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"The English Patient" feat. Golnar Shahyar - ORF Radio Symphony Orchestr...
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Eu quero o amor tranquilo daqueles que já encontraram a paz, pois procuraram a paz, e a paz existe é só desejá-la no fundo do coração, não basta somente desejá-la tem que merecê-la, paz nunca deixará de ser guerra,tem que lutar por ela, para se fazer paz numa guerra que acontece.muitas vezes dentro de nós e ao nosso redor! Eu desejo a paz dos amantes, dos amores diletantes, dos adormecidos, do estasiado por uma noite de amor,dos guerreiros entrincherados que sonham com a paz, eu quero a paz dos amores recíprocos,correspondidos, do sentir amor e amar, do sentir-se amado na eternidade de um beijo ou um abraço, eu quero a paz dos marinheiros que retornam a terra com peixes nos porões das tainheiras, a paz do faroleiro que é a própria luz-guia dos navegantes, eu quero a paz dos aviadores que partem içados ou guinchados por um avião turboélice e é largado num planador, e plana, pleno, paira ao sabor dos ventos, com o calor das correntes, desafiando a gravidade, eu quero a paz existente na gravidez de uma mãe que acaricia seu ventre e sente o corpo-coração do seu filho anunciando um futuro de esperança.
Pois vida é eterna guerra a procura da paz, paz que se rarefaz, tão perto e ao mesmo tempo tão longe..." “Morremos contendo uma riqueza de amantes e tribos, sabores que engolimos, corpos nos quais mergulhamos e nadamos como se fossem rios de sabedoria, personagens nos quais escalamos como se fossem árvores, medos que nos escondemos como se fossem cavernas. para que tudo isso fique marcado em meu corpo quando eu morrer, acredito nessa cartografia - para sermos marcados pela natureza, não apenas para nos rotularmos em um mapa como os nomes de homens e mulheres ricos em edifícios de livros comunitários. Não somos proprietários nem monogâmicos em nosso gosto ou experiência. Tudo o que eu desejava era caminhar sobre uma terra que não tivesse mapas." Michael Ondaatje em " O Paciente Inglês."
Acho que, para os sobreviventes de traumas, especialmente aqueles que foram abusados moralmente, fisicamente e emocionalmente, invalidados ou vítimas de gás, é realmente importante não subestimar a importância de falar sem rodeios sobre o que aconteceu consigo. Obrigando-se a não fazer rodeios, a não minimizar o que você passou com suas palavras, diga o que aconteceu, narre sua própria narrativa e a repita quantas vezes se tornar necessário,sem quaisquer advertências, sem qualquer “mas poderia ter sido pior”, “mas posso estar sendo dramático demais”, “mas não foi tão ruim assim” e assim por diante. Sente-se com o desconforto, com o amargo, com a acidez, mas o caminho para cura o é, e até que você possa começar a perceber que foi tão ruim assim, você estava sendo "dramático demais" e, mesmo que "pudesse ter sido pior", você mesmo assim não merecia. É quase como uma forma de recuperação, recuperando suas memórias, recuperando sua vida, tomando controle dos seus sentimentos,mesmo as partes difíceis ou espinhosas, duras e sangrentas, e recusando-se a permitir que alguém mude a sua narrativa ou diga como você deveria se sentir, até mesmo você. e dói e é assustador e parece estranho e estranho e às vezes você quer se convencer de que está mentindo, se iludindo,mas acho que sentar ou abafar esses sentimentos estranhos e se permitir admitir o que realmente passou por um trauma coloca o poder de volta em suas mãos faz processar as coisas e pessoas causadoras e sede compassivo consigo mesmo enquanto você se cura e se faça a paz.
Momentos antes de dormir são quando eles se sentem mais vivos, saltando através de fragmentos do dia, trazendo consigo cada momento para a cama como uma criança com livros escolares e lápis. O dia parece não ter ordem até estes momentos, que para eles são como um livro-razão, com o corpo cheio de histórias e situações, mas tudo se esvai, tudo deve ser descartado, desde a porta de casa, da casa, do lar, pois só deve existir paz, se fazer paz na guerra, na cama devem ser dois corpos que se entrelaçam, mãos, bocas, pernas que se encontram, nenhum ruído além o gemido, gemido do prazer, prazer privado na calada do dia e da noite, discreto, direto, concreto, autêntico, entregues ao prazer do amor.
