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Vamos a Matar Compañero (1970)
Sergio Corbucci
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Ken Clark (actor)
Kenneth Donovan Clark (4 de junho de 1927 - 1 de junho de 2009) foi um ator americano de cinema B. Ele apareceu em filmes nos Estados Unidos e na Europa , incluindo a trilogia Agente Secreto 077 , Pacífico Sul , e uma série de Spaghetti Westerns .
Primeiros anos
Clark nasceu em Neffs, Ohio . Ele se alistou na Marinha aos 17 anos e, após ser dispensado com honras, buscou a carreira de ator. Quando esse esforço não teve sucesso, ele encontrou emprego como modelo e como operário da construção civil. Ele também trabalhou como mineiro de carvão em meados da década de 1950, perto de Cádiz, Ohio.
Carreira de ator
Início de carreira
Clark foi originalmente contratado pela 20th Century Fox . Enquanto trabalhava para esse estúdio, ele adquiriu uma reputação de ator " carnudo " semelhante a Richard Egan . Ele apareceu em uma variedade de gêneros de filmes, incluindo crime ( Six Bridges to Cross ), Western ( The Last Wagon ) e filmes de guerra ( Between Heaven and Hell ). Além disso, em um de seus papéis finais para a Fox, ele apareceu no filme de estreia de Elvis Presley, Love Me Tender . Fox abandonou Clark após esse filme, e seus papéis nos anos seguintes foram frequentemente em filmes de baixo orçamento.
O papel mais proeminente de Clark no cinema americano veio em 1958, quando foi escalado para o papel de Stewpot em Pacífico Sul , uma adaptação do musical da Broadway . Seus vocais foram dublados por Thurl Ravenscroft . Após a estreia do filme, o New York Times descreveu o personagem de Clark como um “gob raffish”.
Durante este período, Clark fez muitas aparições em uma variedade de programas de TV americanos, incluindo quatro aparições em Alfred Hitchcock Presents . Em 1959, ele fez um piloto de TV de investigador particular não vendido para uma série de mistério inspirada em William Campbell Gault , intitulada Brock Callahan , dirigida por Don Siegel e escrita por Stirling Silliphant . Nesse mesmo ano, ele fez uma aparição especial em um episódio da série de TV ocidental Colt .45 . Durante este período, Clark liderou em Attack of the Giant Leeches (1959) e 12 to the Moon (1960). O primeiro é considerado por alguns como o “filme mais memorável” de Clark.
Década de 1960: Agente 077
Durante as décadas de 1960 e 1970, como muitos outros atores americanos, Clark foi para a Itália aparecendo em vários filmes de espadas e sandálias , Spaghetti Westerns e filmes Eurospy , incluindo o filme de Hércules The Son of Hercules in the Land of Darkness , estrelado pelo também ator americano Dan Vadis , em 1963.
Em 1965, Clark originou o papel do Agente Secreto Dick Mallory na trilogia Agente 077 inspirada em James Bond. Em uma das fotos dessa trilogia, From the East with Fury , Mallory busca resgatar um cientista nuclear sequestrado.
Década de 1970: faroestes
Em 1971, Clark apareceu ao lado de James Garner em Un Uomo Chiamo Slitta (traduzido como A Man Called Sledge ).
Vida pessoal e morte
Clark era casado com Bette Lola (Kruger) Blatt; uma viúva e sua filha pequena. Eles ainda tiveram cinco filhos juntos e se separaram quando ele partiu para a Europa para continuar sua carreira de ator. Bette morreu em 1980.
De acordo com o colega ator Robert Woods , Clark morreu de ataque cardíaco em Roma , Itália, em 1º de junho de 2009, três dias antes de completar 82 anos, logo após uma gravação para um programa do gênero Eurospy de meados da década de 1960 na série de TV Starcult .
Ken Clark as Stewpot South Pacific (1958) dir. Joshua Logan
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O Combóio Apitou Três Vezes
EUA, 1952
Fred Zinnemann
8/10
Duelo ao Meio Dia
High Noon é um dos mais icónicos westerns do cinema norte americano. Em boa medida porque combina os elementos clássicos do western com o thriller psicológico, que começava a ganhar expressão nos anos 50, depois do film noir ter reinado na década anterior.
E um filme tenso, do princípio ao fim, onde o espectador, tal como o Marshall Kane e os restantes habitantes da cidade, esperam ansiosamente por um desfecho fatal, enquanto aguardam a chegada do comboio do meio dia, e vêem goradas as expetativas de Kane, em reunir apoios para enfrentar o bando do temível e vingativo Miller, que o aguarda, impaciente também, na estação.
Todos fogem ou se escondem, menos Kane e também, num último momento, a sua jovem mulher Amy, que acaba por desempenhar um papel essencial, no desfecho final do duelo.
Destaca-se um elenco de luxo, começando por Gary Cooper (já nos cinquentas, mas imponente no papel principal), Grace Kelly, Lloyd Bridges, a bela estrela mexicana Katy Jurado, até a futura vedeta de westerns spaghetti, Lee Van Cleef.
Uma história simples, elementar mesmo, mas a partir da qual se construiu um.mito cinematográfico.
No futuro, os heróis de Sergio Leone, como Clint Eastwood ou o próprio Van Cleef, não teriam dificuldades em desembaraçar-se de quatro foragidos, por muito bons pistoleiros que fossem. O mito já estava instalado. Clint Eastwood não é um Will Kane, que tem que enfrentar vilões reais, e sofrer na pele as consequências da sua valentia. É um autêntico super herói, que, com argúcia e uma pontaria infalível, dá conta de dezenas de adversários, sem sofrer um arranhão.
Em High Noon o medo é real, a tensão verdadeira, o perigo espreita a cada esquina e cada bala leva a morte consigo.
É o barro que fez os heróis do faroeste. Outros os usariam para construir o mito.
Duel at Noon
High Noon is one of the most iconic westerns in North American cinema. To a large extent because it combines the classic elements of the Western with the psychological thriller, which was beginning to gain expression in the 1950s, after film noir had reigned in the previous decade.
It is a tense film, from beginning to end, where the spectator, as well as Marshall Kane and the other residents of the city, anxiously wait for a fatal outcome, while waiting for the midday train to arrive, and see Kane's expectations dashed, in gathering support to face the fearsome and vengeful Miller's band, who awaits him, also impatiently, at the station.
