bem que se quis
o que era pra ser um sonho, virou pesadelo.
é assim que você se sente agora. a pontada no peito forte demais ao pegar seu namorado de três anos, jungwoo, beijando uma das líderes de torcida enquanto a final de handebol acontece na quadra da faculdade.
a situação piora quando você descobre que o seu inimigo de infância, jeno lee, te seguiu até ali e agora assiste a cena toda com o cenho franzido. você tinha acabado de chegar no vestiário feminino, ainda processa a imagem, sem forças para interromper o casalzinho. as lágrimas de decepção foram tão automáticas e pesadas que você nem percebe que elas rolam livremente pelo seu rosto.
"seu filho duma puta." jeno declara alto o suficiente para que os outros ouçam.
"amor... não é o que você tá pensando." woo tenta se defender, mas os lábios cheios de batom borrado anulam qualquer palavra.
"tá achando que ela é burra, seu pau no cu?" o menino atrás de você responde antes mesmo que pudesse pensar em rebater o ex-namorado.
"irmão, tá se metendo por quê? ninguém te chamou aqui."
finalmente eles se separam, jungwoo tenta limpar um pouco da bagunça na própria face. a menina te olha com dó e se retira do ambiente, desconcertada.
"tu é homem pra me enfrentar mas não pra ser fiel?" jeno ri com escárnio. "o pau deve ser desse tama—"
sem que pudesse evitar, jungwoo parte para cima de jeno, presenteando-lhe com um soco bem no nariz. o menino novamente ri, pondo a mão na área afetada.
"eu não sou de violência, mas vou ter que devolver o favor." pouco depois de afirmar, bem nos olhos do ex, jeno deixa dois socos bem acertados.
ele nunca usava as habilidades em artes maciais fora dos tatames, exceto quando, como agora, precisa se defender.
jungwoo mal viu da onde vieram as porradas, apenas sofre com gemidos dolorosos. com certeza vai ficar roxo. covardemente, ele corre para fora do vestiário, lançando um olhar indecifrável na sua direção, e você apenas desvia. não se daria a chance de sentir piedade.
o outro sacode as mãos vermelhas com o impacto, observando os seus ombros chacoalharem mais.
ele se aproxima de você, cuidoso e (nunca admitiria) preocupado. antes que pudesse tocar seu ombro, seu corpo gira de supetão.
"por que você me seguiu, garoto?" a voz ríspida não combina nada com seus olhos chorosos.
jeno respira fundo para manter a paciência. "você tá bem?"
"você acha que eu tô bem, seu idiota?" seca as lágrimas, não permitiria que ele tivesse mais material para te caçoar depois. "claro que eu não tô bem! e responde minha pergunta!"
"porra! eu te vi sozinha e sua cara não tava boa..." ele coça a nuca. "fiquei preocu... digo, fiquei curioso e cheguei aqui."
você bufa alto, cutucando bem a virtude que jeno tenta controlar.
"deixa de ser fofoqueiro, garoto! vai, pode ir, espalha pra todo mundo que eu fui chifrada."
"mas você é muito mal agradecida mesmo, né, garota. quase tive meu nariz quebrado por tua causa e..."
"porque você quis!" interrompe-o com tom estridente. "eu sei me defender sozinha!"
jeno força uma risada irônica. "ah, claro, eu vi que você tava super se defendendo."
"quer saber de uma coisa? não vou perder meu tempo com você não. tô com a cabeça cheia demais."
você praticamente foge correndo dali, indo direto para o carro e desabando no volante antes de dar partida. dor demais.
jeno fica sem entender nada enquanto caminha de volta para as arquibancadas, fechando a cara para evitar as perguntas dos amigos.
além de esquentadinha, é ingrata.
de longe dá para entender que você e jungwoo estão brigando. o garoto tenta de todas as formas te puxar para um abraço, se explicar, te acalmar, chamar sua atenção, para que não terminem. mas você não dá a mínima, desvia todas as vezes, tanto dos toques quanto dos olhares.
"acabou, jungwoo. a-ca-bou."
"você vai mesmo jogar fora tudo que a gente construiu? nossos sonhos?" ele implora, no entanto você lê através das declarações sem significado.
"endoidou, foi?" a risada debochada que sai da sua boca acaba com a esperança do ex. "você me traiu não sei quantas vezes e sou eu jogando fora nossos planos? vai se foder."
