#facão
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edsonjnovaes · 6 months ago
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Tuíre Kayapó 1.2
O Brasil amanheceu mais covarde em 10 de agosto. Morreu Tuíre Kayapó, protagonista da cena definidora do conflito de Belo Monte. Sua passagem acontece no momento em que os direitos indígenas são ameaçados por uma infame “conciliação” no STF. Que sua coragem inspire a todos nós. Observatório do Clima – @obsclima. 10 ago 2024 Mídia Ninja A liderança indígena da Terra Las Casas, Tuíre Mebêngôkre…
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infinitemilk · 5 months ago
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kageyama with big forehead is canon
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calymuses · 5 months ago
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SENDING SHIVERS DOWN YOUR SPINE
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TYMOTHEOS CORVINUS é JASON VOORHEES
Se você achou estranho vê-lo usando a mesma roupa nos últimos dias, MEU PARABÉNS! O mistério acabou! Para atingir a essência desse carismático indivíduo de Sexta-Feira 13, o híbrido ralou para deixar as roupas num aspecto certo. A máscara ficou em outro canto, claro, para não estragar a surpresa aparecendo assim... Meio assustador... Entre um chuveiro trocado ou telha consertada. Boatos que ficou indeciso entre o facão, o taco de beisebol e a serra elétrica. A escolha? OS TRÊS. Versões de borracha presas às costas largas, sem atrapalhá-lo em nada. Exceto o bastão, claro, esse foi bem-feito e ele usa para assustar carinhosamente as pessoas.
2. MARYLAND FAHDILA JUMA é CARRIE A ESTRANHA
Combina, não? Menina oprimida pela família, presa num mundo que desejava tanto escapar. Uma oportunidade aparece, alguém a puxa da prisão, só para ser jogada aos lobos. Diferentemente da original, Mary pegou a versão mais glamourosa da personagem. (E porque não tinha dinheiro para comprar NADA). Pegou um vestido branco esquecido, preparou o sangue com uma receita que pegou da internet e pôs a trabalhar. Usou o dia inteiro e mais um pouco, pintando as mechas rosas de vermelho temporariamente. Okay... Tem mais glitter e maquiagem perfeita do que o filma, mas hey é uma releitura.
3. ARMAND DI ROMANUS é PATRICK BATEMAN
Sei, fica difícil você associar a imagem do rei féerico com o serial killer de Psicopata Americano. Espera... Será mesmo? Calculista, manipulador, cuidadoso, observador... Rome frequentou as gravações quando ouviu os rumores e até apareceu numa cena (se você souber onde procurar!), sabendo muito bem de tudo sobre o filme. Foi uma tarefa complicada trocar suas roupas leves pelo terno bem cortado, elegante. Colocar a capa protetora um parto maior. E o sangue? Tudo em nome da experiência. Ser um deles para não destacar... E agitar o machado sem fio para livrar-se das fotos.
4. BABA YAGA é MIA
O clássico filme de terror, caros telespectadores! Jovens inocentes viajam para uma cabana no meio do nada, encontram um altar satânico e o que fazem? Exatamente, evocam demônios e se assustam quando respondem. Baba ama esse filme. A morte do Demônio (Evil Dead), A versão de 2013, sendo mais específica. A forma como a manipulação e a terra engolem a pobre garota... Num movimento de pulso, suas roupas foram substituídas pelo exato figurino do filme. Da maquiagem até a sujeira embaixo das unhas, com direito a uma ilusão de língua bifurcada. Digamos que ela ficou feliz demais em sair assim nas ruas, gritando e se jogando no chão implorando para que a salvassem... (e, por dentro, o medo cru apertando a garganta... Lembrando daquele momento na fonte).
5. ASMODEUS é DRÁCULA
Capa arrastando no chão, presas realistas despontando da boca aberta, lábios rubros do sangue que escorria pelo queixo. Blusa branquíssima arruinada de sangue falso, roupas que pararam no século passado e sapatos tão engraxados que podiam ver o reflexo perfeito. O que existisse de clichê ridículo de vampiros, o Príncipe do Inferno usava com um orgulho tremendo. Ah, perder uma oportunidade dessas para provocar uma raça tão sensível? Erguendo os braços, fazendo buuuuu e estalando a mandíbula perto de pescoços. Bom, a maioria entrou na onda e ele até fez algumas encenações, mas a risada mesmo vinha da plaquinha metálica no peito. A identificação com as letras de forma: olá, me chamo KARAM.
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zhanglinghez · 1 year ago
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"Aqui eu vou plantar minha alma. Como se fosse uma semente de cacau. Enquanto meu facão estiver encravado aos seus pés, nem eu nem você iremos morrer. Nem de morte matada, nem de morte morrida."
"Here I will plant my soul. As if it were a cocoa seed. As long as my machete is stuck at your feet, neither you nor I will die. Neither from a killed death, nor from a natural death."
RENASCER episode 01, 2024.
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delirantesko · 7 months ago
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Ecos
Tudo que dizemos, fazemos e pensamos (a tríade cármica) é anotado no facão do agente do carma, esse stalker/slasher que sempre te encontra no final.
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alinethered · 1 month ago
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Tu sabe qual é a origem do símbolo com o martelo, flecha e facão? Eu acho lindo, mas não consegui encontrar quem ou que movimento criou.
Até onde eu saiba, foi criado por alguém na internet, não um movimento específico. Mas eu já vi a Flecha, Martelo e Facão ser usada por alguns movimentos comunistas no Brasil, como quando foi sugerida como novo símbolo do PCBR (na época sem nome) durante a cisão com o PCB ano passado:
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fa-numero-um-do-crowley · 26 days ago
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Bem de novo eu fiquei com tédio então, bora para fic mas essa fic vai se de #destiel ou #castian eu acho que vocês gostam, sem enrolação bora para fic💫💫💫
🇧🇷🇺🇲
Era mas uma caçada mas aparentemente não tinha nada de pistas Dean estava nervoso porque ele tinha apostado com sam para quem conseguir resolver mais rápido um caso paga cerveja por um ano.
