#gurijuba
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lelaorca-blog · 1 year ago
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UMA PESQUISADORA ENTRE OPILIÕES E GURIJUBA
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fragmentosdebelem · 5 years ago
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Chegada dos troféus de Pinto Martins a Belém, 1926 / Acervo Colecionador Luis Augusto Barbosa
“Belém, 22 - Realizou-se com excepcional brilho a cerimônia da entrega dos troféus de Pinto Martins, ao Instituto Histórico e Geográfico do Pará. Por ocasião da solenidade deram-se cenas tocantes: diversas pessoas, num entusiasmo patriótico, beijaram repetidas vezes a farda e demais objetos que pertenceram ao malogrado aviador brasileiro”.
O Jornal de 23 de Junho de 1926
“Aspecto do préstito que conduziu ao Instituto Histórico os troféus de Pinto Martins”
Inscrição na foto
“Outro aspecto do cortejo que conduziu os troféus - Belém, Julho, 1926″
Inscrição na foto
“Chegada dos troféus de Pinto Martins ao Instituto Histórico e Geográfico de Belém do Pará em Julho de 1926
  Inscrição na foto
“Homenagem prestada aos troféus de Pinto Martins em Belém, julho de 1926, estes troféus foram presenteados ao Pará, pelos pais do saudoso aviador, por intermédio da Folha do Norte”
Inscrição na foto
Euclides Pinto Martins, aviador cearense realizou a viagem Nova York-Rio de Janeiro entre o final de 1922 e início de 1923. Nas fotos estão algumas informações: 
Uma das fotos é oferecida pela União Cívica Pinto Martins “aos prateados genitores, filha e irmãos de Pinto Martins. Homenagem prestada em 12/4/1926”. Quem assina é Lara Cavallero, presidente da União Cívica Pinto Martins, sediada na R. Dr. Malcher nº 44, endereço que aparece ainda em 1930 no Almanack Laemmert. 
A data de 12 de abril remete ao aniversário de morte do aviador, ocorrida em 1924. Há uma imprecisão sobre a data da homenagem aos troféus. Embora cite-se na foto julho de 1926, a notícia do evento foi divulgada em 23 de junho. 
Abaixo do retrato de Pinto Martins há uma inscrição saudando o herói do raid aéreo. Raid era a palavra usada para se referir a longas incursões aéreas entre continentes ou países. Faz referência à viagem de Pinto Martins entre a América do Norte e do Sul. O primeiro pouso no Brasil foi no Rio Cunani em 30 de novembro de 1922, Estado do Amapá, na época ainda parte do Estado do Pará: “Foi abordo da canoa vigilenga que tem o nome de “Affonso Fonseca”, e a custo consegui que os caboclos consentissem que ficássemos amarrados pela popa até o amanhecer. Travamos relações com os tripulantes, então fomos acumulados de gentilezas. Às 18 horas jantamos uma “gorda gurijuba” salgada, com pirão de farinha d’água. Apreciamos muito a simplicidade do nosso caboclo. Comemos bem, a fartar, e depois saboreamos um delicioso café na lata de leite condensado. A noite tivemos pequeno repouso, pois o tempo não permitia um pequeno descuido, era preciso estar alerta. Tiramos filme e fotografia e no dia seguinte rumamos para Belém”
Há sobre um pedestal a réplica de um hidroavião, foi neste modelo de aeronave que Pinto Martins junto a Walter Hinton chegou ao Pará, no avião denominado Sampaio Correa II.
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A foto acima mostra a concentração de pessoas para receber os aviadores em Belém em 2 de dezembro de 1922. O Jornal do Brasil de 3 de dezembro afirma que servidores públicos foram dispensados e o comércio fechou, cerca de 40.000 pessoas acompanharam o pouso na Baía do Guajará. 
