#indício
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sabrinarismos · 1 year ago
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No primeiro indício que posso me ferir eu bato a porta, coloco as correntes e me tranco às sete, oito, dez, quinze, trinta chaves. Não tem jeito, eu sempre vou optar pela minha paz e meu coração o mais inteiro possível.
Já me fiz em mil pedaços, e não é uma boa sensação.
-Dara Muniz.
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multipolar-online · 5 months ago
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pensando-so · 5 months ago
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A saudade é um indício de que existe algo que se não fosse sincero não teria insistência.
Maxwell Santos
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simscici · 3 months ago
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Previous / Next Beginning (Gen 8)
Image transcripts (PT):
???: Finalmente conheci o famoso Tou… Opa, Jasper hahaha
"Jasper": [desconfortável]
???: Ah onde estão meus modos? Eu sou Hugo Harrington, filho mais velho de Diane e Joseph Harrington.
"Jasper": Eu sou o Jasper, mas parece que você já sabe… Até demais.
Hugo: Eu te deixei nervoso? Desculpa por isso, Carla é uma tagarela, fala pelos cotovelos hahaha.
"Jasper": O que você sabe?!
Hugo: Além do nome? Não muito. Fico me perguntando se vocês são algum tipo de criminosos super procurados que vieram se esconder aqui em vista Hermosa.
Hugo: O que faz sentido já que aqui é como uma… Cidade independente? Hahaha exagero, mas não é um lugar pra qualquer um.
"Jasper": O quê? Isso faz algum sentido?!
Hugo: Não faz? Então não tenho mais palpites, camarada.
Hugo: Pra que essa cara? Não costumo ser o tipo de cara que sai correndo para contar tudo para os papais.
"Jasper": Mas parece ser o tipo que eu devo me manter longe.
Hugo: Temos a mesma idade, achei que nasceria uma amizade, ainda mais porque é amigo da Carla também.
"Jasper": Qual o relacionamento de vocês? Ao meu ver, parece algo como parceiros no crime extremamente filhos da puta.
Hugo: Hahaha que história é essa? Carla e eu somos amigos de infância, ela é quase como uma… Irmãzinha.
"Jasper": Sério? Eu adoraria ouvir mais sobre a pequena Carla.
Hugo: humm
Yuna: Amigo, você parece que saiu diretamente de um filme de ficção científica. Quem em sã consciência colocaria algo assim dentro da própria casa?!
Yuna olhava cada detalhe da máquina como se procurasse algum vestígio ou indício de que aquilo era mesmo de metal ou se não era um ótimo ator interpretando uma máquina. Ela observou por tanto tempo que poderia jurar que ele havia lhe lançado um olhar suplicante.
Yuna: Agora mesmo, você… Mudou de expressão do nada???
[Grito]
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jamersonpsicanalista · 13 days ago
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Estudos feitos pela universidade de Xangai sugerem que o cerebro usa fisica quantica para ativar funções cognitivas, segundo os estudos o segredo esta na bainha de mielina.
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Este fenômeno se da através de pares de fótons, que aconteceria como um fenômeno chamado por físicos quânticos de entrelaçamento quântico ou como dizia Albert Einstein ação fantasmagórica a distancia.
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Mesmo sendo um desafio para a ciencia atual comprovar um fenômeno quântico em um campo biológico na realidade macrocósmica, isso deixa claro que há fortes indícios de a consciência é algo independente do corpo físico.
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Nos anos 90 o Dr Roger Penrose já havia feito pesquisas e experimentos semelhantes.
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Além de inúmeras comprovações da vida extracorporea da consciência em relatos de EQM com comprovações inquestionaveis.
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Ou seja está cada vez mais próxima a comprovação de que continuamos apos a morte por meio da ciência materialista, e de que a consciência segue sim padrões quânticos de estados de vácuos, entrelaçamentos, probabilidades, fantasmagorias e etc... já determinados por filosofias como budismo, taoísmo e a yoga, com loops eternos que chamamos se reencarnações, ou manifestações continuas, comportamentos, pensamentos e ações que levam a ciclos viciantes inconscientes que se propagam apos a morte física alcançando a dimensão quântica da consciência, ciclos estes muito bem representados na roda do Samsara, ou das repetições eternamente inconscientes, das quais só um Buda pode se livrar através da meditação budista/yóguica, e de uma mudança profundamente verdadeira e sem fantasias e ilusões ao ponto de virar um habito de bondade inconsciente, caso contrario, o Samsara será seu eterno lar.
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gimmenctar · 7 months ago
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não, mas... namorado!kun chegando em casa tarde depois de um dia atarefado e vendo que você tá quietinha no quarto, logo se preocupa com o que houve.
você diz que não é nada, só aquele período do mês que seu corpo começa a dar indícios da menstruação e tudo dói, principalmente os seios. tudo que ele sente é vontade de cuidar de ti, mas mesmo com a jantinha que pediram e a conchinha, ele vê que a tensão não aliviou nada.
então ele tem uma ideia brilhante. devagar, ele te vira de barriga pra cima. kun espalha beijinhos pelo seu rosto, colo, ombros. beija seus lábios com mansidão, e é tão gostosinho, você ama quando ele te dá dengo.
ele levanta a parte de cima do seu pijama até revelar seus peitinhos, o biquinho inchado faz ele ter dó do seu estado. com muita delicadeza, ele deixa lambidas de gatinho nos dois. você suspira baixinho. mesmo que estejam doloridos, o carinho é uma delícia.
você arqueia as costas na direção da boca generosa do namorado, então ele toma um dos mamilos na boca e chupa lentinho. a sensibilidade é tanta que um arrepio prazeroso percorre todo seu corpo, te deixando molhadinha pra ele. o outro seio não fica sem atenção, kun usa o indicador e o dedão pra estimular ali, sempre com toques leves e cuidadosos.
ele mesmo não se aguenta, seus gemidos começam a arruiná-lo e não dá pra controlar, a cueca fica apertada demais pra ereção. só que hoje é só sobre você, então ele se sentiria satisfeito se você estivesse também.
por isso, trocando a atenção de um biquinho pro outro, te chupa com mais vontade. a mão livre sente sua umidade por cima do baby doll. tão delicada, mas tão safada. você tá sem calcinha e encharcada só com o pouquinho que ele te deu. a boa menina merece mais, então.
kun abaixa a peça, depositando beijos e mais beijos pelo seu abdômen. "porra, seu cheiro me enlouquece." murmura ao mirar seu centro pulsante, cheio de desejo.
ele lambe desde o canal até a testa, saboreando o gosto único do seu melzinho. os dois gemem. kun te conhece tão bem. "você faz tão gostoso, amor."
ele ri nas dobras da sua intimidade. nem parece que há minutos atrás estava toda encolhidinha contra ele. o prazer te consume a cada segundo, a cada chupada. kun te faz gozar rapidinho, mas não para na primeira vez. agora que sentiu seu gosto, só vai parar quando achar por bem.
