para dentro dela.
A invasão a fez gemer e Oscar resmungou um “merda”, antes de levar uma mão até a boca dela novamente. A outra mão a segurou pela cintura, enquanto ele a fodia por trás. Oscar observou os corpos se unirem logo abaixo dele e a visão o dez morder o lábio, contendo o próprio gemido.
Os movimentos calmos e controlados dão lugar a investidas fortes, que fazem seu quadril chocar contra a bunda dela. A garota choramingou baixinho contra a mão dele, fechando os olhos e absorvendo cada estocada funda que ele dá.
“Caralho… Você….” Ele se aproximou do ouvido dela, colando os corpos suados e investindo com ainda mais força. “Você não existe.” Oscar mordiscou o lóbulo da orelha da garota, enquanto seus movimentos começaram a ficar desconexos.
Ele sabe que está próximo de atingir o orgasmo, assim como ela, que se contorce e o aperta com força. Mas Oscar quer ver cada micro reação dela, então ele a soltou e se afastou para vira-la de frente para ele. Antes que ela possa reclamar, Oscar já está dentro dela novamente. A garota respira pesadamente e afunda as unhas na cintura dele.
“Tira.” Ela sussurrou. Oscar não entendeu, mas desacelerou os movimentos.
“Tá machucando?” Ele a olhou, preocupado e procurando sinal de dor em seu rosto.
“A camisinha, Oscar. Tira essa merda.” Ela choramingou novamente e ele não conseguiu deixar de sorrir.
Se afastando, Oscar tirou a camisinha rapidamente, então respirou fundo e deslizou para dentro dela novamente. O contato fez os dois gemerem em sincronia.
Oscar parou ao estar totalmente dentro dela e jogou a cabeça pra trás, agarrando a cintura dela com força e respirando fundo, tentando recuperar a sanidade que parecia ter se esvaido do seu corpo.
“Osc…” Ela resmungou e se remexeu, o fazendo fechar os olhos com mais força ainda.
“Eu não… Vou durar muito.” Ele se mexeu lentamente, então abaixou o olhar pra ela, que era uma bela confusão com o cabelo espalhado pelo colchão, as bochechas vermelhas e a respiração ofegante.
“Nem eu.” Ela mordeu o lábio inferior e apertou suas paredes em torno dele. “Mas ainda bem que temos mais duas rodadas para você me fazer gozar.”
Oscar riu e resmungou um “porra”, antes de se deitar sob ela novamente, a beijando enquanto começava a estocar com força. Os movimentos se tornam brutais quando ele sentiu as paredes dela o apertar e soltar, apertar e soltar…
Com muito esforço, ele se afastou e segurou os quadris dela enquanto a observa se contorcer e morder o antebraço, tentando abafar os gemidos e gritos.
“Vamos, goze pra mim.”
Ele se empurrou com força contra ela, e quando seu pau atingiu o fundo, ele parou. Ela choramingou e apertou os olhos. Oscar se afastou lentamente, então repetiu o movimento. Ela agarrou os lençóis e mordeu o lábio inferior. Ele repetiu o movimento mais três vezes e na quarta, a sentiu se desfazer em volta dele.
Oscar estava com o olhar preso ao rosto dela, absorvendo cada reação, os dentes afundando nos lábios e as costas se arqueando enquanto ela absorvia o orgasmo que a atingia. A visão era demais pra ele, então Oscar fechou os olhos e se mexeu uma última vez, antes de se liberar dentro dela.
Ao sentir o líquido quente dentro de si, a garota puxou um travesseiro para o rosto e gemeu contra ele, fazendo Oscar rir em meio ao orgasmo frenético que o atingia. Ele se apoiou nos joelhos dela, respirando fundo e tentando se recuperar, então se afastou lentamente. O movimento faz a garota gemer novamente, ainda sensível com o orgasmo intenso.
O piloto se deitou ao lado dela e tirou o travesseiro do seu rosto com delicadeza. Ele sorriu ao ver as bochechas coradas e os fios de cabelo presos na testa. Ela estava com os olhos fechados, um leve sorriso nos lábios e o peito subia e descia freneticamente, tentando encontrar novamente seu ritmo de respiração.
“Ei.” Ele gentilmente ergueu a alça do pijama que ainda estava pendendo em seu braço, deixando o seio exposto.
Ela abriu os olhos e virou a cabeça pra ele.
“Está bem?” Ele perguntou, levando a mão até o rosto dela e fazendo carinho na bochecha com o polegar.
“Ótima.” Ela passou a mão nos cabelos suados dele, o observando com carinho. “Eu realmente senti sua falta.” Sussurrou, sem o encarar nos olhos.
Oscar sorriu e a puxou para cima dele, a apertando contra seu corpo em um abraço. Ele deixou um beijo na lateral do pescoço dela, depois no maxilar e, por fim, nos lábios vermelhos e inchados.
O australiano começava a desconfiar que gostava dela mais do que imaginava.
“Eu também.” Oscar a observou, então respirou fundo antes de falar com uma voz baixa, quase sussurrada. “Acho que deveríamos contar sobre nosso envolvimento. Não quero ter que ficar longe de você quando tenho a oportunidade de estar com você.” O piloto falou, enrolando uma mecha do cabelo dela casualmente.
A garota arqueou as sobrancelhas para ele e sentiu seu coração bater forte no peito com o pedido repentino. A ideia a agradava, também já estava cansada daquela dinâmica deles. Começava a desconfiar que também gostava dele mais do que imaginava.
“Eu adoraria.” Ela sorriu e se aproximou dos lábios dele. “Mas acho que o jeito que você quer manter as mãos em mim não pode ser feito em público...” Ela provocou, arrastando a mão pelo peito definido de Oscar.
Ele riu e a virou sob o colchão, a prendendo embaixo dele novamente.
“Isso vai continuar sendo nosso segredinho sujo.” Ele a beijou.
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𝔱𝔥𝔢 𝔩𝔞𝔰𝔱 𝔭𝔢𝔯𝔣𝔬𝔯𝔪𝔞𝔫𝔠𝔢. 𝔩𝔦𝔤𝔥𝔱𝔰, 𝔠𝔞𝔪𝔢𝔯𝔞... 𝔞𝔠𝔱𝔦𝔬𝔫!
a queda não doeu.
não sentir o impacto com o chão deveria ter soado alarmes na mente de brooklyn, mas tudo o que fez foi soltar um suspiro de alívio.
chegar da ilha de circe com todas aquelas informações sobre a fenda e sequer ter tempo para digerir o que aconteceu lhe deixou com uma imensa dor de cabeça a madrugada inteira. não ajudava também que dividia o quarto com evangeline e a semideusa continuava a tagarelar enquanto dormia, as risadas dela mantendo não só ele como luis também acordados. era a última noite que escutaria isso porque estaria de volta ao chalé doze, de volta ao acampamento.
a manhã iniciou-se com agitação e pressa, os ferreiros trazendo novas armas, as ordens de daphne, sua líder, sendo seguidas com precisão. as equipes de patrulha estariam a postos para se colocar na linha de frente e lidar com o que quer que a fenda preparasse como defesa para evitar ser fechada. sua espada em mãos e pronto para ajudar a defender o lugar que tornou-se novamente seu lar definitivo após a morte da mãe meses atrás, brooklyn se viu mantendo os olhos atentos nos amigos próximos. apesar da situação ser tensa, todos pareciam determinados.
com sua arma empunhada, preparou-se.
e pelos primeiros ataques de campe e da hidra, tudo parecia dar certo. a euforia inundava seu peito, antecipação e adrenalina enchiam seus sistemas. cada golpe no monstro, cada tentativa de defesa era um novo gás. na pele as marcas das runas estavam desenhadas para trazer força e resistência, em seu âmago aqueles sentimentos de firmeza e proteção pareciam tatuados.
mas se estava preparado para lidar com os monstros, brooklyn não conseguia dizer que estava preparado para o que veio após isso.
a gravidade puxando todos para o centro da fenda veio de repente. o filho de dionísio conseguiu afastar alguns campistas e fazê-los se prender em árvores — que considerando a forma como estavam se desprendendo do chão, talvez não fosse lá a melhor estratégia… mas era o que tinha para o momento — enquanto tentava manter a si mesmo seguro na superfície.
tentar provavelmente se tornaria a palavra-chave.
não sabia quanto tempo tinha lutado contra aquela força imensa que lhe arrastava para baixo, mas em algum momento… sua luta pareceu não ser o suficiente e seu corpo foi puxado de vez para dentro da fenda.
a escuridão parecia lhe engolir.
conforme afundava e sentia-se bater nas paredes do abismo, a pele rasgando em alguns impactos afiados demais nas rochas. a mente só conseguia pensar em quantos deles acabariam se perdendo ali dentro daquele buraco e como fariam para voltar. a queda durou mais do que esperava, o quão profunda era aquela fenda? quanto mais despencava, mais parecia ter profundidade para cair.
quando a escuridão deu lugar a uma luz brilhante e sentiu seus pulmões sofrerem com a pressão da profundidade foi que percebeu que oh, aquele era um caminho direto para o submundo.
fechou os olhos para evitar a claridade e quando abriu, estava no chão. areia para todos os lados, montanhas escuras e abismos que começavam tão abruptos era de o deixar em alerta. qualquer passo errado poderia acabar caindo de novo em algum lugar estranho. seu peito não sentia mais a pressão da queda, os braços não doíam apesar de estarem ralados dos esbarrões com as paredes da fenda; estava meio sujo de fuligem e areia mas… sentia-se bem. um suspiro de alívio foi solto enquanto checava se estava com todos os membros e uma risada baixa escapou.
“caramba, essa foi por pouco.” murmurou consigo mesmo. olhando em volta, parecia sozinho naquela parte onde caiu. isso não durou muito, porém, bem distante de si viu que havia mais gente se erguendo do chão. estavam longe demais para que brooklyn soubesse de cara quem era, mas pelo menos não estava sozinho. ao se levantar, porém, pisou em um líquido vermelho. parecia sangue. a confusão em sua face se esvaiu ao notar que não seria uma estadia solitária não só porque alguns campistas tinham caído também, mas porque havia um grupo de dracaenaes ali perto. todas lhe encaravam tão confusas como ele próprio se sentia. mas ah, como monstros infernais, as dracaenaes se recuperaram do susto muito mais rápido do que ele e gritaram em felicidade por terem uma nova presa. “merda, merda, merda!” brooklyn gritou e começou a correr. precisava chegar até os amigos, precisava os alertar para ajudar.
tinha caído porque estava protegendo o acampamento e continuaria protegendo os campistas ali embaixo também. “corram! corram, pessoal! elas estão vindo!” tentou gritar para alertar os colegas. talvez estivesse longe demais porque ninguém parecia reagir de início aos seus gritos. melis foi a primeira a dar sinal de que tinha a consciência no lugar, brook teria sorriso para a amiga se a situação não fosse perigosa demais e se não estivesse aflito de a ver ali. droga, katrina, arthur, tadeu e aurora também. um grupo tão diverso cheio de diferenças entre todos, aquela seria uma aventura e tanto na busca para voltar para casa. mas por que diabos ninguém estava atendendo ao seu aviso?
ao chegar mais perto, entendeu o motivo.
seus passos pararam no mesmo instante enquanto os olhos de Íris roxas encaravam o próprio corpo caído no chão. é assim que eu pareço deitado? foi a primeira coisa que passou em sua mente e então, só depois, que a percepção lhe atingiu com força.
como podia estar deitado, se estava ali de pé?
o sangue foi registrado no mesmo segundo em que melis começou a gritar e chorar. sentiu os pulmões fraquejarem… mas fraquejar com o quê? só agora notava que não precisava manter a respiração inconsciente, não sentia aquela necessidade de respirar. uma mão subiu ao centro do próprio peito e não sentiu a quentura ali. não sentiu o coração bater.
estava morto.
o olhar subiu diretamente para katrina, a semideusa parecia em choque assim como todos os outros. uma última vez, desviou o olhar para arthur e melis, a garganta apertando com o fato de que aquele seria o último momento que os veria. e eles precisavam escapar dali com vida. se ele próprio não teria sucesso em retornar para casa, os amigos deveriam fazer.
“corram. corram e não olhem para trás. AGORA.” ordenou com determinação, lançando para os amigos um sorriso final antes de voltar sua atenção para os monstros que se aproximavam a passos largos deslizando as pernas de serpentes no chão.
