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Distretto Urbano del Commercio: Successo per il Bando a Sostegno delle Attività di Casale Monferrato. Plafond esaurito grazie a oltre 50 domande ammesse: un’iniziativa per un commercio più attrattivo e sostenibile
La Città di Casale Monferrato celebra il successo del Bando Imprese all’interno del Distretto Urbano del Commercio (DUC), un progetto mirato a supportare e valorizzare le attività commerciali locali.
La Città di Casale Monferrato celebra il successo del Bando Imprese all’interno del Distretto Urbano del Commercio (DUC), un progetto mirato a supportare e valorizzare le attività commerciali locali. A pochi giorni dalla proroga, il plafond di 79.104 euro è stato completamente esaurito grazie alle oltre 50 domande ricevute e considerate idonee, confermando l’interesse e l’impegno dei commercianti…
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𝐋𝐄𝐄 𝐉𝐄𝐍𝐎 - Revenge.
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
AVISOS!: jeno x reader(fem), dacryphilia, jeno big dick, jeno mean(dom), reader(sub), menção a anal, blowjob, sexo sem proteção, violencia, sexo com penetração, uso da terceira pessoa(jeno), jeno sádico, size kink, overstimulation, strength kink, spanking leve, breeding kink, corruption kink, spanking, terror, spit kink, choking.
CONTAGEM DE PALAVRAS: 4.8K
SINOPSE: — ❝Você denunciou a boate na qual Jeno era o dono, e no mesmo segundo em que o homem colocou seus olhos em ti, decidiu que se vingaria pessoalmente.❞
PASTA; SPIRIT; PLAYLIST.
©wintyher
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
O som estridente da sirene se dissipava ao ar, escutava ao menos cinco delas tocando simultaneamente, incomodava. O pânico surgia no local pelos disparos a queima roupa provindo dos oficias com a falsa intenção de “acalmar” quem se encontrava na boate.
As luzes alternantes entre vermelho e azul brilhavam sob o rosto de Jeno, assim como toda a casa de festas, contrastava com a noite escura. Já era madrugada, umas quatro da manhã? Não sabia dizer, ao mesmo tempo que parecia ter acontecido em um estalo, jurava estar a horas vendo uma quantidade exorbitante de guardas adentrarem o imóvel e retirarem vagarosamente as pessoas de dentro. Os cachorros farejavam cada mínimo pedaço do lugar, podia-se apenas distinguir uma mistura agoniante de resmungos altos e latidos.
Ao retornarem para o lado de fora, as ônix encontraram as bolsas cheias nas mãos dos oficiais. Conhecia bem o que havia dentro.
Respirou fundo, vendo alguns dos homens vindo até ele. Foi atingido contra o capô de uma das viaturas com força, semicerrou as sobrancelhas, mas não tentou contestar a polícia.
Seus pulsos foram algemados, o metal gelado contrastou com a pele quente coberta pela jaqueta de couro, a expressão fechou.
Foi empurrado ao carro sozinho, enquanto via alguns de seus trabalhadores amontoados no banco de trás como no porta malas dos automóveis federais.
Em uma denúncia, todo seu investimento caiu a zero. Seus homens foram presos, a balada não tinha mais visitas como antes, estava praticamente falida.
“Recebemos uma denúncia sobre venda de substâncias ilícitas na sua boate para menores de idade. Isso é verdade? Senhor Lee.”
Jeno riu de forma sarcástica.
“Não, senhor.”
O moreno não pensou nem por um segundo ao afirmar. Era incontestável o fato de que não iria preso, Jeno era o filho do senador, fazia o que bem entendesse na hora que almejasse. Foi preso diversas vezes no passado, mas nunca ficou mais de um dia dentro da cela.
Sinceramente estava pouco se lixando para isso, mas ao ter seu meio de venda irreversívelmente arruinado, a paz não era a mesma. A denúncia tinha simplesmente um mandado de busca bem sucedido, com quilos de cocaína apreendidos pela polícia, mas não ousariam arriscar manchar o nome da família fundadora da pequena cidade.
A única coisa que conseguia se passar pela cabeça de Jeno era quem havia denunciado, e por quais motivos.
E a única certeza era que, a pessoa poderia se considerar morta.
Enquanto seus comparsas mal dormiam com a intenção de integrar a reputação da casa novamente, Jeno estava decidido a acabar com a pessoa que fez a ligação. Pensou por dias qual seria a punição, o faria pagar com a vida.
Conseguiu a linha de transmissão, pediu para que seguissem o endereço de IP cadastrado da ligação e em menos de horas tinha praticamente a vida inteira da pessoa em páginas.
E essa pessoa era você.
O principal motivo do porque ter denunciado era idiota, totalmente idiota. Estava em um "rolo" com um garoto do seu curso, definitivamente apenas estava. Sua amiga te mandou uma foto dele com alguma outra garota na boate, eles estavam ficando.
Na hora a raiva pareceu incontrolável. Sabia que ele sempre vendia nas festas, então fez a única coisa que passou pela sua cabeça no momento.
Ligou para a delegacia e fez uma queixa de contrabando de substâncias ilícitas na boate.
Depois do acontecido apenas desligou a chamada e chorou batendo em seus ursinhos de pelúcia que enfeitavam o quartinho, tentando de algum jeito descontar a raiva.
A surpresa aconteceu no outro dia, de manhã o assunto número um dos grupinhos de festas universitárias eram as publicações do jornal da cidade, informando a apreensão de drogas na casa de festas.
Quando a notícia saiu foi um espanto total por sua parte, não tinha noção que havia feito esse caos por um coração partido.
O pior foi ver seu "ex" saindo com nem sequer uma consequência, se sentiu ridiculamente idiota.
Deixou isso completamente de lado, pensou que pelo menos eles haviam sido presos justamente, por mais que tivesse sido por um chute completamente aleatório em um momento seu de sensibilidade.
Jamais imaginaria que as consequências retornariam todas para você. Que te fariam implorar por perdão, ajoelhada.
E assim o terror começou.
Primeiro ligações anônimas, com uma voz editada em um tom grosseiro, às vezes continha apenas risadas, simplesmente bloqueava. Achava que era trote, mas, no fundo elas te davam um certo receio aterrorizante.
Em sua cabeça era algo repentino, porém, os telefonemas persistiam. Eram inúmeros contatos ligando durante o dia, não adiantava bloquear ou algo do tipo, um número novo sempre surgia. Falando coisas assustadoras, te ameaçando.
“Eu vou acabar com a sua vida.”
“Se prepara, foge, não me deixa te pegar. Se eu colocar as mãos em você, se considere uma garotinha morta.”
“Vai sentir na pele como é a sofrer de verdade, princesinha.”
“Vou te fazer desejar estar morta.”
Passou a trocar o número quase toda semana, tinha paz por poucas horas até esse ciclo reiniciar novamente.
Visitava a polícia regularmente, dizia o que estava acontecendo, mas era inútil, simplesmente não havia nada consistente, como se fossem celulares fantasmas.
Estava enlouquecendo. As ligações, a sensação estranha de sempre estar sendo perseguida toda vez que saia de casa, o medo.
O medo estava te consumindo.
Jeno não era um homem de joguinhos como estes, em um piscar de olhos poderia te ter aos seus pés, morta, presa, sequestrada. Do jeito que preferisse.
Porém, desde a primeira em vez que seus olhos encontraram o seu rostinho pequeno na imagem da identidade, se tornou um homem curioso.
Queria saber mais sobre você, uma garota que aparentava ser tão certinha, inocente… Mexer com esse tipo de gente não combinava com seu perfil.
As redes sociais eram tão famosas que era quase impossível não dar uma olhada. Tinha certeza que acharia algo sobre você ao jogar seu nomezinho na lupa de pesquisa, porém, descobrira que você não tinha redes sociais. Seus pais não permitiam.
Como sabia? Talvez obtenha a resposta ao clonar seu número de celular. Sentiu-se como se estivesse vendo o celular de uma garota que não habita no mesmo planeta que o dele, era tão inocente que parecia viver em uma realidade paralela, um conto de fadas. Jeno leu todas as conversas de seu celular desde que o adquiriu, dos desabafos dramáticos sobre o quão controladores seus pais eram, até as trocas de mensagens com o cara que estava nomeado como "escroto". Rapidamente o reconheceu pela foto de perfil, era um dos caras que sempre frequentavam o seu estabelecimento, e às vezes ajudavam nas vendas. Provavelmente o Lee nunca havia se divertido tanto, te ver sendo manipulada tão facilmente era de um certo modo até irritante, tão burra.
Em questão de horas se encontrava certamente obcecado. Uma garotinha tão boa, acabado de começar uma faculdade, notas sempre satisfatórias, trabalhava em turno vespertino na loja dos seus pais — que por sinal eram entusiastas extremamente religiosos.
Depois de um tempo não parecia ser suficiente apenas te observar de longe, queria provir de sua atenção, assim começaram as ligações, que ao passar do tempo evoluíram para escanteios toda vez que saia. Jeno precisava de um autocontrole absurdo para não te agarrar em alguma esquina qualquer. Almejava sentir sua pele na dele, sua vozinha trêmula, seu coração batendo forte pelo medo.
O Lee não conseguia nem descrever a sensação deliciosa que era te ver correndo para a delegacia com lágrimas nos olhos, e como esperado, não mudando nada. Você não tinha ninguém para te ajudar, estava sozinha.
Começou a lhe seguir á noite quando voltava a pé do curso. Amava te ver olhando para trás franzindo o cenho e andando mais rápido, te ver amedrontada descontava uma sensação inebriante no garoto, ele adorava te ver tão vulnerável.
Em questão de dias se pegou completamente louco por você. Apenas de olhar para o seu rosto o despertava uma satisfação, era tão bonita, merecia uma vingança de ouro, uma menininha que em um pequeno deslize cometeu um erro que irá se arrepender para sempre. Jeno não queria somente se vingar de você, ele te queria. Queria poder te ver todo segundo, te usar como bem entendesse, te ter aos seus pés. Amava essa brincadeirinha onde ele era o lobo e você o cordeirinho indefeso.
Chegou a um ponto que a ideia de mandar alguns de seus capangas te matarem estava fora de questão, não seria tão divertido, seria entediante. O Lee sabia que poderia se divertir até demais contigo, queria quebrar essa marra de garota mimada e egocêntrica, te queria daquele jeitinho: burrinha, vulnerável, queria a sensação que pertencia a ele, que era dependente dele, queria te moldar, manipular.
Queria te corromper.
No mesmo instante te imaginou, estragada, sem pureza nenhuma no corpinho pequeno, cheia por dentro. Céus, por que gostava tanto dessa fantasia?
Tiraria tudo de você, te faria implorar para ser fodida por ele. Exploraria cada pedacinho da sua pele, cada curva, decoraria cada expressão, cada gemido.
Além das assustadoras chamadas que te perturbavam, passou a jurar que alguém frequentemente jogava pedras na janela de seu quarto, assim como quando sozinha sempre escutava passos pesados no andar de baixo. Continuava ignorando, nunca tinha coragem de descer e averiguar.
