#fiquem bem meus amigos
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Para terminar o assunto
Vi algumas pessoas a questionar sobre o "melhor amigo", e vi outras a dizer que era o Felps. Muito provavelmente foi. O Cellbit já disse algumas vezes como o Felps é o seu melhor amigo e como ele salvou a sua vida. Mas não há confirmação nenhuma. O Felps não disse nada até agora e duvido que ele dirá, já que tal como o Cellbit, ele não gosto de expor a sua vida pessoal, e muito menos exporia algo tão pessoal sobre o melhor amigo dele. Por isso, também não tentem tirar satisfação dele, ou encher o bapo de perguntas. Eu falo do Felps, mas eu peço que façam o mesmo com os outros, especialmente a Lorena (namorada do Cellbit). Ela tem sido incrível para ele, e aguentado muito também, por favor não a chateiem. Deixem eles seguirem em frente e viverem as vidas deles em paz Fiquem seguros e bebam muita agua.
#felps#cellbit#depois de tantas lagrimas merecemos um pouco de agua#fiquem bem meus amigos#está a ser bastante dificil para todos espero que tudo melhor#<3#já diz o ditado#mais vale 2 pedras no caminho do que uma nos rins#desculpem pelas piadas idiotas estou mesmo cansada :(
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ruee, faz uma one com o yuta, onde a leitora eh mto ciumentinha e ele quer “tirar” esse ciúmes dela de outro jeito 🤓☝️
❝ só assim 'pra tirar esse teu ciúme né? ❞
𖥔 ₊ ֗ yuta!friend x femreader, smut, reader meio ciumenta, br!au(?), yuta aquariano nato e meio problemático, eles são só amigos e essa é a primeira ficada deles, mirror sex, pet names, yuta!bigdick
a/n: eu simplesmente não sei mais escrever, mas fiquem com isso ai, e obgda pela paciência anonie
– Não Yuta, eu não vou assistir o filme dos mamonas assassinas com você. – Para em frente ao espelho do seu guarda roupa, checando o look para o seu encontro. Ignora o japonês que está sentado na sua cama, bem atrás de você.
– Isso é algum tipo de vingança por ter ficado com sua amiga? Relaxa bebê, não foi nada. – Observa a postura dele pelo espelho, as pernas espaçadas, a calça marcando as coxas torneadas e os cabelos longos caindo nos olhos deixam ele muito mais atraente do que já é.
O único— ou melhor, maior — problema do seu melhor amigo alternativo aqui é que ele é homem puta, não sabe ficar com uma, quer todas. E só no tempo dele. Yuta não quer compromisso e sobra para você que tem que ficar amiga das ficantes dele, mesmo que depois de umas duas semanas ela não fale mais contigo. Yuta é bonito, muito bonito, mas ter um amigo com essa fama não era lá tão bom, ele era um puto e ele sabia que acabava com as estruturas de qualquer um, incluindo as sua.
– Olha princesa, tudo bem você não querer ver o filme comigo, mas e aquele show que a gente já comprou os ingressos? Vai me dar um migué e meter o pé que nem semana passada? – Ele se aproxima por trás, põe as mãos no seu ombro e sussurra no seu ouvido: – Tu não 'tá com ciúmes e pensando em não ir nesse show comigo, né? – Ciúmes o que, Nakamoto, eu lá tenho ciúmes de você? É com essas coisas que eu rio muito.
Acontece que você não sabe mentir para o japonês, não sabe disfarçar, e isso é um problema. Você limpa a garganta e faz menção de sair da frente do espelho mas ele te impede. Segura firme no seu ombro e sorri para o espelho, e para você. – Aonde pensa que vai? – 'Pro meu encontro?! – Não, não vai não.
Yuta te guia pelo seu quarto, te coloca sentadinha na sua cama, chega a ser engraçado como ele te manuseia como uma bonequinha. – Minha bonequinha. Ele lê tua mente e entende teus sinais como ninguém, Yuta sabe que seus olhos falam por si. Ele entende, vê o medo que está sentindo com a proximidade, vê o desespero por algo em você, dentro de você. – Sabe princesa eu sempre tive uma fantasia com você. – Ele continua ali, na sua frente acariciando seu rosto. – Não me olha como se eu fosse um lascado, eu só penso demais em você e em outras coisas também… Se senta do seu lado, te pega e ajeita para ficar certinha no colo dele. A sainha que você usa mal cobre sua bunda e ele tem a visão perfeita disso pelo espelho do seu guarda-roupa. – Te foder e poder ver tudinho dali 'ó, o que você acha? Não pensa, não responde e ele entende isso como um 'sim' para poder se enterrar em você. Então ele não perde tempo, não demora a tirar o pau pesado da calça e afastar sua calcinha, brinca com a sua fenda, o dedão pressionando o seu pontinho. – Já 'tá molhada com tão pouco amor? – Você chia, não consegue emitir mais nenhum som além de gemidos doces e chiados. Yuta te ergue um pouco só para poder entrar dentro de você, suas paredes esmagando a cabecinha gorda dele e por pouco não conseguiu levar tudo mas, você é uma "boa garota", iria conseguir. Fica parada por um tempo, abraça o japonês pelo pescoço, impedindo ele de ver seu rosto vermelho e seus olhos marejados. Mas Yuta olha pelo espelho, a saia, sua bunda e ele ali dentro, é a realização de tantas fantasias obscuras. Quando finalmente começa a se movimentar sente que ele vai te partir ao meio, o sobe e desce começa a ficar mais frenético assim como os barulhinhos molhados ficam mais altos. – Só assim 'pra tirar esse teu ciúme né. – O Nakamoto aperta a carne da tua coxa e em resposta você aperta ele mais ainda. – Porra vou ter que te fazer ciúmes mais vezes então. – Yuta, por favor… Eu… – Eu o quê? Fala princesa. – Dá um tapinha leve na sua bunda, te incentivando a completar a frase. – E vou… Ah!
Não termina a frase de novo, as pernas treme, a voz embarga mais ainda, e fica mais molinha do que já estava. Você tinha chegado no ápice.
– Muito bem princesa. Agora você me perdoa?
Não responde, ele sabe que você não lembra nem do seu nome agora mas Yuta também sabe que depois disso vai querer estar sempre com "ciuminho".
#💌 cartes for rue#anon — 🤍#yuta#yuta nct 127#yuta x reader#yuta smut#yuta scenarios#yuta fanfic#nct#nct scenarios#nct fanfic#nct imagines#nct smut#nct hard hours#nct br au
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TA-LA-RI-CO XIV
"Paixão IN-SANA II: Biscoitos Amanteigados."
notas. oi pessoal! no fim converso mais um pouco com vocês, pra não dar spoiler, ok? um beijo, e boa leitura. ah! queria dizer também que infelizmente talarico tá em seus capítulos finais. preparei alguns bônus pós o final, então fiquem tranquilas, tá? ♡
De braços cruzados Jaemin encara você e Jeno. Você segura uma xícara de café quente nas mãos, a fumaça sai pela xícara tornando a cena um tanto bucólica. Nas mãos de Jeno, biscoitos amanteigados que ele faz questão de levar aos seus lábios para que você também coma. Você mastiga com gosto, vez ou outra coloca a cabeça no ombro de Jeno, enquanto ele a abraça de lado, dando beijos em sua cabeça.
A noite havia sido infernal para todos. Lucas tossiu a noite inteira - por que será? -, fez questão de dormir no chão ao lado de Jeno, e toda hora o agarrava no colchão. Você havia presenciado inúmeras picuinhas entre os dois, ocasionando em uma péssima noite de sono. No quarto ao lado, Jaemin não pregou os olhos lembrando de seu beijo, e de Jeno. Óbvio, já havia visto vocês se beijarem milhares de vezes quando namoravam. Naquela época já doía, mas agora... Você era dele. Totalmente dele. Te ver beijando Jeno havia o magoado em niveis surreais, mas ele não deixaria de lutar.
— 'Tá cheio de ciúme, né? — escuta a voz de Lucas de repente ao seu lado.
— Ai, porra! 'Tá maluco? — Jaemin se assusta. Estava tão entretido na cena que ao menos repara a presença do amigo.
— Quer? — Lucas oferece o pacote de biscoitinhos em suas mãos, e irritado, Jaemin carrega vários até a boca, comendo todos de uma vez.
— Eu tenho que dar um jeito de tirar ela de perto dele. Ela nem 'tá gostando, é óbvio. — revira os olhos.
— Mas ela 'tá rindo, ó. — Lucas observa, tenta pegar um biscoitinho do pacote, mas Jaemin nega. O biscoito agora é domínio dele. Leva mais alguns até a boca.
— 'Tá rindo forçada, ô babaca. — diz Jaemin. — Eu sei quando ela sorri de verdade. Juro que sei.
Realmente sabia. Você sorria por educação, Jeno estava sendo um cavalheiro desde que chegaram no Sana, e você não tinha coragem de ser grosseira com ele. Cansada, apenas se deixava levar por toda a situação, por mais que sentisse em seu coração que tudo estava completamente errado.
— Quer fazer o favor de devolver a porra do meu biscoito?
— Eu não. Esse biscoito é de que? Gostosão. Tem goiabinha né. — Jaemin diz com a boca cheia. Alguns farelos voam em Lucas, que estressado, limpa a própria blusa.
— Acho que é de leite condensado com manteiga. — diz o amigo.
— Leite condensado com manteiga... — Jaemin concorda distraído, ainda repara o casal, até que em sua mente acende-se uma luz vermelha. — Leite condensado com manteiga, sua anta? — agora ele grita. Chama até sua atenção, que o olha com os olhos arregalos. Jaemin está em pânico, e você não entende muito bem o porquê. Só o vê jogando um pacote de biscoitos no peitoral de Lucas, e correndo para o segundo andar da casa. Confuso, Lucas o segue desesperado.
No quarto que Lucas ocupa com você e Jeno, Jaemin entra como uma bala, e se tranca no banheiro. Lucas, que chega em seguida, bate na porta com rapidez.
— Nana! O que houve? 'Tá doido? Você saiu correndo, me tacou o biscoito 'nos peito do nada.
— Seu imbecil, como você me dá biscoito de leite condensado com manteiga? LEITE CONDENSADO COM MANTEIGA? — Jaemin grita. A porta do banheiro abafa sua voz, mas dá para sentir seu desespero, e irritação.
— O que que tem, cara? Você não gosta? Parece até que te ofendi, nossa senhora.
— Você é muito burro, maluco, muito burro! Você me conhece faz anos, 'pra saber que eu sou INTOLERANTE À LACTOSE, PORRA!
— Ué. Mas leite condensado não pode não? Achei que só não podia leite normal.
— LEITE CONDENSADO E MANTEIGA SÃO DERIVADOS DO LEITE, ANTA!
— CARALHO, NANA! TU NÃO AVISA NÃO? E agora? O que acontece?
— O que acontece? O que acontece é que eu vou passar o domingo inteiro dentro dessa porra de banheiro cagando minha alma, enquanto meu primo engambela o amor da minha vida. Por culpa sua! Aí!
— Ai? 'Tá doendo? — Lucas diz. Começa a entrar em pânico.
— Claro que tá doendo, caralho!
Dentro do banheiro, a testa de Jaemin já começa a soar. Pela quantidade de biscoitos ingeridos, sabe que passaria o dia inteiro com dores abdominais. Quase chora, não se sabe se pela dor que começa a sentir, ou por não poder colocar seus planos e charmes em prática.
— Que merda. — murmura derrotado, sentado no vaso sanitário, jogando a franjinha lisa, molhada de suor para trás. — Literalmente.
Não escutou mais Lucas no quarto, o que fora minimamente preocupante, já que na atual conjuntura de Jaemin, ele não conseguia pensar em nada além da dor. O que acontecia fora do quarto naquele momento, era um Luconha transtornado descendo as escadas em pânico, chamando sua atenção, óbvio. Você franze o cenho, já se encontra preocupada já que: Jaemin havia subido correndo, com Lucas atrás, e minutos depois Lucas desce novamente daquele jeito. Você pede licença à Jeno, que não havia reparado a cena dos dois amigos do outro lado da sala, e se levanta indo até a cozinha, onde estava Lucas enchendo um copo com água gelada.