“AQUI! vocês se acham tão espertas mas eu duvido que consigam me pegar.” desafiou as dracaenaes, girando o anel no dedo para revelar de volta sua espada. olhou rapidamente por cima do ombro para checar se todos estavam seguindo em frente e viu katrina tentando carregar seu corpo, brook xingou baixinho porque aquilo iria os atrasar, aquele esforço era um gesto bonito mas naquele momento eles não podiam se dar a esse luxo. precisavam correr. “KATRINA, CORRA!” alertou mais alto, embora não soubesse se a garota estava ouvindo dada a distância. para seu alívio foi exatamente o que ela fez e se pôs a ajudar melis.
podia focar em sua última missão. ajudar os amigos a escaparem do grupo de Dracaenaes com vida. seu esforço para segurar a atenção dos monstros teve sucesso até que uma delas tentou lhe atacar e as garras passaram direto em seu braço. “esse inútil está morto!” uma delas sibilou, os gritos de raiva soando de todas as outras enquanto perdiam o interesse em si e tentavam olhar em volta se os outros semideuses estavam a vista mas não encontraram nada. não havia mais ninguém por perto.
eles escaparam.
a adrenalina deixou seu corpo de uma vez e brooklyn caiu de joelhos no chão. a areia nem machucava com o contato. um sorriso triste esticou seus lábios antes que olhasse para cima. o céu avermelhado era o único céu que agora iria ver para toda a eternidade? sozinho naquele espaço, sentiu uma nova urgência começar a dominar sua mente. viu-se se erguendo do chão para começar a caminhar até onde estava sendo atraído.
não viu onde katrina deixou seu corpo porque mente estava presa em como os amigos iriam sair daquele lugar. pedia aos deuses que ajudassem eles a saírem com vida, o jeito devastado que melis tinha ficado não poderia se repetir com mais ninguém, eles não deveriam perder mais nenhum daquela pequena equipe.
seus passos o levaram até caronte, o deus lhe guiou pelo caminho certo em segurança até uma parte mais afastada e mais iluminada do submundo. os portões dourados estavam abertos e a grama verde se estendia ambiente a dentro. lindo. “eu fico aqui?” perguntou inseguro. o barqueiro assentiu apenas uma vez de maneira tranquila, esticando a mão para que ele seguisse em frente. no momento em que pisou na grama, sentiu uma paz tomar conta de seu interior. aquela preocupação com os amigos… se dissipou. encheu-se de confiança e segurança, eles iriam ter sorte, iriam escapar com sucesso. a cada passo que dava, um novo pensamento positivo vinha para tirar de seus ombros aquele peso opressor. ao passar pelos portões, o sorriso que tinha nos lábios não era mais de tristeza.
“Não esperava ver você tão cedo, picolino¹. o que andou aprontando?" a voz da mãe soou em seus ouvidos e o semideus olhou para o lado. a voz da filha de atena tinha um sotaque italiano carregado como ele bem lembrava. sua mãe parecia radiante, feliz, leve. de braços abertos, estava pronta para receber o filho.
e brooklyn nem hesitou em correr até ela e cair em seus braços.
atrás de si, os portões dourados se fechavam. mas estava tudo bem, brooklyn estava feliz.
amigos mencionados: @melisezgin, @kretina, @nemesiseyes, @stcnecoldd, @lleccmte , @luisdeaguilar e @
HEADCANONS FINAIS (edição campos Elísios)
após encontrar a mãe, brooklyn teve que a colocar em dia sobre as novidades que ocorreram desde a partida dela semanas atrás e alguns fatos que a mãe também não sabia antes.
contou como teria uma peça em breve com os colegas do grupo de teatro, como foi uma confusão que todos concordassem... ou a maioria, no caso. que melis tinha dado a ideia da peça no pior momento possível, coisa que como uma criança do teatro, sua mãe bem entendia como era usar a arte para escapar de situações ruins e sofridas.
contou como reencontrou beatrice e como a garota lhe ajudou semanas depois que ele descobriu sobre. a morte da mãe, como mesmo ele tendo sido um péssimo amigo, na hora que ele mais precisou, beatrice estava por perto. que sem darcy, não teria conseguido superar aquela perda. e deveria ter apresentado kaito e yasemin para ela antes quando todos viviam livres em nova iorque, sua mãe teria adorado aqueles dois do mesmo jeito que adorava beatrice. ela também teria gostado de conhecer damon, a natureza mais calma do rapaz iria combinar direitinho para completar a energia agitada de sua mae. @littledecth @misshcrror @kaitoflames @sonofnyx @hellersdarcy
como daphne tinha conseguido atrair e prender sua atenção, que a garota era simplesmente a criatura mais doce do chalé de ares por mais controverso que isso poderia parecer... e como ela dura na queda. como tinha orgulho de vê-la como conselheira e como seu coração lamentava não ter conseguido sequer dizer o quanto gostava da garota. @wrxthbornx .
com as bochechas rosadas contou sobre sua aproximação com @christiebae e @mcronnie . como foi reencontrar @tommasopraxis e ter que lidar com @davinverlac de novo. as palhaçadas de @pips-plants tendo que se tornar cunhado da semideusa.
seu riso estava presente ao mencionar que dormia mal no chalé às vezes porque tinha medo de encontrar evelyn bêbada se transformando em leopardo no chalé. e em como sentiria falta dos irmãos, mas que preferia não vê-los por ali tão cedo. @evewintrs, @prideisgonnabeyourdeath, @jamesherr e @leaozinho.
como estava receoso em como juno e leonardo iriam para as missões agora sem ter seus olhos neles. @santoroleo @juncyoon .
e principalmente como nunca esqueceria a lealdade dos amigos que duraram consigo até o fim. quem não poderia escolher reviver e encontrá-los em outra vida? as chances ali nos campos elísios eram muitas.
OOC
tentei citar o máximo de amigos de brook possível já que ele não teve direito a um adeus concreto. mas é isso, pessoal! as cortinas se fecham para a última peça de brooklyn. madame b se despede com uma reverência e agradece a todos pelos plots incríveis ao longo de seis meses!
para: @silencehq
#tem um olho na minha lágrima#foi bom amar você brook#🥹#obrigada pessoal pelos plots incríveis com brook#amo vocês 🖤# ׁ ݂ ✸ . | 𝐓𝐇𝐄 𝐀𝐑𝐓 𝐑𝐄𝐈𝐆𝐍𝐒 𝐈𝐍 𝐌𝐄 › ❪ pov ❫
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Estava lá, sob a chuva, sentindo cada gota como se fosse uma lembrança de momentos melhores. Chexx havia me deixado sozinha em uma rua desconhecida, rodeada por estranhos, e a solidão me envolveu como um manto pesado. Olhei ao redor, buscando algum rosto familiar, mas tudo o que encontrei foi um mar de desconhecidos. Enquanto a água escorria pelo meu rosto, misturando-se com as lágrimas que eu não queria deixar escapar, a sensação de abandono crescia dentro de mim. Eu me sentia perdida, como se todas as minhas escolhas tivessem desaparecido junto com ele. Como pude chegar a esse ponto, onde meu próprio valor parecia desvanecer? Mas, por um golpe de sorte, encontrei algumas amigas momentâneas. Juntas, tentamos fazer o melhor da situação, rindo e conversando entre goles de bebida, mas a dor da traição ainda permanecia. Aquelas risadas eram temporárias, como um bálsamo que aliviava, mas não curava. A sensação de estar usada, de ser deixada para trás, me consumia. Naquele momento, percebi que precisava redescobrir minha força. Eu não era apenas uma sombra do passado; era alguém capaz de seguir em frente, mesmo quando as escolhas pareciam escassas. A chuva poderia ter me deixado mais triste, mas também me lembrava que, mesmo nas tempestades, eu poderia encontrar um caminho. E, acima de tudo, eu merecia mais do que me sentir assim. Era hora de me reconectar comigo mesma e buscar o que realmente queria.
— Annie C. em Relicário dos poetas.
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a altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em damen aeragon. sendo astuto e manipulador , ele foi escolhido como hospedeiro e protegido de plutão . aos vinte e sete anos , cursa o nivel diamante . sua reputação é conhecida além das fronteiras , e dizem que se parece com david corenswet
𝒑𝒊𝒏𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒕 ─── 𝒎𝒖𝒔𝒊𝒏𝒈 𝒃𝒍𝒐𝒈 ─── 𝒑𝒍𝒂𝒚𝒍𝒊𝒔𝒕
𝐫𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨 : preguiçoso , arrogante , hedonista e manipulador , damen é uma criatura a parte . despreza a hipocrisia da sociedade com o mesmo fôlego que usa para esbanjar todos os seus privilégios — sim , ele tem total consciencia de que faz parte desta , e não faz questão de fingir que é muito melhor . pode até não ser sempre o protagonista das confusões , mas pode ter certeza que estas tem um dedinho de aeragon , que se diverte com todo o caos que consegue causar . apesar de primogênito da família , viu o posto de herdeiro ser entregue para a irmã mais nova por conta de uma previsão de sua mãe .
𝒃𝒂𝒔𝒊𝒄
nome: damen aeragon
pronomes: ele / dele
idade: 27 anos , 01/02
sexualidade: heterossexual
filiação: gwyneth de veere (mãe), elmer aeragon (pai), siobhan aeragon (irmã mais nova), outros irmãos/parentes.
𝒉𝒊𝒔𝒕𝒐𝒓𝒚
nascido em meio à fúria de uma tempestade, quase como se a natureza tivesse tentado dar um pequeno preview do que o pequeno ainda aprontaria , damen é o filho primogênito de uma familia poderosa e por isso , foi aceito desde o início como o herdeiro e o futuro dos aeragons ; uma honra que vinha marcada , acima de tudo , pela pressão do genitor , bem como a instabilidade de seu afeto ; ora damen era exibido como seu filho favorito , incapaz de cometer qualquer erro , ora era um verdadeiro imprestável e afundaria toda a sua linhagem . a aprovação do pai é algo que damen tanto almejou que esse sentimento acabou que se transformou em uma aversão a sua autoridade e a dos demais .
tendo crescido imerso em privilégios , o khajol acabou acreditando que o mundo existe para servi-lo , e por isso age com uma certa indiferença pelas consequências de seus atos . ele sabe que , mesmo em seus momentos mais inconsequentes , pode se dar ao luxo de causar estragos sem temer o preço já que sabe que pode pagá'lo . apesar disso , o moreno não é ingênuo . mesmo que se mostre sempre despreocupado ou preguiçoso , damen é na verdade extremamente astuto e ardiloso . cada movimento seu é planejado , ainda que seus objetivos nem sempre sejam claros para os outros ; seu prazer pode estar tanto em manter as pessoas à sua volta em constante desconforto quanto em observar o caos surgir de suas próprias ações . o que posso dizer ? ele se diverte com a imprevisibilidade e o desenrolar das situações que cria , sem se importar com os efeitos colaterais . mas isso não significa que está imune a eles .
ah , e que consequência pode ser pior do que a perda daquilo o que o tornou tão especial aos olhos dos outros — o título de herdeiro dos aeragon ? os sussurros sempre existiram , contudo , o choque que damen sentiu quando seu pai ( aquele que tanto almejou o reconhecimento ) lhe descartou em prol da filha perfeita . a perda de seu título foi mais do que um golpe de honra , foi a derrota de sua própria identidade ! ele que sempre se viu como o centro das atenções , o futuro da linhagem , agora estava à margem de tudo , e isso , sim , era algo que ele não poderia ignorar .
seu comportamento , até então era uma forma de mostrar sua indiferença ao mundo , se transformou uma fachada para encobrir o vazio que sentia . ele continuava a agir como se nada tivesse mudado , o mesmo preguiçoso e despreocupado de sempre , contudo , por dentro, algo começava a se transformar . o desprezo que sentia por seu pai , por sua família , por todos os que o julgavam , não era mais apenas uma reação , e sim um desespero silencioso ! damen sentia que havia sido abandonado , não apenas por eles , mas por si mesmo . e o pior é que estava começando a se acostumar com essa ideia !
e então , o inesperado aconteceu . no momento em que mais parecia perdido em promessas quebradas e planos desmoronados , damen foi escolhido não por uma divindade das travessuras ou desastres como tantos esperavam , mas sim por plutão ! o deus do submundo , da escuridão e do silêncio , a divindade da morte e do renascimento reconheceu no herdeiro rejeitado algo além de suas inclinações caóticas . ele enxergou a sua escuridão interna , aquela solidão peculiar que prevalece mesmo quando cercado de pessoas e barulho ; reconheceu o descaso pela opinião alheia , seu desprezo pela moralidade superficial , e principalmente , sua capacidade de utilizar a confusão que causa para o seu próprio benefício — a imprevisibilidade calculado , a destruição que precede e é importante para o renascimento , damen é uma versão mundana do processo cíclico que plutão governa .
𝒆𝒙𝒕𝒓𝒂
extracurricular : esgrima , duelo mágico, harmonização divina
nome do seon : morsel
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𐙚 ﹒01﹒Imagine﹒🪁
── O seu ex-namorado, aquele imbecil, te tratou com desdém na presença deles.
── Personagens: Itto, Diluc, Cyno e Wriothesley.
── Avisos: nenhum.
🎊⃝⏜ . ○ . Wriothesley
Wriothesley não podia acreditar no que estava ouvindo. Não, não, isso não podia ser real; era apenas uma alucinação da sua mente.
Como aquele sujeito desprezível, seu ex, teve a ousadia de aparecer na sua frente, procurando por você e ainda por cima te ofendendo?Com certeza, isso era um teste de paciência ou uma brincadeira de mau gosto, não é?
