#mas ainda não terminei de ajeitar
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journaldemarina · 1 year ago
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Segunda-feira, 04 de dezembro de 2023
Nossa, como o tempo passa. Faz um mês que dei as caras por aqui chorando as pitangas por um término de algo que nunca existiu. Sendo direta, aquele dia senti que a criatura tinha saído com alguém e realmente curtido, aí veio o vácuo de uma semana e depois o áudio dizendo que achou alguém que curtiu e, assim, bora dar um tempo. Mas tempo, nesse caso, é só uma máscara para dizer que o que quer fosse que estivesse acontecendo entre a gente acabou. Foda.
Queria muito dizer que encarei isso na maior paz e tranquilidade mas eu meio que senti o baque. Saí algumas vezes pedalar por muito tempo chorando. Chorei no banho, também. No trabalho um pouquinho, não gosto de dar bandeira que tenho sentimentos. Eu estava de TPM, poxa. Tudo ficou mais intenso. E eu nem estava apaixonada ou tinha planos ou intenção com a pessoa. Mesmo. Só senti uns sentimentos aí, uma mistura de apego e tesão. Sem brincadeira, acho que senti mais agora que quando terminei a relação de dez anos. Talvez isso diga mais sobre a relação de dez anos (ou o término de dez anos já está distante o suficiente para eu não lembrar da dor).
Enfim. No ímpeto de desopilar essa muvuca de sentimentos estranhos acabei por fazer o básico de pessoas básicas que sentem coisas: cortei o cabelo. Fiz um corte todo repicado, com camadas, a franja ligeiramente vegana. Me senti linda, senti que foi um corte muito bissexual da minha parte. Mas né, como falei, senti muito (pensando agora, talvez o que mexeu foi a rejeição). Apenas embelezar o cabelo não seria o suficiente. Já começo falando que tenho medo de agulhas e nunca tatuei. Ainda assim, quando abri o Instagram e me deparei com stories de flashs disponíveis de uma tatuadora (que sigo porque amo o traço), criei coragem e mandei mensagem perguntando o preço do primeiro desenho que achei bonito. Estava dentro do orçamento. Marquei data e agora aqui estou tomando meu suquinho de uva 100% integral com o desenho de um crisântemo no meu braço esquerdo. Uma decisão um pouco mais permanente que uma tesoura nas madeixas, mas a vida tem dessas.
Vejamos. Estou tentando aqui lembrar o que aconteceu nesse último mês. Meio que nada além de choro. Fiquei umas três semanas sem interações carnais, coloquemos assim. Dei uns rolês aí com o famigerado ex, aquele de dez anos. Mas rolê só de beber uns negocinhos na rua e ver umas rodas de samba. Eu nem gosto de samba. Porém, depois do cabelo cortado e tatuagem feita, criei coragem para abrir o Tinder novamente. Não que eu faça muito uso do aplicativo, só vejo lá de vez em nunca como uma espécie de catálogo de solteiros/as e/ou minimamente disponíveis (não-monos) do entorno. Conversar e sair de verdade é muito raro, sou muito seletiva e morro de preguiça de papinho. Mesmo assim, dei trela para um cabeludo. Pouco mais velho, concursado de banco, usuário do Twitter. Chamei para ir na minha cinemateca favorita, vimos uma comédia italiana. Depois fui pro apartamento dele que fica, veja só, quase em frente a esse cinema de rua. Penúltimo andar, a vista absolutamente perfeita do cartão postal porto-alegrense. Curti, me diverti. Senti a urucubaca dos sentimentos ruins saindo aos poucos do meu corpo. Achei estranho no quarto dele não haver lugar para cabides, apenas cômoda. Como alguém chega perto dos quarenta anos apenas com camiseta e roupas dobráveis, cadê as roupas ligeiramente sociais? Cadê. Fica a questão (no ar, não questionei que não é da minha conta).
Agora estou com sono e precisando ajeitar umas coisas aqui em casa mas juro que logo volto para falar desse final de semana que passou. Vivi mais nesses dias que em muito tempo.
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asimpathetic · 5 months ago
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ᯓ ˖°. beijinhos e sorrisos. ⋆.˚꩜ .ᐟ
par romântico. dino + fem!reader
gênero. fluff
sinopse. onde dino simplesmente ama receber seus beijos e você ama vê-lo sorrir
w.c. 492
avisos. chan e reader meio famintos de toque físico
notes. pensei nisso enquanto lavava a louça e quase tinha esquecido de escrever depois que terminei 😣 eu particularmente acho que o dino seria muito carinhoso com a pessoa que namora, então consigo imaginar ele sendo muito faminto de toque físico
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o som de uma risada ecoou pela sala, inundando o ambiente com um sentimento agradável que encheu seu coração, você olhou para o rosto de dino vendo os olhinhos dele se fecharem em uma expressão alegre que fez com que você sorrisse de volta, se vendo completamente no encanto do rapaz.
você amava a forma como os olhinhos dele quase se fechavam quando ele sorria, e o sorriso dele? meu deus, você sentia as pernas bambas só de ver o cantinho dos lábios dele puxando em um sorriso por menor que fosse, e quando ele ria, nossa, você pensava que poderia amá-lo mil vezes mais ao ouvir o som contagiante da risada dele.
se inclinando para chegar mais perto ainda dele, você deixou um beijinho carinhoso e estalado na bochecha dele, o fazendo soltar outra risada, e você imediatamente o deu outro selar no mesmo local e se ajeitou no sofá para ser capaz de alcançar mais do rosto dele para deixar mais beijinhos por qualquer pedaço de pele que conseguisse.
“linda, calma.” ele disse entre risos, abraçando seu corpo carinhosamente te trazendo para mais perto dele, e quando ele escondendo o rosto em seu ombro te impedindo de beijá-lo, você resistiu a vontade de reclamar, até tinha aberto a boca pronta para brigar com ele e dizer para ele se afastar porque queria ver seu rosto, mas os risinhos fofos que ele soltava pertinho de seu ouvido e as mão dele fazendo um carinho fraco em suas costas te calaram na mesma hora, era fácil cair nos encantos do rapaz.
“channie…” sua voz saiu com seu melhor tom manhoso, tentando persuadi-lo sem ter que dizer o que queria realmente, e pareceu ter funcionado quando chan levantou a cabeça te olhando com os olhinhos brilhantes e um sorrisinho bobo, você segurou o rosto dele em mãos e deixou um pequeno beijinho em sua testa antes de se afastar para olhá-lo apropriadamente, sentindo seu próprio coração bater rápido no peito.
ele te olhava todo bonitinho, o olhar encantado como se estivesse vendo a coisa mais bonita em toda sua vida, e você na mesma hora o deu beijinhos pelo rosto tentando esconder a timidez em olhá-lo fixamente, o que não adiantou muito quando seu namorado te empurrou no sofá se deitando por cima do seu corpo e passando a retribuir alguns beijinhos por seu rosto, deixando rastros de carinho por suas bochechas, testa, nariz, mandíbula e pescoço, antes de se ajeitar e ficar quietinho deitado contigo.
fins de tarde com chan eram sempre assim, com você o mimando depois de passar o dia todo sem vê-lo, e um lee chan muito feliz em receber todo carinho que você tem guardado para ele, rindo contente e soltando risinhos bobos com cada beijinho e carícia que você o dava, se sentindo totalmente realizado em estar ali, com você, sem fazer nada sem ser ficar preso no seu mundinho e monopolizar toda sua atenção e afeição.
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sakurajjam · 1 year ago
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To te notando mais ausente, rinn, até mais triste. Tá tudo bem?
Tá sim, pompurin! Eu ando meio low profile, pois quero aproveitar minhas férias e não ficar apenas 24/7 na frente do pc. Ok, eu fico um tempo considerável, mas é fazendo outras coisas além de RPG. Quis aproveitar as férias, também, para ajeitar meu 1x1 que ficou uma bagunça e os chars que tenho em nxn da vida, com as aulas e meu tempo reduzido, tava fazendo tudo de qualquer jeito e seja o que Deus quiser... Tava me dando aflição já, peguei um tempo para arrumar e nem terminei ainda. Tem coisa pra cá envolvida também, mas é outro assunto. Confesso que andei meio desanimada com alguns assuntos da tag, mas isso rola com frequência, então não demora para passar e tudo voltar ao normal, não se preocupe!
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luvistheway · 4 years ago
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Pedido de @cachinhos-de-harry: Meu deus pedidos abertos scrrr🥺🥺🥺🥺 Aí senhor queira ter milhões de ideas só para pedir aqui, mas em clima de Grammy gostaria de pedir um com H: S/n vai apresentar uma das categorias que ele está concorrendo, eles são um casal secretamente, mas quando H ganha fica tão feliz que a beija na hora que sobe e vai agradecer. Enfim bem fofo pq super me imaginei lá kkkk Eu to muito feliz que está de volta🥰🥰🥰🥰
Meu amor, muuuito obrigada pelo pedido, amei ele assim que li e espero que atinja as suas expectativas, viu? Como você super se imaginou lá, fiz questão de usar a primeira pessoa na história mesmo que não me saia muito bem escrevendo assim, então já peço desculpas caso não tenha ficado tão legal. Aguardo sua opinião na ask, amiga <3
Boa leitura ❤️
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A baixa iluminação do quarto, juntamente com o volume fraco vindo da tevê criou um ambiente perfeito para que o sono tomasse conta de mim em menos de vinte minutos. Talvez fosse o cansaço, ou então o carinho gostoso e relaxante que sentia na parte de trás da coxa ao aconchegar-me no abraço de Harry. Naquele momento ele funcionou perfeitamente como um enorme travesseiro, pelo simples fato de eu estar tão confortável com a cabeça em seu peitoral revestido pelo moletom macio, além de abraçá-lo do mesmo jeito que abraço meu travesseiro quando vou para cama. Sentir seu cheirinho com certeza faz parte da lista de coisas que eu mais gosto de fazer quando ele está por perto. E a posição que nos escontrávamos durante a madrugada de sexta definitivamente retirava todos os meus problemas, nem que fosse por cinco minutos.
- Tá dormindo?
- Quase.. - respondi baixinho ao ajeitar-me, ainda colada nele.
- Quer ir para cama? Te levo no colo se quiser. - devagar, um beijo foi depositado em minha cabeça enquanto sentia um cafuné delicioso começar na nuca e pegar toda a extensão de trás do meu cabelo, praticamente em slow motion. Não posso mentir: naquele instante eu me senti a pessoa mais privilegiada do mundo.
- Nesses dez segundos eu consegui me apaixonar ainda mais por você. - comentei ao inclinar minha cabeça para cima, vendo-o dar aquele sorriso tímido que acerta em cheio meu coração e então soltar uma risada leve. - Você não me parece estar com sono.
- E não estou.
- Por quê?
- Não sei.. Acho que tem a ver com o nervosismo.
- Por causa do Grammy? - ele assentiu, fazendo uma careta fofinha ao mexer o nariz. - Oh, amor. Vai dar tudo certo. - visualizar a tal carinha de preocupação dele foi demais para mim, que até deixei o sono de lado e sentei-me ereta para então ser o travesseiro que o moreno precisava. - Você está concorrendo em três categorias. Impossível não ganhar.
- Não estou preocupado em ganhar. - confessou. - É claro que conseguir esse troféu é o que eu mais quero e será uma marco enorme na minha carreira. Mas é que é minha primeira indicação e eu ainda vou abrir a noite. É muita pressão, sabe? - assenti ao abraçá-lo novamente.
- Esse nervosismo é super normal, você entende disso até melhor do que eu. - disse ao soltar um riso baixo. - Tenho certeza que sua apresentação vai ser incrível, as pessoas vão estar torcendo por você, e no fim o senhor vai voltar com aquele gramofone para casa. - assim que terminei de falar, Harry, que estava com a cabeça no colo dos meus seios, ergueu a mesma e pediu um selinho ao fazer biquinho meigo, o qual não pude negar. - Acalmou um pouquinho?
- Sim.. Obrigado. - agradeceu após outro selinho, mais demorado dessa vez, e ajeitou as costas no sofá ao sentar nele novamente. - Falando em Grammy, se por acaso eu ganhar..
- E você vai. - o interrompi de forma cômica, fazendo-o rir e negar o comentário com a cabeça.
- Preciso que se controle. - suspirar alto e levar a cabeça para trás foi a único gesto que fiz ao escutar o que ele falou. Sinceramente, aquele papo me enjoava.
- Até quando vamos fingir que não nos conhecemos?
- Não estamos fingindo. - rebateu antes de encará-lo séria. - Todos sabem que nos conhecemos. Eles só não sabem que estamos juntos.
- Já faz seis meses, amor. - resmunguei levemente chateada.
- Eu sei.. E sinto muito por isso, mas eu só quero te proteger.
- Estou acostumada com xingamentos e ofensas, seu bobo. Acha que não tenho haters por aí?
- Ser xingada e desrespitada por minha causa é diferente. - dito aquilo de forma séria e entendendo seu ponto de vista, apenas dei de ombros e aceitei que meus argumentos não funcionariam desta vez. - Eu odeio ter que esconder que estou passando por uma das melhores fases da minha ao seu lado. Porém não quero ler os comentários pesados e absurdos sobre nosso relaciomento na internet.
- OK, eu entendo.. Mas quando isso vai acabar?
- Quando a pandemia acabar? - minha expressão foi claramente de indignação ao arquear as sobrancelhas e abrir a boca, e a dele de medo ao ter dito o que disse junto com uma risada nervosa, encondendo o rosto com uma almofado pois sabia exatamente qual seria minha reação.
- Nunca vamos ter um namoro normal então, porque estamos nisso há mais de um ano.
- Se dependesse de mim..
- Não ouse terminar essa frase, Styles. - o rapaz gargalhou quando o interrompi, quase brava.
- Nós estamos tão bem! Por que estragar tudo ao tornar isso público?
- Porque eu quero te apresentar para os meus pais, sair com você sem medo de sermos flagrados a qualquer momento e não viver um romance escondido como se tivêssemos quinze anos.
- A gente não pode sair mesmo, babe.. - mais uma vez o moreno usou da zoação para cima de mim, e por mais que quisesse rir, concentrei-me na irritação ao fechar os olhos e respirar profundamente.
- Você tem cinco segundos para sair daqui antes que eu te mate.
- É brincadeira, amor! - admitiu entre risadas ao me abraçar. Mas eu me manti imóvel.
- Um..
- S/N!
- Dois.. - o riso querendo escapar já era visto em meus lábios ao escutar o moreno chamar meu nome enquanto ria de forma assustada.
- Para!
- Três..
- Se você me bater.. - mesmo com os olhos fechados senti uma movimentação no sofá e quando abri Styles estava de joelhos no móvel, pronto para se defender caso tentasse alguma coisa. E em nenhum segundo o sorriso nervoso saiu de seu rosto. Querendo ou não, estávamos nos divertindo com a situação.
- Quatro..
- OK! OK! Tô indo para o quarto.
[...]
Estar em uma festa em plena pandemia era um pouco assustador. Por mais que a situação em LA não estivesse tão alarmante e os organizadores tomassem o maior cuidado do mundo ao realizar a premiação, ainda sim sentia-me desconfortável em alguns momentos, apesar de ficar de mascará o tempo todo e ter as mãos ressecadas de tanto que passava álcool em gel.
Já haviam se passado trinta minutos desde que cheguei no local e ainda não tinha visto Harry. Nos falamos por mensagens algumas horas atrás, no entando não tive sinal dele desde que cheguei, muito menos as pessoas as quais conversei nesse meio tempo. Procurá-lo pelos cantos seria a única solução porém ao lembrar da nossa conversa na sexta-feira, evitei de ficar olhando por aí a fim de encontrá-lo para que ninguém suspeitasse de nada e então comecei a me enturmar com Lizzo e Megan, as quais vieram puxar papo comigo enquanto a premiação ainda não havia começado. O diálogo rendeu bastante que nem vi o tempo passar e perceber que Trevor Noah, anfitrião deste ano, iniciou o show o qual observávamos do enorme telão no backstege onde estávamos.
Meu coração acelerou quando o comediante descreveu a primeira voz a se apresentar, escutando o nome dele dito por Trevor e enfim vê-lo no palco, usando um conjunto maravilhoso de couro - sem camisa, razão pela qual pirei completamente - e a echarpe de plumas verdes que deu um toque final naquele look de tirar o fôlego, literalmente.
Nos meus olhos percebia-se a alegria, orgulho e paixão que sentia ao assistir a performace mais que espetacular do homem que era meu, mesmo poucos sabendo disso. O sorriso e leveza que ele esbanjava ao longo da apresentação foi lindo de ver, e saber que o rapaz havia transformado o nervosismo e ansiedade em algo positivo trazia-me tranquilidade, pois tinha certeza que meus conselhos horas antes o ajudaram naquele momento. Eu não poderia estar mais feliz!
Algumas horas atrás..
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Após Harry cantar e eu elogiá-lo - sem muita exposição - para as colegas de trabalho e amigos que estavam por perto, sentei-me em um sofázinho vago enquanto outros artistas preparavam-se para cantar ou então aguardavam o momento em que entregariam o prêmio aos outros, como era o meu caso. E ali fiquei por mais alguns minutos, vagando pelo instagram e trocando mensagens com o meu empresário, o qual estava com Jeffrey há quarentena minutos e eu mal sabia disso.
- Booo! - misteriosa e surpreendentemente uma voz brotou no meu ouvido direito e o susto veio de imediato, já que não estava esperando nada parecido. E ao virar o pescoço para saber quem foi o engradinho que aproveitou a minha concentração em outra coisa para ter a oportunidade de tirar sarro com o meu susto, decifrei na hora quem era, mesmo usando mascará, balançando a cabeça negativamente quando identifiquei a pessoa.
- Não tem mais o que fazer, não? - questionei rindo com os olhos ao vê-lo com outra roupa e então levantar-me do assento.
- Eu te reconheci por trás! Diz para mim se isso não é a prova mais linda de amor que você já recebeu.
- Se enxerga, garoto. - rindo fraco, bati com a minha bolsa em seu ombro e pude escutá-lo reclamar ao mesmo tempo que ria.
- Gostou da apresentação?
- Demais! Você foi perfeito, sério!
- Obrigado. - fez reverência.
- E que roupa foi aquela? - apesar da expressão ser tudo para entender o tom quando falei e a máscara cobrir boa parte do rosto, ainda sim Harry compreendeu qual tinha sido a minha reação.
- Te disse que era uma surpresa boa.
- Boa? - indaguei ironicamente. - Foi maravilhosa! - o moreno sorriu com os olhos. - Ficou linda em você!
- Digo o mesmo para você.. - Styles olhou-me de cima a baixo, fazendo que sim com a cabeça. Um gesto que eu particularmente não entendi.
- O que foi?
- Com certeza eu tiraria esse seu vestidinho dourado cheio de brilhantes com uma só puxada.
- Cala a boca. - nós dois rimos ao perceber que a expressão anterior não era tão importante.
- Vou socializar com outras pessoas para que ninguém perceba que o que eu mais quero é ficar com você até o fim dessa premiação.
- Vai lá. - disse de modo compreensiva ao sentar-me novamente e vê-lo se afastar devagar.
- Nos vemos mais tarde?
- Com certeza. - o rapaz jogou um beijo para mim no ar ao levar as pontas do dedo próximo à mascará e logo depois ir para longe de mim. Passado alguns minutos no sofá resolvendo assuntos pendentes rápidos no celular resolvi levantar-me do móvel e também socializar com outras pessoas até ser chamada para divulgar o ganhador da Melhor Performace Solo Pop, a qual Harry fora indicado.
- E para apresentar a próxima categoria, com vocês, a linda, talentosa e global, S/N/C! - disse Noah entusiasmado. Os aplausos vieram em seguida a câmera focou em mim, já no palco, próxima ao microfone e com o envelope fechado em mãos.
- Boa noite, pessoal! É um prazer imenso estar aqui está noite e ter a honra de anunciar o vencedor da Melhor Performace Solo Pop deste ano. - mais palmas foram ouvidas, e com elas a minha ansiedade, controlada até agora. - Vamos dar uma olhada nos artistas fantásticos concorrendo nesta categoria? - no telão foi mostrado os cantores da vez: Billie, Justin, Dua Lipa, Taylor, Doja Cat e e ele, Harry Styles! - E o Grammy vai para.. - a pausa dramática enquato abre-se o envelope é marca registrada da premiação e eu estava surtando por dentro que mal conseguia fazer o básico. Além de toda ansiedade e nervoso que aquele momento proporcionava, eu ainda tinha que me preparar física e psicologicamente pelo resultado. Um desafio e tanto para mim e que infelizmente não foi cumprido quando li o nome do meu namorado naquele papel. - ‘Watermelon Sugar’, Harry Styles! - a felicidade que sentia era tanta que foi impossível disfarçar a animação ao dizer seu nome. O sorriso gigante em meu rosto falava muita coisa e a emoção tomou conta de mim ao vê-lo mais que surpreso por ter ganho seu primeiro gramofone, abraçando o empresário e amigo carinhosamente antes de tirar a mascará e enfim buscar o prêmio.
Harry sorria para mim desacreditado no caminho até o palco e ali tive certeza que ele disse "eu ganhei!" ao levantar as sobrancelhas e dar uma risadinha. Naquele instante, com o moreno aproximando-se, eu esqueci completamente das milhares de câmeras, pessoas e segredos ao vibrar a conquista quando o abracei forte, parabenizando-o e dizendo-o que o amava muito. E tomada pelo calor do momento e alegria contagiante que corria pelas minhas veias, beijei o rapaz assim que nos separamos do abraço. Um beijo involuntário, mas que deixou nítido a quantidade de carinho e amor que sentíamos um pelo outro. Minhas mãos seguravam seu rosto quando nossos lábios se tocaram, e o Harry tinha as dele em minha cintura, que instantaneamente, ao perceber que haviamos nos beijado por conta do alvoroçoso feito pelos convididos e eu finalmente voltar para a realidade e então soltar dele o mais rápido possível, puxaram-me para mais perto de seu corpo enquanto todos que assistiam iam à loucura com gritos, aplausos e assovios.
