#mais um pouco de PAZ
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#Numa cidade pequena#aonde a paz abraça cada canto...#Aos poucos vai se tornando um amontoado de caos sequenciais...#Logo de início#não sabemos o que se trata#mas vamos ao conhecimento do que real seja...#Um vírus a solta#que modifica a personalidade das pessoas a agressividade e loucura...#Então#começa uma jornada pela sobrevivência com vários acontecimentos num vai e volta que eu imaginei que não teria mais fim...#Algumas surpresas#outras eu já imaginei o que seria...#O final foi impensável#mas preciso para o fim do vírus amaldiçoado...#Em alguns momentos#eu me refleti sobre o filme...#É tipo#já vivi alguns momentos...#Desse medo#do contágio#da solidão#da perda a liberdade...#Um bom filme#para um única sessão. 👏👍👏#Filme: A Epidemia (2010) 🤔🎬🙃
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prince of my childhood, or not? ୨ৎ | one shot l.s
〝Harriet uma jovem e doce menina, não esperava que a volta de Louis, um ex-militar e melhor amigo de seu irmão, despertasse tantas emoções novas dentro dela. O garoto que brincava com ela na infância agora era um homem irresistível, e ela luta para esconder sua atração pelo mais velho, temendo que ele descubra.
Mal sabia Harriet que o desejo era mútuo, e a tensão entre eles pode se tornar algo impossível de se conter. 〞
▪︎h!inter▪︎spanking▪︎perda de virgindade ▪︎dacrifilia▪︎dirty talk▪︎harriet19|louis26 ▪︎um pouco de manipulação▪︎squirting
🎀ྀིྀི
O sol da manhã invadia o quarto com uma intensidade cálida, derramando-se pelas frestas da cortina como fios dourados. A luz acariciava o chão de madeira, destacando a cor rosa do quarto. O calor era palpável, envolvente, e carregava consigo o aroma da terra aquecida e das flores do lado de fora. O ambiente parecia suspenso em uma tranquilidade quase mágica, onde cada raio de sol transformava o espaço em um refúgio dourado, acolhedor e preguiçoso.
Harriet estava sentada em sua cama, enquanto penteava sua coelhinha, pétala. Os pelinhos branquinhos e lisinhos reluziam sob a luz do sol que adentrava o quarto.
— Pétala, acho que você é a coelhinha mais calma que já existiu. Como consegue ficar tão quietinha enquanto eu te escovo? – harriet indagou suavemente, enquanto passava a escova pelas orelhinhas fofinhas.
A coelhinha fica imóvel, os olhos fechados enquanto mexe o fucinho a cada vento que bate em seu rosto. A mais nova solta um risinho com a visão amável, continuando a escovar.
— É, você tem razão. Às vezes, a gente precisa só de um momento para relaxar, né? Como se mais nada importasse.
Pétala abre os olhos e a encara fixamente, como se entendesse tudo.
— Eu sei, você só quer amor, paz e carinho. Eu também queria mais disso, sabia? Só que parece que a vida sempre tem algo a mais para pedir da gente.
O animalzinho faz um movimento leve com a pata, como se concordasse com tudo que estava escutando. Harriet solta um risinho meigo.
— Sim, é verdade. Às vezes tudo o que a gente precisa é de um amigo fiel como você, Pétala. Só nós duas, uma para a outra.
Pétala se acomoda ainda mais confortável no colo de Harriet, fechando os olhos enquanto recebia um carinho nas orelhas.
— Você tem a alma tão tranquila e pura, coelhinha. Talvez eu devesse aprender com você. – a jovem sussurra.
🎀ྀིྀི
Harriet estava na cozinha, ajudando sua mãe a organizar a mesa para o jantar, quando a notícia chegou. O som da porta sendo aberta anunciou a chegada do irmão mais velho, Caleb, que entrou com um sorriso animado e um brilho nos olhos. Ele estava sempre com aquele entusiasmo que fazia qualquer notícia parecer ainda mais importante.
— Você não vai acreditar, Harriet! – Caleb disse, deixando a sacola de compras na bancada e se aproximando dela. — Louis está voltando do exército! Finalmente!
As palavras pairaram no ar por um momento, e Harriet sentiu um leve nó na garganta. Louis. O melhor amigo de seu irmão, o garoto que sempre ficava em sua casa depois das aulas, sempre se metendo em encrenca com Caleb, com quem brincava nos verões da infância, cuidando dela como se fosse sua irmã mais nova. Para ela, ele sempre foi um irmão de coração, alguém que a protegia e a fazia rir. Mas a ideia de que ele estava voltando agora, aos 26 anos, fez uma sensação estranha se formar no fundo do seu estômago.
— Louis? Mas… ele vai voltar agora? – Harriet perguntou, tentando esconder a surpresa que sentia. Ela não sabia por que, mas uma sensação de ansiedade se apoderou dela. Não era apenas a volta de Louis. Algo mais estava ali, algo que ela não conseguia definir.
— Sim! Ele chegou hoje, depois de seis anos no exterior. Eu estou tão animado para vê-lo novamente. – Caleb respondeu, sem perceber o turbilhão de emoções que começava a tomar conta de Harriet.
Ela forçou um sorriso, tentando esconder a confusão que sentia. Louis. O garoto que brincava de cavaleiro com ela quando tinha 10 anos, o mesmo que fazia dela sua princesa nas brincadeiras de infância. Agora ele voltava, e ela não era mais uma criança. E de repente, a lembrança das tardes passadas correndo pelos jardins da casa, com ele dizendo que a protegeria de tudo, parecia distante, quase irreconhecível.
— Eu… não sabia que ele voltaria tão derrepente. – Harriet disse, a voz um pouco trêmula. — Eu acho que vai ser… estranho.
Caleb não percebeu nada estranho em sua reação e continuou a falar sobre a visita que Louis planejava fazer naquela tarde. Mas, enquanto ele falava, Harriet ficou quieta, seus pensamentos correndo mais rápido que suas palavras. Louis voltava, mas não mais como o garoto travesso e protetor de antes. Ele voltava como um homem. E, de alguma forma, Harriet não sabia como lidar com essa nova versão dele.
🎀ྀིྀི
O sol do fim de tarde tingia o céu com tons de dourado e laranja, refletindo suavemente nos longos cachos morenos de Harriet, que caíam em ondas sobre suas costas. Ela estava sentada no balanço da varanda, após ajudar sua mãe com o restante dos preparativos para o café da tarde.
Seus pés macios descalços roçando o chão de madeira, criando um movimento preguiçoso. Um livro estava aberto em suas mãos, mas sua atenção estava mais na coelhinha branca, Pétala, que dormia aninha em seu colo. Seus olhos verdes claros capturavam a luz quente do entardecer, tornando-a uma visão delicada e serena no meio da quietude da casa.
O ronco grave de uma moto ao longe quebrou o silêncio da tarde, arrancando Harriet de seu devaneio. Seu coração acelerou antes mesmo de ela compreender o porquê.
Pétala ergueu as orelhas, igualmente curiosa, enquanto Harriet levantava o olhar em direção à estrada. Ela viu a moto se aproximar, o reflexo da luz dourada do sol brilhando contra o metal polido, e sentiu algo inusitado, uma mistura de expectativa e nervosismo.
Louis desceu da moto casualmente, tirando o capacete, revelando os cabelos castanhos com a franja ligeiramente bagunçada em sua testa de um jeito charmoso. Ele parecia maior, mais alto, com a postura ereta de quem carregava o peso de experiências que ela nem imaginava.
O uniforme do exército já não estava mais com ele, mas sua presença parecia mais marcante do que nunca. Vestia um moletom verde despojado, e seus jeans surrados completavam a imagem de um homem que havia mudado completamente desde a última vez que ela o vira.
Ele ergueu o olhar na direção da varanda, e ao vê-la, seus lábios se curvaram em um sorriso fácil. Ela sentiu uma onda de calor subir pelo peito enquanto ele se aproximava, o que a deixou sem saber como reagir.
Ele era o mesmo, mas ao mesmo tempo, algo havia mudado. O garoto que brincava com ela de príncipe, corria pelos jardins e fazia caretas, agora era um homem. Um homem que, de alguma forma, mexia com ela de um jeito que ela nunca se sentiu por ninguém.
— Harriet. – ele disse, o tom grave e carregado de sotaque como ela se lembrava, mas agora com uma profundidade nova que a fez engolir em seco.
— Louis. – ela respondeu, tentando soar tranquila, mas sua voz saiu baixa, quase hesitante.
Ele subiu os degraus com passos lentos, o olhar fixo nela como se quisesse absorver cada detalhe. Quando parou ao lado do balanço, seus olhos se moveram para Pétala, que o observava curiosa.
— Essa coelhinha é sua? – perguntou, abaixando-se um pouco para olhá-la mais de perto.
— É, essa é a Pétala. – Harriet disse, acariciando a cabeça da coelhinha, que se aconchegou ainda mais em seu colo. — Tenho ela desde que você foi embora.
Louis sorriu, estendendo a mão com cuidado para Pétala. — Ela é linda. Parece tranquila, igual a dona. – comentou, a voz levemente provocativa enquanto seus olhos voltavam para Harriet.
Ela desviou o olhar, sentindo o calor subir pelo rosto. — Obrigada. Ela é mesmo uma ótima companhia.
Ele ficou de pé novamente, encostando-se no corrimão da varanda com um ar relaxado. — E você? Como tem sido a vida por aqui? Parece que tudo está igual… menos você.
Harriet sentiu o peso do comentário e forçou um sorriso tímido. — Não sei se mudei tanto assim. As coisas por aqui continuam as mesmas. Só o tempo que passou rápido, eu acho.
Louis arqueou uma sobrancelha, cruzando os braços enquanto a observava. — Eu diria que mudou sim. Cresceu. Ficou diferente. – ele disse, a voz baixa, mas com um tom diferente que ela não soube identificar, enquanto a encarava com intensidade.
Ela desviou os olhos para o livro em seu colo, sentindo o peso daquele olhar.
— E você? Parece que o tempo fez um bom trabalho também. – arriscou, tentando manter a conversa leve, embora a timidez quase a travasse.
— Ah, o tempo, sim. – ele respondeu com um sorriso melancólico. — Mas o que realmente muda uma pessoa são as experiências. Algumas boas, outras nem tanto.
Harriet levantou os olhos para ele, sentindo que havia algo não dito em suas palavras.
— Você parece… mais sério. – comentou com cuidado, tentando não ser indelicada.
— E você parece mais curiosa. – ele rebateu a provocando, fazendo com que ela sorrisse de leve, mesmo tentando não demonstrar.
Pétala, como se sentisse a tensão no ar, se mexeu no colo de Harriet, atraindo novamente o olhar de Louis. — Ela é uma boa ouvinte? – ele perguntou, brincando, enquanto indicava a coelhinha com o queixo.
A mais nova soltou uma risadinha suave. — Muito. Melhor que muitas pessoas, na verdade.
Louis riu também, e o som grave e despreocupado parecia fazer o ar entre eles ficar menos tenso.
— Bom, espero que ela não roube toda a sua atenção hoje. Sua mãe me convidou para um café, e eu estava morrendo de saudade do bolo de cenoura dela. Ainda tem?
— Tem sim. – Harriet respondeu, sentindo um alívio súbito por poder mudar de assunto. — Ela praticamente fez a receita pensando em você. Quer entrar?
— Se você me acompanhar. – ele disse, piscando para ela com aquele sorriso charmoso que a derretia.
Ela se levantou, ainda segurando Pétala no colo, e caminhou na frente, sentindo o olhar dele em suas costas. Harriet não sabia o que esperar daquela visita, mas tinha certeza de que aquele fim de tarde ficaria marcado de uma forma que ela jamais esqueceria.
🎀ྀིྀི
A casa estava preenchida com o aconchego do café da tarde. A mesa estava repleta de pães quentinhos, bolos frescos e a chaleira de chá que ainda exalava o calor da bebida. Harriet estava sentada ao lado de sua mãe, enquanto Louis, estava à sua frente. O irmão dela, Caleb, estava ao lado dele, rindo enquanto fazia gestos exagerados com as mãos, provavelmente no meio de uma história.
Louis olhou para Caleb com um sorriso descontraído, mas seus olhos, com um brilho distante. Harriet sentiu um leve nó na garganta e mexia distraidamente na xícara de chá, tentando ignorar os olhares furtivos de Louis que pareciam pousar nela com mais frequência do que ela gostaria.
— Ah, mas vocês precisam ouvir essa. – Caleb começou, a voz carregada de entusiasmo, já com o tom provocativo que Harriet conhecia bem. Ela imediatamente sentiu um alerta acender em sua mente. Quando Caleb usava aquele tom, nada de bom estava para ser dito.
— Você não vai acreditar, Louis. – ele continuou, segurando o riso enquanto Harriet começava a corar sem nem saber o que estava por vir. — Uns meses atrás, eu cheguei mais cedo em casa e, adivinha só? Encontrei a doce Harriet no quarto dela, aos beijos com um garoto! E ela ainda tentou disfarçar quando me viu, mas estava tão vermelha que parecia um tomate maduro!
Harriet arregalou os olhos, sentindo o rosto queimar instantaneamente. — Caleb! – ela exclamou, tentando manter a voz firme, mas não conseguiu esconder o constrangimento. — Você é impossível! E para sua informação, ele era só um amigo.
— Amigo? – Caleb riu, levantando uma sobrancelha. — Bom, se era só um amigo, você tem uma forma bem peculiar de cumprimentar os amigos por aqui.
Louis, que até então estava relaxado, agora tinha o semblante mais sério, embora tentasse disfarçar. Ele olhou para Harriet com um misto de surpresa e curiosidade, como se estivesse tentando processar o que havia acabado de ouvir. Harriet evitou seus olhos a todo custo, concentrando-se em sua xícara como se ela fosse o objeto mais interessante do mundo.
— Você precisa parar de invadir meu quarto sem avisar, Caleb. – Harriet retrucou, soando atrevida para mascarar o desconforto. — Não que você entenda, mas existem coisas chamadas privacidade e respeito.
— Ah, claro, privacidade. – Caleb respondeu, rindo. — Isso é exatamente o que você queria naquele momento, né?
Louis, por sua vez, não conseguia disfarçar o interesse pela situação. Ele pigarreou levemente e perguntou, com um sorriso quase imperceptível: — E esse… amigo? Ele ainda está por perto?
Harriet levantou os olhos rapidamente para ele, tentando decifrar o tom na pergunta, mas o olhar dele era indecifrável, como sempre. Ele parecia casual, mas algo na forma como a observava a fazia sentir que havia mais por trás da pergunta. — Não, não está. – ela respondeu de forma curta, torcendo para que o assunto morresse ali.
Mas Louis não parecia satisfeito. — Bom, pelo menos ele teve sorte de conhecer você. – ele disse, a voz baixa e quase gentil.
Havia algo no jeito que ele falou que fez o coração de Harriet disparar. Era um elogio? Uma observação casual? Ela não sabia, e isso só a deixava mais nervosa.
A conversa seguiu, com Caleb rindo das próprias provocações e mudando de assunto para aliviar o clima, mas Harriet mal conseguiu acompanhar. Seu rosto ainda estava quente, e ela sentia o olhar de Louis em si de tempos em tempos, como se ele estivesse analisando cada uma de suas reações. Harriet tentou manter a compostura, mas a tensão no ar parecia crescer a cada segundo.
Quando Louis falou novamente, sua voz era calma, mas carregava um peso que Harriet não conseguia ignorar.
— Parece que muita coisa mudou por aqui enquanto eu estava fora. – ele comentou, seus olhos pousando sobre ela por um instante mais longo do que o necessário. — Imagino que você também tenha mudado bastante, Harriet.
Ela ergueu a cabeça, encontrando o olhar dele por um breve momento antes de desviar.
— Bom, todo mundo muda, não é? – ela respondeu, tentando soar confiante, mas sua voz saiu mais trêmula do que ela gostaria.
Louis apenas sorriu, mas o sorriso não era tão despreocupado quanto antes. Era como se ele estivesse pensando em algo que não dizia em voz alta. Harriet sentiu o peso do momento e tentou se concentrar no chá em sua xícara, mas sabia que a tensão entre eles estava longe de desaparecer.
A mãe de Harriet, sempre gentil e curiosa, aproveitou o momento para quebrar o silêncio constrangedor que pairava no ar. Enquanto colocava mais chá na xícara de Louis, ela perguntou com um sorriso caloroso.
— E então, Louis? Conte mais sobre sua experiência no exército. Imagino que tenha sido desafiador, mas também uma grande aventura.
Louis endireitou os ombros, assumindo uma postura mais séria, mas ainda relaxada. Ele era claramente confortável em falar sobre isso, embora sua voz carregasse um peso que indicava o impacto do que havia vivido.
— Foi desafiador, sim, Anne. No início, foi mais difícil me adaptar à rotina. Acordar antes do sol nascer, os treinamentos intensos, as missões que pareciam intermináveis. Mas com o tempo, tudo isso se tornou parte de quem eu sou. Aprendi a importância de manter a calma, mesmo em situações extremas. Claro, houve momentos em que foi assustador, mas acho que evolui muito como pessoa.
Todos na mesa ouviram com atenção, até mesmo Caleb, que geralmente era o mais desinteressado em conversas sérias. Harriet, no entanto, sentia seu coração bater rápido.
Não era pela história em si, mas pela forma como Louis falava. Sua voz firme e o brilho nos olhos mostravam o homem que ele havia se tornado.
— Você deve ter algumas recordações desses momentos, não? – perguntou a mãe de Harriet, curiosa.
Louis sorriu e pegou o celular do bolso. — Tenho algumas fotos, sim. Sempre que podia, registrava algo. – Ele deslizou o dedo na tela por alguns segundos antes de virar o aparelho para a mesa.
— Essa foi durante um dos nossos treinamentos finais. – disse ele, mostrando uma foto de si mesmo.
Na imagem, Louis estava com o uniforme militar ajustado ao corpo forte, o tecido marcando cada músculo bem definido. Ele segurava uma arma com firmeza, os braços tatuados tensos e as veias salientes, enquanto o rosto exibia uma expressão séria e concentrada. A luz do sol realçava os traços de seu rosto, deixando-o com uma aparência tentadora.
Harriet, que estava tomando um gole de chá, quase engasgou ao ver a foto. Sentiu um calor súbito subir por seu corpo, seguido por uma sensação estranha, como se sua pele estivesse formigando.
— Uau. – Caleb comentou, impressionado. —Você realmente parece um cara durão aí, hein!
A mãe de Harriet também elogiou: — Você parece muito corajoso, Louis. Deve ser o orgulho da sua equipe.
Harriet, no entanto, não conseguiu dizer nada. Seu olhar estava fixo na imagem por mais tempo do que deveria, e seu coração batia tão rápido que ela temia que todos à mesa pudessem ouvir. Cada detalhe da foto parecia intensificar a atração que ela sentia, e isso a assustava profundamente.
— Harriet, o que você acha? – A voz de Caleb a puxou bruscamente de seus pensamentos.
— E-Eu… ah, É uma foto b-boa. – ela respondeu, gaguejando, enquanto tentava desviar o olhar. Mas a imagem de Louis parecia gravada em sua mente, e o calor que tomava conta dela se direcionava diretamente para sua florzinha.
Ela se levantou abruptamente, derrubando a cadeira no processo. — Com licença, e-eu esqueci que tinha que… pegar algo no meu quarto!
Sem esperar por uma resposta, Harriet saiu quase correndo da cozinha, deixando todos na mesa olhando para ela com expressões confusas.
Quando chegou ao quarto, fechou a porta e encostou-se contra ela, tentando recuperar o fôlego. Seu coração ainda batia descontrolado, e ela levou as mãos ao rosto, sentindo o calor que tomava conta de si.
— O que está acontecendo comigo? – ela sussurrou, incrédula. Nunca havia sentido algo assim antes, e o fato de ser por Louis tornava tudo ainda mais complicado. Ela precisava se recompor, mas sabia que, depois de sentir sua calcinha molhar com aquela foto do mais velho, nada mais seria como antes.
🎀ྀིྀི
Harriet estava no quarto, tentando acalmar a confusão de sentimentos que borbulhava dentro dela. Sua xotinha ainda estava quente e melada por baixo da calcinha. Ela nunca se sentiu desse jeito, nem quando beijou alguns meninos da escola.
— Respira, Harriet, respira. – ela sussurrou para si mesma, segurando as próprias mãos para tentar parar de tremer. — Foi só uma foto. Você só está impressionada. É isso. Nada demais.
Depois de alguns minutos, ela finalmente se obrigou a se recompor. Arrumou o cabelo rapidamente no espelho, respirou fundo e decidiu sair do quarto. Quanto mais tempo ela ficasse ali, mais suspeitas levantaria. Precisava voltar para o andar de baixo e agir como se nada tivesse acontecido.
No entanto, ao abrir a porta, Harriet deu de cara com Louis saindo do banheiro, a franja um pouco bagunçada e as mangas de sua camisa dobradas, revelando os antebraços fortes. Ele parou assim que a viu, os olhos encontrando os dela com intensidade.
Por um momento, o tempo pareceu congelar. Harriet sentiu o rosto esquentar de novo, o silêncio entre eles se tornando insuportavelmente palpável. Ela tentou desviar o olhar, mas não conseguiu.
— Harriet. – Louis disse com um leve sorriso nos lábios, aquele tipo de sorriso que parecia saber mais do que deveria. Ele deu um passo em direção a ela, e ela automaticamente recuou.
— Sim? – ela perguntou, a voz saindo um pouco mais alta do que o esperado.
— Você saiu da mesa tão rápido que fiquei pensando, tudo bem com você? – Ele inclinou a cabeça de leve, como se realmente estivesse curioso, mas havia algo em seu tom que a fez desconfiar que ele estava se divertindo com a sua cara.
— Ah, claro! Claro que sim – Harriet respondeu apressadamente, forçando um sorriso. — Eu só lembrei de algo que precisava fazer. Nada importante.
Louis arqueou uma sobrancelha, claramente não acreditando. Ele deu mais um passo em sua direção, diminuindo a distância entre eles, o sorriso nos lábios se alargando levemente.
— Mesmo? Porque parecia que você estava fugindo de alguma coisa. Ou talvez de alguém?
Harriet sentiu o coração acelerar de novo. Ele sabia. Ou, pelo menos, desconfiava. Mas ela não podia, de jeito nenhum, admitir o que estava sentindo. Não para ele.
— Você está implicando comigo, não está? – ela retrucou, tentando parecer desafiadora, mas sua voz tremia levemente.
Louis riu baixinho, cruzando os braços enquanto a observava com atenção. — Eu? Implicando com você? Nunca.
— Claro que está. – Harriet insistiu, aproveitando a deixa para tentar mudar de assunto. — Você sempre adorou me provocar desde que éramos crianças.
— Talvez. – ele admitiu, com um brilho divertido nos olhos. — Mas você não respondeu minha pergunta.
Harriet sentiu que estava prestes a entrar em pânico novamente. Ele estava encurralando-a de forma tão óbvia, que ela precisava sair dali antes que dissesse algo que não deveria.
— Eu não sei do que você está falando, Louis. – ela disse rapidamente, dando um passo para trás em direção à escada. — E, sinceramente, não tenho tempo para isso agora. Minha mãe deve estar me esperando lá embaixo.
Sem esperar por uma resposta, Harriet se virou e praticamente desceu correndo as escadas, sentindo o olhar de Louis queimando em suas costas enquanto ela fugia mais uma vez. Ao chegar ao andar de baixo, ela tentou parecer calma, mas por dentro ainda estava um caos.
— Isso não pode continuar assim. – ela murmurou para si mesma, enquanto fingia se ocupar com algo na cozinha. Mas no fundo, ela sabia que, depois daquele encontro, era apenas uma questão de tempo até que Louis a provocasse de novo. E o pior? Ela não tinha certeza se conseguiria resistir.
🎀ྀིྀི
Nos dias seguintes, Harriet fez o possível para evitar qualquer momento a sós com Louis. Sempre que ele entrava em um cômodo, ela encontrava uma desculpa para sair. Se ele começava a se aproximar, ela rapidamente se ocupava com algo ou se refugiava no quarto. Era uma estratégia cuidadosamente elaborada que, para sua surpresa, parecia estar funcionando.
Louis, por sua vez, parecia ocupado demais para provocá-la novamente. A casa estava cheia de parentes que vinham visitá-lo, ansiosos por ouvir suas histórias do exército e ver como ele havia mudado. Ele estava constantemente cercado por adultos que o admiravam, jovens que faziam perguntas incessantes e até crianças que o seguiam como se ele fosse um super herói de histórias em quadrinhos.
Harriet se sentia aliviada. Com a atenção de todos voltada para Louis, ela finalmente pôde relaxar um pouco. Ele estava sempre ocupado conversando, rindo ou compartilhando fotos de suas experiências.
À noite, a família se reunia para jantares animados, e Harriet se escondia entre as conversas dos outros, mantendo a cabeça baixa e participando apenas quando necessário. Sempre que seus olhos cruzavam com os de Louis por acaso, ela desviava rapidamente, sentindo o calor subir pelo rosto, mas ele não parecia notar.
Apesar disso, algo dentro dela ainda estava inquieto. Mesmo sem a provocação direta, a simples presença de Louis era suficiente para deixá-la desconcertada. Ele parecia ainda mais carismático, mais confiante e mais tentador, impossível de ignorar. Mas Harriet estava determinada a manter sua distância.
Assim, os dias se passaram em uma espécie de equilíbrio frágil. Harriet evitava, Louis não insistia, e a dinâmica da casa seguia tranquila, pelo menos na superfície.
🎀ྀིྀི
A sala de estar estava cheia de risos e conversas animadas. A família de Harriet se reunia novamente, e o centro das atenções, como sempre, era Louis. Ele estava sentado em uma das poltronas, com a postura relaxada e o sorriso charmoso que parecia atrair todos à sua volta.
Harriet, que tentava passar despercebida sentada no canto oposto da sala, observava de longe enquanto uma de suas primas, Lily, fazia um esforço evidente para monopolizar a atenção dele. Lily era um pouco mais velha que Harriet e conhecida por seu jeito encantador, sempre se destacando em qualquer reunião familiar.
— Então, Louis. – Lily disse, inclinando-se um pouco mais do que o necessário, os olhos brilhando de interesse. — Deve ser tão emocionante estar no exército. Aposto que você tem histórias incríveis para contar.
Louis sorriu de um jeito que Harriet reconhecia muito bem, aquele sorriso sacana e quase provocador que ele costumava usar quando era mais novo e seduzia as garotas do bairro. — É, tem seus momentos emocionantes. Mas não sei se seriam interessantes o suficiente para você, Lily.
— Oh, tenho certeza que seriam, qualquer dia desses você poderia me falar ou mostrar. – ela retrucou, tocando levemente o braço dele, uma risada suave escapando de seus lábios.
Harriet sentiu o sangue ferver. Ela sabia que não tinha o direito de se incomodar, mas não conseguiu evitar. A cena diante dela era como um espinho em sua pele. O que a irritava mais, porém, não era Lily, mas o fato de Louis parecer estar gostando da atenção.
Ela apertou o punho contra o braço da poltrona, tentando manter a compostura. Mas quando Louis olhou para Lily novamente com aquele mesmo sorriso provocador, algo dentro dela estalou.
Sem perceber, Harriet lançou um olhar fulminante na direção dos dois, o ódio evidente em seus olhos. Foi só quando Louis virou a cabeça e encontrou o olhar dela que Harriet percebeu que havia se entregado. Ele a encarou por um momento, a sobrancelha levemente arqueada, como se estivesse tentando decifrar sua reação.
Depois de alguns segundos, o canto da boca de Louis se curvou em um sorriso divertido. Ele sabia.
Mais tarde, quando todos estavam espalhados pela casa e Harriet finalmente pensou que tinha escapado da cena embaraçosa, Louis apareceu do nada na cozinha, onde ela estava tentando se ocupar cortando uma fatia de bolo.
— Você está estranhamente quieta hoje, Harriet. – ele disse, encostando-se casualmente na bancada, os braços cruzados. — Algo errado?
Ela nem olhou para ele. — Nada. Por que teria algo errado?
— Não sei. – ele disse, em um tom que soava inocente, mas o brilho nos olhos denunciava sua verdadeira intenção. — É que lá na sala você parecia… incomodada com alguma coisa. Achei que talvez tivesse algo a ver com Lily.
Harriet parou de cortar o bolo por um instante, sentindo o coração disparar. Mas ela rapidamente se recompôs. — A idade avançada está fazendo você imaginar coisas, Louis.
— Será? – Ele deu um passo em direção a ela, abaixando a voz. — Porque, para mim, parecia que você estava com ciúmes.
Harriet girou para encará-lo, chocada, seu rosto ficando vermelho instantaneamente. — Ciúmes? Não seja ridículo!
Louis riu, um som baixo e divertido que só a irritou ainda mais. — Ah, claro. É ridículo. Deve ter sido impressão minha, então.
— Exatamente. – ela retrucou, tentando soar firme, mas sua voz vacilou levemente. Ela virou as costas, voltando sua atenção ao bolo, mas sentia o olhar dele a queimando.
Louis deu outro passo, ficando mais perto, e se inclinou ligeiramente para falar perto de seu ouvido. — Se quiser que eu dê atenção para você, é só dizer, Harriet.
Ela se virou novamente, os olhos arregalados de choque. — Você é insuportável, sabia?
— Talvez. – ele disse, dando de ombros, o sorriso divertido ainda nos lábios. — Mas pelo menos sou honesto.
Antes que ela pudesse responder, ele se afastou, saindo da cozinha com a mesma confiança provocadora que a deixava sem saber como agir. Harriet ficou parada ali, com o bolo esquecido na bancada, o coração batendo tão rápido que parecia que ia explodir.
Ela levou as mãos ao rosto, respirando fundo, enquanto o medo crescia em seu peito. Louis havia percebido. Ele sabia. E Harriet não tinha ideia de como esconder seu segredo agora que ele parecia determinado a provocá-la.
Harriet ficou alguns minutos na cozinha, tentando recuperar o controle. Passava as mãos pelo rosto, respirava fundo, mas nada parecia aliviar o turbilhão que Louis tinha causado dentro dela. Ele sabia, e isso a deixava completamente vulnerável.
Ela pegou uma fatia do bolo que cortara e se apoiou na bancada, tentando convencer a si mesma de que tudo não passava de uma brincadeira sem graça dele. — Ele só quer me provocar… Só isso. Não significa nada. Não pode significar.
Mas, no fundo, Harriet sabia que não era tão simples assim. Louis parecia se divertir demais com as reações dela, como se estivesse testando seus limites. E o pior? Ele parecia estar sempre um passo à frente.
De repente, passos soaram pelo corredor. Antes que Harriet pudesse sair ou se recompor, Louis entrou na cozinha novamente, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
— Ah, você ainda está aqui. – Ele parecia surpreso, mas o tom em sua voz entregava que estava longe de ser um acaso. Ele encostou na bancada novamente, cruzando os braços, os olhos fixos nela.
