#fiquem bem meus amigos
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Para terminar o assunto
Vi algumas pessoas a questionar sobre o "melhor amigo", e vi outras a dizer que era o Felps. Muito provavelmente foi. O Cellbit já disse algumas vezes como o Felps é o seu melhor amigo e como ele salvou a sua vida. Mas não há confirmação nenhuma. O Felps não disse nada até agora e duvido que ele dirá, já que tal como o Cellbit, ele não gosto de expor a sua vida pessoal, e muito menos exporia algo tão pessoal sobre o melhor amigo dele. Por isso, também não tentem tirar satisfação dele, ou encher o bapo de perguntas. Eu falo do Felps, mas eu peço que façam o mesmo com os outros, especialmente a Lorena (namorada do Cellbit). Ela tem sido incrível para ele, e aguentado muito também, por favor não a chateiem. Deixem eles seguirem em frente e viverem as vidas deles em paz Fiquem seguros e bebam muita agua.
#felps#cellbit#depois de tantas lagrimas merecemos um pouco de agua#fiquem bem meus amigos#está a ser bastante dificil para todos espero que tudo melhor#<3#já diz o ditado#mais vale 2 pedras no caminho do que uma nos rins#desculpem pelas piadas idiotas estou mesmo cansada :(
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ruee, faz uma one com o yuta, onde a leitora eh mto ciumentinha e ele quer “tirar” esse ciúmes dela de outro jeito 🤓☝️
❝ só assim 'pra tirar esse teu ciúme né? ❞
𖥔 ₊ ֗ yuta!friend x femreader, smut, reader meio ciumenta, br!au(?), yuta aquariano nato e meio problemático, eles são só amigos e essa é a primeira ficada deles, mirror sex, pet names, yuta!bigdick
a/n: eu simplesmente não sei mais escrever, mas fiquem com isso ai, e obgda pela paciência anonie
– Não Yuta, eu não vou assistir o filme dos mamonas assassinas com você. – Para em frente ao espelho do seu guarda roupa, checando o look para o seu encontro. Ignora o japonês que está sentado na sua cama, bem atrás de você.
– Isso é algum tipo de vingança por ter ficado com sua amiga? Relaxa bebê, não foi nada. – Observa a postura dele pelo espelho, as pernas espaçadas, a calça marcando as coxas torneadas e os cabelos longos caindo nos olhos deixam ele muito mais atraente do que já é.
O único— ou melhor, maior — problema do seu melhor amigo alternativo aqui é que ele é homem puta, não sabe ficar com uma, quer todas. E só no tempo dele. Yuta não quer compromisso e sobra para você que tem que ficar amiga das ficantes dele, mesmo que depois de umas duas semanas ela não fale mais contigo. Yuta é bonito, muito bonito, mas ter um amigo com essa fama não era lá tão bom, ele era um puto e ele sabia que acabava com as estruturas de qualquer um, incluindo as sua.
– Olha princesa, tudo bem você não querer ver o filme comigo, mas e aquele show que a gente já comprou os ingressos? Vai me dar um migué e meter o pé que nem semana passada? – Ele se aproxima por trás, põe as mãos no seu ombro e sussurra no seu ouvido: – Tu não 'tá com ciúmes e pensando em não ir nesse show comigo, né? – Ciúmes o que, Nakamoto, eu lá tenho ciúmes de você? É com essas coisas que eu rio muito.
Acontece que você não sabe mentir para o japonês, não sabe disfarçar, e isso é um problema. Você limpa a garganta e faz menção de sair da frente do espelho mas ele te impede. Segura firme no seu ombro e sorri para o espelho, e para você. – Aonde pensa que vai? – 'Pro meu encontro?! – Não, não vai não.
Yuta te guia pelo seu quarto, te coloca sentadinha na sua cama, chega a ser engraçado como ele te manuseia como uma bonequinha. – Minha bonequinha. Ele lê tua mente e entende teus sinais como ninguém, Yuta sabe que seus olhos falam por si. Ele entende, vê o medo que está sentindo com a proximidade, vê o desespero por algo em você, dentro de você. – Sabe princesa eu sempre tive uma fantasia com você. – Ele continua ali, na sua frente acariciando seu rosto. – Não me olha como se eu fosse um lascado, eu só penso demais em você e em outras coisas também… Se senta do seu lado, te pega e ajeita para ficar certinha no colo dele. A sainha que você usa mal cobre sua bunda e ele tem a visão perfeita disso pelo espelho do seu guarda-roupa. – Te foder e poder ver tudinho dali 'ó, o que você acha? Não pensa, não responde e ele entende isso como um 'sim' para poder se enterrar em você. Então ele não perde tempo, não demora a tirar o pau pesado da calça e afastar sua calcinha, brinca com a sua fenda, o dedão pressionando o seu pontinho. – Já 'tá molhada com tão pouco amor? – Você chia, não consegue emitir mais nenhum som além de gemidos doces e chiados. Yuta te ergue um pouco só para poder entrar dentro de você, suas paredes esmagando a cabecinha gorda dele e por pouco não conseguiu levar tudo mas, você é uma "boa garota", iria conseguir. Fica parada por um tempo, abraça o japonês pelo pescoço, impedindo ele de ver seu rosto vermelho e seus olhos marejados. Mas Yuta olha pelo espelho, a saia, sua bunda e ele ali dentro, é a realização de tantas fantasias obscuras. Quando finalmente começa a se movimentar sente que ele vai te partir ao meio, o sobe e desce começa a ficar mais frenético assim como os barulhinhos molhados ficam mais altos. – Só assim 'pra tirar esse teu ciúme né. – O Nakamoto aperta a carne da tua coxa e em resposta você aperta ele mais ainda. – Porra vou ter que te fazer ciúmes mais vezes então. – Yuta, por favor… Eu… – Eu o quê? Fala princesa. – Dá um tapinha leve na sua bunda, te incentivando a completar a frase. – E vou… Ah!
Não termina a frase de novo, as pernas treme, a voz embarga mais ainda, e fica mais molinha do que já estava. Você tinha chegado no ápice.
– Muito bem princesa. Agora você me perdoa?
Não responde, ele sabe que você não lembra nem do seu nome agora mas Yuta também sabe que depois disso vai querer estar sempre com "ciuminho".
#💌 cartes for rue#anon — 🤍#yuta#yuta nct 127#yuta x reader#yuta smut#yuta scenarios#yuta fanfic#nct#nct scenarios#nct fanfic#nct imagines#nct smut#nct hard hours#nct br au
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Bommm diaaaa amigas e amigos ❣️ sou mesmo assim um docinho de menina mulher 🎀 uma observação, pouco venho aqui,pq trabalho e meu tempo é muito corrido. Gosto de curtir tudo por aqui, nada me impede de ser amiga ou deixar um comentário de ternura para vocês, não tenho bolinha de cristal para saber quem aqui tem compromisso. E se me deixam um carinho minha educação é agradecer. Portanto mocinhas de plantão, não se preocupem comigo, sou uma mulher livre e sei exatamente o que quero! Fiquem a vontade para me seguir ou não, ser sua amiga ou não, cabe a mim decidir. A palavra amizade é ampla independente de cor, raça, religião e indentidade de gênero, casado ou não. Sou amiga e não hipócrita. Geralmente as mulheres deveriam ter sorolidade e não ser um peso para um mundo tão conturbado. Pense nisto ❣️ fica a dica! Tenham todos meus doces encantos, um lindo dia❣️ sejam bem vindos sempre que vierem para somar ❤️💝 Ah! Docinho... Está no meu DNA. RSRS 😍 beijinhos 💋💋💋💋 MEUS DOCEENCANTO💘
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Ou o plot é na Coreia do Sul, ou uma fantasia batida de sem graça semideuses. Saudade do tempo que se tinham criatividade pras coisas, e nem falo de algo super revolucionário e diferentão, mas saber trabalhar clichês de formas diferentes e atraentes. Não é ataque pra nenhuma moderação em específico, é pra todas mesmo.
a tag perdeu a originalidade faz tempo, quando a única coisa que sabem fazer e sustentar é o american pie com os pseudo coreanos. me desculpem, mas foi a época que rp de universidade era divertido, atualmente, só usam pra pegar/usar o bias (como sempre) e fugir de uma ambientalização simples, porque nunca vi uma temática ter tanto coreano-alguma coisa, como tem em universidade... também não entendo o tesão nisso, ser universitário nunca foi bom, mas o povo adora fazer um char universitário que nunca tá em aula e fica tweetando bobagem o dia todo (parece conta off).
o problema, nem sempre, é a moderação, porque tivemos propostas diferentes por ai e nenhuma vingou, porque os PLAYERS não aplicaram, mesmo clamando por coisas novas. infelizmente, estamos fadados aos mesmos conteúdos até todo mundo cansar, o que parece difícil de acontecer. o problema não tá só em um lado, moderação e player conseguem acabar com qualquer central, porque precisam um do outro pra viver.
sobre o lugar dos rps... você já viu o que rola quando surge pesquisa em outro lugar? uma das primeiras perguntas é sobre aceitar coreano. não adianta! a iniciativa acontece, mas o povo vai encher os lugares com os mesmos kidols, os mesmos tipos de personagem e quando surgiu uma central na coreia, vão todos pra lá. infelizmente é isso que acontece nessa tag. turistas e imigrantes existem, isso é um fato, mas não podem povoar uma comunidade da forma que acontece.
acho que as moderações deviam restringir uso de coreanos sim, se o jogo se passa fora da coreia. vamos supor, são 50 vagas, 35 tem que ser para reservas de fc da região ou de outras nacionalidades, o que sobrar, pode ser pra coreano. tava conversando com meus amigos ontem e chegamos nessa conclusão, uma pena que é bem imaginário, porque se a moderação não libera pra encher de idol coreano, vai flopar e até receber hate.
também precisamos de outros temas na tag, foda-se se tiver 5 aplicações. sei que as moderações lançam pesquisa com um número exorbitante em mente, mas pisem no chão, raramente vão ter 800000 personagens no rp. chutem baixo, fiquem felizes com 5 players, sigam o jogo em nxn, não sei. nós perdemos muitas oportunidades porque mod se frustra com as próprias expectativas, sei que é foda, a rinn já me falou muito sobre isso, de que tem mod que só pensa em números e não em uma base de jogo legal, ai recebe pouca ficha e some da central... isso não é legal, até porque, cê tu faz isso e lança a central no futuro, capaz dos players que aplicaram nem olharem de raiva. (eu já fiz isso e não me arrependo, porque meu char não serviu na primeira vez, não vai servir agora).
no final, alguns vão falar, a voz vai crescer e ser calada. porque todo mundo já falou sobre esse assunto e não deu em nada, o povo continua fazendo a mesma coisa porque se acomodaram.
ganhei, enfim, minha tag de "talks a lot", estou muito feliz!!! podem entrar nela e encontrar outras respostas longas que já fiz.
#♡ · ✉️ : respondidas#( joy a intrometida )#♡ · 💚 : joy talks a lot#( rinn & players )#( rinn & tags )#( rinn & comunidades )#( rinn & moderação )
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TASK 1: Minhas 10 camadas
"São muitas perguntas? Ah... Okay, não parece tão ruim... Vamos logo com isso"
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Pietra Venancio, mas me chamem de Pips okay? Bem melhor
Idade: tô com 24 anos logo 25!
Gênero: Sou mulher? Não! Isso não foi pergunta. Sou uma mulher tá?
Pronomes: ela/dela
Altura: Da ultima vez que medi tava 1,64 e meio!!!
Parente divino e número do chalé: Mamy Hécate- Chalé 21
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: 14 aninhos, eu era uma baby quando vim aprender a me controlar. Mas foi bom, eu sei que poderia viver tranquila la fora, mas não é a mesma coisa
Quem te trouxe até aqui? Meu pai me deixou na porta, ele é um babão. Até hoje é, se eu ligar pra ele agora ele vem me buscar sabia?
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Olha, se não me reclamasse quem reclamaria ia ser eu. Imagina o caos um ser mágico com os filhos de Hermes! Com certeza esse acampamento já estaria no chão.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu até saio, bastante até, tem uma floricultura maravilhosa aqui perto que sempre que posso vou para lá. Também visito meu pai de vez em quando, ele sempre tá viajando, mas quando tá por aqui a gente sempre faz alguma coisa. Só não fazer magia que tá sussa.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? UM GRIMÓRIO COMPLETO COM LETRA LEGÍVEL!!!!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nha! O meu futuro aos deuses pertence, vou aproveitando enquanto tô nessa terrinha.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Bem, se eu ler um encantamento ele funciona. Tipo, se alguma bruxa ou sei lá descobriu que uma magia funciona, escreve e eu consigo o feitiço ai eu consigo reproduzir, então gente LETRA GRANDE E BONITA!! Bora pra caligrafia bruxinhos, tia Pips agradece. Mas ainda não consegui criar minhas próprias magias, a maioria das coisas já foram criadas ai né... Se alguém quiser me dar ideias, podemos tentar.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Depois que consegui uma de arrumação de quarto e conjuração de uma xicara de café eu nunca fui a mesma.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sabe quando você zoa seus amigos no Halloween só para ver todo mundo se cagando de medo? Então... O meu deu meio certo. Li um grimório em uma casa abandonada e bem, descobri que funciona.
Qual a parte negativa de seu poder: Eu preciso ler certinho o que tá escrito, se eu errar pode ser que não funcione... Ou pode ser que uma coisa aleatória aconteça. Ainda não consegui pegar o macaco-abelha, mas tá vivo aqui na floresta fiquem tranquilos.
E qual a parte positiva: Cê acha que eu arrumo cama? Acha que eu fico com desejo? CHOCOLATE INFINITO!!!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? OBEVEO! Espera, o grimório conta como arma? Posso fazer magia com ele ou dar uma livrada na cara também
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Eu tenho um par de adagas negras, não é fácil encontrar minha mãe nas encruzilhadas da vida, mas quando toma os caminhos certos tem seus benefícios. Sou apaixonada nelas, nem minto.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Odeio espadas. O-D-E-I-O! Peguei raiva quando fui procurar uma que ficasse confortável e me zoaram falando que era um palito de dente de metal. Era pequena, mas vou enviar esse palito de dente no seu ... e vamo ver se não funciona
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Foi quando tinha um idiota que tava arrumando problema no mundo mortal. A gente foi resgatar o imbecil que se achava autossuficiente o suficiente e acabou atacado, preso e sequestrado.