— Lucas, pelo amor de Deus, o que 'tá acontecendo? Cadê o Jaemin? — não esconde o nervosismo na própria voz. Lucas está vermelho, quase tremendo.
— Po, Mariana, eu não sei nem se eu posso te falar isso, cara.
— Que não sabe se pode me falar o quê? É sobre o Jaemin? Ele 'tá bem?
— Ele 'tá trancado lá no banheiro. É que eu esqueci daquele negócio que ele tem, e dei uns biscoitos que tinha leite condensado e manteiga, daí... Já viu, né? 'Tá lá no banheiro passando fax pra meio mundo.
— Luconha... — você põem a mão na testa, desacreditada. Sabia que Jaemin tinha intolerância à lactose. Raras vezes em que saía da dieta restritiva, era quando tinha seus remédios por perto para que não passasse mal. Era isso! Os remédios. — Seguinte: pergunta pro Renatinho se não tem farmácia por aqui, vou te mandar pelo WhatsApp o nome de um remédio, e você compra.
— Mas como nós vamos? A chave da Porsche sempre fica com o Nana.
— Ai, Luconha, dá seu jeito! Só não pode o garoto ficar passando mal longe de casa assim.
Você toma o copo de água da mão de Lucas, e se dirige à escada da casa. O copo em uma mão, e o orgulho na outra. Infelizmente teria de passar por cima deste sentimento horrível, para ajudar Jaemin em seu momento de dificuldade. Bateu na porta de seu próprio quarto, e em seguida entrou. O quarto estava silencioso, a não ser pelo vapor quente saindo pelas frestas da porta do banheiro. Sentou-se na cama sem fazer barulho, aguardou cerca de dois minutos, e logo sai Jaemin de lá de dentro. Sem camisa, apenas com um short. Os cabelinhos molhados com o cheiro do seu shampoo, que estava no box, e a mãozinha na barriga, enquanto andava curvado, resmungando, e com o cenho franzido em dor.
Imediatamente você se levanta, e então Jaemin percebe sua presença. Tenta se colocar ereto, mas o abdômen torna a doer, o que faz com que ele se curve novamente.
— Ai, merda.
— Nana! — você diz preocupada, auxiliando-o a deitar na cama, senta-se ao seu lado.
Outra luz se acende na cabecinha esperta de Jaemin, mas desta vez, verde. Observa toda sua preocupação ao vê-lo tão debilitado, e decide usufruir de sua própria dor, afim de tê-la ao seu lado durante todo o domingo, até irem embora.
— Aí! 'Tá doendo tanto, sério. — Jaemin se ajeita na cama, e você arruma a franjinha dele para trás.
— Eu trouxe água, Nana. O Lucas contou o que houve, eu falei com ele para ir na farmácia te comprar um remédio. Você vai ficar bem. — você murmura. Não resiste e acaricia de levinho as bochechas vermelhas dele.
— Eu não quero água. — é como uma criança. Faz birra, nega, a ponto de você negar com a cabeça.
— 'Tá. Tem alguma coisa que eu possa fazer pra te ajudar? – realmente está preocupada. Jaemin não finge completamente, realmente sente bastante dor.
— Fica aqui comigo. Por favor. Eu 'tô com medo de passar mal de novo. — é sincero. Os olhinhos pidões são difíceis de negar.
— Você vomitou? — pergunta, e ele assente fraquinho. Toca sua mão, a qual está apoiada na cama, acaricia de levinho.
— Mas fica tranquila que eu escovei o dente, 'tá? Acho que usei sua escova, na real eu espero de coração que seja a sua, porque se não era a do Lucas. — ele diz, e você ri fraquinho.
— Jaemin, por que você não foi pro quarto que você 'tá dividindo com o Renatinho?
— Ah... Eu ficaria super sem graça dele chegar lá e me ver trancado no banheiro dele passando mal, né.
— Ele não era seu cria? Desde menorzinho? — você diz em puro deboche. E ele ri. Cafajeste. — Jaemin, fala a verdade, fala. Por que você veio pra cá? — ele suspira, até mesmo meio chateado.
— A verdade?
— A verdade.
— Eu fiquei com medo de você ficar com o Jeno. Eu soube que vocês vinham juntos, e... Eu fiquei preocupado, com ciúme. — ele mal olha para os seus olhos, a vergonha o consome.
— Jaemin...
— Eu sei que é ridículo. Sei de todas as circunstâncias, mas... Eu achei que se eu viesse, a gente podia se acertar, passar um fim de semana maneiro, não sei... Ficar... — ele continua a mexer em sua mão. Você sorri fraco, consumida pelo arrependimento em ter ficado com Jeno no dia anterior.
— Tá. Tudo bem, eu fico aqui com você. Quer assistir televisão? — você muda de assunto, se deita ao lado dele, que sede espaço para ti.
— Bota um filme aí maneiro. Lança a braba, bota Shrek.
— Shrek?
— É, Shrek, bota aí. – você ri, coloca no filme em que lhe foi pedido.
Você passa a tarde desta maneira, deitada na cama ao lado de Jaemin, velando seu bem-estar. Em torno de uma hora depois, Lucas chega com o remédio necessário, e Jaemin o toma. Não demora a cochilar. A dor que ele sentia o causou sono, e foi vencido pelo cansaço.
Você permanece ao seu lado, com medo dele sentir dor novamente, ou de passar mal. Decide levantar-se para arrumar suas malas, iriam embora em algumas horas. Passara o dia inteiro enfiada dentro daquele quarto, que mal percebeu o tempo correr. Pergunta-se como estaria Jeno diante daquela situação, já que não foi procurar por ela em momento algum.
Mal sabia você que Lucas já tinha feito seu trabalho, e espalhado para todos da casa que Jaemin havia passado mal, e você estava em pânico cuidando dele. Perto da hora de ir, Jeno pede a Lucas que pegue a mochila dele no quarto que você está com Jaemin, para ele guardar suas coisas.
Ele não teria coragem de entrar no quarto, e ver você cuidando com carinho de Jaemin. Ele sabia que havia perdido você. E desta vez, era para sempre. Seu coração é de Jaemin Na, e não há volta.
notas finais. galerinha, se eu errei falando sobre a intolerância à lactose, me perdoem! pesquisei sobre, mas não tenho, e não tenho ninguém próximo à mim que possa me auxiliar. qualquer erro, peço perdão!
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Bommm diaaaa amigas e amigos ❣️ sou mesmo assim um docinho de menina mulher 🎀 uma observação, pouco venho aqui,pq trabalho e meu tempo é muito corrido. Gosto de curtir tudo por aqui, nada me impede de ser amiga ou deixar um comentário de ternura para vocês, não tenho bolinha de cristal para saber quem aqui tem compromisso. E se me deixam um carinho minha educação é agradecer. Portanto mocinhas de plantão, não se preocupem comigo, sou uma mulher livre e sei exatamente o que quero! Fiquem a vontade para me seguir ou não, ser sua amiga ou não, cabe a mim decidir. A palavra amizade é ampla independente de cor, raça, religião e indentidade de gênero, casado ou não. Sou amiga e não hipócrita. Geralmente as mulheres deveriam ter sorolidade e não ser um peso para um mundo tão conturbado. Pense nisto ❣️ fica a dica! Tenham todos meus doces encantos, um lindo dia❣️ sejam bem vindos sempre que vierem para somar ❤️💝 Ah! Docinho... Está no meu DNA. RSRS 😍 beijinhos 💋💋💋💋 MEUS DOCEENCANTO💘
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TASK 1: Minhas 10 camadas
"São muitas perguntas? Ah... Okay, não parece tão ruim... Vamos logo com isso"
CAMADA 1: BÁSICO E PESSOAL
Nome: Pietra Venancio, mas me chamem de Pips okay? Bem melhor
Idade: tô com 24 anos logo 25!
Gênero: Sou mulher? Não! Isso não foi pergunta. Sou uma mulher tá?
Pronomes: ela/dela
Altura: Da ultima vez que medi tava 1,64 e meio!!!
Parente divino e número do chalé: Mamy Hécate- Chalé 21
CAMADA 2: CONHECENDO OS SEMIDEUSES
Idade que chegou ao Acampamento: 14 aninhos, eu era uma baby quando vim aprender a me controlar. Mas foi bom, eu sei que poderia viver tranquila la fora, mas não é a mesma coisa
Quem te trouxe até aqui? Meu pai me deixou na porta, ele é um babão. Até hoje é, se eu ligar pra ele agora ele vem me buscar sabia?
Seu parente divino te reclamou de imediato ou você ficou um pouco no chalé de Hermes sem saber a quem pertencia? Olha, se não me reclamasse quem reclamaria ia ser eu. Imagina o caos um ser mágico com os filhos de Hermes! Com certeza esse acampamento já estaria no chão.
Após descobrir sobre o Acampamento, ainda voltou para o mundo dos mortais ou ficou apenas entre os semideuses? Se você ficou no Acampamento, sente falta de sua vida anterior? E se a resposta for que saiu algumas vezes, como você agia entre os mortais? Eu até saio, bastante até, tem uma floricultura maravilhosa aqui perto que sempre que posso vou para lá. Também visito meu pai de vez em quando, ele sempre tá viajando, mas quando tá por aqui a gente sempre faz alguma coisa. Só não fazer magia que tá sussa.
Se você pudesse possuir um item mágico do mundo mitológico, qual escolheria e por quê? UM GRIMÓRIO COMPLETO COM LETRA LEGÍVEL!!!!
Existe alguma profecia ou visão do futuro que o assombra ou guia suas escolhas? Nha! O meu futuro aos deuses pertence, vou aproveitando enquanto tô nessa terrinha.
CAMADA 3: PODERES, HABILIDADES E ARMAS
Fale um pouco sobre seus poderes: Bem, se eu ler um encantamento ele funciona. Tipo, se alguma bruxa ou sei lá descobriu que uma magia funciona, escreve e eu consigo o feitiço ai eu consigo reproduzir, então gente LETRA GRANDE E BONITA!! Bora pra caligrafia bruxinhos, tia Pips agradece. Mas ainda não consegui criar minhas próprias magias, a maioria das coisas já foram criadas ai né... Se alguém quiser me dar ideias, podemos tentar.
Quais suas habilidades e como elas te ajudam no dia a dia: Depois que consegui uma de arrumação de quarto e conjuração de uma xicara de café eu nunca fui a mesma.
Você lembra qual foi o primeiro momento em que usou seus poderes? Sabe quando você zoa seus amigos no Halloween só para ver todo mundo se cagando de medo? Então... O meu deu meio certo. Li um grimório em uma casa abandonada e bem, descobri que funciona.
Qual a parte negativa de seu poder: Eu preciso ler certinho o que tá escrito, se eu errar pode ser que não funcione... Ou pode ser que uma coisa aleatória aconteça. Ainda não consegui pegar o macaco-abelha, mas tá vivo aqui na floresta fiquem tranquilos.
E qual a parte positiva: Cê acha que eu arrumo cama? Acha que eu fico com desejo? CHOCOLATE INFINITO!!!
Você tem uma arma preferida? Se sim, qual? OBEVEO! Espera, o grimório conta como arma? Posso fazer magia com ele ou dar uma livrada na cara também
Acredito que tenha uma arma pessoal, como a conseguiu? Eu tenho um par de adagas negras, não é fácil encontrar minha mãe nas encruzilhadas da vida, mas quando toma os caminhos certos tem seus benefícios. Sou apaixonada nelas, nem minto.
Qual arma você não consegue dominar de jeito algum e qual sua maior dificuldade no manuseio desta? Odeio espadas. O-D-E-I-O! Peguei raiva quando fui procurar uma que ficasse confortável e me zoaram falando que era um palito de dente de metal. Era pequena, mas vou enviar esse palito de dente no seu ... e vamo ver se não funciona
CAMADA 4: MISSÕES
Qual foi a primeira que saiu? Foi quando tinha um idiota que tava arrumando problema no mundo mortal. A gente foi resgatar o imbecil que se achava autossuficiente o suficiente e acabou atacado, preso e sequestrado.