Everyone runs away or hides, except Kane and also, at the last moment, his young wife Amy, who ends up playing an essential role, in the final outcome of the duel.
A stellar cast stands out, starting with Gary Cooper (already in his fifties, but imposing in the lead role), Grace Kelly, Lloyd Bridges, the beautiful Mexican star Katy Jurado, even the future spaghetti western star, Lee Van Cleef.
A simple story, even elementary, but from which a cinematic myth was built.
In the future, Sergio Leone's heroes, like Clint Eastwood or Van Cleef himself, would have no difficulty getting rid of four fugitives, no matter how good gunmen they were. The myth was already installed. Clint Eastwood is not Will Kane, who has to face real villains and suffer the consequences of his bravery. He is a true superhero, who, with cunning and infallible aim, takes on dozens of opponents, without suffering a scratch.
In High Noon the fear is real, the tension tremendous, danger lurks around every corner and every bullet takes death with it.
It's the clay that made the western heroes. Others would use them to build the myth.
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Terence Hill, nome artístico de Mario Giuseppe Girotti, (Veneza, 29 de março de 1939) é um ator, diretor de cinema, roteirista e produtor de cinema italiano. Terrence Hill estrelou muitos filmes de ação e comédia, muitos deles em dupla com o amigo e parceiro de longa data Bud Spencer. Durante o auge de sua popularidade, Hill estava entre os atores mais bem pagos da Itália. Os filmes mais vistos de Hill incluem westerns cômicos e padronizados all'Italiana ("faroeste de estilo italiano", coloquialmente chamados "spaghetti westerns"), alguns baseados em romances populares do autor alemão Karl May sobre a fronteira americana. Terrence Hill também teve uma carreira de sucesso na televisão italiana. Carreira Estrelou filmes de ação e faroeste com o parceiro Bud Spencer. Ficou famoso pelo personagem Trinity ("A mão direita do Diabo"). Entre os seus filmes de faroeste mais famosos ha tambem Il mio nome è Nessuno, no qual foi parceiro de Henry Fonda. Mais recentemente interpretou o herói dos quadrinhos Lucky Luke. Segundo de três filhos de mãe alemã e de pai italiano, um químico. Na infância viveu na pequena vila Lommatzsch, Alemanha durante a Segunda Guerra Mundial. Foto: internet Info: Wikipedia Colorização: @coresdopassado1 • • • • • #terencehill #terencehillofficial #terencehill_fanpage #terencehillfan #terencehillbudspencer #terencehillmuseum #LegendaryActor #GoldenAgeofHollywood #SuaveandSophisticated #TimelessStyle #1950sMovies #LegendaryActor #HollywoodLegend #IconicFilmStar #colorização #colorizacao #colorization #colorizationphotos #colorizaçãodigital #restauracaofoto #restauraçãofotografica #brasil #brazil #portugal🇵🇹 #france🇫🇷 #italy🇮🇹 #deutschland🇩🇪 #argentina🇦🇷 (em Manaus - Amazons - Brazil) https://www.instagram.com/p/CqYydgdLojo/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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🤠 Filmes sobre cowboy, filmes de bang bang, ou talvez filmes western, faroeste ou até mesmo spaghetti movies? Todos esses são apenas alguns dos nomes utilizados para se referir a filmes de um personagem da cultura pop muito famoso, interessante e importante tanto para a história quanto para o cinema.
🎞 A figura do cowboy já foi muito explorada cinematograficamente e nos rendeu excelentes filmes. Venha conhecer quais são os melhores com nossa lista! 🔗 No site do canseideserpop(.com) você pode conferir mais detalhes sobre casa produção! O link está na bio e nos stories! : : : : : : #canseideserpop #filmes #cowboys #faroeste #cinema #classicos #dicasdefilmes #culturapop #arte #cultura #sãopaulo (em São Paulo, Brazil) https://www.instagram.com/p/CoUwxMor7DU/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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#28 - Por uns Dólares a Mais
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E vem aí a próxima pelicula do Aly Muritiba. Recebi hoje na redação do @musicaeocanal.
Jesus Kid, novo filme de Aly Muritiba, apresenta seu cartaz nacional. A ilustração é do artista Alcimar Frazão (@alcimar_frazao) e a arte faz uma homenagem aos clássicos cartazes dos filmes de faroeste.
O longa fará sua estreia nacional no 49º Festival de Cinema de Gramado, dia 19/8, às 21:30h com exibição exclusiva no Canal Brasil.
No dia seguinte, 20/8, a partir das 11h, acontecem os tradicionais debates do Festival de Cinema de Gramado, que mais uma vez serão virtuais, transmitidos via Facebook e YouTube do Festival. O debate de “Jesus Kid” contará com as presenças do diretor Aly Muritiba, a atriz Maureen Miranda, os atores Paulo Miklos e Sérgio Marone, que também assina a produção do filme.
Baseado na obra homônima de Lourenço Mutarelli, o longa tem roteiro original de Aly Muritiba e é protagonizado por Paulo Miklos, que interpreta Eugênio, um escritor de pocket books de Western, que atravessa uma fase difícil. Seu personagem mais famoso, Jesus Kid, está indo mal de vendas e a editora ameaça tomar-lhe o personagem e entregá-lo a outro escritor. Então aparece o que poderia ser a sua salvação. Eugênio é contratado por um produtor e um diretor de cinema para escrever o roteiro de um filme. O único problema é que ele tem que escrever este roteiro dentro de um hotel luxuoso, do qual, por contrato, não pode sair por três meses.
“Foi uma experiência vertiginosa viver o protagonista de Jesus Kid. No Brasil de hoje, a realidade superou a ficção. Não é o que acontece com Eugênio, ele escreve e o personagem da sua história reescreve o seu destino. Este é um filme que será sempre profético”, comenta Paulo Miklos.
Sergio Marone dá vida a Jesus Kid e foi através de Marone que Muritiba conheceu o livro de Mutarelli. “Conheci o livro do Mutarelli em 2012 através do Sérgio Marone. Àquela época eu estava circulando com A Fábrica (um de meus curtas) pelos festivais e Sérgio o viu e gostou. Ele havia negociado os direitos de adaptação do livro do Lourenço há pouco e me convidou pra escrever o roteiro. Tempos depois acabei assumindo a direção também”, explica Muritiba.
