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#hierarquia moral
poesiayotrasletras · 20 days
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Cláudia Lucas Chéu | Ode triumphal à cona
A obra em questão nos coloca diante de um paradoxo intrinsecamente contraditório, que evidencia as profundas tensões latentes em nossa cultura.
Foto de Vitorino Coragem, in https://vcoragem.com/portfolio-item/claudia-lucas-cheu/ A obra em questão nos coloca diante de um paradoxo intrinsecamente contraditório, que evidencia as profundas tensões latentes em nossa cultura. De um lado, testemunhamos uma tendência pervasiva de reprimir e estigmatizar a sexualidade, relegando-a frequentemente a uma dimensão privada e socialmente inaceitável.…
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marginal-culture · 3 months
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O que é hedonismo?
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O hedonismo é uma corrente da filosofia que compreende o prazer como bem supremo e a finalidade da vida humana.
O termo de origem grega é formado pela palavra “hedon” (prazer, desejo), junto ao sufixo “-ismo”, que significa “doutrina”.
Nesse sentido, o Hedonismo encontra na busca pelo prazer e na negação do sofrimento os pilares para a construção de uma filosofia moral em vista da felicidade.
Atualmente, o termo é utilizado para indicar um modo de vida dedicado ao prazer e aos excessos, muitas vezes relacionados a um alto padrão de consumo.
Hedonismo na Grécia Antiga:
Epicuro de Samos
O termo “Hedonismo” é fruto de pesquisas de filósofos gregos importantes tal qual, Epicuro de Samos (341-271 a.C.) e Aristipo de Cirene (435 - 356 a.C.), considerado o “Pai do Hedonismo”.
Ambos contribuíram para o surgimento da corrente hedonista.
Entretanto, Epicuro teve uma maior repercussão e influência à tradição hedonista até os dias de hoje.
No entanto, os dois filósofos acreditavam que a busca da felicidade estava na supressão da dor e do sofrimento do corpo e da alma, os quais levariam ao prazer e, consequentemente, à felicidade.
A “Escola Cirenaica” ou “Cirenaísmo”
(séculos IV e III a.C.),
Fundada por Aristipo era mais centrada na importância do prazer do corpo.
As necessidades do corpo seriam responsáveis pelo desenvolvimento de uma vida plena e feliz.
O Epicurismo, fundado por Epicuro, que associava o prazer à paz e à tranquilidade, rebatendo, muitas vezes, o prazer imediato e mais individualista como propunha a Escola Cirenaica.
Diante disso, Epicuro buscou definir o que, de fato, faria as pessoas felizes, já que percebeu que muitas coisas que julgam trazer prazer, são acompanhadas de uma série de sofrimentos que são impedimentos para a felicidade.
Epicuro estabeleceu três premissas principais garantidoras de uma vida feliz:
1. Amizade
Epicuro dizia que para se ter uma vida feliz, era preciso estar cercado de amigos, em uma relação cotidiana e duradoura.
2. Auto-determinação
É a liberdade trazida pelo próprio sustento.
Para o filósofo, possuir um patrão e que dele dependa o seu sustento, da mesma forma que a busca incessante por riquezas e bens materiais aprisionam e são impeditivos para a felicidade.
3. Auto-conhecimento
A terceira base de uma vida feliz é conhecer a si próprio, saber compreender as próprias necessidades, o que traz prazer e ter uma mente leve e calma.
"O prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz." (Epicuro de Samos)
Qual o significado de hedonismo atualmente?
Embora a teoria hedonista tenha surgido na Grécia, ao longo da história seu significado assumiu diversas interpretações.
A Pós-modernidade (período que vigora até os dias atuais, intensificado pela era da informática e da comunicação) aponta para um ser humano individualizado e dedicado à realização de prazeres efêmeros.
Assim, este indivíduo pós-moderno busca sem limites o prazer individual e imediato, como o principal propósito da vida.
O prazer, base do hedonismo, assume um caráter relacionado à aquisição de bens de consumo.
Dessa forma, o hedonismo pode ser compreendido como a satisfação dos impulsos, associados a uma ideia de qualidade de vida individual compreendida como sendo superior aos princípios éticos.
Nesse contexto, o prazer torna-se a palavra-chave dos sujeitos pós-modernos para alcançar a felicidade compreendida de forma oposta à filosofia hedonista grega e aproximando a ideias relacionadas ao consumo e ao egoísmo.
Hedonismo e Religião:
A filosofia platônica assim como a tradição judaico-cristã estabelecem uma hierarquia nas relações entre o corpo e a alma.
Assim, é comum que os prazeres atrelados ao corpo possam ser postos em questão.
O corpo é compreendido como o lugar do erro, já que a alma é pura e imortal.
Assim, dedicar-se aos prazeres do corpo é afastar-se do caminho da alma, o que em alguns casos pode ser identificado com a ideia de pecado.
Assim, a doutrina hedonista e a busca pelo prazer dos ideais hedonistas vão de encontro aos princípios morais que fundamentam diversas religiões.
Para o filosofo alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900), a religião se fundamentava, justamente, na domesticação da natureza humana e na supressão do prazer, tomando o amor (Eros) e o hedonismo como algo negativo:
O cristianismo perverteu a Eros; este não morreu, mas degenerou-se, tornou-se vício.
Consequências do hedonismo na filosofia ética do utilitarismo:
A corrente Utilitarista é representada, especialmente, pelos filósofos ingleses associados, Jeremy Bentham (1748-1832), John Stuart Mill (1806-1873) e Henry Sidgwick (1838-1900).
O Utilitarismo, por sua vez, estava intimamente relacionado ao conceito do Hedonismo, na medida em que representava uma doutrina ética baseada no “Princípio do bem-estar máximo”.
Nesse sentido, segundo eles existiam basicamente duas vertentes hedonistas, a saber:
Hedonismo Ético:
donde o sofrimento é negado a partir de um bem coletivo.
O dever está relacionado à maior produção de felicidade possível (ou à menor produção de infelicidade possível).
Hedonismo Psicológico:
O ser humano é motivado pela busca do prazer, aumentando assim, sua felicidade e diminuindo suas dores, dentro de uma reflexão sobre o que é realmente responsável pela felicidade do indivíduo.
Fonte:
📚Texto e pesquisa:
✍🏽Pedro Menezes
Licenciado em Filosofia pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Mestre em Ciências da Educação pela Universidade do Porto (FPCEUP)
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schizofia · 2 years
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Definição de rizoma
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Qualquer definição é um trabalho herético. Definições deixam de lado o que importa. Ao invés de nos perguntarmos "o que um rizoma?" é melhor nos questionarmos: "do que um rizoma é capaz?"
1° e 2° - Princípio de conexão e de heterogeneidade
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O rizoma não tem começo e nem fim. Qualquer ponto do rizoma pode ser conectado a outro. Isso o difere muito da "árvore".
A história da filosofia gosta muito de árvores. As árvores, os sistemas, operam na chave da hierarquia. Temos conhecimentos superficiais que se subordinam a conhecimentos mais profundos, primitivos, originários. Como exemplo, olhe a árvore metafísica de Descartes, descrita nas Meditações Metafísicas. No topo, nos galhos, temos a engenharia, a medicina, a moral; todos esses conhecimentos são pautados por um tronco, a física, física mecanicista que dita as leis que governam os corpos extensos; e por fim, abaixo dessa física, encontramos a base que sustenta tudo. A raiz da árvore do conhecimento é fundada na metafísica. A metafísica, o além da física, funda a física na medida que ela nos provém com os conhecimentos mais precisos acerca da realidade, o qual a ciência dependeria. Desta forma, temos uma ordem, uma hierarquia de conhecimentos subordinando uns aos outros. Violar essa ordem é um erro, um crime.
O rizoma, por outro lado, opera com base nesse crime. Cada ponto no rizoma, cada área do conhecimento, remete-se a outra indefinidamente. Sem fim. Diferentes regimes de signos são colocados em jogo, diferentes estados de coisas. "Um rizoma não cessaria de conectar cadeias semióticas, organizações de poder, ocorrências que remetem às artes, às ciências, às lutas sociais" (Mil Platôs Vol. 1, p.23).
3° - Princípio de multiplicidade
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"As multiplicidades são rizomáticas e denunciam as pseudomultiplicidades arborescentes." (Idem)
A multiplicidade provindo da árvore é "múltipla". É preciso atentar-se a palavra. Ela somente é "múltipla" mas não é multiplicidade em si. Quando enquadrada na forma do substantivo, a multiplicidade torna-se uma psuedomultiplicidade na medida que ela entra no jogo da oposição de predicados (a boa e velha dialética).
"O múltiplo opõe-se ao uno. "
Mas aonde que está o problema desta afirmação? Pois ela não captura o real movimento da multiplicidade. A multiplicidade é anterior ao conceito. Isso porque, o conceito depende da identidade. Ele depende da estabilidade do objeto e, principalmente, do sujeito que pensa esse objeto. Se não há sujeito, não há conceito, não há...
O erro está em dizer que não haveria pensamento. O pensamento, ao contrário do que muitos pensam, ocorre, não por conta do sujeito, mas através do sujeito. O sujeito é apenas o veículo do pensamento, este pensando e criando, criando (sem querer) o sujeito na medida em que ele pensa o mundo.
"Uma multiplicidade não tem nem sujeito nem objeto, mas somente determinações, grandezas, dimensões que não podem crescer sem que mude de natureza" (Idem)
Não existem pontos, muito menos posições em um rizoma. temos apenas linhas. As conexões formadas pelas multiplicidades, a sobreposição de diferentes dimensões (dimensões, os regimes das diferentes multiplicidades) formam o plano de consistência. Esse plano vai crescendo cada vez que se adicionam mais multiplicidades. Mas a multiplicidades se definem pelo que escapa o plano de consistência.
Mas pelo que a multiplicidade se define? Pela linha abstrata. A linha abstrata. ou linha de fuga, desterritorialização, muda de natureza no momento em que ela se conecta [a outra multiplicidade]. A linha de fuga opera 3 operações:
faz um limite ao número de dimensões que a multiplicidade pode preencher;
a impossibilidade de uma dimensão suplementar;
o achatamento de todas as multiplicidades.
O terceiro ponto faz com que todas elas adentrem um mesmo plano de consistência (ou uma mesma exterioridade). Estando todas no mesmo plano, não há possibilidade de transcendência ou de hierarquia. De forma semelhante opera o segundo ponto. No momento a linha de fuga tenta formar uma dimensão suplementar, subordinável a uma outra dimensão, a multiplicidade muda de natureza. Ela muda de regime. Assim há sobreposição de multiplicidades e constante transformação de sua natureza. Há sempre constante criação de dimensões. N dimensões. Mas o número de combinações da multiplicidade, apesar de beirar o infinito, não é infinito. Ela possui um limite imanente, traçado pela própria linha de fuga [que define a multiplicidade pelo seu exterior].