— E onde mais eu estaria? – Harriet respondeu, tentando soar casual, mas sua voz saiu mais irritada do que queria.
Louis sorriu de canto, aquele sorriso que fazia seu coração tropeçar. — Achei que já tivesse fugido. Você parece fazer isso muito bem ultimamente.
Harriet o encarou, tentando manter o controle. — Se estou fugindo de alguma coisa, é de você. E com razão, já que não me deixa em paz.
Ele se aproximou alguns passos, reduzindo ainda mais a distância entre eles. — E por que você acha que não consigo te deixar em paz, Harriet?
Ela ficou sem resposta. As palavras pareciam presas em sua garganta enquanto os olhos de Louis a prendiam no lugar. Ele era intenso, confiante, e isso a desestabilizava por completo.
— Talvez você só goste de implicar comigo porque não tem nada melhor pra fazer. – ela disse finalmente, tentando soar desafiadora.
Louis soltou uma risada baixa, inclinando-se levemente, ficando perigosamente perto de seu corpo. — Ou talvez eu tenha minhas razões.
Harriet sentiu o ar faltar. Suas mãos apertaram o balcão atrás de si, e seu coração batia tão rápido que ela achou que ele poderia ouvir. — Razões? Que razões?
Ele abriu um sorriso enigmático, como se soubesse exatamente o que estava fazendo. — Acho que você sabe, Harriet.
Antes que ela pudesse responder, um som de passos vindo do corredor interrompeu o momento. Harriet aproveitou a chance para escapar, passando por ele apressada e sem olhar para trás.
Quando chegou à sala, sentou-se rapidamente no sofá, tentando parecer natural enquanto sua mente ainda girava com as palavras de Louis. Ele a estava testando, provocando ou havia algo mais? Harriet não sabia, mas uma coisa era certa: ela não podia esconder para sempre o que sentia. E, pelo jeito, Louis sabia disso tão bem quanto ela.
🎀ྀིྀི
Após o café da tarde, o ambiente da casa parecia mais tranquilo, menos para Harriet que estava no jardim dos fundos, o sol já se escondendo atrás das colinas, deixando o céu tingido de tons alaranjados e rosados. Ela estava agachada perto da cerca de madeira, chamando por sua coelhinha.
— Pétala? Onde você está? – Sua voz estava trêmula, carregada de preocupação. Harriet andou por entre os arbustos e a pequena horta, seus olhos atentos a cada movimento, mas a coelhinha não aparecia. — Oh, não, onde você se meteu?
O desespero começou a tomar conta. Pétala nunca se afastava tanto, e a ideia de perdê-la fazia seus olhos arderem. Harriet sabia que não conseguiria procurá-la sozinha, mas ninguém da sua família estava em casa. Restava apenas uma pessoa. A última pessoa com quem ela queria interagir tão de perto.
Louis.
Ela respirou fundo, apertando as mãos contra o tecido de seu vestido. Pedir ajuda a ele seria embaraçoso, mas não havia alternativa. Harriet entrou na casa rapidamente, encontrando Louis casualmente escorado no balcão da cozinha, mexendo no celular, com aquele sorriso despreocupado que sempre a desarmava.
— Louis… –Ela hesitou, a voz baixa.
Ele ergueu o rosto em sua direção, as sobrancelhas arqueadas em curiosidade. — O que foi, Harriet?
— E-Eu, P-Pétala desapareceu. Eu não consigo encontrá-la, e preciso de ajuda para procurá-la no campo. – As palavras saíram apressadas, quase atropelando umas às outras, enquanto ela evitava olhar diretamente para ele.
Louis a observou por um momento, o sorriso crescendo nos lábios. — Você quer minha ajuda?
Ela assentiu rapidamente, sem confiar em sua voz para responder.
— Interessante. – ele murmurou, empurrando-se da porta e ficando mais próximo. — Você nunca pede nada pra mim, Harriet. O que mudou?
— Não é hora para brincadeiras, Louis. – ela disse, a irritação começando a transparecer. — Você vai ajudar ou não?
Ele riu baixinho. — Claro que vou. Não posso deixar você sozinha numa missão tão importante.
Sem mais uma palavra, eles saíram para o campo. O silêncio entre os dois era denso, quebrado apenas pelos chamados ocasionais de Harriet por Pétala. Louis, no entanto, parecia menos preocupado com a busca e mais atento a Harriet, observando-a seu corpo com aquele olhar que sempre a deixava aflita, como se ele enxergasse todo o seu corpo nu.
Depois de alguns minutos, ele finalmente quebrou o silêncio.
— Você parece bem nervosa, Harriet. – comentou casualmente, caminhando ao lado dela.
— É claro que estou nervosa. Pétala está perdida. – ela respondeu, sem olhar para ele.
— É só isso? – ele provocou, inclinando a cabeça para tentar captar sua expressão.
Harriet parou abruptamente, virando-se para encará-lo. — O que mais seria, Louis? Por que você sempre tem que implicar comigo?
Ele deu um passo à frente, reduzindo a distância entre eles. Seus olhos encontraram os dela, e o sorriso em seus lábios se tornou mais intenso, quase perigoso.
— Você realmente acha que não percebo? – ele disse baixo, a voz rouca, carregada de malícia.
Harriet piscou, confusa. — Percebe o quê?
Louis deu mais um passo, e agora estavam tão próximos que Harriet podia sentir o calor e o cheiro másculo dele. — O jeito que você me evita. Como você fica tensa quando estou por perto. E, principalmente, como você nunca consegue me olhar nos olhos por muito tempo.
O coração de Harriet começou a bater mais rápido, e ela deu um passo para trás, mas Louis avançou na mesma medida, mantendo-a presa entre ele e uma árvore próxima.
— E-Eu não sei do que você está falando. – ela disse, tentando soar firme, mas sua voz saiu mais como um sussurro.
Ele riu, o som baixo e rouco. — Não sabe? Harriet, você é péssima em esconder as coisas. Eu sei que você sente tesão por mim.
O choque a atingiu como um raio. Seus olhos se arregalaram, e ela balançou a cabeça, tentando negar. — Isso é… a-absurdo. Eu não sinto nada por você, Louis.
Ele inclinou a cabeça, examinando-a como se estivesse tentando decidir se acreditava ou não. —Você pode mentir pra si mesma, mas não pra mim. Eu sei que você ficou excitada quando viu minha foto, aquilo te deixou molhadinha, Princesa?
As palavras dele a atingiram com força, deixando-a completamente sem chão. Harriet ficou em silêncio, a mente girando, tentando processar o que acabara de ouvir.
— Você está zombando de mim. – ela finalmente conseguiu dizer, embora sua voz estivesse trêmula.
Louis deu um meio sorriso, inclinando-se ainda mais perto, até seus rostos estarem a poucos centímetros de distância. — Não estou.
Antes que ela pudesse responder, ele ergueu uma das mãos, segurando-a pelo queixo com firmeza. Seus olhos estavam fixos nos dela, e Harriet sentiu como se o mundo ao redor tivesse parado.
— Eu quero você, Harriet. – ele disse, a voz baixa, quase um sussurro. — Eu quero tanto te foder, desde o dia em que eu cheguei e coloquei os olhos em você na varanda.
Sem dar tempo para que ela respondesse ou fugisse, Louis se inclinou e tomou seus lábios em um beijo desejoso, pressionando-a contra o tronco da árvore. O toque dele era firme, em sua cintura, mas deslizou mais um pouco para baixo, acariciando a poupa da sua bunda por de baixo do vestido, e Harriet sentiu todo o calor que a mão dele transmitia, um calor que parecia irradiar toda a sua xotinha.
As línguas se esfregavam lentamente, causando um arrepio no corpinho da mais nova. Quando ele finalmente se afastou, Harriet estava sem fôlego, o rosto corado e o coração batendo como se fosse explodir. Louis olhou para ela com um sorriso satisfeito, antes de descer os beijos para o seu pescoço branquinho, lambendo a pele sensível e chupando.
A mais nova se assustou quando entre um chupão e outro, ela sentiu sua bucetinha se melar inteira, do mesmo jeito de quando ela viu a foto de Louis vestido com aquele uniforme militar.
— Louis e-espera – harriet empurrou suavemente ele pelos ombros, completamente nervosa.
— O que foi? – ele perguntou lambendo os lábios molhados, enquanto encarava fixamente os lábios gordinhos da mais nova.
— Eu acho melhor pararmos, eu to me sentindo estranha. – ela falou e o mais velho soltou um riso pelo nariz.
— Estranha é? Aonde? Aqui? – ele adentrou a mão por baixo do vestidinho curtinho que ela usava, passando a mão pela xotinha da mais nova por cima da calcinha, sentindo a umidade no local.
— S-sim – Harriet gaguejou, suas pernas tremendo quando Louis começou a fazer movimentos circulares em cima do seu grelinho.
— E está doendo, né? – ele perguntou manso, enquanto esfregava a xotinha molhada com mais força.
Sem forças para responder, a garota apenas acenou frequentemente com a cabeça enquanto se pendurava no mais velho pela diferença de altura, e se agarrava nos ombros fortes em apoio, gemendo descontroladamente.
— Eu sei um jeito de fazer parar, você quer que o Lou te ajude?
— S-sim Lou. E-eu – sem conseguir terminar a frase, a garota joga a cabeça para trás, seus olhos rolando enquanto Louis chupava o seu pescoço e acelerava os movimentos por cima da calcinha.
— Porra, Harriet. Você é tão gostosa. – ele geme em seu pescoço, seus dedos adentrando a calcinha da garota, sentindo livremente a textura da xota macia depiladinha e molhada da garota.
O tatuado espalhava o melzinho que saia aos montes da sua entradinha por seu clítoris, deslizando os dedos com mais facilidade. Sentindo as pernas branquinhas tremerem com força quando escorregou um dedo para a entrada molhada sem dificuldades.
— Abre mais as pernas, amor. – Louis disse baixinho em seu ouvido, a garota obedecendo no mesmo segundo, levantando e apoiando uma de suas pernas no quadril largo, dando espaço para o dedo que entrava com força em sua grutinha. — Porra, você tá tão molhada que seu melzinho tá espirrando nos meus pulsos.
Harriet leva seus olhos brilhantes para a cena, soltando um gemido manhoso ao avistar o pulso tatuado totalmente molhado, enquanto impulsionava os dedos para dentro. Louis sentia seu cacete formigar ainda preso na cueca, então com a mão livre, abriu o zíper da calça, puxando seu pau dolorido para fora da boxer.
Ao ver o membro imenso em sua frente, Harriet se assustou, nunca tinha visto um pessoalmente antes já que era sua primeira vez com um homem, viu somente por vídeos na internet. Nervosa, ela tenta abaixar suas pernas, mas Louis a segura firmemente, enquanto punhetava seu pau com firmeza.
— Eu não vou machucar você, não precisa ter medo. – ele deixou um selinho em seus lábios, lubrificando o pau com seu melzinho. — Eu só vou esfregar um pouquinho, por isso você tem que deixar as pernas bem abertinhas, tá bom?
Não tinha como voltar atrás, sua xotinha estava doendo tanto, então ela apenas ficou ali, com as pernas abertas enquanto Louis puxava sua calcinha e encaixava a cabecinha gorda do seu pau, prendendo ela ali dentro.
Harriet soltou um gritinho com a sensação nova, nunca sentiu nada assim antes, a cabecinha molhada esfregando deliciosamente em seu grelhinho. Ela apenas não conseguia mais conter seus gemidos e Louis estava adorando, vendo a mais nova se deliciar conforme ele esfregava o comprimento na xotinha macia dela, sentindo as mãos pequenas dela puxarem os cabelos de sua nuca, em busca de algo para se apoiar conforme ele acelerou os movimentos do quadril.
— Porra você tá tão molhada com tão pouco, como você vai ficar quando eu comer você gostoso?
A mais nova gemeu baixinho com a fala, arranhando a nuca de Louis, sentindo seu corpo alavancar para cima a cada estocada do maior. O barulho molhado que fazia toda vez que ele estocava com força sua cabeça na grutinha encharcada o deixava insano.
Os olhos de Louis desceram para os peitinhos que balançavam levemente, dependendo da força que ele colocava nos movimentos. Levantando a mão em direção a alça da regata da mais nova, ele puxa suavemente para baixo, deixando os peitinhos a mostra, sua boca salivando ao olhar para eles, por que eram tão lindos. Grandes e cheinhos na medida certa.
Louis aumentou a velocidade e a força que esfregava seu pau totalmente babado na xota da garota, agarrando e puxando com força um punhado dos cabelos encaracolados para trás, apenas para ver os peitinhos rosadinhos dela balançando perto do seu peitoral.
— L-lou e-eu não consigo segura-r, acho q-que vou faz-er xixi… – a mais nova chora dengosa, era muito estímulo para sua bucetinha virgem e seu corpo sensível. Os olhos de Louis desviaram dos seus seios apenas para encarar seus olhos encharcados de lágrimas.
— Tudo bem, Meu Doce. Você pode gozar, goza gostoso no meu pau, vai.
E ela gozou. Gozou forte enquanto gritava alto e seu corpo convulsionava. Sua xotinha ardendo de tanto tesão conforme a pegada de Louis em seu cabelo ficou mais forte, o pau continuando a estimular seu grelhinho sensível, mesmo ela se acabando em lágrimas.
— Porra, Princesa. Como você é deliciosa.
Ela sentiu Louis esporrar em sua entradinha, o mais velho abafando o gemido grosso ao enfiar e sugar um de seus peitinhos na boca. A porra jorrada se misturando junto com seu melzinho
Se Louis não tivesse a segurado, ela definitivamente tinha caído no chão, suas pernas ainda tremelicavam, e conforme ela chorava sensivelmente, Louis ajustava no lugar a roupa dos dois, enquanto deixava beijinhos carinhosos em seu rosto molhado.
— Você foi incrível.
Harriet sentiu as palavras dele aliviar parte de sua tensão, mas seu coração ainda estava acelerado. Ela não sabia como lidar com tanta informação, mas, de algum modo, o carinho de Louis fazia tudo parecer menos preocupante.
— Agora vamos encontrar sua coelha. – ele disse, com um tom mais leve, recuando um pouco para dar espaço a ela. Eles continuaram caminhando em busca da coelhinha. A pernas de harriet um pouco trêmulas, enquanto ela sentia a porra de Louis escorrer entre suas pernas a cada passo que dava.
O sol já havia se posto há muito tempo quando Harriet e Louis voltaram do campo com Pétala em segurança. A coelhinha estava aninhada em seus braços, mas o peso que ela sentia em seu peito era completamente diferente.
Durante o jantar, os olhares entre os dois foram constantes, e nenhum dos dois fez esforço para disfarçar. Harriet se esforçava para agir normalmente, mas cada vez que seus olhos cruzavam os dele, um arrepio subia por sua espinha, e ela se lembrava vividamente de tudo que fizeram no campo.
Quando os risos e as conversas familiares finalmente terminaram, Harriet achou que teria paz. Mas, ao sair da mesa de jantar em direção ao corredor, ela sentiu uma presença logo atrás de si.
— Fugindo de mim, Harriet? – A voz rouca de Louis soou perto de seu ouvido, e antes que ela pudesse reagir, ele a encurralou contra a parede do corredor, o olhar intenso fixo no dela.
— Louis, o que você está fazendo? – ela sussurrou, sua voz falhando enquanto o coração disparava.
Ele se inclinou mais perto, o rosto a centímetros do dela. — Você sabe exatamente o que estou fazendo.
Ela engoliu em seco, sentindo o calor subir por suas bochechas. Acompanhando com o olhar as mãos de Louis irem para baixo do seu vestidinho, os dedos adentrando a calcinha e dedilhando os lábios de sua bucetinha, ainda molhada de porra.
Louis riu baixinho, inclinando a cabeça para o lado. — você é terrível em esconder o que está sentindo. Desde o momento que voltamos do campo, você tem me olhado como se ainda estivesse com as pernas abertas esfregando essa xotinha em mim naquele tronco de árvore.
Harriet arregalou os olhos, o rosto ardendo de vergonha. — Fale baixo, Louis! Alguém pode escutar.
— É mesmo? – ele provocou, os olhos brilhando em diversão. Ele recolheu com as pontas do dedo e levou aos lábios, lambendo seu melzinho em uma provocação que a fez estremecer. — Sabe, Harriet. Ainda podemos continuar de onde paramos, se quiser.
Ela o empurrou com um pouco de força, passando por ele com passos apressados. — Você é impossível, Louis!
— Boa noite, Harriet. – ele respondeu com um sorriso que sabia que a mais nova mais cedo ou tarde iria atrás dele.
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Já passava da meia-noite, mas Harriet não conseguia pregar os olhos. Virava de um lado para o outro na cama, sentindo-se inquieta. Cada vez que fechava os olhos, a imagem de Louis surgia em sua mente. Ela respirou fundo, sentando-se na cama. Talvez, se resolvesse aquilo agora, pudesse finalmente dormir.
Sem pensar muito, antes que a coragem a abandonasse, Harriet levantou-se, seu corpo coberto por uma camisola de seda e saiu do quarto. O corredor estava escuro e silencioso, cada passo ecoando levemente enquanto ela se aproximava do quarto de hóspedes onde Louis estava.
Quando finalmente chegou à porta, hesitou por um momento, o coração disparado. Mas, reunindo toda a coragem que tinha, bateu suavemente.
A porta abriu-se quase imediatamente, revelando Louis, que parecia ter acabado de sair do banho. Ele estava descalço, vestindo apenas uma calça de moletom cinza, o cabelo ligeiramente bagunçado. O sorriso presunçoso que surgiu em seus lábios quando a viu fez Harriet desejar ter voltado para o quarto.
— Harriet. – ele disse, nenhum pouco surpreso com visita, sabia que em algum momento ela iria trás dele. — O que está fazendo aqui a essa hora?
— Eu… – Ela tentou desviar o olhar, mas não conseguiu. — Eu só q-queria agradecer por ter me ajudado com Pétala hoje.
Louis encostou-se ao batente da porta, cruzando os braços, o sorriso provocador crescendo. — A essa hora?
— Eu não conseguia dormir. – ela confessou, a voz quase inaudível.
Ele riu suavemente, abrindo mais a porta. — Quer entrar?
Harriet hesitou, mas acabou entrando, sentindo-se incrivelmente nervosa. O quarto parecia ainda menor com os dois ali, e ela mal sabia onde colocar as mãos ou o olhar.
— Você realmente veio até aqui só pra agradecer? – Louis perguntou, fechando a porta e se aproximando.
— Sim! Por que mais eu viria? – ela respondeu apressada, mas sua voz vacilou no final, a entregando.
Louis inclinou a cabeça, a observando como se estivesse lendo cada pensamento dela. —Sabe, Coração. Acho que você está mentindo pra mim.
— Eu não estou! – ela retrucou, embora seu tom estivesse afetado pelo modo em que ele a chamou.
Ele riu, parando a poucos passos dela. — Você podia ter me agradecido amanhã de manhã, mas veio aqui agora, no meio da noite, no meu quarto, com essa camisola curtinha. Sabe o que eu acho?
Harriet engoliu em seco, incapaz de desviar o olhar. — O quê?
Louis se inclinou levemente, seu rosto próximo ao dela. — Acho que você não veio só pra agradecer. Acho que você veio me dar algo mais.
O coração de Harriet parecia que ia sair do peito. — Louis, você está delirando…
— Estou? – ele provocou, a voz baixa e carregada de luxúria, que fazia a pele dela se arrepiar. Ele deu mais um passo, e Harriet recuou instintivamente, mas a cama atrás dela impediu que fosse longe.
Louis ergueu uma das mãos, tocando suavemente o rosto dela. — Se quiser voltar para o seu quarto, pode ir agora. Mas, se ficar…
Harriet o interrompeu, balançando a cabeça. — Você é um canalha…
— E você é irresistível. – ele murmurou, antes de inclinar-se e capturar seus lábios em um beijo que a fez perder as forças das pernas.
Louis não lhe deu tempo para fugir. Assim que seus lábios tocaram os dela, Harriet sentiu o mundo girar. A pegada dele era firme e intensa em sua cintura, puxando-a para mais perto, enquanto ela sentia o calor de seu corpo contra o dela. Ela tentou resistir ao turbilhão de emoções, mas seu corpo parecia agir por conta própria.
Suas mãos hesitantes subiram até os ombros largos de Louis, e ela se sentiu pequena diante dele. Ele era muito mais alto, ela mal conseguia alcançar o pescoço dele sem ficar na ponta dos pés. Louis notou isso, então firmou o aperto em sua cintura e a ergueu levemente, deixando-a cruzar as pernas em seu quadril, enquanto a mantinha na altura perfeita para que pudesse beijá-la sem esforço.
Ela soltou um suspiro surpreso, e ele aproveitou para aprofundar o beijo, entrelaçando suas línguas, explorando a boca dela de uma maneira faminta que a deixou sem ar. Harriet sentiu o calor tomar conta de todo o seu corpo quando sentiu sua xotinha livre de qualquer pano se esfregar na pele exposta do maior, gemendo baixinho ao sentir os pelos aparados da pélvis arranharem sua bucetinha sensível, suas mãos se agarrando ao pescoço dele enquanto suas pernas estavam bambas.
Quando ele finalmente se afastou, ambos estavam ofegantes, os lábios interligados com um fio de saliva. Louis a colocou de volta no chão devagar, mas não se afastou. Ele olhou para sua pélvis, vendo ela molhada com seu melzinho, dando um sorriso de lado antes de pegar com as pontas dos dedos e levar até os lábios.
— Seu gostinho é tão bom, Princesa. Você quer esfregar sua bucetinha no meu pau novamente? – ele perguntou sedutoramente, os olhos passeando pelo rosto dela, vendo quando ela mordeu os lábios, enquanto cruzava as pernas com força.
Louis inclinou-se novamente em sua direção e tomou seus lábios fortemente. Ela correspondeu sem hesitar, fechando os olhos e se entregando enquanto sentia a língua dele se esfregar na sua deliciosamente.
Os movimentos das suas línguas eram firmes e calorosos, e ela gemeu ao sentir as mãos fortes dele deslizaram por sua cintura até sua bunda, alisando e apertando com força antes de adentrar as mãos por baixo do tecido, puxando seu quadril levemente para mais perto.
— Você não tá usando calcinha?
Harriet negou timidamente, soltando um som supreso e manhoso quando sentiu os fios da sua nuca serem puxados com força.
— Você é uma putinha mesmo, não é? Foi só esfregar um pouquinho dessa xotinha em mim e se tornou essa desesperada por pau. – ele falou firme, puxando o cabelo dela com mais força. — Se ajoelha, já que faz tanta questão do meu pau, eu vou te dar ele.
O rosto angelical já estava banhado de lágrimas, fungando chorosa conforme se colocava de joelhos. Louis nunca soltando o agarre em seus cabelos enquanto puxava a barra da calça moletom, colocando somente o seu pau completamente duro e babado para fora. Harriet lambou os lábios, sentindo sua boca salivar ao ver o maior punhetando o pau deliciosamente em seu rosto.
— Agora você vai abrir a boquinha e me chupar gostoso.
E ela obedeceu rapidamente, seus olhos brilhando em ansiedade enquanto via Louis aproximar seu pau de seus lábios. Ela sugou a cabecinha lentamente, se familiarizando, sentindo mais do comprimento grosso entrar em sua boca. Harriet era inexperiente mas não inocente, teoricamente ela sabia como fazer um boquete, ja tinha visto vídeos na internet quando era mais nova.
Ela soltou um pouco de saliva na cabecinha, antes de abrigá-la em sua boca, rodopiando a língua úmida em volta dela, friccionando constantemente na linha da glande, sentindo o mais velho contrair o quadril para trás, gemendo surpreso pelo estímulo intenso, apertando mais forte seu cabelo.
Harriet tentou levar mais do comprimento em sua boca, os cantos dos lábios se esticando para receber mais do comprimento grosso, nunca deixando de acariciar a língua pelos lados. Em algum momento a cabecinha pressionou em sua goela, fazendo a mais nova engasgar com força, se afastando do comprimento e tossindo.
Mas não teve muito tempo para se recompor já que Louis levantou sua cabeça para cima e enfiou seu cacete com tudo na boca encharcada novamente, a mais nova apoiando as mãos nas coxas musculosas do mais velho, tentando relaxar a garganta enquanto gemia abafado, enviando vibrações para o cacete entalado em sua garganta.
— Porra isso, se engasga gostoso no meu pau. – Louis proferiu gemendo rouco, enquanto puxava grosseiramente os cabelos da nuca garota, a forçando a enfiar mais do seu caralho na boca.
E harriet não tinha o que fazer, a não ser aceitar de bom grado tudo o que estava recebendo, esticando sua língua e babando no comprimento grosso, gemendo dengosa ao ver seu nariz encostando na pélvis do mais velho, sentindo quando ele começou a estocar seu cacete na sua cavidade quente. Sua xotinha estava pegando fogo, pulsando e se melando toda, seu melzinho pingando no chão.
Tentando de algum modo aliviar a pulsação entre suas pernas, ela separou as pernas, levando a mão por baixo da camisola curtinha, seus dedos esfregando timidamente seu grelhinho, a sensação de prazer fazendo ela soltar um grito entalado enquanto ainda sentia o pau indo e voltando na sua goela.
Os gemidos que Louis soltava acima de si fizeram ela levantar o olhar, a visão do rosto másculo contorcido em prazer e a franja grudando em sua testa fez a mais nova esfregar furiosamente seu grelhinho sensível, seu corpinho tremendo com tanta estímulação.
Tudo isso era muito para ela, então ela levou a mão livre para o pulso que ainda segurava firmemente seu cabelo, apertando e arranhando tentando chamar a atenção de Louis. Ela sentiu o momento em que ele se retirou da sua boca, ao mesmo tempo em que sentiu o tapa forte em sua bochecha, em seguida pegando sua franja e puxando com tudo para trás.
— O que foi, hm? A vagabunda sedenta não aguenta levar um pau na garganta? – ele grunhiu irritado, vendo o momento em que a garota franziu as sobrancelhas e gemeu chorosa.
— D-desculpa, Lo-ou. E-eu – harriet tentou falar, mas sua voz falhou, totalmente rouca pelo esforço que fez ao chupar o pau. — Minha florzinha e-esta doendo Lou, eu ‘to mui-muito m-molhada.
Para comprovar sua fala, ela se afastou um pouco para trás, abrindo bem as pernas e levantando a camisola, dando a visão para o mais velho da poça molhada no chão. Os olhos azuis analisaram a bagunça que ela fez no chão, antes de levantar em direção ao seu rostinho angelical totalmente corado e banhado de lágrimas.
— Levanta. – Louis mandou irritado, a voz mais grave do que antes. A garota tentou se equilibrar e reunir forças nas pernas bambas, suas pernas tremendo ao fazer esforço para cima. — Anda logo, caralho!
Harriet grunhiu dolorida ao sentir as mãos do mais velho puxar seus cabelos para cima, a jogando na cama, seu corpo pulando ao cair sentada no colchão. Sua bucetinha se melando ainda mais ao ver o pau vermelho rubro totalmente ereto em sua frente, não balançando em nenhum momento de tão duro que estava.
— Coloca esses peitinhos para fora, hm? – o maior pediu excitado, punhetando seu membro e acompanhando as mãos da mais nova abaixando as alças da camisola, seus peitinhos cheinhos e empinadinhos pulando para fora, totalmente expostos.
Com a mão livre ele apertou o seio direito, a pele transbordando entre seus dedos. Ele escutou o gemidinho dengoso da mais nova com o estímulo e soltou um riso quando avistou ela separar as pernas e tentar se aliviar no colchão.
— A minha garotinha está tão desesperadinha para gozar, você quer que eu te ajude? – harriet assentiu freneticamente, seus olhos verdes encarando fixamente seu pau.
— Como você quer? Que eu use os meus dedos? Ou quem sabe o meu pau?
— Eu quero tudo, Lou. T-tudo que vier de V-você. – harriet gemeu baixinho, mordendo seus lábios ansiosa.
Louis rapidamente a empurrou contra a cama, a fazendo se deitar, levantando e embolando rapidamente a camisola na sua cintura. Ele apoiou as mãos por trás das suas coxas, as levantando e fazendo seus joelhos pressionarem seus peitinhos, a deixando totalmente a sua mercê.
Ele analisou sua bucetinha, lubrificando os lábios finos enquanto dedilhava com as pontas dos dedos os lábios molhados, levando o polegar até seu clítoris esfoladinho e movimentando devargazinho a provocando.
— Porra, que buceta linda. – Louis gemeu rente a sua bucetinha, ele acumulou um pouco de saliva na boca antes de deixar cair em cima do grelhinho inchado, assoprando logo em seguida e fazendo ela gemer pela a sensação gélida na sua florzinha.
— P-por favor, e-eu – a garota implorou baixinho, não ia aguentar ser provocada por mais tempo.
Louis olhou para cima, seus olhos flagrando o momento em que lágrimas caíram dos olhos verdinhos. Por mais que quisesse provocar a garota, sabia que era a primeira vez que seu corpo era estimulado dessa forma, então sem desviar o olhar do rosto corado, ele lambeu uma faixa da buceta vermelha, recolhendo com a ponta da língua um pouco do melzinho que escorria e depois subiu até o grelhinho, dando lambinhas fracas para testar as reações dela.
Harriet gemeu escandalosa, nunca teve nenhum tipo de contato na sua bucetinha virgem, e agora ter a língua quente massageando seu grelhinho inchado e sensível fez a mais nova se espernear na cama, alto demais. Estava tão presa nas sensações que seu corpo estava sentindo que não viu quando Louis se aproximou de seu rosto e deu um tapa ardido em sua bochecha, arrancando um gemido surpreso dela.
— Sua vadia escandalosa, tem como calar a boca? Ou eu vou ter que fazer você se engasgar no meu pau até ficar sem voz? – Louis cuspiu irritado em seu rosto, pegando um dos travesseiros que estava no centro da cama e enfiando com tudo na sua cara. — Se você for escandalosa novamente eu te largo aqui do jeito que você está.
— Não Lou p-por favor eu irei me c-comportar – ela gemeu chorosa, temendo que Louis realmente a deixasse daquele jeito.
Louis deixa um beijinho na lateral de suas coxas, murmurando um ‘muito bem’ antes de voltar a esfregar a língua quente e molhada no seu grelhinho, para cima e para baixo, a barba rala raspando na sua entradinha molhada.
Harriet tremeu as pernas em desespero, mordendo um pedaço do travesseiro, obedecendo Louis ao tentar gemer baixinho. Ela não podia fazer mais nada a não gemer contido no travesseiro, as vezes escondendo seu rosto, enquanto levava uma das mãos no cabelo do mais velho, apertando toda vez que o estímulo era muito.