“Li Jesus Kid em 2010 quando buscava uma história para adaptar pro cinema. Vi que dava um filme bem divertido. No Hollywood Brazilian Film Festival, em Los Angeles, assisti “A Fábrica", um curta do Aly, e fiquei fascinado com a sensibilidade e talento dele. Era o diretor ideal para fazer Jesus Kid, meu primeiro filme como produtor, além de ator. Foi um processo longo, sensacional. A sensação de ver a primeira diária no set acontecendo, foi indescritível. Muito emocionante mesmo, a realização de um sonho”, comenta Sérgio Marone.
O elenco conta ainda com as presenças de Leandro Daniel, Luthero Almeida, Fábio Silvestre, Otávio Linhares, entre outros.
O processo de adaptação do texto literário para um roteiro original de cinema foi bastante longo, começou em 2012 e terminou em 2019. Muritiba fez questão de criar uma história que tivesse a sua visão sobre o universo criado por Mutarelli, por isso o filme tem diferenças em relação ao livro. “Nesse meio tempo o mundo mudou, o Brasil mudou muito (pra pior) e eu peguei toda minha fúria pós eleições de 2018 e botei no roteiro atualizando aquela história para um mundo distópico, conservador e quase ditatorial, algo nada parecido com o Brasil de 2021 (risos...nervosos)”, complementa Muritiba.
Fã do gênero Western desde a infância, Muritiba usou diferentes referências para compor Jesus Kid, que vão de Jim Jarmusch, Irmãos Coen a Tarantino. “Gosto muito de Western. É um gênero que me acompanha desde a infância nos cinemas de lona que se instalavam do lado de minha casa em Mairí. Ali, nos anos 80, só se exibia Western Spaghetti, filmes de artes marciais e pornôs. E eu assistia muitos destes filmes porque era de minha casa que puxavam uma mangueira de água para abastecer os tonéis da equipe que cuidava daqueles cinemas itinerantes. Em troca recebíamos passe livre para assistir aos filmes, todos antigos e em cópias arranhadas. Essas foram as minhas primeiras experiências com uma projeção de cinema (não dá pra chamar de sala, porque estava mais para circo com arquibancadas de madeira)”, conta Muritiba.
O filme é uma produção da Grafo, da SPM e da Muritiba Filmes, tem distribuição da Olhar Distribuição em parceria com a Art House e deve estrear comercialmente nas salas de cinema no final de 2021.
Sobre a produtora
A Grafo Audiovisual é produtora dos filmes: Jesus Kid (Gramado) Ferrugem (Sundance, Melhor Filme Festival de Gramado), Para minha amada morta (7 prêmios Festival de Brasília, Zenith de Prata em Montreal, San Sebastian), Circular (Festival do Rio), A gente (Prêmio da ONU no Dok Leipzig) Zona Árida (Menção Especial no Dok Leizpig), A mesma parte de um homem (Prêmio Helena Ignez na Mostra de Tiradentes), Pátio (Cannes), O Estacionamento (Melhor Curta Festival do Rio), A Fábrica (Oscar shortlist, Menção Especial Clermont Ferrand), Ainda Ontem (Clermont Ferrand), Tarântula (Veneza). Ainda produziu a coprodução Brasil-Portugal-Moçambique Avó Dezenove e o Segredo do Soviético. Possui mais 2 filmes para serem lançados: Deserto Particular e Nunca Nada Aconteceu (coprodução BR-PT-BE) e três novos longas e uma série para os próximos meses. Também é responsável pelo Olhar de Cinema – Festival Internacional de Curitiba.
Sobre a Olhar Distribuição:
A Olhar Distribuição nasceu do desejo de buscar a pluralidade de experiências, de visões de mundo, de mostrar a diversidade que existe no contexto em que vivemos. Cada filme tem um universo próprio, repleto de cores, texturas, sorrisos, dilemas e culturas singulares. Nosso objetivo é respeitar cada obra e transpor as fronteiras que limitam os mundos ficcionais e reais, e levá-las a outros olhares, cercados de realidades distintas, a fim de sensibilizar e provocar a reflexão.
Os filmes já distribuídos pela Olhar são: ���Meu Corpo é Político”, “A gente”, “Ferrugem”, “Homem Livre”, “António Um Dois Três”, “Eleições”, “Dias Vazios”, “A Parte do Mundo que Me Pertence”, “Rafiki”, “Fernando”, “Meu Nome é Daniel”, “Nóis por Nóis”, “Alice Júnior”. "Dias Vazios" e "Um Animal Amarelo".
Sobre a Arthouse Distribuidora
A ArtHouse é uma distribuidora dedicada ao cinema brasileiro independente que traz em seu catálogo filmes como A Erva do Rato (seleção oficial Festival de Veneza) e Educação Sentimental (Prêmio Boccalino D´oro, Melhor Filme pela Crítica Independente, 66ºFestival de Locarno) , de Julio Bressane, A História da Eternidade (Seleção Oficial Rotterdam Film Festival), de Camilo Cavalcanti, Big Jato (Melhor Filme Festival de Brasília) e Piedade (Prêmio Especial do Juri Festival de Brasília e Seleção Oficial Festival do Rio), de Cláudio Assis, Futuro Junho, de Maria Augusta Ramos, Um Filme de Cinema (Seleção Oficial Festival É Tudo Verdade), de Walter Carvalho ; Auto de
Resistencia (Melhor Filme Festival É Tudo Verdade), de Natasha Neri e Lula Carvalho, O Beijo no Asfalto (Melhor Filme, Diretor, Ator, e Prêmio do Público Festival SESC de Melhores Filmes), de Murilo Benício, Domingo (Seleção Oficial Festival de Veneza), de Fellipe Barbosa e Clara Linhart, e Fevereiros, de Marcio Debelian, entre muitos outros longas de ficcão e documentários que se destacaram no circuito de festivais dentro e fora do país e percorreram salas de cinema das principais capitais brasileiras, além de um circuito alternativo em centros culturais, universidades e espaços ao ar livre que sempre promovemos em nossos lançamentos.
Com um foco no cinema nacional de autor, e consciente da importância da comunicação aberta com o público, a distribuidora ArtHouse ajuda a preencher uma lacuna importante, dando visibilidade em salas de cinema a toda uma produção brasileira de imensa qualidade e reconhecimento internacional que enfrenta sérias dificuldades de chegar ao espectador.
