#meio obcecada pelo conceito
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lvcdrms · 1 year ago
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(baseado em hidden agenda) um plot em que muse a sofre de paixão por npc, mas não tem coragem de se declarar, nem sabe como chamar a atenção delu. eis que suas amizades lhe dão uma ideia brilhante: pedir ajuda a muse b para conquistar npc! muse a é ex de npc, afinal, então não tem ninguém que sabe melhor o que npc gosta! e muse b... topa ajudar!?
bônus: muse b está apaixonade por muse a faz um tempo, na verdade.
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sunshyni · 9 months ago
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amg vc perguntou do wish pra mim eles nem existem 😭 eu infelizmente n consigo sentir conexao de fa com eles igual com as outras units isso eh horrivel
Essa é uma coisa que eu debato cmg toda hora KKKKKKKKKK
Então, vamo lá!!! Tá tudo bem não sentir conexão com o grupo por agr, até pq essa unit do wish é mto recente (até pouco tempo a gnt se referia a ela como nct Tokio, ent é mto compreensível) por agr a gnt n tem uma integração entre eles e o restante do nct, tipo a gnt ainda n teve um projeto q unisse todos os membros q nem em resonance ou em golden age (o q vai ser difícil de acontecer agr com os membros se alistando). Outra coisa, n gostei do reality q a sm fez pra escolher os meninos, com n gostei eu quero dizer q n gostei da falta de divulgação sabe??? Senti q isso ficou mto nas sombras e sla eu sinto q eles são meio desprezados no geral pela empresa (e olha q nem é unit chinesa cof, cof) apesar de terem um conceito MTO BOM!!! Eu n queria citar Riize (eu igualmente amo eles) pq eu n quero comparar, MAS é mto louco pensar q o debut do Riize por exemplo foi MTO mais barulhento do q uma unit de um grupo da magnitude do nct, sabe??? Isso me faz pensar também. N questionando a formação nem do Riize e nem do Wish, masss talvez tenha sido um tiro no pé terem colocado o Shotaro e o Sungchan num grupo diferente em questão da visibilidade dessa nova unit.
E é mto bom refletir sobre isso pq o nct era pra ser um grupo infinito, certo??? Então, se o Dream n tivesse se tornado um grupo fixo, o Wish poderia ser facilmente uma das novas formações, pela idade dos membros e será q a gnt se sentiria da msm forma??? É pois é, é mto interessante essa lógica antiga do nct na teoria, na prática eu acho meio difícil de ser concebida, sabe???
Ah e sobre esse bag de n sentir conexão, eu vou contar a minha experiência com o nct nos últimos anos, eu fui completamente influenciada pelo Ten a escutar o grupo, então eu conheci Wayv e fiquei obcecada, foi igual com o 127, entretanto, todavia, por algum motivo eu n gostava das músicas do Dream, daí chegou o último ano do ensino médio e eu me apaixonei perdidamente por essa unit, e hj o Dream é a minha unit favorita, n preciso nem pensar sobre, é na lata!!! Então eu acho q tem a ver tbm com o momento q vc tá vivendo, me entende??? Ent, n se pressiona tentando gostar das músicas do grupo e tals, e sobre os integrantes, a gnt vai conhecendo cada um com o tempo e é isso, falei mto KKKKKKKKKKKK
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lilithmooni · 1 year ago
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— els com uma namorada muito feminina
("els" = apelido carinhoso da ellie ^^)
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ŋσtศ: eu não sou a autora desses headcanons, a autora é a @elsbunny, eu sou apenas a tradutora. O link para o post original está aqui. Aproveitem a leitura ^^.
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• quando a ellie te conheceu, ela pensou que você seria uma pessoa fútil... ela, às vezes, ainda se irrita com ela mesma quando lembra disso.
• por causa desse pensamento, inicialmente ela não andava com você, mas, quando acontecia, ela sempre se irritava por você precisar de mais tempo pra ficar pronta.
• não tinha muito como ela ficar longe de você, até porque... vocês faziam parte do mesmo círculo de amigos, com isso, não demorou até ela perceber que você não era uma patricinha que só pensava em glitter e coisas cor de rosa.
• com o tempo ela percebeu como você fica extremamente frustrada quando esquece de passar o seu gloss, então ela comprou um e deixava sempre no bolso.
• ellie era obcecada pelo perfume que você usava, então, sempre que podia, ela aproveitava a chance de sentir o cheiro de perto.
• ellie te achava a garota mais doce da cidade.
• teve uma época que a ellie ainda fingia que não se importava com você, mas sempre que via um bichinho de pelúcia fofo ela comprava e mandava entregar na sua casa.
• por mais que a ellie gostasse de ouvir você falar das coisas que você gosta, ela sempre revirava os olhos quando você começava a falar das bolsas caras pelas quais você babava.
• ellie amava o fato de você não ter nenhum receio de performar a sua feminilidade.
• ellie no fim aceitou que ela adorava como você é meio tonta de vez em quando, mas é bem agitada e tá sempre bonita como uma boneca.
• ellie depois de ficar mais próxima de você começou a te dar apelidos carinhosos como: boneca, bonitinha, anjo, princesa, pinkie... enfim.
• ellie teve umas 500 crises existenciais antes de te chamar pra sair e, no fim, ela te mandou um papelzinho escrito "quer ser a única boca que eu vou beijar daqui pra frente, sim ou não?" e colocou um coraçãozinho do lado. ♡
- - - - - - - - - - - - - - x já como namorada...
• gf!ellie é claramente o tipo de namorada que mandaria fotinhas e memes da marceline e da princesa jujuba dizendo "isso é muito a gente" ou "ó a gente aí" ou algo do tipo.
• gf!ellie iria ficar sentada lá com um sorrisinho bobo no rosto olhando pra você enquanto você fala sobre uma roupa nova que você comprou, acenando de vez enquando com a cabeça pra mostrar que ela tá ouvindo (e não só viajando).
• gf!ellie ficaria a noite em claro assistindo tutoriais de penteado só pra fazer no seu cabelo depois.
• gf!ellie acabaria virando uma mestra em fazer penteados em você e sempre colocaria um arquinho rosa, pois sabia que você gostaria.
• gf!ellie levaria um tempinho pra entender o seu senso de moda.
• gf!ellie acabaria virando a sua cobaia pra experimentar produtinhos de skincare. ^^
• gf!ellie aprenderia a pintar as suas unhas.
• gf!ellie esperaria pacientemente você ficar pronta e ia abrir um sorriso muito fofo quando você aparecesse toda arrumada.
• gf!ellie levaria na boa o fato de você levar o seu tempo pra se arrumar.
• gf!ellie iria ficar mega boiolinha se você comprasse pijaminhas combinando. O seu seria um rosa cheio de coelhinhos e o dela seria verde com vários dinossaurinhos :3.
• gf!ellie ficaria meio possessiva quando percebesse que todo mundo te acha atraente.
• gf!ellie iria te enviar links de roupas mais baratas, mas boas, na esperança de fazer você gastar menos.
• gf!ellie iria associar você a tudo que é fofo.
• gf!ellie se visse um coelhinho ela iria enviar uma foto na hora dizendo "olha você aqui".
• gf!ellie amaria o fato de vocês duas formarem um casal que exemplifica perfeitamente o conceito dos polos opostos.
• gf!ellie amaria muito tudo sobre você e faria de tudo pra fazer você feliz.
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Espero que tenham gostado! Obrigada por lerem até aqui e não esqueçam de apoiar o trabalho da autora do post original. Peço desculpa se tiver algum erro ao longo do texto.
~♡
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thewritersroomblog · 4 years ago
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Vamos falar sobre a personagem feminina forte
Hoje é o dia internacional das mulheres e eu resolvi falar sobre um tema que é muito recorrente na literatura e em outras mídias: a tal personagem feminina forte.
Nos últimos anos, temos visto uma crescente popularidade sobre esse tipo de personagem, que se tornou também uma estratégia de marketing — é só pensarmos em quantas propagandas de filmes, séries e livros vendem a ideia de empoderamento feminino.
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Afinal, o que é uma personagem feminina forte? Será que esse arquétipo é realmente empoderador? E como escrever esse tipo de personagem?
Essas são perguntas que espero te ajudar a responder com esse post!
A personagem feminina forte
Para começar, temos que nos perguntar: de onde veio esse conceito da personagem feminina forte? Se pararmos para pensar, a inspiração provavelmente veio da nossa própria sociedade, onde os papéis de gênero “tradicionais” (assim como a própria visão do que é gênero) são cada vez mais questionados e considerados obsoletos, fora de moda.
Como não poderia deixar de ser, isso se reflete na literatura também. Apesar de já existirem personagens femininas fortes muito antes dessas mudanças na sociedade (por exemplo, as mocinhas da autora Jane Austen), houve um aumento desse protagonismo feminino. E se antes as mulheres eram sempre retratadas como  mocinhas, interesses românticos ou donzelas em perigo que precisavam ser salvas; agora as mulheres passaram a ter a chance de serem representadas como guerreiras, heroínas, chefes e donas de suas próprias vidas, sem precisarem de um homem para salvá-las.
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 Só que, com o tempo, a própria ideia do que significa ser uma “personagem feminina forte” passou a ser questionada — além da necessidade desse conceito existir em primeiro lugar. Afinal, você provavelmente nunca viu um personagem masculino ter que ser definido como “forte” para ser considerado importante ou válido, não é?
E apesar desse arquétipo ser super necessário e válido para nossa cultura, existem diversas “armadilhas” que os autores, sejam eles iniciantes ou veteranos, acabam caindo quando tentam criar uma personagem feminina forte.
As armadilhas da personagem feminina forte
 Ironicamente, uma grande parte dessas armadilhas vem justamente daquelas noções datadas de gênero. Por conta dessa visão limitada  do que é o “feminino” muitas personagens são imaginadas com uma “força” baseada numa ideia  estereotipada  de “masculinidade” que, por muitas vezes, pode ser tóxica, violenta e totalmente desconectada de emoções ou empatia.
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Outro problema é essa ideia de “força” geralmente rejeita e se coloca acima de tudo o que é considerado “feminino”, ao mesmo tempo em que pode ser transformada em algo sexy e usada para objetificar mulheres, em vez de empoderá-las.
 Ficou meio perdido? A atriz e roteirista Brit Marling (que muito de vocês podem conhecer como a protagonista da série The OA) resumiu perfeitamente a questão:
Porque, na verdade, o que as pessoas querem dizer quando pedem por uma protagonista feminina forte é “Me dê um homem, mas no corpo de uma mulher que eu queira ver pelada”.
 Brit Marling - I Don’t Want to Be the Strong Female Lead
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A má notícia é que essas não são as únicas armadilhas existentes na hora de criar personagens femininas fortes. Aqui vão mais algumas:
“Eu não sou como as outras garotas”
Com certeza você já leu, assistiu ou escreveu uma personagem assim: ela não é como as outras garotas, que gostam daquelas coisas fúteis “de mulherzinha” como maquiagens, moda e cor-de-rosa. A “garota que não é igual às outras” é forte, independente e não gosta de demonstrar sentimentos, além de ter hobbies e interesses considerados “masculinos”. 
Por fim, a “garota que não é como as outras garotas” não quer saber de garotos ou pode ser mais “de boas” em relação a relacionamentos, mas acaba chamando a atenção do personagem masculino, que a valida justamente por ela supostamente ser diferente.
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O motivo desse trope ser uma armadilha é o fato que, para uma personagem feminina ser vista como forte, ela precisa ser afastada da ideia de feminilidade, como se estivesse acima das “coisas de mulherzinha” e como se existisse apenas uma forma de ser feminina. Isso sem falar no fato de colocar pessoas em caixinhas de como homens e mulheres devem ser, o que por si só já é algo que está se tornando datado e ignora totalmente qualquer outra expressão ou identidade de gênero.
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E por mais compreensível que seja esse tipo de personagem ser criado, porque vivemos numa sociedade onde o feminino ainda é visto como “inferior” de diversas maneiras, vamos combinar que isso não é lá muito empoderador, não é? Afinal, o que tem de ruim em ser igual a outras garotas? E o que tem de bom em sempre mostrar que garotas se odeiam e estão sempre competindo?
A rivalidade feminina
Pensa comigo… se um autor quer destacar o quanto a personagem feminina difere das demais, provavelmente vai precisar retratar as “outras” de uma maneira não tão positiva, certo?
E justamente por causa disso que é tão comum observarmos histórias onde a protagonista precisa lidar com uma rival que representa uma ideia distorcida de feminilidade. Você com certeza conhece o tipo: a personagem vaidosa, fútil, invejosa, que não consegue ter relações saudáveis com outras mulheres e que geralmente é obcecada por um homem. 
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E não bastando o fato de criar essa narrativa onde uma categoria de mulher é vista como “superior” a outra, existem diversas histórias que fazem duas personagens brigarem por um personagem masculino. Como diria a autora Chimamanda Ngozi Adichie, em um discurso que ficou ainda mais famoso graças à rainha Beyoncé:
“Nós ensinamos nossas garotas a competir umas com as outras; não por trabalhos ou conquistas profissionais, o que acredito que poderia até ser uma coisa boa, mas a competir pela atenção dos homens.”
Ou seja, a ideia passada é que, no final do dia, o  grande “prêmio” para uma mulher é a validação ou o afeto de um homem — o que parece totalmente o contrário do objetivo de criar uma personagem feminina forte, né?
Forte e nada mais
Outra armadilha é o fato que muitos autores simplesmente esquecem de dar profundidade para essas personagens. Se tirarmos o rótulo de “forte” daquela personagem, o que sobra de personalidade? 
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Por isso, é comum vermos casos onde a personagem feminina pode tornar-se robótica e sem complexidade emocional, porque o medo dessa personagem não ser considerada “empoderada” o suficiente acaba fazendo com que os autores não explorem as fraquezas e, muito menos, a resiliência delas; ou seja, a capacidade dessas personagens de se levantarem após caírem.
Assim, a sensação passada é que essas personagens não precisam evoluir, que os desafios lançados pela história não tem muita importância e, como consequência, o leitor não consegue se identificar com essas personagens e não consegue  enxergá-las como humanas.
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E geralmente, a armadilha anterior está atrelada a que vamos ver em seguida:
Romantização de abusos
(ATENÇÃO:  GATILHO PARA MENÇÃO DE EST*PRO)
Outra questão que pode ser uma armadilha da personagem feminina forte é que quando esse empoderamento é retratado como consequência de uma brutalização, mostrando que essa força veio graças ao abuso, não apesar dele.
Um exemplo bem óbvio disso é o estupro que a personagem Sansa Stark, na série Game of Thrones, sofre na quinta temporada. Após esse acontecimento, Sansa tornou-se mais fria emocionalmente, o que gerou uma resposta totalmente diferente no público geral: se antes ela era considerada  “chata” por gostar de coisas femininas, ser gentil e por vezes ingênua, de repente ela tornou-se “forte” e “empoderada”… Apesar de ter passado por talvez a pior violência que uma mulher pode sofrer.
E a responsabilidade disso é da própria série , por fazer com que a Sansa parecesse grata por todo o abuso que sofreu e suavizar o impacto psicológico do que ela sofreu, tentando transformar uma violência gratuita em algo “empoderador” para a personagem.
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Apesar da mensagem por trás parecer muito “girl power”, ela faz parte do que chamamos de “romantização do estupro”. Eu falei um pouco sobre esse termo nesse post aqui.
Falta de interseccionalidade 
A Interseccionalidade, de uma forma bem resumida, é um conceito que estuda como certas opressões podem se sobrepor e afetar diferentes grupos sociais e indivíduos.
“Mas o que isso tem a ver com o post?” Calma, eu explico!
Quando falamos de escrever personagens femininas fortes, muitas vezes esquecemos que mulheres possuem experiências de vida que podem se diferenciar de acordo com fatores como: etnia, orientação sexual e de gênero, classe social… Que podem trazer mais privilégios ou mais opressões.
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A narrativa da mulher frágil e feminina que precisa ser salva, por exemplo, não costuma ser algo associado às mulheres não-brancas, não hétero e não cisgênero. No caso de personagens pretas, por exemplo, o esperado é justamente que ela seja retratada como um poço de fortaleza e independência. Dessa forma, um autor pode não ser tão revolucionário assim mostrar uma personagem negra que seja “forte” nos moldes “tradicionais”. (e eu falarei disso em breve, num outro post).
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E depois de tantas armadilhas… Vamos para as dicas!
E agora, como criar a personagem feminina forte?
Depois desse tanto de contras, você pode até pensar que é impossível realizar essa tarefa, mas criar uma personagem feminina forte é tão simples quanto criar um personagem “comum”, mas você pode fazer algumas coisas para facilitar esse processo:
Entenda de onde vem a força da sua personagem
É pelo fato dela criar dois filhos sozinha e trabalhar fora? É porque ela consegue lutar? Ela passou por momentos difíceis e mesmo assim conseguiu superá-los? Ela batalhou para chegar onde está profissionalmente? Ela cuida das pessoas? Ela cuida de si mesma?
Uma personagem feminina, para ser retratada como forte, não precisa necessariamente ter extrema força física, poderes ou habilidade de lidar com situações desumanas sem demonstrar emoção alguma. A força também pode vir da gentileza, da empatia, da habilidade de cuidar de outras pessoas ou apenas de tentar se manter uma boa pessoa, apesar das circunstâncias.
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Na saga Jogos Vorazes, por exemplo, Katniss começa a história ressentindo a mãe, por acreditar que ela não havia sido forte o suficiente para lidar com a perda do pai. Com o tempo, no entanto, ela passou a entender a dor da mãe e admirá-la pela sua força emocional ao cuidar de doentes:
“Encho-me de admiração, como aliás sempre acontece, ao vê-la transformar-se de uma mulher que me chama para matar uma aranha em uma mulher totalmente imune ao medo. Quando uma pessoa doente ou quase morrendo é levada para ela... essa é a única hora em que penso que minha mãe sabe quem ela é.”
Trecho do livro “Em Chamas”, escrito por Suzanne Collins
Faça com que ela tenha fraquezas e defeitos
Apesar de parecer meio contraditório, uma personagem feminina precisa de fraquezas, defeitos e vulnerabilidades para se mostrar forte. Resumindo: pense menos em “força” e mais em humanidade. 
É justamente esse contraste que mostra que ela será capaz de superar os desafios impostos pelo enredo e aprender com os próprios erros. De quebra, você impede que a personagem se torne uma Mary Sue —  e se você não conhece o termo, eu recomendo ler esse post.
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Lembre-se também que sua protagonista pode ser forte e sensível, forte e vaidosa, forte e romântica… Pessoas são complexas e multidimensionais, com diferentes características e vivências. Ter isso em mente vai te ajudar a criar uma personagem feminina que realmente se destaque, em vez de um arquétipo sem profundidade. 
Dê chance para o desenvolvimento de sua personagem 
Entenda que uma personagem não precisa ser descrita como forte desde o princípio, mas ela pode ter um arco onde desenvolve essa força, seja ela física, emocional ou sobrenatural. Pessoalmente, eu acho incrível quando uma personagem inicialmente vista como “comum” encontra sua força ou apenas descobre que essa força sempre esteve lá desde o início.
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Se você tiver dúvidas de como criar esse arco, uma alternativa é a Jornada da Heroína. E aqui no blog você pode encontrar não somente um, mas dois posts sobre o tema!
Repense o relacionamento com as outras personagens 
Como mencionado no início do post, a rivalidade feminina é muito presente em histórias e, em muitos casos, se torna algo batido e nada progressivo. Não é que mulheres precisem ser sempre amigas ou se darem bem o tempo todo, mas existem inúmeras formas de criar relacionamentos (inclusive de inimizade e antagonismo) interessantes, sem apelar para a ideia que um tipo de mulher é “melhor” que o outro — e, vamos combinar, sem fazer com elas briguem por um homem como se ele fosse a última coca-cola do deserto.
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Experimente mostrar mulheres que se amam, se apoiam ou que simplesmente se respeitam, mesmo que sejam inimigas. Experimente mostrar personagens femininas que, ao se ajudarem e aprenderem umas com as outras, se tornam mais fortes juntas.
Espero que vocês tenham gostado do post!