Passou a viver com um certo medo. Na verdade, estava em puro pânico.
Tentava se convencer estar louca, alucinando, sentia-se em um filme, onde a protagonista é pateticamente idiota, burra, mas ao parecer interpretá-la consegue entender a tamanha dificuldade e peso em seus ombros.
Não conseguia dormir, não comia direito há dias, para falar a verdade saia da casa com muito esforço, chorava toda vez que escutava o toque de seu celular.
Jeno não poderia estar mais feliz ao te ver sendo lentamente destruída, ele queria mais, queria te fazer sentir na pele, se arrepender.
[…]
Pela milésima vez no dia, escutava o irritante som que seu aparelho eletrônico fazia, encolhida na cama, entre os lençóis, suada, ofegante de medo.
Reuniu alguma coragem de seu corpo. Atenderia. Atenderia e mandaria a pessoa que estava fazendo esse inferno em sua vida a merda. Não aguentava mais, queria apenas paz, sem toda essa perseguição torturante.
Deslizou o botãozinho verde para cima, e ao sussurrar um “oi…?” baixinho, entre soluços, deu-se em conta. Estava chorando, tremendo.
Percebeu então que não conseguiria falar mais nada para quem fosse do outro lado da linha. Seu coração batia forte em puro medo, sozinha.
Sozinha?
“Como o meu anjinho está?”
Engoliu a seco, desta vez a voz não estava modificada, o timbre era grave, rouco, conseguia escutar a chuva forte abafada atrás da ligação.
“C-com quem… Com quem estou falando?” — A pergunta saiu tremida da sua garganta, baixinha, em um tom fino, parecia gritar o quão vulnerável estava.
“Finalmente decidiu atender as minhas ligações? Querida.”
Ficou em silêncio, o coração se apertou, os olhos lacrimejaram-se. A adrenalina começou a ser produzida com maior abundância, não tinha mais controle de suas mãos, tremiam muito, pareciam acelerar ainda mais o seu coração e o pânico alimentar-se de seu corpo ainda mais. O celular caiu sobre a colcha.
“Porque não me responde em bebê? Me ignorou por tanto tempo… Você é uma menina tão má. Não acha que anda cometendo muitos pecados? É uma boa garota, não é?” — Emitiu um risinho, em deboche.
“Ah... Esperei por isso a tanto tempo anjinha. Por que não vem me ver? Desce as escadas, eu quero te ver.” — O tom que foi usado não era como um pedido, parecia mais como um mandamento. Suas pernas estavam bambas, espremeu as pálpebras com força. Se isso fosse um pesadelo, gostaria de acordar o mais rápido possível.
Sua cabeça entrou em pane, tudo ficou em branco, estava vivendo o seu mais puro terror.
Ele realmente estava no andar debaixo de sua casa? Justamente no domingo, quando seus pais haviam acabado de sair para a missa.
Estava paralisada, com a respiração curta, o ar não ia aos pulmões satisfatoriamente. Fechou forte as mãos no edredom como se sua vida dependesse disso. As lágrimas cintilavam no seu rostinho, se desenrolou das cobertas lentamente.
Por mais que estivesse com medo, com o coração batendo tão aceleradamente que podia jurar estar prestes a ter um ataque cardíaco, foi em passos lentos, na pontinha do pé. Girou a maçaneta do seu quarto com delicadeza, receosa.
Não sabia o motivo de estar fazendo isso, correndo para o perigo. Talvez apenas quisesse que essa tortura se finalizasse logo, mas algo nas palavras do homem que escutou pelo outro lado da linha lhe persuadiram. Queria saber o dono da voz, o que faria consigo, o porquê de estar fazendo tudo aquilo.
Se apoiou na parede que a escondia das escadas, se inclinou bem pouquinho, para quem fosse que estivesse ali não te visse.
Averiguou o local e pelo que via, não tinha ninguém.
Desceu um andar da escada de madeira, se agachou, procurando ter uma visão mais ampla sem realmente ir muito fundo, e ao escutar um rangido da mesa contra o piso, gelou, moveu os olhos até o móvel lentamente.
Estava vazia.
Expirou fundo, em um alívio momentâneo. Apertou os olhinhos e ainda agachada, desceu mais um andar.
Abaixou a cabeça com a intenção de não tropeçar ao se movimentar, voltando a olhar para a posição anterior rapidamente, e então estava lá.
Sentiu um arrepio pela espinha percorrer o seu corpo, paralisou no mesmo segundo.
A roupa toda preta enfeitava o corpo enorme, alto. Uma máscara de caveira coberta com manchas vermelhas escondia o rosto do homem, estava parado, desconfortavelmente parado. Parecia olhar para você.
Piscou várias vezes, não queria acreditar no que estava acontecendo, suas pernas não te obedeciam, sua mente te mandava correr o mais rápido possível, gritar ou algo do tipo, desesperada.
Seus olhinhos brilharam, não em um sentimento bom. Ao contrário, cintilavam pelo terror que estava passando, lacrimejando e acumulando água até as bordas. Sua respiração se tornou falha, fraca e curta. Estava hiperventilando.
Em passos leves a figura maior foi se aproximando de você, que nem ao menos conseguia mexer um músculo, tremelicando dos pés a cabeça.
Mesmo no penúltimo andar da escada, o homem parecia ter o seu tamanho mesmo que estivesse no chão do primeiro andar, era enorme.
"Desce."
A voz grossa ordenou. Estava tão assustada, chorava baixinho, entre soluços, tentava se controlar, mas o medo persuadia seu corpo.
Jeno suspirou fundo, estava sorrindo por debaixo da máscara, um sorriso vitorioso, amava te ver assim: tão fraca, em pânico.
"Achei ter te mandado descer..."
Tombou a cabeça um pouco para o lado, te observando, parecia em dúvida.
Conseguiu vislumbrar seus olhos escuros e pele clara pelo pequeno vão da máscara, transbordavam malícia, volúpia, arrogância.
Uma risada abafada rasgou o ambiente silencioso, alimentado apenas pelo som da chuva caindo do lado de fora.
"Vai realmente me fazer te trazer até aqui a força? Anjinha..."
Seus olhos subiram até os dele, Jeno não soube colocar em palavras em como amou ver seu rostinho molhado em lágrimas, com o corpinho trêmulo lutando contra si mesmo para se mover sozinho.
A figura masculina se aproxima, agachando em sua frente, apoiando os braços nos joelhos de modo desleixado.
"Quando eu mando, você obedece."
Foi dito de forma bruta, e tudo que conseguiu fazer foi acenar com a cabeça positivamente, respirando de modo tão curto que podia se confundir com soluços.
A mão coberta pela luva áspera roçou em sua bochecha, descendo até o pescoço, onde ali fora agarrado, sem delicadeza alguma.
Te puxou para ele, seus rostos a centímetros de distância, as faíscas de seus olhos queimavam sob o luar.
"Seja uma boa garota e talvez eu pense em pegar leve com você, sua vagabunda filha da puta.”
Te jogou no mesmo lugar que estava na escada, desceu até os pés encontrarem o chão novamente.
Te chamou com o queixo em sinal que fosse até ele, e sem nem pensar duas vezes se arrastou até o homem, com as perninhas bambas, caiu sob os sapatos bem lustrados do maior.
Jeno te pegou pelo braço e lhe forçou a se levantar para ficar de frente a ele, assim você conseguiu notar a diferença gritante de tamanho que tinham. Os ombros largos e os vinte centímetros a mais de altura te fazia se sentir insignificante, mais precisamente, morta.
Pensou, estava definitivamente morta, esse cara iria te destruir, te matar dos piores jeitos possíveis, e o pior: nem ao mesmo teria chance de lutar pela própria vida.
— Por que você faz isso comigo? — Sua voz era fraca e arrepiou-se ao sentir os dedos dele na sua nuca, roçando entre o couro cabeludo.
— Nem mesmo tem noção da merda que fez… — riu anasalado, incrédulo — se você não tivesse chamado a polícia nada disso estaria acontecendo, sabia? — Desviou o olhar ao chão, não era burra, sabia do que ele estava falando. Era a boate.
"Ele deve ser algum dos capangas que o dono enviou para me matar", você pensou, e involuntariamente sentiu seu peito afundar, não, não queria morrer ali.
Se debateu sob o homem, tentou empurra-lo com todas as forças. — Me deixa ir! Me deixa ir! Eu não quero morrer, por favor, não me mata! Eu nunca quis prejudicar a boate, me deixa ir por favor! — Chorando, implorou a ele, com a voz em meio a soluços desesperados, e tudo que recebeu foi um empurrão dele em seu corpo. Caiu no estofado do sofá, o corpo grande envolveu o seu de uma forma que se tornava impossível mexer um músculo sequer. O maior segurou seu rosto com uma mão, enquanto a outra pesou sobre o seu rosto com força.
"Fica quieta."
Sua garganta entalou, sentiu sua bochecha queimar. O obedeceu sem questionamentos, poucos segundos se passaram até o mesmo se afastar um pouco.
Te observou ali, jogadinha no estofado, as perninhas desnudas que mostravam mais do que deviam, os cabelos enlaçavam seu corpinho tão bem. Jeno salivou diante a visão. — Ah meu anjo... Eu vou te arruinar, te destruir.
Se sentia suja, mas ao ouvir o homem a sua frente te chamando desses apelidinhos falsamente "carinhosos", falando tão lentamente, fazia seu coração bater aceleradamente. Chegou a um ponto que não sabia se era o medo ou se mexia diretamente contigo de outra forma.
Aplicou uma distância considerável de ti, e pareceu pensar por alguns segundos antes de retirar a máscara de um jeito lento, as luzes fracas te impediam de notar todos os detalhes, mas isso o fazia parecer ainda mais lindo. Ao retirá-la, chacoalhou um pouco a cabeça, a fim de ajeitar os cabelos, te olhou de cima, superior.
Seus olhos pareciam uma sopa de ódio e atração na mesma proporção, suas sobrancelhas estavam semicerradas e seu maxilar travado o fazia parecer ainda mais másculo.
O objeto fora jogado em um canto qualquer da casa, se apoiou no estofado, ficando por cima de você.
"Abre a boca."
Piscou sozinha algumas vezes antes de acatar a ordem do moreno, entreabriu os lábios de forma tímida, e sua mandíbula fora agarrada de forma bruta por ele.
O rosto do moreno estava a centímetros de distância do seu, trocaram olhares antes do filete de saliva deixar a boca do homem e despender-se até a sua. Sem cortar o contato visual Jeno pressionou seu queixo, te fazendo encostar os lábios.
"Engole."
O Lee observou sua traqueia se movimentando pelo pescoço fino, sorriu de lado satisfatoriamente ao te ver o obedecendo tão bem.
Algo acendeu em seu íntimo e seu corpo ferveu, a ansiedade misturada com apreensão te deixava sedenta.
