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#jeremy pessoa
f1rest4rtr · 1 month
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kciks rocks
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caviarsonoro · 1 year
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Melancolía; esa nada que duele.
Fernando Pessoa
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cbccat · 1 year
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Another type of photo I like: Madonna in the arms of stylists
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jenniejjun · 4 months
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𝐆𝐄𝐓 𝐇𝐈𝐌 𝐁𝐀𝐂𝐊 ⸻ 𝘤𝘩𝘢𝘭𝘭𝘦𝘯𝘨𝘦𝘳𝘴.
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: quem é vivo sempre aparece né? tava vendo rivais pela primeira vez esses dias e tudo que me veio a mente é como eles deviam ter formado um trisal. seria saudável? provavelmente não. resolveria os problemas deles? também não. mas a vida deles seria bem mais fácil se o casamento da tashi e do art fosse aberto! anyways, vendo esse filme eu fiquei mais obcecada ainda do que já era pelo mike faist e minha obsessão pelo josh o'connor e pela zendaya retornou. daí veio a ideia de montar a olivia e sua história! espero que vocês gostem! essa eu dedico pra @cruelyouths que tava ansiosa pela postagem. aliás, os personagens começam com dezoito anos como no filme. eu costumo postar tiktoks sobre a fanfic lá na minha continha, caso vocês queiram seguir pra ficar por dentro também o user é daemonyra!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
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I. MISS SUGAR PINK, LIQUOR LIPS
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2006
OLIVIA MILLER E TASHI DUNCAN eram parceiras desde crianças. Elas não tinham certeza de quando tudo começou, mas faziam tudo juntas. Frequentaram a mesma escola, tiveram os mesmos amigos, compartilharam alguns namorados… Não foi surpresa quando se tornaram parceiras de tênis. Duplas eram difíceis de manter no esporte, a maioria delas acabaria se separando para seguir carreira solo. Um certamente chamaria mais atenção do que o outro. E por isso as pessoas preferiram um jogador só. Mas não com elas.
Tashi e Olivia eram notáveis. Uma daquelas equipes que você sonha ver nos Jogos Olímpicos de Verão. Elas nunca perdiam uma partida, desde que começaram juntas. A rotina delas seria simples. Sempre começava com Olivia fazendo o saque, então Tashi entrava em modo animal no lado oposto da quadra e elas marcavam o match point. Juntas.
Desta vez não seria diferente. Enquanto a garota de dezoito anos fazia o saque, ela já podia ouvir a bola de tênis indo e voltando entre elas e a outra dupla do outro lado da quadra. Olivia olhou para Tashi. A grande Tashi Duncan, a mulher que fazia todos à sua frente se contorcerem de medo, bateu na bola com sua raquete. O suor escorria pela sua testa quando Olivia saltou para acertar a pequena esfera verde.
Anna Muller e sua parceira pareciam furiosas pelos próximos dois sets, mas Olivia não se importava, ela estava na lua. Elas estavam ganhando. A expectativa do público já estava escorrendo, todos sabiam quem estava prestes a vencer. E não era Anna Muller e seu traseiro racista.
"Chupa essa, vadia!" Olivia gritou, ignorando o par de olhos que seus pais lhe deram por xingar no campo de tênis. Ela não se importou. A partida deles foi vencida.
Quase como se fosse sua segunda natureza, Olivia Miller se lançou nos braços de Tashi Duncan gritando de alegria enquanto as duas se abraçavam febris e suadas. Era tênis em sua forma pura, a intensidade crua de como Tashi mantinha suas testas juntas e ela segurava o rosto de Tashi. Ambas sorrindo como tolas. Não. Como vencedoras.
“Isso sim foi tênis de verdade, porra”, disse ela com confiança. Claro que foi a primeira coisa que ela observou, Tashi respirava aquele esporte.
Passando o braço em volta do pescoço da garota, Olivia revirou os olhos saindo da quadra. Passando pelas perdedoras, a garota Miller não pôde deixar de notar o mau humor que Anna carregava consigo quando passavam. Ela sorriu, discretamente. Bem feito. Vadias. Sentindo um tapinha na bunda, Olivia olhou para sua parceira enquanto elas se dirigiam ao vestiário.
“Espero que esse espírito vencedor permaneça com você até esta noite”, Tashi franziu as sobrancelhas enquanto brincava, secando o suor do rosto. "Você não esqueceu, certo?"
“Como se você ou minha mãe fossem me deixar esquecer!” Olivia murmurou deixando sua amiga ir. “Mas quero dizer... Se isso significa ver a cara de perdedora da Anna, posso tolerar isso. Qualquer coisa para deixar aquela vadia racista infeliz.”
“Você realmente tem muito ódio pra alguém tão pequeno”, brincou sua melhor amiga antes de continuar. “Mas, na verdade, é a festa da Adidas. Você não pode desistir. É para nós.”
Era a dinâmica delas. Tashi Duncan vivia por todo aquele profissionalismo, embora ainda não quisesse seguir carreira. Aquela garota era a tenista mais profissional dos Challengers, disso Olivia Miller sempre poderia ter certeza. Não era como se ela não fosse profissional também, ela era. Elas fizeram muitos anúncios, conferências e treinamentos juntas. E Olivia Miller nunca chegou atrasada.
Mas ela era mais o tipo de garota que gostava de festas universitárias. Louca, bagunçada e divertida. Festas de trabalho? Esse era o playground de Tashi. Ela dominava a coisa enquanto Olivia permanecia ao seu lado, bebendo silenciosamente seu champanhe e aparecendo bonita para a câmera. Esse era o trabalho dela em festas como essas, Olivia odiava.
“Tash, está tudo bem! Eu sei, ok? Toda aquela merda de ‘celebrar os campeões de amanhã’. Eu sei, estarei lá mesmo que a festa seja uma merda.”
As duas entraram no vestiário, seguindo seus respectivos caminhos até seus armários. O clube de campo era enorme, mas era fácil ficar perplexo com o quão pequeno ele realmente era. De perto assim, Olivia pôde ver plenamente sua melhor amiga tirando a camisa. O sutiã esportivo que ela usava fazia a curva perfeita para seus seios, tanto que quase deu vontade de gritar. Era uma sensação com a qual ela estava acostumada quando estava ao lado de Tashi Duncan.
Tashi era perfeita demais, às vezes. Era esmagador.
“Ei, você pode me emprestar um de seus sutiãs para esta noite? Preciso de algo que não faça meus seios parecerem tão pequenos”, Olivia perguntou, encostando-se em seu armário enquanto olhava para frente. Quando de repente a peça de roupa bate em seu rosto. “Ai! Cadela."
Tashi olha para ela, com o peito totalmente à mostra enquanto ela sorri.
"Seus seios estão ótimos, mas se você precisar", ela encolheu os ombros. “Você está tentando impressionar alguém?”
Começando a se livrar das roupas de tênis, Olivia riu enquanto se dirigia para o chuveiro. Tashi seguindo. Virando-se, ela viu sua amiga em toda sua glória nua entrando em contato com a água fria de seu chuveiro. Apenas abrindo espaço para ela, Olivia começou a lavar o cabelo logo sentindo as mãos de Tashi substituírem as dela.
“Sabe, eu tenho que pelo menos transar já que você está me obrigando a ir a essa festa idiota.” Olivia sorriu suavemente, seu tom provocativo quando sentiu as mãos de Duncan agarrarem seu couro cabeludo com mais força. Ela riu. “Depois de tirar todas as fotos, claro!”
Se Tashi achou engraçado, ela decidiu ignorar isso, retomando seus tratamentos no couro cabeludo de Olivia com o condicionador. “Eu não subestimaria a festa se fosse você, pode ficar interessante,”
A garota Duncan encolheu os ombros.
“Não é subestimar se eu sei que a festa é uma merda.”
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Na verdade, ela subestimou a festa.
Certo. Talvez ela tenha sido um pouco... severa ao julgar um livro pela capa. Afinal, toda a celebração dos campeões de amanhã não foi tão ruim. Fotos delas estavam espalhadas por metros quadrados, Olivia com suas raquetes e saltos e Tashi com suas elegantes poses de tênis. As estrelas do show.
Brilhantes era o que elas eram.
Olivia balançava os quadris para a esquerda e para a direita fazendo um movimento estranho que ela gostava de chamar de “o passo sexy”, tentando igualar a facilidade de sua melhor amiga em ficar linda na pista de dança. Apenas algumas pessoas poderiam parecer gostosas e suadas por se movimentarem no que achavam que é dançar. Tashi era uma dessas pessoas. Tanto que não era surpresa que ela chamasse atenção.
"Esses dois estão te comendo com o olhar desde que você chegou aqui", Olivia riu no ouvido da amiga, já embriagada com as bebidas. Confortavelmente, Miller deixou a garota na frente dela puxá-la para perto, dançando ao ritmo. "Danadinhos."
“Eles estão nos comendo com os olhos, cara de merda.” Tashi beliscou a cintura dela, sorrindo maliciosamente. “Um para cada uma de nós.”
E ali nas mesas estavam eles. Dois garotos perfeitamente legais, que Olivia Miller nem sonharia em imaginar jogando tênis de uma forma tão bruta e desagradável. Os tipos de características que você não imagina cobertas de suor. Um moreno e um loiro. Um alto e um baixo. Um parecia inteligente, o outro parecia bobinho. Olhando bem, Olivia sabia exatamente quem eles eram.
“Art Donaldson e Patrick Zweig, sério?” Um tom de zombaria pôde ser ouvido da boca da garota. O sorriso malicioso de Tashi só aumentou.
“Fogo e Gelo em carne e osso,” ela quase parecia ansiosa. Como se Art Donaldson e Patrick Zweig pudessem ser capazes de mudar o rumo daquela noite inteira para ela, como se ela estivesse esperando para experimentá-los. Foi a vez de Olivia sorrir.
“E justamente quando pensei que iríamos compartilhar,” ela brincou, balançando os braços em volta do pescoço de Duncan. Foi uma brincadeira, claro. Uma inofensiva, na melhor das hipóteses. Mas a maneira como Tashi Duncan arqueou uma sobrancelha e a girou enviou um frio na barriga, isso não poderia significar nada de bom. Isso significava que Tashi teve uma ideia. As ideias de Tashi sempre foram perigosas quando se tratavam disso.
“Ainda podemos.” A tenista deu um passo mais perto, olhando milimetricamente para os garotos que as fodiam com os olhos. Era quase imperceptível por causa do jeito que elas estavam tão próximos que o cabelo escuro de Olivia bloqueava a visão de Art ou Patrick do que estava acontecendo ali. Ou mesmo o que foi dito lá.
Se eles soubessem.
“Ok, hora de tirar você do álcool,” Olivia deu um tapinha de leve na bochecha de Tashi duas vezes como uma piada enquanto sorria elegantemente. Elas estavam próximas o suficiente para que a jovem pudesse sentir o hálito alcoólico de sua melhor amiga. “Sério, Tash! Está mexendo com sua cabeça. Fala sério, quatro?"
“Não me diga que você não aguenta.” Tashi respondeu.
Uma risada escapou dela, tão brilhante e encantadora que chamou a atenção de algumas pessoas ao seu redor. Brevemente, Olivia Miller abraçou a cintura da amiga, dando um beijo molhado em sua bochecha.
Parte dela sabia que ela só tomou tal atitude porque estava sendo observada, algo nas palavras de Tashi estava fazendo sua cabeça girar. Tirando seu julgamento normal. Isso e o fato de que eram Art Donaldson e Patrick Zweig quem os observava. Provavelmente os caras mais gostosos do clube de campo.
“Tudo bem, gatinha, vou pegar um pouco de água para você e então poderemos resolver seu problema. Tá? Se acalma aí, falou?" Foi a última coisa que Olivia lhe disse antes de Tashi Duncan simplesmente desaparecer diante de seus olhos.
Coincidentemente junto com Art e Patrick.
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Areia não era muito seu forte. Na verdade, andar de salto alto na areia não era seu forte. Mas Olivia Miller marchava como se sua vida dependesse disso no momento em que avistou Tashi sentada em uma das rochas perto do mar.
Primeiramente com raiva. Até que ela notou os dois meninos que estavam sentados à sua frente nas cadeiras de praia, a dupla infame. Fogo e gelo. Tashi estava conversando com eles sobre tênis quando a jovem decidiu intervir com suas reclamações sobre como era desconfortável andar na areia da praia.
Naturalmente, os olhos se voltaram para a rica Olivia Miller em seu vestido tubinho branco com mangas compridas e esvoaçantes. Quase parecendo um anjo. Quase. Se não fosse pela boca pintada de vermelho.
Tashi sorriu, um daqueles sorrisos que ela reservava apenas para Olivia.
“Você perdeu as fotos”, disse ela, estendendo a mão para ajudar a amiga a se sentar na pedra. Dividindo o espaço com ela, porque era assim que elas eram. Não existia espaço pessoal quando se tratava de Tashi Duncan e Olivia Miller. As duas vinham como um combo. “Meninos, esta é Olivia Miller, mas suponho que vocês já saibam disso.”
Um pouco confusa, Olivia virou-se para os dois garotos sentados ali com seus cigarros e bebidas. Estranhamente, ela se sentiu pequena e envergonhada sob tantos olhares. Havia algo quase como uma reverência nos olhos de Art Donaldson quando ela se acomodou ao lado de Tashi, um breve sorriso nos lábios enquanto ele acenava com a cabeça em direção a ela em saudação. Patrick Zweig, por outro lado, olhou para ela como se ela fosse uma sobremesa que ele não comia há muito tempo. Seus olhos brilharam olhando para sua pele cremosa e físico tonificado.
Como se ela fosse uma estátua que merecesse ser elogiada. Sua própria heroína pessoal do tênis.
"Sobre o que estamos conversando?" Miller perguntou, sua voz suave uma distração da tensão que pairava no ar da conversa.
“Tashi estava prestes a nos explicar o que o tênis deveria ser.” Pela primeira vez, a voz de Art enfeitou os ouvidos de Olivia Miller. Desta vez, não coexistiu com o tom alto e frustrado que ele soltou quando perdeu uma partida de tênis na quadra. Foi infinitamente mais calmo, mais sério e aconchegante.
Ela teria feito uma careta se estivesse sozinha, porque como era possível que a existência daquele homem a fizesse descrever uma voz masculina como aconchegante? Mas em vez de se concentrar na própria vergonha, ela gemeu de brincadeira. Revirando os olhos brevemente com a revelação de Donaldson.
"O que?" Perguntou Patrick, sorrindo entretido.
“Você não está dando a eles o sermão de ‘tênis é um relacionamento’, né?" Olivia choramingou, já entediada enquanto colocava a cabeça no ombro de Tashi.
“Cala a boca, você sabe que é”, confessou Tashi, havia algo definidor em sua voz. Como se ela não estivesse aberta a discussões, ainda assim permaneceu excepcionalmente dócil na frente dos meninos.
Certamente convenceu Patrick Zweig, o pobre rapaz... Ele mal conseguiu esconder a sua admiração ao ouvir a grandiosa Tashi Duncan ensinar-lhe rapidamente o que realmente era o tênis. Ensinar o que era tênis para um tenista. Exceto que Olivia entendeu brevemente o motivo de tudo isso, o excesso de confiança de Patrick transparecia em seus movimentos, mas não em sua compreensão do esporte.
Não como seu amigo ao lado dele.
“Foi isso que vocês e Anna Muller tiveram hoje?” Ele perguntou, brincando com seu cigarro. Curiosa, Olivia apoiou-se nas duas mãos observando as idas e vindas de Tashi com o cara Zweig. Assim como Art Donaldson estava fazendo o mesmo. Ocasionalmente, roubando alguns olhares para ela.
“Foi, na verdade. Durante cerca de quinze segundos em que estávamos jogando tênis, nós nos entendemos completamente, assim como todos que estavam assistindo. Era como se estivéssemos apaixonadas”, disse Duncan, batendo o ombro dela no da filha.
Balançando a cabeça, Olivia revirou os olhos de brincadeira mais uma vez, mas concordou. Isso? Essa era sua área, não havia nada no mundo que Tashi Duncan entendesse e amasse mais do que tênis. Mais do que qualquer profissional.
Isso fez Olivia sentir tremores na espinha, a alegria de ver sua amiga entusiasmada com o que ela amava. Foi contagioso.
“Ou como se não existíssemos”, terminou Miller para a amiga.
“Sim,” ela riu, inclinando a cabeça para o lado. Satisfeita consigo mesma. “Fomos a algum lugar… lindo juntas.”
“Tão lindo quanto pode ser com a porra da Anna Muller”, brincou Olivia, algumas risadas puderam ser ouvidas do trio. Art olhou para eles por alguns minutos antes de falar, curioso sobre suas reações. Patrick ao lado dele, não conseguia identificar se a pergunta tinha sido bem-vinda ou não. Isso pareceu frustrá-lo.
“Você gritou”, disse ele, dando uma tragada no cigarro. “Nunca ouvi nada parecido antes.”
Olivia quase riu. Foi chocante, para dizer o mínimo, mas ver Tashi sorrindo e escondendo o rosto no ombro foi uma visão nova para ela. Era quase magnético. Art Donaldson foi capaz de extrair tanta emoção dela, considerando que era a Tashi que ela estava se referindo.
Foi surpreendente, ela não podia negar. Talvez esse garoto realmente soubesse do que estava falando, afinal ele não queria apenas transar com ela.
