#frühromantik
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hoerbahnblog · 9 months ago
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Kath-Akademie Aktuell: „Novalis‘ Hymnen an die Nacht“ von Markus May
[vc_row][vc_column][vc_column_text]   Kath-Akademie Aktuell: „Novalis‘ Hymnen an die Nacht“ von Markus May Hördauer: 44 Minuten https://literaturradiohoerbahn.com/wp-content/uploads/2024/01/Markus-May_Novalis-MP3.mp3 Am 2. Mai 2022 jährte sich der Geburtstag des Dichters Novalis zum 250. Mal. Seine Hymnen an die Nacht und Geistlichen Lieder markieren nicht nur einen Höhepunkt religiöser Dichtung…
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pfalztexter · 11 months ago
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Méhul par Wiertz
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Étienne-Nicolas Méhul, Porträt von Antoine Joseph Wiertz
Bei der 2. Sinfonie Étienne Nicolas Méhuls kommt im Andante [13:19 – 14:00 Min.] das Gefühl auf, bei Gustav Mahler gelandet zu sein. Vom Klangbild her erscheint es beinahe wie eine Kopie. Das Ding ist bloß: Die Sinfonie entstand über 50 Jahre vor Mahlers Geburt im Jahre 1809. Neben den vielen Anleihen, die Beethoven bei ihm nahm (und nicht umgekehrt!), finden sich in jeder Sinfonie von Méhul bedeutende musikalische Vorwegnahmen und Weiterentwicklungen. Das macht es so schwer begreiflich, wie ein derart begnadeter Komponist so extrem in der Versenkung verschwinden konnte und wieso Méhul nie und nirgends in einem Atemzug mit den Größen der Frühromantik genannt wird.
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goldinvest · 2 years ago
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Die von der Münze Österreich in der höchsten Prägequalität ausgegebene Goldmünze stammt aus der Serie Wiener Musiklegenden und zeigt Franz Schubert.
Wien ist berühmt für die großen Komponisten der klassischen Musik. Auch der berühmte Musiker Franz Schubert wurde in Wien geboren und machte sich mit seinen Kompositionen einen Namen.
Schubert zählt zu den größten Komponisten der Spätklassik und Frühromantik und ist einer der meistgespielten Komponisten des frühen 19. Jahrhunderts.
Die 500-Schilling-Goldmünzen wurden in den Jahren 1991 bis 2001 mit einem jährlich wechselnden Motiv ausgegeben.
Lesen Sie mehr über die 500 Schilling-1997 Franz Schubert und dessen atemberaubenden Münzdesigns.
Mehr dazu: https://www.goldinvest.at/de/gold/goldmuenze-500-schilling-1997-franz-schubert
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kunstplaza · 2 years ago
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fabiansteinhauer · 2 years ago
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Wenn
Wenn ich groß bin, dann will ich auch so Fotos machen. Das zarte Kolorit ist ein Knaller, die Staffelung der Landschaft top. Die Frühromantik ist noch nicht ausgeschöpft.
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lebedame-wegelagerin · 3 years ago
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Happy 250th Birthday, old Lad!
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ro-luna · 4 years ago
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El mar contiene al mundo
No nos deja olvidar
pues cada ola
es un recordatorio
bramando
nuestra muerte
hacia la orilla.
Rosana Acquaroni
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Monje frente al mar, Caspar David Friedrich, 1810, Alte Nationalgalerie, Berlín.
