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#falta de pesquisa de mercado
rtrevisan · 1 year
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A síndrome do arquiteto operador [GA]
  Uma das constatações que mais me preocupa é a de que os arquitetos se afastaram da liderança estratégica em projetos complexos ao longo das últimas décadas. Dos construtores de um novo país nos anos 1950, passamos a assumir um papel técnico afastado do planejamento estratégico dos grandes projetos nacionais. Se este afastamento vier de uma decisão consciente de classe, pouco posso fazer a…
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ronys1960 · 3 months
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A China vem ditando a regra do futuro ,go China !
China exemplifies developmental capitalism through its effective integration of market mechanisms with coordinated state intervention. This model aims to achieve strategic economic and social goals by promoting targeted investments, infrastructure development, technological innovation, and planned reduction of social inequality under state guidance.
Desenvolvimentista ( Estado e mercado )
X Liberal (somente o mercado )
Os impactos distintos na economia e na sociedade.
Vantagens do Capitalismo Desenvolvimentista
1. Crescimento Econômico Sustentado: Enfatiza o papel do Estado em promover e direcionar o crescimento econômico, resultando em desenvolvimento sustentável e estruturado.
2. Redução da Desigualdade: Políticas ativas de redistribuição de renda e inclusão social ajudam a diminuir as disparidades econômicas e sociais.
3. Inovação e Desenvolvimento Tecnológico: O Estado investe em pesquisa e desenvolvimento, impulsionando a inovação e aumentando a competitividade das indústrias locais.
4.Infraestrutura e Serviços Públicos: Maior investimento em infraestrutura e serviços públicos, como educação e saúde, melhora a qualidade de vida da população.
5. Estabilidade Econômica: Regulação econômica e intervenção estatal podem mitigar os efeitos das crises econômicas e garantir maior estabilidade.
Desvantagens do Capitalismo Liberal
1. Desigualdade Econômica: A ênfase no mercado livre pode levar a grandes disparidades de renda e riqueza, aumentando a desigualdade social.
2. Falta de Regulação: Menos regulação pode resultar em práticas empresariais prejudiciais, como exploração laboral e degradação ambiental.
3. Crises Econômicas Cíclicas: A falta de intervenção estatal pode aumentar a frequência e severidade das crises econômicas, como recessões e depressões.
4. Desinvestimento em Serviços Públicos: Pode haver menos investimento em infraestrutura pública e serviços sociais, como saúde e educação, prejudicando o bem-estar geral.
5. Concentração de Poder Econômico: Grandes corporações podem ganhar muito poder, influenciando políticas e decisões governamentais a seu favor, em detrimento do interesse público.
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ambientalmercantil · 6 months
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claudiosuenaga · 1 year
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Artigo de Cláudio Suenaga publicado no boletim UFO-Informe nº 187, de abril de 2023: Summa Daemoniaca, o tratado de demonologia e manual de exorcistas do Padre José Antonio Fortea
Por Cláudio Suenaga
Por indicação do amigo Nilson Souza (a quem muito agradeço) é que fui ler o Summa Daemoniaca (título em latim que se traduz como Suma de questões relativas ao demônio), o tratado de demonologia e manual de exorcistas escrito pelo padre exorcista José Antonio Fortea Cucurull, nascido em Barbastro, nordeste de Espanha, em 11 de outubro de 1968. A edição em português que Nilson me presentou foi a da editora Palavra & Prece (São Paulo, 2010).
Falar sobre o livro não acrescerá muito, e o melhor mesmo é que ele seja lido diretamente, sem intermediários.
De qualquer forma, para os que jamais irão ler por falta de tempo ou outras preferências, escrevi uma matéria a respeito que foi publicada na última edição do boletim UFO-Informe editado pelo meu amigo Alexandre Calandra do GPU, que você pode continuar a lê-la abaixo:
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Calandra também traduz a pertinente reportagem "Aliens are 'demons' created by evil powers to feed on human passions, say scholars" ("Aliens são 'demônios' criados por poderes malignos para se alimentar das paixões mundanas, dizem estudiosos"), publicado no britânico Mirror, sobre as assunções do teólogo católico Paul Thigpen, para quem as abduções alienígenas têm paralelos com pessoas que dizem ter encontrado demônios. Confira:
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Aqui a matéria original do Mirror:
Devo agradecer também ao Calandra pela gentil divulgação que fez do lançamento do meu primeiro livro em espanhol, o Encuentros cercanos de todo tipo. El caso Villas Boas y otras abducciones íntimas, publicado pela editora Coliseo Sentosa e que pode ser adquirida na Amazon.
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Mais informações sobre o livro e outras possibilidades de compra podem ser encontradas no blog da Coliseo Sentosa, do editor Diego Zúñiga:
Amazon.com (envios a todo o mundo desde os EUA):
Amazon.es (envios a todo o mundo desde a Espanha): https://amzn.to/3LlMtBn Amazon.co.uk (envios dentro do Reino Unido): https://www.amazon.co.uk/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/ Amazon.de (envios dentro da Alemanha): https://www.amazon.de/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/ Amazon.fr (envios dentro da França): https://www.amazon.fr/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/ Amazon.it (envios dentro da Itália): https://www.amazon.it/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/ Amazon.co.jp (envios dentro do Japão): https://www.amazon.co.jp/-/es/Cl%C3%A1udio-Tsuyoshi-Suenaga/dp/B0BW344XF1/
Mercado Libre:
Visite o site oficial do GPU (Grupo de Pesquisas Ufológicas) e fique por dentro do lançamento do livro digital de Alexandre Calandra, Agenda OVNIs Brasil: Descortinando os Segredos:
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jbfalcon · 10 months
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Bula do homem
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Indicações:
Homem é recomendado para mulheres portadoras de SMS (Síndrome da Mulher Sozinha). Homem é eficaz no controle do desânimo, da ansiedade, irritabilidade, mau-humor, insônia, etc.
Posologia e Modo de Usar:
Homem deve ser usado três vezes por semana. Não desaparecendo os sintomas, aumente a dosagem ou procure outro.
Homem é apropriado para uso externo ou interno, dependendo da necessidade da mulher.
Precauções:
Mantenha longe do alcance de amigas (vizinhas solitárias, loiras e/ou morenas sorridentes, etc.). Manuseie com cuidado, pois Homem explode sob pressão, principalmente quando associado a álcool etílico. É desaconselhável o uso, imediatamente após as refeições..
Apresentação:
Mini, Max, Super, Mega, Plus ou Super Mega Max Plus (ui!!!).
Conduta na Overdose:
O uso excessivo de Homem pode produzir dores abdominais, entorses, contraturas lombares, assim como ardor na região pélvica.
Recomenda-se banho de assento, repouso, e contar vantagem para a melhor amiga!
Efeitos Colaterais:
O uso inadequado de Homem pode acarretar gravidez e acessos de ciúmes. O uso concomitante de produtos da mesma espécie pode causar enjôo e fadiga crônica.
Prazo de Validade:
O número do lote e a data de fabricação encontram-se na cédula de identidade e no cartão de crédito.
Composição:
Água, tecidos orgânicos, ferro e vitaminas do Complexo 'P'.
Atenção:
Não contém CIMANCOL.. Cuidado!!! Existem no mercado algumas marcas falsificadas, a embalagem é de excelente qualidade, mas quando desembrulhado, verifica-se que não fará efeito nenhum, muito pelo
contrário, o efeito é totalmente oposto, ou seja, além de não serem eficazes no tratamento podem agravar os sintomas.
Instruções Para O Perfeito Funcionamento:
1. Ao abrir a embalagem, faça uma cara neutra, não se mostre muito empolgada com o produto. Se ficar muito seguro de si, o Homem não funciona muito bem, vive dando defeito.
2. Guarde em lugar fresco e seguro (pois é frágil).
3. Deixe fora do alcance de amigas...
4. Para ligar basta uns beijinhos no pescoço pela manhã; para desligar basta uma noite de sexo, ele dorme como uma pedra e nem dá boa noite (falta de educação é defeito de fábrica).