Qual a missão mais difícil? Olha, acho que foi quando tive que ir na ilha de Circe. A magia lá é tão forte e é quase como se faltasse ar. Foi ótimo depois que voltamos com o artefato roubado, até me ofereceram para ficar, mas muito sufocante.
Qual a missão mais fácil? Fácil? FÁCIL??? Não existe fácil na vida de um semideus. Menos custoso ai tá okay, mas fácil? Nem se eu um dia chamar alguma coisa de fácil eu tô maluca, biruleibe da cabeça, mamada de flor de lótus.
Em alguma você sentiu que não conseguiria escapar, mas por sorte o fez? Teve uma vez que eu perdi meu grimório em batalha contra um ciclope. Não sei explicar, caiu. Fui encurralada em um canto, sangrando e sem muito o que fazer para me defender tive que escrever no chão um encantamento que sabia com sangue! Funciona? Funciona. Eu quero passar por isso de novo? NUNCA!
Já teve que enfrentar a ira de algum deus? Se sim, teve consequências? Ira não, mas não posso dizer que Perséfone tá muito feliz comigo roubando as plantas do chalé dela. Se eu ganhasse de presente não iria ser roubo!!!
CAMADA 5: BENÇÃO OU MALDIÇÃO
Você tem uma maldição ou benção? Não, mas to aceitando se Atenas quiser me ajudar na leitura.
CAMADA 6: DEUSES
Qual divindade você acha mais legal, mais interessante? Todo mundo acha que é Apolo o deus da medicina, mas não! É um filho dele, Esculápio. Se eu pudesse gostaria de conhecê-lo, bater um papo e descobrir os limites da medicina.
Qual você desgosta mais? Olha, desgostar é pesado demais
Se pudesse ser filhe de outro deus, qual seria? Eu sei lá! Apolo? Acho que eu teria mais gingado se fosse, mas sabia que eu sei cantar e tocar violão? Já to no meio do caminho!
Já teve contato com algum deus? Se sim, qual? Como foi? Se não, quem você desejaria conhecer? Incrivelmente conheci Circe. Ela é fo-da! Se eu pudesse eu seria a aprendiz dela... Mas bem, eu fui em uma missão e passei na ilha dela e bem, foi legal. Ela me deu um grimório em branco para eu poder criar meu próprio caminho.
Faz oferendas para algum deus? Tirando seu parente divino. Se sim, para qual? E por qual motivo? Cla... Ah, tirando minha mãe... Olha, de vez em quando eu peço para Afrodite, de vez em quando para Circe mesmo sabe? As vezes para Apolo. AH! E tem para Hades. Quando se quer ser médica cê quer os pacientes vivos né? Se eu posso ter uma ajudinha por que não?
CAMADA 7: MONSTROS
Qual monstro você acha mais difícil matar e por qual motivo? O que vive dentro da minha barriga, porque oh! Tô sempre com fome 🤣
Qual o pior monstro que teve que enfrentar em sua vida? Já teve que lutar com uma mantícora? Então, não queira ter. Cada segundo dessa luta é um inferno!
Dos monstros que você ainda não enfrentou, qual você acha que seria o mais difícil e que teria mais receio de lidar? Olha, nunca enfrentei uma hidra, mas acho que seria bem complicadinho... Se bem, fazê-la explodir não seria de todo ruim... Nha! Hidra ia ser bad.
CAMADA 8: ESCOLHAS
Caçar monstros em trio ( 🌼 ) OU Caçar monstros sozinho ( )
Capture a bandeira ( 🌼 ) OU Corrida com Pégasos ( )
Ser respeitado pelos deuses (🌼 ) OU Viver em paz, mas no anonimato ( )
Hidra ( ) OU Dracaenae ( 🌼 )
CAMADA 9: LIDERANÇA E SACRIFÍCIOS
Estaria disposto a liderar uma missão suicida com duas outras pessoas, sabendo que nenhum dos três retornaria com vida mas que essa missão salvaria todos os outros semideuses do acampamento? Depende. Alguma garantia que vai ser uma morte rápida? Porque tipo, ir lá para cair na lava que nem o Darth Vader eu não quero não
Que sacrifícios faria pelo bem maior? Bem maior? EU SOU SEU BEM MAIOR! Mas agora serio, não sei, depende muito da vibe. Não sou o ser mais inconsequente do mundo, mas também não sou um poço de egocentrismo sabe?
Como gostaria de ser lembrado? Não sei, por ser uma pessoa boa. Por ter ajudado as pessoas...
CAMADA 10: ACAMPAMENTO
Local favorito do acampamento: No meio da floresta durante a noite. É bom demais. Ficar no silencio da noite repondo as energias, deitada vendo as estrelas... É bom demais.
Local menos favorito: No chalé de Hermes. OH COFUSÃO! Tive que pisar lá uma vez para ter uma conversinha com um ladrãozinho e foi péssimo!!!
Lugar perfeito para encontros dentro do acampamento: PIQUINIQUE NA PRAIA!!! ME CHAMEM!!! EU AMO!
Atividade favorita para se fazer: Tem muita coisa que eu gosto de fazer, eu amo tocar violão na praia ou ficar desenhando o pessoal lutando. Minhas plantinhas eu preciso falar? Porque tô fazendo uma hortinha atrás do chalé de Hécate, nunca se sabe quando vamos precisar fazer algum ritual ou sei lá
@silencehq
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eu quero ficar magra num nível doentio. quero que as pessoas olhem para mim e perguntem se eu to bem. quero ouvir meu estomago roncar. quero que os numeros da balança fiquem cada vez mais baixos. quero meus amigos perguntando oq ta acontecendo. quero ver minhas costelas aparecendo. a cintura diminuindo. as pernas afinando. quero estar passando mal de fome e todo mundo preocupado. quero ser simplismente magra.
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ai gente socorro socrro eu to muito apaixonada, nao só apaixonada como obcecada sosssss
cara eu queria muito passar todo o meu tempo com ele, o resto dos meus dias, SOS ACHO Q ELE ME ODEIA
eu qria mt saber oq ele realmente pensa de mim, 90% do tempo ele me maltrata, me bate (de brincadeira mas dói assim mesmo), e dps me trata mó com carinho e tudo mais aff
vtmc ele é lindo AAAAAAAA ele tem tipo 1,84 de altura tem um corpo nao muito uau mas meu deus foda-se..(?) ele tem o cabelo comprido no ombro assim, castanho claro e AAAAJJJJJHHHAJJDJD ELE É LINDO
mano ele vive me batendo (talvez porque eu deixe?) teve um dia q ele foi acertar meu ombro e acertou meu queixo e ficou meia hora pedindo desculpas tadinho, FALANDO NISSO ESSES DIAS ELE PEGOU NO MEU PEITO!!!!! SOS ele foi pegar nas minhas costas e eu virei bem na hora e kaboom foi no lugar errado... ele quase chorou de desespero, nunca vi alguem implorar tanto por desculpas (depois ele ficou me xingando por ter virado)
o foda é que ou ele é besta e gosta de mim ou ele me odeia muito, porque eu percebi que eu sou a unica garota ou ate mesmo a unica pessoa que ele judia assim (será sadismo?)
AAAAAAAA eu quero muito dar pra ele 🆘
LINDOLINDOLINDOLINDO
eu só sei q eu to surtando e isso ta sendo muito bom pq ele me motiva a emagrecer mais e AWWJWJWJSK eu fico tao pequena e fininha perto dele, tenho quase metade do peso dele af q tesao
girls me ajudem a saber se ele gosta ou nao de mim
eu vou continuar com o conteúdo de ana (obv) mas provavelmente vou postar mais sobre ele ent fiquem avisadas
ah lembrei q esses dias eu nao lembro mais o contexto mas basicamente ele falou "acho q o bruno (professor de historia) não gosta muito de vc kkk" ai eu falei "e quem gosta?" e ai ele "eu gosto" AJEJDOIDODKXKCKX ai eu agi naturalmente né "awww" e ele "como amigo, é claro... *silencio*... tenho que deixar isso bem claro" aí ele virou as costas e foi embora AJSJWOROOROROR eu amo ele nss
#garotas bonitas não comem#ana e mia br#anabrasil#⭐️ve#thinspø#⭐️rving#th1n$pø#paixao#amor#apaixonado#namoro
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É frustrante como meu peso limita minha vida. Eu queria poder fazer coisas simples sem pensar duas vezes, mas cada movimento, cada plano, cada escolha acaba sendo barrada pelo meu corpo. Não consigo sentar em cadeiras estreitas sem me preocupar com o desconforto, não consigo comprar roupas em qualquer lugar sem o receio de que elas não sirvam ou não me fiquem bem. Até andar por aí me deixa ansiosa, com medo dos olhares de julgamento que, mesmo que discretos, parecem sempre estar lá.
Eu gostaria de me sentir leve para me mexer sem hesitação, de poder ir à praia sem me preocupar com os olhares ou as comparações que eu mesma acabo fazendo. E quando tento me desafiar, fazer uma atividade nova ou algo que realmente quero, a realidade do meu corpo sempre me puxa de volta, e eu sinto que não sou capaz. Eu queria só poder viver e experimentar tudo o que o mundo tem a oferecer sem essas limitações, sem esse peso – no corpo e na mente.
Às vezes, sinto como se estivesse presa dentro de mim mesma, como se meu corpo fosse uma armadura pesada que me impede de ser quem realmente quero ser. Quero tanto me sentir livre para correr, para dançar, para fazer qualquer coisa sem esse medo de não conseguir, de não acompanhar. Só que a realidade é que até coisas simples me deixam ansiosa – como sair com amigos e pensar em como vou me encaixar nas cadeiras, ou em qual roupa vai esconder melhor o que eu não quero mostrar.
Eu olho as pessoas ao meu redor e fico imaginando como seria não ter esse peso todo. Não só o físico, mas o emocional também, essa voz na minha cabeça que me lembra de tudo que eu queria ser e não sou. Esse peso tira minha confiança, tira meu prazer em coisas que, para muita gente, são normais e naturais. Eu queria viver sem essas amarras, queria me sentir à vontade comigo mesma, mas a cada dia essa sensação parece mais distante.
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Bem vindos!
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Antes de começar farei uma breve apresentação sobre mim ♥︎
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Apresentação
× Meu nome é alex e tenho 18 anos.
× Gosto de escrever e por isso estou fazendo esse blog, porém ainda estou tentando melhorar minha escrita.
× Eu infelizmente trabalho e talvez não seja do interesse de vocês, mas mesmo assim quis comentar ksks.
× Gosto de ler, escrever, dançar e pintar na maioria das vezes.
• Bom essa é a minha apresentação nada muito interessante. Agora vou dar os avisos sobre a conta e como vai funcionar.
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Blog
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× Primeiro:
Não estava nos meus planos abaixar esse app e acabei caindo de paraquedas nele, ainda estou aprendendo a mexer nisso, mas como ja estou aqui resolvi fazer desse blog um lugar de diversão, leitura, opinião e entre outras coisas que vier na cabeça.
× Segundo:
Irei escrever imagines, porém, aviso adiantado que será só male reader/leitor masculino, pois não vejo tanto reconhecimento em histórias assim, além de não ser tão falado/escrito. Podem sim fazer pedidos, mas farei um post explicando melhor e mais organizadinho. E ja aviso aqui também que terá temas que eu não farei por achar pesado, nojento e criminoso (exemp: Abuso, coisas nojentas, pedofilia, zoofilia, entre outros)
× Terceiro:
Essa conta não será focada só em imagines, mas sim em outras coisas como opiniãos sobre assuntos, coisas do meu dia a dia, poemas, entre outros. Irei fazer uma calendário do que postarei a casa semana, até porque não quero que fique bagunçado e vocês fiquem confusos.