" As traições na guerra são infantis em comparação com as nossas traições durante a paz. Os novos amantes ficam nervosos e ternos, mas destroem tudo, pois o coração é um órgão de fogo." Fogo cercado de água num deserto, decerto o olhar do paciente é sofredor, mas quem nunca sofreu por amor nunca amou de verdade.
Deserto.
Por: Fred Borges
Uma homenagem a Gabriel Yared, musicista,compositor e arranjador da trilha sonora do filme : O Paciente Inglês, seu escritor: Michael Ondaatje e toda a equipe que produziu, dirigiu, roteirizou, editou, figurou esse excelente filme baseado nesse lindo e comovente romance.
Uma cópia anotada de As Histórias de Heródoto, não há nada na pessoa do paciente que identifique quem ele é. Quem é ele e como sua história impactará os outros três personagens?
Seu diário oferece caminhos, pistas postas, aparentemente desconectadas para Hana.A Villa San Girolamo é em si parte de uma página de grande diário rasgado pela guerra, seus afrescos são revelado numa cena belíssima que só entenderão os apaixonados, pinturas de um tempo que Deus era imaginado, a paz em Deus era pintada pelas tintas celestiais.Reveladas por Kip, um ex-sapador de bombas, bombas da guerra, guerra na paz de corações apaixonados, Hana e Kip fazem amor em plena guerra, o paciente é o caos e as cicatrizes das queimaduras deixadas no deserto da guerra, mas é a fonte e o fundo de todo o enredo,trama, drama, de pessoas reservadas um para o outro num momento equivocado, deslocado em matrimônio, traição, infidelidade, deslealdade, rancor, sabotagem, morte, muitas mortes.Já Caravaggio, um ex-ladrão cujas mãos foram mutiladas, é a própria dor, inveja, amargor compensada pelo vício em morfina, morfina que para o paciente alivia a dor, sem nunca extinguí-la, mas Caravaggio era narciso, "Narciso" como a celebre pintura do pintor, o seu papel é provocador, provocar as dores de uma passado sombrio do paciente, como a todo momento ele dizia para ele: "a gente colhe o que planta!"
Numa sinopse, produto de uma beleza e inteligência perturbadoras, o romance vencedor do Prêmio Booker de Michael Ondaatje traça a interseção de quatro vidas danificadas em uma vila italiana abandonada no final da Segunda Guerra Mundial. A enfermeira Hana, exausta pela morte, cuida obsessivamente de seu último paciente sobrevivente. Caravaggio, o ladrão, tenta reimaginar quem ele é, agora que suas mãos estão irremediavelmente mutiladas. O sapador indiano Kip procura bombas escondidas em uma paisagem onde nada está seguro além da relatividade dele mesmo. E no centro deste labirinto está o paciente inglês, sem nome e horrivelmente queimado, um homem que é ao mesmo tempo um enigma e uma provocação para os seus companheiros – e cujas memórias de sofrimento, resgate e traição iluminam este livro como relâmpagos de fogo, guerra, paz, calor e muito amor.
Os personagens principais são almas feridas que foram fortemente influenciadas e moldadas pela guerra que passou.A narrativa foi costurada a partir de uma teia de memórias de inconsciente individual e coletivo,de uma coleção de flashbacks. Vários flashbacks foram incorporados à história, a maioria dos quais compõe um enigma a ser decifrado pelo leitor ou espectador.