- Você é maluca, garota.. - disse ele rindo ao fechar os olhos quando nos separarmos.
- Mil desculpas! - expremi os olhos ao ter a culpa por estragar o nosso lance ser jogada em meus ombros. - Juro que foi muito sem querer. - eu me sentia péssima. Muito péssima. - Foi super involuntário, amor, sério! Eu fiquei tão feliz que acabei não me controlando.
- Tá tudo bem, amor. Fica tranquila.. - o moreno juntou nossas mãos e levou as minhas até seus lábios, beijando-as rapidamente antes de ir até o microfone e eu permanecer mais para trás, desejando, de fato, fugir dali.
- Uau! - falou antes de suspirar fundo e soltar uma risada envergonhada. - Eu realemnte não estava esperando por isso. Nem o prêmio e muito menos o beijo. - todos riram, inclusive ele. E eu escondi meu rosto atrás do envelope, deixando tudo mais engraçado, pressumia. - Bom, a todos que gravaram essa música comigo, meu muito obrigado. ‘Watermelon Sugar’ foi a primeira canção que escrevemos depois do lançamento do meu primeiro álbum durante um dia de folga em Nashville, e eu tenho que agradecer ao Tom, Thailand e Mitch e todo mundo, Rob Stringere, todos da Columbia. Ao meu gerente, Jeffrey, que sempre me impulsionou ao dar meu melhor e nunca me abandonou. Muito, muito obrigado! Eu me sinto grato por estar aqui. Todas essas músicas são grandes pra caralho, então obrigado mesmo! - as palmas repercutiram com uma intensidade maior, dando a entender que o discurso tinha acabado, porém ele continuou. - Por último mas não menos importante, eu queria agradecer imensamente àquela garota bem ali. - apontou para mim, olhando-me com um sorriso fraco e a câmera provavelmente pegou a minha feição surpreendida. - Se não fosse por ela, eu provavelmente estaria muito mais nervoso do que já estou e certamente não manteria a calma quando sinto ao vê-la pessoalmente. - a expressão que surgiu em meu rosto era claramente de uma boba apaixonada, com um sorriso fácil nos lábios ao escutar a sinceridade de Harry, vindo novamente em minha direção e trazendo-me para perto dele, para então abraçar-me de lado. - S/N tem sido bem mais que uma amiga e namorada para mim. Na verdade ela virou minha companheira para a vida. E todas as vibrações positivas que senti para que ganhasse esse prêmio hoje, uma boa parte foi exclusivamente dela, então muito obrigado, babe. Eu te amo! - meus olhos estavam cheios d’água com as palavras ditas pela pessoa que amava profundamente e o coral de vozes dizendo “anw” foi tudo o que ouvi quando nos abraçamos de novo.
- Você deixou o segredo para lá.. - comentei com a voz fina, sem acreditar que Harry abriu o jogo em rede internacional, ainda agarrada à ele enquanto o comediante fazia algum comentário sobre a gente e cena chocante e inesperada que acabávamos de fazer.
- Bom, foi você quem começou. - disse entre risadas.
- Não está bravo comigo?
- Claro que não. - respondeu enquanto íamos para o backstage. - Eu sei que foi espontâneo e e nem faz sentido ficar bravo por causa disso quando tenho a plena certeza de que você me beijou porque se importa comigo e me ama ao ponto de comemorar a minha conquista. - o sorriso bobo voltou ao meu rosto e novamente o beijei, sem pressa desta vez. - Eu ganhei meu primeiro grammy, S/N! - soltou um gritinho ao falar e sacudir as mãos em estado de êxtase ainda.
- Parabéns de novo, meu amor! Você merece!
- Hoje nós vamos comemorar muito!
- Vamos, é? - indaguei ao soltar um riso fraco e cheio de segundas intenções, assim como a minha fala, que ao ser percebida por Styles esboçou um sorriso sexy nos lábios, agarrando-me pela cintura com a pegada exclusiva dele e que me deixava rendida. Completamente rendida àquele homem lindo, talentoso e agora vencedor de grammy!
- Pode apostar!
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Se possível, deixe seu feedback na ask! Adoraria saber o que achou :)
xoxo
Ju
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say-narry · 4 years ago
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Moral of the Story — Capítulo 5
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— Eu já te vi em momentos ruins... mas dessa vez... ele foi longe demais, não é? — Asheley ou simplesmente, Ashe estava em seu terno social cinza escuro com os cabelos loiros num coque, enquanto estava sentada na minha cama.
— Eu esperaria qualquer coisa de qualquer um, menos dele...mas pra quem me colocou um belo par de chifres, era de se esperar...
— E ainda agora ele te obriga a abrir um processo por simplesmente não querer olha-lo após a pilantragem que ele fez? Aonde você arranjou esse cara? — Ashe perguntou retoricamente, eu apenas me encolhi não sabendo a resposta, eu estava exausta dessa situação. — Não estou te julgando, mas ele não está sendo ético, amiga...
— Acha que eu não sei? Por isso te chamei! Eu preciso sair dessa rápido, meu dinheiro não é infinito e eu preciso conseguir outro emprego!
Ashe e eu havíamos nos conhecido durante o intervalo da faculdade. Eu cursava design enquanto ela cursava direito. Tornamo-nos amigas de imediato, ela cantava também algumas vezes no pub perto do prédio da faculdade e eu era responsável por suas apresentações e mídia.
Ela havia deixado a música de lado e focou na carreira jurídica, hoje ela representava muitos famosos, no entanto, nossa amizade permanecia a mesma.
— Podemos entrar com uma ação trabalhista, ao invés de pagar um milhão, ele é quem terá que pagar à você. — Ela desceu da cama pegando o notebook e subiu novamente, abrindo-o e verificando algumas coisas.
— Eu não quero dinheiro dele, os chifres dele já me bastam, eu só quero trabalhar e viver em paz.
— Nós vamos conseguir, amiga! Fique tranquila. — Ashe segurou minha mão e piscou, tentando me confortar diante a situação.
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Era sábado.
Era pra ser meu dia.
Era o dia pra que eu me tornaria a mulher mais feliz do mundo.
Era.
Meu coração estava apertado, em lembrar do quão meu vestido branco era maravilhoso, muito parecido com o da duquesa inglesa Kate Midleton. Era o vestido que me emocionava positivamente ao experimenta-lo, que eu sonhava visualizar Niall no altar, com os olhos lacrimejantes ao me ver entrar na igreja.
Minha cabeça doía, fazia uns dois dias que eu não conseguia me alimentar, meu estômago lamentava com dor sempre que eu pensasse em comida.
Me levantei do meu ninho e fui até meu banheiro, bati a mão no interruptor que estava ao lado, onde na parede da frente, possuía um enorme espelho, dava pra ver a situação precária que eu me encontrava.
Cabelos ressecados, olheiras profundas, algumas espinhas em evidência, nariz congestionado e olhos marejados.
Apoiei meu braços na pia e chorei, sentindo o meu coração se apertar, em cogitar sobre quantas boas emoções boas era pra eu estar vivendo nesse momento em um mundo que Niall não tivesse me traído.
Liguei a torneira e enfiei meu rosto debaixo, a água gelada batendo contra a pele facial me fazia ter alguns choques, mas eu precisava disso.
Molhei algumas partes do banheiro, mas eu não ligava, eu precisava me reerguer, eu precisava me dar a oportunidade de viver feliz novamente, de viver num novo trabalho, relacionamento e etc.
Tirei minha roupa rapidamente e entrei no chuveiro gelado, pensando em como eu poderia superar tudo isso, eu precisava sair dessa e logo, mas ao mesmo tempo eu precisava viver essa fase de luto.
Terminei meu banho e me sequei, enrolei a toalha no meu corpo e fui até meu closet, peguei um outro pijama limpo e me vesti.
Disquei o número de um restaurante próximo e solicitei um pouco de comida.
Se fosse pra começar, seria da alimentação.
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Louis me mandou mensagens, perguntando sobre como eu estava e se podia fazer algo. Eu neguei agradecendo sua preocupação.
Ele era um amigo e tanto! Na verdade, todos eles eram especiais para mim, eu ainda não havia conhecido Zayn, mas ele também tinha um espaço em meu coração pelas palavras calorosas vinda dos meus amigos.
A TV estava ligada em um filme aleatório da Amazon, comecei a assistir até reconhecer o rosto de Harry. Era o filme que ele havia lançado há alguns anos, ele era o policial do trio amoroso.
Ele estava lindo todo fardado e com o cabelo ajeitadinho, por mais que eu fosse fã de seus cachos desalinhados.
Deixando meu lanche de lado, peguei meu smartphone e abri o aplicativo de mensagens.
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Enviei as mensagens e meus olhos passaram pelo relógio do celular, era quase 8 da noite. Era quase o horário do meu casamento.
Fechei os olhos imaginando como seria, Niall com um terno de cor cinza com gravata azul pastel, os meninos vestidos com traje a rigor igual ao dele , minhas madrinhas com seus longos vestidos da mesma cor.
Eu entraria sozinha na igreja, por decisão minha mesmo, eu caminharia lentamente ao som de If I could Fly na versão tocada pelos violinistas, eu seguraria o choro da mesma maneira que eu seguraria meu buque de flores, tulipas. Eu veria todos nossos amigos sentados na enorme catedral localizada na Irlanda, a igreja estaria enfeitada de forma minimalista, pois eu queria que nosso amor se destacasse além das coisas físicas.
Theo entraria com as alianças, depois da benção do padre, talvez ele desviasse do meu véu derramado pelo chão, como Denise havia o instruído na prova do meu vestido. Todos iriam jogar grãos de arroz ao sairmos da igreja, conforme tradição.
Eu faria meus votos a ele, na enorme tenda montada para nossa recepção, eu diria o quanto a vida dele era importante pra mim mesmo quando ele ao menos sabia sobre a minha existência, o quanto eu estava feliz em ver ali, as pessoas as quais eu sou grata pela existência. Talvez ele dissesse o mesmo e eu deixaria algumas lágrimas e risos saírem.
Nós dançaríamos a nossa valsa e dedicaríamos um ao outro Something Like This do Coldplay, enquanto nossos convidados formassem uma cúpula ao nosso redor, festejando nosso amor cantando a pleno pulmões, o salto alto talvez machucasse meu pé, mas eu iria colocá-lo de lado e me juntaria ao abraço dele com seus amigos de banda, amigos da carreira solo como Lewis e bem como nossos amigos que não são figuras públicas.
A festa iria altas horas da manhã, tomaríamos o voo para Maldivas e nós faríamos amor como nunca antes, a final de contas, diante a lei de Deus e dos homens, ele era meu e eu era dele.
Senti meu celular vibrar e o pop-up com nome de Harry apareceu.
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Meu rostos formou uma expressão de indecisão, mordi meu lábio inferior e respondi.
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Harry sabia que eu não era rica, meu pequeno apartamento deveria ser do tamanho do banheiro dele, mas era o que podia oferecer.
Resolvi pedir uma pizza pra ir adiantando e aguardei Harry, eu poderia jurar que ele estava fazendo show hoje, mas me lembrei que ele havia tirado esse dia para prestigiar a mim e a Niall.
Avisei ao porteiro para que deixasse o homem entrar sem muitas colocações e ele prontamente atendeu.
Em menos de 20 minutos, minha campanhia toca e eu ajeito meu moletom e abro a porta.
Harry abriu um sorriso e balançou uma caixa de pizza, eu devolvi o sorriso e pedi para que ele entrasse.
— Boa noite! Você não vai acreditar, mas eu também pedi pizza. — Ele abaixou o capuz de seu moletom e riu baixinho.
— Sem problemas! Comeremos duas então. — Harry colocou as mãos em seus bolsos e eu pedi para que ele ficasse à vontade. Ele se sentou na poltrona e relaxou.
— Quer algo? Vinho? Cerveja? Água? — Perguntei num tanto ansiosa, o que se oferece a um super star quando vai para sua humilde casa?
Eu me lembro de ter convidado Niall para ir até ali quando nos conhecemos, eu estava tão nervosa como agora.
— Acho que vinho cairia bem com a pizza. — H juntou as pernas e cruzou as mãos a apoiando, demonstrando timidez.
— Certo! Vou buscar. — Me virei automaticamente e fui até a geladeira, peguei duas taças no armário e voltei pra sala.
Harry olhava alguns quadros na parede com muito mais interesse do que qualquer outra pessoa. Seus olhos verdes passavam atentamente pelas molduras até que sua mão direita esticou os dedos passando pela minha assinatura na tela.
— Gostou dos meus rabiscos? — Falei baixo e pude ver Harry dar um pulinho de susto, suas bochechas coraram rapidamente e ele concordou com a cabeça.
— São lindos... Eu sou uma negação para pintura. — Harry mencionou e eu coloquei a garrafa de vinho na mesa de centro apoiada no porta-copos, entreguei uma taça pra ele e sentamos no sofá um de frente para o outro, nossas pernas dobradas e encolhidas abaixo de nosso corpo. Abri a garrafa com ajuda do saca rolhas e servi nós dois.
— Eu também não, mas quando pintei esses quadros, estava inspirada... eu acho. — meu rosto formou uma careta e eu levei minha taça até a boca, vendo as luzes da cidade através da porta de vidro entreaberta da minha sacada.
— Eles são lindos, coloca inspiração nisso... — Harry comentou olhando novamente para os quadros — Poderia pintar um para mim, o que acha?
Suas covinhas apareceram num sorriso enquanto ele descansava o braço no encosto do sofá.
— Harry, você tem dinheiro para comprar Monet, — ri sem graça — E eu não tenho mais inspiração pra isso. — Relaxei a cabeça no sofá, vendo o líquido roxo da minha taça balançando conforme o movimento das minhas mãos.
— O que era sua inspiração?
Fechei os olhos sentindo uma dorzinha no peito.
Eu deveria ter suspeitado que essa perguntaria viria uma hora ou outra.
Me acomodei mais no sofá e virei o restante do líquido que passou esquentando minha garganta.
— Eu estava apaixonada, Harry... O amor era minha inspiração.
Ouvi Harry se ajeitar no sofá também, a taça pousando no acento entre nós dois, apoiando com sua mão esquerda enquanto a outra tamporilava em sua barriga coberta pelo moletom.
— O que é o amor pra você... agora? — sua voz tomou um tom mais rouco e baixo, senti seu olhar sobre mim e eu o encarei.
— Apenas uma coisa que eu nunca vou conseguir sentir realmente, é algo dito em músicas, retratado em filmes, mas na realidade... — Falei sincera.
Afinal de contas, eu era a prova viva daquilo.
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Comentem! Sugestões, elogios e dúvidas :)
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sonhosemtinta · 4 years ago
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uma segunda chance
Era noite. Alguém na porta.
Quem poderia ser a essa hora?
– pensei eu. Me aproximei do olho o mágico e não vi ninguém. Voltei para a sala. O notebook estava ligado. Passei o dia inteiro trabalhando de frente para ele. Mais uma batida na porta.
Só pode ser brincadeira
. Abri um pouco a porta. A pequena corrente ainda presa a ela. No chão da varanda havia um presente. Terminei de abrir a porta. Senti algo me sugando para fora, como uma espécie de vácuo. A porta bateu às minhas costas. Eu estava presa na rua.
Respirei fundo e tentei organizar meus pensamentos. Minha mãe tinha uma chave reserva, mas ela morava na cidade vizinha e eu havia discutido com ela naquela semana, não queria ligar pra ela. Meu celular também estava dentro de casa. As janelas estavam trancadas e não havia uma porta dos fundos. Chamar o chaveiro? Ele não viria pra cá às 23h. Eu poderia pedir ajuda a
ele.
Depois de cinco meses sem o mínimo contato, seria bastante complicado aparecer do nada em sua porta e pedir ajuda para arrombar a minha casa. Eu quase preferia ficar na rua. Quase.
Então me dei conta de que não havia aberto a caixa de presente que estava no chão. Sua cor era azul escuro, contrastando com a fita amarela. Uma etiqueta estava presa a ela. “
Aqui está tudo que você deixou pra trás
”. Desfiz o laço, abri a caixa. Sentei no chão ao lado dela. Eu vi uma carta. As bordas estavam surradas, mas por algum estranho motivo, ela ainda tinha o perfume de quem a mandou. Foi ele. Dois anos antes. Eu o magoei. Eu fugi. Coloquei a carta no chão. O próximo item era um desenho. Estava amassado. Era uma cabine de telefone. Eu a havia desenhado quando decidi que conheceria Londres. Ele tinha ido pro lixo, junto com aquela carta e muitas outras.
Olhei mais uma vez para a caixa. Um chaveiro. Um par de patins presos entre si pelos cadarços.
Impossível.
Eu o ganhei aos 10 anos, e os joguei fora aos 14 depois de quebrar o braço em minha última queda. Mais uma coisa da qual eu havia desistido.
O que isso está fazendo aqui?
A caixa ainda tinha meu primeiro pincel de aquarela, o CD onde gravei as músicas que eu gostava de cantar, a flecha partida ao meio depois de ter errado o último tiro em uma competição. Mas o que me fez ceder às lágrimas foi o porta-retratos. O vidro estava quebrado. A foto intacta. Eu, minha família, e ele, todos sorrindo. Meu pai não sorria daquele jeito há meses. Eu não sorria há meses. Como eu fui perder tudo aquilo. Com a visão embaçada, notei um cartão dentro da caixa. Abri-o.
“Você ainda tem tempo. Eles não desistiram de você. Estão apenas esperando o seu retorno ao lar.”
Devolvi todos os itens da caixa. Abracei-a e deixei todo o choro acumulado por tantos dias se dissolver em lágrimas. Escorada na porta da casa que eu achava ser meu lar, eu nunca havia me sentido tão sozinha. Não sei quanto tempo fiquei ali, chorando no frio. De repente, um carro freou bruscamente na rua. E dele, desceu o meu pai. Estava de pijamas, olhos arregalados, expressão preocupada. Minha mãe saiu pela porta do passageiro. “
Filha!
” a ouvi gritar. Eles correram em minha direção. Não me lembrava de ter levantado, nem da minha porta estar aberta. Olhei para trás, a caixa havia sumido. Fui envolta pelos braços da minha mãe.
– Ah, querida! Você está bem?
Eu não consegui responder. Apenas mergulhei naquele abraço e chorei mais uma vez. Meu pai também nos envolveu.
– Que bom que está bem.
– O que estão fazendo aqui? – perguntei quando me soltaram
– Sua mãe teve um pesadelo – papai explicou – e quando acordamos, tinha uma chamada perdida do seu celular. Ficamos preocupados e viemos o mais rápido que pudemos.
– Mas eu não…
Alguém me gritou. Era ele. De chinelo, bermuda, blusa folgada e cabelo bagunçado. Parecia ofegante.
Ele correu as 8 quadras até aqui?
Ele parou de frente pra nós, parecia preocupado e ao mesmo tempo com vergonha. Ele tentou ajeitar o cabelo.
– Você está bem.
Foi uma afirmação, não uma pergunta.
– Eu pensei que… sua mensagem pedia socorro. Achei que algo tinha acontecido.
– Eu… eu não mandei mensagem nenhuma. E nem liguei pra vocês.
– O que está dizendo? Ela… – ele olhou para o celular que estava em sua mão, ligado – O que? Mas… Onde está? Eu tenho certeza que vi um sms seu… Dizia: “preciso de você, me ajuda”.
– Eu não mandei nada, mas é verdade. Eu preciso de você. Preciso de todos vocês. Eu não sei explicar o que aconteceu, mas me sentia sozinha e desesperada quando de repente todos vocês apareceram. Me perdoem. – voltei a chorar – Por favor, me desculpem. Eu não devia ter fugido, não devia ter brigado, não devia ter magoado nenhum de vocês.
Um vento forte passou por nós. Tudo ficou embaçado. Eles gritaram meu nome. Eu acordei gritando os deles. Um sonho. Um novo dia. Uma nova chance de consertar tudo.
Levantei da cama o mais rápido que pude, saí correndo do jeito que estava. Calça de moletom, blusa azul escura da NASA dois tamanhos maior que o meu. Abri meu guarda-roupa, joguei no chão as cobertas. Ela estava lá. A caixa azul, onde eu guardei uma carta e uma foto. Não eram as mesmas do sonho, mas tinham o mesmo significado.
Nem me dei ao trabalho de calçar um sapato. Corri de meias por 8 quadras. Toquei a campainha. A mãe dele atendeu com cara de sono, mas quando eu estava prestes a me desculpar, ela sorriu e me abraçou. “Vou chamá-lo”.
– Ann? – ele apareceu sonolento na porta, parecia surpreso.
Abri a carta. Minhas mãos tremiam. Tirei um desenho de dentro do envelope. Uma menina, dois caminhos. Uma frase. “Não importa aonde você decida ir, eu estarei aqui esperando você voltar”.
– Eu sinto muito… – sussurrei.
Ele sorriu. Os olhos se encheram de lágrimas.
– Eu sabia que a minha Ann ainda estava aí em algum lugar.
Ele me abraçou e eu chorei em seu peito.
– Me desculpe… – falei baixinho.
– Sempre. – ele respondeu.
Me afastei devagar e ele me deu um beijo na testa.
– Preciso ir ver meus pais…
Mais um sorriso.
– Vou pegar as chaves do carro.
Em cinco minutos, eu estava voltando para o meu verdadeiro lar. Não aquela casa vazia que eu ficava para poder fazer faculdade numa cidade maior do que onde eu havia nascido, mas o lugar onde estava o meu coração.
Não deixe os seus sonhos para trás. Muito menos as pessoas que te ensinaram a sonhar. Nem sempre temos a oportunidade de ter uma segunda chance. Não deixe a primeira escapar das suas mãos.
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i-bee-eusodivirtohienas · 4 years ago
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Um desabafo necessário Quando conheci a Fulana de tal, eu tinha 16 anos estava no meu último ano do ensino médico. Sabia quem era a pessoa mais não conhecia meeeeesmo sabe... Era melhor ter ficado sem conhecer! Fui no aniversario de uma amiga em comum e lá estava ela, mexendo no som parecia uma pessoa legal, literalmente só parecia, tanto que a uma amiga também ficou afim dela ( foi o início do termino da nossa amizade). No outro dia ela me mandou mensagem, e começamos a sair... A minha amiga ficou incomodada desde do inicio eu não sei se tinha um outro motivo até hoje não conversamos sobre isso... Eu era muito, mais muito bobinha então acreditava em algo que nunca existiu. Ela me pediu em namoro, e dai foi...
