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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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Dançar Até os Ossos se Sentirem Exaustos
Eu quero um Éden para testemunhar Toda a fragilidade que minha carne expõe Eu quero desembainhar minha própria indulgência E dançar até os ossos se sentirem exaustos
Marchar sob um peito prodigo Matar a vontade na língua Testemunhar o veneno súbito E dançar até os ossos se sentirem exaustos
Mascar meus hábitos até serem insossos Mascarar a dor entre as comédias profanas Intervir sarcasmos antes que inventem o deus ex machina E dançar até os ossos se sentirem exaustos
O sonho irradia perdão e eu não posso dá-lo Por uma simples questão de vaidade Espero desatar o viço da minha incompetência E dançar até os ossos se sentirem exaustos
Através do corpo, intervir pêndulos O descontrole é relativo ao vício Creio que vou beber na arcada de predadores E dançar até os ossos se sentirem exaustos
Lecionar ímpeto e calamidade ao museu Em cada fruto que viúvas ambicionam Trago a cabeça de cigarras antes do carnaval E danço até os ossos se sentirem impostores
Envolver um descontrole passivo Observar um cinema polido em demasia Adota-lo como minha família, ser seu divino maravilhoso E instrumentalizar a danse macabre em nosso engodo
Através da incursão temporal Conjurar um verbo que nós dois Selemos nossa expectativa finda E dançar abjetamente até os ossos latejarem...
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É uma honra lecionar em Hexwood e Iseret Baketmut Villacourt sabe bem disso! Sendo professor de Profecias & Presságios aos 34, falam pelos corredores que ela é simpática, mas também egoísta. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com MAY CALAMAWY.
𝐈𝐧𝐟𝐨𝐬.
Nome: Iseret Villacourt. (Baketmut é o nome da família da mãe dela o qual ela não usa/ocultou.)
Idade: 34
Nascimento: 10 de novembro.
Protegida por: Set.
Filiação: Sekhmet Baketmut (mãe, falecida), Kobus Essaex (pai, falecido), Marquês Villacourt (“tio”).
Ocupação: Professora de Profecias e Presságios na Academia de Magia de Hexwood
Sexualidade: Bissexual.
𝐑𝐞𝐬𝐮𝐦𝐨.
Filha de Sekhmet, uma dançarina que teve um caso com o irmão do Imperador, Kobus, ela nasceu em segredo e foi criada pelos Villacourt após a morte de ambos os seus pais pelas mãos do imperador. Iseret cresce ciente de suas origens, mas usa da raiva para se destacar e se tornar uma adulta que seus pais teriam orgulho. A influência de Set vem como uma virada de chave, e utilizando de sua inteligência para alcançar seus objetivos, ela recebe o convite para ser professora em Hexwood. Através de sua astúcia, Iseret acredita que esse seja o primeiro passo para chegar mais perto do imperador para que ela possa finalmente matá-lo.
𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐭𝐚.
Se Sekhet tivesse vivido por mais tempo teria contado a sua filha como os homens continuavam perigosos em sua essência. Eles não começavam novos impérios nas cinzas dos antigos e buscavam dominar novas terras apenas por ambição. Não, não, o desejo de dominação, de controle era mais profundo do que isso. Ele se estendia às pessoas, principalmente aquelas que eles não conseguiam controlar, que parecessem livres. O imperador Seamus II não era a exceção. Pelo contrário! Na noite em que pôs os olhos em Sekhet pela primeira vez, ela poderia jurar que ele deveria ter sido o primeiro dentre os homens a nutrir esse desejo. Ela não dançava para ele, mas sim para os outros, para si, em um espetáculo quase mágico, mesmo que não tivesse com um pincel em mãos. Mas ele acreditava que sim, era para ele, e os olhos oblíquos e dissimulados dela já diziam tudo o que precisava saber. Seamus não poderia deixar uma mulher daquelas escapar, não é? Logo, os espetáculos dela deixariam de ser para um público e passariam a ser exclusivos, feitos apenas para ele, assim como a atenção e o carinho de Sekhet. Mas não o amor, mesmo que ele acreditasse que sim. Era essencial que permanecesse assim para que ela pudesse, aos poucos, subir a escada dentre aquelas posições sociais. Poderia passar de amante para concubina? Se fosse charmosa o suficiente e soubesse tecer sua teia direitinho a resposta seria sim. Porém, o que aparecia como um ponto cego entre suas previsões era o irmão do imperador. Tão misterioso e imprevisível quanto ela, Kobus passava despercebido, exatamente do jeito que queria. Sendo parte da família real ele ainda era uma figura importante, mas conseguia permanecer nas sombras, aconselhando o imperador apenas quando necessário - ou quando lhe era útil. A princípio a aproximação era estratégica, já que ele precisava de uma mulher inteligente que pudesse ler seu futuro. Mas enquanto os encontros à noite iam aumentando, o certo encanto que eles sentiam um pelo outro ia crescendo, e aos poucos a aliança passou para algo maior… parecido com amor. E o ponto cego no futuro de Sekhet cresceu ao receber a notícia de que estava grávida, mas não do irmão com quem deveria ter um filho. Ou, naquele caso, uma filha. Mesmo no ventre, Iseret já tinha começado a lhe dar trabalho, até porque esconder uma gravidez do imperador não era uma tarefa fácil. Surpreendentemente, Kobus não tinha a largado como ela esperava - era o que qualquer homem faria, afinal. Mas felizmente ele não era qualquer um, e fugiria muito a regra da família Essaex. O plano era que continuassem a viver juntos, mas escondidos. O imperador precisava acreditar na ilusão de que Sekhet o amava. Não podia existir outro homem na equação, muito menos uma criança. Então tiravam algumas temporadas para os dois, quando Seamus estava ocupado demais para perceber a ausência, o que eles aproveitavam muito bem, criando memórias com uma Iseret pequena demais para lembrar delas no futuro. E eles tiveram sucesso… por um tempo.
Era difícil dizer quando o imperador percebera que os olhares de Sekhet não eram mais para ele, mas que procuravam por outra pessoa nas poucas vezes em que frequentava o castelo. Ela estava tão perto de virar uma concubina e ainda sim parecia tão… distante? Porque? Foram as dúvidas que começaram a lhe corroer e que deram espaço para que a imperatriz, que já buscava uma oportunidade de eliminar a possibilidade de mais uma concubina da vida do imperador, lhe desse um rastro para seguir. Para achar o ponto onde os olhos dela paravam. E a descoberta com certeza mudaria seus planos em relação a Sekhet.
As previsões que chegaram até ela vieram na mesma velocidade em que as decisões no castelo foram tomadas. E ela sabia que precisava agir rápido, principalmente se quisesse salvar a filha de ter o mesmo destino. Kobus sabia que poderia ser poupado de sofrer as consequências se virasse a narrativa a favor dele. Porém ele não queria. Não era capaz de traí-las. Buscando proteger Iseret, o irmão do imperador foi atrás de suas conexões, mapeando favores e segredos grandes o suficiente para que pudesse fazer uma troca. Não tinham muito tempo, mas o destino sorriu para eles quando descobriram que o Marquês de Villacourt era alguém que poderiam cobrar. Por um preço, ele agora protegeria a filha deles pelo tempo que fosse necessário. E se não voltassem… bom, Kobus ainda tinha seus métodos de cobrá-lo caso não cumprisse sua parte no acordo. E assim, na calada da noite e com apenas alguns pertences da família Baketmut, Iseret foi levada para os Villacourt.
Algum tempo se passou, e depois de certo tempo em silêncio a imperatriz noticiou a morte de Kobus Essaex para o império. O Marquês não precisou de muito para deduzir que o casal tinha então falecido como o imperador tinha arquitetado.
Com o tempo, a história fez questão de apagar a existência de Kobus da memória e da árvore genealógica da família. Não era relevante para Seamus relembrar a todos de um traidor, mesmo que a facada tenha sido apenas nas costas dele. Junto disso, Iseret cresceu, esperta e uma mistura exata de seus dois pais. Enquanto crescia o marquês utilizou da falta de informações sobre a própria família para encaixar a menina entre eles: caberia perfeitamente no papel de uma prima, filha da irmã de sua esposa, que acabara ficando órfã durante sua infância. Aquilo não só contribuiria para a sua imagem como um bom homem para as outras pessoas, como também evitaria que a sua cabeça fosse a próxima a rolar. Ele não fez questão de esconder a verdade dela. Se ambos soubessem o que estava acontecendo ali e qual seria o papel dela naquela família, mais chances teriam de ter sucesso. E Iseret, esperta como era, cumpria seu papel muito bem. Crescera forte, extremamente espevitada e inteligente, e os sinais que recebia não negavam o futuro brilhante que teria em Hexwood. Logo, a chegada da carta fora um alívio para ela, que não via a hora de explorar algo além das paredes do casarão dos Villacourt. A adaptação que era difícil para alguns correra muito bem para Iseret. Sociável, conseguia ir de um lado para o outro, circulando e absorvendo as informações mais importantes para si - enquanto pregava as melhores pegadinhas que aquela academia já vira. Agora já mais estudada, ela não conseguiu deixar de procurar pistas sobre o seu pai, tentando entender o que tinha acontecido com ele. Porém as informações que encontrava nos arquivos imperiais só serviram para deixá-la furiosa. Eles esperavam mesmo que ela acreditasse naquelas mentiras? Era difícil controlar a revolta e o sentimento de insatisfação que crescia, principalmente quando não sabia o que poderia fazer. A conexão com Set lhe pegou de surpresa, e tinha a impressão de que ele queria assim. Era mais interessante chegar em sua vida de forma abrupta, a enterrando nas areias do deserto, fazendo que ela buscasse por um oásis, uma salvação. O deus viera para direcionar o caos, a raiva que borbulhava em seu peito para a direção certa. Ela poderia viver uma vida tranquila dentro da família Villacourt de acordo com suas visões. Mas Iseret e Set sabiam que ela era capaz de mais. Que deveria honrar o nome de seus pais e fazer com que o imperador sentisse a mesma dor que ela. Então Iseret começou a plantar suas sementes. Sua excelência acadêmica falaria por si só, mas também precisava dar um empurrãozinho para que percebessem como ela não poderia ser perdida tão facilmente. O convite para ensinar na Academia após a formatura não demorou para chegar, e agora ela estava exatamente no lugar onde precisava estar. Dali, começaria aos poucos a se infiltrar na família real com um único objetivo: que Seamus II encarasse os seus olhos quando a vida deixasse os dele.
𝐄𝐱𝐭𝐫𝐚.
Sociável e brincalhona, não foi difícil para Iseret ser o tipo de professora descontraída que ganha a confiança de seus alunos fingindo ser amiga deles.
Apesar de sempre estar com seu objetivo em mente, ela gosta de lecionar. Alguns alunos são mais chatos do que outros e alguns professores se levavam a sério demais na opinião dela, mas sabia que outras profissões poderiam ser mais desagradáveis e com menos regalias do que as que ela tinha.
Conservando uma parte da cultura de sua mãe, Iseret aprendeu a dança do ventre sozinha. Alguns guias junto de seu instinto a ajudaram a reproduzir a dança. É um segredo seu e que poucas pessoas sabem.
Assim como gosta de dançar, ela também gosta de lutar. Não se intimida em circular pelas regiões de Ânglia, e buscou aprender com o melhor dos lutadores. Afinal, não queria envergonhar Set, e seria útil ser uma lutadora ágil no futuro.
Não sente aversão pela maioria dos changelings como a maioria dos khajols. Se eles lhe forem úteis e não ficarem no seu caminho, Iseret provavelmente não teria problema em favorecê-los.
Ideias de conexões: aluno/a preferido, aluno/a que ela odeie, amizades (+28), alguém que interesse ela por ser habilidoso/revoltado, aluno/a interessado na matéria que ela ensina, uma pessoa que desconfie dela, membros da família real que ela goste (rsss), membros da família real que ela deteste, antigo amor que saiba sobre o plano suicida dela (+30).
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. . * ✵ ✦ we want you 𝐢𝐧 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐫𝐦𝐲 · ✦ . * . · · . · * * · . · · ✧ ·
A gaveta do escritório particular parecia gritar consigo. Havia mudado o envelope de lugar duas vezes, alternando entre Hexwood e o próprio lar na tentativa de fazer a ignorância acontecer.
