#fascinação
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uma-carente-nada-carinhosa · 3 months ago
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Reprisando Fascinação (1998)
Obrigada Telegram por existir, obrigada pessoas que gravam tv ao vivo
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╾ ╼╾ ╼╾ ╼╾ ╼╾╼╾╼ ╼ ♪ ╾ ╾╼╾╼╾ ╼╾ ╼╾ ╼╾ ╼
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leonmessias · 3 months ago
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CANÇÃO ROMÂNTICA
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obsesseddiary · 14 days ago
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Há apenas dois tipos de pessoas realmente fascinantes: pessoas que sabem absolutamente tudo e pessoas que sabem absolutamente nada.
O Retrato de Dorian Gray (Oscar Wilde)
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sol-flo · 24 days ago
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TRICK OR TREAT???????
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mercado play: o ilusionista.
n sei se é trick or treat tbh. talvez pareça uma coisa mas NADA é o q parece. então nunca se sabe.
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dykemd · 11 months ago
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what ls UR senior citizen discount song like that song old enough to be ur parents or even grandparents age that just gets u in all the right places 🧐
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edsonjnovaes · 5 months ago
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Erik Sprague, o homem lagarto
Erik Sprague se tornou o Homem-Lagarto. Há mais de três décadas, Erik, agora com 52 anos, está em uma missão para se tornar um lagarto humano. Tudo começou quando ele se apaixonou por filmes de monstros como Godzilla. Vivimetaliun – 2024 jun 30 “Eu me tornei fã de como os répteis atravessam todas as culturas e a história. Não importa aonde você vá, sempre há uma história de um homem-lagarto ou…
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bat-the-misfit · 2 years ago
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Olha a diferença entre a boneca da Milena com a boneca da Magali mano na moral se eu fosse a Milena eu nem deixaria a Magali pôr os olhos na Bionssê
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victor1990hugo · 2 years ago
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yzzart · 8 months ago
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"...𝐥𝐡𝐞 𝐚𝐦𝐚𝐯𝐚 𝐞 𝐦𝐞𝐫𝐠𝐮𝐥𝐡𝐚𝐯𝐚."
⋆。𖦹°‧ enzo vogrincic x f!reader.
⋆。𖦹°‧ sumário: você era a menina-onça de um charmoso uruguaio.
⋆。𖦹°‧ word count: 1.884!
⋆。𖦹°‧ avisos: 18+!, smut, leitora baiana (!!), reconhecimento a música "flor de tangerina", sexo desprotegido, praise kink, dirty talk, brincando com mamilos, menção de apertões, mordidas e chupões, enzo sendo acanhadinho pela leitora, palavras explícitas e conteúdo explícito.
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"Eu lhe amava e mergulhava..."
O tom de voz aconchegante, verdadeiramente, familiar e que, com um pouquinho, insinuava dengo acompanhado pelo encanto chegou a se preencher no quarto e em seus ouvidos; atiçando, provocando sua atenção e agindo como um feitiço. — Sem mencionar, o prepotente sotaque que se libertava durante o canto.
"...no seu olhar de onça menina." — As duas vozes, completamente, diferentes entraram em sincronia durante o verso e causando, não apenas uma fascinação de você, algumas vibrações perante seu corpo; claro, afinal, o uruguaio cantava com os lábios mantendo contato com seu pescoço. — "E docemente me afogava..."
Seu corpo se encaixava, perfeitamente, ao de Enzo; entrando em movimentos acompanhados, relaxados e apaixonados, não faltando uma linha de paixão. — Não poderia explicar o conforto das mãos do mesmo em sua cintura, se agarrando a ela com carinho e chamego e enquanto seus braços estavam presos ao redor do pescoço do mais velho; se equilibrando e sentindo segura e sentido o morno contato de sua pele, pois haviam saído de uma banho há momentos atrás. — Tudo isso ao som de "Flor de tangerina".
Dançando de toalhas, uma cena tão inesperada e ao mesmo tempo primorosa de observar e se encantar.
Sendo uma das primeiras músicas brasileiras que o uruguaio teve a oportunidade, ou melhor, privilégio de escutar por sua recomendação, Enzo nunca se enjoou dela; e lembrando de sua pessoa ao escuta-la. — Também, nunca ousaria cometer ou sentir a sensação mencionada. — E sempre referindo, apelidando você á um verso da canção.
Onça-menina.
As vezes, aspirando uma ocasião airosa, pousava "minha onça-menina da bahia" como se fosse um verso muito bem produzido de um poema. — E nunca se cansou de recitar.
"Você está tão cheirosa, nena..." — Murmurou passando o nariz por seu pescoço, arrancando arrepios e uma pequena movimentação, por causa da área sensível, de você. — "Tan fragante." — Normalmente, Enzo se sentia, completamente, viciado em seu aroma porém, naquele momento, ele se enxergava louco pelo cheiro e que, provavelmente, ainda continha, sutilmente, o cheiro do mar.
Vocês haviam programado e aproveitando o quente e ensolarado clima para passarem, pelo menos, a metade da manhã na praia; o sol estava ótimo, e o rapaz almejava caminhar na areia e admirar uma das belezas da cidade acompanhado por outra beleza da cidade. — Palavras do próprio uruguaio.
"Enzo..." — O nome do sujeito raspou como uma repreensão calorosa, seguida por uma pequena risadinha ao sentir seus lábios selando seu pescoço. — "Mas você não se aquieta mesmo, né?" — Proferiu querendo exibir uma imagem resistente aos charmes do rapaz, que negou com a cabeça em ritmo á canção. — "Ó, coisinha..." — Seus dedos passaram pelos cabelos negros e molhados dele.
