#garça-branca-grande
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great egret (Ardea alba) by Zezo Aparecido
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Uma batalha perdida
#ardea alba#garça-branca-grande#great egret#bubulcus ibis#garça-vaqueira#cattle egret#animal#bird#human#hurt#multiple bird species#sky#upload
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i think it's a great egret (Ardea alba)
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Great White Egret - Garça-branca-grande (Ardea alba)
Vila Franca de Xira/Portugal (25/10/2024)
[Nikon D500; AF-S Nikkor 500mm F5,6E PF ED VR; 1/2500s; F5,6; 500 ISO]
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Passeios de Observação de Aves em Porto Alegre e Região
Porto Alegre e sua região são destinos ideais para os amantes da natureza e da observação de aves. Com uma diversidade impressionante de espécies, as áreas naturais ao redor da cidade são perfeitas para quem deseja mergulhar no universo da avifauna. Seja você um observador iniciante ou experiente, a capital gaúcha e seus arredores oferecem passeios incríveis para explorar a riqueza da fauna local. Descubra os melhores lugares para fazer passeios de observação de aves em Porto Alegre e região.
Parque Natural Morro do Osso: O Refúgio das Aves
O Parque Natural Morro do Osso, localizado na zona sul de Porto Alegre, é um dos melhores locais para a observação de aves na cidade. Com uma vasta área de vegetação nativa e trilhas que permitem a exploração da natureza, o parque abriga diversas espécies de aves, como sabiás, tucanos e beija-flores. Além de ser um local ideal para quem busca tranquilidade e um contato direto com a natureza, o parque oferece uma excelente infraestrutura para quem deseja fazer observações durante suas caminhadas pelas trilhas.
Parque Natural da Redenção: Um Ponto de Encontro de Aves Urbanas
O Parque Farroupilha, mais conhecido como Redenção, é outro local em Porto Alegre que oferece ótimas oportunidades para a observação de aves. Com amplos espaços verdes e vegetação variada, o parque atrai diversas espécies de aves, incluindo martim-pescadores e várias aves migratórias. Além disso, a proximidade com a vida urbana não impede que o parque seja um refúgio para muitas espécies que buscam alimento e abrigo na região. O Redenção é uma excelente opção para quem deseja observar aves enquanto aproveita o ambiente tranquilo e agradável do parque.
Lagoa do Peixe: Aves Migratórias em Grande Abundância
A cerca de 130 quilômetros de Porto Alegre, a Lagoa do Peixe é um dos maiores pontos de observação de aves da região sul do Brasil. Considerada uma das mais importantes áreas de preservação de aves migratórias da América do Sul, a Lagoa do Peixe é o lar de uma infinidade de espécies, como garças, íbis e aves marinhas. Durante a temporada de migração, o local se torna ainda mais fascinante, com grandes concentrações de aves que passam pela região. A Lagoa do Peixe é uma das melhores opções para quem deseja uma experiência imersiva de observação de aves em um ambiente natural de tirar o fôlego.
Parque Estadual de Itapuã: Um Paraíso para os Observadores de Aves
O Parque Estadual de Itapuã, localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Alegre, é outro excelente destino para quem deseja praticar a observação de aves. O parque abriga uma grande variedade de espécies, com destaque para aves aquáticas, como patos e garças, além de uma diversidade de aves nativas da região. As trilhas dentro do parque permitem que os visitantes se aproximem das aves sem perturbá-las, tornando o passeio mais enriquecedor. O Parque de Itapuã é perfeito para quem busca um passeio tranquilo e repleto de oportunidades para fotografar e observar aves em seu habitat natural.
Ilha das Pedras Brancas: Um Destino Único para os Amantes de Aves
A Ilha das Pedras Brancas, localizada na zona sul de Porto Alegre, é um ponto de observação de aves menos conhecido, mas igualmente fascinante. Com uma rica biodiversidade, a ilha é o lar de várias espécies de aves, principalmente aquelas que habitam áreas de vegetação de restinga. A região é um verdadeiro santuário para quem gosta de observar aves em um ambiente selvagem e pouco explorado. Os passeios de barco até a ilha oferecem uma experiência única de observação, com a chance de ver aves em seu habitat natural, além de outras espécies de fauna local.
Observação de Aves no Delta do Jacuí
A região do Delta do Jacuí, situada entre Porto Alegre e a cidade de Guaíba, é um dos melhores locais para a observação de aves na área metropolitana. Com áreas de manguezais, pântanos e lagos, o delta oferece uma variedade incrível de aves aquáticas, como socós e martim-pescadores. Os passeios de barco no delta são uma maneira fantástica de explorar esse ecossistema único, enquanto observa uma infinidade de aves em sua rotina diária. Os guias especializados ajudam os visitantes a identificar as diferentes espécies e a compreender o comportamento das aves na região.
Passeios Guiados: Para uma Experiência Completa
Para os iniciantes ou para quem busca uma experiência mais profunda, os passeios guiados são uma excelente opção. Diversas agências de turismo e profissionais especializados oferecem passeios de observação de aves em Porto Alegre e nas regiões vizinhas, proporcionando uma experiência mais enriquecedora. Os guias experientes não só ajudam a identificar as aves, mas também compartilham informações sobre o comportamento, os hábitos e a importância ecológica das espécies observadas.
Hospedagem para Observadores de Aves
Após um dia explorando as maravilhas naturais de Porto Alegre e seus arredores, nada melhor do que descansar em um ambiente confortável. O Hotel Nacional Inn Porto Alegre oferece acomodações acolhedoras e bem localizadas, com fácil acesso a várias das principais áreas de observação de aves da cidade e região. Com serviços de qualidade e uma infraestrutura moderna, o hotel é ideal para quem busca relaxamento e conforto após um dia de exploração da natureza.
Mais informações sobre hospedagem: https://www.nacionalinn.com.br/hoteis/hotel-nacional-inn-porto-alegre.
Para mais dicas sobre turismo e natureza em Porto Alegre, acesse o blog: https://blog.nacionalinn.com.br.
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Passeios de Observação de Aves em Porto Alegre e Região
Porto Alegre e sua região são destinos ideais para os amantes da natureza e da observação de aves. Com uma diversidade impressionante de espécies, as áreas naturais ao redor da cidade são perfeitas para quem deseja mergulhar no universo da avifauna. Seja você um observador iniciante ou experiente, a capital gaúcha e seus arredores oferecem passeios incríveis para explorar a riqueza da fauna local. Descubra os melhores lugares para fazer passeios de observação de aves em Porto Alegre e região.
Parque Natural Morro do Osso: O Refúgio das Aves
O Parque Natural Morro do Osso, localizado na zona sul de Porto Alegre, é um dos melhores locais para a observação de aves na cidade. Com uma vasta área de vegetação nativa e trilhas que permitem a exploração da natureza, o parque abriga diversas espécies de aves, como sabiás, tucanos e beija-flores. Além de ser um local ideal para quem busca tranquilidade e um contato direto com a natureza, o parque oferece uma excelente infraestrutura para quem deseja fazer observações durante suas caminhadas pelas trilhas.
Parque Natural da Redenção: Um Ponto de Encontro de Aves Urbanas
O Parque Farroupilha, mais conhecido como Redenção, é outro local em Porto Alegre que oferece ótimas oportunidades para a observação de aves. Com amplos espaços verdes e vegetação variada, o parque atrai diversas espécies de aves, incluindo martim-pescadores e várias aves migratórias. Além disso, a proximidade com a vida urbana não impede que o parque seja um refúgio para muitas espécies que buscam alimento e abrigo na região. O Redenção é uma excelente opção para quem deseja observar aves enquanto aproveita o ambiente tranquilo e agradável do parque.
Lagoa do Peixe: Aves Migratórias em Grande Abundância
A cerca de 130 quilômetros de Porto Alegre, a Lagoa do Peixe é um dos maiores pontos de observação de aves da região sul do Brasil. Considerada uma das mais importantes áreas de preservação de aves migratórias da América do Sul, a Lagoa do Peixe é o lar de uma infinidade de espécies, como garças, íbis e aves marinhas. Durante a temporada de migração, o local se torna ainda mais fascinante, com grandes concentrações de aves que passam pela região. A Lagoa do Peixe é uma das melhores opções para quem deseja uma experiência imersiva de observação de aves em um ambiente natural de tirar o fôlego.
Parque Estadual de Itapuã: Um Paraíso para os Observadores de Aves
O Parque Estadual de Itapuã, localizado a cerca de 40 quilômetros de Porto Alegre, é outro excelente destino para quem deseja praticar a observação de aves. O parque abriga uma grande variedade de espécies, com destaque para aves aquáticas, como patos e garças, além de uma diversidade de aves nativas da região. As trilhas dentro do parque permitem que os visitantes se aproximem das aves sem perturbá-las, tornando o passeio mais enriquecedor. O Parque de Itapuã é perfeito para quem busca um passeio tranquilo e repleto de oportunidades para fotografar e observar aves em seu habitat natural.
Ilha das Pedras Brancas: Um Destino Único para os Amantes de Aves
A Ilha das Pedras Brancas, localizada na zona sul de Porto Alegre, é um ponto de observação de aves menos conhecido, mas igualmente fascinante. Com uma rica biodiversidade, a ilha é o lar de várias espécies de aves, principalmente aquelas que habitam áreas de vegetação de restinga. A região é um verdadeiro santuário para quem gosta de observar aves em um ambiente selvagem e pouco explorado. Os passeios de barco até a ilha oferecem uma experiência única de observação, com a chance de ver aves em seu habitat natural, além de outras espécies de fauna local.