Eu não sabia me relacionar, a gente nunca sabe no primeiro namoro ne, eu pensava que tinha que agradar 100 % e isso foi o começo do erro, acho que a minha bondade foi tanta que ela passou a se aproveitar cedo e eu só fui cair em si anos depois. Sabe namoro arrastado era o nosso eu não estava feliz e nem ela mais estamos lá meio como se fosse um apego. E literalmente foi.
Com 18 anos eu fugi de casa pra morar com ela. Ela já tinha sido expulsa da casa da tia por estar namorando uma menina, várias coisas aconteceram nesse meio tempo. Ela me colocou e eu aceitei ficar em uma posição de mãe, sempre era o sofrimento da Fulana de tal, e foi assim que eu fui me deixando de lado, até que eu sumi e vivi na sombra dela, fazendo tudo. Teve dias em casa que só tínhamos arroz e ovo, passamos por varias situações difíceis ... Eu passei por momentos que não precisava mais eu de alguma maneira não achava justo deixar ela passar sozinha... Sei la como disse era bem bobinha tinha uma personalidade forte na rua quando era mais nova, não levava desaforo pra casa eu resolvia tudo na hora.. mas quanto cresci às questões simplesmente me afundaram... E foram longos 5 anos....
Eu sofri pressão psicológica, perdi amigos, perdi festa de família, contato com a minha mãe, fiquei literalmente sozinha e carregando o mundo nas costas por que só eu trabalhava. Teve uma situação que fui conhecer o meu Pai ela me fez chorei a noite inteira, dizendo que eu iria abandona -la só por que eu estava me permitindo a conhecer meu pai e se fosse qualquer outra pessoa também era esse ataque. Eu estava pressa em uma situação tão desgastante que eu não conseguia sair e só fui ficando....
Eu sempre fiz amizade muito fácil, então eu tinha facilidade em estar perto das pessoas ela não gostava disso, falava que eu tinha que respeita-la afinal a gente namora não é mesmo, eu amo dançar ela não gostava, uma vez dancei com o meu tio e ela disse que ele estava se aproveitando.... Gosto de beber ela não gostava sempre que acontecia um dos poucos roles ela ficava de cara fechada me controlando me privando até que eu ficava sentada só observando a festa... Quem me conhece sabe, que eu amo falar ela não gostava achava que eu estava dando em cima ou abertura pra alguém dar em cima de mim. Ah meu bem eu era a rainha da cocada Preta onde todos e todas me queriam e assim iniciam todas mais todas as nossas brigas... E mesmo assim eu fui levando eu não conseguia sair daquilo! Eu me perdi em meio ao controle dela, hoje luto para me achar totalmente é difícil... Tempo foi passando ...
Eu era controlada até do horário que chegava em casa do trabalho por que segundo ela eu poderia estar traindo, chego a rir quando penso nessa parte. Eu era bobinha mesmo, não chamaria de trair não estávamos juntas ainda, eu ganhei um beijo na porta da escola da minha crush eterna e só! Agora já namorando eu nunca trai por mais que ela fazia tudo isso comigo eu não estava feliz eu não trai... Ela merecia!
Reta final do que se pode chamar de relacionamento, não tinha mais conversa, sexo e muito menos afeto eram duas pessoas dividindo a mesma casa, e nadando para uma praia diferente. Fui para uma festa, me chega um menino e fala preciso muito falar com você. No dia não deu mais no outro ele fez questão de me procurar, e me disse me mostrou que ela estava me traindo e que se eu quisesse pegar era só ir no trabalho dela tal dia tal hora e pronto ( assim pro fim ela começou a trabalhar depois que eu já estava tão saturada e cansada com a depressão já agarrada a mim, com crises de ansiedade e frustrações, ela foi trabalhar) Ela chegou do trabalho, eu não briguei, não fiz escândalo não fiz nada. Acho que dentro de 5 anos foi o único momento que respirei aliviada, terminei no mesmo dia que soube. Mas ainda fui bobinha, minha cabeça estava tão bagunçada. Ela ficou aqui por mais uns meses até se ajeitar, saiu com papeis para fazer faculdade e o emprego. Morava com a minha mãe e vivi muitos meses de aparência. Foi difícil, foi bem difícil, foi difícil me reconstruir, a morte me deu oi varias vezes, me vi em uma situação de abandono tão grande, não comia e quando comia, comia muito não dormia e quando conseguia essa milagre pode ter certeza que era o dia todo. Não vivia só existia mesmo! Comecei a viver um dia de casa vez, e fui me achando aos entulhos que ela deixou pra trás! Hoje de verdade ainda tenho depressão e crises, tem dias que sinto medo! Mas vou conseguir! Eu me levantei sozinha, hoje sou feliz sozinha tenho minha independência e força sozinha. Minha namorada ter aparecido foi uma consequência boa e ela acrescenta. Mas hoje eu não vivo por ninguém além de mim.
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matthcarv-blog · 4 years ago
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Diário #1.
21-06-20
Acordei por volta das 08:30 e tava com um pouco de frio por causa do chão.
Acho que foi a terceira vez que dormi ali, do lado do guarda-roupa e logo abaixo da janela do quarto, e lembro da minha mãe entrar no quarto, olhar pra mim e dizer "mar meu Deus", ou algo assim. Sem contar que eu tava com uma preguiça monstra porque tinha ido dormir cansado e ainda queria ficar cochilando mais um pouco, ela já foi dizendo pra eu ir me ajeitar pro "churrasco". Aí eu já perdi o sono e fiquei só enrolando, sem vontade de me levantar e fazer qualquer coisa.
De todo jeito tive que me levantar para ir tomar meu remédio, que na verdade era pra ter tomado 08:00..., e fiquei por lá na sala, moscando, esperando o remédeio derreter na boca antes de eu ir escobar os dentes e banhar. E constantemente eu pensando se deveria ir ou não, quer dizer, claro que eu não deveria ir, mas eu mesmo me "contra argumentava" nessa decisão. Não sei exatamente se tava tentando colocar na balança para saber o que mais pesa (seria insensato, porque o lógico leva à conclusão de que o correto, e menos "pesado", seria ficar), mas de qualquer forma também acho que não pensei mais a respeito sobre e me deixei levar. Não acho conveniente tratar aqui e agora o exato estado de como estou quanto a isso, mas quero lembrar é um processo gradual e que também pode ou não sofrer drásticas alterações a depender do meu humor de lua, como uma vez disse a minha bisa.
Chegando lá, falei com o pessoal, até com um tio do padrinho, um senhor de idade avançada, e a filha dele que estava o acompanhado. Eu sabia que ele tinha ido pra lá, mas não que ainda estava lá. Então procurei o Marcelo e ele logo já foi todo animado querendo me mostrar ele aplicando em OTC com uma técnica que ele tinha aprendido num vídeo e que, pra ele, na primeira vez dele aplicando e a técnica dando certo é porque era boa mesmo. Levei um tempo por lá com ele me mostrando e explicando umas coisas, mas concluí que eu não vou aplicar dessa maneira, visto que é muito arriscado e praticamente sem uma metodologia pelo menos razoável (isso se eu for aplicar).
Acabei me entrertendo lá no quintal, onde só não estavam o velho Pedro, o padrinho e o Marcelo, cortando uns papéis para fazer aqueles coisinhas que não sei o nome, mas tem o objetivo de "enfeitar" o ambienta com temática junina. Fiquei por uns 10 ou 15 min e voltei lá pro quarto, quando o Marcelo já tinha saído, pra imprimir um conteúdo de biologia pra mamãe, que tá fazendo aquele curso online do instituto. Demorou um pouco porque tinha que ficar editando os intervalos de páginas do documento, já que não havia necessidade em imprimir uma folha praticamente em branco com alguns detalhes nela.
O Tarradinho chegou lá no meio das coisas já querendo jogar hahaha. Botou lá Hitman 47 e perdia logo na primeira fase. Depois eu acabei indo jogar também e a gente viu que tava na dificuldade que seria "média" e ele me olhou como que diz "pooxa, aí é sacanagem". Quando terminei de imprimir a apostila, fui lá pro quintal almoçar. Na verdade nada de interessante por lá, apenas de geral tagarelando, vagamente, sobre política. Voltei pra jogar de novo e vi que só era de graça a primeira fase :v. Fui pra sala, meio que lerdo sem saber o que fazer, joguei um pouco no celular, vi filme na tv e, já quase no fim da tarde, decidi cochilar ali mesmo no sofá, mas eu já tava com muito calor então fui pro quarto do Marcelo, liguei o ventilador, botei aquele almofadão em formato geométrico no chão e me deitei.
Acordei já de noite mais lerdo ainda e a Marcinha, o Marcelo a mamãe e o tio Arruda tavam na sala vendo filme. Porra bicho, acordar fazer as coisas em casa, ir pra lá, almoçar e passar a tarde inteira, ou conversando, ou vendo filme, ou sei lá o quê, e depois jantar e ir embora? Vai ver acabei me arrependendo de ter ido. Talvez eu me arrependa mais ainda por ter ido. Enfim, iam fazer o que se não isso? E ainda tem o detalhe "baralho e bebida. Não demorou muito pra gente voltar, então chegamos por volta das 20:00h, algo assim
(Só lembrando que do cochilo que tirei lá de tarde, acabei sonhando com a Tacy, e a gente tava se falando por vídeo chamada, e que, aparentemente, tava tudo normal, mas eu não lembro o motivo de estar falando com ele, nem o conteúdo da conversa)
Em casa a gente já se preparando pra ir dormir, afinal tinhamos acordado cedo e tido um dia cheio, não é? E as neguinhas com fome, mas lancharam umas salsichas que botei pra elas. Depois procurei me alongar na tentativa de minimizar essa dorzinha, mas não foi nada intenso, apenas pra não ter deixado de fazer hoje. Banhei, lanchei e fui pro computador responder uma revisão do curso também do instituto, mas de educação ambiental. Confesso que só tô lendo o conteúdo e respondendo as questões em seguida porque tá MUITO chato e quero logo terminar isso pra me voltar para outras coisas. Interessando dizer que a Andressa me mandou mensagem perguntando se ela ainda podia falar comigo como se fôssemos melhores amigos ou teria que recomeçar, o que me pareceu muito estranha a atitude já que tinha um tempão que a gente não se falava e praticamente do nada ela me surge com essa. Vai ver ela quer contar alguma novidade da vida dela, vai ver quer só bater papo mesmo, vai ver nem sei mais o quê, depois eu vejo isso com calma, mas também acho que tenho de tratar ela bem e quem sabe procurar se ela tá precisando de algo ou passando por algo, eu desconfio desses atos de lua (sujo falando do mal lavado) e pode ser que seja bom pra ela ter alguma conversa ou algo assim.
Então acho que foi assim o meu dia. Agora tô deitado pensando se vou assistir um episódio de Westworld ou ler Elogio da Loucura. Talvez eu vá ler e faça isso até não aguentar e dormir com o celular na mão, já que eu não consigo dormir quando me ponho a assistir algo. Amanhã deixa ver aí como que vai ser. Bora lá.
(01:06).
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imagineonedirection-blog1 · 6 years ago
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Harry Styles-You're Still the One- Parte 4
Parte 1/ Parte 2/ Parte 3
Harry's POV
3 meses depois
(s/n) e eu nos aproximamos ao extremo, nos víamos todas as noites quando ela saia da faculdade e todas as manhãs na doceria, tudo parecia fluir bem entre nós dois, porém hoje seria um passo perfeito pra demonstrar o quanto eu a amo, iria apresentá-la aos meus pais, eu tenho certeza que eles ficaram encantados tanto quanto eu. Já estava combinado com a (s/n) que eu iria buscá-la para jantar conosco, meus pais ainda não sabiam quem e como ela era. Assim que ouvi a notificação do celular e li a mensagem, corri pro carro e dei partida indo até sua casa.
(s/n)'s POV
Passei o dia inquieta, Harry me disse que hoje iríamos jantar com seus pais, eu (N/C) jantando na mesma mesa que a família Styles. MEU DEUS EU VOU DESMAIAR, nem sequer comer direito, estudar e muito menos trabalhar eu consegui, aproveitei que o Sebastian me liberou mais cedo e fui pro centro da cidade comprar uma roupa coerente com o momento. Assim que escolhi fui para casa, tomar um banho, fazer uma maquiagem simples e esperei Harry chegar.
Harry's POV
Estacionei o carro e buzinei vendo a porta da casa da (s/n) abrir, sorrio largo ao notar o como estava linda naquela noite, abri a porta pra que entrasse e lhe dei um selinho.
-Oi docinho, você está tão linda- falei olhando em seus olhos.
-Obrigada meu bem- vi seu sorriso tímido abrir e dei partida no carro.
-Hazz, vocês acha que eles vão gostar de mim ?- ouvi sua pergunta e assenti.
-claro que sim meu amor, eles vão amar você, tenta ficar tranquila e tudo vai dar certo-. ela afirmou num sussurro e lhe ouvi suspirar, fiquei em silêncio sentindo seu perfume pairar no ar, era doce, doce como ela, tinha cheiro de flores que haviam acabado de desabrocha na primavera, era viciante.
Funguei uma última vez antes de parar o carro e desci fazendo a volta no veículo para abrir a porta dela.
-Obrigada- sorriu e desceu me dando um selinho.
-está pronta ?- perguntei batendo a porta do carro.
-não- vi sua expressão de medo e ri.
-então vamos- puxei ela até minha casa e entrei, notei seu olhar de espanto que rondava a sala imensa.
-fuca a vontade ta ? eu vou chamar eles- depositei um beijo em sua testa e fui até o quarto dos meus pais, bati na porta e abri.
-já chegamos... por favor se comportem e pai não esqueça do que combinamos, nada de negócios hoje-
R.S: certo filho- me abraçou e saiu do quarto sendo seguido por mim e minha mãe.
(s/n)'s POV
Ouvi passos se aproximando e tentei me ajeitar da melhor forma possível no sofá. Confesso que não sou muito fã de salto o que acabava por me deixar um pouco desconfortável.
Anne: Olá... (s/n)... certo ?- assentiu -prazer sou Anne, mãe de Harry e esse é Robin, seu pai.
(s/n): é um prazer conhecê-los- sorri a abraçando e segurei a mão de Harry.
Anne: a mesa já está posta, vamos ?- ela abriu caminho para mim e Harry passar e segue até a sala de jantar com eles.
Robin: sente-se e fique a vontade- sentamos a mesa e Anne atraiu nossa atenção para ela.
Anne: Harry falava muito de você para nós, dizia que era linda porém não imaginei que seria tanto- olho pra Harry sentindo meu rosto ferver e ri sem graça.
(s/n): Harry e seus exageros.
Harry: correção, Harry e suas verdades- rimos e pegamos os garfos.
Robin: contem como se conheceram, estamos curiosos, Harry quase não sai de casa, deve ter sido difícil.
(s/n): ah não, claro que não... nós nos conhecemos no meu trabalho.
Anne: hmmm... temos uma menina de negócios aqui ?
(s/n): quase isso, eu sou funcionária da doceria do centro- tomei um gole de suco assim que terminei de falar e me assustei ao ver Anne se afogar
Harry: meu Deus a senhora está bem mãe ?- levantou-
Anne: estou... estou sim... foi só um... susto -sorriu forçado e Harry sentou.
Robin: então você trabalha... de doceira... no centro -ele falou pausado e bebeu um pouco d'água.
(s/n): isso, Harry ia me ver todas as manhãs.-sorri o olhando-
Harry: e ainda ganhava doces de grátis. -rimos
Anne: ah... que bom... eu... preciso ir ao banheiro, Robin venha comigo por favor ? -franzi o cenho e os vi levantar e se retirar.
(s/n): eu fiz algo errado ? o que aconteceu ? ela parecia nervosa ? -questionei Harry.
Harry: não sei, eu vou ir lá ver, você me espera, mas se sinta a vontade ta docinho ? eu te amo- assenti lhe dando um beijo e voltei a comer.
Harry's POV
Minha mãe nunca havia sido assim eu não estava entendendo e vi que (s/n) ficou sem jeito, então fui resolvi ver o que estava acontecendo. Subi para o quarto dos meus pais e parei na porta ouvindo os dois aos gritos:
"Anne: uma doceira ? meu filho vai conviver com uma doceira ?
Robin: Anne pare com isso, nosso filho só está se divertindo".
Abri a porta incrédulo e olhei pros dois
Harry: o que pensam estar fazendo ? vocês estão malucos ? já pensou se ela os escuta ?
Anne: filho, essa garota não é pro seu bico, olha o estado de vida dela.
Harry: essa garota é quem eu amo mãe, eu não estou acreditando nisso, eu não estou ouvindo -tampei os ouvidos sentando na cama-
Robin: Harry, você não vai ter futuro algum com essa garota, ela tem uma vida simples, é tão... ela está com você por dinheiro- ouvi meu pai se aproximar e me afastei sentindo meus olhos lagrimejarem, senti um aperto no peito e ouvi batidas na porta, respirei fundo e caminho até a mesma fazendo sinal de silêncio para meus pais.
(s/n): H-Harry ?
Harry: fale docinho ?
(s/n): e-eu preciso ir no banheiro -sua voz parecia fraca, abri a porta e vi seu rosto molhado por lágrimas.
Harry: você escutou não foi ? -ela assentiu e se afastou indo em direção as escadas então lhe acompanhei.
(s/n): chama um táxi por favor ?
Harry: deixe eu te levar, por favor.
(s/n): Harry, chama um táxi -ela pediu mais uma vez descendo as escadas. Assenti pegando o telefone e fiz o que me pediu sentando ao seu lado.
Harry: eu sinto... muito... eu não imaginei que... -senti sua mão tapar minha boca-
(s/n): Harry, ta tudo bem... a gente deveria saber que nossas condições de vida seria um problema, eu só quero deixar claro que eu estou com você porque te amo, porque me faz bem -suas lágrimas voltaram a cair- eu não esperava que isso acontecesse foi tudo tão de repente, tudo tão inesperado, eu criei e deixei amadurecer sentimentos que eu nunca tive, eu te amo mais que tudo, mas não quero estragar tudo que tem até hoje -levantou do sofá pegando sua bolsa e respirou fundo- não me liga ta bem ? eu preciso de um tempo.
Ela caminhou até a porta e saiu a fora, subi novamente e voltei para o quarto dos meus pais que estavam sentados na cama abraçados.
Harry: VOCÊS ACABARAM COM TUDO -comecei a aplaudir- PARABÉNS, PARABÉNS POR SEREM DOIS EGOÍSTAS E ESNOBES, PARABÉNS POR DESTRUIR MINHA FELICIDADE POR CAUSA DE UMA PORCARIA DE DINHEIRO, EU ESPERO DO FUNDO DO MEU CORAÇÃO QUE VOCÊS DOIS MORRAM PODRES DR RICOS E SOZINHOS -cuspi as palavras apontando o dedo para os dois e bufei indo para meu quarto, loucura a minha de ter inventado dar uma oportunidade tão fútil a eles de de infiltrarem na minha vida pessoal, eles nunca me deram liberdade eu vivo pra manter seus lucros e suas luxúrias. SOU UM OBJETO, APENAS UM OBJETO, mas com certeza eu não deixaria assim, não agora.
continua...
Nota: tive que dar nome as falas pra não ficar confuso, mas é isso, digam se gostaram ou não com sinceridade e mandem sugestões.
beijinhos do sul 💋
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imagines-1directioner · 4 years ago
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Don’t Worry, I’m Fine - w/ Louis Tomlinson
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Era a terceira vez que apertava a descarga em um período de uma hora naquela tarde. Provavelmente já havia utilizado mais de dois litros de água sozinha durante o dia de hoje, contando com os banhos, a água da torneira e claro, a da privada.
Apoiei minhas mãos sobre a pia e olhei-me pelo espelho. Os sinais de cansaço e fraqueza não estavam nem um pouco sutis em meus rosto e dava para perceber, sem sobra de dúvidas, que tinha algo de errado comigo.
Escovei os dentes com cuidado para que a ânsia não voltasse e caminhei até a cama novamente. Não sentia nenhuma dor ou febre forte que me fizesse mofar sob os lençóis, mas os enjoos e a falta de apetite me pegaram de surpresa há dois dias, então ficar na cama não foi nem um escolha, e sim uma necessidade.
- Como você está? - ouço a voz de Louis se aproximar e viro minha cabeça até a porta, vendo-o caminhar até mim.
- Enjoo ainda não passou. - respondi ao ajeitar minha posição, ficando de lado para ele, que deitou na cama para ficar mais perto de mim.
- Eu sei que você sabe se cuidar mas não acha melhor irmos para o hospital? Estou preocupado com você. - o moreno acariciou minha bochecha com parte externa das mãos, fazendo meus olhos se fecharem ao receber o carinho tão gostoso. - Está com fome?
- Não. - no momento em que disse, senti o estômago embrulhar novamente e corri para o banheiro, eliminando mais uma vez a pouca quantidade de nutrientes que ainda existia no meu corpo.
- S/A.. - resmungou longe e preocupado. - Deixa de ser teimosa.
- Eu tô bem..
- Vou pegar sua bolsa e nós vamos até o hospital. Não quero ser o responsável por piorar seja lá o que você tenha.
- Não, amor. - falei assim que me pus em pé, fazendo com que Louis parasse de andar para fora do quarto e olharasse diretamente para mim. - Tá tudo bem.
- Tudo bem? Você não come direito há dias, S/N. Não está vendo que você está fraca? Isso não é normal!
- É claro que é. - retruquei após cuspir o enxaguante bucal e limpar o canto dos meus olhos com a toalha de rosto.
- Como pode ser normal?
- Para grávidas é super comum.. - respondi baixinho.
