#heroínas na TV
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mrrorimage · 7 months ago
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FIVEL STEWART? Não! É apenas DUNCAN ROCKBELL, ela é filha de HERMES do chalé ONZE e tem VINTE E SEIS ANOS. A TV Hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no Acampamento há DEZOITO ANOS, sabia? E se lá estiver certo, Duncan é bastante LEAL, RESPONSÁVEL e EMPÁTICA, mas também dizem que ela é APREENSIVA, RÍGIDA e EMOTIVA. Mas você sabe como Hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência!
TRÍVIA ✯ CONEXÕES ✯ DIÁRIOS ✯ PLAYLIST
𝑜𝑛𝑒. poderes —
Imitação — Duncan é capaz de imitar e copiar características de outras pessoas, desde sua caligrafia e trejeitos até sua voz e estilo de luta. O uso mais constante de seus poderes é em batalha, para compreender a forma como o adversário se move e, assim, poder evitá-lo e atingi-lo em suas fraquezas, mas vez ou outra os utiliza para imitar as vozes de outros campistas para brincar com eles.
Onilinguismo — Um poder digno da prole do deus mensageiro e dos viajantes, Duncan consegue falar, escrever, entender e se comunicar em qualquer língua, incluindo línguas de sinais e idiomas esquecidos pelo tempo. Ela também pode usar essa habilidade para decodificar mensagens escritas em código, por entender como ele funciona uma vez que o vê, ou escritas de trás para a frente. Assim, ela consegue entender e traduzir qualquer fala ou mensagem assim que a ver ou escutar.
𝑡𝑤𝑜. habilidades —
Agilidade sobre-humana e reflexos sobre-humanos.
𝑡𝘩𝑟𝑒𝑒. atividades —
Instrutora de combate corpo-a-corpo, membro da equipe azul de queimada e membro do clube de artesanato.
𝑓𝑜𝑢𝑟. armas —
Canhota e Destra são dois bastões de bronze celestial que Duncan usa, respectivamente, nas mãos esquerda e direita. Seus nomes são para que a semideusa lembre qual lado é qual, já que sempre teve dificuldade com direções. O cabo de Canhota possui o desenho de uma cobra enroscando-se por todo seu comprimento, enquanto o de Destra está adornado com desenhos de penas de pássaro. Além de serem usados separadamente, os bastões podem se conectar em suas extremidades para tornarem-se um bordão, o que oferece a Duncan versatilidade no campo de batalha.
𝑓𝑖𝑣𝑒. história —
Duncan Rockbell nunca teve ambições de grandeza. Talvez por ter crescido em uma mansão cheia de pompa e tranqueiras caras demais, sem nunca entender o que havia de tão importante nos rios de dinheiro que a mãe gastava nelas; talvez por ser a irmã gêmea de Gilbert, sempre magnético e carismático, e a quem jurara proteger antes de sequer aprender o peso verdadeiro de uma promessa; ou talvez até por ser a irmã mais velha de mais dez crianças, o ato de carência e caridade de Elinor Rockbell para suprir a solidão deixada por Hermes ao abandoná-la, ainda que não se sentisse irmã de nenhuma delas.
De qualquer forma, o que importa é que Duncan estava acostumada à ideia de assistir pelas coxias e aproveitar o espetáculo, então, quando Quíron olhou-a no rosto e disse: “Você é uma semideusa, Duncan”, ela se viu mais interessada na perspectiva de ter um lugar para chamar de lar do que na de tornar-se uma heroína lendária.
A maneira como parara no Acampamento Meio-Sangue não é tão emocionante quanto o que fizera depois — aparentemente, manter gêmeos semideuses unidos a toda hora não é muito inteligente caso queira que eles vivam —, e, mesmo assim, a vida em Long Island era tranquila… Quando não estava lutando contra monstros e arriscando a própria vida, claro. O chalé sempre cheio de Hermes era o tipo de bagunça que amava e, com os anos de campista, adotou o manto dos meios-irmãos que a acolheram e tornou-se aquela que acolhia, a irmã mais velha para os que precisavam de uma. Junto a Gil, também assumiu o cargo de instrutora de combate corpo a corpo após a saída dos anteriores — Duncan é quase tão boa na luta desarmada quanto é com seu par de bastões, que não hesitará em usar contra inimigos ou campistas desavisados num jogo de Caça à Bandeira. Pacifista como seja, ela jamais negará uma competição amistosa.
Contudo, apesar da identificação com o chalé de Hermes, o estereótipo que acompanha a prole do deus ladrão não se aplica a Duncan. Pelo contrário: é ela quem vigia os meios-irmãos para que não apareçam com objetos que não os pertençam, incluindo o próprio Gilbert. É, todavia, uma filha de Elinor, e, por mais que não aprove a ostentação da casa em Manhattan, desenvolveu certo gosto por colecionar “lembrancinhas”. Nada mais são do que tralhas rejeitadas ou coisinhas aleatórias que encontra por aí, como um lembrete de um bom momento ou de uma missão que cumprira, e às vezes faz delas acessórios para os irmãos ou decorações para o chalé. Ao fim do dia, Duncan é uma romântica: idealizadora e demasiadamente apegada aos detalhes, o que também reflete em sua lealdade incondicional àqueles que ama.
𝑎𝑔𝑜𝑟𝑎 ... As dezoito contas em seu colar de campista denunciam que a garota é uma veterana calejada. Porém, talvez nada tenha a perturbado tanto quanto presenciar Rachel Elizabeth Dare proferir uma profecia dos deuses. Mesmo que o irmão e ela quase nunca saiam do perímetro do Acampamento Meio-Sangue, a preocupação pelos colegas semideuses causou o aperto no coração que sentira ao assisti-los retornar em pleno inverno, convocados de volta ao lar por Dionísio. Duncan já é madura o bastante para compreender os perigos que um meio-sangue vive por sua descendência divina, e, diante deste novo, será a pessoa a defender o Acampamento e os irmãos custe o que custar — mas, se tiver que ser sincera, lamenta ainda mais que a paz de nenhum deles dura muito tempo, como todo semideus é amaldiçoado a viver.
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filhadaflecha · 11 months ago
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Combat, I'm ready for combat I say I don't want that, but what if I do?
TIERA SKOVBYE? não! é apenas DIANA AURORA SUMMERS, ela é filha de APOLO do chalé SETE e tem 26 ANOS. a tv hefesto informa no guia de programação que ela está no NÍVEL III por estar no acampamento há TREZE ANOS, sabia? e se lá estiver certo, Di é bastante SIMPÁTICA mas também dizem que ela é TEIMOSA. mas você sabe como hefesto é, sempre inventando fake news pra atrair audiência.
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BIOGRAFIA:
Diana nasceu em Harrisburg, Pensilvânia, filha de Ashley Summers, uma arqueira olímpica, e o deus Apolo.
Desde bem pequena, ela sempre acompanhou a mãe em seus treinos, competições e Olimpíadas das quais participava. Portanto, seu relacionamento com sua mãe sempre foi muito bom, afinal, Ashley era tudo o que ela tinha, e por mais que tivesse curiosidade em saber quem era seu pai, respeitava a decisão da mãe de só lhe contar sobre ele quando ela fosse mais velha e capaz de entender melhor as coisas. Enquanto isso, ela se contentava com a mãe lhe contanto histórias fantásticas sobre deuses e monstros. Com sua imaginação fértil, Diana sempre se imaginava como parte daquelas histórias como uma heroína, e se divertia muito aprendendo sobre um assunto tão fascinante.
Aos oito anos, sua mãe também passou a lhe ensinar tudo o que sabia sobre arco e flecha, e para Diana, foi amor à primeira vista. Uma coisa era ver sua mãe praticando com um arco para suas competições, outra, era tê-lo em suas mãos e assim que o pegou pela primeira vez, nunca mais o largou. Arquearia se tornou uma coisa muito importante para a jovem: além de ser algo que a ligava à mãe, também a acalmava e era a única coisa na qual ela conseguia se focar de verdade e gostava de fazer. Por muito tempo, ela achou que era a única coisa na qual ela fosse boa de verdade, porque na escola… bom, ela era um caso perdido.
Levou uma vida relativamente normal até os onze anos, quando as coisas estranhas que lhe aconteciam de vez em quando começaram a se intensificar. As histórias que tanto amava quando criança pareciam estar ganhando vida de verdade. Muitas vezes, ela jurava que podia ver coisas que as outras pessoas não podiam. E então, viram os monstros. E os ataques.
Nas primeiras duas vezes ela conseguiu escapar por pura sorte, mas no terceiro, quando ela tinha treze anos de idade, sobreviveu apenas porque estava com seu arco e conseguiu atrasar o monstro que lhe atacava com suas flechas, por tempo suficiente para um sátiro a salvar, e conseguir fugir em segurança. Foi depois desse incidente que ela finalmente soube de seu parentesco divino. Sua mãe lhe contou sobre Apolo e o acampamento meio-sangue, e lhe disse que lá ela ficaria segura. Por mais que Diana não quisesse se separar da mãe, concordou em seguir o sátiro que a salvara para pelo menos ver como era esse tal acampamento.
E assim que ela colocou os pés ali, soube que estava em casa. Foi reclamada como filha de Apolo quase que imediatamente, e não demorou muito para que ela se enturmasse com seus novos meio-irmãos. Diana também não perdeu tempo com seu treinamento assim que chegou. Podia ser uma péssima aluna para uma escola normal, mas aprendia rápido quando se tratava de qualquer coisa relacionada a ser uma semideusa.
