#este equipamento é tão lindo
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thegreenstripes · 1 month ago
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Jornada 25
Casa Pia 1-3 Sporting 
Golos: Inácio (12') + Gyokeres (34', 77' P) MOTM: Gyokeres
9.3.25
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blog-fitness4all · 1 year ago
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Go Fitness Caminha
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Sobre Go Fitness em Caminha
AQUI ESCREVE-SE A HISTÓRIA DO GO EM CAMINHA! Se Caminha era lindo, nós fizemos desta vila significado literal de perfeição. Juntamos sol e mar àquilo que é a essência GO FITNESS e o resultado foi fenomenal. Estamos à tua espera mesmo em frente ao espaço da feira! A nossa história começa quando percebemos que juntando uma equipa capaz, com amor pelo fitness e espírito vencedor conquistaríamos o mundo. Para romantizar este “Era uma Vez” apostamos numa versão do fitness low-cost. Desmistificamos o treino e fugimos a estereótipos. Treinar é simples! Somos feitos de pessoas reais, com objetivos tão reais quanto alcançáveis. Não somos vendedores de sonhos! Nós queremos, esforçamo-nos e simplesmente conquistamos! Hoje e passados estes anos, continuamos a apostar em clubes com equipamentos de qualidade, para clientes que querem atingir objetivos e, claro, sempre com um sorriso genuíno para receber a nossa família. Sim, família! Pois aqueles que entram na nossa história são famílias, são casa... Parte integrante daquilo que chamamos vida!
Serviços
- Zona de Musculação - Zona de Cardio - Zona Funcional - Aulas de Grupo - Aulas de Combate - Aulas de YourFit - Estúdio de Cycling - Nutrição - Personal Trainer - Balneário - Entrada com Chip - Zona Social - Wi-fi
Modalidades
A página do Go Fitness Caminha oferece uma variedade de modalidades de aulas, incluindo: - ABS - Circuito Fitness - Cycling - Desportos de Combates - Funcional - Go GAP - GO BUMBUM - Glúteo - Go Jump - Go Pump - Hiit - Localizada - Pilates - Yoga - Zumba Morada: Centro Comercial Camicentro) S/N1, R. Visc. Sousa Rego, 4910-156 Caminha Telefone: 910651845 E-Mail: [email protected] Horário Segunda / Sexta: 07:00-22:00 Sábado: 09:00-18:00 Domingo: 09:00-13:00 Página Web | Facebook | Instagram | Mapa de Aulas
Fotos Go Fitness Caminha
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Mapa Go Fitness Caminha
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bts-scenarios-br · 5 years ago
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Reaction - Ele percebendo que te ama pela primeira vez.
JIN
“Você vai gostar de lá.” Disse para o Jin. “Eles vendem de tudo, e são eles mesmos que produzem.”
Você tinha o chamado para ir com você até uma feira de rua que conhecia, para poder comprar algumas coisas para vocês fazerem um jantar que estavam planejando.
Quando chegaram no lugar, ele estacionou o carro ao lado de alguns outros, e, após você pegar um pequeno carrinho que tinha levado de casa, desceram do carro e começaram a andar em direção às barraquinha.
“Bom dia, S/N!” Uma senhora, que vendia frutas, te cumprimentou. “Faz tempo que não te vejo por aqui.”
“Bom dia!” Você sorriu, se aproximando de onde ela estava. “Eu estava com os dias corridos esses tempos, por isso não consegui vir.” Percebeu o seu namorado se aproximando devagar atrás de você. “Ah, esse é o Jin.” O puxou, e ela sorriu para ele, se curvando um pouco para o cumprimentar, e ele fez o mesmo.
“É seu namorado?” Ela te perguntou, e você concordou com a cabeça, começando a ver algumas frutas. “Vocês ficam lindos juntos.” Ela disse para ele, já que você já estava distraída.
“Muito obrigado.” Ele sorriu envergonhado.
“Você pode separar estes morangos para mim?” Disse, entregando as frutas para ela. “Eu vou pegar quando tiver indo embora.”
“Pode deixar, querida.” Ela sorriu.
“Você a conhece só daqui?” O Jin te perguntou, quando se afastaram.
“Sim, eu conheço a maioria das pessoas que trabalham aqui, e alguns dos clientes também.” Você sorriu e acenou para um senhor que vendia alguns queijos. “Quando eu descobri esse lugar eu vinha sempre que podia.”
“S/N!” O senhor de quem você costuma comprar verduras disse alto. “Finalmente está de volta!”
“Falando assim até parece que eu sumi por anos.” Riu, se aproximando.
“Nós já estávamos achando que ia nos abandonar.” Uma mulher, que era um pouco mais velha do que você, te disse, enquanto escolhia alguns tomates. “Esses dias a barraquinha de doces estava dando amostras grátis, eu estava quase guardando para você comer depois.”
“E por que não guardou?” Perguntou com a mão na cintura, mas logo começou a rir. “Ah!” Puxou o seu namorado para perto mais uma vez. “Esse é o Jin, meu namorado.” Você disse para eles, que fizeram a mesma coisa que a senhora tinha feito antes. “Você se importa de escolher as verduras para mim?” Perguntou para o mais alto.
“Não, pode deixar.” Você deu um rápido selinho nele, logo se afastando.
“Você é um garoto de sorte.” Ele se virou para o senhor. “Ela é uma menina muito boa.”
“Sim ela é.” Ele voltou a olhar para você, que tinha ido até a barraca de doces, e estava falando alguma coisa para os donos, que apenas riam de você.
“Você deveria vir mais aqui com ela.” A mulher disse, agora já pagando pelo que tinha comprado. “Nós sentimos falta dela.”
“Com certeza.” O Senhor concordou com a cabeça. “Sempre que ela vem parece que todo mundo fica mais animado.”
“Eu não sabia que ela era tão sociável.” O Jin voltou a olhar para as verduras.
“Ela foi sempre muito amável com todos aqui.” O homem voltou a falar, enquanto entregava uma pequena sacola para o Jin. “É muito comum as pessoas virem aqui e nos tratarem de uma maneira ruim, então ter alguém sendo tão carinhoso com todos foi algo que marcou bastante.”
Você voltou a se aproximar deles, com dois pedaços de bolo na mão, e logo entregou um dele para o seu namorado.
“Eu convenci eles a me darem uma amostra grátis, e peguei uma para você também.” Você o olhou, estranhando o fato de ele estar te olhando fixamente. “O que foi?”
“Nada.” Piscou os olhos algumas vezes, mas voltou a te olhar com um sorriso nos lábios. “Obrigada pelo bolo.”
“Ah, não foi totalmente de graça, eles querem te conhecer depois.” Deu de ombros. “Disseram que se você for tão bonito quanto eu disse eles vão nos dar mais bolo.” Ele riu, se sentindo extremamente sortudo por te ter na vida dele, e finalmente percebendo que é você que ele vai querer ter ao lado dele para sempre.
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YOONGI
Você e seu namorado estão andando de mãos dadas por uma rua onde tinham diversas lojas. Estavam apenas passando reto pela maioria delas, até você perceber que ele começou a andar mais devagar ao passarem na frente de uma loja de equipamentos musicais.
Como já o conhece muito bem, sabia que ele não ia pedir para entrarem lá, porque não gosta de pensar que está te obrigando a fazer alguma coisa.
“Eu acabei de lembrar.” Você diz, fazendo vocês dois pararem de andar de repente. “Eu preciso comprar cordas novas para o meu violão, tudo bem se a gente entrar nessa loja?” Ele fica te olhando por alguns segundos, mas logo percebe o que você está tentando fazer e dá um leve sorriso.
“Claro.” Responde.
Assim que entram no estabelecimento, vão para direções opostas. Ele vai ver alguns equipamentos para melhorar o estúdio, enquanto você vai procurar as cordas, até porque você, de fato, precisava trocar as cordas do seu violão (mesmo que fosse apenas uma desculpa no começo).
Quando ele te encontra, você está observando alguns modelos de ukulele que estavam pendurados na parede. O Yoongi acaba se aproximando de você no mesmo instante que um funcionário que você tinha pedido ajuda vem te entregar o que você tinha pedido.
“Ah.” Você disse, pegando o pequeno pacote das mãos dele. “Muito obrigado.” Ele sorriu em resposta e se afastou.
“Pera, você realmente precisava das cordas?” Se assustou com o seu namorado, que não tinha percebido que estava atrás de você até então.
“Precisava.” Deu de ombros, e ele pareceu ficar um pouco envergonhado por achar que tivesse dito aquilo apenas por ele. “Na verdade eu só tinha dito aquilo como uma desculpa para a gente entrar aqui, porque sabia que você não ia pedir.” O rosto dele pareceu se iluminar de novo.“Mas depois eu lembrei que eu precisava mesmo disso, então acabou dando tudo certo no final.” 
Ele não entendeu ao certo porque o coração dele ficou tão feliz em ouvir você dizendo que realmente tinha inventado aquilo para fazer algo que ele queria. Para qualquer outra pessoa isso não seria nada demais, até para você isso não seria nada demais. Mas isso fez ele perceber que você se importa com ele sem nem mesmo tentar, e não liga de abrir mão das pequenas coisas para o ver um pouquinho mais feliz.
Foi aí que ele teve certeza que ele estava com a pessoa certa.
“Então, você toca violão?” Ele te perguntou quando percebeu que estava te olhando com cara de bobo por alguns segundos.
“Não, eu estou comprando as cordas porque faço coleção.” Riu da cara que ele fez, não demorando muito para o próprio se juntar a você. “Mas sim, eu toco. Por que?”
“Você nunca me falou!” Você riu de novo. “Sinto em lhe informar mas você vai ter que me mostrar o seu talento.”
“Só se você me mostrar o seu.” Ele te olhou confuso por alguns instantes, até você suspirar dramática. “Eu quero te ouvir tocar piano.”
“Ah tá.” Vocês riram de novo.
“Se nós formos bons, podemos formar uma banda.” Você disse, indo até o caixa da loja.
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HOSEOK
Era a primeira vez que você tinha ido até o prédio da Big Hit com o seu namorado. Neste momento estavam os dois sozinhos em um dos estúdios de dança, para que ele pudesse te mostrar uma coreografia que tinha criado.
“Ela não é nada demais.” Ele disse para você, que estava sentada no chão, encostada no espelho. “Mas eu queria que visse mesmo assim.”
Você sorriu para ele, que ligou a música nas caixas de som e começou a te mostrar o que tinha preparado. Você ficou hipnotizada com a dança dele, o que não era novidade, mas mesmo assim fez ele ficar levemente envergonhado quando terminou e te encontrou com a boca aberta.
“Uau.” Você disse, se levantando e se aproximando dele. “Estava perfeito, Hobi!”
“Não exagera.” Ele riu um pouco.
“Eu não estou!” Se defendeu. “Tinha parte que eu não sabia nem para onde olhar direito!” Riu de novo, e dessa vez você se juntou a ele.
“Quer tentar aprender?” Ele mexeu as sobrancelhas para cima e para baixo.
“Essa coreografia?” Ele concordou com a cabeça. “Eu não acho que seja uma boa ideia.”
“Vamos, eu vou te ajudar!”
Você suspirou, mas acabou cedendo e indo com ele até o meio da sala.
Ele começou a te mostrar os primeiros passos com calma, repetindo quantas vezes fosse necessário para que você entendesse, mas sempre que ele ligava a música, parecia que tudo se apagava da sua mente e você esquecia tudo o que tinha aprendido.
“Desculpa.” Disse quando errou mais uma vez.
“Relaxa, a gente tem o dia todo.” Ele disse rindo mais uma vez.
