#leitura atual
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amazingaa · 1 year ago
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"É uma verdade universalmente conhecida que quando uma parte da sua vida está indo bem, outra desmorona em pedaços”
— O Diário de Bridget Jones, de Helen Fielding
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itacoisa · 2 months ago
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7 de dezembro de 2024. Sábado.
Depois de ler o digníssimo O Fim da Morte, o meu lado "amo ler" aflorou e por isso decidi ler O Processo do Kafka.
Estou por volta da página 100. O começo tem a mesma vibe de A Metamorfose, o que eu acho ótimo, mas termina aí.
A verdade é que estou achando bem chato (e estranhando todo o procedimento jurídico), só que ainda tenho esperança que o livro vai mostrar para o que veio.
Enfim. Essa é a 11ª leitura do ano e a minha meta são 12 livros. Quero terminar esse livro logo, já que o último que quero ler em 2024 é bem grandinho...
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emmieedwards · 1 year ago
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"Somos todos indivíduos, mas o fato de estarmos juntos é muito maior. Se isso não for protegido e acalentado, nosso futuro é tenebroso."
— Uma Coisa Absolutamente Fantástica, de Hank Green
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cronicasvampirescas · 1 year ago
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Capítulo Um de a Hora das Bruxas
Já está disponível no meu novo podcast Jardim Selvagem o primeiro capítulo de a Hora das Bruxas (link aqui). O episódio é exclusivamente sobre o livro, não discuto a série nele. Td o conteúdo da minha releitura do livro será postado na tag #leitura a Hora das Bruxas.
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mahteeez · 17 days ago
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⎯⎯⎯⎯ 𝐖𝐄𝐓
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(Giselle x Leitora)
⢷⠀Gênero: Smut.
⢷ Avisos: MDNI, sáfico, masturbação explícita (Giselle é quem recebe), palavras de baixo calão, esguicho, e muita putaria lesbiana hehe.
⢷ Notas: Às vezes eu cumpro as promessas que faço. Mimo para as sapatônicas pq Mahzinha também passeia pelo vale. Boa leitura!
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Giselle gosta de ficar de preguicinha com você. Ambas deitadas juntinhas, dividindo o cobertor quentinho, cada uma no seu celular, mas mostrando uma para a outra quando um vídeo interessante ou engraçado aparece. O carinho está sempre presente. Quando uma carência repentina bate, pode-se dizer que uma competição de quem diz mais "eu te amo" começa, sem contar os beijinhos no rosto quando estão coladinhas.
Mas você não aguenta ficar só nisso por muito tempo. Esse carinho se intensifica, os beijinhos beiram o canto da boca, descem para o pescoço e arrepiam. As mãos que antes acariciavam a cintura sobem sorrateiramente para os seios cobertos, provocam de leve os bicos durinhos que se escondem sob o tecido fino. A outra mão deixa o celular de lado e entra na brincadeira, passa os dedinhos de leve sobre o short do pijama, guia-os até o meinho e pressiona-os sobre a bucetinha de Giselle. Ela solta um ruído mansinho, prende os lábios inferiores sob os dentes, a reação é agradável, você quer fazer mais.
Então, afasta minuciosamente o short larguinho para o lado, deixando a calcinha exposta. A mancha ultrapassa o tecido, meladinha. Seus dedos rodeiam a poçinha, sentem a textura pegajosa. "Já 'tá lambuzadinha, amor? Nem fiz nada ainda." Provoca descarada, sussurrando no ouvidinho da garota e descendo outro beijinho no pescoço. A de cabelos rosados sibila um "Vai se foder " baixinho e logo apoia o braço sobre o rosto. Você ri, acha graça quando ela fica tímida.
Os dedos ainda se arrastam sobre a calcinha, logo, sem aviso, afastando a mesma para o lado, dando a visão da bucetinha linda e melada de Giselle. A mesma, por sua vez, suspira pesado ao sentir o ar fresco do quarto se chocando contra sua intimidade exposta. Passa o indicador e o dedo médio sobre os lábios maiores, se arrastam até a pontinha do clitóris e o pressionam entre eles. Giselle geme dengosa, as pernas automaticamente tentando se fechar, mas você pacientemente as afasta de novo, fala baixinho e melodioso com ela outra vez: "Preciso que fique abertinha assim para eu conseguir brincar, lindinha." Um beijinho no rosto dela.
Seus dedos sentem a entradinha pulsando, ainda que estejam superficialmente. O indicador mergulha, sente a viscosidade quentinha lambuzando o dedo todo. O roça para cima e vê Giselle se empurrar em direção ao seu gesto. Resolve levar o dedo médio a fazer companhia, força para que ele também entre, e agora consegue sentir o interior de Giselle melhor. Ela geme seu nome, a voz parecendo desesperada, pede para que adicione velocidade ao ritmo, e assim você faz, começa a tirar os dedinhos melados quase por completo e então os empurra para dentro novamente com um pouco mais de força. Giselle geme gostosinha outra vez.
Já impaciente, ela se apoia sobre os cotovelos, abre mais as pernas, puxa ainda mais para o lado a calcinha e empina a bucetinha carente em direção aos dedos que estão mergulhados. "Tá tão desesperada hoje, amorzinho." Você zomba, mas tudo que recebe é lamúria: " Hmm... por favor, por favor, por favor!" O polegar se arrasta para acariciar o clitóris durinho, pressiona o botãozinho dela enquanto fode os dedos naquele pontinho sensível dentro. Ela está gemendo descompensada, pouco se importando com qualquer coisa que não seja o prazer atual.
Ela agarra seu pulso, os olhinhos fechados com força e o corpo contorcendo para os lados mostra que ela está gozando. A buceta dela está sugando seus dedos com força, o canalzinho fica até mais apertado. Você retira os dedos com dificuldade, mas não para, não permite sequer que ela desça completamente do seu pico. Sua mão agora esfrega o clitóris dela, o som úmido ecoa alto. Ela implora, chorosa, para que você cesse, mas você sabe que ela não quer isso. "Achei que quisesse mais. Vamos, amor, esguicha pra mim, deixa tudo molhadinho."
A fricção aumenta. Giselle está superestimulada, balbuciando entre gemidos palavras desconexas, tremendo mais, com um gritinho agudo que foge da sua garganta, ela começa a esguichar seus fluidos, molhando tudo. Sua mão esfrega com mais rapidez, tirando tudo e mais um pouco daquela bucetinha exausta. Giselle está acabada, seus gemidos soam mais como miadinhos, ela sequer consegue controlar a respiração.
Volta a deitar exausta sobre a cama. Seu sonoro "Uau!" a faz rir, tímida. Ela abre os olhos cansadinhos, grita um "Para com isso!" entre risos enquanto você provoca ela uma última vez, lambendo os dedinhos e fazendo um som exagerado de contentamento, como se estivesse saboreando os resquícios da coisa mais gostosa que você já provou na vida, e de fato era.
Giselle gosta de ficar de preguicinha com você, mas ela gosta ainda mais onde isso sempre termina.
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Eu nunca acerto o horário pra postar 😭 Mas se você por acaso chegou até aqui, dá uma forcinha aí! Uma curtida, um reblog ou um comentário são mais do que suficientes para eu saber que você se agradou com meu conteúdo :)
Até a próxima, bjsss <3
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didithefae · 3 months ago
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— bem-vindos à livraria hyunam-dong
bom dia café da manhã tumblr (isso existe por aqui? acho que não.) na companhia de um livro que vem sendo meu companheiro em muitas outras manhãs.
ganhei esse livro de uma amiga muito querida. ela falou que ele tinha tudo a ver com meu atual momento, o que fez todo o sentido para nós duas.
finalmente terminei de ler, e posso dizer que achei um amor. uma leitura bem aconchegante, às vezes meio lenta, mas isso também faz parte do ambiente que está sendo criado. pois, como a própria autora hwang bo-reum diz, os personagens estão sempre dando pequenos passos. nada grandioso, com plot twists e cenas dramáticas, apenas o cotidiano de uma livraria, um dia por vez.
esse é o tipo de livro que você pega para te fazer companhia, sabe? capítulos curtos, mas sem pressa, bom pra ler com calma e aos poucos se tornar um cliente fiel da livraria hyunam-dong. afinal, hyu significa descanso.
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wintyher · 1 year ago
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"Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu!"
— ❝Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu; e você foi, mesmo sabendo que ele era o melhor amigo do seu irmão mais velho❞.
𝐏𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭 𝐝𝐚 𝐟𝐢𝐜
𝐏𝐚𝐬𝐭𝐚 𝐝𝐨 𝐒𝐦𝐮𝐭
𝐒𝐩𝐢𝐫𝐢𝐭 𝐅𝐚𝐧𝐟𝐢𝐜𝐬
𝐂𝐨𝐧𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐝𝐞 𝐩𝐚𝐥𝐚𝐯𝐫𝐚𝐬: 4.9k
Leitora virgem; dirty talk; sexo sem proteção; traição (pela parte do Jaemin); size kink;
Boa leitura ♡
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(...)
— Você prometeu pra mim! Falsa… — A garota continuava repetindo em seu ouvido. Revirou os olhos, tombou a cabeça em cansaço e a olhou em descrença.
— Eu já disse que estava bêbada! Sua chata… — a outra bufou com a resposta, parecendo pensar sobre, em um instante, se virando novamente com as mãos se enlaçando em sua frente.
— Por favorzinho? Fala sério! O que custa? — O tom carismático das palavras que saiam da boca de sua amiga pareciam te persuadir a cada segundo que passava, se lembrava perfeitamente da promessa totalmente alcoolizada que fizera, mas no momento parecia qualquer outro juramento que iam esquecer após a noite de diversão juntas, porém a loira em sua frente tinha memória fotográfica para lembrar de situações na qual você não gostaria de estar, ou para jogar algo em sua cara, ela sempre tinha a resposta na língua.
Fazia tempo que o juramento de dedinho havia sido feito, em uma noite qualquer que haviam saído para espairecer a cabeça, depois de uma briga estressante com o namorado sobre a “melhor amiga” dele.
Lógico que a traía com ela, logo no início do relacionamento achava estranho, mas a apoiava já que estava feliz.
Mas a “demônia” — apelido carinhoso que você e sua amiga a nomearam — em si já havia virado literalmente o demônio e o maior assunto de vocês, que passavam horas falando do quão ressecado o cabelo da garota era, ou o quão sem vergonha na cara conseguia ser.
