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Creed One Last Breath #welberfotos #creed #musica #nivel18musical
MUSICA FEITO POR O`CONNOR TENOR MORTAL KOMBAT, CRIADOR DE CREED E ELBERFOTOS ENTRETNIMENTOS,
COM ISSO FOI CRIADO BANDA CREED ONDE GUITARRISTA SERIA ALGUMAS MUSICA PROPRIO O`CONNOR TENOR,
E BANDA CREED CHINESES NIVEL ALTO DE MUSICAL 18 FORCAS BRUTAS MUITO DINHEIRO
ANO 2023.
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21.dez | QUARTA | 21h00 | FRANK ZAPPA by THE CENTRAL SCRUTINIZER BAND 82 anos de Zappa! Formada por: @ManoBap ( #voz e #guitarra ), Eron Guarnieri ( #piano e teclados ), Hugo Hori ( #saxone, flauta e voz), Caio Góes ( #baixo elétrico), Claudio Tchernev (bateria), Cadu Bap (saxone, #flauta e voz), Beto Montag ( #vibrafone, #xilofone e marimba), a #banda vem mostrar todo seu #virtuosismo, com um repertório completo, abordando os diversos #estilos dentro do universo multifacetado criado por #Zappa . Não faltarão #instrumentais como: "Echidna's Arf" e "Sofa", e clássicos como: "Inca Roads" e "Andy". Em única apresentação! Couvert Artístico ( 1º Lote ) : R$ 65,00* *por pessoa / mudança de Lote sem aviso prévio Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/78757 CENTRAL DE ATENDIMENTO Bourbon : 11.5095.6100 (áudio) Whatsapp : +5511.97060.0113 (texto) : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : Abertura: 19h00 ShowTime: 21h30 Bourbon Street Music Club R. dos Chanés 127, Moema, São Paulo Ⓜ️ Metrô Eucaliptos Ⓜ️ www.bourbonstreet.com.br #BourbonStreetMusicClub #Música #Moema #Ibirapuera #SaoPaulo #ViagemSP #AgendaCultural #AoVivo #Shows #Rock #RockandRoll #Blues #Jazz #ClassicRock #Experimental #RockProgressivo #FrankZappa (em Bourbon Street Music Club) https://www.instagram.com/p/CmMx8h_uTyI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
#voz#guitarra#piano#saxone#baixo#flauta#vibrafone#xilofone#banda#virtuosismo#estilos#zappa#instrumentais#bourbonstreetmusicclub#música#moema#ibirapuera#saopaulo#viagemsp#agendacultural#aovivo#shows#rock#rockandroll#blues#jazz#classicrock#experimental#rockprogressivo#frankzappa
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TUNER.wav
#artists on tumblr#music#brasil#cyberpunk#low poly#ps1 aesthetic#90s aesthetic#vcr#vcr aesthetic#drumandbass#drum and bass#beats instrumentais#beats_instrumentais
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Instrumental Sesc Brasil tem entrada franca e transmissão no YouTube
O Instrumental Sesc Brasil inicia sua temporada de shows em janeiro com entrada franca e apresentações que incluem choro, música autoral, rock alternativo e uma orquestra interpretando forró. A princípio, entre os convidados deste mês, destacam-se o Daniela Spielmann Trio, com a participação de Toninho Ferragutti, Rafael Piccolotto e a Orquestra Popular de Câmara, o Louise Woolley Quinteto, com a…
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Perguntas sobre Música
Qual tipo de música você curte mais?
Qual música te deixa animado(a)?
Qual música te traz paz?
Qual música te lembra de alguém especial?
Qual a primeira música que você lembra de ter escutado?
Você toca algum instrumento? Qual?
Prefere ouvir música sozinha(o) ou acompanhada(o)?
Você canta no karaokê?
Qual a sua playlist favorita para dirigir?
Qual música você acha que é a trilha sonora da sua vida?
Gosta mais de música antiga ou atual?
Prefere shows ao vivo ou festivais?
Você acredita que a música pode te conectar com outras pessoas?
Já se apaixonou por alguém por causa de uma música?
Acha que a música pode mudar o seu humor?
Qual a música que te faz dançar sem parar?
Prefere músicas com letra ou instrumentais?
Você acredita que certos tipos de música são sensuais?
Qual música te faz sentir mais poderosa(o)?
Gosta de descobrir novos artistas ou prefere ficar com os que já conhece?
Tem alguma música que te deixa com vontade de dançar coladinha(o)?
Existe alguma canção que te deixa arrepiada(o)?
Qual música você acha que é a trilha sonora perfeita para uma noite romântica?
Já imaginou dançar sensualmente com alguém ao som de uma música específica?
Tem alguma música que te faz pensar em sedução?
Acha que a voz de um cantor(a) pode ser sexy?
Existe algum ritmo musical que te deixa mais excitada(o)?
Você acha que a música pode deixar o clima mais sensual?
Já usou alguma música para criar um clima especial com alguém?
Qual música você acha que é a personificação da sensualidade?
Qual o seu cantor(a) favorito(a)?
Qual banda marcou a sua adolescência?
Existe algum artista internacional que você sonha ver ao vivo?
Qual gênero musical você menos gosta?
Existe algum ritmo brasileiro que você acha único?
Você curte música eletrônica?
Já se interessou por rock nacional?
Gosta de forró?
Você curte funk brasileiro?
Já ouviu música clássica?
A música te inspira de alguma forma?
Você acha que a música pode te ensinar algo?
Acredita que a música é uma forma de expressão importante?
De que forma a música te afeta emocionalmente?
Você acha que a música pode ser usada para protestos sociais?
Imagina a sua vida sem música?
Você acha que o gosto musical diz algo sobre a personalidade de uma pessoa?
A música te traz boas lembranças?
Existe alguma música que te faz chorar?
Você acha que a música pode te levar a outros lugares?
Qual foi o melhor show que você já assistiu?
Já cantou em um coral?
Você gostaria de aprender a tocar algum instrumento?
Costuma ouvir música antes de dormir?
Já usou a música para te ajudar a superar um momento difícil?
Você compartilha suas playlists com outras pessoas?
Gosta de descobrir músicas novas através de recomendações?
Costuma ouvir música enquanto trabalha ou estuda?
Você acha que a música pode ser uma forma de fuga da realidade?
A música te faz sentir viva(o)?
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Querida Xexy, eu estava aqui pensando....
Eu não sei dançar música lenta, mas amo música americana de jazz dos anos 40. Tipo da Billie Holiday.
"More than you know" é uma das minhas favoritas dela. Inclusive acho que ela combina muito no meu cenário.
Não consigo parar de imaginar Enzo, Esteban e Fernando Contigiani serem aqueles maridos que sabem que momentos de qualidade são importantes. Que não são mega melosos mas são carinhosos...
Eu amo a ideia de que eles poderiam me tirar pra dançar na sala de estar de casa, mesmo eu não sendo uma grande dançarina.
Eu usando um vestido levinho de verão, ele usando uma camisa branca de botão que tá com os primeiros botão abertos (nós dois sem sapatos por estarmos na nossa casa, aquele ar de beleza mas de momento bem domésticos, sabe?)... saímos para aproveitar a noite e voltamos cedo pra casa...
Você consegue fazer um headcanon longo sobre esse cenário pensando nesses homens gostosos e lindos?
Como cada um dos maridos seria? Eles tirariam mesmo pra dançar? Iriam tocar a música no spotify? Me cobrir de beijos? Me pegar nos braços e me encher de elogios e carícias depois de dançamos? Eles iriam falar algo?.... deixo pra ti xexy gosto muito da sua escrita mulher!✨️✨️🩵
Beijão
- K
wn: aff eu amo o jeito que você escreve me levou exatamente pra dentro da cena!!! desculpe a demora, viu? e muito obrigada <3
meninos do cast x domestic romance
fem!reader headcanon
tw: menção de bebidas!!!
enzo:
enzo adora músicas clássicas de todos os tipos - sejam elas clássicas instrumentais ou músicas que marcaram períodos de tempo. é fã de jazz e blues americano e, de vez em quando, coloca um vinil para tocar. você adora - ele te convida para ouvirem juntos, acompanhados de um bom vinho ou simplesmente de uma bebida gelada para os dias quentes. ficam assim, quietinhos, se acariciando, ouvindo uma boa música. apesar da música, o uruguaio rompe o silêncio fazendo comentários sobre os artistas ou sobre a música em questão e sempre pergunta sua opinião. você não fica pra trás e os dois trocam muitas figurinhas e álbuns novos.
chegaram em casa de um jantar, os dois super animados porque encontraram um brechó pequenininho no meio do caminho de casa e encontraram uma jóia rara - as melhores de billie holiday, no vinil, em ótimo estado de conservação.
ele não perde tempo, ajeitando a vitrola e colocando para tocar assim que chegam em casa e tiram os sapatos. ele senta na poltrona, você assume seu lugar no colo dele, apoiada nas pernas fortes e no peitoral. ficam assim, quietinhos, aproveitando a música.
