#kenainavaar

[aetherchevalier]

❝ 𝑙𝑜𝑜𝑘𝑖𝑛𝑔 𝑓𝑜𝑟 𝑠𝑜𝑚𝑒𝑡ℎ𝑖𝑛𝑔? ❞ @kenainavaar

não exatamente algo, mas alguém. buscando seguir evitando esse determinado alguém, e assim permanecer do lado changeling do casamento. indo contrário a quase todo propósito de integração entre as duas populações... quase. a pergunta a fez com que os olhos voltassem a focar em algo, arrancando-a de seus pensamentos. "possíveis rotas de fuga. você não?" era uma brincadeira, que poderia ou não ter ficado implícito pelo ligeiro sorriso em seus lábios. se contentava por até o momento ter mantido suas interações com khajols limitadas ao mínimo, e ainda que ela e o professor não fossem exatamente próximos... era melhor que um khajol, o que fazia com se sentisse particularmente à vontade para perturbações. "nunca se sabe quando pode precisar se esgueirar de fininho para fora do templo."

[aylaras]

aylara ergueu uma sobrancelha, se divertindo com a maneira desajeitada que kenaï escolheu para convidá-la para dançar. pelo jeito, o professor não tinha muita prática com isso. "danço um pouquinho, sabe? nada demais." respondeu, fingindo casualidade, como se dançar não fosse uma das coisas que ela mais gostava de fazer. "então você quer que eu aceite ser sua cobaia nessa experiência? uau, não acredito que vai me dar essa honra!" exagerou na resposta de forma bem humorada, colocando a mão sobre o peito. "mas tudo bem, acho que posso me sacrificar por você dessa vez…" fez uma breve pausa, inclinando a cabeça e estreitando os olhos enquanto o observava. "afinal, você vai falar bem de mim para todos os professores depois, não é?" brincou, enquanto segurava a mão dele para puxá-lo para a pista de dança, sem esperar por uma resposta. enquanto caminhavam, o corpo de aylara já denunciava que ela não tinha sido sincera ao dizer que dançava pouco. seus quadris já acompanhavam a batida changeling sem esforço. "felizmente, estamos livres das valsas chatas dos khajols. pelo menos por enquanto, então devemos aproveitar." comentou, assim que chegaram a um lugar que considerou adequado o suficiente. em seguida, aylara se aproximou até mais do que o necessário, deslizando seus dedos pelo antebraço de kenaï, colando os corpos por um momento. "você disse que não pretende pisar no meu pé, certo?" provocou com a voz propositalmente mais baixa enquanto começava a dançar próxima dele. sorriu de canto, inclinando-se o suficiente para que apenas ele ouvisse a próxima fala. o casamento estava sendo completamente entediante para ela, então gostaria de poder transformá-lo em algo mais interessante. "te dou um prêmio se conseguir manter essa promessa e me surpreender."

with: @aylaras

Não era uma celebração completa sem uma boa musica e um pouco de dança. Kenaï acompanhava os passos dos changelings na centro do salão, com um bater de pé entusiasmado e só isso. Seu corpo parecia reconhecer os movimentos, apesar de nunca os ter aprendido, ou ousado demonstrá-los em publico. Era um admirador e apenas isso. No entanto, começava a considerar que existia uma primeira vez para tudo, assim como era a primeira vez que a união entre changeling e khajol fosse reconhecida e celebrada por todo o reino, poderia ser sua primeira vez a desafiar-se na pista. Sendo assim, tomou um gole de coragem - do suco que ele tinha em mãos - e virou imediatamente para a pessoa ao seu lado, pobre Aylara. "Você dança?", perguntou de imediato, quase como se estivessem numa conversa aquele tempo inteiro. Ao notar que poderia soar estranho para a mais nova, fez questão de explicar-se antes de qualquer questionamento. "Desculpe. É que eu não, ou pelo menos não com pessoas, plateia e tudo mais.", só deixaria de fora a parte de que desconhecia os movimentos culturais do changeling, pois para isso não teria uma explicação que ela fosse acreditar. "Porém, hoje me sinto disposto a tentar e gostaria de saber se quer me acompanhar? Prometo que não pisarei em seus pés.".

