Tumgik
#interiorana
tetrafelino · 2 months
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This constantly rainy winter has me thinking about the flooding further south and like. There's definitely gonna be a massive movement of immigration towards the interior of the country in the next few decades and I will probably live to be a part of it and I can't imagine how that's gonna interact with the fact that all our metropoli and industries are so close to the sea, but, well. Can't be good.
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hwares · 3 months
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#002 | AS VOZES DA SUA CABEÇA: um guia para vozes de personagem ✦ ⁎
Hala, hala forasteiros! Tempos atrás recebi a seguinte mensagem:
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Demorei para responder porque não somente precisava pensar e elaborar com cuidado, mas a vida fora da internet entrou no caminho. Mas consegui tirar um tempinho para pensar sobre e escrever um guia. 
Admito que esse é um assunto curioso pra mim, também! Já tentei de muitas maneiras mudar as vozes dos meus personagens e não sei dizer se sucedi em alguma. Então, irei fazer um compilado de dicas que coletei ao longo dos anos e adicionar algumas observações! Vou tentar trazer alguns exemplos, também. Antes de começarmos com o guia, precisamos esclarecer dois pontos muito importantes.
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DISCLAIMER | Essas são somente as minhas opiniões. Não estou tentando ditar regras sobre como as pessoas devem escrever ou jogar roleplay. Tampouco tentando me colocar como autoridade ou expert no assunto. Estas são apenas minhas opiniões e inferências sobre o assunto. Todos são mais que bem vindes para colaborar ou discordar por replies, reblogs e asks (com educação)! 
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01. O QUE É VOZ DE PERSONAGEM, HWA?
De maneira básica, a voz da personagem é a personalidade dela. É como aquela personagem se apresenta e se define dentro duma obra ou, no nosso caso, um turno. 
Pensa que você está em um cômodo com um seus amigos, as luzes estão apagadas e uma bruxa enfeitiçou todo mundo para ficar com aquela voz distorcida de testemunha na televisão: como você distinguiria cada um? 
Provavelmente através dos vícios de linguagem (né, hum, tipo…); o uso ou não uso de determinadas palavras e gírias; a entonação; por vezes até a respiração! Tudo isso e tantos outros definem a ‘voz’ das pessoas e, também, das personagens!
Mas é preciso que saibamos a diferença entre a nossa voz enquanto autor da voz da nossa personagem. 
A voz de autor está ligada a estrutura das sentenças, se você é mais descritivo(a/e) ou não, se escreve turnos longos ou pequenos, etc. Cada autor possui sua própria voz — ou, como chamamos comumente, estilo. 
A voz da personagem está ligada com as características de fala e comportamento de cada personagem. Ou seja, se a personagem usa gírias ou não, palavras sofisticadas ou não, se gesticula enquanto fala, etc. Essas coisas são definidas conforme você desenvolve a personagem, estando intrinsecamente conectadas com a história/personalidade dela.
02. PROSSIGA COM CUIDADO, OS ESTERIÓTIPOS!
O segundo ponto importante é o seguinte: quando falamos de voz de personagem, precisamos nos atentar aos estereótipos. 
Há uma linha finíssima entre fazermos associações comuns e inocentes devido a certos detalhes que nossas personagens possuem e cometermos um crime de ódio. Por isso, é necessário atentar-se ao que você escolhe atribuir e pensar no porquê — e principalmente, se é necessário. 
Eu recomendaria afastar-se de estereótipos, contudo, eles não são necessariamente ruins; mas você precisa ter sensibilidade e cuidado ao usá-los. Como assim? 
O Chico Bento, por exemplo. Sendo um personagem da zona rural, ele possui uma fala bem característica / estereotipada de alguém que você associaria ao interior (meu r é igualzinho ao dele, a famosa poRRta). Isso é ruim? Não! O Chico é um ótimo personagem para se ensinar sobre as variações linguísticas brasileiras. E, no caso, ele aparece como uma representação de um tipo de família e criança interiorana — mas é importante destacar que somente funciona pelo Chico Bento ser um personagem bem escrito, e há toda uma sensibilidade na construção dele. Não somente faz sentido ele falar como fala, mas em nenhum momento a sua pessoa é tratada com desrespeito em sua caracterização. Nós não rimos do Chico por ser caipira, nós rimos das situações, da história. E mais de uma vez, o Maurício usou os quadrinhos para dar lições importantíssimas sobre o preconceito linguístico.
Isso não é uma desculpa, porém, para você abusar de esteriótipos ou irá criar uma caricatura. Nem tudo o que você atribuir ao seu personagem precisa de uma razão ou justificativa; mas isso vale para coisas como gostar de chocolate ou desgostar do cheiro de peônias. Se estamos nos referindo a características que podem ser interpretadas como estereótipos, especialmente estereótipos ruins, nós precisamos sim de uma boa razão: se não houvesse uma construção de personagem por trás do Chico Bento, ele poderia muito facilmente ter se tornado uma caricatura. Quando criamos personagens — e principalmente, que são diferentes de nós — precisamos ir atrás de pesquisar o que é ou não considerado um esteriótipo ruim, entender questões culturais e sociais antes de sairmos emprestando coisas. 
Lembre-se: criação de personagem e voz de personagem andam de mãos dadas. Não dá para ter um, sem o outro. Por isso, é necessário prestarmos atenção e fazermos uma boa pesquisa antes de sairmos associando comportamentos porque pode, sim, resultar em algo ofensivo. 
Cientes disso, por fim, vamos às dicas!
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VOZ DE PERSONAGEM
Agora, vamos desmistificar o maior mito: 
Voz de personagem não é diálogo. 
Tudo o que escrevemos como o personagem é a voz dele — é por isso que a voz da personagem está intrinsecamente relacionado com a construção e desenvolvimento dela. E, por isso, precisamos ter uma boa noção de quem a personagem é enquanto a estamos escrevendo. 
Uma boa comparação é pensarmos em atores: os melhores são aqueles que não só mudam a sua voz ou jeito de falar quando estão atuando, mas que se transformam numa outra pessoa. Não dizemos, de vez em quando, algo como “nossa, eu nem reconheci esse ator daquela série! Está tão diferente!”? Ou, outras vezes, “ai, esse ator é sempre a mesma coisa em todo papel!”? Pois bem, a voz de personagem é a mesma coisa. 
Precisamos lembrar que escrita é interpretação — da nossa parte, como escritores, e da parte de nossos partners que irão ler. Não podemos subtrair a maneira como as pessoas vão ler e compreender nossos turnos de como escrevemos eles: e é por isso que voz de personagem, para funcionar, tem que ir além do diálogo. Precisamos deixar descrições, informações… coisas que irão compor a imagem e personalidade da nossa personagem na cabeça de nossos partners. 
Sendo assim, a voz da personagem requer um esforço e atenção maior na escrita. Às vezes escrevemos coisas em turnos e histórias sem pensarmos muito; ou pelo contrário, passamos várias horas procurando algo em específico para colocar quando não ter uma especifidade poderia ser muito mais interessante. Mas como assim? 
Quando pensamos em voz de personagem, precisamos nos atentar na nossa escrita como um todo: precisamos enxergar nosso turno, por inteiro, como a visão da personagem. 
Não adianta meu personagem x e meu personagem y terem diálogos bem distintos, mas escrever o resto igualzinho! 
Pense que nós, como seres humanos, possuímos vivências diferentes. Mesmo irmãos sob o mesmo teto podem ter experiências únicas com seus pais — nós pensamos diferentes uns dos outros, possuímos valores e crenças diferentes. Que, claro, podemos compartilhar uns com os outros, mas o ponto é que temos individualidade. E como mostramos isso? Através de como nos vestimos, como gesticulamos, como falamos, o que postamos ou não nas nossas redes sociais, o que pensamos etc. 
E é isso que compõe a nossa voz — ou, em outras palavras, a personalidade. 
Lembrem-se: a personagem só existe na página. Mesmo que exista um faceclaim, páginas de inspiração e coisas assim, a personagem só existe, de fato, no turno. Na escrita. Se nós não atribuirmos personalidade para ela enquanto escrevemos, ela não tem como ter uma voz. 
Nós, como seres humanos, temos a vantagem que existimos indepdendente de alguém estar nos vendo ou não. E, quando encontramos outras pessoas, elas estão nos assistindo e observando cada detalhe de como agimos; e o mesmo serve para nós, vendo outro ser humano.
Personagens em um turno não possuem essa vantagem. Se nós não escrevermos o que estão fazendo, observando, sentindo ou percebendo, simplesmente não há como saber.
Mas eu acho mais fácil explicar por exemplos!
Então vamos lá atrás do grupo de forasteiros que habitam esse blog! Hoje serão dois exemplos! O primeiro contará com 02 personagens (Hoyun e Nas) e o segundo com outros 02 (Young e Sang). 
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(*) Novamente, esses exemplos foram todos escritos por mim para este guia! Dessa maneira, perdão se não estiverem super bem escritos! O meu foco com esses trechos é sempre tentar exemplificar o máximo possível, mais do que “qualidade”. Mas a gente vai tentando, né?
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EXEMPLO #001
Primeiro, vou dar uma breve descrição das personagens para essa cena (que se passará na Coreia Antiga/um período não especificado da dinastia Joseon): 
Hoyun, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Ninguém sabe, ao certo, sobre seu passado, mas rumores dizem que serviu ao Rei como seu guarda pessoal por anos antes de ser demitido e colocado numa lista de procurados. 
