#eu nem queria ir mais também mas tô sendo obrigado
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ai só por d3us, né?
todo aquele bafafá da minha tia porque eu tava "destruindo a harmonia" e "me rebelando sem motivo" e adivinha quem vai ter que continuar indo pros almoços de família??? KKKKKKKKKKKKKK ai ai
#eu nem queria ir mais também mas tô sendo obrigado#se ferrou tia fresca vai ter que me aturar MUAHAHAHAHA#assim como eu vou ter que aturar aquele bando de gente chata e mente-fechada aaaaaaaaaaaaaa#mas é maravilhoso ver que ninguém deu bola pro que ela falou kkkkkkkkkkkk#ela “ai eu não quero mais ele aqui 😭” e o resto da família “tá bom senta lá Cláudia"#KKKKKKKKKKKKKKKKK EU POSSO TER ME FUDIDO MAS VOCÊ SE FUDEU TAMBÉM#tio morcego tá doidão
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Eu li. Eu li todos os seus textos. Inclusive os mais antigos, e me deu um aperto no peito incrivelmente forte.
Eu li os novos também. Em alguns eu senti que você ainda sente e quer algo comigo, talvez um flashback, talvez uma nova chance pra nós dois, talvez ficar comigo a vida inteira, ou talvez apenas mexer com o meu psicológico mesmo. Infelizmente ainda não consegui decifrar.
E vou ser sincero, eu só fui ficar “bem” mesmo, quando eu vi que você também estava mal ( foi o que transpareceu ).
E sim, eu sei o tamanho do meu egoísmo falando isso, mas você não sabe como fiquei. Você não faz noção alguma.
Não foi fácil, não está sendo fácil e nunca será fácil quando se tratar de você.
Obrigado por parabenizar das minhas conquistas, você tem não só um dedo nelas, como uma mão, um braço, um abraço nelas.
E você, tem se cuidado? Tem se alimentado direito? Tem tomado água? É importante se manter hidratada, você sabe bem disso, com termos médicos e tudo mais.
Mas eu realmente não entendi ainda o que você quer.
Eu não entendi você aproximar de minhas amigas, eu não entendi você se declarar pra mim dessa maneira ( como nunca fez nem quando estávamos juntos ). Eu não entendi você fazer tudo isso e me manter bloqueado.
Quer tentar se explicar?
Eu, do fundo do meu coração espero que não seja orgulho, perder uma pessoa por esse motivo dói muito hoje, mas lá na frente, dói muito mais.
Aqui a saudade tá grande, e eu tenho feito o mesmo, focado cada dia mais em trabalho.
Mas a cada estrada, música tocada, uma comida que lancho, uma lembrança do iPhone, você vem daquele jeitinho que eu mais amava, fazendo uma voz de criança, e gruda na minha mente. E ao menos lá, você faz morada.
O quanto eu queria que fosse no meu peito?
Talvez eu nunca saiba mencionar e talvez você nunca saiba o quanto.
Mas é muito. Oh se é.
O céu por aqui também anda cinzento, até em dias de sol. E logo eu, que odeio o frio, to preferindo a chuva, que é pra eu não ter que me forçar a sair de casa pra algum lugar que eu não quero ir. Que bom que setembro chegou, logo ela começa cair dos céus. Quem sabe se além de gotas, o céu te trás novamente.
Mas não como uma tempestade, que vem forte, faz estrago e logo passa.
Mas quem sabe como uma chuva de março, que intercala com sol, com luz, e com brisa fresca.
Sobre parar de fumar, fico feliz por você, eu aumentei o meu vício em nicotina, tem ajudado a controlar um pouco minha ansiedade, já que eu diminuí bastante o álcool. E a saudade tá grande. Tenho me afogado em fumaça com gosto de menta.
De os parabéns pra kalissa por mim, ela é quase tão importante e amada como você.
A sarabi mandou uma lambida, pra cada de vocês. Ela disse que também está com saudades.
E sobre o beijo que me mandou, um outro pra você, no coração. Onde eu nunca gostaria de ter saído.
No mais, fica com Deus, eu tô aqui por você e pra você.
Se achar que deve, não só me desbloqueia, mas me manda uma msg, me chama pra conversar, quem sabe a gente se ajeita.
Ah, tô indo na farmácia, precisa de algo? Quer que eu leve Neosaldina?
Do seu eterno fã.
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Estou aqui de novo, muito feliz por ter me escrito mais uma vez. Realmente, fui bem nas provas até agora, ontem fiz uma e acertei todas as questões, amanhã tem a última, que vai ser prática. Bom, eu particularmente adoro apresentar trabalhos, gosto muito de falar, principalmente quando é algo que eu estudei e sei o que estou falando, me sinto muito bem, e sempre tento manter a calma na hora, quinta irei apresentar mais um, queria que você pudesse ver. Como ontem fiz minha prova e entreguei dois trabalhos, nem fui pra aula hoje, não tinha nada, então aproveitei eu fui jogar um fut com alguns amigos. Passei duas vezes na frente da sua faculdade na esperança de te ver, mas infelizmente não foi dessa vez.
Eu também estou feliz pelo emprego, eu precisava muito, e mesmo sendo mundo cansativo vou ter que seguir, não posso desistir, o local onde trabalho longe, uns 5 km, mas quem manda nascer pobre né hahahaha. Na verdade eu sei que é só uma fase, uma hora as coisas vão melhorar, é preciso passar por algumas experiências não tão boas, pra dar valor quando estiver em um emprego melhor.
Agora eu acho que vou demorar a ir em algum outro casamento, o próximo pode ser o seu se me convidar, eu prometo sentar no fundo e não ficar para a festa. Realmente seria muito cruel, eu não faria isso kkkkk, mas não teria como se cobrar, porque acho que quem vai casar primeiro é você. E quando eu escuto essa música impossível não lembrar.
Obrigado pelo elogio, você também sempre está linda. A minha autoestima continua intacta, mas só quando estou de cabelo cortado mesmo kkkkk. Isso é verdade, você não costuma dar as caras, e realmente quem sabe um dia eu acho seu perfil aberto, prometo não estar bêbado, e não fazer igual um vez que respondi um storys seu.
É realmente foi só uma fase, relacionamento é um negócio muito complicado pra mim. Gostei da segunda opção hahaha, eu fugiria com você, mas infelizmente não tão fácil assim, e eu também aceitaria se você tivesse trocado o G da palavra foge por D. Concordo, normal errar, o problema são as consequências, mas eu tenho certeza que aprendemos com os erros, e essas decisões que eu tomei me ajudaram a estar onde estou hoje, como dizia um sábio chamado Cristiano Ronaldo kkkk " não há tempos pra arrependimentos, a vida continua, e aprendemos dela, independente de fazer as coisas bem ou não tão bem, isso faz parte da nossa evolução" entao eu acho que talvez tenha um sentido, o fato da gente nao ter ficado juntos, talvez nao era pra acontecer naquele momento, e no futuro as coisas podem mudar e a gente acabar se reencontrando. Bom, eu devo imaginar a reação dos seu pais, eles aceitaram de boa o início do seu namoro? eu entendo perfeitamente como é essa pressão por conta de não ser alguém da igreja, e você não imagina como eu queria que tivesse tomado essa decisão de namorar alguém que não é da igreja, um pouquinho antes, quando a gente tinha chance, mas eu sei como era uma decisao difícil e infelizmente pra nós nunca foi fácil, e muitas coisa deram errado. Entendo, você foi criada em um ambiente onde se casar cedo é o normal, então isso acaba se tornando o seu " destino", e eu só torço pra que isso te faça feliz.
Eu adoraria saber qual a sua percepção sobre relacionamentos agora. Eu particularmente, as vezes acho que não nasci pra namorar kkkk, não é culpa de ninguém, apenas minha, eu acho que eu falho muito com a pessoa que eu tô junto, e as vezes acho que ela merecia alguém melhor, embora a gente se de muito bem, eu sinto que ainda erro bastante.
Me conta como foi as provas, estou curioso, eu até te contaria os mínimos detalhes de como foi o emprego, mas muito chato, só posso falar que estou com uma dor imensa nas mãos, por ter que ficar fazendo a mesma tarefa o dia todo.
Vou a mimir agora, e vou deixar aqui uma música pra você ouvir, beijos, se cuida...
-te amar foi uma das melhores coisas que eu já fiz.
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songsejun:
📱 message to hi barbie : nem vem com essa, eu me preocupo sim, vou sempre me preocupar e você só vai ter que aceitar isso, será seu karma
📱 message to hi barbie : todos os dias sua família me faz querer cometer mais um crime sabia? mas dessa vez eu seria preso super feliz
📱 message to hi barbie : bom eu podia te lembrar da ultima vez que te deixei mas não vamos falar sobre isso porque não vai ser legal você ficar de pau duro agora na clinica
📱 message to hi barbie : mas relaxa sobre isso, eu fiquei assim por 4 anos e me recuperei, você consegue também, no inicio só acontece umas brochadas
📱 message to hi barbie : mas sinceramente? eu tô com saudade mesmo de ficar só abraçado com você
claro que estou preocupado com você. penso em você o tempo todo. sinto sua falta o tempo todo. sejun sorriu largo entre as mensagem e quando se deu conta gritou um: ━ aí porra fudeu! ━ a fala carregava quase desespero mas acabou rindo de si mesmo e do quanto gostava da sensação em tomava o peito naquele momento.
📱 message to hi barbie : eu também penso em você o tempo todo
📱 message to hi barbie : e também sinto sua falta o tempo todo
📱 message to hi barbie : eu não tô na reabilitação mas tô em abstinência
📱 message to hi barbie : é ridículo! como você tá em um clínica de reabilitação sendo que você próprio é uma droga também?
📱 message to hi barbie : estou orgulhoso de você, sei que parece que as coisas estão piorando e que nada disso que você tá fazendo vai ter algum efeito mas as coisas vão melhorar, não importa o que aconteça vou cuidar de você quando sair daí
📱 message to hi barbie : você já era meio maluco antes de ir pra aí ㅋㅋㅋㅋㅋ
📱 message to hi barbie : ok ok vamos lá
📱 message to hi barbie : então teve uma viagem, quase todo mundo do complexo se juntou pra ir ficar uns dias em uma praia e isso até aí tem nada de interessante MAS no ultimo dia o povo tava empolgado e resolveu fazer o clássico verdade ou desafio, você teria adorado porque foi o maior caos…
📱 message to hi barbie : *envia um textão contanto tudo que aconteceu do jeitinho dele como uma boa maria fifi*
📲 :: tudo bem, posso viver com esse karma. é o menos pior deles ㅋㅋㅋ
📲 :: acha mesmo que valeria a pena ficar longe de mim por mais tempo ainda por causa da minha família? hyung, não me faça ser a parte racional entre nós
📲 :: seria difícil de explicar para a enfermeira que está aqui olhando para a minha cara também. vamos deixar para outra hora então ㅋㅋㅋㅋㅋ
📲 :: você não tá me acalmando nem um pouco.........
📲 :: eu também, hyung... ia ser bem mais suportável estar aqui se eu pudesse te abraçar pelo menos uma vez. só segurar sua mão já ia ajudar, sabe?
nakyum então decidiu mandar uma mensagem de áudio. não era exatamente a favor delas naquele momento, porque não queria ninguém ouvindo suas conversas, ainda que desconfiasse que alguém fosse desbloquear seu celular e ler em algum momento. de todo jeito, mesmo com a gravação rolando, ainda não tinha conseguido parar de rir para falar. talvez fosse a primeira risada que dava desde a internação, não se lembrava de nada o deixando feliz ali, a ponto de conseguir aquela reação. ━━ se não te conhecesse bem, diria que está apaixonado. ━━ brincou com o outro.
📲 :: eu nunca quis ser um estorvo para você, não quero ser depois que sair daqui. eu vou fazer o que eu puder para não dificultar tanto. prometo.
📲 :: obrigado, hyung. por pensar em mim, por estar comigo e me apoiar. eu tenho muita sorte por ter você na minha vida.
📲 :: você tem um ponto ㅋㅋㅋㅋㅋ
📲 :: ah mais que inferno que eu perdi a coisa mais interessante que aconteceu nesse lugar o ano todo!!!!
📲 :: que ódio, eu teria infernizado todo mundo. o clima de enterro por aí deve estar sensacional, não é?
📲 :: agora estou mesmo deprimido por estar aqui ㅋㅋㅋ
📲 :: você se divertiu, hyung?
📲 :: está bronzeado?
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Reaction - Quando um homem te elogia e ele fica com ciúmes.
(gên. feminino)
SEOKJIN
Os meninos estavam se preparando para fazerem algumas entrevistas, e você estava acompanhando o Jin enquanto ele era maquiagem. Vocês dois estavam conversando um com o outros, e também com a maquiadora dele, e alguns staffs que estavam por perto.
"Wow." Um dos responsáveis pelas câmeras disse, se aproximando de você e olhando para baixo. "Esse tênis é muito bonito." Te olhou impressionado.
"Ele é." Você respondeu rindo, levantando um pouco o pé para ele ver melhor. "Eu comprei na semana passada, é a primeira vez que eu tô usando."
"Ficou muito bem em você." Ele disse, e te olhou com um leve sorriso. "Eu acho que eu não ia conseguir fazer ficar legal assim."
"Não mesmo." O Jin disse de repente, e você olhou para ele confusa, só então percebendo a cara feia que ele estava fazendo. "Ela tem a vantagem de ser bonita, qualquer coisa que põe fica incrível."
"Que grosseria." Você resmungou, o dando um leve tapinha no braço, e fazendo tanto a maquiadora quando o staff rirem.
"Eu acho que entendi o recado." O homem disse, ainda rindo. "Continue sendo bonita, S/N, está fazendo um ótimo trabalho." Falou, antes de se virar e ir embora.
O seu namorado ficou olhando para o homem indignado, e você e a maquiadora riram mais uma vez.
"Que ciumento, Jin." A mulher disse. "Ele só estava elogiando a S/N."
"Ele disse que ela é bonita na minha cara." Resmungou.
"Você disse que eu sou bonita, ele só concordou." O provocou.
"Você tá do lado dele, é?" Ele perguntou, fazendo bico.
"Eu tô." Respondeu, e ele te olhou com cara de entediado.
"Eu também tô." A maquiadora disse, e ele a olhou indignado. "Mas se você ficar quieto e deixar eu terminar meu trabalho eu posso ficar do seu."
Ele sorriu sem mostrar os dentes e você riu mais uma vez, dando um rápido beijinho na bochecha dele, e sussurrando um "Sabe que sempre estou do seu lado." Antes de se afastar e voltar a conversar com outras pessoas, deixando ele te olhando com um olhar tranquilo e um sorrisinho apaixonado nos lábios.
YOONGI
"Sabe, eu comecei a namorar com você porque achei que nunca iria me arrastar pra uma academia." Você disse, jogada no chão e bebendo água da sua garrafinha, enquanto olhava para o Yoongi. "Eu estou pensando seriamente se essa relação vale a pena ainda."
Ele apenas riu de você, pegando a garrafa da sua mão e dando um gole.
"Que isso, S/N, sou tão ruim assim?" Você ouviu uma voz vindo de trás de você, e você sorriu amarelo enquanto inclinava a cabeça para trás, se deparando com o treinador.
"Não, você é ótimo no que faz." Respondeu, já se levantando. "Esse é o problema."
O Yoongi tinha te convencido a acompanhar ele e os meninos em um dos treinos deles, depois de muita insistência. Não estava sendo ruim, até porque as companhias eram ótimas, mas você estava à beira de um colapso, quando acabou o treinamento.
"Mas você foi ótima hoje, S/N, de verdade." O treinador te disse, enquanto você tentava recuperar sua garrafinha, que já estava com o Jungkook. "Ainda mais para uma iniciante."
"Que bom." Sorriu para ele. "Eu dei tudo de mim, inclusive quase perdi meu pulmão." O homem riu, e você notou o Yoongi de canto de olho olhar para ele sério.
"Realmente, consegui ver que estava dando o seu melhor mesmo." Falou. "Se continuar assim vai virar uma atleta e tanto."
"Eu venho aqui há meses e você nunca me disse nada desse tipo." Seu namorado resmungou, fazendo todos direcionarem a atenção para ele.
"É porque a S/N é mais bonita." O homem respondeu simples, claramente como uma maneira de provocar seu namorado, e fazendo vocês rirem.
Antes mesmo de o Yoon conseguir responder, o treinador se juntou à risada e se despediu de vocês, dizendo os esperar na semana seguinte.
"É sério isso? E vocês ficam rindo?" Seu namorado disse, olhando para você e os meninos.
"Mas ele está certo, hyung." O Jimin disse. "A S/N é mais bonita mesmo."
"Obrigado pelo apoio, Jimin." Ele respondeu, preferindo olhando entediado e se aproximando de você.
"Uma amizade verdadeira se baseia na sinceridade." O Namjoon comentou, dando um gole na garrafinha que nem era mais sua e te estendendo ela.
"Com certeza." Seu namorado respondeu em um murmúrio, e você riu, o puxando para irem se preparar para ir embora.
"Eles estão só te provocando, tonto." Disse, entrelaçando um braço no dele.
"Eu sei." Ele sorriu tranquilo, te dando um beijo na testa. "Mas não deixa de ser verdade o que estão falando, você é bonita demais, preciso ficar preparado para caso um dia seja de verdade."
"Ah, entendi." Concordou em um tom irônico, revirando os olhos e refazendo o Yoongi rir e te dar outro beijo na testa.
HOSEOK
Você tinha ido com o Hobi fazer compras em uma das lojas preferidas dele, já que queriam passar um tempo juntos fora do apartamento de vocês. Ele estava experimentando algumas peças que o vendedor tinha recomendado, mas te disse para escolher algumas coisas para ele também.
"Aqui." Você falou, dando as roupas por cima do provador.
O Hoseok sorriu vendo as roupas que você tinha escolhido, percebendo que você realmente o conhecia bem o suficiente, e sabia escolher bem as coisas. O problema foi que aparentemente ele não foi o único que percebeu isso.
"Você tem muito bom gosto, eu nunca tinha pensado naquelas peças juntas." Ele ouviu o atendente te dizer do lado de fora. "Mas ficaram surpreendemente boas."
"Eu gosto de combinar as coisas que ninguém espera." Você respondeu, tranquila.
O seu namorado percebeu o silêncio do lado de fora e começo a tirar a camiseta para experimentar a nova, mas não por muito tempo, pois logo o homem voltou a falar:
"E não vai pegar nada para você?" Perguntou. "Você tem um corpo lindo, tem um vestido aqui que ia ficar incrível em você."
Não que o Hobi fosse um ciumento lunático, mas elogiar o seu corpo na cara dura assim, bem quando ele não estava por perto, com certeza foi algo que não apenas o incomodou, mas ele conseguia sentir que te deixou desconfortável também.
"Jagi, temos uma emergência." Ele disse, saindo do provador o mais rápido possível. "Recebi uma mensagem da empresa, a gente precisa ir pra lá agora." Pegou na sua mão, olhando para o vendedor e o forçando um sorriso falso. "Muito obrigada pelo atendimento, nós voltamos outro dia."
Vocês dois saíram de lá rápido, só voltando a falar quando entraram no carro.
"A gente nunca mais vai voltar lá né?" Você perguntou, o olhando com um leve sorriso no rosto.
"Claro que não." Ele respondeu, como se fosse óbvio, e te fazendo rir.
"Que bom." O observou manobrar para sair da vaga. "E você até que fica fofo com ciúmes." Ele te deu um rápido olhar, tentando parecer bravo, mas enxergou nos seus olhos que, lá no fundo, estava agradecida por ele ter feito o que fez, então sorriu em resposta.
"Eu sempre sou fofo." Disse, fazendo você rir de novo, e se inclinar de leve para dar um leve beijo na bochecha dele.