Dessa vez, diferente das outras, ele deixou a música tocando enquanto te ajudava, e quando ela acabou, as caixas de som deram início a uma outra, que fez vocês pararem por um instante.
“Ah, eu acho que não coloquei para repetir.”
“Eu também acho.” Ele te olhou com os olhos cerrados e você riu.
“Vou lá mudar.” Começou a andar, mas você o segurou pelo braço.
“Não, eu gosto dessa música!” Ele levantou uma sobrancelha. “Vamos improvisar essa, depois voltamos com a outra, o que acha?”
“Improvisar?” Ele deu um sorriso de lado.
“Aham.” Pegou na mão dele, o puxando de volta para o meio. “Vou te mostrar meu talento, agora.” Disse, antes de jogar os braços para cima e começar a mexer os quadris no ritmo da música, fazendo ele rir. “Vamos, para de rir e começa a dançar.” Bateu de leve os seus quadris nos dele.
“Tá bom, tá bom!” Ele disse, ainda rindo um pouco mas se juntando a você na dança.
Você sabia que estava pagando um mico, aliás estava dançando de uma forma horrível na frente de um dançarino profissional, mas ouvir as risadas dele já faziam isso valer a pena para você.
Ele, por outro lado, não achava aquilo um mico. Muito pelo contrário, ele achava que nunca tinha se encantado tanto por ver alguém dançando. Ele sabia que não estava fazendo aquilo de uma forma séria, o que só melhorou a situação para ele. Te ver tão descontraída e feliz enquanto pulava e rebolava em volta dele fez com que ele se sentisse bem de uma forma que não se sentia a muito tempo.
Quando a música acabou, você se jogou no chão, o puxando para fazer o mesmo, e vocês ficaram ali deitados por um tempo.
Você estava com os olhos fechados, por isso não percebeu que ele não desgrudou os olhos de você, assim como não conseguia tirar o sorriso do rosto.
“Aí, que susto.” Você disse, quando virou a cabeça para o olhar.
“Desculpa.” Ele disse rindo, e se inclinando para te dar um selinho. “Você é uma dançarina melhor do que eu estava esperando.”
“Eu sou uma caixinha de surpresas.” Fez vocês rirem de novo.
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NAMJOON
Faltava menos de uma hora para dar o horário do seu encontro, quando recebeu uma mensagem do seu namorado, se desculpando e dizendo que não ia conseguir ir porque não estava se sentindo muito bem por conta da viagem longa.
Ele tinha acabado de chegar de avião, e vocês tinham combinado de sair para jantar juntos.
Ele ficou esperando uma resposta sua por um tempo, e começou a ficar preocupado quando percebeu que ela não veio. Achou que você tivesse ficado muito brava com ele, o que o fez ficar com um sentimento de culpa por ter cancelado com você tão em cima da hora, e depois de terem passado tanto tempo sem se ver.
Ele foi tirado dos próprios devaneios com o som do interfone do seu apartamento, se levantando no mesmo instante para ver quem era, e se surpreendendo ao ver que era você. Ele liberou a sua entrada e ficou te esperando na porta, o que te assustou um pouco quando o elevador abriu, e fez com que quase derrubasse a embalagem que estava segurando.
“O que está fazendo aqui?” Ele perguntou, um pouco receoso por ainda achar que estava brava.
“Ah, eu fiquei preocupada e trouxe algumas coisas para você.” Deu de ombros, se aproximando e dando um beijo nele. “Sem contar que faz tempo que não nos vemos, eu estava com saudades.”
“Eu também estava.” Ele sorriu, dando espaço para você passar. “Não vai tirar o casaco?”
“Não, eu só vim deixar algumas coisas, não vou ficar por muito tempo.” Te seguiu até a cozinha, vendo você colocar a sacola térmica em cima da mesa e tirar de lá uma embalagem de isopor com a logo de um dos restaurantes favoritos dele. “Eu trouxe isso para o caso de você ficar com fome.” Depois tirou uma garrafa térmica. “Isso aqui é um chá de camomila para te ajudar a dormir melhor.” E por último ela tirou um potinho de plástico. “E isso aqui são uns cookies que a minha vizinha fez e eu não consegui comer tudo.”
O seu namorado estava em êxtase do seu lado, achando difícil de acreditar que você tinha realmente preparado tudo aquilo para ele, sem mesmo precisar pedir.
“Você quer que eu busque algum remédio também?” O perguntou.
“Ah, não, não precisa.” Te olhou com um sorriso no rosto. “Você já fez mais do que o suficiente.”
“Eu já vou indo então.” Se virou para sair da cozinha. “Me liga amanhã para eu saber se você está melhor.”
“Por que vai embora?” Ele te segurou pelo braço.
“Você tem que descansar, Joonie.” Passou uma mão pelo rosto dele, ficando na ponta dos pés para o dar um selinho.
“Eu acho que só vou conseguir dormir bem se você ficar aqui comigo.” Sorriu com a manha dele.
“Tudo bem eu faço esse esforço.” Ele sorriu também. “Mas eu vou roubar um pouco da sua janta.”
“Ainda não comeu?” Te olhou preocupado.
“Não, eu ia pegar alguma coisa no caminho de casa.” Deu de ombros.
“Então vamos comer agora.” Ele te puxou de volta para a cozinha, onde parou de andar e te puxou para um abraço repentino. “Eu esqueci de te agradecer.” Deu um beijo na sua cabeça. “Obrigada por ser minha namorada.” Você riu.
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JIMIN
Você e seu namorado tinham ido até uma cafeteria para ter um encontro, e depois decidiram dar algumas voltas pelas ruas.
Em um certo momento, o Jimin viu um pequeno gato preto escondido em um arbusto, e por mais que ele quisesse parar para ver se ele estava bem, você continuou andando, então ele achou que era melhor não.
Porém, quando o bichinho miou, você parou de andar no mesmo instante, soltando da mão do seu namorado e se virando para ver de onde tinha vindo o som.
“Você também ouviu, não é?” Perguntou para ele.
“Sim, acho que ele está ali.” Apontou para o arbusto, e vocês dois foram até lá, se agachando para conseguir enxergar o animal.
“Ei.” Você disse com a voz suave, enquanto aproximava sua mão do gato. “Está tudo bem, não vou te machucar.” Você sorriu quando ele deixou que você o acariciasse. “Será que ele está machucado?” Se virou para o Jimin, que só então percebeu que passou todo esse tempo com os olhos fixos em você e um sorriso bobo no rosto.
“Ah.” Ele finalmente olhou para o gato, que estava esfregando a cabeça na sua mão com os olhos quase fechados. “Eu acho que não, mas talvez ele esteja com fome.”
“Verdade.” Se levantou e começou a olhar em volta. “Vem.” Disse, o puxando pelo braço para atravessarem a rua, e entrarem em uma mercearia.
“O que quer comprar?” Ele te olhou confuso.
“Alguma coisa para ele comer.” Disse, olhando em volta e achando uma prateleira com algumas coisas para animais. “Aqui.” Pegou uma pequena embalagem com alguns petiscos. “Acho que isso já é melhor que nada, não é?” O olhou.
“Com certeza.”
Você pagou pela comida, por mais que o seu tenha tentado fazer isso por você, e então voltaram para onde estavam antes, felizes em ver que o bichinho ainda estava no mesmo lugar.
“A gente voltou.” Você disse, se abaixando de novo.
O Jimin ficou do seu lado, apenas te olhando enquanto alimentava o animal com toda a paciência, esperando ele terminar de mastigar um pedaço para o oferecer outro, e rindo sempre que ele miava pedindo mais.
Ele ficou encantado ao te ver ser tão carinhosa e atenciosa com um animal que muitos ignoram. Não que já não te achasse incrível, mas te ver dando tanto amor para um bichinho que mal conhece o fez se apaixonar ainda mais por você. Na verdade, fez ele perceber que isso que sente por você já não é simplesmente paixão, mas acabou se tornando algo mais forte, e algo que ele sabe que nunca mais vai sair dele.
“Eu queria poder levar ele para casa, mas não tenho tempo de cuidar.” Disse, dando o último petisco para o gato, e fazendo com que seu namorado acordasse da transe em que tinha entrado.
“A gente pode voltar aqui amanhã para cuidar dele, se você quiser.”
“Sério?” O olhou animada.
“Sim, eu também não quero deixar ele sozinho.”
“Então até amanhã, pequeno.” Você disse, passando a mão pela cabeça dele e se levantando.
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TAEHUYNG
“Acho que o Tannie gostou da sua casa, jagiya.” O seu namorado disse, enquanto vocês observavam o cachorro andar de um lado para o outro dentro do seu apartamento.
“Que bom, assim ele vem me visitar mais.” Você sorri. “Eu preciso ir no banheiro, já volto.” Se levantou do sofá.
“Tudo bem.” O Tae respondeu, tirando o celular do bolso para passar o tempo enquanto você não voltava.
Porém, uma movimentação um diferente no canto da sala acabou chamando a atenção dele antes que você aparecesse. Ele se virou e encontrou o Yeontan estraçalhando um bichinho de pelúcia, que ele levou alguns segundos até reconhecer que era o primeiro presente que ele tinha te dado, a alguns meses atrás.
“Yeontan!” Ele se levantou, e tentou puxar o pequeno ursino da boca do cachorro, mas ele só conseguiu a cabeça do coitado. “Não, a S/N gostava tanto dele!” Começou a ficar preocupado com a sua reação.
“Eu gostava tanto de quem?” Você disse se aproximando, e arregalou os olhos ao ver a bagunça que estava no chão. “Vish.” Se agachou do lado dele, pegando a cabeça da pelúcia da mão do seu namorado e a observando por alguns segundos antes de começar a rir. “Meu Deus, como um ser tão pequeno pode fazer esse estrago em tão pouco tempo?” Se sentou com as pernas cruzadas, puxando o cachorro para o seu colo. “Eu sei que ele era branquinho e parecia algodão doce, Tannie, mas não precisava ter levado tão a sério.” Riu ainda mais quando ele lambeu a sua bochecha.
“Você não está brava com ele?” O Tae perguntou um pouco surpreso.
“Não, não tinha como ele saber que esse bichinho era especial.” Deu de ombros. “Além disso eu posso tentar consertar depois.”
Foi aí. Te vendo manter a calma com algo que muitos perderiam a cabeça facilmente (mesmo sendo algo pequeno), e ainda ser tão boa com o Yeontan, que era uma das coisas mais importantes para ele, foi que ele percebeu o quão ele te achava incrível.
Você nunca precisou fazer grandes gestos para o impressionar, cada pequena coisa que você faz já o encanta. Seja quando você abre a porta de um restaurante para um desconhecido passar, ou agora, que estava literalmente beijando um cachorro que acabou de destruir algo que importava muito para você.
“Seu pai precisar te dar uns brinquedos mais interessantes.” Você falou, finalmente colocando o Tannie no chão, e fazendo o Tae olhar para você. “Acha que eu não vi quando eu fui na sua casa? Você só compra umas cordas esquisitas pra ele coitado, não me impressiona que ele tenha gostado tanto do Winter.”
“Winter?” Ele te perguntou com uma sobrancelha levantada.
“Winter Bear.” Piscou um olho, começando a recolher as espumas que estavam espalhadas no chão.
Realmente, cada pequena coisa que você faz com que o amor que ele sinta por você cresça mais e mais.
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JUNGKOOK
Você tinha passado a noite na casa do Jungkook, e tinha acabado de acordar. Depois de lavar o rosto e escovar os dentes foi até a sala, onde o encontrou sentado no sofá, concentrado no jogo que estava jogando.
