#história lésbica
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Print publication of the brazilian bulletin called Outro Olhar (en: Another Look) by GALF - Grupo Ação Lésbica-Feminista (en: Lesbian-Feminist Action Group) from São Paulo, Brazil.
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Eu hoje te queria nua, suada, sonolenta, de pernas bambas, lambuzada de mim. Hoje queria me perder nas horas, me achar entre suas pernas, seus braços, me perder em seus cabelos para me achar no seu prazer. Queria não sentir o frio que está fazendo na cidade e ficar totalmente aquecida pelo seu corpo. Queria fazer revezamento de prazer, filmes, sonecas até o dia e a noite passarem lentamente, se transformando no próximo dia. Queria descobrir seus segredos e o que mais te excita, do que você tem medo e qual a sua posição favorita. Queria esquecer meu nome e não responder por meus movimentos. Queria sentir seus seios contra os meus e sua mão em meu rosto. Queria deitar nos seus braços e por horas, só pertencer a você.
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Ultimamente meu cérebro vem trazendo várias memórias antigas minhas sobre coisas que sinto vergonha ou que me deixam em choque, tinha umas que nem fazia mais ideia da existência.
A depressão foi tirando tantas memórias de mim, até as mais felizes, só que agora aparecem sem parar, como se meu cérebro estivesse entrando em colapso, e infelizmente acho que to na fase depressiva de novo, não consigo fazer nada e durmo muito desnecessariamente, me desconectei do meu "eu". Penso em falar dessas memórias por aqui já que nunca consegui falar abertamente pra mim mesma.
#história#livros#history#lésbica#lesbica#lgbtq#lgbtqia#amizade#friends#minhas citações#diary#diário#br ba#brasil#brasileiros#brazil#depressão#mente suicidia#me mato
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Viver uma vida de lésbica não assumida em uma família religiosa é uma merda, bem difícil conhecer alguém e se relacionar e se torna ainda pior quando se está com os desejos á flor da pele.
O despertador toca as 6:00 da manhã, eu fico enrolada na coberta até as 6:30 da manhã arrumando forças de todos os elementos da natureza para me levantar e ir pra academia.
Enfim me levanto, faço um café e vou.
Chegando lá, pego minha ficha de treino e me pergunto " Quem em sã conciência vai fazer um treino de pernas nesse frio da peste? " Eu né? Pelo visto. Entro pela catraca e vou em direção ao leg pres e vou ter que revezar com uma menina das pernas bem curtinhas, e porra vai ser difícil porque a baixinha levanta muito peso.
Olho pra ela e de fato ela não tem só muita força nas pernas, a garota é muito gata e não me contive em olhar pra o decote na lateral da sua regata, resolvo me apresentar e pedir para revezar no equipamento.
_ Oi, sou a Maria, será que a gente pode revezar?
Ela olha pra mim aparentemente ela é bem séria o que á torna mais atraente ainda.
_ Podemos sim, sou a Fernanda, prazer. Ela reaponde já saindo do equipamento. Essa carga ta boa pra vc?
_ Esta sim, pareceu tão tranquilo pra você, dou um sorrisinho de leve e me acomodo para fazer minha série de 12 e confesso que estava bem pesado.
Revezamos o equipamento, conversamos e descobrimos algumas coisas em comum, e eu acho que já tava apaixonada, só n sei se era por ela ser muito dahora, ou por ela ter uma boca que eu estava louca pra beijar, e eu acho que ela percebeu pq eu juro que não parava de olhar, já ela olhava pra minha bunda a cada virada de costas que eu dava, disfarçar ela até tentava disfarçar maaas....
_ Você treina aqui faz tempo. Pergunto á ela
_ Na verdade eu treinava na minha cidade, me mudei faz pouco tempo e achei essa academia bem perto da minha casa.
_ Ahh, legal, que bom então, posso te encontrado uma parceira de treino, quem sabe né?
_ Eu tenho quase certeza que encontrou, vamos ver se você vai acompanhar meu ritmo.
_ Isso é um insulto a minha capacidade de levantamento de peso.
_ Você acha? Haha, amanhã eu quero saber se vai se sair bem no nosso treno de braço.
_ Quero só ver se vc me aguenta. Respondi com um olhar malicioso
_ Tenho certeza que aguento. Responde ela meio sem graça.
Andamos em direção a porta, para sair e ela me mostra sua casa em frente á academia. Eu me inclino um pouco para me despedi com um beijo no rosto mas com uma grande vontade de dar um beijo naquela boca. E acabamos trocando número de telefone.
Mais tarde chamei ela no whatsapp com uma desculpa de pedir informação sobre um suplemento alimentar, e ela disse pra eu dar uma passada na casa dela mais tarde pra ela me mostrar o que ela toma. Eu como não sou besta não ia perder essa oportunidade né? Sai do trabalho e no caminho pra o mercado passei na casa dela. Bati na porta e ela veio me atender com um shorts de malha fina e uma camiseta com um decote enorme e aparentemente sem sutiã, caralho assim não tem quem aguente né.
_ Oi de novo. Disse eu meio nervosa
_ Oi de novo parceira de treino, entra ai.
Eu entrei e a acompanhei até a cozinha dela. Era uma casa pequena, sala conjugada com uma cozinha pequena e um balcão que dividia a cozinha da sala, um quarto a direita e um banheiro, ela parecia bastante organizada e até metódica eu diria. Ela tira um pacote do armário um whey sabor chocolate eu acho, pegou dois copos, e colocou leite e um scop de Whay, misturou e me deu um dos copos.
