#homofobia é crime
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Eu acabei de ver um YouTube shorts de dois cozinheiros fazendo comida e comendo comida no mesmo prato, pqp isso é tão perdidamente gay
#gays comendo#cozinheiros gays#pride month#oi gente eu fiz esse post só pra dizer que#homofobia é crime
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meu. namorado. acabou. de. me. chamar. de. twink.
sou mulher
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Mãe de filho gay confronta muçulmano após declaração homofóbica
O pregador muçulmano Mohamed Shaar, que exerce a função de celebrante de casamentos autorizados em Sydney, na Austrália, declarou que os LGBTQIA+ são “sujos” e, em resposta, uma mulher deixou um recado na caixa de mensagens do celular dele para confrontá-lo: “Tenho um filho lindo e uma neta que são gays. Como você ousa julgá-los se você nem os conhece?”. As informações são do Daily Mail. Shaar…
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#basta de homofobia#combate à homofobia#contra la homofobia#homofóbico#Homofobia#homofobia é crime#homofobia e xenofobia#homofobia en argentina#homofobia en buenos aires#homofobia en rusia#homofobia existe#homofobia que es#homofobia rusia#homofobia w polsce#homofobia w sieci#homofobo#homophobia#la homofobia#loco homofobia#no a la homofobia#stop homofobia#traumas da homofobia#victoria homofobia#videos homofobia#violência e homofobia
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Reaction - Quando você recebe hate por ser pansexual.
Personagens: leitora!feminina, membros!idols
Gênero: angst angst angst
Cont. de Palavras: 4k
Avisos: Homofobia em todas as partes (em especial as parted do Yoon, Tae e JK.), e também palavras e desabafos sensíveis.
Obs: Pansexualidade diz respeito à pessoas que são atraídas por outras pessoas independente de seu gênero! Caso se pergunte a diferença desta orientação sexual para a bissexualidade, no geral a diferença é histórica (o momento e contexto de surgimento de cada uma), e, é claro, a relação e identificação da pessoa com os termos. (Fonte: adm que é bi/pan)
N/A: Oioi, olhem, eu pesei um pouco a mão pra escrever esse React, então ficou um pouco, digamos, real demais em algumas partes. Se por acaso o assunto for gatilho para você NAO LEIA, já é triste demais ter que lidar com isso na vida real, não tem porque prejudicar ainda mais a sanidade e ler aqui também. Mas, apesar dos apesares, para quem for ler prometo que os membros irão te reconfortar em todos, não se preocupe. E também, não se esqueçam que a homofobia é crime, besties! Se cuidem, se você passar por isso, ou se não, cuidem daqueles que passam. Beijinhos, boa leitura <3
Kim Namjoon
Você sabia que, por namorar uma pessoa internacionalmente conhecia, eventualmente a sua anonimidade iria acabar. O que não esperava, no entanto, era que ela seria dilacerada de forma tão brutal. Por isso que estava nesse momento sentada no chão do seu banheiro, completamente imóvel e sem saber o que fazer ao certo.
O motivo? Suas redes sociais privadas, onde compartilhava os detalhes mais particulares da sua vida pessoal apenas com as pessoas mais próximas, haviam sido, de alguma forma, expostas ao público por uma conta anônima (aparentemente teria que rever as pessoas em quem confiava).
Não é que você tivesse algo a esconder, até porque não tinha vergonha de quem era. O ponto é que sabia que, a partir do momento em que o mundo descobrisse certos detalhes sobre quem era, seria instantaneamente julgada e atacada. E convenhamos, ser arrancada do armário à força nunca é algo muito prazeroso.
“Pansexual?? Que merda é essa? Esses lgtv estão começando a querer inventar coisas, juro💀”
Você suspirou, fechando os olhos por alguns segundos enquanto lia mais um comentário no post que mostrava uma foto sua em uma passeata do orgulho que havia participado com seus amigos, segurando a bandeira Pan.
Foi então que você ouviu a porta da frente abrir, e passos apressados começarem a andar pela casa, e entrou ainda mais em desespero. Você sabia que o Namjoon já tinha visto tudo porque havia recebido uma série de ligações e mensagens dele nas últimas horas, mas não teve forças de responder ou mesmo atender qualquer uma delas.
“Jagi! Amor!! Onde você tá???” Você ouviu o desespero na voz dele enquanto provavelmente te procurava pelo seu apartamento.
“No banheiro.” Você disse, com a voz tão fraca que não teve certeza se ele pode ouvi-la, mas logo a porta abriu encerrando a sua dúvida.
“Ai meu Deus, ainda bem que está aqui…” Ele disse, se abaixando do seu lado e te puxando para um abraço. “Eu vi o que aconteceu… e você não me dava sinal de vida, eu fiquei preocupado.”
“Eu sei, me desculpa…” Você disse, com a voz fraca, se aninhando à ele, que te apertou mais forte.
“Não precisa se desculpas, meu bem.” Ele suspirou, se afastando um pouco para poder te olhar nos olhos. “Como está se sentindo?”
“Péssima.” Você respondeu, sentindo um nó se formar na sua garganta. “Eu não sei o que fazer Namjoon… não é como se eu pudesse simplesmente mudar quem eu sou para agradar essas pessoas, não existe uma solução pra isso.”
“É claro que não tem solução, porque isso não é um problema.” Ele voltou a te puxar para perto, colocando a sua cabeça no peito dele. “Se existem pessoas por aí que querem usar a sua forma de amar como uma coisa negativa, só porque não agrada os padrões atrasados e inadequados deles, convenhamos que o problema na verdade são eles.” Você sentiu uma lágrima escorrer pelo seu rosto, e ele foi rápido em limpá-la.
“Eu sei que está certo… mas ainda dói.” Você desabou. “Dói saber que as pessoas são tão cruéis com quem não fez absolutamente nada de errado, só porque não somos o que querem que sejamos.”
“Eu sei que dói meu bem, acredite, dói em mim também.” Ele limpou o seu rosto mais uma vez. “Mas tudo o que podemos fazer por enquanto é tentar mostrar para esses que são julgados que não estão sozinhos.” Ele deu um sorriso fraco, tirando uma mexa de cabelo do seu rosto. “E é isto que vou fazer por você todos os dias da minha vida, até não aguentar mais.” Você não resistiu, e sorriu também. “Eu te amo, e você me ama, e se eles têm qualquer problema com isso então eles que se fodam… eu estou contigo até o fim, okay?” Você concordou, sendo puxada para mais um abraço pelo seu namorado.
Kim Seokjin
“Mas que merda…?” O Jin falou para si mesmo, lendo as palavras baixas que apareciam na tela do celular dele.
“Ela é pansexual?? Okay, coloquem aqui abaixo as suas apostas de quanto tempo vai demorar para ela o trair! Eu começo! Dou 2 meses no máximo, depois que perder a fama, vai logo procurar a próxima pobre alma… essas pessoas não sabem amar uma pessoa só de verdade.”
“Que merda?” Ele levantou os olhos, te olhando indignado.
Você nem mesmo sabia da onda de hate que estava levando, apenas ficou sabendo quando uma amiga próxima te alertou por estar ficando preocupada. Quando você viu a principal opinião do público geral (de que iria trair o seu namorado porque aparentemente se você gosta de todos os gêneros então você ficaria com qualquer um), você ficou preocupada que o Jin pudesse pensar algo parecido e decidiu tomar coragem e mostrar o que estava acontecendo para que pudessem conversar e deixar as coisas claras entre vocês.
“Isso não é verdade, Jin… sabe que eu te amo, não é porque eu gosto de outros gêneros que vou te deixar assim-”
“Eu sei disso, Jagi, não tem que se explicar pra mim.” Ele disse, te cortando, mas de forma doce. “Eu tô indignado exatamente pelo tipo de pensamento doentiu que essas pessoas estão tendo…” Você sentiu um alívio percorrer o seu corpo, sorrindo de leve.
“Não faz ideia do quão feliz eu fico por você me entender…” Ele sorriu, mas logo sua expressão preocupada voltou ao rosto.
“Mas de pouco importa eu te entender se não posso te proteger disso…” Suspirou, se levantando de repente.
“Onde você vai?” Você perguntou, se levantando logo em seguida.
“Pra empresa.” Ele desbloqueou o celular, procurando algum contato que não conseguiu decifrar o que era, e logo levando o aparelho ao ouvido. “Manager-nim?” Ele disse depois de alguns segundos, fazendo você o olhar desesperada e começar a tentar comunicar sem sucesso para que ele esquecesse disso. “Viu o que te mandei, certo? Sim… já conseguiu falar com os advogados?” Você entrou em ainda mais desespero, quase arrancando o celular dele com suas próprias mãos. “Ótimo… sim, ela está bem… okay, vou ver com ela então. Até logo.” Ele enfim desligou o telefone, e você o deu um tapa no braço. “Ai!”
“Jin o que você tá fazendo?” Você perguntou, sem ligar para a dramática dor dele.
“Me preparando pra processar todo idiota que falar de você, o que mais seria?” Ele disse, como se fosse óbvio.
“Sekjin!” Você disse, suspirando. “Se for processar todo mundo vai ficar pra sempre fazendo isso.” Ele pareceu enfim se acalmar, lembrando que mais do que punir as pessoas, ele deve garantir que você esteja bem.
“Jagi, vem aqui…” Ele falou, abrindo os braços, onde você não demorou em se aninhar, e ele a cobriu em um abraço. “Você sabe que você é a pessoa que eu mais amo na vida, não é?” Você concordou, mesmo que incerta. “E sabe que é a pessoa com quem eu mais me preocupo também, não é?” Você deu de ombros, e ele levantou uma sobrancelha, se afastando um pouco para te olhar, fazendo você suspirar e concordar. “Então… acha mesmo que eu não vou fazer o que estiver no meu alcance pra te proteger daquilo que te machuca?” Você ficou uns segundos sem dizer nada, o que fez com que ele suspirasse e segurasse o seu rosto de modo que olhasse para ele. “Você é perfeita aos meus olhos, e uma das pessoas mais maravilhosas que eu conheço… e é frustrante que as pessoas não vejam isso por se cegarem com um preconceito, e usarem isso para tentar invalidar não só o nosso amor mas a sua integridade.” Você não conseguiu evitar se emocionar um pouco com as palavras do Jin, que percebeu e sorriu de leve, beijando a sua testa. “Você é muito mais do que eles dizem não se preocupe… e agora se me der licença, eu tenho uma série de processos para abrir.” Finalizou a fala, de uma forma um tanto quanto dramática, te dando um selinho e enfim se soltando, indo até a porta e fazendo você soltar uma leve risada.
Min Yoongi
“Sim, a S/N foi à parada do orgulho aqui de Seul…” O Yoongi disse, na live que estava fazendo sozinho. “Ela estava com medo porque sabia que ia ser vista, mas fiquei feliz que foi mesmo assim, ela ficou muito contente, e até encontrou alguns de vocês lá.” Ele sorriu, orgulhoso, mas logo a expressão dele caiu completamente.