5. Programe-o para assinar talões de cheque sem reclamar.
6. Carregue as baterias três vezes por dia: café, almoço e jantar (Mais que isso provoca pneuzinhos indesejáveis).
7. Em caso de defeito, algumas táticas costumam dar certo:
esconda o controle remoto da televisão. Se a falha insistir, corte o futebol com os amigos no final de semana e o chopp. Se o problema persistir, a única maneira é fazer greve de SEXO.
Pra finalizar:
Homem não tem garantia de fábrica e todas as espécies são sujeitas a defeitos. A solução é ir trocando até que se ache o modelo ideal, contudo, recentes pesquisas informam que esse, não foi INVENTADO ainda!!!
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ocombatente · 1 year
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Empreendedor cria solução para gestão de produção agrícola com base na história dos pais, pequenos produtores rurais
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  Laços do Agro veio para ajudar pequenos agricultores, cooperativas e técnicos a aperfeiçoarem os processos de produção, venda e estoque de insumos     Se hoje o Brasil é uma potência mundial no Agronegócio, grande parte desse sucesso decorre das milhares de famílias que ao longo da história do país começaram o cultivo em pequenos pedaços de terra, unindo família, comunidade e enfrentando muitas incertezas na agricultura familiar. A agricultura familiar é responsável por 77% dos estabelecimentos agrícolas do Brasil, segundo o último Censo Agropecuário realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Essa prática emprega 10 milhões de pessoas, correspondendo a 67% da força de trabalho envolvida em atividades agropecuárias. Leandro Scalabrin tem uma história semelhante à de inúmeros brasileiros. Vindo do Rio Grande do Sul, ele se estabeleceu em Realeza, no Paraná. Filho de Dona Cleonice e do seu Rodolfo, o empreendedor desde criança já auxiliava os pais e os irmãos na lida no trabalho da plantação, sempre torcendo para que todas as variáveis que envolvem a agricultura, como chuva, sol, entre outras, atuassem a favor, garantindo o sustento de todos. Leandro Scalabrin "Cada safra trazia os mesmos desafios: vamos vender? Qual será o preço? Como planejar? Mesmo que meus pais fossem pessoas simples, vindas do campo, sempre nos incentivaram, a mim e a meus irmãos, a estudar e aprender. Quando tive a oportunidade de ir para a cidade em busca de estudos, essas preocupações sempre tiravam meu sono", explica Scalabrin. Leandro deixou a propriedade familiar para buscar formação acadêmica. Como resultado de sua jornada, se tornou CEO das empresas JACAD e Matheus Soluções no setor educacional, bem como da NeoCred no ramo financeiro, todas com êxito notório. Nesse contexto, surgiu a ideia de trazer mais tecnologia para pequenos produtores, com o intuito de aumentar a expansibilidade dos negócios. Pensando na possibilidade que uma empresa tem de crescer, agregar valor ao seu negócio e atender as demandas dos clientes sem aumentar expressivamente os seus custos, nasceu o Laços do Agro para proporcionar mais segurança na hora de negociar e vender a colheita. “No Show Rural Digital Coopavel de 2020, durante uma conversa com o SEBRAE e a COPERFAM, discutimos as dificuldades enfrentadas pelas cooperativas familiares na hora de planejar a comercialização dos produtos de seus associados devido à falta de informações sobre suas culturas. Após realizar uma pesquisa de mercado, fundamos a Laços do Agro, com o objetivo de resolver problemas relacionados à organização do cronograma de produção das famílias associadas e fornecer às cooperativas previsões de estoque com base nos cultivos dos produtores", explica Leandro Scalabrin. Em 2021, depois de validar protótipos com produtores e técnicos, o desenvolvimento começou com a versão lançada em abril de 2022. O primeiro piloto foi implementado na COPERFAM em maio, representando um marco significativo no projeto. Assim, o aplicativo estava pronto para ser lançado no mercado. Como funciona a Laços do Agro O CEO da startup conta que o objetivo sempre foi criar algo simples, no sentido de facilitar o acesso, e que unisse produtores, cooperativas e técnicos em agricultura, fortalecendo a união do ecossistema e organizando métodos mais tradicionais de gerenciar a venda da produção. Para as cooperativas, a Laços do Agro permite a projeção de estoques futuros com base nas culturas das famílias associadas. Além disso, oferece recursos para gerenciar contratos de vendas, acompanha cronogramas de entrega e controla pagamentos. A plataforma também possibilita identificar produtos já comercializados, mas sem produtores, e permite que os agricultores interessados se manifestem para cultivá-los, melhorando a eficiência, a transparência e a comunicação entre os envolvidos. Os trabalhadores podem visualizar com clareza suas datas de entrega planejadas e registrar cada etapa de suas atividades de produção, notificando a cooperativa qualquer incidente que possam afetar o cronograma de entregas. Além disso, a plataforma oferece a funcionalidade de aceitar contratos de venda, com todos os detalhes sobre quantidades, datas e valores, proporcionando uma abordagem transparente. “A gestão junto às finanças é fundamental, pois assim podem acompanhar os pagamentos recebidos, prever ganhos futuros com base nos contratos aceitos e entregas realizadas, além de monitorar os valores pendentes. Com essa inovação tecnológica, a gestão agrícola está ganhando eficiência e transparência como nunca antes", diz Scalabrin. Quando é necessária a visita, os técnicos agrícolas, juntamente com representantes da Laços do Agro, agendam as visitas, monitoram o cronograma de produção e atividades, geram relatórios de visitas individuais, rastreiam alocações contratuais e clientes, e recebem notificações imediatas sobre quaisquer incidentes na produção. Isso simplifica a gestão de todas as fases do processo produtivo. Hoje, a Laços do Agro se destaca como uma startup que faz parte do conjunto de soluções proporcionado pelo grupo SWA, do qual Leandro Scalabrin exerce o cargo de CEO. Contando com a parceria da Prefeitura de Ponta Grossa, a Coperfam Alimentos e a BioLabore, os objetivos para o segundo semestre de 2023 são continuar alcançando as famílias produtoras e romper as barreiras com a tecnologia, trazendo um novo pensamento para a agricultura familiar e os pequenos produtores. "O Laços do Agro pode unir gerações, oferecer estrutura e informação aos produtores locais, além de impulsionar seus negócios. Queremos proporcionar uma venda garantida, empoderar os pequenos produtores e inseri-los em mercados maiores, demonstrando que não é necessário ser um produtor gigante para ter muito mais segurança na lavoura", celebra o CEO da startup. Saiba mais em https://lacosdoagro.com/ Read the full article
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Resenha #08 | Atos humanos
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Autora: Han Kang.
Número de páginas: 192.
Sinopse:
Período de leitura: 22/05/23 - 25/05/23.
Editora: Todavia.
Em maio de 1980, na cidade sul-coreana Gwangju, o exército reprimiu um levante estudantil, causando milhares de mortes. Entre os sobreviventes está o menino Dongho, de apenas quinze anos, que busca seu melhor amigo em meio às vítimas num ginásio onde os cadáveres estão à espera de reconhecimento. A história desse trágico episódio se desdobra em uma sequência de capítulos conectados à medida que vítimas e enlutados encontram a supressão e a negação do terrível massacre. O evento de trágicas consequências foi transfigurado nesta ficção extraordinária, poética, violenta e repleta de humanidade.
O que chamou minha atenção nesse romance a primeira vez em que o peguei foi o narrador. A história é narrada em 2ª pessoa. Esse fator me interessou muitíssimo, porque nunca li nenhum livro assim antes. Eu possuía uma leve curiosidade sobre o movimento estudantil sul-coreano, também. Ao aliar o narrador à história que a autora pretendia contar, vi que havia muito potencial.
Atos humanos é um livro emocionalmente sobrecarregado. Não há outra forma de descrevê-lo. Eu imaginava que ia ser difícil, vivenciar a história com o narrador se referindo a mim o tempo todo. É uma ferramenta poderosa, colocar seu leitor no centro dos eventos. Mesmo que o personagem central esteja ali com um nome próprio, uma família, nacionalidade e idade definidos, é impossível para a mente do leitor não mergulhar momentaneamente na narrativa como se ela se referisse a ele mesmo. 