Mas Dean tinha uma carta em suas mãos do nosso querido Castiel, "Angel Cas, por favor me ajude, senão eu vou parar de te dar beijos toda noite", Dean disse, "Pare com isso Dean, caso alguém te ouça." Diga-me
Mas cas continua "eu não posso fazer você trapacia, mas vou te dá, uma dica numa casa velha está la os vampiros, mas agora preciso da uma dica para sam" diz castiel "Tá certo" Dean da um beijo em cas
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Dean estava com uma facão pronto para marta os malditos vanpiros, ele leva uma pancada na cabeça mas ainda está de pé corta o pescoço do vampiro mas ele ver que são muitos, então ele noucoutiado e pede a consciência.
Cas sente que seu amado está em perigo e então vai voando com se fosse a única coisa que ele fizesse na vida " Dean eu estou indo" pensa cas.
Cas chega e ver que estão quase matando Dean mas ele colocar os vanpi todos na parede e depois corta a cabeça de cada um depois ele vai ajuda seu 💫amor💫
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"Olá meu amor como vai? Você dormiu quase o dia todo KKK" diz cas preocupada mas ainda rindo para destrain Dean "cas pode deitar aqui comigo por favor" diz Dean com cara de cachorro pidão "claro amor💫💫" diz cass depois cass adormece com dean
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Depois que eles dormiriam Sam voltou e viu os dois dormindo e ele tirou uma foto "eu sempre soube que essa coca era fanta KKKKKKKK" diz Sam rindo baixo
Fim...
Bem eu gostei 💫💫 o que você achou bom? Horrível? Comenti se você quiser
Escritora: fa-numero-um-do-crowley
🇧🇷🇺🇲
Well, I got bored again, so let's get to the fic, but this fic will be about #destiel or #castian, I think you like it, without further ado, let's get to the fic💫💫💫
It was more of a hunt but apparently there were no clues. Dean was nervous because he had made a bet with Sam that whoever could solve a case the fastest would buy beer for a year.
But Dean had a letter in his hand from our dear Castiel, "Angel Cas, please help me, otherwise I'll stop giving you kisses every night," Dean said, "Stop it Dean, in case someone hears you." Tell me Castiel
But Cas continues "I can't make you cheat, but I'll give you a tip, in an old house there are vampires, but now I need to give Sam a tip" says Cas "Okay" Dean gives Cas a kiss
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Dean had a machete ready to kill the damn vampires, he takes a hit to the head but is still standing and cuts the vampire's neck but he sees that there are many, so he knocks them out and
Dean had a machete ready to kill the damn vampires, he takes a hit to the head but is still standing and cuts the vampire's neck but he sees that there are many, so he knocks them out and
Cas arrives and sees that they are almost killing Dean but he puts all the vanpi against the wall and then cuts off each one's head and then he goes to help his 💫love💫
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"Hello my love, how are you? You slept almost all day LOL" says Cas worried but still laughing to dissuade Dean "Cas can you lie here with me please" says Dean with a begging puppy face "sure love💫💫" says cass then cass falls asleep with dean
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After they went to sleep, Sam came back and saw the two of them sleeping and he took a picture "I always knew that coke was Fanta LOL" says Sam laughing softly
End...
Well I liked it 💫💫 what did you think good? Horrible? Comment if you want
Writer: fa-numero-um-do-crowley
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outro-sagitariano-no-mundo · 4 months ago
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Uma nova descoberta
Essa história contara sobre Rosa uma bióloga de campo, sendo designada para realizar uma viagem para uma região cercada por vilarejos e florestas, ela foi designada para este local por conta do grande número de relatos sobre uma espécie possivelmente nova e misteriosa, a chance de uma nova descoberta a motivou bastante, fora os créditos e os direitos pela pesquisa. Nossa pesquisadora logo se dirigiu para o vilarejo mais próximo de seu local de chegada, lá foi checando sobre onde ficaria para dormir e se alimentar, saiu um pouco da casa onde ficaria e foi conhecer o local, conversando sempre com os moradores, perguntando sobra a vida no local, os animais ali presentes e as histórias, porém nenhum deles tinham sequer ideia sobre o ser que vinha a procurar, mas a recomendaram que se caso adentrasse na floresta para chamar o caçador da vila no alto da cidade, logo lá se foi ela atrás do mesmo, ao chegar viu uma caça um pouco acabada, velha e que com certeza precisava de reparos, algo que ela comentou em alto, logo seu morador a ouviu e disse estar cuidando disso e a perguntou o que estaria fazendo ali.
— Porque está aqui criticando a minha casa. — Disse ele
— Desculpe o comentário escapou, sou uma bióloga e vim pedir os seus serviços emprestados. — Indagou ela
— Você quer entrar na floresta para procurar algo certo? — Perguntou ele
— Isso mesmo, vim atrás de algo que pode ser uma nova descoberta. — Respondeu ela
— Tudo bem, irei levá-la onde deseja. Me chame de Scar, é um apelido local.
Ela se mostrou um pouco espantada com o apelido, mas não mudou de ideia sobre o que tinha que fazer e foram em direção a floresta com duas mochilas, cada um com uma, carregando água, comida, seu bloco de anotações, uma câmera, seu celular, uma bússola, um pequeno mapa e um pequeno spray de pimenta para emergências. Seu companheiro anda com um facão na cintura para emergências e para abrir caminhos na selva se necessário, ele a levou em todos os lugares na qual ela gostaria de explorar, foi fazendo muitos registros, mas não havia sinal do que veio procurar, logo eles se sentaram um pouco para descansar e conversar, estava começando a escurecer.