"Ah alex pq você não faz uma conta só pra fanfic e etc?" Eu estava pensando em fazer, mas os outros e-mails que eu tenho são para trabalho e escola, além de que eu não quero ficar fazendo mais e-mails, então por esse motivo estou usando essa conta, mas futuramente eu resolvo isso, porém por agora vai ficar assim.
E por ultimo:
× Quarto:
Como já falei antes eu trabalho e isso é algo que acaba me impossibilitando de ser 100% ativo nas minhas redes sociais, por esse motivo se caso eu ficar off por um longo prazo peço desculpas, pq ou eu estou no trabalho ou descansando do mesmo (Exemp: indo sair com a minha família, amigos ou aproveitando um tempo sozinho), mas tentarei sempre tirar um tempo para ficar ativo aqui. Foi isso sobre a conta
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Agora meu rapido calendário do que sera postado em tais dias da semana:
Segunda:
♥︎ Frases
♥︎Poemas
Algumas serão autorais e serão apenas pq gostei ou me identifiquei.
Terça:
♥︎ Fotinhas aleatórios que eu gostei (Exemp: paisagens, animais, comidinhas e etc) que provavelmente eu tirei na hora.
Quarta:
♥︎ Uma parte do imagine que eu irei postar, como um dialogo, cena, cenario e etc.
♥︎ Eu postando um surto por personagem, pessoa ou algo.
Quinta:
♥︎ Recomendação de uma musica, filme, serie, entre outros.
Sexta:
♥︎ Eu surtando e falando como foi meu final de semana. Contar as fofocas, os perrengues ou se foi de boas e normal, resumindo: irei transformar vocês em meus ouvintes do meu podcast chamado vida.
Sábado:
♥︎ O dia mais esperado de todos que é: os imagines. Como sabado é um dia que tenho mais tempo, é mais facil eu postar e escrever os imagines, então todo sábado sera postado.
E por fim
Domingo:
♥︎ O dia que darei minha opinião sobre as fofoquinhas da semana, sem medo de ser cancelado, e atualizarei vocês dos babados também.
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E por fim o último topico que são as regras básicas
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Regras:
1° Seja educado comigo e com os outros. Não sou obrigado a ser desrespeitado sem motivo, assim como os demais também não.
2° Sem comentários nojentos, sem sentido e desrespeitosos a qualquer tipo de conteúdo que eu postar, ou algo relacionado, até pq não sou obrigado a ler esse tipo de coisa.
3° Sem brigas entre vocês só pq não gostaram de algo, ou discordaram de algo. Aqui cada um tem sua opinião e basta apenas respeitarmos (Menos se for algo criminoso ou relacionado)
E por fim
4° Se divirtam e façam dessa pagina/blog um lugar de conforto, paz e distração.
É isso people. Espero que gostem e qualquer coisa é só avisar.
Sorry pelos erros de ortografia e agora irei comer, bjsss♥️🕸
Recomendação do que eu tava escutando enquanto escrevia isso:
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BYE 🫂
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Dear QSMP Community
I Hope you guys are proud.
To be honest, there isn't much I can say that hasn't been said before. But I want to say that I am deeply disappointed in the QSMP community. The amount of hateful comments I saw, before Cellbit spoke, were absurd. I haven't been following the server for a while. (Because I only watch Felps' POV) But I never expected such a thing to happen. I honestly don't know to what extent I feel safe in a community that preferred to attack a person who has already suffered so much. I'm sad, upset and disgusted. And for those who weren't involved in these hate comments. This blog is NOT FOR YOU. It is for those who have decided to ignore the Brazilian community and spread misinformation, hate and racism. I hope you have read the Cellbit statement to the end, and thought about your actions. I'm not expecting an apology, but at least understand the mistake you made.
And to all my dear Brazilian friends, I am extremely sorry for everything that happened. You didn't deserve all this. I hope everyone is safe and well, and if I can be of any help. (Even if it's just to talk) Feel free to DM me. Lots of hugs and love from Portugal.
Querida Comunidade do QSMP
Espero que estejam orgulhosos.
Para ser honesta, não há muito que eu possa dizer que não tenha sido dito antes. Mas quero dizer que estou profundamente dececionada com a comunidade do QSMP. A quantidade de comentários odiosos que vi, antes de Cellbit dar o seu ponto de vista, era absurda. Faz um tempo que não acompanho o servidor. (Porque eu apenas assisto o POV do Felps) Mas nunca esperei que tal coisa acontecesse. Sinceramente não sei até que ponto me sinto segura numa comunidade que preferiu atacar uma pessoa que já sofreu tanto, sem saber da historia completa. Estou triste, chateada e enojada. E para aqueles que não estiveram envolvidos nesses comentários de ódio. Este blog NÃO É PARA VOCÊS. É para aqueles que decidiram ignorar a comunidade brasileira e espalhar desinformação, ódio e racismo. Espero que tenham lido a declaração da Cellbit até o fim e pensado nas vossas ações Não estou há espera um pedido de desculpas, mas pelo menos entendam o erro que vocês cometeram.
E a todos os meus queridos amigos brasileiros, sinto muito por tudo o que aconteceu. Vocês não mereciam tudo isto. Espero que todos estejam seguros e bem, e se eu puder ajudar em alguma coisa. (Mesmo que seja só para conversar) Fiquem à vontade para me mandar uma DM. Muitos abraços e amor de Portugal.
#qsmp#cellbit#felps#Im posting about Cellbit Statment later.#Sorry about my bad english#Im Very Tired...
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### Encontrando Meu Caminho: Um Relato de Esperança
Tenho 24 anos e, por mais que me doa admitir, ainda não encontrei meu caminho. Vejo meus amigos se formarem, conseguirem bons empregos e seguirem suas vidas enquanto eu me sinto estagnado, como se estivesse ficando para trás. As cobranças v��m de todos os lados: família, amigos, a sociedade em geral. Sinto como se estivesse preso em um labirinto, cada cobrança sendo uma parede que me impede de avançar.
Odeio ser cobrado. Odeio que fiquem me lembrando de tudo o que eu ainda não fiz, de todos os sonhos que ainda não realizei. A pressão é esmagadora, e às vezes sinto que vou sufocar. Mas, apesar de tudo, sei que tenho potencial. Sei que posso conquistar qualquer coisa, mesmo que pareça estar perdendo tempo agora.
Passei anos tentando descobrir quem sou e o que quero fazer. Experimentei várias carreiras, hobbies e estilos de vida, mas nada pareceu se encaixar. Às vezes, acho que sou meu pior inimigo, sabotando minhas próprias chances de sucesso com dúvidas e procrastinação.
Mas, em algum lugar profundo dentro de mim, há uma chama que se recusa a apagar. É essa chama que me lembra que o tempo que passei explorando e tentando não foi em vão. Cada experiência, cada fracasso, me ensinou algo valioso. Eu não perdi tempo; eu estava aprendendo, crescendo e me preparando para algo maior.
Sei que ainda não estou onde quero estar, mas isso não significa que nunca chegarei lá. Tenho 24 anos – ainda há tanto tempo e tantas possibilidades pela frente. A pressão externa pode ser intensa, mas estou aprendendo a me desligar dela e a me concentrar no que realmente importa: meus sonhos e minha jornada.
Estou começando a entender que não existe um único caminho para o sucesso. Cada pessoa tem seu próprio ritmo e suas próprias descobertas a fazer. Talvez eu precise de mais tempo para me encontrar, e tudo bem. O importante é não desistir de mim mesmo.
Se há algo que a vida me ensinou até agora, é que a persistência vale mais do que a pressa. Vou continuar explorando, tentando e falhando, se necessário, porque sei que cada passo que dou me aproxima do meu verdadeiro eu e do meu propósito.
Então, aos 24 anos, ainda buscando meu lugar no mundo, faço um compromisso comigo mesmo: não vou deixar as cobranças e a pressão me definirem. Vou seguir em frente, com a certeza de que tenho o potencial para conquistar qualquer coisa que eu deseje. E quando finalmente encontrar meu caminho, saberei que todo o esforço e todas as dúvidas valeram a pena.
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Jujutsu Kaisen - Gojo Satoru × S/N (1/2)
---- 10 anos atrás ----
"Gojo, sabe que estou sendo criada para te matar, não é?"
"É... pois é, que coisa, não?" - disse o albino ao soltar uma leve risada e se sentar ao meu lado no chão, comendo o doce que trouxe para ele.
"Como você pode ser meu amigo mesmo assim? Sabe o que as pessoas fal-"
"Você tem que parar de se importar com o que os outros falam, docinho. Uma hora ou outra isso vai acabar te matando." - falou com a boca cheia de doce
"..." -limpei o canto de seus lábios com um pedaço de papel.
"Hey, Gojo... você acha que um dia nós vamos poder viver uma vida normal? Eu... eu não quero viver com o fardo de ser destinada a te matar, a matar todo o seu clã. E eu não quero que você tenha que carregar o peso de ser o mais forte de todos, porque, para isso, você tem que se manter lá no topo."
"Caramba, docinho. O que aconteceu com você hoje? Hmm, acho que nunca seremos normais. Veja bem, você nasceu no clã Nakamura, que é inimigo há sei lá quanto tempo do meu clã. Você é forte e possui duas técnicas que podem anular o Infinito e Os Seis Olhos. É óbvio que isso assusta as pessoas. Por um lado, se você decidir ficar comigo, seremos imbatíveis. Por outro, se você escolher ficar com eles, será uma dor de cabeça para os feiticeiros jujutsu ou até mesmo o fim deles."
"Existe um terceiro lado. Aquele em que eu não fico com ninguém."
"Isso seria depressivooooo!" -cantarolou desafinadamente - "Ninguém consegue ficar sozinho. Docinho, aconteceu alguma coisa?"
"... ninguém consegue ficar sozinho?... isso cabe a você também, Satoru. Falei por falar, mas não quero te deixar, jamais. Somos eu e você, sempre. Acho que você também não tem chance de ser normal, mas para mim sempre será o idiota do meu melhor amigo, com quem me preocupo."
"Ei!! Qual o seu problema? Não sou idiota! Maaas, eu também quero ficar com você. Já imaginou?" - Gojo diz mudando seu humor de ofendido para animado e levanta-se do chão me puxando junto.
"Gojo Satoru e S/N Nakamura! Melhores amigos para sempre!!! Yeyyyyy!"
"Hahahaha! Você é realmente um idiota, Gojo! Eu... eu te amo." - disse um pouco corada.
"Oras, eu também me amo. Obrigado pelo bom gosto!" - falou com um sorriso enorme no rosto, apesar de suas bochechas vermelhas estarem bem visíveis.
"O que... ora, seu-" - sou interrompida pelo seu abraço forte.
"Eu também te amo." - disse no meu ouvido, afundando seu rosto em meu pescoço e apertando o abraço.
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6 anos atrás
Mortos.
Estão todos mortos.
Minha família. Meu clã.
"Eu... eu não-"
Sou interrompida por uma tosse.
Viro-me rapidamente. Não vejo ninguém.
Escuto novamente e olho para todos os lados, em busca da fonte emisdora do som.
"Escute-me com atenção, criança. Por mais que não queira aceitar, sabe quem fez isso, não é?" - disse uma voz masculina muito grave.
Homem de uns 35 anos, eu acredito.
"Quem é você?!"
"Não interessa. O clã de seu melhor amigo exterminou o seu... o que fará a respeito?"
" O qu- Qual é o seu problema?! Eu não-" - minha mão estava erguida, pronta para desferir um golpe mortal usando uma das minhas técnicas amaldiçoados.
"Eu diria para você matá-los, mas sei que não faria nada que prejudicasse seu Gojo."
"Cala a boca! Não ouse falar o nome dele!" - merda, porque eu não consigo sentir a energia desse cara?!
"Faça o que quiser. Eles virão matá-la. Vieram para isso, só não sabiam que você não estava aqui."
"Se você sabe tanto, porque não os impediu? Porque não os matou?!" - disse com raiva.
"Não cabe a mim decidir o futuro desses vermes. Cabe a você, S/N Nakamura. Afinal, você quem deve instaurar o caos."
Depois disso, ele se foi.
