#húmido
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itrust-ed-u · 2 years ago
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ultra-luigi-world · 1 year ago
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inutilidadeaflorada · 8 months ago
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A Verborragia de um Emplastro
Devorou as traças dos seus anos Enquanto as pernas desmoronavam Santos são esculpidos por promotores Em riste, os olhos apontam flechas
Esfria-se a cólera com a cabeça no vidro Fundindo impasses, trocando sinapses Invalidando argumentos, mesclando vieses Inventando um mosaico público
O eu fora reinterpretado ao pé do hoje Eu notei seu corpo quente e húmido Indo diretamente ao encontro de anjos carnívoros Tão solenes em receitar venenos paliativos
Moendo fósforos que não ascendem Riscando o esmalte com outros dentes Tecendo um véu a cada dez anos Até vesti-lo ao febril sinal do futuro
Cada migalha de atenção não retorna A inocência perdida há tanto tempo Se continuam atravessando a intimdiade E se alimentando dos seus órgãos como animais
Toda a trégua, antes visa a jugular Arrancar a traqueia em uma mordida voraz Rastejar entre a obscenidade do cravo E aceitar que eles nunca tiveram espinhos
Reconhece o cheiro fresco pelo caminho Era um boto, era uma língua saltada Passeando por outros ouvidos Atendendo ao nome desagradável
Toda fala leve sem satélites Prenuncia o silêncio de viúvas Novamente Calígula dança Por entre as comemorações do aparato
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las-microfisuras · 10 months ago
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Ver o cortejo de cedros
e acreditar que é o cenário.
Depois estender a mão
através da longa perspectiva
oblíqua e poder palpar,
na pele, que também os cedros
têm corpos húmidos, saliva,
à espera do Amor.
- Fiama Hasse Pais Brandão, As fábulas (2002) Obra Breve.Poesia Reunida, Assírio & Alvim, 2017
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jbfalcon · 1 year ago
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Quando o beijo é rico
Tudo fica húmido
Tudo endurece
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lidensword · 6 months ago
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Find The Word
Thank you so much for the tag, @california-112 !!
Rules: Share snippets of your work containing each of the words the previous poster selected for you (optional addition: if you can't find the words in your WIPs, or you simply don't have any WIPs, you can just write a sentence around the word).
The words I'm working with are button, real, likely, and watch.
The words I'm passing on are mysterious, stone, sea, glad.
Instead of finding the word in my WIPs (they're a real mess :p) I decided to write a short story (in Portuguese) with the four words given.
This is how it went:
As nuvens estavam carregadas nesse dia. Havia no ar um bafo incómodo, pegajoso e um sentimento comum de soturnidade.
O velho olhava desanimadamente pela janela do café o tumulto da cidade naquele dia de tempestade por vir. As primeiras gotas de chuva não haveriam de tardar...
"Uma tristeza, este tempo..." suspirou distraidamente o barrista enquanto passava um pano húmido pela bancada.
"Pois sim, pois sim, mas escusas de repetir isso. Desde que cá entrei que repetes a mesma frase." resmungou o velho.
O barrista suspirou de novo, com o mesmo olhar vago e distante, como se ao repetir a mesma frase, iria o dia fazer-se mais alegre.
Lá fora, um polícia monitoriza o trânsito, fazendo vibrar o seu apito em sons monocórdicos e irritantes. É que a sinalização ainda não fora reparada…
Um homem distraído, absorto na leitura do jornal, atravessa a estrada sem olhar. Pouco faltou para que um carro o atropelasse, não fosse os bons reflexos do condutor que, furioso, cuspiu pela janela:
“Vê por onde andas, animal!”
Dois homens no café comentam o sucedido por detrás da janela:
“Viste como aquele infeliz ia perdendo uma perna? Tst-tst… Pois claro, agora o polícia está-lhe a dar umas lições.”
“E faz ele muito bem! Acidentes aqui não se querem, mas parece que todos os procuram…”
O velho, desistindo de se concentrar nas palavras cruzadas, dobrou o jornal que comprara no quiosque do jardim, deixou a gorjeta habitual sobre a mesa e, com um gemido dorido, lá se levantou. Saudou o barrista, que continuava com o mesmo ar mórbido e tristonho, e encaminhou-se para a saída.
