#joão vicente
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verse i , pt two
#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ isabel & deco.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ eva & eduardo.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ giulia & gustavo.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ luísa & benício.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ capitu & guilherme.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ mariana & antônio.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ nina & bernardo.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ manuela & igor.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ isadora & joão lucas.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ alice & caio.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ lívia & vicente.#୨ㅤ۪ㅤ۫ㅤ 𐙚 ⠀⠀𝑙𝑜𝑣𝑒 𝑠𝑡𝑜𝑟𝑦⠀⠀⠀﹐⠀⠀ heloísa & rafael.
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Jorge Palma - Jorge Palma (2001)
Passaram muitos anos até Jorge Palma dar corpo a um novo álbum. O primeiro longa duração de temas inéditos do presente século revelou um músico em muito boa forma e trouxe mais alguns clássicos para o futuro.
Passaram muitos anos até Jorge Palma dar corpo a um novo álbum. O primeiro longa duração de temas inéditos do presente século revelou um músico em muito boa forma e trouxe mais alguns clássicos para o futuro Fazer um novo disco depois de Bairro do Amor talvez não fosse tarefa fácil. Esse álbum de capa amarela foi marcante, como sabemos, e talvez por isso tenha passado tanto tempo até Jorge Palma…
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#joão gil#João Peste#Jorge Palma#José Afonso#Palma&039;s Gang#Rio Grande#Roberto Carlos#Rui Reininho#Rui Veloso#sérgio godinho#Tim#Tom Waits#Vicente Palma#vitorino
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[2019] 06 de Junho | Luís Vicente & Luís Pestana | Aires & João Valinho | Sabotage - Lisboa
Cartaz [João Fonte Santa]
#Nariz Entupido#Luís Vicente#Luís Pestana#Aires#João Valinho#Sabotage#Lisboa#Cartaz#João Fonte Santa#Música#2019
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Sabrina Sato recém-separada marca presença em festival em São Paulo
Sabrina Sato anunciou recentemente a separação de Duda Nagle. Os dois ficaram juntos por sete anos e são pais de Zoe. Ainda mexida com a ruptura, a apresentadora estampou um sorrisão no rosto e marcou presença no segundo dia de Lollapalooza, no sábado, 25 de março, em São Paulo. Na ocasião, ela foi estrelar a campanha #MeteUmReels, do Instagram. Ao falar com a imprensa, ela contou que iria se…
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#Duda#Duda Nagle#egobrazil#festival#João Vicente de Castro#Lollapalooza#Nagle#Recémseparada#Sabrina#Sabrina Sato#Sato#trabalha
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Agenda de Setembro 2023
Até dia 2 – MEO Kalorama
Parque da Bela Vista, Lisboa
Info/Bilhetes
1 – Du Nothin
Casa da Música, Porto
22:00h . Entrada Livre
Info
1 - HUH! + Úz + DJ Doraemon
DAMAS Bar, Lisboa
23:00h . 5€
Info
1 e 2 – Inferno das Febras
Parque Laser de Casais, Lousada
Entrada e Campismo Gratuito
Cartaz
1 a 3 – Do Quarto para a Rua
Jardim Municipal do Marco de Canaveses, Marco de Canaveses
Info
Entrada Livre
1 a 3 – Festa do Avante
Quinta da Atalaia, Amora
Info/Cartaz
2 – Noite Branca de Gondomar
Vários Artistas: Richie Campbell, Ivandro, entre outros
Vários Locais, Gondomar
Entrada Livre
Info/Cartaz
2 – Colos Rock Fest
Sociedade Recreativa Colense, Colos, Odemira
Info
2 – Música na Paisagem
Vários Locais, Bragança
Programa
Entrada Livre
2 – Hip Hop Fest
Teatro Municipal de Vila Real, Vila Real
Cartaz
Entrada Livre
2 - The Mandelbrot Shakes
Barracuda Clube de Roque, Porto
23:00h . 8€ com uma cerveja
3 – Infected Rain
RCA Club, Lisboa
Bilhetes
7 - Acoustic Tribal Dance
Spacy Bar & Disco, Caldas da Rainha
7 a 10 – Jazz no Largo
Theatro Gil Vicente, Barcelos
Cartaz Completo
Entrada Livre
7 a 10 - Festival da Juventude – Salfest
Parque Urbano, Alcácer do Sal
Info/Cartaz
8 – Daguida
Casa da Música, Porto
22:00h . Entrada Livre
Info
8 e 9 – Rock N’ Route Fest
Vários Artistas: Baleia Baleia Baleia, Given to Flow, entre outros
Route 66, Freamunde
Info
8 e 9 – Afro Music – Another Banger
B.Leza Associação, Lisboa
8 e 9 – Rock dos Romanos
Largo da Igreja, Condeixa-a-Velha
Info
9 - !! MÖRDÖR FESTA !!