Ao te ver ali, ele fica um pouco arrependido de ter ligado o console, já que tinha dito que iam passar o dia juntos fazendo alguma coisa. Ele já ia se levantar para desligar a TV, quando você andou, ainda um pouco sonolenta, e se sentou do lado dele, começando a prestar atenção no jogo.
“Você está ganhando?” Perguntou.
“Meu time está.” Ele ele responde, voltando a se encostar no sofá.
“Ah é de time.” Diz para si mesma. “Mas quem é você?”
“Peraí.” Ele diz, e se afasta um pouco de onde está tendo o confronto, ficando sozinho em um canto. “Esse aí que está girando no lugar.” Começou a fazer o movimento com o personagem.
“Ah tá.” Começou a rir. “Volta pra lá, acho que mataram alguém do seu time.”
“Não, foi o meu time que matou alguém.”
“Ahh. Nossa eu realmente não estou entendendo nada.” Dessa vez ele que riu.
“Você quer tentar aprender a jogar, depois?” Ele te olhou por alguns segundos, antes de voltar os olhos para a tela.
“Eu? Ah, não sei. Acho que vou dar muito trabalho.” Disse
“Eu não me importo.” Ele deu de ombros. “Ah, pronto, ganhamos.” Deixou o controle de lado.
“Vocês ganharam?” Perguntou empolgada, e ele concordou com um sorriso. “Uhul!”
“Mas é sério, por que não tenta jogar alguma coisa?”
“Você não tem alguma coisa um pouquinho mais fácil, não?” O olhou com um sorriso amarelo.
“Acho que o jogo mais fácil que eu tenho é um do Sonic.” Disse franzindo a testa.
“Isso, é esse que eu quero!” Ele riu com a sua reação, mas foi ligar o jogo que você queria.
Quando ele se certificou que já estava tudo pronto para você jogar, ele foi até a cozinha para pegar alguma coisa para vocês comerem.
Quando voltou para a sala ficou encostado no batente da porta, apenas te observando. Prestou atenção em cada detalhe seu. Em como seu cabelo ainda estava bagunçado por causa da cama, e como você ficava bonita mesmo com o rosto inchado pelo sono. Além disso, suas reações a cada coisa que acontecia no jogo eram todas geniais para ele. Sempre que algo ruim acontecia soltava um palavrão, quando era algo bom mexia os ombros e o quadril, e quando fazia besteira fazia uma cara de decepção para si mesma.
Foram todas essas coisas juntas que fizeram ele perceber que não poderia desejar um outro alguém para estar com ele. Não conseguia entender o quão sortudo era de ter achado uma pessoa tão perfeita, pelo menos para ele.
“Você está me assustando aí parado, Jungkook.” Disse, fazendo ele rir e começar a andar em sua direção.
“Desculpa.” Colocou uma pequena vasilha com cereal na mesinha de centro. “Você está indo até que bem.”
“Eu sei, também estou surpresa.” Assim que você disse isso viu seu personagem cair em um buraco e morrer. “É, deixa para lá.” Começaram a rir.
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Oi oi, como vocês estão?
Espero que tenham gostado, e desculpe por qualquer erro!
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dandatrubs · 4 years ago
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Aqueles Que Abandonam Omelas
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Com um clamor de sinos que incitou as andorinhas ao voo, o Festival de Verão chegou à cidade de Omelas, alta e resplandecente ao mar. Os cordames dos barcos no porto brilhavam com bandeiras. Nas ruas, entre as casas com telhados vermelhos e paredes pintadas, entre velhos jardins de musgo crescido e sob avenidas de árvores, para além de grandes parques e construções públicas, procissões se moviam. Algumas eram decorosas: idosos em longos robes espessos em malva e cinza, operários-chefe sérios e quietos, mulheres sorridentes carregando seus bebês e conversando ao caminhar. Em outras ruas, a música pulsava mais rápido, um tremeluzir de gongos e tamborins, e as pessoas iam dançando, a procissão era uma dança. Crianças pulavam de um lado para o outro, seus chamados altos ascendendo como os voos cruzados das andorinhas, sobre a música e a cantoria. Todas as procissões seguem em direção à zona norte da cidade, onde, na grande campina-d’água chamada Campos Verdes, meninos e meninas, nus ao claro ar, com pés e tornozelos sujos de lama e braços longos e esguios, exercitavam seus cavalos inquietos antes da corrida. Os cavalos não levavam equipamento algum além de um cabresto sem freio. Suas crinas estavam trançadas com fios em prata, ouro e verde. Eles dilatavam suas narinas e se empinavam e se gabavam uns aos outros; estavam vastamente entusiasmados, os cavalos sendo os únicos animais que adotaram nossas cerimônias como as deles próprios. Muito além do norte e oeste, as montanhas se portavam ao circular metade de Omelas em sua baía. O ar da manhã era tão claro que a neve ainda coroando os Dezoito Picos queimava em fogo alvo-áureo através de quilômetros de ar ensolarado, sob o escuro azul do céu. Havia vento o suficiente para fazer as flâmulas que marcavam a pista de corrida pulularem e tremularem de vez em quando. No silêncio das vastas campinas verdes, podia-se ouvir a música se engrenando pelas ruas da cidade, mais além e mais aquém e sempre se aproximando, uma leve doçura animada do ar que, de tempos em tempos, tremia e se condensava e explodia nos grandes estrondos alegres dos sinos.
Alegres! Como se pode falar sobre a alegria? Como descrever os cidadãos de Omelas?
Eles não eram um povo simples, veja bem, apesar de serem felizes. Mas não mais dizemos muito as palavras de alegria. Todos os sorrisos se tornaram arcaicos. Dada uma descrição como tal, tende-se a fazer certas suposições. Dada uma descrição como tal, tende-se a procurar em seguida pelo Rei, montado num esplêndido garanhão e cercado por seus nobres cavaleiros, ou talvez numa liteira dourada suportada por escravos de grandes músculos. Mas não havia rei algum. Eles não empunhavam espadas, ou possuíam escravos. Eles não eram bárbaros. Eu desconheço as regras e leis de sua sociedade, mas suspeito que eram excepcionalmente poucas. Assim como viviam sem monarquia e escravidão, também seguiam sem a importação-exportação, a propaganda, a polícia secreta, e as bombas. Porém, repito que não eram um povo simples, não eram doces pastores, nobres selvagens, brandos utópicos. Não eram menos complexos que nós. O problema é que temos um mau hábito, encorajado por pedantes e sofisticatas, de considerar a felicidade como algo bastante estúpido. Apenas a dor é intelectual, apenas o mal, interessante. Esta é a traição do artista: uma recusa em admitir a banalidade do mal e o terrível tédio da dor. Se não pode vencê-los, junte-se a eles. Se dói, repita. Mas elogiar o desespero é condenar o deleite, acolher a violência é perder o controle de todo o resto. Nós quase perdemos o controle; não podemos mais descrever um homem feliz, ou fazer qualquer celebração de alegria. Como posso lhes contar sobre as pessoas de Omelas? Elas não eram crianças ingênuas e felizes – apesar de que suas crianças eram, de fato, felizes. Eram adultos maduros, inteligentes e determinados, cujas vidas não eram miseráveis. Ó milagre! mas gostaria de poder descrever melhor. Gostaria de poder lhes convencer. Omelas soa, em minhas palavras, como uma cidade de um conto de fadas, tempos atrás e muito longe, um ‘era uma vez’. Talvez fosse melhor se vocês a imaginassem como seu próprio recanto extravagante, supondo que ele venha à tona, pois certamente não posso acomodar a todos vocês. Por exemplo, e quanto à tecnologia? Acho que não haveria carros ou helicópteros nas ou sobre as ruas; isto decorre do fato de que as pessoas de Omelas são pessoas felizes. A felicidade é baseada numa discriminação justa do que é necessário, o que não é nem necessário nem destrutivo, e o que é destrutivo. Na categoria medial, no entanto – aquela do desnecessário mas indestrutivo, aquela do conforto, luxo, exuberância, etc. – eles poderiam muito bem ter aquecimento central, linhas de metrô, máquinas de lavar, e todos os tipos de aparatos maravilhosos ainda não inventados aqui: fontes de luz flutuantes, energia sem combustível, uma cura para o resfriado costumeiro. Ou poderiam não ter nada disso: não importa. Como quiserem. Inclino-me a dizer que as pessoas de cidades das cercanias da costa têm vindo a Omelas durante os últimos dias antes do Festival em trenzinhos muito rápidos e bondes de deques duplos, e que a estação de trem de Omelas é na realidade o prédio mais bonito da cidade, ainda que mais simples que o magnífico Mercado Agrícola. Mas mesmo que de fato haja trens, temo que Omelas, até aqui, pareça certinha demais a alguns de vocês. Sorrisos, sinos, desfiles, cavalos, meh. Se este for o caso, por favor adicione uma orgia. Se uma orgia ajudar, não há necessidade de hesitar. Que não tenhamos, no entanto, templos de onde surjam lindos e despidos padres e sacerdotisas já em meio êxtase e prontos para copular com qualquer homem ou mulher, amante ou estranho, que deseje a união com a profunda divindade do sangue, apesar de esta ter sido minha primeira ideia. Mas, de verdade, seria melhor não haver templo algum em Omelas – pelo menos nenhum regido pelo homem. Religião, sim; clero, não. Certamente os belos nus podem apenas divagar por aí, oferecendo a si mesmos como suflês divinos à fome dos necessitados e à ruptura da carne. Que eles se juntem às procissões. Que os tamborins rufem acima das cópulas, e que as glórias do desejo sejam proclamadas aos gongos, e que (não um ponto sem importância) a
prole destes deleitosos rituais seja amada e cuidada por todos. Uma coisa que sei que não há em Omelas é culpa. Mas o que mais deveria haver? Pensei, a princípio, que não havia drogas, mas isso é puritanismo. Para aqueles que a apreciam, a tênue doçura insistente da druz pode perfumar os caminhos da cidade; a druz, que primeiro causa grande leveza e clareza à mente e membros, e depois de algumas horas um langor onírico, e enfim visões maravilhosas dos segredos mais arcanos e profundos do Universo, bem como estimula o prazer do sexo além de qualquer crença; e não gera vícios. Para gostos mais modestos, acho que deve haver cerveja. O que mais, o que mais pertence à cidade alegre? O senso de vitória, claro, a celebração da coragem. Mas, assim como ficamos sem clero, fiquemos sem soldados. A alegria construída sobre dilaceração bem-sucedida não é o tipo certo de alegria; não basta; é temerosa e é trivial. Um contentamento incontido e generoso, um triunfo magnânimo sentido não contra algum inimigo de fora, mas em comunhão com as melhores e mais justas almas de todos os homens de todos os lugares e o esplendor do verão do mundo; é isso que enche o coração das pessoas de Omelas, e a vitória que celebram é a da vida. Não acho realmente que muitos deles precisem tomar druz.
A maioria das procissões alcançou os Campos Verdes a essa altura. Um maravilhoso aroma de comida avança das tendas vermelhas e azuis dos provedores. Os rostos das crianças estão amavelmente grudentos; na adorável barba grisalha de um homem, algumas migalhas de uma rica sobremesa estão emaranhadas. Os jovens e garotas montaram em seus cavalos e estão começando a se agrupar em volta da linha de partida do percurso. Uma senhora, pequena, roliça e risonha, está distribuindo flores de uma cesta, e altos moços usam suas flores em seus cabelos brilhantes. Uma criança de nove ou dez anos se senta à beira da multidão, sozinha, tocando uma flauta de madeira. Pessoas param para ouvir e sorriem, mas não falam com ela, pois ela nunca para de tocar e nunca as vê, seus olhos escuros inteiramente arrebatados na doce e fina magia do tom.