Tarde da noite, não tinha sossesso. Sentia a carta sussurrar e chamar seu nome o tempo todo, causando um desconforto quase nauseento. Cillian sabia exatamente sobre o que se tratava ao ouvir os rumores pela direção, especialmente quando o assunto fora diretamente tratado consigo após uma aula pelo vice-diretor de Wülfhere. A alta patente do exército estava de olho nele como víboras prontas para atacar uma presa sensível. Não sabia se havia razão por trás daquilo além de suas habilidades.
Com os dias passando e o fortalecimento de rumores sobre algo além das academias estar por trás do roubo, Uthdon vinha sendo o maior alvo de acusações entre os changelings. Aquele assunto pouco era discutido entre alunos e demais, de forma que ninguém saberia se já não estivesse totalmente ingressado no ápice da hierarquia. Até mesmo seus irmãos, um sargento e outro coronel, haviam escrito a ele sobre as indicações. Uthdon precisava de alguém na brigada de frente que tinha tanta ambição quanto o próprio imperador. Por um acaso, ele havia sido nomeado.
Abriu a gaveta com mais força do que devia, os itens pessoais se misturando com o envelope bem polido e fechado com lacre vela derretiva, endereçado a si. Não demorou para pegar a espátula afiada para abri-lo, puxando a carta com escrita corrida para a leitura.
"CENTRO DE COMUNICAÇÃO DO EXÉRCITO DE ALDANRAE Aldanrae, 05 de dezembro. Vossa Senhoria Cillian Methusael III, Declaramos por meio desta o nosso reconhecimento por todos os seus serviços como exemplar acadêmico de Wülfhere, dedicado subdirigente dos cavaleiros, dirigente marcante dos cavaleiros mesmo em turbulências pessoais e excelente docente do Instituto Militar de Wülfhere. As conquistas e feitos de Vossa Senhoria são pontos marcantes, herdados de sangue e ambição, que sempre serviram bem e evoluindo com melhorias para o exército. Diante de tanta dedicação e representação de fortaleza, é de nosso honesto desejo promovê-lo à Coronel da Divisão Changeling de Uthdon. Em tempos como esse, desejamos apenas os melhores em nossa briga e sabemos que força maior age em nome de cavaleiros, escribas, infantaria e curandeiros com o objetivo de desintegrar o exército. Há anos, travamos uma barreira contra Uthdon para promover a paz em nome de Vossa Majestade Imperial e a necessidade urge em melhorar as defesas visando evitar novos conflitos e desavenças contra changelings e khajols. Por meio desta, deixamos em aberto a promoção com tempo ilimitado de serviço no maior cargo representado e vago na fronteira. A promoção inclui os melhores cuidados e tratamentos ao dragão de Vossa Senhoria, Void, com instalações dignas de um Coronel bem renomado do corpo militar. Nossa oferta tem uma data limite de dois meses à partir do envio desta com resposta formal e mudança imeditada para as instalações. Desejamos um ótimo Yule e que Erianhood abençoe sua escolha. Assinado, Marechal do Exército Changeling."
O frio na espinha era inevitável conforme as palavras eram absorvidas. Uthdon era o lugar desejado por muitos, temido pelo restante. A morte era certa para qualquer um que se aventurasse, mas a nobre colocação fazia com que sua ambição, escondida dentro de um buraco em sua mente, florescesse outra vez.
Cillian via ali uma saída para vários problemas, embora adorasse lecionar. Havia se encontrado após tanto tempo perdido em um vão de ocorrências que não paravam de agredi-lo sem quaisquer avisos. Era uma chance de colocar tudo à prova, ou perder tudo novamente.
Não sabia como responderia.
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✣ ⸻ A postura confiante diz que DRAVEN “NEXUS” HARBINGER ONDER é PROFESSOR de MOVIMENTOS INIMIGOS aos seus TRINTA E NOVE ANOS. Dizem que é LEAL, mas também IMPULSIVO, mas não podemos afirmar com certeza! Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com Kıvanç Tatlıtuğ.
about ✣ wanted connections ✣ inspos ✣ dreadscavenger
✣ ⸻trivia
Orientação: heterossexual.
Status: indefinido
Altura: 1,98.
Ocupação: professor de movimentos inimigos do Instituto Wülfhere.
Signo: sol em escorpião, lua em escorpião e vênus em áries.
Aparência: cabelos loiros lisos, cortados de forma alinhada em médio comprimento, barba média. Sua característica changeling são seus olhos de coloração amarelada, orelhas levemente arqueadas e arredondadas como de um felino, pintas pretas de média e grande proporção que se espalham da nuca até o quadril. O corpo é atlético, forte, mas esguio. Possui a grande marca de seu dragão na lateral esquerda do peito: um desenho branco que muito se parece uma onda recém quebrada.
Aesthetic: tecido de couro tingido em preto, madeira, peças de xadrez, cheiro de âmbar, tons terrosos, arco e flecha, lagos subterrâneos.
✣ ⸻ resumo
Nexus é um chageling muito conhecido em seu quadrante. Exímio combatente e ainda mais excepcional no trato draconiano. Como lider de quadrante foi muito conhecido temperamento explosivo e pelos hábitos atípicos de persuasão (entende-se tortura). Por sua notória fama, foi convidado pelo diretor do Instituto Wülfhere para lecionar aulas de graduação e pós graduação em vínculo draconiano. Neste retorno temporário, recebeu uma proposta irrecusável de casamento, seguida de uma promessa de ascensão social meteórica, estendeu sua estadia por mais um semestre até que o atentado contra o diretor ocorreu. Sua relação estreita com a instituição e seu mestre o fizeram optar pela permanecer sem data limite, assumindo a posição de um dos preceptores responsáveis pela adaptação do novo instituto. Ademais, possui um dragão aquaria de nome Dread Scavenger, com um temperamento que destoa ⸻ e muito ⸻ de seu domador.
✣ ⸻ dread scavenger
Apelidado de peixão pelos mais íntimos, é um dragão extremamente sociável. O temperamento carismático da criatura é a quebra de paradigmas de Nexus. Os mais novos podem conhecê-lo como primeiro dragão "amigo" já que costumava acordar os moradores do instituto com suas longas serenatas e lambidas curativas. Cuidado! Por trás das escamas azuis e rosadas e do rostinho achatado há uma criatura muito veloz, ardilosa, temperamental e muito ciumenta com seu montador. Existem hipóteses sobre a peculiaridade comportamental do dragão, mas Nexus não aceita que teorizem sobre isso. Gosta muito de interagir com outros dragões aquáticos e possui alguns companheiros de passeio. No final das contas, essa criatura está tão conectada com Draven que vez ou outra podem perceber que demonstram as mesmas reações sendo emanadas por ambos ao mesmo tempo.
✣ ⸻personalidade
Não é fácil. Teimoso, impulsivo e que não mede esforços quando se trata de obter o que quer. As coisas precisam ocorrer no tempo dele, debaixo de seu comando. Com anos de convívio, Dread Scavenger fez com que sua personalidade se tornasse minimamente maleável, mas não perfeita. Detém um humor ácido, um raciocínio veloz e uma oratória impecável, chamando atenção por onde passa pelo excesso de confiança. Ele quer profundamente a glória, mas aproveita ao máximo o trajeto até ela. Apesar disto, é leal como um cão, devendo sua vida ao Instituto e aos companheiros de jornada. Como amigo, é um ser de humor duvidoso e gargalhada fácil, não resistindo aos impulsos quando se trata de iniciar aventuras dinâmicas e romances fugazes.
#✣ ⸻pinnedpost#cae:intro#✣ ⸻visage#✣ ⸻dreadscavenger#✣ ⸻extras#✣ ⸻pointofview#✣ ⸻about#✣ ⸻wantedconnections
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É uma honra lecionar em Hexwood e THADDEUS ALTHARION THORNFELD VALORYAN sabe bem disso! Aos TRINTA E CINCO ANOS, é professor de CRONOMANCIA e hospedeiro de JÚPITER.Falam pelos corredores que ele é GENEROSO mas também AUTORITÁRIO. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com THEO JAMES.
Lista de conexões
Informações básicas:
Nome completo: Thaddeus Altharion Thornfeld Valoryan
Apelidos: Thad, Teddy, Arion.
Idade: 35 anos
Altura: 1,87
Orientação sexual: Hétero
Signo: Sol em leão, ascendente em capricórnio e lua em escorpião.
Deus: Júpiter, deus dos céus, do trovão e rei dos deuses.
Traços positivos: Generoso, empático, gentil e observador.
Traços negativos: Autoritário, arrogante, grosso e galinha.
Árvore genealógica: Edmund Thornfeld (Pai), Evelynne Valoryan (mãe), Conde Septimus Valoryan (tio), mais cinco tias e muitas primas ainda sem nome
Leciona: Cronomancia
HCS
Filho de um casamento arranjado entre Evelynne Valoryan e Edmund Thornfeld, seu pai era um nobre sem títulos e com muito dinheiro, não haviam exatas muitas expectativas para o futuro de Thaddeus. O título de conde dos Valoryan seria passado para o irmão mais novo de Evelynne, Septimus Valoryan que era o único homem dentre os sete filhos do Conde Valoryan. O garoto tinha apenas dois anos quando o Edmundo faleceu devido a uma doença, sua vida mudou por completo depois disso já que não demorou muito para que sua mãe virasse o escândalo da família ao se casar com um changeling. E sendo assim, ela foi basicamente exilada da própria família e de todas suas riquezas, dando uma criação muito mais humilde e menos pomposa para Thaddeus.
Como uma criança que entendia muito pouco, apenas ficou feliz que o novo pai também possuía filhos do casamento passado e com isso ele ganhou irmãos com quem brincar. Claro, se tornou muito mais triste quando estes tiveram de ir para o instituto militar e deixar Thaddeus para trás, tal como aconteceu com qualquer outro changeling criança que havia virado amigo. Claro, fez o possível para manter seu contato com os amigos e os irmãos de criação, foi por volta dos dez anos de idade que passou a ter sonhos estranhos com trovões e uma figura de um homem imponente, sempre que tinha esse sonho sentia que era alguma mensagem importante ou algo que o guiava para o futuro. Quando contou para a mãe, Evelynne pareceu surpresa e demorou mais uns dois anos para que lhe contasse sobre sua família da qual Thaddeus pouco lembrava.
Os Valoryan eram uma família de nobres muito antiga que costumavam gerar khajols protegidos por deuses relacionados aos céus, mas já fazia mais de cem anos que a família havia sido abandonada pelos deuses e ninguém sabia o motivo. Septimus, que agora era o atual conde, já estava em seu segundo casamento com uma khajol na esperança de trazer magia de volta para a família, mas sem sucesso algum, assim como apenas havia tido filhas garotas até o momento. Demorou alguns anos ainda para que Evelynne novamente voltasse a falar com o conde através de cartas, informando da prosperidade que seu filho poderia trazer a família como pareciam os sonhos do garoto predizer, pedindo assim por auxílio para que conseguisse bons tutores para Thaddeus que muito provavelmente teria de voltar a corte. Esse auxílio inicialmente foi negado, mas cerca de um ano e meio depois uma das irmãs de Evelynne se compadeceu e concordou em mandar uma boa quantia para pagar pela tutoria do sobrinho e lhe garantir algum futuro.
E nem mesmo isso o preparou para tudo que enfrentou quando foi aceito em Hexwood e reconhecido não apenas como um khajol, mas novamente como um membro da família Valoryon e possível herdeiro do condado. Ser escolhido por Júpiter não foi surpresa depois de todos aqueles anos, mas algo que Thaddeus acolheu como uma grande honra, ainda que tenha demorado a se habituar a todos os costumes dos khajols e outros nobres. Ainda mais com suas ideias sobre os changelings sendo tão divergentes da maioria dos membros da corte, mas aos poucos ganhou seu espaço com sua generosidade e carisma. Após a formatura de Hexwood não demorou muitos anos para decidir retornar e lecionar, talvez guiar mais khajols para um caminho melhor. Atualmente, segue sendo o único Khajol dentre os Valoryan e o herdeiro do título, mesmo que seu tio pareça quase obsessivo em mudar isso, o resto da família já o reconhece como o futuro líder da casa Valoryan.
TRIVIA
Desde que virou o herdeiro do título, passou a usar o sobrenome da mãe, já que cabe a ele reconstruir o nome da família.
Ele adora viajar, mas tem feito isso bem menos nos últimos anos pro conta do trabalho e de suas responsabilidades como herdeiro.
Contudo, ele sempre visita a mãe quando pode e a escreve semanalmente se certificando que ela está bem. Ele faz o mesmo com os irmãos de criação.