Beijos e até mais
--
REFERÊNCIAS:
The Girly Girl Trope, Explained | The Take
How to Write Strong Female Characters | Masterclass
The Strong Female Character Trope, Explained | The Take
Why "I'm Not Like Other Girls" Is Harmful | The Odyssey Online
O que é interseccionalidade? | Politize!
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madneocity-universe · 3 years ago
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Purple Feelings, special guest: Ahreum Montgomery
Esperei um mimo/scenario fluff sobre descobertas, recebi uma rasteira.
Aviso (que eu nem sei se posso chamar de aviso): o texto pode conter nudez descrita MEIO EXPLÍCITA e a ideia de algo maduro, mas porém depende. A personagem tem alguns momentos de reflexão profunda, e é isso ai. Peço desculpas generalizadas, porque eu realmente não sei como categorizar isso aqui.
Quando você soube que o momento, era o momento?
Eu sabia que às vezes eu podia ser… Devotada, mas não sabia que poderia ficar obcecada com coisas tão simples e sem importância quanto observar Edgar alcançando livros numa estante. 
E eu já tinha visto isso dezenas de centenas de vezes antes. Na escola, em encontros, mesmo agora em todas as nossas viagens; não parecia ser nada especial antes, mas definitivamente parecia ser muito mais agora. 
A maneira como como os ombros dele se moviam, então o tecido de sua blusa acompanhando quase todos os movimentos, a expressão bonitinha de concentração que ele tinha lendo cada título, e como ele parecia tão bonito fazendo tudo aquilo. 
Estava ficando louca, só podia. Pra onde tinha ido todo o ar nos meus pulmões? Por que eu não conseguia parar de olhar pra ele daquele jeito? Mas e se aquela blusa não estivesse ali… 
— A gente devia ir. — O puxei pelo tecido da manga sem mais nem menos, olhando pra todos os lugares e todos os lados e nunca pra ele, desligando com todas as minhas forças o interruptor novo atrás da minha cabeça. 
E foi o começo, só o começo de sentimentos que eu nunca tinha experimentado antes. Loucura. Só podia ser. 
Eu gostava de ouvir ele falar, gostava de conectar todos os meus pensamentos e filosofias com ele; amava mesmo e com todo o meu coração estar perto dele e só curtindo o momento com todos aqueles números e frases e histórias flutuando entre nós dois. Sorvete e conversas profundas, sempre vão ser meu conceito favorito, com a minha pessoa favorita… Mas descobri que gostava de observar seus lábios também, não só quando ele sorria e eu achava fofo, mas sempre e o tempo todo, e nem tudo era tão fofo. 
Mais do que observar, eu descobri que gostava mais dos beijos longos do que os curtos e leves na bochecha, e que se eu pudesse, passaria minutos inteiros, e horas inteiras, sentindo eles em mim, e deixando os meus na pele dele também. 
As coisas que eu faria, pra ser a droga de todos aqueles sorvetes de baunilha. 
— Puta merda. — Eu queria me exorcizar, bater na minha cara até tudo aquilo sumir do mesmo jeito que tinha aparecido, quando desviava toda a minha atenção pra outras coisas em todas aquelas cidades, e ainda assim. Ele era o único foco. Construiria altares pra Edgar Hart, e isso era assustador. 
Como sentir falta ou esperar por algo que você nunca teve antes? Por que desejar e querer algo, em primeiro lugar, que você nunca quis, e de repente, simplesmente sente que precisa mais do que qualquer coisa? Com só uma pessoa no mundo todo, depois de sentir cada célula de seu corpo e mente se alinhando com ela. 
Não tinha ficado louca, só tinha essa parte de mim que chegou com ele, e ela simplesmente não conseguia mais ficar parada ou quieta. Porque eu o amava, e eu o queria, e agora sentia as duas coisas ao mesmo tempo. 
Enquanto o mundo caía do lado de fora do apartamento perto da praia que tínhamos ido parar em Melbourne, porque queria que ele conhecesse o lugar onde eu tinha nascido e passado boa parte da vida, mas não tinha olhado a previsão do tempo uma última vez. E nem as grandes chances de queda de energia. 
Sob a luz de todas as velas espalhadas pela sala, e entre todas as conversas aleatórias de sempre, eu só fui me desfazendo de cada peça de roupa minha, dessa vez todas de uma vez, e deixei aquele interruptor ligar e se tornar permanente de uma vez por todas. 
— Eu amo você. — Beijo, longo. — E eu quero você. 
Mais do que qualquer coisa. 
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shadowandbonebr · 4 years ago
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Perguntas e Respostas com Danielle Galligan de Shadow and Bone
por Ellie Smith para Country & Town House
Tradução: Shadow And Bone BR
Quando Danielle era uma jovem garota, ela sempre mudava de nome. 'Eu forçava todo mundo a me chamar de nomes aleatórios como Robyn e Star,' ela nos conta. 'Eu provavelmente sempre quis ser atriz.' Agora, com 28 anos, ela está realizando seus sonhos de criança. A carreira de Galligan começou nos palcos, mas recentemente ela voltou sua atenção para a TV, aparecendo na temporada final de Game of Thrones assim como em Krypton. Galligan permaneceu no mundo da fantasia para seu último trabalho, Shadow and Bone da Netflix. A série se baseia nos livros bestsellers de fantasia da Leigh Bardugo, Shadow and Bone e Six of Crows, e se passa em um universo alternativo. Aqui, Galligan - que interpreta Nina Zenik - nos conta um pouco mais.
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Perguntas e Respostas com Danielle Galligan
O que você pode nos dizer sobre Shadow and Bone?
É uma nova série de TV de fantasia que se passa em um universo chamado Grishaverso. O país de Ravka (pense na Rússia imperialista) é segregado, perigoso, enfrentando uma guerra civil e atualmente infestado por uma magia obscura e antiga chamada de Dobra das Sombras (pense na Muralha/Caminhantes Brancos em Game of Thrones). A salvadora de Ravka de repente aparece na forma de uma soldada, Alina Starkov. Órfã e segregada, a vida inteira disseram que ela jamais seria importante, Alina agora descobre que ela possui um poder que pode, esperançosamente, destruir a Dobra de uma vez por todas. Ela se torna uma faísca de esperança para seu país, mas uma ameaça para aqueles que já estão no poder. Existe uma batalha entre o bem e o mal, assim como um triângulo amoroso e um assalto - então tem um pouco para todos os gostos.
Pessoa preferida no set de Shadow and Bone e por quê?
Eu preciso dizer Calahan Skogman. Ele interpreta o Matthias Helvar, que é o grande inimigo-que-se-torna-interesse-romântico de Nina Zenik. Ele é meu preferido por vários motivos, mas principalmente porque confiamos um no outro, e confiança é muito importante para mim como atriz. Eu confio que ele vai me apoiar se eu tentar algo diferente, eu confio que ele vai me surpreender e desafiar e eu confio que ele vai estar sempre ali.
Alguma história engraçada das filmagens?
Um dia eu me expus pra equipe. Sem querer. Tinha uma cena onde Nina está seguindo Matthias em umas condições climáticas miseráveis e eles estão exaustos. E ela está falando alto e de forma grosseira com ele e quando eu me arrastei pra dentro da cena, minha saia quebrou e caiu. Ainda bem que eu tinha algumas camadas extras de roupa, então não foi uma exposição indecente.
Papel preferido até hoje e por quê?
Isso é muito difícil, porque eu amei todos os meus papéis até agora por razões diferentes. Eu estive num musical chamado O Trem baseado no The Contraceptive Train que ocorreu na Irlanda em 1971. Era um protesto contra a lei que proibia a venda e importação de contraceptivos. Minha personagem foi inspirada numa jornalista destemida de Derry que fazia campanhas pelos direitos civis chamada Nell McCafferty. Eu trabalhei com mulheres incríveis e eu pude cantar, dançar e ser irreverente todos os dias o que foi demais. Pra mim foi uma experiência realmente importante.
Papel que você faria de tudo para conseguir?
Eu amo Lady Vengeance de Park Chan-Wook e amaria interpretar Geum-Ja. Eu acho aquele filme perfeito então espero que nunca o refilmem, mas se Emerald Fennel fosse escrever e dirigir algo assim, então eu com certeza faria qualquer coisa para interpretar sua visão.
O que você gosta de ter com você no set?
Café e água sempre. Eu sempre estou em paz se tiver cafeína por perto. E eu sempre trago uma escova de dentes também, e um livro. No momento é Black Venus de Angela Carter.
Diretor(a) que você mais gostaria de trabalhar e por quê?
Hoje eu diria Andrea Arnold. Eu amo o estilo dela - parece tão autêntico, espontâneo e íntimo. Eu amo as performances que ela consegue dos atores, parece que eles tem muita liberdade para encontrar os próprios personagens. Eu gostaria de ser desafiada assim. Eu amo como ela usa luz natural e adoro suas personagens femininas. Se eu puder jogar Robbie Ryan na mistura também seria o trabalho dos sonhos.
Que qualidades você acredita que a tornaram bem sucedida?
Eu não me acho totalmente bem sucedida - sério, eu sou um pouco desastrosa às vezes. Quando eu vivi o que parece sucesso para mim, sempre precisei de uma combinação de teimosia ou tenacidade e saber o que eu quero. Tiveram momentos em que eu tive muito de uma coisa e nem um pouco de outra e acabei andando em círculos.
Um filme que você acredita que todos no mundo deveriam ver?
Mirror de Andrei Tarkovsky. Não é muito propício para 'Netflix and chill', mas definitivamente um filme necessário para todo mundo. É impressionante e assombroso.
Qual a sua relação com redes sociais?
Definitivamante amor/ódio! É uma faca de dois gumes que conecta a todos, mas nos deixa nos sentindo isolados. Eu mantenho o Facebook por razões sentimentais, por causa de fotos antigas, mas eu não engajo muito mais ali. Eu tive que deletar o Twitter por não me sentir esperta ou furiosa o suficiente para alcançar todo mundo. E eu ainda não pulei no trem do TikTok. Eu só tenho Instagram, que eu amo. Mas eu preciso de algumas férias dele de vez em quando também.
O que você queria ser quando era criança?
Eu alternava entre princesa fada, espiã, sereia e bruxa. Eu lembro de ter problemas com meu nome e eu mudava o tempo todo. Eu forçava todo mundo a me chamar de nomes aleatórios como Robyn e Star. Eu provavelmente sempre quis ser atriz.
Três livros para levar para uma ilha deserta e por quê?
On Earth We're Briefly Gorgeous de Ocean Vuong. Esse livro é devastadoramente lindo e repleto de originalidade. Eu tinha que parar de ler e encarar a parede para processar algumas das metáforas e analogias. The World's Wife de Carol-Ann Duffy. Ela é uma das minhas poetas preferidas e essa é minha coleção preferida dela. E Circe de Madelina Miller. Sou obcecada com mitologia grega e adoro o conceito de pegar essa personagem feminina e recontar sua experiência por seu ponto de vista. Aliás ela está isolada em uma ilha deserta e realmente tira o melhor proveito disso, então acho que pode ter algumas dicas ali.
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O momento mais desafiador da sua vida?
É relativo, não é? Às vezes é se vestir de manhã, às vezes é o luto, às vezes é escrever o assunto de um e-mail. Um desafio que enfrentei recentemente - assim como várias outras pessoas - é a solidão e o isolamento na pandemia. Acho que é importante entender a diferença de estar sozinha e se sentir solitária. Eu passei por um pouco de estigma ou vergonha para admitir que me sentia solitária e se nós não acabamos com esse sentimento no início, então estaremos lidando com uma pandemia de problemas com a saúde mental acima de tudo.
Como todos nós podemos viver um pouco melhor?
Amor próprio tem muito a ver com uma vida melhor. Soa muito simples, mas não é fácil. Eu penso nisso como relacionamentos: quando eles funcionam existe amor, sim, mas também suporte mútuo, compromisso mútuo, responsabilidade mútua e aceitação mútua dos passados sombrios e defeitos um do outro, e amizade. Você deve tratar a sua relação consigo mesmo da mesma forma.
Alguma dica para facilitar a vida que você aprendeu durante o lockdown?
"Vista-se para a vida que você quer, não a que você vive" é o que eu sempre digo a mim mesma e a quem quiser ouvir. Eu passei tanto tempo parecendo uma preguiçosa que eu comecei a me chamar de preguiçosa e então convenci a mim mesma que eu era realmente preguiçosa. Eu descobri que fazer um esforço extra e se vestir como uma pessoa de verdade que gosta de si mesma me fez parecer como uma pessoa que gosta de si mesma - e então me convenci que eu era realmente uma pessoa que gosta de si mesma.
Qual o seu estilo de design de interiores?
Eu sou eclética, um pouco transitória. Eu gosto um pouco de tudo. Um pouco de velho e novo, masculino e feminino. Mas na realidade sou bem básica. Contanto que eu tenha muito espaço nas paredes para pendurar coisas e janelas grandes para entrar luz estou feliz.
Você é consciente em relação ao que coloca no corpo?
Eu costumava ser, mas não sou muito mais. Agora eu tento pensar mais em como as coisas que eu uso afetam o meio ambiente. Depois de assistir Seaspiracy, eu não consigo mais comer peixe. Eu evito carne se possível também. Eu não como muitos laticínios, mas não consigo resistir ao queijo.
Qual a sua rotina de beleza atual?
Protetor solar, hoje e sempre - até no inverno. Eu também bebo muita água. Minha pele é sempre ou muito seca ou muito oleosa, ou as duas coisas ao mesmo tempo, então é irritante. Eu uso muitos produtos da Image que eu considero os melhores. Eu venho de uma longa linhagem de terapeutas da beleza então aprendi a importância do cuidado com a pele. Mas demorou um pouco - eu costumava dormir de maquiagem e usar lenços umedecidos e todo o tipo de crimes hediondos pelos quais minha mãe me deserdaria.
Quais são suas indulgências?
Minha principal é sempre chocolate. Geralmente Cadbury, mas eu não descrimino os outros. Quando alguém compra uma barra grande nas compras semanais, meus pobres colegas de casa não chegam nem perto de comer! Se vocês estiverem lendo isso pessoal, desculpe, mas não estou arrependida. Eu também amo uma Guiness.
Como você relaxa?
Eu não relaxo. Eu tento, mas é difícil. Eu medito muito, leio, faço yoga, escrevo um diário, tenho uma prateleira inteira de óleos essenciais e eu os queimo com velas de aromaterapia, mas ainda assim, mesmo dormindo eu sinto que estou acordada. E quando estou acordada eu sinto que estou em algum outro lugar. Novamente, é um projeto em andamento.
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Se nós fôssemos visitar a sua área, o que deveríamos fazer?
Baile Átha Cliath (Dublin), meu verdadeiro amor. Eu acordaria cedo e te arrastaria para o DART ou para Howth e te levaria para a caminhada no penhasco ao longo da costa. Existe uma praia escondida onde nós iríamos nadar e então voltar e pegar alguns tapas no Octopussy. Então pegaríamos um sorvete da 99 para a jornada de volta à cidade. E então eu te levaria para todos os meus lugares preferidos para beber Guiness e eu eventualmente beberia debaixo da mesa.
Você é uma quebradora de regras ou uma seguidora de regras?
Eu amaria dizer que sou uma quebradora de regras, mas na verdade, no fundo do coração, eu sou uma seguidora de regras.
MATÉRIA ORIGINAL: https://www.countryandtownhouse.co.uk/culture/danielle-galligan-interview/
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Chakra Anahata - psicologia dos chakras.
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Elemento • ar
Objetivo • equilibrio e amor
Cor • verde
Lozalização • peito, coração, plexo cardíaco
Identificação • social
Orientação •
auto aceitação
aceitação de outros
Demônio • magoa
Estágio de desenvolvimento • 4 a 7 anos
Tarefas para desenvolver • 
relação com a familia e com os pais.
desenvolver a persona
Direito básico • amar e ser amado
Caracteristicas equilibradas •
compaixão
amorosidade
empatia 
amor-próprio 
altruismo
pacifismo 
equilbrio
bom sistema imunológico
Problemas •
equilibrio
amor
amor próprio
relacionamentos
intimidade
anima/animus
devoção
Traumas e abusos •
rejeição
perda
abandono
vergonha
críticas constantes
abusos de quaisquer outros chakras
divórcio
luto
ambiente inóspito 
abuso sexual ou físico 
não saber o que é amor incondicional
Deficiência •
anti-socialismo
excluido 
frio
solidão
críticismo
cinismo 
intolerancia consigo mesmo ou com os outros
solidão
isolamento
falta de empatia e compaixão
medo da intimidade e relacionamento
narcisismo
Excesso •
codependencia 
limites fracos
exigente 
apego
ciúme
se sacrifica excessivamente 
Problemas físicos •
distúrbios do coração 
pulmões 
timo
seios
braços
falta de ar
problemas de circulação 
asma
deficiência no sistema imunológico 
tensão entre as omoplatas
dor no peito
problemas na pele
Terapias que curam •
pranayamas (exercício de respiração)
escrevendo em um diário
autoconhecimento
psicoterapia
examine seus relacionamentos
liberação de dores emocionais
trabalhe a criança interior
trabalhe a codependência 
auto aceitação
integraçnao anima/animus 
Afirmações •
Eu sou digno de amor.
Estou amando a mim e aos outros.
Existe um suprimento infinito de amor.
Eu vivo em equilíbrio com os outros.
Podemos ser uma cultura obcecada pelo poder, mas somos movidos pela necessidade de amor. O direito básico do chakra do coração - amar e ser amado - é simples, profundo e direto. Infelizmente, esse chakra é facilmente danificado, diminuído ou ferido. Essas feridas têm profunda importância, pois ferem o espírito e a alma, afetam a mente e o corpo e afetam o próprio âmago do eu.
Por que o amor é tão esquivo quando é tão simples? A literatura está repleta de sagas de amor e sua perda, sagas que conhecemos muito bem por experiência própria. Nada é tão edificante quanto o florescimento do amor, nada tão devastador quanto sua perda. Uma experiência profundamente arquetípica, o amor é a força que governa nossas vidas.
Nosso mito predominante é o da separação. Nós nos vemos separados da natureza, separados um do outro e separados do divino. As separações são criadas por raça, classe, gênero e idade. Os indivíduos são dotados com o direito moral, e até encorajamento, de fazer o que for necessário para promover sua própria existência individual. O meio ambiente e seus coinhabitantes são sacrificados por necessidades individuais. Riqueza e classe criam mais separação, mais privacidade e mais individualismo.
Criamos uma grande separação entre homens e mulheres, e uma maior separação entre mulheres e mulheres, e entre homens e homens. O amor, como cola onipresente do universo, é culturalmente restrito aos laços de díades heterossexuais limitadas e a seus filhos muitas vezes solitários. O modelo é obviamente falho, pois nossos filhos são maltratados e nossos casamentos repetem o padrão de nossos pais míticos - com divórcio epidêmico. 
Coletivamente, parece que estamos perdendo o amor pelo mundo. Todos sabemos o que sentimos quando sentimos falta de amor. Ele perfura o núcleo do nosso ser, esculpe um buraco profundo na alma e fere e paralisa o espírito vivo. 
Em nossa desconexão, mal podemos nos relacionar com todas as tragédias que ocorrem no mundo. É porque a própria arte de se relacionar está se tornando uma arte perdida? Isso ocorre porque o tempo que leva para se relacionar profundamente, sentir-se plenamente e se comunicar e entender, não é mais valorizado como tempo bem gasto? Estamos nos tornando alienados, hostis, defensivos, egocêntricos e consumindo compulsivamente. O resultado é isolamento, constrição e limitação. O terreno que nos mantém fica instável, e a energia que nos evolui é restrita aos padrões tradicionais que sustentam o mito da separação. Em nosso isolamento, estamos perdidos do nosso núcleo espiritual, perdidos do coração.
Atravessar e entender os chakras é entender o Céu e a Terra é reconectar conscientemente partes decepadas do mundo. É ancorar o mito do individualismo no fundamento necessário do eu, enquanto simultaneamente expande esse eu para uma unidade consciente com o mundo à nossa volta - social, ecológica e miticamente. Para acessar o divino e nos tornarmos deuses, precisamos reconhecer nossa própria natureza divina como parte do maior mistério do desenvolvimento. Curar o coração é reunir a mente e o corpo, o místico e o mundano, o eu e o outro em um todo integrado.
