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✦ Nome do personagem: Kang Doona. ✦ Faceclaim e função: Yeji - Itzy. ✦ Data de nascimento: 26/05/2000. ✦ Idade: 24 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Vietnã, sul-coreana. ✦ Qualidades: Alegre, carismática e persistente. ✦ Defeitos: Sentimental, teimosa e distraída. ✦ Moradia: Mount Olympus. ✦ Ocupação: Pós-graduanda em Pedagogia social com especialização em TEA. ✦ Twitter: @DK00MO ✦ Preferência de plot: CRACK, FLUFFY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: É uma vizinha animada, que pode ser um pouco tímida algumas vezes, mas adora jogar uma conversa fora quando se aproxima. Criatura facilmente avistada na Biblioteca.
Biografia:
Adotada por uma família coreano-vietnamita quando ainda era criança, Doona, cresceu em um lar amoroso e multicultural. Seus pais adotivos, os Kang, sempre foram abertos sobre sua adoção, mas pouco sabiam sobre sua origem além dos documentos básicos fornecidos pelo orfanato. Desde pequena, Doona sentia um vínculo especial com suas raízes desconhecidas, uma curiosidade que crescia à medida que amadurecia, ainda que fosse grata por todo o amor e cuidados daqueles que lhe acolheram.
Crescera junto da cultura coreana e vietnamita, vagando entre ambas, além de toda influência internacional que aquele país conhecia. Estudou nas melhores escolas, uma destas se tratando de um internato internacional e sofisticado a qual permanecera até o início de sua adolescência. Doona sempre teve seu lado artístico mais aflorado, e apesar de se render a todo tipo de atividade extracurricular que enchesse seu coração, fora extremamente influenciada por sua mãe, Quynh, a entrar na área da educação.
Tendo um exemplo tão brilhante dentro de casa, Doona se inspirou na antiga profissão da mãe, que era professora em seus dias de plena juventude. Queria ser tão boa quanto ela e se dedicaria, mas também pensava em fazer alguma diferença e por isso optou por seguir na área que abordava a educação junto às crianças dentro espectro. Interesse este que se iniciou ainda dentro da universidade, enquanto conhecia mais do mundo acadêmico. Após um projeto que visava práticas e oficinas de educação criativa para portadores de TEA, a jovem seu viu ainda mais envolvida no assunto, se identificando com os métodos e com as dificuldades. E, depois que decidiu por onde queria ir, não parou mais.
Aos 24 anos e decidida a mudar um pouco o rumo da sua vida, Doona escolheu mudar-se para a Coreia do Sul para cursar sua pós-graduação. Era um passo ousado, mas ela ansiava por se reconectar com algo que não conhecia, além de ter conseguido uma vaga em uma das melhores instituições da Ásia, a SNU, ou Universidade da Coreia do Sul. Ao chegar em Seul, ficou maravilhada com a cidade vibrante, mas também se sentiu um pouco perdida, a sua sorte era que bem ali, mais especificamente em Gangnam-gu, morava uma antiga amiga de sua família a qual concordara de bom grado em lhe acolher em sua moradia.
“Espaço é o que não me falta!”, disse Kim-ly na primeira vez em que Doona contou-lhe de seus planos. Era não só a filha mais velha dos amigos íntimos dos Kang, mas alguém que havia conhecido seus pais mesmo antes de seu nascimento. E aquela era o quão próximas as famílias eram. Se sentia profundamente agradecida, viver em uma mansão dentro de um condomínio de luxo não era para qualquer um, e, ainda que não estivesse tão longe de sua realidade, não desejava preocupar e muito menos só viver às custas da velha conhecida. Possuía seu próprio dinheiro, proveniente de seu trabalho anterior em Manila, porém, sua conta bancária também não era lá tão humilde, uma vez que seus pais nunca lhe deixaram faltar nada.
Seu verdadeiro desafio naquele país não se resumia apenas à sua formação, mas também significava estar mais perto de seu passado ignoto, o qual não poderia simplesmente ignorar. Se dissesse para si mesma que estava ali somente para estudar, estaria mentindo. Doona havia juntado suas malas e chegado em Acropolis com o desejo de descobrir mais sobre sua história, sobre fatos enterrados que ainda não conhecia. Deixar tudo como estava era a opção mais segura, mas não poderia ser protegida para sempre, queria andar com seus próprios pés.
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ׁ ֶָ֪ O que você precisa saber sobre mim 💓𝅄⋆ ֪
⤿ Me chamo Yasmin, as vezes permito aos mais íntimos me chamar de Jasmine. Sim, por causa da princesa da Disney.
⤿ Tenho 24 anos, faço 25 dia 08/05 ⋆
⤿ Sou formada em direito e pós graduanda em direito público e privado. Resumindo, futura juíza.
⤿ ♡ Quem pilota esse avião aqui é o meu piloto. Não seja desrespeitoso ou chame dando em cima. Respeito é bom e todos gostamos. Se for sem noção, eu darei block!
⤿ Não é porque reblogo posts relacionados a sexo que quero falar sobre com você. Me deixe reblogando em paz e não seja sem noção.