Entre nossos próximos lançamentos estão King Kong em Assumpcion (Melhor Filme e Melhor Ator Festival de Cinema de Gramado, Seleção Oficial Festival do Rio 2021), de Camilo Cavalcanti e Música para Quando as Luzes se Apagam (Prémio Especial do Júri nos Festivais de Brasília, For Rainbow e Visions Du Réel), de Ismael Canepelle.
Informações: Karina Almeida/Genco Assessoria
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[CINEMA] Keoma (1976) - O Faroeste Enfrenta Seus Clichês.
Keoma é um western spaghetti de 1976 estrelado por Franco Nero e dirigido por Enzo G. Castellari. Na obra acompanhamos Keoma, um meio-índio que, ao voltar para o seu lar depois de lutar na Guerra de Secessão, vê sua cidade totalmente destruída pela peste e sob o comando do tirano Caldwell. Assim, ele decide confrontá-lo, ao mesmo tempo que tem que encarar seu passado. [...] Keoma é um western que vai pelo caminho oposto de vários arquétipos e clichês do gênero. [Crítica completa no link abaixo] Read the full article
#altruísmo#arquétipos#AudazeseMalditos#CharlesBronson#clichês#ClintEastwood#EnzoG.Castellari#EraumaveznoOeste#existencialismo#faroeste#femmefatales#filmenoir#FrancoNero#giallos#GuerradeSecessão#jesuscristo#Keoma#Macbeth#OlgaKarlatos#reilear#Sabata–OJusticeiro#SeEncontrarSartanaRezaPorSuaMorte#slashers#WesternSpaghetti#WilliamBerger#WilliamShakespeare#WoodyStrode
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120 composições clássicas de Ennio Morricone
Sergio Leone foi o cineasta responsável por dar prestígio aos filmes de “faroeste espaguete”. Mas, suas obras são lembradas, especialmente, pelas trilhas sonoras instigantes, todas elas compostas por Ennio Morricone. Para os fãs dos longas de faroeste, a Bula disponibiliza uma playlist com mais de 120 composições de Ennio Morricone, totalizando cinco horas de reprodução.
O cineasta italiano Sergio Leone é considerado o responsável por dar prestígio ao gênero “Spaghetti Western”, ou “Faroeste Espaguete”, que compreende os filmes feitos na Itália e na Espanha, durante os anos 1960, após o declínio do faroeste norte-americano. Ao lado de Leone, trabalhou seu amigo de infância, o compositor Ennio Morricone, que criou as trilhas sonoras. Para os cinéfilos, é impossível pensar no cineasta sem associá-lo ao músico.
Os dois trabalharam juntos pela primeira vez em “Por Um Punhado de Dólares” (1964), estrelado pelo ainda novato Clint Eastwood. O filme foi um sucesso mundial e marcou a parceria de Leone e Morricone, que durou até a morte do cineasta, em 1989. A sintonia entre os dois era tão grande que o compositor escrevia as partituras antes mesmo que Leone começasse a criar o roteiro. Assim, durante as filmagens, a música embalava a interpretação dos atores no set.
Após o primeiro filme ao lado de Leone, as trilhas sonoras de Morricone também se destacaram nos longas “Por Uns Dólares a Mais” (1965), “Três Homens em Conflito” (1966) e “Era Uma Vez no Oeste” (1969. Os dois trabalhavam no projeto do longa “Stalingrado” quando o cineasta morreu. Morricone também compôs para outros diretores e sua última parceria de sucesso foi com Quentin Tarantino, em “Os Oito Odiados” (2015), filme pelo qual ganhou o Oscar de Melhor Trilha Sonora Original.
Para os que desejam conhecer o trabalho do compositor, o canal Open Culture, no Spotify, criou uma playlist com mais de 120 composições de Ennio Morricone, totalizando cinco horas de reprodução. A lista reúne canções de todos os filmes, desde “Por Um Punhado de Dólares” (1964) até “Os Oito Odiados” (2015). Para ouvi-la, é necessário fazer um cadastro no aplicativo e realizar login. Há opção de assinatura gratuita.
Clique no link para ouvir: Dos faroestes de Sergio Leone a Quentin Tarantino: ouça as composições clássicas de Ennio Morricone
120 composições clássicas de Ennio Morricone Publicado primeiro em https://www.revistabula.com
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R$ 50 CADA OU MENOS 🔥#WESTERN Quem curte trilhas de filmes de faroeste levante as mãos para o alto 🙆♂️ 🤠. Aqui temos duas: o melhor do Bang Bang à italiana reúne temas de filmes spaghetti italianos, somados a alguns clássicos do faroeste americano. E mais abaixo a compilação 'Som Fantástico', com os clássicos do gênero interpretados brilhantemente por uma banda 'fantasma', que não foi creditada na capa (quem será?). Os dois por R$ 80 à vista. Frete por conta do comprador ou retirada em nossa loja física. Compre pelo nosso site www.midiatorium.com.br. Ou se preferir chame a gente inbox ou pelo WhatsApp 1128229755 ✌🏻 #PrefiraMídiaFísica #fiqueoffline #vinil #vinyl #discodevinil #sebo #lojadedisco #lojadediscos #eniomorricone https://www.instagram.com/p/CPy7nPAsMsA/?utm_medium=tumblr
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10 diretores que nunca fizeram um filme ruim
Às vezes, mesmo os grandes cineastas cometem alguns deslizes na carreira e produzem filmes ruins, que não agradam a crítica especializada e nem o público. “Você Vai Conhecer o Homem dos Seus Sonhos” (2010), de Woody Allen; “Jack” (1996), de Francis Ford Coppola; e “Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal” (2008), de Steven Spielberg; são alguns bons exemplos de que até os melhores podem falhar. Mas, o site norte-americano Taste of Cinema elaborou uma lista com dez diretores que nunca fizeram um filme ruim ao longo da carreira. A seleção conta com cineastas de diferentes épocas e nacionalidades, como o japonês Akira Kurosawa, o italiano Sergio Leone e o iraniano Asghar Farhadi.