Esta é a nossa tarefa no chakra do coração, pois é a tarefa de todos nós que queremos curar este mundo e garantir o seu futuro. Sem amor, não há força vinculativa para manter nosso mundo unido. Sem amor, não há integração, mas desintegração. Sem amor, nossa Ponte Arco-Íris entra em colapso no meio e caímos no abismo da separação abaixo.
O mistério do amor. 
Montando nas chamas douradas do nosso centro de poder, chegamos agora ao coração do sistema de chakras. Aqui, em uma faixa verde, fica o centro dos nossos chakras, o ponto médio de nossa jornada. Como as plantas verdes e em crescimento, que empurram os céus para as raízes da terra, também alcançamos em duas direções - ancorando a corrente manifestada no fundo de nossos corpos e expandindo a corrente libertadora à medida que alcançamos além de nós mesmos. No chakra do coração, essas correntes alcançam um equilíbrio perfeito no centro do nosso ser. A partir desse centro sagrado - o coração do sistema - entramos no mistério do amor.
As questões básicas que encontramos no chakra do coração lidam com equilíbrio, amor e relacionamento. Através do equilíbrio, encontramos um centro do qual podemos amar, através do amor formamos relacionamentos.
É o encantamento do amor que abre o caminho para uma consciência mais ampla. Quando nos apaixonamos, de repente somos despidos de nossas defesas, levantados de nossos hábitos egocêntricos e impulsionados a uma visão ampliada do mundo. O amor derrete nossas atitudes rígidas e altera nossa estrutura psíquica. Quando nos apaixonamos, vemos as coisas de novo - as cores são aprimoradas, os lugares adquirem um novo significado, os interesses dos amados se tornam interesses próprios.
Quando nos aproximamos para compartilhar nossos dons com nossos amados, somos forçados a confrontar e desenvolver nossa natureza mais profunda.
A intimidade do amor revela e integra a sombra. A aceitação amorosa de outro permite que as partes rejeitadas de nossa psique surjam com segurança. Os relacionamentos não apenas fornecem um contexto no qual a sombra deve emergir, mas a intimidade nos convida a compartilhar as partes mais profundas e ocultas de nós mesmos. Nos braços de aceitação de nosso amado, essas partes podem chegar à consciência. Essa aceitação prepara o terreno para a auto-expressão do chakra cinco, pois somente através da auto-aceitação podemos entrar plenamente em nossa verdade e ter a coragem de expressá-la. A intimidade é a base para essa expressão.
Ser amado por outra pessoa aumenta a nossa experiência do Eu, à medida que somos refletidos nos olhos, palavras e comportamento de nosso amante. De repente, vislumbramos nossa própria divindade, nossa especialidade e começamos de uma nova maneira de nos importar verdadeiramente e sentir uma sensação de orgulho e propósito. Cuidamos melhor de nossos corpos, mantemos nossas casas mais limpas e ousamos ir além do que poderíamos de outra maneira. O amor traz um despertar espiritual, e sua perda produz um profundo desespero. Às vezes, essa perda nos separa do nosso senso de divindade - um estado que dificilmente pode ser tolerado após a expansão e a consciência aumentada que o amor trouxe.
Quando o amor diminui, somos jogados de volta ao nosso passado. A perda nos leva a um estado infantil de vulnerabilidade, onde nossas necessidades e problemas, padrões e processos são trazidos à luz mais uma vez. Somos forçados a confrontar e curar nossa dor para continuar, mergulhar em nossa infância e estrutura psíquica para desvendar o mistério que é o Eu. Como Jung disse: “O amor é o dinamismo que infalivelmente traz à luz o inconsciente.”  Tanto a presença quanto a perda de amor nos forçam a nos examinar sob uma nova luz.
Equílibrio.
Como o chakra do coração é o ponto intermediário em um sistema de sete centros, o equilíbrio é um princípio essencial nesse nível de integração. Isso implica tanto o equilíbrio interno entre os vários aspectos de nós mesmos (mente e corpo, persona e sombra, masculino e feminino), quanto o equilíbrio entre nós e o mundo ao nosso redor (trabalho e lazer, doação e recepção, socialização e estar sozinho). Encontrar esse equilíbrio apóia as questões básicas do amor e do relacionamento, pois, sem equilíbrio dentro de nós mesmos, é difícil, se não impossível, alcançar relacionamentos amorosos saudáveis e duradouros.
Examinaremos o conceito de equilíbrio nos relacionamentos examinando a dinâmica em dois tipos essenciais de relacionamentos: os que temos conosco mesmos e os que criamos com os outros.
Intimidade. 
Para ter intimidade, primeiro precisamos ter um senso de si. Precisamos ter intimidade com nosso próprio interior, conhecer nossas necessidades, desejos, medos, limites e esperanças. Conhecendo o eu interior, podemos honrar o eu que vive dentro do outro. Precisamos ser capazes de amar a nós mesmos o suficiente para oferecê-lo abertamente a outra pessoa. Sem amor próprio, isso não pode acontecer.
O bloqueio mais comum no chakra do coração é a ausência de amor próprio. Como podemos ter intimidade com os outros se estamos distanciados de nós mesmos? Como podemos chegar aos outros quando estamos nos afogando em vergonha e crítica? Como podemos manter o equilíbrio entre nós e os outros se não temos equilíbrio interior? Como podemos tratar os outros com respeito se nos tratamos abusivamente?
Amar a nós mesmos é agir de maneira respeitosa e responsável em relação a nós mesmos, desfrutar de nossa própria companhia quando estiver em solidão, honrar nossos limites e falar nossas verdades. Em geral, o amor próprio é um ato de tratar a nós mesmos da maneira que trataríamos qualquer pessoa que amamos - respeitosamente, honestamente, com compaixão, com sentimento e compreensão, orgulho e paciência.
Nossos relacionamentos com os outros refletem nosso relacionamento conosco. Encontraremos outros que nos tratam da maneira que esperamos ser tratados, outros que respondem ao programa de relacionamento que carregamos dentro do chakra do coração. O amor próprio é a base para amar os outros.
A consciência do auto conhecimento.
Entrar no coração é entrar na consciência auto-reflexiva, um lugar de auto-exame. Nessa reflexão, não apenas nos definimos (como no terceiro chakra), mas também entramos em relacionamento conosco. A consciência auto-reflexiva é o processo de contemplar. Na terapia, paramos e olhamos para nós mesmos - nossos motivos, ações, objetivos, esperanças e medos. A consciência auto-reflexiva nos permite integrar nossas peças psíquicas, trazê-las para o relacionamento e ver como elas se relacionam e se tornam inteiras.
Requer atenção consciente para mudar padrões, criar algo novo, enfim, para evoluir. Sem examinar o que foi, estamos destinados a repeti-lo. Sem cultivar a consciência, nossa corrente ascendente precisa girar e voltar à base antes de atingir sua plena expansão. Ao fazer isso, somos apanhados em ciclos repetitivos, padrões neuróticos que repetimos várias vezes.
O auto conhecimento dá origem a um novo Eu integrado. Este Eu não é mais limitado pelo passado, mas energizado pela vontade abaixo dele e dirigido para o futuro. O auto-exame é essencial para estabelecer o equilíbrio que é o princípio central do chakra do coração.
Através do auto conhecimento, damos à luz o ser consciente.
Corpo e mente.
Uma das principais áreas de equilíbrio no chakra do coração é entre mente e corpo, o que ocorre quando aprendemos a decifrar as mensagens do corpo. Isso envolve uma escuta interna distinta por parte da mente das comunicações sutis do corpo e muitas vezes leva à recuperação de memórias, trabalhando através de traumas, liberando tensões armazenadas e concluindo transações emocionais não resolvidas. Através desse processo, várias partes de nossa experiência são reconectadas. Os sentimentos são reconectados às imagens mentais. Os impulsos são integrados aos sistemas de crenças. Sensação está conectada com significado. Este é o trabalho de auto-reflexão - permitindo que a mente contemple nossa experiência no corpo.
Anima e animus.
No chakra do coração, continuamos nossa individuação desenvolvendo outro equilíbrio essencial - o feminino e o masculino interior, ou, em termos junguianos, a anima e o animus.
A anima é a energia arquetípica do feminino interior e o animus, o masculino interior. Acredita-se que a anima seja mais proeminente nos homens, enquanto o animus é a contrapartida nas mulheres. Ainda assim, ambos os sexos carregam cada arquétipo.
Esses arquétipos também existem externamente como símbolos na consciência coletiva, onde frequentemente se tornam estereótipos. Um estereótipo é uma versão contemporânea de um arquétipo, como a mulher dócil ou o homem forte e silencioso. Os estereótipos são versões culturalmente determinadas do arquétipo original - imagens frequentemente truncadas que enfatizam apenas uma parte do arquétipo por trás delas.
Nossa primeira impressão desses arquétipos veio de nossa mãe e pai, mas seu comportamento foi influenciado pelos estereótipos de seu tempo. Outros estereótipos nos são alimentados por filmes e romances, publicidade e televisão, depois reforçados pela pressão social dos colegas.
É importante perceber que as imagens do masculino e do feminino que atribuímos à anima e ao animus são ditadas culturalmente, e não inatas. Se nossas imagens de masculino e feminino se tornarem fortemente polarizadas - o que significa que masculino é definido pela ausência do feminino e vice-versa -, é provável que nossa anima ou animus sejam reprimidos. Não temos permissão para emergir o oposto dentro de nós mesmos.
Como a sombra, a anima ou o animus inconsciente são projetados nos outros, geralmente em estados idealizados, causando estragos em nossos relacionamentos íntimos. Se um homem rejeitou sua própria natureza feminina, ele pode abominar o feminino em outros homens enquanto espera que sua parceira carregue completamente seu conceito de feminino, criticando qualquer comportamento independente e assertivo que ela possa exibir. Da mesma forma, uma mulher que não desenvolveu seu lado masculino espera que seu homem seja perfeitamente poderoso, realizado e heróico, enquanto é simultaneamente oprimido por essas qualidades. Mulheres que afirmam querer um cara legal e depois o rejeitam quando ele mostra sentimentos ou suavidade estão projetando seu ânimo. Se eles podem permitir que seu lado masculino aumente, podem permitir que seus homens se tornem mais gentis. Se descobrirmos em nossos relacionamentos que o que inicialmente nos atrai nos repele mais tarde, é bom procurarmos anima ou animus projetados.
Nos relacionamentos heterossexuais e gays, os arquétipos podem ser revertidos. Uma mulher, gay ou heterossexual, pode muito bem viver a vida masculina e reprimir seu próprio feminino. Um homem pode carregar o feminino em seu relacionamento com uma mulher ou um homem. A anima e o animus estão mais relacionados ao conceito de opostos no eu desenvolvido do que no gênero real. O objetivo é reconhecer e trazer à tona o lado que não está desenvolvido. Pode ser que a mulher de carreira de ponta afiada desenvolva seu lado mais suave, enquanto o homem introvertido e solidário talvez precise desenvolver seu lado masculino iniciador.
Embora possamos desejar que seja possível, ninguém mais pode viver nossas vidas não vividas por nós. Nossos parceiros nunca fazem o que é certo e logo nos encontramos criticando e reclamando. "Se você fizesse isso; se você não fizesse isso. " Se os arquétipos masculino e feminino são reprimidos dentro de nós, suas qualidades parecerão muito misteriosas ou até indesejáveis. Somos desafiados a recuperá-los, em vez de procurar mais uma vez alguém para vivê-los enquanto permanecemos incompletos. Quando a anima e o animus são igualmente desenvolvidos, nossos relacionamentos têm estabilidade, respeito mútuo e liberdade.
Nossos relacionamentos com os outros.
Em nenhum lugar o conceito de equilíbrio é mais importante do que no sucesso de nossos relacionamentos pessoais. Se há um grito recorrente de casais que lutam pelo labirinto de relacionamentos conflitantes, é que eles não têm equilíbrio com o outro significativo. Um parceiro está muito distante, enquanto outro se sente sufocado. Um parceiro faz muito trabalho doméstico, enquanto o outro fica ressentido com ganhos financeiros desiguais. Um parceiro quer sexo mais que o outro, inicia toda a comunicação ou realiza todo o trabalho emocional. Reserve um momento para considerar o que está desequilibrado em seu próprio relacionamento.
A natureza busca o equilíbrio. A falta de equilíbrio é sentida como pressão, frustração e estresse, levando ao ressentimento e à erosão da abertura e da boa vontade. Se o relacionamento não conseguir, eventualmente, encontrar um equilíbrio eqüitativo, está fadado ao fracasso, seja por rescisão ou miséria renunciada.
Eros e Thanatos.
Uma das dinâmicas mais difíceis de aceitar no campo do amor e dos relacionamentos é a dança entre Eros, a força da vida que seduz e une, e Thanatos, a força da morte que divide e destrói. Eros é o filho de Afrodite, deusa brilhante do amor e da beleza, enquanto Thanatos, nascido da deusa Noite, vive na escuridão da nossa falta de consciência.
Quando entramos em um relacionamento, somos alegremente arrebatados pelas asas de Eros. Somos chamados, atraídos à união, à fusão e à dissolução. Chegando além de nós mesmos, além do nosso pequeno ego, tocamos em algo maior, mais amplo, mais profundo. Estamos emocionados e expandidos. É isso que ansiamos, o que aspiramos, o que faz a vida valer a pena.
É isso que se esconde na escuridão do inconsciente que leva a morte ao amor. Nossos padrões inconscientes sabotam os relacionamentos, provocam brigas, nos distanciamos de nosso amante e colocamos nosso comportamento em direções que a mente consciente deplora. A falta de consciência de nosso parceiro nos incomoda e nos faz querer nos afastar. Nossa própria consciência falhada ignora essas pistas das necessidades de nosso parceiro e acordamos uma manhã com a visão de nossa amada em pé com as malas prontas, dizendo: "Acabou". É então que olhamos diretamente para Thanatos. Como Eros, Thanatos é uma força que não podemos controlar, que nos deixa desamparados.
Não é possível ter Eros sem Thanatos. Isso não significa que todos os relacionamentos devem terminar em tragédia, mas que se unir e se separar são dois passos inseparáveis ​​em uma única dança. Para quem quer apenas a união, Thanatos se torna extremo em sua insistência. Para aqueles que honram a separação, o distanciamento, os mal-entendidos e os distanciamentos como parte do fluxo e crescimento dos relacionamentos, a dança de Eros pode ser eternamente renovada.
Aqueles que são mais idealistas sobre o amor às vezes encontram a maior dor. De olhos arregalados caem, dando o máximo para o amado. Grande é a sua consternação, quando, dando tudo o que podiam e valorizando esse amor acima de todas as coisas, vêem seu amante maltratar casualmente o que consideravam sagrado. A negação de Thanatos convida sua forma mais desagradável a aparecer.
Podemos evitar o lado doloroso de Thanatos se lembrarmos de honrar sua presença. Devemos estar cientes do que se esconde na escuridão da nossa sombra não reconhecida. Precisamos reivindicar, não negar, nossa necessidade de uma certa quantidade de separação, nosso medo de engolir e entender que o mesmo medo em nosso parceiro não é uma afirmação sobre nós, mas a necessidade de Thanatos de equilibrar o relacionamento para que Eros possa continuar. dança de amor e atração.
Mágoa - o demônio do Anahata. 
Quando Thanatos ataca, como inevitavelmente acontece, sentimos tristeza. Como o demônio residente, a dor se assenta no chakra do coração como uma pedra. Quando nosso coração está pesado de mágoa, é difícil abrir, até difícil respirar. Quando o sofrimento é negado, ficamos entorpecidos com nossos sentimentos e nossa vitalidade. Tornamo-nos duros e frios, rígidos e distantes. Podemos nos sentir mortos por dentro. Quando o sofrimento é reconhecido e expresso, no entanto, encontramos uma chave vital para abrir o coração. Lágrimas são derramadas, a verdade expressa e o coração se ilumina. A respiração se aprofunda. Existe uma sensação de espaço que emerge, permitindo mais espaço para o nosso espírito. A esperança renasce. Aceitar nosso próprio sofrimento nos leva à compaixão pelos outros.
Quando nos apaixonamos, nos despimos de defesas. Abrimos para outro e para o mundo. Expandimos e crescemos. Quando nos machucamos em questões de amor, nos machucamos em nossos aspectos mais vulneráveis ​​e confiantes. A forma mais pura de si é ferida. Não parece mais seguro ser autêntico. Nosso sistema - ferido profundamente - se desliga e perdemos não apenas nosso amante, mas também a nós mesmos. Esta é a perda mais profunda.
Onde a dor é a ferida, a compaixão é a cura.
Compaixão.
Compaixão significa "ter paixão". No segundo chakra, encontramos paixão no campo dos sentimentos, através dos desejos da alma que se estende para frente para atender às suas próprias necessidades. No chakra do coração, agora vamos além de nós mesmos e expandimos essa paixão para incluir uma compreensão das necessidades de outras pessoas. O ego, quando seguro em sua própria autonomia e poder, agora pode se render de bom grado ao altruísmo. Se nossas próprias necessidades foram atendidas e satisfeitas, agora podemos compartilhar nossa plenitude com outro.
A capacidade de ter compaixão pelos outros depende primeiro de nossa capacidade de estar em contato com nossos anseios e dores. A dor nos abre para uma compreensão mais profunda dos outros e expande nosso próprio ser limitado. Assim, a compaixão é um equilíbrio requintado da expressão dos chakras superior e inferior. A compaixão permanece centrada, mas aberta, e mantém silenciosamente o espaço para que as mudanças ocorram, proporcionando a estabilidade de um contêiner e a liberdade de liberação.
Compaixão não significa que temos que consertar as coisas. Na maioria das vezes, não podemos, mas, em vez de nos afastarmos, ainda podemos oferecer compaixão aos outros. Quando trabalho com casais, muitas vezes vejo que um parceiro quer compaixão enquanto o outro sente uma demanda para torná-lo diferente. "Eu só quero que você perceba o quanto é difícil para mim ficar sozinha com as crianças o dia todo", diz ela."O que você quer que eu faça, larguei o meu emprego?" ele responde impaciente.
Ela parece magoada e frustrada, pois não é isso que ela quis dizer. O que ela queria era empatia e compreensão, não necessariamente soluções. Ela queria ouvir: “Eu sei que isso é difícil para você. Agradeço o trabalho que você está fazendo. " Quando não podemos consertar algo, é ainda mais importante oferecer compaixão.
Devoção.
A devoção é um ato de amor altruísta e entrega consciente a uma força maior além de si mesmo. Nos muitos ramos do yoga, é o caminho do bhakti yoga, praticado através do serviço devocional a uma divindade ou professor, através do qual se experimenta a alegria transcendente de se fundir com o divino. A devoção também ocorre em relação ao amado, dentro de uma família ou a uma causa ou projeto político. Com devoção, estamos permitindo que a energia dentro do Eu flua além do Eu. Isso transcende nossas limitações percebidas. Quando nos tornamos pais, experimentamos uma devoção altruísta ao recém-nascido à medida que transcendemos os limites do que pensávamos ser possível em termos de amor e doação.
A devoção é um ato espiritual de rendição sem ego. Quando o Eu liga o espírito com muita força, a devoção expande o vínculo, elevando-nos além de nós mesmos. Temos a poderosa lição de que o Eu sobrevive mesmo sem atenção constante.
A devoção também pode nos impedir de uma conexão consciente com o Eu, especialmente se o estágio da consciência reflexiva baseado no ego ainda não tiver sido alcançado. Podemos achar mais fácil ser guiado pela vontade de outra pessoa do que trabalhar através do labirinto de nossos próprios anseios internos. Nesse caso, a devoção esgota o terceiro chakra centrado no ego com o objetivo de um derramamento excessivo no quarto. Se o objetivo de nossa adoração sair, cair da graça ou nos rejeitar, ficaremos arrasados. Para curar, devemos então nos reconectar com responsabilidade ao eu interior, vendo-o como um aspecto da divindade por si só, e com muita necessidade de amor e compreensão. Quando equilibrado, nosso trabalho devocional se torna ainda mais profundo.