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anajaguat · 7 years ago
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Na frente de casa pegando um vento! #tácalor #vemproPará #frionão #gurijuba #peixefrito #peixedoPará #molhorose #cervejariabohemia #gelaaaaaada (em Super Life Castanhal)
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brito2556 · 5 years ago
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Comendo uma gurijuba aqui em belem feito pela mamãe gostoso servido kkk https://www.instagram.com/p/BzBC6kMAH5h/?igshid=ylsd6rsavxqs
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musicoviniciusrodrigues · 5 years ago
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Desafio 100 comidas brasileiras: você experimentou no máximo 5 desta lista de 100
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O Brasil é um país multicultural e essa diversidade é refletida também na gastronomia. Cada um dos 27 estados brasileiros tem seus pratos típicos, muitos deles uma herança dos países colonizadores. Em Pernambuco, por exemplo, é costume comer dobradinha, prato típico dos portugueses. Já em Santa Catarina, os pratos alemães, como joelho de porco e torta de maçã, estão entre os preferidos dos catarinenses. A verdade é que, para se conhecer realmente a culinária brasileira, é necessário provar de tudo um pouco em cada região do país. Por meio de uma enquete, a Revista Bula perguntou aos leitores quais são os pratos que obrigatoriamente devem ser degustados em cada estado brasileiro. A consulta foi feita a colaboradores, assinantes — a partir da newsletter —, e seguidores da página da revista no Facebook e no Twitter. As 100 comidas mais lembradas foram reunidas em uma lista, que contempla alguns pratos famosos em todo o Brasil e outros conhecidos apenas regionalmente. De acordo com um levantamento prévio feito pela Bula, pouquíssimas pessoas provaram mais de cinco dentre as 100 iguarias propostas. Para descobrir se você é uma exceção, basta contabilizar quantas comidas da lista você já experimentou.
Acre
Baixaria (do Mercado do Bosque), Rio Branco Moqueca Acreana (do Élcio), Dom Giocondo, Rio Branco
Alagoas
Caldo de Sururu (do Peixarão), Jatiúca, Maceió Pituzada (da Casa do Pitu), Jd. Sorocabano, Maceió Sururu de Capote (do Bodega do Sertão), Jatiúca, Maceió
Amazonas
Casquinha de Caranguejo (do Amazônico Peixaria Regional), Parque Dez de Novembro, Manaus Tambaqui (do Tambaqui de Banda), Centro, Manaus
Amapá
Camarão no Bafo (do Restaurante Lamarú) Santa Rita, Macapá Pescada de Gurijuba (da Amazonas Peixaria), Santa Inês, Macapá
Bahia
Acarajé (do Dona Mariquita), Rio Vermelho, Salvador Maniçoba (de A Venda), Boca do Rio, Salvador Moqueca de Camarão (do Kimukeka), Jardim Armação, Salvador Pavê (da Pavê e Comê Doceria), Lençóis Quindim (do Restaurante do SENAC), Largo do Pelourinho, Salvador Vatapá (do Acarajé da Cira), Largo da Mariquita, Salvador
Brasília
Pastel com Caldo de Cana (da Rodoviária do Plano Piloto), Brasília Pizza com Chá Mate Gelado (da Pizzaria Dom Bosco), Asa Sul, Brasília
Ceará
Baião de Dois (do Skina do Baião), Cidade dos Funcionários, Fortaleza Cocada de Forno (do Coco Bambu), Beira Mar, Fortaleza Salmão na Brasa (do Sirigado do Pedro), Lagoa Seca, Juazeiro do Norte
Espírito Santo
Moqueca Capixaba (do Cantinho do Curuca), Praia do Meaípe, Guarapari Quindim (da Tradicional Quindim de Nova Almeida), Centro, Serra Rabada (do Bar do João), São Cristóvão, Vitória
Goiás
Arroz com Pequi (do Botequim Mercatto), Bueno, Goiânia Curau de Milho (da Frutos da Terra), Nova Suíça, Goiânia Empadão Goiano (do Restaurante Dali), Dom Cândido, Cidade de Goiás Galinha à Cabidela (da Dona Cida), Alto do Carmo, Pirenópolis Pamonha de Sal com Queijo (da Frutos da Terra), Nova Suíça, Goiânia Pastelinho de Goyaz (da Dona Augusta), Igreja do Rosário, Cidade de Goiás Picanha Maturada (do Cateretê), Jardim Goiás, Goiânia