Barracuda Clube de Roque, Porto
Info/Cartaz
9 – Organika
Casa das Virtudes, Faro
22:00h
13 – Woody Allen & The New Orleans Jazz Band
Super Bock Arena, Porto
Info/Bilhetes
E em Lisboa, no Campo Pequeno dia 14
14 - Claustrofonia - Marlene Ribeiro & Inês Malheiro
Promotor: Dedos Biónicos
Domus Municipalis, Bragança
21:30h
15 – Messer Chups + O Bom, O Mau e o Azevedo
Barracuda Clube de Roque, Porto
23:00h
Info/Bilhetes
15 e 16 – Suave Fest
Largo da Misericórdia, Guimarães
Cartaz
Entrada Livre
15 a 17 – Baldaya Vintage Fest
Vários Artistas: Wild Cat Shaker, Messer Chups, The Dixie Boys
Palácio Baldaya, Lisboa
Entrada Livre
16 – Black Panda + Death After Disease
Vortex, Lisboa
20:00h . Apenas para sócios
Formulário de sócio
16 - Cartaxo Sessions
Casa do Campino, Santarém
21:30h . Entrada Livre
Info
16 - All Kingdoms Fall + Oceans of Apathy + Ashes in the Ocean
Paranoid Beer and Records, Freamunde
22:00h . 7€
Info
17 – Ruttenscale + Derrame + Primal Warfare
RCA Club, Lisboa
16:00h . 16€ com 1 bebida
Info
20 – Rage
Convidados: Dark Embrace, Tri State Corner
RCA Club, Lisboa
Info
21 – Dead Pollys + Albert Fish
Village Underground, Lisboa
PORTAS: 22.00h . Entre 10 a 12€
21 a 24 – MUMI
Vários Locais, Valença (Viana do Castelo)
Cartaz
22 – Sétima Legião
Teatro Municipal de Bragança, Bragança
21:00h
Info/Bilhetes
22 – Tsunamiz
Tokyo, Lisboa
22h30 . 10€
22 – Dead Pollys
Sociedade Harmonia Eborense, Évora
Info
22 - Capela Mortuária
Convidados: Holocausto Canibal e Warout
Café-Concerto RUM by Mavy, Braga
22:00h . 2€
Cartaz
22 a 24 – Amplifest
Hard Club, Porto
Esgotado
Cartaz
23 – VII River Stone Fest
Rio de Moinhos, Penafiel
Info/Cartaz
23 – Barbosas + Eskilograma
Casa do Salgueiros, Porto
Info
23 - Vai-te Foder e de Systemik Viølence
Vortex, Lisboa
20:00h . Apenas para sócios
Formulário de sócio
23 - Barlos
Barcelos
Mais info brevemente
Website
26 - Pešpäkøvå + Gonçalo Alves & João Clemente
Salão Brazil, Coimbra
21h30 . 7€
27 – The Slow Show
Promotor: Os Suspeitos, Mr November
Teatro Sá da Bandeira, Porto
21:30h
Info/Bilhetes
30 até 1 outubro - Viseu Rock Fest
Largo do Orfeão, Viseu
Cartaz
*OBS: Recomendamos verificar estas informações junto dos promotores ou sites oficiais
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HÊMBA> Edgar Kanaykõ Xakriabá
"O céu respira a terra
Temos que ter cuidado
Pois uma foto é uma imagem"
[ Pagé Vicente Xakriabá, 2019]
Hêmba, na língua Akwê [ o povo Xakriabá pertence ao segundo maior tronco linguístico indígena brasileiro, o Macro-jê, da família Jê, subdivisão Akwê, um dos poucos grupos que habitam Minas Gerais.] traz a ideia de alma e espírito, na alusão da fotografia e imagem. É o nome do livro do fotógrafo e antropólogo paulista Edgar Kanaykô Xakriabá, publicado este ano pela Fotô Editorial, que promete ser o primeiro de uma coleção voltada para autores indígenas, publicação com incentivo do ProAc SP e com a parceria do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA) da Universidade de São Paulo (USP) que disponibilizará uma versão permanente em e-book em seu repositório digital.