Fotografias: IMDb
1 — Akira Kurosawa (1910-1998)
O diretor mais antigo da lista, Akira Kurosawa produziu 32 filmes ao longo dos seus 50 anos de carreira, sendo considerado um dos cineastas mais importantes da história do cinema. Ele conseguiu uma enorme influência fora do Japão, sendo citado como inspiração por grandes nomes, como Steven Spielberg e Stanley Kubrick. “Os Sete Samurais” (1954) e “Yojimbo” (1961) são algumas de suas obras mais conhecidas.
2 — Stanley Kubrick (1928-1999)
Stanley Kubrick construiu uma filmografia sólida e era conhecido por exibir um controle meticuloso de sua arte, pois comandava cada estágio da produção de seus longas. Ele se tornou um cineasta cobiçado com o filme “Glória Feita de Sangue” (1957) e alavancou ainda mais sua carreira com “Spartacus” (1960). Apesar de nunca se esquivar de temas controversos e de ser totalmente independente em suas criações, ele conseguiu um lugar de destaque em Hollywood.
3 — Sergio Leone (1929-1989)
Sergio Leone é mais conhecido por inventar o subgênero Spaghetti Western, os filmes italianos no estilo faroeste. Ao lado do compositor Ennio Morricone, que era seu amigo de infância, Leone foi capaz de criar longas antológicos com orçamentos baixíssimos, como a trilogia “Dólares” (1964-1066), estrelada pelo até então desconhecido Clint Eastwood. “Era Uma Vez no Oeste” (1969) e “Era Uma Vez na América” (1984) são outras obras famosas de Sergio Leone.
4 — Andrei Tarkovski (1932-1986)
Andrei Tarkovski foi o principal cineasta da União Soviética do século 20. Segundo Ingmar Bergman, Tarkovski inventou uma nova linguagem para o cinema, “capturando a vida como um sonho”. Seu estilo era tão único, que ficou conhecido como “tarkovskiano”. Sua filmografia conta com apenas sete filmes, mas todos se tornaram clássicos do cinema. Entre os mais conhecidos, estão “Solaris” (1972), “O Espelho” (1975) e “Nostalgia” (1983).
5 — Hayao Miyazaki (1941- )
Ao lado do produtor Toshio Suzuki e do diretor Isao Takahata, o animador Hayao Miyazaki foi um dos fundadores do Studio Ghibli. Evoluindo da animação tradicional para técnicas computacionais, Miyazaki concilia outros papéis, como diretor, roteirista, artista de storyboard e editor. Todos os seus 12 animes apresentam histórias emocionantes, que marcaram gerações. “A Viagem de Chihiro” (2001) e “Meu Amigo Totoro” (1988) são alguns dos mais conhecidos.
6 — Martin Scorsese (1942- )
Nenhum cineasta norte-americano vivo tem sido tão influente na arte cinematográfica quanto Martin Scorsese. Suas histórias sobre culpa e redenção, as atuações poderosas do elenco, o trabalho de câmera oscilante e o uso inteligente de músicas populares se tornaram suas principais marcas registradas. Dentro de sua vasta filmografia, “Taxi Driver” (1976), “Os Bons Companheiros” (1990) e “Ilha do Medo” (2010) são algumas das obras mais reconhecidas.
7 — Alfonso Cuarón (1961- )
Alfonso Cuarón começou a fazer filmes enquanto estudava filosofia. Manuseando sozinho a câmera, ele aprendeu todo o processo. Trabalhou em alguns filmes e projetos experimentais, mas o reconhecimento internacional veio em 2001, com “E Sua Mãe Também”. “Gravidade” (2013) e “Roma” (2018) são suas obras mais conhecidas. Cuarón é cultuado por seu talento para elaborar dramas independentes e, ao mesmo tempo, sucessos de bilheteria.
8 — Denis Villeneuve (1967- )
Villeneuve iniciou sua carreira em 2001, com o filme “Maelström”, ganhador de vários prêmios em festivais ao redor do mundo. Esse reconhecimento era inesperado, já que o diretor ainda estava dando os primeiros passos. Seu trabalho continuou sendo observado e os próximos filmes o levaram a uma ascensão em Hollywood. Entre os mais conhecidos, estão “Sicario: Terra de Ninguém” (2015), “A Chegada” (2016) e “Blade Runner 2049” (2017).
9 — Paul Thomas Anderson (1970- )
Paul Thomas Anderson se encantou pelo universo cinematográfico ainda na infância e começou sua carreira como assistente de produção em filmes de baixo orçamento. Aos poucos, ele passou a elaborar seus próprios longas e o reconhecimento chegou em sua segunda obra, “Boogie Nights — Prazer sem Limites” (1997), que recebeu três indicações ao Oscar. Extremamente dedicado e meticuloso, ele possui apenas oito títulos em sua filmografia. “O Mestre” (2012) e “Trama Fantasma” (2017) são os mais aclamados.
10 — Asghar Farhadi (1972-)
O escritor e diretor iraniano Ashgar Farhadi é especialista em retratar as nuances dos relacionamentos entre as pessoas e da vida cotidiana. Seus primeiros filmes ganharam vários prêmios, mas a maior honraria veio em 2012, quando “A Separação” ganhou o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, o primeiro do Irã. Esse feito se repetiu em 2017, com o longa “O Apartamento”. A última obra de Farhadi, “Todos Já Sabem” (2018), não possui a mesma complexidade dos outros, mas foi considerada um drama envolvente, com ótimo elenco.
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Quentin Tarantino prepara filme sobre Charles Manson
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Quentin Tarantino prepara filme sobre Charles Manson
Quentin Tarantino anunciou que só irá dirigir mais dois filmes antes de se aposentar. Segundo informações do The Hollywood Reporter, o próximo longa do cineasta será sobre Charles Manson e seu grupo de seguidores. Pela primeira vez Tarantino se afasta dos filmes de gênero para trabalhar em cima de uma história real que envolve o assassinato da atriz Sharon Tate. O projeto está em fase pré-produção e enquanto Quentin Tarantino faz os ajustes finais no roteiro o processo de escolha de elenco já começou. Brad Pitt e Jennifer Lawrence estariam negociando para participar do filme. Há alguns anos atrás Tarantino declarou que o mundo não estava pronto para o seu filme de serial killer.
