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jaemdigital · 18 days
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G R E E D Y — LEE DONGHYUCK
highschool student! donghyuck × highschool student! reader. (+16, pt-br)
contém: fluff e altamente sugestivo. menção à winrina (winter & karina). breve aparição dos outros membros. provavelmente terá continuação. a reader é meio sonsa. os envolvidos possuem dezoito anos.
notas e avisos: meu primeiro post aqui, olá. :) esse é um remake de uma au! do hyuck que eu escrevi em meados de 2018 no spirit. quero opiniões e sugestões. não recomendo pra menores de 16. boa noite. <3'
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quando você era pequena, sua mãe lhe perguntava: "qual é o seu maior sonho?" e como uma boa criança incompreendida, agitada e que detestava ir para escola, você respondia: "o terceiro ano do ensino médio. minha formatura. ficar livre da escola". sua mãe te repreendia; dizia que ainda faltavam muitos anos e que se ficasse se lamentando muito sobre a escola, ela ficaria ainda mais lenta. no fundo ela sempre achava graça do seu ódio pela escola, afinal, você costumava chegar em casa com um sorriso de orelha a orelha. quando sua mãe lhe questionava, você dizia que se divertiu com os seus amigos. e definitivamente não era mentira. você e seus amigos eram a sensação da sala em todos os anos escolares, por bem ou por mal. apesar de toda a bagunça, preguiça e de detestar a parte séria da escola, você era uma aluna excepcional e conseguia — sem explicação — tirar notas altas em todas as disciplinas. foi essa maneira, arrastada, porém feliz e produtiva, que lhe levou até o último ano do ensino médio. finalmente. o ano da formatura. o fim da escola. você não podia estar mais animada: era o fim da escola, o início da vida adulta e todas as festas que aproveitaria durante o ano letivo.
o último primeiro dia de aula estava dando o que falar na classe do terceiro ano. apesar da diferente sensação, as coisas não fugiam da normalidade. a sua turma permanecia quase a mesma desde a sexta série do ensino fundamental, quando alguns alunos entraram e os outros acabaram saindo. isso se repetiu para o último ano: alguns novatos, outros saíram. mas o seu grupo de amigos permanecia o mesmo: karina, renjun, jaemin e mark lee. vocês eram inseparáveis.
e então a aula começa. o primeiro horário foi matemática, com o professor yixing – um chinês boa pinta, recém formado, apaixonado por lecionar e parceiro dos alunos. – e naquela manhã, ele permitiu que os alunos colocassem o papo em dia.
— vocês sabiam que a karina 'tá tendo um caso com a winter? – renjun, risonho, puxou assunto, virando seu pescoço como uma coruja. a morena não tardou em puxar a orelha do chinês.
— você não tem ninguém e precisa expor a minha vida amorosa para todo mundo ouvir, né? – depositou um tapa no topo da cabeça do garoto. — eu nunca mais vou te contar nada. – huang fez careta.
— então a karina 'tá com a winter, o mark engajado com as vinte mulheres dele, jaemin com a yerim. somente eu e o renjun ainda somos soldados vivos... – você brincou, abraçando o ombro do amigo, que estava sentado à sua frente. a rodinha riu, esquecendo esse assunto em seguida.
você nunca se importou muito com namoro. se relacionou com alguns garotos durante a escola, mas nada que lhe marcasse positivamente. preferia dar atenção ao seu posto no grupo de teatro da escola, onde passava a maior parte das suas tardes ensaiando para a grande apresentação de fim de ano. dessa vez seria a sua última.
seus pais lhe colocaram no teatro no primeiro ano do colégio, por recomendação de uma terapeuta, com a intenção de controlar a quantidade absurda de energia que você tinha. e que escolha! ama teatro mais do que qualquer coisa e quer se tornar uma grande atriz no futuro. atualmente você comanda o grupo teatral sênior, que é formado por alunos do primeiro, segundo e terceiro ano do ensino médio. você se dedica ao máximo, porque quer ganhar uma carta de recomendação para uma faculdade de teatro renomada. além disso, você também cultiva algumas amizades importantes através do teatro. você costuma passar cerca de cinco horas no teatro, ensaiando e criando. depois, passa pra buscar mark e renjun na sala de música e, karina e jaemin na sala de dança. então, vão lanchar na cantina da escola. é um ritual.
depois que as aulas acabam, o seu grupo de amigos corre para pegar um lugar agradável no refeitório. a mochila cor de rosa balança em suas costas conforme descem as escadas do segundo andar. renjun e jaemin já estão rindo de algum tiktok besta, você está ao lado deles, checando o cardápio do almoço do dia. "filé de peixe, que delícia." murmura sozinha, sentindo a barriga roncar. o almoço segue tranquilo, vocês se sentam na mesa de costume e almoçam em trinta minutos enquanto debatem até sobre o voo do mosquito da dengue. e depois que acaba, você sai correndo para escovar os dentes antes de ir para o teatro. é dia de receber os novos integrantes do grupo e você precisa chegar antes.
você abre a porta e o teatro ainda está vazio. se senta no palco com a luz baixa e coloca os óculos para organizar a papelada do ano. o grupo do teatro vai produzir sonho de uma noite de verão para o fim do ano em sua homenagem, já que é o seu ano de formatura e essa é sua peça favorita. os ensaios precisam começar o mais rápido possível, porque vai ser uma grande produção.
você escuta a porta abrir e levanta o olhar, encontrando um rosto pouco conhecido: um dos novos alunos da sua classe. não se recorda do nome dele, mas sorri de maneira amigável.
— o grupo de teatro é aqui, né? – ele sorri torto, coçando a nuca, claramente envergonhado. você diz que sim e ele se aproxima, sentando-se ao seu lado. — eu sou o donghyuck, me inscrevi através da internet.
você procura a lista de chamada no meio das coisas e confere o nome do garoto, coincidentemente descobre que ele é um dos novatos da sua série. você estaria mentindo se dissesse que reparou em algum dos rostos novos naquela sala. por um momento, se sentiu mal por não ter sido uma boa anfitriã aos novos colegas.
— 'tá tudo certo, donghyuck. – você abre um sorriso contagiante e ele retribui. — vai ser legal estudar na mesma sala que alguém do grupo. depois eu posso te apresentar os meus amigos, dessa maneira, você não fica sozinho. – sugere. donghyuck concorda e vocês conversam sobre o assunto até o início da reunião.
donghyuck se encaixa bem no grupo. de repente, ele já fala com todo mundo e é uma alegria tê-lo com suas piadas sem graça durante a tarde. ele também se dá bem com os seus amigos, mas acabou se encaixando em outro grupinho, composto por chenle, jisung, winter e jeno. ainda sim, vocês vivem trocando ideia por aí. ele vive te enviando memes no whatsapp e você adora. 'cês não são realmente próximos, cada um tem sua turma e seus rolês, mas cultivam uma amizade legal. já saíram algumas vezes juntos, porque karina e winter estão em um relacionamento sério, unindo ambos os grupos. ele acaba se tornando popular e, sinceramente, era tão óbvio. donghyuck é engraçado, alto astral e muito gato – coisa que você nunca deixou de notar.
o ano passa rápido e de repente já é outubro. o vestibular 'tá chegando, todo mundo pirando, provas de fim de ano, festas 'pra cacete e os ensaios da peça estão a todo vapor. o ano foi um total caos pra você, mas você se divertiu bastante com os amigos e se dedicou para a vida acadêmica. todos os seus amigos estão namorando, menos donghyuck. isso faz com que vocês comecem a se aproximar mais, uma vez que todo mundo está passando mais tempo com o cônjuge. você e hyuck vivem saindo juntos pra comer, vão ao cinema e também frequentam a casa um do outro. seus pais são apaixonados pelo garoto e torcem para que comecem a namorar, mas isso nem se passa pela sua cabeça. ele dorme na sua cama, toma banho no seu banheiro e até vai pro sítio da sua família nos fins de semana. renjun reclama que foi trocado. donghyuck agora é seu melhor amigo. você ama ele.
acontece que, numa sexta-feira, as coisas ficam esquisitas e uma chave vira na sua cabeça. é dia de festa e como vêm acontecido nos últimos dois meses, hyuck está se arrumando contigo e depois, vocês vão juntos pro local. 'cê termina antes, porque começou primeiro. está vestida com um vestido preto colado no corpo, vans clássico e lotada de acessórios. seu olhar está focado no garoto terminando de secar o cabelo. ele está usando calça jeans, camiseta branca e jaqueta de couro. pela primeira vez em bastante tempo, você pensa sobre o quão gostoso ele está e se reprime em seguida, culpando o período fértil. spoiler: não passa.
na festa, os grupos se juntam. você cumprimenta a galera, abre uma cerveja e corre para a pista de dança. o funk estoura na caixa de som; você ama, então se joga com tudo, rebolando até o chão. vez ou outra algum menino chega em você e, por mais que você ache ele bonitinho, nega. seus olhos ainda estão focados no seu amigo, donghyuck. honestamente, você sabe o motivo, já admitiu pra si mesma que gostaria de dar uns beijos nele. você acha que ele não te vê desse jeito, porque ele nunca demonstrou ver algo além da amizade – nem você, até aquele momento. donghyuck está perto, batendo papo e curtindo a música com jaemin e jeno. você se assusta ao perceber que ele também anda te encarando, mas permanece dançando. o olhar dele é diferente do comum, parece mais intenso, parece faminto. jaemin sussurra alguma coisa no ouvido dele e então, o garoto caminha em passos lentos até você, estacionando em sua frente. ele não diz nada; segura o seu pulso e te puxa, você não hesita em ir atrás. vocês agora estão em um corredor escuro. ainda sim, consegue ver o suficiente do maxilar travado do homem.
— eu estou tentando me segurar, mas 'cê 'tá tão linda com esse vestido. – ele profere com a voz falhada e você se arrepia. o frio na sua barriga é recorrente. você é tímida, mas não é boba, sabe que ele também tá afim.
— se segurar...? – sorri de canto, se fazendo de boba enquanto toca o braço do lee com a ponta dos dedos.
— eu quero te beijar. eu quero muito te beijar. – donghyuck fita seus lábios por um tempo e morde o próprio inferior, suspirando. — já têm dias que eu 'tô louco 'pra te agarrar.
seu coração acelera. os olhos dele estão mais escuros que nunca, ele exala tesão. ele deixa claro que sim, te via de outras maneiras e você foi tonta o suficiente para nunca reparar.
foram as mãos na sua cintura em momentos oportunos. te puxar pro colo durante as resenhas. os selinhos no seu pescoço. as olhadas toda vez que você está usando decote. dormir de conchinha. a voz rouca no seu ouvido. as mensagens com duplo sentido. e na sua cabeça, era tudo coisa de amigo, afinal, ele nunca tentou te beijar. até agora.
você nunca havia pensado na possibilidade até umas horas atrás, mas agora parecia mais desesperada que o próprio. notou o quão atraente ele é; a pele bronzeada, o cabelo recém pintado de preto, os lábios avermelhados, o corpo escultural, a voz manhosa. você também quer beijá-lo e manter isso escondido no dia seguinte.
você não o responde. segura o colarinho da jaqueta e o puxa pra perto, colando os lábios de ambos. seu corpo esquenta quando ele toma o controle, agarrando sua cintura na medida em que as línguas se entrelaçam desesperadas. a mão dele caminha até sua bunda, apertando o local com força; coisa que te fez gemer baixo. ele sorri sacana, segurando sua coxa de maneira que possa encaixar o quadril dele com o seu. você puxa os fios escuros de donghyuck, sentindo as pernas ficarem fracas. quando o ar se torna necessário, vocês se afastam, ofegantes. ele sela seu pescoço e, sem vergonha, empurra a ereção eminente contra o seu quadril. você suspira. está aérea, louca, desesperada para continuar. sente que está completamente encharcada e só deseja que ele afaste sua calcinha e faça ali mesmo. mas ele não segue o seu roteiro. donghyuck beija o canto da sua boca, sorri e desaparece na escuridão, te abandonando ali: sem respostas e com tesão. você até tenta chamá-lo, mas ele não escuta. parece ter sido uma visão.
nesse momento você se arrepende quase completamente de ter sido tão gentil com o calouro do grupo teatral.
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elaestalivre · 13 days
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❄ ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ELSA DE ARENDELLE, da história FROZEN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TORNAR-SE MAIS SOCIÁVEL, LECIONANDO NA ACADEMIA DE MAGIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja RESILIENTE, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONTINUANDO A LECIONAR NA ACADEMIA E CUIDANDO DE SEU MAIS NOVO NEGÓCIO, A SORVETERIA FROZEN FLAVORS.
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❄ ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤprotetora, gentil, inteligente, auto exigente, impulsiva e teimosa.
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❄ ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤneve ao amanhecer, azul e branco, vestidos longos, sapatilhas, tiaras, brincos de diamante, luvas de cetim e veludo, tranças no cabelo, livros antigos de feitiçaria, vista para o mar.
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TRIVIA.
32 anos.
Proprietária da sorveteria Frozen Flavors e lecionando Magia Inerente na Academia.
Homossexual (Lésbica).
Elsa também é uma habilidosa cantora. Em seus dias vagos, está sempre a embalar qualquer melodia em sua sorveteria, e de certo, todos devem conhecer os maiores hits cantados por ela (alô, minha gente! livre estou!).
É vegetariana.
Romântica assídua! Sempre poderá ser vista com algum livre de romance nas mãos. Ah, boatos que está escrevendo o seu próprio livro sobre um conto "inventado", mas ainda é segredo.
Detesta altas temperaturas (duh!), mas sempre está abrindo exceções que depende de ocasião e pessoa.
É gigante! Elsa tem seus impressionantes 1,90 de altura.
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HEADCANONS.
Ainda que enxergue os perdidos com bons olhos, ela teme que a presença deles afete o curso natural da magia pela a forma atípica que surgiram. De certo, ela estará observando, sempre desconfiada, mas ainda aberta ao benefício da dúvida. Elsa têm em mente que são apenas vítimas, por isso, sempre está a tratar bem a todos. Ainda assim, seu pensamento para o assunto é geral, é neutro e ela evita abordar ou expor opiniões sobre tão abertamente.
Por uma vez na eternidade, Elsa finalmente sente liberdade para ser e expor quem realmente é de verdade. Longe dos domínios reais e os afazeres como rainha de todo um povo, ela dedica-se as lições e ao pequeno negócio divertido que criou com base nos poderes que tem. Ainda que relute um pouco, a então Rainha de Arendelle está em busca de mudanças, de um novo sopro de ar que a leve a novos caminhos inesperados que satisfaçam seus desejos como uma "pessoa comum".
Elsa pode estar aberta a dar oportunidades para os novos personagens nos contos de fadas, mas a velhas inimizades, a mulher não está nem um pouco balançada a abrir-se a uma remodelação destes antigos laços. Com toda a situação confusa, ela se mantém ferrenha aos estudos mágicos e de olhos nos vilões, principalmente, aqueles que ela conhece muito bem e que dariam tudo para se aproveitar da situação.
Sua família e agregados são seu maior tesouro. Elsa acredita que sua paz de espírito é proveniente apenas quando estes estão em paz também. Caso isso aconteça ao contrário, prepare-se então para lidar com a ira da Rainha do Gelo; não é rancorosa, mas não poupará esforços para se livrar de quem machucou ou está disposto a machucar a quem ela mais ama em vida: sua irmã, Anna.
FROZEN FLAVORS.
Cada sorvete, milkshake ou raspadinha da Frozen Flavors é feito com a ajuda da magia de Elsa, que mantém o clima do lugar congelante e o ambiente fresco. Mesmo que ela não esteja lá fisicamente, sua magia se infiltra nas paredes, garantindo que os sorvetes tenham a consistência perfeita e o gelo nunca derreta.
A decoração azul e branca da Frozen Flavors reflete os tons da neve e gelo de Arendelle, mas também é inspirada pelas cores típicas das vestimentas de Elsa. As paredes são decoradas com flocos de neve detalhados que parecem tão reais que às vezes brilham ao toque. Há rumores de que a decoração do lugar se modifica ligeiramente conforme o humor da rainha; flocos de neve maiores aparecem em dias mais introspectivos, e o ambiente fica ainda mais gelado quando Elsa está preocupada. O clima congelante do lugar também é uma extensão dos sentimentos de Elsa. Quando ela está em paz e controlada, a sorveteria tem uma leve brisa refrescante, ideal para um dia relaxante. No entanto, se ela está ansiosa, os clientes notam que o ar pode ficar mais frio do que o normal, com leves tempestades de neve aparecendo magicamente nos cantos da sala. Alguns dizem que o sabor do sorvete também muda sutilmente nesses dias, refletindo suas emoções.
A mobília da Frozen Flavors parece esculpida diretamente de blocos de gelo cristalino, com mesas e cadeiras que brilham suavemente, refletindo a luz ambiente como se fossem feitas de diamantes. O gelo não é frio ao toque, graças à magia de Elsa, proporcionando uma sensação de frescor agradável, mas sem desconforto. As cadeiras têm encostos altos, com curvas elegantes que lembram flocos de neve, proporcionando uma estética refinada e convidativa.