E, sem dúvida, toda a boa vontade e paciência de Wriothesley se dissiparam quando ouviu seu nome sendo atrelado a uma série de insultos. Quando se deu conta, seu punho já havia encontrado o rosto do ex com toda a força.
O homem desabou no chão, segurando o nariz quebrado e sangrando, atormentado pela dor.
Wriothesley agarrou a gola da camisa do infeliz e o puxou para perto, levantando a mão em punho, pronto para desferir outro golpe, fazendo o homem se encolher de medo.
— Eu te desafio, repita qualquer uma dessas palavras se tiver coragem de ser homem.
Mas o que se seguiu foi apenas um silêncio constrangedor, e Wriothesley não pôde deixar de rir.
— Cadê aquela bravura de antes? Você deveria pensar duas vezes antes de arranjar briga. Se eu descobrir que você falou da minha esposa/meu marido de novo, vou quebrar muito mais do que seu nariz.
Com um movimento brusco, Wriothesley jogou o homem ao chão e se virou, saindo com passos firmes.
🎊⃝⏜ . ○ . Diluc
Diluc nunca permitiria que alguém tivesse a audácia de proferir qualquer palavra que pudesse ferir ou desrespeitar você.
Por isso, ele pode ter agido de forma um tanto agressiva ao segurar o pescoço do seu ex-namorado embriagado, afirmando que você claramente ainda nutria sentimentos por ele, e em seguida, disparando ofensas de todos os tipos.
— Eu já estava ansioso para te pegar quando você entrou no bar, e agora você me deu todos os motivos para não te soltar.
Seu ex, tentando se desvencilhar, agarrou o pulso de Diluc e apontou para os clientes que observavam a cena.
— E-e-espera, você não vai me agredir na frente de um monte de testemunhas, vai?
Diluc arqueou uma sobrancelha e virou a cabeça, lançando um olhar por cima do ombro para os outros.
— Vocês estão vendo algo? — indagou o ruivo.
Os demais clientes desviaram o olhar ou simplesmente retomaram suas conversas, como se nada estivesse acontecendo.Diluc sorriu, voltando a focar no seu ex.
— Agora, onde estávamos mesmo?
🎊⃝⏜ . ○ . Itto
Itto fez uma pausa, fixando o olhar em seu ex, seu semblante se tornando grave e a mandíbula tensa de indignação ao escutar as palavras daquela... coisa, para não usar um termo mais forte.
Mas seu ex logo se calou, assustado, ao ver o punho de Itto se chocar contra a parede ao lado de sua cabeça, deixando marcas evidentes.
— Deixa eu te contar uma coisa: eu até consigo ignorar muita coisa, mas quando se trata da minha mulher/meu homem, a história muda. Então, aqui vai um conselho: fecha a boca ou eu faço isso por você.
Era raro ver Itto nesse estado, transbordando seriedade e veneno em seu tom, e seu ex, percebendo a situação, acenou rapidamente com a cabeça e saiu em disparada.
— Humf! Melhor assim.
Foi então que ele ouviu a voz dela, e sua expressão se iluminou novamente.
🎊⃝⏜ . ○ . Cyno
Como um general, Cyno tem plena consciência de que não deve permitir que suas emoções o dominem nem abusar de seu poder.
No entanto, era compreensível que ele estivesse pisando com força no rosto de seu ex, após ouvir certas palavras que ultrapassaram todos os limites.
— Ou você é extremamente tolo, ou simplesmente não tem apreço pela sua própria vida — Cyno declarou, pressionando ainda mais o pé contra a cabeça do homem, que soltou um gemido de dor.
— É muita ousadia aparecer na minha frente e começar a falar da minha mulher/meu homem como se eu fosse ficar aqui, apenas ouvindo.
Então, Cyno retirou o pé do rosto do outro, segurando-o pela gola da camisa e levantando seu queixo, forçando-o a encarar a expressão de ódio intenso que transparecia em seu olhar.
— Se você tiver a audácia de se aproximar de mim ou de chegar perto da minha esposa/meu marido, eu prometo que você vai receber muito mais do que um simples chute.
Com isso, Cyno soltou o homem, que caiu no chão, acenando desesperadamente antes de sair correndo.
#genshin x reader#genshin impact#genshin x you#cyno#cyno x reader#arataki itto#itto x reader#diluc ragnvindr#diluc x reader#wriothesley#wriothesely x reader#imagine
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Eu gosto quando a gente está junto. Você não acredita muito quando eu digo, mas me sinto completamente confortável contigo. Confortável a ponto de ficar em silêncio e só sentir nosso encaixe.
Sua respiração na minha. Eu gosto quando a curva do meu nariz se encaixa na sua bochecha. Lugar certo pros nossos lábios se encaixarem há 1 milímetro de distância de um beijo. De repente, sinto um pequeno solavanco, são seus sonhos chegando, quase tangíveis pra mim. Te beijo, preguiçosamente, para eles serem melhores.
Eu gosto de como a gente se encaixa. Nosso corpo dança, essa dança cheia de sono, e se encontra num encaixe perfeito. A curva do meu pescoço se encaixando no seu braço. Seu braço que rodeia meus ombros. As pernas que se enlaçam e completam os espaços vazios. Fazendo carinho com os pés, na lateral da panturrilha.
Sua mão que segura meu braço, às vezes, com tanta força que até parece que você tem medo que eu vá embora. E eu não vou embora! Eu quero muito ficar.
Estou aqui, calmamente, te esperando recuperar de alguns golpes da vida. Estou aqui te esperando enquanto ainda faz sentido pra mim e enquanto eu ainda ver carinho vindo daí. Escolhi espontaneamente esperar, mas seria muito bom te ouvir pedir pra eu ficar.
#meus#projetosonhantes#projetoversografando#projetoalmaflorida#projetoartelivre#projetoandares#projetocartel#carteldapoesia#projetosautorais
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☠︎︎ starter with @kretina
¸ arena + flashback
⭑🕯️ʿ a semana antes dos jogos era uma das piores para se viver ali dentro; com os dias se aproximando , o tempo começava a deixar sasha irritado. apesar de não ter se interessado em entrar em alguma equipe, o semideus participava de alguns esportes e competia por eles. as olimpíadas mexiam com todo mundo do acampamento, não havia como ficar de fora de tudo. para tentar distrair a mente, não havia nada melhor que mergulhar de cabeça nos treinos de suas aulas já que, com também a chegada dos jogos, os campistas começavam finalmente a querer entender melhor seu conteúdo, prestavam mais atenção em suas lições. todo treinamento era válido para agregar conhecimento antes de irem de fato para o bosque. fazia alguns minutos que já treinava ali sozinho, o amuleto grudava no peito já que o calor do ambiente tinha feito com que se desfizesse da regata. a sorte de ter os momentos livres para treinar antes das aulas era justamente poder desligar a mente e se concentrar apenas em cumprir o percurso do treino digitado no computador da arena. com um último golpe em um monstro que tentava se camuflar para se esconder de novo, sasha finalizou a lição. a respiração ofegante era o resultado de uma boa luta. as luzes piscaram em verde para sinalizar seu sucesso e a simulação sumia, transformando de novo a arena naquele espaço branco; e só assim para perceber que não estava sozinho ali como tinha achado. “ ━━━ se quiser assistir a próxima aula, só começamos às 15h." ergueu as sobrancelhas na direção de katrina, ainda teria o local para si por pelo menos uma hora, ao que conseguia lembrar.
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Me desculpe, mas eu não vou voltar.
Você sabia que o boxe tem suas regras? Por mais que sejam duas pessoas se atacando ferozmente, há golpes que são proibidos e um limite para a violência. A gente não teve regras no ringue. Tudo valia no ringue, mesmo que o outro estivesse literalmente morrendo, os socos não paravam. Não havia um juiz, não havia uma plateia, éramos apenas nós dois se atacando com os ossos doendo, o nariz sangrando e dizendo que era tudo em nome do amor. Você queria a vitória e eu queria correr. Me lembro que a última vez que tive uma crise de ansiedade por sua causa, eu não quis me curar, eu só quis ter a certeza que você ainda me amava. Meu corpo somatizou de uma maneira tão assustadora que tudo o que eu conseguia entender dele era que o seu amor era minha única necessidade fisiológica para ele estar vivo. Eu tentei meu melhor pra ver além da discussão, do ódio, da raiva. Eu tentei parar a briga pra dizer que eu não conseguiria mais lutar, porém eu estava ocupada demais tentando estancar o que não deveria estar sangrando. Eu estava entre morrer ou lutar, você escolheu me matar. Tudo o que eu quis era que você levasse mais a sério o meu choro de desespero e não uma discussão cotidiana que hoje você nem se quer lembra mais. Eu queria voltar por tudo que era bom. Eu amava sua família, a sua risada, nossos passeios inesperados, a sua companhia e as conversas no final da tarde depois de um filme que você tinha assistido e me forçava a ver também. Me peguei tantas vezes enumerando o que era bom, apenas pra ignorar o mal que você me causou.
Me desculpa. Eu não vou voltar porque se eu voltar, eu não vou ser sua lembrança favorita. Eu vou ser apenas aquela que deu mais de um milhão de chances jurando ser a última. Infelizmente, dessa vez, eu vou ser sua lição de vida. Eu vou ser o amor da sua vida, aquele que você perdeu. Eu vou ser a pessoa que poderia ter sido tudo, mas foi a metade. Eu vou ser aquela pessoa que você tinha libido, conexão, amizade e a certeza que me amou em outras vidas, mas terá de conviver com o fato de que não estarei mais aqui. Eu vou ser a razão pelo qual você não vai machucar a próxima pessoa que se relacionar. Eu vou ser a pessoa que você vai esperar por anos uma mensagem, uma volta, um sinal de vida, mas tudo que você vai ter de mim, é meu fantasma, minhas lembranças, a pulseira que eu te dei no seu aniversário e meu cheiro em algumas roupas suas que eu usei.
Eu confesso que eu queria ter voltado, ter corrido pros seus braços pronta pra ser destruída novamente, mas se eu voltar, você nunca vai aprender. Você nunca vai sofrer, você nunca vai saber de verdade o que é perder alguém pra sempre por culpa das suas reações momentâneas. Você nunca iria entender que por mais que fosse um ringue, existia um limite, regras e alguém que poderia ser tudo, menos seu oponente. A sua raiva não significava que você tinha o direito de me fazer sangrar. Você fez um corte profundo por causa de problemas que se resolveriam com um abraço.
#devaneios#lardepoesias#arquivopoetico#ir embora#liberdadeliteraria#mardescritos#lardepoetas#adeus#termino#textos
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A distância não nos permite enxergar melhor, mas achamos que em cima daquele dragão está a talentosa estrela poente de Eldrathor, 𝑨𝐄𝐎𝐋𝐈𝐀𝐍 𝐋𝐔𝐅𝐈𝐄𝐍 𝐃𝐄 𝐅𝐈𝐍𝐀𝐑𝐅𝐈𝐍, que atualmente é estudante complementar na área de combate aéreo e faz parte do quadrante dos cavaleiros com trinta anos recém completos. Dizem que é corajosa e leal, tal qual seu honrado irmão foi, mas também selvagem e impulsiva. Podemos confirmar assim que ela nos direcionar atenção. Sua dúbia reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝗄𝖺𝗍𝗁𝖾𝗋𝗒𝗇 𝗐𝗂𝗇𝗇𝗂𝖼𝗄.
⊹ . ∿ 𝐩 𝐢 𝐧 𝐭 𝐞 𝐫 𝐞 𝐬 𝐭 | 𝖼 𝗈 𝗇 𝗇 𝖾 𝖼 𝗍 𝗂 𝗈 𝗇 𝗌 | 𝐩 𝐥 𝐚 𝐲 𝐥 𝐢 𝐬 𝐭 | 𝘪 𝘴 𝘧 p - a
𝑨𝐞𝐨𝐥𝐢𝐚𝐧 nasceu e cresceu sob o peso das brasas da guerra, em um isolado vilarejo próximo à linha de conflito com Uthdon. Em certo ponto, o som do aço rasgando o ar e o crepitar das chamas em meio às ruínas eram tão familiares quanto o canto dos pássaros ao amanhecer.
Por ter perdido a mãe durante o próprio parto e sendo a segunda filha do casal, vem de família pouco numerosa, criada apenas sob a tutela do pai, Aragorn, embora contasse com um irmão mais velho, Ciella, que no momento de seu nascimento se aventurava no exército, no outro extremo do império. A contragosto do pai, não demorou a seguir os passos e chegou no Instituto ainda menina, e o irmão, que acabara de triunfar na ceifa, a acompanhou como poderia, sendo o único laço que a fez sentir-se inteira. Nele, via o espelho do que poderia ser: um estudante honrado, tão leal quanto forte, e ocupou o mesmo posto que Aeolian agora preenche, até receber o cargo de dirigente pouco antes do término do estudo complementar, liderando o quadrante com dedicação inabalável por anos.