⤿ Se quiser pedir insta ou twitter, faça logado ou através do chat. ୧ ‧₊˚ ☁️⋅♡𓂃 ࣪ ִֶ
⤿ minha TAG de autorias é #auroraut
𔘓 ׁ 𝆬 ֪ ໑ ☆
Aurora, you're my morning sun
︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶
No mais, é isso! Sejam bem vindos ao meu cantinho.
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Repertório de Leitura: Ana Cristina César
Quando atingi o mais alto tédio, os garotos indisciplinados chamavam a atenção de garotas completamente vazias. Via-se apenas a bagunça de uma classe do primeiro ano do Ensino Médio, mas, em cima da minha mesa, estava a única coisa que talvez tenha mudado o rumo da minha vida: o livro didático de Literatura. Contudo, sendo bem específica, estava folheando todas as seções sem me preocupar com o texto; e, com meus olhos míopes, parei na foto de uma mulher com cachos, óculos redondinhos e um sorriso lindo! Ana Cristina César!
A sala de aula, especialmente a de literatura, é transformadora; e, sendo graduanda de Licenciatura, uma mulher, cristã, e leitora de diversas literaturas, me atrevo a dizer que a escola é a PRINCIPAL instituição social na vida de um indivíduo… a escola é onde a criança pode expressar sua personalidade, gostos e ideais sem a supervisão dos pais. Eu mesma gostava da escola por dois motivos: literatura e liberdade.
Na poesia de Ana Cristina César (Ana C.), aprendi que o autor possui o dom de traduzir o intraduzível. E assim, no poema “Psicografia”, ela escreveu: "Também eu saio à revelia." Eu me questionei: "Como assim? Ela sai sem um réu?" Sinceramente, mesmo lendo isso tantas vezes e estudando tanta Teoria Literária, nunca encontrei uma resposta que me satisfizesse. Mas, naquele momento, eu também queria sair à revelia, escrever sem que nada, nem ninguém, me ditasse. Sair da expectativa do que é ser uma garota.
Na escola, eu tinha a urgência de ser ouvida, a urgência de criar algo que apenas EU poderia criar, moldar com as minhas próprias mãos! E, na Poética de Ana C., eu me encontrei poeta, e não poetisa. Apesar de escrever sobre o amor e as paixões, eu sabia que as minhas letras não eram naturalmente frágeis, nobres ou puras… as minhas letras estavam cansadas, fascinadas pelo exagero, gritavam por espaço, por liberdade!
Eu era a estudante que não tinha medo de chorar em sala ou de gritar com quem me ameaçava… num ambiente hostil, pessoas com a alma artística precisam se cuidar… por isso saímos à revelia…
Entre as linhas de um livro, encontrei meu próprio verso. Em meio ao caos, a liberdade de ser quem sou: poeta e não poetisa. Ana C. me ensinou que, às vezes, é preciso sair à revelia para encontrar a nossa voz.
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oi, tag! eu sou a foxes e sou advogada criminalista, pós-graduanda em direito penal e criminologia e pesquisadora em criminologia midiática e psicologia forense. tô passando meu currículo (KKKK) pra vocês porque eu ando pensando em escrever alguns guias sobre coisas que envolvam crimes! sei que é um assunto que players gostam de retratar nos jogos e que precisa de muita pesquisa pra fazer algum sentido. tipo, como funciona uma condenação? como que faz o cálculo da pena? como que se aplica essa pena depois? são questões que, pra quem não passou anos estudando e mais anos trabalhando com isso, são chatinhas de entender. se vocês tem interesse no assunto, me deixem saber, e eu vou começar a fazer uma listinha de guias que podem ser úteis, pode ser? também, se tiverem duvidas pontuais, eu posso responder na ask sem problemas e também posso contar algumas histórias que podem inspirar vocês na criação dos personagens. esse assunto é muito extenso e pode abrir um leque de possibilidades pra desenvolvimento dos personagens e histórias, desde que tratado sempre com responsabilidade.
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Bianca Aparecida Matos de Farias
18 anos
Graduanda em direito
Poliglota - 3 idiomas
🇧🇷
“ Você tem um poder sobre mim que ninguém tem, por isso é o meu bruxo”
“Você pode até dizer que te deixo louco, mas nós dois sabemos que eu sou o remédio da sua loucura”
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Bem-vindos ao EmmieVerso!
Oii, gente!
Meu nome é Emmie Edwards (cof cof), sou de '99, capricorniana, nasci em Salvador - BA, amo escrever, ouvir músicas e estar coberta de razão.
Criei o EmmieVerso aqui no Tumblr para poder falar um pouco mais das coisas que eu mais gosto com vocês e compartilhar minhas opiniões, experiências, novidades e resenhas!!
Sempre gostei muito do formato de blog e de poder escrever textos enormes que (provavelmente) muita pouca gente vai ler rs.
Um tanto insatisfeita com os algoritmos das redes vizinhas e movida pela timidez e (mesmo assim) pela necessidade de me expressar, resolvi criar essa página para continuar compartilhando com o mundo (com o vácuo e com minha eu do futuro) as coisas que eu gosto e não gosto.
Atualmente sou graduanda em Letras pela USP, escrevo por paixão e trabalho como tradutora e social media (hm, esse último é um pessimo sinal e bem contraditório ao meu motivo de estar aqui, talvez kkkk).