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OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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yourcinnamoncake · 1 year
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Santo
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Jisung x Leitora
Sinopse: Você é uma professora de filosofia muito requisitada e foi contratada para lecionar em um seminário para padres.
Warning: Smut com plot, Jisung virgem, oral (ele recebe), sexo sem proteção (não se arrisquem, amadinhos).
Ambientação: Dark Academia
Notas do autor: Então gente, meu primeiro smut. Tentei me aproveitar de uma ideia antiga, a intenção era ser algo fofo, mas acabou assim. Espero que gostem.
Naquela pequena cidade, onde todos conheciam a todos, existia apenas uma igreja católica. Suntuosa por dentro e por fora, suas torres eram altas, esguias e pontudas, apontando sempre para aquele que está além da visão humana, grande para lembrar a todos o quão pequenos e inferior eles eram; com muitas portas e vitrais coloridos e as abóbodas estreladas pintadas de um azul tão bonito e majestoso, com detalhes dourados. Tudo feito com detalhes tão pequenos e bonitos, resultado de anos de construção através de doações dos fiéis. Além disso, aquela cidade era onde a maioria dos seminaristas, dedicados a se tornar um padre, gostariam de estudar, pois a cidade, além de pacata, quase sempre acometida por um clima chuvoso e frio, tinha uma verdadeira devoção aos padres daquela igreja e os tratavam muito bem, dando presentes e deixando que eles consumam o que quiserem sem precisar pagar; fora a casa onde moram e estudam, grande e confortável, que fica logo atrás da igreja e, também, somente os melhores padres e professores lecionavam ali. Era o que chamavam de verdadeira benção.
Ao menos, para você, era uma verdadeira benção ter sido contratada, mesmo que temporariamente, para lecionar naquela igreja. Você é uma professora universitária de filosofia a três anos, cujo o trabalho de conclusão de curso foi admirado por doutores na área e hoje é material de estudo na universidade em que você se formou. Não existia pessoa mais bem preparada para dar aula aos seminaristas do que você, mesmo assim, os padres estavam relutantes, pois seria a primeira professora mulher daquele local, ainda sim a universidade fez questão de te enviar, seria mais uma grande conquista para o seu currículo perfeito. Mesmo que você não acredite em algo divino, seu respeito por quaisquer crenças religiosas era louvável, os padres não tiveram problemas com você. Mas você tinha problema com um deles, um problema que você lutava para afastar da sua mente todos os dias, Park Jisung.
Park Jisung era um dos muitos seminaristas intercambistas que tiveram a sorte de serem selecionados para estudar ali, ele levava seus estudos muito a sério, era o seminarista que todos colocavam muita fé, inclusive você. Sua presença não era um problema até que notaram que Jisung estava passando muito tempo com você. Não era nada daquilo que eles estavam pensando, Jisung apenas gostou muito de suas aulas, ficava cheio de perguntas que ele mesmo respondia e você só o ajudava a chegar nas respostas e quando isso acontecia, você o elogiava, Jisung gostava disso. Gostava de conversar com você e te surpreender com um novo questionamento porquê, entre tantos seminaristas inteligentes, você havia notado ele e o elogiou. Mas claro, ele gostava apenas de suas aulas e não do seu cabelo preso que dava o vislumbre para o colar delicado de perolas em seu pescoço, muito menos do rastro de seu perfume que o trazia a sensação de conforto, nem do seu sorriso quando a turma compreendia o que você tinha a dizer e muito menos das risadas que você soltava quando os seminaristas faziam alguma piada filosófica para descontrair a seriedade de suas aulas, e menos ainda das suas saias abaixo do joelho e nem das meia calças que cobriam suas pernas e seus óculos escorregando pelo nariz, não mesmo, sem contar que ele não gostava das suas camisas de botões que ele arduamente tentava tirar da mente a imagem dele abrindo botão por botão. Ele só gostava das suas aulas, era o que Jisung tentava se convencer toda vez que chegava perto de você, mas sentia que podia desmaiar de tanto que seu coração acelerava.
Não era você, você só estava lá, fazendo seu trabalho, sendo gentil em ajuda-lo e isso o afetava tanto. Era errado, não por você ser mais velha, a diferença de idade de vocês era de seis anos e ele, com vinte e dois, já era maior de idade, mas era errado porquê ele era um futuro padre, vivia o celibato e queria orgulhar seus pais e concluir essa etapa, fazer valer a pena o dinheiro que investiram em sua vida sacerdotal. Jisung se sentia tão afetado por você, que precisava enfiar suas mãos no bolso da batina para não tocar em você. Quando era dia de se confessar, Jisung não tinha coragem de dizer ao padre o que estava sentido, o que ele precisou fazer quando sonhou com você. Você estava o deixando sufocado.
Por outro lado, você só gostava da participação dele em suas aulas. Não era como se você gostasse do sorriso que ele dá, apertando os olhinhos, muito menos de sua voz, quiçá das suas mãos; não é como se você gostasse de ele ter muitas perguntas só para ir conversar com você, nem dos passeios que davam pelos arredores da igreja, filosofando. Você até passou a frequentar a missa no domingo quando ele estava escalado, porquê era adorável vê-lo servir. Mas você, de certo, não gostava de como ele te deixava toda boba quando conseguia chegar na própria conclusão, você não o poupava de elogios justamente por não gostar da forma como ele sorri particularmente para você. Você não gostava do seminarista Park Jisung, era o que você tentava se convencer.
Vocês não se gostavam e ainda sim as coisas saíram do trilho quando, sozinhos em mais um dos passeios matinais antes das aulas, em que ele tirava duvidas com você, sob as gotas de orvalho da manhã, ele te beijou e você teve a coragem de beijá-lo de volta. Jisung passou bons minutos no banheiro tentando tirar o rastro de seu batom rosado de seu rosto e do colarinho de sua batina, mas tinha um sorriso tão grande no rosto porquê seus lábios eram exatamente como ele imaginou, macios e deliciosos. Vocês se encontravam todos os dias nesse horário e depois da missa, quando você dizia a um dos padres que iria ajudar a arrumar a igreja, os seminaristas sempre iam embora mais cedo e vocês dois se enfiavam na cabine de confissões para se beijarem de novo, de novo e de novo. Jisung te secava a aula toda e quase não conseguia disfarçar, você também não conseguia esconder um sorriso tímido quando o pegava olhando para seu rosto. Mas todos estavam concentrados de mais em entender Tomás de Aquino para perceber que você só queria beijá-lo de novo.
Vocês estavam trilhando um caminho sem volta pois Jisung ainda não pretendia abandonar o seminário, mas ainda te queria o mais profundo em sua alma, e você não pretendia ficar naquela cidade sabendo que estava terrivelmente apaixonada por alguém que você não poderia ter. Vocês tiveram uma briga e, naquela noite, você não ficou para ajuda-lo na igreja, você saiu e foi direto para a pousada onde estava morando, de baixo da chuva forte mesmo, sendo protegida apenas por um frágil guarda-chuva que havia levado para a missa. Decidida, você começou a arrumar suas malas, iria pegar o primeiro trem da manhã e dele enviaria uma carta ao pároco da igreja, pedindo sua demissão. Você não suporta a ideia de se apaixonar por alguém e esse alguém partir, não de novo.
Porém, não completou meia hora que você havia entrado em seus aposentos quando escutou uma batida na porta. Você abriu a porta e se deparou com a velha mulher que deixou que você morasse ali, ela estava muito sorridente e animada.
— Um seminarista quer te ver, disse que é aluno seu e precisa de ajuda urgente. — Ela disse, saindo a sua frente. Foi naquele momento que você percebeu que o povo acredita demasiadamente no corpo clérigo da cidade para acreditar que, em plena nove horas da noite de um domingo, um seminarista viria procurar ajuda com a matéria que estuda. Você sabia que era Jisung e ainda sim desceu, mas parou na metade da escadaria quando o viu e cruzou os braços.
— Preciso da sua ajuda, professora. Não consigo resolver esse exercício. — Jisung disse, não estava usando batina, mas somente a camisa preta e a calça de alfaiataria de mesma cor, quase um uniforme para eles. Estava encharcado da cabeça aos pés, os olhinhos tristes enquanto segurava o caderno envolto em uma sacola plástica para não molhar. Vocês tinham um código para se comunicar, precisar de ajuda com a matéria era um deles, significa que ele precisa muito ver você.
— Mas é claro que ela ajuda, não é? — A velha se intrometeu e você soltou um suspiro pesado, sua vontade era de gritar e dizer que ele era um pervertido que só estava querendo colocar a boca na sua uma vez mais. Mas não o fez.
— Tudo bem, vamos lá. — Você deu as costas para ele e subiu a escada de volta ao seu quarto, ou um apartamento improvisado. Ele te seguiu e deixou os sapatos molhados do lado de fora para não molhar o seu carpete, não que adiantasse muita coisa.
Jisung entrou, tremia de frio, o que fez você se compadecer pois estava chovendo muito lá fora e ele atravessou tudo isso só para estar aqui. Você pegou uma de suas toalhas grandes e o cobriu, fazendo ele se sentar no chão, próximo a lareira e você se ajoelhou ao lado dele, usando a toalha para esfregar os cabelos molhados. Se preocupava com ele, sua saúde, porquê o ama e não tinha como negar, mesmo que estivesse brava com ele, mas ele te olhava com aqueles olhos pidões, Jisung havia notado a mala sobre a cama, algumas roupas tiradas da gaveta, ele sentiu que você estaria escapando de suas mãos se não fizesse alguma coisa.
— Me perdoa, noona. — Jisung disse, apoiando as mãos tremulas de frio em sua cintura, enquanto você ainda trabalhava arduamente em secá-lo, resmungando sobre como ele era imprudente por ter saído no meio de uma tempestade. Você não o respondeu, muito pelo contrário, esfregou o cabelo dele com mais força, arrancando uns fios de cabelo na toalha. Jisung imediatamente segurou seus pulsos. — Vai me deixar calvo desse jeito.
— Você bem que merece. — Respondeu, afastando-se um pouco dele para sentar-se sobre os joelhos, de frente para Jisung. Você não conseguia ficar brava com ele por muito tempo, não quando ele te olhava daquela forma, você levou uma mão até o rosto do rapaz e acariciou sua bochecha com o polegar. — Eu te perdoo, mas isso não vai me fazer ficar. Jisung, eu amo você e eu jamais pediria para você desistir de algo por mim.
— E eu jamais te pediria para ficar e sofrer, eu só não podia deixar você partir sem saber que eu realmente te amo. — Ele explicou. Já estava parando de tremer, aquecido não só pela lareira, mas pelos sentimentos que ele nutria por você. Ele segurou seu rosto com ambas as mãos e fechou a distancia entre vocês com um beijo um pouco afobado, desesperado por assim dizer. Ele explorou seus lábios como se nunca tivesse te beijado antes, ainda sim com uma destreza que te impressionou, pois foi você que o ensinou a te beijar da forma que você gosta, prendendo seu lábio inferior entre os dentes suavemente; logo você estava erguida sobre seus joelhos de novo, porém, entre as pernas de Jisung, que te abraçava pela cintura, apertando sua pele através do tecido de sua blusa e você, com os braços apoiados em seus ombros, passeava os dedos entre os fios escuros do mais novo, puxando de leve. Quando a necessidade do ar se fez presente, ele separou apenas os lábios, mas continuou abraçado em sua cintura, carente, como se sobreviver dependesse da forma carinhosa que você o tratava.
— Hm, eu posso te pedir uma coisa? — Ele disse ofegante, você puxou o cabelo dele, apenas para que ele pudesse olhar para você enquanto faz o pedido. Você imaginou de tudo, até mesmo que ele pediria para você ficar mais uma semana, menos o que ele realmente queria pedir. — Você pode ser a minha...hm, pode me fazer homem?
A pergunta te fez rir internamente, mas não por ter sido engraçado, mas por ter sido fofo a escolha das palavras. Você ainda acariciava seus cabelos e não pode deixar de sorrir toda boba, pelo pedido que ele fez, você respondeu positivamente com a cabeça. Alimentava seu ego saber que você o ensinaria fazer o que você, especificamente, gosta e que seria a única.
— Senta no sofá. — Você pediu, Jisung te obedeceu na velocidade da luz. Se você soubesse que bastava usar esse argumento para que ele te obedecesse, você teria o feito a muito tempo para que ele prestasse mais atenção nas aulas dos outros professores. Jisung sentou-se no sofá e você se sentou no colo dele, com uma perna de cada lado. Ele ficou nervoso e tremeu novamente, principalmente quando você levou as mãos até a camisa de botões, ele fantasiou com aquilo desde que você chegou, por isso segurou suas mãos e você olhou para ele em duvida se devia tirar a camisa ou não.
— Eu posso fazer isso por você? — Ele indagou esperançoso, mas não conseguia olhar em seus olhos, você abaixou as mãos, apoiando-as nos ombros de Jisung.
— Quer me despir? — Você perguntou de volta e ele respondeu positivamente com a cabeça. Você se levantou do colo dele, ficando parada a frente de Jisung. — Pode despir.
O mais novo se levantou, havia pouco espaço entre vocês, mas era o que você queria, sentir o calor do corpo dele contra o seu e a respiração dele contra a sua. As mãos de Jisung avançaram até os primeiros botões, estava nervoso e isso era um pouco óbvio pela forma que suas mãos, de tão tremulas, se atrapalharam ao abrir, mas a partir do momento que sua pele, pouco a pouco fora se revelando, ele sentia que ia beirar a insanidade se não colocasse a boca em todo lugar que descobria em seu corpo. Jisung inclinou o rosto em sua direção e beijou o meio de seu pescoço, descendo em linha reta até o meio entre as clavículas, fez questão de beijar os ossinhos e prender a pele fina entre os dentes; então ele abriu mais sua camisa, revelando o colo de seus seios projetados devido ao bojo do sutiã simples e rendado e ele inspirou profundamente, roçando o nariz por eles, querendo gravar na mente o seu perfume, sentia aquela euforia na beira do estomago descendo para sua calça, o sufocando de amor, Jisung beijou cada um dos seus montes, prometendo a si mesmo que voltaria para os seios depois. E ele continuou abrindo sua camisa até chegar em seu abdome, onde ele deixou uma serie de beijos antes de puxar as barras da camisa que estavam enfiadas no cós da saia. Ele deu a volta em você, parando em suas costas só para deslizar a camisa por seus ombros e por fim em seus braços, jogando a peça em qualquer lugar, as mãos grandes de Jisung deslizaram em sua pele de seus ombros até seus braços enquanto ele deixava beijos em suas costas estreitas, em sua nuca, atrás de seu ouvido, em todo seu pescoço. A essa altura você sentia que poderia desmaiar se ele continuasse com esses beijos, te provocando mesmo sem saber porquê ele só queria te sentir nos lábios. Suas pernas pareciam geleia, a qualquer minuto você sentia que iria cair, mas em resposta a tudo isso você apenas choramingou muito baixo. Mas Jisung ouviu, ele gostou daquele som que você fez, se perguntou se poderia fazer mais alto, com certeza ele iria tentar, e logo as mãos dele desabotoou seu sutiã, ele deu a volta e parou a sua frente, finalmente o tirando e a cara de espanto de Jisung te rendeu boas risadas interna, ele parecia maravilhado e um pouco afobado, hesitou em colocar as mãos, como se quisesse guardar para depois. Jisung então se colocou de joelhos e levou a mão até o zíper de sua saia, abriu e a puxou por suas pernas, vendo através da meia calça escura, a calcinha que ele julgava ser da mesma cor do sutiã. Ele se apressou e começou a puxar a meia calça e, quando finalmente suas pernas estavam livres do tecido, ele acariciou sua pele, apertando a parte de trás de suas coxas, querendo chegar até sua bunda e esmaga-la em suas mãos, mas estava concentrado de mais subindo beijos de seus joelhos para o meio de suas coxas, que institivamente te fez afastar um pouco as pernas para dar espaço a ele. Jisung estava sério ali em baixo, com os olhinhos fechados, mal percebeu quando seu nariz já estava pressionado contra sua calcinha, roçando as dobrinhas por entre o tecido, estava tão bom. Ele abriu os olhos, vendo você de baixo, com os olhinhos apertados, o rosto rosado, mordendo a ponta do polegar enquanto olhava para ele, segurando mais daqueles ruídos que você fez e ele queria ouvir. Jisung olhou para a peça que você vestia, começando a criar uma mancha escura e depois olhou para você como quem pergunta o que deveria fazer para te agradar. Você achou adorável a forma que ele queria te agradar mas você se afastou, sentando no sofá em que ele estava sentado, com as pernas um pouco abertas para ele.
— Você não vai se despir para mim? — Você perguntou, com uma falsa inocência na voz. Você olhava para Jisung de uma maneira muito carinhosa, ele faria tudo para te agradar, qualquer coisa. Ele se ergueu do chão, deu um passo até estar a sua frente e você imediatamente levou as mãos para o quadril de Jisung, puxando para mais perto ainda, ao ponto dele se posicionar entre as suas pernas. Ele começou abrir a camisa com um pouco de afobação, pressa, vendo seus olhos brilhando ao olhar para ele e rapidamente Jisung se desfez da camisa a jogando em algum canto, as mãos dele foram para o cós da calça, mas você o impediu. — Eu faço isso por você.