O livro trata de assuntos como relação entre corpo e espírito, síndrome do sobrevivente, busca por lógica em meio à crueldade, psicologia das multidões etc. Todos esses subtemas estão englobados em um tema guarda-chuva: "o que define a humanidade?"
A autora expõe o lado feio do ser humano, e levanta várias perguntas acerca de sua natureza. É algo intrínseco à espécie? É possível escapar dele? Como conviver com isso?
Não esqueço que todos que encontro, diariamente, são seres humanos. O senhor, que está ouvindo essa história, também é um ser humano. E eu também sou um ser humano.
Se eu fosse estudante de Letras, definitivamente escolheria fazer um trabalho envolvendo esse livro. Os diferentes pontos de vista que a autora decidiu abordar, os elementos que unem todos os personagens através dos capítulos, o jeito que ela decidiu escrever a história (narrador, diálogos, passagem de tempo)... há muita coisa para analisar e discutir. 
Saí da leitura curiosa para saber mais sobre o processo de pesquisa e escrita da autora. Além disso, queria entender melhor o processo de democratização da Coreia do Sul e as revoltas envolvidas nele. O livro foca no massacre de 18 de maio, mas há breves menções à revolta Busan-Musan também.
Não é o propósito da narrativa ensinar o que foram esses eventos. A ideia é assumir o ponto de vista de indivíduos cujas vidas foram inevitavelmente alteradas por eles. Entretanto, devido à minha falta de referências históricas, a leitura foi ocasionalmente confusa. Talvez ela possa ser mais apreciada por alguém inteirado do assunto; eu tive de me virar com a Internet.
Por último, queria destacar a tradução do livro. A editora responsável contratou um tradutor que traduziu direto do coreano para o português. Foi muito sensato da parte deles. Queria que esse fosse o padrão do mercado editorial. Recentemente, fiquei chateada porque uma editora famosa (ao que tudo indica) publicou um best-seller sul-coreano traduzido da edição em inglês. É como se o texto fosse diluído duas vezes.
Decidi não dar estrelas, assim como na minha última resenha. Ao invés disso, vou dizer que recomendo esse livro com ressalvas. Não leia caso esteja com a mente ruim e pesquise possíveis gatilhos antes.
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brasil-na-verdade · 2 years
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À todos os nikolas ferreiras(minúsculo mesmo) do Brasil
Eu poderia começar falando o que é uma pessoas trans mas todos já sabem. A questão é o caráter ou a falta dele em ignorar o assunto. Mas para quem não sabe ou não quer procurar, ou apenas finge, como é o caso dos Nikolas da vida:
Uma pessoa trans é uma pessoa cuja identidade de gênero é diferente do sexo atribuído a ela ao nascer. Em outras palavras, uma pessoa trans se identifica com um gênero diferente daquele que lhe foi atribuído com base em sua anatomia física (genitália e características sexuais secundárias). No Brasil, as pessoas trans enfrentam diversos desafios e violências por causa da transfobia, que é o preconceito e a discriminação contra quem não se enquadra nas normas de gênero.
Segundo uma pesquisa inédita realizada pelo Departamento Penitenciário Nacional (Depen) em parceria com a Fundação Seade em 2022, existem 869 pessoas trans nos presídios paulistas. A maioria delas são mulheres jovens, pretas e pardas, e preferem ficar em unidades prisionais masculinas. Essa realidade revela a vulnerabilidade social e a exclusão que as pessoas trans sofrem na sociedade brasileira.
Outro levantamento feito pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra) em 2021 mostrou que apenas 59% das pessoas trans exerciam uma função remunerada durante o período das entrevistas. A maior parte delas trabalhava no mercado informal ou na prostituição, enfrentando condições precárias e riscos de violência. Além disso, muitas pessoas trans têm dificuldade de acesso à educação, à saúde e à documentação civil adequada ao seu nome social.
A violência contra as pessoas trans é um problema grave no Brasil. De acordo com a Antra, o país é o líder mundial em assassinatos motivados por transfobia. Em 2019, foram registrados 124 homicídios de pessoas trans no território nacional, sendo 121 travestis e mulheres trans e 3 homens trans. A maioria das vítimas era preta ou parda (80%) e tinha entre 15 e 29 anos (58%).
No entanto, esses dados podem estar subnotificados, pois nem todos os países possuem sistemas confiáveis de coleta de informações sobre a violência contra pessoas trans. Além disso, muitos casos podem ser registrados como homofobia ou feminicídio, sem levar em conta a identidade de gênero das vítimas. Por isso, é importante que haja mais pesquisas e políticas públicas voltadas para essa população.
Por outro lado, há também avanços e conquistas das pessoas trans no Brasil. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2022 foram divulgados os primeiros dados sobre a população LGBT+ no país. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), cerca de 2% dos brasileiros adultos se declaram lésbicas, gays ou bissexuais, sendo que esse número pode ser maior considerando as pessoas que não responderam ou não sabiam sua orientação sexual.
Além disso, há cada vez mais visibilidade e representatividade das pessoas trans na mídia, na cultura, na política e nos movimentos sociais. Elas lutam por seus direitos, sua dignidade e sua cidadania. Elas mostram que são diversas, resilientes e orgulhosas de quem são.
E para finalizar sobre o que a Nikole falou, pessoas trans não tomam lugar de outras mulheres. Esse é um argumento raso de puro ódio contra pessoas trans e como exemplificado acima essas pessoas são as mais marginalizadas no mercado de trabalho. Recomendo à Nicole se informar mais ou a ter mais caráter. 
Fontes:
exame.com
cnnbrasil.com.br
www1.folha.uol.com.br
gazetadopovo.com.br
epocanegocios.globo.com
agenciabrasil.ebc.com.br
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blogdojuanesteves · 2 years
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FOTOGRAFIAS DESERDADAS > Rubens Fernandes Junior
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Em uma era em que a reprodutibilidade da imagem é intensa e o pensamento da fotografia é moderado, para não dizer muito brando, Fotografias Deserdadas (Tempo D'Imagem, 2022), livro do professor, pesquisador e curador paulista Rubens Fernandes Junior coloca-nos diante de algumas questões, como a possível razão para uma produção tão exagerada, quase sempre "dispensável" para maioria absoluta da crítica, e quais os quesitos que conferem alguma importância a uma imagem. O que é possível sobreviver em um mundo onde o descarte imagético é mais prolífico do que as seleções mais criteriosas da fotografia? 
Fernandes Junior é um colecionador não somente de imagens de consagrados autores, que podemos ver no livro Percursos e Afetos Fotografias, 1928-2011 (Pinacoteca do Estado, 2011) e também de coisas mais simples, mas interessantes, que encontramos em Papéis Efêmeros da Fotografia (Tempo D'Imagem, 2015) [ leia aqui review https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/118798545271/papeis-efemeros-da-fotografia-rubens-fernandes ]. Em seu novo livro ele trata de uma grande série de fotografias raramente identificadas e em sua maioria circunstanciais. Como ele mesmo explica nesse apanhado reservado para a publicação oriundo de décadas de dedicada coleta a satisfazer sua curiosidade incansável por esta mídia prestes a completar 200 anos. A ideia do "anônimo" acima de tudo lhe atrai: "Todo o conjunto de dados, ou melhor a falta deles, foi o atrator estranho que despertou em mim o desejo de adquirir e preservar estas fotografias..."
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Em Fotografias deserdadas, encontramos imagens vindas de sebos, feirinhas bric-à-brac e mercados de antiguidades, "Tudo aquilo que teve seu fim determinado por aqueles que, em tese, eram seus proprietários." escreve o pesquisador sobre uma parcela ínfima de sua grande coleção, embora de relevância pelo resumo de um olhar arguto construído em algumas décadas de estudo, pesquisas e no exercício curatorial. Pequenos portfólios divididos em 13 capítulos acompanhados de importantes considerações na discussão sobre o que é e o que não é uma imagem que vale a pena ver, discutir e acima de tudo a ideia da sua preservação.