“Ela diz que é pansexual como desculpa pra ser uma p*ta”
“Que tipo de raciocínio é esse, hein?” Ele disse, visivelmente nervoso, após ter lido o comentário em voz alta. “Até onde eu saiba, quem uma pessoa ama não define em nada esse tipo de coisa.” Levantou uma sobrancelha, cruzando os braços e se encostando na parte de trás da cadeira. “Mas se vocês não conseguem se controlar e querem dormir com todo mundo que seja do gênero que te atrai, aí o problema já não é meu…” Deu de ombros. “E muito menos problema da S/N.”
Depois disso ele mudou de assunto rapidamente, e não demorou muito para encerrar a Live por completo, com uma desculpa qualquer de trabalho. Porém, na realidade, ele precisava mesmo era te encontrar o mais rápido possível. Você nunca, nunca mesmo, perdia uma live sequer dele, e ele tinha completa noção de que dessa vez não tinha sido diferente (até porque as dezenas de mensagens que você havia o enviado desde o momento em que ele respondeu ao fã já comprovavam isso).
Mas afinal ele nem mesmo teve que sair do estúdio para te encontrar, pois assim que encerrou a Live e se despediu, ele ouviu uma batida na porta, já sabendo quem seria.
“Yoongi você tá pirado, é?” Você disse, já entrando no estúdio dele, que suspirou.
“Oi pra você também Jagi…” Ele disse, irônico, e você o ignorou.
“Min Yoongi… me diz porque você achou que seria uma boa ideia dar patada em um fã?!” Falou, visivelmente em desespero.
“Gente homofóbica não é meu fã não…” Ele respondeu, levantando uma sobrancelha. “E vem cá, por que você tá tão brava assim? Eu estava te defendendo!”
“Sim, mas a troco de que, Yoongs?” Você falou, e ele se acalmou ou ouvir o apelido que você sempre usava com ele. “Eles vão continuar me odiando, mas vão passar a odiar você agora também… não quero que você me defenda se em troca for prejudicar a sua imagem…” Ele suspirou, te puxando para um abraço quando terminou de falar por perceber que estava à beira de lágrimas.
“Amor… eu entendo a sua preocupação, entendo mesmo.” Ele disse, acariciando o seu cabelo enquanto percebia as suas primeira lágrimas molharam a camiseta dele. “Mas você é muito mais importante pra mim do que a minha aceitação pública.” Se afastou um pouco para poder te olhar nos olhos. “Eu te amo S/N… e não vejo qual o sentido em ser admirado pelas pessoas, se essas pessoas têm visões tão baixas e nojentas de você.” Voltou a te abraçar. “Você é importante demais pra mim pra eu deixar que continuem te atacando e te machucando, mesmo que isso custe a minha popularidade… eu sou um homem de princípios, sabe.” Disse, tentando quebrar um pouco o gelo com a última frase, o que funcionou, pois fez você dar um leve sorriso, se afastando e segurando o rosto dele com as mãos.
“Eu te amo, sabia?” Você disse, olhando no fundo dos olhos dele, que sorriu e te deu um selinho doce.
“Sim, eu sabia… mas nunca é demais ouvir isso de você.” Você sorriu também.
“Agora, se eu fosse você eu me preparava pra bronca que vai levar do Manager e do Namjoon…” Você falou, fazendo ele rir de leve.
“Eu não ligo pro que o manager diz… e sinceramente eu acho que o Namjoon teria dado um esculacho muito maior no meu lugar, então não tem com o que se preocupar.” Disse, por fim, te fazendo rir.
Jung Hoseok
“Pansexualidade não existe. Ela é apenas uma bi encubada.”
O Hobi leu e releu o comentário umas cinco vezes antes de compreender de fato o grande ponto dele, e concluiu que não havia nenhum. Mas, apesar de saber que o melhor seria deixar isso de lado, e seguir com o dia dele, ele não pôde ignorar as centenas de curtidas que aquelas palavras bobas tinham recebido.
Ele não fazia ideia se você tinha conhecimento dessa nova e surpreendente onda de hate que estava levando, mas sabia que, independentemente disto, ele queria poder conversar com você sobre esse assunto. Por isso te chamou para passar a noite no apartamento dele aquele dia, depois do trabalho.
“Você tá estranho… aconteceu alguma coisa?” Você perguntou, se ajeitando no sofá para ficar mais perto dele. “Sabe que pode me dizer qualquer coisa, né?”
“Eu sei, e quero te dizer mesmo, é só que…” Ele suspirou, te deixando ainda mais preocupada. “Eu li umas coisas na internet hoje cedo, enquanto estava almoçando, e não gostei muito… falavam sobre você.” Você já imaginava o tipo de coisa que poderia ser, então não estava surpresa.
“E o que foi?” Perguntou, e ele pegou o celular dele que estava ao lado, para lhe responder.
Você apenas leu em silêncio o post, concordando com a cabeça e, depois de alguns segundos, suspirando. Estava decepcionada, mas não surpresa.
“Já ouvi isso algumas vezes mesmo.” Falou, fazendo ele te olhar, com um olhar chateado.
“E por que dizem isso?” Perguntou, de forma genuína, mas você apenas deu de ombros.
“Muitas pessoas têm dificuldade em entender o diferente… e por não entenderem, acham que esse diferente está errado.” Falou, e ele inclinou a cabeça um pouco pro lado, claramente incomodado.
“Quem eles acham que são pra definir a orientação sexual dos outros assim…” Ele falou, cruzando os braços, e fazendo você soltar uma leve risada. “Se dizem super aliados e inclusivos, mas se as pessoas não se rotulam do jeito que querem eles fazem um escândalo?”
“Seres humanos são hipócritas.” Você respondeu.
“E põe hipócritas nisso…” Ele concluiu, negando com a cabeça. Mas então se ajeitou no sofá e lhe olhou, segurando as suas mãos. “Você não se importa com essas coisas?”
“Claro que me importo... sempre me machuca ler essas coisas.” Disse, e ele concordou, te puxando para se aninhar no peito dele. “Mas eu tento não deixar que tenham esse poder tanto assim, sabe?” Ele concordou mais uma vez. “Por mais que me chateie, tento ignorar… lá no fundo é sempre o melhor a se fazer.”
“E é mesmo…” Ele deu um beijinho no topo da sua cabeça. “E sabe que independente de tudo, eu ainda vou estar do seu lado, né?” Perguntou, e você sorriu de forma suave, olhando para ele e concordando com a cabeça.
“Sei, sim…” Ele sorriu também. “Mas agora vamos deixar esses preconceituosos de lado e aproveitar nossa noite direito!”
Park Jimin
“S/N?” O Jimin chamou, assim que entrou no apartamento que dividiam, estranhando a sua falta de resposta. “Jagi?” Tentou mais uma vez, com um apelido carinhoso, e tendo o mesmo silêncio, o que o deixou preocupado.
Mas não demorou muito para que ele te encontrasse. Você estava no escritório, sentada em frente ao seu computador e com fones de ouvido, o que explicava a sua falta de resposta mais cedo. Quando ele se aproximou para te chamar, porém, ele congelou ao perceber o que estava na sua tela.
Era um post que alguém tinha feito sobre você, com uma foto que tinha tirado quando visitou uma ONG que acolhia crianças LGBTQIA+ que estavam em situação de rua por não terem acolhimento e segurança em casa. Nessa foto em específico, você estava de pé, parecendo estar contando uma história ou algo assim, e com uma bandeira Pan nos seus ombros.
O quanto a foto era bonita foi a primeira coisa que o Jimin pensou, sorrindo levemente. Mas logo o quentinho no coração dele foi embora, quando ele desceu os olhos um pouco mais e começou a ver alguns dos comentários.
“Legal ela querer ajudar e tal… mas não seria melhor orientar as crianças à pararem com essas merdas e voltarem para casa? Com esse exemplo dela vão ter mais e mais na rua, isso sim.”
O Jimin franziu o cenho no mesmo instante em que você soltou um suspiro de derrota, se inclinando levemente pra trás e quase pulando para fora da cadeira quando sentiu que tinha alguém atrás de você. Mas logo relaxou quando viu que era o seu noivo.
“Meu Deus, amor, você quer me matar do coração ou o que?” Você falou, tirando os seus fones e colocando a mão no peito de forma dramática, e ele apenas negou com a cabeça, voltando a olhar para a tela.
“Eles sempre dizem esse tipo de merda?” Ele perguntou, fazendo você voltar a olhar para a tela e concordar com a cabeça, suspirando mais uma vez.
“Por incrível que pareça sim.” Voltou a se sentar. “Eles falam as maiores atrocidades do mundo, e depois não entendem porque os outros dizem que eles são o problema… seria até cômico, se não fosse trágico.”
“Pra uma pessoa olhar pra uma imagem dessas, sabendo o contexto, e ainda assim falar esse tipo de merda…” Ele suspirou também, se apoiando na sua cadeira de forma que ficasse atrás de você, e com a cabeça dele encostada em cima da sua. “Realmente não deve fazer ideia do que é amor ao próximo…” Você concordou mais uma vez.
“Só se o próximo for, agir e pensar igual a ele…” Disse, com uma risada sem graça.
Depois de alguns poucos segundos, ele se afastou de você, rodando a cadeira para que olhasse diretamente nos seus olhos.
“Você sabe que é incrível, né?” Ele disse, segurando o seu rosto. “Não importa o que esses idiotas dizem… você é tipo, muito muito incrível.” Você riu, levemente envergonhada.
“Eu não faço nada extraordinário, Jimin…” Pegou as mãos dele, as abaixando e apertando de leve. “Quero só ajudar a proteger eles exatamente desse tipo de coisa.” Indicou a tela com a cabeça. “Isso está na conta oficial da organização… eu estava deletando os comentários negativos pras crianças não verem.”
Se o seu parceiro já estava completamente orgulhoso e apaixonado por você, isso o derreteu por completo, o que se mostrou pelo sorriso de bobo apaixonado no rosto dele, e o beijo doce que te deu logo em seguida.
“Você é incrível, Jagi.” Ele repetiu olhando no fundo dos seus olhos, e ele afastando logo em seguida, indo em direção à porta do cômodo. “Eu vou buscar o meu laptop.” Ele disse, saindo. “Vou te ajudar com os comentários!” Gritou, já do corredor, fazendo você soltar uma leve risada, agradecendo mentalmente pela pessoa que tinha ao seu lado.
Kim Taehyung
Quando você tomou a decisão de fazer algum tipo de posicionamento público sobre a sua orientação sexual, você sabia que seria extremamente estressante. Mas, ainda assim, achava que seria melhor você mesma dizer para todos, do que se a Internet descobrisse por conta própria.
Mas, nesse momento você estava começando a se arrepender profundamente dessa decisão.
Tudo começou com você abrindo uma conta pública no Instagram, coisa que até então não havia por motivos de privacidade. Mas pensou que, já que queria melhorar o seu relacionamento com o fandom, e deixar as coisas mais genuínas possíveis, ter uma conta onde pudesse interagir diretamente com todos seria algo que pudesse deixar as coisas melhores.