Sua morte em batalha foi um golpe profundo — não apenas pela perda, mas pelo mistério que envolveu seu fim. Ciella não morrera pelas mãos do inimigo, mas, segundo os sussurros do passado, por uma traição dentro de suas próprias fileiras. E a sombra dessa traição alimenta uma determinação cega e idiota, pois prometeu que caçará aquele que destruiu o homem que mais amara, mesmo com o coração pesado pela dor. E quando o fizesse, traria sobre ele a fúria de seu dragão, não apenas como vingança, mas como um último ato de amor por seu irmão.
Hoje, o talento como montadora de dragões lhe garantiu um lugar de privilégio e mais acessos — ou, ao menos, é o que tentaram fazê-la acreditar. Ela sabe que sua posição no quadrante de cavaleiros é, na verdade, uma concessão calculada de uma sociedade fadada ao colapso. Um reconhecimento de sua utilidade, mas nunca de sua verdadeira pertença. Seu sangue ainda proclama insultos aos feiticeiros, e seu passado, desconfiança a alguns meio-feéricos.
Dona de volátil intensidade, se assemelha a uma tempestade em movimento, impetuosa e impossível de ignorar. Orgulho e anseio, para ela, não é mero adorno, mas a própria espinha dorsal de sua essência, o que a movimenta; e se dizem que uma dama jamais perde a compostura e desce do salto, Aeolian não hesitaria em transgredir essa máxima, atirando o próprio salto na cara daqueles que ousam cruzar seu caminho de forma indesejada.
Moderadamente reservada após a morte de Ciella, mantém-se mais afastada da convivência social e conta com um ciclo humilde de amigos, mas muitos “contatos predecessores”. O temperamento e a timidez, embora não evidente em seus atos e outrora amenizada pela persona alegre do irmão, a isolou aos poucos, levando-a a encontrar refúgio no treino constante e nos estudos. Leal aos amigos e incansável em sua dedicação, Aeolian finda tornando-se uma alma que cativa aos poucos quem adentra sua muralha.
Aos desavisados, bulícios afirmam que é ainda preciso cautela ao lidar levianamente com a changeling. Se desagradada, caso não o tenha lhe ameaçando com um objeto cortante em mãos, certamente através das palavras fará o trabalho. Por seus ideais, não mede esforços, e se o caminho para atingir seus objetivos exigir uma certa aspereza, não hesitará em percorrê-lo.
𝓜𝐚𝐫𝐞𝐬𝐢𝐚 é um deslumbrante aquarius macho, azulado como o prenúncio do céu noturno, com olhos em fendas que aquecem com o esplendor do céu de meio-dia. Seus ossos das asas e escamas da barriga são perolados, enquanto as garras refletem a cor de prata polida. Embora terceiros tenham-no alcunhado de Fúria Azul pelo temperamento impiedoso, fora do frenesi e da aura imponente do campo de batalha é considerado relativamente dócil, exibindo uma natureza amigável e serena, mas esquiva, contrastando com a voracidade e impaciência constante de sua montadora. Delicados filamentos de fumaça emanam de suas narinas quando irritado ou desgostoso. Adora descansar imerso em corpos d’água doce, como rios e lagoas, contudo, não nega os momentos em que Aeolian, encantada pela infinitude do mar, passa horas na areia, descansando lado a lado.
𝒆𝐱𝐭𝐫𝐚𝐬.
𝒊 . Têm cabelos loiros platinados e opacos, que caem em ondulações longas, sempre entrelaçados com finas tranças que percorrem cada fio, embora os mantenha presos — em penteados igualmente trançados — quando sobrevoa os céus. A pele é clara, quase translúcida, adornada corriqueiramente por lesões e hematomas de variados tons, tamanhos e formas, além de quinquilharias prateadas nos dedos e um pingente em formato de estrela, tão minúsculo que passa despercebido a maior parte do tempo. Mede 1,79m, com um corpo esguio e não voluptuoso, exibindo curvas discretas, porém bonitas em suas proporções. Os olhos, que denunciam sua ascendência feérica, são abençoados por nuances lilases, e dotados de heterocromia setorial, pois no olho esquerdo uma mancha esverdeada se espalha como um véu sobre parte da íris. Durante o combate, eles brilham com a intensidade de ametistas brutas, não com um fulgor poético, mas um brilho ameaçador e mortal, o brilho dos olhos de alguém cuja lista de cadáveres deixados para trás é extensa. O sorriso, quando genuíno, é deliciosamente cativante e as orelhas pontudas costumeiramente despontam em seu cabelo solto. As mãos pequenas são calejadas, com dedos ágeis e precisos. A voz é macia.
𝒊𝒊 . Durante a ceifa foi arrebatada por um turbilhão de acontecimentos inesperados. Não apenas encontrou o dragão que se tornaria seu fiel aliado nas trincheiras, mas também se deparou com a família feérica, descendentes do sangue sagrado da falecida mãe. O retorno ao mundo de cá, no entanto, quase não se concretizou — perdida nas sendas misteriosas daquele reino etéreo, foi apenas nos últimos instantes que conseguiu encontrar a saída. Ainda assim, sua coragem não vacilou. Continuou a buscar novas e breves incursões ao Sonhār e quando Ciella partiu, essas visitas tornaram-se seu único consolo, o bálsamo que evitava que o ódio a consumisse por completo. O equilíbrio delicado que sempre tentou manter entre a ferocidade do campo de batalha e a suavidade do mundo feérico, porém, ruiu com o desaparecimento do Cálice, que lhe tirou não apenas o acesso, mas a última faísca de paz que a mantinha sã. Sem a conexão vital com suas raízes, Aeolian, como tantos outros, sente-se novamente à deriva, pois mesmo que antes estivesse presa entre dois mundos aos quais nunca pertencerá por completo, em um lado havia fagulhas de afeto.
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i'm ridin' around and my girl's high. matías recalt x fem! reader.
fem!reader, matías recalt x reader, smut +18
cw: smut, oral (matí recebe), finger play, traição, degradação, public s3x, y diferença de idade (pouquinho e é mencionado aqui e ali).
sinopse: amigo do seu namorado, matías tem uma sugestão para a madrugada fria.
wn: eu escrevi isso daqui tão rápido! desculpem qualquer erro <3
que matias era bonito e divertido, você sempre soube. e não podia mentir que o pensamento “ah, se eu não namorasse…” já havia passado pela sua cabeça uma vez ou outra se tratando do argentino. mas trair, assim, na cara dura? jamais se imaginou fazendo isso. bom, tinha uma primeira vez para tudo.
você e matías estavam dividindo uma cadeira de praia, de barriga para cima, com a lateral dos corpos se encostando. estavam na área da piscina da casa de verão de um amigo. o restante do grupo que havia ido com você dormia há muito tempo, em seus quartos, deixando vocês dois sozinhos no deck. dividiam um beck, esquecido por agustin, na madrugada fria.
estava tudo indo bem, até o momento que matías achou de bom tom revelar que sempre quis te beijar, que sabia que você também queria beijar ele, e que vocês deviam fazer isso antes que alguém acordasse, ali mesmo. sua cabeça entrou em curto circuito, o clima pesou, matí se afastou um pouquinho, mas manteve a mão firme na sua coxa.
matías era muito mais novo que você.
nem tanto. eram só alguns aninhos de diferença que não alteravam em nada o calor crescente no meio das suas pernas.
ele provavelmente só queria uma noite ou um momento de prazer. e você não é disso.
uma vida toda sendo uma garotinha comportada e até meio chata. você tinha direito de se divertir!
ele era muito amigo do seu namorado.
um namorado que esteve viajando a europa toda, por meses. e em alguns dias mal falando com você. deus sabe o que ele estava fazendo.
você suspirou, convencida por si mesma e totalmente derrotada diante os olhos de matias. “isso é errado.” não tinha muito como desistir agora, mas você optou por pelo menos falar alguma coisa consciente antes de se entregar.
“sim.” concordou matias, sem muito esforço, dando de ombros.
“você devia me estimular, sabia? em vez de concordar que é errado.” era muito óbvio que você estava nervosa e enrolando aquela situação, mesmo que a quisesse muito. era uma linha complicada de ser cruzada.
“não vai poder jogar a culpa em mim, nena. sinto muito.” você ficou em silêncio, vendo ele soltar a fumaça do beck longamente pelos lábios e passando o mesmo para seus dedos. “além do mais, eu já estou bem estimulado.” pegou sua mão livre e a colocou em cima da própria calça, fazendo uma pressãozinha de leve. matías estava muito duro. você conseguia sentir o membro pulsando por entre o tecido. não teve coragem de tirar a mão e a deixou ali mesmo. deixava tudo um pouquinho mais… real?
sentia que estava lambuzada também. mas não daria o gosto para matías de sentir. “você é um pivete atrevido.” vociferou, baixinho, espalmando a ereção do mais novo com força pelo tecido da calça. sentiu o corpo dele contrair e relaxar e um suspiro que podia facilmente ter sido um gemido, se não fosse a situação que estavam. “quantos anos você tem, hein? aposto que nunca comeu ninguém na vida.” ok, golpe baixo - estava com raiva de si, mas descontando para cima do argentino.
ele riu. uma risada quase inocente. ficou chocada que ele não se deixou levar pelas suas provocações. “idade suficiente pra te foder melhor do que seu namorado.” ele virou o olhar para você, erguendo de leve a sobrancelha.
“você é indecente. e bruto.” dizia isso, mas tinha certeza que sua calcinha estava completamente arruinada de tão molhada. nunca tinha sentido tanta tesão.
“e você não tirou a mão do meu pau ainda. que tal aproveitar e colocar a boca também?” ele tomou o beck dos seus dedos, deu um último trago. forçou seu rosto para que você virasse para ele, baforando a fumaça na sua boca e rosto antes de apagar.
você bufou, irritada, soltando o pouquinho de fumaça que havia recebido. mas umedeceu os lábios. que comecem os jogos, pensou.
ele pegou a manta fininha que cobria as pernas de vocês e levantou até o peito, erguendo a ponta que estava do seu lado para que você mergulhasse lá dentro. assim que abaixou a cabeça e entrou debaixo do cobertor, as mãos de matias (que permanecia com metade do corpo para fora) correram para o zíper da calça, afim de liberar o próprio membro.
você prendeu o cabelo com as mãos, respirou fundo, e segurou o pênis do argentino com força, dedicada a dar o melhor boquete da sua vida. começou dando beijos ao longo do comprimento, atiçando. aos poucos, foi capturando o membro todo com a boca, fazendo movimentos de vai e vem, brincando com a língua e sugando da melhor forma que podia.
o corpo de matías tremia de excitação e você quase conseguia sentir o esforço que ele fazia para não gemer e nem para foder sua boca ali mesmo. alguns minutos (poucos, você estava fazendo a mamada da sua vida, que fique claro) foram necessários para que ele gozasse com tudo na sua boca.
assim que sugou a última gota de gozo do pau alheio, afastou a coberta e subiu para encarar os olhos do rapaz. limpou o canto da boca e sorriu da forma mais banal que conseguia. “é um menino mesmo. gozou tão rapidinho.” implicou mais uma vez, dietando na posição original.
“você me chupando como uma puta, era pra eu ter demorado? sinceramente, nena. abre as pernas que é sua vez agora.” e você, obviamente, abriu as pernas o máximo que conseguia no espaço limitado. mesmo que matí já tivesse gozado, ele permanecia com um fogo no olhar.
desceu a mão da sua coxa para o meio das suas pernas, te masturbando por cima do pano melado da sua calcinha. “bom, parece que eu não fui o único que me diverti aqui.” ele comentou em tom debochado, no seu ouvido, depositando um beijo e uma lambidinha no seu lóbulo. “se eu soubesse que você estava tão pronta pra dar, tinha te levado pro quarto.” com cuidado, ele colocou a peça de roupa de lado e enfiou um dígito para dentro do seu buraquinho tão convidativo.
você segurava os gemidos a todo custo, se contorcendo desajeitada na cadeira de praia. ele sussurrava coisas degradantes no seu ouvido, comentando da sua buceta e da facilidade que era meter, de quanto que ele gostaria de ter metido até te esfolar, de quanto seu namorado não te aproveitava. ao mesmo tempo, te penetrava com os dois dedos, te estocando com força, deixando a mão espalmada para fazer fricção com seu clitóris na medida que metia.
com pouco tempo, você já estava arruinada e entregue. “goza, nena. goza pra mim, eh?” o sotaque e o pedido foram tudo que você precisava. gozou com tudo, os dedos dos pés curvando, um gemido escapando da sua boca.
ele tirou a mão de você e te deu um beijo carinhoso e demorado, acariciando seus cabelos e deixando você “voltar” ao planeta terra. quando seu corpo se acalmou, agustin apareceu distraído, saindo de um dos quartos e se juntando a vocês na borda da piscina. ele parecia ter acabado de acordar, os cabelos amassados e um sorriso bobo no rosto.
um sorriso que só perdia para o seu.
“que sorriso bonito, amiga.” ele elogiou, comentando do sorriso bobo-e-cheio-de-dentes que você trazia. “o que houve?”
“bateu, amigo.” você respondeu com simplicidade. e segurou firme a mão de matí por baixo do cobertor.