O joelho do homem estava no meio de suas pernas, esfregou as coxas contra ele ao sentir o beijo molhado dado em seu ombro pela figura masculina. Ao tê-lo tão próximo conseguia sentir o aroma amadeirado se dissipar de seu pescoço, invadir seus sentidos e despertar um incômodo latente no íntimo.
Ele se virou até você novamente, afundou a destra em seu pescoço e inclinou seu rosto ao dele, lambendo seus lábios antes de os invadir com a língua. O ósculo era quente, suas línguas se movimentavam de um jeito que pareciam se completar, escorregavam uma na outra dentro da boca. Jeno sentia o gosto de morango industrializado contaminar sua consciência, tão doce que parecia enjoativo, assim como o perfume que exalava. O beijo te deixava inquieta, passeava as mãozinhas pelo abdômen coberto, rastejando até o peitoral, receosa de chegar até a nuca.
Ao sentir a abstinência de folego virou o rosto para o outro sentido, tentando recuperar ar, e não se conteve em choramingar ao sentir o moreno chupando sua pele sensível.
Um rastro de saliva fora deixado em seu colo, a derme úmida parecia pegar fogo. O meio de suas pernas estava formigando, molhado, incômodo.
Pressionou o moreno para trás, o afastando de você ao sentir a pressão de seu quadril contra a sua intimidade. Ofegante, chorosa e manhosa, resmungou contra os lábios dele, virando o rosto e fugindo das carícias oferecidas pelo Lee, que respirou fundo, cínico.
— Sinceramente não sei porque ainda estou sendo carinhoso com uma putinha como você. — Te manuseou com facilidade ao te deitar no sofá, bloquear sua respiração com a destra, essa que agora estava livre de luvas e a manga da camisa preta estava até os cotovelos. As veias grossas de seu braço não passaram-se despercebidas de seus olhos, ronronava em deleite da aspereza dos dedos roçando na pele macia e fina.
A sua inquietude se expressava através dos dedos ágeis na barra do shortinho de pijama que usava, a pressão entre as coxas e a carinha de cachorrinho abandonado expressavam o quanto precisava dele. Com esforço esticou os braços até Jeno, ficou ajoelhada perante a ele, com as mãos se apoiando nos antebraços do maior.
— M-me toca... — Um sorriso de lado se fez a mostra no rosto do maior, que afagou seus cabelos, acariciou sua bochecha como se fosse uma gatinha.
— Não entendi o que a minha vagabunda disse. Repete pra mim anjinha. — Semicerrou as sobrancelhas e engoliu a vergonha a seco, umedecendo os lábios antes de reverberar um "me toca...?" que saiu quase como um gemido, estava sedenta, algo incomodava no íntimo e seu corpo implorava pelo de Jeno.
— Ah eu vou tocar sim bebê... Seu corpo inteirinho vai ser meu, não vai? — sussurrou perto do seu ouvido, te fazendo arrepiar por inteiro, e uma afirmação manhosa positiva saiu de sua garganta.
Sua blusinha foi suspensa em um piscar de olhos, revelando o busto coberto pelo sutiã bonitinho, tendo o fecho aberto quase que automaticamente, sendo a última vez que o vira ao vislumbra-lo jogado em meio ao tapete felpudo da sala.
Jeno capturava seus lábios tão bem, hipnotizada, bêbada, seus toques faziam seu sangue correr fervente pelas veias, o ar se fazia cada vez mais curto, o coração batia cada vez mais forte toda vez que olhava para o rosto do homem, ele era tão bonito.
Seus olhos pareciam te chamar, manipular, talvez até gostasse da ideia.
Não respondia mais por si mesma, se sentia debilitada, bêbada de prazer. Deixava com que o Lee fizesse o que bem entendesse com o seu corpinho, tocasse onde quisesse, te apalpasse do jeito que preferisse.
Já não lembrava onde sua parte debaixo havia ido, estava sem roupa alguma, diferentemente do moreno, que ainda estava completamente coberto. Era expressivo o quão moldada estava sendo, quem controlava, quem escolhia e quem mandava.
Jeno tateava suas curvas com devoção, sempre sorrindo e soltando risadas baixas ao tocar sua pele arrepiada, sua intimidade úmida e seus peitinhos duros, amava saber o quanto você precisava dele. O quanto o queria.
Os beijos agora eram molhados, brutos e necessitados, o pau doía sobre as camadas de pressão que se fazia contra o falo, a fome por você aumentava toda vez que as mãos corriam pela sua cintura fina, apalpava a carne volumosa da bunda e massageava os seios. Amassava seu corpo contra o dele, qualquer distância era roubada pelo corpo maior, se esfregava e roçava contra o quadril do homem, estava tão sensível que poderia gozar apenas do encostar no moreno.
O peso da mão do homem atingiu a polpa da sua bunda, sentiu a carne sacolejar. Gemeu em surpresa, sentindo a dor se expandir pela sua pele, queimando.
As duas mãos foram para as suas nádegas, cobrindo quase toda a sua região, estimulando cavalgadas no membro duro dentro das calças. A umidade molhava a região, seu clitóris roçava contra o tecido áspero, gemia como uma gatinha, manhosa. Sentiu suas perninhas tremerem, algo crescendo em seu interior, então desesperou-se ao se esfregar contra ele com mais necessidade, se desmanchando. O prazer te atingiu tão fortemente que suplicou pelo moreno ao sentir uma onda despender-se em seu corpo, mas foi detida de mexer pelas mãos do maior cravadas em sua cintura.
"Quietinha... Quietinha, eu vou te foder agora."
Respirou fundo, tentou relaxar o corpinho, mesmo com as contrações persistentes em seu interior pulsante, quente e babadinho.
Jeno espalhou a sua lubrificação em toda sua região erógena íntima, deixou um filete de saliva cair sobre o seu canalzinho, meteu tudo para dentro com os dedos, fazendo um movimento de vai e vem.
— Hmm... Vai doer muito...? — Perguntou, chorosa.
— Tadinha da minha anjinha... Vai te destruir, não vai? — Gemeu um "uhum" arrastado, enquanto reforçava dando um sinal de cabeça positivo, arrancando uma risada do Lee.
— Não acha que você merece sofrer um pouquinho? Você foi tão má, pequena… — Choramingou, mimadinha, assim como Jeno esperava.
Se debateu por baixo do moreno, tentou se virar para ele, sem sucesso, tudo que recebeu foi uma palmada forte. O pesar era tão dolorido que sentia a derme formigar, queimar como um rastro de fogo.
Dois dedos foram levados até o seu interior, reclamou baixinho pelo incômodo, mas tentou relaxar o corpinho. Jeno continuou estocando até sentir que você poderia levar outro, te acostumando.
As contrações que dava nos dedos de Jeno eram inevitáveis, estava sensível, os dígitos grossos roubavam espaço e te deixava esticada, sentia sua excitação pingar no estofado, babar entre as coxas.
Ouviu o soar metálico do zíper das calças do moreno e automaticamente gemeu receosa. Algo te dizia que aquilo iria te destruir.
Apertou as pálpebras assim como fez com o braço do sofá, receosa ao sentir a cabecinha roçar na entradinha pequena.
Seu quadril foi puxado devagar ao dele, o sentindo roçar toda a sua extensão antes de afundar poucos centímetros para dentro. Arfou, chegou a soluçar entre gemidos arrastados. Estava pateticamente vulnerável, fraca, latejava por dentro, seu interior estava sendo rasgado e parecia que partiria ao meio em qualquer segundo.
— Você não serve nem pra levar pau quieta? É a merda de uma putinha escandalosa, não é? — Debochou, agarrando seus cabelos em um rabo de cavalo bagunçado, empurrando sua cabeça contra o estofado do braço do sofá, abafando seus gemidos. Estocou até o final dentro de você.
Quando sentiu a pélvis do garoto encostar em sua bunda se sentiu no céu, estava cheia. A barriga estufadinha e a sua parte inferior rígida, não aguentaria nem um centímetro a mais.
Se permitiu respirar fundo pela primeira vez na noite, rendida pelo homem, amolecendo o corpo, o deixando te devorar como bem entendesse.
Uma, duas, três estocadas fortes foram desferidas em seu íntimo, de sua boca agora só saia gemidos desconexos, de prazer, baixinhos, aproveitando a sensação de estar sendo preenchida até o último pedaço.
Escutou o maior respirar fundo de um modo alto, em deleite, ao se enfiar por inteiro novamente.
— Porra, bonita pra caralho quando leva meu pau assim anjinha... — As mãos dele foram ao encontro do seu pescoço, te levantando, colando suas costas no peitoral dele.
Jeno encosta a sua boca na dele, aproveitando o gostinho doce que seus lábios tinham, o ósculo era desajeitado agora, as estocadas ritmadas incessantes ferviam seu corpo, era bruto, não tinha um pingo sequer de algo como sensibilidade por ti, queria te arruinar, corromper e sujar.
Rebolou contra o falo, buscando mais contato necessitado, choramingando ao senti-lo te imobilizar.
Quando o moreno notou o relevo marcado na sua barriga, alisou o comprimento, arfou de satisfação. O entra e sai se torna frenético, tombou a cabeça de prazer, tremendo ao sentir o pau empurrar bem no pontinho preciso no seu interior. "Ah!" — Gemeu alto, apertou suas unhas contra os braços do moreno, que na mesma hora ao notar o local que havia acertado, passou a concentrar em meter ali.
Em questão de mais algumas estocadas seu ápice chegou e seu segundo orgasmo pareceu te deixar ainda mais sensível, manhosa e cansada.
Seu despejo o apertou por dentro, suas paredes internas se contraíram, seu peito queima, se sente efervescer, cai sobre os braços dele.
O moreno grunhiu, as investidas se tornaram frenéticas, seu corpo balançava contra o dele, sua hipersensibilidade queria te fazer lutar contra isso, mas não tinha forças para mover um músculo sequer.
Depois de mais algumas estocadas você sente o líquido quente invadir o seu interior, ronrona manhosa, aperta seu corpo contra o dele, sentindo o vai e vem durar um pouco mais antes de sair de dentro, pingando no acolchoado do sofá.
Seu corpinho todo tremeu, exausta.
"Aprendeu bem a sua lição? Anjinha."
NOTAS: Obrigada por ler até aqui! Espero que tenha gostado!
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Dotada de uma notável capacidade descritiva e de uma sensibilidade peculiar que se reflete nas páginas, Katherine Rundell criou nesta obra um fenómeno delicioso que, exatamente por não ser o género de muita gente, deveria ser lido por todos. O modo quase lírico como a prosa flui, aliado ao talento incrível da escritora para criar visões vívidas na mente do leitor, tornam um enredo que se assemelha ao do Titanic (se a história seguisse as consequências do naufrágio em vez do evento em si) em algo único, belíssimo e profundamente comovente, podendo apenas ser equiparado a algo saído do Studio Ghibli em termos dos sentimentos que provoca.