Tenho um livro completo que foi postado no Wattpad chamado "A Madrinha" e estou na reta final de mais um: "Contrato de Casamento". Obviamente são meus amores!
Acho que por hoje é só (embora a maioria de vocês não vai ver essa postagem no dia que eu postar porque eu literalmente ainda estou construindo a página) .
(Eu adoro um parênteses)
Até mais!!
xx
Emmie E.
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Hermanas se gradúan juntas del Colegio con 4.00 puntos
Con tan solo un año y cinco meses de diferencia en edad, las hermanas Andrea I. Conty Rodríguez y Giuliana S. Conty Rodríguez cumplieron su sueño de graduarse juntas del Recinto Universitario de Mayagüez (RUM) de la Universidad de Puerto Rico (UPR). Por si fuera poco el orgullo que las invade, ambas lo lograron con promedio perfecto, convirtiéndose en ganadoras del máximo galardón Luis Stefani Raffucci que confiere la institución para honrar esa hazaña de excelencia académica.
Las colegiales completaron su bachillerato en el Colegio de Artes y Ciencias, por lo que desfilaron en la ceremonia que se celebró el sábado, 10 de junio, de la centésima décima graduación del RUM. Andrea culminó su grado en el Programa de Historia del Departamento de Ciencias Sociales, mientras Giuliana, obtuvo el suyo del Departamento de Psicología.
Aparte de recibir la prestigiosa distinción Stefani Raffucci, por completar su grado con 4.00 puntos, no haber obtenido nunca una F, y solo tener una o ninguna baja en toda su trayectoria, las dos recibieron el Premio de la Facultad de Artes y Ciencias al estudiante de mayor índice académico. Asimismo, Andrea fue honrada con el Premio Salvador Brau como Mejor estudiante del Departamento de Ciencias Sociales y Giuliana, ganó el Premio Hilda Bacó Pagán como Mejor estudiante del Departamento de Psicología.
Las ahora egresadas, quienes nacieron y residen en el pueblo de Moca, expresaron su emoción por este impresionante hito histórico y memorable en sus vidas.
“Considero que mi hermana es una de mis mejores amigas. Siempre ha sido mi roca en mis momentos buenos y malos. Verdaderamente, no pude haber imaginado una mejor graduación aquí que con Giuliana. Así que este momento lo es todo”, expresó Andrea, de 20 años.
De hecho, Giuliana es la mayor, pues nació en junio de 2001, pero Andrea, quien cumple en noviembre de 2002, adelantó un año de estudios mientras cursó su escuela superior, por lo que tuvo un ingreso temprano al recinto mayagüezano de la UPR y se nivelaron, al punto de completar el grado en cuatro años y desfilar juntas en la Clase Graduanda de 2023.
“Compartir este logro con mi hermana duplica la felicidad, tanto para mí como para mis demás familiares. Realmente, me llena de mucha alegría saber que ella se gradúa junto a mí”, subrayó Guiliana.
Este inseparable dúo agradece la educación recibida en el RUM, ya que pulió sus talentos y les brindó las mejores herramientas del saber para ser profesionales en sus disciplinas.
“Mis experiencias en el Colegio fueron indispensables para mi formación como estudiante puertorriqueña y futura profesional. Me encantaría poder regresar al Colegio un día y aportar en buscar ese máximo potencial de la institución, ya que es el único sistema público universitario que tenemos aquí en Puerto Rico”, aseguró Andrea, quien aspira a proseguir estudios graduados más adelante.
Mientras, Giuliana visualiza su trayectoria por el campus colegial como una de crecimiento a nivel personal y académico.
“Desde mi ingreso al Recinto, me apasionaba el tema de la salud mental y el bienestar emocional. La realidad es que entré con la idea de estudiar Derecho, y no fue hasta que empecé a adentrarme en la Psicología, con la educación que me brindó el Departamento, que realmente me enamoré de la rama”, destacó Giuliana, quien desea ejercer como psicóloga clínica, por lo que comenzará a estudiar su doctorado en la Universidad Carlos Albizu.
Las ahora embajadoras de sangre verde también agradecieron a su familia por apoyarlas en esta difícil etapa universitaria y siempre. Ambas relataron que tanto sus padres como las abuelas, por ambas partes y demás integrantes del núcleo están “locos de emoción, muy orgullosos y felices de compartir este momento en unión”.
