#mais bizarrices...
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#Se o primeiro ato foi todo um caos de bizarrice...#O segundo ato prometer ser mais bizarro e insano ainda...#Vamos de play cinema em casa...#Animado para essa continuação! 😊🤩😊#Filme: A Centopéia Humana 2 (2011) 😳🎬🫣
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Lelê tava aqui assistindo filme de terror com minha prima e a cadela simplesmente dormiu e me deixou SOZINHA vendo o filme, e tava aqui pensando como os meninos são assistindo filme de terror com a reader namorada deles, quem deles tenta pagar de machão e no fundo tão morrendo de medo (Pipe core), se ficam tampando o olho e agarrando a reader, ou se nem sentem medo te abraça e deixa você esconder seu rosto no pescoço deles quando ta com medo
KKKKKKKKKKKKKK coitada de você amg, eu amo filme de terror, mas tem uns que eu fico com medo se for muita bizarrice 😨 e eu também tenho MUITO pesadelo quando assisto
- ESTEBAN
é a cara do esteban dormir no meio do filme e só acordar depois perguntando o que aconteceu, e você puta porque ele te deixou sozinha vendo as mais medonhas atrocidades do filme enquanto ele tava de boca aberta caído no sofá.
- ENZO
pra mim, o enzo não se assusta facilmente, só se for um jumpscare bem tenebroso que aí vocês dois pulam do sofá e ficam tipo 😨😨😨😨😨 mas depois voltam a ver numa boa, ele também dá risadinha da sua reação quando você se assusta e te abraça.
- MATÍAS
nossa, esse fdp ia rir toda vez que você se assustasse e ficaria zoando sua cara, te assustando no meio do filme. mas no fundo ele tá todo cagado de medo, e quando ele ficasse realmente MUITO assutado, ia ficar falando "ai amor, não é legal ficar vendo essas coisas não porque você não vai ficar bem depois 🙄🙄" e você tipo "??? tá louco, nem tô com medo" e ele todo convencido de que é melhor tirar.
- SIMON
pra mim, ele não teria medo de filme de terror e ficaria te abraçando toda vez que você se assustasse. mas ele também seria muito fdp e ficaria fazendo brincadeirinha pra te assustar no meio do filme e você ia ficar puta com ele querendo tacar a tv na fuça dele.
- PIPE
O QUE VOCÊ DISSE É MUITO REAL!! ele ficaria toda hora falando "nossa, que mentirada🙄🙄🙄 até parece que isso aconteceria na vida real" todo convencido de que não tá com medo, mas nossa, na hora que pulasse algo na tela ele não iria nem se esforçar pra esconder o medo KKKKKKKKKKK e ia ficar putinho com você rindo da cara dele.
- BLAS
acho que ele não ficaria com muito medo, mas sempre ia soltar um "que porra é essa" se a cena for realmente bizarra, ficaria falando o que ele faria no lugar da pessoa que tá fugindo e como ela é burra.
- FRAN
ele não teria vergonha de ter medo das cenas e quando percebessem, estariam os dois gritando abraçados no sofá quase mijando de medo mas querendo saber o que vai acontecer. canon que depois que o filme acabasse, vocês ficariam paranóicos e pensando até em dormir com uma faca do lado de cama.
- AGUSTÍN PARDELLA
iria ficar rindo das suas reações porque acha fofo, e também iria ficar te abraçando toda vez que você levasse susto. acho que ele é do tipo que ficaria gritando com o filme pra pessoa correr mais rápido e ficaria "não é possível 🙄🙄🙄" quando o protagonista faz algo muito burro.
foi isso, galerinha, desculpa a demora 🫢 quero aparecer mais aqui e também tô pensando em trazer conteúdo de outras coisas além do cast de lsdln🧍♀️
#lsdln cast#enzo vogrincic#esteban kukuriczka#matias recalt#simon hempe#felipe otaño#blas polidori#fran romero#agustin pardella#headcanon
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O despertar súbito se repetiu. Quase familiar agora. A escuridão do quarto parecia ainda mais densa, tornando ainda mais sufocante a sensação do coração batendo descompassado, o silêncio da noite tornando sua agonia ainda mais real, quase tangível. Veronica precisou tatear no escuro até encontrar a luz de cabeceira, a ligando em busca de algum conforto. Estava acordada, mas não tinha mais certeza se isso era o suficiente para lhe afastar do temor que se lembrava sentir na inconsciência.
Os dedos afastaram os fios loiros do rosto, pareciam úmidos agora, tantas vezes encarou o mesmo transtorno nas últimas semanas, que talvez devesse se render a uma poção para ocultar o reino de Morfeu de si. Ainda que sonhos nunca fossem apenas sonhos, quando se era um semideus, dormir eles só passaram a ser um problema nos últimos meses; diferente de revisões e planejamentos do dia, prenúncios duvidosos e imprecisos tomaram o lugar. Ao menos quando não eram apenas replay das cenas de terror dos últimos meses. Por vezes, não tinha certeza se era apenas um pesadelo, ou centelhas das memórias perdidas no Lete. Lavadas de sua história.
Clarividência nunca foi uma magia da qual desejava se aproximar. Mais complexo do que vislumbrar o futuro, era decifrar as visões. Conhecera, em algum momento, o que a obscuridade das visões podiam fazer com a mente de alguém, e desde então, Veronica sequer tentou conhecer o quão longe poderia ir com essa habilidade. Por isso, nunca queria acreditar que estava tendo revelações; preferia negar-se o quanto conseguisse, que estivesse vendo mais do que uma forma do cérebro se acostumar com as bizarrices que encarava no dia a dia. Todavia, ainda que quisesse acreditar na perspectiva confortável, que os sonhos não fossem mais do que isso; ilusões, não podia se afastar completamente da ideia. Menos ainda quando retornava e seus sentidos ainda estavam tomados pelo que sentia nos episódios.
A primeira visão foi a que fez Vee saber que tinha algo errado, foram os olhos azuis que via na escuridão. Era impossível reconhecer mais que isso, a névoa distorcendo a aparência de seu portador ao ponto de que ao acordar, apenas os olhos celestes expressivos estavam gravados em sua memória. Irreconhecíveis, porém, hipnóticos; parecia que ainda podia os ver quando fechava os olhos. Observada, seguida… atormentada.
E depois do primeiro sonho, Veronica apertou as mãos em frente ao peito e orou por proteção e orientação de sua senhora. Sabia que Hera não lhe respondia desde o chamado de Dionísio, mas não havia sequer um dia que não tentasse algum contato. O peito se apertando num sentimento de preocupação ao não ter nenhuma resposta. Exatamente como o esperado.
Com o passar das noites, os sonhos se tornaram mais vívidos, mais detalhados. Veronica se viu novamente em meio ao terror do baile, com o fogo consumindo tudo ao seu redor. Estrelas cadentes caindo sobre eles, de belo à aterrorizante em segundos. E em seguida, não era apenas o pavilhão ardendo. Não era sequer noite, mas as únicas cores que podia se recordar eram o vermelho e laranja, o calor e agonia. As chamas altas lambiam as estruturas do Acampamento Meio-Sangue, transformando a familiaridade do acampamento em um inferno trágico. Gritos de medo e dor ecoavam por toda parte, fortes o bastante para arrepiar e doer em sua cabeça. Podia reconhecer algumas vozes, mas não os encontrava. Era como correr sem rota, sem nunca conseguir alcançar e proteger seus amigos e colegas.
Incapaz.
De novo.
E então, enxergou o grimório. O maldito livro que recuperaram em missão, intacto, pousado sobre um atril bem no centro do acampamento. As chamas tomando o ambiente ao redor dele, reduzindo tudo que tocava à cinzas e destroços, mas nada além de um trepidar inconstante e uma névoa escura envolvia o grimório. Nenhum dano lhe ocorria, os outros sequer pareciam notar sua presença em meio ao desespero de se salvar e ajudar os amigos. As páginas se moveram sem intervenção, ninguém tocava o livro, não havia vento, mas as páginas parecia estar sendo lido por alguém. Talvez alguém com o mesmo dom que ela, que pudesse se esconder nas sombras, causando toda a desgraça que se estendia por todos os lados.
Tinha tons de maldição sonhar com o códex mágico envolto em tanta tragédia, e quando despertava, Veronica era tomada pelo sentimento de mau press��gio e desesperança. E novamente recorria às preces para sua patrona, o suplicar vinha com todas as suas forças, toda sua fé, que se manteve de pé até ali. Um clamar do coração para que, dessa vez, não precisassem lidar com o pior cenário.
E desejava com toda sua força que não fosse uma visão final. Que não precisassem providenciar mais nenhuma mortalha.
Que não houvessem mais mortes dentro do que deveria ser o único lugar seguro para amaldiçoados pelo nascimento, como eles.
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e a unesp, hein?
olá, pessoal! eu decidi logar nessa conta depois de anos porque algo bem inusitado aconteceu; simplesmente o meu desenho do ouro apareceu na prova da unesp kkkkkkkk
Fiquei sabendo pela minha outra conta, me enviaram asks e prints avisando sobre isso tudo. Eu fiquei rindo horrores, cheguei a comentar sobre essa bizarrice com a minha família, e eles acharam muito engraçado.
eu não uso mais essa conta aqui; eu aposentei o @b-rasil faz alguns anos já. eu ainda era uma criança quando a criei... tinha até me esquecido o e-mail daqui, sorte a minha que consegui lembrar na reta final!
Eu não parei de fazer desenhos, atualmente uso o blog @ms-lirio, com novos personagens, mas com a mesma temática, hetalia (anime sobre personificação de países), sendo o foco principal a minha personagem que representa o Brasil.
Eu não esperava que algo assim acontecesse, foi aleatório.... até porque os desenhos daqui estão bem antigos e empoeirados. Quando eu mudei de conta, pensei em deletar o @b-rasil , pois, na época em que ainda publicava meus desenhos aqui, eu era muito nova e imatura. Mas como criei o blog em 2014, fiquei com pena de deletar tudo e apagar o que fez parte da minha história como artista.
