#inutilizado
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mgsiglesias · 2 years ago
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O congresso inutilizado, chantagens que VOCÊ tá pagando e o desafio a sua inteligência - O EXPOSED  via #TeAtualizei #BarbaraTeAtualizei
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amethvysts · 7 months ago
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YOU'RE SO VICIOUS! — E. VOGRINCIC.
𖥻sumário: um grand prix desperdiçado só poderia significar uma coisa quando seu colega de equipe é enzo vogrincic. ou, parte dois desse one-shot. 𖥻par: driver!leitora x driver!enzo. 𖥻avisos: 3k de palavras *gasp*. smut, então apenas divas +18 nessa. enzo babaca. relacionamento tóxico. machismo? é f1, primas. pouco diálogo e fim meio abrupto. não tá revisado.
💭 nota da autora eu tinha feito uma votação pra saber qual seria o início desse aqui, mas eu perdi a enquete (risos) e achei que o que eu já tinha escrito tava até que bom e depois foi degringolando um negócio que eu sei lá. depois me digam se vocês gostaram ou não (aceito críticas, mas não fico calada!!). anywayy, espero que gostem!
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─── i fear only one person has truly ever understood me and i fucking hate the guy.
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ALGUNS MESES DEPOIS. INTERLAGOS, SÃO PAULO.
Você ultrapassou ele justamente na curva do S, logo na penúltima volta, e conseguiu alguns bons segundos de vantagem sobre o uruguaio. As reclamações do seu engenheiro no rádio foram abafados pela pressão do seu coração nos seus ouvidos, junto da vibração da torcida, felizes pela conterrânea ter largado em disparada na frente do próprio colega de equipe – os únicos que pareciam contentes com a decisão. Durante o resto da volta, você tenta se acalmar e se convencer de que não fez nada terrível, mesmo que soubesse que estava desempregada para mais uma temporada após preferir a própria vitória sob Enzo. Seria essa uma escolha pessoal ou estritamente profissional? Ele não merece. Se merecesse, teria lutado mais para manter a posição, teria jogado limpo durante as outras corridas, teria se esforçado. E, mais importante: se as posições estivessem invertidas, quem pode te garantir que ele não faria o mesmo? 
Pouco tempo te resta para repensar suas escolhas enquanto troca a marcha e pisa no acelerador, trotando com o carro. Os tampões nos seus ouvidos fazem com que a pressão do seu coração ecoe alto o suficiente para abafar qualquer arrependimento, e um surto de confiança passa pelo seu corpo, te dando forças o suficiente para continuar fazendo o que você nasceu para fazer: correr. A adrenalina pulsa nas suas veias, e naquele momento mal consegue distinguir o que é a máquina e o que é você. A consciência vai longe, correndo mais rápido do que as rodas ligeiramente gastas… até cair de volta em seu corpo com o solavanco agressivo do carro, te tirando da pista. 
É difícil entender o que aconteceu. Tão focada em ganhar dos seus adversários e conquistar o que é seu, pouco compreende quando o carro branco e vermelho gira em alta velocidade e acaba perto de uma das barreiras. Só consegue assistir Interlagos rodopiar a sua volta e os gritos chocados da plateia que te assiste. Quando finalmente estaciona, de um jeito desengonçado, observa os socorristas vindo em sua direção, mas mal deixa que te toquem, levantando do assento e sentindo o rosto em chamas de pura raiva. Assim que tira o capacete, tem uma visão mais ampla do que havia acontecido, e o fato não te espanta, apesar de fazer o ódio borbulhar mais forte nas suas entranhas: Enzo Vogrincic havia te jogado para fora da pista, e no meio da crise de idiotice, havia inutilizado o carro dele também. Ótimo. Além de te impossibilitar de vencer seu primeiro título, perdeu o dele e ainda por cima deixou a equipe zerada no Grand Prix. 
Irada, assiste quando o homem se levanta de seu assento, ainda com o capacete na cabeça, mas com o visor levantado. Os olhos pareciam tão raivosos quanto os seus, mas algo quebra quando o peso da realidade cai sobre seus ombros e ele parece entender o que realmente fez ali. A represa da rivalidade havia estourado, e levado os dois com a força da água.
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Você não sabia medir o que era pior, mas sabia que não sentia algo realmente bom desde aquele fatídico momento na corrida. Tudo havia se tornado irritante, e mesmo que não pudesse demonstrar a latente irritação que crescia em seu peito toda vez que pensava na volta arruinada, no silêncio do seu quarto de hotel era o momento de ceder àquela raiva e começar a sua festinha miserável, só você e sua mente. Passava os canais rapidamente, e agressiva, porque qualquer mínimo barulho era o suficiente para irritá-la ainda mais. 
Já teve que suportar os olhares de pena e soberba dos jornalistas invasivos mais cedo, que pareciam se divertir ao jogar sal na sua ferida e ao fazer perguntas maliciosas na intenção de cavar uma cova ainda mais funda para você. Se sentou ao lado de Enzo e respondeu tudo, enterrando a sua raiva bem no fundo da sua mente e fingindo que não se importava; era uma team player, estava acima das táticas sujas do seu colega de equipe. Mesmo que ele ainda mantivesse o seu contrato e você, não. Depois, ao chegar no hotel, teve que atender à todas as ligações da sua família, lamentando o acontecido como se tivessem perdido um ente querido. E você os entendia. O troféu estava tão perto que você podia sentir o gelado do material em suas mãos… apenas para tê-lo arrancado de suas mãos, caindo para terceiro no campeonato. A promessa vazia de matar Vogrincic vinda de seu tio te trouxe um pouco de conforto, pelo menos. 
Suspirou porque todos os canais de notícias falavam da sua derrota, e você mal conseguia olhar a cena da batida por mais de dois segundos sem sentir a garganta arder de puro ódio. Trocou, e decidiu que Caçadores de Emoção seria uma boa pedida para a noite. Pelo menos poderia se distrair assistindo Keanu Reeves com roupinha de surfista. 
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Não que tenha durado muito tempo, porque mal percebeu que tinha adormecido logo no início do filme, abrindo os olhos meio desnorteada ao escutar o barulho de repetidas batidas na porta. Fungou, coçando os olhos antes de se levantar e caminhar em passos preguiçosos até lá, ficando na ponta do pé para ver quem se atrevia a te incomodar pelo olho mágico. E não poderia ser diferente, é claro que era Enzo, ainda com a roupa que havia saído para uma das boates do centro da cidade com os outros pilotos. Ah, ainda tinha isso. Enquanto você havia ficado trancada no seu quarto a noite inteira, os outros decidiram festejar o término da competição, incluindo o motivo de toda a sua raiva. 
Pelo jeito em que se suportava com o braço contra a parede, e os olhos caídos, você percebia que Vogrincic havia bebido mais do que deveria durante a sua saída. Ótimo.
"Tô ocupada," anuncia, sem mesmo encostar na maçaneta. Era melhor deixá-lo ali, do outro lado, porque você conseguia sentir que poderia fazer uma besteira daquelas a qualquer momento. Só de vê-lo parado atrás da porta já era suficiente para sentir os nervos aflorando. Sem pensar muito sobre, você vira de costas e começa a caminhar de volta para o conforto da cama.
"Só preciso conversar com você," a voz arrastada tenta negociar, e você escuta um pequeno toc, mais fraco. "Por favor, nena. Deixa eu ver seu rosto, pelo menos". 
"Querendo arranjar confusão a essa hora, Enzo? Vai dormir". 
Com o baixo volume da televisão, você ainda consegue escutar tudo o que vinha do corredor. O fato de ser madrugada também ajudava. 
"Não tô aqui pra isso," se justifica, a voz baixa e até mansa. Poucas foram as vezes que você conseguiu uma resposta dessas vindas dele. O bote tá vindo, você tentava se lembrar, apesar da curiosidade atiçada. "Abre aqui, vai? Por favor. É ridículo eu ter que ficar conversando com uma porta".
Você precisou respirar bem fundo para não abrir aquela porta com tudo e falar tudo o que queimava o seu peito. Se isso era ridículo, mal podia imaginar o que chamaria o que ele havia feito com você na corrida mais cedo… ou só estava sendo muito amargurada? O seu silêncio não o abalou, porque ele volta a bater na sua porta mais uma vez. A voz arrastada parecia implorar cada vez mais, parecendo mais e mais necessitado. Era torturante ao mesmo tempo que tosco. Pior que isso era só a sua vontade crescente de dar o braço a torcer. 
"Por favor, nena. Deixa eu te ver um pouquinho, me desculpar. Você sabe que eu sinto muito, não sabe? Eu só tava fazendo o meu trabalho". 
São as mesmas desculpas que você ouviu ao decorrer do ano, e por mais que tente – e tente muito – se convencer de que é sempre da boca para fora, ainda assim é tão difícil resistir a voz quebrada e as palavras tão sentidas. Só durante aquele momento, já tão machucada pela decisão equivocada que ele tomou, as desculpas esfarrapadas são como um bálsamo sob suas feridas, as mesmas que você passou a noite inteirinha lambendo. Talvez fosse melhor que ele se redimisse, que alguém cuidasse delas para você. Só um pouco.
E agora quem inventa desculpas é você para si mesma, enquanto se levanta da cama de novo e trilha o mesmo caminho em direção à porta, abrindo-a e dando de cara com um Enzo já perdido nas próprias palavras. O olhar caído é ainda mais real, revelando que, ele estava completamente bêbado. Não que isso importasse porque o jeito o qual o cabelo desgrenhado caía sobre os olhos e as bochechas estavam vermelhas eram encantadores, te hipnotizavam por te fazer lembrar que você já o deixou daquela maneira tantas vezes antes. E está prestes a deixá-lo pior.
"Lobinha," o apelido vem como um sopro, te cercando assim que ele dá um passo para frente, praticamente se atirando em seus braços. A intensidade do tropeço combina com o fedor da bebida em seu hálito. "Desculpa, tá? Me desculpa. Você sabe que eu não queria-".
Seus ouvidos isolam a voz dele por alguns instantes, e você só consegue observar os lábios vermelhinhos se movendo, sem absorver nenhuma palavra. Uma habilidade que você adquiriu com o tempo, quando já não suportava mais escutar as mesmas desculpas de sempre. É sempre melhor quando pulam esse papo furado e ele só te dá o que realmente quer.
Por isso, você nem se surpreende quando, no meio das palavras tão doces que poderiam fazer um estômago fraco se embrulhar, Enzo levanta uma das mãos para afagar o seu rosto. É gentil, carinhoso e um tanto cuidadoso em seu toque, como se estivesse acariciando um tesouro precioso, intocável. Os olhinhos cor de terra exprimem isso também, apesar de se mostrarem urgentes, talvez em te fazer acreditar em tudo o que saiu de sua boca. É só quando ele se depara com o seu silêncio em que se inclina para deixar um beijinho no canto dos seus lábios, a maneira dele te perguntar se você estava pronta, também. 
As mãos dele descem, passam de raspão pelo seu pescoço e te fazem arrepiar. Era ridícula a forma com que ele te desmontava, te deixando molinha para que ele fazer o que quiser com um toque simples, mas que você conseguia sentir por muito tempo depois. Massageia seus ombros, iniciam um caminho de fogo até encontrarem sua cintura, te puxando ainda mais perto. A boca, tão devota a sentir a sua pele naquele momento, assalta a carne sensível do seu pescoço, e a barba mal-feita te queima. Ele se esfrega, sem dó, quase como se quisesse te marcar ali. 
"Deixa eu me desculpar direito?" pergunta, raspando a ponta do nariz para cima, até alcançar a sua orelha. Os dentes se demoram ali, tocando o lóbulo. "Eu vou me redimir, te consolar…". 
Você só assente com a cabeça, mas não parece ser uma resposta satisfatória para Enzo. Afasta o rosto do seu pescoço, e volta a te encarar. As sobrancelhas do moreno se franzem, e ele faz aquela cara de coitado que te desmonta inteirinha, zombando da sua mudez. 
"Não, lobinha. Eu preciso que você me diga. Você vai deixar eu te consolar?"
"Deixo," responde, carente, liberando uma arfada que nem percebia segurar. O jeito que aqueles olhos te encaravam, tão de cima e tão potentes, deveria ser ilegal. Fazia a boca do seu estômago tremer e você conseguia sentir o molhadinho acumulando na sua calcinha, te deixando fraquinha. "Por favor, Enzo". 
"Você não precisa pedir 'por favor', nena," ele dá uma risada baixa, voltando a segurar sua cintura e praticamente te carregando para a cama. "Pelo menos, não agora". 
Enzo não se esforça ao te fazer sentar na pontinha da cama, seu corpo já era dele para fazer o que quisesse há tempos. Bastou que forçasse um pouquinho, te empurrando levemente para trás, para que você se posicionasse do jeito que queria. Ele te tinha sentada, enquanto ajoelhava no meio de suas pernas, ainda com os braços envolvendo seu tronco. Geralmente, não gastava muito tempo com gentilezas. Devotava-se pouco ao beijar seu pescoço, descendo por seu colo e demorando-se apenas ao atiçar seus peitos, te proporcionando o mínimo de alívio conforme as mãos, sempre inquietas, se aventuravam pelo seu corpo. Quando fez isso, apenas levantou a camisa do seu pijama o suficiente, sem retirá-la. 
Dessa vez, bastou chegar com os lábios ao vale entre seus seios para que as mãos descessem para massagear suas pernas, mal te dando tempo para se acostumar com a mistura de sensações antes de encontrar sua intimidade por cima do shortinho de algodão. Mesmo que estivesse coberta por duas camadas, muito finas, de roupa, ele sorriu ao te sentir quentinha. E sorriu ainda mais quando te fez arfar ao conseguir pressionar o seu pontinho – em algum outro momento, ele com certeza te sacanearia por te conhecer tão bem, mas não agora. Não quando você, involuntariamente, se esfrega contra os dedos grossos e segura tão forte na nuca dele. Te ter tão entregue é um momento sagrado demais.
Enzo nunca consegue manter o mesmo cuidado do início porque o ego cresce demais e cega qualquer indício da falsa simpatia que usa para te conquistar. Como nas pistas, ele é um homem com uma missão, e te fazer gozar torna-se mais do que um objetivo, mas uma necessidade. Te humilhar um pouquinho no caminho sempre faz parte, no entanto. E é sempre assim que as palavras bonitinhas perdem qualquer sentido.
"Tá gostando tanto assim? Nem fiz nada, e você já tá se esfregando em mim que nem uma coitada," ele ri antes de mordiscar, de leve, o biquinho do seu peito. "Tava tentando ser legal, te preparar, mas você nunca se aguenta". 
"Enzo, só-," você suspira, deixando as palavras para lá. A abocanhada que deu naquele mesmo peito só atrapalhou a sua trilha de pensamentos, e por incrível que pareça, ele não para de te mamar para retrucar. Suas mãos sobem para pressionar o rosto de Enzo contra você. 
Tão distraída com os afagos molhados da boca do homem que você jurava de morte há algumas horas, mal percebe que o verdadeiro perigo ainda ameaça te enfraquecer ainda mais. As mãos do homem, que se assentaram em suas coxas, estavam até pouco espremidas entre suas pernas – que você havia fechado, buscando algum tipo de fricção, sem mesmo perceber. Agora, Enzo separava-as, te deixando aberta o suficiente para que voltasse a te provocar por cima do seu shortinho. O dedo médio te tocava com mais pressão, fazendo um carinho gostoso que você podia fracamente sentir por cima dos lábios. Só aquele toque tentador te fazia suspirar mais forte.
Aproveitando-se da posição em que estavam, o piloto não demora muito antes de abandonar os seus peitos – o que rende um gemido de protesto vindo de você – para continuar a trilhar beijos por baixo da sua camisa, que abaixava a medida em que ele se curvava, acompanhando os movimentos do homem. Uma de suas mãos continuava as carícias, dessa vez, voltando para o interior de sua coxa, enquanto a outra implicava com o elástico do seu short, puxando-o para baixo e deixando-o castigar um pouquinho a sua pele. Nada que os beijos molhados de Enzo não sarassem depois.
A sua barriga parecia tremer toda vez que os lábios se encontravam com seu ventre, até o momento em que as carícias param para que ele, finalmente, tirasse o bendito shortinho do seu corpo. É um choque sentir o ar gelado do quarto, porque Enzo, impaciente como só, se livra de sua calcinha, também. Seus olhos, curiosos, se viram para baixo, a fim de dar uma espiada na reação do moreno, e você imediatamente se arrepende. Acredita nunca o ter visto tão… arrebatado antes. Talvez seja por culpa da bebida, ou a necessidade de redenção (será que ele realmente sentia remorso?), mas aquela cena apagou toda e de vez toda a raiva que sentiu. Nunca o quis tanto como agora. 
"Por favor," você choraminga, trazendo os quadris ainda mais perto do rosto do homem, necessitada de tudo e qualquer coisa. E se imaginou que não poderia ficar pior, Enzo ainda tem a coragem de levantar aqueles olhos para te encarar e oferece um sorriso. Os braços se envolvem em cada uma de suas coxas, te puxando para mais perto e mergulha. Distribui beijos fervorosos em volta de sua intimidade, deixando com que um pouco da bochecha encoste sob os lábios já tão lambuzados com sua própria excitação. Mas o carinho demora pouco, porque só o fato de te ter tão perto e estar desperdiçando a oportunidade de te abocanhar com tanta garra é demais para ele. 
A boca brinca com os lábios, não tendo pudor algum ao chupá-los e fazer os barulhos mais indecentes possíveis, que vão se tornando tão altos quanto os seus gemidos. E a sensação é deliciosa. Te pega de surpresa, te faz enroscar os dedos dos pés e franzir as sobrancelhas enquanto o assiste, segurando os cabelos dele com tanta força que teme arrancá-los.
"Porra, Enzo!" exclama, com um gemido entalado na garganta que ele chupa para fora de você. A língua trabalha arduamente, passando a fazer pequenos círculos e a provocar o seu clitóris pouco depois, dedicando-se a tomar o seu primeiro orgasmo da noite. Agora, essa é a única motivação que corre por suas veias: te fazer sentir tanto prazer que, logo, estaria com as pernas tremendo, descontrolada, em seus braços. 