Embora o romance explore toda uma gama de temas sobre a natureza humana, é a busca do personagem por sua identidade que se destaca. Está repleto de descobertas e compreensão de si mesmo. Afinal de contas, estes são indivíduos cujas vidas foram destruídas pela guerra e que estão a tentar acompanhar a maior mudança de paradigma à medida que o mundo à sua volta também tenta recuperar. Os outros três personagens ficam perplexos com o Paciente Inglês porque eles próprios não têm mais certeza de quem são.Nós também não temos até enfrentar nossos " demônios", preferimos enxergar o belo de Hana,o belo de Kip, mas somos assombrados pela pele queimada, deformada,desfigurada do paciente inglês, pelo vício de Caravaggio e porque não pelo sua inveja, rancor, revanche e passado sombrio de terror.
Não, não se trata somente de um triângulo amoroso ou rancoroso do passado, é um quarteto de cordas, cordas fragilizadas pela guerra a procura da paz, do ar que se esvai, cujas queimaduras reduziram a capacidade de respirar, ele sabe e quer morrer, ele deveria ter morrido com ela naquele avião, mas Deus não quis, quis que ele fosse amor em pleno terror e contasse sua história.O amor sempre prevalecerá, a paz sempre vencerá, está escrito, esse é nosso destino na vida e na morte nos conciliarmos com a paz e com o amor.
Quem leu o romance observa que ele está repleto de ideais românticos, além de explorar as profundezas da natureza humana. Isso pode ser deduzido das palavras líricas que Ondaatje usou para transmitir as elucidações que preenchiam a narrativa. Havia algo muito provocante,desafiador e comovente, o que comove nos movi, e o pior é o silêncio da inércia e dos inertes, omissos, covardes,na maneira como ele descreveu os acontecimentos e o mistério que envolve o Paciente Inglês. Essa mistura do romântico, do misterioso e do sombrio deu à história uma textura e tez diferentes, textura das pinturas, dos afrescos visto por Hana.
Para que ninguém perceba, ele, o paciente, é o catalisador para os outros personagens que ainda estão tentando descobrir seu eu interior. É nesta descoberta que a riqueza do texto se revela porque à medida que a história se desenrola lentamente, as identidades pessoais e espirituais dos personagens vão lentamente subindo à tona, todos flutuamos, condensamos, congelamos,evaporamos ou sublimamos um dia. Os paralelos entre o comportamento dos personagens e seus anseios são retratados sutilmente no romance, como a forma como Hana cuidava de seu paciente. O romance fornece paralelos entre nossos objetivos, nossas metas e nós mesmos.
"Ela havia envelhecido. E ele a amava mais agora do que quando a entendia melhor, quando ela era produto de seus pais. O que ela era agora era o que ela mesma decidiu se tornar.” ~ Michael Ondaatje, o paciente inglês
Um romance nunca foi feito para ser lido rapidamente; a paixão passa, o amor fica ou permanece, o romance deve ser consumido tão lentamente quanto a narrativa e os personagens crescem para se tornarem parte da transformação dos personagens, é preciso entender que todos os dias tanto morremos quanto nascemos um pouco, uma metamorfose lenta e gradual, quem um dia foi casulo torna-se borboleta, e o ciclo termina um dia, as vezes borboletas permanecem mariposas, as vezes nunca saem do casulo, não se despregam ou se distanciam dos galhos, das árvores, das raízes, vivem abraçando troncos, raízes e troncos que foram ou formam suas origens, talvez por comodismo, conveniência,outros por egoísmo, outros por narcisismo, outros por medo de arriscar, outros por um turbilhão de sentimentos sem sentido, desconectados, aparentemente somos cuidadores e pacientes de nós mesmos, somos amor e rancor, fogo, água,ar e terra,somos nossas causas e consequências, enfim somos O Paciente Inglês!
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Mahan Mirarab Band (#Persian Side of #Jazz) - Ey Mahe Man Ey Bote Chin
www.mahanmirarab.com
https://www.facebook.com/mirarab.mahan/
#MahanMirarab is an #Iranian #guitarist / #composer based in #Vienna, #Austria. He has spent years learning about #Persianmusic and the indigenous sound and #cultures of the country such as #Arabic, #African, #Turkish and #Kurdish #music, while refining his skills in #Jazzmusic. Notabely using #fretlessguitar, he specializes in blending the #oriental #microtonal system with jazz. After moving to Europe in 2009, he has become an acclaimed musician in european music scene. He has participated in various projects in #world and jazz music as a performer, as well as a composer/arranger for multiple film theater, and music bands. He has since produced four albums; "Persian Side of Jazz", "Choub", "Sehrang", and the most recent one "Derakht", from his trio "Golnar & Mahan".