Ela termina e lentamente abaixa suas mãos, segurando a flauta de madeira.
Como se aquele pequenino silêncio particular fosse a deixa, imediatamente um trompete soa do pavilhão próximo à linha de partida: imperioso, melancólico, perfurante. Os cavalos se empinam em suas pernas delgadas, e alguns deles relincham em resposta. Sérios, os jovens cavaleiros afagam os pescoços dos cavalos e os acalmam, sussurrando, “Quieto, quieto. Pronto, minha lindeza, minha esperança…” Eles começam a tomar suas posições no decorrer da linha de partida. As multidões ao longo da pista de corrida são como um campo de grama e flores ao vento. Começou o Festival de Verão.
Vocês acreditam? Aceitam o festival, a cidade, a alegria? Não? Então, deixe-me descrever mais uma coisa.
No subsolo, debaixo de um dos lindos edifícios públicos de Omelas, ou talvez no porão de uma de suas espaçosas residências, há um quarto. Tem uma porta trancada e nenhuma janela. Um pouco de luz escapa, empoeirada, de dentre as frestas das tábuas sobrepostas a uma janela com teias de aranha em algum lugar do porão. Em um canto do pequeno quarto, alguns esfregões, com cabeças duras, coaguladas e de cheiro pútrido estão repousados próximos a um balde enferrujado. O chão é de terra, ligeiramente úmida ao toque, como a terra de porões geralmente é. O quarto tem o comprimento aproximado de três passadas e a largura de duas: um mero armário de vassouras ou depósito de ferramentas em desuso. No quarto, uma criança está sentada. Poderia ser um menino ou uma menina. Parece ter seis anos, mas na realidade tem quase dez. Tem espírito fraco. Talvez tenha nascido com algum defeito ou talvez tenha se tornado imbecil por causa do medo, subnutrição e negligência. Cutuca o nariz e ocasionalmente remexe vagamente com os dedos dos pés ou a genitália, enquanto se senta, com as costas curvadas, no canto mais afastado do balde e os dois esfregões. Tem medo dos esfregões. Acha-os horríveis. Fecha os olhos, mas sabe que os esfregões ainda estão lá; e que a porta está trancada; e que ninguém virá. A porta está sempre trancada; e ninguém nunca vem, exceto que às vezes – a criança não tem compreensão alguma de tempo ou de intervalos – às vezes a porta range terrivelmente e se abre, e uma pessoa, ou várias pessoas, aparecem. Uma delas pode ir e chutar a criança para fazê-la ficar em pé. As outras nunca se aproximam, mas a espiam com olhos assustados e enojados. A tigela de comida e jarra de água são enchidas apressadamente, a porta é trancada, os olhos desaparecem. As pessoas à porta nunca dizem nada, mas a criança, que nem sempre viveu no depósito de ferramentas, e consegue se lembrar da luz do sol e da voz de sua mãe, às vezes fala. “Eu vou me comportar,” fala. “Por favor, me deixem sair. Eu vou me comportar!” Elas nunca respondem. A criança costumava gritar por ajuda à noite, e chorar um belo bocado, mas agora apenas produz certo choramingo, “eh-ahh, eh-ahh,” e fala cada vez menos frequentemente. É tão magra que não há panturrilhas em suas pernas; seu estômago é protuberante; sobrevive com metade de uma tigela de fubá e gordura ao dia. Está sem roupa. Suas nádegas e coxas são uma massa de feridas infectadas, uma vez que se senta em seus excrementos continuamente.
Todas sabem que está aqui, todas as pessoas de Omelas. Algumas delas vieram para vê-la, outras ficam contentes meramente ao saber que está lá. Todas sabem que precisa estar lá. Algumas delas entendem o porquê, e algumas não, mas todas elas entendem que sua felicidade, a beleza de sua cidade, a ternura de suas amizades, a saúde de seus filhos, a sabedoria de seus acadêmicos, a habilidade de seus artesãos, mesmo a abundância de sua colheita e o bom clima de seus céus dependem inteiramente da abominável miséria dessa criança.
Isto é geralmente explicado às crianças quando elas têm entre oito e doze anos, assim que parecem ser capazes de entender; e a maioria daqueles que vêm ver a criança são pessoas jovens, apesar de que de vez em quando um adulto aparece, ou retorna, para ver a criança. Não importa quão bem a questão tenha sido explicada a eles, estes jovens espectadores sempre se chocam e se enojam à visão. Sentem desgosto, algo ao que se achavam superiores. Sentem raiva, indignação, impotência, apesar de todas as explicações. Gostariam de fazer alguma coisa pela criança. Mas não há nada que possam fazer. Se a criança fosse levada à luz do sol, para fora daquele vil lugar, se fosse limpada e alimentada e acalentada, seria algo bom, de fato; mas se isso acontecesse, naquele dia e hora toda a prosperidade e beleza e deleite de Omelas definhariam e seriam destruídos. Estes são os termos. Trocar toda a bondade e graça de toda vida em Omelas por aquela única, pequena melhoria: jogar fora toda a felicidade de milhares pela chance de felicidade de um: aquilo seria convidar a culpa adentro, de fato.
Os termos são rígidos e absolutos; nem mesmo uma palavra gentil pode ser dita à criança.
Frequentemente, as pessoas jovens vão para casa aos prantos, ou com uma raiva desprovida de lágrimas, tendo visto a criança e encarado este terrível paradoxo. Elas podem ruminar sobre isso por semanas ou anos. Mas, conforme o tempo passa, começam a perceber que mesmo que a criança fosse solta, não tiraria muito proveito de sua liberdade: um leve e vago prazer do calor e da comida, sem dúvida, mas pouco mais. É decadente e imbecil demais para conhecer qualquer alegria verdadeira. Tem estado com medo por tempo demais para algum dia se ver livre do pavor. Seus hábitos são canhestros demais para que responda ao tratamento humano. De fato, depois de tanto tempo, provavelmente estaria miserável sem paredes à sua volta para lhe proteger, e escuridão para seus olhos, e seu próprio excremento em cima de onde se sentar. As lágrimas das pessoas frente à amarga injustiça secam quando começam a delimitar a terrível justiça da realidade, e a aceitá-la. Todavia, são suas lágrimas e raiva, a tentativa de generosidade e a aceitação de seu desamparo, que talvez sejam a verdadeira fonte do esplendor de suas vidas. A sua felicidade não é nem enfadonha nem irresponsável. Elas sabem que, como a criança, não são livres. Elas conhecem a compaixão. É a existência da criança, e seu conhecimento de tal existência, que torna possível a nobreza de sua arquitetura, a pungência de sua música, a profundidade de sua ciência. É por causa da criança que são tão gentis com crianças. Elas sabem que se a miserável não lá estivesse, fungando no escuro, a outra, que toca flauta, não poderia fazer música alegre alguma enquanto os jovens cavaleiros se alinham, em sua beleza, para a corrida à luz do sol da primeira manhã de verão.
Agora vocês acreditam nelas? Elas não são mais críveis? Mas há mais uma coisa a se dizer, e é bastante inacreditável.
Por vezes, um dos meninos ou meninas adolescentes que vão ver a criança não volta para casa para prantear ou esbravejar; na verdade, sequer volta para casa. Às vezes, também um homem ou mulher de muito mais idade cai em silêncio por um dia ou dois, e então deixa sua casa. Essas pessoas saem às ruas, e andam rua abaixo, sozinhas. Elas continuam andando, e andam diretamente para fora da cidade de Omelas, através dos lindos portões. Continuam caminhando pelas terras agrícolas de Omelas. Cada uma vai só, moço ou moça, homem ou mulher. A noite cai; o viajante deve passar por ruelas de vilarejos, entre casas com janelas iluminadas em amarelo, e seguir em frente para fora, para dentro da escuridão dos campos. Cada um só, vão para o oeste ou o norte, em direção às montanhas. Seguem. Deixam Omelas, caminham em frente para dentro da escuridão, e não voltam. O lugar em cuja direção vão é um lugar ainda menos imaginável para a maioria de nós do que a cidade da felicidade. Eu não posso descrevê-lo de modo algum. É possível que não exista. Mas parecem saber para onde estão indo, aqueles que abandonam Omelas.
Esse foi um trabalho de tradução do conto "The Ones Who Walk Away From Omelas", encontrado no livro "The Wind's Twelve Quarters: Short Stories", o qual foi escrito por Ursula Le Guin.
A tradução foi feita por Beatriz Moya de Carvalho Olivalves.
A revisão da tradução foi realizada por Maria Eduarda Prado de Araújo e Amanda Trubano da Silva.
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2fortrips · 5 years ago
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Foi uma ótima decisão voar da Ásia Central para o Sudeste Asiático, estávamos precisando de mais tropicalidade, variedade gastronômica e ficar um tempo em países onde estão mais acostumados com turístas. Comentamos mais sobre as razões que nos fizeram pular alguns trechos e voarmos para o Sudeste Asiático NESTE POST.
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Que saudades que estávamos de uns frutos do mar. Mal chegamos, esfomeados depois do vôo, e fomos começar nossa orgia culinária no sudeste asiático 😊. Aqui os preços das comidas nos restaurantes simples são bem acessíveis e tem muitas opções. Em Hanoi ficamos hospedados em um quarto de hotel próximo ao centro. Pagamos cerca de 12 dólares por dia o quarto, com café da manhã. Precisávamos ficar alguns dias parados lá para resolvermos várias coisas e achamos que talvez fosse tempo demais para ficar na casa de um anfitrião, então nem buscamos hospedagens solidárias.
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Nosso roteiro pelo Vietnam não foi tão longo, fizemos o e-visa online quando estávamos no Quirguistão e pagamos 26 USD por pessoa para estadia de 30 dias no país (No momento que escrevo este post brasileiros precisam de visto). A extensão do visto é mais burocrática e cara do que pensamos, na época o preço seria de 120 USD por pessoa para extender por mais 30 dias, o que explodiria nosso orçamento, então nos programamos para aproveitarmos o máximo da região onde estávamos e não fazer de norte a sul na correria em apenas 30 dias, o país é longo. Pedalamos por cerca de 630 km no Vietnam e visitamos lugares muito interessantes até nossa saída por uma fronteira pequena com o Laos, Cao Treo Border Pass.
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Nossa chegada no Sudeste Asiático foi cheio de mudanças. A variedade de opções e riqueza gastronômica é incrível por aqui, começamos a sentir muito mais calor com o clima quente e úmido, a quantidade de pessoas e “motinhas” por todos os lados aumentou bastante…e claro, já tivemos nossos corações fisgados por esta parte do mundo. Acho que esta foto diz muita coisa, olhem a alegria que estamos com nossos “capacetes” novos pelo sudeste asiático. Que comecem as aventuras por estas terras de idioma impronunciável para nós hehehe… ” Chào mừng bạn đến viet nam” (Bem vindos ao Vietnam).
Ficamos 6 dias na cidade de Hanoi e foi muito bom. A cidade é muito viva, cheia de cores, sabores e lugares interessantes para visitar. Logo nos contagiamos com a agitação vietnamita e entramos no clima, sem contar a culinária local que foi amor a primeira mordida, hehehe. Compramos as peças novas para a bicicleta, algumas roupas de verão e substituimos alguns equipamentos de camping que estavam estragados e furados. A capital do Vietnã, é conhecida pela arquitetura centenária e pela rica cultura com influências da China, da França e do Sudeste Asiático. No centro da cidade, fica o caótico Bairro Antigo (onde nós ficamos), com ruas estreitas que são organizadas mais ou menos por tipo de comércio. Há muitos templos pequenos, como o Bach Ma, que homenageia um cavalo lendário, além do mercado Đồng Xuân, que vende artigos domésticos e comida de rua.