NAMJOON
Na cabeça do Namjoon, fazer aulas de artesanato com você seria um programa de casal sem erros, certo?
Errado.
A última coisa que ele imaginaria acontecer seria o professor de vocês não ter mais de 30 anos, e acabar se encantando por você mais do que deveria. Desde que chegaram, o homem elogiava tudo o que você fazia, tudo mesmo. Até quando você fazia algum erro, o homem dizia que ainda assim estava melhor do que a maioria das pessoas.
Acontece que o seu namorado também estava se saindo surpreendentemente bem no que fazia. Ele estava comentando menos erros do que você até, e se dedicando tanto quanto. Mas nem um mísero "Muito bem!" ele recebeu.
Mas ele não se importou com isso por um bom tempo, até porque estava vendo que você estava se divertindo, e ficou orgulhoso de te ver se saindo tão bem. Mas tudo tem um limite, e o limite do Namjoon foi quando, ao você ter dificuldade em pintar uma parte parte específico da peça de decoração decoração estava fazendo, o professor colocou a mão por cima da sua no pincel, te guiando nos movimentos.
"Isso, continua assim." Ele disse, te soltando e sorrindo enquanto você continuava a pintar. "Está fazendo um trabalho realmente ótimo, S/N!"
"E eu?" O Namjoon disse de repente, fazendo o homem o olhar surpreso. "Eu não estou indo bem?"
"Está, está sim." O professor disse, concordando com a cabeça. "Está fazendo um ótimo trabalho também."
"Orbigado." O Nam respondeu, olhando para o que estava pintando. "Mas eu também estou com um pouco de dificuldade nessa parte…" Levantou o olhar. "Pode me ajudar?"
O homem arqueou as sobrancelhas, como se estivesse questionando se o seu namorado estava falando sério, mas ele não parecia estar brincando. Por isso ele se aproximou, fazendo exatamente a mesma coisa que tinha feito com você instantes antes.
Enquanto isso, você fazia tudo o que podia para não rir, do lado deles. Sabia muito bem que o Namjoon não estava com dificuldade nenhuma, e reconhecia o olhar de ciúmes dele de longe. Mas não conseguia não achar graça do seu namorado fazendo um cara pegar na mão dele e ficar tão próximo apenas para que parasse de forçar a barra com você. Era até fofo, de um certo ponto de vista.
JIMIN
Depois de muito insistir, o Jimin finalmente conseguiu te convencer a fazer uma sessão de fotos. Isso era algo completamente fora da sua zona de conforto, e ele sabia disso, mas queria te mostrar que era tão linda quanto ele dizia, especialmente nesses dias que estava com a auto estima não muito alta.
Acontece que, aparentemente, ele não era o único que te achava linda. Depois de meia hora sentado no canto do estúdio, ele já tinha contado o fotógrafo te elogiar um total de 17 vezes diferentes, e todas elas ressaltando o quanto ele achava que você era bonita.
Não que o homem estivesse errado, é claro, é só que o Jimin não conseguiu não se sentir incomodado com o fato de um homem até então desconhecido estar se sentindo tão à vontade para dizer esse tipo de coisa para você.
"Isso, desse jeito está perfeita, S/N!" O homem disse. "Não preciso nem me esforçar, qualquer foto que eu tiro já fica incrível por natureza."
"É, ela é bonita, já entendemos." Seu namorado disse, sem nem perceber que tinha deixado o pensamento dele escapar assim.
"Jimin?" Você disse, e ele te olhou assustado, pensando que iria ficar brava, mas se surpreendeu ao você começar a rir.
O fotógrafo até tinha olhado estranho para o Jimin, mas logo voltou a te encarar quando começou a rir, se empolgando e pegando a câmera logo em seguida, a apontando para você.
"Isso, rindo está maravilhosa!" Falou, tirando fotos de você dos mais diversos ângulos. "E aliás." Olhou rápido para o Jimin, levantando a mão esquerda. "Eu sou casado." Seu namorado arregalou os olhos. "Com um homem." Voltou a tirar fotos de você.
"Você é gay?" Seu namorado perguntou pro homem que nem olhou para ele, apenas concordou.
Você acabou rindo de novo, vendo pelo resto da sessão o seu namorado ficar cada vez mais envergonhado, enquanto o homem não perdia nenhuma oportunidade para o provocar.
"Não acredito que perguntou pro homem se ele era gay, logo depois de ele dizer que era casado com um homem." Disse, se sentando do lado dele no carro.
"Ele podia ser Bi ou Pan, como eu ia saber?" Falou, com um biquinho, e você acabou concordando com a cabeça, pois ele tinha um ponto. "Mas viu só, tudo isso só serviu para provar mais uma vez que você é linda, e qualquer um consegue reconhecer isso."
"Também serviu pra provar que você é mais ciumento do que aparenta." Disse sorrindo e se inclinando para o dar um beijo na bochecha. "E obrigada." Dessa vez ele sorriu, te olhando e te roubando um breve selinho antes de partir com o carro.
TAEHYUNG
"É realmente muito bonito." Você disse, olhando mais uma vez para o quadro que o seu namorado tinha acabado de comprar.
"Espero que fique tão bem quanto eu tô imaginando lá em casa." Ele disse, te dando um selinho e se afastando. "Eu vou pegar um recibo, já volto."
Você concordou com a cabeça e o observou se afastar, com um leve sorriso. O Tae já queria visitar uma galeria de artes há um bom tempo, mas nunca conseguia, especialmente porque queria que você fosse junto. Por isso estava contente por terem finalmente encontrado tempo o suficiente para fazerem o que queriam.
"Esse quadro é seu?" Um homem, que aparentava ter mais ou menos a sua idade, se aproximou, apontando para a tela que estava do seu lado, apoiada na parede.
"É, é sim." Respondeu sorrindo.
"Eu vi ela mais cedo, era uma das mais bonitas que tinha aqui." Ele se aproximou um pouco, sorrindo para você.
"Eu também achei." Concordou. "Ela se destaca bem."
"Sim." Ele te olhou, da cabeça aos pés. "E faz sentido você saber escolher algo tão belo quanto você."
Você travou por completo com esse comentário, sem saber ao certo o que responder. Mas assim que sentiu um toque já muito bem conhecido na sua cintura, se sentiu aliviada por não ter que lidar com isso.
"Na verdade quem escolheu fui eu." O Tae disse, ficando um pouco atrás de você e o olhando o homem. "Também me acha belo assim ou é só a minha namorada?"
"Não, não, você também é muito bonito!" O homem disse, claramente sem entender ao certo o que estava falando. "Quer dizer." Olhou para baixo ao perceber que tinha se bagunçado. "Vocês dois são… um casal muito bonito."
"Ah é?" O Tae perguntou, levantando uma sobrancelha.
"Sim, ficam bem juntos." Respondeu, claramente nervoso. "Eu já vou indo, mas foi um prazer conhecê-los." Se curvou antes de se virar e sair de lá.
Vocês ficaram o observando em silêncio, até verem que estava longe o suficiente para não os ouvirem, quando começaram a rir instantaneamente.
"Você realmente tem um charme assustador." Disse, se virando para ele. "Roubou até o meu admirador." Fez um biquinho, onde ele deixou um selinho.
"Eu prefiro acreditar que sou intimidador." Ele disse com um leve sorriso. "Mas preciso admitir que até que a cantada dele foi boa."
"Pois é, não foi das piores." Cruzou seu braço no dele, enquanto ele pegava o quadro e se preparava para sair de lá. "Mas nada ganha o destruidor de corações e roubador de admiradores que eu tenho." Ele sorriu, um pouco tímido, e se inclinou para te dar um leve beijo na bochecha.
JUNGKOOK
"Aquela é a sua namorada, né?" Um dos dançarinos se aproximou do Jungkook, apontando para você, que estava sentada em um canto do estúdio, conversando com o Hobi e com o Jimin enquanto todos se preparavam para o ensaio.
"É sim." Ele respondeu, sorrindo inconscientemente enquanto te observava.
"Ela é bem bonita." O homem disse, sem desgrudar os olhos de você, e já deixando o Jungkook atento. "E parece ser bem legal."
"É, ela é." Respondeu de novo, mas dessa vez não muito simpático.
"Namoram há quanto tempo?" Olhou para o seu namorado.
"Um ano e meio." Falou, e o homem concordou com a cabeça, voltando a te encarar antes de ouvirem o coreógrafo mandando todos se posicionarem.
O Jungkook não gosta do termo ciumento, mas com certeza é um tanto quanto protetor com você. Sempre fica meio incomodado quando vê algum homem passando um pouco dos limites de amizade com você, por mais que não goste de demonstrar. A lógica dele é simples: se ele não faria aquilo com as amigas mulheres dele, então não gosta que façam com você, e com certeza secar descaradamente não é algo que faz muito com as amigas.
Mas ele esqueceu isso por um tempinho, e se concentrou na dança, se esforçando ainda mais para garantir que você não tirasse os olhos dele. E deu certo, muito certo. Você estava quase babando enquanto admirava seu namorado dançar, e fez até a staff que tinha se sentado do seu lado rir quando te viu hipnotizada e de boca aberta olhando para o Jungkook.
Quando o primeiro intervalo chegou, alguns dos meninos e dos dançarinos foram ao banheiro, e outros apenas se espalharam pelos cantos do estúdio, cansados. Você esperava que o Jungkook fizesse o mesmo, por isso não prestou muita atenção nele mais, se distraindo com a conversa que se iniciou com alguns staffs e até alguns dançarinos que apareceram.
O que você não sabia, era que um desses dançarinos era o que, mais cedo, estava te elogiando para o seu namorado. Mas o Jungkook percebeu, em pouquíssimos segundos.
"Eai, o que achou?" Ele disse, se sentando do seu lado e passando um braço pelos seus ombros.
"Vocês foram incríveis!" Disse sorrindo, não só para ele mas para o homem sentado na sua frente também.
"Mentira, ela só pode falar de você." A staff que estava do seu outro lado disse. "Eu juro que ela estava quase babando por você."
"Ah é?" Ele não conseguiu não rir, ficando envergonhado. "Gostou assim?"
"Queria o que?" Disse. "Você me traz pra te ver dançando, não posso me controlar muito."
O Jungkook esqueceu completamente o ciúmes que estava sentindo ali, percebendo que, de fato, ele não tinha com o que se preocupar. Acabou apenas rindo de novo, te deixando um beijo na bochecha e se levantando, quase dando pulinhos de felicidade até o bebedouro, e te deixando rindo dele atrás.
Oioi, como vocês estão? Tá tudo bem??
Bom, espero que tenham gostado! E me desculpe por qualquer erro!!
Até mais, e fiquem bem <3
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O que você quiser
Personagens: Peter Parker x Leitora
Pedido: "Eu queria pedir um imagine em que Peter Parke namora a PP e ela é uma vingadora so que ninguem da escola dele acredita até que ela aparece la para ver ele".
Avisos: Conteúdo sexual explícito.
Número de palavras: 3330.
Suas características: Vingadora, aprimorada (fotocinética), namorada do Peter Parker.
Notas: Peter tem 18 anos.
Na biblioteca da Escola Midtown, após o fim das aulas do dia, metade da atenção de Peter estava no treino para o Decatlo Acadêmico, com os colegas, e metade no relógio, tentando fazer ele acelerar com a força do pensamento. Vocês tinham combinado de passar o fim de semana juntos no seu apartamento, e ele mal estava conseguindo segurar a ansiedade. Graças a uma missão que te levou para longe, vocês não se viam há quase duas semanas. O coração dele começou a bater mais rápido só de pensar em ver o seu rosto novamente. Nossa, ele está muito apaixonado.
"Muito bem, Mj." O senhor Harrington bateu três palmas, tirando Peter de mais um devaneio do dia. "Próxima questão: A quem pertence a frase 'Penso, logo existo.'?"
Peter sabe essa. Estava na ponta da língua. Mas antes que ele ou os outros pudessem se lembrar, uma voz familiar e querida respondeu atrás de Peter. "René Descartes. Je pense, donc je suis."
Peter viu o choque que estava sentindo, espelhado em todos que estavam sentados à mesa na frente dele. Mj, Sally, Abe e Flash. O que o levou de volta para um momento do passado...
...
Aguardando o início da aula de educação física, Peter e Ned se juntaram aos colegas de classe, que estavam conversando animadamente, sentados nos últimos degraus da arquibancada do ginásio, ou de pé ao redor.
"A minha Vingadora favorita, de todos os tempos, é a Vagalume." Betty afirmou, o que chamou a atenção de Peter. "Os poderes dela são incríveis."
"Eu ouvi dizer que ela cegou um bandido usando só a luz de um dedo." Flash informou, como se isso fosse uma informação legal.
"Não é verdade." Peter se ouviu dizendo, antes que pudesse se parar. Todos os olhos se voltaram para ele. Merda! "Quer dizer-hum-ela não faria-"
"Como você sabe, Pinto Parker? Seu amigo, Homem-Aranha, te contou?" Flash riu, mas estava obviamente irritado com a correção. Alguns colegas riram com ele. "Ou foi o Homem de Ferro? Você mente tanto que é difícil acompanhar."
Quando Peter abriu a boca para responder, Ned o atropelou. "ElaénamoradadoPeter!"
Mortificado, Peter arregalou os olhos para Ned, que tapou a boca com a mão, como se isso fosse resolver o problema que ele causou.
"Claro, e a Viúva Negra é a minha namorada." Flash continuou rindo, e foi em direção ao professor que estava chamando todos para iniciar a aula, passando entre Ned e Peter, esbarrando os ombros neles. "Manés."
Os outros o seguiram.
"Por que você fez isso?!" Peter sussurrou, urgente, quando os outros estavam longe o suficiente para não ouvirem.
"Você sabe que eu não sou bom em guardar segredos!" Ned tentou se defender. "Eu só queria ajudar, e aí escapuliu."
Respirando fundo, Peter tentou se acalmar. Não podia ficar bravo com o melhor amigo dele. Ele sabe que Ned não fez por mal. Mas também sabe que isso vai ser mais um motivo para Flash infernizar a vida dele.
...
De volta no presente, na cabeceira da mesa, o senhor Harrington foi o primeiro a reagir.
"Vagalume!" Ele se levantou depressa, te reconhecendo imediatamente.
"Pode me chamar só de S/N." Peter se virou na cadeira, para ter certeza de que estava ouvindo corretamente, e ficou ainda mais chocado ao ver o seu sorriso gentil e educado. "Professor...?"
"Harrington! Roger Harrington." O homem tentou se recompor.
"Professor Harrington, me desculpe por interromper. É que eu vim buscar o Peter. Achei que ele já tinha terminado." Nesse momento, você fez contato visual com ele, e Peter sabia que estava muito vermelho.
"Ah. As aulas já terminaram. Estávamos só treinando algumas perguntas e respostas para o Decatlo estadual." O senhor Harrington não conseguiu disfarçar nem a surpresa, nem o nervosismo da voz. "M-mas a gente tava quase acabando."
"Sendo assim, o senhor deixa eu roubar ele? Acabei de voltar pra cidade, e tô morrendo de saudade do meu namorado." Você usou o seu tom mais doce, que sempre deixa o Peter todo derretido. Ao som da palavra namorado, a energia nervosa na sala aumentou. "Se não tiver problema, é claro."
"Não-pode, ele pode ir sim." O professor gesticulou para Peter. "Pode pegar suas coisas."
"Obrigada." Você voltou a sua atenção para Peter, que não estava conseguindo se lembrar de como funcionar. Parecia que todos estavam segurando as respirações. Menos o Ned...
"Oi, S/N!" Ele cumprimentou, animado, enquanto Peter se levantava e recolhia os livros da mesa, os colocando dentro de sua mochila, rapidamente, evitando os olhares dos outros.
"Oi, Ned." Você deu um grande sorriso para o amigo dele. "Sabe aquela série que você me recomendou? Amei!"
"Sabia que você ia gostar. Eu conheço mais umas três igual ela. Todas ótimas."
"Manda os nomes delas pra mim, por mensagem. Tô precisando de mais séries pra assistir."
"Vou mandar." Ned confirmou, e Peter sabia que o amigo estava amando esfregar a relação dele com você na cara dos outros.
Colocando a mochila nas costas, Peter foi até você. Ele não sabia o que dizer.
"...Oi..."
"Oi, fofinho." Você o cumprimentou e o puxou para um beijo. Peter relaxou automaticamente quando sentiu os seus lábios nos dele, e as suas mãos no pescoço e bochecha dele. Ele sentiu muito a sua falta.
Cedo demais, a realidade voltou para o foco quando você se afastou. Seu sorriso carinhoso fez Peter querer te beijar de novo, mas estava muito consciente dos olhos nas costas dele. "Tchau, gente!" Você se despediu, vibrante, e estendeu a mão para Peter, que te seguiu para fora da escola, ouvindo um coro de "Tchaus".
Do lado de fora, ao avistar o seu carro, Peter finalmente conseguiu juntar neurônios o suficiente para falar.
"Por que você fez isso?" Ele estava bem confuso. Você na escola dele. Não é algo que combina. Não é algo que ele esperava juntar algum dia.
"Ned me falou o que aconteceu. Tava com medo de eu ficar brava com ele por contar nosso segredo." Você explicou, parando e o observando com as sobrancelhas franzidas. "Não gostou de eu ter aparecido?"
"Não! Quer-quer dizer, sim! E-eu-eu amei! Eu amo você!" Peter rapidamente te garantiu, te fazendo rir. Você sempre ri quando ele se atrapalha com as palavras. Ainda bem que você acha isso fofo. "E só que... eu nunca imaginei que você faria isso..."
"Não gostei de saber que estavam tirando sarro de você. Então resolvi mostrar a verdade." Olhando atrás dele, na direção das janelas da escola, você chegou mais perto. "Eles estão assistindo a gente- Não vira! Vem aqui." Você o beijou novamente, e dessa vez, Peter não hesitou em colocar as mãos nas suas costas, te abraçando apertado, e deixando você enfiar a língua na boca dele, na frente da escola. Felizmente não restava muita gente no recinto. Não que isso fosse o impedir. Peter sente que pode fazer qualquer coisa quando você está por perto.
Ao som do gemido dele, que escapou quando você puxou os cabelos dele um pouquinho mais forte, vocês se separaram.
"Foi mal." Peter conseguia sentir todo o sangue, que não estava indo para abaixo da linha do cinto dele, no próprio rosto.
"Você não fez nada de errado, fofinho." Você o tranquilizou com um selinho. Se afastando um pouco, você voltou a estender a mão para Peter. Mas antes que pudessem seguir para o carro, você acenou para as janelas. Peter olhou a tempo de ver cabeças desaparecendo apressadas.
No meio do caminho, depois de conversarem um pouco sobre como foi a sua missão, você perguntou: "Quer parar em algum lugar pra comer alguma coisa? Sorvete, talvez?"
"Não." Peter respondeu muito rápido. Rápido o suficiente para chamar a sua atenção.
"Você tá nervoso."
"Nervoso, eu? Pff, não." Suave, Peter, bem suave.
"Não?" Você levantou uma sobrancelha para ele, o deixando saber que não tinha comprado.
"Só, um, ansioso." Ele começou a agitar umas das pernas rapidamente, denunciando o próprio ponto.
"Own, o meu bebê tá carente?" Você tirou uma das mãos do volante e beliscou a bochecha dele, afetuosamente. Peter baixou os olhos para o colo, brincando com os próprios dedos, constrangido. "Ei, eu também senti a sua falta." Você pegou uma das mãos dele, acalmando a agitação. A partir daí, você mudou de assunto.
Chegando no seu apartamento, a ansiedade de Peter voltou a aumentar, muito. Ele sabe que vocês vão transar, vocês já transaram antes. A primeira vez dele foi com você. Estão juntos há quatro meses, e os últimos três foram recheados de sexo. Mas Peter ainda não sabe agir com naturalidade nessas ocasiões, por isso ele sempre espera a sua deixa, e isso é o que o faz mais disfuncional. Mais desajeitado.