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remotephantasie · 2 years ago
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Laços de Amor, Karoline Von Günderrode (1780-1806)
Ah! o meu amado está morto! ele caminha na Terra das Sombras As estrelas não o iluminam, dia algum brilha para ele E a história cala-se para ele; o destino dos tempos Ele trilha o caminho dos poderosos, mas ele não acorda; Tudo morreu com ele, mas ele não morreu para mim Porque um vínculo* eterno ainda me une com o meu amado (amigo?) Amor é o nome desse vínculo que está amarrado ao meu dia Há noite arábica, morte unida com a vida. Sim, eu conheço uma terra onde a morte conversa com a vida, Onde ela, tendo escapado do submundo (Orkus), regozija-se na luz, Onde despertada pela memória, ela (a vida) ressuscita dos mortos. Onde uma luz terrena brilha na túnica do cadáver. Abençoada terra dos Sonhos! Onde, com a vida, a morte vagueia (wandeln) no crepúsculo, ainda regozijando-se na existência. Lá, na terra feliz, reencontro o querido (o amado), o amor ainda se alegra em meus abraços. E então eu respiro o poder da juventude nas sombras, Que um rubor vivo pinte sua bochecha novamente, Que os pulsos congelados se agitem com o hálito quente, E o sentimento de amor levante seu peito novamente. Então não pergunte, amante(s)! Estava eu tremendo?  Por que o vermelho rosado extingue um(a) fim/morte pálida (ertödtendes?) Eu compartilho minha vida com sombras ctônicas. * Elas sugam avidamente a minha força de juventude. *
Notas:
Bande = têm diversos significados possíveis, mas preferi manter a palavra “laços” na tradução. Segue as possíveis traduções de “Bande” em inglês, a oitava foi a de minha preferência: https://www.dict.cc/?s=Bande
Preferi traduzir “Band” no decorrer do poema por vínculo, segue as traduções possíveis desse verbo no substantivo, na terceira coluna: https://www.dict.cc/?s=Band
wandeln = to stroll, to metamorphose, to cahnge, to commute sth., to walk, to promenade, to transform. retirado de: https://www.dict.cc/?s=wandeln+
ertödtendes = er- dentre os muitos significados que esse prefixo possui, uma delas talvez seja interessante de ressaltar aqui. É a seguinte: “2. prefixo inseparável do verbo que indica a ação de matar ou morrer.” Nesse link é possível encontrar os outros significados desse prefixo. Já a segunda parte da palavra quer dizer “mata, matar e etc”. Já a última parte, “endes”, quer dizer “fim”, mas no caso do genitivo singular da palavra “ende”. Ou seja, uma tradução livre aproximada seria: morte delimitada, ou mortal faria mais sentido o último caso. Ainda assim preferi manter as duas opções de “fim/morte” e o artigo indefinido um(a), é uma opção possível de ser contestada.
Orkus = https://en.wikipedia.org/wiki/Orcus ou: "Eu ainda compartilho a minha vida com sombras ctônicas." ou: " A minha força de juventude é por elas sugada avidamente.”
o site com os originais da Karoline: http://www.wortblume.de/dichterinnen/bandelie.htm
Mais informações sobre a vida de Karoline Von Günderrode:https://elvuelodelalechuza.com/2017/08/23/karoline-von-gunderrode-y-la-rebeldia-inconmovible/
Segue um trecho, do link acima, de um apanhado que eu fiz sem traduzir, porém está em espanhol:
O Amor para Günderrode: Precisamente, el amor va a gozar de un especial protagonismo en el pensamiento y la obra de Günderrode. Para la poeta, el amor constituye la esfera donde se unifican los contrarios, es decir, aquellos elementos separados que estructuran la realidad. Será en el amor, por tanto, donde Günderrode sitúe el siempre perseguido Absoluto, pues en éste se encuentran en armónica unión los opuestos. Para ilustrar esta concepción compartida por otros muchos románticos alemanes, nada mejor que acudir a su poema titulado «Amor», que expone la siguiente definición del vínculo amoroso: «Muerte que vive, vida venturosa en la unión, / alborozo en la falta, resistencia rendida, / gozo en la languidez. / Contemplar sin saciarse, / vida de sueño que es dos veces vida». Poco más puede decirse que no aparezca aquí nítidamente expresado.