E diante disso, a seguinte frase soou no bar onde estavam.
“Sério, você tem que me prometer! Sabe aquele ditado né? ‘Vem atrás do meu que eu mando ela atrás do seu’ se aquela demônia vir pra cima do Lele você tem que ser o karma dela!”
E assim, com os dedinhos enlaçados a promessa foi feita, e como pecado da exaltação de bebida na madrugada, agora teria que “ir atrás” do namorado da demônia, vulgo melhor amigo do seu irmão mais velho.
— Tá, mas como vou fazer isso? Você sabe que o atual dela é o melhor amigo do meu irmão... — soou pensativa — além do fato que provavelmente ele nem sequer deve saber que eu existo. — O rosto da garota se estampou em malícia, e já sabendo pelo que aguardava, você apenas suspirou, sabendo da encrenca que havia conseguido se meter. (…)
A babydoll rosinha enlaçava seu corpo perfeitamente, valorizava as coxas avantajadas, a cinturinha marcada, os fios longos que envolviam seu corpo lascivamente, o rosto limpo, acabara de sair do banho, sentindo a fragrância doce de seu shampoo infestar o ambiente.
Espirrou o perfume no pescoço enquanto admirava a imagem no espelho. Respirava fundo, parecendo que todo o oxigênio do mundo estava em falta, o ar ia ralo para os pulmões, em puro nervosismo.
Nunca admitiria isso em voz alta, mas tinha medo daqueles olhos, lhe queimando apenas com as ônix, estava se preparando para uma situação na qual desceria para beber um copo de água, e voltar rapidamente para o conforto do quarto.
Porém, seu nome ecoou, vindo da sala, seu irmão mais velho; Jisung te chamava para pegar a gata da casa.
“Vem logo! Leva a Bella aí pro seu quarto, ela tá enchendo o saco”
O desespero tomou conta de seu corpo, iria descer daquele jeito mesmo? Essa era a situação perfeita apenas para observar, pensar como o conquistaria.
Relutantemente a mãozinha tocou o metal gelado da maçaneta, empurrando de levinho, em passos lentos até a sala.
Quando se fez perto do cômodo, respirou fundo, escutando novamente os mandamentos de seu irmão para que se apressasse, seus olhos se reviraram e depois de tanta apreensão. Escorou-se no batente da porta de onde se encontravam, deslizou os olhos por cada cantinho do local, procurando obviamente pela gatinha, e também pelo seu alvo.
Na Jaemin.
O moreno era absolutamente um perigo, para qualquer menina, sendo um dos mais falados do campus pelo baseball talentoso que o maior dominava. Além da essência "bad boy" que emanava dele.
E de repente a atenção das figuras masculinas não se encontrava em baseball, a pizza ou a quantidade de garotas que haviam ficado na noite passada.
O foco era você, totalmente seu, o eixo da sala se concentrava em sua imagem, na qual os faziam borbulhar por dentro, efervescer o coração, expelir o ar pesadamente dos pulmões. Te deslumbravam com as orbes cintilando, a boca se aguando involuntariamente conforme rolavam os olhos por cada partezinha sua.
Estavam fascinados. Essa era a verdade, a forma que seu corpinho se encolhia relutante no batente, o rostinho com uma expressão nervosa, julgada fofa mentalmente pelos demais, os olhinhos brilhantes, o lábio inferior sendo repuxado, consequência da ansiedade da mais nova, o deixando inchadinho, tingido da cor natural, os delirando com o desejo de tomá-los para si. Não conseguiam deixar de imaginar mil cenários no qual sua boca era a personagem principal, com o quão macia era e o quão bem encaixada ficaria na deles.
O colo bem marcado, a pele leitosa do pescoço, integralmente, literalmente, tudo os deixavam encantados com a sua figura, se perdiam na volúpia, famintos, a babydoll rosinha que marcava tão bem as linhas do seu corpo, e o fato de ser tão curtinha, tão bem moldada, os enchiam do sentimento de competição, possessividade e fascinação.
E obviamente para Na Jaemin não diferiria, estava bobo com a sua chegada, nunca havia te visto ou reparado em você desse jeito. Sabia que Jisung tinha uma irmãzinha, mas pela primeira vez tinha notado o quão ridiculamente atrativa era, do tipo que fazia o peito apertar de angústia pelos outros estarem encarando tanto algo que devia ser descoberta só dele.
Abominava e se xingava mentalmente, tentando desviar o olhar de ti, do seu rostinho inocente, da forma que você parecia implorar para o mesmo pegar-lhe para si, como seria te ter no colinho dele, colar suas bocas, mexer no seu cabelo.
Ele namorava, uma garota que gostava, era bonita, líder de torcida, a mais cobiçada do campus, engraçada, boa de cama e acima de tudo, amiga dos seus pais e conhecida da família, amigos desde a infância.
Mas de repente isso tudo se quebrou em míseros segundos, esqueceu até do nome da parceira, a mente se auto cobrava para parar, mas seu peito almejava a pequena, não conseguia imaginar ou pensar em qualquer outra coisa que não fosse a garotinha apoiada tão delicadamente na porta, com os olhinhos cintilando, o enchendo de arrogância.
— Cadê a Bella oppa? — A pergunta fora direcionada ao Park, que provavelmente agora estava se mordendo de ciúmes da irmãzinha, pelos olhares e comportamentos dos demais jorrando interesse.
O mais velho apontou para o raque da televisão com os olhos, onde a gata estava deitada bem na frente, impossibilitando a visão da tela, e riu sozinha pela fofura do animal.
E é claro que os garotos suspiraram quando a voz meiga soou tão fofa, linda, delicada, eram os adjetivos na qual te julgavam por dentro, o risinho acelerava o coração de um jeito gostoso de sentir, de um jeito no qual sabiam que iriam se obcecar.
A figura andou até onde estavam, contornando o sofá e pegando o animal no colo, os fazendo sorrir sem ao menos perceber.
— Agora vaza pro seu quarto monstrinha — O uso do apelido carinhoso te fez estalar a língua no céu da boca em reprovação.
O biquinho fofo, juntamente com o fato da gatinha ter feito a alça do tecido rosinha cair pelo seu ombro, deixando a pele à mostra, após ter se mexido desconfortavelmente em seu colo, havia sido a gota d’água para as falas confusas e sem jeito começarem a sair da boca dos garotos.
— É... N..não! Não! Fica aqui, joga com a gente, eu.. quer dizer, os meninos... — Renjun, que cursava música começou desajeitadamente, fazendo um ponto de interrogação gigante crescer em cima da sua cabeça.
A sua feição confusa o fazia se perder ainda mais nas palavras, deixando os outros começarem novas frases, te confundindo mais ainda.
— Ahn..? Acho que vou parar de atrapalhar vocês agora, oppa deixa um pouquinho pra mim! — disse se referindo aos pedaços de pizza restantes na mesinha de centro, recebendo apenas uns tapinhas no ar de Jisung, como um pedido silencioso para que fosse embora logo.
O apelido direcionado ao Park despertava cobiça nos garotos, almejavam que a garota os chamassem assim também, mas agora, após terem se embolado totalmente na frente da mais nova, havia se tornado um desafio ainda mais difícil, tendo em conta que mesmo intimidada, a pequena era um grande mistério para eles.
Depois que retornou com a gata para seu quarto, as perguntas incessantes atolaram o mais novo.
Pedidos e mais pedidos para levar algo em seu quarto para que você pudesse comer, a chamar para jogar, sair, conversar, idade, nome e todo o tipo de perguntas possíveis soterraram seu irmão mais velho, que mantinha a expressão confusa no rosto, diante daquelas perguntas de teor duvidoso com sua dongsaeng.
— Não a conheciam? Foi aniversário dela de dezoito anos mês passado... — A dúvida preencheu o mais novo, infestando o ambiente com um silêncio pensativo.
E naquela noite, Na Jaemin apenas desejou engavetar os sentimentos e sensações, mas parecia impossível tendo vista que a cada dez minutos alguém falava sobre ela, cochichava nos cantos, se permitia ficar aéreo nos pensamentos com a garota, ou ele mesmo, imaginar como seria se batesse na porta de seu quarto, entrasse, e a deflorasse, puxasse o tecido rendado para cima, tocar sua pele que parecia tão convidativa, macia, delicada.
Mas se controlou até perder a cabeça, decidiu ir para casa mais cedo, com a desculpa fajuta de sua namorada estar precisando de sua companhia à meia madrugada, dirigiu atônito até a residência, tomou banho pensando na garota, deitou pensando na garota.
E se tocou pensando na garota.
No campus de manhã a irritação o dominava, não queria, repudiava ter feito aquilo, odiava o quão gostoso foi se permitir imaginar os cenários perturbados e ilícitos com a mais nova, mal conseguiu ter uma noite decente de sono. Quando fechava os olhos, conseguia vislumbrar claramente a figura delicada que tanto o incomodava; os olhos grandes, o conjunto lascivo, a perdição do moreno, malinava os pensamentos sem ao menos controlá-los, esparramava a destra nos cabelos, com o intuito de alguma forma dissolver toda aquela imaginação pecaminosa aos ares, e continuava a mentir para si mesmo, que precisava apenas ver sua namorada, transar com ela como quisesse, e após isso recobraria a consciência do óbvio e continuaria a vida, como se nada tivesse acontecido.
Mas não era assim que o universo parecia almejar.
A troca de beijos havia se iniciado já com selvageria, de ambas partes. O Na se forçava a sentir algo pela moça a frente, se esfregava, grunhia palavras e adjetivos nulos, nem ao menos olhava em seu rosto, não queria ver, sentiria nojo, de uma menina tão suja, que aparentemente teria adquirido tudo isso na mente do moreno do dia pra noite, estava a beira da insanidade, maluco, era como se definia no momento, após ver que não conseguiria transar com a própria namorada, por causa da maldita irmã mais nova de seu melhor amigo.
E seu limite foi em mais uma "reunião" na residência do Park, onde novamente o assunto se concentrava em você, que continuava a martelar intensamente na cabeça do Na, realmente estavam discutindo quem levaria a comida ao seu quarto?
— Jisung, por favor, você sabe que eu nunca tentaria nada com a sua irmãzinha, vai! Por favorzinho? — Donghyuck continuava a implorar de joelhos para o mais novo, que rolava os olhos e insistia que ele mesmo fosse.
