#indício
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No primeiro indício que posso me ferir eu bato a porta, coloco as correntes e me tranco às sete, oito, dez, quinze, trinta chaves. Não tem jeito, eu sempre vou optar pela minha paz e meu coração o mais inteiro possível.
Já me fiz em mil pedaços, e não é uma boa sensação.
-Dara Muniz.
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Sinais de Trabalho de Parto Prematuro: Como Identificar e o Que Fazer
O trabalho de parto prematuro, também conhecido como parto antes das 37 semanas de gestação, pode apresentar riscos tanto para a mãe quanto para o bebê. Por isso, é fundamental estar ciente dos sinais de trabalho de parto prematuro para garantir que a gestante receba o atendimento adequado o mais rápido possível. Este artigo irá explorar em detalhes os principais sinais de trabalho de parto…
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não, mas... namorado!kun chegando em casa tarde depois de um dia atarefado e vendo que você tá quietinha no quarto, logo se preocupa com o que houve.
você diz que não é nada, só aquele período do mês que seu corpo começa a dar indícios da menstruação e tudo dói, principalmente os seios. tudo que ele sente é vontade de cuidar de ti, mas mesmo com a jantinha que pediram e a conchinha, ele vê que a tensão não aliviou nada.
então ele tem uma ideia brilhante. devagar, ele te vira de barriga pra cima. kun espalha beijinhos pelo seu rosto, colo, ombros. beija seus lábios com mansidão, e é tão gostosinho, você ama quando ele te dá dengo.
ele levanta a parte de cima do seu pijama até revelar seus peitinhos, o biquinho inchado faz ele ter dó do seu estado. com muita delicadeza, ele deixa lambidas de gatinho nos dois. você suspira baixinho. mesmo que estejam doloridos, o carinho é uma delícia.
você arqueia as costas na direção da boca generosa do namorado, então ele toma um dos mamilos na boca e chupa lentinho. a sensibilidade é tanta que um arrepio prazeroso percorre todo seu corpo, te deixando molhadinha pra ele. o outro seio não fica sem atenção, kun usa o indicador e o dedão pra estimular ali, sempre com toques leves e cuidadosos.
ele mesmo não se aguenta, seus gemidos começam a arruiná-lo e não dá pra controlar, a cueca fica apertada demais pra ereção. só que hoje é só sobre você, então ele se sentiria satisfeito se você estivesse também.
por isso, trocando a atenção de um biquinho pro outro, te chupa com mais vontade. a mão livre sente sua umidade por cima do baby doll. tão delicada, mas tão safada. você tá sem calcinha e encharcada só com o pouquinho que ele te deu. a boa menina merece mais, então.
kun abaixa a peça, depositando beijos e mais beijos pelo seu abdômen. "porra, seu cheiro me enlouquece." murmura ao mirar seu centro pulsante, cheio de desejo.
ele lambe desde o canal até a testa, saboreando o gosto único do seu melzinho. os dois gemem. kun te conhece tão bem. "você faz tão gostoso, amor."
ele ri nas dobras da sua intimidade. nem parece que há minutos atrás estava toda encolhidinha contra ele. o prazer te consume a cada segundo, a cada chupada. kun te faz gozar rapidinho, mas não para na primeira vez. agora que sentiu seu gosto, só vai parar quando achar por bem.
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Às vezes a solidão chega silenciosa, como uma brisa fria que atravessa as frestas da minha alma, preenchendo cada espaço vazio com uma melancolia tranquila. As ruas parecem mais longas, os dias se estendem sem pressa e as vozes ao redor se tornam meros ecos de uma vida que já não parece sua. Eu caminho entre as sombras buscando algum sinal de vida, algum indício de que ainda há calor no mundo, mas tudo que eu encontro é a ausência. Às vezes dá vontade de me afastar de todo mundo e ficar sozinho, mas aí eu lembro que já estou assim. A ironia disso me faz rir, mas é um riso seco, quase sem som, que se perde na imensidão do silêncio. A verdade é que a solidão não é apenas a ausência de companhia, é a presença constante de si mesmo. É encarar o próprio reflexo no espelho e perceber que apesar do mundo continuar a girar, você está parado no mesmo lugar. As pessoas passam, seguem seus caminhos e você fica sempre ancorado nesse mar de vazios, tentando encontrar um porto onde possa finalmente descansar. Mas o porto não chega... E talvez nunca chegue. Porque a solidão quando se instala, se torna parte de quem somos, ela não é apenas um estado de ser, é uma lente que através dela vemos o mundo, distorcendo as cores, abafando os sons, tornando tudo um pouco mais distante e assim seguimos em frente ou pelo menos tentamos. Levo a solidão como um fardo, mas também como uma companheira inseparável, que me lembra a cada passo que a única pessoa de quem nunca conseguiremos nos afastar somos nós mesmos.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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Olá, Diego!
Estava acompanhando a repercussão do capítulo “The Peach's Tale” e a maior teoria que surgiu foi que a personagem The Pearl é, na verdade, a própria Rainbow Diamond (ou talvez a própria White). Eu quero trazer alguns contra-argumentos para essas teorias. Há detalhes importantes que precisamos relembrar, e acredito que isso também pode fomentar ainda mais o debate 🙂
The Pearl é a Rainbow Diamond disfarçada?
Eu acredito que não.
É difícil imaginar a Rainbow se passando por outra pessoa. Ela mesma estaria quebrando uma regra. Quem se lembra do segredo da Smoky? Suas peças de teatro também são proibidas — se passar por alguém que você não é, seria uma corrupção da mente. Rainbow não é a Pink Diamond/Rose Quartz.
Se Rainbow não foi encontrada em sua nave, e The Pearl diz que ela nunca esteve lá, então devemos considerar o palácio das Rainbow Gems, o mesmo que a Magenta tentou entrar em “The Ball”.
Lembrem-se do que Diego nos contou na Bomb dos Segredos: Rainbow nunca deixou sua residência. Quando precisa tratar de outros assuntos, ela pode chamar The Pearl, Rainbow Zirconia ou Carborundum.
The Pearl poderia ter estilhaçado a Rainbow e tomado seu lugar?
As Rainbow Gems nunca cometeram crimes contra o império, e a probabilidade disso acontecer é a mesma que somar 0 + 0 = 0. Elas são o exemplo da perfeição que Rainbow deseja para sua Autoridade.
Por que The Pearl é branca? Seria ela a White Diamond?
Como sabemos, White está em outro universo, e ela desconhece o fato de que Rainbow criou uma Autoridade que pode rivalizar com a sua.
Vale lembrar que as Rainbow Gems apresentam as 7 cores ou o branco puro — e ainda podem mudar de cor conforme sua vontade. Rainbow Spodumene, por exemplo, é branca com tons de lilás/roxo.
Eu não sei se aquela cena com The Pearl escura e com olhos brilhantes é uma mudança de cor ou só um efeito dramático para aumentar a tensão do momento.
Rainbow Diamond realmente existe?
Sim, ela existe! Temos vários indícios:
Rainbow Gems, Diamonds, Prismas, Nacres e Pearls são suas criações diretas ou indiretas. Rainbow controlava o sol e a lua do Color Planet antes de Sun e Moon. Além disso, temos as visões de Magenta, algo que nenhuma outra Diamond apresentou.
Mesmo que The Pearl fosse uma traidora, seu estoque de essência da Rainbow acabaria em algum momento, e as demais Diamonds ou Gems perceberiam que algo está errado.
Alguns fãs podem argumentar que The Pearl mistura as essências das outras Diamonds, mas até isso seria arriscado. A possibilidade de Gems defeituosas emergirem seria enorme.
Portanto, Rainbow Diamond está muito bem em seu palácio, junto com as demais Rainbows.
Minha teoria é que Rainbow, assim como White, será deixada para a 3ª temporada da série, sendo o “final boss”. Vamos precisar ser pacientes até lá.
Bom ponto de vista e ótima teoria!
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Juju🗣🗣
vc tem alguma opinião sobre como os meninos são nos primeiros encontros?