Embora Charles Manson só tenha matado uma pessoa ele foi o mandante de oito mortes. A história de Manson, que desde 1969 cumpre a pena de prisão perpétua nos EUA, já foi tema de livros, filmes, documentários e séries. Em 1967, após cumprir sete anos de pena em um presídio da Califórnia, Charles Manson (32) recebeu permissão para se mudar para San Francisco, a capital do movimento hippie. No mesmo ano Manson reuniu alguns jovens em um ônibus escolar e pegou a estrada ao som do disco Magic Mistery Tour, dos Beatles. Essa seria a centelha inicial do grupo que mais tarde se chamaria de Família Manson.
Em 1968, os Beatles lançam o álbum The White Album que contém a música Helter Skelter. Charles Manson se baseou em letras como essa da banda, além de passagens da Bíblia para fazer uma profecia para a Família Manson: uma guerra racial de proporções inimagináveis está prestes a começar e os assassinatos que eles iriam cometer fazem parte de um plano maior. As mortes funcionariam como um gatilho para que o processo do Helter Skelter acontecesse. Helter Skelter era o termo usado por Manson para descrever uma apocalíptica guerra racial (via Beatles Bible):
Vejam as músicas dos Beatles, canções que são cantadas no mundo inteiro pelos jovens, não tem nada de novidade, está tudo escrito no livro do Apocalipse de São João. Tem tudo a ver com os quatro anjos programando o holocausto, os quatro anjos procurando pelo quinto anjo para liderar as pessoas até o abismo de fogo, ao Vale da Morte (Death Valley é o deserto em que a família acampava). Tudo está em preto e branco, no The White Album diz branco, não tem como confundir essa cor.
Porém, antes dos crimes, em 1967, Charles Manson e o grupo conheceram Dennis Wilson dos Beach Boys, chegando até a morar um tempo em uma casa que era de sua propriedade. Charles Manson também era compositor e conseguiu que um amigo ligado ao meio musical pagasse para que suas músicas fossem gravadas no disco Lie: The Love and Terror Cult (1970). Os próprios integrantes dos Beach Boys, Dennis Wilson e Brian Wilson, conduziram anteriormente uma sessão de gravação com Manson.
Uma das canções de Charles teve a letra alterada e foi gravada pelos Beach Boys no EP Bluebirds Over the Mountain. A música recebeu o nome de Never Learn Not to Love e no registro apenas Dennis Wilson consta como compositor. Nos anos 1990, a banda Guns N’ Roses fez uma versão da música Look at Your Game, Girl para o seu disco de covers The Spaghetti Incident, mas outros artistas também gravaram músicas de Manson.
Charles Manson começou a agir após falar a profecia. Em janeiro de 1969, a Família Manson se muda do deserto para uma casa que Manson descobriu em Los Angeles. O grupo estava seguindo as ordens de Charles e o plano envolvia a gravação de outro disco que iria provocar o Helter Skelter. Porém, Terry Melcher, um amigo de Dennis Wilson e dono de uma gravadora, faltou a um encontro que havia marcado com a Família Manson. Charles Manson vai até a casa em que acreditava ser de Melcher, mas encontra Sharon Tate e seu marido Roman Polanski. Terry Melcher não era mais inquilino de Rudi Altobelli, o dono da propriedade. A Família Manson passou a viver em um rancho na Califórnia que era usado como locação para filmes de faroeste e Terry Melcher chegou a visitá-los para ouvi-los cantar.
No mês de junho, Charles Manson esteve envolvido na morte de Bernard Crowe, um homem negro envolvido com tráfico. Manson queria dinheiro e como não conseguiu acabou matando Bernand com um tiro em 1º de julho de 1969. No dia 25 do mesmo mês, Manson enviou três pessoas até a casa de Gary Hinman porque ele teria vendido drogas fracas para o grupo. Gary Hinman se recusou a devolver o dinheiro e o trio manteve ele como refém durante dois dias. Mais tarde, Charles Manson apareceu e cortou um pedaço da orelha do homem (parecido com a cena de Cães de Aluguel). Bobby Beausoleil, um dos invasores, esfaqueou Hinman até a morte. O toque final do crime foi dado por alguém que escreveu “Político Porco” com o seu sangue na parede e desenhou o símbolo dos Panteras Negras. No dia 06 de agosto, Bobby Beausoleil foi preso dirigindo o carro de Gary Hinman e a arma do crime foi encontrada dois dias depois. No rancho em que morava com seus seguidores Charles Manson avisava que havia chegado a hora do Helter Skelter.
Em 09 de agosto Charles Manson mandou Tex Watson e três mulheres entrarem no endereço em que Sharon Tate e Roman Polanski moravam. Cinco pessoas foram mortas incluindo a atriz Sharon Tate, que estava grávida de oito meses de Roman Polanski. O cineasta escapou apenas por estar em outra cidade. No dia seguinte, as vítimas foram o casal Leno e Rosemary LaBianca. Parte da Família Manson conseguiu invadir a casa deles e os assassinou. Nas duas noites de matança o sangue dos mortos continuou a ser usado para a escrita de mensagens nas paredes como as palavras: Porco e Helter Skelter (referências às músicas dos Beatles). Charles Manson e vinte e cinco pessoas foram presas suspeitas de roubo de carros no dia 16 de agosto. Os outros membros da “família” foram presos ao longo do ano de 1969, alguns no próprio rancho. Condenados a morte inicialmente, Charles e os integrantes da Família Manson receberam a prisão perpétua após uma mudança na lei que passou a proibir a pena de morte na Califórnia.
O filme I Drink Your Blood (1970), dirigido por David Durston, foi a primeira obra a se inspirar nos crimes da Família Manson. Em 1973, Robert Hendrickson e Laurence Merrick dirigiram o documentário Manson sobre Charles Manson e seus seguidores. O livro Helter Skelter, escrito por Curt Gentry e Vincent Bugliosi e publicado em 1974 , trouxe detalhes do caso uma vez que Bugliosi trabalhou como promotor no julgamento de Manson. Em 1976, foi ao ar Helter Skelter um filme para televisão baseado no livro. Trinta anos depois, em 2004, foi realizada uma refilmagem pelo diretor John Gray.
Em 1984, o cineasta John Aes-Nihil dirigiu o filme Manson Family Movies inspirado na lenda de que a Família Manson pode ter se filmado em algumas das suas façanhas. Este longa-metragem é uma recriação de como um filme deles pode ter sido. Filmado de forma fragmentada, Manson Family Movies é um falso filme caseiro dos eventos que culminaram nos infames assassinatos de Sharon Tate e do casal LaBianca.