"dança comigo?" você pede.
ele ri, nega veemente com a cabeça.
"não sou homem de dançar, nena."
mesmo assim, você insiste - se levanta, balança o tecido do vestido, se divertindo em um transe só seu. ele te encara com o olhar amoroso, batendo palmas quando você termina. bate nas pernas, te chamando de volta.
esteban:
esteban estava sentado no sofá, estudando um texto para a próxima peça que faria. deixou o spotify tocando no aleatório, as músicas servindo como um som ambiente enquanto ele focava nas palavras em sua frente. você estava sentada tranquila, p´roxima a ele, o vestido esvoaçante espalhado pela poltrona, também dedicada a um romance contemporâneo que lia com avidez. o silêncio era preenchido com os instrumentais. gostavam de ficar assim - os dois em silêncio, em seus próprios mundos, mas juntos fisicamente. vez por outra o argentino comentava algo do que lia e vice versa.
de repente, a voz potente de billie holiday canta pela alexa. o homem começa a se mexer - cabeça para o lado, para o outro.
em segundos, ele larga o texto em cima do sofá e ruma para você, o braço esticado, te convidando para a dança. tenta negar, dizer que tem vergonha, mas ele insiste antes mesmo que você diga qualquer coisa. é tomada pelos braços fortes do seu marido, que te encaixa no próprio peitoral. balançam os corpos com delicadeza, seguindo o ritmo da música. na medida que vão ficando a vontade, a dança vai tomando um lugar mais divertido - rodopiam, brincam, se esbarram. o sorriso dos dois é enorme e vocês dão várias risadinhas.
a música acaba, mas ele te movimenta em um último rodopio. com um riso sincero, aproxima seu corpo do dele novamente. "me cederia a próxima dança também?"
fernando:
fernando adora trabalhar ouvindo música - digita rápido no computador, deixando a trilha sonora por sua escolha, sempre. da música mais moderna a mais antiga, ele balança a cabeça aqui e ali enquanto se concentra.
teve uma ideia genial para uma peça no jantar e, assim que chegaram em casa, correu para não perder a meada do pensamento. você entrou no quarto junto com ele e colocou billie holiday para tocar - estava animada, ainda um pouquinho alta pela bebida do jantar. em poucos segundos de música, ele abandona o teclado e vira a atenção para você. com timidez, e sem perceber o olhar alheio, você dançava de levinho, movendo o corpo a partir da batida do piano.
para de repente, ao perceber que era observada.
"continua! estava tão linda." ele te estimula, vendo o rubor tomando conta do seu rosto.
"só se você dançar comigo."
ele não consegue resistir o pedido e, fechando o computador, e se junta a você. os dois se movem lentamente, abraçados e juntinhos. vez por outra param para trocar um beijo mais lascivo, mas tudo com calma, sem pressa. os pés deslizam pelo cômodo, parando na beira da cama.
#enzo vogrincic#enzo vogrincic x reader#esteban kukuriczka#esteban kukuriczka x reader#fernando contigiani x reader#fernando contigiani#hc
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O menino estava sentada na cadeira de praia em frente a própria casa, papeava com o amigo chenle enquanto tentavam dedilhar alguns instrumentais no violão que agora estava descansando no gramado.
-Finalmente consegui aprender a tocar charlie brown - chenle comentou aleatoriamente depois de tomar um gole da cerveja gelada que estava dentro da caixa térmica próxima dos dois.
Jisung concordou em silêncio sem prestar muita atenção, estava com o olhar fixo na casa da frente, feita de cimenta pintado de creme e janelas com bordas amareladas.
-Quando vai chamar ela para sair? - chenle questionou revirando os olhos ao perceber onde o olhar do amigo estava.
-Como assim? Ela quem? - retomou atenção para pessoa ao lado e mexeu a cabeça sem graça.
-Minha vó - rebateu com tom de ironia, jisung riu fraco e começou estralar os dedos.
-Ela 'tá ficando com o mark. - comentou cabisbaixo e tentando conter a decepção - Hyuck veio correndo fofocar que tinha visto eles se pegando no pagode.
-O markinhos pegando uma gostosa como ela? O cara não sabe soltar um oi sem começar a ri no meio, hyuck deve 'te mentido pra 'ti provocar e 'cê caiu direitinho - o amigo respondeu rindo imaginando a expressão do menino quando soube da falsa fofoca.
-'Aí fica difícil, 'cês só me passam rasteira - falou com uma expressão de indignado se realmente tivesse sido uma mentira.
-Tá vindo aqui - chenle comentou rápido e colocando o óculos de sol que 'tava na cabeça - Não vai vomitar de nervoso.
Jisung virou o rosto para frente e não conteve a expressão de surpresa quando percebeu a mulher atravessando a rua caminhando na direção do portão da casa dele.
-'Eai Park - cumprimentou ela abrindo um sorriso lindo, mostrando os dentes brancos e alinhados - Tudo chenle?
-Podia 'ta melhor, mas 'tamo seguindo - respondeu sorrindo forçado fazendo a mulher soltar uma risada sincera com a resposta dele.
Ela olhou para o rosto do outro menino que estava quieto e com a perna balançando sem parar. Jisung estava dominado pelos pensamentos da tamanha beleza da mulher na sua frente, escorada no portão, com um vestido azul marinho soltinho, havaianas branca e o cabelo solto voando na mesma direção do vento fresco.
S/n tinha um corpo tremendamente escultural, cintura fina mas nada exagerado, culotes que destacavam as nádegas, criando volume ideal na região, coxas grossas e braços não tão magros. A pela de uma melanina perfeita, as poucas vezes que encontrou ela na praia fez com que o menino corresse para um banheiro público afim de tentar esconder o volume entre a sunga e a bermuda.
-Jisung, pode vir aqui rapidinho - ela comentou chamando ele pelo dedo e o menino levantou tímido.
Se aproximou da grade, pegou a chave que estava no bolso e abriu o portãozinho de ferro. S/n chegou perto do mais novo, quase colando o corpo do dois, colocou as mão dentro do vestido no local dos seios e puxou um pequeno bolo de dinheiro.
-Mãe mandou 'pra pagar as conta dela na barraquinha - entregou para o coreano entregar para mãe que estava nesta exata tarde trabalhando na barraca que ficava em frente a praia.
-Claro - respondeu rápido e nervoso com a proximidade do corpo de ambos.
-Ela me contou outro dia que 'cê ta afim de começa a vender uns drink na barraca, verdade? - perguntou enquanto escorava o corpo na grade.
-Sim, vi que os gringo adoram essas coisas quando vem no verão - respondeu sorrindo tímido.
-Eu gosto! E 'cê também é descendente de gringo - rebateu em tom de piada e jisung riu concordando. - Se precisar de ajuda prende o grito, posso ensinar vários pra 'ti.
S/n comentou abrindo um sorriso prestativo, não sabendo que a qualquer momento o menino na sua frente poderia desmaiar só de ficar mais de cinco minutos observando seu rosto de tão perto e ainda trocando mais do que as três frases de sempre. "Boa tarde, o que vai querer?" "Queijo ou chocolate?" "Volte sempre".
-Obrigado, quem sabe eu 'te grite mesmo - respondeu com um sorriso e fazendo a mulher rir concordando.
Ela abanou para o chinês que estava com o corpo esticado na cadeira de praia e ainda usando o óculos de sol para disfarçar que observava a cena sem piscar.
Quando ela finalmente entrou dentro da casa, jisung chaveou o portão e voltou para sentar ao lado do amigo. Chenle tirou o óculos e ergueu as sobrancelhas esperando a fofoca completa.
-Ela só veio pagar a minha mãe - mostrou o dinheiro e deu de ombros.
-Ah! Tenha santa paciência, para de fingir que não importa - revirou os olhos e gemeu frustrado - Todo essa conversa e nem um mísero sinal de transa?
-CHENLE - jisung falou alto com o questionamento - Ela disse que me ajudaria nos drinks se eu quisesse.
-É ISSO! É o seu momento - respondeu contente e batendo no braço dele com força. Jisung começou rir, sorrir e soltar uns gritinhos, tudo junto.
Quem sabe dessa vez algo realmente acontecesse, e o menino não precisasse mais ficar espiando escondido atrás da cortina do quarto a mulher na casa do outro lado escorada no portão conversando com os babaquinhas da zona sul que vinham de carro quase implorar para repetir o chá.
Seria a vez do menino de se 'enfiar' na vida da mulher de uma vez por todas. Por que ela não tem noção do pensamentos mais impuros que ele já teve imaginando os dois transando.