Jisung tremeu, ele não sabia como lidar, estava ficando tonto só de imaginar a mulher bonita que você é o despindo. Você reparou na “cabana” que formava na calça do mais novo, estava tão ansiosa quanto ele, primeiro você abriu o cinto, iria ensiná-lo a usar aquilo em você outra hora, em seguida você abriu o botão da calça e o zíper e abaixou a calça, ele foi prestativo e te ajudou a tirar também a cueca, deixando seu pau finalmente livre para você. Sua boca salivou quando o colocou na mão, sentindo-o pesado em sua palma, você imaginava que era grande, mas tinha ressalvas. Sua mente vagou nas diversas formas que poderia fazer Jisung de gato e sapato naquela noite, suas mãos começaram a mover no falo duro, usando o polegar para rodear a cabecinha rosada, vazando pré gozo, a cada vez que voltava para cima. Você o escutou gemer pela primeira vez e céus, isso te deixou eufórica. Você não esperou mais, projetou a língua para fora e deixou lambidas curtas na glande, como se estivesse provando, antes de finalmente afundar sua boca lentamente no pau de Jisung, levando seu tempo para que sua garganta relaxasse até que ele estivesse batendo nela. Jisung soltou um gemido arrastado, fechando os olhos e mordeu os lábios para se segurar, poderia ter gozado naquele momento, mas não queria que você o visse como apressado. Mas você queria, queria ver o quanto ele conseguia aguentar e começou a chupá-lo verdadeiramente, sua boca deslizava com tanta facilidade, era quente e confortável para ele, a saliva começou a vazar pelas laterais de seus lábios, escorrendo pelo seu queixo e pelo pau do garoto, pingava. Jisung, estava perplexo, mal conseguia pensar direito, só Deus sabia o quanto ele queria você salivando no pau dele. Jisung sentiu um arrepio descer a espinha e acabou forçando o quadril contra sua boca, te fazendo engasgar. Preocupado, ele afastou de você, mas você rapidamente o trouxe de volta.
— Pode socar. — Você disse, o tranquilizando, tinha um sorriso maldoso nos lábios avermelhados. Jisung não sabia de onde veio aquela coragem, mas todas as suas fantasias pareciam ganhar vida agora.
Jisung segurou seu cabelo com ambas as mãos enquanto você voltava a engolir o falo como se fosse a coisa mais deliciosa desse mundo e ele não se segurou. Empurrou o quadril contra sua boca uma vez, para testar, depois de novo e de novo, até que ele estabeleceu um ritmo próprio, se esquecendo totalmente de que você poderia engasgar a qualquer momento. Rápido e carente, ele gemeu seu nome, apertando mais seu cabelo entre os dedos e você gemia de volta, as lágrimas acumulando nos cantos dos seus olhos, como se seu cérebro estivesse virando geleia. Você abriu um pouco mais suas pernas, enfiando a destra entre elas e começou a esfregar o nervinho já sensível por cima da calcinha, gemendo contra o pau do garoto até que sentiu os jatos quentes em sua garganta, um atrás do outro. Ele se afastou de você, ofegante enquanto você engolia o gozo que ele te deu, mas seus gemidos não pararam, você continuava a esfregar seu clitóris inchadinho por cima da calcinha, repousou as costas no encosto do sofá, deixando as pernas bem abertas para ele ver e afastou a calcinha de lado apenas para colocar seus dedos lá dentro. Jisung achou que estava acabado, mas seu pau doeu quando viu você daquela forma, era sensual e céus, sua buceta esta pingando e ele sedento por mais. Ele não esperou que você o chamasse, se colocou entre suas pernas de novo, o que te surpreendeu, abaixou um pouco ao ponto de apoiar as mãos no encosto do sofá e cutucou a entradinha preenchida por seus dedos, você rapidamente os tirou e Jisung empurrou para dentro, sem cerimonias, mas lentamente porquê te sentia apertar envolta dele.
Você gemeu arrastado com a forma que ele estava abrindo suas paredes, passou seus braços envolta do pescoço do garoto, olhando em seus olhos quando ele chegou no fundo, ele poderia gozar só pelo contato visual, Jisung sentia isso. A respiração dele estava pesada sobre a sua, o suor começava a acumular em suas peles, você estava tão bonita sob ele, queria te ver assim para sempre. E você o beijou, deslizando os lábios entre os dele em um beijo desleixado, carente, movendo o quadril contra o dele para ver se ele começa a se mover também. Jisung entendeu o que você queria e começou o vai e vem implacável, muito mais rude ao ponto de você não ter tempo de questionar de onde ele havia tirado tudo isso porquê parecia que seu cérebro havia voado para fora de sua cabeça. Você gemeu alto, quase gritou na verdade quando ele atingiu um pontinho que fez você ver estrelas e ele gravou sua expressão, porquê iria tentar fazer de novo.
— Ji...assim! — Você gemeu, arqueando as costas embaixo dele quando o sentiu naquele lugar novamente. Você agarrou os fiozinhos de cabelo na nuca de Jisung com a mão esquerda e a destra você levou ao nervinho pulsante, o massageando, se sentindo sobrecarregada com as sensações.
— Ah meu...Deus! — Jisung tentou dizer entre os gemidos, mas a ideia de clamar por Deus enquanto estava cometendo o maior pecado de sua vida foi uma estamina a mais para que ele continuasse implacável.
Foi quando Jisung te surpreendeu novamente, saindo de você apenas para sentar-se do seu lado e te puxou para o colo dele. Você o entendeu, colocou uma perna de cada lado e se afundou no pau melado de Jisung, começando a cavalga-lo desesperadamente, agora o sentia mais fundo. Jisung apertou seus seios, os dois, sem delicadeza alguma, esquecendo-se que você não era de brinquedo e poderia sentir dor, mas a dorzinha fez você revirar os olhos e quicar mais forte, arrancando mais gemidos manhosos do garoto que, querendo se controlar e durar mais, abocanhou um de seus seios e o chupou como se fosse bala, foi de mais para você. Você começou a tremer em seu colo, choramingou e gemeu, se ele não estivesse te segurando, você provavelmente teria desabado, sua buceta o apertava, tentando o expulsar de lá durante seu orgasmo, enquanto você tentava desesperadamente sair do colo dele, sentindo a sensibilidade se abater contra você. Mas Jisung não entendeu, na verdade, nunca tinha presenciado aquilo, e não deixou você escapar, continuou mamando seu peito, empurrando o quadril contra você, além do seu orgasmo até que ele sentisse que estava perto e gozou dentro, totalmente alheio a esse fato, respirando pesado enquanto te segurava, com medo de você ir embora. Você o abraçou, tentando se acalmar, acalmar seu corpo que ainda tremia, enquanto fazia carinho em seus cabelos molhados de suor.
— Ji... — Você o chamou, o fazendo erguer a cabeça pesada e os olhinhos cansados até você. — Você sabia que é assim que se faz bebês? — Você indagou em um tom de brincadeira com o fato de ainda sentir o esperma dele em você. Você não estava preocupada de fato, você se cuidava o bastante para isso, mas seria engraçado ele pensar que sim.
— Eu sei...Vamos ter bebês. — Ele respondeu, não estava pensando coisa com coisa, em completo êxtase com o que você fez com ele. Naquele momento ele pensava que Deus só poderia ser mulher e só poderia ser você, porquê aquilo com certeza foi divino. Você riu, deixando um beijo entre seus cabelos.
— Quer continuar aqui dentro um pouco mais? — Ele acenou a cabeça positivamente e você deixou que ele escondesse o rosto na curva de seu pescoço, descansando um pouquinho, mantendo seu falo aquecido.
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Era por volta das cinco horas da manhã quando o despertador ao lado da cama vibrou suavemente. Esse é o horário que você acorda para começar a se arrumar para trabalhar, mas a preguiça tomava conta de você e não só ela, como Jisung que estava dormindo quase em cima de você, com a cabeça apoiada em seus seios. Você acariciou seus cabelos, sentindo os fios exalar o cheiro do seu shampoo e isso te lembrou da noite anterior, você o fez tomar banho e comer antes de dormir e ele te fez prometer que não ia embora. Você pensou que depois disso era ele quem estaria na palma da sua mão, mas foi você quem acabou se rendendo aos caprichos dele, porquê o amava e queria acordar mais vezes com ele junto a você.
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klimtjardin · 1 year
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I N S E G U R A N Ç A S
Taeyong x Leitora
{isso é ficção; enredo: a leitora é insegura sobre voltar a trabalhar após o nascimento do seu bebê e Taeyong a consola; os personagens são casados; me inspirei na série da Anne de Green Gables, então se parecer que o conto se passa no século 18 rsrs finjam costume; romance; meio angst; cenário doméstico; maternidade/paternidade.}
Fecha a porta despida de uma metade.
Mas quando torna para dentro de casa, a encontra bem ali: nos braços, seu marido carrega sua filha, seu bebê, sua parte mais bonita. Os dois; o melhor de você.
Taeyong parece que recém acordou. O que é meia verdade. Há uma bagunça de brinquedos no chão e uma mesa metade posta para o almoço. A casa cheira bem. Cheira à comida do seu esposo. Você, porém, teve meia jornada de trabalho. Em qual sentiu todo momento saudades disto aqui. Segura entre os lábios a maré que se forma nos olhos. A boca treme.
— O que foi, amor? Tá tudo bem? — preocupa-se Taeyong.
— Quase morri de saudades.
— Mas foram só algumas horas — diz ele.
Desconversa, pois está com tanta vontade de chorar quanto você. Embala sua filha nos braços.
Desde que ela nasceu, são apenas os três: um só. Te doeu o coração todo o caminho até a pequena escola da comunidade rural em que moram, para voltar a lecionar. Mesmo que num primeiro momento seja apenas em meio período. Você sentiu falta da suas manhãs com ela. De preparar seu café sob os olhos atentos da pequena companheira. De levá-la para ver o papai cuidando da horta e os demais afazeres da casa. Mesmo que soubesse que ela estava muito bem aconchegada nos braços dele, a única pessoa a quem confia seu coração também. Ela está ali.
— Não sei se vou conseguir — faz beicinho, já se aproximando dos dois e estendendo os braços para pegá-la.
Ah, o cheirinho de bebê! seus cabelos arrepiadinhos no topo da cabeça. Aquela ternura de quem se sente seguro no colo de qualquer um.
— Hm — Taeyong te olha enviesado e enveredam para a cozinha - seu destino inicial - onde pretendia terminar o preparo do almoço quando você chegou. — Você me disse a mesma coisa quando descobrimos que estava grávida, e olhe...
— Mas Tae... Acho que já não consigo mais viver sem vocês. Não posso me acostumar com isso. — Lamenta.
Taeyong arrasta as pantufas pelo ladrilho, de um lado para o outro. Pega uma panela, leva para a sala de jantar. Tudo sob seu olhar atento e por hora lamurioso.
— Amor, você me disse que trabalhar era a coisa que te fazia mais feliz na vida! Quase chorei, porque pensei que fossem meus biscoitos... — Ele faz outro bico, para responder o seu, mas se aproxima.
Taeyong tem seu rosto entre as mãos. Ele te segura com preciosidade, como se fosse uma jóia.
— Vai ficar tudo bem, mesmo com você fora, tá bom? Eu sei que dói, mas você precisa desse tempo só seu também. — E agora segurando seu queixo, te deixa um beijinho na testa.
Seus olhares se encontram naquela sinceridade pura dividida por amantes. Ou mais do que isso: companheiros de vida.
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lostoneshq · 16 days
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Agora sim, os verdadeiros protagonistas chegaram! São eles, as verdadeiras estrelas. Os verdadeiros donos de suas histórias! Sejam bem vindos, queridos e estimados verdadeiros habitantes do Mundo das Histórias, ao Reino dos Perdidos! Espero que tenham uma estadia tranquila por aqui e não se preocupem pois a magia de Merlin cuidará de tudo para vocês em seus respectivos reinos!
(Emma D'Arcy, 32 anos, ela/dela) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ELSA DE ARENDELLE, da história FROZEN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TORNAR-SE MAIS SOCIÁVEL, LECIONANDO NA ACADEMIA DE MAGIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja RESILIENTE, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONTINUANDO A LECIONAR NA ACADEMIA E CUIDANDO DE SEU MAIS NOVO NEGÓCIO, A SORVETERIA FROZEN FLAVORS.
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mechamedealeisharoiz · 6 months
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Oi, me chame de Aleisha Roiz. Sou atriz de teatro, escritora, e também estudante de letras que sonha em lecionar um dia. Dionísio me fez uma artista que busca se reinventar smp que possível 🎭📝
Por aqui eu separo as minhas postagens em tags caso vc esteja buscando algo espec��fico, pois então, sinta-se à vontade!
Minhas tags: #aleisharoiz - vida como atriz de teatro #autoroiz - escritas autorais #letraisha - rotina como estudante de letras #withloveroiz - alguns desabafos #roizrecomenda - recomendações teatrais #mardeincertezas - sobre o meu futuro livro #ale-isha - euzinha p vcs
Mande seu carinho via insta @aleisharoiz 🤍
Contato: [email protected]
Espero que se encontrem!
#oi
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tbthqs · 7 months
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Professor Emmett Davis Hall (Hugh Laurie) - 65 anos - Coordenador-geral dos Cursos de Ciências da UCLA
Emmett Davis Hall é o coordenador dos Cursos de ciências da UCLA. Formado em física pela Universidade de Cambridge e PhD pela Universidade Stanford. Ele é um homem que dedicou a vida à academia e aos estudos em vários campos da ciência. Foi uma grande surpresa quando aceitou a lecionar na UCLA em 2001 enquanto dirigia o instituto de pesquisas avançadas da instituição. Assumiu a cadeira de coordenador chefe em 2013, quando seu antecessor John Jacob Harris deixou o cargo para trabalhar em um projeto pessoal no Deserto de Nevada. Ele é homem discreto, avesso a grandes multidões, mas muito inteligente, apesar da fama de ser alguém difícil de trabalhar. Leciona a disciplina de Moral e Ética 101 por prazer.
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Professora Wilhemina Brandon (Jane Lynch) - 64 Anos - Coordenadora Geral dos cursos de ciências humanas da UCLA
Wilhemina Brandon é a coordenadora geral dos cursos de humanas da UCLA. Apesar da formação em direito na UCLA, ela acabou se tornando uma diretora de prestígio em Hollywood e na Broadway, e assumiu o posto de coordenadora geral em 2010, com a trágica morte de sua antecessora, o Professora Carmen Kfouri em circunstâncias misteriosas. Muitos a descrevem como mal educada, embora ela tenha seus momentos de bondade, estes são inevitavelmente seguidos por tentativas muitas vezes bem-sucedidas de arruinar a vida dos outros.
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Reitor Dean Robertson Smith (Giancarlo Esposito) - 65 Anos - Reitor da UCLA
Dean Roberson Smith É o atual Reitor da UCLA. Formado em Física pela Universidade de Stanford, Robertson-Smith é um homem estóico, sério e imponente. Ele é foi chefe do setor de pesquisa acadêmica do exército americano antes de assumir uma cadeira na UCLA e posteriormente, a reitoria em 2013. Ele é impiedosamente pragmático, mas é educado e amigável, interage principalmente com os alunos e professores sem nenhum tipo de cerimônia e espera o mínimo de respeito vindo dos mesmos.
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twssa · 9 months
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( 🎨 ) . . . 𝐨𝐩𝐞𝐧 𝐚𝐫𝐜𝐡𝐢𝐯𝐞: 𝒕𝒆𝒓𝒆𝒔𝒂 𝒎𝒐𝒓𝒈𝒂𝒏 𝒉𝒂𝒍𝒑𝒆𝒓𝒕
CAMILA QUEIROZ — Veja só se não é TERESA MORGAN HALPERT caminhando pelas ruas de Foxburg! Para alguém de VINTE E OITO anos, ela está bem conservada; deve ser por causa do vinho. Se não me engano, ela trabalha como PROFESSORA DE ARTES NA ESCOLA ELMWOOD, e é a melhor na área. Que sorte tê-la como vizinha!
ABOUT.
Teresa Morgan Halpert nasceu e cresceu em Foxburg. Filha de professores universitários renomados em suas áreas, Tessa sempre achou que destino estava desenhado desde seu berço e, de fato, para os seus pais sempre esteve. A filha ia cursar física, ir atrás do mestrado e doutorado e depois lecionar em grandes universidades, afinal, aquele era o movimento natural já que seus pais possuíam muitos contatos. Porém, infelizmente, Tessa nasceu com o gênio forte demais para deixar sua vida ser influenciada por opiniões que não fossem as próprias. Por conta disto, apesar de ainda ceder um pouco a pressão dos pais ao escolher lecionar, ela decidiu ir para a área que queria de verdade: artes! Teresa bateu o pé, teimou e foi contra cada argumento de seus pais, mas sabia exatamente onde seria mais feliz. E de fato, Tessa é mais feliz do que se estivesse fazendo física, química ou biologia, porém, seu sonho de verdade sempre foi viver de seus desenhos. A Halpert não possui diários ou escritas profundas, ao invés disso, Tessa desenha, possuindo cadernos e mais cadernos em suas prateleiras com desenhos que fez ao longo dos anos. Ela nunca mostrou a ninguém e guarda isso para si, mas secretamente, também faz alguns bicos na internet através de comissões para streamers e youtubers que se interessam em seus desenhos. Tessa de fato é feliz lecionando, mas espera que num futuro possa viver plenamente do que realmente ama.