Diria que não é um homem de muitos hobbies, mas se tivesse de pontuar algum seria exercícios físicos e combate, mesmo sendo um khajol de poder considerável, ele se orgulha bastante de sua competência física.
Ele só foi ser integrado no mundo da nobreza no fim da adolescência e pouco antes de entrar em Hexwood, o que o faz parecer mais grosso para a maioria dos nobres, já que não entende todos os floreios e frufrus que a sociedade parece ter. Mas ele se comporta, na medida do pode e considera descente.
Fora da sala de aula costuma ser um homem mais gentil e de fácil aproximação, porém, quando lecionando é muito mais autoritário e assume uma postura mais rígida e séria que pode assustar alguns.
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❄ ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ELSA DE ARENDELLE, da história FROZEN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TORNAR-SE MAIS SOCIÁVEL, LECIONANDO NA ACADEMIA DE MAGIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja RESILIENTE, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONTINUANDO A LECIONAR NA ACADEMIA E CUIDANDO DE SEU MAIS NOVO NEGÓCIO, A SORVETERIA FROZEN FLAVORS.
❄ ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤprotetora, gentil, inteligente, auto exigente, impulsiva e teimosa.
❄ ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤneve ao amanhecer, azul e branco, vestidos longos, sapatilhas, tiaras, brincos de diamante, luvas de cetim e veludo, tranças no cabelo, livros antigos de feitiçaria, vista para o mar.
TRIVIA.
32 anos.
Proprietária da sorveteria Frozen Flavors e lecionando Magia Inerente na Academia.
Homossexual (Lésbica).
Elsa também é uma habilidosa cantora. Em seus dias vagos, está sempre a embalar qualquer melodia em sua sorveteria, e de certo, todos devem conhecer os maiores hits cantados por ela (alô, minha gente! livre estou!).
É vegetariana.
Romântica assídua! Sempre poderá ser vista com algum livre de romance nas mãos. Ah, boatos que está escrevendo o seu próprio livro sobre um conto "inventado", mas ainda é segredo.
Detesta altas temperaturas (duh!), mas sempre está abrindo exceções que depende de ocasião e pessoa.
É gigante! Elsa tem seus impressionantes 1,90 de altura.
HEADCANONS.
Ainda que enxergue os perdidos com bons olhos, ela teme que a presença deles afete o curso natural da magia pela a forma atípica que surgiram. De certo, ela estará observando, sempre desconfiada, mas ainda aberta ao benefício da dúvida. Elsa têm em mente que são apenas vítimas, por isso, sempre está a tratar bem a todos. Ainda assim, seu pensamento para o assunto é geral, é neutro e ela evita abordar ou expor opiniões sobre tão abertamente.
Por uma vez na eternidade, Elsa finalmente sente liberdade para ser e expor quem realmente é de verdade. Longe dos domínios reais e os afazeres como rainha de todo um povo, ela dedica-se as lições e ao pequeno negócio divertido que criou com base nos poderes que tem. Ainda que relute um pouco, a então Rainha de Arendelle está em busca de mudanças, de um novo sopro de ar que a leve a novos caminhos inesperados que satisfaçam seus desejos como uma "pessoa comum".
Elsa pode estar aberta a dar oportunidades para os novos personagens nos contos de fadas, mas a velhas inimizades, a mulher não está nem um pouco balançada a abrir-se a uma remodelação destes antigos laços. Com toda a situação confusa, ela se mantém ferrenha aos estudos mágicos e de olhos nos vilões, principalmente, aqueles que ela conhece muito bem e que dariam tudo para se aproveitar da situação.
Sua família e agregados são seu maior tesouro. Elsa acredita que sua paz de espírito é proveniente apenas quando estes estão em paz também. Caso isso aconteça ao contrário, prepare-se então para lidar com a ira da Rainha do Gelo; não é rancorosa, mas não poupará esforços para se livrar de quem machucou ou está disposto a machucar a quem ela mais ama em vida: sua irmã, Anna.
FROZEN FLAVORS.
Cada sorvete, milkshake ou raspadinha da Frozen Flavors é feito com a ajuda da magia de Elsa, que mantém o clima do lugar congelante e o ambiente fresco. Mesmo que ela não esteja lá fisicamente, sua magia se infiltra nas paredes, garantindo que os sorvetes tenham a consistência perfeita e o gelo nunca derreta.
A decoração azul e branca da Frozen Flavors reflete os tons da neve e gelo de Arendelle, mas também é inspirada pelas cores típicas das vestimentas de Elsa. As paredes são decoradas com flocos de neve detalhados que parecem tão reais que às vezes brilham ao toque. Há rumores de que a decoração do lugar se modifica ligeiramente conforme o humor da rainha; flocos de neve maiores aparecem em dias mais introspectivos, e o ambiente fica ainda mais gelado quando Elsa está preocupada. O clima congelante do lugar também é uma extensão dos sentimentos de Elsa. Quando ela está em paz e controlada, a sorveteria tem uma leve brisa refrescante, ideal para um dia relaxante. No entanto, se ela está ansiosa, os clientes notam que o ar pode ficar mais frio do que o normal, com leves tempestades de neve aparecendo magicamente nos cantos da sala. Alguns dizem que o sabor do sorvete também muda sutilmente nesses dias, refletindo suas emoções.
A mobília da Frozen Flavors parece esculpida diretamente de blocos de gelo cristalino, com mesas e cadeiras que brilham suavemente, refletindo a luz ambiente como se fossem feitas de diamantes. O gelo não é frio ao toque, graças à magia de Elsa, proporcionando uma sensação de frescor agradável, mas sem desconforto. As cadeiras têm encostos altos, com curvas elegantes que lembram flocos de neve, proporcionando uma estética refinada e convidativa.
OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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É uma honra lecionar em Hexwood e TAERON ALEKSANDER DI MEDICI III sabe bem disso! Aos TRINTA E CINCO ANOS, é professor de MANIPULAÇÃO DE ENERGIAS e hospedeiro de FLINS.Falam pelos corredores que ele é DILIGENTE, mas também ARROGANTE. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com HENRY CAVILL.
ABOUT;
Com um dos sobrenomes mais poderosos de sua província e nascido em berço de ouro, Taeron recebeu de sua mãe, Emerald, a maior das bênçãos ainda em seu ventre: a magia Khajor, passada de geração em geração entre todas as mulheres da família. Entretanto, Taeron foi o primeiro homem de sua linhagem a herdar a conexão com essa magia. Criado por todas as mulheres da família para ser exatamente como elas, todos acreditavam que o seon que escolheria Taeron seria semelhante ao delas. Mas Taeron sempre soube que estavam enganadas.
A imagem que aparecia em seus sonhos nas noites mais frias não era acolhedora nem trazia presságios de cura. Era poderosa, mas também sombria e pesada, com uma energia que lhe causava arrepios na espinha. Após o ritual, suas suspeitas foram confirmadas: o deus que o escolhera como hospedeiro fora Flins, o deus da morte, o que causou grande decepção entre seus familiares.
Ficar na academia não era opcional, especialmente quando, um por um, todos em sua família começaram a lhe virar as costas. A gota d'água para o rompimento definitivo com sua família teve nome, sobrenome, orelhas pontudas e origem élfica. Taeron se apaixonou por uma das montadoras de dragão do instituto rival, trazendo vergonha e desonra para o nome da família, que decidiu cortar relações com o jovem rebelde. Ofereceram-lhe uma última chance: se ele abandonasse a mulher, seria aceito de volta. Contudo, ninguém esperava que a história de amor fosse breve. Sua amada acabou morrendo, transformando o coração de Taeron em gelo.
Ele se recusou a retornar para sua família. Em vez disso, dedicou-se aos estudos e, anos depois, retornou à academia para se candidatar ao cargo de professor em Hexwood onde leciona até hoje.
Seon(Flins); em breve mais informações.
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@brargweek
Sangue sob o luar
Dia 6- Vampiros
Luciana não acredita no que vê.
Desde que saiu da faculdade e passou a lecionar história, ela tem um estudo que parece não ir para conclusão nehuma: Quem é ela?
Em 1793, uma pintura foi exposta em um palacete na Letônia. Ele mostrava uma mulher deitada, parecendo doente, mas com um brilho insano nos olhos e uma mecha de cabelo elevada na frente da testa. Hoje em dia, a pintura está em um museu. Outro museu guarda uma pintura, datada de 1825, de uma mulher em um salão, usando um vestido elegante e um penteado cheio de cristais; uma mecha rebelde, porém, se destaca. Quem é essa mulher?
Existem, ao todo, oito quadros mostrando um jovem mulher loira com uma mecha na testa, além de outras características que revelam que, provavelmente, os oito representam a mesma mulher: cabelo loiro, alta estatura, um nariz que não é reto e uma paisagem sempre noturna atrás dela.
A primeira teoria de Luciana foi que a mulher era uma imagem santa. Foi logo refutada por si mesma, percebendo que os cabelos expostos e as curvas marcadas não combinariam. Pensou também na possibilidade de ser uma imagem da realeza, mas as diferenças do lugar onde as pinturas foram feitas, além da falta do nome da mulher, fizeram ela descartar a hipótese. Estudou figuras folclóricas importantes, mas cada pintura foi encontrada em um lugar diferente. A mulher sempre era pintada em um cenário noturno, poderia ser uma representação das prostitutas.
Luciana estuda até hoje quem é ela. Tem as pinturas impressas coladas em seu caderno, mapas na gaveta e históricos dos museus impressos, cópias de cartas de artistas, e, mesmo com tudo isso, parece sempre se perder e ficar enrolada na mecha loira da jovem.
Exceto agora.
Ela acha que pode ter localizado algo que nunca teria nem passado perto: uma descendente da jovem registrada em tinta.
Luciana, sentada sozinha no banco do bar, numa sexta-feira, olha de rabo de olho para a cliente que está na outra ponta do balcão, olhando distraidamente para o homem que pega sua bebida. De perfil, a mecha na frente de sua testa e a ondulação do nariz são perfeitamente identificáveis.
Luciana nunca teve dificuldade em falar com as pessoas. Mas essa será um desafio para conhecer, já que Luciana a vê como uma borboleta: maravilhosamente intrigante, mas que pode ir embora e nunca mais voltar de for pega pelas mãos erradas. Ela encara o copo à sua frente.
Ela pensa. Se prestar atenção no homem do bar, pode escutar o nome da mulher, procurar nas redes sociais e descobrir o sobrenome. Ela confia pensando sendo interrompida por uma voz que claramente não é do homem.
— Boa noite.
Luciana se vira, dando de cara com uma pintura viva.
A mulher está com um vestido azul que delinea seu corpo. A cor lembra a do traje na pintura de 1825. Os cabelos loiros caem pelas costas, brilhantes, e só mudam esse padrão na mecha rebelde.
�� Eu estou apenas passeando na cidade — A mulher começa, sentando no banco ao lado do de Luciana. Seus lábios cobertos de batom hionotizam-a — Imagino que você seja daqui. Sabe de algum bom lugar para passar a noite?
"Na minha casa".
Luciana não fala o que gostaria, então pensa nas pousadas do lugar. Fora da temporada, a cidade litorânea tinha bons estabelecimentos calmos e disponíveis.
— Boa noite. Eu conheço uma pousada perto daqui — Luciana sorri levemente enquanto fala — São três quadras de distância, para frente, um lugar bastante bonito.
— Fico feliz que seja por perto — Ela responde. Luciana não identifica o sotaque dela, mas sabe que é de longe — Acabei nem perguntando seu nome, não é? Sou Martina.
Mar-ti-na reverba em sua cabeça.
— Me chamo Luciana.
— Mulher de luz, variando do latim lux, lembrando Lúcifer, um lindo nome. Eu adoro o significado das coisas.
— Sou professora de história — Luciana comenta — Podemos ter algo em comum, mulher de coragem. Veio de longe?
Martina sorri ao ouvir o significado de seu nome. Ah, se Luciana soubesse o quão corajosa ela precisou ser um dia.
— Muito longe, na verdade. Imagino que estará livre amanhã à noite, não é? Eu adoraria conhecer a cidade.
Luciana sorri para ela e grita por dentro.
— Claro, Martina. Nos vemos aqui e saímos?
— Parece ótimo. Oito horas.
Luciana acha que é um pouco tarde, mas não se importa.
Elas conversam um pouco mais, com Martina às vezes batendo suas longas unhas na mesa ou chacoalhando a perna coberta pelo tecido fino do vestido. Luciana não se apressa, gostando da presença da outra. Algo em Martina entorpecia-a.