— Conseguiu descobrir o que queria? — Perguntou Scar
— Ainda não, estou longe de encontrar. — Disse Rosa
— O que exatamente você veio procurar? — Scar estava curioso
— Uma criatura que deveria andar somente em quatro patas, mas foi vista andando em duas, talvez uma nova descoberta sobre os lobos. — Explicou Rosa
Scar se mostrou serio por um momento, ele parecia saber do que se tratava, mas não queria que ela descobrisse, logo ele sugeriu que voltassem, pois estava escurecendo e ficaria perigoso, Rosa o contrariou dizendo que poderia coletar mais dados à noite. Um detalhe crucial para a história seria que naquela noite teria uma lua cheia e Scar desejava evitar isso por alguma razão.
Rosa bateu os pés no chão e disse que ficaria, logo o caçador não teve outra opção além de acompanha-la, foram explorando cada vez mais lugares, devido à escuridão estava ficando difícil enxergar o caminho, mesmo utilizando lanternas, em certo momento Scar disse que a frente teria morcegos e poderia ser perigoso para ela e disse para voltarem, em um movimento acidental nossa bióloga assustou alguns morcegos que foram para cima dela, fazendo com que ela escorregasse e caísse da pequena estrada em que estavam, chegou a desmaiar enquanto caía, mas rapidamente pode ouvir um uivo afugentando os animais e a protegendo, antes de desmaiar por completo ela viu um vulto daquilo que estava atrás.
Pouco tempo depois Rosa acorda do lado de uma foqueira, coberta por um cobertor e com alguns curativos pelo corpo, ela notou uma criatura ao longe se aproximando e perguntou se era Scar, o mesmo não respondeu e se manteve distante, teimosa como é se levantou e foi em direção a ele, estava se limpando em um lago próximo, no reflexo se virou e olhou ela nos olhos, ela não sabia como reagir aquela cena, um grande lobo em pé parado na sua frente, com sua boca grande e dentes enormes e afiados, sua pelugem preta como a noite, se não fosse pela lua mal seria visto, em um pequeno movimento ela se aproximou e lhe fez um carinho e disse antes de desmaiar novamente.
— Meu herói.
No dia seguinte ela acorda na casa do caçador, um copo de café e alguns biscoitos estão a sua frente, juntamente com uma roupa nova para usar, ela da um grande sorriso, imaginando que tudo foi um sonho, ao ir para o jardim ela o vê sentado cortando madeira para lareira, ela se aproxima por trás e lhe dá um abraço, ele não sabe como reagir, mas seu rosto fica um pouco corado, mas mesmo assim ele puxa conversa com ela.
— Você está melhor? — Perguntou Scar
— Estou muito melhor, meu herói me salvou. — Falou ela rindo
— Eu não sou herói, sou um monstro, sou um lobisomem. — Respondeu ele com um pouco de medo
— Eu sei o que você é e o que você fez por mim. — Disse ela indo para sua frente
— Seus olhos ficam mais bonitos quando a lua bate neles.
— Não diga bobagens, eu sou algo diferente, não sou algo bonito. — Discordou Scar
— Não importa se você é diferente, isso não impede você de ser algo lindo, na verdade, só me faz querer saber mais sobre você e te estudar, porém, terei que mentir sobre as lendas daqui.
— O que quer dizer com isso? — Questionou ele
— Quero dizer seu grande lobinho, que eu não vou contar sobre você depois que eu voltar e que ficarei com você por um longo tempo lhe estudando. — Explicou ela Logo naquela intensa troca de olhares eles se entregaram a algo perigoso, mas, ao mesmo tempo lindo, em um longo abraço seguido de um beijo, os dois se olharam por mais um tempo e decidiriam aproveitar cada momento desse romance fosse breve ou duradouro, na cabeça de Rosa o desejo de voltar e entregar sua pesquisa estava cada vez menor, ela só queria entender a história daquele lugar e de seu herói. Será esse o começo de algo novo? Ou o começo de algo maior?...
— Thadeu Torres
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amor-barato · 8 months ago
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"Meu corpo representa o facão, e o facão representa meu corpo, pois são uma única força. Uma força e uma luta. Uma história".
Morre, aos 54 anos, Tuíre Kayapó M'bêngôkre guerreira kayapó que em 1989 parou a construção de Belo Monte com um facão.
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dentesguardados · 2 months ago
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Quando se atinge certa idade, a pessoa deixa de ser protagonista de suas ações: tudo se transformou em puras consequências de ações anteriores. O que a pessoa semeou foi crescendo de forma sub-reptícia e de repente estoura em uma espécie de selva que o cerca por todos os lados, e os dias se tornam nada além de abrir a golpes de facão um caminho, e só para não ser asfixiado na selva; de repente, descobre-se que a ideia de achar uma saída é totalmente ilusória, porque a selva se estende com mais rapidez que nosso trabalho de poda, e acima de tudo porque a própria ideia de “saída” é incorreta: não podemos sair porque, ao mesmo tempo, não queremos sair, e não queremos sair porque sabemos que não temos para onde sair, porque a selva é a própria pessoa, e uma saída implicaria alguma espécie de morte ou simplesmente a morte. E se houve um tempo em que se podia morrer certa espécie de morte de aparência inofensiva, hoje sabemos que aquelas mortes eram as sementes que semeamos nesta selva que hoje somos. Ainda assim, hoje vi, no pôr-do-sol, o reflexo de uns raios avermelhados de sol em uns azulejos de cerâmica envernizada, e me dei conta de que ainda estou vivo, no verdadeiro sentido da palavra, e de que ainda posso chegar a me situar em mim mesmo: tudo é questão de encontrar certo ponto justo, mediante certa cambalhota espiritual; não posso evitar o emaranhado de consequências, não posso fingir ser o protagonista, mais uma vez, de minhas ações, mas é possível, sim, me resgatar dentro dessas novas pautas, aprender a viver outra vez, de outra maneira. Há uma forma de se deixar levar para poder se encontrar no momento certo, no lugar certo, e este “se deixar levar” é a maneira de ser o protagonista das próprias ações – quando uma pessoa chegou a certa idade.