No entanto, Tashi não estava errada quando apontou o interesse deles nas duas. Pois os olhos claros de Art se voltaram para sua figura, o sorriso que acabara de desconcertar Duncan mirava direto no coração de Olivia Miller.
“Mas você não fez, você nunca faz. Por que?"
A pergunta a pegou desprevenida, assim como Tashi alguns segundos antes.
Afinal, qual foi o motivo?
Foi uma pergunta fácil. Não foi falta de motivação nas partidas, mas também nunca despertaram emoções tão viscerais de dentro. Ela gostava de vencer, obviamente. Ela também gostaria de ser profissional um dia.
Porém, por que ela não era tão crua quanto Tashi?
“Temos que ir”, Seu mundinho de percepções foi quebrado pela voz da amiga, pelo calor de sua mão na dela. Pelo canto do olho, Miller pôde identificar o olhar de segurança que Duncan lhe deu. Ela provavelmente ficou quieta por um tempo. “Nossos pais estão esperando.”
“Sim, hum… Nos vemos na escola, Art. Ouvi dizer que você entrou em Stanford.” Olivia tentou pelo menos se despedir para não parecer estranha. Mas foi difícil com a maneira como ela estava ajustando o vestido, pois ela estava envergonhada.
Os dois parceiros de tênis estavam prontos para partir quando a voz de Patrick soou estridente e incerta, esperando que eles realmente esperassem.
"Espere!" Ele disse, sentando-se muito rapidamente em sua cadeira. "Vocês tem Facebook?"
Se Olivia pudesse fechar os olhos e soltar uma risada dolorosa, ela o faria. Mas isso seria demais para o coração já acelerado de Patrick. Em vez disso, ela escolheu sorrir, tendo que virar a cabeça para o lado para esconder a leve risada que lhe escapou. Rapidamente, a garota Miller viu o sorriso preguiçoso nas feições de Art tomando forma.
“Ele está pedindo o número de vocês e eu também.” Aquele merdinha presunçoso, Art Donaldson, inclinou a cabeça loira para o lado enquanto olhava para os dois de cima a baixo.
“Vocês dois querem nossos números?” Tashi perguntou, fingindo bajulação. Olivia cruzou os braços, isso estava ficando interessante.
“Muito, sim.”
“Vocês dois querem nossos números?” Olivia provocou, erguendo a sobrancelha em convicção. De repente, estar diante do mar não despertava mais o frio dentro dela. Pelo contrário. O tecido leve do vestido branco que ela usava aqueceu sua pele como um micro-ondas.
“Somos dois caras, vocês são duas garotas”, Patrick sorriu, aquele sorriso libertino.
"E daí? Você tentará nós duas para ver qual de nós encaixa melhor?" A insinuação da frase foi clara o suficiente para fazer crescer o sorriso canalha no rosto de Patrick, assim como o de Art.
Tashi Duncan pendurou um dos braços no pescoço da amiga, sorrindo também. Eles pareceriam maníacos para quem olhasse de fora, mas a compreensão era suficiente para permanecer ali.
“Bem, não somos destruidoras de lares”, ela brincou. Como se elas também não tivessem compartilhado um monte de caras antes. Olivia mordeu o lábio contendo o sorriso.
"Está tudo bem, não moramos juntos."
“É um relacionamento aberto.”
“Venha passar um tempo conosco mais tarde, estamos hospedados em um hotel próximo”, disse Patrick, com a boca cheia de fumaça. Seus modos sujos eram um pouco cativantes para Olivia, como é que um homem assim era tão bonito? Estava além dela.
“Quer que a gente coloque vocês na cama?” Ela não perdeu a oportunidade ali, abraçando a cintura de Tashi.
“Ou podemos continuar conversando”, sugeriu ele, olhando para as outras três pessoas ali. Parecia tentador, Olivia não era mentirosa. Um quarto de hotel com Art Donaldson, Patrick Zweig e sua melhor amiga. Parecia a porra de um sonho. “Sobre tênis.”
"Boa noite!" Foi tudo o que Tashi disse antes de afastá-la dos meninos, rindo das tentativas fracassadas de Patrick de fazê-las ficar.
"Foi um prazer te conhecer!" A garota gritou, acenando de volta para eles. Olivia estava tropeçando um pouco devido aos saltos arenosos, mas a proximidade do contato permitiu que ela visse o rosto de sua melhor amiga.
E nele ela viu algo que pensou que nunca veria enquanto eles se afastavam.
Desejo.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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poemaseletras · 1 year
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ligajusticajovem · 6 days
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As pessoas tem conhecimento que Lena Luthor é casada com a Supergirl?
Jeremy: Não, elas só sabem que ela é casada com Kara Danvers.
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Harry: Nós não estamos na Marvel, as identidades secretas aqui funcionam muito bem. Os heróis não são reconhecidos sem uniformes por ai.
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booklovershouse · 3 months
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Oi oi, booklovers!
Hoje vamos falar das decepções com adaptações literárias. Não tem taaaantas pq, apesar de ter assistido vários filmes baseados em livros, na maioria das vezes eu não li a 'fonte' - normalmente porque não tem traduzido ou custa os olhos da cara.
Mas enfim, também posso citar algumas que a galera que leu não gostou.
🌺| Amor & Gelato (2022)
Se houvesse um prêmio para "pior adaptação literária do século", eu entregaria para o filme de Amor & Gelato SEM pensar duas vezes.
Essa vergonha foi lançada pela dona Netflix em 2022 e, de parecido com o livro, só o título e o nome de alguns personagens. Pra vcs terem uma ideia, esse filme nem ao menos se passa no mesmo cenário, as características/personalidade/aparência de alguns personagens foram totalmente ignoradas, adicionaram gente nova sem necessidade e inventaram umas coisas super aleatórias que não tinham nada a ver com a história original.
Sinceramente, isso aqui não deve nem ser chamado de adaptação, a pessoa que escreveu o roteiro nem deve ter encostado no livro!
🌺| O Cão dos Baskerville (1929)
Eu não vim reclamar de um filme de 1929 não, né?
Vcs sabem que eu amo o Sherlock e até hj espero a adaptação perfeita que o meu garoto merece, mas sei lá. Acho que o problema é que o personagem é muito conhecido e aí cada um coloca sua interpretação na história.
Já assisti o de 1988 tbm - com o Sherlock do Jeremy Brett, que inclusive tem uma série lá de 1984 - e, apesar dos "defeitos especiais" da época, ficou muito bom e fiel ao livro. O de 1929 tirou partes importantes da história e deixou pontos em aberto, o que me confundiu em algumas partes.
Como era antigo (antes até da minha avó nascer) , esperei uma adaptação extremamente fiel, mas parece que o costume de "mudar o livro" já vem desde a época dos maias e astecas 🤡
🌺| Emma (2020)
Tecnicamente, não terminei de ler Emma (não consegui passar do capítulo 2), mas já assisti o filme de 1996 várias vezes e é meu segundo preferidinho da Jane Austen.
Assim, nada contra a Anya Taylor-Joy, mas vamos concordar que ela não aparenta ser muito simpática (tipo, aquela pessoa que tem cara de vilão). Acho que, na versão dela, a Emma ficou com um ar de "riquinha mimada e metida". E, sinceramente, não senti a química entre o casal.
Em resumo: ASSISTAM EMMA DE 1996!!!!!
🌺| Percy Jackson e o Ladrão de Raios (2010)
Muita gnt odeia esse filme - não tenho muito o que dizer sobre ele pq assisti há séculos e nunca li os livros (n curto mitologia nem esquemas de pirâmide) mas, na minha humilde opinião, o filme é meio doido mesmo 🤡👍🏻
E, é claro, tem os casos especiais como Anne With an E e Enola Holmes, onde a adaptação é 91829282 vezes melhor que o livro kkkkkk
Enfim, o post hj vai ser curtinho :)
Bjs e boas leiturassss <333
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banghwa · 1 year
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lisacomeuseucu · 10 months
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Maldições Final
• Fear Street . 1978 - "Eu juro, se eu pudesse eu mudaria a história deles, eu tentaria fazer eles viver" Foi o que ela disse a si mesma.
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Odeio o que me tornei, o pesadelo apenas começou. Estou caminhando nessa floresta faz cerca de alguns minutos, não sei ao certo, perdi a noção do tempo. Minhas roupas ganharam mais rasgados por causa dos galhos das árvores que se prendem mas isso não importa o que realmente me deixa aliviada é o fato de eu não ter encontrado nenhum Shadyside na floresta, melhor dizendo, nenhuma das crianças, espero não encontrar uma no final. Eu consegui me fazer correr o máximo que pude quando estava consciente mas agora a única coisa que eu consigo ter um pouco de controle é a minha fala. Eu pensei em uma maneira perfeita de atacar o Nick, ele se suja com o sangue de várias vítimas e isso fez com que Tommy o acertasse na perna, infelizmente já sei que terei que sacrificar crianças para poder salvar outras, isso não é justo, isso me deixa triste. Olhando ao meu redor vejo que as árvores agora a floresta menos cheia o que significa que eu estou chegando perto do acampamento. Tommy. Cindy. Alice. Saiam dessa maldita caverns o mais rápido possível e me matem antes que seja vocês. Apenas um pequeno sacrifício. Sinto meu pé esquerdo bater contra algo fazendo eu quase cair, me equilibro novamente e olho para o chão. É uma estúpida pedra. Ignoro o volto a andar mas sentindo um pouco de dor por causa da batida, ótimo, não ironicamente isso é ótimo, dificultar meu corpo pode ajudar eles a ganhar mais tempo! Estou conseguindo ver um pouco do acampamento aqui, isso sim é péssimo. Ah merda, merda! Essa é a cabana que o Jeremy fica!! Não não!! Pelo amor de deus vira para outra direção! Esse maldito corpo que não posso controla, por favor Jeremy que você não esteja aí, que não tenha prendido aqueles garotos de Sunnyvale, por favor só confirme essas mentiras para mim! Estou cada vez mais perto da cabana e pela janela consigo ver que Jeremy avistou o outro grupo do lago de fora de sua cabana, bem que eu poderia ser competente o suficiente de matar esse grupo, não é? Jeremy abre a porta um chute e observa só redor a procura de alguém quando os garotos saíram do escuro jogando ovos o chamando de nerd e rapidamente eles entram na cabana salvando o resto de sua equipe prisioneira, pobre Jeremy tenta os fazer escutar. — " Ei! Isso não é justo! Não!! Ei ei!! Cara.. " Ele balança os braços e limpa seu rosto e óculos sujo de ovos, sem que eu perceba eu estou na frente da cabana e Jeremy está se virando para trás, ao se virar ele me vê, toda ensanguentada e suja de galhos e terra, sinto meus olhos de encherem de lágrimas. — " S/n? " Ele me chama confuso. Fique longe de mim, a besta é feia. Entro na cabana segurando o machado com firmeza e rapidamente o ataco no rosto dando vários golpes. Jeremy, me desculpa, eu sinto muito!! Você é um bom garoto não merecia estar passando por isso! Você não merecia morrer nas mãos de alguém que você teve sua primeira paixão, para alguém que sempre te elogiava e apoiava, me desculpa por te fazer passar por todo esse sofrimento de morte, primeiro você sente dor e depois vazio, não é? Eu dei como é, isso é doloroso demais para um simples garotinho. Vendo o estado final do corpo, não, isso não é mais um corpo. Eu fatiei esse garoto em pedaços, arranhei seus braços, abri seu torax, desfigurei o seu rosto e arranquei a sua cabeça, eu posso ver um pouco de seu cérebro por causa das entradas e vejo seus ossos todos quebrados. Sinto meu estômago revirar com essa visão, uma lágrima cai de meu olhos rolando em meu rosto, saio da cabana e retorno a minha busca. Você merecia viver, Jeremy. Eu sinto a raiva e eu simplesmente não consigo segurar.
Mesmo estando longe do local consigo ouvir a gritaria da multidão de pessoas que se formaram só descobrir o corpo, tento não olhar pra trás para não ter que lidar com essa cena mas consigo ouvir Nick ordenando que todos fossem para o refeitório, só de ouvir sua voz desejei por um momento me virar, mas não dou estúpida, não nesse nível. Enquanto estou caminhando uma rápida visão de todos os assassinos de Shadyside, todas as mortes causa e por último estava eu, matando Arnie. Recupero o fôlego que perdi por um instante, Alice deve ter tocado naquela pilha nojenta de carne, sinto muito por você ter visto isso. Alice, só por favor, não me odeie. Escuto Gary batendo no sinal tentando chamar atenção de todas as pessoas acampamento, ele também grita, Nick deve estar agora contando o número de pessoas, espera, Joan e Kurt. Joan sua idiota se eu te encontrar e você ter transado com o Kurt eu vou te matar! Não no sentido literal, mas infelizmente eu farei. Vejo o chalé de Kurt e sua janela está aberta o que me deu uma visão da Joan, bom, até em gemido eu consigo escutar de longe, ela está vestindo uma blusa azul e acendeu um baseado nas poucos segundos é obrigada a apagar por causa de Kurt, entro no chalé sem que os dois escutem mas deixo a porta meio aberta e então vejo Joan passando por mim percebendo que alguém havia entrado no quarto do seu parceiro. Ao se virar para trás ela me percebe. — " S/n?! " Joan questiona surpresa ao me ver assim, ao chegar mais perto ela solta um grito e eu a acerto no peito e na cabeça, fecho meus olhos com força e rapidamente saio do local. Desculpa Joan. Eu posso sentir por baixo da minha pele. Eu devo confessar, eu me sinto como um monstro.
Abro meus olhos e olho ao redor a procura de mais pessoas, eu não deveria ter matado eles dois, eu poderia ter matado apenas um pessoa e esperado que Nick se sujasse mas eu tenho certeza que não funcionária, por mais que eu quisesse que fosse assim. Eu não mereço perdão. Cada um lida com Shadyside do seu jeito, como Alice disse. Escuto os gritos de Ziggy para Nick o tentando lembrar da Sheila, a cena do banheiro! Talvez eu consiga mudar nisso! Sinto meu rosto dar um sorriso tremido, talvez eu ainda tenha um pouco de controle, percebo uma luz vindo de uma das cabanas, a de artes, chegou a minha maldita hora. Meu corpo caminha em direção a cabana, a chama se apaga uma vez mas novamente é acendida o que dá para os dois a visão de mim na entrada, me desculpa, outra lágrimas desce do meu rosto. — " Monitora S/n? " A menina me questiona mas eu não respondo, apenas acerto o seu corpo com vários golpes do machado, eu não tenho luz, não vejo o que faço mas sei que estou sendo cruel com eles. Seu gritos de dor. Agonia. Desespero me cercam. Eu nunca vou os esquecer. Eu prefiro morrer do que viver uma vida toda lidando com isso, lidando com o peso dessas mortes. Por que ninguém vem me salvar disso? Isso está me quebrando. Já fora da cabana eu vejo Ziggy indo até o banheiro para ajudar Sheila, se eu pudesse mataria esse garota, automaticamente meu corpo começa a andar em direção ao banheiro, escuto Ziggy brigando com Sheila, ela implora pra ser escutada e então acerta um soco no rosto após levar um tapa. Gary entrou no banheiro por também ter escutado os barulhos da briga. Cindy, Alice e Tommy começaram a gritar por ajuda! Graças a Deus vocês estão bem! Meu rosto da um sorriso mal feito mas é melhor do que o anterior, isso significa que tenho mais controle, maravilha! — " A minha irmã tá privada! " Ziggy diz para Gary, ela fala tão alto a ponto de eu ter escutado estando a alguns metros de distância? Mas bem que eu queria rir dessa fala, Nick já deve estar encontrando os corpo e o Kurt, agora eu posso matar esse desgraçado. Começo a dar os primeiros passos entrando no banheiro e sinto uma grande adrenalina invadir o meu corpo. Eu gosto de adrenalina. Quando Alice já estava perto de sair daquela caverna eu entro no banheiro segurando o machado com as duas mãos, Gary olha pra mim mas antes que eu pudesse pensar no que fazer eu o acerto no pescoço arrancando sua cabeça e fazendo seu sangue jorrar, Ziggy grita ao ver a cena, Alice cai e o corpo de Gary é levado junto deixando só a cabeça no banheiro, e ao ver o cadáver todos os três gritam. Ziggy assustada começa a se afastar de mim mas eu grito trêmula.
— " Não!! Não vá!! " O que a deixa mais assustada e surpresa o que resultam nela olhando para mim confusa, Tommy deve ter me escutado pois ele foi o primeiro a ficar em silêncio, começo a andar em direção a Ziggy segurando o machado em um mão. Olho ela de cima abaixo com tristeza, coloco a minha mão em sua bochecha e a desço até seu pescoço erguendo seu queixo, sinto ela engolir seco com medo de que eu a enforcar se. — " Ziggy..! " Eu digo tristemente feliz, eu consegui sorrir com facilidade, sinto meus olhos se enchendo de mais lágrimas. — " Por favor, apenas me mate. " Eu a peço tentando segurar as minhas lágrimas mas algumas escapam, Ziggy me olha atordoada e começa a balançar a cabeça negativamente e a dizer. — " Não.. não! Eu não posso! Voc- " Eu a interrompi. — " Você pode! É só pegar a droga desse machado e acertar minha cabeça! Não há escapatória para mim, ele quer minha alma, meu coração." Eu digo enquanto ele ainda fica discordando de mim. — " Você vão sair vivos, com quem vocês amam e vão ser muito felizes, é só dizer que eu fui a culpada de tudo! " Eu digo mas a Ziggy solta um berro. — " Não!! " Isso faz com que Cindy comece a gritar mais ainda preocupada, eu consigo ouvir que ela está chorando. — " Eu não posso matar a única pessoa boa que me restou! " Eu abro a minha boca pra falar mas dou acertada com soco no rosto me fazendo cair no chão, sinto minha consciência apagando e minha visão escurecendo até que eu não escuto mais nada.