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name: Maressa Cordelia Malkirnis Doomstryke alias: Mare age: 26 anos height: 168 cm orientation: bissexual - birromântica god/goddes: Nun, deusa das águas primordiais que deram origem ao universo; seon: ishaan; the sun mbti: ESTJ qualities: resiliente, confiante, empática, inteligente, bem-humorada, sincera defects: analítica, impulsiva, teimosa, egoísta, exigente, sarcástica, perfeccionista aesthetic: azul, oceano, ballet, flores, sol, drinks cítricos, livros, músicas instrumentais, organização
PERSONALIDADE
Assim como as águas, Maressa possui suas fases. Em um momento pode ser calma, tranquila e despreocupada e no outro agitada, impaciente e intensa, nuances essas que são refletidas em sua dança, uma vez que o ballet é sua forma marjoritária de se expressar, visto que nem sempre é boa com as palavras. De riso fácil, sua risada facilmente pode ser ouvida pelos corredores, dependendendo de quem a acompanha. Sempre muito simpática e educada, acaba constrastando com o restante de sua família que são tidos como introverditos e arrogantes. É também muito curiosa, por isso acaba fazendo bastante perguntas sempre que alguém lhe conta algo, porém quando se trata de si mesma, costuma ser mais reservada.
ABOUT
A casa Malkirnis Doomstryke sempre foi sinônimo de conquistas bélicas e mão de ferro para manter o domínio sobre seus territórios. Com uma linhagem de hospedeiros do deus Seth, raramente se encontravam em desvantagem durante os conflitos, o que inflava os egos de seus membros, especialmente os homens. Alimentados pela sede de guerra, viam-se constantemente envolvidos em batalhas, o que os transformou mais em guerreiros do que em governantes eficazes. Com o tempo, os resíduos das guerras, como cadáveres e destroços, começaram a se acumular, especialmente nas fontes de água, contaminando-as a ponto de se tornarem intragáveis. A água potável tornou-se escassa, e à medida que sua disponibilidade diminuía, os impostos sobre ela subiam, condenando uma parcela da população à morte pela sede. Indignada com a devastação causada aos seus domínios e o descaso para com os habitantes, a deusa Nun lançou uma maldição sobre a família. Ela impediu que gerassem herdeiros homens capazes de abrigar magia e, por muitos anos, reduziu o fluxo de água no território. Assim, a própria família sentiu o peso de sua irresponsabilidade até que demonstrassem ser dignos de suas bênçãos novamente.
Embora contrários à maldição de Nun, os Doomstryke sabiam que não poderiam desfazer o que havia sido decretado pela deusa. Aos poucos, retomaram as boas práticas de governança, até que Nun, satisfeita com seus esforços, restaurou a abundância das vastas águas que sempre marcaram seus domínios. A linhagem seguia seu curso natural, com feiticeiras apadrinhadas por Seth, até o nascimento de Maressa, que trouxe consigo um novo período de inquietação — algo que nem mesmo as outras feiticeiras conseguiram prever. Caçula de três irmãos, Maressa veio ao mundo no dia 13 de janeiro, uma data considerada um mau presságio pela religião khajol. Seus cabelos claros e olhos da cor do mar contrastavam drasticamente com o restante da família, onde a pele escura e os cabelos negros — herança dominante de seu pai — eram a norma. Seu nascimento, envolto em sinais e presságios, foi o prenúncio de tempos tumultuados para os Doomstryke.
Ezlyn, seu pai, recusava-se a acreditar que Maressa era realmente sua filha, o que provocou um grande tumulto e quase levou à separação dele com Odelia, devido à gravidade das acusações. No entanto, a paternidade foi confirmada, e o escândalo aos poucos se dissipou até que os anos o spsgsrsm por completo. Apesar disso, a frieza de Ezlyn em relação à filha nunca passou despercebida por aqueles ao seu redor. A distância emocional entre eles era evidente, o que acabou aproximando Maressa de sua mãe, embora o vínculo entre as duas também não fosse particularmente forte.
Sempre houve sinais, ainda que sutis, de que Maressa não seria a hospedeira de Seth: as águas se agitavam conforme seu humor se tornava mais caótico, a temperatura da [agua mudava conforme sua vontade, e sonhos distorcidos a envolviam, ora como uma onda, ora imersa em uma. Esses detalhes, que surgiram desde os oito anos de Maressa, foram ignorados. No fundo, Odelia temia que toda a controvérsia sobre a paternidade da menina viesse à tona novamente—ela já fora humilhada o bastante uma vez e se recusava a vivenciar algo parecido novamente. No entanto, os deuses têm suas próprias vontades, e quando Maressa completou dezoito anos, tanto ela quanto Odelia perceberam que os desígnios divinos não poderiam ser mais divergentes que os delas.
Em sua primeira ida ao Superno, Maressa esperava encontrar uma magia puramente caótica, como sua irmã mais velha havia descrito. Estava preparada para o turbilhão de forças indomáveis e violentas que imaginava dominar aquele lugar. Contudo, o que encontrou foi algo completamente diferente: energias ambíguas, um equilíbrio tênue entre o caos e a serenidade. Foi nesse momento que ela compreendeu a verdade que a separava de sua família. Ao retornar, Maressa percebeu que, ao contrário do que todos acreditavam, não fora escolhida por Seth, mas por Nun, a deusa das águas primordiais e do vazio profundo.
Esse despertar mudou tudo. O relacionamento com seu pai, que já era tênue, desintegrou-se por completo. Sua mãe, Odelia, também se distanciou, tanto pela frustação por algo que ela acreditava ser uma traição dos deuses como também por medo do que aquilo poderia significar ante a maldição lançada sobre a família quase um século atrás. Foi nesse momento de solidão que Maressa encontrou consolo nas artes. A dança, em especial, tornou-se sua fuga, uma forma de se reconectar consigo mesma e com as forças que a guiavam. Sempre que não estava ocupada com seus estudos no Instituto de Magia, era na dança que Maressa buscava refúgio, canalizando sua energia em movimentos fluidos como as águas que agora sabia pertencer.
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Ent qual a função das ampulheta?
Acredito que elas sirvam como "caixão" (para que outras Gems não utilizem seus restos mortais ou algo assim, ou até mesmo não saber onde colocá-los, então criaram as ampulhetas) ou algum tipo de tortura (no caso as Gems sentiriam alguma dor por não conseguirem achar suas partes / regenerar por serem grãos pequenos demais).
O que me incentiva nessa teoria é que no Soundtrack do "The Underwater Temple" há vocais (não sei se é proposital ou não, mas continuando), e se não me engano, apenas os instrumentais do Cluster têm esse tipo de detalhe (no Soundtrack "The Proposal" também há um vocal, mas não é como os dos mencionados anteriormente). E pelo templo ser no oceano, seria para que as Gems não abusassem das ampulhetas, como se fosse um cemitério secreto das Gems.
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Agora que a página de lugares está disponível (mesmo que na versão flop), queria mostrar pra vocês também esses covers da Disney em versão rock!!! Tem um estabelecimento lá na página, o The Mist do Hansel, que toca rock. Imaginei que poderia tocar por lá no magiokê as músicas clássicas, mas nesse ritmo (@hunterhansels procede? KKK). Ainda vou divulgar para vocês a playlist do RP que uma player me ajudou a montar, mas ela é mais baseada em instrumentais. Enfim, só queria mostrar pra vocês mesmo porque eu descobri esses covers esses dias e achei tudooo.
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⸻ Why does the plant on the windowsill reflect my state of mind? ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏Growing and dying all the time͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏.ೃ࿔
𝐀𝐁𝐎𝐔𝐓
Nome | Kilian Pierce. Idade | 31 anos. Profissão | Depende quem pergunta. Nacionalidade | Britânico, produto das ruas de Manchester. Papel | Pai de planta (jardineiro) em Arendelle.
𝐁𝐀𝐂𝐊𝐒𝐓𝐎𝐑𝐘
Pierce foi um garoto brilhante para a infância que lhe coube ter. Filho de músicos itinerantes, sua vida foi marcada pelo movimento constante, e tão pouco há um lugar no qual associe a sua infância. Apesar das poucas lembranças, houve um tempo em que o orgulho dos pais para com ele bastava e compensava a escassez de propósito. Quando ainda eram coadjuvantes em sua vida, gostavam de ostentar a inteligência precoce do filho e o colocavam em evidência nas conversas de bares ou nos encontros de artistas da cena em estacionamentos, como um objeto de admiração e inveja, não pelo mérito do próprio garoto mas de seus ideais paternais disruptivos.