Fuente: uprm.edu
#puerto rico#todo lo bueno de puerto rico#puerto ricans#boricuasporelmundo#esto es puerto rico#puertorriqueñas#yo soy boricua pa'que tu lo sepas#mujeres puertorriqueñas#boricuas#puertorriqueños#Andrea I. Conty Rodríguez#Giuliana S. Conty Rodríguez#Recinto Universitario de Mayagüez (RUM)#Universidad de Puerto Rico (UPR)#jovenes puertorriqueños#orgullo boricua#boricuas be like
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Agora que a LuzIA não está mais disponível na plataforma de mensagens da Meta, o WhatsApp, muitos usuários estão em busca de alternativas para substituir o chatbot. Felizmente, existem diversas opções de assistentes com inteligência artificial no aplicativo. Com as mais diversas funcionalidades – desde tradução e transcrição de texto, realização de cálculo e resposta a perguntas – esses chatbots operam de maneira integrada ao WhatsApp, parecendo uma conversa por mensagem comum dentro do aplicativo. (Imagem: Pedro Spadoni/Olhar Digital) Por motivos financeiros, a LuzIA deixou de operar no WhatsApp. Este chatbot continha funcionalidades práticas para o dia a dia de milhares de usuários. As ferramentas similares, listadas abaixo, também são capazes de traduzir textos, transcrever mensagens de voz, fazer cálculos, resumir conteúdo e muito mais. Para utilizá-las, de modo geral, basta adicionar o número de celular de cada uma à agenda de contatos do dispositivo e iniciar uma conversa. 1. ZapGPT Esta plataforma simula o ChatGPT diretamente no WhatsApp, fornecendo informações atualizadas, interpretação de áudio e até mesmo geração de imagens. Para utilizá-lo, salve o número +55 (11) 91000-2248 e envie perguntas em texto ou áudio. A versão gratuita do chatbot permite até 10 mensagens por mês. Para obter troca de mensagens ilimitadas, o ZapGPT disponibiliza dois planos, mensal e anual, que custam R$ 29,90 e R$ 290, respectivamente. Imagem: Deemerwha studio/Shutterstock 2. WhatGPT Outra plataforma com funcionalidades semelhantes ao ChatGPT, e que opera de maneira integrada ao WhatsApp, é o WhatGPT. Este chatbot está disponível em mais de 30 países e possui suporte para diversas línguas, incluindo o nosso português. Para utilizá-lo, salve o número +1 (650) 702-3001 nos contatos. Apesar de gratuito para a maioria das tarefas, algumas funcionalidades exigem a assinatura de planos, que vão do econômico, por R$ 7,49 ao mês, até o plano Ilimitado, por R$ 49,95 mensais. 3. Shmooz Esta ferramenta também utiliza do ChatGPT para suas funcionalidades. Com ela, é possível efetuar diversas tarefas, como gerar imagens e criar templates, responder a mensagens de áudio e texto, além de resumir textos e documentos. Assim como as outras opções dessa lista, a versão gratuita possui algumas limitações. Para começar a utilizar o Shmooz, salve o número +1 (201) 416-6644 em seus contatos e inicie a conversa. Os planos pagos variam entre R$ 20 a R$ 52 por mês. Além disso, vale ressaltar que a plataforma entende português, mas responde apenas em inglês. Ana Bondance, colaboradora do Olhar Digital, é tradutora formada pela UNIMEP e pós-graduanda em literatura infantil pela PUC Minas. Layse Ventura é jornalista formada pela Uerj e mestre em Engenharia e Gestão do Conhecimento pela Ufsc. Acumula mais de 10 anos de experiência como repórter, copywriter e analista de SEO. Leia também: 8 gestos com as mãos para usar efeitos de vídeo no WhatsApp do iPhone LuzIA sem suporte no WhatsApp: como acessar a IA no app agora? WhatsApp: como ativar e desativar backup criptografado https://w3b.com.br/luzia-nao-existe-mais-veja-3-opcoes-de-chatbots-com-ia-no-whatsapp/?feed_id=14111&_unique_id=670593926d143
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Una despedida de 10.394 km
Estoy a media clase de la maestría de negocios, son las 8:07 de la noche un jueves de Julio. Gema, la arquitecta española habla de la valoración del suelo y estamos batallando para aplicar las características inmobiliarias del primer mundo a nuestro país en crecimiento. Me duele la cabeza después de dos horas de clase y el déficit de atención me está afectando más que nunca, hoy la enfermedad te tiene a vos como personaje principal.
Me puse a leer todo lo que te escribí en su momento, lo que empezó como un crush que nada que ver, terminó con una despedida que me mandó al psicólogo y a la iglesia.
Hoy, tengo más dudas que nunca pero no te me venis a la mente tan seguido como antes. Lo que tengo presente todo el tiempo es tu miedo, ese miedo que me confesaste en la clase mientras los niños hacían el ejercicio que les dejaste. Eso de estar grande, ser adulto, seguir viviendo con mis papás, pagar las cuentas y todo lo demás. Me da crisis pensar en el futuro y en estos momentos lo que se me ocurre, o lo que la antigua yo haría, sería escribirte, irte a buscar a donde das clases y preguntarte que pensas. Porque sí, aunque haya pasado bastante tiempo, tu opinión sigue teniendo peso, nunca vas a dejar de ser importante.
Dos meses después de empezar a escribirte, encontré el borrador, ahora te sigo escribiendo un sábado de septiembre sentada en mi cuarto con un café y bajo la luz de las velas. Ya va casi año y medio desde que te fuiste y estoy mejor, mucho mejor que el día que me despedí de ti. Aunque ya no te pienso como antes, seguis siendo referencia para tomar mis decisiones, seguis siendo la persona a la que quiero llamar por un consejo Tony, y de alguna forma, saber que vos estuviste en mis zapatos hace poco tiempo, me hace sentir mejor.