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Começo a abri meus olhos, meu corpo está molhado e alguém chama pelo meu nome me dando leves tapas na bochecha, minha visão se acostuma com a luz e consigo ver a pessoa a minha frente, é a Sarah Fier! — " Sarah? " A chamo confusa, ela solta um sorriso de alívio ao me ouvir. — " Graças a Deus! Pensei que tivesse morrido! " Ela me responde e tão me abraça,mesmo eu estando molhada, seu abraço é forte. — " O que aconteceu? " A questiono confusa, não tenho memória do que aconteceu antes de mim acordar, ela afrouxa o abraço e me olha. — " Estávamos caminhando juntas quando você decidiu brincar de andar nas pedras do rio, eu te avisei que era perigoso mas você não me escutou e foi quando você caiu na água e bateu a cabeça, por um momento pensei que tivesse morrido. " Ela me explica os acontecimentos e flash vem na minha cabeça, ela estava dizendo a verdade, eu a olho e dou um sorriso fraco. — " Né desculpa, deveria ter te escutado. " Eu peço por perdão a ela e que de resposta foi ela dando risada e me levantando. — " Agora vamos, tenho que entregar esse pestinha para Solomon. " Ela diz com um sorriso no rosto voltando a caminhar e eu a sigo. — " Com essas vestes toda molhada? É melhor eu ficar no lado de fora esperando que o Sol me seque. " Comento para ela só de minha situação com os trajes e recebi como resposta sua doce risada. Algo chegarmos na residência de Solomon eu me mantenho sentada em uma pedra para que eu possa me secar mais que eu fui seca em todo o caminho para cá, Sarah me olha mas segue em frente entrando na casa, olho para os dois túmulos ao meu lado, esposa e filho, foi uma triste tragédia. Vejo Sarah saindo da casa e Solomon está lá parado na porta vendo ela sair até perceber minha presença. — " Pensei que sereias gostassem de água. " Ele zomba de mim, reviro os olhos rindo da sua piada. — " Eu pesco os peixes não sou um deles! " O respondo e entrelaço meus braços com os de Sarah, vejo a garota rindo de mim e dou um tapa em seu ombro a fazendo soltar uma risada.
Estamos de volta ao vilarejo, aceno a cabeça para algumas pessoas como forma de cumprimentar, vejo Thomas andando bêbedo até seus olhos me encontrarem fazendo ele vim em minha direção. Sarah suspira de irritação. Thomas chega perto de mim e começa a dizer. — " A sereia acabou de se alimentar de mais um pescador? " Ele pergunta me provocando. — " Nunca devoraria meu próprio pai. " Devolvo na mesma moeda, o bêbado sorri, uso a minha mão para colocar em seu peito e o empurrar para longe. Continuando a caminhar com Sarah vejo a mulher revirar os olhos e olhar para mim. — " Por que te chamam tanto de sereia? " Ele me questiona curiosa. — " Talvez pela minha aparência, ou só pelo fato de eu ser uma pescadora e a única coisa que eu faço e espantar os homens de meus alvos. Não gosto de dividir minha comida. " Respondo com o nariz empinado e lanço um olhar sarcástico para a morena, ela sorri. A deixo na porta de sua casa e aceno como despedida, caminho em direção a minha casa e vejo meu pai vendo como está a nossa plantação, abro a porta da cerca e entro no jardim e digo para meu pai: — " Não vai pescar hoje? " O pego de surpreso, ele se vira para mim e sorri antes de responder. — " Mais tarde, os peixes ainda devem estar acordando. Sua mãe deve estar precisando de ajuda, melhor entrar. " Ele sugere e aceno a cabeça em concordância enquanto entro na casa, encontro minha mãe preparando a nossa comida, distraída demais para me notar. — " Precisa de ajuda? " A pergunto. — " Pega as cenouras e as corte para mim. " Ele ordena e obedeço pegando a faca e as cenouras, sinto a mais velha olhar para mim e mas voltar seu foco a comida. — " Você vai sair essa noite, não é? " Meu sangue gela com a sua pergunta repentina, como ela descobriu? Gaguejo antes de falar. — " N-Não! Por que acha isso? " A questiono tentando não parecer nervosa. — " Não precisa se preocupar, eu também já fiz isso, só seja discreta e não faça barulho para não acordar seu pai. " Ela me responde olhando nos meus olhos, solto um suspiro de alívio e dou um sorriso de agradecimento.
As águas do rio tocam os meus pés, é de tarde e meu pai me deu permissão para que eu pudesse ficar um pouco mais de tempo no rio, irei aproveitar para me banhar para o encontro que terei ao anoitecer. Retiro os meus trajes começando pela blusa, desamarrando, desço a minha grande saia de meus quadris, estando totalmente nua entro lentamente na água a abraçando com paixão. Entro e saio para superfície para recuperar meu fôlego. Nado como se eu estivesse dançando ao redor de uma fogueira, a sensação de estar sozinha apenas com aquilo que me conecto. — " Está tentando me seduzir? " Me assusto com a voz masculina e viro minha cabeça para sua direção, suspiro de alívio ao ver que é Thomas, não é a melhor pessoa para se encontrar mas é melhor do que qualquer outro, passo a mão em meus cabelos e olho para ele. — " Se sente seduzido? " O provoco. — " Talvez. " Ele respondo me fazendo rir. — " Então vamos dizer que sim. " Ele chega mais perto da beira do rio. — " Não somos casados, S/n, tenho que resistir aos desejos carnais. " Ele tenta novamente me provocar mas isso só faz soltar outra risada, olho para ele, ficamos por alguns segundos se olhando intensamente, seus olhos são claros como essas águas, seus cabelos são loiros mas com essa sujeira estão escurecidos, sua barba é crescida mas isso só dá um charme a mais. — " Você está sujo, entre e tome um banho. " Faço um oferta ousada, seus olhos se arregalam de surpresa mas logo aparece um sorriso malicioso no rosto. — " É uma oferta tentadora, você é perversa, s/n. " Reviro meus olhos e respondo: — " Estou sendo generosa com você, não gosto de dividir. " O corrijo, me viro de costas para que ele possa se despir, escuro o barulho de seus trajes sendo retirados e jogados, a água começa a se movimentar com seus movimentos, seu corpo está cada vez mais perto de mim e quando ele estava muito perto me afasto e me viro em sua direção. — " Não sou uma presa fácil, tente me pegar. " Encorajo, começo a andar em círculos ao seu redor mas ele entra na água me pegando de surpresa. Olho ao redor a procura de sua presença quando sou pega por baixo, solto um grito de susto e olho para seu rosto que mostra diversão. — " Eu consegui. " Ele responde sussurrando no meu ouvido, um sorriso surge em meus lábios e olho para ele. — " Você me pegou. " Eu digo, ele não me responde, começamos a se olhar seus olhos iam dos meus para meus lábios e voltavam, olho para seu olho esquerdo e depois para o direito e desço meu olhar para o seus lábios que pareciam tão tentadores. Uma estranha tensão surgiu entre nós, isso é tão excitante, não sei quando começamos a nós aproximar mas seu rosto está centímetros do meu, coloco minha mão em sua bochecha e o puxo para um beijo lento e apaixonado, seria estranho confessar que tenho uma queda pelo bêbado do Thomas, suas mãos vão para minha cintura me puxando para mais perto, nós afastamos para recuperar o fôlego mas ele volta com um beijo mais intenso.
Me encontro em meu quarto olhando a janela a espera do anoitecer, vejo se Sarah e as outras já saíram de sua casa, ao perceber algumas pessoas saindo visto o meu capuz e saio de meu quarto descendo em silêncio as escadas da entrada da casa, fecho a porta e saio em direção das garotas. Estamos caminhando pela floresta em busca da viúva, uma caminhada demorada. — " Os frutos nós permitem ver um mundo além do nosso. Só com uma mordida. " Lizzie nós contou. — " Por que uma velha precisa disso? " Sarah questiona Lizzie. — " Ela não é uma velha qualquer, a viúva tem mil anos de idade! Ela bebe o sangue das virgens para de manter jovem. " Lizzie diz uma curiosidade o que faz Sarah sorrir antes de dizer ironicamente. — " Então você está salva. " Lizzie olha para Sara, Sarah ri e depois olha para Hannah. — " A viúva sacrificou o marido para se tornar a noiva do diabo, foi como ganhou a vida eterna. " Lizzie fala mais da viúva me deixando curiosa. — " Solomon me disse que ela convive com os nativos, e que ela até se apaixonou por um deles. " Eu digo olhando para o chão ao lembrar desse fato me contado. — " por isso ela foi exilada, e também aprendeu a medicina deles. O Solomon me contou. " Sarah conta me fazendo prestar atenção em casa palavra que diz. Sarah fecho um pouco de sua expressão antes de retornar. — " Ele levou a esposa para ela após perder o filho mas.. era tarde demais. " Ela conta tristemente, sinto pena por tudo que ele passou, Hannah olha pro caminho e depois olha pra Lizzie e diz: — " tem certeza que esse é o caminho certo? Como sabe a onde vamos? " A loira a questiona fazendo ela parar de andar e se virar para nós. — " Eu já estive aqui antes, lembra quando Abigail estava com o anel em chamas? " Ela nós lembrando fazendo todas rirem. — " Ela estava se coçando como um cachorro durante o sermão do meu pai. Minha mãe disse que ela tinha dormido com o demônio, o presente do diabo. " Hannah nós conta. — " Está mais para o presente do louco Thomas. " Sarah fala sarcasticamente mas eu fico com silêncio com o comentário, talvez eu tenha sentido um pouco de ciúmes, talvez eu tenha revirado um pouco dos meus olhos, apenas talvez. — " Quem quer que tenha sido a Abigail me fez a acompanhar até a a viúva. " A Lizzie diz fazendo nós voltar a andar. — " E a viúva curou com bruxaria? " Hannah a pergunta curiosa. — " Sim, bruxaria, e uma pasta fedorenta feita para vadias como a Abigail Berman. " Lizzie diz me fazendo sorrir, a poucos metros estava a casa da viúva.
Lizzie nós mandou procurar os frutos, ela foi junto de Hannah e eu fiquei com Sarah, olhando o local analisando os seus objetos mágicos estranho dou de cara com uma caixa chamativa. — " Ei Sarah! Vem ver isso! " A chamo para descobrir o que está dentro da caixa preta que por sorte está aberta, ao seu aberto encontramos um livro grande de várias páginas, mais páginas que a própria bíblia, Sarah abre o livro parando em uma página com várias coisas escritas, ela passa as páginas as analisando, paramos em uma onde está o desenho do diabo. — " Abadom. " Sarah lê. — " Azazel. " Eu leio. — " Belzebu. " — " Moloque. " Sarah fica alguns segundos em silêncio antes de dizer. — " Satanás. " Ela diz. — " Não! " Rapidamente nós levantamos e demos de cara com a viúva atrás de nós. — " Viúva... " Sarah sussurra. — " O véu se tornou fino com a virada da lua, e com ele a estrela da manhã se ergue. Cuidado com o diabo. Ele mora neste livro. É assim que ele é invocado. " A viúva agarra o pulso de Sarah que segurava uma faca como forma de proteger, ela deixa a faca em sua bochecha quase a perfurando. — " ele te sente agora, e se não tomar cuidado, ele vai entrar na sua pele e te devorar de entro pra fora. " Olho pra situação assutada quando Hannah aparece chamando pelo nome de Sarah. A viúva começa a nós ordenar para ir embora. — " Vai embora! Vai embora!! Fora, fora!! Saiam todas!! " Saímos correndo da casa da bruxa, sua casa balançava com o vento e sua fogueira ficava agitada. Ao chegarmos no local destinado vemos várias pessoas, algumas estão dançando, conversando, outras se beijando se rendendo aos pecados da carne, todos estão bêbados. Encontramos Abigail na fogueira tomando alguma coisa com o nosso companheiro, ao chamarmos sua atenção eles dois olham para trás dando de cara com Lizzie. — " A lua cheia surge. " Ela diz estendendo a mão mostrando os frutos que ela tinha pego. Todos nós reunimos em um círculo e começamos a pegar um fruto de sua mão, Hannah olha pra Sarah antes de comer a fruta. — " Aos frutos da terra. " Hannah diz com um sorriso no rosto, Sarah olha e depois come a fruta e logo em seguida faço o mesmo. Eu não sei o que tem nesse fruto mas ele é incrível, sinto como se eu estivesse no paraíso, meu corpo está leve enquanto girando a minha mente está em outro lugar enquanto estou dançando, é como se eu estivesse no mar sem realmente estar nele, meu corpo está suave. Vejo um homem agarrar Hannah forçando a tirar suas vestes quando Sarah entra no meio o empurrado, o homem diz algo sobre ela ser uma cadela e recebe um soco na cara. — "Deveria procurar por um mula, ela não repara no curto tenho de seu órgão! " Digo a ele defendendo Sarah , as pessoas riem, estou com um sorriso provocante no rosto , o homem olha pra mim e sai irritado enquanto isso Sarah e Hannah sai de mãos dadas para algum lugar mais privado, eu já sei que essas duas vão aprontar.
Caminhei pela floresta inteira sozinha, foi a melhor sensação que eu tive, estar sozinha apenas na presença da lua, das árvores, dos pássaros, dos insetos, sem ter medo de ser violada, caminhei tanto que não percebi que já havia retornado para o vilarejo onde eu vejo Sarah e Hannah dando um beijo de despedida, dou um sorriso ao ver as duas juntas e volto a caminhar em direção de minha casa quando escuto alguém me chamar. — " S/n, s/n, não deveria estar fora de casa tão tarde. " Thomas, bêbado, diz para mim enquanto dá um gole em sua bebida, fico alguns segundos em silêncio antes de responder. — " Digo o mesmo para você. Deveria beber menos. " Eu o aconselho voltando a caminhar. Entro em minha casa silenciosamente e vou em direção ao meu quarto, retiro minha saia me deixando apenas de camisola. Sou violentamente acordada pela a minha mãe. — " Acorde! Já é seis e meia!! " Me levanto coçando meus olhos e dando apenas grunido de resposta a minha mãe, a mulher sai de meu quarto e volta a fazer o que antes fazia, visto meus trajes e prendo o meu cabelo, vou até a cozinha e pego um pão para que eu possa me alimentar e de canto de olho vejo a minha mãe rezando algum terço, chego mais perto dela e a questiono. — " Aconteceu alguma coisa, mãe? " Ela se cala antes de me responder. — " O pastor está doente, estou rezando para que ele fique bem. " Ela me responde seca o que me deixa confusa e triste pela maneira mas ignoro e saio de casa, meu pai não está na plantação, estranho, abro a porta do cercado e saio até o vilarejo dando alguns passos até ver a Sarah ser jogada para fora da casa do pastor. — " Deus sabe quem você é menina! Reze que ele tenha piedade com a sua alma! " A mulher mais velha grita para Sarah, fico paralisada vendo toda aquela cena, percebi algumas pessoas olhando para mim dando alguns cochichos mas ignoro e vou correndo em direção a Sarah a ajudando a se levantar, as pessoas nos olham, pouco Sarah para que me acompanhe até a sua casa. — " Thomas disse coisas sobre você. Disse que você seduziu vários homens e deu a carne deles para o diabo. Maioria não levou a sério mas muitos se questionam. " Sinto meu corpo gelar ao ouvir isso, meu coração dói, meu pulmão dói, meu estômago dói, sinto meus olhos quererem se encher de lágrimas ao ouvir essas palavras. Esse maldito, ele me traiu! Ele me usou! Eu deixei ele provar de minha pele pra não final ser isso?! Esse miserável vai ter o que merece. Engoli seco mas continuei levando Sarah até a entrada de sua casa, ao chegarmos ela me mandou voltar para casa, queria melhor para mim, escuto o seu conselho mas antes que eu pudesse mesmo andar sinto meu braço ser segurado com força e ser arrastada até a minha casa, ao entrar sou jogada no chão, olho para trás e vejo meu pai furioso. — " O que você fez, S/n?! O que você fez naquele lago?! " Ele me pergunta violentamente, me arrasto para trás tentando manter distância. — " Eu apenas me banhei! Eu juro! " Eu minto, minto na sua cara. — " Não é isso que Thomas vem falando! Tem algo que queira me contar?! Saiu de noite?! " Ele me pergunta me segurando pelos cabelos para que eu olhe para ele, balanço a minha cabeça freneticamente que não. — " Sua mãe não aguenta nem olhar em seu rosto, ela sente nojo, como eu também sinto. Eu temo que a falta da educação dela tenha falhado em você. Eu falhei te criando. Não deveria ter te dado tanta liberdade, você não é um garoto. Eu deveria ter tentado continuar a ter um menino invés de investir meus ensinos em você. " Seus olhos são profundos e cheios de raiva, angústia, tristeza e decepção, ele solta meus cabelo e sai de minha frente indo para cozinhar pegar uma bebida, sinto uma lágrima escorrer de meu rosto e um nó em minha garganta aumentar, olho para o lado vejo a figura de minha mãe, ela não demonstra nenhum pingo de empatia comigo.