À porta do café, demorou-se a olhar para o céu cinzento e melancólico. As primeiras gotas de chuva caiam sobre a cidade, molhando as ruas e os passeios.
"Só eu para sair de casa sem guarda-chuva... onde é que eu tinha a cabeça?"
Mal pôs a cabeça de fora, sentiu umas cócegas no nariz.
"Só cá faltava uma constipação..." resmungou o velho.
Levou a mão ao bolso esquerdo, na esperança de encontrar o seu lenço de tecido, quase tão velho como ele. Mas ao invés, encontrou um objeto duro e pequeno, certamente daqueles que um dia entram no bolso e lá ficam esquecidos.
Intrigado, tirou-o do casaco e, na sua mão enrugada, apareceu um botão grosso de madeira.
Aquele objeto, tão simples, arrancou-lhe num abrir e fechar de olhos o seu mau-humor. O seu olhar humedeceu e o velho sentiu-se invadido por um sentimento de profunda nostalgia. A julgar pela ternura que nascera no brilho dos seus olhos, aquele botão transportava lembranças, sentimentos que em tudo contrastavam com aquele momento, com aquele tempo taciturno. Esse botão era uma pequenina luz, frágil e vibrante, nas trevas da melancolia.
Contemplou por mais um tempo o botão antes de fechar a mão e de o deixar escorregar novamente para dentro do bolso.
A chuva caia, forte e grossa, as gentes apresavam-se na rua, os carros buzinavam, impacientes, o apito do polícia tentava fazer-se ouvir por entre a confusão, e o velho, um sorriso triste no rosto e um olhar distante, caminhava rua acima no passeio escorregadio, num passo lento e solene, como se a chuva que sobre ele caia não o molhasse, como se a tempestade que se fazia não fosse por ele sentida, como se fosse distante, como se não fosse real.
I'm tagging: @andietries @all-yn-oween @blackpennies @dakrisart @renfielddearisback @vicompte-de-latarteaucoing (no pressure, of course!)
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lisaalmeida · 10 months ago
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Era o meu corpo que vias
Na forma dos dias
Que não aconteceram.
Era eu se choravas.
Era eu quando rias.
Quando as noites teceram,
Os corpos velados.
Celestes. Calados
Nos lábios da morte.
Os ventos rasgados.
Os mares agitados
Nas aves sem norte.
Era o meu corpo que vias
Na forma dos dias
Que não se escolheram.
Era eu quando lias
As vastas poesias
Que não se escreveram,
Na pele e no cio.
Nas veias o rio
Em chama correndo.
Extenso pavio
Húmido e frio
Que o sonho ia sendo.
E era na forma dos dias
Que me acontecias
Sempre um novo dia.
Eras tu se choravas.
Eras tu quando rias.
O corpo que eu via...
jorge du val
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serdapoesia · 1 year ago
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Diz o meu nome pronuncia-o como se as sílabas te queimassem os lábios sopra-o com a suavidade de uma confidência para que o escuro apeteça para que se desatem os teus cabelos para que aconteça
Porque eu cresço para ti sou eu dentro de ti que bebe a última gota e te conduzo a um lugar sem tempo nem contorno
Porque apenas para os teus olhos sou gesto e cor e dentro de ti me recolho ferido exausto dos combates em que a mim próprio me venci
Porque a minha mão infatigável procura o interior e o avesso da aparência porque o tempo em que vivo morre de ser ontem e é urgente inventar outra maneira de navegar outro rumo outro pulsar para dar esperança aos portos que aguardam pensativos
No húmido centro da noite diz o meu nome como se eu te fosse estranho como se fosse intruso para que eu mesmo me desconheça e me sobressalte quando suavemente pronunciares o meu nome Confidência, Mia Couto
In: Raiz de orvalho e outros poemas (1983)
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lisboaumretrato · 1 year ago
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Poema da Memória
Havia no meu tempo um rio chamado Tejo que se estendia ao Sol na linha do horizonte. Ia de ponta a ponta, e aos seus olhos parecia exactamente um espelho porque, do que sabia, só um espelho com isso se parecia.