Traumas e abusos.
Não há nada mais devastador do que a falta de amor. O amor é a cola primária do universo, a força de ligação por excelência. Como câmara central de integração, o chakra do coração é o curador, ele unificador. O amor se integra e a falta de amor se desintegra. Sem amor para nos unir, nos separamos das partes de nós mesmos que afastam o amor. Rejeitamos as partes carentes, as irritadas, as feias. Então não estamos mais inteiros.
Todos os abusos traumatizam o chakra do coração enquanto traem o amor. A maioria desses abusos ocorre dentro do contexto das relações familiares. Já é ruim o suficiente que elas aconteçam, mas pior ainda, que elas acontecem nas mãos de pessoas que amamos, pessoas com quem vivemos, pessoas em que precisamos confiar. Portanto, sofremos não apenas o abuso, mas também uma distorção do relacionamento em que ele ocorre. Desligamos a conexão, fechamos o coração e voltamos para dentro de nós mesmos.
Quando os relacionamentos primários distorcem, diminuímos nossa capacidade de amar e nos conectar - para nos tornarmos relacionais. Ser relacional significa, simplesmente, que somos capazes de relacionar ou alinhar nossas próprias experiências a um contexto maior fora. No relacionamento, nos conectamos às coisas e vemos como elas estão conectadas umas às outras. Muitos dos meus clientes, em particular as mulheres, reclamam da falta de energia que seus parceiros colocam em seus relacionamentos. Dizem que seus homens agem como se vivessem em um mundo próprio, onde o relacionamento é uma reflexão tardia ou algo que eles dão como certo. Esses homens (e isso também acontece com as mulheres) vêem os relacionamentos como coisas e não como processos vivos. Sua capacidade de se relacionar é subdesenvolvida.
Quando os relacionamentos são distorcidos, também é o nosso senso de como as coisas se conectam. Ver o quadro geral - o contexto em que a vida está inserida - fica prejudicado. Isso nos impede de alcançar um sentido maior de nosso próprio ser.
Uma criança pequena é um ser aberto, desarmado, completamente dependente de seus cuidadores. Nesse estado, a criança é um canal desinibido de amor para quem cuida dele. Seu primeiro entendimento do amor vem do atendimento de suas necessidades de sobrevivência e dependência - de que ele é cuidado, atendido e seguro. Quando ele é espelhado e nutrido, e quando sua autonomia é sustentada, ele também está sendo amado. Se tudo correu bem, uma boa base para o amor dependente foi construída quando a criança alcança o quarto estágio do chakra. Eles percebem os pais como aqueles com quem se relacionam para suas necessidades pessoais e que os ajudam a entender o mundo complexo ao seu redor.
É literalmente doloroso quando a confiança e o amor que uma criança tem pelos seus cuidadores são usados ​​contra ela. Nos relacionamentos adultos, temos a opção (percebida ou não) de levantar e sair quando alguém nos maltrata; uma criança não tem essa escolha. Uma criança nem sequer tem a opção de não amar.
A perda do amor próprio.
Como geralmente nos identificamos com nossos cuidadores e seus valores, a maneira como eles nos tratam nos ensina sobre nosso valor como seres humanos. Assumimos suas atitudes em relação a nós. O abuso faz com que nos sintamos desagradáveis, e nos sentirmos defeituosos apenas aumenta nossa vergonha. Tornamo-nos um objeto para nós mesmos, mesmo um objeto de desprezo. Inominável, não estamos mais em contato com nossa divindade, nossa especialidade, nossa validade como seres humanos. Convencidos de que a falha está em alguma falha intrínseca, à qual somos cegos e desamparados, nos abandonamos.
Sem relação consigo mesmo, a consciência reflexiva é impossível. Estamos à deriva, desconectados do nosso terreno, perdidos e solitários, e acabamos buscando nosso terreno através de outro. Eles se tornam nossa realidade, e o peso que lhes impomos - o peso de nossa própria abnegação - geralmente os afasta.
Perdemos então toda a energia que investimos neles, incluindo partes de nós mesmos. “Eu dei tudo a ela! Como ela poderia me deixar? Quando damos tudo, estamos à falência. Não temos um centro para o qual os outros possam ser atraídos porque, simplesmente, ninguém está em casa. Não há ninguém dentro de nós para amar, porque nós nos entregamos.
Conceito de amor distorcidos.
Relacionamentos conflitantes distorcem nossa concepção de amor. Como a criança é tão dependente, não há espaço na mente da criança para a contradição entre amor e abuso. Para manter seu mundo consistente, as crianças negam os efeitos do abuso ou se convencem de que merecem. Até atos de crueldade são vistos como atos de amor. Quando uma criança está sendo espancada e informada: “Isso me machuca tanto quanto machuca você. Só o faço porque te amo ", a criança recebe uma mensagem muito estranha sobre o que é o amor. Eles igualam amor com dor e maus-tratos. Como receptores desse amor, torna-se seu dever suportar a dor e não questioná-la. Alice Miller, em seu livro apropriadamente chamado For Your Own Good, descreve detalhadamente: "Quando o que foi feito comigo foi feito para o meu próprio bem, é esperado que eu aceite esse tratamento como parte essencial da vida e não o questione". Essa aceitação afeta o chakra do coração, bem como os três chakras superiores, afetando nossa capacidade de falar nossa verdade, ver claramente e questionar em geral.
Mais tarde, nos relacionamentos adultos, podemos ser cegos para abusar de nosso parceiro. Não acreditamos plenamente que estamos sendo maltratados, levando em nossos corações a ilusão de sermos amados. Bradshaw chamou isso de vínculo de fantasia. É uma ilusão que nos faz acreditar que nosso parceiro (pai, mãe, amigo, amante) realmente nos ama - talvez hoje seja apenas um dia ruim, fizemos algo errado ou amanhã será melhor. Sabemos que isso mudará se pudéssemos fazer isso ou não. Damos desculpas por seu comportamento e continuamos a aceitar o que normalmente seria inaceitável. Como a criança tem uma necessidade incessante de se sentir amada a todo custo, ela fantasia um amor quando ele não está realmente lá.
Rejeição.
Nenhuma seção sobre traumas do chakra do coração estaria completa sem uma discussão sobre rejeição. Uma experiência universal que fere a todos nós, a rejeição é um medo que habita o âmago do coração humano. Isso leva as pessoas ao seu mais profundo desespero, seus medos mais sombrios e sua dor mais pesada. O medo da rejeição é a principal razão pela qual retemos nosso amor e fechamos o chakra do coração.
Quando a rejeição ocorre, geralmente nos sentimos impotentes. Nossa auto-estima cai, nossos sentimentos nos provocam uma depressão insondável, e nosso corpo dói de saudade. Pensamos que não podemos viver e, de fato, o desejo de se matar pela perda do amor é um tema universal que atormenta as pessoas enquanto a força do amor governar nossos corações.
A rejeição diz que somos indignos e amplia nossa vergonha básica em qualquer grau que a levemos. Isso nos coloca contra nós mesmos, criando o que talvez seja a ferida mais profunda de todas. Por que a rejeição por outra pessoa afeta tão profundamente nosso estado interior?
Para crianças pequenas, rejeição é equivalente à morte. Sem o amor dos pais, que garantia existe de que seremos cuidados? Para muitos, a experiência de perder o amor desencadeia o estado infantil de uma criança abandonada, um estado de desamparo intolerável, totalmente incongruente com o nosso eu adulto.
Uma criança se identifica com seus pais, imitando seu comportamento e adotando seus valores à medida que aprende sobre a vida. Quando adultos, quando amamos alguém profundamente, também nos identificamos com ela em certa medida. Nós nos identificamos com suas tristezas e dores, seus triunfos e alegrias. Muitas vezes compartilhamos seus sentimentos como se fossem nossos. Quando nosso ente querido sofre, sofremos com ele em nosso cuidado. Quanto mais amamos, mais deixamos cair os limites da separação e mais forte nossa identificação com o outro.
Então, o que acontece quando somos rejeitados? Se ainda estamos identificados com quem está nos rejeitando, adotamos a mesma postura e nos rejeitamos. Para a criança identificada com seus pais, ela aprenderá a se desvalorizar, até a se odiar. Para o adulto que perde sua amada, ele fica não apenas com a perda, mas também com uma mensagem negativa de alguém que ele respeita dizendo que é falho, indigno e indesejado! Se o relacionamento foi próximo, ele provavelmente compartilhou muitos valores e provavelmente comprará a rejeição de seu amante como uma declaração de verdade sobre si mesmo. Então, nos identificamos com o desertor e nos desassociamos. Nós nos movemos contra a auto-aceitação natural deste chakra e, em vez disso, avançamos em direção à auto-rejeição e sofrimento.
Algumas pessoas, quando rejeitadas, ficam bravas ao invés de tristes. Isso geralmente é um meio de autopreservação, pois quebra a ligação negativa e a superidentificação. Quando dizemos: “Seu grande imbecil, como você pôde? Eu não mereço isso! " deixamos de nos identificar com a causa de nossa dor e temos mais chances de nos identificar novamente.
Às vezes, porém, a rejeição revela as verdades que precisamos enfrentar. Raramente há um alerta mais alto do que a perda real ou ameaçada de alguém que amamos. Como força de mudança, é um dos mais fortes, mas também um dos mais difíceis. Muita raiva pode obscurecer as lições poderosas que se apresentam.
É importante diferenciar entre a superidentificação com o relacionamento e as verdades que precisamos aprender. Se houver lições importantes a serem aprendidas, precisamos enfrentá-las com uma atitude de autocompaixão, pois não há tempo em que a compaixão seja mais necessária do que nas profundezas da dor. É apenas a compaixão que nos permite reconectar com o eu e parar de nos identificar com os pais, amante ou amigo que nos traiu, rejeitou ou desvalorizou. A dor deve ser eliminada e, nessa dor, a conexão com o eu central pode ser feita mais uma vez.
Excesso.
É sempre um pouco desconcertante pensar em um excesso no chakra do coração como um problema, e recebo repetidas vezes perguntas sobre isso em meus workshops. Como podemos ter muito amor? Como o coração pode estar muito aberto? Realmente precisamos nos limitar quando abrimos o coração? Existe um nível adequado de abertura para buscar?
O excesso no chakra do coração não é um excesso de amor real, mas um uso excessivo de amor para nossas próprias necessidades. O excesso ocorre quando supercompensamos nossas próprias feridas. Como o amor, por natureza, envolve outros, outros se tornam vítimas do nosso drama de compensar demais. O amor excessivo está desesperado em sua necessidade de segurança constante e não sustenta a liberdade de outra pessoa para ser quem ela é. É o amor que é usado como uma droga, onde o objetivo é nos elevar e nos afastar de nossas responsabilidades e da dor não resolvida.  Somos excessivos quando usamos o amor para compensar a incompletude em nós mesmos, ou quando usamos outro para ir aonde não podemos ou não iremos.
Deficiência.
O chakra cardíaco deficiente responde às feridas do amor pela retirada. Tendo sido ferido antes, o coração se torna um sistema fechado e o amor se torna condicional. Diz: "Se você não me tratar melhor, não te darei mais amor". "Se você não me ligar a tempo, vou fingir que não me importo." O coração joga um jogo de frieza, como se a retirada do amor pudesse manipular alguém para nos amar mais. Sentindo-se esgotado para começar, um coração deficiente quer que os outros dêem o primeiro passo. Que contraste com o co-dependente que dá compulsivamente se é desejado ou não!
O chakra cardíaco deficiente geralmente está esperando que um cavaleiro de armadura brilhante ou uma fada madrinha apareça e faça o resgate. Ele ou ela quer que alguém veja como estão magoados e conserte isso. Eles querem que a energia seja despejada no sistema sem correr riscos, pois os riscos se mostraram dolorosos no passado. Como o coração está basicamente esgotado, a pessoa sente que não pode se dar ao luxo de abrir e dar. Sem doar, a economia interna entra em colapso e a depressão se instala. Como uma bateria descarregada, continuamos esperando um começo. Se nunca deixarmos a bateria carregar, precisamos que o salto comece continuamente.
Com um chakra cardíaco deficiente, há uma tendência a insistir em relacionamentos antigos que terminaram há muito tempo porque era uma época em que alguém se sentia amado. Pode-se ficar preso em raiva e traição e nunca perdoar. O fato de o coração não ter se enchido é visto como culpa da outra pessoa, e não como responsabilidade de alguém. A falta de vontade de perdoar mantém o coração fechado.
O chakra cardíaco deficiente é uma resposta evitativa a pouco amor. Como a criança não amada não encontrou empatia por sua experiência, ela tem dificuldade em dar empatia aos outros (assim como a eles mesmos). Eles não têm compaixão e permanecem críticos, o que magoa as pessoas que amam e fecha os canais de expressão e recepção.
As mágoas passadas podem resultar em amargura e cinismo - um tipo de intolerância genérica. O julgamento é uma maneira de justificar a distância dos outros e se defender da proximidade e do risco de se machucar novamente. Se outros não forem bons o suficiente, podemos nos sentir justos em vez de rejeitados. A perda do amor reduz a auto-estima e nossa justiça nos dá uma falsa sensação de orgulho. Somos melhores que outros que não são dignos de nosso amor. Esta é uma projeção de nosso próprio vazio e indignidade. É provável que nos julguemos com a mesma falta de compaixão. Um chakra cardíaco deficiente parece basicamente desagradável no centro. Quando envolvido em um relacionamento, teme-se que a intimidade possa revelar esse núcleo básico e inaceitável. Se não houver amor próprio suficiente para promover o orgulho no interior de alguém, ele permanecerá oculto e não revelado. Sem intimidade, o coração não se enche e, assim, o ciclo se perpetua.
Curando o Anahata.
O amor é a essência que cura. Paciência, habilidade, treinamento e talento desempenham seu papel, mas sem amor são apenas técnicas. Todas as feridas clamam pela medicina universal do amor. Como cola cósmica do universo, o amor é a força que preenche as lacunas que nos cortam em pedaços. No espaço entre o Céu e a Terra, o amor é a força que une os degraus multicoloridos da Ponte Arco-Íris.
Infelizmente, devido aos danos que cada um de nós recebeu em nossas vidas, nem sempre temos certeza de como aplicar amor às feridas dentro de nós mesmos e dos outros. Não sabemos como é o verdadeiro amor ou como criá-lo. 
Auto aceitação.
Para amar, tem que haver alguém em casa lá dentro. À medida que nos abrimos para os elementos mais universais do amor, é fácil esquecer de honrar a individualidade um do outro. O amor com alma, como Thomas Moore afirmou tão apropriadamente, não é abstrato nem vazio, mas adora o particular, o único, o eu individual.
Ao honrar nossa individualidade, honramos os relacionamentos sutis dentro de nós mesmos. Honramos a individualidade de cada parte composta: a parte que busca o sucesso, a parte que teme, a parte que anseia por compromisso, a parte que deseja liberdade, a criança interior, o adolescente rebelde, o prazer, o pai nutridor e todos os outros eus que observamos ao longo da vida. Eles podem querer coisas diferentes em momentos diferentes, ou até coisas diferentes ao mesmo tempo.
Aprender a coordenar esses relacionamentos internos é o trabalho interno do amor próprio. Nossos sentimentos são trazidos para o relacionamento com nossos sistemas de crenças; nossa criança vulnerável forma uma aliança com nosso adulto responsável; nosso masculino interior faz amor com o feminino interior. Nosso crítico interno, ao invés de permear todo pensamento, torna-se realisticamente relacionado à nossa autoproteção. As partes são muitas e as combinações infinitas. Somente através desse processo relacional formamos um senso do todo.
Não basta apenas reconhecer os pedaços de nós mesmos - precisamos recuperá-los com o sentimento de vínculo que chamamos de amor. O reconhecimento de cada parte como um elemento essencial do todo leva nosso eu díspar para a câmara integradora do coração. A inclinação natural do coração é criar vínculos. Assim como as células cardíacas sob um microscópio sempre batem em uníssono, também nossas várias subpersonalidades formarão uma unidade harmoniosa quando forem trazidas à consciência amorosa do chakra do coração. O que não é trazido para o relacionamento com a essência do coração permanece fora do todo, uma parte não reconhecida. No chakra dois, por exemplo, falamos sobre essas partes como seres rejeitados ou como a sombra. À medida que refletimos sobre nós mesmos, integramos mais e mais peças de nós mesmos. Nosso senso do todo se torna maior e mais forte. Como um ecossistema cuja estabilidade e magnificência aumentam com a diversidade, a pessoa inteira ganha beleza e estabilidade à medida que mais e mais partes se tornam integradas. Tornamo-nos mais complexos, mais maduros e capazes de possibilidades cada vez maiores. Isso prepara o terreno para a criatividade no chakra cinco e para a penetrante percepção e entendimento nos chakras seis e sete. A consciência reflexiva permite essa integração e é a tarefa geralmente realizada pela psicoterapia.
À medida que nos tornamos mais integrados, nos tornamos mais relacionais. Nossa capacidade de entender e trabalhar com relacionamentos externos é aprimorada pela sofisticação de nosso relacionamento interno. Em vez de nos relacionarmos com uma única parte de nós mesmos, o que nos torna inflexíveis, temos uma base mais ampla para nos relacionarmos. Simplesmente há mais para que outro seja atraído, e mais de nós lá para conhecê-lo. Se aceitamos nossa própria criança interior, podemos aceitar melhor esse aspecto em outro.
A auto-aceitação prepara o terreno para a nossa identidade social. Ele nos permite entender a interdependência social complexa e o senso de identidade coletiva que todos precisamos desenvolver neste momento da história. Ter a capacidade de perceber, entender e formar relacionamentos é essencial para esse processo. Podemos então ver nosso papel na complexa rede de relacionamentos à nossa volta e trazer equilíbrio aos componentes maiores de nossa cultura. 
Exercício: família interna.
Faça uma lista das várias partes de si mesmo. Você pode listar a criança interior, o crítico, o amante, o palhaço, os pais, o empreendedor, o quieto e assim por diante - as possibilidades são infinitas. Ao lado de cada nome da lista, escreva algumas palavras descrevendo como você percebe essa parte de si mesmo. A criança interior pode ser descrita como brincalhona ou ferida, carente ou zangada, assustada, fofa ou desajeitada. O empreendedor pode estar dirigindo, implacável, exausto ou entusiasmado.
Após a descrição, escreva o que você acha que cada parte deseja. O palhaço pode querer ser apreciado, a criança interior pode querer se divertir, o crítico para garantir que somos sempre perfeitos. Com que frequência essas partes conseguem o que querem? Quão realistas são seus desejos? O que pode ser feito para trazê-los à totalidade?
Se você quiser ser mais elaborado, comece a ver quem se relaciona com quem. O adulto trabalhador se relaciona com a criança interior? O crítico inibe o artista? O palhaço diverte a triste criança interior? O herói tenta salvar todo mundo? Se você vir partes que claramente precisam melhorar o relacionamento delas, escreva um diálogo entre elas, como se estivesse escrevendo uma peça. Veja como a dinâmica se desenvolve. Deixe a caixa de diálogo continuar até que ocorra algum tipo de resolução.
Observando a respiração.
A maioria de nós não percebe como respiramos. Não sentimos como prendemos a respiração ou contraímos várias partes da barriga ou do peito. Nossa maneira de respirar é normal para nós.
O primeiro passo no trabalho de respiração é sentir sua própria respiração e pedir a alguém que o respire. Deixe que ele ou ela lhe dê um feedback sobre se você prende a respiração em qualquer parte do ciclo respiratório. Algumas pessoas se prendem por alguns momentos antes de expirarem, enquanto outras prendem a respiração por um curto período de tempo antes de respirar. Permita que a respiração se torne suave e equilibrada em seu ciclo. Observe se você respira pelo peito ou pela barriga e veja o que acontece quando expande conscientemente as partes que normalmente são restritas. Observe que sentimentos, impulsos e desejos surgem. Tente não bloquear esses sentimentos.
Trabalhando com o luto.