_ Esta ai o seu lanche da tarde. Disse ela me entregando o copo, eu bebi um gole.
_ Tem um gostinho do meu toddy. Falei rindo, conversamos sobre o suplemento, ela me mostrou onde comprar. E quando menos esperei a hora passou voando e o supermercado já estava prestes a fechar então eu disse que tinha de ir e ao me despedi com pressa dei um beijo no canto da sua boca e fiquei extremamente sem graça, olhei pra ela e ela com um sorrisinho de lado.
_ Meu Deus, desculpa. Falei pra ela totalmente sem graça
_ Tudo bem, relaxa, eu não odiei. Responde ela sorrindo
_ Minha vontade na verdade era beijar sua boca desde o momento que te conheci Fernanda.
_ Beija agora então. Disse ela me olhando com um olhar que me deixou cheia de tesão.
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Até que durou
→ “Há bagunça na sala, há neve lá fora, há uma brisa gélida no olhar de Haerin. Danielle observa a cena toda; até que durou, conclui.”
→ (Eng) “There's a mess in the living room, there's snow outside, there's an icy breeze in Haerin's eyes. Danielle watches the whole scene; It kinda lasted, she concludes.
→ Leia: spirit; academia de contos; ao3; ao3 (English translation)
→ capa por @xuggistuff
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Fim de festa
Sam praticamente arrasta uma Sophie muito bêbada para dentro de seu quarto. Sophie tropeça em seus próprios pés até cair de cara na mão.
- Ooops.
- Soph, não.
Sam se esforça para virar a garota de barriga pra cima.
- Minha mãe trocou os lençóis essa semana.
Sophie olha pra cima, piscando devagar. Ela olha pra Sam e em seguida pra sua própria mão.
- Estou vendo dois. Aquele álcool realmente é forte como eles disseram.
Sam tira a blusa de Sophie e seus olhos se demoram demais no busto nu dela.
- Você não devia ter bebido. Temos treino quando amanhecer.
Sophie ignora o sermão e coloca suas mãos sobre a de Sam quando ela começa desabotoar sua calça.
- Você devia me levar pra jantar primeiro.
Sam afasta suas mãos rapidamente.
- Eu sou sua amiga.
Sophie gargalha e se esforça pra tirar a própria calça, mas com seus reflexos dopados todo o esforço é em vão.
- Eu tava brincando, Samantha. Eu preciso de ajuda.
Sam suspira e volta a desabotoar a calça de Sophie.
- Quer ajuda no banheiro?
Sophie levanta os braços como se quisesse que Sam a pegasse no colo.
- Vem.
Sam levanta Sophie pelos braços e as duas caminham até o banheiro. Por mais que seja da vontade de sua vontade, Sam não consegue punir Sophie por suas péssimas escolhas de onde passar a noite. Então ela só muda o chuveiro pro quente e se enfia embaixo dele com Sophie.
- Você sabe que isso ficaria melhor se tirasse a roupa.
- Sem velhos truques agora.
Sophie passa os braços pelo pescoço de Sam e aproxima seus corpos.
- Não é velho se continua funcionando.
As duas se encaram, até Sam desviar o olhar para baixo.
- Acho que você consegue dormir sem vomitar agora.
Sam tenta se afastar mas Sophie a segura contra si.
- Eu preciso de você.
Sam sacode a cabeça mas ela sabe que é recíproco. A mão dela toca a barra da calcinha da outra - que mal consegue conter sua expectativa. Sua mão passeia até superar a barreira e tocar o centro de Sophie, que arfa em resposta.
- Continua.
Com o outro braço, Sam rodeia a cintura de Sophie, segurando-a no lugar.
A água continua caindo sobre as duas e Sophie afasta o cabelo molhado do rosto de Sam.
- Eu ainda vou lembrar disso de manhã.
Sophie sussurra contra os lábios de Sam ao mesmo tempo que a outra garota a penetra. Sophie geme e leva sua boca ao pescoço de Sam, deixando um beijo ali.
Sam encurrala o corpo da outra entre o seu e a parede. Ela retira suas mãos de entre as pernas de Sophie, e coloca uma de suas pernas entre as pernas da outra e obriga ela a se movimentar em busca de alívio.
Sophie joga a cabeça para trás, dessa vez gemendo mais alto. Sam admira como o cabelo molhado de Sophie gruda em seu rosto e pescoço.
Ela está praticamente imóvel agora, só observando como Sophie constrói o clímax de seu próprio prazer.
Sam decide que já é o suficiente e ajuda Sophie a subir e descer mais rápido em sua perna. Pela primeira vez, Sam faz com que seus lábios se encontrem, prendendo o lábio inferior de Sophie entre os seus. Ela abafa mais um gemido da outra e sente quando Sophie afunda as unhas em seus braços e se deixa levar.
- Eu realmente espero que você se lembre disso quando amanhecer.
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Quando eu ia pra escola kkkk:
... construindo labirintos ao redor do coração para garantir que ninguém jamais o alcance.
Mr. Darkman
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Amantes da Lua Nova - Le roman de Perle
"Pérola é uma vampira — Toreador da Camarilla — que nos relata a história da semana de Lua Nova de julho de 2013 em Paris, onde ela conheceu a única pessoa que pôde conquistar seu coração após décadas de não-vida, a misteriosa Mirage. Com a nova paixão entrando em conflito com sua paixão pela arte da esgrima, o segredo de Mirage torna tudo muito mais perigoso para as duas, mas em meio ao relato desse primeiro amor, uma missão de Pérola com sua coterie adiciona uma tragédia à sua história juntas." "Amantes da Lua Nova - Le roman de Perle" é uma história original minha que se passa no Mundo das Trevas da White Wolf e aborda elementos dos RPGs "Vampiro: A Máscara" e "Lobisomem: O Apocalipse", sendo um romance lésbico com drama e uma pitada de ação. A história já está disponível para leitura no Wattpad e no Spirit Fanfics até o capítulo 4, com os posteriores sendo lançados nos próximos dias.