Em contrapartida, com a falta de uma educação formal e a não criação de laços com pessoas da sua idade, Kilian aprendeu a não se apegar a nada nem ninguém e desenvolveu vocabulário e trejeitos dos adultos com quem convivia, distanciando-o cada vez mais da ingenuidade e leveza da infância. Não é capaz de dizer com exatidão o momento em que sua família biológica deixou de ser parte de sua vida, mas sempre se encontrou profundamente habituado à presença do homem que hoje chama de pai, a quem caberia a função de impulsionador de seus atos reprováveis. Este, que veio a ser não só pai como parceiro de negócios, lhe apresentou a um mundo no qual o bom caratismo lhe traria problemas. O ensinou sobre fraudes, empréstimos e falsificações. ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏𝘐 𝘸𝘢𝘴 𝘭𝘰𝘰𝘬𝘪𝘯𝘨 𝘧𝘰𝘳 𝘢 𝘫𝘰𝘣 𝘢𝘯𝘥 𝘵𝘩𝘦𝘯 𝘐 𝘧𝘰𝘶𝘯𝘥 𝘢 𝘫𝘰𝘣 ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏ ͏𝘈𝘯𝘥 𝘩𝘦𝘢𝘷𝘦𝘯 𝘬𝘯𝘰𝘸𝘴 𝘐'𝘮 𝘮𝘪𝘴𝘦𝘳𝘢𝘣𝘭𝘦 𝘯𝘰𝘸 Mas também, não é como se sua vida toda não tivesse caminhado para isso. Kilian nunca gostou de trabalhar mas sempre almejou riqueza. Sua cabeça sempre esteve um passo a frente, na recompensa, o que tornava o processo da conquista tedioso. E o que restaria para alguém sem educação básica, afinal? Não era como se ser segurança de bar fosse um bom plano de carreira.
𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀𝐒
Antes de parar no Mundo das histórias, Kilian fugia da cidade com seu pai. Na noite anterior haviam roubado o roubo de outro ladrão e conhecendo o tal, certamente este iria atrás. Pararam então para tomar café da manhã na estrada, o que seria uma pausa rápida se o livro não tivesse vindo junto com a torrada, ovos e bacon.
Kilian adora idosos. Eles se comovem com tão pouco e são capazes de ouvir tantas asneiras sem nem titubear em abrir a carteira. Seus melhores golpes envolveram senhoras que, ao doarem para sua falsa instituição de caridade, ainda lhe serviram café.
O cenário musical de Manchester não somente lhe proporcionou um grande senso crítico sobre bandas e cantores, mas também o impulsionou a conhecer a música em um senso técnico mais avançado quanto à diferentes técnicas instrumentais e vocais, composição, arranjo e teoria musical. Houve um tempo no qual financiava a carreira de artistas emergentes quais julgava terem algum potencial – mas não se engane, Kilian nunca o faria pela simples admiração ao ofício do artista. Alguns joelhos foram quebrados ao não darem retorno financeiro.
͏ ͏ ͏ ͏ ͏Em construção.
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TRAVIS SCOTT ELEVOU O TRAP COM RODEO
No dia 4 de setembro de 2015, o rapper Travis Scott lança o seu primeiro álbum de estúdio, chamado "Rodeo", uma obra cheia de influências que vai impactar o trap e impulsionar o Travis ao status de uma estrela.
Travis Scott criou um pequeno nicho com os seus projetos anteriores. Travis produziu muito para outros artistas, assim recebendo o rótulo de "produtor", mas ele queria provar o seu valor como rapper, assim como o Kanye West com o seu álbum "The College Dropout".
O trap que estava entrando em sua época de ouro, era criticado pelo seu aspecto repetitivo e pelas suas letras meio "genéricas" e divertidas do que inteligentes. Travis iria agitar e revolucionar a cena, trazendo a sua visão mais psicodélica e sombria, principalmente falando em termos de produção. Acompanhado de Mike Dean e Metro Boomin e com sintetizadores loucos, Travis Scott é creditado por todas as produções com atmosferas pesadas, mudanças instrumentais épicas e graves sombrios. O álbum também possui várias participações grandes, como Chief Keef, The Weeknd, Young Thug, Justin Bieber e Kanye West.
Com essas e outras qualidades, Rodeo é considerado pela maioria das pessoas e críticos como o melhor álbum de Travis Scott!
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21.dez | QUARTA | 21h00 | FRANK ZAPPA by THE CENTRAL SCRUTINIZER BAND 82 anos de Zappa! Formada por: @ManoBap ( #voz e #guitarra ), Eron Guarnieri ( #piano e teclados ), Hugo Hori ( #saxone, flauta e voz), Caio Góes ( #baixo elétrico), Claudio Tchernev (bateria), Cadu Bap (saxone, #flauta e voz), Beto Montag ( #vibrafone, #xilofone e marimba), a #banda vem mostrar todo seu #virtuosismo, com um repertório completo, abordando os diversos #estilos dentro do universo multifacetado criado por #Zappa . Não faltarão #instrumentais como: "Echidna's Arf" e "Sofa", e clássicos como: "Inca Roads" e "Andy". Em única apresentação! Couvert Artístico ( 1º Lote ) : R$ 65,00* *por pessoa / mudança de Lote sem aviso prévio Sympla: https://bileto.sympla.com.br/event/78757 CENTRAL DE ATENDIMENTO Bourbon : 11.5095.6100 (áudio) Whatsapp : +5511.97060.0113 (texto) : : : : : : : : : : : : : : : : : : : : Abertura: 19h00 ShowTime: 21h30 Bourbon Street Music Club R. dos Chanés 127, Moema, São Paulo Ⓜ️ Metrô Eucaliptos Ⓜ️ www.bourbonstreet.com.br #BourbonStreetMusicClub #Música #Moema #Ibirapuera #SaoPaulo #ViagemSP #AgendaCultural #AoVivo #Shows #Rock #RockandRoll #Blues #Jazz #ClassicRock #Experimental #RockProgressivo #FrankZappa (em Bourbon Street Music Club) https://www.instagram.com/p/CmMxq4xuTl_/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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MIGUEL Is now on Youtube
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Coffee and Sugar
[Nome] era uma assalariada normal. Sua vida estava fora dos trilhos, mas isso não a desagradava mais. A confusão e a solitude tinham passado a ser suas grandes amigas.
Contudo, as coisas viram de cabeça para baixo após ela conhecer um (auto-proclamado) detetive que cheirava a açúcar queimado e marshmallows. Tudo graças aos seus trejeitos extravagantes, ego inflado e uma personalidade, muito, muito difícil de se lidar.
Mas quem sabe, aquilo era o que estivesse faltando nos dias cinzas e amargos com sabor de café da mulher.
| Ranpo Edogawa x F!Reader| - | capítulo 1 |
— Vim te buscar para almoçar. Mas acredito que como melhor detetive do mundo, você já soubesse disso, não é? — Uma voz aveludada cortou a névoa silenciosa que encobria o café abaixo da agência de detetives armados. Um riso gostoso foi ouvido logo após, combinando com os instrumentais do Jazz que compunham o som ambiente do local.
O detetive sentado ao balcão ergueu a cabeça repentinamente à mera sugestão daquela voz doce cruzando seus ouvidos e riu, olhando para ela muito feliz.
A dona da voz cumprimentou o atendente conhecido com um amigável aceno de cabeça e guardou seus óculos escuros na bolsa que carregava consigo pendurada no ombro. Seus olhos então foram em direção a figura masculina sentada no balcão com ares de tédio, havia o visto pela vidraça do lado de fora e acreditou ser muito conveniente o encontrar lá embaixo.
Ele degustava seus petiscos ansiosamente tentando se manter entretido até que ela chegasse. Hoje a rotina estava um pouco diferente do normal e, graças aos casos em que estava trabalhando terem sido facilmente resolvidos e arquivados, Ranpo estava lá mais cedo. Contando os segundos como de cada movimento do ponteiro pequeno em seu relógio de bolso (relógio esse que ele não sabia questão de saber como se olha as horas, mas gostava de usar pela estética e principalmente, porque foi um presente da mulher a quem esperava).
Ele bufava e suspirava mascando um chiclete. O tempo não passava nunca enquanto ele aguardava sentado, ocasionalmente girando na banqueta e brincando com o porta guardanapos no balcão. O detetive estava ansioso para o dia de hoje, havia um bom pressentimento consigo desde que tirará os pés da cama, atrasado apenas para variar.
Então, antes mesmo que ela falasse, assim que o sino da porta tintilou anunciando a entrada de um novo cliente no estabelecimento, Ranpo soube que se tratava dela. O som dos passos contra o piso de madeira era inconfundível! Seus saltos eram elegantes e faziam um barulho agradável contra o chão, acrescentando à mulher ao menos dez centímetros a mais em sua altura. O detetive olhou para ela de cima a baixo, era apaixonado por esses detalhes. Ela parecia maravilhosa.
— Estava à sua espera, meu caramelo.— o homem declarou ao se levantar e, bastante animado, sorriu para a mulher ao seu lado colocando os braços frouxamente em volta da cintura dela.