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gatovesgolir · 2 months ago
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Um dos meus ships preferidos. Só não é cânon porque kishimoto não revê coragem, porque indícios ele deu
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diegosouzalions · 6 months ago
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Olá, Diego!
Estava acompanhando a repercussão do capítulo “The Peach's Tale” e a maior teoria que surgiu foi que a personagem The Pearl é, na verdade, a própria Rainbow Diamond (ou talvez a própria White). Eu quero trazer alguns contra-argumentos para essas teorias. Há detalhes importantes que precisamos relembrar, e acredito que isso também pode fomentar ainda mais o debate 🙂
The Pearl é a Rainbow Diamond disfarçada?
Eu acredito que não.
É difícil imaginar a Rainbow se passando por outra pessoa. Ela mesma estaria quebrando uma regra. Quem se lembra do segredo da Smoky? Suas peças de teatro também são proibidas — se passar por alguém que você não é, seria uma corrupção da mente. Rainbow não é a Pink Diamond/Rose Quartz.
Se Rainbow não foi encontrada em sua nave, e The Pearl diz que ela nunca esteve lá, então devemos considerar o palácio das Rainbow Gems, o mesmo que a Magenta tentou entrar em “The Ball”.
Lembrem-se do que Diego nos contou na Bomb dos Segredos: Rainbow nunca deixou sua residência. Quando precisa tratar de outros assuntos, ela pode chamar The Pearl, Rainbow Zirconia ou Carborundum.
The Pearl poderia ter estilhaçado a Rainbow e tomado seu lugar?
As Rainbow Gems nunca cometeram crimes contra o império, e a probabilidade disso acontecer é a mesma que somar 0 + 0 = 0. Elas são o exemplo da perfeição que Rainbow deseja para sua Autoridade.
Por que The Pearl é branca? Seria ela a White Diamond?
Como sabemos, White está em outro universo, e ela desconhece o fato de que Rainbow criou uma Autoridade que pode rivalizar com a sua.
Vale lembrar que as Rainbow Gems apresentam as 7 cores ou o branco puro — e ainda podem mudar de cor conforme sua vontade. Rainbow Spodumene, por exemplo, é branca com tons de lilás/roxo.
Eu não sei se aquela cena com The Pearl escura e com olhos brilhantes é uma mudança de cor ou só um efeito dramático para aumentar a tensão do momento.
Rainbow Diamond realmente existe?
Sim, ela existe! Temos vários indícios:
Rainbow Gems, Diamonds, Prismas, Nacres e Pearls são suas criações diretas ou indiretas. Rainbow controlava o sol e a lua do Color Planet antes de Sun e Moon. Além disso, temos as visões de Magenta, algo que nenhuma outra Diamond apresentou.
Mesmo que The Pearl fosse uma traidora, seu estoque de essência da Rainbow acabaria em algum momento, e as demais Diamonds ou Gems perceberiam que algo está errado.
Alguns fãs podem argumentar que The Pearl mistura as essências das outras Diamonds, mas até isso seria arriscado. A possibilidade de Gems defeituosas emergirem seria enorme.
Portanto, Rainbow Diamond está muito bem em seu palácio, junto com as demais Rainbows.
Minha teoria é que Rainbow, assim como White, será deixada para a 3ª temporada da série, sendo o “final boss”. Vamos precisar ser pacientes até lá.
Bom ponto de vista e ótima teoria!
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quebraram · 7 months ago
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Às vezes a solidão chega silenciosa, como uma brisa fria que atravessa as frestas da minha alma, preenchendo cada espaço vazio com uma melancolia tranquila. As ruas parecem mais longas, os dias se estendem sem pressa e as vozes ao redor se tornam meros ecos de uma vida que já não parece sua. Eu caminho entre as sombras buscando algum sinal de vida, algum indício de que ainda há calor no mundo, mas tudo que eu encontro é a ausência. Às vezes dá vontade de me afastar de todo mundo e ficar sozinho, mas aí eu lembro que já estou assim. A ironia disso me faz rir, mas é um riso seco, quase sem som, que se perde na imensidão do silêncio. A verdade é que a solidão não é apenas a ausência de companhia, é a presença constante de si mesmo. É encarar o próprio reflexo no espelho e perceber que apesar do mundo continuar a girar, você está parado no mesmo lugar. As pessoas passam, seguem seus caminhos e você fica sempre ancorado nesse mar de vazios, tentando encontrar um porto onde possa finalmente descansar. Mas o porto não chega... E talvez nunca chegue. Porque a solidão quando se instala, se torna parte de quem somos, ela não é apenas um estado de ser, é uma lente que através dela vemos o mundo, distorcendo as cores, abafando os sons, tornando tudo um pouco mais distante e assim seguimos em frente ou pelo menos tentamos. Levo a solidão como um fardo, mas também como uma companheira inseparável, que me lembra a cada passo que a única pessoa de quem nunca conseguiremos nos afastar somos nós mesmos.
— O meu nome é solidão, D. Quebraram.
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ficsmj · 1 month ago
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Música do Casal: The Lady In My Life Fanfic: Supremacia de 2019 a 2025.
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Eu tenho uma paixão, um dom, um vício, De tecer histórias com cada indício.
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Linha por linha, em ordem traçada, Do tempo marcado à cena narrada.
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Horas exatas, minutos contados, Os ventos que sopram, os passos dados.
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O sol que desponta, a lua que cresce, O instante preciso que a trama tece.
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Aqui não há lapsos, nada se perde, O fio da vida, do tempo se herde. Cada detalhe, cor, sensação, Um quadro pintado com precisão.
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Do chão que se pisa ao céu que se estende, Do riso que ecoa ao choro que prende.
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Tudo está vivo, tudo se sente, História bordada no fio da mente.
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E assim eu sigo, nessa missão, Contando o mundo com precisão. Seja no ontem, no agora ou depois.
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Escrevo Supremacia desde 2019, e eu simplesmente não sei como dizer adeus pra ela, por isso, demoro tanto para a atualizar. Mas, eu sei que estamos chegando ao fim e será esse ano.