Harriet tentou se conter, tentou mesmo, mas no momento em que Louis abriu mais da sua bucetinha e esfregou a língua molhada freneticamente no nervinho do seu grelhinho, ela não aguentou. Ela soltou o travesseiro e agarrou violentamente com as duas mãos o cabelo do mais velho, seu gemido surpreendentemente baixo mas ainda sim esganiçado, enquanto ela abria mais as pernas e se contorcia com o orgasmo avassalador que estava sentindo.
E mesmo assim Louis não parou de esfregar sua grutinha sensível, indo mais rápido com a língua, levando dois dedos para o buraquinho sensível, sentindo mais do melzinho escorrer direto nos seus dedos, sua barba rala toda molhada de gozo.
Ele só parou quando levantou o olhar para o rostinho rubro e viu a mais nova se tremendo inteira, seus peitinhos tremelicando junto com o corpo, a boca totalmente aberta enquanto o queixo estava todo babado de saliva. Os olhos verdes estavam sendo revirados para trás. E Louis não deixou de pensar em como ela ficaria quando levasse todo o seu pau.
Ficando entre as pernas moles dela, ele puxou o cabelo que estava grudado no rosto suado da garota para trás, vendo o momento em que ela começou a chorar devido aos estímulos intensos que sentiu. Louis não resistiu ao esfregar seu comprimento na xotinha gorda, ficando satisfeito ao ver a garota soltar mais lágrimas ao tentar se esquivar da sua cabecinha esfregando no clítoris inchado dela.
Louis voltou sua atenção ao rosto angelical, vendo os olhos verdinhos brilhantes encarando fixamente os seus olhos azuis. Ele apoiou um dos antebraços do lado de seu rosto, dando selinhos no seus olhos molhados e lábios conforme colocava uma das pernas apoiadas na beira da cama, a outra continuando plantada no chão.
Ele a incentivou a abrir um pouco mais as pernas, em seguida segurou na base do seu pau, direcionando a cabecinha na entradinha. Harriet gemeu baixinho quando sentiu a cabecinha tentar a alargar, a dor dilacerante fazendo ela recuar o quadril pra trás, desfazendo o contato. Ela olhou para baixo, se assustando ao ver a glande manchada com um pouquinho de sangue, e sem pensar tentou fechar as pernas, sabendo que foi um grande erro quando sentiu os dedos grandes apertarem suas bochechas rudemente.
— Eu mandei você se afastar? – Louis proferiu rouco, as sobrancelhas franzidas em irritação.
— Doeu m-muito, eu prom- — Ela não foi capaz de terminar, no momento seguinte ela sentiu o tapa ardido em sua bochecha, gemendo baixinho com a ardência.
— Você anda me prometendo muitas coisas, Harriet. – ele sussurrou rente ao seus lábios, apertando a bochecha recentemente atinga. — E não está sendo capaz de cumpri-las, de tão inútil que você é.
Harriet se encolheu ao ouvir as palavras proferidas, se surpreendendo ao que sua xotinha se molhou ainda mais ao ser humilhada daquele jeito e o mais velho percebeu isso, dando um sorriso ladino que a fez soltar um gemidinho.
— E-eu juro que serei b-boa dessa vez, s-senhor. – ela proferiu em um sussurro, esfregando os peitinhos no peitoral suado, tentando o amansar ao ver que ele continuava irritado.
— Senhor, hum? – ele deixou um beijo no seu queixo antes de fechar os dedos na sua garganta, a pegada fazendo a mais nova revirar os olhos e agarrar o pulso tatuado a sua frente. — Então você será boa para mim? Vai deixar o seu senhor foder a sua bucetinha?
— Sim senhor, eu i-irei.
Após a afirmação, ele ajeitou sua posição entre as pernas dela novamente, esfregando seu pau entre os lábios molhadinhos de sua bucetinha.
— Só vai de-devagarzinho Lou, por favor. – harriet pediu enquanto olhava fixamente no rosto másculo, que estava com os olhos direcionados para o que fazia mais abaixo.
— Eu prometo, Doce.
Depois de posicionar a cabecinha rente ao buraquinho, ele apoiou uma das mãos atrás da coxa dela incentivando-a a se abrir um pouco mais, enquanto com o outro ele apoiou o antebraço no colchão, passando a mão por baixo da sua cabeça, fechando os dedos nos cabelos macios e firmando a pegada ali.
Louis deixou um selinho nos lábios carnudinhos dela, olhando fixamente nos olhinhos verdes enquanto empurrava o quadril lentamente, avistando quando ela abriu a boca e soltou um ofego engasgado, estirando a cabeça para trás deixando seu pescoço a mostra aonde Louis deixou mordidinhas conforme empurrava para frente.
Ele sentiu quando a bucetinha fez pressão no seu pau, tentando o expulsar para fora. Ele tentou entrar novamente, mas harriet fechava as pernas em dor, impossibilitando o comprimento de continuar o caminho para dentro.
— Porra, princesa. Abre mais as pernas para eu conseguir entrar. – Louis grunhiu abafado, sentindo a pressão forte ao redor da cabecinha do seu pau. Ele abriu as pernas dela rudemente, abaixando seu tronco para baixo a impedindo de fechar as pernas. — Se você fechar as pernas vai doer mais.
Após abrir as pernas e conseguir mais acesso para se movimentar livremente, Louis voltou a tentar empurrar mais do seu comprimento para dentro, começando a estocar lentamente somente a cabecinha para frente e para trás, acariciando seu grelhinho inchado com o polegar facilitando a entrada do seu cacete mais para dentro.
Quanto mais Louis acariciava o clítoris sensível, mais molhada a entrada ficava, facilitando os movimentos. Sem excitar ele empurrou completamente tudo para dentro, o calor envolvendo-o como uma luva de veludo, as bolas inchadas pressionaram o cuzinho molhado.
A mais nova gemeu baixinho, não sabendo reagir diante de tanta estimulação em seu corpo, sentindo quando o aperto em seu cabelo ficou mais forte, ela agarrou o braço musculoso que estava do lado do seu rosto quando sentiu o cacete a alargar de uma vez.
Louis não conseguiu evitar o rosnado na garganta, a buceta o apertando fortemente. Ele continua a massagear o clítoris totalmente inchadinho, movendo-se lentamente para dentro para ajudá-la a se ajustar.
— Tá gostoso? – ele perguntou ofegante, seus quadris aumentando a velocidade conforme via a garota acenando com a cabeça freneticamente. Rindo baixinho quando ele percebeu ela arreganhar as pernas, dando ainda mais espaço para as estocadas.
Louis firmou o pé no chão enquanto apoiou o joelho direito com mais precisão na beira da cama o dando apoio quando voltou a estocar com força porém lento na entradinha judiada, a posição nova fazendo ele acertar o pontinho intocado dentro dela, vendo o momento em que ela abriu a boca em um ‘O’ perfeito, gozando fortemente em seu pau.
— Você é tão sensível, gatinha. Mal comecei a te comer e você já tá gozando? – ele zombou, olhando para baixo apenas para ver seu pau brilhando do gozo que jorrava do buraquinho, antes de voltar a olhar para os olhos verdes que estava transbordando em lágrimas.
— M-me desculpa Lou, mas é tão g-gostoso que não consigo controlar, eu p-pro–
A garota foi interrompida pois no momento seguinte o maior começou a estocar mais rápido, seu ponto G sendo massageado grosseiramente pela cabeça gorda do cacete grosso. Harriet não conseguindo mais segurar os gemidos, soltando ruídos entrecortados por conta das estocadas, ela mesma levou as mãos até os lábios, tampando-os para abafar os gemidinhos quando sentiu sua bucetinha queimar e jorrar mais melzinho direto no cacete.
Mas chegou uma hora em que só suas mãos não estavam sendo o suficiente, ela se assustou quando ele se retirou rapidamente do seu interior e a virou grosseiramente de bruços. Os seus peitinhos pressionados no lençol, gemendo ao sentir o agarre das mãos grandes empinar sua bunda para cima e abrir mais suas pernas.
Harriet sentiu o cacete grosso entrar com tudo na sua grutinha encharcada novamente, sentindo a textura macia do pau dentro de si, tudo mais intenso devido sua bunda estar mais empinada. Ela sentiu ele começar a meter com força, a cabecinha rapidamente achando seu pontinho novamente e o massageando, sua bucetinha pulsou loucamente a fazendo bater os pés com força na cama tentando se desvincular do toque.
Mas o maior a prensou com força na cama, estocando até o fundo, provocando seu ponto G enquanto rebolava o quadril. Harriet revirou os olhos pela pressão em sua xoxotinha, ela soltaria um grito que acordaria a casa inteira se Louis não tivesse sido mais rápido, levando as duas mãos em direção a sua cabeça e pressionando duramente seu rosto no colchão.
Os gritinhos abafados deixaram o mais velho louco, que colocou ainda mais força e velocidade nos movimentos, arregaçando sua bucetinha.
— Eu não quero escutar a sua voz, entendeu? Eu quero escutar somente os seus gemidinhos enquanto eu usufruo dessa buceta. – Louis falou rouco. Ela virou o rosto a tempo de ver ele apoiar a outra perna que estava no chão junto com a outra na beira da cama, colocando os joelhos por fora das suas pernas trêmulas a impossibilitando de se abrir ou se esquivar.
Louis abaixou o tronco e se aproximou de seu rosto, ela gemeu dengosa a partir do momento em que sentiu o abdômen forte encostar em suas costas suadas, o mais velho afastando os cabelos grudados de seu rosto antes de beijar sua bochecha molhada pelas lágrimas.
— Que bucetinha gostosa amor, só eu posso comer ela assim, não é? – ele indagou, vendo a mais nova proferir vários ‘sim’ enquanto tinha o corpo sendo impulsionado para cima. — Óbvio que sim porque você é minha putinha, só minha.
Ela soltou vários gemidinhos finos, tentando abafá-los no colchão. Os seus peitinhos sendo friccionados na colcha da cama conforme seu corpo impulsionava para cima, sentiu Louis passar as mãos por baixo do seu corpo, agarrando os seus peitinhos e os apertando enquanto pegava impulso para meter com mais precisão, usando o agarre para trazer seu corpo em direção as estocadas.
Mas o momento foi quebrado ao escutar batidas na porta, Louis sabia que ela estava gozando novamente, então retirou as mãos dos seus peitinhos e rapidamente levou a mão até sua boca, tampando o gemido esganiçado que ela soltou conforme gozava forte enquanto escutava a voz de Caleb do outro lado da porta.
— Louis? Ta acordado?
Harriet enrijeceu embaixo de si, a névoa do orgasmo passando, ela virou a cabeça e ergueu os olhos medrosos em direção aos olhos azuis que já a fitava. A bucetinha apertando o pau fortemente em tensão, com medo de ser descoberta.
— Estou sim Caleb, aconteceu algo?
— Não cara, eu fui descer para beber água e acabei escutando uns barulhos, vim conferir se tava tudo bem.
— Eu estava vendo vídeo no meu celular, acho que me empolguei no volume, foi mal. – ele respondeu alto, voltando a estocar o quadril na bucetinha quente da garota, sentindo o gemidinho abafado que ela deu. Os olhos azuis revirando pelos estímulos que o buraquinho tenso fazia no seu pau.
— Beleza, se precisar de qualquer coisa é só me chamar. – Caleb falou por último, antes de se afastar da porta.
Ao escutar os passos se distanciando, Louis se afastou do corpinho tremulo, puxando seu pau vermelho do interior quente e retirando as pernas que estava em volta das pernas dela, alisando a bunda macia enquanto olhava a bucetinha judiada e vermelha piscando, manchada com um pouco de sangue. Louis viu o momento em que o corpo fraquejou completamente fraco, ele pegou na cintura dela e a fez deitar de ladinho, a bundinha completamente empinadinha em sua direção.
— Você vai continuar sendo boa para mim? Vai deixar o papai gozar dentro da bucetinha que o pertence? – ele proferiu rouco, levantando a perna esquerda dela para encaixar mais fácil a glande na xoxotinha molhada. Ela gemeu baixinho ao escutar Louis se chamando daquela forma.
— Sim p-papai, pode g-gozar aonde quiser.
Louis gemeu ao adentrar novamente no calor molhado, posicionando uma mão ao lado do rosto corado, os movimentos ainda lento ao sentir seu pau sensível por estar segurando o orgasmo por muito tempo. Ele levou a mão livre até o peitinho que balançava devido aos movimentos, apertando-o com força, ouvindo o gemidinho dengoso que mais nova soltou.
— Segura a perna para mim, huh? – ele pediu baixinho, vendo quando a mão delicada da garota segurou por trás da perna esquerda, a erguendo e pressionando o joelho na lateral de seu busto, ficando abertinha para Louis que voltou a meter o cacete na sua bucetinha.
Ela sentiu dois dos dedos dele esfregarem seu grelhinho furiosamente, causando um barulho molhado. A nova posição fazendo ela gemer alto, sentindo sua grutinha queimar enquanto recebia as estocadas potentes de Louis.
— Papai p-para – harriet com a mão livre tentou afastar a pélvis do mais velho, chorando quando ele agarrou seu pulso e empurrou no colchão, entrelaçando seus dedos. — Lou eu v-vou fazer x-xixi.
Louis deu uma risada com a ingenuidade da garota, provavelmente ela estava sentindo vontade de esguichar e confundia isso com a vontade de fazer xixi. — Tá tão gostoso assim que você quer esguichar, bebê?
A expressão de Harriet se tornou confusa, não compreendendo o que Louis quis dizer, mas não teve muito tempo para pensar nisso quando no momento seguinte ele pôs a mão em cima da sua que estava segurando sua coxa, a fazendo abrir mais a perna enquanto metia diretamente no seu pontinho doce, ele voltou a esfregar rapidamente seu grelhinho agora com os quatro dedos e tudo isso foi demais para ela.
Ela esguichou com força, expulsando o caralho encharcado de Louis para fora e molhando toda a pélvis dele. As lágrimas escorriam aos montes do seu rosto conforme ela se contorcia com os dedos ainda esfregando sua xotinha sensível. Ela estava completamente fraca quando sentiu Louis voltar a enfiar o pau dentro da sua bucetinha, negando com a cabeça freneticamente, soltando ruídos chorosos.
— O papai só vai enfiar um pouquinho para gozar, princesa. Fica quietinha. – ele sussurrou, os olhos brilhando de excitação ao ver as lágrimas molharem a bochecha corada, voltando a meter com força, os movimentos lisos conforme o gozo da garota molhava seu cacete, facilitando no deslizar.
Os gemidinhos dengosos e sensíveis que harriet soltava foi o estopim para Louis. O gemido grosso ecoando pelo quarto quando ele gozou em jatos longos e grossos na xoxotinha quente, seu quadril metendo lentamente no buraquinho que pulsava freneticamente ao redor do seu pau para prolongar a sensação gostosa, vendo o rosto angelical destruído abaixo de sí.
Se retirando com cuidado de dentro dela, ele se sentou nas panturrilhas vendo a xotinha completamente vermelha. O clítoris e os lábios da bucetinha completamente esfoladinhos, o buraquinho usado pulsava compulsivamente e completamente molhado com o gozo branquinho escorrendo do interior. A visão fez Louis apertar o pau com força, vendo o estrago que causou na garota.
Ele estranhou o silêncio e olhou para cima, a garota se encontrava apagada, seu corpo mole depois de tanto esforço. Louis ajeitou o pau nas calças, se levantando e indo até a mesa de cabeceira ao lado da cama, abrindo e pegando um pacote de lenço umedecido, voltando até a garota adormecida. Ele a limpou, colocou a camisola no lugar novamente e a acomodou direito na cama, cobrindo o corpo com um lençol fino.
Após ter ajeitado harriet, ele mesmo se limpou e colocou outra calça moletom, se posicionando ao lado da garota, o colchão afundando levemente sob seus corpos. Ele apagou a luz do abajur, deixando o ambiente iluminado apenas pela luz fraca da lua que entrava pela janela. Louis a puxou delicadamente para mais perto, envolvendo-a em um abraço íntimo.
Louis não demorou a adormecer, os corpos entrelaçados, o calor um do outro mantendo-os próximos durante a noite inteira.
🎀ྀིྀི
Na manhã seguinte, Harriet foi a primeira a acordar. Ela piscou os olhos lentamente, sentindo o sol matinal tocar sua pele. Foi só quando tentou se mover que percebeu que Louis estava com um braço em volta de sua cintura, mantendo-a firmemente junto a ele. Ela olhou para trás, encontrando-o ainda adormecido, a expressão tranquila e serena.
Um sorriso suave surgiu em seus lábios enquanto ela observava o rosto dele, se lembrando também da noite anterior, suas bochechas corando um pouco. Pela primeira vez, ela percebeu que não sentia medo ou dúvida. Algo dentro dela dizia que aquilo não era apenas um momento passageiro. Eles estavam construindo algo, algo real, mesmo que ainda não soubessem exatamente como seria.
Quando Louis começou a se mexer, ainda meio sonolento, ele a apertou mais contra si, murmurando algo inaudível antes de abrir os olhos devagar. Ao perceber que ela estava acordada, um sorriso preguiçoso curvou os lábios dele.
— Bom dia. – ele disse, a voz rouca e grave, tão irresistível quanto o próprio.
— Bom dia. – Harriet respondeu, sentindo o coração bater mais forte.
Louis afastou uma mecha de cabelo do rosto dela, ainda com aquele sorriso tranquilo. — Espero que você saiba, Harriet, que depois disso eu não vou te deixar fugir de mim.
Ela riu baixinho, encostando a testa na dele. — Eu nem quero fugir.
Ele sorriu, a puxando para um selinho suave, e Harriet soube, sem sombra de dúvida, que estava exatamente onde deveria estar.
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Amar alguém é, acima de tudo, ter coragem. Coragem de aceitar que a pessoa que você ama carrega uma bagagem que não pode simplesmente ser abandonada. É saber que, por mais que a gente deseje, não podemos fazer todo o caos desaparecer, nem livrar quem amamos de todos os dias difíceis que irão existir, nem fazer todos os seus traumas, dores e cicatrizes sumirem, mas ainda assim escolher estar ao lado. Porque amar também é um ato de entrega e eu escolhi entregar a você tudo o que tenho de mais bonito. Quando penso no que quero para nós, não imagino um caminho fácil, sem tropeços ou desafios, mas tenho esperança de que mesmo passando por tudo isso conseguiremos vencer, porque o nosso sentimento é forte e verdadeiro. Eu não vejo que o nosso amor é um amor que chega para apagar o passado, mas um que sabe o acolher respeitando as marcas que se formaram. Eu sou a sua casa agora e mesmo que o mundo desabe ao seu redor, o meu colo e o meu abraço sempre estarão disponíveis para você. Amor não é apenas alegria ou romantismo, pelo contrário, ele se mostra, de fato, nas horas de dor e tristeza quando somos testados. É estar ali quando você menos espera, quando o dia parece mais sombrio e a alma mais cansada. Amar é oferecer um refúgio nos dias de tempestade, um lugar seguro onde você pode se encontrar e se permitir ser vulnerável, ser você mesmo sem máscaras e sem julgamentos. Porque é isso que se faz quando se ama... A gente cuida do outro, acolhe os piores momentos e busca proporcionar os melhores. Eu quero que meu amor seja um remédio suave, que não pressiona a cura, mas que oferece um descanso, uma trégua, um amparo, um amor que não força, mas inspira a sarar. Porque a cura não é a ausência de dor, mas pode vir um alívio com a presença de alguém que caminha ao seu lado, que sustenta e acolhe, que te faz lembrar a cada dia que você não precisa enfrentar tudo tão só. E eu quero ser esse alguém, porque acredito que o amor cura e eu espero que o meu amor possa, aos poucos, ser parte do que vai te ajudar a encontrar paz e conforto. É por isso que escolho a cada dia ser essa presença constante, que não desiste, que não se abala, que permanece mesmo quando tudo ao redor parece desmoronar. Todos os dias eu escolho amar você na sua totalidade, com cada pedaço da sua história e cada traço da sua essência. Eu escolho segurar a sua mão e em silêncio prometer que jamais soltarei, seja qual for a tempestade que venha. E que o nosso amor seja sempre esse porto seguro, essa chama que não se apaga, essa coragem de sermos inteiros, imperfeitos, mas juntos. Porque juntos somos mais fortes, juntos somos a cura que o tempo, com gentileza e paciência vai nos oferecendo.
— Diego em Girassóis de Vênus. Quebraram.
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calming down
chwe vernon hansol x leitora
seu estresse era perceptível há metros de distância, hansol não imaginou que um resultado que ele tinha certeza que seria ótimo poderia te deixar assim, já que foi assim em cada etapa da sua vida como profissional e estudante. se não podia te fazer ver o quão capaz era, seu namorado entrou numa missão própria de pelo menos encher sua cabeça com outra coisa.
gênero: smut + fluff
pt-br
conteúdo: smut, leitora fem, e apenas posso dizer que hansol é um namorado incrível que tem ótimas intenções, ok?
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (breast play, dedilhado, cockwarming, um pouco de edging, sexo com penetração e desprotegido {usem proteção, por favor}, um tanto de dirty talk se for parar pra analisar, sintam-se à vontade pra dizer caso tenha esquecido de algo), uso de apelidos carinhos (linda, amor, hansolie, bebê, vida).
contagem: ± 3100 palavras
notas: olaaaaaa :) traga humildemente mais um resultado de uma ask (acho que a que menos demorei pra escrever). altamente delulu pois queria eu ser consolada enquanto a faculdade acaba comigo. acho que não tenho muito pra dizer, apenas que não foi revisado, tentei fazer com cuidado, mas sempre posso deixar algo passar. perdoem meus deslizes aí, por favor.
o final de ano trazia reações adversas: alguns estavam animados com as festas e comemorações, outros perdiam tanto tempo com pequenas tarefas que mal podiam aproveitar. e havia aquelas pessoas que mal conseguiam pensar em nenhum dos tópicos anteriores pois a rotina acadêmica as sugava por completo. era nesse grupo que você se encaixava.
em parte você pôde sentir um pequeno alívio, pois sabia que havia colocado muito esforço em mais uma etapa importante pra sua vida profissional. mas como você seria capaz de não se render àquela pressão sufocante? constatou que era humanamente impossível manter a mente tranquila quando alguma notificação poderia tocar em seu email a qualquer momento, indicando a chegada dos benditos resultados que poderiam ser sinônimo do seu sucesso e abririam ótimas portas pra ti.
hansol percebeu todo seu desconforto assim que chegou na sala e se desfez dos fones de ouvido que o acompanharam no caminho de volta pra casa. seu notebook estava aberto na mesinha de centro e, ainda que a tv estivesse ligada, você não parecia conseguir manter os olhos focados no que quer que passasse na tela grande quando a menor roubava sua atenção. e, claro, o maior sinal de que havia algo errado foi que você sequer havia esboçado alguma reação com a chegada dele, completamente alheia dentro da sua própria cabecinha — muito possivelmente perturbada com algo que ele descobriria em breve.
coube ao seu namorado se aproximar com toda a cautela do mundo, finalmente tendo seus olhinhos meio cabisbaixos em si. o breve lampejo de alegria quando você finalmente notou as sacolas na mão de hansol o deixaram satisfeito por ter passado na lojinha de conveniência perto do prédio pra renovar o estoque de doces e demais porcarias.
— boa noite, linda — sua cabeça, quase fervendo com o excesso de pensamentos, recebeu aquele beijinho na testa como um afago refrescante.
em segundos a espiral de mestrado, email, resultados deu lugar às notas frutadas do perfume que persistia na pele de hansol mesmo depois de um dia inteiro. e no quão adorável ele parecia com capuz e touquinha, digno de um milhão de beijos, com certeza. porém o que ele trouxe consigo também chamou sua atenção.
— boa noite, meu amor. passou onde? — hansol, vendo sua intenção de pegar as sacolas da mão dele, apenas deixou tudo no tampo da mesinha.
afastando a tecnologia perigosa que não te deixou nem maratonar uma de suas séries favoritas em paz, você se empenhou em vasculhar as sacolas. ter um namorado que gravou cada gosto seu, por mais estranho ou aleatório que pudesse ser, era um acalento sem medidas. cada item pra fora da sacola era mais um sorriso no seu rosto, e hansol realmente se sentiu orgulhoso da pequena conquista que era te deixar perto do quão cintilante você parecia aos olhos dele quando estava em bons dias.
— tava com tanta vontade de comer esses biscoitinhos. acho que eu te amo.
— eles acabaram anteontem e você passou as últimas 48 horas falando disso, seria burrice esquecer logo deles — rindo, você se aproveitou da recente aproximação do homem agora sentado no sofá contigo pra dar um selinho nos lábios rosados.
— ainda bem que você é inteligente e entendeu os sinais, obrigada.
— seus sinais eram “ai, que tortura não ter meu biscoito pra comer”, não era muita questão de inteligência. mas de nada, né.
você poderia discorrer sobre como nem sempre as pessoas são atenciosas e que hansol era sim uma exceção, porém seria um debate vão. grudar no seu namorado como forma de agradecimento era uma opção bem mais coerente pro momento. e, talvez, uma forma de encontrar conforto pertinho da sua pessoa favorita… enquanto esvaziava um saquinho das suas jujubas favoritas, dando algumas na boca de vernon quando ele as pedia.
— você sempre chega e corre direto pro banho, aconteceu alguma coisa?
ele riu com como você deixou de lado sua própria agonia por estar tão confortável ali.
— minha namorada tava toda desolada no sofá, era uma emergência muito maior do que ir pro banho.
— mas você deve estar cansadinho também.
ah. o descontentamento na sua expressão foi facilmente reconhecido por hansol, que não demorou pra te tranquilizar.
— não fica assim. já falei muitas dezenas de vezes que tá tudo bem deixar uma coisa ou outra de lado pra ficar de grude no sofá — vendo que sua tentativa não surtiu o efeito que queria, resolveu com outra saída. — que tal me fazer companhia enquanto tomo banho?
te deixar ali sozinha com os seus pensamentos estava fora de cogitação e já era comum que fizessem aquilo, portanto a ideia de hansol logo foi acatada por você.
com as rotinas variando entre trabalho e estudos, conciliar um relacionamento exigiu bastante de vocês, até que entrassem num consenso de que ao invés de encaixar muito mais coisas extras pra fazerem e tentarem ter um tempo juntos, deveriam usar o tempo que já tinham pra isso. claro que toda a parte romântica não era deixada de lado, porém precisavam dar um jeitinho aqui e ali pra estarem juntos.
ou seja, ao mesmo tempo que hansol resolvia qualquer pendência do trabalho, você passou horas a fio estudando ou realizando tarefas. eram a companhia e apoio um do outro, ainda que cada um fazendo suas próprias coisas. e, quando finalmente terminavam, enalteciam até o menor dos esforços um do outro.
hansol deixou o celular em suas mãos, te incumbido de decidir entre as músicas e playlists que seriam ruído de fundo enquanto você ouvia os pequenos relatos do dia do seu namorado.