Qual a missão mais difícil? Olha, acho que foi quando tive que ir na ilha de Circe. A magia lá é tão forte e é quase como se faltasse ar. Foi ótimo depois que voltamos com o artefato roubado, até me ofereceram para ficar, mas muito sufocante.
Qual a missão mais fácil? Fácil? FÁCIL??? Não existe fácil na vida de um semideus. Menos custoso ai tá okay, mas fácil? Nem se eu um dia chamar alguma coisa de fácil eu tô maluca, biruleibe da cabeça, mamada de flor de lótus.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Teve uma vez que eu perdi meu grimório em batalha contra um ciclope. Não sei explicar, caiu. Fui encurralada em um canto, sangrando e sem muito o que fazer para me defender tive que escrever no chão um encantamento que sabia com sangue! Funciona? Funciona. Eu quero passar por isso de novo? NUNCA!
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Ira não, mas não posso dizer que Perséfone tá muito feliz comigo roubando as plantas do chalé dela. Se eu ganhasse de presente não iria ser roubo!!!
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Não, mas to aceitando se Atenas quiser me ajudar na leitura.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Todo mundo acha que é Apolo o deus da medicina, mas não! É um filho dele, Esculápio. Se eu pudesse gostaria de conhecê-lo, bater um papo e descobrir os limites da medicina.
Qual você desgosta mais? Olha, desgostar é pesado demais
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Eu sei lá! Apolo? Acho que eu teria mais gingado se fosse, mas sabia que eu sei cantar e tocar violão? Já to no meio do caminho!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Incrivelmente conheci Circe. Ela é fo-da! Se eu pudesse eu seria a aprendiz dela... Mas bem, eu fui em uma missão e passei na ilha dela e bem, foi legal. Ela me deu um grimório em branco para eu poder criar meu próprio caminho.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Cla... Ah, tirando minha mãe... Olha, de vez em quando eu peço para Afrodite, de vez em quando para Circe mesmo sabe? As vezes para Apolo. AH! E tem para Hades. Quando se quer ser médica cê quer os pacientes vivos né? Se eu posso ter uma ajudinha por que não?
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? O que vive dentro da minha barriga, porque oh! Tô sempre com fome 🤣
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Já teve que lutar com uma mantícora? Então, não queira ter. Cada segundo dessa luta é um inferno!
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Olha, nunca enfrentei uma hidra, mas acho que seria bem complicadinho... Se bem, fazê-la explodir não seria de todo ruim... Nha! Hidra ia ser bad.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( 🌼 ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( 🌼 ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (🌼 ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( ) OU Dracaenae ( 🌼 )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Depende. Alguma garantia que vai ser uma morte rápida? Porque tipo, ir lá para cair na lava que nem o Darth Vader eu não quero não
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? EU SOU SEU BEM MAIOR! Mas agora serio, não sei, depende muito da vibe. Não sou o ser mais inconsequente do mundo, mas também não sou um poço de egocentrismo sabe?
Como gostaria de ser lembrado? Não sei, por ser uma pessoa boa. Por ter ajudado as pessoas...
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: No meio da floresta durante a noite. É bom demais. Ficar no silencio da noite repondo as energias, deitada vendo as estrelas... É bom demais.
Local menos favorito: No chalé de Hermes. OH COFUSÃO! Tive que pisar lá uma vez para ter uma conversinha com um ladrãozinho e foi péssimo!!!
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: PIQUINIQUE NA PRAIA!!! ME CHAMEM!!! EU AMO!
Atividade favorita para se fazer: Tem muita coisa que eu gosto de fazer, eu amo tocar violão na praia ou ficar desenhando o pessoal lutando. Minhas plantinhas eu preciso falar? Porque tô fazendo uma hortinha atrás do chalé de Hécate, nunca se sabe quando vamos precisar fazer algum ritual ou sei lá
@silencehq
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eu quero ficar magra num nível doentio. quero que as pessoas olhem para mim e perguntem se eu to bem. quero ouvir meu estomago roncar. quero que os numeros da balança fiquem cada vez mais baixos. quero meus amigos perguntando oq ta acontecendo. quero ver minhas costelas aparecendo. a cintura diminuindo. as pernas afinando. quero estar passando mal de fome e todo mundo preocupado. quero ser simplismente magra.
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texto escrito após meu quase-algo-que-tinha-muito-potencial-pra-ser-a-relação-mais-foda-da-minha-vida-terminar-de-vez-pq-eu-sou-uma-otaria eba
Tudo vai começar em uma conversa aleatória com seu melhor amigo. Ele te mostra um colega dele e você o acha bonitinho, pensa no quanto Ele é seu tipo, e quando seu melhor amigo fala "Pior que você também é bem o tipo Dele." você já sabe que perdeu. Seu amigo vai comentar sobre você com O garoto, Ele vai falar que você é bonita, mas nada além do seu melhor amigo e do melhor amigo Dele zoando vocês dois vai acontecer.
E aí chega Junho. Você está no pior momento da sua vida e em um fim de semana decide sacudir a poeira para variar. É o dia que Ele te segue no instagram, algo bobo, mas que chama sua atenção. Se pega postando bobeirinhas só para chamar a atenção dele, posta mais vídeos e fotos de si mesma, e a cada like Dele, você se anima mais e mais. Gosta da atenção e não se sente nem um pouco culpada por isso.
Passa Junho, Julho e Agosto, e é só no finalzinho de Agosto que o movimento começa. Estava no bar que sempre vai com seus amigos e Ele aparece. Decide fazer um joguinho bobo, mas apenas para "ver qual é a Dele". Finge não o ver, quer saber se Ele vai falar com você ou te ignorar. Ele fala, e você solta um "Nossa, finalmente nos conhecemos pessoalmente!" e Ele sorri, simpático, e concorda "Pois é!".
Não estava bem naquela noite, tinha passado por uma decepção com outras amizades e antes de ir para o bar tinha chorado horrores. Por conta de tal decepção, mal o enxergou, mas depois que parou para pensar, conseguiu notar alguns sinais. Sempre que conversava com alguém, Ele parecia estar prestando atenção em você, se ia para um canto, em questão de segundos Ele estava do seu lado, como se houvesse algo magnético entre os dois. Se lembra de um momento em particular: Quando gritou uma obscenidade para uma amiga e Ele, que estava bem distante, deu risada, se sentiu envergonhada por ter sido notada justamente quando falou algo tão vulgar, mas sorriu quando Ele comentou o quão engraçada você é.
No final da noite, pegou carona com o melhor amigo Dele para a casa de outro amigo. Ele foi junto, no banco de trás com você. Riram durante todo o caminho, Ele comentou de novo o quão engraçada você era e as histórias que Ele contava te deixavam com um sorriso tão leve no rosto que você nem lembrava o motivo de ter iniciado a noite tão decepcionada. No entanto, não nota nada disso até uns dias depois. Pensa que está maluca, mas seu coração diz que definitivamente tinha algo ali. Chega até a ficar meio incomodada, pois sabe que algo foi despertado, só não conseguia nomear o que.
Só deixa de sentir que estava maluca quando Ele começa a conversar com você. Puxa papo com você praticamente todos os dias e agora seu Whatsapp é preenchido por mensagens engraçadinhas e flertes da parte Dele. Começa a se sentir mais felizinha, naquela semana teria a festa de aniversário surpresa do seu melhor amigo, e fica animada com a possibilidade de o ver novamente. Comenta com seus amigos, que se divertem ao ver você tão felizinha e super apoiam que vocês fiquem.
Seu melhor amigo, que não sabia da festa surpresa que teria no último sábado de Agosto, te chama para o mesmo bar de sempre na sexta. Você aceita, afinal, nada seria melhor do que ver Ele dois dias seguidos. Você comenta com Ele e quando Ele confirma, você passa a semana inteira saltitante. Quando chega sexta, você está super confiante, pensa que nada pode dar errado e que já o tem na palma da mão. Só meses depois você descobre que na verdade era o inverso disso. Assim que Ele chega, vocês não conseguem se desprender um do outro. Todo o grupo conversa em um canto enquanto você e Ele estão em outro, no próprio mundinho. Percebe como Ele é meio tímido, faz piadinhas pra mascarar o nervosismo e não consegue evitar de achar aquilo adorável. Tenta avançar várias vezes, abandonar a conversa e começar com os beijos, mas Ele não cede, fica super sem graça com seus avanços. Aquilo só te deixa com mais vontade.
Se afasta por um momento e conversa com uns amigos Dele, que o xingam e falam "Meu deus, como Ele é pau mole, não é possível." e você dá risada, concordando, afinal, já tinha usado todas as suas armas de flerte e até agora nada tinha acontecido. Você até pensa em desistir, mas quando Ele volta pro seu lado e pede desculpa, você diz "Ta tudo bem, a gente pode só continuar conversando.". Mas o inesperado acontece: Vocês estão conversando, começam a falar dos ex namorados toscos que tiveram, e enquanto você tá contando alguma história, Ele diz "Ah vai, só um beijinho."
Você nem hesita, abre um sorrisão e o beija. É um dos melhores beijos que você já deu na vida, e sabe que vai ser difícil superar. Dá risada quando se afasta e vê a boca Dele manchada com seu gloss, tira uma foto e ri mais ainda quando Ele tenta tirar, só bagunçando mais ainda. A noite passa de forma tranquila, revezam entre conversar c o resto do grupo, dar uns beijinhos e conversar apenas entre si, está tão encantada que a insegurança e a ansiedade insistem em fazer sua aparição especial, você até tenta ignorar, mas elas te perseguem como uma sombra. Pergunta se Ele está incomodado com o fato de você estar "muito em cima" Dele e Ele ri e diz que não. Sua cabeça adora pregar peças em você. Quando você precisa ir embora, vai se despedir Dele por último, se beijam e é tão gostoso que você fica igual uma gatinha manhosa na frente Dele, o fazendo rir e insistir para você ir, já que seu carro de aplicativo já tinha chegado.
No dia seguinte você conta tudo pros seus melhores amigos, está radiante e quase consegue sentir seus olhinhos brilhando enquanto fala Dele. Nesse dia acontece a festa surpresa, você é a última a chegar pois chega junto com o aniversariante. Não lembra de muito desse dia, mas lembra perfeitamente de quando estava parada na frente Dele, Ele sentado, você encaixada no meio das pernas Dele, você puxando um cigarro do maço enquanto Ele fazia um carinho na sua perna por debaixo do vestido longo que usava. Se lembra de percorrer os dedos pelo cabelo Dele e Ele olhar pra cima, fazendo um biquinho e pedindo um beijo, que você obviamente cedeu. Se lembra também depois do parabéns, os dois sentados no sofá do quintal, você com as pernas em cima da Dele enquanto fumava mais um cigarro. As mãos atrevidas Dele vão para debaixo do seu vestido, tentam te provocar, vocês nem se importam se os outros convidados estão vendo ou o que estão achando. Trocam beijos e mais beijos, seu corpo pega fogo, mas sabe que nada vai rolar. Não ali. Não naquele dia.
Quando volta pra casa, continuam com as conversas, moram em cidades diferentes então não se vêem com frequência. Conversam todos os dias, o dia inteiro, conforme as conversas vão acontecendo se conhecem melhor, têm várias e várias piadinhas internas. Todos os seus amigos já sabem quem Ele é e todos dizem a mesma coisa "Amiga, aproveita". O apoio dos amigos é o que te pega. Todos escutam as histórias felizes, amando ver você com o sorriso bobo e os que não conhecem Ele já o adoram, simplesmente pela forma como você o descreve, como você diz o quão bem Ele te faz. Você mal espera para o ver novamente. Decide fazer algo que é inusitado para si mesma e o chama para ir ao cinema. Odeia dates e odeia ser a que os inicia, mas algo Nele te faz sentir que vale a pena quebrar com tal insegurança, e quando Ele aceita, você se agradece por ter sido corajosa.
Quando se encontram no shopping, não trocam um beijinho sequer, só dão um abraço tímido e começam a conversar. Compram os ingressos e ficam rodando pelo shopping até o filme começar. Você não consegue parar de rir e nem se lembra a última vez que se sentiu tão viva, tão bem consigo mesma. Se sente como uma adolescente novamente, afinal, o date foi nada mais nada menos do que um cinema, um sorvetinho e ficar rodando pelo shopping enquanto conversam. Você está mais encantada do que nunca por Ele, até tiram uma foto juntos e o quanto vocês dão um casal lindo é de partir o coração. No meio do rolê, encontram com alguns amigos Dele, ficam os 4 batendo papo e depois de encontrar com mais 2 amigos em comum, decidem finalizar o rolê. Ele decide ir para casa, teria uma prova importante no dia seguinte, enquanto você vai com seus amigos pro bar. Dão um selinho na hora de ir embora, o que te deixa completamente bobinha, afinal, passaram a tarde inteira juntos mas só ali que deram o primeiro beijo do dia.
Estava meio frustrada pelos amigos Dele terem se metido no meio do rolê, mas o humor muda quando você vê Ele chegando no bar. "Ué, você não tem prova amanhã?", você pergunta. "Sim, mas eu queria ficar mais um tempinho com você.", Ele responde. E ficam juntos no bar a noite inteira, como um verdadeiro casal. Ele não consegue tirar as mãos do seu corpo e você adora dar beijinhos atrevidos no pescoço Dele, que sabem que o desmontam todinho. Se provocam a noite inteira, flertes não tão sutís e você se pergunta se aquele é o mesmo cara que no dia que ficaram estava com tanta vergonha de sequer falar com você.
Mais duas semanas passam, você está no auge da sua paixão. Já não tem mais ansiedade e não tem mais dúvidas, gosta Dele e ponto. Não sabe como Ele se sente em relação a você, mas nem se importa tanto com isso, está tão apaixonada que se afunda na própria sensação. Tudo estava no caminho certo, as lembranças dos finais de semana que passaram juntos te deixam sorrindo boba, o apoio dos amigos te deixa mais feliz que nunca, a forma como Ele se mostra presente e parece gostar de você faz seu coração transbordar. Mal pode esperar para o ver novamente, e quando tem a chance, Ele diz que também quer te ver. Você pula de alegria.