- Exatamente, e você não está gra.. Oh meu Deus - o moreno simplesmente franziu a testa, demorando alguns segundos para entender que o meu olhar voltada para ele dizia muito mais que palavras. - Você está grávida? - a voz de Louis saiu embargada e surpresa. Seus olhos estavam arregalados e as mãos foram até a boca quando concordei de modo afirmativo sua pergunta. - Está falando sério?
- Bem, eu acho que sim. - ri fraco. - Fiz o teste no início da semana mas deu negativo, então descartei a possibilidade e por isso não comentei nada com você. Para garantir eu comprei dois e fiz esse aqui faz 15 minutos. - expliquei. - E deu positivo. - assim que terminei de falar, mostrei o teste de gravidez para meu esposo ainda em cima da pia, que pegou o aparelhinho sem acreditar no que via.
- Tem certeza que isso é confiável? - perguntou com um sorriso um pouco desconfiado nos lábios e eu confirmei rindo.
- Mas posso fazer um exame de sangue para saber com certeza, já que você não acredita.
- Não, eu acredito, é claro que eu acredito! Eu só estou surpreso, muito surpreso.
- E essa surpresa foi boa?
- A melhor que eu já recebi! - respondeu, transbordando felicidade.
- Nós vamos ter nossa família, Lou! - o entusiasmo fez com que meu esposo me abraçasse com força e o choro veio logo em seguida, tanto o meu quanto o dele, já que mais um de nossos sonhos estava se concretizando.
- E eu pensando que você estava com uma virose. - soltou um riso fraco enquanto limpava as lágrimas emotivas, e eu fiz o mesmo ao observar o sorriso mais sincero que o moreno já deu. - Eu te amo tanto, mais tanto, meu amor! - imediatamente meu rosto foi inundado por beijos rápido mas inteiramente apaixonantes, como se fosse um banho de amor, ainda com os braços do rapaz envolto em meu corpo, deixando aquele momento mais especial do que já era de fato. - Farei de tudo para que nossa família seja muito feliz. - afirmou, sendo responsável pelo meu sorriso fraco, mas verdadeiro, que dei assim que abracei seu pescoço, sentindo o perfume amadeirado entrar pelas narinas e relaxar meus músculos completamente, somente por senti-lo tão perto de mim. - A mais feliz do mundo!
- Tenho certeza disso desde o momento em que te escolhi para ser meu para sempre.
- Acha que fez a escolha certa?
- Como nunca fiz em toda a minha vida.
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xoxo
Ju
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ultrayoongi · 7 years ago
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Stuck in your arms (Oh Sehun - EXO)
PRIMEIRA ONE SHOT COM UM MEMBRO DO EXO <3 Espero muito que vocês gostem :3 Uma boa leitura à todos <3
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Particularmente, eu odiava até passar em frente àquela loja. Eu odiava escutar o nome daquela loja. E agora eu me via obrigada a entrar nela. Alguém pode me explicar por que a “Oh Sports” tinha de ser a melhor loja de artigos esportivos da região? E por que meu irmão tinha que exigir que eu comprasse a prancha de surf dele lá? Era típico de JunMyeon viajar para a Austrália – onde tínhamos parentes – quando era inverno aqui em Seul. Ele fugia da neve e ia surfar no litoral australiano. Quem me dera poder fazer o mesmo. Mas ele que me aguardasse, quando eu terminasse minha faculdade seria tão bem sucedida quanto ele e poderia viajar para onde quisesse. Mas tudo bem, esse não é o meu problema principal agora. O problema é que terei que entrar na loja do meu ex-namorado. Olhar para o meu ex-namorado. Falar com meu ex-namorado. E tentar me controlar para não agarrar meu ex-namorado.
Flashback
- Ah, JunMyeon, POR FAVOR! Por que você não pode comprar? – Eu implorava enquanto andava atrás de meu irmão que arrumava suas malas. - Porque eu não tenho tempo, Soo! Eu tenho que terminar de arrumar as malas, terminar de ajeitar as coisas para a minha viagem e ainda resolver alguns problemas de última hora na empresa. Eu preciso que você faça isso por mim. – Ele me olhou com cara de cachorrinho que quer comida. - Tudo bem, mas... Por que justo na loja do Oh? – Bufei frustrada, me sentando em sua cama. - Porque é a melhor loja de artigos esportivos da região! E com o melhor preço ainda por cima. – Ele se sentou ao meu lado. - É, você se esqueceu de mencionar o fato de que também é a loja onde trabalha o meu ex-namorado! – Ergui os braços indignada e JunMyeon riu. Lancei-lhe um olhar mortal. - Soo, vocês terminaram há um mês. Você já deveria ter superado isso, não? – JunMyeon acariciou meus cabelos. - Com certeza, se você ignorar o fato de que namoramos por cinco anos e eu ainda amo aquele imbecil! – Suspirei, deitando no colo de meu irmão. - E eu tenho certeza de que ele ainda te ama... Então você pode me explicar PORQUE vocês terminaram? Meu Deus. – Eu podia perceber a incompreensão no tom dele. - Porque... Porque sim! – respondi como uma criança mimada fazendo JunMyeon rir. – Terminamos porque... Nós dois somos ciumentos demais e isso não estava dando certo. – dei de ombros. - Um motivo completamente bobo. Eu aposto que vocês dois ainda vão voltar. – Senti a provocação em sua voz. - Mas nem sob tortura! – me pus de pé. – Quando você quer que eu compre a maldita prancha? - Er... Hoje. – Ele me olhou com receio. - HOJE? JUNMYEON, VOCÊ ENLOUQUECEU? OLHA SÓ A TEMPESTADE DE NEVE QUE ESTÁ LÁ FORA! – Apontei indignada para a janela de seu quarto de onde se podia ver grossos e numerosos flocos de neve caindo. - Mas, Soo, eu viajo depois de amanhã! E a loja não abre amanhã! Por favor, tem que ser hoje. – JunMyeon juntou as mãos e novamente me olhou com cara implorante. – Por favor, Soo, por favor, por favor, por favor, por fa... - ESTÁ BEM, ESTÁ BEM! – Interrompi colocando a mão sobre seus lábios. – O que eu não faço por você, afinal?  JunMyeon abriu um imenso sorriso e me abraçou fortemente. Foi impossível não sorrir. - Mas tem um detalhe. – Ele me olhou com atenção. – Vou com o seu carro. Afinal, se for para ficar atolada na neve, que seja com o seu e não com o meu bebê. – Cruzei os braços e vi JunMyeon semicerrar os olhos. - É claro que não seria tão fácil, não é mesmo? – Disse em tom de ironia e eu ri mostrando a língua. Ele se encaminhou até o criado-mudo, pegou a chave de seu carro e jogou para mim. – E ai de você se ele voltar com um arranhão que for. Olhei com cara de tédio e dei as costas ouvindo seu riso baixo ao sair de seu quarto. End Flashback E agora, aqui estou, sentada no Honda Civic de JunMyeon criando coragem de enfrentar a nevasca que está caindo lá fora para chegar à loja. Certo, vamos ser honestos, a nevasca não é nada perto do que me aguarda lá dentro. Olhei para o edifício logo ao lado da loja onde ficava o apartamento de SeHun. Fechei os olhos com força tentando impedir que as lembranças que eu tinha daquele lugar invadissem minha mente e tirassem minha coragem de encarar o responsável por elas. Respirei fundo, ajeitei o cabelo, o sutiã, retoquei a maquiagem, testei o meu hálito e então me senti preparada para rever Oh SeHun. Ou quase. Saí do carro e caminhei até a entrada da loja. Ao abrir a porta, um barulho de sinos se fez ouvir, avisando que alguém estava entrando. Me assustei. Eu me sentia em um filme de terror entrando em uma casa mal-assombrada em que qualquer mínimo barulho era sinal de perigo. Enquanto me recuperava do susto, uma voz conhecida repentinamente soando, me fez quase gritar. Eu estava ficando paranoica, céus. - Soo, você por aqui. – SeHun me lançou um olhar examinador e eu tentava acalmar meu coração. - É o que parece, não é? – Disse com uma voz de desprezo, aquela velha expressão de cafajeste me fez finalmente perceber que eu não estava em um filme de terror. Provavelmente, se aproximava mais de uma novela mexicana com um galã bem medíocre. E gostoso.  O que diabos SeHun andou fazendo no tempo em que estivemos separados? Não é impressão minha, seu corpo está mais definido do que antes. CERTO, SooHyun, respire, antes que isso vire um filme pornô. - Hum, quanto tempo que não nos vemos... – Comentou, olhando em meus olhos. - Um mês. Desde que eu te vi com aquela biscate na portaria do seu condomínio. - Eu disse de forma cínica. - É e fez um escândalo nem me deixando explicar que ela era minha prima. – Ele retrucou no mesmo tom. - O que não muda o fato de que ela estava se jogando para cima de você. – Fiquei irritada, a lembrança daquela cena era extremamente estressante. - Ok, Soo, não vamos voltar à discussão que causou o fim do nosso namoro, por favor. – Ele revirou os olhos e eu bufei. Quanto mais rápido eu comprasse aquela maldita prancha e saísse daquele lugar, melhor. - Ótimo. Só vim aqui, porque o JunMyeon me pediu para comprar uma prancha de surf para ele. – Caminhei até a vitrine em que havia algumas expostas.  - Hm, então ele vai viajar de novo para a Austrália? Que inveja, aquele país é cheio de mulheres maravilhosas... Eu desfrutaria muito bem da minha vida de solteiro lá. – SeHun disse de forma provocativa vindo até mim. Mordi o lábio para não responder. Eu não daria corda para a infantilidade dele, não mesmo. - Qual o preço desta aqui? – Apontei para uma prancha azul e vermelha. - Você continua tendo bom gosto... – Oh disse de forma presunçosa, me fazendo revirar os olhos. – Essa é uma das melhores que nós temos. – Ele retirou a prancha do apoio em que ela estava e ficou admirando-a. - O preço, SeHun. – Minha voz soou entediada. - Está com pressa, é? – Perguntou e eu assenti com uma expressão cínica no rosto. - Eu tento me poupar de dividir o mesmo ar que pessoas tão desprezíveis. – Assim que terminei de falar, quis pegar as palavras de volta. A expressão de SeHun se tornou... Triste. Do jeito que sempre me fazia querer dar colo para ele e fazer cafuné até que ele estivesse melhor.  O que é que eu estou pensando? Acabou, está tudo acabado. - Ok, então. Essa custa 1.462 wons – Seu tom, que antes era simpático, tornou-se seco, vazio. Certo, aquilo não devia me incomodar. Mas incomodava. SeHun se encaminhou para trás do balcão e eu caminhei até sua frente, entregando-lhe o cartão de crédito. Digitei a senha e, após SeHun concluir a venda, entregou-me uma nota fiscal. Evitava olhar em meus olhos e eu me sentia estupidamente mal com isso. Por que eu ainda tinha que amá-lo? Damn it. - Obrigada. – Minha voz saiu fraca, insegura e Oh apenas acenou com a cabeça, parecendo achar o grampeador em cima do balcão muito interessante. Suspirei. Meu orgulho não me deixaria me desculpar pela grosseria que eu cometera alguns minutos antes, então o melhor era que eu fosse embora daquele lugar de uma vez por todas. Deixei a loja carregando de forma completamente desajeitada a prancha de surf. A nevasca que caía havia se tornado ainda mais intensa, o que me fez desconfiar seriamente que eu teria um grande problema para tirar o carro dali. Guardei do melhor jeito possível a prancha na parte de trás do carro e entrei. Apesar de estar quase certa de que a altura da neve acumulada no chão me impediria de andar, eu tinha que tentar, me apavorava a ideia de ficar presa. Girei a chave na ignição e o carro não queria nem ao menos ligar. Ótimo, tudo o que eu precisava. Após algumas tentativas falhas de fazer o motor funcionar, bufei frustrada e apoiei minha cabeça no volante.  Quanto tempo demoraria até que eu tivesse uma crise claustrofóbica? Por volta de cinco minutos? Eu estava muito, muito ferrada mesmo. Somente duas opções apareceram em minha mente. Primeira, ficar dentro do carro e rezar para que eu conseguisse controlar minha claustrofobia. O que eu sabia ser algo quase impossível. Segunda, ficar do lado de fora, em meio à nevasca, correndo o risco de morrer congelada. Eu era ou não era uma garota de sorte? Resolvi que ficaria no carro. Eu tinha que ser forte e tentar esquecer o fato de que estava presa. Presa. Aquela palavra começou a ecoar em minha mente e eu podia sentir o pânico tomando conta de cada célula de meu corpo. O suor frio surgiu em meu rosto e em minhas costas, ficava cada vez mais difícil respirar. Minha visão embaçava ao mesmo tempo em que crescia a sensação de que o carro estava diminuindo ao meu redor. Eu tentava desesperadamente manter a calma, mas era como se algo me sufocasse. Eu precisava sair dali. Entretanto, eu não tinha mais forças para isso. Usei tudo o que me restava dela para tentar respirar fundo, todavia... Tudo ficou escuro antes que eu expirasse o ar que inalara.
Senti que estava sendo carregada, entretanto, ainda estava mais perto da inconsciência do que da consciência para ter certeza. Tentava dizer algo, mas o máximo que eu conseguia era separar meus lábios. A sensação de estar me movendo aumentava e eu me sentia segura ao inalar um perfume familiar. Eu devia estar alucinando. Eu ainda devia estar presa no carro. Presa. A força que começara a recuperar se esvaiu de meu corpo como em um sopro, fazendo-me desmaiar novamente. Wake Me Up When September Ends do Green Day soou ao longe e eu me virei, colocando um travesseiro sobre a cabeça, tentando abafar o som. Opa. Virei? Travesseiro? Assustada, arregalei os olhos e me sentei, notando que estava em uma cama de casal. Ergui a sobrancelha. A música cessou e só então me dei conta de que era o toque de meu celular, o qual estava dentro de minha bolsa sobre o criado-mudo. Peguei-o e vi que havia dez ligações perdidas de JunMyeon. Comecei a discar o seu número, sem estar totalmente “recuperada”, e quando coloquei o aparelho no ouvido, virei meu rosto para a janela. O aperto da minha mão em torno do celular diminuiu, fazendo com que ele deslizasse por meus dedos até encontrar os lençóis brancos. Ouvi a voz de meu irmão vinda do alto falante e respirei fundo, enquanto retomava o objeto em mãos para poder falar. - Oi, JunMyeon. – Respondi, SeHun não se mexeu um centímetro ao som de minha voz. - Soo! – Sua voz estava cheia de alívio. – Onde você está? Está tudo bem? - Está sim. Eu não consegui sair com o carro por causa da neve e... E estou esperando até que... – O que eu estava esperando? - Meu Deus! Você está presa no carro? - Não, não... Eu arranjei... Um lugar para ficar. Não se preocupe, assim que for possível eu volto para casa. - Tudo bem. – JunMyeon disse, incerto. – Se precisar de qualquer coisa me ligue, certo? - Pode deixar. Beijos. – Encerrei a chamada, os olhos ainda fixos a SeHun. Ele observava a paisagem, seu corpo na diagonal para a minha visão e uma expressão vazia desenhada em seu rosto. Aquilo apertou meu coração, eu odiava vê-lo daquela forma. - SeHun... – Sussurrei. Ele continuou imóvel. – Você me trouxe para cá? - É o que parece, não é? – Respondeu sarcástico. Mordi o lábio. Eu odiava o seu sarcasmo quase como eu odiava não ver seu sorriso. - Por quê? – Perguntei levemente receosa. - Porque você tem claustrofobia. – Ele revirou os olhos, como se dissesse a coisa mais óbvia do planeta. - Obrigada. – Senti-me estupidamente feliz por saber que ele se importava e ele saiu da janela, caminhando até a ponta da cama. - Não agradeça, eu faria isso por qualquer pessoa. – SeHun acabou com o pequeno sorriso que nascera em meus lábios. – Se você quiser tomar um banho, fique a vontade. – Dizendo isso, se retirou do quarto e fechou a porta. Segundos depois agarrei um travesseiro e afundei meu rosto no mesmo para abafar o grito de ódio que dei. Por que as coisas tinham que ser tão difíceis para nós dois? Respirei fundo – algo que estava sendo realmente necessário naquele dia – e me levantei, me encaminhando para o banheiro. Ao entrar, um riso fraco escapou de meus lábios por ver as roupas transbordarem do cesto de roupas sujas. SeHun sempre alegava não ter tempo de levar suas roupas à lavanderia e eu acabava levando as suas junto com as minhas. Como ele estaria se virando sem mim?  Espantei tais pensamentos fechando a porta atrás de mim e me despindo em seguida. Liguei o chuveiro e ajustei a temperatura da água, deixando que ela relaxasse meus músculos logo que estava quente o suficiente. Não pude deixar de me surpreender ao notar que meu shampoo ainda estava ali, ao lado do de SeHun na pequena prateleira dentro do box. Aproveitei tal fato para lavar meus cabelos, usando o condicionador que permanecia lá também.  O que aquilo significava? Tentei evitar o pensamento de outras garotas tomando banho ali e utilizando minhas coisas, mas foi impossível. O que eu esperava? Que SeHun ficasse sozinho para sempre? Oras, eu mesma fui a idiota que terminei o namoro. Ao terminar de me banhar, fechei o registro do chuveiro e peguei uma das toalhas que estava pendurada no vidro, tendo consciência de que a outra era de SeHun. Enrolei-me e saí do box. Mordi o lábio e fui patética o bastante para pegar a toalha dele e deixar-me intoxicar com seu cheiro que preenchia o algodão. SeHun tinha um perfume tão marcante que estava presente em todas as coisas que lhe pertenciam. Lembro-me do susto que tive no dia em que notei que até mesmo sua carteira o possuía. Percebi o que estava fazendo e me afastei, balançando a cabeça e tentando me manter firme. Eu não podia negar o quanto eu sentia falta de SeHun, porém eu tinha que ser forte. Fui até o quarto e então até o guarda-roupa, tomando a liberdade de pegar alguma roupa. Peguei a primeira camisa que encontrei – uma xadrez em azul, bege e marrom – e uma boxer preta, já que o aquecedor mantinha o ar agradável mesmo com a neve que caía lá fora. Usei a toalha para secar levemente meu cabelo e depois o penteei com os dedos. Devolvi a toalha ao banheiro, deixando o quarto após isso e caminhando até a sala, onde SeHun estava sentado assistindo a um jogo de futebol, mas ouviu o barulho de meus passos e se virou para me ver. Seu queixo ficou rígido, enquanto seus olhos me observavam de cima a baixo e ele respirou fundo, desviando o olhar em seguida.  - Tomei a liberdade de pegar algumas roupas, se você não se importar... – Disse timidamente e ele negou com a cabeça. Fechei os olhos apertadamente e refleti. Estava sendo ridícula, o que eu ganhava sendo orgulhosa? Eu tinha que resolver aquilo. - Ei... – Chamei me aproximando do sofá e ele murmurou algo, apenas para indicar que estava ouvindo. – Me desculpa pelo o que eu disse, eu não queria dizer aquilo, eu não acho você desprezível, eu estava nervosa... – Minha voz ficou cada vez mais fraca durante a frase até se tornar quase inaudível. SeHun riu sarcasticamente e deu de ombros. - Sem problemas, estou mais do que acostumado às suas atitudes infantis. Mordi o lábio segurando uma má resposta. Quem aquele imbecil achava que era para me chamar de infantil? Eu não devia ter pisado no meu orgulho por ele, não mesmo. Bufei e me virei para os porta-retratos na estante, observando cada um detalhadamente e sorrindo com alguns. No fim das contas, talvez eu merecesse que ele me tratasse daquela forma. Eu o ofendera e mesmo assim ele cuidara de mim. - Eu vi sua irmã uns dias atrás, ela está ainda mais linda. – Tentei quebrar o silêncio sufocante que se instalara entre nós, segurando uma foto de minha ex-cunhada. – Ela me disse que está se preparando para assumir a loja quando você se formar na faculdade... Ela ainda pretende fazer jornalismo? - Será que você podia ficar quieta? Eu estou tentando assistir ao jogo, obrigado. – SeHun olhou para mim ao pronunciar tão rudes palavras, virando o rosto rapidamente como se um raio de luz forte tivesse atingido seus olhos. Chega. Por mais que eu tenha errado, não tinha sangue de barata e era melhor estar no Honda com uma crise claustrofóbica do que ficar aqui sendo maltratada pelo cara que eu amo.  Dei passos duros em direção à saída, as lágrimas ameaçando cair de meus olhos, magoada demais para pensar em algo além de deixar aquele apartamento. - Aonde você pensa que vai? – Sua voz era levemente irritada quando faltavam apenas alguns centímetros para que eu alcançasse a maçaneta. - Não vou te obrigar a ficar no mesmo lugar que uma pessoa tão infantil e irritante. – Olhei para SeHun com um sorriso cínico e disfarçando meus olhos marejados, notando que ele andava até mim. - Você não vai sair daqui usando camisa e boxer. – Disse já próximo o bastante para olhar intensamente em meus olhos, algumas vezes desviando os seus para o meu corpo coberto com suas roupas. Fingi não ligar para isso. - Ah é? E quem vai me impedir? – Desafiei realmente não me importando em sair pela rua vestindo o que fosse apenas para parar aquela dor em meu peito, em seguida me virando para abrir a porta. - Eu. – Senti o hálito de SeHun bater em meu ouvido, ao mesmo tempo em que sua mão segurou a maçaneta, me impedindo de sair. Tentei controlar o arrepio que a sua proximidade me causou, mas foi em vão. Todas as sensações que meu corpo expressava ao sentir seu cheiro e seu calor sempre eram incontroláveis.   - Me deixa sair. – Sussurrei. Eu não tinha tanta certeza assim de que queria sair daquele lugar agora que eu sentia a respiração de SeHun acariciar minha pele. - Não. – Sua voz não era das mais firmes e ele virou meu corpo de frente para o seu, me prensando contra a porta. - Por quê? – Perguntei, meu olhar indeciso entre os seus olhos e seus lábios. – Por que você me trouxe para cá? - Eu já te respondi isso. Eu não iria te deixar presa naquele carro. – Soou entediado com a repetição. – Nem vou te deixar voltar para lá agora, muito menos desse jeito. – Mais uma vez ele observou meu corpo. - Como se você se importasse. – Forcei minha voz a parecer firme, não obtendo muito êxito em tal tentativa. - Claro que eu me importo. Ninguém vai colocar os olhos no corpo da minha garota. – Senti-me arrepiar ao ouvi-lo dizer isso, mas o instinto fez com que eu retrucasse, sem nem mesmo perceber o que estava fazendo. - E quem disse que eu sou sua garota? – Não fui nada convincente e um sorriso se abriu no rosto de SeHun. - Cala a boca. – E antes mesmo que eu pudesse retrucar, os lábios de SeHun capturaram os meus em um beijo desesperado. Como eu sentira falta de seu gosto, céus. À medida que o beijo se tornava mais intenso, mais eu queria que a distância entre nós diminuísse o mínimo possível. SeHun parecia concordar, visto que sua pressão contra meu corpo aumentava gradativamente, me dando a forte impressão de que poderíamos atravessar a porta de seu apartamento. Minhas mãos não se decidiam entre seus ombros, suas costas, seu peitoral e seu abdômen. Eu precisava recordar cada parte daquele corpo que eu tanto desejava, o corpo que me completava e do qual eu sentira tanta falta de explorar cada pedaço. A situação de SeHun não estava diferente, visto que suas mãos não paravam de se movimentar. Ele quebrou o beijo, ofegante, e segurou meu rosto entre suas mãos, enquanto sorria. - Senti tanta falta disso... – Sussurrou. Não soube se ele se referia ao beijo, à viagem de suas mãos ou à sua mania de observar meu rosto que sempre me deixava envergonhada. - Eu te amo. – Finalmente libertei as palavras que me doía admitir durante aquele mês, sentindo a certeza de que eu não poderia mais negar que eu precisava de SeHun em minha vida. Seu sorriso aumentou mais ainda e seus lábios se aproximaram novamente dos meus, me provocando. Seus dedos brincaram com o primeiro botão da camisa que eu vestia e era quase tocável o desejo em seus olhos. - Me lembre de te dar algumas camisas e boxers no seu aniversário, eu tinha me esquecido de como você fica extremamente sexy usando-as. – SeHun desabotoou uns três botões enquanto falava, deixando-me arrepiada ao roçar a ponta de seus dedos em minha pele. Seu olhar acompanhou seus movimentos e depois voltou a fixar-se ao meu. – Apesar de que minha memória me diz que você fica melhor sem elas. – Não pude evitar uma gargalhada com o tom inocente que ele usou, passando meus braços em torno de seu pescoço. - Hum, não quer confirmar? – Brinquei, meus lábios próximos aos seus e suas mãos desceram para minha cintura, apertando-a firmemente. - Não me provoca, SooHyun... Ou você vai se arrepender. – Seu tom rouco era uma tentativa de ameaça, porém eu só achei completamente sedutor.  - Tudo bem. – Soltei-o dando de ombros e dei alguns passos para longe, ouvindo o rir fraco e um segundo depois meu corpo estava prensado à porta novamente. – Você não disse para eu não te provocar? – Disse cínica, um sorriso malicioso em meus lábios. - Tarde demais. – Mal SeHun terminou de falar, seus lábios já estavam sobre os meus. Ele pediu passagem e eu logo cedi, deixando que sua língua acariciasse a minha intensamente e esbanjando o mesmo desejo que seu olhar já expressara. Suas mãos desceram para as minhas coxas e as apertaram, indicando o que SeHun queria. Me apoiei em seus ombros para tomar impulso e envolver seu quadril com minhas pernas, as quais ele explorava vorazmente, apertando-as de vez em quando e me fazendo estremecer. Aquele toque era único. Meus lábios se direcionaram ao seu pescoço e comecei a beijar, mordiscar e sugar o local, arrancando suspiros pesados de SeHun, que ainda matava as saudades de minhas pernas. Voltei a beijar seus lábios e ele me desencostou da porta, espalmando suas mãos em minha bunda para me segurar, obviamente se aproveitando disso. Minhas mãos puxavam seus cabelos sem piedade enquanto ele caminhava, retirando uma de suas mãos de meu corpo apenas por um segundo. Logo descobri que era para abrir a porta do quarto, já que, assim que entramos, SeHun me jogou sem delicadeza alguma sobre a cama.  Seus olhos me observaram por alguns segundos, me fazendo corar, e SeHun sorriu, se deitando sobre mim. Suas mãos adentraram “minha” camisa, acariciando meu quadril e minha barriga com força, o que me fez apenas fechar os olhos para aproveitar. Senti seu hálito bater em meu ouvido e logo sua voz sussurrou: - Tem certeza de que você realmente quer isso? – Perguntou, me fazendo abrir os olhos e encará-lo. Será que ele não me queria mais como antes? – É o que eu mais quero, mas não pretendo te obrigar a nada e... - Acho que agora você devia calar a boca. – Sussurrei e ele riu, voltando a beijar-me. Minhas mãos foram para a barra de sua camiseta, logo a puxando para cima e fazendo SeHun quebrar o beijo por um segundo para retirá-la. Fiz força para que invertêssemos as posições e consegui, ficando sobre ele com uma perna em cada lado de seu tronco; observei seu abdômen e seu peitoral nus e fortemente definidos, o que me fez morder o lábio inferior. - Vai ficar só olhando? – SeHun perguntou, a voz levemente ofegante, e ele sorria quando o olhei. - Vai sonhando. – Rebati, fazendo-o rir e minhas mãos tocaram seu corpo, arranhando-o. Senti-o arrepiar sob minha pele e comecei a beijar onde minhas unhas tocavam, mordendo sem piedade algumas vezes, sendo mais enérgica ao mordiscar seus mamilos, causando um suspiro de sua parte. Ao chegar embaixo de seu umbigo com meus beijos, mordi o local e minhas mãos foram para seu cinto, desabotoando-o e jogando longe, partindo para sua calça jeans em seguida, a qual tirei rapidamente com seu auxílio. - Boxer branca, é? – Sorri maliciosa ao reparar na sua roupa íntima, recebendo um olhar do mesmo tipo como resposta. Voltei a beijá-lo, tendo meus lábios mordidos e sugados pelos seus, o que me fez gemer. SeHun inverteu novamente as posições, desenhando o contorno de meu corpo com suas mãos e logo as dirigindo para a camisa. Começou a desabotoar os botões que restavam, quebrando nosso contato labial para beijar cada parte de meu corpo que ficava descoberta a cada botão.