"Tu cosita." — Brincou, não querendo esconder a manha que andava pelo peito e aproveitando as carícias que recebia por alguns segundos.
Enquanto Alceu cantarolava as letras, — "Depois sonhei que ela voltava..." — Vogrincic com firmeza, e ao mesmo tempo, cercado pela delicadeza, prendeu as mãos em suas coxas; mesmo pela maneira pouco desajeitada, ele conseguiu puxar seu corpo, feito um pena, para o colo. — Agora, a segurando com suas pernas ao redor dos quadris e seus braços segurando seus ombros largos.
Claro, em todos os sinais, foi uma surpresa para você, afinal, não esperava esse rumo em meio da dança; tanto que o nome do sujeito se exclamou pelos seus lábios, divertidamente. — Porém, não reclamou e se deixou levar e ser guiada pelo mais velho.
Os passos desajeitados, e sem muita pressa, de Enzo, prontamente, os levaram até a cama do quarto; o impacto sedoso, e tão cheiroso, do lençol contra seu corpo a deixou uma graça. — Seus cabelos ganhando espaço e se espalhando por uma parte. — Logo, a imagem da corpulência de Vogrincic por cima de você; com um dos braços ao redor de sua cabeça e o outro em sua cintura, aproximando um aperto na região.
Sem mencionar a toalha, que estava presa em sua cintura, ameaçando se retirar do pequeno nó e o deixar livre e exposto. — O quê não seria uma cena ruim.
"Minha linda." — Clamou, percorrendo o nariz contra o seu, uma carícia tão genuína e característica do uruguaio e caminhando um selar em seus lábios, que, de início, se formou a um beijo afeiçoado para abrasador; degustando o gosto de sua boca, querendo apreciar o seu sabor. — "Minha onça-menina." — Falou entre o beijo.
A mão de Enzo se aprofundou em sua nuca, agarrando algumas mechas de seus cabelos e tentando, ao máximo, não preencher uma movimentação brusca e continuava em explorar, com tamanho desejo e fervor, sua boca. — E pendendo solta-lá até sentir uma dormência nos lábios; assim, não demorando muito para, infelizmente, encerar o beijo. — Porém, finalizando com um lamber em seus lábios.
"Tá' carente, é?" — Você ousou em questionar, sorrindo na companhia da audácia e beijando, ligeiramente, o queixo do seu namorado. — "Hm, meu amor?" — Ele desceu pequenos beijinhos em seu pescoço, inalando, novamente, seu cheiro e exprimindo algumas palavras em espanhol quase inaudível.
"Oh, claro." — Respondeu sem muita motivação mas concordando e prestando atenção em seu pescoço, demonstrando um contato fino dos dentes na região; arrancando um gritinho, parecendo um miado, atordoado de você e não conseguindo esconder a risada pela graça que achou. — "Bebita."
De forma sorrateira, a mão do uruguaio se caminhou até a ponta de sua toalha, que libertava o pequeno fecho, e com os dedos, desabotoou a peça branca e facilitando a retirada; isso enquanto a beijava, docemente, sua pele. — Pegando no macio tecido e o abrindo, Enzo contemplou a imagem diante dos seus olhos.
Seus seios, que continha algumas gotas, completamente, intrometidas de água ao redor da região, exposto na frente dele; e ainda mais irresistíveis com pequenas marcas roxas que o mesmo havia deixado momentos atrás. — Nunca saciado, e muito menos, satisfeito. — E, automaticamente, nos lábios do uruguaio, um sorriso afiado e um pouquinho mordiscado se formou.
Sem perder segundos, que poderiam ser considerados preciosos, Enzo levou a boca até um dos seus peitos; chupando, severamente, e mordiscando seu biquinho e o deixando, extremamente, sensível. — E com a outra mão, brincava e distribuía uma atenção pouco confusa em seu outro peito. — Nos ouvidos do rapaz, gemidos e clamações com seu nome foram exaltados e conquistados com maior prazer e incentivação.
"Puta merda, Enzo." — Exclamou alto, passando os dedos entre os cabelos do mais velho e, as vezes, puxando com uma certa força; querendo expressar ainda mais a excitação que sentia. — Não seria surpresa mencionar o contato que o biquinho do seu peito ganhava dos dentes dele, e sua boca remetia um grito silencioso durante.
"Que boquita más sucia, eh?" — Falou entre as chupadas, sorrindo sem nenhuma vergonha e entupido de sacanagem; vendo a satisfeita atenção que havia distribuído, Enzo se voltou para o outro peito e refazendo as mesmas ações deleitosas.
Adorada. — Essa seria a exata e tão certeira palavra que poderia lhe definir naquele momento; o uruguaio selava o colo dos seus peitos com paixão, cercando-a de fascínio, mesmo com a presença de mordidas e cantarolando, em sincronia, a música que encantava o ambiente.
Durante as relevantes movimentações, o pequeno e frouxo nó da toalha, que se prendia na cintura de Enzo, se desfez e não querendo permitir uma atrapalhação, ele a retirou, completamente, e largando em algum canto da cama; agora, ficando despindo a sua frente. — E a dureza do pau do uruguaio se contraia contra sua coxa, causando um incerto calafrio em seu corpo e um gemido quebrado dos seus lábios. — Balançando, inquieta, sua coxa, você sinalizou sua excitação.
Enzo sorriu, mais uma vez, observando a sua necessidade em ser preenchida, rapidamente, por ele; quase em desespero. — E concordando, mentalmente, que nunca iria se cansar de contemplar aquilo. — Logo, apoiando e segurando uma de suas coxas, com credibilidade e pressão, para se encaixar, perfeitamente, entre elas e fazendo com quê suas intimidades se tocassem.