Se encontram no bar de sempre, já chegam trocando um selinho, Ele rindo do fato de você já ter chegado meio altinha, pois tinha bebido antes com uma amiga. Ficam grudados a noite inteira, não se importa mais se está muito em cima Dele ou não pois Ele também está. Sente Ele chegar por trás de você e te abraçar sempre que você está conversando com uma amiga, Ele deixa você se aproximar sempre que Ele está conversando com um amigo. Naquela noite decidem que são ficantes, deixam claro que gostam de ficar um com o outro e que tem algo a mais acontecendo entre os dois e por isso não se encaixam no rótulo de "amigos que se beijam". É o tipo noite que você nunca vai esquecer. Se pegam um pouco no banco de trás do carro de um amigo e depois saem como um casal com outros 2 casais de amigos para comer algo. Você diz a primeira vez que está gostando Dele. Ele não acredita em você e você gosta tanto Dele que nem se importa tanto com o fato Dele não ter dito de volta, mas sim com o fato Dele não acreditar que você gosta Dele, pois você gosta.
No dia seguinte decidem fazer um rolê de casais com os mesmos casais de amigos que saíram na noite anterior. Ficaram na casa da sua melhor amiga jogando jogos bobinhos, comendo e fofocando. A vida não podia ser melhor do que isso. Naquela noite, Ele dorme com você no sofá da sua melhor amiga e vocês transam. É a melhor transa da sua vida. Até hoje não consegue entender como uma pessoa parecia conhecer seu corpo e seu prazer tão bem. Você parece estar no paraíso, não consegue parar de sorrir. Estava morrendo de sono, mas não consegue ir dormir pois não quer perder um segundo sequer do lado Dele. Depois de transarem, ficam conversando. Começa com conversas bobas, implicando um com o outro, rindo juntos e do nada, se pegam em uma conversa séria.
Você se pega o encarando, tentando adivinhar o que Ele pensa nos momentos de silêncio, e por mais que se force, não consegue. Não sabe como se sentir em relação a isso. Diz pra Ele o quanto gosta Dele novamente e ele até diz de volta, mas deixa claro que não quer nada sério, apesar de gostar de ficar com você. Nessa noite você conta a primeira mentira: Diz que também não quer nada sério e que só quer curtir o momento. Logo você, uma mulher sempre tão decidida, sempre tão certa do que quer, perdida no próprio desejo? E pra que? Apenas para se magoar posteriormente?
Transam a segunda vez na noite, e quando Ele diz "Você é minha", seu coração parece explodir. Sabe que aquele momento vai te assombrar por um bom tempo, e quase deseja que Ele não tivesse feito isso, no entanto, no momento você só abre um sorriso e concorda. Faz questão de mostrar que é Dele, deixa que Ele te marque onde Ele quiser, coisa que nunca deixou nenhum outro fazer. No dia seguinte você encara a manchinha roxa com apreço, como se fosse um presente, se sente boba por estar tão apegada a um pequeno chupão, mas hoje em dia entende que aquele era um lembrete: Você era Dele, e isso é o que você mais queria.
Quando se vêem no próximo fim de semana, o clima não poderia ser melhor, vão para o shopping de novo, na intenção de tomar um sorvete e ficar rodando pelo lugar, apenas para aproveitar a companhia um do outro. Lembra até hoje de quando Ele chegou, você estava usando um gloss vermelho e quando o beijou, o sujou inteiro. Tentava limpar a boca Dele enquanto ria horrores, já Ele te segurava pela cintura e te xingava. Ele diz que não vai mais te beijar o resto do dia, você faz bico, diz "não?" e Ele pausa. "Vai... mas você é uma filha da puta!" e você volta a rir de novo.
Naquela tarde, enquanto estão no estacionamento do shopping batendo papo, Ele te conta várias histórias da família Dele, fala sobre o avô, sobre comos os pais Dele se conheceram, sobre as piadinhas infames do pai e de como a mãe é uma mulher independente. Você escuta tudo com muito amor, é loucura pensar que naquele momento você tinha a esperança de que vocês também poderiam ter uma história legal. Ele te encara com um brilho nos olhos diferente, não consegue manter as mãos longe de você, então talvez não seja tão loucura lembrar das expectativas que você tinha criado...
Lembra daquela tarde como se fosse ontem, os dois estavam tão bobos que se você já não soubesse o final, diria que estavam perdidamente apaixonados. Bem, talvez você estivesse. Lembra de como Ele dava tapinhas na sua bunda e depois se fingia de sonso, lembra da forma como Ele sussurrava bobeirinhas pra você e tentava roubar beijos, lembra dos selinhos que trocavam nos corredores das lojas, lembra de como Ele olhava para os dois lados, se certificando que não tinha ninguém por perto apenas para te tacar um beijão. Como dói se lembrar de tudo. Sua foto preferida é tirada nesse dia, Ele sorrindo pra câmera enquanto você sorri pra Ele, os dois com o tal brilho que você tanto jura que estava diferente. Meses depois você se pega olhando para essa foto e se perguntando se tudo não passou de uma farsa, se foi coisa da sua imaginação. Mas se foi imaginação, como Ele parecia tão feliz na foto? Como todos os seus amigos em comum curtiram quando a foto foi postada, alegando enxergar o mesmo brilho que você? Você ainda não sabe o que pensar, mas sabe a tristeza que sente.
A próxima vez que decidem se ver, é o que dá início a todo o caos. Você não sabia disso no dia, mas aquela seria a última vez que vocês se veriam antes da queda. Você diz que queria passar o fim de semana na cidade Dele, pergunta para Ele se Ele gostaria de te ver. Ele diz que não, que está com a cabeça cheia. Você fica decepcionada, mas entende, então vai trabalhar na sexta feira normalmente, sem se preparar para o ver. Mas, na sexta a tarde Ele manda mensagem, diz que se animou. Você fica xoxa. Não sabe o que o animou exatamente, mas Ele sabe que para você ir até Ele tem todo um planejamento e naquele dia você não tinha planejado nada pois Ele, de início, tinha te recusado. Mas Ele diz as palavras mágicas: "Queria te ver hoje." e você suspira, sabe qual decisão irá tomar antes mesmo de escolher o que fazer efetivamente. Se vira nos 30 e vai de encontro com Ele.
Mente pra si mesma novamente, diz que está indo para ter uma conversa séria com Ele, que vai dizer que precisa de mais consideração da parte Dele, se não aquilo não vai dar certo. Estava com fome, morrendo de dor de cabeça e cansada, mas ainda sim foi atrás Dele, você se odeia por isso e ainda vai se odiar um bom tempo. Chega no bar primeiro que Ele e quando Ele chega e antes de falar com qualquer um, vai direto na sua direção e te dá um beijo, você esquece tudo o que queria conversar. A noite é esquisita, uma hora vocês pareciam um casal bem resolvido, na outra Ele te deixa sozinha com um grupo de pessoas que você mal conhece. Nenhum dos seus amigos estavam presente naquela noite, você só tinha Ele. As coisas ficam mais esquisitas ainda quando um outro rapaz dá em cima de você. Assim que Ele vê você interagindo com outro cara que claramente tem segundas intenções, Ele vai para perto de você, te agarra pela cintura de forma quase possessiva e você estaria mentindo para si mesma pela terceira vez se disesse que não gostou nem um pouco daquilo. O garoto pede permissão para Ele quando descobre que vocês estão ficando, e Ele diz que "Tá de boa", mas claramente não estava e isso era perceptível pelo tom de voz Dele. Você recusa o garoto, obviamente, continuam conversando os 3 até o garoto decidir ir para outro lado. Ele vira pra você e diz "Achei meio sem noção da parte dele dar em cima de você sendo que eu to bem do seu lado". E nessa hora, você, que nunca foi boa em comunicar o que sente, revela todo o jogo: "Você ainda não entendeu que eu não ficaria com mais ninguém, você estando aqui ou não? Eu só quero ficar com você."
O clima é péssimo, nenhum dos dois sabe o que dizer. Ele não corresponde, e fica claro naquele momento. Você tem 2 choques, o fato de ter cuspido seus sentimentos sem nem hesitar e o fato de agora estar explícito o que você mais temia: Ele não gosta de você da forma como você gosta Dele. Ambos seguem como se nada tivesse acontecido, mas o momento fica passando em looping no fundo da sua mente. Agora você o abraça com uma certa melancolia, o beija e sente vontade de chorar. Quando você decide ir embora, nem consegue olhar na cara Dele, foca no celular em suas mãos que pede o carro de aplicativo. Dá um selinho rápido Nele quando o carro chega e vai rapidamente pro automóvel. Ele te segue, arranca a porta do carro das suas mãos e te dá mais um beijo. É um beijo digno de filme, o tipo de beijo que te fez sentir tantas coisas, que bagunça sua cabeça por completo. É o último beijo que vocês dão e de alguma forma, você sabia disso.
Chora muito quando chega em casa, sabe que Ele não sente nada por você, mas ainda sim não entende. Como pode Ele não sentir nada? Depois do sexo que fizeram, das risadas que trocaram, das histórias que contaram, do último beijo que deram? Você sentiu tudo sozinha? Sabia que o fim tinha chegado antes mesmo dele ser explicitado e já sofria com isso. Viu o quão ferrada estava, o quão fundo tinha ido e não gostava nem um pouco disso.
Não sabia como colocar a cabeça no lugar e nem como recolher o próprio coração, então apenas seguiu como se nada tivesse acontecido, pensou que talvez dessa forma, conseguiria resolver tudo. Obviamente não conseguiu. Se passaram duas semanas. Não conversavam direito, Ele nem fazia questão de manter um assunto com você, mas ainda se mostrava presente ao curtir suas coisas e eventualmente comentar algo aqui e ali. Você não fazia ideia do que estava acontecendo e aquilo estava te enlouquecendo. Uma hora parecia que Ele não te queria mais e por isso te ignorava, na outra Ele parecia estar confuso, na outra Ele parecia te querer mas não saber como dizer. Você decidiu esperar, mas nunca foi uma mulher muito paciente.
Na penúltima semana de outubro, o questionou. O que estava acontecendo entre vocês? O que mudou? Não aguentava mais ser ignorada, não aguentava mais sentir que algo estava fora do lugar, não aguentava mais a ansiedade. Ele disse tudo o que você não queria ouvir. Disse que era algo que Ele queria falar com você tinha um tempo, que estava meio afastado pois estava pensando em como dizer que gostava de você, mas não da forma como você gosta Dele. Ele sabia que você estava gostando muito dele, mas que Ele não seria capaz de corresponder, Ele queria continuar ficando com outras pessoas e você ter dito que só queria ficar com Ele, o deixou com o pé atrás. Você diz o quanto ficou magoada com o fato Dele ter te ignorado durante as duas semanas e que quando disse que só o queria, nunca foi na intenção de o intimar, claro que seria ótimo ser correspondida, mas que não ouvir o que queria não foi o problema. Temos aqui uma semi-mentira. Ele pede desculpas, mas ainda não é suficiente. Não tinha mais jeito, ou aquilo acabava ali ou você daria continuidade a mais um mês de sofrimento. E então, quando Ele pergunta se você quer continuar ficando com Ele, você diz que não.
Deixa claro que não é algo que necessariamente quer, mas que sabe que é preciso ser feito. Ele concorda, e nos áudios que Ele manda, você pode ouvir o tom de decepção na voz Dele. Esse tom vai fazer você ainda ter esperança de que há algo, o que é completamente patético, Ele acabou de dizer que não gosta de você, mas você continua mentindo pra si mesma e se apegando em sinais que simplesmente não existem. Ele diz que também não queria isso, que gosta de você mas não da forma como você gosta dele, mas que entende sua decisão e concorda que essa é a melhor alternativa. Ele também diz que quer continuar sendo seu amigo, que você é uma pessoa foda, mas você recusa, não conseguiria ser amiga Dele quando tem tantos sentimentos na mesa. Ele entende. Você o xinga por ser tão compreensivo.
Chora durante um dia inteiro. Não entende como acabou dessa forma, algo tão bonito e com tanto potencial... O que que deu errado? Você refaz todos os passos, relembra todos os diálogos, revive todos os momentos e ainda sim, não sabe em que ponto se desencontraram de forma tão feia. Nunca pensou que passaria por um coração partido tão devastador novamente, achou que isso estava reservado a sua adolescência, mas aqui você está, 22 anos, chorando por um homem que não te quer. A notícia começa a se espalhar pelo grupo de amigos, nenhum deles sabe o que dizer. Chega nos seus ouvidos como Ele te achou madura por ter tomado a decisão de ter parado de ficar com Ele mesmo gostando muito Dele, e você o xinga tanto por isso. Quem Ele pensa que é? E porquê caralhos você ia querer a validação Dele? Você sabe que é madura e não precisa que Ele te diga isso. Hoje você pensa em tantas coisas que poderia ter dito para Ele quando essa informação chegou até você... Ah se o arrependimento matasse, não é mesmo?
Alguns dias se passam, você não consegue parar de pensar Nele. Não como objeto romântico, Ele tinha destruído seu coração em pedacinhos quando deixou que a angústia Dele se tornasse sua para você resolver. Começa a pensar Nele com raiva, estava tão angustiada que começa a pensar em como queria devolver na mesma moeda. E então decide o fazer. Sabe que essa decisão teria o potencial de te magoar mais ainda, mas ainda sim vai atrás dela. Diz pra si mesma que não gosta mais Dele, que só quer devolver a frustração e depois vai pular fora e a essa altura do campeonato você já é profissional em mentir pra si mesma.
Voltam a ser amigos e você tinha todo um plano. Decide não contar pra ninguém de primeira, mas quando conta, nenhum dos seus amigos aprova a ideia, eles sabem que você vai se machucar de novo, e você também sabe, mas adora se fazer de burra quando o assunto é Ele. Pensa em como quer fazer Ele se sentir frustrado na relação de vocês da mesma forma que você se sentiu durante as duas semanas, mas não consegue, e não consegue por um motivo simples: Ele nunca vai sentir a mesma frustração que você pois Ele não gosta de você da forma como você gosta Dele. Quando você se dá conta desse fato, é pior do que a primeira vez. Começa a magoar Ele de propósito, de forma mais bruta, só estaria satisfeita se arrancasse lágrimas ou sangue Dele. Toca nas feridas, no que você sabe que o deixa inseguro, no que você sabe que o deixa triste. E Ele se abala, você sabe que sim, e é por isso que o plano não dura mais do que alguns dias.