Atualmente tenho vinte e um anos, fiz o desenho do ouro quando eu ainda estava no ensino médio kkkkkk me senti nostálgica ao voltar para cá.
Muito obrigada pelos comentários e mensagens carinhosas. Eu li tudo.
Enfim, eu fico feliz que essa ilustração de 2018 tenha tirado um sorriso de vocês durante a prova. Desejo uma boa sorte a todos. Um beijão pra quem veio pela unesp. 😙
E obrigada a quem elegeu o meu desenho para ilustrar a questão. Como faço parte da área da educação, fiquei muito feliz em ver o meu desenho numa prova importante, sendo usado de uma maneira didática!
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⠀ N Í V E L 1 ・ F A S E 1
Manipulação da Realidade Onírica - Consiste na habilidade complexa que permite temporariamente alterar o tecido da realidade ao seu redor, criando uma dimensão onde as leis da física, da lógica e do tempo são maleáveis e podem ser distorcidas como em um sonho. Quando essa habilidade é ativada, o ambiente ao redor sofre uma transformação profunda, assumindo características surreais e ilusórias que desafiam a compreensão racional.
As pálpebras de Fahriye pesavam como se fossem feitas de chumbo, e ela pestanejava repetidamente, lutando contra o sono que teimava em dominar seus sentidos. Concentrar-se nos comandos da semideusa que estava do outro lado da arena exigia um esforço sobre-humano. Desde que o caos se instalara no acampamento, a rotina da filha de Hipnos havia sido completamente alterada, e seu descanso, tão essencial, fora relegado a um segundo plano. Embora acreditasse estar se adaptando à falta de noites tranquilas, havia momentos em que a exaustão se tornava irrefreável, fazendo-a se sentir prestes a adormecer mesmo em meio às atividades mais intensas e que exigiam de sua concentração. Era exatamente o que estava acontecendo naquele instante, durante seu treino com Yasemin. Com a cabeça inclinando-se suavemente para o lado, começava a se entregar ao sono, sentindo-se tomada por uma escuridão acolhedora que a envolvia como um manto quente e protetor. Desejava estar deitada em sua cama, diante de uma lareira acesa, segurando uma caneca de chocolate quente. Imaginava o ambiente ideal, onde o crepitar das chamas e as notas suaves de suas músicas favoritas compunham uma trilha sonora perfeita para aquele momento de serenidade.
Fae, concentre-se! ── A reprimenda severa de sua mentora rompeu abruptamente o silêncio da fantasia que seu subconsciente havia criado, fazendo-a despertar com um sobressalto. Seus olhos se arregalaram, e ela sentiu o coração bater descompassado no peito, ainda agitado mesmo depois de recuperar a noção da realidade. Embora pudesse ver Yasemin à sua frente, proferindo ordens, a imagem parecia estranhamente alterada. Uma vinheta turva envolvia tudo o que estava em seu campo de visão, e as cores que antes eram vibrantes agora se mostravam desbotadas e opacas. O que estava acontecendo? Levou os nós dos dedos aos olhos, esfregando-os com força na tentativa de clarear a vista cansada, mas ao focar novamente em sua mentora, nada havia mudado. Confusa, franziu o cenho, tentando compreender a situação, até que uma nova ordem foi lançada. ── Vamos, me ataque! ── Embora tudo aquilo a alarmasse, assentiu instintivamente, concordando em dar prosseguimento ao treino. Com sua adaga firmemente empunhada, assumiu uma postura de ataque, preparando-se para a investida com determinação.
Para aproveitar ao máximo sua velocidade e impulso, Fahriye lançou-se em uma corrida vigorosa em direção à oponente, canalizando toda a sua força no ataque que estava prestes a desferir. No entanto, algo estranho acontecia. Embora seus pés estivessem em contato com o solo, o mundo ao seu redor parecia se distanciar cada vez mais. A cada novo passo, em vez de avançar, era como se estivesse presa no mesmo lugar, lutando contra areia movediça. Intrigada, baixou o olhar para verificar seus pés, que ainda se moviam, mas a arena ao seu redor continuava a se alongar infinitamente, estendendo o espaço entre ela e a outra semideusa. Com o coração acelerado e o rosto tomado por espanto, ergueu o olhar novamente para a amiga, buscando desesperadamente algum sinal de que também testemunhava a bizarrice daquela situação. ── Yas?! O que está acontecendo? ── Sua voz soava carregada de urgência, embora no fundo soubesse que provavelmente não encontraria uma resposta para a manifestação inexplicável. Sentindo o pânico emergir, colocou ainda mais energia em seus movimentos, forçando cada músculo a se mover com mais vigor, a ponto de soltar a arma que segurava, tentando correr mais rápido, lutando contra as correntes invisíveis que a mantinham presa. Era como tentar correr em um sonho ruim, onde o tempo e o espaço não faziam sentido. Os sons ao seu redor ficaram distantes, abafados, parecendo submersa em água. Olhou ao redor e percebeu que o ambiente se distorcia ainda mais e as bordas do campo ondulavam. Seu corpo finalmente cedeu ao esforço inútil, e ela parou, ofegante. A verdade cruel se impôs: seu esforço era em vão. ── Eu não consigo sair do lugar! ── A confusão no semblante agora dava espaço para o medo.
No momento em que seus pés fincaram-se novamente no chão, um zunido agudo invadiu seus ouvidos com uma intensidade brutal, forçando-a a apertar os olhos e a agarrar a cabeça com as mãos. A sensação era desconcertante. Não conseguia compreender o que estava acontecendo e sentia-se completamente fora de sintonia com a realidade que conhecia tão bem. De repente, com um estalo inesperado, o som cessou, e quando Fahriye abriu os olhos novamente, tudo parecia ter retornado à normalidade. Um suspiro de alívio escapou de seus lábios, enquanto uma sensação tranquilizante de leveza a envolvia, como se o chão estivesse a ceder suavemente sob seus pés. No entanto, ao olhar novamente para baixo, um grito sufocado se formou em sua garganta ao perceber que não estava mais em contato com a terra firme. Ela estava flutuando, como se estivesse em um estado de gravidade zero. O pânico retornou e ela estendeu os braços para os lados, tentando se equilibrar no ar como se estivesse sobre uma superfície invisível. Mas não havia nada ali para agarrar ou se apoiar. O ar ao seu redor era denso e etéreo na mesma medida, como se ela estivesse suspensa em um sonho, sem controle sobre seu próprio corpo. A gravidade, que sempre a tinha mantido ancorada ao chão, se esquecia de sua existência.
Sentindo-se completamente fora de controle, Fahriye se debateu no ar, consumida pelo medo que a dominava. Seus movimentos agitados provocaram uma rotação lenta e desorientadora, fazendo-a girar até ficar de cabeça para baixo. Tentou gritar por ajuda, mas o terror que a envolvia parecia sufocá-la, tornando a situação ainda mais desesperadora. Em um piscar de olhos, a gravidade retornou de maneira abrupta, exatamente quando não estava preparada para isso. A queda foi violenta e, por um triz, não foi o seu crânio que amorteceu o impacto ao atingir o chão com um som oco. Um gemido de dor escapuliu por entre seus lábios entreabertos, enquanto o ar se esvaia dos pulmões. Felizmente, a altura alcançada não fora suficiente para causar nenhum ferimento, por isso logo tratou de tatear o chão e seu próprio corpo em busca de uma confirmação tátil de que estava realmente no mundo real e não em um pesadelo lúcido. Erguendo-se lentamente, olhou ao redor com uma visão atenta, assegurando-se de que os olhos não estavam mais sendo enganados por ilusões, até que finalmente localizou a outra semideusa. ── Yas, pelos deuses, o que foi isso? ── Sua voz transbordava desespero. Não, definitivamente não estava sonhando.
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DREAM()SCAPE: a receita da coerência, coesão e aclamação | Análise
{Aviso de conteúdo: longuíssimo | Introdução | Da construção estética | Do MV | Do álbum | Conclusão}
Caras leitoras, como estão? Quem aí não aguenta mais lançamento atrás de lançamento pode levantar a mão?! Eu, como boa jovem-senhora ranzinza, gosto das coisas num ritmo devagar e orgânico. Mas caduquices à parte, hoje me encontro aqui para falar sobre o comeback mais recente do Dream.
A primeira coisa que sabemos é que ele é um dark concept, e quando a empresa revela um conceito vocês já devem imaginar que ele irá liderar todo o tom da orquestra.
Então, vamos lá?
Introdução
Essa seção se trata de uma rápida análise de ISTJ, para entendermos o trabalho anterior e como chegaremos na sequência dele.
Dream()Scape é antecedida por um álbum maduro, recheado, mas ainda com a carinha do velho NCT Dream, que aparece em músicas como Skateboard e Yogurt Shake, o clássico Bubblegum Pop do Dream. Não é um álbum de início, meio e fim, porque não conta uma história fechada em si. As músicas seguem mais uma sequência estética {gênero por gênero} do que uma narrativa.
Quanto ao visual, não tenho reclamações. É um dos álbuns mais lindos do Dream, tanto no conteúdo digital {MV e teasers} quanto graficamente {álbum físico} e difícil competir com ele nesse quesito.
Da construção estética
Vamos dar sequência pelo momento em que Klimklim tenta entrar na mente dos diretores de arte do projeto para adivinhar de onde surgiu a conceituação e quais foram as referências.
O meu chute aqui é o dreamcore como base. O dreamcore seria uma estética pautada na bizarrice dos sonhos, tendo como símbolos espaços vazios ou liminares, borboletas, cogumelos, olhos...
Essa ideia nos lembra um movimento de vanguarda famoso chamado surrealismo... Não apenas este como outras referências de arte e também da cultura pop, que veremos mais adiante.
A capa de anúncio é o segundo contato que temos com a conceituação:
Fig 1. Poster de schedule
Preto, cinza e vermelho sempre é uma boa combinação quando se trata de um conceito dark. Me chama atenção o detalhe do bordado. Faz muito tempo que imploro mentalmente e no chat da minha amiga para que a SM traga mais o artesanal para suas criações. Convenhamos que só não o fazem porque demanda tempo, e nesse caso, tempo é dinheiro.