De joelhos no banco, o busto inteiriçado, só tinha olhos para o rio distante, os olhos do animal embalsamado mas vivo na vítrea fixidez dos olhos penetrantes. Diria o rio que havia no seu tempo um recorte quadrado, ao longe, na linha do horizonte, onde dois grandes olhos, grandes e ávidos, fixos e pasmados, o fitavam sem tréguas nem cansaço. Eram dois olhos grandes, olhos de bicho atento que espera apenas por amor de esperar.
E por que não galgar sobre os telhados, os telhados vermelhos das casas baixas com varandas verdes e nas varandas verdes, sardinheiras? Ai se fosse o da história que voava com asas grandes, grandes, flutuantes, e poisava onde bem lhe apetecia, e espreitava pelos vidros das janelas das casas baixas com varandas verdes! Ai que bom seria! Espreitar não, que é feio, mas ir até ao longe e tocar nele, e nele ver os seus olhos repetidos, grandes e húmidos, vorazes e inocentes. Como seria bom!
Descaem-se-me as pálpebras e, com isso, (tão simples isso) não há olhos, nem rio, nem varandas, nem nada.
António Gedeão, Poemas Póstumos, 1983
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blogflores0 · 1 year ago
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Como cuidar da Flor de Cera (Hoya Carnosa - Asclepiadaceae)
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Nome Científico: Hoya carnosa Nomes Populares: Flor-de-cera, Cerinha, Flor-de-porcelana Família: Apocynaceae Categoria: Trepadeiras Clima: Equatorial, Oceânico, Subtropical, Tropical Origem: Ásia, Austrália, Oceania Altura: 3 a 5 metros Luminosidade: Luz Difusa, Meia Sombra Ciclo de Vida: Perene A flor de cera (Hoya carnosa) é uma planta trepadeiras originária da China. Ela  ganhou esse nome devido ao aspecto da sua flor, branca ou rosada, pequena e de aparência serosa, que surge no Verão e dura algum tempo espalhando um perfume adocicado. O cultivo desta planta não é difícil, mas exige alguns cuidados para que perdure e floresça anualmente.
Flor de Cera
Evite transplantar a flor de cera, ela não se dá bem com essa prática, no entanto, se tiver de ser, prefira fazê-lo o menos vezes possível e, de preferência, no Inverno. Relativamente à água, esta planta requer um solo húmido mas não encharcado. No Verão será necessário reforçar a quantidade de água e regá-la sempre que notar que a terra está seca; no Inverno a frequência deve ser diminuída (cerca de 1 vez por mês), para não humedecer a terra em excesso, coisa que esta planta não gosta.
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Hoya carnosa é fácil de cultivar Exige, somente, um sitio abrigado das correntes de ar e onde dê o sol da manhã. Uma exposição ao sol queimaria as suas folhas. No Verão surgem cachos de flores em forma de estrela, muito aromáticas, parecendo ser feitas de cera ou porcelana. Pode ser cultivada em vasos, canteiros e jardineiras, sempre com um suporte para fixação. Moderadamente tolerante às baixas temperaturas, prefere uma faixa entre 15 a 25ºC. Em regiões de clima frio, pode ser cultivada em estufas ou no interior das residências. Pode ser plantada em canteiros bem preparados e até mesmo em vasos e jardineiras, tomando-se o cuidado de lhes oferecer suporte, como grades ou treliças. https://youtu.be/kHr2dMHLBLE Qual o recipiente certo para a flor de cera A flor de cera se adapta facilmente em recipientes como floreiras e vasos. Entretanto, elas precisam de um suporte similar ao de plantas de grande porte em todos os seus caules. Em geral, os fios de arame são usados para cumprir essa função e garantir a sustentação que a trepadeira precisa para crescer corretamente. Vale citar que também existe a possibilidade de plantar a flor de cera em vasos suspensos, algo que é bastante comum quando o cultivo ocorre com propósitos decorativos. Esses recipientes oferecem a sustentação adequada para o bom desenvolvimento da trepadeira. Poda da flor de cera É preciso evitar retirar as flores mortas e as hastes da flor de cera após o floreio. Isso se deve ao fato de que a planta não gosta de ser podada e pode acabar entrando e um período de dormência cuja duração se estende por seis meses no caso de cortes. No pedículo, o tronco da inflorescência, se formam novas flores anualmente. Vale ressaltar que a haste principal da flor de cera pode ser podada como forma de incentivar mais brotos na sua lateral e eles, por sua vez, podem acabar produzindo mais flores posteriormente. Logo, essa poda é benéfica para a planta.