ps: tenho muita curiosidade pelo enzo, pipe e simón
anonnie eu amei a ask!!!!!!!!!! 🥺😣 talvez eu tenha me prolongado demais em algumas, então ficou mei grandinho e nossa confesso que esses cenários agora estão na minha cabeça arrrrrrgh 💭 but here we go
enzo: seu primeiro encontro com o enzo é, na verdade, um rolê cultural, histórico e super artsy, porque você era nova na cidade e ainda não havia tido a oportunidade de conhecer mais sobre o lugar. ele aparece na tua porta (infelizmente sem a bicicleta, mas no segundo encontro você vai bem bonitinha na frente dele) pontualmente e no horário certinho que vocês combinaram. não é do tipo que aparece com um buquê de flores ou algo exagerado, prefere ir com calma, mas tem todas as atitudes de um cavalheiro pelo resto do dia. gosta da ideia de te explicar mais sobre o lugar de onde ele vem e fala com um orgulho patriótico que é muito bonitinho de ver, e não se atém somente aos fatos, como um guia turístico, ele acaba se abrindo pra ti, conta de memórias de infância, como a primeira vez que ele foi a um teatro ou de quando se perdeu dos pais naquela praia que vocês acabaram de passar. e por falar em praia, depois de umas horinhas de caminhada, o enzo sugere que vocês fiquem para o pôr do sol. ficam sentadinhos em um pier, as coxas se tocando de um jeitinho que faz você se sentir uma adolescente bobinha com seu primeiro namorado. com certeza vão engatar em um papo super cabeça sobre questões existenciais, sobre a vida, filosofia, mas tenham certeza de que o enzo não é só seriedade e cérebro, porque quando você menos esperasse, estaria ouvindo-o falar sobre a vez em que estava em um restaurante e, ao rir demais, a bebida escapou pelo nariz. é óbvio que ele morre de vergonha no segundo em que finaliza de contar a história, começa a balançar a cabeça em negação enquanto cobre o rosto, "ay, não sei porque te disse isso, perdóname, eu tenho esse problema de falar sem pensar às vezes...", mas é você quem não consegue parar de rir e isso vai levar a ele te encarando em completo encanto. e preciso dizer que VOCÊ é quem acaba envergonhada demais, porque é impossível não ficar acanhada diante do olhar intenso de enzo vogrincic. é aqui que ele revela o quanto a sua risada é linda e que você não deveria cobrir a boca ao rir, "não deveria esconder um sorriso tão lindo assim, nena", uma coisa vai levar a outra e o date acaba com vocês dois trocando beijos e carícias apaixonadas enquanto observam o solzinho de fim de tarde. o cenário é esse: sua cabeça no ombro dele, a cabeça dele sobre a tua, as mãos entrelaçadas enquanto ele brinca com os seus dedos até perderem a noção das horas e ele vai SIM te acompanhar até a porta de casa e só vai embora quando você aparece da janela para dar um tchauzinho, bem cena de filme clichê mesmo tá. 🥺
pipe: eu gosto muito de pensar no pipe que faz os primeiros encontros mais clichês e adolescentezinhos do mundo e é por isso que ele te chama para ir ao cinema e tomar sorvete depois. espertinho como é, muito obviamente vai escolher um filme de terror, só pra te ter grudadinha no peito dele quando se assustar. te pega em casa no carrão que ganhou no pai quando fez 18 anos e fica te esperando FORA, porque é claro que o pipe vai te dar um abraço apertado, um beijinho (perigosamente próximo do cantinho da boca), dizer que tá linda demais e abrir a porta do carona pra ti. faz questão de pagar tudo (e você, bem conhecendo o pipe, foi só com gloss, chiclete e a chave de casa dentro da boca because that's what hot girls do) e ele te banca com orgulho, não argumenta muito, só diz que é a obrigação dele fazer isso e fim de papo. ele fica quietinho durante o filme, ATÉ você dar qualquer indício de medo ou de que está com frio, aí ele parte pro ataque, vai dar aquela esticadinha sutil no braço e colocar sobre os teus ombros, a mão ali, pairando pertinho da sua bochecha. aqui ele chega pertinho, bem pertinho mesmo, pra falar contigo em sussurros, "fica com medo não, neném, eu te protejo", vez ou outra ele faz algum comentário sobre o filme, te pergunta se tá tudo ok, chama algum personagem de idiota e você só se arrepiando da cabeça aos pés com aquela voz grossinha no pé do teu ouvido (😵💫😵💫😵💫😵💫😵💫). em um certo ponto, o pipe perde totalmente a atenção em relação à tela, começa a ficar te encarando, obcecado pela sua boquinha e quando você finalmente junta coragem para encará-lo de volta, tudo que ele te diz é "cê não sabe a vontade que eu tô de te beijar agora, bebita..." e aí é VRAU. no escurinho e geladinho do cinema, o pipe vai te dar o beijo lentinho mais gostoso do mundo. depois disso vocês esquecem do filme completamente e ficam se pegando até a boca ficar dormente. precisam se segurar pra não rir do nítido incômodo que ele tem dentro das calças, pedindo até sua bolsa emprestada pra cobrir. ele ainda vai te levar pra tomar sorvete, aqui vocês aproveitam a companhia um do outro, conversando sobre tudo e todos, nem parece que estavam se engolindo há minutos atrás. quando o pipe te deixa em casa, ele não te deixa sair do carro imediatamente, viu? se vira pra te beijar mais um pouquinho e murmura um "eu juro que tô tentando me comportar, mas..." antes de te puxar pro colo dele e ficarem no maior amasso. e mesmo quando você diz que precisa ir embora, ele faz o maior charme pra você ficar, te enche o pescoço de beijos e sussurra "vai agora não, bebita, fica só mais um pouco, tá tão gostosinho aqui" enquanto as mãos dele apertam todo o seu corpo. quando vocês enfim se separam, estão os dois ofegantes, com os lábios inchados e rosinhas e as roupas amarrotadas. o pipe ainda vai ter a pachorra de dar aquele sorrisinho de menino e bom moço pra te dizer um "boa noite, princesa, dorme bem, tá?".
simón: é óbvio que o seu primeiro encontro com o simón é no barzinho de frente pra faculdade numa sexta-feira. o convite veio super casual, vocês dois estavam em uma matéria juntos, já rolava um flerte, uma química, mas não haviam ido para as vias de fato ainda. ele chega em ti no corredor, a mochila em um ombro só e o sorriso típico de puto quando interrompe a sua conversa com as amigas, "topa encostar ali no barzinho?" e se você fizer charme, porque sabe bem que o simón só vai pra lá de galera, ele não tem vergonha nenhuma de chegar pertinho de ti e garantir que é "só nós dois, gatinha, quero passar um tempo só contigo hoje". penso que qualquer tipo de conversa com o simón é super descontraída, não tem o nervosismo de primeiro encontro, até porque o homem é confiante no que faz e se garante, tá? ele flerta o tempo todo contigo, mas engata em papos sobre faculdade, sobre futuro, sobre a vida, te zoa quando descobre o teu time, reclama da galera que faz festinhas elitizadas e caras na faculdade, mas quando você aponta que ele sempre tá em todas tudo que o simón diz é "fazer o quer se a boemia me adora", e aqui abre margem pra uma conversa beeeeeem interessante, porque você vai dizer que não sabe se essa boemia toda é boa e se você deveria se preocupar com isso. como um bom puto nato, o simón vai te segurar pelo queixo e jurar que "por uma mulher feito você, eu sossegava na hora" enquanto literalmente te come com os olhos. o date vai até a madrugada, acaba com vocês dois já meio altinhos cantando vários sambas e pagodes no meio da galera, com ele apontando pra ti em todas as músicas românticas e ainda te pra dançar, viu? porque nesse blog simón hempe TEM SIM samba no pé!!!!!! vai com você no uber até em casa e quando te deixa no portão, vem todo marrento te PEDIR um beijo, "e aí, vai me deixar te beijar hoje ou preciso de um segundo encontro?", e você provoca, beeeeem sonsinha, "hmmm, isso foi um encontro? pensei que a gente só tava se resenha...", ele adora isso, tá? te dá um apertão na cintura, como se estivesse te repreendendo, mas tá sorrindo de orelha a orelha, "cê sabe que foi, geral tava vendo e dizendo que a gente faz um casalzão da porra", ele insiste mais um pouquinho, te alisa, amansa, até que consegue. apesar do tesão e da vontade, o beijo é lentinho e envolvente, cheio de pegada e línguas se enroscando. e pra fechar com chave de ouro, ele se despede com um beijo no cantinho da boca, um "boa noite, mami. sonha comigo" e uma piscadinha convencida.
fernando: o primeiro encontro com o fernando é com certeza em um restaurante chique à beira-mar (e nossa, minha mente viajou agora pra um cenário fernando!chef que delícia) e é literalmente uma noite de princesa. ele reserva a melhor mesa do lugar, bem na varanda (and there's a catch about it que vocês vão descobrir mais à frente), com uma vista absurdamente linda pra baía da cidade. ele te pega super pontualmente também, espera na porta do carro e já imagino que talvez ele te leve um mimo, não necessariamente flores, mas, por exemplo, se você comentou algo que queria muito pra ele, o fernando foi atrás disso pra comprar pra ti. talvez um livrinho de bolso, é a cara dele dar – e ler – ótimos livros. ele é sim do tipo que te diz pra conectar o celular no bluetooth do carro e colocar uma música do teu agrado e vai super ficar interessado, perguntando quem canta enquanto bate os dedos no volante. se durante o date, você fica perdida, sem saber o que escolher (shout out to all the girlies indecisas i feel you), ele vai simplesmente te dar um sorriso de "deixa comigo, linda" e quando o garçom vem o fernando faz os pedidos na maior tranquilidade e ele NEM TOCOU NO CARDÁPIO. o homem simplesmente sabe como e o que vai te agradar. sabe a varanda que vocês estavam? as horas vão passando e o vento vai ficando mais e mais forte. na primeira tremida que você dá, o fernando já está retirando o blazer e colocando sobre os seus ombros, aqui ele aproveita pra chegar bem pertinho do seu ouvido e perguntar "melhor, nena?" e você nem consegue responder direito com a voz deste homem te arrepiando toda. vocês vão SIM dividir sobremesa beeeeeeeem fofinhos românticos. e o fernando vai te fazer rir horrores, assim como você vai descobrir que os dentinhos dele são bem miudinhos quando ele ri. amigas, fernando contigiani is all about eye contact!!!!!!!! ele vai sentar na sua frente e te encarar o tempo inteiro, não desvia nem mesmo quando você fica nervosa com algo, envergonhada. o lance é que quando vocês já estão de barriga cheia, o fernando vai arrastar a cadeira para ficar bem do seu lado, aproveita a proximidade para tocar de leve o seu antebraço, testa as águas, vê se tem sua permissão. os joelhos se chocam, a perna dele se entrelaça na sua, o olhar dele te veste por inteiro. e, ah, como ele adora te ouvir. você com certeza vai acabar falando mais, o que não é um problema pra ele, porque o fernando te encara com visível encanto pra qualquer tópico que você aborde. e na hora de ir embora do restaurante ele só levanta da mesa e quando você estranha, tipo "uai e a conta?", o fernando só te dá um sorrisinho de canto e diz "não se preocupa com isso, cariño" porque ele usa a desculpa de que vai no banheiro e deixa tudo pago hihihihihihi because he's a Man. ele vai prolongar o date, te convida pra caminhar na praia, aí ficam os dois passeando descalços na areia, ouvindo o barulho das ondas quebrando ao fundo. vai colocar o blazer pra você sentar, afinal não pode sujar seu lookzinho, e fica bem coladinho em ti, a mão na sua cintura, suas pernas apoiadas no colo dele. vai massagear suas pernas, os pés, até se arrisca um pouquinho, chega pertinho do joelho, te dá um sorriso muito sapeca, de quem tá doido pra aprontar uma. ele sabe que você quer, porque o fernando é ótimo em te desvendar, mas ele pergunta só pelo prazer de te ouvir dizer, "eu tô querendo muito te beijar agora...pode, bebita?" e você, que nem bebeu muito, responde toda bebinha e boba de paixão "pode, pode sim", e ele ainda é capaz de meter um "tão boazinha..." bem baixinho, quase que você não ouve. quando te deixa na porta de casa, porque ele sobe até o apartamento, vai segurar a sua mão, entrelaçar os dedos e te segurar pelo queixo pra dizer que "quero te ver de novo" e só vai embora quando vocês já têm um outro date marcado.