E eu também.
aviso
Gente, se quiserem respostar, fiquem a vontade!! Tanto aqui quanto em outras plataformas. Só peço para que me deem os créditos, nada mais! Bjss
#imagines#s/n#jujutsu gojo#jujutsu kaisen#Anime#Animes#gojo satoru#gojo x reader#jjk gojo#jjk x reader#jjk#jujutsu kaisen satoru#gojou satoru x reader
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☁ Contos de Nube ☁
Atualização 33
Começa aqui nossa segunda temporada de Contos de Nube!
Para quem não sabe essa é uma série em que compartilho minha gameplay de The Sims, com personagens inspirados no NCT, ao qual explico melhor aqui!
Bem-vindas gatas, à nossa nova temporada de Contos! Nossa!!! Já foram mais de trinta atualizações para vocês, meu muito obrigada a quem acompanha!
Vamos à play, então?
Começamos essa nova rodada no final do inverno em Nube e com uma novidade bombásticaaa:
Nossa querida Avelã Madeira comprou uma casita. Sim! Netuno também pareceu chocado com a novidade.
A verdade é que a pensão foi família mesmo, eles fizeram uma vaquinha para ajudar Avelã a comprar essa casa e apoiar o sonho da amiga deles assim que ela contou seus planos.
Vamos de tour?
É uma casa simples e perfeita para Avelã iniciar a nova fase da vida dela. Tentei manter em tons de amarelo e neutros, e muitas plantas já que um dos hobbies da Avelã é jardinagem. Ela, assim como os demais personagens já se tornaram todos adultos.
Assim também começam os dog days da pensão, sabem por quê? Porque todo mundo sempre dependeu da Avelã para tudo e agora estão tendo que se virar. Então, apreciem essa cena do Yarnie cozinhando o jantar de pijaminha:
É bem provável que ele tenha feito aquela receita de lámen-tável.
Xavier Dejun recebeu uma promoção, garotas! E agora ele é célebre, olhem ele todo faceiro fazendo uma ligação de vídeo para a Estrela {eles dois começaram a ficar bem íntimos} e depois tendo que consertar o vaso sanitário de terno.
Xavier: ai que falta faz a Avelã please IM A STAR
Falando em Avelã e Netuno...
Esses estão realmente investidos um no outro e não se desgrudam, é encontro pra lá e pra cá.
Em algumas semanas eles viraram melhores amigos!
Netuno: não é surpresa para ninguém que eu quero namorar com você...
Olhem a cara de felicidade e espanto da Avelã, tadinha parece que todo mundo menos ela esperava por isso:
O que será que nos espera? Outro casamento?
Fiquem ligadinhas!
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oi amigos, fiquei sumida essa semana, mas ocorreu tudo bem.
Só fui pra academia três vezes essa semana pq estava reformando meu quarto e não consegui ir, comi dentro dos limites e me exercitei em casa.
Passei uma hora e quarenta minutos fazendo musculação hoje e amanhã vou sair pra correr com meu namorado pq jesus é bom.
quero me pesar, mas só posso no dia 15
resumidamente foi isso, tem sido dias bons, agora fiquem com a minha xícara linda e minha camiseta linda também
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Belo Desastre - Sinal de alerta
Era como se tudo naquela saída berrasse para mim dizendo que ali não era o meu lugar. As escadas se desfazendo, aquele alvoroço de clientes briguentos, e o ar, uma mescla de suor, sangue e mofo. As vozes viravam borrões enquanto as pessoas gritavam números e nomes, num constante vaivém, acotovelando-se para trocar dinheiro e gesticulando para se comunicar em meio a tanto barulho. Passei espremida pela multidão, logo atrás da minha melhor amiga.
— Deixe o dinheiro na carteira, Mila! — Dinah gritou para mim.
Seu largo sorriso reluzia mesmo sob aquela fraca iluminação.
— Fiquem por perto! Vai ficar pior assim que começar! — Normani avisou, bem alto para ser ouvida.
Dinah segurou a mão dela e depois a minha, enquanto Normani nos guiava em meio àquele mar de gente.
O som agudo de um megafone cortou o ar repleto de fumaça. O ruído me deixou alarmada. Tive um sobressalto e comecei a procurar de onde vinha aquela rajada sonora. Um homem estava em pé sobre uma cadeira de madeira, com um rolo de dinheiro em uma das mãos e o megafone na outra, colado à boca.
— Sejam bem-vindos ao banho de sangue! Se estão em busca de uma aula de economia... estão na merda do lugar errado, meus amigos! Mas se buscam O Círculo, aqui é a meca! Meu nome é Adam. Sou eu que faço as regras e convoco as lutas. As apostas terminam assim que os oponentes estiverem no chão. Nada de encostar nos lutadores, nem ajudar, nem mudar a aposta no meio da luta, muito menos invadir o ringue. Se quebrarem essas regras, vocês serão esmagados, espancados e jogados pra fora sem nenhum dinheiro e isso vale pra vocês também, meninas. Então, não usem suas putinhas para fraudar o sistema, caras!
Normani balançou a cabeça.
— Que é isso, Adam! — ela gritou para o mestre de cerimônias, em clara desaprovação à escolha de palavras do amigo.
Meu coração batia forte dentro do peito. Com um cardigã de cashmere cor-de-rosa e brincos de pérola, me sentia uma velha professora nas praias da Normandia. Eu havia prometido a Dinah que conseguiria lidar com o que quer que acontecesse com a gente, mas, naquele lugar imundo, senti uma necessidade urgente de agarrar seu braço magro com ambas as mãos. Ela não me colocaria em perigo, mas estar em um porão com mais ou menos cinquenta universitários bêbados, sedentos por sangue e dinheiro... Bem, eu não estava exatamente confiante quanto às nossas chances de sair dali ilesas.
Depois que Dinah conheceu Normani durante a recepção aos calouros, com frequência ela a acompanhava às lutas secretas que aconteciam em diferentes porões da Universidade Eastern. Cada evento era realizado em um local diferente, que permanecia secreto até exatamente uma hora antes da luta.
Como eu frequentava círculos bem mais comportados, fiquei surpresa ao tomar conhecimento do submundo da Eastern; mas Normani já sabia daquele mundo antes mesmo de ter se juntado a ele. Lauren, a prima e colega de quarto dela, participara de sua primeira luta sete meses atrás. Como caloura, os rumores diziam que ela era a competidora mais letal que Adam tinha visto nos três anos desde a criação do Círculo.
Quando começou o segundo ano, Lauren era imbatível. Juntos, ela e Normani pagavam o aluguel e as contas com o que ganhavam nas lutas, fácil, fácil.
Adam levou o megafone à boca de novo, e os gritos e movimentos aumentaram em um ritmo febril.
— Nesta noite temos um novo desafiante! A lutadora de luta livre e astro da Bastem, Marek Young!
Seguiram-se aplausos e gritos eufóricos da torcida. A multidão se partiu como o mar Vermelho quando Marek entrou na sala. Formou-se um círculo, como uma clareira, e a galera assobiava, vaiava e zombava do concorrente. Ela deu uns pulinhos para se preparar e girou o pescoço de um lado para o outro; o rosto estava sério e compenetrado. A multidão se aquietou, só restando um rugido abafado. Levantei as mãos depressa para tampar os ouvidos quando a música começou a retumbar, altíssima, nos grandes alto-falantes do outro lado da sala.
— Nossa próxima lutadora dispensa apresentações, mas, como eu morro de medo dela, vou apresentar a mulher mesmo assim! Tremam nas bases, rapazes, e fiquem de quatro, meninas! Com vocês, Lauren “Cachorra Louca” Jauregui!
Houve uma explosão de sons quando Lauren apareceu do outro lado da sala, relaxada e confiante. Foi caminhando a passos largos até o centro do círculo, como se estivesse se apresentando para mais um dia de trabalho. Com os músculos firmes estirados sob a pele tatuada, cumprimentou Marek, estalando os punhos cerrados nos nós dos dedos do oponente. Lauren se inclinou para frente e sussurrou algo no ouvido de Marek, que fez um grande esforço para manter a expressão austera. Ela estava muito próxima de Lauren, pronto para o combate. As duas se encaravam. A expressão de Marek era assassina; Lauren parecia achar um pouco de graça em tudo aquilo.
As adversárias deram uns passos para trás, e Adam fez o som que dava início à luta.
Marek assumiu uma postura defensiva e Lauren partiu para o ataque. Fiquei na ponta dos pés quando perdi a linha de visão, apoiando-me em quem quer que fosse para conseguir enxergar melhor o que estava acontecendo. Consegui ver alguns centímetros acima, deslizando por entre a multidão que gritava. Cotovelos golpeavam as laterais do meu corpo e ombros esbarravam em mim, fazendo com que eu ricocheteasse de um lado para o outro, como uma bolinha de pinball. Quando consegui ver o topo da cabeça de Marek e Lauren, continuei abrindo caminho na base do empurrão.
Quando enfim cheguei lá na frente, Marek tinha agarrado Lauren com seus braços grossos e tentava jogá-la no chão. Quando ela se inclinou para fazer esse movimento, Lauren deu uma joelhada no rosto de Marek. Antes que ela pudesse se recuperar, Lauren a atacou repetidas vezes, os punhos cerrados socavam o rosto ensanguentado de Marek.
Senti cinco dedos se afundarem em meu braço e virei à cabeça para ver quem era.
— Que diabos você está fazendo aqui, Mila? — disse Normani.
— Não consigo ver nada lá de trás!— gritei em resposta.
E então me virei bem a tempo de ver Marek tentar acertar Lauren com um soco poderoso, ao que esta se virou. Por um instante, achei que ela tinha desviado de outro golpe, mas ela fez um círculo completo e esmagou com o cotovelo o nariz do adversário. Cotas de sangue borrifaram o meu rosto e se espalharam no meu cardigã. Marek caiu no chão de cimento com um som oco, e, por um breve momento, a sala ficou totalmente em silêncio.
Adam jogou um quadrado de pano vermelho sobre o corpo caído de Marek, e a multidão explodiu. O dinheiro mudou de mãos novamente, e as expressões se dividiam entre orgulhosos e frustrados.
Fui empurrada com todo aquele movimento de gente indo e vindo. Dinah gritou meu nome de algum lugar lá atrás, mas eu estava hipnotizada pela trilha vermelha que ia do meu peito até a cintura.
Um pesado par de botas pretas parou diante de mim, desviando minha atenção para o chão. Meus olhos foram se voltando para cima: jeans manchado de sangue, músculos abdominais bem definidos, um peito tatuado ensopado de suor e, finalmente, um par de cálidos olhos verdes. Fui empurrada, mas Lairen me segurou pelo braço antes que eu caísse.
— Ei! Cuidado com ela! — ela franziu a testa, enxotando qualquer um que chegasse perto de mim.
A expressão séria se derreteu em um sorriso quando ela viu minha blusa. Limpando meu rosto com uma toalha, ela me disse:
— Desculpe por isso, Beija-Flor.
Adam deu uns tapinhas na nuca de Lauren.
— Vamos lá, Cachorra Louca! Tem uma galera esperando por você!
Os olhos dela não se desviaram dos meus.
— Uma pena ter manchado seu suéter. Fica tão bem em você...
No instante seguinte, ela foi engolfada pelos fãs, desaparecendo da mesma maneira como tinha aparecido.
— No que você estava pensando, sua imbecil? — gritou Dinah, me puxando pelo braço.
— Vim até aqui para ver uma luta, não foi? — respondi, sorrindo.
— Você nem devia estar aqui, Mila — disse Normani em tom de bronca.
— Nem a Dinah — retruquei.
— Mas ela não tenta pular dentro do círculo! — disse ela, franzindo a testa. —Vamos!
Dinah sorriu para mim e limpou meu rosto.
— Você é um pé no saco, Chancho, mas mesmo assim eu te amo! – Ela me abraçou e fomos embora.
Dinah me acompanhou até o quarto, no dormitório da faculdade, e olhou com desprezo para minha colega, Ariana. Imediatamente tirei o cardigã e o joguei no cesto de roupa suja.
— Que nojo! Por onde você andou? — Ariana perguntou, sem sair da cama.