"As multiplicidades planas a n dimensões são a assignificantes e assubjetivas. Elas são designadas por artigos indefinidos (é grama, é rizoma...)" (Idem, p. 25)
4° - Princípio de ruptura assignificante
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É impossível impor um significado ao rizoma. Dar significado é esquartejar, cortar a realidade. É impossível cortar o rizoma. Afinal, dá em nada. Quanto mais cortamos, mais eles se proliferam. Ele pode ser quebrado em qualquer lugar, que ele retoma em uma de suas outras linhas. "Todo rizoma compreende linhas de segmentaridade segundo as quais ele é estratificado, territorializado, organizado, significado, atribuído, etc..." (Idem). Contudo, ao mesmo tempo que isso é verdade, ele também possui linhas de desterritorialização, linhas estas que fazem com que ele "[fuja] sem parar". Ele sempre escapa ao significado. Ele nunca pode ser perfeitamente enquadrado pelo conceito.
O processo de fuga é imanente ao rizoma. Sempre que há significação, estratificação, há a conversão do restante que escapa a significação em linha de fuga. As linhas que escaparam, entrelaçam-se com outras linhas de fuga, formando novamente o rizoma.
"É por isto que não se pode contar com um dualismo ou uma dicotomia, nem mesmo sob a forma rudimentar do bom e do mau" (Idem, p. 26)
Em outras palavras, é tudo tão arbitrário que nenhum dualismo suporta sua própria significação. Há sempre algo que escapa a significação.
Ao mesmo tempo que isso é uma maravilha, aí que está o perigo. Pois sendo tudo arbitrário, com a linha de fuga sempre escapando a estratificação, temos a chance de a linha de fuga, em sua reconstituição, ser restratificada pelo poder, ser cortada pelo significante, de modo que, volte o sujeito, e tudo que vem junto dele: as fantasias edipianas, as fantasias nazistas, etc...
"Os grupos e os indivíduos contém microfascismos sempre à espera de cristalização" (Idem)
A linha de fuga pode tornar-se uma linha de suicídio, uma linha de investimento fascista. Mas é aí que está a beleza do rizoma e a possibilidade do novo. Sempre há risco, sempre há perigo. O "bom e o mau" são produtos temporários da estratificação do rizoma. Eles são destruídos através do combate, da confrontação. A luta coletiva força uma nova restratificação, um novo sentido ao rizoma... que enfim dessa vez, escape da linha suicida.
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CASA CÓSMICA E O SEU FIM!
Vai depender da forma que você vê o Universo.
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No link acima, Rogério Leite publicou no site Apolo11, a notícia recente sobre as observações de um planeta sendo engolido (ainda desconhecemos termos para expressar corretamente) por uma estrela, observações do cosmos realizada por Kishalay De. Nesse estudo, o cientista procurava um evento cósmico específico, que ocorre quando uma estrela morta e colapsada - conhecida como anã branca - canibaliza o gás quente de outra estrela próxima, provocando um flash cósmico. Porém, o efeito observado era outro fazendo Kishalay De descobrir que o brilho observado no espaço, era o primeiro exemplo de um planeta fundindo-se a uma estrela mãe. Os cientistas entendem que um dia a Terra será engolida pelo nosso Sol.
Tudo que existe no Universo, reage através de Leis imutáveis. Tudo movimentando em torno Daquele que sustenta todo o Universo, para um dia, alcançar o Estado Máximo ou Deus, chamado também de o Criador ou o Arquiteto do Universo, estado esse que nenhum ser humano hoje pode dizer o que é esse Estado. São regras que obedecem ciclos obrigatórios, que fazem o espírito e a matéria estar em constante evolução, desde a Emanação, quando a centelha inicia a sua jornada, até alcançar a Sagrada Finalidade. Escrever mais do que isso, pode ser comprometedor porque as interpretações podem ser diversas, se for colocada uma palavra a mais que o necessário.
A ciência tem a sua visão de fim, mas espiritualmente falando, quando uma planeta se fundi com uma estrela, tenho como teoria o entendimento que é um fato positivo. Por enquanto, não saberei dizer com palavras, mas o destino nosso é brilhar como um Cristo, e ir além, como escrevi no parágrafo anterior. Não vamos esquecer que a matéria está em diversos estados, vibrando em acordo com o padrão equivalente daqueles que a usam. Para entender do que falo, você precisa entender que a luz também é matéria, possui variados comprimentos de onda alcançando o seu estado mais elevado, chamado de luz divina.
O mestre Iniciador dos povos da Terra com as Verdades de Deus, do presente e de outrora, nos ensinou que a matéria foi emanada de Deus para o espírito agir por todo o cosmos. O vidente sério, que pratica os dons do Espírito Santo, sabe que as manifestações das altas hierarquias são percebidas de forma luminosa, que penetra e faz o corpo sentir sua presença. Posso falar de mim, quando estou concentrado para expor a vidência nos lugares de oração em conjunto onde se promove essecintercâmbio; ou sozinho, quando estou em casa meditando. Estou sempre de olhos fechados, o que não é regra, pois alguns conseguem enxergar como é visto hoje um encarnado. Além dessa "visão interna", outras sensibilidades são acionadas no corpo, demonstrando um padrão que só pode ser de um espírito elevado. Comprende? Quanto maior o espírito, maior a sua luz, o seu brilho! Veja o que disse a médium Shirlene Campos quando estava na presença do Chico Xavier ainda na carne: "quando o espírito é muito evoluído, ele passa a não ter a sua forma física e se manifesta em forma de luz. Então, essa força que veio do plano espiritual superior certamente é uma equipe de espíritos ou um único espírito altamente iluminado que visita o Chico Xavier para sustentá-lo nas suas forças físicas". Sem dúvida, quanto mais brilhante e suave a manifestação, maior a sua hierarquia; Nossa moral também pode ser medida pelos espíritos. Nossos olhos não foram construídos para enxergar do outro lado. A matéria mais densa também irradia uma onda e é assim que eles se conectam. Podemos brilhar mais ou menos, vai depender daquilo que fazemos e pensamos.
Pegando esse gancho sobre a luz e o brilho dos espíritos, é sabido que as estrelas brilham menos ou mais uma das outras. Entendo que cada estrela é habitada e comandada por espíritos vibrando na mesma intensidade, luminosa. Será isso verdade? E o fato aqui visto por Kishalay, o que será essa atração que ocorreu entre os corpos celestes, fora desse espectro da matéria densa. É conhecido que semelhante atrae semelhante, pelo menos essa teoria não caiu por terra. Então, porque seria negativo pensar de uma estrela unindo-se a outra estrela que brilha numa intensidade majestosa? São muitas perguntas e pouquíssimas respostas.
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scaledndicy · 2 years
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Acolhemos orgulhosamente AMBROSE DASHWOOD em nosso corpo estudantil! Ele é um DRAGÃO matriculado na Casa OPHELIA aos 22 anos. Ele pode passar a impressão de ser AMIGÁVEL e ARDILOSO, e talvez você o confunda com o padrão LUKE EISNER, mas garantimos que é apenas uma coincidência.
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⊰ ❄️ ⊱  𝐵𝐴𝑆𝐼𝐶𝑆.
Nome completo: Ambrose Olivier Dashwood Apelido: Rosie (por Cornelia) Idade: Vinte e dois anos Data de nascimento: 02/02/2000 Espécie: Dragão de gelo Escola: Casa Ophelia Especialização: Indefinida Extracurriculares: Esgrima, Canoagem e Clube de Séance FC: Luke Eisner
Identidade de gênero: Homem cis Pronomes: Ele/dele Orientação sexual: Bissexual
Qualidades: Amigável, cordial, aplicado Defeitos: Ardiloso, insurgente, egoísta Signo: Aquário Alinhamento moral: Neutral Evil
Gosta: Frio, casacos de pele, roupas claras, chocolate quente, aprender, poemas, romances clássicos, trilhas sonoras de filmes, liberdade, política Não gosta: Calor, roupas escuras, usar o cabelo curto, música eletrônica, estar em casa, pessoas egocêntricas (como o grande hipócrita que é), redes sociais, conservadorismo, hierarquias, Ciências Exatas
Inspirações: Niklaus Mikaelson (The Vampire Diaries/The Originals), Theodore “Laurie” Laurence (Little Women), Oliver Fairmont (First Kill), Ronan Lynch (A Saga dos Corvos) e o jogo Dungeons & Dragons
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⊰ ❄️ ⊱   𝐵𝐼𝑂𝐺𝑅𝐴𝑃𝐻𝑌.
“Tradição” era uma palavra que os Dashwood gostavam de usar. Era sua maneira de justificar pensamentos antiquados e reducionistas e perpetuar seu legado como a família de dragões mais poderosa e importante desse hemisfério — ao menos, de acordo com a visão de Ambrose. O irmão gêmeo gentil e sensível, rapidamente transformado na ovelha negra da família por faltar-lhe o pulso firme de seus pais e antepassados, não é o que normalmente se imagina quando a palavra “dragão” vem à mente, mas ele prefere assim. À primeira vista, o rapaz é um aluno exímio e uma ótima companhia, sempre com um sorriso a oferecer e palavras bondosas a proferir, na cadência perfeita de alguém crescido em um lar de manipuladores pomposos. Contudo, ingênuo é aquele que deposita sua confiança em Ambrose, pois, ao fim do dia, ainda é o sangue gélido dos Dashwood que corre em suas veias, e um dragão só consegue fugir de suas origens até certo ponto. 
O garoto nunca foi de se importar com toda a burocracia envolvida em fazer parte de sua família, da imagem fria e superior à tendência a casar seus filhos apenas com criaturas da mesma espécie, beirando à intolerância com outros tipos de excluídos e, principalmente, com padrões. Isso tornou-o uma figura conhecida nos corredores de Nevermore, mas encarada com desdém em casa, onde sua irmã gêmea reinava como a encarnação dos valores defendidos por seus pais e parentes. No entanto, diferente da irmã mais nova — com quem dividia a faísca de rebeldia diante dos costumes familiares —, sua sensibilidade pouco tinha a ver com valores altruístas e ingenuidade; Ambrose era regido por seus sentimentos, sim, e estes eram guiados pela vontade de fazer o que quisesse, quando e com quem quisesse, sem que lhe ditassem o que era certo ou errado. De tudo sobre os Dashwood que desprezava, uma característica em particular precisava admitir ter herdado: jamais aceitaria que as coisas não acontecessem da maneira como desejava. 
O problema era que, se Ambrose era um poço de teimosia, os Dashwood eram um oceano. E quando a irmã gêmea do jovem dragão, Cornelia, descobriu seu caso amoroso com um rapaz padrão de Jericho, ela escolheu delatá-lo aos pais para que o relacionamento fosse impedido. “Para seu próprio bem”, foi como justificou-se a Ambrose, que relutantemente foi tirado da Nevermore University e enviado para um instituto similar na Europa por dois anos. Dashwood nenhum namoraria um padrão, muito menos após a família saber que o mesmo descendia de caçadores de excluídos que já tinham manchado as mãos com o sangue de sua linhagem. 