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ad-maiora--sara-albanese · 5 years ago
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YOUTUBE CHANNEL AD MAIORA - SARA ALBANESE https://youtu.be/KcPo-qTNUIk Die Romantik ist eine Bewegung, die sich zwischen dem 18. und dem 19. Jahrhundert im ganzen Europa entwickelte. Einige gemeinsame Themen wie Natur, Einheit, Freiheit, Pantheismus, Universalismus und Kosmopolitismus beeinflußten die Kunst, die Literatur und die Philosophie von allen europäischen Ländern, aber der Interesse an nationalen Ursprüngen und Kulturen ist typisch für das deutschsprachige Gebiet in der Spätromantik. #deutschunterricht #deutsch #Literatur #romantik #dieromantik #Romantiker #frühromantik #spätromantik #sturmunddrang #19jahrhundert #einfacherklärt #erklärvideo #matura2019 #matura #maturandi #maturità #maturita2019 #maturità2019 #vorlesung #bewegung https://www.instagram.com/p/BzIxRuUCKFa/?igshid=e5u146ltptce
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mordred · 5 years ago
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I finished my last oral exam and I'm done with uni I can't believe it 😭😭😭😭😭😭😭
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into-september · 3 years ago
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On fanfic and the philosophy of romanticism
(This was going to be a reply to this post on the works of art you never finish making, but then it grew)
The core of romanticism* is the longing for something which you know is impossible - the yearning for something which you know you cannot reach. The universe is a perfect unity which the human experience cannot possibly comprehend, and art might be the closest we can get to experiencing this.
Since art is our only way to taste transcendence, then art should strive to encompass as much of human life as possible. This is probably the point of what our friend Friedrich Schlegel meant with die progressive Universalpoesie, the literature that unites all the divided genres, brings art and science together and lets poetry and art into every form of human expression. The novel was perceived as the best vessel for this literature-uniting-all-genres. And a key element to the literature-uniting-all-genres is that it is in eternal making. Like the world itself is in a constant process of being created, so too must the ideal text be.
In short: The world is endless, and if art wants to reflect this, then the ideal artwork must also be endless. And how do you make a piece of art endless?
By leaving it literally endless as you leave it incomplete.
The fragment - the unfinished work - is the embodiment of the never-ending creation of the universe, because it is left in the process of creating. Its lacking conclusion forces the reader to think, to create, to imagine and to reflect for themselves.
I’m sure the Schlegels and Novalis would��ve had their thoughts about fanfic as a genre, about drabbles and fic-a-thon’s and remixes and AU and metafic and the hundreds and thousands of abandoned multichapters littered around FFN and AO3. I’m sure they’d think we’re all philistines because we’re just doing the poetry and rarely much of the philosophy, but what is fanfic, after all, but the outlet for our yearning for what canon never gave us?
We’ll never see that smut on TV, or get that Cinderella AU animated, or know what these two characters who never spoke on-screen would be like when they confessed their love. Fanfic is the closest we can get. And fandom is eternally creating: The stories never end, because we tell them again and again and again. 
*I’m talking about German romanticism here and in that context it might or might not be superfluous to further note that I am specifically talking about the Jena romantics (the later ones were not as esoteric). Also it’s been more than a decade since I had my schooling on this, so most of this is google-fu. Also in thickly formal and probably at least partially archaic German, so anyone with better reason to know are free to correct me on this.
I also can’t believe I finally put all those lectures on die Jenaer Frühromantik to real use and it was to explain the philosophy of fanfic
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emre-sophia · 3 years ago
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Die Welt muß romantisiert werden, so findet man den ursprünglichen Sinn wieder.