Aos dezesseis anos, juntou-se às Caçadoras de Ártemis, o que por muito tempo a deixou extremamente animada e honrada. Ela amou a oportunidade de fazer parte do grupo e ainda por cima trabalhar ao lado de sua tia. Era a coisa que ela mais gostava de fazer. E foi assim por alguns anos, até que o desgaste da caçada lhe atingisse. Acabou deixando a caçada aos 24 anos, por uma soma de motivos, mas o mais importante, porque se apaixonou em uma de suas missões e percebeu que talvez não quisesse viver a vida inteira sem isso como antes pensava. Apesar de ter deixado as caçadoras com a permissão de Ártemis, sua saída não foi isenta de uma punição por parte da deusa. Diana notou logo na primeira noite que além de ter perdido a imortalidade, perdeu também a capacidade de usar seus podres durante o período da noite e, como sempre se apoiou muito neles, teve que reaprender a se virar com sua nova condição.
Por dois anos ela se virou praticamente sozinha. Lutou contra muitos monstros, ajudou muitos semideuses pelo caminho, até que recebeu a mensagem de Dioniso, e se viu de volta ao acampamento, um lugar do qual ela sentia muita falta.
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HABILIDADE 
As habilidades que se destacam, além da aptidão para arco e flecha são sentidos aguçados e reflexos sobre-humanos
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PERSONALIDADE:
Ainda em construção, mas a Diana é uma pessoa calma. Não é do tipo que procura problemas, apesar de que eles parecem lhe encontrar com facilidade. Ela tem um humor fácil, está quase sempre sorrindo e é muito cheia de energia. Tensa ser simpática e amigável com todo mundo igualmente, e essa sempre disposta a ajudar seus amigos.
Mas ela também tem um certo problema de arrogância. As vezes, ela tende achar que é melhor que os outros, especialmente quando o assunto é arco e flecha, o que pode fazer com que ela se torne um tanto quanto competitiva. Quando ela fica brava/irritada, pode se tornar um problema. E as vezes, ela tende a se colocar primeiro, especialmente quando está com pessoas que não conhece muito bem.
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ARMA
Um arco laminado (bladed bow), ou seja, um arco longo com laminas, que pode ser usado tanto como arco, ou como duas espadas curtas ao se desconectar no meio. Foi um presente de seu pai, quando ela se juntou as Caçadoras de Ártemis. O visual é esse (tentei procurar um gif de como ele funciona mas não achei)
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ATIVIDADES E ESPORTES:
Diana é co-líder da equipe vermelha de arco e flecha e também participa da esgrima, na equipe azul.
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CURIOSIDADES
Seu nome é uma homenagem à irmã gêmea de seu pai, mas ela só foi descobrir isso pouco antes de chegar ao acampamento.
Os poderes mais voltados para a cura de seu pai a erraram completamente. Ela não consegue se curar mais rápido e é uma péssima curandeira. Ela sabe se virar quando é necessário, mas não chega aos pés de muitos de seus irmãos.
A mesma coisa acontece com seus dons artísticos. Ela ama musica, mas não tem o dom para ela. É uma péssima cantora e não sabe tocar nenhum instrumento... ainda. Ela está determinada a prender pelo menos o básico de violão. Quando tiver a paciência necessária pra aprender.
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inforeinhartbr · 2 years ago
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Lili Reinhart - Entrevista Grazia Italia
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Na série de TV cult Riverdale, nós a conhecemos como uma heroína sempre destemida, muitas vezes forçada a confrontar os outros e consigo mesma. Mas mesmo na vida real, a atriz americana Lili Reinhart, 26, muitas vezes se viu tendo que olhar para dentro para superar as dificuldades.
Aos 14 anos, quando já estava decidida a seguir a carreira de atriz, foi diagnosticada com uma forma de depressão. Muito jovem, passou por ataques de ansiedade e vários tipos de dificuldades, entre as quais aquela dismorfia corporal que a leva a ver-se diferente dos outros e a sofrer de algumas características físicas que percebe de forma distorcida.
Reinhart tornou-se, assim, a campeã das batalhas pela saúde mental e pela aceitação de diferentes tipos de beleza. Ela não hesitou em se expor até para uma celebridade global como a rainha das redes sociais Kim Kardashian: a atriz descobriu que perder tanto peso e em pouco tempo entrar em um vestido que era de Marilyn Monroe não era um bom exemplo para suas mulheres que têm dificuldade em aceitar seu corpo.
No Women in Film Gala 2022, Lil recebeu o prêmio Max Mara Face of the Future, dedicado a atrizes emergentes. «A minha família», declarou Maria Giulia Prezioso Maramotti, «construiu uma empresa que honra e celebra a mulher, sobretudo nas artes. Queríamos atribuir o prémio a um jovem artista que personifica os nossos valores, mas que ainda está em evolução.O que Lili está seguindo é uma excelente direção a seguir.
Eu conheci Reinhart em Los Angeles, enquanto ela estava enrolada na cadeira do maquiador para a sessão de fotos de moda de Grazia que você vê nestas páginas. Ela permanece muito tempo sentada com as pernas puxadas até o peito, posição que evoca a ternura de uma menina. Mas ela fala comigo sobre assuntos sérios e o faz com honestidade e profundidade, mesmo quando se trata de revelar os aspectos mais íntimos de sua vida. Ela se tornou uma celebridade mundial graças ao personagem de Betty Cooper na série de TV Riverdale, que chegou a sua sétima temporada.
Você já pensou que o sucesso desse papel de alguma forma desacelerou sua carreira como atriz?
“Sou grata a Riverdale por tudo que me trouxe. Se estou sentado aqui com ela agora, é por causa do sucesso do show. Mas em algum momento da vida, é hora de seguir em frente.”
Você sente que tem algo a provar para os outros ou para si mesmo?
“Atuo desde os 12 anos, percorri um longo caminho desde então, mas acho que ainda não alcancei meu potencial. E isso é um desafio para mim. Quero que os atores que me inspiram falem de mim, quero ir longe e mereço. Nos últimos sete anos, tenho feito um programa adolescente, Riverdale, com um estilo que não é necessariamente. o que eu prefiro. Mas Riverdale tem sido incrivelmente bem-sucedido e ocupa praticamente todo o meu tempo, por isso tem sido difícil para mim aproveitar outras oportunidades”
Você teve que fazer muitos cortes de empregos?
Na primavera passada, me ofereceram um papel que eu queria interpretar de todo o coração, mas infelizmente as datas não combinavam com as filmagens do show. Foi devastador dizer não.
Como ela era quando criança? Você imaginava isso quando crescesse?
Era introvertida, vivia no meu mundinho e sempre me senti um pouco isolada. Acho que tenho uma alma velha, com meus colegas me sentia um peixe fora d'água e não entendia bem qual era o lugar certo para mim. Ainda ontem eu estava conversando com minha mãe sobre quando eu gostava de me vestir quando criança. Tínhamos uma caixa cheia de fantasias que colecionamos ao longo dos anos, até trocadas três vezes ao dia. Eu montei peças e peças para minha família, sempre quis atuar. Então, no final, passei do teatro para a televisão e para o cinema.
A performance foi uma forma de se expressar?
Algumas pessoas são naturalmente extrovertidas, engraçadas. Eu senti que só poderia ser atuando. Eu era muito inseguro e atuar me deu a oportunidade de explorar lados da minha personalidade que eu não teria conhecido de outra forma.
E também trouxe à tona um lado muito íntimo e vulnerável ao escrever um livro de poemas, Swimming Lessons: Poems ("Aulas de natação: poemas").
Sim, foi uma época da minha vida em que senti que queria. fazer algo que viesse exclusivamente de mim e sobre o qual eu tivesse total controle criativo. Fiquei muito nervoso no começo, porque era um pouco como compartilhar um diário com pessoas que estavam prontas para julgá-lo e me julgar. Como atriz me sinto segura, como escritora não: daí os comentários negativos sobre o meu. livro fortaleceu meus medos. Sei que ninguém teria dado atenção aos meus poemas se a atriz Lili não os tivesse assinado, mas nunca tive o direito. para me estabelecer como escritor. Sou romântica e só queria compartilhar um lado diferente de mim.
Você não acha que talvez seja muito duro consigo mesmo?
Eu internalizo muito, principalmente as críticas. Afinal, a poesia é a maneira como expresso minhas emoções. O que eu queria transmitir não era: "Olhe para mim, sou um escritor". Queria dizer às pessoas que me seguem que sou um ser humano absolutamente normal: tenho sentimentos, inseguranças, luto e encaro os desafios da vida como qualquer pessoa.
Ela sempre falou sobre suas inseguranças, especialmente as físicas, e é uma porta-voz da "positividade do corpo" para a aceitação de todas as fisicalidades. Você se lembra da primeira vez que a dismorfia, um distúrbio do qual você sofre, se apresentou?
Tenho estatura mediana e, quando comecei a conhecer melhor o mundo da moda e das roupas, conheci modelos com físicos bem diferentes do meu. Houve momentos em que as roupas que eles ofereceram simplesmente não me serviram. Então eu disse a mim mesmo: "Por que não tenho um físico menor?". Quando um vestido desenhado para alguém dois tamanhos menor que você não serve, você começa a achar que está errada e tem que fazer alguma coisa para caber na roupa. Mas em uma jovem, esses pensamentos podem doer muito.
Recentemente, porém, ela vê suas fotos em todos os lugares. O que você sente? Ela gosta de si mesma?
conversei sobre isso com meu terapeuta. Na verdade, sinto que vivo em uma espécie de comparação perpétua com outras versões mais glamorosas de mim mesma. Comecei a atuar quando criança e aprendi que meu corpo está sempre mudando. Hoje eu me aceito mais e me julgo menos, porém Hollywood não quer que você envelheça e te pressiona por isso.
Você não acha que é uma loucura que aos 26 | se preocupar em não ter a mesma cara de quando eu tinha 19 anos? Claro que não tenho!
Mesmo a dessas fotos é certamente uma versão mais bonita de mim: não sou assim todos os dias. Constantemente ter que mostrar uma imagem melhor de nós mesmos pode nos enganar, porque pode nos fazer acreditar que nossa versão cotidiana não é suficiente.
E como ela encontra uma maneira de levar todos ao longo dessas versões de si mesma?