Fabiana Bruno, professora e pesquisadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) edita - com participação de Fabiana Medina e Eder Chiodetto, e escreve o texto do livro, o qual também acomoda escritos do autor e suas narrativas indígenas ( visuais e textuais) que voltam-se não somente para uma poética vernacular, mas fortemente amparados pela produção gráfica do fotógrafo. A publicação teve consultoria da professora Sylvia Caiuby Novaes, do Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas ( FFLch) da USP, especialista na Antropologia Visual. ( Leia aqui no blog o excelente livro organizado por ela: Entre arte e ciência, usos da fotografia na antropologia (Edusp, 2016) em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/143117323916/entre-arte-e-ci%C3%AAncia-a-fotografia-na-antropologia ).
Edgar Kanaykõ Xakriabá nasceu em São Paulo em 1990 e vive e trabalha na terra Indígena Xakriabá, compreendida entre os municípios de São João das Missões e Itacarambi, no estado de Minas Gerais. É graduado na Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei/UFMG) e tem mestrado em Antropologia Social (Visual) pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Sua dissertação, Etnovisão: o olhar indígena que atravessa a lente (2019) é uma discussão acerca da utilização da fotografia pelos povos indígenas como instrumento de luta e resistência e o conceito de imagem, a primeira realizada por um pesquisador indígena em um programa de pós-graduação da UFMG. Sua composição baseia-se em registros fotográficos de sua comunidade Xakriabá, de outros povos, assim como de manifestações do movimento indígena no país.
Não somente para ler ou ver, Hêmba é um livro para uma imersão no universo peculiar do autor, que salvo raras exceções, distingue-se certamente de outras representações dos indígenas já publicadas no Brasil, as quais normalmente limitam-se a explorar o exótico e o superficial, explicitados pelo substantivo beleza. É uma publicação produzida por alguém que faz parte essencial de uma comunidade no sentido mais abrangente, ao incorporar uma colaboração multidisciplinar que assimila questões atuais de representação visual, como parte integrante de um processo mais profundo, filosófico e existencial, que apesar de nos mostrar belas imagens, algumas poucas até mesmo recorrentes, transcende em grande parte sua poética em seu fazer mais ontológico.
A editora Fabiana Bruno, alerta em suas preliminares que "a fotografia é um meio de luta para fazer ver - com outro olhar- aquilo que o povo indígena é." A definição do próprio Edgar Xakriabá de conceber as fotografias no mundo, daí um conjunto de imagens que ganham este título Alma e Espírito- Fotografia e Imagem, palavras que aparentemente sugerem a mesma coisa, mas que de fato não são. Para a professora, a imagem é um dispositivo de resistência em sua linguagem. O gesto fotográfico torna visível mundos e cosmologias indígenas, a resistência e a sobrevivência em histórias: "As fotografias de Edgar Xakriabá correspondem aos próprios atravessamentos da sua história e pertencimento ao mundo das aldeias, relações e compromissos com os povos indígenas sem desvincular-se da construção de um olhar, que define seu trabalho autoral há mais de uma década, no qual se incluem as suas pesquisas no âmbito da sua formação em antropologia." diz a pesquisadora.
Em suas narrativas os argumentos ficam evidentes quando o conteúdo desloca-se do mainstream dos acontecimentos generalizados sistematicamente. Já de início afastando-se das primeiras descrições mitológicas criadas pelos viajantes estrangeiros quando chegaram na América, mediações feitas pelo senso comum, que posicionavam-se diante desta incompreensível alteridade. O historiador americano Hayden White (1928-2018) em seu Trópicos do discurso-Ensaios sobre a crítica da cultura (Edusp, 1994),publicado originalmente em 1978 pela John Hopkins University , já apontava que a humanidade era então definida pela negação do divino ou do que não era animal, classificando os indígenas como estes últimos ou ao contrário como super-humanos, como os antigos patriarcas, algo impreciso, principalmente pelo medievo, escreve a professora Maria Inês Smiljanic da Universidade Federal do Paraná (UFPR) em seu paper "Exotismo e Ciência: os Yanomami e a construção exoticista da alteridade."
O livro é resultado de associações entre fotografias desveladas como constelações, que emergiram após um longo e profundo mergulho de edição no acervo do autor formado por mais de duas mil imagens. Para ela, o autor " pontua a urgência de se tecer outras histórias não ocidentais da fotografia brasileira, descoladas de uma história única, defendida por muito tempo em campos especializados do conhecimentos." define a editora.