Cinco anos depois estreou o documentário Charles Manson Superstar (1989), de Nikolas Schreck. No doc é possível ver e ouvir do próprio Manson como ele convenceu seus seguidores a se mudar para o deserto para treinar para o apocalipse, como liderou uma tripulação assassina através de uma série de mortes diabólicas e como ele criou um terror preconcebido baseado em sua filosofia de vida.
Muitas obras se dedicaram ao tema, vale ainda destacar os filmes The Manson Family (1997), com direção de Jim Van Bebber; Leslie, My Name is Evil (2009), dirigido por Reginald Harkema; Wolves at the Door (2016), com direção de John R. Leonetti e a série de TV Aquarius: Os Crimes de Charles Manson, criado por John McNamara que teve duas temporadas exibidas entre 2015 e 2016.
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MIS homenageia cineasta italiano em mostra de filmes grátis
O MIS – Museu da Imagem e do Som realiza a Mostra Sergio Leone, entre os dias 20 e 23 de fevereiro. A programação presta homenagem a esta que é uma das maiores personalidades da indústria cinematográfica italiana que completaria 90 anos em 2019. A entrada é gratuita e o ingresso deve ser retirado na recepção do MIS, uma hora antes do início de cada sessão.
Diretor, produtor e roteirista, Sergio Leone é creditado como o inventor do gênero “spaghetti western”. Filho de um antigo industrial do cinema, Leone iniciou sua carreira ainda jovem, trabalhando durante anos como assistente de diretores italianos e de diretores americanos que filmavam na Itália. Entre os filmes que atuou, antes de se tornar diretor, estão Ladrão de bicicleta (1948), de Vittorio de Sica, e o vencedor do Oscar Ben Hur (1959).
<img title="Por um punhado de Dólares_Per un pugno di dollari" data-portal-copyright="" class="size-full wp-image-1750800" src="https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2019/02/por-um-punhado-de-dolares-per-un-pugno-di-dollari.jpg" alt=" Leone escolheu o épico O Colosso de Rodes (1961) para estrear como diretor e depois dirigiu uma série de faroestes, incluindo Por um punhado de dólares (1964); Por uns dólares a mais (1965), Três homens em conflito (1966) e Era uma vez no oeste (1968). Esses filmes foram extremamente bem-sucedidos financeiramente, atraindo grandes públicos em todo o mundo. No início, foram mal recebidos pelos críticos, mas Leone acabou sendo reconhecido por seu cuidado meticuloso, pela precisão histórica e seu poderoso senso de composição visual. Seu último filme foi Era uma vez América (1984), um drama sombrio sobre gangsteres de Nova York, estrelado por Robert De Niro. Sergio Leone é considerado um dos maiores diretores, cujo estilo continua sendo uma forte influência dos cineastas de hoje.” width=”1366″ height=”576″ srcset=”http://bit.ly/2SHSYnY 1366w, http://bit.ly/2DOittm 450w, http://bit.ly/2SHV1br 768w, http://bit.ly/2DSPmF4 910w” sizes=”(max-width: 1366px) 100vw, 1366px” />
Confira abaixo a programação da Mostra Sergio Leone:
20.02 |Quarta-feira | Auditório MIS
14h|Quando explode a vingança/Giù la testa (Dir. Sergio Leone, Itália, 1971, 157 min, 14 anos, Digital) Sinopse: Juan Miranda (Rod Steiger) é um camponês rude com coração de Robin Hood. Sean Mallory (James Coburn) é um revolucionário irlandês que é especialista em dinamite e vive agora no México. Após um início complicado eles passam a atuar juntos e se envolvem em um ousado plano de fuga para libertar prisioneiros políticos e na defesa de seus compatriotas contra a milícia de um sádico oficial.
17h|Trinity e seus companheiros/Un genio, due compari, un pollo (Dir. Damiano Damiani/Sergio Leone; Itália, França, Alemanha Ocidental; 1975; 126 min; 16 anos; Digital) Sinopse: Esta foi uma das maiores produções da década de 1970. Com explosão de clássicos italianos de faroeste, Terence Hill interpreta Joe Thanks, o grande bandido “quase artista”, e oponente Major Cabot (McGooham), que retrata um oficial desonesto da cavalaria, cujo plano de um grande massacre indígena, supostamente lhe trará grande lucro.
20h | Meu nome é ninguém/Il mio nome è Nessuno (Dir. Sergio Leone/Tonino Valerii; Itália/ França/ Alemanha; 1973; 116 min, 14 anos; Digital) Sinopse: Jack Beauregard (Henry Fonda), que já foi o maior pistoleiro do Velho Oeste, só quer se mudar para a Europa e se aposentar em paz, mas um jovem pistoleiro, conhecido apenas como “Ninguém”, o idolatra e quer vê-lo sair em uma chama de glória. Ele organiza para que Jack enfrente a gangue de 150 homens, conhecida como The Wild Bunch, e, assim, ganhe seu lugar na história.
21.02 | Quinta-feira (Auditório LABMIS)
16h | Era uma vez no oeste/C’era una Volta il West (Dir. Sergio Leone, EUA/Itália/Espanha; 1968, 165 min, 14 anos, Digital)Sinopse: Em virtude das terras que possuía serem futuramente a rota da estrada de ferro, um pai e todos os filhos são brutalmente assassinados por um matador profissional. Entretanto, ninguém sabia que ele, viúvo há seis anos, tinha se casado com uma outra mulher, de Nova Orleans, que passa ser a dona do local e recebe a proteção de um hábil atirador, que tem contas a ajustar com o frio matador.
18h30 | Era uma vez na América/Once Upon a Time in America (Dir. Sergio Leone, EUA/Itália; 1984; 229 min, 14 anos, Digital)Sinopse: Na década de 20, David Aaronson (Robert De Niro) e Maximillian Bercouicz (James Woods), dois amigos de descendência judaica, crescem juntos cometendo pequenos crimes nas ruas do Lower East Side, Nova York. Gradualmente estes crimes assumem proporções maiores e a Máfia judaica passa a ter tanta força que os amigos do passado se tornam rivais. Esta saga percorre desde seus dias de infância, atravessa o apogeu durante a Lei Seca e retrata o reencontro deles após 35 anos.