#Gwendoly S.C.#GwendolyX10#história original#Mundo das Trevas#Vampiro A Máscara#Lobisomem O Apocalipse#vampiro#lobisomem#lésbica#sáfica#romance#drama#Wattpad#Spirit#LGBT#amor#Lua Nova#Amantes da Lua Nova#Le roman de Perle
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❛you came with her but she might leave with me.❜
| devia ter sido você. aquela a derrubar a temida e diabólica, roseanne park. mas era sua culpa ela ser tão gostosa assim?
roseanne park x leitora!fem | 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒. fingering
ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤregina george!rosé. muitas muitas ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ referências ao musical de mean girls. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤbreve smut mas é muito mais sobre o ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤmood que isso passa. possível jenlisa. ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ college au.
𝐍𝐎𝐓𝐀𝐒 𝐃𝐀 𝐀𝐔𝐓𝐎𝐑𝐀.
gente, eu surtei. toda essa antecipação pro musical de mean girls tá me matando porque eu amo ele e só de pensar que a regina pode ser sáfica (de preferência lésbica, mas a gente aceita qualquer migalha), eu tô ficando malucaaaaa! anyways, isso mais a minha simples obsessão de tempos em tempos pela rosé resultaram nisso. eu tentei encaixar as pinks no esteriótipo de cada plástica mas é bem óbvio que eu não penso nada do que foi retratado aqui delas, é tudo pela narrativa. não tem tanto smut nesse porque quis deixar um gostinho de quero mais. e pra quem escuta taylor swift, foi completamente intencional o plot twist do final rs.
Sua amiga ia te matar, com certeza.
Você tinha vindo do Brasil há pouquíssimo tempo, um intercâmbio insanamente caro que te colocaria em uma das faculdades mais ricas dos Estados Unidos. E claramente, você precisava de amigos. A exclusão era certeira, transferida no meio do período, estrangeira. Tinha tudo pra dar errado, você precisava daquilo. Mas foi avisada.
Não existia isso de ser 'amiga' do topo da cadeia alimentar, você era a presa. Yeri e Christopher tinham deixado bem claro, iriam acabar com você. Por isso, devia se contentar com a mesa de história ou a deles, a dos mediciners.
Não, você não podia. Estava ali para ser grande, se fosse para ser a mesma ninguém que era no Brasil, não tinha concordado em se mudar para outro país e morar com uma família adotiva que mal conhecia. Necessitava da grandeza e você sabia que a maioria delas começava ali. E, bem, pode parecer bobo, mas quando se está rodeada de riquinhos e legados da Ivy League... Acho que fica um pouco mais compreensível.
E pra prevenir sua queda colossal, existia o grupo perfeito. As chamavam de 'Plásticas', composto por quatro meninas de traços asiáticos que você tinha certeza que tinham vindo do céu. Elas eram brilhantes, falsas e duras como Yeri teria descrito. Jennie Kim, a pessoa mais burra que alguém poderia conhecer.
Christopher tinha a visto colocar um 'D' na palavra laranja.
De mãos dadas com ela, vinha Lalisa Manobal, diziam que ela sabia tudo sobre todo mundo. Você já anotava alguns pontos mentais para ela, parecia ser uma ótima amizade para saber sobre tudo. Acréscimo de pontos pelo cabelo enorme, exatamente como descrito. Devia ser cheio de segredos.
Também tinha Kim Jisoo, conhecida por manipular o campus todo com sua elegância e beleza por qualquer coisa. Também era ótima com prescrições falsas, isso explicava a quantidade de faltas abonadas que elas carregavam.
E então, Roseanne Park. A loira mais linda que você já viu em toda sua vida, com dinheiro e poder. Pelo que você sabia, toda a faculdade estava aos seus pés e ela parecia adorar. O mal encarnado, pelas palavras de Yeri.
Elas eram perfeitas, o topo da pirâmide social. Justamente o que você precisava para ser vista, ainda que houvessem os bônus. Conexões, inúmeras delas, para quando precisasse, em eventos sociais. Foi difícil atrair a atenção delas, isso você tem que admitir, mas quando finalmente conseguiu, um orgulho crescente se apossou de seu peito.
Sabia que no momento em que escutou 'nós não fazemos muito isso', mal pôde conter a animação.
Mas elas eram realmente insuportáveis, exatamente como lhe avisaram. Boas amigas umas com as outras, algo sobre terem crescido juntas, mas terrivelmente cruéis com qualquer um que fosse de fora. Às vezes, até com você. Parecia que todo o rosa tinha te enganado. Achou que fosse como brincar com bonecas, mas elas pareciam sempre a espreita para uma nova maldade como um assassino estaria pela adrenalina de matar.
"Eu avisei", foi o que você recebeu de Kim Yerim. A carranca e melancolia estampadas na face da menina eram o suficiente para lhe avisar que isso já havia acontecido algumas vezes, devia se sentir mal? A fantasia da vida em plástico era consumidora.
Contudo, Yeri parecia estar perfeitamente à espreita também. Você suspeitava, às vezes, que até demais.