O sofrimento não derramado restringe a respiração, e o aprofundamento da respiração geralmente libera o sofrimento. O luto é como nuvens pesadas no ar que obscurecem o céu, mas uma vez que a chuva é derramada, o céu se abre para deixar o sol brilhar novamente.
O luto quase sempre se baseia na perda, principalmente dos entes queridos. É importante recuperar aquela parte de nós que estava apegada ao que perdemos. A mulher adulta que perdeu o pai quando era pequena pode ter simultaneamente perdido seu filho interior. O marido que nutria a perda da esposa pode perder a parte de si mesmo que era sensível e aberta. O eu que se sente brincalhão, sexual, criativo ou entusiasmado com a vida pode ter se perdido quando o amante que trouxe essas qualidades se move. Podemos tolerar a perda de um objeto de amor, mas não a perda de partes vitais de nós mesmos. 
É importante lembrar que o objetivo do trabalho de luto é recuperar a conexão com o eu interior, em vez de aumentar nosso apego ao que foi perdido. Devemos lembrar de nos perguntar: "Por que essa pessoa era tão especial para mim?" "O que ele ou ela trouxe para mim que estou sentindo falta de mim mesma?" "Qual parte de mim estava particularmente ligada a essa pessoa e o que essa parte precisa?" “Com o que perdi contato comigo mesmo como resultado desse final, e como posso nutrir e recuperar essa parte de mim novamente?
Lamentamos porque uma essência sagrada dentro de nós mesmos foi despertada e depois comprometida. Lamentar essa essência é recuperá-la e dar-lhe a importância que merece. Às vezes, uma situação dolorosa desencadeia feridas de feridas anteriores que nunca foram curadas e, de fato, podemos sentir como se estivéssemos reexperimentando toda ferida que já aconteceu conosco. O trabalho de luto nos ajuda a limpar as feridas, de modo a recuperar nossa totalidade.
Ao derramarmos as lágrimas aparentemente intermináveis ​​de pesar, devemos lembrar a esperança do menino no estábulo: "Com tanto estrume, deve haver um pônei aqui em algum lugar!" O trabalho de luto nos leva ao pônei.
Perdão.
Quando nosso coração está ferido, nós o protegemos daquele que acreditamos ter causado dano. Muitas vezes, nós o culpamos pela dor, esquecendo o papel que talvez tenhamos desempenhado nela. A culpa age como uma barricada que nos protege de abrir novamente a essa pessoa. Infelizmente, quando barricamos nosso coração, também o impedimos de receber, bem como a possibilidade de cura. Permanecemos paralisados ​​no passado, incapazes de avançar no futuro.
Da mesma forma, quando nos culpamos por algo de que lamentamos, permanecemos presos a esse evento passado. Permanecemos fixos no estado da criança desamparada, do adulto descontrolado ou do amante retirado, preso a um padrão de vergonha que não nos permite estar totalmente presentes.
O perdão é considerado o passo final na cura. O perdão usa a compaixão do coração para entender as situações em termos das forças que estavam agindo tanto em nós quanto nos outros. Ainda podemos discordar veementemente das ações tomadas. Podemos dizer, com razão, que nunca teríamos feito isso. Podemos até precisar de algo da outra pessoa para permitir o perdão - um pedido de desculpas, algum tipo de restituição ou reconhecimento de dano. Mas, no final, o perdão permite que o coração ilumine e siga em frente; é a ação redentora do coração.
O primeiro passo é perdoar a nós mesmos. Isso não quer dizer que devemos perdoar cegamente todas as ações impensadas que já tomamos. Precisamos olhar para nós mesmos com compaixão, vendo os anseios da alma e o que ela estava tentando realizar, vendo os obstáculos que estavam em nosso caminho e as forças que incidiram em nossa jornada naquele momento. Isso significa que entendemos por que fizemos o que fizemos e separamos nossa essência básica do erro que foi cometido.
Perdoar a nós mesmos pode exigir reparações por ações passadas. Este é um passo importante na recuperação de vícios, pois restaura o equilíbrio e nos leva a uma posição de responsabilidade consciente.
Examine sua vida e faça uma lista das coisas pelas quais você não se perdoou. Volte sobre cada uma delas e recrie o cenário que levou às suas ações. Veja se consegue identificar qual parte de você foi ativada na época - a criança faminta, o adulto sobrecarregado de trabalho, a esposa rejeitada, o adolescente desesperado. Trabalhe para entender o que você fez e permita-se conectar-se aos sentimentos que talvez não tenha sido capaz de reconhecer no momento. Imagine como você reagiria se visse outro filho (esposa, marido, filha etc.) fazendo a mesma coisa e soubesse tudo sobre a situação deles. Você seria mais ou menos crítico? Qual é a expectativa que você tinha de si mesmo na época? Qual era a expectativa que os outros tinham sobre você? Essas expectativas eram realistas?
Trate a parte de você que foi ativada no olho da sua mente com compaixão. Veja o que era necessário, o que estava tentando encontrar. Veja se você pode oferecer perdão. Tente dizer estas palavras para si mesmo: “Eu te perdôo. Você estava apenas tentando ... Talvez possamos ajudá-lo a conseguir isso agora de uma maneira mais produtiva. ”
Perdoar os outros pelos danos que causaram é frequentemente mais difícil. Algumas pessoas tentam perdoar imediatamente antes de enfrentar a dor e a raiva que sofreram. Eles dizem: "Oh, isso não importa. É assim que meu pai era. Ele não pôde deixar de estar com tanta raiva. " Isso pode ser verdade, mas minimiza o impacto que essas ações têm sobre a alma e o esforço necessário para interromper os padrões que criou em nossas vidas.
Uma vez que trabalhamos com nossos sentimentos sobre uma situação e recuperamos peças que foram perdidas, o perdão nos permite seguir em frente. O perdão é um processo orgânico e não pode ser forçado contra o seu próprio tempo, embora possa ser encorajado.
Seguimos os mesmos passos para perdoar alguém e fazemos por nós mesmos. Perguntamos, quais eram as forças agindo sobre a pessoa na época? O que eles estavam tentando alcançar? O que os estava dirigindo? O que estava indisponível que eles precisavam? O que os impediu de responder de maneira diferente? Quais poderiam ter sido suas verdadeiras intenções se tivessem sido mais conscientes? O que eu preciso dessa pessoa para ajudar no processo de perdão (se for possível)? O que eu preciso de mim mesmo para perdoá-los e seguir em frente?
O perdão suaviza o endurecimento do coração e, assim, renova a abertura. Não é um processo que permite que a mesma coisa aconteça novamente, mas permitirá que uma maior conscientização evolua em situações que deram errado. Isso nos permite soltar a energia do passado negativo e liberá-la para um futuro mais positivo.
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pipocacompequi · 6 years ago
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[PIPOCA EM SÉRIE] “InuYasha” (1996), de Takahashi Rumiko por Sophia Moon.
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O anime "InuYasha" ou "A Fantástica História Feudal de InuYasha", é derivado de  uma série de mangá shōnen (estilo direcionado ao público jovem ou público masculino, entretanto recebe atenção do público feminino) escrita e ilustrada por  Takahashi Rumiko e publicada na revista Weekly Shōnen Sunday entre 1996 e  2008, totalizando cerca de  56 volumes. 
O anime foi produzido pela Sunrise e exibido no Japão pela Animax de 2000 até 2004, entre outras emissoras. Sua segunda temporada chamada InuYasha: Kanketsu-hen (Ato Final) foi exibida de 2009 a 2010 pela Ymiuri TV.
Possuindo quatro filmes e cinco OVAs (Original Video Animation, ou seja, um ou mais episódios de anime lançados diretamente no mercado de vídeo, normalmente produzidos com maior qualidade e em prévia exibição na televisão ou cinemas), além de video games e uma light novel.
No Brasil, o anime foi exibido tanto em TV aberta no programa matutino da TV Globinho da Rede Globo, quanto em canais fechados como Cartoon Network, Animax e a antiga Fox Kids. Em 2004, o Ministério da Justiça baniu a exibição do anime em TV aberta antes das oito horas da noite por julgarem-no muito violento; os canais fechados, por não terem obrigação, legal seguiram com a programação normal de exibição do anime ate 2011 e meados de 2013.
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A sinopse do anime consiste em: uma colegial chamada Kagome vivia com sua família ao lado de um templo milenar em sua cidade, sua renda familiar vinha da venda de artigos sagrados e religiosos, contando também várias histórias sobre a origem do templo e do poço, conhecido como “Honekui No Ido” (Poço Come Ossos) que fica dentro do templo.
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Um dia, Kagome se aventura dentro do templo bem ao lado do poço, de repente um monstro a puxa para dentro do poço e por meio de um portal em seu fundo, indo parar “Sengoku Jidai” (Era Feudal).
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Ao voltar no tempo, Kagome tira o selo que aprisionava InuYasha um “hanyou” (um yokai é um ser sobrenatural dotado de poderes que não é nem bom ou mal especificamente em sua essência. Um hanyou é um mestiço originário da junção da raça humana com a raça yokai) em uma árvore antiga da região a “Goshinboku” (Árvore Sagrada)  e em seguida, acidentalmente, quebra um artefato perigoso e muito poderoso, a “Shikon No Tama” (Jóia de Quatro Almas), e descobre ser descendente de uma poderosa “miko” (sacerdotisa), antiga guardiã da Jóia, portanto a única que pode encontrar seus “Shikon No Kakera” (fragmentos da Jóia) recuperando assim a “Shikon No Tama” (Jóia de Quatro Almas).
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Dividida entre duas eras, Kagome se junta a InuYasha na busca pelos fragmentos perdidos na “Sengoku Jidai” (Era Feudal) enfrentado poderosos inimigos e vivendo aventuras em uma das eras mais perigosas da história do Japão, enquanto tenta se formar no ensino médio em sua era de origem.
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O anime possui um enredo simples com personagens cativantes, um traço bonito - com estilo bem característico dos animes lançados nesta época - cores vívidas, e apesar de parecer muito disperso, causa grande identificação entre os telespectadores por se passar na fase mais complicada da vida dos jovens: a adolescência.
Os personagens propostos por Rumiko (mesmo que alguns já estejam na fase adulta) apresentam uma imaturidade e insegurança muito característica da adolescência. A história de como um hanyou (mestiço) lutou ao lado de seu grande amor e seus amigos contra seu pior inimigo, é contada através dos olhos de uma jovem que divide seu tempo entre lutas, perigos com provas, testes e tarefas da escola onde estuda em sua era.
O anime segue como uma grande metáfora sobre as fases da vida, hormônios, inseguranças e o dia a dia, até se alcançar a maturidade, usando de alegorias e criaturas naturais da mitologia japonesa, e como plano de fundo, a era feudal japonesa - uma era que veio logo após o declínio da antiga liderança do clã Ashikaga, marcada por muitas guerras e disputas de grandes clãs pelo poder, para assim controlar todo o país.
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Kagome e InuYasha são os personagens principais presos em um triângulo amoroso e desenvolvendo seu relacionamento de forma progressiva e tímida ao longo do anime - como é característico dos jovens nessa fase da vida. O mestiço que começa sua jornada com uma cega busca por poder e descobre sua força na caridade, união e boas ações; a humanidade que achava ser sua maior fraqueza se torna sua grande aliada em sua jornada unindo-se a humanos e a yokais (seres sobrenaturais da mitologia japonesa) para lutar pelo bem maior. A humana de outra era aprende mais sobre si mesma ao observar e apoiar InuYasha  e seus amigos, se tornando gradativamente uma jovem cheia de compaixão e maturidade, aprendendo com as relações que vai estabelecendo ao longo do anime, levando em consideração e com sabedoria, o sentimento e as ações de outras pessoas - antes de tomar suas decisões - o que lhe prepara para as responsabilidades da vida adulta.
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Seus personagens secundários são igualmente inspiradores: Sango - uma jovem tayjia (exterminadora de yokais) que teve sua família assassinada - Miroku um houshi (monge) amaldiçoado – e Shippo - um jovem kitsune (raposa de sete caudas, um ser sobrenatural tradicional da mitologia japonesa) que teve seu pai assassinado por yokais (seres sobrenaturais da mitologia japonesa) que usavam um Shikon No Kakera (fragmento da Shikon No Tama) para demonstrar seu poder - começam a jornada com o simples propósito de vingarem-se, custe o que custar, porém, ao longo de sua jornada descobrem na amizade, na união e no amor um motivo para viver, um propósito muito maior e significativo que lhes serve de combustível para juntos derrotarem o inimigo em comum.
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Sesshoumaru também é um personagem secundário, porém, sua jornada não começa com pretensão de vingança, apesar de usar isso como pretexto para lutar e perseguir seu inimigo, seu propósito na verdade é uma busca incansável por descobrir a si mesmo, carregando uma imensa mágoa de seu pai um conhecido dai yokai (grande yokai) o Inu No Taisho (Cão General) - que protegia as terras do leste e travou grandes batalhas em vida  - por sempre favorecer seu irmão mais novo que para ele não passa de um mestiço, isso o faz nutrir um ódio doentio por InuYasha e um grande desprezo por seres humanos.  Ao longo de sua jornada, Sesshoumaru passa por vários testes e provações que moldam seu caráter de um frio assassino para um protetor de inocentes, que leva consigo uma humana que ele ressuscitou, alimentando um enorme carinho e compaixão por sua existência.
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O vilão Naraku é um hanyou (mestiço) que teve sua origem no desejo doentio do humano Onigumo de possuir a miko (sacerdotisa) Kikyo levando-o a oferecer sua alma a mil yokais (seres sobrenaturais da mitologia japonesa) para que seu desejo se realizasse, surgindo assim o maior vilão que todos os moradores da era feudal teriam que enfrentar. Simples e sem muitas ambições, porém extremante inteligente, Naraku  tem como missão de vida contaminar a Jóia de Quatro Almas com energia maligna. Ele representa uma ameaça constante aos personagens e lança inúmeros desafios a eles, testando-os enquanto busca se tornar mais forte para finalmente cumprir seu objetivo. Naraku é como uma metáfora para o mal que carrega sentimentos como orgulho, obsessão, ódio, falsidade, ambição doentia, culpa e o que o cultivo de tais sentimentos provocam em nossas vidas.
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Com muita sabedoria, Rumiko carrega seus diálogos de mensagens sábias e inspiradoras, levando a frente conceitos básicos da formação de um jovem para a sociedade japonesa: honra, coragem, respeito, glória, humildade, sabedoria, empatia e determinação.
Todas as músicas de abertura e encerramento.
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Em sua criação, todos os seres possuem luz e trevas, o que de fato importa é o caminho que decidem seguir, todos são passíveis de condenação e salvação, pois, de dentro da luz ainda pode sair trevas, e em meio às trevas, pode-se chegar à luz. InuYasha é um anime que deixa claro a dualidade do ser humano e como a vida é baseada em lutas diárias no interior de cada pessoa.
A mensagem que o anime investe em passar, é que, todos podemos aprender com nossos erros e evoluir trazendo assim uma perspectiva de vida iluminada ou podemos optar pelo caminho do mal, cultivando sentimentos ruins e negligenciando a nossa saúde tanto mental como física, o que o anime aponta como sendo um comportamento autodestrutivo. Podemos ser salvos, bastando apenas querer.
Sobre a autora:
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Sophia Moon, estudante de Cinema e Audiovisual da Universidade Estadual de Goiás. Cinéfila, fã da cultura asiática, encantada pelo terror e obcecada por criar histórias em diferentes universos. Amo desde filmes trash a grandes produções cinematográficas, sou apaixonada em mitologias e particularmente a da criação do Tolkien.
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seohyun-brasil · 6 years ago
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Entrevista de Seohyun <The Star>Edição de Novembro-Dezembro 2018 Winter Special.
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Desta vez, o conceito do <The Star> photoshoot foi Winter Paradise. Como foi?
R: Minha cor favorita é branco, então fiquei muito feliz por poder fotografar em um espaço totalmente branco. É a primeira vez que fazemos um conceito branco do começo ao fim, é novo e fascinante (risos).
Não faz muito tempo você teve seu próprio fanmeenting. Os sentimentos provavelmente foram diferentes.
R: Foi o meu primeiro fanmeeting em 11 anos, então enquanto me preparava, eu estava realmente entusiasmada. Eu tinha muitas preocupações sobre o tipo de aparição(performance) para mostrar aos fãs. Canções que eu cantei há 10 anos sem refrão durante as atividades de Girls' Generation, eu até cantei sozinha começando início ao fim.
Você tem algum episódio memorável do seu fanmeeting?
R: Desta vez teve um canto do Kimbap com os fãs. Enrolando o kimbap, eu tive tempo de conversar, e foi um momento realmente significativo com os fãs diretamente.
Agora, ao invés de cantora, sua imagem se tornou uma reminiscência de uma atriz. Quando um cantor canta e quando um ator age, a linha emocional de imersão parece ser diferente.
R: Não acho que seja muito diferente. Seja música ou atuação, sempre começa comigo mesma. No entanto, o trabalho de um ator é construir outra personalidade através da atuação, então por causa desse aspecto é um pouco diferente.
Recentemente, no drama da MBC <Time/Shigan>, no papel de Seol Jihyun, sua atuação além da tristeza e alegria foi impressionante. Vimos uma nova aparição de Seohyun como atriz. Houve algum ponto que foi difícil enquanto atuava?
R: Atuar é sempre difícil. Porque tenho que absorver e expressar a vida de uma pessoa, sinto essa extensão de responsabilidade. Além disso, ao atuar, existem muitas expressões de emoção, grandes e pequenas. De ser feliz, chorando, despedaçada, várias vezes ao dia os sentimentos sobem e descem. É por isso que estou mais cuidadosa em controlar minhas emoções.
Neste trabalho particularmente houve muitas lágrimas tóxicas. Atuação lacrimosa intensa parece ser difícil. Existe algum conhecimento?
R: Quando eu realmente mergulhei na situação e deixei ir, ela saiu. Se você pensa em outras coisas para chorar, a emoção se quebra e você se sente estranha.
O projeto mais memorável?
R: De qualquer forma, o projeto que terminei desta vez é o mais memorável. Eu gastei muita energia, em lágrimas quase o tempo todo, então parece que vou me lembrar por muito tempo.
Você em algum evento ou momento sentiu um ponto de virada em sua carreira de atriz?
R: Através deste trabalho, eu aliviei um pouco minha sede de atuar. Em meio a atividade simultâneas de canto e musicais, eu não tive tempo suficiente para entrar em ação. No entanto, neste trabalho, tentei viver apenas como o papel de "Seol Jihyun". Eu não tive quase tempo nenhum (risos).
Onde você arranja inspiração para entrar no papel?
R: É muito importante que eu e o papel nos tornemos um só. Para isso, deve percorrer um processo de preenchimento feito por mim mesma nas partes que não estão no script. Se é uma estudante do ensino médio, como é o ambiente em casa? Quais são seus hábitos? Como ela passou sua infância? Assim que eu transformo o personagem de forma correta, eu atribuo esses detalhes para expressar o personagem em três dimensões.
Um papel que você tem certa ambição para conseguir ou que gostaria de tentar?
R: Minha personalidade é animada e alegre. Tornei-me mentalmente depressiva enquanto estive fazendo este personagem porque eu estava chorando o tempo inteiro. Agora, se eu fizer um papel brilhante ou doce como uma comédia romântica ou um romance melancólico, eu acho que seria revigorante. Ou devo assumir vários papéis. Acho que esse é o destino de um ator.
Algo memorável que você aprendeu quando estava desafiando a si mesma por causa do papel?
R: Eu sempre aprendo em todo projeto. Nesse trabalho, eu aprendi a cozinhar. No anterior, eu aprendi a atuar. Meu professor de ação me chama de um “ás”*. Acho que tenho talento com o que posso fazer com meu corpo (risos).
(um ás* = a tradução em Inglês estava 'an ace' que no dicionário Inglês significa uma pessoa que é boa em alguma atividade, seja física ou não.)
Quando pensamos em Seohyun, não podemos esquecer de Girls’ Generation. O que “Girls’ Generation” significa para você?