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Fungos e pragas da flor de cera Em geral, a flor de cera apresenta uma boa resistência às pragas e aos fungos. Entretanto, pode ser afetada por pulgões e mealybugs. Sobre os primeiros, é importante dizer que eles se multiplicam nas suas folhas, caules e botões para se alimentar das células da planta e podem ser controlados com óleo de neem. Sobre os mealybugs, é possível afirmar que eles são de dois tipos diferentes: felupudos ou escudos. Essas categorias estão mais ligadas às características do que aos danos que causam. A sua aderência ocorre em qualquer parte da flor de cera e a remoção é feita partir da limpeza com um pincel embebido em álcool de farmácia. Floresce da Primavera até ao Verão e as flores duram bastante sobre a planta, pelo que, certamente, a presença em sua casa vai trazer um estilo novo, elegante e muito apreciado por todos. Na altura das flores amadurecerem, poderá ver como frutificam uns frutos pequenos, redondos, de cor vermelha brilhante. Não gostam de humidade em excesso, por isso deve moderar a rega: no Verão deve fazê-lo com mais frequência, reduzindo significativamente a frequência no inverno, tendo em conta que a terra deve permanecer húmida, sem encharcamento. Se notar que as folhas endurecem, significa que precisa de mais água. Quando vir as flores murcharem, não corte os seus pedúnculos, porque será exactamente aí que nascerão as próximas flores. Se a cultivar como trepadora, deve entutorá-la com suportes adequados para que cresça comodamente e possa apoiar-se neles, já que costumam crescer ramos que podem quebrar ou cair. Também é adequada para o cultivo em vasos. Não gosta muito de transplantes, por isso é aconselhável realizá-las o menos número de vezes possível e sempre no fim do inverno. https://youtu.be/uaKodQVaLq8 As flores da Hoya Carnosa As flores das Hoyas têm dois aspetos interessantes como estimulante à polinização. Um deles é o seu perfume. Quase todas as Hoyas têm flores perfumadas apesar de o ser Humano poder não conseguir detetar quando os aromas são mais suaves. Existem, no entanto, Hoyas muito perfumadas, algumas com perfumes muito agradáveis outros menos. Algumas libertam o seu perfume durante o dia, outras à noite ou ao entardecer. Isto vai depender de que insetos a planta quer atrair para a polinizar. Outra particularidade interessante é o facto de algumas flores serem grandes produtoras de néctar para atrair os polinizadores. Sabia que algumas chegam mesmo a gotejar néctar? Toda a informação que procura em 22Bet online Paisagismo O melhor modo de colocá-la num projeto de ajardinamento é um poste da pérgula, enrolar a planta em volta de um candeeiro no seu jardim (desde que não fique com sol da tarde forte nas folhas), colocar num vaso com treliça de bambu. Multiplicação A maneira mais fácil de conseguir Hoyas é pelo enraizamento de estacas. Há várias maneiras de o fazer. As estacas convém que tenham pelo menos dois nódulos ou dois pares de folhas. A maneira mais fácil, e que resulta para a maioria das espécies, é colocar a estaca em água. Depois de alguns semanas a planta está enraizada e pronta a plantar. Mas podemos também tentar o enraizamento da estaca plantada. Usa-se um