Imagens extremamente líricas, stills de flores abstratos abrem para o leitor a representação de sua cosmogonia, tão cara ao imaginário indígena, a qual ganha a amplitude visual do firmamento em seu esplendor, destacando o cenário da natureza- ao mesmo tempo uma visão poética e um manifesto contrário às atitudes do homem branco que vem desprezando este conceito estabelecendo resultados nefastos. Em seu texto: “Antigamente muitas pessoas eram conhecidas por virar toco, animais, folhas e então se dizia que esta capacidade é uma "ciência" um conhecimento dos antigos. Ver esse "outro mundo" é coisa de gente preparada e que tem "ciência" como os pajés. Ver esse "outro lado" sem os devidos cuidados e a preparação necessária pode levar a uma série de "alucinações" e até mesmo a um estado de loucura. Na aldeia a gente não aprende a lidar com a roça sem lidar com a "ciência" das plantas, dos bichos, dos tempos."
Imagens mais textos consolidam a estrutura ontológica do autor ao continuar pelo caminho natural, flora e fauna, em um belo preto e branco e cores românticas, ora a lembrar uma captura em infra-vermelho, nas árvores, nos ninhos de pássaros, nas asas de uma borboleta, nas patas assombrosas de um réptil, caminhando para uma alegoria do conhecimento ancestral, do homem e a natureza ou nas cores meio borradas próximas das experiências das capturas lisérgicas feitas pela fotógrafa suíça Claudia Andujar com os Yanomami nos anos 1970."Quando uma pessoa mais velha diz de onde veio, sempre aponta com o dedo mostrando que foi de muito longe. Outros relembram que, no passado, eram só um povo, junto com os Xavante e Xerente, formando assim os Akwê, vivendo no Brasil central. Quando se fala em povo Xakriabá, costuma-se dizer que habitam à margem esquerda do Rio São Francisco. Mas no atual território que vivemos não temos acesso ao rio..."
Inegável também é o caráter epistemológico que o autor adiciona ao artístico, quando descreve o conhecimento ancestral em seus textos enquanto procura também o registro mais documental e contemporâneo das manifestações urbanas pela causa indígena, uma vivência politizada de seu grupo, estruturada pelas novas gerações dos povos originários, essenciais no debate de seu tempo.
Se na estética romântica literária, as alegorias foram substituídas pelos símbolos, no sentido de uma ideia geral ou ideal, sendo que a primeira seria mais artificial e exterior ao seu conceito. Entretanto, esta se manifesta no romantismo brasileiro, com a ideia de realismo, como pode-se notar na obra de Machado de Assis (1839-1908) ou Oswald de Andrade (1890-1954), em sua fotografia Edgar Xakriabá aproxima seu imaginário aos detalhes mais emblemáticos e figurativos. Daí, por exemplo, os rituais das lutas indígenas, tão registrados ad nauseam, ganharem nova dimensão pela sua construção mais poética, descartando o confronto e revelando paradoxalmente certa amorosidade em seu extremo realismo.
Não é à toa que a maioria das imagens são noturnas, a reforçar a ideia das constelações, aludida pela editora Fabiana Bruno. Na alegoria proposta pelo autor, “a "noite" guarda seus segredos, como um modo fabulatório de seu projeto criativo, ao articular suas diferentes abordagens, com substratos conceituais estéticos próprios em suas cenas, mas entrelaçadas em um todo, constituintes de uma sedimentação histórica de sua herança e seu estado contemporâneo: " Os Xakriabá, assim dizem os mais velhos, são conhecidos como o povo do segredo. O segredo é importante para manter aquilo que somos. Não no sentido de "preservar" e sim de cuidar, de ter consciência daquilo que é parte. É um tipo de conhecimento que não é transmitido nos mesmos modos do mundo dos brancos. Quando se trata de segredo, há de se remeter ao sagrado..."
"Como almas as fotografias em Hêmba são as próprias evocações de outras existências e memórias." acertadamente escreve Fabia Bruno. " Os seus altos contrastes, de cores vibrantes. luzes e forma intangíveis transparecem como imagens densas e porosas, cujas espessuras resultam não explicações de mundos mas em manifestações de luzes e reverêcias de sinais..." Continua ela: Há de se concordar igualmente com suas ideias de 'temporalidades imemoriais" e da fotografia como o devir exploratório da vida, intrínseca ao seu processo primordial.
Imagens © Edgar Kanaykõ Xakriabá. Texto © Juan Esteves
Infos básicas:
Publisher: Eder Chiodetto
Coordenação editorial: Elaine Pessoa
Edição: Fabiana Bruno
Co-edição Fabiana Medina e Eder Chiodetto
Textos: edição trilíngue ( Akwê/Português/Inglês) Edgar Xakriabá e Fabiana Bruno
Consultoria editorial: Sylvia Caiuby Novaes
Design gráfico: Fábio Messias e Nathalia Parra
Impressão: 1000 exemplares, brochura, papel Munken Lynx Rough Gráfica Ipsis
Para adquirir o livro https://fotoeditorial.com/produto/hemba/
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welcome to kwangya !!