E de fato, pelos primeiros dias tudo funcionou surpreendentemente bem. Claro que haviam comentários negativos aqui e ali, mas no geral as pessoas pareciam ao menos serem minimamente civilizadas.
Mas tudo desandou quando você decidiu que era a hora de tomar o próximo passo. Acabou optando por postar um pequeno vídeo falando sobre a sua orientação sexual, tentando ao máximo possível parecer como se estivesse conversando com algum amigo ou algo do gênero. Falou sobre como percebeu, como se assumiu para as pessoas mais próximas, e também como foi que contou ao Tae (assim como a reação dele).
No começo, parecia que isso tinha dado resultados positivos. Chegaram algumas mensagens positivas, e via que o vídeo estava começando a ser compartilhado por diferentes pessoas em diferentes plataformas, mas foi exatamente aí que o problema chegou.
Vocês acreditam que tenha sido questão das pessoas
“Ótimo, mais uma ameaça de morte para a coleção.” Você disse, suspirando ao abrir a mensagem que tinha recebido na sua rede social.
“Você deveria se envergonhar de se envolver com o Tae. Gente como você precisa mesmo é morrer e ir pro inferno, que é o seu lugar.”
“Credo, que horror…” O Tae disse, suspirando ao seu lado e olhando para a tela do seu computador. “Anota o nome de usuário desse também, vai tudo pro advogado.” Dessa vez quem suspirou foi você.
“Precisa mesmo disso tudo, Tae?” Você perguntou. “Isso só vai deixar eles mais irritados…”
“Ótimo, eu quero deixar eles furiosos.” Ele respondeu. “Quero que a semana… não, o mês deles seja horrível. Que fiquem tão irritados que não consigam mais fazer nada certo.”
“Amor…” Você disse, deixando o computador de lado e passando os braços pelo pescoço dele, que já estava claramente nervoso. “Eu vou ficar bem, não precisa se desgastar tanto assim por essas coisas…”
“Se vai ficar bem é porque não está agora.” Ele respondeu, se aconchegante em seus braços, que começou a acariciar os cabelos dele no mesmo instante. “E você sabe que eu tenho vontade é de matar as pessoas que te machucam… processar elas não é nada demais perto do que eu quero fazer de verdade.” Você soltou uma leve risada com o comentário, o que o relaxou um pouco, já que se afastou do seu abraço e te olhou no fundo dos seus olhos. “Sei que não quer que eu me preocupe nem gaste minha energia com isso, mas por favor tenha em mente que você não é um fardo, S/N…” Você ficou em silêncio ao ouvir essas palavras, sem saber ao certo como o Tae sabia o que você estava sentindo melhor do que você mesma. “Você é alguém que eu ame e queira bem, então me deixa cuidar um pouco de você, por favor…”
Não tinha como você dizer não para isso, nem o pior dos monstros conseguiria negar um pedido tão doce e convincente quando esse. Então você apenas concordou, sorrindo de forma doce, e voltando a puxá-lo para um abraço, se aconchegando no mesmo.
“Eu te amo…” Você murmurou. “Obrigada por estar aqui por mim…”
“Eu te amo ainda mais.” Ele beijou o topo da sua cabeça. “E eu vou ficar aqui pra sempre, se me deixar… não se preocupe.”
Jeon Jungkook
Quando começou a namorar o Jungkook, você já tinha uma leve noção de que a sua privacidade acabaria por completo. O que não tinha se dado conta, no entanto, era que a privacidade do seu passado também acabaria.
Tudo começou com você dizendo a universidade onde havia estudado, uma das únicas informações pessoais que você já havia dito. Depois disso, foi questão de dias até que já tivessem encontrado inúmeras informações suas. Uma das coisas que encontraram, por exemplo, foram fotos da sua juventude, fosse de páginas da república em que vivia, ou mesmo das redes sociais dos seus antigos colegas de turma.
E é claro que, junto com essas imagens, foram encontradas imagens suas com seus ex-relacionamentos. Eles não eram muitos, mas ainda assim eram diversos. Teve três relacionamentos na universidades, e todos com pessoas visivelmente Queers, e é claro que isso aparentemente foi uma afronta da sua parte. Como ousa você ter amado pessoas!
“Nossa o histórico de relacionamentos dela é quase um rodízio… não tem padrão nenhum, acho que o Jungkook vai ser só mais um pra essa p*ta.”
“Eu não acredito que esse tipo de gente se diz meu fã…” O seu namorado disse, visivelmente irritado. “É sério que eles ouvem nossas músicas e depois saem por aí despejando bosta pela boca desse jeito? Quem eles pensam que são?”
Normalmente, quando o Jungkook se estressada com qualquer coisa você usava do raciocínio lógico pra acalmar ele. Mas, nesse caso, não importava o quanto você pensasse em algum argumento, nada fazia sentido algum para o que estavam falando.
“Não precisa se estressar com isso, meu bem…” Você disse, e ele negou com a cabeça.
“Não tem como não me estressar, S/N.” Você percebeu que a situação era séria mesmo quando ele te chamou pelo seu nome. “Como você se sentiria se as pessoas saíssem por aí falando essas coisas sobre mim? Iria ficar bem?”
“É claro que não…” Você se rendeu, se sentando na ponta da cama. “Eu já não estou bem, Kook…” Ele se acalmou, ao ver a sua vulnerabilidade, se sentando ao seu lado e te puxando para junto dele. “Acha que não me machuca ouvir esse tipo de coisa todos os dias? Eu me sinto derrotada… só não quero que você se machuque por essas coisas também.”
“Eu não estou me machucando, eu estou é querendo machucar eles.” Ele disse, e você revirou os olhos, fazendo ele beijar a sua bochecha. “Você sabe que pra mim, se mexem com você, mexem comigo também, jagi…” Você encostou a cabeça no ombro dele, que começou a brincar com o seu cabelo. “Sei que não consigo sentir na pele o que você tá sentindo, mas ainda assim me dói muito ver o quão horríveis são os pensamentos das pessoas.” Ele se afastou, fazendo com que você o olhasse nos olhos. “Sei que não digo muito isso… mas eu te admiro muito, sabe? Você tem que ouvir tanta atrocidade todos os dias por algo que nem ao menos tem controle sobre, e ainda assim tá aqui…” Ele sorriu de leve. “Sei que acha que deveria mudar de alguma forma pra acabar com isso, mas por favor não ouse vestir uma máscara só pra agradar as pessoas.”
“Como você sabia?” Você perguntou, genuinamente surpresa.
“Sei que falou sobre isso com o Namjoon… ele me contou tudo depois.” Você revirou os olhos mais uma vez, mas soltou uma leve risada. “Eu estou falando sério, Jagi… continue sendo quem você é, e não tenha vergonha disso.” Ele segurou o seu rosto com ambas as mãos. “Nós vamos superar tudo isso, eu prometo.”
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Homofobia e Transfobia na tag krp.
Condenar a homofobia e a transfobia é uma obrigação moral e legal em sociedades que buscam promover a igualdade, a justiça e o respeito pelos DIREITOS HUMANOS. Qualquer forma de preconceito, discriminação ou violência direcionada a indivíduos com base em sua orientação sexual ou identidade de gênero é INACEITÁVEL.
Portanto, é vital continuar a educar as pessoas sobre a importância de respeitar a comunidade LGBTQ+, os pronomes e identidades de gênero das pessoas trans e não-binárias.
Necessitamos informar e dar a cara a tapa em um assunto que poucas pessoas aqui da tag tem o famoso "local de fala".
Agora vem a primeira pergunta: Como que uma tag que em suma maioria é shipps de dois homens consegue ser tão preconceituosa com ela mesma?
E por quê uma personagem trans incomoda tanto vocês?
Lembrando DE NOVO:
MULHER TRANS É MULHER.
HOMEM TRANS É HOMEM.
A Lei nº 7.041, de 30 de outubro de 1998, proíbe a discriminação com base na orientação sexual.
Em outras palavras, É CRIME DE ÓDIO ficar mandando ask para os outros de conteúdo transfobico e homofobico.
Não é só porquê você está atrás de uma tela que está protegide contra as consequências do seus atos e falas na internet.
E pessoas que foram vítimas de ataques, são da comunidade, não hesitem em falar comigo ou um amigo próximo, você não está sozinhe nessa luta diária!
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A História Secreta: Explorando a Beleza e a Escuridão da Mente Humana
Ler “A História Secreta” de Donna Tartt foi uma experiência única. Eu já vinha me interessando pela estética Dark Academia, com seus elementos de História, arquitetura gótica, romance e música clássica. A verdade é que, antes mesmo de conhecer esse termo, eu já gostava desse estilo, e ele se encaixa perfeitamente com a minha personalidade. As cores escuras, os tons terrosos e aquela atmosfera melancólica sempre me atraíram. Por isso, quando encontrei uma edição de 1995 desse livro, sabia que precisava lê-lo.
“A História Secreta” é mais do que uma simples leitura; é um mergulho profundo nas complexidades da mente humana. O livro conta a história de Richard Papen, um jovem que, para fugir de uma vida difícil em sua cidade natal decide estudar em uma universidade elitista em Vermont. Lá, ele se envolve com um grupo de estudantes bastante diferentes do que ele estava acostumado. Esses amigos, Henry, Bunny, Francis e os gêmeos Charles e Camila, fazem parte de um curso de grego antigo, liderado pelo carismático professor Julian. Richard fica fascinado por eles e logo se vê completamente imerso em seu mundo.
Desde o início, sabemos que algo terrível acontece. Richard nos conta, logo nas primeiras páginas, que Bunny, um dos membros do grupo, acaba sendo morto – e que ele e seus amigos são os responsáveis por isso. A partir daí, o livro explora as razões que levaram ao crime e as consequências emocionais que isso desencadeia.
O que mais me impressionou na leitura foi como a autora, Donna Tartt, consegue nos envolver tanto na história que, em certos momentos, nos sentimos quase cúmplices dos personagens. Eles são complexos, cheios de falhas e contradições, e, mesmo assim, conseguimos entender – ou pelo menos tentar entender – as razões por trás de suas ações.
Henry, por exemplo, é o líder do grupo e talvez o personagem mais intrigante. Ele é inteligente, mas também frio e calculista. Richard, por outro lado, é mais fácil de se identificar. Ele só queria se sentir parte de algo maior, mas acabou se envolvendo em algo muito mais sombrio do que poderia imaginar.
A narrativa de Tartt é rica em detalhes, e ela constrói a tensão de forma lenta, quase como se estivéssemos acompanhando cada pequeno passo em direção ao inevitável. Às vezes, o ritmo pode parecer um pouco lento, mas acredito que isso faz parte da magia do livro. Esse tempo extra nos dá a chance de realmente entrar na cabeça dos personagens, entender seus medos, desejos e, no final das contas, suas decisões.