Ainda perto da porta, ele tirou os tênis, ficando de meias. Também tirou o blusão, o pendurando no cabideiro, e deixando a mochila dele no chão, logo abaixo. Ao mesmo tempo em que você tirou os seus tênis, também ficando de meias, e colocou suas coisas na mesinha ao lado.
"Quer água? Refrigerante? Eu comprei aquele sabor que você gosta." Você perguntou, indo direto para a cozinha. O coração de Peter ficou quentinho.
"Pode ser o refrigerante." Peter te seguiu.
Você foi até a geladeira e se inclinou para mexer lá dentro. Peter quase caiu da banqueta onde estava se sentando. Felizmente, ele se recompôs antes que você se virasse, colocando uma lata de refrigerante em cima da bancada, na frente dele, com uma garrafa de água na outra mão.
"Quer um canudinho? Um copo?"
"Não... Obrigado, S/N." Algo nos olhos, ou voz, dele deve ter denunciado que ele não estava falando só do refrigerante, porque você parou de abrir sua garrafa e o olhou com confusão. "Obrigado por sempre cuidar de mim." Ele sorriu e abriu a lata, tomando um longo gole do líquido saboroso. A ansiedade dele começou a diminuir. Nada pode dar errado quando você está por perto.
"Sempre, fofinho." Seu sorriso fez seus olhos brilharem lindamente. Você foi até Peter e segurou o rosto dele em uma mão, se aproximando para dar um beijinho na testa dele, depois enfiou os dedos na frente dos cabelos dele, os penteando para trás. Peter se inclinou contra seus toques, fechando os olhos para aproveitar melhor o seu calor e cheiro. Ele queria deitar o rosto nos seus seios, e te abraçar assim por horas. "Você deve estar cansado. Vamos pra sala." Abrindo e bebendo bastante da sua garrafinha, você fez o caminho até a sala. Ficando de pé, Peter, mais uma vez, te seguiu de perto, com o refrigerante na mão. ''O que você quer fazer?" Você sentou no seu grande e confortável sofá, pertinho de um dos braços, colocou a sua garrafinha no chão ao seu lado, e pegou o controle remoto da TV.
Sexo.
"Ah, um, n-não sei, um..." Peter gesticulou inutilmente com as mãos, como se elas fossem desenhar uma resposta melhor do que a que a boca dele estava sendo capaz de prover. O pensamento intrusivo o deixando nervoso.
"Star Wars?" Não querendo se atrapalhar mais na resposta, Peter só assentiu rapidamente. "Vem." Você deu um tapinha na sua coxa, o chamando. Peter se apressou em colocar a latinha na mesa de centro, se deitar de lado no sofá e aninhar a cabeça na sua coxa. "Toma." Você o entregou o controle, o deixando decidir por qual vocês iriam começar. Peter pegou, mas não antes de te oferecer um sorriso agradecido, e talvez adorador...
Nos primeiros quinze minutos do Episódio IV, Uma Nova Esperança, Peter sentiu as suas mãos deixarem os cabelos dele e descerem para o pescoço, onde você passou suas unhas levemente, o fazendo se arrepiar todo. Se percebeu o tremor que percorreu o corpo dele, você não comentou, continuando a estimular a pele sensível. E se Peter estava achando difícil focar no filme antes, quando você desceu mais a mão e começou a trilhar os seus dedos do peito até o umbigo dele... Peter só conseguia se focar em respirar normalmente.
Ouvindo você rir, Peter abriu os olhos, que ele nem tinha percebido se fecharem, e esperou você comentar o estado dele. Mas quando nada veio, Peter percebeu que você estava reagindo à TV, e não a ele. Rindo da interação entre o R2-D2 e o C-3PO. Respirando fundo, tremulamente, Peter tentou prestar atenção no filme, mas teve que apertar a garganta para se impedir de gemer quando um dos seus dedos, no caminho deliciosamente tortuoso pelo corpo dele, passou sobre um dos mamilos, que logo começou a formigar, desejando mais estímulos.
Peter estava vergonhosamente duro. A ereção esticando a cueca dele, e pressionando contra o zíper da calça. Ele queria tanto se tocar, mas não tanto quanto ele queria sua mão dentro da calça dele. Principalmente quando você desistiu de subir suas carícias até o peito dele, optando por fazer círculos em volta do umbigo dele. Seus dedos tão perto de onde ele estava pulsando, e provavelmente vazando... Peter estava todo tenso, tremendo levemente, começando a suar, e você não estava fazendo nada demais! Se controla, Peter!
"Desisto. Você não vai mesmo dizer alguma coisa?" Sua voz fez o pobrezinho arregalar os olhos.
Lentamente, Peter se deitou de costas no sofá, para poder ver o seu rosto, e encontrou um grande sorriso. Sua expressão divertida, mas incrédula.
"Você tava fazendo de propósito!" Peter acusou, tapando o rosto com as duas mãos, o sentindo quente demais. Ao som do seu riso, Peter continuou. "Você é tão má!"
"Eu não pensei que você fosse sofrer em silêncio por todo esse tempo!"
"E eu pensei que você só tava fazendo carinho em mim!" Ele só tirou as mãos do rosto para falar, mas logo o cobriu novamente, muito constrangido.
"Eu tava. Mas também tava tentando, sutilmente, indicar algo mais."
"Por que sutilmente?" Peter se sentou no sofá. "Você pode, literalmente, fazer o que quiser comigo, quando quiser."
"Eu- Sério?" Com a sua expressão surpresa, Peter percebeu que falou demais. Foda-se, ele decidiu. A frustração sexual estava no comando. Ele assentiu, esperançoso. "Então eu quero que você se levante e tire toda a sua roupa." Peter ficou ainda mais excitado. Te olhando com uma expressão de 'é sério?', querendo ter certeza. Quando você assentiu, ele se levantou, rapidamente, querendo ficar nu logo. "Devagar." Obedecendo, Peter alternou entre olhar para os botões da camisa dele, e para o seu rosto, querendo saber se estava fazendo um bom trabalho. Sorrindo timidamente. Quando só lhe restava a cueca, cinza, com uma pequena mancha molhada onde a cabeça do pênis dele estava, você disse "Vem cá, senta aqui." Você gesticulou para o seu colo novamente, se afastando um pouco do braço do sofá. Peter ficou pasmo, e se aproximou lentamente, hesitante, até que você pegou atrás de um dos joelhos dele e o incentivou a montar o seu colo. Peter deixou a maior parte do peso sobre os joelhos. "Eu falei pra sentar." Você pegou os quadris dele e empurrou para baixo, o fazendo descansar sobre o bumbum. Peter se sentiu estranho. Mas um bom tipo de estranho.
"Eu não tô muito pesado?" Ele precisou saber. Você revirou os olhos, bem humorada, como se ele tivesse feito uma pergunta boba.
"Sabe que sou mais forte e resistente que o normal, né?" E claro que sabe. Ele já lutou ao seu lado. Peter assentiu, mordendo o lábio quando os seus olhos abaixaram para a ereção dele. "Você tava escondendo isso de mim." Você traçou o comprimento do membro com a ponta do seu dedo indicador, da base à ponta, reflexiva, fazendo Peter estocar contra seu toque muito leve.
"Eu fiquei com vergonha..." Sua expressão se tornou interrogativa. "Pensei que você só tava sendo carinhosa, e que eu tava sendo pervertido." Peter se explicou.
"Bem, considerando que eu tava tentando de deixar com tesão, sua vergonha foi à toa."
"Agora eu sei disso." Peter sentiu um bico se formar.
"Então me mostra ele." Seu olhar se tornou descarado.
Peter sentiu o pênis se contrair com as suas palavras. Como se ele tivesse uma mente própria.
Delicadamente, Peter enfiou a mão na cueca e puxou a ereção para fora, deixando as bolas cobertas. Ele estava tão duro e tão vermelho, que a cor já estava começando a escurecer para o roxo.
"Oh, probrezinho." Você o envolveu com uma mão, fazendo Peter se curvar para frente e esconder o rosto no seu ombro, fechando as mãos no tecido da sua camiseta, dos seus lados. "Tá doendo?" Peter fez que não com a cabeça. O que ele estava sentindo não podia estar mais longe da dor. Você estava sendo gentil, lubrificando a sua mão ao massagear continuamente a glande, que estava produzindo gotas após gotas de pré-gozo. A sua outra mão acariciando as costas dele, que estava murmurando gemidos e choramingos contra a pele do seu pescoço e ombro. Instintivamente, Peter começou a foder a sua mão, precisando que você tocasse mais dele.
"S/N-N!" Peter se forçou a parar os próprios movimentos, mas os seus continuaram.
"Hum?" Você beijou atrás da orelha dele.
"Eu-eu vou, eu, vou, eu vou..." Sua mão nem estava rápida, mas Peter conseguia sentir a tensão no barriga dele começar a inflar.
"Você vai?... Fala a palavra..."
"Eu v-vou gozar!" As bolas dele estavam tão, tão apertadas.
"Pode gozar..."
Os olhos de Peter se reviraram atrás das pálpebras, os quadris dele estocando esporadicamente.
"Sua roupa-"
"Pode gozar, fofinho..."
Peter voltou a foder a sua mão, rápido e forte, totalmente perdido na sensação. Logo, ele se sentiu gozar, o membro soltando jato após jato de sêmen, em contrações que faziam o corpo dele inteiro ondular. Gemendo alto e sem ar, Peter aproveitou cada segundo da euforia. Sem forças, ele colapsou nos seus braços, que estava dizendo palavras carinhosas e o acalmando com uma mão descendo e subindo nas costas dele.
Te abraçando forte, Peter se lembrou que vai passar a noite toda com você. Ele é tão sortudo!
"Você tá bem?"
"Eu tô ótimo." Peter voltou a se sentar ereto, para te deixar ver o quanto ele estava satisfeito.
Você lhe deu um selinho, e começou a limpar a mão, manchada com os fluídos dele, na parte limpa da sua camiseta. Aí ele viu a frente do tecido também manchada.
"Foi mal, S/N!" Ele olhou em volta, procurando algo para te ajudar a se limpar.
"Não se preocupa com isso." Depois de limpar sua mão o máximo que podia, você tirou a camiseta, com cuidado, a colocando do avesso e a passando na barriga e pênis de Peter, o fazendo sibilar um pouco com a sensibilidade, e segurar nos seus braços por reflexo, focando a atenção no jeito que seus seios expostos se moviam enquanto você o limpava. "Já?" Seguindo os seus olhos, ele viu que o amigo dele estava crescendo novamente sob sua atenção.
"Eu não controlo isso!" Peter se defendeu, lutando contra o desejo de esconder o rosto novamente.
Você riu.
"Levanta!" Você mandou, dando um tapinha no bumbum dele e jogando a camiseta suja no chão. Peter obedeceu, guardando a ereção em formação de volta na cueca, e observando a sua reação. Você se levantou e abaixou o short, junto com a calcinha, os deixando no chão com o resto das roupas, depois tirou as meias. Peter não esperou você falar para ele ficar nu também, se livrando rapidamente dos últimos artigos. "Alguém tá muito excitado. Nem parece que acabou de gozar." Você provocou. "Guloso."
Peter mordeu a ponta da língua para se impedir de sorrir muito.
"Você também tá." Você arqueou uma sobrancelha, 'é mesmo?' "Eu consigo sentir o cheiro." Benditos sejam os sentidos aguçados dele.
"Ah, é? E o que você vai fazer a respeito disso, fofinho?" Você desafiou, confiante.
"O que você quiser." Peter jurou.
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BACK FOR YOU - capítulo 04.
⤷ QUE ÓDIO SUA CONTA É FECHADA LEK
⤷ MOLEQUE CHATO DA PORRA!
Enquanto S/n cruzava a cidade com o garoto novo. Harry estava em casa, com tédio. Porém logo teve a ideia de chamar os meninos para sua casa.
Harry mora em um apartamento, não é grande, mas é o suficiente para uma pessoa só. Seus sentimentos ainda estavam confusos, o rapaz tentou o máximo deixar de lado, o problema era que não tinha como isso acontecer. Harry pode não ser tão próximo de S/n, mas Louis é o melhor amigo dos dois e às vezes comenta sobre a garota. E isso não era um problema para Harry, seu único jeito de saber sobre a vida dela, além de redes sociais, era pelo Louis.
O rapaz procurou seu celular por toda a casa, o mesmo não sabia onde havia colocado antes de dormir. Olhou para a adega e viu que o aparelho estava em cima. Na anterior, Harry tomou uma garrafa de vinho, escutou músicas antigas e só lembra de ter capotado na cama, e não lembrava que seu celular estava ali, assim que o pegou enviou mensagem para o grupo de amigos.
Louis, Liam e Niall pegaram carona com Zayn. Durante a viagem para casa de Harry, não muito longa, conversaram sobre tudo mas principalmente de S/n.
— Hoje é o encontro da S/n com aquele garoto — Tomlinson comentou e conferiu o horário no celular. — Para ser mais específico, está acontecendo agora. — disse sentado no banco esquerdo do passageiro ao seu lado estava Niall, e Liam estava no banco da frente.
— Vocês acham que o garoto é gente boa? — Niall apontou para Louis e Liam. — Tipo, vocês estavam no restaurante e ele foi educado? — perguntou embaraçoso.
— Parecia normal, se ele for um humano isso já é bom né? — falou Louis, e Horan olhou para ele boquiaberto por saber.
— Não me diga, Louis. — Niall retrucou.
— Vai que ele é um vampiro, não se pode confiar. — Louis falou desconfiado.
— Nós não vivemos no filme de Crepúsculo, Louis. — Payne encerrou a conversa entre eles e Zayn soltou um riso baixo. — Niall, o garoto parece ser educado, mas vamos saber mais quando a S/a voltar e contar no grupo. — respondeu a pergunta de Niall.
— Vocês estão achando que ela vai contar? Eu duvido muito. — Zayn soltou. — Ela não conta nada pra ninguém, sempre guarda tudo só pra ela. — ele mencionou.
— Não me meta nesse "ninguém" aí, ela conta tudo pra mim e — deu uma pausa — É...Talvez possa não ser tudo mas quase tudo. — Louis defendeu-se.
— Ela vai ser obrigada a contar, não quero fofoca pela metade não menino! — Horan admitiu e os meninos soltaram uma gargalhada.
Dez minutos depois, Harry pode ouvir a campainha tocando, levantou-se apressado do sofá para abrir a porta.
— Vão entrando. — disse Styles, assim que abriu a porta. — Vocês trouxeram algo pro almoço? — ele perguntou.
— Oi eu vou bem, obrigada! Sua mãe, aquela mulher incrível, não deu educação para você? — Louis provocou entrando no apartamento.
— Não me incomode, Tomlinson. — Harry pediu e Louis revirou os olhos. — Eu recebi seus papéis e revisei essa semana, depois podemos conversar? — Louis assentiu.
— A gente não trouxe nada, se tinha que trazer algo era pra você ter aviso. — Niall respondeu, e sentou-se no sofá.
— Beleza, mas eu 'tô com fome então sejam rápidos e decidam o que vão pedir. — Zayn falou sentando ao lado de Horan, com sua atenção no celular.
Assim que terminaram de comer o almoço que Harry pediu em um dos seus restaurantes favoritos. Todos satisfeitos e sem fome. Zayn e Harry jogavam vídeo game, Liam e Niall conversavam sobre alguma bobagem e Louis atualizava suas redes sociais, rolava sua timeline no Twitter que não tinha nada de importante no Domingo . Mas assim que atualizou, pode ver que havia algo interessante, encarando a tela viu o novo Tweet de S/n.
— S/n postou foto do garoto no Twitter agora! — Tomlinson exclamou chamando a atenção de todos na sala. Zayn largou o jogo e Niall parou de conversar, e pegaram seus celulares para conferir, Liam conferiu junto com Niall e Louis mostrou para Harry.
Styles tentou não demonstrar que não estava nem aí, mas no fundo ele sabia que queria estar no lugar do garçom.
— Olhem a legenda! — Horan pediu.
— "oi vamo escutar the neighbourhood agarradinho?" — Zayn leu em voz alta e Harry bufou baixo.
— Que dia difícil para ser solteiro, galera. — Niall falou enquanto comentava no Tweet.
— Vou entrar na conta dele, calma aí. — Louis mencionou. — Ele só tweetou "sim the neighbourhood, ela é bonita demais pra mim. " Será que aconteceu algo? — ele sugeriu.
— Podemos voltar ao que estávamos fazendo e deixar S/n e o garçom de lado? — Styles protestou.
— Sério? Mas agora que tava ficando bom. — Liam reclamou.
— Por que a gente não liga por videochamada para ela! Assim ela conta o que aconteceu. — Niall anunciou e Louis, Liam e Zayn concordaram. Todos esperavam Tomlinson chamar ela, e Harry voltou para o jogo. O rapaz não queria acabar com a animação dos seus amigos, e ele também gostaria de saber o que aconteceu nesse tal encontro.
— Oi meninos! — S/n exclamou quando atendeu.
— Oi, você 'tá em casa? — Louis perguntou.
— Sim! Acabei de chegar, mas aconteceu algo? Vocês precisam de alguma coisa? — ela indagou preocupada, largando suas coisas na mesa.
— Não, nós estamos bem. — Niall pegou o celular da mão de Louis, sem avisos. — Só queremos saber como foi o encontro.
— Me dá o celular, Niall.— Tomlinson puxou o celular da mão dele, fazendo a câmera ficar borrada e S/n riu.
— Queremos detalhes! — Malik gritou no fundo.
— Foi legal, ele me levou para conhecer um lugar. — S/n sorriu, e sentou-se no sofá para contar melhor. — Vocês precisam conhecer o lugar, é incrível. — comentou entre o sorriso bobo, apenas de lembrar.
— Só isso? — Liam disse desanimado.
— Não, aconteceu outra coisa. — ela negou e soltou um suspiro. — Harry está aí? — S/n perguntou, e chamou a atenção de Harry que estava longe deles. O mesmo escutava tudo.
— Está sim, mas por que? — Niall questionou curioso.
— Estou aqui, aconteceu alguma coisa ? — Harry interrompeu, aparecendo na chamada.
— Não aconteceu nada, só queria saber mesmo. E será que eu posso ir aí? — S/n perguntou.
— Claro, não vejo problema nenhum. — Styles sorriu, e Louis gargalhou. - 'Tá rindo do que Louis?
— Nada não, só achei engraçado. — Tomlinson explicou. A verdade era que ele estava rindo de seu amigo, ele ficou animado quando a garota perguntou e era engraçado como ele mudava de humor.
— Estou de olho em você, Tomlinson e daqui a pouco eu chego aí, tchau meninos! — S/n falou encerrando a conversa.
Louis e Zayn encarnaram Harry, o mesmo levantou as sobrancelhas.
— O que foi? — perguntou Styles.
— E nem tente negar, quando S/n perguntou se podia vir, imediatamente você abriu um sorrindo. — Louis soltou.
— Vocês não se odeiam? É cada uma. — Malik deu de ombros e se afastou deles.
— Eu não fiz nada demais, Louis — Harry defendeu-se indo em direção a cozinha, Louis que seguia ele arregalou os olhos, como se aquilo não fosse nada demais.
— Eu sei que você está confuso com seus sentimentos, mas meu amigo deixa no sigilo né. Se não, algum dia eles podem desconfiar. — Tomlinson falou baixou e apontou para seus amigos que estavam um pouco distantes e distraídos enquanto conversavam.
— Eu entendo, mas estou tentando o máximo guardar isso. Você não sabe o quanto eu queria ser o garçom e almoçar com ela, não sei se a odeio tanto. — ele confessou entre sussurros.
— Eu sempre soube que esse ódio era amor encubado, só não consigo entender por que vocês não podem parar de se odiarem e rolar pelo menos uma amizade. — Louis comentou.
