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shield-o-futuro · 1 month ago
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As mudanças e novidades incluem....
Aiden finalmente vai ganhar um par pra ele 👀 Ela até já tem uma fichinha quase pronta
A Scarlett vai ganhar uma nova namorada. Pois é, pois é. A Anya vai deixar de existir e dar lugar a uma nova personagem. Mas isso eu vou explicar melhor jajá.
Contos novos do Logan e da Love vem aí.
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luvyoonsvt · 4 months ago
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sleeping habits
yoon jeonghan x leitora
a hora de dormir sempre é um dos momentos favoritos do dia de vocês.
gênero: fluff
pt-br
conteúdo: leitora fem, um pouquinho de jeonghan namorado fofo também, bem bem curtinho sobre o que fazem antes de dormir
avisos: nenhum? meio implícito que o jeonghan tem fãs (vai da criatividade de vocês se ele é idol, modelo, ou o que mais desejarem), uso de apelidos carinhosos (amor, jagi, significa amor/querida em coreano e eu gostei de colocar aqui)
contagem: 905 palavras (mais ou menos, bem curto curtinho mesmo)
notas: voltei! tenho a dizer que eu amo o jeonghan e vivo com ele na minha mente, então só estou expressando um pouquinho do que imaginei ao invés de sofrer. perdoem os eventuais erros, por favor, e tenham boa leitura!
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por mais que jeonghan insistisse em dizer que não tinha muitos hábitos noturnos ou que não tinha ideia do que fazia durante o sono — uma verdade, de certa forma —, você poderia listar habilmente tudo o que ele fazia antes de se deitar e suas pequenas manias para dormir, pois jeonghan seguiria cada coisinha quase à risca.
vez ou outra ele teria dificuldades para dormir ou acabaria acordando no meio da madrugada para um lanchinho noturno — que poderia se tornar uma refeição inteira. você acabaria acordando também, sentindo falta da presença dele ao seu lado na cama.
jeonghan acabaria sendo convencido por sua argumentação sonolenta. contudo, ele deitaria quase te fazendo de travesseiro pois, de acordo com o próprio, era uma ótima forma de ouvir bem seu coração — o que, aparentemente, era muito eficaz em ajudá-lo a descansar.
aquela noite foi uma das tranquilas, em que o sono fisgou jeonghan e você logo após assistirem a um desses programas de culinária enquanto estavam emaranhados um ao outro no sofá.
ele foi o primeiro a se arrastar para longe do acolchoado rumo ao quarto. como de costume, jeonghan te chamou ainda com pasta de dente na boca pra te lembrar de passar uma longa lista de produtos para cuidados faciais noturnos. o que você descobriu, depois das primeiras três vezes que fizeram isso juntos, ser uma desculpa para ele ficar pertinho do seu rosto e roubar beijos.
— jeonghan, do que adianta eu tirar o sabão se você vai me ensaboar de novo?
ele deu aquela risadinha travessa antes de repetir o ato, fingindo inocência logo em seguida.
— não sei do que você tá falando, jagi. não fiz nada.
— ficar falando "jagi" todo adorável não muda nada, hannie.
jeonghan fingiu bufar frustrado, porém cedeu às suas tentativas de ajeitar a faixa que prendia as madeixas — atualmente no tom de loiro mais lindo que você já viu nele — do seu namorado.
— hmm — jeonghan sempre se sentia no paraíso quando era você quem se dedicava à missão de espalhar cuidadosamente os produtos em seu rosto. — como que eu explico nas entrevistas que o segredo pra minha pele bonita são os dedinhos mágicos da minha jagi?
— prefiro dar os méritos aos produtos de alta qualidade. apesar de que sua pele fica boa até com as coisas de qualidade questionável.
vocês conseguiram encontrar um equilíbrio, jeonghan manteve as mãos em seu quadril, desenhando padrões circulares com os dedos, no mesmo ritmo em que seus dedos massageavam a pele dele.
vez ou outra ele soltaria um suspiro e abriria um pequeno sorriso, toda vez que você o questionasse, ele diria que estava pensando na sua expressão compenetrada. e era verdade, jeonghan havia memorizado cada aspecto que sua mente era capaz de guardar sobre você, revisitando-os sempre que desejasse. mesmo quando você estivesse bem diante dele.
jeonghan não precisava dizer em voz alta o quão relaxante aquilo era, você provavelmente notava a tensão deixando o corpo dele em todas as vezes. e ele também sabia que você gostava, ainda que reclamasse de cócegas sempre que ele estava concentrado quando era sua vez de cuidar de você.
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antes de apagar as luzes, jeonghan acenderia uma das velas aromáticas que você comprou para ajudá-lo com os dias em que o sono tarda a vir, enquanto ajeitavam a cama juntos. o que poderia ser um processo tão mundano que se tornou mais uma daquelas coisas comuns que você amava fazer com jeonghan. e era o mesmo para ele. por vezes, quando um de vocês demorava um pouco mais no banho, o outro faria questão de esperar unicamente para aquilo.
outro hábito rotineiro eram os minutos de conversa com as luzes apagadas. vocês encontrariam uma posição confortável e contariam um ao outro sobre tudo e, quando já sabiam cada coisa que havia acontecido, buscariam pequenos detalhes do dia a dia que deixaram passar nas demais conversas.
a posição favorita de vocês nestes momentos era deitados de lado, um de frente pro outro.
em algum momento jeonghan colocaria o braço por dentro da sua blusa para abraçar sua cintura, alegando que era "muito mais quentinho e confortável" assim. você amava o calor da pele dele próxima a sua, portanto isso jamais te daria motivos para reclamar.
às vezes ele pediria um cafuné, porém não verbalmente. se aproximando centímetro por centímetro — quase sorrateiramente se você já não soubesse cada método usado por yoon jeonghan —, até que estivesse numa posição em que fosse capaz de colocar sua mão confortavelmente sobre a cabeça dele.
— era só pedir, amor.
— foi exatamente o que eu fiz, indiretamente.
sonolenta, você o afagou daquela forma que o fazia dormir como um anjinho em minutos, ao passo que ele fazia o mesmo acariciando qualquer parte sua que estivesse ao alcance do seu toque.
— durma bem, jagi.
— você também, hannie.
mesmo durante a inconsciência, jeonghan jamais larga você. encontrando meios de te manter ainda mais perto de si, nem que fosse preciso enrolar suas pernas nas suas. ocasionalmente resultava em vocês dois em posições estranhamente confortáveis, embora bem tortinhas, pela manhã.
jeonghan dizia que o ajudava a ter sonhos bons com você nele. embora não tenha acreditado muito na primeira vez que ouviu aquela explicação, nas vezes em que você acordou no meio da noite e o encontrou com um sorriso durante o sono, sentiu-se mais do que feliz em mantê-lo ainda mais perto de si, afastando quaisquer pesadelos que ousassem incomodá-lo.
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blues-nocturne · 5 months ago
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transverberação
É assim que sou feito, sabe Deus por que: vou sempre esperar que a luz de um bom futuro me atinja e me crucifique. Para isto, nem é preciso muito. Basta só que eu pare, e de repente todas essas coisas boas fluem de mim como a corrente tortuosa de um rio. O sopro natural de Zéfiro.
Como então explico que, nesta data que passa, sigo pesadamente triste? Eu tenho olhos tão desatentos quanto sonhadores, e por isso não sei o que me aguarda nesta nova revolução solar. Exceto que será um caminho de fogo. Fogo fixo. E no meu íntimo, saberei que estou sozinho. Sim, eu já sei que estou, e essas coisas que sei eu empunho como uma espada cega, um athame que foi arrancado de meu próprio peito no momento de meu nascimento.
Tento ferir a vida de volta. São tentativas infantes, tolas, e isto é bem a minha cara. De queda em queda eu fui costurando minhas experiências e saberes. Sabe o que aprendi nos últimos dias? Aprendi do modo mais amargo possível que eu só conseguirei tirar alguma coisa da vida se meu coração estiver em chamas ininterruptas. Que meu grande esforço por vezes não será suficiente. Que mesmo o meu amor mal resvala no sentido do outro. Que meu sentimento é meu inimigo oculto. E no entanto meu próprio calor deve me bastar. E que isso deverá ser o suficiente pela vida inteira da minha alma. Minha alma que, no escuro, canta para espantar o medo de não ser. Eu sei que, no fim do dia, não sou mais do que uma tocha apagada na fonte. Então é por isso que meu peito está tão tão tão frio, inferno? É por causa deste amor impossível, sem toque? É porque eu só posso observar a minha estrela azul cortar o céu para longe de mim — é porque, em meu destino, somente eu estico os braços no desejo de alcançar — e eu não queria que a esperança me encontrasse sozinho. Para além do espírito, eu queria alguém de corpo, carne e perfume para sofrer comigo, em silêncio confortável e redentor. Eu não queria ser tão esperançoso, nem tão ansioso. Eu não queria ter de manter a vela acesa até o último minuto da madrugada, e sim poder andar de pés descalços no vale da sombra da morte. E me saber corajoso, porque sou amado. Mas estou tão desgostoso, tão desgastado dos meus amores. Nada tem sido suficiente — e parece que só eu posso tentar. Eu estendo a mão e ela não a pega.
Mesmo no exílio das emoções, fico aqui sentindo algo vivo tomando-me por dentro. Quem é que mora aqui, é Deus? Por que este Deus não morde de vez este meu coração maltrapilho e fajuto? Eu deixo um rastro de fagulhas, de sonhos antigos que já se extinguiram. É como se eu adorasse as cinzas, por tudo que um dia significaram. Pela nostalgia do brilho que antes havia. E fico aguardando a fênix. Minhas mãos, tão ansiosas, também estão sujas — sujas de algo que não vão conseguir nunca construir.
Mas logo fecho os olhos, e então me é permitido voar. E de repente vejo.
Cena de verão límpido e iluminado. Calor vivo. Eu vejo fadas, elementais, anjos e demônios decorando o espaço invisível. Seres feéricos caçando astromélias e estrelícias, crisântemos e gerânios. Faunos e ninfas adormeceram no pasto — tudo é vivo feito pintura, e escuto a música da criação diretamente na pele. Tudo se exulta, tudo me exalta, e somente eu participo. Há êxtase em existir.
Vou percebendo tudo devagar — aceitando que também sou criatura de Deus. E que ele me fez por um motivo superior.
Sim, sim, o trabalho é em silêncio e a festa é no espírito.
É meu aniversário. Meu âmago está mais pesado que o Sol.
O que eu quero é incendiar o meu destino.
Ter o coração transverberado pela luz, ferido por delicadeza. O caminho por onde o lume se derrama. Farol aceso na constelação íntima do ser.
Queimando de amor divino.
Eu vou seguir a via cardíaca. E aquele que encontrarei do outro lado da morte será eu mesmo.
E para mim estenderei a mão.
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rih-persie · 5 months ago
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CURIOSIDADES SOBRE A DR PARA QUAL EU IREI pt 1
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Ultimamente eu tenho tentado ir pra apenas uma DR onde eu acordarei em um parque de diversões, serei uma duplicata e viverei um romance com meu irmão adotivo, que é o Vinnie Hacker (na minha dr ele se chama Vinnie Spencer Gilbert) é inspirada em uma fanfic maravilhosa que eu li, porém, com pequenas alterações no roteiro, claro que alguns traços da personalidade do Vinnie foram modificadas pra dar uma sensação a mais na DR, inclusive meu vídeo *Um tour pelo meu script de The Vampire Diaries 1/2* eu explico certinho como vai ser ela, resumindo essa dr:
Muita diversão, drama, ação e provavelmente irei passar raiva também, eu irei ver meu irmão adotivo namorando outra garota 😭 pelo menos por uma boa parte da minha DR. aí você me pergunta:
"Ué mulher você quer sofrer de amor na sua DR? 🤡" CALMA, CALMA! KKKK esse é o ponto chave dessa dr, porque assim como a série The Vampire Diaries, eu também irei conhecer os dois grandes amores da minha vida o Damon e o Stefan, que eu ainda não os conheço... E basicamente nessa dr está destinado eu conhecer o Stefan, de um jeito ou de outro, mais necessariamente nesse parque de diversões kkkk e como o Vinnie esta namorando uma outra garota pra "tentar" me esquecer, ele provavelmente irá ficar puto de ciúmes de mim e irá querer me... 🤡🤡
"Tá, mais como você sabe disso?!": A personalidade dele comigo nessa dr, entrega tudo... Pelo motivo dele ser dominante e muito mandão comigo a gente acabou terminando o nosso romance secreto, e ele quis dá um tempo na saúde mental dele, que já não estava muito boa.
Meu medo cinematográfico nessa DR:
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Calma kkkk não que o Damon seja meu medo cinematográfico nessa dr é só que... De acordo com o "Enemies To Lovers" que iremos viver, tudo pode dar muito certo, eu pode dar MUITO errado. Já que a personalidade do Damon na série, pelo menos durante a 1/2° ele era meio tóxico, quem conhece a série sabe, e na minha dr a linha do destino é exatamente igual ao da série, porém, com pequenas alterações no roteiro. E levando em consideração que eu sou uma duplicata na dr, tenho a aparência da Elena, vivo a vida da Elena, e namoro meu irmão adotivo e meio psicótico, tudo pode dar muito certo ou muito errado (sim eu coloquei adicionais que todos que eu amo não podem morrer, inclusive super indico pra você colocar no seu script, evita traumas...) mais e se.... eu não gostar do Vinnie, e se... O Stefan não for tão legal como eu penso que é, e se... até meu professor que é o meu personagem de conforto for um chato, o T3ddy.. 🤡🤡 kkkk e se....