O relógio marca as horas na parede, fazendo Luciana lembrar de uma pasta cheia de provas para corrigir. Martina segue o olhar dela, assustando-se com os ponteiros. Ela bebeu bastante, mas não corou.
Ambas pagam a comanda, sorrindo para o atendente.
— Se quiser, posso te acompanhar até a pousada — Luciana oferece.
Martina sorri, concordando.
Juntas, elas caminham pela rua movimentada. Martina é bastante elegante, parecendo até ser mais velha do que realmente é por conta da imponência que, na opinião de Luciana, ela passa.
— Você não é do país, certo? — Luciana não se conteve.
— Bom, eu me chamo Martina Hernández, então você presumia que eu sou dos países vizinhos, Argentina, Uruguai, Paraguai... Mas sou da Letônia, vim de uma família originária da Espanha que se instalou lá. É muito frio.
A cabeça de Luciana explode em pedaços. Ela achou. A possível tataraneta de alguma mulher das pinturas está ao seu lado, voltando de um bar.
Mas, como tantas gerações passaram em anonimato? Um família nobre sem registro, estranho.
— Tenho vontade de conhecer os bálticos. Já visitou a Estônia e a Lituânia?
— Um parente distante meu se instalou na Lituânia. A família foi morta na Guerra, uma tragédia, apesar de ter sobrevivido à batalhas e doenças — Martina comenta, olhando o para o nada. É como se ela estivesse estado lá — Aquela é a pousada? — Martina aponta para uma placa. Sua unha em estiletto reluz.
— Essa mesmo — Luciana se decepciona ao ver que Martina já vai — Nos vemos amanhã?
— Amanhã, oito horas.
Luciana sorri antes de ir embora, sem perceber que Martina não tem uma única bagagem ou meio de transporte.
Após caminhar até o prédio em que fica seu pequeno apartamento, tomar banho e verificar os peixinhos neon, Luciana liga seu computador e puxa uma pasta transparente cheia de papéis e uma caderneta.
Mais uma vez, ela procura famílias na Letônia, mas com um sobrenome em mente. Ela acha algumas pessoas soltas, nada que lembre a pintura. Procura registros desde a ocupação alemã até sua integração à Rússia, tentando conectar com a população da Península Ibérica. Ela encontra um arquivo com uma lista de desaparecidos escrita à mão e com pinturas pretas malfeitas, organizadas pelo sobrenome. Registros dos tempos de guerra antes da independência da Letônia.
A-B-C, Luciana rola rápido com o mouse, indo direto para o X. Ela sobe. K-J-I-H.
O documento digitalizado foi muito comprometido. Ela não encontra as datas de desaparecimento, apenas os nomes e as imagens precárias gastas.
"Martina Hernández" ao lado de uma pintura rápida, que registra uma mecha sobre o rosto. Aparentemente, ela não teve descendentes e sumiu em 1793.
— Puta que pariu.
Ou esse site está muito equivocado sobre a descendência Hernández na velha Letônia, ou ela se deparou com uma coincidência perturbadora. Uma miragem.
Ela imprime algumas fotos reduzidas e cola em sua caderneta. Sua cabeça pesa. Talvez a mulher das pinturas não seja ninguém e ela perdeu metade da sua sanidade buscando-a.
.................
A manhã de Luciana foi cheio de provas corrigidas com dificuldade. Seus alunos precisam, urgentemente, de uma aula de caligrafia. Ela aproveitou a tarde para limpar a casa antes de se arrumar.
Ela não sabe para onde vai, nem pegou o número de Martina. Na dúvida, escolheu uma roupa arrumada, mas básica. Ela combinou com sua correntinha de ouro e brincos de argola. Passou uma maquiagem leve, mas que aparecesse, e calçou um sapato com um salto baixo. Luciana sabe que é bonita.
Ela pega o celular e abre o contato do irmão, apertando para mandar um áudio.
— Ângelo, vou sair com uma mulher que acabou de chegar na cidade. Se eu sumir, chama a Polícia — É uma tradição deles mandar um áudio com esse conteúdo toda vez que conhecem um lugar novo.
Luciana pega sua bolsa, o capacete e alimenta os peixes antes de sair de casa.
Dessa vez, ela pega a Biz lilás e destrava o pequeno compartimento para pegar a touca de cetim que usa sob o capacete, tentado bagunçar menos o cabelo. O capacete de Ângelo ficou ali dentro por conta da última vez que ele precisou de uma carona e dormiu na sala de Luciana.
Ela sente frio, mas tenta não aparecer tremendo na frente da pousada. Martina está sob um poste, fazendo com que ela pareça uma fantasma. Dessa vez, ela usa uma calça solta e uma blusa justa, com uma bolsa de fechos dourados no ombro.
— Luciana!
Martina sorri ao ver ela descendo da Biz. Luciana tira o capacete e puxa a touca rápido, deixando seu cabelo cair pelas costas.
— Boa noite, Martina — Ela se aproxima — Vamos onde?
— Para um lugar muito legal — Ela responde — Estou morrendo de fome.
Ela batia as unhas nos quadris, ansiosa. Luciana agradece mentalmente por não ter desligado o motor.
— Eu posso levar a gente. Onde é?
— Acho que eu prefiro pilotar. Tem outro capacete?
— É do meu irmão, pode usar o meu.
Martina aceita e ajusta o capacete na cabeça. Sua mão treme levemente. Luciana coloca a touca antes de usar o capacete surrado de Ângelo.
Martina sobre, batendo a mão na parte de trás do banco para Luciana subir. Ela sobe e segura nas alças de ferro. Martina demora para dar partida.
— Tudo bem? — Luciana pergunta, ouvindo a voz abafada pelo capacete.
— Vai ir sem segurar?
— Eu já estou me segurando.
— Aí você vai cair — Martina tira as mãos do guidão e segura os pulsos de Luciana, sem olhar — Segura em mim, é mais seguro, essa blusa não fica amassada.
Luciana, contente, envolve o tronco de Martina, sentindo o perfume doce perto de si. Ela está estranhamente fria onde deveria ser quente.
— Segura!
Martina dá partida na Biz e Luciana entende porque ela foi alertada de um risco de queda.
O motorzinho chora enquando Martina acelera. Ela passa pulando pelas lombadas e freando bruscamente pelos sinais. Luciana acha que ela deveria ser proibida de chegar perto até de uma bicicleta.
Elas saem da rua principal, entrando no labirinto de ruas velhas, até chegarem em estradas rodeadas por mato e abandono. Luciana não conhece nenhum lugar por perto dali além da parte que serve de "entrada de serviço" para a favela.
— Onde fica esse lugar? — Luciana pergunta, tendo a voz cortada pelo vento.
— Ninguém conta o lugar do piquenique!
Luciana se sente um pouco melhor. O tom de Martina era sorridente.
Martina finalmente diminui a velocidade, na frente de um antigo hotel. Ela oferece a mão fria para Luciana descer mais facilmente.
— Eu nunca vim aqui — Luciana comenta, olhando para Martina. Ela sorri de um jeito contido, mas feliz.
— É um lugar exclusivo. Único lugar em que eu sei que estaremos sozinhas sob a lua.
Ela entrega a chave da moto para Luciana e segura o capacete. Seu cabelo loiro está arrepiado, combinado com a mecha rebelde. Luciana não tira os olhos dela, como se fosse hipnotizada por seus olhos brilhantes.
Ela oferece a mão para Luciana. Elas entram na construção, o que Luciana não gostou muito, mas, como professora de história, tentou ver o lado de Martina. Alguns quadros antigos ainda estão no hotel. Elas chegam até o térreo de hotel, onde conseguem ver as luzes da cidade e um espelho antigo encostado no suporte da caixa d'água, que Luciana sequer olhou para analisar seu próprio reflexo. Luciana abre sua bolsa e encosta a cabeça no ombro de Martina.
— Posso te mostrar uma coisa, Martina?
— Claro.
Luciana pega a caderneta. Talvez, a chave para sua pesquisa seja encontrada no Hotel detonado. Ela explica para Martina sobre as pinturas e mostra as fotos, até chegar no registro da desaparecida.
— É sua parente?
— Sou eu, mulher de luz.
Luciana ri, olhando para ela.
Martina ri, mostrando um par de caninos afiados. Ela puxa o cabelo de Luciana, fazendo-a olhar para o espelho. Luciana está lá, mas ela não vê Martina, apenas as roupas. Seu coração gela.
— Olha como você é linda, Luciana. Sabia que sangue de mulher é mais amargo e o de homem é azedo? Sabia? Eu não gosto do sangue de homem... Já imaginou passar a eternidade bebendo leite velho quando existe uísque por aí?
Luciana geme, mas não tem força para se debater. A voz de Martina parece prendê-la.
— Você disse que Martina significa "Mulher de Coragem". Eu fui muito corajosa um dia, Luciana... — Martina olha nos olhos dela. Um brilho assustador tomou conta deles — Minha irmã foi entregue em casamento jovem demais por puro capricho do conde. Ela morreu sangrando três dias depois.
Luciana tenta murmurar algo.
— Não se lamente, querida. Eu adoeci quando soube, mas queria me vingar. Na região onde eu morava, havia uma lenda de que se um doente não colocasse alho na janela, um homem entraria por ela e o doente desapareceria — Martina beija a testa de Luciana, fazendo os dentes dela arranharem a pele escura — Eu queria sumir dali, ficar forte e matar ele. Cambaleando, eu tirei o ano da minha janela, e caí logo em seguida. Eu acordei com um homem sussurrando no meu ouvido, dizendo que, se eu tivesse uma razão, viveria para sempre, mas do jeito que eu estava, pálida, dormindo durante o dia, corpo frio. Eu disse o nome da minha irmã, e ele entendeu tudo... Eu não lembro do que aconteceu depois, mas acordei com todos chorando em torno da minha cama. Essa é a cena da primeira pintura. Quando eles saíram, eu fugi pela janela e fui até a casa do conde. Não sei se foi instinto, mas meus dentes cresceram e eu soube o que fazer.
— Por que você vai se alimentar de mim?
Martina beija-a de novo, nos lábios, espetando-os com seus dentes para fora da boca.
— Você tem razão para viver, Luciana? O que te move, senão seu salário? Ou seu irmão, que é um marmanjo? Ou as mulheres e homens que você canta por aí?
— O que te move, Martin, além do sangue de mulher?
Martina ri para ela. Uma lágrima corre pelo olho de Luciana.
— Não vê o noticiário? Cinquenta homens já morreram misteriosamente nos arredores. Mulheres com razão para viver agora têm liberdade e uma chance, graças às minha presas. Sabe as pinturas com meu rosto? São feitas pelas pessoas que são gratas por mim. Transformar é diferente de matar, diferente do que você pensa. Olhe no espelho, e saiba que você morreu por algo bom, mas que não é mais que o cadáver mirrado que eu vou deixar quando acabar.
Luciana vira os olhos para o espelho, sentindo as presas de Martina em sua jugular.
No espelho, seu corpo está meio deitado, apoiado nos braços da vampira.
De repente, uma mancha vermelha surge no seu pescoço. O sangue escorre até o decote da blusa, molhando seus seios.
— Você iria gostar da sensação — Martina murmura contra o pescoço dela — Parece que eu estou mordendo uma ameixa. Você vai morrer como uma pintura, Luciana... Nem todas têm essa honra.
Ela crava os dentes mais forte, sorvendo o sangue. Luciana apenas olha sua imagem no espelho, vendo que o sangue parece preto. A sensação é estranha, como se um vácuo estivesse em suas veias. Martina aperta seu corpo com mais força, fazendo seu perfume envolvê-la outra vez.
Ela sente sua visão embaçar e encher de pontos pretos. Se ela pudesse dizer qual a última coisa que ela viu em vida, não iria saber se foi seu sangue, preto por ilusão da lua, ou o brilho nos olhos de Martina.
.
Talvez eu poste outra fic com essa vampirona. Talvez.
#latin hetalia#brarg#lh argentina#lh brazil#ptbr#romance#fanfic#yuri#brargweek2024#vampire au#tw blood#Vampire!martina#the invisible life of addie larue
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Santo
Jisung x Leitora
Sinopse: Você é uma professora de filosofia muito requisitada e foi contratada para lecionar em um seminário para padres.
Warning: Smut com plot, Jisung virgem, oral (ele recebe), sexo sem proteção (não se arrisquem, amadinhos).
Ambientação: Dark Academia
Notas do autor: Então gente, meu primeiro smut. Tentei me aproveitar de uma ideia antiga, a intenção era ser algo fofo, mas acabou assim. Espero que gostem.