se passou um dia dês do ocorrido, estou deitada na minha cama, ninguém vira me acorda com um bom dia, ninguém irá vim me dar um beijo na testa, ninguém, me levanto da cama e visto as minhas roupas mas deixo o meu cabelo solto, ele bate até a minha cintura o que eu gosto nele, ao sair do quarto percebi que a cada está silenciosa o que é estranho então vou até a cozinha a procura de comida mas um odor forte invade o ar, alguns mosquitos estão rondando por aqui, olho para as comida e percebo que todas estão podres, eu possível larvas na farinha, sinto meu estômago revirar ao ver aquilo mas seguro e saio da casa. Andando pelo vilarejo encontro Sarah Fier com as roupas levemente manchadas de sangue, fico ao lado dela em silêncio, nossos olhares já dizem muito por nós, escuto Thomas dizendo coisas para as pessoas da vila, sobre o diabo, o cavalo se agita, pessoas estão ao redor do posso tentando puxar algo de dentro dele. — " O que foi? O que está acontecendo? " Sarah pergunta a Abigail. — " O balde ficou preso em algo. " Ela responde simples vendo os homens fazendo o seu melhor para puxar o que estivesse lá dentro, após mais alguns esforços começa m a subir o balde chamando a atenção de várias pessoa que chegaram mais perto do poço. — " Está vindo! Está vindo! Lá vem! " Um velho barbudo diz, Thomas fica perto do poço, após o balde subir pode ser visto o cadáver de um cachorro enrolado nas cordas, estão ao redor de deus pescoço, esse cachorro é de Sarah. — " Nossa água, está envenenada! " A mulher mais velha diz entre lágrimas. — " Não vêm?! Já bebemos do cálice da escuridão! " Thomas diz para as pessoas ao seu redor, aperto a mão de Sarah como uma forma de reconfortar. — " Isso é obra do diabo. Ele veio tomar as nossas terras! " Thomas exclama para todos, fazendo meus olhos irem para ele. — " Qual de vocês trouxe o diabo para Union? " Ele pergunta abusadamente, cerro meus olhos para ele e saio para não ter que ouvir mais besteiras vindo dele. Estou no lago, naquele mesmo lago, coloco a minha mão em meu ventre, era pra essa menstruação já ter descido e isso está me preocupando, me preocupo que meus atos tenha trazido um péssimo pai a um possível feto. Não posso confirmar. Não por agora. Quando essa barriga crescer mais, meus seios incharem, contarei a todos a verdadeira, mas um verdade muito mais dolorosa, o céu já está tarde, estamos no meio do dia, começo a caminhar devolva ao vilarejo. Pessoas me olham, sussurram sobre mim, eles me julgam, mas o único que me olha com diversão é aquele maldito bêbado, maldito Thomas, nossos olham se cruzam, os meus cheiros de ódio e os dele cheio de malícia.
Uma multidão de pessoas estão ao redor da casa de reuniões, vejo Sarah chegando com Solomon, escuto que o pastor está com todas as crianças lá dentro, merda! Constantine e Henry!! Chego mais perto da porta tentando a abrir mas não funciona, vejo Solomon ir para as portas do fundo e eu o sigo, mais homens vem atrás e logo depois aparece Sarah com o resto, de tanto empurrar a porta ela se abre e nada é escutado. — " Mantenham todos longe. " Solomon ordena e Sarah tenta chamar por ele mas o mesmo já pegou uma arma entrou, uma multidão de pessoas começa a rodear a entrada tentando entrar, chego mais perto da entrada e empurro as pessoas que bloqueia meu caminho e entro na sala de reuniões e uma multidão entra junto comigo, ao entrar dou de cara com o pastor com seus olhos arrancados e as crianças também, seu olhos estavam juntos no chão, uma pilha nojenta Sarah grita ao ver o corpo de seu irmão, o pastor começa a andar em sua direção ao perceber grito pelo seu nome. — " Sarah!!" Solomon corre em direção a pastor pastor e o ataca de lado, seu corpo cai ao lado de Sarah que está apavorada, corro até ela e a abraço forte, as pessoas estão assustadas e Thomas com seus discursos estão só piorando. Eu, Sarah e Hannah estamos na janela observando os homens discutirem sobre o que será feito. Senhor Berman começa a fazer um discurso dizendo que precisamos descobrir quem foi o causador disso tudo , que o pastor estava possuído pela escuridão, pelas trevas. Thomas começa a dizer. — " Eu vi três cordeiros de nossa cidade, rindo, se divertindo, na última lua cheia! " Ele argumenta fazendo os homens gritar, idiota, Simon começa a fala a verdade que vários estavam lá, que estávam por diversão, dançamos, bebemos, festejamos! Não somos pecadores! Mas os homens ficaram furiosos, Thomas disse que nós teríamos a marca do diabo o que fez muitos paz a tirar nossas vestes para ver nosso corpo. Irmão de Solomon discursou lindamente, então outro velho começou a falar. — " eu mapei em minhas patrulhas. Essa flagelo está em Union, eu vasculhei a floresta! Ela não se estende além do povoado. Está aqui. Está em Union! Estamos sendo punidos, e eu tenho uma lista de nomes!! " Os homens festejam ao ouvirem a possibilidade de ter pessoas que podem enforcar, eles imploram para que sejam ditos, Solomon entra no meio pedindo que pare fazendo com que todos prestem atenção nele. — " Escutem a si mesmos! Especulação! Caçando.. sombras! Imaginando maldições. " Solomon aponto os buracos nessas acusações. — " Agora eu pergunto, você tem alguma prova? " O homem fica em silêncio. — " Não? E você? " Solomons pergunta a Thomas que só respondo com um bufo e uma revirada de olho, seu patético. — " ou qualquer um de vocês!! " Um homem se levanta. — " Eu tenho provas! " Droga, a mesma mula que eu olhei do tamanho do pênis. — " Umas noites atrás, quando a lua cheia se ergueu bem ao lado do sol. Enquanto eu dormia, ela veio até mim. Ela me enfeitiçou! E me levou até a floresta, estava nua... e cavalgando uma mula vermelha. E a mula vermelha se tornou um homem com chifres! Me fez assitir, enquanto se deitava com o diabo. Fez meu órgão se encurtar como ameaça!" Ele disse deixando todos em choque, eu não precisei usar feitiço para encurtar seu pênis! Você fez isso sozinho. — " Quem?! " Um homem perguntou. — " Me fez ver enquanto as três se deitavam com o diabo... " Ele adiciona deixando mais choque no ar. — " Quem são as três se deitavam?! " O perguntam, um momento de silêncio antes de responder. — " Hannah Miller, Sarah Fier e S/n. " A senhora mulher começa a discordar das acusações sobe sua filha, senhor Fier se levanta em choque e minha mãe junto de meu pai estão em estado de choque. — " Bruxas! " Thomas e milhares de homens se juntam, milhares de homens começam a dizer terem nos vistos, até mesmo aqueles que deveriam estar em um sono profundo quando aconteceu! Os homens todos se juntam em uma caçada contra nós, o homem ao perceber que estávamos os observando aponta o nosso esconderijo, uma multidão de homens saí da casa indo atrás de nós.
Milhares de homens nós perseguem atrás de nossa figura, estamos correndo o mais rápido que podemos. — " Precisamos sair daqui!! " Sarah diz desesperada. — " Para onde?! " Hannah a pergunta com mais desespero ainda e tropeça em uma pedra, nós duas estamos perto da cerca se voltarmos seremos pegas! — " Corram! " Hannah nós pede, seguro a mão de Sarah e corremos até a floresta enquanto homens a cercavam. Multidões se juntam para invadir as casas em busca de nós duas, eu e Sarah estamos em sua casa e encontramos seu pai caído no chão completamente bêbado, Sarah choraminga ao ver essa cena, meu coração dói, rapidamente nós escondemos ao ver que estavam vasculhando a residência, Sarah pega firme em sua faca e saímos correndo correndo atrás de outra casa, estão atrás dos Fiers, dos meus pais, eles ameaçam nós matar! Eu e Sarah caminhamos em direção a sala de reuniões sendo discretas, pego uma pedra e a jogo em outra direção chamando atenção do homem de guarda gostar fazendo que ele saia do local e rapidamente entramos na casa. Pobre Hannah estava deplorável, vestes rasgadas, acorrentada, completamente suja, Sarah vai correndo até ela. — " O que fizeram com você? " A morena pergunta. — " Eu.. eu serei enforcada pela manhã.. e se vocês não fugirem também serão. " Hannah alerta. — " Não! " Sarah sussurra. — " Preste atenção, precisa fugir. " As duas se encaram então Sarah começa a falar. — " Não, eu não vou te deixar. " Sarah nega . — " Mas deve. " Hannah exigi, a loira se senta no chão cansada. — " A culpa é minha afinal. " A loira confessa, Sarah balança a cabeça negando. — " Não- " Hannah interrompe.— " Eu trouxe o diabo. " Hannah afirma. — " Não é assim que funciona, não se invoca o diabo por acidente. É preciso fazer uma escolha. " Sarah a corrigi dizendo o que aprendeu com Solomon. — " Não entende? " Hannah a questiona. — " Não importa se fizemos isso ou não. Acham que somos culpadas então somos. " Hannah diz com seriedade e olhando com profundeza a sua amante, Sarah a olha pensando no que acaba de ouvir. — " Tem razão. Todos acreditam que fizemos isso. Então, que diferença faz se fizemos agora? " Sarah diz deixando Hannah confusa com suas falas. — " o que está dizendo? " A loira pergunta. — " Eu vou procurar a viúva. Eu vou fazer um pacto com o diabo. Talvez isso possa nós salvar. " Sarah diz um com pingo de esperança, Hannah está surpresa com a ideia maluca. — " Mas com o diabo... Está louca? " Hannah questiona a ideia insana de Sarah. — " Eu não temo o diabo. Hannah, eu temo o vizinho que me acusa. Eu temo a mãe, que deixa a filha ser enforcada. " Sarah diz de forma melancólica e poética, passando os seus dedos no rosto de sua amada. — " Eu temo Union. Eles nos levam para o abatedouro e como cordeiros esperam que sigamos. Mas vão ver, que eu não dou um cordeiro. " A morena diz corajosamente mas os barulhos dos homens a nossa procura nos faz voltar a realidade. — " Quando tudo isso acabar, sairemos deste lugar, iremos para bem longe. E dançamos a noite toda, e nós brigaremos a luz do dia. " Sarah beija rapidamente Hannah. — " Não posso te perder. " Hannah diz tristemente. — " E não vai. Se eles querem uma bruxa, eu os lhe darei uma bruxa. "
Sarah e eu estamos na casa da viúva mas antes de me entrar ela me para e olha nos meus olhos. — " Você está grávida, não é? " Ela me pega de surpresa com sua pergunta, abro e fecho a boca antes de responder engolindo seco. — " Não é uma certeza, mas- " ela me interrompe. — " Pois eu confirmo, sua barriga está mais grande, seus seios estão mais cheios, de leite. " Ela me fala, olho para ela com lágrimas, minha boca treme. — " Eu não posso permitir que você viva isso, fuja, fuja para o mais longe! " Ela me ordens me empurrando para longe mas eu a paro. — " Não!! Eu não posso te deixar!! Você pode morrer!! " Eu argumento. — " Você também!.. quem é o pai? " Sarah me pergunta seria enquanto olha minha barriga, respiro fundo segurando mais ainda as lágrimas. — " Oh Thomas.. " Sussuros em um tom auditivo, escuto ela sussurrar. — " Traidor. " Ela fica em silêncio me olhando, ela me abraça fortemente, retribuo seu abraço finalmente deixando algumas lágrimas rolar, ela me solta e se afasta dizendo: — " Vá. Vá agora! " Ela ordenou e eu obedeci, como um cachorro, não importa o quanto eu lute ela insistira e sempre vai ganhar, me viro de costas e corro em direção das águas, que elas me levem para onde for preciso. Já se fazem algumas semanas, algumas semanas dês de que Sarah morreu e amaldiçoou essas terras, eu vi o seu enforcamento de longe e pela primeira vez chorei até meu corpo doer, até meu corpo ficar exausto, eu juntei ao meu grupo para a enterrar em um lugar digno. Apenas nós sabemos onde está. Mas apenas eu sei que ela não descansará. Minha barriga está mais visível do que a última vez, ela é pequena mas visível, pelo meu corpo ter uma barriga achatada acredito que resultou sendo mais visível. Estou sempre vindo ao lago apenas para o observar e lembra das memórias, lembrar do que eu fiz, no que resultou, e como vou terminar, eu sinto muito pequeno mas você não merece nada disso. — " O que está fazendo aqui? " Puxo a faca e olho para trás vendo quem me descobriu, minha respiração que estava desregulada agora se acalmou para substituir pelo sentimento de ódio. É o Thomas. — " Sobrevivendo. " O respondo amargamente, seus olhos estão arregalados de surpresa. — " Pensamos que tinha morrido. " Ele diz, chegando mais perto de mim, me mantenho no mesmo lugar. — " estarei em breve. " Ele me olha confuso. — " Como assim em breve? " Ele ri achando que é uma piada mas me mantenho na mesma reação. — Eu estou grávida. " Seu sorriso se desmancha de seu rosto, ele olha para mim atordoado então ele olha para minha barriga percebendo o pequeno volume. — " Quanto tempo? " Ele me pergunta não tirando os olhos de meu ventre. — Algumas semanas, não sei ao certo. " O respondo sendo sincera, solto um longo suspiro dando mais alguns passos para trás deixando algumas lágrimas rolar, ela me solta e se afasta dizendo: — " Vá. Vá agora! " Ela ordenou e eu obedeci, como um cachorro, não importa o quanto eu lute ela insistira e sempre vai ganhar, me viro de costas e corro em direção das águas, que elas me levem para onde for preciso.
Já se fazem algumas semanas, algumas semanas dês de que Sarah morreu e amaldiçoou essas terras, eu vi o seu enforcamento de longe e pela primeira vez chorei até meu corpo doer, até meu corpo ficar exausto, eu juntei ao meu grupo para a enterrar em um lugar digno. Apenas nós sabemos onde está. Mas apenas eu sei que ela não descansará. Minha barriga está mais visível do que a última vez, ela é pequena mas visível, pelo meu corpo ter uma barriga achatada acredito que resultou sendo mais visível. Estou sempre vindo ao lago apenas para o observar e lembra das memórias, lembrar do que eu fiz, no que resultou, e como vou terminar, eu sinto muito pequeno mas você não merece nada disso. Os sons de passos me retira de meus pensamentos o que me faz andar para trás de surpresa, aí olhar para o lado encontro que menos desejo. Thomas. — " Você está viva. " Ela afirma surpreso ao ver minha presença. — " Sim, estou viva em carne e osso. " Eu digo para ele. Thomas tenta andar até minha direção mas caminho para trás mantendo distância, ele para, ele olha para mim de cima baixo como se estivesse me analisando. Solto um suspiro antes de falar. — " Eu estou grávida. A criança é sua. " Sua expressão se derrete para uma que eu não compreendo bem, uma mistura de tristeza e surpresa, eu imagino. Ele dá um passo tentando chegar perto mas lembra que acabara de acontecer, puxo uma faca que estava escondida e olho nos seus olhos azuis que tanto gosto. — " Essa é a última vez que nós veremos Thomas. " Conto, a reação de Thomas é para de confusão, ele inclina sua cabeça e continua a me olhar. — " O que você quer dizer? " Ele pergunta e rapidamente respondo. — " Estou partindo. Eu te amaldiçoou, Thomas. Você passará todos seus últimos anos vivos sofrendo em lamentação pelas acusações feitas. Sofrerá por ter matado um inocente. Escutará choros de uma criança recém nascida todas as vezes que for caminhar pela noite sentindo a luz de luar vazia. Quando você estiver em seus sonhos eu estarei lá para te afogar. " Amaldiçoou, amaldiçoou dizendo cada palavra com ódio, levanto a faca em direção ao meu pescoço, Thomas vendo no que resultará tenta correr em minha direção mas é tarde demais. Eu já passei a lâmina na minha garganta. Meu corpo cai e sinto ser agarrada. Minha respiração ficando mais fraca, escuto o barulho das águas. Está frio. Meus olhos começaram a piscar lentamente e finalmente dou o meu último suspiro.
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Pov'tommy
Ela acertou o rosto de Arnie várias vezes com o machado, sangue espirrava todo o seu rosto e roupa, Alice e Cindy estão aparavoradas no mesmo nível no mesmo nível que eu. — " Vamos! Agora! " Eu digo para elas as puxando, S/n olha para trás dando uma visão inteira de seu rosto ensanguentado, não, essa não é ela. Seu olhar está vazio, sem alma. Como se algo tivesse vestido a sua pele. Cindy grita me tirando dos pensamentos, puxo as duas para entrarem no outro lado da caverna para podermos fugir. Ambas as duas são ágeis de ir procurar uma saída, Cindy vai até a estante tentando a empurrar. — " Vem! Me ajuda! " Ela pede desesperada, eu e Alice corremos para ajudar a morena e rapidamente derrubamos a estante. Ela está perto! — " Vai vai!! Agora!! " Eu grito empurrando Alice e Cindy para irem mais rápido, quando eu estava perto de entrar minhas pernas são agarradas e uma luta é começada, Cindy e Alice tentam me puxar enquanto estou tentando chutar as mãos de mi ha melhor amiga, ela tem o deslize de soltar uma das minhas pernas e chute o nariz de seu rosto. Me desculpe por isso s/n. Um avalanche de rochas começam a cair sobre a entrada me arrasto para trás para não ser esmagado. Uma pilha de rochas está bloqueando a entrada, olho para Cindy ela se segurando para não chorar. — " Escuta isso. " Alice chama nossa atenção, escuto o barulho de respiração desregulada, vem do outro lado. — " Ela ainda está viva? " Me questiono preocupado mas no fundo estou aliviado por não ter a matado. — " Ela está presa. " Ela diz tentando trazer conforto para nós. — " Ela está presa. " Ela sussurra mais para si mesma, uma forma de tentar se acalmar. — " Eu... Eu sou um monstro. " Escuto a/n sussurrando do outro lado, ela está consciente! Mas parece que apenas eu notei o que foi dito.