Enfim, mesmo essa DR sendo uma bagunça eu literalmente a amo, é uma dr que eu não penso em modificar absolutamente NADA, os cenários, os personagens, os lugares... enfim, eu amo tudo nessa DR principalmente levando em consideração o amor que eu tenho pela série, só quem tem conexão com a série que ama vai me entender...
Mais você não tem outros scripts pra outras DR's não? Desde que eu conheci o shifting a minha DR foco sempre foi The Vampire Diaries/Legacies. que faz parte do mesmo universo, claro que eu já tive inúmeros scripts, principalmente feitos a mão 😭😭 sinceramente, eu tenho trauma de scripts feitos a mão, pois, no começo quando eu conheci o shifting eu pensava que precisava colocar até a "alma" no script, quem é de 2020 na comunidade vai me entender. Tive também script onde eu misturava Harry Potter com legacies, fame dr com tvd... Enfim, sempre a minha dr do meu coração tinha que estar no meio ou que os universos da série existissem. Acho que a série sempre vai ser registrada em mim, pois, de alguma forma ela é muito especial na minha vida, afinal, eu cresci assistindo, então não tem como eu resumir ela em NADA. afinal ela já foi porto seguro pra mim em muitos momentos da minha vida, enfim...
É isso, até a parte 2 com mais outras curiosidades 🥳✨
Lembrando que eu tenho vídeos no YouTube onde você pode pegar todo o spoiler dessa DR maluca que eu vou kkkk deixarei os links logo abaixo:
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Acesse e se inscreva, tenho certeza que não irá se arrepender!! 😘
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snoopysblog · 6 months ago
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𐄹 thinking... ! 24 de julho ✧
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Bem, ontem terminei a minha terceira leitura do ano. Sim, uma vergonha. Quando olho para trás e me lembro de que já fui a menina que leu 60 livros em um ano e fazia resenha de todos eles, só pelo amor à leitura, percebo que me tornei uma sombra do que já fui. Mas também não me martirizo; tenho tempo para fechar o ano com pelo menos 10 lidos, e vou ficar muito feliz se conseguir. Para algumas pessoas é um número bem alto (afinal, a média de leitura do brasileiro é bem baixa), mas para outras isso é "o mínimo". Posso dizer que para mim é o suficiente. Estou me recuperando de uma ressaca das bravas e, para dizer a verdade, desde Normal People (Sally Rooney) nada tem me encantado de verdade.
Não estou colocando em avaliação aqui a qualidade dos três livros que li este ano, afinal, achei eles excelentes, mas sinto saudade de uma sensação, eu acho. Aquela torcida para o personagem ser feliz, para os planos darem certo. Percy Jackson e Jogador Nº 1, por exemplo, mas não que eu goste só de aventuras infanto-juvenis. Me apaixonei pela Mia de Nevernight, me identifiquei com o Aled de Rádio Silêncio e, sinceramente, É Assim que se Perde a Guerra do Tempo mudou a química do meu cérebro.
Ainda estou decidindo qual será minha próxima leitura, sob dois requisitos: eu tenho que ter o livro físico* e não pode ser da Sally Rooney. Aí vocês vão me perguntar: "ué, você não disse que amou Sally Rooney?" No que eu lhes respondo: "vamos com calma, já explico".
Primeiro, sobre ser da minha estante física: a verdade é que, atualmente, estou com 76 livros (além de 3 mangás) dentro do guarda-roupa (pois é, na verdade nem estante tenho), sendo que desses, 24 nem saíram do plástico e 48 foram lidos porque eu costumava ler no celular e, caso eu gostasse, aí sim eu comprava. Foi durante meu primeiro emprego que mudei de estratégia (lê-se "cresci os olhos") e comecei a comprar livros que achava que ia gostar. Só que aí é que mora o problema: eu nem estava mais lendo. O que eu tinha (e na verdade ainda tenho) é um vício em compras. Eu não me importava com o item, e sim em ver a quantidade crescer, ao mesmo tempo que me apeguei a eles e não pensava em vender até agora.
Assim, conforme eu for lendo os encalhados, vou selecionar alguns para desapegar e ganhar uma grana. Não vou vender caro, até porque tem a Amazon como concorrente, mas quando estiver tudo certo, posto aqui! Pode até ser um post especial dizendo brevemente o que achei deles. Alguns dos que posso dar como spoiler por já tê-los lido e não ter gostado tanto são "Em Águas Profundas", "Uma Magia Destilada em Veneno" e (o pioral) "Viúva de Ferro". Além disso, tem "A Guerra dos Mundos" do HG, que peguei por impulso num sebo mas não é muito meu estilo.
Agora, sobre Sally Rooney: como já disse, amo a diva. Mas o diálogo em fluxo de pensamento não é para mim agora. Estou usando um app que transforma os EPUBs em audiobooks, e ia ser muito complexo entender quem falou o quê. Preciso ressaltar que esse tem sido meu segredo para a leitura render bastante, então por enquanto não vou abrir exceções: nada de ler físico, só vou ouvir*.
Bom, foi um comentário bem grande no fim das contas. Vou reservar os próximos dias para resenhar os três lidos (acho que em um post único) e até lá minha próxima leitura provavelmente já estará em andamento... Talvez eu comente um pouco sobre ela também.
Até logo!
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nuwacoffeebreak · 3 months ago
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A abertura fria
Recentemente aprendi sobre uma técnica chamada cold open (traduzindo para o nosso português: uma abertura fria) que propõe abrir uma narrativa com a cena mais crítica ou mais impactante da história. Uma prévia que permite dar o tom da narrativa e também fisgar os mais curiosos.
Dias atrás, mecionei sobre o in media res, que é uma técnica sobre começar do meio, mas ela e o cold opening, apesar de quebrarem a estrutura linear, não são a mesma coisa. Eu até fiz uma alteração na postagem sobre o in media res a fim de esclarecer que começar do meio significa começar pelo movimento da história e não pela sua exposição. Ou seja, eu "explico no caminho" como as coisas são em vez de dar uma introdução sobre como aquele mundo funciona.
Já o cold open tem uma proposta mais ousada, já que ele praticamente traz para frente a cena mais marcante da história. O termo foi cunhado na década de 60 pelos executivos de televisão, que perceberam que teriam de achar um jeito de impedir que o telespectador trocasse de canal (ou desligasse a tv) quando um programa terminava. Para resolver esse problema, eles começaram a criar o que hoje também chamamos de teaser, um início chamativo ou provocativo, para que a pessoa que estivesse assistindo tivesse sua curiosidade aguçada e continuasse em frente à televisão (capitalistas mercenários).
Esse tipo de abertura se popularizou especialmente em sitcoms, e provavelmente você já deve estar familiarizado com as aberturas de The Office e Friends. Mas essa forma de abrir uma narrativa não se limita aos programas de televisão, se quer saber. E você, como escritor, pode se beneficiar dessa técnica caso queira impactar seu leitor logo nas primeiras linhas.
Diferente do in media res que apenas se propõe a uma imersão mais natural, o cold open busca escancarar o momento mais crítico. Ele praticamente dá o spoiler sobre o que acontece, de forma que o leitor tenha uma visão do futuro ou do que está prestes a acontecer, e fique curioso para entender como aquilo vai desenrolar. Mas seja cauteloso: trazer o final (ou a parte mais chocante) para o começo tem muita vantagem desde que você preserve o mistério. Não entregue a fofoca completa!
Vamos a alguns exemplos?
"Nunca pensei muito em como morreria — embora nos últimos meses tivesse motivos suficientes para isso —, mas, mesmo que tivesse pensado, não teria imaginado que seriam assim. Olhei fixamente, sem respirar, através do grande salão, dentro dos olhos escuros do caçador, e ele retribuiu satisfeito o meu olhar. Sem dúvida era uma boa forma de morrer, no lugar de outra pesoa, de alguém que eu amava. Nobre, até. Isso devia contar para alguma coisa. Eu sabia que, se nunca tivesse ido a Forks, agora não estaria diante da morte. Mas, embora estivesse apavorada, não conseguia me arrepender da decisão. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim. O caçador sorriu de um jeito simpático enquanto avançava para me matar." — Crepúsculo, Stephenie Meyer.
"Nunca pensei que chegaria a este momento. E aqui estou. Destruída, acabada, morta por dentro. Enxugo os olhos e volto ao que estava fazendo como uma funcionária diligente que não pensa, não hesita; só executa. Finco a pá na terra e vou abrindo a cova. Apesar de demandar grande esforço, tudo ainda parece um sonho. Na verdade, um pesadelo. Irreal, intangível, como se acontecesse em outro tempo ou com outra pessoa. A história absurda e violenta que se escuta da amiga de uma amiga. É cruel que uma coisa dessas aconteça de verdade. Mais cruel ainda que aconteça comigo. Enquanto revolvo a terra, repasso cada instante, cada escolha, cada migalha de culpa e omissão que me trouxe até aqui. É um caminho repleto de buracos e zonas cinzentas. Não posso ficar sofrendo. Não tem mais volta. Aconteceu. Abrir uma cova é mais cansativo do que eu pensava. Sinto falta de ar, fico zonza e exausta. Solto a pá e aperto os olhos para medir o buraco. Acredito que, sim, é suficiente para uma criança. As lágrimas voltam, impossíveis de conter; é uma coisa física, não emocional. Deixo que sigam seu trajeto pelo meu rosto, levem consigo a maquiagem da noite de ontem e se misturem ao suor no meu pescoço até alcançarem o vestido vermelho, que, se antes era elegante e sedutor, agora soa inadequado, quase absurdo, neste lugar imundo e abandonado pelo tempo. A noite prometia tantas respostas. Cheguei a ter esperanças. Como tudo pôde terminar assim?" — Uma Família Feliz, Raphael Montes.
"Na imaginação de Laura, Deidre falou. Seu problema, Laura, disse ela, é que você faz péssimas escolhas. Você tá com a porra da razão, Deidre. Não algo que Laura consideraria dizer nem pensar, mas, parada ali em seu banheiro, tremendo incontrolavelmente, o sangue quente brotando do corte no braço ao ritmo de sua pulsação, ela precisava admitir que a Deidre que morava dentro da sua cabeça tinha acertado em cheio. Ela se inclinou para frente, apoiando a testa no espelho para não ter que encarar os próprios olhos; mas o problema era que o olhar para baixo piorava as coisas, porque dava para ver o sangue fluindo, e isso a deixava tonta, com a sensação de que iria vomitar. Tanto sangue. O corte era mais profundo do que havia imaginado; ela deveria ir para o hospital. De jeito nenhum iria para o hospital. Péssimas escolhas." — Em Fogo Lento, Paula Hawkins.
O cold open, mais do que servir como um choque ao telespectador/leitor, ele também dita o tom da narrativa. Usando o segundo exemplo retirado do livro Uma Família Feliz, se o leitor começasse a leitura a partir do cotidiano de uma família comum e padrão, ele não entenderia logo de cara por qual motivo esse cenário seria relevante (e interessante). Começando pelo fim, ou seja, com a personagem cavando uma cova para uma criança, o leitor sabe que tem alguma coisa errada e lê as próximas páginas aguardando por esse momento.
Usar essa abertura também te permite uma oportunidade de inserir informações que não estarão na narrativa. Pode ser um meio de entregar ao leitor uma coisa da qual os personagens não sabem, mas que os impactará diretamente.
A técnica é comumente usada nos suspenses, mas isso não te impede de usar em narrativas engraçadas. Por exemplo, você pode começar uma história mostrando que o seu personagem acabou preso em outro país e logo em seguida mostrar que antes disso acontecer o dia estava bem normal, o que faz seu leitor ficar se perguntando "e como é que ele foi parar na Holanda vestido de palhaço e preso por desacato?". Curioso, não?
Como o próprio nome já diz, é como se eu estivesse jogando o leitor para enfrentar o chefão em vez de aquecê-lo com o desenvolvimento. Não o preparo para o que está por vir, mas deixo a bomba na mão dele e saio correndo kkkkkkkkk
É uma técnica interessante que talvez te desperte alguma ideia aí.
Faça bom proveito! ☕
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amigodeesquerda · 4 months ago
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Oii, gente, tudo bem? Por muitos motivos eu não assisti os capítulos para que completasse uma quinzena, mas prometo terminar logo. No entanto eu já terminei duas primeiras quinzenas de Vale Tudo e acho que é importante eu comentar aqui para de vocês entendam a continuação (e também por que eu queria escrever aqui).
Vai ter spoiler, gente, perdão.
Contextualizando aqui para vocês: Vale Tudo começou a ser exibida em 1988, sendo o ano da nossa Constituição Federal, inflação altíssima, redemocratização após pouco tempo do fim da ditadura. Não vou me estender muito porque cursando história amo esse assunto, mas vamos para a novela.
O maior questionamento da obra é "Vale a pena ser honesto no Brasil?" e a maioria das personagens são frequentemente expostos a situações onde tem de decidir se vão ou não ser honestos. Ninguém é totalmente bom, ninguém é totalmente mal, assim como na vida o o caráter dúbio e o contexto social influenciam na tomada de decisões no cotidiano.
A protagonista é a Raquel, uma mulher honesta que acredita na bondade das pessoas e que com o trabalho duro qualquer um chega a qualquer lugar, mãe da Maria de Fátima, que odeia esse papo da mãe e acha que Vale Tudo para subir na vida e alcançar os objetivos pessoais, que no início é ser modelo de sucesso e ter muito dinheiro.
A CRETINA da Fátima começa vendendo única casa que o vô dela deixou de herança, sendo onde ela e a mãe sempre moraram, para ir para o Rio de Janeiro atrás do César (um modelo meio fracassado que foi fazer um ensaio na cidade da Fátima e prometeu que ajudaria ela a subir na vida). Raquel jura que a filha foi enganada e acreditando na bondade dela vai pro Rio sem um puto no bolso atras da filha e do Rubinho, pai da Fátima, para ajudar a achar a filha.