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Ohma Tokita
— É realmente impressionante como neste barco, em breve, todos os homens irão se matar naquela arena. — tomo o meu drink tranquilamente à beira da piscina.
— Comum, mas é assustador. Graças a Deus tenho uma alma feminina ao meu lado. — Kaede se ajeita sobre a cadeira e coloca seus óculos de sol.
— Eu só vim por causa que… O Yamashita não sabe dizer “não” e na primeira oportunidade que tiver, vai se borrar nas calças.
Nós rimos e trocamos um olhar engraçado.
— Aham, com certeza [Nome], apenas pelo senhor Yamashita.
— O que está insinuando, Kaede?
Eu sabia exatamente onde ela queria chegar, mas não dou o braço a torcer.
— Você sabe. Não é só pelo senhor Yamashita que você veio, tem um motivo a mais.
— Desconheço… — fiz-me de idiota e desviei o olhar, sentindo as bochechas esquentarem.
Era verdade que eu nutria um carinho enorme pelo Kazuo, ele sempre foi como um pai para mim e vê-lo em um estado tão deplorável nos últimos meses mexeu muito com o meu coração, fez com que eu sentisse a constante necessidade de estar próxima dele.
No entanto… Quando seu comportamento mudou da noite para o dia, quando ele me contou que tinha encontrado um novo motivo para viver e tinha recuperado toda a sua vitalidade, eu genuinamente quis saber o motivo.
E maldita — ou bendita — foi a hora em que descobri o “motivo”, ou melhor, o homem responsável por levantar o ânimo do pobre coitado.
Ohma Tokita.
Um homem de passado desconhecido e estranhamente forte, frio e rústico.
Ele será o responsável para representar a Corporação Yamashita quando as partidas Kengan começarem, e confesso que vê-lo lutar contra dois fortes oponentes me deixou muito curiosa sobre a sua pessoa, apesar de ele ser uma pessoa extremamente reservada.
Quando o assisti lutar contra o Lihito, um cara visualmente maior e mais forte do que ele, eu me senti dentro de um filme de ação, ficando emocionada a todo momento, a cada golpe e a cada técnica. Ele literalmente macetou o coitado na maior tranquilidade. Não me recordo muito bem o momento em que comecei a realmente prestar atenção no moreno, mas tenho uma breve noção quando assisti a luta contra o Sekibayashi.
Nunca vi tanta vontade assassina emanar de uma pessoa durante uma luta, ainda mais quando eu tinha certeza da evidente derrota, Ohma derrotou aquele brutamontes com um nocaute inesperado.
E para terminar, houve a briga no navio, uma várzea total e desbalanceada, mas ainda sim, ele foi capaz de sobreviver como se nada tivesse acontecido.
— Aí, [Nome].
— O que é?
— Sabe que precisa disfarçar mais quando eu quase mencionei o nome do Ohma, certo?
— E-eu não sei Kaede, pare de me provocar!
— Eu não provoco, você mesma se entrega, ainda mais quando estamos em reunião e o senhor Yamashita elogia o Ohma. Está estampado na sua testa o quanto você quer estar perto dele. — solta uma risadinha.
— Você precisa ficar do meu lado Kaede!
— Não misturo meu trabalho profissional com relações amorosas, apesar de achá-lo muito atraente.
— Ah, claro, você só tem olhos para o Lihito.
— Não mencione esse nome perto de mim, já não chega-
— Olha só! Não sabia que essa piscina era frequentada por moças tão bonitas quanto vocês.
Falando no diabo…
— O que as senhoritas estão conversando? — o loiro se aproximou com um enorme sorriso.
— Assuntos de mulheres, Lihito. — Kaede pegou uma revista que estava ao seu alcance e cobriu o rosto para evitar contato visual com o lutador.
— Por acaso esses “assuntos” tem a ver comigo? — seu tom de voz se intensificou para tentar seduzi-la.
— Humpf, com certeza não, nós temos outras coisas mais interessantes para conversar.
— Aaahh, não seja tão dura comigo, senhorita Akiyama!
Parei de prestar atenção na conversa dos dois quando percebi a presença de Ohma, logo atrás de Lihito.
As mãos tipicamente enfiadas nos bolsos da calça jeans que costumeiramente usava, os cabelos negros como carvão sempre rebeldes, as mechas escuras sempre caídas sobre o rosto bem definido com algumas escoriações e machucados a se curar.
— Oi… — cumprimentei num tom quase inaudível.
— [Nome]. — ele respondeu o cumprimento no mesmo tom sério de sempre.
— Lihito, por favor... Você deveria voltar ao cassino.
— Eu cansei de perder! Pelo menos, vindo aqui, eu ganho alguma atenção de vocês. Não é, [Nome]?
— Por que você não para de incomodar ela?
O loiro ficou surpreso ao escutar a voz do amigo. Ohma raramente fazia isso, e para quem ele dirigia a palavra?
— Qual é Tokita! Deixa de ser chato. — afastou-se da loira e pegou uma cadeira, sentando ao meu lado.
Não era bem você que eu gostaria que estivesse ao meu lado, mas ok.
— Bom, já que a senhorita Akiyama não me dá nenhum pingo de atenção, eu pelo menos posso me sentar aqui, né [Nome]?
— Ah, aham... Claro.
— Humpf.
Pode ter sido uma impressão só minha, mas escutei Ohma suspirar ao notar que agora eu me encontro acompanhada.
— E então, [Nome]... O que acha de dar uma volta comigo para conhecer o navio?
— Tá um calor danado, eu prefiro curtir o sol daqui.
Eu genuinamente queria ficar ali, deitadinha e curtindo o meu drink.
— Ah vamos! Vai ser legal, eu prometo que você vai gostar. — ele sorriu e colocou o braço sobre os meus ombros.
— Lihito, eu não- olha, eu só quero apreciar a piscina, talvez outra hora. — dei um sorriso simpático, na esperança que ele me entendesse.
— Ninguém quer me fazer companhia, já entendi. — Lihito encostou a cabeça sobre o meu ombro.
— Sai. De. Perto.
Ohma se aproximou de nós e pegou o lutador pelo ombro, o tirando abruptamente de cima de mim.
— Qual que é a tua, Tokita?! — Lihito pareceu ligeiramente irritado.
— Preciso repetir? Sai de perto da [Nome].
— Eu nem fiz nada!
— Você tá incomodando, só sai de perto.
— Ohma, t-tá tudo bem, deixa pra lá. — eu tentei acalmá-lo.
Coloquei a minha bebida sobre a mesinha ali do lado.
— Você não entende nada, não é? — o tom colérico fez com que o meu coração disparasse. — Deixa. A. [Nome]. Em. Paz. — pegou Lihito pelo colarinho da camiseta.
— Já entendi, seu idiota. Se tá tão puto por eu querer dar uma volta com a sua namoradinha-
— Já chega Lihito, precisamos conversar. — Kaede interviu segurando no braço do loiro.
— ... — o moreno continuava a encará-lo mortalmente.
Como na primeira vez em que lutaram.
— Vamos. — novamente a loira o tirou dos próprios pensamentos.
— Isso não vai ficar assim, Tokita! Depois a gente conversa melhor... — fez um sinal de "soco" com os punhos e sorriu.
E eu? Fiquei ali parada esperando que o pior acontecesse, mas ainda bem, Kaede interviu e agora estamos só nós.
Mas espera aí? Eu ouvi direito? “Namoradinha”?
— Tsk, que saco. — o moreno interrompeu os meus pensamentos e saiu andando.
— Ohma, espera!
— … — ele não disse nada, mas parou quando pedi.
— Desculpa pelo Lihito, eu deveria ter sido mais-
— Não peça desculpas, não é sua culpa. É só que… — Tokita virou-se para me encarar, porém não tinha aquela mesma expressão de sempre.
Ele estava… Nervoso? Tenso?
— Eu não quero que ele chegue perto de você de novo, isso me dá muita raiva.
Os punhos por debaixo do bolso da calça se apertaram e tornaram-se evidentes. A cena anterior me deixou tão embasbacada que eu nem tive como continuar aquela conversa.
Tokita percebeu que nada mais sairia da minha boca e saiu do deck da piscina em passos lentos até desaparecer da minha visão.
[...]
Os eventos que sucederam a nossa discussão no deck, não tiveram muita importância. Logo, as partidas Kengan começaram e todos os competidores estavam concentrados em destruir os seus oponentes, e isso incluía Ohma e Lihito. Quase nem falei com os dois na semana.
Na verdade, eu fiquei um pouco aliviada em não ter de dar as caras para encontrar o loiro, não sei bem como reagir depois daquela cena chata, se bem que… É, não deve acontecer mais, depois das fofas ameaças do Ohma.
Eu, Kaede, Kazuo — e vez ou outra o Ohma — assistimos todas as partidas, analisando todos os competidores e chegamos a conclusão: todos aqueles homens eram monstros dotados de uma força imensurável, e ninguém poderia descansar até o término do torneio.
Quando a quarta luta começou, quando Ohma e Inaba se enfrentaram, eu pensei que a vitória estivesse garantida. Doce ilusão a minha. Apesar de pequeno, o Inaba é muito habilidoso e me deixou deveras preocupada. É um choque ver um homem tão forte como Ohma ser jogado pra lá e pra cá como um boneco no meio da arena.
Mas a onda do baixinho logo acabou quando o moreno usou um Empréstimo e o estraçalhou, fazendo-o se arrepender de todos os golpes desferidos.
— O Ohma não aprende, ele não pode ficar usando essas… Essas coisas! — o velho exclamou assim que a luta acabou.
— Se ele continuar assim, não vai chegar até a última partida.
— Oh, vocês dois! Parem de exagero.
Por mais que me doa admitir, eles estão certos.
— Não é exagero [Nome].
— … Eu preciso falar com ele.
— Ele deve estar na enfermaria, tratando os machucados. — Kaede sugeriu.
— Se precisarem de mim, estarei lá. — levantei da minha cadeira e comecei a caminhar até a enfermaria.
— [Nome]. — Kazuo me chamou.
— Hm?
— Por favor, tome conta dele.
O sorriso sincero e preocupado do velho me trouxe uma sensação de calma e eu retribuí o sorriso.
— Pode deixar.
Caminhando dentro dos corredores do estádio, demorei alguns minutos para finalmente chegar até a enfermaria.
E como uma coincidência do destino, Lihito estava saindo de lá naquele instante.
— Oh, [Nome]. — nós paramos um de frente para o outro.
— Lihito… Veio ver o Ohma?
— Vim ver como ele estava depois da luta com aquele tampinha.
— E está tudo bem? — não sei bem como desenvolver uma conversa com ele depois da discussão…
— Não se preocupe, nada que um pratão de filé não resolva. — o sorriso sincero do lutador seguido de um “positivo” confortaram o meu coração.
— Isso não é nada complicado.
— [Nome], você veio aqui para vê-lo?
— Sim, eu… Não consigo ficar parada quando o vejo machucado. — decidi ser sincera, mesmo que isso me deixasse envergonhada e como um pimentão.
— O Tokita tá lá dentro, te esperando. Mas antes de você entrar, eu preciso pedir desculpas.
— Desculpas? Ah.
— Eu… Não devia ter sido tão impertinente no deck da piscina, desculpe por isso.
— Fica tranquilo, eu te desculpo. Estamos bem, né?
— Com certeza. Eu gosto muito de você [Nome], e não quero pôr tudo a perder por uma briga besta.
— Tudo bem, vamos esquecer esse assunto.
— Vai lá cuidar dele.
Com um sorriso, nós nos despedimos e meu coração ficou mais leve. O Lihito é um cara bacana, e a nossa amizade não podia se deixar abater por uma coisa besta — e um ciúmes cuja causa ainda não descobri —.
Entrei na enfermaria, todas as macas estavam ocupadas com lutadores ou pessoas ordinárias, os médicos andavam de um lado para o outro com as enfermeiras, atendendo os feridos e prestando serviços aos casos mais graves. Não demorei a encontrar o moreno, que estava de pé, escorado sobre a parede com os olhos fechados e com os braços cruzados.
Ao me aproximar, pude reparar nos hematomas nos seus braços, pernas, por todo o seu corpo… No seu rosto. Meu coração se apertou de novo, por mais que ele fosse um homem forte e cheio de marra, ainda era um ser humano que sofria como qualquer outro.
Pensei que ele nem notaria a minha presença, mas estava redondamente enganada.
— O que você tá fazendo aqui?
— Eu vim ver você, Ohma.
— Hm. — ele continuava com os olhos fechados.
— Vem, deixa eu fazer um-
— Não preciso que cuidem de mim, eu tô bem.
— Não quero saber, você tá com o corpo inteiro machucado, eu não posso te deixar aí, simplesmente existindo. — eu me aproximei um pouco mais e o peguei pelo braço.
— [Nome], eu já-
— Deixa de ser teimoso, Tokita. — elevei um pouco a voz e só assim ele pareceu perceber que eu não estava de brincadeira.