— O problema é que agora não depende mais de mim, e ela está se envolvendo com outra pessoa. Tudo que posso fazer é deixar de lado. — Harry explicou. — Vamos voltar antes que eles sintam nossa falta. — ele pediu e Tomlinson concordou.
Harry gostava de conversar com Louis, sobre tudo, porém aquele assunto o deixava desconfortável. E não era por ser Louis, ele só queria resolver a confusão que está seus sentimentos e sua cabeça para ter uma conversa decente com seu melhor amigo e agora ele seria obrigado a esquecer S/n, e ele não queria isso. S/n pode ter um relacionamento com o garçom e Styles não quer atrapalhar, e dói seu coração saber que ela está feliz com o garoto novo e ele não é o garoto novo.
O apartamento de Harry não ficava longe do dela, o caminho todo a garota colocou músicas animadas. Hoje havia sido um dia feliz e nada poderia acontecer de errado, e para melhor agora ela iria encontrar seus amigos. "Tudo deu certo e vai dar certo" pensou ela enquanto dirigia.
Estacionou o seu carro na frente do prédio de Harry, o lugar era calmo, o sol indo em mora e ventava frio. S/n interfonou para o andar de Harry para avisar que havia chegado.
— É a S/n! — ela avisou, tentando cobrir seu corpo que se arrepiava pelo clima frio.
— Estou abrindo! — Harry disse e S/n escutou a fechadura da porta do hall de entrada sendo aberta. Empurrou a porta, e conferiu seus cabelos bagunçados pelo vento no espelho da entrada.
Ela estava animada para contar aos meninos sobre o beijo dela com Tom, pela primeira vez em sua vida não queria guardar só para ela, queria que o mundo soubesse que ela beijou Tom. E será que ela está apaixonada? Mas é tão pouco tempo para alguém se apaixonar?
Assim que abriu a porta, foi recebida com abraços e beijos de seus amigos.
— Me larguem por favor! — S/n berrou apertada pelos abraços carinhosos deles. Harry ficou apenas observando de longe, isso não significa que ele não queria estar ali, abraçando a garota. Ele queria. — Oi Harry. — cumprimentou assim que saiu dos braços dos meninos.
— Oi S/n. — Harry retribuiu o cumprimentou, e sorriu.
— Vem S/a, senta aqui! — Niall a puxou e levou ela para o sofá.
— Conta o "aconteceu outra coisa" — Liam sentou-se no banco de frente para ela, esperando uma resposta.
— Fiquem quietos e escutem! — S/n mandou, igual uma mãe mandona e eles obedeceram. — Tom me levou para o lugar, como disse na chamada de vídeo, tudo bem até aí né. E lá a gente se beijou e escutamos The Neighbourhood. — ela falou rapidamente e fez uma careta com sorriso, nervosa pela respostas deles.
Styles que não gostou nada daquilo, revirou os olhos, bufou e pegou seu celular, se afastando deles depois do que a garota havia falado. E eles nem sentiram sua falta, era tanta animação que não se importavam com nada ou ninguém, apenas com o que ela contava.
— O quê? — Tomlinson gritou e foi repreendido por S/n que deu um tapinha em seu ombro.
— Meu Deus! 'Tô todo arrepiado!— Zayn levantou o braço e apontou para seus pelos "arrepiados", e fez todos gargalharem.
— Eu não estava dando nada pra esse encontro, duvidei demais. Imagina escutar indie com a pessoa que você gosta, tudo. — falou Payne.
— Vem aí um namoro! — Horan brincou e S/n sorriu envergonhada.
— Eu não sei, ele é legal e foi super gentil comigo. E não posso negar que gostei disso e dele, claro. — ela respondeu amigável, mas foram interrompidos pelo toque do celular de Zayn que tocava alto.
— Me desculpem, é a minha vó e eu preciso atender. — Malik desculpou-se sem jeito e se retirou da sala para atender.
Enquanto conversavam aleatoriamente, sentados em roda, Zayn voltou animado e gritou para Harry chegar mais perto.
— Vocês não sabem o que a minha avó acabou de me falar — disse Zayn, com um sorriso enorme.
— Não sabemos mesmo. — Louis atrapalhou a animação de Zayn que acabou desfazendo o sorriso e fechando a cara.
— Já mandaram você tomar no cu hoje, moleque chato da porra?— Malik retrucou — Continuando, minha avó disse que a fazenda dela vai estar sem ninguém para cuidar no próximo final de semana e pediu para eu levar alguns amigos, e eu escolhi vocês como meus convidados.
— Você escolheu a gente porque você só tem nós como seus amigos. — Liam respondeu e Zayn mostrou o dedo do meio.
— E tem feriado Sexta-Feira, ou seja, não trabalhamos e podemos ir sexta já. — Zayn voltou ao assunto, ignorando Liam.
— Por mim tudo bem. — Harry concordou e todos o olharam surpresos por ele abrir a boca.
— Nem vi que você 'tava aí menino! — Niall zombou e Styles o encarou.
— Eu posso levar o Tom? Assim vocês conhecem ele. — S/n perguntou entusiasmada.
— Já 'tá apaixonada por ele, S/n? — Louis provocou
— Tenho que concordam com o Zayn mesmo, que moleque chato da porra você é. — S/n respondeu irritada. — Posso Zayn?
— Pode né. — Malik assentiu e S/n correu para abraça-lo. — 'Tá agora me solta! — disse emburrado.
— A gente combina melhor quando chegar mais perto do dia, certo? — Louis confirmou.
— Sim, moleque chato da porra, vem aqui. — S/n abriu os braços para abraça-lo. — Você sabe que eu amo você, né? — murmurrou durante o abraço e Tomlinson beijou seu rosto carinhosamente .
— Own que fofos! Agora eu 'tô com ciúmes. — Horan olhava fixamente com os braços cruzados no peito.
— Vem aqui também, Nini! — ela o chamou, fazendo todos rirem por chamar Niall pelo apelido.
O final de noite se resumiu em conversas e abraços calorosos. S/n estava feliz pelo dia, e ela tinha certeza que a semana começara bem. Já Harry, esqueceu por alguns minutos seus sentimentos e confusões, e se divertiu com seus amigos, mas ainda restavam dois pensamentos "O que vai acontecer na fazenda dos Maliks? E por que ela queria convidar Tom?"
fiquem à vontade para mandarem sugestões, dúvidas sobre a fic que responderei todas <3
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Oi, você podia fazer um imagine em que a s/n e o Harry estão namorando, mas ela tem um filho de outro relacionamento e ainda é amiga do pai da criança, o que deixa o Harry inseguro por achar que não pode competir com ele por eles serem uma família. Isso é uma coisa que eu pensei enquanto lia honeymoon, e adoraria que você fizesse se os pedidos estiverem abertos. Eu amo a sua escrita.
AMO VOCÊ... E SUAS PANQUECAS DE CHOCOLATE
“Ei, tio Harry! Mamãe disse que você ‘tá no trânsito agora, por isso não pode conversar comigo. Eu acho que já vou ‘tá dormindo quando você chegar; ainda é quinta, então não posso dormir depois das dez. Eu queria esperar pra dizer isso amanhã, mas eu ‘tô com muita, muita, muuuuita vontade de contar, então eu vou dizer... Eu consegui tirar um A naquela prova, tio Harry! Você disse que eu conseguiria, mas nem acreditei. Mamãe fez bolo de chocolate de sobremesa e disse que amanhã podemos tomar sorvete depois da escola pra comemorar. Você vai né, tio Harry? Amanhã eu quero comer no café da manhã aquelas panquecas que só você consegue fazer... Minha mãe sempre queima quando tenta copiar, mas não diz pra ela que eu te contei. ‘Tô com saudade, tio Harry... De você e das suas panquecas. Tenho que ir agora, meu papai chegou. Tchau, te amo!”
“Eu também estou com saudades, garoto! Não vejo a hora de ver você e sua mãe novamente. O que acha de darmos uma volta pelo parque enquanto tomamos esse sorvete? Ainda não me esqueci da promessa que fiz antes de sair. Agora eles têm aqueles carrinhos com formato de cisne, podemos pedalar até o outro lado do lago. Parabéns pela nota, cara, estou realmente orgulhoso de você! Eu estou dirigindo agora, devo chegar bem tarde, mas cuide da sua mãe até que eu esteja aí, ok? Prometo que suas panquecas preferidas estarão quentinhas quando você acordar amanhã. Eu também te amo, Tom. Sinto falta de vocês.”
Hall silencioso, luzes apagadas.
Harry precisou se esforçar um pouco para não pisar nas pequenas peças de Lego que se espalhavam por quase todo o tapete, a iluminação fraca e o barulho quase inaudível de água corrente revelando que a cozinha parecia ser o único lugar ocupado entre todos os cômodos da enorme casa que Styles dividia com a noiva e o pequeno Thomas há quase três anos.
Ele estava exausto. Pouco mais de dois meses haviam se passado desde que o cantor deixara Londres para a gravação de um novo trabalho. Harry gostava de estar próximo de seus companheiros de elenco e de se aventurar às novas oportunidades, sendo seu papel como Jack no longa-metragem “Don’t Worry Darling” a mais nova entre elas. Entretanto, apesar de estar grato por mais uma chance de exteriorizar seus dons no universo da atuação, o britânico não podia negar o aperto no peito sempre que estava sozinho e do outro lado do mundo, ainda estranhando o ambiente silencioso que rodeava seu apartamento em Los Angeles, uma ocasião rara quando se convive vinte e quatro horas por dia e sete dias por semana à presença de uma criança de seis anos. Mesmo após todos aqueles meses, ele ainda não havia se acostumado com a “vida real” após o fim da quarentena.
Sem se preocupar com o amontoado de malas deixadas na sala, Harry se dirigiu à cozinha já com um sorriso no canto dos lábios. Ele tinha certeza de que S/N não havia escutado o barulho da porta, provavelmente com alguma música de seu último disco soando alto nos fones de ouvido enquanto lavava as louças deixadas no jantar. Ele estava ansioso para beijá-la novamente e dormir em lençóis quentes, a cama espaçosa se tornando sua pior inimiga durante os dias longe de casa.
Harry sabia que não encontraria Tom acordado àquela hora da noite; como foi dito na mensagem de voz deixada pelo pequeno, o dia marcado no calendário ainda o impedia de ir para a cama após as dez, o relógio indicando meia-noite e quarenta e sete ao lado do porta-retrato que mostrava a pequena família durante uma viagem à Disney, comemoração aos cinco anos de Thomas.
O sorriso sincero no rosto do cantor, guardado há longos dias apenas para duas pessoas em específico, vacilou, no entanto, dando lugar a uma careta involuntária. Chris, mais conhecido por ser ex-namorado, primeiro amor e pai do filho de S/N, estava ali, ensaboando alguns talheres como se aquilo fizesse parte de sua rotina diária.
Harry odiava se sentir inseguro. Ele não tinha absolutamente nada contra o homem que estava à sua frente, exceto o fato de que tudo em Christopher o fazia parecer minúsculo, a confiança se tornando um termo desconhecido quando o loiro de quase 1,90m ocupava a mesma sala.
“Ah, ei, cara.” Chris cumprimentou assim que notou a presença de Styles, levantando os olhos da louça por alguns segundos. “Pensei que chegaria mais tarde.”
Harry ergueu uma sobrancelha como um tipo de resposta automática, encostando-se no batente da porta.
“Não, o trânsito estava estranhamente favorável hoje.” Sorriu com os lábios fechados, girando a chave do carro na mão direita, um hábito nervoso que havia adquirido há algum tempo. “S/N está lá em cima?”
“Sim, ela foi verificar se Tom continua dormindo. O garoto tentou te esperar até o último segundo.” O loiro riu, balançando a cabeça negativamente. “Parabéns pelo filme, aliás.”
“Obrigado.” Harry agradeceu genuinamente, observando com atenção a forma em que o australiano parecia tão à vontade em sua presença e em sua casa, guardando todos os utensílios nos lugares corretos como se houvesse feito aquilo milhares de vezes.
“Eu e S/N decidimos transferir a noite de sexta-feira para hoje porque Tom parecia ansioso demais para comemorar o A em inglês.” Chris continuou discursando animadamente, se referindo ao dia em que a família — a verdadeira família — se reunia para comer algumas besteirinhas de fast-food e se divertir com jogos de tabuleiro. “Fomos ao cinema, depois voltamos porque Thomas nos convenceu a ajudá-lo a construir uma cenário enorme de Lego. É claro que S/N desistiu daquilo em menos de uma hora, ela continua tão impaciente quanto na época em que a conheci.”
Porra.
Harry sabia que não havia sido proposital, mas Chris estava fazendo um péssimo trabalho em fazê-lo acreditar que era minimamente merecedor de pertencer àquela família. O cara não era nada além de um pacote de qualidades embrulhado em um papel de presente bonito e um laço cor-de-rosa, e não ajudava em nada saber que a separação entre ele e S/N não havia sido por nada além da descoberta que os levaram a perceber que eram melhores como amigos, sendo Tom uma lembrança eterna do que um dia fora um relacionamento amoroso e feliz.
Harry queria socá-lo, mas também queria agradecê-lo porque bem... Tom era uma das coisinhas mais preciosas de sua vida, e não haveria um Tom se não houvesse uma S/N e um Chris no passado.
Porra.
“Ela disse que está treinando.” O cantor disse com um sorriso fraco, balançando os ombros. “Essas pecinhas de Star Wars que Tom gosta são como uma fórmula pronta para uma dor de cabeça, não posso culpá-la totalmente.”
Chris riu, sua resposta sendo interrompida por uma S/N eufórica se jogando nos braços do noivo, o abarrotando de beijinhos por todo o rosto com uma parada certa nos lábios, unindo-os em um beijo rápido mas absurdamente significativo.
“Senti sua falta, Styles.” Ela disse com os olhinhos brilhando, desferindo um tapa fraco no peito do britânico logo em seguida. “Por que não me avisou que já estava em casa?”
“Chris disse que você estava checando Tom.” Harry argumentou, fazendo uma careta enquanto massageava o local atingido dramaticamente. “Você tem um jeito engraçado de demonstrar saudade, babe.”
Christopher riu enquanto observava a cena, logo checando o relógio de ouro branco que adornava seu pulso: “Bom, chegou a hora de deixar os pombinhos a sós. S/N, me ligue se Tom continuar reclamando dessa dor de dente, certo? Acredito que seja só um dentinho de leite prestes a bambear, mas todo cuidado é pouco.”
Após saudar o australiano com uma despedida rápida, Harry aproveitou a deixa para finalmente ir ao quarto no qual sentira tanta falta, carregando consigo todas aquelas malas. Exceto pela adição de uma pelúcia do Baby Yoda à cama, certamente esquecida por Tom durante alguma das noites em que o pequeno preferia se refugiar no quarto do casal, tudo continuava o mesmo.
S/N ainda se despedia de Chris no andar de baixo, e Harry tentava não deixar a insegurança levar o melhor de si enquanto sentia os jatos de água quente atingirem e relaxarem os músculos de todo o seu corpo, um alívio após longas horas dentro de um avião. Ele ouviu quando a porta do banheiro foi aberta, mas permaneceu com os olhos fechados até que os braços de sua futura esposa o rodearam pela cintura, abraçando-o carinhosamente.
“O que está pensando?”
“Nada.” Harry respondeu baixinho, alcançando uma das mãos macias da mulher para da início a um afago. “Apenas cansado da viagem.”
“Você sabe que não pode mentir para mim, querido.”
O cantor suspirou, virando-se para S/N já com uma feição constrangida e bochechas coradas, o vapor ardente que flutuava pelo ar servindo apenas para piorar a situação.
“Se Chris pedisse por outra chance, você aceitaria?” Ele perguntou timidamente, mantendo os olhos baixos. “Você voltaria para ele?”
“O quê?” S/N perguntou incrédula, soltando uma risada nervosa. “Você está brincando comigo, não é?”
Harry acenou negativamente, mordendo o lábio inferior: “Eu-eu não sei se mereço você ou Tom, S/N. Chris está sempre por perto enquanto eu estou do outro lado do mundo, ele pode comparecer a todos os eventos e festinhas na escola de Tom enquanto eu apenas o deixo triste quando digo que não poderei estar presente por culpa de algum show ou ensaio da banda. Eu sei que não sou o pai de Tom de verdade e nem estou tentando ocupar o papel de Chris na vida dele, mas às vezes-às vezes sinto que não consigo ser o suficiente para vocês dois.”
“Oh, Harry, eu não sabia que você se sentia assim.” Ela disse pesarosa, o apertando em um abraço. “Me desculpe se algum dia eu te fiz se sentir inseguro sobre isso, eu não sabia...”
“Não se preocupe, amor, você não fez.” Harry respondeu de imediato, sentido-se completamente ridículo ao notar que algumas poucas lágrimas pinicavam o canto de seus olhos. Droga, ele odiava a sensibilidade extrema que o assolava depois de tanto tempo longe dela. “Eu só... Acho que é demais tentar competir com alguém como ele.”
S/N riu fraco, negando antes de afastar um cacho molhado que estava quase a cobrir os olhos do cantor, o encarando amorosamente: “Você não precisa se sentir assim porque simplesmente não há competição alguma acontecendo por aqui. Chris foi sim uma parte importante da minha vida, a pessoa que me deu o melhor presente do mundo e que terá minha gratidão eterna por isso, mas você é o homem que eu amo, Styles. Você pode não compartilhar laços sanguíneos com Tom, mas eu sei que ele o considera como um pai assim como Christopher, e Chris também sabe disso. Eu não voltaria para o meu antigo relacionamento nem por todas as chances do mundo porque não me vejo passando o resto da vida com qualquer outra pessoa que não seja você.”
“Deus, eu te amo.” Harry murmurou, distribuindo algumas dezenas de selinhos na boca da mulher. “Eu não vejo a hora de me casar com você.”
“Apenas mais alguns meses, Styles.” Ela disse cordialmente, rindo entre os beijos que recebia. “Então seremos uma família ainda mais completa.”
-
Andando pelo corredor com a pelúcia verde e estranhamente fofa na mão, Harry nem tentava disfarçar o sorriso bobo que insistia em querer aparecer em seus lábios, tudo graças às palavras e atividades que o deixaram fora de órbita após todo aquele tempo fora. Era bom finalmente saber quais eram os pensamentos de S/N sobre o futuro que os aguardava e se sentir um pouco menos vulnerável após todas aquelas declarações doces. Harry havia a deixado com tanto custo no quarto, como se uma ida rápida ao cômodo mais próximo fosse semelhante a uma viagem ao Japão. Ele estava decidido a não se desgrudar dela por pelo menos mais algumas noites, mas sabia que Tom não dormiria bem sem o Baby Yoda ao seu lado.
Adentrando sorrateiramente ao quarto, Harry sorriu ao ver o garotinho completamente esparramado sobre os lençóis com estampas do Darth Vader, o tecido de algodão preto casando perfeitamente com os pijamas do pequeno, também pertencentes à franquia de Star Wars.
Ele se aproximou da cama com cuidado, colocando o bichinho na abertura deixada entre os bracinhos de Thomas. Harry presumiu que o fato do garoto estar habituado a sempre dormir com a pelúcia, apenas havia acionado aquela sensação natural de estar sempre próximo a ela, suas suspeitas sendo confirmadas quando Tom a abraçou em um movimento automático, resmungando palavras incoerentes assim como sua mãe costumava fazer quando caía no sono.
Harry planejava sair logo após o beijo rápido deixado na testa do pequeno, desligando a luminária em formato de sabre de luz acoplada à parede. Sua ideia, no entanto, falhou drasticamente, Tom apoiando os cotovelos sobre o colchão macio enquanto o encarava com os olhos pequenininhos.
“Tio Harry?” O garotinho murmurou, fazendo com que o mais velho pressionasse o botão para que o quarto fosse iluminado novamente.