Lá a Raquel é roubada, passada para trás, desmaia, é humilhada pela filha assim que a encontra e todas as outras vezes também e começa a morar de favor em uma vila com um pessoal muito legal (a pobre), além de começar a vender sanduíches na praia para arrumar um dinheiro. E, claro, conhece o Ivan, um cara muito legal, inteligente e divorciado, com quem acaba se envolvendo logo cedo e tendo um romance muito legal, mesmo que ele não seja tão honesto quanto a Raquel (o que gera alguns conflitos).
Inclusive, a avó da atriz britânica Mia Goth está na novela no núcleo pobre como moradora da vila muito sincera e amiga da Raquel.
No núcleo rico tem a Heleninha (alcoólatra), Celina (tia da Helena), Afonso (irmão da helena), Solange Duprat (uma diva que começa a se envolver com o Afonso que é um machista de 20 anos), Renato (dono da revista tomorow) que é primo do Marco Aurélio (o mais insuportável de todos, ex marido da heleninha), e, a mais ilustre, mais elitista, a que mais fere os direitos humanos: Odete Roitman, mãe da Heleninha e Afonso, irmã de Celina, e SIMPLESMENTE ela é DONA de uma empresa aérea, a TCA.
Tem o núcleo jovem, claro, porém nada de muito interessante. Da mesma forma que o núcleo classe média, que de mais visível só tem a Leila, ex mulher do Ivan.
O ato mais triste foi a morte por infarto do Rubinho, que era um pianista falido que tinha o sonho de ir para os Estados Unidos tentar a vida, mas dentro do avião indo para os EUA depois de ter brigado com a filha, infarta e morre, sem nunca ter conseguido alcançar o sonho mesmo que tão perto.
Se eu for comentar detalhadamente tudo que eu lembro isso aqui ficaria enorme, mas espero que vocês tenham entendido e gostado, qualquer dúvida eu respondo se a resposta já tenha aparecido na trama :))
Personagens que mais gosto: Raquel, Ivan e Aldeie (divide casa com a Raquel e está louca para tirar o atraso, além de ser secretária na TCA).
Personagens que mais odeio: Marco Aurélio, Leila (com um tempo eu explico meu ódio) e Tiago (filho de Marco Aurélio e da Heleninha que foge para São Paulo atrás de independência sem avisar ninguém, o que desestabiliza heleninha e faz com que ela volte a beber).
Enfim, esse foi o geral que resumi de 30 capítulos aqui para vocês.
Não se esqueçam de estudar, um beijo da anitta :*
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nanagoeswest · 1 year ago
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fantasma na praia
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Estou na em água salgada uma vez mais. A segunda vez este ano, um recorde pessoal em comparação com o ano anterior. Deito-me na água e contemplo os meus pés na extremidade do corpo. Tenho as unhas pintadas de preto, faz-me parecer ainda mais pálida. Não me ralo muito com isso. Estar na água faz bem. Se formos virados para a espiritualidade podemos dizer que é um banho de sal grosso. Os olhos ardem-me por isso mesmo - mais tarde ficarei grata porque os tremores irão acalmar e irei culpar este momento.
Onde estou não há quase vivalma. Tenho pé. Nado, mergulho ou deixo-me ficar. Bendita a calmaria da sexta-feira à tarde. Contemplo o horizonte e sei que, algumas milhas mais ao fundo, as cinzas do meu avô descansam. Era ele pescador, apaixonado pelo mar. Vejo-me apanhada desprevenida quando sinto uma mão fantasmagórica em torno do meu braço. Uma pequena descarga elétrica que me prende por segundos. Abano-a em seguida, não vendo nada na água límpida. Faço passadas largas em caminho à areia quando me deparo com o balão transparente, de cabeça ligeiramente fora de água. Chamo quem me acompanha para fora de água. Explico que tive encontro de primeiro grau com uma alforreca. A reação é de pouca credulidade. Digo “nunca fui picada por um bicho desses, pensaria que fosse pior. Mas juro que a vi”. Na água já não se via nada, punha-se em causa a minha verdade. Mas a pele corroborou a experiência, mostrando uma mancha vermelha com borbulhinhas pequenas. Pesquisei no Google “leve picada de alforreca o que fazer”. As soluções passavam por vinagre ou água morna na zona afetada. Como não rir da inutilidade do remédio. Não dei asas ao pânico, repousei na toalha com Murakami na mão.
Sou claro íman magnético de tudo o que é improvável. Dizem “com tanta água, com tanta gente, teve logo de aparecer uma única alforreca e logo no teu caminho”. E é verdade. Se calhar é o universo que gosta de me presentear com estas situações irregulares, para ter algo para contar. Ou foi talvez o meu avô que deixou os golfinhos por momentos e quis marcar a sua presença. Pode ter sido apenas um pobre animal que se desorientou e embateu na humana, decidindo depois escapulir-se aos seus crimes sem deixar rasto. O que apenas sei é que tudo isto se deve à ambição de querer ultrapassar as idas à praia do ano passado.
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sigh-andsmile · 2 years ago
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Pensamentos de nuvem sobre a vida!
Como diria Cortella “A vida é curta demais para ser pequena” e ele ainda pergunta “Qual é a tua obra?”
Isso me faz refletir sobre o todo. Se o pouco que vivi até aqui faz com que eu deixe um legado, qual foi a minha obra?
Há um mês fui numa consulta médica, confesso que senti medo do diagnóstico vir com um fim de malignidade. Fiz o tratamento e ainda tenho que ir no retorno, mas me sinto tranquila. Nesse lugar de medo que percorreu comigo por dias, me fez ter a certeza que perante um diagnostico, o ser humano passar a encarar a vida com uma nova ótica e questionar o todo até aqui.
Percebi que a vida é sopro onde podemos encarar como a brisa leve que vem do mar ou como um vendaval devastador. O medo traz umas percepções boas sobre nós mesmos. Notei que eu realmente tenho muitos desejos para realizar, que eu realmente quero muito estudar e logo lecionar filosofia que é minha paixão. Tenho muitas folhas em branco para preencher com esses pensamentos de nuvem, muitos cafés para beber, muitos livros para ler, muita música boa para ouvir e dançar sozinha em casa. Tenho muitos lugares e culturas novas para conhecer, tantas experiências culinárias para saborear. Rabiscos novos para colorir minha pele e com certeza muitos filmes para assistir.
Esse sentimento que o medo desperta, me faz pensar sobre saudade, essa palavra única com imenso significado. Quando a saudade vem é sempre pelas pessoas que compõem aquela memória, mesmo que a saudade seja de uma época da sua vida, um lugar, um momento, uma vivência, experiência. Concluí que esse sentimento sem tradução surge pelo sentimento que as pessoas deixaram em você nessa lembrança que vem à tona. A saudade vem através de cheiros, olhares, músicas, leituras, sabores e de tantas outras formas. Sabe o que é mais bonito nisso tudo?! É que o sentimento de saudade é sempre da troca em si. Um riso, um olhar, os diálogos sinceros, um abraço, um carinho, uma partilha! É isso que deixa saudade, esses detalhes que tornam os momentos inesquecíveis. Já diria Drummond “as coisas findas, muito mais que lindas, essas ficarão. “
Bem, e como cheguei na saudade? Explico!
Segundo Cortella só é importante quem faz falta e eu concordo com ele. Mas  será que fui importante à ponto de fazer falta? Isso também me fez refletir sobre o que eu fiz até aqui e me questionar o que eu quero fazer/ser daqui em diante. Algumas coisas conclui e outras ainda vou escrever nesse grande livro da vida. (Acho que por hoje já deixaria um pouco de saudade, hahaha)
Por fim, como diz na minha bio, "Apesar de tudo, eu ainda continuo aqui, com meus pensamentos solitários, incalculados e inertes." - Células
Prazer Alice Raquel, 26 anos.
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shinekoda · 2 months ago
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teaching him
— Não acredito que você vai dar aula pro Jisung! Você nunca aceitou dar aula pra mim! Seu viado nojento... -Hyunjin dizia raivoso assim que entrou no estúdio, logo de manhã.
Alguns dias tinham se passado desde que acabei cedendo dar as aulas a Jisung, mas estava na esperança que ele esqueceria. Não aconteceu.
— Hyun, eu te dou aulas se quiser. -Changbin ofereceu.
— Eu não quero mais, binnie. Mas obrigado, a questão não é eu querer as aulas, é que quando eu queria esse paspalho me negou! E agora vai dar pro Jisung que não é ninguém.
— Ei, calma ai! O Jisung pode te ouvir! -Changbin respondeu.
— E dai?
— Hyunjin, eu não aceitei dar as aulas, eu só disse que pensaria pra ele parar de me encher o saco! Foi ele quem te disse isso?
— Sim! Ele veio todo orgulhoso dizer que hoje ele teria aulas com você, já que você tinha horário vago. Achei que fossemos amigos!! -dramatizou, na brincadeira. Apenas não dei muita corda e voltei o que estava fazendo. Logo meu horário vago chegou, e com ele o Jisung.
— Hyung, estou pronto! Comprei até uma pele artificial, veja! -me mostrou a pele de silicone e seu entusiasmo contagiante.
— Jisung... eu não vou te dar as aulas. -neguei mais uma vez, dessa vez até senti pena.
— Vai sim, você prometeu! Você vai sim! -fez birra.
— Eu não prometi coisa nenhuma... mas ok, tudo bem! Mas só hoje. Não vou dar aulas todas as vezes que tiver hora vaga, só vou te ensinar hoje e acabou. Ok? -concordou e fomos arrumar a bancada. Estava com preguiça, nem sabia o que ensinar, não sou muito bom com isso, mas também não queria ser. Ensinar envolvem coisas demais, nunca foi minha praia, apesar de alguns acharem que explico bastante bem.
— Bem... pra começar... eu não sei como explicar, normalmente faço no modo automático. Mas vamos la. Pra começar, vamos aprender a preparar a bancada, ok?
— Ok!
— Vou fazer uma vez e depois você faz. Primeiro você precisa lavar a mão e vestir luvas limpas pra limpar a bancada com álcool 70% e detergente... pronto. Agora, vamos passar plástico filme por toda a bancada, desse jeito... depois disso, vamos passar o plástico também na máquina, no stencil, nas tintas e nos burrifadores de álcool e sabonete neutro. Agora, vamos-
— Pera ai! Está rápido demais, estou anotando! -disse escrevendo em seu caderninho. Não imaginava que ele realmente queria aprender. — Pronto, pode seguir. -seus olhinhos de jabuticaba me olhavam com a cabeça um pouco torta, ansiando pra que eu continuasse a explicar, segurava a caneta de forma fofa e mantinha um sorriso besta estampado no rosto.
— Bom, agora vamos pegar os descartáveis. As agulhas, e o tamanho delas vai depender da tattoo, vamos pegar uma 07 pra você começar, agora vamos escolher as biqueiras, a borboleta e montar a máquina. Pronto, máquina montada, agora vamos pegar a vaselina e um palito de picole e fixar o batoque...
— Meu Deus, que nomes são esses... você vai ter que repetir algumas vezes até eu lembrar, o nome não tem nada a ver!
— Aqui, o batoque é onde colocamos a tinta pra tatuar, e a biqueira é essa parte que segura a agulha. Bom, seguindo em diante, vamos jogar essa luva fora e vestir uma nova antes de abrir a agulha, mas hoje não precisa porque é só pele artificial. -terminei de montar tudo e preparei pra começar o decalque. — Agora, nós vamos escolher um desenho e imprimir o decalque. Aqui já tenho esse coração pronto, então vamos com ele. Primeiro você vai limpar a pele do cliente com sabonete neutro, fazer espuma e raspar os pelinhos com uma gillete descartável. Depois, vai limpar de novo e aplicar o stencil. Vamos esperar secar, e colar o decalque. -dizia enquanto demonstrava na pele artificial. Jisung me olhava empolgado, quase sem piscar, parecia realmente interessado, prestando atenção em cada mínimo detalhe. — Vamos esperar um tempo, e depois tirar o excesso com álcool, e dai podemos tatuar. Ta pronto?
— Já vi você fazer essa parte um milhão de vezes.
— Certo, então vou deixar pra você. Segura. -entreguei a máquina a Jisung que segurou inserto. — Aqui, deixa eu te ajudar... -segurei a maquina na sua mão e mostrei como deveria pegar, ele me olhou nos olhos e riu tímido. Estávamos muito próximos, mas não estávamos sozinhos. Graças a deus a tentação passou rápido e voltei aos meus sentidos depois de encarar seus lábios mentirosos e perigosos. — Entendeu? Vou ligar agora, cuidado.
— To com medo de fazer errado, acho melhor você continuar me guiando.
— Tudo bem. -segurei sua mão e guiei os movimentos até terminar o coração. Saiu bastante torto, e acredito que estaria ainda pior se ele tivesse feito sozinho. Rimos com o resultado, que na verdade é normal para a primeira vez.
— Agh, ficou horrível, acho que não tenho vocação.
— Que isso, ninguém começa bem, eu também já fiz torto no início. -confessei. O momento com Jisung estava sendo muito mais confortável do que imaginei, e fiquei aliviado por isso. Quando ele chegava muito perto, eu sentia aquela coisa estranha, mas ignorei.
— Duvido! Acho que você sempre teve talento. -disse com olhos brilhando, seus olhos amendoados e castanhos escuros, com aquele brilho indescritível.
— Meu pau no seu ouvido. -Hyunjin passou respondendo. — Vocês são patéticos, nunca vou esquecer o que está fazendo, Lee Minho! Trocando seu melhor amigo por esse zé ninguém... -dramatizou mais que nunca nos fazendo rir. — Essas aulas deveriam ser minhas...