às vezes você não conseguia acompanhar tudo, pois vernon falava sem quaisquer restrições quando se sentia confortável pra isso, mas foi capaz de entender a base da discussão entre soonyoung e minghao que hansol assistiu de camarote — embora fosse difícil até mesmo pra ele compreender como aqueles dois estavam bem minutos depois do acontecido.
pouco a pouco você foi quem se tornou falante, vendo-o se secar e vestir, suas frustrações foram colocadas pra fora depois das tentativas cuidadosas de hansol de introduzir o assunto que te atormentava. embora fosse fácil ser compreensivo contigo, não tinha como assimilar corretamente que você, uma pessoa criativa, dedicada na área que escolheu, que ele viu gastar dias e noites pra entregar longos e complexos textos acadêmicos poderia ter alguma dúvida quanto os frutos destes esforços. hansol te deixou desabafar, te dando aquele abracinho gostoso quando terminou. antes de te levar pro sofá com ele, garantiu que era assim que gostaria de ficar ou se havia mais alguma coisa que poderia fazer por ti. porém, naquele momento, só ficar enlaçada a hansol bastaria pra recuperar um pouco do seu bom-humor. — você sabe que é muito inteligente, né? — a fala repentina pertinho do seu ouvido te assustou um pouco.
não porquê você estava focada na tv, pelo contrário, não conseguiu assistir nem cinco minutos seguidos, mesmo que o estranho mundo de jack fosse um daqueles filmes que você gostava muito de ver naquela época do ano. sua cabeça retornava àquele mesmo tópico que te abateu. estar envolvida pelo calorzinho gostoso do corpo de hansol debaixo da manta ajudava sim, mais do que você imaginou, pois só de senti-lo ali fazia você sentir um pouco mais confiante. — acho que to mais pra esforçada. — isso também. mas algumas coisas que você conquistou não teriam sido possíveis se você não fosse autêntica, inteligente, se não tivesse encontrada seu meio de fazer as coisas e impressionar as pessoas ao seu redor no processo. — isso é hora pra me bajular? — toda hora é hora de tirar esses seus pensamentos de auto sabotagem da sua cabeça — ele finalizou a fala que te pôs pra pensar com um selar geladinho na curva do seu pescoço, dando play novamente no filme. — tenta distrair um pouco, você já tem se cobrado demais. depois disso eu faço algo pra gente comer, ok? hansol sabia que o filme não seria a distração adequada pra você. qual seria a graça de te conhecer tão bem senão saber como cada partezinha sua funciona? ele tinha absoluta certeza que, por mais que você tentasse se concentrar no filme pelos próximos dez ou quinze minutos, sua mente iria te trair de novo, a menos que te desse algo que sobrecarregasse tanto ela quanto seu corpo. foi tão sorrateiro que você mal percebeu as intenções veladas nos carinhos gentis de hansol. te segurar mais pertinho dele pra dar aqueles beijos periódicos no seu ombro também te deixou alheia ao fato que a mãozinha dele fazia aquelas carícias querendo entrar por debaixo da sua blusa. mesmo cobertos, os dedos dele ficavam frios com frequência, provocando alguns arrepios quando encontraram a pele quentinha da sua cintura. — tá gelado, hansolie. — uhum, to tentando me esquentar. sua posição te impedia de encará-lo com aquela expressão descontente que ele conhecia bem, porém mais uns beijinhos te convenceram a se submeter àquele castigo congelante. e, mais uma vez, você foi um pouco ingênua. pensou que hansol pretendia somente manter os dígitos paradinhos enquanto se aquecia e foi enganada, minutos depois ele encontrou meios de deslizar os ditos cujos pela sua pele com aquela naturalidade dele. você piscou e lá estavam os dedos dele na barra do short que você usava, passando pelo elástico e retornando pra sua cintura como se não tivesse te provocado naquele segundo. contudo, você não tinha a menor pretensão de reclamar. era gostosinho e você sabia apreciar os momentos de proximidade com hansol, não tinha porquê abrir a boca e fazê-lo parar. ele encarou seu silêncio como um incentivo, indo mais e mais além. mas não pra baixo dessa vez, ele subiu sem nenhuma pressa, testando as águas primeiro.
o arfar ficou preso na sua garganta ao sentir o deslizar vagaroso dos dedos de hansol embaixo dos seus seios, mas deixou seus lábios quando a massagem lentinha na carne macia começou. a pressão era a ideal e o jeito que apertava o biquinho faziam seu núcleo vibrar. o contentamento foi interrompido mais rápido do que você imaginou, porém antes que pudesse protestar pra hansol, os mesmos dedos que te acariciavam foram colocados na sua boca. vernon sorriu contra o seu pescoço com o quão facilmente você o aceitou, sugando e girando a língua nos dedos dele até deixá-los melados como ele queria, somente para brincar mais um pouquinho no mesmo lugar que estavam antes.
toda a construção do momento era deliciosa e você amava, porém precisava tanto de mais que fazer um pouco por si só pareceu uma ótima ideia. o que não foi visto com os mesmos olhos por hansol, que parou completamente quando percebeu sua mão furtiva tentando pôr a calcinha e o short de lado para buscar algum prazer extra. — hansolie… — será que você não pode ser nem um pouco paciente? — aquele tom de voz rouquinho contra a sua orelha não ajudou em nada, apenas te fazendo querer enfiar todos os dedos em si mesma pra ter um alívio. — tudo bem, prometo que vou ser agora — ele te calou sugando com força aquela parte específica no seu pescoço que te deixava toda molinha. — eu sei que essa bucetinha precisa de muita atenção agora, mas me deixa fazer do meu jeito, pode ser? embora parecesse complacente, você sabia que a partir dali estava nas mãos dele. quer dizer, já estava antes, porém todo movimento dele seria imprevisível de agora em diante. pensou que ficaria naquela aflição por mais tempo, contudo hansol pediu que se desfizesse das peças que cobriam a parte inferior do seu corpo, o que você atendeu rapidamente.
diferente da brandura costumeira, dois dedos de hansol estavam dentro de você no segundo em que se ajeitou junto dele de novo. cada investida te fazia espasmar como se fosse a primeira vez em dias que o tivesse dentro de si, quando, na verdade, não fazia nem vinte e quatro horas. percebendo assim que você se acostumou com os movimentos precisos e ritmados, vernon colocou mais um, intensificando as estocadas e curvando-os dentro de ti. sua mente se esvaziou por completo, a única coisa com que se importava era a sensação crescendo e tomando seu corpo a cada movimento certeiro de hansol. tão perto daquele precipício que faria seu corpo tremer por inteiro que o desapontamento com ter isso tirado de si com a interrupção repentina foi excessivo. — não, não para agora. por favor, bebê. — poxa, vida. você prometeu que ia ser paciente — mesmo que não pudesse vê-lo, sabia que hansol tinha aquele beicinho quase decepcionado. — e eu tava sendo, hansolie. — é, acho que tenho que concordar. se você passar no último teste, te dou tudo, ok? teste? a opção “negar” era inviável, porém os ricos de aceitar e ser pega numa dessas brincadeirinhas de hansol pra testar seus limites também acabariam contigo. embora um tiquinho relutante, você aceitou. o que rendeu um namorado alegre atrás de ti. hansol não pretendia te martirizar assim. o único objetivo dele era manter seus pensamentos ocupados com alguma coisa, o que, aparentemente, estava dando mais que certo. não querendo fazer muito movimentos complexos, ele só puxou a calça um pouco pra baixo, o suficiente pra libertar o pau pesado e vazando. o que você não via, podia sentir, como os movimentos de hansol pra cima e pra baixo na própria extensão com bastante calma. a mesma com a qual te explicou o que fariam. — tá vendo que já passamos da metade do filme? — meio hipnotizada com a nova sensação da pontinha inchada de hansol deslizando pelas suas dobras, você só acenou confirmando. — a gente vai terminar de assistir, mas nada de se mover nem nada do tipo, você vai só aproveitar meu pau dentro de você até os créditos. depois eu te fodo de ladinho que nem você gosta, tudo bem? maldita boca que concordou antes da sua cabeça raciocinar o quão péssima era essa ideia. mas é claro que cada molécula sua queria que você fosse preenchida por hansol o mais rápido possível, nem que fosse pra ficar ali parado. ele entrou tão lentinho, você quase lacrimejou quando se deu conta que teria muitos minutos pela frente até ter o que tanto precisava. porém a satisfação de se sentir tão cheia bastou naquele momento.
momento este que não durou tanto quanto pensou. estava longe de ser a soldada mais forte, muito menos a mais resistente. o braço de hansol que descansava na sua cintura já havia sido castigado pelas suas unhas, buscando algo pra se ancorar e evitar balançar os quadris algum mísero centímetro. daquela forma você podia sentir cada veia do comprimento dele, à medida que ele latejava, suas paredes se comprimiam ao redor dele. hansol parecia tão fodido quanto você, pelo menos. cada espasmo tirando dele uma respiração longa e profunda.
você poderia apostar que nunca esteve tão molhada, o fluído entre as suas coxas provavelmente fazia um estrago no que quer que estivesse abaixo de vocês (internamente torceu para que não fosse o sofá, seria terrível limpar). e, para tornar mais humilhante a situação em que se encontrava, hansol decidiu que precisava se ajeitar um pouquinho. o movimento dele quase te fez gozar ali mesmo, um gemido lânguido deixando seus lábios enquanto as lágrimas picavam o cantinho dos seus olhos.
— você tá indo tão bem, amor. só mais um pouco, lembra? tá quase — ele não diria em voz alta que poderia estar arrependido.
não era algo exatamente novo e, em dias de preguiça, haviam feito isso. só que tudo parecia demais. sua buceta escorregadia e quente demais, contraindo ao redor dele de um jeito que fritou os poucos neurônios que ainda tinha ao final do dia. seria um hipócrita do caralho se esperasse que você desse alguma atenção à tela quando o próprio hansol era incapaz disso.
a última música do filme teria, em um dia comum, te deixado encantada. porém você só pôde antecipar o que viria a seguir. e o gemido lascivo de hansol só deixou claro que ele ansiou aquilo tanto quanto você.
bem devagar, hansol deslizou quase completamente pra fora, deixando a cabecinha no seu interior pulsante antes de, com uma precisão que parecia calculada, acertar diretamente em seu ponto g. e com a reação que teve de você, que gemia o tanto que suas cordas vocais permtiam, seu namorado se esforçou pra atingir o mesmo lugar, variando com as estocadas profundas. se sentia arruinada, embriagada com a sensação das investidas incessáveis. mas era tão bom que não teve tempo de sentir um pingo de constrangimento. era tudo sobre o quão facilmente hansol poderia te tirar um dos melhores orgasmos da sua vida no sofá da sala dele.
o prazer dele foi vocal, não te deixando sem saber o quão bem sua buceta o apertava. tudo que hansol precisava pra alcançar a própria euforia era te fazer gozar, nem que precisasse daquela trapaça de sempre pra isso. a pressão dos dedos dele circulando o seu pontinho melado e sensível foi seu fim. o ápice ondulou por todo seu corpo. seus dedos se enrolados, gemidos ecoando contra as paredes, a visão branca. poderia jurar que deixou a realidade atual e foi hansol que te trouxe de volta com os selares calorosos dele.
ambos tão arquejantes, como se tivessem feito uma maratona de duzentos quilômetros sem nem saírem da sala de estar. hansol sabia que sorria como um idiota agora, e sua risadinha confirmou que você se sentiu da mesma forma que ele. — a gente devia fazer isso mais vezes, hansolie.
— porra, não precisa nem falar, amor.
— mas você foi muito mau, chwe hansol — as desculpas do seu namorado vieram em forma de mais beijinhos doces, te virando pra finalmente alcançar sua boca.
— vai me perdoar se eu fizer aquele macarrão que você gosta?
— ok. mas tem que me ajudar a ir me limpar, talvez minha alma tenha deixado meu corpo.
se arrependeu de ter citado aquilo, pois a noite inteira foi em volta do tema. nem enquanto cozinhava deixou aquilo morrer, quase se esquecendo de que ele mesmo parecia tão terrível quanto você ao se levantar do sofá. com sorte só o pano macio com que se cobriram precisou ser sacrificado, junto com as roupas que usavam, na máquina de lavar. de resto, nada que um bom banho não resolvesse.
seu problema maior foi a nova piadinha interna recém criada, não que hansol tivesse falado algo de errado sobre o assunto, porém colocar garfadas de massa na boca dele foi o único método que o fez se calar.
só entendeu o ponto de tudo aquilo quando, uns dias depois, finalmente a bendita notificação do resultado muito mais que positivo soou. teve que encher hansol de compensações por ter sido um namorado tão atencioso e ter tirado, não só naquela noite como nos dias que sucederam, sua cabeça daquele redemoinho sem fim.
#g's ramblings 𓆩♡𓆪#seventeen#svt#seventeen pt br#svt pt br#svt x reader#seventeen fanfic#seventeen scenarios#vernon x reader#vernon smut#hansol x reader#hansol smut#vernon fluff#vernon fanfic
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Sun, eu amo os seus blogs, fico bestinha com todos ☹️
queria saber se você podia escrever com o jaehyun, sendo um namoradinho carente depois de um dia de trabalho. Que saudades dele 😓😓
nobody gets me ִ ࣪�� .jh



Onde só você entendia Jaehyun como ninguém.
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namoradinho!Jaehyun x f!Reader ִ ࣪𖤐 fluff
ִ ࣪𖤐WC - 0.8k
ִ ࣪𖤐notinha da Sun - aiii fico felizinha, meu amor!!! 🥰 Escrevi essa com muito carinho, espero que você goste e obrigada por acompanhar essas minhas maluquices 💗 (saudades dele também :(
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Você já não aguentava mais passar pelos filmes e séries da Netflix, tentando se distrair enquanto Jaehyun não chegava. Ele havia avisado que não voltaria cedo porque precisava participar de uma social chata com os funcionários da empresa. Por isso, você nem se preocupou em cozinhar. Estava cansada demais e sem energia nem para fazer um mingau que fosse. Se fosse para Jaehyun, faria sem pensar duas vezes. Mas, naquela noite, se contentou com uma lasanha de micro-ondas e um suquinho de caixinha. A tentação de assistir aos novos episódios do reality que vocês acompanhavam juntos era forte, mas você não trairia Jaehyun dessa forma.
O barulho da porta se abrindo fez com que seus olhos se erguessem. Você o acompanhou com o olhar enquanto ele entrava, os movimentos lentos. Ele tirou os sapatos, deixou-os na entrada e calçou os chinelos. O cansaço era visível em cada detalhe. Devia ter tido um daqueles dias do cão. Ele não precisou pedir para que você afastasse a manta que cobria suas pernas no sofá. Você o conhecia. Sabia que, quando ele não corria direto para o banho e seu pijama combinando com o seu, mas, em vez disso, buscava o seu abraço, algo estava errado.
Jaehyun era alto, e o sofá de vocês, pequeno demais para abrigá-lo. Sempre que ele se deitava ali, os pés ficavam para fora. Aquela noite não foi diferente. Você levou as mãos ao cabelo dele, acariciando suavemente, sentindo seu corpo relaxar na sua presença. Ele finalmente podia baixar a guarda e ser vulnerável com você. Era disso que ele precisava.
— Dia ruim? — você perguntou baixinho, beijando seus cabelos escuros.
Ele ergueu a cabeça para encará-la. As bochechas coradas denunciavam que havia bebido um pouco — não o suficiente para ficar bêbado, mas o bastante para querer esquecer a canseira do dia.
— Você é minha heroína, sabia? — Jaehyun costumava dizer que você era como um carregador para ele. Toda a energia que precisava para enfrentar o dia estava em você. Que sorte a dele que eram casados, que podiam se ver todos os dias e se amar quando bem entendessem.
Ele ainda tinha aquele brilho no olhar quando te via depois de um longo dia de trabalho. Ainda te abraçava por trás enquanto você cozinhava o jantar. Ainda entrava no chuveiro com você, bagunçava sua paz de propósito. Ainda se enfiava no meio dos lençóis para te provocar e acordá-la quando você adormecia com um livro insosso nas mãos.
Você guardava cada um desses gestos na memória, porque sabia que eram eles que realmente importavam. Não eram os presentes caros nem qualquer coisa material. Eram os detalhes. O jeito que ele te olhava. O modo como a pupila se dilatava até quase cobrir toda a íris castanha.
No começo, Jaehyun tentava esconder o que sentia. Queria se fazer de durão, fingir que não se importava tanto. Mas você era perspicaz. Fisgou o homem rapidinho. E, quando ele se deu conta, já estava colocando uma aliança no seu dedo.
— Tudo bem — você disse, no mesmo tom baixo e calmo. — Não precisa me contar agora. Conta depois.
Jaehyun assentiu e te abraçou mais forte, enterrando o rosto na sua pele como se quisesse se fundir a você. Como se temesse que você desaparecesse.
— Não quer deitar na cama? Aqui é muito desconfortável...
— Não. Fica aqui. — Ele pediu, respirando fundo, os olhos presos nos seus.
Você o olhou de volta. Como já haviam feito tantas vezes antes. Mas cada vez parecia a primeira. Seu coração ainda disparava como se estivesse diante de um espet��culo ao vivo, sem precisar pagar ingresso. Era gratuito. Era real. Era seu.
Com carinho, você beijou seu rosto, abrindo as pernas para rodeá-lo e abraçá-lo como um coala fofo.
— Sempre, amor.
#sun favs#bubulv S2#sun asks#kpop imagines#kpop au#kpop scenarios#kpop reactions#nct#nct imagines#nct fluff#nct x reader#nct fanfic#nct fic#jaehyun imagines#jaehyun x reader#jaehyun scenarios#jaehyun fluff#jaehyun fic#nct jaehyun#nct pt br#nct br au#nct br#nct 127 fanfic#nct 127 jaehyun#jaehyun nct 127#imagine nct#nct 127
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às vezes, só às vezes, a gente precisa aprender a reconhecer e assumir quem a gente é e abrir os olhos pra isso, sabe? eu tive pensando nisso nos últimos dias e depois de tanto matutar, pensar sobre como já me comportei nessa vida, as experiências que eu vivi, as coisas que já passei até aqui... sabe, por mais doloroso que seja, a gente tem que aprender a identificar o que a gente se tornou com o passar dos danos e também o que a gente nunca deixou de ser, apesar deles. e sim, a minha complicação, minha complexidade, o que me torna alguém difícil de se lidar é certamente o meu flerte exagerado pela solidão. estou sempre flertando com ela, mais do que com qualquer outra pessoa. acho esse um campo extremamente perigoso, essa disputa entre o que é solidão e o que é solitude. conforme a gente vai se desenvolvendo é natural que você aprenda a se virar numa coisa e outra.. digamos que existe esse truque escondido na vida de nós solitários natos — o momento mágico em que se descobre poder transformar a maior parte das solidões em solitude. é libertador, viciante. é uma zona muito específica e sua, onde todos os seus devaneios são autorizados, de certa forma. no silêncio ou na bagunça que você causa em você mesma. é gostoso e alivia a sensação de gostar de si mesma na sua própria companhia mesmo quando o mundo por trás da janela te cobra de todas as convenções que te fazem acreditar que precisa fazer parte do seu existir. ali é um lugar seguro, estar consigo mesma. é tão seguro que você perde a curiosidade do que existe lá fora ou mantém essa curiosidade em um segundo plano que é confortável de se idealizar quando sobra um tempo livre ali no seu cantinho. é por isso que é tão complicado o convívio com quem não partilha desse tipo de vida. a gente sempre acha e se convence de que a solitude pode ser remédio pra tudo. não que eu esteja aqui pregando uma verdade absoluta e nem afirmando que o meu jeito é o mais correto do mundo. até porque claramente não é. viver se conhecendo dentro de si, contornando sempre o que pode ser solidão e o que é solitude me fez aprender coisas que não me arrependo nunca, e sinto imenso orgulho mas a experiência, eu realmente não recomendaria a ninguém. o processo que existe nesse aprendizado é longo, árduo e muitas vezes também parece interminável porque a complexidade humana, sempre que pode nos faz questionar até os nossos melhores métodos de vida. e nos momentos em que falta aquela força cotidiana de fazer do limão uma caipirinha e se sentir em paz no seu eu, é bom lembrar que o "sentir-se só" é das sensações mais sufocantes e paralisantes que existe. você não vê, nem escuta absolutamente nada, a não ser o seu próprio silêncio — e num paradoxo engraçado, o mesmo silêncio que normalmente costuma te confortar tanto é o mesmo que nessas horas, tira completamente o seu sono, seu ânimo. às vezes eu fico pensando nessas crises e mais ainda no que eu aprendi a aprender com elas. curiosamente, são nessas reflexões que eu normalmente me convenço de que sim, sinto orgulho de mim, e de que não, a minha vida não esteve estagnada como me faço acreditar tantas vezes. eu estava me conhecendo todo esse tempo a duras penas. tão duras, tão doídas que eu quase não consigo pensar que o que pra mim é até suportável pode afogar qualquer pessoa que não tenha lido a vida como eu aprendi a ler. novamente, vou dizer: não acho que esse seja um motivo pra engrandecer nem pra ignorar todos os erros que cometo com esse meu jeito, mas acho que isso me lembra e me coloca a par do que eu sou capaz de aguentar e também de que, o mundo de fora pode realmente não falar de mim e que isso complica um pouco as coisas porque às vezes, só às vezes, o caminho que aprendi a percorrer parece ser o caminho mais longo de felicidade mas às vezes.. às vezes, quase sempre, estar fora do trilho me salva de tanta coisa, que eu poderia trazer comigo qualquer um que precisasse ser salvo. e nessas horas é que eu me esqueço de que nessa vida, ninguém se salva pelo mesmo bote.
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Aprender a se amar parece uma promessa fácil, mas é um caminho cheio de curvas e espinhos. Não tem fórmula exata, muito menos receita mágica. É meio tropeço, meio tentativa. Porque aprender a gostar de quem se é no espelho é arte difícil; não nasce pronta, é esculpida. Todo dia a gente pega um pouco de coragem, um punhado de paciência e remenda as partes que, por vezes, parecem despedaçadas. A gente aprende a se amar na solidão, naquelas horas que ninguém vê, onde o silêncio grita e pede companhia. Aprende a gostar do próprio riso, mesmo quando a risada é meio solitária e quase fora de lugar. Aprende a perdoar as quedas, a abraçar os medos e a entender que tá tudo bem não ser forte o tempo todo. Que ninguém precisa ser perfeito para merecer o próprio amor. E no fim, amar-se é aquele presente que você só entende depois de muito insistir. É olhar para dentro e não se sentir mais perdido. Amar-se é saber que a tua presença é suficiente, e que o teu jeito de existir – com todos os defeitos e contradições – é mais do que suficiente. No fundo, aprender a se amar é descobrir que viver em paz consigo mesmo é o primeiro passo pra estar em paz com o mundo.
Nanda Souza
#meus#lardepoetas#espalhepoesias#pequenosescritores#quandoelasorriu#projetoalmaflorida#projetovelhopoema#eglogas#poetaslivres#carteldepoesia
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JORGE MARAVILHA



Matias Recalt x leitora
??? - palavrões, smutizinho [sexo oral, sexo sem proteção (nem inventa), fingering...], pai da leitora não gosta de pobre, marijuanaaaa
N.A - você não goxta de mim, masss sua filha goxxxta. We love Chico Buarque. Leiam ouvindo Jorge Maravilha amém bençõe obrigada vsf tmj

— Matias que parecia querer ser pego pelo seu pai quando ia te visitar. — "É sério, Mati! 'Cê precisa ir agora. Se meu pai acordar e ver a gente ele me deporta p'ra casa do caralho." — Você dizia, as palavras em tom baixo saiam de seus lábios mas o olhar de Matias não saía de lá.
— "E nessa tal de "casa do caralho" eu vou poder te comer em paz?" — Seus olhos se arregalaram com o palavreado do argentino. Colocava as mãos sobre o peito dele e o empurrava pelo jardim da enorme casa em que morava.
— "Matias, rala!" — Você disse em alguns tons mais altos do que antes. Correu de volta para dentro da casa e sorriu observando o corpo magro de Matias pulando o muro coberto de folhas verdes de alguma planta cujo o nome não fazia ideia. Na ponta dos pés, caminhou até seu quarto e se jogou na cama macia, olhando o lustre logo acima de você e sorrindo boba lembrando da formiga que tinha arrumado para te incomodar.
— Matias que era um menino simples que você conheceu quando foi "dormir na casa de uma amiga" e acabaram parando em uma pista de skate rodeadas de maconha, bebidas duvidosas e outros garotos e garotas. Estava desesperadamente procurando por um banheiro, sentia a bexiga se contorcer, caminhando com as pernas cruzadas e rezando para que encontrasse logo o que tanto queria. Lembrou claramente de quando Matias apareceu na sua frente com um cigarro de palha entre os lábios e uma cerveja na mão.
— "Não tem banheiro aqui não, lindeza." — Ele sorriu enquanto olhava para seu rosto de desespero, quase sentiu lágrimas de formando em seus olhos quando ouviu as palavras dele. — "Tem um carro ali oh." — Ele apontou para o carro estacionado a poucos metros de distância de onde vocês estavam. — "Vai lá que eu fico de olho p'ra ninguém chegar perto." — O desespero e a dor em sua bexiga falaram mais alto, agarrou a mão do argentino de pequeno porte e o levou até que estivesse perto do carro, correu para traz do veículo e sem pensar muito puxou a calcinha pelas pernas, se agachou e suspirou alto quando finalmente pode aliviar a pressão terrível em seu ventre.
— "Puta que pariu." — Você praticamente gemeu enquanto arrumava a calcinha preta no lugar e caminhava até o argentino. — "Obrigada mesmo, eu 'tava morrendo já." — Ele acenou com a cabeça, sorrindo para a forma como você agradecia ele.
— "Relaxa, nena. Quer fumar um?" — Você fingiu pensar antes de responder um "sim" e seguir o moreno até um banco de pedra em que um skate estava apoiado.
— "É seu?" — Você perguntou enquanto se sentava na rocha fria e Matias tirava o baseado do bolso na bermuda comprida, logo se sentando ao seu lado.
— "É sim! Ele é novo, comprei não tem nem uma semana." — Ele riu, dando uma tragada enquanto admirava o brinquedo novo e te entregava o baseado.
— Matias que naquela noite, ali naquele banco, te deu o melhor beijo da sua vida. Te colocou sentada no colo dele e passava as mãos por todas as partes do seu corpo. Quando sua amiga te chamou, avisando que já estavam indo embora, Matias te passou o número dele e fez você jurar que mandaria mensagem para ele. Entretanto o maior problema era o seu pai, um homem rico, rígido e que odiava meninos como Matias. Fez questão de proibir você de ver o rapaz quando avistou vocês dois conversando na quadra de tênis do condomínio em que você morava. Sua maior sorte era que José Carlos, um dos porteiros, era um ótimo amigo e gostava muito de Matias, então nunca contou sobre as visitas que Matias fazia a você e fazia questão de te avisar que seu pai estava voltando quando o argentino estava contigo.
— Matias que sempre que tinha a chance provocava você sobre sua mudança de comportamento de quando estava com seu pai e de quando estava com ele. — "Tu padre não faz ideia da perrita que 'cê é hm? Gosta de levar pau até essa porra de bucetinha chorar." — O gemido que saiu de seus lábios foi abafado pela mão de Matias. Já era tarde da noite, seu pai provavelmente já estava no décimo terceiro sono e não acordava fácil, a chuva lá fora caía em gotas grossas e pesadas enquanto Matias se enterrava dentro de você devagar. — "Posso dentro?" — O argentino sussurrou no seu ouvido, as palavras sendo um bolo de letras para você.
— "Não. Goza na minha- porra Matias! Na minha boca." — O sorriso que ele te deu foi inacreditável, se retirou de dentro de você com um gemido baixo e observou seu corpo nu se ajoelhando no chão entre as pernas dele. Seu olhar bagunçado, bochechas coradas e sorriso convencido antes de abaixar a cabeça para que a ereção dolorida fizesse caminho para dentro da sua boca, fez o cérebro de Matias derreter. Jogou a cabeça para trás e apertou os olhos com força, deixou os lábios entre abertos mas nenhum som saia dali. Sentia sua garganta se contrair quando a pontinha dele chegava no fundinho da sua boca, os lábios macios se enrolavam perfeitamente na circunferência molhada. Tirava de sua boca apenas para deixar beijinhos convencidos na cabecinha latejante. A cena final para Matias foi ver você com a boca aberta, língua razoavelmente para fora e pedindo por porra com o olhar.
— "Boquinha gostosa 'cê tem hm? Porra!" — Palavras baixas que anteciparam as cordas do líquido viscoso e esbranquiçado que atingiram sua língua e bochechas quando o argentino gozou. Você riu enquanto arrastava a pontas dos dedos pelas bochechas e levava a porra dele direto para sua boca, deixando um pop suave enquanto erguia os joelhos e aproximava o rosto do de Matias. O beijo que ele te deu foi o suficiente para tudo, as mãos dele agarravam sua cintura com força e as suas se enroscavam nos fios de cabelo dele.
— Matias que achava uma graça o seu dengo excessivo. Invadia seu quarto durante a noite e dormia com você, de vez em quando você tinha sorte e ele te deixava ser a conchinha menor. Nesses dias de sorte os lábios dele escorriam beijos pelo seu pescoço doce, as mãos te apertavam contra o corpo magro e te aqueciam nas noites frias. Assistia filmes horríveis com você porque você gostava e então tecnicamente ele também teria que gostar. Quando seu pai viajava, aproveitavam para ficarem agarradinhos na rede que ficava no quintal da casa, abraçados, trocando carícias sinceras e na maioria das vezes acabava com ele socando os dedinhos magros dentro de você, tapando sua boca com a outra mão. — "Putinha escandalosa da porra! Assim aquele boludo do seu vizinho vai te ouvir, morena." —
— Matias que sempre fazia questão de juntar um dinheirinho suado para comprar alguma coisinha boba para você. Ele adorava ver suas bochechas coradas e seu rosto sem graça enquanto ele te entregava a caixa de bombons e o livro que você estava procurando. — "Poxa mati, não precisava vida." — Ele sorria olhando para você, parando em sua frente com o rosto tão próximo do seu que podia sentir o calor de suas bochechas.
— "Nena, se eu pudesse eu te daria até um pai menos otário." — você deixou um tapa no braço dele e riu. Matias deitou com a cabeça nas suas coxas, olhando para você fixamente antes de continuar falando — "Mas sério, só não te dou um planeta porque não tenho grana agora, mas quando eu tiver prometo que te dou qualquer um dos sete que tem em volta do sol." — Você se sentiu em pedaços com as palavras dele. Como podia uma alma ser tão boa e tão insuportável? A mordida que o argentino deixou na sua coxa te tirou dos teus devaneios, te fazendo gemer de dor e olhar para ele com repreensão.
— Matias que um dia, enquanto saia da sua casa escondido, ouviu seu pai gritando com você, falando as piores coisas possíveis para você e então resolveu acabar com a palhaçada toda. — "Ai coroa, não vale a pena ficar chorando e resmungando "não não não não"." — As palavras saíram em tom de choro, Matias claramente debochando da cara de seu pai. — "'Cê não gosta de mim mas tua filha gosta e 'tá tudo certo! Quem tem que gostar de mim é ela, não o senhor." — Matias disse firmemente. Seu pai não movia um único dedo, observando seu rosto de espanto que claramente segurava uma risada. — "Sou fodido mas não sou vagabundo não. Trato a filha do senhor muito melhor do que qualquer um desses pé de galinha que tem por aqui." — Dessa vez não se conteve e um pequeno riso escapou de você. — "E se me der licença, 'tô saindo. Beijo nena." — Matias deixou um beijo em sua testa, você sussurrou um "te vejo depois" e ele apenas acenou com a cabeça. De qualquer maneira, Chico Buarque já dizia: "Você não goxta de mim, mas sua filha goxta.".
#alexia is typing😍🌟💥#lsdln cast#la sociedad de la nieve#brasil#the society of the snow#matias recalt#matias recalt x you#matias recalt fluff#matias recalt fanfic#matias recalt smut#matias recalt x reader#a sociedade da neve#chico buarque#Matias Recalt AU#imagines#você não goxta de mim#mas sua filha goxta
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lunch
selton mello x reader
✨️ smut

— só não digo que hoje você se superou porque sei que amanhã você vai fazer algo ainda melhor. - selton disse após terminar o segundo prato de lasanha.
quando vocês se casaram houve o pequeno debate sobre quem cozinharia na casa, selton imaginava que você não iria querer a tarefa, já que passava o dia inteiro trabalhando como chef em um restaurante badalado da cidade, o homem estava errado.
comida era sua linguagem de amor e por sorte, selton era uma pessoa que apreciava comida até a última garfada, ele queria saber detalhes sobre a preparação, onde você descobriu a receita, quanto tempo demorou para fazer, gostava de ver seus olhinhos brilhando quando você descrevia o processo de queimar os pimentões na boca do fogão, suas criações alimentavam o estômago, a alma e o coração do homem.
como o homem prático que era, selton, que tinha a tarefa de limpar os rastros das suas aventuras gastronômicas, organizava e lavava os utensílios assim que você terminava de usá-los, às vezes isso te irritava e você o perguntava se não podia fazer isso depois de comer, a desculpa do mais velho era que faxinar enquanto você cozinhava economizava tempo e vocês podiam ficar juntinhos logo depois do jantar.
enquanto você abria o vinho na ilha da cozinha, seus olhos estavam fixos no seu marido, o bigode que antes pertencia a um personagem agora tinha sido adotado pelo ator, selton tinha demorado um pouco para se sentir confortável andando sem camisa mesmo dentro de casa, mas após perceber o quanto você estava obcecada pelo seu novo físico, mais macio e menos definido, desenvolveu o hábito, a barriguinha que antes escapava pela parte de baixo da regata, agora era exposta em toda sua glória.
você foi até o mais velho com a taça de vinho, o entregando e se aconchegando no peito do homem, os dedos dele foram instantaneamente ao seu cabelo fazendo um cafuné do jeito que ele sabia que você gostava, no meio do ambiente de paz, a voz melodiosa do homem se fez ouvir.
— você deveria falar pro pessoal do seu restaurante colocar aquela lasanha no cardápio, eu iria lá todo dia, e nem seria a coisa mais gostosa daquele lugar. - ele disse te apertando em diferentes partes da perna.
— ah amor, independente de ser uma delícia, não é o tipo de coisa que combina com o restaurante.
— que pena, mas acho que tudo bem já que de delícia eles já tem você. - selton disse dando um tapa estalado na sua coxa
selton era um homem de grandes apetites, por comida, por amor, pela vida e por você, seus olhinhos brilhavam sempre que você colocava uma receita nova em sua frente como se ele estivesse vivendo sua primeira vida, o homem gostava de toque e de contato, era praticamente impossivel ficar no mesmo comdo que ele sem um braço envolvendo sua cintura ou a ponta do queixo apoiado a parte de cima de sua ccabeça, o mineiro fazia questão que voce soubesse que ele estava sempre ali, fisicamente, emocionalmente e até espiritualmente
— agora eu me pergunto qual vai ser o prato especial pós refeição, a sobremesa - ele disse com um sorrisinho moleque.