Na foto teaser do Mark começamos a fazer uma ideia do porquê do bordado da capa:
Fig 2. Teaser icantfeelanything Mark
O coração que Mark segura {eba, feito a mão!} está espetado. A relação estética fica com o ato de espetar/perfurar/remendar e o bordar.
Kpoper velha tem dejavu de voodoo doll do vixx
Antes de falar do surrealismo, quero pontuar a escolha de cores e iluminação dos retratos, que me lembram a forma peculiar que Van Eyck {artista do renascimento do norte} pintava suas obras:
Fig 3. Casal Arnolfini
O vazio é valorizado nas fotografias, tanto pelo olhar vazio dos membros em relação à câmera, quanto dos espaços vazios.
Fig 4. Teaser icantfeelanything Jeno
Percebo aí o surrealismo de Frida Kahlo, pelo lado mais grotesco/perturbador. Assim como os sonhos de Dalí e Magritte, mas também o expressionismo do vazio por Hopper.
Fig 5, 6, 7, 8.
É dito que o álbum é sobre o Dream "simpatizar com as preocupações dos jovens que têm dificuldades no seu cotidiano, para vencer e crescer juntos."
A ideia do vazio que sentimos quando nos tornamos adultos e toda essa gama de emoções, o coração partido pela vida, as asas que criamos, mas que também são incendiadas pelo mesmo motivo, são bem representados nesses teasers!
Logo em seguida somos apresentados aos vídeos "() scape film", que posteriormente figuram como mini clipes para cada música, tornando nosso álbum visual. Nestes capítulos, dos quais não vou me aprofundar, percebemos a influência de Matrix, referência velha conhecida das Czennies, com essa questão dos sonhos e das pílulas. Um Dream menos "punk", apesar das armas, e mais polido, mas o vazio polido desta vez não me incomoda, por conversar com toda essa ideia do conceito.
Fig 9. Scape film chapter 5
Finalmente os teasers do MV "Smoothie"! Que de primeira já me dão uma impressão Alice no País das Maravilhas, com essa foto do Dream saída de dentro de um buraco e o cabelo laranja do Jisung:
Fig 10. Teaser Smoothie
Os teasers individuais dão um banho de montagem {bem feita, graças a Deus}, em que essa questão do vazio se repete. O foco é nos membros, nessa vibe cibernética a lá Aespa, porém muito, muito polida, diferente das meninas que apresentam bastante informação visual.
Depois, ainda tivemos os teasers "Dirty Smoothie", com claras referências à Boom, e, igualmente aos outros, de uma qualidade imensa.
Minha opinião até agora: "Klim, você acha que a construção visual foi coerente?" Bem, vamos pensar que em quesito teaser, esses servem não só para ditar a vibe do álbum {das músicas}, mas como uma prévia das fotos que terão nos photobooks. Acho que sim, existem vários pontos, que apesar de não serem idênticos, se assemelham, captam a mesma ideia. Eu gostei, sim! E pela primeira vez na história das reviews, não tenho críticas quanto a isso.
Do MV
Os clipes do Dream geralmente são os que menos seguem uma linha estética e misturam mais conceitos; até nisso podemos perceber que Smoothie foi diferente. Já comentei sobre as referências à Boom, mas, de certa forma, também à Kick It do 127, trazendo essa "conversa" entre unidades. Bem como à Fruit Ninja {genial!} e um pouquinho de Jogos Vorazes, senti também, quando Jisung e Haechan aparecem fazendo "circuitos".
Fig 11. Jaemin Fruit Ninja, dá um wallpaper lindão!
A historinha é bem simples: os membros reunindo ingredientes para fazerem o Smoothie, mas que foi contada de uma forma tão bonita e madura. É um MV com um visual bem mais polido do que seus antecessores, e por polido não quero dizer vazio, são coisas diferentes.
Se trabalha com uma paleta de cores fixa, ponto para a direção de arte! Cores fortes como vermelho e roxo e o contraste do preto e branco puros. O preto traz muito essa ideia do amadurecimento, já que é uma cor que nos remete à seriedade e autoridade.
Sim, houve uma abundância de CGI, mas que dessa vez vou passar pano, porque as outras cenas foram bem montadas. Apesar dos objetos de cena serem mínimos, achei que eles seguraram essa estética minimalista bem. Quase um contraponto aos demais clipes do Dream que costumam ter uma quantidade normal de coisas acontecendo.
Adendo às cenas mais lindas que são o Haechan nesse fundo vermelho e os dancers todos de branco aqui foi cinema:
Figura 12 e 13. BANHO VISUAL dessas cenas em que aparecem o Haechan e que, não posso deixar de perceber, fazem alusão à "Criação de Adão" do Michelangelo.
Fig 14. Coloquei aqui só porque achei lindo isso!
Achei tão lindo eles encerrarem com a cena da "Santa Ceia" do Dream, todos vestindo preto, visual muito mais maduro, que eu sinceramente esperava de Ridin' e não recebi.
Figura 15. "Santa Ceia" do Dream.
Do álbum
Pulos de alegria por se tratar de um EP e não um álbum completo! Juro que se a SM jogasse mais uma carteada de 12/16 músicas, daquele jeito que costumam fazer, provavelmente nem ia me dar ao trabalho de ouvir sei que ninguém aguenta mais. Coisa que não entendo... O 127 já já vai ficar desmembrado por conta dos alistamentos, a empresa tem por alto uns nove anos explorando as demais unidades do grupo; sem necessidade de afobação! Anyways, o álbum trabalha a relação de crescer, amadurecer, virar adulto e, olha, realmente esperava mais do mesmo, mas não!!! O que veio foi um deleite!
Por que o nome Dream()Scape? Será que eles estão tentando escapar de um sonho? Enfrentar o mundo real? Ou, ao contrário, usar os sonhos como escape para suas dores?
Icantfeelanything: Pera lá que começamos potentes! Alguém mais percebeu claras influências de The Neighbourhood, tanto na sonoridade quanto nas letras? Como acompanhei a banda bem na era Wiped Out! fiz relação de cara!!! E!!! Quem diria que combinaria tanto com o Dream?! É uma música bem cinematográfica, dados os adlibs ao fundo, o início e o refrão final em um tom épico, uma ótima escolha de abertura e que... Pasmem! Dita, sim, o tom do álbum. Os versos 'Im not afraid to be brave' e 'Cause I'm lost and confused' desenham toda a historinha que precisamos saber sobre o resto do álbum. Tem um refrão vazio! O que nesse caso é ótimo, porque fecha toda a narrativa. No final, Jisung termina com 'Escape from reality and dream beyond', então, minha dúvida do início é respondida com: os sonhos são uma forma de escapar da realidade dura.
Smoothie: como faixa título? Gostei, sim! Aqui quase se usa uma narrativa de jornada do herói. Não tão boa quanto o Taeyong, por exemplo, usa na série 404, mas é bem melhor do que muita coisa que já colocaram em álbum do NCT aí a fora hablo mesmo. Pelo que pesquei é sobre pegar os traumas e fazer deles um smoothie para ter energia. Manjadíssimo, mas não deixa de ser uma mensagem legal. Me incomoda um pouquinho o tom sério que se coloca nesse tema, prefiro a vibe do Wish nesse quesito, mas cada unidade com seu sabor, ner? O som vai para os lados de ISTJ, sem tanta poluição. Hot Sauce também, {comes & bebes} os sonzinhos de sucção dão àquela autenticidade gostosa! Mas não deixa de ser batida + syhth manjado e o último pré-refrão indo para os lados r&b com uma guitarrinha bem gostosa queria ter ouvido mais disso, inclusive.
BOX: é uma pegada Linkin Park {sim, na minha cabeça!} que Ay-Yo também nos traz, com esses sons dissonantes de início {parecido com Numb}. O 'Nobody locking me up' do Haechan, abafado, como se ele mesmo estivesse numa caixa, genial. Delícia de refrão e pós refrão!!! Delícia de rap do Mark!!! E preciso nem dizer que tudo o que um jovem despreza é ser colocado numa caixinha... Acho que minha favorita e da maioria também.
Carat Cake: tem um início Dream Pop; gostaria tanto que se estendesse por toda música {como On The Way}, o que não acontece, infelizmente. O "wow, wow, wow" confesso que me enjoa um pouco e tira o brilho da música para mim, poréeeem, serve para deixar a música na sua cabecinha por uma boa quantidade de tempo. A sonoridade ajuda bastante a adicionar à narrativa e tornar o álbum brilhante {como a própria letra diz}!
Unknown: Ai, é uma música tão bonita! Já estava eu a sentir falta do synth pop do Dream, como eu ANL, e eles vieram com essa letra que é um conforto. De todas, essa é a música mais The Neighbourhood do álbum. No final do refrão, principalmente, me lembra The Beach e Prey.
Breathing: no início pensei que essa fosse ser uma balada, mas não! Ela fecha o álbum tão bem quanto Icantfeelanything o abre. Com aquele gostinho de "viu? vai ficar tudo bem, tô aqui", que o Dream adora jogar na gente, e entrega bons vocais.
Conclusão
Dream()Scape, num todo, é o álbum mais coeso e não tenho vergonha de dizer brilhante do NCT inteiro. Pode ser que as músicas não agradem todo o público, mas nunca antes na história dessa Neocity foi entregue um trabalho com tamanha construção de narrativa. Finalmente, um álbum com início, meio e fim, e coerência, cujas músicas combinam entre si, com elementos que se repetem e reforçam a mesma ideia. É meu álbum preferido do Dream? Não, ainda não, gosto demais de Glitch Mode e Hot Sauce para afirmar isso, só devo reconhecer a obra prima que Dream()Scape é. Parece que a SM parou de brincar com o nome dos meninos e finalmente resolveu aprender a construir um álbum.