Sobre a "Paisagem" Fernandes Junior nos explica que este recorte sempre foi uma tradição das artes visuais. A ideia da provocação da percepção do leitor inclui detalhes - que até mesmo podemos anexar a outros segmentos- como a escala, volumetria, ponto de vista entre outras categorias espaciais. Ele define seu conjunto como a representação de "experiências reconhecidamente advindas de convenções pictóricas e literárias."
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No entanto, continua o autor, "são fotografias produzidas despretensiosamente, que agora, inseridas em novo contexto de leitura, clamam por nossa atenção. Exigem uma imersão com outra densidade cultural. Tudo isso para melhor adentrar essa aventura de desvendar o enigma que cada uma delas insinua, abala e desequilibra nossas crenças." Sua proposta é que ainda é possível interpretar o reconhecimento ou o estranhamento que emerge, atiçando a memória a surpreender a nossa sensibilidade. Certamente o que nos leva a pensar como um gênero tão primordial ainda sustenta-se no turbilhão de bilhões de imagens aleatórias produzidas e como o meio reinventa-se sistematicamente em um desafio constante.
Em "Estúdios e Cenários" o autor  descola o eixo dos personagens para ênfase do ambiente do estúdio fotográfico e seus cenários. "É interessante aprofundar o olhar nesses cenários e refletir um pouco sobre o repertório de imagens que, acrescidas à fotografia, cria situações que muitas vezes beiram o absurdo. Colunas tridimensionais, pinturas de florestas, paisagens, escadas, rios e lagos, vasos com flores (artificiais?) são parte desse imaginário universal do fotógrafo retratista."
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A prática social, particularmente na questão do retrato, criou estratégias de representação, uma importante abordagem da fotografia, define o autor. "O retratista é o mágico que insere na imagem visualidades que qualificam e reforçam a ideia de eternidade do instante efêmero." O portfólio é um conjunto em que os personagens são transpostos para o repertório do fotógrafo. Seja um grupo de crianças fantasiadas que tem como fundo o Pão de Açúcar; a pompa do elegante senhor e seu cavalo em uma floresta; uma imagem cômica de dois rapazes, um deles sentado em um cavalinho de pau, onde o trompe-l'oeil  estranhamente reproduz uma paisagem talvez inspirada em alguém como o anglo-americano Thomas Cole (1801-1848), entre o romantismo e o realismo. Imagens de pessoas mais modestas, as quais são elevadas pela inclusão de um cenário empolado e de certo modo mais teatral.
Importante também, apesar de algumas fotografias soarem fascinantes e incompreensíveis em seu mistério, diz o pesquisador, as imagens coletadas para ele  testemunham e denunciam a mentalidade do descarte. Mas, o que lhe intriga é que "elas contemplam um tempo indeterminado. O que marca estas fotografias é justamente o intangível que nelas habita." ao lembrar o francês Roland Barthes (1915-1980) "a imagem é o veículo das pulsões, tabus, afetos, forças irracionais e intuitivas." completa Fernandes Junior.
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Aqui vemos que apesar do anonimato de seus autores, algumas fotografias transcendem o aspecto comum. Interessante para contrapor ao nosso tempo onde muitos parecem dedicar-se menos ao conteúdo e mais a uma determinada autoria cultuada, como é visível principalmente nas redes sociais. A contemplação pelo autor e não por suas imagens, sugere um viés contemporâneo mais niilista, onde o que importa é ser mais uma "celebridade" virtual do que mostrar algo realmente interessante, o que é corroborado pela efemeridade da fotografia nesses suportes.
O capítulo "Simulações" nos propõe uma discussão muito pertinente hoje sobre a representação da realidade, em especial quando discute-se o fotojornalismo no país. Para o autor, durou pouco tempo a ideia de que a fotografia representava uma espécie de verdade. O interessante é que ao mesmo tempo em que esse estigma - fotografia é a representação inquestionável da realidade - fortalecia a operação entre fotografia e mundo visível, nascia a possibilidade de surgir, pela primeira vez, uma linguagem maquínica que questionava esses cânones. Tão logo a técnica foi dominada e codificada, muitos usuários já experimentavam expandir a imagem de base fotográfica."
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Fernandes Junior reúne neste tópico uma série de imagens feitas na pequena cidade mineira de Poços de Caldas, cujas manipulações constroem uma espécie e imaginário coletivo produzida por cenários desenhados, onde a inserção é somente da cabeça do personagem, algo que possivelmente quase toda família brasileira com alguma posse fazia por volta do início do século XX e mais adiante: o tradicional par de um casamento; ações de heroísmo como lutar com um tigre, um jacaré ou um touro, ou coisas mais curiosas ainda como um senhor que coloca sua cabeça em um corpo de uma dançarina insinuante, além dos indefectíveis passageiros nas janelas de aviões. 
"Quando se pensa em fotografia, se pensa em retrato." Fernandes Junior explica que ambos são quase sinônimos. No capítulo deste, "Retrato", que talvez seja o gênero mais popular da fotografia, como ele mesmo diz: "Em quase todos os módulos as imagens têm a predominância do retrato que reforça essa relação muito particular e curiosa. Uma singular identificação entre técnica (a fotografia) e gênero (o retrato)."
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As abordagens são clássicas: Mulheres posando como noivas, ou vestidos de baile, ou recatadas com um livro às mãos; os grupos escolares, tanto de crianças ou de formandos da faculdade, com suas simetrias tradicionais, e até mesmo uma bela fotografia carnavalesca, de mulheres em um carro de corso a nos lembrar do reverenciado fotógrafo alagoano Augusto Malta ( 1884-1957) radicado no Rio de Janeiro e grande cronista do final do século XIX e início do XX.
"Desde Leonardo da Vinci o homem é fascinado pelas máquinas.", introduz o autor à categoria "Homem e máquina". Afinal, as máquinas foram fundamentais para diminuir o esforço humano, acelerar processos produtivos e produzir novos deslocamentos. Nesse sentido, esse grupo de fotografias evidencia o desejo humano de se aproximar dessas tecnologias de velocidade e movimento que causavam sensação plena de liberdade.
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A proposta é quase literal, com pessoas interagindo com trens, carros, bicicletas ou aviões, a nos recordar o genial francês Jacques-Henri Lartigue (1894-1986), que de maneira "amadorística" traçou a evolução técnica da humanidade do início do século XX em suas poéticas imagens. Para Fernandes Junior, "A identificação dessas tecnologias com um futuro imaginário cumpria um papel de fantasia e ficção científica. Estar ao lado desses veículos, com seus designs arrojados, era registrar sua presença física num momento particular."
Outra analogia está em "Homem e cidade" que nos leva a popularização do meio, que, como diz o autor, "entrou no cotidiano das famílias." nos levando também aos primórdios da imagem publicitária: "Os anúncios propagados pelas maiores empresas buscavam mostrar que não era difícil dominar a técnica fotográfica. Registrar a família, as férias, as viagens, os passeios e organizar as imagens em álbuns significava construir uma narrativa afetiva no tempo e no espaço."
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A ideia da "Fotografia como certificado de presença - "sim, eu estive lá - garante a construção da memória familiar, que a cada olhar, a experiência documentada possibilita reviver o momento vivido com alguma intensidade. As fotografias são como vertigens do tempo: acionam os gatilhos da memória e das lembranças e permitem que o passado se torne presente novamente. Uma boa leitura sobre este aspecto é o livro Picture Ahead- A Kodak e a construção do turista-fotógrafo (Ed.do Autor, 2016) da pesquisadora e artista cearense Lívia Aquino, [ leia o review aqui em https://blogdojuanesteves.tumblr.com/post/158355830541/picture-ahead-a-kodak-e-a-constru%C3%A7%C3%A3o-do .]
Para o pesquisador no capítulo "Estranhamentos" há algo de especial nas imagens que clamam por uma indagação. "Particularmente, aquelas que provocam alguma pulsão irresistível, invocam algum drama, nos empurram para as fronteiras entre o familiar e o estranho. Geralmente são retratos que, a despeito das semelhanças formais e da frontalidade intrigante, exercem uma tensa relação entre a figura e o observador...". "Imagens engendradas numa atmosfera contraditória que povoam de mistérios nossa curiosidade. Afinal, quem seriam esses personagens desconhecidos que permitiram que suas fotografias fossem atravessadas por uma lógica indecifrável?"