Observação de Aves no Delta do Jacuí
A região do Delta do Jacuí, situada entre Porto Alegre e a cidade de Guaíba, é um dos melhores locais para a observação de aves na área metropolitana. Com áreas de manguezais, pântanos e lagos, o delta oferece uma variedade incrível de aves aquáticas, como socós e martim-pescadores. Os passeios de barco no delta são uma maneira fantástica de explorar esse ecossistema único, enquanto observa uma infinidade de aves em sua rotina diária. Os guias especializados ajudam os visitantes a identificar as diferentes espécies e a compreender o comportamento das aves na região.
Passeios Guiados: Para uma Experiência Completa
Para os iniciantes ou para quem busca uma experiência mais profunda, os passeios guiados são uma excelente opção. Diversas agências de turismo e profissionais especializados oferecem passeios de observação de aves em Porto Alegre e nas regiões vizinhas, proporcionando uma experiência mais enriquecedora. Os guias experientes não só ajudam a identificar as aves, mas também compartilham informações sobre o comportamento, os hábitos e a importância ecológica das espécies observadas.
Hospedagem para Observadores de Aves
Após um dia explorando as maravilhas naturais de Porto Alegre e seus arredores, nada melhor do que descansar em um ambiente confortável. O Hotel Nacional Inn Porto Alegre oferece acomodações acolhedoras e bem localizadas, com fácil acesso a várias das principais áreas de observação de aves da cidade e região. Com serviços de qualidade e uma infraestrutura moderna, o hotel é ideal para quem busca relaxamento e conforto após um dia de exploração da natureza.
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jpo 2
CAPÍTULO 16: OS DEUSES SOFREM GOLPES MORTAIS, MAITREYA SUBJUGA O DEMÔNIO
Vamos continuar a história com Sun Wukong, que, sem opções restantes, subiu em uma nuvem auspiciosa e voou diretamente para o sul, em direção ao Monte Wudang, na região de Nanzhan Buzhou, para buscar a ajuda do Venerável Exterminador de Demônios, Zhenwu, na esperança de libertar Tang Sanzang, Zhu Bajie, Sha Wujing, e os soldados celestiais da calamidade que enfrentavam. Ele não parou nem por um momento e, em um único dia, já avistava o reino celestial do mestre Zhenwu. Ele desceu suavemente da nuvem e olhou ao redor, admirando o local:
Um lugar majestoso no sudeste, uma montanha sagrada no centro do céu. O pico de Lótus eleva-se imponente, e a Cordilheira de Ziguai é majestosa. As águas de Nove Rios fluem para longe, ligando-se às montanhas de Yizhen. No alto, há uma caverna celestial do grande vazio, e um pátio sagrado de jade e rubi. Os sinos de ouro das 36 mansões ressoam, enquanto milhares de devotos entram para prestar suas oferendas. Shun e Yu ofereciam seus sacrifícios aqui, e inscrições em jade e livros dourados eram lidos. Pássaros azuis voavam entre os pavilhões, e bandeiras vermelhas tremulavam com graça. O nome desta montanha ecoa por todo o universo, e a visão celestial abre os portões do paraíso. Árvores de ameixa florescem em abundância, e ervas imortais cobrem as encostas. Dragões escondem-se nos vales, e tigres repousam nas falésias. A paz permeia o ambiente, enquanto veados domesticados caminham ao lado das pessoas. Garças brancas descansam entre as nuvens junto a antigos ciprestes, e grifos azuis e fênix vermelhas cantam ao sol. O mestre de Jade vive em um verdadeiro reino celestial, e o portão dourado da benevolência governa o mundo.
O mestre supremo do lugar, Zhenwu, era o filho do Rei Jinglu e da Rainha Shansheng, que sonhou em engolir a luz do sol e, após catorze meses de gestação, deu à luz Zhenwu ao meio-dia do primeiro dia do terceiro mês do ano Jiachen, durante o primeiro ano da era Kaihuang. Sobre ele, podemos dizer:
Desde jovem, ele era corajoso e destemido, e quando cresceu, tornou-se espiritual e sábio. Ele não assumiu o trono, dedicando-se inteiramente ao cultivo espiritual. Seus pais não podiam contê-lo, e ele abandonou o palácio real. Ele mergulhou no estudo profundo e na meditação, nas montanhas. Completando sua prática, ele ascendeu aos céus em plena luz do dia. O Imperador de Jade lhe concedeu o título de Zhenwu, o Exterminador de Demônios. Ele responde ao chamado da espiritualidade suprema, com a união da tartaruga e da serpente. Ele é reverenciado por todas as criaturas, e seu poder é inigualável. Ele vê tanto o oculto quanto o manifesto, e nada escapa à sua visão. Ele corta os demônios do início ao fim dos tempos, subjugando todas as forças malignas.
Sun Wukong, enquanto admirava a paisagem celestial, logo chegou ao primeiro, segundo e terceiro portões celestiais. Quando finalmente chegou ao Palácio Taihe, viu uma luz auspiciosa e uma aura sagrada, cercada por quinhentos oficiais espirituais. Esses oficiais vieram à frente e perguntaram: "Quem é você?" Sun Wukong respondeu: "Eu sou Sun Wukong, o Grande Sábio Igual aos Céus, e venho aqui para ver o mestre Zhenwu." Ao ouvirem isso, os oficiais imediatamente relataram ao mestre, que desceu do palácio para encontrar Sun Wukong. Sun Wukong fez uma reverência e disse: "Vim aqui pedir ajuda." Zhenwu perguntou: "O que aconteceu?" Sun Wukong explicou: "Enquanto protegia Tang Sanzang em sua jornada para o oeste, nos deparamos com muitos perigos. Em Xiniu Hezhou, encontramos uma montanha chamada Pequeno Paraíso Ocidental, onde havia um templo conhecido como Pequeno Templo do Trovão. Um demônio se disfarçou de Buda e meu mestre, ao ver os arhat, kinnaras, monges e santos em fila, acreditou que fosse o verdadeiro Buda e se prostrou para venerá-los, mas foi capturado e amarrado. Eu, por não ter ficado alerta, fui preso dentro de uma tigela de ouro, sem nenhuma fenda ou brecha, selada como uma pinça. Felizmente, Jiedi, o mensageiro celestial, informou ao Imperador de Jade, que enviou as 28 constelações para me resgatar, mas não conseguiram abrir a tigela. Finalmente, o Dragão Dourado conseguiu enfiar seu chifre na tigela e me libertar. Eu quebrei a tigela e acordei o demônio. Durante a batalha, o demônio lançou uma bolsa mágica sobre mim, capturando-me, juntamente com as 28 constelações e os cinco guardiões celestiais. Fui amarrado novamente, mas consegui escapar durante a noite e libertei meu mestre e os deuses. No entanto, quando fui procurar as bagagens sagradas, despertei o demônio, e uma nova batalha começou. O demônio lançou sua bolsa mágica mais uma vez, e eu, reconhecendo o perigo, fugi. Todos os outros foram capturados novamente. Não tenho mais recursos, então vim pedir sua ajuda, mestre Zhenwu."
Zhenwu respondeu: "Eu, no passado, comandei as forças celestiais no norte, subjugando os demônios sob o comando do Imperador de Jade. Mais tarde, recebi a ordem do Mestre Primordial e, com a ajuda de deuses e criaturas, subjuguei os demônios do nordeste. Agora, vivo em paz no Monte Wudang, e a terra está tranquila e segura. Mas vejo que os demônios estão causando problemas no sul de Nanzhan Buzhou e no norte de Julu Zhou. Como você veio me pedir ajuda, não posso recusar. Embora eu não tenha recebido ordens diretas do céu, e isso me impeça de mobilizar exércitos celestiais, darei a você o auxílio de duas de minhas divindades: a Tartaruga e a Serpente, juntamente com cinco dragões poderosos. Eles irão com você para capturar o demônio e salvar seu mestre."
Sun Wukong agradeceu ao mestre Zhenwu e, acompanhado pela Tartaruga, pela Serpente e pelos cinco dragões, partiu de volta para o território de Xiniu Hezhou. Em pouco tempo, chegaram ao Pequeno Templo do Trovão e, descendo das nuvens, foram diretamente para o portão da montanha para desafiar o demônio.
Dentro do templo, o Grande Rei Sobrancelha Amarela estava reunido com seus seguidores no salão principal, e disse: "Já faz dois dias que Sun Wukong não apareceu. Será que ele foi buscar reforços?" Mal havia terminado de falar, um pequeno demônio entrou apressado pela porta da frente e relatou: "Sun Wukong está lá fora com alguns dragões, uma tartaruga e uma serpente, chamando-o para lutar!" O demônio exclamou: "Como esse macaco conseguiu recrutar dragões, tartarugas e serpentes? De onde vêm essas criaturas?" Ele imediatamente vestiu sua armadura e saiu correndo pelos portões da montanha, gritando: "Quem são vocês, dragões e serpentes, que ousam invadir meu domínio celestial?"