— Jisungzinho, meu bebê, somos amigos já faz uns dez anos, pelo amor de tudo que é sagrado, me deixa ir, confia em mim, eu só quero o bem pra ela, por favor — Jeno era o segundo que mais pedia, perdendo apenas para Haechan. Incontáveis vezes Jaemin havia presenciado o mesmo lhe lançar olhares maliciosos, apoiar o braço em seus ombros, te prender contra a parede, te convidar a comer com ele e assim prosseguia a lista interminável de flertes definitivamente não sucedidos.
— Já deu disso, estamos a uns quinze minutos falando disso sem parar, como Jaemin hyung namora, vou confiar nele — em um instante todos olharam ao mesmo, que resistiu, mas não conseguiu conter o sorriso de lado que estampava, abaixou a cabeça e tentou segurar, recebendo olhares julgadores dos amigos, que continuavam a gritar e implorar que Jaemin era um psicopata que queria pegar a sua preciosa irmãzinha de si, e que faria tudo de pior com ela naquele quarto, mas Jisung parecia nem ao menos conseguir escutar algo, visto que estavam nessa a tempos.
Silenciosamente, pegou um prato com um pedaço da carne que haviam feito, e encheu um copo de suco de morango que havia na geladeira.
Subiu as escadas e bateu em seu quarto, não obtendo resposta alguma, decidindo abrir apenas uma fresta, para saber se estava acordada.
E a resposta veio rápida quando notou o local iluminado apenas pela luz da lua, o abajur amarelado e a recente fresta da porta feita por ele.
Deixou o prato com o copo em sua escrivaninha, dando atenção ao quarto recheado de bichinhos de pelúcia, os lençóis rosados, o tapete branco felpudo, e finalmente; sua imagem deitada abraçada com um travesseiro.
Engoliu seco e ajeitou as cobertas em seu corpinho, te acordando sem querer, vendo a figura menor abrir os olhinhos inchadinhos para ele, que estava totalmente encantado.
Se sentou na cama, o olhando como se ainda estivesse sonhando. O mais velho riu de seu cabelo meio bagunçado, como podia ficar ainda mais linda desse jeito?
— Sua janta está ali — foram as únicas palavras que a voz rouca do Na foi capaz de reproduzir, você assentiu ainda sonolenta, e se espreguiçou como uma gatinha, engatinhando até a borda da cama, onde Jaemin estava, parado.
— Obrigada... ”Nana" — a vozinha baixa e doce se fez presente, juntamente com o apelidinho tão fofo que acabara de ganhar, o fazendo rasgar um risinho debochado, e apenas sair do cômodo.
E depois desse dia, o apelido reproduzido por ti, virou o som favorito do mais velho, no qual imaginava sair novamente de seus lábios todos os dias, estava ficando louco, literalmente.
Então decidiu que teria que tê-la, era quase como uma necessidade, tinha que a sentir. Estava completamente desesperado pela presença da pequena, e isso só aumentou quando começou a buscá-la todos os dias da recém faculdade, por um pedido do dongsaeng, com o motivo ambíguo de que "a amiga que dava carona para ela está doente".
Apenas, não conseguia mais auto controle quando observava o retrovisor refletindo as coxas roçando no couro do carro esportivo, das sainhas pequenas que usava, do rostinho inocente sorrindo e enchendo a boca para reverberar um "Oi Nana! Como você está hoje?" com aquele jeitinho, meigo, casto, o fazendo se sentir um monstro pelas loucuras na qual se imaginava de madrugada, as maldades que fazia com a garotinha. A irmãzinha do seu melhor amigo.
E parecia ainda pior quando também dava carona para sua namorada, quando selavam suas bocas depois da garota sentar no banco ao lado dele. Do mesmo dirigir com a mão acariciando a coxa dela, sorrindo, mas ainda sim, te espiava pelo espelho interno toda vez que podia. Imaginava você ali, do lado dele, tentava fantasiar que a coxa que ele estava tocando era a sua. Atuava como se amasse o relacionamento e a garota em sua frente, talvez para reforçar a ele mesmo, que tem uma namorada, e que a ama.
O que era uma mentira na qual até você não acreditava mais.  
Mas a atração descontrolada não diferia da dele, adorava, não, amava, amava a intensidade que aqueles olhos lhe secavam sem culpa alguma, de como parecia se perder nos pensamentos quando sorria para o mesmo, e como se sentia cada vez mais confortável perto do mais velho, já não importava mais bobeira alguma que sua amiga falava, se preocupava apenas com qual sainha colocaria, que palavras falaria ao Na e imaginar o que o garoto faria.
E assim, em mais um fim de semana, de madrugada, nas exatas três horas da manhã, o horário te perturbava cada vez mais. Estava na cama, coberta pelos lençóis cheirando ao shampoo adocicado, inerte aos pensamentos, não conseguindo adormecer de jeito algum, era sempre assim quando Jaemin resolvia dormir na residência.
Mas dessa vez, o Na não pousou pelos mesmos motivos de sempre, mas sim por estar maluco por algo, que você, como uma menina boazinha, poderia dar a ele.
Escutou batidas na porta, leves, fraquinhas, parecendo não querer acordar ninguém daquela casa.
Se levantou da cama, tocou o tapete felpudo com os pés descalços, perguntou a si mesma quem poderia ser, e relutantemente, abriu apenas um pouquinho da porta, se deparando com Jaemin ali, a boca se abriu com a presença inesperada em seu quarto.
Inevitavelmente encarou-o nos olhos, trocando ali uma chama efervescente, o moreno empurrou a maçaneta, abrindo um pouco mais, e inconscientemente você deu passos para trás, não por receio, mas sim o dando espaço, convidando para entrar ao cômodo silenciosamente.
O Na adentrou, fechou a madeira atrás de si e deslizou os olhos sobre seu corpinho, agora não se importando em reprimir nem um pouco da atração, deu aquele sorrisinho arrogante que sempre o acompanhava, dando um passo para frente cada vez que você dava um para trás, até que sentiu o suporte da cama bater em sua coxa, e caiu sentada no colchão de sua cama, sentiu seus fios serem puxados por ele, erguendo seu rostinho, te olhando de cima.
— O que você acha que seu "oppa" vai pensar de você quando souber que anda me provocando assim... Hm? — a voz rouca de Jaemin soou baixinho, esquivou os olhos dos dele, e repuxou os lábios, nervosa.
— Que você se comporta feito uma putinha, usa essas roupinhas e me olha com essa carinha.. só pra me provocar… — riu anasalado — imagina o quão decepcionado ele vai ficar com você…
— V...Você vai contar..? Pra ele... — Retornou a olhá-lo, com os olhinhos cintilando, só de pensar no que seu irmão mais velho pensaria de sua atitude suja.
 Jaemin tomba a cabeça pro lado, com uma expressão cínica no rosto, como se tivesse dó.
— Não, não vou, mas só se você me prometer ficar bem, bem quietinha enquanto te fodo — se agacha, tirando a mão de seu cabelo, e  deslizando-a pelo seu rosto, acariciando, analisando cada detalhe seu, de pertinho.
— M...Mas Nana... Você não... — desviou os olhos dos dele, fingindo falso receio, e retornando a encará-lo, com a expressão mais inocente que pôde no rosto — ...Namora?
“Faça a traição valer a pena então, boneca”.
Ele te enlaça pela cintura, te puxando para perto e lhe deitando na cama, ficando em cima de você, suas mãos foram para os braços recheados de músculos do garoto, tocando ali, delicadamente, escutando os estalos dos beijos no seu pescoço, arrastando até seu rosto.
— Já beijou antes princesinha? — perguntou baixinho.
— Hmm... N-não... — afirmou entre arfares, contendo a queimação no ventre que ja lhe preenchia.
— Porra... você chegou toda virgenzinha pra mim, intocável, e vai me deixar te corromper assim… Caralho só faz toda essa merda ficar mais errada — resmungou rouco, segurando a  sua mandíbula, de um jeito que apertava as suas bochechas com os dedos, formando um biquinho de peixe em seus lábios.
Riu rouco pela sua expressao fofa, e apressadamente se aproximou de ti, selando suas bocas. Escorregou a mão pelo seu pescoço, evoluindo para um beijo de língua conforme o ato de intensificava.
Jaemin sentia seus lábios macios roçarem contra o dele, a boca espremidinha, os barulhinhos molhados que fazia, o modo no qual os movimentos desajeitados da sua parte o excitavam tanto, os narizes se tocando de um jeito dengoso, o cheirinho adocicado emanando de você. Tudo isso o levava a loucura, embolou o cós da sua camisolinha, formando um emaranhado de tecido na sua cintura, afastando suas coxas para que ficasse entre as suas pernas.
Afastaram os lábios, dando um tempo para que capturassem mais ar, mesmo parecendo impossível para ti, que mesmo respirando o mais fundo que conseguia, o oxigênio ia ralo aos pulmões, suas pernas tremiam, se sentia sensível com ele entre você, e pior que isso, se sentia cada vez melhor, mais ansiosa por tudo que o Na te oferecesse, os olhos tão intensos e os sorrisinhos arrogantes faziam a sua intimidade formigar, podia sentir sua calcinha encharcada, conforme Jaemin continuava a te tocar tão, tão bem.
Os dedos dele brincavam com a lateral da sua calcinha rendada, puxando e deixando estalar na sua pele, engoliu seco quando sentiu os dedos adentrarem a roupa íntima, te explorando, espalhando a excitação por toda a sua extensão, sentindo o quão necessitada estava.
E isso inflava, amaciava o ego do moreno de um jeito inexplicável, ser o único a ter lhe beijado, um ato que ao ponto de vista dele era algo tão nulo, que não significava nada, ver o quão significativo era para você, mostrava o quão emocional era, afetiva, delicada, o seu jeito tão feminino e tão meigo encantava o garoto, o modo no qual ser o único a ter te tocado, te visto daquele jeito, te explorado, o fazia tão bem, se sentia superior, se enchia de arrogância, um sentimento que só você sabe fazê-lo sentir.
Até porque tudo que ele precisa, está em sua frente. Você.
E nessa altura, ele ao menos lembra se namora ou não, para ele a namorada era a coisa que menos importava no momento, a única coisa na qual ele tinha olhos era você.
Tão suscetível a qualquer coisa que o mesmo fizesse, por baixo dele, a sensação de poder que havia sobre você, do quão vulnerável era, ter a noção que poderia te dividir ao meio se quisesse, tão pequenininha quando com ele, o enchia de tesão, respirava fundo no seu pescoço, e roçava o pau na calcinha molhada, escutando os gemidinhos baixinhos, manhosos vindo de você.