Eu não posso, eles não se dão bem. Existe o meu eu cotidiano que lembra Lili do glamour que só fica assim se estiver cercada de profissionais que maquiam e penteiam seus cabelos. Mas estou aceitando o fato de que primeiro tenho que aprender a ficar bem com cada versão de mim. Por exemplo, agora estou com acne. Quem os vê? Acne sempre desencadeou grave sofrimento mental e emocional em mim. Isso me faz sentir mal e torna difícil para mim aparecer em público ou tirar fotos sem maquiagem, porque sei que minha pele ficaria diferente do que todos esperam. Em vez disso, devo pensar que uma erupção cutânea não me tira nada, não me define. Sou sempre eu. Infelizmente é uma luta constante: vivo em um mundo que exige perfeição e, às vezes, acho que comecei a exigi-la também. Mas aí eu acho que tudo acontece por uma razão e talvez a razão pela qual a acne sempre apareça no meu rosto seja porque eu tenho que aprender a amar cada estação que minha pele e meu corpo passam porque isso mesmo. Sou um ser humano, não um manequim.
Não pude deixar de notar a tatuagem em seu antebraço direito:
Uma flecha. Fiz por volta dos 18, 19 anos. Representa minha batalha contra a depressão: uma flecha só pode ir para frente se for puxada primeiro para trás. É como dizer que, uma vez que você atingiu o fundo do poço, só pode voltar para cima.
Em que direção está apontando então?
Em frente, sempre. Minha saúde mental tem seus altos e baixos e essa flecha me lembra que sempre consigo sair dela, pois sou uma lutadora incansável.
Mas, durante essa luta, espero que ela reserve alguns momentos para apreciar o que conquistou.
Aprecio minhas batalhas, é graças a elas que sou uma pessoa tão forte. Eu não mudaria nada em mim.
Ter passado pela depressão me leva a vivenciar momentos de alegria com mais intensidade e me faz estabelecer relacionamentos mais saudáveis ​​e profundos. Os momentos de desânimo me ensinaram muito sobre mim mesmo e é certo vivê-los e enfrentá-los quando eles surgem, em vez de tentar fugir.
Ela foi escalada como a Max Mara Face of the Future. Como esse reconhecimento faz você se sentir?
É um sentimento complicado de explicar. É difícil para mim aceitar que as pessoas me vejam assim. Quase sinto que tenho a síndrome do impostor, porque acho que ainda não mostrei meu valor como atriz. Eu me expus como ativista pela positividade do corpo e pela saúde mental, mas no meu trabalho acho que ainda não dei o meu melhor. Estou esperando essa oportunidade, que está no horizonte, mas estou esperando. Então, receber o prêmio antes mesmo de poder demonstrar o que acho que posso fazer como atriz é muito encorajador. E sou grata porque esse reconhecimento me faz entender que já estou fazendo algo bom.
-Crédito para lililovebots no Twitter por postar a entrevista.
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whileiamdying · 2 years ago
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Norma, sem normas
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Para a nova geração, ela foi a Deise Coturno no humorístico global “Toma lá, dá cá”. Para os mais velhos, com boa memória, ela foi vedete de Carlos Machado. Para os cinéfilos, uma das maiores atrizes do Cinema Novo. Para os cineastas, uma diretora de muita inspiração. Para os leitores de “Norma Bengell” (Editora nVersos, 352 páginas), a autobiografia póstuma da atriz, uma mulher vanguardista, que viveu sem receios. “Sou tão mortal quanto qualquer um, sou humana, da espécie dos que têm o dom de sorrir e chorar, muito além do meu dom de fazer rir e chorar. Sou invencivelmente frágil. Um sobrevivente que vive com intensidade”, escreveu ela, que não viu o livro pronto. Sua entrega a tudo e a todos não lhe permitiu que vivesse mais de 78 anos. Vitimada por um câncer de pulmão, em 2013, ela teve suas cinzas jogadas das pedras do Arpoador, em direção ao mar, logo depois de um velório esvaziado, sobrando apenas 15 pessoas no momento do fechamento de seu caixão.
Norma Bengell, a mulher que arrancou suspiros de toda uma geração, conheceu a pobreza e também as rodas mais luxuosas. Desfrutou das festas mais badaladas, mas também da casa vazia de amigos. Conquistou homens com o corpo escultural, as longas pernas, as mesmas que um dia paralisaram. “Certo dia, durante uma gravação do humorístico semanal da TV Globo, ‘Toma lá da cá’, com Miguel Falabella, ao ouvir a palavra ‘ação’ não consegui me levantar da cadeira. Não consegui mais andar. E passei a usar cadeiras de rodas. Mesmo assim, queria continuar trabalhando. E continuei gravando, mas só podia aparecer sentada. Eu ainda queria ser diretora. Afinal, poderia dirigir da cadeira. Mas todos sumiram. Todos sumiram”, conta, em tom bastante emocionado, sobre seu triste fim.
Redigido em sequência cronológica, e totalmente fragmentado, o relato de Norma segue fluido como as memórias a que ela escolheu se lembrar. Sem meias palavras, não abre mão dos autoelogios, mas também não enfeita para esconder seus fracassos. Com um curioso álbum fotográfico de mais de 90 páginas, o livro surpreende ao revelar a magnitude e amplidão de uma artista múltipla, que gravou quatro discos durante sua trajetória, entre eles “Ooooooh! Norma”, um precursor da bossa nova.
Na cama com Alain Delon Filha de uma família simples, com os pais vivendo intensa crise, aos 15 anos, Norma entrou para o teatro de revista. Autodidata, chamava atenção pela falta de pudores, num tempo em que às mulheres muito pouco era permitido. “As atrizes do rebolado, como eram chamadas as vedetes, foram o grande chamariz desses números musicais. Ser vedete era sinônimo de ser bonita, sensual e, em alguns casos, famosa. Ser vedete era a glória”, conta a atriz, que se inspirou nas “heroínas dos musicais da Metro” (atual MGM). O que a artista também se recorda é que ser vedete era ser marginal. Ainda assim, foi convidada para desfilar na Casa Canadá, uma das mais famosas lojas de moda do Rio de Janeiro. Foi aquela carreira de pequenas e elitizadas passarelas que lhe rendeu frutos nas artes dramáticas.
Elogiada como cantora, ela logo foi exaltada pela dramaticidade com que entoava as palavras. “Quando comecei a frequentar o grupo do Cinema Novo, me sentia muito burra. Quer dizer, eu sabia que era inteligente, ou, pelo menos, muito viva, mas não era um poço de cultura. Eu era uma moça que lutou muito e não teve tempo de estudar; tudo o que aprendi foi sozinha”, escreveu. Alçada à fama internacional por “O pagador de promessas”, de Anselmo Duarte, com quem namorou, ela foi para o Festival de Cannes, quando recebeu o prêmio principal, e demorou anos para voltar. Intérprete do primeiro nu frontal do cinema brasileiro, ela conheceu e trabalhou com cineastas do porte de Alberto Lattuada.
Em sua estadia pela Itália, envolveu-se com o eterno galã Alain Delon. “Um romance clandestino e delirante. Não era só um caso, como com os que eu estava habituada. Era mais fresco e jovem. Nós ríamos muito de tudo, corríamos, olhávamos a lua, felizes. Tudo escondido, o que dava mais sabor. Tinha muita paixão, entrega e curtição, mas sem idealismos, sem romantismo. Amávamos um ao outro loucamente e apenas enquanto estávamos juntos. Alain era escorpiano, um amante inigualável, insaciável. Ele realmente gostava de mulher, apesar de seu comportamento ambíguo”, recorda-se a mulher que fez 16 abortos, todos declarados publicamente, e chegou a se casar com o ator italiano Gabriele Tinti.
Dias frios
Atriz de emblemáticas peças nacionais, Norma foi obrigada a depor para a ditadura militar em 1968, ano em que apresentou “Cordélia Brasil”, de Antônio Bivar, nos palcos paulistanos. Décadas mais tarde, voltaria a se desentender com o Governo, mas por conta do filme “O guarani”, que lhe custou um indiciamento pela Polícia Federal de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e apropriação indébita, já que nas prestações de contas feitas com o Ministério da Cultura foram encontrados diversos problemas. A carreira de diretora, elogiada por “Eternamente Pagu”, de 1988, estaria terminada, bem como a fama da atriz. Com a saúde debilitada e as finanças comprometidas, a estrela foi pouco a pouco se apagando.
“A partir dos anos 1960, Norma Bengell foi a cara, o corpo e a alma do cinema brasileiro”, comenta o diretor Daniel Filho, em apresentação do livro. “Em 2012, fui a um aniversário da Norma em que havia muitos lugares para convidados, mas muito poucos presentes. Ali entendia o significado da palavra solidão”, conta o documentarista Silvio Tendler. “O texto de Norma não é apenas a narrativa das aventuras artísticas de uma menina que conseguiu furar a barreira do anonimato e saltar o muro enganoso da fama: é uma narrativa cheia de lances humanos e, poderíamos chamar, de saudável caldo humanista, em que a emoção e os sentimentos mais profundos da alma estão à flor da pele”, conclui o produtor Luiz Carlos Barreto. Sem normas, a atriz mostra, com o livro, que, acima de tudo, morreu desconhecida de todos.
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weirdcine · 2 years ago
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Maila 'Vampira' Nurmi: 100 anos; a sua incrível história de vida e carreira
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ICONOCLASTA AMANTE, HISTÓRICA APRESENTADORA, ESTILISTA MATADORA: MAILA NURMI — DETALHES E FATOS
Há 100 anos atrás, nascia a talentosa Maila 'Vampira' Nurmi. Falarei um pouco, de forma resumida e objetiva, sua carreira dela, e contarei algumas histórias de bastidores que talvez não saibam. Maila Nurmi foi uma figura bastante subversiva e importante na cultura dos anos 1950-1960.