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A referência é ilustrada por fotografias que ora são representações mais notáveis, como a mulher que segura uma bandeja com uma cabeça, na porta de sua casa, uma alusão bíblica a Salomé e o triste fim do evangelista João Batista a uma fotografia mais nonsense de mulheres na praia e uma pessoa vestida de urso; o bizarro de uma formação de crianças como uma escola e uma pequena boneca no chão, a nos lembrar da franquia cinematográfica  Chucky, de 1988, ou a ideia da representação do nanismo, hoje politicamente incorreta, como o palhaço de circo ou mais comparativa à sua escala como objeto exótico, o que nos leva mais além do que certa curiosidade pelas construções das mesmas para o entendimento da própria sociedade e suas mazelas.
Rubens Fernandes Junior propõe também discussões mais ontológicas em "Espelho e Sombra": Se a luz é o instrumento da visão, a sombra é a sua grande antagonista. A nova experiência de olhar o mundo através da fotografia é resultado da transformação da percepção e do estranhamento causado pela surpresa instaurada pelas máquinas produtoras de imagens, onde a informação contida na sombra também é um auxiliar fundamental para o aprimoramento visual. Vale lembrar do famoso arquiteto americano Philip Johnson (1906-2005) que dizia não saber o porquê dos fotógrafos se importarem tanto com a luz quando deveriam preocupar-se com as sombras.
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Em suas imagens, vemos a ideia direta da distorção, como observamos  na obra do genial fotógrafo húngaro André Kertész (1894-1985); relações mais diretas como ao mito de Narciso; a introdução do próprio fotógrafo pela sua sombra, uma recorrência infinita no corolário contemporâneo, ou a simples tentativa do fotógrafo em sair do comum, caso de uma imagem em que a criança olha para câmera, mas através de um espelho, ou a inclusão de pessoas no mesmo, fugindo do corriqueiro portrait outrora com fundo de um trompe-l'oeil.
Certamente o capítulo "Crianças" não poderia deixar de existir e o extrato da coleção de Fernandes Junior é representativo no alcance de inúmeras analogias à grandes clássicos da fotografia, o que levanta a questão que inicia este texto quanto as circunstâncias em que a maioria das imagens são "deserdadas" e outras não, como a imagem de gêmeos e sua conexão imediata com a americana Diane Arbus (1923-1971); ou o menino com um pomposo traje, que nos levaria a obra do alemão August Sander (1876-1964) em sua importante série Homens do Século XX, da década de 1920 não fosse o fundo pintado do estúdio fotográfico, ou a bela menina negra  à obra do americano Gordon Parks (1912-2006). 
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"Walter Benjamin ao comentar o retrato de Kafka, aos seis anos de idade, numa "espécie de paisagem de Jardim de Inverno" afirma que vê um "olhar desolado e perdido", e ainda segura "um enorme e desproporcional chapéu". Seu comentário torna-se factível quando acessamos essa fotografia. Mais tarde, Roland Barthes", logo após a morte de sua mãe, encontra um retrato de estúdio, dela com o irmão quando crianças, que simulava "uma pequena ponte de madeira num Jardim de Inverno" Continuando, Barthes escreve: "observei a menina e encontrei finalmente minha mãe". Essa fotografia poucos conhecem, mas ela deve existir. Nas duas passagens, o mesmo Jardim de Inverno e a mesma impossibilidade de decifração imediata, escreve Fernandes Junior.
A psicanalista e professora da FFLCH/USP e da FAAP, onde Fernandes Junior é diretor da Faculdade de Comunicação e Marketing, escreveu um posfácio em tom poético: "Quem é digno de ser fotografado? Quem tem lugar de honra. Quem é o centro e funda o polo de atração do campo? O contrário do avesso. Que é: quem é excluído da cidadania e da imagem?" posicionando a questão fundamental do livro em meio às questões contemporâneas, de que hoje em pleno século XXI - "muito além da época das fotos retratadas neste livro, somos obrigados a sorrir, a rir, e mesmo a ler a realidade pela ótica do Witz* do humor, do meme. Já dizia Freud: aí está uma das formações do inconsciente, uma das maneiras de o aparelho psíquico operar o retorno do recalcado."
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Em "O corpo e movimento" as imagens anônimas alcançam representações de imagens de autores importantes, como o já citado Lartigue ou aos alemães Herbert List (1903-1975) e Leni Riefensthal (1902-2003), esta com sua estética nazista, e até mesmo as abordagens do mexicano Manuel Álvarez Bravo (1902-2002). Considerações sobre a expansão imagética que misturam-se entre o imaginário popular espontâneo e aquele produzido intencionalmente por profissionais, mas que provocam o pensamento sugerido por Maria Homem: Quem é digno de ser fotografado ou quem é excluído?
O autor entende que “a democratização da fotografia e sua intensa propagação propiciou novas abordagens em relação ao corpo. Essa popularização e acessibilidade muito contribuíram para a prática da autorrepresentação e da autoimagem. Uma pluralidade de olhares se insurgiu e com eles outros modos de ver e representar o corpo, o movimento, os gêneros e seus papéis sociais. O corpo passa a ser visto como um lugar de representações." o que pode ser visto, segundo ele, em outros conjuntos publicados.
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Fernandes Junior argumenta que "há um lado hedonista da cultura do corpo livre, que os alemães denominaram de "Freikörperkultur"**. Essa nova sensação de liberdade foi a maneira encontrada para liberar a tensão na sociedade burguesa brasileira, profundamente restritiva. Nas primeiras décadas do século passado, a fotografia encontrou na representação do corpo livre e seus movimentos a possibilidade de resistir ao avanço da modernidade industrial e suas imposições cadenciadas e repetitivas." Não obstante à acertada colocação, a propagação desta manifestação não encontra tanta liberdade entre as mídias mais usadas e a censura instalou-se paralelamente, assim como atuava em tempos passados, ainda que o hedonismo seja a palavra chave para a vida contemporânea.
Já em "Coincidências estéticas", a obra toca em um tema frequentemente visto e que em determinados níveis ( plágio ou apropriação artística) costuma gerar polêmica, ou no mínimo uma incompreensão. Para o autor, "Muitas destas fotografias deserdadas surpreendem pela sua plasticidade - singularidades estéticas que invariavelmente remetem a outras imagens, publicadas e circuladas no período histórico da modernidade. Ao se deparar com essas fotografias, não apenas é possível relacioná-las com as vanguardas europeias, como também estabelecer aproximações diretas com as diversas sintaxes imagéticas."
É o caso de imagens, que usando certa liberdade poética, por exemplo aproximam-se de obras históricas como Le Déjeuner sur L' herbes, do genial pintor francês Édouard Manet (1832-1883) pintada em 1862/63, ainda que a fotografia não tenha a mulher nua que provocou controvérsias em seu tempo. Ou o belo retrato da jovem que remete aos feitos pela inglesa Julia Margaret Cameron (1815-1879).
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As coincidências encontram-se em diferentes segmentos da fotografia como Pictorialismo, Fotodinamismo (Futurismo Italiano), Straight Photography (Fotografia Direta), Construtivismo, Fotomontagem, entre outras inúmeras manifestações, que Fernandes Junior considera presentes na produção fotográfica amadora: "Ao olhar para algumas dessas fotografias selecionadas, elas remetem à Édouard Manet, Rembrandt, Jacques-Henri Lartigue, Man Ray, Stieglitz, e tantos outros artistas que, cada um à sua maneira, revolucionaram a forma de ver e entender o mundo visível."
"Casais enamorados, apaixonados. Amantes inseparáveis. A câmera fotográfica não é apenas um aparelho gerador de imagens. E muito mais do que isso. Ela intensifica certas situações, em particular quando envolve uma relação afetiva. Não se trata de um encontro fortuito e sim de um registro que necessita de um fotógrafo que tenha uma especial sensibilidade para transformar a experiência do encontro numa imagem rara. Uma fotografia que exala um clima de afeto." escreve o autor em "Casais", um tópico que certamente teria que ser incluído.