Para o resto de seu clã e os amigos que ficaram, Ambrose abandonara Nevermore por escolha própria, para perseguir estudos de interesse pessoal em outro país; já entre as quatro paredes de seu lar, a confiança entre os pais e ele — e, mais que isso, entre Cornelia e Ambrose — não mais existia. Foi somente com muita insistência que, após dois anos, convencera-os a deixá-lo retornar à universidade, mas sob regras muito claras: se fizesse qualquer peripécia como a da última vez, podia dar adeus ao sobrenome. Infelizmente, o ex-namorado não estava mais em Jericho quando procurou por ele, mas as ambições de Ambrose tornaram-se maiores do que um simples romance proibido; bastava suportar as exigências da família enquanto precisava de seu dinheiro para bancar a graduação e, então, poderia dar aos pais o gosto que tanto ansiavam de deserdá-lo, porque preferia ser um ninguém a passar o resto de sua vida preso por suas amarras.
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⊰ ❄️ ⊱   𝑆𝑃𝐸𝐶𝐼𝐸𝑆.
A família Dashwood acredita que os dragões nasceram a partir da árvore de freixo, origem do sobrenome que há décadas é tão respeitado na comunidade draconiana. Como uma linhagem de dragões de gelo, suas habilidades e fisiologia estão conectadas a ele, como seu sopro congelante e pele naturalmente fria ao toque. Além disso, como todo dragão, os Dashwood possuem uma forma transformada, em que a pele dá espaço a escamas, as unhas alongam-se em garras e as costas criam fendas de onde sai um par de asas. Embora não tenha a aparência amplamente disseminada de monstruosidades enormes e que relembram lagartos ou serpentes, a forma humanoide, mas draconiana de um dragão é mais poderosa que sua forma humana e é de intimidar os fracos de coração. 
Tratando-se de Ambrose, sua forma transformada possui escamas que evoluem do branco na cabeça e torso até um degradê azul claro nos braços e pernas, além de pequenos detalhes azuis no contorno do rosto. Os olhos, que em sua forma humana já carregam uma coloração azul-gélida de chamar atenção, tornam-se ainda mais singulares com o formato vertical das pupilas, assemelhando-se às de uma cobra. Por fim, o cabelo loiro claro torna-se quase esbranquiçado, como a cor da neve. 
Junto às características de sua espécie, Ambrose tem uma pele extremamente resistente, como se fosse protegido por espessas escamas a todo momento. Esse dom torna praticamente impossível machucá-lo ou perfurá-lo, mesmo em sua forma humana, salvo por materiais mais resistentes ou caso seja ferido de dentro para fora. Ele é, todavia, conhecido por poucos, já que o rapaz nunca se envolve em conflitos físicos: como um aspirante a poeta e aprendiz das palavras, não tem apetite algum por atos impulsivos de violência.
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⊰ ❄️ ⊱   𝑇𝑅𝐼𝑉𝐼𝐴.
Ambrose é irmão gêmeo de Cornelia Dashwood, aluna da Casa Nimue. Eles também têm uma irmã mais nova, que está no ensino médio em Nevermore;
Ele possui uma preferência por fazer amizade com os mais calados ou que, num geral, não são muito populares, pois acha que pessoas assim são mais verdadeiras. Isso só se fortaleceu após seu retorno a Nevermore, já que ele próprio está se sentindo um pouco deslocado na universidade;
Ele ama romances clássicos e é um grande fã de Jane Austen. Além disso, tem uma coleção de livros no dormitório e guarda uma pilha de cadernos debaixo da cama, lotados de poemas e contos que ele mesmo escreveu;
Seus pais nunca o permitiram ter um animal de estimação, mas Ambrose adoraria ter uma cobra;
Ele é cheio de conhecimentos diversos por ter recebido todo tipo de aula e tutelagem ao longo dos anos. Isso inclui ser fluente em alemão e francês e saber tocar piano, violão e violoncelo (o primeiro é seu favorito);
Ele escolheu entrar no Clube de Séance por possuir um interesse especial pelo oculto e pelo pós-vida;
Não é incomum ver seu cabelo com uma trancinha de vez em quando, obra de sua irmã mais nova (mas ele gosta, então não reclama);
Ele não tem talento algum para as redes sociais, postando uma vez a cada século. Geralmente, só atualiza com frequência seus aplicativos de leitura.
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⊰ ❄️ ⊱   𝐶𝑂𝑁𝑁𝐸𝐶𝑇𝐼𝑂𝑁𝑆.
Todas as conexões servem para qualquer gênero, a menos que especificado!
𝐼. MEU AMIGO DA ESCOLA É UM DRAGÃO (male + ophelia, 0/1) — Ambrose pertence à Casa Ophelia e precisa de um colega de quarto, então, caso seu personagem seja da Ophelia e ainda não tenha com quem dividir dormitório, pode chegar! Eles podem ser colegas desde a época do ensino médio, terem dividido o quarto antes de Ambrose passar dois anos fora ou só terem se conhecido agora mesmo.
𝐼𝐼. SÃO SEMPRE VOCÊS TRÊS (0/2) — Esses dois personagens são os amigos mais próximos de Ambrose, os excluídos entre excluídos. Eles se aproximaram após a volta de Ambrose a Nevermore e, desde então, se acompanham em todas as empreitadas que algum deles planeja.
𝐼𝐼𝐼. MÁGOAS DO PASSADO (0/1) — Seu personagem era amigo de Ambrose no passado e nunca entendeu sua saída repentina de Nevermore, já que o dragão nunca explicou-a a ninguém. Hoje, o clima entre os dois é sempre pesado, com aquele gostinho de rancor e abandono que não sai da língua, mas Ambrose gostaria de reatar a amizade.
𝐼𝒱. MEU CARO APRENDIZ (professores, 0/1) — Por algum motivo, seu personagem (um professor) gosta da companhia de Ambrose, mesmo que amizades entre professores e alunos não sejam muito comuns. A relação é completamente platônica, como se Ambrose visse nele um irmão mais velho.
𝒱. COMO TREINAR O SEU DRAGÃO (0/1) — Seu personagem é especificamente interessado em dragões e quer se aproximar de Ambrose para estudá-lo.
𝒱𝐼. NÃO PODE SENTAR COM A GENTE (0/1) — Embora Ambrose seja de uma família muito tradicional e respeitada entre os excluídos, ele sempre teve uma veia de rebeldia. Seu personagem aturava isso em nome de uma amizade com alguém influente, mas, depois que Ambrose saiu de Nevermore e voltou dois anos depois, ele chutou o balde e agora trata o dragão como um grande loser. Ambrose não se importa, pois prefere fazer amizade com os “perdedores” do que andar com alguém por status, mas isso não o impede de trocar farpas com seu personagem quando provocado.
𝒱𝐼𝐼. COMO NO JARDIM DE INFÂNCIA (female, 0/1) — Sua personagem também vem de uma longa linhagem de excluídos e, quando criança, seus pais a apresentaram a Ambrose, na expectativa de unir suas famílias. Os dois tiveram o clássico “namoro de infância”, mas, com o passar dos anos, tornaram-se apenas grandes amigos, até entrando em Nevermore juntos.
Outras ideias: ex-crushes, ex-ficantes e ex-namoros; colegas da Ophelia que fazem trabalhos juntos; rivais acadêmicos; amigos de família; amigos de infância/adolescência; amigos de extracurriculares; professor que quer orientá-lo.
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claudiosuenaga · 2 years
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Carta de 27 de outubro do Arcebispo Carlo Maria Viganò: A igreja pós-Vaticano II eclipsou quase inteiramente a Igreja de Cristo
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Nota do Editor de LifeSiteNews: Abaixo segue o texto completo do último ensaio do Arcebispo Carlo Maria Viganò intitulado "REPETITA JUVANT: Como com sua própria autorreferencialidade a 'igreja conciliar' se coloca fora do caminho da Tradição da Igreja de Cristo".
"Há algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam." (Arcebispo Carlo Maria Viganò)
Com a prosopopeia que distingue a propaganda ideológica, o recente panegírico (discurso público) bergogliano por ocasião do sexagésimo aniversário da abertura do Concílio Ecumênico Vaticano II não deixou de confirmar, além da retórica vazia, a total auto-referencialidade da “igreja conciliar”, isto é, daquela organização subversiva nascida quase imperceptivelmente do Concílio e que nestes sessenta anos eclipsou quase totalmente a Igreja de Cristo, ocupando seus níveis mais altos e usurpando sua autoridade.
A “igreja conciliar” se considera herdeira do Vaticano II à parte dos outros vinte Concílios Ecumênicos que a precederam ao longo dos séculos: este é o principal fator de sua autorreferencialidade. Despreza-os na Fé, propondo uma doutrina contrária à ensinada por Nosso Senhor, pregada pelos Apóstolos e transmitida pela Santa Igreja; desconsidera-os na Moral, derrogando os princípios em nome da moral situacional; enfim, ignora-os na Liturgia, que, como expressão orante da lex credendi, quis adaptar-se ao novo magistério e, ao mesmo tempo, se prestou como instrumento mais poderoso para doutrinar os fiéis.
A fé do povo foi cientificamente corrompida pela adulteração da Santa Missa realizada através do Novus Ordo, graças à qual os erros contidos in nuce nos textos do Vaticano II tomaram forma na ação sagrada e se espalharam como um contágio.
Mas se por um lado a “igreja conciliar” faz questão de reiterar que não quer nada com a “velha Igreja” e muito menos com a “velha missa”, declarando-as distantes e impraticáveis justamente por serem incompatíveis com o fantasma do “espírito do Conselho”; por outro lado, confessa impunemente a perda daquele vínculo de continuidade com a Traditio que é o pré-requisito necessário – querido pelo próprio Cristo – para o exercício da autoridade e do poder pela Hierarquia, cujos membros, do Romano Pontífice ao Bispos mais desconhecidos in partibus, são sucessores dos apóstolos e como tais devem pensar, falar e agir.
Essa ruptura radical com o passado – evocada em tons escuros pelo discurso primitivo daquele que cunha neologismos como “atraso” e lança anátemas contra “renda da avó” – obviamente não se limita às formas externas – com tudo o que são justamente as formas de uma substância muito precisa, não adulterada por acaso – mas estende-se aos próprios fundamentos da Fé e do Direito Natural, chegando a uma verdadeira subversão da instituição eclesiástica, de modo a contradizer a vontade do divino Fundador.
Para a pergunta “Você me ama?” a igreja bergogliana – mas antes mesmo a igreja conciliar, com menos pudor, mas sempre jogando com mil distinções – “se questiona sobre si mesma”, porque “o estilo de Jesus não é tanto dar respostas, mas fazer perguntas”. Podemos nos perguntar, se levarmos a sério essas palavras perturbadoras, em que consiste a Revelação Divina e o ministério terreno de Nosso Senhor, a mensagem do Evangelho, a pregação dos Apóstolos e o Magistério da Igreja, senão responder às perguntas do homem pecador, que é ele mesmo para fazer perguntas, ter sede da Palavra de Deus, e precisa conhecer as Verdades eternas e saber conformar-se à Vontade do Senhor para alcançar a felicidade no Céu.
O Senhor não faz perguntas, mas ensina, admoesta, ordena e comanda. Porque Ele é Deus, Rei, Sumo e Eterno Pontífice. Ele não nos pergunta quem é o Caminho, a Verdade, a Vida, mas se indica como o Caminho, a Verdade e a Vida, como a Porta do rebanho, como a Pedra Angular. E, por sua vez, Ele enfatiza Sua obediência ao Pai na economia da Redenção, mostrando-nos Sua santa submissão como um exemplo a imitar.