MORE.
A mãe de Teresa é brasileira e veio ainda jovem para a cidade de Foxburg fazer faculdade, onde acabou conhecendo o pai de Tessa.
Tessa mora sozinha mas nem parece, já que seus pais vivem na casa dela e vice-versa.
Tessa tem um gato chamado "Laurie", em homenagem ao seu filme e livro favorito "Little Women".
Nunca saiu de Foxburg, mas tem muita vontade de conhecer o mundo e suas peculiaridades.
É apaixonada em aprender novas línguas e culturas, por isso também sonha em sair da cidade.
Toca piano, violão e guitarra.
Sua música favorita de tocar no piano é "evermore", da Taylor Swift.
É uma negação em matéria exatas.
A comida preferida de Tessa é a coxinha feita pela mãe.
CONEXÕES
PS: A Tessa não gosta de se rotular, então todas as conexões são livres de gênero ou qualquer coisa do tipo!
Tessa é muito extrovertida e faz muitos amigos por onde passa. Mas MUSE A é sua alma gêmea no sentido mais puro da amizade. Se defendem e se apoiam em absolutamente tudo, deixando muito claro pra todo mundo que existe uma irmandade ali.
Sendo um amigo de Tessa você ganha proteção, amor e lealdade por toda a vida! E é isso que MUSES ganham! São constantemente vistos e andam juntos sempre que podem, e vivem trocando mensagem para se atualizarem um da vida do outro.
Essa é uma amizade muito improvável, mas que Tessa leva pro coração! MUSE B faz parte de outro mundo, bem alheio ao de Tessa, mas dentro das suas diferenças acabam encontrando suas semelhanças que os juntam e os fazem amigos incríveis! Sempre que são vistos juntos publicamente, causam os comentários “como que é a dinâmica dessa amizade?”
MUSE C é quem tira Teresa de casa! Sempre que MUSE C percebe que Tessa está se afundando em casa (ou se afundando com seu gato), MUSE C tira Tessa de casa. No começo pode até ser contra gosto, mas no final Tessa acaba agradecendo MUSE C por isso.
Por outro lado, com MUSE D é a Tessa que fica encarregada de tirá-lu de casa sempre que percebe MUSE D está passando muito tempo preso em sua própria vida e esquecendo existe vida própria fora do mundinho delu.
MUSE E (acidentalmente ou não, a gente pode decide juntos) descobriu os desenhos de Tessa (talvez pelos cadernos ou na internet pelas comissões), e agora vive no pé dela pra ela expor mais sua arte.
AMIGOS DE TRABALHO, POR FAVOR! (Professores, uni-vós!)
AMIGOS DE INFÂNCIA TAMBÉM, POR FAVOR!
Inimizades de infância também! Desde aquelas inimizades que começaram por alguma birra muito idiota de criança e continua até hoje, e inimizades que começaram criança mas hoje em dia se amam e são muito amigos!
Amores de infância! Sabe aquela paixãozinha bobinha de infância? Que se estavam de mãos dadas já estavam namorando? Pois é! MUSE F foi essa pessoa pra Tessa, e eles acham super fofinho, até riem juntos disso e tem muito carinho um pelo outro.
MUSE G e Tessa tiveram um relacionamento rápido, porém intenso, sem sombra de dúvidas! E tudo acabou assim como todo o resto do relacionamento: intenso. No começo, eles demoraram para voltar a se falarem, mas hoje em dias eles tem um relacionamento bom. Quando se encontram, se cumprimentam e conversam, sem ressentimentos e mágoas, mantendo apenas as boas memórias.
MUSE H foi o relacionamento mais recente e mais duradouro de Tessa, tudo estava indo bem... até não ir mais. Ambos foram se tornando ausentes dentro da relação e ela desgastou até demais. Várias foram as tentativas de uma retomada, mas elas apenas duraram por um período curto de tempo. O resultado? Um término ruim, onde ambos saíram machucados e ainda não se curaram, por isso ainda não conseguem se esbarrar pela cidade ou conversarem.
Tessa tem um crush em MUSE I, e elu anda presente em seus últimos desenhos, pois sempre que u vê seus pensamentos vagueiam. Porém, nunca daria o primeiro passo, pois o medo da rejeição é infinitamente maior.
Ficantezinhos: acho que é autoexplicativo, mas podem se transformar também nos famosos booty calls!
Deixei apenas algumas ideias, mas aceito absolutamente tudo, ok? E tudo pode ser conversado (eu muito provavelmente vou aceitar qualquer coisa que me proporem, porque amo plotar!). 🥺
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silversprngs · 7 months
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✧ ei, aquela ali é ANDREW GARFIELD?     não, é só 𝐑𝐄𝐌𝐔𝐒 𝐉𝐎𝐇𝐍 𝐋𝐔𝐏𝐈𝐍, um personagem CANON de HARRY POTTER.     ouvi dizer que ele tem vinte e sete anos, mora em aspen cove há um ano e é um professor desempregado.     ele não tem suas memórias, o que pode justificar o fato dela ser um pouco empático e sensível sempre que o vejo andando pela cidade.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀❛ ⠀𝐛𝐚𝐬𝐢𝐜𝐬.  
apelidos : rem, moony.
data de nascimento : 10 de março de 19601996.
signo: peixes.
sexualidade : homosexual.
mbti: infj.
˛ ⠀ ⠀ *   ⠀❛ ⠀𝐟𝐚𝐜𝐭𝐬.      
remus é um lobisomem que foi mordido aos quatro anos e desde então tem suas transformações toda lua cheia. além disso ele também é bruxo, nessa realidade ele não tem sua varinha e portanto não consegue performar sua magia por completo. ele apenas têm noção de sua licantropia, pois isso não foi algo que ele conseguiu evitar ao chegar em aspen cove, já sua pouca magia ele interpreta apenas como boa sorte e intuição.
remus é formado em sociologia e sociolinguística. nas suas memórias ele se formou na universidade de bristol e veio para os estados unidos após lecionar por três anos em cerca de quatro anos na inglaterra. ele nunca conseguia explicar suas cicatrizes antigas e quando novos machucados apareciam, as coisas começavam a ficar estranhas. ele se mudou para os estados unidos a procura de uma sociedade mais mente aberta, mas acabou chegando em aspen cove e está preso aqui.
ele é visto como uma pessoa com gosto peculiares, mais especificamente gostos antigos. ele gosta de músicas dos anos 70 e 80, não se dá muito bem com tecnologia, usa roupas consideradas vintage/antigas e num geral tem dificuldade de conectar seus gostos com os gostos de pessoas que deveriam ter sua mesma idade. isso se dá ao fato de no canon remus ter nascido nos anos 60.
sua personalidade reflete a sua casa de hogwarts, a grifinória. remus é um homem extremamente corajoso, honroso, leal e pavio curto. ele sempre deseja fazer a coisa certa, ajudar os outros e guiar as pessoas. por isso se tornou um professor. nas poucas vezes que conseguiu lecionar, remus agia como um conselheiro para seus alunos, não desistia fácil daqueles que pareciam difíceis e sempre tentou desmistificar preconceitos que eles poderiam carregar. em aspen cove, as mentiras envolvendo seu nome não são poucas e ele entende. um novato com a personalidade que ele tem parece realmente uma coisa digna de conversa e fofoca, ele só não imaginou que fosse se tornar um circo tão grande.
remus vem tentando cobrir as cicatrizes do rosto com maquiagem, mas nunca deu muito certo se você estiver perto dele poderá ver mesmo assim.
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memoryremainsl · 3 months
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closed starter - @maximeloi “I’m fine. This just happens sometimes. It’s normal for me.” local: enfermaria - manhã após o drop.
Lip sabia da resistência de Max para com suas tentativas de aproximação. Era claro que ele não gostava de sua presença e aquele sentimento tornou-se mútuo quando a filha de Circe percebeu que ele realmente se via como alguém qualificado para cuidar dos artefatos mágicos e lecionar sobre a arte do preparo de poções. E, mesmo sendo contra seus ideais, Lipnía manteve-se ali, auxiliando os colegas da magia, buscando ser o mais prestativa possível até com os rapazes. Mas era nítido que, apesar da afirmação do semideus, as coisas não aparentavam estar tão bem assim. Inevitavelmente deixou escapar um pequeno riso com aquela frase dita tão recheada de orgulho. "Ah certo. Acontece com frequência. Deveria tomar um pouco mais de cuidado com o fogo se for assim. Manter-se longe dos caldeirões é um bom começo." Retrucou ao sustentar a entonação empregada pelo colega. "Normalmente o fogo é domável por mulheres, por isso nossa afinidade e a sua estranheza."
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kcrev · 1 year
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👶🏻 + jack & mick
name: nicholas henry ackerman
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birthday: dezesseis de maio
personality headcanon: muito da personalidade dos pais acaba sendo impressa nos filhos e é exatamente isso que acontece com nicholas. é tão genioso quanto jack, mas tem a voz da razão de michaela. é uma mistura dos dois, com nuances de sua própria essência que o tornam realmente único. é tranquilo, não costuma elevar a voz com frequência e prefere ficar na sua do que ser o centro das atenções. apesar disso, seu senso de justiça sempre fala mais alto e é nesses momentos que nick mostra seu verdadeiro eu. é uma pessoa apaixonada pela vida, competitiva ao extremo e muito, mas muito leal aos que ama.
what was their first word and how old were they when they said it: sua primeira palavra foi dita com um ano, enquanto passava uma tarde com henry e acacia. nicholas e harper brincavam no parque quando nick estendeu a mãozinha e pediu por suco – juice foi sua primeira palavra, tanto mick quanto jack ficaram chateados de não terem presenciado o momento.
did they get in trouble in school: não muito. já entrou em brigas para defender seus amigos, mas normalmente é uma pessoa muito tranquila. estressava-se também em competições, eram os momentos mais susceptíveis de nicholas se meter em confusão.
which parent were they more attached to: quando pequeno, jack era o herói de nicholas. o pequeno idolatrava o pai mais do que a qualquer outra pessoa e jack, na visão de nick, simplesmente não tinha um defeito sequer. a mãe até foi ganhando espaço em seu coração, mas nunca teve como competir com jack, mesmo na vida adulta do filho.
what was their favorite toy: uma bola de basquete que ganhou do tio sebastian aos seis anos. foi com ela que começou a praticar o esporte na frente da garagem de sua casa, praticamente em todos os momentos livres de seus dias por anos. é obcecado pelo esporte desde então, tudo por causa da bola.
did they cry a lot as a baby: nicholas é tranquilo desde bebê, nunca foi de chorar muito. era um bebê particularmente observador, adorava analisar o ambiente ao seu redor com seus grandes olhos azuis.
movie they watched over and over: nicholas ama filmes de super-herói e cresceu vendo os filmes da marvel várias e várias vezes. seu super-herói favorito é o homem-aranha e especialmente os filmes do herói já assistiu muito.
what was their favorite subject in school: nicholas sempre teve muita facilidade com química na época da escola e, por essa razão, acabou se tornando sua matéria favorita.
were they social growing up or quiet: introversão e timidez são, diversas vezes, vistas como uma coisa só. porém, nicholas é introvertido e não é nada tímido. sempre foi mais quieto por opção, mas no meio de seus amigos brincava e falava tanto quanto qualquer um.
which parent do they take after: ainda que sua personalidade tenha traços das de ambos seus pais, fisicamente nicholas é uma cópia fiel de seu pai. a semelhança entre os dois ackerman é inegável e olhando de longe já é possível perceber, principalmente após nick se tornar adolescente e adulto.
what do they grow up to be: nicholas nunca soube ao certo o que gostaria de fazer e quando a hora de escolher seu curso na faculdade surgiu, acabou se influenciando pela profissão do pai e acabou se tornando advogado. entretanto, com o passar do tempo percebeu que sua maior paixão era lecionar, não necessariamente trabalhar em um escritório. dessa forma, nicholas acabou se tornando professor universitário de antropologia criminal e ciência forense.
random headcanons: participou do time de basquete da escola e da sua faculdade | é fissurado por true crime | fala espanhol fluentemente, como sua mãe | desde criança, leo watkins é seu melhor amigo e o responsável por colocá-lo em todos os problemas que já se meteu | adora video-game e mesmo adulto mantém o hobby | tem uma cicatriz no queixo por causa de uma queda de bicicleta que teve aos nove anos | é muito romântico | desde criança, adora ler
do they get along with their parents: muito! é bem incomum ter desentendimentos com os pais, normalmente só acaba de castigo ou algo do tipo após alguma das ideias de leo. se dá muito bem com ambos, ainda que seja mais próximo do pai.
faceclaim: logan lerman
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wormtraitor · 1 year
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"Fala sério, Peter. Você é tão lento, como vai conseguir ser auror?" A voz de Sirius Black ecoava na mente do Pettigrew, enquanto ele caminhava pelo Ministério, sozinho, passando os dedos pelas paredes pretas e gélidas do corredor. Peter é tão lento. Peter não procuraria por um bruxo das trevas antes de comer uma torta de abóbora inteira. Peter sairia correndo assim que visse uma sombra. Peter tem medo até do Frei do Gorducho. Fala sério, Padfoot. Se você tivesse sido um amigo melhor, não iria ficar doze anos em Azkaban; já imaginou? Peter Pettrigrew, auror? Claro que a culpa do futuro não seria de Sirius e suas palavras soltas ao amigo que batia palmas quando o mesmo acontecia com os outros, de um moleque no auge dos seus treze anos sem muitas preocupações. Mas. Peter Pettigrew, auror?
"Auror? Interessante, Wormtail. Só não se esqueça de que aurores não têm amigos para protegê-los quando a coisa aperta pro lado deles, hein?" esse foi Remus, doce, mas preciso. Como eu sou idiota. Moony tinha razão no terceiro ano e agora tabém, se não fosse prongs, padfoot e moony eu não teria sobrevivido nem ao segundo ano de Hogwarts. Mas sabe, eu poderia tentar, treinar... estudar mais. Talvez eu fique bom. Estudar mais? Já estamos na merda do último ano; imagina, começar agora e, quando estiver pronto, virar estagiário do Sirius no departamento? Nem fodendo. Bom, eu poderia tentar lecionar... herbologia? Não, com toda certeza não. Acho que o Frank seria um bom herbologista. Pena que vai ser torturado até a insanidade- ok, esse não é um pensamento de Peter de 1978, mas a narradora não pode se conter.
Mas que diabos eu seria, no final das contas? Obliviador? Bem capaz do feitiço virar contra mim e eu esquecer o pouco que acho que sei. Na moral, pra quê ter uma profissão? Eu não sou um muggle, é só lançar um accio comida que eu me alimento. Um wingardium e eu construo uma casa. E 'ta de boa. Nossa, como eu sou medíocre e preguiçoso as vezes, sinceramente.
Mas Peter não era de todo medíocre, é claro - na verdade, se ele pudesse se olhar no espelho sem todos os estigmas impostos, veria o seu valor. O Pettigrew era atento, tudo ele percebia, era esperto na hora de se esgueirar por Hogwarts, desbravava com facilidade todos os lugares do castelo e nem precisava estar em sua forma animaga para isso. E foi esse "dom", por falta de achar palavra melhor para o momento, que fez ele encontrar o que achou ser sua resposta.
Já tinha escutado ao longe falar sobre o departamento de mistérios do Ministério, tinha um primo inominável - e eu nunca soube que merda meu primo faz da vida. E era aquilo que ele queria: uma profissão que ninguém pudesse dar pitaco. Não teria ninguém para dizer: Ei Peter, isso aí ficou errado. Ou, nossa Peter, que bosta, hein? Bom, claro que haveriam seus colegas de trabalho, mas a verdade é o Pettigrew sentia-se muito mais confortável com olhares não conhecidos, com aqueles que não o julgavam por situações passadas. Por erros bobos - melhor, com quem não reconheceria seus erros bobos.
O foda é se o Sirius decidisse do nada virar inominável. Imagina? Foda mesmo é eu não conseguir pensar em três coisas sem moony, prongs e padfoot passarem pela minha cabeça. Eu queria muito, muito mesmo, ser tão bom quanto eles. Os caras são fodas. Tenho certeza que tudo que se proporem a fazer vai dar bom, e eu aqui... De frente pra um arco de pedra que mais me parece uma... Porta? Há, Ministério, cês estão mesmo achando que não da pra perceber que um ARCO DE PEDRA, no meio de um CORREDOR ESCONDIDO, com uma porrada de coisa escrita em RUNAS ANTIGAS, FLUTUANDO, não é uma porta pra algum lugar? E depois o burro sou eu. Ninguém disse que você é burro, Peter, não seja tão duro consigo mesmo. E não demorou muito até que ele encontrasse, ao lado de uma parede e de forma bem escondida, o que seria a maçaneta da porta.