Os olhos escuros por debaixo das pálpebras se revelaram e me encararam, um pouco emburrados, mas pouco me importei.
— Vamos, ninguém pode cuidar de você agora, todas as enfermeiras estão ocupadas.
— Posso esperar… — mais uma vez, relutante.
— Não me faça ter que cuidar de você à força.
— Humpf, como se você conseguisse me obrigar a fazer alguma coisa. Já esqueceu quem é o mais forte aqui?
Lá vem ele com as provocações…
— Você pode ser o mais forte na arena, mas aqui na enfermaria, tem de me obedecer se quiser participar da próxima partida.
— Vou te lembrar quem está em posição de mandar alguma coisa.
Ohma foi rápido. Ele inverteu os nossos papéis, puxando-me pelo braço e me pressionando sobre a parede em que estava escorado. O movimento foi tão rápido que só percebi essa diferença quando as minhas costas bateram contra a parede do lugar.
Ao abrir os olhos, o rosto do moreno estava tão próximo do meu, um sorriso de canto se formou, além da sua respiração quente batendo contra o meu rosto. Não é possível que um homem tenha tanto poder sobre mim mesmo depois de ter sido espancado em uma briga.
— E agora? Vai mesmo me enfrentar?
— Isso não é uma briga, Ohma… Eu só quero cuidar de você, porque eu me importo. — engoli seco, estou mesmo me confessando? Numa hora dessas?!
— Talvez você devesse guardar essa sua preocupação para outra pessoa. — seu sorriso desapareceu e deu lugar a uma expressão carrancuda.
— “Outra pessoa”? Do que- não, não pode ser isso.
— Hm?
— Por acaso está com ciúmes do Lihito?
Toquei na ferida, pois o seu corpo ficou tenso, e apesar disso, nada saiu da sua boca.
— É isso? Você está com ciúmes dele?!
— Eu não tenho ciúmes de ninguém.
— Pois é o que está parecendo.
— Não quero discutir isso com você, eu não tenho ciúmes nenhum de você. — ele fez questão de enfatizar o “você”.
— Tá, já entendi. — eu me dei por vencida, mas depois quero arrancar isso dele. — Posso só cuidar de você então? Como uma pessoa que se importa muito contigo?
— … — suspirou. — Pode.
— Eu prometo que não vai doer, depois de tanta pancada, eu serei cuidadosa.
Ohma não respondeu, afastou-se de mim e permitiu que eu o sentasse em uma das cadeiras livres. Eu vasculhei aquela enfermaria cuidadosamente em busca de algum álcool, alguns algodões e bandagens para pelo menos tratar aqueles machucados abertos, não quero que o campeão da Corporação Yamashita pegue alguma infecção.
— Aqui, voltei. — eu me sentei ao seu lado. — Fique quietinho e não se mexa, isso pode arder um pouco…
— Só faz o que precisa ser feito.
Até os mais durões não conseguem disfarçar a careta de dor quando um pingo de álcool cai sobre uma ferida aberta, mas isso não é fraqueza.
À medida que eu passava o algodão encharcado com álcool sobre as feridas abertas sobre o seu abdômen, tive de segurar o sorriso por estar tão perto dele assim… Eu deveria me sentir culpada por esse sentimento? Eu certamente estou me aproveitando dessa situação delicada para ficar mais próxima do moreno.
Em contrapartida, o que conforta e me deixa fazer com que eu trabalhe direito como enfermeira, é que estou cuidando dele, é por uma boa causa, e eu sei que o Ohma não liga que eu fique por perto.
Mas ainda bem que aquela sessão de vergonha passou, terminei de tratar as suas feridas, chegou a hora de dar uma olhada no rosto…
— Eu preciso que você olhe pra mim… Acho melhor eu pegar uma bolsa de gelo. — levantei-me da cadeira.
Lá vou eu em busca de uma bolsa de gelo para acalmar aquela pele irritada.
— Não.
Abruptamente, sinto uma mão sobre o meu pulso e sou obrigada a olhar para o lado. Ohma me segura firmemente e me olha profundamente com aqueles olhos escuros.
— Ohma, eu-
— Fica. Não preciso da bolsa agora, depois eu resolvo isso com o Kazuo Yamashita.
Fica.
— Promete pra mim então?
— Sim, agora termina o que você começou. — ele deu um leve puxão no meu braço para que eu voltasse a me sentar perto dele.
— Sim senhor. — dei um sorriso involuntário.
Perceber que ele me queria por perto aqueceu o meu coração. Para um cara tão durão e frio, isso com certeza derreteria os mais gélidos dos ice bergs.
— Vou ser mais delicada, não se preocupe. — eu me acomodei de frente para ele e molhei o algodão com um pouco de álcool.
— Você já é.
Decidi ignorar aquele comentário, não sei se estou pronta para iniciar uma conversa tão íntima assim com ele.
Só que não pude deixar de notar o rubor nas suas bochechas, talvez seja por conta da reação ardente do álcool contra a sua pele, talvez seja porque eu esteja olhando fixamente para o seu rosto, concentrada em cuidar das feridas.
— Você viu o Lihito?
— Hm? — eu estava tão concentrada em passar o algodão sobre a sua sobrancelha que não escutei direito.
— O Lihito, você viu ele?
— Sim… A gente se esbarrou na porta da enfermaria. Ele me disse pra cuidar bem de você.
— E o que mais?
Por que essa curiosidade?
— Ele se desculpou comigo, disse que não deveria ter insistido. Confesso que fiquei aliviada, eu não gostaria de ficar brigada com ele por uma coisa besta.
— Humpf, é bom mesmo. Não quero que ele chegue tão perto de você.
Parei de passar o tecido macio sobre a sua pele e o encarei.
— Ohma, pra quê isso?
— Como assim?
— Isso é… Ciúmes?
— Não, eu… Ele quer ficar muito perto de você e eu não quero isso.
— Mas ele é o meu amigo. — falei como se óbvio fosse.
— Sei muito bem quais as intenções dele.
O moreno segura o meu pulso delicadamente e o abaixa, colocando sobre o meu colo.
— Ohma, você é estranho. — dei risada. — Não consegue me dizer com clareza o por quê de estar se sentindo assim?
— … — ele não desvia o olhar nem por um segundo sequer. — Você é muito lenta.
Sem que eu pudesse dar continuidade à nossa discussão, a sua mão que segurava o meu pulso me puxou de maneira brusca, fazendo o meu corpo pender para frente, deixando o meu rosto ainda mais perto do dele…
— O-Ohma, o que foi?! — o rubor se espalhou pela minha cara inteira e eu pressionei os lábios, um contra o outro.
— Eu sei que sou péssimo para me expressar, acho que nesse caso, eu preciso te mostrar.
O estreito espaço entre os nossos rostos desapareceu quando sua boca encostou na minha, dando início a um beijo. A mão forte e calejada passeou sobre o meu braço e foi ao encontro do meu rosto pegando fogo. Apesar da surpresa, não sou besta nem nada, tratei de aproveitar aqueles segundos em que ficamos conectados.
Para buscar algum apoio, coloquei uma das mãos sobre o seu ombro nu e suspirei, não era possível que aquilo estivesse acontecendo, certo? Errado, era real e eu percebi quando Ohma quis aprofundar o beijo, mas não permiti — não de imediato —, pois estávamos dentro de uma enfermaria com diversos feridos ali dentro, o momento pede mais decência.
Eu fui obrigada a nos separar, afastando o seu rosto do meu, segurando e apertando seu ombro forte. Não consegui encará-lo por alguns segundos, então encarei o belo chão daquela enfermaria e o analisei para ver se os faxineiros sabem mesmo varrer um chão.
Cacete, o que estou pensando?!
— É por isso que eu não quero que o Lihito chegue perto de você. Não quero que ele te tenha para ele.
— “Para ele”? Pelo amor de Deus, não sou uma propriedade!
— Você entendeu. — bufou. — Não quero ter que lembrá-lo do quanto eu te quero.
— Agora você decidiu falar, é? — soltei uma risada nervosa. — E ainda decide ser bem direto.
— Eu não tenho o porquê ficar com indiretas, quando é você.
— Estava até agora há pouco quando sentiu ciúmes do Lihito.
— Escuta, para de falar nesse cara, só um pouco.
Tokita me puxou pelo queixo, aproximando os nossos rostos novamente. Deu um sorriso de canto e eu senti mais uma vez a sua respiração quente bater contra o meu nariz.
— Se você não parar de falar nele, eu vou ser obrigado a te calar de outra maneira.
— O-Ohma, a-aqui não. — engoli seco.
— Isso por acaso é uma confissão?
— Talvez… — mordi o lábio inferior. — Mas aqui não é lugar para isso. Estamos na enfermaria! — sussurrei ao ver uma enfermeira passar do nosso lado.
— Você é Ohma Tokita? — a voz suave da moça ecoou nos meus ouvidos e eu imediatamente nos separei.
— É ele, sim. — recuperei a minha postura.
— Vamos, precisamos te examinar.
Eu me levantei e o ajudei a fazer o mesmo.
— Essa conversa está longe de acabar, [Nome]. — sussurrou ao pé do meu ouvido antes de sumir para dentro da enfermaria.
[...]
Essa conversa está longe de acabar, [Nome].
Aquelas palavras reverberam dentro da minha cabeça por muito tempo depois da nossa última conversa. Eu me segurei e não contei a ninguém sobre o que aconteceu na enfermaria, para preservar ambas as nossas intimidades. Por mais que eu conheça Kaede e sei que posso confiar nela, prefiro eu mesma pensar sobre o que aconteceu e tentar decifrar os meus próprios sentimentos.
O primeiro dia das partidas Kengan chegou ao fim e todos retornaram aos seus devidos dormitórios, e com a Corporação Yamashita não foi diferente. Após a janta, os competidores restantes e seus devidos chefes se dividiram entre descansar e explorar o lugar.
Não encontrei mais com Ohma depois da nossa conversa na enfermaria, e jantei no meu quarto, presumindo que ele já tivesse se recolhido junto ao velho. Kaede precisou sair para resolver algumas cagadas do Lihito no cassino — no fim das contas, ela realmente se importa com o loiro —.
Quando o relógio bateu dez horas, decidi que estava na hora de tomar um banho e me recolher. O chuveiro do dormitório era surpreendentemente aconchegante e quentinho, o que me fez querer ficar horas ali, mas a conta sairia cara depois, e não quero prejudicar o Kazuo.
Não quero ter que lembrá-lo do quanto eu te quero.
Merda, não posso nem fechar os olhos e apreciar o meu banho em paz que a figura daquele ser me vem à minha mente.
Eu vou ser obrigado a te calar de outra maneira.
O que exatamente ele quer dizer com essas palavras? Ohma é um homem de poucas palavras e uma péssima maneira de se expressar, e eu sou uma pessoa que precisa de respostas rápidas
— “Indiretas”, até parece Ohma Tokita. — dei uma risada baixa ao desligar o chuveiro.
Saí do banho e me enrolei na toalha, o cabelo encharcado caía sobre a minha face ruborizada ao me olhar no espelho. Os últimos pingos daquele chuveiro me fizeram indagar e… Era inevitável não sentir a falta dele, ainda mais estando sozinha no próprio dormitório e depois de uma troca intensa de olhares.
— Preciso me recompor, preciso reagir.
Balancei a cabeça e saí do banheiro, pegando o primeiro pijama que estava à vista sobre a mala, nem me dei ao trabalho de colocar roupas íntimas para dormir.
Afinal, quem é a doida que dorme de sutiã? Tá pedindo pra sofrer.
Olhei no relógio, dez e trinta e oito da noite. O ponteiro fazia o típico barulho de tic tac, deixando os pensamentos menos inóspitos dentro da minha cabeça. Liguei a televisão e os melhores momentos das partidas de hoje estavam passando, e eu até prestei atenção por alguns longos minutos, até o moreno aparecer na tela, fazendo seu contra-ataque. A imagem do Tokita me prende tanto a atenção, é inevitável não sorrir e pensar no quão escura era a minha vida antes de conhecê-lo por meio do Kazuo.
Não quero soar emocionada, nem precoce, mas só a presença dele me deixa distraída da realidade, como uma válvula de escape, e o que me deixa tranquila — pelo menos agora — é que tenho a chance de descobrir que ele sente o mesmo, não que esteja evidente, acontece que ninguém faz o que ele fez hoje mais cedo de graça, para machucar.
Pelo menos, esse não é o seu tipo de pessoa.
— O quê?
Uma batida na porta me despertou dos pensamentos e eu pisquei algumas vezes.
— Voltamos após os comerciais com mais momentos marcantes das partidas Kengan! Não percam! — o anúncio do apresentador me ajudou a despertar do transe e eu saltei da cama.
— Quem é? Kaede? — chamei ajeitando o pijama e caminhando até a porta.
— [Nome], sou eu.
A voz grossa e gélida denunciou a figura que estava atrás da porta, Ohma Tokita.
Minha mão pousou sobre a maçaneta e eu suspirei de maneira profunda antes de responder, abrindo a porta ao mesmo tempo.
— Ohma, o que foi?