O mais velho em um movimento rápido, rasgou a peça íntima, sem aviso prévio, o que lhe fez soltar um gritinho ao sentir o tecido ser partido, escutando no pé do ouvido um aviso para que ficasse quieta, e logo se concentrou, respirou fundo, e antes que pudesse relaxar de verdade, sentiu dois dedos de Jaemin te adentrando, se contorceu rapidamente e segurou a mão do garoto, impedindo que colocasse.
— Assim vai doer Nana… — Reverberou baixinho, recebendo um risinho arrogante como resposta.
O indicador mergulhou no seu canalzinho, não indo tão fundo, até sentir que estava preparada para levar outro.
Te alargou um pouquinho para colocar o outro dedo, com jeitinho, os gemidinhos de desconforto preencheram o ambiente, enquanto o maior te preparava um pouquinho, sentindo que não poderia ir tão longe por conta do hímen, ainda intacto.
Como nunca havia sequer se masturbado, se sentia sensível, e quando o maior começou a te estimular no clítoris, um espasmo atingiu seu corpo, se revirando enquanto Jaemin ia mais rápido com os dedos, apertou o braço do mesmo, avisando que iria gozar, fazendo o garoto ditar os movimentos ainda mais rápido.
"A minha princesinha bonita já vai gozar? Que gracinha, você assim... Tem que ver o quão linda você fica desse jeito bebê.."
Um gemido manhoso escapou da garganta quando os adjetivos sujos chegaram ao seu ouvido, atingiu o ápice, se sentindo molinha embaixo do mais velho, as perninhas tremiam e sentia alguns fios grudados na testa pelo suor.
O fervor do corpo te consumia, queria se contorcer, agarrá-lo, faminta, mas se limitou a engolir seco e tentar controlar a respiração fraca e relaxar, tombando a cabeça, se esfregando nos lençóis finos da cama aconchegante, enquanto Jaemin tirava as calças juntamente com a boxer, se colocando de joelhos na cama, entre as suas pernas.
E quando viu o tamanho dele, não deixou de morder os lábios e franzir o cenho, aquilo ia literalmente te destruir.
Engoliu seco quando o olhar do mesmo recaiu sobre você, a expressão no qual encarava o membro dele, então, rapidamente pintou a face com uma expressão maliciosa.
“Relaxa meu bebê, você vai levar tudo direitinho não vai? Que nem uma garotinha boa.”
Se encaixou de modo que encostasse o pau teso na sua barriga, notando acabar um pouco antes de seu umbigo, concentrado, puxou suas coxas para mais perto, traçou um caminho do seu clítoris até o buraquinho pequeno, e se forçou um pouquinho.
Sentindo a sua entradinha dilatar conforme Jaemin empurrava contra você, lhe fazia gemer de dor, pulsar em volta dele e se contorcer, apertar e arranhar a nuca do mais velho, sentindo lágrimas ameaçarem a cair de seus olhos.
Se sentia completamente arrombadinha, rígida, parecia não se encaixar com ele, achava muito para você.
E só de ouvir seus chorinhos, gemidinhos, tão pequena sob ele, o garoto se sentia cada vez mais duro, a forma na qual sua expressão de prazer era exorbitantemente fofa, o quão perfeita era em todos os sentidos.
O coração do garoto batia forte cada vez que te olhava, perdia o fôlego, totalmente inerte ao rumo, apaixonado, encantado por cada detalhe, de cada movimento seu, o estômago embolava e qualquer mínima distância de ti parecia o incomodar intensamente, te tocando e conhecendo em todos os lugares de seu corpo.
— Calminha… Calminha meu amorzinho, só falta mais um pouquinho... — O Na tranquilizava com a voz baixinha, respirando pesado, enquanto você soluçava e chorava sem parar.
— Porra eu nunca tive tanta dificuldade de meter numa buceta assim… caralho você é tão apertada… Puta merda pequena — o maior grunhia no pé do seu ouvido, escutando os gemidos sôfregos que preenchiam o ambiente.
Jaemin tampou a sua boca com a mão, e se forçou inteiro contra o corpinho pequeno, frágil, e te preencheu até o talo, te fazendo gritar abafado.
Sentiu-o tocar tão fundo em você, chegar no seu limite, ao menos sabia que poderia acolher tanto, completinha, bêbada com a dor.
— Calma bonequinha... amor...eu tô aqui… você é uma garotinha tão boa, tão pequenininha e levou meu pau todo, você é perfeita... Minha garotinha linda — choveu elogios a sua figura. Seus olhinhos manejados, a face molhada e os lábios anestesiados, vermelhinhos, formando um biquinho de dor. E o garoto novamente não deixou de te contemplar, riu sacana.
— Parabéns gatinha, sente que gostosinho... Ficar cheinha assim… Você gosta... Não gosta? — perguntou cínico, zombando do estado que você se encontrava.
— N..nana.. Hmm.. uhum, é bom — lamuriou manhosa, bobinha, totalmente mole por baixo do moreno.
Sentia-se rígida, toda durinha, pulsando, rasgada, totalmente destruída. Jaemin te agarrava de um jeito carinhoso, explorando seu corpo, parecendo devoto por cada pedacinho, respirava fundo, tentava se controlar, te apertando e esperando que se acostumasse para começar a se mexer.
O garoto começou a pressionar a sua barriga, sentindo a si mesmo apontar ali. Observou o mesmo morder os lábios, não conseguia parar de tocar o local por um segundo sequer.
Ao se acostumar, lamuriou o nome do moreno baixinho, se contorceu ao redor dele, o barulho apenas dos soluços finos e da respiração pesada, o pau saiu de dentro, totalmente melado, cintilando á luz do abajur, o sangue pintou-o de vermelho, misturando-se com o líquido que produzia, pingou no tecido da cama. O garoto franziu o cenho, totalmente inebriado com a visão do quão sujo era, por tirar a pureza da garotinha bonita dele, finalmente estava fazendo isso, depois de várias tentativas de esquecimento da sua figura, descontando os desejos carnais na namorada, ou se tocando, enquanto se imaginava fazendo exatamente o que estava a fazer agora, te destruindo, possuindo e sujando, cada partezinha do seu corpinho.
Beijou seu pescoço, e novamente se colocou dentro, arrancando um gemido sôfrego de sua garganta, seca, e assim continuou, o ritmo de estocadas lentas, te torturando, a fricção das carnes alimentava seu desejo, o barulhinho do sexo molhado, não conseguia reter as lamúrias prolongadas do nome dele, gemia e gemia, chorava e se apertava no talo rijo cada vez mais.
As empurradas se tornaram mais ágeis, os grunhidos roucos e os gemidos abafados pela mão gelada de Jaemin contra sua boca, as lágrimas escapando do canto dos olhos e a face concentrada do garoto, metendo e te vislumbrando, êxito, lambendo os lábios e totalmente possuído pela visão da buceta quente o engolindo tão bem.
Se sentiu molinha debaixo dele, as pernas bambas e as bochechas molhadas pelas lagrímas, iria gozar pela segunda vez, lamuriou o apelidinho que dera ao garoto.
 "Nana..na..na.." descontava o fervor do corpo nos ombros do moreno, fincava as unhas e mordia o lábio inferior, sem dó, o sentindo totalmente inchado, pelas repuxadas insistentes, em uma tentativa falha de ficar quieta, o que claramente era impossível dada a situação, o apertou, sentiu o interior quente pulsar, e o garoto também se desmancha.
Sente o líquido quente te preenchendo por dentro, geme de prazer, e finalmente relaxa o corpo, se deitando sobre o colchão.
Escuta Jaemin respirar fundo e se apoiou nos cotovelos para vê-lo, o garoto passa a destra pelos cabelos, limpando e tirando os fios úmidos da face, e ele daquele jeito, cansado, suado, novamente se pegava totalmente burrinha, tendo nos pensamentos só ele, e o pau que havia acabado de te arrombar todinha.
O rangido da porta ecoou pelo seu quarto, virou o rosto quase que imediatamente, vendo Jaemin replicar a ação, sorrindo arrogante.
"Monstrinha... Eu escutei uns barulhos, tá tudo bem?" 
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therefugeofbooks · 7 months ago
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Você foi escolhida para falar sobre sua última leitura, a atual e a próxima!
(Caso queira, marque outros dois perfis para responder também)
Olá! A minha última leitura foi A Biblioteca dos Sonhos Secretos que foi maravilhosa! Uma leitura super gostosinha que deu um quentinho no coração. Vários personagens conectados por uma biblioteca e por quererem mudar alguma coisa em suas vidas. Totalmente recomendo!
A minha leitura atual é The Secret Lives of Country Gentleman que é um romance de época de queer bem legal.
A próxima leitura provavelmente vai ser Sobre aquilo em que eu mais penso: Ensaios da Anne Carson. Ela escreve super bem então já imagino que vou adorar <3
Marcando a @whozkay, a @reader00s e a @wltramarine para fazerem a tag!
And also tagging @themelodyofspring, @appleinducedsleep and @mangoslixes to talk about your last, current and next read because it's been a while since I saw you guys on my dashboard!!
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follow-trick · 2 years ago
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⩩   envie na ask um ou mais números plsᵎ  ៸៸      (.εїз)   !! ୧ 
Quando você criou o seu tumblr? E qual foi a motivação?
Qual é o significado da sua url?
Qual foi a última música que você escutou?
Qual foi o último filme que você assistiu?
Qual foi o último show que você teve a oportunidade de ir?
Qual foi o último livro que você leu?
Qual é a sua leitura atual?
Uma série que você gostava muito, mas parou de assistir. Tem algum motivo ou simplesmente parou?
Qual é sua bebida favorita?
Você tem algum hobby? Se sim, qual?
Tem alguma playlist no spotify que você recomenda?
O que você mais gosta na sua personalidade?
O que você mais gosta na sua aparência?
Você gostaria de morar em outra cidade/estado/país?
3 coisas que você ama
3 coisas que você odeia
5 fatos aleatórios sobre você
Qual é o seu maior sonho?
Você acompanha algum canal no youtube?
3 personagens que definam a sua personalidade 
Qual sua saga preferida?
Qual é a sua pizza favorita? 
Você sabe andar de bicicleta?
Qual seu estilo de roupa favorita? 
Um filme que você arrependeu de ter visto
Uma série que você deveria ter dropado antes por não ter gostado
Qual sua música preferida do seu artista/grupo preferido?