E a vontade de te ter desse jeito é tanta que ele nem se atreve a tirar os lábios dali, nem para falar alguma gracinha, ou para te estimular de outro jeito. Quer te ouvir falando que sente a região dormente, e sabe que conseguirá o que quer muito em breve, porque consegue te sentir contraindo, fervorosa, ao receber as carícias tão molhadas. 
Enzo apenas levanta os olhos quando, furtivamente, retira um dos braços de sua coxa para encaixar um dedo bem na sua entradinha, e se deleita na visão de te ter revirando os olhos e se deitando sobre a cama, extasiada de prazer. O único ponto de desgosto é sentir suas mãos deixando os seus cabelos, apenas para apertarem o edredom grosso do hotel. Enquanto ainda te lambe como um homem faminto, os sons que reverberam pelo quarto são a mistura dos seus gemidos incontroláveis, que vez em quando, são acompanhados por tímidos grunhidos vindos de Vogrincic. Os sons molhados que se confundem entre a boca dele, o movimento moroso de seus dedos e da sua própria buceta, deixam o momento muito mais quente e vão te empurrando para a beira do abismo.
"Enzo, eu vou- meu Deus," você se sente ofegante, as pernas fechando contra a cabeça do homem, que nem parece se importar, aceitando todos os seus impulsos para finalmente ter o que quer. 
Pela primeira vez, ele retira a boca para poder te incentivar. Mesmo assim, você ainda consegue sentir os lábios se movendo contra o seu pontinho, e as vigorosas estocadas de seus dedos em você, "Goza pra mim, lobinha. Deixa eu te sentir". 
O seu orgasmo te arrebata, extasia o suficiente para ficar sem direção, apenas aproveitando o único sentimento bom que tomou conta de seu corpo pelas últimas horas. Não é tão passageiro quanto o que sentiu das outras vezes, talvez porque Enzo ainda continuasse o seu trabalho, agora não tão frenético, mas no limite para que você continuasse se sentindo bem por mais alguns segundos. E quando finalmente volta para a terra, observa-o, ainda meio grogue, se levantando e tirando a camisa que vestia – agora, um pouco molhada. 
"Quer esperar mais um pouquinho?" ele pergunta, como se realmente estivesse te dando essa opção. Passa as mãos, agora limpas pela camisa que descartou ao chão, pelos cabelos castanhos emaranhados graças a você. O olhar que sustenta é aquele mesmo de antes, um tanto superior, enquanto te encara ainda se recuperando do ápice que havia proporcionado. "Tô precisando de consolo também, você sabe". 
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comendsees · 11 months ago
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͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ 𝐜acciatore — blas polidori
͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ 𝐰ord count — 1,899
͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ 𝐭w — sangue, violência, vampismo (?)
͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ 𝐰ritten by @cmendsee on twitter.
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Você adentrou a casa a passos lentos, notando, de imediato, o silêncio que assolava o local. Isso não era algo usual, até onde você se lembra. Blas não gosta desse silêncio ensurdecedor, então o fato de você não conseguir ouvir nenhuma melodia ao longe ou até mesmo passos, era um tanto estranho.
De repente, lhe ocorreu o pensamento de que algo ruim poderia ter acontecido com ele. Não, isso é improvável. Você teria escutado a confusão de muito longe, não é todo dia que encontram um vampiro que podem executar em praça pública. Mesmo com a preocupação te perturbando a mente, você subiu as escadas num ritmo tranquilo, temendo que alguém a ouvisse, talvez? Você não faz ideia.
Ao alcançar o topo da escada, finalmente ouviu alguma coisa que não fosse sua própria respiração ou os lances de escada rangendo sob seus pés.
Ouviu, ao longe, um baque alto. Algo deve ter caído no chão, talvez tenha sido derrubado pelo vento, mas essa sugestão se provou incorreta ao ouvir uma risada baixa, seguida de murmúrios os quais você não entendeu o que diziam, mas parecia uma boa conversa. Foi se aproximando lentamente, enxergando a porta entreaberta de um dos quartos inutilizados da casa, você escutava o som da lareira crepitando, a conversa se tornou compreensível. Uma voz mais do que conhecida conversava baixo com uma mulher até então desconhecida para você. Ela ria adoravelmente toda vez que ele lhe dizia algo, por mais banal que fosse.
“Bem, você perdeu o jogo.” Ela pontuou em uma risadinha irritante. “É, perdi. Não sou exatamente bom no xadrez como você, nena.” O uso do apelido, a voz doce, tudo fez o seu sangue ferver. Você fez todo o trajeto até a casa preocupada com ele para chegar aqui e descobrir que ele deixou outra mulher entrar?
Não, isso não pode ficar assim. Antes que pudesse dar um passo à frente, o braço estendido para abrir a porta por completo. Você ouviu a jovem gracejar em um tom baixo novamente, e por fim dar um grito estridente. Você pode ver, pelo vão da porta, o momento exato em que Blas puxou a jovem trêmula pelos cabelos e cravou os dentes em sua traqueia.
Por um breve momento, os olhos mortificados de choque da pobrezinha miraram você. Ela mexeu os lábios, mas não conseguiu formar um pedido de socorro como queria. Ela apenas engasgou e soltou alguns lamentos patéticos. Não era nada para se preocupar, talvez ela merecesse morrer dessa forma, afinal, foi ela que procurou se meter naquela casa e com o que não pertencia a ela.
Você encostou na porta, sem muita força, e ela se abriu por completo. O que se desenrolava à sua frente não era algo novo, mas sem dúvida alguma, era lindo. Tão lindo que poderia ser uma das tragédias pintadas por Ilya Repin.
As cortinas estavam fechadas, permitindo que a lareira fosse a única fonte de luz do local. Os lençois da cama praticamente inutilizada do cômodo estavam bagunçados e manchados de um vermelho profundo, uma única taça de vinho repousando tombada sob eles. A garrafa estava jogada no chão, quebrada ao meio, o líquido se espalhando pelo chão de madeira que ninguém se incomodaria de limpar depois. Havia um tabuleiro de xadrez esquecido no piso, suas peças estavam espalhadas em volta, como se alguém tivesse tentado interromper a partida dando um tapa no tabuleiro. E então, havia o centro da imagem.
Quando você entrou, os olhos de Blas se viraram na sua direção imediatamente e se encheram com um amor tão puro que você só pode pensar que era adorável, não se importando muito com o fato dele ter a mandíbula trancada na garganta de uma jovem que você nunca viu na vida.
A camiseta branca que usava tinha os botões superiores abertos, os cachos cor de ébano estavam emaranhados e fora de ordem. Ele mordeu e puxou, como um animal, um pedaço da carne da menina, arrancando-a com sucesso apenas para cuspir aquela fração de um corpo no chão. Quando olhou para você novamente, ainda parecia lindo. Os lábios haviam sido manchados de um tom profundo de escarlate que ainda escorria pelo queixo do rapaz e manchava suas roupas. Suas pupilas estavam dilatadas e ele sorria como se tivesse acabado de lhe surpreender com algo que você disse que queria a muito tempo.
“O que foi, cariño? Ciúmes?” Blas riu, parecendo desorientado, quase como se estivesse bêbado, olhava para você com uma feição divertida, se fazendo de inocente, dissimulado como gostava de ser.
Seu corpo se moveu por conta própria, ouvindo o barulho de seu próprio sangue correndo pelas veias como um zumbido irritante no ouvido, estendeu os braços a fim de envolver as mãos ao redor do pescoço dele, estrangulando-o, e o beijou.
A princípio, Blas engasgou com a falta de ar e envolveu os dedos ao redor de seus pulsos, tentando lhe obrigar a soltá-lo, sem muito sucesso. As pontas das unhas rasparam as costas das duas mãos, deixando rastros vermelhos na pele que não doiam nada.
O gosto metálico do sangue invadindo sua boca não lhe era estranho. Era bem familiar, para dizer a verdade. Mas não nessas circunstâncias, não desse jeito. Mordeu os lábios macios do rapaz com tanta força que os manchou de um novo tom de carmesim que vinha a mascarar o sangue daquela coisinha miserável da qual ele havia se alimentado. Blas fez um ruído baixo em reclamação, mas você não lhe deu o mínimo espaço para protestar sobre o que estava acontecendo ao reforçar o aperto em seu pescoço. Cometeu o erro de se inclinar para frente, montando os quadris alheios, forçando o argentino a se manter abaixo de você, o que se revelou uma péssima decisão quando ele se arrastou sutilmente para trás, repousando as costas no chão apenas para levantar subitamente, lhe forçando a separar o beijo, e então maneando a cabeça de modo a bater a testa com força contra seu nariz.
A dor latente lhe atingiu com tudo. Isso não era mais uma das brincadeiras brutas que costumavam ter um com o outro, ao seu ver, era um jogo que merecia ser levado a sério. Você soltou um grunhido baixo por conta da dor, levando ambas as mãos até o nariz, visto que havia notado o filete de sangue que escorria pelo seu queixo e pingava em gotas no chão de madeira, e enquanto tentava se recompor do golpe nada esperado, ambos seus pulsos foram agarrados e levantados acima da cabeça, Blas a girou rapidamente, levando suas costas de encontro ao chão, o que a fez soltar um chiado irritado e se debater, o que não adiantou muito, afinal, sendo uns bons centímetros mais alto que você, ele não tinha o menor dos problemas em te restringir dessa forma.
Olhá-lo desse ângulo lhe trazia uma sensação peculiar. A sensação de estar em perigo, de precisar fugir. Esse sentimento destoava do jeito que Blas a olhava, observando atentamente os detalhes de sua face como quem admira uma obra de arte imaculada, ainda segurando seus pulsos acima da cabeça de modo hostil.
O rapaz inesperadamente lhe selou os lábios. “Não é assim que você costuma reagir a presentes.” ele sussurrou num tom divertido que soou irritante aos seus ouvidos.
“Você considera isso um presente?” Você respondeu num resmungo, desviando o olhar dele para encarar o cadáver presente na sala junto a vocês. Blas fez o mesmo, virando a cabeça para olhar a cena, parecendo um tanto desinteressado.
“Ela ficou curiosa sobre a casa e resolveu explorar, disse que achou que estava abandonada.. Eu achei que poderíamos dividir.” Deu de ombros ao terminar sua sentença, baixando a guarda de modo sutil, mas ele não parecia ter a intenção de soltá-la. “O que você estava pensando? Que eu iria abdicar de você por uma garotinha enxerida que apareceu na minha porta?” Blas soltou um riso de escárnio.
“Você é um psicopata, Blas Polidori.” Resmungou, novamente, entredentes. Isso o fez rir novamente, se você não quisesse matá-lo, teria se permitido achar isso adorável.
“Seu psicopata. Para sempre.” Blas sussurrou, encostando a testa na sua como se estivesse lhe contando um segredo importantíssimo e sorriu com um entusiasmo estranho. “Toda eternidad.” murmurou num tom tão doce que lhe deixou enjoada. Ele abaixou as mãos, liberando seus pulsos, e rastejou para longe de você, em direção ao corpo no centro da sala. Você se sentou, esfregando as marcas vermelhas nos punhos. Tentou limpar o sangue que lhe manchava o rosto com as costas da mão, mas sem sucesso. Você observou Blas se ajoelhar ao lado do corpo, que jazia numa pequena poça do próprio sangue da jovem. Ele encarou o cadáver, encarou você, encarou o cadáver novamente. Você respirou fundo.
“Eu não vou beber isso.” Afirmou, franzindo o cenho ao olhar a menina desfalecida no piso.
“Você vai. Você precisa e quer. Eu conheço você, cariño.” Blas cantarolou num tom implicante. “E além do mais, é um presente.”
“Não é um presente, isso é um corpo.” Você se levantou, caminhando preguiçosamente até o cadáver.
“Vamos, nena, por favor.” Ele suplicou, mais sério do que anteriormente.
Embora tentasse manter a calma, internamente, sentia como se fosse explodir a qualquer momento. A dor aguda do nariz muito provavelmente quebrado não havia lhe deixado ainda, as mãos também doíam até as pontas dos dedos pelo esforço, tremendo incontrolavelmente. Seu corpo simplesmente passou a se mover sozinho quando agarrou o punho da pobrezinha e afundou os dentes na pele clara com satisfação.
Você não se atentou ao seu redor, nem a forma como Blas teria reagido, nada. Apenas fechou os olhos, sentindo a dor se esvair de seu corpo aos poucos.
Presa dentro da própria cabeça, você não ouvia nada ao seu redor que não fosse o barulho característico da lenha queimando na lareira. Não ouviu passos, não ouvia a respiração regulada de Blas, apenas o silêncio ensurdecedor que encontrou quando entrou na casa a algum tempo atrás. Porém, dessa vez, o silêncio se tornou mais que reconfortante, visto que você se permitiu baixar a guarda totalmente.
Dois braços serpentearam ao redor da sua cintura e isso lhe arrancou de seus pensamentos e a obrigou a abrir os olhos, mesmo tendo plena consciência de quem era.
“Ainda quer me matar?” Blas murmurou, apoiando o queixo no seu ombro. Virando a cabeça, você pode ver o bico formado nos lábios alheios, te olhando inocentemente, cínico.
“Eu acho melhor você não me tentar.” Você respondeu num tom ríspido, segurando uma risadinha.
“Tudo bem, então.” Ele riu baixo, depositando um selar em seu pescoço antes de abraçar sua cintura, deitando no chão e lhe obrigando a fazer o mesmo.
Resolvendo não protestar, você apenas o seguiu, endireitando a postura para repousar a cabeça no peito alheio. A ação foi retribuída com um beijo dado no topo de sua cabeça.
Havia algo de romântico em estarem deitados assim, juntos, sujos de sangue. Seria uma imagem visceral, horrenda e aterrorizante para qualquer um que a presenciasse, dois assassinos, monstros, descansando ao lado de sua pobre e indefesa vítima, seria um belo livro de romance gótico se não fosse real e estivesse ao alcance das pontas de seus dedos.
Fechando os olhos novamente, deixou que o silêncio, dessa vez confortável e acolhedor, a consumisse. Sumiriam com aquele cadáver mais tarde.
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͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ ͏ᅟᅟ͏ ͏ 𝐰riter’s note: opa, primeira vez aqui! escrevi essa fic para algumas amigas, mais eu gostei dela até demais ( e me deu um trabalhão para escrever ) então resolvi postar aqui. A fic também foi postada no wattpad, mesmo user daqui. Aceito sugestões do que escrever também, espero que gostem.
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nevenkebla · 9 months ago
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Reflejos
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Fantastic Four #200 Marv Wolfman (Escritor), Keith Pollard (Dibujante)
— Doctor Doom: ¿Qué has hecho? ¿QUÉ HAS HECHO? ¡Has destruido mi capacidad de lucha! Pero aún no me has detenido. ¡Mi plan supremo triunfará igualmente! Solo tengo que alcanzar los controles… — Reed Richards: Jamás Doom… ¡No lo permitiré! Estás loco… ¡Solo un loco llegaría tan lejos para conseguir lo imposible! ¿No te das cuenta de que jamás podrás lograrlo? Toda tu vida has estado buscando vengarte de un mundo que creías que te había despreciado… Aún hay tiempo, Doom… ¡Únete a nosotros! ¡Tu genio puede beneficiar a la misma gente que crees que te odia! — Doctor Doom: ¡Necio insufrible! ¿Crees que Doom es tan mezquino que solo busca venganza? ¡Patán ignorante! ¡Quiero el poder porque es mío por derecho! Es un derecho de nacimiento que heredé de mi madre… ¡Una mujer asesinada por un puñado de paletos asustadizos e ignorantes que eran demasiado idiotas como para ver la verdad! Yo siempre he buscado obtener lo que es mío por derecho. — Reed Richards: ¿Qué estás haciendo? — Doctor Doom: Has inutilizado mi armadura… ¡Pero aún dispongo de suficiente energía de emergencia almacenada como para activar los controles de refrigeración! Cuando nos conocimos, Richards, te consideré un estudiante inteligente que prometía bastante. ¡Quizás tu intelecto científico crecería, pero tu conocimiento de las motivaciones humanas es increíblemente limitado! ¿Venganza? ¡Bah! Doom está por encima de algo tan vulgar. ¡Pero basta! Debo ocuparme de mi estatua. ¡Hay que activar sus controles!
— Johnny Storm: No hemos tardado mucho en liquidar a los secuaces de Doom. — Susan Storm: Los delegados parecen seguir en estado de shock. — Ben Grimm: Esto aún no ha terminado. ¡Mirad! ¡La estatua está empezando a brillar como un crío con acné en su primera cita! — Susan Storm: ¡Johnny! ¡Ben! Está emitiendo una especie de rayo… ¿Significa eso que Reed no ha podido detener a Doom? — Johnny Storm: ¡Mirad, vienen hacia nosotros! ¿Qué hacemos? — Ben Grimm: ¡Leches! ¡No podemos machacarles! ¡La vida te da sorpresas! — Susan Storm: ¡Decidamos lo que decidamos, hagámoslo ya! No hay tiempo que perder.
— Doctor Doom: ¡Éxito al fin! ¡Aun con todos los presentes problemas, mi plan ha triunfado! Mi estatua tuvo que ser entrada por la fuerza en la asamblea de la ONU… Pero ya está allí… ¡Y funciona tal y como la diseñé! ¡Ahora ya nada me impedirá alcanzar el objetivo que he perseguido todos estos años! ¡El mundo será de Doom! ¡DE DOOM! — Reed Richards: De eso nada, Doom… Aún no has conseguido nada… ¡No mientras yo viva! — Doctor Doom: ¡NO! ¡NO! ¡TÚ OTRA VEZ NO! ¡¿Es que no hay modo de matarte?! — Reed Richards: La próxima vez haz tus trampas de hielo completamente sólidas… antes de que me congelara del todo a mi alrededor, pude formar unos respiraderos… que también sirvieron para debilitar el bloque.