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Apenas algo...
eu vi um post, há um tempo atrás, isso explodiu minha mente, e foda-se cara! Basicamente consistia em Stan Ter que cuida do filho de Bill e Ford. E me acompanhe, Stan acaba de perde seu irmão para um portal, ele está olhando pro teto deitado com o óculos de Ford e o livro que gerou a briga entre irmãos, e ele começa a escuta um chora de criança bastante perturbado, e sair correndo para vê da onde vinha tal barulho, ele encontra um quartinho bastante escondido, com uma senha, e ele esta desesperado, por que, ok, seu irmão tem uma criança em casa, mas ela está trancada a sete chaves, de forma totalmente preocupante, de jeito nenhum consegue arrombar a porta, muito menos decifrar a senha, então derrepente a porta é aberta, e não tem ninguém na casa além dele e a criança, assustado olha para a criança brincando um urso de forma geométrica no berço, não havia muitos enfeites no quarto, ele era todo forjado em titânio e parecia mais uma prisão em si, sua cabeça está tão confusa, seu irmão tinha se relacionado com alguma mulher? Cadê a mãe daquela criança? havia muitas perguntas e poucas respostas, mesmo passado anos não tinha muitas respostas, mas sabia que aquela criança que estava protegendo com certeza não é um humano comum.
Imagine o peso de rouba o nome de seu irmão, o filho dele, a vida que ele deveria ter, apenas está com peso tão grande em suas costas, e quando traz seu irmão ele nem te abraça, então ele faz Ford não contamina aquela criança com bizarrices.
Ele fica aborrecido quando descobre que é Bill o pai da criança.
porque claro, seu irmão tinha que fode um triângulo.
não me pergunte como aquela criança teria sido concebida.
(apenas deixando anotado aqui, realmente estou pensando em escreve isso)
#Eu deveria escreve isso#bill cipher#bad idea#billford?#stan pines#ford pines#gravity falls#fanfiction
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Kyle Spencer x Male Reader
"Ele aprendeu a sentir tesão"
• Série: American Horror Story.
• Personagem: Kyle Spencer.
• Sinopse: a academia recebe um novo morador, concebido por bruxaria. M/n, um funcionário e residente da escola, é encarregado de ajudar Kyle em sua readaptação a rotina de um vivo, mas ele não contava que os ensinamentos pervertidos que Madison passou para o rapaz, refletissem sobre si.
• Narração: passado.
*história antiga e não revisada*
Eu trabalhava de domingo a sábado, sem folga aos fins de semana. Parece duro, mas me era fornecido teto, quarto e comida de graça.
Acontece que essas mordomias vinham com juros.
Se eu comentar sobre o que acontece aqui com qualquer pessoa de fora, eu serei morto. Caso traga alguém para cá sem permissão, eu e a pessoa morremos. Se eu desistir do emprego, eu irei morrer. Basicamente, a minha vida girava em torno desse trabalho, e eu tinha noção disso quando assinei o contrato, li cada palavra do documento mais de cinco vezes e não pestanejei em assinar.
Eu estava na fossa, Fiona Good me tirou das ruas e eu só tinha a agradecer.
Minha principal função era cuidar da cozinha e preparar as refeições do dia para as alunas. As vezes eu acabava sendo responsável pela faxina nos fins de semana, quando os funcionários que não moravam aqui recebiam folga. Considerando tudo o que ganho, até que faço pouco para merecer.
Pelo menos costumava fazer.
Eu sou jovem, tenho praticamente a mesma idade que as bruxas mais novas daqui. As vezes sou arrastado para as bizarrices que as envolvem e nunca soube bem como lidar. A enrascada da vez me fez sentir como uma mosca presa em uma armadilha de teias com viúvas-negras ao redor.
Recentemente um cara veio morar aqui, ou melhor, um morto. Nem tão morto, na verdade tá mais para morto-vivo. Zoe havia dito que ele vive, afinal, anda, fala, age e sente as coisas como um humano. De acordo com ela, ele está aprendendo a viver novamente.
Mas eu não tinha certeza... Ele era praticamente uma colcha de retalhos, tinha cicatrizes por todo o corpo e era mais desengonçado que uma criança.
Eu surtei quando Madison havia comunicado que ele era minha responsabilidade. Eu a contrariei, afinal, não recebo ordens das alunas. A loira tinha dito - com aquele olhar enjoado de sempre - que Fiona concordava com a ideia.
Na manhã seguinte, quando me encontrei com a Suprema, a questionei sobre o assunto e ela confirmou, dizendo ser um retorno justo por tudo que me foi dado durante esses seis meses que ando dependendo desse lugar para ter uma vida descente.
Deu a porra! Além de cozinhar para bruxas, passei a ser babá de um zumbi.
Pelo menos não faria isso sozinho. Zoe e Madison passam a maior parte do tempo com ele, acabou não sendo um fardo para mim. Normalmente elas largam as partes chatas comigo, como o ajudar a comer e a tomar banho. Felizmente Kyle pegava o jeito rápido e logo não precisaria mais de mim para esse tipo de coisa.
Mas não passou pela minha cabeça, em nenhum momento que compartilhamos juntos, que ele precisaria de mim para realizar uma vontade, um desejo distinto de qualquer interação que já tivemos...
. . .
Eram nove da noite de um sábado estrelado, hora em que Nova Orleans, conhecida popularmente como a cidade dos vampiros, mas que poucos sabem ser, na realidade, o lar das bruxas, está no auge do despertar.
As roupas secaram no varal durante o dia e eu as recolhi após o anoitecer, as colocando em um cesto e levando para os quartos. Já ocorreram muitos casos de calcinhas em corpos errados até eu passar a separar tudo corretamente. Hoje em dia consigo diferenciar de longe as roupas de geral.
Eu estava sozinho na mansão. As alunas foram farrear por aí, já Fiona e as demais fodonas... Eu não fazia a mínima ideia, estou sempre por fora do que elas fazem.
Mas devia ser algo importante, já que são elas que gerenciam a porra toda.
Se não fosse pelos meus fones de ouvido, o silêncio medonho desse lugar me faria atravessar o corredor às pressas, mas a música enervante torando nos meus ouvidos me fazia avançar ao ritmo do som.
Após a triste subida de escadas, eu tinha me dado o privilégio de empurrar o cesto para o quarto de Zoe enquanto fazia uma espécie de dança, se é que posso chamar assim. Movia minha cintura e quadril sem me preocupar com nada ao redor, completamente entregue ao ritmo frenético da canção. Talvez os fantasmas estivessem gostando, ou estavam planejando me possuir e fazer com que eu me jogasse escada abaixo.
"Vai que eu esteja parecendo uma barata se contorcendo após um banho de inseticida" eu pensava. "Foda-se, na minha cabeça eu tô arrasando e é isso que importa" foi minha conclusão.
Errada, claro.
Adentrei o quarto sem me dar conta do corpo sentado de pernas cruzadas na cama. Levei o cesto até o guarda-roupas, o deixando próximo do móvel. Quando a música chegou no refrão, acabei me empolgando. Parei para dar o meu showzinho, e realmente dei. Quando me virei e vi Kyle ali, me encarando calado, fiz um feat com a cantora no fone, acompanhando seu vocal com meu grito de espanto.
O susto me fez colidir com a cômoda atrás de mim. O contato derrubou algo que eu não soube identificar pelo som. Fechei os olhos e respirei fundo, analisando a situação ridícula em que me encontrava. Eu jurava estar sozinho nesse caralho.
— Porra Kyle, você me assustou!
— Foi mal. – o máximo de reação que ganhei dele, foram seus olhos piscando.
— Tá, mas da próxima vez me avisa, prefiro evitar a vergonha.
— Eu tava gostando de ver, você dança engraçado.
"Porra... Engraçado? Então os fantasmas estavam rindo de mim." concluí o meu devaneio. Me virei para procurar o que derrubei, mas também por me sentir envergonhado. Seja o que for, rolou para baixo da cômoda.
Me abaixei, ficando de quatro no chão frio, me esforçando para alcançar o objeto. Zoe é muito perfeccionista, certamente sentiria falta de algo... qualquer coisa eu culpava o Kyle.
Me arrepiei todinho quando forcei minha bochecha contra a madeira gelada, tentando ampliar meu alcance. A merda do móvel era grande, dificultava meu acesso.
Consegui tocar o material com a ponta dos dedos. Meu plano era empurrar esse negócio para os lados até conseguir alcançá-lo, mas não contava com o enorme "porém" que Kyle poderia ser.
Dois braços surgiram ao meu redor, um em cada lado do meu tronco. As palmas abertas de Kyle se apoiavam no chão. Ele estava por cima de mim, me prendendo entre seu corpo e o piso. Isso foi inesperado, e por instinto, eu me retraí, encolhendo meus ombros.
Kyle se aproximava, abaixando o corpo até seu peitoral tocar minhas costas. Ele usava uma camisa xadrez azul, com todos os botões abertos e nada por baixo. Sua pele, de temperatura morna até então, estava em contato com o tecido da minha camiseta. Kyle usava o abdômen para me pressionar cada vez mais para baixo. O loiro chegou com os lábios até minha nunca, passando a roçar os dentes naquele área, dando brecha para os arrepios percorrerem pelo meu corpo.
Eu não me movia, um pouco pela surpresa, mas muito mais por estar gostando do toque do loirinho. O corpo de Kyle exalava calor e energia, algo que eu não imaginava ser possível quando soube de onde ele veio, ou melhor, de como ele foi concebido... outra vez.
Ele está vivo, e há tempos isso havia deixado de ser uma questão.
Mas existia uma maneira sexy de tirar a prova.
Eu tentei afastar o corpo de Kyle, que relutou, por ainda estar preso na bolha de sensações que ele mesmo havia criado. Ele se afastou por conta própria quando percebeu meu distanciamento. Eu havia notado que esse tipo de vontade era algo novo vindo dele.
Kyle não parecia lidar muito bem, já que ao se distanciar, sentou-se de pernas cruzadas no chão e levou as duas mãos até a virilha, massageando o membro endurecido discretamente - pelo menos ele achava estar sendo discreto.