Estação do ano favorita?
Qual foi o destino da sua última viagem?
Brigadeiro ou beijinho?
Qual foi a última coisa que você comeu?
A melhor coisa para comer no café da manhã?
Mande o nome de dois artista e me faça escolher um
Um tumblr que você visita todo dia
Quem é a pessoa em que você mais confia?
Quando criança, o que você queria ser quando se tornasse adulta? 
Um filme marcante para você
Vans ou all star?
Qual seu vilão favorito? 
Qual seu protagonista favorito?
Você tem foto com algum famoso?
Algum famoso já tem respondeu em rede social?
Abertura de desenho que te marcou
Um filme que te traumatizou
Uma data?
O que você nunca perdoaria?
Tem uma amizade de infancia que dura até hoje?
Que presente gostaria de ganhar no proximo aniversário?
Qual é seu número favorito?
Qual o nome do seu melhor amigo?
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sakurajjam · 1 year ago
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COMO FAZER TEXTOS COLORIDOS/EM DEGRADÊ NO TUMBLR!
[ Como fazer textos coloridos/em degradê no tumblr!]
Faz tempo que queremos fazer um tutorial assim, mas fica uma jogando pra outra e nunca é feito. Então resolvi fazer, de uma vez por todas, uma ask sobre apareceu do buraco negro que é nossa inbox e me fez lembrar do pedido. Eu sei que o tumblr oferece uma seleção de cores, mas elas são fortes e algumas não são boas para leitura (estou falando de você, senhor amarelo); só que o que vou ensinar aqui vai permitir que qualquer letra fique colorida e na cor que estiver no seu coração! Vou ensinar dois jeitos para fazer um texto colorido e personalizado, é uma boa opção para aqueles que gostam de combinar letra + cor do theme.
Antes de começarmos, creio ser importante comentar que apesar de bonito, fontes coloridas/degradê, como as que vou ensinar, não são lidas em alguns leitores de tela - que são utilizados por pessoas com deficiência visual -, segundo esse post, invés de ler as palavras ou frase normalmente, alguns leitores (talvez não todos) vão soletrar letra por letra e pode se tornar difícil entender. Por que estou falando disso? Achei interessante deixar as pessoas cientes! E tem um meio de “melhorar isso”, que é colocando a tradução embaixo sem qualquer fonte, como não uso leitores de tela, infelizmente não sei como funciona, mas é bom ficar informada.
Agora vamos ao nosso tutorial de hoje!
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FAZENDO FRASES EM DEGRADÊ!
Você precisa entrar nesse site, porque ele vai te ajudar a fazer um texto com muitas cores! A interface não mostra muito, mas tem o necessário para o que vamos fazer e não, você não precisa entender horrores de HTML para mexer nele, tanto que vou te ensinar o básico, caso deseje adicionar mais cores. 
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Como pode ver, temos o código e esse quadrado branco, que contém dois retângulos em vermelho e verde. Se você quiser fazer com apenas duas cores, pode pular o que vou ensinar, mas se quiser colocar outras cores, me acompanhe. Digamos que você quer um degradê com quatro cores, mas o código só nos dá duas opções, o que fazer? Simples, veja o print abaixo. 
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Perceba que aumentei duas linhas entre a “first” e a “last” no código, tanto que notifiquei com as setas vermelhas. Para ter mais opções de cores, você precisa aumentar as linhas, ou seja, como quero quatro cores, adicionei uma linha como “second” e outra como “third” (precisa ser em inglês); só copiar as linhas já existentes, dar um espaço e colar e, claro, mudar os “títulos”. Mas veja que mesmo mexendo no código, continuamos apenas com dois quadrados coloridos e para que o code seja atualizado, você deve apertar no “Run” no menu acima. 
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Vai atualizar e surgir os quatro campos que desejamos. Eu tentei até dez quadrados de cor e foi, não sei o limite, mas creio que ninguém vai querer um degradê com tantas cores, espero né… Se quiser fazer as cores do arco íris, por exemplo, basta adicionar até o “sixth” e deixar o “last” que vai contar como a sétima cor.
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Voltando ao nosso exemplo, com quatro cores, para selecionar as mesmas é só clicar no retângulo e selecionar a cor que desejar. Você pode usar o cursor e ir optando pela cor desejada, mas se você tiver o “code” da cor, só selecionar o “HEX” e colar o código ali. E para chegar no HEX, só clicar duas vezes no “R G B”.
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Selecionei essas cores de exemplo e adicionei o texto que desejo, tudo na linha de cima. Não sei se tem limite de caracteres, porque, normalmente, uso apenas para frases pequenas, fica por sua conta em risco tentar. Depois do texto escrito e as cores escolhidas, clique em RUN para que o código apareça na segunda linha (em vermelho no print), você clica ali e dá um ctrl + a e ctrl + c para copiar; agora vamos para o tumblr. Crie uma nova postagem e mude o editor atual para o editor HTML, não vamos mudar de BETA para LEGACY ou vice e versa (nem sei se dá mais). Siga o que indico na imagem abaixo:
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Ao selecionar o editor HTML, nós vamos ter essa interface:
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Eu prefiro apagar esse código que aparece, porque dá para editar depois. Depois de apagar, você só precisa colar o código do site ali e antes de salvar, dê uma olhada antes, só mudar de HTML para VISUALIZAR. Se o texto ficou colorido, deu certo! Então pode voltar para o Rich Text de novo e ser feliz. Mas Rinn, eu quero colocar em itálico ou em qualquer formatação do tumblr, como faço? Como faz normalmente com os textos comuns, não vai interferir no degradê.
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USANDO APENAS UMA COR!
Você não quer fazer um degradê e não gosta das cores disponibilizadas pelo tumblr, mas ainda quer colocar cores em seu blog? Não tem problema, nós conseguimos também! Você pode usar o site que indiquei, só deixar apenas uma linha ou as duas iniciais, colocando a mesma cor em ambos os retângulos; mas quando quero usar uma cor só, uso um carrd chamado ROLEPLAY FORMATTER! que além de colocar cores, também ajuda a formatar uma resposta para thread - ou para o que quiser.
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Essa é a interface do formatador, não vou me apegar em como formatar as coisas, se quiserem, posso ensinar depois, hoje vamos falar de cores. Muito simples, você vai clicar onde circulei para aparecer a paleta de cores, infelizmente não temos muitas opções, então só clicar em “Mais Cores” para abrir essa tela.
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Não tem opção diferente, mas se quiser escolher alguma das colocadas ali, fique à vontade. Normalmente, eu procuro as cores em código em um site que gosto muito. Pesquiso HTML Colors no google e vou no segundo site sugerido, porque acho ele mais fácil de mexer.
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Como na imagem, temos esse hexágono com muitas cores; a cor escolhida e como ela fica em bold e afins + seu código em HEX, RGB e HSL; e por fim, a paleta dessa cor com cores mais claras ou escuras. É dali que você pode tirar a cor que deseja e clicando na mesma, vai aparecer como ela fica nas especificações de bold/italic. Quando encontrar a cor que deseja, copie o código dela e cole no segundo retângulo da aba aberta no carrd de formatar - se não copiou a # junto, não esqueça de colocar na frente - e depois só clicar em ok. A cor fica salva para ser utilizada, então você precisa escrever o que deseja e selecionar tudo para adicionar a cor, fazendo o básico, clicando na opção texto (A) e selecionando a cor escolhida.
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Como podem ver, selecionei o texto e depois a cor que queria, se quiser adicionar itálico ou bold, fique a vontade, só usar o que está destacado em rosa claro. Se quiser deixar em small, só clicar onde destaquei em roxo e selecionar a opção. Mas como vamos manter a cor pra colocar no tumblr? Simples, sigam esses passos.
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Aperte em “CÓDIGO FONTE” para transformar em HTML, assim vamos ganhar essa “equação” de code, onde: <p> é o começo do código, <i> é o itálico, <b> é o negrito/bold, <small> é para a letra ficar pequena e o <span style=”color: #tantantan”> corresponde a cor que foi selecionada. Dá aquele ctrl + a e ctrl + c esperto e vamos para o tumblr, só repetir o passo referente ao aplicativo no tópico acima e pronto! Agora você tem uma cor diferente na sua dashboard e pode ser feliz.
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Acabamos nosso tutorial por aqui e eu espero que tenha sido bom para ajudar alguém, inclusive, esse é o resultado final, em rosa temos o primeiro jeito e em vermelho temos do segundo jeito.
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beadickel · 2 months ago
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Minha leitura atual! Lembro que quando li pela primeira vez em 2021, gostei bastante. Vamos ver se essa opinião vai continuar a mesma depois de 3 anos 📚
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amazingaa · 1 year ago
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“ ‘I don’t like women who chase me anyway,’ she says. ‘When I want them, they know.’ ”
— Tryst Six Venom, de Penelope Douglas
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itacoisa · 2 years ago
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12 de março de 2023. Domingo.
No dia 5 deste mês FINALMENTE terminei a leitura de A Entrevista com o Vampiro. Em suma, a leitura foi alternando em ser tediosa e decepcionante, por isso dei 2 estrelas. 
Depois que terminei “Entrevista”, dei início a Messias de Duna!!! E, assim, nesse momento li 50 páginas e estou gostando... Sinceramente, as minhas expectativa não são altas, se eu conseguir entender o livro e ainda ficar com vontade de ler o próximo, já será ótimo!
Falando em continuações, ainda não decidi se irei ler os outros livros de Entrevista com o vampiro, a minha intenção era fazer igual fiz ano passado com a trilogia de O Ceifador e A Quinta Estação e ler os três livros no mesmo ano, mas como A Entrevista foi mais ou menos, tenho q ir atrás de outra trilogia para substituí-la.
Só que tem um problema: não quero comprar mais nenhum livro e focar nos livros que já tenho aqui, rs.
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emmieedwards · 1 year ago
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"Às vezes não fazer nada pode ser a forma mais eficaz de ação."
— Asiáticos Podres de Ricos, de Kevin Kwan
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cronicasvampirescas · 1 year ago
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Eu acabei de criar um podcast sobre as Crônicas e conteúdo da Anne Rice! Se chama Jardim Selvagem.
Eu comecei lendo a sinopse e reviews da Hora das Bruxas (link aqui). Vou passar a por td o conteúdo sobre a minha releitura desse livro na tag #leitura a Hora das Bruxas.