— Doctor Doom: Richards… Normalmente aborrezco los encuentros físicos… Pero tú no me dejas opción. ¡Te has burlado demasiadas veces de mis planes! Pero se acabó… ¡Se acabó! ¡Debo destruirte de una vez por todas! No soy el simple patán que siempre me has considerado, Richards. ¡Aun sin mi energía, mi armadura compensa de sobras ese ridículo poder elástico tuyo! ¡Y eso me convierte en tu superior, Richards! ¿Me has oído? ¡En tu superior! ¡Dilo, Richards! ¡Dilo de una vez! ¡Doctor Doom es tu superior! — Reed Richards: J-Jamás… — Doctor Doom: Oh, muy pronto suplicarás que te deje pronunciar esas palabras… porque quizás me conmuevan como para ofrecerte un pequeño rayo de esperanza. ¡Una esperanza representada por una muerte rápida en vez de un final lento y doloroso! Pero exijo hacerte pagar por todos estos años de frustración… De saber en todo momento que había alguien igual de fuerte… Igual de poderoso… Alguien que podría incluso ser super… ¿Qué? ¿He estado a punto de decir superior a Doom? ¡JA! Siempre he sido mejor que tú. Admítelo, Richards… ¡Siempre! ¡Admite que manipulaste la máquina que destrozó mi rostro! Fuiste tú… ¡Tuviste que ser tú! Dime que envidiabas mi talento… Dime la verdad… Dímela, maldito seas… ¡Dímela y puede que acabe con tu sufrimiento en este mismo instante! ¡Has de decírmela!
— Reed Richards: No hice nada… Traté de ayudarte con los cálculos… equivocados… — Doctor Doom: ¿Aun a punto de morir sigues mintiendo? ¡Sé que tú fuiste el responsable! ¡Yo soy incapaz de cometer errores! Yo… ¿Qué? ¿Pretendes desenmascararme? ¿Así que ese es tu ridículo plan? ¿Tratar de enfurecerme mientras me arrancas la máscara? ¡Pero eres un idiota! Solo mi anillo oculto puede… ¿Qué? ¡Se abrió! ¿Pero cómo…? — Reed Richards: Cuando tu fuente de energía entró en cortocircuito, el mecanismo de cierre se debilitó… — Doctor Doom: ¡Estúpido imbécil! ¡¿Es que no sabes lo que has hecho?! ¡Sin las lentes protectoras de mi máscara, los reflejos intensificados del Solartrón pueden volverme loco! ¡MI ROSTRO! ¡MI ROSTRO! ¡MILLONES DE GROTESCOS REFLEJOS DE MI ROSTRO! ¡NOOO!
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persephonaeblog · 10 months ago
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OLÁ =D TENHO UM POV PRA VOCÊ
POV: Você queria só deletar uns blogs inutilizados e acaba deletando sua conta principal. KKKKKKKKKKK ainda rindo da minha estupidez. @rossresources @wiintermoon @gmfioart2 @harupsds @miniepsds @cherrysource @opulenceps
Aqui é a Moldo/Moldovita/Letícia usando um user com Persephone por pura sorte (diante de tanto azar). Eu...deletei meu tumblr =) Ainda estou tentando entender o que caralhos eu fiz. A burrice é forte em mim. Enfim, com o tempo tento ver o que faço aqui =) Por favor, me relembrem quais são seus blogs secundários para que eu possa seguir tbm. Aqui, vamos começar tudo do zero. Quem sabe não meto logo minhas edits aqui, né?
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marcelocavalcantidasilva · 5 months ago
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A depressão é um transtorno psicológico caracterizado por tristeza persistente e falta de interesse para realizar atividades que antes eram consideradas divertidas. Embora a tristeza seja uma emoção normal, na depressão essa tristeza é tão forte e dura por tanto tempo, que acaba afetando toda a vida da pessoa, podendo impedir a realização de tarefas básicas como dormir ou comer.
Os principais sintomas de depressão incluem: sentir-se triste, ansioso ou "vazio"; ter sentimentos de falta de esperança ou pessimismo frequentes; ficar facilmente irritado; não ter vontade de fazer atividades que antes eram divertidas; sentir-se sem energia e com muito cansaço; dormir poucas horas por noite ou dormir por tempo excessivo; ter dificuldade de concentração e de memória; sentir mais ou menos apetite que o habitual; ter pensamentos suicidas.
A despedida nunca é fácil. Dizer adeus traz uma mistura de sentimentos - a tristeza da separação, mas é inevitável .
"Até logo", dizemos, olhando nos olhos da pessoa que parte. É uma promessa silenciosa de que, apesar da distância e do tempo que possam vir a nos separar, haverá um momento em que nossos caminhos se cruzarão novamente.
Mas um Adeus quase nunca ninguém percebe até que seja tarde demais.
O único que suportou arrogâncias, falta de gratidão, falta de humildade, que quando precisarem dele todos os agradeciam mas quando não era mais necessário foi assoitado, martirizado, crucificado e morto, o único homem na terra a suportar isto foi Jesus Cristo. Quem passa por isto em vida não aguenta e simplesmente como diz Jim Carrey "foda-se" não quero mais viver este personagem que fazia as pessoas felizes, que ajudava a todos mas quando não podia ou quando terminou de ajudar foi descartado.
Que Deus ajude a todos que se sintam injustiçados, que precisam de um milagre para continuar a sobreviver, pois pior do que ser largado por alguém é ser inutilizado e injustiçado por aqueles que ama, e percebe que você sempre foi um objeto.
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necrosunder · 10 months ago
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Não aguento mais pensar, quero ser inutilizado. Quero receber carinho a ponto de ficar burro. Por favor me trate como um cordeiro burrinho...
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luvyoonsvt · 1 year ago
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you are my blue crayon, the one i never have enough of, the one i use to color my sky.
A.R. Asher
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azul céu
lee seokmin x você, reader, sn, yn (?) 
gênero: fofo, romance, relacionamento pré estabelecido, capítulo único, pensamentos muito melosos, sem diálogo. 
classificação: livre (?) 
contagem: cerca de 740 palavras
resumo: dk é azul cintilante, caloroso e vibrante. é o azul que te transmite unidade e confiança. a pacificidade que vinha de observar o céu. contudo, vai muito além, pois ele também é a alegria extasiante que te faz vibrar.
avisos: acho que nenhum, só eu pensando demais em lee seokmin e resultando numa divagação sem fim. acontece muito, mas resolvi postar parte disso aqui, mesmo que não tenha ninguém que me acompanhe. letras minúsculas propositais. não expresso nenhuma característica física para "você", apenas uma pessoa que existe e ama o dk do jeitinho que meu cérebro estranho quis. revisão feita às 3h da madrugada por ninguém mais ninguém menos que eu mesma, perdoe os erros e a escrita duvidosa. ou apenas ignore e siga em frente. 
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às vezes tudo nele vai lembrar azul. 
não é como em divertidamente que azul é a tristeza. 
seokmin é uma das pessoas com maior capacidade de te fazer feliz. a pacificidade que vinha de observar o céu combinava perfeitamente com o que ele representa para você. contudo, vai muito além, pois ele também é a alegria extasiante, embora te acalme, também te faz vibrar, como naquele momento em que apenas deitar-se ali e olhar não basta, e as coisas tomam diferentes formas. como olhar para as nuvens e encontrar formatos: estar em casa com dk era motivo para uma festa do pijama, se estivessem na rua, ele se tornaria um guia particular, sabendo os locais mais divertidos, os restaurantes com os melhores pratos.  
lee seokmin também não é como a música da taylor swift, em que perder ele seria azul. 
porque a presença dele é tão sólida e constante ao seu redor, à sua frente, na sua mente e o mais próximo possível fisicamente — talvez dokyeom quisesse xingar a física por dizer que dois corpos não podem ocupar o mesmo espaço, desafiando tudo ao te abraçar como se estar ali fosse da natureza dele. o inalcançável nem sempre é azul, pois seokmin te provou que, de uma forma ou de outra, fisicamente ou não, ele estaria ao alcance antes mesmo que você pedisse. ou seja, dk sempre deixaria claro que não iria a lugar algum, e você não queria que ele fosse. ele era o coeficiente matemático necessário para qualquer que fosse a fórmula responsável por fazer vocês dois funcionarem juntos realmente dar certo.
muito menos aquele azul, que junto do cinza, são escondidos pelo riso. 
é claro que o sorriso é uma das coisas mais marcantes em lee seokmin, mas para você é tão genuíno. ele sabe que não precisa fingir. ele sabe que você vai ajudar a tornar o cinza menos… acinzentado? ele sabe que nada sobre vocês é sobre esconder sentimentos, mesmo os mais sombrios e assustadores. os votos repetitivos dos casamentos por toda a parte guiavam vocês mesmo que não tenham sequer usado essas palavras alguma vez na vida, pois vocês já estavam um com o outro na saúde e na doença, na alegria e na tristeza, sem ter jurado isso a nada nem ninguém. 
oh, e bendito sejam os que usam azul em suas estratégias de marketing. 
porque seokmin é o azul que te transmite unidade e confiança. não há segredos, a menos que seja uma festa surpresa — e foi quase lancinante para ele não poder te contar alegremente sobre os planos para o seu aniversário. ele é a segurança e estabilidade mesmo quando todo o resto de você está desmantelado e inutilizado. não porque ele vai "juntar seus caquinhos", seokmin é um motivador. ainda que fosse da vontade dele, a menos que sua intervenção fosse impreterivelmente necessária, ele estaria lá: a presença que traria a harmonia necessária para o seu interior em caos, novamente aquela paz que vem ao simplesmente gastar alguns segundos olhando para o céu estaria ali. pois ele estaria ali, leal a cada promessa silenciosamente expressa nas ações. 
e é tão bom e gratificante que dokyeom seja real, pois abraçar ele apenas dentro dos seus sonhos azuis seria insuficiente, você não quer se restringir a tê-lo somente durante o curto período de imaginação do inconsciente.  
seokmin era bem mais que o que quer que a ciência falasse sobre sonhos. uma tentativa de equilibrar através de compensação? não! estar com ele era a experiência completa e real, mas às vezes era tão utopístico que você cogitava que a existe seokmin nada mais era do que fruto da sua imaginação, pegando cada experiência e carga emocional, recriando tudo que dk era, um conjunto de características tão encantadoras que pareciam oníricas. 
definitivamente estava fora de questão relacionar frieza à cor azul que dokyeom era pra você, que se dane a lógica do círculo cromático ou o que quer que tenha estabelecido isso. você preferia acreditar naquilo que relacionava a cor à sensualidade do que pôr na cabeça que azul não é a cor mais quente. 
pois dk é azul cintilante, caloroso e vibrante. 
é como ter seu céu particular. mesmo quando as nuvens estão chegando nesse céu como tempestades nebulosas, parece que seokmin é azul o suficiente para afastar cada aspecto negativo daquilo. mesmo que fosse necessário você intervir para trazer de volta aquele azul afável, vê-lo sorrir novamente seria tão, tão satisfatório que você desejaria ter habilidades sobre humanas para que ele só ficasse assim, com o canto dos olhos enrugados e aquele branco luzente que te lembrava nuvens.
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trvor · 2 years ago
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nome completo: trevor belmont  pronomes: ele/dele    idade: 35 anos ocupação: ??   sexualidade: panssexual   natural de: valáquia, romênia  traços positivos: hábil, franco, cômico e engenhoso    traços negativos: explosivo, inconsistente, inflexível e grosseiro.
tw: violência generalizada.
para falar de trevor é primeiro preciso explicar quem foi leon belmont. verdadeiramente uma lenda dentre os matadores de vampiro, sempre foi difícil de determinar a idade real do enigmático homem. isso era facilmente explicado pelo seu histórico como alquimista, sempre envolvido nos núcleos e reuniões de diversas sociedades secretas. nem se sabe ao certo como que ele apareceu com trevor, de uma noite para a outra, um bebê-mutante do qual outras crianças tinham um leve medo. muitos acreditavam que não se tratava de um humano (aquilo, na verdade, era bem claro), e alguns até ousavam supor que tinha sido criado pelo homem, em laboratório. independente de sua origem, sabe-se que desde o nascimento não era como uma criança normal. mais forte (extremamente), mais rápido, mais esperto. sua inteligência e lábia sempre foram muito úteis, mas nunca fizeram com que conseguisse fugir dos intermináveis treinamentos de seu pai. o clã belmont era responsável por manter a paz entre os humanos e os monstros, e especializava-se na caça e assassinato de vampiros. 
ainda quando era uma criança, um acordo firmado fez com que muito de seu treinamento, que começou ainda na tenra idade, fosse completamente inutilizado. o acordo fazia com que o clã agora pudesse “cuidar” apenas de vampiros infratores (ou pelo menos os que estivessem no lugar errado, na hora errada, e que não fossem muito importantes), mas nada disso significou que seu pai permitisse seu filho viver uma vida diferente que a de um soldado em criação. parte disso que edificou uma personalidade ausente de dom social, em um corpo de um homem grande, bruto e extremamente habilidoso com armas.
os acordos firmados protegiam bem os vampiros, mas permitiam que trevor executasse outros monstros, principalmente à mando de seu pai. a violência tornou algo inerente à sua rotina, ao ponto de no final, tornar-se alguém que expressa tudo através dela. para falar a verdade, desde o princípio, trevor sente-se alguém vazio. se foi criado com o objetivo de erradicar vampiros, essa já não era mais uma realidade a qual poderia alcançar, e muitas vezes pegou-se pensando se isso não defraudava por completo sua existência. um matador de vampiros que não pode… matar vampiros? 
bem, ser competente em seu trabalho nem sempre significa ser o melhor funcionário. trevor não é exatamente um modelo de pessoa. com problemas de raiva, cabeça-quente, muitos cigarros, bebida sempre em mãos, é fácil perceber que nem sempre ele se trata da pessoa mais agradável, pontual ou assídua. esse seu lado se aflorou com a morte de seu pai e os anos se arrastando num irritante acordo de cessar-fogo. sua habilidade é constantemente mascarada pela sua necessidade de fazer o que lhe meter no paralelepípedo que chama de cérebro.
com o tratado suspenso, nem ele mesmo sabe como agir, e apenas segue fazendo o que sempre fez.
habilidades
arsenal. é, trevor possui um gosto por armas, o que abrange, mas não se limita a: machados, espadas, martelos, lanças… e temos uma lista interminável. anos e anos de forçoso treinamento o tornaram habilidoso com uma grande parte delas, e incrível é que ele consegue continuar hábil assim depois de muita bebida.
força, agilidade e resistência. desde muito novo, é muito mais forte, ágil e resistente que humanos comuns, e acredita-se que seja culpa dos experimentos de seu pai. 
regeneração passiva. outra característica que o difere de humanos é que ferimentos se curam muito rapidamente em trevor. cortes saram em algumas horas, e mais tempo é demandado de acordo com a gravidade do acidente, nunca passando mais que um ou dois dias debilitado. esse mesmo dom afeta sua resistência ao álcool, sendo necessário beber mais que alguém comum para propriamente embebedar-se.
details
usualmente, o dinheiro que ele gasta (que se baseia essencialmente em bebidas e cigarro) deriva da herança gorda em dinheiro que ficou para si, com a morte de seu pai. vez ou outra, se não estiver fazendo uma patrulha na floresta proibida, aceita alguns trabalhos e resolve problemas como detetive particular.
trevor possui uma cicatriz em seu olho, que foi feita por leon, em sua infância, como uma tentativa de sempre lembrá-lo de seu propósito.
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amor-barato · 11 months ago
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Mercedes passou as últimas duas horas no escritório. Está sob a luz verde de um candeeiro, daqueles de barco ou biblioteca, e escreve finalmente uma carta. Há anos que não dá notícias a Rodolfo. Desta vez é que disse tudo. Contou o que se passou na despedida e por que é que ela tinha que existir, explicou o que sucedeu depois, para onde se mudou, o que come agora, de que maneira se protege do frio, que línguas fala, como se desvia do perigo. Tudo. Ao fim de duas horas, já de pulso entorpecido, pousa a caneta. Levanta os olhos para lá do verde escuro e fica quieta. Depois leva as duas mãos à boca e sopra nelas, não para dar boa sorte ao remate mas só mesmo para se aquecer. Faz frio em fevereiro. Espreguiça-se. Levanta o corpo da cadeira e empurra devagar a mesa para dar espaço à retirada. Nesse movimento, que é mínimo, a mesa treme e faz verter o copo cheio de nanquim que Mercedes usara antes para desenhar. A tinta da china escorre sobre a mesa inteira, e apanha no derrame a maior parte do papel de carta. Mercedes sente pena. Amanhã — pensa — há de limpar a mancha preta na madeira, e deitara fora tudo o que ficou inutilizado. Dirige-se para a porta, apaga a luz e sai do escritório.
Matilde Campilho (Flecha)
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theolympusrp · 1 year ago
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IC: Nome terreno: Theodore Evans Nome mitológico: - Faceclaim: francisco borsoi, modelo. Nascimento: 03 de dezembro 1999 Naturalidade: São Francisco, CA, Estados Unidos Ser: Filho de Apolo. Tempo de treino: 06 - 10 anos. Nível: 03. Twitter: @olp_theo Fraternidade: Phi Lambda Delta Ocupação: Aluno + Diplomacia Intersobrenatural
Qualidades: divertido, sincero, otimista. Defeitos: teimoso, irresponsável, inflexível. Plots de interesse: Todos.
Biografia:
Theodore tinha poucas lembranças do dia em que sua mãe morreu: um mecanismo de defesa, explicou sua avó. Só lembrava de ser um dia terrivelmente cinza, não chovia, mas a escuridão era pesada, como se pudesse ser cortada a faca. Então Emma segurou a mão do filho de seis anos e disse as últimas palavras que ele jamais esquecera: “Você é filho do deus do sol. Não esqueça de ser um homem justo e divertido. Estarei sempre ao seu lado.”