Nas, mercenário e caçador de recompensas em Hanyang. Filho de um açougueiro, cresceu como um “intocável” (baekjeong) num vilarejo ao sul da capital. Entretanto, no começo de sua adolescência, caiu nas graças de nobres devido à sua boa aparência e serviços de mercenário, conseguindo sair do vilarejo após a execução de seu pai. 
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Os portões da residência ainda estavam escancarados quando chegaram. Ótimo, não chamaremos atenção. Naquele horário, criados deixavam as propriedades de seus senhores para enviar mensagens, despejar excretos de latrinas ou limpar os enormes pátios. Se precisassem chamar pela criadagem dos Choi para abrirem os portões, certamente olhos curiosos apareceriam por entre frestas das pedras dos muros vizinhos para observá-los — e, naquela tarde, era melhor que não houvesse rastros de sua visita.  Hoyun olhou por cima do ombro, se assegurando que estavam sozinhos na rua. Esperou duas garotinhas sumirem na esquina antes de direcionar sua atenção para Nas, parado ao seu lado. “Vamos,” desamarrou o leque de sua cintura e o abriu num único balançar de mão, “Nosso ganso dos ovos de ouro nos aguarda.”  De nariz erguido, cruzou um braço atrás das costas e passou pelo portão. Criados se moviam pelo pátio acendendo os candeeiros e varrendo as varandas. Do fundo da propriedade, o cheiro de temperos e carne adentrou suas narinas, causando seu estômago a roncar. Sua última refeição havia sido nas primeiras horas do dia, quando ainda estava na estalagem: um mingau melequento, aguado e desprovido de sabor. Fora o suficiente para sustentá-los durante a ‘aventura’ daquela manhã, mas uma ofensa para seu paladar. Passou a língua pelas gengivas em reflexo à memória, tentando afastar a sensação de que ainda havia arroz enfiado por entre os dentes.  Hoyun caminhou pelo pátio vagarosamente, admirando o canteiro colorido enquanto se abanava, aguardando alguém vir atendê-lo — era como os nobres se comportavam. Nunca oferecendo explicações ou justificativas; sempre aguardando que os viessem atender, que estivessem ao seu dispor. ‘É isso o que servos fazem, não é?’. Aquela voz debochada ressoou em sua mente, e sua mão se fechou num punho em suas costas. ‘Você morreria por mim, Hoyun?’. Não mais. “Como posso ajudá-los?” A súbita voz grossa e monótona do guarda pessoal de Hojong — Kyumin, se lembrou — o retirou de sua mente, as memórias se dispersando com a mesma rapidez que haviam aparecido.  Respirou fundo, então se virou para o guarda. “Estamos aqui para ver o Sr. Choi.” Hoyun ofereceu seu melhor sorriso para Kyumin, levantando seu gat para que o homem pudesse ver seu rosto. “Temos horário marcado.” Piscou.  Kyumin permaneceu com a mesma expressão de bosta, apenas assentindo com a cabeça antes de retornar para dentro da residência. O horário, em questão, era duas horas antes, mas sabia que Hojong não reclamaria uma vez que o passasse a informação que obtivera na estalagem: seria sua moeda de troca para conseguir o patrocínio que precisavam para quitar a escritura de servidão de Sang. Então estaremos livres. Por fim, deixariam o passado para trás, e toda aquela porcaria de títulos e status. Uma vez em Jeju, começariam do zero. “Você gosta de laranjas, Nas?” Reabriu o leque, abanando-o contra a própria face. “Ouvi dizer que Jeju é cheio delas.”
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Quanto mais se aproximavam da casa de Hojong, mais guardas caminhavam pelas ruas. Em pares e sozinhos, a mão firme em suas bainhas e os olhos atentos. Ali, estavam mais próximos do palácio, o que significava que qualquer perturbação ocasionaria em dez ou mais guardas se aglomerando para investigar. Precisavam ser cuidadosos, não levantar suspeitas. Nas os cumprimentava com um breve aceno de cabeça e um sorriso, as mãos caídas ao lado de seu corpo, pronto para sacar sua adaga se precisasse. Ou sua pistola, se muito necessário.   Parou ao lado de Hoyun, rapidamente inspecionando a área com os olhos. Duas garotinhas caminhavam em direção ao bosque, cada uma segurando um balde de madeira. Pelas roupas, eram filhas de criados indo buscar água para o jantar. Não conseguiu conter um pequeno sorriso, lembrando de sua própria infância indo à beira do rio buscar água para as sopas de coelho de sua mãe. Retornou sua atenção a Hoyun quando esse falou, assentindo com a cabeça antes de segui-lo para dentro.  Assim que pisaram no pátio, o denso aroma da carne bovina cozida com molho de soja e gergelim o envolveu num morno abraço. Uma carninha para o jantar cairia bem, uma vez que haviam ficado sem almoço. Umedeceu os lábios, e estava prestes a sussurrar para Hoyun sugestões para a refeição daquela noite quando notou a figura de Kyumin se aproximando.   Nas imitou a postura do amigo, cruzando os braços atrás das costa. Embora mais desajeitadamente, precisando de duas tentativas para dobrar adequadamente os braços sem enroscar as mangas do dopo no galho atrás de si. Odiava usar aquelas roupas. As longas mangas de seda eram leves demais, o fazendo sentir como se estivesse com os braços pelado. Por outro lado, o gat com aquele cordão de contas era pesado demais; preferia os chapéus de palha que costumava usar na infância. Mas, obviamente, nunca poderia se vestir como um intócavel num lugar como aquele.  Suspirou, esfregando as contas coloridas entre seu polegar e indicador, sentindo a frieza do marfim enquanto Hoyun conversava com Kyumin. Quando o guarda se afastou, Nas olhou para o amigo, admirando como a seda enquadrava os ombros largos e retos; como caminhava com o peito estufado e queixo erguido usando aquelas roupas que custavam mais que sua escritura de servidão. Ao contrário dele, Hoyun nascera naquele meio, mesmo que não mais pertencesse nele. Fazia sentido, então, o amigo caminhar por aí cheio de confiança usando tecidos e acessórios caríssimos. Nas não era o mesmo.  Se sentia usando uma fantasia como os palhaços que performavam nos mercados, usando máscaras pintadas e imitando comicamente os trejeitos mesquinhos dos yangbans. Um mímico. Um impostor.  Balançou a cabeça, soltando o cordão.  “Tangerinas. Jeju é cheia de tangerinas.” Jeju, a ilha dos exilados. A conhecia bem. Todas as pessoas de seu vilarejo, cercada pelo mar, conheciam. Seu pai costumava trocar as carnes e ervas por lulas e baiacus com os pescadores, que o contavam histórias sobre como Jeju era tão diferente deles. Sobre como pessoas como eles não eram tão diferentes dos outros. “Mas é… gosto.” Disse, distraidamente, mexendo no cordão de seu dopo.   “Hoyun.” O chamou, incerto.  “Você acha mesmo que…” Franziu as sobrancelhas, levantando os olhos para encarar o amigo. “Não sei se deveríamos contar sobre ele pro Hojong.” Pensara sobre aquilo o dia inteiro. Sabia que aquela informação era valiosa, que era o que precisavam para sumirem daquele lugar. Mas não parecia certo. Nas não era o mais inteligente do grupo, sabia disso. Era os músculos, o que mantinha todos seguros. Mas não conseguia parar de pensar que havia algo errado naquilo tudo. “‘Cê não acha melhor esperar um pouco? Só até… não sei.”
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Escrevi um pouquinho mais para deixar mais visível algumas diferenças nas vozes. Vamos retormar: voz de personagem é sobre interpretação. Precisamos pensar na voz do personagem como a maneira que a gente quer que essa personagem seja interpretada. 
Como o Hoyun é alguém cujas pessoas não sabem muito, quis dar um ar mais misterioso para ele. Alguém confiante, um pouco descontraído, mas que guarda um segredo angustiante. O Nas, por outro lado, é um cara simples. 
Será que eu consegui? A verdade é que só vocês podem me dizer. 
Porque, no fim do dia, a gente não consegue controlar a interpretação que as pessoas vão ter de nossos personagens; a gente só pode apresentar elementos e tentar constituir uma cena que transpira essas percepções. Então vamos quebrar em partes:
Para o Hoyun, que cresceu entre a nobreza e serviu ao príncipe herdeiro (com quem tem um passado complicado), o fiz perceber os criados e os afazeres que ocorrem dentro de uma residência nobre. Para o Nas, que cresceu como um intocável (para aqueles que não sabem: a Coreia costumava funcionar num sistema de castas, os intocáveis era a última casta e eram compostas, entre outras coisas, por açougueiros, que viviam separados do resto da sociedade), não há qualquer razão para perceber os afazeres dos criados, ou sequer usar essa nomenclatura: distinguir as pessoas entre títulos é mais uma coisa de quem cresceu entre eles, na minha opinião. Para o Nas, que cuida da segurança de todo mundo no grupo, o mais importante eram os guardas. 
O Hoyun não consegue distinguir a comida específica que está sendo preparada, mas o Nas, filho de um açougueiro, obviamente o consegue. Além disso, enquanto Hoyun pensa na comida sem graça que comeu que, para ele, foi algo “marcante” e ruim sobre seu dia, Nas sequer se importou — somente pensou no que comeria depois. Nas cresceu com pouco, nem sempre comendo as melhores comidas; Hoyun, por outro lado, cresceu provando do melhor. 
