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par perfeito
Certa vez alguém acordou no meio da noite, desperto de seu sono irrequieto. Encontrou uma caneta ao seu lado e ao ver também ali um pequeno bloco de papel, começou a escrever. E então surgiram lindas palavras de um lugar desconhecido, paisagens descritas nunca antes vistas, pessoas que por ali nunca passaram, mas que um dia passariam a ser conhecidas, pessoas vindas de um bico de caneta, que sozinho nada faria, mas que nas mãos de um sonhador se torna pincel, pena e martelo, madeira, metal e alvenaria, construtor e escultor, idealizador e gerador. Criador de um novo mundo de papel e tinta que será real em cada mente, cada vislumbre, cada imaginação. Um verdadeiro sonho em tinta, um belo e amado presente de um ser chamado Escritor, para um chamado Leitor.
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Oh don’t
Please, don’t go
I’m here, if they’re not
I’m here, if you want me too
Don’t need to be the same
The same love you’ve loved once
Take my hand
Let’s build something
Something new
Something they hadn’t
I can feed your heart
I can heal your pain
If you let me
If you let me love you
Like they never
They never did before
If you let me love you
I’ll let you love me
So, please, stay
Stay with me
I loved you
I loved you more than any other person in my life before.
More.
than I have ever shown.
I wanted to hold
you tight and wrap you around me.
you near so near.
I loved you.
So much
So much
And couldn’t bear to reach out.
I loved you.
And never took the chance to make you feel.
I never understood
Why you never let me
Give you my love.
Now it eats me up from the inside.
My love my love.
I should have given it to you, before it caused pain.
Painfully I don’t want to let go
Of all the love I keep inside. Reserved for you.
And it eats me up.
Eats me up.
If I don’t die of this, I’ll die of suicide.
But there is no difference.
If I want to stay alive for the pain slowly eating me out, till there is nothing left of my love.
My love my love.
It is true
that I wasn‘t able to give it to you
In a way that you could take it.
But I’m somehow sure I’ll make it
If maybe one day you‘ll be friendly enough
To help me.
Give.
You.
Your love.
Tenderly. It‘ll always be.
And I‘ll always want you to take it.
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When I feel the smell of the rain several minutes before it starts, that’s magic.
When my husband say something fun just for see me laughing in a tough day, that’s magic.
When my gramma calls me all of sudden just to verify if I'm okay in a day that I am not, that's magic.
When someone starts to sing that one song that was playing on my mind, that's magic.
When a smell makes me travel on time and feel some past experience one more time, feeling nostalgic, that's magic.
There’s magic in(side). In nature, in people, in everything. I believe in magic, I believe in you, I believe in me.
Do you believe in magic?
I believe in everything until disproven.
I do believe in magic, but not in the way people usually think of it. Or how it's portrayed in media. I don't think it's flashy and something you see, rather, I think it's something you feel.
Really, I think magic lies in artist. Being able to make something from nothing? That's mystical.
Musicians bleeding their hearts on the page, writers creating characters and worlds that make you feel like it's home. Chefs and bakers mastering your tastebuds with various flavors and spices and textures. Painters, sculptures, and woodworkers creating masterpieces that look and feel real. There's so much I'm missing on this list, but my point stands.
Magic is something I believe all humans have, magic being directly connected to our ability to feel. To the emotions that sometimes control us.
I also think magic lies in nature. That feeling you get when the wind blows? Or when you feel the first heat of summer after winter finally passed? Trees and flowers blooming in spring.
I truly believe magic exists all around us, we just have to know where to look for it.
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uma segunda chance
Era noite. Alguém na porta.
Quem poderia ser a essa hora?
– pensei eu. Me aproximei do olho o mágico e não vi ninguém. Voltei para a sala. O notebook estava ligado. Passei o dia inteiro trabalhando de frente para ele. Mais uma batida na porta.