“Ei, garoto.” Harry disse baixinho, sorrindo abertamente ao ter uma interação real com Thomas após tanto tempo o vendo apenas através de uma tela. “Desculpa, não queria te acordar.”
O pequeno balançou os ombros, abrindo os braços em um convite silencioso. S/N fazia o mesmo quando estava atrás de abraços, e mesmo que Tom houvesse herdado grande parte das características físicas de Chris, seu interior gritava S/N/C.
“Vim até aqui trazer esse carinha pra você.” Harry continuou ao se afastar, apontando para o Baby Yoda.
“Eu dormi com a mamãe ontem. A gente ‘tava brincando na sala hoje, mas acho que dormi no sofá e o papai esqueceu de trazer o Grogu pra mim. Obrigado, tio Harry.”
“Espero que você consiga dormir melhor agora.” O cantor disse, levantando-se novamente. “Agora vamos deitar de novo, uh? Você tem escola amanhã, e tenho certeza de que sua mãe ficará uma fera se descobrir que te acordei.” Fingiu estremecer, fazendo Thomas rir baixo. “Nos vemos no café da manhã, Tom.”
“Com panquecas?”
“Com panquecas.”
Já com luzes apagadas e o ar-condicionado ajustado para uma temperatura que não faria com que a criança tivesse uma gripe pelos próximos dias, Harry deu uma organizada rápida em alguns briquedos que quase escapuliam da “caixa da bagunça” de Thomas, dando uma última conferida no garoto antes de ir até a porta, a encostando suavemente.
“Tio Harry.” Ele ouviu o garoto chamar em um tom quase inaudível, colocando a cabeça para dentro do quarto instantaneamente. “Eu amo você... E suas panquecas de chocolate.”
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Te deixei ir...
Uma parte nossa morre um pouquinho a cada fim, e eu definitivamente me perdi...
Oque realmente sobra depois do fim, além dessa sensação de estar desnorteada e das perguntas e incertezas? Ah fica tanta coisa e principalmente fica eu mesma, ali paradas e sozinha. Eu sempre fico com todo o término, destroços e incertezas. Saudade é quando eu te vejo em tudo e não te encontro em nada. É uma coisa doída, e esse acento é opcional. Porque além da dor, tira a pouca sanidade que eu tenho. Muita coisa mudou desde a nossa partida. A começar por mim. Às vezes eu nem consigo reconhecer a pessoa que hoje mora aqui. É, as coisas mudaram bastante. Será que você conseguiria enxergar em mim pelo menos um traço da garota por quem se apaixonou? A verdade é que estou tendo que me reconstruir. Esta sendo um longo caminho até conseguir reencontrar todos os pedaços que ficaram espalhados por aí. E se me perguntar com sinceridade, talvez eu nem tenha encontrado todos eles. Certeza que algumas lasquinhas ainda estão escondidas por debaixo do tapete. Fiquei em pequenos pedaços, aos prantos, nos cantos, menos da metade de mim. E sabe de uma coisa?! Ainda dói, ta?! Em cada pedacinho que eu junto, eu lembro do porquê de ter quebrado.
Eu tenho medo que essa distância vá te roubando de mim. Ter você longe doeu, doeu muito, e ainda dói. Esta sendo dias horríveis que eu jamais quero viver novamente, o tempo passou lentamente enquanto você não esteve aqui, e nunca ninguém vai saber o quanto eu sofri. Confesso que está tudo aqui, o meu coração se encontra da mesma maneira que você deixou, não apareceu uma pessoa se quer que conseguiu apagar a marca que você deixou em mim. As pessoas que me conhecem sabem como lido com frustrações, eu luto e faço tudo ao meu alcance pra levantar, simplesmente não desisto. Naqueles dias, por alguns momento, desisti. Por mais que tente construir muros pra impedir os pensamentos, eles vêm. Cara eles aparecem de todas as fontes que você conseguir imaginar. Fotos, músicas, filmes, comerciais, mensagens e até da falta delas. Eles vêm quando olho a tela do celular e não vejo nada. Eles vêm quando eu ligo o computador, quando eu chego no trabalho, quando entro no ônibus. Eles vêm no meio de uma festa porque você bebeu um pouco mais e os muros, as paredes, as contenções, simplesmente sumiram. Então eu parei de olhar o celular. Eu parei de sair. Eu parei de beber igual antes. Mas eu continuei vivendo. E eles inevitavelmente vêm. Quase como um soco no estômago, um empurrão bem no meio do peito me joga pra baixo, acelera meus batimentos e coloca todo meu corpo em estado de fuga. E eu quero fugir, só não sei de que. De quem. De mim talvez? Então eu sumi. Eu fugi. Eu só fui. Dói… como uma faca que rasga meu peito, como se tudo que estivesse em mim gritasse e ao mesmo tempo paralisasse tudo, mas a dor ainda assim esta lá, dizendo que provavelmente nunca vai parar e vai sempre me lembrar que vai sim existir dores que vão fazer eu querer desistir às vezes. E a sensação de tudo ter sido interrompido é doloroso demais para ser absorvida rapidamente, sobretudo quando tomamos consciência de que o tempo que passamos juntos não irá se repetir, as lembranças dos momentos felizes parecem abrir um enorme buraco em mim...
Eu tô aqui apanhando da saudade… Ter uma história interrompida é se despedir de uma pessoa amada que parte para o desconhecido, sem você. É dar adeus a um lar que é aonde nos sentimos aconchegados, protegidos e seguros, que tinha tudo para continuar sendo o nosso recanto. Mais tu se foi, e o fato é que dizer adeus é dolorido demais para que a gente saiba a lidar com isso com maturidade já que o sofrimento da partida é sempre inédito! A dor nos corrói justamente porque nunca saberemos o seu fim. A gente sofre e, na nossa cabeça, dá continuidade à história. A gente fantasia e alonga os anos, sempre trilhando o caminho da perfeição. Me doeu cada segundo sem você e eu mal podia respirar, só em saber, que no dia seguinte eu te veria de novo e não poderia te tocar. Minha garganta ainda dói, quando penso em todas as coisas que não te falei e os meus olhos ainda lembram da dor de não te ter, lembram todos os dias.
Eu juro que tentei ser a melhor pessoa para você, ser perfeita e sempre ser o que você precisava, mas não tem como fazer um relógio só com um ponteiro. Fiz de tudo. Por mais que estivéssemos longe, qualquer coisa que você precisasse, eu tentava te ajudar, por mais que as vezes eu não fosse retribuída. Tive que passar por cima de algumas opiniões minhas, apenas porquê te queria perto, porque eu te amo, e como eu amo. Fiz tudo isso, e muito mais. Isso tudo, para tentar melhorar a nossa relação. Eu amo você, de verdade. Gosto de ficar conversando com você, até altas horas da madrugada. De te dar conselhos, e saber que eu consegui te fazer sorrir, ser seu porto seguro, ombro amigo, ser seu lugar de descanso, ser o seu espelho quando não conseguir mais se enxergar, te prometi que seria o começo o meio e o fim por você. Mas você decidiu ir...
A dor da ausência não deveria existir. E não me venham com essa história de tempo, tempo engana, maquia, mas não cura. O tempo é traiçoeiro, numa fração você tem todos os motivos para sorrir, mas em outro ele te tira e te cobra lagrimas. Nessa diferença de frações fica a saudade, feita só de boas lembranças. Tem saudades que são para sempre… por que eu acabo pensando demais nos momentos que você me fez aprender a ser alguém melhor, a crescer? Bom, eu não consigo responder, mas te digo que eu posso amá-lo, com a total certeza. Talvez eu sinta algo que nunca senti por ninguém e me custa perceber. Talvez porque eu deseje tanto atropelar esses sentimentos, mas ao mesmo tempo não consigo se desfazer. Você me fez enxergar e me fez o bem, me trouxe paz e segurança. Mesmo quando você “brigou” comigo, você conseguiu dizer que queria que eu desse o melhor de mim para amadurecer, e eu estou dando, dia após dia. Mil vezes vou lembrar das palavras, dos momentos e vou fugir dos porquês de ter acabado. Você não me fazia sofre, nunca fez, mas agora sua falta me faz, e como faz. Te amei como se o mundo fosse acabar e sofri como se ele realmente tivesse acabado, quando tudo acabou, internamente eu sentia que sim. Eu sofri na mesma intensidade em que te amei, você foi a minha ruína mais linda. Me salvou tantas vezes. De várias maneiras, mas e agora?
Eu queria que pudesse enxergar o quanto você mudou a pessoa que hoje eu sou. E principalmente agradecer por me salvar e melhorar cada pedacinho de mim desde os fios do cabelo até meus sentimentos mais internos. Não quero que se sinta mal, não quero que passe pelo que eu estou passando, na verdade não quero que passe por nada pois eu quero só o seu bem independente de tudo. Era eu e você contra o mundo, nossas rotinas e até contra o tempo. Você se esforçou ao máximo, e eu lhe amo por isso. Eu amo você tanto que chega a doer. Dói porque você não está mais aqui, mas fomos feitos para ficar juntos, talvez não agora… obrigada por me sentir viva, obrigado pela tentativa, obrigado por tudo que fez por nós, acreditou em mim e disse pra eu ir além. Eu tenho medo de perdê-lo, medo de nunca mais ouvir sua voz, nunca mais ouvir a sua risada, nunca mais vê-lo. Você consegue ser lindo de todas as formas, apesar dos defeitos, e eu só consigo vê-los como qualidades. Eu so te desejo o bem, e que encontre a felicidade, que encontre novos lugares favoritos, novos hábitos que te tragam conforto e conversas que te aquecem na noite fria Tudo que você fez por mim, jamais, nunca ninguém fez. Tudo que eu queria era ficar bem juntinhos, os dias repletos de carinho e dengo, mas essa distancia maldita que entre nós, desse imenso buraco, estava fazendo tudo se perder. E eu insisti tanto em nós... insisti porque eu vi coisas em você que nem você mesmo enxergava, não via porque não queria e tem tantas coisas que você não quer né?! E eu nunca descobri uma que você queira, quero dizer, descobri sim, você nunca me quis da mesma forma que eu quero você! Mas eu descobri também um coração gigante, apesar de assustado. Eu descobri uma leveza que era de se admirar. Eu descobri caminhos entre nós, semelhanças, arrepios, afeto e admiração, mas agora parece só existir a distância e as lembranças mais lindas que ficaram, só te peço pra nunca esquecer...
- k,l
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"Sozinho, é como me sinto agora" Está sendo bem difícil para mim, tudo que está acontecendo.. As coisas reviraram de boas para péssimas rápido demais, e não ter ninguém para falar sobre ou para encostar no ombro me dói demais, queria que esse alguém fosse você, mas infelizmente, já percebi que é unilateral.. Nosso término mexeu muito comigo, sempre imaginei meu futuro com você, nossa casa, casamento, nossa família, acho que eu seria muito feliz se isso se tornasse realidade.. Esses dias vi que você está tocando a sua vida, coisa que eu nem consegui fazer ainda, sair com quem eu não sei, numa sexta a noite sem voltar pra Cachoeirinha e estando sozinha em Caruaru foi o que mais me doeu, pq eu sei que comigo eu sempre falava pra gente sair num lugar desses, e se fosse no dia de você voltar pra casa, isso nem aconteceria, isso me entristeceu bastante, mas espero que tenha sido bom para você.. Isso me mostrou que é hora de seguir em frente, só não sei como, mas é hora.. Não sei como pq se eu falasse que eu não pensei em você um dia desde o nosso término, eu estaria mentindo, não imaginava que fosse tão difícil, e da minha vida, esse era o maior medo, mas aconteceu.. As coisas da minha vida também não colaboraram para que eu ficasse bem, sair do estágio me deixou muito mal, e no mesmo dia que você saiu a noite, descobri que tenho um problema raro nos olhos e vou precisar fazer uma cirurgia neles, queria alguém pra desabafar sobre isso tudo, pq tá acontecendo muita coisa ruim, estava juntando pra comprar meu pc, e agora todo o meu dinheiro provavelmente não será nem suficiente para a cirurgia.. A união de todas essas coisas me deixou muito mal, é triste ver que tô tão mal e tu parece estar tão bem, fico me perguntando o que foi que eu errei, se eu te amei tanto a esse ponto, não sei.. Meu único refúgio tem sido Deus, tô tentando enxergar algo positivo nisso tudo, mas me sinto muito triste.. Você me disse que eu não mudaria em relação a isso, mas desde que comecei a ir a igreja, nunca mais parei, queria que você soubesse disso também.. Por fim, essa é minha última carta de amor, eu te amei e te amo demais, Letícia, sinto saudades de você e de tudo que a gente já viveu, apesar das coisas ruins, acho que as melhores sobrevalecem elas.. Espero que você seja muito feliz, e espero que eu consiga ficar bem um dia novamente, queria poder ter falado contigo esses tempos, mas eu compreendo que não é o que você quer.. Obrigado por ter sido quem foi comigo, se eu encontrar uma pessoa com metade das suas qualidades, eu serei feliz, queria que fosse tudo com você, juro que queria, mas entendo que quando um não quer, dois não existem, em todo esse tempo pensei no meu jeito, e eu sei que consegui mudar muita coisa errada dele, pena que você não deu nem a chance de te mostrar isso.. Mas enfim, eu te amo, minha pequena, sempre lembrarei de você! O que for pra ser, será, e infelizmente, não foi.....
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Oi, deusinhos! Tudo bem com vocês?
Eu sou a mod Kitty de uma comunidade que fechou recentemente, Koruma, e eu queria desabafar um pouquinho porquê sei que minha frustração pode ser a mesma de alguns moderadores de comunidades por aí, especialmente do gênero fantasia. Certo, vamos lá.
Logo quando abrimos, encontramos a barreira de que os players que se interessavam achavam difícil o telegram (porém, o engraçado é que os players tinham telegram e sabiam muito bem como usá-lo) e nós, com todo carinho, fizemos tutoriais até como conseguir número falso e, aqueles que ainda sim não conseguiam, me chamavam no telegram e eu fazia o número sem problemas.
Primeira barreira passada.
Depois o negócio ficou muito mais tenso. Os players não querem turnar/se esforçar para participar de nada. Querem tudo na mão.
Tínhamos em torno de onze fichas logo no início. Dessas onze, quatro players apareceram no primeiro evento. Duas pessoas SEQUER apareceram no chat IC — mas uma estava super presente no chat OOC — tipo ???
Gente, se vocês não têm como participar, pra quê se comprometem?
Tá, passou.
O terceiro problema veio.
Os players que realmente queria jogar e desenvolver algo faziam seus plot calls e adivinhem só? Ninguém os respondia. E eu não estou exagerando, era zero respostas mesmo.
Zero interação nos canais. Zero interesse de participar de qualquer coisa.
O quarto problema e o estopim para mim (e minha ansiedade) foi quando os players e os personagens IC pediram em evento para “animar”, nisso tínhamos quinze players e eu fiquei muito animada porque né? As coisas pareciam melhorar.
E olha só que surpresa, os próprios players não apareceram no evento que ELES COMBINARAM E PEDIRAM.
Fora que tínhamos muitas reservas mas fichas? HÁ.
Eu realmente não entendo o que está acontecendo no cenário atual do rpgbr e me dói muito ver que chegamos num ponto onde ninguém quer realmente jogar, desenvolver, se esforçar o mínimo possível.
E foi isso o que me fez desistir de comunidades e começar a investir em nxn porque, sinceramente, não dá mais pra mim.
Me desculpa ter ficado tão longo mas eu realmente precisava colocar para fora. Eu demorei muito para entender que uma comunidade é feita em conjunto da moderação com os players e que eu não sou integralmente falha e culpada por não ter dado certo por mais que eu me esforçasse tanto. Sem a outra parte, não se tem como ir para frente.
Obrigado por lerem meu desabafo.
Olá, Kitty!! Está tudo bem aqui conosco e esperamos que as coisas estejam indo bem pra ti também.
Nós da Olympus já fizemos alguns vários posts falando bastante a respeito da época difícil que a tag tá passando. Relatos como o seu, bem, eu diria que só confirmam o quão real é e o quão ácida tá essa situação. Debatemos bastante sobre essa questão dos roleplays de fantasia nos nossos últimos posts... Então deve ser até dispensável eu recapitular o que argumentamos a respeito e o que as próprias asks falando sobre isso pontuam.
Isso o que você comentou a respeito dos vários obstáculos que a moderação do roleplay precisou passar me fez refletir bastante. Me fez perceber algo que eu não sei se mencionei antes em alguma das minhas respostas, mas acho super válido deixar marcado aqui: pouco a pouco parece que os players estão investidos em abraçar desculpas esfarrapadas para não se comprometerem com o jogo. De verdade? Eu não consigo entender essa galera. Primeiro que se você não tem interesse em jogar um rpg que usa x plataforma, não é pra ir atrás. E também não é justo exigir que a moderação mude de plataforma só porque as madames estão pedindo; esse povo da tag tá com uma mania bem feia de querer tomar controle de rp alheio sendo que se a proposta e o ambiente ali não te agradam, ou então um dos dois não é o ideal pra ti e você não quer arriscar, é só não entrar. Certos roleplays são construídos embasados na plataforma em que vão ser executados, então muitas vezes essa mudança pode ser inviável porque vai comprometer muito da construção e da dinâmica pensada. Só atrasaria ainda mais as coisas.
Vou relatar algo como alguém que até uns dois anos atrás jogava rp cuja progressão geralmente dependia de turno: lá pro fim de 2019, muitos rps que dependiam dessa dinâmica pra funcionar foram sendo derrubados. O motivo? Bem... Em partes, podemos considerar o fator de que nem todo mundo tem tempo ou mesmo energia pra escrever turnar todos os dias. Isso é algo que eu entendo bem porque quando mais jovem, eu tinha muita energia e muito tempo pra produzir turnos e trabalhar com base nisso, mas hoje em dia eu já não tenho mais essa energia e nem esse tempo. Em contrapartida, também existem as pessoas que apenas não querem se esforçar. Primeiro de tudo é que se você não quer jogar um rp que depende de turno (ou não tem como conciliar o seu tempo nisso), é a mesma coisa que eu falei ali: você não entra no rp. É foda porque um: as pessoas entram e não participam, não se esforçam, não colaboram e não engajam nada. Pra você ter uma noção, numa época em que não cobravam backstory e personalidade nas fichas, eu já vi gente entrar sem plot.
Qualquer coisa que cobre o mínimo de esforço vindo dos jogadores já é pedir demais deles. Parece literalmente que as pessoas não querem jogar e no fim talvez realmente seja isso, e é algo bastante incômodo. Já disse e repito novamente... Eu desisti das comunidades por causa disso. Tô pra voltar pro animerp e ser feliz ali.
Adicionando aqui algo que Zeus disse enquanto estávamos planejando a resposta da sua ask e que eu acho importantíssimo de ressaltar: "Uma moderação que sabe que fez o que pôde para manter o RPG de pé não deve se sentir culpada pela falta de retorno. Você só pode fazer até certo ponto para ajudar a movimentar o jogo, porque a maior parte ainda é por conta dos jogadores, e se eles não querem ou não se interessam em desenvolver seus próprios personagens, é lamentável, é frustrante, e seria injusto jogar isso nas costas da moderação. Vocês não são o primeiro rp a fechar por falta de esforço e por ingratidão dos jogadores, e suspeito até que não serão os últimos, então o que posso dizer é que vocês fizeram um bom trabalho, porque parecem ter sido uma moderação receptiva e disposta a ajudar, e sentimos muito que isso tenha acontecido".
Com isso, eu acho importante adicionar aqui algo que cheguei a ressaltar umas várias vezes: em certo momento pode ser que uma moderação tente promover um monte de evento bacana. E pode ser que essa moderação crie o evento mais legal do mundo, mas no fim das contas todo esse esforço não vai valer de nada se os players não fazerem a parte deles. Por isso compactuo sim da opinião de que vocês deram o melhor de vocês. Muitas moderações dão o melhor que elas podem dar e não é culpa de vocês, moderadores, se os jogadores não estão dispostos a colaborar.