Naquela pequena cidade, onde todos conheciam a todos, existia apenas uma igreja católica. Suntuosa por dentro e por fora, suas torres eram altas, esguias e pontudas, apontando sempre para aquele que está além da visão humana, grande para lembrar a todos o quão pequenos e inferior eles eram; com muitas portas e vitrais coloridos e as abóbodas estreladas pintadas de um azul tão bonito e majestoso, com detalhes dourados. Tudo feito com detalhes tão pequenos e bonitos, resultado de anos de construção através de doações dos fiéis. Além disso, aquela cidade era onde a maioria dos seminaristas, dedicados a se tornar um padre, gostariam de estudar, pois a cidade, além de pacata, quase sempre acometida por um clima chuvoso e frio, tinha uma verdadeira devoção aos padres daquela igreja e os tratavam muito bem, dando presentes e deixando que eles consumam o que quiserem sem precisar pagar; fora a casa onde moram e estudam, grande e confortável, que fica logo atrás da igreja e, também, somente os melhores padres e professores lecionavam ali. Era o que chamavam de verdadeira benção.
Ao menos, para você, era uma verdadeira benção ter sido contratada, mesmo que temporariamente, para lecionar naquela igreja. Você é uma professora universitária de filosofia a três anos, cujo o trabalho de conclusão de curso foi admirado por doutores na área e hoje é material de estudo na universidade em que você se formou. Não existia pessoa mais bem preparada para dar aula aos seminaristas do que você, mesmo assim, os padres estavam relutantes, pois seria a primeira professora mulher daquele local, ainda sim a universidade fez questão de te enviar, seria mais uma grande conquista para o seu currículo perfeito. Mesmo que você não acredite em algo divino, seu respeito por quaisquer crenças religiosas era louvável, os padres não tiveram problemas com você. Mas você tinha problema com um deles, um problema que você lutava para afastar da sua mente todos os dias, Park Jisung.
Park Jisung era um dos muitos seminaristas intercambistas que tiveram a sorte de serem selecionados para estudar ali, ele levava seus estudos muito a sério, era o seminarista que todos colocavam muita fé, inclusive você. Sua presença não era um problema até que notaram que Jisung estava passando muito tempo com você. Não era nada daquilo que eles estavam pensando, Jisung apenas gostou muito de suas aulas, ficava cheio de perguntas que ele mesmo respondia e você só o ajudava a chegar nas respostas e quando isso acontecia, você o elogiava, Jisung gostava disso. Gostava de conversar com você e te surpreender com um novo questionamento porquê, entre tantos seminaristas inteligentes, você havia notado ele e o elogiou. Mas claro, ele gostava apenas de suas aulas e não do seu cabelo preso que dava o vislumbre para o colar delicado de perolas em seu pescoço, muito menos do rastro de seu perfume que o trazia a sensação de conforto, nem do seu sorriso quando a turma compreendia o que você tinha a dizer e muito menos das risadas que você soltava quando os seminaristas faziam alguma piada filosófica para descontrair a seriedade de suas aulas, e menos ainda das suas saias abaixo do joelho e nem das meia calças que cobriam suas pernas e seus óculos escorregando pelo nariz, não mesmo, sem contar que ele não gostava das suas camisas de botões que ele arduamente tentava tirar da mente a imagem dele abrindo botão por botão. Ele só gostava das suas aulas, era o que Jisung tentava se convencer toda vez que chegava perto de você, mas sentia que podia desmaiar de tanto que seu coração acelerava.
Não era você, você só estava lá, fazendo seu trabalho, sendo gentil em ajuda-lo e isso o afetava tanto. Era errado, não por você ser mais velha, a diferença de idade de vocês era de seis anos e ele, com vinte e dois, já era maior de idade, mas era errado porquê ele era um futuro padre, vivia o celibato e queria orgulhar seus pais e concluir essa etapa, fazer valer a pena o dinheiro que investiram em sua vida sacerdotal. Jisung se sentia tão afetado por você, que precisava enfiar suas mãos no bolso da batina para não tocar em você. Quando era dia de se confessar, Jisung não tinha coragem de dizer ao padre o que estava sentido, o que ele precisou fazer quando sonhou com você. Você estava o deixando sufocado.
Por outro lado, você só gostava da participação dele em suas aulas. Não era como se você gostasse do sorriso que ele dá, apertando os olhinhos, muito menos de sua voz, quiçá das suas mãos; não é como se você gostasse de ele ter muitas perguntas só para ir conversar com você, nem dos passeios que davam pelos arredores da igreja, filosofando. Você até passou a frequentar a missa no domingo quando ele estava escalado, porquê era adorável vê-lo servir. Mas você, de certo, não gostava de como ele te deixava toda boba quando conseguia chegar na própria conclusão, você não o poupava de elogios justamente por não gostar da forma como ele sorri particularmente para você. Você não gostava do seminarista Park Jisung, era o que você tentava se convencer.
Vocês não se gostavam e ainda sim as coisas saíram do trilho quando, sozinhos em mais um dos passeios matinais antes das aulas, em que ele tirava duvidas com você, sob as gotas de orvalho da manhã, ele te beijou e você teve a coragem de beijá-lo de volta. Jisung passou bons minutos no banheiro tentando tirar o rastro de seu batom rosado de seu rosto e do colarinho de sua batina, mas tinha um sorriso tão grande no rosto porquê seus lábios eram exatamente como ele imaginou, macios e deliciosos. Vocês se encontravam todos os dias nesse horário e depois da missa, quando você dizia a um dos padres que iria ajudar a arrumar a igreja, os seminaristas sempre iam embora mais cedo e vocês dois se enfiavam na cabine de confissões para se beijarem de novo, de novo e de novo. Jisung te secava a aula toda e quase não conseguia disfarçar, você também não conseguia esconder um sorriso tímido quando o pegava olhando para seu rosto. Mas todos estavam concentrados de mais em entender Tomás de Aquino para perceber que você só queria beijá-lo de novo.
Vocês estavam trilhando um caminho sem volta pois Jisung ainda não pretendia abandonar o seminário, mas ainda te queria o mais profundo em sua alma, e você não pretendia ficar naquela cidade sabendo que estava terrivelmente apaixonada por alguém que você não poderia ter. Vocês tiveram uma briga e, naquela noite, você não ficou para ajuda-lo na igreja, você saiu e foi direto para a pousada onde estava morando, de baixo da chuva forte mesmo, sendo protegida apenas por um frágil guarda-chuva que havia levado para a missa. Decidida, você começou a arrumar suas malas, iria pegar o primeiro trem da manhã e dele enviaria uma carta ao pároco da igreja, pedindo sua demissão. Você não suporta a ideia de se apaixonar por alguém e esse alguém partir, não de novo.
Porém, não completou meia hora que você havia entrado em seus aposentos quando escutou uma batida na porta. Você abriu a porta e se deparou com a velha mulher que deixou que você morasse ali, ela estava muito sorridente e animada.
— Um seminarista quer te ver, disse que é aluno seu e precisa de ajuda urgente. — Ela disse, saindo a sua frente. Foi naquele momento que você percebeu que o povo acredita demasiadamente no corpo clérigo da cidade para acreditar que, em plena nove horas da noite de um domingo, um seminarista viria procurar ajuda com a matéria que estuda. Você sabia que era Jisung e ainda sim desceu, mas parou na metade da escadaria quando o viu e cruzou os braços.
— Preciso da sua ajuda, professora. Não consigo resolver esse exercício. — Jisung disse, não estava usando batina, mas somente a camisa preta e a calça de alfaiataria de mesma cor, quase um uniforme para eles. Estava encharcado da cabeça aos pés, os olhinhos tristes enquanto segurava o caderno envolto em uma sacola plástica para não molhar. Vocês tinham um código para se comunicar, precisar de ajuda com a matéria era um deles, significa que ele precisa muito ver você.
— Mas é claro que ela ajuda, não é? — A velha se intrometeu e você soltou um suspiro pesado, sua vontade era de gritar e dizer que ele era um pervertido que só estava querendo colocar a boca na sua uma vez mais. Mas não o fez.
— Tudo bem, vamos lá. — Você deu as costas para ele e subiu a escada de volta ao seu quarto, ou um apartamento improvisado. Ele te seguiu e deixou os sapatos molhados do lado de fora para não molhar o seu carpete, não que adiantasse muita coisa.
Jisung entrou, tremia de frio, o que fez você se compadecer pois estava chovendo muito lá fora e ele atravessou tudo isso só para estar aqui. Você pegou uma de suas toalhas grandes e o cobriu, fazendo ele se sentar no chão, próximo a lareira e você se ajoelhou ao lado dele, usando a toalha para esfregar os cabelos molhados. Se preocupava com ele, sua saúde, porquê o ama e não tinha como negar, mesmo que estivesse brava com ele, mas ele te olhava com aqueles olhos pidões, Jisung havia notado a mala sobre a cama, algumas roupas tiradas da gaveta, ele sentiu que você estaria escapando de suas mãos se não fizesse alguma coisa.
— Me perdoa, noona. — Jisung disse, apoiando as mãos tremulas de frio em sua cintura, enquanto você ainda trabalhava arduamente em secá-lo, resmungando sobre como ele era imprudente por ter saído no meio de uma tempestade. Você não o respondeu, muito pelo contrário, esfregou o cabelo dele com mais força, arrancando uns fios de cabelo na toalha. Jisung imediatamente segurou seus pulsos. — Vai me deixar calvo desse jeito.
— Você bem que merece. — Respondeu, afastando-se um pouco dele para sentar-se sobre os joelhos, de frente para Jisung. Você não conseguia ficar brava com ele por muito tempo, não quando ele te olhava daquela forma, você levou uma mão até o rosto do rapaz e acariciou sua bochecha com o polegar. — Eu te perdoo, mas isso não vai me fazer ficar. Jisung, eu amo você e eu jamais pediria para você desistir de algo por mim.
— E eu jamais te pediria para ficar e sofrer, eu só não podia deixar você partir sem saber que eu realmente te amo. — Ele explicou. Já estava parando de tremer, aquecido não só pela lareira, mas pelos sentimentos que ele nutria por você. Ele segurou seu rosto com ambas as mãos e fechou a distancia entre vocês com um beijo um pouco afobado, desesperado por assim dizer. Ele explorou seus lábios como se nunca tivesse te beijado antes, ainda sim com uma destreza que te impressionou, pois foi você que o ensinou a te beijar da forma que você gosta, prendendo seu lábio inferior entre os dentes suavemente; logo você estava erguida sobre seus joelhos de novo, porém, entre as pernas de Jisung, que te abraçava pela cintura, apertando sua pele através do tecido de sua blusa e você, com os braços apoiados em seus ombros, passeava os dedos entre os fios escuros do mais novo, puxando de leve. Quando a necessidade do ar se fez presente, ele separou apenas os lábios, mas continuou abraçado em sua cintura, carente, como se sobreviver dependesse da forma carinhosa que você o tratava.
— Hm, eu posso te pedir uma coisa? — Ele disse ofegante, você puxou o cabelo dele, apenas para que ele pudesse olhar para você enquanto faz o pedido. Você imaginou de tudo, até mesmo que ele pediria para você ficar mais uma semana, menos o que ele realmente queria pedir. — Você pode ser a minha...hm, pode me fazer homem?
A pergunta te fez rir internamente, mas não por ter sido engraçado, mas por ter sido fofo a escolha das palavras. Você ainda acariciava seus cabelos e não pode deixar de sorrir toda boba, pelo pedido que ele fez, você respondeu positivamente com a cabeça. Alimentava seu ego saber que você o ensinaria fazer o que você, especificamente, gosta e que seria a única.
— Senta no sofá. — Você pediu, Jisung te obedeceu na velocidade da luz. Se você soubesse que bastava usar esse argumento para que ele te obedecesse, você teria o feito a muito tempo para que ele prestasse mais atenção nas aulas dos outros professores. Jisung sentou-se no sofá e você se sentou no colo dele, com uma perna de cada lado. Ele ficou nervoso e tremeu novamente, principalmente quando você levou as mãos até a camisa de botões, ele fantasiou com aquilo desde que você chegou, por isso segurou suas mãos e você olhou para ele em duvida se devia tirar a camisa ou não.
— Eu posso fazer isso por você? — Ele indagou esperançoso, mas não conseguia olhar em seus olhos, você abaixou as mãos, apoiando-as nos ombros de Jisung.
— Quer me despir? — Você perguntou de volta e ele respondeu positivamente com a cabeça. Você se levantou do colo dele, ficando parada a frente de Jisung. — Pode despir.