— " Isso é uma caverna mas parece que, tipo, sei lá! Parece que não acaba nunca.. " Cindy diz analisando toda a caverna. — " Eu não ligo. " Olho para Alice após ouvir o que ela acaba de falar, Cindy anda até as rochas que estão nos bloqueando. — " Alice.. dá pra por favor, me ajudar! Tommy! " Ela pede a Alice e depois me chama. — " Pra que? Para você ficar fingindo que está tudo bem? " Alice diz. — " Alice, por favor. " Eu a imploro para que não aconteça nenhuma briga, já estamos ferrados demais para isso. — " Alice, eu só.. " Cindy tenta fórmula alguma frase mas nada então se senta em cima de uma das pedras. — " A S/n... Abriu a cabeça do Arnie ao meio. Dá pra entender isso? " Alice melancólica nós conta o que passa em sua cabeça. — " por favor, você, você pode me ajudar? " Cindy a pede novamente a fazendo se irritar. — " Com o que?! Essa merda pesa um milhão de quilos!! Você não tirou dez em física?! " A loira briga. — " A gente precisa sair daqui!! " Cindy a relembra. — " A que pena, porque não dá!.. A gente vai morrer aqui embaixo. Cindy Berman. " A loira estraga a verdade amarga que acredita, vou até Cindy e ofereço a minha mão para ela se levantar, gesto que ela aceita. Ela corre em direção a Alice. — " Não não! A gente tem que sair daqui, a gente precisa! Aqueles nomes na parede.. eles não pararam em uma morte. " Cindy relembra os assassinatos acontecidos com várias pessoas. — " Sete, nove, dez, quinze pessoas! Eles são assassinos em série! As crianças.. " Cindy gagueja enquanto discursa para Alice tentando de uma forma dela mudar de ideia. — " A sua irmã.. " A lembro — " Todos estão lá fora. E agora ela também está.. " Sua voz falha brevemente ao dizer. — " Pensei que você não acreditasse na bruxa. " A loira argumenta. — " Não mesmo! Mas, mas, mas, deve ter alguma explicação. Deve ter- " Alice chega mais perto a interrompendo. — " Oh meu deus, você é inacreditável, Cindy! Sabia?! Ela tava possuída!! " Alice tentando fazer a morena a escutar. — Pode ser.. pode ser que ela tenha tomado algum comprimido. " Cindy tenta argumentar. — " Não! Não! Cindy, não! Não foi o paracetamol! Foi a bruxa. Você viu os nomes, e aquele ritual! A bruxa é real, e ela está usando algum feitiço para poder possuir as pessoas. Entendeu os nomes naquela pedra! " Eu entro no meio ficando no lado de Alice argumentando contra minha própria namorada. — " E a Mary sabia, tá? Ela sabia e tá tudo aqui! " Alice furiosa aponta os fatos. — " isso não é real! " Cindy violentamente empurra o livro para longe. — " Você quer uma explicação? Eu vou te dar uma. Ok?" Alice sem paciência questiona Cindy. — " Ela foi procurar os ossos da mão para quebrar a merda da maldição para salvar Shadyside, mas não encontrou! Quer saber o que ela encontrou?! O nome da minha amiga na bosta daquela bosta de parede. " Cindy tenta interromper. — " Não, não foi isso! " Mas Alice continua. — " Então ela tentou matar ela. O que eu também teria feito se eu tivesse uma chance de matar de matar a vadia da S/n, se fosse dar uma machadada na cabeça do meu namorado! " Cindy irritada sem paciência empurra Alice. — " Ai cala a boca!! " Cindy manda deixando todos em silêncio, até Alice o cortar. — " Finalmente. Essa é a Cindy Berman que conheço. " Alice conta, Cindy se vira e começa a andar para outro lugar. — " Para onde você vai? " A pergunto fazendo se virar para nós. — " Vou procurar outra saída. Não venha atrás de mim, vamos Tommy! " Cindy me chama e logo vou atrás deixando Alice sozinha.
Alice grita dizendo para não voltar mais, eu e Cindy ignoramos os gritos, andamos a procura de alguma coisa. Cindy está ofegante. Aperto a sua mão tentando acalmar o que não adianta muito. — " Tudo bem. Tá tudo bem. " Cindy sussurra para si mesma tentando se acalmar até que Alice aparece atrás de nós nos assustando, coloco a mão no peito de susto, Cindy vai até a loira e a empurra pelo ombro. — " Caramba, tá maluca?! Eu mandei você para não me seguir. " Cindy relembra Alice que só olha ela confusa. — " É, eu não segui. " Alice devolve o empurrão. — " Você andou em círculos " Alice a conta e passa por ela. — " é a porra de um círculo. " A loira lembra o que faz com que eu e Cindy lembremos de algo, pego o livro caído no chão folheando as suas páginas procura de uma, Cindy ilumina o livro, paro na página com o desenho do símbolo e começamos a contar as entradas. — " O que estão fazendo? " Alice chega mais perto perguntando. — " O símbolo de divide quatro vezes, três alí, um alí, que nem essa caverna. " Eu a explico. — " É igual. Sarah Fier cortou a sua mão amaldiçoada na pedra de Satan, talhando no solo a baixo a marca da bruxa. Talhando no solo " Cindy explica apontando os lugares para que Alice possa entender. — " Pera o que? A bruxa que fez toda essa merda? " Ela nós questiona. — " Ou os colonos disseram que foi ela. Não importa. O que importa é que esse é um- " Alice me interrompe. — " Um mapa. "
— " Tem outra ramificação aqui, então fica a esquerda. " Começamos a andar em direção a entrada. — " Eu não acredito que essa merda funciona. " Alice comenta, olho para ela mas rapidamente volto ao meu principal foco. — " Tá demorando demais, a gente já devia tá no acampamento. " Cindy fala preocupada, olho para ela e dou uma olhada de confiança para a tranquilizar, eu mesmo não estou muito confiante com isso mas é a única coisa que eu posso ter um pingo de esperança que vai funcionar, que vai nós levar a uma saída e poderemos salvar ela. A conversa que eu tive na floresta fica martelando em minha cabeça, talvez você estivesse tentando avisar, talvez você quisesse nós salvar e eu não soube perceber. Você me perguntou se eu te mataria, eu nunca te machucaria. Te machucar também me dói. Eu prometo que irei te salvar disso, irei fazer você ficar livre dessa maldição. — " Se tiverem que matar ela. Você consegue? " Alice me tira dos meus pensamentos com sua pergunta nós pegando de surpresa, Cindy fica em silêncio pensando então eu respondo primeiro. — " Naquele momento no refeitório, quando a enfermeira atacou, eu só pensei em a salvar. Então eu não conseguiria. " Eu respondo com sinceridade, Alice olha para Cindy esperando uma resposta. — " Eu acho que não, ela era a primeira pessoa a se oferecer para conversar com a Ziggy, me escutava desabafando sobre as reclamações. Então não acho que conseguiria. " Cindy diz, Alice tem um pequeno sorriso de canto e então fala. — " Bom, eu mataria a S/n com prazer. " Ela diz sem remorso algum. — " Nossa, mesmo depois de tudo isso você ainda é uma babaca. " Cindy diz, sua fala me deixa feliz, ela não tem controle sob nada. — "Tá, desculpa. É que não é fácil ver um amigo matando o seu namorado. " Ela se desculpa e explica um pouco triste. — " Eu nunca entendi como ela conseguiu se enturma tão rápido com a gente. " Ela expõe sua dúvida, Cindy se vira para ela e eu também, Cindy começa a falar. — " Olha, a S/n, ela era um doce. Estava sempre disposta a ajudar, a ouvir, sempre protegendo as pessoas de Shadyside. Protegendo a minha irmã. Ela não tinha obrigação mas fazia. Era engraçado ver ela xingando tudo quando se irritava. " Cindy diz dando uma risada fraca, as memórias dela xingando vem em minha cabeça fazendo dar um sorriso fraco. — " Uma vez eu deixei ela fazendo uma tarefa sozinha e fui oferecer ervas para ela se acalmar ela me respondeu com um: " Caralho, puta que pariu! Eu não quero porra nenhuma nessa merda.", foi a primeira vez que eu ouvi uma pessoa falar quatro palavrões em uma frase. " Alice nós conta fazendo todos os três rir, me lembro de um acontecimento com a irmã de Ziggy. — " Esses dias ela havia ido defender a sua irmã, Cindy, ela falou para uma das garotas sair da frente dela, logo em seguida chamou ela de filha da puta. " Eu a conto a fazendo rir e sorrir por sua irmã está sendo protegida. Escuto uns barulhos vindo mais a fundo da caverna, aponto a lanterna na direção do som. — " Estão ouvindo isso? " As perguntou fazendo de vira onde estou apontando, Cindy olha o caderno. — " Tem um espaço bem aqui, na frente. Todos os caminhos levam a ele." Cindy nós conta enquanto olha para Alice. — "Tem como nós darmos a volta? " Alice pergunta. Chegando mais perto vemos várias manchas escuras na parede e milhares de mosquitos os cercando, essa visão é de fazer o estômago revirar. Alice e Cindy apontam para gosma no chão . — " Puta merda, que porcaria é essa? " Alice pergunta surpresa. — " Está em todo lugar.. " eu digo olhando aos arredores, Alice ilumina algo e seu rosto se apavora. — " Cindy.. que porra é essa? " A loira perguntando fazendo nós dois se virar em direção ao que ela está vendo, dados de cara com uma carne completamente suja e cheia de moscas a circulando, ela pulsa como se estivesse com vida. — " Vamos sair daqui. " Cindy pede com medo, Alice chega mais perto da carne chegando a se agachar para ficar na sua altura, ela toca na carne e paralisa aterrorizada. Cindy puxa a sua mão e chama pelo seu nome, Alice solta um grito.
Alice corre deixando eu e Cindy para trás, nos olhamos confusos e vamos a procura dela. Escutamos Alice correndo por todos os lugares e soltando gritos apavorados quando de repente seu grito se torna de dor, Cindy apressa seus passos logo há minha frente. Em poucos minutos a encontramos com sua perna machucada. Cindy desce e coloca suas mãos nos ombros de Alice. — " Você está bem? " A Cindy pergunta preocupada. — " Eu vi os assassinos. Eles mataram muitos, e o resto será os próximo. As crianças. " Alice fala o que viu apavorada, Cindy balança a cabeça em discórdia antes de a interromper. — " Não, não é verdade. Vai ficar tudo bem. " Ela fala palavras de afirmação para confortar. — " A bruxa fez isso. Ela fez tudo isso. Ela amaldiçoou Shadyside. A Mary tinha razão. " Alice começa a explicar, olho para a ferida vendo o seu osso exposto. — " Eu sei. " Cindy diz pegando de surpresa. — " A caverna tava viva, Alice. Paracetamol não faz isso. " Cindy contou que a fez mudar, Alice geme de dor, minha namorada pega a sua bolsa e joga seus pertences no chão. — " Você tem razão. Eu sou dedo-duro. Um dia depois que roubamos o aparelho de som do Sr. Evans, Harold Hines me viu com ele. " Cindy está abrindo o absorvente enquanto minha mão está no osso. — " Maldito Harold Hines. " Alice xinga mas para ao sentir eu colocando o osso devolta no lugar. — " Logo depois, fui parar na diretoria, e meu pai não podia ir porque ele tinha fugido com uma menina não muito mais velha do que sou hoje. " Cindy coloca o absorvente na ferida como curativo. — " E minha mãe estava bebendo no O'Connell. " Ela olha para Alice dando um falso sorriso. — " Foi quando eu entendi.. que eu não era diferente dos outros de Shadyside. Eu era amaldiçoada. E me convenci que se eu fosse perfeita, se eu fizesse tudo direitinho, eu podia escapar. " Cindy olha em silêncio para Alice antes de voltar a falar. — " Eu dedurei você, fiz novos amigos, e comecei a me vestir assim. " Ela rasga um pedaço da blusa ao dizer, colocando no absorvente. Ela se vira para mim e diz.— " Eu comecei a te namorar. " Seus olhos estão cheios de lágrimas. Meu mundo cai. — " Eu te evitei, mas eu não podia evitar a Ziggy. Porque ela estava sempre lá, me lembrando da verdade. " Cindy coloca algo em cima do absorvente antes de amarrar. — " Porque ela tava sempre lá, me lembrando da verdade. Que essa cidade é amaldiçoada, este lugar... É amaldiçoado. E nós também. E agora eu sei. Ela tinha razão, todo esse tempo. " Alice grita após Cindy apertar o curativo.
— " Eu fui uma péssima irmã. Fui uma péssima amiga. Eu deveria ter matado aula, ido a festas, transado, me divertindo " Cindy é interrompida por Alice. — " Odeio te dizer isso, mas a diversão... É tão real quanto você e sua camisa. Uso isopor um motivo. " Alice começou a tirar seus braceletes o que me deixou confuso. — " Não é só porque fica bem em mim. " Ela mostra deus pulsos cortados deixando nós em choque. — " Puts merda... " Deixo escapar de meus lábios. — " Todos lida com Shadyside do seu jeito. " Eu a olho tristemente, Cindy ia começar a falar quando algo chama a sua atenção. Ela se levanta e pega um musgo, um musgo vermelho, a cena do musgo sujando sua camiseta passa pela minha cabeça. — " Isto. Esse musgo manchou minha camisa. O banheiro. " Ela rapidamente se coloca de pé apontando a lanterna para o rastro de musgo na parede. — " O banheiro está coberto com esse negócio. O acampamento. Quer dizer que a gente tá perto. " Cindy afirma. — " Vamos! " As chamo indo mais a fundo a caverna, Alice passa por mim deixando Cindy ficar ao meu lado. Ela me olha e eu a olho. Nós temos que conversar. Cindy olha para baixo pensando no que dizer, ela abre e fecha a boca antes de dizer. — " Sinto muito por ter ouvidor tudo aquilo. " Ela se desculpa, balanço a cabeça negativamente. — " Não foi sua culpa, está tudo bem. Eu te entendo. " Cindy me interrompe gritando. — " Não! Eu sou culpada! " Ela começa a falar dá uma pausa antes de dizer. — " Você merece algo melhor. Você merece ela. " Ela diz sobre alguém, franzi as sobrancelhas a olhando interrogativo. — " Ela quem? " Ela ri de minha pergunta como se eu tivesse acabado de fazer uma piada. — " Eu estou falando sobre ela, a S/n. Eu vejo como você a olha. " Cindy tem um sorriso no rosto, a ne pega de surpresa com suas insinuações, me mantenho calado a deixando falar. — " Quando você sabe, você sabe. Ela já te disse essa frase, não e? " Ela pergunta me olhando. Balanço minha cabeça concordando, ela um sorriso fraco de poucos segundos. — " Ela te contou que é a letra de uma música? "Ela me questiona me deixando surpreso, nunca foi dito que era veio de uma música. — " Não,ela nunca me contou. " Falo não desviando meu olhar dela. — " Uma vez a peguei cantando. Ela disse que foi uma música que uma mulher cantou em um bar. 'Quando você sabe, você sabe. Isso meio que me faz rir. Passando por aquele caminho. Quando você é boa, é ouro. Porque quando você sabe, você sabe'. Essa é a letra" Cindy canta o trecho da música, a música me trouxe memórias de quando vi ela pela primeira vez. Quando eu a acompanhei para receber as crianças. Quando conversamos pela primeira vez. — " A salve. Salve ela e fiquem juntos. " Cindy me pede fazendo olhar em seus olhos ao ouvir tal pedido. — " Eu a salvarei. " Eu falo, Cindy sorri e continuamos a caminhar juntos apenas aceitando que estamos bem.