mira, não binárie, elu/ele, 26 anos. blog de helper e desabafos sobre a rp br. tracking usermira. a like from this blog means the post is in the queue!
lendo: doce como sangue, de dan rodriguez (kindle); contos de imaginação e mistério, de edgar allan poe (físico).
jogando: stardew valley; coteries of new york; assassin's creed i.
assistindo: chicago fire (temporada dois); one piece (marineford); renascer (episódio sete); mania de você (episódio três).
meus outros projetos: @neozverse, central de universos para a tag indie; @neozwrites, informações sobre minhas histórias originais e trechos de alguns contos; @aencrgy, blog de turnos indie; @svperncvx, blog de muses.
serviços oferecidos:
guias diversos;
indicações de faceclaims;
compartilhamento de conteúdos gratuitos;
tradução de guias gringos;
prompts para personagens;
leituras de tarô;
conversa fiada;
guias em progresso:
sobre o mundo das trevas (vampiro a máscara): movimento anarch, sabá, coteries, jyhad, golconda, arquétipos disponíveis nos livros;
sobre o universo de ordem paranormal;
sobre o universo do rick riordan;
sobre livros-jogos e como criar dinâmicas parecidas nas comunidades do tumblr;
sobre paganismo e como fazer personagens bruxos modernos (em slice);
sobre o espiritismo segundo kardec e como explorar isso em um personagem ou jogo;
não apoio: fãs da jk rowling ou de harry potter no geral, bolsonaristas, apologistas de israel, terfs, transfóbicos, racistas, islamofóbicos, e pessoas que se aproveitam de causas importantes para disseminar ódio.
é proibido usar meus recursos para: jogar rps de hp (1x1 incluso), rps com tópicos que são taboo (incesto, pedofilia, etc), interpretar celebridades reais.
GIF PACKS
in progress: duda santos (0/271), humberto carrão (64/310), juliana paes (0/82), kim okvin (0/313); teo yoo (0/194); uiliama lima (0/52).
suggestions: miya horcher, xu jiaqi, úrsula corberó, heejin, jesuíta barbosa.
bigger plans: law school main cast; renascer (juan paiva, sophie charlotte, marcos palmeira, vladmir brichta, camila morgado, malu mader); família é tudo (daphne bozaski, nathalia dill, daniel rangel, juliana paiva, ana hikari); novo mundo (isabelle drummond, letícia colin, shay suede, gabriel braga nunes, ricardo pereira, agatha moreira, sheron menezzes, romulo estrela), rock story (alinne moraes, nathalia dill, marina moschen, nicolas prattes, joão vicente de castro, danilo mesquita).; mania de você (gabz, agatha moreira, nicholas prattes, mariana ximenes, chay suede, alanis guillen, adriana esteves, rodrigo lombardi, eriberto leão, paulo rocha).
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Tropicalia ou Panis et Circencis (1968),
LADO A:
"Miserere Nóbis" - Capinam, Gilberto Gil por Gilberto Gil ★★★☆☆
"Coração Materno" - Vicente Celestino, Caetano Veloso por Caetano Veloso ★★★★☆
"Panis et Circencis" - Caetano Veloso, Gilberto Gil por Os Mutantes ★★★★★
"Lindoneia" - Caetano Veloso, Gilberto Gil por Nara Leão ★★★★★
"Parque Industrial" - Tom Zé por Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Os Mutantes e Tom Zé ★★★★★
"Geleia Geral" - Gilberto Gil, Torquato Neto por Gilberto Gil ★★★★★
LADO B:
"Baby" - Caetano Veloso por Gal Costa e Caetano Veloso ★★★★★
"Três Caravelas (Las Tres Carabelas)" - Algueró Jr., Moreau. Versão: João de Barro por Caetano Veloso e Gilberto Gil ★★★★★
"Enquanto seu Lobo Não Vem" - Caetano Veloso por Caetano Veloso, Gilberto Gil e Rita Lee ★★★★☆
"Mamãe, Coragem" - Caetano Veloso, Torquato Neto por Gal Costa ★★★★☆
"Bat Macumba" - Caetano Veloso, Gilberto Gil por Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Os Mutantes ★★★★★
"Hino ao Senhor do Bonfim" - Artur de Sales, João Antônio Wanderley por Caetano Veloso, Gal Costa, Gilberto Gil e Os Mutantes ★★★★☆
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oiii, gentiiii
essas são algumas das pessoas que eu mais gosto e sinto uma falta enorme!
cada uma delas tem uma singularidade, na maneira de pensar, na maneira de agir, de se portar perante um problema e também uma maneira de ser feliz.