Transcrição:
Sinopse
A autora das extraordinárias Crônicas Vampirescas - Entrevista com o Vampiro, O Vampiro Lestat e A Rainha dos Condenados - nos dá agora um enorme, hipnótico romance de bruxaria e do oculto através de quatro séculos.
Demonstrando mais uma vez o seu talento para narrativa encantadora e para criação de lenda, Anne Rice torna real para nós uma grande dinastia de bruxas-uma família com inclinação à poesia e incesto, a assassinato e filosofia, uma família que é assombrada através das eras por um ser poderoso, perigoso e sedutor.
Na varanda de uma grande casa em Nova Orleães, agora desgastada, uma muda e frágil mulher se balança numa cadeira. e a Hora das Bruxas começa.
Começa no tempo atual com um resgate no mar. Rowan Mayfair, uma bela mulher, uma brilhante praticante da neurocirurgia - ciente de que ela tem poderes especiais mas sem saber de que ela vem de de uma antiga linhagem de bruxas - encontra o corpo afogado de um homem fora da costa da Califórnia e o traz de volta à vida. Ele é Michael Curry, que nasceu em Nova Orleães e ficou órfão na infância por causa de um incêndio na véspera de natal, que saiu da pobreza, e que agora, em seu breve intervalo na morte, adquiriu um poder sensorial que o mistifica e assusta.
Enquanto esses dois, intensamente atraídos um ao outro, se apaixonam e - em uma aliança passional - partem para resolver o mistério do passado dela e do talento indesejado dele, o romance se movimenta para trás e para frente no tempo desde a Nova Orleães e São Francisco de hoje até a antiga Amsterdã e um château na França de Louis XIV. Um intrigante conto sobre o maligno desdobra - um mal desencadeado na Escócia do século dezessete, onde a primeira "bruxa", Suzanne de Mayfair, conjura o espírito que ela nomeia Lasher... uma criação que desencadeia sua própria destruição e tormenta cada um de seus descendentes, por sua vez.
Desde as plantations de café de Porto Príncipe, onde a grande fortuna Mayfair é gerada e o legado de seu poder sombrio é quase destruído, até a Nova Orleães da Guerra Civil, quando Julien - o único homem do clã dotado de poderes ocultos - provém para a dinastia sua base na América, a sombria, luminosa estória abrange dramas de sedução e morte, episódios de ternura e cura. E sempre - através do perigo e do escapar, tensão e alívio - turbilham ao redor de nós ecos da guerra eterna: inocência versus a corrupção do espírito, sanidade contra a loucura, vida contra a morte. Com um poder sonhador, a novela nos puxa, através de tortuosos, crepusculares caminhos, até o presente e até as ações cada vez mais inspiradas e arriscadas de Rowan no jogo impiedoso que prende ela a seu legado. E em Nova Orleães, na véspera de natal, a mais estranha das sagas familiares é trazida a seu surpreendente clímax.
Anne Rice nasceu em Nova Orleães, onde ela agora vive com seu marido, o poeta Stan Rice e o filho deles, Christopher.
Da Publishers Week
"Nós observamos e nós estamos sempre aqui" é o lema da Talamasca, um santo grupo com poderes extrasensoriais que tem há séculos registrado as vidas das Mayfair--uma dinastia de bruxas que causou uma chuva de chamas na Escócia do século 17, fugiu para as plantations do Haiti e depois para o Novo Mundo, onde elas se estabeleceram na cidade assombrada de Nova Orleães. Rice (Rainha dos Condenados) explora uma veia rica de tradição na bruxaria, conjurando em sua superaquecida e florida prosa a deteriorada mansão antebellum onde o incesto domina, bonecas são feitas de ossos e cabelo humanos, e tempestades violentas varrem os céus cada vez que uma bruxa morre e o poder é passado adiante. Recentemente escolhida, Rowan Mayfair, uma brilhante neurocirurgiã da Califórnia mantida na ignorância sobre suas antepassadas pelos seus pais. Ela volta aos seus depois de trazer Michael Curry dos mortos; ele, também, tem talentos extrasensoriais indesejados e, como Rowan e as 12 Mayfairs antes dela, contemplou Lasher: diabo, sedutor, espírito. Agora Lasher quer vir pra este mundo para sempre e Rowan é a Mayfair que pode abrir a porta. Esse tomo enorme repetidamente se torna mais lento, e então acelera quando Rice abandona os tons pretenciosos e acadêmicos da Talamasca e vai direto na jugular com deleitos mórbidos, passagens sexualmente carregadas e perversa, selvagem tragédia. 300,000 na primeira impressão; seleção principal no Clube do Livro do Mês
Copyright 1990 Reed Business Information, Inc.
Na varanda de uma grande
casa em Nova Orleães, agora desgastada, uma muda
e frágil mulher se balança numa cadeira. E
A HORA DAS BRUXAS começa ...
Demonstrando mais uma vez o seu talento para narrativa encantadora e para criação de lenda, Anne Rice torna real para nós uma grande dinastia de bruxas-uma família com inclinação à poesia e incesto, a assassinato e filosofia, uma família que é assombrada através das eras por um ser poderoso, perigoso e sedutor. Um romance hipnotizante de bruxaria e do oculto através dos séculos, A HORA DAS BRUXAS poderia somente ter sido escrito pela autora bestseller de Entrevista com o Vampiro, Vampiro Lestat, Rainha dos Condenados e a História do Ladrão de Corpos.
"A HORA DAS BRUXAS se desdobra como uma venenosa floração de lótus fragrante com malevolência voluptuosa... Ela escreve com poder hipnótico... Este romance irá deleitar os sentidos... Rice completamente se apraz enquanto ela desliza através da França do século 17, das fétidas plantations de Porto Príncipe, da dor da Guerra Civil ao Sul e da aparente "normalidade" dos dias de hoje em São Francisco e Nova Orleães.
Rita Mae Brown
The Los Angeles Times
"UMA HISTÓRIA CATIVANTE,
DIVERTIDA, RICA, ATÉ MESMO
MESMERIZANTE... A mesma
amável, descritiva, erótica escrita
que ela trouxe a seus vampiros."
Detroit Free Press
"Anne Rice misturou uma infusão um tanto intoxicante... sobre os talentos, bruxaria, fraquezas, frustrações, e não menos importante, genealogia de uma família de bruxas... Ela consegue criar uma atmosfera, tanto em São Francisco quanto em Nova Orleães, que parece tão sensual, perigosa e intrigante quanto qualquer uma de suas personagens."
The San Diego Tribune
"Envolvente... Sensual... Cativante... Rica."
The Wall Street Journal
"Gótico... Erótico e satisfatório... Outro conto de moralidade moderno na magistral tradição da Anne Rice.
Self
"ENVOLVENTE...
A poderosa escrita da autora
e forte imaginário mantém
o leitor enfeitiçado."
Library Journal
"Anne Rice escreve contos deliciosos, românticos, góticos."
The Seattle Times
"Um cálido novo mundo de bruxaria sulista."
The Kirkus Reviews
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girlneosworld · 1 year ago
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2. conhece a luz?
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tw: tiro e menção a religião, quero dizer desde já que minha intenção jamais vai ser ofender a ninguém, é tudo para a narrativa.
espero que gostem, perdoem os possíveis erros e boa leitura ♡
Jeno nunca foi bom com trabalho em equipe. Sempre trabalhou muito melhor sozinho, desde seus anos no ensino fundamental da escola, até em sua carreira como policial. Ter como responsabilidade apenas as suas próprias ações e sua integridade física faziam as coisas fluírem com mais facilidade, realizava suas missões mais rápido e sempre com excelência. Se alistou no exército muito cedo, batalhou em nome do país antes de decidir que preferia, definitivamente, servir em casos mais específicos e aí entrar na polícia da cidade. Em um cenário ideal o Lee sonhava com o dia em que o coronel reconheceria aquilo, que ele não precisava de outra pessoa quando era tão melhor sem companhia. Jeno não tinha um bom histórico com parceiros, quase todos eles desistiam da missão na metade caso fossem designados a trabalhar com o rapaz. Com exceção de Jaemin, o tenente Na foi o primeiro a aprender como lidar com todo o individualismo acerca dele. Precisou, sim, de bons meses até que passassem um único dia sem discutirem sobre as mínimas situações e entrassem em consenso pela primeira vez, mas os tempos ruins não resistiram a amizade que os dois criaram. Então, além de serem a melhor dupla do batalhão, viraram, também, melhores amigos.
E diferentemente do Lee, você era uma líder nata. Desde a época em que se formou, sempre fora acionada para liderar operações em grupo, poucas delas as que não foram totalmente bem sucedidas. Tinha uma óbvia facilidade em tomar controle das situações e em designar funções, também não tendo problemas em seguir ordens quando necessário. Começou o seu treinamento quando ganhou uma bolsa para se alistar na marinha e logo foi transferida para as forças armadas e então, indo atuar no batalhão local. Tinha uma bagagem profissional que te permitia, de fato, experimentar todas as posições que se eram possíveis ocupar.
O problema inicial de operar juntamente do tenente Lee era justamente o fato de serem incompatíveis. Você tinha mesmo tendência a ceder e ouvir opiniões alheias, mas isso valia principalmente quando o outro lado se propõe a ouvi-lá também. O que obviamente não era o atual caso. Jeno era a teimosia em pessoa, é irredutível e não abre mão das suas próprias ideias com facilidade. E perceber tudo isso em primeira mão estava te enlouquecendo.
— Não ache que eu concordei com isso porquê é a melhor opção — o Lee aponta o indicador na sua direção — Só porque é a mais fácil.
— Idiota da sua parte admitir isso — você responde desviando do dedo dele e continuando a andar.
Duas noites de rodovia depois, vocês conseguiram finalmente entrar na cidade de Jung-gu. Era tudo um mar de quietude e prédios abandonados, todas as coisas possíveis estavam reviradas e não havia uma só alma viva além de vocês caminhando pelas redondezas.
E assim que chegaram entraram imediatamente no embate de como iriam até a igreja, a pé ou de carro. Você ficou bons minutos argumentando sobre como deixar o carro em um lugar estratégico e irem andando até lá era, definitivamente, mais prático do que dirigirem para todo canto que forem. Jeno, claro discordava.
— Quero só ver se a gente precisar sair correndo — ele diz — Torça para que isso não seja necessário.
— Não sei você, mas eu corro bem — se gaba e então para de andar, puxa o pé direito e estica a perna para cima, colocando o pé acima da cabeça — Antes de me alistar eu fui corredora por dez anos, não sei se sabe.