Só pode ser brincadeira
. Abri um pouco a porta. A pequena corrente ainda presa a ela. No chão da varanda havia um presente. Terminei de abrir a porta. Senti algo me sugando para fora, como uma espécie de vácuo. A porta bateu às minhas costas. Eu estava presa na rua.
Respirei fundo e tentei organizar meus pensamentos. Minha mãe tinha uma chave reserva, mas ela morava na cidade vizinha e eu havia discutido com ela naquela semana, não queria ligar pra ela. Meu celular também estava dentro de casa. As janelas estavam trancadas e não havia uma porta dos fundos. Chamar o chaveiro? Ele não viria pra cá às 23h. Eu poderia pedir ajuda a
ele.
Depois de cinco meses sem o mínimo contato, seria bastante complicado aparecer do nada em sua porta e pedir ajuda para arrombar a minha casa. Eu quase preferia ficar na rua. Quase.
Então me dei conta de que não havia aberto a caixa de presente que estava no chão. Sua cor era azul escuro, contrastando com a fita amarela. Uma etiqueta estava presa a ela. “
Aqui está tudo que você deixou pra trás
”. Desfiz o laço, abri a caixa. Sentei no chão ao lado dela. Eu vi uma carta. As bordas estavam surradas, mas por algum estranho motivo, ela ainda tinha o perfume de quem a mandou. Foi ele. Dois anos antes. Eu o magoei. Eu fugi. Coloquei a carta no chão. O próximo item era um desenho. Estava amassado. Era uma cabine de telefone. Eu a havia desenhado quando decidi que conheceria Londres. Ele tinha ido pro lixo, junto com aquela carta e muitas outras.
Olhei mais uma vez para a caixa. Um chaveiro. Um par de patins presos entre si pelos cadarços.
Impossível.
Eu o ganhei aos 10 anos, e os joguei fora aos 14 depois de quebrar o braço em minha última queda. Mais uma coisa da qual eu havia desistido.
O que isso está fazendo aqui?
A caixa ainda tinha meu primeiro pincel de aquarela, o CD onde gravei as músicas que eu gostava de cantar, a flecha partida ao meio depois de ter errado o último tiro em uma competição. Mas o que me fez ceder às lágrimas foi o porta-retratos. O vidro estava quebrado. A foto intacta. Eu, minha família, e ele, todos sorrindo. Meu pai não sorria daquele jeito há meses. Eu não sorria há meses. Como eu fui perder tudo aquilo. Com a visão embaçada, notei um cartão dentro da caixa. Abri-o.
“Você ainda tem tempo. Eles não desistiram de você. Estão apenas esperando o seu retorno ao lar.”
Devolvi todos os itens da caixa. Abracei-a e deixei todo o choro acumulado por tantos dias se dissolver em lágrimas. Escorada na porta da casa que eu achava ser meu lar, eu nunca havia me sentido tão sozinha. Não sei quanto tempo fiquei ali, chorando no frio. De repente, um carro freou bruscamente na rua. E dele, desceu o meu pai. Estava de pijamas, olhos arregalados, expressão preocupada. Minha mãe saiu pela porta do passageiro. “
Filha!
” a ouvi gritar. Eles correram em minha direção. Não me lembrava de ter levantado, nem da minha porta estar aberta. Olhei para trás, a caixa havia sumido. Fui envolta pelos braços da minha mãe.
– Ah, querida! Você está bem?
Eu não consegui responder. Apenas mergulhei naquele abraço e chorei mais uma vez. Meu pai também nos envolveu.
– Que bom que está bem.
– O que estão fazendo aqui? – perguntei quando me soltaram
– Sua mãe teve um pesadelo – papai explicou – e quando acordamos, tinha uma chamada perdida do seu celular. Ficamos preocupados e viemos o mais rápido que pudemos.
– Mas eu não…
Alguém me gritou. Era ele. De chinelo, bermuda, blusa folgada e cabelo bagunçado. Parecia ofegante.