Olhei para Dinah, que deu de ombros.
— Sangramento de nariz. Você nunca viu os famosos sangramentos de nariz da Camila?
Ariana ajeitou os óculos e balançou a cabeça em negativa.
— Ah, então vai ver — ela disse, dando uma piscadela para mim e fechando a porta depois de sair.
Nem um minuto tinha se passado e ouvi o som indicando uma mensagem de texto no meu celular. Como de costume, era Dinah me enviando uma mensagem segundos depois de nos despedirmos.
vou ficar com o shep t vejo amanhã rainha do ringue!
Dei uma espiada em Ariana, que me olhava como se sangue fosse jorrar do meu nariz a qualquer instante.
— Ela estava brincando — falei.
Ariana assentiu com indiferença e depois baixou o olhar para a bagunça de livros espalhados na cama.
— Acho que vou tomar um banho — falei, pegando uma toalha e meu nécessaire.
— Vou avisar os jornais — ela respondeu, sem emoção alguma na voz e mantendo a cabeça baixa.
No dia seguinte, fui almoçar com Normani e Dinah. Eu queria ficar sozinha, mas, conforme os alunos foram entrando no refeitório, as cadeiras à minha volta foram ficando cheias de amigos da fraternidade da Normani e de membros do time de futebol americano. Alguns estavam na luta, mas ninguém mencionou minha experiência na beira do ringue.
— Mani — disse alguém que passava.
Normani assentiu, e tanto Dinah quanto eu nos viramos e vimos Lauren se sentando em um lugar na ponta oposta da mesa. Duas voluptuosas loiras tingidas com camiseta da Sigma Kappa o acompanhavam. Uma delas se sentou no colo dela, e a outra lhe acariciava a camisa.
— Acho que acabei de vomitar um pouquinho — murmurou Dinah.
A loira que estava no colo da Lauren se virou para ela:
— Eu ouvi o que você disse, piranha.
Dinah pegou um pãozinho e o jogou, errando por muito pouco o rosto da garota. Antes que a loira pudesse dizer mais alguma coisa, Lauren abriu as pernas e a garota caiu no chão.
— Ai! — disse ela em um grito agudo, erguendo o olhar para Lauren.
— A Dinah é minha amiga. Você precisa encontrar outro colo pra se sentar, Lex.
— Lauren! — ela reclamou, esforçando-se para ficar em pé.
Ela voltou à atenção para o prato, ignorando a garota, que olhou para a irmã e bufou de raiva. As duas foram embora de mãos dadas.
Lauren deu uma piscadela para Dinah e, como se nada tivesse acontecido, enfiou mais uma garfada na boca. Foi aí que notei um pequeno corte na sobrancelha dela. Ela e Normani trocaram olhares de relance, e então ela começou uma conversa com um dos caras do futebol do outro lado da mesa.
Embora a quantidade de pessoas à mesa tivesse diminuído, Dinah, Normani e eu ficamos lá ainda um tempo para discutir nossos planos para o fim de semana.
Lauren se levantou como se fosse embora, mas parou na nossa ponta da mesa.
— Que foi? — Normani perguntou em voz alta, colocando a mão perto do ouvido.
Tentei ignorá-la quanto pude, mas, quando ergui o olhar, Lauren estava me encarando.
— Você conhece ela, Laur. A melhor amiga da Dinah, lembra? Ela estava com a gente na outra noite — disse Normani.
Lauren sorriu para mim, no que presumi ser sua expressão mais charmosa. Ela transbordava sexo e rebeldia, com aqueles antebraços tatuados e os cabelos castanhos jogados sob os ombros. Revirei os olhos à sua tentativa de me seduzir.
— Desde quando você tem uma melhor amiga, Dinah? — perguntou Lauren.
— Desde o penúltimo ano da escola — ela respondeu, pressionando os lábios enquanto sorria na minha direção. — Você não lembra, Lauren? Você destruiu o suéter dela.
Ela sorriu.
— Eu destruo muitos suéteres.
— Que nojo - murmurei.
Lauren girou a cadeira vazia que estava ao meu lado e se sentou, descansando os braços à sua frente.
— Então você é a Beija-Flor, né?
— Não — respondi com raiva —, eu tenho nome.
Ela parecia se divertir com a forma como eu a encarava, o que só servia para me deixar mais irritada.
— Tá. E qual é seu nome? — ela me perguntou.
Dei uma mordida no que tinha sobrado da maçã no meu prato, ignorando-o.
— Então vai ser Beija-Flor — disse ela, dando de ombros.
Ergui o olhar de relance para a Dinah, depois me virei para a Lauren:
— Estou tentando comer.
Ela topou o desafio que apresentei.
— Meu nome é Lauren. Lauren Jauregui.
Revirei os olhos.
— Sei quem você é.
— Sabe, é? — ela falou, erguendo a sobrancelha ferida.
— Não seja tão convencida. É difícil não perceber quando cinquenta bêbados entoam seu nome.
Lauren se endireitou na cadeira, ficando um pouquinho mais alta.
— Isso acontece muito comigo.
Revirei os olhos de novo e ela deu uma risadinha abafada.
— Você tem um tique?
— Um quê?
— Um tique. Seus olhos ficam se revirando.
Lauren riu de novo quando olhei com ódio para ela.
— Mas são olhos incríveis — ela disse, inclinando-se e ficando a pouquíssimos centímetros do meu rosto. — De que cor eles são? Castanhos?
Baixei o olhar para o prato, criando uma espécie de cortina entre a gente com as longas mechas do meu cabelo. Eu não gostava da forma como ela me fazia sentir quando estava tão perto. Não queria ser como as outras milhares de garotas da Eastern, que ficavam ruborizadas na presença dela. Não queria que ela mexesse comigo daquele jeito. De jeito nenhum.
— Nem pense nisso, Lauren. Ela é como uma irmã pra mim — Dinah avisou.
— Baby — Normani disse a ela —, você acabou de lhe dizer não. Agora é que ela não vai parar.
— Você não faz o tipo dela — Dinah disse, mudando de estratégia.
Lauren se fez de ofendida.
— Eu faço o tipo de todas!
Lancei um olhar para ela e sorri.
— Ah! Um sorriso. Não sou uma canalha completa no fim das contas — ela disse e piscou. — Foi um prazer conhecer você, Flor.
E, dando a volta na mesa, ela se inclinou para dizer algo no ouvido de Dinah.
Normani jogou uma batata frita no primo.
— Tire a boca da orelha da minha garota, Laur!
— Conexões! Estou criando conexões — Lauren foi andando de costas, com as mãos para cima em um gesto inocente.
Algumas garotas a seguiram, dando risadinhas e passando os dedos nos cabelos na tentativa de chamar sua atenção. Ela abriu a porta para elas, que quase gritaram de prazer.
Dinah deu risada.
— Ah, não. Você está numa enrascada, Mila.
— O que foi que ela disse? — perguntei, temerosa.
— Ela quer que você leve a Camila ao nosso apartamento, não é? — disse Normani.
Dinah confirmou com um sinal de cabeça e ela negou com outro.
— Você é uma garota inteligente, Mila. Estou te avisando. Se você cair no papo dela e depois acabar ficando brava, não venha descontar em mim e na Dinah, certo?
Eu sorri e disse:
— Não vou cair na dela, Mani. Você acha que eu pareço uma daquelas Barbies gêmeas?
— Camila não vai cair na dela — Dinah confirmou, tranquilizando Normani e encostando no braço dela.
— Não é a primeira vez que passo por uma dessas, amor. Você sabe quantas vezes ela ferrou as coisas pro meu lado por causa de transas de uma noite com a melhor amiga da minha namorada? De repente, vira conflito de interesse sair comigo, porque seria confraternizar com o inimigo! Estou te falando, Mila — ela olhou para mim. — Não venha me dizer depois que a Dinah não pode ir no meu apartamento nem ser minha namorada porque você caiu no papo da Lauren. Considere-se avisada.
— Desnecessário, mas obrigada — respondi.
Tentei tranquilizar Normani com um sorriso, mas o pessimismo dela era resultado de muitos anos de prejuízo por causa da Lauren.
Dinah se despediu de mim com um aceno, saindo com Normani enquanto eu seguia para a aula da tarde.
Apertei os olhos para enxergar sob o sol brilhante, segurando com força as tiras da mochila. A Eastern era exatamente o que eu esperava, desde as salas de aula menores até os rostos desconhecidos. Era um novo começo para mim. Finalmente eu podia andar em algum lugar sem os sussurros daqueles que sabiam — ou achavam que sabiam — alguma coisa do meu passado. Eu era tão comum quanto qualquer outra caloura ingênua e estudiosa, sem ninguém para me encarar, sem boatos, nada de pena ou julgamento. Apenas a ilusão do que eu queria que vissem: a Camila Estrabão que vestia cashmere sem nenhum resquício de insensatez.
Coloquei a mochila no chão e desabei na cadeira, me curvando para pegar o laptop na mochila. Quando ergui a cabeça para colocá-lo na mesa, Lauren se sentou sorrateiramente na carteira ao lado.
— Que bom. Você pode tomar notas pra mim — disse ela, mordendo uma caneta e sorrindo, sem dúvida com o máximo de seu charme.
Meu olhar para ela foi de desprezo.
— Você nem está matriculada nessa aula...
— Claro que estou! Geralmente eu sento lá — disse ela, apontando com a cabeça para a última fileira.
Um pequeno grupo de garotas estava me encarando, e percebi que havia uma cadeira vazia bem no meio delas.
— Não vou anotar nada pra você — eu disse, ligando o computador. Lauren se inclinou tão perto de mim que eu podia sentir sua respiração na minha bochecha.
— Me desculpa... Ofendi você de alguma maneira?
Soltei um suspiro e fiz que não com a cabeça.
— Então qual é o problema?
Mantive o tom de voz baixo.
— Não vou transar com você. Pode desistir.
Um lento sorriso se formou em seu rosto antes de ela se pronunciar.
— Não pedi para você transar comigo — pensativa, os olhos dela se voltaram para o teto — ou pedi?
— Não sou uma dessas Barbies gêmeas nem uma de suas fãs ali — respondi, olhando de relance para as garotas atrás de nós. — Não estou impressionada com as suas tatuagens, nem com o seu charme de garotinha, nem com a sua indiferença forçada, então pode parar com as gracinhas, ok?
— Ok, Beija-Flor.
Ela ficou impassível diante da minha atitude rude, de um jeito que me enfureceu.
— Por que você não passa lá no meu apê com a Dinah hoje à noite?
Olhei com desdém para ela, que se aproximou ainda mais.
— Não estou tentando te comer. Só quero passar um tempo com você.
— Me comer? Como você consegue fazer sexo falando assim?
Lauren caiu na gargalhada, balançando a cabeça.
— Só vem, tá? Não vou nem te paquerar, prometo.
— Vou pensar
O professor Chaney entrou a passos largos, e Lauren voltou à atenção para frente da sala. Resquícios de um sorriso permaneciam em seu rosto, tomando mais nítida a covinha da bochecha. Quanto mais ela sorria, mais eu queria odiá-la, e no entanto era esse o motivo pelo qual odiá-la era impossível.
— Quem sabe me dizer que presidente teve uma esposa vesga e feia de doer? — perguntou Chaney.
— Anota isso — sussurrou Lauren. — Vou precisar saber disso pra usar nas entrevistas de emprego.
— Shhh — falei, digitando cada palavra dita pelo professor.
Lauren abriu um largo sorriso e relaxou na cadeira. Conforme a hora passava, ela alternava entre bocejar e se apoiar no meu braço para dar uma olhada no monitor do meu laptop. Eu me concentrei, me esforcei para ignorá-la, mas a proximidade dela e aqueles olhos tornavam a tarefa difícil. Ela ficou mexendo na faixa de couro preta que tinha em volta do pulso até que Chaney nos dispensou.
Eu me apressei porta afora e atravessei o corredor. Justo quando tive certeza de que estava a uma distância segura, Lauren Jauregui apareceu ao meu lado.