Não que ele realmente tivesse acredito naquilo, por mais que sentisse uma força maior em dias ensolarados. Por mais que tivesse percebido que em dias sem nuvens ele se curava muito mais rápido, como se fosse mágica. Aquelas palavras não poderiam ser verdade. Se o pai era realmente um deus, por que ele não havia feito nada para salvar sua mãe?
No entanto, Theodore percebeu que a ausência de seu pai sempre fora uma presença marcante em sua vida, desde os seus seis anos de idade, quando ele passou a ser criado por sua avó materna. A mais velha não tinha resposta sobre onde estava seu pai, mas contava inúmeras histórias sobre o homem loiro mais deslumbrante que ela já havia visto, que levava Emma para passeios e só retornava depois de horas em um feixe de luz.
Os anos seguintes passaram rápido, Theo cresceu frequentando Ocean Beach, a praia mais próxima da sua casa. Era um aluno razoável, mas gostava muito mais das aulas de música e de artes. Se meteu em brigas tentando defender colegas e sua força solar se fez presente quando conseguiu vencer outros dois garotos sozinhos.
Por fim, Theo só acreditou verdadeiramente na mãe quando, no final do dia de seu décimo segundo aniversário, recebeu a visita de uma recrutadora de um acampamento destinado a semideuses. A mulher lhe explicou os detalhes de sua paternidade, contou sobre o Deus Apolo, bem como detalhou como o menino Evans poderia aprimorar todos os seus poderes. O susto facilmente deu lugar a euforia: Theodore poderia ajudar a salvar vidas, como não pôde fazer por sua mãe. E com o coração cheio de uma esperança infantil, partiu para o acampamento.
Na convivência com os demais semideuses, é um rapaz muito extrovertido. Briguento quando necessário e carinhoso com os mais próximos. É muito dedicado a suas atividades em geral e gosta muito de ler e, claro, de dias ensolarados.
Habilidades:
1. Benção Solar I: Theo possui um notável senso de direção e precisão durante o contato solar, embora neste nível de habilidade ainda sejam baixos. Pode correr muito mais do que outros, se estiver em uma perseguição, sempre correrá mais, a não ser por criaturas. Os poderes dependem da presença da luz solar. Em um dia nublado ou durante a noite, seus poderes podem ser drasticamente reduzidos ou até mesmo inutilizados.
2. Cura Solar: Ao ser tocado pela luz solar, Theodore se cura de qualquer tipo de ferimento. Não funciona para envenenamento. Podem não ser capaz de curar doenças incuráveis. Suas habilidades de cura têm limitações e não podem trazer de volta os mortos.
3. Perícia com Arco I: Mesmo sendo novato no acampamento, Theodore possui uma perícia elevada que faz com que o mesmo saiba o uso básico de um arco, diferente de outros campistas. A perícia aprimorada de Theodore com o arco é uma habilidade poderosa, mas seu uso intenso e extenso pode levar a uma exaustão concentrada. Quanto mais ele usa suas habilidades com o arco, especialmente as manobras incomuns e o uso de flechas de fogo, mais ele se esgota. Isso significa que, em batalhas prolongadas ou ao realizar movimentos desafiadores repetidamente, Theodore pode se tornar fisicamente fraco e mentalmente fatigado. Sua precisão e eficácia com o arco podem diminuir à medida que ele fica mais cansado, tornando-o vulnerável a ataques inimigos.
4. Escudos de Luz: Theo é capaz de produzir uma película maleável luminosa que se estende em formado de escudo.
5. Dom da Profecia I: No começo, esse dom serve apenas para garantir grande proteção contra ameaças próximas. Vislumbra certos acontecimentos dos próximos 30 segundos com exatidão. As visões proféticas que ele recebe nem sempre são claras e podem ser subjetivas, tornando difícil interpretar o futuro. Além de gastar muita energia.
6. Benção Solar II: A capacidade de atirar à distância aumenta a dois metros, e também sua eficiência. Embora à luz da lua isso diminua, obviamente. Essa benção também ajuda nos golpes de armas como espadas ou machados, martelos, aumentando o impacto. Os poderes dependem da presença da luz solar. Em um dia nublado ou durante a noite, seus poderes podem ser drasticamente reduzidos ou até mesmo inutilizados.
7. Cura Alheia I: Conjura uma aura alaranjada fina, que pode diminuir dores, independente de seus estados ao ser interior ou exterior, curar arranhões simples e inchaços. Conta com noções intermediárias de primeiros socorros. Como se regido por um piloto automático, impede a infecção ou agravamento de cortes medianos, sendo capaz de formular medicamentos a partir de ervas medicinais diversificadas para tratar de febres ou resfriados. Podem não ser capaz de curar doenças incuráveis. Suas habilidades de cura têm limitações e não podem trazer de volta os mortos.
8. Perícia com Arco II: Theo pode utilizar o seu arco como um porrete, agora não apenas para atirar flechas. Aprenderá a atirar duas flechas com o arco, ao invés de uma por vez. A perícia aprimorada de Theodore com o arco é uma habilidade poderosa, mas seu uso intenso e extenso pode levar a uma exaustão concentrada. Quanto mais ele usa suas habilidades com o arco, especialmente as manobras incomuns e o uso de flechas de fogo, mais ele se esgota. Isso significa que, em batalhas prolongadas ou ao realizar movimentos desafiadores repetidamente, Theodore pode se tornar fisicamente fraco e mentalmente fatigado. Sua precisão e eficácia com o arco podem diminuir à medida que ele fica mais cansado, tornando-o vulnerável a ataques inimigos.
9. Benção Solar III: Há um aumento da resistência física. Se à noite você é difícil de ser machucado, ao dia é bem mais resistente. Além disso, a benção dobra o impacto causado, podendo amassar objetos como ferro com mais facilidade. Os poderes dependem da presença da luz solar. Em um dia nublado ou durante a noite, seus poderes podem ser drasticamente reduzidos ou até mesmo inutilizados.
10. Cura Alheia II: O filho de Apolo projeta um feixe de luz que pode curar cortes e perfurações mais profundos, amenizando resfriados, alergias e doenças gerais mais simples. Exibe tamanha aptidão, executando cirurgias complexas mesmo sem os materiais adequados com esmero. Podem não ser capaz de curar doenças incuráveis. Suas habilidades de cura têm limitações e não podem trazer de volta os mortos.
11. Perícia com Arco III: Agora, com a adaptação à brusquidão do arco, ele consegue executar movimentos mais desafiadores com facilidade, podendo realizar todos os movimentos precisos sem gastar parte de sua energia. Aprenderá a utilizar flechas de fogo. A perícia aprimorada de Theodore com o arco é uma habilidade poderosa, mas seu uso intenso e extenso pode levar a uma exaustão concentrada. Quanto mais ele usa suas habilidades com o arco, especialmente as manobras incomuns e o uso de flechas de fogo, mais ele se esgota. Isso significa que, em batalhas prolongadas ou ao realizar movimentos desafiadores repetidamente, Theodore pode se tornar fisicamente fraco e mentalmente fatigado. Sua precisão e eficácia com o arco podem diminuir à medida que ele fica mais cansado, tornando-o vulnerável a ataques inimigos.
12. Dom da Profecia II: Após muita concentração (isso inclui: estar num ambiente calmo, sem o barulho de conversas ou etc.), Theo é coberto por pequenos resquícios de luz, e se torna quase "intocável" dentro daquela esfera. Nos filetes de luz, ele consegue enxergar pequenos "spoilers" de acontecimentos que irão se realizar numa escala de dois dias. As visões proféticas que ele recebe nem sempre são claras e podem ser subjetivas, tornando difícil interpretar o futuro. Além de gastar muita energia.
13. Benção Solar IV: Theodore torna-se quase imbatível a luz do sol. Com destaque para o quase, pois quer dizer que ele é sim capaz de perder uma batalha. Mas praticamente torna-se o mais forte do acampamento, pode executar tudo com os punhos, desde socos bem dados a tacar pedras pesadas. Os poderes dependem da presença da luz solar. Em um dia nublado ou durante a noite, seus poderes podem ser drasticamente reduzidos ou até mesmo inutilizados.
14. Cura Alheia III: Irradia uma luz que consegue restaurar ossos quebrados e ferimentos de grandes estados em seus companheiros. Passa a trabalhar agora com doenças mais graves. Podem não ser capaz de curar doenças incuráveis. Suas habilidades de cura têm limitações e não podem trazer de volta os mortos.
15. Escudos de Luz II: Esse escudo se torna muito mais resistente, podendo suportar até explosões.
16. Perícia com Arco IV: Theodore descobriu todos os truques e privilégios exercidos pela perícia com o arco, podendo controlá-lo com perfeição, além de possuir a habilidade de fazer movimentos impossíveis com o mesmo às miras e técnicas perfeitas. Pode usar quatro flechas no arco. A perícia aprimorada de Theodore com o arco é uma habilidade poderosa, mas seu uso intenso e extenso pode levar a uma exaustão concentrada. Quanto mais ele usa suas habilidades com o arco, especialmente as manobras incomuns e o uso de flechas de fogo, mais ele se esgota. Isso significa que, em batalhas prolongadas ou ao realizar movimentos desafiadores repetidamente, Theodore pode se tornar fisicamente fraco e mentalmente fatigado. Sua precisão e eficácia com o arco podem diminuir à medida que ele fica mais cansado, tornando-o vulnerável a ataques inimigos.
17. Dom da Profecia III: Após ficar sentado por alguns instantes, a aura de luz se torna translúcida, e ainda sem abrir os olhos ou ser tocado - o filho de Apolo é capaz de prever acontecimentos numa escala de até uma semana. Posterior ao ato, o usuário fica extremamente cansado e desmaia por dois dias. As visões proféticas que ele recebe nem sempre são claras e podem ser subjetivas, tornando difícil interpretar o futuro. Além de gastar muita energia.
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umcont0 · 1 year ago
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Caro leitor, ☝🏽🤓
Sou um péssimo narrador histórico porque as vezes não consigo descrever as emoções que foram vividas, mas, prometo detalhar o máximo que conseguir.
Espero não ser redundante e nem fictício demasiado. (Mas já adiantando que eu sou ✍🏾)
Esta é uma história real de um amor real ❤️‍🔥
Sou péssimo com datas, mas AS VEZES, me considero bom em detalhes...
Em 2012 o uso dos emojis como conhecemos hoje (em 2023) quando inicio esse pequeno conto (E espero que pequeno porque quando me animo com alguma coisa uma chave gira na minha cabeça e eu não paro) Era totalmente inutilizado e hoje não conseguimos mais descrever alguma emoção sem usá-los 😅
Então, para melhor descrever eu vou usar o recurso do emoji para sobressair minha preguiça de procurar sinônimos que encaixem na compreensão da situação e o sarcasmo que herdei de minha mãe.
Começaremos…
O ano era 2011. Próximo ao final do ano letivo do colégio eu estava na casa de minha mãe, era quase fim de tarde, estava sentado em frente ao meu computador que ficava na sala da minha mãe, talvez atualizando a time line do não tão famoso na época. Facebook, ou talvez Twittando alguma besteira no antigo Twitter. Hoje X.
Então minha mãe recebe uma ligação da minha tia (inclusive adoro minha tia, solteirona e todo subrinho pra ela é filho. Bj tia 😘) Eu estudava em colégio particular e a ligação se tratava de uma oportunidade de emprego. Eu tinha apenas 16 anos e é óbvio que era minha primeira experiência. E uma ótima oportunidade que pouquíssimas pessoas tem o privilégio de trabalhar e ganhar muito bem /pra época e idade/pelo pouco serviço que um menor aprendiz faz. (E eu ainda reclamava que estava cansado. ME DESCULPA DEUS 🫣) Falar detalhes cansativos sobre isso é importante porque foi daí que tudo começou. E provavelmente os únicos interessados em ler toda essa história mal contada sou eu e ela.
Sim, Ela. Todo essa história orbita em apenas uma pessoa. Uma mulher. /na época uma garota-mulher/ Sou o maior suspeito em descrever detalhes físicos que não sejam redundantes ou melosos. Se eu tentar começar a descrever o rosto, corpo e/ou cheiro. Vocês vão imaginar uma pessoa totalmente diferente. Porque a minha visão é a visão de um garoto-homem perdidamente apaixonado.
Então, usem sua imaginação no decorrer do texto para imaginar o rosto dos personagens, o ambiente entorno /sei que é difícil/ mas nas minhas memórias me recorto até de sons do ambiente dos respectivos dias.
Dia 1 pós notícia. (Minha mãe é a histeria em pessoa e meu pai é o complemento) Eu tinha um cabelo moicano RIDÍCULO 🥴 que minha mãe reclamava dia e noite.
(Mas genteee era moda e o Neymar estava no auge e eu sempre fui neymarzete. Sério, até hoje eu mando direct pra o neymar quando ele se machuca 🤣🤣🤣🤣 falando: "Melhoras ney, tmj!") Sim, eu sou muito ridículo e fujo muito do assunto com conversas aleatórias 🙄 (((((((E essa mania ridícula de abrir parênteses pra tudo))))))
Então minha tia explicou toda situação pra minha mãe. Explicou como seria e quando seria a seleção dos participantes para a vaga de emprego e tudo que deveria saber. E eu sentado no meu computador não imaginava o quanto minha vida iria mudar a partir daquelas próximas palavras que minha mãe iria me dizer.
E a primeira coisa que minha mãe falou quando desligou a ligação foi:
🫵🏾 Você vai cortar esse cabelo 🫵🏾
Tipo.. 🤨? Deixa meu cabelo em paz! 🤣
Eu cresci em um lar muito comum, fui muito amado e dei muito trabalho porque eu sempre fui uma criança serelepe. (Todo mundo conhece uma criança serelepe só de olhar. Elas são tipo: 👹. Todas!)
Também vieram notícias chatas pra um jovem com amigos no colégio. Notícias como: você vai trocar de colégio, trocar de horário e trocar de rotina.
AUTOMATICAMENTE MINHA CARA: 🥴
Dalí até o dia da prova de seleção foram só sermões do meu pai sobre como é ter responsabilidade no trabalho, sermões da minha mãe sobre estudar pra passar nessa prova e por mais que eu estivesse animado e sempre fui rebelde e não iria fazer outra cara a não ser essa sempre que eles começavam com sermões de minutos: 😒🙄
Vamos pular pra o dia da prova que eu estou super ansioso pra lembrar.
Ressalvo que eu tenho uma memória que me prega peças com frequência. E é natural que nosso cérebro preencha as lacunas das nossas memórias com o óbvio. Mas vou descrever com cautela e com o máximo de veracidade que eu conseguir. Prometo. 🫰🏾
Em minha infância e adolescência sempre morei em interior (na época mais interior que hoje em dia) Pasmem crianças do futuro; não usávamos redes sociais com frequência naquela época. A rede social estourada era o MSN. Que já estava perdendo espaço para o embrião Facebook e o tímido Twitter (Como era bom 🥹). Eu usava um celular Nokia E63 (Pesquisa aí a máquina que esse celular era)
Estava acompanhado de minha mãe, em baixo de uma amendoeira SUPER ANTES DO HORÁRIO. TIPO: 2H ANTES! (MEU DEUS COMO MEUS PAIS SÃO 🤨)
Nota de rodapé para ela: a amendoeira era essa do lado esquerdo por trás do portão de entrada na sombra.
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Pra matar o tempo e o tédio /que sempre foram meus inimigos/ conversava com meus amigos que não sabia que iriam se tornar "ex amigos" do antigo colégio particular durante essas 2h.
A indignação de infelizmente ter que trocar para um colégio público pra participar do programa de menor aprendiz. Tudo isso pelo MSN em um Nokia E68 (Só os velhos riem agora). Enfim, eu fiquei pelo menos umas 4h fazendo o que o peixe faz. (Se não deu pra perceber o meu humor é estilo tiozão do pavê, nada literário e super seletivo. Só algumas pessoas entendem, mas a única interessada é a única que ri das minhas piadas ridículas e acabou de soltar um sorrisinho de canto de boca ao ler essa piadinha 😶‍🌫️)
Fazer o que o peixe faz = nada (MEU DEUS, EU ODEIO EXPLICAR PIADA!!!)
A espera de dar 8h no relógio continuava e parecia que não iria mais chegar. Mas até que enfim os outros candidatos foram chegando e logo tinham um montante de umas 30 pessoas contando com pais e/ou mães acompanhando.
Até então não havia observado ELA CHEGAR, (SIM, ELA!) não sei se chegou atrasada, mas só a vi dentro de uma sala onde fomos chamados para aguardar mais. (E minha mãe soltou uma pérola: O teste já está começando de agora 🧐) Na hora foi engraçado mas eu não pude rir por respeito. (Mentira eu ri sim) 😆😆😆
Nota de rodapé: Relendo o texto em 9/abr/24 eu soltei uma gargalhada sinsera. 🤣
Daí então eu só lembro detalhes, fui chamado pra uma outra sala que tinha uma mesa redonda branca dessas de escritório. A sala não tinha ar condicionado. Fui eu e outros candidatos (sabe, eu até chutaria que os candidatos eram só dos interiores. Ela lembrará quem eram os outros 2 candidatos dos interiores não tão próximos. Muricí e marechal) A prova era super tranquila. Uma redação cujo o título era algo tipo "Fale sobre você" e as questões de matemáticas eram tão óbvias que fiquei com medo por serem óbvias demais 🧐.
O resultado saiu na mesma hora e fui levado pra outra sala (O que é isso? Um teste de salas? 🧐🤣)
E até que enfim lá estava ela. (Me chamou atenção o jeitinho que ela mexia a boca, depois fui perceber que ela sempre fazia o mesmo quando estava nervosa mordendo os lábios sutilmente)
Lembro de uma piada que soltaram quando estávamos assinando um papel. Alguém disse: Agora vocês são as pessoas mais bonitas da rua e da sua escola. Alguns riram mas nem eu nem ela rimos. Não porque não entendemos, não sei ela. Mas eu não ri porque perdi o "time" da piada.