O Hoyun não repara em como a vestimenta está, nem como ela cai em si, está acostumado a usá-las; Nas, por outro lado, fica incomodado com o simbolismo daquelas roupas, assim como o modo como elas ficam em si. 
Na lembrança de Hoyun sobre o príncipe, o monarca usa o termo “servo” em contraste com o “criado” de Hoyun. Foi uma maneira de destacar como o príncipe era arrogante; e mostrar como essa arrogância é um ponto de ressentimento de Hoyun. A conversa sobre títulos, sobre como os nobres demandam e esperam coisas — foram escolhas que fiz para mostrar que o Hoyun não se enxerga mais naquele meio, mesmo tendo crescido como um. 
Outro detalhe: Hoyun, que tem um conhecimento limitado de Jeju, usa o termo laranja enquanto Nas, que conhece muitíssimo bem sobre a ilha que é distante deles, sabe que são tangerinas a especialidade de Jeju. Eu, como quem escreve, poderia ter simplesmente deixado Hoyun dizer tangerina ou, até mesmo, bergamota. Mas… ele como personagem saber dizer não faria sentido.
Tentei, também, usar um linguajar mais simples durante o turno do Nas; para o Hoyun, contudo, fui um pouco mais metódico. 
São escolhas sutis. Mas cada coisa que escrevemos importa.
Lembre-se: a voz da personagem não é somente como ela fala. O que notamos ou não em um cômodo ou lugar, quais falas ou objetos nos remetem ao quê, nossas habilidades… tudo está relacionado com quem somos, nossa personalidade, nossa voz.
Se me colocarem num quarto cheio de itens de futebol, fotografias de jogadores e similares, só iria saber reconhecer os jogadores de +10 anos atrás — e, claro, saber o que é uma bola e um gol. Não gosto de futebol. O meu conhecimento é de quando minha mãe era ligadona nos times, e ficava me falando bastante do Kaká (eu tinha uma crush nele), Pato, Ronaldinho… enfim. Então, se eu fosse descrever um cômodo cheio de itens de futebol, sairia algo assim: 
“O cômodo estava cheio de retratos expondo os rostos sorridentes de jogadores os quais não reconhecia. João me disse que as decorações, exclusivas em azul e branco, eram a representação do time o qual aquele estádio pertencia, o qual também não sabia o nome; alguma coisa com G? Ou talvez um F.” 
Vamos ver o segundo exemplo. Dessa vez serão mais curtos, com mais dinamismo:
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EXEMPLO #002
Young, antes de sua mãe abrir um restaurante no pequeno vilarejo em que moravam, eram criados de uma família proeminente da região. Cresceu como qualquer outra criança pobre, servindo as vontades de seus senhores; e quando sua mãe adoeceu e faleceu, poucos anos após abrir o restaurante, se juntou a uma trupe.
Sang, o filho bastardo de um Lorde, o garoto cresceu numa casa de gisaengs — profissão que, em sua adolescência, foi obrigado a exercer. Atualmente, contudo, convive com o bando de mercenários que o salvaram de sua situação.
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Com um longo e alto suspiro, Young esticou os braços acima da cabeça. “Que tédio! Não aguento mais esperar.” Fungou. Apoiou os cotovelos no peitoral de madeira da enorme janela atrás de si, deitando a cabeça para trás. A vista de ponta cabeça era tão entediante quanto a normal. “Se eu fosse um nobre, plantaria várias azaleias no meu jardim. As roxas.” Juntou os lábios num bico, então, deixou a cabeça cair de volta para frente, olhando Sang do outro lado do cômodo. “Não vejo graça nessas plantinhas de lago.” 
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Fazendo uma breve reverência, Sang ofereceu um sorriso para a atendente ao deslizar a porta do cubículo no restaurante onde aguardavam por seus amigos. A mocinha deu uma breve olhada para Young atrás de si, mas retornou a olhá-lo quando, gentilmente, colocou as mãos sobre as dela. “Muito obrigado.” Disse pegando a bandeja das mãos delicadas dela, ignorando as reclamações e barulhos de Young — as bochechas dela enrubesceram e ela rapidamente fez uma reverência, permanecendo com a testa colada ao chão até Sang retornar a fechar a porta de hanji.  “Chū yū ní ér bù rǎn.” Recitou em mandarim conforme colocava a bandeja sobre a mesa, se recordando do ditado que aprendera anos antes. “São flores de lótus.” Prosseguiu a se sentar ao lado de Young, ajustando seu dopo para cair sobre seus joelhos em vez de dobrar sobre seu colo. “Eu gosto delas.”
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Quando as bochechas da atendente avermelharam, Young revirou os olhos, divertido. “Sempre o charmoso e irresistível.” Sorriu, enchendo o saco do amigo. “Me diga, Sang-ah. É difícil ser bonito assim? Hum? Constantemente cercado de garotas que não conseguem esconder a vergonha quando você as toca tão gentilmente.” Com as palavras, deslizou um dedo pelo braço de outrem, parando um pouco antes de atingir a manga do magnífico dopo de seda rosa. Então, o deu um leve peteleco no nariz. “Só lembre que não vou ajudar a cuidar de nenhum bebê.”  Levantou as sobrancelhas com as palavras dele. “Que porra você acabou de me chamar?” O deu um cutucão com o joelho, fingindo estar ofendido. “Yah, Sang. Você acha que pode me xingar em outra língua só porque eu não entendo?” Desencostando da parede, o mostrou a língua. “Acabo com você.” Murmurou com um bico. Young se encostou em Sang, apoiando seu peso contra o braço dele para poder olhar os doces que estavam na bandeja.   
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Tentou fingir que não estava prestando atenção no que Young dizia, se atentando a encher as xícaras com chá e dispondo os pratinhos com biscoitos e doces caramelizados de pêssego sobre a mesa. Se encolheu inteiro com os arrepios que lhe subiram o corpo com o toque do amigo. “Não vai mesmo, porque não vai ter nenhum bebê.” Revirou os olhos, bem-humorado, empurrando-o para longe de si.  Mordeu a língua, segurando o riso. “Crescer da lama imaculado. É um ditado, Young-ah.” Disse a última parte com o tom de quem consola uma criança, o canto de seus lábios se alargando num sorriso. “Lotus florescem na lama e continuam brancas, por isso representam nobreza. Resiliência. Pureza.” Explicou, balançando a cabeça positivamente para dar ênfase às palavras.  Você é tão bonito quanto essas flores, Sang. As palavras do general ressoaram em sua mente, e seus dedos tremeram vagamente com o fantasma do toque dele em sua nuca. “Por que azaleias?” Se apressou a perguntar, espantando as memórias. “Digo, são lindas. E bem perfumadas. Mas parece uma escolha específica.” 
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“Não sei, parecem caros.” Disse, dando de ombros. A madame Kim sempre usava roxo. Young se recordava de como o hanbok da mulher brilhava quando a luz do sol se debruçava sobre ele.  Quando finalmente quitaram o contrato de servitude e deixaram a residência dos Kim, um pouco após abrirem o restaurante, sua mãe comprara um tecido naquela mesma cor de azaleia. Não era tão brilhante quanto o da madame (o tecido não era o mesmo, ou algo assim), mas, em sua opinião, o sorriso da mãe quando o usava a deixava muito mais vezes mais radiante que madame Kim. Pegou um dos docinhos e enfiou na boca, murmurando um hmm com o sabor adocicado do recheio. “Porra, isso é muito bom.” 
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Dessa vez, meu foco estava em criar um constraste entre Young e Sang:
O primeiro, que cresceu pobre e como um criado, é muito mais despojado e solto. É afeituoso e gosta de brincar com seu amigo, não possuindo problema nenhum em cosntantemente tocá-lo. Também é simples, e gosta das coisas meramente porque elas o lembram outras — queria mostrar uma imagem de alguém que é carinhoso, um pouco bricalhão.
O segundo, que cresceu numa casa de gisaengs (cortesãs) e atuou como um por anos, é muito mais contido e refinado. Sang sabe mandarim, a língua dos nobres e grandes homens de Joseon; quais os tipos de doces que estão os sendo servidos. Ele, também, naturalmente começa a servi-los e é sensível ao contato constante de seu amigo — meu intuíto era mostrar alguém mais delicado e educado.
Novamente, somente vocês podem me dizer o quão efetivo foi. As características estão inscritas ali em diferentes maneiras. Talvez, se tivesse mais tempo para elaborar e escrever mais e mais "respostas" desses turnos, talvez conseguisse ir adicionando mais detalhes e pegando o jeito de cada um: porque, de verdade, não existe fórmula mágica para imediatamente termos a voz de uma personagem. Nós a desenvolvemos com o tempo, de pouquinho em pouquinho, a cada nova vez que escrevemos como ela.
Por isso precisamos ter uma boa noção de quem nossas personagem são e usarmos o turno inteiro para montar sua personalidade, sua voz. Somente assim seremos capazes de efetivamente interpretá-las — e, consequentemente, tê-las sendo interpretadas da maneira de queremos.
RESUMINDO…
A verdade é que não há uma fórmula para fazermos a voz da personagem. Entretanto, como vimos, há algumas coisas que podemos nos atentar quando as escrevemos para dar uma ajudada a compor a voz dela.
(1) Dê uma característica chave para sua personagem.
Sang, por exemplo, é um gisaeng.