-- Mario Levrero, O discurso vazio
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razorbladek1sses · 7 months ago
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eu nunca pensei que algum dia, eu odiaria tanto algo
quanto o desejo que eu nutri por você.
eu não percebi,
mas entre o amargo e a dor, eu me vi, aos poucos, desesperado para encher a minha boca com o teu nome.
num leigo piscar de olhos, eu de repente quis te engolir por inteiro, honrar os seus pedaços e te degustar até o osso, viver debaixo da tua pele e conviver nos confins da sua existência.
eu quis te digerir e assim te esquecer, mas também não havia percebido, que cada centímetro da minha pele já havia sido contaminado por você.
você era o facão e eu a madeira.
suas mãos entalharam em meu coração a confissão 'eu te amo' a cada mera batida;
somente para que no fim você me abandonasse ali,
fazendo de mim apenas mais uma de suas obras de arte, esquecida nos seus depósitos.
você fez de mim
o seu retrato num palácio;
cravou a sua assinatura tão fundo em minha pele até que se tornasse impossível abrir mão de você
sem me livrar de mim mesmo antes.
antes de você, eu nunca quis tanto, esquecer e me lembrar de alguém.
depois de você, eu nunca quis tanto procurar por alguém além de ti.
o diabo está nos pequenos detalhes, por isso eu te procurei em todos eles.
segui teus rastros como um maldito cachorro abandonado, de rabo entre as pernas e orelhas baixas.
me permiti deleitar da visão que tive de seu rosto, e respirar fundo antes de me sufocar no incêndio que é você.
eu sempre te odiei.
assim como eu sempre te amei.
somos dois espelhos quebrados de frente um para o outro, refletindo as partes nunca expostas a mais ninguém.
ao que eu me destruo
e abro mão dos pequenos pedaços de sanidade que ainda seguro, eu espero que eu tenha te mudado na mesma intensidade que você me mudou.
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torrone44 · 6 months ago
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Nesse meu post estão as habilidades do meu trio de baitolas pra quem quiser saber
Eles tem que ter um nome, meu Deus, não aguento mais dar apelido
👇👇👇
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Curiosidade: Foi o Sans apelão ali que deu as armas pra eles, o Fell odiou de primeira mas não conseguiu recusar, mais tarde ele ficou treinando tiro e virou um hobbie. O bonitão ali sempre amou o facão, tá sempre carregando ele por aí, não estressa ele não! Ele tá doido pra usar!
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ask-sergayvich · 1 year ago
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Qual foi o ferimento mais horrível você já sofreu?
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Meteram um facão nas minhas costas, viado.
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lune-sz · 2 years ago
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Era ele que erguia casas onde antes só havia chão. Como um pássaro sem asas ele subia com as casas que lhe brotavam da mão... E o operário foi tomado de uma súbita emoção ao constatar assombrado que tudo naquela casa - Tijolo, garrafa, prato, facão - era ele quem os fazia. Ele, um humilde operário. Um operário em construção...
— Vinicius de Moraes
Sentou pra descansar como se fosse sábado Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago Dançou e gargalhou como se ouvisse música E tropeçou no céu como se fosse um bêbado E flutuou no ar como se fosse um pássaro E se acabou no chão feito um pacote flácido Agonizou no meio do passeio público Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
— Chico Buarque, Construção
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domquixotedospobresblog · 2 years ago
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Vamos voltar a velha estrada e ouvir sobre a parte mais violenta,onde dois seres malefícios ocupavam a mesma encruzilhada,um era chamado de hippie,uma figura cabeluda,suja e barbuda que sempre empunhava um facão,se usasse uma máscara poderia ser até o Jason,ele ficava a espreita de moças sozinhas e saltava de um barranco de mais ou menos cinco metros,o estranho é que a lenda dizia que ele sempre quebrava o tornozelo e não conseguia pegar suas presas,assim elas fugiam e assim lhe davam fama,muitas meninas voltavam aos gritos gritando, socorro é o hippie,os homens iam tentar pegá-lo,mas muitas vezes não encontravam nada,e as vezes eram moradores caçando ou com um facão limpando a estrada,e as moças distraídas ficavam assustadas,mas por precaução íamos a escola sempre em pequenos grupos, até que um dia disseram que ele tinha sido preso,mas nunca mostraram nenhuma foto nos jornais, depois veio a notícia que ele tinha morrido na prisão quatorze anos depois,como a lenda surgiu também desapareceu, não teve nenhuma vítima foi o que o povo falava,mas se lembram do outro ser que dividia essa curva,era Virgínia uma moça loira que era de boa família, quando desapareceu vestia um vestido branco e quando foi abordada acabou desmaiando e foi esquartejada pelo homem manco, diziam que os pedaços serviam de alimento enquanto sarava seu ferimento,por isso nunca encontraram nem os ossos,eram só suposições,mas foi engraçado um dia que eu voltava do trampo,a minha rua ainda não tinha iluminação, quando contornei a curva da escola notei uma pessoa toda de branco vindo em minha direção,quase parei,mas fui adiante, chegando mais perto comecei a notar,era uma mulher, coração acelerava, quando nos cruzamos,ela me cumprimentou,que alívio era uma vizinha que estava indo para o culto,vim rindo sozinho o resto da rua por ter tanto medo de dona Maria,as vezes nossa imaginação pode nos pregar tantas peças, devemos acreditar só no que vemos e não no que se ouviu falar.morar no meu bairro antigamente,era uma adrenalina só.