22.02 | Sexta-feira (Auditório LABMIS)
15h | Por um punhado de dólares/Per un pugno di dollari (Dir. Sergio Leone; Itália, Espanha, Alemanha Ocidental, 1964, 99 min, 12 anos, Digital) Sinopse: Um pistoleiro sem nome (Clint Eastwood) chega a San Miguel, uma cidade no México que faz fronteira com os Estados Unidos. O lugar está em guerra, dividido entre duas facções poderosas, os Baxters e os Rojos, e ambas querem o apoio do pistoleiro. Para ganhar dinheiro, ele aceita as duas propostas e passa a trabalhar para as gangues rivais.
17h | Por uns dólares a mais/Per qualche dollaro in più (Dir. Sergio Leone, Itália, Espanha, Alemanha Ocidental, 1965, 132 min, 12 anos, Digital) Sinopse: No Velho Oeste, um bandido assassino conhecido como El Indio e sua gangue estão aterrorizando e roubando os cidadãos da região. Com uma recompensa pela cabeça de El Indio, dois caçadores de recompensas, Monco e o coronel Douglas Mortimer, querem receber o prêmio. Após seu primeiro encontro, os dois homens se veem como rivais, mas acabam concordando em se tornar parceiros na procura do criminoso cruel.
20h | Três homens em honflito/Il Buono, il Brutto, il Cattivo (Dir. Sergio Leone, Itália/Espanha/Alemanha Ocidental; 1966; 177 min, 14 anos, Digital) Sinopse: Durante a Guerra Civil Americana, um pistoleiro misterioso e dois estrangeiros decidem juntar suas forças para encontrar um tesouro escondido. Cada um dos homens conhece apenas uma parte da localização da fortuna, o que força essa parceria. O problema é que nenhum deles tem a intenção de dividir a riqueza.
23.02 | Sábado | Auditório MIS
14h | Trinity e seus companheiros/Un genio, due compari, un pollo (Dir. Damiano Damiani/Sergio Leone; Itália, França, Alemanha Ocidental; 1975; 126 min, 16 anos, Digital) Sinopse: Esta foi uma das maiores produções da década de 1970. Com explosão de clássicos italianos de faroeste, Terence Hill interpreta Joe Thanks, o grande bandido “quase artista”, e oponente do Major Cabot (McGooham), que retrata um oficial desonesto da cavalaria, cujo plano de um grande massacre indígena, supostamente lhe trará grande lucro.
16h | Era uma vez na América/Once Upon a Time in America (Dir. Sergio Leone, EUA/Itália; 1984; 229 min, 14 anos, Digital)Sinopse: Na década de 1920, David Aaronson (Robert De Niro) e Maximillian Bercouicz (James Woods), dois amigos de descendência judaica, crescem juntos cometendo pequenos crimes nas ruas do Lower East Side, Nova York. Gradualmente estes crimes assumem proporções maiores e a Máfia judaica passa a ter tanta força que os amigos do passado se tornam rivais. Esta saga percorre desde seus dias de infância, atravessa o apogeu durante a Lei Seca e retrata o reencontro deles após 35 anos.
20h | Por um punhado de dólares/Per un pugno di dollari (Dir. Sergio Leone; Itália, Espanha, Alemanha Ocidental, 1964, 99 min, 12 anos, Digital) Sinopse: Um pistoleiro sem nome (Clint Eastwood) chega a San Miguel, uma cidade no México que faz fronteira com os Estados Unidos. O lugar está em guerra, dividido entre duas facções poderosas, os Baxters e os Rojos, e ambas querem o apoio do pistoleiro. Para ganhar dinheiro, ele aceita as duas propostas e passa a trabalhar para as gangues rivais.
MIS homenageia cineasta italiano em mostra de filmes grátispublicado primeiro em como se vestir bem
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[TOP 10] Pistoleiros de Faroeste.
[TOP 10] Pistoleiros de Faroeste.
O gênero faroeste povoa a cultura pop há décadas, tendo marcado diversas gerações com seus personagens carrancudos, beberrões e com uma mira que invejaria o Arqueiro Verde. Embora predominante no cinema, dos clássicos de John Ford até os western spaghetti de Sergio Leone, o faroeste já deu as caras na literatura, nos quadrinhos e nos videogames. (more…)
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Faroeste
Imagem: Django Livre (2013)
Também popularizado sob os termos “filmes de cowboys” ou “filmes de faroeste”. Compõe um gênero clássico do cinema norte-americano (ainda que outros países tenham produzido westerns, como aconteceu na Itália, com os seus western spaghetti). O termo inglês western significa “ocidental” e refere-se à fronteira do Oeste norte-americano durante a colonização. Esta região era também chamada de far west – e é daqui que provém o termo usado no Brasil e Portugal, faroeste (também se usou o termo juvenil bang-bang, na promoção das antigas matinês e de quadrinhos). Ainda que os westerns tenham sido um dos gêneros cinematográficos mais populares da história do cinema e ainda tenha muitos fãs, a produção de filmes deste gênero é praticamente residual nos tempos que correm. Contudo, houve ainda alguns sucessos brindados com o Oscar de melhor filme, como Dança com Lobos e Os Imperdoáveis. Mas os westerns que vêm à memória da maioria dos cinéfilos são os da sua época áurea.
31/07/2017 - Faroeste
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O gênero faroeste
A expressão faroeste nasce da união dos termos ingleses ‘far’, que tem o sentido de ‘distante’, e ‘west’, que indica ‘oeste’, ou ocidente, em algumas interpretações o limite entre a civilização e a área mais remota, não urbana, no contexto da colonização do território norte-americano; em outra análise, uma forma de contrapor o Ocidente esclarecido ao Oriente. O faroeste, também conhecido como cinema western ou filme de cowboy foi, dos anos 40 à década de 70, mais um instrumento de doutrinação ideológica dos EUA, no período histórico da Guerra Fria, travada entre o bloco capitalista, representado pelos norte-americanos, e a esfera comunista, liderada pela antiga União Soviética. Esta era coincidiu com o ápice da produção cinematográfica deste gênero. Fogem a esta regra os Spaghetti Westerns, de procedência européia, portanto imbuídos de seus próprios ideais.
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