esteban: este homem te faz um banquete no primeiro encontro! é na casa dele (e não tem segundas intenções, ele provavelmente nem se atentou do que poderia ficar implícito ao te fazer o convite) e tudo que o esteban te diz é para que você leve um bom vinho. ele capricha, tá? faz várias comidas típicas argentinas, mas a sobremesa é um doce brasileiro que ele se esforçou muito para fazer. monta a mesa toda bonitinha no quintal, com direito à velas, instrumental de jazz dos anos 60 de fundo e ele todo bonitinho com uma camisa de botões folgadinha no peito. é óbvio que esteban kukuriczka te dá um buquê de rosas vermelhas, mesmo você tendo ido na casa dele, é assim que ele vai te receber. te apresenta a casa primeiro, fica envergonhado quando você elogia a organização e vai todo orgulhoso quando vocês estão na cozinha (porque esteban kukuriczka é um homem do lar), mostra a coleção de porcelanas, de panelas e se duvidar ainda te dá dicas de qual é a melhor tupperware pra levar comida para o trabalho. é provável que ele fique bastante nervoso e por n razões, será que você vai gostar da comida? será que ele tá falando demais? será que você tá entediada? já sabemos que esse homem é o maior overthinker do mundo e ele ficaria um tiquinho pilhado, sim. capaz de você perceber e ele corar tal qual um moranguinho quando você segura a mão dele e diz que "eu tô gostando muito, kuku...eu gosto muito da sua companhia...", mesmo que morrendo de vergonha de revelar isso também. imagino muito o kuku sendo aquele date que uma amiga em comum arranjou, então, ele vai super tentar quebrar o gelo, te pede para falar mais sobre si e ouve com tanta atenção que é difícil não se acanhar, te pergunta coisas sobre o brasil, te pede dicas de viagens, ou seja, as coisas evoluem muito naturalmente, e quando vocês menos esperam já estão grudadinhos um no outro, com a desculpa de que assim era melhor de conversar. o esteban tem muita carinha de quem fica sem jeito de beijar no primeiro encontro, não quer te desrespeitar, óbvio. então, a iniciativa vem de ti. depois de algumas boas taças de vinho, vocês agora estão sentados no sofázinho do quintal, conversando baixinho, mas você não consegue parar de encarar a boca dele, até que pergunta se ele não vai te beijar e o esteban fica toooooooooodo sem jeito. coça a nuca, pigarreia e faz carinha de coitado, os olhinhos bem assim 🥺 "você quer...que eu te beije?", "eu quero que você queira me beijar" (bem loba tá), "eu quero te beijar", "quer, é?" e aqui ele já começa a ficar perdidinho, principalmente com a sua aproximação, sua mão na coxa dele, o seu cheiro, vai admitir bem tonto de paixão que quer te beijar muito e te dá o beijo mais gostoso da vida. no fim do date, ele fica super preocupado com a sua volta pra casa, pede pra você compartilhar a viagem do uber - que ele te levou até o carro, fazendo até pose de namorado assustador - e manda mensagem assim que você chega, pergutando se você chegou bem. a última coisa que ele te manda é "não consigo parar de pensar no seu beijo, espero que a gente possa repetir a dose...".
#papo de divas 𐙚#lsdln headcanon#enzo vogrincic#felipe otaño#simon hempe#fernando contigiani#esteban kukuriczka#lsdln cast
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𐙚 Vivo com uma falsa ana 𐙚
ᅠೀ bom tudo começou na escola, neste ano me aproximei de uma garota, muito legal, nos demos super bem e logo viramos ‘melhores amigas, bom ela nunca deu indício de nada, comia super bem, não reclamava do seu corpo e mto menos tinha relação ruim com a comida. Seu corpo era ‘normal e nunca demonstrou insegurança.
ᅠೀ uma vez decidi desabafar com ela, ela disse q era super normal e q era coisa de adolescente, disse isso enquanto ria. Um tempo dps ela começou a ter “problemas”, vivia falando o quanto ela nn comia, e qnd eu dizia q estava melhorando (eu estava em recovery) ela fazia questão de dizer q nn comia e etc..
ᅠೀ ela começou a copiar o quanto eu comia na escola, e queria q eu mandasse fotos dos meus pratos quando comia em casa para ela se “inspirar”. Na escola estava super perceptível tanto q minhas amigas vieram comentar que ela só comia o mesmo tanto que eu e se eu nn comia ela tb nn comia (e se ela tivesse pegado comida e visse q eu nn tinha pegado ela ia logo jogar fora o prato todo).
ᅠೀ fui avisa lá q não estava mais comendo doce, ela jogou na minha cara que ela já não comia a um tempão e ela já estava avançada (ela começou doce um dia antes e no próprio dia)
ᅠೀ semanas após ela veio “desabafar” que estava odiando comer e que tinha ânsia de comida, eu respondi a ela o mesmo q ela respondeu quando eu tentei confiar nela!
ᅠೀ eu havia parado de falar com ela, e nessas semanas q não estávamos conversando e ela nn me via comendo ela magicamente comeu TODOS os dias na escola e com repetição.
˙✧˖° tenho mais pérolas dessa querida, caso queiram volto contar! ˙✧˖°
#0 kcal#disordered eating cw#ed but not ed sheeran#garotas bonitas não comem#kc#kcal counting#no food#transtorno alimenticio#transtornoalimentar#tw ana bløg#tw ed ana#tw ana rant#tw kcal#tw eating issues#anadiet#ana y mia#emagreça#emagrecer
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A saudade é um indício de que existe algo que se não fosse sincero não teria insistência.
Maxwell Santos
#MS#meuprojetoautoral#projetovelhopoema#projetoalmaflorida#projetoversografando#lardepoetas#novospoetas#arquivopoetico#mentesexpostas#poecitas#espalhepoesias#liberdadeliteraria#carteldapoesia
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a altivez dos passos diz que é nobre o sangue que corre em KIERAN AETHOR ESSAEX, que é também o príncipe herdeiro. Sendo DIPLOMÁTICO e IMPASSÍVEL, ele foi escolhido como hospedeiro e protegido da DEUSA MINERVA. Aos VINTE E OITO ANOS, cursa o NÍVEL DIAMANTE e tem como atividades extracurriculares as aulas de DUELOS MÁGICOS, EQUITAÇÃO E MEDITAÇÃO E HARMONIZAÇÃO DIVINA.
conexões.
o desgosto da imperatriz meritaten alimentou todo o sentimento de superioridade de tiye, que exibia um largo sorriso diante da sua posição de ter gestado o filho que seria o príncipe herdeiro. qualquer um que a conhecesse, duvidaria de que alguma coisa na vida fosse a deixar mais alegre. desde a tenra idade, marcado como o futuro sucessor do império, a sua criação pautava-se tão somente no que era importante para ser um bom governante e não havia um único dia em que sua mãe não o lembrasse de que o trono seria seu.
antes mesmo do seu primeiro ritual na academia de artes mágicas, imaginava que a deusa minerva o escolheria e sentia-se honrado de antemão, sentimento que apenas cresceu após a confirmação das suas expectativas. nutria profundo respeito por toda divindade, obviamente, mas seus sonhos e as corujas em sua janela eram um grande indício de quem o abençoaria. todas as suas atividades extracurriculares forem uma escolha ponderada, decidindo quais disciplinas poderiam ser úteis, com exceção da equitação, que era um prazer pessoal acima de qualquer utilidade.
diz o ditado que não há ninguém no mundo que entenda mais seu inferno familiar que o seu irmão. e, partilhando dessa filosofia, é super protetor do seu e não hesita em tomar a frente para ajudá-lo, ainda que não seja solicitado ou necessário; isso se estende também à sua mãe, em razão da valorização talvez excessiva dada à família e, principalmente, ao sangue que compartilham. não nutre nenhum sentimento ruim em relação às irmãs, embora não seja um grande fã da imperatriz, e sempre esteve mais do que disposto a ter a mesma postura dedicada ao irmão, sem nunca ignorar onde estava a sua verdadeira lealdade.
não se opôs à decisão do pai de unir changeling e khajols na academia de artes mágicas, por não compartilhar dos preconceitos da sua classe para com os militares; nutre, na verdade, bastante respeito pelo trabalho prestado à corte e ao povo. assim como o pai, acredita que pode ser a oportunidade de minimizar os anos de rivalidade em prol do bem maior.
CONHEÇA SUA PERSONALIDADE,
de imenso coração, o rapaz está sempre disposto a doar o seu tempo para ajudar os que precisam — sejam amigos ou desconhecidos — e o faz com prazer. com a voz mansa e o sorriso no rosto, o rapaz faz questão de ser a imagem da simpatia por onde passa e saber que consegue conquistar o afeto das pessoas ao seu redor é quase como uma necessidade a ser saciada.
se há uma batalha a ser travada, então tê-lo ao seu lado significará ter uma dos mais leais soldados sempre de prontidão. mas não se deixe enganar pelos seus bons modos e as atitudes benevolentes tão comuns do rapaz, porque a sua lealdade nunca se mostrou fácil e possuí um código moral próprios, variando as suas decisões a partir do que ele considera necessário e justo.
a postura mediadora mostra-se no instante em que percebe a possibilidade de qualquer mínimo conflito. é dono de uma paciência ímpar, portanto não se incomoda com o papel de tentar resolver a bagunça alheia.
este é o seu calcanhar de aquiles: a sua esperança inabalável de tempos melhores. é aquele cara que sempre tenta enxergar as melhores coisas nas pessoas ao seu redor, ainda que não existam muitas razões para fazê-lo.
a expressão quase sempre tranquila permite que esconde esse detalhe de sua personalidade com maestria. em se tratando de coisas materiais, o termo possessivo talvez fosse melhor para descrevê-lo, porque mexer em sua coisas é certamente o caminho ideal para seguir se quiser tê-lo como seu desafeto sem muito esforço. com as suas relações, os sinais são sutis, quase sempre mascarados pelo próprio bom senso em reconhecer o quão ruim é a dita emoção.
acredita piamente que a vingança é um prato que se come frio e sabe bem como mascarar suas emoções reais em momentos de tensão, analisando friamente quais seriam as melhores formas de agir para atingir seus objetivos. seu modus operandi não a permite agir pela pressa ou pela afobação, os longos anos convivendo com a sua família ensinando-a que a menor demonstração de descontrole seria impiedosamente usada contra si própria.