[fromodins]

ONDE: árvore pequena

COM: @kenainavaar

FRASE: ❛ you’re doing it wrong! ❜

O bilhete que tinha em mãos fora imediatamente recolhido para perto, o escondendo nas palmas das mãos como se fosse algo precioso. A chamada de atenção do mais velho a pegou de surpresa, ainda que não fosse tão surpreendente a presença do outro por perto. A relação entre Kenai e Freyja era um tanto... peculiar. Conversavam pouco, mais sobre coisas em comum, e sua forma de gato-pescador o adorava. O instinto animal era diferente e também pedia por reações diferentes, de forma que Freyja se sentia um pouco mais segura próxima ao homem. Aquela bagunça toda parecia ter aumentado ainda mais a liberdade entre eles, porém, ainda era estranho para a khajol. Kenai era, provavelmente, o primeiro changeling de quem gostara de imediato. "Óbvio." Murmurou mais para si mesma em frustração. "Nunca fui a um casamento changeling antes, ou vi uma das tradições de perto." Estava tentando ser simpática e um pouco amistosa com o casamento, puxando mais o lado dos changelings. No fundo, tinha seu interesse em participar e se colocar mais à fundo. Seu jeito de fazer estava sendo espetar o papel em um galho sem mais nem menos, sem uma fita ou sem enrolá-lo. Ainda haviam poucas pessoas ali e quase nada nos galhos retorcidos. Não era muito difícil, certo? "E como se faz, então?"

[thaddeumano]

@kenainavaar said "you're just so sincerely creepy."

Em determinado momento, cansado de toda a conversa frívola que o inseriam, ele conseguiu por fim se isolar e manter uma distância maior do fluxo de pessoas. Estava bem recluso e sem contato com ninguém, era toda a introspecção que sua mente clamava naquele momento. Se contentava em abraçar o silêncio e manter os olhos azuis observando as pessoas ao longe, era melhor dessa maneira em que podia observar sem necessariamente ter de se envolver em nada. Pela visão periférica viu Aerion se remexer inquieto, um brilho maior enquanto se movia em uma direção especifica, uma que ele escolheu não seguir e com isso uma pontada na cabeça. Quando observou na direção que detinha a atenção de seu seon, notou que se tratava da princesa Delyth há alguns metros de distância de onde ele estava e não poderia se dizer surpreso com a reação do seon. ❝Ainda não.❞ Murmurou mais baixo ainda que não fosse preciso, já que a bola de luz sabia exatamente como se sentia e o que pretendia ou não fazer. E naquele momento apenas observaria, não incomodaria a princesa sem ser o momento ideal e que mais o favorecesse de alguma forma. Precisava ser mais estratégico e a pegar desprevenida, se ela tivesse tempo de se preparar vestiria sua armadura cintilante e construiria uma barreira entre os dois no primeiro instante. E justamente por isso que ele se resignou a seguir a loira com o olhar, fazendo notas mentais de todas as pessoas com quem ela conversava pelo caminho, quem ela parecia ter consideração por e aqueles que recebiam seus sorrisos falsos, ele já havia aprendido as os distinguir. Vez ou outra era quase inevitável que o olhar se perdesse descendo pelo vestido alheio, sempre se questionava como alguém que parecia se agarrar a sua pureza com tanto afinco estava sempre com os decotes mais chamativos e mentalmente decidiu que ela apenas gostava de torturar todas a sua volta... Ela sabia muito bem o quanto era bela e gostava do poder que exercia sobre os outros, ele não era cego... Ele definitivamente não era cego. Mas certamente havia se distraído o suficiente para não notar a presença do changeling ao seu lado, pigarreou e finalmente pareceu desprender sua atenção da princesa. ❝Distraído ou observador costuma ser o termo mais usado.❞ Se defendeu, ainda que não possuísse muitas defesas naquele caso. ❝Estava apenas perdido em meus pensamentos, acho inclusive que você seja o mais estranho Kenaï, tendo em vista que chegou do nada e provavelmente me observou por algum tempo antes de falar algo.❞

[aldanrae]

Os deuses comunicaram a mudança na dimensão divina:

@kenainavaar de Yon Gonzales para Leo Suter.