— Está com ciúmes? -Jisung provocou, fazendo Hyunjin o responder dando língua como uma criança birrenta.
Continuamos treinando mais algumas formas e também o ensinei a colar decalque. Em muitos momentos voltei a sentir aquele incomodo na barriga pela proximidade que estava de Jisung, mas ignorei. No geral, foi divertido e calmo, Jisung estava prestando atenção e mesmo quando ele errava, riamos juntos e acabava dando certo.
— Hyung, posso colar o decalque em você? Acho que vai ser um bom treino. -claro que seria um bom treino, mas pra quem? Sentir as mãos de Jisung em qualquer parte do meu corpo me causava arrepios e calafrio, meu estomago doía e não era nada confortável. Eu já disse que esse garoto me faz mal. Hesitei em responder, mas acabei aceitando.
— Ok. Faça no meu braço. -estiquei o braço em sua direção, então ele se aproximou mais e começou a limpar concentrado. Reparei em cada movimento que fazia, olhando seus dedos longos passando pelo meu antebraço e em seguida o secando. Estava fazendo tão certinho. Ver seu rosto concentrado me fez esboçar um pequeno sorriso involuntário, que logo se foi quando recuperei meu juízo.
— Vou colar a de borboleta! -disse empolgado e voltou ao treino, quando sem querer esbarrou na bancada a procura do stencil e derrubou o batoque com tinta nos meus shorts. — Ai! Desculpa, desculpa Minho! Caramba, eu só faço merda...
— Tudo bem. -bufei alto impaciente levantando e tentando arrumar a bagunça. — Vamos parar por aqui.
Sai em direção a cozinha e comecei a tentar lavar meus shorts, que ficaram enxarcados. Decidi que seria melhor troca-los, mas esbarrei em Jisung no caminho.
— É sério, foi sem querer... deixa que eu lavo pra você.
— Não precisa, vou la em cima me trocar. -segui subindo as escadas com pressa, mas Jisung veio atrás.
— Poxa, tava tão legal você me ensinando, por favor não fica assim... me ensina outro dia de novo.
— Jisung, para! Deixa eu me trocar, você ja fez bagunça o suficiente. Porque não vai limpar o chão enquanto isso? -virei pra ele sério, já irritado com a situação. Meus shorts encharcados e manchados agora com a tinta preta não pareciam ser a razão da minha falta de paciência, mas sim a situação que me coloquei. Fiquei com raiva de mim mesmo porque não consegui sentir raiva de Jisung, e isso também me incomodou. Quando eu estava andando de novo, Jisung me puxou pelo braço me cercando.
— Me deixa te ajudar, eu só queria fazer as pazes com você. -disse próximo ao meu corpo enquanto me fitava com seus olhos... então desci o olhar pra sua boca, encarando por tempo demais. — Desculpa mesmo, eu não queria fazer tanta mancada com você, e tava tão legal. Foi sem querer, Minho. Não fica bravo comigo de novo, vai... não combina com você. - a questão é que eu não estava bravo com ele, e talvez só tivesse me dado conta disso agora. Estava bravo comigo por ter sido um fingido que não sente nada, mas que na verdade sente demais e acabei me machucando sozinho, criando maldade numa situação que nem tinha importância relevante. A verdade é que esse cara tinha acabado de chegar e já estava deixando minha cabeça desregulada, sentindo coisas estranhas o tempo todo, e mesmo conhecendo tão pouco dele, já me sentia na razão de alguém que o observava por anos. Mesmo fingindo até pra mim mesmo,  até porque não sou capaz de admitir os meus sentimentos, porque toda vez que faço isso eles ficam mil vezes mais reais, me consomem e eu não consigo lidar. A verdade é que a raiva e impaciência que eu sentia não tinha razão, Jisung não conseguia fazer esses sentimentos em mim sozinho. Então Jisung estava se ajoelhando e começou a tentar limpar meu short, mas não demorei e puxei sua mão o fazendo parar, e assim ele também começou a me fitar, de joelhos na minha frente. Uma cena um pouco ainda mais confusa, que despertou uma vontade incontrolável tomando conta de mim, não sabia mais o que estava acontecendo. Normalmente é como me sinto, essas são as emoções que Jisung faz em mim, confusão atrás de confusão, e quando me percebo o que fiz, já me arrependi. Quando me dei conta, Jisung estava com as costas coladas na parede do corredor e eu o beijava mais uma vez, totalmente entregue ao desejo que me possuiu. Quando percebi, me afastei, mas Jisung me puxou de volta e agora eu é quem estava com as costas coladas na parede. Nos beijamos com pressa como se estivéssemos loucos por aquilo, com as mãos passando pelos corpos um do outro sem hesitar.
Seu gosto era exatamente como antes, doce, macio, quente e confortável, como um abraço quentinho depois de um longo dia frio e sombrio. Nossos lábios dançavam em sincronia perfeita, formando uma coreografia cada vez mais quente. Sentia meu corpo inteiro enrijecer, arrepiar e eletrizar com seus toques, e toda vez que sentia sua lingua na minha era como se fosse a primeira vez, de novo e de novo. Uma experiência que não deveria ser tão profunda, não deveria ser tão desejada e não deveria me trazer tantos sentimentos ao mesmo tempo.
A sanidade voltou pro meu corpo em fim e me afastei de supetão, assustado, empurrando Jisung delicadamente pra longe de mim.
— Eu... me desculpa, eu... não to bem! -disse completamente vermelho e sentindo algo crescer nos meus shorts, entrando no banheiro e batendo a porta com força, com objetivo de ficar trancado ali pra sempre.
Seu burro, você já se esqueceu? Ele não liga pra você, isso é esquisito pra caralho! Era pra você estar irritado, ficar com raiva que ele te sujou, ficar bravo com ele! Era pra você brigar com ele, impor autoridade, caramba, ele é seu funcionário! Isso não faz nenhum sentido, não era pra estar se sentindo assim, vocês estão em horário de trabalho, você precisa lembrar que tem que esquecer ele, esquece tudo sobre ele! Ele é só seu funcionário, Minho! Isso nunca vai dar certo, acorda!
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web-series · 2 months ago
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bonecas vestem Prada
Matheus leva Iago e Paula para o bloco da turma de letras.
[Matheus]- saíram da capital pra vir pra esse fim de mundo estudar? Admiro a coragem. (risos)
[Paula]- amigo, fica tranquilo que a gente vai agitar essa cidade.
[Iago]- e vem cá, aqui não tem nenhuma balada, não? Se é que me entende.
[Matheus]- ixi, o máximo que tem são esses inferninhos que só dá homem casado procurando aventuras por fora.
[Paula]- acho que seria bapho se a gente começasse a fazer umas resenhas por aqui, hein.
[Iago]- juntar as gays todas da cidade, concordo.
[Matheus]- ai, gente, sério isso? Acho que de gays assumidos aqui na cidade só têm eu e agora você, Iago.
[Iago]- isso mudará, meu amor.
Nesse momento, Fabrício passa por eles, cabisbaixo.
[Iago]- oi, Fabrício!
[Fabrício sorri]- oi. Não sabia que...ia estudar aqui.
[Iago]- ué, eu te disse ontem que havia me mudado pra isso.
[Fabrício]- ah, é...me esqueci. Bom, preciso ir porque tenho prova agora. Até mais.
Extremamente nervoso, Fabrício sai, apressado.
[Paula]- esse é o carinha do date de ontem?
[Matheus]- quê?! Você teve um date com o Fabrício?! Me conta isso!
Ao sair do banheiro, Bárbara é notada por Luiz, que logo se deslumbra ao vê-la.
[Luiz]- olá.
[Bárbara]- e aí.
[Luiz]- você é nova aqui, né?
[Bárbara]- sim, sou.
[Luiz]- posso saber seu nome?
[Bárbara]- Bárbara, e o seu?
[Luiz]- Luiz. Com todo respeito, Bárbara, você é lindíssima.
[Bárbara]- obrigada, meu bem. Estou acostumada a receber elogios, mas devo dizer que você também é.
[Luiz]- eu agradeço. Bom, se precisar de companhia pra conhecer os arredores da cidade, me fala. Já que é nova por aqui, acredito que não conheça muita coisa.
[Bárbara]- é, não...
[Isabela]- amor! Eu estava te procurando, seus amigos me disseram que não sabiam onde estava.
[Luiz]- oi, amor...é, eu...estava indo pra sala.
[Isabela]- hum. Então vamos, ué.
Isabela puxa Luiz pelo braço, que sorri enquanto encara Bárbara.
[Bárbara ri]- se tem namorada, eu até pisco.
Antes de ir pro trabalho, Carlos se encontra com Fany.
[Carlos]- como passou a noite?
[Fany]- bem, mas poderia estar melhor se estivesse ao meu lado, né.
[Carlos]- no fim de semana a gente recupera esse tempo perdido. Prometo.
[Fany]- hum, pois quero só ver. Enfim, já sabe onde vou ficar? Não dá pra ficar morando num hotel fuleiro daquele.
[Carlos]- sim, e é sobre isso que quero falar. Consegui um lugar pra você morar. Com mobília e tudo.
[Fany]- nossa, jura?
[Carlos]- sim. Vou te mandar o endereço certinho pelo WhatsApp, mas tem uma coisa: você só vai poder sair de casa depois das dez da manhã e voltar antes das dez da noite, de segunda a sábado. E aos domingos, eu mesmo vou te buscar pra gente dar umas voltas pela cidade.
[Fany ri]- cê tá zoando com a minha cara, né?
[Carlos]- não, Fany, isso é sério. E preciso que cumpra o que estou te pedindo. Estamos combinados assim?
[Fany]- por que isso? Tá com medo que sua esposa descubra?
[Carlos]- te explico depois, ok?
[Fany]- ai, ai. Tá bom, então, senhor misterioso.
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maiymi · 2 months ago
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04/11/24
Acordo de um sonho, estava em um quarto com meu namorado ao meu lado. Ele ainda não acordou. Vou desligar o ventilador e tentar esboçar algo no meu programa de desenhos online, porém acabo por me desequilibrar e acordar meu namorado. Ele perguntou o que eu estava tentando fazer e eu disse que estava apenas tentando desconectar o ventilador das múltiplas extensões que estavam ligadas a energia, coisa que falhei em fazer.
Ele ainda deitado tenta me ajudar dizendo que é apenas para girar o botão, mas parece que quanto mais eu giro, mais forte fica. Paro por um momento e começo a tentar entender o que deve ser feito (enquanto meus ouvidos são ensurdecidos pelo barulho do vento). Giro o botão para um lado e depois para o outro, até chegar ao fim de cada lado.
Os botões iam de 1 a 10 e depois pulavam de 10 até 200. Por fim, consigo desligar o ventilador e percebo que não estou com escutar com clareza pelo ouvido direito. Me convenço de que está tudo bem e procuro algo para vestir, meu namorado se levanta e eu explico a situação para ele que fica preocupado.
Quando estou quase colocando a blusa, uma criança entra no quarto, assim fazendo eu me esconder entre os cobertores da mesa. Ela fala que se eu não quiser ela ali, eu posso mandar ela embora, eu tentando ser educada digo que está tudo bem ela ficar ali.
Quando por fim coloco a blusa, a criança diz que vai ao banheiro e eu começo a escovar meus dentes. Passa-se o que parece ser uma eternidade e nada da criança sair do banheiro. Meu tio (pai da criança que descubro ser minha prima) fica preocupado e quando ele decide entrar no banheiro ela sai fazendo um sinal de silêncio.
Enfim posso entrar no banheiro para enxaguar minha boca cheia de pasta dental. Quando estou prestes a entrar no banheiro um All Might de brinquedo sai de lá correndo em suas rodinhas e não consigo pega-lo a tempo. Meu tio vai atrás do All Might e antes de eu conseguir entrar no banheiro, sou novamente interrompida por um homem que entra no banheiro sorrindo para mim.
Percebo que estou sem shorts e coloco uma bermuda do meu namorado. Quando o homem sai do banheiro, meu tio já tinha voltado de sua busca sem resultados pelo brinquedo e então o homem diz “me sinto muito envergonhado em fazer isso, mas isso é uma demonstração de minha admiração” e então abaixa as calças me mostrando sua bunda peluda. Eu digo em resposta “ah obrigado, mas não pedi por isso e não quero ver isso novamente”. O homem compreende e vai embora.
Quando estou prestes a entrar no banheiro pela sei-la-qual-vez um garoto aparece e diz que está feliz de poder sempre comer doces a hora que quer. Eu comento que gostaria de poder fazer o mesmo, mas acabo engordando com facilidade. Ele diz que garotos não deveriam engordar assim e que eu devo ser um caso raro (então eu explico que sou uma garota e não um menino). Ele diz que também é uma garota e nós percebemos que o banheiro feminino não tem pia, logo eu decido ir ao banheiro masculino.
Chegando lá, tem vários tipos de pia e de bebedouros. Começo a encher minha boca com água em um dos bebedouros que achei e logo chegam alguns meninos no banheiro. Um deles diz que eu devo estar com muita sede, coisa que a menina que estava comigo concorda meio nervosa. Depois de fazer gargarejo, eu me convenço que não posso cuspir ali, então vou em direção a outro lugar cuspir. Após cuspir percebo que acabei fazendo isso em cima de um tipo de comida pastosa e agora não poderiam mais comer aquilo.
Um dos meninos me questiona sobre o que eu trouxe para o almoço, já que segundo eles, hoje era pra cada garoto trazer um tipo de prato (e como eu acabei de estragar um dos pratos, então eu deveria ter trazido um muito bom). Nervosamente eu tento desconversar e fujo do local junto da menina que estava comigo, assim chegando em uma sala cheia de mesas e cadeiras escolares. Percebo que acabei me perdendo da menina e assim procuro um assento vazio, enquanto eu procurava a professora explicava o que deveria ser feito.