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Voltando a infância. Em Hanoi fomos conferir um teatro de bonecos de madeira sobre a água. Trata-se de uma tradição que data em torno do século XI, originada em vilarejos do Delta do Rio Vermelho, na área norte do Vietnam. Atualmente a peça é uma variante única desta tradição. O show tem cerca de 50 minutos e nos fez voltar a infância. A mistura da musica tradicional, das luzes, do colorido das roupas dos músicos, a voz das narradoras, o barulho da água e a “vida” dos bonequinhos criou todo um clima ludico cativante que nos deixou vidrados. A peça conta a história e lendas da região. É tudo em vietnamita, mas conseguimos captar um pouco das histórias.
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Guerras. O povo vietnamita tem uma longa história de guerras e dominações por parte de outros povos, vizinhos e que vieram de outros continentes. E esta história, como todas as que tratam de guerras, é muito triste e até hoje é lembrada em museus e as mais recentes delas ainda estão muito presentes na memórias deste povo. O que lemos sobre o assunto e vimos em alguns museus nos deixou muito tristes. Entramos neste museus e lemos sobre estes assuntos pois queremos entender mais sobre o passado destes países pelos quais passamos, o passado sempre explica muito bem o presente. Mas sempre ficamos tristes com a história, com as atrocidades que o ser humano consegue fazer contra ele mesmo. O povo vietnamita sobreviveu a tudo isso, bravamente e é um povo alegre e hospitaleiro. Quanto mais fronteiras imaginárias cruzamos e mais pessoas conhecemos, as guerras são mais e mais inconcebíveis para nós.
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O Budismo é a religião dominante no país, embora estima-se que a maior parte deste grupo não é praticante ativo da religião. Este foi nosso primeiro contato com um país de maioria budista, cheio de templos, imagens do Buda e outras simbologias desta religião presentes por todos os lados. Os templos são bonitos e coloridos e gostamos de visitar alguns deles. Descobrimos também, que assim como outras religiões, o budismo apresenta várias vertentes. No Vietnam, a tradição predominante é a Mahayana.
Encontros dos caminhos. Da cidade de Hanoi já havíamos preparado nosso roteiro, saindo sentido sul para a cidade de Ninh Binh, passano antes por Halong City, mas como o rumo da nossa viagem é livre e muda mais de caminho que charrete de cigano, desta vez não foi diferente. Por uma sorte do destino, estávamos ainda em Hanoi quando recebi a mensagem de um amigo que nos segue pelo Instagram, o Diogo. Ficamos na casa do pai dele na cidade de Auriflama (Brasil) no segundo dia de nossa viagem. Na mensagem ele passava o contato da irmã dele que morava na cidade de Hai Phong, cerca de 100 km de Hanoi. Falamos com ela (Paula) e foi então que tivemos mais sorte ainda, o marido dela (Edson) estava chegando em um vôo vindo da Alemanha no dia que iríamos fazer nosso check-out do hotel em Hanoi. Resumindo, tiramos a bicicleta da caixa para ela ficar menor e fomos encontrar com ele, pegando uma carona até a cidade de Hai Phong. Foi perfeito, pois sair pedalando da movimentada Hanoi seria estressante e difícil. Fomos hospedados por este hospitaleiro casal, que nos deu dicas, preparou um quarto confortável para nós e nos convidou para uma festa de casamento, ou seja, a partir deste momento, nosso roteiro começou a mudar e foi ótimo.
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De Haiphong pegamos um transporte até o porto próximo de Halong City, onde fizemos um passeio de barco pela Baía de Halong. Os passeios são bem turísticos e tem os preços salgados, então optamos por pegar o mais barato possível, com 4 horas, almoço incluso, remar um pedacinho com caiaque e visitar a maior caverna da região (ficou 35 USD por pessoa). A beleza do lugar, que é patrimônio da Unesco, impressiona. O barco vai passando entre as centenas de ilhas e faz duas paradas. Tivemos muita sorte, o dia estava lindo, deixando as paisagens mais deslumbrantes ainda.
A Baía de Ha Long ou Baía de Alongues (em português:”Onde o Dragão entra no Oceano”), com cerca de 1.969 ilhotas de calcário que se elevam das águas, é a mais conhecida baía do Vietname. A maior parte das ilhas não está habitada nem afectada pela presença humana. A beleza cénica do sítio é complementada pelo seu interesse biológico. As ilhas tem um número infinito de praias, grutas e cavernas. De acordo com a lenda, quando um grande dragão que vivia nas montanhas correu até ao mar, a sua cauda cavou vales que mais tarde foram enchidos com água, deixando apenas pedaços de terra à superfície, ou seja, as inúmeras ilhas que se avistam na baía. A Baía de Ha Long foi declarada Património Mundial da UNESCO em 1993.
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Começamos oficialmente nossas pedaladas pelo Sudeste Asiático partindo da casa de nossos anfitriões em Hai Phong, os brasileiros Paula e Edson. Adoramos a proteção solar oferecida pelos chapéus típicos da região e o colorido das roupas. Entramos no clima tropical e é assim que estamos viajando de bicicleta por aqui. Prendemos o chápeu típico sobre nossos capacetes usando bracadeiras. As camisas são super confortáveis e abrindo os botões deixam um ventinhp bom passar. De Hai Phong miramos a ilha de Cat Ba. A bicicleta esta mais leve do que na Ásia Central (sem boa parte dos equipos pesados de inverno).
De Hai Phong a Ilha de Cat Ba a estrada é bem tranquila de pedalar e depois há um ferry boat que atravessa um estreito curtinho, cerca de 20 minutos apenas e pagamos 12000 Dongs Vietnamitas por pessoa (cerca de 50 centavos de dolar).
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Ficamos 3 noites na Ilha de Cat Ba. Apesar de pequenina, ela tem lugares lindos e interessante para visitar. O centrinho é cheio de vida e apresenta restaurantes e um mercado municipal onde se vendem muitos frutos do mar dos mais diferentea tipos, coisas que nem imaginávamos que alguém comeria. Há trilhas e belas praias para conhecer. Ficamos em um hostel mais afastado do centro, cerca de 2,5 km, mas nada que 30 minutos de caminhada não resolvesse, afinal por 6 USD o quarto com café da manhã estava um preço bom. De lá saem passeios mais baratos para Halong Bay também, mas já havíamos feito quando pensávamos que não visitaríamos esta ilha. Os planos mudam como as marés por lá hehehe.
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Cat Ba “O nome histórico chamado Cac Ba” significa “Ilha das Mulheres” (Cac significa tudo e Ba significa mulheres). Diz a lenda que, há muitos séculos, três mulheres da dinastia Tran foram mortas e seus corpos flutuaram até a ilha de Cat Ba. Cada corpo apareceu em uma praia diferente e os três foram encontrados pelos pescadores locais. Os moradores de Cat Ba construíram um templo para cada mulher, e a ilha logo ficou conhecida como Cat Ba. É a maior ilha da Baía e aproximadamente metade de sua área é coberta por um Parque Nacional, que abriga o Cat Ba langur, altamente ameaçado de extinção. A ilha possui uma grande variedade de ecossistemas naturais, tanto marinhos quanto terrestres, levando a taxas incrivelmente altas de biodiversidade. Os tipos de habitats naturais encontrados no Arquipélago Cat Ba incluem karsts de calcário, florestas tropicais de calcário, recifes de coral, manguezais e capim-mar, lagoas, praias, cavernas e florestas de salgueiros. A Ilha Cat Ba é uma das únicas ilhas povoadas da Baía de Ha Long, com cerca de 13.000 habitantes vivendo em seis comunas diferentes e mais 4.000 habitantes vivendo em aldeias piscatórias flutuantes ao largo da costa. Em 2004, o Arquipélago de Cat Ba foi declarado Área de Reserva da Biosfera para Homem e UNESCO, a fim de proteger os múltiplos ecossistemas terrestres e aquáticos, bem como a diversidade de vida vegetal e animal encontrada na Ilha. A Ilha Cat Ba enfrenta inúmeros problemas ambientais. Aumentos no turismo e desenvolvimentos recentes ameaçam a integridade ecológica e a biodiversidade da ilha, reduzindo e fragmentando o habitat natural das inúmeras espécies de Cat Ba. Caça ilegal, caça furtiva, pesca excessiva e poluição da água na Baía de Ha Long continuam ameaçando a saúde ecológica da ilha.
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A última vez que bebemos caldo de cana foi no Brasil. Esta deliciosa bebida tropical é adorada por nós. Desde que começamos a pedalar no Vietnam, bebemos todos os dias. É refrescante, altamente energética e encontramos em todos os lugares pelas estradas. Os preços variam entre 5 a 10 mil dongs vietnamitas (entre 1 a 2 reais o copão).
Churrasco brasileiro no Vietnam. Voltamos de Cat Ba para a cidade de Hai Phong para irmos com os amigos brasileiros Paula e Edson a um casamento, chegamos um dia antes e para nossa surpresa fomos convidados por eles para irmos a um aniversário com direiro a churrasco e corte de carnes estilo brasileiro! Ficamos muito felizes e nossa barriga mais ainda hehehehe. Uma galera de brasileiros muito divertida que vive no Vietnam.
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Festa de casamento no Vietnam, a quarta festa de casamento que vamos durante nossa viagem. Tem algumas coisas que aconteceram durante este nosso tempo de estrada que não imaginamos ser possível. “Qual a chance de ir a um casamento no Vietnam?” Bom, estando lá já aumentaram nossas chances, mas mesmo assim, foi muita sorte. Parabéns aos noivos Trang e Hieu! Muito obrigado aos amigos e anfitriões na cidade de Hai Phong, os queridos Edson e Paula, por estenderem o convite a nós.
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Já falamos isso muitas vezes, passamos por muitos lugares diferentes, experimentamos comidas e bebidas deliciosas, vimos muitos por do sol… mas o que mais nos marca durante a viagem e que fazem ela valer a pena são as pessoas que conhecemos durante o caminho, a interação e o aprendizado que temos com elas. Na cidade de Hai Phong fomos hospedados vários dias por esta bela família: Edson, Paula e os filhos Iris e Hugo. Eles foram muito hospitaleiros e nos ajudaram bastante. Pudemos montar nossa bicicleta com calma, descansar e ainda graças a eles fomos em festa de aniversário e casamento. Foram momentos muito especiais para nós dos quais nunca vamos nos esquecer. Muito obrigado pelo acolhimento meus queridos.
Búfalos. Vimos muitos búfalos no Vietnam, principalmente nas estradas menores que cortam áreas rurais. O clima por aqui é bem quente e é comum ver os búfalos se refrescando nos rios e lagos. A aparência saudável dos animais nos chamou a atenção por aqui. Búfalos, bois e vacas tem uma couro bonito com pelo brilhante e são bem fortes e as vezes gordinhos. Não vimos nenhum animal cheio de moscas e carrapatos ao redor, como em outros países pelos quais passamos.
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Assim são os cemitérios no Vietnam. Achamos eles super bonitos e alegres (por mais estranho que isso possa parecer). Os túmulos tem a aparência de mini templos budistas e muitas vezes estão em meio a natureza ou arrozais por exemplo.
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Parada para reabastecimento em um supermercado. No Vietnam os mini mercados estão por todos os lados, já super e hipermercados são mais difíceis de encontrar, principalmente em pequenas cidades. Os preços são mais evidentes nos supermercados, o que torna tudo mais fácil.