O mais novo se levantou, havia pouco espaço entre vocês, mas era o que você queria, sentir o calor do corpo dele contra o seu e a respiração dele contra a sua. As mãos de Jisung avançaram até os primeiros botões, estava nervoso e isso era um pouco óbvio pela forma que suas mãos, de tão tremulas, se atrapalharam ao abrir, mas a partir do momento que sua pele, pouco a pouco fora se revelando, ele sentia que ia beirar a insanidade se não colocasse a boca em todo lugar que descobria em seu corpo. Jisung inclinou o rosto em sua direção e beijou o meio de seu pescoço, descendo em linha reta até o meio entre as clavículas, fez questão de beijar os ossinhos e prender a pele fina entre os dentes; então ele abriu mais sua camisa, revelando o colo de seus seios projetados devido ao bojo do sutiã simples e rendado e ele inspirou profundamente, roçando o nariz por eles, querendo gravar na mente o seu perfume, sentia aquela euforia na beira do estomago descendo para sua calça, o sufocando de amor, Jisung beijou cada um dos seus montes, prometendo a si mesmo que voltaria para os seios depois. E ele continuou abrindo sua camisa até chegar em seu abdome, onde ele deixou uma serie de beijos antes de puxar as barras da camisa que estavam enfiadas no cós da saia. Ele deu a volta em você, parando em suas costas só para deslizar a camisa por seus ombros e por fim em seus braços, jogando a peça em qualquer lugar, as mãos grandes de Jisung deslizaram em sua pele de seus ombros até seus braços enquanto ele deixava beijos em suas costas estreitas, em sua nuca, atrás de seu ouvido, em todo seu pescoço. A essa altura você sentia que poderia desmaiar se ele continuasse com esses beijos, te provocando mesmo sem saber porquê ele só queria te sentir nos lábios. Suas pernas pareciam geleia, a qualquer minuto você sentia que iria cair, mas em resposta a tudo isso você apenas choramingou muito baixo. Mas Jisung ouviu, ele gostou daquele som que você fez, se perguntou se poderia fazer mais alto, com certeza ele iria tentar, e logo as mãos dele desabotoou seu sutiã, ele deu a volta e parou a sua frente, finalmente o tirando e a cara de espanto de Jisung te rendeu boas risadas interna, ele parecia maravilhado e um pouco afobado, hesitou em colocar as mãos, como se quisesse guardar para depois. Jisung então se colocou de joelhos e levou a mão até o zíper de sua saia, abriu e a puxou por suas pernas, vendo através da meia calça escura, a calcinha que ele julgava ser da mesma cor do sutiã. Ele se apressou e começou a puxar a meia calça e, quando finalmente suas pernas estavam livres do tecido, ele acariciou sua pele, apertando a parte de trás de suas coxas, querendo chegar até sua bunda e esmaga-la em suas mãos, mas estava concentrado de mais subindo beijos de seus joelhos para o meio de suas coxas, que institivamente te fez afastar um pouco as pernas para dar espaço a ele. Jisung estava sério ali em baixo, com os olhinhos fechados, mal percebeu quando seu nariz já estava pressionado contra sua calcinha, roçando as dobrinhas por entre o tecido, estava tão bom. Ele abriu os olhos, vendo você de baixo, com os olhinhos apertados, o rosto rosado, mordendo a ponta do polegar enquanto olhava para ele, segurando mais daqueles ruídos que você fez e ele queria ouvir. Jisung olhou para a peça que você vestia, começando a criar uma mancha escura e depois olhou para você como quem pergunta o que deveria fazer para te agradar. Você achou adorável a forma que ele queria te agradar mas você se afastou, sentando no sofá em que ele estava sentado, com as pernas um pouco abertas para ele.
— Você não vai se despir para mim? — Você perguntou, com uma falsa inocência na voz. Você olhava para Jisung de uma maneira muito carinhosa, ele faria tudo para te agradar, qualquer coisa. Ele se ergueu do chão, deu um passo até estar a sua frente e você imediatamente levou as mãos para o quadril de Jisung, puxando para mais perto ainda, ao ponto dele se posicionar entre as suas pernas. Ele começou abrir a camisa com um pouco de afobação, pressa, vendo seus olhos brilhando ao olhar para ele e rapidamente Jisung se desfez da camisa a jogando em algum canto, as mãos dele foram para o cós da calça, mas você o impediu. — Eu faço isso por você.
Jisung tremeu, ele não sabia como lidar, estava ficando tonto só de imaginar a mulher bonita que você é o despindo. Você reparou na “cabana” que formava na calça do mais novo, estava tão ansiosa quanto ele, primeiro você abriu o cinto, iria ensiná-lo a usar aquilo em você outra hora, em seguida você abriu o botão da calça e o zíper e abaixou a calça, ele foi prestativo e te ajudou a tirar também a cueca, deixando seu pau finalmente livre para você. Sua boca salivou quando o colocou na mão, sentindo-o pesado em sua palma, você imaginava que era grande, mas tinha ressalvas. Sua mente vagou nas diversas formas que poderia fazer Jisung de gato e sapato naquela noite, suas mãos começaram a mover no falo duro, usando o polegar para rodear a cabecinha rosada, vazando pré gozo, a cada vez que voltava para cima. Você o escutou gemer pela primeira vez e céus, isso te deixou eufórica. Você não esperou mais, projetou a língua para fora e deixou lambidas curtas na glande, como se estivesse provando, antes de finalmente afundar sua boca lentamente no pau de Jisung, levando seu tempo para que sua garganta relaxasse até que ele estivesse batendo nela. Jisung soltou um gemido arrastado, fechando os olhos e mordeu os lábios para se segurar, poderia ter gozado naquele momento, mas não queria que você o visse como apressado. Mas você queria, queria ver o quanto ele conseguia aguentar e começou a chupá-lo verdadeiramente, sua boca deslizava com tanta facilidade, era quente e confortável para ele, a saliva começou a vazar pelas laterais de seus lábios, escorrendo pelo seu queixo e pelo pau do garoto, pingava. Jisung, estava perplexo, mal conseguia pensar direito, só Deus sabia o quanto ele queria você salivando no pau dele. Jisung sentiu um arrepio descer a espinha e acabou forçando o quadril contra sua boca, te fazendo engasgar. Preocupado, ele afastou de você, mas você rapidamente o trouxe de volta.
— Pode socar. — Você disse, o tranquilizando, tinha um sorriso maldoso nos lábios avermelhados. Jisung não sabia de onde veio aquela coragem, mas todas as suas fantasias pareciam ganhar vida agora.
Jisung segurou seu cabelo com ambas as mãos enquanto você voltava a engolir o falo como se fosse a coisa mais deliciosa desse mundo e ele não se segurou. Empurrou o quadril contra sua boca uma vez, para testar, depois de novo e de novo, até que ele estabeleceu um ritmo próprio, se esquecendo totalmente de que você poderia engasgar a qualquer momento. Rápido e carente, ele gemeu seu nome, apertando mais seu cabelo entre os dedos e você gemia de volta, as lágrimas acumulando nos cantos dos seus olhos, como se seu cérebro estivesse virando geleia. Você abriu um pouco mais suas pernas, enfiando a destra entre elas e começou a esfregar o nervinho já sensível por cima da calcinha, gemendo contra o pau do garoto até que sentiu os jatos quentes em sua garganta, um atrás do outro. Ele se afastou de você, ofegante enquanto você engolia o gozo que ele te deu, mas seus gemidos não pararam, você continuava a esfregar seu clitóris inchadinho por cima da calcinha, repousou as costas no encosto do sofá, deixando as pernas bem abertas para ele ver e afastou a calcinha de lado apenas para colocar seus dedos lá dentro. Jisung achou que estava acabado, mas seu pau doeu quando viu você daquela forma, era sensual e céus, sua buceta esta pingando e ele sedento por mais. Ele não esperou que você o chamasse, se colocou entre suas pernas de novo, o que te surpreendeu, abaixou um pouco ao ponto de apoiar as mãos no encosto do sofá e cutucou a entradinha preenchida por seus dedos, você rapidamente os tirou e Jisung empurrou para dentro, sem cerimonias, mas lentamente porquê te sentia apertar envolta dele.
Você gemeu arrastado com a forma que ele estava abrindo suas paredes, passou seus braços envolta do pescoço do garoto, olhando em seus olhos quando ele chegou no fundo, ele poderia gozar só pelo contato visual, Jisung sentia isso. A respiração dele estava pesada sobre a sua, o suor começava a acumular em suas peles, você estava tão bonita sob ele, queria te ver assim para sempre. E você o beijou, deslizando os lábios entre os dele em um beijo desleixado, carente, movendo o quadril contra o dele para ver se ele começa a se mover também. Jisung entendeu o que você queria e começou o vai e vem implacável, muito mais rude ao ponto de você não ter tempo de questionar de onde ele havia tirado tudo isso porquê parecia que seu cérebro havia voado para fora de sua cabeça. Você gemeu alto, quase gritou na verdade quando ele atingiu um pontinho que fez você ver estrelas e ele gravou sua expressão, porquê iria tentar fazer de novo.
— Ji...assim! — Você gemeu, arqueando as costas embaixo dele quando o sentiu naquele lugar novamente. Você agarrou os fiozinhos de cabelo na nuca de Jisung com a mão esquerda e a destra você levou ao nervinho pulsante, o massageando, se sentindo sobrecarregada com as sensações.
— Ah meu...Deus! — Jisung tentou dizer entre os gemidos, mas a ideia de clamar por Deus enquanto estava cometendo o maior pecado de sua vida foi uma estamina a mais para que ele continuasse implacável.
Foi quando Jisung te surpreendeu novamente, saindo de você apenas para sentar-se do seu lado e te puxou para o colo dele. Você o entendeu, colocou uma perna de cada lado e se afundou no pau melado de Jisung, começando a cavalga-lo desesperadamente, agora o sentia mais fundo. Jisung apertou seus seios, os dois, sem delicadeza alguma, esquecendo-se que você não era de brinquedo e poderia sentir dor, mas a dorzinha fez você revirar os olhos e quicar mais forte, arrancando mais gemidos manhosos do garoto que, querendo se controlar e durar mais, abocanhou um de seus seios e o chupou como se fosse bala, foi de mais para você. Você começou a tremer em seu colo, choramingou e gemeu, se ele não estivesse te segurando, você provavelmente teria desabado, sua buceta o apertava, tentando o expulsar de lá durante seu orgasmo, enquanto você tentava desesperadamente sair do colo dele, sentindo a sensibilidade se abater contra você. Mas Jisung não entendeu, na verdade, nunca tinha presenciado aquilo, e não deixou você escapar, continuou mamando seu peito, empurrando o quadril contra você, além do seu orgasmo até que ele sentisse que estava perto e gozou dentro, totalmente alheio a esse fato, respirando pesado enquanto te segurava, com medo de você ir embora. Você o abraçou, tentando se acalmar, acalmar seu corpo que ainda tremia, enquanto fazia carinho em seus cabelos molhados de suor.
— Ji... — Você o chamou, o fazendo erguer a cabeça pesada e os olhinhos cansados até você. — Você sabia que é assim que se faz bebês? — Você indagou em um tom de brincadeira com o fato de ainda sentir o esperma dele em você. Você não estava preocupada de fato, você se cuidava o bastante para isso, mas seria engraçado ele pensar que sim.
— Eu sei...Vamos ter bebês. — Ele respondeu, não estava pensando coisa com coisa, em completo êxtase com o que você fez com ele. Naquele momento ele pensava que Deus só poderia ser mulher e só poderia ser você, porquê aquilo com certeza foi divino. Você riu, deixando um beijo entre seus cabelos.
— Quer continuar aqui dentro um pouco mais? — Ele acenou a cabeça positivamente e você deixou que ele escondesse o rosto na curva de seu pescoço, descansando um pouquinho, mantendo seu falo aquecido.
Era por volta das cinco horas da manhã quando o despertador ao lado da cama vibrou suavemente. Esse é o horário que você acorda para começar a se arrumar para trabalhar, mas a preguiça tomava conta de você e não só ela, como Jisung que estava dormindo quase em cima de você, com a cabeça apoiada em seus seios. Você acariciou seus cabelos, sentindo os fios exalar o cheiro do seu shampoo e isso te lembrou da noite anterior, você o fez tomar banho e comer antes de dormir e ele te fez prometer que não ia embora. Você pensou que depois disso era ele quem estaria na palma da sua mão, mas foi você quem acabou se rendendo aos caprichos dele, porquê o amava e queria acordar mais vezes com ele junto a você.