"não fala assim, am—"
"oi, amor." a voz de jeno te surpreende. sente seu braço passar pela sua cintura e um beijo na bochecha. "esse cara tá te incomodando?"
de novo essa merda.
com o olhar magoado, jungwoo balança a cabeça e sente as pálpebras queimarem.
"já entendi tudo. felicidades." ele pega a mochila no chão e, finalmente, te deixa em paz.
assim.
um namoro de três longos anos acaba assim.
quando não consegue mais ver o menino por entre a multidão do campus, você estapeia o braço de jeno para longe de você.
"por que caralhos você fez isso?"
"de nada, garotinha. tá me devendo duas."
sua mão estala os dedos levantados de lee, que finge sentir uma dor descomunal pelo novo tapa.
"tá muito violenta. foi o chifre?" alfineta vestindo um sorriso ladino.
"vai se foder você também, jeno lee!" grita e vira o corpo para partir, mas ele te impede.
"ei, é sério. como você está?"
o semblante firme te quebra por um instante. ele parece genuinamente preocupado, apesar de não querer confessar. acontece que, por estarem há tanto tempo na vida um do outro, acabaram se acostumando. apesar de inimigos, a face familiar já fora conforto várias vezes para ambas as partes.
"olha, neno..." suspira exausta. "não quero falar sobre isso, tá? não agora."
ele morde o lábio inferior, engolindo outra pergunta. quando vai querer falar sobre? porque ele estaria lá.
"tudo bem, chatinha."
você remexe na bolsa, conquistando a atenção do fofoqueiro do jeno. quando acha o pacote de papel pardo, sem nem olhar nos olhos do menino, estende o braço em sua direção.
"que isso?" toma o pacote nas mãos, espiando o que há dentro.
álcool 70, pomada e band-aids.
"cuida desse corte." limpa a garganta para soar menos carinhosa. "porque ninguém merece olhar pra tua cara já feia com um corte horrível."
vai embora sem dar direito para argumentos. jeno contém um sorriso, olhando para os lados e recuperando a expressão séria, partindo na direção contrária.
os dias passam, mas a dor não parece diminuir. é difícil.
durante a aula de psicologia II, a matéria mais fácil do semestre, você mal consegue se concentrar. está distraída, sentada bem no fundo da sala, pensando em tudo menos na discussão que se desenvolveu há bons minutos.
os momentos junto de jungwoo repassam mais outra vez em sua mente como um filme. nada foi real? será que só você sentiu tudo?
felizmente a aula acabou bem no segundo em que as lágrimas voltaram a molhar o canto dos seus olhos. sai andando apressada, esbarrando sem querer em algumas pessoas e dispara para a escada desativada do bloco C.
sentando num dos degraus, se permite soluçar e liberar todo pranto que bagunça seu coração.
"onde eu errei? por que eu sou tão insuficiente?" você sussurra para si mesma, mesmo sabendo que não é culpada. "por que?"
a porta corta-fogo range de repente, e você pula de susto, pondo a mão no coração. olhando para cima, vê jeno com apenas uma garrafa na mão. o nariz está enfeitado com um band-aid, pelo menos isso.
"tá devendo, chifruda? leva susto não." ele fala entre risos ao sentar num degrau abaixo.
"me erra, jeno."
"quer uma água?" sacode a garrafa na sua frente. "tem que se hidratar depois de chorar tanto."
antes não tivesse aceitado. o gosto péssimo e a queimação na garganta te causam tosse, e você xinga até a penúltima geração do garoto.
"isso é vodka, caralho! seu maluco!"
"é o remédio que você precisa, garotinha. bebe pelo menos mais três goles que tudo passa."
"essa é sua solução pra todos os problemas?"
"a sua não?"
revirando os olhos, toma mais da bebida. jeno sorri e bate palminhas silenciosas ao ver seu rosto se contorcendo pela queimação.
o silêncio abraça o recinto brevemente. o garoto presta atenção no celular enquanto você encara o nada, o corpo já leve dá uma pausa nos pensamentos caóticos de antes.
"universitária, chifrada e consolada pelo meu arqui-inimigo." sai da sua boca como um suspiro. ele bloqueia o celular e volta a prestar atenção em você. "nunca pensei em como seria o fundo do poço."