No entanto, Fernandes Junior alerta que "Os retratos de casais aqui apresentados se diferenciam justamente por apresentarem uma situação de extrema cumplicidade. A pose denota uma possível e duradoura relação. Uma proximidade íntima que celebra e eterniza o momento. Não importa o ambiente - a praia, o estúdio, o jardim, o campo, o olhar se volta para a circunstância que fixou a imagem para a posteridade. Ou não, como a pose é muito encenada, essa visível promessa de felicidade pode transformar o idílio numa dolorosa separação." Uma relação que encontramos com frequência nas redes sociais atuais.
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"Acidental", o primeiro capítulo, que segue no livro, pela ordem alfabética, traz "uma atenção especial para as fotografias amadoras descartadas que apresentam enquadramentos não convencionais." O autor comenta a sua fascinação pelo tema, sem saber explicar sua atração, mas que "Elas denotam as situações de luz ruidosa, os cortes nos enquadramentos, os erros de fotometragem, os desajustes no sistema de foco, as superposições de imagens, as luzes invasivas decorrentes de eventuais falhas do equipamento, os acidentes eventuais e não intencionais. Uma série de ajustes passíveis de controle que não foram devidamente acionados pelo usuário amador".
Particularmente, segundo ele,  são imagens que saltam aos olhos justamente por serem ruidosas e provocativas. "Elas instigam nosso olhar e clamam por olhares mais atentos. Intriga o fato delas terem sido mantidas nas gavetas ou nos álbuns familiares. Seria pelo alto custo do processamento da cópia? Ou pelo inusitado resultado imagético? Ou até mesmo pela singularidade do acontecimento? Não sei. Sem dúvida, com seus defeitos e falhas técnicas, elas provocaram algum espanto nos leitores mais conservadores."
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A fotografia, deserdada ou não, antiga ou contemporânea, tem o condão de provocar muitas reflexões. Neste ponto, Rubens Fernandes Junior, amealhou uma coleção que estimula a discussão em torno das suas particularidades, sejam elas imagéticas ou até mesmo ontológicas. São exemplos de como esta sinergia temporal mantém-se juntamente com seu desenvolvimento técnico, perpetuando um imaginário coletivo, ao qual os leitores encontrarão muitas afinidades. Ainda que ele explique que estas "sejam muito familiares e façam parte do nosso repertório visual e aparentemente compreensíveis", há um alerta: "Mas, não é bem assim..."
Imagens © Coleção Rubens Fernandes Junior .  Texto © Juan Esteves
Ficha técnica básica:
Concepção, pesquisa e texto: Rubens Fernandes Junior
Texto do posfácio: Maria Homem
Coordenação editorial: autor e Isabel Santana
Edição do texto: Augusto Massi e Rodrigo Petrônio
Projeto gráfico: Ana Soter
Reproduções e tratamento de imagem: Ricardo Tilkian
Impressão: Gráfica Ipsis
O livro será lançado dia 11 de fevereiro de 2023, das 11 às 15Hs
Conversa com o autor as 11:30hs
Na livraria Lovely House- Rua Augusta 2690, Galeria Ourofino, 2º andar, São Paulo.
https://lovelyhouse.com.br/
*uma referência a obra Der Witz un de Seine Beziehung zum Unbewußten do médico e psicanalista Sigmund Freud (1856-1939) de 1905 . Publicada em português como O chiste e sua relação com o inconsciente ( Ed. Imago, volume 7 das obras completas de Freud, 2006), um estudo em que Freud examinou o funcionamento e o significado da piada e apresenta estudos anteriores para conectar características específicas da piada com sua teoria da psicodinâmica usando exemplos concretos. O estudo é considerado um trabalho fundamental da psicanálise e da pesquisa sobre o tema.
**Freikörperkultur — FKK é uma expressão em alemão que significa cultura do corpo livre. A sigla é internacionalmente reconhecida entre os adeptos do naturismo, e frequentemente utilizada para identificar locais ou associações naturistas mesmo em países onde não é falada a língua alemã.  
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marciagioseffi · 7 days
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Petróleo e Gás- Anotações de estudo curso técnico - Os poços de petróleo da nova era. Prospecção e análise (on Wattpad) https://www.wattpad.com/1477724267-petr%C3%B3leo-e-g%C3%A1s-anota%C3%A7%C3%B5es-de-estudo-curso-t%C3%A9cnico?utm_source=web&utm_medium=tumblr&utm_content=share_reading&wp_uname=MarciaGioseffi53 O presente trabalho aborda conteúdos do ramo offshore e também faz uma análise dos dez anos depois da descoberta do Pré- Sal. Aborda ainda transição de energia, composição química, processos de extração e FPSO. Campos Offshore. Águas profundas e ultra profundas, discutindo temáticas importantes como a OPEP que é um enorme cartel formada em 1960. E posteriormente a OPEP+, criada em 2016, mencionando produção de petróleo em países como Arábia Saudita, Iraque, Países do Golfo e Brasil. E geopolítica.
Começando a prospecção. Atualmente identificamos uma reserva de fonte de hidrocarbonetos e precisamos ter a logística de todo o processo de pesquisa, extração, exploração e seu destino final para otimizar resultados.
Temos a necessidade do petróleo como combustível e temos a produção final de um produto que também não deixa de ser um derivado que não é utilizado de forma consciente e acaba trazendo não somente prejuízos para  o meio ambiente, mas também a perda de milhões e milhões na produção de bio combustíveis.
No efeito estufa nós temos gases que absorvem a radiação ultra vermelha. Até aí, tudo bem.
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Vocabulário técnico:
GEES- gases do efeito estufa.
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O grande problema que temos hoje é que falta a tecnologia e não usamos sequer todo o potencial por completo de um poço de petróleo. Simplesmente deixamos de lado um mercado ainda pouco explorado que pode render milhões.
Se há aumento dos GEES, os gases ficam em excesso na atmosfera do planeta e a gente tem o aumento da temperatura e as tragédias como no sul do Brasil com ciclones extratropicais.
Os principais gases hoje são dióxido de carbono, óxido nitroso e metano. Esses gases são liberados na extração de petróleo, em queima de produtos fósseis, agricultura e uso de fertilizantes. Maior retenção da radiação infravermelha, mais problemas aparecem.
1)Dióxido de carbono- eles têm vida ativa de mil anos para exploração. Queimadas e desmatamentos acontecem alheios à vontade, mas a queima de combustível. Temos o diesel, gasolina, querosene, carvão por exemplo.- CO2
2) Metano- o tempo de vida é pequeno. Estimativa de uma década. Mas observem que é o CO2 que tem um percentual de 60% no efeito estufa e tempo de vida mais interessante. A gente tem na extração de gás, petróleo, aterros sanitários e carvão ao ser minerado. E a nível de curiosidade, a produção de arroz na agricultura também libera esse gás. Metano é muito mais potente do que CO2.
3) Óxido nitroso- tempo de vida de aproximadamente de 120 anos. E é muito mais potente, bem potente como gás para ser usado. Mais do que o CO2.
É uma visão superficial. No livro vai ter os detalhes de todos os GEEs, porque ai já é uma análise bem mais técnica.
Na natureza quem faz a captura sãos o solo, oceanos e florestas. É como a equação química da fotossíntese que raciocinamos.
Lidar com CO2 comprimido precisa de técnica de segurança. Pode causar abalos sísmicos. Um vazamento na tubulação pode asfixiar e também contaminar a água. Por isso sugiro material de segurança para evitar intoxicações como oxigênio e máscaras para trabalhadores nesse setor.
E vem a parte também de cálculos e investimentos e economia para o retorno de lucros. Temos antigos poços de petróleo e também de carvão e gás, algumas abandonadas. A gente faz a extração diretamente do ar através de filtros. E pode também ser usado produto químico.