Maranhão
Arroz-de-Cuxá (do Cabana do Sol), Calhau, São Luís Caranguejada (do Bar Estrela D’Alva), Praia de São Marcos, São Luís
Mato Grosso
Escaldado (do Restaurante Choppão), Quilombo, Cuiabá Furrundu (do Regionalíssimo), Museu do Rio, Cuiabá Galinhada (do Morro dos Ventos), Morro dos Ventos, Chapada dos Guimarães
Mato Groso do Sul
Pacu na Brasa (do Juanita Restaurante), Bonito Pintado à Urucum (do Restaurante Casa do Peixe), Centro, Campo Grande
Minas Gerais
Acarajé Mineiro (do Dedo de Moça), Centro, São João Del Rei Bife Acebolado (do Mercado Central) Belo Horizonte Doce de Abóbora (do Chico Doceiro), Centro, Tiradentes Frango com Quiabo (do Viradas do Largo), Centro, Tiradentes Pão de Queijo (da Pão de Queijaria), Savassi, Belo Horizonte Pé de Moleque (da Barraca Vermelha), KM 11, Piranguinho Romeu e Julieta (do Villa Donna Bistrô), Monte Verde Torresmo (do Bar do Bigode), Centro, Juiz de Fora Tutu à Mineira (do Xapuri), Pampulha, Belo Horizonte
Pará
Açaí (do Point do Açaí), Cidade Velha, Belém Pato no Tucupi (do Manjar das Garças), Cidade Velha, Belém Tacacá (da Dona Maria), Nazaré, Belém
Paraíba
Cabeça de Galo (do Picuí Sopas), Centro, Campina Grande Cuscuz (do Bar do Cuscuz), Cabo Branco, João Pessoa Pão de Macaxeira (do Mangai), Manaíra, João Pessoa
Paraná
Alcatra no Espeto (da Churrascaria Zancanaro), Colônia Dona Luiza, Ponta Grossa Barreado (do Madalozo), Centro, Morretes Canjica (do Dona Ambrosina), Jardim Social, Curitiba Costela de Chão (do Rosa Brasil Costela Fogo de Chão), Quatro Barras Risoto de Pinhão (do Pastiera), Centro, Cascavel
Pernambuco
Bolo de Rolo (do Parraxaxá), Boa Viagem, Recife Buchada de Bode (do Entre Amigos o Bode), Boa Viagem, Recife Camarão na Moranga (do Xica da Silva), Fernando de Noronha Dobradinha (do Seu Luna), Ipsep, Recife Escondidinho de Carne Seca (do Barcaxeira), Porto de Galinhas, Ipojuca Sarapatel (do Seu Luna), Ipsep, Recife Tapioca (do Tapioca da Praia), Porto de Galinhas, Ipojuca
Piauí
Bolo Frito (do Delícia de Bolo), Centro, Campo Maior Carne de Sol com Baião de Dois (do Restaurante São João), Pirajá, Teresina
Rio de Janeiro
Caldo de Piranha (do Caldo de Piranha), Agriões, Teresópolis Feijoada (da Casa da Feijoada), Ipanema, Rio de Janeiro Filé à Oswaldo Aranha (do Cosmopolita), Lapa, Rio de Janeiro Frango à Passarinho (do Cariocando), Catete, Rio de Janeiro Paçoca de Amendoim (do Banana da Terra), Centro, Paraty
Rio Grande do Norte
Chouriço Doce (da Panificadora e Restaurante Seridó), Bairro Paraíba, Caicó Pastel de Camarão (do Camarões Potiguar), Ponta Negra, Natal
Rio Grande do Sul
Churrasco Gaúcho (da Chama de Fogo), Planalto, Gramado Galeto al Primo Canto (do Galeto Mama Mia), Praia de Belas, Porto Alegre Matambre Recheado (do Restaurante Santa Luiza), Centro, Morro Reuter Misto Quente (da Casa da Velha Bruxa), Centro, Gramado Sonho (da Casa da Vovó), Av. Florestal, Dois Irmãos Tainha na Taquara (da Colônia de Pescadores), Ilha da Pintada, Porto Alegre
Rondônia
Pirarucu à Casaca (do Peixinn Restaurante), Embratel, Porto Velho Pirarucu Rondon (do Casarão do Peixe), Olaria, Porto Velho
Roraima
Damurida (do Mercado Municipal São Francisco), Boa Vista
Santa Catarina
Camarão ao Creme (do Timoneiro), Fortaleza da Barra da Lagoa, Florianópolis Pastel de Berbigão (do Box 32), Mercado Publico, Florianópolis Polenta Frita (da Churrascaria Pruner), Centro, Brusque Torta de Maçã (da Torten Paradies), Centro, Pomerode
São Paulo
Arroz-Doce (do Café Girondino), Centro, São Paulo Bauru (do Ponto Chic), Largo do Paissandu, São Paulo Bolinho de Chuva (da Quinta do Olivardo), Sorocamirim, São Roque Brigadeiro (da Maria Brigadeiro), Pinheiros, São Paulo Coxinha (do Veloso), Vila Mariana, São Paulo Hambúrguer (do Seu Oswaldo), Ipiranga, São Paulo Peixe Azul Marinho com Pirão (da Taioba Gastronomia), Praia de Camburí, São Sebastião Sanduíche de Mortadela com Pão (do Mercado Municipal), São Paulo Sanduíche de Pernil (do Bar Estadão), Viaduto Nove de Julho, São Paulo Torresmo (do Empório Mobiglia), Centro, Ribeirao Preto Virado à Paulista (do Bar do Vardemá), Mooca, São Paulo