Estava concentrado e me perguntando se a pessoa que a acompanhava era a sua mãe. Que poderia arriscar em lembrar que usava um vestido com detalhes em rosa com verde florido. E sobre o que ela estava vestindo poderia arriscar em lembrar era que ela usava uma calça e uma blusa com uns babados circulares na altura dos seios e uma sapatilha fechada dourada
(Mas lógico, isso pode ser só o meu cérebro preenchendo as lacunas de memória com o óbvio)
Lembro de ter a encarado por várias vezes. E essa é uma mania horrível que tenho quando acho alguém interessante fisicamente. Eu encaro e disfarço. (Mas sou péssimo em disfarçar).
Pra deixar bem claro, por mais que hoje eu me pergunte se foi amor a primeira vista. Por mais que fosse "Bonitinho" de escrever sobre isso não foi ali que aflorou interesse, pelo contrário, eu estava lá morrendo de vergonha porque estava com a minha mãe 🙄 e minha mãe sempre quer tomar a frente de tudo porque segundo ela eu não sei explicar nada quando ela pergunta. (mães).
Foi dito ali a possibilidade de trabalhar ou pela manhã ou pela tarde. Dava pra perceber o clima de olhares entre os candidatos e os pais. Um clima de: Quem será que vai trabalhar junto? Onde será que vamos trabalhar? E outros com certeza estavam se perguntando. O QUE EU TÔ FAZENDO AQUI? Clima tenso de qualquer fim de entrevista de emprego.
Não me recordo mais de vê-la na sala, mas, me recordo de um personagens nada importantes pra história de quem lê de fora, mas, pra única pessoa interessada vai soltar outra risadinha em lembrar do magrão alto todo tímido e todo desengonçado com corte de cabelo estranho e muito engraçado 😂 O verdadeiro matuto do interior.
O motivo de estar só eu, ele e outra garota também de outro interior do estado era pra avisar que seríamos diferentes dos outros "Menores BB" (Essa expressão me gera um sorrisinho de canto de boca 😄)
Seríamos diferentes porque não teríamos parceiros de trabalho, pois, nossas agências eram pequenas e com poucos clientes e não necessitariamos de ajuda.
Não me recordo no que eu pensava sobre tudo aquilo, me recordo de me indagar se eu iria estudar pelo dia, ou pela tarde e se ela trabalharia pelo dia ou pela tarde. E qual o nome dela.
Até hoje quando eu estou muito pensativo sobre algo do meu interesse eu realmente paro no tempo e se eu deixar me levar em pensamentos eu consigo criar um filme com roteiro e atores as verdadeiras fics. (sim, todo doidinho) (outra risadinha de canto de boca)
Fomos todos para nossas casas e aguardariamos novas ligações sobre levar nossas carteiras de trabalho e nos contar a notícia (Que na hora foi um horror) que toda segunda-feira teria que ir no fatídico LSD (Outra expressão que me trás um riso da quinta série 🤣)
Repito que na hora não gostei muito da história de que minha mãe teria que me acompanhar toda segunda feira da cidade do interior até o extremo da capital pra que eu fizesse um curso de português e matemática (Oi?) e que isso fazia parte do trabalho.
Na minha cabeça eu sabia que minha mãe ia arrumar um jeitinho de me levar toda segunda feira (Sim, ela é dessas) mas eu também sabia que ela não iria aguentar muito tempo.
Debater com minha mãe quando vc é um adolescente que já deu muito trabalho e está no seu auge da imaturidade é pedir pra ouvir sermões sobre responsabilidades que um jovem deve ter. (E minha mãe sempre desenterra uma infeliz resposta que eu dei quando pedi pra ir à um show na cidade e ela disse que não porque a violência estava em alta e que eu poderia morrer e ela nem saberia. E eu respondi: Morrer enterra! Pelo menos vivi e fiz o que quis) MEU DEUS CANCELA O JOVEM!! O JOVEM PRECISA ACABAR!!
Assim foi feito, minha mãe me acompanhou por duas ou três segundas feiras seguidas, poderia chutar que três, mas, po. Não poderiam ser duas? 😅 Porque na terceira vez que minha mãe me acompanhou todos já perceberam QUE ELA ERA MINHA MÃE. 🙄
Todas as segundas feiras deveríamos levar nosso papel com nossa chegada e saída da agência assinada por nossos responsáveis no trabalho. (a folha de ponto)
E era só mais uma segunda-feira normal. E as outras pessoas já estavam conversando... socializando... E eu morrendo de vergonha de entrar na roda de conversa e alguém perguntar: Por que sua mãe sempre te acompanha e fica aqui esperando até a hora de ir embora?
(Sim!! Minha mãe esperava sentada das 8h às 12h fazendo nadaaaaa)
Acho que se alguém perguntasse isso eu pediria demissão no mesmo dia. Não saberia onde colocar minha cara. Mas algo de pior aconteceu. Ela chegou, sentou ao lado da minha mãe e retirou de dentro do envelope cor marrom a sua frequência e ficou conferindo AO LADO DA MINHA MÃE!! 😳
Falar sobre isso hoje é engraçado e parece ser uma besteira. E é, mas, o jovem (que precisa acabar) ele sente vergonha da mãe em situações como essa.
Pra ser sincero eu não lembro como tive minha primeira conversa com ela. Mas ao decorrer de toda história, cara, eu me apaixonei por essa garota de uma maneira que se tornou inesquecível. De fato. É muito estranho o quanto é difícil explicar o que é o amor quando você ama.
Eu vou completar com um possível óbvio como foi nosso primeiro contato. Eu, hoje, ainda sou super discreto, super na minha, jeitão de poucos amigos e sempre tô viajando em alguma coisa em pensamento (E as vezes falo sozinho, conto piada e eu mesmo riu das minhas piadas isso é um Plus do meu jeitinho de ser).
Não faço a mínima ideia de como dei o primeiro oi, mas tenho certeza que eu usei a artimanha que uso até hoje com ela. O riso. Eu tenho certeza que falei alguma coisa séria e engraçada e ela riu.
E é senhores e senhoras EU ME APAIXONEI, droga.
Eu fazia coisas ridículas agora no ponto de vista de mais de 10 anos depois é ridículo lembrar. Mas, quem não fica idiota quando ama?
Afinal, porque o amor nos deixa idiotas? O que é o amor? Qual o conceito de AMOR? Dá pra definir ou só sentir ou talvez nunca entender..? E por não entender com certeza está aí a magia do amor.
Talvez, você sabe que é amor ao sentir saudades dos eventos que eram essas segundas feiras. Eram de fato um EVENTO. Havia todo um preparo era obviamente místico.
Talvez seria sentir saudade da pessoa antes mesmo de ir embora, lá pras 11h. Já rolava saudade. Sabendo que às 12h precisava sair as pressas para pegar o ônibus de volta pra casa. Parece que foram ontem esses eventos só de pensar na distância as coisas pareciam deixar de ter graça. O humor da pessoa parece ter sido feito como um encaixe próprio pra mim e os abraços não são a simples união de dois corpos, os abraços refletiam toda a sinergia e eu queria estar junto ali para sempre… outro ponto de vista é que amar é dar tudo de si para fazer tudo que estiver disponível para que aquele sentimento que você tanto imagina continue crescendo cada dia mais… verdadeiramente era um tijolinho por vez a cada segunda feira. Como tudo deve ser... ❤️‍🩹
Quando se ama vc percebe que tudo com o outro é possível, que seus maiores medos podem ser nada e você vira um super herói quando ama kkkk
Ou você ama quando percebe que outras pessoas bonitas na rua se tornaram apenas paisagens. E na saudade você sente o cheiro dela por todo o canto e na maioria das pessoas. Pessoas andam igual sua amada, tem cabelos parecidos, maquiagem parecida. Nada é igual são cópias fajutas mas fazem lembrar.
Amar é saber que o verdadeiro amor as vezes está na renúncia 😣, e ter certeza que, se em algum momento a felicidade do outro não está completa por sua causa, então você o deixará ir… (e isso é uma droga) 😣 mas a vida é uma imensa roda gigante..
Lembro de uma vez que ela estava na porta da sala, encostada na forra da porta com um braço esticado (tipo travando a passagem) e eu estava sentado em uma das bancas, sozinho, e eu queria sentir o cheirinho do perfume dela.
(Essa dependência maluca eu tenho até hoje, hoje ela usa um que me lembra maracujá eu sou a pior pessoa pra dizer que amo o cheiro dela. Porque poderia ser qualquer outro cheiro, pois o que me atrai não é o cheiro).
Eu tive a brilhante ideia de levantar pra ir ao banheiro só pra passar debaixo do braço dela e ficar um pouco próximo do pescoço e sentir aquele cheirinho de longe. Assim fiz, levantei E NO MILÉSIMO DE SEGUNDO QUE EU LEVANTEI ELA SAIU. 😆😆😆😆😆😆
Fui ao banheiro, abri a porta fiquei 5 segundos e saí porque não estava com vontade alguma de usar o banheiro só passei batido e não quis mostrar que eu havia levantado só pra passar pertinho dela.
E quando dobro na saída do banheiro pela sacada do terceiro andar estava ela lá apoiando o braço no ombro do cara mais gaiato da sala.
(Ali foi decretado na minha cabeça: ELA TÁ NAMORANDO ELE alerta vermelho ☣️)
Eu estudei em um colégio em que convivi com as mesmas pessoas desde o meu maternal, então, ela foi minha primeira experiência num âmbito escolar que não era minha amiga de escola, e eu tinha verdadeiramente na minha cabeça desejos e dependência física (como todo adolescente que mira numa outra adolescente e começa a enlouquecer em qualquer passo que ela dá. o jovem precisa acabaaaaaarrr) me descrevo parecendo um maluco, mas, eu só a via às segundas-feiras e eu precisava ter alguma oportunidade nem que fosse a mínima. E eu me perguntava sem pararrrrrr como aquele cara feio e adiantado conseguiu a atenção dela? Nada na vida mais fazia sentido. Aquilo pra mim era revoltante!!!!!!! 🤣🤣🤣🤣🤣
Nota de rodapé: Esse cara feio e adiantado virou muito meu amigo. Ímpios afavor 🤙🏾 (Essa eu tirei do fundo do baú)
Mais na frente eu entendi que esse que ela estava com o braço apoiado na sacada do terceiro andar era parceiro de trabalho, e também menor aprendiz.
Segundas-feiras vão se passando e percebo que uma garota de cabelos cacheados me dava muita bola 😂 Era engraçado porque ela tinha um cabelo muito bonito de longe e fedido de perto (Me desculpa 🙏🏾)
Eu achava o cabelo dela super bonito, e nos intervalos eu deixava acontecer uma conversa ou outra.
Mas aquele cabelo tinha cheiro de, sei lá, fedia a creme barato. Não consigo descrever o cheiro. Não era cheiro doce era cheiro de creme neutro. (Sei lá como explica isso) E ela tinha cárie no dente pré molar que me tirava a atenção. E o cabelo dela era duro feito macarrão parafuso.
Eu iria ficar dois anos convivendo com aquele mesmo pessoal. Eu sou feio mas eles estavam dois anos à frente na feiura. Eu sentava no fundão (não era bem fundão porque a sala tinha um formato retangular e tinham 4 ou 5 fileiras de cadeiras então não era tão fundão porque a sala não era grande.
Eu sempre chegava primeiro todas as segundas feiras às 7h da manhã. Mas tipo não eram uma ou duas vezes no mês. Eu acho que chegava primeiro que todo mundo (inclusive os funcionários) no LSD. As vezes só estavam lá eu e o porteiro 🤣 Porque eu vinha de longe e só tinha uma opção de ônibus. Então eu chegava e muitas vezes ia direto pra sala sentar e fazer vários nadas ou alimentar meu POU (Essa é a hora que muitos riem e outros nem sabem o que é o POU. Mas quem viveu viveu) Sentava eu, no fundo, centralizado, e iam chegando as pessoas quando aproximava-se da hora e iam se acomodando. Até que ela chegou e tinham algumas outras cadeiras livres e ela deixou suas coisas ao lado das minhas (na cadeira vizinha) 🤨 (essa foi a cara que eu fiz)
Eu juro que queria saber como foi o primeiro contato, mas, como já falei, com absoluta certeza foi algo engraçado e ridículo saído de mim.
Ali era a oportunidade perfeita ali era o momento certo de jogar minha lábia (Que lábia meu irmão?? 😂) Mas o improvável aconteceu ela sentou e não ficou 30 segundos, cara!! 🥴 Levantou e foi ficar sozinha lá fora.
(Ah, mas porquê vc não foi lá e puxou conversa com ela lá fora se ela estava sozinha?)
É fácil pra quem ler, né? 🫵🏾🧐
Enfim, o universo conspirou (ou ela percebeu que fazer nada lá fora sozinha e fazer nada sentada acompanhada era melhor ficar acompanhada)
Nessa época eu já tinha um dos primeiros celulares touch screen com play store da época (Respeita que o pai trabalhava 😎) Samsung galaxy Ace. E eu poderia arriscar que ela tinha um Motorola que não sei qual é mas era melhor que o meu 🤣🤣🤣🤣
A conversa sobre celulares se iniciou e entraram outros assuntos, a conversa fluiu e eu fui muito feliz aquela manhã...
ATÉ O ADIANTADO CHEGAR COM UM CELULAR A PROVA D'ÁGUA.
(Depois eu descobri que era do irmão dele que também era menor BB e já tava no fim do contrato)
Mas por que ele chega com um celular a prova d'água logo aquele dia? 😂
Eu lembro de que era super novidade um celular resistente a água e eu fiquei tão indignado que não parava de prestar atenção nele colocando o celular dentro de um copo descartável cheio de água. Na época esse celular deveria ter custado um horror de tão caro.
Enfim, eu havia despertado a atenção dela. E então dividia quase todo o tempo de curso com ela. Ela sentou todas as outras Segundas-feiras ao meu lado direito e conversávamos muito. Mas tipo. MUITO! Sobre tudo a conversa fluía.
Lembro de contar como é minha cidade e ela ficar super preocupada que eu tinha que acordar 4:30 da manhã pra não perder o ônibus que saía de 5:30 (Ela sempre foi atenciosa e preocupada com os detalhes 🥹) Eu lembro de que ela abriu uma bolsa de mulher (inclusive esse jeito dela de sempre querer ser mulher grande e independente me chamava muito a atenção. Ela era a única que não imitava ninguém dali do nosso convívio) e dentro da bolsa tinha uma escova de dentes (😆?) fingi normalidade mas julguei mentalmente.
Ela procurava um Puff para asma (Que hoje conhecendo bem ela eu apostaria que estava descarregado) E eu fiz a pergunta idiota que todo idiota faria e eu não sou um idiota diferente dos outros sou um idiota comum: Você tem asma? E pasmem. Ela respondeu: Tinha.
A minha cabeça fez as mesmas perguntas que a sua está fazendo agora: Por que tinha uma escova de dentes dentro da bolsa dela? Por que ela tinha uma pistola de asma se ela não tem mais asma? É possível não ter mais asma? 🤨
Eu tava apaixonadinho, né, e o jovem apaixonado não liga pra nada (nem a escova que estava com as cerdas desprotegidas jogava dentro de uma bolsa cheia de outras coisas 😵‍💫)
Eu realmente estava com minha primeira paixãozinha, repito, eu estava apaixonadinho demais 🥹. Eu digito isso com um sorriso lindo e sincero. Eu amava essa época e relembrar sempre me faz me sentir vivo pois vivo hoje a triste corrida dos ratos. Tinha tempo, uma garota que me dava muita atenção e assuntos de uma semana inteira pra conversar. Tudo conspirava. Eram perfeitas minhas segundas-feiras.
O horário da aula acabou, e eu já fui direto pra o ponto de ônibus esperar a minha condução (a única) que me levava direto pra cidade onde morava e passava na porta do LSD.
Ela também estava descendo as escadas, diferente dos outros dias estava mais apressada e rindo com as outras meninas sobre algo que alguém falou e eu não ouvi. Mas parecia ser engraçado.
Ela saca o telefone do bolso de traz da calça e liga pra alguém.
Chama.. Chama... Chama.. 📱
Ela: Já larguei tá onde?
O gunzo: (Deve ter falado que estava em algum lugar que não era o LSD)
Ela responde enquanto andava em direção ao portão de saída com ar de riso "Não, burro 😆"
/O gunzo falou algo que não dá pra saber./
Ela perguntou: Trouxe o capacete?
Gunzo responde provavelmente que sim
E então ela completa com: "Tá, Te amo"
Alguém que estava atraz dela que também ouviu a conversa riu e falou: Chama de burro e diz que ama 😄
PUTA QUE PARIU 🫥
Caro leitor, entre agora no meu mundo e vou tentar descrever o que eu senti naquele momento.
Era próximo de 12h, um sol escaldante de uma segunda-feira.
Parecia que minha visão afunilou só pra o imediato, o barulho do vento na copa das árvores, a buzina dos carros e aquele bando de gente se falando e de repente eu não ouvia mais nada. Eu paralisei, parece que dava pra sentir as batidas do meu coração de tão perplexo e chocado que eu fiquei. Eu reduzi as passadas que eu estava dando e fiquei de longe (uns 15 metros) vendo ela de costas andar em direção a saída. E na minha mente uma decepção forte e a garota que eu estava apaixonado, uma paixão que estava construída no meu íntimo tinha um namorado. Que vinha buscar ela de moto.
Leitor, eu tinha 16 anos. E você já teve 16 anos e provavelmente já se decepcionou amorosamente na adolescência.
Alguma coisa aconteceu comigo aquele dia uma chave na minha cabeça girou eu definitivamente percebi que em segundos eu me tornei uma outra pessoa. O famoso evento canônico transformador.