Kyle mordia o lábio inferior com força, e quando ele escapava, voltava mais vermelho e úmido antes de ser capturado novamente pelos dentes inquietos do loiro.
O cérebro de Kyle havia desaprendido e esquecido muitas coisas, e pelo visto, o tesão foi uma delas. Ele parecia estar lidando com um anti-herói: o próprio pau. Kyle estava coexistindo com o prazer e o desconforto do sangue acumulado na região rígida.
Também sentado no chão, fiz as pazes com a cômoda e me apoiei nela. Suspirei, encarando Kyle, e antes de proferir qualquer coisa, a minha fala foi atropelada pela pergunta do loiro.
— Eu fiz algo errado? – o receio e os inúmeros questionamentos só não eram completamente perceptíveis nos olhos dele, porque o prazer que ele direcionava a si mesmo sobressaía qualquer outro reflexo que seu interior emitia. Os olhos do loiro estavam cerrados, quase que completamente fechados, a testa franzida, as sobrancelhas unidas e da boca entreaberta, suspiros escapavam aos montes.
— Você não deve chegar assim nas pessoas, sabe? Do nada, desse jeito...
— Vo-você não gost... gostou? – Kyle tropeçava nas palavras, se afundando cada vez mais no tesão. O loiro apertava o tecido da calça, marcando o volume do pau no pano leve.
— Bem que cê podia ter avisado, mas eu estaria mentindo se dissesse que não gostei. – eu não desgrudava meus olhos do loiro, especialmente dos movimentos que suas mãos faziam sobre o próprio pau. Eu estava perdido naquele inchaço protuberante que encharcava a calça clara, manchando o tecido bege com a umidade do pré-sêmen.
Eu quero me juntar a Kyle.
Me arrastei até ele, cruzando nossas pernas, as minhas por cima e as dele por baixo. Minhas panturrilhas descansavam em suas coxas e meus pés firmavam no chão ao redor de seus quadris. Nossas pélvis estavam próximas e eu tomei a liberdade de encostar na mão de Kyle. Com meu toque, o loiro parou os movimentos afoitos da palma e passou a me encarar com anseio. Troquei a mão de Kyle pela minha, massageando o pau do loiro por cima da calça, com movimentos lentos, contrariando o ritmo que ele conduzia.
Kyle fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, liberando arfares pesados. O garoto aperta meus ombros, descarregando o tesão nos meus ossos.
Foi instantâneo imaginar as coisas que essa mão pesada poderia fazer.
— Você tava com muita pressa. Assim é mais gostosinho, né? – me peguei sorrindo da maneira intensa que Kyle reagia a um toque singelo feito aquele. Ele praticamente gemia e o contato nem era direto com o pau dele.
Foi pensando nisso que eu desabotoei a calça de Kyle, abri o zíper e abaixei a peça. Não me impressionei ao me deparar direto com o pau do loiro, que pulou para fora, balançando até se fixar ereto, pulsando como eu nunca vi um pênis pulsar. Kyle odiava cuecas, era raro o ver usando, por isso sua ereção estava tão evidente na calça. Kyle agarrou meu pulso e levou minha mão até seu pau.
— Vai, continua! – ele pedia, praticamente implorava.
Fechei meus dedos em seu comprimento. Era grosso, minha mão quase não fechou ao redor. Da cabecinha avermelhada escorria o líquido denso, que serviu para umedecer o sobe e desce da minha palma. As veias estavam muito ressaltadas, a pele sensível necessitava de alívio.
Kyle já se derretia com o atrito da calça, sem ela então... Os gemidos roucos do loiro inundaram o quarto, seus olhos brilhavam com as lágrimas de deleite acumuladas e pelo visto, minha mão sozinha não era o suficiente, já que o Spencer movia os quadris, fodendo minha mão com destreza.
Meu pau dava sinais brutos de animação dentro do short e eu não pestanejei em botá-lo para fora.
— Gatinho, você precisa contribuir... Bate uma pra mim também, vai?
Eu fazia pressão ao redor do meu pau, no aguardo das mãos de Kyle. O loiro pareceu pensativo, migrando da própria ereção para a minha.
— É só repetir o que eu estou fazendo em você.
Kyle sentia prazer em níveis absurdos, tanto que mal conseguia falar e até o simples ato de manter as pálpebras erguidas, deixava de ser tão simples. Seu pau fervia, cada vez mais o loirinho sentia que estava próximo de explodir. A possibilidade de me fazer sentir o mesmo o excitava ainda mais.
Kyle segurou na base do meu pau. Suas mãos tremiam, pois ainda estava perdido na eletricidade de todas aquelas sensações. Ele começou devagar, dava para perceber que ele tentava controlar o pulso, pois já não dominava tanto assim o próprio corpo, principalmente o quadril. Ele movia a pélvis com tanta força e velocidade que minha mão não conseguia acompanhar. Meus dedos estavam encharcados com o pré-gozo que ele liberava.
Kyle gostou da sensação de manusear um pau, e assim como se perdeu ao receber uma punheta, também se perdeu ao bater uma.
A mão do loiro apertou mais ainda meu cacete, aumentou a velocidade e me levou a loucura com seu toque. A onda de prazer me fez revirar os olhos e gemer alucinadamente, assim como Kyle.
Nossas vozes preenchiam o quarto e ecoavam pelo corredor, o silêncio da mansão deixava a canção de prazer mais evidente do que deveria. O tesão cegou minha mente ao ponto de eu olhar para a porta escancarada e não assimilar que qualquer um que passasse por ali, poderia nos ver.
Me aproximei mais de Kyle, colando nossos peitorais e unindo a ponta de nossos narizes. Cara a cara, sumimos um no olhar do outro, desaparecendo na escuridão da pupila.
Juntei nossos lábios em uma união selvagem e desesperada, igualando o movimento das nossas línguas ao selvagem frenesi de nossas mãos. A umidade do beijo era deliciosa, e apesar de Kyle ser meio desajeitado, ele aprendia rápido, o que me fazia pensar se ele estava recordando na prática ou se já relembrou com outra pessoa.
Mas nada disso importava quando o loiro passou a se inclinar sobre mim, deitando meu corpo no chão, se posicionando entre minhas pernas. O piso frio fazia contraste com o calor das minhas costas. Uma corrente arrepiante serpenteou por todo o meu corpo e não era exclusiva da madeira gélida. Kyle me encarava de cima, suas íris escuras observavam cada detalhe meu, seus olhos cobiçavam a visão que tinha, e eu me sentia desejado ao mesmo tempo em que desejava.
Eu o queria e ele me queria.
— Você é tão lindo... – Kyle estava recuperando o fôlego, sua voz soou baixa e extremamente rouca. Me senti tolo por algo tão simples me despertar dessa maneira. — Eu quero sentir mais de você...
Esse foi o estopim. Entrelacei um braço ao redor do pescoço de Kyle e com o outro, envolvi sua cintura e puxei o corpo do loiro para baixo. Nossos quadris, abdômen e peitoral se chocaram e permaneceram grudados. Pele com pele, o calor corporal se tornou nossa manta. O pau de Kyle estava em atrito contra o meu. O loiro captou a mensagem e começou a mover o quadril para frente e para trás, fazendo pressão nos membros, iniciando uma fricção deliciosa. Minha boca petrificou entreaberta, os gemidos voltaram a transitar em minha garganta e com os olhos cerrados e úmidos, me perdia na bela e embasada visão de Kyle se rendendo a luxúria, perdendo o controle e me levando junto nessa viagem devassa.
Eu sentia meu pau e o de Kyle pulsando contra minha barriga. O pré-gozo era liberado pela glande inchada e o loirinho, com seus movimentos cada vez mais apressados, fazia questão de espalhá-lo por nossos corpos. O suor reluzia em nossas curvas, brilhava na fraca luminosidade do abajur e da luz da lua, que atravessava a vidraça da janela e banhava nossos corpos.
Estávamos tão imersos naquilo que nem o conforto da cama próxima era capaz de nos tirar daquele chão.
O som de nossos quadris se esfregando se tornava cada vez mais molhado. O roçar de Kyle era enlouquecedor. Levei minhas mãos até a bunda do loiro, apertando a carne, ajudando a intensificar seus movimentos, que a cada segundo se tornavam mais bruscos e desesperados. As bolas pesadas de Kyle pressionavam as minhas, e quando nossas glandes encharcadas se encontravam naquele vai e vem prazeroso, descíamos ao inferno jurando estarmos subindo aos céus.
Kyle apertava os olhos com força e mordia o lábio inferior ao ponto de sangrar. Apesar da boca fechada, era possível ouvir seus gemidos abafados, que nasciam nas profundezas da garganta e morriam lá, mas eram tão potentes que podiam ser facilmente notados pelos meus ouvidos.
O Spencer diminuiu a velocidade de suas investidas, dando foco na força em que as conduzia. O orgasmo do loiro estava próximo, sua face se contorcia e seu quadril se movimentava com pressão, se afundando em mim, como se quisesse ser um só.
— Eu... eu vo-vou... Tá formigando! – Kyle se referia ao próprio ventre, que borbulhava conforme o orgasmo se aproximava.
O loiro até tentou formular mais, queria avisar que iria gozar, entretanto, a única coisa concreta que liberou foram gemidos, que mais pareciam bufos e urros. Ele se movia com tanta força sobre mim, que fazia meu corpo ir para frente e para trás, me fazendo acompanhar seu êxtase. O loiro paralisou os lábios e finalmente abriu os olhos, me encarando enquanto soltava um gemido prolongado, pacificando a face enquanto gozava, liberando a porra quente sobre meu abdômen. O jato violento alcançou parte do meu rosto, manchando minha face de branco. Kyle olhava no fundo dos meus olhos, movimentando o quadril com vagareza, prolongando o próprio prazer e mantendo o meu. Com a fricção, o loiro espalhava o próprio gozo em mim e em si mesmo. Aos poucos, seus movimentos foram cessando e seus gemidos foram substituídos por arfares pesados.