Repudiada e ridicularizada por alguns mais conservadores e amada por outros tantos, ela cravou sua estaca no peito aberto do cinema convencional, apelando para o grotesco, a sensualidade, e usando-se de sua imagem insolente quanto aos costumes de mulheres tradicionais de época.
Basta-se dizer isso: Ela é a nossa heroína. E vai além: qualquer um que ame não só a cultura gótica / de terror, e que pense num mundo menos desigual para as mulheres, deve algo à Nurmi.
ANOS 1922-1940 — COMEÇO DE CARREIRA:
De nome Maila Elizabeth Niemi, Maila nasceu em 1922, na Finlândia, mas foi criada na cidade de Oregon, nos Estados Unidos da América. A sua família se mudou para Ohio quando ela tinha apenas 2 anos. Ela se formou Astoria High School e posteriormente mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, aos 18 anos, em 1940.
A mudança dela não foi por acaso - era a terra da indústria artística e cinematográfica dos EUA. Ela sonhava em ser atriz já desde jovem etinha a esperança de encontrar trabalho na grandiosa indústria de Hollywood, e ela aspirou viés de moda. A jovem Maila trabalhou como modelo para fotógrafos famosos de pin-ups e depois como estilista independente.
ANO 1953 — UMA FESTA MUDA A VIDA DE MAILA:
No primitivo ano de 1953, a ex-modelo, então com 30 anos, trabalhava como guarda-casacos, atendente e pintava gravatas numa boatezinha, ela marcou presença numa badalada festa em Hollywood com seu então marido, um pregresso ator-mirim que virou escritor e roteirista, Dean Riesner (roteirista de filmes como 'Dirty Harry - Perseguidor Implacável' e 'Perversa Paixão'- 1971).
Ela fez sua própria fantasia de vampira, inspirada em desenhos animados de um cartunista norte-americano chamado Charles Addams (da importante revista artística novaiorquina, The New Yorker) com a Mortícia Addams, e utilizou-se de alguns retalhos de tecidos e panos costurados para fazer a fantasia. Mal sabia ela: aquela festa mudaria para sempre a sua vida.
A festa, é claro, era de Dia das Bruxas, e era organizada pelo coreógrafo Lester Horton. E a fantasia dela foi tão boa que ganhou o prêmio da noite, em primeiro lugar.
Quando perguntada sobre a fantasia, ela respondeu: “...Primeiro eu fiz a fantasia. Comprei um pedaço de tecido por 3 Dólares e 67 cents, na loja The Home Silk Shop, na sessão de sobras. Eu não tinha máquina de costura, então cortei e costurei à mão e fiz eu mesma. Eu usava pó verde claro, com unhas compridas - Fiz meu peito achatado ... de modo que fiquei muito esquelética e verde pálida e lá estava eu”.
ANO 1954 — O AUGE DO 'THE VAMPIRA SHOW':
Maila deve ter causado na festa com seu perfil chamativo e um tanto quanto exótico, pois após meses, um participante daquela mesma festa ainda não conseguia tirá-la de sua cabeça. Ele era ninguém menos que Hunt Stromberg Jr., um recém-empossado diretor de produção do canal WABC-TV da grande Los Angeles. Na época (há 68 anos de hoje), os filmes exibidos na televisão eram bastante precários, sendo exibidos com pouca ou quase nenhuma frequência, era tudo muito voltado para o cinema.
Os grandes estúdios e canais não estavam muito interessados em cooperar com a telinha – e de fato, a consideravam uma ameaça mortal para o cinema – então, a maioria dos longas-metragens disponíveis eram de produções de qualidade duvidosa (Monogram Pictures , PRC), faroestes insossos e dramas meia-boca.
A ideia de Stromberg era adicionar nada menos que um apetitoso apelo sexual às exibições de filmes de terror ao seu canal em horários noturnos. Ele lembrou-se então da vampiresca Nurmi, mas não sabia sequer o nome dela ou como entrar em contato com a mesma.
Felizmente, o designer Rudi Gernreich a havia conhecido e lembrou-se de seu nome, aí Stromberg a convidou, contratando-a para criar um personagem com inspiração de uma vampira que, no entanto, não infringisse quaisquer direitos autorais ou marcas registradas existentes na data.
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FOTO: REPRODUÇÃO; IMDb;
Nurmi, então,começou a trabalhar imediatamente na produção de um visual autêntico para a sua mais nova personagem - mal sabendo ela que posteriormente seria nada menos que uma persona e alter ego seu, sendo batizado por ela, simplesmente, de 'Vampira' - a primeira host (apresentadora de TV) feminina da história do gênero Terror.
Ela utilizou-se de elementos que combinavam desde a Rainha Má de 'Branca de Neve', uma senhora de histórias em quadrinho a até modelos de bondage, muitovendidos sem prescrição, na época. Para exagerar sua cintura já animosa, ela prendeu um amaciante de carne em sua barriga com um tubo interno de borracha bem amarrado. Suas medidas de cintura eram nada menos que 43 centímetros e meio.
Em 30 de junho de 1954, o 'The Vampira Show' estreou e foi um sucesso.
Nurmi logo passou a vestir-se como Vampira sempre que saía de casa. Nesta mesma época, uma forte onda de ações publicitárias então foi feita como estratégia de termômetro e divulgação dela e de seu show. Em 14 de junho de 1954, ela emplacou na famosa revista Life - ainda traremos em nosso blogue na sessão de memorabília.
Em 6 de junho de 1954, a emissora chegou a alugar um conversível preto de aparência fúnebre para promover passeios da Maila pela cidade de Los Angeles - tratava-se de um modelo Packard1932; Ela sentava-se confortavelmente na parte de tras, com seu choffer à frente, onde ela carregava sombrinha e distribuía autógrafos.
Não deu outra, ela logo se tornou uma celebridade nas boates e clubes da grande L.A - principalmente de Jazz.
Eventualmente, a personagem Vampira se tornou tão popular que o canal WABC decidiu se apropriar dela e pediu para Nurmi que a transferisse para eles. Ela não quis, e o seu show de TV foi cancelado em novembro 1954, apenas 8 meses no ar.
Quando sua série foi cancelada em 1955, Nurmi reteve os direitos do personagem e levou o programa a uma estação de televisão concorrente de Los Angeles, mas logo decidiu voltar para Nova Iorque e a Broadway.ANO 1955 — O "FÃ" ENSANDECIDO:
Em 20 de junho de 1955, Nurmi foi vítima e alvo de uma violenta tentativa de homicídio enquanto estava em sua casa. Ela atendeu a porta de seu apartamento e um homem desconhecido forçou a sua entrada e a aterrorizou por duas horas (há quem diga que foram quase 4 horas de tortura).
Ela tentou escapar, mas o homem conseguiu pegá-la e trazê-la de volta para o apartamento, onde disse que a mataria até o amanhecer. Ela acabou conseguindo fugir e chamou a polícia com a ajuda de um dono de uma lojinha nas redondezas, ela a encontrou coberta de hematomas, arranhões e vestindo apenas uma calça rasgada.
Mais tarde o bandido foi identificado: tratava-se de Ellis Barber, um doido quem segundo dizem, era conhecido na região como The Vamp (O Vamp).
Maila Nurmi decidiu então que era hora de voltar para a Califórnia.
ANO 1955 — SUPOSTO ROMANCE COM JAMES DEAN:
Quase na mesma época, Maila conheceu os famosíssimos James Dean e Elvis Presley.
James Dean ficou obcecado por ela e por toda a sua personalidade. O sentimento era mútuo. Eles tornaram-se companheiros íntimos. Segundo relatos, eles iam a cafeteria juntos, conversavam por horas a fio, por diversas vezes praticavam natação noturna juntos e compartilhavam histórias mórbidas. Nurmi era incomparável para James neste aspecto, é fato comum que o ator tinha um fascínio pela morte. Mas apesar de tudo, Maila nunca revelou nada a respeito disso, considerando-o publicamente apenas um "amigo".
O fato é: a mídia babaca - como não podia deixar de ser, associou e culpou Maila pela morte de James Dean num acidente de carro em setembro de 1955, por sua imagem gótica, como se ela fosse uma maldita - ainda abordaremos isso aqui no blogue com maiores detalhes.
ANO 1956 — SUPOSTO ROMANCE COM ELVIS:
Já sobre Elvis Presley, um pouco antes de sua explosão de fama nos anos 70, ele deu um show em Las Vegas, em maio de1956 e lá conheceu a excêntrica Maila Nurmi, aos 33 anos de idade.
Mas já falamos a respeito do encontro inusitado aqui em nosso blogue em: 'O romance oculto entre Elvis e Vampira: Teria ele um fetiche gótico?'
. Ambos foram vistos de mãos dadas em público, trocaram afagos e deram o que falar, mas apesar de tudo, Maila, segundo relatos, ainda seguia muito bem casada com o escritor Dean Riesner - certamente, só uma média.
ANOS 1959-1961 — VAMPIRA NO CINEMA, E DEPOIS:
Maila ainda fez aparições públicas e reprisou o seu papel de sucesso no filme 'Plano 9 do Espaço Sideral', um sucesso trash de 1959 - onde contracenou com Bèla Lugosi e fez uma pequena sessão de fotos com o mesmo — Maila atuou no filme com muitas ressalvas e críticas abertas e públicas, "só pelo dinheiro", mas no entanto, um fato que nem todos lembram (ou contam) é que ela relação com o diretor não era tão ruim ou impossível assim pois ela tornou a atuar para ele no interessante 'Acordei Cedo no Dia da Minha Morte' ("I Woke Up Early the Day I Died", 1998), desta vez Ed Wood como roteirista.
O personagem Vampira já havia sido transformado em folclore e já era considerado icônico na cultura e moda gótica e na 'mitologia popular' desde a época. E ela foi sumariamente copiada pela Elvira (também falaremos sobre isso no futuro).