Ao abrir a porta, deparei-me com a sua figura vestida com a sua típica camiseta preta e branca, vestindo uma calça de moletom cinza. O rosto coberto com algumas bandagens e esparadrapos, o cabelo levemente bagunçado e o olhar predominantemente desinteressado podiam diferenciá-lo de qualquer um.
— Cadê a Kaede Akiyama?
— Ela saiu… Foi resolver uns assuntos com o Lihito no cassino, de novo. Aconteceu alguma coisa com o Kazuo?!
Só o que me faltava aquele velho ter saído pro bar e bebido até não se aguentar.
— Não tem nada a ver com ele, eu vim ver você.
— Eu? — escorei-me sobre o batente da porta.
— Já se esqueceu? — o desinteresse sumiu da sua face, dando lugar a um sorriso e olhos fechados.
— Não achei que viesse tão tarde da noite.
— Você não apareceu para jantar com os outros, não tive outra chance.
— E agora parece ser a hora certa? Quase onze horas da noite?
— Quando se trata de você, não consigo esperar muito. — cruzou os braços. — Nós vamos conversar ou eu vou ficar plantado aqui?
— Ah, e-entra então.
Dei espaço para que ele passasse e antes de trancar a porta, certifiquei-me de que não havia ninguém nos corredores. Por sorte, aparentemente, estávamos seguros.
Ao me virar para dar continuidade à nossa conversa, o moreno deitou sobre a cama onde Kaede dormia. Confusa, arqueei uma sobrancelha e me sentei sobre a minha cama.
— Por que vai ficar aí?
— Vai por mim, é melhor assim. — com os braços apoiando a cabeça e encarando o teto, a naturalidade na sua voz me causou ainda mais estranheza.
Não é como se tivéssemos trocado um beijo caloroso há poucas horas atrás.
— Qual a diferença?
— Nenhuma.
— Então senta aqui, do meu lado?
— Você me quer tão perto assim? — riu baixinho e rouco.
— Sem joguinhos Tokita, vamos conversar direito. Não é para isso que você veio?
— Eu vim para afirmar uma coisa, e deixar claro de uma vez por todas o que sinto.
— Já sei! Você pensa que eu sou muito mais forte e quer me desafiar pra cair na porrada.
— Quê?! — ele me encarou com uma expressão engraçada. — Você é bem idiota às vezes, quando quer.
— Só para descontrair, não é como se fôssemos estranhos.
— Eu… Eu quero ficar mais próximo de você. Quero te ter por perto. — começou.
— Nós já somos próximos Ohma, precisa se esforçar mais em transmitir o que sente. — vou tentar ajudá-lo… Para um homem frio igual ele, deve ser complicado mesmo.
Vamos ter um pouco de paciência e empatia, certo?
— Eu quero mais, ou melhor… Eu preciso de você por perto. — o moreno sentou-se sobre a cama e apoiou as mãos no edredom.
— Se eu disser que preciso de você por perto, mais perto, você vem? — bati a mão mais uma vez sobre a cama.
— … Sim.
Ele se levantou e caminhou lentamente até mim, mas eu não o encarei até que ele se sentasse ao meu lado. Só então tive a coragem de me ajeitar e virar de frente para ele.
— Agora sim, bem melhor. — dei-lhe um sorriso.
— Não sei explicar o que aconteceu, ou quando aconteceu, mas eu preciso que fique perto de mim.
— Calma, não precisa jogar esse peso de uma vez.
Era difícil de acreditar, mas o nervosismo começara a aparecer e emanar daquele homem, preciso tomar cuidado e acalmá-lo.
— Eu me sinto estranho quando tô perto de você, a vida inteira eu sempre busquei ser o mais forte, ter adrenalina correndo no meu corpo, mas ninguém me preparou pra isso… Quer dizer, consegui um conselho de alguém.
Já posso até imaginar: Kazuo Yamashita.
— A questão é, eu te quero por perto.
Ohma pegou a minha mão e a colocou sobre o peito coberto pelo tecido fino da camiseta.
— Posso falar?
— Uhum.
— Eu quero estar perto de você também… Sabe, você é forte, sempre parece saber o próximo golpe durante uma luta, então… Na verdade, deixa eu mostrar como eu me sinto?
O moreno assentiu e eu tomei a liberdade de fechar o pequeno espaço entre nós rapidamente.
Minha mão que estava sobre o seu peito subiu até o seu rosto, passei os dedos sobre os machucados recém-feitos e apreciou o meu toque. Eu o beijei novamente, dessa vez aproveitando a oportunidade de estarmos sozinhos naquele quarto, de maneira mais intensa, permitindo que os nossos desejos fossem externados.
Quebrando o beijo, Ohma tomou as rédeas da situação e me pegou no colo, fazendo com que eu me sentasse sobre as suas pernas, e para um maior conforto da minha parte, entrelacei as pernas ao redor da sua cintura. Demos continuação ao beijo — que pareceu ainda mais intenso — enquanto eu brincava com algumas mechas bagunçadas do seu cabelo escuro.
— Tem certeza de que vai ficar sozinha? — perguntou ao nos separar, a cabeça encostada no meu pescoço.
— Quando se trata daquele lá, aposto que fica até amanhã.
Uma risada rouca escapou e logo suas mãos voltaram ao trabalho, percorrendo toda a extensão das minhas costas.
— Então vamos fazer o mesmo… Ficar até amanhã, sem descansar.
Na manhã seguinte.
Às vezes nós fazemos as coisas sem pensar, e eu confesso ser uma pessoa que pratica muito isso, mas hoje não. Hoje foi diferente. Eu tenho certeza de que não me arrependo de nada que aconteceu na noite passada.
Kaede realmente não voltou por estar resolvendo os problemas do Lihito, então Ohma ficou até o raiar do sol junto comigo. No fim, acho que nós dois somos meio ruins para nos expressar, nesse sentido, restando a melhor forma ser demonstrada fisicamente.
Os raios de sol ultrapassaram as cortinas do quarto e incomodaram os meus olhos, fazendo com que eu fosse obrigada a abri-los e me remexer na cama. Tateei o colchão na esperança de esbarrar com alguma coisa, mas não apalpei nada, não havia ninguém ali. Com esse susto, abri os olhos definitivamente e encarei o vazio ao meu lado.
Um aperto no peito veio, olhei ao redor, em todos os cantos do quarto, e nenhum sinal do Ohma.
— Merda… Ele já foi embora? — engoli seco e me cobri com o lençol. — Ele não-
De repente, escutei a tranca do banheiro, presumi que fosse apenas um estalo.
Mas não.
A porta se abriu em seguida, revelando o moreno com uma baita cara de sono, os cabelos severamente bagunçados e apenas uma toalha cobrindo da cintura para baixo…
— Ohma! — exclamei.
— Ah, finalmente está acordada. — fechou a porta do banheiro.
— Eu pensei que já tivesse saído… — não pude deixar de não esconder o quão desapontada eu ficaria se ele realmente tivesse saído do quarto sem ao menos ter me dito “bom dia”.
— Desculpe, eu… — coçou a nuca, parecendo envergonhado. — Eu não quis te acordar, você estava dormindo tão bem.
— Pode me acordar quando for assim. — sorri.
— A água já tá quente, se quiser tomar um banho… — virou de costas. — Eu preciso voltar, encontrar o Kazuo Yamashita.
— Não pode ficar mais um pouquinho? — pedi com o tom mais meigo possível.
— E você quer que eu fique? Pra quê?
— T-toma um banho comigo…
— …
O olhar surpreso do moreno não me espantou. Por mais valente que fosse dentro da arena ou comprando briga na esquina, Ohma fica tímido quando alguém lhe propõe algo tão íntimo.
— E-eu acho que não. — o moreno começou a caçar as roupas do chão e a vesti-las ali mesmo.
— Aahh, vamos! Vai ser tão relaxante!
— O-outra hora [Nome].
— Humpf, chato.
Ele pareceu não ligar para o meu comentário e terminou de se arrumar antes de sair.
— Eu disse que vamos, mas em outra hora. Vocês mulheres são ansiosas demais. — deu risada. — Por acaso tem medo que eu fuja de você?
Ao se aproximar — uma distância razoável —, ele segurou o meu queixo com o polegar e o ergueu levemente, encarando profundamente os meus olhos.
— Não é isso… — engoli seco.
— Então o que é? Deixe de ser tão ansiosa e espere pela próxima vez.
O espaço entre nós se esvaiu com um beijo, e por mais que nós dois quiséssemos, não poderíamos aprofundar.
— Eu te encontro antes da partida? — perguntei ao me separar, acariciando seu rosto.
— Sim.
— Então, até daqui a pouco.
— Vou estar te esperando, pra que você torça por mim. — sorriu.
— Sempre faço isso, Ohma.
— É bom mesmo, pois se eu descobrir que não… Você sofrerá punições da próxima vez.
Tão provocante, até mesmo na hora de se despedir.
Mal posso esperar para a próxima vez.
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. POV › remember me ¦ task 03
❝ Sólo con tu amor yo puedo existir. Recuérdame. ❞
tw: menção à morte em batalha
James encontrava-se no coração do Acampamento Meio-Sangue quando a escuridão súbita o envolveu. Seus joelhos cederam ao chão, como se uma força invisível o puxasse para baixo, enquanto seus olhos, normalmente vibrantes de vida, se tornaram opacos e sem brilho. Veias negras como sombras surgiram em seu rosto, testemunhas da maldição lançada pelo Traidor da Magia. A mente de James, mergulhada em um abismo de memórias irreais, foi catapultada para o pior cenário que poderia imaginar.
Ele se viu durante um ataque no Acampamento Meio-Sangue, onde todos os seus amigos mais próximos estavam ao seu lado, batalhando juntos. James é conhecido por possuir uma intensidade emocional que gerava uma lealdade cega, fazendo-o superar seus medos e a própria covardia. Era o seu defeito fatal, que o levou a agir sem ponderar as consequências, sem se lembrar que era fraco e inexperiente. Um ataque surpresa de um monstro do submundo havia deixado seus companheiros feridos e encurralados. James, consumido por uma mistura de medo e determinação, lançou-se de cabeça na batalha, protegendo-os com uma lealdade ardente que beirava a imprudência. Cada golpe desferido, cada grito de desafio lançado, era uma prova de seu amor incondicional por aqueles que considerava sua família.
Mas foi nesse frenesi de emoções desenfreadas que a tragédia se abateu. Um ataque sorrateiro de um monstro maior o atingiu pelas costas, deixando-o gravemente ferido e incapaz de proteger aqueles que jurara defender. A cena desdobrou-se diante dele como um filme distorcido, onde sua incapacidade de controlar suas emoções resultou na perda dos amigos que tanto amava. A dor de sua falha ecoava como um trovão em seu peito, uma cicatriz emocional que ele temia não conseguir jamais curar. E assim, consumido por seu próprio fogo interior e pelo amor aos que tanto amava, James fechou os olhos para nunca mais abri-los. A dor da solidão e do esquecimento era palpável, um eco de sua vida intensamente vivida, agora silenciada para sempre nos domínios dos deuses.
Enquanto o Traidor da Magia continuava a manipular suas visões, James se viu confrontado com seu maior medo: morrer sem deixar um legado verdadeiro, sem sentir o calor do amor genuíno de seus amigos e familiares. A sensação de desamparo era esmagadora, como se todas as suas emoções intensas fossem uma maldição que o isolava do mundo ao seu redor. A realização amarga de que sua própria intensidade emocional, tão frequentemente sua força e sua fraqueza, poderia levá-lo à ruína finalmente o atingiu como um golpe físico.
Enquanto a visão de sua morte desvanecia, um novo tormento surgiu. James viu Joseph e Pietra, seus melhores amigos, seguindo adiante sem olhar para trás, como se ele nunca tivesse sido parte de suas vidas. Joseph, agora líder de uma missão crucial no acampamento, dedicava-se com paixão aos desafios que surgiam, seus olhos fixos no horizonte sem um lampejo de lembrança de seu antigo companheiro de aventuras. Pietra, envolvida em estratégias de defesa com magia e treinamento de novos semideuses, compartilhava risos e conselhos sem um vislumbre da profunda conexão que um dia compartilharam.
Melis, a primeira amiga que fez no acampamento, agora sorria e compartilhava risadas com outros semideuses nos jantares ao redor da fogueira. A conexão especial que haviam compartilhado nos primeiros dias de James no acampamento parecia ter se perdido no tecido do tempo, uma lembrança distante que ela não mais reconhecia.
Fahriye e Estelle, as duas garotas que mais havia amado em sua vida, estavam felizes e realizadas em seus casamentos. Fahriye, com seus filhos brincando ao seu redor, e Estelle, dedicada à sua carreira e à comunidade semideusa, não tinham espaço em suas vidas para memórias dolorosas ou arrependimentos do passado. O amor que um dia compartilharam com o filho de Dionísio agora era apenas uma página virada em suas histórias pessoais. James passou a ser apenas um ex-namoradinho, sem grande significado na história das duas.