Gisaengs passavam por treinamentos e, num geral, viviam vidas muito diferentes dos outros cidadãos de Joseon. Apesar de serem da casta dos intocáveis, as mais populares eram tratadas muito bem pelos nobres e viviam confortavelmente.
Sendo assim, há muitas características que posso atribuir a Sang para destacar sua voz e seu desenvolvimento: ele sabe outros idiomas, teve acesso a educação (coisa que só os nobres tinham), sabe sobre o comércio, como servir, dançar e cantar etc. Além disso, é o filho bastardo de um nobre, o que também adiciona uma outra camada que pode ser explorada e definidora da personalidade ele.
(2) Explore essa característica.
Obviamente, não dá para mostrar absolutamente tudo num único turno e, por isso, precisamos ir de pouquinho em pouquinho, sempre prestando atenção em nossos turnos e no que colocamos ou não neles.
Perceba que, em vez de tentar dizer que o Young é despojado, simplesmente acrescentei ações que mostram que ele é despojado. Ele não segue uma etiqueta, está sentado de qualquer jeito, botando defeito nas coisas dos outros etc.
Voz de personagem está muito próxima do conceito de mostrar não dizer, mas não vou me aprofundar sobre isso nesse guia porque é algo muito complicado e delicado (quem sabe num futuro). Mas o importante a se atentar é: nós precisamos botar em nossos turnos o que dizemos sobre a personagem. Se eu quero o Young seja despojado, então ele precisa agir dessa maneira através das ações dele — e isso vai, consequentemente, montando a personalidade / voz dele.
(3) Adicione ações que marcam a personalidade.
Adicionar maneirismos e comportamentos é uma parte muito importante. Muitas vezes acabamos adicionando um monte de coisa em nossos turnos que mostram os pensamentos e sentimentos das nossas personagens… mas nada que mostre como eles se comportam ou como são. E isso é um erro.
Lembrem-se: personagens tem corpo. Dentro do turno são criaturas vivas e, por isso, tem manias e trejeitos.
Gaguejar, colocar as mãos nos bolsos, suspirar, bufar, falar baixo, gritar, olhar nos olhos da outra pessoa, brincar com a barra da camisa, usar gírias, usar palavras mais sofisticadas… tudo isso são pequenos detalhes que fazem a diferença na caracterização / voz da personagem. Explore esses detalhes! Dê coisas diferentes para seus personagens!
Quer saber, vamos brincar novamente!
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EXEMPLO #003
Se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Boa sorte." Disse.
Acabei de inventar esse trecho para que possamos mexer nele um pouco — propositalmente o deixei sem nenhuma marca para que possamos brincar bastante! Já aprendemos que voz não é somente diálogo, e por isso vamos mexer nela adicionando mais corporalidade. Vou tentar adaptá-la para alguns dos personagens que usei nesse guia:
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Abaixando seu gat, Hoyun se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estivera observando a comoção há alguns minutos, mas esperara os guardas reais se afastarem antes de se juntar aos curiosos a lerem o anúncio fixado — as chances de serem algum dos oficiais que conheciam seu rosto era grande, e preferia evitar encrencas depois do almoço. Não fazia bem para a digestão. Deu uma última olhada ao redor, se certificando que ninguém do palácio estava por perto. Não precisou se aproximar muito para conseguir ler, o decreto oficial pintado em grandes letras nos dois idiomas da nação — o que o levou a levantar uma sobrancelha. Anúncios reais sempre vinham em desenhos para a população geral, analfabeta, pudesse compreendê-los; eram raros aqueles que vinham escritos e, principalmente, na língua dos eruditos e nobres que, como todos sabiam, estavam acima da lei. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Os cantos de seu lábio se alargaram num sorriso, e Hoyun não conseguiu segurar um bufo debochado. "Boa sorte." Disse baixinho por entre seu riso, os olhos fixos no nome de Joong. "Estarei ansiosamente esperando por você, ó vossa majestade." Fez uma breve reverência com a cabeça, se virando em seus tornozelos para se retirar do meio da multidão. Juntou as mãos atrás das costas, caminhando pela rua principal com o sorriso ainda em seus lábios. Então era assim que o homem queria brincar. Apesar de toda a oficialidade do decreto, não era nada além de uma ameaça, um aviso. Joong estava procurando por ele — e Hoyun se certificaria de ficar em um lugar onde pudesse encontrá-lo.
EXPLICAÇÃO | Como pré-estabelecido, o Hoyun tem um passado com o Rei. É uma relação complicada, os famosos amigos que se tornam inimigos jurados. Para ele, a situação é um desafio. Além disso, Hoyun é um mercenário confiante em suas habilidades, o ponto, então, é escrever de uma maneira que exponha como tudo é cínico para ele. E, novamente, o uso de certos termos (como analfabeta) para expor que ele um dia já foi parte dos nobres, e ainda tem uma visão marcada por tal: eu, como autor, preferia ter escrito 'desprovida de educação' mas usar o termo analfabeto soou algo muito mais mesquinho e mais em conta com alguém que tem o passado dele.
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Nas não se considerava alguém curioso, mas se aproximou da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. Estava a caminho de comprar alguns tanghulus, mas a situação chamou sua atenção. Se enfiou por entre as pessoas, ficando na ponta dos pés para tentar enxergar melhor. Para sua surpresa, porém, em vez dos desenhos detalhados, o papel estava lotado de grandes letras. Sang estivera tentando ensiná-lo a ler, mas as formas ainda eram muito confusas para ele. Assim, cutucou uma das pessoas em sua frente, que afobadamente dava opiniões sobre o escrito. "Hey, uh, você pode me dizer o que está escrito?" Gesticulou com o queixo para o papel amarelado. "O que é que 'tá todo mundo querendo saber?" Limpando a garganta, o homem leu em voz alta: O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. "Oh." Coçou a nuca com a mão, olhando para o papel. Então o rei estava buscando informações sobre eles? Interessante. Ora, se precisava pendurar um decreto, das duas uma: ou estava desesperado ou aquilo era uma mensagem. Mas o palácio e a agência de investigação eram arrogantes demais para admitir que precisavam de ajuda e pendurar um decreto na praça principal em busca de informações, de uma maneira que somente quem soubesse ler conseguiria entender… é, aquilo era uma mensagem. Afinal, seus patrocinadores e clientes eram apenas nobres, não havia motivo para desenharem para a compreensão geral. Tinham um alvo para aquelas palavras. Balançou a cabeça, rindo baixinho. "Boa sorte." Duvidava que alguém fosse abrir a boca, especialmente para os homens do rei. Talvez devesse ficar preocupado, afinal, o monarca nunca parecera se importar com as ações deles, não dessa maneira. Mesmo que, no passado, tivessem tido alguns conflitos muito mais diretos. Levou a mão para a lapela de seu dopo, onde sua adaga estava escondida: se viessem atrás dele, Nas os mostraria do que era feito.
EXPLICAÇÃO | Nas pode não ser o cérebro do grupinho, como ele mesmo disse antes, mas ele é o lado tático, não é burro e sabe fazer suas associações: obviamente, compreenderia de primeira que é uma ameaça! Não há cinismo aqui, apenas as observações de um homem confiante e simplista.
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"Yah, o que é aquilo?" Apontou para a praça, tentando afastar a atenção do senhor Shim do livro de contas. Eu acho que a guarda pregou um anúncio. O homem explicou, se afastando do balcão para olhar na direção onde havia apontado. Young rapidamente enfiou o objeto no bolso. Iria devolvê-lo em breve, somente precisava alterar algumas coisinhas em seu nome. "Vamos lá ver, então!" Juntos, se aproximaram da multidão que se aglomerava em volta do mural da praça. O Rei Joong oferece uma recompensa para qualquer um que o entregar informações que levem a prisão do grupo de forasteiros acusados de roubar a propriedade da Rainhã Mãe. Young juntou as sobrancelhas, abaixando a cabeça enquanto pensava. Sabia que tinham feito um trabalho impecável… não havia como o rei ter descoberto em dois dias que haviam roubado as escrituras. Não, alguém abriu a boca sobre algo. Mordeu o lábio inferior, as mãos se fechando em punhos enquanto repassava os detalhes das últimas noites em sua cabeça. Hojong? Não, ele não falaria nada… seria o mais prejudicado de todos. Mas as cópias eram perfeitas, não havia como o rei saber. 'Ora, pois se estamos falando de recompensa, eu tenho uma informação!'. A voz aguda do senhor Shim chamou sua atenção, quebrando seus pensamentos ao meio. Young levantou a cabeça para olhá-lo atrás de si, deixando um sorriso aparecer no canto de sua boca. "Boa sorte!" Disse, dando um tapinha no ombro do dono do restaurante. "Não se esqueça dos pobres pilantras que enchiam seu bolso quando ficar rico, hein! Há." Deu uma gargalhada e o senhor Shim o acompanhou, dizendo repetidamente 'claro claro' conforme se separavam da multidão de volta a entrada do restaurante. Que tentem. Pensou, colocando a mão sobre o peito, onde a pistola estava escondida debaixo de seu dopo. Não eram um grupo de bandidinhos qualquer — se o rei pensava que podia capturá-los, estava terrivelmente enganado. "Mas, sabe, hein. Parece perigoso… e se você conseguir informações e eles te capturarem?" Arqueou as sobrancelhas, passando o braço por volta do ombro do homem. "Aconteceu com um amigo meu uma vez! Ele foi dar informações e…" Gesticulou na frente do pescoço, imitando uma faca. O homem fez uma expressão de espanto e, então, cuspiu no chão, espantando os mau agouros. "Pois é… eu teria cuidado. Mas viu, e se eu pagassa amanhã a minha conta?"