 Ao terminar, seus olhos se fixaram aos meus seios, aos quais ele acariciou avidamente em seguida, me fazendo jogar a cabeça para trás e tentar segurar meus gemidos, o que não deu muito certo. Ao se dar por satisfeito – e me causar uma grande satisfação também, que fique registrado – SeHun fez com que eu sentasse em seu colo – me deixando perceber o grande volume entre suas pernas e sentir meu corpo esquentar com o contato com o mesmo – e terminou de tirar a camisa, jogando-a pelo quarto. Sua boca que buscou meus seios agora, sugando-os e mordendo, causando o mesmo efeito em mim – porém mais forte – e afundei meu dedo em seus cabelos, puxando-os. SeHun resolveu sugar meus mamilos rígidos e tive que morder o lábio para não gritar; ele contornou-os com a língua e então subiu seus beijos até meu pescoço, jogando seu peso lentamente sobre meu corpo e nos fazendo deitar novamente. Seus lábios foram até minha orelha, mordiscando o lóbulo, causando um arrepio em mim. - Sabe a melhor parte de estarmos juntos por cinco anos? – Sussurrou ainda próximo ao meu ouvido com a voz rouca, recebendo minhas unhas fincadas em suas costas como resposta. SeHun ergueu o rosto e olhou em meus olhos, enquanto suas mãos desciam pela lateral de meu corpo.  - Eu sei exatamente o que você gosta. E como você gosta. – Um choque elétrico percorreu meu corpo diante de tão incontestável e provocante frase.  SeHun se sentou sobre as pernas – que envolviam meu quadril – e começou a retirar a boxer de meu corpo lentamente, com os seus olhos perfurando os meus de tão intensos. Retirou-a por completo e a jogou no chão, se deitando sobre mim novamente e começando um caminho de beijos desde os meus seios, passando por minha barriga e indo até a parte de dentro de minhas coxas. Fechei os olhos, tendo certeza do que SeHun iria fazer. Seus dedos lentamente tocaram minha intimidade com movimentos de vai-e-vem e circulares em torno do clitóris, não deixando que eu me importasse com os incontroláveis gemidos que agora escapavam de meus lábios, apenas com o prazer que ele me causava. Os seus movimentos se tornaram ainda mais rápidos, entretanto ele parou de súbito, causando um gemido de reprovação de minha parte. - SeHun... – Pedi, a voz ainda desestabilizada. - Sim, meu amor, o que deseja? – Perguntou cínico, acariciando minhas pernas. Ao invés de respondê-lo com palavras, puxei seu rosto com força contra o meu, beijando-o intensamente e querendo sugá-lo para dentro de mim. Não demorou para que eu sentisse seus dedos voltarem a agir, dessa vez com movimentos lentos e torturantes... Exatamente como eu gostava, assim como ele dissera. Fui pega de surpresa com dois de seus dedos me penetrando e foi impossível não quebrar o beijo para gemer, observando de forma distorcida seu sorriso satisfeito. Ele movimentava-os insanamente rápido em meu interior, não demorando a causar o meu primeiro orgasmo. sehun beijou-me, transmitindo todo o tesão que sentira por aquela situação e eu mal conseguia respirar direito. Seus lábios se separaram dos meus e ele olhou em meus olhos. - Eu poderia te beijar para o resto da vida... Se eu não tivesse uma ideia melhor para o momento. – Meu coração pareceu saltar em meu peito e SeHun mordeu meu lábio inferior com força antes de refazer o mesmo caminho de beijos que já fizera anteriormente e chegar ao mesmo destino. Ele afastou minhas pernas delicadamente e eu senti o calor de sua língua me tocando e me fazendo gemer mais algumas vezes – para se somarem às incontáveis que ele já provocara. Sugou-me com força e me agarrei ao lençol ao meu lado para não gritar, apertando-o ainda mais cada vez que SeHun repetia o ato, cada vez com mais intensidade e me levando à loucura. Seus dentes arranharam levemente meu clitóris e depois o morderam com força, causando um misto de dor e prazer completamente surreal e me tornando incapaz de conter reações sonoras. Alguns minutos de paraíso depois, uma formigação conhecida invadiu meu corpo, avisando meu segundo orgasmo. SeHun beijou meu corpo até chegar aos meus seios e encheu suas mãos com eles, sem me deixar ao menos me recuperar e já me causando um enorme prazer novamente. - Te falei para não me provocar. – Sussurrou com os lábios próximos aos meus mais uma vez e eu não era capaz de expressar qualquer reação que fosse. Recuperei-me o mais rápido possível com sua língua acariciando a minha e suas mãos explorando meu corpo sem pudor; deitei-me sobre seu corpo e beijei e arranhei-o até chegar ao elástico de sua boxer. Olhei para cima e sorri ao ver sua expressão quase angustiada. Mordi o elástico e comecei a puxar a peça para baixo lentamente, da forma mais cruel possível, vendo-o fechar os olhos durante minha tarefa. Quando a boxer chegou aos seus pés, o próprio SeHun se encarregou de se livrar dela e eu acariciei o interior de suas coxas, apertando-as. Beijei sua glande, sentindo-o estremecer, e então voltei meu rosto para cima, beijando seus lábios e deixando minhas mãos descerem por seu corpo até alcançar e envolver seu membro pulsante de tão rígido. Comecei a masturbá-lo lentamente e suas mãos apertavam minha cintura à medida que eu o fazia. Alternava os movimentos entre rápidos e lentos, o fazendo soltar resmungos de reprovação. Resolvi que movimentaria minha mão lentamente e ele separou seus lábios dos meus. - SooHyun... – Sua voz era quase implorante e eu sorri. - Sim, meu amor, o que deseja? – Usei a mesma frase que ele utilizara comigo, vendo seus olhos se preencherem de uma mistura de sentimentos e ele agarrar meu cabelo, me puxando para um beijo. Acelerei meus movimentos o máximo possível e SeHun suspirava continuamente, tentando inutilmente me beijar. Quando ele pareceu não aguentar mais, inverteu as posições e retirou uma camisinha da gaveta do criado-mudo. Retirei-a de sua mão e ele sorriu, observando-me colocá-la nele com cuidado. SeHun olhou fundo em meus olhos mais uma vez e então sussurrou: - Eu te amo. – Beijou a ponta de meu nariz ao terminar de falar e eu sorri. E logo o senti me invadir, com força e de uma vez só, causando um gemido simultâneo de nós dois. Ele esperou alguns segundos antes de investir novamente, dessa vez lentamente e apenas pela metade, mais uma vez me provocando – e se provocando por conseqüência. Não precisei pedir para que seus movimentos se acelerassem e intensificassem, o próprio SeHun não aguentou o ritmo e investiu rápido, se colocando inteiramente dentro de mim, quase me rasgando por dentro. Minha boca dava som a palavras desconexas e meus olhos se reviravam em suas órbitas com o prazer de me sentir preenchida por ele, de sentir nossos corpos fundidos em um só. Não demorou para que eu chegasse a mais um orgasmo, logo sendo acompanhada por ele. - Porra. – Exclamou quando chegou ao clímax e eu não pude evitar um sorriso ao perceber que ele não perdera a mania de sussurrar algum palavrão naquele momento. Seu corpo caiu sobre o meu, inteiramente suado e ofegante. Comecei a fazer um cafuné, enquanto eu mesma tentava normalizar minha situação. SeHun se levantou da cama de repente e foi até o banheiro. Voltou pouco depois, já livre da camisinha. Deitou-se novamente e me puxou para deitar em seu peito, enquanto dedilhava carinhosamente as minhas costas e cintura. Fiz alguns desenhos desconexos em seu abdômen, até que ele levantou meu rosto e sorriu o meu sorriso predileto, dando-me um beijo suave. Afundei meu rosto em seu pescoço, notando que SeHun se arrepiou levemente com o encontro de minha respiração e sua pele. - Soo... – Ele chamou e eu o olhei. – Nós somos namorados de novo, não é?  - Somos... Não somos? – Disse incerta e ele sorriu. - Somos. – SeHun parou por alguns segundos pensando. Esperei que ele continuasse, mas ele não continuou. Meus olhos começaram a pesar e deixei que o sono fosse tomando conta de mim aos poucos, intensificado pelo carinho que SeHun ainda fazia em meu corpo. Eu me sentia em paz, como fazia tempo que não sentia.
Senti falta do corpo de SeHun quando comecei a despertar, procurando-o com as mãos e não o encontrando. Abri os olhos e pude notar que já era noite. JunMyeon devia querer me matar naquele momento. Sentei e passei a mão pelo rosto, ainda não acreditando que eu e SeHun estávamos bem novamente. Levantei e vesti as roupas que havia roubado dele, prendendo meu cabelo em um coque frouxo em seguida. Caminhava até a porta, quando SeHun surgiu por ela de camiseta e boxer, abrindo um sorriso ao ver que eu estava acordada. - Hey, achei que não iria acordar nunca. Eu sei que eu te canso, mas não exagera. – Brincou e eu revirei os olhos, sorrindo. Ele veio até mim e colocou suas mãos em volta de minha cintura, enquanto eu espalmava as minhas em seu peitoral. – Dormiu bem?  - Muito. Estou pensando em roubar sua cama para mim. – Fingi pensar e ele riu me dando um selinho. - Eu tenho uma ideia melhor. – Sussurrou e eu ergui a sobrancelha. – Mas só te conto se você me der um beijo. - Como você pode ser tão cruel e me pedir uma coisa dessas? – Soei indignada e ele me olhou com cara de tédio, sorrindo logo depois e selando nossos lábios. O beijo foi extremamente carinhoso e ansioso da parte de SeHun, o que me fez questionar o que ele estava aprontando. - Eu pedi comida chinesa para a gente, o que acha? – Perguntou, acariciando meu rosto com o polegar. - Acho que você é o melhor namorado do mundo. – Disse de forma infantil, fazendo SeHun rir. - Concordo com você. – Eu ri com seu tom presunçoso e SeHun passou o braço por trás de meus joelhos, me pegando no colo.  - Senti falta de ser carregada. – Dei-lhe um selinho e ele mostrou língua, caminhando até a sala. A comida estava arrumada sobre a mesa de centro e tudo era iluminado por velas, tal fato me fez sorrir bobamente. SeHun me deixou sentada em uma das grandes almofadas ao redor da mesa e se sentou na do lado. - Bom apetite, senhorita. – SeHun disse em tom formal fazendo uma pequena referência e eu ri. - Igualmente, senhor.  Comemos em silêncio, exceto pelas risadas causadas quando um tentava roubar algo do prato do outro ou SeHun fazia alguma outra gracinha. Só percebi que estava faminta quando notei que não deixara sobrar absolutamente nenhuma comida. - Isso estava muito bom. Temos que pedir nesse restaurante mais vezes. – Comentei e SeHun concordou freneticamente com a cabeça, me fazendo rir fraco. - Agora vem a parte mais legal! – Ele pegou os biscoitos da sorte que estavam em uma pequena vasilha no canto da mesa e me entregou o maior deles. Quebrei-o e peguei o papel sob o olhar de SeHun, que não abrira o seu. Desdobrei a pequena tira em minhas mãos e quase não acreditei no que estava lendo: “Não é exatamente sorte para você, mas... Quer casar comigo?”
Olhei incrédula para SeHun, meus olhos se enchendo de lágrimas.  - Como... você... – Não conseguia terminar a pergunta e ele me olhava apreensivo. – Você é inacreditável, Oh. - Isso é bom ou ruim? – Perguntou, mordendo o lábio. - Isso é... ótimo. – Respondi, sem encontrar palavras para expressar a felicidade que me invadia naquele momento. - Devo considerar isso como um sim? – Ele se aproximou, já sorrindo. - É claro que sim, seu idiota. – Sussurrei, olhando do papel em minhas mãos para ele, que gargalhou com a minha resposta. - Eu só poderia esperar uma resposta assim vinda de você, Soo. – Eu ri, sendo vencida pelas lágrimas, e ele se afastou da mesa, me puxando para sentar em seu colo. – Eu te amo, eu te amo muito. - Eu também te amo. – Rocei meu nariz ao dele, enlaçando seu pescoço com meus braços. – Nunca foi tão bom ficar presa. – Brinquei e SeHun sorriu. - Se depender de mim, você ficará para sempre presa em meus braços. – Eu não podia sorrir mais. - Me parece uma ótima ideia. – Respondi, selando nossos lábios novamente.
Eu nunca encontraria um biscoito da sorte melhor do que aquele.
6K, DESCULPEM, NÃO ME AGUENTO! Apesar de ser enorme, eu espero muito que vocês gostem <3 Até a próxima meus amores :3
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21palavras · 6 years ago
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Dia após dia,recusa após recusa.
Incontáveis negativas e ninguém enxerga o grande esforço e possivelmente à grande renúncia.Onde você pensa que pode chegar ?! pergunta a voz que exteriorizou-se para além da cabeça,e que  neste exato momento se multiplica em timbres bastante distintos,e é engraçado perceber que a única coisa que ainda nos une são todos estes “sims” e “nãos”.
Contudo,mais engraçado do que chegar a esta conclusão,é notar que minha vida também depende da repetição dessas palavras.Todos os chefes,gerentes,professores e pais que já conheci eram categóricos em seus prognósticos,toda e qualquer figura de autoridade que cruzou o meu caminho demonstrou desânimo e preocupação a meu respeito.
Pare de sonhar!
Pois sonhar não enche a barriga,ou paga as contas no fim do mês.
Mentiras também não meus caros,e nem por isso deixamos de mentir...
Para um escritor(ou aspirante a escritor)o simulacro,farsa e mentiras brancas sempre funcionam como ingredientes fundamentais,para a construção de uma grande obra prima.E apesar das fórmulas bem sucedidas e de que cada vez mais pessoas vistas como “comuns” também se tornam escritores renomados;mesmo assim nunca consegui me deixar levar pelo canto da sereia.Mentiras reconfortantes não são para mim.
Eu enxergo a realidade sob um prisma um pouco mais elaborado,a crueza não precisa ser sinônimo de sujeira ou falta de ética...acredite ou não,mas a realidade também pode ser bela e até mesmo mágica.Pelo que me recordo tinha cerca de 7 anos quando escrevi minha primeira redação,a primeira de muitas, sempre com notas e altas e observações elogiosas de meus professores.Ás vezes exatamente como agora,ainda que esteja esperando uma resposta positiva escondida atrás desse provador,contando os segundos até você se decidir que a jaqueta militar será a aquisição que mudará para sempre sua vida;me pego flutuando em meio  à excertos de conversas e todas elas são iguais a todas que já escutei desde que aprendi a entender.Nem mesmo o estômago vazio,enchendo de saliva adocicada minha boca ou a voz da Lauren Mayberry tocando nos auto falantes(pois finalmente me deixaram escolher a música!) tornam estes 8 séculos menos insalubres.Você por sua vez,sabe que o espelho e a iluminação não costumam mentir e mesmo assim opta por um tamanho menor,e é nesse momento que percebo que sou tão muda quanto o manequim pálido na vitrine.Você finalmente se decide ao ponto de “By The Throat”se fazer bem clara para quem quiser ouvir.Entre um sorriso amarelo(amarelo de verdade pois estou morrendo de fome) entremeio investidas para que você aceite fazer o cartão da loja.
E em resposta obtenho um lustroso e maldoso: “NÃO”.
Que se equipara à recusa da editora e possivelmente do gerente da minha conta,que não me concederá novamente àquele empréstimo que faria toda a diferença.E isso me faz lembrar da última vez em que fui ao médico e descobri que estava com anemia e nem mesmo a ideia de finalmente poder usar um vestido me alegrou.Estes são detalhes secundários e que no mundo real não fazem a menor diferença.
De repente a fome passou,e eu já nem ligo se minhas colegas preferem tramar umas contra às outras do que trabalharem;nem mesmo a dor nos pés ou as luzes me incomodam,ou a garoa que irei enfrentar até o ponto de ônibus.Todos os dias são iguais e eu envelheço gradativamente.