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idollete · 1 year ago
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Juju🗣🗣
vc tem alguma opinião sobre como os meninos são nos primeiros encontros?
ps: tenho muita curiosidade pelo enzo, pipe e simón
anonnie eu amei a ask!!!!!!!!!! 🥺😣 talvez eu tenha me prolongado demais em algumas, então ficou mei grandinho e nossa confesso que esses cenários agora estão na minha cabeça arrrrrrgh 💭 but here we go
enzo: seu primeiro encontro com o enzo é, na verdade, um rolê cultural, histórico e super artsy, porque você era nova na cidade e ainda não havia tido a oportunidade de conhecer mais sobre o lugar. ele aparece na tua porta (infelizmente sem a bicicleta, mas no segundo encontro você vai bem bonitinha na frente dele) pontualmente e no horário certinho que vocês combinaram. não é do tipo que aparece com um buquê de flores ou algo exagerado, prefere ir com calma, mas tem todas as atitudes de um cavalheiro pelo resto do dia. gosta da ideia de te explicar mais sobre o lugar de onde ele vem e fala com um orgulho patriótico que é muito bonitinho de ver, e não se atém somente aos fatos, como um guia turístico, ele acaba se abrindo pra ti, conta de memórias de infância, como a primeira vez que ele foi a um teatro ou de quando se perdeu dos pais naquela praia que vocês acabaram de passar. e por falar em praia, depois de umas horinhas de caminhada, o enzo sugere que vocês fiquem para o pôr do sol. ficam sentadinhos em um pier, as coxas se tocando de um jeitinho que faz você se sentir uma adolescente bobinha com seu primeiro namorado. com certeza vão engatar em um papo super cabeça sobre questões existenciais, sobre a vida, filosofia, mas tenham certeza de que o enzo não é só seriedade e cérebro, porque quando você menos esperasse, estaria ouvindo-o falar sobre a vez em que estava em um restaurante e, ao rir demais, a bebida escapou pelo nariz. é óbvio que ele morre de vergonha no segundo em que finaliza de contar a história, começa a balançar a cabeça em negação enquanto cobre o rosto, "ay, não sei porque te disse isso, perdóname, eu tenho esse problema de falar sem pensar às vezes...", mas é você quem não consegue parar de rir e isso vai levar a ele te encarando em completo encanto. e preciso dizer que VOCÊ é quem acaba envergonhada demais, porque é impossível não ficar acanhada diante do olhar intenso de enzo vogrincic. é aqui que ele revela o quanto a sua risada é linda e que você não deveria cobrir a boca ao rir, "não deveria esconder um sorriso tão lindo assim, nena", uma coisa vai levar a outra e o date acaba com vocês dois trocando beijos e carícias apaixonadas enquanto observam o solzinho de fim de tarde. o cenário é esse: sua cabeça no ombro dele, a cabeça dele sobre a tua, as mãos entrelaçadas enquanto ele brinca com os seus dedos até perderem a noção das horas e ele vai SIM te acompanhar até a porta de casa e só vai embora quando você aparece da janela para dar um tchauzinho, bem cena de filme clichê mesmo tá. 🥺
pipe: eu gosto muito de pensar no pipe que faz os primeiros encontros mais clichês e adolescentezinhos do mundo e é por isso que ele te chama para ir ao cinema e tomar sorvete depois. espertinho como é, muito obviamente vai escolher um filme de terror, só pra te ter grudadinha no peito dele quando se assustar. te pega em casa no carrão que ganhou no pai quando fez 18 anos e fica te esperando FORA, porque é claro que o pipe vai te dar um abraço apertado, um beijinho (perigosamente próximo do cantinho da boca), dizer que tá linda demais e abrir a porta do carona pra ti. faz questão de pagar tudo (e você, bem conhecendo o pipe, foi só com gloss, chiclete e a chave de casa dentro da boca because that's what hot girls do) e ele te banca com orgulho, não argumenta muito, só diz que é a obrigação dele fazer isso e fim de papo. ele fica quietinho durante o filme, ATÉ você dar qualquer indício de medo ou de que está com frio, aí ele parte pro ataque, vai dar aquela esticadinha sutil no braço e colocar sobre os teus ombros, a mão ali, pairando pertinho da sua bochecha. aqui ele chega pertinho, bem pertinho mesmo, pra falar contigo em sussurros, "fica com medo não, neném, eu te protejo", vez ou outra ele faz algum comentário sobre o filme, te pergunta se tá tudo ok, chama algum personagem de idiota e você só se arrepiando da cabeça aos pés com aquela voz grossinha no pé do teu ouvido (😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫😵‍💫). em um certo ponto, o pipe perde totalmente a atenção em relação à tela, começa a ficar te encarando, obcecado pela sua boquinha e quando você finalmente junta coragem para encará-lo de volta, tudo que ele te diz é "cê não sabe a vontade que eu tô de te beijar agora, bebita..." e aí é VRAU. no escurinho e geladinho do cinema, o pipe vai te dar o beijo lentinho mais gostoso do mundo. depois disso vocês esquecem do filme completamente e ficam se pegando até a boca ficar dormente. precisam se segurar pra não rir do nítido incômodo que ele tem dentro das calças, pedindo até sua bolsa emprestada pra cobrir. ele ainda vai te levar pra tomar sorvete, aqui vocês aproveitam a companhia um do outro, conversando sobre tudo e todos, nem parece que estavam se engolindo há minutos atrás. quando o pipe te deixa em casa, ele não te deixa sair do carro imediatamente, viu? se vira pra te beijar mais um pouquinho e murmura um "eu juro que tô tentando me comportar, mas..." antes de te puxar pro colo dele e ficarem no maior amasso. e mesmo quando você diz que precisa ir embora, ele faz o maior charme pra você ficar, te enche o pescoço de beijos e sussurra "vai agora não, bebita, fica só mais um pouco, tá tão gostosinho aqui" enquanto as mãos dele apertam todo o seu corpo. quando vocês enfim se separam, estão os dois ofegantes, com os lábios inchados e rosinhas e as roupas amarrotadas. o pipe ainda vai ter a pachorra de dar aquele sorrisinho de menino e bom moço pra te dizer um "boa noite, princesa, dorme bem, tá?".