Usando como palco as cidades de Londres e Paris do século XIX, este livro conjuga a viagem altamente arriscada de uma rapariga que procura o último elo que pode explicar a estranheza da sua aparência e natureza, num mundo onde a sua forma de ser é o contrário de tudo o que se deseja, a duras críticas e reflexões sobre os "valores" e instituições, que preenchidas por humanos são desprovidas de humanidade, pelas quais a sociedade se rege. Isto é possível através do investimento da autora no desenvolvimento de personagens que se destacam pelo seu realismo e com os quais é impossível não criar uma conexão, o que faz com que o sofrimento inevitável a que os mesmos são sujeitos, chame a atenção do leitor para a derradeira injustiça e falta de nexo presentes no seu tratamento. Sophie e Charles são os primeiros exemplos desta situação: o amor que os une é mais sincero, incondicional e puro do que os laços de sangue que sustentam muitas famílias, mas por ambos se rebelarem contra as milhentas exigências que são colocadas sobre o seu género e se alimentarem do que os preenche em vez do que fica bem, é lhes negada a legitimidade como pai e filha. É visível em muitas instâncias o quanto o que os rodeia lhes grita para sucumbirem ao tradicional, para abandonarem a curiosidade, a franqueza e a confiança inata que têm no que o coração lhes diz e, SIMPLESMENTE, seguirem o protocolo, mas Sophie nunca abdica das calças com remendos, do estudo do violoncelo e da perseguição louca pela mulher que confirma a sua crença de que remar contra a maré é a única forma real de viver, algo que o Charles nunca deixa de encorajar, e que é veementemente punido pelas figuras rígidas da obra.
Com a entrada dos vagabundos dos telhados em cena, a Sophie encontra, pela primeira vez, uma verdadeira sensação de controlo e compreensão no local mais inesperado concebível, e abre-se-lhe um novo mundo. A grande maioria dos caminhantes-dos-céus são crianças que não põem os pés em terra firme há anos, porque, em França, ser-se sem-abrigo é incómodo, e, por tanto, ilegal, e isso significa que seriam mandados para a prisão impessoal e fria que são os orfanatos. Para serem livres, habitam onde ninguém os pode encontrar e, embora as descrições da graciosidade com que se deslocam pelas telhas pintadas pelas estrelas sejam de sonho, o seu modo selvagem de sobreviver não é, e a escritora faz questão de não embelezar a miséria e hábitos nojentos que acabam por se infiltrar na sua identidade. Além deste grupo ser o único que está aberto a entender a importância da causa da protagonista, revelando que a maior bondade vem de quem tem pouco a oferecer e está despido de pomposidade e ego, acaba também por ilustrar a perigosa relação que se estabeleceu entre a empatia, a moralidade e a forma como cada um se apresenta no meio social. É óbvio que, a partir do momento em que alguém sem uma rede de apoio fica numa situação vulnerável, é obrigado a adaptar-se e a adotar uma forma de funcionar que assenta no desenrasque, deixando de ter tempo para os costumes politicamente corretos e polidos que, infelizmente, estão na base das relações humanas do quotidiano. Assim sendo, a negligência das frivolidades pelos que passam por tempos difíceis, quando prolongada, leva a um isolamento que queima a última ponte com a sociedade normal, fazendo com que os que estão de parte sofram uma desumanização aos olhos do público geral, passando a ser vistos como perigosos e menos merecedores de consideração. É precisamente isto o que acontece com os vagabundos dos telhados, que são tratados como animais e literalmente caçados incansavelmente, até que possam ser inseridos no sistema e alterados ao ponto de perderem todos os traços que fazem deles incómodos.
Relativamente ao desfecho do enredo, após toda uma série de considerações poderosas e umas quantas leis infringidas, a narrativa honra o seu tema musical ao acabar da mesma forma que começa, com Sophie envolta nas melodias que a ligam à mãe. No entanto, desta vez, não é uma sinfonia a ter o protagonismo, mas um Requiem, que é tocado quando a vida de alguém chega ao fim, e que, neste caso, simboliza a conclusão de um ciclo marcado por uma perpétua confusão e busca de identidade, que dá lugar à paz e a uma pequena comunidade de gente que está pronta para lutar com unhas e dentes por Sophie, e que torna o seu propósito um pouco mais claro. Contudo, apesar de o livro dar à sua heroína a oportunidade de atingir o seu objetivo e de o conflito central ficar bem resolvido e atado com um laçarote, tenho de admitir que, depois da relevância que foi dada à intriga secundária dos habitantes das alturas, há uma certa hipocrisia da autora no facto de não se preocupar em conceder-lhes um fim digno, e abandoná-los depois de eles servirem o seu propósito da maneira que os parisienses, que são alvo de julgamento, fazem. Parece-me brusco parar de escrever logo que a Sophie vê a mãe, eram necessárias mais umas 50 páginas, um segundo volume ou, no mínimo dos mínimos, um simples epílogo (e não digo isto só por o querer muito) para que fosse oferecida uma solução que devolvesse a voz às crianças em causa e recompensasse os seus sacrifícios, e essa é realmente a única falha que posso apontar a esta obra.
Fora esse detalhe, "Rooftoppers - Os Vagabundos dos Telhados" é uma leitura indescritivelmente potente e refinada que promete encantar qualquer sonhador, capturando a maravilha dos melhores clássicos infantis e a inteligência dos grandes romances num só exemplar. RECOMENDO vivamente que adquiram este livro (aqui) e que lhe dêem uma oportunidade de vos impressionar, mas aviso já que não é para os impacientes.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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❛ No , no , no , no , no , no , no , no , this is bad . This is very , very bad . This is really bad … They just can’t get my nose right ! ❜
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é 𝐄𝐌𝐈𝐑𝐇𝐀𝐍 𝐅𝐈𝐑𝐀𝐓 / 𝑭𝑳𝒀𝑵𝑵 𝑹𝑰𝑫𝑬𝑹, da história TANGLED! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a APOSTAR, INVESTIR e ATUAR COMO COACH… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja ASTUTO, você é GANANCIOSO, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: EMPREENDENDO.
Ninguém se refere a ele por Emirhan, simplesmente porque ele detesta o nome de batismo. É mais comum que as pessoas em geral se refiram a ele apenas como Emir, ou Rider.
Antes de se tornar o infame Flynn Rider, tudo o que tinha era um nome ridículo e a vergonha de ser um órfão faminto. Ainda assim, crescer nas ruas fez de Emirhan o homem astuto que é hoje. Talvez seja esse o motivo para que ele acredite que pode passar para trás os maiores pilantras do reino.
Teve um punhado de aventuras antes de conhecer Rapunzel, tendo viajado por diferentes reinos, enfrentado perigos e conhecido pessoas diversas, acumulando histórias interessantes para contar. Claro que a maior parte de suas aventuras foi permeada por crimes, mas ele meio que se orgulha disso.
Além de ser um ladrão habilidoso – habilidade que não desapareceu da noite para o dia por ter se tornado parte da realeza, só assumiu outras formas - Flynn tem outros talentos que ele esconde, como a facilidade para aprender outros idiomas, mesmo que sua educação não tenha sido das melhores. É o que facilita a diplomacia com os outros reinos.
Apesar de sua fachada durona (ele tem uma reputação a zelar), Emir tem um grande coração quando se trata de animais. Ele é especialmente apaixonado por cavalos e sempre trata os animais como parte da família. Além disso, qualquer animal é visto como potencial bicho de estimação pelo homem.
Embora possa parecer egoísta às vezes, o Firat tem um forte instinto protetor quando se trata de pessoas que ele se importa, especialmente Rapunzel. Ele faria qualquer coisa para mantê-la segura.
Uma forma de lidar com situações perigosas ou estressantes é através do humor, tendendo a fazer piadas ou comentários sarcásticos quando está em apuros, para manter o ânimo.
Não é segredo que tem um apego especial pelo dinheiro. Alguém que veio do nada e de repente é lançado ao tudo pode cometer alguns excessos... Mesmo os cofres de Corona não seriam suficientes para os exageros de Emir, especialmente depois que ele passou a acreditar que sua série de investimentos podia os deixar mais ricos. Por muito tempo, o príncipe investiu nos negócios mais bizarros do reino, certo de que o produto, ou o negócio da vez, estouraria e o faria nadar em merlos. Acontece que isso nunca ocorreu. Para consertar o rombo nos cofres reais, se afundou em apostas, tentando recuperar o dinheiro ou pegando empréstimos em Malvatopia – afinal, a alta sociedade de Camelot não podia nem sonhar que eles estavam indo à falência. Rapunzel, dentre todas as pessoas, não podia sonhar que eles estavam indo à falência.
O personagem é dono ou cuida de algum lugar no Reino dos Perdidos? Por favor, descreva.
O Acampamento Angry Duckling é um centro de atividades ao ar livre que oferece uma variedade de aventuras emocionantes (só se você gostar de mato), como escalada em rocha, tirolesa, passeios de caiaque e trilhas para caminhadas, proporcionando aos clientes experiências únicas e inesquecíveis. O local conta com charmosas cabanas para hospedagem, cachoeira, restaurante temático e até uma loja de equipamentos de sobrevivência, como mochilas, botas de trilha, mapas, bússolas, kits de primeiros socorros, alimentos liofilizados, ferramentas multiuso, e outros itens essenciais para situações de emergência e para exploradores/viajantes. Quando abriu o lugar, Emir estava muito otimista de que faria uma fortuna com ele, mas sua animação foi morrendo gradativamente ao perceber que ele não faria o primeiro milhão já nos dois primeiros meses.
Como está a posição dele em relação aos perdidos? Odiou ou amou? Responda em um parágrafo simples!
O surgimento da irmã maligna certamente era um ponto preocupante da nova história, mas Flynn não vê a crise dos perdidos como algo de todo maléfico. O ex-ladrão é sociável demais para que não esteja curioso acerca dos desconhecidos e até já fez algumas amizades. Além disso, uma distração a mais é sempre bem-vinda em seu estado atual. Se todos estiverem mais preocupados com os forasteiros, não perceberão o que ele vem fazendo por debaixo dos panos.
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Opa Nael! Enttt, eu tava pensando aq sobre a origem do Shiro, e pelo q eu me lembro ele nasceu em 1989. Minha dúvida vem qnd a gente pensa se o Japão tinha esse pensamento tão primitivo em pleno século 20
Tipo, em 2000 ele só tinha 11 anos, mas ainda sofria as chibatadas e tals, pois nessa época pensavam q uma pessoa albina teria um "demônio" no corpo e isso traziam coisas ruins pra família. Sla, só percebi q é um pensamento mto "cabeça dura" p/ aql tempo, mas tbm nsei como era no Japão nessa época 🤷🏼♀️
O Japão é um país pequeno, porém estamos muito acostumados com as regiões centrais e mais populosas dele. Claro, existem cidades históricas, etc... Mas ainda assim há o progresso por conta do turismo. É o que geralmente vemos pelas mídias digitais e offline também! Porém em pleno 2024 há quem pense que no Japão não existe periferia e desigualdade extrema social! Quem dirá "favelas", não é mesmo? Mas isso também é proposital da própria propaganda do Japão para com o mundo do turismo! Oculta-se de mapas, 0 investimento turístico nessas áreas mais """"perigosas"""", inclui-se a região de Kabuki! Embora tivesse sido conhecida por teatros, hoje é bem popular pela quantidade de bares e casas de show (publico adulto). Classificada como uma região de criminalidade e ser evitada por ser de domínio mafioso.