Charlotte, a nova amiga que ele ajudou a se abrir para o mundo, agora brilhava em festas e eventos, sua confiança crescendo a cada interação. Ela não percebia o vazio deixado pela ausência de James, que foi crucial em sua jornada de autodescoberta, focada em explorar novas amizades e oportunidades que se apresentavam a cada momento.
Evelyn e Brooklyn, seus irmãos mais próximos, mergulhavam em suas próprias vidas repletas de desafios e alegrias, cada um seguindo seus caminhos sem a presença consciente de James ao seu lado. Sua ausência no chalé doze sequer era sentida e foi facilmente substituído como líder do clube de teatro. Os membros da banda Tartarus Tragedy continuavam com seus shows e ensaios, Yasemin fazendo questão de conseguir outro para pôr em seu lugar. O ritmo frenético da vida musical obscurecendo as memórias de seu antigo empresário, agora ausente da cena que tanto amara.
E ainda tinha o seu pai. No meio do tormento de ver seus amigos seguindo em frente sem se lembrar dele, uma tristeza ainda mais profunda tomou conta de James. Ele pensou em seu pai, Dionísio. Sempre quis ter um pai presente, mas sua mãe nunca casou, e a distância entre ele e seu pai divino sempre foi grande. Dionísio não tinha uma relação ruim com ele, até atendeu alguns pedidos do semideus, mas nunca houve uma conexão verdadeira, uma intimidade que James tanto ansiava. No fundo, ele sabia que seria apenas mais um filho perdido entre os muitos que Dionísio teve ao longo dos milênios. A ideia de ser facilmente esquecido por seu próprio pai, alguém que deveria amá-lo incondicionalmente, perfurava seu coração como uma faca, deixando uma dor insuportável de ser lembrado apenas como mais um na vasta linhagem de filhos divinos.
Enquanto a visão se dissipava completamente, James sentiu o peso da solidão e do esquecimento, seu peito sendo tingido por uma tristeza profunda. A percepção dolorosa de que sua vida, sua paixão e seus relacionamentos estavam agora relegados ao passado ecoava dentro dele, um eco sombrio do que um dia fora sua existência vibrante. O coração de James se partiu em mil pedaços enquanto testemunhava o mundo seguir adiante sem ele, como se seu amor, suas lutas e seu sofrimento não tivessem deixado marca alguma. A dor era insuportável, um fogo que queimava sem consumir, enquanto ele percebia que seu sonho de formar uma família e ser amado intensamente estava se desvanecendo para sempre. O Traidor da Magia havia lançado não apenas uma maldição sobre ele, mas uma lembrança vívida de uma condenação eterna à solidão e ao esquecimento que o assombraria para sempre.
Quando finalmente retornou ao presente, James estava de joelhos, as lágrimas molhando todo o seu rosto. A dor e o desespero ainda latejavam em seu peito, uma ferida aberta que nenhuma batalha física poderia curar. Ele sabia, agora mais do que nunca, que seu maior desafio não era apenas sobreviver às ameaças do mundo dos semideuses, mas também encontrar um significado para sua vida que transcenderia o esquecimento inevitável que o aguardava.
@silencehq semideuses mencionados: @d4rkwater @pips-plants @melisezgin @opiummist @stellesawyr @thecampbellowl @evewintrs @mcdameb @misshcrror
#swf:task03#pov#se algum dos semideuses mencionados quiser que tire o seu nome é só avisar#* . ⊹ 𝐵𝑅𝐴𝑉𝐸𝑅 𝑇𝐻𝐴𝑁 𝑌𝑂𝑈 𝑇𝐻𝐼𝑁𝐾 › extras
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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤNatalia não sabia explicar, ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤmas quando começou a recitar os feitiços, ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤsentiu-se inabalável.
savorㅤㅤthe taste,ㅤㅤsavorㅤㅤthe pain i don'tㅤㅤexpectㅤㅤyou toㅤㅤrelease me
Mas havia temor. Seria isso suficiente para ajudar? Estava apta? Não seria mais um empecilho e talvez pudesse servir de auxílio aos outros amigos que se ocupavam em proteger os demais, empunhando armas? No entanto, quando se uniu ao coro dos irmãos, sentiu-se segura o bastante para prosseguir, entoando cada verso como uma canção que precisava ser perfeita, que precisava surtir efeito. As palavras fluíram de sua boca sem preocupações, e a mente, antes em frangalhos, não dava espaço ao que os olhos enxergavam. Os monstros eram visualmente reais, mas os pensamentos, agora munidos de uma súbita coragem, a impediam de acreditar neles. Não podia. Não daria a vitória a Hécate, não seria vítima mais uma vez. As memórias dos últimos dias invadiram sua mente, flashbacks que deixariam mais uma marca em sua história. As dores do luto, os pesadelos e a sensação de trauma que cada um deles causou em seu consciente, as acusações direcionadas a ela e aos irmãos, o enfraquecimento… Tudo isso serviu de motivo, de combustível, para continuar ali, parada, mas aos berros, recitando o que parecia ser a única alternativa que todos tinham para pôr um fim.
Fim... Como definir aquilo? Por tanto tempo foi objeto de desejo, mas sempre pareceu inalcançável, difícil demais para as mãos ávidas de qualquer semideus. A paz finalmente reinaria? Não ter mais que se preocupar com os deuses, voltar a uma vida pacata... Seria ingenuidade demais. Contudo, ela era ingênua, cheia de esperança, alguém que sonhava com dias melhores. E depois de Hécate, se ela não voltasse a atormentá-los, quem seria o próximo? Algum deus ressentido pela falta de atenção dos grandes? Apenas para chamar a atenção e ser lembrado? Ela não sabia, mas não duvidava. Agora, Natalia acreditava piamente na falta de escrúpulos dos deuses, em como eram mesquinhos o suficiente para causar o caos, mais um capítulo sendo escrito em seus dias infinitos de vida, onde, pelos anos seguintes, seriam lembrados por tal armada. O pensamento a enfurecia. Não era justo! Quantos mais morreriam por poder?
Pensamentos, pensamentos... Eles consumiam sua mente enquanto a cena se desenrolava. Ver o irmão e a filha de Circe, mais duas peças do jogo da deusa e protagonistas daquele terror sem fim, foi o primeiro golpe em sua determinação. Natalia sentiu as pernas fraquejarem, e a mão estendida em direção à fenda caiu ao lado do corpo. Ela queria desabar no chão, e sua mente, antes tão confiante, parecia aceitar a ideia. A sensação familiar de enfraquecimento tomou conta dela. Mesmo assim, manteve-se firme. Se parasse o que estava fazendo, poderia prejudicar os outros. Ela não podia permitir erros. Por alguns instantes, ouviu a voz grossa e áspera do pai ecoar em seus pensamentos, um incentivo que gerou o efeito esperado: "Você é uma Pavlov! Honre seu maldito sangue!" Não havia mais espaço para dúvidas. Ela lutaria ali, daria o seu melhor, sem deixar margem para contratempos. Todavia, tudo ao redor começou a se fechar. Os sons desapareceram, restando apenas um zumbido frenético, mas insignificante, com sua visão focada apenas na abertura que dividia dois mundos. Ela ignorou o pequeno teatro criado pelo grimório ao se desmanchar em gosma. Seu corpo parecia ser atraído pela magia que emanava dali em profusão, crescendo, tornando-se intoxicante. Natalia gritava, cegamente acompanhando os irmãos que faziam o mesmo, entoando a plenos pulmões os encantos que haviam aprendido.
Até que houve a última explosão.
Cambaleando alguns passos para trás, Natalia fechou os olhos por instinto, mas logo os abriu a tempo de ver a poeira descendo ao chão lentamente, como se o tempo não importasse. Ela não dizia mais nada, estava hipnotizada, sentindo o corpo mergulhar em êxtase, cumprindo o propósito, pronta para, enfim, descansar. A fenda não existia mais. Havia desaparecido. Era o fim, então? Estavam livres? Poderiam, finalmente, respirar em paz?
A atenção voltou para o céu, mais uma vez encantada com o verde, tão próximo do seu tom favorito. Ela tentou sorrir, esboçar uma reação animadora, aquela que havia ensaiado para si mesma por tanto tempo. Por que não estava feliz? Por que não podia ficar feliz? Por que algo a inquietava, sugerindo que algo estava errado? Quando se deu conta da realidade, Natalia assumiu uma expressão de exasperação. A visão dos três traidores da magia, desmaiados no chão, lhe causou enjoo. Contudo, não era repulsa. Seu âmago estava ferido, e a sensação de culpa a invadia aos poucos enquanto seus olhos recaíram sobre a figura desacordada do filho de Afrodite. Ao irmão, alguém que ela tanto adorava. A filha de Circe, por quem nutria nada além de admiração. Ela precisava pensar. Recuar, esconder-se, refletir, organizar-se e, então, reaparecer. Natalia precisava de tempo. Precisava ficar a sós. Antes que pudesse se afastar, lançou olhares para rostos conhecidos. Viu Kitty e, para a amiga, ofereceu um olhar gentil, mas não deixou de notar o seu desespero. Fez o mesmo para Love, aproximando-se e tocando-lhe o rosto de forma amável, mas sem expressar qualquer emoção. Até que seus olhos encontraram o par de azuis acinzentados de Raynar, e para ele, Natalia conseguiu oferecer um sorriso. Triste, mínimo, mas ainda assim um sorriso, antes de, finalmente, partir.
Estava exausta. Pensou em correr bosque adentro. Precisava gritar, deixar que todos os sentimentos acumulados escapassem do corpo, criando espaço e aliviando a agonia. No entanto, não tinha forças para isso, não naquele momento. Antes que pudesse se afastar completamente da multidão vibrante com a vitória, ouviu falar sobre os desaparecidos. O coração pesou dentro do peito, mas continuou caminhando. Os nomes conhecidos bastaram para encher seus olhos de lágrimas, que, contudo, não caíram como esperava. Se ficasse, entraria em desespero, mesmo sem forças para isso. Natalia caminhou sem rumo, passando por todos os chalés e apreciando a quietude. Seria considerada egoísta por dar as costas, sem oferecer ajuda aos feridos ou por não comemorar junto? Não importava. As reflexões a conduziram a um único propósito: descansar. Talvez, ao acordar, enfrentaria a nova realidade. Seus pensamentos a levaram diretamente ao chalé dezessete, após um convite inesperado da conselheira, mas que foi apreciado e aceito sem hesitação. Natalia entrou no recinto sem cerimônia. A cama que lhe fora prometida estava pronta, esperando por ela naquele momento tão aguardado. A filha de Hécate caminhou lentamente até o móvel, retirando desleixadamente os sapatos e a jaqueta que cobria o corpo.
“Finalmente. Todos merecem. Você merece.”
Uma voz masculina ecoou em sua mente, mas ela pouco se importou. Talvez fosse o costume. Já havia testemunhado tanta magia que não se surpreenderia se estivesse alucinando.
“Durma, você está precisando.”
A voz feminina, rouca e conhecida também se fez presente, e Natalia reconheceu como a da avó. Claro, a senhora russa havia sido peça principal para que a semideusa não entrasse em surto, guiando-a do melhor jeito que podia durante todos os pesadelos. Quando se deu por si, já estava deitada, deixando que o corpo fosse bem recebido pela maciez do colchão. Movendo-se, ela puxou a coberta disposta, embalando-se no calor, aninhando-se tão confortavelmente, procurando a melhor posição que pudesse receber o corpo ao estado de inércia que tanto buscava.
“Finalmente, finalmente.”
A voz masculina soou novamente, agora mais clara e lúcida, permitindo que fosse reconhecida. Natalia, por fim, deixou-se chorar.
“Durma, você merece. Todos merecem.” Flynn falou como se estivesse presente, embalando o sono da semideusa. A sensação de sua mão acariciando os cabelos, embora a sensação sendo imaginária, foi recebida com uma pequena comemoração, expressa pelo remexer na cama e um suspiro seguido de um baixo gemido de satisfação. Poderia ser uma alucinação, um desfecho que a mente cansada havia criado para encerrar aquele dia. Finalmente, paz.
“Fim, Nati. Fim.”
O falecido filho de Tânatos pronunciou suas últimas palavras, cuja voz se transformou em eco até se perder no silêncio. A voz do amigo foi o último som que Natalia ouviu antes de, finalmente, esquecer a realidade, mergulhando na escuridão e na certeza que apenas o sono poderia proporcionar.
personagens mencionados,ㅤㅤ@maximeloi, @somaisumsemideus, @stellesawyr, @kittybt, @lottokinn, @zeusraynar, @vitorialada, @fly-musings
@silencehq e @hefestotv
#swf:ritual#não poderia fechar esse ciclo sem mencionar...#😔#ㅤ꒰ㅤㅤ⋆ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏𝑏𝑙𝑜𝑜𝑑𝑦𝗺𝗮𝗴𝗶𝗰ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏。 ㅤ༄ㅤ ͏͏͏ ͏͏͏development.#agora estarei focando em um caos bem vindo na vida da amada e voltando a programação normal KKKKKKK
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