Jonas R Cezar
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reviewsnaosolicitados · 1 year ago
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Renascer 1993: Uma novela épica (e o texto também, tão longo quanto a novela)
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Reprodução Globo / Youtube
Que Benedito Ruy Barbosa faz parte da teledramaturgia brasileira, todo mundo já sabe. Todo mundo também sabe que ele tem em seu currículo obras que marcaram história, como Meu Pedacinho de Chão, Sinhá Moça e Pantanal (todas que já ganharam remake pela Globo).
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Reprodução Globo / Wikipédia
De volta aos anos 90
No artigo sobre A Viagem, eu descorri um pouco sobre como foram os anos 90 e aqui não será diferente. Uma época sem muitas regulações: preconceito à rodo sem qualquer questionamento, o não uso do cinto de segurança, os comerciais de cerveja na novela, misturados (não literalmente) com leite em pó e doces em lata.
Renascer: A volta de Benedito para Globo
Em 1990 a Manchete fez história ao exibir a novela de Juma Marruá e Zé Leôncio. A curiosidade está que a Globo tinha engavetada a novela por muitos anos, chegando a entrar em pré-produção em 1984, mas desistiu.
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Reprodução Notícias da TV UOL
Depois do grande sucesso de Pantanal, Benedito Ruy Barbosa volta à Globo com carta branca para contar a história que quisesse, mas ele escolheu seguir no mesmo ritmo de Pantal, e assim surgiu Renascer.
Tenho por mim que a novela foi meio que uma "resposta" sobre o sucesso de Pantanal, até porque, Roberto Marinho chegou a desdenhar da novela de sucesso da Manchete.
A épica história de Zé Inocêncio
Com 213 capítulos, Renascer conta a história de Zé Inocêncio, que desbrava o sul da Bahia para ter seu canto e viver do Cacau. Ele finca seu facão nos pés do Jequitibá rei, num monólogo icônico de Leonardo Vieira (“Enquanto o meu facão estiver encravado aos seus pés, nem eu nem você haveremos de morrer… nem de morte matada… nem de morte morrida!”), que fez o personagem jovem, mas que não se assemelhava muito ao Antônio Fagundes, que viria a ser Zé Inocêncio na segunda fase. A autuação de Leonardo tem seus altos e baixos (mais baixos do que altos).
Mas a vida de Zé Inocêncio não foi fácil. Logo, ele caiu em sua primeira tocaia: jagunços, com a liderança de Firmino, depelam Zé Inocêncio (numa cena bem gráfica, mas estamos falando dos anos 90).
Rashid (Luiz Carlos Arutin), que vinha passando pelo caminho, e que também fora vítima dos jagunços, encontrou Zé Inocêncio pendurado de cabeça para baixo e depelado. O turco libanês costura as costas de Zé Inocêncio, mas some na trama, voltando mais tarde.
A primeira fase da novela deveria durar mais tempo do que foi exibida, mas houve uma edição corrida, que não aprofundou nos personagens. Mal se fala das origens de Jupará (Gésio Amadeu), Inácia (Solange Couto) e Deocleciano (Leonardo Brício), que vinham a ser seus criados (agregados, como se diz na novela, pois Zé Inocêncio não era muito a favor de leis trabalhistas e direitos).
Patrícia França fez Maria Santa, uma menina com anemia que vivia desanimada (acho que era para passar a imagem de inocente e nova, mas acabou como uma mocinha apática nos primeiros momentos).
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Reprodução Globo / Notícias da TV UOL
Zé Inocêncio tem amor a primeira vista por Maria Santa, mas seu pai boi não aceita o relacionamento dos dois. Pai Boi (Cacá Carvalho), este, que abusou da irmã de Maria Santa, Marianinha, e a engravidou, depois expulsando a menina da casa. Esse fato só é explicado nos últimos capítulos da novela.
Voltando para a história central
Zé Inocêncio beija Maria Santa, meio que à força. Maria Santa acaba acreditando que engravidou por um beijo. Pai boi resolve largar a filha "desonrada" na casa de Jacutinga, a dona de um put bordel. Lá, Maria Santa descobre que ainda é virgem, mas se apaixona por Zé Inocêncio. Ambos acabam casando, pela celebração de Padre Santo, na casa de Jacutinga.
Jacutinga faz tudo
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Reprodução Globo / Observatório da TV
Além de dona de bordel, conselheira, educadora sexual, nas horas vagas Jacutinga também é parteira. Ela faz todos os partos de Maria Santa, mas no último, que Zé Inocêncio acreditava ser uma menina, nasce João Pedro (Marcos Palmeira). Maria Santa acaba morrendo depois do parto e Zé Inocêncio renega seu filho mais novo pela primeira vez.
Deocleciano então leva o recém nascido para os braços de sua esposa, Morena (Cyrya Coentro), que estava depressiva por ter perdido seu filho no parto. Morena até começa a ter leite, que alimenta João Pedro, nome este, dado por ela. Mas, mesmo rejeitando, Zé Inocêncio pega o filho de volta.
Filho este que é tratado diferente dos demais: Zé Bento (Tarcísio Filho), Zé Venâncio (Taumaturgo Ferreira) e Zé Augusto (Marco Ricca), tanto que João Pedro não recebe educação escolar, pois prefere ficar ao lado do pai, recebendo migalhas de afeto.
Belarmino, morto por Zé Inocêncio, para defender suas terras, numa das melhores cenas da primeira fase: Belarmino arma a – que seria – segunda tocaia e leva um tiro, e, aproveitando da situação, ele se finge de morto para dar o troco em Belarmino, que confessa tudo ao lado do caixão, bebendo o defunto. Ao "ressuscitar", Zé Inocêncio faz Belarmino largar a mão de suas roças e, depois, mata o desinfeliz. Belarmino foi interpretado magistralmente por José Wilker, com seu bordão "É justo, muito justo, é justíssimo".
Passa o tempo...
Mariana: a vilã que não foi
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Reprodução Globo / Globoplay
Interpretada por Adriana Esteves, muito antes de virar Catarina e perpetuar o mesmo personagem por papéis conseguintes, Mariana surge na casa de Jacutinga, e numa visita ao bordel, João Pedro sente um interesse pela neta de Belarmino.