Quando você cai na real, percebe que aquela não é você, nunca faria mal a ninguém, muito menos a Ele, então o que caralhos estava fazendo? Percebe que ao magoar Ele, também se magoava, e isso que a desperta para o real. Corta na mesma hora. Decide parar e pensar nas próprias atitudes. Se dá conta de que não o odeia e que a raiva e a angústia que sentia anteriormente não tinha mais sentido. Começa a pensar Nele como um amigo verdadeiro e a ideia te agrada. O comportamento muda, e as coisas voltam a fluir. Voltam a conversar no início de Novembro como conversavam no final de Agosto, de forma leve, brincalhona, o único diferencial é que agora não tinham mais os flertes. Hoje você entende que voltou a falar com Ele na esperança de tentar resgatar qualquer coisa que já tiveram. Não esperava que Ele começasse a gostar de você magicamente, mas queria voltar a sentir a euforia de meses atrás. Hoje você entende que o que já foi, não volta nunca mais.
Decidem se ver no final do mês, iriam comemorar uma conquista sua do trabalho que estava para acontecer. Ele fica animado, pelo o que Ele fala, sente que talvez Ele até esteja ansioso para te ver novamente, afinal, não se viam já tinha um mês inteiro. Você também fica animada, mas não dura muito, pois uma nova ansiedade se instala. Pensa no quanto sente saudade Dele, de o beijar, de transar com Ele, de flertar. Diz pra si mesma que está pronta para ficar com Ele de forma descompromissada, não tinha mais sentimentos, e se desde o início Ele queria só ficar com você, agora você estava pronta. Não queria voltar a ser ficante, mas queria saber se tinha a liberdade de o beijar no dia 22 caso quisesse, pois sabia que iria querer.
Conversa com Ele, pergunta o que Ele acha disso, deixa bem claro suas intenções e vontades. É rejeitada de novo e dessa vez você mal consegue acreditar no que acontece. Ele diz que acha melhor não, que foi tudo muito recente e que pode afetar a amizade, diz que é melhor dar mais um tempo. Mais um tempo? Como assim mais um tempo? Então Ele quer ou não quer? E quanto tempo é um tempo? Quem dita isso? Você fica com tanta raiva que nem consegue o responder, pensa em mil coisas que queria dizer para Ele, mas não consegue, dessa vez não porquê está reprimindo, mas porquê sente tanta coisa ao mesmo tempo que é difícil organizar os pensamentos. Felizmente, no dia seguinte tem terapia.
Sua psicóloga diz que é inteligente quando você decide dar um passo para trás. Está cansada da indecisão Dele, cansada de ser a pessoa que sempre tem que ir atrás da informação pois Ele não te entrega nenhuma resposta concreta por conta própria. Você o adora, mas não sabe até quanto tempo consegue continuar nisso, indo atrás quando Ele parece nem se importar. A psicóloga diz que você não tomar uma decisão pode o forçar a te fornecer respostas, e você pede para os céus que isso seja verdade. Nos primeiros dias você consegue seguir seu plano, não conversa com Ele e não dá muito assunto, deixa que dessa vez Ele tenha o trabalho, e gosta de ver que Ele está se esforçando. As coisas parecem que finalmente vão dar certo dessa vez. Mas aí, você pisa na bola.
Vai para uma festa e enche a cara, e acho que nem preciso dizer o ��bvio: bebida e coração partido não vão bem juntos. Manda diversas mensagens para Ele, diz tudo o que queria, em como odeia como Ele fica em cima do muro, em como não sabe se Ele te quer ou não, que não entende até hoje como que Ele não sente o que você sentia e ainda sente por Ele, em como você poderia seguir em frente se Ele falasse que queria apenas uma amizade, mas no momento em que Ele não confirma nem nega que quer ficar com você de novo, isso fode com sua cabeça e seu emocional. Ele te responde dizendo que você está claramente muito bêbada e que seria melhor se vocês conversassem depois, você concorda mas diz que precisava falar tudo aquilo, que não aguentava mais guardar para si. Finaliza dizendo o quanto o adora, mas que Ele te magoa tanto que fica cada vez mais difícil continuar o adorando. Ele pede pra você tomar um banho, descansar e beber água. Essa é a última coisa que Ele te fala.
No dia seguinte não tem conversa. Apenas o silêncio. Você não o chama, segue firme no seu plano de não ter mais atitude para se preservar e mesmo se não fosse por isso, não teria o que falar, já tinha dito tido enquanto estava bêbada e não pediria desculpas. Se sente envergonhada, mas não se arrepende, é um alívio ter despejado tudo pra fora, apesar de ser esquisito, pois ainda sente que não disse tudo o que queria. Mas de qualquer forma, Ele não se manifesta, e isso que te quebra. Você não sabe se Ele ficou magoado com as coisas que você disse, se Ele riu da sua cara ou se até mesmo ficou preocupado. Não sabe se Ele te odeia, se te acha tosca ou se não ta nem aí pra você. E agora o que resta pra você é ter que lidar com o fato de que talvez você nunca saiba.
Esse é o final. É assim que a história de vocês possivelmente acaba, talvez ainda seja cedo para falar, mas também não imagina como que essa história possa continuar. Odeia a sensação. Para uma pessoa tão resolutiva quanto você, o fato de ter uma situação com esse sentimento constante de que tem algo inacabado, é pura tortura. Mas não há o que fazer. Se sente estúpida por ter esperado qualquer coisa diferente do silêncio, mas ao mesmo tempo fica revoltada com o fato Dele estar calado mesmo depois de você ter deixado claro o quanto o silêncio Dele te magoa. Queria que Ele conversasse com você sobre o que aconteceu, nem que fosse para te chamar de maluca. Mas isso provavelmente nunca vai acontecer e você precisa superar isso. Desmarcou a comemoração, não sabe como pode reagir ao ver Ele, e nem quer descobrir.
Ainda gosta muito Dele. Não consegue mais negar isso. Faz uma retrospectiva de tudo e ainda não consegue acreditar. Agora já entende o que aconteceu, mas entender não significa aceitar. Sabe que o show continua, que vai seguir com a sua vida e que um dia Ele vai ser só uma pessoa qualquer que já teve a oportunidade de passar pela sua vida, mas por agora, você sofre o luto.
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Bem vindos!
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Antes de começar farei uma breve apresentação sobre mim ♥︎
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Apresentação
× Meu nome é alex e tenho 18 anos.
× Gosto de escrever e por isso estou fazendo esse blog, porém ainda estou tentando melhorar minha escrita.
× Eu infelizmente trabalho e talvez não seja do interesse de vocês, mas mesmo assim quis comentar ksks.
× Gosto de ler, escrever, dançar e pintar na maioria das vezes.
• Bom essa é a minha apresentação nada muito interessante. Agora vou dar os avisos sobre a conta e como vai funcionar.
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Blog
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× Primeiro:
Não estava nos meus planos abaixar esse app e acabei caindo de paraquedas nele, ainda estou aprendendo a mexer nisso, mas como ja estou aqui resolvi fazer desse blog um lugar de diversão, leitura, opinião e entre outras coisas que vier na cabeça.
× Segundo:
Irei escrever imagines, porém, aviso adiantado que será só male reader/leitor masculino, pois não vejo tanto reconhecimento em histórias assim, além de não ser tão falado/escrito. Podem sim fazer pedidos, mas farei um post explicando melhor e mais organizadinho. E ja aviso aqui também que terá temas que eu não farei por achar pesado, nojento e criminoso (exemp: Abuso, coisas nojentas, pedofilia, zoofilia, entre outros)
× Terceiro:
Essa conta não será focada só em imagines, mas sim em outras coisas como opiniãos sobre assuntos, coisas do meu dia a dia, poemas, entre outros. Irei fazer uma calendário do que postarei a casa semana, até porque não quero que fique bagunçado e vocês fiquem confusos.
"Ah alex pq você não faz uma conta só pra fanfic e etc?" Eu estava pensando em fazer, mas os outros e-mails que eu tenho são para trabalho e escola, além de que eu não quero ficar fazendo mais e-mails, então por esse motivo estou usando essa conta, mas futuramente eu resolvo isso, porém por agora vai ficar assim.
E por ultimo:
× Quarto:
Como já falei antes eu trabalho e isso é algo que acaba me impossibilitando de ser 100% ativo nas minhas redes sociais, por esse motivo se caso eu ficar off por um longo prazo peço desculpas, pq ou eu estou no trabalho ou descansando do mesmo (Exemp: indo sair com a minha família, amigos ou aproveitando um tempo sozinho), mas tentarei sempre tirar um tempo para ficar ativo aqui. Foi isso sobre a conta
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Agora meu rapido calendário do que sera postado em tais dias da semana:
Segunda:
♥︎ Frases
♥︎Poemas
Algumas serão autorais e serão apenas pq gostei ou me identifiquei.
Terça:
♥︎ Fotinhas aleatórios que eu gostei (Exemp: paisagens, animais, comidinhas e etc) que provavelmente eu tirei na hora.
Quarta:
♥︎ Uma parte do imagine que eu irei postar, como um dialogo, cena, cenario e etc.
♥︎ Eu postando um surto por personagem, pessoa ou algo.
Quinta:
♥︎ Recomendação de uma musica, filme, serie, entre outros.
Sexta:
♥︎ Eu surtando e falando como foi meu final de semana. Contar as fofocas, os perrengues ou se foi de boas e normal, resumindo: irei transformar vocês em meus ouvintes do meu podcast chamado vida.
Sábado:
♥︎ O dia mais esperado de todos que é: os imagines. Como sabado é um dia que tenho mais tempo, é mais facil eu postar e escrever os imagines, então todo sábado sera postado.
E por fim
Domingo:
♥︎ O dia que darei minha opinião sobre as fofoquinhas da semana, sem medo de ser cancelado, e atualizarei vocês dos babados também.
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E por fim o último topico que são as regras básicas
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Regras:
1° Seja educado comigo e com os outros. Não sou obrigado a ser desrespeitado sem motivo, assim como os demais também não.
2° Sem comentários nojentos, sem sentido e desrespeitosos a qualquer tipo de conteúdo que eu postar, ou algo relacionado, até pq não sou obrigado a ler esse tipo de coisa.
3° Sem brigas entre vocês só pq não gostaram de algo, ou discordaram de algo. Aqui cada um tem sua opinião e basta apenas respeitarmos (Menos se for algo criminoso ou relacionado)
E por fim
4° Se divirtam e façam dessa pagina/blog um lugar de conforto, paz e distração.
É isso people. Espero que gostem e qualquer coisa é só avisar.
Sorry pelos erros de ortografia e agora irei comer, bjsss♥️🕸
Recomendação do que eu tava escutando enquanto escrevia isso:
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BYE 🫂
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### Encontrando Meu Caminho: Um Relato de Esperança
Tenho 24 anos e, por mais que me doa admitir, ainda não encontrei meu caminho. Vejo meus amigos se formarem, conseguirem bons empregos e seguirem suas vidas enquanto eu me sinto estagnado, como se estivesse ficando para trás. As cobranças vêm de todos os lados: família, amigos, a sociedade em geral. Sinto como se estivesse preso em um labirinto, cada cobrança sendo uma parede que me impede de avançar.
Odeio ser cobrado. Odeio que fiquem me lembrando de tudo o que eu ainda não fiz, de todos os sonhos que ainda não realizei. A pressão é esmagadora, e às vezes sinto que vou sufocar. Mas, apesar de tudo, sei que tenho potencial. Sei que posso conquistar qualquer coisa, mesmo que pareça estar perdendo tempo agora.
Passei anos tentando descobrir quem sou e o que quero fazer. Experimentei várias carreiras, hobbies e estilos de vida, mas nada pareceu se encaixar. Às vezes, acho que sou meu pior inimigo, sabotando minhas próprias chances de sucesso com dúvidas e procrastinação.
Mas, em algum lugar profundo dentro de mim, há uma chama que se recusa a apagar. É essa chama que me lembra que o tempo que passei explorando e tentando não foi em vão. Cada experiência, cada fracasso, me ensinou algo valioso. Eu não perdi tempo; eu estava aprendendo, crescendo e me preparando para algo maior.
Sei que ainda não estou onde quero estar, mas isso não significa que nunca chegarei lá. Tenho 24 anos – ainda há tanto tempo e tantas possibilidades pela frente. A pressão externa pode ser intensa, mas estou aprendendo a me desligar dela e a me concentrar no que realmente importa: meus sonhos e minha jornada.
Estou começando a entender que não existe um único caminho para o sucesso. Cada pessoa tem seu próprio ritmo e suas próprias descobertas a fazer. Talvez eu precise de mais tempo para me encontrar, e tudo bem. O importante é não desistir de mim mesmo.
Se há algo que a vida me ensinou até agora, é que a persistência vale mais do que a pressa. Vou continuar explorando, tentando e falhando, se necessário, porque sei que cada passo que dou me aproxima do meu verdadeiro eu e do meu propósito.
Então, aos 24 anos, ainda buscando meu lugar no mundo, faço um compromisso comigo mesmo: não vou deixar as cobranças e a pressão me definirem. Vou seguir em frente, com a certeza de que tenho o potencial para conquistar qualquer coisa que eu deseje. E quando finalmente encontrar meu caminho, saberei que todo o esforço e todas as dúvidas valeram a pena.
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Jujutsu Kaisen - Gojo Satoru × S/N (1/2)
---- 10 anos atrás ----
"Gojo, sabe que estou sendo criada para te matar, não é?"
"É... pois é, que coisa, não?" - disse o albino ao soltar uma leve risada e se sentar ao meu lado no chão, comendo o doce que trouxe para ele.
"Como você pode ser meu amigo mesmo assim? Sabe o que as pessoas fal-"
"Você tem que parar de se importar com o que os outros falam, docinho. Uma hora ou outra isso vai acabar te matando." - falou com a boca cheia de doce
"..." -limpei o canto de seus lábios com um pedaço de papel.