— achei que voce estava estufadinho meu amor. - você deu dois tapinhas no abdômen do outro.
— nunca tem tempo ruim pra sobremesa - ele te puxou pela cintura e praticamente lhe jogou em cima de seu peito. — ainda mais quando eu sei que a sobremesa é você.
selton começou beijando seu pescoço e deixando mordidinhas leves, suas mãos foram até o cabelo do mais velho fazendo um carinho meio distraído, nesses momentos selton não exigia nada, ele gostava de dar amor.
— se segura em mim, boneca. - ele disse e antes que você pudesse responder ele lhe ergueu, suas pernas fecharam apoiadas na cintura do mais velho inconscientemente, te dando suporte, ele seguia com mordidas que com certeza deixariam marcas no dia seguinte.
— tontom… - você dizia manhosa enquanto ele te depositava na mesa de jantar.
— amor, você preparou o jantar com tanto carinho e agora diz que eu não posso ter direito à sobremesa? justo a sobremesa mais gostosa que existe? - ele dizia enquanto beijava o interior das suas coxas.
selton era um amante nato, uma rapidinha com ele era intensa e poderosa como a primeira vez de um casal loucamente apaixonado, ele gostava de oferecer, amar, amar e amar, se a vida fosse eterna ele passaria a eternidade dentro da eternidade no meio de suas pernas, ele mordia, lambia, beijava, chupava, uma refeição completa, você era o suficiente para fazê-lo recuperar as forças depois de séculos no deserto.
— tão minha, só minha. - selton conduzia os beijos até sua intimidade, ainda por cima dos shorts curtos, ele estava saboreando cada momento.
finalmente lhe dando alívio, ele retirou seu shorts, a calcinha foi junto para te libertar de uma vez, o mais velho se lançou no seu ponto mais sensível como um homem faminto, e era realmente isso que ele era, você gemia e miava enquanto selton lambia e brincava com sua entrada com o polegar, colocando e tirando na pontinha como se apertasse um botão, por um lado ele provocava e poroutro ele lhe dava tudo que você podia querer
nesses momentos selton não se importava com os vizinhos, deixava que você fizesse o máximo de barulho possível, sempre parecia desafiar a si mesmo querendo tirar o máximo de ruídos da sua garganta, e era isso que fazia, enquanto você gemia e suspirava, lágrimas saíam de seus olhos, voce não tinha certeza se queria seu aṕice ou se simplesmente queria selton dentro de você, ele tomou a decisão em seu lugar
— um verdadeiro banquete, só pra mim. - ele dizia enquanto subia na mesa, se posicionando para fazer morada dentro de você.
na hora você agradeceu seu cérebro por ter escolhido uma mesa de jantar maciça e dificil de movmentar ao invés da leve e prática que os vendedores tentaram empurrar para vocês, claro que seria um problema na hora de redecorar a casa, mas também dava a vocês oportunidades como essa.
desde seu ganho de peso selton tinha cuidados redobrados ao se repousar em cima de voce, na primeira vez quebele disse que tinha medo de te sufocar você riu dizendo que não teria problema nenhum morrer embaixo dele, isso aumentou a confiança do mais velho, mas ainda assim, nas horas de intimidade, existia um cuidado em não depositar todo seu peso em seu corpo.
você amava senti-lo, ele era grande e quentinho, você sentia que nada podia lhe alcançar, gostava principalmente de quando ele usava shorts fininhos e você conseguia sentr cada veia de seu membro tamanha proximidade
ele gostava de provocar, por isso se ocupou de se esfregar em você, te dando uma espécie de spoiler do que viria a seguir.
— selton, eu preciso de você em mim. - sua voz saía entrecortada, você estava começando a soar desesperada quando finalmente sentiu a ponta farta de selton na sua entrada.
ele foi devagar apesar daquela não ser a primeira vez, e se movia lentamente como uma tortura, você sabia dos truques do mais velho, sabia que eventualmente ele te daria o que voce tanto desejava
— você nasceu pra ficar aqui, embaixo de mim. - ele disse e aumentou a velocidade.
ele queria atingir seu orgasmo mas deixava claro que a prioridade naquela relação era você, o polegar que antes se divertia na sua entrada agora massageava seu ponto, e voce mal conseguia formar frases coerentes tamanho prazer.
— meu bem, eu quero, eu preciso...
— eu sei, meu amor, e você vai - foram as palavras dele antes de estabelecer um ritmo lento mas forte, que te levou rapidameente aos céus, selton foi ainda mais canalha e manteve o ritmo ate ele mesmo gozar, quando o fez, manteve-se dentro de você e quando o liquido cremoso ameaçava sair ele colocava-o de volta na sua intimidade, queria te manter cheinha dele
— minha favorita, minha delícia.
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mamãe eu te imploro pra fazer algo do kuku e do fran sendo os maiores chupabucetas do mundo🙏🏻 (pode ser 3some, só preciso de algo deles😭
benção minha filha🤝 como nao gosto de deixar minhas queridas na seca irei falar um pouco😜 migalhas para as minhas pombinhas🌽
Fran
"Por favor, gatinha, vai ser rapidinho." Seu namorado implora com o rosto enfiado no seu peito enquanto esfregava os quadris na sua coxa nua.
"Francisco! Eu já falei que vou acabar fazendo muito barulho e os outros vão acordar." Responde impaciente, suspirando com o modo que Fran sugava a carne exposta do seu busto pela sua blusinha fina que você usava de pijama devido ao calor.
Estavam prontos para dormir na cama do quarto de infância de Francisco após um dia agitado com a família gigante dele. No momento que ele saiu do banheiro e se deitou em cima de ti já sabia o que o argentino queria. O jeitinho malicioso que ele te olhou quando disse que só iria te dar um pouco de carinho foi o suficiente para te causar desconfiança e saber que não era só um carinho inocente. Ambos eram barulhentos demais quando transavam e Fran não parava de insistir para pelo menos sentar na cara dele.
"Gordis, eu só quero sentir seu gostinho antes de dormir, porfi, prometo te deixar em paz pelo resto da viagem." Ele implora esfregando o rosto nos seus peitos igual um gatinho manhoso. Sua resistência já estava por um fio com a maneira que ele choramingava e grunhia na medido que chupava avidamente seus mamilos através do tecido fino da sua roupa.
"Tá bom, Fran, mas rapidinho e nada de ficar me provocando." Avisa com seriedade puxando os cachinhos loiros para levantar o rosto dele em direção ao seu e deixar um selinho demorado nos lábios finos. Fran sorri entre os selares e solta um sonzinho satisfeito para então morder seu lábio inferior.
"Francisco Romero! Seu abusado!" Ralha na hora que belisca a pele branquinha do braço dele, o que faz ele gargalhar abertamente e inverter as posições de vocês te posicionando em cima dele.
"Ay, perdon! Não adianta reclamar, sei que você adora quando eu te mordo." Ele fala empurrando sua cintura para cima e mordendo levemente um dos seus peitos. "te beijo" continua falando conforme te subia mais e mais pelo corpo comprido dele. "te dou lambidinhas" ele diz assim que sua intimidade fica a altura do queixo dele, no momento que os lábios dele te alcançam, ele passa a língua pela sua calcinha molhada com um grunhido faminto, te fazendo arquear as costas e tapar sua boca depois que um gemido alto e surpreso escapa da sua garganta. "Faço tudo isso porque você é a coisinha mais linda que eu já vi" Finaliza te posicionando melhor no rosto dele e afastando sua roupa íntima para o lado.
Uma mão sua busca suporte na cabeceira da cama e a outra nos cabelos loiros do homem com a cabeça no meio das suas pernas. Fran roça o nariz pontudo na sua fendinha, revirando os olhos com o aroma, em seguida, começa a lamber a extensão, demoradamente pressionando o músculo na entradinha e depois focando a pontinha da língua no seu clitóris. Suas pernas tremiam com a sensação eletrizante da língua e boca do seu namorado se lambuzando na sua buceta. Ele soltava sons molhados enquanto foco em sugar seu pontinho inchado, a pulsação das suas paredes aumentava com os gemidos manhosos que Francisco emitia conforme a sucção ficava mais frenética. Ele aperta sua bunda com afinco ao balançar a cabeça de um lado para o outro ao sentir suas coxas o apertarem mais com a chegada iminente de um orgasmo. Fran já se encontrava com as bochechas vermelhas e os olhinhos caídos de tão inebriado que estava com seu sabor, o pau duro pulsava dentro do samba-canção, mas ele nem ligava totalmente absorto em te chupar mesmo sentindo a mandíbula arder.
"Fran... amor, eu vou gozar." Sussurra ofegante e com a voz aguda, desesperada com a chegada do clímax que com certeza te deixaria com as pernas bambas.
Francisco murmura algo em resposta, mexendo as mãos nas suas nádegas te instruindo a rebolar no rosto dele. Te permitindo usar e abusar dele o quanto quisesse. E isso você faz, segura a cabeceira com as duas mãos, circulando os quadris e se remexendo na língua endurecida dele. Seu corpo ameaça cair para trás com a chegada do orgasmo, mas Francisco te mantém apoiada com os braços fortes na hora que os seus líquidos sujam a face inteira dele e sua bucetinha fica ainda mais lisinha, deslizando com mais facilidade.
Esteban!dilf (homem esposo troféu aq sim)
Para ambos a vida de casados era um sonho se realizando e quando exatamente 1 ano depois você anunciou a gravidez para seu marido, nada no mundo seria capaz do o deixar para baixo. Esteban sabia que alguém teria que sacrificar mais para estar presente em casa com as gêmeas enquanto o outro trabalhava, por isso, como era mais velho com carreira consolidada e já tinha uma boa renda acumulada, ele se dedicou a ficar em casa e cuidar das garotinhas. Ele era um pai gentil, brincalhão, paciente e extremamente dedicado. Por mais que ainda atuasse em peças curtas e outros trabalhos artísticos, se sentia mais feliz e realizado cuidando das duas meninas e da casa no geral.
Nem todos os dias eram fáceis, mas com Kuku ao seu lado tudo era melhor e suportável. Haviam dias que as garotinhas só queriam ir com você ou davam muito trabalho na hora de dormir como toda criança normal com umas birras e manhas, que te deixavam ainda mais cansada que o dia de trabalho.
Hoje tinha sido um desses dias em que elas queriam que você fosse ler as histórias de dormir e colocá-las na cama. Seu coração ficava quentinho todas vezes que via como elas se tornavam duas meninas incríveis e carinhosas, além de estarem cada vez mais parecidas com o pai com os cabelinhos loiros e sardinhas no rosto. Quando notou que as duas estavam em um sono profundo, saiu de fininho depois de dar um beijinho na testa de ambas.
Entrou na suíte que compartilhava com seu esposo, indo em direção a cama rapidamente e se deitando ao lado do corpo alto. Esteban grunhe se virando para te abraçar enquanto distribuía beijos estalados no seu pescoço e rosto. Podia sentir que o loirinho ainda usava o óculos de grau com a armação esbarrando na sua pele a cada movimento.
"Boa noite, minha princesa." A voz rouquinha sussurra te causando arrepios.
"Boa noite, amor." Responde manhosa e suspirando relaxada com as mãos grandes massageando os seus peitos lentamente. Saboreando a sensação macia e satisfatória preenchendo os dedos dele.
Kuku move as mãos para abaixar seu short e calcinha na medida que descia mais selinhos pela sua coluna. Você grunhe em protesto com as intenções dele. Apesar de sentir o formigar no ventre e a pulsação no seu interior, não sabia se realmente conseguiria retribuir o prazer a Esteban no seu estado de cansaço.
"Kuku..." Geme cansada mesmo empurrando os quadris na direção dos lábios finos que mordiscavam a pele da sua bunda.
"Que foi, amor? Só quero te provar, bonequinha, deixa vai." Ele fala afastando suas nádegas e enfiando o nariz grande no meio das suas pernas, inspirando o cheiro gostoso da sua intimidade. "Te colocar pra dormir bem relaxadinha." Finaliza dando um beijinho aonde ele sabia que era seu clitóris.
Você só resmunga em resposta, mas afasta as pernas para permitir que ele se encaixe melhor entre elas. Esteban sorri satisfeito com a sua permissão implícita, logo em seguida, abre sua fendinha afastando os lábios para dar um beijinho no pontinho inchado, depois passa a língua devagarinho e então suga suavemente.
Um gemido com o nome dele sai da sua boca enquanto uma mão sua desce para agarrar os cabelos loiros. Esteban grunhe e mantém a língua desenhando formas abstratas no seu clitóris até quando seus quadris passando a rebolar no rosto dele. O nariz pressionado na sua entradinha te deixava ainda mais alucinada, soltando suspiros ofegantes e dengosos com a forma que ele te estimulava de todos os jeitos.
A língua molhinha foca no pontinho, acelerando e parando quando te sentia perto demias. Queria prolongar o seu prazer o máximo que podia e sabia que gozar rapidamente não teria graça nenhuma, por isso, bombeava o próprio membro, apertando a glande e girando o punho para punhetar o pau grande do jeito que você fazia. Esteban não tinha vergonha em se lambuzar na hora de te chupar; gemia, esfregava o nariz em toda a extensão, lambia como um doce suculento cada partezinha e adorava apreciar como a pele corada ficava depois do oral.
Depois de um tempo, sentindo que vocês dois estavam perto demais de gozar, o loiro acelera o ritmo sugando seu pontinho com mais força e praticamente beijando sua buceta na medida que subia e descia a mão mais rápido. Ele goza primeiro, melecando toda a cama com a porra quente e com os sons dele diretamente na sua área sensibilizada, seu orgasmo te atinge fortemente, apagando sua visão por um momento e deixando sua buceta com uma sensação deliciosa de dormência.
"Carajo, gatita, ela sentiu tanto a minha falta que até chorou, né?" Ele fala soprando uma risada com o rosto todo molhado com o jato de líquidos que saiu da sua intimidade.
Esteban sobe pelo seu corpo, beijando sua bochecha quente de vergonha e êxtase, passando uma perna por cima do seu quadril e voltando a te abraçar em uma conchinha.
"Yo te amo tanto..." Esteban fala manhoso esfregando a barba encharcada no seu pescoço.
Agora oq vem aí? juntos!!!!
Você, Esteban e Fran são um grupo inseparável na faculdade, se conheceram quando foram selecionados para fazer um projeto de pesquisa e ao longo do tempo criaram uma conexão inigualável, cada um complementando o grupo com suas personalidades. Tudo era muito harmônico, e óbvio que não seria diferente na cama. Apesar de não demonstrar, Kuku era extremamente possessivo e competitivo ao se tratar de você, enquanto Fran era mais brincalhão e provocante mais despojado na hora de te foder, claro que as contradições só alimentavam a dinâmica intensa no quarto, já que Fran se aproveitava do lado mais selvagem do mais velho para... incrementar a relação.
Um miado alto sai da sua garganta quando cada homem se apossa de um lado dos seus peitos. Fran sugava seu mamilo esquerdo enquanto Esteban lambia o direito e deixava chupões na pele sensibilizada. Os lábios do mais velho pareciam querer te maltratar com a firmeza que ele chupava a carne e grunhia quando Fran fazia qualquer barulho.
Não demora muito para Francisco, descer mordidas e selinhos pela sua barriga até chegar no seu monte de vênus onde ele deixa a própria marca até focar em lamber seus lábios molhinhos e corados, ele desliza a língua ferina, por fim, mergulhando ela entre as dobrinhas para acariciar o clitóris.
Quando Esteban escuta seu miado com a estimulação dos lábios de Fran no seu clitóris, levanta a cabeça com os olhos nublados de tesão e a boca inchada de chupar seus peitos. No entanto, fica indignado quando percebe que o mais novo está te lambendo da forma que ele planejava fazer primeiro antes de se distrair com seus seios.
Esteban solta um som estressado que beirava um rosnado ao sentir uma raiva subir pelo corpo dele quando te via toda manhosa segurando os cachos de Fran e gemendo o nome dele toda dengosa. Por isso, também direciona o rosto até sua bucetinha, mordiscando e chupando a pele que alcançava tentando te marcar de alguma forma.
Na hora que chega na mesma altura que a cabeça de Fran, afasta o mais novo para o lado com uma mão grande se apossando para massagear seu clitóris com dois dedos.
"Iih, princesa, parece que alguém es muy celoso, hm?" Fran pergunta rindo e te encarando com uma sobrancelha arqueada enquanto Kuku revirava os olhos para a provocação. Você nem conseguia focar com o tanto de estímulos que te atingiam, os dedos hábeis te tocando de maneira tão certeira e os lábios finos do outro argentino chupando sua entradinha na medida que enfiava a língua no seu buraquinho.
Ambas mãos tocaram os cabelos loiros de cada um, você se contorcia e não conseguia conter os sons altos que escapavam da sua boca com a visão dos dois homens te dando atenção e a sensação de cada um te dando prazer em um lugar. Kuku aproximou os lábios da sua bucetinha, agora, focando em lamber seu clitóris enquanto Fran penetrava sua entrada com a língua. Na hora que seu melzinho entrou em contato com o paladar dele, Esteban sentiu a marra sumindo do corpo, relaxando e se sentindo mais calmo ao te provar. Os dois emitiam barulhos molhados e gemiam junto contigo só por te ter abertinha, exposta e disposta a oferecer seu corpo para eles se deliciarem e te demonstrarem como era a musa deles. Aos olhos dos loiros, você era uma deusa e nada no mundo se comparava a te chupar ou te comer.
Não demorou muito para eles ficarem revezando, insaciáveis em ter só um pouquinho de ti, as vezes as línguas e lábios se esbarravam ao trocar de um local para o outro, ambos gemiam ao trocarem o seu sabor através da saliva.
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𝐒𝐇𝐇, 𝐄𝐋𝐋𝐄 𝐒'𝐄𝐒𝐓 𝐄𝐍𝐃𝐎𝐑𝐌𝐈𝐄 太陽. Ele vai precisar fazer valer a pena a saudade. [...] cillian!namoradinho, somnophilia, dacryphilia, size kink, overstimulation (?), masturbação + humping. 𝓷. ּ ໑ ׅ
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𓇢𓆸 𝐄le vai precisar fazer valer a pena a saudade. Não foi nada fácil se manter ocupada — ou sequer contente! — enquanto seu namorado estava fora viajando a trabalho. Somente ouvir a voz ou vê-lo pela vídeo chamada não era suficiente. Queria tocá-lo, sentir o cheiro do perfume amadeirado dele. Se afogar na imensidão do oceano nos olhos claros e ser aquecida pelo calor dos braços te envolvendo. Quando Cillian retorna, então, é quase impossível deixá-lo sair da cama.
Ficaria aqui por toda eternidade, sob os lençóis macios. O clima do lado de fora da janela é propício: uma garoa fria, céu nublado. Você se emaranha sobre o peitoral largo, serena, a respiração equilibrada junto a do outro. Com o joelho sobre a cintura do homem, oferece um ângulo perfeito para que ele possa esgueirar a mão grande para o meio das suas pernas. Porque traja somente uma blusa larga para que as mantinhas façam todo o trabalho de te esquentar, os dedos longos não têm obstáculos nenhum para percorrer de cima a baixo por cima dos lábios íntimos. Se afundam entre a fenda aos poucos mais umedecida, brincam de contornar o buraquinho e retornam para acarinhar o clitóris inchado.
É reconfortante, é casual. Embora estimulante, a atitude dota de uma intimidade profunda, muito além do simples promíscuo, por isso soa tão leve. É como um cafune. Feito fosse pouco, nada demais. Os minutos vão passando, passando e passando, e quando vê as pálpebras estão mais pesadas, o peso do corpo aumenta. Com a mente nublada pelo soninho bom, a excitação, vindo de longe, de outro plano, parece mais um sonho erótico.
Os lábios se separam, um filetezinho de saliva ameaça escorrer pelo canto da boca de tão absorta. Até ressona baixinho. Que paz, não? Jornada nas nuvens.
Mas apesar da quietude, sempre acorda de repente, grogue.
Cillian sorri diante do seu rosto amassado, confuso. “Tudo bem, meu amor?”, questiona com a voz suave. Você resmunga sem nem saber muito bem o que quer dizer. Está babadinha entre as pernas; o clitóris queima, ultrassensível. “Cansada, não é?”, e você faz que sim para a pergunta. O sorriso dele aumenta, de canto, “Vem cá, te ajudo a dormir melhor, pequena.”
Ele te puxa para mais perto, te beija. Os estalinhos são úmidos, um fiozinho ligando um lábio ao outro. Ia finalizar o que começou em ti, porém nem foi necessário o esforço. Os seus quadris procuram pelo êxtase por si próprios. Não têm um ritmo, muito menos noção de velocidade, apenas remexem e remexem contra a barra da camisa dele.
Se considera minúscula sobre ele. Cillian está sob ti, servindo de conforto, e mesmo assim ainda possui total controle. Deita a cabeça no peito dele, o abraça. Quanto mais você pulsa, quanto mais dolorido, mais se esfrega, mais se aproxima do ápice.
Aí, desmancha. As perninhas tremem, os olhos reviram. A sensação é tão avassaladora que te destrói o ventre e os olhos. As vistas são tomadas por aridez, inundam marejando e uma lagrimazinha escorrega bochecha abaixo. Ah, meu bem... Ele acaricia o seu rosto, doce. Está acostumado à sua sensibilidade, sabe que fez um bom trabalho se sua face termina molhadinha da mesma maneira que a buceta.
Deixa um beijinho na sua testa, “Melhor agora, não?”. Você acena positivamente, permanece na mesma posição, vencida pela fatiga. Sente os dedos se apossando da sua nuca, a carícia te amansando ao sono mais uma vez. Boceja, caindo nos domínios de Morfeu novamente. Bons sonhos, princesa.
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Meu Porto Seguro
Me conheça de novo. Eu mudei. Mudei o jeito como olho para certas coisas, como espero pelo futuro e como lido com o passado. Que, coincidentemente, inclui você. Ainda não sei por que as coisas tiveram que acabar daquela maneira, ou por que você fez o que fez. Mas acho que tudo serve a um propósito, no fim. Talvez seja isso que eu esteja tentando descobrir. Eu mudei. Não tenho mais as mesmas cores favoritas de antes, embora algumas ainda permaneçam. Acho que agora prefiro o azul ao verde, o roxo ao preto. E descobri que amo o branco, porque me lembra que nem tudo está perdido. Ainda há esperança, paz — e um lugar para mim em algum canto do mundo. Eu era tão desesperançosa, não era? Mas nem tudo muda. Algumas coisas, lugares ou pessoas permanecem conosco para sempre. Se não em nossas vidas, então em nossos corações, nossas mentes e nossas almas. Ainda sou a mesma melancólica de sempre, mas descobri que isso não me define. Na verdade, encontro conforto nessa melancolia, algo que nunca senti antes. Faz com que eu me sinta, bem... eu. Comecei a gostar mais das músicas raivosas da Avril Lavigne do que das tristes. Losing Grip e Don't tell me é um exemplo disso — e acho que você gostaria de saber. Eu mudei, mas ainda sou eu. Porque I’m With You continua sendo a minha favorita, junto com How Does It Feel. Essas músicas continuam sendo reais para mim, porque, mesmo depois de tanto tempo, ainda sinto essa solidão perfurando meu peito. Ainda me sinto perdida, esperando por algo, por alguém... que nunca vem. Talvez eu esteja esperando por mim mesma? Mas estou aprendendo a lidar com isso, juro. Aos poucos, estou tentando ser o meu próprio porto seguro. Fazendo com que minha companhia seja suficiente. Por mais que eu ame compartilhar momentos, criar memórias e ter conversas sobre as coisas mais aleatórias ou profundas, às vezes é mais seguro fazer isso sozinho. Às vezes é melhor estar só do que acompanhado de alguém que não te faz sentir aquela sensação familiar de lar. Aquela sensação de finalmente encontrar o que nem sabia que estava perdido. E eu queria tanto sentir isso. Só uma vez. Mas, às vezes, a melhor coisa que podemos fazer por nós mesmos é ir embora. Partir, quando tudo o que sentimos é uma dor aguda, tudo o que ouvimos são ruídos, e tudo o que pensamos é insuportável. É doloroso, cruel, necessário. Porque, no fim, precisamos criar a nossa própria casa na árvore — aquela que sonhávamos quando éramos crianças. Aconchegante. Mágica. Segura. Algumas pessoas podem ser nossas casas na árvore: no amor, na amizade, na família que temos ou na que construímos. Se mantermos perto o que realmente importa, percebemos que o amor não é apenas um conceito romântico. Ele está em todo lugar. Mas, às vezes, estamos tão imersos na nossa dor que esquecemos de olhar ao redor. Não enxergamos o quanto é absurdo pensar que estamos vazios quando estamos sozinhos, quando carregamos todo o amor dentro de nós mesmos. Amor pronto para ser compartilhado, mas também para ser cultivado. No jardim de flores que é o coração. É preciso proteger, cuidar e regar esse jardim. Não só pelos outros, mas, principalmente, por nós mesmos.
— Ecos do Infinito em 'Sobre quem eu me tornei'
#escrita#escritos#mardeescritos#meusescritos#notas#meus#meus textos#textos#pequenosescritores#lardepoetas#espalhepoesias#carteldapoesia#poesia#amor
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his gentle kind of love
choi seungcheol x leitora
o alívio te inundou ao perceber os pensamentos negativos sobre primeiros relacionamentos que sua mente nutriu caindo por terra quando começou a namorar seungcheol. com ele, todo pequeno e grande passo foi cercado por compreensão e afeto. mesmo descobrir quão bom era ir além das provocações e preliminares — exploradas com igual cuidado — teve um toque dessa gentileza.
gênero: smut (o fluff inevitável tá aqui de novo)
pt-br
conteúdo: leitora fem, namoradinho seungcheol muito querido (por todos), uma pequena diferença de idade implícita, mas todos os envolvidos são maiores de idade, perda de virgindade.
avisos: conteúdo para maiores de 18 anos após o corte. menores, por favor, não interajam. smut (leitora virgem, masturbação e sexo oral [ambos], sexo com penetração [e proteção! muito importante] e acho que é só isso, seungcheol é um namorado bem cuidadoso&romântico e talvez estivesse se segurando um pouco). uso de apelidos (princesa, bebê, amor, linda, cheollie).
contagem: ± 6500
nota: num sei se podemos relevar minha enormíssima demora, acho devo pedir desculpas a quem quer que estivesse me esperando aparecer. senti falta daqui e de conseguir organizar minhas ideias (essa em específico inspirada nisso aqui), de verdade mesmo. enfim, tenho asks e outras coisinhas que gostaria de postar durante essa semana, espero que aproveitem essa e as próximas leituras <3
sem nem ter iniciado a vida universitária, recebeu diversos conselhos: puxe um pouco o saco dos professores, não deixe pra cumprir créditos no último semestre, documente tudo que fizer em relação a trabalhos acadêmicos e faça amigos. insistiram um pouco nesse último, falando sobre como é importante manter amizades com pessoas que não só estejam lá pela diversão como pelas partes que exigem responsabilidade. nada disso foi difícil de seguir. sempre se dedicou aos estudos, valorizando as oportunidades que tinha e focando no que seria bom para o seu futuro. claro, possuía seus defeitos e às vezes precisava se esforçar um pouco mais para não perder prazos e afins, como toda jovem comum faria. e jamais perderia qualquer informação sobre as muitas páginas que passava horas digitando e diagramando, as normas abnt quase coladas no seu cérebro de tanto usá-las. acreditava fielmente que finalizaria o curso com algumas horas complementares sobrando, se fosse possível.
e, quanto às amizades, foi surpreendida da melhor maneira.
o apoio moral dos amigos que passaram para a mesma universidade foi um acalento, trouxe paz para os seus primeiros dias, mas, é claro, precisava se entrosar com os novos colegas também. é aí que entra choi seungcheol.
só não exatamente aí, num primeiro momento.
no começo, aos olhos leigos de quem havia trocado alguns “bom dia” com seungcheol e restringido o diálogo só a coisas relacionadas às matérias nas semanas iniciais, ele parecia sério demais. o que foi descartado como um exagero logo no primeiro semestre, o homem era extremamente educado e atencioso. sempre se pôs a disposição dos demais calouros, principalmente quando caiu nos ouvidos da turma que ele já havia começado o curso um tempo atrás e trancado por questões pessoais. logo, tinha sim um pouco mais de experiência em comparação à maioria.
foi agradável participar de qualquer trabalho em grupo que o envolvia, atento aos detalhes e, para o bem da sua sanidade, não deixava tudo pra última hora. mas parou por aí durante um tempo, não se sentia íntima dele o bastante e temia forçar uma aproximação desnecessária, até ele ter dado o primeiro passo.
ver colegas — ou desconhecidos — com aquelas feições tensas encarando uma das telas no laboratório de informática era algo bastante recorrente. contudo, ver você naquele mesmo estado — talvez um pouco pior se reparasse nos dedos sumindo entre seus lábios, quase os roendo, parando somente para proferir uma série de xingamentos para o pobre computador — foi algo atípico. já te viu frustrada com uma atividade ou outra, suspirando aliviada com um sorriso fofo quando finalmente conseguia resolvê-la, porém aquela inquietação transbordando tão perceptivelmente de você era algo novo.
não podia dizer que te conhecia tão bem pra fazer grandes comparações, porém, ao longo dos dias, pôde ver que não era o tipo de aluna que deixava dúvidas pairando sem respostas ou que procrastinava em excesso. seus cadernos tinham anotações de todos os temas e lembretes com prazos, parecia fazer de tudo para distanciar-se o máximo que podia da estafa mental e física que uma graduação poderia causar. logo, a cena chamou a atenção de seungcheol com facilidade.
o aceno desanimado e a curta conversa, ainda que estivesse notavelmente estressada, o fizeram se sentir bem-vindo o suficiente naquele dia, quando você não só se permitiu receber a ajuda que precisava — mas sentia vergonha em pedir —, como deixou de chamar seungcheol de choi. ele precisou pedir com jeitinho para que abandonasse a coisa do sobrenome, brincando sobre como você parecia um dos caras da atlética e não a parceira favorita de cheol para qualquer tarefa acadêmica chamando-o assim.
descobriu que a paciência de seungcheol era quase inesgotável, bem como seu ego, que inflou de imediato quando você admitiu que a explicação dele foi bem melhor que a do professor ao introduzir o maldito software. entretanto, os olhos brilhando com a leve arrogância não foram capazes de te chatear como normalmente fariam se fosse alguma outra pessoa ali, pois não estavam acompanhados de nenhuma atitude desagradável, mas sim da personalidade gentil de seungcheol, que ficou somente mais instigado a mastigar cada instrução e truquezinhos extras que conhecia para te auxiliar.
situações como aquela se tornaram rotineiras: seungcheol e você dividindo um canto da instituição enquanto tornavam alguma tarefa menos descomplicada um para o outro. que logo se transformaram em momentos falando apenas sobre casualidades. pôde conhecer mais da personalidade cativante, ora divertida, ora resmungona; das responsabilidades que cheol carregava como filho, irmão e parte importante do negócio familiar dos choi; e dos sonhos e ambições que alguém com um coração tão grande como o dele poderia ter.
ninguém te culparia por se encantar. afinal, a pessoa em questão era choi seungcheol, o menor empurrãozinho levou o que era apenas uma pequena bolinha de neve no topo da montanha a deslizar como uma avalanche. e cheol não ajudou muito a evitar que isso acontecesse. o sorriso fácil e encorajador, como passaria um braço sobre seu ombro ao caminharem pelos corredores, estando atento a tantos detalhes sobre ti que quase se tornou um especialista em seus gostos e desgostos.
logo, o probleminha para conseguir prestar atenção nas palavras que saíam da boca dele e não em como os lábios eram rosadinhos, os cílios compridos e os olhos tão expressivamente cintilantes cresceu até se tornar aquela sensação constante que deixava seus sentidos desnorteados e coração acelerado.
a paixão não era um terreno inexplorado, porém havia um penhasco de diferença entre as situações bobas vividas antes — rapidamente deixadas de lado ao darem errado — e como se sentia com o choi. a adolescência te rendeu o que tende a render: alguns arrependimentos e corações partidos.
um primeiro beijo desastroso, um namoradinho que não dava a mínima pra nada, uma coisa aqui e outra ali fizeram-te se afastar um pouco de relações românticas. focou o período ocioso em mais estudos e em cultivar boas memórias com as amizades que apreciava. isso bastou para chegar à vida adulta pacificamente, embora a experiência fosse quase escassa.
o bom julgamento te fazia uma amiga procurada para ajudar em questões amorosas, tendo conselhos na ponta da língua para quando fosse necessário. porém, como aconselharia a si mesma? o que fazer com o tanto de sentimentos crescentes? ironicamente, foi o próprio seungcheol quem, mais uma vez, foi a luz para a situação. a ponto de sua amiga jiwoo rir com vocês ao aparecerem juntos pela primeira vez, lembrando de como seungcheol foi quem te incentivou a ir em frente.
você e jiwoo sempre achavam um cantinho para conversar enquanto ela, como boa parte dos alunos que apareciam no refeitório naquele horário, tomava sua dose diária de cafeína e tentava compreender o que poderia estar te deixando cabisbaixa nos últimos dias. — isso não explica nada. o cara é legal, sempre tá com um sorrisão do seu lado. você tá complicando demais as coisas, ______. — ele age assim porque é meu amigo, jiwoo. o cheol não tem a menor ideia de como eu me sinto e se eu abrir a boca pra falar alguma coisa, corro o risco dele me detestar — a mera ideia de ter que se afastar por algo assim te fez cogitar ainda mais apenas ignorar qualquer pensamento fantasioso com o choi, enterrar tudo naquele cantinho escondido na sua mente.