A visão de Bergoglio inverte as relações e as subverte: o Senhor faz a Pedro uma pergunta que Pedro, ao responder, sabe muito bem o que significa na prática amar Nosso Senhor. E a resposta não é opcional, nem negativa ou ilusória, como faz a “igreja conciliar” quando – para não desagradar o mundo e não parecer fora de moda – dá maior importância às seduções do transitório e ideologias enganosas, recusando-se a transmitir em sua integridade o que seu Chefe ordenou que ensinasse fielmente. "Você me ama?" o Senhor pede aos Cardeais inclusivos, aos Bispos sinodais, aos Prelados ecumênicos; e eles respondem como os convidados do casamento: “Comprei um campo e preciso ir vê-lo; por favor, considere-me escusado” (Lc 14,18). Há muito mais prementes, compromissos muito mais gratificantes para obter prestígio e aprovação social. Não há tempo para seguir a Cristo, muito menos para alimentar Suas ovelhas, ainda pior se essas ovelhas são teimosas em seu “atraso”, o que quer que isso signifique.
Por esta razão, não há outros Concílios, exceto o Vaticano II; que, pelo fato de ser o único a que apelam, mostra-se ao mesmo tempo alheio, se não totalmente oposto em forma e conteúdo, ao que são todos os Concílios Ecumênicos: a única voz do único Mestre, do único Pastor. Se a voz do seu conselho não for compatível com a do Magistério que o precedeu; se o culto público não pode se expressar na forma tradicional por considerá-lo em contradição com a “nova eclesiologia” da “nova igreja”, a cisão entre o antes e o depois existe e é inegável; e de fato, eles se orgulham disso, apresentando-se como inovadores de algo que non est innovandum. E para que as pessoas não vejam que existe uma alternativa credível e segura, tudo o que representa e lembra o passado deve ser denegrido, ridicularizado, banalizado e finalmente removido, sendo o primeiro a aplicar aquela cultura do cancelamento que hoje tem sido adotada pela ideologia desperta. Disso se pode compreender a aversão à antiga liturgia, à sã doutrina, ao heroísmo da santidade testemunhado pelas obras e não enunciado em fátuas proclamações sem alma.
Bergoglio fala de uma “igreja que escuta”; mas precisamente porque “pela primeira vez na história dedicou um Concílio a questionar-se, a refletir sobre a sua própria natureza e missão”, mostra que quer fazê-lo ele próprio, para poder renunciar à herança da Tradição e negar sua própria identidade, “pela primeira vez na história”, precisamente. Esta autorreferencialidade parte do pressuposto de um “melhor” a ser implementado no lugar de um “pior” a ser corrigido, e isso não diz respeito às fraquezas e infidelidades de seus membros individuais, mas “à sua própria natureza e missão”, que Nosso Senhor estabeleceu de uma vez por todas e que não cabe aos Seus Ministros questionar. Mas Bergoglio afirma: “Voltemos ao Concílio para sair de nós mesmos e superar a tentação da autorreferencialidade, que é um modo de ser mundano”, enquanto o princípio do “retorno ao Concílio” é justamente a prova mais descarada de sua autorreferencialidade e ruptura com o passado.
Assim, os séculos de maior expansão da Igreja – durante os quais ela se chocou com os hereges e tornou mais explícita a doutrina sobre as verdades por eles contestadas – são considerados um parêntese embaraçoso de “clericalismo” a ser esquecido, porque encontramos todos esses mesmos erros no desvios do Conselho. O passado remoto – o da suposta antiguidade cristã, os “séculos primitivos”, o “ágape fraterno” – na narrativa conciliar é substancialmente uma falsificação histórica, que deliberadamente esconde o testemunho viril dos primeiros cristãos e seus pastores que foram perseguidos e martirizados por causa de sua fé, sua recusa em queimar incenso na estátua de César, sua conduta moral em contraste com os costumes corruptos dos pagãos. Esse testemunho consistente, mesmo de mulheres e crianças, deve envergonhar aqueles que profanam a Casa de Deus adorando a pachamama para saciar as ilusões amazônicas do negócio verde, escandalizando os simples e ofendendo a divina Majestade com atos idólatras. Não é essa autoreferencialidade, que agora chegou ao ponto de violar o Primeiro Mandamento para perseguir seus próprios discursos ecumênicos?
Não nos deixemos enganar por estas palavras sedutoras, que não são lançadas casualmente: a Igreja de Cristo nunca foi “autoreferencial”, mas cristocêntrica, porque Ela é o Corpo Místico do qual Cristo é a Cabeça, e sem a Cabeça Ela não pode subsistir. Por outro lado, sua versão desolada mundana, desprovida de horizontes sobrenaturais, que se define como a “igreja conciliar” é inexoravelmente autoreferencial. Exerce seu poder sobre o engano de se apresentar como proponente de um retorno à pureza de suas origens depois de séculos em que supostamente se encerrou “nos recintos de confortos e convicções”, e ao mesmo tempo fingindo poder adulterar o ensinamento que Cristo mandou transmitir fielmente.
Que supostos “confortos” distinguiram a história de dois mil anos da Noiva do Cordeiro, se olharmos para a perseguição ininterrupta que ela sofreu, o sangue derramado por seus mártires, as batalhas travadas contra ela por hereges e cismáticos, e o empenho de Seus ministros em difundir o Evangelho e a moral cristã? E que dificuldades podem existir para uma igreja que se questiona sem convicções, se ajoelha zelosamente às exigências do mundo, segue a ideologia verde e o transumanismo, abençoa as uniões homossexuais, diz que está pronta para acolher os pecadores sem nenhuma exigência de convertê-los, e concorda com os poderosos da terra mesmo em endossar a propaganda de vacinação enquanto espera sobreviver por conta própria?
Há algo terrivelmente egocêntrico, típico do orgulho luciferiano, em afirmar-se melhor do que aqueles que nos precederam, censurando-os erroneamente por um autoritarismo de que quem fala é o primeiro exemplo, com propósitos diametralmente opostos à salvação das almas.
Outro sinal de autorreferencialidade é o desejo de impor à Igreja uma estrutura democrática que subverta o sistema essencialmente monárquico (de fato, eu diria imperial) desejado por Cristo. Há, de fato, uma Igreja docente (Ecclesia docens) composta pelos Pastores sob a orientação do Romano Pontífice, e uma Igreja instruída (Ecclesia discens) composto pelo Povo de Deus, os fiéis. A anulação do enquadramento hierárquico – que Bergoglio define como “o feio pecado do clericalismo que mata ovelhas, não as guia, não as faz crescer” – visa outro engano muito mais grave, aliás, uma verdadeira subversão no seio do corpo eclesial: pretendendo poder compartilhar o poder daqueles que têm a responsabilidade de transmitir o Magistério autêntico com aqueles que, não ordenados e, portanto, não assistidos pela graça do Estado, têm o direito de serem conduzidos a pastos seguros. A palavra magister carrega em si a superioridade ontológica – magis– dos que ensinam sobre os que aprendem o que ainda ignoram. E o pastor certamente não pode decidir junto com as ovelhas em que direção as levará, pois como rebanho elas não sabem para onde ir e estão expostas aos assaltos dos lobos. Fazer crer que interrogar-se “sobre a própria natureza e missão” pode representar um retorno às origens é uma mentira colossal: “Vós sois meus amigos se fizerdes o que vos mando”, disse Cristo (Jo 15,14). E assim também devem ordenar os Seus Ministros, que como tais, enquanto permanecerem sujeitos a Ele, exerçam a autoridade vicária do Cabeça do Corpo Místico. Eles são Ministros (de menos, indicando inferioridade hierárquica) no sentido etimológico de servos, sujeitos à autoridade de seu Mestre; de modo que a hierarquia católica é Magistra ao ensinar apenas o que como Ministra ela recebeu de Cristo e guarda zelosamente.
Temos a confirmação dessa visão democrática e anti-hierárquica da “igreja conciliar” sobretudo em sua liturgia, em que o papel ministerial do celebrante é quase negado em favor do “povo sacerdotal” teorizado pela Lumen Gentium e colocado em preto e branco na formulação herética do art. 7 da Institutio Generalis do Missal Montini de 1969: “A Ceia do Senhor, ou Missa, é a sagrada sinaxe ou assembleia do povo de Deus, presidida pelo sacerdote, para celebrar a memória do Senhor. A promessa de Cristo, portanto, aplica-se eminentemente a esta assembleia local da Santa Igreja: 'Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou no meio deles' (Mt 18, 20)”. O que é isso, se não auto-referencialidadea ponto de modificar a própria definição da Missa nos moldes daquele “espírito do Concílio” e em contradição com os Cânones dogmáticos do Concílio de Trento e de todo o Magistério anterior ao Vaticano II?
A Igreja não é e não pode ser democrática ou “sinodal”, como alguns gostam de chamá-la eufemisticamente hoje: o santo Povo de Deus não “existe para pastorear os outros, todos os outros”, mas para que haja uma Hierarquia que lhes assegure dos meios sobrenaturais para alcançar a meta eterna, e para que “todos os outros” – muitos , mas não todos – possam ser conduzidos ao único aprisco sob a orientação do único Pastor pela Providência de Deus. “E tenho outras ovelhas que não são deste aprisco; a estes também devo conduzir” (Jo 10,16).
A forte denúncia feita pelo Cardeal Mueller da ameaça representada pela abordagem herética da sinodalidade– cujos frutos agourentos já são visíveis – justifica-se neste sentido e testemunha o grave mal-estar de tantos Pastores divididos entre a fidelidade à ortodoxia católica e a evidência da traição que está ocorrendo por seus guardiões contemporâneos mais indignos. Eles talvez não pudessem ser contra a “igreja conciliar” e contra o “conselho” – entre aspas – até que seu impacto devastador na vida dos fiéis individualmente, em todo o corpo eclesial e no mundo se tornasse evidente. Mas hoje, diante da evidência do fracasso mais completo e desastroso do Vaticano II e da infeliz escolha de abandonar a Sagrada Tradição, mesmo os mais prudentes e moderados são obrigados a reconhecer a correlação muito estreita entre o objetivo que foi estabelecido, os meios que foram adotados e o resultado obtido. De fato, justamente em consideração ao objetivo que pretendia alcançar, devemos nos perguntar se o que nos foi anunciado com entusiasmo como uma “primavera conciliar” não foi um pretexto, atrás do qual na realidade se escondeu o plano indizível contra a Igreja de Cristo. Os fiéis não só não participam com maior consciência dos Santos Mistérios como lhes haviam sido prometidos, mas passaram a considerá-los supérfluos, reduzindo a frequência à Missa aos níveis mais baixos. Tampouco se pode dizer que os jovens encontrem algo emocionante ou heroico em abraçar o sacerdócio ou a vida religiosa, pois ambos foram banalizados, privados de sua especificidade, do sentido de oferta e sacrifício a exemplo de Nosso Senhor, que todo verdadeiramente católico ação deve trazer consigo. A vida civil tornou-se uma barbaridade indescritível, e junto com ela a moralidade pública, a santidade do matrimônio, o respeito pela vida e a ordem da Criação. E esses propagandistas do Vaticano II respondem com os desafios da bioengenharia, do transumanismo, sonhando com seres produzidos em massa conectados à rede global, como se manipular a natureza humana não fosse uma aberração satânica indigna mesmo de hipótese. Nós os ouvimos pontificam que “a exclusão dos migrantes é repugnante, é pecaminosa, é criminosa”, enquanto ONGs, Cáritas e associações de bem-estar lucram com o tráfico de imigrantes ilegais às custas do Estado e se recusam a acolher os próprios italianos, que foram abandonadas pelas instituições e assediadas pelas crises induzidas pelo Sistema. Eles incitam as nações “soberanas” a desarmar e fazer os cidadãos se envergonharem de sua identidade, mas teorizam a legalidade de enviar armas para a Ucrânia, para um governo que é um fantoche da Nova Ordem Mundial, financiado por órgãos globalistas e grandes organizações de elite.