"Hey, Gojo... você acha que um dia nós vamos poder viver uma vida normal? Eu... eu não quero viver com o fardo de ser destinada a te matar, a matar todo o seu clã. E eu não quero que você tenha que carregar o peso de ser o mais forte de todos, porque, para isso, você tem que se manter lá no topo."
"Caramba, docinho. O que aconteceu com você hoje? Hmm, acho que nunca seremos normais. Veja bem, você nasceu no clã Nakamura, que é inimigo há sei lá quanto tempo do meu clã. Você é forte e possui duas técnicas que podem anular o Infinito e Os Seis Olhos. É óbvio que isso assusta as pessoas. Por um lado, se você decidir ficar comigo, seremos imbatíveis. Por outro, se você escolher ficar com eles, será uma dor de cabeça para os feiticeiros jujutsu ou até mesmo o fim deles."
"Existe um terceiro lado. Aquele em que eu não fico com ninguém."
"Isso seria depressivooooo!" -cantarolou desafinadamente - "Ninguém consegue ficar sozinho. Docinho, aconteceu alguma coisa?"
"... ninguém consegue ficar sozinho?... isso cabe a você também, Satoru. Falei por falar, mas não quero te deixar, jamais. Somos eu e você, sempre. Acho que você também não tem chance de ser normal, mas para mim sempre será o idiota do meu melhor amigo, com quem me preocupo."
"Ei!! Qual o seu problema? Não sou idiota! Maaas, eu também quero ficar com você. Já imaginou?" - Gojo diz mudando seu humor de ofendido para animado e levanta-se do chão me puxando junto.
"Gojo Satoru e S/N Nakamura! Melhores amigos para sempre!!! Yeyyyyy!"
"Hahahaha! Você é realmente um idiota, Gojo! Eu... eu te amo." - disse um pouco corada.
"Oras, eu também me amo. Obrigado pelo bom gosto!" - falou com um sorriso enorme no rosto, apesar de suas bochechas vermelhas estarem bem visíveis.
"O que... ora, seu-" - sou interrompida pelo seu abraço forte.
"Eu também te amo." - disse no meu ouvido, afundando seu rosto em meu pescoço e apertando o abraço.
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6 anos atrás
Mortos.
Estão todos mortos.
Minha família. Meu clã.
"Eu... eu não-"
Sou interrompida por uma tosse.
Viro-me rapidamente. Não vejo ninguém.
Escuto novamente e olho para todos os lados, em busca da fonte emisdora do som.
"Escute-me com atenção, criança. Por mais que não queira aceitar, sabe quem fez isso, não é?" - disse uma voz masculina muito grave.
Homem de uns 35 anos, eu acredito.
"Quem é você?!"
"Não interessa. O clã de seu melhor amigo exterminou o seu... o que fará a respeito?"
" O qu- Qual é o seu problema?! Eu não-" - minha mão estava erguida, pronta para desferir um golpe mortal usando uma das minhas técnicas amaldiçoados.
"Eu diria para você matá-los, mas sei que não faria nada que prejudicasse seu Gojo."
"Cala a boca! Não ouse falar o nome dele!" - merda, porque eu não consigo sentir a energia desse cara?!
"Faça o que quiser. Eles virão matá-la. Vieram para isso, só não sabiam que você não estava aqui."
"Se você sabe tanto, porque não os impediu? Porque não os matou?!" - disse com raiva.
"Não cabe a mim decidir o futuro desses vermes. Cabe a você, S/N Nakamura. Afinal, você quem deve instaurar o caos."
Depois disso, ele se foi.
E eu também.
aviso
Gente, se quiserem respostar, fiquem a vontade!! Tanto aqui quanto em outras plataformas. Só peço para que me deem os créditos, nada mais! Bjss
#imagines#s/n#jujutsu gojo#jujutsu kaisen#Anime#Animes#gojo satoru#gojo x reader#jjk gojo#jjk x reader#jjk#jujutsu kaisen satoru#gojou satoru x reader
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Dear QSMP Community
I Hope you guys are proud.
To be honest, there isn't much I can say that hasn't been said before. But I want to say that I am deeply disappointed in the QSMP community. The amount of hateful comments I saw, before Cellbit spoke, were absurd. I haven't been following the server for a while. (Because I only watch Felps' POV) But I never expected such a thing to happen. I honestly don't know to what extent I feel safe in a community that preferred to attack a person who has already suffered so much. I'm sad, upset and disgusted. And for those who weren't involved in these hate comments. This blog is NOT FOR YOU. It is for those who have decided to ignore the Brazilian community and spread misinformation, hate and racism. I hope you have read the Cellbit statement to the end, and thought about your actions. I'm not expecting an apology, but at least understand the mistake you made.
And to all my dear Brazilian friends, I am extremely sorry for everything that happened. You didn't deserve all this. I hope everyone is safe and well, and if I can be of any help. (Even if it's just to talk) Feel free to DM me. Lots of hugs and love from Portugal.
Querida Comunidade do QSMP
Espero que estejam orgulhosos.
Para ser honesta, não há muito que eu possa dizer que não tenha sido dito antes. Mas quero dizer que estou profundamente dececionada com a comunidade do QSMP. A quantidade de comentários odiosos que vi, antes de Cellbit dar o seu ponto de vista, era absurda. Faz um tempo que não acompanho o servidor. (Porque eu apenas assisto o POV do Felps) Mas nunca esperei que tal coisa acontecesse. Sinceramente não sei até que ponto me sinto segura numa comunidade que preferiu atacar uma pessoa que já sofreu tanto, sem saber da historia completa. Estou triste, chateada e enojada. E para aqueles que não estiveram envolvidos nesses comentários de ódio. Este blog NÃO É PARA VOCÊS. É para aqueles que decidiram ignorar a comunidade brasileira e espalhar desinformação, ódio e racismo. Espero que tenham lido a declaração da Cellbit até o fim e pensado nas vossas ações Não estou há espera um pedido de desculpas, mas pelo menos entendam o erro que vocês cometeram.
E a todos os meus queridos amigos brasileiros, sinto muito por tudo o que aconteceu. Vocês não mereciam tudo isto. Espero que todos estejam seguros e bem, e se eu puder ajudar em alguma coisa. (Mesmo que seja só para conversar) Fiquem à vontade para me mandar uma DM. Muitos abraços e amor de Portugal.
#qsmp#cellbit#felps#Im posting about Cellbit Statment later.#Sorry about my bad english#Im Very Tired...
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☁ Contos de Nube ☁
Atualização 33
Começa aqui nossa segunda temporada de Contos de Nube!
Para quem não sabe essa é uma série em que compartilho minha gameplay de The Sims, com personagens inspirados no NCT, ao qual explico melhor aqui!
Bem-vindas gatas, à nossa nova temporada de Contos! Nossa!!! Já foram mais de trinta atualizações para vocês, meu muito obrigada a quem acompanha!
Vamos à play, então?
Começamos essa nova rodada no final do inverno em Nube e com uma novidade bombásticaaa:
Nossa querida Avelã Madeira comprou uma casita. Sim! Netuno também pareceu chocado com a novidade.
A verdade é que a pensão foi família mesmo, eles fizeram uma vaquinha para ajudar Avelã a comprar essa casa e apoiar o sonho da amiga deles assim que ela contou seus planos.
Vamos de tour?
É uma casa simples e perfeita para Avelã iniciar a nova fase da vida dela. Tentei manter em tons de amarelo e neutros, e muitas plantas já que um dos hobbies da Avelã é jardinagem. Ela, assim como os demais personagens já se tornaram todos adultos.
Assim também começam os dog days da pensão, sabem por quê? Porque todo mundo sempre dependeu da Avelã para tudo e agora estão tendo que se virar. Então, apreciem essa cena do Yarnie cozinhando o jantar de pijaminha:
É bem provável que ele tenha feito aquela receita de lámen-tável.
Xavier Dejun recebeu uma promoção, garotas! E agora ele é célebre, olhem ele todo faceiro fazendo uma ligação de vídeo para a Estrela {eles dois começaram a ficar bem íntimos} e depois tendo que consertar o vaso sanitário de terno.
Xavier: ai que falta faz a Avelã please IM A STAR
Falando em Avelã e Netuno...
Esses estão realmente investidos um no outro e não se desgrudam, é encontro pra lá e pra cá.
Em algumas semanas eles viraram melhores amigos!
Netuno: não é surpresa para ninguém que eu quero namorar com você...
Olhem a cara de felicidade e espanto da Avelã, tadinha parece que todo mundo menos ela esperava por isso:
O que será que nos espera? Outro casamento?
Fiquem ligadinhas!
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oi amigos, fiquei sumida essa semana, mas ocorreu tudo bem.
Só fui pra academia três vezes essa semana pq estava reformando meu quarto e não consegui ir, comi dentro dos limites e me exercitei em casa.
Passei uma hora e quarenta minutos fazendo musculação hoje e amanhã vou sair pra correr com meu namorado pq jesus é bom.
quero me pesar, mas só posso no dia 15
resumidamente foi isso, tem sido dias bons, agora fiquem com a minha xícara linda e minha camiseta linda também
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Belo Desastre - Sinal de alerta
Era como se tudo naquela saída berrasse para mim dizendo que ali não era o meu lugar. As escadas se desfazendo, aquele alvoroço de clientes briguentos, e o ar, uma mescla de suor, sangue e mofo. As vozes viravam borrões enquanto as pessoas gritavam números e nomes, num constante vaivém, acotovelando-se para trocar dinheiro e gesticulando para se comunicar em meio a tanto barulho. Passei espremida pela multidão, logo atrás da minha melhor amiga.
— Deixe o dinheiro na carteira, Mila! — Dinah gritou para mim.
Seu largo sorriso reluzia mesmo sob aquela fraca iluminação.
— Fiquem por perto! Vai ficar pior assim que começar! — Normani avisou, bem alto para ser ouvida.
Dinah segurou a mão dela e depois a minha, enquanto Normani nos guiava em meio àquele mar de gente.
O som agudo de um megafone cortou o ar repleto de fumaça. O ruído me deixou alarmada. Tive um sobressalto e comecei a procurar de onde vinha aquela rajada sonora. Um homem estava em pé sobre uma cadeira de madeira, com um rolo de dinheiro em uma das mãos e o megafone na outra, colado à boca.
— Sejam bem-vindos ao banho de sangue! Se estão em busca de uma aula de economia... estão na merda do lugar errado, meus amigos! Mas se buscam O Círculo, aqui é a meca! Meu nome é Adam. Sou eu que faço as regras e convoco as lutas. As apostas terminam assim que os oponentes estiverem no chão. Nada de encostar nos lutadores, nem ajudar, nem mudar a aposta no meio da luta, muito menos invadir o ringue. Se quebrarem essas regras, vocês serão esmagados, espancados e jogados pra fora sem nenhum dinheiro e isso vale pra vocês também, meninas. Então, não usem suas putinhas para fraudar o sistema, caras!
Normani balançou a cabeça.
— Que é isso, Adam! — ela gritou para o mestre de cerimônias, em clara desaprovação à escolha de palavras do amigo.
Meu coração batia forte dentro do peito. Com um cardigã de cashmere cor-de-rosa e brincos de pérola, me sentia uma velha professora nas praias da Normandia. Eu havia prometido a Dinah que conseguiria lidar com o que quer que acontecesse com a gente, mas, naquele lugar imundo, senti uma necessidade urgente de agarrar seu braço magro com ambas as mãos. Ela não me colocaria em perigo, mas estar em um porão com mais ou menos cinquenta universitários bêbados, sedentos por sangue e dinheiro... Bem, eu não estava exatamente confiante quanto às nossas chances de sair dali ilesas.
Depois que Dinah conheceu Normani durante a recepção aos calouros, com frequência ela a acompanhava às lutas secretas que aconteciam em diferentes porões da Universidade Eastern. Cada evento era realizado em um local diferente, que permanecia secreto até exatamente uma hora antes da luta.
Como eu frequentava círculos bem mais comportados, fiquei surpresa ao tomar conhecimento do submundo da Eastern; mas Normani já sabia daquele mundo antes mesmo de ter se juntado a ele. Lauren, a prima e colega de quarto dela, participara de sua primeira luta sete meses atrás. Como caloura, os rumores diziam que ela era a competidora mais letal que Adam tinha visto nos três anos desde a criação do Círculo.
Quando começou o segundo ano, Lauren era imbatível. Juntos, ela e Normani pagavam o aluguel e as contas com o que ganhavam nas lutas, fácil, fácil.
Adam levou o megafone à boca de novo, e os gritos e movimentos aumentaram em um ritmo febril.
— Nesta noite temos um novo desafiante! A lutadora de luta livre e astro da Bastem, Marek Young!
Seguiram-se aplausos e gritos eufóricos da torcida. A multidão se partiu como o mar Vermelho quando Marek entrou na sala. Formou-se um círculo, como uma clareira, e a galera assobiava, vaiava e zombava do concorrente. Ela deu uns pulinhos para se preparar e girou o pescoço de um lado para o outro; o rosto estava sério e compenetrado. A multidão se aquietou, só restando um rugido abafado. Levantei as mãos depressa para tampar os ouvidos quando a música começou a retumbar, altíssima, nos grandes alto-falantes do outro lado da sala.
— Nossa próxima lutadora dispensa apresentações, mas, como eu morro de medo dela, vou apresentar a mulher mesmo assim! Tremam nas bases, rapazes, e fiquem de quatro, meninas! Com vocês, Lauren “Cachorra Louca” Jauregui!
Houve uma explosão de sons quando Lauren apareceu do outro lado da sala, relaxada e confiante. Foi caminhando a passos largos até o centro do círculo, como se estivesse se apresentando para mais um dia de trabalho. Com os músculos firmes estirados sob a pele tatuada, cumprimentou Marek, estalando os punhos cerrados nos nós dos dedos do oponente. Lauren se inclinou para frente e sussurrou algo no ouvido de Marek, que fez um grande esforço para manter a expressão austera. Ela estava muito próxima de Lauren, pronto para o combate. As duas se encaravam. A expressão de Marek era assassina; Lauren parecia achar um pouco de graça em tudo aquilo.