Ao abrir, Peter ficou confuso, porém maravilhado com sua... descoberta? Maravilhado é o caralho, no perdão da palavra. Pra quê tanta porta em um só lugar? Pra onde leva isso aqui? Por Merlin e todo a ordem de bruxos primeira classe, eu deveria ter ido comer e não bancar o desbravador sozinho.
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Yes, Sir! —Capítulo 1
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Personagens: Professor! Harry x Estudante!Aurora. (Aurora tem 23 anos e Harry tem 35)
Sinopse: Aurora é uma jovem estudiosa, considerada uma das melhores alunas de sua faculdade, o orgulho de sua família, porém se sente constantemente presa em sua vida perfeita. Harry Styles tem tudo o que um homem de sua idade deseja, uma esposa e dois filhos, uma enorme casa no subúrbio e um emprego estável, entretanto não é o suficiente para sentir-se satisfeito.Mas o que eles nunca poderiam imaginar era que suas vidas se cruzariam e em apenas uma noite fugindo de seus problemas mudaria todo o rumo de suas histórias.
NotaAutora:Estou muito feliz começando mais uma fic, adoraria saber suas opiniões depois.
Aviso: Os capítulos serão divididos nos dois pontos de vista, que serão sinalizados com os nomes para identificar o início do pov.
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Aurora
"Mais um por favor." Pedi animadamente ao barman.
O homem bonito lançou um sorriso me entregando mais um daqueles drinks coloridos que adorava tomar.
Era o fim de semana antes do início das aulas, eu não podia acreditar que estava bebendo tanto para quem teria a introdução de seu último ano na faculdade de direito logo pela segunda de manhã. Mas isso realmente não importa agora, eu estou solteira, tendo uma ótima noite com seus amigos, o que seriamente era raro para uma garota tão certinha como tenho que ser, então não me arrependo nem por um segundo desde que entrei por aquela porta do bar. Era só pouco de diversão antes de voltar a ser a aluna exemplar que todos ao redor invejavam e meus pais gabavam-se tanto. Decidi que esta seria minha noite de fulga, usando um vestido vermelho apertado, botas prestas de cano alto, uma jaqueta de couro e batom vermelho como vinho, que qualquer um que me conhecesse bem saberia que nunca consideraria usar algo do tipo, o que o tornou a roupa perfeita, a única coisa com que estava em minha mente era se divertir e esquecer o mundo real, mesmo que seja apenas por uma noite.
Harry
Eu estava tomando uma cerveja em uma mesa qualquer do bar, observando o movimento enorme de universitários, com atenção, talvez guardando alguns rostos para verificar quando fizer minha palestra logo na segunda de manhã.
Eu era o novo professor de Ética Profissional em Direito em Harvad, aceitar esse emprego foi certamente uma decisão difícil, a faculdade era em Boston, uns 20 minutos da cidade onde moro, porém, oportunidade de lecionar numa das melhores faculdades do país valeria esse risco. Ou talvez eu só quisesse fugir um pouco da minha vida pacata em minha cidade natal.
Aurora
A noite definitivamente não poderia estar melhor, com alguns drinks meu sorriso já era mais largo, eu estava no meio de uma conversa com Lily, minha melhor amiga e colega de quarto, quando notei uma presença um pouco atrás de mim, então me virei para encontrar o olhar malicioso do estranho enquanto ele me examinava.
"Oi, posso ajudá-lo?" Perguntei educadamente.
" O que uma coisinha bonita como você está fazendo sozinha?"
"Eu não estou sozinha, se não estava vendo, eu estou com meus amigos." Eu juro que tentei não ser grosseira.
"Estou falando de um homem, para ter você essa noite bebê."
"Desculpe?" Me ofendi. "Eu estou bem sozinha, obrigado."
"Não seja tímida, vem aqui." Ele tentou me beijar.
Eu nunca me incomodei quando os homens se aproximavam para flertar, mas o este homem passou dos limites.
"Me solta." Gritei
"Ei, sai de perto dela." Uma voz rouca soou bem atrás de mim, me puxando para perto.
"Quem é você?" Ele pareceu bem irritado.
"Eu sou o namorado dela." O homem alto de olhos verdes respondeu. "Agora dê o fora." Seu olhar era frio, mas sua voz era controlada e calma.
Eu estava congelada em seus braços.
Harry
Os cabelos ruivos dela certamente me chamaram atenção, desde que a vi entrando no bar foi difícil tirar os olhos dela, sua pele pálida, as sardinhas que mesmo com a maquiagem não desapareceu, o sorriso encantador com os lábios pintados de vermelho. Ela era uma estudante, estava escrito em sua testa e atitudes que provavelmente eu tive nos meus 20 anos.
Eu precisava falar com ela, um olá, talvez, era bem improvável que ela fosse minha aula, não com aquela roupa, aulas de direito são sempre tão certinhas e caretas, ela provavelmente estudava música ou artes. A confiança em mim estava crescendo para ir lá, foi quando observei duas mãos grandes deslizam até sua cintura, apertando.
Merda! Ela tinha namorado.
Até iria desviar o olhar, porém não consegui e que bom que não fiz, pois ela estava em apuros.
"Ei, sai de perto dela." Corri até a ruiva a puxando para longe do homem.
"Quem é você?" Ele teve audácia de perguntar.
"Eu sou o namorado dela." Menti. "Agora dê o fora."
Ela me olhava confusa.
"Obrigado." Disse ainda estaziada.
"Você está bem?"
"Sim, eu, sim, obrigado."
"Fico feliz." Sorri. "Eu sou o Harry." Estendi minha mão.
Aurora
Harry... Que nome lindo.
"Eu sou Aurora." Respondi, tentando não corar.
Ele era mais velho, talvez uns 30 e poucos, pelos cabelos começando a ficar um pouco grisalho nas laterais de seu rosto, dava para notar sua maturidade que não combinava com esse local.
"É um prazer conhecê-la, o que você está fazendo aqui esta noite?"
"Aproveitando meu último final de semana antes de começar minhas aulas."
"Universitária, então! Legal."
"Sim." Solto uma risada. "Mas o que um cara como você está fazendo em um lugar como este?"
"Um cara como eu?"
"Sim! Esse é um bar de universidade e você não me parece um calouro, não vestido assim." Arquiei uma sobrancelha, sorrindo para ele.
"O que tem de errado com minha roupa?"
"Suéter não é exatamente uma vestimenta normal para o bar da faculdade."
"Me pegou." Riu movendo-se desajeitadamente um pouco mais perto. "Eu sou novo aqui e me pareceu um bar bem animado e interessante para conhecer pessoas novas."
"Acho que veio ao lugar certo."
"Bem, é melhor eu deixar você voltar para seus amigos" Disse não tentando ser inconveniente.
"Na verdade, posso te pagar uma bebida?" Pergunto a ele. "Para agradecer."
"Claro." Um pequeno sorriso se formou em seus lábios.
Harry
Sentado à mesa que estava mais cedo, eu a vi se aproximar com duas canecas de cervejas enormes.
"Acho que vai gostar, te vi bebendo mais cedo." Ela sorriu.
Aurora também me observou?
"Obrigada."
Meia hora depois eu já estava sentindo os efeitos da bebida, mas como era bom conversar com ela, Aurora decidiu que não queria falar de faculdade ou trabalho, muito menos família, eu prontamente aceitei, tudo para ter um pouco mais dela. Conversarmos sobre nossos gostos para música o que era bem diferente, filmes, ela era apaixonada por filmes antigos como eu, sobre viajar pelo mundo, o que ela sonha em fazer um dia, eu lhe contei das minhas viagens e pude ver seus olhos brilharem através de meus óculos. Antes que eu percebasse, já havia se passado uma hora só conversando com a tal Aurora, o relógio marcava um pouco mais da meia-noite.
"Está tarde." Comentei. "Seus amigos devem estar querendo você de volta."
"Eles não precisam tanto de mim assim." Ela riu.
"Então você gostou de ficar à noite conversando com um cara mais velho ao invés de seus amigos?" Levantei a sobrancelha. "Suponho que você goste de homens mais velhos?"
"Depende, se eles se parecem com você, com certeza." Ela respondeu sem rodeios.
Eu estava corado.
"Eu estou um pouco sem prática nisso, mas, eu poderia ter o seu número?" Entreguei meu telefone timidamente.
E completamente sem jeito.
"Sim."Respondeu com um sorriso.
"Aurora." Uma garota baixinha gritou do outro lado do bar.
"É melhor ir." Ela comentou com à voz tristonha. "Mas foi ótimo conhecê-lo."
"Foi bom conhecer você também." Disse ao vê-la se levantar. "Ei, espere!" Levantei-me indo até ela.
"Você precisa de uma carona?"
"Nós estamos meio alcoolizados para isso."
"Talvez dividir um uber?" Observei sua feição confusa. "Só não quero que esta noite acabe ainda."
"Claro, sim."
7 minutos depois o carro chegou no bar, o caminho até o apartamento onde ela morava não era longe, mas nos deu mais alguns minutos para se divertirmos fazendo piadas idiotas e rindo um do outro, de repente, o carro parou chamou a atenção.
"Chegamos." O motorista anunciou.
"Se importa se eu te desejar um boa noite?" Perguntei fixado em seus lábios vermelhos.
"Sim, quero dizer não." Ela estava corada, atrapalhando-se em suas palavras." Quero dizer que eu não me importo."
Então segurei delicamente suas bochechas juntando nossos lábios, fazia um longo tempo que eu não era beijado assim, um beijo provocante, tantas emoções, o som de seu gemido abafado, seu corpo pedindo por mais, ela era tão boa nisso.
"Boa noite, Harry." Ela sorriu ao afastar-se abrindo a porta.
"Boa noite."
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Aurora
Segunda-feira de manhã, meu primeiro dia de aula e eu estava correndo pelo campus por estar atrasada, ótimo. Obviamente dormi demais no dia anterior pela ressaca, o que me fez atrasar todo planejamento para início das aulas. Eu tinha minhas mãos cheia de livros e uma bolsa pesada no ombro quando rapidamente abri a porta da sala tentando não ser notada, decendo alguns degraus na fileira do meio, onde vi minha amiga, sentei no assento vazio do lado.
"Está atrasada." Lily comentou, como se não fosse óbvio.
"Perdi muita coisa?"
"Não, o professor novo só está se apresentando."
E então quando eu finalmente olhei para frente, minha respiração falhou, de pé na frente da sala de aula estava Harry.
"Amiga, esse não é aquele cara com quem você estava no bar sábado à noite?" Ela cutucou meu braço.
"Sim."
Olhei meus horários conferindo se eu estava realmente na sala certa e do lado do horário da aula e sala estava escrito "Mr.Styles."
Porquê eu não perguntei seu sobrenome naquela noite.
Tentando assimilar a informação, suspirei fundo, para me acalmar, talvez eu pudesse sair de fininho ou ele nem se lembraria mais de mim, mas só piorou quando os olhos dele se encontram com os meus e sua reação foi exatamente como a minha.
"Droga! Eu estava ferrada."
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E aí o que achou desse primeiro capítulo?
Esta ansiosa (o) para o próximo?
Me conta aqui nos comentários !!!
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meadcw · 10 months
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Alto, quem vem lá? Oh, só podia ser MEADOW JULIET DE MEDICI, A TUTORA DE HISTÓRIA de TRINTA anos que veio de DOUCELUNE. Você quase se atrasou hoje, hein? Eu sei que você é normalmente INTELIGENTE E INDEPENDENTE, mas também sei bem que é MELANCÓLICA E RANCOROSA, então nem tente me enganar. Ande, estão te esperando; entre pela porta de trás.
NOME COMPLETO: Meadow Juliet De Medici.
APELIDO: Mimi, Mia, MJ, Juliet.
IDADE: Trinta anos.
GENDER & PRONOUNS: Mulher cis, ela/dela.
FACE CLAIM: Emily Bett Rickards.
COR DOS OLHOS: Azul.
COR DO CABELO: Loiro.
SIGNO: Virgem.
OCUPAÇÃO: Tutora de história.
PROVÍNCIA: Doucelune.
REFERÊNCIAS: .
TRIGGERS: casamento forçado, Grooming.
RESUMO: Meadow nunca teve uma escolha sobre seu destino, ao menos não enquanto viveu debaixo do mesmo teto que seus pais. Prometida a um casamento arranjado quando tinha apenas três anos de idade Meadow nunca teve a ambição de ser feliz visto que era algo fora de alcance para nobres como ela. Encontrou nos livros e nos estudos um refúgio do pesadelo que sua vida era, e quão mais próximo seu aniversário de dezoito anos chegava mais ansiosa se tornava, Meadow nunca desejou se casar. Começou a juntar dinheiro quando tinha apenas quinze anos e na véspera de seu aniversário de 18 anos e também um dia antes de seu casamento, Meadow fugiu de casa e deixou tudo e todos para trás. Aplicada nos estudos se formou em história e passou a lecionar numa das universidades de Doucelune e veio para o castelo para ser tutora de história para as selecionadas.
BIOGRAPHY;
Desde muito cedo Meadow sabia do que seu futuro se tratava, entalhado em sua pele como se a mulher fosse nada além de uma mercadoria de troca, desde seus três anos de idade fora prometida a um duque muito mais velho, e para evitar o escândalo um acordo fora selado: Meadow iria se casar na noite de seu aniversário de 18 anos. Lembrava-se do que seus pais a diziam, que precisava aprender a ser uma esposa exemplar, com isso Meadow desde seus cinco anos participou de milhares de classes diferente, pintar, bordar, canto, piano, culinária… estaria mentindo se não dissesse que seu acesso à educação fora o que mais gostava em seu sangue nobre, quase fazia valer a pena o destino que lhe esperava. Nos livros Mia encontrou refúgio, eles a levavam para longe de sua realidade e seus pais não pareciam tão irritados afinal quem não gostaria de uma esposa inteligente?
Esposa, aquela era uma palavra que Meadow guardava um tipo especial de ódio, afinal sempre que a jovem dizia algo brilhante ou se inscrevia num curso muito mais avançado que sua idade permitia, tudo o que ouvia era um maldito comentário sobre seu maldito casamento. Não demorou muito para que um grande ressentimento começasse a se formar, afinal por qual motivo ela tinha que carregar o peso de uma vida de extravagância de seus pais? Seus irmãos diferente dela poderiam se casar com quem quisesse, e ela era absolutamente grata de que eles não precisariam passar pelo que ela passava, mas por que eles podiam se apaixonar, namorar, experienciar seu primeiro beijo, seu primeiro amor enquanto ela teria que casar com um homem que a causava repulsa? Não fazia nenhum sentido.
Começou a juntar dinheiro escondida aos seus quinze anos de idade, e no dia anterior de seu aniversário de 18 anos Meadow fugiu e deixou tudo para trás, o dinheiro e o título poderia significar muito para todos mas não para ela. Trabalhando arduamente e atendendo a universidade mais famosa de sua província Meadow conseguiu uma bolsa de estudos quase completa. Mimi se formou com honras e passou a trabalhar como assistente na universidade até finalmente ser concedida sua primeira turma. A oportunidade de trabalhar como tutora para a seleção surgira como uma luz no fim do túnel, já que a posição paga muito bem, uma vez que a seleção acabe Meadow planeja estudar para conseguir seu doutorado.
PERSONALITY;
Coming soon.
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hgmystical · 10 months
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𝐌ystical 𝐇ogwarts — 𝐂ursos 𝐌ágicos
𝐇𝐔𝐌𝐀𝐍𝐀𝐒:
𝐀𝐧𝐭𝐫𝐨𝐩𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
Estuda as origens, desenvolvimento e funcionamentos das sociedades e culturas. É o bruxo antropólogo que estuda o comportamento e as diferenças entre trouxas e bruxos, podendo lecionar Estudo dos Trouxas nas escolas de magia.
𝐃𝐢𝐫𝐞𝐢𝐭𝐨 𝐌𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐨:
O advogado bruxo atua nos tribunais e nas pequenas causas, formulando contratos, auxiliando bruxos em diversas questões legais como compra e venda, divórcio, sucessão e outros ramos. Toda empresa tem um advomago, assim como estão presentes nos ministérios e na justiça pública. Muitos preferem, entretanto, trabalhar em escritório de advomagia.
𝐃𝐢𝐩𝐥𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo formado em diplomagia trabalha em empresas e nos ministérios da magia conduzindo relações exteriores, política externa ou comércios envolvendo duas ou mais nações.
𝐇𝐢𝐬𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐚 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚:
O Historiador bruxo recebe licenciatura, estando apto a lecionar em escolas de magia. Realiza pesquisas e tenta desvendar o futuro observando os fatos do passado.
𝐌𝐚𝐠𝐢𝐥𝐢𝐧𝐠𝐮̈𝐢́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚:
Especializações: Idiomas comuns (dois idiomas escolhidos ao longo do curso) e Idiomas Mágicos (Latim Mágico, Sereiano, Duendês, Centauriano, Veelês, Féerico, Élfico).