EXPLICAÇÃO | O Young é um pilantrinha, não tenho mais o que dizer. Ele é o ladrãozinho do grupo e foi o responsável pelo roubo. Apesar de sua aparência toda brincalhona, lá no fundo, ele tem muitas dúvidas sobre si e tem medo de desapontar seus amigos — ou, pior, ser a razão pela qual eles sejam pegos: por isso, a primeira reação dele é a dúvida.
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E aí? Deu para notar algumas diferenças entre as versões de cada um? Como eu disse, só vocês podem me dizer se eu consegui dar personalidade para cada um deles: vocês são os leitores, meu público, as pessoas que estão consumindo o que estou escrevendo. Eu só posso tentar.
Mas espero que entandam que o importante é que você encontre a sua própria maneira de adicionar voz aos personagens, se baseando nessas dicas (e em outras que você encontrar sobre o assunto!)
Acho que isso é tudo que posso oferecer por hoje!
A verdade é que voz de personagem é um conceito mais complexo do que parece: ele realmente exige muito mais de nós como escritores ou jogadores. Mas é uma coisa muito divertida de explorar!
E, honestamente, enquanto elaborava esse guia, percebi que há muitas outras coisas que posso tentar explicar para compreender melhor o conceito e, também, sobre a criação de personagem. Se houver interesse, os farei quando possuir tempo novamente!
Sem mais delongas,
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demoniodorodo · 7 days
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(  homem cis  •  ele/dele •  pansexual) — Não é nenhuma surpresa ver CRAMULHÃO THIERRY VALOIS andando pelas ruas de Arcanum, afinal, o DEMÔNIO DE OLHOS PRETOS precisa ganhar dinheiro como FAZ-TUDO. Mesmo não tendo me convidado para sua festa de INDEFINIDO (CORPO: 41 ANOS), ainda lhe acho SIMPÁTICO  e PRESTATIVO, mas entendo quem lhe vê apenas como INTROMETIDO e PREGUIÇOSO. Vivendo na cidade HÁ 2 ANOS, THIERRY  cansa de ouvir que se parece com CHRIS EVANS.e trás.
— Básico
NOME: Thierry Henry Valois
ORIENTAÇÃO SEXUAL: Pansexual
ALINHAMENTO: Chaotic Neutral
ANIVERSÁRIO: 04 de Outubro
SIGNO: Libra com ascendente em Leão
DEFEITOS: Ressentido, cínico, teimoso, cara de pau, preguiçoso
QUALIDADES: Leal, criativo, compassivo, gentil, atencioso, espirituoso
TATTOOS: TBA
CICATRIZES: Sobrancelha esquerda por conta de um acidente de infância.
OCUPAÇÃO: Auxiliar de Serviços Gerais ou Faz-Tudo
—  Inspirações
The Janitor (Scrubs), Trindade (Pantanal), Carl Reed (The Breakfast Club), Jim Halpert (The Office), Santana Lopez (Glee), Chicó (O Auto da Compadecida), Jeffrey (Ordem Paranormal: Quarentena), Antônio “Balu” Pontevedra (Ordem Paranormal: Calamidade), Fionna Gallagher (Shameless), Fionna Campbell (Adventure Time With Fionna and Cake), Lin Ford (Shataram),
—  Personalidade
Se ser invisível fosse uma arte, Thierry seria o pior artista do mundo nesse quesito. A sua sorte é que ele é muito bom no que faz, e não costuma reclamar do serviço pesado. Ele é bastante descontraído, muito porque, segundo suas palavras, já viu de tudo um pouco nessa vida, sendo difícil de saber se suas histórias são verdadeiras ou apenas anedotas que ouviu por aí. O funcionário é bastante discreto, apesar de ser um pouco intrometido e algumas vezes inconveniente, mas trabalhando há cinco anos em todos os tipos de estabelecimentos locais, ele sabe bem quando se calar e obedecer ordens, por apenas querer terminar o expediente vivo e empregado.
Já o Cramulhão... Ele é cínico, cretino, prepotente, se acha o demônio de olhos pretos mais forte do submundo e que o "Tio Lu" (como ele chama o Lúcifer) não valoriza os milênios de serviços prestados como destruidor de nações e causador da discórdia. Ele é sim forte e competente, mas não isso tudo que ele pensa que é.
—  Resumo
A história do Thierry é que ele é um cara comum, que trabalhava como faxineiro num restaurante em Marselha.
Um belo dia, ele tava dormindo em serviço e acabou possuído pelo Cramulhão, um demônio de olhos pretos famoso no inferno por causar a discórdia e destruição em cidades interioranas. 
Cramulhão estava sendo caçado por uma equipe de caçadores, e trocou de hospedeiro, se escondendo em Thierry.
Thierry não faz a menor ideia de que o demônio está nele, pelo fato do Cramulhão não ter forças para dominá-lo por completo, já que ele não sabe o que foi que os caçadores usaram nele que o impede de recobrar suas forças. Quando Thierry dorme, o Cramulhão aparece, e aproveita enquanto o hospedeiro dorme pra investigar o que aconteceu e procurar uma cura.
Por conta disso, Cramulhão faz com que Thierry vá indo de cidade em cidade que tenha uma boa biblioteca ou loja de magia.
Foi assim que ele parou em Arcanum, achando que foi a intuição dele que mandou pra lá, mas na verdade era o Cramulhão dando as direções, já que Arcanum é a última esperança pra Cramulhão voltar a sua forma original e escolher um hospedeiro que considera mais digno do que um faxineiro.
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pesquisaomegaverse · 6 months
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ㅤㅤPESQUISINHA OMEGAVERSE 🐺
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Oi tag! Tudo bom? Meu nome é Delta, e eu fui moderadora de uma comunidade voltada à temática omegaverse em meados de dezembro do ano passado chamada Blossom Grove. Infelizmente, fui obrigada a encerrar suas atividades em razão das chuvas em meu estado, o que foi uma pena. Hoje venho aqui com a proposta de uma nova comunidade omegaverse. O que é omegaverse? É um gênero de ficção onde pessoas possuem um subgender (que atuaria como um segundo sexo biológico) baseado em alfa, beta ou omega, cada um com suas características. Os personagens também exibem traços parecidos com os de animais e grande apego aos seus instintos primitivos, além de serem todos híbridos, ou seja, teriam algumas características animais que surgiriam durante momentos de grandes emoções (não necessariamente físicas, ou seja, você não precisa ser furry). Qual seria o plot? Nossa comunidade se passaria em uma cidade fictícia. A ideia é que seja um local onde se possa desenvolver personagens com várias profissões, origens, etc, e ter uma maior liberdade para explorar esse mundão de meu Deus. Estou decidindo se seria uma metrópole agitada ou uma cidade mais interiorana, mas tenho plots diferentes e pontos diversos a abordar para ambas. A plataforma seria o Twitter + Discord e nosso cenário principal seria a Coreia do Sul. Inicialmente, seriam 75 vagas para personagens (25 para cada subgender). Conto com a opinião de vocês na enquete, seu coraçãozinho na postagem e uma askzinha para vir papear porque eu amo falar!
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silentvwaves · 1 year
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𝗢𝗣𝗘𝗡 𝗦𝗧𝗔𝗥𝗧𝗘𝗥 !! se seu personagem não for familiarizado com a língua de sinais, me avise pelo chat
Marine estava radiante de alegria. O sorriso em seu rosto não vacilava por um segundo sequer, exibindo as covinhas em suas bochechas já ruborizadas pelo calor. Foram noites e noites a fio costurando tudo com uma atenção afiada aos detalhes para que os produtos de sua barraquinha fossem incríveis! E, conhecendo o bom e velho espírito de fofoca interiorana, aquela era a oportunidade perfeita para fomentar ainda mais o interesse por suas peças, tendo então disposto um manequim vazio com uma plaquinha de “em breve” fixada no torso. O restante do estande estava abarrotado de itens: um pequeno espantalho feito de retalhos, outro com a cabeça em formato de sol etiquetado como peça exclusiva da feira, pelúcias de coelhos, ovelhas e galinhas vestidas de fazendeiros, chapéus de palha decorados com flores e laços de fita, tiaras de conchas e flores adornadas com cetim, brincos em formatos variados das frutas da estação… orgulho inflava seu peito ao admirar o compêndio de todas as suas criações reunidas. Havia contratado um assistente tanto para ajudá-la quanto para cobrir-lhe quando quisesse sair para comer ou comprar algo das outras barraquinhas. Estava tão ansiosa para viver tudo aquilo que não conseguia decidir: se deixava o posto aproveitando o início menos movimentado para explorar ou se continuava acenando entusiasticamente para os rostos conhecidos ou desconhecidos que passavam diante da barraquinha. 
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sith-witch · 9 months
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Ironicamente, o motivo pelo qual não vou conhecer o Amaury e o Diego tão cedo é pq, tal qual Kelvin e Ramiro, sou pobre e sul mato grossense.
Não é fácil a vida da lgbt interiorana...
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tbthqs · 4 months
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Olá tag, você que está ai hoje, em casa, de bobeira, está procurando um rpg tranquilinho, com personagens limpinhos, sem defeitos, héteros, que são vibes meninos usam azul e meninas usam rosa, com plots levinhos, com a mesma tranquilidade e criatividade de uma cidadezinha interiorana?