Chegamos a uma grande lugar cheio de musgo e com merda, mijo, papel higiênico, jogador por todos o lugar. Não é um dos melhores lugares para se estar. — " isso é papel higiênico? " Alice pergunta mais para si mesmo. — " É o banheiro. Só pode ser. " Cindy afirma esperançosa. — " Puta merda. " Alice sussurra. — " É ele mesmo. Olha. " Cindy apontam para pedra que sobre até a entrada de um dos vasos sanitário. Começamos a escutar barulhos vindo de cima, pareciam duas pessoa brigando, minhas sobrancelhas estão franzidas de confusão. Nós juntamos para gritar por socorro, as pessoas se silencia. Começamos a gritar mais alto para que possam nós escutar, a tampa é aberta e uma cabeça aparece. — " Cindy?! " A garota pergunta incrédula. — " Ziggy? Oh meu Deus! " Cindy se surpreende ao ver sua irmã, admito que também ficaria surpreso em ver a cabeça de minha irmã na privada. — " O que estão fazendo aí embaixo?! " Ela nós pergunta curiosa, Cindy gagueja antes de responder. — " é uma longa história. Você está bem? "A pergunta preocupada. — " Tô, espera só um minuto. " A ruiva pede antes de fechar a tampa da privada. — " Ziggy, você está bem? " Cindy a pergunta novamente mas não recebe resposta. A tampa da privada é aberta novamente e Ziggy joga um baú com uma corda amarrada para que possamos subir. — " Usa isso. A gente vai puxar vocês. " Olho para ela confuso e a pergunto. — " A gente? " A ruiva é rápida em me responder. — " O Gary também está aqui. " Enquanto isso Cindy oferece para que Alice vá primeiro e a loira não recusa, já se senta no balde. A corda começa a ser puxada a fazendo subir, quando Alice estava perto de sair escutamos Ziggy gritando e a corda é solta fazendo Alice cair mas algo é trazido junto. Ao olhar vemos que é o corpo de Gary sem cabeça, as duas gritam de medo. Cindy começa a gritar pelo o nome de sua irmã e me junto a ela. Me calo ao ouvir a voz de S/n a pedindo para não ir, coloco a mão na boca de Cindy a fazendo se calar,ela tenta retirar a minha mão mas gesticulo com os olhos para que ela preste atenção na conversa. — " Ziggy...! " Ela fala tristemente mas parecia ter um pingo de felicidade, alguns segundos de silêncio é interrompido por ela dizendo. — " Por favor, apenas me mate. " Ela implora, meus olhos se arregalam de surpresa ao ouvir. Não! Eu não posso te deixar morrer! Eu não posso te perder. — " Não.. não! Eu não posso! Voc- " Ziggy tenta a fazer escutar mas é interrompida. — " Você pode! É só pegar a droga desse machado e acertar minha cabeça! Não há escapatória para mim, ele quer minha alma, meu coração." Ela tenta convencer Ziggy. — " Você vão sair vivos, com quem vocês amam e vão ser muito felizes, é só dizer que eu fui a culpada de tudo! " Começo a me desesperar com essa conversa mas antes que eu pudesse fazer algo escuro Ziggy dizendo. — " Não!! " Agora Cindy se desespera achando que pode estar acontecendo algo com sua irmã. Ela grita chorosa. Ziggy diz algo que não entendo e então escutamos o som de alguém caindo. Ficamos em silêncio esperando algum coisa. — " Ziggy!! " Cindy chama por sua irmã novamente, mas dessa vez somos respondidos com a menina colocando a sua cabeça no vaso, Cindy suspira de alívio ou ver sua irmã intacta. — " O que aconteceu?! " Eu a pergunto preocupado com o que possa ter acontecido. — " Ela começou com essa história de ser morta, então eu a coloquei para dormir! " Ziggy tenta se defender, Cindy solta uma risada fraca e eu suspiro de alívio. — " Você consegue a carregar?! " Cindy a pergunta, Ziggy tira seu rosto do vaso provavelmente olhando para o corpo desacordado. — " Acho que sim. " Ela nós responde. Cindy pega o caderno e olha o mapa o analisando e analisando a caverna, ela olha para cima e então perguntas sua irmã. — " Aguenta a levar até o refeitório?! " A pergunta pacificamente que é respondida com um aceno de cabeça afirmando.
Após a Ziggy sair do banheiro e levar a/n começamos a caminhar em direção a saída do refeitório. Apenas eu e Cindy viemos, Alice afirmou que iríamos ser atrasados mas que ele chegaria logo. Chegando cada vez mais perto o caminho se torna apertado nós fazendo ter que começar a andar de quatro, ao vermos uma fresta de luz começamos a engatinhar mais rápido, como eu estou na frente sou o primeiro a dar de cara com a saída travada com uma placa de metal. Me deito e começo a colocar força nas pernas, chuto a placa pela primeira vez o que a faz subir bastante, na segunda sinto os pregos começando a sair, na terceira a entrada finalmente está livre. Ao subir vejo a Ziggy no meio da sala, provavelmente veio conferir o barulho, ao subir Cindy é a próxima, estendo a minha mão que é aceita, a puxo fazendo subir mais rápido. — " Onde está Alice? " Ziggy nos pergunta percebendo a ausência da loira. — " Ela virá, só precisa recuperar as forças dela. " Cindy é rápida em responder a pergunta. — " Onde ela está? " A pergunto, ela faz um gesto pedindo para que a sigamos. Encontramos a cena da S/n com as mãos e pés amarrados, seu corpo está encostado na parede do refeitório. Chego perto dela agachando na sua altura. Passo minhas mãos em sua bochecha fazendo carinho, a garota se aconchega no meu toque o que me faz sorrir. Eu prometo te salvar. Me levanto olhando para as duas garotas atrás de mim. Um barulho é ouvido da sala que saímos, todos nós ficamos atentos, caminho lentamente em direção do som, aproveito e pego uma faca como defesa. Uma mão sai pra fora do buraco e vemos Alice saindo dele, suspiro de alívio e Cindy vai correndo até ela a jurando subir.
— " Por que demorou tanto? " Cindy pergunta aliviada de a ver. — " Vocês conseguiram a prender? " Alice pergunta se referindo a S/n. Cindy concorda com a cabeça antestreia de falar. — " Nós conseguimos. " Cindy confirma e logo a abraça, mas Alice a empurra dizendo. — " Toma cuidado. Isto aqui deve ter um milhão de anos. " Ela coloca a mão na bolsa, Cindy fica confusa. — " Eu comprei essa bolsa mês passado. " - Cindy informa. — " Não estou falando da sua bolsa idiota, gênio. 'Sangue será derramado'. Pedra do demônio, sacou? Estava lá. " Começo a entender que Alice quer dizer.— " Estava enterrada debaixo do musgo todo esse tempo, e eu achei. Eu achei. " Alice afirma alegremente sobre a sua descoberta. — " Achou o quê? " Cindy pergunta ainda confusa. — " Três palpites. " . Nós sentamos na mesa do refeitório. Alice retira os ossos de uma mão da bolsa deixando as meninas surpresas. — " O que? O que é isso? " Ziggy pergunta olhando as duas garotas da mesa. — " A mão decepada de Sarah Fier. " Alice responde. Todos ficam em silêncio até eu o quebrar. — " A enfermeira Lane... passou a vida toda atrás disso. De um jeito de parar a maldição que levou a sua filha. " Comento lembrando de toda a caça de Mary. — " 'Sem a mão,seu poder segue firme. A maldição durará até que o corpo e a mão se unam.' isso nos levou até a mão. " Alice explica a maldição a ruiva levando o caderno até ela. — " E se a lenda for verdade, o corpo estará enterrado- " Ziggy a interrompe. — " Na árvore da forca. " Ela terminou de completar . — " Podemos acabar com isso. O fim dos assassinatos, o fim da maldição, o fim.. " Cindy para e olha para o corpo amarrado.— " Do sofrimento. " Ela termina. — " Podemos salvar Shadyside... está noite! " Eu falo com esperança. Ziggy pega a mão para perto de si. Sangue escorre de seu nariz caindo nos ossos, ela pula assustada e paralisa por alguns segundos até que sua irmã pega em sua mão a fazendo voltar. — Meu nariz sangrou na mão e acho que a vi. " Ziggy diz assustada enquanto recupera seu fôlego. — " Quem? " Cindy pergunta surpresa. — " Sarah Fier. " Todos da mesa de entre olham chocados.
— " Ela estava... Ela estava com muita raiva. " Ziggy avisa. — " Temos que enterrar isso agora mesmo. " Alice comanda. Antes que pudéssemos dizer ou agir, nós assustamos com um grunido enfurecido. Todos olhamos para S/n, que estava se debatendo tentando se soltar das cordas enquanto rosna. Me levanto e vou em sua direção, lado na sua frente e me agacho, a mesma para de se debater quando me percebe. Seus olhos se encontra com os meus. Vazios. Mas ainda tem algo neles. — " Tommy... " Ela sussurra me deixando surpreso, um sorriso invade meu rosto ao ouvir me chamar. — " Nós vamos te salvar, eu prometo. " A tranquilizo, ela tenta dizer algo mas Cindy já se levantou para pegar a pá grande e outra pequena. — " Vamos. " Ela ordena. Alice fica confusa por não receber algo. — " vou ter que usar as mãos? " Ele pergunta com um pouco de ironia. — " Não, você fica aqui. " Cindy exige. — " Qual é, posso pular de boa. " Alice tenta argumentar enquanto mostra seu andar manco. Cindy olha ainda não convencida, Alice suspira e se rende. — " Tommy, você também. " Ela também me pede, concordo com um aceno de cabeça então a vejo partir com sua irmã.
Sou deixado sozinha no refeitório com Alice vigiando S/n. Alice fica mantendo uma distância entre mim e ela mas de mantém perto de S/n, ela está com as mãos em seus joelhos parecendo pensativa. — " Te ver matar meu namorado doeu. " A loira começou a falar. — " Eu te odeio pelo o que fez, e sinto sua falta como uma criança. Eu amava aquele drogado. " Ela tristemente conta, suas palavras chamam atenção de S/n que se mantém calada mas a olha com uma certa empatia, por mais que seus olhos estivessem cheios de ódio. Alice suspira e se levanta, algo a para, ela olha para mim com a testa franzida. — " Você ouviu isso? " Ela me pergunta me deixando confuso. — " O que ? " Ela não me responde, se dirige até o local pelo qual entramos, seus passos são lentos e cuidadosos. Segundos depois escutamos como se alguém estivesse cantando e uma mão feminina aparece, eu já me levanto indo em direção de S/n a ajudando para se levanta, pego uma navalha que encontrei e corto as cordas de seus pés. Alice se afasta do lugar percebendo mais ainda a situação. — " Puta merda. Corre!! " Ela grita para nós, puxo S/n pelo braço a fazendo me acompanhar enquanto corremos, Alice está atrás de nós correndo com dificuldade. Paramos no meio do caminho conferindo se ainda estamos sendo seguidos. Solto minha mão dos braços de S/n. — " Você também viu?! Era a Ruby Lane!! A Ruby! " Alice me questiona assustada, recupero a respiração antes de responder.— " Eu vi, por que eles estão voltando? " A pergunto confuso e assustando, ela balança a cabeça sem saber o que responder. — " Eu não sei.. talvez queiram impedir que a maldição será quebrada! " Ela sugere, ela olha para trás de mim então seu rosto mudo para um estado de preocupação. — " Tommy. Para onde ela foi? " Ela olha para mim procurando resposta, olho para trás e vejo que s/n fugiu. A perdemos de vista!
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Eu consegui roubar a navalha que Tommy estava carregando na roupa. Por que ele tinha? Essa é a pergunta que mais bate em minha cabeça. Uso meus pés para segurar a navalha enquanto passo a corda por ela com rapidez para que seja cortada o mais rápido possível. Sinto minhas mãos livres e retiro as cordas, pego o canivete e o seguro firme no bolso. Preciso encontrar o corpo de Sarah. Eu preciso encontrar Nick Goode. Me impulsionou e começo a correr o mais rápido que consigo correr em direção a floresta a entrando em poucos segundos, olho para todos os lugares em busca do mesmo musgo vermelho que está no banheiro, galhos passam pela minha pele me arranhando e a machucando. Folhas estão em minhas roupas e cabelo. Paro para descansar um pouco, olho para o chão e noto a textura ficando diferente, mais avermelhada, avermelhada! Começo a engatinhar veloz a procura dos ossos de Sarah, sinto sangue começar a escorrer do meu nariz quando eu agarro uma corrente. Um sorriso brota de meu rosto. Tiro minha blusa de frio e coloco no chão, pego os ossos e as correntes e coloco tudo em minha blusa e a amarrado para garantir que não caia. Me levanto e volto a correr mas dessa vez em direção a árvore.
Sinto o vento passando por meu rosto, os sonhos de bastão batendo no chão, uma mulher cantando se tornam mais próximos. Tommy. Você está, você está vindo? Para árvore que enforcaram uma mulher, que dizem, ser bruxa. Apresso meus passos sentindo minhas pernas começar a dor por causa do esforço que estou fazendo, todo o esforço, por um momento as memórias de minha antepassada passa pela minha cabeça. Sinto muito por ter passado por tudo isso, mas eu não sou você, eu vou fazer das tudo certo. Vejo Cindy e Ziggy cavando o buraco no chão desesperadas com os assassinos chegando mais perto, Tommy e Alice está logo perto tentando as alcançar também, devem pensar que vou atacar. Ziggy ao ver que não tinha corpo se desespera e mostra para irmã que apenas encontra uma pedra dizendo que a bruxa vive para sempre, ela puxa Ziggy para perto e segura a mão de osso nas suas. Consigo passar por todos os assassino e caio no chão cansada, minhas pernas estão bambas, Cindy coloca Ziggy atrás de si com medo de que eu atacasse, desamarro a blusa e coloco os ossos no chão deixando as duas chocadas. — " Eu achei!! Coloca a mão! " Eu as ordeno, Cindy e Ziggy são rápidas e colocam a mão junto do corpo, aproveito que as duas estão vendo a verdade de toda a maldição e pego a pá de Cindy e vou em direção do leiteiro e o acerto bem no rosto o que faz com que ele caía, Tommy está cuidando de Ruby enquanto Alice pegou o canivete roubado e foi atrás do garotinho. Vejo ao longe vindo Nick Goode atrás de Ziggy, saio de cima do leiteiro mas não esperava que ele fosse rápido em se recuperar e começasse a ir atrás de mim, acelero o meu passo o suficiente para chegar perto de Nick. Uso a pá para bater em sua cabeça, ele coloca a mão no local atingindo, novamente o bati só que na perna o que faz com que ele caía, me coloco em cima dele deixando que os meus pés faca que ele fique preso no chão, sinto ser atingida em minhas costas mas não me deixo ceder a dor e novamente sou atingida mas fico em Nick embaixo de mim, coloco foca em meus braços e atinjo o seu pescoço com a pá, sangue espirra para os lados, seus olhos paralisam na minha figura que está com o leiteiro me esfaqueado nas costas mas aos poucos ele some como fumaça, igual aos outros. Sangue está saindo da boca de Nick, coloco mais força na pá cortando totalmente seu pescoço da cabeça, agora seus olhos estão vazios e mortos. Sinto meu corpo começar a falhar, meu corpo está fraco e estou perdendo muito sangue, caio ao lado do cadáver, estou olhando para o céu vendo as estrelas brilhando, mas não mais que a lua. Minha consciência se vai lentamente. Pelo menos eu consegui fazer vocês viver.
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Pov'tommy
O corpo de Ruby some como se fosse pó. A maldição. Ela foi quebrada. Olho para o lado e Ziggy e Cindy estão devolta mas seus narizes estão com sangue. Procuro por S/n. A encontro de pé completamente ensanguentada e ferida pelas costas, ela está em cima de Nick com a pá dividindo a sua cabeça do corpo, seu corpo fraqueja e cambaleia até cair no chão, começo a correr em direção da mesma. Por favor não. Por favor não morra. Nós conseguimos! Você está livre. Começo a engatinhar e paro em cima de seu corpo, ela está gelada, balanço seu corpo chamando por seu nome mas não sou respondido, lágrimas já estão rolando de meu rosto, coloco as duas mãos em seu peito tentando fazer massagem cardíaca para que ela possa voltar. Eu preciso que funcione. Abri sua boca e junto nossos lábios colocando ar em seus pulmões a força, novamente junto minhas mãos em seu peito, repito três vezes segunda e quando começo a ficar sem esperança vejo seus olhos se abrindo lentamente, ela tosse um pouco de sangue, coloco minhas mãos em seu rosto o limpando. — " Está tudo bem. Eu estou aqui. Nós conseguimos. " Eu a tranquilizo a puxando para meus braços, ela envolver seus braços em meu pescoço e posso sentir suas lágrimas.
— " Qual o seu nome? Eu, olha para mim. Qual o seu nome ? " O médico tenta a pergunta mas ela está atordoada demais para responder. — " É S/n. O nome dela é S/n. " Eu respondo para ela o que a faz olhar para mim. — " Cadê.. cadê elas? Onde elas estão? " Ela me pergunta com dificuldade,olho para direção que Alice, Cindy e Ziggy estão, automaticamente ela olha para a mesma direção, ao ver os médicos as examinando um sorriso surge no seu rosto. Fico do lado de sua maca indo ajudar os médicos a levar. — " Tommy. Nós conseguimos. Eu consegui manter vocês vivos. " Ela está ofegante ao falar, faço som para que ela se cale. — " Eu sei, agora você precisa ficar bem. " A lembro de deus ferimentos, os médicos puxam sua maca a colocando na ambulância, antes que eu pudesse entrar para acompanhar um policial coloca a mão no meu ombro e me pergunta. — " Que droga aconteceu aqui? " Ele está incrédulo, penso bem antes de o responder, mantenho minha cabeça baixa. — " alguém invadiu o acampamento, ele estava surtado. Matou todos e fugiu. " Minto para ele escondendo a verdade, escondendo a verdadeira assassino. — " Merda de Shadyside's. " Ele sussurra para que eu não possa escutar mas consigo o ouvir, ando em direção a ambulância subindo nela e me sentado ao lado de S/n que está sendo cuidada. O motor é ligado, o carro começar a dirigir em direção ao hospital. Adeus acampamento Nightwing.
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f1rest4rtr · 4 months
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angel78b · 2 years
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Tenho 19 anos e em alguns momentos ou situações me sinto cansada, mas às vezes as pessoas (principalmente minha mãe) me dizem que sou jovem e que não devo estar cansada. No entanto, eu ainda sou humana e é normal sentir cansaço tanto fisicamente quanto mentalmente. Quase sempre, evito falar sobre como me sinto porque suponho que as pessoas não vão entender ou que isso parece errado sobretudo com minha mãe, ela sabe bem como me magoar e me deixar para baixo mesmo que sei querer.