Temos as cidades do interior do Japão onde não existe esse progresso de turismo. Pessoas simples, comunidades fechadas e reclusas. Tradicionalismo gritante e mente atrelada ainda ao passado. Algumas delas até são conhecidas por conta da produção de agropecuária, etc... E no geral as pessoas mais jovens saem dessas cidades menores para tentar a vida nas grandes metrópoles.
O caso do Shiro é que a família dele é de uma comunidade extremamente reclusa! Ele vem do interior do Japão numa pequena vila bem no interior de Fujinomiya. A comunidade é bem isolada nas florestas vulcânicas e tradicionalista em aspecto milenar. O Shiro só teve esse tratamento dos avós porque acreditavam firmemente que o albinismo dele fosse uma maldição, nunca uma condição genética. Acreditava-se que no isolamento do menino e as "purificações da carne" expurgaria a maldição daquele espírito maligno (akuma). Para se ter uma noção a vila não possui energia elétrica e encanamento básico de tão tradicional que é. Quando o Shiro fugiu da vila e foi viver a vida dele foi um choque ENORME cultural.
Só para esclarecer: o local em específico e sua cultura é completamente fictício. Porém existem comunidades pelo mundo que vivem da própria forma como um mundo próprio, independente do país.
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•ÁREAS/WORLDBUILDING
•Ruínas:As ruínas sem a Toriel, já não funcionam do mesmo jeito depois que os irmão veloz fizeram o lugar como base da sua gangue revolucionária. Os monstros de lá, obedecem eles por falta de opção, pois não tem mais ninguém para administrar o lugar. Os irmão Veloz fizeram a Loja da Muffet virar um refeitório de abastecimento e em troca, deram a ela moradia nas ruínas. Lá tem diversos puzzles que Toriel fez, no entanto, alguns os irmãos quem fizeram, mas vários monstros que já estavam acostumados com o local acabam sem querer estragando suas armadilhas e puzzles.
•SNOWDIN:Apenas mudando a decoração para ser de gliter em todas as partes e muitos anúncios do mettaton por lá, única coisa mudando lá é a parte dos puzzles onde Papyrus desmontou seus puzzles e criou uma praça que tem a estátua de Undyne e brinquedos para os monstros (viraria um playground lá) e a porta que leva pra sala secreta de snowdin é coberta por varias faixas (pois seria um local restrito onde somente pessoas selecionadas podem entrar). Sans fica lá com uma barraca de cachorro quente, por mais que não os venda mais. Sans fica por lá pois as vezes visita as ruínas para se lembrar da velha senhora que ele contava piadas antigamente. Snowdin virou uma área onde os guardas reais ficam patrulhando toda hora, o que as vezes assusta as crianças do playground.
•WATERFALL:Assim que Mettaton se torna rei, ele faz de Waterfalls um verdadeiro lixão, onde todos os produtos falhos vão. A falta de saneamento deixou a água rosa, pois muito glitter caiu de Snowdin para lá. Muitos dos moradores se mudaram para outros lugares, como Hotlands. Watterfalls é comandada por Monster Kid, que ficou muito traumatizado com a morte de Undyne, e virou uma espécie de protetor do lugar, porém ele não conseguiu combater a tirania do Mettaton, e não pode retirar o lixo de lá. Shadow Guy pega todas as suas mercadorias de lá.
•HOTLANDS: A cidade mais rica e movimentada do subsolo, onde possui várias tecnologias modernas, lugares de luxo como restaurantes, fliperamas, playgrounds e lugares de alto divertimento. Se concentrando no luxo do mettaton e sua promoção como rei, pois seu alto investimento começou quando o mettaton se tornou rei do underground para promover sua imagem e seu estilo de viver. O hotel estaria em reforma (para se tornar algo maior e melhor) e o floor 4 (novo piso) seria o local do prédio do mettaton onde ele mora, e é por lá que seguimos nosso caminho para a saída do subsolo. A cidade também teria o Lab ainda, pois Mettaton ficou com muito receio de destruí-lo. Mettaton mal sabe que Alphys ainda mora no Lab, que agora está todo acabado e destruído, lá Alphis continua seus experimentos com robôs e determinação.
•PRÉDIO DE METTATON:4 andares (nao contando a portaria, e também tem mais um andar só que o acesso dele é restrito que seria apenas pra funcionários entrarem).
•PORTÁRIA: basicamente a portaria como sempre, mas o porteiro de lá seria o Burger pants (que tem dois empregos) já que ele foi transferido pq o hotel está em reforma e tendo um elevador e uma escada (os elevadores estariam em uso pois tem muita gente trabalhando lá).
•ANDAR 1: andar onde tem muitas lojas, como de comida, de weapon e até teria loja de roupa para decoração do visual do max, esse andar tem a escada que leva ao andar 2, (também teriamos uma sala secreta que seria um porão que revelaria alguns segredos, e a chave desse lugar vc consegue com o heats flamesman após dizer que lembra do nome dele através de um teste no mesmo andar).
•ANDAR 2: andar de um grande restaurante, parecido com o do hotel, e teriamos um hospital do lado que teria vários pacientes doentes (até tendo uma referencia do annoying dog doente) e um lugar no fundo que seria a casa do napstablook, sendo um quarto de luxo e vc tem q subir uma escada pra prosseguir.
•ANDAR 3: andar que seria basicamente um hotel provisório (não tem quase nada lá, tirando um quarto de hotel, que você pode entrar e descansar um pouco recuperando o HP do Max).
•ANDAR 4: onde o mettaton mora, veríamos a casa dele e vários segredos sobre ele. também nesse andar veriamos um studio produzindo coisas pro mettaton na esquerda. Nesse andar também teria o elevador para a saída do prédio. tem uma escada pro 5 andar mas ela estaria restrita.
•SPROUTERLANDS: Local descoberto por mettaton na criação do prédio dele (o prédio é muito profundo pois foi feito para ser um local imenso de trabalho, moradia, ter lojas e muitas coisas), local famoso por ser lindo, ter grandes paisagens e grande natureza. geralmente os monstros velhos passam o resto da vida lá (servindo tb como um local para passar férias por causa de seus benefícios.)As sproutlands originalmente era uma floresta que nunca foi descoberta por ser muito profunda (fica uns 300 metros abaixo de snowdin) que tinha um clima agradável e afins. As sproutlands são assim pois lá tem um fenômeno causado pela geografia do subsolo, onde as partes mais profundas serem as mais relacionadas a natureza. Após o mettaton descobrir as sproutlands, ele e sua equipe começam a explorar o local (onde foi reformado pouco tempo atrás antes de Max chegar). Muitos habitantes de snowdin, hotlands e poucos de waterfall começaram a morar lá por ser um local que demonstra a paz e tranquilidade no subsolo.
(Extra) Cruzeiro Mettaton: O Cruzeiro Mettaton é comandado pelo River man, que foi contratado para comandar esse novo meio de tranporte incrível. Ele transporta pessoas para: Snowdin, Watterfalls e Hotlands.
Artes por: TailsdDoll
Texto por: Virox e Chara_794
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Uma cidade pequena e uma família rica. O clichê que consegue se repetir em qualquer lugar do mundo, independendo do idioma ou cultura. Dos prazeres naturais do mundo, todo aquele usufrui das riquezas adquiridas ao longo da história consegue sentir os ventos da nobreza passando por sua face. Flynn, que possuiu a sorte de nascer com o sangue azul e o sobrenome correto, sentia os ventos da juventude e da burguesia tocando seu rosto diariamente. Em um quadro com designação de funções, a família Ramsey, proprietária de uma grande vincula da cidade, obtinha inúmeras casas de aluguel e estabelecimentos comerciais pelas ruas sinuosas. Os hotéis lhes pertenciam, parte dos restaurantes de melhor avaliação eram associados aos seus familiares e até mesmo supermercado já possuía a digital Ramsey. Alguns corajosos insistiam em entitular a família como uma "máfia", mas eles discordavam. "A vida não é fazer limonada com os limões que surgem pelo seu caminho" eles diziam, "a vida é saber administrar os limões para que eles tripliquem de valor". E disse Flynn era especialista. Sua abordagem nunca fora a mais amigável, não detinha o melhor carisma como sua irmã Helena ou sua mãe Annelise, mas ele era a mão forte a qual determinava o rumo daquele barco. Havia se reunido naquela manhã com o corpo de executivos responsáveis pela contabilidade e administração da empresa familiar e juntos concluíram que a melhor hipótese comercial para aquela zona da cidade seria o investimento de um centro gourmet para providenciar maior atração aos turistas que buscassem a cidade e, consequentemente, maior fluxo de dinheiro nos caixas do Ramsey.
O loteamento em questão estava localizado em zona de grande interesse comercial, Flynn poderia investir em obras públicas para o parque ecológico que ficava nas redondezas e tornar aquele bairro em uma mina de ouro. O principal desafio seria a negociação com os proprietários dos imóveis remanescentes no local.
Assim que o relógio marcou três horas da tarde, Flynn cruzou a cidade com sua motocicleta e chegou ao destino. Um sorriso maroto no rosto surgiu ao ver a placa disposta na frente do estabelecimento, em um ar de convencimento. Em sua mente, a vida era objetiva. O dinheiro que ofertaria faria os olhos do proprietário brilharem mais do que aquele letreiro miúdo. As janelas de vidro faziam com que a fachada muito lembrasse uma vitrine, uma jogada inteligente a qual atraía olhares curiosos.
Retirou o capacete que ainda protegia sua cabeça e o colocou debaixo do braço, ajeitando o cabelo logo em seguida. Deu passos largos em direção à porta do café. Apoiou a mão sobre a maçaneta firmemente e a abriu com um largo sorriso no rosto.
Os olhos vidraram o expositor, passando a língua pelos lábios ressecados enquanto decidia qual seria o doce que escolheria antes de aterrorizar mais uma pessoa que obteve o azar de encontrar com Flynn naquele dia. Sem erguer o olhar para o atendente, apontou para uma fatia de torta holandesa e a voz saiu como um trovão noturno.
"Boa tarde querida. Pode me entregar uma fatia dessa torna e um capuccino tradicional, por favor?" O sorriso tornou a surgir no canto de seus lábios "E, se possível, chame o dono do lugar, gostaria de conhecê-lo."
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Retrospectiva da 2ª Temporada de 'Kiratto Pri☆Chan': Entrevista com Shinichiro Ohba (Takara Tomy Arts) e Ken Yoda (Tatsunoko Productions)
Data da Entrevista: 31/07/2020
Fonte: Animate Times
――“Kiratto Pri☆Chan" está agora em seu terceiro ano, tornando-se uma série incrivelmente duradoura.
Yoda: Em termos de episódios, parece que está caminhando para se tornar a série mais longa de “Pretty Series”.