Os cinco dragões e os dois guerreiros, a Tartaruga e a Serpente, eram impressionantes, com um espírito formidável. Eles gritaram em resposta: "Seu demônio insolente! Somos os cinco dragões e os dois generais da Tartaruga e da Serpente, servos do Venerável Exterminador de Demônios do Palácio Taihe no Monte Wudang. Fomos convocados pelo Grande Sábio Sun Wukong para capturá-lo. Renda-se imediatamente, liberte Tang Sanzang e os deuses, e pouparemos sua vida. Caso contrário, destruiremos todos os monstros desta montanha e reduziremos seus palácios a cinzas." O demônio, enfurecido ao ouvir essas palavras, gritou: "Suas criaturas, o que podem fazer com seu poder insignificante? Preparem-se para minha maça!"
Os cinco dragões invocaram nuvens e chuvas, enquanto a Tartaruga e a Serpente levantaram areia e poeira, e todos brandiram suas armas para atacar o demônio. Sun Wukong também entrou na batalha com seu bastão de ferro. Assim começou uma feroz luta:
O demônio feroz empunha sua arma, enquanto Sun Wukong busca reforços. O demônio domina o palácio, disfarçando-se de Buda; Sun Wukong viaja a um reino distante para buscar dragões. A Tartaruga e a Serpente controlam os elementos da água e do fogo, enquanto o demônio empunha sua lâmina afiada. Os cinco dragões, sob ordens celestiais, avançam pelo oeste, enquanto Sun Wukong se prepara para recuperar seu mestre. Espadas e lanças brilham como relâmpagos, e as armas cintilam como arco-íris. A maça do demônio é poderosa e resistente, enquanto o bastão de Sun Wukong responde à sua vontade. O som dos golpes ressoa como fogos de artifício, e o tilintar das armas soa como ouro sendo golpeado. Água e fogo se unem para combater o demônio, enquanto armas cercam o espírito maligno. Os gritos de guerra assustam lobos e tigres, e o clamor sacode os deuses e espíritos. A batalha se intensifica, sem um vencedor claro, e o demônio recorre a seus tesouros mágicos.
Sun Wukong liderou os cinco dragões e os dois guerreiros, a Tartaruga e a Serpente, em uma batalha contra o demônio durante meia hora. Nesse momento, o demônio tirou sua bolsa mágica, o que assustou Sun Wukong, que gritou: "Cuidado, todos!" Os dragões, a Tartaruga e a Serpente, sem saber do perigo, pararam de lutar e se aproximaram. O demônio então lançou a bolsa com um movimento rápido, e Sun Wukong, vendo o perigo, não teve tempo para se preocupar com os outros e fugiu para o céu em um salto. O demônio, por sua vez, capturou os cinco dragões, a Tartaruga e a Serpente na bolsa e retornou vitorioso ao templo, onde os amarrou e os trancou na caverna subterrânea.
Sun Wukong desceu das nuvens e pousou, exausto e abatido, no topo de uma montanha, lamentando: "Esse monstro é realmente poderoso." Sem perceber, ele fechou os olhos e caiu em um leve sono. De repente, ouviu alguém chamá-lo: "Grande Sábio, não adormeça! Rápido, vá buscar ajuda, pois a vida de seu mestre está por um fio!" Sun Wukong acordou com um sobressalto e viu que era o Deus Supervisor do Sol. Sun Wukong, irritado, gritou: "Você, Deus menor, onde esteve todo esse tempo se alimentando de sangue, sem aparecer para cumprir seus deveres? E agora vem me perturbar! Estique sua bengala para que eu a quebre em dois para aliviar minha frustração!" O Deus Supervisor, apavorado, fez uma reverência e disse: "Grande Sábio, você é um imortal alegre, por que deveria se sentir tão frustrado? Nós, deuses, já havíamos recebido ordens da Bodhisattva Guanyin para proteger Tang Sanzang em segredo, junto com os deuses locais, e não ousamos nos afastar dele por um momento sequer. É por isso que não viemos visitá-lo regularmente. Como pode me culpar por isso?"
Sun Wukong perguntou: "Se vocês estão protegendo, como é que meu mestre, meus irmãos, os deuses estelares e os guardiões celestiais foram capturados pelo demônio e agora estão sofrendo?" O Deus Supervisor respondeu: "Seu mestre e seus irmãos estão pendurados sob a varanda do salão principal, enquanto os deuses estelares estão presos na caverna subterrânea. Nos últimos dois dias, não ouvimos notícias do Grande Sábio, e só agora soubemos que o demônio capturou os dragões, a Tartaruga e a Serpente, e os trancou na caverna subterrânea. Foi então que percebi que o Grande Sábio havia pedido ajuda a eles, e vim procurá-lo. Por favor, não descanse, vá rapidamente buscar mais reforços."
Ao ouvir isso, Sun Wukong não pôde evitar derramar lágrimas de vergonha e tristeza, dizendo: "Agora me sinto envergonhado de retornar ao Palácio Celestial e de enfrentar o Mestre do Mar; temo perguntar à Bodhisattva e me preocupo em ver o semblante do Buda. Os que foram capturados agora são os dragões, a Tartaruga e a Serpente, servos do Mestre Zhenwu. Não sei a quem mais recorrer para pedir ajuda. O que devo fazer?" O Deus Supervisor sorriu e disse: "Grande Sábio, acalme-se. Lembrei-me de um exército poderoso que certamente pode subjugar o demônio. Quando o Grande Sábio foi ao Monte Wudang, isso ainda estava na região de Nanzhan Buzhou. Esse exército está localizado no Monte Xuanyi, na cidade de Pizhou, atualmente conhecida como Sizhou. Lá reside o Mestre do Reino, o Bodhisattva Wang, que possui grandes poderes espirituais. Ele tem um discípulo chamado Príncipe Zhang, e quatro generais divinos que, no passado, subjugaram a Senhora dos Mares. Se você for pessoalmente pedir ajuda, ele certamente virá em seu auxílio e poderá capturar o demônio e salvar seu mestre." Sun Wukong ficou contente ao ouvir isso e disse: "Vá proteger meu mestre, não deixe que ele seja ferido. Eu vou imediatamente pedir ajuda."
Sun Wukong saltou para sua nuvem e voou rapidamente para longe do território do demônio, dirigindo-se diretamente para o Monte Xuanyi. Em pouco tempo, ele chegou ao local. Observando ao redor, ele viu que era realmente um lugar magnífico:
Ao sul, perto do rio Yangtze; ao norte, junto ao rio Huai; a leste, conectado ao mar; a oeste, adjacente ao Monte Fengfu. No topo da montanha havia torres imponentes, e nos vales, nascentes de água jorravam. Rochas imponentes e pinheiros majestosos decoravam a paisagem. Frutas frescas e flores desabrochando em abundância eram vistas por toda parte. As pessoas iam e vinham como formigas, e os barcos navegavam em fileiras como gansos voltando para casa. No topo, havia o Templo Ruiyan, o Palácio Dongyue, o Templo Wuxian, e o Templo Gushan, com sinos ressoando e incenso subindo ao céu. Também havia a Fonte de Cristal, o Vale das Cinco Torres, o Terraço dos Oito Imortais, e o Jardim das Flores de Damasco, com o brilho das montanhas e as cores das árvores refletindo na cidade de Pizhou. As nuvens brancas pairavam, e os pássaros cantavam suavemente. Comparado aos Montes Tai, Song, Heng e Hua, este lugar parecia um verdadeiro cenário celestial.
Sun Wukong, encantado com a beleza do lugar, atravessou o rio Huai e entrou na cidade de Pizhou, parando diante do portão do Templo Daxing. Ele viu um salão imponente, com corredores longos e decorados, e uma alta torre dourada erguendo-se no céu. Realmente era:
Erguendo-se para tocar as nuvens, alcançando o céu, olhando para cima, as urnas douradas brilhavam no espaço. Luz irradiando por todo o universo, sem sombra projetada nas paredes e cortinas. O vento fazia soar os sinos, trazendo a música celestial; o sol refletia nos dragões de gelo, criando uma imagem divina. Pássaros sagrados pousavam ocasionalmente para conversar, e ao longe, o rio Huai parecia infinito.
Sun Wukong, enquanto observava e caminhava, chegou ao segundo portão. O Bodhisattva Wang, já ciente de sua chegada, saiu com o Príncipe Zhang para recebê-lo. Depois das saudações, Sun Wukong explicou: "Estou protegendo Tang Sanzang em sua jornada para o oeste em busca das escrituras, mas no caminho encontramos um lugar chamado Pequeno Templo do Trovão, onde um demônio chamado Huangmei se disfarçou de Buda. Meu mestre, enganado, se prostrou diante dele e foi capturado. Eu também fui preso por uma tigela dourada, mas fui libertado graças aos deuses celestiais. Quebrei a tigela e lutei contra o demônio, mas ele lançou uma bolsa mágica que capturou os deuses, meu mestre, meus irmãos e a mim. Eu fui ao Monte Wudang para pedir ajuda ao Mestre Zhenwu, que enviou cinco dragões, a Tartaruga e a Serpente para capturar o demônio, mas eles também foram capturados pela bolsa mágica. Sem ter a quem recorrer, vim pedir ao Bodhisattva que mostre sua grande misericórdia, use seus poderes que subjugaram a Senhora dos Mares, e venha comigo para salvar meu mestre. Uma vez que tivermos as escrituras, elas serão transmitidas para a China, espalhando a sabedoria do Buda e promovendo o Dharma."