Novalis (* 2. Mai 1772) , deutscher Schriftsteller der Frühromantik und Philosoph
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schwarzer-flamingo · 3 years ago
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ARTWORK PRESENTATION 2021 Q2 — Des Poeten Heimat — lese die zugehörige Poesie jetzt im Blog auf schwarzer-flamingo.de . . Erst nachdem der Text bereits geschrieben war, erkannte ich, wie ähnlich meine Absichten denen von C. D. Friedrich waren. Des Poeten Heimat findet selbst ein Stück weit Zuflucht in der Frühromantik von "Der Wanderer über dem Nebelmeer". . . Folge dem Link in der Bio und lass dich im Schwingen-Blog zu neuen und ähnlichen Beiträgen führen. . . . #poesie #deutschepoesie #lyrik #wortkunst #kunstblog #poesieblog #innerpeace #wortbild #abstraktion #kunst #instapoet #schwarzerflamingo #caspardavidfriedrich #derwandererueberdemnebelmeer #nebelmeer #painting #poet #meditativ #webdesign #instapoetry #instaposie #deutschepoesie https://www.instagram.com/p/CQdy96Rh4ut/?utm_medium=tumblr
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jgmail · 4 years ago
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Marxismo. Georg Lukács sobre Hölderlin y el Termidor: respuesta a Slavoj Žižek
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Por Michael Löwy
Los escritos de Georg Lukács de la década de 1930, a pesar de sus limitaciones, contradicciones y concesiones (al estalinismo), no son por ello menos interesantes. Es el caso, en particular, de su ensayo de 1935 sobre [el poeta Friedrich] Hölderlin, titulado L’“Hyperion” de Hölderlin, traducido al francés por Lucien Goldmann e incluido en el volumen Goethe et son époque (1949). Lukács se muestra literalmente fascinado por el poeta, a quien califica de “uno de los poetas elegiacos más puros y profundos de todos los tiempos”, cuya obra tiene “un carácter profundamente revolucionario”1/. Sin embargo, contrariamente a la opinión general de los historiadores de la literatura, se niega obstinadamente a considerarlo un autor romántico. ¿Por qué?
Desde el comienzo de la década de 1930, Lukács había comprendido, con gran lucidez, que el romanticismo no era una simple corriente literaria, sino una protesta cultural contra la civilización capitalista en nombre de valores –religiosos, éticos, culturales– del pasado. Asimismo estaba convencido de que, por sus referencias al pasado, se trataba de un fenómeno esencialmente reaccionario.
El término “anticapitalismo romántico” aparece por primera vez en un artículo de Lukács sobre Dostoyevski, en el que tacha al escritor ruso de “reaccionario”. Según este texto, publicado en Moscú, la influencia de Dostoyevski se debe a su capacidad de convertir los problemas de la oposición romántica al capitalismo en problemas espirituales; a partir de esta “oposición intelectual pequeñoburguesa anticapitalista romántica (…) se abre una amplia avenida hacia la derecha, hacia la reacción, hoy hacia el fascismo, y, en revancha, un sendero angosto y difícil hacia la izquierda, hacia la revolución”2/. Este “sendero angosto” parece desaparecer cuando escribe, tres años después, un ensayo sobre “Nietzsche, precursor de la estética fascista”. Lukács presenta a Nietzsche como un continuador de la tradición de los críticos románticos del capitalismo: al igual que ellos, “opone cada vez a la incultura del presente la alta cultura de los periodos precapitalistas o del comienzo del capitalismo”. A su juicio, esta crítica es reaccionaria y puede conducir fácilmente al fascismo3/.
Hallamos aquí una asombrosa ceguera: Lukács no parece percibir la heterogeneidad política del romanticismo y, en particular, la existencia –junto al romanticismo reaccionario, que sueña con un imposible retorno al pasado– de un romanticismo revolucionario, que aspira a un desvío por el pasado en dirección a un futuro utópico. Este rechazo es tanto más asombroso, cuanto que el propio Lukács, en sus obras de juventud, como por ejemplo en su ensayo Teoría de la novela (1916), pertenece a este universo cultural romántico/utópico4/.
Esta corriente revolucionaria está presente en los orígenes del movimiento romántico. Sirva de ejemplo el Discurso sobre la desigualdad entre los hombres, de Jean-Jacques Rousseau (1755), que cabe considerar una especie de primer manifiesto del romanticismo político: su feroz crítica de la sociedad burguesa, de la desigualdad y de la propiedad privada la realiza en nombre de un pasado más o menos imaginario, el estado de naturaleza (aunque inspirado en las costumbres libres e igualitarias de los indígenas caribeños). Ahora bien, contrariamente a lo que pretenden sus adversarios (¡Voltaire!), Rousseau no propone que las sociedades modernas vuelvan a la selva, sino que sueña con una nueva forma de igualibertad de los salvajes: la democracia.