— não, senhorita. o homem fica todo radiante de manhã cedo, eu nunca vi ele com toda essa alegria perto do mingyu, por exemplo. só às vezes, na verdade — respirou fundo, retomando o foco. — o ponto é que vocês já se aproximaram naturalmente, só tem que aproveitar. — jiji, eu me travo inteira só de ouvir um elogio dele. como que eu vou flertar sem parecer boba? tudo que eu tiver pra falar, o seungcheol já ouviu. — mas não ouviu de você! tá perdendo tempo se privando de ter uma chance com alguém legal e impedindo o seungcheol de dar uns beijos na pessoa mais foda dessa faculdade — jiwoo agiria como sua maior apoiadora se sua felicidade estava em jogo. — mas não vai conseguir me refutar, porque ele tá vindo pra cá. virou-se na direção em que sua amiga acenou, avistando o choi no seu mood diário: se arrastando entre a multidão tentando encontrar alguém conhecido.
o banco era um tanto desconfortável, mas poder deitar a cabeça no seu ombro compensava — você o faria levantar, dizendo que ele poderia acabar dormindo a qualquer minuto, porém seungcheol não largaria de mão o tempinho aconchegado ali.
— vamo, seungcheol. bota esse teu cérebro pra trabalhar e me ajuda com uma coisa.
— eu não vou te ajudar com nenhum parágrafo de mais nada, jiwoo — a lamúria dele foi dispensada com um aceno da colega.
— relaxa, já terminei aquilo. vamos supor que eu tenho uma amiga…
— me diz que você não termina essa frase tentando me arranjar um encontro, por favor. toda hora alguém aparece me enchendo com isso.
— apesar de eu ser uma ótima cupido, não é isso. o que uma pessoa deveria fazer pra se aproximar mais de alguém que ela tem uma quedinha, supondo que já tenha uma amizade ali.
parte de você se sentiu como no comecinho da adolescência, tendo que lidar com as ideias quase constrangedoras de jiwoo. porém, pensando bem, não tinha como seungcheol deduzir muito com aquelas informações. sua amiga conversava com todos que davam trela pelo campus, fazendo amizades improváveis. ele jamais ligaria aquela única frase a você.
— ah, é um clássico. e o que geralmente impede as pessoas é o medo de estragar a amizade, mas guardar sentimentos pra si é muito pior pra todo mundo que tá envolvido a longo prazo. é melhor ver o fato de serem amigos como uma vantagem. já sabem algumas coisas um do outro, devem se falar com frequência. alguém que se importa com a gente costuma valorizar mais nossos sentimentos, sabe? mas se não for assim, nem é alguém que vale a pena.
— tá, mas e se essa pessoa simplesmente não souber por onde começar? — você questionou, fingindo que o assunto não era sobre você.
— sim, a coitada tá perdida. tem medo, óbvio. mas também não tem ideia do que fazer pro tonto perceber ou descobrir se ele sente algo — jiwoo completou, se aproveitando do desconhecimento de cheol.
— só começar com calma, chamar pra fazer algo diferente do que fazem juntos normalmente, um elogio de vez em quando. se for correspondida, é uma brecha pra tomar coragem. se não, é mais fácil seguir em frente com a certeza negativa do que se perguntando um monte de “e se?”.
cada palavra dita com cuidado te deixou pensativa o bastante para esquecer de respondê-lo, cabendo a jiwoo encerrar o assunto antes do começo das aulas do dia. apesar do incentivo inesperado, não foi de primeira que conseguiu agir. acreditava que suas pequenas demonstrações passavam completamente despercebidas por cheol, mas tentou mesmo assim. os minutos — ou horas — que passariam na biblioteca estudando, sugeriu que fossem gastos na casa de um de vocês, ocasionando sempre num filme ou ida à algum lugar pra recompensar as mentes exaustas. e, embora já fosse uma espectadora assídua dos treinos que era convidada a comparecer, passou a estar presente também nas partidas, talvez tendo sido a etapa final para o seu plano — não tão bem elaborado.
o começo de mais uma temporada de muita competitividade animava seungcheol, de certa forma. o resto do time diria que era aquele sede dele de ganhar, o que era parcialmente verdade, mas o real motivo estava no quão leve sua mente ficava quando tinha mais alguma coisa pra distraí-la. não podia desconsiderar totalmente o ponto de seus amigos, concordava ainda mais agora, na verdade. ser vitorioso realmente o fazia se sentir ainda melhor, os gritos reverberando pelo ginásio o inflamavam.
porém, gol atrás de gol, ele se pegava olhando para o mesmo lugar na multidão. apesar de você ter dito meia dúzia de vezes que não era muito de ir a esse tipo de coisa, combinou as roupas com as cores do time para vibrar a cada lance. silenciosamente, seungcheol começou a dedicar todos os passes corretos e gols que marcou a você.
ansiou a chegada das finais, estimulou o time para manterem o mesmo ritmo, certo de que seria a oportunidade ideal para abandonar as dedicações que manteve somente em sua cabeça para uma real. o corpo de seungcheol fervilhou, não só pela adrenalina depois de dribles bem sucedidos rumo ao campo da equipe adversária e o desempate memorável do placar antes do apito final, como por aquela nova sensação que o motivou a ir até onde sabia que você estaria. jamais conseguiria ouvi-lo em meio às comemorações calorosas, então esperou ter seus olhos em si para que o movimento dos lábios fosse compreendido. o curtinho “fiz pra você” te tirou um sorriso, seguido por uma risadinha, fazendo aquela centelha esperançosa crescer com um simples gesto — que foi muito choi seungcheol da parte dele. bem como o convite inegável para comemorar unicamente com ele depois de darem uma passadinha na festa organizada para o time vencedor. não foi um dia que ficou gravado em sua mente só por esses motivos, a parte mais marcante aconteceu bem mais tarde naquele dia, na porta da sua casa, quando timidamente o beijinho de despedida de cheol desceu de sua bochecha aos seus lábios.
poderia ter se corroído com o arrependimento de não ter se esforçado antes para que estivessem daquela maneira, porém a fluidez com que tudo aconteceu tranquilizou seungcheol. todo segundo em que esteve ao seu lado, apreciando silenciosamente mais sobre você do que foi capaz de expor valeu á pena.
sentiu-se nervoso, ora temeu estar indo devagar demais, ora apressar as coisas, e foi seu olhar afável, reafirmando que estava contente em como as coisas iam, que colocou choi nos eixos. logo, pareceu bem mais simples do que as complicações dramáticas dos filmes. tiveram encontros, tiveram aqueles curtos momentos em que a companhia alheia, sem nada muito elaborado por trás, os alentou. seungcheol apenas foi ele mesmo, por inteiro, sem receio de te mostrar tudo sobre si pois sabia que a honestidade crua era recíproca. esquadrinharam o que era novo com cautela e de coração aberto, fascinados um com o outra e a paixão crescendo irreprimida.
os beijinhos de despedida se tornaram mais frequentes, junto dos “bom dias” e da presença de seungcheol. seus amigos não estranharem a proximidade não foi uma surpresa, já habituados a verem você e o choi grudados. mas seus pais não terem nenhum questionamento a fazer era algo um tanto estranho. o que foi esclarecido quando, num dia aleatório em que nem em casa você estava, chegou e viu cheol rindo com sua mãe na cozinha enquanto ajudava seu pai a preparar ingredientes pro almoço. o choi não somente havia adentrado muito mais na sua vida, como na deles também, já fazendo parte daquelas cenas cotidianas e caseiras antes mesmo de oficializar o que tinham.
em pouco tempo seungcheol se tornou o genro ideal: cuidadoso, amável e respeitoso, além de responsável, é claro. mais do que digno da confiança de seus familiares, que não se preocupavam caso você se atrasasse uns minutinhos para voltar pra casa depois de uma tarde cheol, pois sabiam que ele cuidaria bem de ti. não só se certificando que chegasse segura em casa, como através de outras ações.
e você concordava com veemência. seu namorado sempre dava um jeitinho para garantir que você estivesse bem e feliz, quer fosse comprando lanches ou seus doces favoritos durante aqueles períodos hormonal e emocionalmente instáveis do mês, aparecendo na sua porta com um kit de remédios porque você disse que não estava se sentindo muito bem, te lembrando de se manter hidratada e alimentada, dando caronas mesmo que não fossem realmente necessárias e só quisessem passar algum tempo juntos. ou seja, se esforçava para atender — sempre que possível — aos pedidos manhosinhos que externava. mesmo àqueles que pareciam ser um mero teste à sanidade dele. como na vez em que o tal filme que você tanto persistiu para que assistissem juntos foi esquecido em minutos, rodando na tela do computador enquanto você se deliciava com sua nova descoberta: a sensibilidade extrema que seu namorado tinha no pescoço. ok, não era uma novidade de fato, já tinha noção disso, mas nunca havia se aproveitado daquele conhecimento até a tarde em questão.
seria muito fácil pra cheol te tirar de cima dele, porém deixar você aproveitar o lapso de confiança que teve para agarrar-se a ele daquela maneira era uma ótima motivação para que ficasse paradinho ali, soltando aqueles gemidos quase inaudíveis perto do seu ouvido. também poderia evitar os sons, se não fosse pela forma que você reagiu a eles. toda vez que choi murmurava um elogio ou te puxava pra um selar rápido, você pressionava o quadril contra o dele, empenhada a ter mais daquelas respostas de cheol. nem estarem cientes de que a porta encostada não impediria ninguém de ouvi-los poderia fazer com que você parasse. — não acha melhor a gente parar, princesa? — tão ofegante quanto ele, negou antes de tomar os lábios macios entre os seus novamente. — me beija direito, cheollie. só mais um pouquinho, depois disso a gente volta a assistir. ele sabia que era uma grande mentira, nenhum dos dois pararia com aquilo tão cedo. então, de nada adiantava argumentar. o mesmo tom que usou para pedir “mais um pouquinho” continuou a ser usado nos minutos seguintes, com seungcheol sendo aquele que explorava os cantinhos sensíveis em ti, lábios e dígitos trabalhando para dar tudo que você ansiava tão docemente. mas nunca iam longe demais. mas não só porque podiam chamados pro jantar ainda com os dedos de seungcheol enterrados em ti.
se você mesma não falasse sobre seus próprios limites, cheol lembraria, te olhando com cuidado para confirmar quando parar. ora sentia alguma incerteza, ora aquela insegurança que seungcheol tanto se esforçava para tirar de ti. ainda que ele tentasse te tranquilizar, a falta de experiência te frustrava, mas costumava ouvir o choi muito bem, deixando-o te guiar e incentivar. foi como aprendeu a explorar mais seu próprio prazer, muito mais a fundo do que com qualquer amostra fictícia e com suas tentativas solitárias. cheol foi paciente e gentil, te deixando ditar o ritmo ideal, tomando as rédeas quando necessário, mas sempre pensando no melhor pra ti. apesar do beicinho frustrado surgir ocasionalmente em seu rosto, já haviam deixado claro que cheol jamais seria o tipo de namorado que te pressiona demais e você notava muito bem quando ele estava naquele estado catastrófico em que poderia implodir de tesão se não te tocasse, então tudo ficou muito bem assim. até quase não estar mais.
— você tá tão quietinha, aconteceu alguma coisa? — era difícil que algo tivesse acontecido de fato. a oportunidade de passar dias juntinhos foi muito bem recebida por seungcheol. não queria ficar sozinha em casa durante a viagem repentina de seus pais, então porque não unir o útil ao agradável e ficar esse tempo com cheol? levou mais um monte de suas coisas para a casa dele e ali ficaria pela próxima semana. eram só você, ele e kkuma. nada havia te estressado naquele dia.
na verdade, era um sábado muito tranquilo. cheol se dispôs a fazer lanchinhos antes de voltarem à pequena maratona de uma série que você encontrou para verem. porém, observando-a sentada perto da bancada durante o preparo, notou as feições quase emburradas surgirem à medida que o silêncio dominou o ambiente. — ah, é bobeira, deixa pra lá — forçou um sorriso, torcendo pra ser convincente. — ok, mas vou deixar pra lá só até terminar isso aqui — é, como imaginou, não teria escapatória. só que realmente não achava ser nada demais, talvez tenha se perdido demais pensando no quão atraente seungcheol parecia fazendo as menores coisas. a expressão séria não era por qualquer tipo de chateação, sua mente apenas foi muito longe. — agora me diz, é algo bobo tipo quando você fica muito concentrada pensando se vampiros podem ver seus reflexos em espelhos que não fossem feitos com prata? — isso não é nada bobo, é um tópico muito válido!
cheol te olhou com a mesma expressão de sempre: prestes a falar sobre como vampiros não existirem invalida o assunto, mas pareceu desistir de voltar a isso. — amor, me explica logo, senão eu vou ficar aqui tentando chutar e a gente não vai começar o próximo episódio. — foi só minha imaginação fértil fantasiando várias coisas que gostaria de fazer com meu namorado gostoso e tudo mais. rindo, seungcheol abandonou o prato na mesinha de centro, fazendo o mesmo com o seu e seguida e puxando-a pro colo dele. — não precisa só ficar fantasiando sobre as coisas quando eu to aqui, linda. — mas eu imaginei muito mais do que qualquer coisa que a gente já fez. o sorrisinho não deixou os lábios de cheol, se tornando apenas um pouco mais suave e afetuoso quando fez menção de desviar o olhar do dele. — e você tem cem por cento de certeza disso? — cheollie, eu sei do que to falando — resmungou. — tudo bem, tudo bem — deu selares levinhos do seu pescoço à sua boca entre as palavras. — posso pedir pra esperar só até amanhã? — eu já disse que não precisa- — eu sei, mas eu sou um cara romântico, sabe? não quer dizer que eu não possa fazer nada por você agora, só queria te dar todo carinho e atenção que merece, fazer com que seja especial. ainda que você dissesse preferir tratar sua primeira vez como toda a normalidade do mundo, sentia aquele calorzinho familiar inchar em seu peito sempre que o assunto vinha à tona e seungcheol mantinha o mesmo pensamento. ao passar dos meses, ele nunca falhou em te fazer se sentir apreciada e sabia que não seria diferente com isso. e talvez você tenha criado um tantinho de expectativa para aquilo, o friozinho na barriga se fazia persistente quando pensava sobre.
e agora era impossível não pensar sobre. mal absorveu as informações dos três episódios que viram antes de irem pra cama, somente seungcheol sendo capaz de pôr seu foco em outra coisa — como a boca dele te fazendo se sentir tão bem em minutos. foi distração o suficiente para toda a preparação de cheol no dia seguinte quase passar despercebida. também se sentia ansiosa pelos possíveis planos de seu namorado, mas optava por se permitir ser surpreendida. contudo, isso não impediu seus pensamentos a mil. ele notou quão aérea você ficou, achando meio fofo depois de confirmar que não estava realmente preocupada com nada a respeito. seungcheol te sugeriu ocupar sua mente com ideias do que vestir, deixando implícita a possibilidade de um jantar ou outro cenário romântico. e funcionou, dessa forma também conseguiria surpreendê-lo à sua maneira. — caralho — não que fosse muito difícil impressionar cheol, ele sempre ficava com aquela expressão boba quando você se arrumava um pouquinho, mas tinha que admitir que dessa vez foi absolutamente intencional. — esse é seu jeito de dizer um “você tá linda”?
se aproximou de você após deixar os talheres na mesa, uma mão deslizando pelas suas costas e fazendo um carinho terno em seu rosto. — não, significa que eu sou muito sortudo e namoro a mulher mais linda e sexy que existe. — aí eu já acho que você tá exagerando. — você não tem nenhum argumento razoável pra contestar isso, então nem vem. — bom, eu sou muito sortuda também, mas acho que você já sabe disso, né? — uhum, to sabendo que você ficou toda besta só de me ver com essa camisa — piscou, todo convencido e absolutamente certo. a camisa azul escura com as mangas enroladas era uma das maiores tentações do mundo, um grande perigo. mas cheol estava tão afetado quanto você, passou muito tempo com o olhar vagando em ti, quase errando em que posição colocar uma das travessas na mesa. no entanto, os dois resistiram bem até o fim do jantar — com direito a um de seus pratos favoritos que sabe-se lá quando cheol comprou os ingredientes para preparar.
todo detalhe da noite foi captado por você, gravados em sua mente junto aos sorrisinhos e selares. a tranquilidade te embalou em sincronia ao abraço de cheol, a conversa animada dando lugar aos narizes se tocando em meio aos sussurros confidentes e beijos lentinhos. — antes de tudo, você já tinha imaginado que a gente acabaria assim? — sua pergunta pôs seungcheol pra pensar, resgatando nas memórias o primeiro dia em que te viu. — não assim, mas pra ser honesto eu posso ter pensado em tentar algo.
— eu podia estar beijando você desde o primeiro semestre, então? — reclamou ao se ajeitar sentada em cima de cheol, fingindo brigar com um dedo apontado pra ele. — você teria me dito não, princesa. jamais seria um babaca com você, já te achava um amor, mas você tava muito focada nas suas notas e em se adaptar que ignorou todo mundo que tentou se aproximar. — gosto de como as coisas aconteceram, então tudo bem — deu de ombros, brincando com algumas mechinhas do cabelo dele. — também prefiro assim. enquanto eu tentava fingir que não tinha cogitado te beijar umas dúzias de vezes, você tava tentando me conquistar. — o único feedback negativo que tenho pra fazer é que você foi muito lentinho pra notar minhas declarações. — eu já to te compensando por isso, amor. eu disse que ia, não disse? — te puxou pra pertinho dele de novo, o aperto em seu quadril ficando mais firme ao passo que a boca alcançava a sua.
derreteu sob a maciez dos lábios de seungcheol entre os seus, sorvendo os elogios recitados entre os curtos intervalos. cheol amava quão responsiva era, pressionando as unhas contra a nuca dele, puxando-o necessitada de algo que já estava sendo dado a ti. o estalar úmido cessou por milésimos até migrar ao sul, do seu pescoço, à clavícula, ao pouco que o decote expunha dos seus seios. — cheol, quarto — falou, mas custou a se mover. — vai levantar ou vou ter que te levar? — a ideia sedutora fez um sorriso astuto aparecer em seu rosto. — ok, já entendi. foi tirada dali mais rápido que o tempo de resposta dos seus reflexos à situação, sendo carregada pelo curto trecho que ligava os dois cômodos, aproveitando-se da liberdade que teve para sugar e mordiscar a tez sensível do maxilar dele. foi colocada na cama entre risadinhas, sem deixar de se atentar às mudanças no ambiente: a meia luz, flores na cabeceira e podia jurar que o quarto cheirava àquela vela que você deu a seungcheol um tempo atrás. — você fala muito sério quando diz que gosta de ser romântico, né? — achei que já sabia que sempre falo sério sobre isso. — eu sei que tá, um dos nossos encontros foi uma sessão de cinema drive-in nostálgica de diário de uma paixão. — e você gostou muito, então para de ficar aí duvidando e me deixa beijar você. — quem parou foi você, cheollie — deslizou um dedo pelo primeiro botão da camisa dele, desfazendo-o lentamente. tomou a tarefa para si, desistindo de manter o ritmo vagaroso e se livrando da peça com agilidade. sorriu ladino com o suspiro trêmulo que deixou sua boca ao que seus olhos percorriam o caminho trilhado pelas mãos de cheol, levando a calça ao mesmo destino que a camisa. — tudo bem? — seu aceno confirmando não o satisfez. — palavras, querida, por favor. — seungcheol, tá tudo bem, eu to bem e não quero parar — achou graça, selando o beicinho frustrado. — certo, então posso tirar essa roupa bonita de você? — te deu espaço ao notar que queria fazer isso sozinha, recostando-se na cabeceira e abrindo as pernas para que se ajoelhasse na cama entre elas.
apesar de já terem passado por isso, seungcheol se pegava segurando o fôlego com frequência. conhecia seu corpo com maestria, não só sabendo onde tocar, como conhecendo cada curva com perícia. e era apaixonado por todas. especialmente se estivesse como agora, o olhando com expectativa enquanto revelava o tecido repleto de detalhes delicados moldado em sua pele. o mesmo arfar estremecido que observou anteriormente saindo dos próprios lábios. ajudou-a com ternura, te deitando sob ele para que pudesse apreciar com cuidado.
não se demorou, no entanto. afinal, sabia que passar tempo demais te olhando em silêncio podia te deixar constrangida, tratou de te adorar com seus beijos e toques. não havia muito a ser dito, mas fez questão de tornar a dizer o que repetia para ti diariamente.
— tão, tão linda. e gostosa pra caralho, sabia? — te ver afirmar fazia cheol se sentir um pouquinho orgulhoso, ciente de que foi um longo caminho para que se sentisse à vontade assim. — mas acho que minha gatinha não quer só ficar me ouvindo falar.
— eu meio que gosto — arqueou a sobrancelha com a pequena novidade. — gosta de saber que me deixa fodido quando veste essas coisinhas? — falou empurrando-a pro lado, o indicador escorregando com facilidade pela intimidade úmida — queria comprar uma dúzia pra você, amo te encher de presentes. — também gosto muito disso — a frase era ambígua. amava os presentinhos e os dedos de seungcheol te esticando, embora não tivesse chegado a isso ainda.
ele só provocou. circulando o ponto inchado, mergulhando só um pouco no buraquinho pulsante. mas rapidamente entendeu sua tentativa de se mover contra ele, acatando-a. — é assim que você queria, bebê? — movia o dígito devagarzinho, esperando pela resposta negativa. — sempre ansiosa. já ensinei que é mais fácil quando é um de cada vez, lembra? — eu sei, mas é bom — choramingou.
— tenho que parar de mimar você assim, linda. tá muito mal acostumada — apesar do que disse, não conseguia evitar te dar tudo o que queria. deslizou-os mais rápido, sem esperar que também pedisse por isso.
o que também não bastaria pra você, então logo percorreu o doce caminho já conhecido. deu atenção aos seios ainda cobertos, lambendo os mamilos durinhos através do tecido, continuando até a barra rendada da calcinha. riu da reclamação que soou ao tirar os dedos de ti, que logo entendeu o motivo, dando à peça superior o mesmo destino que a outra, descartada por seungcheol. a expressão alegre foi a última coisa que viu, sucedendo os selinhos demorados por toda extensão de suas coxas. não foi repentino, mas não pôde evitar ser avassalada pela língua quente resvalando seu núcleo sem pressa, afundando em ti e no pontinho de nervos, ora sendo estimulado pelo músculo úmido, ora pelo nariz roçando a cada investida.
cheol sequer se preocupava em tentar manter suas pernas separadas, uma mão firme numa das coxas enquanto a outra, junto à boca dele, continuava estritamente dedicada à sua buceta. atrelados um ao outro, perdiam quaisquer noções de espaço e tempo. para seungcheol, nada mais importava além de ouvir mais da sinfonia melódica que escapava da sua boca ao que atingia aquele lugarzinho ideal ao curvar os dedos em suas paredes. e você só se ancorava à realidade pois tinha cheol para se agarrar, os fios enrolados entre seus dedos ou os músculos ondulando sob eles a cada movimento de cheol.
sugava o nervinho com afinco sem cogitar diminuir a velocidade, sua gatinha detestaria que o fizesse, clamando por mais ainda que estivesse em seu limite. imersa no prazer que somente cheol conseguia te fazer sentir, apertava-o mais contra si, esfregando-se contra o rosto melado. quase parecia incansável assim, mas bastou que a tensão fosse liberta para se exaurir, seu corpo arqueado tremulante contra a cama foi abrandado pelas carícias de seu namorado. subindo vagarosamente até seus lábios, enlevado-a num daqueles beijos que na mesma medida que te tira o fôlego, te traz vida.
— oi, linda. ficou cansadinha? — meneou a cabeça, recuperando o fôlego antes de responder.
— nem um pouco, cheollie — acariciou seu rosto ao rir do tom arfante.
— ah, claro. tenho certeza que não.
— seungcheol — prolongou o nome em sua reclamação. — garanto que não vou me cansar tão cedo — a destra seguiu sorrateiramente pelo abdômen de cheol, observando-a brincar com a barra da última peça de roupa restante. seungcheol estremeceu um pouquinho com seus dedinhos rastejando sobre o contorno do membro rijo, a oportunidade que você fisgou para empurrá-lo de cima de ti até que caísse deitado na cama ao seu lado.
— o que tá querendo, princesa? — seu empenho em tirar a cueca dele era resposta o suficiente, bem como sua tentativa de prender o próprio cabelo no topo da cabeça. não o respondeu verbalmente, no entanto. abaixou-se até estar pertinho do pau enrijecido, dando nada mais do que beijinhos suaves pela extensão, provocando cheol. mesmo que fosse impaciente quando se tratava de ter sua boca ao redor dele, não fez muito além ajeitar os fios de cabelo que caíam em seu rosto. o par de olhos desejosos foi um grande incentivo para ir direto ao ponto, abrigando a cabecinha quase rubro acerejada entre os lábios, a leve sucção fazendo o afago em seu couro cabeludo se tornar um aperto mais firme. a expressão contorcida e o gemido arrastado mal contido te incentivaram a aumentar a intensidade com que o sugava, descendo pouco a pouco pela extensão.
— não precisa ter pressa, princesa, nem forçar demais — avisou, pois sabia que teimava em ir além do que aguentava.
te viu colocá-lo mais fundo, a pontinha alcançando sua garganta e as mãos massageando o tanto de comprimento que não conseguia pôr na boca. os olhos brilhando com a avidez que a tomava e pelas poucas lágrimas se acumulando no cantinho deles, ou sua expressão sedenta ao se afastar por poucos segundos para regular a respiração, qualquer coisa que fizesse àquela altura poderia levar cheol à borda. e não queria que isso acontecesse agora.
puxou-a com cuidado, sua carinha confusa e ofegante sendo envolvida pelas mãos de cheol antes de beijá-la de novo, sentido o gosto dos dois misturados ao palato. com o mesmo zelo, te ajeitou deitadinha contra os travesseiros, agora sendo aquele puxado para o beijo lascivo.
mais uma vez a atmosfera os envolveu, os narizes se tocando entre sussurros e sorrisos e a leveza que te aconchegava tomando o momento, mesmo que cheol estivesse deslizando um preservativo pelo pau endurecido. um par de dedos te esticando um pouco mais, brincando com o clitóris sensível logo depois. seungcheol se dedicou a sobrecarregar cada centímetro ao seu alcance, tentando te fazer esquecer a ardência da nova intrusão, te distraindo até que só fosse capaz de assimilar o prazer das estocadas — ainda contidas, afinal, o que menos queria era que sua namorada sentisse qualquer desconforto.
cada gesto era reflexo um do outro, os lábios de cheol marcando seu pescoço e busto bem como seus dedos nas costas e ombro dele, suas pernas envoltas em seungcheol bem como as mãos dele fixaram-se na carne macia das suas coxas. entretanto, era tudo sobre você. nada seria mais sublime para seungcheol do que sua pele brilhante e cálida, o cabelo espalhado pelo travesseiro e lábios entreabertos clamando por mais. não havia como cheol negar qualquer desejo seu, estava ali para e por você, sempre.
sua buceta vibrando em torno dele foi o prenúncio para que os dedos voltassem ao feixe de nervos, já experientes em como te empurrar ao ápice, porém sendo levado junto dessa vez, preenchendo a camisinha com o deslizar lento ao que a extensão pulsava, síncrona com o tremular do seu interior. melhor do que te ter envolta a ele, era poder contemplar cada nuance das suas feições, desejando gravar minuciosamente em suas memórias. seungcheol deduziu que se sentia como ele, seu toque o envolvendo com ternura enquanto relaxava sobre os lençois.
cheol não se importou muito consigo, mais focado em cuidar de ti, toda molinha no colchão — apesar do sorrisinho aéreo não ter deixado seu rosto. já era inevitável não se sentir flutuando com o carinho que cheol tinha contigo, sendo cuidada com tanto apreço, o que fazer senão sorrir feito boba?
— se continuar falando comigo toda cheia de dengo e com essa carinha vou ter que tomar medidas drásticas, amor.
— não posso nem ser uma mulher apaixonada.