Ela dirigiu imediatamente o olhar para as belas orbes verdes de Ranpo e não evitou morder levemente o lábio colorido de batom, segurando um sorriso ao mesmo tempo em que respirava profundamente. Ela realmente o amava e se derretia quando ele a olhava.
A mulher espelhou o gesto dele também animada. Ansiosa, avaliou Ranpo de cima a baixo. Sua falta de postura e desleixo característicos, para ela, eram elementos de conforto e admiração.
— Então, já que sabia, não devia se entupir de porcarias antes. — ela não deixou de observar rigidamente, apertando as bochechas dele com um das mãos. Ranpo a soltou em um pulo e sentou na banqueta, contrariado.
Fuzilando de forma irritada o saco de guloseimas que ele tinha ao lado, ela ergueu um um pouco a cabeça então olhou para o rosto despreocupado do detetive e suspirou cansada, dando de ombros. Tirou o casaco e o dobrou, colocando-o dependurado no braço ao dessistir de repreende-lo. Ranpo também podia ser muito difícil de se lidar, ela bem o sabia. Era melhor não quebrar cabeça com ele, não hoje.
Estava decidida a não seguir com suas queixas costumeiras, queria conversar sobre algo especial e muito importante com o homem. Talvez por isso se sentisse tão inquieta desde cedo, andando de um lado para o outro no escritório do trabalho. Céus, por que tinha de ser tão difícil?
— Vamos? — ela chamou, sinalizando a porta com o pescoço, havia programado todo o cronograma do dia para que nada desse errado. Infelizmente, ela não obteve uma reação muito animadora do homem que, devido a uma birra infantil, ficou parado no lugar. A mulher ponderou um pouco, tentando manter a calma, será que já iria ter que desistir dos próprios planos? O dia ainda estava na metade.
Ranpo recusava a dirigir um olhar sequer em direção a ela. Ele mastigada seu saco de salgadinhos ruidosamente, muito inconformado. Não gostava quando era repreendido por "comer besteiras" antes das refeições. Que blasfêmias, chamar seus maravilhosos lanchinhos de besteiras!
— Edogawa? — a mulher o chamou mais uma vez. Agora era inevitável não transparecer certa irritação com o comportamento, ninguém gosta de ser ignorado. Ela olhava para o homem, aos seus olhos ainda mais baixinho que o normal, escutando todas as suas reclamações sendo choramingadas ao barista que não tinha nada a ver com a situação. Ela revisa os olhos sentindo uma raiva borbulhando em seu estômago.
Em quem ela havia jogado pedras em sua vida passada para estar com um homem assim? Céus.
Enquanto respirava fundo a procura de paciência. Observando Ranpo se voltar para ela com um bico insatisfeito a coitada ficou sem palavras, mas sabia que havia acertado a ferida, afinal, apenas o chamava pelo sobrenome quando estava muito chateada e Ranpo sabia bem disso.
A muito contra gosto, o detive tirou o pirulito de morango da boca com um barulho um pouco exagerado e franziu o cenho infantilmente. A mulher revirou os olhos mais uma vez, queria rir de sua própria desgraça e decidiu juntar-se a ele em seus joguinhos. Caminhou até Ranpo sentado no balcão e pediu por um café para viagem. Com exceção deles, do barista e da atendente de longas tranças cor de rosa, o local abaixo do escritório principal estava vazio.
Ranpo mantinha seus braços cruzados rente ao peito, rosto virado para o lado contrário ao dela. A mulher não ligou, aproximando-se suspirou languidamente, e, envolveu o seu longo braço em volta dos ombros do homem. Ranpo tentou não reagir, mas ela notou como ele ficou ouriçado como um porco espinho devido a sua aproximação.
Assim, como quem não quer nada, ela tocou o rosto dele e deu um perigoso beijo no maxilar de Ranpo, ganhando um murmúrio sem forma em resposta, talvez um protesto, quem sabe um sinal. Não fazia diferença, ela já havia ganhado bem ali.
— Eu estava pensando em fazer algo diferente hoje… — murmurou. Ela o deu mais um beijo, agora na bochecha, foi um beijo demorado rendido a saudade que sentia dele (apesar de tê-lo visto apenas poucas horas atrás, logo pela manhã). No final, ela languidamente acariciou o rosto do detetive com o dela e pegou o pirulito de sua mão.
— Que tal em vez de um almoço comum a gente ter um sorvete? Daquele bem grande? Na nossa sorveteria? — A voz dela era tão doce quanto a guloseima gelada que ela estava oferecendo. Ranpo que a essa altura estava derretendo no banco, arregalou seus olhos verdes com a mensagem do sorvete no almoço.
Não importa o quão chateado estivesse a meio segundo atrás, ele foi totalmente comprado pela carinho gostoso e a oferta. O detetive rapidamente mudou de ares, com um maravilhoso sorriso estampado no rosto ele pulou de seu assento. Correndo para a porta deixando a mulher desnorteada no meio do caminho, segurando um pirulito o qual ele parecia ter se esquecido de tomar de volta das garras dela.
Ela observou aquilo estarrecida e revirou os olhos. Levou o doce à boca, mastigando-o, terminando logo com ele e distraidamente deixando o palito sob o balcão junto do dinheiro do café.
Ela olhou para Ranpo de longe e riu, não melancolicamente, mas achando graça de tudo; ele tinha de ser adulado como uma criança e certas vezes era de fato muito irritante, mas ela, incrivelmente, nunca desistiu dele. A forma que seus olhos conseguem se iluminar quando ele estava animado assim era tão adorável! Em certos momentos ele tinha essa leveza infantil que a deixava com o peito quentinho. Sua companhia era viciante.
A mulher correu para o acompanhar deixando suas divagações de lado, antes que o detetive se perdesse no meio do caminho e ela tivesse de o procurar por toda Yokohama. Quando finalmente alcançou Ranpo parado do outro lado da rua, ele estava com outro pirulito. Ela parou um momento e perguntou-se como ele guardava tantos doces consigo. Isso sim era um grande mistério.
Ranpo feliz agarrou a mão dela amorosamente, entrelaçando seus dedos e a puxando levemente para baixo. As cposas estavam comecando a ficar divertidas. Ele estao tirou seu doce da boca com um beijo e deu de presente a ela, era um pirulito de cereja.
A mulher aceitou de bom grado e sem seguida levou seu copo de café aos lábios. Saboreando com calma os dois diferentes sabores enquanto eles brigavam sob suas papilas gustativas.
Por mais que não quisesse outro pirulito, aceitou, pois não podia dizer não a um doce, não vindo de Ranpo. Mesmo que esse não fosse bem o seu tipo de coisa preferida, era a forma como Ranpo demonstrava seu afeto. Uma vez com isso em mente, era impossível recusar e além disso tudo, além disso, também estava nervosa, ansiosa por um trago de nicotina. O doce ajudaria.
Ela riu sozinha, era como se ele sempre soubesse quando ela precisava.
O casal calmamente seguiu com em uma caminhada. Ranpo balançava as mãos de ambos para frente e para trás com a satisfação estampada em sua cara, apesar de seguir reclamando a todo momento de ter que caminhar até a sorveteria, insinuando como ela era má por o castigar daquela forma. A mulher não respondeu a nenhuma provocação, mas no fundo gostou de proporcionar a ele aquela pequena tortura.
Ela poderia até chamar um táxi, mas preferia também tirar aquele tempo para aproveitar mais a companhia de Ranpo (mesmo que com ele reclamando a cada dois passos sobre como estava cansado e com os dois eventualmente discutindo como um casal de velhos rabugentos por causa disso).
A correria do dia a dia não permitia que eles se vissem direito a pelo menos quase quatro dias, andar era bom para pôr a conversa em dia a aproveitar estar com o outro.
Eventualmente, a discussão calorosa em que estavam envolvidos deu espaço a um profundo silêncio. Ranpo era mesquinho, mas não conseguiu manter-se assim por muito tempo. Ela nunca o vencia pelo cansaço, então presumiu que ele apenas havia desistido de discutir e o abraçou de maneira calorosa quando ele se escostou ao seu lado no momento em que pararam diante do sinal fechado.
Ranpo suspirou em seus braços, fungando alegremente o perfume gostoso e o calor que a ela exalava. A mulher afagou a cabeça dele por baixo do chapéu com bastabte cuidado.
Depois de quase quatro dias, acreditava já até estar sentindo falta dos exageros egocêntricos de seu parceiro. Até achou graça dos comentários e observações super específicas e bobas dele sobre coisas no caminho. As suas críticas ferrenha às coisas comuns que via pela rua e relações da vida cotidiana tendiam a ser algo para se dar muita risada.
É, ela sentiu mesmo falta dele. Assim como ele dela.
Ranpo gostava de falar, procurando as formas mais eficazes de chamar sua atenção a todo momento e sentindo-se ansioso por suas reações positivas e sermões.