simón: é óbvio que o seu primeiro encontro com o simón é no barzinho de frente pra faculdade numa sexta-feira. o convite veio super casual, vocês dois estavam em uma matéria juntos, já rolava um flerte, uma química, mas não haviam ido para as vias de fato ainda. ele chega em ti no corredor, a mochila em um ombro só e o sorriso típico de puto quando interrompe a sua conversa com as amigas, "topa encostar ali no barzinho?" e se você fizer charme, porque sabe bem que o simón só vai pra lá de galera, ele não tem vergonha nenhuma de chegar pertinho de ti e garantir que é "só nós dois, gatinha, quero passar um tempo só contigo hoje". penso que qualquer tipo de conversa com o simón é super descontraída, não tem o nervosismo de primeiro encontro, até porque o homem é confiante no que faz e se garante, tá? ele flerta o tempo todo contigo, mas engata em papos sobre faculdade, sobre futuro, sobre a vida, te zoa quando descobre o teu time, reclama da galera que faz festinhas elitizadas e caras na faculdade, mas quando você aponta que ele sempre tá em todas tudo que o simón diz é "fazer o quer se a boemia me adora", e aqui abre margem pra uma conversa beeeeeem interessante, porque você vai dizer que não sabe se essa boemia toda é boa e se você deveria se preocupar com isso. como um bom puto nato, o simón vai te segurar pelo queixo e jurar que "por uma mulher feito você, eu sossegava na hora" enquanto literalmente te come com os olhos. o date vai até a madrugada, acaba com vocês dois já meio altinhos cantando vários sambas e pagodes no meio da galera, com ele apontando pra ti em todas as músicas românticas e ainda te pra dançar, viu? porque nesse blog simón hempe TEM SIM samba no pé!!!!!! vai com você no uber até em casa e quando te deixa no portão, vem todo marrento te PEDIR um beijo, "e aí, vai me deixar te beijar hoje ou preciso de um segundo encontro?", e você provoca, beeeeem sonsinha, "hmmm, isso foi um encontro? pensei que a gente só tava se resenha...", ele adora isso, tá? te dá um apertão na cintura, como se estivesse te repreendendo, mas tá sorrindo de orelha a orelha, "cê sabe que foi, geral tava vendo e dizendo que a gente faz um casalzão da porra", ele insiste mais um pouquinho, te alisa, amansa, até que consegue. apesar do tesão e da vontade, o beijo é lentinho e envolvente, cheio de pegada e línguas se enroscando. e pra fechar com chave de ouro, ele se despede com um beijo no cantinho da boca, um "boa noite, mami. sonha comigo" e uma piscadinha convencida.
fernando: o primeiro encontro com o fernando é com certeza em um restaurante chique à beira-mar (e nossa, minha mente viajou agora pra um cenário fernando!chef que delícia) e é literalmente uma noite de princesa. ele reserva a melhor mesa do lugar, bem na varanda (and there's a catch about it que vocês vão descobrir mais à frente), com uma vista absurdamente linda pra baía da cidade. ele te pega super pontualmente também, espera na porta do carro e já imagino que talvez ele te leve um mimo, não necessariamente flores, mas, por exemplo, se você comentou algo que queria muito pra ele, o fernando foi atrás disso pra comprar pra ti. talvez um livrinho de bolso, é a cara dele dar – e ler – ótimos livros. ele é sim do tipo que te diz pra conectar o celular no bluetooth do carro e colocar uma música do teu agrado e vai super ficar interessado, perguntando quem canta enquanto bate os dedos no volante. se durante o date, você fica perdida, sem saber o que escolher (shout out to all the girlies indecisas i feel you), ele vai simplesmente te dar um sorriso de "deixa comigo, linda" e quando o garçom vem o fernando faz os pedidos na maior tranquilidade e ele NEM TOCOU NO CARDÁPIO. o homem simplesmente sabe como e o que vai te agradar. sabe a varanda que vocês estavam? as horas vão passando e o vento vai ficando mais e mais forte. na primeira tremida que você dá, o fernando já está retirando o blazer e colocando sobre os seus ombros, aqui ele aproveita pra chegar bem pertinho do seu ouvido e perguntar "melhor, nena?" e você nem consegue responder direito com a voz deste homem te arrepiando toda. vocês vão SIM dividir sobremesa beeeeeeeem fofinhos românticos. e o fernando vai te fazer rir horrores, assim como você vai descobrir que os dentinhos dele são bem miudinhos quando ele ri. amigas, fernando contigiani is all about eye contact!!!!!!!! ele vai sentar na sua frente e te encarar o tempo inteiro, não desvia nem mesmo quando você fica nervosa com algo, envergonhada. o lance é que quando vocês já estão de barriga cheia, o fernando vai arrastar a cadeira para ficar bem do seu lado, aproveita a proximidade para tocar de leve o seu antebraço, testa as águas, vê se tem sua permissão. os joelhos se chocam, a perna dele se entrelaça na sua, o olhar dele te veste por inteiro. e, ah, como ele adora te ouvir. você com certeza vai acabar falando mais, o que não é um problema pra ele, porque o fernando te encara com visível encanto pra qualquer tópico que você aborde. e na hora de ir embora do restaurante ele só levanta da mesa e quando você estranha, tipo "uai e a conta?", o fernando só te dá um sorrisinho de canto e diz "não se preocupa com isso, cariño" porque ele usa a desculpa de que vai no banheiro e deixa tudo pago hihihihihihi because he's a Man. ele vai prolongar o date, te convida pra caminhar na praia, aí ficam os dois passeando descalços na areia, ouvindo o barulho das ondas quebrando ao fundo. vai colocar o blazer pra você sentar, afinal não pode sujar seu lookzinho, e fica bem coladinho em ti, a mão na sua cintura, suas pernas apoiadas no colo dele. vai massagear suas pernas, os pés, até se arrisca um pouquinho, chega pertinho do joelho, te dá um sorriso muito sapeca, de quem tá doido pra aprontar uma. ele sabe que você quer, porque o fernando é ótimo em te desvendar, mas ele pergunta só pelo prazer de te ouvir dizer, "eu tô querendo muito te beijar agora...pode, bebita?" e você, que nem bebeu muito, responde toda bebinha e boba de paixão "pode, pode sim", e ele ainda é capaz de meter um "tão boazinha..." bem baixinho, quase que você não ouve. quando te deixa na porta de casa, porque ele sobe até o apartamento, vai segurar a sua mão, entrelaçar os dedos e te segurar pelo queixo pra dizer que "quero te ver de novo" e só vai embora quando vocês já têm um outro date marcado.