João Pedro até insiste em umas investidas em Mariana, mas ela acaba se jogando nos braços de Zé Inocêncio. A tal da briga entre pai e filho não acontece por conta de Mariana, apesar dos telespectadores interpretarem dessa forma. Mariana vira um objeto para ambos, que pode ser descartado a qualquer momento, e que, inevitavelmente acontece no futuro.
Mariana perde função na história da metade pro final da novela, depois de frustrada sua tentativa de vingança por seu avô. Mariana perde enredo, voltando só no fim da trama, descobrindo que o amor é maior que o ódio.
Pai (e mãe) é quem cria
Pra mim, a trama central mesmo é a relação de pai e filho, de Zé Inocêncio e João Pedro. Mas, ao decorrer da trama, fica nítido que os verdadeiro pais de João Pedro são Morena (numa espetacular interpretação de Regina Dourado, ganhadora do APCA de melhor atriz coadjuvante), e Deocleciano (Roberto Bonfim, que faz um monólogo incrível sobre a amizade de Deocleciano com Zé Inocêncio).
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Reprodução Globo / Memórias Cinematográficas / Memória Globo
Jupará tem sua morte subtraída da trama, mas sempre lembrada por seu filo, Zinho jupará (Cosme dos Santos), que acusa Zé Augusto, até então estudante de medicina, de não socorrer o pai. Sua mãe, Flor (Rita Santana), e os irmãos de Zinho somem da trama sem nenhuma explicação, apenas em lamentos de Morena.
As mulheres dos filhos
Na segunda fase se apresentam os filhos de Zé Inocêncio, já adultos, e suas respectivas pares. Zé Bento tem uma relação com Kika (interpretada por Cláudia Lira, belíssima, porém mal explorada na trama, que acaba namorando o detetive canastrão Egberto (José de Abreu).
Detetive este, que é contratado por Eliana (Patrícia Pillar) para investigar seu marido, Zé Venâncio, que tinha uma relação extraconjugal com Buba (Maria Luísa Mendonça). João Pedro, depois do casamento de Marina com Zé Inocêncio, acaba se apaixonando por Sandra (Luciana Braga), filha de Teodoro (interpretado por nosso Roy brasileiro, Herson Capri) e Dona Patroa/Iolanda (num dos melhores arcos da história, vivida pela atriz Eliane Giardini).
Mariana ainda tenta atrapalhar o relacionamento de João Pedro e Sandra, sem sucesso, pois eles acabam tendo sua filha, Maria Santa.
Terceira fase?
Após descobrir que Zé Venâncio namorava Buba (que não tinha nenhum problema com ela ser intersexo), Eliana vai para a fazenda de Zé Inocêncio e acaba se apaixonando por Damião (um Jackson Antunes novo e bem gostoso). Só que Damião – que aparece na trama, contratado por Teodoro para matar Zé Inocêncio, mas acaba virando o capataz do fazendeiro – é casado com Ritinha (uma Isabel Fillardis novinha e linda), que acaba descobrindo a traição do marido e começa a se relacionar com Zé Bento, um traste.
Buba, por outro lado, assume o lugar de Eliana, tenta adotar um bebê, pois Zé Inocêncio pede um neto vindo dela. Ela até acaba usando uma barriga falsa pra enganar o fazendeiro. Na tentativa de adoção, ela acaba conhecendo Teca (Paloma Duarte), uma adolescente grávida que morava na rua. Então, mostrando suas piores ações impulsivas, Buba acolhe Teca, querendo o filho dela. O que ela desconhece é que Teca se relacionou com Du (que não tem ator e nem parte na história, além de ter engravidado Teca e depois ser morto). Buba e Venâncio chegam a ir para a fazenda de Zé Inocêncio, para contar toda a verdade, com a Teca junto, mas Zé Venâncio é morto numa tocaia feita por Teodoro. Buba se desespera mais uma vez e inventa que Zé Venâncio teve uma relação com Teca, que engravidou, mentira essa que foi desmentida no parto de José Inocêncio Neto, onde todos descobriram que ele era preto. Muito racismo recreativo acaba acontecendo nesses momentos, assim como nos momentos em que Zé Bento se envolve com Ritinha, que acaba engravidando de Zé Bento, mesmo ele sendo racista, não querendo mais um “mulatinho” na família.
Buba também enfrenta muitos preconceitos de todos a sua volta, menos de Zé Venâncio. Intersexo, ela passa boa parte da trama sendo chamada de travesti, homem, mesmo ela sendo mulher e se identificando como uma. Os preconceitos são exibidos como se fosse algo natural, algo sem ser questionado, apenas exercido. Buba acaba fazendo uma cirurgia de redesignação sexual e se apaixona pelo irmão de Zé Venâncio, Zé Augusto, que se envolve nas mentiras de Buba. Piadas com o nome morto de Buba, que corrige sua identidade, se chamando Isabela.
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Reprodução Globo / O Globo
A ascensão da real vilã
Eliana ganha muito destaque na trama, crescendo até o fim. Ela mostra seu lado mais interesseiro e egoísta ao tentar ganhar alguma coisa com a morte de seu ex marido, pega o Damião pela fazenda, foge com Damião para São Paulo (cenas com qualidade cinematográfica, numa passagem breve, onde ela leva ele para restaurantes chiques, até baladas GLS, onde Damião até chega a brigar com um gay, que tenta seduzir ele).
Tem uma cena maravilhosa de Damião estonteado pela cidade grande que não percebe a lata de lixo na sua frente, essa sequência vale muito a pena ver.
Eliana ainda investe em Teodoro, que acaba casando com ele, mas continuando a sair com Damião, que acaba engravidando ela. Teodoro acaba sendo morto e ela herda a fazenda. E é ela mesma quem conta todos os crimes de Teodoro, que contava durante a noite, dormindo.