As adversárias deram uns passos para trás, e Adam fez o som que dava início à luta.
Marek assumiu uma postura defensiva e Lauren partiu para o ataque. Fiquei na ponta dos pés quando perdi a linha de visão, apoiando-me em quem quer que fosse para conseguir enxergar melhor o que estava acontecendo. Consegui ver alguns centímetros acima, deslizando por entre a multidão que gritava. Cotovelos golpeavam as laterais do meu corpo e ombros esbarravam em mim, fazendo com que eu ricocheteasse de um lado para o outro, como uma bolinha de pinball. Quando consegui ver o topo da cabeça de Marek e Lauren, continuei abrindo caminho na base do empurrão.
Quando enfim cheguei lá na frente, Marek tinha agarrado Lauren com seus braços grossos e tentava jogá-la no chão. Quando ela se inclinou para fazer esse movimento, Lauren deu uma joelhada no rosto de Marek. Antes que ela pudesse se recuperar, Lauren a atacou repetidas vezes, os punhos cerrados socavam o rosto ensanguentado de Marek.
Senti cinco dedos se afundarem em meu braço e virei à cabeça para ver quem era.
— Que diabos você está fazendo aqui, Mila? — disse Normani.
— Não consigo ver nada lá de trás!— gritei em resposta.
E então me virei bem a tempo de ver Marek tentar acertar Lauren com um soco poderoso, ao que esta se virou. Por um instante, achei que ela tinha desviado de outro golpe, mas ela fez um círculo completo e esmagou com o cotovelo o nariz do adversário. Cotas de sangue borrifaram o meu rosto e se espalharam no meu cardigã. Marek caiu no chão de cimento com um som oco, e, por um breve momento, a sala ficou totalmente em silêncio.
Adam jogou um quadrado de pano vermelho sobre o corpo caído de Marek, e a multidão explodiu. O dinheiro mudou de mãos novamente, e as expressões se dividiam entre orgulhosos e frustrados.
Fui empurrada com todo aquele movimento de gente indo e vindo. Dinah gritou meu nome de algum lugar lá atrás, mas eu estava hipnotizada pela trilha vermelha que ia do meu peito até a cintura.
Um pesado par de botas pretas parou diante de mim, desviando minha atenção para o chão. Meus olhos foram se voltando para cima: jeans manchado de sangue, músculos abdominais bem definidos, um peito tatuado ensopado de suor e, finalmente, um par de cálidos olhos verdes. Fui empurrada, mas Lairen me segurou pelo braço antes que eu caísse.
— Ei! Cuidado com ela! — ela franziu a testa, enxotando qualquer um que chegasse perto de mim.
A expressão séria se derreteu em um sorriso quando ela viu minha blusa. Limpando meu rosto com uma toalha, ela me disse:
— Desculpe por isso, Beija-Flor.
Adam deu uns tapinhas na nuca de Lauren.
— Vamos lá, Cachorra Louca! Tem uma galera esperando por você!
Os olhos dela não se desviaram dos meus.
— Uma pena ter manchado seu suéter. Fica tão bem em você...
No instante seguinte, ela foi engolfada pelos fãs, desaparecendo da mesma maneira como tinha aparecido.
— No que você estava pensando, sua imbecil? — gritou Dinah, me puxando pelo braço.
— Vim até aqui para ver uma luta, não foi? — respondi, sorrindo.
— Você nem devia estar aqui, Mila — disse Normani em tom de bronca.
— Nem a Dinah — retruquei.
— Mas ela não tenta pular dentro do círculo! — disse ela, franzindo a testa. —Vamos!
Dinah sorriu para mim e limpou meu rosto.
— Você é um pé no saco, Chancho, mas mesmo assim eu te amo! – Ela me abraçou e fomos embora.
Dinah me acompanhou até o quarto, no dormitório da faculdade, e olhou com desprezo para minha colega, Ariana. Imediatamente tirei o cardigã e o joguei no cesto de roupa suja.
— Que nojo! Por onde você andou? — Ariana perguntou, sem sair da cama.
Olhei para Dinah, que deu de ombros.
— Sangramento de nariz. Você nunca viu os famosos sangramentos de nariz da Camila?
Ariana ajeitou os óculos e balançou a cabeça em negativa.
— Ah, então vai ver — ela disse, dando uma piscadela para mim e fechando a porta depois de sair.
Nem um minuto tinha se passado e ouvi o som indicando uma mensagem de texto no meu celular. Como de costume, era Dinah me enviando uma mensagem segundos depois de nos despedirmos.
vou ficar com o shep t vejo amanhã rainha do ringue!
Dei uma espiada em Ariana, que me olhava como se sangue fosse jorrar do meu nariz a qualquer instante.
— Ela estava brincando — falei.
Ariana assentiu com indiferença e depois baixou o olhar para a bagunça de livros espalhados na cama.
— Acho que vou tomar um banho — falei, pegando uma toalha e meu nécessaire.
— Vou avisar os jornais — ela respondeu, sem emoção alguma na voz e mantendo a cabeça baixa.
No dia seguinte, fui almoçar com Normani e Dinah. Eu queria ficar sozinha, mas, conforme os alunos foram entrando no refeitório, as cadeiras à minha volta foram ficando cheias de amigos da fraternidade da Normani e de membros do time de futebol americano. Alguns estavam na luta, mas ninguém mencionou minha experiência na beira do ringue.
— Mani — disse alguém que passava.
Normani assentiu, e tanto Dinah quanto eu nos viramos e vimos Lauren se sentando em um lugar na ponta oposta da mesa. Duas voluptuosas loiras tingidas com camiseta da Sigma Kappa o acompanhavam. Uma delas se sentou no colo dela, e a outra lhe acariciava a camisa.
— Acho que acabei de vomitar um pouquinho — murmurou Dinah.
A loira que estava no colo da Lauren se virou para ela:
— Eu ouvi o que você disse, piranha.
Dinah pegou um pãozinho e o jogou, errando por muito pouco o rosto da garota. Antes que a loira pudesse dizer mais alguma coisa, Lauren abriu as pernas e a garota caiu no chão.
— Ai! — disse ela em um grito agudo, erguendo o olhar para Lauren.
— A Dinah é minha amiga. Você precisa encontrar outro colo pra se sentar, Lex.
— Lauren! — ela reclamou, esforçando-se para ficar em pé.
Ela voltou à atenção para o prato, ignorando a garota, que olhou para a irmã e bufou de raiva. As duas foram embora de mãos dadas.
Lauren deu uma piscadela para Dinah e, como se nada tivesse acontecido, enfiou mais uma garfada na boca. Foi aí que notei um pequeno corte na sobrancelha dela. Ela e Normani trocaram olhares de relance, e então ela começou uma conversa com um dos caras do futebol do outro lado da mesa.
Embora a quantidade de pessoas à mesa tivesse diminuído, Dinah, Normani e eu ficamos lá ainda um tempo para discutir nossos planos para o fim de semana.
Lauren se levantou como se fosse embora, mas parou na nossa ponta da mesa.
— Que foi? — Normani perguntou em voz alta, colocando a mão perto do ouvido.
Tentei ignorá-la quanto pude, mas, quando ergui o olhar, Lauren estava me encarando.
— Você conhece ela, Laur. A melhor amiga da Dinah, lembra? Ela estava com a gente na outra noite — disse Normani.
Lauren sorriu para mim, no que presumi ser sua expressão mais charmosa. Ela transbordava sexo e rebeldia, com aqueles antebraços tatuados e os cabelos castanhos jogados sob os ombros. Revirei os olhos à sua tentativa de me seduzir.
— Desde quando você tem uma melhor amiga, Dinah? — perguntou Lauren.
— Desde o penúltimo ano da escola — ela respondeu, pressionando os lábios enquanto sorria na minha direção. — Você não lembra, Lauren? Você destruiu o suéter dela.
Ela sorriu.
— Eu destruo muitos suéteres.
— Que nojo - murmurei.
Lauren girou a cadeira vazia que estava ao meu lado e se sentou, descansando os braços à sua frente.
— Então você é a Beija-Flor, né?
— Não — respondi com raiva —, eu tenho nome.
Ela parecia se divertir com a forma como eu a encarava, o que só servia para me deixar mais irritada.
— Tá. E qual é seu nome? — ela me perguntou.
Dei uma mordida no que tinha sobrado da maçã no meu prato, ignorando-o.
— Então vai ser Beija-Flor — disse ela, dando de ombros.
Ergui o olhar de relance para a Dinah, depois me virei para a Lauren:
— Estou tentando comer.
Ela topou o desafio que apresentei.
— Meu nome é Lauren. Lauren Jauregui.
Revirei os olhos.
— Sei quem você é.
— Sabe, é? — ela falou, erguendo a sobrancelha ferida.
— Não seja tão convencida. É difícil não perceber quando cinquenta bêbados entoam seu nome.
Lauren se endireitou na cadeira, ficando um pouquinho mais alta.
— Isso acontece muito comigo.
Revirei os olhos de novo e ela deu uma risadinha abafada.
— Você tem um tique?
— Um quê?
— Um tique. Seus olhos ficam se revirando.
Lauren riu de novo quando olhei com ódio para ela.
— Mas são olhos incríveis — ela disse, inclinando-se e ficando a pouquíssimos centímetros do meu rosto. — De que cor eles são? Castanhos?
Baixei o olhar para o prato, criando uma espécie de cortina entre a gente com as longas mechas do meu cabelo. Eu não gostava da forma como ela me fazia sentir quando estava tão perto. Não queria ser como as outras milhares de garotas da Eastern, que ficavam ruborizadas na presença dela. Não queria que ela mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.
— Nem pense nisso, Lauren. Ela é como uma irmã pra mim — Dinah avisou.
— Baby — Normani disse a ela —, você acabou de lhe dizer não. Agora é que ela não vai parar.
— Você não faz o tipo dela — Dinah disse, mudando de estratégia.
Lauren se fez de ofendida.
— Eu faço o tipo de todas!
Lancei um olhar para ela e sorri.
— Ah! Um sorriso. Não sou uma canalha completa no fim das contas — ela disse e piscou. — Foi um prazer conhecer você, Flor.
E, dando a volta na mesa, ela se inclinou para dizer algo no ouvido de Dinah.
Normani jogou uma batata frita no primo.
— Tire a boca da orelha da minha garota, Laur!
— Conexões! Estou criando conexões — Lauren foi andando de costas, com as mãos para cima em um gesto inocente.
Algumas garotas a seguiram, dando risadinhas e passando os dedos nos cabelos na tentativa de chamar sua atenção. Ela abriu a porta para elas, que quase gritaram de prazer.
Dinah deu risada.
— Ah, não. Você está numa enrascada, Mila.
— O que foi que ela disse? — perguntei, temerosa.
— Ela quer que você leve a Camila ao nosso apartamento, não é? — disse Normani.
Dinah confirmou com um sinal de cabeça e ela negou com outro.
— Você é uma garota inteligente, Mila. Estou te avisando. Se você cair no papo dela e depois acabar ficando brava, não venha descontar em mim e na Dinah, certo?
Eu sorri e disse:
— Não vou cair na dela, Mani. Você acha que eu pareço uma daquelas Barbies gêmeas?
— Camila não vai cair na dela — Dinah confirmou, tranquilizando Normani e encostando no braço dela.
— Não é a primeira vez que passo por uma dessas, amor. Você sabe quantas vezes ela ferrou as coisas pro meu lado por causa de transas de uma noite com a melhor amiga da minha namorada? De repente, vira conflito de interesse sair comigo, porque seria confraternizar com o inimigo! Estou te falando, Mila — ela olhou para mim. — Não venha me dizer depois que a Dinah não pode ir no meu apartamento nem ser minha namorada porque você caiu no papo da Lauren. Considere-se avisada.
— Desnecessário, mas obrigada — respondi.
Tentei tranquilizar Normani com um sorriso, mas o pessimismo dela era resultado de muitos anos de prejuízo por causa da Lauren.
Dinah se despediu de mim com um aceno, saindo com Normani enquanto eu seguia para a aula da tarde.
Apertei os olhos para enxergar sob o sol brilhante, segurando com força as tiras da mochila. A Eastern era exatamente o que eu esperava, desde as salas de aula menores até os rostos desconhecidos. Era um novo começo para mim. Finalmente eu podia andar em algum lugar sem os sussurros daqueles que sabiam — ou achavam que sabiam — alguma coisa do meu passado. Eu era tão comum quanto qualquer outra caloura ingênua e estudiosa, sem ninguém para me encarar, sem boatos, nada de pena ou julgamento. Apenas a ilusão do que eu queria que vissem: a Camila Estrabão que vestia cashmere sem nenhum resquício de insensatez.
Coloquei a mochila no chão e desabei na cadeira, me curvando para pegar o laptop na mochila. Quando ergui a cabeça para colocá-lo na mesa, Lauren se sentou sorrateiramente na carteira ao lado.
— Que bom. Você pode tomar notas pra mim — disse ela, mordendo uma caneta e sorrindo, sem dúvida com o máximo de seu charme.
Meu olhar para ela foi de desprezo.
— Você nem está matriculada nessa aula...
— Claro que estou! Geralmente eu sento lá — disse ela, apontando com a cabeça para a última fileira.
Um pequeno grupo de garotas estava me encarando, e percebi que havia uma cadeira vazia bem no meio delas.
— Não vou anotar nada pra você — eu disse, ligando o computador. Lauren se inclinou tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração na minha bochecha.
— Me desculpa... Ofendi você de alguma maneira?
Soltei um suspiro e fiz que não com a cabeça.
— Então qual é o problema?
Mantive o tom de voz baixo.
— Não vou transar com você. Pode desistir.
Um lento sorriso se formou em seu rosto antes de ela se pronunciar.
— Não pedi para você transar comigo — pensativa, os olhos dela se voltaram para o teto — ou pedi?
— Não sou uma dessas Barbies gêmeas nem uma de suas fãs ali — respondi, olhando de relance para as garotas atrás de nós. — Não estou impressionada com as suas tatuagens, nem com o seu charme de garotinha, nem com a sua indiferença forçada, então pode parar com as gracinhas, ok?
— Ok, Beija-Flor.
Ela ficou impassível diante da minha atitude rude, de um jeito que me enfureceu.