— Já pensou no assunto? — ela quis saber, colocando os óculos de sol.
Uma morena baixinha parou à nossa frente, ingênua e cheia de esperança.
— Oi, Lauren — ela disse em um tom cantado e brincando com os cabelos.
Parei, exasperada com o tom meloso dela, e então desviei da garota, que eu já tinha visto antes, conversando de maneira normal na área comum do dormitório das meninas, o Morgan Hall. O tom que ela usava lá soava muito mais maduro, e fiquei me perguntando por que ela acharia que a voz de uma criancinha seria atraente para Lauren. Ela continuou tagarelando uma oitava acima por mais um tempo, até que Lauren estava ao meu lado de novo.
Puxando um isqueiro do bolso, ela acendeu um cigarro e soprou uma espessa nuvem de fumaça.
— Onde eu estava? Ah, é... você estava pensando.
Fiz uma careta.
— Do que você está falando?
— Já pensou se vai dar uma passada lá em casa hoje?
— Se eu disser que vou, você para de me seguir?
Ela ponderou sobre a minha condição e então assentiu.
— Sim.
— Então eu vou.
— Quando?
Soltei um suspiro.
— Hoje à noite. Vou passar lá hoje à noite.
Lauren sorriu e parou de andar por um instante.
— Legal. A gente se vê depois então, Flor — ela me disse.
Virei uma esquina e vi Dinah parada com Finch do lado de fora do nosso dormitório. Nós três acabamos ficando na mesma mesa durante a orientação aos calouros, e eu soube na hora que ele seria o providencial terceiro elemento da nossa amizade. Ele não era muito alto, mas passava bem dos meus 1,62 metro. Os olhos redondos equilibravam as feições longas e esguias, e os cabelos descoloridos geralmente estavam espetados na parte da frente.
— Lauren Jauregui? Meu Deus, Mila, desde quando você começou a pescar nas profundezas do oceano? — Finch perguntou, com um olhar de desaprovação.
Dinah puxou o chiclete da boca, fazendo um fio bem longo.
— Você só está piorando as coisas ao rejeitar o cara. Ela não está acostumada com isso.
— O que você sugere que eu faça? Durma com ela?
Dinah deu de ombros.
— Vai poupar tempo.
— Eu disse pra ela que vou lá hoje à noite.
Finch e Dinah trocaram olhares de relance.
— Que foi? Ela prometeu parar de me encher se eu dissesse que ia. Você vai lá hoje à noite, não é?
— É, vou — disse Dinah. — Você vem mesmo?
Sorri e fui andando. Passei por eles e entrei no dormitório, me perguntando se Lauren cumpriria a promessa de não flertar comigo. Não era difícil sacar qual era a dela: ou ela me via como um desafio, ou como sem graça o bastante para ser apenas uma boa amiga. Eu não tinha certeza de qual das alternativas me incomodava mais.
Quatro horas depois, Dinah bateu à minha porta para me levar até o apartamento da Normani e da Lauren. Ela não se conteve quando apareci no corredor.
— Credo, Mila! Você está parecendo uma mendiga
— Que bom — eu disse, sorrindo para o meu visual.
Meus cabelos estavam aglomerados no topo da cabeça em um coque bagunçado. Eu tinha tirado a maquiagem e substituído às lentes de contato por óculos retangulares de aros pretos. Vestindo uma camiseta bem velha e gasta e uma calça de moletom, eu me arrastava em um par de chinelos. A ideia me viera à mente horas antes: parecer desinteressante era a melhor estratégia. O ideal seria que Lauren perdesse instantaneamente o interesse em mim e colocasse um ponto final em sua ridícula persistência. E, se ela estivesse em busca de uma amiga, meu objetivo era parecer desleixada demais até para isso.
Dinah baixou a janela do carro e cuspiu o chiclete.
— Você é óbvia demais. Por que não rolou no cocô de cachorro para completar o visual?
— Não estou tentando impressionar ninguém — falei.
— É óbvio que não.
Paramos o carro no estacionamento do conjunto de apartamentos onde a Normani morava e segui América até a escadaria. Ela abriu a porta, rindo enquanto eu entrava.
— O que aconteceu com você?
— Ela está tentando não impressionar — disse Dinah.
Ela seguiu Normani em direção ao quarto dela. Elas fecharam a porta e eu fiquei ali parada, sozinha, me sentindo deslocada.
Sentei-me na cadeira reclinável mais próxima da porta e chutei longe os chinelos.
Em termos estéticos, o apartamento delas era mais agradável do que eu imaginava. Sim, os previsíveis pôsteres de mulheres seminuas e sinais de rua roubados estavam nas paredes, mas o lugar era limpo, os móveis, novos, e o cheiro de cerveja velha e roupa suja notavelmente não existia.
— Já estava na hora de você aparecer — disse Lauren, se jogando no sofá.
Sorri e ajeitei os óculos, esperando que ela recuasse diante da minha aparência.
— A Dinah teve que terminar um trabalho da faculdade.
— Falando em trabalhos de faculdade, você já começou aquele de história?
Ela nem pestanejou ao ver meu cabelo despenteado, e franzi a testa com a reação dele.
— Você já?
— Terminei hoje à tarde.
— Mas é pra ser entregue só na próxima quarta-feira — falei, surpresa.
— Achei melhor fazer logo. Um ensaio de duas páginas sobre o Grant não é tão difícil assim.
— Acho que sou dessas que ficam adiando — dei de ombros. — Provavelmente só vou começar no fim de semana.
— Bom, se precisar de ajuda, é só me falar.
Esperei que ela desse risada ou fizesse algum sinal de que estava brincando, mas sua expressão era sincera. Ergui uma sobrancelha.
— Você vai me ajudar com o meu trabalho?
— Eu só tiro A nessa matéria — ela disse, um pouco ofendida com a minha descrença.
— Ela tira A em todas as matérias. Ela é uma droga de um gênio! Odeio essa porrra — disse Normani, enquanto levava Dinah pela mão até a sala de estar.
Fiquei olhando para Lauren com uma expressão dúbia e ela ergueu as sobrancelhas.
— Que foi? Você não acha que uma menina cheia de tatuagens e que ganha dinheiro brigando pode ter boas notas? Não estou na faculdade por não ter nada melhor pra fazer.
— Mas então por que você tem que lutar? Por que não tentou uma bolsa de estudos? — perguntei.
— Eu tentei. Consegui meia bolsa. Mas tem os livros, as despesas com moradia, e tenho que conseguir a outra metade do dinheiro de algum jeito. Estou falando sério, Flor. Se precisar de ajuda com alguma coisa, é só me pedir.
— Não preciso da sua ajuda. Consigo fazer um trabalho sozinha.
Eu queria deixar aquilo pra lá. Devia ter deixado, mas aquele novo lado dela me matava de curiosidade.
— Você não consegue fazer outra coisa para ganhar dinheiro? Menos... sei lá... sádica?
Lauren deu de ombros.
— É um jeito fácil de ganhar uma grana. Não conseguiria tanto assim trabalhando no shopping.
— Eu não diria que é fácil apanhar.
— O quê? Você está preocupada comigo? — ela deu uma piscadela. Fiz uma careta e ela deu uma risadinha abafada. — Não apanho com tanta frequência assim. Quando o adversário dá um golpe, eu desvio. Não é tão difícil como parece.
Dei risada.
— Você age como se ninguém mais tivesse chegado a essa conclusão.
— Quando dou um soco, elas levam o soco e tentam me bater de volta. Não é assim que se ganha uma luta.
Revirei os olhos.
— Quem é você... o garoto do Karate Kid? Onde aprendeu a lutar?
Normani e Dinah olharam de relance uma para a outra e depois para o chão. Não demorou muito para eu perceber que tinha dito algo errado.
Lauren não pareceu se incomodar.
— Meu pai tinha problemas com bebida e um péssimo temperamento, e meus quatro irmãos mais velhos herdaram o gene da idiotice.
— Ah.
Minhas orelhas ardiam.
— Não fique constrangida, Flor. Meu pai parou de beber e meus irmãos cresceram.
— Não estou constrangida.
Fiquei mexendo nas mechas que se desprendiam do meu cabelo e então decidi soltar tudo e fazer outro coque, tentando ignorar o silêncio embaraçoso.
— Gosto desse seu lance natural. As garotas não costumam vir aqui assim.
— Fui coagida a vir até aqui. Não me passou pela cabeça impressionar você. — respondi, irritada por meu plano ter falhado.
Ela abriu aquele sorriso largo dela, divertido, meio infantil, e fiquei com mais raiva, na esperança de disfarçar minha inquietação. Eu não sabia como as garotas se sentiam quando estavam perto dela, mas tinha visto como se comportavam. Eu estava vivenciando algo mais parecido com uma sensação de náusea e desorientação, em vez de paixonite mesclada com risadinhas tolas, e, quanto mais ela tentava me fazer sorrir, mais perturbada eu ficava.
— Já estou impressionada. Normalmente não tenho para que as garotas venham até o meu apartamento.
— Tenho certeza disso — falei, contorcendo o rosto em repulsa.
Ela era o pior tipo de pessoa confiante. Não era apenas descaradamente ciente de seu poder de atração, mas estava acostumada com o fato de as mulheres se jogarem pra cima dela, de modo que via meu comportamento frio como um alívio em vez de um insulto. Eu teria que mudar minha estratégia.
Dinah apontou o controle remoto para a televisão e a ligou.
— Tem um filme bom passando hoje na TV. Alguém quer descobrir o que aconteceu a Baby Jane?
Lauren se levantou.
— Eu já estava saindo para jantar. Está com fome, Flor?
— Já comi — dei de ombros.
— Não comeu, não — disse Dinah, antes de se dar conta de seu erro. — Ah... hum... é mesmo, esqueci que você comeu... pizza, né? Antes de sairmos.
Fiz uma careta para ela, pela tentativa frustrada de consertar a gafe, e então esperei para ver a reação da Lauren. Ela cruzou a sala e abriu a porta.
— Vamos. Você deve estar com fome
— Aonde você vai?
— Aonde você quiser. Podemos ir a uma pizzaria.
Olhei para minhas roupas.
— Não estou vestida para isso...
Ela me analisou por um instante e então abriu um sorriso.
— Você está ótima. Vamos, estou morrendo de fome.
Eu me levantei e fiz um aceno de despedida para Dinah, passando por Lauren para descer as escadas. Parei no estacionamento, olhando horrorizada enquanto ele subia em uma moto preta fosca.
— Hum... — minha voz foi sumindo, enquanto eu comprimia os dedos dos pés expostos.
Ela olhou com impaciência na minha direção.
— Ah, sobe aí. Eu vou devagar.
— Que moto é essa? — perguntei, lendo tarde demais o que estava escrito no tanque de gasolina.
— É uma Harley Night Rod. É o amor da minha vida, então vê se não arranha a pintura quando subir.
— Estou de chinelo!
Lauren ficou me encarando como se eu estivesse falando outra língua.
— E eu estou de botas. Sobe aí.
Ela colocou os óculos de sol, e o motor da Harley rugiu ao ser ligado. Subi na moto e estiquei a mão para trás buscando algo em que me segurar, mas meus dedos deslizaram do couro para a cobertura de plástico da lanterna traseira.
Lauren agarrou meus pulsos e envolveu sua cintura com eles.
— Não tem nada em que se segurar além de mim, Flor. Não solte — ela disse, empurrando a moto para trás com os pés. Com um leve movimento de pulso, já estávamos na rua, disparando feito um foguete. As mechas soltas do meu cabelo batiam no meu rosto, e eu me escondia atrás de Lauren, sabendo que acabaria com entranhas de insetos nos óculos se olhasse por cima do ombro dela.
Ela acelerou quando chegamos na frente do restaurante e, assim que diminuiu a velocidade para parar, não perdi tempo e fui correndo para a segurança do concreto.
— Você é louca!
Lauren deu uma risadinha, apoiando a moto no estribo lateral antes de descer.
— Fui no limite de velocidade.
— É, se estivéssemos numa estrada da Alemanha! — falei, desfazendo o coque para separar com os dedos os fios embaraçados.