O Bodhisattva Wang respondeu: "O que você me contou hoje é verdadeiramente para o florescimento da fé budista, e eu deveria ir pessoalmente. No entanto, estamos no início do verão, e o rio Huai está em sua cheia. Acabei de subjugar o Grande Sábio Aquático, que se fortalece na presença da água. Se eu sair agora, temo que ele possa causar problemas novamente, e não haverá ninguém para contê-lo. Portanto, pedirei a meu discípulo que, junto com os quatro generais, vá ajudá-lo a subjugar o demônio e resgatar seu mestre."
Sun Wukong agradeceu, e junto com os quatro generais e o Príncipe Zhang, subiu nas nuvens e voltou ao Pequeno Paraíso Ocidental, indo direto ao Pequeno Templo do Trovão. O Príncipe Zhang empunhava uma lança branca, enquanto os quatro generais manejavam espadas de aço afiadas. Eles avançaram, gritando insultos ao demônio. Um pequeno demônio correu para informar o rei demônio, que imediatamente liderou seus seguidores, saindo com alvoroço e gritando: "Macaco, quem você trouxe desta vez?" Antes que Sun Wukong pudesse responder, o Príncipe Zhang ordenou que os quatro generais avançassem, e gritou: "Maldito demônio! Você tem coragem de não nos reconhecer?"
O rei demônio perguntou: "Quem é esse jovem general que ousa me desafiar?" O Príncipe Zhang respondeu: "Eu sou o discípulo do Mestre Wang, o Bodhisattva de Daxing, e lidero os quatro grandes generais sob suas ordens para capturá-lo." O rei demônio riu e disse: "Você, criança, que habilidades tem para ousar vir até aqui?" O Príncipe Zhang respondeu: "Se quer conhecer minhas habilidades, ouça bem:
Meu ancestral era rei do Reino de Sha, nas terras ocidentais, Desde jovem, sofri com doenças e desgraças, meu destino foi afetado por uma estrela maligna. Buscando a imortalidade, encontrei meu mestre e abandonei os remédios mundanos. Com uma pequena dose de elixir, curei minhas doenças e abandonei o trono para praticar o Dao. Alcancei a imortalidade, vivendo eternamente jovem. Participei da Assembléia do Dragão, voei aos templos budistas. Capturei monstros das águas, subjuguei dragões e tigres, protegendo as montanhas. Erigi torres budistas para guiar o povo, e minha sabedoria iluminou o mundo. Minha lança branca pode prender demônios, minha túnica monástica subjugou monstros. Agora, resido pacificamente em Pizhou, onde meu nome é famoso como o Pequeno Zhang!"
Ouvindo isso, o rei demônio riu levemente e disse: "Príncipe, você abandonou seu reino para seguir o Mestre Wang e aprender a arte da imortalidade. Tudo o que conseguiu foi capturar monstros no rio Huai, e agora, por que você daria ouvidos às mentiras de Sun Wukong, cruzando montanhas e rios para encontrar sua morte? Vamos ver se você realmente é imortal!"
O Príncipe Zhang, enraivecido por essas palavras, girou sua lança e atacou de frente; os quatro generais avançaram juntos, enquanto Sun Wukong balançava seu bastão de ferro e se juntava à luta. Mas o rei demônio, sem temor, brandia sua curta e resistente maça de dentes de lobo, bloqueando e contra-atacando habilmente. A batalha foi intensa:
O Príncipe Zhang brandia sua lança branca, Enquanto os quatro generais empunhavam suas afiadas espadas. Sun Wukong com seu bastão dourado, Juntos, eles cercaram o rei demônio.
O rei demônio possuía grande poder espiritual, Sem medo, bloqueava e contra-atacava com destreza. Sua maça de dentes de lobo era um tesouro budista, Inabalável contra espadas e lanças. O vento rugia furiosamente, E a atmosfera se tornava sombria e opressiva.
De um lado, havia quem usasse suas habilidades para lutar, Do outro, aqueles dedicados à busca do Dharma. A luta continuava feroz, com ataques e recuos, Nuvens de névoa escureciam o céu, A raiva e o ódio alimentavam a batalha, Mas nenhum conseguia a vitória.
Depois de muito tempo, sem que houvesse um vencedor, o demônio tirou novamente sua bolsa mágica. Sun Wukong gritou: "Cuidado, todos!" Mas o Príncipe Zhang e os outros não sabiam do perigo iminente. Com um movimento rápido, o demônio lançou a bolsa e capturou os quatro generais e o Príncipe Zhang, enquanto Sun Wukong, prevendo o perigo, fugiu antes de ser capturado. O rei demônio, vitorioso, retornou ao templo, onde amarrou seus prisioneiros e os trancou na caverna subterrânea.
Sun Wukong, em sua nuvem, subiu aos céus e observou o demônio recuando com seu exército e fechando as portas do templo. Ele desceu até uma encosta na montanha ocidental, triste e lamentando:
"Mestre, Desde que aceitei os ensinamentos, adentrei o mosteiro, Agradecido à Bodhisattva por salvar minha vida. Eu protegi você em sua jornada ao Oeste, em busca do Dao, Auxiliando na busca pelo Templo do Trovão. Eu pensei que o caminho seria tranquilo, Mas como poderia prever esses monstros implacáveis? Todos os meus esforços e planos falharam, E minhas súplicas no leste e no oeste foram em vão."
Enquanto Sun Wukong estava imerso em sua tristeza, de repente viu uma nuvem colorida descendo do sudoeste, trazendo uma chuva torrencial que encharcou a montanha. Uma voz chamou: "Wukong, você me reconhece?" Sun Wukong rapidamente correu para ver, e quem estava lá era:
Uma pessoa de orelhas grandes e rosto largo, Com ombros largos e uma barriga cheia, de constituição robusta. Com um sorriso caloroso que irradiava alegria, E olhos brilhantes que refletiam bondade. Suas mangas largas balançavam com facilidade, E seus sapatos de palha eram simples, mas ele exalava vigor. Ele era o mais exaltado na Terra da Suprema Felicidade, O venerável MaitreSun Wukong, ao ver Maitreya, imediatamente se prostrou e disse: "Grande Buda do Leste, para onde vai? Seu discípulo não conseguiu evitá-lo, mil desculpas, mil desculpas." Maitreya respondeu: "Eu vim aqui especialmente para lidar com o demônio do Pequeno Templo do Trovão." Sun Wukong, cheio de gratidão, perguntou: "Agradeço profundamente por sua grande benevolência. Posso perguntar, de onde veio esse demônio, e que tipo de criatura é ele? E o que é essa bolsa mágica que ele usa? Por favor, poderia me esclarecer?"
Maitreya explicou: "Ele é um servo meu, um jovem de sobrancelhas amarelas que costumava bater o sino em minha presença. No terceiro dia do terceiro mês, eu fui participar de uma reunião do Yuan Shi Tian Zun e deixei o jovem para cuidar do palácio. Ele, entretanto, roubou alguns dos meus tesouros e, ao se disfarçar de Buda, se transformou em um demônio. Essa bolsa mágica que ele usa é meu 'Saco de Sementes Humanas', um artefato pós-celestial, e a maça de dentes de lobo que ele usa é, na verdade, o martelo que ele utilizava para bater o sino." Ao ouvir isso, Sun Wukong exclamou: "Então, aquele monge sorridente deixou o jovem fugir, permitindo que ele se passasse por Buda e causasse problemas para mim. Não é de admirar que haja uma certa falta de disciplina em sua casa." Maitreya riu e disse: "Sim, foi minha negligência que permitiu isso, mas também é parte do destino que você e seus discípulos precisassem passar por essa provação. Agora estou aqui para levá-lo de volta."
Sun Wukong perguntou: "Esse demônio tem grandes poderes, e você não tem nenhuma arma. Como pretende capturá-lo?" Maitreya sorriu e respondeu: "Eu já preparei uma cabana de palha no sopé desta montanha, onde cultivo algumas frutas. Você deve desafiá-lo para uma batalha, e durante a luta, finge que está perdendo e o atrai para minha plantação de melões. Enquanto isso, transforme-se em um grande melão maduro. Quando ele vier, certamente pegará o melão para comer, e assim que ele o devorar, você estará dentro dele. Dentro do estômago dele, você poderá fazer o que quiser. Nesse momento, tomarei sua bolsa mágica e o capturarei de volta." Sun Wukong, entusiasmado com o plano, perguntou: "O plano é excelente, mas como você vai reconhecer o melão em que eu me transformei? E como podemos garantir que ele me seguirá até lá?"
Maitreya riu e disse: "Eu sou o grande mestre que governa este mundo, com uma visão espiritual que pode ver tudo. Não importa em que você se transforme, eu saberei. Mas o único problema é garantir que o demônio o siga. Para isso, vou lhe ensinar uma técnica." Sun Wukong, curioso, perguntou: "Ele certamente tentará me capturar com sua bolsa mágica. Como posso fazê-lo me seguir? Que técnica é essa?" Maitreya riu novamente e disse: "Estenda sua mão." Sun Wukong estendeu sua mão esquerda, e Maitreya, com o dedo indicador direito, molhou-o com um pouco de saliva divina e escreveu o caractere "禁" (que significa "proibição") na palma de Sun Wukong, instruindo-o a fechar o punho. Maitreya explicou: "Quando você encontrar o demônio, abra a mão na frente dele, e ele o seguirá."