A primeira pessoa que eu vou citar aqui é a minha melhor amiga, Larissa.
Larissa, singular, transmite tranquilidade por onde passa, é paciente, calma e as vezes faz umas merdas. Ela é tão especial que quando eu disse que me mudaria pro Rio Grande do Sul, pediu demissão do emprego, encarou uma trip de mais de 30h com muitoooo perrengue comigo só para não me deixar sozinha! Passou um mês aqui comigo (infelizmente teve que ir embora) conheceu uma galera daqui comigo, os meus colegas de trabalho, um churrasco beeeem gaúcho e minha nova casa. Larissa, por mais que você esteja longe. EU TE AMO GURIA. Saiba disso.
Vicente, conheço esse guri a anos, desde o ensino fundamental, a gente já foi amigo, já se odiou, paramos de conversar e depois de muito tempo nos encontramos em uma festa, do nada ele chegou e disse "caralho, olha onde a gente tá? olha o que a gente virou'' hhaahahh, depois voltamos a nos falar, ir em roles, ele me apresentou pessoas incríveis (oi Poli, Lucas, Gabi, João) .Vicente, espero que saiba que agradeço pela sua amizade e queria dizer que o tempo é incrível com tudo! você é foda, saudade de tu.
Daniel, inteligente, determinado, projetista hahaha. Nós nos conhecemos em um pub na minha cidade, aleatoriamente. Começamos a conversar porque ele soube que eu era projetista e ele também era e ai o assunto simplesmente surgiu, a melhor conversa dentro de um role que eu tive foi contigo! Obrigada por ser quem você é.
Matheus, você é insano. Só tenho memórias boas contigo e as mais apocalípticas. Saudade dos nossos roles no sitio da minha vó, você é demais.
Bruno, paciente e calmo, topava tudo o que fosse de ideia maluca comigo. Companheiro desde role insano até ficar no pico chorando comigo. Saudade das nossas voltas de carro, da gente dormir em menos de 5 min, das musicas que ouvíamos no carro e principalmente da sua companhia.
Gabi, no começo fiquei com medo de você não gostar de mim, juro! Mas com o tempo aquilo passou e agradeço pela sua amizade também!! Você é uma arquiteta foda, uma companhia ótima nas raves que a gente vai e nos role no pico. Obrigada pelos conselhos!
Galera, to com saudade. Quem sabe não dê para aparecer ai?
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From 30.03 to 01.04, EGEU will be presenting 'Um Século de Moedas', a sonic performance-project organized in collaboration with Radio TEIA. The collaboration EGEU x TEIA closes the cycle on landscape that explores the tensions inherent to the border between the intimate and biographical dimensions and their relation with landscape as a workable space.
'Um Século de Moedas' proposes an alternative, or even complementary urban planning, thought from sound and the tactile landscape that the body witnesses on the surface, focusing on a question: is it possible to find a place for the body in the replacement of the surrounding landscape by the promised more efficient landscape?
The performance-project includes works by Adriana João, Hugo Januário, Van Ayres, Afonso Matos, Vicente Mateus, HIFA, Van Der, Sara e Tralha, Monika Orpik, Michael Dietrich, Cru Encarnação, Guilherme Curado, Cinza Nunes, Mafalda Costa, Rudi Brito and Beatriz de Almeida Rodrigues.
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Alberto Pessoa +João Abel Manta, Teatro Académico Gil Vicente, 1961
https://tagv.pt/sobre/ http://www.monumentos.gov.pt/site/APP_PagesUser/SIPA.aspx?id=10071
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Fábio Porchat explica decisão de não ter filhos e confessa: "Alívio"
Sem o desejo de ter filhos, Fábio Porchat contou que essa decisão ocorreu após uma conversa com João Vicente de Castro, de quem é amigo. Fábio Porchat não quer ter filhos (Imagem: Reprodução / Globoplay) Durante sua participação no programa Angélica: 50 & Uns, o apresentador confessou que achava que teria que passar pela paternidade, mas ficou aliviado ao entender que isso não necessariamente…
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Movimentos literários portugueses: um enquadramento global
Embora o mundo tenha sido governado por crenças, ideais, processos históricos, económicos ou culturais semelhantes ou inter-relacionados, que criaram sistemas económicos e políticos, movimentos e expressões artísticas, bem como teorias científicas que ligaram as nações entre si, todos os países terão uma história diferente; ou seja, teremos sempre um passado que nos relaciona como uma sociedade global, no entanto, o desenvolvimento que cada país tem em relação a esse passado e ao seu próprio presente nunca será o do mundo inteiro. Por esta razão, esta publicação (e as próximas sobre o resto dos países lusófonos) terá como objetivo explicar brevemente como foram os movimentos literários em Portugal, de acordo com o quadro cronológico duma literatura mundial que já foi abordada anteriormente e que, sem dúvida, inspirou cada um dos movimentos e autores portugueses.