esteban: este homem te faz um banquete no primeiro encontro! é na casa dele (e não tem segundas intenções, ele provavelmente nem se atentou do que poderia ficar implícito ao te fazer o convite) e tudo que o esteban te diz é para que você leve um bom vinho. ele capricha, tá? faz várias comidas típicas argentinas, mas a sobremesa é um doce brasileiro que ele se esforçou muito para fazer. monta a mesa toda bonitinha no quintal, com direito à velas, instrumental de jazz dos anos 60 de fundo e ele todo bonitinho com uma camisa de botões folgadinha no peito. é óbvio que esteban kukuriczka te dá um buquê de rosas vermelhas, mesmo você tendo ido na casa dele, é assim que ele vai te receber. te apresenta a casa primeiro, fica envergonhado quando você elogia a organização e vai todo orgulhoso quando vocês estão na cozinha (porque esteban kukuriczka é um homem do lar), mostra a coleção de porcelanas, de panelas e se duvidar ainda te dá dicas de qual é a melhor tupperware pra levar comida para o trabalho. é provável que ele fique bastante nervoso e por n razões, será que você vai gostar da comida? será que ele tá falando demais? será que você tá entediada? já sabemos que esse homem é o maior overthinker do mundo e ele ficaria um tiquinho pilhado, sim. capaz de você perceber e ele corar tal qual um moranguinho quando você segura a mão dele e diz que "eu tô gostando muito, kuku...eu gosto muito da sua companhia...", mesmo que morrendo de vergonha de revelar isso também. imagino muito o kuku sendo aquele date que uma amiga em comum arranjou, então, ele vai super tentar quebrar o gelo, te pede para falar mais sobre si e ouve com tanta atenção que é difícil não se acanhar, te pergunta coisas sobre o brasil, te pede dicas de viagens, ou seja, as coisas evoluem muito naturalmente, e quando vocês menos esperam já estão grudadinhos um no outro, com a desculpa de que assim era melhor de conversar. o esteban tem muita carinha de quem fica sem jeito de beijar no primeiro encontro, não quer te desrespeitar, óbvio. então, a iniciativa vem de ti. depois de algumas boas taças de vinho, vocês agora estão sentados no sofázinho do quintal, conversando baixinho, mas você não consegue parar de encarar a boca dele, até que pergunta se ele não vai te beijar e o esteban fica toooooooooodo sem jeito. coça a nuca, pigarreia e faz carinha de coitado, os olhinhos bem assim 🥺 "você quer...que eu te beije?", "eu quero que você queira me beijar" (bem loba tá), "eu quero te beijar", "quer, é?" e aqui ele já começa a ficar perdidinho, principalmente com a sua aproximação, sua mão na coxa dele, o seu cheiro, vai admitir bem tonto de paixão que quer te beijar muito e te dá o beijo mais gostoso da vida. no fim do date, ele fica super preocupado com a sua volta pra casa, pede pra você compartilhar a viagem do uber - que ele te levou até o carro, fazendo até pose de namorado assustador - e manda mensagem assim que você chega, pergutando se você chegou bem. a última coisa que ele te manda é "não consigo parar de pensar no seu beijo, espero que a gente possa repetir a dose...".
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talktomi · 6 days ago
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KWON EUNBI? Até que parece, mas não é. Aquela é LEE KYUNGMI, classificada como ÔMEGA. Ela tem VINTE E NOVE ANOS e é natural de SEONGNAM, COREIA DO SUL, mas atualmente está residindo aqui perto em EUNBIT CHAE. Atualmente, trabalha como STREAMER. Dizem que é muito TAGARELA e ENERGÉTICA. E também pode ser ESQUENTADINHA e VOLÁTIL, acredita? Mas quando passa, deixa para trás aquela essência de CEREJA COM NOTA DE CHAMPANHE.
Personalidade
Dona de uma personalidade volátil, alegre e bastante energética, Kyungmi adora conversar, fala até pelos cotovelos e está sempre em busca de algo para fazer. Não gosta de nada que seja planejado e detesta, acima de tudo, coisas entediantes. Isso não é para ela, gosta do agito e nem precisa ser festas, gosta de algo para sentar e conversar por horas, e pessoas que estão sempre embarcando nas loucuras inesperadas que ela arruma. Por mais simpática que Kyungmi seja, ela passa por períodos hormonais onde se torna muito temperamental e se não gosta de algo, nada tira isso da cabeça dela. Seu humor é volátil e acredita no ódio à primeira vista.
Headcanons
Uma streamer famosa que teve férias patrocinadas em um país onde não conhecia nada, e por mais que fossem férias “patrocinadas”, estava animada com tudo que estava conhecendo e aproveitando para aprender mais sobre a moda local, as maquiagens, os lugares e, principalmente, o idioma. Kyungmi sempre foi uma turista animada e curiosa, sempre se metendo em problemas e gravando isso. O passatempo favorito dela era gravar os estabelecimentos sem querer nada em troca, subir em suas redes e se divertir com os comentários das bobeiras que apronta.  O canal dela é uma bagunça e por isso faz sucesso, ela tem vídeos vlogs, jogando algo novo e de reacts.
Ela criou o canal de forma aleatória. Foi uma loucura momentânea que acabou dando certo e sem notar se viu tendo vários inscritos. Trancou a faculdade de medicina para ser livre sem limites. 
De repente, ela recebeu um convite para ir a Curaçao em um período de férias e gravar suas aventuras, com a possibilidade de estabelecer um contrato no país e também seu estúdio de gravação. Ela precisaria aprender o idioma e cativar o público local. Até pensou em recusar, mas ia tão contra os princípios dela… Ela queria se divertir e parecia ser uma ótima oportunidade, então aceitou e jogou tudo para os cosmos. Os problemas surgiram depois que sofreu um golpe no país. Depois de sofrer um golpe que tomou todo o dinheiro que tinha guardado, ela apresentou fortes indícios de ansiedade, depressão e pânico, e por mais que estava recebendo ajuda dos pais, se viu em um surto repentino analisando toda a vida sentada em sua poltrona premium que comprou com o cartão que tinha roubado de um alfa estúpido que enchia o saco dela. Estava voltando para a Coreia do Sul com um cartão de crédito roubado, teve seu cio durante o trajeto, os sapatos trocados e um sonho de ganhar na loteria para não ter que encarar a cara dos pais que tinham alertado a pequena omega sobre os perigos de se aventurar sozinha em outro país sendo tão vulnerável. Só que ela não acredita que os ômegas sejam vulneráveis, para ela, tudo o que aconteceu foi apenas sua péssima sorte agindo. 
Usando suas últimas economias e gastando tudo no cartão antes dele ser bloqueado, pagou uns meses de aluguel em Eunbit Chae, em Jeju e comprou alguns móveis para o apartamento. Não ia durar muito, mas era um recomeço e teria seu espaço para voltar a gravar. Ela esperava gostar muito mais da sua vida agora e ter uma vida mais tranquila sem muitas loucuras por enquanto.  