Aquele foi o sentimento mais estranho que já o detetive já experimentou em toda sua vida, fugia de qualquer senso comum determinado por leis naturais e ele havia tornado-se completamente rendido àquilo. Foi assim desde a primeira vez que ele a viu, quando se tornou encantada pela mulher e viu-se seguindo ela pelas ruas da cidade.
Ranpo podia ser um detetive incrível, mas não tinha certeza se havia resolvido completamente o mistério do relacionamento dos dois. Talvez nem quisesse e talvez algumas coisas fossem melhor que nunca sejam resolvidas pois são boas assim como são. Era a arte do mistério.
Ele amava como a presença dela o fazia se sentir e como seu calor era reconfortante, a forma que seus abraços se encaixavam também era maravilhosa… Era inexplicável.
Ele sempre julgou as pessoas à sua volta idiotas por não verem a verdade das coisas, mas talvez de um tempo pra cá ele vinhesse entendendo um pouquinho mais a bênção da ignorância. Tudo o que queria era continuar sentindo esses sentimentos calorosos e deixar seu coração bater acelerado sempre que a escutasse chamar por seu nome.
Além disso, ele apreciava a própria ignorância da mulher ao seu lado. Havia um charme encantador em sua linha de pensamentos simplistas e forma de enxergar o mundo ao redor, sempre muito observadora e cautelosa, mas ao mesmo tempo amável. Era como uma doce criança. E ele a queria toda para si. — o pensamento arrancou um risinho do detetive.
A capacidade de Ranpo de ver o que os outros não conseguem muitas vezes acaba o isolando do resto e, embora se orgulhasse de suas habilidades e amasse o reconhecimento que isso proporcionava a ele, acabava sendo impossível que não sinta-se sozinho. No final, Ranpo acabou se acostumando com a solitude e companhia de presidente e de alguns amigos próximos ajudava a amenizar o sentimento.
Entretanto, após conhecer a mulher ao seu lado, esses sentimentos foram gradualmente indo mais e mais para o fundo da sua mente até desaparecerem completamente. Mesmo com as diferentes visões de mundo, Ranpo sentia que ela realmente se esforçava para o compreender, acertando em boa parte das vezes, inclusive. E a estranha conexão que eles compartilhavam tonava impossível abrir mão de sua presença.
Ranpo nunca entendeu bem a forma como os outros conseguem tão facilmente relacionar e sempre pensou que algo assim nunca chegaria a acontecer consigo, isso ao menos se sua outra parte fosse ser capaz de ver o mundo como ele via. Ele nunca achou que tal conexão idiota fosse importante ou necessária, as pessoas pareciam superestimar demais tudo aquilo. Não conseguindo lidar com suas simples existência sozinhos, procuravam outra pessoas para compartilhar o peso de sua ignorância.
Mas lá estava [Nome], caminhando ao lado dele e o provando que sim, por mais inacreditável e louco que pareça, ele, o maior detetive de todos os tempos, poderia estar errado em suas constatações.
Ranpo demorou entender seus sentimentos e se habituar a existência deles, mas ela foi paciente. Extremamente paciente com tudo, sempre apreciando cada momento, nunca esteve ansiosa para se relacionar, então tudo acabou apenas acontecendo.
Sinceramente, existem coisas que realmente não precisam ser completamente compreendidas.
[Nome] sabia bem daquilo, observando Ranpo caminhar ao seu lado ainda não compreendia bem como ela, séria como era, poderia estar tão ligada a um homem... bom, um homem como Ranpo. Que cheirava a marshmallows e baunilha, de personalidade difícil e ainda por cima muito mais baixo. Ele não tinha absolutamente nada a ver com seus últimos parceiros, nem com nada que se encaixava em sua vida para falar a verdade… mas talvez todos nós precisemos de uma mudança de ares pelo menos uma vez na vida e a sua indiscutível estava indo muito bem.
Estava satisfeita, feliz de fato, como nunca estivera a muito tempo e queria continuar assim. Com uma cabeça tão inteligente, personalidade com seus trejeitos tão unicos e um espírito gentil, como poderia não estar tentada a se envolver com o detetive?
A mulher fechou os olhos e empinou o queixo, deixando com que o vento do dia gelado batesse agradavelmente em seu rosto, apertando mais a mão de Ranpo. Estava muito pensativa nos últimos tempos, refletindo sobre sua relação com o homem ao seu lado e havia tomado uma decisão.
Ela o amava muito e se sentia bem, feliz e com vontade rir como uma menina quando ele compartilhava alguma porcaria exageradamente doce com ela. Sempre exigindo-lhe um abraço e todo o carinho do mundo só "porque ele, como a pessoa incrível que era, com certeza merecia isso e muito mais" ou segurava suas mãos de maneira boba no meio da rua.
Ao chegar no local, sem pensar o casal caminhou em direção à mesa de sempre, no canto perto da janela que ficava sempre aberta. Era o lugar mais agradável e fresco, sem contar a vista que tinham do parque no outro lado da rua. Ranpo imediatamente pegou a ementa colorida deixada em cima da mesa para os clientes, antes mesmo de se sentar e a percorreu com os olhos animadamente. Analisando todas suas opções, tagarelando qual poderia ser seu pedido da vez, mesmo quando já tinha todo o cardápio memorizado na cabeça e plena certeza do que pediria.
A mulher assistiu as ações, satisfeita. De cara pedindo apenas duas bolas do seu sabor preferido com alguns acompanhamentos para a atendente.
Estava pensativa, as ideias passavam por sua cabeça de tempos em tempos, mas há muito adiava trazer o assunto até Ranpo. Sempre convencendo-se que não valia a pena perturbar sua dinâmica juntos com algo trivial. Entretanto, havia se decidido a concretizar seus desejos, afinal, já havia se omitido muito em prol de relacionamentos passdos e havia decidido que não seria assim com o detetive.
Ela encarou o nada, perdida por um curto momento e então se viu sob os olhos verdes observadores de Ranpo. Tomando um pequeno susto, encarou ele de volta engolindo a seco e sorrindo calmamente.
Tinha total consciência de que ele sabia que ela estava nervosa com algo desde que ela pisou para fora da cama hoje cedo, mas estava segura na certeza que nem toda a inteligência dele serviria para descobrir o motivo de suas inquietações. Afinal, tratando-se de senso comum o "maior detetive de todos os tempos" era um idiota sem tamanho. O pensamento lhe arrancou um riso.
Quando os pedidos chegaram dava para ver de longe o enorme contraste dentre eles, Ranpo sem nem sequer perguntar pegou a bola fria que sua companheira pediu e a jogou junto a sua lambança ridiculamente grande e doce. Oferecendo a ela uma das colheres que havia sido deixada em cima do guardanapo com uma piscadela.
— Vamos logo, não podemos deixar essa preciosidade derreter, docinho.— Ele incentivou, inclinando-se em direção a ela e abrindo a boca.
A mulher olhou para o rosto bonito dele e então para a colher ainda sem ação. Deu de ombros e catou um pouco do sorvete para o alimentar. Assistindo por alguns momentos, Ranpo se deliciar com seu sorvete, achando a cena casual bastante adorável.
Depois de um longo intervalo, finalmente relaxou, aproveitando aquela coisa que supostamente deveria ser um sorvete, apesar da falta de fome. De toda forma, comer seria bom, talvez assim ela pudesse adoçar suas palavras e, só talvez, assim, hipoteticamente poder chamar captar o interesse de Ranpo em proposta. Não custava tentar. ─ ela pensou, indiferente.
Sendo assim, tratou logo de despejar seus anseios sobre a mesa.
— Casamento é?… — o detetive indagou vagamente depois de degustar mais uma colher de seu "almoço". Edogawa tinha um dos cotovelos na mesa, a postura estava relaxada mas seus olhos estavam bem abertos atentos a moça ao seu lado.
Ela quase engasgou com o tom de voz que ele utilizou, somado mais aquele olhar intenso e esverdeado, foi por um fio; aquilo era intimidante e indevido, em outra situação ele a faria sentir borboletas malucas no estômago, mas naquele momento Ranpo apenas a conseguiu deixar sem palavras. Mantendo os seus olhos vidrados aos dele aguardando uma reação. Tinha o assunto como algo importante e esperava uma reação positiva de sua parte, mantendo-se firme ao que desejava.
A mulher levou à boca um tanto generoso de sorvete para não ter de dizer nada por um tempo e sofreu uma pequena dor de cabeça em silêncio. Cruzando as pernas uma sobre a outra e mexendo um pouco os quadris, inquieta, observou as reações de Ranpo com curiosidade. Sem demora, Ranpo encostou sua perna na dela mais uma vez embaixo da mesa e deleitou-se ao assistir ela ficar embaraçada conforme a janela de silêncio apenas aumentava de tamanho.