Por fim, acabo achando um assento e vou em sua direção, mas ele é tomado de mim por uma menina que diz ser amante da literatura chinesa a mais tempo. Relutantemente eu concordo e me movo até uma mesa a qual sou chamada e começo a criar planos com os dois garotos que estavam comigo lá. Pego uma folha quadriculada e digo para usarem por baixo da folha que forem escrever, para assim ficar mais alinhado e bonito. Enquanto falava isso, eu percebo outras 2 folhas que tinham uma letra semelhante a minha de alguns anos atrás e tenho uma epifania de que estou em um sonho após ver meu desenho assinado como “Amon”.
Tento me concentrar e focar em ajudar os meninos, mas por fim não consigo parar de pensar e acabo soltando “isso não deveria estar aqui. Já fazem mais de 4 anos” e um dos garotos me olha assustado e me pergunta quantos anos eu tenho.
Acabo por desconversar o assunto e digo para focarem no texto dos 7 generais da China. Um dos garotos diz sarcasticamente que pelo menos não eram 11 e eu aceno com a cabeça em concordância.
Antes que pudéssemos perceber um outro aluno aparece recolhendo as folhas e ele leva a folha de exemplo de um aluno aleatório que eu estava segurando. Tento falar com ele, mas ele não me escuta. Os garotos em minha mesa apenas assinam seus nomes em uma folha em branco e dizem que estão ferrados e que com certeza não vão passar.
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jouemen · 6 months ago
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thesugarhole · 9 months ago
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de onde veio o bebé?
há +- 13 anos atrás, o meu padrinho decidiu comprar uma loja de animais e/ou canil (não sei bem a história, e não quero ir chatear a minha tia com isto que está a recuperar de uma cirurgia) (e não vale a pena falar com o padrinho porque anda "desaparecido" - dramas de família que não são para aqui chamados) mas queria que fosse dedicado exclusivamente a cães, portanto foi vendendo e oferecendo os gatos. O último gato, ainda jovem, foi o Bebé (que se chamava Miau na altura mas não me apercebi até ter passado uns meses lol- é o nome do meio, Bebé Miau Manteiga. já explico o porquê da manteiga, se aguentarem com o cringe). Apareceu na nossa casa um dia -sabe-se lá porquê nós, ele é um gajo estranho- com o gato nas mãos, caixa de areia, areia, comida, taças de comida, coleiras e mais não sei quê; ou seja, trouxe já tudo o necessário para cuidar do bicho para nós não dizermos que não.
A minha mãe não queria ficar com o gato, eu também não gostava (e não gosto, para ser honesto) de gatos persas (o Bebé é a exceção porque é o NOSSO gato, a raça em si é que simplesmente não acho muita piada) portanto nas primeiras semanas ou quê andava-se a falar do que fazer com ele. Acabamos por ficar com ele por causa de inércia de NÃO ficar com ele, e por nos termos afeiçoado, claro. E ele dura, de muita boa saúde (tirando um susto ou outro) e para surpresa de todos.
Tens aqui uma das poucas fotos que sobreviveu a vários desastres eletrónicos de quando ele era puto
Um aparte acerca dos nomes, eu croma que era na altura e a fazer binge do south park, queria-lhe chamar butters. a minha mãe não gostou e a desculpa era "a avó não vai saber o dizer nome" não sei porquê que não me lembrei de "pode ficar em português então, manteiga" que até era um nome engraçadito para um animal. Em vez disso, fui com bebé, não por ele ser pequenino na altura (mas foi essa a desculpa) mas por haver uma outra personagem no south park também chamada de bebe. 🤷
trivia geral: os gatos diferem de tamanhos de acordo com raça. Não se nota tanto como os cães. Das categorias de gato doméstico "maior", os persas são os mais pequenos. Isto, mais a quantidade de pelo que ele tem, as pessoas pensam sempre que ele é obeso 🥲. Tão habituados aos gatos de rua e ficam surpresos quando um pesa o que deve pesar para a raça- neste caso, entre 4 e 5 kilos
trivia do Bebé: sabem aqueles 4 caninos que eles têm que se vê facilmente quando bocejam? o Bebé só tem 3, teve de arrancar um. É engraçado quando abre a boca e dá para se ver.
Um último aparte, até que nem é um dos piores persas que já vi em termos de focinho. Vai-se desenrascando. Acho que talvez o meu padrinho deixou o bicho connosco porque pensava que nos iríamos dedicar a breeding ou quê, mas paxe! O nosso apartamento nem varandas tem, assim que o animal começou a mijar tudo foi logo pra castrar. Pediu-nos com muito jeitinho para não castrar o gato, perguntamos se o queria de volta então, disse não. Azar.
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o bebé ^
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alemdetudoo · 9 months ago
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Faz tanto tempo que não escrevo que talvez explique o tamanho do nó que está na minha garganta e que eu me vejo mal como se conseguisse respirar.
Fico me questionando se isso acontece com todo mundo ou se posso me achar importante o suficiente para somente eu sentir essa dor que me paralisa, minha cabeça explode, meu coração parece nem bater mais, vejo as coisas em terceira pessoa e tão mais tão dispersa que até a minha mãe precisou chegar até mim porque me chamando eu juro que não ouvia. O mundo com o passar do tempo entra em confronto com a minha cabeça, eu não sei qual dos dois é mais barulhento, mas eu suspeito ser a minha cabeça que não para e nao existe remédio nesse mundo que me apague...
Eu choro até sem compreender, talvez o meu Exu estava certo quando me disse que eu precisava jogar pra fora e que não sou uma pessoa ruim, mas como explico isso pra mim??? Como eu me consolo e como eu ignoro tudo que estou com vontade de fazer?
Eu estou sentada na cadeira, vendo a minha gatinha dormindo e ao lado dela uma cuba de brinquedos dos Eres e na casa da mulher que eu mais amo. Como é irônico tudo isso, como é perturbador tudo isso, como machuca e como eu não consigo sair do lugar.
Eu sempre soube que tudo que começa um dia acaba, mas eu implorei tanto mais tanto a tudo pra te ter de novo na minha vida que eu juro que achei que já tinha ficado claro que eu não queria nosso fim.
Como doi ler cada palavra que ela digita e como dói ainda mais não receber nenhuma mensagem dela. Como dói saber que meus dias estão contados e como me destrói não conseguir fazer nada pra mudar isso. Como eu fui tão burra em não olhar os detalhes, como eu logo eu que sou tão teimosa não fiquei aqui na última noite pra ter mais algumas horas a seu lado??? Como eu me vejo na situação que eu estou e não consigo me acolher sem me apedrejar tanto, como dói e como me destrói tudo isso.
Eu queria parar de chorar, eu queria conseguir sorrir por mais que de forma falsa, eu queria conseguir me concentrar, eu queria conseguir me silenciar, eu queria conseguir gritar tão alto mais tão alto que tirasse toda dor de mim, eu queria me teletransportar pro passado e arrumar tudo pra que no presente te fizesse ficar aqui, eu queria ir pro futuro pra saber se lá a dor vai ter sumido e se nossos filhos vão existir, eu queria ter ar pra não me desesperar em meio a gritos internos, eu queria tão querer tanto e como eu queria te ter aqui, agora e pra sempre comigo.
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emicierri · 9 months ago
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Dirty Eyes
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❝Uma atração desenvolvida com o passar do tempo se tornou uma necessidade para realizar atos carnais❞
⋆˚✿˖° toji fushiguro & oc | conteúdo sexual | age gap | cosplay por ©fujoarts .
— Você definitivamente não está prestando atenção na matéria…
Megumi demonstrava impaciência quando meus pensamentos se voltavam a qualquer outra coisa que não fosse o assunto que está me explicando, principalmente tratando-se de algo relacionado a nossa faculdade. Ele se aborrecia fácil em situações do tipo, e eu não conhecia nenhum jeito de focar no assunto. Não é minha culpa que eu detesto estudar!
— Me desculpe, Megumi, eu me distraí com algo… — usei a velha desculpa, o que o fez bufar pesadamente.
— Yura, você falou a mesma coisa há alguns minutos — deslizou os dedos pelos cabelos, os bagunçando para trás e para frente. — Me diz, eu explico mal? Não é possível que você nunca consiga se concentrar quando sou eu que estou ensinando. 
— N-Não, longe disso! — contornei a situação, mesmo sabendo que certamente estraguei tudo. — Eu só tenho dificuldades em estudar, mais ainda na parte da concentração. Deve ser porque o assunto é um saco.
— Eu sei que você só está fazendo essa faculdade por obrigação de seus pais, não é algo que você quer pra sua vida — ele diz, tentando ser compreensivo. — Mas estamos nos últimos meses, logo vamos acabar o curso e você não precisará seguir carreira.
— Isso é frustrante… terei que ficar por mais um bom tempo cursando outra universidade? — eu falo, e só cogitar na ideia me causa um desespero interno.
— Você escolhe: fazer mais um curso, sendo ele dos seus sonhos, ou permanecer trabalhando em algo que você não gosta pelo resto da vida — na tentativa de ser positivo, Megumi diz (mas não teve sucesso). — Eu optaria pelo primeiro caminho. Nem sempre o mais curto é o certo a seguir. 
— Eu realmente não sei o que fazer…—  massageio minhas têmporas, exasperada. — Se eu pensar demais nisso, sinto que minha cabeça vai desmoronar, ao mesmo tempo que preciso refletir nas minhas decisões. A vida passa rápido. 
— Que bom que você é madura nessas questões — apoiou uma mão em meu ombro, fazendo-me olhar em seus olhos fixamente. — Mas você não pode reprovar no curso, seria pior. Ao menos, você precisa mostrar aos seus pais que se esforçou. 
— Talvez você esteja certo, Megumi… — continuei com o contato visual, porém ele o desviou.
— Vamos terminar de estudar essa página, estamos quase no fim.
Eu suspirei de cansaço, mas assenti. Se algo me prendia ao curso, esse era apenas Megumi. Desde o princípio, ele estava ciente de meu desinteresse na área, compreendendo sempre e buscando não me julgar por isso. Não passava de uma paranóia minha que ele poderia surtar a qualquer instante, deixando de me ajudar nos estudos e em tudo o que eu precisasse em nossa faculdade. Quando eu menos esperava, Megumi estendia a mão para mim, em muitos momentos me fazendo esquecer o quanto a realidade era chata, criando até certo interesse pela área. Obviamente era um sentimento temporário, mas que eu adorava criar em minha cabeça. Por ele, uma paixão minha por essa faculdade surgiria – afinal, é um curso do qual ele daria a vida. Mas forçar-me a isso só pioraria tudo.
Sobre a área, nós somos malditos estudantes de direito. Por que me refiro assim? Geralmente, aprendizes em advocacia são boçais e insuportáveis, adjetivos que não se encaixam em minha pessoa – nem em Megumi, apesar de sua personalidade fechada. Admiro o cargo e a coragem de quem o exerce, porém não nasci para atuar como uma advogada. Meus pais dizem que eu me daria bem por “saber agir como uma profissional”, mas eu só saberia quando estivesse em um tribunal. Não me considero preparada para este trabalho, e acho que nunca estarei. Meu verdadeiro amor é a moda, sonhando eu em ser uma renomada estilista. É deprimente saber que, dependendo dos meus parentes, nunca seguirei aquilo que almejo. Tudo é sobre o que eles querem de melhor para mim.
Continuei ouvindo suas explicações, assimilando um pouco mais do que há alguns minutos. Megumi pareceu mais tranquilo ao me ver entendendo melhor, o que me deixava contente. Apesar de tudo, ele tinha demasiada paciência comigo.
— São muitas coisas para entrar na cabeça. Eu entendo o quanto se sinta sobrecarregada e confusa — Megumi me conforta, fechando os livros espalhados na mesa. — Mas saiba que posso te auxiliar com o que for preciso. 
Eu esboço um largo sorriso para o moreno.
— Obrigada, Gumi. Só você para me salvar neste semestre! — eu o abraço de lado, e o mesmo não corresponde.
— Por que um apelido tão ridículo…? — deu início às suas chatices diárias, fazendo-me formar um bico.
— O Itadori te chama assim e você não reclama!
— Quem disse? E por ele ter criado que é ridículo — disparou, começando a arrumar a mesa. Estava uma balbúrdia, parecia até ter sido usada por mais de duas pessoas. Era surpreendente como universitários bagunçam tudo que encostam, digo isso por ver a mesma cena nas salas de aula e na biblioteca. A diferença é que devemos organizar após o uso dos materiais. — Bem, pausemos nossos estudos por uns minutos. Aproveite enquanto é tempo para descansar, de mim você não escapa. 
— Ah, e eu achando que só iríamos voltar a estudar amanhã…—  eu lamento, em um tom manhoso. — Vamos fazer outra coisa, Gumi! Assistir filmes, preparar uma guloseima. Inclusive, estudar me deu muita fome. 
— Você não veio a minha casa para se divertir — ele argumenta, e com certeza será difícil convencê-lo de que já estudamos o suficiente. — Se quer comer, pode descer até a cozinha e pegar alguma coisa. Você já veio tanto aqui que a casa também é sua.
— Só se for agora! — eu me levanto rápido, mas me arrependo por minhas pernas dormentes. Estava sentada na mesma posição por bastante tempo, o que me ocasionou num formigamento, me apoiando em algum móvel para não cair. — Quer que eu te traga algo?