Mahan Mirarab - #Guitar, #Oud, #Fretless Guitar, #Voice Golnar Shahyar - Voice, Guitar Kaveh Sarvarian - #Flute, Persian #Ney, #Tombak, Voice, Haggai Cohen Milo - #Bass, Amir Wahba - #Percussions
#Sound by Michael Andriessen Recorded in Vienna/ Schwarzberg
#Video by Farhad Bazyan & Siavash Talebi Assistants: Shadab Shayegan & Arash Lorestani Unit stil photographer: Reza Maleki
(via https://www.youtube.com/watch?v=CLtIyN-j49A)
#oriental jazz#fretless guitar#guitar#iranian jazz#ney#Iranian ney#creative music#world music#upright bass#singer#music#music video#jazz#gitarre#mahan mirarab#golnar shahyar#haggai cohen milo#kaveh sarvarian#amir wahba#percussion setup#drums#polyrhythm
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Akdeniz’de Müzik, Edebiyat ve Yalnızlık Hazırlayan: Utku Yücel (Kuzgunla Ben)
tracklist: Sarp Maden, Alper Yılmaz, Volkan Öktem - Things Are Falling into Place Quartet Muartet - Bobi Volkan Öktem, Burçin Büke, Volkan Hürsever - NO.51 Genco Arı, Önder Focan, Caner Üstündağ - Gel Ey Seher Erkan Oğur - Home Coming Cenk Erdoğan, Golnar Shahyar, Robert Mehmet İkiz, Baran Say - Shahyar Alper Yılmaz, Volkan Öktem, Ercüment Orkut - A Day in Granada Önder Focan - Kaçsam Bırakıp
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All #waiting to#enter the #concert Popfest Wien 2021 Karlskirche @MONSTERHEART Sonntag, 25. Juli 2021 Wiener Karlskirche- Karlsplatz, mit Konzerten: MONSTERHEART - OSKAR HAAG - ALICIA EDELWEISS Karlsgarten: GOLNAR SHAHYAR -WE ARE FROM AUSTRIA (Panel) GINA DISOBEY - JUNGLE JADE Einlass 20 Uhr, Beginn 21 Uhr Freier Eintritt (3G-Regel) https://popfest.at/?p=8523 (hier: Wiener Karlskirche) https://www.instagram.com/p/CRwoQ-2HXH3/?utm_medium=tumblr
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89. IRIS ELECTRUM. 2019-07-28 @ Karlskirche (Popfest Wien; w/ Golnar Shahyar & The Unused Word)
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Acoustic Tuesday Tomorrow! ♥️ We’re going to do the last Acoustic Tuesday for awhile tomorrow at the Chelsea. I’m proud to announce that Anna Mabo, Golnar Shahyar, and Frenk Lebel will be performing with yours truly as host! It starts a little after 6:30 and there are still a few tickets left. Bis Morgen! @anna.mabo @golnarshahyar @ianfishersongs @chelsea_vienna #acoustictuesday photos by @thomasschrenk @andreasjakwerth (at Chelsea) https://www.instagram.com/p/CP0CX3HlcLY/?utm_medium=tumblr
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DO 20. JULI ab 20:00h: 7*Stern Wohnzimmerkonzert – Hide and Seek In this special evening 5 musicians, Golnar Shahyar (IR/CA), Mona Matbou Riahi (IR), Cymin Samavati (GER), Korhan Erel (TUR) and Uygur Vural (TUR), come together for a musical conversation. Their common ground is their passion to simply play with each other on their instruments using merely the tones, breaks and the rhythm. A night full of improvisation that will lead them and the audience to the exciting land of the unknown. Golnar Shahyar - Voice Cymin Samavati - Voice Mona Matbou Riahi - Clarinette Uygur Vural - Cello Korhan Erel - Electronics
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