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So tell me everything is not 𝐚𝐛𝐨𝐮𝐭 𝐦𝐞 but 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐢𝐟 𝐢𝐭 𝐢𝐬? Then say they didn't do it to 𝐡𝐮𝐫𝐭 𝐦𝐞… but 𝐰𝐡𝐚𝐭 𝐢𝐟 𝐭𝐡𝐞𝐲 𝐝𝐢𝐝? I wanna snarl and show you just how 𝐝𝐢𝐬𝐭𝐮𝐫𝐛𝐞𝐝 𝐭𝐡𝐢𝐬 𝐡𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐝𝐞 𝐦𝐞. You wouldn't last an hour in the 𝐚𝐬𝐲𝐥𝐮𝐦 𝐰𝐡𝐞𝐫𝐞 𝐭𝐡𝐞𝐲 𝐫𝐚𝐢𝐬𝐞𝐝 𝐦𝐞.
É uma honra lecionar em Hexwood e 𝑨𝑹𝑫𝑬𝑹𝑬 𝑪𝑺𝑰𝑳𝑳𝑨 𝑽𝑶𝑳𝑰𝑻𝑰𝑬𝑵𝑻 sabe bem disso! Aos 𝑻𝑹𝑰𝑵𝑻𝑨 𝑨𝑵𝑶𝑺, é professora de 𝑹𝑼𝑵𝑨𝑺, 𝑺𝑰𝑮𝑰𝑳𝑶𝑺 𝑬 𝑬𝑵𝑪𝑨𝑵𝑻𝑨𝑴𝑬𝑵𝑻𝑶𝑺 e é hospedeira de 𝑫𝑰𝑺𝑪𝑶𝑹𝑫𝑰𝑨. Falam pelos corredores que ela é 𝑶𝑩𝑺𝑬𝑹𝑽𝑨𝑫𝑶𝑹𝑨, mas também 𝑫𝑰𝑺𝑺𝑰𝑴𝑼𝑳𝑨𝑫𝑨. Sua reputação é conhecida além das fronteiras, e dizem que se parece com 𝑲𝑨𝑻𝑰𝑬 𝑴𝑪𝑮𝑹𝑨𝑻𝑯.
𝐜𝐨𝐧𝐧𝐞𝐜𝐭𝐢𝐨𝐧𝐬 — 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭 — 𝐩𝐥𝐚𝐲𝐥𝐢𝐬𝐭
༻ 𝐓𝐡𝐞 𝐰𝐡𝐨'𝐬 𝐰𝐡𝐨 𝐨𝐟 "𝐰𝐡𝐨'𝐬 𝐭𝐡𝐚𝐭?".
— Ardere Csilla Volitient; — Trinta anos; — Protegida e hospedeira de Discordia, a deusa do caos e da própria ideia de discórdia; — 1,65m; — Lésbica; — Noctis: seu seon foi denominado com a versão latina de “noite”, consiste em uma pequena esfera mágica de cor totalmente negra, refletindo a essência de sua deusa. Seu brilho intercala entre as cores prata e dourado. Raramente pisca em outro tom, mas as únicas vezes em que ocorreu, o tom foi azul-cobalto; — Traços Positivos: Inteligente, corajosa, curiosa, dedicada, observadora; — Traços Negativos: Manipuladora, egocêntrica, ambiciosa, dissimulada, mentirosa.
༻ 𝐓𝐡𝐞 𝐬𝐜𝐚𝐧𝐝𝐚𝐥 𝐰𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐚𝐢𝐧𝐞𝐝.
Volitient, uma das nobres famílias mais antigas que já pisaram em Aldanrae. Não há explicação ou história que consiga dizer de onde vieram, como vieram. A informação mais antiga que conseguirá tirar de um Volitient é que sempre estiveram lá, e que a força mágica sempre rondou as mulheres nascidas nela. A primeira Volitient a manifestar qualquer manifestação de magia… não teve um grande destino. A deusa que se comunicava com a mulher era uma incógnita, uma força tão primitiva quanto a própria guerra, a própria discórdia.
Completamente enlouquecida, Melantha Volitient tentou afastar a deusa de suas filhas, falhando em sua luta e amaldiçoando todas as mulheres da casa. Toda mulher nascida Volitient traz consigo a deusa Discordia, sua magia e controvérsias.
Com o tempo, a fama de traidores e mentirosos se espalhou por todo o reino, criando um grande estigma sobre os Volitient. Se tornou difícil confiar em qualquer filho dessa casa, e não foi surpresa quando o último Volitient Conselheiro, Cairus, foi banido de Conselho Real, após acusações de que estava compondo um grande motim contra o Imperador.
Trinta anos separaram os Volitient dos demais nobres, exilados em seu castelo ao norte, na ilha de Senka, lugar frio e traiçoeiro como os filhos dessa casa. Trinta anos marcam o nascimento de Ardere Csilla Volitient, a última khajol hospedeira de Discordia. Poderia ser uma grande coincidência do destino, mas Leyen, sua mãe, soube no exato momento em que sua gravidez foi descoberta que o bebê levaria a maldição da deusa para frente. Durante toda a gestação, a mulher teve visões e sonhos sobre caos e desordem, nuvens negras pairando sobre suas cabeças e sua menininha de olhos verdes no centro de toda a discórdia.
Ardere tinha exatos onze anos quando sua mãe sucumbiu às visões, enlouquecendo por longos anos até alcançar seu descanso eterno. Leyen e seu marido, Dairos, não tiveram outros filhos após a primogênita, o medo de perpetuarem o sangue manipulador da deusa era maior do que a vontade de cultivar filhos.
Assim, Ardere cresceu observando sua família exilada, sua mãe definhando aos poucos e seu pai desolado sem ter acesso novamente à glória política e a aristocracia. Curiosa desde muito pequena, não foi surpresa quando passou a ser seguida por corvos, ou que ouvisse sussurros entre as paredes, fomentando pouco a pouco a discórdia entre seus empregados e os militares que guardavam suas fronteiras.
Assim como também não foi surpresa quando a carta de Hexwood chegou até seu castelo, a convocando para estudar e se tornar uma khajol. Seu pai, numa esperança vã, acreditou que a disciplina e o estudo pudessem a guiar entre os sussurros da deusa, finalmente pondo fim na maldição que cercava sua família. Ardere foi uma estudante esplêndida, inteligente, curiosa, dedicada. Nunca estava entre as confusões entre os estudantes, mas tudo ao redor tinha sua influência. O sangue da deusa que pulsava em suas veias demarcava nitidamente sua personalidade e humor. Uma falsa tímida, uma mentirosa de mão cheia, dissimulada como só ela. Na frente de autoridades, um anjo, por trás, suas garras prendiam os demais alunos numa rede de intrigas montadas por ela.
Seus dez anos na Academia passaram tão rápido quanto um piscar de olhos, monotonia nunca a seguiu. Ao completar seu ritual e adquirir seu Seon, mais uma visão de sua mãe foi confirmada: nomeada Noctis, como a tradução latina de “noite”, a manifestação da deusa na terra se apresenta como uma esfera flutuante de cor totalmente preta, como uma pequena nuvem negra sobre a tez pálida de Ardere. Seu brilho, quando se permite dividir o humor com a khajol, é prata, tendendo ao dourado quando a feiticeira alcança algum de seus objetivos. Quase nunca apresenta outra cor, porém, em casos muito raros e causados por uma única pessoa, seu brilho adquire o tom de azul-cobalto. A própria khajol conta nos dedos quais ocasiões fizeram sua pequena manifestação de energia brilhar em tons azulados.
Não foi surpresa que, ao terminar seus estudos, fosse enviada de volta para o castelo Morana, lar dos Volitient, sem acesso à política, ao conselho e demais feiticeiros. A fama de sua família, e a sua durante o período da Academia falavam por si só. Foi nesse momento de sua vida que se viu, pela primeira vez, em uma intriga não comandada por ela. Presa no exílio, seu convívio com outros humanos e changelings se resumia aos mesmos rostos, até que um se diferenciou dos demais.
Não sabe explicar como, por que, ou quando tudo que se sucedeu nos dois anos em que viveu novamente em sua casa, começou. Quando se viu, estava envolta por um sentimento que sua deusa reprovava, mas que não havia controle. Os encontros às escondidas se tornaram frequentes, as escapadas até a praia se tornaram comuns. O sentimento de ódio que sempre nutriu por montadores pendeu para o outro lado da balança.
Discordia, como a deusa que sempre foi, viu nesse encontro um grande obstáculo para sua hospedeira, causando assim a ruptura de sua relação e novamente dominando a mente de Ardere. Quando souberam, deusa e khajol, dos acontecimentos na Academia, uma nova forma de reaver a influência dos Volitient se apresentou de bandeja.
Ardere retornou à Hexwood com seus belos olhos, doce tom de voz e sorriso encantador. Se apresentou como uma nova professora, dissimulando os demais para acreditarem em sua redenção e assim cumprir os desígnios de sua deusa. Ela apenas não esperava que o mesmo motivo que a quase fez enlouquecer numa luta mental contra sua deusa, também a seguisse até a Ilha de Ardosia.
༻ 𝐀𝐭 𝐚𝐥𝐥 𝐜𝐨𝐬𝐭𝐬, 𝐤𝐞𝐞𝐩 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐠𝐨𝐨𝐝 𝐧𝐚𝐦𝐞.
— A família Volitient é detentora de um castelo afastado, ao norte, na ilha de Senka. Os próprios descendentes denominaram o castelo como Morana, simbolizando o inverno, a morte e a solidão. — Ardere vem do latim, significa “atear fogo, queimar.” — Todas as acusações feitas aos Volitient durante os anos em que foram conselheiros reais são a mais pura verdade. Traiçoeiros, quase todo motim ou ataque contra o Imperador teve dedo de um deles até serem expulsos e exilados. — Discordia, a deusa, sabe que seu reinado sobre os khajols pode se findar com Ardere, por isso vive constantemente influenciando-a, tentando dissuadi-la de suas próprias ideias e sentimentos. — Ardere sempre é vista na companhia de seu seon, Noctis. Entretanto, a pequena nuvem negra não gosta de dragões e montadores, sempre sumindo na presença de algum. — O gosto por Runas veio desde que teve contato na Academia, se intensificando ao encontrar antigos estudos de sua mãe. A khajol é apaixonada por símbolos e linguagem antiga, se tornando mestre na arte de simbologia e decidindo ensinar para outros alguns de seus truques. — Carrega consigo um relicário contendo o brasão de sua família. Ninguém sabe o que está dentro da joia, é um segredo que não revela.
⊱⋅ ──────────── 𝑝𝑒𝑛𝑛𝑒𝑑 𝑏𝑦 𝑓𝑟𝑖𝑑𝑎𝑦.
#── ༺༻ 𝐧𝐨𝐭𝐡𝐢𝐧𝐠 𝐦𝐚𝐤𝐞𝐬 𝐦𝐞 𝐟𝐞𝐞𝐥 𝐦𝐨𝐫𝐞 𝐚𝐥𝐢𝐯𝐞 ─ 『 about 』#── ༺༻ 𝐩𝐨𝐢𝐬𝐞𝐝 𝐟𝐨𝐫 𝐭𝐡𝐞 𝐚𝐭𝐭𝐚𝐜𝐤 ─ 『 musing 』#cae:intro#likes para plots!