O nome do mais velho saiu carente, de maneira tão meiga e ao mesmo tempo sonsa, implorando para o receber dentro de você; porém, não ousando em proferir nada, apenas, tentando se comunicar com o olhar. — Famoso "implorando por pica", o uruguaio aprendeu.
"Ah, tá' carente, é?" — Fez biquinho, tão sínico e maldoso e não querendo perder a graça na gozação, mesmo em segundos tão vulneráveis. — "Amo ver você assim, sabe?" — Confessou, passando os lábios nos seus, levemente. — "Tão cachorrinha, bonitinha e molinha pelo meu pau." — Novamente, lambeu sua boca. — "Do quê adianta ser carinhoso, né?" — Olhou, profundamente, para seus olhos, que estavam pesados de prazer e poucos sonolentos, e piscavam, delicadamente, precisando de mais.
Sem muito aviso, embromação, seu buraquinho se tornou preenchido, deliciosamente, pelo pau de Vogrincic; sentindo-se maravilhada e, incrivelmente, satisfeitas pela sensação. — Somente um miado aprazível e deleitoso se exaltou nos ouvidos do rapaz, que sorriu com a ação. — Sua bucetinha aconchegou o mais velho, desejando ficar enterrado em você para sempre, arrancando, claro, choros da boca dele.
O ritmo dos quadris de Enzo era lento mas, também, gostosinho; do jeitinho que vocês gostavam. — E, afinal, ele rendeu, através de sinais e ações, que estava fazendo amorzinho; um cafajeste com amor. — Sussurrando palavras e elogios em espanhol no seu ouvido, na maioria das vezes, era putaria porém você se deitava no prazer que seu homem a proporcionava.
"Como pode ser tão lindinha recebendo pica dessa maneira, hein?" — Falou com carinho e retirando uma mecha, que estava grudada em sua testa. — "Me vas a matar un día, mujer." — Se aprofundou ainda mais em você, implementando um gemido uníssono entre os dois, Enzo sentia suas paredes internas, tão quentes, apertarem seu pau e o deixando cada vez mais insano.
Não existia mais a doce e melódica cantiga, que havia se encerrado durante minutos atrás, somente vozes enfraquecidas, maviosas e gemidos cheios de desejo e exultação e, juntamente, com os sons de carnes se debatendo e ruídos obscenos e cercados de malícia. — Sem duvidar, a música favorita do uruguaio. — E, de sua boca, saía clamações e avisos sobre o quão perto estava da linha do orgasmo.
"Eu sei, eu sei, bebita." — Entrelaçou a enorme e molhada mão com a sua, quase engolindo ela, e a apertando. — "No se preocupe..." — Balbuciou. — "...eu vou encher você de porra." — Confessou, acelerando a movimentação dos quadris, chegando em debater a cabeceira da cama.
Alcançando, incrivelmente, a linha final do prazer e continuando a se deleitar, você chegou em seu orgasmo; desprendendo uma ingênua nuvem de excitação que estava presente em sua barriga e, ao mesmo tempo, se sentindo muito mais do quê preenchida. — Entre uma invertida, o mais velho lhe acompanha ao gozar dentro de ti; o peitoral de Enzo se movimentava contra seus peitos, fortemente, com uma respiração descontrolada e eufórica.
Vogrincic continuou dentro de você por um empolgante tempo, continuando a aproveitar a sensação quente e gostosa que suas paredes internas entregavam a ele. — Óbvio que, também, não queria desperdiçar nenhuma gota de porra e querendo que você pegasse, completamente, tudo. — O sacana não se sentia, nem um pouquinho, sujo; nem você.
"Satisfeita?" — Perguntou ao levantar o rosto, querendo olhar para sua carinha e matar uma pequena "saudades" de sua boca. — "Cheia da minha porra, como eu gosto." — A beijou com sutil moleza e soltando minúsculas risadas, de vez enquanto, ao sentir certas vibrações que sua buceta dava para seu pau. — "Ah, minha onça-menina..."
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chanelysz · 9 months ago
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sobre a ideia que você pediu, eu pensei em um jaemin meio possessivo (?), ciumento e dom (to carente de um jaemin assim ultimamente........)
short stories in the library — N. JM
• Jaemin!dom, bem canalha, ciumento e tudo de bom, breeding kink, school vibes, nerd x popular, apelidinhos fofos durante o ato, fixação oral, sexo sem proteção e coisitas mais que eu esqueci.
boa leitura!!
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— sabe que eu faço isso pelo seu bem, não sabe, anjo?!
ele diz num tom de doçura, mas você sabe que não a nada de doce em Na.
com o boletim perfeito, as medalhas de melhor atleta da escola, os certificados grudados no corredor do colégio; tudo ali virava em torno do aluno do último ano do ensino médio, que já já se formaria e deixaria sua vida de estudando e entraria na de herdeiro perfeito - como se já não fosse um.
mas é como dizem, nem sempre o bonzinho é realmente bom.
nos corredores esbanjava sua namorada, as carícias dentro da sala de aula, os beijos e abraços sempre em cada final de jogo, e todos pensam que eles são o casal perfeito, mas o que não sabem é que você vem se tornando a obsessão do Na desde quando entrou na escola. com aquela graça toda escondia por trás dos óculos de grau, as tranças sempre finalizadas com um lacinho rosa clarinho ou roxo, os chucks nós pés e o olhar sempre baixo, segurando os livros de filosofia e artes nos braços.
ele te observava desde então, os horário de aula, o lugar em que ficava no recreio - sempre sozinha bebendo seu suco de maçã e nas poucas vezes comia uma barrinha de proteína.