É isso. Ninguém mais tá aguentando, mas as coisas não vão mudar se alguma ação EM MASSA não for tomada, porque não adianta só uma ou duas pessoas se levantarem pra fazer alguma coisa. Eu espero que a situação dos nxn esteja bem melhor do que das comunidades abertas.
Agradecemos-te por partilhar seu desabafo conosco e esperamos que as coisas fiquem bem logo pra ti e pras outras pessoas que moderaram contigo!
#ot: replies#artemis talks#mais um relato pra comprovar que a situação nessa tag tá bastante horrorosa#será que os nxn são o futuro dessa tag?
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Pedido de coragemparasonhar: Oi, meu amor! Você poderia fazer um com o Liam, bem fofo, os dois em um momento só deles, longe dos holofotes e tudo mais? ♥️
Adorei fazer esse pedido e espero que tenha gostado amore! Me digam o que acharam por favorr!
Boa leitura 💕
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Liam: Está pronta amor?
S/N: Sim, acho que peguei tudo! - sorri fraco e abracei meu namorado- Nem acredito que vamos fazer isso! - disse animada e ele sorriu
Liam: Vai ser incrível! - Liam me deu um selinho e fomos para o carro. A ansiedade não me deixou pegar no sono e eu estava hiper nervosa achando que nossa viagem daria errado. Eu e Liam precisávamos de um tempo sozinhos, sem paparazzis, festas, trabalho, rede social, e as outras milhares de coisas que a fama nos proporciona. Por conta disso, nós dois resolvemos ir para um lugar calmo, tranquilo e relaxante. Um local afastado de tudo e de todos, até que encontramos uma cidade no interior da Inglaterra. Havia pouquíssimos habitantes, parecia uma cidade tranquila e um ótimo lugar para passarmos as férias juntos.
Como havia gravado meu último filme há duas semanas atrás, minhas férias estavam apenas começando e meu eu interior só pensava em aproveitar cada momento ao lado do amor da minha vida.
S/N: Estou tão ansiosa! - disse colocando o cinto enquanto meu namorado dava partida no carro.
Liam: Preparada para algumas horas de viagem? - ele riu fraco
S/N: Preparadíssima! - E assim nos seguimos viagem cantando, rindo, conversando, até chegarmos na cidadezinha, que por sinal era muito bonita e organizada - Amor, você não me disse aonde nós iremos ficar - falei me lembrando deste detalhe
Liam: Surpresa - Liam piscou e sorriu pra mim.
Fiquei observando como a cidade era pequena mas mesmo assim acolhedora. Tudo era muito perto e parecia que estávamos em uma cidade cenográfica. Liam continuou com o carro e entrou em uma rua íngrime, nos levando em direção à uma colina onde havia vários chalés, uma mais fofo que o outro - Acho que é aqui! - meu namorado disse estacionando o carro - Bem vinda ao lugar mais calmo que você já foi em toda a sua vida! - Liam saiu do carro e eu o acompanhei. Congelei após abrir a porta mas não dei muita atenção depois que observei a vista. Era extremamente lindo ver às montanhas ao redor de onde estávamos.
Xxx: Com licença Senhor Payne! Eu sou o Mike e ajudarei com a hospedagem de vocês! - o homem vestido com um uniforme azul nos cumprimentou e nos ajudou com as malas.
Liam: Obrigado! - Liam sorriu - Mary está aqui?
Mike: Claro! Ela está no hall, ansiosa para revê-lo. Levarei a bagagem para suas acomodações, com licença! - o empregado deu um sorriso fraco e se encaminhou até algum chalé dos muitos que haviam por aqui.
S/N: Que lugar é esse? - perguntei sorrindo e olhando em volta enquanto caminhávamos de mãos dadas.
Liam: Costumava vir aqui no inverno com meus pais. Eu era bem pequeno e fascinado por essas casinhas em cima da montanha. Adorava a paz e o sossego que esse lugar me trazia, e nada melhor do que sentir todas as sensações ao lado do meu amor! - ele sorriu e me beijou - Você gostou? - perguntou enquanto entrávamos em um chalé maior que os demais, deduzindo ser a entrada do resort de inverno.
S/N: Eu amei! - sorri e o selei
Xxx: Liam!! Você veio mesmo!! - uma senhora saiu de trás do balcão e abraçou meu namorado.
Liam: É claro que eu vim, e trouxe companhia - Liam olhou para mim sorrindo.
S/N: Muito prazer, sou a S/N! - cumprimentei a mulher com um sorriso amigável e ela retribuiu.
Mary: O prazer é todo meu! Eu sou a Mary, proprietária daqui!
S/N: Meus parabéns, esse lugar é incrível!
Liam: Você ainda não viu nada! - Liam me abraça por trás e vejo Mary sorrir.
Mary: Vou fazer de tudo para que a hospedagem de vocês seja fantástica! Aqui está a chave do chalé - disse nos entregando o objeto- E já tem uma surpresinha para vocês lá dentro! - Mary pisca para nos dois e eu fico imaginando o que encontraria quando abrisse a porta. Agradeço e nos despedimos da senhora, indo em direção à casinha que seria nossa durante alguns dias. Nossas malas já estavam no local e então Liam abriu a porta do chalé, deparando-se com a tal supresa que sua antiga amiga havia mencionado.
Liam: Temos champagne meu amor! - disse de uma maneira engraçada me fazendo rir.
S/N: Meu Deus, que lugar aconchegante! - falei entrando no local e observando tudo a minha volta. A cama era enorme e estava de frente à uma lareira. Havia um sofá bordô para dois lugares que parecia extremamente confortável, e nosso champagne se encontrava dentro de uma balde com gelo, o qual estava em cima da mesa de centro - Por que essa cortina cobre a parede toda? - perguntei indo em direção à parede final do chalé, que estava totalmente tampada pela cortina também bordô.
Liam: Abra e veja - fiz o que Liam havia dito e me encanto pelo o que via.
S/N: Eu não acredito! Que coisa mais linda! - falei com as mãos no rosto. A parede, que até então parecia uma parede, era uma janela enorme que dava para ver a incrível paisagem das montanhas cobertas com um pouco da neve da noite anterior. E logo abaixo havia um rio de água cristalina, o qual deveria estar super gelado.
Liam: Sabia que iria adorar! - Liam diz fechando a porta - Vamos comemorar nossas férias então? - ele perguntou com o champagne em mãos, sacudindo até que a rolha saísse.
S/N: Estou louca para aproveitarmos tudo! - disse alegre indo até meu namorado e pegando as duas taças que estavam na mesinha. Liam estourou a bebida fazendo nós darmos um gritinho e assim nos serviu.
Liam: Vai ser um dos melhores dias das nossas vidas! - falou decidido e agarrou minha cintura.
S/N: Eu não tenho dúvidas! - disse e o puxei para um beijo calmo e doce.
Liam: Que tal você dar uma volta pelo lugar?
S/N: Por que você não vem comigo? - perguntei confusa
Liam: Porque vou estar ocupado pelos próximos 30 minutos, e a senhorita não pode ficar por aqui nesse período! - ele disse me pegando no colo e me colocando para fora do chalé.
S/N: Amor! - ri fraco
Liam: Te mando mensagem quando terminar! Te amo! - disse acenando e fechou a porta na minha cara.
S/N: Acho que não tenho opção! - ri e comecei a caminhar pelo lugar. Percebi que havia chalés normais e outros bem maiores. Os grandes eram nomeados por um letreiro enorme dependendo da sua função. O nosso ficava próximo à sauna e a hidromassagem. Algumas casas depois havia o restaurante e ao lado desse existia uma jardim, nomeado de secreto. Havia dois arbustos enormes, e entre eles uma passagem para adentrar o local secreto. Como a curiosidade é o meu nome do meio, entrei e me deparei com um labirinto com os próprios arbustos que estavam na entrada. Adorei a ideia mas achei que não seria uma boa realizar a brincadeira sozinha, então caminhei para fora do jardim secreto e continuei meu passeio.
Em meio a todo esse espaço enorme encontrei um parquinho, no qual algumas crianças brincavam, e para minha sorte achei um banco livre, me sentando nele. O vento estava forte e frio, sendo o clima ideal para o lugar que estávamos. Pensei no que Liam aprontava no quarto e segundos após pensar nisso recebo a mensagem que deveria voltar para onde fui expulsa educadamente.
S/N: Tô entrando ok?! - abri a porta e o quarto estava com as luzes fracas e a minha música favorita tocava no fundo. Fechei a porta e fui caminhando para onde a música estava saindo, chegando em um banheiro enorme, o qual era iluminado por uma luz azul ao redor do teto. Liam estava sentando no mármore ao redor da banheira, já cheia. O cheiro de flores preenchia o ambiente, e o sorriso em meu rosto se mantinha a cada instante que eu observava o lugar - Meu bem, que lindo! - digo indo até ele.
Liam: A água está quentinha esperando por nós!
S/N: É tudo o que eu preciso agora - disse tirando minha roupa e entrando no banho de espuma juntamente com Liam.
Liam: Sempre quis trazer alguém especial aqui- Liam disse puxando minha cintura com delicadeza e me fazendo ficar de costas para ele - Alguém que me fizesse feliz, alguém que me amasse, alguém que mudasse a minha vida, e você foi a escolhida! - suas mãos massageavam minhas costas e suas pernas encaixaram na minhas de uma maneira confortável - Você é meu porto seguro amor, e nada mais justo de eu estar em um lugar totalmente mágico, com alguém que faz minha vida ser mágica! - sinto Liam beijar minha nuca, fecho os olhos e um sorriso surge em meus lábios - Você é tudo para mim, sabia?
S/N: Assim eu vou chorar! - digo e me viro para ele - O amor que sinto por você é tão forte e tão verdadeiro. Nunca senti isso na vida. E ter todas as sensações que tenho com você me faz querer permanecer ao seu lado a vida inteira - sorri e o puxei para um beijo. As mãos de Liam me abraçaram calmamente e as minhas passavam entre seus cabelos. O clima estava propício para um sexo bem feito, mas nós dois estávamos em um mundo só nosso, se amando além do prazer! Tudo o que eu queria era ficar nesse mundo para todo sempre e sabia que isso seria possível, porque quando os meus lábios encontram os dele, eu sinto que nós dois vamos para outro lugar, o nosso próprio paraíso.
Liam: Seu beijo me acalma tanto- ele diz baixinho e encaixo minha cabeça em seu ombro, depositando beijos pela região.
S/N: E por que está nervoso? - perguntei rindo de leve.
Liam: Porque estou com você - rio e o encaro - Estamos juntos há 5 anos e não consegui controlar o nervosismo ao seu lado! - continuo rindo e cubro seu rosto de espuma - Ei! - Liam ri e tenta tirá-la de sua face - Não é legal!
S/N: É claro que é! - digo e ele faz a mesma coisa comigo - É, talvez não seja tão legal assim! - rimos e começamos a brincar com a espuma, soltando gargalhadas parecendo duas crianças.
Liam: Está com fome?
S/N: Estou- digo pegando a toalha e limpando meu rosto.
Liam: Ótimo, porque agora vamos comer fondue - Liam se levanta da banheira e enrola a toalha na parte debaixo do corpo.
S/N: Vamos jantar aqui?
Liam: Uhum. Vou ligar para a recepção trazer para nós, um segundo - ele disse saindo do banheiro. Incrível como ele pensa em cada detalhe.
Saí da banheira e liguei o chuveiro, entrando-o e tirando a espuma presente em meu corpo. Aproveito e tomo um banho quente, relaxante, deixando com que a água renove minhas energias para as próximas demonstrações de amor do meu amado. Saio do banheiro com o roupão em meu corpo e vejo que o jantar já estava servido.
S/N: Como veio rápido - comentei pegando minha mala e escolhendo minha roupa.
Liam: Eu já havia pedido - Liam piscou e veio até mim, dando-me um selinho - Vou tomar uma ducha rapidinho, tá?
S/N: Sem pressa amor, aproveita! - sorri e lhe selei. Liam correu para o banheiro e eu coloquei minha roupa rapidamente. Fui até a mesa perto da enorme janela e abri o vinho, deixando tudo preparado para curtir esse momento romântico com Liam. Não demorou muito para ele se arrumar e nos conseguirmos jantar. A comida estava excelente, a companhia maravilhosa e nós nos divertíamos a cada momento.
S/N: Olha amor, tá nevando! - disse levantando e colocando a minha cadeira próxima a dele - Que ideia genial essa janela né? - perguntei deitando minha cabeça em seu ombro e observando a neve cair do lado de fora.
Liam: Eu acho que amo esse lugar por causa desse coisa enorme - disse apontando para a janela e eu ri - E também pelo jardim secreto, você viu?
S/N: Aham, mas não entrei no labirinto, queria fazer isso com você!
Liam: Não seja por isso. Vamos lá agora! - ele se levantou e pegou o sobretudo, vestindo-o.
S/N: Mas está nevando
Liam: E daí? - ele perguntou rindo- Com neve fica mais legal! Vem! - Liam me puxou e a única coisa que eu peguei foi meu casaco de pele que estava em cima da cama.
Caminhamos até o jardim secreto e entramos no labirinto. Fui super divertido tentar achar a saída daquele lugar, ainda mais com pouca iluminação. Ficamos por um bom tempo perdidos até que achamos um lugar mais iluminado que o normal, indo naquela direção. Quando chego finalmente dentro do jardim secreto fico boquiaberta. O local estava cheio de flores artificiais mas que pareciam ser de verdade, havia dois poste de luz enfeitados também por flores e no arbusto,atrás dos postes pude ler “Quer casar comigo?” feito com pedras brancas.
S/N: Eu não acredito! - disse rindo de nervoso
Liam: Acho que estava mais que na hora disso acontecer - escuto um violino tocar e vejo um violinista chegando próximo a nós. Naquele instante, eu já chorava sem ao menos ouvir o que Liam tinha para dizer- A cada dia que passa sinto que meu coração pertence a você como já mais pertenceu a outro alguém. Você colori meus dias como as flores colorem esse jardim. Você ilumina a minha vida assim como esses postes iluminam esse lugar. Você me faz querer colar nossos corpos assim como as pedras estão coladas no arbusto dizendo a única coisa que eu quero perguntar para você - Liam ajoelha e tira do bolso a tão famosa caixinha de veludo e abre deixando a mostra a aliança que eu tanto queria ter em minha vida - S/N S/S, quer casar comigo?
S/N: Sim! - praticamente gritei sorrindo e agarrei meu recém noivo, lhe dando o beijo mais verdadeiro que eu já dei - Eu te amo meu amor! Eu te amo muito! Você será minha paixão para sempre!
Liam: Você não sabe como é bom ouvir isso vindo da minha mais nova noiva! Eu te amo babe!
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XOXO
Ju
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a vida é um processo de desintoxicação.
um belo dia você acorda de tudo e repara que tem algumas pessoas em nossas vidas que não valem apena manter por perto.
e hoje eu acordei e vi que você é uma dessas pessoas, o que me dói de certo modo.
eu tenho um costume muito grande quando se trata de você, e agora, sempre que me sinto culpada, tento pensar apenas em todas as coisas negativas que você me fez, o que foram muitas coisas... anulo todas as boas pra tentar desintoxicar meu ser de você.
é um processo doloroso, e lento, as vezes me vejo sem forças e desacredito sair dessa toxidade toda que está sob nós. mas serei forte. sempre sou.
depois de anos juntos implorando por atenção, notei que não preciso implorar nada, até porque não adiantava e você nem tava me aguentando mesmo. essas coisas boas de um relacionamento, como a atenção por exemplo, são coisas naturais, que fluem sozinhas.
não te culpo por isso, na verdade eu culpo apenas a mim mesma. eu deveria ter me levantado e ido embora no primeiro deslize, mas as vezes quando a gente ama alguém, estamos tanto acostumados com aquele fardo de que o amor supera tudo que achamos bobeira ir embora por coisas tão pequenas.
mas aí é que tá o pior, um embolo emaranhado de coisas pequenas no fim de torna uma falsa utopia.
eu queria realmente ficar, está sendo tão doloroso pra mim me desprender aos poucos do seu ser, que às vezes chego a pensar que a morte seria menos dolorosa.
mas é que eu sempre fui intensa, então eu te amo muito, mas sei que não é o melhor pra mim, por isso estou assim, indo embora.
não dá pra fazer morada quando se é uma pessoa ingrata. ou até mesmo quando a outra não aguenta mais a gente, devemos entender que ninguém é obrigado a estar com ninguém, muito menos a conversa com quem se diz amar.
e eu notei que sempre que o amor não estiver sendo mais servido, é necessário levantar e se retirar.
eu tive momentos bons ao seu lado, e é isso que me prende tanto a você me fazendo pensar que: "será que eu tô fazendo a coisa certa?"
mas eu também estou cansada de ser tratada como um tanto faz; você só nota que tem que me valorizar quando eu tô assim, indo embora, eu sempre ameaçava e você ficava da forma que era no início, até que as semanas se passava e parecia que você se cansava de mim.
tentei com todas as forças ser o melhor pra você, e dar o meu melhor, movi céus e mares pra te ver bem, e esqueci que eu precisava realmente era me amar também.
-Nayara Silva
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Faz tanto tempo que eu não leio, que eu não escrevo, que nem sei como vai ser esse texto. Porém se fosse para falar seria um desastre. Hoje, dia seis de abril de dois mil e vinte. Em meio a uma bagunça que tá o mundo. Em meio a uma pandemia real. Eu vivo momentos tão meus, que eu juro, que tô até agradecendo ao coronavirus. Ok, beeeem egoísta isso. Porém é como eu me sinto. Bom, digo isto, egoistamente (ressalto novamente), porque este é um tempo de reflexão. Em outros tempos eu estava vivendo uma vida frenética pelo trabalho eu sou totalmente workaholic (viciada em trabalho), se for preciso eu trabalho 20 horas por dia e durmo 4, vivendo a base de red bull e muita comida para gerar energia. Eu cheguei em Milão com todo esse gás, de recomeçar e fazer tudo acontecer! E vou dizer que no início foi assim, já estava com um freela que me ajudava muito, e um contato na manga que eu sei que me faria ganhar muito dinheiro. Eu sei do meu trabalho, eu sei que sou boa no que eu faço. E por isso eu vim com toda essa convicção. Em meio a toda essa obsessão por trabalho, estava em busca de melhorar meu italiano então busquei um curso gratuito dado pela igreja perto da minha casa com uma colega que mora comigo. Antes de ir pegar informações do curso ela estava falando com a vizinha sobre um trabalho que as duas fariam na parte da tarde, e eu acabei entrando na casa dessa mulher acompanhando minha colega, ao entrar e olhar no sofá vermelho vi que tinha um menino sentado, ele me olhou eu olhei pra ele, me assustei e dei um passo atrás e fui saindo da casa discretamente enquanto as duas terminavam de conversar. O que foi aquilo? Que sentimento estranho que eu senti quando eu o vi? Não sei, só sei que o alerta de ficar longe tinha acendido na minha mente e eu daria um jeito de ficar longe. Passaram alguns dias, e em uma terça feira eu recebo uma mensagem no meu celular. “Olá Karem Anderson q mora na casa da Zélia” -Ah, que ótimo! Agora no meu celular também, escrevendo meu nome errado. ótimo.- “Oi tudo bem?” “Sim e vc? Intão vamos q hr amanha?”