Maila foi casada três vezes: tendo terminado seu primeiro casamento na segunda metade dos anos 1950, e iniciado seu 2º casamento em 1958 - que não durou muito, e tendo vindo a casar uma última vez no ano de 1961.
ANOS 1960-2008 — OS 30 ANOS FINAIS:
O filme citado acima, 'Acordei Cedo no Dia da Minha Morte', foi o último longa-metragem atuado por Maila. Aos 78 anos, ela desistiu de sua carreira como atriz, tendo sido creditada por 20 títulos - incluindo os shows como host. A face original de Vampira faleceu em 2008 de causas naturais, sem muito glamour ou alardes, aos 85 anos, em sua casa-garagem, em Hollywood. Ela foi enterrada no cemitério Hollywood Forever.
O certo é que hoje, após 100 ANOS de seu nascimento, Maila Nurmi agregou muito. Temos de agradecê-la por contribuir com toda a sua criatividade e por toda uma influência gerada por ela na cultura e por todo o papel corajoso que exerceu numa época de muito preconceito e conservadorismo babaca. Seu centenário não poderia passar batido.
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MAILA 'VAMPIRA' NURMI *1922 +2008
FONTES DESTA PUBLICAÇÃO:
-'The Monster Show - A Cultural History of Horror' (1993);
- Biografia oficial de Maila Nurmi;
- Horror Obsessive;
TAMBÉM DESTE BLOGUE:
- Livro: Entrevista sobre "Vampira: Deusa Macabra do Terror";
- Lista: 50 fotos de Maila Nurmi, a eterna Vampira;
PUBLICADO ORIGINALMENTE EM NOSSO BLOGUE EM 12/11/2022
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universomovie · 2 months ago
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Taís Araujo sobre viver Raquel no remake de 'Vale Tudo': 'Se tiver que ser minha, vai ser'
A trama entra no ar em 2025 e o elenco vem sendo selecionado em sigilo pela GloboPor Patrick Monteiro Taís Araujo — Foto: Reprodução/Instagram Desde que a TV Globo anunciou que prepara um remake de Vale Tudo para comorar seus 60 anos, a escalação do elenco é um grande mistério. Taís Araujo é a mais cotada para viver a heroína Raquel Acioly e conversou com a Quem sobre a personagem vivida na���
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operaportugues · 4 months ago
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Mireille (Gounod) - Paris, setembro/2009
Ópera completa com legenda em português: parte1; parte2; bônus; legenda.
Esta ópera estreou em 1864 em Paris. A história se passa na Provença, França, e segue a vida e os amores da jovem Mireille, que enfrenta diversos desafios para ficar com seu amado Vincent. Esta ópera é conhecida por suas belas melodias e a evocação do cenário pitoresco da Provença, combinando lirismo e tragédia de forma comovente.
Charles Gounod ficou encantado com o poema de amor épico Mirèio, do jovem provençal Frédéric Mistral, e contratou o ilustre Michel Carré para criar um libreto. Na contramão da prática operística predominante na década de 1860 e de sua promoção do glamour e do espetáculo, Gounod apreciava a vida de pessoas modestas do campo e seu mundo idílico. Ele utiliza danças folclóricas e o lamento de um pastor para traçar a história de sua heroína trágica, cujo desejo de se casar com seu verdadeiro amor termina em sua morte.
Em 1854, um jovem poeta provençal, Frédéric Mistral, fundou uma associação literária com algumas outras pessoas, cujo objetivo era defender e ilustrar seu idioma e sua cultura. Eles chamaram essa escola de Félibrige, uma palavra de origem misteriosa - uma mistura de alegria, livros e liberdade. Em 1859, ele deu um passo adiante e deu à Félibrige sua bandeira de batalha e sua obra-prima, Mirèio, um vasto poema épico de amor. Por acaso, Gounod, cujo Fausto foi criado naquele ano, leu Mireille logo após a publicação, ficou cheio de entusiasmo e foi a Saint-Rémy de Provence em busca dessa música apaixonante. Devido à sua singularidade e densidade, a obra teve uma carreira difícil e foi revisada e alterada várias vezes. Em 1939, Guy Ferrant e Henri Busser, discípulos de Gounod, restauraram o original e Mireille foi finalmente restaurada, desde a bela manhã de verão e sua dança até a cena arrebatadora na região desértica de Crau.
Esta produção ressuscita a composição original de Gounod, em grande parte esquecida. Um triunfo para Minkowski, regendo na Ópera Nacional de Paris, atraiu mais de 1 milhão de espectadores quando foi transmitida pela TV! "Tudo parece fiel ao espírito pastoral da ópera", escreveu a Gramophone sobre esta produção, que marcou a primeira apresentação de Mireille na Ópera de Paris. Finalmente, Mireille, uma das obras mais originais do século XIX, encontrou seu lugar de direito no Palais Garnier.
IMDb
DVD
Gounod e alguns dos primeiros Românticos
Gounod: grandes nomes
Ópera Garnier: português; 4K.
Personagens principais: - Mireille, uma jovem camponesa - Vincent, seu amante - Ourrias, um toureiro - Maître Ramon, pai de Mireille - Taven, uma vidente idosa - Vincenette, irmã de Vincent - Andreloun, um pastor - Maître Ambroise, pai de Vincent - Clémence, uma amiga de Mireille
Sinopse: Provence, século XIX.
Ato 1 - bosque de amoreiras na noite de verão (Fête de la Saint-Jean). As moças cantam enquanto colhem as folhas para alimentar os bichos-da-seda. Taven, uma mulher idosa que vive em cavernas próximas, junta-se a elas e comenta sobre a alegria delas, mas elas riem da "bruxa" e Clemence expressa seu desejo de ter um marido rico. Mireille, no entanto, quer se casar por amor, mesmo que seu marido seja pobre e tímido, mas é provocada pelas outras moças, que sabem que ela se apaixonou por Vincent, um pobre cesteiro. Taven compartilha seus pressentimentos com Mireille. Vincent passa por ela e Mireille faz com que ele confesse seu amor. Ao se separarem, eles juram se encontrar na igreja de Saintes-Maries-de-la-Mer se algo acontecer a um deles. As moças são ouvidas cantando o refrão de abertura ao longe.
Ato 2 - Em frente ao Anfiteatro de Arles, na mesma tarde. A multidão está cantando e dançando uma farândola enquanto aguarda o início de uma corrida. Mireille e Vincent chegam separadamente, mas são recebidos com alegria e cantam a Canção de Magali. Após a corrida, Taven chama Mireille de lado e lhe diz que acabou de ver três jovens, Ourrias, Alari e Pascoul, discutindo sobre quem deveria reivindicar a mão de Mireille. Sozinha, Mireille jura que nada a separará de Vincent. Ourrias entra e força suas atenções arrogantes sobre ela, mas Mireille rejeita educadamente seus avanços. O pai de Mireille, Ramon, entra, seguido logo por Ambroise, o pai de Vincent. Ambroise pede conselhos sobre o que fazer com seu filho, que está apaixonado por uma rica herdeira; Ramon sugere bater no garoto para curá-lo. Chocado, Ambroise é lembrado por Ramon da prerrogativa de um pai, que costumava se estender até a vida e a morte de seus filhos. Nesse momento, Mireille se aproxima gritando "Mate-me!". - ela é a pessoa que Vincent ama. Ramon fica indignado, ordena que Mireille vá para casa e depois se volta contra Vincent e Ambroise.
Ato 3 Primeiro quadro: O Val d'Enfer no campo fora de Arles. Noite. Ourrias e alguns amigos estão em um local selvagem, supostamente povoado por espíritos. Ourrias quer comprar uma poção de Taven. Sozinho, Ourrias desabafa sua fúria e ciúme e fica à espera de Vincent, que logo aparece. Ourrias o insulta, mas, embora Vincent tente acalmá-lo, Ourrias o golpeia com seu tridente e, pensando tê-lo matado, foge. Taven ouve gritos e amaldiçoa Ourrias enquanto ele sai correndo, depois cuida do inconsciente Vincent.
Segundo quadro: Às margens do Rhône. Cheio de remorso, Ourrias corre para a margem do rio e chama o barqueiro. Um eco acolhe seu chamado e os gemidos soam como fantasmas flutuando sobre a água. O barqueiro chega e Ourrias sobe a bordo com impaciência. As águas aumentam e, quando o barqueiro lembra Ourrias de seu crime, o barco afunda sob as ondas.
Ato 4 Primeiro quadro: A fazenda de Ramon no final da mesma noite. Enquanto os trabalhadores da colheita comemoram, Ramon está triste e sabe que, ao negar o amor de Mireille, destruiu seu sonho de uma velhice feliz. De sua janela, Mireille vê um jovem pastor cantando e inveja sua vida despreocupada. Sem ser vista, Vincenette, a irmã de Vincent, chega para lhe dizer que Vincent está ferido: Mireille decide partir imediatamente para Saintes-Maries.
Segundo quadro: O deserto de Crau. Mireille, cambaleando, já cansada e ofuscada pelo sol, desmaia ao ouvir o canto dos pastores ao longe. Ela faz um último esforço para continuar sua jornada.
Ato 5 - Em frente à capela de Saintes-Maries-de-la-Mer. Meio-dia. Os peregrinos cantam. Vincent está lá, procurando por Mireille, e ela chega, exausta, e desaba em seus braços. Ramon chega com Vincenette e a perdoa, mas Mireille morre e é chamada ao céu por uma voz celestial.
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veradelphi · 5 months ago
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A sétima arte
"O termo sétima arte, usado para designar o cinema, seu marco inicial é o ano de 1895, no dia 28 de dezembro acontece a primeira sessão de cinema em paris, no Grand Café, proporcionada pelos franceses, Auguste e Louis Lumière. 
Os Lumière ficaram sendo os mais conhecidos da história e tiveram a iniciativa de registrar várias paisagens do mundo, produzindo documentários para difundir as diferentes culturas na França.