Apenas mais algumas araras para ajeitar,o que costuma ser mais fácil do que tentar arrumar minha própria vida.O ar condicionado,saltos e rasteirinhas...no fim do dia ainda que eu deseje sair e esquecer de todas estas cobranças,só me restam forças para tomar aquele ônibus e ir direto pra casa e fazer a única coisa que ainda realmente vale a pena: Escrever.
A propósito tudo o que você precisa saber a meu respeito é que tenho 22 anos, um metro e setenta e dois de altura,trabalho numa loja de departamentos bastante conhecida por suas recentes propagandas politicamente corretas e que há cerca de 3 meses terminei com meu namorado.Se sinto falta dele?na maior parte do tempo eu diria que sim,porque nós nos amávamos e até andávamos de mãos dadas por aí...certa vez um pouco antes de terminarmos,ele surgiu com um papo esquisito de que  “obstinação” e “teimosia”em inglês significavam praticamente a mesma coisa e que claramente eu sofria desse mal em todos os idiomas,segundo ele se pudessem criar uma nova palavra para descrever persistência ela receberia o meu nome.O que ele quis dizer na verdade é que estava enfrentando um páreo duro,quer dizer que  entre o amor carnal e àquele que me redimiria de todos os julgamentos mundanos eu escolhi a absolvição.
Meus avós o idolatram,tanto que nem ligavam quando ele dormia aqui.Ele gostava de cozinhar e sempre se ressentia quando não repetia uma de suas invencionices culinárias.
A bem da verdade ele faz falta.
Outro fato bastante importante sobre mim é que estou em minha 5° fabulosa rejeição literária,as editoras sempre usam os mesmos argumentos e mesmo assim a dor não é amenizada.Sempre pequei pela falta do que pelo excesso,excesso de malícia e pontualmente da mentira que tanto os agrada e favorece, e sim isso faz toda a diferença.Os ladrões por exemplo são mestres na arte de ludibriar  e nem por isso os admiramos,certo? no entanto isso nunca colou muito no meu caso.
Continua...
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anaanaanaeoutrana-blog · 7 years ago
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O pio da coã
Estávamos reunidos no quarto. Em todos esses anos, essa era a primeira vez que eu entrava (com permissão e sem medo de ser descoberta) nesse cômodo da fazenda. Mamãe, sentada numa cadeira colocada perto da cabeceira, passava as contas do terço e mexia a boca rapidamente, mas só saíam palavras mudas. Júlio, meu irmão mais velho estava de pé, a meu lado, com o chapéu de palha sobre o peito e a cabeça levemente abaixada. Eu estava sentada, ao lado de Júlio e tinha sobre o meu colo João, que estava cochilando. Papai mantinha-se imóvel, os olhos fixos numa fresta do telhado por onde o sol deixava escorrer uma luz branca que formava, em cima de seu cobertor, uma espécie de moeda brilhante.
Foi então que todos ouvimos, não tenho dúvida, o pio da coã. Mamãe continuou seu terço, agora ainda mais rápido. Júlio colocou o chapéu na cabeça e retirou-se. João continuava cochilando. Eu queria fugir dali. Papai, nada.
Mamãe parou um momento e pediu-me que colocasse João na cama. Foi meu alívio. Saí e fiz o que me foi pedido. Aproveitei e fui procurar Júlio. Ele estava na varanda, pitando e tomando café. Ofereceu-me o pito, aceitei. Perguntou-me então quando tempo duraria. Disse que o comum era de dois a três dias depois do pio, ao que ele nada respondeu. Pegou o resto do cigarro de minha mão e saiu para o lado do curral. Fiquei esperando sabe-se Deus o quê.
Sabia que a morte de papai aconteceria em breve... no fundo, no fundo, eu desejava isso. Não sei se pelo sofrimento, melancolia ou náusea que aquele homem imóvel na cama despertava em toda a casa ou se desejava, apesar de tudo, que ele se livrasse logo da dor que o imobilizara.
Mamãe me encontrou na varanda e perguntou por Júlio. Disse a ela que ele tinha ido buscar uns ovos, mas me arrependi na mesma hora. Não sei de onde aquilo veio. Ela sabia que era mentira, mas não sabia por que eu a tinha dito. Deixou quieto. Levou-me para a cozinha e começou a ajeitar a lenha no fogão. Depois, se aproximando de mim, pegou em minha mão e disse:
­— Joana, todos nós, menos João, sabemos o que ouvimos. Sei que poderá ser duro para você, mas peço que vá até seu pai e diga a ele que você o perdoa. Deixe que ele se liberte para ser julgado por Nosso Senhor Jesus. Não cabe nem a mim, nem a você e nem a seu irmão prender a alma dele aqui na terra. Vá atrás de seu irmão e peça o mesmo para ele. Eu ficarei aqui para preparar a janta. Aproveite e traga-me os ovos — disse ela com um quase-sorriso no canto da boca.
Depois de tantas palavras – o que não era comum vindo de mamãe –, saí à procura de Júlio; inutilmente, era óbvio. Passei pelo curral, pelo chiqueiro, pelo velho pé de manga e cheguei ao galinheiro. Peguei alguns ovos e resolvi ir até a beira do barranco para ver se via Júlio em algum lugar. Não o vi.
Voltei para casa, entreguei os ovos para mamãe e deitei-me ao lado de João, que agora dormia profundamente. Acabei adormecendo também (não sinto que dormi, propriamente). Sonhei coisas bem diferentes, mas só me lembro de algumas imagens: um vestido amarelo que precisava de costura, João mamando, mamãe chorando, algumas galinhas, papai sentado na varanda com um porrete nas mãos. Acordei muito bem-disposta e, se não estivéssemos naquela situação, teria ido matar um franguinho para mamãe fazer na janta.
Júlio tinha voltado e estava em seu quarto. Bati na porta, mas não esperei resposta para entrar. Disse o que mamãe tinha me dito e o chamei para ir, junto comigo, falar com papai. Ele riu de modo estranho e deu-me um forte tapa na cara. Não tive reação. Ele saiu do quarto e não voltou para casa até o dia seguinte.
Estava na cozinha ajudando mamãe a preparar o almoço quando Júlio voltou e se trancou no quarto. João, no balaio, brincava com algumas espigas de milho e dava risadas sem nenhum motivo aparente. Mamãe me perguntou se eu sabia onde Júlio tinha passado a noite, respondi que não. Novamente menti. Eu acreditava saber o que ele iria fazer, mas não quis impedi-lo.
Durante o almoço, entre seus resmungos e choros, a única voz que ouvimos foi a de João. Júlio, sem terminar o prato servido por mamãe, saiu da cozinha. Mamãe, poucos minutos depois, foi para o quarto rezar ao lado da cabeceira de papai. Terminei de dar de comer a João e fui colocá-lo para dormir. Depois disso fui para a varanda, onde encontrei Júlio pitando. Sentei afastada, peguei a palha e continuei trançando um chapéu. Ele chegou até mim com uma mão seca e firme e entregou-me uma chave. Eu sabia que era a de seu pequeno baú. Não entendi muito bem o que aquilo queria dizer. Acreditava que ele partiria logo após a morte. Quis perguntar, mas ainda me doía o tapa. Guardei a chave no bolso do avental e continuei a trançar o chapéu.
Não vou descrever aqui todas as minhas reações após o acontecido, primeiro porque procuro esquecê-las e segundo porque poderei, ao contá-las, desviar-me da história que eu quero contar.
Após me entregar a chave e sair da varanda, ouvi Júlio entrando e saindo de seu quarto. Depois, o ouvi entrando no quarto de papai. Foi então que ouvi o tiro. Respirei fundo. Mamãe começou os gritos. Depois, em menos de um minuto, outro tiro. E mais outro. Júlio, após matar papai, matou João e se suicidou. Os gritos de mamãe pararam quando ela desmaiou.
Mais tarde, durante o velório, entrei no quarto de Júlio, abri o baú e peguei o envelope que estava sobre um maço de notas. Dentro, havia uma pequena carta escrita por ele, que transcrevo abaixo.
 Joana, eu não vejo outra saída. Só a morte de papai não trará a paz para esta casa. Pegue esse dinheiro e vá com mamãe para a casa da rua. Devolva o revólver para o Zé da Banda e o agradeça por mim. Diga a ele que a onça ainda está em algum lugar do mato e que ele pode caçá-la quando quiser. Nunca conte a ninguém toda a desgraça que Deus ou o Diabo jogou sobre nossa casa, senão de nada valerá todo o sangue. Case-se com o Raimundo Pimenta, ele já aceitou que mamãe more com vocês. Venda a fazenda e a casa da rua para o Seu Tunico Azevêdo, ele me ofereceu 850 mil por elas. Foi o máximo que consegui. Não venda por menos de 750, que é o que elas valem. De modo que só lhe peço que não me enterre na mesma campa que papai para que a minha alma consiga descanso. Cuide bem de mamãe e de você.
 Casei-me com Raimundo Pimenta há 23 anos, temos cinco filhos: Mário Dias Pimenta, de 24 anos, Gabriela Dias Pimenta, de 20, Júlio Dias Pimenta, de 18, Maria Júlia Dias Neta, de 15, e Raimundo Pimenta Júnior, de 10. Sofri um acidente um ano após o nascimento do caçula e nunca mais engravidei. Mamãe morreu há sete anos; João, Júlio e papai, há 24. Ainda ouço, em todas as noites, os sons daqueles dias. (Conto: Ana Luíza Drummond, 2012; Foto: Elza Silveira, 2018)
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umasbobagensdamadcity · 7 years ago
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Prompt - Izzy - 2035 feat Jonathan
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* Num cenário muito hipotético, uma data e uma situação também e talvez a ordem dos fatos, mas menino Jonathan é real e o first meet e paixão pelo par de bochechas mais fofinho de todos também <3 * 
Eu não lembrava a última vez que tinha visitado o Lower... Na verdade, bem, eu me lembrava sim. Não ia no hospital desde que a Valentina tinha nascido, algo sobre tirar uma folga completa e sem data de término pra acompanhar a minha filha me dizia que os primeiros feriados natalinos dela também precisavam ser privilegiados. Então foram três anos passando o meu aniversário e a véspera de Natal com os Qian e os Nixon, de brinde, ainda a Emily e as vezes Sawyer ou Andy, com algum esforço, cartões da Jo e uma caixa de champanhe caro que ela enviava como um presente. Os presentes ainda chegavam no Lower, por outras pessoas, as vezes as que trabalhavam pros meus pais ou as que trabalhavam comigo, sempre por livre e espontânea vontade, mas eu não deixava de fazer uma das únicas coisas que me deixavam realmente bem no meu aniversário, que, agora, só ficava atrás de ter a minha própria família e passar o feriado com as duas pessoas que eu mais amava no mundo todo. Oi, Izzy! Quanto tempo, achei que tinha se esquecido da gente. - Uma das enfermeiras me cumprimentou enquanto estava cruzando um dos corredores da ala infantil, que dava quase no berçário. Ofereci um sorriso amigável pra ela, antes de ajeitar a caixa de bolinhos que estava apoiando aberta no meu braço e uma sacola de presente perdida que estava pendurada entre os meus dedos, aparentemente, era um presente solitário e sem nome. Como eu poderia me esquecer do lugar que quase me processou por causa da quantidade de gritos que eu dei no parto da minha filha? - Comentei com um meio sorriso divertido, me lembrando do ocorrido brevemente, a quantidade de olhares feios e comentários nada gentis que eu recebi no dia seguinte. A mulher mais velha me ofereceu uma pequena risada, antes de apertar a prancheta que segurava. Então, onde está o Kevin e a pequena... Valentina, não é? Ah, sim. É, Valentina, porque Coco ou Chanel seria horrível e ela não merece o bullying. Bom, estão por ai entregando presentes, é o primeiro Natal dela no Lower... Acho que ela vai se dar bem com as crianças, é tão doce e gentil quanto o pai dela, mesmo que não tenha dentinhos o suficiente pra um cure smile de assinatura. - Comentei antes de rir, tomando o cuidado de pegar um dos bolinhos da caixa e entregar a enfermeira, enquanto tentava me lembrar o que tinha ido fazer ali. - Ah, Jackson. Onde ela está? - Perguntei assim que ela aceitou o doce confeitado com estrelinhas de açúcar vermelhas e verdes por cima do chantili. No berçário tentando ninar um bebê. Ele não dorme já faz um tempo e acho que ela está começando a ficar preocupada e, bom, você sabe quando ela começa a se preocupar... Fica completamente maluca e carente, precisa saber o que fazer e quando fazer pra melhorar as coisas, se não, nem consegue respirar. - Respondi junto com ela, tentando me situar no corredor. Ela está no berçário, acho que ficaria feliz em te ver e você pode ajudar ela, até. Eu vou... Se vir aquelas duas crianças e, sim, isso inclui o meu marido, diga que fui pra lá e não achei o dono ou a dona do ursinho ainda. A Valentina não vai ficar quieta até saber quem falta, acho que ela não quer que alguém fique sem o presente de Natal que estava esperando. - Comentei num tom amigável, antes de sorrir pra enfermeira, tomando alguns passos na direção do berçário, pronta pra ver uma Jackson maluca e desacreditada de seu próprio trabalho como enfermeira pediátrica. Por que você não dorme, hein? É a iluminação do berçário? Os outros bebês tão rindo de você? Anda, me diga o que tem de errado... - Eu nem precisei olhar em muitas salas, a mulher a quem eu procurava estava no meio do corredor, perto da janela de vidro enorme do berçário, com um daqueles carrinhos que usavam pra transportar bebês perto dela vazio, perto de algumas cadeiras aleatórias e um bebedouro. Eu não evitei soltar uma risada sutil com os comentários que ela fazia em voz alta, aproveitando o fato de que estava de costas pra mim. Você está mesmo falando com um recém nascido? Pior ainda... Perguntando coisas pra ele? Bem pior do que eu pedindo a Valentina pra fazer promessas de dedinho enquanto ainda estava na barriga, sabia? E eu sou mais nova que você, talvez não mais sensata e responsável, mas... Bom, você entendeu. - Terminei colocando a sacola de presente em cima de uma das cadeiras, junto com a caixa de bolinhos pela metade, antes de me dirigir pra Jackson, que nem tinha se prestado ao papel de se virar e me olhar, parecia estar muito ocupada com aquela tarefa e por isso só me ofereceu um resmungo cansado. Tudo bem, mas pra quem foi que você ligou a cada cinco minutos quando a sua filha... Você vai mesmo jogar na minha cara que eu te ligava em emergências? Ela gostar de colocar o dedo no nariz e passar em fotos de parentes que parece não gostar não é bem uma emergência. Eu tinha o maior facepalm do mundo quando toquei o ombro dela gentilmente, antes de rolar os olhos de uma maneira dramática, passando um dos braços pelos ombros dela e espiando o bebezinho que ela estava assustando, ou tentando salvar de uma insonia infinita. Oi, você. Menino bonitinho e... Olhos azuis. Ah, são lindos. - Proferi num tom baixo e suave, inclinando meu indicador pra tocar a bochecha do bebê, antes de alcançar uma das mãozinhas minusculas, que acabou agarrando o meu dedo, sem intenção alguma de soltar. - Você tem um narizinho de botão e bochechinhas fofas, também... Talvez as mais fofas que eu já vi. Mas, shhhh é um segredo, não pode dizer ao Kevin e nem a Valentina. Ouviu? - Disse sem perceber que tinha aberto um sorriso enorme e nem notei a Jackson olhando pra nossa pequena interação como se fossemos alienígenas. Qual o problema dele em pegar no sono? A Valentina passava tantas horas dormindo durante o dia que eu e o Kevin quase achamos que ela tinha algum problema sério. Em compensação, ela fazia um baile durante a noite... Eu simplesmente não sei. Já faz um tempo, as vezes tira um cochilo ou qualquer coisa, mas muito rápido e isso não é muito bom. Deve ser um incomodo, ou ele não é um tipo pra perder tempo dormindo... Se eu fosse um bebezinho e meus pais estivessem ansiosos pra me ensinar sobre o mundo, tentaria nunca ficar cansada ou sonolenta pra não perder nada. Não é, narizinho? - Disse de maneira doce, tentando soltar o meu dedo pra acariciar o nariz do menino, mas ele não estava disposto a soltar, o que me fez rir mais uma vez. Bom, se ele ainda tivesse pais ansiosos pra ensinar ele qualquer coisa. O que quer dizer com isso? Deixaram ele aqui ou esqueceram dele como aqueles casais que só tem filhos pra dar a herança pra alguém? A mãe morreu um tempo depois do parto. Não conseguimos achar nada sobre ela ou sobre a família, achamos que estava sozinha e era sozinha, encontraram ela já em trabalho na rua e ela nem conseguia dizer quem ela era. Já faz umas duas semanas. Eu sinto muito, eu acho. Não sei bem o que dizer... Espero que ela esteja melhor agora e num lugar onde se sinta menos sozinha. - Comentei tentando soar positiva, não era uma pra ter uma religião, mas eu acreditava que as pessoas acabassem encontrando todas as coisas boas que não encontraram aqui em um outro lugar. - E duas semanas? Eu pensei que o processo de adoção fosse mais rápido, ainda mais assim. Ele tem um nome? Sabe, Izzy, você é muito boa, boa demais pra esse mundo. - A Jackson comentou, deixando as minhas perguntas de lado e não seguiu até eu oferecer um pequeno sorriso pra ela, aqueles momentos eram raros e eu não sabia muito bem como reagir. - Então, acho que não estamos prontos pra deixar ele ir e, ainda assim, não conseguimos dar um nome porque ele vai ter que ir. Não podem deixar ele ir pra um orfanato sem um nome, ele nem deveria ir pra um orfanato, pra começo de conversa. - Disse franzindo o cenho, um pouco indignada, antes de me soltar da Jackson e ficar na frente dela, observei a criança que ainda parecia tão alerta quanto antes e ainda não queria soltar o meu dedo. - Eu posso carregar ele? - perguntei afastando meu dedo da mãozinha com algumas dificuldade, antes de prender o meu cabelo desajeitadamente e treinar o meu melhor olhar de cachorrinho sozinho pra Jackson, que não hesitou muito pra me entregar ele. Não é você que leva jeito com crianças? Bom, se não tiver desaprendido agora que já teve a sua, poderia me ajudar, ou tentar. Ele precisa dormir. - Ela comentou enquanto me ajudava a ajeitar o menininho sem nome nos meus braços, ainda muito atento a tudo que acontecia ali, até eu ser a única coisa importante pra ele olhar. Hesitei um pouco pra responder, parte porque estava tentando pensar em algo pra ajudar, parte porque estava muito distraída me apaixonando a cada segundo por aqueles olhinhos e aquele par de bochechas gordinhas. - A Valentina dormia escutando Fall Out Boy. O que? Fall Out Boy, a banda de rock... ou pop, sei lá, super famosa, eu acho. Okay, acho que sei o que é, mas você não gostava dessas coisas, gostava? E é uma barulheira, como é que ela consegue entender aquilo? Depois que você convive com uma pessoa que morreria por quatro caras com instrumentos musicais e acaba indo a todos os shows existentes e eventos, fica difícil não gostar ou não saber as músicas de todos os álbuns. É a religião do Kevin, eu acho. - Comentei rapidamente, antes de rir. - Eu não sei... Só deixei tocar na caixa de som do celular uma vez quando ela estava prestes a enlouquecer e nunca mais deu trabalho algum. Sabe que sou contra a canções de ninar sobre bichinhos ou cegonhas e qualquer coisa que toque isso quando se aperta um botão. Vocês são malucos, mas ela pelo menos parou de chorar, certo? Ia responder positivamente, mas já estava perdida com o bebê nos meus braços outra vez. Eu me sentia mal por ele ser uma das muitas crianças esperando em um prédio ou numa casa nas próximas semanas por alguém que o amasse... Talvez do jeito que a mãe dele faria, ou talvez não. Talvez ele nunca conhecesse o mundo da maneira certa e talvez nunca encontrasse as coisas realmente boas, nem nunca ficaria feliz como toda criança deveria ficar. Ainda corria o risco de nunca nem encontrar alguém que pensasse nele todos os dias como pensava em si mesmo. We are wild, Americana, exotica... - Proferi as palavras num tom baixo, erguendo as sobrancelhas quando ele sorriu pra mim e eu nem sabia se estava fazendo aquilo da maneira certa, dizendo as palavras na ordem certa ou se a minha voz era pelo menos 1% decente do que era antes. - Do you wanna feel a little beautiful baby? e... Acho que me esqueci do resto, Jackson, pode pegar o urso dentro da sacola? - Perguntei ainda no mesmo tom, tentando não tirar meus olhos daquele rostinho pequeno, sem nem perceber que tinha começado a balançar ele, como se estivesse ninando. Como costumava fazer com a Valentina antes dela crescer e achar que está grandinha demais pra isso, até pedir pessoalmente e com medo de rejeição pra que o pai fizesse isso com direito ao violão. Me diga algo sobre madura até a página dois e vou dizer com todas as letras: Valentina Nixon. A Jackson me entregou o panda novinho e o segurei perto do bebê com a mão que não o segurava, da maneira mais responsável e cuidadosa possível. - Você vai me julgar se eu te disser que até sei o que estou tentando cantar, mas não me lembro da ordem certa? - Perguntei num tom baixo e muito sutil pro menininho, que tinha começado a bocejar, a falta de dentes me fazendo soltar um breve riso. Então eu sou a louca que faz perguntas pra recém nascidos? Calada. - Disse rindo, antes de segurar o bebê mais perto de mim. - Tá, eu acho que... Come on... Make it easy, say I never mattered. - Sussurrei a ultima parte, cada vez mais baixo conforme aqueles olhos azuis iam desaparecendo atrás das pálpebras. Eu não seria a pessoa a interromper o sono de um bebezinho que não dormia fazia dias. Naquela hora eu não sabia quem estava mais feliz: eu, por poder segurar um bebê tão fofinho e lindinho, a Jackson por ver o mesmo bebê finalmente tendo um descanso, ou a Valentina quando descobrisse que o último presente tinha um dono.