⊱ ━━━━━━━━━━━━━.⋅ εïз ⋅.━━━━━━━━━━━━━ ⊰
Ao contrário das épocas históricas, que, em todo o caso, se encontram na história portuguesa como marco histórico mundial, a literatura portuguesa divide-se em eras e são apenas três; estas, por sua vez, dividem-se em sub-eras ou o que também conhecemos como movimentos literários.
Começaremos, pois, pela "Era Medieval":
Era Medieval (século XII e século XV):
Período compreendido entre 1101 e 1500; teve a sua primeira manifestação artística em 1140, com a formação do Estado Português. A partir dessa época, os primeiros escritores e trovadores foram João Soares de Paiva e Paio Soares de Taveirós, e o primeiro texto conhecido como literatura portuguesa foi A Cantiga da Ribeirinha de Taveirós.
No entanto, nesta época, a literatura divide-se em dois movimentos literários conhecidos como:
Trovadorismo - Primeira Época (1189-1434):
Inicia-se com a publicação de A Cantiga da Ribeirinha, em 1189, por Paio Soares de Taiverós e culmina com a nomeação de Fernão Lopes para cronista da Torre do Tombo, tempo depois, em 1434.
As manifestações literárias dividiam-se em prosa, poesia e teatro. Por um lado, na poesia havia a poesia lírica (sobre o amor e a amizade) e a poesia satírica (sobre maldizer e o ódio), que por sua vez, se dividiam em novelas de cavalaria, hagiografias, cronicões e nobiliários; no entanto, na poesia havia também as alvas (sobre a separação dos amantes), as bailadas (sobre a dança) e as barcaloras (sobre o amor ao mar). Por outro lado, no teatro havia outros tipos de representações artísticas, como os mistérios, os milagres e as moralidades.
2. Humanismo - Segunda Época (1434-1527):
Considerado mais como um período de transição entre a época medieval e a época classicista com a nomeação de Fernão Lopes como cronista em 1418. Nesta altura, as cantigas foram abandonadas e, em função disso, foi criada a Poesia Palaciana, assim chamada por ser um tipo de texto escrito exclusivamente para os nobres palacianos, que abordava temas como os costumes da corte, a lírica, a heróica e a sátira.
Neste sentido, destaca-se a obra “Cancioneiro Geral” (1516) de Garcia Resende, responsável por esta compilação de quase 900 poemas palacianos. No entanto, neste período de transição, surgem também a prosa humanista de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
Era Clássica (séculos XVI, XVII e XVIII):
Trata-se do período compreendido entre 1527 e 1825, abrangendo um grande número de acontecimentos históricos com um largo horizonte temporal, pelo que esta época engloba diferentes movimentos literários baseados no pensamento duma sociedade portuguesa em mudança.
Esta era engloba três movimentos literários:
Classicismo (1527-1580):
Começa com a vinda do poeta e dramaturgo Francisco Sá de Miranda de Itália para Portugal, trazendo consigo o estilo renascentista aí nascido. Assim, este movimento literário foi marcado pela beleza, idealização, religiosidade, lirismo e epopeia.
Por essa razão, um dos maiores representantes do classicismo português é Luís Vaz de Camões, com seus poemas líricos e sua grande obra-prima, o poema épico Os Lusíadas (1572).
2. Seiscentismo ou Barroco (1580-1756):
Este movimento teve início com a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, representando a morte do classicismo para toda a nação portuguesa. Desta forma, apresentava uma realidade complexa com conceitos como cultismo e concetismo, além de tratar de temas como a religião, o profano, os conflitos e os exageros.
Os autores de destaque desse período são Padre Antônio Vieira, com os seus sermões, e Antônio José da Silva, com o seu teatro.
3. Neoclassicismo ou Arcadismo (1756-1825):
Movimento fundado com a criação da Arcádia Lusitana em 1756, em Lisboa, capital de Portugal. Estabelecimento criado como uma nova escola literária onde os pensadores da época partilhavam sobre novos temas literários como o objetivismo, o racionalismo, a simplicidade, o uso de pseudónimos e a exaltação da natureza, representando-os através da poesia.
Destacam-se como autores deste movimento Correia Garção, Manuel du Bocage e António Dinis da Cruz e Silva.