Sergipe
Camarão de Cueca (do Caçarola), Mercado Municipal, Aracaju Carne de Sol (do Ramiro), Treze de Julho, Aracaju
Tocantins
Chambari (do Casarão Restaurante), Centro, Natividade Maria Izabel (do Maria Izabel Cozinha Contemporânea), Norte Sul, Palmas
Desafio 100 comidas brasileiras: você experimentou no máximo 5 desta lista de 100 publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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chicoterra · 5 years ago
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Comunidades do Bailique receberão novo ciclo de atendimentos da UBS fluvial
Comunidades do Bailique receberão novo ciclo de atendimentos da UBS fluvial
Nesta sexta-feira, 28, a UBS Fluvial Dra. Célia Trasel partiu para mais um ciclo de atendimentos no arquipélago do Bailique. Desta vez, sete comunidades serão beneficiadas com serviços médicos, odontológicos, consultas de enfermagem, vacinação, testes rápidos, coleta de PCCU e curativo.
De 29 de junho a 16 de julho, a UBS fará atendimento nas comunidades de Itamatatuba, Foz do Gurijuba, Franco…
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3talheres · 6 years ago
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Cantucci Bistrô recebe jantar a quatro mãos
Cantucci Bistrô recebe jantar a quatro mãos
O Cantucci Bistrô (403 norte) recebe jantar a quatro mãos no próximo dia 24 (quarta-feira), às 20h. O chef Rodrigo Melo, que comanda a cozinha da casa, divide as receitas e preparos da noite com o chef paraense Delano Souza, um dos expoentes da culinária da região. O cardápio elaborado pela dupla propõe uma fusão de ingredientes das regiões centro-oeste, norte e nordeste. A participação no jantar…
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omgbandadevassaari-blog · 6 years ago
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Banda Devassa - "Culinária de Belém do Pará" (Mestre Jonas).
Banda Devassa - Rio de Janeiro. (Cultura, Esporte e Lazer). CULINÁRIA DO PARÁ. Culinária do Pará apresenta como sua maior influência a cultura indígena e, um pouco da portuguesa, francesa, africana, árabes, sírio-libaneses e japoneses. Os ingredientes básicos são oriundos da exuberante natureza da Amazônia, como camarão, caranguejo, marisco, peixe, aves, caça, pato, todos temperados com folhas (maniva, chicória, coentro), pimentas de cheiro e ervas. A MANDIOCA. Das farinhas retiradas da mandioca, a mais apreciada é a farinha d'água. Com a tapioca faz-se o pão de trigo; a broa; mingaus e beijus, também conhecidos como "tapioca" ou "tapioquinha", e podem levar vários tipos de recheio como chocolate, vários tipos de queijos ou geleias. Sendo que a forma mais comum é comer a tapioquinha com manteiga ou coco ralado como café da manhã ou lanche da tarde, geralmente acompanhada de café com leite. Tem também o tucupi, caldo amarelo extraído da mandioca, acompanhando carne, peixe, mariscos ou puro. Inicialmente, a mandioca e seus derivados era consumida apenas pelos pobres e pelos índios, mas com o passar do tempo, tornou-se mais popular. PRATOS TÍPICOS. PATO NO TUCUPI: constituído de pato, tucupi e jambu. O tucupi é um caldo amarelo extraído da mandioca e precisa ser fermentado por um dia. O pato, depois de assado, é cortado em pedaços e fervido no tucupi, onde fica de molho por algum tempo. O jambu é fervido em água com sal, escorrido e posto sobre o pato. É servido com arroz branco e farinha de mandioca. É o prato emblemático do almoço do Círio de Nazaré, a mais importante festa religiosa do estado. MANIÇOBA: do tupi "Maní", (deusa da mandioca). Demora pelo menos uma semana para ser feito, pois a folha da "maniva" (a planta da mandioca), depois de moída, deve ser cozida