Jeno revira os olhos e te dá as costas.
— Você é muito exibida, Borboleta, isso sim — acusa — Se quando voltarmos esse carro não estiver mais lá eu nem sei o que sou capaz de fazer com você.
— Primeiro que pra pegarem o carro precisariam da chave, que está comigo — volta a acompanhá-lo — Segundo, quem exatamente vai tentar pegar o carro?
Jeno dá de ombros.
— Acha mesmo que não tem mais ninguém aqui?
— Não me surpreenderia, pelo menos pelas ruas — você olha ao redor, vendo os prédios e fachadas das lojas ou fechadas, ou destruídas — Mesmo que, a essa altura do campeonato, duvido que todo mundo ainda respeite a lei marcial.
— Eu não respeitaria — o Lee fala e você o mira com uma sobrancelha arqueada — Pelo amor de Deus, fazem dez meses desde que tudo desandou e nenhuma providência foi tomada. Nada que desse o mínimo de esperança para as pessoas, é de se esperar que comecem a buscar por sobrevivência.
— É, mas viemos para cá justamente por ser umas das cidades mais atrasadas do país na contaminação, enquanto o restante do país está doente há dez meses aqui tudo começou a se perder faz apenas cinco — aponta — Justamente esse mínimo de esperança que está dizendo. Ainda deve ter pessoas por aí que resistiram ao vírus.
— Ingênuo da sua parte pensar assim — desdenha e então olha para você — Mesmo que a proliferação não tenha sido tão rápida quanto as cidades maiores, o pânico já estava instalado. Qualquer sinal de infecção abre brecha pro desespero e pra inconsequência.
Sabe que ele não está de um todo errado, presenciou pessoalmente como o pânico e o medo podem ser, por vezes, mais prejudiciais do que o próprio vírus. Juntamente com a desinformação, isso tudo era o pacote completo de como fazer um apocalipse progredir para o fim do mundo.
Não demorou muito mais para que vissem a cruz alta acompanhada de toda a grandiosidade que acompanha o exterior das igrejas católicas. O lugar obviamente se destacava no meio dos outros imóveis por perto e estava quase intacto, com exceção de alguns vidros quebrados. Os portões estavam fechados e nenhum som saía para o lado de fora, tudo aparentemente silencioso.
— Coronel mandou que a gente viesse aqui porque tem um porão de desabrigados nos fundos e pode ser que alguém ainda esteja vivo — você diz e Jeno assente — Então precisamos ser cuidadosos na hora de entrar. Eu abro a porta e vejo se está tudo limpo para seguirmos, você vem logo depois para me dar cobertura enquanto eu desço na frente.
— Não me diga o que fazer — ele responde com uma cara de poucos amigos te fazendo revirar os olhos. Vocês estão um em cada lado dos portões da igreja, encostados nas extremidades prontos para abrir assim que fosse necessário — Melhor que eu entre depois que você abrir, se precisarmos arrombar vai fazer muito barulho.
— Ok — concorda e olha para o taco que ele está segurando — Está com o revólver que eu te dei? Sem ofensas ao seu taco.
Ele bufa.
— Sim, estou — Jeno olha para a metralhadora que você tem em mãos e franze o cenho — E qual a necessidade de trazer uma arma tão grande? Não precisa de tudo isso.
Você dá de ombros e sorri de canto, convencida. Respirando fundo, se preparam e ele acena em sua direção, indicando que está pronto. Você, então, se esquiva um pouco para trás e dá um chute certeiro no portão da igreja, fazendo assim com que ele se abra imediatamente. Jeno logo se coloca para dentro, averiguando como está a situação, e alguns segundos depois acena com a mão para que você entre também, e assim o faz.
Quando estão do lado de dentro não há muito para se observar, o que os surpreende, já que esperavam serem recebidos pelo menos por alguma praga. Os bancos estão intactos, enfileirados, inteiros. A igreja ainda tem o mesmo aspecto que deveria ter antes dos infectados e uma única faixa de luz entrava por um dos buracos de vidro quebrado. Se separando de Jeno, você indica que ele vá pela outra extremidade enquanto examinam a área com cuidado, estranhando que tudo estivesse tão quieto. Tão normal.
Do outro lado, Jeno percebe antes. Abaixo do altar, ajoelhado e com o corpo curvado para frente, um homem com uma batina de padre está murmurando o que parece ser uma oração, mas não tem como ter certeza porque não consegue ouvir com clareza. Arregalando os olhos na sua direção e apontando com a cabeça Jeno te mostra e você vê. Para de andar no mesmo instante, abruptamente.
Ambos tinham consciência de que precisavam estudar o que dizer para não assustá-lo, até porque não tinham como saber se ele era uma ameaça ou não – mesmo vocês estivessem armados e em maioria. Mas, aparentemente, a comunicação não-verbal entre você e Jeno falhou, já que ele se aproximou do indivíduo e encostou a ponta do taco na cabeça dele.
— Mãos onde eu possa ver ou vou estourar a sua cabeça — diz ele com a grave e autoritária.
Você imediatamente se irrita com a postura que o rapaz assume e se aproxima do lugar em que eles estão, olhando na direção de Jeno com uma expressão indignada. "Esse imbecil..."
Entende, porém, que uma vez que o Lee se imponha, não pode recuar e precisa manter sua imagem tão intimidadora quanto. Por isso, mesmo que contragosto – já que essa é uma abordagem que você definitivamente não usaria nessa situação –, aponta sua metralhadora na direção do padre também. Ação essa que surpreende Jeno, que te olha de cima a baixo com uma das sobrancelhas arqueada.
— Não ouviu o que ele disse? — usa o seu tom mais firme para falar mas o homem continua da mesma forma, murmurando o que pareciam ser várias palavras desconexas. Seu tenente parceiro percebe que está ficando impaciente quando empurra a bochecha com a ponta da língua e, de repente, destrava a arma, assustando aquele que estava ajoelhado — Mostre a porra das mãos e levanta daí. Devagar.
Mais eficaz dessa vez, ele coloca as mãos tremendo atrás da cabeça e aos poucos se ergue do chão, se virando devagar para vocês e possibilitando que vissem seu rosto. O homem, que deveria ter por volta de seus quarenta anos, tinha uma expressão cansada no rosto e parecia levemente assustado quanto se colocou de pé.
— Não façam nada comigo — diz com a voz sussurrada — Isso não o agrada, de forma alguma.
Você franze o cenho e olha para Jeno, que por sua vez está com o maxilar cerrado.
— Não agrada a quem? — o Lee pergunta, ríspido.
O homem assente diversas vezes com a cabeça e olha para você.
— Tenho comida aqui, se quiserem — esbugalha os olhos na sua direção, te causando uma careta — Vocês vieram me salvar? São os prometidos?
Nota, alí, que o homem deve ser um lunático religioso que está assustado, provavelmente não tem mais noção das coisas ao seu redor. Não duvida que estivesse trancado na igreja desde que tudo começou, seria uma forma completamente válida de sobrevivência. O rosto do homem está pálido enquanto os olhos correm por todos os cantos, agora evitando você e Jeno. Percebendo isso, você faz sinal para que o Lee continue do jeito que está.
— Está sozinho? — pergunta ainda com a arma apontada para ele, os olhos cerrados — A quanto tempo está aqui?
— Nunca abandonei a minha igreja, Ele nunca me perdoaria — e então ele levanta a cabeça e olha para o teto. Você franze o cenho, Jeno também o achando muito esquisito — Precisam me ajudar a sair daqui.
O tenente Lee respira fundo e segura seu taco com apenas umas das mãos, apontando para os portões.
— Foi infectado? — pergunta ao homem que nega, Jeno se aproxima ainda mais — Como eu vou saber se posso confiar em você?
— Não quero morder vocês. Não sinto fome, nem sinto calor — responde parecendo muito aflito e se ajoelha outra vez, de repente — Tudo que eu peço a vocês é que poupem a minha vida. Sejam misericordiosos e Deus os levará a graça eterna.
— Que papo torto do caralho... — você resmunga e abaixa sua arma, se afastando dos dois. Anda em círculos com as mãos na cabeça, pensando no que fazer. Jeno pigarreia para chamar sua atenção, que se vira para ele — O que a gente vai fazer com esse cara?
— O que você acha? Temos que levar ele junto, até a academia pelo menos — responde como se fosse óbvio — Lá vão saber o que fazer com ele.
— Ficar de babá pra você já é uma merda, pra você e pra esse maluco é demais pra mim — aperta os olhos e a ponte do nariz entre os dedos, logo ouve Jeno indignado.
— Você é intragável — nega com a cabeça e volta a olhar para o padre — E você vai vir com a gente.
Com as mãos juntas em frente ao corpo e os olhos fechados, ele assente alguma vezes e começa a sussurrar o que agora você reconhece ser uma oração em latim, mas não entende uma só palavra do que ele diz.
— Temos que ir até o porão — diz ao outro tenente por cima da voz sussurrada — Ver se tem mais alguém aqui.
— Vai, eu fico de olho nele.
Então, de maneira tão repentina como antes, o padre para de orar e te olha. A forma em que ele está posicionado, de joelhos e exatamente sob o único feixe de luz que entra na igreja, faz parecer que os olhos dele brilham ao olhar para você, quase como se ele te adorasse. Viu muita coisa em todos os seus anos de vida, muita coisa nos meses de apocalipse, mas nunca presenciou nada daquele tipo. Em outras circunstâncias, isso seria assunto das cervejas de fim de semana no bar.
— Você quer conhecer a luz? — ele te pergunta — Na bíblia diz que " Aos justos nasce luz nas trevas; ele é piedoso, misericordioso e justo. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam. " Você quer conhecer a luz?
— É cada um que me aparece — dá as costas aos dois e vai em direção aos fundos igreja.
Apesar de não se considerar muito religiosa, frequentou a igreja católica durante alguns anos, muito por influência da sua família. Mas tudo o que sabia sobre as estruturas da igreja era o que via da parte externa, então não saberia dizer se o lugar que estava entrando era algo comum ou era uma particularidade daquela em específico. Quanto mais andava e mais adentrava, menos a luz chegava aos fundos e aos poucos a escuridão ia te engolindo. Em certo ponto já não conseguia mais ouvir Jeno e o padre, parecia estar em um grande vazio. Apertou a arma entre seus dedos e a posicionou apenas por precaução, já que não conseguiria enxergar o seu suposto alvo. Com o coração acelerado e as mãos suadas, você sente uma superfície lisa aparecer na sua frente, corre as mãos sobre ela com cuidado e um pouco mais abaixo tem uma maçaneta. Assume, então, que achou uma porta e essa que deveria finalmente dar no porão. Sentindo sua respiração pesada, você gira a maçaneta e abre a porta.