"você acha que eu sou seu inimigo?" jeno indaga. não dá para entender muito bem o tom de voz que ele usa, a expressão na face também não diz muito.
"foi você que disse isso."
"no segundo ano do ensino médio." afirma, contrariando seu argumento.
não é óbvio que isso é coisa do passado? já são adultos e, apesar de toda implicância, jeno não conhece uma vida sem você.
duvidosamente decepcionado, ele se levanta em direção à saída.
"só pra você saber..." ele hesita antes de fechar a porta. "não acho que você tenha culpa, ele que foi babaca." termina e se vai, te deixando confusa.
e com uma pontinha de arrependimento. e com a garrafinha vazia dele.
quando decide ir embora, a tontura te pega de surpresa. determinada, dá um passo de cada vez até o seu dormitório. mesmo demorando uns 10 minutos a mais, não tem problema. aos trancos e barrancos, chegou bem e viva.
depois que toma banho, o sono bate que não dá para resistir. depois de quase uma semana sem dormir direito, a vodka de jeno lhe concedeu um bom descanso naquela tarde.
sábado jeno fica em casa?
só tem como saber a resposta se você bater na porta.
bate. na. porta. anda logo.
por que está tão nervosa? é só devolver a garrafa e ir curtir o resto do dia livre com sua própria companhia.
chacoalha o joelho e ensaia bater na madeira, cerrando os punhos. hesita.
ai. foda-se, é só o jeno.
é o jeno.
"vai ficar enrolando mais quanto tempo?"
quase morre de susto quando ele abre a porta. o costumeiro sorriso convencido enfeita os lábios do garoto.
"porra!" respira fundo para acalmar o coração acelerado. "que susto, seu maluco!"
ele não diz nada, apenas observa seu showzinho.
"por que você tá pelado?" arregala os olhos, engolindo em seco.
"nunca viu um homem sem camisa, garotinha?" passa as mãos sobre os gominhos do abdômen. você definitivamente não acompanha os dedos dele com os olhos. "tá gostando? eu posso pensar no seu caso."
"nossa, como você é convencido, jeno. nunca em mil anos eu ficaria contigo, se enxerga!" cruza os braços, se concentrando muito em não gaguejar.
"tá, arqui-inimiga." revira os olhos e se apoia no batente. "entra aí."
antes que pudesse refutar, jeno caminha pela sala e não de deixa opção. você entra e fecha a porta atrás de si, acompanhando-o no sofá.
ele toma o controle do videogame nas mãos novamente, fixando os olhos no combate fictício.
"jeno, eu não vou demorar. só quero te devolver a garrafa."
"deixa aí. lavou, pelo menos?" ele pergunta enquanto pressiona vários botões por vez.
não adianta nada porque ele perde, e você ri da pontuação dele. não é tão engraçado, mas você ri de chorar. jeno te encara sem expressão nenhuma.
"não tô entendendo qual é a graça." finge ofendimento, mas a casca dura racha aos poucos. não dá para não rir junto. "se você é tão boa assim, bora competir, pô. quero ver tu me ganhar."
desafio? claro que você topa. não tem mais nada para fazer mesmo. mas só por isso.
"ah tá que eu vou perder meu sábado contigo." seca as lágrimas com uma mão, a outra alcança a bolsa para ir embora.
"para de graça, encrenqueira. teus amigos tão tudo viajando, larga essa bolsa e joga comigo." te oferece o controle número dois. "duvido."
a palavrinha mágica te convence.
como se fosse nada, você ganha jeno de lavada. todas as vezes. sem nenhum pingo de pena. todo crédito aos seus irmãos mais novos, que te ensinaram tudo que sabe.
uma coisa não dá pra negar, você riu como uma criança a tarde (e noite) inteira, ao ponto de não ver o tempo passar. as reclamações de jeno te arrancaram boas risadas, e aí teve a pausa pro lanche. aí não dá pra lanchar sem assistir uma coisinha. só um episódio — foram 5.
já passa das nove quando percebe que precisa ir embora. jeno insiste em te levar em casa, você faz um doce pelo costume, mas a verdade é que andar pelo campus essa hora da noite é sinistro, então cede rápido.
"tá entregue, garotinha." põe as mãos no bolso para esquentar os dedos gélidos.