Ohba: Isso mesmo. "PriPara" também teve três anos, mas o primeiro ano foi composto por três cours totalizando 140 episódios, então parece que estamos indo além disso.* (Nota: Idol Time PriPara foi contado como um título diferente.)
――O comprimento da série é algo que é planejado desde o início?
Ohba: Considerando que o negócio dos arcades envolve grandes investimentos, sempre planejamos a produção dos conteúdos pensando em transmiti-los por vários anos. Isso foi algo que também consideramos em "Pretty Rhythm" e "PriPara". Portanto, as reuniões começam com a discussão sobre qual seria a ambientação do mundo dos conteúdos que poderia ser mantida por vários anos.
――Vocês dois trabalham juntos desde a fase de planejamento?
Yoda: Não. Basicamente, a Takara Tomy Arts cria a estrutura geral primeiro.
Ohba: Isso. Esse trabalho é baseado em um jogo, então a desenvolvedora de software SynSophia e a Takara Tomy Arts se reúnem para pensar nas tendências para meninas e como incorporá-las à mecânica do jogo.
Depois, apresentamos essa estrutura básica ao Sr. Yoda, da Tatsunoko Productions, e a partir daí é decidido o enredo e as meninas que desempenhariam um papel ativo nele! É assim que decidimos a visão de mundo.
Yoda: Temos uma ideia aproximada do mundo, dos personagens e dos cenários e, quando os colocamos na história, acrescentamos detalhes que achamos interessantes e criamos o fluxo da história, que é a função do anime.
Ohba: Também recebemos feedback sobre o jogo, portanto, o esboço da história é decidido por meio de uma série de trocas.
――Quando veem essas configurações pela primeira vez, costuma se surpreender?
Yoda: Sempre fico surpreso quando eles explicam a configuração inicial e o projeto (risos).
Ohba: Quando expliquei isso para ele pela primeira vez, ele era um YouTuber (risos).
Yoda: Mas as coisas que foram desenvolvidas pela SynSophia e Arts são muito conceituais e baseadas em marketing. Eles têm pilares que dizem: "Esta é a tendência do momento!" Portanto, em termos de planejamento, é muito fácil de seguir.
――Certamente, estamos na era dos vídeos, então vocês estão seguindo essa tendência, certo?
Yoda: Eu realmente achei interessante fazer a transmissão por conta própria, o que traz uma originalidade que observei em outras obras. No entanto, tivemos que lidar com a restrição de incluir cenas de transmissão, então discutimos muito sobre como equilibrar isso…
Ohba: Até o ponto em que Mirai e as outras abrem um canal e começam a transmitir, discutimos com todos, incluindo os roteiristas, como tornar isso dramático dentro da história. No entanto, graças a isso, acabou sendo um trabalho com um senso de variedade.
Yoda: Sim. Não se trata apenas da parte típica de serem idols que cantam e dançam, mas também permitimos que elas fizessem de tudo durante as transmissões, o que facilitou muito a interação com os personagens convidados.
Ohba: Ir para o mar, subir as montanhas… (risos).
Yoda: Também poder mudar o local das cenas.
Ohba: Até mesmo um assunto muito simples, como fazer a personagem nadar, poderia ser o tema do episódio, então, nesse sentido, acho que o trabalho tem muita variedade.
Yoda: Elas podiam fazer tutoriais sozinhas ou colaborar com alguém e ajudar as pessoas, portanto, essa variedade foi útil na criação da animação.
――Atualmente, você pode fazer qualquer coisa com um smartphone. Acho que ele é adequado para o anime do ponto de vista dos dispositivos.
Yoda: Por que foi possível que as pessoas fizessem de tudo com um único dispositivo (risos).
Ohba: Mas, por causa disso, tivemos que criar muitos cenários para a produção (risos).
Yoda: Exatamente (risos). Em histórias escolares, se criarmos o ambiente escolar, já dá para cobrir boa parte, mas neste caso tivemos muitos convidados e diferentes cenas, então tivemos uma quantidade enorme de cenários artísticos (risos).
Ohba: Mar, montanha, estádio, ilha… Só as ilhas já tinham de 2 a 3 tipos diferentes.
――Quando se tem essa ideia, é preciso começar a pensar desde a arte (risos).
Yoda: Em termos de facilidade de produção, não quero que os personagens saiam pra muito longe. (risos)
Ohba: Mas, considerando a expansão da história, é ótimo que todos saiam. Como os personagens são muito curiosos, naturalmente vão a vários lugares e têm novas experiências. Por isso, acabamos tendo muitos cenários…
――É uma coisa difícil de fazer, mas o melhor dessa equipe é que eles fazem isso acontecer para torná-la interessante.
――A 1ª temporada terminou com sucesso e a 2ª temporada começou no ano passado, mas inicialmente vocês começam pensando nos novos personagens?
Ohba: Sim, exatamente. Desde então, já estavam surgindo coisas como idols virtuais, YouTubers virtuais (V-Tubers), então eu tinha a sensação de que em algum momento iriamos esbarrar nesse tema.
Mas não pensamos em fazer isso no primeiro ano. Se fossemos fazer, seria no segundo ano, quando teríamos um novo tema. Foi nesse processo que conseguimos criar o conceito de Virtual Pri☆Chan Idol.
Decidimos quais seriam as novas personagens do jogo, a visão de mundo e o cenário no qual elas pretendem se tornarem Jewel Idols, e levamos isso para a Tatsunoko.
――A Daia se tornou uma personagem bem dramática ao longo do segundo ano, não é?
Ohba: O diretor Hiroshi Ikehata e o compositor da série, Kazuho Hyodo, foram muito específicos em relação a Daia. Para nós, ela era uma personagem misteriosa que despertava admiração, mas foi graças à dedicação do diretor e do Hyodo-san que acrescentou "profundidade" à personagem.
Yoda: Sim. Quando recebemos o conceito de "idol virtual", discutimos inicialmente se era para ser um avatar que escondia sua própria personalidade, ou se seria uma personalidade completamente diferente, em outras palavras, uma IA. Quando decidimos transformá-la em uma personagem diferente, senti que a história estava quase completa.
Ohba: No início, elas eram a mesma coisa. Apesar de ser uma "idol virtual", na verdade era uma forma temporária da Nijinosaki Daia, interpretada pela própria Nijinosaki. Mas, ao dividi-la em duas partes e criar a personagem com o elemento de IA, que também era uma palavra-chave do momento, a história se tornou muito mais empolgante.
Yoda: No entanto, como criadora, mesmo sendo uma IA e uma personalidade separada, no fundo, também é a própria Nijinosaki. É como se fosse um amigo imaginário que ela mesma criou.
A história é sobre ela saindo de um mundo muito fechado e interagindo com todos para sair para o mundo exterior, então acho que esse conceito foi muito bem utilizado.
Além disso, o Hyodo-san escreveu a maioria das histórias principais, então acho que muitos de seus pensamentos foram incorporados à história.
――Parece que essa mensagem também foi transmitida. No final das contas, vocês conseguiram retratar o momento em que ela dá o passo para o mundo exterior.
Yoda: Não sou muito fã desse termo, mas se nos dividirmos entre personagens yin (introvertidos) e yang (extrovertidos) dentro da equipe de produção, estávamos conscientes de que éramos yin (introvertidos), e pensamos em como podemos nos libertar disso. Na história, parece que Hyodo-san confiou seus próprios sentimentos na Daia.
――Os adultos naturalmente a entenderiam, mas também é difícil transmitir isso para as crianças, não é?
Yoda: Eu sempre penso muito sobre isso. Ela tende a entrar no estilo de anime noturno de "confrontar a si mesma", mas estou sempre consciente de que devo mantê-la em uma categoria com a qual as meninas possam se identificar.
Ohba: Na série Pretty, a faixa etária alvo é bastante ampla, com crianças entre 4 e 6 anos e entre 7 e 9 anos assistindo à série.
As crianças dessa faixa etária têm uma mentalidade um pouco diferente. As crianças de 4 a 6 anos têm potencial para seu próprio futuro e podem se ver como o personagem principal, portanto, podem ver as coisas da perspectiva de Mirai-chan, mas quando chegam à faixa etária de 7 a 9 anos, começam a desenvolver suas próprias personalidades, como "eu sou esse tipo de pessoa".
Assim, dependendo da pessoa, ela pode ver (Moegi) Emo-chan como a personagem principal ou (Aoba) Rinka-chan como a personagem principal. Nesse contexto, Nijinosaki-san tem observado a Mirai-chan e as outras garotas da 1ª temporada há muito tempo.
Então, quando as crianças de 7 a 9 anos assistem à segunda temporada, elas podem pensar: "Eu posso ser a Nijinosaki-san". Então, acho que conseguimos retratar um tema muito bom para o segundo ano, que as meninas que não conseguem dar um passo à frente podem dar um passo à frente ao se envolverem com a Mirai-chan e suas amigas.
――Então, esse foi um dos motivos.
Ohba: Sim. Geralmente, quando um novo programa começa, a faixa etária diminui e mais crianças de 4 a 6 anos começam a assistir. No entanto, como planejamos continuar a série por alguns anos, ao chegar ao segundo ano, a faixa etária aumentou, a aparição de um personagem como a Nijinosaki-san foi o ajuste perfeito, fazendo com que várias peças se encaixassem perfeitamente.
Yoda: Além disso, a atuação da Riko Sasaki também foi excelente.
Ohba: Sim, de fato. A presença daquela música e atuação foi significativa. O que impressionou na audição da Sasaki não foi apenas sua habilidade vocal, mas também sua capacidade de atuar de forma sólida. Sua interpretação natural e insegura foi realmente cativante.
――As pessoas que assistem conseguem se identificar com esse personagem, não é mesmo? No final, quando ela se torna a Black Dia e adiciona "dayon" ao final de suas frases, a atuação foi muito divertida…
Ohba: Sobre o "damon" ou "dayon" no final das frases, durante as reuniões de roteiro, adultos sérios estavam todos discutindo qual seria a melhor substituição para "damon". Houve debates sobre se "dayon" seria apropriado ou não (risos). No final, voltamos à estaca zero e decidimos por "dayon".
――Quando Sasaki diz isso, é incrivelmente elegante e fofo ao mesmo tempo.
Yoda: O tom que ela usou quando se tornou a Another Dia foi pensado cuidadosamente, não é?
Ohba: No entanto, nesta série, é garantido que sempre teremos esse tipo de personagem oposto aparecendo. Mas sempre temos dificuldade com o conceito a cada vez (risos). Desta vez, o diretor sugeriu a ideia de tornar a presença do tipo Black mais elegante, com um toque de estilo "gyaru", e decidimos seguir por esse caminho.
Yoda: Exatamente. Já no momento em que recebemos o conceito para a Another Dia, o diretor expressou o desejo de explorá-lo. Ainda não sabíamos se ela se tornaria a vilã final, mas queríamos que ela tivesse essa posição…
Inicialmente, estávamos chamando-a de Black Dia, mas pensamos que ficaria confuso por causa da Kurokawa Suzu já tendo preto em seu nome, então optamos por chamá-la de Another Dia.