Eu voltei pra casa e parecia que o ônibus estava mais lento, o dia estava mais quente, eu estava com mais fome, mais cansado, mais estressado, com mais raiva, mais decepcionado, mais triste e eu só não queria chegar em casa. Eu queria sofrer aquele dia. Lembro de ter falado: Porra, pagaria 100 reais pra estar em casa tomado banho e na minha cama. (Eu ainda tinha que ir pra escola 😂) (Também é engraçado porque é um garoto de 16 anos que é a primeira vez que tem 100 reais só dele na própria conta. Hoje em dia o que são 100 reias? 😂😂😂
Nota de rodapé: Eu jogo Cod e o personagem gunzo é a cara dele. Feio, cheio de dente na boca que quase não consegue fechar e super estranho. Na minha cabeça não fazia sentindo NENHUM ela é linda, cheirosa, delicada e esse cara é... O gunzo. (Gunzo também é um palhaço e isso é uma referência porque ela tem coulrofobia) então na minha cabeça ele é o gunzo.
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Eu queria dizer que olhando hoje isso é muito engraçado, mas ainda não é.
Eu posso afirmar que eu mudei depois daquele dia minha personalidade. Eu já não era o mesmo durante a semana. Acontece com todo mundo, né? Quando algo dá errado outras coisas corroboram pra piorar.
Eu acho que meus pais naquela época estavam brigando demais com história de separação, eu estava sentindo falta dos meus antigos amigos mas eu não me sentia mais inserido. Não tinha mais tempo. Eu estava virando adulto. Precocemente.
A gente nunca sabe quando tá se tornando outra pessoa. A gente só vai vivendo um dia após o outro e mudando e mudando e mudando e olhando alguns anos depois talvez ali eu tenha abraçado a ideia de que construir um Anderson independente, respondão, grosso e rebelde.
Isso colaborou pra que outros amigos dissessem que foi "o dinheiro que me deixou assim"
(Gente kk pessoal de interior é muito emocionado. Era só um salário mínimo)
E também colaborou pra que eu tivesse novos amigos. Crescer dói. Doeu pra mim. E pra qualquer um que aflora. A vida é assim.
Eu postava minha vida bad vibes no Twitter 🤣
E ouvia insanamente uma música da banda pimentas do reino que se chama: Pensando em você. (isso durou meses) essa música ainda dói.
Mas leitores, nas histórias os guerreiro não registram suas derrotas...
Semanas passaram e eu fingi normalidade em tudo. Engoli meus sentimentos, passei por cima do meu ego, fui forte.
Eu fiquei mais amigo do amigo em comum que trabalhava com ela agora éramos 3 amigos.
(EU NÃO TENHO NEM EMOJI PRA EXPRESSAR)
Uma mentira contada várias vezes se torna verdade. Era igual o meme feliz por fora e triste por dentro. 🤡
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Assim eu fiz e faço. Eu não demonstro com facilidade pra ninguém minhas tristezas, meus pontos fracos, minhas inseguranças. A não ser que eu queira aparecer. 🫠
Tive namoradas, e como reuníamos todos os assuntos da semana pra conversar na segunda. Eu acho que queria descontar minha raiva da maneira mais grossa possível inventando fics e contando intimidades que não me orgulho de ter contado.
Ia escrever sobre um defeito meu mas meu cérebro agora está associando tudo que eu fui me tornando à esse dia. Eu ia dizer que não consigo digerir grandes perdas.
Mas será que sempre quando falo isso eu tô me referindo à esse caso? Não sei.
Mas eu não consigo digerir grandes perdas. Fato.
Minhas namoradas (estava na época de namorar néeee 17 anos...) me conheceram um homem grosso e autoritário. (ainda bem, talvez) todas foram horríveis.
Ou eu que fui horrível com elas e era apenas um reflexo? Não sei mas não me vejo hoje com nenhuma delas.
Criei uma casca e eu me deixei ser tomado pelo ódio, desprezo e descontava em sexo, brigas e se eu não tivesse uma boa criação e a maconha não fosse um tabu como era antes eu teria com certeza também caído no limbo do prazer momentâneo que a maconha e outras drogas oferecem.
Eu fui/sou o amigo superprotetor que no fundo só queria mostrar como eu era másculo e homem pra assumir ela. Coisas de adolescente que quer ser homem 😏 (deixei até a barba crescer) e fiz meu pai me emancipar (QUE MUDOU EM PORCARIA NENHUMA) Nunca usei pra nada. Mas me sentia adulto.
Fui amigo superprotetor, amigo sempre muito presente 24h disponível para tratar qualquer assunto, as vezes engraçado, sempre mostrando que o certo é o certo. Mas no fundo o meu desejo era usar essa super proteção como namorados, a amizade era uma maneira de estar juntos sempre e o humor era a ferramenta pra sempre vê-la sorrindo. Isso me deixava tranquilo. Mesmo sem tê-la aos meus braços eu sempre a imaginei feliz e até nos dias de hoje sempre que eu a imagino é com esse belo sorriso que ela tem que PQP É MUITO LINDO.
Mas não conseguia antes bancar tudo isso em tão pouco tempo. (talvez meu grande defeito seja esse. Querer fazer tudo muito perfeito e não conseguir fazer nada.) Mas se não estiver perfeito eu não durmo. será que eu fui predestinado a sofrer? 😂😂😂😂😂
Me recordo com muito carinho e amor todas as vezes /embora poucas/ que tivemos momentos juntos o mais parecidos com que casais tem.
Certa vez fomos ao shopping pra comer pastel 🤣(Eu já começo a lembrar desses momentos rindo)
Engraçado porque em casa eu falava que odiava azeitona mas a todos eu sempre falava que comia de tudo 👊🏾😡 aqui é sem frescura!
Eu pedi sem azeitona, porque disse que não gostava de azeitona 😅😅 (Eu esqueci completamente do personagem durão 😧)
Adivinhem: veio com azeitona 😂 e eu comi, né. Homem de verdade não dispensa comida. 🥸👍🏾
Até hoje sempre que vou comer azeitona eu lembro desse caso 😄
Eu realmente lutei uma luta idiota e desnecessária. Eu deveria ter falado, ter aberto meu coração nem que fosse pelo Facebook (Eu fiquei horas e horas e horas e hooooooras vendo todas as fotos que ela postava) (E olha que ainda me ocorre nos dias de hoje) depois que a opção "amei" apareceu no Facebook o meu primeiro "amei" foi em um post dela. Parece que realmente eu só deixei esse amor ir. Deixei ir com uma ilusão que isso me tornaria um homem duro e forte e homens fortes são sinônimos de virilidade e masculinidade e que atraem mulheres fortes e filhos fortes e assim eu iria criar uma família forte.
Mas porra, que balela do carai.
Homens precisam de conhecimento, intelecto forte, bons homens precisam amar e serem amados reciprocamente. Logo formam bases fortes e criam filhos com bons ideais e verdadeiros fundamento e aí sim nasce uma nova geração mais forte.
Intelecto, leitores. Intelecto. Não deixem que seu coração não sinta os prazeres verdadeiros. A gente nunca esquece um verdadeiro amor, mas, a vida vai passando e você vai se arrependendo de não ter feito o que queria. Pega a visão. 💡
JÁ CHEGA DE TRISTEZA.
Se esse conto um dia chegar a alguém /fora os únicos interessados pelo assunto/ imagino que estejam curiosos pra saber quem é a que sempre é tratada por "ela" ou descrita como "a única interessada pelo assunto"
Eu posso descrever ela com 3 pontos de vista.
Quando a conheci, depois e conhecer e hoje.
Traços físicos de quando a conheci pela primeira vez: Cabelo preto um pouco abaixo do ombro, nariz, olhos e boca simétricas falava pouco, jeito de tímida usava uma sapatilha de menininha, sempre de calça (obrigatório pra o curso) blusa sempre era de babado nos ombros, as vezes babado no busto sempre estampas simples nada exagerado. Eu sou a pessoa menos qualificada para descrever sobre o corpo porque eu sempre desejei seu corpo nu, a sua pele macia e cheirosa e a sua cor morena que me deixa excitado sempre que a via e vejo.
Traços de personalidade depois que a conheci são: Riso frouxo que simplesmente me hipnotiza, o cheiro único que o fabricante parece que faz especificamente pra combinar com o jeitinho doce que ela tem, companheirismo que eu já tentei por várias vezes esquecê-la mas ela me fez prometer que seríamos padrinhos de casamento um do outro. (A minha cara escrevendo isso 🙁 a cara dela lendo: 😣)
E quem ela se tornou no meu ponto de vista depois de tantos anos:
Continua linda, talvez mais linda e mais cheirosa que antes, cheia de personalidade, a cada ano que passa se torna mais interessante. Se tornou aquela mulher que eu via. Eu realmente sou um grande fã de quanto ela trabalha, quanto se esforça, se formou, teve outros amores, outras experiências, ama animais, tem uma queda por literatura contemporânea e ainda continua rindo fácil, chora por tudo,por tudo!. Um penteado e um delineado diferente que deixa o olhar dela IRRESISTÍVEL. Tem um jeito único, da pra saber quando algo acontece e tem o dedo dela. E combina comigo em tudo (ou talvez tudo isso seja o ponto de vista de um apaixonado e não valha de nada)
São detalhes descritos brevemente mas poderia facilmente listar 50 ou mais motivos porque eu amo tanto ela. Porque no meu ponto de vista ela é tão única e tão perfeita aos meus olhos. Talvez 50 seria fácil demais.
Os rápidos dois anos de contrato de trabalho foram mais que suficientes pra que se desenvolvesse uma amizade verdadeira (Vidas seguem e precisamos viver. A vida não é só sofrer pelo que não aconteceu) ríamos muito pelo Facebook, conversávamos muito pelo WhatsApp, trocamos muitos memes pelo Instagram.
Eu já apresentei muito ela como minha namorada pra amigos de longe que eu tinha certeza absoluta que nunca iam procurar a veracidade da informação 🤣🤣🤣🤣
Eu não só via nela um corpo e um rosto bonito. Cara, essa garota me traz uma alegria (pausa pra minha cara de bobo quando me refiro a ela) É difícil de descrever por palavras, mesmo com auxílio de emojis, referências, imagens ou sinônimos. Amor é amor, po. Quando consegue medir não é amor.
Ela preenche o ambiente, ela sabe me olhar, sabe rir do jeito que eu acho lindo com as barroquinhas nas bochechas o cheirinho do perfume que me lembra maracujá e a delicadeza que ela arruma o cabelo. Eu nunca a vi sem maquiagem, nunca a vi desarrumada, pra mim todas as roupas caem bem nela porque ela fica linda com cabelo preso, solto, pra frente, pra trás, com franja, sem franja.
Nota de rodapé para o dia que eu a vi pela primeira vez pessoalmente de vestido: Parece que ela sabe que eu tenho uma leve queda por ela de vestido. É fácil porque eu tenho muito tesão acumulado, muitos fetiche na cabeça e muito desejo físico (um fogo incessavel que arde por anos) está foi minha genuína reação e merece um parágrafo apenas pra o emoji:
😯
Uau.
Ela tinha uma saia que combinava muito bem com uma camisa jeans tipo C&A (não sei descrever o que é uma camisa jeans sem mencionar a C&A kkk) enfim, linda, despojada e simples o simples me encanta demais e o simples dela é.... Perfeitamente simples. Eu não posso descrever essas coisas porque eu sou a pior pessoa pra falar sobre. Eu sempre vou acabar com elogios e elogios e elogios.
MAS A VIDA NOS TORNOU MELHORES AMIGOS UM DO OUTRO.
O que dói mais? kkkkkkk ser melhor amigo da mulher que você é apaixonado ou não ser nada?
Anos se passaram e eu continuei minha vida como uma pessoa normal. As vezes por mera coincidência e uma ajudinha minha (assumo) nos encontrávamos no shopping "sem querer"
Mas é lógico que era sem querer. Não era Pq eu sabia que ela almoçava no shopping, ou que eu via storys no Instagram dela na fila da americanas comprando alguma coisa. Lógico que não era isso. Era somente pura coincidência. 😇
O desejo, o clima, e a luz que ela emanava quando nos encontrávamos no shopping me davam devaneios. Eu tremia. As vezes as palavras não saíam por completo. Louco, não?
Já éramos adultos e sempre que nos víamos (pelo menos eu) ficava perdidamente excitado e eufórico. Os olhares não podiam faltar e eram eles que me deixavam perdidinho.
Eu a abraçava e a beijava na testa. Em referência aos dias de LSD. Quando eu ouvi dela. Que ela achava "fofo" meu beijo na testa. Ela se sentia protegida e amada. Então. Os faço até hoje. E não é nada mais que a verdade. E adoramos referências. Este conto é cheio delas. E muitos só ela entende.
Estávamos na época de faculdade, e ela deve lembrar, perguntei se a faculdade onde ela estudava era boa. E ela me respondeu me dando muita atenção mesmo não sendo essa a minha intenção de saber se era "boa" eu já estava decidido que iria pra essa faculdade.
mesmo se ela dissesse que era a pior de todas. ELA estaria lá, e logo pra mim seria a melhor faculdade de todas.. 😜😝
Ligeiramente assim que abriu processo seletivo me inscrevi no do meio do ano, pra um curso totalmente oposto ao dela. Ela é da saúde e eu sou do empreendedorismo. Embora ambos tenham uma queda um pela área do outro. Um pelo outro, enfim. É muita queda.
Meu coração já estava 70% conformado com o fato de ser o seu melhor amigo. (lê-se melhor amigo com tristeza no coração)
Eu também deixei ser tomado por esse título "melhor amigo" estava na moda a expressão: Foi jogado pra friend zone. 😅 E eu postava horrores desse meme no Facebook. PRESTA ATENÇÃO EM MIM AI, PÔ!!
Minha sala era uma das primeiras e a sala dela umas das últimas pertinho da cantina.
Sempre que tocava o intervalo entre aulas eu me deslocava atravessando o terreno da faculdade inteiro pra vê-la de longe, as vezes apenas vê-la mesmo. Ela tinha formado outros amigos e outras melhores amigas. No fundo eu sempre fui feliz por vê-la feliz.
Um novo namorado, um novo relacionamento que esse eu não vou mencionar NADA como também fiz questão de pular todos os outros que passaram pela vida dela. Mas esse precisa de uma pequena menção:
- Frouxo.
Era só isso.
Odeio ele da mesma forma que odeio todos os outros. Apenas frouxos.
Eu também segui minha vida gostei de outras pessoas, me arrependi de ter me envolvido com umas, perdi meu tempo com algumas e falei dela pra todas. E isso gerava um ciúme absurdo. 😏 (Ela é só minha amiga) disse isso mais vezes que posso contar com todos os meus dedos do corpo pra minhas ex namoradas.
Ninguém nunca entendeu. Todos desconfiavam sem exceção. Menos quem deveria ter desconfiado 🤨
SIM, ELA NUNCA DESCONFIOU NEM MINIMAMENTE QUE EU SECAVA ELA POR MAIS DE UMA DÉCADA. ISSO É IMPOSSÍVEL KKK
Pequena nota de rodapé: Eu sou maluco, lunático ficcionado nessa mulher e as vezes eu ficava SEMANAS dando mole, sendo atencioso pelas redes sociais, curtia todas as fotos de uma vez só na madrugada, curtia storys, tentei pagar de ciumento. Tentava tudo. 😆
Mas eu sempre fui respeitoso com o espaço dela. Nunca falei um "a" a mais porque eu sabia que ela me colocaria no meu lugar na mesma hora sem pestanejar.
Eu tinha medo disso. Medo de parecer que eu estava gostando agora DO NADA. Eu tinha medo dessa expressão: como assim do nada? É realmente confuso chegar e descarregar 10 anos de um desejo reprimido em alguém que tenha acabado de terminar um relacionamento ou ainda estando nele. Seria tipo: 🤨
Eu iria perder a minha amiga. E iria mesmo. Ela sabe.
Eu decidi então esperar o momento perfeito pra dar a investida.
Anderson, o momento perfeito foi ontem!
Já dizia um amigo: Tem que correr, Anderson, tem que correr! Adiantado é na hora, na hora é atrasado e atrasado é inaceitável e você está atrasado! Bons tempos de faculdade ali sim eu tinha toda lábia e oportunidades que eu não tenho hoje para dar a investida perfeita. a tacada única. A missão de uma vida. O não eu já tinha. Bastava correr atrás do "Achava que você me considerava e respeitava como sua amiga." 😂
Eu chamo essas vozes que ficam em looping na minha cabeça de possíveis respostas negativas dela de "demônios do meu passado"
Os demônios do meu passado foram cruéis.
Ela estava feliz no momento. O novo parceiro era interessante, era engraçado, parecia ser uma ótima pessoa. /Mas só parecia/ (Não merece um parêntese) E eu me sentia cada vez mais perdendo espaço.. E infelizmente foi o que aconteceu por os anos que passei na faculdade.
Nessa mesma época eu estava chateado com o mundo. Eu estava caindo de cabeça numa personalidade que não era eu, não era quem eu sou hoje, uma personalidade de uma pessoa séria que inseria seriedade (mesmo fora do âmbito empresarial) em qualquer coisa. O tipo de pessoa que queria sempre andar arrumado parecendo que ia pra alguma reunião importante. Eu estava me tornando mais rebelde, mais chato, mais sério. Eu estava me entregando de verdade a esse estilo de vida. Eu sempre fui competitivo comigo mesmo e eu mesmo assumo ter assumido um peso que não precisava. Eu quis ser adulto quando não era pra ser, perdi os prazeres de ser um adolescente sem preocupações e também já não tinha mais muitos amigos (até hoje não considero ter amigos a não ser ela) amigos que digo são aqueles que cresceram juntos e etc. Os amigos do colégio eu cortei bruscamente contato, pois, eu havia concordado comigo mesmo que precisava encontrar outro ciclo de amizade de pessoas bem sucedidas. (Eu estava decidido em mudar o mundo) Eu sabia que se eu andasse com pessoas que gerariam mais riqueza que eu, eu consequentemente geraria o mesmo tanto de riqueza ou um patrimônio maior.
Não vou mentir que no fundo tudo o que eu fazia antes tem um toque de verdade mas eu assisto anime, jogo games online e fui criado com vó. A conta não fecha. 😂😂😂
E pra não deixar de citar o grande kakashi: Quem quebra as regras pode ser considerado lixo, mas quem abandona seus amigos é pior que lixo.