vaso pequeno pois se o vaso for muito grande a planta tem tendência para produzir raízes mas não estimula o crescimento da planta e produção de folhas e flores. Utiliza-se substrato poroso, que drene bem o excesso de água, mas que se mantenha húmido. Podemos usar só perlite ou um composto com fibra de coco, perlite e pedacinhos de musgo de esfagno. Antes de plantar, se for possível, mergulhe a estaca em hormonas de enraizamento para acelerar o processo. Depois, regue sem exagero e cubra o vaso com um saco plástico, tendo o cuidado de fazer dois buracos para haver alguma circulação de ar. Em vez do saco plástico, pode utilizar uma garrafa de plástico que se corta a meio e volta-se a colar depois de plantada a estaca. As Hoyas têm um crescimento lento e a colocação de um tapete de aquecimento (ou mesa aquecida) também acelera o processo fornecendo-lhes a temperatura necessária para crescerem saudáveis, especialmente se não temos uma estufa. Read the full article
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mysweetseduction · 2 years ago
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Percorreram lentamente a interminável estrada esburacada de alcatrão até encontrar o local, ermo e fracamente iluminado, afastado de eventuais olhares indiscretos. Conseguiam ouvir ao longe os carros a passar na ponte por cima das suas cabeças e, de quando em vez, um ou outro veículo a passar na estrada que ficava a poucos metros dali.
Rafael parou o carro e apressou-se a remover o cinto de segurança e o casaco que lhe prendia os movimentos. Maria despira entretanto o sobretudo, atirando-o prontamente sobre o banco traseiro, onde já largara a bolsa preta que trazia consigo naquela noite.
Rafael beijou-a impetuosamente. O desejo tomava conta do seu corpo à medida que as suas mãos percorriam as curvas sinuosas do corpo dela. Procurou-lhe o sexo, tateando às cegas por debaixo do vestido, enquanto a sua boca abocanhava um dos seios desnudos, que sugou com sofreguidão. Sentiu a mão dela em busca do seu pénis, endurecido pela tesão. Os dedos quentes de Maria acariciavam-lhe agora o membro hirto com suavidade, deixando-o louco de desejo, ao mesmo tempo que ele lhe massajava vigorosamente o clitóris, que sentia humedecer aos poucos. Penetrou-a com dois dos seus dedos com relativa facilidade. A vagina dela escorria e pulsava depois de atingir o primeiro orgasmo. Rafael deitou o seu corpo sobre o dela, que jazia deitado no banco rebatido do pendura, e deslizou o membro para o interior do seu sexo quente e húmido. Sentia-o contrair a cada espasmo involuntário provocado pelos orgasmos sucessivos. Rafael fornicava-a ininterruptamente, com maior ou menor vigor, arrancando-lhe gemidos contidos de prazer.
Toda a adrenalina da situação exponenciava o prazer, amplificando-o. Como era bom fo### aquela mulher com o mesmo ardor com que a amava desde o primeiro dia. Sentia prazer em lhe provocar prazer e ela correspondia. Era viciante penetrar-lhe o corpo e a mente, sentir a sua entrega absoluta e retribuir-lhe com igual ardor. Quando por fim atingiram o orgasmo final deixaram-se ficar quietos nos braços um do outro, mergulhados no silêncio, e ocultos pelo negro da noite, até vislumbrar os primeiros raios de sol.