Jaemin não sabia da onde essa fascinação sobre você havia nascido, mas sabia que adorava tudo aquilo. se tornou o melhor em stalkear suas redes sociais e nem precisou criar fake, te seguindo em todas as redes com a conta própria.
quando começou a se aproximar você não negou mas mesmo assim se fazia de difícil.
"essa sua carinha não me engana"
"sempre falam que as nerds são as piores"
"você fica tão quietinha dentro da sala, tirando notas melhores que as minhas... porque você não é obcecada em mim como as outras, hein?!"
essas e muitas frases eram direcionadas a você nos últimos dias quando Jaemin conseguia ficar sozinho com você, te encurralando nos corredores, finais de aula e até mesmo nas saídas ao banheiro. ele tinha os olhos em você cem por cento do tempo.
mentiria se falasse que odeia porque na verdade ama toda essa atenção. adora se fazer de boba para ele pois sabe que ama parecer te sujar, adora fazer ciúmes a ele com qualquer outro incel estranho e, o melhor de todos, adora provoca-lo pelo celular.
mandava foto das pernas com a saia quadriculada, mordendo a caneta com os lábios babados de gloss e até se atreveu a tirar uma de sutiã branco de renda fofo mas com uma intenção muita mais que fofa.
— eu não vou mais fazer isso, prometo! - a mão apertava seu cabelo e prensava seu rosto no pilar do fundo da biblioteca, te deixando encurralada pelo corpo colado ao seu.
a respiração pesada judiava de ti, o quadril do Na apertando sua bunda te fazendo sentir mais que a calça de uniforme. a outra mão cansou de ficar parada e foi direto para seus peitos apertados, os biquinhos doíam dentro do sutiã e da blusa de botão. pela raiva do Na ele poderia rasgar tudo ali e tacar o foda-se, mas como não queria alarme, resolveu te fazer sofrer mais e com os dedos apertou os pontinhos durinhos, te fazendo pulsar entre as pernas e talvez, te molhar ainda mais.
— é claro que você não vai, princesa. - a rouquidão era tão profunda na voz que o deixava assustador. apertou tão forte as mamas que sentia elas cabarem certinho nas destras. — porque... se eu ver você se atiçando com outro moleque de merda, ele não vai ta' aqui pra contar história nenhuma.
um impulso nas bandinhas foi dado e o pau do Na de repente roçava no meio delas com a saia levantada até sua cintura.
— Nana, alguém pod--
— ninguém vai ver nada se você for uma boa garota e ficar quietinha. - enquanto separava a calcinha grudada na sua bucetinha toda melada para encaixar o pau duro no seu buraquinho, levou os dedos pra sua boca sem avisar, quase lhe fazendo engasgar de tão fundo que havia enfiado. — mama aqui e cala essa boca.
você assente, roda a língua como se chupasse um pirulito docinho, dava tudo de si pra manter a sanidade e não gemer com o pouco estímulo que havia tido nesse meio tempo que o mais velho te encurralou na biblioteca. a boca indo e vindo nos dedos dele quase causaram uma combustão de poder sentir sua partezinha apertando a cabeça do pau, que nem entrado havia.
— toda bebezinha carente... - rosnou e finalmente começou a entrar totalmente dentro de ti. — que fica se fazendo de coitadinha, santinha e inocente... não passa de uma putinha que gosta de dar até quando tá dodói, né, linda?! - arrastou sua trança do pescoço para aperta-la novamente e te fazendo doer o coro, beijou sua nuca, lambeu sua bochecha, mordeu sua boca, tudo que era possível ele fazia. só não beijou porque amava a sensação de sucção que sua boquinha fazia nos dedos.
— T-tá' doendo, Nana! - chorou manhosa, mas não podia negar que amava aquilo e ele adorava ainda mais por ser intocada que só dava para ele quando sentia o formigamento na bucetinha quase virgem.
— mas tá' gostoso, não, tá?!
tirando da boca resolveu esfregar seu pontinho sensível sabendo exatamente o que fazer.
— goza no pau do Nana, goza. - acelerou as estocadas, os círculos no clitóris te fizeram delirar e revirar os olhos. teve de tampar a boca caso contrário gritaria no meio de algo que estava em completo silêncio.
— awn, porra, por favor, para... - clamava, porque sabia que gozaria fácil e não aguentaria outra por agora, tendo Jaemin só depois de um tempo. e sinceramente? não queria acabar aquilo já, mas o Na sabia exatamente aonde tocar e amava te ouvir gemer toda fofinha com cara de acabada.
— isso, amor, goza. - as suas paredes quentinhas apertaram o membro dentro ti, fazendo Jaemin delirar tendo que respirar rapidamente. ia acabar chegando lá junto de você só por amar essa sensação suja da porra dele e do seu mel juntinhos dentro do seu canalzinho.
— ai que delícia, caralho... vai melecar toda essa perninha com a minha porra? vai deixar escorrer, cê' entendeu?!
apertou as bochechas te deixando com um bico nos lábios, deixando te mais fofa e mais inocente, com os olhinhos brilhando e revirando acabou por não aguentar mais e enfraquecer as pernas pela fala do Na. solta tudo e como Jaemin disse, meleca tudo. o chão, as coxas, o pau e até mesmo os dedos que ele não havia tirado da bucetinha.
sabia que ali havia acabado mas pensaria em outra brincadeira para deixá-lo com ciúmes e te encurralar em algum outro lugar do colégio pra lhe foder como sempre fazia as escondidas.