Es chistoso, ahora soy amiga de tus amigos, el que era tu mejor amigo me dice que eras muy poco para mi y que no me mereces, quién diría que si no te hubieras ido tal vez ahora nos veríamos una vez al mes en la casa de tu amigo. Ahora me da miedo ser adulta, te entiendo cada vez más, me encantaría llamarte para preguntarte tantas cosas, que me mires y me digas "que vas a perder, atrevete" que me escuches y seas ese amigo, role model, que necesito y no tengo, me sigue costando un año y medio después no tenerte porque sigo necesitando tus consejos pero tu no estás, decidiste no estar.
Sigo sentándome una vez por semana en el taller de la U, el salón CE-204. Cuando estoy sola con mi computadora y mi café no puedo evitar que todos los recuerdos en ese salón vengan a mi cabeza. La mayoría es con mis amigos de la U y de esos días de diseño cuando llegábamos desvelados y cansados, a veces sin nada de avances y miedo a perder el curso, otros días con un mega proyecto y maquetas que aún están en las libreras de mi cuarto.
Pero regreso a vos, tengo tres recuerdos, uno de cuando eras aún un alumno y yo también; los otros dos es del año pasado donde yo era una graduanda y tu eras el catedrático al que me gustaba llamar amigo.
El primer recuerdo es de una tarde de martes de diseño, tu tenías asesoría con Emilio, era febrero, eras alumno de quinto año y tenias esa camisa morada que te vi usar miles de veces. Yo estaba en segundo año haciendo una maqueta para un curso de estructuras, tu eras nuestro auxiliar y yo a penas estaba enterándome de tu existencia, no tenía idea que te ibas a convertir en lo que te convertiste un par de años después. Te acercaste a preguntarme que estábamos haciendo y después me enseñaste tus proyectos de la U, para ese entonces ya era tu fan y yo era solo una alumna más que tenía un crush en vos.
El segundo recuerdo es de cuando ya estábamos trabajando juntos, tres años después, una tarde del primer semestre yo estaba sentada en una de las mesas del taller platicando con mis amigos y tu apareciste por el lado derecho de la clase. Entraste, me saludaste, me explicaste que habías llegado a darle una tutoría a unos alumnos y que ibas tarde por lo que no podías quedarte, me diste un abrazo rápido y te fuiste. Para cualqueira podría haber sido una reacción normal, éramos "amigos" no? Pero los que te conocíamos podemos afirmar que no eras el tipo de chavo que iba a entrar a un salón solo a saludar a alguien, mucho menos cuado ya ibas tarde.
El tercer recuerdo es del último martes que te vi, una semana antes de decirte que te quería. Yo tenía entrega de diseño, la última del semestre y tu habías llegado a calificar a tus alumnos. Era una de las pocas veces que toda la facultad estaba junta para presentar los proyectos de diseño y como tu eras catedrático llegaste antes. De la nada apareciste en el taller, yo estaba desvelada y revisando los últimos detalles de mi presentación cuando llegaste a sentarte a la par mia, de la nada. Empezamos a platicar un poco de todo y te conté como a media reunión del nuevo trabajo en el que me habían contratado, mis jefes habían visto que mi fondo de pantalla era un universo de capybaras y muchas cosas random. Ese día es mi recuerdo favorito con vos, después de contarte soltaste la risa más auténtica que te escuché en todo el tiempo que tenía de conocerte. Una risa de verdad, y aunque ya no recuerdo el sonido de tu risa, tengo súper presente la forma en la que te vi en ese momento y la sonrisa regresa a mi cara. Cada vez que me acuerdo la vida me regresa un poquito al cuerpo, vivo por los momentos tan cotidianos que son íntimos. Va a sonar a que sigo enamorada de vos, pero sí, mi recuerdo favorito contigo es haber escuchado tu risa un martes random.
Ahora me siento al fondo del mismo salón donde estos y miles de momentos más regresan a mi cabeza. Subo a la terraza del edificio donde lloré el día que te fuiste, camino cada vez que puedo por el puente en donde nos chocamos por primera vez porque los dos íbamos tarde. Parqueo el carro cerca del spot en donde nos quedábamos platicando en la noche con tus amigos antes de que yo tuviera que caminar hasta el estacionamiento de alumnos, aún te pienso cuando entro a la capilla de la universidad y recuerdo el día que te vi con la cruz de la ceniza. Cada vez que puedo regreso al salón donde tocaste el piano una vez, no se me olvida tu orden de café, un latte con una de azucar y leche descremada. No he podido regresar a la clase donde trabajamos juntos, evito a toda costa el segundo nivel de biblioteca, esquivo el tema cada que los niños me preguntan por vos, sigo escuchando la canción que encontré en Londres un par de días después de decirte adiós y que me recuerda a vos, aún leo los fragmentos de características de los de tu casa de Hogwarts para seguirte conociendo un poco mejor. Te sigo escribiendo, aunque estés a 10,394 kilómetros de distancia, porque a pesar que estás tan lejos, realmente nunca te fuiste, mi cabeza no te deja irte por completo.
Mi vida es mucho mejor desde que te subiste a ese avión y me sacaste de tu vida, pero no puedo evitar pensar que sería mucho mejor si estuvieras después de todo. Para verme en esta nueva fase, más madura, adulta y que compartamos los miedos que ahora entiendo y antes no tenía.