Encontramos el romanticismo utópico, con distintas formas, no solo en Francia, sino también en Inglaterra (Blake, Shelley) e incluso en Alemania: ¿Acaso el joven Schlegel no era un ardiente partidario de la Revolución Francesa? También fue el caso, por supuesto, de Hölderlin, poeta revolucionario, quien, sin embargo, al igual que muchos románticos desde Rousseau, está poseído por “la nostalgia de los días de un mundo originario” (ein Sehnen nach den Tagen der Urwelt)5/.
Lukács tuvo que reconocer, a regañadientes, que en Hölderlin encontramos “rasgos románticos y anticapitalistas que entonces no tenían todavía un carácter reaccionario”. Por ejemplo, el autor de Hyperion también odia, al igual que los románticos, la división del trabajo capitalista y la estrecha libertad política burguesa. No obstante, “en su esencia, Hölderlin (…) no es un romántico, por mucho que su crítica del capitalismo naciente no esté desprovista de ciertos rasgos románticos”6/. En estas líneas, que afirman una cosa y la contraria, se siente el apuro de Lukács y su dificultad para señalar claramente la naturaleza romántica revolucionaria del poeta. ¿Quiso decir que en una primera época el romanticismo “no tenía todavía un carácter reaccionario”? ¿Significa esto que todo el Frühromantik, el periodo inicial del romanticismo, a finales del siglo XVIII, no era reaccionario? En este caso, ¿cómo se puede proclamar que el romanticismo es, por su naturaleza, una corriente retrógrada?
En su intento, contra toda evidencia, de disociar a Hölderlin de los románticos, Lukács menciona el hecho de que el pasado a que se refieren no es el mismo: “La diferencia en la elección de temas entre Hölderlin y los escritores románticos –Grecia frente a la Edad Media– no es, por tanto, una mera diferencia de temas, sino una diferencia de visión del mundo y de ideología política.” (p. 194) Ahora bien, si muchos románticos se remiten a la Edad Media, no es el caso de todos: por ejemplo, Rousseau, como hemos visto, se inspira en el modo de vida de los “caribeños”, aquellos hombres libres e iguales. También encontramos románticos reaccionarios que sueñan con el Olimpo de la Grecia clásica. Si contemplamos el llamado neorromanticismo de finales del siglo XIX –de hecho, la continuación del romanticismo con nuevas formas–, encontraremos a auténticos románticos revolucionarios, como el marxista libertario William Morris o el anarquista Gustav Landauer, fascinados por la Edad Media.
En realidad, lo que distingue el romanticismo revolucionario del reaccionario no es el tipo de pasado al que se remiten, sino la dimensión utópica del futuro. Lukács parece darse cuenta, en otro pasaje de su ensayo, cuando evoca la presencia, en Hölderlin, tanto de un “sueño de retorno a la edad de oro” como “de la utopía de un más allá de la sociedad burguesa, de una liberación real de la humanidad”7/. Asimismo percibe, con perspicacia, el parecido entre Hölderlin y Rousseau: en ambos hallamos “el sueño de una transformación de la sociedad”, con la que esta “volverá a ser natural”8/. Lukács, por tanto, está a punto de darse cuenta del ethos romántico revolucionario de Hölderlin, pero su prejuicio obstinado contra el romanticismo, catalogado de reaccionario por definición, le impide llegar a esta conclusión. Esta es, a nuestro juicio, una de las principales limitaciones de este ensayo, por lo demás brillante…