"Agora você sabe! Roseanne Park não é sua amiga. Eu sou sua amiga e vou te ajudar a fazê-la pagar."
Pagar, você duvidava, mas apenas queria que parassem de serem más. O plano era simples, derrubar Roseanne de seu pedestal. Começaram com coisas bestas, cortas suas blusas em lugares que a fariam passar vergonha, provavelmente. Não que tivesse dado muito certo. Plantar a discórdia e fingir que Rosé—Roseanne não se importava com Lalisa.
Péssima ideia.
Seu último recurso era se livrar da figura que todos se encantavam, o corpo desejado e escultural de Park. Barrinhas de proteína que seu pai costumava comer para academia foram sua ideia, entretanto, essas também não pareciam fazer muito efeito. Para a frustração de Yerim.
Não—Na verdade, tais barrinhas nem haviam chegado na mão de Roseanne. Você não conseguiu.
Era presa, não se importava. Não era capaz de destruir aquelas meninas. Talvez estivessem suspeitas de você, afinal eram só elas por tanto tempo. Quiçá, quiseram te fazer merecer aquela amizade. Não que Kim Yeri precisasse saber, mas sua frustração contra elas teria acabado poucas semanas após a segunda tentativa de seu plano.
Pois é.
Mas honestamente, o que poderia fazer? Tinham feito uma festa surpresa e toda intimista para seu aniversário, da maneira que gostava. O bolo até tinha seu desenho preferido como decoração. E para completar, o olhar sedutor de Roseanne não havia deixado o seu durante toda a tarde. Nem mesmo quando subiram as escadas até seu quarto grande e rosa para que recebesse seu presente.
Um par de saltos Yves Saint Laurent para combinar com os dela.
"A maioria das pessoas daria só um cartão", você lembra de ter falado. Sem graça. Mal podia imaginar quanto haviam custado. Roseanne—Rosé, agora ela insistiu, apenas sorriu balançando a cabeça.
"Bem-vinda ao feminismo moderno", ela respondeu com o rosto perigosamente perto do seu. De repente, todo o seu esforço para achá-la uma pessoa terrível se esvaia pela janela. Não era cega, sabia o quanto Rosé era bonita desde o momento em que assentou os olhos nela, mas talvez fosse cega para ver quanto tempo ela passava lhe encarando.
Como um déjà vu, todas as interações entre vocês passaram pela sua cabeça. A mesa da cafeteria e ela em sua frente, o sorrisinho quando a convidou para sentar consigo e suas plásticas durante o almoço. A forma como suas irises escuras traçavam seu corpo enquanto falava o quão gostosa poderia ficar se usasse as roupas certas.
Até os trejeitos que costumavam incomodar, ela te puxando para fora do caminho nos corredores agora ganhavam sentido quando sua consciência se lembrava das vezes em quase caiu em lixeiras próximas sem a ajuda dela. E mesmo acreditando na impossibilidade de tudo aquilo, a maneira como os lábios dela pressionaram contra os seus de forma impaciente mataram qualquer dúvida.
Ainda se lembrava de provar dos lábios de Park pela primeira vez, ela tinha gosto de manga. Como uma mulher com fome, você buscou por mais ao vê-la se afastar te olhando. Os olhas dela brilhavam, tão perto dos seus, enquanto ofegava pela boquinha manchada pelo seu batom claro. A mão te segurava pela nuca te puxando para perto, as testas encostadas com um sorrisinho preguiçoso da parte dela.
"Você tá querendo demais, não acha?", perguntou te dando um selinho. A sua tentativa de aprofundo, ela se afastou mais uma vez. "Pra alguém que me odeia."
Você ficou meio zonza, se fosse para ser transparente, a olhava com uma mistura de tesão e choque. Esperou o tapa que nunca veio, os gritos que nunca chegaram a zunir. Qualquer coisa que a fizesse perceber o quanto Rosé te odiava por tê-la sabotado, mas tudo que recebeu foi a língua da Park invadindo sua boca.
Não que você se importasse muito, mas ela não deveria te odiar agora? Você tentou acompanhar, mas estava confusa demais.
"O que foi, hein?", Roseanne gemeu irritada.
"Você devia me odiar", disse embasbacada. Ainda sem saber o que fazer, observou Rosé soltar um arzinho prepotente pelo nariz. Te pegar por uma perna e acariciar a carne ali, a mão zanzando por sua coxa livremente. Perto demais da onde a precisava.
"Devia mesmo", disse pensativa. Os dedos entrando por baixo da sua saia, brincando com a sua calcinha. "E, sim, isso poderia acabar comigo e com a minha reputação mas você tá com sorte."
Não respondeu de primeira, sentiu os dedos longos dedos te acariciarem por cima do tecido aumentando a pressão. Logo, o quarto dela parecia pequeno demais, a cama, tudo. Era o tipo de sensação que nunca teria buscado com ninguém, apenas sozinha em sua cama durante a noite. Certificando-se de nunca fazer barulho. Jamais com outro.
A tensão era tamanha, nunca havia visto uma cena tão erótica quanto a que passava em sua frente quando se deu conta de que sentavam de frente com o espelho de Roseanne. A mão dela sumindo no meio de suas coxas, se mexendo lentamente e, se prestasse atenção suficiente, podia ver seu corpinho tremendo de prazer.
Abriu a boca num gemido mudo, tombando a cabeça para trás e deixando os fiozinhos delicados caírem junto da mesma direção. Você engoliu em seco, tentando se livrar do nó sua garganta.