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aindreisblythe · 1 year
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{Aindreis Self-Para}
"My god, my god, whose performance am I watching? How many people am I? Who am I? What is this space between myself and myself?" -F. Pessoa.
For many years, ever since he'd left his very first rehab, Aindreis had felt like he'd failed. He'd failed at everything. He didn't have a degree and the idea of trying to go back to school terrifies him to this day. He wasn't able to stay sober, and he honestly didn't see a point to it. And keeping a job was impossible. When he'd gone to the very first interview at Gemini, he was hired because he was essentially a "swiss army knife" in human form. He'd done so many jobs, in so many countries, in so many cities, that the only skill he hadn't acquired was staying. Sure, he got fired a few times. Because of one mistake too many. Because he was late. Because he showed up drunk. Because he'd ended up losing it on someone. But he'd also quit his fair amount of jobs. He didn't know if it was his ADHD, mostly untreated for a number of those years, or if it was his alcoholism, or his imposter syndrome or simply that he couldn't stand being there anymore; the thing was he often quit out of nowhere. Some times, that even came with leaving the country. Running at become a past time. When he came back to North Berwick and he'd taken a job at a fast food, while working for his parents as a fisherman part time, he'd never thought this would last. It didn't. 6 months in and he'd already quit the fast food job.
But then came Gemini. They believed in him and his capacities more than any job before and for once, he loved it. He was good at this job and he had no intention of quitting. Which led to East Haven. Never would Andy have thought that any company would give him the responsibility of managing a branch, especially not overseas. Between the need to prove himself and the excitement of novelty, Aindreis took a deep dive thinking he knew how to swim. Turns out drowning happens faster than he could have imagined, and screaming to yourself to learn to swim leaves you with nothing but water in your lungs.
Drowning was indeed the best way Aindreis could've described what was happening to him. Something had been wrong for a while and he refused to see it. It all culminated to that day when he just bailed on work. Going back after that had been too difficult. He'd tried but he'd lost the shield of pretending everything was fine. Maybe stopping therapy hadn't been the best idea. Last of time he said and look where that got him. He should go back is what the psychiatrist said when he went... "Close to burning out" was the other takeaway from that appointment. Aindreis wished he could've been surprised.
So there had been a video call after that, explaining the situation Sam, the CEO of Gemini, and while doing this added an enormous amount of stress of Aindreis' already high levels, he knew this had to happen. The conclusion had been that he would have to take time off. Sam didn't let him have too much choice in the decision. He would eventually come back of course, but they'd still make some changes in the meantime so it would not happen again. Aindreis knew this probably meant hiring someone to fill-in for him that would stay on after he came back. He did try to protest but Sam ended the call by telling him he would be fired if he tried to come back earlier than recommended. Even just to check in. Message was clear.
“So, you fled?”
“That sounded judgy, Jeremy.”
“Did it feel like fleeing?”
“It was fleeing in its simplest form, don’t you think, Doc?”
Aindreis had conversations about fleeing with about every therapist he's had, even the one he never told the whole truth. In retrospect, that also had been a form of fleeing. While that specific conversation wasn't about our present situation, it came to his mind anyway. He felt like he was giving up.Ali had told him he shouldn't try to play the hero, to try to fix everything because he couldn't, but he had tried anyway. How was he supposed to tell Ali about all of this? He'd been right. Not only were the past few months not good for their relationship, but Aindreis hadn't followed Ali's advice. He'd seen that it had started to lead to coming home to an empty flat and an Ali drunkenly getting into bed late. What would Ali say now that they had the confirmation that it almost went too far?
He wanted to go home and cry. He wanted Ali to hug him so he feel the relief of not having to hold on, of pretending, pretending, pretending. He's been drowning for so long, so deeply that he felt wary of taking a breath. Was he really out? For someone who loved the water so deeply, it wasn't a habit of his to be scared of it. He'd been forcing himself to swim deeper and deeper, leaving Ali behind and now that he'd stopped swimming, he wasn't sure how to ask him for help.
So he got home after a long walk to gather his thoughts. He was going to tell him. He had to, right? Ali would be happy to have him back at home, right? Well, the issue was that when Ali got home, he'd sure been happy to see Aindreis, but he was also really excited about something at work and Andy simply didn't have the heart to cut him off with his news. He'd tell him eventually. For now, he was home and it's all that mattered.
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jenniejjun · 4 months
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: olha só ela continuando uma sérieeeee! iai galera, acharam que eu não ia mais atualizar né? ganharam até banner novo, coisa que o site ao lado não ganhou! brinks kkkkkkkkkkkkk (anyways, vocês acharam que eu ia fazer um ctrl+c ctrl+v do filme é? nananinanão, rapaziada. a história se passa post-challengers, no canon daqui o trisal maravilha se comeu horrores depois do final do filme. o que não significa final conto de fadas e que eles se amam incondicionalmente, obv. esses malucos precisam de uns três anos de terapia pra, de fato, engatar numa relação saudável mas digamos que o casamento do art e da tashi esteja aberto caso o patrick e a olivia queiram entrar hihihi. btw, sei que meu blog foca em conteúdo erótico e adulto e prometo que esse tá vindo mas eu já deixei claro nas minhas regrinhas do blog o quanto gosto de escrever histórias e dar profundidade pra elas que, de vez em quando, fica difícil numa fic de um capítulo só. espero que vocês tenham paciência, mas é isso! um beijo e um cheiro!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
LEIA A PARTE UM AQUI.
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II. EVERYTHING COMES OUT OF TEENAGE PETULANCE
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2024
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O AR DE PARIS acertou-a bem na cara enquanto o som do Eurosport tocava ao fundo. Canal de esportes, é claro. Como ela não poderia? Olivia Miller precisava estar em dia com tudo relacionado ao tênis ou pelo menos era o que sua mãe diria. Mas ao olhar diretamente para a TV do hotel, Olivia ponderou o quanto essas meninas realmente treinaram para isso. Suas posturas estavam todas erradas, os saques eram, na melhor das hipóteses, medíocres e não havia nada mais lamentável do que uma falta. E elas tinham muitas faltas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ela era um mistério como essas meninas competiam nos Jogos Olímpicos de Verão. Contra ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Isso não era típico dela. Ela não deveria pensar nessas coisas. Olivia Miller foi simples e educada. Ela era o tipo de garota que dava autógrafos para meninas que diziam ser seu modelo, ela era o tipo de pessoa que sorria para elas e bagunçava seus cabelos. Olivia Miller nunca zombou dos colegas de equipe e foi perfeitamente educada quando eles perderam, parabenizando pela participação. Sua bravura. Essa era ela agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um molde perfeito para sua família. Uma embarcação para a filha de Oliver Miller, o maior tenista do mundo. Que era ela agora. O orgulho que assumiu o legado do pai, tudo o que sempre sonharam e esperaram. Ela era tudo isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Pensamentos como esse eram egocêntricos e cruéis. Não é a imagem que os Millers venderam. Pensamentos como esse a lembravam do passado. Dela. Cabelo e pele castanhos logo inundaram sua mente como uma onda, atingindo seus pulmões e quase tornando-a incapaz de respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller não pensava mais nela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou neles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ela golpeia e depois match!” O locutor do jogo soa pela sala, trazendo Olivia de volta à vida. O suco verde ainda está na frente dela, intocado. A fisioterapeuta dela, preparando alguns aquecimentos na lateral da sala. “Anna Muller, senhoras e senhores!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A menção desse nome faz Olivia suspirar, desligando o aparelho eletrônico. Isso chama a atenção dos olhos cansados ​​da mãe. Ela decide ignorar isso por enquanto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seria possível que seu passado a assombrasse tanto? Ela deve controlar seus sentimentos todas as vezes? Olivia Miller não acreditava em superstições, mas em momentos como esse ela só pensava na coincidência de acontecimentos. Memórias a assombrando a ponto de se materializarem e tropeçarem diante de seus olhos para lembrá-la de que não estava tudo em sua cabeça. Ela viveu tudo isso.
“É bom para você assistir outras partidas. Isso aumenta suas habilidades”, diz Aira Choi de sua cadeira. Olivia fica inexpressiva enquanto bebe seu suco, obedientemente. É claro que seria ingênuo da parte dela pensar que sua mãe teria ficado quieta. “Isso ajuda você a vencer.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu não perco”, ela responde.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não perde porque assiste a outras partidas de tênis”, sua mãe tenta novamente, levantando-se. Aproximando-se da filha, a mulher liga novamente a TV. Olivia suspirou ao ver Anna Muller gritar na quadra após vencer um set. “Você conhece o processo. Isto é o que seu pai lhe ensinou."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ah, ela sabia bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seu pai era obsessivo quando se tratava de tênis. Quando ele se tornou seu treinador? Ela entendeu por que as pessoas o chamavam de o maior tenista do mundo. Ela também achou que ele estava maluco. Só um louco seguiria sua rotina. Como sua própria filha.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não conseguia se lembrar da última vez em que relaxou genuinamente. Ela não teve tempo para relaxar na rotina do pai. Não era nada parecido com a rotina que ela seguia quando era adolescente. Esta foi muito mais desgastante.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Incluía muitas coisas, como assistir repetidamente às partidas de tênis de seus rivais para que ela pudesse aprender suas fraquezas e usá-las contra eles na quadra de tênis. Às vezes, durava a manhã inteira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não estava preparada para isso hoje.
“Só estou dizendo que isso não afetará minhas habilidades no tênis se eu não assistir a uma partida só porque quero tomar meu café da manhã em paz”, protestou Miller. A garota estava se sentindo bastante cansada, sem vontade de brigar com a matriarca. Ela não venceria de qualquer maneira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Honestamente, Olivia, eu não entendo você. Você estava sendo desleixada antes de se classificar para as Olimpíadas e agora quer perder o treino do dia a dia”, zombou Aira, olhando para a filha enquanto ela arrumava o cabelo. Olivia desviou de sua mão. “É como se você quisesse perder.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela quisesse.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela estivesse com medo de seguir em frente e testemunhar algo que pensava ter esquecido. Mas ela não podia contar isso à mãe.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Território proibido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Enquanto ela pensava em inventar uma desculpa, a porta do quarto do hotel se abriu revelando ninguém menos que sua noivo. Justine Bonsoir movia-se elegantemente entre os tapetes e pesos em seu caminho, ignorando o cheiro fedorento de seu suco verde e o estado deplorável de sua cama. Da cama deles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele trazia consigo a loção hidratante para os pés dela. Eles estavam doendo sem parar ultimamente, por pularem e pousarem com muita força. Olivia quase se sentiu mal por estar tão acabada com ele por perto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ �� Quando ele se inclinou para beijá-la, Aira mudou completamente seu comportamento. Típico.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eles só tinham Eucerin, espero que você não se importe,” ele sussurrou contra seus lábios, sentando-se ao lado dela enquanto ela sorria.
“Sem problemas,” Olivia forçou uma risada. Aira levantou-se de repente, tão suavemente que Olivia não teria suspeitado do porquê, se não fosse por ela ser sua mãe. Aira tinha essa obsessão para que o relacionamento deles desse certo. Nunca era sutil ao deixá-los em paz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vou deixar vocês dois pombinhos sozinhos!” Ela riu, caminhando até a porta. “Cuide da nossa garota, Justine.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Pode deixar, Aira.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele sempre fazia isso, não? Assim como os que vieram antes dele, que sempre ouviam exatamente a mesma coisa dela.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O restaurante do hotel estava vazio. O que significava privacidade para Justine e Olivia, exatamente como eles gostavam. Olivia não era muito fã de exibições públicas agora, isso a irritava profundamente. Então foi um conforto sentar-se em silêncio com o noivo e saborear uma boa lagosta sem ter que dar autógrafos para todos os lados com um sorriso falso no rosto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Existiam milhares de prós por se estar ali. Mas apenas um contra. O que devia ser o pior de tudo, certamente. Porque Olivia Miller não conseguia paz, aparentemente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine Bonsoir era um homem curioso e sábio. Os homens sábios geralmente gostavam de dar conselhos gratuitos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele não era diferente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Do que sua mãe estava falando antes de eu chegar lá? Vocês duas pareciam bastante exaltadas”, disse ele, tomando um gole de vinho. Em tempos como estes, Olivia sabia por que o escolheu. A luz que iluminava seus cabelos grisalhos fazia sobressair suas linhas de expressão… Ele era lindo assim.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela poderia facilmente dizer a si mesma que o amava daquele jeito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você ouviu?” Ela disse envergonhada, não tão boa quanto ele para manter o álcool sob controle. Depois de revirar os olhos afetuosamente para o sorriso conhecedor de Justine, ela suspirou. “Ela estava me incomodando por não querer ver os jogos hoje.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E por que você não quis ver os jogos?”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu só não estava com vontade.” A resposta dela foi definitiva, mas Olivia nunca foi muito boa em impor sua assertividade. O olhar de Justine a fez olhar para sua taça de vinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Anna Muller jogou hoje”, disse o francês, pegando a mão dela. Brincando com os nós dos dedos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia fechou os olhos, respirando fundo. Ela sabia onde isso estava indo, infelizmente. Da mesma forma que Justine Bonsoir podia ser uma presença calma e monotonamente indiferente, o homem também era capaz de ser irritantemente observador. Desde a forma como Olivia mordeu o lábio até a forma como estalou os dedos de vez em quando ao olhar para ele, ficou claro para ele que a jovem estava escondendo alguma coisa. Será que isso contava como disfarce se ele a conhecia bem o suficiente para saber o que a incomodava?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O vinho não pareceu atrapalhar seu julgamento, então Olivia largou sua taça. Não querendo revelar mais do que já estava sobre a mesa. A questão é que ela nunca tinha feito isso, revelado nada, claro. Mas Justine conseguiu juntar as peças do quebra-cabeça quebrado nas poucas vezes em que seus pais a repreenderam por sequer mencionar os nomes deles. No entanto, não era sua vontade relembrar isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Essa história estava enterrada há muito tempo, Olivia não queria revivê-la. Portanto, ela preferiu fazer o que fazia de melhor quando se tratava de Justine e seus comentários espertinhos. Fazer-se de boba. Mudar o rumo da conversa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E daí?” Ela disse, erguendo as sobrancelhas como se não se importasse com a pergunta que acabara de ser feita.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não acha um pouco suspeito você perder o interesse em assistir às partidas no mesmo dia em que Anna Muller está jogando?” Justine inclinou a cabeça.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É apenas um jogo, Justine. Nada muito grande nisso,” Olivia revirou os olhos. Foda-se isso de não beber vinho, ela precisava disso para suportar essa conversa. Seu estômago estava revirando dentro dela, em antecipação às implicações que ali estavam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Exatamente.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia bateu o copo na mesa, irritada. Isso chamou a atenção de um dos garçons de lá, ela deu-lhes um breve sorriso como pedido de desculpas antes de se virar novamente para o homem à sua frente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Que diabos? Ele estava realmente tentando irritá-la? Miller não conseguiu entender.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Não tenho certeza do que você está tentando insinuar aqui,” ela zombou, encostando-se na cadeira.
"Tudo o que estou dizendo é que talvez você se sentiu desconfortável assistindo Anna hoje porque ela te lembra do passado", Justine encolheu os ombros, suspirando ao ver Olivia revirar os olhos novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia debocha. Obviamente, ela sabia onde Justine Bonsoir estava tentando mirar com essas idas e vindas. Tinha que ser em um dia como hoje? Quem diria que o francês poderia ser tão insuportável.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ De qualquer forma, ela não desistiria tão cedo. Então bufou, irritada.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E como Anna Muller e meu passado se conectam, exatamente?” Ela brincou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um momento de silêncio caiu sobre eles. Para quem estivesse de fora, pareceriam um casal almoçando normalmente, mas o que aconteceu ali foi muito mais do que isso. Foi a sua convivência com Justine na sua forma mais pura. A batalha pelo domínio nas discussões, mesmo que fossem pequenas discussões como esta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine sempre gostou de agir de forma inteligente porque era mais velho, e na maioria das vezes ele poderia ser, mas se houvesse uma pessoa em sua nova vida que ainda trouxesse a velha Olivia Miller , era Justine Bonsoir. A necessidade de ter a última palavra era incessantemente dela quando se tratava de suas discussões.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E Justine odiava quando Olivia bancava a teimosa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Assim como ela odiava quando ele bancava o espertinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Com um sorriso irônico e um arqueamento de sobrancelhas, Bonsoir cruzou os braços encarando sua futura noiva. “Ela jogou nos Challengers.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Isso não tem nada a ver com os Challangers”, Olivia respondeu secamente, exausta pela insistência do homem. Ela olhou para o lado, pensando se poderia ignorar até que aquele assunto deixasse de existir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Olivia, ouvi sua mãe. Eles estão começando a perceber que alguma coisa nesse lugar está te incomodando”, falou, pontualmente. Como sempre, Justine Bonsoir tinha razão e Olivia teve vontade de gritar. “E quando eles descobrirem o quê, eles vão tornar sua vida um inferno. Estou tentando te ajudar”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ah, então você está tentando me ajudar a esquecer meus ex?” A resposta foi imediata, a falta de paciência evidente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Foi a vez de Justine bufar.