[srideviz]

Priya dispensou as palavras dele com um aceno de desdém; havia sabedoria nos dizeres, mas ela não estava afim de uma grande conversa reflexiva em um momento como aquele. Desejava apenas o instante regado a provocações. Por isso se dispôs a andar, esperando que ele estivesse a seguindo. Tinha vontade de explorar o local, as ditas salas secretas e revelar mais das estátuas e coisas pintadas na parede — era até bonito, apesar de esquisito. "Acho que as khajols devem fazer isso apenas para implicar." Não poderia culpá-las, era um bom passatempo, ainda que irritante. "Nunca te disseram que você pode ser uma boa companhia, Kenaï?" Proferiu ao dar uma olhadela para trás, apenas para conferir se o passeio pelo tempo ainda estava de pé. Queria se afastar também da estátua que parecia observá-la, pronto para jogar um raio em sua cabeça por toda a heresia. Priya não gostava daquilo. E achava a arquitetura estranha. Por um templo ao deus dos céus era tão fechado? Quase sufocante! Mas ela conseguiu se afastar dos demais, esgueirando-se por um corredor com três portas. "Qual delas?" Indagou ao se voltar de verdade para o outro, satisfeita por não ter sido abandonada. "Claro que sua vida é agitada, claro." Havia sarcasmo no tom de voz, deixando óbvio que não acreditava nem um pouco na afirmação alheia. "Imagino o tanto de coisa divertida que deve fazer. Se quiser auxiliar minha imaginação, pode me contar uma delas, hm?" Priya se encostou na parede, aguardando pela história dela. As salas e a escolha estavam esquecidas por um momento.

Aguardou a próxima ofensa que, certamente, ouviria sair da boca da mais nova. No entanto, o que recebeu poderia ser considero ainda pior. Sabia que era bom, um homem bom dentre tantos outros dos quais não poderia dizer o mesmo, mas a forma como ela pronunciou as palavras 'bonzinho', parecia quase depreciativo, era melhor que o tivesse ofendido. "Como podemos esperar que nosso inimigos abaixem suas armas e nos concedam o beneficio da duvida, se estamos apenas esperando que eles abaixem para que possamos matá-los?", talvez uma analogia com o combate tivesse mais efeito para com a Sridevi. Alguém tinha que dar o primeiro passo na mudança, ou alguém tinha que dar o braço a torcer. Do contrário, seguiriam achando uns aos outros como algo irrelevante e dispensável, assim como suas culturas, tradições e afins. O entristecia, de certa forma, que ela observasse daquela forma. Ao seu ponto de vista, aquele desequilíbrio entre os grupos precisava cessar e se a nova geração não fizesse questão, aí sim continuariam perdidos. "Respeitosas, sim. A devoção não é algo a ser comparado. O que posso dizer é que nossas sacerdotisas parecem mais ocupadas com os alvos que querem ser alcançados, ao contrário das sacerdotisas khajols que parecem perseguir justamente aqueles que estão fugindo delas.", era um gasto de energia desnecessário realmente. "Pronto, sempre estou. O que me surpreende é que deseje minha companhia.", normalmente lhe tecia tantas ofensas e alfinetadas, que chegava a duvidar que tivesse algum tipo de afeto por ele, apenas ódio ou pior que isso, que não tivesse nada, nenhum sentimento que fosse. Logo, Kenaï percebera que havia falado cedo demais, as palavras seguintes da mais nova colocaram sua surpresa por terra. "Ah sim! Agora é a Priya que eu me recordo. Se quer saber, minha vida é bastante agitada.", salvava muitos animais machucados.

[daviantc]

Era adepto de viver no momento, não que ele corresse muito risco de vida como escriba, mas certamente corria risco de vida pelo tanto de pessoas que ele infernizava. Por mais que buscasse sempre ser eficiente em seu trabalho, ele ainda sentia que por vezes era maçante demais e precisava de um tempo longe de qualquer coisa que o lembrasse do trabalho. E nessas situações, era divertido levar companhia consigo, especialmente uma que pudesse tirar com a cara. ❝Seus alunos, eu não dou aulas pra ninguém, acho que prefiro ir pra fronteira do que dar aulas.❞ Fez uma careta, nunca serviria como professor, por vezes já se achava ruim no cargo de dirigente, quiçá fosse um professor de fato. ❝E vamos lá, no máximo seus alunos vão pensar que você tem uma vida e se diverte, que coisa horrível!❞ Ironizou enquanto revirava os olhos, realmente não vendo o problema que o outro parecia ver. Mas essa visão era por que nenhum escriba costumava importar Davian, exceto Dahlia é claro, por que a maioria sabia que ele daria um jeito de virar o jogo e os importunar de volta. E bem, ele também não tinha problemas em viver fazendo o que lhe dava na telha, nunca foi do tipo que se importava com causar boas impressões. ❝Se deixa convencer, por que sabe que sempre te levo para as melhores noitadas mesmo que você sempre comece elas reclamando.❞