Outro erro teológico gravíssimo que adultera a verdadeira natureza da Igreja reside nos fundamentos essencialmente secularistas da eclesiologia conciliar, não só no que diz respeito à visão da instituição e seu papel no mundo, mas também por ter rompido o vínculo de complementaridade hierárquica entre a autoridade espiritual da Igreja e a autoridade civil do Estado, ambas com origem no senhorio de Cristo. Este tema, aparentemente complexo em seu tratamento quase iniciático pelos estudiosos do Vaticano II, foi objeto de uma recente intervenção de Joseph Ratzinger (aqui) que pretendo abordar em um ensaio separado.
“Vocês que nos amam” – disse Bergoglio em sua homilia para o “Memorial de São João XXIII” – “livra-nos da presunção de autossuficiência e do espírito de crítica mundana. Impedi-nos de nos excluirmos da unidade. Você que amorosamente nos alimenta, nos conduz para fora dos limites da autoreferencialidade. Vós que desejais que sejamos um rebanho unido, salve-nos das formas de polarização e dos “ismos” que são obra do diabo”. São palavras de uma insolência inédita, quase zombeteira. Pois bem, chegou a hora de os clérigos e fiéis da “igreja conciliar” se perguntarem se a “igreja conciliar” não é a primeira a presumir que pode ser autossuficiente, a alimentar as críticas mundanas zombando dos bons católicos como rígido e intolerante, excluir-se deliberadamente da unidade na Tradição e pecar orgulhosamente autoreferencialidade.
+ Carlo Maria Viganò, Arcebispo
LifeSiteNews, 27 de outubro de 2022
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saravamacumbeiros · 13 days
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Sacerdote de Umbanda. 
Será que eu posso ser um sacerdote de Umbanda pelo fato de eu querer? 
Só querer? Vamos falar um pouco sobre esse assunto. Bom, eu acho que a Umbanda é muito importante a gente poder começar a falar de uma forma muito simples.
A Umbanda tem hierarquia, tem disciplina, tem funções, tem cargos para que se crie uma organização dentro de um terreiro de Umbanda. 
É como uma empresa, tem lá desde o diretor, gerente, vendedor, funcionários, e assim vai
Todos são importantes, todos.
No terreiro de Umbanda, por ter uma organização, uma estrutura física, ter pessoas, a organização de pessoas, 
todo mundo tem que ter as suas funções para que possa a coisa funcionar. 
A parte física, estrutural, ter funcionamento. 
E a parte do sacerdote, que eu quero dizer, é aquela parte daquela pessoa que ela é responsável por tudo que está ali.
Tanto da estrutura física, da organização, da ritualidade, da doutrina, da comunidade que chega ali procurando ajuda. 
Ele é o responsável por oferecer as pessoas a religião. 
Mas não é só isso.
O dirigente, o sacerdote, como queira chamar, ele muitas vezes já vivenciou lá atrás a sua experiência dentro de um terreiro. 
 Ele aprendeu a ter disciplina dentro do terreiro. 
 Ele aprendeu a ter respeito dentro do terreiro.
 Ele aprendeu a ver as pessoas, as dificuldades das pessoas dentro do terreiro. Ele aprendeu a compartilhar o sucesso da vida das pessoas dentro do terreiro.  Ele aprendeu a acolher aquele que chora dentro do terreiro.
Ele teve a participação da pessoa que chegou lá triste, sofrendo, e saiu sorrindo dentro de um terreiro.  Ele aprendeu a zelar pela casa, a fazer as reformas necessárias, a lavar o banheiro, a pagar as contas, a fazer a manutenção necessária, limpar o banheiro, recolher o lixo.  Ele aprendeu a cambonear, a ouvir a entidade trabalhar de um outro médium.
 Ele aprendeu a chegar no terreiro e pedir bênção dentro do terreiro.  Ele aprendeu a reconhecer que aquele que está lá como dirigente, como responsável, ele também, ou ela, é responsável pela educação mediúnica que ele está tendo.  Ele recebe uma educação mediúnica, educação moral, uma educação de ética.
 Ele aprendeu dentro do terreiro. 
 Ele aprendeu que é necessário ter paciência. 
Ele aprendeu que é necessário não só chegar em dia de gira,  mas estar em conexão com o terreiro o tempo inteiro,  toda vez que for necessário, toda vez que for convocado.
Ele precisa separar a sua vida pessoal da sua vida religiosa. 
 Ele precisa estar preparado no momento em que for chamado.  Ele precisa ter a sua cabeça equilibrada, o seu coração equilibrado.
Ele precisa olhar as pessoas não com o lado negativo, (3:56) mas olhar as pessoas pelo lado positivo.  Ele precisa não colocar os seus problemas à frente para ficar questionando o problema das pessoas, mas colocar o problema das pessoas à sua frente, como se fosse dele.  Ele precisa entender que é caridade, e isso é dentro do terreiro.
O sacerdote, o dirigente de um terreiro, já vivenciou isso e muito mais.  Já colheu ervas, já foi na mata, já foi na cachoeira, já recebeu seu amaci, já pôs as suas guias, já lavou sua roupa branca, já vestiu a sua roupa branca, já sujou a sua roupa branca. 
 Ele já chorou no colo do seu dirigente, da sua dirigente, já abraçou o preto velho, já abraçou os médiuns,  já comemorou aniversários dentro do terreiro,  já sofreu dentro do terreiro, muitas vezes por perda de pessoas que já desencarnaram,  consulentes que muitas vezes não conseguiram obter os seus objetivos, mas ao mesmo tempo não desistiram, estavam lá insistindo, persistindo,  tentando fazer a sua mudança intelectual, moral, espiritual, e ele estava lá para ajudar e auxiliar.
 O dirigente de um terreiro já vivenciou isso e muito mais. 
 Quando chega o aviso para essa pessoa, filho, preparado, você viveu tudo isso?  
Não foi por acaso? 
 Você viveu tudo isso e muito mais para agora ter o seu próprio espaço,  ter a sua própria casa, ter o seu próprio terreiro, ter as suas próprias responsabilidades.   Dirigente de terreiro não escolhe ser dirigente, ele é escolhido,   pela espiritualidade que preparou ele.
E é óbvio, muitas vezes cai no colo dessa pessoa a responsabilidade que ele não quer assumir,  muita coisa, porque ele vivenciou tudo aquilo e sabe a dificuldade que aquele dirigente teve,  sabe que ele foi muitas vezes injustiçado,  sabe que muitos filhos da casa abandonaram no momento mais difícil  e ele estava lá insistindo, ele ficou, pai, mãe, pode contar comigo, eu não vou me afastar. 
 Ele sabe dessas dificuldades. (6:24) Ele sabe que muitas pessoas vão virar as costas para ele no momento difícil,  no momento de fraqueza, no momento em que as contas pegam e ele não sabe,  não tem de onde tirar e as pessoas vão embora, ele sabe.
E ele não quer isso para ele. 
 Mas a espiritualidade não se engana na hora de escolher. 
A espiritualidade não se engana na hora de escolher.
 Então quando ela te escolhe, é porque ela sabe que você é capaz. 
 Ela sabe que você tem capacidade de assumir a responsabilidade de um pequeno terreiro,  não precisa ser um grande,  de você organizar o grupo de pessoas, organizar o número de médios, organizar a assistência e organizar o trabalho a ser feito  com humildade, simplicidade e sempre com caridade.  Você nunca vai, você já foi preparado para isso.
Você não é aquela pessoa que vai ver o sacerdote ou a função de dirigente terreiro como uma forma de ganhar sua vida
Por quê? Porque você não viveu dessa forma,  você viveu de uma forma que te preparou, humilde. 
 Você viveu a caridade do preto velho, a cura do caboclo,  a alegria e a força e o respeito do Exu, você viveu isso, não é agora que você vai destruir.
Não é agora que você vai destruir anos e anos que você passou dentro de um terreiro e vivendo o conjunto com seus irmãos e santos,  e com o seu dirigente ou sua dirigente,  que agora que você tem essa responsabilidade você não vai jogar isso fora. 
Você vai fazer igual e melhor. 
 Você vai estudar, você vai se preparar, você vai trazer coisas novas,  você vai inovar um trabalho de repente para melhorar, mas não vai destruir a vela que você acendeu na sua firmeza  lá quando você começou na Umbanda.
É uma boa mensagem, não é? 
Então, meu irmão, não torne essa função  fazendo cursos na internet, cursos de sacerdote que muitas vezes você nem passou por isso e agora com o diploma na mão você abre um terreiro, sem essa preparação, sem essa vivência. 
 Não diminua o cargo, ou melhor, não diminua essa responsabilidade.  Não crie responsabilidade que você não queira ter,  não crie, não queira ter também.
 Vivencia isso, veja seu dirigente,  a sua dirigente viver ali na pele as dificuldades que ela tem e ainda mesmo assim manter o terreiro aberto. 
Eu quero ver você estar ao lado deles nos momentos difíceis  porque um dia que você for sacerdote, dirigente de terreiro, você vai passar por isso. 
Você vai ter filhos que vão virar suas costas, vão virar as costas para você e aí você vai olhar assim  e falar assim, nossa Senhora, o que eu fiz para estar aqui? 
Se você viveu o terreiro, com certeza você vai saber porque o que você fez para estar ali  e que você vai ter a capacidade de superar isso porque seus pais de santos, seus dirigentes superaram  e eles te ensinaram a como superar isso.
Quando se tem isso, você tem tudo. 
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nas-trevas-a-luz · 22 days
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Bom, eu sempre me questionei sobre a estrutura social, a moral, as leis, hierarquia e regras.
Mas o gatilho de consciência veio nos protestos dos 20 centavos, sei lá.
Eu só queria participar de algo grandioso, e por sentimento participei.
Nesses protestos tive 2 momentos relevantes.
O primeiro foi no ônibus a caminho do protesto, onde uma moça no fundo do ônibus conversou com a gente e levantou algumas questões pra gente refletir. Isso me fez pensar se era uma escolha minha, se era a coisa certa, se eu realmente queria estar ali, por qual motivo? Esse gatilho foi o que me fez pensar que "política pode ser pensada".