-Até aí beleza, ele tava falando do curso, acho que se mantivermos assim tá tudo certo, engano meu, ele continuou: “Mas peguei seu número não só para te perguntar, mas porque queria conversar melhor contigo. Se não tiver problema” Claro que tem. “Tem não” Ele continuou: “Tá ocupada? Podíamos falar pessoalmente hoje se você quiser. Eu queria” Vácuo. “? Parece que não né. Sem problemas. Tá ocupada?” Sim, to ocupada tentando te evitar. Eu não sei o que falar nem fazer. Mas não queria não responder: “Oi baby, to assistindo série” “Desculpa, não vou te atrapalhar. Só pensei que podíamos conversar melhor.” Ignorado. Os dias passaram, e uma tarde eu estava voltando do estúdio e por um acaso ele estava bem no portão de entrada. Eu já fui caçando a chave pra não dar conversa e entrar rápido. Em vão. Ele ficou bem na porta, e na hora que eu fui entrar ele disse “E aí? Amanhã vamos estudar juntos no curso?”, eu bem seca respondi “Podemos ir juntos, mas estudar juntos não vamos! Eu estou no b1, salas diferentes!”, ele sem graça fez cara que não entendeu eu disse “é que eu já sei um pouco, então to em uma sala avançada” (e pra ajudar minha chave tava fazendo o favor de emperrar e não abrir o portão!), ele então disse “Ah eu vou começar do zero, pq eu não sei nada nada!”, enfim o portão abriu e eu entrei. Não sabia o que falar, eu tava morta de vergonha, e sendo muito arrogante pra tentar manter ele longe. No dia seguinte, a minha colega falou “vamos passar lá na Zélia pro menino ir com a gente!”, meu pensamento foi “Ótimo, quero só ver como vou manter ele longe”, o que na real nem precisou, pois ele não tinha acordado pra ir com a gente pro curso. Confesso que fiquei aliviada em saber que ele se enrolou. Eu realmente não sabia o que tava acontecendo comigo quando ele chegava perto, eu não sabia controlar minhas emoções, e não conseguia entender o que eu tava sentindo e isso me deixava irritada. Ok. Um pouco mais tarde recebo uma mensagem: “Oi desculpa, ontem tomei um remédio pra dormir e não sabia que era tão forte. Não tinha como ir, acordei agora.” -Ok, mais uma mensagem. Não vou responder- No dia seguinte: “Olá Karem, quais são os dias do curso?” Juro que to quase desistindo do curso. “Oii, é quarta e sexta!” “Ah sim, quarta que vem vou com vocês então. To passando um pouco mal por esses dias. Mas obrigado!” “Ah, belê! Melhoras aí pra você!” “Valeu!” O que será que ele tem? Ai, espero que ele esteja bem, e que melhore rápido. Aii, pq eu to pensando isso? Ficamos mais alguns dias sem nos falar. 3, pra ser exata. Acho que ele desistiu de falar comigo. Não nos encontramos novamente. Menos mal. No domingo, eu acordei tarde e a minha colega disse “Vamos em um churrasco comigo?”, “Mas eu nem conheço ninguém!” “Ah, mas vamos comigo!!” “Ok, vamos!!!” Mas por um minuto passou pela minha cabeça: “Mas quem vai?” ”Ah, não sei se arruma aí!” Por algum motivo senti que o menino estaria, meu coração já disparou. Mas caramba!! Que saco! O que tava acontecendo comigo?? Não deu outra. Botei o pé pra fora e o menino tava. Pronto. Coração tava saindo pela boca. Mas ainda tinha que fazer a plena. Não podia perder o foco. E pra ir, sentamos no banco de trás do carro Katrine, eu e ele. Ótimo. Como ficar longe? Sem como. Mas me joguei mais pro lado dela, pra tentar manter a distância. Ok. Chegamos no lugar, que lindo que era!! Um rio, com umas árvores ainda secas do inverno, sério um cenário maravilhoso. Tipo filme. Os meninos montando a churrasqueira, abrindo a mesa portátil. Sério, mó legal mesmo. E a tarde foi bem legal, consegui evitar o menino a maior parte do tempo. Dancei um monte com um outro menino que estava lá. Mas tudo começou a ficar chato, pq o menino que eu tava dançando começou a passar dos limites e ficou realmente insuportável. Não bastando isso, ouvi uma conversa do Anderson com esse menino onde o Anderson disse “Ah cara, fica sussi. Não dá pra mim mas dá pra você. Certeza que ela fica com você”, nossa me subiu uma raiva quando eu ouvi isso, tipo objeto? Não rola pra mim mas rola pra vc! Nisso, eu já estava meio alterada e já não quis mais ficar perto de nenhum dos dois. Já nem tava falando muito com o Anderson, e o outro chegou a hora de eu começar a ser cavala pra ele parar de chegar. Mas parecia que quanto mais eu tentava ficar longe mais esse sem noção me agarrava. Comecei a ter ranço federal. E não via a hora de ir embora. Quando finalmente chegou a hora de ir embora o mala sentou do meu lado atrás. E ficava me agarrando, e eu tentando fugir. Sério. Péssimo. Se arrependimento matasse eu tava morta feat.enterrada. Pq eu tava ali? Por sorte paramos na entrada do lugar pra tirar foto da cachoeira. Só de olhar a cachoeira me veio uma pontinha de felicidade pq lembrei dos meus amigos e do passeio crazy da cachoeira em curitiba. Muito bom. Tiramos algumas fotos, o mala do piá fazendo graçinha, querendo mais cerveja, tipo mala mesmo. E então nos armamos pra ir embora e por milagre divino o Anderson resolveu de ir atrás. GRAÇAS A DEUS. Aquele mala não estaria mais me agarrando. Nessa volta eu tava mau humorada, meio tonta, e ainda por cima comecei a ficar enjoada por causa do balanço do carro. O que na ida eu tava afastada do Anderson, na volta voltei encostada nele. Galera falando de continuar indo no bar quando chegasse em casa, e eu só queria uma coisa. Paz. E eu tava, na paz. Encostada no Anderson. Aquele perfume maravilhoso dele, o corpo bem quente, a respiração constante. Cochilei. Acordei quando estávamos quase chegando em casa. E a galera frenética querendo ir pra outro bar, ir pra frente. Disse que não queria. Não queria só minha casa. O Anderson me olhou dentro dos meus olhos e falou “Você não quer ir pq está enjoada ainda?” - MILHÕES DE PENSAMENTOS. Não pelo enjoo, já tava melhor pq eu tinha pego um ar. Mas aquele piá bêbado e sem limites estava me incomodando. A presença dele me incomodava. E por outro lado, eu queria ficar mais com o Anderson, mas ao mesmo tempo não queria. Não queria pq eu já estava evitando há um tempo, e queria pq eu já estava evitando pq eu queria estar com ele. Mas fui pra casa. Ele disse que qualquer coisa era só chamar. Meu coração não aguenta. Fui pra casa, e em casa deitei e já fiquei bem bem. Minha vontade era de voltar correndo e beijar ele. Eu ainda recebi mensagem dele, perguntando se ele podia vir aqui conversar. Eu disse que já estava deitada. Depois disso, as conversas começaram a ser um pouco mais frequentes, ele sempre me chamando pra ir correr e eu sempre fugindo, achando desculpas, e ele falava do curso e como tava com o coronavirus não tinha como ir pq tudo tava começando a parar. Ele chegou a me chamar pra um café, eu tinha topado porém não falei mais nada no dia seguinte. Porém Katrine teve a ideia de comprar umas cervejas pra gente tomar, e chamou ele. Eu saí pra comprar cerveja e ele foi junto, fomos conversando o caminho todo, eu já estava menos nervosa perto dele porém o friozinho na barriga ainda tava ali. Foi bem delícia a noite. Ficamos na cozinha da minha casa dando risada, conversando e tomando cerveja. No final, eu e ele fomos levar as garrafas de vidro no lixo, e na volta nos beijamos. Cara. Dá até um frio na barriga de lembrar. Melhor beijo, melhor sentimento, eu tava de fato na lua. No dia seguinte trocamos uma meia duzia de palavras, ele disse que noite passada tinha sido a melhor noite dele em Milão. Ler aquilo me deixou nas alturas, e ainda me perguntava o que tava acontecendo comigo. Porém, ainda estava fielmente tentando evitar o que obviamente já era inevitável. Recebi uma mensagem da dona da casa dizendo que é proibido ficar beijando no corredor comum do condomínio. Cara, que vergonha. Eu nunca tive esse tipo de constrangimento nem quando eu tava morando com meus pais!! E isso que eles são beeeeeeeeeeem conservadores. Eu tava me sentindo muito mal por isso. Falei com ele, e ele disse que também recebeu a mesma mensagem mas que não se importava e que esperava que não mudasse nada entre nós. -Pera, mudasse nada entre nós? A gente tinha alguma coisa? Não tinha sido só um beijo?? To perdida.- Virou a maior falação no prédio sobre nós. E aquilo me deixou me sentindo muito, mas muito mal. Óbvio que é normal, mas aquilo me deixava sentir que não era normal vc beijar alguém que tava afim. Nossas conversas acabaram sendo mais frequentes, mas eu ainda evitava ficar muito próximo. Saímos ver um edredom pra mim, e depois fomos pro bar tomar umas cervejas. Eu adorava estar com ele, ele me fazia um tanto bem. Eu dava risada. E aqueles beijos? Pqp. Que beijos.
Chegamos a ir num barzinho, eu Katrine e ele. Então ele deu uma rosa, pra mim e pra Katrine. Obviamente que, pra ele pode não ter sido nada de mais, mas aquilo mexeu comigo, mesmo que tenha sido pra nós duas.
E então já comecei a me afastar de novo. E achei que tava conseguindo, só respondia o bom dia e trocava umas três palavras e pronto. Nada de prolongar o assunto. Até que chegou uma hora que ele parou de mandar mensagem. E tava tudo bem. Achei que assim seria melhor. A semana passou. Ele ficou sem mandar mensagem por 4 dias. No sábado a noite, ele mandou um “Tá viva?” quase morri do coração, real oficial! Tinha A CA BA DO de falar pra Katrine, “Nossa, me deu uma saudade do Anderson!”. E então fomos pra casa dele beber. E então tudo aconteceu. Daquela noite em diante eu desisti de resistir. Começamos a passar mais tempos juntos, a quarentena chegou e ficamos quase todo tempo juntos.
Ele é uma pessoa incrível, aquele tipo de pessoa que se tem vontade de colocar em um potinho e não deixar que ninguém pegue, machuque ou faça qualquer coisa. Ele é perfeito! E não perfeito pq não tem defeitos! É perfeito pq os defeitos são complementos das qualidades! E é isto. Ele me faz um bem do caramba!
E cnós omemos pizza, jogamos, damos risada, assistimos filmes, 2 and a half man. Ele faz chá pra mim sem eu pedir, me manda mensagem todo dia de bom dia, e geralmente de boa noite também, pq ele dorme antes que eu. Em uma crise de ansiedade minha ele tava do meu lado, e assistimos chaves juntos. Gostei de cozinhar pra ele e até pegar pra estudar o italiano com ele. Esses dias atrás ele colocou um lacre da garrafa de água no meu dedo, e eu tenho guardado. Assim como as pétalas da rosa que ele me deu. Cada pipoca estourada, ida no tabbacaio. E assim tem sido minha quarentena, cheia de detalhes, cheia de coisas boas e lembranças. Óbvio, que sempre tem gente botando defeito nisso tudo. Tem gente dizendo que ele tem dito coisas sobre tudo isso, coisas que são bem negativas. Mas, tudo bem. Boa parte do que eu recebo tento filtrar e entender as entre linhas e então acho algum significado. O segredo é aproveitar cada dia como se fosse o último, não é mesmo? Ainda mais com essa pandemia louca, que um dia tu tá vivo e no outro pode ser que não. Então, cada um desses momentos tem sido únicos. E verdadeiros. E digo que minha quarentena tem valido a pena por ter ele todos os dias.
Se vai durar depois desse período? Não sei. Mas pelo menos vivemos.
E depois de tanto tempo, eu realmente estou me permitindo.
Seja o que Deus quiser.
Ps: O sotaque, o cheiro, o sorriso e o abraço dele são as melhores coisas de uma Itália 2020.
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Reaction - Você sendo amiga das namoradas dos outros membros.
(gên. feminino)
SEOKJIN
Em um dos shows do grupo, o seu namorado começou a te procurar pelos bastidores antes de dar o horário para eles irem para o palco. Ele estava perguntando para todos e olhando em todos os lugares para tentar te encontrar, mas ninguém sabia dizer onde você estava.
“Hyung.” O Jungkook disse, em um momento em que eles se cruzaram em um dos camarins. “Você viu a Haeun?” Ele perguntou, se referindo à própria namorada.
“Não.” O Jin negou, franzindo a testa. “Mas eu tô tentando achar a S/N, também.”
“Elas tão com a Mina.” O Yoongi, que estava terminando de fazer a maquiagem, disse quando ouviu a conversa, se lembrando que a namorada tinha saído com as duas outras poucos minutos antes. “Saíram daqui faz pouco tempo, devem estar em algum camarim.”
“Ah, obrigado!” O seu namorado disse, sendo acompanhado pelo Jungkook.
Os dois saíram de lá e começaram a literalmente olhar em cada uma das portas pelas quais passavam, se desculpando com várias pessoas por interromper o trabalho delas, ou só as assustar mesmo.
Até que em uma das últimas portas que encontraram, depois de cinco minutos andando, eles ouviram risadas altas vindas do lado de dentro, e trocaram um olhar compreensivo, já entendendo que se tratavam das meninas.
“Achei vocês.” O Jin disse, entrando, e vocês os olharam um pouco assustadas, parando de rir instantaneamente.
“Ai que susto.” Você disse, colocando a mão no peito. “Como acharam a gente?” O olhou.
“O Yoongi nos disse…” Disse, franzindo a testa. “Pera, vocês estavam realmente se escondendo?”
“Se esconder é uma palavra muito forte.” A Mina disse. “E o Yoon realmente precisa aprender a guardar melhor os segredos.” Murmurou a última parte.
“Por que tão se escondendo?” Foi a vez do Jungkook perguntar, tão confuso quanto o Jin.
“A gente não tá se escondendo.” A Haeun disse. “Só queríamos uns minutinhos a sós para conversar algumas coisinhas.” Deu de ombros, descendo da bancada em que estava sentada e começando a puxar o namorado pelo braço. “Mas já acabamos, de qualquer maneira, então vamos lá.”
“Ah, eu também vou.” A Mina falou, levantando da cadeira e indo atrás dos dois. “Preciso falar com o Yoongi, não sei como ele consegue ser tão quieto e falar tanto, sinceramente.” Vocês ouviram ela dizer no corredor, fazendo os dois rirem.
“Aliás.” Seu namorado te olhou, fingindo estar despreocupado. “Estavam falando do que?”
“Tá curioso?” Você levantou uma sobrancelha, se levantando do sofá e indo até ele.
“Não.” Ele deu de ombros. “Só perguntei por perguntar mesmo.”
“Entendi.” Concordou com a cabeça. “Então não liga se eu não te contar.”
“Não, pera.” Choramingou. “Eu quero saber.”
“Desculpa.” Respondeu rindo. “Mas é um segredinho nosso.” Deu um beijo na bochecha dele.
“Vocês estão ficando realmente próximas, né?” Ele perguntou, agora com um leve sorriso no rosto, e você concordou com a cabeça, empolgada.
YOONGI
Você estava sentada no sofá do estúdio do Yoongi, lendo um livro qualquer que tinha levado, enquanto ele trabalhava na frente do computador. Estavam os dois em silêncio, por isso se assustaram quando ouviram uma batida na porta, de repente, fazendo com que dessem um pulinho em seus lugares e olhassem para a entrada.
“Eu vejo quem é.” Ele disse, se levantando da cadeira e abrindo a porta, dando de cara com a namorada do Hoseok. “Ah, oi Yejin.” Ele disse, e ela sorriu.
“Oi Yoon.” Disse, colocando a cabeça para dentro e te olhando. “Eu vim chamar a S/N pra ir no cinema.”
“No cinema?” Ele franziu a testa para ela. “Agora?”
“Eu topo!” Você disse, se levantando e pegando o seu casaco, e o seu namorado te olhou sério, mas você nem percebeu.
“Tá sem fazer nada também, não é?” Ela te disse, e você concordou com a cabeça, fazendo ela rir. “Faz duas horas que eu tô plantada no estúdio do Hobi também, não aguento mais.”
“Ah, eu acho que a Sunmi e a Eunji também estão aí.” Você disse, se referindo às namoradas do Namjoon e do Jin. “Os meninos estavam trabalhando juntos, não é Yoon?”
“Aham.” Ele respondeu, claramente emburrado, mas de novo, você não deu a mínima, fazendo com que ele soltasse um suspiro um tanto quanto dramático.
“Então vamos atrás delas também, daí depois do filme a gente pode passar naquela cafeteria nova que tem aqui perto.” Ela disse.
“Isso!” Falou, colocando o seu tênis e indo atrás dela, mas antes se virando para o Yoon e se inclinando para o dar um selinho. “Eu te trago um café, não precisa ficar de bico.” Falou baixinho, piscando um olho e saindo, fazendo com que ele soltasse uma risada e esquecesse qualquer birra, ficando feliz por você estar se divertindo assim com as meninas.
HOSEOK
Os meninos tinham combinado de saírem todos para jantar com suas namoradas naquela noite, depois do ensaio que tinham. Acontece que o ensaio estava sendo mais demorado do que vocês esperavam, por isso que depois de mais ou menos vinte minutos lá, vocês todas simplesmente cansaram e saíram da sala de ensaio sem nem mesmo os meninos perceberem, já que estavam concentrados.
Vocês foram todas para a sala de descanso da empresa, que estava vazia já que estava de noite e não tinha quase ninguém no prédio além de vocês, os meninos, e os staffs que estavam com eles.
“Hey!” A Haru, namorada do Jimin, disse, chamando a atenção de vocês e levantando o celular. “Olhem pra câmera!”
Vocês estavam todas jogadas no sofá e no chão do lugar, distraídas com conversas e os seus celulares, mas assim que a ouviram todas automaticamente sorriram, chegando até a se embolar ainda mais, passando os braços uma na outra em abraços desengonçados.
“Ficou uma bagunça.” A Haru disse rindo, enviando a foto para alguém.
“Ahh, se tava uma bagunça por que enviou?” A Haeun, namorada do Jungkook, falou, com um bico em lábios.
“Foi só pro Jimin, não se preocupe.” A Haru falou. “Só pra eles não acharem que nós fomos sequestradas.”
Enquanto isso, na sala de ensaio, os meninos tinham acabado de ser liberados, e só então perceberam que nenhuma das namoradas estava lá.
“Onde é que elas foram?” O Hobi disse, já um pouco preocupado. “Será que aconteceu alguma coisa?”
“Não, elas estão bem.” O Jimin disse com um sorrisinho, mostrando o celular para os amigos. “Só cansaram de nos ver mesmo.”
“Sempre bom saber que elas estão do nosso lado desse jeito.” O Jin murmurou.
“Eu não julgo elas, pra ser sincero, até eu já tava cansado de nos ver, já.” O Yoongi retrucou.
Enquanto os meninos discutiam sobre se vocês estavam certas ou não por terem fugido, o seu namorado tinha pêgo o celular da mão do Jimin e estava olhando para a tela com um sorrisinho bobo em lábios. Ele estava verdadeiramente feliz por te ver tão à vontade com as meninas, já que sempre quis que todos fossem uma grande família.
“A Haru gosta muito da S/N.” O Jimin disse, pegando o celular de volta. “Sei que sempre se preocupou se ela se daria bem com as meninas, mas pelo o que eu sei todas elas a amam, então não tem com o que se preocupar.”
“Não mesmo, a Haeun também adora ela.” O Jungkook completou, e o seu namorado sorriu de novo, ficando até um pouco orgulhoso de saber isso.
NAMJOON
Você, assim como outras namoradas do grupo, estavam acompanhando os meninos na turnê deles. Nesta noite, em específico, eles não tinham feito nenhum show, ao invés disso tinham ido até um programa de entrevistas que acontecia tarde da noite.