"Você sabe que não é isso que quero dizer, mas se quiser colocar dessa forma", respondeu o homem, desinteressado no joguinho de culpa que Olivia havia armado para ele. Inclinando a cabeça de um lado para o outro, o francês sorriu para ela. Olivia não retribuiu. “Escute, vou ser honesto com você.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Por favor, faça isso. Estamos chegando a um lugar maravilhoso com sua honestidade!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine optou por ignorar a zombaria. “Você vai competir contra Art Donaldson e Patrick Zweig e vai ver Tashi Duncan. Quanto mais cedo você arrancar o band-aid, mais cedo você superará isso. Aí você se aposenta e seguimos em frente com nossas vidas.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E nos casamos. Ele esqueceu de acrescentar, mas estava na atmosfera. Olivia podia sentir isso porque era verdade. Ela jogaria nos Jogos Olímpicos de Verão, se aposentaria aos trinta e quatro anos e se casaria. Esse foi o plano assim que ele propôs.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela respirou fundo. Inferno, ela precisava de mais vinho. Como se pudesse sentir isso, Justine pediu outra garrafa com um pequeno sorriso. Ela sorriu de volta em gratidão.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Sim, eu sei.” Silenciosamente, Olivia respondeu de volta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Aliviado, era assim que ele parecia. Olivia olhou para ele vendo o jeito que ele balançou a cabeça tentando esconder o riso. Ela revirou os olhos permitindo que um sorriso preguiçoso tomasse conta de suas feições.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Bom. Então assista a porra da partida e não dê motivos para seus pais meterem o nariz na gente”, brincou, servindo vinho nas taças. Olivia jogou o guardanapo nele, ouvindo sua risada. “Deus, você é difícil.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Zombando em estado de choque, Olivia revidou. “E você é mandão.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Mas vale a pena.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É, até que dá pro gasto.”
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Roupas. Roupas por toda parte. Foi tudo o que Olivia Miller pôde ver do sofá da loja Adidas. Aparentemente, ela não tinha roupas suficientes para as Olimpíadas de Verão. Mesmo sendo patrocinada por inúmeras marcas, a mãe da mulher fez questão de lembrá-la que era hora de fazer compras.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez esse não fosse exatamente o dia dela, mas ela sempre poderia contar com sua própria mãe para encontrar uma maneira de piorar a situação. Depois da manhã turbulenta que teve e do almoço desagradável partilhado com Justine, tudo o que Olivia queria era deitar-se na cama e apodrecer ali. Ou pelo menos descansar até criar vergonha na cara para abrir Cincinnati para assistir aos jogos que ela estava tão desesperada para evitar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ No entanto, lá estava ela sentada entre tantas caixas de sapatos e roupas descartadas. Uma das atendentes ficou ao lado dela no grande sofá branco da loja, inquieta e até um pouco incomodada com as exigências incessantes de Aira Choi quando o assunto era a aparição da filha na quadra de tênis.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Louca, isso é o que a mãe dela era. Olivia deslizou entediada pelo estofamento de couro branco, olhando para os pés e se perdendo nos detalhes dos pequenos saltos que usava. Ela sorriu se desculpando para a atendente ao ver a mãe voltando com mais seis pares de saias e tops, todos juntos para combinar com os demais pares de tênis já escolhidos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vamos, você tem que experimentar isso”, disse a matriarca, aproximando-se. Em sua expressão não havia espaço para discordância, o que enviou uma onda de derrota pelo corpo de Olivia Miller. A jovem apenas suspirou, olhando para a atendente, que naquele exato momento segurava nas prateleiras mais próximas as roupas novas que sua mãe havia trazido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Tenho certeza que não vou precisar de todas essas roupas, mãe. Não há nem tantos jogos assim," Ela tentou argumentar, jogando a cabeça para trás contra o estofamento do sofá.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Claro que vai. Você é a estrela deste evento, você sabe disso. Você tem ideia de quantas fotos terá que tirar?" A mulher jogou as roupas no colo, libertando novamente o atendente. "De quantas sessões de fotos você terá que participar? Muitas, Olivia. Muitas."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Achei que era apenas uma questão de ganhar jogos, e não dar muita importância a isso", respondeu Olivia, levantando-se. Assim, ela era um pouco mais alta que a mãe. Mas Aira Choi era tão intimidante que a sua altura não importava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Que parte de 'você é a estrela deste evento' você não entende? Tudo que você fizer será maior do que deveria ser," A mulher continuou, aproximando-se. "Seu pai está aqui. As pessoas pararam para ver o que vai acontecer naquela quadra. Você realmente não acha que vai entrar lá e jogar seu jogo e depois ir embora, não é? Lembre-se de quem você é , Olivia. E o que você queria pra chegar aqui."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia engoliu em seco, movendo-se. Ela não queria que a atendente da loja soubesse de mais nada e muito menos que isso acabasse na mídia. Bastavam as especulações sobre seu relacionamento com Justine Bonsoir. Olivia não tinha mentalidade para isso agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Portanto, ela continuou seu caminho para os vestiários. E colocando as roupas em um balcão em frente ao provador ela achou que eram peças lindas. Isso ela tinha que admitir. Ela poderia imaginar usá-los mais tarde. Em conferências, em sessões de fotos, em treinamentos. Sua mãe realmente teria pensado em tudo.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou talvez o crédito devesse ir para o pai dela, provavelmente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela teria se perdido na onda de pensamentos que passavam por ela, mas foi então que sentiu pequenas mãos agarrando o tecido de seda de seu vestido. Olivia estava acostumada com esse tipo de contato, não precisou se virar para ver que era um ser humano três vezes menor que ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Miller sorriu educadamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você é Olivia Miller?" A criança perguntou, ela tinha traços lindos. O cabelo castanho encaracolado mais exuberante que ela já tinha visto, suas feições tão delicadas que Olivia lembrava uma princesa. Havia algo semelhante nela que Olivia não conseguia identificar. ‎"Você joga igual ao meu pai!"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia Miller deu mais uma olhada naquela criança. Obviamente, filha de algum tenista que ela teria conhecido. Mas quem?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A mulher teria respondido pela jovem que a encarava com adoração se não fosse a voz extremamente familiar que se aproximava, ganhando um rosto barbudo e cachos castanhos tão escuros que poderiam ser confundido com preto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia conhecia aquele sorriso presunçoso em qualquer lugar, não importa quanto tempo tivesse passado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick Zweig estava bem na frente dela, usando shorts de linóleo macios o suficiente para mostrar suas coxas, moldadas por anos de tênis. Ele parecia muito mais limpo do que há seis anos, considerando a mudança de vida que sofreu depois daquele jogo. A postura parecia a mesma de anos antes, uma reminiscência dos primeiros anos de juventude que compartilharam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O pensamento a deixou com uma sensação calorosa. Ela não podia fazer isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Lily, sua mãe já lhe disse para não abordar pessoas assim. Por que você não vai escolher seus sapatos?" Ele pergunta, sem desviar o olhar dela. Se a criança, Lily, percebe alguma coisa, ela não diz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Mas eu quero um autógrafo!" Ela bateu o pé.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Vou pegar para você."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A resposta parece definitiva e Patrick não mostra disposição para discussão ao ver a garota saltando em direção a outro dos atendentes, voltando imediatamente os olhos para a figura de Olivia Miller.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Há quanto tempo, hein?" Zweig pergunta com uma pitada de diversão nos olhos, mas algo nele diz que está tão sem palavras quanto ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Era estranho pensar que a pessoa bem na frente dela já havia sido outra coisa senão um estranho. Que eles teriam compartilhado segredos juntos, antes de tudo virar uma grande bola de merda.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Ela passou tanto tempo andando pelo mundo com o coração partido que mal se lembrava de como se sentia quando Patrick estava por perto. A sensação em seu peito era insuportável. Quase fez parecer que ela não conseguia respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Reagir assim era como um hábito difícil de quebrar para ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Não importava quanto tempo ela passasse livre deles, ao vê-lo ali, Olivia queria se intoxicar com a fumaça dele novamente. Rir com ele. Mesmo que isso terminasse com seu coração partido mais uma vez.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Você parece bem", ela apontou educadamente, já que tinha ouvido rumores sobre a vida que Patrick Zweig levava antes de retornar aos holofotes. Honestamente? Ela esperava que ele continuasse na merda se isso o mantivesse longe dela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Maldoso, ela sabia. Mas Olivia não conseguia viver de acordo com o fato de que Patrick tinha uma vida feliz sem ela. Que qualquer um deles o fazia. Ela até se recusou a reconhecer a existência disso em sua mente. De preferência, referindo-se aos outros dois apenas como ‘eles’.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O que não existia não poderia machucá-la. Exceto que o garoto bem na frente dela existia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos competir um contra o outro, você sabia disso?" O sorriso de Patrick só cresceu ao notar a mudança na linguagem corporal de Olivia. Ele olhou descaradamente para a mulher brincando com o tecido da saia do seu vestido lilás. Olivia sentia calor por dentro, sua nuca suava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu sorriso era puro pecado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Se você não for eliminado, claro."
"Você costumava ter mais fé em mim." O homem de aparência jovial se aproximou, Olivia deu dois passos para trás. "E no Art."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Miller decidiu ignorar a menção por enquanto.
“Estou sendo realista”, informou ela, encerrando a conversa. Como se Patrick realmente fosse deixá-la ir embora daquele jeito. Ela deveria saber. Olivia olhou para a mão que segurava seu pulso quando ela tentou sair dali. "O que você pensa que está fazendo?"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Por que você está fugindo?"
"Não estou fugindo de nada, Patrick. Estou experimentando roupas, minha mãe está me esperando", Olivia forçou os dois a se afastarem. Olhando para seus orbes magnificamente azuis. "E meu noivo."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick riu, como se houvesse humor no que acabara de ouvir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Ah, é? Aquele vovô que você arranjou? Corta essa, Liv."
"Não me chame assim," ela rosnou, olhando em volta rapidamente para ter certeza de que não havia olhos curiosos nela. Ou os furiosos da mãe se a visse ali com o menino Zweig.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Uma risada baixa chamou sua atenção novamente, quando ela virou a cabeça seus narizes se tocaram devido à extrema proximidade. Ele sorriu, mordendo o lábio.
"Você adorava quando eu te chamava de Liv", ele sugeriu, com pura zombaria em sua voz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Já se passaram anos, Patrick. Cresça."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Qual é, não seja tão rude. Nós temos história."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia o ignorou novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos lá, você vai me dizer que não está nada feliz em me ver? Que você não vai ficar feliz em ver todos nós?" Ele tentou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Farta de tudo isso, Olivia Miller pegou um conjunto no balcão de vidro que continha as peças escolhidas por sua mãe. Se ele entrasse no camarim com ela, Olivia poderia gritar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Mesmo que fosse patético.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você não sente falta? Você acha que não pensamos sobre isso?" Sua voz sussurrou em seu ouvido, Olivia engoliu em seco. "Jogar juntos? Como nos velhos tempos."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ser honesta, ela pensou sobre isso. Muito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Na calada da noite, quando ninguém poderia questioná-la sobre as doces façanhas de suas expressões ou seu sorriso bobo e apaixonado, Olivia Miller relembrou os momentos de adolescência que ela compartilhou com os três.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ As lembranças que ela mais guardava eram as tardes passadas na quadra de tênis, duplas formadas e horas perdidas com gritos entusiasmados e tensão incomum.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela se lembrava muito bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A tal ponto que a dor era terrivelmente evasiva em seu coração, tanto que fez Olivia preferir sucumbir à falsa segurança de fingir que nunca havia experimentado tais coisas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Exatamente como ela estava fazendo agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Lembrar era doloroso, não só pelo tênis, como dizia o pai, mas porque era uma distração que ela sempre desfrutaria se não se podasse. As memórias também pinicavam seu núcleo. Olivia preferiu fingir que isso não a afetava. Porque não poderia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller estava determinada quando pensou no que responder, sua postura sendo fixada perfeitamente enquanto ela olhava para o garoto de olhos azuis à sua frente. Patrick Zweig parecia uma visão na casa dos trinta, mas Olivia não se deixava enganar por isso. De novo não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você sabe o que eu penso, Patrick?” Sua voz sensual respondeu, a expressão em seu rosto, estóica. “Penso sobre ganhar os jogos. Receber medalhas só porque respiro. Ter uma legião de fãs que estão dispostos a fazer qualquer coisa por mim. Você sabe no que eu não penso? Você. Ou eles, aliás. Esses dias não passam de pontos insignificantes na história da minha vida e não me importo se você está jogando contra mim. Ou se ele está jogando contra mim. Vou vencer porque é isso que eu faço. E depois vou me aposentar e me casar, vou seguir em frente com minha vida e hoje também se tornará um ponto insignificante no futuro.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela desejou poder esquecer a forma como a expressão dele caiu enquanto continuava ouvindo, mas logo Olivia Miller aprenderia que era impossível esquecer qualquer coisa que os envolvesse.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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kinkascarvalho · 2 years
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DIA DA BÍBLIA! COMO ASSIM?
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#REFLEXÃO O conhecimento incha, diz a BÍBLIA. A cabeça obesa de saber humanista, se acha dona da verdade e, nada pode ser mais prejudicial para a vida piedosa do que uma mente entumecida. “Ter orgulho do saber é a maior ignorância,” gritava Jeremy Taylor.
Já vi alguns aprendizes de discípulos começando bem e acabarem tropicando no cocuruto da cabeça. Me lembro dum jovem inteligente, genial, que se tornou um pregador incomparável, entrar num funil moral por causa do seu cabeção. O seu corpo passou no gargalo do funil, mas a sua mente ficou atolada no buraco estreito da razão.
Tentar colocar DEUS no diâmetro do cérebro é parecido com a experiência de enfiar uma jaca inteira, de 10 Kgs, num xícara de café. O apóstolo Paulo diz em Romanos 11:33: "Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão inexplicáveis são os seus juízos, e quão insondáveis são os seus caminhos!"
A Bíblia não pode ser compreendida perfeitamente pela razão, porém, ela não é irracional. Na verdade, ela está acima da razão. A nossa razão é uma escada que só vai até a 3ª dimensão. Contudo, a Bíblia fala de realidades que transcendem à dimensão física.
Por exemplo: “Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou na mente humana o que Deus tem preparado para os que o amam.” I Coríntios 2:9. Nesse sentido, “a pessoa natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura. E ela não pode entendê-las, porque essas se discernem espiritualmente." I Coríntios 2:14.
Primeiro, a pessoa precisa ser vivificada pelo ESPÍRITO SANTO e nascer de novo, a fim de poder compreender as realidades espirituais. João Calvino afirmava: “A não ser que a PALAVRA de DEUS ilumine o caminho, toda a vida dos homens estará envolta em trevas e nevoeiro, de forma que eles inevitavelmente irão perder-se.”
O grande filósofo alemão Immanuel Kant disse: “A Bíblia é uma fonte inesgotável de todas as verdades. A existência da Bíblia é a maior bênção que a humanidade jamais experimentou.” Ele não diria tal coisa por pura especulação epistemológica. A razão, por mais aguçada e perspicaz que seja, nunca concluiria isso, sem uma iluminação espiritual.
A BÍBLIA é a revelação de DEUS para o Seu povo. Ela é a chave para o incrédulo eleito crer. É a Fonte para o seu nascimento espiritual. É o leito por onde percorre o filho de DEUS no caminho da santidade. É a base de toda a convicção do seu saber teológico.
A BÍBLIA não é um livro anacrônico, como dizem os ateus. Não é uma história da carochinha, como falam os irônicos. A Bíblia não precisa de atualização, como pregam os humanistas, pois nela não há histórias velhas. Suas narrativas de ontem são idênticas às de hoje, por isso, só requerem contextualização. “Em parte alguma pode haver falsidade no sentido literal das Escrituras Sagradas,” assim fico com Tomás de Aquino, teólogo católico.
P.S. Dia da Bíblia! Como assim? Todos dias são da Bíblia. “Não tente tornar a Bíblia importante; ela já é importante em si mesma,” disse Dietrich Bonhoeffer, teólogo alemão que enfrentou Hitler e foi assassinado poucos dias antes do armistício. Agora, o que significa a BÍBLIA para você???
❤No Amor de Cristo,
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ligajusticajovem · 9 months
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Jeremy vc já sofreu preconceito por ser filho de uma alienígena?
Jeremy: Bom, as pessoas não sabem publicamente que minha mãe é a Superwoman, então não. Mas já presenciei muito preconceito contra alienígenas refugiados em algumas cidades, inclusive na minha. Todo mês precisamos lidar com grupos extremistas que querem ver os aliens fora daqui. Ataques, perseguição, e tudo mais. As pessoas não aprendem.
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filmes-online-facil · 2 years
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Garota da Vitrine - Filmes Online Fácil
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Baseado no livro best seller de Steve Martin, "Garota de Vitrine" (Shopgirl) é uma estória de amor engraçada e comovente nos tempos modernos. O filme mostra três vidas de pessoas em trajetórias diferentes em busca de uma coisa em comum. Mirabelle (Clair Danes) é uma garota simples que trabalha numa loja de luvas quase sem movimento na Saks Fifth Avenue em Beverly Hills. Uma artista que faz o possível para pagar o mínimo do cartão de crédito e os empréstimos para estudantes, ela vai se mantendo assim até que um dia se vê atraída por um cinquentão rico e bonito que se chama Ray Porter (Steve Martin). Ao mesmo tempo Mirabelle está sendo paquerada por Jeremy (Jason Schwartzman), um solteiro nem tão refinado ou bem sucedido quanto Ray. Quando o destino chega, pode não ser tudo como nos contos de fada, porque no final das contas... a vida é assim.
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