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✦ Nome do personagem: Han Songyi. ✦ Faceclaim e função: Joy - Red Velvet. ✦ Data de nascimento: 19/09/1996. ✦ Idade: 27 anos. ✦ Gênero e pronomes: Feminino, ela/dela. ✦ Nacionalidade e etnia: Coreia do Sul, sul-coreana. ✦ Qualidades: Metódica, exigente e discreta. ✦ Defeitos: Autorítica, rígida e preocupada. ✦ Moradia: Asphodel Meadows. ✦ Ocupação: Bibliotecária na Athena’s Temple e Pós-graduanda. ✦ Twitter: @AM96HS ✦ Preferência de plot: ANGST, CRACK, FLUFFY, ROMANCE, SMUT. ✦ Char como condômino: Amante do silêncio, Songyi é uma excelente vizinha. Está à disposição para ajudar com um sorriso doce e gentil, sendo uma boa companhia quando necessário.
Biografia:
Natural de Gangnam, distrito da capital sul coreana, Han Songyi veio ao mundo em mil novecentos e noventa e seis, o bebê mais esperado da família que há muito tempo tentava gerar uma criança. A primeira visão de Songyi foi os olhos marejados da mãe que desejou tanto ter uma filha, que agora segurava em seus braços o seu pequeno mundo. E em sussurros tão baixinhos que a criança que não podia entendê-la direito, foi capaz de ouvir e expressar algo próximo a um sorriso: teria tudo que quisesse. O dinheiro da família foi capaz de trazer ao mundo aquela que fora desejada por meio da fertilização in vitro, já que os métodos naturais não estavam sendo eficazes no caso dos Han.
Songyi era uma criança que chamava atenção por sua beleza e inteligência, além da gentileza e simplicidade: a situação abastada da família que detinha uma rede de hotéis não a tornou uma pessoa mesquinha ou de nariz em pé. Tratava todas as pessoas com igualdade e carinho, algo totalmente genuíno de sua parte. A influência de sua mãe era gigante em sua vida, que por uns anos, abriu mão do trabalho de dermatologista para se dedicar totalmente à maternidade. Possuía um apego emocional à figura materna que a embalava com histórias diferentes todas as noites, cultivando assim, um amor pela leitura que se seguiu durante toda sua vida.
Nas olimpíadas escolares, Songyi sempre se destacava, suas melhores notas eram nas áreas das línguas, isso era notável. Chegou até a competir internacionalmente quando havia a oportunidade, voltando para casa – e para a escola – com troféus que indicavam sua facilidade e interesse imenso pelos livros e pela leitura. A família Han era conhecida e bem-quista por muitos, era famosa principalmente por dar origem aos pequenos gênios que se destacavam entre os demais. Songyi não era um gênio em ascensão e estar em evidência não era algo que a agradava apesar de se ver nessa posição em algumas situações, considerava-se esforçada, competente e perfeccionista.
Como uma pessoa metódica e decidida, os anos se passaram até que ela recebeu a proposta de ser bolsista – mesmo que pudesse arcar com os custos – na Ehwa University, uma universidade voltada exclusivamente para o público feminino e que possuía características semelhantes às suas. Ser autossuficiente e tão ativa diante de seus gostos, faziam novamente com que Songyi se destacasse entre as demais colegas, porém, as coisas na universidade eram um pouco mais competitivas. Mesmo que houvesse uma faísca dentro de si que gritava por participar das competições, debates e afins, ela sempre foi do tipo mais tranquila. Fazia o que sabia e fazia bem feito, mais do que isso, seria exagero e não era algo que combinava consigo.
Em busca da sua privacidade e por ser mais do que hora de se ver sozinha em um lugar melhor, Songyi finalmente “cortou o cordão umbilical”: sair de sua casa significava perder o contato diário e pessoal com sua mãe, algo que lhe doía muito e que doía também na mulher que precisava estar longe de seu pequeno passarinho (como costumava chamá-la) para que ela vivesse sua vida. A Han mora em um complexo de apartamentos e está cursando a pós-graduação em Literatura Clássica Coreana, Songyi trabalha como bibliotecária, já que juntar o útil ao agradável era algo bom de se fazer. Apaixonada pelos livros e em todo universo de conhecimento que eles trazem, ela tenta explorar e dividir seus conhecimentos com todos aqueles que conhece ao longo da vida.
#aceitos#han songyi#songyi#joy#red velvet#bibliotecária#athena’s temple#pós-graduanda#asphodel meadows
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Name: Shin Yuna Age: 23 anos Gender: feminino Pronouns: Ela/dela FC: Go Youn-jung Connection with my muse: Shin Yuna, é a "irmã" mais nova de Zuro. É a única parente viva e a última descendente da Família Shin, e foi criada por Zuho, quando os pais da garota acabaram falecendo em um acidente de carro. Zuho, nos papéis, é o irmão mais velho da garota e seu guardião legal ( porém, na realidade, é tio-avô dela ). A garota tem por volta de seus 23 anos e é estudante universitária, graduanda de direito. Tem uma aparência muito semelhante a do irmão.
personagem NPC do mundo 1x1 baseado em Anjos x Demônios com a @thxninwe.