— Não precisa, daqui a pouco estou descendo — ele completa, e eu aceno. Antes que eu fosse embora, Megumi me chama novamente, certamente lembrando de me falar algo. — Ah, e não liga pro meu pai. Ele adora provocar os outros. 
Por um segundo, eu iria contestar, alegando que não me importava com isso. Até perceber que eu já conhecia seu progenitor, o Fushiguro-san. Desde que eu era somente uma criança de doze anos, para ser mais exata. Ele sempre demonstrou gostar muito de mim, segundo palavras de Megumi. E era verídico. Nunca fui destratada ou vista indiferentemente por seu pai, até gostava de vir a sua casa e saber que ele estava presente. Porém, à medida que me tornei uma adulta, percebo provocações de duplo sentido vindas do Fushiguro mais velho. Sequer consigo rebater, ou pedir para parar. Porque algo me impede de desgostar desse tratamento. Quando ele toca meus ombros, ou temos uma mera troca de olhares, já é o suficiente para me deixar ruborizada. Cá entre nós, aquele homem era dono de uma beleza exuberante. Tanto é que Megumi está farto de garotas perguntando sobre seu pai, o que faz com que ele acabe tendo certa vergonha de Fushiguro-san. Percebo o quão grato é por eu não ser mais uma a ter paixonites por seu pai. Não que eu saiba.
Me retiro de seu quarto e desço as escadas, apreciando a bela residência dos Fushiguro. Eles zelavam por aquela estrutura, especialmente na parte da organização. No assunto limpeza, tenho de afirmar que fazem um ótimo trabalho.
Adentrando à cozinha, fico perdida com o extenso espaço que ela possui. É tanto que demorou alguns segundos para eu me dar conta da presença do Fushiguro-san encostado ao balcão, bebericando algo aparentemente alcoólico. Ele saboreava sem hesitação alguma, visto que estava habituado ao sabor amargo – que meu paladar acha horrível. Dei alguns passos, ansiando que não me percebesse. Mas bastou seus olhos encontrarem os meus que paralisei, desconhecendo como reagir. Ele abriu um sorriso de canto, levantando de onde estava para vir até mim.
— Os estudos de vocês acabaram? — ele indaga, caminhando em minha direção, ainda segurando o copo. Ele usava uma camisa social de botões, brevemente aberta. Eu conseguia ver os rastros de seu peitoral tonificado, me fazendo engolir a seco. Minha mente me pregou umas peças, criando acontecimentos utópicos e que nunca ocorrerão entre nós. Em outras palavras, imaginei minhas mãos percorrendo por seu corpo, mas eu saio de meu transe ao perceber que ele estava próximo. Bem próximo.
— É apenas uma pausa… — falei, timidamente. — Vim fazer um lanche. Espero que o senhor não se importe. 
— De forma alguma — ele diz, em tranquilidade. — Você já é da casa, Yura. Sabe bem disso.
Eu assenti, desviando o olhar para ir até a geladeira e pegar qualquer aperitivo. Só queria sair de perto, e não era por odiá-lo. Ele me desestabilizava, enfraquecia meu corpo só em proferir meu nome. Permanecer ali era perigoso.
— Pensei que Megumi pegaria leve nos estudos. Sempre o incentivo a não fazer isso por tantas horas — disse ele.
— Também o faço, mas ele não me ouve. Que ótimo amigo o gumi é… — ironizo, em entonação sarcástica.
— Gumi? — apresentou interesse, e eu sinto seus lábios próximos a minha orelha. — Que apelido carinhoso é esse? 
Senti todos os pelinhos existentes em meu corpo se arrepiando, mais ainda por sentir sua virilha pressionando-se atrás de mim. Ele estava muito perto!
— U-Um apelido como qualquer outro — eu respondo, mas nada do que eu tentava dizer fazia sentido.
— Não sei. Parece algo mais… romântico?
— Somos apenas amigos, Fushiguro-san — afirmo, em convicção.
— Eu imaginava que você seria a namorada do meu filho quando crescesse. Doce ilusão — ele brinca, mas suas provocações me deixavam cada vez mais nervosa. — E me chame apenas de Toji. Não gosto dessa sua mania em ser formal.
— Meus pais me ensinaram a chamar os mais velhos dessa maneira.
— Mocinha educada — ele deu uma gargalhada nasal. — Gente como você faz o meu tipo.
Abri a boca para responder àquele flerte descarado, até que Megumi entrou na cozinha. Saí de onde eu estava, um pouco nervosa, algo que fez o moreno franzir o cenho.
— Yura? Está tudo bem? — Megumi quis saber.
— S-Sim, eu só…
— Você deveria pegar mais leve nos estudos. Ela estava um pouco afobada com tantos assuntos e veio desabafar — Toji criou um blefe, do qual até mesmo eu acreditei.
— Pai, estamos na fase final da faculdade. Não podemos ter descanso até terminarmos — diz Megumi.
Fushiguro-san apenas deu de ombros, antes de ir, me lançou uma piscadela sensual. Eu corei com sua atitude, mas disfarcei ao perceber que Megumi me encarava.
— Também te falei que meu pai se intromete demais? —  pestanejou, e não consigo deixar de pensar no momento em que ele insinuou que eu e seu filho temos algo além de amizade.
— Não precisaria, porque eu já sei — disse eu, e me questiono como Megumi não quis saber como eu sei dessa informação.
— — —
A nossa tarde de estudos foi longa, porém gratificante. Graças ao talento de Megumi em ensinar, minha mente se abriu mais para aquelas matérias. Parece bobo, mas aprender aquilo que não entrava em meu cérebro por nada, para mim, era uma sensação maravilhosa. Saber que vou passar nas provas finais, sem precisar que eu fique horas estudando, era uma realidade que nunca alcancei.
Mas energias físicas não são infinitas, portanto fomos para a cama bem mais cedo que o costumeiro. Eu iria para casa, porém confesso que não queria voltar. Para minha felicidade, meus pais eram muito amigos da família Fushiguro, logo não haveria problemas em dormir lá. Megumi foi o primeiro a adormecer, do qual roncava baixo, transparecendo o sono pesado que estava tendo. Quanto a mim, somente consegui dormir por míseras duas horas. A insônia atacava nos meus piores momentos; ou quando estava dormindo fora, ou quando eu teria compromissos no dia seguinte. Ela era a principal causa de minhas olheiras fundas, embora ultimamente elas tenham diminuído. Um pouco, mas já fazia uma grande diferença em meu rosto.
Ainda não era tão tarde, pois olhei meu celular e ainda marcavam dez e meia da noite. Subitamente, tive a ideia de sair um pouco do quarto. Não teria nada de interessante para fazer pela casa, mas resolvo me retirar. Talvez me hidratar com um bom copo de água.
Fazendo o mínimo de barulho possível, fecho a porta, sentindo o frio da noite percorrer pelo corredor. Calafrios se espalham por meu corpo, e eu abraço a mim mesma. Eu deveria ter trazido um pijama comprido e quentinho. 
Até que ouço uma porta se fechando por fora. Meu coração palpitou, criando uma onda de nervosismo em mim. Sem coragem, eu não virei para a direção de onde veio o som.
— Ainda acordada? 
Era a voz do Fushiguro-san.
Para não ter um comportamento suspeito, virei meu corpo a ele. E eu não soube como reagir à seguinte visão. Ele estava trajado apenas com uma toalha enrolada pela cintura, enxugando os cabelos úmidos com uma toalha. Seus músculos avantajados estavam totalmente à mostra, o conjunto de abdominais bem distribuídos me enlouqueceriam se eu continuasse encarando. Mas eu não conseguia virar o rosto ou o que fosse para não olhá-lo. Até fugir dali sem explicar nada seria menos vergonhoso.
— Estou sem sono — disse eu, tentando encarar suas orbes oculares sem nenhum pudor. Tarefa difícil. 
— Você estudou tanto, deveria descansar — Toji se aproxima, me intimidando com sua larga estatura. Eu sou alta, mas seus dezoito centímetros a mais do que eu me faziam parecer ter meio metro.
— Sei disso, mas não consigo — era curta em minhas respostas, justamente por não saber agir diante dele.
— Será que não precisa relaxar de outra forma? — colocou um braço em minha direita, me encurralando contra a parede. — Uma pena Megumi estar dormindo, vocês poderiam relaxar juntos, não acha? 
— F-Fushiguro-san! — exclamo, cobrindo minha boca em seguida por perceber que falei alto demais. — Já disse que somos amigos! Nós nunca teremos nada. 
— Me pergunto se é verdade — seus olhos rolaram para encarar minha camisola, da qual era de tecido fino e dois palmos acima dos joelhos. — Dormir assim na casa do “amigo”  é no mínimo estranho. 
— É dessa forma que eu me visto à noite — cruzei os braços, emburrada.
— Sortudo quem dorme com você. 
Com a outra mão, seus dedos deslizaram vagamente pela barra do pijama, ocasionando num breve levantamento. Mordi o beiço inferior, me contendo para não demonstrar uma excitação crescente dentro de mim.
— Seu corpo está quente… — ele sussurra, demasiado perto de meus lábios. — são meus toques que te deixam assim? 
Apertou meu quadril, fortemente. Eu não resistiria àquele homem à minha frente, eu necessitava experimentá-lo.
— Você me deixa assim — eu disparo, sem rodeios. Toji pareceu chocado com minha revelação, arregalando os olhos. — Fushiguro-san, não sabe os tantos pensamentos impróprios que já tive com você. Eu desejava que percebesse por conta própria os meus sentimentos. Mas tudo o que fazia era me provocar e insinuar que eu queria o seu filho. 
— E se eu te dissesse — segurou minha nuca, olhos penetrantes encarando os meus. — que eu estive de olho em você desde que cresceu e se tornou uma mulher bonita? — analisou meu corpo por mais alguns segundos, deixando escapar um sorriso ladino. — Sendo direto, gostosa — enfatizou ele.
— Fushiguro-san — eu o chamo, em manha. — Me beija… por favor. 
Com um puxar, Toji tomou meus lábios em um beijo afoito. Não perdeu tempo em enfiar sua língua dentro, explorando os cantos que desejava apreciar. Eu aprofundo quando o puxo pela cabeça, enterrando meus dedos em seus fios absurdamente alinhados. Gemia durante o beijo, mais ainda quando seu joelho se posicionou no meio de minhas pernas. Eu tateava seu abdômen sarado, subindo as mãos para vagar pelo peito elevado. Quem diria que aqueles toques, um dia, seriam reais. Apertou minha bunda com força, fincando as unhas nela ao mesmo tempo que distribuía apalpadas brutas.
— Suponho que é melhor irmos pro meu quarto — ele sugere, ofegante.
— Tanto faz, eu só preciso de você.
Ele levantou meu corpo, e eu enrosco minhas pernas em torno de seu quadril. Voltamos a um ósculo cheio de desejo, línguas lutando pelo domínio da outra, enquanto liberamos gemidos em uníssono. Toji tira um braço envolta de mim para abrir a porta, a trancando quando entramos. Me carregou até a cama, prensando meus pulsos contra o móvel, assegurando-se de que eu não mudaria de ideia em relação às suas carícias. Não havia nem um por cento de chance disso acontecer, durou anos para que nós finalmente pudéssemos ter algo, e eu não descartaria essa oportunidade. Saber que não precisarei mais fingir estar transando com ele quando na verdade estou fazendo com outra pessoa era libertador.
Apertou minha coxa desnuda, aproveitando para passear a mão por baixo da camisola. Ele sorriu safado ao sentir o tecido de minha calcinha de renda.
— Vai ser melhor ainda quando estiver sem ela — murmurou, trilhando beijos e chupadas por meu pescoço.
— Posso tirar tudinho pra você — o afastei pelo peito, para que saísse de cima de mim, e me levantei da cama.
Por um instante, ficou desentendido. Mas quando se sentou, comecei a deslizar a camisola para baixo, oferecendo-lhe a visão do meu corpo despido. Ao chegar a vez da calcinha, enrolei um pouco, escorregando a barra lentamente. Toji aparentava que iria enlouquecer a qualquer momento, porém teve o que desejava, vendo minha vagina gotejando de tesão. Passou a língua pela cicatriz, algo sexy o bastante para me excitar.
— Porra, mal te toquei e já está molhada?
Se ergueu da cama, e eu imaginei que fosse me puxar de volta para ela. Para minha surpresa, ele me empurrou na parede, iniciando mais um beijo instigante e apressado. Eu poderia ficar horas provando seus ósculos viciantes, mas ele o interrompe ao descer a boca para os meus seios. Em um aperto bruto, agarrou um, distribuindo lambidas lentas em volta do outro mamilo. Vez ou outra, ele acabava mordiscando, o que me fez gemer manhosa. Alternava entre um e outro, me levando totalmente ao prazer. Em uma chupada estalada, deixou as mamas endurecidas, partindo para mais uma preliminar. Ele se ajoelhou a minha frente, afastando os lados de minha intimidade para dar início a lambidas pela região. Introduziu a língua naquele buraco, rodopiando por ela, realizando um oral que nunca obtive antes.
— Oh, Toji… — clamei, fazendo de tudo para não gritar. — Ah, é tão gostoso…!
— Não mais do que quando eu meter bem fundo nessa bocetinha — se levantou, penetrando dois dedos em minha entrada, olhando fixo para mim. — Preparada? Eu não pego leve.
— S-Sim, Fushiguro-san — acelerou os movimentos, fazendo-me cravar as unhas em seus ombros. — Me arromba todinha, vai… 
— Que gulosa. 
Ele desenrolou a toalha de seu quadril, permitindo que ela caísse no chão. Esbugalhei meus olhos com aquele comprimento, mesmo já tendo imaginado que ele era bem dotado. Sêmen já pingava da pontinha, e eu desejava tanto provar aquele leite delicioso. Suspendeu meu corpo contra a parede, segurando minhas nádegas com força. Com o seu membro já apontado para minha entrada, estocou uma vez, e um gemido estridente é proferido por mim.