— claro que pode, mas eu ganho de você nisso. — de onde surge tanta competitividade, capitão choi? — seu tom brincalhão com o título foi levado mais a sério do que pensou. — a gente não vai sair daqui tão cedo se você me chamar de capitão de novo, gatinha. — nem se você me chamar de gatinha — retrucou, sendo puxada para deitar sobre cheol. — que bom, não tava querendo sair daqui mesmo — o magnetismo que tende a unir seus lábios sempre que estão próximos agiu de novo, mas por pouco tempo.
a interrupção das notificações do celular, esquecido há horas, teria sido muito bem ignorada por você se não fosse por cheol, que pegou o aparelho barulhento. — é sua mãe, gatinha.
— se eu não responder ela vai pensar que eu to dormindo, então deixa que eu vejo depois — resmungou, tentando trazer cheol pra si novamente, que esquivou das suas tentativas.
— e se for importante, hein? minha sogra vai ficar desesperada se for algo sério e você não responder ela.
— é fácil entender porque eles amam tanto você, é um puxa saco. — puxa saco não, eu sou um namorado incrível pra filha deles e um ótimo genro.
ao contrário do que seungcheol imaginou, seus pais apenas queria saber se havia regado as plantas e se estavam bem. sim, no plural, pois os dois não sabiam mais viver sem mencionar choi seungcheol, o que era maravilhoso. a menos que os três entrassem num dos diálogos sem fim deles. tinha que admitir que era um pouco fofo vê-los falando sobre as lembrancinhas que compraram pensando em cheol, ou ele sendo todo prestativo e se oferecendo pra arrumar o cantinho onde sua mãe coloca os vasinhos com temperos frescos. então, deitada no peito de seungcheol, divertiu-se com a curta troca entre eles.
“não esquece de lembrar a _____ de almoçar direito, e você também” sua mãe começou, despedindo-se para dormir — não sem antes de narrar tudo o que pretendia fazer no dia seguinte com seu pai.
— não se preocupa, ela tá comendo e dormindo muito bem.
“falando em dormir, nós vamos também, antes que fique muito tarde. e é pra cuidar bem da _____, seungcheol” seu pai finalizou, apesar das curtas reclamações de sua mãe. — pode deixar, to cuidando dela direitinho — o tom de cheol era regado daquela gentileza de sempre, porém o olhar que deu a você transparecia o significado das palavras.
a despedida não se estendeu, seungcheol colocando o celular de volta à mesinha ao lado da cama. apertou você entre os braços dele, recebendo um beijinho no topo da cabeça.
— eles vão ficar muito mal acostumados, cheollie. coloca prateleira pra cá, combina de ir no shopping pra lá, quero só ver. — relaxa que eu dou conta — piscou pra você.
— tudo bem, só não pode dizer depois que tá cansado pra ficar comigo — fingiu chateação, com direito a beicinho e tudo, onde logo seungcheol deu meia dúzia de selinhos antes.
isso, no entanto, junto da mudança de rumo das carícias em sua cintura para o apertão em sua bunda, serviram para baixar sua guarda o bastante para que cheol pudesse te virar na cama, ficando em cima de ti mais uma vez. — bem lembrado, como a senhorita disse mais cedo que não ia se cansar tão fácil, acho que posso continuar cuidando de você, né, gatinha?
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nepente solace.
nepente — originária da mitologia grega, o nepente era uma substância lendária, frequentemente descrita como uma bebida, capaz de aliviar a dor, a tristeza e a melancolia. Era como uma poção mágica do esquecimento, capaz de fazer com que as pessoas se esquecessem de suas preocupações e sofrimentos. Em essência, o nepente representava um escape momentâneo da realidade, uma fuga para um estado de serenidade e paz interior.
solace — do inglês, "solace" significa conforto, alívio ou consolação. É algo que acalma a mente e o coração, especialmente em momentos de tristeza ou sofrimento.
— Nepente: Uma poção mágica que oferece um esquecimento temporário da dor e da tristeza.
— Solace: Um conforto duradouro, um apoio emocional que ajuda a lidar com as dificuldades.
Um contraste interessante:
Enquanto o nepente representa uma fuga da realidade, o solace busca uma forma de lidar com ela. Ambos, no entanto, compartilham o mesmo objetivo: trazer paz e tranquilidade para a alma.
não há smut.
Na calmaria da manhã dourada, os raios de sol invadiam a cozinha pelas janelas, preenchendo o espaço com um calor suave e acolhedor. Harry, grávido de oito meses, estava junto ao fogão, vestido com uma camisola confortável, um robe macio e pantufas de pelúcia. Mexia lentamente uma panela de ovos, enquanto o aroma de pão torrado e panquecas recém-feitas pairava no ar. Seus movimentos eram ponderados, ajustados ao peso da barriga proeminente, mas isso não o impedia de seguir com sua rotina matinal, preparando o café para sua família. Ele se inclinou um pouco para regular a chama, sorrindo ao ver a massa dourando na frigideira.
Ao lado, o prato já estava coberto com várias panquecas, mas Harry adorava fazer mais, especialmente para Luna, que era simplesmente apaixonada por elas.
O aroma de bolo de banana com as fatias da fruta caramelizadas no açúcar, o suco de morango fresco e o chá de hortelã perfumava a cozinha. A mesa já estava posta com pães frescos, mel orgânico, café forte e uma salada de frutas colorida, com uvas, kiwis, cerejas, morangos, maçãs, mamão, manga, banana e amora, todos cuidadosamente cortados em cubinhos perfeitos. No centro, um jarro de flores amarelas, rosas, lavandas e folhagens verdes trazia um toque delicado, combinando perfeitamente com o clima da estação.
Louis entrou na cozinha, ainda com o cabelo bagunçado de sono e esfregando os olhos. Quando viu Harry de pé, ele franziu a testa e foi direto até ele, o envolvendo pela cintura.
— Harry, você devia estar descansando — Disse Louis, com a voz suave, beijando o pescoço de Harry e passando a mão gentilmente na barriga redonda da esposa. — Eu posso terminar o café.
Harry sorriu, olhando carinhosamente para ele.
— Estou bem, Lou. Só queria fazer algo especial pra vocês hoje — Disse Harry, se virando ligeiramente para dar um selo rápido em Louis. — E você sabe que eu adoro cozinhar.
Louis suspirou, mas manteve o sorriso terno.
— Eu sei, mas não precisa exagerar. Ela já está te dando trabalho o bastante, não acha? — Ele brincou, acariciando com carinho a barriga proeminente. Harli, a filha caçula, já mostrava ser bem agitada. Em algumas noites, não deixava a mamãe dormir, inquieta e sapeca, se mexendo sem parar dentro do ventre.
Do outro lado da mesa, Luna, a filha adolescente de 16 anos, já estava sentada, distraída mexendo no celular, mas ergueu os olhos com um sorriso divertido.
— Vocês dois são tão melosos de manhã — Ela disse rindo.
Harry soltou uma risada divertida enquanto se virava para colocar os ovos no prato, caminhando até a mesa com um toque teatral.
— Ah, meloso eu? — Ele disse fingindo indignação, arqueando uma sobrancelha de forma dramática. — E quem é que resiste a panquecas no café da manhã, hein, mocinha, hum? — Harry disse, passando delicadamente o dedo pelo nariz da filha, a fazendo enrugar o rosto e soltar uma risada. — Bom dia, aliás!
Luna riu, se levantando para se servir de panquecas, enquanto Louis apenas observava a cena com um sorriso no rosto.
— Bom dia, mamãe — Respondeu ela, com um brilho de travessura nos olhos. — Ok, eu admito... panquecas são meu ponto fraco. — Ela revirou os olhos, divertida, enquanto enchia o prato com uma pilha generosa de panquecas, mel e algumas frutinhas frescas. — Obrigada, mamãe. Você sabe que é a melhor!
— Sabia que eu não podia errar com panquecas — Harry respondeu sorrindo ao ver a filha se servir, com uma satisfação orgulhosa estampada no rosto.
Louis se sentou ao lado de Luna, pegando um pedaço do bolo de banana enquanto olhava para a filha.
— Então, algum plano pra hoje, Lua? — Ele perguntou casualmente.
Luna deu de ombros enquanto pegava um gole do suco de morango.
— Na verdade papai, eu queria passar um tempo com a mamãe na estufa depois do café. Ajudar com as plantas, sabe?
Harry olhou surpreso e sorridente.
— Que bom, Luna! Vai ser ótimo ter sua a ajuda, filha. As framboesas estão precisando mesmo de uma poda, e acho que podemos colher alguns morangos também.
Luna assentiu, sorrindo.
— Tem mais uma coisa... — Ela começou um pouco hesitante, enquanto enrolava distraidamente uma mecha do seu cabelo longo solto. O cabelo de Luna era uma mistura de loiro e castanho, caía em cachos suaves, que às vezes se alisavam entre seus dedos. Sob a luz do sol, o tom dourado do loiro se destacava ainda mais, a fazendo literalmente brilhar.
Louis ergueu uma sobrancelha, percebendo o tom da filha.
— Ah, tem? — Ele disse curioso. — O que é, filha?
Luna corou levemente e desviou o olhar para o prato.
— Tem um garoto... Na escola. Eu meio que... Gosto dele — Ela confessou rapidamente.
Harry e Louis trocaram um olhar surpreso, mas logo Harry sorriu com ternura.
— Ah, então finalmente tem alguém especial? — Harry disse se sentando cuidadosamente ao lado de Louis, enquanto colocava uma mão sobre a barriga. — Quem é ele?
Luna suspirou, ainda envergonhada.
— O nome dele é Alex, mamãe. Ele está na minha turma de biologia. É super inteligente, engraçado, e… bem, eu acho que gosto dele.
Louis tentou esconder o sorriso ao ver o embaraço da filha.
— Alex, hein? E ele já sabe disso?
— Não! — Luna disse rapidamente, arregalando os olhos. — Quer dizer, eu acho que ele pode suspeitar… mas eu ainda não falei nada.
Harry riu, com os olhos brilhando de orgulho e carinho.
— Bem, quando você sentir que é o momento certo, tenho certeza que será lindo. E se você quiser, podemos convidá-lo para jantar qualquer dia desses, o que acha?
Luna pareceu considerar a ideia, e então sorriu timidamente. — Vou pensar nisso, mamãe. Obrigada.
— Sabe que sempre estamos aqui, né? Qualquer coisa, só nos falar. — Louis passou o braço pelos ombros de Luna, a puxando para um abraço rápido.
Luna sorriu, abraçando o pai de volta.
— Eu sei, papai. Vocês são incríveis. Mesmo sendo tão melosos — Ela brincou revirando os olhos e os pais riram.
Harry seguia observava Louis e Luna com olhos ternos, o coração transbordando de amor. Ele adorava esses momentos simples — a rotina diária que, para ele, era repleta de significados. Ele levou um pedaço de fruta à boca e, enquanto mastigava devagar, olhou para Luna com curiosidade.
— E como ele é? — Perguntou Harry, voltando ao assunto de Alex com um sorriso interessado. — O Alex, quero dizer. Além de inteligente e engraçado, o que mais você gosta nele?
Luna, ainda com as bochechas coradas, deu um pequeno sorriso, desta vez mais confortável ao falar sobre o garoto para os seus pais.
— Bem, ele é muito gentil, sabe? Não tenta ser popular ou algo assim. Ele trata todo mundo com respeito, e... ele é super bom em biologia. A gente faz projetos juntos e ele sempre me explica as coisas com paciência. E... — Ela deu de ombros, mordendo um pedaço de panqueca para disfarçar o sorriso antes de acrescentar — Ele tem um sorriso bonito.
Louis fez um som baixo, como se estivesse processando a informação. Ele não conseguiu evitar um olhar protetor para Luna, apesar de estar claramente orgulhoso do crescimento da filha.
— Hum... Bom, um sorriso bonito é importante, acho. — Ele tentou parecer casual, mas Harry não pôde deixar de rir da tentativa falha do marido de parecer relaxado.
— Louis, pare com isso — Disse Harry sorrindo. — Deixa a Luna respirar. Ela tem bom gosto, confia nela, amor.
— Ei, eu só estou perguntando, nada de mais! Quero conhecer esse Alex, é só isso. — Louis ergueu as mãos em rendição.
Luna revirou os olhos, rindo.
— Papai, relaxa. Nem sei se ele gosta de mim desse jeito ainda.
— Ah, ele gosta sim — Disse Harry com um olhar experiente, erguendo uma sobrancelha para Luna. — Eu aposto que sim. Se vocês estão fazendo projetos juntos, ele já está interessado. Eu me lembro de quando Louis e eu começamos a fazer coisas juntos. Ele me ajudava com pequenos trabalhos, e eu sabia que tinha algo ali desde o começo.
Louis soltou uma risada suave.
— Sim, porque eu estava completamente apaixonado por você desde o início, só não sabia como te dizer.
Luna riu, se inclinando sobre a mesa com os cotovelos apoiados.
— Ugh, vocês são tão fofos. Mas eu acho que Alex ainda não me vê assim… a gente só conversa sobre coisas da escola.
— Isso pode mudar mais rápido do que você imagina. Mas vá com calma, aproveite cada etapa. E não se esqueça de se divertir, Luna. Você merece alguém que te faça sentir especial. — Harry balançou a cabeça, sorrindo.
— É, acho que sim. Obrigada, mamãe. Eu vou ver como as coisas acontecem. — Luna pareceu ponderar isso por um momento e então deu um sorriso genuíno.
Louis estendeu a mão e bagunçou os cabelos de Luna de leve, provocando uma risada dela.
— Isso aí. E quando ele for te levar ao baile ou coisa assim, eu estarei lá, de olho. — Ele deu uma piscadela.
Luna revirou os olhos novamente, mas estava claramente gostando da conversa.
— Papai, você é tão exagerado. Eu nem sei se quero ir a esses bailes ainda.
Harry observou a troca entre eles com um sorriso largo e satisfeito, apoiando a mão em sua barriga. Sentia Harli, a bebê se mexer levemente, como se estivesse reagindo à alegria ao redor.
— Nossa pequena está animada hoje — Comentou Harry, olhando para Louis com um brilho nos olhos.
Louis colocou a mão sobre a barriga de Harry, sentindo o movimento.
— Ela deve estar curtindo a conversa. Mal posso esperar para conhecê-la, sabia?
— Eu também. Está quase na hora. — Harry suspirou feliz.
Luna olhou para os pais, seus olhos suavizando ao ver o carinho entre eles.
— E eu mal posso esperar para ser a irmã mais velha. — Ela sorriu. — Já estou fazendo planos de como vou mimá-la.
— Só não deixa ela ficar mal acostumada, hein? Uma irmã mimada pode dar muito trabalho. — Louis riu, pegando mais um pedaço de bolo.
— Ah, papai, eu vou ser ótima! — Luna brincou, cruzando os braços. — Eu vou ser a melhor irmã do mundo, só espera pra ver.
— Tenho certeza de que você será, Luna. Você já é incrível agora. — Harry riu para a filha.
Após o café da manhã, enquanto Louis lavava as louças, Luna e Harry, de galochas, vestido e macacão, seguiram em direção à estufa, um dos lugares favoritos de Harry na casa. Ali, ele sempre encontrava paz, rodeado pelas plantas que cultivara com tanto carinho ao longo dos anos. A estufa era espaçosa, com fileiras organizadas de plantas, desde pequenas mudas de ervas aromáticas até arbustos frutíferos, como morangos e framboesas. O cheiro da terra misturado ao suave perfume das flores preenchia o ar, criando uma atmosfera calma e serena.
Luna abriu a porta de vidro, deixando a brisa leve e fresca entrar.
— Eu adoro esse lugar, mamãe, tudo aqui é sempre tão bonito — Ela disse inspirando fundo o cheiro das plantas, flores e frutas. — Me faz lembrar de quando eu era pequena e você me ensinava a plantar as minhas primeiras flores.
Harry sorriu, colocando a mão na barriga enquanto caminhava devagar até as prateleiras de vasos. — Eu lembro bem. Você sempre foi curiosa com as plantas, Luna. Acho que herdou isso de mim — Ele disse com um tom orgulhoso, pegando um regador. — Vem, podemos começar podando as framboesas, depois vamos colher alguns manjericão para o molho que vamos fazer mais tarde.
Luna assentiu e pegou uma pequena tesoura de poda, se aproximando do arbusto carregado de frutinhas vermelhas. As folhas verdes brilhavam com o sol que entrava pelos vidros da estufa. Ela começou a cortar com cuidado os galhos secos, enquanto Harry supervisionava, regando outras plantas.
— Então, sobre o Alex... — Harry começou, olhando para Luna com um sorriso travesso. — Você já pensou em como vai falar com ele? Talvez dar um sinal mais claro?
Luna ficou um pouco envergonhada, mas respondeu com sinceridade.
— Ai, mamãe, você não vai parar com isso, né? — Ela disse sem tirar os olhos da planta.
Harry deu de ombros, ainda sorrindo.
— Só estou curioso. Quero ajudar, sabe? Além do mais, acho que essas coisas são sempre mais fáceis quando conversamos. Eu e seu pai tivemos um começo meio desajeitado também, você sabia? — Luna o olhou surpresa.
— Sério? Vocês parecem tão... naturais juntos.
Harry riu, ajustando o regador enquanto começava a plantar algumas novas mudas de tomate.
— Ah, hoje parece fácil, mas no começo, eu não sabia como falar com Louis. Ele era tão confiante, e eu me sentia meio atrapalhado. Mas uma vez que conversamos honestamente, tudo fluiu. Às vezes, é só dar o primeiro passo — Harry contou olhando para Luna com um sorriso encorajador.
Luna se juntou a ele, dessa vez agora usando a pá pequena para fazer buracos na terra macia, mas parou por um momento, considerando as palavras de Harry enquanto olhava para o arbusto à sua frente.
— Eu acho que tenho medo de estragar tudo, sabe? — Ela disse mordendo o lábio inferior. — Se eu falar e ele não sentir o mesmo, vai ser estranho. E se a gente parar de ser amigos?
Harry suspirou suavemente, se aproximando de Luna, tirando a luva de jardinagem e colocando a mão no ombro dela.
— Eu entendo, querida. É normal ter medo. Mas às vezes vale a pena arriscar. Se ele for uma pessoa boa, ele vai te respeitar, independentemente de como se sente. E quem sabe? Pode ser que ele esteja esperando o mesmo sinal de você.
Luna ficou quieta por um momento, os olhos focados no chão coberto de terra.
— É, talvez... — Ela murmurou, como se estivesse pensando alto. — Vou tentar não ficar tão nervosa com isso.
Harry sorriu, orgulhoso da maturidade da filha.
— Isso mesmo. Você tem todo o tempo do mundo para descobrir essas coisas. E não importa o que aconteça, sempre pode contar comigo e com seu pai.
— Eu sei, mamãe. Obrigada por sempre ouvir — Disse Luna, com um sorriso sincero. Ela colocou a pá de lado e se inclinou para pegar um punhado de framboesas maduras no cesto.
— Sempre, meu amor — Harry respondeu com um olhar terno, enquanto observava Luna saborear as frutinhas.
— Quer algumas? — Ela perguntou, segurando as frutinhas vermelhas e suculentas com um sorriso.
Harry riu, se sentando em um banquinho de madeira próximo.
— Claro, mas só um pouquinho. Ultimamente, estou comendo por dois, mas tenho que me segurar pra não exagerar — Ele brincou, acariciando a barriga com uma expressão divertida.
Luna ofereceu as framboesas a Harry, que pegou algumas e saboreou lentamente, a explosão de sabor trazendo um sorriso ao seu rosto.
— Deliciosas! Você fez um ótimo trabalho cuidando das plantas, Lu. Acredito que suas habilidades de jardinagem estão melhores do que as minhas — Ele disse piscando. — Agora venha cá, deixa eu fazer uma trança no seu cabelo — A mãe de Luna disse sorrindo enquanto a convidava a se aproximar.
Luna se sentou ao lado dela, pronta para o carinho. Enquanto sua mãe, com as mãos habilidosas, trançava seus cabelos loiros com delicadeza, acrescentava e entrelaçava flores coloridas nos fios.
— Elas combinam perfeitamente com você, amor. — A mãe comentou enquanto segurava uma flor rosa, tirada do canteiro atrás delas, junto com outras flores.
— Eu adorei! — Luna respondeu observando as margaridas amarelas e os pequenos cravos do amor brancos sendo incorporados à trança. — As flores estão tão bonitas!
O aroma suave das plantas e o calor acolhedor da estufa tornavam o momento quase mágico. Mas, justo quando Harry estava prestes a responder, um leve zumbido chamou sua atenção.
— Mamãe, olha! — Harry foi surpreendida com Luna apontando com o dedo.
Um beija-flor pequeno e vibrante entrou na estufa e flutuava com leveza entre as flores.
Os olhos de Luna brilharam de empolgação e antes que sua mãe pudesse terminar de amarrar a sua trança, ela se levantou de um salto, os cabelos ainda meio soltos, e começou a seguir o beija-flor, rindo enquanto ele dançava de flor em flor. Sua mãe, com as mãos paradas, observava a filha encantada com a cena, enquanto Harry também ria, maravilhado com a espontaneidade do momento.
— Olha isso! — Luna disse surpresa apontando para o beija-flor enquanto ele pairava em cima de uma flor roxa vibrante.
Harry riu, maravilhado.
— Que lindo! Você sabia que os beija-flores simbolizam alegria e amor?
Luna sorriu, a ansiedade de antes se dissipando com a visão do beija-flor.
— Sério? Isso é incrível, mamãe! — ela respondeu, sem tirar os olhos do beija-flor. E então, em um sussurro suave, Luna o nomeou: — Sorte.
Conforme falavam, o beija-flor se aproximou ainda mais, pairando perto demais de Luna antes de pousar delicadamente em uma flor próxima. Ela ficou paralisada de alegria, sem acreditar que estava tão perto do passarinho.
— Mamãe! — Ela sussurrou, sorrindo amplamente, o olhar encantado.
Harry pegou o celular e rapidamente tirou uma foto.
— Essa vai para o álbum da família! Você está linda com o beija-flor por perto — Ele disse, rindo.
— Eu me sinto como uma princesa! — Luna disse fazendo uma pose divertida enquanto o beija-flor continuava a se deliciar com o néctar e a água doce das flores.
— Olha como ele brilha à luz do sol. — Harry se levantou e se aproximou, tentando capturar o momento.
Enquanto o beija-flor pairava ao redor deles, os dois começaram a rir, e a tensão que antes dominava o ambiente foi completamente substituída pela leveza do momento.
— Você sabe, ás vezes, coisas inesperadas podem ser as melhores — Disse Harry, olhando nos olhos de Luna.
— Como eu falando com o Alex — Refletiu Luna, com um sorriso tímido. — Quem sabe o que pode acontecer se eu me arriscar?
— Exatamente! — Harry respondeu a encorajando. — O que importa é que você está aberta a novas experiências. Seja corajosa, filha. — Ele deu um beijo suave na testa de Luna.
O beija-flor continuava a visitar as flores, criando uma atmosfera leve dentro da estufa. Luna sorriu, olhando para a flor que havia atraído o pássaro.
— Eu acho que vou me lembrar disso toda vez que pensar no Alex — Disse Luna sorrindo para a mãe. — Obrigada, mamãe.
Harry sorriu, seu coração cheio de amor pela filha.
— Você traz tanta luz para a minha vida, querida — Harry disse acariciando as bochechas rosadas da filha, enquanto seus olhos se encontravam com os dela em um momento de ternura. — Agora vem, vamos amarrar essa trança e terminar de cuidar das plantas antes que o papai venha nos procurar para o almoço — Ele falou, se movendo para trás de Luna e trançando seu cabelo com delicadeza. Depois, lavou rapidamente as mãos e pegou a pá de volta, começando a trabalhar ao lado dela.
— Posso ajudar com alguma coisa? — Luna perguntou animada, enquanto observava a mãe.
— Claro! Você pode me passar as mudas que estão ali, bem ao seu lado — Harry respondeu apontando para as pequenas plantas que precisavam ser replantadas.
— Certo! — Luna disse pulando para pegar as mudas. Então, avistou o beija-flor pousando em uma das flores, começando a beber o néctar. — Olha, mamãe, como ele é atrevido! Acho que ele sabe que essa água é especial!
— Com certeza! — Harry disse observando a cena com um sorriso. — Ele adora essa mistura. É como se fosse um lanche delicioso para ele.
Luna se virou para Harry, com um brilho nos olhos.
— Você acha que ele vem aqui só por causa das flores? Ou será que ele também gosta das nossas conversas?
Harry sorriu, pensando.
— Bem, eu espero que ele goste de tudo. O beija-flor parece saber que estamos cuidando dele e das flores, como uma pequena família.
— É como se ele estivesse dizendo “obrigada”!
Harry sorriu, observando a cena com carinho.
— Ele sabe que você cuida bem dele, assim como cuida das plantas. Você é uma verdadeira jardineira, amor!
— Isso é verdade! — Luna respondeu, orgulhosa.
(...)
Era uma noite tranquila na casa dos Styles-Tomlinson, mas Harry simplesmente e literalmente não conseguia dormir. Mesmo estando grávida de 36 semanas ela se remexia na cama inquieta, acariciava sua barriga enquanto sentia pequenos movimentos de Harli. Algo a inquietava, não a deixava confortável, uma sensação, e aperto no peito que não conseguia explicar, e não passava, era como se soubesse, e o seu coração de mãe dissesse e a alertasse que sua filha mais velha, Luna, não estava bem.
Luna andava diferente nas últimas semanas: mais quieta, mais distante, e Harry não conseguia ignorar essa mudança. Preocupada, ele se levantou devagar, sem acordar Louis, que dormia ao seu lado, vestiu o seu robe de algodão macio e as pantufas.
Com uma mão apoiada na barriga pesada, ele seguiu pelo corredor até o quarto dela. À medida que se aproximava, ouviu suaves sons abafados de soluços. Seu coração apertou imediatamente. "Luna..." sussurrou para si mesmo, já confirmando o que suspeitava.
Sem pensar duas vezes, Harry abriu a porta com cuidado e entrou no quarto da filha. Luna estava deitada, encolhida debaixo das cobertas, o rosto escondido no travesseiro, chorando silenciosamente.
Aquilo partiu o coração de Harry.
— Luna? — Chamou com a sua voz suave, mas cheia de preocupação, enquanto se aproximava o mais rápido que podia.
— Mamãe, por favor... vai embora — Luna disse entre soluços, sem sequer levantar a cabeça para olhar para ela.
Harry sentiu o coração apertar ainda mais. Com carinho, ele se acomodou na beira da cama e começou a acariciar os cabelos da filha, movimentos suaves e reconfortantes, como fazia quando Luna era pequena e precisava de conforto.
— Luna, meu amor... o que está acontecendo? — Harry perguntou com doçura e a preocupação torturando o seu peito. — Por que você está chorando, filha? Você sabe que eu estou aqui para você, sempre. O que está te machucando assim, meu amor?
Luna não respondeu de imediato, mas os soluços diminuíram um pouco à medida que a presença reconfortante de sua mãe a acalmava. Harry continuou a acariciar seus cabelos, esperando pacientemente que ela falasse. Finalmente, depois de alguns minutos de silêncio, Luna soltou um suspiro tremido virando de frente a mãe.
O rosto de Luna estava banhado de lágrimas, o nariz vermelho e os olhos azuis, com um aro verde próximo à pupila, também vermelhos. As lágrimas não paravam de escorrer, e cada gota fazia Harry sentir uma dor profunda no coração, como se fosse um aperto que contraia até a alma.
— Alex… ele terminou comigo, mamãe, e agora eu descobri que ele está com a minha amiga — Confessou, com a voz trêmula. — Eu pensei que ele realmente gostasse de mim, mas… ele simplesmente me traiu. E agora… eu me sinto tão horrível. Eu quero me bater, mamãe.
Harry sentiu uma dor profunda ao ouvir aquelas palavras. O coração se partiu ao escutar o que foi dito. Ver sua filha tão machucada por duas pessoas de confiança dela era a pior dor que ele poderia imaginar. Sua filha estava se sentindo abandonada, traída, e isso era a última coisa que ele queria ou desejaria para ela ou alguém naquele momento.
— Oh, minha querida… — Harry sussurou se inclinando um pouco mais para abraçar Luna, acariciando seus cabelos enquanto ela chorava. Os olhos da mãe se encheram de lágrimas também, vendo sua filha naquele estado. — Eu sinto muito que você esteja passando por isso. Eu sei como dói quando alguém que amamos nos machuca, e sinto tanto que você esteja sentindo essa dor agora, amor.
Luna balançou a cabeça, ainda soluçando.
— Eu achei que ele gostasse de mim — Ela continuou com a voz cheia de tristeza. — Mas acho que eu estava tão errada… Eu não sei o que fiz de errado.
Harry suspirou, o coração apertado, e continuou a acariciar os cabelos de Luna com carinho. Com isso, a mãe ergeu o rosto da filha a fazendo olhar pra ele.
— Querida, você não fez nada de errado — Harry disse com firmeza. — Às vezes, as pessoas se afastam, e não é por nossa culpa. O que aconteceu entre você e Alex pode doer muito agora, mas isso não significa que você não seja incrível ou que tenha feito algo de errado. Você é maravilhosa, Luna. Ele não enxergou isso é um problema dele, não seu.
Nesse momento, Louis entrou no quarto, com o rosto preocupado ao perceber que Harry não estava na cama. Ao ver Luna chorando nos braços de Harry que acariciava os cabelos dela, ele rapidamente se juntou a eles, se sentando ao lado da filha.
— O que está acontecendo, meu amor? — Louis perguntou suavemente, enquanto colocava uma mão no ombro de Luna a fazendo chorar mais. — O que aconteceu, Luna?
Luna fungou e se virou para encarar o pai, ainda com os olhos cheios de lágrimas.
— Alex terminou comigo e me traiu, papai… — Ela disse a voz embargada. — E eu sinto como se… como se eu tivesse feito algo errado.
Louis trocou um olhar preocupado com Harry antes de se inclinar para abraçar Luna com cuidado.
— Ah, meu amor... — Louis começou, olhando nos olhos da filha com ternura. — Preste atenção no que eu vou te dizer, sim?
Ele ergueu o olhar dela e afirmou com a cabeça:
— Você não fez nada de errado, querida, nada — Ele disse com convicção, a puxando para mais perto. — As pessoas podem nos decepcionar, amor, e isso é sim doloroso, especialmente quando vem de tão perto. Mas isso não define quem você é. Você é uma pessoa maravilhosa, e isso nunca mudará, independentemente das ações dos outros.
Harry assentiu, enxugando delicadamente as lágrimas que escorriam pelo rosto da filha.
— Eu sei que, neste momento, tudo parece muito difícil e tortuoso, mas o que você está passando não define a sua essência, filha — Harry disse com uma voz firme e amorosa. — Você é forte, inteligente e possui um coração generoso. E quem não consegue ver isso não merece a sua atenção.