@mysweetseduction
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inutilidadeaflorada · 6 months ago
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Balneário
Enquanto pulamos o fruto da figueira Aceitará a rivalidade rondando seus dentes Cristais forram as feridas das feras entre a língua Furta-cor para um frequente deslumbramento
Dois polos expirando Américas Dois dedos de boatos espiam A verborragia descrente Em cada vela derretida
Estar pronto ao tempo Dissolver os monstros injustos Agarrados a pele, agarrados aos olhos Extrair pactos de discursos
Perpetuar herdeiros e seus brindes Especular beijos escoados para fora da boca O músculo acelerando a indiferença Lugar suspenso onde nem a memória alcança
Remendar os sonhos, flutuar sob os feitos Clamar pelo amor, o encanto um cais Que me vê desprender palavras À garrafas sem rótulos
Extraviar espelhos, garfos e pepitas Um movimento descontinuado e fútil Um cortejo húmido armado pelas minhas costas Inventam minha morte, ressentimento e culto
Um azul carcomido, um cinza invisível Um amarelo esterilizado, um vermelho desabitado Todas cores sequestradas para fluir adivinhos Mergulhando olhos em flúor, possuem a certeza:
Será terrível, será um museu a céu aberto Inflando falos como se manipulassem planilhas Todo o lirismo será um labirinto e um origami Desembrulhando a omoplata do posto de poleiro
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dicasetricas · 1 year ago
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Como limpar o computador passo a passo
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Antes de limpar o computador, não se esqueça de verificar que está desligado. Nunca use panos molhados para limpar o computador, sendo a água inimiga dos equipamentos eletrónicos. Use antes um pano levemente humedecido, apenas na parte exterior, sem o aproximar das aberturas para evitar que alguma água seja transferida para o interior. Limpar teclado -  Desconecte o teclado do computador e coloque-o virado para cima sobre uma folha de jornal aberta no chão. Sacuda o teclado ligeiramente para remover parte da sujidade. Com a ajuda de um spray de ar comprimido (disponível nas lojas de informática) limpe os resíduos que estiverem entre as teclas. Para alguma sujidade mais persistente, mergulhe um cotonete em álcool e passe cuidadosamente entre e sobre as teclas. Finalize com um pano seco. Limpar rato - Desconecte o rato e limpe a superfície externa com um pano de algodão humedecido em água e um pouco de detergente suave. Limpar monitor - Não use detergente nem álcool no monitor do computador, para não manchar o ecrã. O ideal é usar um produto próprio para limpar monitores, mas pode também recorrer a água destilada. Humedeça um pano de flanela com a solução e passe levemente no ecrã do computador. Limpe a parte traseira do monitor com um pano húmido com detergente neutro, secando de seguida.
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Além da poeira natural a que está sujeito e da quantidade de bactérias que os utilizadores transportam das suas mãos para o teclado, há ainda aqueles bocados de comida que os mais distraídos deixam cair no mesmo. Por isso, mesmo com todo o cuidado, o teclado é um “poço” de bactérias e sujidade, pelo que a limpeza é importante para assegurar o seu bom funcionamento. Agora que sabe como limpar o computador, já não tem desculpa para não o fazer com frequência! É um hábito saudável para o seu equipamento, que lhe poupa problemas a longo prazo. Read the full article
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jbfalcon · 1 year ago
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Entre amigos
A onde fica o Clitóris ?
Também quero conhecer esse país
Wikipedia
Fica nos países baixos
Perto de Amsterdã
Clitóris é uma cidade pequena
Conhecida pela sua beleza natural
Que atrai muitos turistas
Tem um clima natural húmido
Faz fronteira com
Anusáláquia
No canal dos grandes lábios
Espero ter ajudado
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arabookstan · 2 years ago
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Como escrever que uma pessoa vai chorar:
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É de extrema importância que os escritores saibam como descrever bem as emoções dos seus personagens. Para isso, aqui vão algumas dicas de como dizer que o seu personagem está prestes a chorar!
- Quando uma pessoa está a chorar ou lacrimejar, os seus olhos automaticamente começam a ficar vermelhos e as lágrimas começam a se formar nas pálpebras inferiores.
- Os lábios da pessoa começam a tremer, e a dificuldade na fala e na sua respiração aumenta, podendo começar a soluçar.
- A visão da personagem começa a ficar embaceada, por contas das lágrimas, os olhos ficam húmidos e inchados e finalmente as lágrimas começam a transbordar olhos fora.
- As suas vozes também podem ficar mais finas, grossas, falhar ou até mesmo não conseguir falhar, dependendo da caracterização do seu personagem.
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leandroferreirasblog · 1 year ago
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A vizinha
A vizinha
        Genivaldo penitenciou de joelhos da escadaria da igreja até o confessionário. Ia rezando e fazendo o sinal da cruz a cada termino de prece. O terço em mãos e o olhar no Cristo crucificado. Passava pelos bancos de madeira e fixava o seu olhar na estátua a sua frente.