Então, leitor. Vamos crescendo e aprendendo que as coisas importantes da vida estão nas coisas que você não conseguem comprar feito.
Eu não aprendi isso com meu pai nem com minha mãe. Amo meus pais. Mas, em um certo momento da minha vida onde eu estava em um conflito sério comigo mesmo formando meus maiores fundamentos e ideais. Eu os formei sozinho. O ambiente da minha casa mudou da água pra o vinho. Eu não sei o que houve mas meus pais brigavam constantemente, se separavam constantemente e voltavam novamente e eu como filho mais velho era o mediador de tudo isso e me jogavam uma responsabilidade que não era pra minha idade.
(mas perai, não fui eu que quis ser adulto?)
Minha mãe me falava coisas que me magoavam e eu não concordava com nada. Mas o que adianta não concordar se você ainda mora com seus pais depois dos 18 anos? A casa não parecia ser mais minha e não me sentia mais confortável. É o curso natural da vida. Os filhos precisam se distanciar dos pais depois de uma certa idade e eu entendi que as palavras ditas não foram pra magoar, mas magoavam porque todos estavam estressados (meus pais com brigas entre eles e eu com uma briga comigo mesmo)
Lembro de que eu evitava o máximo ir pra casa. Saía de casa 5h da manhã e voltava 23h quase todos os dias para evitar o máximo de contato.
Não sou exemplo pra ninguém, mas, quando eu percebi que as coisas já não eram mais como antes e eu não era mais adolescente de fato.
(Eu exigia isso mas parece que não via se cumprindo o que eu pedia)
Então, como todo jovem rebelde. Tive a brilhante ideia que poderia dar muito errado. Decidi sair de casa.
Eu já andava cabisbaixo dentro da minha própria casa. Não comia, não saía do quarto eu estava ficando depressivo. Certo dia saí e meus pais estava sentados à mesa e eu vi meu pai de óculos e comentei sobre o óculos. (algo como: legal, está de óculos!) E meu pai respondeu com muita seriedade: já fazem 10 dias. 😳
Nossa, aí eu percebi que eu estava desconectado total daquele ambiente. Ouvi uma reclamação grande por não socializar mais com ninguém na casa.
Eu abri o olx e procurei casas para alugar estava decidido que iria sair de casa.
E naquele dia fugi de ouvir mais sermões do meu pai porque já estava na hora de pegar o ônibus da faculdade. Corri e cheguei a tempo. Eu novamente sempre chegava muito cedo na faculdade. (TIPO ANTES DE ABRIR OS PORTÕES AS VEZES)
Lembro de um certo dia quando encontrei ela na lanchonete que ficava fora da faculdade comprando coxinha no copo (febre na época)
Já vinha irritado de casa e quando a vi, nossa... Aquele brilho.. Aquela gargalhada que se ouvia de longe. Meu coração simplimente quase pulava da minha boca quando a vi tão cedo na faculdade.
Lembro que me perguntei: o que ela tá fazendo a essa hora aqui? (A aula era a noite e ainda era dia, ainda havia sol ☀)
Eu continuei andando e chegando perto pra entender o que ela estava fazendo. E pra mim ela estava sozinha. Eu a abracei, ri do riso dela e perguntei se ela não queria um copo de coxinha.
E ela respondeu que a sua amiga já havia comprado e que ela já estava de saída com a amiga. (mas tipo... Pra onde? Como assim? E eu?) 🤣🤣🤣🤣 "E eu" 🤣🤣🤣🤣 parecia um cão sem dono. Tipo. Ela não sabia mas eu tava super triste e vê-la me animou e 1 minuto depois me jogou um balde de água fria. Kkkkkkk
Ela já havia me falado dessa nova amiga. Na verdade ela havia me falado MUITO. Porque ela fala MUITO de tudo não para de falar nunca. chega da raiva as vezes de tão tagarela que essa mulher é! 🙄 (Mentira. Eu amo tudo nela)
Eu fui jogado meio pra escanteio naquela tarde. É normal, ela já havia se compromissado com a amiga de fazer aquilo e eu quem apareci depois eu nada. Ela não tem nada a ver com o que aconteceu antes e muito menos comigo. Éramos amigos (mas eu sempre não fui o durão e falava pra todos que era? Então assume o b.o! PÔ!!!)
Mas no fundo o meu coração que ainda estava aprendendo a ser durão se sentiu sozinho...
Eu literalmente sempre ficava sozinho de 17h +/- até 19:30 Eu ficava andando dentro do prédio da faculdade, ia no palato, comia acarajé ia no posto de gasolina comprar bolacha wafer de limão ou ficava no computador da biblioteca quando abriam cedo.
Pessoas de negócios não são depressivas, não são ansiosas, não fraquejam em sentimentos, não se iludem, não falham em decisões. São somente robôs do sistema. Mas, eu parecia ser depressivo e meses antes diagnosticado com ansiedade e síndrome do pensamento acelerado.
A ansiedade é um dos sintomas de um pensamento acelerado. Eu nessa época já tinha dificuldade em relaxar e acalmar a minha mente. Eu, como ainda sou hoje fico incessantemente buscando estímulos para o meu cérebro. Sempre estou ouvindo algo, lendo algo, fazendo 3 ou 4 coisas ao mesmo tempo. Eu já me acostumei com isso. Eu sou isso. Mas naquela época eu não sabia o que era. Eu lia placas de carros sem parar, consultava as redes sociais sem parar e ficava bombardeando meu cérebro que já não estava de boa com as coisas da vida eu alimentava-o com mais e mais informações sem conseguir encontrar algo que fosse uma fuga pra acalmar meus pensamentos.
Os demônios do meu passado trabalhavam.
Eu lembro que minhas queixas eram falta de ar, dor de cabeça, estresse, cansaço, exaustão mental. Não estou romantizando. queria nunca ter sequer me preocupado com nada. Mas, hoje isso não é nada comparado a bagunça que minha mente é. Ouço vozes quando estou muito ansioso, sou viciado em adrenalina e tenho um grande déficit de atenção. (por isso tenho medo que minha mente bagunçada e sempre ativa preencha as lacunas das memórias).
Mas isso só foi um agravo causado pelas situações. Eu acho que sempre fui assim. Sempre tive o momento de viajar nas minhas ideias malucas, sempre fui dos extremos (sempre), sempre optei pelas piores decisões só pra saber como eu iria resolver e eu sempre procurei problemas pra minha vida. (você não leu errado) eu procurava problemas por diversão.
Não era um dos melhores alunos, quando criança parecia que iria ser uma criança prodígio (só parecia), pulei 1 série (quando isso era permitido) por estar mais avançado que os outros alunos e não atrapalhar no meu desempenho, aprendi a ler cedo, a escrever cedo, lia em público abertura de pequenos eventos do colégio (e era paparicado pelas professoras) (que eram minhas tias🤣) minha família inteira é da educação e eu era o único neto e sobrinho pequeno em alfabetização.
Queria ter te encontrado nessa época, sem preocupações, eu com certeza me apaixonaria pelo seu sorrisinho. Eu nunca vi uma foto dela da época do colégio mas eu consigo fazer um exercício mental de imaginar como seria o rostinho de criança.
Nota triste de rodapé: Não vou dar espoilers do que há de vir nos próximos capítulos mas eu tive um sonho que eu a via criança. E eu fiquei sinceramente perplexo como o meu subconsciente criou uma situação tão difícil de me sair. Vê-la como criança eu interpretei como ser responsável por ela. Mas se eu contar detalhadamente precisaria pular anos pra que quem leia agora entenda. E eu não vou fazer isso agora. Mas prometo linkar essa nota de rodapé ao sonho quando chegar o momento de contar sobre ele.
Mas, te conhecer na adolescência antes de tudo que já foi citado aqui. Seria um verdadeiro sonho apresentaria pra os meus avós, teria dançado quadrilha com você nas festas de São João do colégio, e queria ter aquelas fotos de mãos dadas que toda criança tira quando anuncia pra o mundo que tem uma namorada (tipo aos 6 anos de idade quando nem sabe o que é um namoro 😅) Queria que você fosse só minha nem que fosse só nessa época. (Ou talvez não. Porque eu era mais feio do que eu sou hoje kkk)
Eu queria ter sido feliz desde o início. Queria ter a oportunidade de chamar a atenção da mãe dela como um rapaz diferente de todos desde o primeiro contato visual 🥸. Queria ter participado das festas de família conturbadas. Dos climas natalinos e chegar com presentes, ter brindados reveillons 🥂... Minha cabeça é cheia de porquês. Por quê será que nunca nada cooperou pra que desce certo? Ou será que sempre tudo cooperou pra que acontecesse mas eu não tive a capacidade de tomar iniciativa?
Pensar nisso é frustrante porque eu realmente seria feliz e a faria feliz (Ou será que não conseguiria fazê-la nas condições que eu oferecia naquele tempo?)
Eu já me fiz essa pergunta tantas vezes: O que ela tem de tão especial que me chama tanto a atenção? Por quê eu fico tão maravilhado quando ela anda, fala, respira, pisca os olhos......... 🙄
Eu queria ter dito tantas coisas pra ela nesses 2 anos nos vendo todas as segundas feiras e te amando nesses mais de 10 anos...
Deveria ter dito que te amava cada vez que nos abraçavamos sem motivo nenhum, apenas nos abraçavamos. (você não fazia ideia mas eu te amava TANTO) a cada vez que te mandava mensagem do nada pelo WhatsApp (Era porque eu estava sentindo TANTO sua falta), a cada vez que sinto ciúmes dos seus ex namorados e engolia seco com um sorriso forçado (Eu queria tanto ter coragem de ter te falado EU SOU MELHOR QUE ELES ME DA UMA CHANCE!). Eu mostrava que te ama a cada vez que sentavamos e eu esticava o braço pra você passar a mão na minha cicatriz (?????) Eu amava TANTO seu carinho, cafuné, te ver, Eu queria ter dito eu te amo a cada vez que escrevia pra você, que faria qualquer coisa pra que desse certo. Qualquer coisa mesmo. Faria o que pedisse. Qualquer pedido mirabolante. Quando você cuidava de mim e eu te defendia, te escutava, te apoiava, te consolava. Eu queria queria TANTO que tudo que conversávamos sobre outros e outras fosse sempre sobre nós. Eu te amava de terça a domingo e era maluco às segundas por você.
(Leitor, é tão bom amar!! Não me arrependo de NADA) a cada vez que acordava as segundas pra vê-la pela manhã eu ia radiante, sorridente e até os dias de chuvas de inverno era palco do clipe que passava na minha cabeça!!!..
Eu me arrependo por não ter dito que te amava, todos os dias e de tantos TANTOS.
Sempre quando dou conselhos a alguém sobre amores não resolvidos eu dou conselhos TÃO precisos que
PARECE QUE EU VIVO UM AMOR NÃO RESOLVIDO. OLHA SÓ QUE COISA. 🤡.
Eu consigo identificar exatamente e com precisão quando na minha vida aconteceu o maior evento canônico que me fez chegar até aqui nos dias de hoje e ainda ter esses (delírios?). Bom, já foram citados vários eventos canônicos que para o leitor talvez passe desapercebido numa leitura rápida ou sem doçura, mas, volto a repetir que os únicos (ou a única) leitor(es) interessados por este conto não passam desapercebidos.
(Ela ama detalhes e sinônimos que enriqueçam o vocabulário então toma detalhes.)
EU AMO PARADOXOS, TEORIAS CONSPIRACIONAIS E ESTE É O RELATO DA TEORIA DO CAOS DA MINHA VIDA. O EFEITO BORBOLETA OU O ATRACTOR DE LORENZ
Era alguma segunda-feira ainda do ano de 2012 que se eu precisasse chutar eu chutaria entre os meses de Outubro e novembro. Os primeiros 10 meses de contrato e já tínhamos nos encontrado mais de 40 segundas-feiras. E se eu disser que não a olhava com outros olhos vou ser um tremendo de um mentiroso, mas, até então eu apenas comentava como qualquer adolescente comigo mesmo os detalhes físicos, a atração física na adolescência é real. Qualquer adolescente que encontra uma paixãozinha fica louco e os pensamentos mais obscuros aparecem.
Minha cabeça ainda hoje viaja e sempre que eu lembro dessa época solto um sorriso de canto de boca. (NUNCA ACONTECEU NADA. MAS NA MINHA CABEÇA SEMPRE ACONTECIA E AINDA ACONTECE EM PENSAMENTO 😄)
Então, nessa segunda-feira em específico aconteceu o evento canônico que me trouxe até aqui.
Todas as segundas-feiras eu chegava muito muito cedo e eu preparava a sala pra ela chegar (😆) a nossa sala sempre era a mesma no último andar uma sala após o banheiro, ela tinha paredes brancas e o quadro ficava posicionada na horizontal da sala. E quando eu chegava eu arrumava o cantinho no fundo da sala de costas pra parede pra quando ela chegasse sentasse ao meu lado. (Tinham todas as outras opções de cadeiras mas eu arrumava e ficava na torcida pra que ela escolhesse a cadeira ao lado da minha)
Por sorte, ou não, ela sentou como sempre sentou nos meses após ao meu lado direito.
Poderia chutar que eu estava usando um tênis branco, camisa vermelha com listras pretas e de gola. E ela uma camisa simples azul marinho calça justa e uma sandália fechada. E eu a vi entrar pela porta da sala de cabelos curtos.
Pausa pra que eu descreva como eu me senti: 😮💭
Mas não é sobre o cabelo curto que eu quero falar eu quero falar sobre o que aconteceu após.
A professora até então não chegava. Inclusive,
um beijo professora Vera. Sinto sua falta. Até a professora Vera percebeu que eu amava aquela garota e ela não. Misericórdia.
E veio então a nora dela nos dar aula e no primeiro dia de aula /talvez no segundo/ lá pras 10h da manhã fomos pra outra sala assistir um filme. (Me desculpe mas eu realmente não sei o nome do filme, nem do que se tratava o filme. Na verdade eu tava cagando pra o filme. Não tinha como prestar atenção nele. Era impossível kkk
Quando recebemos a notícia foi alegria. Já estávamos odiando o fato de ter trocado de professor e sair da rotina seria ótimo.
E dessa vez ela não correu pra ir junto com o amigo de trabalho dela.
Ela me esperou e disse: vamos.
Eu: 🫥 (ué, como assim?)
Gente, parece uma completa idiotice o que eu vou falar agora mas pra mim foi mágico.
Descemos os 6 vãos de escada abraçados. Coladinhos.
Eita, você está exagerando nos detalhes... Como você sabe que são 6 vãos de escada?
Eram 3 andares, cada andar com 2 vãos. Dão 6 vãos... 🥴 Óbvio.
Eu me senti desejado porque ela me chamou não fui eu quem criei o momento propositadamente, não falei nada, não me posicionei a frente pra que ela não tivesse opções kkkk ela quem me chamou. Ela!! 🤣🤣🤣
Idiota, não? Pra alguns mas leia com o pensamento de com se fosse com sua paixão da época da escola. É diferente.
Então descemos as escadas e as meninas que estavam atrás da gente também comentavam algo como: vocês são lindos juntos.
Nossa mano...................
Nossaaaaaa............
Enfim.. Chegamos na sala e todos sentaram no chão pra assistir o filme. Repito tava cagando pra o filme. Eu estava só curtindo o momento.
Eu tenho um tic nervoso no meu ombro que eu não consigo ficar parado. Proveniente da ansiedade talvez já começando naquela época e ela decidiu repousar sua cabeça no meu ombro.
Pqp
E agora pra me mexer? Kkkk
Se eu me mexo balançando o ombro ela acha que estou desconfortável e procuraria outra posição.
Se ela saísse. Hoje eu diria: não, fica.
Porra, era só falar isso.
Mas eu tinha 16 ou 17 anos, gente. E do meu lado quase que abraçada comigo. Quase que numa cena de filme a garota que eu sou apaixonado. Eu tinha desaprendido até a falar naquele momento.
E ela ficou até que um bom tempo no meu ombro.
O chão era limpo, o piso era de madeira, a sala estava escura cena de clássico Hollywood. Porque eu não virei e a beijei?
Será que rolaria? Acho que não. Kkk será que se eu fosse cara de pau a esse ponto. (coisa que eu não faria) mas será que se eu tivesse dado um beijo nem que fosse na bochecha todo o meu futuro teria mudado?
Eu me pergunto isso.
Opção 1 eu tento o beijo, ela aceita, nos beijamos discretamente e dali nasceria uma grande paixão.
(Cara, é simples. Um simples ato mudaria TUDO. repito. TUDO! juro. Mudaria totalmente minha vida. Um simples ato mudaria TUDO. Incrível como fazer esse pequeno exercício mental mudaria totalmente minha vida até os dias de hoje.)
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"O bater das asas de uma borboleta num extremo do globo terrestre, pode provocar uma tormenta no outro extremo no espaço de tempo de semanas." - Edwar Lorenz
Opção 2- Não fazer nada e ficar igual um tonto só sentindo o cheirinho dela.
É. Fui de opção 2. 🤡
(Também teria a opção de que ela não gostasse do que eu fiz, surtasse e eu fosse demitido por assédio. Mas isso faz parte do efeito borboleta e eu não quero contar com essa opção kkk)
Falo sobre amores desenfreados e você talvez possa nos imaginar mais velhos do que parecíamos. Mas as segundas feiras ocorreram entre os anos de 2012 a 2014 quando tínhamos entre 15 e ao fim do contrato trabalhistico 17 anos.
Sim, temos idades quase iguais. Ela é de câncer ♋ e eu de sagitário ♐
Fonte horóscopo: Quando Câncer encontra Sagitário, é no meio de uma das mil viagens que o Centauro faz. Sagitário pode gostar muito de ser mimado e cuidado por Câncer. O canceriano pode se sentir atraído pela liberdade e espontaneidade do sagitariano. Esta pode ser uma deliciosa aventura amorosa, que durará até Sagitário se cansar das chantagens emocionais de Câncer, e o canceriano perder a paciência com os constantes sumiços do sagitariano.