"Tô?", tentou continuar a conversa. Viu o momento em que Rosé riu contra a pele de sua bochecha, o lugar em que se concentrava em beijar ali naquele momento. Achando graça da sua tentativa de permanecer sã durante tudo aquilo. Ela apenas murmurou em concordância, você tentou falar mais uma vez. Precisava se manter ali, caso se perdesse no prazer, tinha certeza que explodiria. "Por que?"
"Porque te acho uma gracinha."
A partir dali eram só sorrisinhos e abraços cheios de beijos, exceto quando estavam na faculdade. Roseanne insistia que precisava manter sua reputação e ainda que tentasse, era impossível não se derreter quando envolvia sua cintura nos almoços. Você, de certa forma, havia conseguido o que queria.
As pessoas sabiam quem você era e dificilmente mexeriam com a namorada de Roseanne Park, tanto tempo havia se passado—poucos meses—desde seu desejo incessante de ser alguém, só que, agora, não ligava mais. Pois tinha ela.
toriverso ©️
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❄ ㅤㅤㅤㅤAtenção, atenção, quem vem lá? Ah, é ELSA DE ARENDELLE, da história FROZEN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a TORNAR-SE MAIS SOCIÁVEL, LECIONANDO NA ACADEMIA DE MAGIA… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja RESILIENTE, você é INSEGURA, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONTINUANDO A LECIONAR NA ACADEMIA E CUIDANDO DE SEU MAIS NOVO NEGÓCIO, A SORVETERIA FROZEN FLAVORS.
❄ ㅤTRAÇOS RELEVANTES: ㅤㅤㅤㅤprotetora, gentil, inteligente, auto exigente, impulsiva e teimosa.
❄ ㅤESTÉTICA:ㅤㅤㅤㅤneve ao amanhecer, azul e branco, vestidos longos, sapatilhas, tiaras, brincos de diamante, luvas de cetim e veludo, tranças no cabelo, livros antigos de feitiçaria, vista para o mar.
TRIVIA.
32 anos.
Proprietária da sorveteria Frozen Flavors e lecionando Magia Inerente na Academia.
Homossexual (Lésbica).
Elsa também é uma habilidosa cantora. Em seus dias vagos, está sempre a embalar qualquer melodia em sua sorveteria, e de certo, todos devem conhecer os maiores hits cantados por ela (alô, minha gente! livre estou!).
É vegetariana.
Romântica assídua! Sempre poderá ser vista com algum livre de romance nas mãos. Ah, boatos que está escrevendo o seu próprio livro sobre um conto "inventado", mas ainda é segredo.
Detesta altas temperaturas (duh!), mas sempre está abrindo exceções que depende de ocasião e pessoa.
É gigante! Elsa tem seus impressionantes 1,90 de altura.
HEADCANONS.
Ainda que enxergue os perdidos com bons olhos, ela teme que a presença deles afete o curso natural da magia pela a forma atípica que surgiram. De certo, ela estará observando, sempre desconfiada, mas ainda aberta ao benefício da dúvida. Elsa têm em mente que são apenas vítimas, por isso, sempre está a tratar bem a todos. Ainda assim, seu pensamento para o assunto é geral, é neutro e ela evita abordar ou expor opiniões sobre tão abertamente.
Por uma vez na eternidade, Elsa finalmente sente liberdade para ser e expor quem realmente é de verdade. Longe dos domínios reais e os afazeres como rainha de todo um povo, ela dedica-se as lições e ao pequeno negócio divertido que criou com base nos poderes que tem. Ainda que relute um pouco, a então Rainha de Arendelle está em busca de mudanças, de um novo sopro de ar que a leve a novos caminhos inesperados que satisfaçam seus desejos como uma "pessoa comum".
Elsa pode estar aberta a dar oportunidades para os novos personagens nos contos de fadas, mas a velhas inimizades, a mulher não está nem um pouco balançada a abrir-se a uma remodelação destes antigos laços. Com toda a situação confusa, ela se mantém ferrenha aos estudos mágicos e de olhos nos vilões, principalmente, aqueles que ela conhece muito bem e que dariam tudo para se aproveitar da situação.
Sua família e agregados são seu maior tesouro. Elsa acredita que sua paz de espírito é proveniente apenas quando estes estão em paz também. Caso isso aconteça ao contrário, prepare-se então para lidar com a ira da Rainha do Gelo; não é rancorosa, mas não poupará esforços para se livrar de quem machucou ou está disposto a machucar a quem ela mais ama em vida: sua irmã, Anna.
FROZEN FLAVORS.
Cada sorvete, milkshake ou raspadinha da Frozen Flavors é feito com a ajuda da magia de Elsa, que mantém o clima do lugar congelante e o ambiente fresco. Mesmo que ela não esteja lá fisicamente, sua magia se infiltra nas paredes, garantindo que os sorvetes tenham a consistência perfeita e o gelo nunca derreta.
A decoração azul e branca da Frozen Flavors reflete os tons da neve e gelo de Arendelle, mas também é inspirada pelas cores típicas das vestimentas de Elsa. As paredes são decoradas com flocos de neve detalhados que parecem tão reais que às vezes brilham ao toque. Há rumores de que a decoração do lugar se modifica ligeiramente conforme o humor da rainha; flocos de neve maiores aparecem em dias mais introspectivos, e o ambiente fica ainda mais gelado quando Elsa está preocupada. O clima congelante do lugar também é uma extensão dos sentimentos de Elsa. Quando ela está em paz e controlada, a sorveteria tem uma leve brisa refrescante, ideal para um dia relaxante. No entanto, se ela está ansiosa, os clientes notam que o ar pode ficar mais frio do que o normal, com leves tempestades de neve aparecendo magicamente nos cantos da sala. Alguns dizem que o sabor do sorvete também muda sutilmente nesses dias, refletindo suas emoções.