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taesbelto-blog · 7 years ago
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A Maquiadora (Imagine 3some Suga & V)
Sinopse: Suga e V tem um momento totalmente íntimo com a maquiadora deles, dentro de um camarim e em cima de um sofá.
threesome; você x suga; você x v; dirty!talk;
Eram onze horas da noite, e eu me encontrava no camarim dos meninos, ajeitando algumas coisas. Eu era a maquiadora deles, já há algum tempo, mas eles me tratavam como se eu fosse uma amiga intima de durante anos.
Eu tirei meus saltos e fiquei descalça pelo o camarim, me sentei no sofá que tinha lá e peguei meu celular que estava na mesinha ao lado, desbloqueei o mesmo e comecei a fuçar em coisas aleatórias, como twitter, instagram e facebook, nada de bom.
Ouvi o barulho da porta se abrindo e imediatamente levantei minha cabeça para olhar quem era. Era Suga, sorri ao vê-lo entrar e logo fechar a porta, me levantei rapidamente colocando o celular de volta a mesinha.
Ele tirou seu terno jogando em uma cadeira encostada ali, lentamente foi abrindo cada botão de sua camisa de seda, a deixando totalmente aberta. Dava para ver claramente que ele estava bem suado, e seus cabelos estavam levemente bagunçados.
Me virei para a penteadeira e peguei alguns lenços umedecidos, esperando que ele se sentasse para que eu pudesse limpar o suor de seu rosto junto a maquiagem.
- Você está bem? – Perguntei assim que ele se sentou na cadeira, largamente apoiando seus braços em suas coxas.
- Estou bem, só estou um pouco cansado. – Ele disse com a voz rouca, encarando a própria face pelo o espelho. – E você?
- Estou muito bem. – Sorri gentilmente e me aproximei um pouco mais dele, levando a mão para o seu rosto começando a passar o lenço umedecido suavemente pela sua pele branca porcelana.
Enquanto eu limpava seu rosto com um certo cuidado, eu sentia as pontas dos dedos de Suga passearem pela minha coxa nua, pois eu usava um vestido preto meio que rodado e bem curto. Ignorei, pois ele de vez em quando fazia isso.
- Cadê os outros meninos? – Questionei, tentando disfarçar os arrepios que estava sentindo naquele momento.
- Resolveram sair para comer alguma coisa. – Respondeu.
Seus toques hoje estavam diferentes, não eram toques inocentes como costumava ser. Seus dedos subiram mais e mais, para o meio das minhas pernas, ele suavemente acariciou minha intimidade por cima da calcinha apenas com um dedo.
Me afastei rapidamente me virando de costas para ele jogando o lenço no cestinho de lixo que tinha ali, olhei para baixo arrumando os pinceis de maquiagem em seus devidos lugares, calmamente levantei minha cabeça e fitei Suga pelo o espelho, ele olhava para minha bunda enquanto passava seu dedo indicador lentamente pelo seus lábios.
- E por que não foi junto com eles? – Perguntei, dando um leve sorriso ao ver ele desviar o olhar para mim, me olhando através do espelho.
- Preferi descansar aqui, enquanto eles comem lá. Eu pedi para que eles me trouxessem algo. – Ele disse suavemente, se levantando e vindo em minha direção, ainda me olhando pelo o espelho.
Seu semblante era sério, suas mãos estavam dentro dos bolsos de sua calça, parado, atrás de mim.
- Hum, entendi. – Dei um sorriso de lado e terminei de ajeitar a penteadeira, e por um segundo desviei o olhar para o lado, observando meu celular, disfarçando aquele momento estranho.
- Sabe s/n, seu corpo me provoca. Às vezes me pego imaginando passando minhas mãos na sua pele delicada. Como se você fosse minha.
Ele disse, me fazendo voltar a atenção para ele, ainda o olhando pelo o espelho, sorri de uma forma gentil, como se aquilo que ele acabara de dizer fosse uma coisa normal do dia a dia.
Ele se aproximava de mim cada vez mais, ele apoiou suas mãos na penteadeira e pressionou nossos corpos, engoli em seco ainda o olhando.
- Por que está agindo como se isso fosse uma coisa normal? – Perguntou próximo ao meu ouvido, sussurrando roucamente.
- Não quero deixar as coisas estranhas entre a gente, se eu escapar ou brigar com você, não vamos conseguir olhar-nos diretamente nos olhos. – Eu disse, mas pensei por um instante. Droga, isso que eu falei era para a situação ao contraria.
- Resposta errada. – Ele riu baixo, aproximando sua boca de meu pescoço, dando suaves beijos pela a região. – Eu sei que você quer isso tanto quanto eu.
Sim, eu queria ele. E muito. Na verdade, eu queria os sete. Me imaginava dando para os sete ao mesmo tempo, minha mente está tão pervertida e suja.
- Não é?! – Perguntou, sua voz estava suave e baixa, e seus lábios estavam colados em meu pescoço, depositando um leve chupão ali, me fazendo arrepiar. – Eu sei disso, por que se eu te tocar aqui – Ele levou sua mão direita até o meio das minhas pernas, e lentamente ele esfregou dois dedos em meu clitóris por cima da calcinha. – Você vai estremecer toda.
E foi exatamente assim, me estremeci inteira ao sentir seu toque em meu pequeno clitóris, que é tão sensível a provocações.
- Você quer isso, não quer? – Sua boca estava novamente em meu ouvido, sua voz estava totalmente sensual e rouca. Rapidamente ele colocou a mão dentro de minha calcinha, passando os dedos bem devagar entre os lábios de minha intimidade. Ouvi ele suspirar ainda bem próximo de meu ouvido, e ele ainda me olhava pelo o espelho. Fiquei calada, sentindo minha intimidade se contrair e ficar bem molhada. – Já está bem molhadinha s/n, e está pronta para mim, não é? – Continuei o olhando, e lambi levemente meus lábios concordando com a cabeça. – Agora fecha os olhos, e imagine um dos meninos te tocando, bem aqui, com a língua. – Ele sussurrou em meu ouvido, o olhei confusa, mas logo em seguida fechei os olhos.
Agora ele fazia movimentos circulares com os dedos em meu clitóris delicado e sensível, seu dedo do meio brincava entre os lábios de minha intimidade, e a ponta do dedo ameaçava várias vezes entrar em minha pequena entrada. Eu não sabia quem pensar, eu queria, mais do que nunca, que todos me tocassem, daquele jeito, com a língua, com todas as formas possíveis. Mas então, imaginei aquele que tenho mais afinidade, e que seria incrível imaginar ele aqui, agora, me chupando deliciosamente. Estava difícil me concentrar, Suga fazia um ótimo trabalho com seus dedos em meu clitóris. Abri os olhos lentamente e levei uma de minhas mãos para a nuca de Yoongi, agarrando em seus cabelos e os puxando com força. Fiz uma careta ao sentir a mão dele em meu pulso, apertando bruscamente e tirando minha mão de sua nuca, abaixando meu braço ainda segurando meu pulso e agora contra a penteadeira.
- Porra Yoongi... Não me torture desse jeito. – Eu disse com a voz falha, soltando leves gemidos baixos, ficando cheia de tesão por esse homem.
- Me diga. – Ele fez uma pausa, tirando seus dedos de dentro da minha calcinha e os levando até sua boca, o observei os chupar devagar, saboreando lentamente meu gosto, enquanto olhava em meus olhos. – Em quem você pensou? Hum?
Suspirei fundo sentindo minha intimidade ficar ainda mais molhada com aquela visão do Suga, tirando seus dedos lentamente de sua boca e logo depois passando a língua em seus lábios de uma forma fodidamente sexy. Ele soltou meu pulso e então fiquei calada, eu já estava ficando sem ar só de sentir as mãos de Yoongi na barra do meu vestido, levantando o mesmo lentamente, na altura de minha cintura.
Soltei um gemido um pouco alto e agudo ao sentir Suga me dar um tapa forte e ardente em minha bunda. Ele levou sua mão esquerda até meus cabelos e os enrolou em sua mão, puxando para atrás em seguida, encostando sua boca em minha orelha, logo sussurrando roucamente:
- Diga s/n. Quem você imaginou te tocando? – Disse ele, deslizando sua mão direita novamente para dentro da minha calcinha, apertando fortemente dois dedos contra meu clitóris.
- Taehyung. – Disse de uma vez, o fazendo dar um sorriso sacana, ainda me olhando pelo o espelho.
Rapidamente ele soltou meus cabelos e tirou sua mão de minha intimidade encharcada, em um movimento brusco e rápido ele me virou de frente para ele, fazendo nossas bocas ficarem bem perto uma da outra. Suas mãos foram até minha bunda apertando com força enquanto me puxava e me apertava contra ele. Pousei minhas mãos em seus braços o olhando nos olhos.
- Boa escolha s/n. – Ele sorriu malicioso se afastando lentamente de mim. Suga caminhou devagar até a mesinha que se encontrava meu celular, pegou o mesmo e voltou até a mim novamente me estendendo o celular. – Manda uma mensagem para ele. – Peguei o celular de sua mão e continuei o olhando, sem alguma expressão. – Pede para que ele venha, rápido, e que ele venha sozinho. – Lançou-me um olhar sacana junto a um sorriso travesso, passando a língua lentamente entre seus lábios.
Entendendo o que ele quis dizer, soltei um sorriso um tanto malicioso. Sexo a três. Era isso que ele queria, sinceramente, amei por demais essa ideia, se entregar para dois deles ao mesmo tempo seria fodidamente gostoso.
Desbloqueei meu celular e digitei rapidamente a mensagem para Tae, assim que enviei, coloquei meu celular sobre a penteadeira e voltei minha atenção para Suga. Seu olhar era pesadamente malicioso sobre mim, não aguentando mais fui até ele, segurando na gola de sua camisa aberta e o puxei bruscamente contra mim, pressionando nossos lábios iniciando um beijo totalmente intenso e cheio de luxúria. Ele correspondeu, levando suas mãos para o meu quadril, me pressionando fortemente contra seu corpo. Fiquei na ponta dos pés, para alcançar seus lábios macios. Ele não era tão alto, mas para mim ele era alto, já que eu era bem mais baixa que ele. Deslizei minhas mãos para seus ombros, empurrando o tecido de sua camisa de cetim, logo deslizando os dedos pelos seus braços, fazendo a camisa escorregar pelos os mesmos, e a camisa cai no chão.
Parei o beijo aos poucos, descendo meus lábios para seu pescoço, eu mordiscava e dava leves chupões no mesmo, fazendo Suga arfar e apertar minha bunda com muito mais força. Senti seu membro duro contra minha barriga, e rapidamente levei umas de minhas mãos para o meio de suas pernas, passando levemente os dedos pelo o pau rígido dele, logo em seguida dando um aperto forte arrancando um gemido rouco e arrastado de Suga.
- Que tesão ouvir você gemer assim. – Sussurrei baixo em seu ouvido e com um tom de malícia, ainda apertando seu membro com uma certa força.
Dei um sorriso satisfeito ao ver sua expressão, lábio inferior entre os dentes o mordendo com força, seu olhar malicioso ainda sobre mim e sua respiração ofegante.
De repente sinto uma de suas mãos em minha nuca, agarrando os cabelos daquela região e puxa com força, me fazendo tombar a cabeça para trás, deixando a pele de meu pescoço totalmente exposta para ele.
Pude ver seu sorriso malicioso, colocando a língua para fora e passando a mesma em linha reta pela lateral esquerda de meu pescoço, me fazendo arrepiar por inteira. Sua mão soltou meus cabelos e logo senti meu vestido sendo levantando aos poucos, voltei minha cabeça a posição normal, o olhando, mordi meu lábio inferior de uma forma provocativa, o fazendo piscar para mim e dar um tapinha em minha bunda fazendo escapar um leve gemido de minha parte.
- Vamos tirar esse pequeno vestido desse seu lindo corpo. – Nem deu tempo de assentir, rapidamente levantei meus braços para que Yoongi pudesse tirar meu vestido livremente.
Suas mãos delicadamente passearam pelas laterais de meu corpo, me causando leves arrepios por todo meu corpo. E novamente nossos lábios estavam colados, nossas línguas brincando uma com a outra, com muita luxúria e intensidade.
Me empurrando devagar, me fazendo dar passos para atrás, ele me joga para o sofá com certa brutalidade. Caindo sentada, soltei um sorriso malicioso e o encarei, seus olhos escuros de tanto desejo, sua língua passava livremente entre seus lábios, seu olhar fixo em meus seios expostos – pois eu não estava usando sutiã.
Afastei minhas pernas uma da outra e dobrando os joelhos, apoio meus pés sobre o sofá, dando uma visão de minha intimidade ainda coberta pela calcinha para Suga. Lentamente levei minhas mãos para os meus seios e comecei a massageá-los com delicadeza em movimentos suaves. Soltei alguns gemidos baixos e provocativos, sentindo meu pequeno ponto de prazer totalmente sensível pulsar de desejo. Ainda encarando Suga, é possível ver suas expressões totalmente maliciosas, dando a indicar que ele estava tão excitado quanto eu.
Entreabro a boca devagar ao ver as mãos de Yoongi na fivela de seu cinto, desfivelando o mesmo e abrindo o botão da calça junto ao zíper. Ficando apenas desse jeito, ele se aproxima, subindo no sofá de joelhos e ficando ao meu lado, ele levou uma mão até meu rosto e passou seu dedo polegar pelo os meus lábios lentamente, me olhando nos olhos.
- Adoraria ter essa boquinha gostosa me chupando. – Sua voz estava tão rouca e sensual que eu poderia sentir espasmos pelo meu corpo todo.
Kim Taehyung POV
Aquele lugar estava um tédio, os meninos estavam bêbados e dizendo nada com nada, eu estava sóbrio, sóbrio até demais. Eu só queria sair dali e ir para meu dormitório, deitar em minha cama e descansar.
Sinto meu celular vibrar no bolso de minha calça social, e rapidamente o pego, e olhando para a tela, vi que era uma mensagem de s/n, desbloqueando o celular abri a mensagem dela, soltei um leve sorriso ao ver sua mensagem, e por alguns segundos imaginei ela em meus braços, e este leve sorriso se transformou em um malicioso, ao ler novamente a mensagem.
´´Tae, você poderia vir até aqui para me ajudar com uma coisinha? Você sabe onde estou. E por favor, venha sozinho.´´
Virei meu rosto em direção ao Hoseok, o único que ainda estava lúcido, disse a ele que iria voltar para o dormitório com o motorista, e que assim que chegasse lá, mandaria o mesmo voltar para buscar ele e os outros. Ele apenas assentiu e deu um sorriso de lado, retribuindo com o mesmo gesto, me levantei da mesa e caminhei para fora do restaurante, indo em direção a van e entrando na mesma.
[...]
Assim que entrei no prédio, não pude deixar de notar que estava tudo quieto e vazio, franzi as sobrancelhas achando aquilo um pouco estranho, mas não me importava, apenas segui meu caminho, indo em direção a porta da sala onde minha maquiadora s/n se encontrava. Eu realmente estava curioso para saber o que ela precisava, eu sempre sou atencioso para ela, temos uma ótima amizade e temos até um pouco mais de intimidade, como falar coisas sem vergonha alguma.
Colocando a mão na maçaneta da porta onde provavelmente s/n estava, não hesitei em abrir, abrindo um pouco a mesma e eu entrei, ainda olhando para o chão, passando uma mão pelo os meus cabelos, sentindo meus olhos pesarem, me sentia esgotado depois do show de hoje.
Ouvi um fraco gemido masculino dali de dentro daquela sala, rapidamente levantei a cabeça e pude ver s/n sentada no sofá, com suas lindas pernas abertas e seus belos seios expostos. Sua mão esquerda estava segurando a base do membro de Yoongi hyung, sua boca pequenina sugava e lambia a glande como se fosse um sorvete de seu sabor favorito, e confesso que aquilo mexeu comigo, pude sentir meu membro dar alguns sinais, como pulsadas e fisgadas. Fiz uma expressão confusa e pigarreando chamei atenção dos dois. Eu não me importava com essa situação, eu só queria participar disso, séria demais?
Rapidamente os olhares de ambos se dirigiram a mim, mordi meu lábio inferior e vi Yoongi lançar-me um sorriso malicioso e convidativo.
- Tae! – S/n me chamou animada e pisquei para a mesma, e assim que a vi me chamar com o dedo indicador, não hesitei de ir até ela. Com as mãos dentro dos bolsos de minha calça, fiquei parado em sua frente, analisando cada centímetro de seu belo corpo, sua cintura fina e seu quadril levemente largo, era excitante ver ela assim.
- Precisa de alguma coisa s/n? – Com a voz rouca, questionei. Mordi meu lábio levemente e desta vez o prendi entre meus dentes, meu olhar sobre ela era pesadamente malicioso, sua mão continuava na base do membro de Suga hyung e agora ela fazia movimentos devagar de sobe e desce, passando levemente os dedos, polegar e o indicador pela glande.
- Sim Tae. – Sua voz estava totalmente provocativa e com um tom malicioso. – Estou com a mão ocupada, e eu não consigo tirar minha calcinha com uma mão só, poderia tirá-la para mim? – Soltando meu lábio inferior que até então o tinha preso entre meus dentes, tiro as mãos de meus bolsos e me inclinando um pouco para baixo, levei minhas mãos para a lateral de seu corpo e colocando os dedos indicadores por dentro do elástico lateral de sua calcinha, fui tirando a mesma de seu corpo, lentamente, ela levanta suas pernas para que eu pudesse tirar sua calcinha com mais facilidade, e fui subindo aquela pequena peça de roupa pelas suas pernas.
Terminando de tirar por completo, jogo sua calcinha no chão, ela sensualmente abre suas pernas, deixando sua intimidade brilhando com sua excitação totalmente exposta para mim, desviei o olhar para o seu sexo e lambi meus lábios, levei uma mão até o meu pau e o apertei com força tentando aliviar a tensão ali. Vi a mão de Yoongi pousar sobre a pequena intimidade de s/n, e o olhando maliciosamente tirei minha camisa, ficando do mesmo jeito que Suga. O olhar dele ainda estava encontrado com o meu, e por um segundo desviei o olhar dele para o sexo de s/n novamente. Os dedos de hyung brincavam suavemente com o pequeno clitóris dela, a fazendo arfar e aumentar ainda mais os movimentos com a mão, tirando gemidos roucos da garganta de hyung.
- Ela está tão molhada Tae. – Voltei meu olhar para Yoongi assim que o ouvi, e agora seu olhar estava sobre a intimidade molhada de s/n, não hesitei em me abaixar na frente dela, logo desviando novamente meu olhar para sua pequena e lisa intimidade.
- Finalmente poderei fazer o que eu sempre quis fazer com você s/n. – a encarei com malicia, e passando a língua entre meus lábios, aproximei meu rosto de seu sexo lentamente, a observando arfar e deixar a boca entreaberta. Essa expressão dela só me deixa ainda mais duro.
- Poderemos fazer o que quisermos com ela. Tenho certeza que ela vai gostar, não vai s/n? – Hyung olhava para ela com intensidade, agora sua mão afastou-se longe deixando-me livre para fazer o tão esperado oral. – E podemos ensinar a ela algumas coisas, não é Tae?
Lancei um olhar malicioso para Yoongi, concordando levemente com a cabeça, e em seguida voltei meu olhar para s/n, que ainda estava com a mão sobre o membro de hyung, fazendo movimentos de sobe e desce lentamente. Seus lábios ainda entreabertos e sua respiração estava acelerada. Senti pequenos dedos serem enterrados entre os fios de meus cabelos, agarrando fortemente os mesmos e sem cuidado algum s/n puxa minha cabeça contra sua intimidade molhada e rosada, fazendo-me de imediato passar a língua bem devagar desde sua entrada até seu clitóris. Sorri ao perceber ela se estremecer toda, ela era bem sensível ali, mais do que qualquer outra mulher poderia ser sensível naquele ponto de prazer.
Encontrei meu olhar com o dela, ela soltava gemidos baixos e provocativos enquanto eu passava novamente a língua pelo seu clitóris rosado, e dessa vez com mais rapidez. Agora ela gemia abafado, dando suspiros enquanto ela chupava e sugava a cabeça do pau de hyung, ainda me olhando nos olhos e pressionando minha boca contra seu sexo fazendo-me abocanhar e dar início a chupadas e sugadas fortes em seu pontinho de prazer, fazendo-a fechar os olhos e fazer expressões de êxtase, seu corpo todo estremeceu e sua boca ainda trabalhava em Suga, fazendo sucções molhadas e fortes pela glande, deixando hyung desesperado por mais, desesperado por sentir todo seu pau sendo engolido por ela. Levei minhas mãos até seus seios expostos, e lentamente os massageei, circulando seus pequenos biquinhos com os dedos polegares. Eu ainda estava olhando para ela, observando cada movimento seu, sua boca pequena e seus lábios pouco inchados, estavam me provocando, ao ver a maneira de como ela fazia aquilo tão bem, e por um momento pude me permitir imaginar como seria essa linda boca em meu pau. Desci minhas mãos que estavam em seus seios para suas coxas, pousando meus dedos na parte de trás das mesmas, ajeitando rapidamente suas pernas, fazendo-a dobrar os joelhos ainda mais e ficando com as pernas mais afastadas.
Minha língua ainda trabalhava, ora sugadas fortes ora leves mordidas pelos seus lábios vaginais, ouvindo seus gemidos delicados e sentindo seus pequenos dedos entre os fios do meu cabelo, agarrando e os puxando com força, eu deslizei minha língua para sua entrada, a enfiando ali, começando a fazer um breve vai e vem com rapidez, fazendo s/n gemer ainda mais alto. Ah... tão sensível.
E mais uma vez, fechei minha boca em torno de seu clitóris, estava tão rosinha e quente, e numa vontade tremenda, suguei com muito mais força que antes e puxei com os meus lábios, soltando logo em seguida, fazendo novamente s/n soltar um pequeno grito agudo e puxar meus cabelos com mais força. E ali eu percebi:
Era a primeira vez que ela estava sendo tocada dessa maneira.