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delirantesko · 2 months ago
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Arquitextura (poesia, outubro de 2024)
Mapeei a arquitetura dessa construção
Agora eu conheço cada canto, cada quina
Nenhum fantasma causa mais apreensão
Nada mais causa espanto nessas esquinas
Célere fascinação seguida por desespero
Substituída por um desdém corriqueiro
As assombrações tornaram-se mobília
Não é mais necessário ficar de vigília
Eu mesmo me tornei parte da decoração
Na frente de grande espelho aprisionado
Em eterna agonia vislumbrando sem ação
Toda realidade desvelada em passo acelerado
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inutilidadeaflorada · 9 months ago
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As Traças Famintas Ou Simplesmente Athena
O público devora seus ídolos vivos E ninguém aparece para a missa de sétimo dia Desde então, todos os dias nascidos com urgência Tem sido absorvidos como um vinagre cristalizado
Todos odeiam abutres assistindo vidas e confabulando O que foi? Há muitos corpos para tuas garras? Poupe-se e delegue as funções da pesagem de estatísticas Há muito sangue em suas penas fundidas com petróleo
O organismo-anfitrião chorando lágrimas de cera Perfeccionismo e autodestruição. Implora para a heresia Mas ela não é mais uma força disruptiva deste embate A dicotomia de uma América se desfazendo em cinzas
A casa sempre vence a valsa dos cílios Merci pour ton poison, merci pour ton théâtre Agradeço o esforço da sua arquitetura-fantasia A casa sempre vencerá os infortúnios da estética
O que será de você quando cuspirem a imagem da tua mediocridade? Pães que não valem suas mordidas específicas Costumes tão voltadas as espirais discursivas Tão desejadas pela textura de beijos em superfícies ralas
Espero que a digestão lhe seja breve, meu querido menino-cassino A tragédia mitificada diariamente aos nossos olhos públicos A substancia que escorre dos olhos, um punhado de pólvora siliconada Ao entrar em contato com a pele, saltam criaturas se alimentando da idade
Há um espetáculo irresponsável vagando desgovernado entre nós Hefesto concretiza vieses de laboratórios clandestinos e atos mímicos Qual sua fascinação com as câmeras princesa Daiana Se não o fato que todos odiarem citações erguidas à cigarras
Apontar fantasmas, abatê-los como caça Rapta-los a luz do dia, difama-los em porões Instrumentaliza-los ao inconveniente E por fim, convence-los a aceitar todo rancor e paixão...
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idollete · 7 months ago
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fala quais músicas vc acha que definem o Enzo. não precisa ser só música da tay
OH MY GOODNESS I LOVE THIS QUESTION!!!!!!!!!!!!! 🤓☝🏻 licença dona bradshawcity que você acordou um monstro adormecido hihihihi. só vou fazer um adendo aqui que vou citar músicas que não necessariamente tem a ver com a letra, mas com a vibe também
salvatore, lana del rey
maroon, taylor swift
the 1, taylor swift (obgda nina 🙏🏻)
nothing's gonna hurt you baby, cigarettes after sex
palavras no corpo, gal costa
starry eyes, cigarettes after sex
moon river, frank ocean
piledriver waltz, arctic monkeys
corcovado, elis regina e tom jobim
cherry, lana del rey
beauty school deftones
dark but just a game, lana del rey
modinha, elis regina e tom jobim
fotografia, elis regina e tom jobim
cruel summer, taylor swift
'tis the damn season, taylor swift
false god, taylor swift
music to watch boys to, lana del rey
red, taylor swift
yayo, lana del rey
million dollar man, lana del rey
let's get it on, marvin gaye
at last, etta james
don't blame me, taylow swift
lucro (descomprimido), baianasystem (pq na minha fic de enzo baiano ele escuta baiana)
fascinação, elis regina
eu te devoro, djavan
can't help falling in love, elvis presley
não olha assim pra mim, outroeu
quando a chuva passar, ivete sangalo
hoax, taylor swift
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zcdkiel · 2 months ago
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não é nenhuma surpresa ver zadkiel "zack" morningstar andando pelas ruas de arcanum, afinal, o arcanjo precisa ganhar dinheiro como advogado. mesmo não tendo me convidado para sua festa de idade desconhecida, ainda lhe acho leal e justo, mas entendo quem lhe vê apenas como impiedoso e preconceituoso. vivendo na cidade há um ano, zack cansa de ouvir que se parece com jared padalecki.
BIOGRAFIA:
o principio;
Arcanjo, do grego: arkhaggelos, latim eclesiáticos: archangelus, é o anjo principal ou anjo da mais alta ordem na hierarquia celeste. Zadkiel (em hebraico צדקיאל Tzadqiel, "Justiça do Senhor") é o arcanjo da justiça, benevolência, misericórdia, e o patrono de todos os que perdoam.
Nos primórdios da criação, Zadkiel, o Arcanjo da Justiça e da Misericórdia, observava a obra de seu Criador com a mesma fascinação de uma criança vendo o trabalho habilidoso de seu pai. Cada elemento do mundo trazia uma perfeição que encantava o anjo, e Zadkiel nutria um carinho inigualável por essa criação — quase tanto quanto por seu próprio Criador. Sua fé era inabalável, e sua lealdade nunca foi questionada. Para ele, nada nem ninguém poderia se equiparar à grandiosidade de Deus.
Quando a grande traição ocorreu, e Lúcifer, o irmão querido, se voltou contra o Criador, Zadkiel foi dilacerado entre o dever e o afeto. Ele sabia que era necessário lutar, sabia que os anjos caídos haviam quebrado a ordem divina, mas em seu coração, a compaixão ainda falava alto. Mesmo enquanto lutava ferozmente na grande batalha celestial, esmagando os rebeldes com determinação, ele suplicava por misericórdia ao Criador. Para ele, todos mereciam uma segunda chance, inclusive os que haviam se perdido. O Criador, em sua infinita sabedoria, ouvia os apelos de Zadkiel, e o anjo acreditava que, em alguns momentos, Deus realmente considerava suas súplicas.