"valeu, neno. foi mal te alugar hoje."
essa seria a décima revirada de olhos do dia, mas ele se controla. tira as mãos do casaco e te puxa para perto pela manga da blusa, fazendo com que seus corpos se choquem num abraço.
de primeira, você congela ao sentir o corpo dele tão próximo, e também os braços fortes envolvendo sua figura de forma tão... doce.
no modo automático, retribui. enlaça os ombros firmes, esquentando a pontinha do nariz na clavícula cheirosa do mais alto.
"você. não. é. um. peso." murmura cada palavra sobre a curva do seu pescoço, te dá arrepios. "para com isso, tá?" ele volta a te olhar, afrouxando o abraço. "adorei passar o dia com a minha arqui-inimiga."
você ri, envergonhada.
"eu também, arqui-inimigo." admite como se fosse uma verdade difícil, fazendo-o jogar a cabeça para trás e soltar um grunhido. o aperto na sua cintura denuncia que é apenas uma brincadeira.
"esquece essa história, garotinha."
"me faz esquecer."
quase se arrepende de como aquilo soa. se não fosse jeno fechando os olhos e acariciando seu nariz com o próprio; se não fossem suas unhas na nuca arrepiada dele; se não fosse a respiração acelerada dele se misturando com a sua, teria se arrependido.
se não fosse o selinho molhado e hesitante que jeno deixa nos seus lábios, teria se arrependido.
se não fosse a sua coragem de aprofundar o beijo pedindo passagem com a língua, e a massagem que segue, e os sons que os lábios tão saudosos emitem, e as digitais calejadas pelo violão na sua bochecha, e as suas mãos frágeis perdidas no peitoral definido... se não fosse... mas foi. e nada te faria se arrepender do primeiro beijo que te deu a chance de ser feliz.
179 notes
·
View notes
GIRL DINNER - DOJAEJUNG (TEASER)
leitor!f x doyoung x jaehyun x jungwoo.
CONTEÚDO: smut, poliamor!au, friends to lovers!au.
AVISOS: relacionamento poliamoroso, linguagem inapropriada, degradação, aftercare, hardsex, oral, sexo sem proteção, doyoung!bêbado (no teaser), jaehyun ciumento.
PRIMEIRO CAPÍTULO!!!!!!
Meia noite e quinze, o calor da madrugada impedia que o sono cumprisse seu dever de fazê-la descansar para encarar mais um dia de trabalho amanhã. Você olhou para seu telefone e logo pensou em Jungwoo, você desejava mandar uma mensagem para ele, uma mensagem pedindo para ele mandar um áudio para ti. Você desejava ouvir a doce voz do seu homem de sorriso meigo e de pegada bruta.
"Sei que você está dormindo, mas eu queria tanto ouvir sua voz agora. Sinto sua falta."
Bloqueando a tela do seu celular, você não esperava que Jungwoo respondesse sua mensagem. Não tão rápido.
"Você se contentaria apenas me ouvindo por mensagem de voz ou deseja ouvir pessoalmente? Eu não me incomodaria de te fazer uma visita nesse momento."
Duvidar de Jungwoo não era uma opção, ele sempre foi um homem de palavra e cumpria com seus compromissos e promessas.
*você recebeu uma nova mensagem*
"Ei amor, abra a porta para mim, daqui a pouco os seus vizinhos vão ligar para a polícia por pensar que sou um pervertido na sua janela no meio da madrugada."
Ao ler a mensagem, você soltou uma risadinha e logo caminhou em direção a porta, abrindo e revelando um lindo homem encostado no batente.
— Oi querido, senti sua falta... — Você não conseguiu completar a frase, Jungwoo te beijou assim que você começou a falar.
Ele segurava sua cintura e te beijava da forma mais quente possível, sua outra mão fechava a porta atrás de si enquanto ele caminhava com você até seu sofá. — Você é tão viciante, minha princesa gostosa, abrindo a porta para um homem no meio da madrugada enquanto veste um pijaminha que nem esconde sua bunda direito.
Jungwoo sentou no sofá e colocou você em seu colo, passando a mão por debaixo de sua blusa enquanto a língua dele outrora passeava pela sua boca ou pelo seu pescoço. — Woo, eu te amo tanto.
Você rebolava no colo dele.