Sun Wukong, satisfeito, agradeceu pela instrução. Com uma mão segurando firmemente o bastão de ferro, ele foi diretamente para fora dos portões do templo e gritou em voz alta: "Demônio, seu avô Sun está de volta! Saia e enfrente-me se tiver coragem!" Os pequenos demônios correram para informar o rei demônio, que perguntou: "Ele trouxe mais reforços desta vez?" Os pequenos demônios responderam: "Não, ele está sozinho." O rei demônio riu e disse: "Esse macaco está sem recursos, sem ninguém para recorrer. Ele definitivamente veio aqui para encontrar a morte." Ele então se preparou, pegou suas armas e saiu, dizendo: "Sun Wukong, desta vez você não escapará!" Sun Wukong, furioso, gritou: "Seu demônio miserável, quem disse que eu não escaparei?" O rei demônio respondeu: "Vejo que você está sem opções, sem ninguém para ajudar, e veio sozinho. Se eu te capturar agora, não haverá mais deuses para te salvar, por isso digo que você não escapará."
Sun Wukong respondeu: "Você, demônio tolo, pare de falar besteiras e receba meu golpe!" O rei demônio, ao ver que Sun Wukong estava empunhando o bastão com apenas uma mão, riu e disse: "Esse macaco está tentando algo novo, usando uma só mão para segurar o bastão. Que tolice!" Sun Wukong respondeu: "Seu tolo, você não aguentaria se eu usasse as duas mãos. Se você não usar sua bolsa mágica, mesmo que me enfrente com mais três ou cinco demônios, você não poderá derrotar o velho Sun!" O rei demônio, ouvindo isso, disse: "Muito bem, desta vez não usarei minha bolsa mágica. Vamos lutar de verdade e ver quem vence!" Ele então levantou sua maça de dentes de lobo e avançou para a luta.
Sun Wukong abriu sua mão, revelando o caractere "禁" e, em seguida, empunhou o bastão com ambas as mãos. O demônio, sob a influência da magia, não pensou em usar a bolsa mágica e se concentrou apenas em lutar com sua maça. Sun Wukong fingiu uma retirada e começou a fugir em direção ao sopé da montanha oeste, com o demônio o seguindo de perto.
Quando Sun Wukong avistou o campo de melões, ele rolou e se transformou em um grande melão maduro, suculento e doce. O demônio parou, olhando ao redor, sem saber para onde Sun Wukong havia ido. Ele se aproximou da cabana e gritou: "Quem cultiva esses melões?" Maitreya, disfarçado como um velho agricultor, saiu da cabana e respondeu: "Grande rei, esses melões foram plantados por mim." O demônio perguntou: "Há algum melão maduro?" Maitreya respondeu: "Sim, há um que está bem maduro." O demônio ordenou: "Pegue um para mim, estou com sede." Maitreya imediatamente pegou o melão em que Sun Wukong havia se transformado e o entregou ao demônio. O demônio, sem suspeitar de nada, pegou o melão, abriu a boca e deu uma grande mordida. Sun Wukong aproveitou a oportunidade para deslizar rapidamente pela garganta do demônio e, uma vez dentro de seu estômago, começou a causar o maior caos: arranhando o intestino, revirando as entranhas, causando uma dor excruciante. O demônio rolava pelo campo de melões, contorcendo-se de dor, como se estivesse em uma eira. Ele gritava: "Estou acabado, estou acabado! Alguém, por favor, me ajude!"
Maitreya, agora em sua forma verdadeira, rindo e sorrindo, disse: "Criatura maligna, você me reconhece?" O demônio, ao levantar a cabeça e ver Maitreya, ficou aterrorizado. Ele imediatamente caiu de joelhos, segurando a barriga com as mãos, e começou a bater a cabeça no chão, implorando: "Senhor, por favor, poupe minha vida, poupe minha vida, nunca mais farei isso novamente!" Maitreya se aproximou, pegou a bolsa mágica do demônio e tomou a maça de dentes de lobo. Ele então disse: "Sun Wukong, em consideração a mim, poupe a vida dele."ya, o Buda Sorridente.
Sun Wukong, ainda cheio de rancor e raiva, começou a socar e chutar dentro do estômago do demônio, causando-lhe uma dor insuportável. O demônio caiu ao chão, incapaz de suportar a agonia. Maitreya, vendo a situação, disse: "Wukong, ele já aprendeu a lição. Perdoe-o, por favor." Sun Wukong então gritou: "Abra bem a boca para que o velho Sun possa sair!" Embora o demônio estivesse com dores terríveis no estômago, ele ainda não havia perdido toda a esperança. Como diz o ditado: "Enquanto o coração não se quebra, a morte não chega; quando a flor murcha e as folhas caem, a raiz também morre." Ao ouvir Sun Wukong pedir para abrir a boca, o demônio, suportando a dor, abriu bem a boca. Sun Wukong então saltou para fora e voltou à sua forma original, já segurando o bastão, pronto para atacar novamente. No entanto, Maitreya rapidamente capturou o demônio na bolsa mágica e a pendurou em seu cinto. Com o martelo de sino em mãos, ele repreendeu: "Criatura maligna! Você roubou o sino de ouro, onde ele está?" O demônio, em desespero dentro da bolsa, respondeu: "O sino de ouro foi quebrado por Sun Wukong." Maitreya disse: "Se o sino foi quebrado, onde estão os pedaços de ouro?" O demônio respondeu: "Os pedaços de ouro estão empilhados no salão, sob o trono de lótus."
Maitreya, ainda segurando a bolsa mágica e o martelo, riu e disse: "Wukong, vamos procurar o ouro e recuperá-lo." Sun Wukong, impressionado com o poder de Maitreya, não ousou hesitar e guiou Maitreya até a montanha, retornando ao templo. Ao chegarem, encontraram os portões fechados. Maitreya, com um toque do martelo, abriu os portões. Ao entrarem, perceberam que os pequenos demônios, ao saberem que o grande demônio havia sido capturado, estavam se preparando para fugir. Sun Wukong, ao ver isso, atacou cada demônio que encontrou, matando centenas deles. Quando os demônios morreram, todos retornaram à sua forma original: eram espíritos da montanha, monstros da floresta, bestas selvagens e pássaros demoníacos. Maitreya reuniu os pedaços de ouro, soprou um pouco de ar celestial e recitou um encantamento, restaurando o sino de ouro à sua forma original. Ele então se despediu de Sun Wukong e, montado em sua nuvem auspiciosa, retornou ao Paraíso da Suprema Felicidade.
Depois disso, Sun Wukong finalmente libertou Tang Sanzang, Zhu Bajie e Sha Wujing. Zhu Bajie, que estava faminto após dias pendurado, não perdeu tempo em agradecer a Sun Wukong. Em vez disso, foi diretamente para a cozinha procurar comida. Lá, ele encontrou o almoço que o demônio havia preparado, mas não teve tempo de comer antes de ser interrompido por Sun Wukong. Zhu Bajie rapidamente comeu metade de uma panela de comida e trouxe duas tigelas para que seu mestre e irmãos também pudessem comer. Só depois de estarem alimentados é que Zhu Bajie agradeceu a Sun Wukong. Tang Sanzang perguntou sobre a origem do demônio, e Sun Wukong explicou toda a história, desde a ida ao Monte Wudang para pedir ajuda a Zhenwu, até a intervenção final de Maitreya. Tang Sanzang, ouvindo a história, expressou sua profunda gratidão e fez reverências aos céus, dizendo: "Discípulo, onde estão os deuses e santos que foram capturados?"
Sun Wukong respondeu: "Ontem, o Deus Supervisor do Sol me disse que todos estavam presos na caverna subterrânea." Ele então chamou: "Zhu Bajie, venha comigo para libertá-los."
Zhu Bajie, agora fortalecido pela comida, pegou sua ferramenta de escavação e, junto com Sun Wukong, foram até a parte de trás do templo, onde abriram a caverna subterrânea e libertaram todos os prisioneiros, trazendo-os para fora do palácio. Tang Sanzang vestiu sua túnica de monge, fez reverências e agradeceu a cada um deles. Sun Wukong então escoltou os cinco dragões e os dois generais de volta ao Monte Wudang, o Príncipe Zhang e os quatro generais de volta à cidade de Pizhou, e, por fim, as 28 constelações de volta ao Palácio Celestial, liberando os guardiões e protetores de volta aos seus domínios.
Os discípulos passaram o resto do dia descansando, alimentaram o cavalo branco e arrumaram suas bagagens. Na manhã seguinte, ao partirem, incendiaram o templo, reduzindo os palácios, tronos e torres a cinzas. E assim, finalmente:
Sem mais preocupações ou amarras, seguiram em frente, Desfazendo as desgraças e os obstáculos, continuaram sua jornada.
Mas quando finalmente chegarão ao Grande Templo do Trovão? Isso só saberemos no próximo capítulo.
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Açores - Natureza bruta a ser graciosa
Agostinho Costa Mai-25-2024
Após mais de dez horas de viagem, intercaladas por paragens nos diversos aeroportos, pois haviam sido três os aviões que nos transportaram, chegáramos ao nosso final, a Graciosa. Lisboa, Aeroporto Humberto Delgado, Lages; Lages Ponta Delgada, Aeroporto João Paulo II; Ponta Delgada Graciosa.