O bruxo aqui possui diversas opções de idioma e sai com fluência na língua escolhida. Todas as opções são no esquema Francês/Opção, de forma que a literatura e língua francesa também são estudadas no curso. Excelente para quem deseja trabalhar com tradução.
𝐌𝐚𝐠𝐢𝐬𝐨𝐜𝐢𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
O mago social estuda os fenômenos, as estruturas e as relações que caracterizam as organizações sociais e culturais. Costumam trabalhar em empresas e em partidos políticos.
𝐏𝐞𝐝𝐚𝐠𝐨𝐠𝐢𝐚 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚:
O bruxo pedagogo trabalha para garantir e melhorar a qualidade da educação e tem dois grandes campos de atuação: a administração e o magistério. Costumam trabalhar no Ministério da Magia, no setor da educação.
𝐑𝐚𝐝𝐢𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo formado em Radiomagia aprende a trabalhar com rádios bruxos. Pode ser locutor de emissoras, produtor ou até mesmo trabalhar na manufatura dos aparelhos.
𝐁𝐈𝐎𝐋𝐎́𝐆𝐈𝐂𝐀𝐒:
𝐂𝐢𝐞̂𝐧𝐜𝐢𝐚𝐬 𝐁𝐢𝐨𝐦𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐚𝐬:
É a ciência que estuda todas as formas de vida mágicas: fauna, flora e até mesmo bruxos. O bruxo biólogo estuda a origem, evolução, estrutura e funcionamento da magia nos seres vivos. Trabalha em centros de pesquisa e laboratórios de poções, em grande parte.
𝐂𝐮𝐫𝐚𝐧𝐝𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
O bruxo sai formado em curandologia pode atuar como Curandeiro nos hospitais mágicos ou postos de saúde. O curandeiro realiza a maior parte dos feitiços de cura após o diagnóstico do medibruxo.
𝐃𝐫𝐚𝐜𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
Os bruxos formados em Dracologia podem trabalhar em reservas de dragões, como pesquisadores, treinadores, domadores, caçadores ou veterinários. Aprendem a entender a estrutura genética dos dragões com o intuito de gerar raças híbridas menos perigosas e com as mesmas propriedades mágicas dos dragões naturais. Muitos bruxos fazem Zoomagiologia e Dracologia simultaneamente.
𝐅𝐚𝐫𝐦𝐚𝐠𝐢𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
O bruxo formado em Farmagiologia aprende ervas e ingredientes de poções, receitas de poções, antídotos e até mesmo venenos. Pode trabalhar em boticários, hospitais, lecionando Poções ou em centros de pesquisa e laboratórios para descobrirem novas poções.
𝐇𝐞𝐫𝐛𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo sai formado em biomagia e herbomagia, podendo trabalhar em boticários, escolas lecionando Herbologia ou em empresas que necessitem de biómagos. Estudam as propriedades mágicas das plantas e do ecossistema em si.
𝐌𝐞𝐝𝐢𝐛𝐫𝐮𝐱𝐚𝐫𝐢𝐚:
O bruxo formado em medibruxaria obtém o mais alto grau nas artes de cura. É ele quem faz o diagnóstico e realiza os feitiços mais complexos em caso de vida ou morte. Toda obstetriz é medibruxa.
𝐏𝐨𝐥𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚 𝐄𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐯𝐚:
O bruxo que faz Polimagia Esportiva pode trabalhar no Departamento de Jogos Mágicos, em empresas esportivas, lecionando esportes mágicos e atuando como treinador. Muitos bruxos que querem jogar quadribol profissionalmente fazem esse curso para chamarem a atenção de olheiros e conseguirem uma vaga em algum time.
𝐏𝐬𝐢𝐜𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxos se torna psicólogo, capaz de lidar com feitiços de calma, hipnose e outras demonstrações de magia para o tratamento de bruxo com algum transtorno. Trabalham normalmente nos hospitais e clínicas de magia, mas alguns abrem seus escritórios.
𝐙𝐨𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
Os bruxos formados em zoomagiologia podem trabalhar em reservas florestais, como pesquisadores de animais e criaturas fantásticas, treinadores, domadores, caçadores ou veterinários. São aptos também a lecionar Trato das Criaturas Mágicas nas escolas de magia. Aprendem por alto sobre os dragões, mas não são especializados nessas criaturas, portanto raramente são contratados para trabalharem com estes animais. Muitos bruxos fazem Zoomagiologia e Dracologia simultaneamente.
𝐄𝐗𝐀𝐓𝐀𝐒:
𝐀𝐬𝐭𝐫𝐨𝐧𝐨𝐦𝐢𝐚:
Ciência que estuda os fenômenos que ocorrem no universo. O bruxo sai com diploma de Bachael em Astronomia.
𝐂𝐫𝐢𝐦𝐨𝐧𝐨𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
Área que estuda como a magia é aplicada no crime. Analisa perfis de criminosos para traçar um estudo das Artes das Trevas. Bruxos que fazem esse curso normalmente trabalham em polícias, indicando possíveis suspeitos para crimes.
𝐄𝐧𝐠𝐞𝐧𝐡𝐚𝐫𝐢𝐚 𝐁𝐫𝐮𝐱𝐚:
Especializações: Civil, Aerovassoural, Alquímica, Magielétrica, Magihídrica, Flumunicações, de Transportes Mágicos, Adaptrouxa
O bruxo faz quatro anos de engenharia e básica e dois anos com a especialização que escolher. Uma das carreiras mais promissoras e mais difíceis.
𝐄𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐚 𝐌𝐚𝐠𝐢𝐦𝐢𝐥𝐢𝐭𝐚𝐫:
O bruxo que faz estratégia magimilitar pode trabalhar em qualquer força mágica do mundo, pois aprende não apenas as técnicas de combate mágico, mas áreas de estratégia, ataque e defesa que são necessárias de pequenos casos à grandes guerras. Nos cinco anos do curso o bruxo se torna uma arma, usando ou não sua varinha.
𝐀𝐑𝐓𝐄𝐒:
𝐀𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐏𝐥𝐚́𝐬𝐭𝐢𝐜𝐚𝐬:
Especializações: Decoração, Pintura, Fotografia, Design e Escultura
O bruxo opta logo no primeiro ano pela sua especialização, não tendo aulas das demais disciplinas de forma obrigatória. Em Decoração o bruxo aprende decoração de interiores e paisagismo; em Pintura, técnicas de desenho e pintura em suas diversas formas; o bruxo que escolhe Fotográfia aprende a mexer com máquinas bruxas para fazer películas e normalmente trabalha em jornais e revistas. Os bruxos que escolhem escultura se tornam artistas plásticos aptos a trabalharem com barro, ferro, vidro e outros materiais e os alunos de Design aprendem a trabalhar com propaganda, embalagens e produtos mágicos.
𝐀𝐫𝐭𝐞𝐬 𝐌𝐮𝐬𝐢𝐜𝐚𝐢𝐬:
Especializações: Canto, Regência, Feitiços Musiciais, Teoria Musical, Rádio e Instrumentalização (um instrumento à escolha do discente na realização da matrícula).
O bruxo aprende Teoria Musical além da especialização escolhida. As especializações com mais vagas no mercado são Regência, Feitiços Musicais e Rádio.
𝐌𝐀𝐆𝐈𝐀:
𝐀𝐥𝐪𝐮𝐢𝐦𝐢𝐚:
O bruxo alquimista se torna apto a trabalhar em grandes laboratórios, identificando elementos que possam ser utilizados em poções ou modificando tais elementos.
𝐃𝐢𝐯𝐢𝐧𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨:
Um ramo da magia que muitas vezes vira motivo de chacota, apesar disso, os alunos de Divinação sabem que a previsão do futuro é essencial para previsão de grandes acontecimentos. Muitos políticos tem um Divinador em suas campanhas. Alguns ministérios da magia possuem departamentos ou seções de Divinação.
𝐓𝐫𝐚𝐧𝐬𝐟𝐢𝐠𝐮𝐫𝐚𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 & 𝐅𝐞𝐢𝐭𝐢𝐜̧𝐨𝐬:
Especializações: Metamorfomagia Induzida, Licenciatura em Tranfigurações, Licenciatura em Feitiços, Criação de Feitiços
O bruxo que faz esse curso é obrigado a escolher após três anos de ciclo básico uma das especializações. As mais comuns são as licenciaturas, para lecionar em escolas de magia. A especialização de Metamorfomagia induzida trabalha com feitiços de transfiguração humana e a especialização em Criação de Feitiços permite ao bruxo trabalhar para o Ministério da Magia e outras empresas na criação de novos feitiços.
𝐓𝐞𝐧𝐞𝐛𝐫𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
As Artes das Trevas são muito complexas. O bruxo que faz Tenebrologia pode trabalhar como pesquisador, professor e até mesmo em agências de segurança por ter completo domínio sobre magia negra. Estuda feitiços, poções e rituais arcaicos de magia e como são aplicados pelos bruxos das trevas.
𝐕𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨𝐥𝐨𝐠𝐢𝐚:
Um dos cursos menos concorridos, o bruxo que se forma em Varinhologia pode trabalhar no Ministério da Magia e em presídios com pesagem e verificação de varinhas ou com a manufatura do item mágico, seja abrindo sua própria loja, seja trabalhando para os grandes nomes da Varinhologia.
𝐓𝐄𝐂𝐍𝐎́𝐋𝐎𝐆𝐎:
𝐂𝐨𝐦𝐛𝐚𝐭𝐞 𝐌𝐚́𝐠𝐢𝐜𝐨:
O bruxo sai formado em combate e apto a entrar para forças mágicas de diversos países como Guarda, Cabo ou oficial de baixo escalão. Para cargos mais altos nas hierarquias das agências de proteção e segurança, o bruxo deve cursar graduação tradicional (universidades).
𝐄𝐧𝐟𝐞𝐫𝐦𝐚𝐠𝐢𝐚:
O bruxo sai formado em enfermagia e pode atuar como enfermeiro nos hospitais mágicos. O tecnólogia de enfermagia pode ser utilizado para diminuir créditos em cursos universitários de curandologia, medibruxo ou outros.
𝐄𝐬𝐭𝐞́𝐭𝐢𝐜𝐚:
O bruxo sai formado em estética, podendo atuar em clínicas de estética e em salões de beleza, aprendendo os mais tradicionais e atuais feitiços e poções de beleza e estética.
𝐐𝐮𝐚𝐝𝐫𝐢𝐛𝐨𝐥:
Tecnólogo esportivo focado em quadribol e vôo em geral. Excelente para quem deseja se tornar jogador de quadribol, técnico ou professor de vôo.
𝐑𝐞𝐝𝐞 𝐅𝐥𝐮:
Um dos tecnólogos mais complexos, o bruxo aqui aprende a lidar com a Rede Flu em sua totalidade, desde a instalação até o rastreio de Flu. Muitos técnicos de Rede Flu trabalham para as polícias bruxas na área de rastreio de Flu
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claudiosuenaga · 2 years
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John Dee e as raízes ocultas do Império Britânico, da ciência moderna e do mundo moderno
O empurrão dimensional inicial para abrir um portal e trazer seres de outras dimensões a este mundo foi dado pelo polímata e ocultista John Dee (1527-1609), um dos maiores e mais influentes gênios de todos os tempos, uma figura magus maior que a vida. Conselheiro, confidente e consultor astrológico da Rainha Elizabeth I (1533-1603), concebeu a geopolítica para a construção de um novo império mundial, o Império Britânico (termo alcunhado por ele) e ajudou a fundar a ciência moderna e o próprio mundo moderno. Seus estudos cartográficos, bem como técnicas e instrumentos desenvolvidos por ele mesmo contribuíram muito para o progresso da navegação. Shakespeare se inspirou no próprio ocultista para elaborar o personagem Próspero, de A Tempestade.
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
Dee nasceu em 1527, em Tower Ward, Londres. Seu pai era um cortesão menor que o criou como católico e o enviou para o St. John’s College, em Cambridge, aos 15 anos. Ali ele dormia apenas quatro horas por noite, passando o resto do tempo estudando tudo – geografia, astronomia, astrologia, ótica, navegação, engenharia náutica, escrituras, matemática, direito, medicina e criptografia. Fez tanto sucesso que foi nomeado membro fundador do Trinity College, em Cambridge, e convidado a fazer conferências por lá, onde chamou a atenção com seus conhecimentos de magia.
Na vanguarda do movimento que empurrou os limites da ciência e da magia, Dee ganhou uma reputação precoce por meio de sua invenção em 1546 de um besouro voador mecânico (animatrônico) para uma produção da Pax, uma das comédias de Aristófanes (446 a.C.-386 a.C.), apresentada na Grande Dionísia de 421 a.C. No Trinity College, o magnífico espetáculo teatral do Scarabaeus (um besouro de esterco monstruosamente grande) voando até o palácio de Júpiter, causou grande admiração e suspeita de que tivesse sido alcançado por meios sobrenaturais ou pelo próprio diabo, quando não passava de uma “ilusão mágica” para o teatro, conforme revela em Compendious Rehearsal, escrito em 1592 como um registro da petição à Rainha Elizabeth I para conceder-lhe alívio das “injúrias” e “indignidades” que estava sofrendo.
Suas viagens pela Europa começaram já em 1547, aos 20 anos. Em 1548, na Universidade de Leuven (ou Louvain, a cerca de 25 quilômetros a leste de Bruxelas, na Bélgica), conheceu e se tornou aluno e amigo do célebre cartógrafo belga Gerardus Mercator (1512-1594), que em 1569 desenvolveria matematicamente a projeção cilíndrica do globo terrestre. Esta relação duradoura permitiu o surgimento de exploradores britânicos como Walter Raleigh (1552-1618) e Martin Frobisher (1535-1594).
Profundamente influenciado pelas doutrinas herméticas e platônico-pitagóricas e pela crença de que o homem tinha o potencial para o poder divino que poderia ser exercido pelo meio da matemática, aos 24 anos ele lecionou álgebra avançada na Universidade de Paris, mais especificamente os Elementos de Euclides (século III a.C.), apresentando ao público pela primeira vez os sinais +, -, x e ÷, lotando salas e se tornando o conferencista de maior sucesso no continente.
Quando voltou para a Inglaterra, trouxe consigo uma coleção significativa de instrumentos matemáticos e astronômicos. Durante o reinado de Eduardo VI (1537-1553), ele já ocupava um alto cargo na corte como matemático, e em seu retorno, teve a oportunidade de lecionar em Oxford, em 1554, porém recusou a oferta por não concordar com a postura das universidades frente às disciplinas mais relevantes.
Nesta mesma época, mais do que apoio financeiro para dar prosseguimento aos seus estudos, Dee recebeu de Jane Dudley, Duquesa de Northumberland (1508/1509-1555), o antigo manuscrito Voynich, que veio à luz em 1912 depois que Wilfrid Michael Voynich (1865-1930), um revolucionário, antiquário e negociante polonês de livros raros em Londres, comprou na Itália o manuscrito que se encontrava perdido no meio de uma coleção mantida por padres jesuítas italianos. Junto ao manuscrito, uma carta datada de 1666, assinada por um acadêmico da cidade de Praga, República Tcheca, pedia a um jesuíta em Roma que tentasse decifrá-lo. A correspondência sugere que o manuscrito pertenceu a Rodolfo II, o Imperador Romano-Germânico da Casa de Habsburgo, Arquiduque da Áustria e Rei da Hungria, Croácia e Boêmia (1552-1612), conhecido por seu fascínio pelo ocultismo, e que o autor do livro talvez fosse o filósofo e frade franciscano inglês Roger Bacon, conhecido como Doctor Mirabilis (1220-1292). Uma análise físico-química dos papéis e das tintas feita em 2010, contudo, concluiu que o manuscrito deve ter sido produzido entre 1404 e 1438. Desde 1969, o manuscrito conhecido como o livro mais misterioso do mundo, foi mantido na Biblioteca de Manuscritos e Livros Raros Beinecke da Universidade de Yale. [1]
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Uma das páginas criptografadas do misterioso Manuscrito Voynich. Fonte: Beinecke Rare Book & Manuscript Library, Yale University.
Quando Maria I (1516-1558) chegou ao trono em 1553, Elizabeth I lhe pediu que elaborasse um horóscopo para ela e sua irmã. Porém, em um período de plena influência da Igreja e atividade da Inquisição, este serviço prestado à nobreza rendeu-lhe graves acusações, incluindo a de “traição” à Rainha, pois aplicar meios mágicos para prever eventos como a morte de um governante poderia induzir tais eventos magicamente. Ele ficou preso por três meses, mas depois foi exonerado.
Quando a então jovem Elizabeth I subiu ao trono em 1558, Dee já havia se tornado seu astrólogo, mago e conselheiro pessoal. Foi através de seus préstimos ocultistas que obteve apoio financeiro da monarquia. Ele deu conselhos astrológicos a ela quanto a melhor data para sua cerimônia de coroação em 1559.
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John Dee realizando um experimento diante da Rainha Elizabeth I. Pintura de Henry Gillard Glindoni (1852-1913).