Então como usamos filtros a instalação da nova era do petróleo aproveitando 100% do material fóssil não demanda alto investimento como usina termossolar. Não seriam imensas li
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r-designer · 18 days
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Social Media não é profissão, mas uma área cheia de possibilidades e funções. Chamar "social media" de profissão cria confusão no mercado. Muita gente não sabe exatamente quais são as funções de um profissional de social media. Eu não sei! Você sabe? Duvido que, se perguntarmos a 10 pessoas quais são as funções de um social media, todas responderão a mesma coisa. Os clientes também não sabem, obviamente. Essa falta de clareza gera frustração para todos e desvaloriza o mercado. A solução, na minha opinião, é entender qual é a sua principal entrega – aquilo que você faz bem e gosta de fazer – e se especializar nisso. Além disso, é importante se identificar claramente com essa especialidade. Isso quer dizer que, se eu sou redatora, não posso também gerenciar redes sociais? Claro que pode! Você pode criar pacotes de serviços que combinem suas habilidades. Faça uma lista de tudo que você pode entregar e monte pacotes de serviços (importante: pacotes de serviços, não de posts). Por exemplo, eu me vejo como especialista em planejamento, mas também faço gerenciamento, pesquisa, BI e, dependendo da necessidade, até design e redação. Eu adapto meus serviços de acordo com o que o cliente precisa. A vantagem dessa abordagem é que você pode cobrar valores diferentes por cada pacote, mostrar maturidade ao entender bem o seu trabalho e aumentar a percepção de valor do que você oferece. De quebra, isso também ajuda a reduzir a frustração causada pela ideia de que "social media" é uma profissão única, trazendo mais clareza e valorização para essa área tão diversa.
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stup1day · 2 months
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Não me sinto bem mesmo.
Eu não poderia estar mais feliz em dizer isso. Sim! Me sinto tão quebrada, tão falha, tão nada... E digo feliz, porque convivo com depressão à muito tempo, e desde que decidi que não gostava do jeito que me sentia, eu tentei ficar bem de tantas maneiras, eu tentei ser equilibrada emocionalmente, e não sofrer tanto pelas coisas, mentalmente falando. Eu sei que eu naõ sigo a rotina ideal, eu sei que não pratico todas as coisas que eu deveria para conviver de maneira tranquila com os meus transtornos. Na verdade, sim, estou em busca, sim, eu continuo tentando, e já tirei da cabeça acabar com tudo (hmmm, tá, às vezes vem um pensamento intrusivo, mas na maioria das vezes, é acompanhado de uma super falta de energia pra resolver uma coisa com a qual eu tô full incomodada, sou aquela pessoa que abandona mesmo se tiver enchendo o saco [thanks pai]), é mais sobre: tô de saco cheio dessa merda toda, de novo.
Mas aí, é a hora em que um espírito descontente e com raiva atiça meu córtex frontal, e me faz ver possibilidades de desmembrar essa máquina de várias dimensões que é nosso modelo econômico/inferno (vai ser mt comum eu tirar onda do cristianismo e ao mesmo tempo me comunicar através da linguagem dele mesmo :D), através, é claro, da sonzeira braba, das performances, desse submundo de criaturas vomitando crítica em tudo o que fazem (so EMOtionallllll).
Eu fui uma criança meio problemática (dentro de mim msm, por fora a minha mãe diz que tava tudo normal), tímida, já ansiosa naquela época, mas eu sempre tive um olhar aguçado pra arte (vo enchê minha bola um pouco véi, eu sempre era elogiada pela minha criatividade, uma das poucas coisas que eu mesma gostava em mim). Mas eu tô num momento, em que eu ainda não "produzi" nada com isso, de fato, e claro que, definitivamente, só o talento, meramente, não vai tankar um bom projeto, precisa saber se organizar, precisa saber o básico pra conseguir gerir seus processos. Mas anda tão difícil fazer qualquer coisa autêntica, onde, antes de tudo, antes de tudo, fazer uma PESQUISA DE MERCADO é o ideal, pq simplesmente não tem mais lugar pra fazer e falar sobre mais nada, onde, você não pode perder tempo com coisas que não te dão retorno financeiro, então você vira o empresário da própria vida, sepa até devia estar criando conteúdo do seu processo. Tô falando da minha bolha de artista/pequena empresa, mas é notável que é a realidade de muita galera, essa interação de vida profissional e vida digital.
E o que vem depois disso? Não sei. Volto ao título: Eu não me sinto bem mesmo. Eu não vejo sentido em tanto de coisa, mas pretendo gozar bem sempre que for possível, botar mais a cara pra fazer as coisas que eu acredito.
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ambientalmercantil · 2 months
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schoje · 3 months
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Foto: Divulgação / SCTI Uma iniciativa do Governo do Estado de Santa Catarina para formação de novos talentos para atuação no setor de tecnologia e inovação deve contar com a parceria do Ministério Público (MPSC). Em reunião nesta terça-feira, 9, o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marcelo Fett, apresentou o projeto piloto ao procurador-geral de Justiça do MPSC, Fábio Trajano, e ao subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Paulo Antonio Locatelli. O secretário falou sobre o gap de produtividade que afeta a competitividade das empresas catarinenses, especialmente em razão do déficit de mão de obra qualificada para o setor de tecnologia. “A falta de profissionais na tecnologia permanente alta e se multiplicarmos isso por um salário médio de 4 mil reais, temos uma ideia da massa salarial que está deixando de ser incorporada à economia de Santa Catarina por não termos competência técnica e socioemocional aderentes a este novo modelo de desenvolvimento”, evidenciou Na oportunidade, Trajano sinalizou com a possibilidade de destinar recursos do Fundo para Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) para a implementação da formação em alguns municípios catarinenses. Ele destacou a importância de apoiar a iniciativa que tem como objetivo atender à necessidade do mercado e garantir que mais jovens de Santa Catarina tenham a oportunidade de se capacitar para o mercado de tecnologia e inovação do Estado, do Brasil e até mesmo do mundo Cristiane Iata, gerente de formação de profissionais do futuro e negócios inovadores da SCTI, apresentou o projeto de capacitação na reunião. “Pesquisas mostram a tendência da falta de profissionais nesta área e esta realidade precisa ser enfrentada. Queremos mostrar que tecnologia é sinônimo de oportunidade possível, capaz de transformar a vida das pessoas”, enfatizou. Também participaram da reunião Lucas dos Santos Machado – Promotor de Justiça e coordenador adjunto do Centro de Apoio Operacional Técnico; Giovanni Andrei Franzoni Gil – Promotor de Justiça e Assessor do Procurador-Geral de Justiça; e Eduardo Largura, assessor especial da SCTI. Fonte: Governo SC
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ocombatente · 2 months
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Espaço Aberto - Eleitor tem que ficar atento a pesquisas eleitorais que não deixam claro critérios de apuração 