R: Nós estivemos/estaremos juntas na brilhante juventude de nossas vidas. Uma inseparável companhia para a vida e uma verdadeira família. Além disso, quando estamos separadas, há um sentimento mais afetuoso e precioso do que quando estamos juntas.
Você frequentemente vê as meninas do Girls’ Generation, provavelmente há sempre muito o que dizer quando se encontram depois de um longo tempo. Que tipo de conversas vocês compartilham?
R: Eu estive muito ocupada recentemente, então não as vi frequentemente. Porém, nós conversamos no chat do grupo diariamente. Também podemos falar sem imodéstia entre nós, assim nós damos um incentivo umas para outras.
Como cantora Seohyun, qual é seu estilo de trabalho com música?
R: Eu sou do tipo muito rígida (haha). Uma vez dentro, não vou deixar o estúdio de gravação até eu estar satisfeita. A maioria das pessoas ficam entre 40-50 minutos, eu levo quase três horas pelo menos.
Dos álbuns que você participou, tem um álbum que você gosta muito mesmo?
R: Eu gosto do meu álbum solo em si. Isto é porque é o álbum que mais reflete a minha opinião. Escrita, composição, seleção das músicas, não há nada que não foi feito através das minhas mãos. Simplificando, eu sinto que é uma obra que minha história permanece em (?) (risos).
Atuar e cantar no futuro requer suporte de resistência. Cuidados de saúde, cuidados com o corpo, existe algo que você faz para manter ou protegê-lo? Também estamos curiosos sobre seus exercícios e hábitos alimentares.
R: Acho que não tem apenas uma coisa. Eu faço aeróbica firmemente e tomo cuidado para comer de forma saudável. Também, ao invés de comida instantânea, faço um esforço para comer principalmente comida coreana (feita na hora). Eu tenho absolutamente que comer arroz.
Se houvesse uma modificação antes do seu nome, você gostaria de ser chamada de "__ Seohyun”?
R: Personalidade Seohyun
(*Nota '인간적인' se traduz literalmente como "humano/humanista", mas se lê como alguém com um charme pessoal/personalidade que é atraente/seguro de si. Fãs coreanos acharam sua resposta engraçada e espirituosa, então o contexto é mais perto de "Personalidade Seohyun").
Você debutou como uma adolescente, e agora você está já em seus últimos vinte. Nesse tempo tiveram coisas que mudaram muito. Qual foi a maior mudança? Ou melhor, o que você gostaria de mudar?
R: Eu dei espaço para minha mente/coração. No passado, eu era obcecada com a ideia de trabalhar bem o tempo inteiro e viver ferozmente cada momento. Auto-exigente, era um estilo de vida atormentador. Quando penso nisso agora, porque eu fiz isso ser assim? Ainda por outro lado, acho que por causa dessas vezes, eu defini o meu padrão de vida, então não me arrependo.
Estamos curiosos para saber se tem um estilo que Seohyun está particularmente interessada em usar.
R: Eu normalmente uso um estilo casual. Eu gosto de usar jeans e t-shirts principalmente. Quando estou trabalhando, eu uso roupas mais femininas. É claro que, dependendo das circunstâncias, às vezes uso roupas que não combinam com meu gosto (risos).
Cuidados com a pele, segredos de maquiagem, qual é o seu estilo de beleza pessoal?
R: Cuidado caseiro é o mais importante. Vou ao dermatologista também. Porém, quando não posso ir por conta da agenda apertada, eu uso uma máscara por dia. Eu escolho uma de acordo com o meu tipo de pele. Não costumo fazer uma boa maquiagem.
Como é o cotidiano de Seohyun?
R: Extremamente comum. Muitas vezes levo minha cachorrinha para passear. Eu gosto de olhar para a natureza, então eu vou até o rio Han. Eu também gosto de ir ao parque enquanto escuto música.
Você chorou ultimamente?
R: Talvez pelo fato de que eu chorei muito durante o drama, minhas glândulas lacrimais secaram. Eu não chorei recentemente (risos).
Que tipo de pessoa é a Seohyun comum em seus 20 anos?
R: Eu costumava separar meu eu comum do meu eu artístico no passado, mas agora parece que SeoHyun e Seo JuHyun estão se tornando um.
Você é famosa por ler muitos livros. Existe um livro que te deixou uma impressão ou um que você tem lido recentemente?
R: Ao invés de ler muitos livros, estou lendo os mesmos livros várias vezes. Eu sinto que se você mantiver suas mãos trabalhando no mesmo livro, você aprende as partes que valem a pena mudar na sua vida. Hoje em dia eu estou lendo <Hector e a Busca pela Felicidade>, eu estou o carregando hoje também (risos).
O público diria que Seohyun tem um caráter justo e bom. Quais você acha que são as características da SeoHyun e Seo Juhyun? Estamos curiosos se há uma diferença ou é a mesma coisa.
R: Elas são as mesmas, porém eu não tenho muitas oportunidades de mostrar meu eu real, então parece que os outros pensam ou se perguntam se existe diferença entre elas. As pessoas ao meu redor geralmente me dizem que sou muito engraçada. Eu tenho muito malícia (risos).
Quais são seus pontos fortes e fracos?
R: Eu sou boa em controlar minha mente. Eu tento encontrar algo que me deixe feliz mesmo em circunstâncias difíceis. Havia muitas dificuldades grandes e pequenas quando eu queria desistir, eu pensava “como faço para superar isso?”, então “se eu tiver que suportar isso de qualquer maneira, vamos pensar positivamente”. Quando mudei o rumo dos meus pensamentos, os momentos difíceis passaram logo. Embora ainda não tenha sido aperfeiçoado, compreendi a sabedoria de como trocar interruptores (risos).
2018 está quase no fim. Há algo que você realmente quer fazer ou alcançar este ano?
R: Este é realmente um pensamento romântico. Eu quero andar pelas ruas de Nova York à noite sem pensar em nada, apenas ouvindo canções natalinas. Acho que me sentiria bem apenas passeando.
Quando você olha para o ano de 2018, o que você acha que fez bem, que foi lamentável ou que se arrepende?
R: Eu não tenho arrependimentos. Pelo contrário, é um ano que eu quero elogiar a eu mesma. Aprendi muito através do meu trabalho e ganhei várias experiências de vida.
Você tem algum plano para o Natal? Alguém com quem você gostaria de aproveitá-lo?
R: Eu quero estar com minha família. Eu quero cozinhar comidas deliciosas para os meus pais e ter um pequeno momento comum juntos.
Você tem idade suficiente para ter interesse no amor. Um sonho pessoal de férias românticas, que tipo você tem?
R: Se eu tivesse um namorado, gostaria de andar pelas ruas de mãos dadas. Mas isso só seria possível se eu estivesse em um relacionamento público (risos).
Qual seria o seu desejo de Ano Novo em 1º de janeiro de 2019?
R: Eu gostaria que cada dia pudesse ser feliz. E também fazer muitos projetos.
Um sonho que você deseja realizar no futuro?
R: Pode ser um sonho distante, mas quero ganhar um prêmio no Festival de Cannes. Eu vou trabalhar arduamente até que esse sonho se torne realidade. Eu prometi ir com minha equipe trabalhadora/equipe que sofrer por mim (risos). Eu quero cuidar melhor das pessoas ao meu redor também.
Por favor, cumprimente os leitores da <The Star> novamente.
R: Leitores da <The Star>, não resta muito tempo no ano. Espero que você termine o tempo remanescente de 2018 feliz e saudável. Eu vou te ver em boa forma no futuro. Por favor, aguarde por isso. Obrigada.
Tradução eng-pt-br Seohyun Brasil, não retirar ou compartilhar sem os devidos créditos. 
(cr. kor-eng Seohyundaily)
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llewtalehcar · 3 years ago
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Minhas impressões reassistindo H2O:
1° TEMPORADA
➜ Eu ia falar sobre tudo da série, mas estou no episódio sete e até agora tenho mais coisas pra falar sobre Rikki do que sobre todo o resto. Então vou pontuar algumas coisas antes de começar a discorrer majoritariamente sobre ela (e sobre ela e Zane, claro, só que na segunda temporada)
➜ Primeiro, eu não lembrava que essa série era TÃO ANTIGA. Não que eu estivesse esperando super efeitos gráficos, eu me lembrava de quão ruim era essa parte, mas a qualidade da imagem foi que me fez perceber como é velho. Daí fui pesquisar e descobri que é de 2006 !!!!!
➜ Mas cara, que nostalgia boaaaaaaa. Eu assisti essa série com uns 9/10 anos e foi basicamente a primeira série que assisti (não lembro se foi essa ou CSI NY) e ainda nem conhecia o conceito de séries, e lembro que fiquei COMPLETAMENTE OBCECADA. Eu sempre fui eu né.
Passava de tarde na Record, e lembro que uma vez eu tinha saído com minha família numa tarde e começou a dar a hora da série começar e fiquei maluca pra ir pra casa. Aí fiquei falando toda hora sobre como tínhamos que ir pra casa porque a série ia começar e minha mãe brigou comigo por dar tanta importância a um programa. E sei que não foi a intenção dela ser tão rude como ela foi, mas ela foi. Tanto que me lembro desse evento isolado da minha vida. Enfim. Mamãe estragando minhas memórias since 1648.
➜ Essa coisa de acompanhar série pela tv aberta nunca dá certo mesmo. Perdi vários episódios e informações importantes, e lembro que a Record começou a transmitir as olimpíadas de inverno um dia, e aí essa série simplesmente parou de passar. Só consegui assistir a última temporada anos depois, com o advento mágico da internet na minha casa, que aconteceu apenas 162837 anos depois que todo o resto do mundo já tinha.
Mas uma coisa tenho que agradecer à Record por não ser igual a Globo e cortar todas as aberturas porque agora posso sentir todas as emoções possíveis quando começa o I'VE GOT SPECIAL POWEEERS AND I'M NOT AFRAID TO USEEE
➜ É meio desconfortável olhar para o passado e ver que sempre fui a pessoa que fui, mas há algo de legal em pensar que eu ainda tenho os mesmos gostos e as mesmas reações e expectativas daquela criança empolgada de anos atrás. É fácil identificar o meu padrão de gostos, eu ainda gosto do mesmo estilo de coisas e gosto delas da mesma maneira intensa (o que também pode ser um problema porque obsessões sempre são um problema, mas vamos focar só na parte interessante por enquanto)
➜ Eu sou provavelmente a última pessoa que vai ficar apontando defeitos na verossimilhança, até porque as minhas coisas favoritas são as coisas que mais tem falhas nisso, e na verdade, pelo que me lembro, essa série até faz um bom trabalho com a suspensão da descrença. Várias coisas que tem que fingir não ver e outras que não tem lá muito sentido, mas no geral da pra mergulhar (vou fazer vários trocadilhos sim).
Mas tenho vários questionamentos. Quer dizer, e quando elas suam? Viram sereias? E quando fazem xixi e uma gotinha pinga na pele? E como elas fazem xixi quando são sereias? E o mais importante, como elas lavam as pernas???
(mais questionamentos aparecerão conforme a trama se desenvolve, vamos ver)
➜ Eu disse que a série trabalha bem com a suspensão da descrença porque tem tanta coisa absurda. Tipo os dez segundos até elas virarem sereias que duram uma eternidade, mas que as vezes são rápidos, depende do que o roteiro precisa. Ou as várias situações onde ninguém percebe que elas são sereias, entre outras coisas. E não sei se é por causa do apego emocional que tenho, mas perceber essas coisas agora só me faz me divertir AINDA MAIS reassistindo. Eu dou risada, mas é porque é divertido ver isso, e porque eu sei que achei divertido pelos motivos certos quando eu era criança, e definitivamente valeu a pena. Que bom que eu assisti quando era criança.
➜ Aaaaaah eu também lembro que a primeira vez que assisti essa série foi em formato de filme na sessão da tarde. Eu não sei o que rolou, mas fizeram um compilado de episódios que deu um filme certinho, eu nem sabia que era originalmente uma série. Quando começou a passar na Record eu pensei que tinham feito uma série do filme.
➜ Ok, eu tenho que falar sobre como a Miriam e o Zane parecem que tem 30 anos. E cara, o Byron É O FELIPE DYLON australiano sim e ninguém vai tirar isso da minha cabeça.
➜ Falando em australiano, estou assistindo tudo em inglês né, e QUEM DIRIA que o sotaque deles era assim. O sotaque australiano com certeza NÃO É um dos meus preferidos, mas é o meu sonho conseguir pronunciar a letra O do jeito que eles pronunciam e eu simplesmente NÃO CONSIGO.
➜ E falando em semelhanças, o Lewis É o Fitz de AoS e ninguém vai tirar isso da minha cabeça também.
➜ E é INACREDITÁVEL que ninguém mais nesse mundo ache a Cariba Heine a CARA da Kate Winslet. Elas são IDÊNTICAS.
➜ E tá, agora que comentários foram feitos, vamos ao prato principal: Rikki.
Que foi a primeira das minhas personagens favoritas do que viria a ser uma longa lista de personagens com exatamente o mesmo perfil.
➜ Cara, eu simplesmente não lembrava desse episódio onde Elliot tem uma queda por Rikki, é muito bom. Ela falando pra ele sobre como tinha se acostumado a ter as pessoas não gostando dela, e quando gostavam isso era mais difícil. Tanto escopo para desenvolvimento.
➜ Eu não lembro direito como é nos próximos episódios, mas até o momento eu fiquei um pouquinho frustrada por perceber que Emma não é a Evie que Rikki precisa. E sim, vou comparar com descendentes pois Rikki poderia muito bem ser a Mal. A fanfic vem.
Enfim. O ponto é que, as duas brigam mais do que tudo, o que é uma dinâmica que eu gosto, mas que assistindo agora com a perspectiva da amizade Mevie, é tão diferente.
Acho que principalmente porque Emma não tem a sensibilidade que Evie tem para perceber as dores dos outros, e Emma também é um personagem mais real, com defeitos mais reais. Apesar de que nesse episódio onde Elliot se apaixona por Rikki, Emma deixou Rikki vigiando o irmão pra sair com Byron e ainda ficou COM RAIVA DELA por ela ter entrado na água pra SALVAR Elliot de um AFOGAMENTO. E depois só soube ser rude com ela e exigir que ela soubesse lidar bem com a situação, sem nem querer saber mais quando Rikki disse que não sabia o que fazer quando as pessoas gostavam dela (o que seria uma coisa que Evie definitivamente faria).
Droga, comparar os personagens que parecem com Evie com Evie está estragando todos eles pra mim porque ninguém chega aos pés dela.
➜ Eu não sei se isso é explorado em algum episódio, mas é uma coisa interessante pensar na dinâmica das três, porque Cleo e Emma nunca teriam ficado amigas de Rikki se não fosse por todo o lance das sereias, e isso sempre esteve bem claro pra todo mundo.
É bem legal ver como, ao mesmo tempo que Rikki se esforça pra que ninguém goste dela, ela claramente quer muito ter amigos. Muito fofo ela ficando feliz quando Emma a coloca na lista da festa do pijama, e depois se misturando com as meninas pra poder eleger o menino mais bonito.
➜ Os episódios onde tem lua cheia são sempre divertidos. Emma congelando Zane e Miriam no beijo ahuahauahauahsgaha
Como será que eles fizeram.pra deixar boca dos atores colada daquele jeito?
➜ Eu amo o conceito do colarzinho da amizade das sereias. Fui pesquisar na shopee e achei uma réplica por 40 reais. Queria. Vou juntar uma grana.
➜ Mais comentários amanhã.
➜ 90% do elenco é loiro do olho azul. Mas o meu maior questionamento é: POR QUE RAIOS LEWIS SÓ FOI CORTAR AQUELE CABELINHO NA ÚLTIMA TEMPORADA??
➜ Eu não lembrava que a primeira vez que Rikki e Zane não querem voar no pescoço um do outro foi porque ela salvou ele de um ataque de tubarão. Nhom :3
➜ Rikki foi o motivo de eu querer um celular unicamente pra poder ouvir música e dormir com o fone no ouvido igual a ela. Inclusive, difícil dizer o quanto que ela influenciou minha personalidade (e infelizmente o meu gosto para moda).
➜ Eu tenho uma vaga lembrança de que miss Chatham me irrita muito em algum momento por causa de toda aquela história com a amiga dela que se apaixonou por um cara que queria expor o segredo delas, e faz Emma e Cleo serem contra Zikki. Não vou te perdoar, miss Chatham.
➜ Ok, acabei de lembrar que odeio a miss Chatham PORQUE ELA É COMPLETAMENTE INSUPORTÁVEL
➜ Preciso admitir que depois que o estresse com o meu trabalho passou, assistir h2o perdeu o apelo. Quer dizer, ontem eu deixei passando na tv a tarde inteira, mas não prestei atenção pro que estava fazendo outras coisas enquanto passava. Então prestei atenção em tipo, uns três episódios isolados. Mas ainda quero dizer coisas, já que ainda tô assistindo, mesmo que sem prestar atenção.
➜ Eu lembro que achava a Cleo bem irritante quando assistia criança, mas agora eu gosto dela, ela é tão uma adolescente. E acho que a ingenuidade dela é mais fofa que irritante. Emma foi a que me irritou mais dessa vez.
➜ Cara, Zikki não deve ter sido o primeiro casal que eu shippei porque eu lembro que era completamente maluca por Rick e Evelyn de A múmia, mas Zikki foi com certeza o primeiro shipp que eu torci tanto. E esse episódio onde eles se encontram na palestra de economia me trouxe TANTOS SENTIMENTOS.
➜ Tem o melhor roteiro de todos? É claro que não, estamos falando de h2o, MAS O APELO CARA. O APELO. Zane e Rikki tem tanto escopo para desenvolvimento que me faz suspirar.
➜ Zane com medo de altura, uma atuação bem tosquinha, e Rikki "o que foi? Você vai virar um vampiro?"
➜ Ela falando sobre os pais pobres e sobre como queria aprender pra não ter esse tipo de dificuldade financeira e ele "acredite, dinheiro não resolve tudo"
O clichezinho que eu amo ♥️
➜ Eu amo que uma das coisas que Zane mais demonstra gostar nela é que ela enfrenta o pai dele, coisa que ele não consegue fazer com facilidade.
➜ E tá que foi um beijinho bem mixuruca a la Disney channel, mas tá, já tô acostumada a esse tipo de frustração.
➜ QUE VEIA CHATA DO CARAMBAAAAA
➜ Ok, eu esqueci completamente de comentar o primeiro beijo deles, que foi em Mako quando Rikki tava louca com a lua cheia. Esse beijo é bem tosquinho, mas esse episódio foi tão legal.
Eu gosto de todo esse lance do descontrole de poderes, são os meus episódios favoritos. E acho que vou totalmente me inspirar nesse pra finalmente escrever o lance definitivo de Mal perdendo o controle dos poderes.
De qualquer maneira, muito legal ela tacando fogo em tudo e deixando tudo quente ao seu redor. Não vou entrar em méritos sobre como é completamente sem noção que Zane estivesse em Mako de noite, a conversa estranha dos dois o beijo que o derreteu.
Mas o círculo de fogo ao redor dos dois hauahauahaha icônico.
➜ Eu não suporto como a veia chata fica comparando a história das amigas dela com as meninas. Tá, eu sei que é o plot e tudo, pra causar tensão, mas que saco mano. É só uma veia traumatizada falando das coisas de seu passado, e projetando a raiva que tinha da amiga em Rikki. SACO.
➜ E tá que eu não prestei atenção em 15773 episódios, mas da onde veio esse interesse desesperado de Rikki em recuperar o colar a amiga da veia??? Cara?? Tudo bem que eu entendo que ela tenha voado do pescoço de Miriam porque ela é uma CHATA, mas porque tanto desespero pelo colar pra depois dar pra veia chata que vive comparando ela com a amiga traidora?
➜ Mas tá, a parte realmente importante é: Zane fazendo de tudo pra deixar Rikki feliz.
Porque primeiro, eu passo pano pra Rikki em qualquer aspecto SIM, mas ela estava sendo bem chata e imatura, exigindo coisas dele sendo que não tava explicando porque agia como agia. Mas ele é UM FOFO. Zane, nunca te critiquei.
➜ Rikki e Lewis são a melhor dupla, eu amo quando eles estão juntos.