As mãos geladas dele foram de encontro com sua pele quente e suada, entrando sem suas calças e colocando o tecido de sua calcinha para lado enquanto os dedos dele entravam em você.
*ding dong*
O barulho da campainha te assustou, empurrando jungwoo e interrompendo vocês, porém ele continuou beijando seu pescoço e com a mão dentro de sua calcinha.
— Fique aqui. Deve ser algum vizinho chato querendo reclamar do barulho, não vale a pena.
*ding dong ding dong ding dong*
O barulho persistiu. — Já volto, deve ser algo importante.
Você subiu as suas calças enquanto Jungwoo se endireita no sofá, sentando e observando você. Ao abrir a porta, a reação de surpresa em você é inevitável.
— Jaehyun, o que você está fazendo aqui?
Ele olhou para você e viu Jungwoo sentado em seu sofá, Doyoung estava ao seu lado e aparentemente bêbado e sendo carregado por Jaehyun.
— Desculpe, eu não queria atrapalhar a festa do amor, mas precisamos de você.
134 notes
·
View notes
cath! Escreve algo com o jungwoo manhãzinha querendo se aliviar ? 🥺
| more. — Jgw. |
• somnofilia,sexo sem proteção, apelidinhos fofos, jungwoo necessitadinho, ele todo bobinho pelos seus peitos, male masturbation.
🥛🥛🥛
— Lindinha?
o colchão ao seu lado afunda, fazendo com que abra os olhos bem devagar, ainda muito sonolenta.
É a voz de jungwoo, um ficante de muito tempo que dorme, acorda, come e quase vive dentro da sua casa. mas nenhum dos dois teve a coragem de reforçar que tudo isso é bem mais que só uma "ficada".
as mãos puxam o cobertor de você e ergue a camisola soltinha, te deixando nua cintura a cima. ele não consegue ver sua expressão, mas adora ser acordada com as carícias dele. reclama falsamente, mas não deixa o quadril parado roçando na destra que acaricia a alça da calcinha fina. muito fina. o fio dental enterrado na sua bunda e a frente toda rendada de vermelho, a cor favorita dele. massageia as duas bandinhas, e morde o lábio, necessitado, com o pau duro feito pedra dentro do moletom.
ainda se faz de inocente e adora fingir estar dormindo para ele se aproveitar de você. com consentimento é claro. mas dessa vez abre os olhos e responde com voz de sono "o que foi?"
a voz mansa alegra Woo, subindo por cima de você te deixando miudinha embaixo dele. os olhos correm pelo abdômen desnudo e o pau marcando, grande e duro, na calça cinza. leva a mão até lá, num vai e vem gostoso. Jungwoo fecha os olhos, clamando que continue.
— eu não aguentei - confessa. — ver você assim, toda inocente, nanando igual um anjinho... - abre suas pernas para de encaixar ainda mais, sentindo o molhadinho da calcinha. — deixa eu foder você, agora, de manhãzinha, hm? o que acha?
não precisa responder.
agarra a calça e desce até os joelhos dele, jungwoo arrasta sua calcinha para o lado, mas não antes de sair da posição e lamber a fenda ainda coberta.
— docinha. - geme, e rodeia o clitóris com os dedos, enquanto os peitos ficavam a mostra para ele.
— Jung. - clama, roçando a bucetinha nele. — mete, hm?
e ele faz o que fora mandando, afundando no canalzinho molhado. rápido, devagarinho, meio termo, todos os jeitos e movimentos que te deixam louca, querendo mais. aperta o lençol e o homem necessitava de tapar sua boca pois gritava alto, o corpo tremia de tão bom e prazeroso. junto dele, bate a bunda na pélvis, ajudando-o a deixar tudo mais erótico, enquanto os peitos balançavam, deixando-o admirado.
não tarda a derramar o líquido quentinho dentro de você e adora a sensação do seu mel misturado com o dele. era uma mistura deliciosa, ele mesmo dizia.
— m-mais... - acabada, você pede com a respiração toda errada e gagueja.
— toda suadinha, acabada - te pega no colo, encostando na cabeceira da cama. — quero dar atenção pra eles agora. - mama os peitos, sensíveis e necessitados por não lembraram deles segundos atrás. — vai gozar só comigo mamando neles, gatinha.
142 notes
·
View notes