Ele correu as 8 quadras até aqui?
Ele parou de frente pra nós, parecia preocupado e ao mesmo tempo com vergonha. Ele tentou ajeitar o cabelo.
– Você está bem.
Foi uma afirmação, não uma pergunta.
– Eu pensei que… sua mensagem pedia socorro. Achei que algo tinha acontecido.
– Eu… eu não mandei mensagem nenhuma. E nem liguei pra vocês.
– O que está dizendo? Ela… – ele olhou para o celular que estava em sua mão, ligado – O que? Mas… Onde está? Eu tenho certeza que vi um sms seu… Dizia: “preciso de você, me ajuda”.
– Eu não mandei nada, mas é verdade. Eu preciso de você. Preciso de todos vocês. Eu não sei explicar o que aconteceu, mas me sentia sozinha e desesperada quando de repente todos vocês apareceram. Me perdoem. – voltei a chorar – Por favor, me desculpem. Eu não devia ter fugido, não devia ter brigado, não devia ter magoado nenhum de vocês.
Um vento forte passou por nós. Tudo ficou embaçado. Eles gritaram meu nome. Eu acordei gritando os deles. Um sonho. Um novo dia. Uma nova chance de consertar tudo.
Levantei da cama o mais rápido que pude, saí correndo do jeito que estava. Calça de moletom, blusa azul escura da NASA dois tamanhos maior que o meu. Abri meu guarda-roupa, joguei no chão as cobertas. Ela estava lá. A caixa azul, onde eu guardei uma carta e uma foto. Não eram as mesmas do sonho, mas tinham o mesmo significado.
Nem me dei ao trabalho de calçar um sapato. Corri de meias por 8 quadras. Toquei a campainha. A mãe dele atendeu com cara de sono, mas quando eu estava prestes a me desculpar, ela sorriu e me abraçou. “Vou chamá-lo”.
– Ann? – ele apareceu sonolento na porta, parecia surpreso.
Abri a carta. Minhas mãos tremiam. Tirei um desenho de dentro do envelope. Uma menina, dois caminhos. Uma frase. “Não importa aonde você decida ir, eu estarei aqui esperando você voltar”.
– Eu sinto muito… – sussurrei.
Ele sorriu. Os olhos se encheram de lágrimas.
– Eu sabia que a minha Ann ainda estava aí em algum lugar.
Ele me abraçou e eu chorei em seu peito.
– Me desculpe… – falei baixinho.
– Sempre. – ele respondeu.
Me afastei devagar e ele me deu um beijo na testa.
– Preciso ir ver meus pais…
Mais um sorriso.
– Vou pegar as chaves do carro.
Em cinco minutos, eu estava voltando para o meu verdadeiro lar. Não aquela casa vazia que eu ficava para poder fazer faculdade numa cidade maior do que onde eu havia nascido, mas o lugar onde estava o meu coração.
Não deixe os seus sonhos para trás. Muito menos as pessoas que te ensinaram a sonhar. Nem sempre temos a oportunidade de ter uma segunda chance. Não deixe a primeira escapar das suas mãos.
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árvore velha
Abracei uma árvore velha
Tão alta que parecia uma sentinela
Ali senti grande força e poder
Que acalma a alma e faz a tristeza ceder
Abracei uma árvore velha
Aquela em que toda semente se espelha
Quanta sabedoria a árvore devia ter
Perto dela o conhecimento não demora a aparecer
Abracei uma árvore velha
E o vento a balançou, como do barco, uma vela
Mas as raízes profundas no chão
Tinham estabilidade e determinação
Abracei uma árvore velha
Até que um dia me tornei igual a ela.
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considerações sobre o tempo
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sonho em papel e tinta
Nas mãos de quem sonha, a pena se torna criadora de um novo mundo de papel e tinta, que será real em cada mente, cada vislumbre, cada imaginação, um verdadeiro sonho em tinta, um belo e amado presente do ser escritor para o ser leitor.
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