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alemdomais · 2 months ago
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me paralisa às vezes a ideia de pensar que nesse mundo de meu Deus quanta gente esteja sozinha à espera de um evento do amor que tanto falam por aí e que raramente dá as caras, mas também ao mesmo tempo quantos pares existindo pelo simples e pobre desejo de se ter o que tanto falam que a gente precisa ter. às vezes nas ruas, você observa e para pra ver e não encontra esse fenômeno nos casais. ali parece não existir nem indício daquilo que você deseja pra si mesmo e espera pacientemente que venha acontecer. e aí muitas vezes, isso tudo que a gente observa faz com que a gente às vezes queira deixar de pensar e mais ainda de esperar. ou eu particularmente, muitas vezes me pergunto, se tenho sido idealista demais ou muito iludida pra vida real. será que pra se viver o amor é preciso aceitar que ele só isso mesmo? nada além que duas pessoas juntas? mas pera aí, e tudo que eu venho planejando e esperando sentir? e os olhares inconfundíveis? e as palavras que faltam pra explicar? e aquela sensação de reconhecimento de quem encontrou aquela parte que faltava finalmente e agora entende o sentido das coisas?e a paz de quem agora pode ser exatamente o que é pela certeza de que o outro te quer assim mesmo, justamente assim, sem mudanças, sem perda da sua essência? será que passei muito tempo sonhando? tanto tempo que agora seja difícil aceitar que amor seja diferente dessas coisas que pra mim se tornaram indiscutíveis. dizem que quem passa muito tempo sozinho, acaba se tornando mais exigente. e eu assino embaixo, sabe? eu acho que depois que você entende que consegue se guiar sozinha no escuro, não é qualquer breu que te coloca medo. aí você fica sempre na expectativa de alguém que chegue pra sei lá, de alguma forma facilitar essa parte ou só entender. alguém que saiba que não precisa estar ali pra você mas está pelo simples prazer de estar. está porque é você. e não pra consagrar o que os rótulos obrigam, mas porque quer e eu e você sabemos que essa coisa de querer transcende o que pode ser dito. a gente vê. a gente sente. eu quero, e só quero amar com esse sentido.
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xiaodeyongqi · 6 days ago
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— do i know you? @lonellystarxx
Xiaoli estava sentada em um canto do baile depois de cansar de andar e de conversar com quem tinha interesse em manter um diálogo com ela. Seu coreano não era dos melhores, mesmo tendo estudado muito para ficar boa, e estava usando essa oportunidade para colocar tudo o que sabia em prática. Já que ia ficar de férias em Jeju, tinha que pelo menos ter uma confiança na hora de conversar com as pessoas. Porém, agora estava cansada disso, a sua cabeça já estava dando indícios do começo de uma dor de cabeça, para a sua infelicidade. Então ficou quietinha na sua, beliscando a comida e bebendo um pouco de champanhe enquanto observava o movimento do local.
Mas algo chamou completamente a sua atenção, Xiaoli só não esfregou os olhos por causa da maquiagem, não queria ficar toda borrada. Chegou a dar um pulo do cadeira com o que viu, ou achava ter visto, mas não tinha muita certeza. Muitas pessoas estavam passando na frente quando jurou ter visto o rosto de seu namorado-fake-quase-ex? quando o homem tirou a máscara do rosto. Não conseguiu controlar o impulso de ir na direção dele completamente movida pela expectativa de estar certa, só parando quando estava atrás dele e o cutucando para chamar sua atenção. Só foi cair na real do que estava fazendo quando ele virou em sua direção, com a maldita máscara no rosto novamente, e agora não fazia ideia do que falar.
— Eu te conheço? — soltou sem pensar, se xingando em mandarim em seguida, nem ligando mais.
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stcnecoldd · 8 months ago
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‎‎‎‎   U N D E R W O R L D・ D A Y 2
No tenebroso labirinto do Submundo, onde o tempo se arrastava em uma eternidade desprovida de luz, um frio premonitório subitamente percorreu a espinha de Aurora, enviando arrepios por todo seu corpo. A sensação súbita foi o primeiro indício de que algo se aproximava. Sem hesitar, sua mão instintivamente alcançou a adaga presa à cintura, a arma que, desde seu doloroso pouso, permanecia firme em sua forma e não havia retornado ao estado de pingente. Estando em um território tão desconhecido quanto ameaçador, sabia que baixar a guarda, mesmo por um instante, seria arriscar-se demais. Seus olhos, atentos e vigilantes, varreram o ambiente em busca de qualquer sinal de movimento. Avistou apenas o grupo de campistas a alguns metros de distância, mantendo-os sempre dentro de seu campo de visão.
Não muito tempo depois, suas narinas foram invadidas por um cheiro pungente, semelhante ao enxofre, que trouxe uma expressão de confusão ao seu rosto por sua estranha familiaridade. Havia se acostumado ao odor incômodo depois de perceber que encontrara uma companhia silenciosa e compreensiva enquanto vagava pelo território da floresta em busca de contemplação e fuga. Já fazia tanto tempo desde a última vez que o encontrara. Na verdade, desde o momento em que todo o acampamento se uniu para caçar o cão infernal que fora responsabilizado pela morte de um semideus. Embora fosse inevitável sentir certa apreensão, Aurora sempre teve uma convicção profunda de que aquela culpa não pertencia à criatura que a visitava sempre que ela precisava, quase como se houvesse uma ligação inexplicável que os conectasse no silêncio. Os olhos da criatura podiam arder como brasas, mas nunca pareciam ameaçadores para ela. Apesar de sua aparência aterradora, sempre foi mais um aliado do que uma ameaça, um guardião silencioso que ela muitas vezes acariciava e alimentava em segredo. Talvez ele já tivesse percebido, antes mesmo que ela própria se desse conta, que havia encontrado uma nova companhia para preencher seus momentos de solidão, por fim decidindo manter-se afastado.
De repente, no meio daquele vazio interminável, um som rasgou a taciturnidade: um rosnado gutural que fez Aurora colocar-se de pé com um salto, tomada por uma mistura de exaltação e alerta. Seus olhos se arregalaram enquanto tentava identificar a origem do som, até que uma sombra se destacou entre as rochas, movendo-se com a agilidade de uma criatura habituada à escuridão. As batidas do seu coração se aceleraram, não por medo, mas por uma esperança crescente. Da penumbra, então, emergiu um imponente cão infernal, com olhos vermelhos que brilhavam intensamente na escuridão. Aquele não era um monstro qualquer, e ela o reconheceu de imediato. Era o mesmo cão infernal que, nas horas de tranquilidade no acampamento, costumava patrulhar as bordas do campo ao seu lado. Aquele a quem havia carinhosamente apelidado de Blizzard.