Você e as meninas estavam todas reunidas no quarto da Yejin, namorada do Hoseok, para assistirem juntas aos meninos na TV. Ficaram quase todas sentadas/deitadas na cama, ficando apenas a namorada do Taehyung no chão, já que estava comendo e não queria correr o risco de sujar uma cama que não era dela.
Enquanto o tempo ia passando, vocês se sentiam cada vez mais cansadas e sonolentas, e aos poucos foram desistindo de continuar lá e começaram a voltar para os próprios quartos. No final, sobraram apenas você, a própria Yejin, e a Bora, que era namorada do Jin.
Vocês três tinham se aconchegado na cama de um jeito que nem se deram conta quando os olhos começaram a pesar. Acabaram dormindo alí mesmo, as três emboladas nos diversos travesseiros da cama, e emboladas umas nas outras também.
Quando os meninos finalmente chegaram no hotel, cada um foi para o próprio quarto, cansados e esperando encontrar suas namoradas para poderem dormir ao menos um pouco.
Mas o Namjoon se assustou quando abriu a porta e não te encontrou na cama, ficando preocupado no mesmo instante. Ele olhou no banheiro, mas não viu nada. Pensou até que poderia ter feito algo de errado que tinha te magoado, mas isso também não faria sentido já que sua mala e bolsas estavam todas lá ainda.
Até que ele sentiu o celular dele vibrar no bolso de trás da calça, e pegou o aparelho para ver uma mensagem que o Hobi tinha mandado.
“Jin hyung e Namjoon, por acaso suas namoradas sumiram?”
Ele perguntou, e tanto o seu namorado quanto o Jin responderam que sim no mesmo instante.
“Achei elas.” O Hobi mandou, enviando uma foto logo em seguida das três dormindo na cama dele. “Não quero ter que acordar elas, estão dormindo tão bem, tem até uma delas roncando.”
“É a Bora” O Jin enviou, fazendo os meninos rirem.
“Enfim, mas como as suas namoradas roubaram minha cama, eu preciso dormir no lugar de uma delas.”
“Pode vir aqui.” O Namjoon enviou, com um sorriso no rosto.
Ele colocou o celular na mesinha do quarto e foi tirar a roupa que estava usando, sentindo um sentimento de felicidade crescer no peito, por algo que não tinha percebido que estava acontecendo até o momento: você estava formando com as meninas uma pequena família, assim como os meninos tinham.
Era bom pra ele saber que vocês teriam uma a outra para o que precisassem, já que se entendiam completamente na grande maioria dos problemas que os relacionamentos poderiam trazer, e ver isso realmente começando a acontecer deixava ele extremamente contente.
JIMIN
Você estava no dormitório dos meninos, ajudando o Jimin a pegar algumas coisas que ele queria levar para o apartamento para o qual vocês dois estavam se mudando. Ele estava colocando algumas peças de roupa em malas enquanto você o ajudava a separar e dobrar elas.
“Eu acho que vou precisar de uma caixa para colocar mais algumas coisas.” Ele disse, olhando em volta.
“Tem aqui?” Você perguntou.
“Eu acho que tinham umas na sala.” Te olhou.
“Eu vou lá pegar, então.” Ele agradeceu com um sorriso, e você devolveu o gesto, saindo do quarto e indo até a sala.
Enquanto isso, o Jimin continuou organizando e guardando as coisas por alguns minutos. Quando terminou com as roupas, decidiu separar alguns sapatos e objetos que também iria querer levar, como algumas pequenas decorações que tinha espalhadas pelo cômodo.
Depois de mais de vinte minutos alí, o Jimin começou a ficar preocupado com o fato de você não ter voltado ainda. Ele soltou um suspiro tentando pensar no que poderia ter acontecido, e decidiu simplesmente ir atrás de você para ver onde estava.
Assim que ele se aproximou da sala, ele ouviu algumas vozes já conhecidas, e logo entendeu o que tinha acontecido ali. Parou atrás do sofá em que estavam, e deu um leve sorriso observando a cena.
Você estava sentada entre a Mina (namorada do Yoongi) e a Sora (namorada do Taehyung), e as duas estavam praticamente em cima de você, olhando alguma coisa que estava mostrando no celular, e rindo de seja lá o que fosse.
O Jimin achou a cena tão adorável que sacou o próprio celular do bolso e tirou uma foto de vocês três, a mandando no grupo de mensagens dos meninos.
“Minha namorada foi roubada de mim mas eu perdôo porque elas ficam muito fofas juntas”
Olhou mais uma vez para vocês e então viu as caixas do lado do sofá, fazendo ele rir fraco, o que chamou a atenção de vocês três, que viraram para trás assustadas.
“Desculpa.” Ele disse, indo pegar o que tanto queria. “Só vim buscar isso aqui.”
“Ah, eu esqueci!” Você falou, se levantando, mas ele fez sinal para continuar lá.
“Tudo bem, falta pouca coisa.” Você voltou a se sentar. “Fica aí enquanto eu termino.” Você concordou com a cabeça. “Mas eu vou levar ela embora comigo, então vocês duas nem tentem.” Ele cerrou os olhos para as meninas.
“Veremos.” A Sora respondeu, fingindo estar mexendo na unha, e fazendo tanto você quanto a Mina rirem da cara que o Jimin fez.
TAEHYUNG
Você e algumas das namoradas dos meninos estavam acompanhando eles na gravação de um novo episódio de “Run BTS!”. Ficaram assistindo aos jogos por trás das câmeras, rindo a cada cinco minutos, praticamente, por conta das brincadeiras e palhaçadas que eles falavam e faziam.
Quando as gravações acabaram, os meninos ainda iriam ficar no estúdio por um tempo, então consequentemente você também iriam ficar lá. Vocês todas acabaram se dispersando pelo lugar, algumas conversando com staffs, outras apenas olhando o que tinha lá.
“Hey, S/N.” A Haru, namorada do Jimin, te chamou. “Olha ali.” Apontou para uma máquina de karaokê. “Topa?”
“Óbvio que sim.” Disse, fazendo ela rir e indo até lá.
“Quer cantar o que?” Ele disse, olhando a lista de músicas. “Só tem coisa do BTS, não sei se conhece.”
“É, já ouvi falar.” Entrou na brincadeira.
“Tontas.” Ouviram a Haeun, namorada do Jungkook, dizer atrás de vocês, rindo. “Mas eu acho que vocês deveriam honrar seus namorados.” Falou, se sentando em uma almofada no chão, e vocês a olharam um pouco confusas. “Cantem Friends.” Explicou, fazendo vocês duas soltarem um “Ahhhh” junto.
Vocês acabaram gostando da ideia dela, por isso procuraram qual era o número da música e o digitaram na máquina (com a ajuda de uma staff, porque não conseguiram sozinhas).
Nenhuma de vocês duas era uma cantora profissional, mas mesmo assim deram o seu melhor, começando até a fazer uma dancinha juntas no meio da música, que fez a Haeun rir no chão.
Quando vocês começaram a chegar no final da música, os meninos voltaram para a sala em que estavam, e ambos os seus namorados franziram a testa quando ouviram a melodia.
“Eonjenga i hamseong meojeul ttae stay hey (Um dia quando essa torcida acabar, fique hey)
You are my soulmate (Você é minha Alma Gêmea)
Yeongwonhi gyesok igose stay hey (Para sempre, continue ficando, hey)
You are my soulmate (Você é minha alma gêmea)”
Os dois se entreolharam por alguns segundos antes de abrirem um sorriso empolgado, achando uma das coisas mais incríveis do mundo que vocês estivessem cantando aquilo.
“Ilgop beonui yeoreumgwa chuun gyeoulboda
Orae (Mais longo do que sete verões e invernos frios)
Sumaneun yaksokgwa chueokdeulboda
Orae (Mais longo do que inúmeras promessas e memórias)”
Assim que terminaram, eles, assim como a Haeun e o Jungkook (que já tinha se juntado a ela no chão) começaram a aplaudir de uma maneira um tanto quanto dramática, que fez vocês duas se assustarem. Você ficou levemente envergonhada por ter sido pega, ao contrário da Haru, que começou a rir instantaneamente e foi falar com o Jimin.
“Wow.” O Tae disse, se aproximando. “Isso foi tão legal!”
“Sim.” Você deu um sorrisinho.
“Ei, não fique com vergonha.” Ele falou, rindo fraco. “Eu adorei.” Arrumou uma mecha do seu cabelo que tinha caído no rosto. “E agora que eu parei para pensar, seria muito legal se vocês duas fossem almas gêmeas.” Ele disse, fazendo cara de pensativo. “Daí nós quatro poderíamos ser almas quadrigêmeas.”
“Meu Deus, Tae.” Você falou, rindo.
“Ah, eu gostei.” O Jimin disse, aparecendo do seu lado de repente.
“Eu também!” A Haru completou, piscando um olho para você que te fez rir.
JUNGKOOK
Você tinha combinado de encontrar o Jungkook na empresa naquela noite para irem em um tipo de encontro duplo com o Namjoon e a namorada dele, Sunmi. Você cumprimentou alguns funcionários que encontrou no caminho até o estúdio do seu namorado, arrumando algumas coisas na sua bolsa enquanto isso.
“Oi S/N!” A Sunmi disse, parada na porta.
“Oi!” Sorriu para ela. “Por que está aqui fora?”
“Ah sim, sobre isso.” Ela começou, soltando um suspiro. “Os dois acabaram se empolgando com uma música e não acho que pretendam sair de lá tão cedo.”
“Sério?” Perguntou, e ela concordou com a cabeça, com uma expressão entediada no rosto. “Eu me arrumei pra nada, então.” Reclamou baixinho, e ela soltou uma risada.
“Não precisa ser pra nada!” Te disse, olhando para alguém atrás de você. “Aqui, Sora!” Chamou a namorada do Taehyung, que sorriu para vocês. “A Yejin também está vindo.” Te disse.
“Sim, o Tae e o Hobi também nos trocaram pela música.” Ela disse, te puxando para um abraço. “Mas nós já sabíamos que isso ia acontecer quando aceitamos namorar eles, então não podemos nem reclamar.”
“Por sorte eles são sete então temos outras pessoas na mesma situação e que nos entendem.” A namorada do Hoseok disse, chegando por trás de você e colocando um braço no seu ombro. “E que aceitam ir jantar com a gente no lugar dos nossos namorados.”
“Então vamos todas juntas?” Você perguntou, já empolgada de novo.
“Com certeza.” A Sunmi falou com um sorriso. “E eu estava pensando no que a S/N disse.” Olhou para as meninas. "Nós realmente estamos arrumadas demais para passar uma sexta feira apenas comendo.”
“Vamos passear no centro depois, então.” A Sora falou, e você e as outras duas concordaram.
“Vamos logo então, fiquei empolgada!” A Yejin falou. “Acredito que até a gente ficar cansada eles já tenham terminado.” Começaram a andar.
“E se não tiverem, tudo bem também, os sofás dos estúdios são bem confortáveis.” Você completou, fazendo elas concordarem e começarem a falar das vezes que passaram a noite neles, e deram graças a Deus por não serem apenas enfeites.
Enquanto isso, você tirou seu celular da bolsa para mandar uma mensagem para o Jungkook.
“Eu vou sair com as meninas, tudo bem?”
E ele respondeu em segundos.
“Claro que sim, a Sunmi já me informou dos planos.” Ele te mandou, sorrindo enquanto digitava. “Divirtam-se, e não faça nada que eu não faria!”
“Pode deixar” Você respondeu, rindo fraco e voltando a guardar o telefone.
Oiee, como estão?
Bom, espero que tenham gostado, e me desculpe por qualquer erro!
Até mais!
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🛑 Scarlly Sam
🛑 Um dos personagens impede o outro de fazer algo imprudente / perigoso
Cena #29 — SAMUEL BARNES X SCARLETT ROMANOFF
Dizer que Sam Barnes estava irritado, seria o eufemismo do ano. Ele estava muito mais do que irritado, ele estava puto da vida. Era a primeira vez desde que começara a trabalhar para a SHIELD que se sentia daquela maneira, com se pudesse socar alguém sem remorso algum. E se ele não esfriasse a cabeça, talvez fosse isso mesmo que ele faria.
Assim que deixou a sala do agente Coulson naquela manhã, o jovem soldado ponderou rapidamente entre ir para uma sala de treinamentos vazia e descontar toda sua raiva em um ( na verdade, em vários ) saco de areia, ou procurar o agente que havia causado todo aquele estresse para uma conversa. Geralmente, ele escolheria a primeira opção. Sam não era o tipo de pessoa que deixava a raiva lhe subir a cabeça com tanta frequência, e nem era do tipo que resolvia as coisas com os punhos. Mas estava se sentindo tão injustiçado e tão irritado com tudo, que acabou por ignorar seus instintos e escolheu ir atrás do agente que lhe causara problemas.
Ele não podia deixar as coisas do jeito que estavam.
Andando a passos largos, ele fez seu caminho até o setor onde sabia que poderia encontrar o tal homem, sem se importar com olhares que recebia de alguns agentes pelos quais passava, ele sabia que devia estar com cara de poucos amigos. Não diminuiu seus passos nem mesmo quando ouviu seu nome ser chamado logo atrás de si.
— Sammy! Ei, Sammy! Espera! — Ele não precisava ter se virado para ver quem estava vindo atrás dele, apenas uma pessoa o chamava daquele jeito. Mesmo assim, olhou para trás a tempo de ver Scarlett Romanoff correndo em sua direção. — Espera um pouco, eu quero falar com você.
— Agora não, Scarlett. — Ele não parou, mas ela o alcançou de qualquer maneira. — Não estou com paciência agora.
— Me escuta! — Ela segurou em seu braço e ele, por reflexo, o puxou com uma certa violência.
— Eu disse agora não, Scarlett!
Ele não queria descontar sua raiva na amiga, mas não sabia se estava com paciência para lidar com ela naquele momento. A ruiva, no entanto, não se abalou nem um pouco e, sendo a teimosa que era, colocou-se na frente dele quando ele tentou andar outra vez.
— Eu sei que está irritado e…
— Sai da minha frente, por favor. — Ele tentou pedir com calma, mas por dentro, estava se controlando para não empurra-la.
Sua vontade só aumentou quando ela não se moveu.
— Me escuta, droga! — Seu tom autoritário fez com que Sam tivesse a sensação de que estava falando com a Viúva Negra em pessoa, e não com sua filha. E por esse motivo, ele lhe deu uma chance.
— O que você quer?
— Eu soube do que aconteceu. — Ela começou, e ele cruzou os braços. — Sei que foi suspenso pelo resto da semana por causa da missão de ontem.
— De forma injusta. — Sam sentiu a raiva queimar dentro de si mais uma vez. — Mas eu to resolvendo isso. Eu vou falar com…
— Não, não vai. — Ele cerrou os olhos, sem acreditar no que estava ouvindo.
— Como é que é? E quem você pensa que é pra…
Antes que pudesse continuar, ela o puxou para um vão no corredor, onde poderiam continuar a conversa sem serem interrompidos ou ouvidos por outros agentes que transitavam por ali.
— Sammy, eu sei que foi injusto o que fizeram com você, mas me escuta. Você não vai querer mexer com o agente Venturi.
— Eu não tenho medo dele. — Sam respondeu prontamente. — Ele disse para o Coulson e os superiores que eu tomei as decisões erradas. Que eu ferrei com a missão porque não obedeci. Mas eu salvei o plano daquele imbecil! Se não fosse por mim, estaríamos todos mortos por causa dele!
— Eu sei! — Scarlett elevou a voz pela primeira vez desde que a conversa começou. — É aí que está, esse cara é um babaca! Eu também não tenho medo dele, mas esse idiota é um problema. — Sam abriu a boca para protestar, mas a ruiva lhe impediu. — Me deixa terminar. Esse cara, ele é um daqueles desgraçados que usam o poder que tem pra ferrar os outros. Ele é um daqueles caras que gostam de demonstrar que estão no comando. E ele é um manipulador do caralho, Sam. Nem todos os agentes aqui são bonzinhos, e ele é o pior de todos, pode acreditar em mim.
— Eu to vendo.
— Não, você não sabe nem da metade. — Ela continua, ainda com o mesmo tom que Sam já ouvira a mãe dela utilizar várias vezes. — Paul Venturi não gosta de nós, agentes mais novos. Ele já tentou e já me ferrou diversas vezes antes. Ele já tentou me fazer ser expulsa daqui. Ele faz da vida do Stefan um completo inferno aqui e já culpou o Garrett por coisas piores do que culpou você. Droga, esse cara já até irritou o Mason a ponto de se transformar em Hulk e adivinha quem teve que limpar a bagunça dele?
Por um momento, o Barnes não soube o que dizer, mas sua raiva só aumentava.
— É por isso que eu não posso deixar isso passar em branco! Se ele é um filho da puta assim, temos que fazer alguma coisa!
— Qual a parte do “ele é um manipulador do caralho” você não entendeu? — Os dois trocaram um olhar antes que ela pudesse continuar. — Já tentamos, mas ele tem algo que não temos ainda, ele tem poder aqui dentro. — Ela suspirou, fechando os olhos rapidamente antes de continuar. — Olha, eu sei que você está puto e com toda razão. Mas comprar briga com ele? Não vai adiantar nada. É, na verdade, a pior coisa que você poderia fazer agora.
— Isso não está certo. — Nada conseguia irritar mais o jovem vingador do que aquelas injustiças. Saber que algo estava errado, mas não poder fazer nada a respeito.
— Eu sei que não. — Scarlett concordou, colocando a mão no ombro do amigo e colega de equipe. — É por isso que eu to te pedindo, deixa que eu cuido disso pra você.
— Eu posso cuidar dos meus próprios problemas, Scar.
— Sei que pode, mas confia em mim, se me deixar lidar com isso, sua suspensão vai ser esquecida até amanhã.
Mesmo um pouco contrariado, Ele olhou para os olhos azuis da amiga. Sam podia ser teimoso, mas não era burro. Se ela estava dizendo que podia ajudá-lo, ele não via porque não aceitar.
— O que você vai fazer? Matar o cara por mim?
Ela soltou uma pequena risada.
— Não, pior. Eu vou falar com o Fury. — Ele levantou uma sobrancelha, claramente interessado na ideia que ela tinha em sua mente. — Eu disse que nós não temos poder… mas ele tem. E como nós somos próximos, o Fury me ouve. Então, me deixa falar com ele, eu vou explicar o que aconteceu, e aposto que ele vai dar um jeito de chamar a atenção desse vagabundo. Só… vai pra casa e relaxa, pode ser? Eu cuido do resto.
— Não vou conseguir relaxar. — Não totalmente, mas ele já se sentia muito melhor.
— Então vai socar alguma coisa na sala de treinamentos, pra mim isso sempre ajuda. E mais tarde, eu te ligo pra te dizer como me saí, mas confie em mim, eu vou dar um jeito de te livrar dessa.
— Porque está fazendo isso? — Ele acabou perguntando rapidamente, fazendo com que um sorriso se abrisse no rosto dela.
— É o que os amigos fazem, não é ? E além disso, eu tô sempre atrás de um motivo pra ferrar a vida do Venturi. Meu objetivo, é que ele seja demitido até o fim do ano.
— Pode contar comigo pra te ajudar.
— Mas não hoje. — Ela reforçou. — Hoje você vai esfriar a cabeça e ir pra casa. Fica de boa até receber minha ligação. — Com isso, Scarlett lhe dá as costas, começando a fazer seu caminho até a sala do diretor da organização.
— Ei, Scar! — Ela para e olha rapidamente para o jovem soldado. — Muito obrigado por isso. Fico te devendo uma.
Tá aqui mais uma ceninha pra vocês !! Eu já estou trabalhando em mais duas, e além disso, eu posso ou não ter um conto já pronto para um pequeno especial que eu estou pensando em fazer…vamos ver !! Espero que vocês gostem dessa cena aqui também !!
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