NÃO VAI ENCONTRAR ISSO AQUI NÃO!
No TBT™ a gente se esforça para gabaritar a lista de coisas que a tag considera um absurdo nos dias de hoje.
Nós temos:
LGBTêres de caráter duvidoso (só temos 3 personagens héteros)
Trambiqueires
Falta de Activity Check (AC? NÃO A CONHEÇO)
Traficantes de armas
Gente que trabalha com o Partido Republicano
Zé Droguinha que não é bem um Zé
Um Elon Musk cover que ninguém respeita
Personagens com deficiências
Dinâmicas malucas e confusas iguais a do Boninho do Big Brother Brasil
Player cancelado
Personagens fazendo plots duvidosos
FCs cancelados por coisas de 10 anos
Falta de vergonha na cara em IC
Mod que dá item quando tá feliz
Quebras de quarta parede
CRIMES (Heists, assaltos, piadas de duplo sentido...)
Humor de 5a. série C
Deboche
Consequências pros atos transgressores dos personagens
Personagens dispostos a quebrarem todas as regras do rpg só pela diversão
Desenvolvimento de personagem
Combinar plot? Deixar em HC? O QUE ISSO? Desconhecemos esse tipo de coisa
Tasks que são utilizadas e não servem só pra musing ou pra ser bonitinha
Uso de armas
Missões de assassinatos
Uma farofa que pode não fazer sentido no começo, mas que depois faz
Realmente se envolver com o plot e não ficar fugindo dele porque tá atrás de ship
E uma comunidade disposta a te dar todo e qualquer plot problemático que está no fundo do seu coraçãozinho de player angustiado, mas que nunca teve coragem de admitir.
Ficou interessado? Chega mais, que eu te conto mais do nosso plot. Temos alguns skeletons livres, mas se você não curtir nenhum, você pode entrar com um OC viajante no tempo ou não viajante. Todos os personagens aqui são incluídos no plot de alguma forma e tudo o que acontece na dash vai ser utilizado eventualmente pra lascar digo, pra ajudar os nosso personagem a evoluírem como pessoas, com um caminhão bem cheio de "olhem só, se não são as consequências dos meus atos...".
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wildsummershades · 1 year
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veja só um dos preciosos morangos de sedalia, EMILIANO SALVATORE! você tem 43 ANOS e atua como AVICULTOR por aqui, correto? ficamos felizes que sedalia segue sendo seu lar desde WICHITA FALLS. tenho certeza de que as pessoas adoram lidar com sua VALENTIA, e espero que ninguém se assuste com seu jeito HOSTIL. um vizinho contou que você gosta muito de SUFLÊ DE BROCÓLIS, O CANTO DOS PÁSSAROS E FILMES DE VELHO OESTE, e que também odeia CRUELDADE COM ANIMAIS, COVARDIA E DIAS CHUVOSOS, é verdade? gostaria de saber para não cometer um erro futuramente… bom, aproveite o dia em FARMS DISTRICT! nos vemos por aí! ( PEDRO PASCAL, ELE/DELE ).
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  ⟡ ┊ 𝗦𝗛𝗢𝗥𝗧 𝗕𝗜𝗢 ∿ 🦆  ⌣  ﹒
Salvatore chegou à Sedalia tão sorrateiramente quanto uma raposa, ainda que ninguém apresentasse alguma objeção ao homem com seus chapéus de cowboy extravagantes e botas texanas, que ofereceu como presentes de boas-vindas aos vizinhos cestas de ovos e produtos artesanais produzidos em sua fazenda. Um bom homem, afinal, é aquele cujo exterior é apresentável e digno da sociedade, enquanto a sujeira de quem era antes de assumir a fazenda na cidade interiorana permanece intacta sob o tapete.
  ⟡ ┊ 𝗛𝗘𝗔𝗗𝗖𝗔𝗡𝗢𝗡𝗦 ∿ 🦆  ⌣  ﹒
    𝗜﹚﹐ Prefere ser chamado pelo sobrenome, sempre     apresentando-se por ele     𝗜𝗜﹚﹐ Não come a carne de nenhum tipo de ave, uma     vez que criou uma conexão especial com as espécies após     criá-las em sua fazenda, fazendo o possível e o impossível     para que tenham uma vida digna e tranquila     𝗜𝗜𝗜﹚﹐ Tem um sotaque arrastado e caricato, um pouco     mais acentuado do que o sotaque de Sedalia
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ㅤㅤㅤㅤ⌕ ﹒full bio ㅤㅤㅤㅤ⌕ ﹒connections ㅤㅤㅤㅤ⌕ ﹒tag dump
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schirs77 · 8 months
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Requentado (Texto de Humor - Texto Engraçado) | Autoria de Rodrigo Schiavini
Ricardo, o meu vizinho, ama pegar o seu carro no fim de semana e viajar pelas cidades turísticas do nosso Estado
Ele nunca enjoa de rever a natureza peculiar de cada município
Suas cachoeiras, praias e montanhas
Além de almoçar no mesmo restaurante e lanchar na mesma padaria que, de algum modo, conquistara o afeto de seu paladar
No entanto, Ricardo tem uma mania que eu não sei se é... Um hábito positivo ou negativo... Até hoje eu não sei dizer.
Ele não gosta de comida requentada.
Ao entrar em uma padaria de uma cidade interiorana à qual estava conhecendo pela primeira vez, ele pergunta de chofre ao atendente:
“O salgado é de hoje?”
“Não senhor, é de ontem?”
“E como faço para comer o de hoje?”
“Volte amanhã”
Ele já estava começando a ficar irritado com o atendente:
“Os ingredientes pelo menos são frescos?”
“Sim senhor... Isso eles são... Caso alguém não os mordam com carinho... Eles arrumam o maior barraco”.
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icedeadpeople · 2 years
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Acolhemos orgulhosamente SUSAN ANNE GRAYLING em nosso corpo estudantil! Ela é uma BRUXA matriculada na Casa ZEPHYR aos 24 anos. Ela pode passar a impressão de ser ROMÂNTICA e PRESUNÇOSA, e talvez você a confunda com a padrão LAURA HARRIER, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
s t o r y .
Susan vem de uma antiga linhagem materna de bruxas com dons mediúnicos, muitas delas sendo famosas no círculo de excluídos britânicos e entusiastas do paranormal, algumas dizem que até mesmo a rainha Ana Bolena estaria inclusa na poderosa ancestralidade das Grayling. Não importava com quem elas se casassem, suas meninas sempre carregavam os poderes das mães. E assim Susan cresceu, em uma grande casa interiorana cheia de mulheres - e alguns poucos homens escolhidos para acompanhá-las - que a ensinaram tudo sobre magia e a vida após a morte enquanto não completava idade suficiente para estudar em Nevermore.
Por muito tempo as Greyling educaram as próprias crianças, até que a avó de Susan, uma médium famosa até mesmo entre os padrões, foi convidada a lecionar em Nevermore. Desde então, todas as jovens da família viajam para estudar na prestigiada escola americana, cheias de orgulho pelo legado. Susan, por outro lado, estava ansiosa para retornar à Inglaterra, queria parar de estudar e escrever romances de horror. As matriarcas deixaram que a jovem tentasse seguir seu sonho com uma condição: se não conseguisse se sustentar com a venda de livros em cinco anos, teria de voltar a Nevermore para um curso superior. Toda a pressão fez com que Susan entrasse em um bloqueio criativo, não gostava de nenhuma ideia e mal conseguia escrever. Bem, ao fim do prazo, ninguém se surpreendeu quando a enviaram de volta a Massachussets. Hoje estuda na Casa Zephyr com foco em parapsicologia, mas de muita má vontade, pois pensa já saber tudo para se tornar uma investigadora paranormal de sucesso.
i n f o .
MBTI: INFP-T.
Alinhamento: Caótica e Boa.
Astros: Sol em Libra, Ascendente em Peixes, Vênus em Câncer e Marte em Peixes.
Qualidades: Gentil, enérgica, romântica, aventureira, mente aberta, brincalhona.
Defeitos: Preguiçosa, inconsequente, avoada, prepotente, ingênua, insegura.
Excentricidade: A pele de Susan é bastante fina, frágil e translúcida. Quando estudava em uma escola padrão de Kent, Inglaterra, seu apelido era Noiva Cadáver. Por isso hoje em dia anda com os braços cobertos, o peito maquiado e meias calças para disfarçar a insegurança.
Familiar: O familiar de Susan é o espírito do falecido cachorro de seu pai, que o seguia há anos. Provavelmente por conta da forte ligação das Grayling com o que chamam de “outro lado do Véu”, a bruxinha foi ligada a algo que já não estava vivo. Quando era criança, assistiu ao filme Estranho Mundo de Jack e decidiu colocar uma fantasia em seu familiar e renomeá-lo como Zero.
Dom: Mediunidade. Susan consegue sentir a presença e o humor de espíritos passivamente apenas com sinais fracos de seus sentidos. Caso deseje invocar ou conversar com um espírito, precisa realizar um ritual de séance.
Extracurriculares: Presidente do Clube de Séance, Comitê de Eventos e Coral.
Inspirações: Gillian Owens, Mary Shelley, Janet Weiss, Queenie Goldstein, Sally Shock, Noiva Cadáver, Cher Horowitz.
t r i v i a .
Ainda escreve sem compromisso, publicando algumas histórias em sites de fanfic com um pseudônimo. Nenhuma delas é completa.