➜ Que ridículo o ultimato que Emma deu a Rikki. Por isso Emma me estressa tanto, porque ela sempre pisa na bola justamente com Rikki e eu passo pano pra ABSOLUTAMENTE TUDO que Rikki fizer — quanto mais se ela tiver razão.
Ainda bem que ela se dá ao respeito e não responde a essa fronta. E melhor ainda que Emma veja Rikki jogando a real pra cima de Zane sobre como as coisas tem que ser se ele quiser namorar com ela. E ele todo apaixonado porque ela voltou pra confrontar o pai dele nhom :3
➜ Tá, eu meio que gostei que Zikki termina no final dessa temporada. Eles eram muito imaturos, e teve brigas e confusões demais durante esse namoro. Eles voltam melhores depois, até onde me lembro.
Também foi legal esse final para que ele pudesse se provar como pessoa, e que seu personagem teve algum desenvolvimento. Ele salvou as meninas e depois ele e Rikki terminaram, então ele realmente as salvou porque era a coisa certa a se fazer não porque estava perdido de amor.
E foi a coisa mais fofa Rikki depois que eles terminaram toda feliz por ele porque ele estava se dando bem com o pai ♥️
➜ Sigo não prestando atenção, mas estou empolgada para a próxima temporada. Principalmente porque a miss Chatham NÃO ESTÁ NELA. Esperançosamente.
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nonsensemarcos · 6 years ago
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Corpos Atarefados
Qualquer ideia de progresso, por mais exemplar que seja e talvez por isso mesmo tenha de ser combatida, resvala na ideia primordial de que estamos diante de uma escada, um cânone, um idealismo de melhoria a ser atingido. É o vício dos países em desenvolvimento, atingir a maturidade capitalista dos americanos, o que é uma tragédia funesta em multicolores.
MÍRAME.
Eu sempre peço que ela traduza o LACANISMO pra uma linguagem john doe, o mais próximo possível do chão, no sentido literal, de alguém que se escorre pelos cantos escondidos e escuros da sociedade, observando os Outros atuarem, cada um em seu campo específico de especialização. Resguardar-me.
Permaneci um mês calado pra que toda frase que eu dissesse fosse uma exclamação viva do Personagem omisso que me tornei, portanto até o meu BOM DIA virou digno de resultado no campo-social-ocular. As boas maneiras são métodos de repetição que nos impedem de esfaquearmos os outros cotidianamente. Ao invés da faca diga Oi-como-vai-o-seu-dia enquanto o elevador passa do quarto para o quinto andar. Nesse mesmo ritmo eu comecei a finalmente erigir um esteticismo gráfico, tratando a palavra a pão de ló até obturá-la do sentido-ismo crônico. Ouvi a seguir uma banda espalhafatosa, vestida como vítimas da moda SEM ironia, caso grave, o som era qualquer nota e a vocalista dançava gritando que queria uma vida REAL . Isso tudo me pareceu absurdo, símbolo máximo de saturação do que pode ser considerado O ROCK AND ROLLL. Enalteço tardiamente o The Who e Jimi Hendrix por quebrar seus instrumentos e botar fogo em tudo, no sentido literal da expressão. Filmar isso, ou seja, copiar a reprodução de um ato violento e projetá-lo numa tela grande seria mais digno do que horas e horas de ensaio com intuito de se apresentar como alguma nova falsa novidade.
Ao criticar a direita e a esquerda e não assumir um partido ele dava sinais claros de que gostaria de assistir a dissolução fatídica da sociedade contemporânea capitalista, que começou quando ? Final do século 19, início do século 20, e todas as vanguardas que vieram depois, especialmente o surrealismo e o dadaísmo. Todo movimento de força no campo artístico retém um compromisso nobre com a Tragédia, o resto é pompoarismo produtivo, perfumaria brega institucionalizada. A palavra brega contendo essa imensa  conotação elitista que separa o que é de bom gosto e o que é de mau gosto de acordo com alguma Patrulha ou ESTETA admirável que se lance ao árduo trabalho de batalhar os artistas do entretenimento que não tem compromisso nenhum com os males da civilização, pelo contrário, são frutos e resultados obscenos do EXCESSO de vontade de pertencimento e agrupamento .
Definitivamente, o que é um começo perigoso de sentença, qualquer suicídio comercial tem uma força negativa que irradiada pode produzir seus efeitos bestiais dentro de uma normatividade exacerbada. O resultado disso é muito mais digno do que tornar-se um produto maleável, cheio de seguidores inveterados, orgulhosos de seus papéis de seda no maquinário de cooptação de desejos mútuos masturbados através da mídia de massa. Aí nos deparamos com o Radiohead, máquina febril de entoação de cânticos uniformizantes. O Moloch das paradas de Berlin no sentido inverso, celebratório da descrença coletiva, o canto da sirena estetizado até um ponto crucial de demência infantil, o que nos retorna a um estado vegetativo de conforto dentro dos meandros da dor compartilhada. Um salve para Thom Yorke e seu legado condoído com os desesperados.
Voltando ao LACANISMO dela, eu gostaria de registrar que não compactuo com essa aceitação ao acatar O Sistema (disfarçadamente) sacrossântico. Acting out puro, aos olhos de Noam Chomsky OBAMA foi uma fraude e toda a lenga-lenga psicoanalítica é charlatanismo francês.
Minha disputa com As Irmãs Espíritas se trata de uma guerra no campo semântico de interpretação dos fatos e das crendices. Basicamente elas vão dizer que não entendem do que eu estou falando, com intuito claro de desmerecer minha interpretação das supostas situações transcendentais e me silenciar no limbo dos incompreendidos mentalmente intratáveis. O que eu discordo é da burocracia humanizada das visões do Além, da arquitetura Niemeyer (que já deu!), do excesso de protocolos espirituais para se comunicar com os encarnados, ou seja, tudo aquilo do qual eu gostaria intensamente de me ver livre ao morrer, ganhando a transcendência dentro de um torvelinho energético espiritual, longe das amarras da carne, da capilaridade tétrica humanóide, obssesivamente impressionada e intercalada por visões de túneis cimentados arquitetônicos, seções burocráticas disso e daquilo, um imenso HOSPITAL, uma FÁBRICA, uma ESCOLA, e assim sucessivamente até criarmos no campo espiritual uma mimetização perfeita da vida na Terra, o que me desanima completamente a embarcar nessa.
De longe.
A distância nos permite tratar Os Outros como joguetes que ensaiam vontade (longing, craving, needing), aspirações, idealizações, ruminações. Eu mesmo sou nada mais que isso, um olhar over-crítico, cínico, distanciado, anestesiado, ainda assim vivo, de olhos bem abertos, não a todo momento, por isso a fixação por OLHOS, a decupagem da Vida exercida e praticada pelos Outros, a minha já não interessa mais. Qual o sentido de produzir material de identificação com intuito claro de agrupamento ? Avivar a ALMA, escapar da SOLIDÃO brusca, evitar a todo custo estar sozinho consigo mesmo. Olha só onde Nietzsche foi parar. Catatônico, olhar apoplético, estarrecido diante de um animal de quatro patas.
Mais tarde trataremos da questão do arrependimento e de como isso também é usado como chantagem no campo de quem é quem no social.
A aparição do poeta Tobias na roda de convivas é digna de nota. Eu o exaltei a soltar seus bichos pra cima da MOÇADA. Ele é um carrapato, tem a aparência sistemática de um aidético, um bailarino contaminado pelo vírus da AIDS ainda nos anos 90, quando os coquetéis ainda não funcionavam. Evidentemente que meu comentário foi mal recebido, se pudessem descurtiriam minha existência no ato. Não fiquei impressionado, admiti o conceito de maldade e de forma virulenta os fiz perceber que eu sou um misantropo. Aos poucos a turma foi se dissipando, jogando o holofote da tristeza condicionada para o meu lugar naquele balaio de ratos ensandecidos. Pedi desculpas, é claro, mas no íntimo permaneci inalterado. Morro com minha razão errática, minha preocupação nula em ser suave com Os Outros. Não admitir nunca que me tornei um assassino emancipado de reputações, ainda que longe da turma obcecada por mitos e refutações, longe da auto-estima exacerbada de millenials entusiasmados com o pensamento da escola austríaca, o que quer que seja isso representado no consciente anti-coletivista dessas pessoas mimadas, imaturas, os mesmos adjetivos que eles usariam contra mim. Curioso contrasenso. Entre os artistas eu sou considerado pragmático e entre os caretas eu sou considerado artista. Ou seja, vesúvio de um meio-termo terminalizado deteriorante. Escrita pomposa pra confundir a cabeça de quem lê esperando e expectorando, tornando a ser um ouvinte, um ávido leitor de palestras, colóquios intermináveis. A EXISTÊNCIA se tornou uma maratona de especialistas explicando didaticamente os pormenores chatos de como tudo funciona, como tudo deveria ser e como tudo de fato é.
Argh!
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forandywithlove · 4 years ago
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Oi
Desde que eu descobri que o meu livro favorito é composto por cartas, estou meio obcecada com o conceito, mas como mandar uma carta pelo Correios é super burocrático e eu não sei seu endereço, fico com esses posts aqui mesmo.
Nem sei por onde começar isso, talvez um oi? Faz tanto tempo que a gente não tem uma conversa descente que eu estou perdida onde nós paramos da última vez que nos falamos, mas vou contar o que mais me intriga atualmente.
Durante esses tempos estranhos as coisas ficaram estranhas aqui em casa também, vamos dizer que houve descobertas, não muito agradáveis. E eu comecei a repensar sobre muita coisa na minha vida e principalmente sobre o significado de amizade e família para mim. 
Sempre dividi essas duas coisas como água e óleo, porque um amigo nunca poderia ser família e um parente nunca poderia ser amigo, mas não é bem assim, né? Sei que esse papo todo é clichê demais, mas as minhas amizades foram as únicas coisas que me manteve de pé em momentos de conflito com a minha família e vice-versa.Temos que viver o pior e o melhor dos dois mundos, pelo menos no meu caso. O que acha sobre isso?
Penso constantemente e quanto mais penso, menos sei. E eu sei que pedi para ser tranquilo com os agradecimentos, mas aqui estou te agradecendo por essa amizade que temos. Não é longa e ainda não tem tantos nós e laços como outras, mas é uma que eu admiro bastante, o tipo de relacionamento que eu do futuro teria com alguém, algo que sei que vá durar.
Enfim, essa primeira carta foi mais piegas, mas eu tinha que tirar o elefante da sala para conseguir falar sobre outros assuntos. Espero que esteja bem.
Sua,
Rafa.
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jaipur108 · 4 years ago
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Nilapataka Nitya, a Deusa do Azul -  Parte II
Aquela que está sempre caindo no azul
11° Noite, lua quarto crescente - 1° dia menstruação - Lua em Leão
Um dos principais temas do Tantra é aprender a experimentar toda a gama do que significa ser humano, não importa o quão feio seja. Muitas tradições espirituais parecem querer nos ensinar a nos concentrarmos apenas no bem, na gratidão, na caridade e no amor, e a evitar ou erradicar emoções mais confusas como tristeza, solidão ou raiva. 
Na cosmovisão tântrica, tudo o que existe é uma manifestação de Shakti, incluindo aquelas emoções confusas. Para ser inteiros, temos que estar dispostos a cair no azul confuso, lindo, feio e às vezes doloroso de quem somos. Mesmo quando estamos trabalhando dentro de uma tradição espiritual não dual que vê tudo como um aspecto do divino, às vezes podemos interpretar isso como significando que tudo é bom, ou que podemos de alguma forma incluir as coisas ruins na unidade. Tudo não está bem. Existem muitas coisas ruins no mundo. Coisas boas e coisas ruins são reais e separadas umas das outras, mas também são todas divinas. Este não é um paradoxo fácil de entender.
Em seu livro Spiritual Bypassing, Robert Augustus Masters escreve sobre a tendência que todos temos de confiar na espiritualidade como um bálsamo, em vez de uma ferramenta para lidar com nossa dor e transformá-la em néctar. Ele define este "desvio espiritual" como "empregar crenças espirituais para evitar lidar em qualquer profundidade significativa com nossa dor e necessidades de desenvolvimento".  A verdadeira espiritualidade, para o Mestre, não é seguir qualquer religião ou filosofia específica, mas sobre  estar genuinamente presente, corporificado e honesto sobre quem somos e tudo o que passamos. Entender mal a ideia de unidade é uma maneira especialmente comum de evitar estar presente com o que dói:
“O desvio espiritual é amplamente ocupado, pelo menos em suas formas da Nova Era, pela ideia de totalidade e da unidade inata do Ser - "Unidade" sendo talvez seu adesivo de para-choque favorito - mas na verdade gera e reforça a fragmentação separando-se e rejeitando-se o que é doloroso, angustiado e não curado; todos os aspectos nada lisonjeiros do ser humano.”
Não é apenas amor e caridade que se encaixam na unidade de tudo. Tudo se encaixa na unidade de tudo. Ser capaz de nos aceitar como seres divinos que podem cometer erros e ferir uns aos outros é desafiador, mas nossa espiritualidade deve nos ajudar a explorar essa ideia, não nos impedir de olhar para ela.
Muitas pessoas em comunidades espirituais atuarão no papel de Shiva na história do Lago Cósmico - como heróis que se oferecem para tirar nosso azul de nossas mãos por um tempo. Alguns desses falsos Shivas sabem o quanto desejamos ser aliviados de nossa dor, por isso estão bastante dispostos a nos cobrar pelo serviço. Vá para o ashram com eles, faça o retiro, siga estas seis etapas fáceis, pague milhares de dólares e tudo ficará bem novamente. A comunidade espiritual está repleta de pessoas que irão capitalizar sobre aqueles que estão dispostos a vender seu azul por alguns dólares. Se fizermos isso, no entanto, o azul se torna uma fonte de energia para eles, não para nós. Dar o nosso azul nos impede de descobrir o néctar que sempre foi nosso para reivindicar.
Às vezes, oferecemos nosso azul para pessoas que nunca pediram para segurá-lo. Nós o jogamos para nossos professores de ioga, nossos amantes ou nossos melhores amigos, contando com eles para nos fazer sentir melhor. Chega um dia, inevitavelmente, em que essas pessoas não podem mais nos fazer sentir melhor. “Superar verdadeiramente o desvio espiritual”, escreve Masters, “em parte significa liberar a espiritualidade (e tudo mais!) Da obrigação de nos fazer sentir melhor ou mais seguros ou mais inteiros.” No seu melhor, nossos professores e práticas podem nos desafiar e nos dar força e coragem para continuar buscando, encorajando-nos a continuar trabalhando na difícil alquimia de transformar nossos venenos azuis em néctar. Qualquer pessoa que prometa consertar nossos problemas para nós está tentando roubar algo que é nosso por direito. Não deixe ninguém segurar o seu azul por você, avisa Nilapataka. Seja corajoso. Caia nisso.
O reino do amor é um lugar especialmente comum para perder o azul. O amor apoia e incentiva, é claro, mas muitos de nós acreditam que também deve consertar de alguma forma tudo o que está errado em nossas vidas. Esperamos que o amor atue como um analgésico, nos intoxique, para que não sintamos mais nossos sentimentos mais difíceis. O amor que rouba a dor de outra pessoa não é amor verdadeiro, no entanto. É uma maneira de uma pessoa exercer poder sobre outra. A expectativa contínua de que o amor o libertará da dor é uma forma de vício, e isso sempre tem a ver com poder. 
O psicólogo Terrence Real descreve “o vício no amor como um estado “onde o objeto de amor é considerado divino e, portanto, a fusão com essa pessoa traz êxtase. Nesses casos, a pessoa projeta onipotência, ou abundância divina, na pessoa de outra pessoa e, então, depende dessa pessoa para validar seu próprio valor. ” Infelizmente, o conceito de vício no amor é uma parte poderosa de nossos livros de amor, nossas narrativas culturalmente sustentadas sobre como o amor deve ser. Continua: “Envolver-se em tal fantasia é, até certo ponto, uma parte universal e celebrada de se apaixonar, mas o viciado em amor se apaixona pela própria intensidade da paixão. 
“O romance não é um prelúdio para a intimidade, mas uma droga administrada para aliviar a dor não reconhecida. ” A intoxicação do amor pode aliviar nossa dor por um tempo, é claro, mesmo literalmente - a primeira onda de amor (e orgasmos) nos enche de cérebro produtos químicos que elevam nosso humor e aliviam a dor física. As drogas inevitavelmente passam, no entanto, e é quando o amor verdadeiro tem a chance de florescer. O amor verdadeiro não resgata, corrige ou torna tudo melhor. O amor verdadeiro está disposto a nos dar espaço para lidar com nossa própria dor.
Esta não é uma perspectiva fácil. Desde cedo, homens e mulheres aprendem informações diferentes sobre quem deve estar segurando quais venenos azuis. As mulheres são socializadas para ensinar, mimar e cuidar dos homens e de sua dor emocional, enquanto os homens são ensinados a entregar a sua dor às mulheres e evitar aprender qualquer técnica para lidar com ela eles próprios. A psicóloga Harriet Lerner ressalta que "fazer o‘ trabalho dos sentimentos ’, como limpar, há muito tempo é definido como‘ trabalho feminino , e muitas mulheres são boas nisso. Tal como acontece com a limpeza, os homens não começarão a fazer a sua parte até que as mulheres não façam mais por eles. ”
Como acontece com a maioria dos efeitos patriarcais, esta dinâmica não é tão benéfica para os destinatários do sexo masculino como pode parecer à primeira vista. Bell hooks argumenta que “Mulheres que dão adoração e cuidado aparentemente altruísta aos homens em suas vidas parecem ser obcecadas por 'amor', mas na realidade suas ações são muitas vezes uma forma dissimulada de manter o poder.”  É uma forma de criar a necessidade, de controlar seu parceiro para que ela possa sentir alguma sensação de segurança e proteção no relacionamento. Isso não é particularmente eficaz, é claro, e quando uma mulher está muito focada nos sentimentos de seu parceiro, ela pode ter pouca energia para lidar com seus próprios sentimentos e problemas.
Seja em relacionamentos heterossexuais ou homossexuais, essa expectativa de gênero sobre quem é a responsabilidade pode levar a grande confusão e frustração. Os homens não aprendem a fazer seu próprio trabalho emocional, e as mulheres estão tão ocupadas fazendo o de todo mundo que não lidam com o seu. Nenhum de nós aprendeu a assumir a responsabilidade por nossos próprios problemas. Ninguém pode reivindicar seu próprio azul.
Às vezes, amor significa se importar o suficiente com alguém para dizer a ele quando ele ultrapassou seus limites. Às vezes, amor significa estar desconfortável o suficiente para que possamos encorajar um ao outro a enfrentar bravamente nossos próprios venenos. “O amor não acaba com as dificuldades”, escreve Hooks. “Ele nos fornece os meios para lidar com nossas dificuldades de maneiras que aumentam nosso crescimento.”  Precisaremos de ajuda em nossas jornadas de cura e descoberta, mas nosso poder só pode vir do néctar que pertence a nós. Devemos encontrar maneiras de segurá-lo em nossas próprias mãos, de bebê-lo profundamente, de permitir que ele nos capacite a amar sem a vontade de poder.
Nilapataka nos encoraja a cair em nosso próprio azul, a não ter medo enquanto caímos. tem riquezas esperando por nós nos lugares mais profundos que só podemos descobrir sozinhos.