Um dos aspectos que mais gostei foi como o livro me fez refletir sobre a moralidade. Mesmo sabendo que os personagens estavam cometendo atos terríveis, me peguei simpatizando com eles em vários momentos. Isso me fez questionar minhas próprias percepções sobre certo e errado, e acredito que esse é um dos grandes méritos da autora.
“A História Secreta” também me despertou um interesse renovado pela mitologia grega, que é um tema recorrente no livro. As referências culturais e filosóficas presentes na narrativa me fizeram querer aprender mais e aprofundar meu conhecimento sobre o assunto.
Ao terminar o livro, fiquei com uma sensação de satisfação, mas também de melancolia. É uma história que mexe com a gente, que faz pensar, e que, de certa forma, fica com você por um bom tempo depois de virar a última página. Se você gosta de histórias que exploram o lado mais sombrio da mente humana, que questionam nossas certezas e nos fazem refletir, então “A História Secreta” é uma leitura que você vai apreciar.
Por outro lado, é importante mencionar que o livro trata de temas pesados e sensíveis, como incesto, homofobia, suicídio, abuso de drogas, antissemitismo e homicídio. São assuntos difíceis, e é bom estar preparado para eles antes de começar a leitura.
Refletindo sobre a experiência, percebo que “A História Secreta” não é apenas sobre um crime; é sobre as escolhas que fazemos e como elas moldam nossas vidas. É sobre a busca por pertencimento, o desejo de ser algo mais e o preço que estamos dispostos a pagar por isso.
Recomendo esse livro a quem se interessa pela estética Dark Academia e a quem gosta de histórias que exploram a complexidade das relações humanas. Mas, esteja preparado: não é uma leitura leve. No entanto, se você estiver disposto a embarcar nessa jornada, acredito que, assim como eu, você encontrará muito mais do que esperava.
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Deixa aproveitar a onda de transfobia na tag pra dar uma notícia:
Desde desse ano, com a lei 14.532/23, injúria racial passa a ser crime imprescritível e de ação penal pública incondicionada, e não mais de ação condicionada à representação da vítima, o que significa que não cabe mais ao ofendido decidir se quer ou não dar seguimento ao processo - quem decide isso é o ministério público. Com a equiparação, Homofobia e transfobia passam a ter a mesma natureza, podendo levar a pena de 2 a 5 anos de reclusão.
Então, fique esperta aí galerinha que ama fazer uma transfobia recreativa, umas piadinhas transfóbicas no ooc e achando que vai dar em nada.
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Gênero e sexualidade na escola
Primeiro, não se pode negar que gênero e sexualidade estão presentes no espaço escolar tal como está presente fora dele. Esses, de formas diferentes, são constituintes de cada pessoa na sua forma de estar no mundo e de firmar laços uns com os outros.
Para tratar do tema, professores e instituições de ensino são guiados por aspectos legais e princípios pedagógicos que criminalizam a transhomofobia nas abordagens do tema de reprodução, sexualidade e gênero.
Aspectos legais
Infelizmente a legislação brasileira possui nenhuma lei que defende pessoas trans. Por quê? Não é por falta de luta, mas processo de tramitação de leis necessariamente passa pela aprovação do congresso nacional, que é muito conservador.
O que nos sobra? As sanções do STF. Duas são importantes:
O reconhecimento da ADO (Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão) n° 26 que enquadra transfobia e homofobia na Lei de Racismo até que estes crimes possuam leis próprias.
A derrubada da lei de proibição do ensino da linguagem neutra nas escolas por inconstitucionalidade diferida em Rondônia. Mesmo que seja uma sanção ao estado de Rondônia, pelo princípio de extensão, torna inconstitucional qualquer município que faça o mesmo.
A equiparação legal dos crimes de racismo e transfobia deixa claro o caráter criminoso e qualificado das ações discriminatórias contra pessoas LGBT, além de reconhecê-las como grupo minoritário, historicamente estigmatizado e alvo de políticas públicas de reparação histórica. Nesse sentido, tal reconhecimento vai de encontro ao Art. 3 da Constituição, na qual afirma-se os deveres do Estado Brasileiro de enfrentamento às discriminações, e no Art. 5, sobre a postura do Estado Brasileiro com repúdio ao racismo.
Apesar da Constituição Federal não citar explicitamente a questão do gênero e da sexualidade, ela fica implícita quando abre o reconhecimento de discriminações além das citadas, quando fala de raça, quando fala de sexo, quando fala das relações desiguais de poder, quando fala de respeito à pessoa humana, quando fala de educação. Isso porque gênero, muito mais que identidade pessoal, é uma categoria de análise sobre performances historicamente estilizadas e repetidas, que levam a normalização de uns e a abjeção de outros.
A derrubada da leia contra o uso de linguagem neutra foi justificada por ser inconstitucional que qualquer ente federado (estados ou municípios) legisle sobre as diretrizes educacionais. Isso significa que qualquer projeto de lei que vise interromper diretamente com os conteúdos trabalhados em sala são inconstitucionais, valendo, portanto, a legislação maior.
No campo específico da educação, outras leis entram em ação. Excetuando uma, a maioria apresenta propostas e discursos que tangenciam o campo de gênero e sexualidade, sem de fato ser mencionado. Logo no Art. 205 da CF há o princípio educacional de "pleno desenvolvimento da pessoa", o que envolve o plano pessoal dos alunos, e no Art. 206 as instituições de ensino têm garantido sua autonomia de escolha de concepção pedagógica e o ensino “liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber”.
Contraditoriamente ao princípio de autonomia pedagógica, a LDB (Lei de diretrizes e bases da educação nacional), mesmo afirmando os princípios constitucionais nos Art. 2 e 3, imbuí caráter obrigatório na BNCC (Base Nacional Comum Curricular), que possui uma concepção pedagógica muito definida, no Art. 26. De toda forma, a LDB cita conceitos como a promoção da cultura, da diversidade, da democracia, dos direitos humanos e da realidade brasileira como temas transversais nos conteúdos escolares, porém harmonizados aos princípios da BNCC, principalmente no Ensino Médio (ver Art. 26, 27 e 35).
O texto final da PNE 2014 (Plano Nacional de Educação) não apresenta qualquer objetivo voltado diretamente à inclusão de pessoas LGBT, deixando a cargo dos municípios e estados a interpretação e aplicação do que seria o sistema educacional inclusivo, a promoção dos direitos humanos, a superação de todas as formas de discriminação e o que considerar como igualdade de permanência escolar quando se trata de LGBT.
O PNEDH (Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos) é o único documento voltado para a orientação educacional que menciona diretamente a necessidade da inclusão das questões de gênero e sexualidade no currículo da Educação Básica. O PNEDH é derivado do PNDH-3 (Plano Nacional de Direitos Humanos), que não sobreviveu ao governo Bolsonaro, e que reconhece os Direitos Sexuais e os coloca como pautas de políticas públicas. Além disso, o PNEDH, que sobreviveu ao governo Bolsonaro e ainda está, supostamente, em vigência, reconhece o gênero, sexualidade e outras categorias identitárias como presentes na educação em diversos ambientes além da educação básica.
O que a BNCC diz?
De adiantamento, nada muito bom.
A BNCC segue a linha da pedagogia das competências, cujo objetivo é oferecer um currículo mínimo, sem conhecimento crítico, com viés técnico-científico, com formação central para o mercado de trabalho e que desenvolva o projeto de vida (uma forma de individualizar os problemas coletivos e promover o empreendedorismo-bolo-de-pote). Atenção a tudo que o currículo coloca como técnico-científico, porque nenhuma produção de conhecimento é neutra e, quando se diz ser, é porque ela serve ao status quo, isto é, no atual estágio do capitalismo, serve ao neoliberalismo.
Além disso, quando se trata de “formação para o mercado de trabalho”, faça perguntas, como: educação pra quem e pra quê? Para quais espaços do mercado de trabalho? A BNCC, sendo sobre competências mínimas e despreocupadas com excelência de ensino, junto com as demais políticas educacionais promovem mais desigualdades (o que na pesquisa chamamos de dualismo escolar) do que igualdades.
Mesmo que os princípios éticos, estéticos e políticos da BNCC sejam princípios neoliberais, seus dizeres, assim como os das leis citadas acima, também podem ser interpretados de forma a basear uma educação emancipadora e apontar comportamentos inadequados em práticas pedagógicas. Destaque para as competências gerais 9 e 10:
Competência 9: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. Competência 10: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.
O que a BNCC aponta sobre reprodução humana, educação sexual e gênero como conteúdo curricular?
Nesse ponto, pode-se perguntar o que é o “saber escolar”, ou o que é que nós aprendemos na escola. Na linha tecnicista e não-crítica da BNCC, o saber escolar é o conteúdo científico adaptado para sala de aula dividido em etapas de complexidade progressiva. Os critérios de adaptação são frequentemente omitidos mesmo para os professores e a BNCC, ao dar essa seleção já pronta, mais os livros didáticos retiram mais ainda das mãos dos professores a autonomia do conhecimento escolar. Mesmo os professores que tentam ser mais conscientes encontram dificuldades em dar sempre boas aulas, porque o trabalho e acúmulo de tarefas está ficando cada vez maior pra cima da classe como um todo.
Conforme mostra essa análise (recomendo a leitura para mais contexto), gênero só aparece diretamente no texto da BNCC quando referido aos gêneros textuais, sem espaço para a discussão do gênero socialmente construído entre as pessoas. O mesmo se repete com sexualidade, sendo usado apenas para se referir à reprodução humana e, mesmo brevemente citando que há "múltiplas dimensões da sexualidade humana”, não abre espaço para debater a sexualidade por privilegiar os aspectos biológicos-higienistas.
Por fora dos termos diretos, a BNCC trata de gênero e sexualidade a todo momento dentro das ciências humanas (história, geografia, ciências da religião, sociologia) contraditoriamente, sem mencionar propriamente os assuntos, esvaziando o debate e o conteúdo. Acontece que, ao não relatar explicitamente quais as relações desses conteúdos com gênero, classe, raça, etnia e sexualidade, a BNCC naturaliza e promove ainda mais a correspondência cisheterosexual, a misoginia, o racismo, os capacitismos e demais formas de descriminação baseadas na forma dos corpos.
Esse currículo reproduz a sociedade capitalista, o sistema patriarcal, o capacitismo, o racismo e outras estruturas de poder. Mas, a superação disso pode ser feita com os mesmos conteúdos a depender da abordagem crítica do professor.
Pessoalmente, não gosto da BNCC e já deixei claro alguns dos motivos para isso, mas também porque é um regresso em relação ao PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) ainda assim entendo que, no final, vou ter que acabar tendo que consultá-la. Eu acredito também que a superação das limitações da BNCC pode ser feita trabalhando os mesmos conteúdos, mas é preciso uma abordagem crítica na construção do currículo, o que de fato só se consegue se houver entendimento entre os professores e os coordenadores, talvez, assim, dê para radicalmente alterar os pressupostos base do currículo e também mexer nos conteúdos.