Essa proximidade única com o Criador enchia Zadkiel de orgulho, mas também de uma responsabilidade esmagadora. No entanto, seu grande coração se provou uma faca de dois gumes. Ao implorar pela clemência divina, ele inadvertidamente abriu caminho para que Lúcifer corrompesse a humanidade — a joia favorita de Deus.
o inicio da queda;
Zadkiel foi enviado à Terra muitas vezes ao longo dos séculos, e com cada missão retornava mais frio e desiludido. A humanidade, com suas tramas e sua crueldade, parecia estar em um estado irreversível de decadência, e para o arcanjo, sua compaixão aos poucos se esvaía. Ele observava os humanos destruindo uns aos outros e não conseguia mais sentir piedade por criaturas que, em seus olhos, estavam completamente perdidas.
No entanto, uma missão em particular mudou tudo. Ele foi enviado para guiar e proteger uma jovem mulher chamada Heavenly Beatrice Allen, uma humana que irradiava pureza e bondade — qualidades raras que o fizeram sentir algo que ele já pensava ter perdido: fascínio e, mais que isso, amor. Desde o segundo dia que a encontrou, algo dentro dele despertou. A forma como ela vivia, como enfrentava os desafios com coragem e bondade, o fascinava de uma maneira profunda e desconcertante.
Durante três meses, Zadkiel a acompanhou, a guiando até a segurança da cidade que ela precisava alcançar, sempre lutando contra o desejo que crescia dentro dele. A missão poderia ter sido simples, mas se transformou em uma tortura emocional. A cada toque, a cada proximidade, o arcanjo reprimia as palavras que quase escapavam de sua boca: "Eu te amo". Ele sabia que esse sentimento era proibido. Ele não poderia trair seu Criador de tal maneira, mas Beatrice, com sua inocência, parecia sentir algo semelhante. Seu olhar revelava que ela jamais o esqueceria, e no fundo de seu coração, Beatrice também o amava.
Zadkiel, no entanto, foi fiel à sua missão e ao seu voto. Por mais que desejasse tê-la, nunca cedeu à tentação. Quando voltou aos céus, sentiu uma dor profunda. O arcanjo, que não deveria sentir como os humanos, agora estava consumido por um amor impossível. E essa dor apenas cresceu quando ele, quebrando todas as regras, decidiu continuar observando Beatrice de longe. Durante anos, a acompanhou secretamente, cuidando à distância, até que testemunhou o pior da humanidade.
Beatrice, ingênua e confiante, foi atraída para uma armadilha por duas amigas em quem confiava. Essas amigas, seduzidas por promessas de dinheiro e beleza, entregaram Beatrice como sacrifício a um demônio. Zadkiel, preso pelas leis divinas, não pôde interferir. Ele, um arcanjo de graça e poder incomparáveis, foi forçado a assistir impotente enquanto a mulher que amava era cruelmente assassinada. Os gritos de Beatrice ecoaram em sua mente por eras, e o brilho de seus olhos, enquanto a vida se esvaía de seu corpo, o assombraria para sempre.
Quando retornou aos céus, Zadkiel estava irreconhecível. A misericórdia que antes o definia foi obliterada pela amargura e pelo ódio. Ele, que antes suplicava por piedade em nome da humanidade, agora via apenas corrupção e crueldade. Os inocentes mereciam graça, sim, mas todos os culpados e inimigos dos céus deveriam ser dizimados. E, se dependesse dele, Zadkiel destruiria com suas próprias mãos aqueles que ameaçassem a ordem divina. O anjo que outrora intercedia por compaixão agora se tornara o algoz da humanidade, buscando purgar o mundo da maldade com justiça implacável e mãos de ferro.
a queda;
Zadkiel, consumido pela amargura e pelo desejo de vingança, passou milênios traçando meticulosamente o seu plano. Ele sabia que não poderia agir de forma impetuosa, não diante dos olhos do Criador. Então, com paciência angelical, reuniu evidências e esperou. Fez com que os céus acreditassem que havia perdoado as transgressões dos envolvidos na morte de Beatrice, criando a ilusão de que seu coração havia se acalmado. No entanto, por dentro, sua raiva crescia a cada dia.
Quando achou que o momento certo havia chegado, desceu à Terra, decidido a fazer justiça à sua maneira. Um por um, os descendentes das mulheres que haviam traído e assassinado sua amada Beatrice foram testados por Zadkiel. Ele observava suas vidas, os desafios que enfrentavam, e os colocava diante de provas que, se falhassem, resultariam em sua morte. Aqueles que não se mostraram dignos de redenção, que seguiram o caminho da maldade, pagaram com suas vidas, o que Zadkiel acreditava ser o preço justo por suas linhagens amaldiçoadas.
Mas não parou por aí. Zadkiel seguiu os demônios que participaram do ritual sombrio, perseguindo-os até os quatro cantos do mundo. Ele caçou cada um deles, implacável e impiedoso, e os enviou para um lugar de tormento pior até mesmo do que o inferno.
Depois de concretizar boa parte de sua vingança, Zadkiel se voltou para Arcanum, a cidade onde criaturas sobrenaturais coexistiam com humanos. Em seus olhos, a cidade era uma afronta à ordem divina, um refúgio de corrupção, e, secretamente, ele almeja corrigir o que acredita ser o maior erro de seu irmão Miguel: permitir que seres impuros e perversos coexistam com o que resta de bom. Em silêncio, ele planeja erradicar cada criatura que considera indigna..
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lisaalmeida · 10 months ago
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Ternura
Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentado
Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras dos véus da alma…
É um sossego, uma unção, um trasbordamento de carícias
E dote pede que te repouse quieta, muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade
o olhar extático da aurora.