――Falando sobre as novas personagens, como foi com as Ring Marry?
Ohba: Originalmente, estávamos pensando em criar duas garotas completamente opostas, uma mais descolada e outra mais adorável, mas a grande ideia veio da Kanamori Maria…
Yoda: Exatamente (risos).
Ohba: No começo, estávamos pensando em seguir uma linha mais fofa e charmosa, mas sentimos que precisávamos de algo mais impactante. Então, pensamos na frase "salvar o mundo com fofura" e quando levamos isso para a roteirista, Hiroko Fukuda ampliou muito a ideia.
Yoda: O episódio 53 (“Maria-chan chegou! Comitê de Melhoria da Fofura!”), onde a Maria é introduzida na segunda temporada, foi escrito pela Fukuda-san, então realmente temos que creditá-la por isso (risos).
Ohba: O que mais se destacou na Maria foi a sua positividade. Ela não tem duas faces. Acho que é verdade que se o mundo fosse mais fofo, ele se tornaria mais pacífico.
Se você achar que as outras pessoas são fofas, não haverá conflitos. Acho que o fato dela ter sido capaz de levar isso a um nível filosófico é o que há de melhor nela. Há muitos personagens fofos por aí, mas ela se diferencia. O fato disso ter se tornado um estilo de vida é uma inovação da Maria.
Yoda: O fato de ela ter sido dublada pela Himika Akaneya também foi um fator importante, quando uma pessoa com uma voz dessas diz que algo é fofo, você realmente acredita, é muito convincente. A voz dela teve um grande impacto.
Ohba: Maria-chan era muito popular entre as meninas de 4 a 6 anos. Elas gostariam de ter uma “irmã mais velha” assim e pensariam: "se uma irmã mais velha me chamasse de fofa, então eu devo ser mesmo!".
Yoda: Personagens fofos normais agem conscientemente para parecerem fofos, mas no caso da Maria, ela é um personagem que acredita que todos no mundo são fofos, em vez de apenas ela mesma. O vetor é diferente.
Ohba: Sim, sim. Ela acha os outros fofos. Isso é o que a diferencia totalmente dos outros personagens.
――Na faixa etária de 4 a 6 anos, você acha que Suzu também era popular?
Ohba: A Suzu era popular também, mas a popularidade dela vinha mais da maneira como ela vive, sua personalidade, então, inversamente, ela era popular entre as crianças de 7 a 9 anos. Elas conseguiam se identificar um pouco com a forma como ela vivia. Era como se elas pensassem: "Eu também quero viver assim!"
Yoda: Achei que ela seria mais uma "personagem descolada e complicada", mas talvez por causa da sua interação com Maria, ela se tornou descolada, mas também fofa, o que foi muito bom.
Ohba: Além disso, foi bom ela ser mais nova.
Yoda: Acho que o diretor Ikehata também queria que ela fosse mais nova.
Ohba: E o fato da Maria ser mais alta também foi bom.
Yoda: A altura dela também é meio parecida com a da Akaneya (risos).
――Acho que as três novas personagens realmente brilharam na 2ª temporada.
Yoda: Acho que também foi bom podermos dedicar um tempo para mostrar o processo de Maria e Suzu se tornando amigas, ou seja, o processo de formação do grupo.
Ohba: Se tivéssemos nos concentrado muito na Nijinosaki Daia-chan desde o inicio, os problemas teriam sido resolvidos muito rapidamente, mas decidimos deixar isso de lado temporariamente e, enquanto isso, deixar a história fluir com calma. E então, retratamos a Daia-chan quando a história de Maria e Suzu terminou.
Yoda: Esse projeto é um anime vinculado à plataforma de jogos da Arts, então há uma restrição de que os personagens jogáveis apareçam em ordem, então temos que retratá-los uniformemente, mas aproveitamos isso e tentamos agrupar as histórias o máximo possível em cada episódio, e acho que isso funcionou bem.
Ohba: Durante a primeira parte da 2ª temporada, enviamos as Meltic Star para um país estrangeiro para treinamento (risos).
――Em "Jewel Collection", as competições foram individuais em vez de em grupo. Existe alguma razão específica para isso?
Yoda: No começo, não tínhamos decidido se seriam competições individuais ou em grupo, mas no início do segundo ano, a equipe de CG expressou o desejo de ter mais músicas solo.
É verdade que ter mais músicas solo é divertido, e quando pensamos que, no final, elas se tornariam Jewel Idols individuais e não em grupo, pareceu natural que o anime também quisesse explorar o aspecto solo.
Ohba: Quando pensei no sistema do jogo "Jewel Idol Audition" (*uma audição para se qualificar para participar da "Jewel Collection"), achei que o conceito de solo seria uma boa opção.
Cada personagem se desenvolveu individualmente, então parecia apropriado criar músicas que destacassem as personalidades individuais de cada uma. Além disso, para as personagens anteriores, ter uma segunda música solo lhes proporcionaria um senso de crescimento. Acho que isso adicionou profundidade ao projeto.
Yoda: Com músicas solo, podemos expressar claramente a personalidade e a postura de cada personagem. Em um grupo, podemos destacar a identidade do grupo como um todo, mas para Miracle☆Kiratts, que segue um estilo idol padrão, há limites para inserir individualidade nas letras. Então, pensamos que seria melhor ter músicas solo diretas, como a Emo, que é de fato uma música de torcida.
――Gostaria que cada um de vocês compartilhasse seu episódio favorito.
Ohba: O meu favorito é o episódio 56, "Declaração da Maria! Fofura Salva o Mundo!". A maneira como a Maria trata a garotinha, Yukari-chan, é muito gentil. Ela não a força a fazer nada, mas a orienta naturalmente na direção certa. A forma como ela se abaixa para falar com a criança no nível dos olhos é realmente adorável.
Há muitos episódios de convidados bons, mas esse em particular me chamou a atenção. Foi ótimo ver os gestos adoráveis da Maria, e até a Emo-chan, surpreendentemente, mostrou que é uma boa companhia (risos).
Yoda: Meu episódio favorito é o 83, "Experiências Misteriosas na Livraria Misteriosa!". É uma história em que elas se perdem em um mundo misterioso dentro de uma livraria. Originalmente, decidimos manter "Pri☆Chan" com histórias mais realistas e decidimos não incluir fantasia. No entanto, decidimos tentar algo diferente, sair da nossa zona de conforto, e foi muito divertido. Como resultado, acabou sendo uma transição suave para elementos como o mundo virtual na fase final do segundo ano e o conceito de mascotes no terceiro ano. Acho que foi um ótimo experimento.
Depois de fazer isso uma vez, parecia que tudo era permitido (risos).
Ohba: Adoro histórias que deixam você se perguntando se foi um sonho ou não. Acho que esse tipo de tom deve estar presente em animes para crianças.
Yoda: Acho que é uma história que poderia ter sido ambientada em ficção científica, e não seria surpreendente se tivesse sido.
――As músicas desse projeto estão profundamente ligadas à história. Há alguma música em particular que tenha influenciado a história?
Yoda: Acho que seria "Friend Password" da Nijinosaki-san. Desde o início, planejamos que essa música fosse cantada. Quando estávamos coletando fitas de audição, tornamos a música obrigatória.
Então, pedimos a Sasaki-san para cantar a música "gift" de “Pretty Rhythm Rainbow Live”, que é uma música muito difícil, mas ela cantou muito bem, o que foi ótimo.
Ohba: No final, a letra da música está ligada ao livro ilustrado que a Shiawase Naru escreveu (Nota: o livro ilustrado que inspirou a Nijinosaki Daia a se interessar por moda, "A Princesa do Reino das Joias"). Então, essa letra tem influência no desfecho da história, não é?
Yoda: Foi como se tivéssemos criado a história final a partir das letras da música. Isso foi algo que o Hyodo-san pensou cuidadosamente.
Ohba: Hyodo-san realmente se esforçou para criar o livro ilustrado que a Naru escreveu, conseguindo conectar isso com as letras de "Friend Password" e, consequentemente, com a música da Another Daia ("Friend Password - Another World"), e no final, tudo se uniu com a música "MEMORIES FOR FUTURE" da Mirai e Daia. Então, conectamos tudo desde "A Princesa do Reino das Joias" até o desfecho através da música!
Yoda: Sim. No episódio 89, "Uma Noite Estrelada com Todos! Uma Brilhante Joia de Natal!", na véspera de Natal, Nijinosaki Daia faz sua verdadeira estreia como Daia, e usamos a segunda parte da música.
Originalmente, não tínhamos esse plano, mas decidimos usar a segunda parte em cima da hora porque ela refletia melhor os sentimentos atuais da Daia. Isso significava que tínhamos que refazer o CG, porque a sincronização (da boca) seria diferente se usássemos a segunda parte, mas acabamos conseguindo permissão do diretor de CG, Yoshihiro Otobe-san, e decidimos usar a segunda parte. Desde então, continuamos usando a segunda parte da música.
――Depois de confessar o segredo de começar o "Jewel Audition" porque queria fazer amigos, ela cantou com letras diferentes das habituais. Isso tem um significado especial, não tem? Mas a dedicação da equipe em fazer isso é incrível.
Yoda: É mais como um poder de última hora. Se vamos fazer, vamos fazer até o fim! É esse o sentimento (risos).
Ohba: Se pensarmos em termos de eficiência, orçamento e outras considerações, provavelmente não deveríamos fazer isso (risos). Mas muitas pessoas da equipe envolvidas nessa série trabalham duro em momentos como esse.
――Eu acho que essa é a chave para o seu sucesso. Então, para finalizar, quais são suas expectativas para o futuro da 3ª temporada de Pri☆Chan?
Ohba: A terceira temporada está prestes a entrar em ação! Os membros do Ring Marry também voltarão, então espere por muita diversão com o elenco completo!
Yoda: Tivemos um pequeno intervalo, mas agora é hora de voltar à ativa! Além disso, as histórias dos novos personagens, Alice Peperoncino e Kagayaki Eve, também começarão a se desenrolar gradualmente, então, fiquem atentos para isso!
Ohba: Além disso, no outono, para comemorar o 10º aniversário de Pretty Series, uma apresentação especial ao vivo das personagens principais anteriores será transmitida, portanto, fiquem atentos a isso também.
Yoda: Acho que isso será algo que ficará na memória daqueles que nos apoiaram até agora!
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❝ é, eu sei que ter uma loja de CD's hoje em dia é uma espécie de suicídio financeiro já que tem esses spotifys em todo canto, mas não é como se st. john's fosse tão fã de tecnologia assim pra me preocupar com a falta de demanda. pontuou em relação à pequena vila. nunca se preocupou com o investimento no local, visto o tipo de personalidade que a própria região adotava. ❝ enfim. algum artista específico que você tá procurando ou você só veio implicar com meu estabelecimento?
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SPOILER #1 - You manage to live beautifully in front of what needs your attetion.
