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Homem é condenado a 49 anos de prisão por matar jovem transgênera nos EUA
Após confessar ter assassinado uma mulher transgênera em 2015, o réu Joshua Vallum, de 29 anos, foi condenado a 49 anos de prisão por um juiz federal no estado americano do Mississipi. A decisão inédita classificou o assassinato como crime de ódio. Joshua teria conhecido e se envolvido com Mercedes Williamson, mulher transgênera de 17 anos. Porém, com medo de que seus amigos soubessem, muitos deles de uma facção que assassinava LGBTs, ele resolveu assassinar a jovem a marteladas. O próprio pai de Joshua relatou o crime à polícia, depois que o irmão dele o viu na noite do assassinato coberto de sangue. O juiz federal Louis Guirola rejeitou o argumento de que o crime teria sido provocado por conta da suposta infância negligenciada do condenado. E justificou que ele fazia parte de um grupo que tinha como foco assassinar as pessoas LGBT. Durante o julgamento, Joshua tentou justificar o crime dizendo que não sabia que a jovem era mulher trans e que tentou matá-la logo após descobrir. Porém, testemunhas disseram que eles saíam juntos, se chamavam de "amor" e que Joshua admitiu que, caso seu grupo soubesse que ela era uma mulher trans, que a assassinariam. Na audiência prévia ao julgamento, ele disse que "era minha vida ou a dela." Além disso, o procurador Tony Lawrence descartou o argumento de que "descobrir que alguém é transgênero é motivo para o assassinato". "Algumas pessoas podem tentar culpar Mercedes porque ela era transgênera, mas isso é simplesmente injusto e ela não deve ser culpada por sua própria morte. Todo ser humano tem o direito de viver a vida que escolher. O ódio, o medo ou a intolerância de uma pessoa não devem ser uma desculpa para tirar a vida de outra". O caso foi divulgado por grupos norte-americanos de defesa LGBT e, após a sua conclusão, deixou os amigos, familiares e militantes a sensação de justiça cumprida – apesar de não trazer Mercedes de volta. Que a condenação seja referência para outros casos.
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Travesti é assassinada enquanto procurava trabalho na sede do Sistema Nacional de Empregos de Fortaleza
A travesti Jeffinho Holanda Pinheiro foi assassinada na segunda-feira (08) dentro da sede do Sistema Nacional de Empregos / Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (Sine/IDT), em Itaitinga, em Fortaleza. Ela tinha 29 anos. De acordo com a Polícia Militar, estava no Sine para deixar um currículo como cabeleireira. Dois homens chegaram à agência em uma moto, perguntaram sobre ela e a mataram com vários tiros. A cabeleireira foi atingida nas costas e na cabeça, morrendo no local. Uma atendente que estava teve o pé atingido de raspão e foi levada ao Hospital Municipal. Após se certificarem que a travesti morreu, os dois assassinos fugiram. Câmeras de segurança devem ajudar a polícia a localizar os assassinos. Mas até o momento nenhum suspeito foi divulgado para a imprensa. A polícia afirma que recentemente a travesti registrou um Boletim de Ocorrência por transfobia após estar em uma briga. Mas não informou se o episódio pode ter relação com o crime. O assassinato da cabeleireira evidencia a baixa expectativa de vida de uma travesti no Brasil, que é de 35 anos, em relação à média do brasileiro que é de 75,2 anos (IBGE). O Brasil é apontado como o país que mais mata travestis e transexuais no mundo pela ong internacional Transgender Europe.
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Assassinato filmado: jovem tenta atropelar travestis e causa morte de motoqueiro
Imagens entregues á Polícia Civil mostram guiador tentando matar duas travestis. Em seguida, ele atropela motoqueiro e abandona carro num supermercado.
(Matéria Re-editada pelo MidiaQueer para respeitar o gênero das travestis)
Está em poder da Polícia Civil imagens captadas por uma câmera residencial que mostram quando um motociclista é morto por um motorista que guiava um veículo de luxo em alta velocidade e na contra-mão. O guiador do carro estaria perseguindo e tentando atropelar duas travestis. As cenas mostram a premeditação de um crime que se transformou em tragédia para a família da vítima, um homicídio doloso no trânsito.
O fato ocorreu no começo da manhã do último dia 7 de abril, no bairro Joaquim Távora, em Fortaleza. Era por volta de 5h45 quando o veículo Azera, de placas HUG-8319 (CE), segue em alta velocidade pela faixa contrária da que deveria trafegar (contra-mão) na Rua Antônio Augusto, proximidades do cruzamento com a Rua Adolfo Siqueira, e colhe violentamente uma motocicleta que transitava em sua faixa correta. Nas cenas captadas, o piloto da moto é colhido fatalmente, sendo arremessado a vários metros de altura devido ao impacto e cai na calçada.