Era Moderna (1825-atualidade):
A última e mais ampla época histórica de Portugal, que vai desde as revoluções, a proclamação da república e do Estado novo, as guerras liberais, as colónias e as penínsulas, a Revolução dos Cravos e, finalmente, a era da digitalização e da globalização até aos nossos dias.
Por conseguinte, é a época mais difundida em termos de movimentos literários:
Romantismo (1825-1865)
Foi um movimento literário marcado pelas perdas e sofrimentos da Revolução Francesa e das Guerras Napoleónicas, pelo que os ideais e valores mais representados foram a subjetividade, o sofrimento, o nacionalismo e a idealização.
Dividiu-se ainda em três subfases: a) o nacionalismo (1825-1840), que se inicia com a publicação do poema Camões (1825) de Almeida Garret, dando início ao Romantismo em Portugal; b) a ultrarromântica (1840-1860), tendo Camilo Castelo Branco como o seu maior expoente; e, finalmente, c) a pré-realista (1860-1870), que trouxe novos valores que se opuseram e serviram de transição para outro movimento literário, como a perda do subjetivismo e da idealização para dar lugar à crítica social.
2. Realismo (1865-1890):
Criado pela disputa entre estudantes de Coimbra, conhecidos como Antero de Quental, Teófilo Braga e Vieira de Castro, e o escritor romântico Antônio Feliciano de Castilho. Como tal, este movimento era anti-romantista e defendia o cientificismo e o objetivismo através duma linguagem formal e desprovida de sentimentalismo.
Os principais expoentes desse movimento foram Eça de Queirós e Antero de Quental.
3. Naturalismo (1875-1890):
Partilha algumas caraterísticas com o realismo, como a perda da idealização e da subjetividade, a negação do romantismo e a utilização duma escrita objetiva. No entanto, as personagens e as narrativas deste movimento procuraram dar destaque a personagens marginalizadas, dando visão a uma determinada minoria da sociedade.
Escritores como Júlio Lourenço Pinto e Eça de Queirós são os representantes preferidos deste movimento literário.
4. Parnasianismo (1870-1890):
Inspirado no movimento literário global, este foi um movimento que viveu entre o realismo e o naturalismo, que procurava a perfeição da arte, a beleza e o amor, sem incluir críticas sociais ou problemáticas. Assim, os sonetos foram a expressão artística mais predominante e os artistas mais importantes foram João Penha, Cesário Verde e Gonçalves Crespo.
5. Simbolismo (1890-1915):
Foi um movimento de oposição a todos aqueles que se baseavam no objetivismo, no cientificismo e na racionalidade, dando assim ênfase à musicalidade, à subjetividade e à transcendência da poesia.
Destacam-se os poetas Eugénio de Castro, António Nobre e Camilo Pessanha.
6. Modernismo (1915 até os dias atuais):
À semelhança do Romantismo português, este movimento também se dividiu em três subfases, conhecidas como: a) geração de Orpheu (1915-1927) com a publicação da revista Orpheu e seus maiores expoentes foram Fernando Pessoa e Mário de Sá-Carneiro; b) geração da Presença (1927-1940) com a publicação da revista Presença e seus autores mais importantes foram Branquinho da Fonseca, João Gaspar Simões e José Régio; e, por fim, c) o neorrealismo, que conjugou a representação do cidadão marginalizado com a crítica social realista e teve início com a publicação de Gaibéus, de Alves Redol, onde também se inspiraram e se destacaram autores como José Saramago.
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Após um estudo dos diferentes tempos e épocas literárias em Portugal, tornou-se claro como estas divisões temporais e representações artísticas estão intimamente ligadas ao quadro mundial da literatura. Desta forma, coincidindo com a apresentação de movimentos como o Barroco, o Naturalismo ou o Modernismo.
Assim, e de acordo com estes dados, defende-se a ideia de que os países lusófonos partilham este passado mundial, e embora não o expressem da mesma forma, alimentam-se mutuamente para nos trazerem grandes obras e artistas.
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Glossário
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Referências
Diana, D. (n.d.). Arcadismo em Portugal. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/arcadismo-em-portugal/
Diana, D. (n.d.). Barroco em Portugal. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/barroco-em-portugal/
Diana, D. (n.d.). Literatura Portuguesa. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/origens-da-literatura-portuguesa/
Diana, D. (n.d.). Poesia Palaciana. Toda Matéria. https://www.todamateria.com.br/poesia-palaciana/
Souza, W. (n.d.). Literatura portuguesa. Mundo Educação. https://mundoeducacao.uol.com.br/literatura/literatura-portuguesa.htm
Souza, W. (n.d.). Literatura Portuguesa. Português. https://www.portugues.com.br/literatura/literatura-portuguesa.html
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