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#gravatar#blog#jovemadulta#escritos#escrita criativa#tumblr girls#alternative#saudemental#reflection
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ׁ ֶָ֪ O que você precisa saber sobre mim 𓆩♡𓆪 𝅄 ⋆
⤿ Me chamo Yasmin, mas pode me chamar de yas, Yaya, yá, min, Minnie ou invente um apelido novo pra mim haha
⤿ Tenho 24 anos, faço 25 dia 08/05 ⋆₊
⤿ Sou formada em direito e pós graduanda em direito público e privado. Resumindo, futura juíza.
⤿ ꒰ა ♡ ໒꒱ Não seja desrespeitoso ou chame dando em cima. Respeito é bom e todos gostamos.
⤿ Se quiser pedir insta ou twitter, faça logado ou através do chat. ୧ ‧₊˚ ☁️⋅♡𓂃 ࣪ ִֶ
⤿ minha TAG de autorias é #auroraut
⤿ Caso eu tenha postado uma foto sua e quer que eu exclua, me chame no chat.
𔘓 ׁ 𝆬 ֪ ໑ ☆
Aurora, you're my morning sun
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No mais, é isso! Sejam bem vindos ao meu cantinho.
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Revista USP aborda os conflitos, desafios e perspectivas do ensino religioso nas escolas
Artigos sobre transformações e experiências da disciplina no contexto escolar estão reunidos na nova edição da publicação da Superintendência de Comunicação Social da USP
Publicado: 23/08/2024
Texto: Luiz Prado
Arte: Diego Facundini*
A presença do ensino religioso nas escolas é o tema da nova edição da Revista USP, que acaba de ser lançada pela Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP. A reunião de oito artigos que compõem o dossiê Religião e Escola procura dar conta dos desafios de conciliar democracia, esfera pública, vida privada, liberdades individuais e espiritualidade em um mundo no qual o papel e o espaço das religiões vêm adquirindo novas configurações. A revista está disponível na íntegra, gratuitamente, no site da USP.
“Nas democracias contemporâneas – independentemente de serem elas entendidas como seculares ou pós-seculares –, já não se conta com a expectativa de que as instituições religiosas tenham suas zonas de influência confinadas ao âmbito do privado”, escrevem na apresentação do dossiê a professora Paula Montero, da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, e o pesquisador Guilherme Borges, do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap). “Pelo contrário, o que se tem são atividades cada vez mais visíveis e vocais de representantes religiosos na esfera pública e especificamente junto ao Estado.”
Como apontam os pesquisadores, a laicidade e a neutralidade do Estado, assim como a liberdade religiosa, são questionadas nesse processo. E um dos espaços onde essa dinâmica se dá é a escola, onde a inclusão da disciplina de ensino religioso na grade curricular das instituições públicas é um tema central. Sobretudo no contexto contemporâneo de um pluralismo religioso que desafia a hegemonia católica, historicamente predominante, dentro do contexto brasileiro.
O artigo Ensino religioso no Brasil e na Argentina: entre confessionalidades e laicidades, escrito por Paula Montero e Guilherme Borges em parceria com Agostina Copetti e Sofia Armando, respectivamente doutoranda e graduanda pela Universidade Nacional de Córdoba, na Argentina, discute a questão a partir da comparação entre casos similares acontecidos nos dois países. Trata-se de decisões proferidas por suas supremas cortes a respeito da constitucionalidade das normas que permitem a presença do ensino religioso em escolas públicas.
Em 2017, ambos os países lidaram com a pauta, chegando a resultados opostos. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o ensino religioso confessional nas instituições de ensino público não fere a neutralidade do Estado. Já a Corte Suprema de Justiça da Nação (CSJN), na Argentina, emitiu parecer considerando a presença do ensino religioso em escolas públicas primárias uma violação da autonomia pessoal, da igualdade, da não discriminação e das liberdades de consciência e religiosa.
A análise das decisões revela diferenças na forma como a diversidade religiosa é entendida em cada país. “No imaginário dos ministros brasileiros, a religião tem se mostrado fundamental como virtude cívica para a realização da cidadania e, mais do que isso, para a edificação da própria esfera pública”, escrevem os autores. “No caso da Argentina, a preocupação está no ‘perigo’ que a presença de denominações religiosas poderia causar ao Estado, cuja laicidade é retratada como uma ‘área muito sensível’, pois imaginada como em constante risco de se perder.”
O professor Luiz Antônio Cunha, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), contribui com o dossiê trazendo o histórico do projeto católico para o ensino religioso nas escolas públicas brasileiras. Segundo Cunha, tendo sido a religião oficial durante o período colonial e imperial, o catolicismo viu o ensino de suas doutrinas ser retirado do ambiente escolar público com a proclamação da República. Suas fileiras não deixaram, contudo, de lutar pela reintrodução do ensino religioso – inclusive inspirando-se nas políticas do fascismo italiano –, o que se efetivaria nacionalmente com a Constituição de 1934.