CONFIRA ALGUMAS INFORMAÇÕES EXTRAS,
durante alguns anos da sua adolescência, ponderou as consequências de abdicar o título de príncipe herdeiro e cedê-lo ao irmão mais novo. nesse época, teve a sua fase rebelde, escapando da segurança do castelo, esgueirando-se das suas aulas particulares, para conhecer como era o mundo real para as pessoas de fora das proteções reais. sua mãe, é claro, tratou de colocá-lo no eixo e encobrir todas as suas fugas.
após o fim dessa sua fase de rebeldia juvenil, encerrou qualquer consumo já feito de bebidas alcoólicas e do tabaco, e se tornou ainda mais cauteloso a respeito da sua imagem diante dos nobres e militares. sendo um príncipe, sabe que não pode se manter distante dos holofotes, mas é uma pessoa reservada e calada, então faz um esforço para evitar aumentar o foco sobre ele.
esconde o seu fascínio pelos dragões e, em consequência disso, a admiração que nutre pelos cavaleiros. gosta de vê-los no céu e sempre se perguntou como eram os treinamentos da academia militar, embora duvidasse que pudesse, mesmo em outra vida, compartilhar de tamanho desempenho; imaginava que se não fosse um khajol, possivelmente seria um escriba.
sabe que como príncipe herdeiro, o seu pai e imperador deve estar considerando as melhores opções de khajol antes de comprometê-lo ao matrimônio; não é uma situação que o agrade e torce para que possa ter algum palpite, mesmo que muito breve, na decisão paterna.
Nome do Seon do personagem: Pyxis.
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dei indícios pro meu namorado que voltei a ser uma viciada em contar calorias. eu namoro desde o ensino médio e, nessa época, passei por um período muito pesado do transtorno (mais tarde eu viria compreender que sou bipolar e isso me tornava mais vulnerável a transtornos aliment4res). eu tinha anemia, desmaiava o tempo todo, me recusava a comer, tinha deficiente de todos os sais minerais e vitaminas já descobertos, meu psicológico estava em frangalhos. e todos ao meu redor ficaram mal comigo. enfim. uma droga. quando melhorei, prometi que não chegaria mais a esse ponto. e não voltei pra cá mais. emagreci com saúde, fiz exames recentemente e tudo estava certo. mas não parei de contar calorias (é um vício, sério. quase como dr0g4). ontem eu saí com ele, a gente tava decidindo o que comer e eu soltei "pera, o que tem menos calorias?". foi natural e eu vi que a expressão dele mudou na hora. fingi que estava brincando "olha como sou engraçada, fiz isso pra te irritar hahaha". mas não adiantou, ele sabia que eu estava realmente contando calorias pra saber em que restaurante podíamos comer. odeio essa vida, mas não consigo sair dela.
#garotas bonitas não comem#tw mia#borboletei#ed br#miana#ana mia brasil#borboletando#borboletana#ed dieta#t.a br#ed brasil#ed disorder#ana meal#ana e mia#magreza#ana rant#ana trigger#t.a brasil#tw ana bløg
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U N D E R W O R L D・ D A Y 2
No tenebroso labirinto do Submundo, onde o tempo se arrastava em uma eternidade desprovida de luz, um frio premonitório subitamente percorreu a espinha de Aurora, enviando arrepios por todo seu corpo. A sensação súbita foi o primeiro indício de que algo se aproximava. Sem hesitar, sua mão instintivamente alcançou a adaga presa à cintura, a arma que, desde seu doloroso pouso, permanecia firme em sua forma e não havia retornado ao estado de pingente. Estando em um território tão desconhecido quanto ameaçador, sabia que baixar a guarda, mesmo por um instante, seria arriscar-se demais. Seus olhos, atentos e vigilantes, varreram o ambiente em busca de qualquer sinal de movimento. Avistou apenas o grupo de campistas a alguns metros de distância, mantendo-os sempre dentro de seu campo de visão.
Não muito tempo depois, suas narinas foram invadidas por um cheiro pungente, semelhante ao enxofre, que trouxe uma expressão de confusão ao seu rosto por sua estranha familiaridade. Havia se acostumado ao odor incômodo depois de perceber que encontrara uma companhia silenciosa e compreensiva enquanto vagava pelo território da floresta em busca de contemplação e fuga. Já fazia tanto tempo desde a última vez que o encontrara. Na verdade, desde o momento em que todo o acampamento se uniu para caçar o cão infernal que fora responsabilizado pela morte de um semideus. Embora fosse inevitável sentir certa apreensão, Aurora sempre teve uma convicção profunda de que aquela culpa não pertencia à criatura que a visitava sempre que ela precisava, quase como se houvesse uma ligação inexplicável que os conectasse no silêncio. Os olhos da criatura podiam arder como brasas, mas nunca pareciam ameaçadores para ela. Apesar de sua aparência aterradora, sempre foi mais um aliado do que uma ameaça, um guardião silencioso que ela muitas vezes acariciava e alimentava em segredo. Talvez ele já tivesse percebido, antes mesmo que ela própria se desse conta, que havia encontrado uma nova companhia para preencher seus momentos de solidão, por fim decidindo manter-se afastado.
De repente, no meio daquele vazio interminável, um som rasgou a taciturnidade: um rosnado gutural que fez Aurora colocar-se de pé com um salto, tomada por uma mistura de exaltação e alerta. Seus olhos se arregalaram enquanto tentava identificar a origem do som, até que uma sombra se destacou entre as rochas, movendo-se com a agilidade de uma criatura habituada à escuridão. As batidas do seu coração se aceleraram, não por medo, mas por uma esperança crescente. Da penumbra, então, emergiu um imponente cão infernal, com olhos vermelhos que brilhavam intensamente na escuridão. Aquele não era um monstro qualquer, e ela o reconheceu de imediato. Era o mesmo cão infernal que, nas horas de tranquilidade no acampamento, costumava patrulhar as bordas do campo ao seu lado. Aquele a quem havia carinhosamente apelidado de Blizzard.
Parando diante dela, o animal cravou o olhar intenso no seu, possibilitando um instante de conexão em meio ao caos que enfrentava. Não sabia se era o motivo da visita, mas sentia a esperança de retornar ao acampamento crescer dentro de si, iluminando seu semblante com um sorriso contido. Como era bom reencontrar o velho amigo! Sua presença, apesar de imponente, era estranhamente reconfortante. Foi então que Aurora percebeu algo preso nas mandíbulas do animal. Apertando os olhos para enxergar melhor, identificou uma mochila velha e surrada, mas ainda intacta. Com movimentos majestosos, o cão depositou a mochila aos seus pés, mantendo os olhos brilhantes fixos em sua figura, como se soubesse exatamente o que estava fazendo e firmando uma promessa de lealdade. Aquilo era tão inacreditável que um riso baixo, de pura admiração, escapou de seus lábios. Tremendo de alívio e surpresa, ela se ajoelhou para recolher a oferenda com imenso cuidado, como se estivesse recebendo um presente precioso. E era.
Sem perder tempo após cumprir sua missão, o cão infernal trotou de volta para o lugar de onde havia surgido, lançando apenas um último olhar rápido em sua direção antes de ser engolido novamente pelas sombras, desaparecendo de sua visão como uma névoa que se dissipa no ar. O coração de Aurora ainda batia acelerado com a emoção de revê-lo, mas ela sabia que não havia tempo a perder. Com a ansiedade crescendo, apressou-se em abrir o zíper da mochila, usando o queixo e a mão saudável para realizar o movimento preciso. Ao abrir, encontrou alguns mantimentos industrializados. Um sorriso impressionado curvou seus lábios enquanto balançava a cabeça em descrença. Era óbvio que o cão a havia encontrado com ajuda! Dirigindo o olhar para o ponto onde o avistara pela última vez, sussurrou com a esperança de que pudesse ouvi-la. ── Obrigada. ── A palavra simples carregava uma genuína e profunda gratidão. Embora ainda fosse um mistério a identidade de quem enviara a criatura até ela, sabendo que o cão não agiria daquela forma por instinto próprio, depositava sua confiança nele. Com isso em mente, voltou-se para os demais campistas, erguendo os mantimentos no ar com um discreto sorriso ainda nos lábios. ── Parece que agora temos o que comer. ── Anunciou, esperando que aquele pequeno gesto fosse suficiente para levantar um pouco os ânimos exauridos de todos, que ansiavam pela liberdade daquele lugar sombrio.
#❄ ─ pinned under. ﹙ development ﹚#plot: submundo#muito bom poder desenvolver o blizzard! obrigada central pelo mimo <3
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todos os dias minhas emoções vão do céu ao inferno, variando entre "vou lutar até o fim, ainda que pareça impossível" e "preciso desistir dela, esquecer, me valorizar mais", mas graças aquela maldita emoção, a que é sempre a última à morrer, mas deveria ser a primeira, graças à droga da esperança, sigo como se fosse um zumbi, incapaz de estar vivo e incapaz de morrer.