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denizxtarkan · 3 years ago
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alexander-schreave​:
“As crianças podem estar presentes às segundas e quartas,” ele brincou, mas ainda com um tom levemente sério, tentando manter certo nível na brincadeira. Alexander queria ser um pai melhor que os seus. Mesmo que talvez o seu casamento não desse muito certo, levando em conta tudo que tinham era a seleção, mas talvez pudesse criar a nova geração de maneira melhor. Notou a mudança nos ares, a mudança na postura dela, mas Alexander não tinha tempo a perder e, por mais que não quisesse magoá-las, algumas perguntas e algumas circunstâncias seriam mais desconfortáveis, pois não poderia fazer rodeios. Ele queria saber quem estaria disposta a abrir mão de sua liberdade para ser rainha, para ser um exemplo para o país, e para ser sua esposa. Ele queria uma parceira, em todos os sentidos. Não teria muito tempo para ficar se questionando sobre… “Não precisa se envergonhar, senhorita Tarkan── como eu disse, cada uma tem seus motivos,” ele disse de forma final. Alexander sabia muito bem que ele não era a razão para muitas delas. “Será que elas realmente sabem, senhorita Tarkan?” Perguntou com calma. Tudo que era divulgado na mídia sobre ele era uma imagem cuidadosamente cultivada do ministério da propaganda. Se sua cor favorita era azul, era por conta dos seus olhos, ou o céu de Illéa. Se gostava de escalar, era apenas para explorar os montes de Whites e Allens. Nada era em vão, nem mesmo a cor da sua cueca. Claro que talvez ela não enxergasse isso. Tinha que ter uns bons anos naquele meio para entender o grau de quão sua vida era controlada por terceiros. A ideia de que a realeza era livre não passava de uma luxúria da população. “Se eu lhe desse todo o dinheiro que precisa para sair da competição hoje, é de seu desejo voltar para casa?” Perguntou sem muitos rodeios. Ela poderia estar disposta a conhecê-lo, mas se pudesse lhe dar a liberdade que ela foi lá para ter, ainda se sentiria da mesma forma? Assim, ele iria ter certeza que era menos uma pessoa que ele precisava se preocupar sobre as intenções. Se ela decidisse aceitar sua proposta, pelo menos Alexander teria uma pessoa a menos para se preocupar. “Não acho que precise se preocupar comigo cansando do seu falatório,” Alex disse honestamente. De certa forma, era reconfortante ter outra pessoa falando, onde ele não precisava medir seus passos ou palavras, e claro, dessa forma ele poderia descobrir quem era Deniz Tarkan.
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Ele reforçara que ela não precisava se envergonhar, mas não fizera muita diferença. Até porque ela apostaria que, por mais que o outro fosse inteligente o suficiente para compreender o jogo, ou humilde o suficiente para não esperar que todas ali estivessem perdidamente apaixonadas por ele; ainda devia ser bastante difícil a ideia de ser um meio para um fim. Não podia imaginar que alguém gostaria daquela sensação. E Kiraz também não gostava de ter de ser alguém com tal postura naquela competição. Mas ele tinha razão: cada uma tinha seus motivos, e Yilmaz não havia se colocado naquela situação apenas por brincadeira. Jamais o faria se tivesse outra escolha - mas a vida de seu irmão estava em jogo, no pior dos cenários a vida de todos os integrantes de sua família estavam ameaçadas. Quando Schreave pareceu colocar em jogo a credibilidade das informações sobre ele, Tarkan se animou. Primeiro por achar graça, imaginando todas as jovens obcecadas pelo herdeiro terem se alimentado de tantas informações falsas que jamais serviriam para algo. Depois porque… bem, aquilo o deixava mais real, percebeu. Na verdade, parecia tirar parte da barreira que sempre impedira Kiraz de sequer considerar A Seleção como algo em que ela caberia. Porque a imagem perfeitamente calculada do loiro que era espalhada pelo reino sempre se assemelhara a algo distante, a um patamar tão diferente do dela que podia muito bem ser de um outro mundo. Por muito tempo, Príncipe Alexander fora somente uma ideia para a pintora. Um conceito. Mas ali, conforme falava com ele e aprendia um ou outro detalhe, percebia que ele era só uma pessoa. Uma pessoa com um castelo, uma coroa, vinte mulheres atrás dele e uma festa extravagante o aguardando? Sim. Mas uma pessoa. E aquele Alex, sim, ela gostaria de conhecer. Como se lesse o seu pensamento, a pergunta conectou com a pequena epifania da garota - de um jeito indelicadamente direto. Kiraz piscou algumas vezes, surpresa com o teor da pergunta e confusa. Seria um teste? Ela seria eliminada se respondesse errado? Ou ele de fato estava disposto a lhe dar dinheiro se assim precisasse? Apenas dois minutos a menos, e ela provavelmente conseguiria responder com facilidade que o que mais queria era voltar para casa. Mas pegou-se hesitante, e não apenas pelo medo de ser eliminada ou ter a irmã se vingando ao não entregar o dinheiro prometido. Queria conhecê-lo, sim, mas também queria ir embora. Gostaria de aprender sobre o Alex além das capas de revistas, mas também sentia o peito rasgar em saudade e preocupação todos os dias. Podia se enxergar em um encontro com ele, conversando por horas, mas também podia se ver abraçando os pais ao retornar para Likely. Separou enfim os lábios avermelhados para respondê-lo, disposta a confiar no instinto e dizer o que saísse primeiro de sua boca, mas mal havia iniciado a fala quando uma figura se aproximou, interrompendo aquele momento. Reconheceu o guarda pessoal de Alex, que se desculpava pela interrupção mas informava que a presença do príncipe era requerida na festa dele. Vendo-se livre daquela pergunta, Kiraz soltou o ar discretamente em alívio, erguendo-se do sofá do gazebo para acompanhar o príncipe e o soldado impaciente que dava passos largos de volta ao salão.
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( encerrado. )
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alvaromatias1000 · 4 years ago
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Por que a Auditoria Cidadã não é levada a sério? Parte I (Blog do Bianchini)
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I. O valor da dívida não tem sentido
No site da Auditoria Cidadã há um “dividômetro” informando, no final de novembro de 2015, o valor da dívida interna ser de R$ 3.794 bilhões e a dívida externa ser de USD 546 bilhões[1].
Um primeiro problema é os conceitos utilizados pela Auditoria Cidadã para dívida interna e externa serem diferentes. Enquanto a dívida interna seria a dívida interna pública, a externa seria a dívida externa total, pública e privada. Adicionalmente, o conceito usado para dívida interna não corresponde ao do Manual de Finanças Públicas, nem seguem metodologia aceita internacionalmente.
Dívida Interna
Até a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), o BCB emitia títulos próprios para operacionalizar a política monetária, tal como ocorre na maioria dos países. Como o BCB emitia títulos próprios, não era necessária a manutenção de títulos em carteira, pois a emissão ocorria conforme as necessidades da política monetária.
O art. 34 da LRF alterou essa sistemática ao vedar a emissão de títulos de dívida pública pelo BCB. O objetivo de tal medida foi aumentar a transparência da relação Tesouro Nacional e BCB e impedir que, por meios indiretos, o BCB financiasse o Tesouro Nacional, algo vedado pelo art. 164 da Constituição Federal.
Como o BCB já não pode emitir títulos próprios, é necessário ele ter uma carteira de títulos do Tesouro Nacional maior face à necessária para a operacionalização da política monetária. Caso contrário, a Autoridade Monetária teria de recorrer ao Tesouro Nacional sempre quando precisasse realizar operações de mercado aberto, criando um complicador desnecessário para a execução da política monetária e submetendo a administração da política monetária ao Tesouro Nacional.
Por essa razão, o BCB não utiliza todos os títulos do Tesouro Nacional de sua carteira para a execução da política monetária. No caso dos títulos não utilizados, os juros líquidos são nulos: os juros apropriados pelo BCB são transferidos para o Tesouro Nacional. Por essa razão, os títulos em carteira do BCB e não utilizados nas operações compromissadas (I) não integram a dívida interna, algo recentemente reconhecido pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)[2].
A metodologia da Auditoria Cidadã desconsidera essa diferença porque entendem “o governo OMITE o montante de títulos da dívida interna em poder do Banco Central (BC)[3]”. O que eles parecem ignorar é os títulos na carteira do BCB utilizados nas operações compromissadas (H), por resultarem em despesas líquidas de juros para o Estado, são incluídos no conceito de dívida interna (DI). A exclusão se dá apenas para os títulos emitidos, mas não utilizados. Esse equívoco aumenta a dívida interna em R$ 294 bilhões (24% dos títulos do Tesouro Nacional na carteira do BCB).
Outra questão é a exclusão das aplicações de entes da Administração federal e governos subnacionais em títulos públicos federais, o que infla a dívida interna em R$ 41,1 bilhões. Neste caso, os credores do Tesouro Nacional são entes estatais.
Para os entes da Administração federal, trata-se de mera transferência de recursos entre órgãos do mesmo ente federativo. Desse modo, o impacto líquido sobre a dívida do governo é nulo.
Adicionalmente, é omitida a dedução dos títulos sob custódia do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) (C), fundo de natureza contábil vinculado ao Ministério da Fazenda. Assim como os títulos do Tesouro Nacional na carteira do BCB, não têm impacto líquido sobre a dívida do governo[4].
Curiosamente, essa associação obcecada em combater as relações entre Estado e rentistas não inclui na dívida interna as dívidas bancárias dos entes estatais de quase R$ 133 bilhões. Além de ser tecnicamente equivocada, a omissão exclui da dívida pública justamente as obrigações com maiores limitações impostas pela LRF (arts. 32 a 38) e com probabilidade não desprezível de ocorrência de ilegalidades.
Deste modo, a Auditoria Cidadã infla a dívida pública interna em R$ 341 bilhões e simultaneamente desconsidera dívidas bancárias de R$ 133 bilhões, de modo o chamado por eles de dívida interna é 5,8% maior da dívida interna de fato.
Quadro 1 – Dívida pública interna em bilhões de reais)
Set/15 Nov/15 Dívida interna (DI=A+H+J+K+L)  3.522   3.586            Dívida mobiliária em mercado (A=B+C+D+E+F)  2.539  2.529              Dívida mobiliária do Tesouro Nacional (B)  2.579  2.564              Títulos sob custódia do FGE (C) – 6 – 6              Dívidas securitizadas e TDA (D)   9   11              Aplicações de entidades da adm. Federal (E) -44 -41              Aplicações dos governos subnacionais (F) -0,1 -0,1           Títulos na carteira do Bacen (G=H+I)  1.214  1.219              Operações compromissadas do Bacen (H)   854   925              Títulos não utilizados (I)   360   294           Dívida bancária do Governo Federal (J)   11   12           Dívida bancária dos governos estaduais (K)   100   103           Dívida bancária dos governos municipais (L)   17   18 Títulos emitidos pelo Tesouro Nacional (DE=B+D+G)  3.803   3.794 
Fonte: BCB (Nota de Política Fiscal, Quadros 17 e 36)
I2. Dívida externa
O valor da dívida externa considerado pela Auditoria Cidadã inclui a dívida privada e empréstimos intercompanhias, os quais atualmente não são classificados como empréstimos externos. A justificativa dada pela Auditoria Cidadã é: a dívida externa considerada “inclui a dívida externa privada, pois a mesma (sic) envolve uma obrigação do Estado, tendo em vista o BC ser o responsável por disponibilizar dólares para o pagamento desta dívida, se necessário, às custas (sic) de privatizações, juros altos, e aceitação das políticas do FMI, como sempre ocorreu e continua ocorrendo[5].”
Trata-se de uma tese no mínimo questionável. A Lei 4.595/64, art. 11, III atribui ao BCB a competência para intervir no mercado de câmbio, visando a “estabilidade relativa das taxas de câmbio e do equilíbrio no balanço de pagamentos”.
Como o regime cambial adotado é de câmbio flexível, não há compromisso da Autoridade Monetária em disponibilizar moedas estrangeiras. O que pode ocorrer é quando, em situações de excepcional desequilíbrio – efetivo ou iminente – do balanço de pagamentos o Conselho Monetário nacional (CMN) outorgar ao BCB o monopólio das operações de câmbio (Lei 4.595/64, art. 4º, XVIII).
Parte da confusão entre dívida externa pública com dívida externa total decorre de uma leitura descontextualizada do art. 26 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias (ADCT), o qual determinava “exame analítico e pericial dos atos e fatos geradores do endividamento externo brasileiro”.
Quando a Constituição Federal foi promulgada, o Brasil se encontrava em plena crise da dívida externa e quase toda a dívida externa era pública: de acordo com o BCB, em 1988, a dívida externa registrada era de USD 103,5 bilhões, dos quais 88% pública e 12% privada. Atualmente, a maioria da dívida externa é privada e emitida a partir dos anos 80 e 90.
Adicionalmente, houve renegociação da dívida externa brasileira no âmbito do Plano Brady e esses títulos já foram quitados na década passada. Portanto, o mandamento constitucional perdeu a eficácia.
A dívida externa pública (A+B+C) é de USD 69,7 bilhões, sendo quase 44% com agências governamentais e organismos internacionais. Isso inclui, por exemplo, os Direitos Especiais de Saque (DES) no FMI [6] e crédito para obras de infraestrutura do Banco Mundial.
Se incluir as dívidas de empresas (D) e bancos estatais (E), o que não corresponde aos critérios internacionais de cálculo da dívida pública externa, mas que poderia fazer sentido em uma auditoria do setor público, a dívida externa chegaria a USD 133,5 bilhões, valor a corresponder apenas a 12% da dívida externa informada pela Auditoria Cidadã.
O restante (F+G+H) são passivos exclusivamente privados. Além da auditoria ser de questionável constitucionalidade, como o foco declarado da Auditoria Cidadã são os juros da dívida pública, não faz sentido auditar a dívida externa privada.
Quadro 2 – Dívida externa por credores e devedores (Setembro de 2015)
USD bilhões Organismos internacionais e agências governamentais Bancos Outros Total Tesouro Nacional (A) 1,4 1,1 31,5 33,9 Banco Central (B) 4,1 – – 4,1 Estados e Municípios (C) 25,0 3,7 3,0 31,8 Empresas públicas (D) 9,4 0,0 3,5 13,0 Bancos estatais (E) 6,0 30,2 14,5 50,8 Bancos privados (F) 2,4 71,7 30,7 104,8 Setor privado não bancário (G) 8,1 68,6 30,0 106,6 Operações intercompanhia (H) – – 203,8 203,8 Total 56,3 175,3 317,1 548,7
Fonte: BCB (Nota de Política Externa, Quadro 23)
Conclusão
Para uma associação a se propor a auditar a dívida pública, a Auditoria Cidadã utiliza conceito equivocado de dívida interna. Ela deixa de incluir a dívida interna bancária e inclui artificialmente a dívida interna com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional e detidos por outros entes públicos e curiosamente.
Quanto à dívida externa, há uma leitura descontextualizada do art. 26 dos ADCTs e entendimento equivocado do papel do BCB no mercado de câmbio, levando-os a incluir a dívida externa privada e empréstimos intercompanhia naquilo a ser auditado.
É essencial os auditores terem conhecimento profundo das contas analisadas. Como levar a sério quem se propõe a auditar a dívida pública, mas apresenta números tão imprecisos?
Em breve postarei um texto sobre como o famoso gráfico pizza. Ele mostra 40% a 50% do orçamento público comprometido com a dívida pública, mas passa uma ideia completamente equivocada e repetida pela Auditoria Cidadã da Dívida [7].
[1] http://www.auditoriacidada.org.br/
[2] http://oglobo.globo.com/economia/fmi-vai-considerar-calculo-do-banco-central-para-divulgar-divida-bruta-do-brasil-12801806 e http://www2.valor.com.br/valor-investe/casa-das-caldeiras/3217106/relacao-institucional-entre-bc-e-divida-publica-%E2%80%93-alvo-do-f
[3] http://www.auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2012/04/Numerosdivida.pdf
[4] http://www.bcb.gov.br/htms/infecon/finpub/manualfinpublp.pdf
[5] http://www.auditoriacidada.org.br/wp-content/uploads/2012/04/Numerosdivida.pdf
[6] Não se deve confundir DES com os empréstimos tomados junto ao FMI na década passada e que foram quitados.
[7] http://www.auditoriacidada.org.br/auditoria-da-divida-e-destaque-em-debate-de-presidenciaveis/
Por que a Auditoria Cidadã não é levada a sério? Parte I (Blog do Bianchini) publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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pepejordao · 5 years ago
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Todo o conceito em volta de assassinas e espiãs sempre foi cercado de bastante glamour e com uma sexualidade gigante. O mistério por trás dessas figuras atraentes, sexy, e que ainda podem te matar com um piscar de olhos tem marcado uma safra de filmes nos últimos anos. A constatação de Hollywood de que mulheres podem ser também boas espiãs gerou filmes como Anna – O Perigo Tem Nome (2019), Operação Red Sparow (2018) e ainda o inédito Viúva Negra.
Todos eles retratam essas figuras como máquinas de matar e acabaram por focar mais em como elas poderiam fazer o trabalho como se fossem um James Bond ou Jason Bourne da vida com mega habilidades de luta e de combate como John Wick. Mas aqui, em O Ritmo da Vingança (The Rhythm Section, 2020) a diretora Reed Morano e atriz Blake Lively contam um outro tipo de história… o que talvez fez muita gente torcer o nariz enquanto o filme foi lançado nos cinemas americanos.
A filial brasileira do estúdio pulou seu lançamento por aqui e o filme chega na plataformas digitais.
Blake Lively in The Rhythm Section (2020)
O Ritmo da Vingança | Crítica | Foto: Paramount Pictures
Em O Ritmo de Vingança, Stephanie (Lively, irreconhecível) não é uma assassina perfeita, e sim, uma garota normal como qualquer outra estudante universitária que se vê no meio de uma tragédia pessoal e que realmente parece ter entregado os pontos após seus pais e irmãos terem morrido num acidente de avião que as autoridades dizem ter sido um acidente.
Com a vida destruída, Stephanie mergulha no mundo das drogas e prostituição. Até encontrar com um jornalista (Raza Jaffrey) que diz que o acidente do tal voo que seus pais estavam foi culpa de uma célula terrorista que opera em diversas cidades da Europa.
Assim, O Ritmo da Vingança mostra Stephanie obcecada em encontrar respostas, e claro conseguir a sua vingança. E basicamente é isso o que faz O Ritmo da Vingança ser diferente de outros filmes sobre a criação de uma super espiã e assassina, a imperfeição de Stephanie em conseguir se moldar como uma figura destemida para completar sua missão.
O seu Sr. Miyagi, aqui o ex-agente do MI6 chamado Iain, e interpretado pelo ator Jude Law, já chega a dizer que Stephanie não foi feita para esse tipo de treinamento enquanto a jovem corre pelas colinas do interior da Inglaterra ou nada no mar gelado perto do local onde treina. Na busca de vingança, vemos Stephanie evoluir no seu próprio ritmo, em uma jornada brutal, violenta e dolorosa para a personagem.
Se fosse um homem Stephanie seria enaltecida e aclamada, mas por ser uma mulher o longa passou batido pelo grande público e por boa parte da crítica que massacrou o filme.. Lively parece mais uma vez se entregar para mais um papel, as gravações de O Ritmo da Vingança precisaram serem pausadas por conta da atriz ter se machucado nas cenas de ação, onde a vemos se desprender da figura teen da socialite Serena van der Woodsen que a levou para o estrelado. Em O Ritmo da Vingança, a atriz entrega aqui seu trabalho mais maduro e expressivo até então e realmente é a alma do filme.
Jude Law in The Rhythm Section (2020)
O Ritmo da Vingança | Crítica | Foto: Paramount Pictures
O Ritmo da Vingança tem um olhar sutil e íntimo sobre essa busca da personagem para encontrar os responsáveis pela morte de seus pais, mas claro, o roteiro de Mark Burnell (baseado no seu próprio livro) não segue o mesmo nível de sutileza que a direção de Morano, e grande parte dos seus momentos e acontecimentos são um pouco previsíveis, e como o personagem de Jude Law afirma, Stephanie, você é um clichê, é exatamente isso que O Ritmo da Vingança entrega em algumas partes, com algumas reviravoltas batidas, e como uma trama que tenta ser mais do que deveria.
Mas a habilidade da diretora Reed Morano de nos entregar passagens alucinantes de perseguições, e lutas corporais bastante gráficas fazem o espectador querer ver o que irá acontecer com Stephanie na sua jornada.
No final, O Ritmo da Vingança se garante na instigante espiral de conspiração que Stephanie se joga, e consegue criar uma história interessante sobre vingança e assassinato que merecia mais reconhecimento do grande público. Aqui, Blake Lively se destaca em mais uma atuação e com mais uma personagem fora dos padrões esperados para ela.
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