[...] Em um bairro litorâneo em específico, famílias de classe média que viviam ali há gerações foram expulsas de suas casas, no sentido não tão figurativo do termo, pelo aumento absurdo dos aluguéis, impostos e preços nos estabelecimentos locais. O custo de vida que já era mantido com muito trabalho passou a ser inviável para o cidadão comum. Essa consequência estava nos planos da construtora, que não demorou a apresentar propostas à associação de moradores a fim de comprar e demolir as casas da região. As negociações eram um verdadeiro impasse, pois todas aquelas pessoas já haviam criado raízes na região e não tinham para onde ir. Com isso, a empresa usufruiu de sua influência entre as autoridades do governo local e rapidamente, por uma falsa coincidência, diversos laudos foram emitidos pela administração pública classificando as residências das famílias restantes como construções irregulares. Com a área devidamente desocupada e as casas demolidas, a cidade testemunhou a paisagem urbana dando lugar ao colosso que emergiu à beira-mar.
A estrutura de três arranha-céus demonstra sua imponência arquitetônica em belas curvas inspiradas pela fluidez das ondas e o relevo de Haeundae. Janelas expansivas que refletem as luzes do ambiente ornamentam a fachada, presenteando moradores e visitantes com o espetáculo da união entre o céu azul e o mar de Busan. As luzes da cidade harmonizam com a presença estonteante das torres, permitindo que elas se destaquem na paisagem, coexistindo entre o natural e o urbano. O Sundowner Complex é o investimento imobiliário que simboliza a conclusão do projeto de revitalização. Consiste em um condomínio residencial classe A, hotel seis estrelas, parque aquático e uma instalação comercial de alto padrão, oferecendo à nata da sociedade sul-coreana toda a opulência que ela requer, e apesar de todas as controvérsias acerca da criação do oásis luxuoso do qual essas pessoas desfrutam, criou-se um pacto social velado em que todos concordam em ignorar as polêmicas. Seja aproveitando um drink na beira da piscina, lendo um livro no lounge do hotel, levando seus herdeiros para o playground ou simplesmente entregando as chaves de seus carros a um vallet simpático, os moradores e visitantes do Sundowner Complex conhecem bem a sensação de pertencer ao topo do mundo. Afinal, fazer parte desse ecossistema repleto de luxo, ego, exclusividade e mistério resume o privilégio de repousar onde o sol brilha e a consciência social não chega.
EM BREVE, ASK ABERTA.
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O retorno
acabei pulando um pouco a ordem dos fatos; os afetos relacionados ao meu primeiro cenário externo na residência se fizeram mais urgentes. tão urgentes que não deu tempo nem de registrar a minha volta à residência. é engraçado porque nesse lugar de escrita eu não tenho um compromisso com ninguém além de mim mesma de seguir uma linha do tempo. apesar de me dar um nervoso por não estar "certinho" aqui, achei boa essa inversão, até porque entendo que às vezes o nosso tempo subjetivo não é o mesmo do cronológico (quase nunca, na verdade).
eu voltei há três meses pra residência e precisava matutar isso um pouco pra enfim sair a escrita. sinto, inclusive, que já estou numa segunda fase dentro dessa minha volta. agora, me sinto mais confortável de falar de como foi a primeira.
dia 21 de junho foi a reunião da comissão nacional da residência multiprofissional. em torno de 12h, Andyara (representante dos residentes na comissão) me ligou e me disse com todas as letras: "eles aprovaram a sua volta!". eu mal consegui agradecer de tão incandescente que fiquei. comecei a chorar demais e a avisar pra todo mundo. por coincidência, também era o aniversário da Thamires, um grande encontro que tive nessa residência. à tarde, fui me encontrar com ela, Bia e Isabele. comemoramos o seu dia e a minha volta. na manhã seguinte, retornei numa aula da turma, três dias antes do meu aniversário. dia 27 de junho saiu a ata da reunião.
era oficial. eu voltei.
lembro até hoje direitinho como foi esse primeiro dia.
desde então, uma série de sentimentos diversos têm se feito presente. no primeiro um mês e meio, ainda me sentia numa certa readaptação e entusiasmo também, claro! consegui o que tanto queria. iniciou-se uma guerra contra o tempo, eu querendo correr para recuperar o que nunca fui minha culpa de ter perdido. continuei no cenário da custódia até a segunda semana de agosto. e aí, com essa nova virada, um novo serviço. um conhecimento desse novo (que acabou caindo de paraquedas no meu colo e nem sei se me agrada tanto assim, mas vamo lá) e um endurecimento do que antes era entusiasmo com a volta ao IPUB, o que significa a volta às enfermarias - é difícil sustentar entusiasmo por muito tempo dentro de um manicômio.
as portas se fecham abrupta e brutamente como numa cela,
as licenças, as altas, os uniformes, as camas de hospital
o pátio proibido, o carimbo do médico e a palavra final
os vínculos que duram só uma semana, da onde vem o adeus
o esforço na formação de uma rede da qual não vou fazer parte
ou a institucionalização de meses e anos se dando bem na minha frente
de mãos atadas,
atesto a produção de morte que se dá ao permanecer nesse lugar.
o que mais me movimenta é a desinstitucionalização de uma usuária que eu venho acompanhando nesse caminho. atuar na promoção de uma desins é muito mais que a retirada do hospital - é desinstitucionalizar o corpo, o afeto, a intenção. envolve um investimento intenso e contínuo. mas me dói saber que assim como foi com ela, novas institucionalizações seguem se dando, porque o Estado ainda não possui políticas públicas efetivas para dar conta de questões cruciais que envolvem a cidadania e o direito à vida digna.
a gente fala que o manicômio não é só a instituição concreta que o ergue, mas sim uma lógica.
o que a gente faz no IPUB é dia após dia tentativas de subversão à lógica manicomial dentro de um manicômio! é trabalhar num local que você acredita que não deveria mais existir.
pra seguir, eu me lembro dos vínculos, dos laços, das trocas com cada pessoa que me tocou - seja usuário, profissional, familiar... e que trabalhar sob uma lógica antimanicomial dentro de um manicômio é desafiador a todo instante, sim, não sei dizer se é possível ou não, mas acredito que esse horizonte tem que se dar em qualquer espaço e lá, deve ser elevado na sua radicalidade.
pra seguir, eu penso que infelizmente esse lugar ainda existe por conta de um projeto político que visa o sucateamento da saúde pública, somado às linhas de força que a todo tempo tensionam o campo da saúde mental e colocam em jogo a reforma psiquiátrica.
a atenção psicossocial precisa avançar,
avançar e se mostrar presente no território,
no cuidado centrado no sujeito e nas suas necessidades na vida
em vida,
é lá que eu quero estar.
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Note
Olá, peço desculpa se digo alguma coisa estranha porque estou a usar um tradutor. De qualquer forma, queria perguntar-lhe se já leu "Powerless" quero saber se achas que é um bom livro, porque estou a pensar se o devo ler.
Olá, fico muito feliz por saber que, apesar de não falares português, segues o blog e valorizas a minha opinião. Bem-vindo/a!
Sobre a tua questão, honestamente nunca li nem ouvi falar desse livro, mas pela pesquisa rápida que fiz, aparentemente é bastante popular no booktok...e eu não ando por aí.
Não tomes a minha perspetiva como verdade absoluta, mas pela sinopse e fatores que levaram à popularidade da obra, estou disposta a assumir que é mais uma das que prioriza as ideias em vez da execução...e que está demasiada agarrada a clichês e a um entendimento superficial de " Os Jogos da Fome" (nos quais se inspira).
Do meu ponto de vista, o livro não vale o investimento, mas se o quiseres mesmo ler, tenta arranjar uma cópia na tua biblioteca local para não perderes nada se não o apreciares. Relativamente a sugestões de leituras do mesmo género, não me estou a lembrar de nenhuma, mas não faltam opções maravilhosas no blog se quiseres explorar outras tipologias literárias.
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
#asks#bookblr#livros#ask#leitores#booktok#book blog#anonymous#the hunger games#ya books#ya fantasy#ya fiction#book reccomendations
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견영 | G.Y.
nome completo: gyeon yeong significado: flor/pétala idade: vinte e seis anos altura: 190cm local de nascimento: seul, coreia do sul gênero: homem cis pronomes: ele/dele sexualidade: panssexual moradia atual: haneul complex (twilight a3) há um ano profissão: confeiteiro e barista (dono da doceria e cafeteria dandan)
mais informações abaixo do read more...
HEADCANONS
yeong vem de uma família simples, sem muita condição financeira, mas ainda assim sempre foi incentivado nos estudos para que tivesse uma vida melhor e com sorte conseguir uma bolsa em alguma faculdade mas as coisas complicaram quando os pais faleceram e os irmãos mais novos precisavam de si. seus sonhos sendo deixados de lado por um tempo, ele focou em conseguir dinheiro ao menos até os irmãos se tornarem de maior. ele passou a trabalhar em qualquer lugar possível, desde a oficinas a dar manutenção nas casas ou servir algumas noites como garçom, os anos eram cansativos mas ele esperava um dia conseguir se dedicar a apresentar culinária e quem sabe conseguir um estabelecimento.
as coisas porem desandaram quando ele percebeu que os irmãos não estavam dando valor a seus esforços e sim se aproveitando de si, o que o fez se revoltar e se virar contra a própria família. ele parou de ajuda-los e começou utilizar o dinheiro que ganhava nos trabalhos em alguns cursos de confeitaria. tentando de especializar melhor na era começou a trabalhar em cafeterias e acabou pegando gosto também pela área de barrista. o começo da sua carreira foi vendendo doces e bolos para aniversários ou festas, mas ainda não era suficiente pra conseguir alugar algum espaço em seul e por isso quando se sentiu seguro sobre as habilidades com as mãos na cozinha pediu um empréstimo no banco local pra conseguir e abriu sua própria doceria e cafeteria, ao qual deu o nome de dandan (sweet sweet).
no começo as coisas fluíram muito bem mas manter um estabelecimento era mais difícil do que ele pensou, ter clientes fiéis ou chamar a atenção de novos era complicado. determinado a não fechar o a dandan, ele resolveu que faria um curso de marketing pra ampliar o público e tornar o local mais atrativo, pra isso porém ele precisou cortar gastos e conseguir dinheiro de alguma forma para que assim conseguisse investir já que a dandan não estava lucrando nada. resolveu que a melhor opção era sair da casa que foi deixa pros pais e vende-la, dividindo o valor entre os irmãos e o utilizando para os investimentos. o processo em si foi difícil, ele precisou entrar na justiça já que os outros herdeiros pareciam não querer colaborar e precisou procurar algum lugar que pudesse morar.
porque gyeon yeong está em haneul complex?
era se mudar pra algum lugar de baixo custo ou ou fechar o estabelecimento que tinha se dedicado tanto pra abrir, o que não era uma opção para yeong. procurando por um apartamento encontrou yoon hajun, um morador de haneul, aparentemente também querendo diminuir os gastos, e os dois passaram a morar juntos, o que era perfeito pra si, além da localidade ser perto da dandan.
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