Se a BNCC é tão ruim assim, porque professores e coordenadores acabam baseando-se nela? Primeiro, porque é mandatório e, segundo, porque acaba sendo do interesse dos fazer o ENEM ou participar nas provas de avaliação do Ideb, que são provas de larga escala feitas com base na BNCC. Os vestibulares são de interesse dos alunos e, sendo uma demanda dos alunos, os professores acabam acatando esse conteúdo.
Mas, do fim ao cabo, alunos, além da coordenação ou mesmo dos pais, acabam tencionando o conteúdo escolar através de pedidos, dúvidas, reclamações ou o desempenho geral da turma. Então, às vezes, vale o risco de pedir um conteúdo diferente ou uma abordagem diferente.
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Na cidade onde eu moro quase todas às pessoas votaram no Bolsonaro,são cristãs mas grande parte violenta suas esposas e filhos além das amantes a diferença é que não é exposto,às aparências precisam ser mantidas é uma cidade onde há grande desigualdade social e a classe média que acredita fazer parte da elite ou que é rica,sendo assim sentem nojo de pobre e principalmente de negros ou pardos,cristãos amam pregar sobre a caridade mas tudo isso não passa de hipocrisia são como os escribas e fariseus,apenas querem transpassar uma imagem aceitável e agradável a sociedade e assim manter suas reputações intactas e a maioria dos cristãos estão bem longe de Deus e não seguem o que pregam,aliás,mal estudam ou lêem suas bíblias,a maioria tem a síndrome de moral elevada e superioridade pelo fato de seguirem pelo menos aparentemente costumes conservadores e moralistas,mas por trás dos bastidores a maioria são como porcos.
Há muitos moradores de ruas aqui e quando observo às matérias jornalísticas sobre eles percebo o racismo estrutural e o preconceito que advém da sociedade em relação às classes de extrema vulnerabilidade social,seja negro,pardo ou qualquer tom de pele mais escuro e uma aparência mais simples percebe-se o preconceito, recentemente foi publicada uma matéria onde policiais abordaram moradores de ruas a maioria negros e pardos de forma muito violenta e com humilhações públicas,não,eles não roubaram nada apenas estão alojados em determinados locais porquê não tem onde morar e observei os comentários a maioria Bolsonarista,classe média e cristão hostilizando e apoiando a violência policial,a maioria realmente faz parte da direita e extrema direita não é toa que apoiam a ditadura e dentro dos movimentos existe fundamentalismo religioso e fascismo religioso.
Apoiam movimentos policiais de extrema violência em relação às classes mais vulneráveis mas não apoiam esse movimento em relação a criminosos brancos e ricos,nunca vi um criminoso branco e rico ser abordado dessa maneira,dentro dos tribunais,política, funcionários públicos existem milhares mas você nunca verá um policial agindo dessa maneira com eles,o tratamento é vip independente do crime cometido. Tanto a classe média ou a elite/ricos tem passe livre para crimes, principalmente quando fazem parte do judiciário ou polícia,pobre quando usa drogas ou maconha é vagabundo a burguesia é bonitinho é curtição e viver a vida,a sociedade dificilmente irá hostilizar criminosos ricos e com boa aparência.
Se você estudar e pesquisar verá a grande diferença em como um pobre e um rico é tratado dentro de um tribunal ou diante de policiais,ricos por exemplo podem estuprar e abusar a vontade,inclusive terá apoio da lei e do judiciário e o próprio judiciário irá compactuar com os abusos pesquisem sobre o caso da "Mariana Ferrer" ela sofreu diversas humilhações dos tribunais e isso acontece todos os dias dentro dos tribunais apenas não é exposto,na verdade não podemos expor de forma explícita na maioria das vezes pois corremos os risco de sermos literalmente "apagadas" ou processadas e presas,o poder é usado para oprimir e silenciar.
Observo que cristãos em maioria com poucas excessões são os mais miseráveis espirituais que já observei,porquê embora preguem ser conforme o mandamento do seu Deus na verdade são os que disseminam mais dissensões,preconceitos,ódio, hipocrisias,racismo,homofobia e fascismo. Eles literalmente querem aniquilar tudo o que é diferente deles e se denominam melhores que os outros e "puros" por suas crenças e costumes e esquecem que o país é laico, automaticamente crêem que todos deveriam viver conforme seus dogmas caso contrário você é inferior e não é digno de nada,baseiam o caráter dos outros baseados em suas crenças arcaicas e moralistas e utilizam a religião como sinônimo de bondade e caráter sabendo que a maioria é lobo em pele de cordeiro,não há caridade entre eles além de falácias piedosas para camuflar quem de fato são.
Livro de Matheus
41 Então ele dirá aos que estiverem à sua esquerda: 'Malditos,apartem-se de mim para o fogo eterno,preparado para o Diabo e os seus anjos. 42 Pois eu tive fome,e vocês não me deram de comer; tive sede,e nada me deram para beber; 43 fui estrangeiro,e vocês não me acolheram;necessitei de roupas,e vocês não me vestiram; estive enfermo e preso, e vocês não me visitaram'. 44 Eles também responderão: 'Senhor, quando te vimos com fome ou com sede ou estrangeiro ou necessitado de roupas ou enfermo ou preso,e não te ajudamos?' 45 Ele responderá: 'Digo a verdade: O que vocês deixaram de fazer a alguns destes mais pequeninos,também a mim deixaram de fazê-lo'.
Eu já presenciei muitas pessoas que realmente aparentam ser ovelhas gentis e até o som de suas vozes soam com leveza e "amor" e sempre propagando em suas redes sociais e intitulando a si como "homens e mulheres de Deus" porém em suas mãos há toda perversidade e sangue de inocentes,é muito fácil propagar ser um religioso e frequentar um templo difícil para todos eles é de fato serem o que dizem e aparentam ser,pois a maioria nunca foi e nunca será e serão justamente esses que gritarão serem justos,compassivos e dignos de um paraíso e abaixo deixo um trecho do que todos eles merecem ouvir e ignoram todos os dias,a maioria dessas pessoas podem ser tudo menos próxima do que julgam servir e "ouvir" porquê arrotar moralismo,aparências,frases, pregações e santidade não lhe faz especial menos ainda melhor que A ou B,menos ainda garante uma vaga no "céu mágico." Pois se de fato fossem tão sábios,saberiam que do pó viemos e ao pó retornaremos e isso significa que toda sua altivez,orgulho e arrogância mostra apenas o quanto você é tolo,cego e insensato e que daqui nada irá levar e que embora você diga ser próximo do seu Deus você ainda está bem longe dele.
#espiritualismo#espiritualidade#religião#filosofia#sentimentos#palavras#textos#pensamentos#crítica social#sociologia#escritores#escrever
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Você deve conhecer alguém que passa ou que já passou por esse golpe, a startup é uma das pragas do Google, o "unicórnio" Quinto Andar:
Não é só o racismo, a homofobia, gordofobia, o xenofobia e outros comportamentos tóxicos que têm que acabar. O abuso e extorsão contra o povo brasileiro também. Há empresas de comportamento fascista ou neonazistas, predadoras, empresas opressoras e realmente tóxicas. O problema é que o consumidor fica sem saber porque a informação sobre o pior é manipulada, oculta ou mesmo apagada, É comum achar o link bizarro e ele estar desativado ou apagado.
Há um crime contra a economia da população brasileira nas barbas do Brasil e que não está sendo tratado como deve. A exploração financeira através de startups com a falsa imobiliária Quinto Andar, vem atraindo as vítimas que precisam de moradia e não tem fiador ou não dispõe de valores altos para garantir caução.
O abuso do empresariado imobiliário que enche o navegador de internet, a nossa TV, telefone, emails e outros canais atrapalhando a leitura e a pesquisa mais simples: é a numero um nas pesquisas do Google, porque ela é uma empresa Google.
Esse empresariado nocivo veio aplicar estelionato no Brasil e quase nos faz perder a democracia. Eles vem aglomerando os simpatizantes de "empresas unicórnios", os tolos que veem em tudo um grande avanço tecnológico e financeiro. Impossível ningu´rm ter se lembrado delas ao citar empresas financiando golpes contra o STF, porque já aplicam golpes contra o consumidor, contra a União, contra usuários e outras empresas "dinossauras" como eles chamam (antigas, sem muita tecnologia e relativamente pequenas.
Com as "recentes" descobertas sobre as bigtechs, como o Google, SpaceX e outras, ficou claro que não só no Brasil a ação desses "criadores de idéias" têm que ser combatida, pois a forma como arrancam informações e conduzem negócios prejudiciais. Principalmente, desconfie de empresários que assumem identidades de donos, criadores ou CEOs de empresas, mas têm um verdadeiro aparato financeiro por trás, como bancos, investidores sociedades ou irmandades, religiosos, advogados e até caras comuns, recem formados e que nunca tiveram nada mas entraram numa sociedade com um valor 'simbólico', como é este o caso.
Seja mais participativo. Procure, consulte, leia, verifique a procedência da empresa, e não acredite de imediato em tudo que lê porque eles são astutos e usam uma técnica conhecida a de se fazer de responsável e de bem.
Pode estar acontecendo ou já aconteceu com alguém que você conhece, com certeza.
São mais de 35 mil reclamações em um só canal de denúncias e que já dá amostra de que vêm ajudando a empresa pois
O brasileiro precisa aprender a ver, ouvir e principalmente a falar. O silêncio encobre toda a sujeira como a que ficou encoberta de 2016 a 2023 nos dois golpes sofridos desde a implantação desses.
Se não fosse o ataque ao Planalto não estaria evidente que a classe média e a pobre estavam sendo física e mentalmente massacradas, pois um dos recursos dessas predadoras é o terrorismo psicológico.
E é você, sua família e seus amigos que estão nela. Ame-se. Ame a sua origem. Você nasceu aqui. Aqui é o seu chão. Um chão cobiçado por muitos outros. Acorde para a realidade.
Na verdade são muito mais que quase 30 mil reclamações.
São muito mais que toneladas de processos contra a empresa que finge ser brasileira e dar 'garantias para você morar'.
É uma alcatéia que alcança montantes de trilhões e têm seu dinheiro protegido em paraísos fiscais e, ao contrário do que pensam, não é 90% brasileira e nem é uma imobiliária.
É um golpe preocupante para quem não entende mecanismos comerciais e publicitários.
Vem sendo denunciada demasiadamente na Justiça e nos canais de Defesa do Consumidor.
E só se vê anúncios da empresa Quinto Andar nos canais de informação públicos e processos absurdos nos TJs, mas continuam induzindo a população e os consumidores na busca da arapuca por necessidade de locação.
Os MPs estaduais, pouco se manifestam sobre isso e é muito curioso, é caso para o MPF intervir antes que haja mais surpresas para o povo brasileiro. Alguns como o MPRJ, MPSP, MPMG têm a denúncia da problemática que não dá mais para protelar uma ação firme. Estranho que, com quase 35 mil reclamações, e bizarras, verdadeiras manobras processuais, ainda não tenham chegado a Quinto Andar.