Lauren me olhou enquanto eu tirava o cabelo do rosto e depois foi andando até a porta, mantendo-a aberta.
— Eu não deixaria nada acontecer com você, Beija-Flor
Passei por ela pisando duro e entrei no restaurante. Minha cabeça não estava muito em sincronia com meus pés. Um cheiro de gordura e ervas enchia o ar enquanto eu o seguia pelo carpete vermelho, sujo de migalhas de pão. Ela escolheu uma mesa no canto, longe dos grupos de alunos e das famílias, e então pediu duas cervejas. Fiz uma varredura no ambiente, observando os pais que tentavam persuadir os filhos barulhentos a comer e desviando dos olhares curiosos dos alunos da Eastern.
— Claro, Lauren — disse a garçonete, anotando nosso pedido. Ela parecia um pouco exaltada com a presença dele ali.
Prendi os cabelos bagunçados pelo vento atrás das orelhas, repentinamente com vergonha da minha aparência.
— Você vem sempre aqui? — perguntei em tom áspero.
Lauren apoiou os cotovelos na mesa e fixou os olhos castanhos em mim.
— Então, qual é a sua história, Flor? Você odeia pessoas em geral ou é só comigo?
— Acho que é só com você — resmunguei.
Ela riu, divertindo-se com meu estado de humor
— Não consigo sacar qual é a sua. Você é a primeira garota que já sentiu desprezo por mim antes do sexo. Você não fica toda desorientada quando conversa comigo e não tenta chamar minha atenção.
— Não é uma manobra tática. Eu só não gosto de você.
— Você não estaria aqui se não gostasse de mim.
Involuntariamente, minha testa franzida ficou lisa e soltei um suspiro.
— Eu não disse que você é uma má pessoa. Só não gosto de ser tratada de determinada maneira pelo simples fato de ter uma vagina.
E me concentrei nos grãos de sal na mesa até que ouvi um ruído vindo da direção da Lauren, parecido com um engasgo.
Os olhos dela estavam arregalados e ela tremia de tanto rir.
— Ah, meu Deus! Assim você me mata! É isso aí, nós temos que ser amigas. Não aceito não como resposta.
— Não me incomodo em sermos amigas, mas isso não quer dizer que você tenha que tentar transar comigo a cada cinco segundos.
— Você não vai pra cama comigo. Já entendi.
Tentei não sorrir, mas falhei. Os olhos dela ficaram brilhantes.
— Eu dou a minha palavra. Não vou nem pensar em transar com você... a menos que você queira.
Descansei os cotovelos na mesa para me apoiar.
— Como isso não vai acontecer, então podemos ser amigas.
Um sorriso travesso ressaltou ainda mais suas feições quando ela se inclinou um pouquinho mais perto de mim.
— Nunca diga nunca.
— Então, qual é a sua história? — foi minha vez de perguntar. — Você sempre foi Lauren “Cachorra Louca” Jauregui, ou isso é só desde que veio pra cá?
Usei dois dedos de cada mão para fazer sinal de aspas no ar quando mencionei o apelido dela, e pela primeira vez sua autoconfiança diminuiu.
Lauren parecia um pouco envergonhada.
— Não. Foi o Adam que começou com esse lance do apelido depois da minha primeira luta.
Suas respostas curtas estavam começando a me incomodar.
— É isso? Você não vai me dizer nada sobre você?
— O que você quer saber?
— O de sempre. De onde você veio, o que você quer ser quando crescer... coisas do tipo.
— Sou daqui, nascida e criada, e estudo direito penal.
Com um suspiro, ela desembrulhou os talheres e os endireitou ao lado do prato. Olhou por cima do ombro com o maxilar tenso. Duas mesas adiante, o time de futebol da Eastern irrompeu em uma gargalhada.
Lauren pareceu incomodada pelo fato de eles estarem rindo.
— Você está de brincadeira — eu disse, sem acreditar.
— Não, sou daqui mesmo — ela confirmou, distraída.
— Não, eu quis dizer sobre o seu curso. Você não parece o tipo de pessoa que estuda direito penal.
Ela juntou as sobrancelhas, repentinamente focado em nossa conversa.
— Por que não?
Passei os olhos pelas tatuagens que cobriam seus braços.
— Eu diria que você parece mais do tipo criminosa.
— Não me meto em confusão... na maior parte do tempo. Meu pai era muito rígido.
— E sua mãe?
— Ela morreu quando eu era criança — ela disse sem rodeios.
— Eu... eu sinto muito — falei, balançando a cabeça. A resposta dela me pegou de surpresa.
Ela dispensou minha solidariedade.
— Não me lembro dela. Meus irmãos sim, mas eu só tinha três anos quando ela morreu.
— Quatro irmãos, hein? Como você os mantinha na linha? — brinquei.
— Com base em quem batia com mais força, que era do mais velho para o mais novo. Thomas, os gêmeos... Taylor e Tyler, depois o Trenton. Nunca, nunca mesmo fique numa sala sozinha com o Taylor e o Ty. Aprendi com eles metade do que faço no Círculo. O Trenton era o menor, mas ele é rápido. É o único que hoje em dia consegue me acertar um soco.
Balancei a cabeça, chocada só de pensar em cinco versões da Lauren em uma única casa.
— Todos eles têm tatuagens?
— Quase todos, menos o Thomas. Ele é executivo na área de publicidade na Califórnia.
— E o seu pai? Por onde ele anda?
— Por aí — disse Lauren.
Seu maxilar estava tenso de novo, e sua irritação com o time de futebol aumentava.
— Do que eles estão rindo? — perguntei, fazendo um gesto para indicar a mesa ruidosa.
Ela balançou a cabeça, claramente não querendo me contar do que se tratava. Cruzei os braços e fiquei me contorcendo, nervosa de pensar no que eles poderiam estar dizendo para deixá-la tão irritada.
— Me conta.
— Eles estão rindo de eu ter trazido você para jantar primeiro. Não é geralmente... meu lance.
— Primeiro?
Quando me dei conta do que se passava e isso ficou claro na expressão do meu rosto, Lauren se encolheu, mas eu falei sem pensar:
— Eu aqui, com medo de eles estarem rindo por você ser vista comigo vestida assim, e eles acham que eu vou transar com você — resmunguei.
— Qual é o problema de eu ser vista com você?
— Do que estávamos falando? — perguntei, afastando o calor que subia pelo meu rosto.
— De você. Está estudando o quê? — ela me perguntou.
— Ah, hum... estudos gerais, por enquanto. Ainda estou indecisa, mas estou pensando em fazer contabilidade.
— Mas você não é daqui. De onde você veio?
— De Cuba. Que nem a Dinah.
— Como você veio de Cuba pra cá?
Comecei a puxar o rótulo da garrafa de cerveja.
— Só queríamos fugir.
— Do quê?
— Dos meus pais.
— Ah. E a Dinah? Ela tem problemas com os pais também?
— Não, o Mark e a Pam são o máximo. Eles praticamente me criaram. Ela meio que me acompanhou, não queria que eu viesse pra cá sozinha.
Lauren assentiu.
— Qual é a do interrogatório? — perguntei.
As perguntas estavam passando de uma conversa sobre assuntos gerais e partindo para o lado pessoal, e eu estava começando a me sentir desconfortável.
Diversas cadeiras bateram umas nas outras quando o time de futebol levantou. Eles fizeram mais uma piada antes de irem andando lentamente até a porta e aceleraram o passo quando Lauren se levantou. Os que estavam atrás empurraram os da frente para fugir antes que Lauren conseguisse alcançá-los. Ela se sentou, fazendo força para espantar a frustração e a raiva.
Ergui uma sobrancelha
— Você ia me dizer por que optou pela Eastern — Lauren continuou.
— É difícil explicar — respondi, dando de ombros. — Só parecia certo.
Ela sorriu e abriu o cardápio.
— Sei o que você quer dizer.
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Preciso falar um pouco sobre mudança.
Exatamente 1 ano atrás me dei conta que perdi meu melhor amigo… Ele só preferiu seguir outro caminho e eu entendi, estar comigo não era fácil. Tantos outros já foram antes dele e eu superei bem, a vida continua, né? Infelizmente com ele foi muito diferente, meu nível de dependência estava alto demais, e eu já tinha perdido tantas pessoas, sabe? Só que eu não me importava se todos fossem embora, contanto que ele continuasse ao meu lado. Eu poderia enfrentar tudo e todos com ele aqui, só ele me bastava.
Quando era tarde demais, eu percebi que ele se foi, sem despedida e sem conversa, apenas foi, mas eu fiquei. Ser o que fica é insuportável, a gente não só fica estagnado, como também fica com as memórias e essa saudade que machuca cada vez que o coração bate, enquanto eles só vão, sem levar nada.
Nem por um segundo gastei forças ou esperança pensando se ele tinha levado algo de mim. O que eu tinha de bom para oferecer? Amor incondicional? Só amor não basta, eles precisam de mais. Chegou o momento que a vida mostrou um mundo maravilhoso sem mim. Faz sentido, só que machuca mesmo assim.
O vazio que ele deixou dentro de mim custou demais ser reparado. Ninguém vai ocupar o que ele ocupou, eu nem tentei, só me entreguei à apatia.
Redirecionei toda a frustração para vários afazeres: Marquei mais sessões de terapia, tive casos, bebi, fumei, fiz novos amigos, terminei meu curso, me afundei em estudos…
Agora? A apatia não passou. Aí que vem a dualidade que a mudança trouxe, tenho a vida nos trilhos, bem estruturada e financeiramente estável, mas não sinto nada. Todo santo dia me olho no espelho e agradeço ao que tenho e conquistei, mas meu coração clama por algo que não consigo entender direito.
Enquanto estava com ele, me sentia mais eu, me apegava e me apaixonava mais fácil, mas também brigava com certa frequência, era um turbilhão de emoções que eu nunca fui capaz de controlar. Me destruir como ele fez, me empurrou para uma boa vida que qualquer pessoa comum gostaria de ter, só que eu não me sinto satisfeito, entende?
Conheci tantas pessoas incríveis, mas o medo de elas me cativarem e me deixarem atingiu um ponto tão desesperador na minha vida que não conseguia mais deixar elas se aproximarem como antes, só que isso me faz falta. Todos esses sentimentos crepitantes que senti durante toda a minha vida queimam em minhas entranhas, implorando para sair, mas eu não consigo permitir.
Eu sou adulto, tenho problemas de adultos que vão muito além de sentimentos. Eu devia estar feliz com essa apatia constante? Preciso me forçar a me sentir bem? Como que o caos de uma vida totalmente desestruturada faz tanta falta?
Quero acreditar que crescer é isso, ser cauteloso. Não me entregar de corpo e alma de primeira, para me precaver e não me machucar desse jeito de novo. Torço para que todo esse sentimento não esteja reprimido e com medo, mas sim esperando pelas pessoas certas.
Um dia vou amar de novo, tenho certeza disso. Quero ter outro melhor amigo ou namorar, dessa vez, espero que toda a mudança tenha feito de mim uma pessoa melhor. Quando esse momento chegar, vou poder liberar aos poucos tudo de incrível que tenho dentro de mim, essa intensidade, e espero ser retribuído, torço para que me entendam e me aceitem como eu sou, como também vou fazer o possível para não machucar as pessoas a quem entrego meu coração.
Sendo bem sincero, já cansei da minha passividade. Eu vi tantas pessoas indo embora e pensei “se eles não me querem, não vou forçar, isso é um adeus”, antes aceitava, já que repetindo, eu não era fácil de lidar e sempre tinha sido muito orgulhoso, mas agora não, sou melhor e quero continuar melhorando cada dia mais. Dessa vez, quero pedir que fiquem.
É um processo de ressignificação. Pedir para alguém ficar ao meu lado sempre foi algo tão humilhante, preferia que apenas fossem, pelo menos ia evitar conversas duras ou mais rejeição. Já tinha me acostumado a ser o que fica sozinho.
Não mais, se me faz bem e faz falta, eu quero que fique, divida a vida e momentos comigo, já perdi tempo demais.
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