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DIVERGÊNCIAS As pesquisas eleitorais são motivo de controvérsia no período que antecede a um pleito.  De um lado a um entendimento  de que elas influenciam a decisão do eleitor, do outro a convicção de que se houver influência, isso é tão mínimo que não compromete a escolha por esse ou aquele candidato. ERRO É claro que a mentira não dura para sempre, mas em se tratando de processo eleitoral, o que vale para os safados que tentam manipular números é o efeito imediato que isso causa e que, raramente, consegue ser alterado após a eleição. VEREADOR Eu tenho recebido várias "pesquisas" para vereador que apontam resultados sem pé nem cabeça.  Ao saber o custo pago pelas tais pesquisas fuleiras, já nem me preocupo em analisar  a metodologia aplicada.   VEREADOR 2 Aliás, nem existe metodologia. O que se vê é uma "maquiagem" apuratória, que eu entendo que o Tribunal  Regional  Eleitoral nem precisaria de perícia ou algo do gênero para confirmar a veracidade do que foi registrado.   VEREADOR 3 Lembrando que todas as pesquisas, fajutas ou não, precisam ser registradas no TER. É exatamente isso que me deixa intrigado. A falta de um procedimento eficiente no Tribunal, que de imediato já barrasse a tentativa de iludir o eleitor. VEREADOR 4 Sim, porque a pesquisa falsa ou sem critério algum é uma mentira descarada para captar votos.  Se colocam determinados candidatos no topo das listas com a clara finalidade de confundir ou induzir o eleitor a cometer um erro. VEREADOR 5 Semana passada, por exemplo, eu recebi três "pesquisas". Uma pior que a outra. A lista tinha dois ou três candidatos a vereador que realmente estão com boas chances de se eleger. VEREADOR 6 De outro lado aparecem nomes bizarros que ninguém conhece nem nas distribuidoras de bebida, como a do meu amigo Muniz, localizada na Calama, onde os frequentadores "são ligados" em política, e dificilmente não sabem identificar os 50 mais citados. VEREADOR 7 Agora vejam só, as tais pesquisas são tão mal feitas, que nomes fortes, com reais chances de vitória, não aparecem nem na última colocação.   VEREADOR 8 O pior é que os "institutos" contratados  para fazer determinada pesquisa, não se dão ao trabalho de ao menos disfarçar e fazer aparecer em sua lista de 50 preferidos, nomes verdadeiramente  fortes para o pleito. PREFEITO Sobre pesquisa para prefeito, recebi uma de um instituto chamado 100% cidades, que analisou o cenário eleitoral de Porto Velho para as eleições deste ano.  De imediato a metodologia aplicada já chamou atenção. PREFEITO 2 A apuração foi feita observando gênero, religião, escolaridade, renda familiar, faixa etária, situação no mercado de trabalho, se o eleitor sabe quais cargos serão disputados esse ano, nível de interesse para a eleição de prefeito e se o eleitor  conhece os pré-candidatos. PREFEITO 3 A pesquisa tem ainda perguntas sobre como o eleitor  se informa sobre os candidatos, em quais redes sociais busca informações sobre eles, critérios usados para escolher o candidato e se o posicionamento político do candidato em relação aos governos federal e estadual  ajudam a decidir na escolha. PREFEITO 4 Outro questionamento importante do questionário da pesquisa é a avaliação atual  do eleitor para serviços como transporte público, saneamento básico, saúde, segurança e educação.   PREFEITO 5 A pesquisa que recebi  informa que teria sido  feita por telefone com 600 pessoas entre os dias 10 e 17 de junho. A pesquisa  foi realizada pelo 100% cidades em parceria com a Futura Inteligência e registrada  junto ao Tribunal Regional Eleitoral com o número  RO-08088/2024. NÚMEROS Embora tenha observado toda a dinâmica usada, não posso divulgar o resultado por dois motivos. O primeiro deles é que o levantamento aponta números diferentes  para  o mesmo método de apuração. Imagino que o TRE não tenha observado isso na hora de fazer o registro. NÚMEROS 2 Outro detalhe é que não há na internet nada que possibilite entrar em contato com o Instituto 100% cidades. Já a Futura Inteligência, que aparece no Google e nas redes sociais,  não atende ligações e nem responde mensagens. NÚMEROS 3 Diante disso, não há como correr o risco de cometer equívoco, mesmo sabendo que a dinâmica que teria sido aplicada na pesquisa é coerente nos critérios que devem ser observados quando de uma enquete ou questionário. CACAU O  deputado estadual Luís do Hospital, presidente da Comissão de Agropecuária e Políticas Rurais (CAPR) da Assembleia Legislativa de Rondônia, esteve em Buritis para tratar de assuntos relacionados à cultura do cacau, que impulsionam o progresso da região.   CACAU 2 Durante a visita, ele acompanhou as etapas do processo de produção do cacau em uma propriedade rural. O produtor visitado possui o título de terceiro melhor cacau do Brasil, conquistado em 2021 na Bahia. CACAU 3 O deputado se comprometeu a defender os interesses dos produtores de cacau de Buritis na Assembleia Legislativa e a buscar soluções para os desafios enfrentados pelo setor. Ele também destacou a importância da união entre os produtores e as autoridades para garantir o sucesso da cultura do cacau na região. LIVRO O professor e escritor Aleks Palitot está lançando seu quarto livro. A obra intitulada  "Rondônia uma Pequena História", é voltada ao  público infantil e mostra  belezas e peculiaridades do estado de Rondônia.   FAMILIAR Com uma narrativa envolvente e ilustrações cativantes, o livro é uma homenagem à filha do autor, Laura, que inspirou a criação da história. Palitot, conhecido por seu compromisso com a educação e o incentivo à leitura, busca através da obra despertar o interesse das crianças pela história e cultura de sua região. Read the full article
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agenciadomedico · 3 months
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Publicidade para Clínicas Médicas: Estratégias Eficazes para Atração e Retenção de Pacientes
A publicidade para clínicas médicas é uma ferramenta essencial para atrair novos pacientes, manter os existentes e promover os serviços oferecidos. Em um mercado competitivo, clínicas de todas as especialidades precisam adotar estratégias eficazes para se destacar e construir uma reputação sólida. Este artigo explora diversas abordagens de publicidade para clínicas médicas, destacando métodos tradicionais e digitais que podem ser implementados para alcançar e engajar o público-alvo.
Importância da Publicidade para Clínicas Médicas
A publicidade é vital para a visibilidade e o crescimento de uma clínica médica. Além de atrair novos pacientes, campanhas bem-executadas podem reforçar a confiança e a lealdade dos pacientes atuais. Uma estratégia de publicidade eficaz pode destacar os diferenciais da clínica, como especialidades oferecidas, qualidade do atendimento e experiências positivas dos pacientes.
Estratégias Tradicionais de Publicidade
Anúncios Impressos:
Revistas e Jornais Locais: Anúncios em publicações locais podem atingir um público específico e interessado em serviços médicos.
Folhetos e Cartazes: Distribuir materiais promocionais em farmácias, academias e outros estabelecimentos pode aumentar a visibilidade da clínica na comunidade.
Eventos e Parcerias Locais:
Feiras de Saúde: Participar de eventos comunitários relacionados à saúde pode ajudar a clínica a se conectar diretamente com o público.
Parcerias com Empresas Locais: Oferecer check-ups ou palestras sobre saúde em empresas locais pode aumentar a exposição e atrair novos pacientes.
Estratégias Digitais de Publicidade
Marketing de Conteúdo:
Blog: Manter um blog atualizado com artigos sobre saúde, dicas e informações sobre tratamentos pode estabelecer a clínica como uma autoridade no assunto.
Vídeos Educativos: Publicar vídeos com explicações sobre procedimentos médicos ou entrevistas com especialistas pode engajar e informar os pacientes.
Redes Sociais:
Facebook e Instagram: Publicar atualizações regulares, depoimentos de pacientes e informações sobre serviços pode aumentar o engajamento e a visibilidade.
Campanhas Pagas: Anúncios segmentados podem alcançar um público específico, baseado em localização, idade e interesses.
SEO (Otimização para Motores de Busca):
Site Otimizado: Garantir que o site da clínica seja fácil de navegar e esteja otimizado para palavras-chave relevantes pode melhorar a posição nos resultados de busca.
Google My Business: Ter uma presença atualizada no Google My Business ajuda a clínica a aparecer em pesquisas locais e a receber avaliações de pacientes.
Email Marketing:
Newsletters: Enviar newsletters regulares com atualizações sobre a clínica, novos serviços e dicas de saúde pode manter os pacientes informados e engajados.
Lembretes de Consulta: Mensagens automáticas lembrando os pacientes de suas consultas futuras ajudam a reduzir faltas e manter a agenda cheia.
Avaliação e Ajuste das Estratégias
É crucial monitorar os resultados das campanhas de publicidade para ajustar as estratégias conforme necessário. Ferramentas de análise digital, como Google Analytics e insights das redes sociais, podem fornecer dados valiosos sobre o desempenho das campanhas.
Conclusão
A publicidade para clínicas médicas é fundamental para atrair e reter pacientes, além de fortalecer a presença da clínica no mercado. Combinando estratégias tradicionais e digitais, as clínicas podem alcançar um público mais amplo e construir uma base de pacientes leal. Investir em publicidade eficaz e contínua é essencial para o sucesso a longo prazo e para oferecer um atendimento de qualidade aos pacientes.
For more info visit here:- seo para médicos
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