E saibam: empresas patrocinam para ter isenção e evitar serem investigadas. Não porque são "boazinhas".
O destaque atrai as vítimas que precisam de moradia e grande parte dos despejos são fora da lei, pois burlam as leis para ganho ilícito com o apoio jurídico de câmaras de arbitragem.
Cuidado. No site do Reclame Aqui, o fato de esponder ao cliente e "resolver" aparentemente o assunto, é um dos meios que a empresa usa para ter cotação aprovada no Reclame Aqui. Essa empresa é do Google e eles perseguem os que contam a verdade sobre ela.
Muitas reclamações são desativadas ou somem na internet a pedido da empresa e dos que a administram ou tem parcerias de negócios.
Fiquem ligados.
#stf#mpf#cdc#brasil#governo#economia#empresas financiadoras#mercado financeiro#golpes#golpistas#CDC#empresarios#empresas#mpsp#mprj#fakebusiness#golpe#brasileiros#pesquisa#noticias#canais#reclamações#direito#governo federal#defesadoconsumidor#gov#mpmg#oabmg#oabsp
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Perseguição a homossexuais e transexuais veio com europeus durante a colonização do Brasil
"Índias há que não conhecem homem algum de nenhuma qualidade, nem o consentirão ainda que por isso as matem. Estas deixam todo o exercício de mulheres e imitam os homens e seguem seus ofícios, como se não fossem fêmeas. Trazem os cabelos cortados da mesma maneira que os machos e vão à guerra e à caça com seus arcos e flechas, perseverando sempre na companhia dos homens, e cada uma tem mulher que a serve, com quem diz que é casada, e assim se comunicam e conversam como marido e mulher". O relato do português Pero de Magalhães Gândavo, de 1576, é um dos mais eloquentes registros da diversidade de gênero que havia nas terras que hoje são o Brasil, e também do choque cultural imposto pela colonização europeia e católica. Os portugueses também trouxeram em suas caravelas as normas de gênero e sexualidade vigentes na Europa, inclusive por meio do Tribunal do Santo Ofício, a Inquisição, que previa pena de morte para o "pecado da sodomia", equiparado aos mais graves crimes contra a Coroa. Em entrevista à Agência Brasil para marcar o Dia Internacional de Combate à LGBTfobia, celebrado nesta quarta-feira (17), pesquisadores apontam raízes coloniais nos crimes cometidos ainda hoje contra essa parcela da população brasileira. O trecho de Gândavo é destacado do livro histórico Tratado da Terra do Brasil pelo antropólogo Luiz Mott, no artigo História Cronológica da Homofobia no Brasil: Das Capitanias Hereditárias ao fim da Inquisição (1532-1821). Mott é pesquisador e ativista, professor da Universidade Federal da Bahia, fundador do Grupo Gay da Bahia, pioneiro na contabilização de crimes homofóbicos no Brasil e também responsável pelo resgate da história do indígena “Tibira do Maranhão", classificado pelo antropólogo como a primeira vítima de LGBTfobia de que se tem registro no Brasil.
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Desenho de indígena tupinambá feito pelo francês Jean de Léry. Os tupinambás foram considerados luxuriosos por franceses e portugueses. Gravura de livro de Jean de Léry/Biblioteca Nacional "Tão generalizada era a homossexualidade na Terra Brasilis, que os Tupinambá tinham nomes específicos para designar e identificar osas praticantes dessa performance homoerótica: aos homossexuais masculinos chamavam de Tibira e às lésbicas de Çacoaimbeguira. Condutas radicalmente opostas ao ensinamento oficial da cristandade", escreve Mott em seu estudo.
Raiz violenta
O antropólogo descreve que o cenário demográfico da colônia, em que os homens brancos são minoria absoluta se comparados aos indígenas e, depois, aos africanos escravizados, fez com que o controle social, incluídas aí as normas de gênero e sexualidade, precisasse ser ainda mais violento do que na Europa. O resultado disso foi uma “hipervirilidade”, que via qualquer atitude considerada não masculina partindo de um homem como ameaça odiosa a uma sociedade dominada por poucos homens brancos e cristãos. Para Mott, essa é a raiz das formas brasileiras que tomaram o machismo e a homofobia. "Um grupo tão diminuto, para manter subjugados todas as mulheres e todos os machos não brancos, tinha que ser muito violento, muito truculento. Tinha que saber usar o chicote, a bengala, a espingarda, para se defender dos oprimidos. O machismo aqui foi muito mais forte do que nas metrópoles, e a homofobia era um elemento fundamental da hegemonia do macho branco. O machismo, a misoginia e a homofobia são irmãs trigêmeas nessa sociedade marcada pela escravidão". A violência dos europeus contra os nativos da América do Sul fica bem marcada no assassinato do indígena Tibira do Maranhão pelos franceses em 1614, ano em que ainda ocupavam uma parte do Norte e Nordeste do Brasil. Tibira era a forma como esse indígena era chamado pelos outros tupinambás, por seus trejeitos vistos como efeminados e por se relacionar com outros homens. Esse comportamento era normalizado entre os tupinambás, como narra de forma preconceituosa o empresário Gabriel Soares de Souza, em 1587, em Tratado descriptivo do Brasil: “são muito afeiçoados ao pecado nefando , entre os quais não se tem por afronta; e o que se serve de macho, se tem por valente, e contam esta bestialidade por proeza; e nas suas aldeias pelo sertão há alguns que têm tenda pública a quantos os querem como mulheres públicas”.
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Em 1637, padre solicita o envio de portuguesas ao Pará, para evitar que nascesse "um grande mal" entre 200 soldados sem mulheres. Crédito: Memorial sobre as terras e gentes do Maranhão e Grão-Pará e rio das Amazonas/IHGB Já os capuchinhos franceses viram esses “pecados” como extrema ameaça, diz Mott, porque a missão francesa era composta apenas por homens. "Os capuchinhos eram os grandes líderes dessa expedição com 400 homens, e a tentação da sodomia era muito forte. E eles tinham a ideia de que a sodomia era um pecado tão forte que Deus mandaria castigos, e, por isso, queriam limpar a terra da sujeira da sodomia. Eles chamam o Tibira de cavalo, de lodo. E essa foi uma forma de evitar que a sodomia se alastrasse por uma sociedade que não tinha mulheres brancas". A história da execução foi narrada pelo frei capuchinho Yves D’Évreux, que escreve: "levaram-no para junto da peça montada na muralha do forte de São Luís, junto ao mar, amarraram-no pela cintura à boca da peça, e o Cardo Vermelho lançou fogo à escova, em presença de todos os principais, dos selvagens e dos franceses, e imediatamente a bala dividiu o corpo em duas porções, caindo uma ao pé da muralha, e outra no mar, onde nunca mais foi encontrada".
Inquisição
Luiz Mott explica que o método brutal e a execução pública tinham função de expurgar o pecado e avisar aos demais pecadores do destino que poderiam ter. Outro episódio catálogado pelo antropólogo, em Sergipe, se deu contra um jovem negro escravizado, açoitado até a morte, em 1678, pela suposição de que havia se relacionado com um homem conhecido como sodomita, que havia lhe presenteado com ceroulas. A execução foi determinada por seu “dono”. “A vergonha e a honra eram valores fundamentais no antigo regime. E um escravizado que apareceu em casa com uma ceroula, que foi presente de um sodomita escandaloso, era uma afronta ao proprietário e à família. Era como se tivesse maculado gravemente a honra da família. Ele preferiu perder o capital de um escravizado jovem do que carregar a desonra de ter uma propriedade sua suja pelo abominável pecado da sodomia”.
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Desenho do missionário capuchinho francês Claude Abbeville, que participou da invasão à colônia portuguesa que executou Tibira do Maranhão. Crédito: Gravura de livro de Claude Abbeville/Biblioteca Nacional O papel da Igreja Católica na linha do tempo traçada pelo antropólogo vai além de disseminar o julgamento de que a homossexualidade e a transexualidade eram pecados - inclui a averiguação de denúncias, a detenção de suspeitos e a determinação das punições, seja por meio de visitas periódicas realizadas pela inquisição portuguesa à colônia, seja pelo envio de denunciados para serem julgados em Portugal. Ao todo, ele contabiliza em sua pesquisa que a inquisição portuguesa julgou 4 mil denunciados de sodomia na metrópole e em suas colônias, determinando 400 prisões e levando 30 pessoas à pena máxima - a fogueira. Entre os 30 acusados de sodomia executados pela inquisição portuguesa, nenhum era brasileiro ou vivia no Brasil. As 20 vítimas brasileiras do Tribunal do Santo Ofício responderam por heresia, afirma Mott, e 18 eram judias. O antropólogo considera que, apesar do rigor moral, a inquisição não levou a punição máxima a mais casos, porque essa era reservada apenas aos que provocavam maior escândalo ou envolviam o conhecimento de múltiplos parceiros, por exemplo. Mesmo assim, o antropólogo descreve que havia uma pedagogia do medo contra os LGBTQIA+, em que os padres cobravam a confissão da sodomia, e os fiéis eram compelidos também a denunciar casos conhecidos. "Quando Luiz Delgado, o sodomita que era mais famoso na Bahia, foi preso para ser mandado para Lisboa com seu companheiro, que era bem efeminado, o bispo comunica seu envio à inquisição e escreve que não poderia mantê-los presos na cadeia da Câmara de Salvador porque seriam apedrejados”.
Punição às famílias
A escritora, pesquisadora e ativista transexual Amara Moira foi curadora de uma exposição no Museu da Diversidade Sexual, em São Paulo, sobre a dissidência de gênero e sexualidade no período colonial da história do Brasil. Ela ressalta que as ordenações que tratavam desses crimes/pecados desde o início da colonização incluiam punições contra o indivíduo e sua família, com confisco dos bens do denunciado e perda de direitos para filhos e netos. “Quando você começa a punir a família do indivíduo, você vai criando toda uma tradição cultural de repulsa e aversão dentro do seio familiar. Hoje, uma fala muito comum é preferir ter um filho morto a um filho homossexual, e é uma fala que tem a ver com essa história toda, com esse momento em que, se você tivesse alguém na família que fosse LGBT, a família toda pagaria por isso. É um sentimento que vai sendo construído. Não se deve apenas à legislação, mas é um ponto para fortalecer esse sentimento, que permanece, passando de geração em geração”. Para a pesquisadora, a crueldade prevista pelas legislações contra a sodomia indicava que aquele era um pecado grave, entendido como erro que mancharia não somente a vida dessa figura condenada, mas de toda a localidade se ela não fosse punida com rigor. “A gente vê isso acontecendo hoje em dia também. Sou de Campinas e me lembro do caso de uma travesti da cidade que foi assassinada por um homem que dormiu com ela, teve um surto durante a noite e arrancou o coração dela. E, quando ele é preso, vai rindo para a delegacia e dizendo que ela era o demônio. A gente percebe ainda hoje um monte de discursos muito fortes na sociedade que recuperam essa associação entre o demônio e a pessoa LGBTQIA+, criando terreno para que a violência continue a ser perpetrada com requintes de crueldade. Se essa pessoa é o demônio, cabe a quem é contra o demônio eliminar os vestígios dessa pessoa”. Apesar dos relatos de maior diversidade de gênero entre indígenas como os tupinambás e entre africanos escravizados, a dominação colonial e a própria catequização fazem com que esses preconceitos também se entranhem naqueles que não eram descendentes dos europeus, explica Amara. Ela cita o exemplo do Tibira do Maranhão, em que quem acende o canhão para a execução é outro membro de sua aldeia. “Essa é uma morte brutal produzida pelos franceses. E, se a gente vai ver, quem pede para fazer o disparo do canhão é uma liderança indígena do local que está querendo mostrar serviço para os franceses, está querendo mostrar para os franceses que estão comprometidos com esses valores sendo trazidos da Europa. Isso não era visto como um problema pelas tradições locais, e passa a ser visto a partir do momento em que os europeus chegam para impor suas culturas. E acontece um momento em que essas culturas tentam assumir a perspectiva europeia”, afirma ela. “Hoje, vemos ativistas e lideranças indígenas que se identificam como LGBT, denunciando essa perseguição nas culturas em que vivem, nos espaços em que vivem. Quando a gente recua para antes da imposição da moralidade cristã, havia outra forma de definição do que era válido ou não”.