Parando diante dela, o animal cravou o olhar intenso no seu, possibilitando um instante de conexão em meio ao caos que enfrentava. Não sabia se era o motivo da visita, mas sentia a esperança de retornar ao acampamento crescer dentro de si, iluminando seu semblante com um sorriso contido. Como era bom reencontrar o velho amigo! Sua presença, apesar de imponente, era estranhamente reconfortante. Foi então que Aurora percebeu algo preso nas mandíbulas do animal. Apertando os olhos para enxergar melhor, identificou uma mochila velha e surrada, mas ainda intacta. Com movimentos majestosos, o cão depositou a mochila aos seus pés, mantendo os olhos brilhantes fixos em sua figura, como se soubesse exatamente o que estava fazendo e firmando uma promessa de lealdade. Aquilo era tão inacreditável que um riso baixo, de pura admiração, escapou de seus lábios. Tremendo de alívio e surpresa, ela se ajoelhou para recolher a oferenda com imenso cuidado, como se estivesse recebendo um presente precioso. E era.
Sem perder tempo após cumprir sua missão, o cão infernal trotou de volta para o lugar de onde havia surgido, lançando apenas um último olhar rápido em sua direção antes de ser engolido novamente pelas sombras, desaparecendo de sua visão como uma névoa que se dissipa no ar. O coração de Aurora ainda batia acelerado com a emoção de revê-lo, mas ela sabia que não havia tempo a perder. Com a ansiedade crescendo, apressou-se em abrir o zíper da mochila, usando o queixo e a mão saudável para realizar o movimento preciso. Ao abrir, encontrou alguns mantimentos industrializados. Um sorriso impressionado curvou seus lábios enquanto balançava a cabeça em descrença. Era óbvio que o cão a havia encontrado com ajuda! Dirigindo o olhar para o ponto onde o avistara pela última vez, sussurrou com a esperança de que pudesse ouvi-la. ── Obrigada. ── A palavra simples carregava uma genuína e profunda gratidão. Embora ainda fosse um mistério a identidade de quem enviara a criatura até ela, sabendo que o cão não agiria daquela forma por instinto próprio, depositava sua confiança nele. Com isso em mente, voltou-se para os demais campistas, erguendo os mantimentos no ar com um discreto sorriso ainda nos lábios. ── Parece que agora temos o que comer. ── Anunciou, esperando que aquele pequeno gesto fosse suficiente para levantar um pouco os ânimos exauridos de todos, que ansiavam pela liberdade daquele lugar sombrio.
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luneefrancis · 3 months ago
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𝐒𝐮𝐬𝐬𝐮𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐝𝐨 𝐯𝐞𝐧𝐭𝐨 | 𝐂𝐡𝐚𝐫𝐥𝐞𝐬 𝐒𝐦𝐢𝐭𝐡
Avisos: Esta é a primeira história que posto aqui no Tumblr, não contém hot, pois não apoio esse tipo de literatura. As imagens na capa são do Reddit e do Pinterest (créditos aos usuários).
Sinopse: Charles Smith não era o homem mais sociável da gangue, mas para você, era o melhor para estar ao lado. Fazia-lhe sentir segura e confortável quando passeava com ele. Certo dia, incapaz de esconder seus sentimentos por mais tempo, você decide confessar seus sentimentos por Charles, e a reação dele é surpreendente.
𝐄𝐬𝐩𝐞𝐫𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐠𝐨𝐬𝐭𝐞! 🤍
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A caminho da lagoa Moonstone,
O barulho dos cascos em meio a terra era o que a fazia sentir feliz e tudo ao redor parecia mais vívido, a poeira deixada atrás era o indício de um presente já tornando-se passado. O ocasional cantar dos pássaros, o relinchar dos cavalos... De repente, a uma distância foram ouvidos alguns urros, até então desconhecidos. 
—Você sabe o que é isso? —Ele pergunta e sem sombra de dúvida, já sabe a resposta. Em toda a gangue, Arthur e Charles são os que mais possuem conhecimento sobre a natureza que os cerca.
Esquecera-se de que Charles estava ali, estava tudo tão silencioso, que nem pensara que ele queria conversar.
—Parece uma vaca, mas selvagem? —Você meneia a cabeça com um sorriso meio torto,
—Eles são parecidos, —Ele acena a cabeça. — E com certeza, bem maiores.
Ele então, parece ter uma ideia e para a sua égua, Taima, puxando a rédea levemente e então, vira-se. —Quer dar uma olhada?
Charles a convidando para algo? Parece fantasia, mas por que negaria?
Você acena a cabeça com um sorriso e então, aos trotes descem um pequeno morro indo em direção a uma grande planície. A brisa sopra sutilmente e algumas pedras enfeitam a grama mista de verde e amarelo, já desgastada pelo clima.
Então, você percebe ao longe o que seriam os maiores animais que já vira: bisões. E meu Deus, como são enormes. O olhar de surpresa é tão evidente, que nem seria possível que notasse Charles a olhando perifericamente com um sorriso leve.
—Podemos chegar mais perto? —Pergunta olhando para ele, esperançosa. Talvez não sejam tão agressivos quanto imagina, podem ser gigantes gentis, como Charles.
Ele desvia o olhar e encara as planícies. —Sim, mas não tão perto. Vamos respeitar o espaço deles.
Logo, os dois galopam a um ponto mais próximo dos bisões. É uma imensa manada, o que a deixa ainda mais maravilhada são os filhotes, que correm livremente. São tão pequenos, mas daqui a pouco tempo, já se tornarão gigantes como seus pais.
Charles contou que estão em processo de migração e que estão em busca de água.
—Talvez estejam fugindo de caçadores, é muito comum. O que mais me irrita são os que matam esses animais por diversão, não por necessidade. —Ele franze as sobrancelhas, parecendo estar em pensamento profundo. —Uma vez, estava cavalgando com Arthur e vi vários deles mortos, todos os corpos estirados no chão... Foram deixados ali pra morrer. Nós achamos os culpados e... —Ele pausa, não querendo terminar a frase.
—E...?
—Eles aprenderam uma lição. —Sua frase é curta, claramente não querendo prolongar o assunto. Ele desce de Taima, faz carinho em seu focinho e então, se aproxima de você. —Vamos?
Você acena que sim e ele a ajuda a descer do cavalo.