— Shhh, silêncio, Yura… — ele pede, em uma voz sedutora. — Não quer que meu filho descubra que estou fodendo a amiguinha dele, não é?
Respirei fundo, me preparando para não gritar novamente. Quando viu que aceitei o pedido, ele entrou em mim, mas dessa vez me contive para não sermos descobertos. Árduo era se habituar a todo aquele pau, ao mesmo tempo que eu desejava que ele me rasgasse inteiramente, não me importando se eu ficasse desprovida do movimento das pernas ou algo do tipo. Minha bunda era movimentada para cima e para baixo pelas mãos de Toji, estapeando-a tão forte que não seria uma surpresa se marcas fossem postas ali. Percebendo que eu havia me acostumado a sua largura, Toji se prontificou em socar com mais raiva, e eu soltava gemidos abafados.
— É uma vagabunda, mesmo — diz ele, entre arfadas. — Gemendo assim, me faz querer gozar…
Aquele cacete alargava as paredes de minha boceta, me levando ao delírio. Durante as estocadas, eu puxava seus cabelos, variando entre suas costas musculosas, onde eu cravava as minhas unhas nelas. Em determinado momento, nós unimos nossas línguas em um contato erótico, enroscando-as e lambendo uma a outra. Quando eu não aguentava mais ser atolada, afundei meu rosto na curva de seu pescoço, enquanto ele continuava penetrando.
— T-Toji! — balbuciei, e ele já pareceu ter entendido.
— Goza bem gostoso, Yura…
Com uma última estocada, sinto o líquido saindo de dentro de mim, que me fez gemer fino e longo. Ofegante, eu ainda me apoiava em seu corpo, enquanto ele me levou até sua cama, onde me deitou com cuidado. Minha respiração estava alterada, suor pingando por minha testa.
— Nunca fui fodida dessa forma — falo, com certa dificuldade. Toji riu nasalmente, aproximando-se de minha orelha para chupá-la.
— E eu nunca fiz um sexo tão bruto — disse Toji, contra os meus lábios. — Adoraria te comer mais vezes nessa mesma intensidade.
Ele deu uma lambida em meus beiços, umedecendo-os. Tudo o que eu queria era depositar um beijão naquela boca gostosa, mas ele não permitiu.
— Por mim, eu te macetava a noite inteira. Mas você precisa voltar ao quarto, Megumi desconfiaria.
— Claro — assenti, embora estivesse desapontada. Porém era melhor que eu fosse, não queria que descobrisse que estou tendo um caso com seu pai. — Sabe que estou sempre disponível pra uma transa, desde que seja com o Fushiguro-san…
Dedilhei seu peito em um movimento circular, e Toji ri, dando uma palmada em minha bunda.
— Não me provoca, garota.
Finalizou nossa pegação com um rápido beijo de língua, só para não me deixar na vontade. Com isso, me preparei para sair de seu quarto, refletindo nos acontecidos de momentos atrás — além de cogitar se nosso envolvimento iria durar por muito tempo.
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Mais um dia de aula na faculdade se vai — e com ele, minhas energias.
Desde o momento que parei e me perguntei o que diabos eu ainda fazia na universidade de direito, a pouca vontade que eu tinha em continuar no curso dissipou-se totalmente. Não fazia mais sentido frequentar um lugar que você detesta, aprender algo que não lhe interessa, tampouco conviver com pessoas que não têm nada a ver com você; os próprios estudantes de meu curso. Devo já ter mencionado o quão abomináveis os futuros advogados da faculdade que pertenço demonstram ser. Geralmente, só conversam sobre a carreira bem-sucedida que terão e dos diversos livros que leram escritos por promotores renomados. Não passavam de batalhas de ego, onde disputavam quem seria o advogado mais reconhecido nos próximos anos. Costumavam me excluir desse tipo de conversa, como se já soubessem o desgosto que sinto pela área que "escolhi" — na verdade, os meus pais. Consigo imaginar a decepção deles assim que eu terminar a faculdade e não seguir a carreira que desejam para mim.
Para me fazer odiar ainda mais o curso, meu turno era à tarde, com as aulas terminando somente às sete horas da noite. Os alunos se retiravam da instituição, outros andavam pelo campus. Eu gostava de perambular pelas redondezas do lado externo, considerando que era um ambiente tranquilo e me permitia esfriar a cabeça. Vez ou outra, eu até encontrava amigos próximos de outros cursos. Como não era o caso naquele momento, tratei de fazer caminho para casa. Não havia mais o que fazer na faculdade, e eu não tinha outros planos a não ser voltar, mesmo sendo uma sexta-feira — e eu adorando sair nesse dia da semana em específico. A melhor e única opção seria pegar um ônibus para casa.
A parada se encontrava vazia naquele horário. Talvez por ser uma faculdade particular, não são todos que utilizam transportes públicos. Ou quem sabe eu seja uma das poucas que não tenham o privilégio de ter alguém para me levar de volta. Não é uma reclamação, particularmente eu gostava de andar pela cidade de metrôs ou ônibus. Mas não nego que geralmente era mais divertido quando havia companhias ao meu lado. É legal passar o tempo a sós, porém ao sair, preferia estar com alguém. Certas preferências e comportamentos meus conseguiam ser bem contraditórios às vezes.
Esperava o ônibus há aproximadamente dez minutos. Encarava os arredores, a atmosfera do local. Não estava tão tarde a ponto de ser intimidador estar ali e obter sensações de desconforto. Mas se bobear por aquelas bandas, hora ou outra se tornariam perigosas.
Olhava para cantos aleatórios, aguardando qualquer sinal de transporte. Me assusto com uma súbita buzina, que por um segundo acredito vir de um motorista desocupado que acionava aquilo para qualquer jovem bonita que avistava na rua. Meu dedo maior já estava preparado, quando me deparo com a pessoa que menos esperei encontrar.
— Que surpresa.
Era Toji, do qual disse aquilo com um sorriso de segundas intenções esboçado nos lábios. Antes que eu fosse até ele, estacionou o carro alguns centímetros para trás, para que não houvesse problemas caso algum coletivo aparecesse no momento. Com um pouco de receio, caminhei até o automóvel.
— Não achei que te veria por aqui, Fushiguro-san — eu digo, antes de fixar meus olhos nele, pois esperava não ser vista por alguém da faculdade. Provavelmente, alguns já conheciam o Toji e quem ele era.
— Ter um carro me possibilita de andar pela cidade. Só não esperava que também me faria me deparar com uma gracinha no caminho — flertou sem disfarces, descansando o braço fora da janela do carro. Ah, aquele braço. Responsável por envolver meu corpo enquanto desfruta de cada pedacinho de mim naquela noite que tivemos, obviamente memorável. — E o que faz aqui sozinha? Pode ser perigoso para você.
— Esperando um ônibus — digo simples, tentando não encarar outras partes de Toji que não sejam seus olhos. Não queria que reparasse que eu ainda tinha desejos por ele.
— Nesse horário é bem difícil algum passar por aqui, docinho — falou ele, igualmente me secando com discrição.
— É… acho que eu deveria ir a pé. Minha casa não é tão longe… talvez só um pouco.
Ele gargalhou fraco em resposta, o suficiente para me encantar com seu riso maroto.
— Não seja teimosa. Tenho certeza de que seus pais não iriam gostar de vê-la desacompanhada numa rua dessas.
— Sei me cuidar, Fushiguro-san. E você não é meu pai para se preocupar comigo dessa forma.
Pude notar seu sorriso se alargando a cada palavra dita por mim.
— Você é próxima do meu filho, seria rude não me importar com você — Toji deposita tapinhas no assento ao lado. — Posso te levar pra sua casa. Garanto que será mais seguro do que continuar aqui.
Por um segundo, eu iria recusar e seguir meu caminho. Mas estávamos na rua, expostos a prováveis fofocas caso algum conhecido de Megumi nos encontrasse juntos. Olhei para um lado e outro antes de entrar, fechando a porta do veículo sem manter contato visual com Toji. Ele, ao contrário, não disfarçou as encaradas, praticamente me comendo com o olhar. O silêncio entre nós ajudou a sentir-me envergonhada com sua presença, não tendo coragem em falar mais alguma coisa. Estar a sós com ele era um desafio, principalmente depois do que tivemos há um tempo. Sobre aquela noite, acho que não preciso falar que estou o evitando. Algo me dizia que aquilo foi errado. Uma atitude totalmente impulsiva, tendo eu sido levada pela atração e tesão acumulado que sinto pelo Fushiguro mais velho. Mas por outro lado, isso certamente teria acontecido de qualquer forma, embora eu tenha dúvidas do que Toji pensa sobre nossa primeira vez. Nunca paramos para conversar se aquilo foi apenas fruto de carência — ele sendo um homem solteiro de quarenta e poucos anos, e eu uma estudante fracassada sem expectativas quanto a relacionamentos. Preferia não descobrir por ora, afinal, era a mais dura verdade de que Toji não se interessava em ter mais nada comigo.
O carro fez sua partida, indo até minha casa. O trânsito estava livre, portanto não demoraria muito para chegar lá.
— Como foi seu dia? — ele perguntou. Uma indagação clichê, mas que me fez sorrir sinceramente.
— Muito gentil de sua parte querer saber, mas nem tão bom. A faculdade onde estudo é uma droga, e o curso que faço também.
— Não imaginava. Você parece bem dedicada.
— Pelos meus pais. Eles praticamente me forçaram a cursar direito. Não há nada que eu possa fazer a não ser mostrá-los que eu ao menos me esforço.
Ele tirou a mão que estava na marcha para dar tapinhas em meu ombro, em consolo.
— Sinto muito, Yura.
De fato, não havia muito o que falar sobre a minha situação. Afinal, não tinha como solucionar o meu problema. Era algo pessoal meu. Ninguém mais tinha a ver e não devia se preocupar tanto.
— E o Megumi não te fez companhia hoje?
Eu me assusto um pouco com sua pergunta súbita, mas não transpareço isso.
— Mal nos falamos — eu disse com indiferença. — A última vez que falei com ele, foi no começo do turno e disse que iria passar a noite fora. Mas nem mesmo o vi quando largamos.
— Que pena. Gosto de te ver com ele. Percebo que você faz bem ao Megumi.
Eu suspiro profundamente.
— Não esperava ter que repetir, mas somos apenas amigos, se está insinuando algo.
— De forma alguma — pude perceber que ele estava rindo de canto. — Apesar de que ele costuma agir estranho quando pergunto sobre você. Fica meio envergonhado…
— Ou é impressão sua, ou é o senhor que provoca demais.
— Acredito que nenhuma das hipóteses esteja correta.
Eu nego com a cabeça, em desistência.
— Pense o que quiser sobre nós, tendo em mente de que pode se desapontar se criar muitas expectativas.
— Ele também se desapontaria, não? — provocou mais, me fazendo olhá-lo. — Caso minhas teorias estejam certas, acredito que Megumi levaria a sério no que minha relação com você se tornou.
Eu aperto o tecido da roupa, olhando para as minhas próprias coxas, em nítido constrangimento. A última coisa que esperei era que esse assunto fosse mencionado novamente. Achei que Toji deixaria aquilo para trás e não falaria mais sobre isso.
— Ele não precisa descobrir — falei simplista. — Afinal, foi só uma vez. Creio que você não gostaria de repetir.
Avisto Toji umedecendo seus lábios, mas permanecendo com uma fisionomia provocativa.
— Como tem tanta certeza? Não é como se as cenas de seu rosto corado enquanto eu te fodo com força tivessem saído da minha cabeça.
Nós finalmente nos entreolhamos, o rubor tomando conta do meu rosto. Não, o meu erro foi pensar que minha relação com Toji continuaria sendo a mesma.
— A verdade é que eu penso nisso todos os dias desde que aquilo aconteceu.
O semáforo sinalizou um vermelho vibrante, fazendo o Fushiguro parar por um instante. Indicava o aguardo de 1 minuto até que fosse aberto, o que lhe deu permissão de fitar cada centímetro de mim. No calor do momento ou não, eu tinha desejos de beijá-lo, ter uma prévia do que ele tinha a me oferecer dessa vez. Removendo o cinto de segurança, me vi instigada por seus lábios tentadores, aproximando meu corpo ao dele para iniciar um beijo. Lento e viciante, começamos calmamente, minha mão passando por seu braço para relembrar a musculatura. Porém, não demorou para que o ósculo acarretasse em um mais profundo. Seus dedos emaranhavam em meus cabelos, os agarrando com força. Gemi em resposta, vagando uma mão por seu peitoral, dedilhando a definição dele. Apertou meus lados, rodopiando a língua com a minha. Assim que ele a chupou, não tive dúvidas de que minha calcinha se encharcou com esse mero contato. Fechei as pernas, mas Toji captou, sorrindo perversamente.
— Danada, você nunca me enganou — ele interrompe o beijo para comentar. — Sempre soube que era uma ninfetinha. Seus olhares… eu percebia tudo, Yura.
Segurou meu pescoço por trás e o beijou, mordiscando a carne prazerosamente. Liberei gemidos sôfregos, tentando falar algo.
— Toji… — balbuciei seu nome. — Eu preciso de você.
Riu nasalmente, acariciando meus lábios com os dedos.
— Então acho que deveríamos ir pra minha casa, certo? — sugeriu, me olhando com luxúria.
— Eu não me importo onde. Eu só… eu só quero você.
Encarou o sinal, vendo que restavam pouquíssimos segundos para abrir. Antes de voltar a atenção ao volante, me deu um selinho rápido e quente.
— Continuamos em casa, docinho.