Sodomia e transfobia
A escritora defende que o que era chamado de sodomia não era apenas a relação homossexual, mas a dissidência de gênero e sexualidade de forma geral, incluindo a transexualidade. Ao discursar antes de executar seu conterrâneo, o indígena que acende o canhão diz que Tupã poderia fazer com que o tibira renascesse no céu como mulher, porque era o que ele queria. “A gente vê essa confusão entre gênero e sexualidade. Não se fala de sexualidade nesse relato, mas há menção explícita de que talvez esse indivíduo condenado gostaria de existir como pessoa de outro gênero”, diz Amara Moira, que explica que desde o século 16 também passam a existir dispositivos legais que se aplicavam às colônias portuguesas, que puniam quem se vestisse com roupas consideradas do sexo oposto, e isso também era tratado como sodomia. Amara Moira cita uma carta de 1551, do jesuíta português Pero Correa, que descreve haver entre os indígenas "mulheres que, assim nas armas como em todas as outras coisas, seguem ofício de homens e têm outras mulheres com quem são casadas. A maior injúria que lhes podem fazer é chamá-las mulheres”, escreve ele, que buscava receber mais detalhes dos “sodomitas mouros”, para saber como lidar com essas indígenas. “Existe uma questão de gênero muito marcada aí. O jesuíta está chamando essas pessoas de mulheres, mas elas não se identificam por essa palavra. A gente não sabe, nessa cultura, como elas se identificam, como eram entendidas. Mas está sendo percebido como sodomia”.
Herança colonial
O pesquisador da história LGBTQIA+ Luiz Morando vê a marginalização dessa população como um valor disseminado por metrópoles coloniais cristãs e culturas monoteístas não cristãs e patriarcais, como a islâmica. Assim como as ordenações portuguesas que interferiram no Brasil, nas colônias espanholas a base foi a Lei de Las Siete Partidas, que introduziu o crime de sodomia. Para a maior parte dessas ex-colônias, esses dispositivos foram derrubados conforme os países estabeleceram os próprios códigos penais. Já para as colônias da Inglaterra, que só descriminalizaram a homossexualidade na década de 60, há leis antissodomia que chegaram ao século 21. No Belize, por exemplo, ela só foi julgada inconstitucional em 2016. Uma parte considerável dos mais de 60 países que criminalizam relações sexuais até hoje tem penas fundamentadas na Lei Islâmica Sharia. A Associação Internacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transexuais (ILGA) argumenta que muitas dessas leis funcionavam apenas como códigos morais antes da colonização, mas foram fortalecidas por legislações coloniais de metrópoles como a Inglaterra, ganhando interpretações literais. Luiz Morando ressalta que os colonizadores britânicos estenderam a legislação homofóbica até o século 20 e deixaram uma herança LGBTfóbica para suas colônias. Por outro lado, na América do Norte, em grande parte colonizada pela Inglaterra, já havia registros de culturas indígenas que reconheciam gênero neutro e transexualidade antes da chegada dos europeus. “Dependendo do país que colonizou, tanto nas Américas quanto na África, a tendência é essa herança permanecer”, afirma. “Com a chegada dos ingleses, na América do Norte, e dos portugueses e espanhóis, nas Américas do Sul e Central, a tendência é de criminalizar, marginalizar e reprimir. Tanto o anglicanismo quanto o catolicismo vão trazer uma visão conflituosa contra essas dissidências que já eram percebidas nessas populações indígenas nas Américas. À medida que a catequização foi ocorrendo, a tendência era não aceitar mais essas formas divergentes”, descreve ele, que fala em dissidência e divergência porque não existiam os termos homossexualidade e transexualidade na época. Com o fim das legislações que previam penas mais severas contra dissidências de gênero e sexualidade no Brasil e em grande parte do Ocidente, outras pressões sociais se mantiveram como fonte dessa marginalização. Especialmente nas culturas ocidentais, ele aponta uma aliança entre discurso religioso, discurso policial, discurso jurídico e discurso médico para defender um único conceito de família. “Isso vai se tornar tão forte que, quando se elege, no século 19, o conceito de família como união entre homem e mulher heterossexuais para a procriação, esses quatro discursos fecham o cerco em uma espécie de parceria para perseguir e condenar formas de sexualidade dissidentes”.
Acúmulo de exclusões
Morando é autor do livro Enverga, mas não quebra: Cintura Fina em Belo Horizonte, que biografa a travesti cearense Cintura Fina, figura icônica da boemia de Belo Horizonte entre as décadas de 50 e 80. Empurrada para a prostituição pela exclusão social, a travesti teve passagens frequentes pela delegacia por episódios em que reagiu a agressões físicas e verbais, lidando com uma sociedade conservadora e violenta.
Rio de Janeitro (RJ) - LGBTfobia que chegou nas caravelas se enraizou com colonização. - Em vermelho, países que criminalizavam a homossexualidade em 2020. Arte:Associação Internacional de Gays e Lésbicas (ILGA)/ Divulgação Para o autor, o acúmulo de exclusões de raça, classe e gênero une o tibira do Maranhão e Cintura Fina, dois personagens vistos como indesejados pelas forças dominantes das sociedades em que viveram. "A gente pode traçar pelo menos uma linha de permanência da discriminação por meio da exclusão, repressão e censura àqueles que portam determinado desvio a partir de uma conduta padrão, uma diretriz padrão e de valores morais", afirma. Morando descreve que, do ponto de vista dos colonizadores europeus do século 16, o tibira era uma pessoa indígena, não branca, não civilizada nessa perspectiva e um ser considerado primitivo, além de um sodomita. Já Cintura Fina foi uma pessoa negra, pobre, parcialmente alfabetizada, trabalhadora do sexo e travesti. "A gente pode perceber o quanto de discriminação tem entre cintura fina e tibira se pensar na linha de tempo em que esses elementos são usados para identificar pessoas que não correspondem a um ideal de civilização e cidadania". No Dia dos Povos Indígenas, em 19 de abril, as deputadas federais Célia Xakriabá e Erika Hilton protocolaram um projeto de lei para incluir Tibira no livro de Heróis da Pátria. Para as parlamentares, se faz necessário reconhecer o heroísmo de Tibira do Maranhão, ao ousar ser quem ele era e por defender seu território contra os invasores franceses. Fonte: Agência Brasil Read the full article
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Bem-Vindo, @yul_youngbae! 즐기되 조심하라.
Nome do personagem: Jang YoungBae. Faceclaim: DPR IAN - solista. Nascimento: 06/09/1990. Nacionalidade e etnia: Coreia do sul, coreano. Ocupação: Dono da Park Gym. Bairro: Cheongho-dong.
TW na bio: Homofobia.
BIOGRAFIA
Essa é a típica história de quem teve sua vida previamente decidida pelos pais, no caso de YoungBae, de seu pai. Sua família era majoritariamente de integrantes fixos do exército coreano e tornou-se um hábito educar toda as gerações futuras em um ambiente mais rigoroso e com influência militar, desde que a criança fosse do gênero masculino e de boa saúde. Deveria entrar para o regime militar assim como o resto da família, e por sinal esse foi o caso do garoto.
Desde então toda sua infância foi baseada em estudar e assim que atingiu sua adolescência, foi obrigado a melhorar sua condição física através de esportes e rotinas de treinamento. Em quase toda a sua vida YoungBae se viu em um regime militar, frequentemente rodeado por figuras masculinas e comportamento mais bruto, rude por assim dizer, não era algo que ele desgostava, mas simplesmente tinha sido acostumado. A única figura feminina em sua vida era sua mãe, e só quando tinha 17 anos que começou a se aventurar pela vida amorosa e sexual.
Ao chegar na fatídica idade prestou os dois anos obrigatórios para o exército coreano e seguiu na carreira, prestando concurso para Marinha e Aeronáutica logo, e tornou-se o primeiro Jang a servir à marinha e não ao exército. Depois pôde ingressar na universidade para estudar Engenharia Naval enquanto manejava com os dias que ia para o quartel, e se manteve assim desde então. Foram 5 anos de graduação, sendo deles 10 deles servindo ao país, o que era de fato toda sua vida, todos seus amigos, conhecidos e até mesmo parentes eram daquela área, contatos era o que não lhe faltava.
Como toda aquela bolha tornava-se seu universo e sua vida, não seria estranho que YoungBae se envolvesse amorosamente com alguém dali de dentro, talvez isso explicasse o fato de nunca ter se relacionado ou apresentado mulher alguma para sua família, o problema de tudo era não ter conseguido ser discreto. Relacionou-se com um companheiro de patente mais alta, seu superior, e ambos foram pegos e denunciados, o que soou quase como um crime naquele ambiente heteronormativo. Uma notícia dessa dimensão tem uma tremenda velocidade, chegando aos conhecimentos de todos, desde amigos até à sua família - como também em todo quartel. YoungBae e seu companheiro foram afastados por tempo indeterminado do quartel e tiveram de conviver com as falácias pelas costas.
O rapaz não recebeu sequer o apoio da família e foi fadado ao fracasso, pois o “amor” que havia entre os dois homens foi embora junto com o afastamento, e desde então nunca mais se viram ou se falaram. E como sua vida havia se tornado quase impossível, pelo menos ali naquele âmbito, Youngbae decidiu mudar-se de Busan e retomar sua vida longe de fofocas e escândalos, queria ser apenas mais uma pessoa normal e que não mais um grande pecador contra os costumes tradicionais. Seu novo destino foi Sokcho, onde comprou uma academia para gerenciar e uma casa bem confortável com o dinheiro que recebia da marinha, além de manter uma vida de mesmo nível.