— Ele vai vir me salvar — murmura o padre, o corpo balançando de trás para a frente — Vai me levar para a luz.
Jeno franze o cenho. Conheceu pessoas de todos os tipos ao decorrer da vida e nenhuma delas o fez questionar tanto o conceito de sanidade quanto aquele homem.
— Que luz é essa que você tanto fala? — decidiu perguntar e o viu começar a rir.
— A luz — um sorriso aberto surge em seus lábios, as mãos se levantando para o céu — Nós estamos na luz! Somos iluminados!
— Eu, hein... — deu dois passos para trás — Se nós já somos iluminados, por que "Ele" — fez aspas com os dedos — Vai te levar para a luz de novo?
O padre desvia os olhos do teto e os direciona ao tenente.
— Ele vai me levar para a luz eterna. Quero brilhar para o todo e eterno sempre — e então como se algo o estivesse chamando, ele se vira na direção do lugar em que você entrou — Não quero entrar na escuridão.
— É mole? — ri soprado.
— Eles estão na escuridão. Deus não vai os perdoar — diz e arregala os olhos lentamente, ainda focado no mesmo ponto — E ela acabou de entrar na escuridão.
O sorriso de Jeno some no mesmo instante e dá lugar à uma expressão confusa, beirando a incomodada. Mira, então, o mesmo lugar que o outro olha fixamente. Ecoando por todas as paredes e as fazendo vibrar, eles ouvem um disparo e pulam de susto.
— Puta merda — murmura o Lee, inquieto. Não sabe se vai atrás de você, mesmo que tivesse certeza de que sabe se cuidar sozinha, ou se continua vigiando o padre. E o padre, por sua vez, age mais rápido quando aproveita da distração de Jeno e se levanta, saindo correndo em direção aos portões da igreja.
— Luz! Luz! Luz! — grita enquanto sai e desaparece nas ruas.
Jeno até pensa em seguí-lo, mas desiste da ideia assim que ouve o segundo disparo. E o terceiro, e o quarto, e o quinto. Então tudo se silencia outra vez. O rapaz corre até onde você está e segura firme o taco de basebol, atento a qualquer coisa que aparecesse. E aparece de fato, ele precisa ser ágil para acertar de forma certeira a cabeça da praga que corre desesperada em sua direção, a arremessando "sem vida" para longe. Jeno olha para o corpo sentindo sua respiração acelerada.
Você aparece logo atrás, ressurgindo da tal escuridão. Parece cansada enquanto segura a arma com uma das mãos, o cabelo desgrenhado e indo até ele em passos arrastados. Quando já estão frente a frente e o outro consegue ver os respingos de sangue no seu rosto, você bate com a mão desocupada no ombro dele e diz entre dentes:
— Lunático filho da puta.
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Algo na forma em que os acontecimentos do dia se seguiram te faziam sentir que estava prestes a explodir. Mesmo agora, meia hora de carro depois, seu pé ainda batia freneticamente no estofado do banco do carona enquanto ouvia Jeno falar, ainda se sentindo ansiosa como se algo fosse acontecer a qualquer momento e você estivesse despreparada.
— E então ele disse que você também tava na escuridão — o Lee conta — E sabe, eu entendi na hora o que isso significava.
— Seguindo a lógica do que ele tava falando... — você dá uma risada — Lógica. Isso não é uma palavra que se encaixa exatamente nesse contexto, né.
— O que você achou no porão, afinal?
Assim que abriu a porta e foi engolida pela escuridão de vez, demorou alguns segundos até que algo acontecesse. Não conseguia enxergar nada lá dentro, mas seus ouvidos eram treinados e sensíveis o suficiente para identificarem os grunhidos tão familiares e os sons de dentes se chocando, e logo percebeu que estava cercada. Infelizmente, o escuro tende a ser o melhor aliado das pragas que ganham confiança quando os vivos não conseguem ver o que está bem diante dos olhos. Através da pouca iluminação que entrava pela porta aberta, seu coração parecia ter parado de bater por uma fração de segundo quando reconheceu seis silhuetas se contorcendo, preenchendo a sala. É ágil em atirar na direção da primeira praga que te nota e corre até onde você está, o barulho ecoando por todo o lugar e chamando a atenção dos próximos infectados.
— Você matou a última, a que saiu correndo — termina de explicar e se espreguiça. — Isso tudo acabou sendo inútil.
Jeno concorda com a cabeça.
— Acho que vai servir de esquenta. Duvido que isso seja a pior coisa que vamos ter que lidar.
Confirmando o que já tinham ciência antes, passariam a maior parte da operação dentro daquele camburão em movimento. Acabaram de deixar o primeiro destino de vocês e ainda enfrentariam longos dias e noites mais longas ainda, realmente. Só pensar naquilo fazia sua cabeça doer.
— Preciso recarregar minha arma e logo mais vamos precisar abastecer.
— E logo mais você quem vai dirigir — Jeno avisa. Você arquea uma sobrancelha diante da convicção com que ele diz.
— Pensei que duraria mais quando se prontificou a ser o motorista da operação — provocou com um tom de escárnio — Você é muito mandão. Não sei porque acha que eu faria alguma coisas que você "manda" — faz aspas com os dedos — só porque tá me mandando fazer.
— Eu dirigi por quase quarenta e oito horas, caso não se lembre, Borboleta — responde — O mínimo que pode fazer é dirigir também, por um diazinho que seja.
— Você fala como se eu não tivesse feito nada — aperta os olhos enquanto o olha, que te ouve sem se dar ao trabalho de reagir a qualquer coisa que diga — Fui cercada por pragas que estavam seis vezes em vantagem. Matei quase todas e saí viva. Você nem conseguiu segurar aquele doido.
Jeno abre a boca, ofendido.
— O que exatamente faríamos com ele? Carregá-lo por aí como símbolo da nossa parceria e companheirismo? — ele pergunta de forma retórica — Ía ser só mais um fardo pra carregar.
— Não me estranha que tenha durado tanto tempo no exército se é assim que trata as pessoas — você murmura, desviando o olhar para a janela e olhando para o lado de fora que passava como um borrão.
— Você não sabe nada do meu tempo no exército, Borboleta.
Percebe como tom de voz dele muda, saindo do habitual que usava sempre para te irritar e brigar com você para um mais profundo e, definitivamente, menos aberto a retaliações. Acabam sustentendo um silêncio depois que Jeno encerra o assunto, ele na função de dirigir e você recarregando a munição das armas que trouxe. De repente, ouvem o walkie-talkie chiando no porta-luvas.
"Coronel na linha, aguardando contato, câmbio."
Se entreolhando você pega o aparelho e aperta o pequeno botão na lateral para falar também.
— Estamos ouvindo, coronel — é o que responde.
"Estou checando vocês pelo rastreamento, tenentes. Acabaram de deixar a igreja, correto?" Murmura em concordância e o ouve continuar falando. "Como seguiu a operação?"
— Ninguém lá, apenas infectados — Jeno diz — Tomamos controle da situação e saímos de lá.
— Eu tomei controle da situação — intervém e o Lee revira os olhos.
O coronel pigarreia do outro lado da linha. "Presumo que estejam a caminho da creche de Sunvylle. Assim que chegarem façam uma varredura também, não tivemos registros de crianças lá. Vivas, infectadas ou mortas. Mas antes de irem, vou pedir para irem a outro lugar primeiro."
Seus olhos imediatamente se fecham e sua respiração se engata na garganta, não sabia se queria continuar ouvindo o que o coronel tinha a dizer, muito menos se acataria o tal pedido.
"O Hospital Católico Universitário de Daegu."
E agora a respiração que antes prendia se liberta, alta e carregada. Jeno, não reagindo menos que você, bufa e passa as mãos pelo rosto, ambos nada contentes com o que tinham acabado de ouvir.
— Em Nam-gu? — ele pergunta, exasperando quando o outro confirma — Isso é loucura.
"Vocês não precisam procurar não-infectados no hospital, tenentes. Tudo que precisam pegar é o prontuário de Kwon Eunha e levarem até a academia."
Seu cenho se franze em confusão.
— Coronel, com todo respeito, não acha que deveria ter mandado uma equipe para fazer isso? — começa a falar, a indignação surgindo gradativamente — Porque, sinceramente, tudo que está nos mandando fazer seria infinitamente melhor realizado se feito por mais pessoas. Não que eu duvide da minha capacidade, mas mandar que apenas duas pessoas atravessem o país atrás de algo que você faz tanta cerimônia para explicar do que se trata, faz parecer que nos trata como fôssemos descartáveis.
"Não é disso que se trata, tenente." Ele tenta, mas você o interrompe.
— Mesmo? Então do que se trata? — ri soprado — Fica inventando motivos para nossa viagem ser mais longa, inserindo obstáculos desnecessários. Igual fez com o tenente Na quando mandou que ele deixasse a esposa grávida sozinha e fosse até a zona de quarentena só porque precisava dele. Quer que a gente vá até a creche, porque? Disse agora mesmo que sequer temos registros de alguém que ainda esteja lá. E agora nos mandando mudar a rota para pegar uma droga de prontuário. E quem diabos é Kwon Eunha?
Jeno te assiste esbravejar de olhos arregalados, sem se intrometer. Não que tivesse problemas em enfrentar o coronel, muito pelo contrário, tinha mesmo fama de ser indelicado e inconsequente, a única coisa que o mantém no batalhão sendo sua excelência no trabalho que executa. Porém, o surpreende que você exponha toda a sua insatisfação de maneira tão direta. Precisa esconder sua, positiva e inesperada, surpresa enquanto te ouve quase gritar para o walkie-talkie.
Uma pause divide suas palavras da resposta do coronel. Você respirando fundo e se recuperando, o coronel decidindo que ignoraria a maior parte das coisas que você disse e focando no que sabia que seria o suficiente para convencê-los do que havia pedido.
"Kwon Eunha é quem pode dar um fim a tudo isso." diz, sua voz começando a falhar pelas interferências do aparelho "De onde tiraremos a amostra da possível cura para o apocalipse."
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