O coven Grayling já cruzou diversas linhas da magia, tendo se iniciado com magia pagã louvando a deusa Brigid e aos poucos perdendo a conexão com a religiosidade. Atualmente, praticam algo entre magia natural e magia tradicional, além de fazerem rituais de necromancia com espíritos.
w a n t e d .
Max e Susan se conhecem desde sempre, já que ambos são de famílias bruxas bastante conhecidas, e por isso suas mães tentam fazer com que engatem um relacionamento romântico. Nenhum dos dois parece convencido da ideia, e agem com certa timidez quando tocam no assunto. ( F/M/NB )
Benny  perdeu uma pessoa querida e tenta manter contato com ela por meio de Susan, que concorda relutantemente por saber que não é um hábito saudável. ( F/M/NB )
Muse C sabe que se precisar de um lanchinho ilícito dentro de Nevermore pode contar com Susan, que é fascinada pela ideia de ser mordida por um vampiro. ( F/M/NB, +1 )
Tommaso e Susan namoraram um tempo atrás, mas acabaram terminando (talvez até por iniciativa dela) porque ela não estava pronta para intimidade física. ( M )
Muse E também estuda na Casa Zephyr e está disposto a ajudar Susan a se formar, se esforçando para fazê-la prestar atenção às aulas e estudar corretamente para as provas. ( F/M/NB )
Zeppelin tem uma queda por Susan e ela sabe disso, gosta de provocar e alimentar as esperanças dele, mas não tem interesse em se envolver no momento. ( M ) 
Anastasia e Susan são colegas de quarto da Casa Zephyr, e ela precisa lidar com todos os dramas, imaginários ou não, que a fazem suspirar e reclamar dramaticamente tarde da noite. Também é a única pessoa que já a viu sem maquiagem na pele. ( F/M/NB )
Marlowe detesta o jeito com que Susan finge não ter uma preocupação no mundo e suspeita que ela esteja escondendo algo atrás da máscara de princesa que ela tenta vender. ( F/M/NB )
Nerissa e Susan adoram fofocar sobre os crushes, quem acham bonito, quem fariam no sigilo ou não, e às vezes ajudam um ao outro a conquistar alguém. ( F/M/NB ) 
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Na cidade onde morava tudo era muito rude,os casais sempre com os rostos fechados,os jovens nunca de mãos dadas , muita cerimônia e pouca demostração de carinho,ela era uma jovem professora,amante da nossa cultura, não pagava simpatia para o que vinha de fora,lembro que era próximo ao Halloween,e todos só falavam em virar monstros e assustar,algo que a irritou demais,reuniu o conselho dos pais e alunos e fez a sua proposta, enfeitar as casa com flôres em vez de teias de aranha e insetos,o baile seria na praça e não em um salão decorado com criaturas arrepiantes, professor tinha prestígio em cidade pequena e interiorana,e todos se dispuseram a colaborar com a idéia, todos competiam pra deixar a casa mais bonita da cidade e se ajudam também,a festa foi um sucesso,o clima na cidade hoje é outro, todos se beijam pra quem querer ver, mãos que não se largam e todos esperam para o 31 de outubro,o dia de celebrar a cultura da flor,nome com o qual foi batizado,esse dia teve ainda mais pontos positivos, ninguém dançou ou celebrou nesse dia,a professora tinha novos pontos que idealizou, todos doam ou compram roupas novas e saem com chuveiros sobre rodas pela cidade dando comida,banho e roupa nova a todos os moradores de rua,a cidade perdeu aquele ar sombrio, agora transpira amor, não só entre os casais,mas amor ao próximo que é o mais importante,hoje todos que podem compram flores,soltas, buquês ou ramalhetes e deixam penduradas nas árvores,nos bancos de praça,nas escadas, comércios,escolas, hospitais etc...,para que todos peguem uma ou até todas dependendo se for uma data especial,assim podem entregar a uma colega de trabalho ou amigos ,e na volta ao chegar da escola, serviço ou viajem, trazer um perfume a mais pra matar a saudade no final do dia,a cidade das flores,a cidade dos amores,a cidade daquela professora, pode chamar pelo nome que você quiser, não vou dar a localização exata,mas uma hora se você sentir o perfume de muitos aromas trazidos pelo ar, isso irá mostrar que é bem real essa história que acabei de contar.
Jonas R Cezar
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1994fms · 1 year
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Prompts?
um jovem aspirante a escritor que acaba de se mudar para nova york , originário de uma cidadezinha interiorana dos estados unidos , para seguir seu sonho de se tornar autor best-seller . trabalha na livraria local onde busca inspiração .
um morador que diz que é uma coisa , mas na realidade é um jornalista que por algum motivo tomou como missão infernizar as pessoas a sua volta . ele manda , sob um pseudônimo , para o jornal que trabalha , crônicas exageradas sobre os moradores do prédio que ele mora , o velvet crest . tem toda uma conspiração entre os vizinhos para descobrir quem é a pessoa que está transformando situações comuns , as vezes constrangedoras , em coluna de jornal , que já virou motivo de piada para quem conhece .
um jovem que fugiu da casa dos pais e está se virando como pode . seria legal se elu visse um anúncio do jornal que pedia um colega de quarto e fez toda uma persona para que fosse escolhide , e aí precisa ficar equilibrando as mentiras que criou para o colega de quarto .
estudantes universitários que não conseguiram entrar em nenhuma fraternidade ou que apenas queiram um pouco de sossego longe dos colegas .
o vizinho que está sempre de mau humor , mas é brilhante no que faz .
a moradora que jura que vai ser maior que qualquer modelo que já pisou no planeta terra . ela está sempre dizendo o quão rápido vai esquecer que um dia já morou num muquifo feito o crest e que já dividiu máquinas de lavar . ela é motivo de piada para a maior parte dos inquilinos devido seu jeito de pobre metida .
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salomaorovedo · 1 year
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Vida de menina
Quando me referi às crônicas memoriais de Ceres Costa Fernandes, de imediato fui remetido a Alice Dayrell (Helena Morley, 1880-1970) e seu único livro “Minha vida de menina”, traduzido ao francês, italiano e inglês (por Elisabeth Bishop). O Diário da adolescente não nasceu para ser livro, foi ideia do pai, que notou a riqueza de detalhes e inventividade com que a filha literatizava as narrativas de algo que tinha visto ou ocorrido. Alice/Helena é autora, personagem, figurante, protagonista de fatos e aventuras vividas na Diamantina (MG) do Século 19. O Diário guarda o imaginário urbano, a vida familiar, os conselhos ouvidos, descreve as relações sociais interioranas – por isso virou livro anos depois. As notas, de sinceridade adolescente, repercutem a sociedade da época, o patriarcalismo, o escravagismo, as regras oligárquicas, a educação, a organização familiar, a influência da igreja, as relações de trabalho, a discriminação econômica e social. Tal é a importância da literatura memorial, da qual poucos autores fogem. Alice e Ceres, em processos distintos, escrevem para chegar ao mesmo destino: são narrativas que rebentam as algemas do tempo, álbum para servir à posteridade. Como a própria Ceres Costa Fernandes descreve: “Em matéria de memórias (como nas Histórias oficiais ou não) nunca há a verdade explícita. O que lembramos, vivemos ou imaginamos se mistura com vivências de adulto ou racontos de outras pessoas. Fazemos a nossa verdade, e por que será ela menos verídica se assim for? Mexi mais nas lembranças de uma infância feliz, a vida adulta foi, e é amarga muitas vezes. Deixemo-la para lá. Talvez, deixe um texto para publicar depois que eu morra, que nem Humberto de Campos.” (25/06/2023) Salomão Rovedo
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emowrites-muses · 1 year
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(twilight based) nome: zachary knight | idade: 33/207 anos | ocupação: proprietário de terras / chefe do clã knight | faceclaim: daniel sharman | sexualidade: heterossexual | status: aberto (f/m)
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Zachary nasceu em 1815 na cidade interiorana de Bakewell, no distrito de Derbyshire Dales. Sua mãe era Mary Allen Knight e seu pai Lord David Knight, duquesa e duque de Derbyshire. Zac era o mais velho de 3 irmãos e por isso, o primeiro na linha de sucessão para herdar as propriedades da família Knight. O homem foi criado desde cedo com foco no que nascera para ser: um futuro duque. Por isso, recebeu amor demais dos irmãos, criados e mãe, e de menos do pai. Cresceu visando por seu futuro, não somente pela riquezas, mas pelas responsabilidades. Almejava cuidar do povo de Derbyshire, de sua família e desejava profundamente oferecer uma vida com melhores condições para os camponeses. Era visto como um garoto fácil de lidar na infância, e extremamente confiável na adolescência. Viveu uma vida longa e feliz até os 28 anos, quando casou-se com a filha de um duque parisiense à mando do pai. O que não se sabia na época era que  tal filha, de nome Camille Moulin, fazia parte do antigo clã de vampiros Moulin, que pretendiam conquistar terras na Inglaterra através de casamentos arranjados. Uma vez estabelecido o matrimônio, o poderoso clã aniquilava toda a família e tomava para si as propriedades. Foi o que aconteceu com a família Knight. Camille, que por sua vez se afeiçoara pelo jovem Zac, decidiu transformá-lo em vampiro para ser seu companheiro por um século inteiro. Zachary, ressentido pela traição de Camille, jamais a amou durante todo esse tempo. Manteve as aparências da relação e recrutou aliados verdadeiros, enquanto se infiltrava na corte dos Moulin e planejava sua vingança para acabar com o clã de dentro para fora. Após 100 anos nas amarras de Camille, Zac conseguiu destruir os Moulin’s e reivindicar as propriedades dos Knight de volta para si. Porém, quando tudo acabou, seus desejos e sonhos haviam mudado. Adquiriu um profundo ressentimento dos humanos, a quem tanto ofereceu e não recebeu nenhuma ajuda nas horas de necessidade. Agora, só se importava em proteger sua propriedade e os aliados que fez durante o século nas garras de Camille.
traits: generoso, fiel, leal, responsável, estrategista, esforçado, cuidadoso, corajoso, dogmático, intolerante, pomposo, teimoso, inflexível, rancoroso;
personality type: ISTJ
archetype: the hero
skills: tem a capacidade de entrar na mente de outra pessoa. é capaz de ler, influenciar e até destruir a mente de alguém, dependendo de seu treinamento e poder. não possui treinamento com armas, não é especialista em combate corpo à corpo. 
sugestão de plot: uma família humana está ameaçando o clã knight, e zachary recebe a missão de sequestrar a mulher responsável pela possível destruição deles. no meio do seu plano, ele acaba se afeiçoando por ela.