De Antologia Poética
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translatingtradutor · 2 months ago
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[Entrevista] Interseccionalidade - experiências da transição tardia
Entrevista entre o blog e @laurisflora .
Introdução
A interseccionalidade é o fênomeno em que pessoas de diferentes grupos sociais enfrentam desafios muito especificos por ser parte de ambos os grupos, ao invés de só um. Essas experiências se sobrepõem também nos quesitos de descriminação e opressão da sociedade. Como pessoas trans*, devemos estar abertos a descobrir as interseccionalidades alheias da comunidade.
Oque é Transição Tardia?
Por diversos motivos, muitas pessoas trans* apenas descobrem sua identidade bem depois dos seus anos de adolescencia. Infelizmente a mídia e a comunidade dão enfase grande no lado jovem de ser trans, e as pessoas mais velhas da comunidade muitas vezes se sentem deixadas de lado.
A transição tardia é um termo para pessoas que transicionaram após os 30 anos. Porém, é um termo bem falho: nenhuma época é tarde demais para ser quem você quer ser! Essa é uma entrevista com Lauris Flora, uma pessoa transmasculina que começou a transição com na casa dos 30 anos.
Glossário
Neopronomes , neolinguagem e linguagem neutra -> A criação de pronomes novos na lingua portuguesa, já que não há pronomes tradicionais que falem com um gênero neutro sobre a pessoa. Os mais comuns são elu ou ile, assim como a adição de “e” ao invés de “a” ou “o” quando dando gênero a adjetivos dessa pessoa e afins.
Entrevista
Bom dia, Sre. Lauris. Gostaria de se Introduzir?
Me chamo Lauris Flora, tenho 34 anos, moro no estado de São Paulo e sou ilustrador e designer gráfico. Ainda estou no processo de entender em qual nomenclatura me encaixo, mas sou transmasculino e meus pronomes são "ele" e "elu" e sou pansexual.
Oque você acha do termo "transição tardia"? Acredita que você faz parte dessa categoria?
É uma questão de perspectiva. Comparando com a maior parte das pessoas trans, a minha transição é tardia. Porém ainda sinto que tenho alguns anos para viver uma juventude no meu corpo autêntico, meu corpo transmasculino. Tem sido interessante notar que, no ambulatório Trans que faço o meu acompanhamento (pelo SUS), vejo pessoas nos encontros mensais que estão nos dois extremos - entre os 18 e os 25, ou acima dos 50 anos. Sou o único na minha faixa etária.
Você diria que apenas se descobriu mais tarde, ou se reprimiu por muito tempo?
Me descobri mais tarde porque quando eu era mais jovem (adolescente nos anos 2000) eu não tinha nenhuma referência de transgeneridade, eu nem ao menos sabia o que isso era.
Houve algum fator que atrasou sua transição pós-descoberta? Se sim, quais?
Sim! Eu só entendi que a desconexão que eu sentia com o meu corpo tinha relação com os atributos do meu “sexo biológico” quando fui pesquisar sobre a identidade de gênero “não-binária”, em 2022. O entendimento da não-binariedade me mostrou que eu poderia ter as características físicas masculinas que eu admirava de foram tão visceral, mas sem necessariamente precisar me identificar como homem.
Isso me assustou pois eu não estava preparado para deixar para trás toda uma construção de anos em torno de uma identidade de gênero baseada no sexo que me foi atribuído ao nascer. Demorei dois anos para digerir essa ideia.
Como foi a primeira puberdade para você?
O início da puberdade não me causou estranheza ou repulsa, era algo esperado. Fui criado fortemente dentro das normas da feminilidade, e tenho uma personalidade introvertida e amável, o que se encaixa na expectativa que se existe sobre uma pessoa do sexo feminino. Então tudo parecia correto. Com o passar da adolescência, conforme minha fascinação pela androginia masculina foi aumentando, comecei a sentir um tipo de desconexão com o meu corpo, mas eu não entendia do que se tratava.
Como se sentiu com o tratamento hormonal?
No terceiro dia em testosterona, notei uma diferença na minha sensação corpórea que é um pouco difícil de explicar, por ser muito sutil. Talvez algo no meu próprio cheiro, que me fez ficar pensando repetidamente “agora eu faço sentido, agora o meu corpo faz sentido”. Parece que acendeu um sol dentro de mim.
Eu amo cada mudança da transição, inclusive a dificuldade em chorar, pois antes eu chorava muito e com muita facilidade, fora de controle. Me sinto regulado agora. Só agora consigo entender como eu me sentia miserável antes. Eu nunca havia me sentido conectado e feliz com a minha existência corpórea. Eu não sabia o que era isso. O tratamento hormonal tem sido uma libertação.
Você acredita que sua vida adulta mudou muito com a transição? Se sente mais feliz?
As mudanças ainda estão sendo digeridas. Eu só realmente aceitei que eu era trans e precisava da terapia hormonal em Maio deste ano (2024, pra quem estiver lendo no futuro). Comecei a terapia hormonal em Julho. Estamos em Setembro. Tudo tem acontecido MUITO rápido e ao mesmo tempo, as mudanças são graduais. Então não consigo dizer ainda o que mudou na vida adulta. Mas me sinto MUITO mais feliz.
Há alguma parte da sua transição que você acha que foi especifica as pessoas que transicionam a ser maior que 30 anos? Quais eram suas maiores preocupações quanto a isso?
Deixar para trás uma construção de gênero feita por 34 anos em torno do gênero que me foi designado ao nascer, parecia algo muito assustador. Como se eu estivesse “matando” o meu antigo eu. Eu não queria viver um luto, não queria me sacrificar.