O segundo foi já no protesto da Dilma, ou mais precisamente aquele teatro ( sem querer tornar pejorativo o termo teatro ). Um homem dono de um quiosque, cafeteria eu acho, desejou que as pessoas destruíssem o café dele, para que ele pudesse ser ressarcido, alguma coisa envolvendo seguro e taus, ele era muito bem de vida, e não necessariamente sobrevivia do negócio em questão...
Aquilo me fez sentir asco dele, mas também refletir de que não éramos só uma massa de poder, que poderia ser direcionada para benefício de qualquer idiota. Eramos o poder de alguém, éramos uma força sem direcionamento, esperando por ordens.
Eu odeio a ideia de pertencer a um grupo, a uma massa que não enxerga cada indivíduo como único, um universo à parte.
Com o tempo eu fui percebendo quem defendia tal ideia, quem estava do lado de tal idéia... E eu simplesmente via pessoas horríveis, do lado do grupo que eu pertencia...
Eu precisei de tempo e distância, até conseguir conectar as ideias, e compreender onde eu estava. É muito difícil se enxergar e enxergar o problema quando se está mergulhado nele.
Hoje ainda me considero contra o cristianismo e o sistema vigente, mas ainda não concordo com concepções que partem dele como ajustes ou correções.
É necessário alguns fins radicais, para novas raízes e flores. Não chegaremos a lugar algum partindo da superação de um problema artificial como base. O problema artificial deve deixar de existir, e uma nova estrutura deve nascer através da razão e do respeito a natureza e ser humano, deuses de si, não inclinados a pura servidão e auto sacrifício
Esse é meu posicionamento político.
Um ateismo anarquico ou anarco ateísmo.
Todas as estruturas e isso inclui relações, são frutos do mesmo problema. Podar um, não é podar a raiz, começar um novo galho, não é podar a raiz. A árvore está doente, e seus frutos são podres, venenosos.
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i-iip · 1 month
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2014 | Elsa Punset : O Mundo Nas Suas Mãos
"Um ecossistema de tendências, cada um com a sua própria estratégia, pode evoluir quando a recompensa de cada estratégia depende do número de pessoas que participam nas outras."
3 • Sobreviver na Diversidade
Fenómeno
conficionamento genéticos
aspetos fisiológicos: neurónio-espelho
- Divindade: ordem natural, ordem sagrada, santidade, pecafo
- Comunidade: dever, hierarquia, interdependência
- Autonomia: malefício, direito humano, justiça
bebé: empatia inata; altruísmo
5 anos: solidariedade
12 anos: equidade
Tumblr media
Construção
estados: construtivos, domínios
biologia: empatia
motivos: responsabilidade
inatos: superego (vergonha-culpa)
6 Etapas de Kohlberg:
= definição estágio convencional
Restrição: Obediência à autoridade e castigo
Negociação: Individualismo e reciprocidade
Conduta: Boas relações interpessoais
Doutrina: Respeito pela autoridade, ordem
Cooperação: Contrato Social e Direitos Individuais
Formulação: Principios universais e/ou individuais
Tumblr media
Fatores
constituição biológica
sintaxes linguísticas
economia mercado vs. sociedade mercado
prioridades diferentes (-> = resultado)
clanificação
Resultado
Absolutismo
verdades morais matemáticas
reação à diversidade: isolamento, intransigência, hipocrisia, relativismo
Relativismo
incoerência
Problema
moral dumbfounding; preferência = opção, moral = alerta; preferência vs. moral
Solução
Definição Analítica: Dilemas -> utilitário ou emoção;
funcionamento saudável dos lóbulos frontais;
" Se renuncia a perceber o seu sistema moral, se não sabe geri-lo, deixa as suas decisões serem admistradas por outros."
Correção
Flashback Primordial ou Primitivo
Razão - Empatia - Disrupção
Golden Rule
Exercício
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lifeislifealternative · 2 months
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Hoje trago um texto diferente do habitual, uma espécie de reflexão profissional, mas que nos leva para os mais profundos problemas pessoais,por issovou explorar os possíveis motivos que podem levar um funcionário exemplar a deixar de o ser.
1. Falta de Reconhecimento Quando um funcionário não recebe o devido reconhecimento pelo seu esforço e desempenho, pode sentir-se desmotivado. A ausência de elogios, promoções ou recompensas pode levar a uma diminuição do empenho. 2.Sobrecarga de Trabalho Atribuir demasiadas tarefas sem os recursos adequados pode resultar em exaustão e stresse. A constante pressão para cumprir prazos apertados pode causar burnout, levando a uma queda no desempenho. 3.Ambiente de Trabalho Tóxico Um ambiente de trabalho onde há falta de apoio, conflitos constantes, favoritismo ou assédio pode afetar a moral do funcionário. Sentir-se desrespeitado ou não valorizado pode diminuir o desejo de ser um trabalhador exemplar. 4.Falta de Oportunidades de Crescimento Se um funcionário sente que não há perspetivas de progressão na carreira ou desenvolvimento pessoal, pode perder a motivação para se destacar. A estagnação profissional pode ser um fator desmotivador. 5.Problemas Pessoais Questões pessoais como problemas familiares, financeiros ou de saúde podem impactar significativamente o desempenho de um funcionário. A dificuldade em conciliar vida pessoal e profissional pode levar a uma diminuição na qualidade do trabalho. 6.Mudança na Gestão Uma mudança na gestão ou liderança pode alterar a dinâmica do local de trabalho. Novas políticas, estilos de liderança ou expectativas diferentes podem não ser bem recebidos ou ajustados pelo funcionário, resultando numa queda de desempenho. 7.Falta de Comunicação A comunicação deficiente entre a direção e os funcionários pode causar mal-entendidos, frustrações e sentimentos de negligência. A falta de feedback construtivo pode impedir que o funcionário saiba como melhorar ou ajustar o seu desempenho. 8.Rotinas Monótonas Realizar as mesmas tarefas repetitivamente sem variedade ou desafios pode levar à monotonia e ao desinteresse. A falta de inovação e estímulo pode diminuir o entusiasmo e a dedicação do funcionário.
9.Condições de Trabalho Inadequadas Condições físicas ou emocionais desfavoráveis, como um local de trabalho desconfortável, falta de recursos necessários, ou horários de trabalho excessivos, podem prejudicar a motivação e o desempenho. 10.Diferenças de Valores Se os valores pessoais do funcionário não estão alinhados com os da empresa, pode haver um conflito interno que impacta a sua motivação e desempenho. Este desalinhamento pode fazer com que o funcionário perca a vontade de se destacar.
Quando um funcionário exemplar enfrenta bloqueios e entraves no seu trabalho, especialmente por parte de pessoas que não têm autoridade direta sobre ele, várias dinâmicas negativas podem estar em jogo. 1.Política Interna e Jogos de Poder Organizações podem ser complexas, com diversas camadas de hierarquia e influência informal. Em alguns casos, indivíduos ou grupos podem sentir-se ameaçados pelo sucesso ou pela competência de um funcionário exemplar e, como resultado, podem tentar minar a sua autoridade ou obstruir o seu trabalho para preservar o seu próprio status ou influência.
2.Falta de Claridade nas Funções e Responsabilidades Se as responsabilidades e as linhas de autoridade não estão claramente definidas, pode haver sobreposição e conflitos. Pessoas de outros departamentos ou equipas podem interferir, intencionalmente ou não, criando confusão e dificultando a execução eficiente das tarefas do funcionário exemplar. 3.Cultura Organizacional Tóxica Uma cultura de empresa onde prevalece o favoritismo, a competição desleal, ou a falta de colaboração pode gerar um ambiente onde o mérito e o desempenho não são valorizados. Em tais contextos, a desautorização pode ser uma ferramenta utilizada por alguns para manter o controle ou para enfraquecer aqueles que se destacam. 4.Falta de Apoio da Liderança Se a gestão não protege ou apoia adequadamente os funcionários exemplares, estes podem tornar-se alvos fáceis para aqueles que procuram criar obstáculos. A liderança deve estabelecer e reforçar o respeito pelas funções e competências de cada um, mas a falta de intervenção pode permitir que os bloqueios e entraves proliferem. 5.Inveja e Ressentimento O sucesso pode gerar inveja e ressentimento entre colegas. Funcionários que sentem que o seu próprio trabalho não é reconhecido da mesma forma podem tentar desautorizar ou dificultar o trabalho de quem se destaca, como uma forma de expressar o seu descontentamento.
Impactos e Consequências: Desmotivação e Stress A constante desautorização e interferência podem causar elevados níveis de stress e desmotivação no funcionário exemplar. A sensação de ser sabotado ou injustamente tratado pode levar a uma diminuição significativa do desempenho e da satisfação no trabalho.
Erosão da Confiança A confiança tanto nas suas próprias capacidades quanto na organização pode ser gravemente abalada. O funcionário pode sentir que os seus esforços são em vão e que não vale a pena continuar a esforçar-se.
Desempenho Deteriorado Com o tempo, a frustração acumulada pode resultar numa diminuição do desempenho. O funcionário pode começar a cometer erros, perder prazos ou entregar trabalho de menor qualidade, exacerbando ainda mais a sua desmotivação.
Perda de Talento Eventualmente, se a situação não melhorar, a organização pode perder um funcionário valioso. A saída de um colaborador exemplar pode ser uma grande perda para a empresa, tanto em termos de produtividade quanto de moral para os restantes membros da equipa.
Política Interna e Jogos de Poder
Definição e Contexto A política interna refere-se às dinâmicas de poder e influência que ocorrem dentro de uma organização. Estas dinâmicas nem sempre são explícitas ou oficialmente reconhecidas, mas têm um impacto significativo na forma como as decisões são tomadas e como os funcionários interagem uns com os outros.
Motivações para os Jogos de Poder 1.Preservação de Status Algumas pessoas ou grupos dentro da organização podem sentir-se ameaçados pelo sucesso ou pela competência de um funcionário exemplar. Para preservar o seu próprio status ou influência, podem recorrer a táticas que minam ou desautorizam esse funcionário.    2. Insegurança Pessoal A insegurança pode levar indivíduos a verem o sucesso alheio como uma ameaça ao seu próprio sucesso. Ao desautorizarem ou criarem entraves, tentam nivelar o campo de jogo a seu favor.
3.Ambição de Poder Em alguns casos, indivíduos ambiciosos podem ver a desautorização de outros como uma forma de avançar na sua própria carreira. Ao enfraquecerem colegas exemplares, podem tentar posicionar-se como os mais competentes ou indispensáveis.
4.Competição por Recursos Em ambientes onde os recursos são limitados (promoções, aumentos salariais, oportunidades de desenvolvimento), a competição pode tornar-se feroz. Desautorizando um colega, alguém pode tentar assegurar que esses recursos sejam direcionados para si.
Estratégias de Desautorização e Entraves 1. Sabotagem Subtil: Isto pode incluir a disseminação de rumores ou informações negativas, a omissão de informações cruciais ou a atribuição de tarefas impossíveis.