Para Dee, um dos homens mais eruditos de sua época, assim como para a maioria da elite intelectual da época, a ciência e a magia eram diferentes facetas da busca para a compreensão total dos segredos do universo. Ele usava a magia como um meio para chegar a “um conhecimento mais profundo de todas as ciências, passadas, presentes ou futuras”. Em sua casa em Mortlake, Dee começou a acumular uma incrível coleção de livros e manuscritos raros (4.000 ao todo, incluindo muitos grimórios medievais como The Sworn Book of Honorius: Liber Iuratus Honorii, quecontém um sistema completo de magia, incluindo como obter a visão divina, comunicar-se com anjos sagrados e controlar espíritos aéreos, terrestres e infernais para ganhos práticos) que ultrapassou em muito as coleções das próprias bibliotecas contemporâneas de Cambridge (451) ou Oxford (379).
Seu interesse pela filosofia hermética cresceu ao longo de sua vida e ele publicou prolificamente, começando em 1564 com Monas Hieroglyphica (Mônada Hieroglífica), uma dissertação ocultista exaustiva sobre a natureza da forma matemática conforme compreendida pela Cabala. Ele propôs que um único hieróglifo (destinado a expressar a unidade mística de toda a criação e que representava todos os planetas em uma forma astralmente significativa) refletia as “monas” (ou unidade) do mundo, e que por meio desse hieróglifo a mente poderia obter alguma visão de um portal para aquela Unidade, que é o Céu.
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Versão de 1591 de Monas hieroglyphica, originalmente publicada em 1564. Escrito por John Dee em um estado místico, revelou segredos esotéricos nos campos da astronomia, alquimia, música, matemática, linguística, mecânica e ótica. Esta página de título inclui o glifo de Dee no centro, rodeado pelos quatro elementos (fogo, ar, terra e água) e lemas latinos. Acima está o título latino, o nome do autor, a localização (Londres) e uma dedicatória ao Sacro Imperador Romano Maximiliano II. Abaixo está uma citação bíblica de Gênesis, além de detalhes de publicação. Dois selos de biblioteca estão à direita. Fonte: Sciencephotogallery.
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Mais duas páginas de Monas hieroglyphica. Fonte: Sciencephotogallery.
Em 1572, uma nova estrela apareceu no céu, que permaneceu visível dia e noite por 17 meses, que hoje sabemos ter sido uma supernova do Tipo Ia, na constelação de Cassiopeia. Para o público, isso só poderia significar a imanência do eschaton (o fim do mundo). Para Dee, sinalizava que uma nova ordem mundial estava por vir, um Império Protestante Inglês, em vez de um Sacro Império Romano. Foi então que Dee propôs um “Império Britânico”, uma expressão que ele cunhou para o que ele concebia como uma restauração do reinado de Artur (lendário líder britânico que, de acordo com as histórias medievais e romances de cavalaria, liderou a defesa da atual Grã-Bretanha contra os invasores saxões no final do século V e no início do século VI), pois ele acreditava que as colônias originais de Artur eram, de fato, no Novo Mundo, mesmo que a América fosse a própria Atlântida. Dee via Elizabeth como a reencarnação de Artur, e a ele mesmo como o mago Merlim, o conselheiro do Rei Artur.
Graças aos seus conhecimentos de astronomia e ótica, chaves para a navegação marítima da época, Dee também desempenhou importante papel como conselheiro para as viagens expansionistas da Inglaterra, tendo treinado muitos daqueles que conduziriam as viagens de descoberta e colonização e estabeleceriam a superioridade naval da nação. Ele formou uma empresa para colonizar, converter e explorar as Américas, até mesmo para abrir uma passagem do nordeste para a Ásia, com o objetivo de buscar a fonte de toda a sabedoria oculta. Há fortes evidências de que Dee foi a força intelectual por trás da circunavegação do globo pelo capitão Francis Drake (1540-1596) entre 1577 e 1580. O próprio Dee recebeu os direitos de todas as terras recém-descobertas ao norte do paralelo 50, o que lhe daria o Canadá, se Drake tivesse ido mais ao norte do que o Oregon.
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General and rare memorials pertayning to the Perfect Arte of Navigation. John Dee, London, 1577. Fonte: Royal College of Physicians.
Assim começou o “Império Onde o Sol Nunca se Põe”. Ou seja, um dos impérios mais bem-sucedidos da história, que manteve grande parte do globo sob seu controle por quatrocentos anos e é responsável pelo mundo moderno, foi arquitetado por um alquimista que mantinha contato com entidades de outras dimensões.
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The Sun Never Set on the British Empire, circa 1937. Source: Origin of Nations.
O plano de Dee era usar a magia para fomentar as políticas expansionistas de Elizabeth I. Nas cartas confidenciais que trocava com a Rainha, assinava usando o código “007”, que denotava serem aquelas informações apenas para os olhos da Rainha. Os zeros representavam os olhos, e o sete era um número da sorte a título de proteção. Os maçons usam um símbolo parecido em forma de pino de gravata que eles chamam de “Duas Bolas com Bengala” (Two Ball Cane), um trocadilho e ao mesmo tempo uma senha secreta para um Mestre Maçom, Tubalcaim, e que também é um óbvio símbolo fálico. 
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007 e Two Ball Cane. Fonte: Civiltà Scomparse - II Punto Zero.
Dee era um dos espiões da Rainha Elizabeth, e suas viagens pela Europa sob o pretexto de “conferências espirituais”, eram feitas para coletar informações. A reputação de mago ocultista o precedia, e ele estava obviamente bem conectado devido a sua posição na corte. Por volta de 1580, criou para a Coroa mapas profundamente influentes de países recém-descobertos.
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Dee também era cartógrafo, tendo estudado com o grande Gerardo Mercator. Ele desenhou uma série de mapas manuscritos, incluindo um da América do Norte em 1580 para a rainha Elizabeth. Por volta de 1582, ele preparou um mapa do hemisfério norte com uma projeção polar para Humphrey Gilbert (mostrado acima). Sua representação do Polo Norte foi baseada no mapa de Mercator daquela região, sobre o qual Mercator havia escrito para Dee em 1577, explicando suas fontes. O restante do mapa parece ter sido desenhado para fins de propaganda, promovendo várias formas possíveis de navegar para “Cathaia”, que é mostrada em frente à Grã-Bretanha. O mapa mostra várias vias navegáveis abertas para o leste, incluindo rotas ao norte da Escandinávia e da Rússia e da América do Norte. Fonte: Antique Prints Blog.
No início da década de 1580, insatisfeito com seu progresso no aprendizado dos segredos da natureza, ele começou a se voltar para o ocultismo como meio de adquirir conhecimento. Tudo começou quando Dee, imerso em orações, teria recebido a visita do Anjo Uriel. A partir daí, procurava especificamente entrar em contato com mundos espirituais, anjos e outras formas de inteligência por meio de uma bola de cristal e de um espelho negro de obsidiana (“obsidian black mirror”) ancorados em uma “Mesa Sagrada” coberta por símbolos herméticos que agiam como uma espécie de portal para interligar outros mundos.
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Os símbolos herméticos da "Mesa Sagrada" de John Dee. Fonte: History of Science Museum.
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Uma reconstrução moderna da Mesa Sagrada com o Selo de Deus no centro e também sob as pernas da mesa. Fonte: Museum of Witchcraft and Magic.
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O espelho negro de obsidiana de origem asteca. Foto: Stuart Campbell.
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Da esquerda para a direita: Bola de Cristal, Estojo de Espelho e espelho negro de obsidiana de John Dee em exposição no British Museum de Londres. Foto: Curious Archive, 2020.
As visões de anjos eram invocadas na superfície reflexiva desse espelho de vidro vulcânico trazido do México para a Europa entre 1527 e 1530 após a conquista da região por Hernán Cortés (1485-1547). Os espelhos eram usados ​​pelos sacerdotes astecas para conjurar visões e fazer profecias. Eles estavam ligados a Tezcatlipoca, deus da obsidiana e da feitiçaria, cujo nome pode ser traduzido da língua náuatle como “Espelho Fumegante”. Para suas conjurações, Dee se valia ainda de dois discos de cera gravados com figuras e nomes mágicos, usados ao consultar seu espelho negro.
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Os espelhos da divindade Tezcatlipoca, que significa "Espelho Fumegante" na língua náuatle. Foto: Stuart Campbell.
Em 1582, ele conheceu um médium de Lancashire, Edward Kelley, então usando o nome de Edward Talbot (1555-1597). Kelley era 28 anos mais novo que Dee e trazia um histórico de vida polêmico e inconstante. Kelley era um hábil calígrafo que usava seus talentos para falsificar documentos, fato que lhe rendeu reclusões e a amputação de suas duas orelhas. Certa vez, quando estava na região de Glastonbury, Kelley recebeu de um amigo um tratado que abordava princípios alquímicos como a transmutação do metal em ouro, além de substâncias em pó que seriam as “tinturas da filosofia hermética”. Tanto o manuscrito quanto as substâncias teriam sido encontradas no momento da violação de um túmulo de um bispo católico da região.
Os dois passaram a dedicar todas as suas energias às atividades de contatação de espíritos, conduzindo suas “conferências espirituais” ou “ações” com ar de intensa piedade cristã, sempre após períodos de purificação, oração e jejum. Juntos, conseguiram progressos significativos através de transe, telepatia e clarividência. Dee considerava Kelley uma pessoa sensivelmente capaz de receber mensagens espirituais ao ver alguns cristais ou pedras refletidas no sol, arte essa chamada de cristalomancia, por meio da qual buscavam obter a famosa Pedra Filosofal, substância alquímica mítica capaz de transformar metais básicos como mercúrio em ouro ou prata e propiciar longa vida.
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John Dee, alquimista, matemático e astrólogo inglês, com seu assistente Edward Kelly, médium, alquimista e feiticeiro. Eles seguiram uma carreira aventureira como feiticeiros na Europa tentando descobrir a "pedra filosofal" que converteria metais comuns em ouro. A amizade deles foi prejudicada quando Kelly decidiu que eles deveriam compartilhar suas esposas. Aqui John Dee consulta sua bola de cristal com Kelly ao fundo. Crédito: Sheila Terry/Science Photo Library.
A magia enoquiana realizada por Dee com Kelley como seu vidente e necromante, era uma forma de Teurgia baseada em uma hierarquia de inteligências espirituais chamadas “Os Vigilantes”, que se identificaram como os mesmos anjos que haviam instruído o patriarca bíblico Enoque ou Enoc (do hebraico Hanokh, “iniciado” ou “dedicado”, pertencente a sétima geração de Adão, sendo filho de Jarede e pai de Metusalém, o avô de Noé) na sabedoria oculta do céu e cuja tarefa era zelar pela humanidade. Durante as sessões psíquicas, Kelly se comunicava com inúmeros anjos que lhes ditaram profecias, instruções invocatórias e ritualísticas e uma linguagem angélica especial que Dee chamou de “enoquiana”, a língua mater da humanidade, falada antes da queda de Adão. Dee sustentou que os anjos lhes ditaram laboriosamente vários livros dessa maneira. Ambos dedicaram-se à elaboração dessa língua angélica, adâmica ou enoquiana, formulando os respetivos alfabeto, sintaxe e gramática no sentido de uma interpretação cabalística que explicasse a unidade mística da criação.
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O diário manuscrito de John Dee de 6 de maio de 1583, mostrando as 21 letras da escrita enoquiana. Fonte: Wikipédia.
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O enoquiano é uma linguagem própria completa, com seu próprio alfabeto, gramática, tabuletas, etc. Fonte: Museum of Witchcraft and Magic.
Esses anjos não eram propriamente caridosos e transmitiam pronunciamentos furiosos sobre a natureza espiritual decaída da humanidade. Eles insistentemente comparavam os humanos a “prostitutas”, não no sentido sexual, mas no de que eles permitem que suas atenções sejam cativadas por literalmente qualquer coisa, exceto Deus. Os anjos descreveram a ordem do cosmos e fizeram previsões apocalípticas de eventos futuros na política europeia.
O uso de meios mágicos não cristãos para chamar anjos, especialmente em uma época em que não havia como distinguir anjos dos demônios, significava que não eram propriamente “anjos” os seres que Dee e Kelley contatavam. Ciente de que havia pelo menos quatro torres ou pilares que funcionavam como portais estelares sobre a terra, Dee pretendia abrir um desses portais para permitir a vinda desses demônios ou “anjos caídos” que revelaram o nome celestial para Satanás: Choronzon, o “Morador do Abismo”. Outro dos rituais realizados por Dee foi convocar os porteiros Archon Cernunnos. [2]
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A figura com chifres do tipo Cernunnos ou deus com chifres, no caldeirão de Gundestrup, em exibição no Museu Nacional da Dinamarca em Copenhague. Fonte: Wikipédia.
De sua parte, Kelley estava apavorado com os espíritos, reconhecendo-os como demônios e constantemente implorando a Dee para interromper as sessões. Dee insistiu em seguir em frente, sobrecarregando Kelley até a exaustão e mantendo-o praticamente prisioneiro em Mortlake. Embora Dee possa ter sido o membro mais inteligente da sua espécie, ele ainda era visto como um mosquito insignificante pelas hiperinteligências angelicais, especialmente quando a dupla começou a implorar por dinheiro – Kelley até perguntou se os anjos poderiam emprestar algum dinheiro a ele! Mas, apesar de toda a embaraçosa falta de evolução de Dee e Kelley, eles teriam que servir, porque os “anjos” tinham um plano e eles eram os que estavam no ganho.
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John Dee e Edward Kelly evocando um espírito. Arte de Ebenezer Sibley, por volta de 1825. Fonte: Wikipédia.
Em suma, os anjos queriam nada menos do que uma nova ordem mundial dirigida por princípios divinos e propuseram o que deve ser uma das ideias mais nefastas da história: uma religião mundial baseada no amor e na fraternidade, um supracristianismo ou supramonoteísmo que não apenas uniria o catolicismo e o protestantismo, mas também o judaísmo e o islamismo em um todo fundido. As almas de todo o globo seriam assim reunidas em torno de um Estado e uma Igreja únicas, todos dirigidos pelos próprios anjos a partir da Nova Jerusalém. Nesse sentido, Dee já havia dado o primeiro passo ao estabelecer uma nova ordem mundial temporal sob Elizabeth.
Os anjos eram tão fervorosos que ordenaram a Dee e Kelley que se apresentassem à corte de Rodolfo II, contassem que ele estava possuído por demônios e ordenassem que atendesse à mensagem angélica. Esta foi uma sentença de morte, mas Dee e Kelley cumpriram fielmente a instrução. Rodolfo II os ignorou, mas o núncio papal não, e planejou sua destruição. A Igreja, ao que parece, levou a sério as reivindicações de Dee e Kelley, talvez como uma ameaça à sua própria existência.
Entre 1582 e 83, Dee escreveu o De Heptarchia Mystica (Sobre a Regra Mística dos Sete Planetas), um guia para invocar anjos sob a orientação do Anjo Uriel, não publicado durante a vida de Dee. Ao longo do texto há referências ao poder de Deus, orações a Deus, etc., que até podem ser lidas como cristãs, mas há muitas passagens – e apenas uma delas seria suficiente – que denotam sua origem demoníaca. Esses “anjos” se identificam como “deuses, criaturas que governaram, que governam e que governarão sobre você”, espécies de demiurgos ou arcontes, construtores do universo físico. Dee recebe o poder sobre esses anjos – “Estes (anjos) estarão sujeitos a você” –, algo que somente Deus poderia ter. Deus é chamado de “Príncipe Geral, Governador ou Anjo que é o Principal neste mundo”, ou seja, este não é o Deus cristão, mas o próprio Diabo.
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Um dos desenhos contidos em De Heptarchia Mystica. Fonte: Esoteric Archives.
Em abril de 1583, os rumores de que eles estavam produzindo ouro por meio da alquimia, atraiu o interesse de um nobre polonês, Olbracht Łaski (1536-1604), que os convidou para trabalhar em sua casa. Dee e Kelly deixaram a Inglaterra e realizaram experiências alquímicas e mediúnicas dispendiosas que colocaram as finanças de Łaski em risco.
Na segunda metade da década de 1580, instalaram-se em Praga. Decepcionado por não conseguir desvendar o manuscrito Voynich, Dee entrega-o ao Conde Rodolfo II, que andava fascinado pela alquimia. Rodolfo II ficou muito impressionado, porém sua alquimia logo levou a queixas de bruxaria e heresia, com o Papa Gregório XIII (1502-1585, eleito em 1572) exigindo sua prisão. Rodolfo II permitiu que eles escapassem. Dee e Kelly tornaram-se então astrólogos independentes, e após alguns anos de vida nômade na Europa Central e de relativa estabilidade na Boêmia, durante os quais continuaram suas sessões mediúnicas ou conferências espirituais, Kelly de repente tentou sair, mas foi forçado por Dee a ficar.