Mas então eu fui entendendo duas coisas: a primeira, é que a transição de gênero dava sentido para tudo o que eu sentia e não sabia nomear, e ainda curava todas as angústias que estavam relacionadas a isso.
Então, não era sobre “matar” o meu antigo eu, mas sobre “me curar”, sobre encontrar uma harmonia. A segunda coisa, é que transição de gênero é mais sobre se tranformar no seu eu autêntico do que sobre algo em você morrer.
Como as pessoas reagiram? Foi diferente entre sua família e os outros?
Meu circulo social é muito pequeno. Todos os meus poucos amigos me aceitaram e perceberam o quanto isso foi libertador pra mim.
Meus pais já faleceram (quando eu tinha 24 anos) então não precisei passar pelo sufoco da aprovação dos pais. Não falo com uma das minhas irmãs, e a outra ficou um pouco confusa a princípio, mas ela me aceita e hoje ela já está entendendo melhor o que isso significa pra mim e percebe o quanto isso me faz mais feliz.
Acredita que sua transição impactou muito sua jornada de trabalho?
No meu caso não, pois trabalho por conta própria. Mas ano passado estava trabalhando numa empresa (fora da minha área) onde as pessoas tiravam sarro de travestis e pronomes neutros, isso me irritava bastante. Se eu tivesse feito a transição antes, teria sido bem difícil.
Especificamente sobre ser ilustradore e designer gráfico, você diria que essa profissão é amigavel para pessoas transgênero?
Acredito que sim! Áreas relacionadas a arte ou trabalho remoto são mais amigáveis. Existe a expectativa de que o artista seja uma pessoa “fora da caixa” e no trabalho remoto você não precisa lidar com muitas pessoas. Deve haver preconceito nessas áreas, mas ainda não vivi isso.
Você já enfrentou alguma discriminação por ter transicionado em uma idade mais tarde?
Por enquanto, só no setor médico.
A primeira psiquiatra que eu passei pelo SUS achou que eu estava confuso, pois a referência que ela tinha de uma pessoa trans era muito limitada e esteriotipada dentro da expectativa da performance binária de gênero que é institucionalizada desde a infância.
O senhor mencionou à pagina que transicionou enquanto casado. Como você descreveria que foi o processo de sair do armario com sua parceira? Afetou a relação entre vocês?
Não! Eu não transicionei enquanto casado, hahaha.
Eu fui casado com uma mulher enquanto ainda “era mulher”. Quando eu transicionei, já haviamos nos separado. Mas é interessante dizer que ainda moramos juntos (por questões financeiras) e nos damos bem.
Em 2022, enquanto ainda éramos casados, eu já havia conversado com ela sobre as minhas questões de gênero, que ainda eram incertas e ela já havia notado as minhas disforias, especialmente com os meus seios. Inclusive, já no pós divórcio, ela que me disse que na nossa cidade havia aberto um “ambulatório trans” do SUS. :)
Dito isso, como você se relaciona com sua identidade sáfica que teve por tantos anos antes de transicionar?
Honestamente, sempre tive uma desconexão com a identidade sáfica, por mais que eu fizesse parte dela. Eu não sabia o motivo. Achava que poderia ser lesbofobia internalizada, mas hoje sei que não é. Então eu não tenho problemas quanto a isso.
Sobre comunidade trans e LGBT, você se sente incluide nos espaços e discussões destinados a eles? Por quê?
Sobre me sentir incluido, por mais que a minha identidade ainda esteja em construção (ainda estou entendendo se sou transmasculino não-binário ou homem trans), eu sinto que ainda existe um pouco de estranheza vindo da comunidade sobre a não-binariedade, ou mesmo da expectativa performática de um homem trans, mas (ainda, rs) não fui desrespeitado ou excluido por conta disso.
Acredita que há uma certa solidão em ser trans em uma época mais velha, visto o foco da comunidade em pessoas jovens?
Sim, mas tento não focar nisso. Tenho na minha mente que quanto mais pessoas trans mais velhas se fazerem notadas, mais forte será o senso de comunidade e ainda podemos mostrar para os jovens as possiblidades de um futuro para eles.
Considerando que você também utiliza pronomes neutros, acredita que as pessoas têm respeitado?
Só quem está por dentro assunto que se lembra de usar. No meu circulo social, percebo que as pessoas não usam pronomes neutros, mais por questão de não terem o hábito do que por desrespeito (assim como ainda me chamam no feminino, às vezes).
Como considera todo o discurso sobre linguagem neutra que tem ocorrido ultimamente? Tem te afetado pessoalmente?
O discurso reacionário sobre os pronomes neutros me entristece demais. Eu procuro não dar atenção para eles pois os que são fervorosamente contra, são irredutíveis. Mas acredito que a língua é mutável e a linguagem neutra é um percurso inevitável.
Qual parte da sua transição foi a mais difícil até agora?
Como estou no início, detesto quando as pessoas que eu não conheço me chamam no feminino, como um atendente de caixa de supermercado, por exemplo. Mas sei que preciso ter paciência e que logo as transformações da testosterona vão mudar essa situação.
Tem algo que gostaria de dizer a pessoas da comunidade que realizaram ou pensam em realizar transição tardia?
Não tenham medo. A transição tardia não precisa ser um luto. Não é uma morte, é uma transformação. Toda a construção da sua identidade anterior, contribuiu para que a identidade trans pudesse emergir e assim fazer com que você se sinta pertencente ao seu corpo e capaz de expressar o seu eu autêntico.
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Agradecemos profundamente ao entrevistado Lauris Flora por compartilhar suas experiências de interseccionalidade com os leitores. Esperamos que saber de uma experiência de pessoas mais velhas possa dar esperança aos que necessitam.
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