2. Microgestão: Interferir constantemente no trabalho de um funcionário exemplar, questionando as suas decisões e métodos, pode minar a sua confiança e autoridade.
3. Exclusão de Decisões Importantes Deliberadamente excluir o funcionário de reuniões ou decisões importantes pode enfraquecer a sua posição e impedir o seu progresso.
4. Desvio de Crédito Apropriar-se das ideias ou do trabalho do funcionário exemplar, apresentando-as como próprias, é uma forma de diminuir a visibilidade e o reconhecimento daquele funcionário.
Impacto na Organização 1. Moral Baixa: A presença de política interna tóxica pode desmoralizar não só o funcionário exemplar, mas também os seus colegas que testemunham estas injustiças.
2. Desperdício de Talento Quando um funcionário exemplar é constantemente bloqueado, a organização perde a oportunidade de tirar pleno proveito das suas competências e talentos.
3. Cultura de Desconfiança A proliferação de jogos de poder pode criar um ambiente de trabalho onde a desconfiança e a competição desleal prevalecem, prejudicando a colaboração e o espírito de equipa.
4. Rotatividade Elevada Funcionários competentes e exemplares, ao sentirem-se desvalorizados e sabotados, podem optar por sair da organização, levando consigo conhecimento e experiência valiosos.
Soluções e Intervenções 1.Clareza na Estrutura Organizacional Definir claramente as responsabilidades e as linhas de autoridade pode ajudar a reduzir as oportunidades de interferência injustificada.
2.Liderança Proativa A liderança deve estar atenta às dinâmicas de poder e intervir quando necessário para proteger os funcionários exemplares e promover um ambiente de trabalho justo.
3. Política de MeritocraciaEstabelecer e reforçar políticas que recompensem o mérito e o desempenho pode desincentivar as táticas de desautorização.
4.Formação em Ética e Liderança Promover a formação em ética profissional e liderança pode ajudar a criar uma cultura organizacional mais saudável e colaborativa.
5.Feedback Regular Implementar sistemas de feedback regular e anónimo de forma a que nenhum funcionário se sinta constrangido a dar a sua opinião pode ajudar a identificar e resolver problemas de política interna antes que estes se agravem.
Reflexão Final As políticas internas e os jogos de poder são realidades em muitas organizações. Compreender e abordar estas dinâmicas é crucial para criar um ambiente de trabalho onde todos os funcionários, especialmente os exemplares, possam prosperar e contribuir de forma significativa para o sucesso da organização. A intervenção proativa da liderança e a promoção de uma cultura organizacional justa e meritocrática são passos essenciais para mitigar os efeitos negativos destas dinâmicas. Para mitigar estas situações, é crucial que as organizações promovam uma cultura de transparência, respeito e meritocracia. A liderança deve estar atenta às dinâmicas de poder e aos sinais de desautorização e interferência, intervindo de forma proativa para garantir que todos os funcionários possam trabalhar num ambiente justo e de ap
oio. Estabelecer canais claros de comunicação, definir responsabilidades de forma inequívoca e fomentar uma cultura de reconhecimento pode ajudar a proteger e valorizar os funcionários exemplares, permitindo-lhes continuar a contribuir positivamente para a organização. Refletir sobre estes pontos pode ajudar a identificar as causas subjacentes e a tomar medidas para apoiar e revitalizar o desempenho dos funcionários.
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ocombatente · 2 months
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Quem é Juan José Zúñiga, líder da tentativa de golpe na Bolívia
  Reprodução General é apontado como o nome por trás de tentativa de golpe de Estado que ocorreu na tarde desta quarta-feira (26), na Bolívia Na última terça-feira (25), o General Juan José Zúñiga do Exército Boliviano foi destituído de seu cargo de Comandante Geral, sob acusações de liderar uma tentativa de golpe contra o governo do Presidente Luis Arce. Zúñiga, uma figura proeminente na hierarquia militar desde 2022, é reconhecido por sua experiência em inteligência militar e foi descrito como um espião do governo. Conhecido popularmente como "general do povo", Zúñiga mantinha relações amigáveis com movimentos sindicais, porém enfrentava sérios conflitos com o ex-Presidente Evo Morales. Em 2022, Morales o acusou de envolvimento em um grupo que perseguia líderes políticos, uma acusação veementemente negada por Zúñiga. As tensões recentes escalaram quando Zúñiga fez duras críticas públicas a Morales, afirmando que não permitiria uma futura presidência de Evo. Em resposta, o ex-presidente condenou as declarações do general como ameaças sem precedentes em um estado democrático, exigindo responsabilização dos líderes militares. Em entrevista ao jornal El Deber, Zúñiga reafirmou seu compromisso com a defesa da unidade nacional, alegando ameaças internas e externas visando desestabilizar a Bolívia em benefício próprio. Corrupção Além disso, Zúñiga enfrenta suspeitas de envolvimento em operações de contrabando e acusações de desvio de aproximadamente 3 milhões de Bolivianos destinados a iniciativas sociais. A quarta-feira testemunhou a prisão do general sob acusações de mobilizar tropas e veículos blindados em direção ao palácio presidencial em La Paz—uma ação interpretada como tentativa de golpe. O confronto entre Presidente Arce e Zúñiga marcou um momento crítico na crise em curso, com Arce emitindo ordens diretas ao general destituído.   Fonte: Internacional Read the full article
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fredborges98 · 2 months
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[To-Yoko Kids] A escuridão de Shinjuku Kabukicho.
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Gen é um cidadão de 75 anos que mora em Tóquio desde muito cedo.Ele é uma das várias testemunhas oculares do cotidiano do grupo de adolescentes sem-teto que vivem ao redor do Cinema Toho de Shinjuku, no distrito de Kabukichō.
“No passado, o Japão era uma comunidade de aldeias onde famílias e vizinhos cuidavam e ajudavam uns aos outros”, disse ele. "Isso acabou. Mais pessoas têm problemas financeiros, há muitas mães solteiras lutando para sobreviver, crianças pequenas estão imersas em seus celulares e no mundo online."
Essas crianças fugiram de pais que abusaram delas ou não tinham interesse nelas”, disse Gen. “Alguns eram órfãos que fugiram de casa. E agora esta é a casa deles, um lugar sem regras e que funciona 24 horas por dia”.
Toyoki Kids
Por: Fred Borges
Tempo de Leitura: 4 minutos.
A gen-Z ou Geração Z está dando uma guinada com direito a um "cavalo de pau" de 360° do terceiro filme da saga de Velozes&Furiosos.
Infelizmente, pela insensatez de um governo omisso e que trata com parcialidade o "Cavalo de Tróia" que se instalou em vias urbanas de Tóquio, a noite esconde os inimigos dessa geração, e o maior problema para essa e todas gerações no Japão é de saúde pública.
Um movimento entre jovens desta geração tem sido menosprezado,e esse movimento no lugar de representar anarquismo pode significar o surgimento de um "Novo Japão".
Um Japão onde parte de uma geração diz chega! Talvez seja somente a ponta de um iceberg, algo pontual,localizado, mas para um Japão milenar, onde catástrofes naturais sacodem terra e mar, movimentos cismicos numa escala silenciosa podem se revelar discretos, reservados, silenciosos, mas nem sempre o silêncio significa ou significou a paz, a paz que abalou o Japão depois das bombas atômicas lançadas em Hiroshima e Nagazaqui mudaram completamente o Japão, mas nem sempre mudanças vem da fricção ou fusão nuclear, vem dos próprios movimentos sociais, políticos, econômicos, culturais que refazem o "mindset" ou a mentalidade de um povo ou de uma nação.
Eles são chamados de To- Yoki ou Toyoki Kids e são cada vez mais numerosos e representam um cisma, uma quebra ou melhor uma disrupção ao antigo e já superado e carente de políticas sociais para problemas de fundo ou espirais histórico-culturais profundas do Japão.O Japão de altas taxas de suicídio(o haraquíri e o shinjyuu de crianças e jovens inclusive), de isolamento social ou solidão, mas também de alta performance,de riqueza,de competitividade,de produtividade, de um código de ética e moral levado ao extremo onde a água, os peixes, as representações culturais milenares são tradição, disciplina, determinação, cremação de um passado, presente ou futuro,fruto do sacrifício coletivo e individual de cada cidadão leva aos limites extremos e a quebra do cristal emocional, onde o Kintsugi ou Kintsukuroi* não " cura" as rachaduras de estruturas monoliticas sociais ou culturais.
Eles representam um paradoxo entre o que o Japão tem de melhor; o futuro ou a esperança depositado nas futuras gerações e ao mesmo tempo o pior, representada pela parcialidade ou indiferença social e governamental em assuntos relativos à saúde pública, em ser expert em varrer para baixo de carpetes, inevitavelmente embolorados, rasgados,danificados, a invisibilidade daqueles que se encontram em ruas,em ruas específicas, a expressão de quem quer ser ouvido, a geração de futuros líderes, mas até em localizar geograficamente problemas sociais, até nisso, o Japão tem excelência, em preservar a invisibilidade dos cidadãos que não estão em conformidade com o sistema onde o rigor, a disciplina, a hierarquia, a verticalidade da espada da outrora geração do Japão Imperial aniquilou sem compaixão ou piedade os seus inimigos, geração dos Samurais, agora travestidos de Executivos da gestão pública ou privada, executivos que cometiam haraquiri por terem sido uma desonra a sociedade que lhes deu a responsabilidade de suprir todas as espectativas de competência, comportamento moral e ético, de força, de honra, de lealdade e de dignidade.
Nas olimpíadas de Tokio em 2020 foi feita uma " limpeza dos moradores de rua", mas nada parecido com o fenômeno Toyoki Kids, limpeza que não foi um privilégio de Tokio, mas foi também do Rio de Janeiro, nesse caso específico,uma " limpeza" das ruas e nos cofres públicos por políticos e empresários corruptos que agora retornam com a "benção do pai dos pobres", e por último e novamente acontece em Paris, que teve toda sua população de rua removida em consonância a política social que suprime ou descarta "a sujeira" e a substitui pelo " lava mais branco, azul e vermelho", em sintonia a ânsia da perpétuação da esquerda no poder, poder de manterem-se desesperadamente agarrados a ele, pela hegemonia de um França fragmentada, que não é há muito tempo dos franceses, muito menos dos parisienses!
Os Toyoki Kids talvez seja, como fenômeno, a ponta do Iceberg de uma geração mundial que diante de políticas públicas que privilegiam o continuísmo, populismo,e outros "ismos",assistem, a esses governos, contribuindo para derrocada das democracias atuais, a geração Z que quer ter o direito de ser ouvida,registrada sua expressão de liberdade, igualdade e fraternidade pela quebra de paradigmas, pela produção de paradoxos das antigas e superadas gerações congeladas no tempo, no poder, e agora, seja no distrito de Kabukichō em Tóquio, no bairro da Lapa, nas favelas do Rio de Janeiro, seja na Ile-de-France em Paris, toda uma geração chama a atenção sobre ser o papel dos cidadãos das novas gerações mudar sociedades, caso contrário não atender ao clamor das ruas, vielas, favelas é levar a morte ou inanição um país, a morte prematura de toda uma geração, Geração Z ou Gen Z, não só pelo olhar e testemunho ocular do saudosista Senhor Gen.