Eu não havia gozado, e ver o rosto de Kyle se contorcendo, seus gestos desesperados e ouvir seus gemidos afoitos quando ele finalmente atingiu o tão almejado orgasmo, apenas me deixou mais duro.
O loiro manteve as orbes em mim, admirando meu caos. Ele se orgulhava da obra que ele mesmo havia pintado. Foi uma surpresa quando ele tomou a iniciativa de um beijo, que migrou para chupões em meu pescoço, logo seus lábios rodeavam meus mamilos e não demorou até sua língua descer pela minha barriga, com Kyle trocando resquícios da própria porra por sua saliva.
Em um piscar de olhos, sua boca engolia meu pau.
— Kyle! – eu gemia seu nome, afobado, completamente perdido naquela onda eletrizante de prazer. Naquele estado, não precisaria de muito para me fazer gozar. Meu corpo inteiro tremia, meu ventre se revirava e tudo passou a ser automático. Recolhi minhas pernas, praticamente prendendo a cabeça de Kyle entre minhas coxas. Os olhos do loiro estavam marejados, ele se engasgava e isso não parecia ser um problema, já que ele gemia de boca cheia. Enrosquei meus dedos em seus fios loiros, ditando os movimentos conforme minha necessidade de gozar - que era muita - e me permiti gemer como nunca.
Eu realmente me exaltei, os vizinhos devem achar que alguém está sendo assassinado aqui dentro.
— Porra! – senti meu pau formigar. Tentei afastar a cabeça de Kyle, mas ele forçou mais a garganta, aparentemente disposto a engolir. Um gemido mudo atravessou meus lábios quando passei a liberar meu gozo na boca do loiro.
A língua de Kyle era tão quentinha, senti falta dela ao meu redor quando ele afastou o rosto do meio das minhas pernas, tirando o meu pau da boca com uma lentidão proposital, me encarando no processo. Em suas bochechas havia resquícios de mim e do canto direito de seus lábios, escorria um filete de porra, que Kyle fez questão de recolher com a língua.
Após igualar as bandas, inúmeros questionamentos tomaram posse da minha cabeça enquanto a neblina da excitação se esvaía.
— Kyle, onde você... – eu pensava em como perguntar aquilo. Quando não se está morrendo de tesão, as coisas são mais complicadas. — Você nunca demonstrou esse tipo de coisa, pelo menos não comigo... Quem te... ensinou? – o loiro me encarava sorrindo, como se pensar na resposta para a minha dúvida fosse engraçado para ele.
— Não me ensinaram, me fizeram lembrar da sensação e eu passei a querer sentir mais disso. Ontem a noite a Madison me relembrou como era tudo. Eu chupei ela, ela me chupou, nós fizemos-
— Tá bom! Não quero detalhes. – não me surpreendi quando Madison foi citada, sendo sincero, eu até desconfiava. Entre Zoe e Madison, as duas garotas com quem Kyle era mais íntimo, a mais provável de tomar essa iniciativa era a loira.
— Ela disse que eu devia transar com quem me deixasse assim – Kyle apontou para o próprio pau, que já estava desperto novamente. — Você me deixa assim, M/n. Eu quero outra vez!
— Eu não conhecia esse seu lado, Kyle, mas adorei essa sua versão. Infelizmente não vai rolar, cê vai ter que se virar com suas mãos. – levantei e me direcionei até a porta. O Spencer expressava desânimo e frustração no rosto — Tenho muita coisa pra fazer e tô todo grudento, preciso de um banho. Mas quem sabe a gente não repete outro dia. – mesmo com os riscos, foi empolgante quebrar as regras da casa. Eu planejava quebrar mais vezes caso o resultado compensasse tanto quanto hoje.
— E a propósito... – com os braços cruzados, escorado no batente da porta, olhando para Kyle, eu o questiono — Com quem mais você tem vontade de foder?
— Além de você e a Madison, tem a Zoe, também... o filho gostoso da vizinha! Faz dias que eu ando sonhando com ele. A Misty, o cara que veio cuidar da encanação semana passada, uma cacheada que eu vi passando na rua esses dias, o Brad Pitt, a Fiona, a filha da Fiona, o namorado da filha da Fiona, aquela bruxa que veio aqui esses dias... acho que o nome dela é Marie Laveau! Tem também o carinha daquele comercial de desodorante, o Capitão América, a Stevie Nicks, a Queenie, o Chandler de friends...
Eu não esperava tanta gente assim, mas ele listava com tanto ânimo que eu me obriguei a ouvir até o final.
~ . • 🍎 •. ~
#fanboy#imagine#imagines#leitor masculino#male reader#male reader smut#male!reader#x male reader#kyle spencer#evan peters#AHS#ahs fandom#ahs coven#american horror story
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open starter. local: galeria dos sussurros.
diante dos acontecimentos estranhos em arcanum, amber estava, como uma bela parcela dos cidadãos da cidade, incomodado com as bizarrices. entretanto, diferente da maioria, o vampiro estava mais aborrecido com as anomalias por estarem atrapalhando sua preciosa rotina do que por qualquer outra coisa. amber é um homem de hábitos e, no geral, gosta de fazer as mesmas coisas. lúcifer bem que podia tocar o terror numa parte da cidade que ele não costuma frequentar, mas não, tinha que ser na cidade inteira. em outra ocasião, quase havia chegado atrasado ao trabalho graças ao desequilibro temporal afetando uma parte do caminho até a galeria dos sussurros. pelo menos, dentro da própria galeria, as coisas pareciam estar tranquilas por enquanto.
como restaurador, amber faz parte do setor de preservação e restauração de obras e passa a maior parte do tempo em um escritório no canto do museu, onde utiliza suas horas de trabalho para restaurar quadros e esculturas. na verdade, ele estava fazendo exatamente isso quando viu, através da janela de vidro do escritório, a mesma silhueta passando de um lado para o outro diversas vezes. não era incomum que visitantes do museu parassem em frente à enorme vidraça para observar seu trabalho, na verdade, era para isso que o janelão de vidro existia, mas a quantidade de vezes que a pessoa passou ali o deixou curioso e até preocupado. assim, deixou de lado a máscara e as luvas que estava usando e guardou os materiais de restauração rapidamente antes de sair do escritório. o rapaz passou pela porta bem a tempo de pegar a pessoa em questão passando por ali novamente. — com licença, posso ajudar? desculpe, é que não pude deixar de notar que você passou aqui várias vezes. está perdide?
#vltstarter#✦ amber: starters.#o seu char pode estar perdido ou não#pode sei la ter se assustado com os quadros ou ter sido perseguido por uma sombra na galeria#ou estar querendo dar um susto no amber#pode inclusive não ser a pessoa a quem ele dirigiu a palavra#deixa rolar a criatividade meus manos
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Stardust Cruzaders X Lucy Cyberpunk! Leitora:
Sinopse: De um universo em que tecnologias e batalhas constantes são a norma, você é migrada para um mundo onde um grupo de amigos se reúnem com o propósito de derrotar um vampiro abominável. Motivada pelas vivências em sua vida passada, decide se aliar a eles.
Pedido solicitado pela clevercollectorthing, não conheço muito sobre Cyberpunk, mas espero ter feito um trabalho razoavelmente decente. Desculpas prévias por qualquer erro cometido :D
Avisos: Menção a assassinato, spoilers da parte 2 e palavrões.
Jotaro:
Apesar de nunca verbalizar isso, quando o descendente de Holly te viu pela primeira vez, sua aparência foi uma das coisas que mais lhe impressionou, a estética futurista lhe surpreendia naturalmente e vê-la produzida tão perfeitamente na vida real definitivamente o impactou.
O fato de apresentar alguns vestígios de estilo Cyborg, outro que ele secretamente amava, teve um papel a desempenhar nisso.
Se antes Jotaro era o membro mais brutal do time no quesito combate corpo a corpo, quando te viu atacando um rival sua opinião mudou drasticamente, embora a aparência inocente você dilacerou o inimigo.
Nesse momento o rapaz com chapéu aprendeu a não julgar alguém pela aparência.
Devido ao fato de ser bastante poderosa e violenta quando necessário, o JoJo mais novo confiava muito na sua capacidade de lidar com inimigos sozinha, especialmente aqueles com stands de curto alcance.
Ele mesmo é bastante recluso, então respeita sua natureza mais quieta, não refletindo se há grandes razões por trás.
Caso você se sentisse confortável em compartilhar seu passado, o descendente de Holly ouviria atentamente, ainda que não falasse muito.
Kakyoin:
Embora tentasse ser discreto quanto a isso, achava toda sua aparência sensacional, poderia passar horas apreciando cada um dos detalhes de sua roupa, não por malícia, mas por se impressionar com a harmonia de todo o look.
A coisa favorita dele é o cabelo, algo sobre em como os tons pastéis complementam tão harmoniosamente com seu rosto.
Definitivamente te comparou mentalmente com alguns personagens de animes que assistiu.
Ao te ver em combate, ficou estupefato, sua boca ficando aberta em descrença por muito tempo, não esperando tanta violência vinda de alguém como você.
Não sabia qual poder que mais o impressionava: a telepatia, telecinesia, a ausência de dor ou a capacidade de adquirir conhecimento instantaneamente.
Sua personalidade fechada não é um problema para ele, embora periodicamente converse contigo por te considerar uma amiga e não querer que se sinta excluída em um mundo que não conhece, pois o mesmo sabe como é horrível se sentir solitário.
Se falasse sobre seu passado com o jovem, o japonês perceberia que o buraco é mais embaixo, te confortando e lentamente contribuindo para que você deixasse de lado qualquer trauma.
Abdul:
Genuinamente surpreso com seu estilo, não era algo que esperava ver fora da tela de algum filme. Não o entenda mal, ele curte a estética, o choque de vê-lo na vida real é o que o pega.
Tendo isso em mente, a curiosidade do egípcio é aguçada ao perceber a existência de cyberwares instalados em seu corpo, embora nunca te perguntaria sobre, exceto se você fosse quem tocasse no assunto.