—Sem barulhos. Vamos mais perto assim. —Ele se agacha minimamente, caminhando de forma furtiva até uma pedra mais próxima dos bisões.
Você o acompanha e então, param atrás da pedra e ajoelham-se para que possam ver a manada.
—Isso é perfeito, Charles.
Charles sorri junto. Uma imagem tão rara, mas tão bonita. Deveria dizer a ele quando fica lindo sorrindo ou está tudo estampado em sua face?
O silencio se estabelece por alguns minutos, deixando apenas o vento sussurrar. De repente, ele decide falar.
—Minha mãe era uma nativa... Sempre me contava histórias sobre os bisões. Como eles são sagrados para o nosso povo e devemos respeitá-los, eles provêm muitas coisas para nós... —Sua mão paira sob o chão, afundando-a lentamente na terra.
Você sempre se perguntou sobre as origens de Charles, além do que a etnia demonstrava fisicamente e também sobre a sua família.
—Sua mãe devia ser uma pessoa muito boa, Charles.
Ele sorri um pouco, dando um aceno de cabeça. Logo, só podem ser ouvidos os pássaros e a brisa suave.
—E o seu pai? Como ele era?
—Meu pai... —Ele engole seco, olhando as próprias mãos. —Ele era um homem bom, mas quando minha mãe foi sequestrada por soldados e não achamos o seu paradeiro... —Franze as sobrancelhas— Tudo mudou. Meu pai começou a beber e a não parar mais, estava sempre angustiado com tudo. Me virei sozinho com tudo isso, até os 13 anos, quando saí de casa. Nunca mais tive notícias dele.
O coração doeu só por ouvir tudo o que contou, porém, o mais dolorido seria ter vivido tudo aquilo e não ter tido a capacidade de mudar o que estava acontecendo. Seu passado não podia ser alterado, como Charles tornou-se alguém tão honroso tendo uma história tão conflituosa?
Você se coloca no lugar dele e então, tudo parece mais doloroso. Uma dor aguda invade seus olhos e você tem certeza de que eles brilham com as lágrimas iminentes.
—Tenho certeza de que teriam muito orgulho se vissem quem você se tornou. —Você suspira, olhando para ele. Embora tente sorrir, sua expressão demonstra toda a aflição que sente por ele. —Você é um homem bom, Charles.
—Tento ser. —Ele respira fundo, olhando em frente e um pequeno sorriso se forma em seus lábios.
Os dois se sentam e o silêncio a seguir é confortável, é nítido que confiam um no outro. Mas não consegue parar de pensar, seria esse o momento para tentar? Quando teria outra oportunidade?
Com muita hesitação, você coloca sua mão sob a dele. São essas pequenas atitudes que você tem, para tentar fazer com que ele entenda os seus sentimentos.
Ele olhou o enlace das duas mãos, o olhar um pouco arregalado. Ele sentiu como se aquilo representasse toda a ligação entre vocês: suas mãos, tão delicadas e opostas às dele, como se o toque tão leve suavizasse toda a dureza da vida.
Charles jamais saberia explicar aquilo em palavras, não era um poeta e estava longe de ser, porém, tentaria demonstrar. Com uma súbita coragem no peito, ele vira e entrelaça as mãos, apertando firmemente.
Um gesto tão simples, mas apenas vocês dois saberiam o quanto aquilo importava.
Sem conseguir ir mais adiante com aquele segredo, uma onda de determinação a invade e faz com que você decida confessar o que sente.
—Charles, eu... —As palavras parecem presas na garganta, é quase impossível contar tudo o que está sentindo. —Desculpa, eu não consigo... —Uma risada nervosa escapa pelos seus lábios.
Ele ri um pouco e então, se vira para encará-la com um sorriso suave. —Eu... Eu só quero que você saiba que eu também sinto isso.
Ele sabia o que você estava prestes a contar? Ou era apenas um blefe?
—Isso o que? Eu não acho que estamos falando da mesma coisa. —Você balança a cabeça. Droga, por que foi falar tão impulsivamente, mesmo sabendo que criou expectativas e que elas podem ser facilmente despedaçadas?
—Eu gosto de você... —Ele pausa. —Mas me arrisco a dizer que eu te amo.
Seu coração vacilou por um momento e após a parada abrupta, palpitou de forma desenfreada. Uma sensação quente correu-a pelo rosto.
Você mal podia acreditar nas palavras ditas por aquele homem, Charles gostava de você esse tempo todo? Isso era humanamente possível?
Parece que ele imediatamente se arrependera do que confessou, encarando de volta o chão. E se ela estivesse falando sobre outro assunto? Acabara de revelar o que sente e nem sabia se esse era o momento certo, era mesmo um tolo.
—Meu Deus, Charles, o que você tá falando... É sério mesmo? —Você aperta a barra do vestido. É algo que faz quando está nervosa.
Charles percebe seu nervosismo e mesmo se sentindo da mesma maneira, tenta tranquilizá-la com um sorriso reconfortante. O que funciona... Muito bem?
—Sabe que não brinco com coisas assim. —Ele responde rapidamente.
—Eu te amo. —As palavras despejam. —Eu só não quero que tudo isso seja um sonho.
Suas palavras fazem com que Charles não consiga esconder seu constrangimento, ele exibe um sorriso tão bobo, é claro que a ama.
—Não me faça dizer duas vezes, já foi difícil na primeira vez... —Ele ri um pouco. —Eu não sabia como fazer que você percebesse, não sou bom com palavras.
Espera um pouco, era por isso que ele estava a ajudando mais? Se oferecendo para passeios e missões só para estar com ela? Conversando mais do que o normal, o que não era tão frequente? Estava tudo tão óbvio.
—Acho que você deixou claro. —Você sorri suavemente, lembrando-se de todas coisas que ele já fez por ti. —O que fazemos agora?
Ele também pareceu ter a mesma dúvida, o que acontece após uma confissão de amor? Ele dá de ombros, sem ter uma resposta correta e então, passa o braço em volta dos seus ombros, a deixando o mais próxima possível.
 —Assim tá bom?
Você descansa a cabeça em seu peito, sorrindo. —Mais do que bom.
Mais tarde, cavalgaram à lagoa Moonstone, admiraram a paisagem tão etérea, pescaram alguns peixes para levar ao Pearson e até mesmo, entraram na água afim de se refrescarem do dia tão ensolarado.
Foi incrível, embora tenha sido difícil cavalgar em roupas encharcadas.
Quando enfim chegaram ao acampamento, tanto ensopados, quanto alegres, havia a certeza de que aquele era apenas o início de um duradouro e próspero relacionamento.
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