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La otra limitación se refiere más bien al juicio histórico-político de Lukács sobre el jacobinismo obstinado –postermidoriano– de Hölderlin, comparado con el “realismo” de Hegel: “Hegel acepta la época postermidoriana, el final del periodo revolucionario de la evolución y construye su filosofía precisamente sobre la comprensión de este nuevo giro de la evolución de la historia universal. Hölderlin no acepta ningún compromiso con la realidad postermodoriana; se mantiene fiel al antiguo ideal revolucionario de un renacimiento de la democracia antigua y se ve contrariado por una realidad que ya no tenía cabida en sus ideales, ni en el plano poético ni en el ideológico.” Mientras que Hegel comprendió “la evolución revolucionaria de la burguesía como un proceso unitario en que el terror revolucionario, del mismo modo que el Termidor y el Imperio, no fueron más que fases necesarias”, la intransigencia de Hölderlin le llevó a “un impás trágico. Desconocido, llorado por nadie, cayó como un Leónidas poético y solitario del pedestal de los ideales del periodo jacobino a las Termópilas de la invasión termidoriana.”9/
¡Reconozcamos que este fresco histórico, literario y filosófico no carece de grandeza! Pero no por ello es menos problemático… Y, sobre todo, contiene implícitamente una referencia a la realidad del proceso revolucionario soviético, tal como existía en el momento en que Lukács escribía su ensayo. Esta es, en todo caso, la hipótesis –un poco arriesgada– que traté de defender en un artículo publicado en inglés bajo el título “Lukács and Stalinism”, e incluido en un libro colectivo titulado Western Marxism, a Critical Reader, Londres, New Left Books, 1977. Lo incluí asimismo en mi libro sobre Lukács, publicado en francés en 1976 y posteriormente también en Inglaterra, en 1980, con el título Georg Lukács. From Romanticism to Bolshevism. Reproduzco un pasaje que resume mi hipótesis con respecto al fresco histórico esbozado por Lukács en el artículo sobre Hölderlin:
El significado de estas observaciones en relación con la URSS en 1935 es transparente; baste añadir que Trotsky había publicado justamente en febrero de 1935 un ensayo en el que utiliza por primera vez el término “Termidor” para caracterizar la evolución de la URSS después de 1924 (Estado obrero, termidor y bonapartismo). Salta a la vista que los pasajes citados son la respuesta de Lukács a Trotsky, ese Leónidas intransigente, trágico y solitario que rechaza el Termidor y se ve condenado al impás. Lukács, en cambio, como Hegel, acepta el fin del periodo revolucionario y basa su filosofía en la comprensión del nuevo giro de la historia universal. Señalemos de paso, sin embargo, que Lukács parece aceptar, implícitamente, la caracterización trotskista del régimen de Stalin de termidoriano…10/.
No sin cierto asombro he leído en un libro reciente de Slavoj Žižek un pasaje en que habla del ensayo de Lukács sobre Hölderlin y donde retoma, casi palabra por palabra, mi hipótesis, aunque sin citar la fuente:
Es evidente que el análisis de Lukács es profundamente alegórico: lo escribió algunos meses después de que Trotsky lanzara su tesis de que el estalinismo era el Termidor de la revolución de Octubre. El texto de Lukács debe leerse como una respuesta a Trotsky: acepta la definición del régimen estaliniano de “termidoriano”, pero dándole un sentido positivo. Más que deplorar la pérdida de energía utópica, deberíamos aceptar, de una manera heroicamente resignada, sus consecuencias como el único espacio real del progreso social11/.
No creo que Žižek haya leído mi libro sobre Lukács, pero es probable que tenga conocimiento de mi artículo publicado en el libro colectivo Western Marxism, de amplia difusión. Dado que Žižek escribe mucho, y muy rápido, es comprensible que no siempre tenga tiempo para citar sus fuentes…
Slavoj Žižek formula varias críticas a Lukács, entre ellas la siguiente, harto paradójica: Lukács “se convierte después de la década de 1930 en el filósofo estalinista ideal, que por esta razón concreta y a diferencia de Brecht, pasó por alto la verdadera grandeza del estalinismo”12/. Este comentario se halla en un capítulo de su libro curiosamente titulado La grandeza interior del estalinismo, un título inspirado en el argumento de Heidegger sobre la “grandeza interior del nazismo”, del que Žižek se distancia negando con razón toda grandeza interior al nazismo.