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Hospedagens no Vietnam. Diferentemente da Ásia Central, no Vietnam não é permitido acampar selvagem (muitas pessoas o fazem), o país é bem povoado, com muitas áreas alagadiças e é possível encontrar alojamentos bem baratos. Há principalmente 3 tipos de hospedagens por aqui: hotéis, “nha nghih” (motel) e hosteis ou homestays. Já ficamos nos 3 tipos (sempre buscamos a opção com melhor custo benefício). Os hoteis mais baratos tem preço médio em torno de 10 USD por quarto (ac, wifi e banheiro no quarto), nha nghih em média 6 a 8 USD o quarto (mais simples, as vezes sem água quente) e os homestays ou hosteis com preços em torno de 6 a 10 USD por quarto privado dependendo da localização. Neste dia ficamos em um homestay próximo ao sítio turístico de Trang Anh (5 km) e ficamos em um hostel chamado The Goat, por 7 USD por dia por um bom quarto, com direito a café da manhã (encontramos pelo Booking.com). Fora de temporada (outono) tudo fica mais tranquilo por estes lados.
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Próximo a Ninh Binh, Vietnam, existe uma área de preservação chamada Trang Anh, que é patrimônio da Unesco. O Complexo de Paisagens Tràng An é uma área próxima à Ninh Bình, Vietnam famosa por seus passeios de barco em cavernas. O Complexo inclui as cidades de Hoa Lu, Tam Cốc-Bích Động, e o Templo Bai Dinh. Hoa Lu foi uma antiga capital do Vietnam, estabelecida entre os Séculos X e XI. Tràng An foi incluído na lista de patrimônio Mundial da UNESCO por “revelar traços arqueológicos da atividade humana por um perídio contínuo de mais de 30.000 anos. As cavernas ilustram a ocupação das montanhas por caçadores sazonais e como eles se adaptavam às mudanças climáticas e ambientais, especialmente com as repetidas inundações pelo mar após a última era do gelo”. O passeio da barco entre estas belas paisagens vale muito a pena, só não pode esquecer o chapéu pois o sol é muito forte. Foi super legal pedalar até lá, tudo planinho e cheio de natureza muito viva ao redor. Deixamos a “minhoca” estacionada e fomos fazer um passeio de barco (8 USD por pessoa). O passeio tem duração de 2 horas e passamos dentro de tuneis naturais, cavernas, ao lado de vários templos e sobre águas calmas e cristalinas. Tudo muito lindo.
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É quente e úmido, mesmo no outono dos sudeste asiático ficamos ensopados no final do dia, mas adoramos pedalar com estas paisagens tropicais verdinhas ao nosso redor. (Vinh Loc, Vietnam).
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Bai Dinh Pagoda, Vietnam. No caminho para Vinh Loc, por estradas menores, passamos pelo templo Budista de Bai Dinh, o maior do Vietnam, e fomos fazer uma visita. A entrada é gratuita, pagamos apenas o estacionamento para deixarmos nossa bike (0,50 USD). O lugar é bem cuidado e a altura da Pagoda é impressionante, mas o que mais gostamos foi o jardim, com as plantas podadas estilo aquelas plantas de filmes de ficção em outros planetas hehehe…
Vimos pelo GPS que havia um ponto turístico próximo a nossa rota, os portais da Cidade Imperial de Ho e fizemos um desvio para visitá-lo. Quando chegamos lá, o que resta apenas são 4 portais como este na foto, o restante são arrozais. O local é patrimônio da Unesco, mas achamos a natureza e a vida interiorana ao redor mais interessante.
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“Cachorro quente”. Sabemos que é cultural, mas uma coisa nos deixou um pouco tristes no Vietnam, lá eles comem o “verdadeiro cachorro quente”. Esta foto tiramos na garagem de um Nha Nghi (hotel de baixo custo) no qual ficamos uma noite na pequena cidade de Vinh Loc, no lado esquerdo da foto, dentro da pequena e apertada gaiola esta uma cadelinha que em breve irá virar refeição. A gaiolinha ao lado estava vazia, então os dias dela estão contados. Nas estradas é comum ver placas escritas “Thit Chó” (carne de cachorro). Além disso vimos um caminhão com centenas destas gaiolas lotadas de cães passando em uma das estradas. Segundo algumas pessoas que conversamos, a população jovem tem comido cada vez menos cachorros no país. Mesmo sabendo que é uma questão cultural, quando víamos estas gaiolas dava uma tristeza.
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Hospitalidade vietnamita. Na cidade de Thanh Hoa fomos recebidos pelos amigos Qynh e Tu, que fazem parte do CouchSurfing.com . Eles foram super hospitaleiros e mesmo super atarefados (a Qynh trabalha em 2 empregos e o Tu faz faculdade em período integral), eles se revezavam e no tempo livre deles nos mostravam a cidade, passeavam conosco de motinhos e pudemos preparar jantar juntos, conhecemos outros amigos deles e fomos com eles em lugares onde os locais comem. Eles nos contaram melhor sobre a história, curiosidades, cultura e tradições do Vietnam. Conversamos bastante e dividimos momentos inesquecíveis juntos. Mais uma vez, tivemos sorte de encontrar pessoas locais e termos um pouco mais de imersão cultural neste país. “Kam on my friends”.
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Caramujos. Desde Hanoi estávamos curiosos em comem alguns caramujos que víamos pessoas preparando nas ruas. Na região praiana de Thanh Hoa, nossa anfitrião Qynh nos levou para provarmos umas “lesminha” hehehe. Este tipo é cozido e bem temperado. A casca é comprida, como fundo quebrado. É chupar igual canudinho e o bichinho é devorado. Estava um pouco apimentado demais para o nosso paladar, mas adoramos provar estes caramujinhos.
Provamos e gostamos do café vietnamita, principalmente a versão gelada (colocar gelo após o preparo) e adoçado com leite condensado. Ele é preparado com neste pequeno filtro que vai sobre o copo e o ideal é esperar com calma ele coar e ir papeando. Ele fica com um sabor forte e encorpado. A Flavinha encontrou um filtrinho destes no supermercado e comprou para fazermos café nas nossas acampadas, ela cansou de fazer café coado na meia hehehehe.
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Mais uma das muitas delícias da culinária vietnamita. Provamos e adoramos o “Bánh Tráng Cuôn Thit Heo”… Só sei desse nome pois tirei uma foto da placa no restaurante pra ler depois, hihihi. Resumindo, é um enroladinho feito com uma folha finíssima e uma grossa de arroz, recheado com folhas de vários tipos, carne de porco com a pele tostadinha, noodles e um molho bem gostoso. Comemos até a última folhinha 😊.
Visitamos também em Tan Hoa, um dos mercados matinais, cheios de comidas, roupas, acessórios e carnes e é claro muitas frutas: jacas, bananas, pomelos, laranjas, mamões, maracujás, etc… Estávamos com saudades dos trópicos 😊❤.
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Sem sombra de dúvidas até agora o Vietnam foi o país onde vimos mais motinhas por todos os lados. Achamos ao mesmo tempo divertido, exótico e algumas vezes desagradável (buzinam demais e ocupam as calçadas). Mas claro que fomos dar umas voltinhas nelas também em Tam Hoa. O trânsito no Vietnam é intenso e nas grandes cidades um pouco caótico. A impressão que tivemos foi que por lá vale a lei do mais forte no trânsito e motinhas e bicicletas estão lá embaixo na lista da selva urbana. As buzinas são muito frequentes e irritantes depois de um tempo. Algumas vezes eles buzinam para avisar que estão passando, mas muitas vezes sentimos aquela buzinada do tipo “sai da frente porque eu estou passando”, mas tudo bem, logo nos adaptamos ao estilo e não tivemos problemas em viajar de bicicleta pelo país.
Saímos de Tan Hoa sentido Quynh Thien e depois Vinh. Neste caminho completamos 22 mil quilômetros pedalados. Na cidade de Vinh não encontramos muitos atrativos, mas ficamos duas noites, compramos umas guloseimas em um supermercado grande, fomos nos correios, trocamos dinheiro para entrarmos no Laos e demos umas voltas a pé pela cidade.
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Nosso visto de 30 dias no Vietnam estava acabando e para estendê-lo custaria 120 USD por pessoa, muito fora do nosso orçamento, então infelizmente era chegada a hora de dizer tchau para este país que gostamos bastante (somente a quantidade de motinhas e buzinas que não gostamos, hehehehe). Da cidade de Vinh pegamos estradas menores em direção ao Laos, caminhando para dentro do continente o tráfego diminui e as plantações de arroz envolvem as estradas.
Pegamos um passo de fronteira bem montanhoso, após 30 km de subida, com os últimos 10 km bem inclinados passando por lindas paisagens tropicais, entramos no Laos. Que venham novas descobertas 😊!
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Sudeste Asiático de bicicleta. Trecho 1- Vietnã: Muita tropicalidade, belas paisagens, comidas saborosas, motinhos e buzinadas. (For other languages, please use the browser or internet translator) Foi uma ótima decisão voar da Ásia Central para o Sudeste Asiático, estávamos precisando de mais tropicalidade, variedade gastronômica e ficar um tempo em países onde estão mais acostumados com turístas.
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fullfirehideout-blog · 5 years ago
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Curso Completo De Manicure E Pedicure|Aulas De Manicure Com Faby Cardoso Funciona? →Minha Opinião Sincera Ale Matias.
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{Muitas manicures e pedicures não possuem certificado da profissão, desse modo, você pode correr muitos riscos. Um exemplo disso é a não esterilização do equipamento ou até mesmo um bife” tirado que pode infeccionar. Se voe tem interesse de se profissionalizar, mais interessante é curso gratuito, pois assim você não precisa passar dificuldades para fazer curso. Alem de falar que com certificado, você se torna uma profissional visada para as clientes.|Os cursos do Portal Educação te ensinam por intermédio da EaD (Educação a Distância), com animações e games (do tipo quiz) que estimulam a interatividade e a interação. Portal Educação oferece cursos livres, de atualização e qualificação profissional. São destinados a proporcionar ao profissional conhecimentos que permitam desenvolvimento de novas competências e não exigem escolaridade anterior. MEC (Ministério da Educação), trata da política nacional de educação em geral, mas autoriza apenas cursos de graduação e pós-graduação. Os cursos técnicos e profissionalizantes são autorizados pelas Secretarias Estaduais de Educação.}
{curso de Manicure e Pedicure da Prime Beauté é indicado para atualização de manicures e pedicures profissionais, qualificação básica, estudantes da área da beleza e todos os interessados em ingressar nessa área.|Os profissionais que se especializam por meio de cursos de atualização, e que com a prática atingem uma maior capacitação profissional, muitas vezes abrem próprio salão ou clínica estética. Por isso, é de muita importância frequentar as feiras de beleza (beauty fairs) que costumam ser promovidas nas grandes cidades (como São Paulo), e também realizar cursos livres na área, para se manter a par das inovações em estética e tratamento para mãos e pés.}
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top100k · 1 year ago
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Snap On Smile o que é ➡ https://kahgo.ru/MBdbMde
🔴 PRÓTESES SNAP-ON SMILE - DÊ A SI MESMO UM SORRISO PERFEITO
- Ultra fino, durável e confortável Tamanho universal
- Encaixe seguro
Snap-On Smile – é 2 em 1: niveladores e próteses.
- Mascare os dentes irregulares ou grandes espaços entre os dentes Escondendo a ausência de um ou mais dentes, dentes lascados.
- Ajuda a esconder a brancura escura ou perdida dos dentes Alinhar dentes.