A mulher largou a colher em cima de um guardanapo e se dispôs a falar com cuidado:
— Sim, por que não? Já estamos morando juntos há quase quatro anos, você já tem vinte e seis, eu trinta e um. — ela fez uma pequena pausa perguntando a si mesma se todo esse tempo havia passado mesmo. — Não quero filhos, sei que você também não, estou certa? — a mulher encarou Rampo assentir com cuidado sem mais muitos argumentos para convencê-lo. — E nós ainda não morremos de diabetes nem de colesterol com toda essa porcaria que a gente consome, sei que isso vai acontecer um dia e eu temo que seja logo, então… quero conseguir me casar antes de morrer. — foram suas explicações finais, ela falou tudo muito claramente, não era um pedido grande.
Ranpo permanecia em silêncio, analisando bem o desconforto velado de sua mulher e suas palavras. Ele nunca havia pensado muito a respeito desse tipo de coisa, costumava ter uma percepção sempre mais voltada ao presente quando tratava-se de seu relacionamento, mas… ela estava certa. Mesmo sem nunca ter dito abertamente, era verdade, a ideia de ter filhos nunca fora por ele considerada. Ranpo até se surpreendeu um pouco com ela saber.
Ele sorriu um pouco, achando divertido e quase fofo toda sua preocupação com uma coisa tão trivial e quis provocá-la a respeito disso, mas no final optou por não fazer ainda. Sem outras considerações, ele apenas concordou parecendo orgulhoso:
— É, você está mesmo certa. Onde andou aprendendo a deduzir assim, docinho?— a mulher piscou ao menos duas vezes, confusa, ajeitando-se no banco. Pegou sorvete com sua colher e levou à boca, dando um meio sorriso para Ranpo e um olhar caloroso antes de responder.
— Com o melhor detetive do mundo. — ela disse como se fosse óbvio. Ranpo riu cheio de si, amava ter a inteligência exaltada por sua mulher, era tão bom quanto ser elogiado pelo presidente, não, quem sabe até muito melhor!
Ele se aproximou e a deu um beijo repentino, lambendo seus lábios e sugando o canto de sua boca. — Não desperdice nada dessa cobertura de chocolate. — falou sério, voltando a atenção para o próprio sorvete e deixando a mulher desacreditada.
— Claro, claro...— Ela desviou o olhar e deitou na cadeira, cedendo totalmente. Ainda sentindo os lábios frios dele nos seus e feliz pela agradável reação de Ranpo a sua abordagem. Não gostava desse tipo de intimidade repentina, mas abria uma exceção para Ranpo todas as vezes em que ele decidiu demonstrar algum tipo de afeto físico. — Gosta mais da cobertura que de min… — reclamou de maneira meio miserável e brincalhona olhando na direção do homem.
Ranpo fez uma pausa, encarou o chocolate, sua companheira então o chocolate de novo e novamente ela.
— Eu espero nunca precisar escolher. ─ declarou em um tom aflito e, logo após pensar mais um pouco falou, sugestivo dando de ombros:
─ Mais sabe, eu adoraria combinar minhas duas coisas preferidas. — Suas palavras são seguidas de um sorriso que aparenta não querer nada. Elas obrigam a mulher a se ajeitar na em seu lugar mais uma vez, pensando no qual inacreditável ele conseguia ser. Sem muitas opções, decidiu comprar aquele jogo bobo e levar o assunto adiante.
— Bom, por que não? — sua voz estava uma oitava mais baixa, enquanto mantinha seu olhar focado em Ranpo. Ela notou seu pomo de Adão subir e descer enquanto ele engolia seco, claramente animado e desviou o olhar, de repente, parecia mesmo uma ideia a ser considerada.
Onde será que eles compravam essa droga de cobertura? Mais tarde, ela definitivamente passaria na sorveteria perguntando a respeito do fornecedor.
Ela corou involuntariamente quando percebeu seus pensamentos e a cara desagradável que Ranpo descaradamente fazia para ela enquanto comia seu sorvete doce.
— Agora, voltando ao assunto… ─ continuou.
— ...Voltando ao assunto. — ele a interrompeu sem cerimônias apontando um dedo em seu rosto. — Você me pegou, sendo sincero eu realmente não quero filhos e não me importo de estar casado ou não. Desde que você esteja comigo e continue me pagando sorvetes, fazendo biscoitos... e bom, fazendo todo o resto que você faz pra mim tão bem. — Ranpo enumerou contando nos dedos cada uma das coisas energicamente. Assim que terminou, ela teve certeza de enxergar toda a ambiguidade no final daquela frase assim como em seus olhos verdes, e preferiu ignorar totalmente a tentativa. Ela negou com a cabeça sorrindo.
— As vezes eu te odeio. Tem noção que não sou sua cuidadora? — a mulher apontou com a colher suja para ele. — Sinto que você me quer como sua escrava, Ranpo. Tenho falta da época em que estava tentando me conquistar. Digamos que você era um homem mais obstinado e… gentil?… — reclamou.
— Abra a boquinha e coma, meu bem. É uma delícia. — Ele enfiou sua própria colher na boca dela para lhe calar e evitar de ouvir novas queixas. Abraçando-a com força e lhe trazendo para o colo. A mulher protestou sem chamar muito atenção e bufou inconformada, não era um momento para aquilo. Ranpo em resposta, apenas entrelaçou um dos braços em volta da cintura dela e continuou a tornar seu sorvete.
— Continuando… ─ Ele volta a expor seu ponto na conversa, chamando sua atenção. O detetive estica um pouco o pescoço ao olhar para cima, buscando encontrar os olhos dela. ─ Mas como você é adepta a ideia de se casar e quer isso… esteja no pronta nesta quarta, mais ou menos às quatro da tarde. Dê um jeito de sair do trabalho mais cedo. — Ele declarou simplesmente, fechando seus olhos novamente, cheio de si com a reação meio embasbacada que havia obtido dela.
Ranpo sabia que havia sido mais uma vez bem assertivo e mal esperava para ser devidamente recompensado por ter conseguido, de novo. Dessa vez ele seria bem exigente. O detetive a encarava com um sorriso orgulhoso, esperando os agradecimentos pela surpresa e apreciando a confusão da parceira enquanto o cérebro dela registrava o que ele hacia acabdao de falar.
Era fato, até então, estar casado ou não estar não tinha a mínima diferença, mas se aquilo fazia ela feliz ele o faria de bom grado.
— Você… — ela o encarou, pensativa. — Você sabe que a próxima quarta-feira é amanhã, não sabe, Ranpo?
Ranpo abriu um sorriso refreado, contendo um pouco os próprios sentimentls enquanto estava cheio de si. Aproveitando todo o momento, esperando logo as declarações sobre a sua magnitude vindo da boca dela, aquilo seria só o começo. Contudo, o silêncio permaneceu e ele murchou, impaciente. Então, não sabendo lidar com a espera foi obrigado a pedir o que queria ouvir com um bico, insistindo:
— Eu sou o melhor, não sou, caramelo? Vamos, diga.
— Sim, você é mesmo o melhor. — ela viu-se obrigada a concordar com ele de bom grado, acariciando seus cabelos escuros. Ranpo deixou um risinho escapar, agarrando-a com mais força em seus braços. Em seguida abriu a boca, pedindo a ela mais uma colherada de sorvete.
A mulher fez mais uma vez o detetive abrir seus olhos, contente, mas ainda insatisfeito. Ele notou um sorriso bobo e pequenas lágrimas em seus olhos, ela podia melhorar. No segundo seguinte ela parou e o encarou séria, o fazendo exitar e afastar-se, inquieta. — E você também me assusta, Ranpo. As vezes sinto como se você controlasse toda a minha vida.
— E você não vive feliz? — ele provocou dando de ombros, como se não fosse nada demais.
— Isso foi um sim ou um não? ─ Ele gostava de provocar e aguçar suas paranóias, mas agora ela não se deixaria levar, estava feliz.
Ranpo ficou em silêncio, pensando enquanto balançava os pés embaixo da mesa. Ele encostou a cabeça no peito da mulher e respirou fundo. Seu cheiro era tão gostoso, mesmo quando misturado com o irritante aroma do café sem açúcar que ele tanto detestava. Era reconfortante, o remetia a coisas boas, um lar. Ranpo dispôs-se a pensar também sobre os eventos do dia, e tudo o que vinha acontecendo nos últimos tempos.
Então era isso, iria se casar, quem diria. O presidente ficaria surpreso.
Ranpo olha de canto para a mulher, ela o está encarando; é fácil saber o que se passa em sua cabeça, mas o detetive está satisfeito com aquilo.