with: @daviantc

where: old light saloon

prompt: ❛ i'm not sorry. ❜

Kenaï não era fã de mistérios, nunca foi. Tudo em sua vida precisava ser as claras, ou pelo menos uma parte do tudo. Por isso, quando o colega de longas datas o chamou para uma volta em Zelaria, para que espairecessem a mente longe das paredes do castelo de Hexwood, o changeling fez de sua missão questionar o outro qual era o destino deles, recebendo sempre respostas evasivas em retorno. Ainda assim, não deixou de acompanhá-lo, talvez fossem numa das tavernas, ou qualquer outro lugar onde se pudesse tomar uma caneca de cerveja de forma tranquila, sem tantos khajols ao redor - não que isso fosse incomodo para Kenaï, mas ele precisava fingir pelo próprio bem. Assim que chegaram ao destino, no entanto, o mais novo não conseguiu evitar o olhar repreensivo que lançou ao outro. Claro que não sentia muito, Davian tinha daquelas coisas, brincadeirinhas inofensivas. "Sabe o que pode ocorrer se nossos alunos nos virem aqui? Não vão nos deixar em paz, Davian.", poderia pelo menos ter dito para Kenaï vestir algo mais discreto, que lhe cobrisse parte do rosto. "Juro. Não sei como ainda me deixo convencer por você.".

[aetherchevalier]

"eu posso acobertar você. até perceberem a ausência, devo ter pensado em uma boa desculpa." sugeriu, mas puramente por brincadeira. se estivesse no lugar, muito provavelmente gostaria de uma oferta similar. o pensamento de estar em foco dentro do evento a embrulhava o estômago: mal queria participar como convidada. ainda assim, havia o ponto de verdade sobre sua sugestão; de fato avaliava os arredores, estrategicamente atenta à movimentação. defender o país ainda era uma de suas obrigações, e que oportunidade mais propícia que um momento de relaxamento? assim fora outrora. "é uma surpresa, sempre achei que todo professor tinha o sonho secreto de casar-se e formar núcleo familiar."

"Seria péssimo se eu fugisse.", replicou em tom humorado e quase de imediato. Ele era um dos padrinhos do noivo, certamente dariam por sua falta se não estivesse no altar. Por outro lado, ele sabia que não era exatamente isso que a mais nova tentava implicar com suas palavras, talvez apenas quisesse estar preparada para uma eventual necessidade e, se assim fosse, ele já tinha pensado uma coisa ou outra. "Mas não está errada em cogitar essa necessidade. Parece-me que temos o péssimo histórico de acontecimentos ruins quando estamos desprevenidos ou reunidos assim.", primeiro o incêndio, depois o roubo da pira, o que aconteceria naquele casamento? Com sorte, a felicidade dos noivos e o início de uma sociedade melhor. "Eu sei de quem estou me esgueirando essa noite, das queridas sacerdotisas. Não desejo mais flores do que já tenho, com todo respeito as tradições dos nossos colegas.", das quais ele conhecia bastante.

[srideviz]

"Pela deusa, Kenaï, você é muito..." Queria dizer chato, mas também não queria ofendê-lo. Sua gama de amigos não era tão grande e não tinha desejo algum em afastar os poucos que a toleravam. "Você é muito bonzinho." Optou por dizer, achando ser um bom termo. "Não tenho interesse pelos khajols e suas tradições, ainda mais quando envolvem coisas tão tolas como entregar flores." Por muito tempo sequer reconheceu a existência da outra classe; vivia em meio aos changelins e alguns campos de batalhas, sempre na companhia da avó ou parentes, imersa demais na cultura féerica e entre os seus demais para se preocupar com o que acontecia fora da bolha. "Eu estou bem agora. Ficaria melhor se nunca mais fosse abordada por outra dessas sacerdotisas. As de Erianhood são mais devotas e respeitosas, não acha?" O suspiro ao final da frase demonstrava alguma frustração, os olhos buscando os lugares menos apinhados do salão. "Ouvi dizer de outras salas. Estou pronta para explorar. Pronto para aventuras, professor?" Não era um professor de Priya, mas adotava a provocação mesmo assim, aliada ao convite sutil. Tinha vontade de descobrir os caminhos daquele lugar e desvendar as possíveis salas secretas, quem sabe assim descobrindo um pouco mais dos segredos dos khajols. Apesar do pouco interesse, ainda era minimamente curiosa. "Posso te direcionar várias ofensas ao mesmo tempo, assim como te julgar. É um dos meus passatempos favoritos, sabia? Olhar para todos os professores e pensar porque escolheram uma vida tão entediante."