As imagens mostram, ainda, que o motorista atropelador sequer reduz a velocidade do automóvel e foge rapidamente do local do desastre, deixando a vítima gravemente ferida e a motocicleta completamente destruída. Outra câmera mostra que, após a colisão, o guiador do veículo abandona o carro no estacionamento de um supermercado próximo e vai embora tranquilamente.
A vítima fatal do desastre era Auricélio Lima Vieira, 55 anos, que pilotava sua motocicleta de placas HUG-8319 (CE) e, naquele momento, saía de casa para vender tapiocas, atividade que lhe garantia o sustento da família. Gravemente ferido, ele ainda foi levado para o Instituto Doutor José Frota, onde morreu poucas horas depois na Emergência.
Fuga e versão do guiador
Após cometer o crime de trânsito, o guiador desapareceu, mas foi identificado posteriormente como sendo Victor de Carvalho Alves, que, momentos antes de causar o desastre teria perseguido e tentado atropelar duas travestis com as quais estava acompanhando.
Quatro dias após o fato (dia 11 de abril), Victor compareceu ao 4º DP e registrou um Boletim de Ocorrência (B.O.) onde narrou ter sido vítima de uma tentativa de assalto pelas travestis a quem denominou de “amigas” de uma garota chamada Jéssica que ele conheceu numa boate, na Praia de Iracema, na madrugada daquele mesmo dia e deu carona as três. Disse ainda que, após deixar Jéssica em casa, seguiu com as outras duas jovens e estas teriam tentado assaltá-lo. Na fuga, teria atropelado o motociclista.
As imagens dos momentos que antecederam o crime de trânsito sugerem esta interpretação e o caso está sendo objeto de investigação policial no 4º DP (Pio XII), onde foi instaurado inquérito sobre a presidência do delegado José Munguba Neto.
Um laudo pericial particular anexado aos autos e produzido pelo perito criminal Ranvier Feitosa Aragão, atesta que o crime ocorreu por conta da atitude do guiador do automóvel na sua conduta na direção do veículo. “As atitudes do condutor do automóvel foram de ataque e de perseguição continuada, facilmente comprovadas pela filmagem, que registra a marcha á ré, objetivando alcançar a “primeira amiga” (travesti) e pelo regresso ao local dos episódios em desabalada carreira, ocasião na qual colidiu com a motocicleta da inditosa vítima”, afirma Feitosa.
E concluiu que a causa da colisão foi “a conduta imprópria do condutor do automóvel, por conduzir o veículo pela contra-mão de direção, animado de excessiva velocidade e, sobretudo, por conduta temerária, atitude errada e perigosa, por assumir riscos desnecessariamente”.
Em nome da família da vítima, o caso está sendo acompanhado pelo advogado Artur Feitosa Arrais Martins.
Veja aqui o vídeo do momento do crime.
#transfobia#travesti#transgenero#trans#violencia#crime#homicidio#assassinato#generocidio#feminicidio#mqdiversidade#mqbrasil
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Mulher trans Samilly Guimarães é assassinada a tiros aos 22 anos no RJ
A mulher trans Samilly Guimarães, de 22 anos, foi assassinada na madrugada de sexta-feira (21) em Belford Roxo, no Rio de Janeiro. Ela foi baleada quando passava pela Avenida Atlântica, às margens do rio Botas. Samilly foi abordada por ocupantes de um carro e recebeu um tiro no peito e outro na cabeça. Ela foi enterrada na tarde de sábado (22). A morte é investigada pela Divisão de Homicídios da Baixada Fluminese (DHBF) e diligências foram realizadas para identificar a motivação e a autoria do crime. Até o momento, nenhum suspeito foi localizado ou foi preso. De acordo com os amigos da vítima, que lamentaram a morte nas redes sociais, o motivo do assassinato foi transfobia – preconceito, intolerância e ódio contra a identidade de gênero de pessoas trans. E a hipótese ganha força porque nenhum pertence da vítima foi levado após o assassinato. O delegado titular da Divisão de Homicídios da Baixada Fluminense, Giniton Lages, vai receber na próxima semana representantes do programa Rio Sem Homofobia para falar sobre a morte de Samilly e de outros crimes contra a população LGBT. Em entrevista ao Extra, Neno Ferreira declarou que casos semelhantes têm ocorrido na Baixada e é o quarto envolvendo a população trans no RJ. Em entrevista ao R7, a secretaria de Articulação Política da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais) Bruna Benevides declara que há dificuldade de tipificar os crimes contra transfobia, mesmo quando fica nítidos os crimes de ódio contra a travesti, mulher transexual, homem trans e não bináries. “Falta interesse quando se trata das pessoas trans (sempre julgam como se tivéssemos feito algo para justificar a morte e encerrar o caso), ninguém chora nossas perdas”, disse.
#lgbt#lgbtq#lgbtqiap#transfobia#transgenerocidio#transgenero#transfeminicidio#generocidio#homocidio#trans#mqdiversidade#mqbrasil
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