Odeio como minha mente fica criando cenários em que tudo dá certo, mesmo que não exista nenhum indício de que isso possa se tornar realidade. São pequenos detalhes que talvez apenas eu perceba, pequenos detalhes que me fazem construir um louco quebra cabeças, montando um quadro de nós dois. Um quadro improvável, um quadro que penduro em meu coração.
Amaldiçoo essa esperança, amaldiçoo essa vontade de lutar, amaldiçoo essa paixão que me consome, mas acima de tudo, amaldiçoo essa distância que nos separa, essa paixão solitária, esse amor que só eu sinto, esse sonho que sonho sozinho.
-Rodrigo Bueno
#meus pensamentos#sussurros ao vento#desabafo#meus textos#poemaoriginal#poesia#rodrigo bueno#sentimentos#novosescritores#novospoetas#pequenosautores#pequenosescritores#pequenospoetas#pequenosversos#lardepoetas#projetovelhopoema#projetoalmaflorida#projetoflorejo#projetoversografando#carteldapoesia#flagelos de um poeta#poetas#poetavirtual#poeta brasileiro#poemas#poema original#notas de amor#poeta#poema de amor#poesia poema
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NÃO SEI O QUE PARA NÃO SEI QUEM! Tudo começou naquele dia, foi dolorido, mas internamente eu sabia que ia dar a volta por cima! Um dia eu iria olhar para trás e tudo iria fazer sentido! Eu respirei fundo, estufei o peito, me olhei no espelho, no fundo dos olhos, e prometi que iria provar não sei o que para não sei quem! Isso virou meu objetivo de vida, acordar todos os dias para provar não sei o que para não sei quem, e minha rebeldia incendiava, era agressiva, era uma verdade que doía em mim, mas que principalmente doía em não sei quem. E ver que doía em não sei quem me motivava cada vez mais a travar essa guerra, por mais que doesse em mim também. Eu ia vencer essa disputa e provar não sei o que para não sei quem. Foram anos vivendo assim, sempre ponderando minhas decisões em como isso afetaria não sei o que para não sei quem. Eu precisava agradar todo mundo, porque vai que isso diz não sei o que para não sei quem de forma equivocada. Eu precisava ser claro em minhas posturas para garantir não sei o que para não sei quem. Quantas lutas internas eu travei, quantos rivais imaginários eu criei sobre tudo e todos ao meu redor, quanta coisa eu fiz contra a minha vontade só para provar não sei o que para não sei quem. Minha natureza foi negada, diversas e diversas vezes, por mim mesmo, por me sentir oprimido por não sei o que e por não sei quem. Um gigante atrás do outro, e eu lutando contra cada um deles. Venci todos orgulhosamente, pensando estar sendo avaliado por não sei quem e provando não sei o quê. Mas um dia eu fui vencido. Estava exausto, no chão, sangrando, com o olho inchado de tanto levar porrada. Pensei que seria chacota por não sei quem, mas não havia ninguém. O ringue estava vazio e eu percebi que tinha lutado sozinho esse tempo todo. Olhei para os lados e comecei a pensar sobre quando essa guerra começou e fui encontrando indícios na minha história de vida. Tudo fez sentido agora, eu comecei uma guerra contra não sei o que e não sei quem quando me abandonei, quando deixei de me amar. Eu assino um acordo de paz e declaro o fim da guerra de não sei o que contra não sei quem. Eu sou um péssimo inimigo para se ter, a partir de hoje vou lutar ao meu lado.
eu mesmo sofro, eu mesmo me dou colo
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— 𝐼'𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑎𝑙𝑟𝑖𝑔ℎ𝑡. 𝐼𝑡'𝑠 𝑗𝑢𝑠𝑡 𝑎 𝑡ℎ𝑜𝑢𝑠𝑎𝑛𝑑 𝑐𝑢𝑡𝑠.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎. _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq @hefestotv
Abster-se daquela batalha não era uma opção e Maya sabia disso. Não por alguma obrigação que tivesse com os deuses, ou para com aquele lugar que colocava um teto sobre sua cabeça, afinal nada vinha de graça e o custo de viver dentro daquelas fronteiras era muito alto. Não, ela não poderia importar-se menos com essas questões. Ao olhar ao redor seus olhos encontravam os motivos, cada um deles enfileirados não muito longe dela. Fazia por eles, aqueles que tornavam seus dias mais leves, os que aguentavam seu temperamento explosivo, mandão e egocêntrico, os mesmos que abriram mão de algum tempo para que na ilha pudessem conhecer um lado seu que era diferente, mais leve, descontraído e natural. Uma pena que tivesse sido tão rápido, que os dias tivessem passado como num piscar de olhos e lá estavam outra vez, a postos para a próxima batalha. Expirou pesado. Era por eles que se mantinha de pé entre tantos outros semideuses, empunhando sua katana enquanto tentava manter a respiração estável. Controle nunca foi muito ser forte, mas a concentração sempre foi sua aliada durante as missões. Apostava nisso para ajudá-la naquele momento. O solo agitava sob seus pés, a rachadura que chamavam de fenda parecia expandir-se nos segundos iniciais. Mas não deveria estar fechando? A mão que segurava a arma suava, mas ela tentava se manter firme, controlando a respiração ao que os primeiros indícios de proteção começavam a surgir. Que fossem a batalha então.
AVISO: o conteúdo protegido por read more vai mencionar: cortes, sangue e quebra de ossos. Sua leitura é desencorajada em casos de desconforto.
Sabe quando dizem que sua vida inteira passa diante dos seus olhos em momentos decisivos? Bem, Maya estaria prestes a saber como era sentir isso. Num piscar de olhos tudo se fez denso demais e sem foco, impedindo-a de acompanhar ou registar o que acontecia. O suor se acumulava na testa da filha de Anteros, parada em meio aos outros, tentando retomar seu folego para continuar. Naquele poucos minutos estática, foi como acompanhar um filme de ação. Colegas correndo de um lado para o outro, gritos que divergiam entre dor e adrenalina pelo confronto. Aos poucos, conseguia ver o movimento de cada um deles, a postura compenetrada de Natalia misturando-se aos momentos de leveza que partilharam na ilha. A mente fazia o resgate das memórias que carregaria para sempre. Um piscar singelo e um desviar do olhar para que repousasse na figura de Candy. Era difícil imaginar a loira como uma guerreira, mas assim que a viu gritar e empunhar sua arma, soube que aquele papel era ideal para ela. Respirou fundo, deslocando alguns passos no que começava a correr para... atacar outro monstro? ajudar algum colega? Não tinha destino definido, apenas avançava e novamente o olhar cruzava com mais alguém. Se soubesse que aquela seria a última vez que veria Katrina, talvez tivesse corrido no sentido dela, puxado pelo pulso e arrastado para longe dali. Imploraria para que deixassem os outros resolverem. Ao invés disto, observou com admiração a postura da colega em combate, segura de que ela não precisava de qualquer ajuda sua.
Avançou mais na direção de outros semideuses que pareciam com problemas diante os escorpiões. O movimento da katana foi rápido e preciso ao limpar uma linha deles. "Venham! Vão por ali.", apontou o caminho que tinha acabado de fazer, estava limpo e seguro caso eles desejassem recuar. Os olhos arregalados e temerosos não desviaram dela, nem mesmo quando a dupla assentiu e um deles balbuciou um obrigado. Não tinha motivos para agradecimento e Maya não esperou por ele, dando as costas logo que tinha terminado, os olhos se arrastando para outra figura: Aidan. Foi contraditório o que sentiu sobre ele, um misto de extrema segurança de que ele sairia dali inteiro, com uma ponta de receio. Ele era o que tinha de mais antigo naquele lugar, uma relação que vinha antes mesmo de sonhar com qualquer coisa ali. Suspirou, balançando a cabeça para os lados, livrando-se dos pensamentos pessimistas. Nada aconteceria a ele, era um excelente guerreiro. Voltou outra vez ao seu foco, seguindo na direção daquele que parecia ser o maior problema para todos, a desgraçada da Hidra. Todas as investidas pareciam falhas, ninguém conseguia se aproximar o suficiente para um golpe certeiro. Foi no instante em que viu uma brecha, que Maya no lugar de avançar, travou. A voz de Antonia se sobrepôs aos gritos e cânticos, chamando a atenção da filha de Anteros que a ouviria em qualquer cenário.
“A defesa é não acreditar!”, ouviu. O olhar estreitava-se para constatar que era mesmo ela em meio a multidão, antes que voltasse a fitar o monstro poucos metros de distância de si. Buscava por falhas, qualquer coisa que entregasse que não eram reais, como Antonia continuava a gritar. Talvez algo evidenciasse isso, mas ela não conseguia reconhecer e não faria diferença se conseguisse. Sua consciência confiava cegamente na filha de Atena, ao ponto de baixar sua guarda. Mas o medo? Ele ainda existia dentro dela e isso bastou. Maya não viu onde ou como, apenas sentiu o impacto do corpo sendo tomado pelas garras da criatura, rasgando sua carne por onde se arrastavam antes de lançá-la para longe. O corpo chocou-se contra uma das árvores, um impacto tão forte que quebrou algumas costelas. A Martínez se chocou contra o chão, a ar faltando aos pulmões, teria perfurado? Não saberia naquele momento, mas sim. Tentou erguer-se, a mão apoiava na terra sob seu corpo, cobrando uma força muito maior do que possuía no momento. Cedeu outra vez, olhando para a criatura para deparar-se com a imagem de Dylan atraindo a sua atenção. E Maya lembrou do riso trocado dentro da sauna e de como ele disse ter pensado ser um herói de quadrinhos. Aquela era realmente uma atitude heroica.