— Por que você não passa lá no meu apê com a Dinah hoje à noite?
Olhei com desdém para ela, que se aproximou ainda mais.
— Não estou tentando te comer. Só quero passar um tempo com você.
— Me comer? Como você consegue fazer sexo falando assim?
Lauren caiu na gargalhada, balançando a cabeça.
— Só vem, tá? Não vou nem te paquerar, prometo.
— Vou pensar
O professor Chaney entrou a passos largos, e Lauren voltou à atenção para frente da sala. Resquícios de um sorriso permaneciam em seu rosto, tomando mais nítida a covinha da bochecha. Quanto mais ela sorria, mais eu queria odiá-la, e no entanto era esse o motivo pelo qual odiá-la era impossível.
— Quem sabe me dizer que presidente teve uma esposa vesga e feia de doer? — perguntou Chaney.
— Anota isso — sussurrou Lauren. — Vou precisar saber disso pra usar nas entrevistas de emprego.
— Shhh — falei, digitando cada palavra dita pelo professor.
Lauren abriu um largo sorriso e relaxou na cadeira. Conforme a hora passava, ela alternava entre bocejar e se apoiar no meu braço para dar uma olhada no monitor do meu laptop. Eu me concentrei, me esforcei para ignorá-la, mas a proximidade dela e aqueles olhos tornavam a tarefa difícil. Ela ficou mexendo na faixa de couro preta que tinha em volta do pulso até que Chaney nos dispensou.
Eu me apressei porta afora e atravessei o corredor. Justo quando tive certeza de que estava a uma distância segura, Lauren Jauregui apareceu ao meu lado.
— Já pensou no assunto? — ela quis saber, colocando os óculos de sol.
Uma morena baixinha parou à nossa frente, ingênua e cheia de esperança.
— Oi, Lauren — ela disse em um tom cantado e brincando com os cabelos.
Parei, exasperada com o tom meloso dela, e então desviei da garota, que eu já tinha visto antes, conversando de maneira normal na área comum do dormitório das meninas, o Morgan Hall. O tom que ela usava lá soava muito mais maduro, e fiquei me perguntando por que ela acharia que a voz de uma criancinha seria atraente para Lauren. Ela continuou tagarelando uma oitava acima por mais um tempo, até que Lauren estava ao meu lado de novo.
Puxando um isqueiro do bolso, ela acendeu um cigarro e soprou uma espessa nuvem de fumaça.
— Onde eu estava? Ah, é... você estava pensando.
Fiz uma careta.
— Do que você está falando?
— Já pensou se vai dar uma passada lá em casa hoje?
— Se eu disser que vou, você para de me seguir?
Ela ponderou sobre a minha condição e então assentiu.
— Sim.
— Então eu vou.
— Quando?
Soltei um suspiro.
— Hoje à noite. Vou passar lá hoje à noite.
Lauren sorriu e parou de andar por um instante.
— Legal. A gente se vê depois então, Flor — ela me disse.
Virei uma esquina e vi Dinah parada com Finch do lado de fora do nosso dormitório. Nós três acabamos ficando na mesma mesa durante a orientação aos calouros, e eu soube na hora que ele seria o providencial terceiro elemento da nossa amizade. Ele não era muito alto, mas passava bem dos meus 1,62 metro. Os olhos redondos equilibravam as feições longas e esguias, e os cabelos descoloridos geralmente estavam espetados na parte da frente.
— Lauren Jauregui? Meu Deus, Mila, desde quando você começou a pescar nas profundezas do oceano? — Finch perguntou, com um olhar de desaprovação.
Dinah puxou o chiclete da boca, fazendo um fio bem longo.
— Você só está piorando as coisas ao rejeitar o cara. Ela não está acostumada com isso.
— O que você sugere que eu faça? Durma com ela?
Dinah deu de ombros.
— Vai poupar tempo.
— Eu disse pra ela que vou lá hoje à noite.
Finch e Dinah trocaram olhares de relance.
— Que foi? Ela prometeu parar de me encher se eu dissesse que ia. Você vai lá hoje à noite, não é?
— É, vou — disse Dinah. — Você vem mesmo?
Sorri e fui andando. Passei por eles e entrei no dormitório, me perguntando se Lauren cumpriria a promessa de não flertar comigo. Não era difícil sacar qual era a dela: ou ela me via como um desafio, ou como sem graça o bastante para ser apenas uma boa amiga. Eu não tinha certeza de qual das alternativas me incomodava mais.
Quatro horas depois, Dinah bateu à minha porta para me levar até o apartamento da Normani e da Lauren. Ela não se conteve quando apareci no corredor.
— Credo, Mila! Você está parecendo uma mendiga
— Que bom — eu disse, sorrindo para o meu visual.
Meus cabelos estavam aglomerados no topo da cabeça em um coque bagunçado. Eu tinha tirado a maquiagem e substituído às lentes de contato por óculos retangulares de aros pretos. Vestindo uma camiseta bem velha e gasta e uma calça de moletom, eu me arrastava em um par de chinelos. A ideia me viera à mente horas antes: parecer desinteressante era a melhor estratégia. O ideal seria que Lauren perdesse instantaneamente o interesse em mim e colocasse um ponto final em sua ridícula persistência. E, se ela estivesse em busca de uma amiga, meu objetivo era parecer desleixada demais até para isso.
Dinah baixou a janela do carro e cuspiu o chiclete.
— Você é óbvia demais. Por que não rolou no cocô de cachorro para completar o visual?
— Não estou tentando impressionar ninguém — falei.
— É óbvio que não.
Paramos o carro no estacionamento do conjunto de apartamentos onde a Normani morava e segui América até a escadaria. Ela abriu a porta, rindo enquanto eu entrava.
— O que aconteceu com você?
— Ela está tentando não impressionar — disse Dinah.
Ela seguiu Normani em direção ao quarto dela. Elas fecharam a porta e eu fiquei ali parada, sozinha, me sentindo deslocada.
Sentei-me na cadeira reclinável mais próxima da porta e chutei longe os chinelos.
Em termos estéticos, o apartamento delas era mais agradável do que eu imaginava. Sim, os previsíveis pôsteres de mulheres seminuas e sinais de rua roubados estavam nas paredes, mas o lugar era limpo, os móveis, novos, e o cheiro de cerveja velha e roupa suja notavelmente não existia.
— Já estava na hora de você aparecer — disse Lauren, se jogando no sofá.
Sorri e ajeitei os óculos, esperando que ela recuasse diante da minha aparência.
— A Dinah teve que terminar um trabalho da faculdade.
— Falando em trabalhos de faculdade, você já começou aquele de história?
Ela nem pestanejou ao ver meu cabelo despenteado, e franzi a testa com a reação dele.
— Você já?
— Terminei hoje à tarde.
— Mas é pra ser entregue só na próxima quarta-feira — falei, surpresa.
— Achei melhor fazer logo. Um ensaio de duas páginas sobre o Grant não é tão difícil assim.
— Acho que sou dessas que ficam adiando — dei de ombros. — Provavelmente só vou começar no fim de semana.
— Bom, se precisar de ajuda, é só me falar.
Esperei que ela desse risada ou fizesse algum sinal de que estava brincando, mas sua expressão era sincera. Ergui uma sobrancelha.
— Você vai me ajudar com o meu trabalho?
— Eu só tiro A nessa matéria — ela disse, um pouco ofendida com a minha descrença.
— Ela tira A em todas as matérias. Ela é uma droga de um gênio! Odeio essa porrra — disse Normani, enquanto levava Dinah pela mão até a sala de estar.
Fiquei olhando para Lauren com uma expressão dúbia e ela ergueu as sobrancelhas.
— Que foi? Você não acha que uma menina cheia de tatuagens e que ganha dinheiro brigando pode ter boas notas? Não estou na faculdade por não ter nada melhor pra fazer.
— Mas então por que você tem que lutar? Por que não tentou uma bolsa de estudos? — perguntei.
— Eu tentei. Consegui meia bolsa. Mas tem os livros, as despesas com moradia, e tenho que conseguir a outra metade do dinheiro de algum jeito. Estou falando sério, Flor. Se precisar de ajuda com alguma coisa, é só me pedir.
— Não preciso da sua ajuda. Consigo fazer um trabalho sozinha.
Eu queria deixar aquilo pra lá. Devia ter deixado, mas aquele novo lado dela me matava de curiosidade.
— Você não consegue fazer outra coisa para ganhar dinheiro? Menos... sei lá... sádica?
Lauren deu de ombros.
— É um jeito fácil de ganhar uma grana. Não conseguiria tanto assim trabalhando no shopping.
— Eu não diria que é fácil apanhar.
— O quê? Você está preocupada comigo? — ela deu uma piscadela. Fiz uma careta e ela deu uma risadinha abafada. — Não apanho com tanta frequência assim. Quando o adversário dá um golpe, eu desvio. Não é tão difícil como parece.
Dei risada.
— Você age como se ninguém mais tivesse chegado a essa conclusão.
— Quando dou um soco, elas levam o soco e tentam me bater de volta. Não é assim que se ganha uma luta.
Revirei os olhos.
— Quem é você... o garoto do Karate Kid? Onde aprendeu a lutar?
Normani e Dinah olharam de relance uma para a outra e depois para o chão. Não demorou muito para eu perceber que tinha dito algo errado.
Lauren não pareceu se incomodar.
— Meu pai tinha problemas com bebida e um péssimo temperamento, e meus quatro irmãos mais velhos herdaram o gene da idiotice.
— Ah.
Minhas orelhas ardiam.
— Não fique constrangida, Flor. Meu pai parou de beber e meus irmãos cresceram.
— Não estou constrangida.
Fiquei mexendo nas mechas que se desprendiam do meu cabelo e então decidi soltar tudo e fazer outro coque, tentando ignorar o silêncio embaraçoso.
— Gosto desse seu lance natural. As garotas não costumam vir aqui assim.
— Fui coagida a vir até aqui. Não me passou pela cabeça impressionar você. — respondi, irritada por meu plano ter falhado.
Ela abriu aquele sorriso largo dela, divertido, meio infantil, e fiquei com mais raiva, na esperança de disfarçar minha inquietação. Eu não sabia como as garotas se sentiam quando estavam perto dela, mas tinha visto como se comportavam. Eu estava vivenciando algo mais parecido com uma sensação de náusea e desorientação, em vez de paixonite mesclada com risadinhas tolas, e, quanto mais ela tentava me fazer sorrir, mais perturbada eu ficava.
— Já estou impressionada. Normalmente não tenho para que as garotas venham até o meu apartamento.
— Tenho certeza disso — falei, contorcendo o rosto em repulsa.
Ela era o pior tipo de pessoa confiante. Não era apenas descaradamente ciente de seu poder de atração, mas estava acostumada com o fato de as mulheres se jogarem pra cima dela, de modo que via meu comportamento frio como um alívio em vez de um insulto. Eu teria que mudar minha estratégia.
Dinah apontou o controle remoto para a televisão e a ligou.
— Tem um filme bom passando hoje na TV. Alguém quer descobrir o que aconteceu a Baby Jane?
Lauren se levantou.
— Eu já estava saindo para jantar. Está com fome, Flor?
— Já comi — dei de ombros.
— Não comeu, não — disse Dinah, antes de se dar conta de seu erro. — Ah... hum... é mesmo, esqueci que você comeu... pizza, né? Antes de sairmos.
Fiz uma careta para ela, pela tentativa frustrada de consertar a gafe, e então esperei para ver a reação da Lauren. Ela cruzou a sala e abriu a porta.
— Vamos. Você deve estar com fome
— Aonde você vai?
— Aonde você quiser. Podemos ir a uma pizzaria.
Olhei para minhas roupas.
— Não estou vestida para isso...
Ela me analisou por um instante e então abriu um sorriso.
— Você está ótima. Vamos, estou morrendo de fome.
Eu me levantei e fiz um aceno de despedida para Dinah, passando por Lauren para descer as escadas. Parei no estacionamento, olhando horrorizada enquanto ele subia em uma moto preta fosca.
— Hum... — minha voz foi sumindo, enquanto eu comprimia os dedos dos pés expostos.
Ela olhou com impaciência na minha direção.
— Ah, sobe aí. Eu vou devagar.
— Que moto é essa? — perguntei, lendo tarde demais o que estava escrito no tanque de gasolina.
— É uma Harley Night Rod. É o amor da minha vida, então vê se não arranha a pintura quando subir.
— Estou de chinelo!
Lauren ficou me encarando como se eu estivesse falando outra língua.
— E eu estou de botas. Sobe aí.
Ela colocou os óculos de sol, e o motor da Harley rugiu ao ser ligado. Subi na moto e estiquei a mão para trás buscando algo em que me segurar, mas meus dedos deslizaram do couro para a cobertura de plástico da lanterna traseira.
Lauren agarrou meus pulsos e envolveu sua cintura com eles.
— Não tem nada em que se segurar além de mim, Flor. Não solte — ela disse, empurrando a moto para trás com os pés. Com um leve movimento de pulso, já estávamos na rua, disparando feito um foguete. As mechas soltas do meu cabelo batiam no meu rosto, e eu me escondia atrás de Lauren, sabendo que acabaria com entranhas de insetos nos óculos se olhasse por cima do ombro dela.
Ela acelerou quando chegamos na frente do restaurante e, assim que diminuiu a velocidade para parar, não perdi tempo e fui correndo para a segurança do concreto.
— Você é louca!
Lauren deu uma risadinha, apoiando a moto no estribo lateral antes de descer.
— Fui no limite de velocidade.
— É, se estivéssemos numa estrada da Alemanha! — falei, desfazendo o coque para separar com os dedos os fios embaraçados.
Lauren me olhou enquanto eu tirava o cabelo do rosto e depois foi andando até a porta, mantendo-a aberta.
— Eu não deixaria nada acontecer com você, Beija-Flor
Passei por ela pisando duro e entrei no restaurante. Minha cabeça não estava muito em sincronia com meus pés. Um cheiro de gordura e ervas enchia o ar enquanto eu o seguia pelo carpete vermelho, sujo de migalhas de pão. Ela escolheu uma mesa no canto, longe dos grupos de alunos e das famílias, e então pediu duas cervejas. Fiz uma varredura no ambiente, observando os pais que tentavam persuadir os filhos barulhentos a comer e desviando dos olhares curiosos dos alunos da Eastern.