A mobília da Frozen Flavors parece esculpida diretamente de blocos de gelo cristalino, com mesas e cadeiras que brilham suavemente, refletindo a luz ambiente como se fossem feitas de diamantes. O gelo não é frio ao toque, graças à magia de Elsa, proporcionando uma sensação de frescor agradável, mas sem desconforto. As cadeiras têm encostos altos, com curvas elegantes que lembram flocos de neve, proporcionando uma estética refinada e convidativa.
OOC name: ㅤㅤㅤㅤNand!
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Brazilian Lesbian Pride Day ⚢ 🧡 💛 🤍 🩷 ❤️ August 19
Editions of the Chanacomchana (en: pussyonpussy) zine of the GALF - Grupo Ação Lésbica-Feminista (en: Lesbian-Feminist Action Group) during the 1980s.
⠀⠀⠀
Rosely Roth (1959 - 1990), brazilian lesbian activist and pioneer in the history of Brazilian Homosexual Movement, reading a Chanacomchana zine issue.
#lesbian#wlw#sapphic#lgbt#lgbt+#lesbian visibility#dia do orgulho lésbico#brazilian lesbian pride day#lesbian pride#proud lesbian#lesbian community#lesbian movement#lgbt pride#lgbt+ pride#orgulho lésbico#movimento lésbico#movimento lésbico brasileiro#movimento homossexual brasileiro#galf#grupo ação lésbica-feminista#pussyonpussy#chanacomchana#lesbian zine#lesbian zines#brazilian lesbian zine#brazilian lesbian zines#lesbian history#história lésbica#comunidade lésbica#brazilian lesbian movement
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Assim, distraída, te encontrei numa esquina qualquer. Me chamou atenção seu cabelo escorrido, balançando de um lado pro outro. Mas nada que fosse tão diferente do que tantas outras coisas que me chamavam atenção andando por aí em uma cidade nova. A surpresa maior foi saber que você, assim como eu, não sabia para onde estava indo e ao me ver passar, julgou uma boa ideia pedir informação. Eu, como não sabia a direção de nada, só pude dizer que estava a andar para conhecer a cidade e não poderia ajudar na direção específica daquele ponto turístico. Pela segunda vez você me surpreendeu, em menos de 5 minutos. "Vou com você, poderia?" E do absoluto nada eu não estava mais sozinha caminhando pela cidade, mas sentia seu perfume ser espalhado pelo vento e invadindo todo e qualquer ar que eu pudesse respirar. Entre uma piada e outra, uma conversa e outra, em pouco tempo parecia que eu nunca estive sozinha naquela cidade. Que você sempre esteve a caminhar comigo. Paramos para almoçar, para uma cerveja, para tirar fotos e assim, com essa naturalidade espontânea, quase meia noite e era impossível me despedir de você. Quando eu pensava em ir embora, só imagina você deitada ao meu lado mas como? Te conhecia a menos de 12 horas. Não fiz nada.. continuei no bar, tomando uma cerveja e me esforçando para não pensar na hora de ir embora. Andamos juntas até a porta do seu hotel. "Quer fumar um cigarro no terraço?" Que alívio ouvir essa frase. Eu aceitaria até conhecer as escadas do hotel, passear pelos corredores de quartos. Qualquer coisa para não dizer tchau. Ali, naquele terraço, vendo as luzes da cidade totalmente acessas e o céu totalmente azul escuro, seus lábios se aproximaram calmamente de mim entre uma risada e outra, me roubando toda e qualquer atenção que eu poderia ter em outra coisa. Em um lapso de segundo, toda a realidade escapou pelos meus dedos, e eu estava ali, com minha boca na sua. Sem pensar em absolutamente nada, só seu corpo parecia existir e assim eu me deixei estar. Seus cabelos passavam entre meus dedos num toque suave enquanto minha vontade de te apertar aumentava. Suas mãos me rodeavam e parecia cobrir todo meu corpo. Seu pescoço encaixou perfeitamente no meu toque, que me movimentava no ritmo daquele beijo perfeitamente molhado. Num lapso de consciência me lembrei que eu estava ali com aquela mulher lindíssima que no começo do dia me pediu uma informação que eu não sabia dar. Fui rapidamente interrompida por uma puxada forte, pressionando com firmeza meu corpo contra o seu, ali eu já era cachoeira e queria mergulhar em você.
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Conhecendo eu. Coisas favoritas que gosto:
– Filmes
– Séries
– Livros
– Músicas
– Psicologia
– Esportes
Coisas secundárias que gosto:
– Jogos
– Carros ou automóveis
– Moda
– Atuação
(esse último é coisas que poderiam ser favoritas, mais não são)
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(Antes eu acho que a história precisa de um aviso de gatilho pra Homofobia)
Quando eu tava no começo do ensino médio, eu tinha um desses trios ridículos de amigas e a gente era meio grudada (mas meio que era normal sei lá) mas por algum motivo a nossa turma (junto com a escola inteira) começaram a inventar um monte de fic sobre a gente.