Também o mágico francês George Meilés, em 1902, foi o primeiro a filmar uma ideia baseada em obra literária. Ele construiu uma nave espacial e filmou o curta-metragem Viagem à Lua(A foto), sendo visto como o pai da ficção cinematográfica. Ele realizou centenas de filmes.
Os Lumière, e Meilés são considerados os inventores da Sétima Arte."
Mas eu não tinha ideia de tudo isso...
Sempre fui apaixonada por histórias, quando eu era criança meu pai sempre contava algumas sobre reinos distante cavalos alados, princesas e aquelas coisas fantasiosas que toda criança gosta de ouvir, acreditem, crianças gostam de histórias...
Comecei a ir ao cinema quando tinha uns 6 anos com meus pais, naquela época não produziam tantos filmes infantis, então eles passavam a sessão inteira lendo as legendas kkkkk
Quando não podiamos ir ao cinema o assunto em casa sempre era filme e demorou bastante para uma TV grande e colorida chegar na minha casa, mesmo assim a gente aproveitava o que a TV aberta tinha de melhor.
Lembro que meu pai, isso era engraçado, sempre que ele via um filme bom passando no Corujao no fim de semana acordava a gente as 3h da manhã, fazia uma farofa de ovo e café com leite e a gente passava a noite inteira assistindo.
Conheci grandes clássicos nesta época Ben Hur, Lawrence da Arábia, Os Pássaros entre outros.
Eu era tão deslumbrada pelo cinema que aos nove anos comecei a colecionar recortes de cartazes de filmes publicados no Caderno 2, procurava tudo a respeito de cinema, as informações naquela época eram mais difíceis, mas eu lia todo jornal ou revista tratasse do assunto.
Mesmo com pouca idade eu sabia nome de filmes, atores, diretores, entendia de roteiro direção artística e muitas coisas ligadas ao cinema que uma criança da minha idade não fazia muita questão rsrs
O cinema foi e continua sendo muito importante pra mim, ele me fez voltar a sonhar em momentos que já tinha esquecido dos meus sonhos, ele imita a vida e como toda arte expressa o que sentimos e o que pensamos, para aqueles que apreciam de verdade é totalmente libertador.
Com o cinema fui a reinos distantes, lutei muitas guerras, fui para outros planetas e viajei no tempo diversas vezes.
Chorei a perda de herois e heroínas, aprendi a lutar pelos meus direitos, aprendi minha história e a história daqueles que vieram antes de mim, entendi que neste mundo algumas pessoas conseguem ser muito cruéis e outras possuem a capacidade de nos trazer paz, amor e nos elevar
Fui grandes mulheres, sonhadoras e apaixonadas, homens de poder e de fé, fui bruxas, soldados, ninjas, assassinos, guerreiros, magicos e fui criança outra vez.
Nestes 40 anos de vida, a arte que mais me emociona além da música é o cinema.
Acho que agora gostaria de saber qual o meu filme preferido...
Todos que tocaram meu coração ❤️
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pequenaraposa · 1 year ago
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Primeiras metas de 2024
Filmes e desenhos que quero ver ou (re)ver ano que vem
Little Women - Já estou revendo esse filme lindo e querido agora, em dezembro, resolvi dividir o filme em duas partes pra analisar as personagens (Jo, Amy, Beth e Meg) individualmente. Não me canso de assistir essa obra prima, tanto que acho o novo filme ainda mais incrível do que o próprio livro. No natal de 2024 pretendo fazer o mesmo.
Soulmate (K-movie) - É um filme pra ver num momento em que preciso estar emocionalmente preparada, pois não é uma história fácil de assistir. Mesmo assim quero ver novamente.
Little Forest (K-movie) - A versão desse filme em coreano é a minha preferida. A protagonista deixa a cidade de tempos em tempos pra viver exatamente o tipo de vida que eu gostaria de ter. É um filme lento em que você mais sente como é profunda esse tipo de vida perto da natureza, do que realmente pensa sobre qualquer coisa.
Não Quero Fazer Nada / Summer Strike - É um drama coreano, num geral, muito levinho e aconchegante, mas que ao mesmo tempo nos traz reflexões muito valiosas.
Vejo Você na Próxima Vida - Outro dorama muito querido que vi em 2023 e se tornou um dos meus preferidos, eu me apaixonei especialmente pela protagonista (amo a atriz), trilha sonora e fotografia.
Restless (filme de Gus Van Sant) - Perdi as contas de quantas vezes eu já assisti esse filme, foi a personagem Annabel Cotton que me fez querer cortar o cabelinho estilo pixie pela primeira vez. Acho que somos muito parecidas em vários aspectos.
Anne With An E - É uma tradição minha rever Anne, minha heroína preferida, todo início de ano nessa maravilhosa série. Mesmo não tendo sido finalizada, ela traz tantos aprendizados maravilhosos pra mim. Eu me identifico tanto com a Anne!
Vinte e Cinco, Vinte e Um - Quero ver, mas também preciso respirar fundo porque esse k-drama me fez chorar muito.
Tudo Bem Não Ser Normal - É, talvez, o meu drama coreano preferido, então é óbvio que sempre quero rever pra que meu coração permaneça quentinho.
Uma Advogada Extraordinária - Quero assistir novamente com um novo olhar, agora que fui diagnosticada autista e aprendi várias coisas sobre o assunto.
Welcome to Samdal-ri - Novo drama que vai estreiar dia 31 de dezembro - ainda em 2023, e tenho a impressão de que vai ser bom.
Lost in Translation - Que saudade, simplesmente to morrendo de saudade desse filme.
Jane Eyre - Sim. Outro clássico que amo e ainda é com a Mia Wasikowska.
Animações e desenhos: Over the Garden Wall, Gravity Falls, Acampamento de Verão, Moonminvalley (apple tv), Hilda, Arrietty, O Serviço de Entregas da Kiki (as minhas duas animações preferidas do Ghibli), Coraline e Fruits Basket (a nova versão do anime + prelude).
Estou pensando se faço uma meta de livros também! Acho que 2024 será um ano de releituras e muita nostalgia (boa) pra mim, porque eu acho muito importante revisitar obras que a gente ama e que fazem sentido para a nossa vida. E eu estou precisando entrar em contato com coisas que eu tenho a certeza de que gosto ou que estou quase certa de que vou gostar. Cada dia tenho valorizado mais o meu tempo aqui nesse planeta.
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borboletanandal · 1 year ago
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You – Série – Netflix
Opinião de alguém que viu a série, cuidado contém spoiler da série.
Joe Goldberg, pode parecer um rapaz comum em buscar do amor verdadeiro um leitor voraz, um homem de bem mas tudo para ele é uma máscara que ele mesmo projetou a anos em buscar do amor impossível de alcançar, quantas vezes Joe matou por amor, pela mente dele, apenas para preencher o vazio que ele não sente absolutamente nada, por amor.
Apesar que o Joe exatamente é um yandere por completo, além de muitas outras formas que devo descrever, ele é como o Dexter, mas alguém altamente inteligente e capaz de lidar com toda situação, realmente Joe não é humano.
Joe desliga toda vez seus sentimentos impulsivos de assassinar por amor, eu penso qual será a próxima vítima da obsessão do Joe, na nova temporada pude ver que mesmo tentando se livrar dos impulsos assassinos a outra face dele não deixou.
De tudo que ele fez de mal ao seu redor sempre acaba deixando feridas, Joe não sente nenhum tipo de empatia, apenas pensa nele mesmo (é uma opinião mesmo que no final, ele merece um fim que possa mostrar e admitir que não existe amor para ele ser salvo dos seus impulsos assassinos).
Candace, Beck, Love, Natalie, Mariane, todas as mulheres que envolveram com o Joe tiveram um fim horrível(menos Mariane que voltou para a sua filha, fiquei muito feliz com ela e sua filha juntas), que a pior morte para mim foi da Beck senti muito por ela e realmente o Joe nunca será amado, sempre terá o vazio dentro dele, ele só pode amar a si mesmo, espero que Kate não tenha o mesmo destino que todas as mulheres, porque desejo que a Kate possa parar o Joe a tempo. O Joe se sente sempre satisfeito por matar, como o Dexter.
Assassinos em série são coisas que sempre vi nos documentários e séries da TV, mas sempre me deixa com arrepios e com medo.
Karen é uma personagem recorrente na 1�� temporada, mas como ela é enfermeira e já viu de tudo, ela percebeu quem realmente a face oculta do Joe, por isso ela teve sorte, Mariane também foi uma forte sobrevivente e respeito muito uma heroína, além de uma personagem que poderia acabar com o fim do Joe.
Nadia na 4º temporada foi uma personagem que perdeu pro Joe, ela poderia muito bem ter conseguido vencer o malvado, mas acabou sendo incriminada pelos atos do Joe.
Minha teoria é que ela volte com sede de sangue e faça com que a Kate veja quem realmente o Joe que possa vencer ele, nada de mortes não desejo a morte de um personagem. Como será o fim, bem terei que ler o livro do Joe, para que eu possa definir como será o fim da versão alternativa do Dexter que gosta de livros.
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mahamish · 1 year ago
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MISHTI MAHAJAN | MISH, MIMI, MAHAJAN, MM's | 160CM; 55KG | AVALON, CALIFORNIA | COLUNISTA/CRIADORA DE CONTEÚDO DE VIDA E ESTILO DA FRIDA | HETEROSSEXUAL | 30 ANOS | + CONFIANTE, + CARISMÁTICA, + DETERMINADA, + INTELIGENTE, + DINÂMICA | - TEIMOSA, - EGOCÊNTRICA, - IRRITADIÇA, - APEGADA.