No amor: o sagitariano ama liberdade, não é adepto ao controle e adora distrações, piadas e brincadeiras. O canceriano, por sua vez, não sabe lidar com tanto bom-humor, podendo ficar zangado.
No sexo: Sagitário gosta de ensinar e sabe bem como fazer isso. Já Câncer está sempre preparado para receber, mas também quer compartilhar suas histórias. Se rolar mais cordialidade na cama e o canceriano conseguir controlar suas expectativas, o fogo sagitariano vai incendiar o momento…
ODEIO ADMITIR, MAS....
As vezes me surpreende um pouco alguns detalhes dos horóscopos.
E vai se aproximando o fim das queridas segundas feiras...
- Adendo curioso que gostaria de adicionar para um futuro leitor (meu filho(a), talvez?)
Eu não estou descrevendo essas histórias de uma maneira contínua... Eu as descrevo quando eu estou em profunda tristeza ou grande euforia. De uma paragrafo pra outro as vezes existe um hiato de 6 meses... E este conto como não tem um potencial de sucesso. São só lembranças. Constantemente eu adciono mais memórias em parágrafos antigos quando releio.
Hoje estou triste. Mas já escrevi muitas linhas com um gigantesco sorriso no rosto. Mas o humor atual não muda a história.
Ou este Adendo seja para eu mesmo quando ficar mais velho e não ter as lembranças tão vividas como tenho hoje? (Julgo impossível esquecer essas minhas lembranças) Como já falei. Elas são eu. Apagar essas memórias vivenciadas são mudar a minha vida.
Minhas segundas-feiras obrigatórias do curso chegaram ao fim. O contrato de trabalho acabou e já tínhamos 16 anos, uma pequena carga de experiência profissional, muito ânimo para as próximas etapas da vida e.... (som de disco sendo girado contrário)
ADOLESCENTES SEMPRE TOMAM ATITUDES DE ADOLESCENTES.... 🎉
O que eu fiz? Corri para conquistá-la? Continuei cortejando? No mínimo externei mais algum sentimento ou interesse?
Exatamente. eu não fiz nada. Eu decidi que queria vê-la feliz. Sem mim.
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Até porque eu sempre fui assim. Eu tenho uma maneira estranha de lidar com meus problemas.
(E problemas de adolescentes são tão bobos, né? Coisas tão simples de serem resolvidas mas eu internalizei esse sentimento ✨)
Eu demonstrava ser uma pessoa tão bem resolvida com a vida. Tão bem resolvida em relacionamentos, com a família e coisas da adolescência... SIM. A PIOR DECISÃO DA VIDA.
E parece que eu nunca aprendi. Ainda faço isso hoje inconscientemente.
Então, vivam, sintam, sejam claros com seus sentimentos, sejam conscientes com suas vivências e amem. Nem que seja um amor tão diferente quanto o meu. As vezes tão próximo as vezes tão distante. As vezes tão difícil mas nunca esquecido. Amem. E se deixem amar. (Conselho de ouro.)
Nessa época o grande aplicativo Facebook estourava a bolha e ganhava a graça de todos os adolescentes em poder compartilhar a vida e ver o que as pessoas estão fazendo e vivendo.
(Minha primeira publicação no Facebook foi: "Nada". Tinha uma caixa onde uma dica de publicação era: No que você está pensando agora? E eu digitei: "Nada".)
(Clássico de um tapado.) quando entendi como funcionava fui lá e apaguei né.. Com a maior vergonha do mundo.
Ela ama postar fotos.
(Eu sou a pessoa mais idiota de engraçado em descrever essas coisas porque sempre vão acabar em: Linda, perfeita, engraçada, deusa.)
Mas é verdade! Ela é linda e muito fotogênica e o que mais adolescentes do começo do século XXI gostavam de fazer do que tirar fotos DE TUDO?.
Então aquelas fotos eram meu conforto... Eu tenho tantas boas memórias... Eu a amo do jeito que ela é hoje. Eu conheço cada curva do seu corpo e cada mínimo detalhe desde quando nos conhecemos. Eu amava todas as fotos publicadas e sempre quando encontro uma foto antiga hoje me vem um sorriso. Era um tempo sem muitas preocupações. Eu só sou um bobo apaixonado mesmo.
Como na vida os que não arriscam e não são ousados não conseguem nada.. Na minha cabeça de vento eu realmente achava que um dia ela iria acordar e perguntar: Olha, conversamos tanto pelo Facebook e rimos tanto. Vamos namorar? O que você acha?
Não, eu não pensava isso. Eu só fui irônico. Eu comecei a escrever triste mas lembrar desse momento específico me dá raiva. Kkkkk
Mas eu tinha a faca e o queijo na mão e não fiz nada por ANOS.
E o que adolescentes fazem mais do que decisões idiotas?
Sim
Namoram.
Nossa, se arrependimento matasse eu já tinha ido dessa pra melhor.
A tentativa de externar meus sentimentos conturbados de um adolescente que encontrou o amor de verdade pela primeira vez. Eu tomei mais uma ótima decisão. Que foi ser tão amigo ao ponto de dar conselhos amorosos. (E PIOR EU DAVA CONSELHOS BONS. EU ACHO QUE ME ODIAVA SÓ PODE) E não pude deixar de receber o título honroso. (Agora todos riem mas não é engraçado 🥁 ) Que foi o título de:
MELHOR AMIGO. 😎✨
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Êba. 👍🏾
Sei lá, eu cai com tanto afinco nessa de ser amigo que parece que eu me invalidei. Só o meu eu daquela época conseguiria explicar. E ainda assim uma explicação completamente idiota. Porque o eu de hoje não consegue.
Ser o melhor amigo estava tudo bem. Pelo menos eu era o melhor em algo. Pelo menos ela conversava horas comigo e pelo menos eu tinha a sua atenção. 🥲
E sabe quando você fala tanto uma coisa que essa coisa acaba se tornando real?
Por tempos eu aceitei e tentava viver normal e feliz com isso. (as vezes eu recaía ia lá e curtia todas as fotos de uma vez só dela nas redes sociais pra chamar atenção) Mas fui tentando aceitar...
As vezes eu tinha raiva e ficava semanas ou meses sem falar e sem dar um oi. (Mas raiva de quê, né!?)
Vivemos nossas vidas. Conhecemos outras pessoa... E nada de tão interessante acontecia. A não ser os namorados de ambos.
~ Em um momento assombroso da nossa história de amigos ela me forçou a prometer que ela seria a minha madrinha de casamento. E eu com um sorriso de extrema felicidade falei que queria ser o padrinho de casamento dela. Nossa. Super feliz. Tenho pesadelos com isso até hoje. ~
Ela conheceu um rapaz e ficou um tempo com ele. Um relacionamento muito sério. Eu, ainda agraciado com a honra de ser o melhor amigo quando solicitado pela "Raynha" (Piadinha interna com muita raiva) porém agora adulto já começava a dar conselhos meio a meio.
NUNCA. Faria nada que a prejudicasse ou mexesse com a cabeça dela deixando-a confusa do que é certo. Pra ela deixar de viver a vida que ela estava vivendo pra me dar uma chance. Porque a pessoa que mais teve chances na vida fui eu.
Mas também sendo mais realista. E ainda a amando. porque amores não se acabam.
Eu também vivi outros amores. Umas que não foram tão amores, outras que só atrasaram.
Mas é o ciclo natural da vida. Eu conheci uma pessoa e me casei com ela.
(sim, não é necessário dar atenção a esse momento porque este conto não são sobre essas lembranças então darei vários saltos de vários anos)
Me casei e como prometido ela foi minha madrinha de casamento.
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Mas por que você fez isso????????
Caro leitor, a vida adulta é cheia de problemas. E seus piores problemas aparecerão um dia ou outro. Apenas questão de tempo.
"é isso, somos adultos e nem sempre fazer o que quer é o certo a se fazer" - 💔
A minha vida pré casamento era um pouco conturbada pelo externo. Eu dediquei exclusivamente a minha vida ao meu sonho de empreender. De ser um homem de negócios nem que isso me custasse a saúde mental. Sim, essas coisas cobram um preço alto. E um amigo uma vez me falou uma frase que me impactou: Um CNPJ não vale um AVC. Não cheguei a esse ponto mas eu me sentia inchado, inflamado, estressado, inconformado, nadando contra a maré.
Fiz uma promessa a pessoa que eu me casei que eu não mediria esforços pra que ela se formasse em medicina.
Eu venho de uma família humilde de interior. Fui criado basicamente pelos meus avós porque meus pais precisavam trabalhar o dia todo. E hoje eu falo com orgulho que sou criado por vó. (Ser criado por vó é muito bom mesmo)
Como toda família faz ela evita demonstrar os problemas comuns de famílias pobres para seus filhos/netos. Meu avô que é meu ídolo número zero (na minha cabeça o zero vem antes do 1 então alguém número zero é mais especial que o 1 🤗) Trabalhou até muito velho em serviço pesado pra me dar conforto. E minha avó que sempre levanta o dedinho assim pra falar ☝🏽: Sou sua mãe 2x. Nenhum dos dois nunca me pediram nada a não ser a companhia e muito amor que eu tenho pelos 2. Eu sou milionário das coisas que o dinheiro não compra.
Aos 15 anos quando eu já trabalhava sem ninguém colocar isso na minha cabeça como um desejo eu já dizia pra minha avó que eu iria ter um carro e iria levar ela pra passear quantas vezes ela quisesse. Ao meu avô (eu falo com gargalhada) ele não sai do personagem. Pra ele sempre tudo tá muito bem mesmo que ele esteja com muita dor.
Passaram-se meus 16..17..18... Anos e ao ingressar novamente ao mercado de trabalho formal. Eu decidi que iria pagar um plano de saúde pra os meus avós.
Na minha cabeça era simples eu me juntava com minha mãe, tias, tios, primas, primos e tudo certo.
Mas a realidade da vida adulta é bem diferente. Meus avós são aposentado e o salário inteiro da minha avó é de remédios e sobra o do meu avô para feira e coisas de casa (MEU DEUS e eu comia a feira da minha avó quase toda numa só semana na casa dela) como eles conseguem se virar? Eu também não sei. Essa é a mágica de vó e vô.
Minha mãe logo me deu um choque de realidade (porque ela ainda me sustentava de certa forma com meu pai) Que minhas tias, tios, primas, primos também tem outras responsabilidades.
INCONFORMADO EU JUREI QUE EU SOZINHO BANCARIA TODOS OS CUSTOS. (Pra que eu tenha um tiro de motivação e queira revolucionar o sistema basta alguém dizer que eu não consigo)
Então eu vivi os próximos anos com apenas 1 grande motivações e um desejo sincero.
Motivação número 1: Meus avós não vão depender dos planos do governo para a saúde
Motivação número 2: Eu sempre peço a Deus nas minhas orações que guarde meus avós até eles conhecerem meus filhos. 🥹
Hoje vivo uma vida financeiramente instável nada é linear na vida do pequeno empreendedor brasileiro kk mas minhas motivações são maiores.
Hoje enquanto escrevo isso meus avós ainda são vivos 🙏🏾 mas o sistema de saúde privado brasileiro para idosos é um roubo. E infelizmente ainda não consigo custear e por desavenças familiares mesmo talvez pagando 30..40..50% do valor total ainda não conseguiria um acordo de dividir com outras pessoas. Até conseguiria mas minha mãe já me aconselhou: "Pode ser que paguem só as primeiras parcelas depois não queiram pagar mais e acabe causando uma confusão.. "
Mas isso pra mim seria uma vitória.
E se eu venço, quantos vencem comigo?
A pressão colocada em mim por mim mesmo, o fator família é a felicidade de ver meus velhinhos felizes com algo e por gostar da pessoa naquele momento me fizeram tomar a decisão de se casar.
Casamento não é ruim. É bom. Mas não deve ser bom só as vezes. Eu tenho um vasto currículo de faze e decisões erradas na minha vida. Querer crescer cedo, casar cedo, não curtir a juventude enquanto era jovem, mudar drasticamente minha personalidade de tempos em tempos, pouca comunicação com meu pai para entender o que era ser adulto, não querer ter amigos, pandemia e outras muitas coisas que se fosse listar eu desviaria mais do foco do que eu desvio normalmente.
A vida a dois não é fácil. Primeiramente porque eu não sou uma pessoa fácil. Sou cheio de problemas e isso me torna uma pessoa chata de conviver. Eu sou um senhor ranzinza no corpo de um jovem. (não tão jovem) (o corpo sim 👍🏾)
Mudei. Eu era uma pessoa e me tornei o total oposto. Eu já era ruim, ranzinza, chato, reclamão e cheio de "cri-cri" (igual diz minha avó) parece que eu consegui ser mais. (não me orgulho) mas, pessoas são pessoas.
Durante esses anos eu sem me medicar de nenhuma maneira aprendi a conviver com a ansiedade generalizada. Criei métodos caseiros de como controlar crises. E esses anos de não saber sobre o que eu estava lutando e me defendendo das piores maneiras foram/são horríveis. Por isso. Caro leitor, Cuide da sua saúde. A saúde mental é fundamental.
Em um momento difícil onde um problema acabava puxando outro, que iniciava outro, e outro e outro... minha vida e saúde mental decaíam parecendo de fato um efeito dominó.
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As vezes eu me pego com raiva por não ter amigos. Sabe? Amigos que eu saia pra curtir. Eu pulei a etapa de formar amizades na neura de crescer. (águia só anda com águia, não?) 🥁
A águia se tornou muito chata e as outras águias só falavam com ela pra pedir dinheiro ou dúvidas da vida adulta. (Que dinheiro mermão) 🤢
Mas com uma pessoa eu nunca mudei.
Pelo contrário eu sempre quis ser e parecer cada vez melhor.
(É lógico que eu tô falando da protagonista deste conto... 🙄 as vezes eu me pego iniciando um parágrafo parecendo Sir Arthur Conan Doyle querendo gerar um suspense pragmático)
Então, como refúgio eu decidi me reaproximar da minha melhor amiga.
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puertob · 2 years ago
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En el ratito en que hemos probado algún caldo en @valentina39_ algún ser civilizado ha rescatado el el extintor y lo han colocado en su sitio. Eso sí, inutilizado para prócimos servicios. #SorValentina #Plasencia https://www.instagram.com/p/Cppx1FWN0SI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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torosytoreros6 · 3 days ago
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En la Monumental México… Faltaron toros, oreja muy generosa y hubo poca gente
Crónica de José Mata _______________________ Monumental México. Domingo 19 de Enero 2025. Inauguración de la Temporada del 79 Aniversario. Pobre entrada, unas  5 mil personas. Toros de Pepe Garfias -tercero bis por haberse inutilizado el titular al tratar de huir por el callejón-, que fueron mansos, descastados, deslucidos y debiluchos. Todas las cornamentas de los pequeñajos tuvieron la…
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blogoslibertarios · 19 days ago
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Avião vindo de Paris faz pouso de emergência em Fortaleza para desentupir banheiro após passageiro deixar lavabo inutilizável
Foto: @thauan_sbfz/Arquivo pessoal A rota Paris/Rio de Janeiro do voo Boeing 777-300 da Air France, precisou ser desviada para o aeroporto da Capital cearense para fins de serviço de QTU, que consiste na limpeza de fezes. Segundo informações internas, um passageiro deixou o banheiro da aeronave inutilizado, espalhando odores pela aeronave. A limpeza de dejetos de aeronaves é um procedimento…
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acapulcopress · 1 month ago
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Encabezó Gobernadora destrucción masiva de armas en Chilpancingo
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CHILPANCINGO, Guerrero * 17 de diciembre, 2024 ) Gobierno de Guerrero "La paz es posible, y el futuro de Guerrero debe ser de seguridad, justicia y bienestar para todas y todos”, afirmó la gobernadora Evelyn Salgado Pineda al
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encabezar ceremonia de destrucción de 631 armas de diferentes calibres, decomisadas y puestas a disposición de la Secretaría de la Defensa Nacional (Sedena). En la explanada del 50° Batallón de Infantería, perteneciente a la 35 Zona Militar en Chilpancingo, junto con el comandante de la Novena Región Militar, Ernesto José Zapata Pérez, y el comandante de la 35 Zona Militar, Jorge Pedro Nieto Sánchez, la mandataria destacó que, con estas acciones, Guerrero continúa avanzando hacia un estado más seguro, en el que las niñas, niños y jóvenes puedan crecer alejados de la violencia. “El armamento que hoy se destruye no tiene cabida en nuestras calles ni en nuestros hogares, por el contrario, con esta ceremonia reafirmamos nuestro compromiso por construir un Guerrero de paz, donde las armas no representen una amenaza para las familias ni para la sociedad”, señaló la mandataria estatal. Salgado Pineda subrayó que estas medidas forman parte de la estrategia "Guerrero por la Paz", que busca transformar las comunidades a través del desarrollo, el bienestar y la atención a las causas de la violencia, sin dejar a nadie atrás. Asimismo, reconoció a la Defensa Nacional como un pilar fundamental en la lucha por la seguridad y el bienestar de nuestro país e hizo un llamado a mantener la coordinación y el trabajo conjunto. Por su parte, el comandante de la 35 Zona Militar de Chilpancingo, Jorge Pedro Nieto Sánchez, informó que, de las 631 armas destruidas, 293 fueron decomisadas y destinadas a la Defensa Nacional por haber sido utilizadas en hechos delictivos, mientras que 338 fueron entregadas por la Secretaría de Seguridad Pública Estatal tras ser dadas de baja por su mal estado. Nieto Sánchez detalló que, con este lote de armamento, el 2024 cierra con un total de 1,251 armas destruidas, además de 1,859 cargadores y más de 98 mil cartuchos inutilizados, lo que contribuye a disminuir la violencia en el estado al privar a los criminales de herramientas que causan daño a la población. Además, destacó que este acto es resultado de la coordinación institucional entre los diferentes órdenes de gobierno y las fuerzas armadas, en el esfuerzo por garantizar un ambiente de paz y seguridad que permita a las y los guerrerenses realizar sus actividades cotidianas libres de peligro.
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