durante, pelo menos, quatro dias com a intenção de eliminar o ácido cianídrico que contém. Depois disso é acrescentado o charque, toucinho, bucho, mocotó, orelha, pé e costelas salgadas de porco, chouriço, linguiça e paio, praticamente os mesmos ingredientes de uma feijoada completa. É servido tradicionalmente em panela de barro ou porcelana, com arroz branco, farinha d'água e pimenta de cheiro a gosto. É um prato típico de datas festivas, presente no almoço do "Círio de Nazaré" e muito comumente servido na ceia de Natal. CARURU: feito com quiabo, camarões secos e inteiros, "tempero verde" (alfavaca e chicória), farinha seca bem fina e azeite de dendê. Após fervidos o quiabo, o tempero verde e os camarões na água, acrescenta-se a farinha e faze-se um pirão. Estando pronto o pirão, adicionam-se-lhe os quiabos bem escorridos, o camarão já refogado com todos os temperos e, por último, o azeite de dendê. TACACÁ: de origem indígena, é um caldo fino, servido em cuias e vendida pelas "tacacazeiras", geralmente ao entardecer, na esquina das principais ruas das cidades paraenses, sobretudo Belém. É constituído de uma mistura que leva tucupi, goma de tapioca cozida, jambu e camarão seco. VATAPÁ: o vatapá paraense não leva peixe, nem amendoim ou castanha-de-caju. Ao caldo da cozedura das cabeças e das cascas de camarão salgado perfumado com alfavaca, chicória, alhos e cheiro verde, adiciona-se farinha de trigo e/ou de arroz, obtendo-se um mingau. Acrescenta-se o leite de coco puro, camarões já fervidos e azeite de dendê. CHIBÉ: vocábulo tupi, composto de Che - eu, meu - e Ibe ou Tibe - caldo. Uma bebida com um gosto levemente acidulado, leva farinha de mandioca e água. Muito nutritiva, pois após ser processada, a mandioca ultrapassa, em dobro, ou mais até, a quantidade da maioria de seus elementos nutritivos. PEIXES E MARISCOS. - Pirarucu;- Tambaqui;- Tamuatá;- Acará;- Tucunaré;- Gurijuba;- Dourada;- bacalhau;- Pescada;- Mapará;- Aracu;- Ostra;- Caranguejo. DOCES. A sobremesa paraense é rica em frutas, principalmente vindas da Amazônia e licores. Os principais frutos que marcam a culinária regional são: açaí, cupuaçu, maracujá, banana, guaraná e a manga, (facilmente colhida em qualquer rua da capital paraense). Há a mousse de cupuaçu, que pode também ser usada como cobertura para tortas. Outras frutas regionais incluem bacuri, taperebá, jaca, muruci e a sapotilha. QUELÔNIOS. - Tracajá;- Aperema;- Muçuã;- Tartaruga;- Jabuti;- Matamatá. PRODUTOS DE ORIGEM VEGETAL. ABIU FRUTA - com polpa branca ou amarelada, doce ou insípida, tende a deixar os lábios levemente pegajosos por ser mucilaginosa. É consumida "in natura". O abieiro frutifica em julho e dezembro. AÇAÍ (na tigela) - É forte representante da economia local. Servido com farinha de mandioca ou farinha de tapioca na cuia de açaí. Também utilizado no almoço como prato principal, acompanhado de peixe, camarão ou charque fritos. É encontrado em duas colorações: o açaí roxo e o açaí branco, cuja polpa fornece um suco de cor creme claro. Do açaizeiro ainda é produzido o palmito de açaí, extraído da base da copa, bastante utilizado na culinária regional, em pratos finos. ACEROLA FRUTA - rica em vitamina C, muito utilizada em sucos e sorvetes. AJURU - É comercializado pelos nativos que os oferecem aos frequentadores eventuais acondicionados em pequenos paneiros. AMEIXA (jamelão). ARAÇÁ FRUTA - cítrica semelhante a goiaba, porém de tamanho menor, é conhecida pelo seu sabor azedo, é encontrada na maioria das cidades paraenses. BACABA. BACURI - É consumido quer em estado natural, quer sob a forma de sorvetes, sucos, compotas e sobremesas as mais variadas, além de coquetéis, sejam estes apenas de frutas, sejam utilizando-se bebidas alcoólicas. Restaurantes especializados em comida típica do Pará têm utilizado o Bacuri na composição de pratos salgados, em forma de molhos ou purês. BIRIBÁ - Consumida em estado natural e aproveitada para fazer sucos e sorvetes. Floresce de julho a setembro. Contudo, pode ser encontrada no decorrer do ano nas feiras populares. BURITI - O ribeirinho o aproveita para a sua alimentação e outras necessidades cotidianas como bebida natural ou fermentada; doces dos frutos; óleos e féculas; sabão e material para as casas. CACAU - Consumido ao natural ou em forma de suco. CAJU - Consumido como suco. CAMUTI - Tem a madeira muito dura e as populações ribeirinhas e os índios dela se aproveitam para vários usos, inclusive fazer pontas de flechas. Além de comestíveis, os frutos são usados em pescarias. CAMU-CAMU - Apreciado na forma de sucos, sorvetes, doces e licores. CARAMBOLA - Tem um sabor muito ácido, sendo apropriada para sucos e sorvetes o que não impede que seja consumida ao natural. Compotas e geleias também são produzidas. CASTANHA-DO-PARÁ - A castanheira-do-pará é alternativa para reflorestamento de áreas degradadas de pastagens ou de cultivos anuais, tanto para a produção de frutos como para a extração de madeira. A Castanha-do-Pará tem alto teor de Ferro, sendo importante coadjuvante no tratamento de Anemia Ferropriva. CUPUAÇU - É muito consumido como sobremesa, em forma de sorvete ou creme, ou como suco. CUPUAÍ - Muito usado para a feitura de refrescos. Encontra-se, bastante, nas feiras belenenses de fevereiro a maio. FARINHA DE TAPIOCA - Consumida com açaí, como mingau ou dissolvida em leite quente com açúcar. GOIABA - Consumida ao natural ou como sorvete e suco. Os "grelos" (pontas dos ramos da goiabeira) são muito utilizados em forma de chá para combater a diarreia infantil. GRAVIOLA - É cultivada em quintais e em grandes plantações. Consumida em estado natural ou sob a forma de sorvetes, cremes, coquetéis e as folhas sob forma de chá. INAJÁ - É abundante no Pará. Consome-se os frutos ao natural ou para adoçar mingaus, que são engrossados com farinha de mandioca ou com goma. INGÁ-CIPÓ - Consumido em estado natural, desconhecendo-se outra maneira de apreciá-lo. PIXUNA. JACA - Consumida ao natural ou em forma de sorvete e compota. Seu talo central pode ser temperado e assado como se fosse carne bovina. JAMBO - Da mesma árvore retiram-se frutos adocicados e outros muito travosos. São sempre consumidos ao natural. Também consumidos em forma de geleia. JENIPAPO - Muito utilizado para fazer licor. LARANJA. MAMÃO. MANGABA - O fruto tem uma polpa mole, viscosa. É usada para o preparo de sucos e sorvetes. MANGA. MARAJÁ - Também facilmente encontrado no Marajó, do marajá pouco se come. Sua pequena polpa é rala e adocicada. É comum ser vendido nos meses de março e abril. MARACUJÁ. MARI-MARI. MELANCIA. MURICI - Pequena fruta amarela, levemente ácida mas muito saborosa, utilizada em sucos e sorvetes. MUCAJÁ. PIQUIÁ - Apreciado mais pela população de baixa renda que o consome cozido, roendo a polpa direto do caroço, acompanhado de farinha de mandioca ou acrescentando-o, livre das cascas, no feijão, na carne cozida ou no arroz. Também usado no café preto. PUPUNHA - Cozida com pitadas de sal. Entretanto, já há algum tempo, pessoas tentam, artesanalmente ou não, a fabricação de licores, sorvetes, doces em calda ou pastosos. Rica em nutrientes, faz parte também da economia local. Vem sendo utilizada nos restaurantes típicos como acompanhamento de carnes, caramelizada ou como purê. TANGERINA. TAPEREBÁ - consumido sob a forma de sorvetes, sucos, picolés e doceria em geral, é também usada em batidas. TUCUMÃ - Contém um suprimento vitamínico. Fonte de pro-vitamina A, B1 e vitamina C. TUCUMÃ-AÇU - (jabarana). UMARI - Nativo e exclusivo do Pará. O povo o consome ao natural ou com farinha de mandioca. UXI - Consumida quer naturalmente quer acompanhada de farinha de mandioca. Utilizada também em forma de sorvete. (Banda Devassa - Rio, 02/10/2018).
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