Essa foi a última imagem que Maya conseguiu registar antes de desmaiar. Acordou ao fim de tudo na enfermaria, da qual ela tentou fugir diversas vezes, com quatro costelas quebradas, uma pequena perfuração pulmonar e diversos cortes espalhados pelo pescoço, braços, tórax, pernas e um próximo ao lábio que foi causado pelo encontro do rosto com o solo na hora da queda, provavelmente alguma pedra no caminho.
personagens mencionados: @magicwithaxes; @eroscandy; @kretina; @aidankeef; @arktoib e @dylanhaites
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– 𝒇𝒓𝒂𝒏 ♡ 𝒊𝒔 𝒕𝒚𝒑𝒊𝒏𝒈... ⋆ ˚。 𖹭
𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ atendendo a esse pedido; fran x friends with benefits; participação especial do elenco de lsdln (matías, esteban e blas); consumo de bebida alcoólica; muitas palavras no diminutivo; muita saliva; uso de termos em espanhol (‘gordis’ - forma carinhosa de chamar alguém; ‘dios mío’ - meu deus; ‘relájate’ - relaxa); dirty talk; masturbação (masc.); face sitting; oral (fem.); menção a oral (masc.).
notas da autora: fran manda figurinha de cachorros e gatinhos com cara de coitadinhos no wpp. fontes: não foi preciso
fran ♡: gordissss >:(
fran ♡: acho que vc deveria ir pra casa cmg
fran ♡: essa festa tá um saco e vc se divertiria mto mais na minha casa, no meu quarto, na minha cama…
fran ♡: de preferência sem roupa e sentando na minha cara :D
fran ♡: vaaaaaaai, eu te dou pau e água
fran ♡: [ fran ♡ enviou uma figurinha ]
Estava no meio de uma conversa com Matías quando seu celular começou a apitar desenfreadamente no bolso do shortinho, ele, que não sabia segurar a língua dentro da boca, logo soltou um ‘ihh, namorado controlador, é?’, tendo ainda a pachorra de tentar espiar a tela, te fazendo pressionar o aparelho contra o peito. A pirraça piorou, começou a ouvir um ‘tá namorando, tá namorando’ irritante. Você bufou, rindo seco.
– Haha, muito engraçado, Matías, mas a quinta série foi há mais de dez anos atrás, se liga. – Revirando os olhos, deixou o argentino e suas piadinhas para trás, se escorando em um dos cantos da sala de estar movimentada. Desbloqueando o celular, precisou se controlar para não sorrir feito uma boba. – Ay, Francisco…
Para não dar muita pinta, disfarçou, fingindo que estava respondendo alguma mensagem importante, mas a verdade é que estava apenas relendo em loop as mensagens de Fran. Ele era o seu melhor amigo, tinham uma conexão de almas, mas que, com o passar do tempo, acabou se tornando algo um pouquinho diferente. Ainda eram grandes amigos, sim, mas agora eram amigos que se pegavam às vezes. A questão é que ninguém sabia, não queriam que a amizade do grupo mudasse ou de ouvirem comentários sobre namoro e relacionamento quando estavam perfeitamente bem desse jeitinho.
Sua atenção só abandonou o ecrã quando percebeu Blas se aproximar de ti, lhe oferecendo uma cerveja, você negou, simpática. Estavam conversando sobre um filme que havia saído no cinema quando olhou para o celular de relance. fran ♡ está digitando…Não, não, não. Esse garoto queria te atazanar ou o que?! A curiosidade falou mais alto, infelizmente, e você deu uma olhadinha rápida para a tela. O arrependimento veio logo em seguida.
fran ♡: pensa em como seria bom…
fran ♡: vc por cima, esfregando a bucetinha no meu rosto inteiro
fran ♡: e eu te mamando gostoso, até vc gozar na minha boca
fran ♡: porfi…
fran ♡: vc sabe o que a minha língua faz contigo…
Sentiu um rubor tomar conta da sua face, dando uma desculpa esfarrapada para Blas ao sair abruptamente de onde estava. Em passos decididos procurou Fran pelo ambiente, encontrando-o em uma conversa animada com Esteban, nem parecia o mesmo garoto que estava te mandando putarias por mensagens. Esboçando um sorriso amigável, parou em frente aos dois rapazes, cumprimentando o mais velho com um aceno, mas fechando o olhar em Francisco.
– Fran, eu não ‘tô me sentindo muito bem…’Vamo embora? – Poderia ganhar até um Oscar por essa performance, pois fez o argentino levantar rapidamente, indo todo preocupado em sua direção.
– Qué te pasa, amorcito? – Falou afoito, te causando até um pouquinho de dó. – Comeu algo ruim? Foi a bebida? Bateu a cabeça? ‘Tá com dor de barriga? Ou é cólica? Ay, dios mío…Sua menstruação desceu?
Francisco nem sequer te deu tempo para explicar, começou a te virar à procura de algum indício do que poderia estar lhe causando um mal-estar. Você balançou a cabeça, levando a mão em um sinal para pará-lo, murmurando que não era nada demais, porém queria realmente ir para casa. Se despediu dos amigos rapidamente, deixando o apartamento com o braço de Fran ao redor do teu ombro, disparando pergunta atrás de pergunta.
Por sorte, o prédio de Fran ficava apenas a algumas ruas de distância e logo estavam na casa aconchegante do loiro, você, tentando mascarar o quanto as mensagens te afetaram, foi até a cozinha, bebendo um copo cheio d’água. Francisco, é claro, foi atrás de ti, ainda tentando entender o que havia lhe acontecido. Quando você virou para ele, de bochechas coradas e um biquinho emburrado nos lábios, percebeu a confusão tomar conta do semblante dele.
– O que aconteceu, mô? Você ‘tá vermelhinha… – Se aproximou de ti, levando uma mão até o teu rosto, acariciando a tez macia. A lerdeza dele te deixava enlouquecida às vezes.
– O que será que aconteceu, ‘né, Francisco?! – Respondeu, exasperada. – Você me mandando aquelas coisas no meio de todo mundo! Aquele tanto de…Impropriedades. – Birrenta, você cruzou os braços, virando a cabeça para o lado para não se irritar mais ainda com o sorriso bobo que o argentino exibiu ao compreender do que tudo aquilo se tratava.
– Ay, amorcito… – Meio dengoso, ele chegou cada vez mais pertinho, abraçando a tua cintura. – É que eu não consigo evitar, você me deixa assim, é tão gostosa que eu só consigo pensar em você sentada na minha cara, faz um tempão que eu te peço isso, poxa. – Fran sabia que você não estava de fato brava com ele. No fundo, o maior sabia que só tinha ficado assim porque a fantasia dele te instigava, ainda que te deixasse receosa. E se, sei lá, você sufocasse ele ou algo do tipo?!, era o que você pensava. – Vai, deixa… – A expressão dele tomou um ar mais carente, os olhinhos pidões te derretiam e o tom manhoso te amansava. – Prometo que te faço gozar gostinho, hm? E depois…Depois a gente fode a noite toda. – O nariz roçou na lateral do teu pescoço, inalando teu cheiro, não tinha vergonha em praticamente implorar para ti, desejoso, Francisco sabia exatamente o que queria e não pretendia maquiar o tesão que você despertava nele.
Desesperado, ele grudou o corpo no teu, pressionando o membro semi-desperto contra o teu quadril, esfregava de levinho, quase imperceptível, mas a vontade estava lá, estava no olhar que ele te dava, de necessidade, de quem dizia que só você poderia satisfazê-lo naquele momento. E isso te tocava o ego, não tinha como negar. A noção de que ele ficava tão sedento por ti que não conseguia sequer ter o autocontrole em público e esperar que vocês estivessem a sós.
Você suspirou, entregue, se deixando levar inteiramente pelo que o teu corpo pedia ali e agora, que era ter Fran em ti de todas as formas possíveis. Avançou sobre os lábios dele, agarrando-se à camisa que ele vestia em um ímpeto descontrolado, iniciando um beijo voraz, cheinho de saliva, como vocês sempre faziam, embolando uma língua na outra. As mãos de Francisco percorriam todas as suas curvas, agarrava a sua cintura, te mantinha ali, pertinho dele, descia até o short e apertava a bunda sobre o jeans, afoito. O jeitinho dele era apressado, como se a qualquer segundo você pudesse mudar de ideia, por isso, aproveitava todas as oportunidades.
Quando se separam ofegantes, Fran parecia tontinho pelo prazer, se manteve de olhos fechados por um instantes, mas ao abri-los te fez perceber que eles ardiam em luxúria, em carência. Você, por sua vez, apenas exibiu um sorriso pequeno, segurando uma das mãos dele e caminhando em direção ao quarto.
Uma vez no cômodo, Francisco se sentou na beirada da cama, sem conseguir ocultar a ansiedade que lhe consumia de dentro para fora, revelada na maneira como tentou te agarrar novamente, recebendo um aceno teu em negação. Com um biquinho nos lábios, ele se contentou em te roubar selinho, ficando confortável no colchão e já se livrando da própria camisa. Te analisava com atenção, acompanhando o movimento das suas mãos ao se livrar da jaqueta, do cropped e do short, descaradamente te secando dos pés à cabeça, sentiu a ereção pulsar dentro da calça, apertando-a na tua frente, lascivo.
Você se aproximou novamente, retirando o sutiã no caminho. Inquieto, Francisco levou as mãos até a sua cintura, deixando um beijo no teu baixo ventre, te encarando com encanto, descendo sorrateiramente por cima do tecido fino da calcinha em uma trilha de selares. Os dentes pararam no cós da peça, puxando-a para baixo até que escorregassem e alcançassem o chão, você é linda, confidenciou, te arrancando um riso bobo. Entrelaçando os dedos nos teus, te levou até a cama junto a ele, se colocando deitado e sendo acompanhado por ti, montada no colo dele.
– Vem, amorcito, vem aqui e senta na minha cara. – Dengoso, pediu uma última vez, sendo atendido, porque Francisco sabia como te ganhar.
Rastejou sobre o torso masculino, parando sobre os ombros largos e com as coxas ao redor do rostinho bonito, assim poderia vê-lo o tempo inteiro e acariciar os fios lisos. Sentiu a respiração acelerada de Fran contra a buceta sensível, te fazendo arrepiar e estremecer de leve, apoiando uma mão na parede diante da cama, ainda incerta do que fazer.
– Relájate, bebé, só aproveita, ‘tá? – Te acalmou, falando mansinho.
Pouco a pouco, você ganhou a confiança para se abaixar, sentindo os lábios macios em contato com o teu íntimo. Fran te beijou o clitóris, envolvendo-o em uma sucção lenta, provocativo, deslizava a língua desde o botãozinho até a entrada pulsante, rodeando a região, ameaçando te penetrar. Sua mão livre subiu até um dos peitos, apertando a carne em busca de mais estímulos, pressionou os dígitos contra o biquinho, ardendo pelo argentino.
Sentiu quando ele gemeu em deleite ao ter a boca e o queixo lambuzados com o teu mel, fechando os olhos e desfrutando do momento, apertando a sua bunda com uma força desmedida, perdidinho no próprio prazer que sentia em lhe proporcionar prazer também. O nariz esfregava no teu pontinho quando começou a rebolar, ainda que contida, sobre o rosto dele, te arrancando um gemido, o nome do loiro ecoava docinho dos teus lábios, como uma melodia.
– Isso é tão bom… – Confessou, se soltando cada vez mais. – Fran…
E Francisco não poderia se sentir melhor. Afoito, deslizava o músculo quente pelo teu interior apertado, te tendo empinadinha, remexendo o quadril contra a língua dele, fazia o pau teso palpitar por dentro da roupa. Não resistindo, alcançou o cós do jeans com a destra, avançando por dentro da peça e segurando o caralho por dentro da cueca, bombeando a extensão lentamente, o que o fez soltar alguns gemidos em meio ao oral, causando vibrações no teu clitóris que te enlouqueciam, te fazendo perder o controle dos movimentos, moendo o corpo sobre Francisco. As lágrimas se acumulavam no cantinho dos seus olhos, você se encontrava em um estado de hipersensibilidade, te fazia estremecer violentamente.
Por cima do ombro, percebeu que o argentino se tocava, sorrindo vaidosa. Juntando um pouco de saliva na própria mão, se esticou o suficiente para substituir o toque dele pelo seu, segurando-o pela base com o punho fechado ao redor do pau babadinho, subindo e descendo com velocidade, o fazendo lembrar do quão apertadinha você era. No quarto, só se ouviam arfares, gemidos e o ranger da cama com a movimentação frenética de ambos, seus lábios se abriram em perdição, alcançando o orgasmo enquanto chamava, sem pudor, pelo nome daquele que te causava todas aquelas sensações. Ao mesmo tempo, sentiu também os jatos quentinhos cobrirem a tua palma e o corpo de Fran contorcer abaixo do teu.
Com o peito subindo e descendo descompassado, se jogou ao lado de Francisco na cama, o sorriso largo no teu rosto deixava claro o quanto havia gostado da nova experiência e isso não passou despercebido pelo argentino, que todo abusadinho sussurrou no teu ouvido:
– Você já pode me agradecer agora, 'tá? Aceito um boquete em troca.
#francisco romero#fran romero#fran romero x reader#francisco romero smut#fran romero smut#la sociedad de la nieve#a sociedade da neve#society of the snow#lsdln#lsdln cast#idollete#smut#pt br
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The Story Of Us I
– O primeiro amor, Jaemin Na. Segundo Ato: Fearless.
notas: com a parte dois, chegamos ao fim do primeiro capítulo de the story of us. quem será o próximo? espero que gostem!
Jaemin é um namorado de presentes. Muitos, até. Mas não como se vê por aí, com embalagens, laços e afins. Depois de mais de um ano de namoro, ele percebeu que queria muito mais te marcar com memórias do que com artigos materiais. Por isso, ele dava tudo de si para te proporcionar as melhores experiências.
Certo dia, você confessou duas coisas ao garoto: morre de medo de andar de skate e tem muita vontade de ir à praia na chuva. Conseguiu ver a lâmpada acender sobre sua cabeça, sinal de que já sabia o que faria.
Assim, vieram passar um final de semana na casa de praia da família dele. Devido a previsão de chuvas fortes, a pequena cidade do interior está vazia, apenas os poucos moradores fixos circulam por ali. Jaemin precisou quase implorar para que os pais permitissem a invenção, preocupados com vocês. Mas para tudo existe um charminho a ser feito, então ele conseguiu o que desejava.
O anoitecer de sexta está com o tempo preguiçoso, do mesmo modo você e Jaemin, grudadinhos no sofá. Apesar das nuvens escuras pintando o céu de cinza, a chuva ainda não deu o ar da graça.
O garoto olha pela janela ao ser cutucado pela brisa gélida visitando a sala e pensa que seria uma boa fazer a proposta que ronda sua mente.
— Bora na orla? — Ele pergunta esperançoso e, mesmo ao ouvir teu resmungo dengoso, não cede. — Aproveitar um pouquinho, amor. Vamos, vai...
— Fazer o quê lá? — Você o vê dar uma risada pela tua manha. Pura falta de vontade de sair do quentinho.
— Ah, a gente pode caminhar um pouco. Rapidinho, prometo.
Maldito sorriso lindo que sempre te convence das maiores burradas.
Agora que já está em cima do skate do namorado, toda equipada com capacete, joelheira e cotoveleira, não pode desistir. Deveria ter previsto... A sorte é que a praia está vazia, obviamente. Ninguém vai ver esse sofrimento.
— Mô, calma. — Ele murmura, depositando um beijinho no teu braço enquanto segura tua cintura. — Tô aqui contigo e vou andar só um cadinho.
Ele movimenta o skate para a frente e você tenta não soltar um gritinho. A tremedeira torna tudo mais difícil, tem de se equilibrar.
— Pega impulso com o pé.
— QUAL PÉ? — Acaba questionando mais alto do que tinha calculado e fecha os olhinhos com pavor.
— Não precisa ter medo, tô aqui. Tô aqui. — Ele reafirma. — Deixa que eu empurro um pouquinho, tá? Esquece o pé.
Cuidadosamente te empurra mais um pouco, e você abre as pálpebras. Sentindo o vento no rosto, sorri fraco, o que Jaemin vê como um bom indício. Então ele toma um pouco mais de velocidade, mas sua mão te sustenta com mais força. A segurança que sente é vívida.
A maior qualidade de Jaemin é que ele quase não tem medos, e o teu maior defeito é ter muitos. Aos poucos, o menino deseja riscar um por um da tua lista. Portanto, remove as digitais repousadas sobre teu corpo com a leveza de uma pluma. Você não as sente, mas sente um impulso por trás do skate.
Uma exclamação de surpresa deixa os teus lábios entreabertos, mas o ar traçando teus fios soltos rouba tua atenção e, pelos breves segundos que avança na ciclovia, esquece o temor.
Perdendo intensidade, o instrumento para devagar. Você pousa um pé no chão, rindo, sem acreditar. Girando o corpo para falar com o namorado, repara que ele não está mais ao teu lado. Procura-o atrás de si e o vê há poucos metros de distância, o sorriso rasgando as bochechas e os punhos para o alto, batendo palmas.
Jaemin riscou um de teus medos.
Com delicadeza você dobra as roupas de cama antes emboladas e organiza os lençóis. Mesmo com a janela cerrada o frio consegue se espalhar pelos cômodos rapidamente. Jaemin está lá fora no quintal, aparando a grama porque sua mãe pediu.
Vocês amam passar um tempinho sem fazer absolutamente nada juntos, porque então só aproveitam a companhia. Poderiam rir de doer as costelas, ou simplesmente ficar em silêncio, dormir... Se conheciam bem para saber qual momento era o melhor para cada coisa.
Mergulhada nos pensamentos, leva um susto ao ouvir a voz alta de Jaemin ainda fora de casa. Não deu para compreender uma palavra do que ele disse.
— NÃO ENTENDI NADA! — Você declara de volta, parando as ações abruptamente. Ouve os passos apressados se aproximando.
Ele aparece na porta, o rosto vermelho pela pequena corrida.
— TÁ CHOVENDO! — Trocam sorrisos animados e você vai até ele acelerada, entrelaçando suas mãos e disparando até o portão de madeira.
Atravessando a rua, chegam na areia da praia bem quando os pingos grossos aumentam, deixando-os encharcados em instantes. Apenas sentem a chuva tocar suas peles cálidas por um momento, até que Jaemin aperta teus dedos para que abra os olhos.
Ele faz uma reverência formal e você ri, permitindo que ele envolva tua cintura para uma dança sem música no meio da orla vazia.
— Como é aquela música mesmo? — Ele olha para cima, caçando a melodia que você cantarola de vez em quando. Apesar de nunca ter assistido High School Musical 3, conhece bem a música por tua causa.
— It's like catching lightning...? — Canta o refrão para verificar se é mesmo a letra que ele procura.
— ISSO! The chances nanalarará... like youu... — Ele arrisca completar, sem recordar-se das palavras direito, o que te faz soltar uma gargalhada. Ele é tão lindo.
Os pés deslizam sobre a areia molhada numa valsa muito desajeitada porque não paravam de rir, cantando absolutamente tudo errado. Jaemin gira o teu corpo e prende-o contra si, te deixando de frente para a água. A dança chega ao fim e vocês contemplam a paisagem tão distinta.
O céu cinza claro em contraste profundo com o azul tão escuro do oceano que recebe as gotas do alto te deixa sem fala. É mais bonito do que imaginara. Com o queixo apoiado na tua têmpora, o namorado solta um suspiro satisfeito. Mais um de seus presentes inesquecíveis deu certo.
— Nana, te amo. — Segreda tímida, quebrando o silêncio entre os dois. — Obrigada por isso. — Você gira para mirá-lo e mais uma vez aquele sorriso te quebra.
— Eu te amo muito. — Os lábios acariciam os teus e os tomam num beijo geladinho pelo frio. Pouco se importam com o estado no qual a tempestade os deixou.
Jaemin segura tuas bochechas num afago íntimo e você o traz para ainda mais perto, sentindo aquela mesma faísca do primeiro beijo.
— Jaemin, quero ir pra casa... — Você diz entre os selinhos duradouros que espalham eletricidade entre os dois.