Afastei minha boca de sua intimidade completamente molhada e me pus de pé, ainda em sua frente e a olhando intensamente. Tirei minhas mãos de suas coxas e uma de minhas mãos coloquei por cima do meu pau, que latejava dentro da calça social que usava, apertei com força e sorri malicioso a vendo observar meu movimento, seu olhar ainda encontrado com o meu, lançando-me uma piscadela em seguida. Observei sua mão desocupada descendo pela sua barriga até chegar em seu sexo, seus dois dedinhos – o indicador e o do meio – fora afundados em sua apertada e pequena entrada, me fazendo fechar os olhos por alguns segundos e imaginar meu pau dentro dela, entrando e saindo enquanto sua bucetinha lisinha engole descaradamente o mesmo. Abri meus olhos rapidamente e me sentei ao seu lado, de uma maneira confortável e folgada, deixando minhas pernas afastadas e minhas costas encostadas no sofá, passei um dos meus braços por cima de seu ombro e me virei um pouco de lado, aproximando meu rosto do dela, podendo observar atentamente ela ainda mamando com vontade o pau de Yoongi, e eu mal podia esperar para sentir sua boquinha inchada em mim.
Olhei para baixo vendo com atenção seus dois dedos delicados ainda afundando dentro de si, fazendo um vai-e-vem devagar, mordi meu lábio com força vendo seus dedinhos todos melados com sua excitação, rapidamente levei minha mão livre até o meio de suas pernas e tirei seus próprios dedos de lá, e logo substituindo pelos os meus, e agora eu fazia um vai-e-vem rápido, logo sentindo meus dedos sendo umedecidos e arfei com isso. Aproximei minha boca de sua orelha e dei uma leve mordida no lóbulo, fazendo-a se arrepiar com o leve contato de meus dentes em sua orelha. Aumentei a velocidade de meus dedos, fazendo movimentos ainda mais rápidos fazendo s/n gemer cada vez mais alto – e abafado.
- Ninguém nunca tinha te chupado querida? – Sussurrei ao pé de seu ouvido, minha voz estava rouca e falha, porém minha respiração estava calma. Inseri o terceiro dedo dentro de sua intimidade, estocando os mesmo com força e rapidez.
Observei a bela garota tirar o membro de hyung de sua boca, seus lábios estavam vermelhos e molhados, seu olhar novamente se encontrou ao meu, e sua mão livre pousou em meu zíper da calça, seus delicados dedos lutavam desesperadamente para abrir o mesmo, e com certa dificuldade ela o fez. Fiquei a observando atentamente, me divertindo com sua pequena frustração de eu não ter a ajudado. Soltei um sorriso maldoso e finalmente sua mão adentrou minha cueca, agarrando meu pau com força, começando o massagear fazendo pressões em seus dedos, enquanto eu continuava metendo meus dedos em sua vagina apertada, rapidamente e sem piedade.
- N-não Tae! – Respondeu ela, por fim. Sua voz estava falha e sua respiração descompensada, suas bochechas estavam em um tom avermelhado, provavelmente uma mistura de vergonha e calor. – Ahhh, eu v-vou gozar.
Rapidamente tirei meus dedos de sua vagina e os levei até minha boca, os sugando com vontade, saboreando seu gosto, que por sinal é maravilhoso. Ahhh, e bote maravilhoso nisso. Sorri malicioso vendo a expressão de reprovação que ela fazia, parecia tão desesperada.
Deslizei meus dedos de minha boca a fora, e com uma mão baixei minha calça e minha cueca na altura de minhas coxas, e agora a mão delicada de s/n estava livre para bater uma para mim, assim como estava fazendo com Suga hyung, e rapidamente sua mão começou a trabalhar em meu membro, fazendo movimentos de sobe e desce apressados.
Min Yoongi POV
Os pequenos dedos de s/n apertavam em torno de meu membro, fazendo movimentos de sobe e desce com rapidez fazendo Taehyung e eu soltar gemidos baixos e roucos. Com a mão direita agarrei fortemente nos cabelos de sua nuca e os puxei com força, a fazendo olhar para mim. Olhando em seus olhos sorri maliciosamente, passando levemente a língua sobre meus lábios tiro sua mão dali, e me inclinando um pouco para baixo, depositei um selar molhado e rápido em seus lábios. Rapidamente inclinei novamente meu corpo a postura normal, soltando os cabelos de s/n eu voltei a colocar meu membro dentro da cueca. Olhei para Taehyung e sai de cima do sofá ficando em pé.
- Vamos ensiná-la algumas coisas Tae. – Digo, sorrindo malicioso e me ajoelhando no chão entre as pernas de s/n.
Taehyung imediatamente levantou e se ajoelhou ao meu lado, logo levando as mãos para as coxas de s/n e a ajeitando. Mordi meu lábio apoiando uma mão sobre meu membro e a outra sobre o sofá, olhei para Tae e soltei um riso fraco o vendo observar a linda bocetinha que parecia bem apetitosa a sua frente.
- Agora é a minha vez de provar, e vamos fazer assim: Você mete os dedos e eu a chupo todinha, e quando ela estiver para gozar você apenas diminui os movimentos dos dedos.
Taehyung assentiu animado dando um sorriso malicioso e logo ele levou sua mão até a bocetinha da s/n, deslizando dois dedos pelo clitóris rosinha e inchado, fazendo movimentos suaves e circulares tirando arfares dela, e segundos depois Taehyung já metia dois dedos na pequena entradinha de s/n, tão apertadinha e pequena. Aproximei meu rosto da intimidade dela e passei a língua lentamente pelo seu clitóris, e assim que a ouvi gemer manhosa, arfei sentindo meu pau doer de tanto tesão. Olhei-a nos olhos, a observando atentamente se contorcer enquanto Taehyung metia freneticamente seus longos dedos em s/n. As mãos pequenas dela apertavam seus seios redondinhos e fartos.
Abocanhei seu pequeno clitóris fazendo-a soltar mais um gemido manhoso e agora arrastado, e isso foi um incentivo para que eu a chupasse todinha com toda a minha vontade – que não era pouca – e assim comecei dando chupadas e sugadas com muita força puxando o pequeno botãozinho entre os meus lábios, logo soltando e rapidamente abocanhando novamente, dando leves mordiscadas e lambidas rápidas, a deixando ainda mais molhada. Ela gemia cada vez mais, e como era gostoso ouvi-la gemer igual uma garotinha suja, seus gemidos eram manhosos e agudos. Taehyung metia agora, três dedos no interior de s/n, com movimentos fortes e frenéticos, a fazendo gritar de tesão. Apertei meu pau por cima de minha calça, com força, sentindo o mesmo pulsar de tanto tesão que estava sentindo naquele momento. Senti a mão delicada de s/n em meus cabelos e soltei um gemido de dor abafado assim que senti seus dedos entre os meus fios e os puxar com força, empurrando minha cabeça contra sua deliciosa bocetinha. Eu a olhava atentamente, sua boca estava aberta e seus olhos quase que fechados, mas ela estava lutando para mantê-los abertos para fitar cada movimento que minha boca fazia nela. Minha língua saboreava cada canto de sua pequena intimidade, com os dentes eu puxava devagar e cautelosamente seus lábios vaginais, fazendo a garota puxar ainda mais meu cabelo e continuar empurrando minha cabeça contra sua pele macia.
- Hyung, ela está quase, posso sentir sua bocetinha apertada se contrair contra meus dedos. – A voz de Tae estava afetada por puro tesão, ele arfava e mordia o lábio com força. Ele para com os movimentos dos dedos, os tornando torturantemente lentos, fazendo s/n suspirar alto e resmungar manhosa.
Parei com os movimentos de minha língua, olhei-a dando um sorriso sacana, e em seguida levei meus dedos até a intimidade da garota, roçando suavemente meu dedo polegar pelo seu clitóris, começando a fazer movimentos circulares muito devagar.
- Aish rapazes, me deixem gozar, isso é torturante. – Sua voz falhava e sua respiração cortava. Sua mão continuava em meus cabelos os apertando entre seus dedos.
- Apenas relaxe s/n. Apenas sinta o momento. – Sussurrei levantando meu corpo, e inclinando-me sobre ela, aproximei minha boca de seu seio esquerdo e deu um chupão em seu mamilo durinho a fazendo soltar mais um gemido manhoso, no qual eu amava ouvi-lo. – Quando estiver preste a gozar, diminui os movimentos dos dedos e apenas relaxe, e depois de alguns segundos volte a meter os dedos como desejar, com um tempo fazendo isso você vai demorar para gozar a cada relação sexual que tiver. – Surrei em seu ouvido, dando uma leve mordiscada em sua orelha.
Tirei meus dedos de seu clitóris e me pus de pé, a sua frente, sorrindo malicioso e abaixando a calça novamente junto com a cueca. Olho para Taehyung e o mesmo tira seus dedos da intimidade de s/n, tirando um suspiro longo e pesado da garota. Ele se levantou e em movimentos rápidos tirou o restante de suas roupas, ficando completamente nu. Voltei a olhar a linda garota a minha frente, seu estado me enche de tesão, boca entreaberta e respiração pesada, suas mãos agora em seus seios os massageando com delicadeza.
- Agora vamos começar a melhor parte. – Digo malicioso, observando s/n sorrir sapeca apertando seus seios com força. Taehyung voltou a sentar sobre o sofá afastando as pernas e se encostando no sofá, lançando olhares maliciosos para a garota, que rapidamente entendeu o que Tae queria naquele momento.
S/N POV
Observei Taehyung sentar-se ao meu lado lançando-me sorrisos maliciosos, enquanto sua mão direita agarrava seu membro começando uma masturbação lenta, eu sabia exatamente o que ele queria. Me ajeitando de quatro no sofá, me inclino um pouco para baixo ficando com o rosto bem próximo do pau de Tae, coloquei minha língua para fora e passei lentamente pela glande, limpando o pré gozo que já havia ali.
- Hum.... Você é gostoso Tae. – Levantei meu rosto para olhá-lo e mordi meu lábio inferior assim que senti a mão esquerda de Tae em meu pescoço, apertando levemente, enquanto me olhava intensamente nos olhos passando o dedo indicador devagar pelos meus lábios.
- Estou louco para foder sua boquinha todinha. – Sussurrou rouco com o rosto próximo do meu logo soltando meu pescoço e agarrando os cabelos de minha nuca, puxando-me para ele, encostando nossos lábios e iniciando um beijo intenso e calorento.
- Yoongi!! – Choraminguei alto contra o beijo, assim que senti o membro duro de Suga dentro da minha intimidade apertada, ele estocou sem aviso prévio me fazendo sentir uma leve ardência. – Ai meu Deus. – Fechei os olhos com força ainda com a boca colada nos lábios de Taehyung.
Yoongi segurava firme em minha cintura enquanto estava atrás de mim, ajoelhado entre minhas pernas. Suas estocadas estavam fortes e frenéticas, me fazendo gemer alto, mas mordi meu lábio com força na tentativa de não gritar. Senti os dedos de Tae apertaram meus cabelos e ele rapidamente puxou minha cabeça contra seu pau pulsante, abri os olhos ligeiramente e sorri ao ver a largura e altura daquela maravilha que Taehyung tinha entre suas pernas, com a mão direita agarrei seu pau com força levando com pressa até minha boca, fechando meus lábios pela glande rosinha e suja de seu esperma saboroso, começando a dar sugadas fortes e com vontade, e com a mão eu o masturbava com rapidez olhando em seus olhos, no mesmo ritmo das estocadas violentas de Yoongi.
Levei minha mão esquerda para o antebraço esquerdo de Suga, agarrando o mesmo e fincando as unhas em sua pele branquinha, ele grunhiu de dor, que o fez dar estocadas extremamente violentas. Eu era tão sensível, eles estavam sendo tão selvagens, principalmente Suga com suas estocadas violentas acertando meu ponto de G várias e várias vezes, uma atrás da outra. Os gemidos dos dois atingiam meus ouvidos, como era gostoso e excitante os gemidos de ambos, suas vozes grossas e seus gemidos roucos, me faziam delirar. A mão forte de Taehyung empurrava minha cabeça contra seu pau latejante, o enfiando todo em minha boca, fazendo sua glande encostar em minha garganta, engasguei várias vezes mas se eu dissesse que eu odiei aquilo eu estaria mentindo, eles eram maravilhosos. Soltei gemidos altos e abafados sentindo meu orgasmo próximo, eu queria tanto gozar, mas Yoongi percebeu minha intimidade pequena apertar seu pau com força, levando sua mão direita até minha nuca agarrando os meus cabelos e puxando minha cabeça para trás, fazendo-me levantar um pouco o corpo e suspirar sôfrega.
- Não vai gozar agora. – Suga sussurrou rente ao meu ouvido, sua voz estava extremamente rouca. – Quero ver sua bocetinha gostosa deslizar pelo o pau de Taehyung. – Seus movimentos de violentos foram para torturantemente lentos, ele retirou seu pau por completo deixando apenas a cabecinha em minha entrada, e segundos depois estocou de uma vez com uma tremenda força, arrancando de mim um gemido alto e manhoso, quase choramingando. – Ah que delicia, posso sentir essa boceta rosinha engolir todo meu pau desesperadamente. Hum.... Você é safada s/n. Tá gostando de engolir meu pau, huh? – Ele soltou meus cabelos e voltou sua mão para minha cintura, apertando com força e em seguida dando um tapa ardido e estalado em minha bunda, gemi alto novamente com o ato, fazendo uma careta de dor fechando os olhos com força. – Gostosa pra caralho. – E ele lentamente voltou com os movimentos, e agora fazia um vai-e-vem devagar, apertando minha cintura com força me mantendo imóvel.
Sorri maliciosa abrindo os olhos e encontrando o olhar intenso de Taehyung sobre mim, ele novamente agarra os cabelos de minha nuca e aproxima nossos rostos. Observei sua mão livre apertar seu pau com força forçando a pele para cima, fazendo um pouco de seu líquido sair pelo o pequeno buraquinho da cabecinha rosa de seu pau, e então, ele passa seu dedo indicador pelo seu esperma e o leva até meus lábios, passando o mesmo entre minha boca, a melando toda, de um jeito sexy e provocativo, passo minha língua entre meus lábios, fazendo uma carinha safada saboreando seu gosto. Arfei ao sentir a mão pesada de Taehyung contra minha bochecha, ele havia dado um forte tapa na mesma, fazendo-me choramingar manhosa.
- Quero essa bocetinha no meu pau. – Sussurrou rouco, aproximando sua boca da minha dando uma rápida mordida em meu lábio inferior e logo o puxando com força. – Agora.
Senti meu corpo todo queimar e um tesão indescritível me atingiu com força, porra, como era excitante ouvi-lo dizer coisas sujas daquela maneira.
Suga rapidamente saiu de dentro de mim e suspirou fundo agarrando seu pau em seguida, e sua mão livre depositou um forte tapa em minha bunda, no local onde já estava vermelho e ardendo. Senti minhas pernas fracas e respirei fundo passando a língua entre meus lábios, olhei para Yoongi e pisquei para ele, fazendo-o dar um sorriso cheio de malicia.
- Vem vadia. – Taehyung se ajeitou no sofá logo agarrando em minha cintura com suas duas mãos, e de um jeito habilidoso me colocou em cima de seu colo, de frente para ele e com a pernas uma de cada lado de seu corpo. Sorri sacana ao ouvir tal xingamento, levando minha mão até seu pau e posicionando a cabecinha em minha entrada, e segundos depois comecei a sentar devagar, observando cada expressão de prazer em seu rosto. – Porra, tão apertada. – Rosnou roucamente, revirando os olhos e levando suas mãos para minha cintura. Levei minhas mãos até os pulsos dele e os agarrei, rapidamente colocando suas mãos em cima de sua cabeça, enquanto eu segurava firme em seus pulsos, eu fazia movimentos lentos, para frente e para trás, o sentindo todo dentro de mim.
- Você é um cachorrinho sujo Taehyung. Muito sujo. – Sorri maliciosa piscando para ele, observando suas caretas, seu lábio inferior inchado e vermelhinho, de tanto morder aquela região, sua boca estava entreaberta e ele me olhava intensamente e com muita luxúria.
- Eu posso ser mais sujo ainda, cachorra. – Soltei um gritinho alto ao sentir as mãos de Tae em minha bunda, agarrando minhas nádegas com força, me ajeitando sobre seu pau e me fazendo rebolar no mesmo.
Espera. Que? Como? Em nenhum momento soltei os pulsos dele, ou soltei? Exatamente, ele é ágil.
- Agora pula gostoso no meu pau s/n. – Acertou um tapa muito forte em minha nádega esquerda. – Pula até cansar.
Apoiei minhas mãos em seu peitoral nu e empinei a bunda, o encarando nos olhos comecei a pular rapidamente sobre seu pau grosso e totalmente duro. Não fiz questão em esconder meus gemidos, agora os soltava livremente, ora soltando gritinhos agudos ora soltando gemidos manhosos.
Observei Yoongi se ajoelhar no sofá ao meu lado, sorri safada e agarrei seu membro com a mão, o masturbando rápido, no mesmo ritmo que eu pulava no pau de Tae. Senti a mão direita de Suga em minha nuca e ele enterrou seus dedos entre os fios dos meus cabelos, puxando minha cabeça para perto de seu pau, e rapidamente abocanhei sem hesitar, chupando e sugando com força, como se fosse um pirulito de tutti frutti. Minhas pernas estavam começando a doer, elas já estavam cansadas. Arranhei o peitoral de V deixando algumas marcas, anunciando que eu estava cansada e sem ar, pelo o fato de Yoongi estar metendo como um louco em minha boca pequena. Em fração de segundos, Suga retirou seu membro de minha boca, e observei aquela coisa linda diante de meus olhos, tão branquinho e rosinha, brilhando com minha saliva. Sorri satisfeita e mordi o lábio com força ao sentir Taehyung deitar meu corpo sobre ele, fazendo-me encostar minha cabeça sobre as costas do sofá e apoiar as mãos sobre os assentos. Fechei os olhos com força soltando um gemido alto sentindo o pau de Tae estocou fundo em minha intimidade sensível, ele metia freneticamente com as mãos em minha cintura e apertando com toda sua força, me fazendo gemer de dor e prazer. Abri meus olhos e assustei-me ao ver Suga atrás de mim e entre as pernas de V, e logo senti seu membro em minha entrada, senti uma ardência tão gostosa, como se estivesse me rasgando, meu Deus será que eu sou masoquista? E então Yoongi começa com os movimentos rápidos e violentos, me causando um prazer indescritível. Encostei minha cabeça no sofá e fechei os olhos gemendo mais manhosa que normal, eu queria choramingar, na verdade eu estava quase fazendo isso, meu corpo recebia sensações que eu nunca sonhei em receber, puta que pariu, que delícia de homens.
- Você geme como uma cadelinha no cio. – Suga disse roucamente, levando uma de suas mãos para os meus cabelos os enrolando em seu punho, enquanto sua outra mão pousava em uma de minhas nádegas, a separando da outra. – Isso é excitante pra cacete. Porra.
- Fode Yoongi, fode com força essa bocetinha. – Taehyung arfou, sua voz estava mais do que rouca, e logo estava metendo em minha intimidade como um louco, um verdadeiro insano.
Gritei, de puro êxtase, os dois metiam incontrolavelmente em mim, fazendo-me soltar gemidos altos e agudos, fechar os olhos com força e gemer seus nomes entre os dentes. Eles estavam me levando a loucura.
Meu corpo todo tremeu e eu não conseguia abrir os olhos, meu orgasmo me atingiu violentamente, minhas pernas tremiam e meus dentes rangiam um no outro. Abri os olhos rapidamente e suspirei fundo ao sentir Suga se retirar dentro de mim e Taehyung se levantar comigo em meu colo, ele me olhou e sorriu, um sorriso carregado de malicia e desejo. Ele também se retirou de dentro de mim e me ajoelhou no chão, logo estava os dois em minha frente, se masturbando com rapidez. Levei minhas mãos para as coxas deles, arranhando e os deixando marcados. Olhando diretamente para eles, coloquei minha língua para fora, esperando seus líquidos invadir minha boca ou se chocarem com meu rosto. Primeiro foi Yoongi, colocou seu pau em minha boca e gozou dentro dela, engoli sem hesitar e como uma boa menina que sou, dei uma chupada gostosa na cabecinha, fazendo-o estremecer todo.
- Que delícia oppa. – Pisquei para ele, e ele fez a mesma coisa para mim. Mordi meu lábio com força e o observei sentar ao sofá, totalmente cansado e molhado de suor.
E agora foi Taehyung, enfiando todo seu pau em minha boca e agarrando em meus cabelos, os puxando com força e pressionando minha cabeça contra si. Sentia a glande encostar em minha garganta várias vezes e quase engasgo, mas ele retirou a metade de seu membro e gozou dentro de minha boca, e rapidamente retirou-se todo de dentro da mesma. Engoli seu sêmen e passei a língua entre os lábios o olhando fixamente, sorri malicioso e respirei fundo, observando-o sorrir satisfeito e piscar para mim.
- Boa cachorrinha.
- Poderíamos fazer isso mais vezes, o que vocês acham? – Questionei me levantando do chão, e indo em direção a grande penteadeira, me encarando no espelho. Eu me sentia radiante, e por incrível que pareça, eu não estava nem um pingo cansada.
- Vou adorar s/n. Sua bocetinha é tão gostosa. – Suga disse, lutando para colocar suas roupas mesmo estando sentado.
- Meu pau já está ansioso para sua pequena entradinha o engolir todo. – Tae disse, se levantando do sofá em busca de suas roupas.
Me virei de frente para os garotos, encostando minha traseira sobre a penteadeira e cruzei meus braços, observando-os terminar de se vestirem.
- Bom meninos, vão descansarem. – Sorri levemente, já esgotada e cansada.
- Tudo bem, até depois s/n. – Suga se levantou ajeitando suas roupas e sorriu para mim, seguida de uma piscadela, indo em direção a porta.
- Boa noite, linda, até depois. – Tae disse, já ajeitando sua roupa e indo a porta junto de Yoongi, saindo ambos, me deixando ali com um grande sorriso no rosto e realmente satisfeita.
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