O projeto instituído na era Vargas se manteria quase intacto por mais de 50 anos. Foi só nos debates da Assembleia Constituinte de 1988 que duas novas frentes se colocaram com força reivindicando transformações. Uma delas era composta por defensoras da laicidade na escola, reunindo universidades, sindicatos e movimentos sociais, que defendiam o fim da disciplina de ensino religioso. A outra era constituída pelas igrejas evangélicas, que tradicionalmente recusavam a disciplina, mas agora se mostravam divididas. De acordo com Cunha, a Igreja Católica conseguiu impor sua pauta na nova Constituição, mas com dificuldades não encontradas nas décadas anteriores.
Dentro do contexto da Nova República e das discussões sobre pluralidade, uma das frentes de atuação da Igreja Católica se encontra no Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso (Fonaper), entidade que, apesar de não diretamente vinculada à Igreja, conta com católicos leigos e sacerdotes em suas fileiras. Durante as discussões da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2012, que incluíram o ensino religioso entre suas propostas, o Fonaper foi eleito como interlocutor exclusivo do MEC.
“O projeto católico para o ensino religioso nas escolas públicas, incorporado pela Constituição de 1934, foi posto em causa, e a disputa na confluência dos campos político, religioso e educacional deixou de ser apenas entre laicidade e confessionalismo”, escreve Cunha. “Tal projeto já não se define numa modalidade única, mas em duas, distintas e divergentes, a confessional e a não confessional. O conflito está longe de se resolver porque foi potencializado por uma situação anômica, não no sentido da ausência, mas da profusão e confusão de normas legais a respeito dessa matéria.”
Outro artigo, assinado por Borges e Henrique Fernandes Antunes, também pesquisador do Cebrap, trata das transformações no ensino religioso brasileiro a partir do caso das escolas públicas do Paraná. Organizado pela Secretaria de Educação do Estado, o formato de ensino religioso instituído se destaca no cenário nacional pelo pioneirismo de seu perfil ecumênico e o posterior desenvolvimento de um caráter inter-religioso. O que não significa, entretanto, que não existam tensões em seu modelo.
“É possível classificar analiticamente o ensino religioso do Paraná como pluralista, uma vez que suas diretrizes apontam para a diversidade de religiões como um dado benéfico da realidade”, apontam os autores. “Entretanto, tal diversidade só se mostra bem-vinda quando reificada em torno de um mesmo ordenamento ético. No emaranhado do ‘politeísmo de valores’, é preciso encontrar um monoteísmo moral.”
Do Brasil para o Canadá, o texto da professora Solange Lefebvre, da Universidade de Montreal, apresenta a situação do ensino religioso na província do Quebec. Lá, a autora identifica a passagem de um ensino centrado na religião católica para uma pedagogia orientada pela noção mais abrangente e menos institucionalizada de espiritualidade. Tais reformas educativas recentes, salienta a autora, indicam que o aspecto religioso não se mostra mais como suporte para a identidade nacional.
“A investigação do surgimento do conceito de espiritualidade em políticas públicas, tanto no Quebec como em outros lugares, revela várias tensões em ação nos campos religioso e secular”, escreve Lefebvre. “Constitui um estratagema por parte de grandes grupos religiosos para preservar uma influência em sociedades que estão pondo fim às alianças oficiais com eles? Tornou-se um conceito abrangente para designar qualquer busca por significado, e também para satisfazer uma busca por uma igualdade formal entre todas as formas de crenças, cultos e descrenças?”
O dossiê traz ainda texto sobre a presença do ativismo religioso nos conselhos tutelares e em debates sobre políticas públicas para a infância e a adolescência. Outra contribuição, por sua vez, recupera o papel das associações inter-religiosas nas políticas de pluralismo religioso implementadas nas escolas. E, fechando a coleção, um artigo a respeito da desconfessionalização do ensino religioso em escolas confessionais, motivada em grande medida pelos debates sobre diversidade religiosa.
“Os artigos aqui reunidos mostram que as diversidades religiosas e não religiosas acabam por levar para o interior das escolas um sem-número de lógicas, narrativas e imaginários capazes não só de fortalecer, mas também de tensionar os parâmetros da democracia pluralista, que são justamente o alicerce dessa multiplicidade”, escrevem Paula e Borges.
A edição 142 da Revista USP traz ainda um artigo que analisa um possível caso de plágio protagonizado por Machado de Assis (leia aqui), uma análise do duplo em O Lodo, de Murilo Rubião, e um texto sobre a produção colaborativa do artista visual Laercio Redondo e o arquiteto sueco Birger Lipinski, além da seção de resenhas de livros.
Revista USP, número 142, publicação da Superintendência de Comunicação Social (SCS) da USP, 204 páginas. A revista está disponível gratuitamente no site da USP.
Estagiário sob supervisão de Simone Gomes
Referências Bibliográficas e Links:
REVISTA USP. Dossiê religião e escola. Revista USP, São Paulo, n. 142, p. 5-144, jul./ago. 2024. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/revusp/issue/view/13411. Acesso em: 28 ago. 2024.
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Amanda Morais | RJ Amanda Morais, é residente de Macaé , 26 anos, artista visual, graduanda em Psicologia.Atua na experimentação, fotografia, pintura, performance e filosofia. As imagens a seguir vazam de sua superfície como nascentes de água doce. Fotografias digitais, T5 canon 50 mm.
Acesso ao trabalho: https://amandamorais.46graus.com/
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