Ficou impressionado com a quantia de poderes absurdas que a garota possuía. Em um mundo cujo o normal é um stand com um poder principal e um extra oriundo de alguma brecha, uma pessoa capaz de possuir várias habilidades e ainda característica sobre-humanas por causa de aparelhos tecnológicos, é no mínimo impressionante.
Todavia, nada se compara ao choque do egípcio ao te ver em combate, alguém com aparência tão doce poder ser tão brutal é a real bizarrice da aventura.
Naturalmente, ele já imaginava que sua natureza introvertida vinha de algum trauma, mas nunca tocou no assunto sabendo que tem certas coisas que pessoas preferem deixar para trás.
Caso se sentisse confortável e contasse, o homem tentaria te ajudar com isso, além de se sentir honrado por sua confiança para o escolher como ouvinte .
Joseph:
Se antes ele pensava que o corpo de Stroheim era o ápice do futuro, sua ilusão é quebrada ao te conhecer:
Mais simplista e minimalista em comparação ao do alemão, porém muito mais tecnológico.
Dizer que o JoJo mais velho estava apenas curioso é um eufemismo, o Joestar estava obcecado com o conceito cibernético.
Definitivamente fez uma piada alegando que "não era mais o único membro com partes robóticas no grupo", mas sua expressão séria com o comentário definitivamente o fez se desculpar.
Apesar disso, gostaria da sua opinião sobre adicionar alguns mecanismos de defesa na mão protética, já que te considerava a mais familiarizada com tecnologia como meio de proteção.
Não é muito difícil deixa-lo impressionado, então quando te viu com a aparência meiga e pouco tempo depois, cortando um inimigo no meio, a reação foi no mínimo estrondosa, colocando as mãos na bochecha enquanto gritava "CARAMBA!".
Ver seus poderes em práticas apenas alimentou mais a curiosidade.
Sua personalidade não é um problema para o Joestar, de certa forma, você o lembrava sua mãe, Lisa Lisa. Também não é surpresa que você possua alguns traumas como ela, a vivência dele com a mulher o fez aprender uma ou duas coisas sobre confortar alguém e natureza reclusa, então seria uma boa opção caso optasse por contar seu passado.
Polnareff:
Se garotas normais são gostosas, aquelas que vem do futuro nem se fala.
Acha seu estilo maneiro e diferente dos outros membros não é tão sútil quanto a isso, constantemente fazendo flertes do tipo: "Gata, você é como um upgrade de software, sempre melhorando e me deixando sem palavras."
Constantemente te faz perguntas relacionadas aos cyberwares em seu corpo, suas dúvidas são sempre as mais sem noções.
Não é por maldade, ele apenas é desprovido de bom senso quando está curioso.
Quando você mostra suas habilidades em combate, a reação dele foi parecida com a de Joseph, embora muito mais barulhenta, exclamando um "CARALHO!" no lugar.
Ele ficou com medo de você durante alguns dias por causa disso.
Incrédulo com seus poderes, lhe fazendo diversas questões sobre curiosidades que tem.
No quesito sua personalidade, como o francês é alguém inimigo da timidez, acidentalmente te trata como se também fosse extrovertida, mesmo claramente não sendo o caso.
Assim como Abdul, ficaria honrado caso fosse aquele a quem você confia contar seu passado, ele também desabafaria sobre o que aconteceu com Sherry.
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𝙑𝙤𝙞𝙘𝙚𝙨 𝙞𝙣 𝙢𝙮 𝙝𝙚𝙖𝙙 ��𝙜𝙖𝙞𝙣; 𝙋𝙊𝙑
⌜ ⌝
ılı.lıllılı.ıllı. ᴺᵒʷ ᵖˡᵃʸᶦⁿᵍ; [ VOICES BY MOTIONLESS IN WHITE ] 1:07 ——◦———— 3:44 ↠ⁿᵉˣᵗ ˢᵒⁿᵍ ↺ ʳᵉᵖᵉᵃᵗ ⊜ ᵖᵃᵘˢᵉ ᴠᴏʟᴜᴍᴇ : ▮▮▮▮▮▮▮▮▮
⌞ ⌟
"O fim se aproxima, e apenas os escolhidos sobreviverão à escuridão.”
Qualquer pessoa em sã consciência sabe que ouvir vozes, mesmo no mundo dos semideuses, não é lá uma coisa tão boa. Devora se inclui nessa dedução, mas ainda assim, ela optou por agir como se a perturbação em sua mente fosse algo corriqueiro e familiar. Até porque, dependendo da ótica, realmente é. Entretanto, até ela sabe que não é tão bom assim ter de ouvir constantemente os recados que soam sombrios aos desavisados, mas à ela? Soam como um passeio no parque.
Um parque que, acima de tudo, Devora quer ver pegar fogo.
“O oráculo perdido despertará, mas o silêncio precisa de mais almas.”
@silencehq
Até por isso, depois de receber instruções muito claras sobre ir atrás de uma tal de garra, ela até tentou se manter fora de toda essa loucura, conformando-se somente com as vozes atormentando-a no meio da noite. Porém, não poderia haver dia, semana ou mês pior para que todo esse cenário ocorresse, trazendo mais ainda à tona o estado já bastante caótico de Devora: mais viciada que o normal em seus cigarros, nos shots de vodca pela manhã, ou olhar atravessado para algum dos filhos de Ares e Tânatos que, em outras épocas, seriam seus principais companheiros ao longo de dias preguiçosos e repetitivos no Acampamento, de modo que a mais simples menção ao fato de poder desarranjar ainda mais a ordem e incomodar outros campistas na mesma intensidade em que ela estava incomodada, soou como um acalento para sua alma agitada e atormentada por suas próprias escolhas desde a noite da festa dos conselheiros.
Não à toa, ela passou a acompanhar a rotina de @mcdameb, levando dois ou três dias para constatar que havia momentos específicos em que o filho de Dionísio não se encontrava em seu chalé. Com isso, Devora conseguiu se enfiar nos aposentos do amigo, ainda completamente influenciada pela voz incessante em sua mente, revirando-o totalmente, aqui e acolá, com parte de sua consciência perdida entre a falta de controle e a mais completa noção de que o que fazia era errado. Nada que a impedisse, no final das contas, de se deparar com o item em questão, tão insignificante na percepção da filha de Afrodite, que a fez se questionar, ainda em meio à toda a aura nublada dentro de sua mente, no que aconteceria se atendesse aos pedidos que lhe eram dirigidos quanto ao item criptozoológico em questão, chegando à conclusão de que não poderia se importar menos com o rumo de todas essas coisas.
Era apenas uma garra, certo?
Esta que guardou junto de si por mais algum tempo, até que as vozes retornassem e se fizessem ainda mais insistentes e assertivas. Neste ponto, sim, Devora chegou muito perto de perder sua sanidade. E já não a teria perdido, afinal, na fatídica noite em que se esgueirou pelos cantos do acampamento, para finalmente alcançar a fenda que lhe soava tão convidativa e tão iminentemente reconfortante a ponto de incitá-la a pular, pela milésima vez?
O ponto principal é que Devora não possuía mais força alguma para lutar contra os próprios instintos e também contra a influência que permeava sua mente. Deveria ter procurado Quíron? Sim. Mas na concepção da russa, ele andava escondendo muito mais do que elucidando e desvendando, deixando a tarefa de lidar com toda aquela bagunça e bizarrice na mão dos campistas. Poderia ter considerado buscar a ajuda de Yas, Keith ou Elói, também? Certamente. Acontece é que, como dito anteriormente, Devora não estava nem no melhor dia, semana ou mês para que sua moral ou ética fosse posta à prova diante de um cenário tão estarrecedor assim. Principalmente depois de quase ter morrido pelas mãos de @bangkboy, tão controlado pelas vozes e por aquela força que vinha de outro tempo-espaço, que fez a filha de Afrodite realmente considerar o quão à pena valia tentar se opôr ao que lhe parecia tão natural.
E, mais do que isso, o que lhe parecia tão simples.
Como se mostrou ser a partir do momento em que, rente à borda da fenda, jogou a garra tão desejada por aquela porção rasgada do submundo que se manifestara dentro do Acampamento. Gesto este que, instantaneamente, cessou a forma como seus pensamentos estavam completamente tomados e moldados pelas vozes, convertendo-se em um despertar agradável, ainda que confuso, antes que Devora encarasse o precipício dividido por mais alguns instantes e finalmente se afastasse dele, sem sequer olhar para trás.
Em sua curta experiência de vida, ela realmente havia aprendido que todo mundo poderia ter o que queria. Pelo preço certo, ou através das palavras certas, mas ali estava sua contribuição para que seu próprio destino continuasse pertencendo às escolhas que fazia e não às que ignorava ou lutava para não fazer.
Breves menções a @misshcrror, @kthwell, @maximeloi, @bangkboy.
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𝐜𝐥𝐨𝐬𝐞𝐝 𝐬𝐭𝐚𝐫𝐭𝐞𝐫 𝐰𝐢𝐭𝐡: @showmeyourmonny.
As anomalias na cidade lhe incomodavam. Metódico do jeito que era, odiava não conseguir prever o que poderia acontecer ou manter algo sob seu controle. Claro que a chegada de Lúcifer na cidade iria atrair bizarrices, ele já considerava isso quando soube que seu pai iria chegar. O problema era que talvez, lá no fundo, não quisesse isso. Gostava de sua vida na Terra muito mais do que quando viveu no inferno. Nada que jamais fosse admitir em voz alta. Encontros esporádicos aconteciam com seu irmão, mas agora pareciam acontecer com muito mais frequência devido aos acontecimentos recentes. Dessa vez, acabou optando por encontra-lo próximo do ponte das lágrimas. Estava atrasado, mas não era como se ele se importasse. ⸻ O que foi? Demorei tanto assim que está pensando em se jogar daí? Perguntou com um bom humor conhecido por Anthony conforme se aproximava da outra presença.