Esqueça esses problemas para sempre. Dentes quebrados, tortos e ausentes na frente não aumentam a atratividade de todos nós e afastam as pessoas de nós. É por isso que tentamos sorrir o menos possível e não mostrar os nossos dentes da frente. Snap-On Smile é um dispositivo único que tornará o seu sorriso irresistível. Com a ajuda dele, você não terá mais vergonha dos seus dentes e será capaz de sorrir quantas vezes quiser. O seu sorriso vai agradar a todos.
O que são Snap-On Smile?
Snap-On Smile – prótese removíveis de alta qualidade e confortáveis, fáceis de usar e adequados para todos, representando uma estrutura de ponte, baseada em dentes naturais, sem sujeitá-los à retificação. O design é feito de material fino, durável e resistente que não é suscetível a substâncias como chá, café, fumaça de cigarro. O Snap-On Smile pode ser usado por muito tempo (por anos. Facetas para a Variedade Dentária.) Ou por um período mais curto, usando-o como um design fácil e conveniente que substitui temporariamente os dentes durante um período permanente. Fazer folheados nos dentes da frente. O sistema alinhador de próteses é fácil de usar, para isso, há tudo o que você precisa em completo. As facetas são colocadas sobre dentes mortos. Este é um desenho que, quando aplicado pela primeira vez, adapta-se forma dos seus dentes e, posteriormente, devido a isso, está firmemente fixado nos dentes. Custo dos folheados frontais. É tão conveniente que dentro de 10 minutos após a inserção, você pare de notar. Sobreposição no lugar de um dente. Ninguém, sem conhecê-lo, adivinhará que são prótese, e não os seus dentes realmente lindos. Revisões de Dentes Brancos sobrepostos.
Como o Snap-On Smile é feito?
Snap-On Smile é um produto patenteado da empresa americana Align Technology,que existe desde 1998. Facetas removíveis para os dentes inferiores. Este é o único sistema no mundo que é fabricado numa fábrica usando equipamentos de alta tecnologia e tecnologias inovadoras. Revisões da Loja Online Veneers. Ao mesmo tempo, a maioria das outras prótese é feita de maneira artesanal num laboratório dentário convencional. Compre folheados para os seus dentes. Graças à produção tecnologicamente avançada e ao uso de materiais exclusivos, os revestimentos-próteses Snap-On Smile não são apenas estéticos e confortáveis ​​de usar, mas também têm o mesmo alto grau de eficiência que os suspensórios. obturações removíveis para os dentes preço.
Snap-On Smile criado especialmente para você. Revestimento de folheados em casa.
Snap-On Smile – prótese removíveis simples e confortáveis que agradam a todos. Folheados recheados. Snap On Smile o que é #Snap #On #Smile #o #que #é
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tesintoteu-blog · 7 years ago
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Eu estava tenso, um misto de acanho e receio. Ele me deixava inquieto, me fazia suar frio. Eu havia chegado ali há um tempo, ele não estava lá, o que me deixou um pouco preocupado, confesso. Luccino sempre honrou muito rigorosamente seus compromissos, eu que o diga. Tua determinação é admirável, sendo mais específico.
Desde que houve toda aquela reviravolta no meu casamento com a Lídia, que felizmente não aconteceu, tenho ficado cada dia mais próximo de Luccino. Eu não sei bem explicar como chegamos a este ponto, pois bem, eu só sinto que ele me faz bem. Eu sinto coisas quando estou com ele que não sei pôr em palavras, até porque, ele consegue ser bem melhor com elas. Eu na maioria das vezes sou um paspalho tagarela que fala coisa com coisa.
Logo vejo o colchonete que Luccino costuma repousar, é estranho não vê-lo ali, até suas vestes se encontram espalhadas, soa um pouco mórbido, mas só em pensar na possibilidade de não tê-lo jamais me gela a espinha. Decido espera-lo deitado, sinto o cheiro de combustível em seus trajes, já me acostumei, visto que ele passa boa parte de seu tempo entre automóveis e motocicletas naquela oficina. Isso inclusive me atrai, o que é assustador. Acabo adormecendo.
- Otávio! – Sinto um calor em minha orelha, logo reconheço aquela voz doce.
- Lu-luccino! – Acordo espantado. – Me-me desculpe, você demorou acabei cochilando.
Ele sorri e me meu nervosismo só aumenta.
- Me perdoe pelo atraso. Mariana, quer dizer... Mario, esteve em apuros com sua motocicleta e fui tão pronto ajudar. – Gargalhamos, pois ainda não nos acostumamos com a dupla personalidade de Mariana.
- Pois bem, seja mais dedicado com as aulas de esgrima. – Soo um pouco mais rígido do que gostaria.
- Caro Otávio, não se preocupe, suas aulas são a melhor parte do meu dia. – Sorrio pimpão, ele sabe bem como me desarmar.
- Então se arrume logo, vá, vá, vá... – Entrego o equipamento e sua espada.
Ele sem receio algum começa a se despir em minha frente, eu ruborizo e dou de costas, aquilo meu causou coisas que não consigo admitir. Não resisto e o observo de canto de olho, ele percebe e parece se divertir com aquilo. Teu corpo é tão lindo quanto teu sorriso, só em pensar em tocá-lo uma gota de suor me escorre a testa e a minha boca seca.
- Se apresse, não temos todo o tempo do mundo! – mais uma vez soo bravo sem intenção.
- Já estou pronto, podemos dar inicio. – Finalmente me viro e o observo com os cabelos bagunçados e de braços abertos.
Meu ímpeto é correr e abraça-lo, mas apenas o observo meio atônito, enquanto ele me acerta com a espada no peito esquerdo.
- Voilà! Acho que estou melhorando, não é mesmo, Capitão? – Sempre fico abobalhado quando ele me chama assim.
- Sim, sim. Porém ainda precisa melhorar a postura.
- Então me mostre como, Capitão. – Ele sorri de lado.
Vou até ele a passos lentos, peço permissão para toca-lo, me posiciono atrás dele. Minha respiração pesa, meu braço esquerdo agarra seu abdômen indicando que o mesmo se mantenha ereto, consigo senti-lo inspirar e expirar o ar dos pulmões, meu batimentos aceleram. Ergo seu braço a fim de indica-lo na posição correta de segurar a espada, meus lábios se aproximam de sua orelha, o sinto arrepiar. Eu me mantenho hipnotizado por um tempo. Em seguida me afasto, ainda sem saber o que dizer.
- Está tudo bem, Capitão? – Ele se vira para mim.
Digo que sim, mas meu peito arde e meus olhos lacrimejam um pouco, eu me mantive cego, mas eu não consigo mais esconder o que sinto. Talvez por medo julgamentos, mas seria isto justo comigo? Eu não sou bobo ao ponto de fingir que não é recíproco, eu percebo os sentimentos dele por mim, na verdade, eu até invejo a sua segurança. Mas talvez seja a hora de esquecer a hipocrisia que rege o Vale do Café e me permitir ser feliz.
- Lucci-Luccino... – Gaguejo um pouco. – Na verdade, tem algo que eu... eu queria muito lhe falar, mas me falta coragem e... e...
- Eu também, Otávio. – Ele me interrompe.
- Você também o que, Luccino?
- Eu também te amo. – Ele sorri com lágrimas em seus olhos.
Eu me mantenho estático, na verdade estou em euforia, ele percebe o meu nervosismo e vem se aproximando de mim, dessa vez não quero fugir, eu não preciso fugir. Ele puxa lentamente minha cintura para que encoste na dele, teus olhos não saem dos meus, sua mão toca meu queixo e instintivamente minhas pálpebras se fecham. Teus lábios finalmente tocam os meus, é uma sensação maravilhosa, me sinto vulnerável, porém sei que posso confia-lo o meu corpo. Aos poucos me acostumo com a sensação, minhas mãos tocam suas bochechas e ele agarra minha cintura e a única certeza que temos naquele momento é que somos um do outro.
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bflifestyle · 6 years ago
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#5 - Gosto da Universidade onde estudo? Instalações , Pessoas e Apoio . #FalmouthUniversity
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Sinto que esta publicação é mais pessoal pois vou vos falar sobre o local onde passo grande do meu dia-a-dia! A minha universidade. Contudo tenho muito gosto e acho que é bastante importante para compreenderem melhor como funcionam algumas universidades em UK. Nem todas são como a minha porém, até onde sei, uma grande parte rege-se por normas e cuidados semelhantes.
Antes de começar a minha candidatura, visitei esta universidade pela primeira vez e gostei imenso. As instalações eram incríveis e parecia que tudo tinha sido pensado ao pormenor. Identifiquei-me muito com o ambiente, com as pessoas. Acho que tudo em geral me fez perceber que era mesmo esta universidade que eu queria frequentar. E agora que aqui estudo tenho a certeza!
A escola é dividida em duas partes: a parte de artes, no campus, e a parte de ciências em Penryne. Apesar do meu curso ser publicidade criativa, estou no departamento de artes. Partilho o espaço com estudantes de design gráfico, artes, pintura, arquitetura etc. É incrível pois todo o nosso espaço é preenchido diariamente com pessoas muito criativas, alegres, com vários estilos de roupas e cores de cabelo completamente diferentes.
Algo muito comum é ver alunos a pintar com o cavalete no corredor. Ou até mesmo pessoas sentadas no chão e/ou nos lugares mais estranhos a trabalhar. É super engraçado, não há sítio nem hora para trabalhar.
O ambiente é sempre super tranquilo e convivemos de uma forma muito engraçada e unida. Parece que todos nos conhecemos mesmo raramente nos termos falado.
Em relação às instalações, esta foi planeada 100% a pensar em estudantes de artes.
Há uma papelaria repleta com todos os materiais de artes que possam imaginar. Eu sempre que preciso de ir lá controlo-me imenso para não comprar canetas coloridas. Logo eu, a louca do material escolar!!
O bar e a cafeteria são tão diferentes do que eu estava habituada em Portugal! Não vendem pão, lanches etc. O bar apenas tem snacks como: barras de cereais, fruta, batatas e cookies. E para beber tem todo o tipo de café e chá. Isto acontece devido ao estilo de vida das pessoas que vivem cá. Mais tarde irei escrever um post sobre isso!
Algo que eu acho bastante justo é a variedade de pratos que existem na cantina. Não só para quem come carne mas também para quem é vegetariano, vegan e veggie.
Em relação às salas de aula, também não são em nada como as de Portugal - onde os alunos se sentam lado a lado em direção para o quadro. As mesas são todas redondas, de forma a que consigamos juntar grandes grupos e trocar ideias para projetos. As paredes das salas estão repletas de anúncios publicitários realizados por alunos. Há sempre música ambiente e a decoração baseasse nas cores: branco, castanho madeira e azul. Há também imensas plantas, sofás e almofadas em forma de emojis nas salas. Tudo isto junto tem como objetivo estimular a nossa criatividade e fazer com que nos sintamos confortáveis no nosso ambiente de estudo/trabalho.
Embora a maior parte das aulas sejam prática, temos também aulas teóricas. Estas são realizadas nos auditórios. Há três auditórios, com cerca de 400 cadeiras, preparados para receber alunos. Estes auditórios são bastante semelhantes aos das faculdades em Portugal. 