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Reprodução Globo / Patrícia Pillar
Histórias nem tão paralelas
Apesar de algumas enrolações na trama (bem menos do que a de A Viagem), Benedito faz um bom trabalho com outras histórias e outros personagens que entram na trama. Padre Lívio chega como assistente de Padre Santo. Eles acabam por resgatar Joaninha, Tião e seus dois filhos, só que levam para a fazenda de Teodoro, um coronel safado que tenta abusar de Joaninha. Quem ajuda ela a se livrar do peste é Dona Patroa/Iolanda (Eliane Giardini), que acaba se divorciando de Teodoro e vai morar na antiga casa de Jacutinga.
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Reprodução Globo / TV História
Tião: a história do brasileiro
Tião tinha apenas um sonho: ter seu pedaço de terrinha para morar junto de Joaninha e seus filhos, mas sua ingenuidade e crença nas pessoas acaba numa terrível tragédia.
Tião fica sabendo da história de que Zé Inocêncio teria feito um pacto com o demônio e tinha em suas posses, um diabinho na garrafa. Pois Tião vai até Zé Inocêncio e pede para que ele o ensine a ter seu próprio diabinho na garrafa. Zé Inocêncio inventa uma história absurda de que Tião deveria pegar uma galinha preta, dos pés ao bico, ainda virgem, não deixar ela ter relações, até que numa quarta de cinzas ela botar um ovo, que seria do demônio. Só que esse ovo deveria ser chocado debaixo do braço, no sovaco de Tião, por 40 dias e 40 noites. O pobre do Tião caiu nessa e ficou conhecido como Tião Galinha.
Tião chega a ser confrontado por Padre Lívio, que conta toda a verdade. Tião então vai até Zé Inocêncio tirar satisfação e acaba sendo mais uma vez iludibriado. Numa tentativa de corrigir seu erro, Zé Inocêncio coloca um ovo na gaiola da galinha… Porém, e por conta de uma carta que Rashid guardou, de Marianinha para Maria Santa, Zé Inocêncio acaba dando seu diabinho na garrafa para Tião, em troca da carta que deveria ser entregue para ele.
Tião não consegue encontrar a carta e Joaninha joga o diabinho da garrafa, destruindo o vasilhame. Tião ainda tenta voltar a trabalhar, mas é acusado de falar demais, quando ele começava a entender as injustiças da vida e questionava sobre das questões de posse e de trabalho. Muitas dessas questões foram estimuladas pelo próprio Padre Lívio, mas quem levava a bronca mesmo era Tião.
Ele tentou voltar a trabalhar, foi contratado por João Pedro, mas demitido pelo mesmo motivo, de falar demais. Ele começou a fazer discursos na terra de Teodoro, que encomendou uma surra. Tião foi humilhado, mas o que lhe fez chegar ao limite foi quando Mariana inventou que ele estava envolvido na tentativa de assassinato de Teodoro (proeza de Damião e Deocleciano). Na delegacia, Tião é mais uma vez humilhado, levando até um tapa na cara… Ele, então, pede um papel e uma caneta para um policial. Quando o safado do delegado, que deu o tapa na cara de Tião, volta para a cela de Tião, encontra ele enforcado. Tião se mata num fim terrível e dramático (me fez chorar demais).
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Reprodução Globo / Extra
Depois dos felizes para sempre
A novela dá sensação de que não precisava ter tantos capítulos, apesar da história ser bem amarrada. Algumas cenas são arrastadas, a direção se faz valer das cantadeiras e cenas do processo do cacau ao som de Lua Soberana (que vira a trilha dos 30 últimos capítulos da novela). Alguns enredos são arrastados também, como a história do Padre Lívio e seu questionamento perante ao sacerdócio, quando ele começa a sentir coisas por Joaninha, com o Tião ainda vivo.
Para tentar se afastar da tentação, Joaninha repete muitas vezes que Padre Lívio lembra Jesus (aquele branco de olhos claros, europeu). E pensar que era só o Padre Lívio cortar o cabelo e fazer a barba… Joaninha até tenta dar essa ideia, mas Lívio mantém o look, até mesmo quando larga de sua batina para, enfim, se jogar nos braços de Joaninha.
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Reprodução Globo / A Cidade On
Teca: uma história injustiçada
Antes de ser acolhida por Buba, Teca (Paloma Duarte) vivia nas ruas com seus amigos: Neno (Cassiano Carneiro), Pitoco (Oberdan Júnior, também dublador do personagem Tintin) e Du. Du acaba sendo morto, Neno e Pitoco vão atrás de Teca, partindo de São Paulo, até Salvador. Chega a se aventar que um dos meninos poderia ser o filho de Morena reencarnado, história essa que é deixada de lado. Neno e Pitoco somem da trama, sem muita explicação, Morena sofre, porém Pitoco acaba retornando sozinho, sem explicar o que houve com Neno (apenas dizendo que ele foi para o mal caminho).
Teca acaba morando na fazenda de Zé Inocêncio, mesmo depois de parir aquele que não vinha a ser o filho de sangue de Zé Venâncio. Durante este período ela acaba tendo experiências sobrenaturais, tal qual Inácia. Ela chega a reproduzir o que houve com Marianinha. Teca se lembra de coisas que não viveu e chega a descobrir que foi Zé Inocêncio quem matou Belarmino. Por tantas “coincidências”, Teca acaba por descobrir que, na verdade, ela é filha do filho de Marianinha, fruto do estupro do Pai Boi, história essa, confirmada por Rashid, que tinha se casado com Marianinha, tiveram 6 filhos, sendo o primeiro, o fruto do estupro. Então, isso tornava a Teca sobrinha neta de Maria Santa, que deveria ser levado em conta na história, mas vira só mais um fato qualquer, quase que irrelevante.