¿Por qué Lukács no se percató de esta grandeza del estalinismo? Žižek no lo explica, pero da a entender que la identificación del estalinismo con el Termidor –propuesta por Trotsky y aceptada implícitamente por Lukács– fue un error. Por ejemplo, a su juicio, “el año 1928 trajo un cambio radical, una verdadera segunda revolución –no una especie de Termidor, sino más bien la radicalización consecuente de la Revolución de Octubre”… ¡Así que Lukács, y al igual que él todos los que no captaron “la insoportable tensión del propio proyecto estaliniano”, pasaron por alto su grandeza y no comprendieron “el potencial emancipador-utópico del estalinismo”!13/ Moraleja: hay que “dejar el juego ridículo consistente en oponer el terror estaliniano al auténtico legado leninista, viejo argumento de Trotsky” retomado por los últimos trotskistas, esos verdaderos Hölderlin del marxismo actual.14/
¿Acaso Slavoj Žižek es por tanto el último de los estalinistas? Es difícil responder, no en vano su pensamiento maneja con notable talento las paradojas y ambigüedades. ¿Qué pensar de sus grandiosas proclamaciones sobre la “grandeza interior” del estalinismo y de su “potencial emancipador-utópico”? Me parece que habría sido más justo hablar de la mediocridad interior y del potencial distópico del sistema estalinista… La reflexión de Lukács sobre el Termidor me parece más pertinente, aunque también sea discutible.
Mi comentario, en el artículo Lukács and Stalinism (y en mi libro), con respecto al ambicioso fresco histórico de Lukács a propósito de Hölderlin, trata de cuestionar la tesis de la continuidad entre la revolución y el Termidor:
Este texto de Lukács constituye sin duda uno de los intentos más inteligentes y más sutiles de justificar el estalinismo como una “fase necesaria”, “prosaica” pero “de naturaleza progresista” de la evolución revolucionaria del proletariado, concebida como un proceso unitario. Hay en esta tesis –que probablemente refleja el razonamiento secreto de muchos intelectuales y militantes más o menos afines al estalinismo– cierto “núcleo racional”, pero los acontecimientos de los años siguientes (los procesos de Moscú, el pacto germano-soviético, etc.) demostrarían, incluso para Lukács, que este proceso no era tan “unitario”.
Añado en una nota a pie de página que el viejo Lukács, en una entrevista publicada en New Left Review en 1969, tiene una visión más lúcida que en 1935 de la Unión Soviética: su extraordinario poder de atracción solo duró “de 1917 a la época de las grandes purgas”15/.
Pero volvamos a Žižek: las cuestiones que plantea su libro no son únicamente históricas: se refieren a la posibilidad misma de un proyecto comunista emancipador a partir de las ideas de Marx (y/o de Lenin). En efecto, según el argumento que propone en uno de los pasajes más perturbadores de su libro, el estalinismo, con todos sus horrores (que él no niega) ¡fue en última instancia un mal menor en comparación con el proyecto marxista original! En una nota a pie de página, Žižek explica que a menudo se plantea mal la cuestión del estalinismo:
El problema no es que la visión marxista original haya sido subvertida por sus consecuencias inesperadas. El problema es esta visión misma. Si el proyecto comunista de Lenin –e incluso de Marx– se hubiera realizado plenamente, conforme a su auténtico núcleo, las cosas habrían sido mucho peores que el estalinismo: tendríamos una visión de lo que Adorno y Horkheimer llaman die verwaltete Welt (la sociedad administrada), una sociedad totalmente transparente para sí misma, reglamentada por el general intelecto cosificado, de la que se habría eliminado toda veleidad de autonomía y de libertad16/.