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obcecada pelos detalhes
o meu silêncio me causa grande angustia, mas às vezes é o mais gentil que posso ser comigo mesma. isso me custa tanto, custa um nó na minha garganta, mãos tremendo de uma forma que eu sinto lentamente todo meu corpo passar a balançar e custa duvidas dilacerantes que quebram minha alma tão facilmente como se fosse a camada de gelo mais delicada e sensível ja vista, mas sabe o que o meu silêncio me permite desfrutar? das bizarrices monstruosas que minha cabeça se atenta. eu adoro questionar, perguntar cada pequena coisinha e agir como se fosse divina a ideia de boas respostas para perguntas ruins. não posso evitar como eu me sento no chão, me encosto na parede fria, abraço meus joelhos e tenho liberdade para me torturar em silêncio, com o meu silêncio. e eu acho que não tem nada mais cruel do que como eu sou tão obcecada por detalhes, sejam eles assustadores de tão ruins ou apenas tão doces que eu sinto todo meu corpo esquentar de dentro para fora. por que ela disse aquilo? por que aquele garoto franziu a testa daquele jeito? por que eu fui tão boba sorrindo daquele jeito? por que ela não sente a minha falta? por que eu me machuco e sangro até que não tenha nada além de um espaço totalmente vazio? por que ele escolheu aquela cor para mim? por que meu rosto esquentou tanto quando não devia? às vezes tudo que eu preciso é de 12 horas, sozinha, revendo cada detalhe de coisas que eu até me atreveria a perguntar. não me falta bravura, eu sou muito corajosa quando se trata de falar, mas sei que é desconfortável para outras pessoas quando eu os encaro com olhos do tamanho de um planeta, ansiosa esperando respostas de algo que eles nunca nem ao menos pararam para pensar, mas acredite, eu sim. perguntar é corajoso, mas ouvir é ainda mais e às vezes o ato mais doce que posso fazer por mim mesma é simplesmente não saber de nada e ter como única certeza o pensamento de que eu posso viver com isso, pois, por enquanto, acalmar o coração das outras pessoas respondendo duvidas e acalmando dores que elas nem ao menos pediram para ser sanadas é o suficiente para mim. eu durmo em paz sabendo que toquei mais fundo na alma de quem eu amo do que no dia anterior, durmo em paz sabendo que eles não precisam analisar os detalhes das minhas intençoes, pois eu as deixo tão claras como a seda de uma cama de hotel recém feita, sonho com quem eu amo sem esperar que eles sonhem comigo de volta, pois, por enquanto, os detalhes me levam a acreditar que sou querida e amada por quem realmente importa na minha vida, eu não fico doente analisando o brilho nos olhos quando eles me encaram, não fico perturbada com o toque gentil e uma mensagem com poucos emojis não me deixa apavorada me fazendo questionar quando serei abandonada. hoje, exclusivamente hoje, não me machuquei e não me torturei, os detalhes do que pensei não foram dolorosos e eu sei que amanhã pode ser diferente, mas hoje, quando meu coração acelerou e eu senti o pavor chegando quando minha respiração engatou eu lembrei das garantias recebidas de quem realmente importa e foi o suficiente para eu respirar fundo, deixar os malditos e delicados detalhes de lado e apenas seguir com a correnteza e então, meu silêncio não é tão perturbador e então, eu não preciso perguntar tanto.
(que dia doce, estou realmente feliz
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Lynchianismo Sonhador
Confesso que falar sobre o Lynchianismo é bastante complicado. Não por ser algo difícil de se analisar, mas pela falta de adjetivos suficientes para elogiar essa estética criada por um dos maiores cineastas surrealistas da atualidade: David Lynch.
Este blog não se dedicará inteiramente a falar sobre David Lynch e como ele constroi os elementos de seus filmes, mas sim sobre o sentimento que sua obra transmite e como reagimos a essa forma única de contar uma história.
Acredito que o primeiro contato que a maioria das pessoas tem com o trabalho dele seja através de Twin Peaks e todo o mistério em torno do assassinato de uma garota chamada Laura Palmer, que abalou a cidade e desencadeou uma série de bizarrices mórbidas. E é justamente por essa obra-prima que começamos. À primeira vista, Twin Peaks pode parecer apenas mais uma série antiga, que facilmente poderia ser confundida com uma novela. Porém, à medida que você mergulha nos episódios, percebe que a série guarda um grande segredo que te prenderá. Não falo apenas sobre a morte de Laura ou sobre quem a matou, mas sim sobre o jeito peculiar com que Lynch escolheu contar essa história. A série frequentemente desacelera para focar na vida dos outros personagens e como a morte de uma garota tão querida impacta, ou não, o cotidiano deles.
Você pode estar se perguntando: "Então a série foca só nos personagens coadjuvantes?" Não exatamente. A questão é que tudo faz parte de um "combo" que compõe o universo de Twin Peaks. De um lado, temos o Agente Dale Cooper tentando fazer seu trabalho e desvendando o que aconteceu no caso Laura Palmer; do outro, uma senhora misteriosamente perde parte da memória e adquire super força. E isso é só o começo das coisas sem noção que você vai encontrar. Em algum momento, você percebe que os sonhos são essenciais para resolver os mistérios daquela cidade.
E o que dizer das cenas estranhamente mórbidas e cheias de enigmas? Como, por exemplo, as aparições do gigante para o Agente Cooper ou o fato de que as corujas na floresta parecem estar sempre observando. São muitos os elementos que compõem essa estética, fazendo com que tenhamos a sensação de estar vivendo um sonho lúcido enquanto assistimos. A fumaça e as luzes exageradamente borradas nos rostos dos personagens criam um espetáculo visual único.
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Quando professor Rosenthal saiu, o clima da festa mudou drasticamente. A tensão que pairava no ar era nítida para qualquer um dos presentes ali, afinal, Rosenthal havia sido o primeiro a nomear aquilo que todos estavam evitando falar. Ainda sim, como não havia mais nada a ser dito, todos foram aos poucos voltando para os seus dormitórios, na esperança que uma noite de sono fosse só o que precisavam para retornar aquele mesmo ciclo dos últimos 23 dias, não é mesmo...
Sua cabeça ainda doía da noite anterior, mas seus olhos e aspereza do local onde você repousava lhe diziam que não estava mais em seu dormitório. Pilastras de concreto, tapumes de madeira e um vento estranho que indicava que estavam em um lugar alto, semelhante a um prédio em obras. Do outro lado da rua era possível ver o teto do Staples Center e na hora você percebe que está no famoso prédio abandonado no centro de Los Angeles, o Oceanwide Plaza, bom, tecnicamente, ele ainda não havia sido abandonado...
"Acordem, acordem, Belas Adormecidas! Seu príncipe acabou de chegar." A frase veio de um homem. Alto, cabelos loiros penteados milimetricamente para trás, sentado em cima de algo que parecia ser como uma mesa de escritório. Atrás dele estava uma figura mascarada, vestida dos pés a cabeça de preto, igual a um dos soldados da Merryweather e um lençol preto escondendo a entrada para uma sala.
"Acorda pra cuspir, que eu não tenho tempo a perder. Estou perdendo o Gran Prix de Monte Carlo, porque nenhum dos idiotas aí teve a capacidade de juntar as peças que eu deixei pra vocês. O Dean me deve 20 dólares porque eu falei que vocês eram imbecis demais para isso" Ele pula da mesa e esfrega as mãos, parecendo uma criança prestes a abrir os presentes de Natal. "Por favor, Milton, revele pra nós o que está atrás da porta número 1"
O homem de preto retira o lençol e você pode que dentro daquela sala improvisada estão todos os objetos que misteriosamente apareceram para cada um de vocês, além da planta encontrada por Lucien e Marcelo, a chave que Donna resgatou e fotos da caixa de madeira que estava na cantina dos cursos de humanas. Você franze o cenho e tem certeza de que, quando não tem como aquela situação ficar pior, ela de alguma forma caminha para uma bizarrice digna de filmes B.
"Agora, Donzelas, vocês podem mexer, tocar virar do avesso, fazer qualquer coisa que seu coraçãozinho mandar com estes objetos, só não podem ser roubados ou o tirados deste local. E nem tentem nada absurdo, como esconder em orifícios corporais. Se não eu vou pegá-los de volta pra mim. Já que as crianças não sabem brincar, o papai toma o brinquedo de volta. Capische? Você tem 4 horas para desvendar a segredo dessas partes, vou ficar aqui de babá das mocinhas enquanto o Milton guarda a...porta... saída... sei lá, impede alguma peripércia que vocês possam usar para fugir daqui ou me agredir, sei lá. Posso responder a perguntas, mas não tudo, e posso estar mentindo também. Cabe a vocês descobrirem isso. Vamos, moças, chop chop. Hora de trabalhar."
Informações OOC
As intenções para a Festa Supresa da Bella se encontram encerradas. Os turnos podem continuar sendo postados em flashback
Em Ic, a dinâmica tem duração de 4 horas, começando as 8h da manhã do dia 26/9 e terminando ao meio dia, mas em OOC, ela irá durar 24 horas, começando das 19h horas de 15/05 até as 18h59 de 22/05.
A transcrição será postada sábado, na central.
Todos os personagens irão participar do evento, incluindo OC não viajantes.
Os itens das tasks que ainda não foram enviados serão mandados ao final da dinâmica.
Mais informações nesse post: https://www.tumblr.com/tbthqs/750562342203539456/din%C3%A2mica-tupperbox-mania?source=share
No mais, se divirtam-se!
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➹ pesquisa ➷
Que tal uma universidade dark academia? Todo mundo já cansou de abordar essa estética e temática, mas nós ainda não, e prometemos um pouquinho de inovação nesse estilo! Nossa ideia se passa em uma universidade renomada (como sempre) na Coreia do Sul, onde estão localizadas as reencarnações de deuses gregos em corpos humanos. Esse lugarzinho é cheio de lendas, sociedades secretas, um lado obscuro por baixo dos panos e todo tipo de bizarrice que faz todo mundo duvidar de sua sanidade e ter uma moral levemente duvidosa. A plataforma seria o Twitter com apoio do Discord. Gostou da proposta? Quer saber mais? A inbox tá te esperando!
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