Ilha Graciosa, que existe a partir de um vulcão há cerca de um milhão de anos. A cerca de vinte e oito mil ela ficou deveras graciosa! Ilha Branca devido ao traquito, uma rocha que cobre os seus montes. E que, segundo Raul Brandão, nas suas Ilhas Desconhecidas, a identificou… Uma de «quatro saindo do mar - a Graciosa dum verde muito tenro acabando dum lado e do outro em penhascos decorativos»!
Em Guadalupe, A Sra. Maria José Quadros, ao nos mostrar a mercearia-museu Tomás Betencourt, foi-nos declamando versos sobre a bela terra. Graciosamente bela, graciosamente graciosa, era a Graciosa! Ilha branca… aquela que surgira de uma rosa…Fora a fada que sobre o mar salgado deixara cair uma rosa. Rosa que sobre o mar adormecera e sonhara, sonhara. De tal sonho, ao acordar, encontrou-se rochedos, terra, vinhedos, jardins, flores, graciosa… Isto segundo a lenda. E a Sra. ainda nos serviu um saboroso lanchezinho, com diversos tipos de biscoito da Graciosa e um copinho de Angelica, um licor feito a partir do vinho.
Foi-nos concedido o privilégio de visitar a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, que resultara de uma primeira ermida. Fora erguida a ermida nos finais do século XVI para guardar a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe trazida do México por Domingos da Covilhã. Em 1713 iniciava-se a construção da actual igreja. O seu final aconteceu em 1756, pois entretanto, sobrevieram tremores de terra que impediam o avanço da construção.
Apresenta um estilo barroco açoriano, caracterizado pela sua fachada imponente em cantaria negra e pelo interior rico em talha dourada.
Possui um Órgão do século XVIII, construído pelo artista português José Leandros da Cunha. Foi o segundo órgão nos Açores.
Uma imagem de Nossa Senhora de Guadalupe é muito venerada no seu altar. Esta imagem desafia o meu espírito a voar pelos céus, a buscar o infinito, pois toda ela é um desafio de altitude e espiritualidade… vestido num tom de azul, talvez mais rosa velho com tons doirados, todo esvoaçante. Possui uma coroa toda em doirado, assim como um ramo de flores na mão direita. no braço esquerdo guarda o menino, sobre o coração.
Belo momento o da passagem pelo miradouro da Praia da areia Vermelha, do barro vermelho. Encostado ao paredão, uns seis metros sobre o mar, permitia ouvir o som do seu marulhar, bastante suave. Quatro ilhotas de um vermelho bem vivo espraiavam-se pelo azul do mar. O céu, não tão azul, pois eram mais as nuvens, pairava acima, com os pássaros que voavam em chilreio bem alegre. Pássaros, mar, céu nublado, onde de vez em quando o sol conseguia refulgir, todo um ambiente de paz e sossego, de fruição.
Estávamos perante uma baía bem fornecida de peixe, que não podia ser pescado. Era um perfeito refúgio para diversas aves migratórias e residentes, Petrel, cagarra, Garça, garajau rosado, garoupa, sardo, e outros… O peixe existente na baía era todo para seu alimento.
Num outro momento, já pela tarde, fomos visitar o burro anão. Tivemos de percorrer, a pé, cerca de um quilómetro por um caminho de seixos para chegar à quinta. Mas valeu a pena. Fomos recebidos por alguns zurros, de estranheza, por certo pelo grande grupo, mas nada de rejeição.
Burrinhos bem pequenos, menos de um metro de altura. Meias pelagens, a do Inverno estava a cair e a do Verão a chegar. Pelagem parda, russa, com tons de castanho ou preto , parecia-nos de beleza feita a destes adoráveis e pacíficos animais. Mas apetecia tocar nalgum deles. E foi isso que a Sandra, a sua cuidadora nos proporcionou.
Foi, pois, um gosto colocar as mãos sobre a garupa da Natália. O seu olhar, que me observava, transmitia paciência, docilidade, inteligência. Não deixei de lhe colocar o braço sobre o pescoço como num abraço, bem aceite pela já minha amiguinha.
Burrinhos anões, autóctones da ilha, que provavelmente eram originários da Península Ibérica, tendo ido para a Graciosa no início da colonização, nos finais do século XV. Isto nos explicou a Sandra ao nos servir um pequeno lanche. Tive gosto em dar uma pequena oferta em dinheiro para ajuda do trato dos animais, eram vinte e oito, de tal modo repousante havia sido aquele momento.
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Goku e a Flauta Doce
Na quarta série. Estávamos completamente apáticos e infelizes durante uma aula de matemática que acontecia por volta das onze horas da manhã. Aquele horário da ressaca do recreio em que a barriga começa a budejar seu “ua ua ua” grave. De saco cheio das operações, olhei pela janela da sala e avistei vindo na direção de nossa turma aquela figura engravatada.
Ele estava vestindo um terno, mas não daqueles de agente secreto, estava mais pra de pastor de assembleia de fundo de quintal. As pernas das calças curtas com aquela meia foló no meio da canela, e na mão carregava uma maleta desbotada, mas algo muito importante deveria haver ali. Afinal, se não fosse, estaria de mochila ou bolsa, já viu alguém andando de maleta e levando bregueços? Não! É sempre coisa boa.
Estudava em uma dessas escolas católicas de bairro, então uma freira baixinha (que provavelmente tinha seus vinte e poucos anos, que o traje não valorizava e dava ar de cinquenta) anunciou a entrada do homem em nossa sala. Ora, todos nós, alunos, achávamos o máximo qualquer coisa que atrapalhasse uma aula de matemática, então estávamos feitos. Seria uma benção, um respiro, certamente aquele homem era um enviado divino, um legítimo filho de Deus.
Olhávamos atentos o cidadão posicionar sua maleta no birô da sala. O clique claque do movimento de abertura atiçou nossa curiosidade e logo em seguida o homem tira uma flauta doce dali de dentro..
O sujeito entendia da arte das vendas, explicou como a flauta era montada, mostrou as partituras que a acompanhavam e até capinha! Isso mesmo, até capinha vinha junto com a flauta. Coisa de primeiro mundo. Mas e as músicas? Ora, ficamos embasbacados ao ouvir o vendedor tocar Asa Branca e a música do Titanic, que pouco importa o nome, pois se conhece como música tema do Titanic. O vendedor e músico (veja só, ele fazia dupla jornada) empolgou todos nós com a forma de se tocar o instrumento.
Como é linda a arte, como é linda a música, que animal abençoado é o ser humano capaz de reproduzir um som tão belo de um objeto inanimado. Foi o que pensei! Imagine só, eu tocando Asa Branca! Imagine só a música de Titanic em flauta! Não precisava nem aprender inglês. Decidi que queria ser flauteiro, flautense, flautista… Ah! pouco importam essas questões de entonação, queria mesmo era praticar a consagrada e erudita flauta doce.
Ao chegar da escola, corri em direção a minha mãe, que era quem bancava a casa. Emulando o homem de terno, falei sobre a linda melodia e arte de se tocar flauta doce, mas quando revelei o valor, ela fez cara feia: “5 reais?! Tá caro, hein. Tem certeza que quer uma flauta?”.
Bem, no começo dos anos 2000, R$5 reais era um dinheiro a se considerar, e argumentei com minha mãe de que valia a pena, era uma oportunidade única, o vendedor voltaria apenas no dia seguinte e nunca mais. Falei que estava dedicado, que seria bonito um filho que tocasse um instrumento. Mencionei que a flauta ainda vinha com as partituras de Asa Branca e Titanic, fora a capinha! Um instrumento completo.
Ao convencê-la, me preparei para adquirir no dia seguinte essa peça de arte que me colocaria no mundo da música e suas adjacências. Sonhei com grandes ícones como Mozart, Chopin, Beethoven, Pernalonga pianista, todos dançando um xote de Luiz Gonzaga em um navio afundando.
Chegou o dia da transação e mais uma vez o homem apareceu para interromper a aula. Algumas crianças permaneceram em seus lugares, certamente uns ignorantes que não apreciavam música e as artes humanas, só queriam saber de xilito e beber refrigerante de uva até manchar a farda. Ao contrário deles, me juntei com outros que perceberam não apenas o valor monetário, mas também o valor cultural do instrumento apresentado.
Com a nota de R$5 reais em minha mão, me sentia completamente independente, dono de minhas escolhas. Repousei aquela garça de papel na mão do vendedor que me voltou a flauta dentro de sua capinha com alguns papéis de instrução de montagem e partituras das músicas.
Cheguei em casa com gosto de gás! Pronto para honrar o nome de Gonzagão, Jack e Rose. Mas antes, tomei aquele banho, queria estar asseado para o começo da minha carreira na música. Ao posicionar a ponta da flauta em meus lábios e soprar, o som que saiu foi:
“FFFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!”
Som é uma forma bastante delicada de se falar, aquilo ali era barulho. Barulho em sua forma mais bruta e rústica, uma coisa horrível. Mas logo percebi que a flauta doce, tal qual a cana-de-açúcar, precisava de mais processos para mostrar sua verdadeira qualidade. Aí então, peguei os papéis das partituras. Primeiramente optei pelo som doce e romântico de Titanic.
“FFFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!”
Engraçado, parecia que esse meu Titanic já estava debaixo d’agua, Rose nos Estados Unidos e Jack a muito no colo do papai do céu. Percebi então que aqueles símbolos todos que havia na partitura eram um pouco complicados de ler, bolinha preta com uma antena, bolinha preta sem antena, um desenho que mais parecia uma cadeira preta, uma outra cadeira preta só que com três pernas, uma ainda ia pra cima e outra pra baixo. Era a música de Titanic ou de uma cadeira de balanço?
Só podia ser marmota de estrangeiro que gosta de complicar tudo e inventar moda, o que esperar da canção de um navio que afundou? Só podia não prestar. Pois daí resolvi valorizar minha terra, minhas origens, tocando Asa Branca, em honra ao saudoso Luiz Gonzaga. Tudo bem que Gonzagão era de Pernambuco e eu sou do Ceará, mas nossa quentura é muito mais próxima que o Titanic que afundou num mar de gelo.
Lá fui eu tocar a emocionante canção. Em minha mente, já veio a letra emotiva: “Quando oiei a terra ardendo…”
“FFFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!”
Donde quer que estivesse, se o senhor Luiz Gonzaga tivesse ouvido tal som certamente teria perguntado “Por que tamanha judiação?”. Meu Deus do céu! A essa altura já tinha alcançado um novo grau na escala do “fazer feio”, e ainda era uma música em portugues! Bom, mas nesse soprado fuleragem as duas línguas podiam até ser filhas de uma mesma mãe que ainda precisariam de teste de DNA.
Mas isso tanto fazia, pois tal qual a canção anterior, esta estava marcada apenas como bolinha preta para cima, bolinha preta para baixo, e nesse vai e vem e nesse vem e vai. Essa Asa Branca aí só podia ter sido composta no balancê do fundo de uma rede.
Completamente frustrado dada a dificuldade imposta no instrumento, e no meu completo fracasso na execução de qualquer outro som que justificasse o nome DOCE de Flauta Doce, decidi dar um tempo da prática, quem sabe com a cabeça fria conseguiria interpretar o vai e vem das partituras. Então deixei pra lá por um tempo.
A noite chegou e minha mãe chamou para irmos ao centro da Messejana fazer compras no mercado. Sempre andávamos de caminhão, pois, como meu pai era entregador, o automóvel era o seu ganha pão. Talvez por levar seu trabalho tão a sério o homem desenvolveu uma espécie de semelhança ao carro, ele também era movido a álcool, por isso aqui e acolá ele sempre precisava dar uma paradinha para tomar uma.
Estávamos parados numa praça. De frente pra janela do veículo havia uma loja com diversas coisas à venda, dentre elas alguns brinquedos. Foi aí que eu o vi, iluminado na vitrine, lá estava ele: O lendário Super Saiyajin.
Nessa época Dragonball Z era uma febre. Não perdia um episódio da luta entre Goku e Freeza no planeta Namek. Quando vi pela primeira vez a transformação em Super Saiyajin de Goku, não acreditei! Como aquilo era possível? Havia a barreira da lógica sido quebrada para o meu eu criança? Fronteiras foram destruídas e a perspectiva de um novo possível foi criado. Aquele desenho animado simplesmente ficou com tanta raiva que seus olhos e cabelos mudaram de cor!
Quando vi aquele boneco do Goku, que não era em sua forma simples, mas sim na forma do guerreiro dourado, o lendário Super Saiyajin, já com o traje de batalha gasto, simulando exatamente os episódios em que o qual lutava ferozmente contra o imperador do mal Freeza, engoli seco. Não conseguia crer no que estava vendo, até porque nunca havia visto um boneco do Goku Super Saiyajin ao vivo, muito menos à venda.
Olhei para minha mãe de forma bastante séria e em tom solene apontei na direção da loja: “Mãe, posso comprar aquele boneco ali?”. Ela olhou séria para a loja investigando a qual produto eu me referia, para onde a ponta do meu dedo apontava. Simplesmente as palavras que saíram foram:
“Vá lá e pergunte quanto é.”
Cheio de esperança, desci do caminhão enquanto ela me olhava atravessar a calçada na direção da loja. Tomado pela independência de uma criança empoderada que sabe o que quer, cheguei no balcão e olhei para cima encarando a vendedora e de forma fria apontei para a vitrine e falei:
“Moça, quanto é esse boneco aqui?”
“R$5 reais.” Foi o que ela respondeu.
O valor era familiar. Ora, se minha mãe comprou uma flauta doce por esse preço, seria simples realizar a transação pelo boneco do Goku, e ao retornar para o caminhão informei o valor.
“Muito caro, tenho não.” Foi o que ela respondeu.
“Mas mãe, aquele boneco ali é muito difícil de achar, ele…”
“Os R$5 reais do boneco tu deu na flauta, lembra?”
Naquele milésimo de segundo, se eu fosse um Saiyajin teria me transformado. O problema é que eu era o meu próprio Freeza e meu próprio Kuririn.
Não era possível. Em uma espécie de foguete da alegria do destino eu troquei um boneco do Goku Super Saiyajin por uma porcaria de flauta doce! Que não tinha serventia, pois não sabia e nem conseguia tocar. O boneco do Goku, ao contrário, teria modo de usar bem mais fácil, pois não se precisa de partitura ou manual para colocar um boneco para espancar outros.
Eu troquei o Kamehameha pela Asa Branca, a Genkidama pelo Titanic. Pro diabo que carregue Mozart, Chopin, Beethoven, Pernalonga pianista, Gonzagão, Jack e Rose! O meu eu criança queria sentar a porrada com aquele boneco do Goku! Porcaria de música, porcaria de artes humanas, o instinto primitivo era o que queria prevalecer no meu faz de conta. Isso não podia ficar assim!
Mas ficou.
Meu pai retornou. Ligou o carro e fomos embora.
Acompanhei o boneco de Goku se perdendo no horizonte e nunca mais o vi. Foi um momento de aceitar que cada escolha é uma renúncia. Goku havia sido sacrifício em nome de uma flauta doce. O único a ganhar nessa história foi o boneco do Homem-aranha que escapou de apanhar muito do Saiyajin nas histórias de faz de conta.
Ao chegar em casa respirei fundo e tentei entender minha situação, aceitar com maturidade, pensar no que poderia fazer pra conseguir tocar a flauta doce. Não haveria pirotecnia e o poder de um kamehameha, mas havia o som das doces notas de uma flauta. Tocar um instrumento poderia ser algo bonito, os adultos à minha volta poderiam ficar encantados. Com treino eu poderia até me destacar, ganhar alguns presentes quem sabe?
Então me preparei e decidi não deixar que nada me abalasse, ergui a postura estiquei os lábios em direção do ponto de sopro e comecei a tocar:
“FFFFFFFFFFFFUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!!!”
Logo em seguida levei um carão tão grande de meu avô por conta da zoada que simplesmente peguei a flauta com toda a delicadeza do mundo e coloquei no fundo duma gaveta do rack onde ficava o aparelho de som.
Ali em repouso a flauta doce permaneceu durante anos, até que um dia eu a redescobri. As partituras já estavam gastas e comidas pelas traças, mas e a flauta? Ah, a flauta estava intacta e protegida da ação do tempo.
Satisfeito, só pude pensar numa coisa:
“Tá vendo como fez toda a diferença uma capinha?”
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A Garça Branca, conhecida por sua beleza e elegância, é uma das aves mais adoradas. Seu voo suave e majestoso sobre os lagos faz com que ela se destaque entre as outras aves. Quando ela plana, suas asas grandes e brancas produzem uma sensação de tranquilidade que pode ser sentida por quem a observa. A Garça Branca tem hábitos noturnos, mas durante o dia pode ser vista voando sobre os lagos, buscando alimento. O seu voo suave e contínuo é o que mais chama a atenção. Quando ela sobrevoa os lagos, é possível ver o reflexo de suas asas brancas na água. Ela plana sobre as águas tranquilas, como se estivesse dançando. Lago do Jardim Botânico de Serra Sede, Serra, ES, Brasil. #blackandwhite #blackandwhitephotography #photography #photooftheday #photo #photographer #bomdia #summer #BuonGiorno #goodmorning #goodday #GutenTag #GoodMorning #BonDia #DdiwrnodDa #BonanTagon #BonJou #Sunshine #Sunrise #Sun #bird (em Jardim Botânico Serra) https://www.instagram.com/p/Cl_JrLQOVbn/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Garça-branca-grande/Great Egret
Ardea alba
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A Roda do Tempo (1ª Temporada) / The Wheel of Time
SINOPSE: A trama acompanha Moiraine, membro de uma organização extremamente poderosa de mulheres praticantes de magia conhecida como Aes Sedai. Ela tem a importante missão de viajar junto com cinco jovens do vilarejo de Dois Rios em uma jornada perigosa e emocionante.
Um prato cheio para os fãs de fantasia. A série da Amazon Prime com 8 episódios é uma adaptação dos livros de mesmo nome.
São 14 livros no total (além de um romance prequela e dois livros complementares) que originalmente foram escritos por Robert Jordan, que no entanto, faleceu quando escrevia o 12º livro. A obra foi concluída, a pedido de Robert por Brandon Sanderson, que terminou a saga em 2013.