Me parece que Slavoj Žižek es demasiado modesto. ¿Por qué ocultar en una nota al pie de página semejante descubrimiento histórico-filosófico, cuya importancia política es evidente? En efecto, los adversarios liberales, anticomunistas y reaccionarios del marxismo se limitan a culpabilizarlo de los crímenes del estalinismo. Žižek es, que yo sepa, el primero en pretender que si el proyecto marxista original se hubiera realizado plenamente, el resultado habría sido peor que el estalinismo…
¿Debemos tomarnos en serio esta tesis o tal vez es mejor atribuirla el gusto inmoderado de Slavoj Žižek por la provocación? Yo no podría responder a esta pregunta, pero me inclino por la segunda hipótesis. En todo caso, me cuesta considerar seria esta afirmación pasablemente absurda, un escepticismo sin duda compartido por quienes –especialmente jóvenes– siguen interesándose aún hoy por el proyecto marxista originario.
https://nobordersnews.org/2020/11/10/michael-lowy-there-is-no-greatness-in-stalinism-a-reply-to-slavoj-zizek/?fbclid=IwAR0F4kUJa2MLXPF0FzeSnkK1aIYwHZQTM9JdSPBS9ovKaykrsPH1h0nESwo
Traducción: viento sur
Notas
1/ G. Lukács, “L’‘Hyperion’ de Hölderlin”, en Goethe et son époque, París, Nagel, 1949, p. 197. [Edición en castellano: Goethe y su época, Grijalbo, Barcelona, traducción de Manuel Sacristán]
2/ G. Lukács, “Über den Dotsojevski Nachlass”, Moskauer Rundschau, 22/03/1931.
3/ G. Lukács, “Nietzsche als Vorläufer der faschistischen Aesthetik” (1934), en F. Mehring, G. Lukács, Friedrich Nietzsche, Berlín, Aufbau Verlag, 1957, pp. 41, 53.
4/ Véase al respecto M. Löwy, R. Sayre, “Le romantisme (anticapitaliste) dans La Théorie du roman de G. Lukács”, en Romanesques, Revue du Centre d’études du roman, París, Classiques Garnier, n° 8, 2016, “Lukács 2016: cent ans de Théorie du roman”.
5/ Hölderlin, Hyperion, 1797, Frankfurt am Main, Fischer Bücherei, 1962, p. 90. Para una discusión sobre el concepto de romanticismo anticapitalista y sus diversas manifestaciones políticas, véase M. Löwy, R. Sayre, Révolte et Mélancolie. Le romantisme à contre-courant de la modernité, París, Payot, 1990.
6/ Lukács, Hyperion, op. cit., p. 194.
7/ Lukács, op. cit., p. 183.
8/ Ibid., p.182.
9/ Lukács, op. cit. pp. 179-181.
10/ M. Löwy, Pour une sociologie des intellectuels révolutionnaires. L’évolution politique de Lukács 1909-1929, París, PUF, 1976, p. 232.
11/ S. Žižek, La révolution aux portes, París, Le Temps des Cerises, 2020, p. 404.
12/ S. Žižek, op. cit., p. 257.
13/ S. Žižek, op. cit., nota 49, p. 419.
14/ S. Žižek, op. cit., pp. 250-252.
15/ M. Löwy, G. Lukács, op. cit., p. 233. Es cierto que las masacres de la colectivización forzosa de comienzos de la década de 1930 apenas se conocían fuera de la URSS.
16/ S. Žižek, op. cit., nota 47, p. 419.
vientosur.info/georg-lukacs-sobre-holderlin-y-el-termidor-respuesta-a-slavoj-zizek/
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korrektheiten · 3 years ago
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Kultur - Der Unvollendete
PAZ:»Leben und Werk als Fragment – Vor 250 Jahren wurde der Frühromantiker Novalis geboren. Sein Erkennungszeichen: die blaue Blume http://dlvr.it/SPfTX4 «
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sn-noir · 3 years ago
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„Witz ist unbedingt geselliger Geist.“ (Friedrich Schlegel, Kulturphilosoph, Geburtshelfer der Frühromantik: 10.3.1772 - 12.1.1829) #Zitat #ZitatDesTages #Schlegel https://www.instagram.com/p/Cb4d4J5ql0Q/?utm_medium=tumblr
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