Embora nenhum anjo na acepção da palavra jamais tivesse aparecido como mulher, os anjos garantiram a Dee e Kelley que nada poderia ser mais falso, já que apareciam frequentemente na forma de belas mulheres ou andróginos. Enquanto consultava o anjo Madimi, que já havia se mostrado uma jovem brincalhona e concisamente informativa, Kelley viu uma Madimi adulta se despir totalmente antes de dizer que eles deveriam “compartilhar todas as coisas em comum”, e até mesmo suas esposas.
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John Dee segurando uma caneta e Edward Kelley olhando para um anjo em um globo. Os espíritos El e Madimi podem ser vistos no fundo (contornos brancos). O Selo de Deus está na Mesa Sagrada em primeiro plano. Fonte: Museum of Witchcraft and Magic.
A instrução de Madimi não poderia vir em melhor hora para Kelley, que queria terminar com as conferências espirituais aterradoras para poder se concentrar na alquimia, que sob o patrocínio do nobre William de Rosenberg (1535-1592) o estava tornando rico. Jane Dee, que não suportava Kelley, chorou incontrolavelmente quando soube do plano, que Dee achou revoltante, mas acatou como um comando divino. Dee estava tão perturbado que convocou o anjo Uriel em protesto, que ratificou a validade do comando. Dee tinha então 60 anos, altura em que se voltou à doutrina agostiniana do “Ama e faze o que quiseres” [3] para garantir a si mesmo que sua alma não seria condenada. A frase de Santo Agostinho (Aurélio Agostinho de Hipona, 354-430), é claro, ecoaria quatro séculos depois no “Faça o que tu queres há de ser o todo da lei”, de Aleister Crowley.
Como sua saúde financeira dependia em grande parte das comunicações angélicas para os patrões ricos, Dee concordou com a troca de esposas, isto apesar da grande diferença de idade entre os quatro indivíduos e a imoralidade da situação. O “ménage à quatre” foi realizado depois que as quatro partes assinaram um contrato. “Eis”, os anjos disseram a eles depois que isso foi feito, “vocês estão livres”. Dois dias depois, uma nova presença apareceu, a “Mulher Escarlate”, chamada Babalon em enoquiano, a Prostituta da Babilônia do Apocalipse, que voltaria a ser invocada séculos depois por Aleister Crowley e seu discípulo Jack Parsons. Dee e Kelley ficaram tão apavorados que os dois se separaram e as sessões cessaram.
1588 amanheceu, e o Apocalipse que os anjos prometeram não se manifestou. Envolvido indiretamente na causa política que afligia a região, Dee foi expulso de Praga por Rodolfo II. Dee e Kelley nunca mais se viram.
Tendo convencido muitas pessoas influentes de que era capaz de produzir ouro, por volta de 1590 Kelley estava vivendo uma vida abastada. Rosenberg lhe doara várias propriedades e grande somas de dinheiro e o nomeara “Barão do Reino”, mas cansou-se de esperar por resultados, e Rodolfo II mandou Kelley para a prisão em maio de 1591, no Castelo de Křivoklát, na Boêmia Central, República Tcheca. Por volta de 1594, Kelley concordou em cooperar e produzir ouro, foi libertado e restabeleceu seu status anterior. Novamente falhou, e novamente foi preso, desta vez no Castelo de Hněvín, na região de Ústí nad Labem. Ao tentar escapar, Kelley fratura a perna e, devido aos ferimentos não tratados adequadamente, acaba por falecer em 1597, aos 42 anos de idade.
Quase falido após seis anos de viagem, Dee voltou para Mortlakeem 1589 para encontrar sua biblioteca saqueada e muitos de seus valiosos livros e instrumentos destruídos ou roubados (parte do acervo de Dee sobrevive na Biblioteca Britânica e em outros lugares). Logo depois que ele voltou, um surto de Peste Negra varreu Londres, pelo qual ele foi culpado. A praga também vitimou Jane Dee e cinco dos oito filhos de Dee. Por volta de 1592, buscou auxílio com a Rainha Elizabeth, que por sua vez o encaminhou para a cidade de Manchester, longe de Londres, para atuar como diretor do Christ’s College, um insulto a um acadêmico como ele. Seu mandato não foi nada feliz lá, e ele teve de retornar a Londres em 1605.
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John Dee. Fonte: R. Burgess, Portraits of doctors & scientists in the Wellcome Institute, London 1973, nº 775.7.
Quando Elizabeth I morreu em 1603, Dee perdeu seu patrocínio, bem como sua capacidade de se defender de seus muitos inimigos políticos e religiosos. James I (1566-1625), seu sucessor, um obcecado pela ameaça que as bruxas representavam, tanto que escreveu o Daemonologie em 1597, supervisionava pessoalmente a tortura de mulheres acusadas de bruxaria e lançou um contra-ataque cristão contra a era de alta cultura e alta magia de Elizabeth I.
Antes considerado o homem mais inteligente do mundo, Dee agora era forçado a vender seus livros e vários de seus bens para sustentar a si mesmo e a sua filha, Katherine, que cuidou dele até sua morte por volta de março de 1609, aos 82 anos, predita pelo Arcanjo Rafael, que disse a Dee sobre uma “longa jornada para além do mar”. Os anjos também o consolaram dizendo que seu nome e memória seriam preservados para sempre.
Após sua morte, um antiquário da região adquiriu o terreno onde situava-se sua residência com o intuito de promover escavações e buscar “relicários” pertencentes ao ocultista. Diversos registros redigidos pelo próprio Dee foram encontrados, entre eles, descrições detalhadas de suas práticas conhecidas como “conferências espirituais”. Parte desse conteúdo foi publicado em 1659 por Meric Casaubon (1599-1671), um erudito clássico franco-inglês que foi responsável pela ideia generalizada de que Dee estava agindo como uma ferramenta involuntária de espíritos diabólicos.
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Meric Casaubon. Artista desconhecido. Fonte: Art UK. 
Em A Treatise Concerning Enthusiasme (1655), Casaubon escreveu contra o entusiasmo e circunscreveu o domínio do sobrenatural. No ano seguinte, ele produziu uma edição de John Dee, retratando-o como tendo relações com o diabo. Além de atacar aqueles que negavam totalmente o sobrenatural e limitar o papel da razão na fé, Casaubon defendia o aprendizado humanista contra as reivindicações de uma nova filosofia natural emanadas de figuras da Royal Society.
Na mesma época, membros da Ordem Rosacruz reivindicaram Dee como um deles, embora não haja evidências de que o próprio Dee tenha pertencido a qualquer sociedade secreta.
Como tantos pensadores especulativos dos séculos XVI e XVII, Dee era o que o jornalista e escritor judeu anglo-húngaro Arthur Koestler (1905-1983) chamou de sonâmbulo, um dos visionários que criaram o mundo moderno por meio de suas tentativas de explorar os contornos prescritivos do antigo. O envolvimento de Dee em assuntos ocultos – vidências e canalizações –, combinava credulidade e uma paixão intelectual por discernir padrões no universo. Como o principal cientista prático e teórico da Inglaterra, Dee também defendeu o heliocentrismo e fez previsões científicas surpreendentes – do telescópio, da velocidade da luz, da quarta dimensão e dos usos da ótica para armas e energia solar que não seriam experimentados até a década de 1960.
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John Dee. Imagem: Mundo Tentacular.
Não há evidências de que Dee tenha conhecido Giordano Bruno (1548-1600), embora Bruno certamente conhecesse o trabalho de Dee; nem há evidências de que conheceu William Shakespeare (1564-1616), embora tenha ensinado o poeta, dramaturgo e estadista elisabetano Fulke Greville (1554-1628), que se declarou “mestre de William Shakespeare”, e mais de uma vez foi sugerido que Dee tenha servido de modelo para o mago de Shakespeare, Próspero, de A Tempestade (1610 ou 1611). Ambos os homens levantam questões preocupantes sobre o uso e abuso de sua “arte” ou poder mágico. Eles evocam visões teatrais que logo se dissolvem diante de nossos olhos, levando os críticos a traçar conexões entre sua magicamente “potente Arte” (A Tempestade, 5.1.50) e o poder do dramaturgo, o próprio Shakespeare. Descrições contemporâneas de Dee como alto e esguio, com uma longa barba branca, usando um longo vestido com mangas penduradas, tornaram-se a imagem arquetípica do mágico, incluindo o mencionado Próspero de Shakespeare.
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John Dee. Pintor desconhecido. Fonte: National Maritime Museum, Greenwich. 
A figura arquetípica de mago de John Dee foi encarnada por Christopher Lee (1922-2015) em sua interpretação do mago Saruman, o Branco, na trilogia O Senhor dos Anéis (The Lord of The Rings, 1999-2001),do diretor neozelandês Peter Jackson, baseado na obra doescritor, professor universitário e filólogo britânico John Ronald Reuel Tolkien (1892-1973). O olhar plano e a barba branca são as principais semelhanças entre o ator e o bruxo. 
Saruman tem seu palantír, enquanto John Dee tem sua pedra de apresentação. Ambos são bolas de cristal que eles usam para inspecionar magicamente a terra e lhes dão o poder de falar com os espíritos. 
Saruman (que significa "homem de habilidade ou astúcia" no dialeto mércio do anglo-saxão) se comunica com "o Necromante", que é um nome dado à presença vaga e maligna que se esconde nas sombras da Floresta das Trevas em O Hobbit e mais tarde é revelado ser o próprio Sauron, que estava convocando demônios e trazendo os mortos de volta à vida neste momento, em vez de liderar orcs para a guerra contra Gondor. 
Saruman e John Dee eram magos de grande conhecimento tanto mágico quanto científico. Dee era um matemático, cartógrafo e mecânico. Saruman era um químico, tendo projetado a pólvora que seu uruk-hai usa para demolir as paredes do Abismo de Helm. 
John Dee e Saruman tinham redes de espionagem. Frodo e companhia devem se preocupar com os espiões do Mago Branco tanto quanto se preocupam com os próprios Cavaleiros Negros de Sauron. Além dos rufiões que Sauron emprega para se infiltrar e flagelar o Condado em O Retorno do Rei, ele tem um enxame de corvos chamados Crebain, que usa para espionar a Sociedade. A rede de espionagem de John Dee consistia em uma rede de agentes estrangeiros no exterior, muitos provavelmente à procura de católicos conspirando na França para retornar à Inglaterra e matar a rainha. Ele também pode ter usado espíritos e a magia de sua pedra de apresentação para espionar inimigos no exterior. 
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Christophe Lee como Saruman, a encarnação de John Dee. 
Saruman e John Dee são tão atraídos por um poder misterioso que os levam a fazer acordos com o diabo dos quais mais tarde se arrependem. Eles têm o complexo de Fausto, do médico, mago e alquimista alemão Dr. Johannes Georg Faust (1480-1540), que teria feito um pacto com o diabo, a quem ele convoca em uma encruzilhada à meia-noite em um ritual necromântico a fim de obter conhecimento proibido de magia. No final, Fausto é arrastado para o inferno por demônios. Sua história foi contada inúmeras vezes, com destaque para a de Johann Wolfgang von Goethe (1749-1832). O acordo de Saruman com Sauron é semelhante. 
Contribuições adicionais para o estudo da magia enoquiana foram feitas ao longo dos séculos por Thomas Rudd (1583-1656), engenheiro militar e matemático inglês, Elias Ashmole (1617-1692), astrólogo e alquimista britânico, Samuel Liddell “MacGregor” Mathers (1854-1918), ocultista britânico, William Wynn Westcott (1848-1925), ocultista britânico, Francis Israel Regudy, mais conhecido como Israel Regardie (1907-1985), ocultista e escritor que trabalhou como secretário pessoal de Aleister Crowley (1875-1947), e o próprio Aleister Crowley, que se tornou uma espécie de John Dee dos tempos hodiernos.
Notas
1. Com dimensões de um livro de bolso (16 centímetros de largura, 22 centímetros de altura e 4 de espessura), as 240 páginas do manuscrito em pergaminho de vitelo são ricamente ilustradas, sendo que algumas folhas têm várias vezes o tamanho do livro quando desdobradas. Metade do volume retrata plantas inteiras, a maioria não identificada (três delas foram, mas as espécies ocorrem em várias partes do mundo, não ajudando a localizar sua origem). Segue uma seção astrológica, com desenhos do Sol, da Lua, de estrelas, o zodíaco, círculos no céu e muitas mulheres nuas em piscinas com líquido verde. A seção seguinte contém estranhos desenhos de tubos, que se conjectura serem vasos sanguíneos, microscópios ou telescópios, e mais mulheres nuas em piscinas. Em seguida vem a seção chamada de farmacêutica, que parece uma lista aparentemente sobre folhas e raízes. O livro termina com páginas repletas de um texto formado por uma série de parágrafos curtos, ilustrado apenas por estrelas nas margens. Os cerca de 40 símbolos do texto lembram vagamente números arábicos e letras do alfabeto latino, bem como alguns sinais usados por alquimistas medievais. Eles estão organizados como em qualquer texto ocidental, agrupados em palavras separadas por espaços.
2. Cernunnos (em latim e em celta), deus chifrudo celta da natureza e da fertilidade que por vezes aparece sentado em posição de lótus e associado com animais. Karnon, do gaulês “corno”, é cognato de cornu do latim, de hurnaz do germânico, e de horn do inglês. Cernunnos é a mais antiga divindade do panteão celta. Há sinais, inclusive, de que ele seja anterior às invasões celtas. Independentemente de sua origem, o deus cornudo, galhudo ou cornífero, desempenha uma função importante não só por se tratar do senhor dos animais e mestre das caças, mas também da fertilidade e da abundância, regulando as colheitas dos grãos e das frutas e conectando a terra, o céu e o mar no centro sagrado do mundo. Posteriormente, foi considerado também o deus do dinheiro e, em alguns momentos, é associado ao Sol. Segundo as lendas, Cernunnos (o princípio masculino) é filho da grande deusa (o princípio feminino). Ele atinge sua maturidade no solstício de verão e se apaixona pela deusa. Ao fazerem amor, deposita toda sua força e a engravida. Quando a deusa dá a luz no solstício de inverno, o deus morre, pois foi ele mesmo que renasceu. É a representação da passagem das estações. Um símbolo do poder natural da vida, da morte e do renascimento. Essa relação incestuosa foi substituída por outra lenda, registrada por um poeta. Nela, Cernunnos nasceu da grande deusa sem seus chifres. Atingiu sua maturidade no verão e se apaixonou por Epona. Com ela se casou e ambos reinavam no subterrâneo, onde encaminhavam as almas. Porém, Epona precisava vir à terra cumprir suas funções de deusa da fertilidade, lembrando a história de Hades e Perséfone. Num desses momentos, Epona o traiu e uma galhada começou a nascer na cabeça do deus. Daí viria a ligação entre traições e chifres. No caldeirão Gundestrup, em Himmerland, Jutland, na Dinamarca, aparece sentado de pernas cruzadas, segurando uma serpente e um torque, ladeado por animais (incluindo um veado). A escultura está hoje no Museu Nacional da Dinamarca. Sua primeira representação conhecida está presente em uma gravação sobre rocha datada do século IV encontrada no norte da Itália. Aparece como um ser de aspecto antropomorfo, dotado de dois chifres de cervo na cabeça e dois torques em cada braço. O torque (espécie de argola aberta torcida com as extremidades em forma de esferas) é um atributo de poder e realeza utilizado no pescoço ou nos braços pelos grandes chefes e guerreiros mais destacados para que fossem identificados como mestres na sociedade celta. Ao lado dessa imagem estava desenhada uma serpente com cabeça de carneiro, símbolo de renascimento e sabedoria. Acreditava-se, então, que Cernunnos poderia tomar a forma deste animal. Frequentemente é representado acompanhado por animais, principalmente cervos e touros. Os deuses com chifres são sempre identificados como entidades de sabedoria e de poder. Na Antiguidade, tais protuberâncias cefálicas podiam ser levadas apenas pelos mais viris, dotados de valor, honra, masculinidade, etc. É possível que a ideia de “coroa real” venha daí. Um conto popular gaélico fala sobre viajantes que ganharam chifres ao comerem maçãs da floresta de Cernunnos. Após mordê-las, chifres cresceram em suas testas e eles passaram a compreender muitas coisas que aconteciam ao redor do mundo. Uma lenda escocesa afirma que chifres apareciam na cabeça dos melhores guerreiros. Os vikings são popularmente conhecidos por seus elmos com chifres, mas eles nunca levavam adornos semelhantes aos combates, pois isso seria um grande incômodo. Na verdade, utilizavam capacetes lisos e práticos, quase sem ornamentos. Os famosos capacetes com chifres eram utilizados apenas em cerimônias religiosas. Cernunnos foi muito adorado entre os povos celtas da França (Gália) e da Grã-Bretanha, onde foi associado a Belatucadnos, um deus da guerra. Os gregos associavam-no a Pã, mas os romanos o relacionaram a Mercúrio. Na Irlanda medieval, os chifres de Cernunnos foram transferidos ao Diabo, dando forças ao cristianismo contra o paganismo.
3. “Ama e faze o que quiseres. Tudo é permitido, que o amor permite; tudo é proibido, que o amor proíbe”, in Homilies on the First Epistle of John (Homilias sobre a Primeira Epístola de João), de Santo Agostinho.
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