*A técnica Kintsugi possui caráter filosófico e se aproxima muito do elemento Wabi Sabi( aceitar as coisas como elas são e encontrar aspectos positivos na vida simples, que não precisa se preocupar com o consumo acelerado e com o que está na moda no momento), por valorizar as imperfeições e aceitar o desgaste das coisas com o passar do tempo. Ao invés de esconder as cicatrizes da peça, elas são valorizadas e expostas, revelando uma nova beleza e tornando a peça única.
Peças únicas são as pessoas que podem se quebrar em mil pedaços, mas com técnicas,tratamentos, cuidados, amor, podem ser "reparados" em sua alma e a isso chamamos de capacidade de resiliência individual e coletiva, de pessoas e de cidades, da reconstrução, fundamentada na expressão ou comunicação das emoções, algo a ser bastante trabalhado por uma sociedade que se quebrou mil vezes e soube se reerguer outras mil.
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aprendizmestre · 5 months
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nota o mestre e aprendiz a organização da eminência elionay a sua nova ordem: a organização da eminência da nova ordem mundo celestial é para dar o sentido ao um fator politico humano e sua normativa humana e a normativa humana é uma continuidade e uma mesmice de somente ter uma evolução tecnológica sem o fator espiritual de um anticristo sem uma liderança sobre algo maior como um poder ou uma divindade no sentido de visivelmente a humanidade já ter em suas poses esse atributo e também para supri uma necessidade devido a organização humana falta de inteligência falta de liderança no sentido evolutivo de ser pela eternidade e ser pela eternidade é uma organização para supri uma falta de evolução falta de ser desta eternidade ou de qualquer eternidade e toda a organização é para inspirar que a nova ordem ou a humanidade inspira uma força maior que exista uma lei uma ordem e uma hierarquia e uma fé no sentido de inspiração em todos os significados que inspirar seja no sentido o que é uma realidade de uma eminência sua ordem seu poder e sua divindade e sua força maior e sua vitória e vitória moral e também sua população que expressa toda a inspiração e seu exercito que luta pela ordem que é uma nova ordem chamada mundo celestial...
BY PRODUTOR DO SITE
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kaytanhq · 5 months
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o novo comissário.
o mais alto posto da hierarquia policial de kaytan é o cargo de comissário, uma posição de respeito e muita responsabilidade; portanto, quando a notícia da aposentadoria de kim jooheon veio à tona, uma guerra ideológica começou a crescer nos meios ativistas da ilha. desde que esse cargo existe, primeiramente foi ocupado por um oficial japonês, depois um coreano e desde então kaytanos descendentes de uma das duas etnias, sempre heterossexual e nunca uma mulher.
em 2024, começou a haver grandes esperanças de mudar esse quadro já que lin qing, uma mulher de descendência chinesa e wisit pongpanit, um policial assumidamente homossexual estavam ambos na concorrência por essa vaga com projetos extensos e visionários sobre como mudar a polícia, melhorar sua imagem com o público, ser mais transparente e inovar ao ser eleito ou a primeira mulher comissária de polícia ou o primeiro lgbtqia+ a assumir um cargo tão importante.
contudo, o forte candidato dos policiais de direita de kaytan yusuke nakamura, kaytano de nascença e com promessas de manter o trabalho do antigo comissário, foi quem realmente ganhou a disputa nesta terça-feira (30/04). ativistas de todos os cantos se demonstraram extremamente indignados com a escolha de outro oficial padrão que promete apenas manter um trabalho que não agrada em nada aos moradores da ilha há algum tempo; há de se considerar também que em recente publicação de um jornalista confiável o mesmo afirma que “fontes internas” alegaram que a nomeação de lin qing e wisit pongpanit nunca passaram de estratégia de marketing para fazer todos acreditarem que tinham uma chance, quando na verdade jamais sequer pensaram na possibilidade de deixar qualquer um dos dois ganhar.
acordando com essa nova matéria publicada, uma pequena parcela de protestantes tem sido vista com cartazes e gritos de repúdio a polícia em frente às delegacias principais de cada região; a revolta apenas cresceu quando os policiais foram instruídos a conter os protestantes mais eufóricos com bombas de efeito moral e força bruta se necessário. em meio a todo esse caos, a coroa de kaytan afirmou que sua equipe de investigação de corrupção pertencente a guarda real irá averiguar a situação do artigo.
nesta quinta-feira (02/05), yusuke nakamura assume oficialmente o posto de comissário da polícia de kaytan em uma cerimônia a ser realizada no auditório real que fica localizado próximo ao palácio às 10h; por medo de protestos, a força policial no local foi dobrada e está equipada e preparada para lidar com quaisquer eventualidades.
NOTAS OOC.
dessa vez chegamos com um plot drop um pouco mais político para vocês, lembrando que obviamente afeta todos os personagens independente deles “ligarem” para isso ou não! esse plot drop também vai servir como gancho para uma segunda parte que temos planejada, então fiquem atentos.
esse é o momento para aqueles personagens ativistas provarem o seu ponto. como dito no texto, alguns protestos aconteceram e seus personagens podem comentar sobre isso a vontade e se quiserem também podem considerar que estavam lá! o que vai acontecer com eles durante fica a critério de vocês. 
selfparas não são obrigatórios, mas aos personagens que quiserem se envolver nós super encorajamos que também utilizem isso para desenvolvimento!
aos personagens que trabalharem como jornalistas, detetives, policiais ou outros cargos que possam se envolver mais diretamente no plot, vocês podem ficar a vontade para criar seus headcanons sobre a situação, qualquer dúvida venham conversar com a gente sobre o que seria possível ou não.
nessa quarta-feira (01/05) inclusive já tem protestos rolando porque foi o dia que a matéria foi divulgada para o público. lembrando que algumas ruas vão ficar mais caóticas e com o trânsito parado por culpa disso, além de que com os ânimos a flor da pele acidentes podem ser mais frequente e algumas pessoas podem se aproveitar da bagunça. também fiquem a vontade para incluir isso no dia dos seus personagens!
e como sempre, qualquer dúvida nos chame e a gente ilumina vocês. 
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marianeaparecidareis · 5 months
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MARIA VALTORTA TROUXE *NOVO COLORIDO!!
"Filha Nossa. Bem sabes o que vos digo. Sofres isolada justamente por falta de cúmplices arrojados que se disponham a enfrentar o estabelecido. Infelizmente estes haverão de sofrer muitas represálias em nome da conscientização e urgência de Novos Métodos de ensino!!... Os Evangélicos se permitem uma abertura muito superior no que se refere a divulgação do Evangelho!! São criativos e desenvolvem lideranças capazes de atender os que verdadeiramente buscam ME encontrar! Falo dos 'verdadeiros' fiéis evangélicos, cuja integridade moral não estaria sob suspeita. São livres do enclausuramento que estrangula a ação da Minha Igreja, que posso definir como 'hermética' e travada em seus Movimentos Pastorais!!... Filha, a máquina está pesada demais!! Com uma tripulação envelhecida e alheia às reais necessidades deste mundo em ebulição!!... Conheces por excelência os malefícios causados por esta rigidez de Meus Servos!! A falta de abertura de coração, onde o *Espírito pudesse agir Soberanamente!... Não abrem e não amam!!.. (!) Tudo em função de uma estática Hierarquia pouco propensa a ouvir a Minha Voz!! A contemplação da Minha Vida não deve se restringir a poucas páginas da *Bíblia. Seria muito restrito!! A Bíblia contém Minha *Doutrina. O Pensamento do Eterno PAI. Mas não é TUDO!! O que tens feito, (Evangelhos de Valtorta) justamente dá abertura aos pequenos fatos e detalhes, que baseados em FATOS REAIS, dão um colorido Novo ao que está empoeirado e esquecido: A *BÍBLIA!...” (JESUS a Marjorie Dawe)
https://www.youtube.com/channel/UCSxKYsNRMS1BzDw3YTey0SA
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rochadomarcio · 8 months
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Mateus 18.12 — Pequeninos
“O que vocês acham? Se alguém possui cem ovelhas, e uma delas se perde, não deixará as noventa e nove nos montes e sairá em busca da que se perdeu?”
• O versículo, inserido no ensino de Mt 18.10-14 (e Lc 15.1‑7), mostra a importância de não menosprezar os “pequeninos” (μικρῶν, mikrōn) (vv. 10, 14), referindo-se aos mais frágeis, desfavorecidos e socialmente excluídos. Estes são abraçados pela compaixão divina (Mc 6.34) na metáfora da “ovelha perdida” (vv. 12, 13).
• Jesus reclama justiça social e solidariedade ao desafiar normas sociais, gerando uma responsabilidade moral inclusiva. A compreensão hodierna da mensagem deve estimular políticas públicas para o cuidado dos mais vulneráveis e marginalizados.
• A parábola representa a atenção de Jesus aos socialmente desfavorecidos, estimulando a ação da comunidade com base na óbvia reação à perda de uma de suas ovelhas.
• Ao lembrar que a perda de uma ovelha é inaceitável, a metáfora refuta qualquer desprezo aos marginalizados e excluídos, simbolizados na figura da ovelha perdida (vv. 10).
• A passagem rejeita a conformação ao descaso com os socialmente “invisíveis”, mostrando a urgência da busca ativa e da responsabilidade moral no cuidado dos “mikrōn”.
• A mensagem desafia hierarquias sociais que negligenciam os menos favorecidos, evocando igualdade e dignidade de todos como ovelhas em um só rebanho.
• A passagem repudia a indiferença às pessoas vulneráveis, advertindo quanto à necessidade de compaixão e cuidado mútuo.
Aprender, praticando:
1. Na DUDH, a metáfora à ovelha perdida pode induzir à valorização individual, mostrando a importância dos “mikrōn” na evolução do caráter humano.
2. A LDBEN pode encontrar um eco na parábola para promover uma educação inclusiva, evidenciando o compromisso com a igualdade de oportunidades para todos.
3. Na BNCC, a busca pela ovelha perdida pode ser interpretada como um chamado à inclusão de valores morais e espirituais, contribuindo para o desenvolvimento pleno do educando.
4. O Ensino Religioso pode contribuir com a responsabilidade do cuidado com o próximo, transcendendo fronteiras religiosas ao promover uma ética universal centrada na compaixão e no cuidado.
5. A parábola pode ser usada para cultivar empatia nos estudantes, proporcionando uma experiência educativa que vai além do intelectual, atingindo o emocional e o espiritual na perspectiva dos “mikrōn”.
6. A parábola mostra que, assim como a ovelha perdida é buscada incansavelmente, o desafio social dos “mikrōn” pode ser superado com resiliência, determinação, esperança e fé.
7. Inspirado pela parábola, o ensino pode promover a consciência social, instigando estudantes ao engajamento de ações solidárias e projetos que buscam o bem-estar coletivo.
Saiba mais:
• Missio Dei XXI: https://www.facebook.com/MissioDeiXXI
• YouVersion: https://www.bible.com/pt/bible/129/MAT.18.12.NVI
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