As melhores:
Eu, e menina A namoravamos só que, eu menina B era minha ex, eu tinha traido a B com a A, e elas estavam me traindo entre si (? Nunca entendi essa direito)
A mesma coisa só que ao contrário pq fazia todo sentido pra eles
E a mais maluca de todas que foi: a fic 1 aconteceu mas ai o final foi que nós três agora estavamos namorando tipo um trisal
Assim, eu sou lésbica (eu não sabia na época e eu não teria ficado com nenhuma delas) mas kkkk uma GALERA veio me perguntar coisa, umas crianças do 4° ano chegavam pra gente e tipo "É vdd que vcs três se beijam???", teve umas semanas que perguntaram o que a gente fazia quando tava sozinha🤡 Me perguntaram uma vez se eu tinha uma namorada favorita💀
E eu só ficava com cara de confusão (negando todas as vezes e explicando mais de 20.000 vezes a vdd) e NINGUÉM acreditava
Isso chegou na coordenação da escola, a gente levou a maior bronca (por nada) e mesmo assim essa palhaçada durou por UM ANO 🤡🤡🤡
Concluindo a história, passou o ano e sei lá o povo cansou de perguntar coisa idiota pra gente toda semana, mas eu ainda tenho minhas dúvidas de que eles pararam de acreditar nessa fic
Ps. Foi mal pela história comprida, mas eu lembrei disso e eu acho graça (um pouco), mas hj me dá é raiva mesmo🥰
Ps.s Não espalhem rumores nas escolas crianças (vai ficar ainda maior se eu continuar mas como isso durou um ano inteiro um monte de coisa que não foi legal pra nenhuma de nós três aconteceu)
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Haerin odeia o que não é dito
→ “Presa no vácuo de palavras não ditas, Haerin sente-se sufocando. Ela odeia o que não é dito.”
→ (Eng) “Caught in the void of unspoken words, Haerin feels suffocating. She hates the untold.”
→ Leia: spirit; academia de contos; ao3; ao3 (English translation)
→ capa por @xuggistuff
→ da saga as coisas que rin rin queria conseguir falar: ao3, spirit, ao3 (English)
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Lívia x A Capitã
Essa é uma história curta que escrevi e tenho pretensões de postar mais histórias que escrevo aqui. Ela está completa e espero que gostem!
Quando Raíssa fez o convite pra Emmy ir passar o ano novo nas praias da Bahia, a britânica não imaginou que fosse preciso duas casas para acomodar todos os familiares da brasileira - incluindo seus amigos mais próximos.
“Que horas você chega?!”
Emmy olha pro lado e por trás de seu óculos escuro observa Raíssa conversando pelo seu celular.
“Quer que eu vá te buscar no aeroporto?”
Ela deve ter recebido uma resposta negativa porque suspira e se acomoda na espreguiçadeira.
“Então até mais tarde.”
“Tchau.”
Raíssa joga o celular de lado e Emmy volta a se concentrar nas ondas da praia à sua frente.
-Era sua irmã, de quem você tanto fala?
Raíssa levanta e se alonga.
-O voo dela atrasou e só vai chegar mais tarde. Talvez assim ela aprenda a se planejar mais cedo.
Emmy sabe que Raíssa tem uma irmã mais nova que joga por um clube em Madrid mas nunca a conheceu pessoalmente.
-Quer ir dar uma volta de bicicleta?
*-*
O sol está se pondo quando Lívia finalmente chega de viagem. Da rua em que o carro de aplicativo a deixa, ela consegue enxergar quase toda sua família na praia, inclusive sua irmã que joga futevôlei com seus primos e alguns amigos.
Lívia deixa para cumprimentá-los depois de acomodar suas bagagens em seu quarto de infância.
Então é uma surpresa quando ela chega abre a porta e encontra uma mulher loira adormecida de bruços, usando só um top esportivo na parte de cima e um calção de clube na parte de baixo.
Lívia coloca a cabeça no corredor apesar de ser quase impossível que ela tenha errado o quarto. Ela deixa suas bagagens em um canto do quarto e olha para a forma que parece vagamente familiar começar a despertar.
Emmy se sente observada e vira de barriga para cima, se espreguiçando. Seus olhos encontram o de Lívia que paralisa no meio do quarto.
-Hills?!
Emmy não consegue esconder a surpresa de ser reconhecida apesar de saber que seria quase impossível passar em branco a capitã de uma das seleções mais conhecidas no mundo.
-E você deve ser a irmã mais nova da Raíssa, right?!
É claro que Emmy sabe quem é ela, não só de assistir alguns jogos, mas de tanto ver fotos dela com a irmã.
Mas o bico nos lábios da outra a faz sorrir por dentro.
-Lívia, prazer.
Pelo tom não parece. Ela estende a mão e Emmy a cumprimenta.
Lívia recolhe a mão, um tanto rápido demais, quando sente o que parece um choque percorrer seu braço. Emmy parece ter sentido o mesmo, pois abaixa o braço devagar.
-Eu vou… eu preciso tomar um banho. Com licença.
E sem pegar nada, Lívia bate a porta deixando uma Emmy muda pra trás.
*-*
Lívia estende o coco pra Raíssa e senta ao seu lado na areia. Sem nem se dar conta, ela gruda seus olhos na britânica - branca demais para o sol daquela manhã - tentando jogar futevôlei não muito longe dali.
-Ela passou protetor solar?
Lívia sente o olhar de Raíssa em si mas não consegue desviar os olhos da outra.
-Eu tô perdendo alguma coisa?!
Raíssa pergunta.
-Ela não tá acostumada com essa temperatura.
-Aham. E de repente você tá toda preocupada depois de ter evitado ela a noite inteira ontem.
É claro que ela ia notar. Ignorar a existência da britânica foi a resposta de emergência depois do encontro no quarto.