OOC: +18. Temas de interesse: Todos.
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Deputado de Goiás está sendo investigado por homofobia após post nas redes sociais
O deputado estadual Cairo Salim (PSD) está sendo investigado pelo crime de homotransfobia após postar em uma rede social que a levantadora de peso trans Laurel Hubbard sofreu “lesão trágica no testículo”, se tratando de uma fake news. Em outra postagem, Salim critica o lançamento de bonecos nas cores do arco-íris da Lego para celebrar o mês do orgulho: “Globalistas tem [sic] usado suas ideologias…
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Política abusiva: o nordeste é constante vítima da xenofobia antidemocrática
Material de divulgação da carreata com o ex-presidente (então candidato à reeleição) Jair Messias Bolsonaro (PL) e o deputado General Girão (PL-RN). Créditos: internet
O movimento xenófobo contra nordestinos após resultados eleitorais se tornou praxe, tendo acontecido com força também em 2014 e 2018, por serem a maior região com votos voltados à esquerda.
Por Lucas Roedel e Viviane Pasta
Em 2022, com os resultados do primeiro turno das eleições presidenciais, a região foi novamente bombardeada com comentários de ódio e pura xenofobia. Isso porque o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou à frente do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos estados nordestinos.
A lei Nº 9.459, de 13 de maio de 1997, prevê pena de um a três anos de prisão e multa para quem cometer discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.
Denúncias nas eleições de 2018:
A Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, define os crimes resultantes de preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. A pena pode chegar a cinco anos de reclusão.
A maioria dos casos xenofóbicos virtuais são denunciados para a Safernet, uma ONG criada em 2005 com objetivo de defesa dos direitos humanos na internet, e é operada em parceria com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. As denúncias podem ser feitas de forma anônima e não se limita a sites nacionais, os brasileiros podem reportar páginas de qualquer lugar do mundo. A Safernet também atua sobre outros crimes virtuais, como racismo, homofobia, maus tratos contra animais, pedofilia, tráfico de pessoas e neonazismo.
Em 2018, a Safernet recebeu 64 denúncias anônimas de xenofobia em 17 domínios virtuais brasileiros.
Em sites brasileiros, foram mais de 60 denúncias. Crédito: Safernet.
Se formos comparar a nível mundial, a Central de Denúncias recebeu 9.703 denúncias sobre 6.709 URLs diferentes (páginas virtuais). Destas, 1.434 foram removidas.
Denúncias sobre xenofobia pelo mundo. Crédito: Safernet.
Como apresentado no gráfico a seguir, houve aumento de denúncias no mês de outubro de 2018, período em que as eleições ocorrem.
Aumento considerável de denúncias durante o período eleitoral de 2018. Crédito: Safernet.
Os dados de 2022 ainda não foram apurados pelo projeto.
O problema está próximo de você:
Em Santa Catarina, muitos povos nordestinos migram para o estado em busca de condições mais favoráveis de vida. Grande parte das vezes, uma nova oportunidade de emprego em um setor industrial.
Postagem de Décio Lima. Crédito: Twitter oficial do Décio Lima.
São inúmeros os “motivos” para tal preconceito se expor nos sulistas. Mas nesta reportagem, vamos focar na maneira de pensar coletiva que, aparentemente, incomoda quem é daqui.
2022: Ataques constantes marcaram o algoritmo das últimas eleições:
Não precisou de muita pesquisa para encontrar tweets extremamente preconceituosos em relação ao nordeste, região que elegeu o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva com folga de favoritismo. Vale lembrar que o candidato é, também, nordestino. Veja e tome suas próprias conclusões:
Postagem de Twitter, sobre mapa do Brasil, indicando o nordeste como Cuba . Créditos: Twitter.
Publicação no Twitter menosprezando região do nordeste brasileiro, Créditos: Twitter
Publicação no Twitter de Whindersson Nunes. Créditos: Twitter.
Publicação no Twitter menosprezando nordestinos. Créditos: twitter.
Publicação no Twitter menosprezando nordestinos. Créditos: twitter.
Para concluir: a exclusão, a desigualdade social e o preconceito político na visão psicossocial.
Com os exemplos de campanhas políticas citadas acima de, no mínimo, mau gosto em mente, questionamentos sociais surgem para delimitar a ambiguidade do que é exclusão, desigualdade ou preconceito político e, em muitos casos, crimes previstos por lei.
Na visão da psicóloga social Bader Sawaia, a exclusão é um tema que está constantemente na atualidade, sendo usado de forma homogênea nas áreas de conhecimento, mas com ponto de vista dúbio no ponto de vista ideológico.
Os dados citados acima pela Safernet são reflexões da exclusão causada pela política antidemocrática, que, dentre um infeliz leque de crimes, esconde suas ações de preconceito com viés ideológicos que fogem da igualdade e diversidade de povos. Nos encaminhamos, então, para tempos de reflexão e muitos estudos para um senso crítico necessário ao defender e escolher líderes para o nosso país-lar.
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Loja é Condenada por Discriminação Racial e Homofóbica: Justiça do Trabalho Exige Indenização
Em uma decisão emblemática, a Justiça do Trabalho condenou uma grande rede de varejo, atualmente em recuperação judicial, a pagar uma indenização a um operador de loja vítima de discriminação racial e homofóbica. Contudo, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) afastou a obrigação de publicar uma carta pública de desculpas, por não haver pedido nesse sentido na reclamação inicial. Este caso destaca a importância de um ambiente de trabalho inclusivo e a responsabilidade das empresas em prevenir e combater qualquer forma de discriminação. Omissão e Violência no Local de Trabalho O operador de loja, que se declara homossexual, enfrentou diversas formas de preconceito e agressões no ambiente de trabalho. Segundo relatos, um segurança da empresa frequentemente fazia insinuações falsas sobre o envolvimento sexual do operador com colegas e usava termos pejorativos para se referir a ele. Além disso, durante as revistas de bolsas na saída da loja, o segurança insinuava que ele poderia estar furtando produtos. Em março de 2019, após uma dessas acusações, o operador retrucou e foi agredido fisicamente, recebendo socos no rosto. Esse episódio foi registrado em boletim de ocorrência e confirmado por uma testemunha, que também relatou a omissão do gerente da loja em relação ao conflito, sugerindo apenas que ambos pedissem desculpas. Em outro incidente, quando o operador foi alvo de racismo por parte de um cliente, o gerente novamente se omitiu, afirmando que não poderia fazer nada. Decisão Judicial e Recursos Diante desses fatos, o juízo de primeiro grau condenou a rede de varejo a pagar R$ 10 mil de indenização ao operador e a divulgar uma carta pública de desculpas. A decisão foi mantida pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS), que considerou a medida necessária devido à gravidade dos fatos e à omissão da empresa em apurar as ofensas e agressões sofridas pelo empregado. Entretanto, a empresa recorreu ao TST, que excluiu a obrigação de publicar a carta pública de desculpas. A relatora do caso, ministra Liana Chaib, destacou que, embora as condutas discriminatórias tenham sido comprovadas e confirmadas, a condenação não poderia incluir um pedido que não foi expressamente feito na petição inicial. "A decisão precisa se ater aos limites dos pedidos da reclamação trabalhista", afirmou a ministra. Competência da Justiça do Trabalho A ministra Liana Chaib também ressaltou que, embora o racismo seja tipificado como crime e a homofobia tenha sido equiparada a ele pelo Supremo Tribunal Federal, seus efeitos em uma relação trabalhista podem ser enfrentados e reparados na esfera cível, abrangendo a Justiça do Trabalho. "Esse tipo de conduta discriminatória acaba por gerar efeitos nos direitos de personalidade do trabalhador", concluiu. Reflexão e Responsabilidade A decisão unânime do TST reforça a necessidade de uma postura pedagógica das empresas para evitar futuras lesões individuais e coletivas. As condutas discriminatórias não apenas violam a dignidade do trabalhador, mas também contrariam a função social do contrato de emprego, exigindo medidas firmes e justas para erradicar tais práticas. Este caso serve como um lembrete poderoso da importância de políticas inclusivas e de um ambiente de trabalho seguro e respeitoso para todos os empregados, independentemente de sua raça, orientação sexual ou qualquer outra característica pessoal. Processo: RR-21276-78.2019.5.04.0004 Leia: Justiça Determina Indenização a Trabalhador Vítima de Homofobia em Banco Read the full article
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Sargento do Exército Brasileiro é Réu por Homofobia Sargento do Exército Brasileiro é Réu por Homofobia A homofobia é um problema persistente na sociedade brasileira, manifestando-se em diversas formas de discriminação e violência. Recentemente, um caso em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, trouxe à tona a gravidade dessa questão. Um sargento do Exército Brasileiro foi formalmente acusado de homofobia contra uma motorista de aplicativo, resultando em um processo judicial que evidencia a luta contínua contra o preconceito no Brasil. O Caso de Ponta Grossa O incidente ocorreu em Ponta Grossa, quando uma motorista de aplicativo foi alvo de comentários homofóbicos proferidos pelo sargento. Segundo o Ministério Público do Paraná, a vítima foi verbalmente agredida com insultos baseados em sua orientação sexual, configurando um claro ato de homofobia. A denúncia foi aceita pela Justiça, transformando o sargento em réu e gerando grande repercussão local e nacional. A Ação do Ministério Público O Ministério Público do Paraná, ao receber a denúncia, tomou medidas rápidas para garantir que o caso fosse levado à Justiça. A promotoria enfatizou que atos de homofobia são crimes previstos pela legislação brasileira, sendo imprescindível que os responsáveis sejam julgados e punidos de acordo com a lei. O MP argumentou que a conduta do sargento não só feriu os direitos da motorista de aplicativo, mas também violou princípios fundamentais de respeito e igualdade. A Repercussão e a Importância da Denúncia A aceitação da denúncia pela Justiça é um marco importante na luta contra a homofobia no Brasil. Este caso destaca a necessidade de combater a discriminação em todas as suas formas, e a importância de que vítimas de preconceito denunciem tais atos. A coragem da motorista de aplicativo em buscar justiça serve de exemplo e incentivo para outros indivíduos que enfrentam situações semelhantes. Medidas de Combate à Homofobia Este incidente reforça a urgência de implementar e reforçar medidas educacionais e legais para combater a homofobia. É fundamental promover campanhas de conscientização que incentivem o respeito à diversidade e que eduquem a população sobre os danos causados pelo preconceito. Além disso, a aplicação rigorosa das leis existentes e o desenvolvimento de políticas públicas específicas são essenciais para criar um ambiente mais inclusivo e seguro para todos. Conclusão O processo judicial contra o sargento do Exército Brasileiro por homofobia contra uma motorista de aplicativo em Ponta Grossa é um reflexo da luta contínua por justiça e igualdade no Brasil. Este caso destaca a importância de denunciar atos de discriminação e de fortalecer as medidas de combate à homofobia. Somente através da educação, conscientização e rigor na aplicação da lei será possível construir uma sociedade mais justa e respeitosa para todos.
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