"Sempre interessa, minha querida, quer façamos uso disso ou não. É sempre pertinente saber os costumes dos nossos colegas, seja para respeitá-los como gostaríamos que fizessem com os nossos. Ou, para nos precaver.", como ela não conseguiu fazer quando a sacerdotisa se aproximou. Se soubesse, poderia ter feito como as garotas khajols que se escondiam atrás de pilastras, fugindo das mulheres de idade, como quem fugia de um carrasco. "Duvido muito que os rapazes aqui fossem pensar isso, principalmente de você.", a filha do diretor, que mesmo com a saúde frágil, ainda conseguia colocar medo em alguns cadetes. "Mas sinto que está correta em não pensar nisso agora, precisa se formar primeiro, tirar boas notas.", cuidar melhor do seu dragão... ele poderia ter dito, mas preferiu manter o clima ameno da celebração e não estrar humores com comentários desnecessários. "Se piorar, não pense duas vezes antes de buscar outro lugar para ficar. Soube de algumas salas menos populosas, consequentemente sem tantas flores, que podem servir de escape para que respire de forma confortável.", preocupar-se era algo que ele fazia até mesmo quando não queria, com pessoas que claramente não haviam solicitado sua preocupação, igual a ela. "Que eu seja o que? Um babá? Um solteiro? Um desesperado querendo casar? Precisa direcionar uma ofensa por vez, senhorita Sridevi, para que eu saiba de qual devo me defender.". infelizmente, ele realmente poderia ser colocado em dois dos três, mas jamais diria para ela quais. "Acredito que julgue independente do motivo. Ou estou equivocado?"

[srideviz]

"Eu não conheço mesmo. Quero dizer, para quê me interessa?" Reclamou, agradecida quanto o professor tirou a flor de suas mãos. Pelo menos uma ajuda, mesmo que fosse de Kenaï. Gostava dele, apesar de suas notas sempre baixas. "Olha, eu não acho que vou virar uma solteirona horrenda, tá? Mas eu também não quero isso aí. Não agora. Essa flor parece um alerta de que estou solteira a procura de um marido, o que com certeza não é o caso." Apesar de não se achar uma criança, sabia que era nova demais para considerar o casamento. Já havia muito com o que lidar em sua cabeça. "Você não precisa se preocupar demais, as flores apenas me dão alguma vontade de espirrar, o que consigo controlar também. Só preciso manter uma boa distância." Olhou então para a flor nele, percebendo que até que combinava com as vestes dele. "Obrigada. Mas não precisa ficar tipo um babá em cima de mim, ok? Eu já estou bem. Só não me entregarem outra flor. Agora é você quem precisa tomar cuidado para não ser confundindo com um solteiro a procura de casamento... a não ser que você seja." Não sabia muito da vida pessoal dele, então estreitou os olhos. "Aí nesse caso terei que te julgar."

Um riso involuntário escapou dos lábios de Kenaï quando viu a flor nas mãos da mais nova, combinada com a expressão de desgosto que já era um tanto comum a ela. "Certamente desconhece os costumes khajols para estar me dizendo isso.", pontuou ao pegar a flor de suas mãos, quebrando parte de seu caule para colocá-la na lapela de seu casaco. "Existe quem diga que as sacerdotisas distribuem essas flores, apenas como uma constatação do inevitável. O que está para acontecer, vai acontecer independente disto.", ou seja, livrar-se da flor não mudaria nada em seu destino. E o quem diga, eram seus pais, mas essa parte ele tinha aprendido a deixar de fora, ninguém jamais acreditou antes, não acreditariam agora. "Alergia? Deveria ter me procurado mais cedo. Isto é um casamento, senhorita Sridevi, o que significa flores espalhadas por todos os lados. Poderíamos ter feito algo a respeito disso.". Não que pretendesse repreendê-la, mas ela era a filha do diretor e precisava estar presente em nome de sua família, além disso, seria péssimo que adoecesse também.