        Chegou com os joelhos doendo ao confessionário. Escuro e apertado.
— Olá padre — disse Genivaldo sentando no banco.
— Bom dia, meu filho — respondeu o vulto do outro lado.
— Aí meu joelho, Jesus Cristinho, como dói.
— Como posso ajudar? — Voz pesada.
— Vim me confessar, padre.
— Que pecado almeja perdão?
— O pecado da lascívia, da luxuria, do olho gordo, do desejo de querer...
— O que aconteceu, meu filho?
— A vizinha, padre, foi a vizinha.
— É a sua primeira confissão?
— Não, padre, já fiz muitas outras, sou um grande pecador. De primeira linha.
— Pode dizer o acontecido de uma vez, por favor.
        Genivaldo era um sujeito magricelo, calvo com cabelos longos ao lado. Olheiras e olhares assustados. Suas bolotas dos olhos não paravam, sempre procuravam o erro, nele ou no outro. Com roupa desajustada, parecendo um figurino de teatro, usava um colete e uma bota de operário.
        — Padre — continuou Genivaldo — pequei contra o céu e a terra, e o meu pecado é enorme.
Fez uma pausa, juntou os dedos e continuou:
— Como dizia padre, pequei. Sou um pecador de carteirinha. Mas acredito que o pecado não é somente meu. Estava arrumando a casa, pois estou desempregado e minha mulher que trabalha para sustentar os gastos do lar; varrendo o chão do quintal. Quando, de inesperado, me passa a vizinha pelada pela janela. A vizinha, desculpe-me dizer padre, é uma tremenda de uma beata. Muito bonita e jeitosa, com um corpo de violão, curvas acentuadas mais na cintura do que nos peitos e...
— Filho, por favor!
— Desculpe, padre, é a emoção do momento. Bom, onde parei? Ah sim, a vizinha! A janela da frente da vizinha dá exatamente no meu quintal. E a vizinha descarada passou toda pelada. Está errada ela ou eu? Visto que ela me viu, continuou mesmo assim, sem pudor ou vergonha; continuou pelada mostrando todos os pentelhos de suas partes baixas, sem no mínimo correr para uma toalha. Sou um bom cristão, padre. Mas que homem resiste a um corpão? Os cabelos molhados caiam pelas costas e o corpo húmido me dava desejos. Fiquei aceso no exato momento. Não sei o que deu em mim, hipnotizado, como um louco desvairado atras de sua presa. Não pisquei o olhar e ela não se moveu na janela. Ficamos nessa por um tempo. Depois disso ela foi para o quarto, terminou de se trocar e fechou a janela.
“No dia seguinte, no mesmo horário, a vizinha fez a mesma coisa, ficou parada nua em sua janela. Eu conseguia ver tudo dos joelhos para cima. Não resisti e fiquei observando, arrisquei até a manda-la um beijo que me retornou de bom grado. Dia após dia a cena se repetia e eu angustiado, porque amo muito a minha esposa, não sabia o que fazer. Pecava em olhar a vizinha pelada? Me questionava ao dormir. Noites e noites de sono em branco me assolaram. Como bom cristão eu deveria falar com a vizinha? Falar com a minha esposa? Não mexi em nada. Vê no que da.
        “Outro dia, despretensiosamente, quando voltava do mercadinho, meus dedos coçaram e por acaso apertei a campainha da vizinha. Quase que corri para minha casa, mas ela foi rápida em atender. ‘Olá vizinho’ disse ela, de vestido leve, abrindo a porta e me convidando para um café. Essa de café virou rotina. A gente sempre pensa que é só uma vez. Prevendo toda a desgraça fui para a cama com a mulher. Há quanto tempo eu não tinha uma boa transa daquelas, não sei. Me senti tão vivo como homem. Há tanto tempo que eu não tinha um gozo...
— CHEGA — gritou o padre — INSULTO. Essa confissão acaba aqui!