Porém, sem mais nem menos, Teca, junto de seu amigo Tintin Pitoco, fogem sem qualquer explicação. Ela deixa seu filho sem ao menos deixar uma carta de despedida. Faltou um final mais digno para a personagem.
Demais personagens
Lu, vivida por Leila Lopes, é uma professora que chega para dar aulas para os filhos dos “agregados” da fazenda de Zé Inocêncio. Apesar de seus posicionamentos fortes (muitas das vezes close errado, principalmente nas relações alheias), Lu acaba perdendo força na história. Existe uma tentativa de romance com o João Pedro, que não funciona e com Zé Bento, que é pior ainda. Então, o autor resolve a história dela, colocando mais um personagem nos 45 do segundo tempo: surge o Rafael (Kadu Moliterno), um antigo amor de Lu, um sujeito estranho, sem muita definição do que faz da vida, hora parecendo um ator, hora um autor, hora qualquer coisa. Porém esse é o desfecho que Benedito encontrou para a professorinha, que chegou a ter o ideal de educar adultos, mas nada aconteceu.
O fofoqueiro da trama é o Seu Norberto (Nelson Xavier), dono de um bar de frente a casa de Jacutinga. Somente do meio pro final da trama é que ficamos sabendo que ele era apaixonado por Jacutinga, que simplesmente vai embora. O (até então) Padre Lívio chega com Lurdinha (Íris Nascimento), uma moça que acaba ajudando no bar de Norberto, mas acaba se apaixonando por Zinho Jupará.
Zé Inocêncio: a lenda
Antes de ser morto, Teodoro faz a, que seria, terceira tocaia de Zé Inocêncio, que tanto Inácia avisou. Ele contrata um outro matador para dar cabo ao Zé Inocêncio, que acaba falhando, então é Teodoro mesmo quem tenta matar Zé Inocêncio. 5 tiros, numa cena que poderia ser dramática, mas, por conta de um erro de continuação, acaba ficando engraçada, uma vez que parece que esqueceram de gravar o tiro que deixaria Zé Inocêncio paralítico. Sim, Zé Inocêncio acaba numa cadeira de rodas, mas tudo poderia ter se resolvido se os filhos tivessem comprado um triciclo pra ele andar pela fazenda, afinal, ele perde sua mobilidade.
Numa de suas aventuras, ele vai sozinho até o bar do Norberto, mas ao voltar, cai da cadeira e não consegue sair do chão. Uma forte tempestade deixa ele mais fragilizado, que acaba sendo levado por figurantes de volta para a fazenda.
João Pedro, ao ver seu pai em seu leito de morte, vai atrás do Jequitibá rei e retira o facão de seu pai, que, comido pelo tempo, ficou parecendo uma cruz. João Pedro acaba fincando seu próprio facão, num simbolismo de continuidade.
Zé Inocêncio morre nos braços de João Pedro, num abraço e um pedido de desculpas lindo. Após sua morte, ele encontra o seu verdadeiro amor, Maria Santa, que veio buscá-lo.
Vamos mudar o rumo dessa prosa?
Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, fez muito sucesso ao fazer o remake de Pantanal, o que até fez sentido por não ter sido uma produção original da Globo, mas Renascer não precisava de remake. Apesar dos pontos complicados, datados pelo momento que a novela foi feita e exibida, ela terminou de uma forma magistral e com gás para uma sequência.
Vejam só:
Apesar do sumiço, Teca poderia voltar e reivindicar o seu filho José Inocêncio Neto, que sem relação direta de sangue, poderia se apaixonar por Maria Santa, filha de João Pedro e Sandra.
Ainda teria o filho de Damião e Eliana, que poderia fazer o caminho inverso do pai.
Tem ainda o filho de Zé Bento e Ritinha, que poderia fazer o triângulo amoroso, apesar de primo de Maria Santa… (Se um pai “rouba” uma mulher do seu filho, o que tem se forem primos?)
Como João Pedro fincou seu facão no Jequitibá rei, ele daria continuidade ao legado de Zé Inocêncio.
Agora não sei se o autor nepobaby teria essa carga pra criar outra história, e não viver de remake do avô. Essa nova versão de Renascer já está cheia de polêmicas por seu revisionismo.
Cês querem saber de uma coisa?!?
É inegável a qualidade da novela e de algumas tramas, bem como atuações.
Se você reparar, o apartamento que Eliana vivia com Zé Venâncio é bem similar ao apartamento de Diná, de A Viagem, reutilizaram os cenários, uma vez que A Viagem foi realizada um ano após Renascer.
Mais uma vez louvo o trabalho de Regina Dourado e Roberto Bonfim, que me tiraram, por várias vezes sorrisos de meu rosto, assim como emoções diversas, mas sempre positivas.
Um grande trabalho, também, da incrível Chica Xavier, que fez brilhantemente a Inácia.
Adriana Esteves acabou se afastando da teledramaturgia, pois sofreu muito hate pelo seu personagem. Antes das redes sociais, as pessoas eram bem passionais com novelas e não sabiam distinguir o que era o ator do que era o personagem.
Numa possível sequência, infelizmente a personagem Morena não poderia ser reprisada, pois Regina Dourado faleceu em 2012, aos 59 anos. Assim como Inácia, interpretada por Chica Xavier, que morreu em 2020 aos 88 anos.
Pra encher linguiça, eles inventaram uma fazenda de boi, em Goiás, que Zé Inocêncio comprou de Aurora (Mara Carvalho), mas depois não rendeu mais e ele vendeu.
É curioso como as novelas influenciam na cultura e nos costumes. Zé Inocêncio é antipolítica, não gosta do assunto e acha que todo político não presta.
Falecidos
Além das atrizes mencionadas acima, muitos atores e atrizes já faleceram:
Leila Lopes
Luiz Carlos Arutin
Nelson Xavier
Jofre Soares
José Wilker
Cecil Thiré
Grande Otelo
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