— Claro, Lauren — disse a garçonete, anotando nosso pedido. Ela parecia um pouco exaltada com a presença dele ali.
Prendi os cabelos bagunçados pelo vento atrás das orelhas, repentinamente com vergonha da minha aparência.
— Você vem sempre aqui? — perguntei em tom áspero.
Lauren apoiou os cotovelos na mesa e fixou os olhos castanhos em mim.
— Então, qual é a sua história, Flor? Você odeia pessoas em geral ou é só comigo?
— Acho que é só com você — resmunguei.
Ela riu, divertindo-se com meu estado de humor
— Não consigo sacar qual é a sua. Você é a primeira garota que já sentiu desprezo por mim antes do sexo. Você não fica toda desorientada quando conversa comigo e não tenta chamar minha atenção.
— Não é uma manobra tática. Eu só não gosto de você.
— Você não estaria aqui se não gostasse de mim.
Involuntariamente, minha testa franzida ficou lisa e soltei um suspiro.
— Eu não disse que você é uma má pessoa. Só não gosto de ser tratada de determinada maneira pelo simples fato de ter uma vagina.
E me concentrei nos grãos de sal na mesa até que ouvi um ruído vindo da direção da Lauren, parecido com um engasgo.
Os olhos dela estavam arregalados e ela tremia de tanto rir.
— Ah, meu Deus! Assim você me mata! É isso aí, nós temos que ser amigas. Não aceito não como resposta.
— Não me incomodo em sermos amigas, mas isso não quer dizer que você tenha que tentar transar comigo a cada cinco segundos.
— Você não vai pra cama comigo. Já entendi.
Tentei não sorrir, mas falhei. Os olhos dela ficaram brilhantes.
— Eu dou a minha palavra. Não vou nem pensar em transar com você... a menos que você queira.
Descansei os cotovelos na mesa para me apoiar.
— Como isso não vai acontecer, então podemos ser amigas.
Um sorriso travesso ressaltou ainda mais suas feições quando ela se inclinou um pouquinho mais perto de mim.
— Nunca diga nunca.
— Então, qual é a sua história? — foi minha vez de perguntar. — Você sempre foi Lauren “Cachorra Louca” Jauregui, ou isso é só desde que veio pra cá?
Usei dois dedos de cada mão para fazer sinal de aspas no ar quando mencionei o apelido dela, e pela primeira vez sua autoconfiança diminuiu.
Lauren parecia um pouco envergonhada.
— Não. Foi o Adam que começou com esse lance do apelido depois da minha primeira luta.
Suas respostas curtas estavam começando a me incomodar.
— É isso? Você não vai me dizer nada sobre você?
— O que você quer saber?
— O de sempre. De onde você veio, o que você quer ser quando crescer... coisas do tipo.
— Sou daqui, nascida e criada, e estudo direito penal.
Com um suspiro, ela desembrulhou os talheres e os endireitou ao lado do prato. Olhou por cima do ombro com o maxilar tenso. Duas mesas adiante, o time de futebol da Eastern irrompeu em uma gargalhada.
Lauren pareceu incomodada pelo fato de eles estarem rindo.
— Você está de brincadeira — eu disse, sem acreditar.
— Não, sou daqui mesmo — ela confirmou, distraída.
— Não, eu quis dizer sobre o seu curso. Você não parece o tipo de pessoa que estuda direito penal.
Ela juntou as sobrancelhas, repentinamente focado em nossa conversa.
— Por que não?
Passei os olhos pelas tatuagens que cobriam seus braços.
— Eu diria que você parece mais do tipo criminosa.
— Não me meto em confusão... na maior parte do tempo. Meu pai era muito rígido.
— E sua mãe?
— Ela morreu quando eu era criança — ela disse sem rodeios.
— Eu... eu sinto muito — falei, balançando a cabeça. A resposta dela me pegou de surpresa.
Ela dispensou minha solidariedade.
— Não me lembro dela. Meus irmãos sim, mas eu só tinha três anos quando ela morreu.
— Quatro irmãos, hein? Como você os mantinha na linha? — brinquei.
— Com base em quem batia com mais força, que era do mais velho para o mais novo. Thomas, os gêmeos... Taylor e Tyler, depois o Trenton. Nunca, nunca mesmo fique numa sala sozinha com o Taylor e o Ty. Aprendi com eles metade do que faço no Círculo. O Trenton era o menor, mas ele é rápido. É o único que hoje em dia consegue me acertar um soco.
Balancei a cabeça, chocada só de pensar em cinco versões da Lauren em uma única casa.
— Todos eles têm tatuagens?
— Quase todos, menos o Thomas. Ele é executivo na área de publicidade na Califórnia.
— E o seu pai? Por onde ele anda?
— Por aí — disse Lauren.
Seu maxilar estava tenso de novo, e sua irritação com o time de futebol aumentava.
— Do que eles estão rindo? — perguntei, fazendo um gesto para indicar a mesa ruidosa.
Ela balançou a cabeça, claramente não querendo me contar do que se tratava. Cruzei os braços e fiquei me contorcendo, nervosa de pensar no que eles poderiam estar dizendo para deixá-la tão irritada.
— Me conta.
— Eles estão rindo de eu ter trazido você para jantar primeiro. Não é geralmente... meu lance.
— Primeiro?
Quando me dei conta do que se passava e isso ficou claro na expressão do meu rosto, Lauren se encolheu, mas eu falei sem pensar:
— Eu aqui, com medo de eles estarem rindo por você ser vista comigo vestida assim, e eles acham que eu vou transar com você — resmunguei.
— Qual é o problema de eu ser vista com você?
— Do que estávamos falando? — perguntei, afastando o calor que subia pelo meu rosto.
— De você. Está estudando o quê? — ela me perguntou.
— Ah, hum... estudos gerais, por enquanto. Ainda estou indecisa, mas estou pensando em fazer contabilidade.
— Mas você não é daqui. De onde você veio?
— De Cuba. Que nem a Dinah.
— Como você veio de Cuba pra cá?
Comecei a puxar o rótulo da garrafa de cerveja.
— Só queríamos fugir.
— Do quê?
— Dos meus pais.
— Ah. E a Dinah? Ela tem problemas com os pais também?
— Não, o Mark e a Pam são o máximo. Eles praticamente me criaram. Ela meio que me acompanhou, não queria que eu viesse pra cá sozinha.
Lauren assentiu.
— Qual é a do interrogatório? — perguntei.
As perguntas estavam passando de uma conversa sobre assuntos gerais e partindo para o lado pessoal, e eu estava começando a me sentir desconfortável.
Diversas cadeiras bateram umas nas outras quando o time de futebol levantou. Eles fizeram mais uma piada antes de irem andando lentamente até a porta e aceleraram o passo quando Lauren se levantou. Os que estavam atrás empurraram os da frente para fugir antes que Lauren conseguisse alcançá-los. Ela se sentou, fazendo força para espantar a frustração e a raiva.
Ergui uma sobrancelha
— Você ia me dizer por que optou pela Eastern — Lauren continuou.
— É difícil explicar — respondi, dando de ombros. — Só parecia certo.
Ela sorriu e abriu o cardápio.
— Sei o que você quer dizer.
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Preciso falar um pouco sobre mudança.
Exatamente 1 ano atrás me dei conta que perdi meu melhor amigo… Ele só preferiu seguir outro caminho e eu entendi, estar comigo não era fácil. Tantos outros já foram antes dele e eu superei bem, a vida continua, né? Infelizmente com ele foi muito diferente, meu nível de dependência estava alto demais, e eu já tinha perdido tantas pessoas, sabe? Só que eu não me importava se todos fossem embora, contanto que ele continuasse ao meu lado. Eu poderia enfrentar tudo e todos com ele aqui, só ele me bastava.
Quando era tarde demais, eu percebi que ele se foi, sem despedida e sem conversa, apenas foi, mas eu fiquei. Ser o que fica é insuportável, a gente não só fica estagnado, como também fica com as memórias e essa saudade que machuca cada vez que o coração bate, enquanto eles só vão, sem levar nada.
Nem por um segundo gastei forças ou esperança pensando se ele tinha levado algo de mim. O que eu tinha de bom para oferecer? Amor incondicional? Só amor não basta, eles precisam de mais. Chegou o momento que a vida mostrou um mundo maravilhoso sem mim. Faz sentido, só que machuca mesmo assim.
O vazio que ele deixou dentro de mim custou demais ser reparado. Ninguém vai ocupar o que ele ocupou, eu nem tentei, só me entreguei à apatia.
Redirecionei toda a frustração para vários afazeres: Marquei mais sessões de terapia, tive casos, bebi, fumei, fiz novos amigos, terminei meu curso, me afundei em estudos…
Agora? A apatia não passou. Aí que vem a dualidade que a mudança trouxe, tenho a vida nos trilhos, bem estruturada e financeiramente estável, mas não sinto nada. Todo santo dia me olho no espelho e agradeço ao que tenho e conquistei, mas meu coração clama por algo que não consigo entender direito.
Enquanto estava com ele, me sentia mais eu, me apegava e me apaixonava mais fácil, mas também brigava com certa frequência, era um turbilhão de emoções que eu nunca fui capaz de controlar. Me destruir como ele fez, me empurrou para uma boa vida que qualquer pessoa comum gostaria de ter, só que eu não me sinto satisfeito, entende?
Conheci tantas pessoas incríveis, mas o medo de elas me cativarem e me deixarem atingiu um ponto tão desesperador na minha vida que não conseguia mais deixar elas se aproximarem como antes, só que isso me faz falta. Todos esses sentimentos crepitantes que senti durante toda a minha vida queimam em minhas entranhas, implorando para sair, mas eu não consigo permitir.
Eu sou adulto, tenho problemas de adultos que vão muito além de sentimentos. Eu devia estar feliz com essa apatia constante? Preciso me forçar a me sentir bem? Como que o caos de uma vida totalmente desestruturada faz tanta falta?
Quero acreditar que crescer é isso, ser cauteloso. Não me entregar de corpo e alma de primeira, para me precaver e não me machucar desse jeito de novo. Torço para que todo esse sentimento não esteja reprimido e com medo, mas sim esperando pelas pessoas certas.
Um dia vou amar de novo, tenho certeza disso. Quero ter outro melhor amigo ou namorar, dessa vez, espero que toda a mudança tenha feito de mim uma pessoa melhor. Quando esse momento chegar, vou poder liberar aos poucos tudo de incrível que tenho dentro de mim, essa intensidade, e espero ser retribuído, torço para que me entendam e me aceitem como eu sou, como também vou fazer o possível para não machucar as pessoas a quem entrego meu coração.
Sendo bem sincero, já cansei da minha passividade. Eu vi tantas pessoas indo embora e pensei “se eles não me querem, não vou forçar, isso é um adeus”, antes aceitava, já que repetindo, eu não era fácil de lidar e sempre tinha sido muito orgulhoso, mas agora não, sou melhor e quero continuar melhorando cada dia mais. Dessa vez, quero pedir que fiquem.
É um processo de ressignificação. Pedir para alguém ficar ao meu lado sempre foi algo tão humilhante, preferia que apenas fossem, pelo menos ia evitar conversas duras ou mais rejeição. Já tinha me acostumado a ser o que fica sozinho.
Não mais, se me faz bem e faz falta, eu quero que fique, divida a vida e momentos comigo, já perdi tempo demais.
#pequenosescritores#buscandonovosares#mentesexpostas#mentesexitosas#mardeescritos#caos mentales#arquivopessoal#escritos#novosescritores#life#inspiration
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quem mandou a ask sobre o "rp de realeza", não vou a responder diretamente, muito menos, irei responder asks que tentem difamar moderações ou players de forma suja. mas quero dar meus centavos sobre o assunto geral: vocês precisam parar com essa frescura de atacar moderação por tudo.
moderadores são pessoas e erram, assim como players também o fazem. quem nunca errou que atire a primeira pedra. ninguém é perfeito. gente, se rolou algum problema, resolvam como pessoas civilizadas e não, como crianças que ficam fazendo blog de exposed e difamando qualquer um. existem pessoas por trás de moderações e personagens, pessoas com sentimentos e tudo mais, se você quer ser respeitado, respeite primeiro. sua liberdade acaba quando a do outro começa.
não sou moderadora do rp em questão, antes que venham falar. mas já fui mod e sei como as coisas funcionam, sei como players podem ser (porque sou uma também) e tudo que estou acompanhando não é diferente do que já passei como moderadora, mesmas dores de cabeça, mesmos assuntos saturados; estou tendo um deja vu e ele não é bom, por isso, esse texto está sendo escrito.
também não sou amiguinha de qualquer uma das mods, nem sei quem elas s��o, mas sei de muitos que conseguiram suas reservas sem nem conhecerem alguém lá dentro; não é porque as reservas acabaram e você não conseguiu uma, que a moderação priorizou amigos, uma coisa que falo desde a época do twitter: várias pessoas mandam no mesmo horário que você, várias solicitações, é óbvio que nem todos vão conseguir a reserva desejada... nxn é nxn, vagas limitadas e parabéns para quem conseguiu, quem não, uma pena, tente na próxima.
tentem colocar a mão na consciência e ver como tratam as pessoas ao redor, ver como falam sobre e coisas assim. sendo moderador ou player. tem gente exausta desses comportamentos, tem gente que perde a vontade de moderar e pode ser que, em breve, as comunidades fiquem cada vez mais escassas por comportamentos repetitivos e que enchem a paciência, vai chegar uma hora que ninguém vai querer se arriscar em moderar para não passar por situações chatas.
posso estar sendo insuportável e incoerente, mas não é de hoje que tenho essa opinião presa na garganta, estou jogando na tag por impulso e pode ser que tire em breve, quando relaxar. mas espero que todas as moderações estejam bem e que não precisem passar por momentos de raiva, mas se passarem, priorizem a saúde mental de vocês... não se irritem por algo que devia ser divertido, não é uma obrigação e ninguém recebe por rpg. aos players, priorizem os rps que vocês tem e curtam seus jogos, porque rpg é para se divertir e não, ser algo sufocante.
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