— — —
A porta se fechou atrás de mim. Não poderia considerar o som que ela fez como brutal, mas transmitiu uma sensação de urgência, pressa. Bastou um par de mãos másculas envolverem meus quadris em um aperto que eu tive certeza do porquê ter se apressado. Com isso, seus dígitos lentamente subiram ao meu busto, agarrando-o por trás com pouca delicadeza. Prontamente senti seus lábios colados a minha nuca, do qual a chupou e fincou os dentes na região. Marcas estavam prestes a serem depositadas ali, mas o libido me autorizou de não focar nas consequências de nossa pegação. Traçou a língua pelos lados de meu pescoço, saboreando o gosto de minha pele exposta. Tive certeza de que havia deixado machucados ao sentir aquela área em específico ardendo, o que não foi um problema. Virei meu corpo, ficando de frente a ele, o quarto iluminado com apenas um abajur, mas que ainda assim me possibilitou de vê-lo perfeitamente.
Minhas mãos tatearam seu ombro, por sua vez descendo para sentir o volume de seu peitoral firme. Permanecemos nos olhando por longos segundos, apreciando os traços do rosto alheio. Percebendo que ele fixava em minha boca, dei um sorriso pretensioso, o que resultou em Toji segurando meu rosto e partindo para um beijo necessitado. Mais afobado do que os primeiros que tivemos, movimentamos nossas bocas em sincronia. Mordi seu lábio com força, fazendo-o grunhir e realizando o mesmo comigo a seguir.
— Garota, eu quero tanto te foder — disse ele, entre beijos quentes e barulhentos. Seus braços enroscaram por meu corpo, aproveitando a deixa para descansar as mãos em minhas nádegas.
— Não é por isso que viemos? — eu respondo, tentando provocá-lo um pouco, mesmo sabendo que ele era melhor em fazer isso.
Em troca, ele agarrou minha face com brutalidade. Com a mesma mão, depositou uma tapa ali. Aparentou não ter sido na intenção de me machucar, e sim me instigar. Ao mesmo tempo, foi uma ação agressiva, mas tentadora o suficiente para fazer minha intimidade pulsar.
— Cadela do caralho. Me evitou por semanas, enquanto eu estava louco pra te comer outra vez — segurou a parte de trás da minha cabeça, bem próximo ao meu rosto. — Vou te mostrar o que faço com garotas difíceis como você.
— Eu sei, eu fui má… Você vai me punir, papi…?
Com o tesão tomando conta do meu ser, o chamei por um apelido peculiar. Toji demonstrou incredulidade, porém rosnou com meu clamado. Pôs a mão em meu cabelo e me virou contra sua direção, que com o impacto me fez encostar à cabeceira da cama. Aguardei por seu próximo passo, que não passou de uma tapa estalada em minha bunda, causando uma tremedeira nela. Gemi em deleite, imaginando o quanto deveria ser gostoso ser estapeada ali, mas despida. Toji acariciou minhas nádegas por baixo da saia, descobrindo o tecido áspero da meia-calça que eu usava.
— Tira essa roupa, delícia — o grave de sua voz sussurrou em meu ouvido. E por deus, eu juro já estar molhada.
Assenti em um sorriso safado, tendo meu corpo subitamente carregado por ele. Quando me dou conta, Toji me posicionou em seu colo, me concedendo o privilégio de avistá-lo por completo. Comecei por meu suéter, do qual meus seios pularam levemente assim que o tirei. Toji encarava cada locomoção minha, principalmente quando me prontifiquei de deslizar a saia e meia-calça para baixo. Antes estava de lado, mas me coloquei de frente a ele, expondo o que tanto gostaria de ver novamente. Explorou as minhas curvas, de cima para baixo, parando na bunda. Apertou fortemente ali enquanto distribuía chupadas em meu pescoço, descendo os lábios até meus seios. Beijou a região com urgência, antes de destravar o feixe do sutiã em uma facilidade impressionante. Agarrou um seio com força, mordiscando o mamilo do mesmo. Girou a língua pela mama endurecida, cravando os dentes entre eles. Involuntariamente, joguei a cabeça para cima, grunhindo manhosa.
— Você não sabe o quanto quero te chupar todinha — lambeu todo o meu peito, lambuzando-os.
— Faça isso… — supliquei entre gemidos.
Posicionei as mãos em seus ombros trabalhados, roçando nossas intimidades. Ele já estava galudo, com a protuberância elevada. Para me enlouquecer de vez, fez um movimento de vai e vem com os quadris, simulando uma penetração. Arfei de tesão, enterrando meu rosto em seu peito. Considerando injusto sua pele escondida, lentamente levantei a bainha de sua camisa justa, algo que Toji percebeu e me impediu ao segurar meus pulsos.
— Você tem que pedir, gracinha — diz ele, contra meu rosto. — Esqueceu da punição?
— Toji… — choraminguei. — por favor…
Ergueu seus braços avantajados, ajudando com a tarefa. O vislumbre que tive dos seus músculos abdominais foi como se a cena fosse executada em câmera lenta. Assim que Toji contraiu seu peitoral, tracei a língua ali, pondo em prática exatamente o que ele fez com os meus há alguns minutos. Quando brinquei com um dos mamilos, não reagiu através de falas ou sons, e sim fazendo o mesmo com o meu. Apertou a mama, girando com agilidade, e assim o fiz também. Tais toques nos excitaram em uníssono, e Toji expôs a língua para fora, indicando o que queria. Fiz o mesmo, esfregando-a com a minha, liberando um gemido arrastado. Saliva deslizou do canto de sua boca, onde eu lambi o rastro, lugar esse que também estava localizada sua cicatriz.
Fez proveito de minha boca brevemente aberta para introduzir dois dedos dentro, me estimulando a chupá-los. Como se fosse seu próprio pênis, fiz meu trabalho, enquanto o encarava profundamente. Toji locomoveu seus dígitos compridos velozmente, em um ritmo de vai e volta. Por último, adentrou o polegar, dessa vez mais fundo. Utilizou o mesmo dedo para passá-lo por meus lábios, preenchendo-os com o brilho de minha própria saliva.
— Mas que vadia obediente — sorriu perverso, com os dentes esbranquiçados à mostra.
Eu retribuí o sorriso, igualmente safada.
— Só pra você.
— Então que tal você gemer bem gostoso quando eu meter aí dentro?
Mal pude responder, Toji já se ocupava em esfregar os dedos em minha boceta ainda coberta pela calcinha, da qual marcava detalhadamente a largura. Dedou o buraco, tendo a prévia da cavidade já invadida anteriormente por seu cacete. Acelerou as dedilhadas, e eu engulo a seco, acabando por liberar um gemido involuntário. Mais uma vez, sou obrigada a olhá-lo, pois minha face havia sido segurada por ele com valentia.
— Agora, Yura — disse autoritário. Sua fisionomia séria o tornava mais gostoso do que o habitual, o que me encorajou a remover a peça íntima restante.
Me levantei do seu colo para começar, deixando a calcinha de lado. Com o corpo totalmente desnudo para ele, sinto uma boca habilidosa atacando um dos lados de minha bunda com chupões e mordidas, enquanto depôs uma bofetada no outro.
— Como eu amo seu corpo. É grande, mas tão pequeno nas minhas mãos — Toji comentou, ainda agarrando ali.
Ao me virar, vejo-o desamarrar o cordão da calça, juntamente da cueca. Seu cacete pulsava, e sêmen escorregava da pontinha. Ver aquela cena me fez salivar, entusiasmada por rever aquele comprimento à minha frente. Com uma preliminar em mente, me ajoelho para Toji, apoiando as mãos em suas coxas volumosas.
— Me deixe fazer algo primeiro — minha fala soou mais como uma afirmação do que um pedido. Naquela posição insinuante, Toji já era ciente do que eu estava para fazer.
— Se insiste… — Fushiguro pousou a mão em minha bochecha, bulindo em minhas mechas capilares. — Chupa tudinho, vai.
Me lambuzei assim que permitiu, segurando o comprimento de seu pau enrijecido. Toji não demonstrou reação, apenas me encarava com um sorriso lascivo. Lhe providenciei uma punheta, estimulando o leitinho a sair aos poucos.
Com minha boca, iniciei o boquete com um beijinho na ponta, distribuindo no restante de seu pau. Eu enrolava para começar de verdade, o que o deixou maluco e segurando a parte traseira de minha cabeça. Encarei-o pela última vez, abocanhando metade do membro. Toji ofegou, me colocando para mamar com rapidez. Era extenso demais para colocar tudo, embora eu quisesse levá-lo ao prazer com aquilo. Interrompi um pouco para lamber seus testículos maduros, apertando em determinados momentos. Retornei à mamada, envolvendo-o por minha boca, tudo isso apertando as coxas dele. Jogou a cabeça para trás, suspirando fundo.
— Ah… Caralho… — murmurava palavrões, talvez como uma tentativa de não gemer.
Lambi o líquido, sentindo o gosto docinho de sua porra. Finalizei o oral, me aproximando de sua boca para lhe dar um beijo molhado, o masturbando. Chupei a mandíbula, lambendo a sua definição.
— Essa boquinha me surpreendeu — ele diz, me colocando de volta em seu colo, porém se levantou comigo ainda sentada nele. — Mas agora eu estou mais interessado em outra coisa.
Minhas costas pressionaram-se no aconchego de sua cama, tendo as pernas levantadas para cima, logo em seguida apoiadas em seus ombros. Olhei para o que Toji se encarregava de fazer, me deparando com seu pau já apontado para a entradinha. Esfregou a glande em mim, arrancando suspiros sagazes. O resto adentrava em uma lentidão desesperadora, o que me exasperou.
— Mete com força, To– Hmmn!
A frase foi interrompida pelas estocadas agilizadas, ressoando o barulho de nossas virilhas colando à outra. Ele me comia sem cerimônias, apreciando a visão que eu o proporcionava, completamente nua e com o rosto ruborizado. Em determinado instante, Toji afundou a cabeça, se aproximando, para desta forma ficar próximo ao lóbulo da orelha e mordê-la. Cravei as unhas nos ombros, descendo até suas costas e as arranhando.
— Ah, minha putinha… quanto mais você me evitar, mais eu vou te punir — lambeu a orelha por dentro, socando forte. — Eu sou o único que te faz gemer assim, não é? Prometa que não vai mais escapar de mim.
— Sim, papi! Eu sou toda sua!
Riu sensualmente em meu ouvido, me propiciando arrepios.
— Boa garota.
Enroscou a mão envolta de meu pescoço, apertando de leve a garganta com os dedos. Meu físico é preenchido por uma junção de euforia e sufocamento, mas que, por todos os deuses existentes, é uma experiência tão única. Aumenta o meu tesão, me faz delirar. O que era para ser uma atitude arriscada, transforma-se em algo excitante quando é Toji fazendo isso. Antes de nos envolvermos, eu me perguntava, o que tinha nele para me desestabilizar tanto? Desde a minha infância, Toji sempre foi algum tipo de figura paterna para mim, mas à medida que fui crescendo, nossa relação mudou drasticamente e pasmem, como se tivesse sido de maneira automática. Não me esforcei para chamar sua atenção, ele somente demonstrou todos os sinais. Nunca pensei que o relacionamento se tornaria no qual estamos vivendo.
Agarrou a parte interna de minhas coxas, me levando ao ápice. Seu comprimento me invadia, atingindo meu ponto mais sensível. Me segurei aos lençóis, me contendo para não ejacular. Porém, com preliminares tão intensas que compartilhamos, me vi incapacitada de durar naquelas estocadas. Ao perceber que eu cheguei ao limite, prensou meu pescoço mais forte, não demorando para que eu goze.
— Quer leitinho, amor? – ele indaga, e eu aceno com a cabeça.
Direcionou seu pau à minha boca. Eu o seguro, masturbando-o um pouco para o seu gozo descer pela minha garganta. Engulo tudo, dessa forma deitando meu corpo na cama. Estava fatigada, arfante e me sentia quente. Toji se aconchegou ao meu lado, olhando para o teto com um sorriso satisfeito.
Precisei de algum tempo para me recompor, mas ele pareceu não ter se importado com a ausência de minhas palavras. Construí forças para mexer meu corpo e deitar a cabeça em seu peitoral, passando a mão pelo abdômen descoberto.
— Foi incrível — digo, gargalhando meigamente.
Ele segurou meu queixo, me encarando com desejo.
— Posso te dar momentos assim sempre que quiser — ocupou a mão em meu quadril, vez ou outra alisando minhas costas. — Basta não fingir nos próximos dias que essa noite nunca existiu.
— Então isso significa que… eu sou única pra você?
Buliu em meus fios capilares, em uma pausa.
— Acho que a raiva que transpareci quando você passou a me evitar diz muita coisa.
Rocei a cabeça em seu peito, dando um beijo no lugar.
— Eu só acreditei ter sido um erro. Que você preferiu deixar aquilo pra lá.
— Nunca — beijou o canto de minha boca, me derretendo com aquele simples contato. — Mesmo que seja preciso esconder isso por um tempo, jamais trataria nossos momentos com indiferença.
Pôs seu corpo sobre mim, me encurralando contra o móvel.
— Inclusive, eu aceitaria um pouco mais de diversão.
Sua maneira de falar foi tão sedutora que minha intimidade ardeu de tesão, abrindo um sorriso.
— Claro — enrosquei seu pescoço com um braço, passando um dedo por seu rosto. — Vamos aproveitar que estamos sozinhos, papi~!
Ao mesmo tempo, unimos as bocas, abraçando nossas línguas com volúpia. Toji não perdeu tempo antes de se esfregar contra minha vagina, com isso me arrancando um gemido em meio ao ósculo.
Parece que nossa noite não havia acabado ali.
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