🏵️ mishti nasceu no seio de uma tradicional família indiana. seu pai sempre soube que ela daria trabalho. o combo de carisma + explosividade + confiança foi uma combinação certeira e suficiente para que as asas da caçula dos mahajan crescessem mais rápido, dando dor de cabeça à família que sempre pediu aos céus uma filha que, se não fosse recatada o suficiente pra casar, ao menos fosse uma acadêmica. ainda assim, mesmo à contragosto dos pais e demais familiares, mishti era brilhante e vibrante aos olhos dos demais, não estando disposta a abrir mão de seu disso. sendo o terror da pracinha, organizava e mandava em toda e qualquer brincadeira, o que a fazia colecionar pequenos seguidores, tal qual uma heroína – importante o suficiente para afugentar com pelo menos um soco na cabeça a maioria dos pequenos valentões que incomodavam kenneth, seu melhor amigo. ela sempre tivera grandes planos, como por exemplo, o de ser uma apresentadora famosa e, certamente, viver com seu amigo kenny pelo resto da vida em nova york, como via na maioria dos filmes e séries. 
🏵️ à medida que a garota ia crescendo, seus sonhos também começavam a tomar uma forma mais nítida. mish gostava de moda, beleza e, como quase toda garota, a cultura pop tão diferente do que sua família trazia na bagagem de bangalore. começara a definir seus objetivos com mais cuidado, focando no que melhor sabia fazer na escola: falar e escrever. ser vista, pois tudo o que queria era se encaixar. o problema era que tentava o máximo possível seguir tendências ocidentais da época, mesmo que muitas vezes estas não se aplicassem em uma beleza como a dela. como qualquer adolescente, queria viver uma vida cheia de aventuras ainda jovem, o que a fazia constantemente se meter em encrencas e frustrar-se por não ter os resultados desejados – afinal, nem ela e nem kenneth realmente haviam sido os pré-adolescentes e adolescentes padrões e belíssimos dos filmes e seriados que tanto gostava, e além de muitas vezes considerados brega, também não eram as pessoas mais populares da escola. isso por vezes minguava sua fonte de confiança, tão infinita quando criança. tudo o que ela queria era que a reconhecessem, mas em muitos momentos de sua adolescência, tudo o que desejou foi apenas desaparecer. 
🏵️ entretanto, todo sofrimento tem seu alívio. mishti tinha, em sua mente dramática de adolescente, que poderia perder tudo na vida, mas sempre teria kenneth. o loiro com toda sua lealdade e personalidade inocente era capaz de iluminar o dia mais obscuro de uma jovem triste – por mais que muitas vezes a irritasse com sua positividade cega. ela sabia que era pra casa dele que poderia correr com a bicicleta se tivesse um dia ruim, pois se enfiaria no quarto dele e passariam o resto da tarde juntos jogando, ou conversando, ou lendo juntos, rindo de bobagens ou simplesmente fazendo nada. o sawyer a entendia melhor do que ninguém, e nunca criticava qualquer ataque de megalomania que a mahajan pudesse ter em seus surtos hormonais e imaturos. na realidade, provavelmente eram quem mais acreditava em seu potencial, e por isso sempre foi muito grata a ele.
🏵️ isso fez com que várias vezes mishti acabasse vendo-o de uma forma diferente, o que era bastante perigoso para a amizade que mantinham. a mudança física violentamente rápida e desproporcional que fez com que kenneth saísse de seu patamar de nerd gordinho e pulasse direto pra categoria adolescente muito atraente da tv também foi perigosa e dificultou muito a vida da jovem, em todos os sentidos. kenneth, no terceiro ano, havia virado um homem simplesmente requisitado por todas as garotas do ensino médio, enquanto ela ainda se achava um pato horrendo sem a mínima possibilidade de se tornar um cisne. assim que chegou à conclusão de que realmente gostava do loiro, também soube que nunca poderia realmente se declarar a ele. não quando ele já tinha o resto do mundo em sua mão, e ela corria o risco de perder o melhor amigo por meio de uma humilhação desnecessária.
🏵️ mas mishti ainda tinha seus sonhos. seus sonhos e as promessas feitas na noite de uma de suas piores memórias enquanto adolescente, ainda que também a melhor delas – e tudo isso por causa dos lábios do sawyer. despedir-se dele na época em que tiveram de se separar para traçarem caminhos diferentes em universidades distintas fora bastante difícil, mesmo mantendo contato online frequente. mas tinha fé. ela pensou que em treze anos, sua vida estaria feita depois da faculdade. pensou que em treze anos, iria calar a boca de todos que riram de sua cara no passado, e que estaria desfrutando do emprego dos sonhos. também pensou que em treze anos, apareceria na frente de kenneth como a mulher mais bela que ele veria em sua vida inteira, e finalmente teria a confiança para conquista-lo e cobrá-lo sobre o trato que fizeram quando chegassem aos trinta, pois realmente levara tudo muito a sério. e aos trinta, lá estava ela com quase tudo encaminhado: um bom emprego em uma revista de prestígio, ascendendo como personalidade pública e, finalmente, bela como sempre quis ser. ela só não contava com o convite do casamento dele. uma transferência de filial e um vôo de londres para a califórnia nunca demorou tanto.
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themodernmnemosyne · 1 year ago
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◤──────•~❉᯽❉~•──────◥
╰┈➤ Filme
➠ Watching the Detectives
➺ Comédia, Romance | 1h30 | 2007 |
➥ Paul Soter
◣──────•~❉᯽❉~•──────◢
Ok, vamos com calma. Esse filme definitivamente foi uma experiência.
Primeiro, eu cheguei nele sem saber de nada. O link caiu no meu colo e acabei vendo de madrugada porque ele estava ali. Não tinha lido sinopse nem visto nenhum poster, tudo que eu tinha de informação é que era uma comédia romântica e o nome dos dois atores principais.
Somos introduzidos primeiro ao protagonista masculino, o Neil.
Até aqui me parecia tudo muito normal, consegui pegar em poucas cenas o que queriam que eu soubesse dele, eu estava achando o cenário muito interessante, tudo lindo.
Esse ambiente da locadora, por sinal, me pareceu muito divertido e aconchegante. Eu adoraria ter um lugar assim perto da minha casa, com pessoas iguais a essas por lá. Eu poderia sentar horas com esse grupinho e ouvir o que eles tem pra dizer.
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Essas cenas também deixaram claro que o Neil era um cara descontraído e que realmente amava o que estava fazendo da vida.
Uma outra cena que estata algo extremamente importante sobre ele é a do restaurante, quando ele termina com a namorada.
Ele armar a ceninha de pedir pro cara derrubar água nela pra ver como ela trataria o garçom fez eu ter o pensamento imediato de que ele é uma pessoa muito teatral, que trás aspectos dos filmes que vê pra vida real. Acha que vale a pena fazer um planinho mirabolante só pra provar um ponto, pra ver como algo é.
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E o diálogo que eles tem em seguida confirma muito a impressão que eu já tinha tido naturalmente. Ela não é uma pessoa assim e não combina com ele por ser dessa forma. Ela diz abertamente que esse é o problema e ele confirma.
Nesse ponto, eu não imaginava o quanto a conclusão tirada dessa cena seria importante pra todo o resto do filme.
Quando a Violet aparece pela primeira vez, eu peguei a impressão completamente oposta do que ela era.
Na primeira cena ela parece ser muito mais séria e eu atribui o fato de ela não ter TV ou não ter carteira de motorista a ela provavelmente ser uma pessoa muito prática, que simplesmente evitava distrações desnecessárias. Meu deus, como eu estava errada!!
Da segunda vez que ela entra na loja e tem essa cena que cria uma paralelo entre uma moça entrando por uma porta na tela da TV e a Violet entrando pela porta da locadora, e eu assumi que o caminho que o filme ia seguir fosse algo de projeção, com o Neil vendo nela a heroína que costuma ver nos filmes, e ela não enxergando o mesmo justamente porque não vê filme algum, nunca. Mais uma vez, não era exatamente o que ia acontecer.
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Nesse ponto, a imagem da Violet como uma pessoa séria que eu tinha construído antes não tinha sumido.
Quando eu vi ela pegando o envelope, não entendi o motivo, mas quando ela falou eu me limitei a pensar "ah, ok, ele é boa", porque tinha me parecido só uma jogada espertinha.
Quando ela começou a pegar as taças pra fingir que estava bêbada no restaurante, fiz o paralelo imediato com a cena do Neil pedindo para o garçom derrubar a água lá no início e pensei que fosse o filme me dizendo que eles eram iguais nesse ponto, que justamente a coisa que mais faltava ele ter em comum com a namorada anterior, ele teria com ela.
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Principalmente, achei que fosse o filme estatando que toda a teatrialidade dele, algo que está no núcleo de quem ele é, não incomodaria ela.
Quando eles foram vandalizar a locadora logo em seguida, achei que ela ameaçando sem pensar duas vezes jogar uma pedra ou dando a idéia de trocar os discos fosse apenas a cena de "loucura que se faz uma vez na vida e faz o personagem se sentir vivo, logo percebendo que a pessoa nova desperta algo bom nele" que existe na maioria das comédias românticas. A ceninha de quebrar uma regra pra que isso quebre uma barreira emocional também.
E eu descrevi até aqui a impressão que tive em cada cena porque foi um processo gradual.
Primeiro a Violet me parecia muito séria, depois entendi que ela era na verdade bem descontraída, similar a ele, pra depois eu entender que talvez ela fosse até um pouco mais teatral do que o Neil. Até aí, tudo me parecia uma comédia romântica bem pé no chão, sobre uma vida normal.
Eu não sabia que ela, na verdade, era completamENTE DESPIROCADA DAS IDÉIAS.
A primeira situação onde o próprio Neil começou a achar algo estranho também foi a primeira situação que eu comecei a achar algo estranho.
Todos sabemos que existe uma grande diferença de uma romcom escrita pra homens e uma romcom escrita pra mulheres. E a principal delas é que se for uma história do ponto de vista masculino, certamente a mulher VAI ser uma manic pixie dream girl.