Emmy chuta a bola para o alto, mata no peito, e domina com o pé. O olhar das duas cruzam e Emmy indica a bola com a cabeça.
Um convite mudo.
Lívia levanta e sacode a areia do short branco que está usando.
Raíssa levanta os olhos mas não questiona enquanto observa sua irmã se aproximar da capitã.
Assim, ela assiste um verdadeiro show de exibicionismo dos dois lados. Apesar de Lívia seu uma meio-campista de pura habilidade e malemolência - Emmy também está acostumada a jogar no meio campo apesar de ser zagueira de formação. Isso facilitava sua marcação pra cima de Lívia.
A areia também não ajudava seu jogo então não é nenhuma surpresa pra Raíssa quando ela vê sua irmã caindo de cara na areia. Raíssa tenta abafar a risada quando percebe Emmy se desequilibrar e cair por cima de Lívia, que morde os lábios, tentando não emitir nenhum som de dor ao sentir o joelho de Emmy acertar a lateral de suas costelas.
-I’m so sorry!
Lívia grunhe e cospe areia quando sente o peso do corpo da outra desaparecer por cima do seu. Ela vira de barriga pra cima e encara o céu azul, mas a cabeça da loira entra em seu campo de visão, com a expressão preocupada.
-You’re okay?!
Emmy coloca as mãos em seus ombros e Lívia não consegue evitar se arrepiar com os pequenos choques que percorrem seu corpo. Em busca de aliviar a sensação, ela segura os pulsos da britânica e os afasta de si - fazendo a outra arregalar os olhos e sentir o gosto da rejeição embrulhar seu estômago.
Lívia levanta e sem olhar pra trás, praticamente corre dali.
*-*
O luau é movimentado, mas mesmo assim Lívia está sentada mais isolada dos outros. Ela apoia o queixo em uma de suas mãos e observa Raíssa e Emmy se divertindo gravando vários storys.
Desde o incidente da manhã, ela não consegue encarar as duas - mesmo quando sua irmã foi atrás dela perguntar o que estava acontecendo.
-Ainda é a espanhola?!
-Nada aconteceu, Raíssa. Me deixe em paz.
E evitou as duas pelo resto do dia.
Lívia percebe alguns olhares de homens e mulheres em cima da britânica. Ela aperta sua mão em punhos enquanto cruza os braços.
Emmy levanta em direção ao quiosque e Lívia não percebe que sua irmã está olhando diretamente pra si porque ela acompanha a loira chegar no balcão e também acompanha quando um homem puxa assunto com ela.
E observa enquanto o homem, em uma distração de Emmy, ele se aproxima mais um pouco a ponto de só precisar se inclinar caso Emmy aceite suas insinuações.
Lívia levanta e sem pensar duas vezes anda até os dois. Ela percebe que Emmy se afasta um pouco e essa é sua deixa para ela se meter entre os dois, atrapalhando qualquer intenção do paspalho estacionado ali.
-I was looking for you.
Lívia ignora completamente o homem ali e encara Emmy - que arregala os olhos com a proximidade das duas. Seus corpos estão praticamente se tocando e Lívia sente suas bochechas ficando vermelhas com o mero pensamento.
-Você desapareceu de repente.
Emmy fica confusa e Lívia, sem hesitar, passa um braço por sua cintura encostando a boca no ouvido da britânica.
-Follow me.
Emmy fica tão distraída com a respiração quente em seu pescoço que quase não registra as palavras sussurradas.
Lívia entrelaça duas mãos e se afasta, puxando-a atrás de si.
-Pra onde?
Emmy pergunta enquanto elas saem da praia, atravessam a rua e entram na casa onde estão hospedadas. As duas entram no mesmo quarto do primeiro encontro das duas e Lívia fecha a porta, virando-se pra zagueira.
-Eu não sei como dizer isso se não for assim, então lá vai.
Ela respira fundo.
-Existe essa atração minha por você e não sei o que fazer. Eu juro que tentei ignorar mas é impossível.
No silêncio da casa, ela ouve a respiração de Emmy mudar.
-Eu juro que tentei, mas cada toque é um lembrete do que talvez eu não possa ter.
Lívia fica sem fôlego.
Emmy estende sua mão e Lívia entrelaça seus dedos. A britânica se aproxima até estar praticamente colada em Lívia.
Sem nenhum aviso, Emmy gira Lívia até seu peito estar pressionado contra as costas da outra. Ela passa o nariz pela nuca da meio campista e deixa um beijo delicado ali - repetindo o gesto nos dois ombros dela, aproveitando a regata que a outra está usando.
Lívia fecha os olhos e morde os lábios. Ela volta a ficar de frente pra Emmy e coloca suas mãos no rosto dela - que abraça sua cintura - e as duas se abraçam.
-Eu queria fazer isso desde o primeiro dia que te vi.
Lívia sorri e fecha o último espaço entre elas, colando seus lábios. Emmy sorri contra sua boca e conduz as duas até a cama, fazendo Liv sentar em seu colo.
Elas interrompem o beijo só a tempo de tirarem suas próprias blusas e voltarem a se colarem. Emmy passa um dos braços pela cintura de Lívia e a vira na cama, ficando por cima.
-You’re sure?
Lívia agarra seu rosto e olha diretamente em seus olhos.
-Não precisa perguntar duas vezes.
*-*
O dia amanhece com as duas dormindo lado a lado. Alguns segundos se passam e Liv acorda, como rosto no pescoço da outra e um dos braços da zagueira rodeando sua cintura.
Lívia se aconchega mais nos braços da loira e fecha os olhos, voltando a dormir nos braços da britânica.
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