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ninaemsaopaulo · 1 year
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Tem coisa que não dá.
Em 2019, quando as crises de pânico começaram, eu estava em um relacionamento com uma pessoa maravilhosa, que eu chamava de "amor da minha vida" assim, com gosto. Que, apesar das diferenças, eu me identificava muito. Mas quando comecei a adoecer, me tornei agressiva, difícil de lidar, eu o machucava e ele nunca mereceu. Eu não queria terminar, mas sabia que precisava. Não por mim, mas por ele. Era injusto permitir que alguém quatro anos mais novo tivesse que viver com uma mulher emocionalmente descontrolada. Seria traumatizante. Era sua primeira experiência de namoro. E tomar aquela decisão foi o primeiro passo do meu processo de cura que é uma piada, porque se estende até hoje.
Depois, a pior das ideias: namorar um depressivo. Não funcionava, eu só piorava. Mas essa pessoa me convenceu a buscar tratamento. Depois de muita relutância e crises, aceitei. E também terminar com ele para me tratar era outra etapa do processo de cura. Até porque, no meio desse relacionamento, perdi minha mãe. Ele está bem, casou recentemente.
A vida da minha mãe foi uma vida de sacrifícios, renúncias e muita infelicidade, sobretudo conjugal. Quando ela morreu, fiquei em choque o suficiente para me conformar rápido e lidar com todas as burocracias relativas a morte de um familiar tão próximo. Achava que a reação seria contrária: que eu entraria numa depressão ainda mais profunda, que não sairia da cama. Mas fiquei estranhamente ativa e atenta. É que a ficha não tinha caído ainda. A ficha só caiu quando escutei os últimos áudios da minha mãe, a voz de uma pessoa que já não estava aqui.
Isso me acendeu o alerta de "a vida é uma só", de modo que comecei a dormir com todo mundo que estivesse disponível e me correspondesse. Eu chamo de "fase piranha". E um desses caras que me levou para a cama disse que talvez essa tivesse sido uma escolha inconsciente de lidar com o luto.
Em outubro do mesmo ano, comecei a namorar um homem que me entendia. Porque era tão diferente quanto eu, tão distante do socialmente aceito quanto eu sou. Então pensei: "que maravilha, enfim a compreensão plena". Mas ele teve problemas com os quais eu não soube lidar. Eu não estava lá quando precisou de mim, sendo que ele sempre estava comigo. E tomei a pior das atitudes, a traição. Traí a única pessoa que me amou exatamente como eu era. Traí uma pessoa que não tolera traição e eu sabia. Foi de propósito, foi autossabotagem. Ficamos juntos até outubro de 2022. Perdi meu pai em abril. Tomei outra decisão: nunca mais ter compromisso amoroso com alguém enquanto estiver em tratamento. E como o tratamento não tem data para acabar, provavelmente vou ficar solteirona.
Tomei essa decisão porque não quero machucar as pessoas, mostrando como sou boa em decepcioná-las. Daí não aceito o lindo discurso do "eu posso cuidar de você", porque profissionais devem fazer isso e na teoria é uma bela declaração de amor, mas a prática é outra. Conheço alguns de meus demônios, não quero apresentá-los como vilões de um romance. Conviver comigo é difícil, sou emocional e psicologicamente instável. Fico doente fácil, fico doente o tempo todo. A solidão deixou de ser um modo de vida ao qual fui conduzida e tornou-se uma escolha. Tenho amigos que se dizem surpresos, porque nunca ficava mais que duas semanas sem firmar namoro, eu emendava namoros, longos até. Me casei, uma vez. Agora pareço distante de quem fui um dia.
Minha ideia de felicidade era felicidade conjugal, familiar. Porque venho de uma família desestruturada, mas casei cedo. Achava que o casamento duraria para sempre, que aos trinta anos eu já seria mãe de pelo menos dois meninos, que viveríamos todos numa casa azul e branca em cidade interiorana, cheia de gatos e alguns cachorros. Que todo mundo acordaria com pássaros cantando de manhã. Minha ideia de felicidade era a estabilidade que nunca tive.
Mesmo quando separei, a ideia permaneceu por todos os relacionamentos seguintes. E sempre que eu me separava de alguém, também me despedia da pessoa que eu queria ser, para depois fingir que não aprendi nada com isso e arriscar de novo, fazer planos de novo.
Até que isso também cansou e eu entendi que quem precisa se aceitar, exatamente como é, sou eu. E é por isso que faço terapia, para tornar o processo um pouco menos solitário e doloroso, para não ter que conversar sozinha, com os diários que ainda escrevo, ou com as paredes.
Em todos os relacionamentos que tive, sem exceção, os términos passaram por um tribunal. Fui julgada por tudo que dizia, sentia. Fui confrontada com os segredos que escolhi contar, as confissões que decidia fazer. Por ser quem eu sou. Isso se estendeu até para amizades. Só é bom ser livro aberto se puder pagar alguém para te ouvir.
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luveccoli · 2 years
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🩺 autunm, october. (2022)
quando desceu do próprio carro, o homem encarou a construção a muitos metros em sua frente tentando não demonstrar surpresa. afastado da loucura da cidade, o hospital para o qual seu mentor havia o enviado sem muito aviso parecia-se muito com uma casa de repouso, e quanto mais o veccoli se aproximava, mais aceitava o fato de que não estava entendendo muito bem onde havia se metido. mas lucas não permitiria a si mesmo abrir a boca para soltar um ai que fosse em relação ao seu novo local de trabalho. era nítido o efeito colateral da pressão que estava sentindo no hospital universitário, ainda mais após os recentes acontecimentos. a falta de tempo para acompanhamento psicológico em conjunto ao que acontecia em casa trouxera à tona seu pior desempenho, como se a vida aos poucos estivesse ruindo ao redor e ele não pudesse fazer nada a respeito. a indicação, apesar de atualmente estar achando irrazoável, ainda era uma chance de tentar voltar aos eixos iniciais ou, ao menos, para quando ainda conseguia ter controle do que tinha nas mãos. 
só não entendia o porquê. medicina intensiva era, claramente, melhor aproveitada em hospitais com grandes emergências. doutor cannavale – como seu mentor e considerada figura quase paternal no que tange ao laço criado em quase seis anos de amizade – tê-lo arranjado para o que mais parecia ser uma casa de repouso e lhe deixando simples frases como “quem sabe o lugar pra onde está indo não lhe faça encontrar um propósito maior” ou “você vai perceber quando estiver lá” parecia ter objetivos que, no momento, deixara o rapaz fiel às suas escolhas ligeiramente confuso. lucas imaginou que seu leve cansaço mental também houvesse sido causado pela mudança para a cidade interiorana onde fora parar, embora não ficasse a tantos quilômetros de distância da capital. o ar fresco e o clima ameno eram quase irreconhecíveis pra quem vivera a vida toda no agito da cidade grande. 
entrando nas dependências do complexo mediano com seus principais pertences em uma caixa, rumou até a entrada, procurando alguém que pudesse lhe dar informações sobre a sala do diretor da instituição – chamaria assim, por enquanto. a medida que caminhava, surpreendeu-se enquanto percebia que não necessariamente haviam apenas pessoas de idade lá. o que exatamente era aquele lugar? virando brevemente o pescoço ao desviar de uma criança correndo, não percebeu a pessoa que passou em sua frente, sem querer trombando e derrubando o material que a mesma segurava. oh, perfeito para um primeiro dia. já atrapalhando a vida dos outros. “ ━━ sinto muito pelo descuido. as coisas parecem um pouco movimentadas aqui. ━━ ” limitou-se à breve explicação, pousando sua caixa no chão para ajudá-la com as coisas caídas no piso branco e lustroso após o acidente. geralmente não falava, a não ser que falassem com ele primeiro. ou quando causava acidentes, como naquele momento. encarando, pela primeira vez, os olhos expressivos de sua primeira vítima naquele lugar, lucas apertou os lábios levemente ao continuar fitando-a, tentando não parecer um esquisito por perder-se por alguns segundos ao fazê-lo. “ ━━ estou... procurando pela sala da diretoria. ahm, mais uma vez. desculpe. ━━ ” por fim soltou, sem tanto jeito. 
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