Louis sentiu o corpo de Luna tremer enquanto ela chorava em seus braços. Cada lágrima dela apertava ainda mais o coração dele. Harry, ao lado, observava a cena com um olhar carregado de preocupação. Ele trocou um rápido olhar com o marido antes de se aproximar mais da filha. Os três se deitaram juntos na cama grande e espaçosa de Luna, como ela havia pedido quando se mudaram para aquela casa. O silêncio do quarto era quebrado apenas pelos soluços abafados de Luna, que finalmente conseguiu fôlego para falar.
— Eu só... eu realmente pensei que ele se importava comigo — Luna sussurou, a sua voz cheia de dor e confusão. — Mas agora parece que tudo foi uma mentira. Como se eu tivesse sido boba por acreditar...
Louis acariciou as costas da filha com movimentos lentos e reconfortantes, enquanto pensava na melhor forma de aliviar a dor que ela sentia. Ele sabia que as palavras não fariam o sofrimento desaparecer de imediato, mas esperava que, aos poucos, pudessem trazer um pouco de paz ao coração partido de Luna.
— Amor — Louis começou mantendo a voz calma —, não há nada de errado em acreditar no melhor das pessoas. Isso não faz de você uma boba, faz de você alguém com um coração generoso, que confia e ama de verdade. Não deixe que essa dor roube isso de você.
Harry, com os olhos marejados, segurou a mão de Luna com delicadeza, apertando-a levemente.
— Às vezes, quando as coisas não acontecem como esperamos, começamos a duvidar de nós mesmos — Harry disse olhando para a filha com ternura. — Mas, muitas vezes, as escolhas das outras pessoas não têm nada a ver com a gente. O Alex pode estar tomando decisões por razões que você não pode controlar, e isso não é culpa sua. Você fez o seu melhor, e isso é o que importa. Porém, você não deve carregar a culpa pelo que aconteceu. As escolhas dos outros estão além do seu controle. O que você pode fazer agora é focar em se sentir bem consigo mesma, meu amor.
Luna fungou, olhando para os pais com uma expressão confusa, mas sedenta por entender melhor o que sentia.
— Mas então... por que ele terminou? Nós estavamos bem... e, de repente, ele mudou de ideia. O que eu fiz de errado?
Louis suspirou, segurando o rosto de Luna com carinho, forçando-a a olhar nos olhos dele.
— Às vezes, as pessoas não sabem como lidar com seus próprios sentimentos, Luna — Ele disse com a voz carregada de empatia. — O Alex pode estar passando por algo pessoal, algo que ele não soube compartilhar com você, e talvez seja mais fácil para ele se afastar do que lidar com isso. Isso não significa que você fez algo errado. Relacionamentos podem ser complicados, e nem sempre as coisas acontecem da maneira que esperamos. E algumas vezes, essas decepções podem abrir portas para algo ainda melhor.
Luna sentiu uma onda de confusão misturada com tristeza, mas as palavras de seu pai começaram a criar um espaço para reflexão em sua mente.
— Mas... e se eu nunca mais encontrar alguém como ele? — Ela questionou, a insegurança evidente em sua voz.
— Você encontrará, querida — Louis respondeu com um sorriso tranquilo. — E quando encontrar, será com alguém que realmente valoriza quem você é. Alguém que vai te amar da maneira que você merece, sem reservas, sem decepções que te magoem profundamente. Essa experiência pode ser dolorosa, mas ela também é uma lição. Você vai aprender o que realmente deseja em um relacionamento e o que você não aceita mais.
Harry assentiu, enxugando uma nova lágrima que descia pelo rosto da filha.
— Você tem que lembrar que, no amor, nem sempre conseguimos controlar o que o outro sente, querida — Ele continuou. — Às vezes, por mais que tentemos, as coisas simplesmente mudam. Mas isso não significa que você seja menos digna de amor. Pelo contrário, você merece alguém que veja o quão maravilhosa você é e que esteja pronto para estar ao seu lado, não importa o que aconteça.
Luna escutava atentamente, as palavras dos pais começando a penetrar na barreira de tristeza que a envolvia. Ela respirou fundo, tentando processar tudo o que ouvia.
— Mas dói tanto — Ela sussurou com a voz ainda embargada. — Eu não consigo parar de pensar no que eu poderia ter feito diferente.
Louis puxou a filha ainda mais para perto, a envolvendo em um abraço reconfortante, como se quisesse protegê-la de toda a dor que a cercava.
Os pais sentiam o coração apertar ao ouvir Luna expressar aquela dor tão profunda. Ver a filha sofrendo era insuportável, mas sabiam que parte do crescimento envolvia enfrentar essas desilusões e sair mais forte do outro lado. Louis ainda segurava o rosto de Luna entre as mãos, os olhos dela buscando respostas, enquanto Harry se aproximava ainda mais, sentando-se ao lado dela na cama.
— Eu sei, querida — Louis disse com a voz carregada de ternura. — Eu sei que dói. E sei que, agora, parece que essa dor nunca vai passar, que ela está te consumindo por dentro. Mas acredite em mim, com o tempo, essa sensação vai diminuir. Aos poucos, as coisas começam a ficar mais claras e menos dolorosas.
Harry assentiu, pegando a mão de Luna novamente, como se quisesse transmitir o máximo de amor possível através do toque.
— Quando alguém que amamos nos machuca, especialmente de uma maneira tão repentina, é natural nos perguntarmos o que fizemos de errado. Mas, Luna, isso é o que chamamos de ‘culpa do coração’. Você está assumindo a responsabilidade por algo que, na verdade, não está nas suas mãos — Harry disse. — Às vezes, as pessoas saem das nossas vidas por razões que nunca vamos entender completamente, e não importa o quanto pensemos sobre o que poderíamos ter feito diferente, isso não muda o fato de que cada um tem o direito de escolher seu caminho.
Luna, ainda fungando, olhou para Harry com um misto de dor e esperança nos olhos. Ela estava buscando algum consolo, algo que aliviasse aquela sensação de vazio que Alex tinha deixado para trás.
— Mas por que isso aconteceu, mamãe? — Luna perguntou com a sua voz num sussurro quebrado. — Ele parecia tão... tão feliz comigo. Como isso mudou tão rápido?
Harry suspirou, sabendo que essa era uma pergunta difícil de responder. Ela olhou para Louis, que ainda mantinha as mãos nos ombros de Luna, tentando confortá-la.
— O que ele fez foi confuso, eu sei — Louis respondeu calmamente. — E, honestamente, talvez nem ele saiba ao certo por que fez isso. Algumas pessoas têm dificuldade em lidar com os próprios sentimentos e, quando se sentem confusas ou sobrecarregadas, acabam magoando os outros sem perceber o impacto. Não é certo, mas é algo que acontece.
Harry acariciou os cabelos de Luna, seus dedos deslizando suavemente pelas mechas enquanto falava.
— O mais importante agora, Luna, é você lembrar que sua felicidade não depende de outra pessoa. É fácil esquecer isso quando estamos apaixonados, mas o amor verdadeiro — o tipo de amor que realmente importa — nunca vai te fazer sentir assim, Solzinho — Harry disse olhando nos olhos de Luna. — O amor que você merece vai te fazer sentir segura, completa, e vai valorizar cada parte de quem você é. E acredite, ele vai chegar quando você menos esperar.
Luna fungou novamente, seus olhos ainda marejados, mas o peso no peito parecia um pouco mais leve. Mesmo que a dor ainda estivesse lá, a presença calorosa de seus pais a confortava, e as palavras deles estavam começando a penetrar na muralha de tristeza que ela havia erguido ao redor de si.
— Eu só... eu só queria que ele tivesse me explicado, sabe? — Ela disse com a voz tremendo. — Eu queria que ele tivesse me dado uma razão.
Louis suspirou, acariciando as costas de Luna.
— Eu entendo, querida. A falta de respostas é a parte mais difícil. Mas, por mais doloroso que seja, às vezes as pessoas não conseguem nos dar as respostas que precisamos. E mesmo que não seja justo, precisamos encontrar a paz dentro de nós mesmos, sabendo que fizemos o melhor que podíamos.
Harry, ainda segurando a mão de Luna, sorriu suavemente, enxugando mais uma lágrima que descia pelo rosto da filha.
— Se lembre de que você é amada, não só por nós, mas por tantas pessoas ao seu redor. E quem sabe? Talvez, lá na frente, você perceba que essa experiência te ajudou a se conhecer melhor. — Harry disse olhando para ela com ternura. — Isso pode parecer impossível agora, mas esse tipo de dor, por mais cruel que seja, também nos ensina a sermos mais fortes e mais cuidadosos com nossos próprios corações.
Luna permaneceu em silêncio por um momento, ainda digerindo tudo o que seus pais haviam dito. Ela sabia que a dor não iria embora tão rapidamente, mas algo nas palavras deles a fez se sentir um pouco mais ancorada, como se a tempestade que ela estava enfrentando dentro de si não fosse tão impossível de superar.
— Eu só quero que isso pare de doer... — Ela murmurou quase como se falasse consigo mesma.
— É natural sentir essa dor, Luna — Ele disse. — A dor faz parte do processo de cura. Mas se lembre sempre, você não está sozinha. Nunca estará. Estamos aqui com você, e vamos passar por isso juntos.
Harry, sempre atenta, se juntou ao abraço, envolvendo os dois em um caloroso refúgio familiar.
— O que você está sentindo agora é apenas um capítulo da sua história. Não deixe que isso defina sua narrativa. Um dia, você vai olhar para trás e perceber que tudo isso fez parte de um aprendizado que a ajudou a crescer. Você é mais forte do que imagina, e, mesmo que agora pareça difícil, essa fase vai passar.
Luna começou a relaxar um pouco, sentindo a segurança e o amor que seus pais lhe ofereciam. Mesmo que a dor ainda estivesse presente, a ideia de que eles estavam ao seu lado a ajudava a encontrar um pouco de conforto.
— Obrigada por estarem aqui — Ela disse, a voz um pouco mais firme. — Eu realmente não sei o que faria sem vocês.
— Você nunca precisa se preocupar com isso, Luna — Harry respondeu com um sorriso suave iluminando seu rosto. — Sempre estaremos aqui para te apoiar, nos momentos bons e ruins.
— E para te lembrar do quão incrível você é — Louis acrescentou lhe dando um beijo na testa. — Você é a nossa filha, e isso significa que você sempre terá um lugar especial em nossos corações, não importa o que aconteça.
Harry sorriu, puxando Luna para um abraço apertado, enquanto Louis se juntava a eles, formando um círculo caloroso de conforto.
— Estamos sempre aqui para você, não importa o que aconteça — Harry disse sentindo o corpo de Luna relaxar lentamente em seus braços, o choro diminuindo aos poucos.
Luna se aconchegou ainda mais entre os pais, sentindo a ternura de suas mãos acariciando seu rosto, secando suas lágrimas com tanto carinho que seu coração começou a se acalmar mais ainda.
— Papai, mamãe... — Luna sussurou com a voz suave, ainda levemente embargada, mas agora mais tranquila. Harry e Louis se viraram imediatamente para ela, atentos.
— O que foi, querida? — Louis perguntou com uma gentileza que a fez se sentir ainda mais amada.
Luna respirou fundo e, com um pequeno sorriso, pediu: — Podemos assistir ao meu filme favorito? Por favor?
Harry e Louis trocaram olhares ternos, e Harry foi o primeiro a responder com um sorriso doce.
— Claro que sim, meu amor. Tudo o que você quiser — Harry disse enquanto Louis se levantava suavemente da cama para ligar a TV no quarto de Luna. Ele selecionou o filme com cuidado, sabendo exatamente qual era o favorito da filha.
Assim que "Tangled" começou a tocar na tela, uma sensação de familiaridade e segurança encheu o quarto. Luna se ajeitou mais uma vez entre os dois, com a cabeça apoiada no ombro de Louis e a mão de Harry segurando a sua.
— Papai... mamãe... eu ainda sou o bebê de vocês? — Ela sussurrou tão baixinho, como se não quisesse interromper o momento ou assustar os pais, com medo de que eles pudessem saíssem dali.
— Você sempre será o meu bebê, Luna, isso nunca vai mudar — Harry disse lhe dando um longo beijo na testa.
— Sempre, amor, você sempre será o nosso bebê. Eu ainda te vejo como uma recém-nascida. O meu eterno bebê — Louis acrescentou, arrancando um pequeno riso de Luna.
— Papai... — Ela chamou com uma vozinha infantil.
— Sim, amor? — Ele respondeu acariciando os cabelos dela e afastando os fios do seu rosto.
— Você pode pegar o meu paninho? — Louis parou por um momento. É claro que ele lembrava do paninho de Luna, aquele cobertor amarelo claro, bordado com o nome dela, recheado de Sol. Luna sempre dormia com ele, até o dia em que decidiu que não precisava mais. Harry o guardara cuidadosamente no armário; eles nunca o jogariam fora, pois era uma lembrança preciosa de quando Luna ainda era apenas um bebê.
Louis parou por um momento. É claro que ele lembrava do paninho de Luna, aquele cobertor amarelo claro, bordado com o nome dela, recheado de Sol. Luna sempre dormia com ele, até o dia em que decidiu que não precisava mais. Harry o guardara cuidadosamente no armário; eles nunca o jogariam fora, pois era uma lembrança preciosa de quando Luna ainda era apenas um bebê.
Louis pegou o paninho assim que Harry indicou onde estava guardado e o trouxe até Luna.
— Obrigada, papai — Ela disse se aconchegando mais perto da mãe, colocando o paninho entre o pescoço enquanto seus olhos permaneciam na tela, onde seu filme favorito passava.
Quando a cena da música "Encanto da Cura" começou, Luna tentou cantar junto, mas logo foi envolvida pelas vozes segura de seus pais. Harry e Louis, mais uma vez, estavam cantando para ela, suas vozes suaves e ternas soando como um abraço acolhedor. As palavras da canção pareciam embalar Luna, afastando qualquer dor ou tristeza que ainda pudesse existir.
— Mamãe e papai amam você, amor! — Harry sussurrou a abraçando mais forte a fim de juntar todos os seus pedacinho e beijou seu cabelo e sua testa.
Antes que a música terminasse, Luna adormeceu nos braços deles, respirando com calma, envolta na segurança e no amor que só eles podiam lhe proporcionar. Harry e Louis continuaram ali, olhando para a filha adormecida, sentindo o alívio de vê-la em paz, sabendo que, apesar das dores que a vida traz, ela sempre teria um porto seguro nos braços deles.
San @ihrryboobies eu não sei mais como agradecer só a você pelo momento que achei que fosse insuperável. E, para mim ainda é um pouco, eu confesso de coração aberto. Eu não sei como explicar que se não fosse por você eu estaria totalmente perdida em minha própria cabeça. Você segurou a minha mão de uma maneira que não largou sob nenhuma hipótese. Não sei como usar as palavras nesse momento para descrever como cada mensagem sua me perguntando como eu estava era importante e necessárias pra mim. A sua e a minha promessa de nunca abandonar uma a outra se fez laço em meu coração. Eu não sei quais são os propósitos de Deus, mas eu só peço que ele te mantenha comigo por tempo, tempo e tempo até que eu já não possa mais contar. Eu não sei mais como te agradecer, simplesmente não sei mais. Deixo aqui todas as minhas palavras singelas de gratidão. Essa é totalmente inspirada na força e na minha visão do que você me trouxe, alívio.
E Liam, meu tão amado anjinho, você é eterno no meu coração, espero que você esteja bem, espero que você encontre toda a paz que tanto merece, que Deus o receba de braços escancarados com todo o amor que há no coração Dele. Aos familiares e amigos, muita fé, força, luz e amor!
Uma boa noite.
Até logo! 🤍
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não sei se você está aceitando pedidos… mas imagina comigo um seungcheol maridinho homem de família…. 😭
vc alugou um triplex na minha cabeça, então toma...





Seungcheol estava cansado, realmente cansado. A empresa não ia como antes, não no sentido financeiro e sim no quesito logístico. A falta de funcionários era imensa e o comprometimento daqueles que ficavam se tornava pouco. Acabava que o homem que apenas deveria ser o CEO, estava no RH cuidando dos pagamentos restantes.
Ele não descansava, mas como ser humano e não uma máquina, precisava de paz. E nenhum lugar o oferecia mas que isso senão a sua casa.
Enquanto estacionava na garagem, Seungcheol já aproveitava para se preparar para a noite que o acompanhava. Pegou a bolsa no banco do motorista, saiu do carro e foi em direção a porta da casa, escutando os mais que rotineiros gritinhos de sua princesa, Jini.
"Mamãe, não...aquele azul é bem mais bonito! Ele vai combinar com o sapato ver...PAPAI!"
Seungcheol se ajoelhou na altura de sua filha, assim que abriu a porta, esperando a menina se aconchegar em seus braços. Você via a cena com corações nos olhos, se apaixonando pela milésima vez pelo seu marido nos últimos (quase) 10 anos de relacionamento.
"Princesinha, que maquiagem linda é essa, meu amor?" Seungcheol perguntou assim que se deu conta da maquiagem extremamente borrada e glitters demais pelo rosto da menina.
"Gostou? A mamãe me deixou usar as coisas dela! Olha só como eu estou linda." Se afastou momentaneamente, mostrando o vestido, ou melhor, a camisola que Seungcheol reconheceu de imediato ser sua.
O homem olhou para você, como se estivesse avisando pelo olhar que te cumprimentaria direito mais tarde. Você se levantou do sofá e foi em direção a cozinha, organizando a mesma e lavando alguns pratos da janta do dia. Enquanto o fazia, escutava a conversa e as milhares de risadas na sala.
"Jini, o papai precisa tomar um banho e você precisa descansar. O que acha de arrumarmos tudo isso e irmos pra caminha, hein?" Um Seungcheol, agora vestido com uma tiara de unicórnio, brincos de pressão, uma varinha mágica, tudo isso sobre a roupa social, dizia enquanto via Jini coçar os olhinhos, um sinal claro que a menina estava com sono.
"Mas eu ainda tenho que assistir o episódio da séria da Barbie, papai"
Seungcheol tinha uma ideia, essa ideia que já gerou algumas desavenças entre vocês dois, mas ele queria ficar perto da menina e ainda fazer ela dormir. Por isso, o fez sem pensar duas vezes.
"Vem aqui." Seungcheol pegou a menina de 4 anos nos braços e a colocou em seu colo, com as costas encostadas no peitoral dele. Se esticou o suficiente para apenas pegar o blazer que utilizou mais cedo e cobrir a menina.
Depois de alguns episódios e muitos carinhos entre pai e filha, Seungcheol percebeu que a menina já havia adormecido, mas não antes de você, que já havia entrado na sala.
"Seungcheol, eu já falei mil vezes que não pode fazer ela dormir com a televisão." Começou a sussurrar, pegando os brinquedos e tentando não rir pela cena, mesmo tentando chamar atenção do mais velho. Era engraçado ver um homem, CEO de uma das maiores empresas do país, vestido com uma roupa social, uma tirara de unicórnio e brincos acompanhando o visual. "Agora você levanta e leva ela."
"Amor, não me chama assim, não...ela que quis assistir barbie, vidinha..." Seungcheol levantou do sofá, ainda com a menina em seu colo, embrulhada pelo blazer dele. Via seu rosto emburrado enquanto olhava pra ele. "Faz assim não..."
"Leva ela e depois a gente conversa, vai!"
Seungcheol, mesmo que relutante, levou a menina e a deixou deitada na caminha especial dela. Ficou alguns minutinhos, por costume, apenas para se certificar de que ela estava dormindo tranquilamente.
Voltou para a sala e percebeu sua ausência no cômodo, agora, limpo. Escutou o barulho do fogão ligando na cozinha e foi até o cômodo, tirando a tiara e os brincos no caminho.
Viu você de costas, mexendo em algo no fogão, vendo aquela como a oportunidade perfeita para finalmente ter um tempinho com você.
"E aí esposa, finalmente vamos ter nosso tempinho?" Te abraçou por trás, sentindo você amolecer com o toque dele no mesmo momento.
"A Jini tá dormindo?" Continuou mexendo a comida a sua frente, o medo de queimar ficava ainda maior quando Choi se aproximava.
"Uhum, que tal a gente aproveitar um pouquinho?" Deixou beijinhos no seu pescoço, vendo você se afastar e deixar o terceiro beijinho no ar.
"Eu estou fazendo sua janta, amor. Fica sentadinho, bonitinho lá que já estou levando." Tentou sair do aperto, sendo impedida por Cheol colocando você entre ele e o fogão.
"Por que eu estou sentindo um pouquinho de raiva no ar?"
"Cheol..." Você desligou o fogo e se virou pra ele, o vendo sorrir, o mesmo sorrisinho que Jini dava quando sabia que havia feito algo de errado. "Para..." O sorriso diminuiu. "Quantas vezes eu preciso te pedir para que, por favor, não deixe a Jini em frente a nenhum tipo de tela até cair no sono, isso afeta ela, amor."
"Mas ela queria assis..."
"E só por que ela quer você tem que dar?" Seungcheol abaixou a cabeça. "Amor, se você continuar desse jeito, daqui a pouco a menina cresce e faz um escândalo por que o pai não deu um carro pra ela."
"Mas eu posso dar um.." Seungcheol tentou dizer.
"Esse não é o ponto, Cheol." Respirou fundo e voltou a dizer. "Não estou te pedindo para negar tudo pra ela, estou apenas te pedindo para fechar um pouquinho mais a mão, ser um pouquinho mais resistente com ela. Você consegue?"
"Mas ela me olha tão bonitinha, amor..."
"Ai meu...quer saber, não tem jeito." Disse cansada, escutando a risada de Cheol. "Quero só ver quando o segundo nascer, você vai ser pior ainda."
Ah não. Você travou na hora.
"Que segundo que vai nascer?" Seungcheol se ajeitou e voltou a ficar sério. "Amor, que segundo que vai nascer é esse?" Um sorriso começou a surgir no rosto do homem. "Amor, você tá...?"
"Grávida? Sim, eu tô. Descobri ontem de noite e fiquei de te contar, feliz?" Tentou voltar a cozinhar, sendo travada por Seungcheol te abraçando.
"Meu Deus, eu vou ser pai de novo. Amor do céu, calma..." Te abraçou mais forte ainda, escondendo o rosto no seu pescoço, evitando de te mostrar as lágrimas que escorriam em seu rosto. "Vidinha, você tá grávida mesmo?" Levantou o rosto molhado, vendo o seu do mesmo jeito.
Seungcheol se afastou momentaneamente, dando uns pulinhos e gritando em silêncio, apenas para voltar e te encher de beijos.
"Já foi no médico?" Viu você negar. "Então amanhã, a gente deixa a nossa bebê mais velha na escolinha e depois vamos ver nosso bebê mais novo..." Ajoelhou na sua frente e beijou sua barriga, com uma leve curvinha, o que já era normal para você desde a gravidez de Jini.
Seungcheol se levantou logo após, tirando a gravata e desabotoando a blusa aos poucos.
"Vamos tomar banho..."
"Mas eu já tomei..."
"Não importa, vamos..." Seungcheol, ainda de calça de sapato social te puxava até o banheiro.
"A comida..."
"Depois a gente esquenta..." Entrou no banheiro e fechou a porta, não deixando ela trancada para caso Jini acordasse e precisasse sair correndo. "Hora de conversar com meu bebê enquanto cuido da mamãe dele."
"Cheol..." Se emocionou, realmente tinha um marido incrível.
"Também te amo..." Riu enquanto te dava um selinho, procurando logo após o óleo corporal que ajudava na prevenção de estrias. "Achei...agora com licença, vou ter meu primeiro momento papai e bebê com o caçula."
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It's never over - Rhaenyra Targaryen x reader

disclaimer these gifs are not mine, they belong to @targaryensource and divider @dingusfreakhxrrington
Resumo: Rhaenyra Targaryen x fem reader; Lover, You Should've Come Over; a rainha simplesmente vai buscar a mulher dela; angst and happy ending; não revisado ainda.
This story can be read alone but it is also a continuation of my other three works, but especially Place where I belong
So take a look if you want!
"So I'll wait for you, love And I'll burn Will I ever see your sweet return? Oh, will I ever learn? Oh-oh, lover, you should've come over 'Cause it's not too late"
A Rainha Negra e Syrax cruzaram o céu nebuloso do vale, se forçando contra o vento gelado que vinha de longe e lhe queimava a face. Era seguro afirmar a tormenta no peito de ambas, voavam de forma agressiva e imponente, e embora não fosse possível ouvir sempre que Syrax bradava ao alto era acompanhada por Rhaenyra, um grito alto e raivoso por liberdade das malezas que a cercavam. Daemon causara uma baixa significativa nos verdes, mas sua própria queda era bem mais custosa. Jacaerys era um bom menino, um bom homem agora e viria a se tornar um bom rei, mas estava ferido e como mãe não conseguia não poupar a cria, ele era o seu futuro também. Seus homens a enxergavam como suas mães e filhas, não como regente, se amargurava do pai por não ter à criado com um rei. O pior? temia perder a guerra e com ela a cabeça.
Eram todos bons motivos e boas desculpas para buscar Maryssa, mesmo que a ideia não lhe trouxesse alegria, mas uma velha melancolia abafada pela urgência de possuir ao seu lado uma estrategista de guerra a qual confiaria a própria vida
Não podia causar uma grande comoção com sua chegada e não poderia correr o risco de ver suas crianças, apenas inflaria o medo e dor em seu peito, muitas perdas. Sobrevoando próximo ao ninho da águia começou a silenciosamente, agora, rondar os transeuntes. De fato, era um recanto de paz e pouco demorou para do alto reconhecer um ponto em movimento na paisagem, vinha das colinas a cavalo, ao se aproximar mais o fantasma de um sorriso surgiu em seu rosto, conhecia o balançar daqueles cabelos de longe....Maryssa.
Com a aproximação da grande criatura nos céus, Maryssa percebeu e olhou para cima, por um segundo temeu a invasão, mas mesmo ao longe reconhecia aquele dragão, voara nele há muito tempo abraçada a cintura de sua rainha, parecia ter sido em outra vida e talvez fora.
Maryssa desceu de seu cavalo, o amarrou em uma grande pedra, deu mais alguns grandes passos e esperou o pouso.
So I'll wait for you, love And I'll burn Will I ever see your sweet return? Oh, will I ever learn?
Rhaenyra pousou a certa distancia e caminhou em sua direção em passos largos. Agora, frente a frente, apenas com uma pequena distância entre elas, Maryssa não sabia como reagir, o que poderia trazer a rainha aqui? A derrota e a busca por fugir com seus filhos? Pois ela não parecia a mesma, mais triste e cansada, abatida.
O silencio não durou muito. Abruptamente a rainha fechou a distância, tomou seu rosot confuso nas mãos e com os olhos mais suplicantes e voz tremula pediu
“eu pre-ci-so de você ao meu lado mais do que nunca” Maryssa juntou suas mãos às dela. Isso era sério.
“o que lhe aflige, minha rainha?”
“sinto que vamos perder-“ foi cortada
“Não diga isso” pôs seus dedos sobre os lábios machucados de frio da Targaryen “possui um exército e homens leais”
“nós duas sabemos que nem sempre isso é o bastante” disse afastando a mão “todos os dias tenho lembrar a todos, inclusive a alguns dos meus de me temerem, é cansativo ser a rainha que não querem mas que precisam e eu nunca estive tão só, Maryssa, preciso de minha mão direita, de uma senhora de armas, de uma amiga para me apoiar quando eu ameaçar a ruir, que me faça enxergar a coroa acima da minha dor.....eu preciso de você de volta.....mesmo que eu já não possua um lugar em seu coração”
Rhaenyra com olhos altivos varria o rosto de Maryssa, que agora segurava as mãos, atenciosamente. Está estava confusa, o tom utilizado foi forte, de governante, ela havia de fato endurecido durante esse tempo, sabia que jamais recusaria uma ordem de sua rainha, mas mesmo assim não sabia como responder à sua Rhaenyra, cuja a voz vacilou em meio a tanta firmeza.
Notando a hesitação, a rainha largou as mãos e deu as costas suspirando “não se preocupe, não voei até aqui esperando sua pena ou que pudéssemos voltar ao que éramos, pois que se dane se esse amor se assim quiser, lady Maryssa “a firmeza se tornou grave e as palavras quase cuspidas “preciso de lealdade e força para se juntar a minha e não há outra pessoa mais apta para isso”
Virando-se novamente em busca de resposta se deparou com sua lady de joelhos com sua velha lamina sobre cabeça, aquela que carregava na cintura, seus olhos fitavam a o chão enquanto falava “já lhe ofereci minha espada em sinal de lealdade uma vez, hoje sob esse céu e sobre essa terra eu faço melhor” confusa Rhaenyra lhe ofereceu ajuda para levantar e sem que ao menos percebesse ela lhe cortou a palma da mão esquerda, rapidamente Maryssa afastou a retaliação fazendo um corte gêmeo em sua palma direita e tomou a esquerda da rainha em um aperto forte “lhe ofereço em sinal de lealdade meu sangue, a minha vida”
A rainha havia encontrado o que tinha vindo buscar, quis sorrir, mas não era o momento, se conteve em apenas se oferecer para fazer uma bandagem em ambas as mãos feridas. Duas marcas que atravessariam o tempo as unindo, queria sonhar com as implicações disso
“alguém sabe da vinda de vossa alteza?” perguntou enquanto a outra lhe enfaixava a mão
“cuidei para que não” a interação parecia artificial ainda, como se pisasse em gelo fino
“e quem irá assumir a responsabilidade pelas crianças?” se permitiu sorrir de leve “a cada dia se parecem mais com a mãe”
A rainha dragão se permitiu ao mesmo, porém de forma mais tímida, sentia tantas saudades delas “princesa Rhaena, mandarei uma carta quando voltarmos. Precisa pegar algo no castelo? Pois se for comigo partimos agora”
Havia tanta pressa e agitação, apesar dos motivos de sua partida, queria abraçar e beijar aquela mulher, expulsar a dor que via em seus olhos, mas não havia tempo para isso durante a guerra, apenas as lembranças servem de acalento.
A Targaryen se pôs a frente andando em direção a Syrax, vez ou outra olhando para trás de soslaio, temia ser um sonho, uma vontade gritando do inconsciente, mas ela estava lá lhe lançando um olhar de reconhecimento.
Subindo com ajuda de Rhaenyra, Maryssa se colocou atras dela e suavemente envolveu com os braços a cintura da rainha, se aproximando e apertando forte. Nada foi dito, mas a rainha suspirou alto e soltou o som de uma risada sufocada. Possuía muitas esperanças para o fim da guerra.....uma delas com certeza era reconquistar aquela que a abraça com tanta ternura.
"It's never over My kingdom for a kiss upon her shoulder It's never over All my riches for her smiles When I've slept so soft against her
It's never over All my blood for the sweetness of her laughter It's never over She is the tear that hangs inside my soul forever"
Please let me know if you liked it!!!
xoxo!!
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