Os livros foram um verdadeiro sucesso ultrapassando 40 milhões de exemplares vendidos no mundo inteiro e também deu origem a vários jogos.
Aqui no Universo de "A Roda do Tempo" apenas mulheres tem acesso à magia. Já dizia a diva Beyoncé:"Who run the world? Girls!"
Pode esperar um mundo cheio de magia, fantasia, paisagens belíssimas e grandes batalhas.
Vamos aos personagens:
Moiraine Sedai - vivida pela atriz Rosamund Pike (Garota Exemplar)
Sua personagem é uma poderosa feiticeira, membro de uma organização feminina conhecida como Aes Sedai. Ela é forte e misteriosa e tem a missão de conduzir cinco jovens de Dois Rios a uma jornada até a Torre Branca.
Lan Mandragoran - vivido pelo ator Daniel Henney
Ele é Guardião de Moiraine. Um guerreiro nascido nas Terras da Fronteira e espadachim condecorado com o símbolo da garça real e considerado um dos melhores de seu tempo. Seu personagem é misterioso, corajoso, observador e de poucas palavras.
Um dos meus favoritos. Ele vai crescendo em tela conforme sua história é contada.
Que homem lindo, misericórdia!
Nynaeve al'Meara - vivida por Zoe Robins
Minha personagem feminina favorita! Ela é a Sabedoria de Dois Rios, possuindo poder de cura e previsão do tempo. Independente, forte, intensa e teimosa! Ela se sente responsável por Rand, Mat, Perrin e Egwene.
É lindo vê o desenvolvimento dela ao longo da série. Eu escolhi te amar, mulher! Maravilhosa!
Perrin Aybara - vivido por Marcus Rutherford
Seu personagem é doce, calmo e tem um coração enorme. Ele é um ferreiro da vila de Dois Rios e amigo de Rand al' Thor e Mat. Gosto bastante da história desse personagem
Egwene Al'Vere - vivida por Madeleine Madden
Ela é filha do prefeito e potencial aprendiz de Nyaeve. Ela tem a capacidade de canalizar magia. Sua personagem aparenta ser frágil, mas é bastante corajosa e determinada. Ela tem um interesse romântico em Rand.
Matrim Cauthon - vivido por Barney Harris
Nosso Murilo Couto de Dois Rios é malandro, imaturo e irresponsável. Ele é filho de um comerciante e não tem uma boa relação com seus pais, exceto com as duas irmãs mais novas que ele morre de amores!
De coração partido pois o ator abandonou a série e só fará parte da primeira temporada. Já foi anunciado que Dónal Finn (The Witcher) foi escolhido para substitui-lo.
Rand Al'Thor - vivido por Josha Stradowski
Ele é um jovem pastor que vive com seu pai perto do pequeno vilarejo de Campo de Emond. Ele é bastante teimoso, impulsivo e cabeça quente.
Particularmente é o personagem que eu menos gosto, acho ele um pé no saco! rsrs
O que esperar da série: Uma riqueza absurda de detalhes, personagens complexos, arcos interessantes.
Visualmente a série também é lindíssima e tem cenários maravilhosos.
A direção de fotografia é um dos pontos positivos da série.
Para quem não sabe foram desembolsados aproximadamente US$ 10 milhões por episódio, uma mega produção que vale a pena conferir!
Meu episódio favorito é o 05: Sangue pede sangue!
E estou ansiosa para a 2ª temporada! E vocês?
#A Roda do Tempo#The Wheel of Time#série#amazon prime#Rosamund Pike#Daniel Henney#Zoe Robins#Marcus Rutherford#Madeleine Madden#Barney Harris#Josha Stradowski
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Great White Egret - Garça-branca-grande (Ardea alba)
Vila Franca de Xira/Portugal (5/01/2024)
[Nikon D500; AF-S Nikkor 500mm F5,6E PF ED VR; 1/2500s; F7,1; 400 ISO]
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X.P.T.O.
É uma obsessão, essa, por prédios antigos. “Velhos”, decrépitos, caindo aos pedaços. Abandonados até pelos ratos e baratas, Certamente apenas alguns espíritos devem continuar frequentando esses lugares, fechados pra nós por cadeados invisíveis do medo. Só deve ter permissão pra entrar aquele que enxerga.
Eu atravesso a ponte do São Raimundo e sempre sinto uma leve tontura enquanto vou subindo. É alta, e embaixo passa o igarapé preto no verão, laranja na secura do inverno. Do lado esquerdo avisto a antiga cervejaria. Me disseram que era uma cervejaria assim que eu cheguei em Manaus. Parece um castelo. Parece uma fábrica de filme preto e branco, cenário de antes da primeira guerra.
Eu vou ladeando o rio por cima do concreto, que dizem ser um parque. Há dias em que quatro, cinco, seis cachorros raivosos são os únicos a tomarem conta desse lugar. Os guardas isolados em suas guaritas, sem tirar os olhos de seus celulares, talvez nem percebem quando eu entro. Há um mar enorme ali no fim do igarapé, Negro queimado de sol que embrasa as nuvens no fim da tarde. Manaus, tão feia, tão surrada, tão feladaputa ela. Tão linda de longe. Parada num tempo onde as nuvens não se mexem.
���Eu olho a antiga cervejaria ali do outro lado”. Assim nasce um poema, escutando a música Marco Polo, da Lorena McKennit. Aqui também é um deserto. Tem garça, tem bicó e tem lixo, muito lixo ondulando nas águas desse braço do rio. Mas é um deserto árido de gente, de sentido. Carece de sentido esse prédio no meio desse lugar.
Eu pasei meses sem coragem de chegar mais perto desse prédio. Só o via de longe. Da outra margem. Da ponte. Me enganava por dentro, dizendo pra mim mesmo que era medo de ser assaltada. Acho que era mais receio da decepção de não ver nada, sentir nada, é só um velho que teima impôr a sua presença, como outros tantos outros prédios e casarões em ruínas da beira do centro dessa cidade. Já foi tanto, em outros séculos. Agora é nada, a cidade e o progresso dando as costas pra esse grande rio.
E uma noite virei fantasma. Atravessei a ponte antes de tempestade de repente, que os repentes são comuns em Manaus. Eu seguia outro fantasma que disse um dia ter saltado do ponto mais alto dessa ponte, em madrugada de ressaca e dores. Nessa noite, sei lá porque a cervejaria estava iluminada, foi como viajar pra outra época, outra dimensão. Vai ver é por isso é que alguns se encantam com a noite, onde se enxerga além.
Dois fantasmas entraram na rua “sem saída”, que a saída é o próprio rio, no fim. Ou no começo. Entre o medo e o fascínio de chegar tão perto desse símbolo sei lá do que, nem explicar. Ninguém na rua. Nem, como eu disse, ratos e baratas. O mundo congelado pra que eu pudesse olhar pra essas paredes. Janelas tampadas de cimento, pintadas de branco. Assim, no escuro, a cervejaria não parecia em ruínas. Só gasta. Pichadores não se atreveram a macular a fachada branca, haveria uma redoma invisível a impedi-los?
Apesar de me sentir fantasma não atravessei as paredes desse castelo. Era um fantasma com medo da chuva forte, que a qualquer momento ia desabar no caminho de volta, do Aparecida para o Centro. Mas ainda fiquei por ali, peambulando por um galpão abandonado na beira do igarapé, fumando cigarros de palha J. Silva e mirando agora a margem do lado de lá, no São Raimundo. As luzes por baixo da ponte. Os flutuantes batendo de leve em ca noas e pequenos outros barcos. A água preta arrulhando feito pomba, indo e voltando de um barranco inexistente.
Eu agora, quando lembro, entendo porque me senti como uma espécie de espírito vagando na noite. Como preso a num limbo entre o passado e o presente, onde o único movimento é o das águas. É um tempo da nostalgia, por aquilo que eu não vivi ou por aquilo que ainda tenho pra viver. Por quantos outros dias atravessei a ponte, carregando caderno e caneta, escrevi poemas, suspirei por saudades do inexistente, do que não conheço. Eu assim o fiz em outros lugares, de vastos casarões e aparentes ruínas, tentando descobrir a vida desses símbolos de outros tempos.
Ainda sinto nostalgia quando olho fotos aleatórias na hora de arrumar arquivos no computador. Não as busco de propósito. Elas aparecem, como fantasmas. Eu lembro imediatamente daquela noite em que a chuva juntou dois seres de planetas diferentes, tentando encontrar sentido num velho prédio, numa noite escura e no ir e vir da cidade. Penso em tantas outras noites, tantos outros encontros testemunhados por velhos casarões desse velho Centro de Manaus. A cidade não é cenário, a cidade tem alma, as construções vibram, as praças conversam, as ruas nos desafiam a olhar para um universo que pode estar em desencanto, mas não caído.
Tantas histórias, que nos cruzam, feito as paredes que tentamos que tentamos atravessar.
PS: X.P.T.O. Descobri algum tempo depois que era o nome da cerveja fabricada nesse lugar. Eram servidas, ao que parece, nos navios que saíam de Manaus para a Europa. Que longa viagem de ia ser essa, sair do Negro, ganhar o Amazonas e dali o outro lado do Atlântico. Abreviatura do nome de Cristo em grego, segundo Santo Google.
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