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#⠀⠀⠀──────⠀⠀⠀𝐖𝐀𝐍𝐓𝐄𝐃 𝐂𝐎𝐍𝐍𝐄𝐂𝐓𝐈𝐎𝐍𝐒ㅤ⠀› ㅤ⠀abaixo do read more estão todas as conexões que eu gostaria de desenvolver com a nysah. todas podem ser ocupadas por qualquer gênero e não vejo problema em adaptá-las tanto para khajols quanto changelings <3
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀001. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀amigos desde a infância, nysah, muse e muse sabem tudo um sobre o outro e são quase filhos adotivos das respectivas famílias, de tão próximos. são as únicas pessoas em quem nysah confia para contar sobre seus presságios e são os únicos que estiveram com ela até em seus surtos.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀002. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀a família de muse é muito próxima das darklyn e, por isso, ele e nysah cresceram indo um à casa do outro, mesmo que fosse em eventos mais oficiais do que familiares.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀003. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀conheceram-se em hexwood e, desde então, não se desgrudam. sentiram uma conexão forte, a sensação que um entende muito bem o outro, se ajudavam a estudar, passavam por todas as aulas juntos e se enfiaram em confusão juntos também.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀004. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀ambos são professores em hexwood e passam todos os intervalos entre aulas juntos, reclamando dos alunos e se dando dicas sobre a melhor forma de lecionar. inclusive, muse é a pessoa que mais consegue prever os presságios de nysah e se faz presente sempre que necessário.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀005. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀ nysah teve um presságio sobre a morte de muse alguns meses atrás e, sem conseguir saber quanto tempo tem entre um presságio e o acontecimento, decidiu se fazer mais presente na vida dele. não tem coragem de contar sobre o presságio, mas muse sente que tem alguma coisa estranha.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀006. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀teve um presságio sobre a morte de um ente querido de muse, mas só contou semanas depois de já ter acontecido. por isso, muse a culpa pela morte e desconta o luto em nysah que, mesmo assim, tenta ser gentil e se sente culpada.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀007. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀assim como nysah, muse é muito devoto de seu deus hospedeiro.. os dois oram muito e costumam passar muito tempo juntos por causa disso, conhecem os segredos mais profundos um do outro.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀008. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀muse surtou completamente. está no pior momento da sua vida e, por isso, precisa de um pouco de colo e carinho, que encontra com nysah. se não fosse por ela, provavelmente já teria enlouquecido.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀009. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀amor e lealdade são as palavras que ditam o relacionamento de muse e nysah. dedicam-se um ao outro em níveis astronômicos e estão prontos para morrer pelo outro se for necessário.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀010. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀a doçura e calma de nysah eram exatamente o que muse precisava num momento difícil. embora tudo estivesse desmoronando, nysah parecia inabalável e isso foi o suficiente para que muse quisesse tê-la por perto o tempo todo, esperando ter um pouco dessa calma também.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀011. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀dá pra ver de longe que muse tem uma paixonite por nysah, mas parece que a mulher é completamente cega à possibilidade de terem um relacionamento amoroso. o considera um amigo, é muito carinhosa com ele e pode até alimentar essa paixão, mas ele não tem coragem de falar nada e ela não percebe.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀012. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀namoraram por muitos anos e todos achavam que a relação ia virar um casamento, mas a relação foi se desgastando conforme os surtos violentos de nysah em meio aos presságios se agravaram. hoje em dia nysah é uma pessoa diferente e, por isso, até pensa em reconquistar muse, mas ele não dá abertura.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀013. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀puramente sexual, nysah e muse nem se gostam muito, não são do tipo que gostam de conversar sobre coisas profundas, mas são ótimos em flertar e ficam com certa frequência.
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀014. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀uma vida como a de muse é algo que nysah só ouviu falar. é muito curiosa sobre a vida pregressa alheia e, por isso, sempre o convida para fazer alguma coisa e conversar. (apenas para changelings)
˛ㅤ⠀ 𓆇 ㅤ𓀿 ㅤ⠀015. ⠀ ⠀ 𓂃 ⠀muse não consegue acreditar que nysah seja tão calma assim e tornou sua missão pessoal tentar incomodá-la, o que não está dando certo. é mais irritante que o normal com nysah e, mesmo assim, é tratado com carinho por ela.
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❝ you get in life what you have the courage to ask for. ❞
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É uma honra lecionar em Hexwood e NICODEMUS ELDRITCH FAEWARIN sabe bem disso! Aos 30 ANOS, é professor de CRONOMANCIA e hospedeiro de THOR. Falam pelos corredores que ele é SOLÍCITO, mas também CASMURRO.
، ≀ ﹙⚡﹚⠀╱⠀ BIOGRAFIA:
— Tal qual a força de seu nome carregaria, o rei dos reis, robusto e forte Nicodemus, este herdeiro não poderia ser diferente por isso fora regrado em seus primórdios de idade para: obedecer, agir, fidelizar-se aos princípios de sua base e liderar a família. Seria loucura dizer que um menino tão jovem devesse aprender esses pilares logo cedo, do contrário não se tornaria um bom herdeiro? Pois, sim. O patriarca dos Faewarin não duvidava da capacidade do filho, talvez por isso o ensinava diretamente e apropriadamente para ser um homem cujas prioridades não poderiam passar das que a tradição mandava.
— As coisas só começaram a mudar quando aquela regração desenfreada teve sua pausa ao nascer da segunda filha. Ele nunca sonhou em tornar-se irmão de alguém para dividir um fardo, mas para entender como amor funcionava e porquê existia. Até então, sua vida fora recheada de lições e aprendizados políticos, nada tão humano, mas também nada simplório, somente com a chegada de Keya que as coisas passaram a mudar. Ainda era muito novo para entender como era dividir atenção entre os pais e depois que a irmã passou a ter uma noção mais explorada de vida que ele também teve, passou a tentar compartilhar algo com a mesma. Nico nunca teve tempo para brincar com amigos de infância, tampouco aproveitou sua adolescência exceto pelas margens de soltura que a própria mãe beneficiava o primogênito, mas óbvio que nada disso foi aproveitado, uma vez que os ideais de sua irmã se tornaram diferentes dos seus, automaticamente levando Nico a seguir por um outro rumo: o qual seu pai pretendia para si. Então sua vida passou a mudar.
— Foi um estudante aplicado das artes mágicas, especialmente em cronomancia, mas tudo era sempre muito nublado em sua mente com relação à magia da adivinhação. Tinha repreendas constantemente por parte do pai, com quem escolhia passar majoritariamente do tempo junto, ao mesmo tempo que sua mãe aliviava sua tensão ao orientá-lo conforme suas decisões eram tomadas. Ela nunca influenciou ele de outra forma, muito embora nem mesmo Nico soubesse seu alinhamento com relação à regra do patriarca, e nunca perguntou também, mas engolia toda pressão que sentia sob seus ombros para que pudesse fazer o que achava que era certo — seguindo os ideais de seu pai, é claro.
— Ao formar-se, se tornou um professor de Cronomancia e, mesmo depois da junção de classes, Nicodemus ainda é mais preocupado com relação à magia do que a política em si, ainda que não abdique de suas responsabilidades e obrigações para com os Faewarin. É de suma importância, todavia, que entenda e compreenda as nuances de suas habilidades e do motivo pela qual a magia está instável, pois, se não puder buscar por proteção nem mesmo para si, como pode pensar que defenderia seus familiares, amigos e povo?
، ≀ ﹙⚡﹚⠀╱⠀ SEON:
A circunferência mágica ligada à Nico, de alcunha Syndra, é tão temperamental quanto si mesmo. Tem consigo uma vasta demanda de reclamações que fica escutando mentalmente, sendo frequentemente visto estalando a língua no céu da boca devido a irritação de seu seon. São estáveis, mas, devido aos pensamentos conflitantes que assombram a cabeça de Nico, Syndra fica extremamente irritada também por ele não seguir seus próprios ideais.
، ≀ ﹙⚡﹚⠀╱⠀ CURIOSIDADES:
soon.
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I N S E G U R A N Ç A S
Taeyong x Leitora
{isso é ficção; enredo: a leitora é insegura sobre voltar a trabalhar após o nascimento do seu bebê e Taeyong a consola; os personagens são casados; me inspirei na série da Anne de Green Gables, então se parecer que o conto se passa no século 18 rsrs finjam costume; romance; meio angst; cenário doméstico; maternidade/paternidade.}
Fecha a porta despida de uma metade.
Mas quando torna para dentro de casa, a encontra bem ali: nos braços, seu marido carrega sua filha, seu bebê, sua parte mais bonita. Os dois; o melhor de você.
Taeyong parece que recém acordou. O que é meia verdade. Há uma bagunça de brinquedos no chão e uma mesa metade posta para o almoço. A casa cheira bem. Cheira à comida do seu esposo. Você, porém, teve meia jornada de trabalho. Em qual sentiu todo momento saudades disto aqui. Segura entre os lábios a maré que se forma nos olhos. A boca treme.
— O que foi, amor? Tá tudo bem? — preocupa-se Taeyong.
— Quase morri de saudades.
— Mas foram só algumas horas — diz ele.
Desconversa, pois está com tanta vontade de chorar quanto você. Embala sua filha nos braços.
Desde que ela nasceu, são apenas os três: um só. Te doeu o coração todo o caminho até a pequena escola da comunidade rural em que moram, para voltar a lecionar. Mesmo que num primeiro momento seja apenas em meio período. Você sentiu falta da suas manhãs com ela. De preparar seu café sob os olhos atentos da pequena companheira. De levá-la para ver o papai cuidando da horta e os demais afazeres da casa. Mesmo que soubesse que ela estava muito bem aconchegada nos braços dele, a única pessoa a quem confia seu coração também. Ela está ali.
— Não sei se vou conseguir — faz beicinho, já se aproximando dos dois e estendendo os braços para pegá-la.
Ah, o cheirinho de bebê! seus cabelos arrepiadinhos no topo da cabeça. Aquela ternura de quem se sente seguro no colo de qualquer um.
— Hm — Taeyong te olha enviesado e enveredam para a cozinha - seu destino inicial - onde pretendia terminar o preparo do almoço quando você chegou. — Você me disse a mesma coisa quando descobrimos que estava grávida, e olhe...
— Mas Tae... Acho que já não consigo mais viver sem vocês. Não posso me acostumar com isso. — Lamenta.
Taeyong arrasta as pantufas pelo ladrilho, de um lado para o outro. Pega uma panela, leva para a sala de jantar. Tudo sob seu olhar atento e por hora lamurioso.
— Amor, você me disse que trabalhar era a coisa que te fazia mais feliz na vida! Quase chorei, porque pensei que fossem meus biscoitos... — Ele faz outro bico, para responder o seu, mas se aproxima.
Taeyong tem seu rosto entre as mãos. Ele te segura com preciosidade, como se fosse uma jóia.
— Vai ficar tudo bem, mesmo com você fora, tá bom? Eu sei que dói, mas você precisa desse tempo só seu também. — E agora segurando seu queixo, te deixa um beijinho na testa.
Seus olhares se encontram naquela sinceridade pura dividida por amantes. Ou mais do que isso: companheiros de vida.
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oi, adms! tem algum tipo de personagem que vcs estão sentindo falta ou algum prompt que é mais requisitado?
Oi, fadinha! Quanto a personagens, sinto muita falta daqueles que são mais puxados pro caos (explosão, fogo no parquinho e etc KKKKK), os khajols hospedados por deuses que remetem a música e natureza, sinto falta dos aspirantes à arte como música e teatro, changelings mais debochados e sarcásticos que tem o ego lá em cima, os que fazem tudo na ilegalidade (comércio ilegal, venda de produtos muito mais caros que são difíceis conseguir sem viajar por muito tempo)... Também temos pouquíssimos professores e gostaria de ver mais! De prompts, peguei aqui meus favoritos da nossa tag que ainda não foram usados e que gostaria muito de ver:
CHANGELINGS:
Um escriba prodígio, que vem de uma longa linhagem responsável por manter os acervos do Imperador, e sabe alguns segredinhos da família real.
Um montador que viveu a vida toda em um vilarejo próximo à fronteira, recebendo ataques constantes de Uthdon.
Ume escriba que está se especializando em cartografia, e sonha em lecionar a disciplina de Geografia do Sonhār.
Changeling que é o primeiro de seus irmãos a levar a sério a conexão com os dragões e sua carreira, já que os demais não conseguiram nada na cerimônia e nem queriam, preferindo a vida vadia pelo mundo.
Um membro da infantaria que tem uma arma que passou por gerações desde o começo de Wülfhere e é considerada sagrada ou amaldiçoada, tendo escolhido na inocência quando foi sua vez.
KHAJOLS:
Alguém hospedado por Bragi ou Dagda, que segue totalmente o oposto da nobreza, vivendo por tocar e compor em tavernas ou grandes eventos pelos talentos e dons da música.
Khajol apreciador da magia das trevas, que se tornou um grande tabu dentro de sua família e pessoas das trevas pela obsessão, hospedado por algum deus ligado às artes (deuses poderiam ser Plutão, Leto ou Néfits).
Um khajol que venha de uma família cheio de membros que trabalham para o império com a coleta de taxas e afins e é cheio de brigas por conta das cobranças.
Khajol que tem muitos conflitos com seu deus hospedeiro por não terem as mesmas ideias, e você pode montar uma razão para isso ou alguma motivação que fez o deus escolhê-lo.
Hóspede da deusa Hécate com uma ligação forte entre o mundo dos vivos e dos mortos, com até vislumbres de mortes trágicas por benção da divindade e não sabe se considera dom ou maldição.
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