Genivaldo ajoelhou, disse:
— Desculpe padre, juro, juro, por Deus, que não vou ultrapassar os limites. Pelo amor de Deus não me tire desse confessionário antes de me redimir os pecados. A culpa assola a minha vida e não consigo dormir, não consigo nem ao menos olhar para a minha esposa que chega cansada do trabalho. Evito. Corro para o banheiro. Viro para o outro lado da cama. É a culpa. A inconsciência batendo na porta da moralidade. Não sei o que fazer.
— Filho, vou te dar mais uma chance. A última.
Genivaldo esticou os joelhos e voltou a sentar. Continuou:
— Ufa, padre, muito obrigado. Para terminar a minha confissão de uma vez por todas, eu acabei tendo um longo e duradouro caso com a vizinha. Com o tempo ela acabou por me pedir dinheiro. E o dinheiro que eu não tinha, dava para ela. O dinheiro virou uma espécie de salário mensal. Todo mês, mas de duzentos reais do meu bolso furado iam para a conta bancaria da vizinha. Ela me ameaçava dizendo contar tudo para a minha esposa se eu não depositasse o valor. Medroso do jeito que sou, aceitei a proposta. A cada mês me passou a pedir mais. Desesperado. Coitado da minha nobre esposa que sai todos os dias para granjear o pão. Ela me empresta o dinheiro pensando que estou comprando coisas para a casa, quando na verdade está tudo indo para o ra... para a vizinha. Estou em um labirinto sem saída. A vizinha me deu uma chave de bu... me prendeu em seus lindos e perfumados braços.
        Genivaldo abaixou a cabeça no confessionário e chorou. Se recompôs e continuou:
— Padre, vim aqui falar com você, porque talvez, como uma alma caridosa que é, pode falar com a vizinha. Claro! Quem não escuta as palavras de um padre? Padre não é juiz, não é coveiro, muito menos policial, mesmo assim, padre é autoridade. A palavra de um padre é a palavra de Deus. Se você falar com ela, tenho certeza que Antonieta vai parar de me extorquir.
— Filho, infelizmente isso não posso fazer.
— Mas, padre...
— Não!
— Padre, você é a minha última saída. Veja só, não seja ruim. Se não vou ter que me separar da minha esposa. A igreja reprova o divórcio, não reprova? A minha esposa é uma dizimista assídua. Ela é a Carmen, sabe? Todos os domingos estamos aqui e depositamos a nossa parcela para o reino de Deus. Seria muito pedir uma ajudinha do reino de Deus? Sei que não é muito. Apenas uma conversa com a vizinha. Sei que ela vai te escutar. E se isso não funcionar, desencana que a vida engana. Não me negue isso. Pelo amor de Deus. Eu amo a Carmen e não quero perde-la. Padre?
— Sim...
— Você vai me ajudar por Jesus Cristinho?
O padre coçou os bagos por baixo da batina, bufou, arquejou, “não há descanso nessa profissão”, resmungou, por fim disse:
— Quem é a vizinha?
— Maria Antonieta, da rua Anastácio Bonfim, vinte e oito, o número da casa.
— Vou tentar... — disse o padre com a voz cansada.
— Ela vem a missa aos domingos.
— Eu sei quem é.
— Muito obrigado, padre.
— Reze Vinte Ave Marias e Trinta Pai Nosso.
— Agora mesmo.
        Genivaldo saiu da cabine da mesma forma que entrou, de joelhos. Rezava sem dar as costas para a enorme estatua de Jesus Cristo crucificado acima do altar.
          Dias depois Genivaldo sentiu que a vizinha agia diferente. Não abria mais a janela, não lhe abordava na rua ou mandava mensagens em seu celular. Finalmente se via livre da alcoviteira.
        Depois de duas semanas que tudo parecia voltar aos eixos, Genivaldo viu a vizinha novamente na janela, mostrava todo o seu corpo moreno, sinuoso e molhado. Derretido de amor, e com a braguilha em cabana, ele foi apertar a campainha dela para pedir açúcar.  
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