Ele não costumava ser aberto com seus sentimentos, tanto porque não gostava de mostrar vulnerabilidade quanto porque às vezes ainda o frustrava que as pessoas simplesmente não simplesmente soubessem o que se passava por sua cabeça. O que, convenhamos, ninguém nunca saberia. Nem ela, mas contrário de muitos, ela fez o melhor para o entender e se habituar e Ranpo apreciava muito aquilo.
Edogawa não via o ato de se casar como algo muito grande, mas havia algo que mexia com ele desde que começou a levar em consideração a vontade de se casar de sua companheira. A ideia de pertencer a alguém e ter alguém que o pertença é um pouco assustadora, contudo, saber que poderia ter esse vínculo com um pessoa a quem ele estimava tanto é simplesmente maravilhoso e emocionante.
Ele se recorda de quando conheceu o presidente e como decidiu encarar todas as pessoas à sua volta como seres dignos de sua proteção, e entre todos, ela era quem ele mais desejava usar suas habilidades para cuidar. E agora que iriam pertencer um ao outro, aquele senso recaia com ainda mais forças sobre seus ombros.
─ Ranpo… em que você tanto pensa? ─ ela questionou, curiosa, devido ao seu silêncio repentino
─ Nada com o que você tenha que gastar seus pequenos neurônios tentando adivinhar, docinho. ─ Ele deu um leve petróleo na cabeça dela e forçou um riso alto, tranquilizador. Em resposta, a mulher, agora supostamente noiva, estreitou os olhos.
Marcar um casamento é uma coisa demorada, estamos falando de três ou quatro meses de antecedência. Quando ele percebeu e decidiu agir? Não importava, era seu futuro marido, Edogawa Ranpo, o homem mais brilhante que conhecia. Ele conseguia descobrir qualquer coisa em cinco segundos ou menos se tivesse interesse o suficiente, assim como conseguia tudo o que queria dela. E em troca, fazia de tudo a sua forma que fosse capaz de agradá-la, sempre das maneiras mais surpreendentes e estranhas, entupindo-na de doces e guloseimas.
— Como testemunhas… ─ Ranpo trouxe o assunto de volta para distrai-la momentâneamente. ─ Para assinar a coisa com a gente eu tomei a liberdade de chamar duas pessoas.
— Quem? — Ela perguntou curiosa. De verdade, não conhecia quase nenhum dos colegas de trabalho do detetive e não sabia da existência de demais pessoas à quem ele quisesse se dar o trabalho de convidar para algo assim.
A mulher não tinha muita noção além do que chegava a ler no jornal e das coisas triviais e bobas que Ranpo comentava a respeito ou dos acontecidos diários na agência, como por exemplo: quando ele andou de cavalinho nas costas do novato, Atsushi ou o dia em que Dazai irritou tanto Kunikida ao ponto de quase ser acertado por uma cadeira. Também teve a vez que o pequeno Kenji apareceu com uma caixa cheia de porquinhos que haviam perdido a mãe e eles ficaram por uma semana comendo a papelada e registros da sala. Ranpo inclusive havia chegado super irritado naquele dia, pois um dos animais havia comido seus salgadinhos.
Eram só as coisas idiotas e as que ele vagamente resmungava preocupado pela casa enquanto acreditava que ela não escutar quando o caso em questão era realmente algo bastante sério e o obrigava a pensar por uma janela de tempo mais longa. Como ocorreu no mais recente caso do canibalismo e também, no incrível caso da Guilda.
Ranpo não se mostrava preocupado diante dela, mas a mulher conseguia notar suas alterações quando vinha lhe abraçar cansado, enterrando a cabeça no seu peito ou entre seu pescoço, resmungando murmúrios incompreensíveis e demorando adormecer. Aquilo lhe partia o coração e a deixava acordada ao seu lado, incapaz de pregar os olhos, pensando sobre o quanto ele se arriscava para manter todos em segurança.
Optava por não saber de nenhum caso com o qual a agência lidava em detalhes ou envolver-se diretamente. Sabia como a cidade funcionava por baixo dos panos. Todas essas coisas loucas e perigosas como: habilidades, máfias, mortes, sequestros e grupos terroristas... Ficar o mais longe possível era o melhor a se fazer para os dois.
Eles mantinham as coisas assim, e já tinham conversado sobre como gostariam de manter esses assuntos (por insistência dela, obviamente).
Ela estava sempre longe da agência de detetives, não passava da entrada do café em baixo do escritório muito menos fazia questão da coisa. Ranpo também não falava muito, era subentendido que ele não queria que ela se aproximasse dessas parte de sua vida, procurando a protegê-la, e ela, por sua vez não queria arriscar sua vida estável se intrometendo em confusões perigosas.
Por mais que estivesse preocupada com Ranpo com sua rotina conturbada e imprevisível, confiava em inteligência e capacidade, afinal, ele já estava lá muito bem antes de a conhecer. Não se considerava covarde e sim sensata.
— O Presidente e a Yosano-san. — Ranpo contou. Ela se lembrou, Yosano era a detetive e médica da agência e os olhos da mulher se iluminaram ao escutar seu nome. Havia a conhecido a muito tempo atrás e não via a Dra. Yosano durante o longo tempo. Queria ter uma oportunidade de colocar toda a conversa em dia mais uma vez e também saber como estava a namorada da médica.
E o presidente… Ranpo sempre falou dele com extremo respeito e admiração. O senhor Fukuzawa era o que ela percebia como o mais próximo de uma figura paterna que Ranpo tinha após a perda de seu pai e mãe biológicos. A mulher era grata a como ele cuidou e guiou aquele garoto que não tinha mais a quem recorrer e transformou naquela pessoa a quem ela tanto amava.
E ela certificaria-se de agradecer ao Senhor Fukuzawa por isso desta vez.
Recordou-se de como o detetive havia insistido tanto para que ela conhecesse o seu supervisor e de como ele estava pairando quase nervosamente ao redor dos dois enquanto trocavam suas primeiras palavras. Até onde se lembrava, foi a primeira vez que conseguiu perceber Ranpo desprovido da sua natural autoconfiança. Como se dependesse da aprovação daquele homem de cabelos brancos a sua frente. Havia dado tudo certo.
— É coisa rápida, acho que não tem problema. Eles concordaram. Agora diga, você está feliz? — Ranpo acrescentou sua explicação, colocando grandes expectativas em sua pergunta. Estava feliz com a confirmação da presença dos dois e por como tinham reagido o presidente e Yosano com seu convite. Foi um bom momento.
— Sim eu estou. — ela bebeu um copo de água servido na mesa, não podia mais lidar com tanta doçura em um sorvete.
— E...? — Ranpo ainda insistiu, manhoso, um tanto persistente e carente. Ansiando por mais dos elogios açucarados dela.
— Eu te amo? — ele pareceu surpreso com a inocente declaração da mulher. Ela sorriu contente com a reação inesperada e se viu vitoriosa enquanto sentia a imensidão verde intensa dos olhos dele a encarar. Ranpo deixou ela se perder por pequenos momentos o apreciando e então cerrou os olhos novamente.
— E...? — o detetive ainda não estava satisfeito, ele sabia que ela iria começar a brincar com ele e digamos que Ranpo não gostou dessa sua constatação, era ele quem deveria se encarregar disso.
— Eu vou virar uma baleia se continuar vivendo com você? — ela encarou o sorvete quase acabado e olhou para a própria barriga; outro grande mistério era saber como ainda cabia em suas roupas comendo tantas besteiras.
— E…? — ele questionou exigente e ela riu.
— Você é o melhor futuro marido do mundo, Ranpo-sama? — ela o respondeu em dúvida, acrescentando o honorífico de brincadeira em um tom condescendente.
— Boa garota, você quaaaase acertou. — Ele sorriu afiado, seus olhos verdes abertos mais uma vez. A mulher se aproximou para roçar a ponta de seu nariz ao dele rindo baixinho, totalmente satisfeita, Ranpo se deixou contagiar por aquilo.
Ela então se levantou em direção ao banheiro e observou seu futuro marido brincar com o resto do sorvete derretido, devorando o que havia sobrado na travessa de vidro e já exigindo por outro à garçonete no balcão.
Ranpo notou o que ela fazia, foi sua vez de comer seu sorvete em silêncio como uma criança tímida, enquanto estava sob o olhar cauteloso e maduro da mulher.
Ela já estava enjoada de tanto açúcar e doces, mas levando em consideração os acontecidos do dia não reclamaria desta vez.
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What song best describes your muse?
ooc: eu acho o soluço tão complexo e ao mesmo tempo tão fácil... ele, na minha cabeça, é 8 e 80 (não "ou", "e" mesmo, os dois!) e por isso não me vem a mente nenhuma música com letras, somente soundtrack mesmo. ele passa vibe de instrumentais e pra mim ele tem essa vibe aqui. começa tranquila, depois eleva o instrumental, depois se acalma de novo e por fim estoura o batidão. #tôprofunda
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