A cena da loja foi quando eu entendi qual era o tipo de romcom que isso seria, e a cena do binóculo foi a que eu entendi que a personagem da Lucy Liu realmente estaria fundo nesse tropo (mas eu certamente ainda não imaginava o QUANTO)
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Ok, ela carregar um binóculo é estranho. Mas todas as manic pixie dream girls tem alguma coisa meio esquisitinha sobre elas, né? Devia ser só isso.
É depois daqui que o filme vira OUTRO FILME pra mim.
Se eu tava achando tudo muito engraçadinho até então, depois desse ponto eu não passei um segundo ssm esperar que ele terminasse com essa doida e fosse viver nas montanhas onde não tivesse como ser contactado.
Vale o elogio ao filme sobre como ele foi me levando pela mão e me mostrando exatamente o que queria no momento que queria sobre os personagens.
Além disso, as performances da Lucy Liu e do Cillian Murphy são espetaculares. Me peguei rindo genuinamente de diversas cenas simplesmente pela veracidade das reações, tenho certeza que a maioria delas não seria tão engraçada se eles não fossem tão bons.
Mas ainda assim, isso não foi o suficiente pra me fazer torcer pelo casal devido ao quanto a Violet parece exaustiva. Eu sei que esse é o ponto, mas eu estava realmente me sentindo cansada de toda a adrenalina assistindo.
Eu ainda amei as cenas que as maluquices dela proporcionaram. Foi muito inteligente ter aproveitado os cenários extremos que ela criava pra construir pedaços do filme como cenas dos tipos de filmes que o Neil tanto gosta, como o drama policial quando ela arma a cena dos detetives ou os paralelos com filmes de terror quando ele acha que ta sendo perseguido por um careca.
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Mas eu pessoalmente costumo não me divertir vendo a construção de um casal que eu não consigo ver ficando juntos depois do filme, a não ser que seja um filme que tem a intenção de fazer isso propositalmente. E usando as palavras do próprio Neil, quem consegue viver assim???
Quando ele faz o mesmo questionamento e percebe que não vai aguentar, decide terminar e vai embora, começa a perceber que também não consegue ficar sem ela porque ela era tão intensa que a vida pacata não tem mais graça.
Honestamente, entendo que isso deve causar em muita gente a vontade de viver um amor intenso assim, mas eu absolutamente não consigo me identificar. Se eu já estava cansada só de assistir todas as reviravoltas que ela causava, mesmo relevando a parte que é aceitável ser exagerada assim pra uma romcom, não consigo nem pensar em me imaginar ali.
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Isso é totalmente minha experiência pessoal interferindo na minha opinião aqui, mas eu teria preferido ver uma história onde ela também aprende e cresce depois do término. Ou então uma história que nem se encaixa aqui no gênero, onde ele teria que aprender a viver sem ela mesmo isso sendo difícil.
Eu absolutamente não estava disposta a ver ele passar por tudo DE NOVO.
E É EXATAMENTE O QUE EU VI.
A partir daqui, eu já estava criando antipatia por ele também. Esse personagem que me parecia tão carismático no começo me parecia um pamonhão agora. Eu entendo como a personalidade dele foi engolida pela dela, era inevitável, mas eu cansei de ter empatia.
Pós-termino ela faz coisas exatamente iguais e ele ainda cai toda vez. Toda vez!!!
Quando ele finalmente percebe antes e decide entrar na brincadeira dá tudo errado, ele quase leva um tiro, ela se sente culpada e decide terminar ela mesma dessa vez. Há dois cmentários a se fazer sobre:
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1 - Lucy Liu é perfeita!! Arrasou com a roupa de garconete e entregou tudo na atuação na cena em que a personagem fala sério pela primeira vez.
2 - Ele tava ficando doidinho também, não tem mais volta.
Eu percebi aí que devia ser amarga demais pra esse filme, porque tava querendo que os dois se explodissem.
Não engoli nem um pouco os motivos que foram dados pra Violet agir dessa forma e sinceramente, nem os do Neil pra suportar tudo isso.
E por fim, fiquei com a sensação de que o filme acaba na metade.
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Não sei se o roteiro se convenceu que as duas últimas coisas que ela fez foram piores e por isso funcinavam como uma grande catarse emocional, que era o auge da tempestade e daria uma sensação de que algo mudou depois. Mas eu não senti isso. Pra mim está no mesmo nível de tudo o que ela fez antes, e isso me deu a sensação de que de certo ponto pra frente o filme não progride.
É uma comédia romântica divertida e com ótimos atores, acho que pra muitas pessoas com uma experiência pessoal diferente da minha pode ser só uma experiência muito legal. Eu não assistiria de novo, mas consigo me ver recomendando pra amigos que eu acho que talvez fossem gostar.
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palavradigital-blog · 1 year ago
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Nem heroína, nem vilã: como a Inteligência Artificial vem auxiliando os profissionais de comunicação
*Ricardo Tarza Nas últimas semanas, a indústria cinematográfica de Hollywood tem convivido com uma intensa greve liderada pelos roteiristas. Reivindicando uma série de melhorias na remuneração e condições de trabalho, os profissionais do cinema e da TV levaram às ruas inúmeras placas ilustrando as suas insatisfações e desejos. Dentre essas peças, me chamou a atenção a enorme quantidade de…
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domgoncalves · 2 years ago
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Apartamento da Super Girl
Este é o apartamento da Super Girl, Kara Denver's, super retrô, super moderno, o quarto de uma jovem que trabalha em um jornal bem renomado, no entanto, apesar de ser uma heroína, está iniciando suas conquistas e sua carreira.
Podemos notar um ambiente bem colorido, agradável, aconchegante sem.muito.luxo, porém com a cara da dona, cheia de sonhos, no filme mostra ele recebendo os amigos, fazendo questão deles fazerem parte da vida dela.
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Um jogo de luzes, o espaço tem alguns abajures, vasos com plantas, tem até um ateliê, pois nossa heroína é uma artista, uma tv pequena onde ela pode acompanhar os perigos da cidade, na verdade um alerta para ela sair de casa e salvar o dia!
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Em 2020 na pandemia tive o privilégio de apreciar as cenas da série Super Girl, fiquei encantada com seu jeitinho de ser e viver, para mim foi inspirador.
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Heroína, trabalhadora, honesta e meiga.
Agora vamos falar da cozinha, amei as cores vintage, a luminária feita de pote de vidro, mesmo tão simples, tem duas mesas, e uma delas é a de jantar.
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E o quarto todo cheio de cores, cheia de fotos, roupinhas no cabideiro, com a intenção de manter o espaço, mas sem perder a beleza e o aconchego.
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euphoria-iron · 2 years ago
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Viram a pandemia tomar conta do globo. Viram as mortes acontecendo aqui e ali, e nada sendo feito. Milhões se foram… e não vão voltar. O mundo continua podre, não há mais o que fazer. O COVID-19 zarpou, galera, e já não possuímos mais desculpas para esconder faces, problematizar narrativas e angariar seguidores nas redes sociais com caridades fraudulentas e militâncias infundadas.
Antigamente, os bebês eram paparicados com cantigas de ninar, chocalhos de grãos e roupinhas de crochê. Os adultos, que bebiam, mais sorriam. As crianças, que cresciam, mais brincavam. Os idosos, que dormiam, contavam histórias quando acordados. E havia saudosismo. E havia respeito. E havia o talk show do Carson na TV. Tinha aquela ceia na casa da mamãe, com os familiares trajando suéteres fofinhos rendados em verde e vermelho. Aquele peru de Ação de Graças entre lado B e lado A, filhos e pais discutindo, tios e tias se alfinetando; e a risada saindo, e o ano passando…
Não é crítica, é cisma. Rompemos o ciclo do que era estar vivo e importar-se unicamente com as pessoas ao redor.
O ponto alto daquela época tratava-se de botar o corte mais badalado e rock’n’roll.
O ponto alto desta… é ingerir 3g de metilenodioxianfetamina — MDA, para os leigos —, injetar heroína, transar como cães no cio, expor peitos, paus e bucetas no OnlyFans, foder trans no sigilo e dizer o quanto a droga da sua vida deprimente é, para aqueles que não fazem ideia, boa.
Mas nada é bom. Nada é verdadeiramente genuíno. A carcaça fede de tanto que luta contra a odiosa alma.
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bitsmag · 2 years ago
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Better Call Saul chega ao film laureada por vários prêmios
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Bob Odenkirk estreia novo seriado em março - veja o trailer Merecedíssimo foram os três prêmios Critic’s Choice deste ano para a melhor série dramática. Quem ganhou foi o seriado Better Call Saul da Netflix que é um spin off de Breaking Bad.  Bob Odenkirk, protagonista da série no papel de Jimmy (que depois muda o nome para Saul, em Breaking Bad), também foi reconhecido e levou o prêmio de melhor ator. Giancarlo Esposito ficou com o prêmio de melhor ator coadjuvante.  Bom saber que todos os envolvidos nessa belíssima série estão trabalhando em novos projetos. O criador de Better Call Saul e Breaking Bad, Vince Gilligan, está produzindo um novo seriado, desta vez para a plataforma Apple TV+. Rhea Seahorn, a Kim Wexler de Better Call Saul, é a protagonista do novo projeto que será bem diferente da franquia Breaking Bad. Ela vai representar uma heroína e o seriado vai ter um toque de fantasia e ficção científica.  Giancarlo Esposito, o Gus de Better Call Saul e Breaking Bad, está na novíssima série Caleidoscópio da Netflix. Já Bob Odenkirk, o inigualável Saul, estreia em breve em nova minissérie. Lucky Hank, produção do canal AMC, estreia em 19 de março nos Estados Unidos e ainda não tem data de estreia no Brasil.  Bob Odenkirk faz o papel de William, um professor de uma faculdade na Pensilvânia que passa por uma crise de meia idade. Confira o trailer: https://youtu.be/6yCs4WKIlb8 Read the full article
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