— Mas a gente acabou de chegar. Tá tudo bem? — Ele toma certa distância para olhar nos teus olhos.
— Jaemin. — Ele assente como que para dizer que te ouve. — Eu quero ir pra casa.
A mesma luz acende em sua cabeça, no entanto, o sorriso traz consigo as bochechas ruborizadas.
— Tem certeza? — Jaemin espera que você não consiga ouvir as batidas de seu coração. Como conseguiria se o teu próprio martelava teu ouvido?
Você balança a cabeça positivamente e outra vez correm de mãos dadas, voltando para casa.
A maior qualidade de Jaemin é querer tirar todos os teus medos. E ele tira um por um com tanto carinho, com tanta devoção. Nunca se arrependeria da entrega ao teu primeiro amor.
Alguém poderia ter te avisado que o primeiro nem sempre é o único. Quando um elevador sobe rápido demais, também cai facilmente.
Nas férias, Yangyang resolveu chamar uns amigos para um dia de video games. Na verdade, ele só queria passar um tempo com a Nath, tua amiga, porque está interessado nela.
Quando os meninos cansaram de Fifa, debateram calorosamente sobre o próximo jogo, mas não chegaram num consenso. Por isso, pararam para comer as pizzas que pediram e para esfriar a cabeça com uma coquinha gelada.
— Não acredito que falta só mais um ano pra gente se formar. — Yangyang declara aliviado. Jaemin, no entanto, que ria de uma besteira, fecha a cara. — A gente tem que viajar, dar uma festa, soltar fogos, sei lá...
— Viajar não tem graça. Tem que ter festa e chamar a gente! — Nathália diz, rindo com o rapaz. — Né, amiga?
Você afirma levemente, preocupada com a reação do namorado. Ele mastiga olhando para baixo, o que era estranho demais. Jaemin sem fazer contato visual?
— Decidi nem faculdade, imagina o que vou fazer de formatura... Se eu não passar, minha mãe me mata. — O amigo continua, comendo mais pizza. Dessa vez, derrotado.
— Vai passar, cara. Calma. — Nath o tranquiliza. Observa ele tentar alcançar a mão dela, que o encontra no meio do caminho, brincando com os dedos.
De repente, Jaemin funga e foge para o banheiro. Apenas você repara, e seu coração aperta. Alguma coisa está acontecendo, porém o conhece bem. Ele não falaria nada aqui.
Respira fundo e tenta controlar a vontade de ir atrás dele. Não pretende pressioná-lo, não precisam disso. Quando ele volta com o nariz avermelhado e os olhos irritados, tenta esconder o máximo que pode com um sorriso forçado. Você aperta seu joelho e deposita um beijinho em seu ombro, e ele apoia a testa na tua. Está tudo bem, por enquanto.
No caminho para casa, Jaemin não estava correndo em volta de você, nem fazendo piadas ou gracinhas. Passaram por um canteiro de flores, e ele não teve forças de ir pegar uma delas para te dar. Há algo de absolutamente errado.
— Amor... — Você tenta iniciar uma conversa leve, ele está claramente tenso.
Nana para de andar de súbito, e você se volta para ele. A face tão bonita se contorce quando as lágrimas transbordam pelo canto dos olhos, ele morde o lábio para acalmar-se, sem sucesso.
— Eu preciso... Preciso te contar uma coisa. — Ele finalmente conecta as íris molhadas nas tuas. Teu carinho no peitoral o ajuda a lembrar-se como respirar.
— Tô aqui, fala comigo.
— Eu vou fazer um intercâmbio. — Ele profere como um arfar fatigado, mas espera a tua reação.
— Nana, isso é incrível! — As bochechas se inclinam para aproveitar que as tuas digitais tentam sossegar seu pranto escorrido. Ele nega com a cabeça. — Qual o problema, vida? — Sente tuas próprias pálpebras arderem, não é capaz de vê-lo desse jeito sem chorar também.
— Antes era só um curso pra depois da formatura. — Ele cerra os olhos, mais algumas lágrimas deslizam teimosas. Jaemin inspira mais uma vez. Guardou isso por tanto tempo que a ansiedade tomou conta do peito, postergou te contar por dois meses porque não sabia como. Infelizmente, vai ter de ser assim, aqui e agora. — Mas meu pai viu uma oportunidade pela empresa... Terminar o ensino médio e fazer a prova da faculdade de lá com prioridade pra entrar.
— Terminar o ensino médio?
— Eu... Eu vou embora em um mês. — Quando as palavras saem dos lábios, Jaemin sente o peso da realidade e o desespero embarga a garganta novamente.
Iria para outro país sozinho, sem amigos, sem o seu amor... Ele deveria estar feliz pela chance, quer muito estar feliz, mas não consegue. Não é o que ele almeja para si, e mais outra vez terá de realizar os desejos do pai.
Como reagir? Não sabe o que dizer. Logo, abraça-o com toda vontade de fazê-lo feliz que existe em teu interior. Tanta coisa passa na cabeça jovem dos dois...
Têm exatamente 29 dias. Os vivem de maneira intensa, romântica e, no fundo, melancólica. Não há para onde correr. Em nenhum dos vinte e poucos dias que tinham, conversaram sobre o que fazer. Já sabiam a resposta e isso os consumia com a mesma velocidade das horas avançando.
No dia 27, percebe que não dava mais para adiar a conversa que machucaria os dois. Chorou sozinha por horas... Mal pode crer que vão acabar assim.
Você, então, pega uma das pastas organizadoras 50mm que tinha sobrando no armário e coloca todas as suas fotos, flores secas, notinhas dos passeios, alguns presentes pequenos que cabem ali.
Remexendo as memórias, acha a carta que Jaemin te deu quando disse que te amava pela primeira vez. Sem coragem de abrir novamente, mira o envelope enquanto um filme de tantas outras vezes que trocaram as três palavras visita tua mente.
No dia 28, a rotina de Jaemin já está uma loucura. Conferência de malas pela milionésima vez, se despede de alguns amigos que ficaram sabendo por outros... e ele vive cada ação como um robô.
Ao tocar a campainha, uma urgência de correr para o mais longe possível corre pelo teu sangue fervendo. A saudade antecipada junto com a ardência no nariz te recorda que era necessário estar ali.
Pela primeira vez, o teu primeiro amor não sorri quando reconhece tua figura em sua frente. Ele sabe porque está ali. Te levando para o quarto dele, antes tão alegre, e agora preenchido por uma tristeza quase palpável pela partida abrupta, vocês se sentam na cama, confusos, perdidos.
— Me perdoa... — Ele fala, sem saber muito bem o motivo. Apenas escapa. — Eu não queria fazer isso contigo, com a gente. —
— Não, Jaemin... Não precisa disso. — As mãos que se tornariam estranhas em breve se enlaçam na despedida. — Você não fez nada de errado.
— Obrigado por tudo, por ter sido tão maravilhosa. Droga... — A última tentativa de lutar contra as lágrimas foi um fracasso. Não querem fazer isso, simplesmente não dá. Tantos sonhos... — Eu te amo tanto... que merda, eu te prometi tanta coisa.
— Por favor, não faz isso com você mesmo. — Você estende tuas digitais trêmulas para limpar seu rosto vermelho, a imagem dos olhos tristes de Jaemin te destrói. — Eu também te amo. Pra sempre.
— Promete que nunca vai me esquecer? — Inseguro, o rapaz se aproxima. Ter os rostos colados desse modo nunca parou de te tirar o ar, nem agora.
— É impossível te esquecer. — Num último beijo, os lábios se abraçam com gosto agridoce de adeus.
Daqui um tempo, teu número um não seria mais tão teu. A sensação dos beijos, dos toques, dos olhares seriam apenas lembranças no passado e tornariam-se pessoas diferentes por consequência da vida. Entretanto, quem foram um para o outro jamais seria apagado.
No dia 29, não tem coragem de levantar e nem de acompanhar as despedidas pelo instagram.
Tua mãe, Nath, Yangyang... todos eles tentam te animar, conversar, mas não adianta. Precisa de hoje para se recompor, outro dia se daria a chance de aceitar toda risada que eles guardaram.
O envelope que tinha deixado de fora da pasta te encara. O selo rompido arranha teus dedos enquanto você pondera se seria uma boa ideia reler a carta justo agora, depois de tanto tempo.
Cria forças e abre de uma vez, apressada para arrancar o band-aid.
Minha princesa,
Quando te vi a primeira vez, te achei tão linda. Você tava irritada porque tinha que sentar na primeira carteira. Eu fiquei torcendo pra não ficar te encarando, mas então você me olhou. Eu lembro que pisquei pra você, que bobo.
No semana do nosso primeiro encontro eu fiquei tão nervoso. Não sabia se, do nada, você mudaria de ideia porque fui rápido demais. Por isso, grudei em você. Acabou que era só coisa da minha cabeça e foi o dia mais divertido da minha vida.
Contigo eu não tenho medo de ser quem eu sou e sinto que posso ser o cara mais legal do mundo. Percebi isso nas nossas caminhadas pra escola todo dia, quando eu fico fazendo um monte de graça, e você ri de tudo. Por mais que eu fique todo nervoso perto de você, eu sinto que sou corajoso pra fazer de tudo.
Eu amo te ver todos os dias, almoçar contigo todos os dias, te buscar e levar em casa todos os dias, amo tanto te ajudar em matemática, amo falar mal da professora chata de geografia, amo zoar a garota enjoada que vira o nariz pra você… amo te fazer feliz.
Obrigado por ser minha namorada; por ser tão linda; por me ouvir e por ir tomar sorvete comigo naquele dia. E por cinco meses de muitos.
Eu, Jaemin Na, te amo.
Pra sempre teu Nana.
O maior defeito de Jaemin Na foi ter ido desbravar um mundo enorme após ter te despido de todos os teus medos, apenas para deixá-la com um muito maior: nunca mais perderia alguém de novo, mesmo que para isso tenha de fechar-se.
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