Como salas de aula e o bar não são tudo, temos também um espaço feito para estarmos à vontade, quer seja a trabalhar ou a conviver. Este é, sem dúvida, o meu local preferido em toda a escola. Chamamos-lhe 3RoofTop. Demos esse nome pois como indica é o terceiro andar junto ao Top/Teto. No centro deste andar temos uma sala em vidro. Esta sala é utilizada apenas para apresentações. Podemos apresentar trabalhos, projetos, ideias etc. Em redor desta sala, existem mesas acompanhadas com sofás e puffes, espalhadas pelo andar. O teto é todo em vidro o que é incrível pois enquanto trabalhamos/convivemos conseguimos apreciar uma vista incrível. Conseguimos ver as árvores, o sol, ouvir a chuva, pássaros etc. Tudo o que possam imaginar. Neste espaço, os sofás tem todos diversas cores, assim como os caixotes do lixo!! Há também imensas plantas e, assim como no resto da escola, o branco e o castanho madeira mantém-se como as cores principais. Sem mencionar as centenas de tomadas para carregarmos os nossos equipamentos e a internet que há em todo o lado. Eu acho esta parte da escola incrível por tão simples que é. 
No exterior do departamento, temos um jardim lindo. Aqui há sempre alunos a falar, cantar etc. Este jardim delineia os caminhos que vão dar à paragem de comboio/ autocarro e a vários apartamentos de alunos que vivem por perto da universidade.
Neste espaço do jardim, todos os dias há uma carrinha que vende comida. Esta tem sempre vários tipos de comida, desde os mais básicos aos com mais “mixs de sabores”.
A biblioteca é uma biblioteca típica Inglesa, tal como vemos nos filmes. É gigante, estilo semi-clássica e de certo, repleta de livros, revistas, jornais etc. Todas as estantes estão identificadas com a categoria dos temas de cada livro. Tudo o que seja relacionado com Publicidade podemos encontrar lá. Podemos também trabalhar lá nos computadores. Algo muito bom é termos a opção de, através da nossa conta da Universidade, podermos escolher o livro que queremos e temos a possibilidade de fotocopiar cerca de 3/5 desse livro. Devido aos direitos de autor não o podemos fotocopiar todo mas mesmo assim acho que é uma ajuda enorme. Eu adoro ler e gosto muito de guardar tudo o que leio logo isto é sem duvida uma mais valia.
Passo para agora a última parte do meu departamento. A parte das salas de informática. Embora existam mais salas destas na escola, estas duas são onde passo mais tempo. O IT Suite e a sala de MAC Suite Training. O IT Suite, é uma sala repleta de IMac’s, concebida para trabalharmos em projetos de design etc. Nesta sala há scanners para passarmos o que desenhamos para o computador e trabalhar a partir daí. Há também impressoras e é onde se situa o departamento de técnicos de informática.
A sala de MAC Suite Training é também outra sala com IMac’s. Nesta sala aprendemos a trabalhar com todos os programas adobe: photoshop, AI, InDesign etc.
Eles só trabalham com MacBooks, é muito raro ver alguém a trabalhar com um computador de outra marca. Não é obrigatório contudo é algo comum.
Não consigo detalhar todas as salas e todos os pormenores contudo deixo aqui esta ideia geral das instalações da escola. Na minha opinião são incríveis a todos os níveis, foram planeadas a pensar em nós , na nossa personalidade e nos nossos “ a fazeres " e isso faz-nos sentir em casa.
Contudo, apenas as instalações não fazem uma escola excelente. Há também toda uma outra parte que é tanto ou mais importante, que é o apreço pelos alunos.
E é o que eu mais admiro na minha Universidade! Preocupam-se com o bem estar dos alunos. Inclusive há vários gabinetes a pensar no aluno. Temos o departamento de empregabilidade; o de acompanhamento do aluno; a Student Union, que apresenta vários sub departamentos com diferentes vertentes de apoio, etc.
Todos estes departamentos tem o aluno como foco em diferentes vertentes, algumas das quais vou explicar a seguir. A sua estabilidade financeira, no departamento de empregabilidade. Este está encarregue de ajudar o aluno a obter um emprego consoante os seus horários escolares. Apesar deste departamento, temos também uma parede onde são afixados anúncios de trabalho, estágios e outros projetos disponíveis.
A student union, que ajuda o aluno na sua integração, organiza atividades e procura oportunidades para trazer aos alunos, orienta os mentores de cada aluno, entre outras funções.
O departamento de acompanhamento do aluno, este é direcionado para a ajudar o aluno a nível psicológico. Ajuda-nos a lidar com o stress, ansiedade e todos esses sentimentos que, de certa forma, acabam por ser comuns na maioria dos estudantes universitários.
Eles são realmente muito preocupados e focados nos alunos e no seu sucesso escolar. Ajudam em tudo o que podem, por exemplo, emprestam um MacBook a alunos que não tem possibilidades de comprar um computador. De forma a que este não atrase trabalhos e fique com cadeiras por fazer.
Algo que também é bastante importante numa universidade é o vínculo que esta tem com a industria. Ou seja os contactos que esta tem no mercado de trabalho. Que aumenta a taxa de empregabilidade pós curso. E na verdade 9 em 10 duplas de Copywriting e Art Direction, das agências de publicidade em Londres, estudaram em Falmouth University. Isto é algo que me deixa super orgulhosa e motivada para continuar a fazer mais e melhor!!
As atividades extracurriculares e as sociedades escolares, formadas por alunos, na qual podemos fazer parte. Algumas das quais: Sociedades ambientais, de pesquisa, de desporto, nacionalidades etc. São também muito importantes para ligar os alunos e criar uma comunidade escolar unida.
Muitas das características que mencionei são comuns a bastantes universidades no Reino Unido.
Na verdade, até onde sei, teoricamente 9/10 universidades em UK são assim. Preocupam-se com o bem-estar dos alunos e querem que estes tenham o melhor aproveitamento possível. O que é bastante compreensível tendo em conta com o preço das propinas que pagamos anualmente. Digo teoricamente pois apenas sei isto de acordo com as pesquisas que fiz durante o processo de escolher a Universidade certa para estudar. Nunca estive em mais nenhuma logo, em relação a outras, consigo apenas dizer teoricamente e não praticamente.
Não consigo dizer algo que não goste nesta universidade porque sinto-me realmente bem e em casa aqui!
Espero que tenham gostado e que tenham ficado a conhecer um pouco da minha universidade!
Muito obrigada por me acompanhares! Diz me a tua opinião sobre as minhas publicações para que eu possa melhorar! Ou se estás a pensar estudar fora do teu país conta-me se já decidiste.
Fica bem e até ao próximo! (:
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watchf9fullmovie · 4 years ago
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Fast and Furious 9 Download online do filme completo em inglês Filmywap
Download online do filme completo "Fast and Furious 9" English Filmywap Filmywap, a versão em inglês do filme completo "Fast and Furious" 9, aparece pela primeira vez. A franquia "Fast and Furious" está em perigo de estagnação. Justin Lin se interessou por essa pintura e começou este filme com uma filosofia simples. Filmes, transformando esses filmes em gigantes globais: “Se você não consegue controlar, não consegue controlar.” Do blockbuster que define a geração ao “Furious 6”, a qualidade da imagem dos quatro filmes é diferente. Jeremy Lin ajudou um artigo sobre corredores de rua ilegais. Lenda meio-terreno, transferência de equipamentos para o mundo real do cinema sem perder a alma.
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F9 2021 Edição: 2021-05-19 Duração: 145 minutos Gênero: Ação, Thriller, Crime Estrelas: Vin Diesel, Michelle Rodriguez, Jordana Brewster, John Cena, Charlize Theron Diretores: Sanja Milkovic Hays, Clayton Townsend, Gary Scott Thompson, Neal Moritz H. Moritz, Vin Diesel F9 (2021) filme completo online assistir filme completo online registrar 123 filmes online! [DvdRip-HINDI] Fast and Furious 9! (2021) Assistir filmes completos online, 123 filmes online gratuitamente! "Fast and Furious 9 (2021)" assista a "Fast and Furious 9 (2021)" streaming de filmes HD on-line completo para downloads gratuitos e ilimitados, "Fast and Furious 9 Complete Series 2021" DVDs gratuitos ripados em full HD e legendas preparadas em inglês .
As apostas estão ficando cada vez mais altas, e as acrobacias em cada edição tornam-se cada vez mais ridículas, mas mesmo que a história seja como o tipo de novela de alta octanagem implícita no título da série, amnésia, animação suspensa e detetives inexplicáveis ​​também são interpretado antes de Lin. O papel de curvar-se - sempre sinta que esses óculos com cabeça de carne expandem imprudentemente o escopo, o que também lhes permite pairar em torno da natureza central do personagem. As coisas desajeitadas se tornaram mais sinceras: foi um efeito de zoom Dolly que fez Vin Diesel ver o carro saindo de um avião militar explodindo no final da pista de 18,37 milhas. Foi realmente sincero. Ilustração. Uma família atingida por um incêndio. "Fast and Furious" 9 download do filme completo em inglês Filmywap No entanto, quando Lin entregou as chaves em 2015, a lenda de "F&F" rapidamente chegou à beira da loucura, tanto que James Wan e o roteirista de longa data Chris · Chris Morgan só pode correr para abrir novos caminhos. Antes que tudo se tornasse inviável - um plano foi mal feito e o carro finalmente foi equipado com um pára-quedas. Dois anos depois, Morgan e o diretor de "Destiny of Destiny" F. Gary Gray se viram em uma situação mais perigosa por causa da morte de Paul Walker e de Diesel e Dwayne Johnson. A competição de xixi de Johnson os confundiu. O resultado é uma casca de filme vazia sugerindo que a família pode não ser tão sagrada para Dominic Toretto, traindo assim o núcleo da franquia. Sem essa base, um redutor de Los Angeles que bebia corona subitamente saltou seu Dodge Charger em um submarino nuclear russo. A série está fora de controle porque está fora de controle.
Portanto, sob a influência de "F9", Lin voltou ao banco do motorista e guiou "F&F" de volta a um solo firme. Só que desta vez ele não tentou dar partida em um carro enguiçado, de modo que retomou o comando do trem de carga fora de controle do tamanho do Edifício Chrysler. Lin fez de novo, não pisando forte no freio para fazer o trabalho, mas acelerando as coisas a um extremo tão ridículo que a velocidade começou a consertar tudo no lugar.
Clique aqui para assistir agora Nem sempre é lindo. O primeiro "FaF" sem Morgan desde 2002, "F9" é o caos espalhado, cheio de CGI sem peso, respirando em certos momentos críticos, até a última hora para se livrar do estado neutro. Apesar de todos os estilos de desenho animado solicitados por Lin, este pólo de $ 200 milhões está destinado a decepcionar qualquer um que queira assistir a um filme de ação que pode rivalizar com as habilidades de "Quick Five" ou dos personagens sem chumbo de "Tokyo Drift". Dito isso: assistir Michelle Rodriguez dirigir uma mina terrestre mais rápido do que ela explode embaixo de uma motocicleta é como um ano depois de ser forçada a fingir que o filme está fora de alcance em casa, de É o mesmo que sugar nitrito diretamente do tanque.
Download do filme completo de "Fast and Furious" 9 em inglês Filmywap No entanto, se "F9" funcionar - e pelo menos quando a corona aparecer - é porque Lin entende que a melhor maneira de trabalhar esses filmes é a longa Dolly, o taco de zoom resolve a fragilidade de Dom expandindo para uma escala desumana. De acordo com a FAR, este é de longe o maior, mais absurdo e mais atraente jogo "rápido e furioso". No final da cena, seu queixo cairá em toda essa ousadia careca e sem cérebro. O roteiro de Lin e Daniel Casey pode estender a ação a alturas absurdas porque compensa esse espetáculo ao compreender o papel de Dom mais profundamente do que as franquias anteriores. Ok, a palavra "mais profundo" pode ser muito forte - implica um certo grau de mensurabilidade da profundidade anterior - mas desde o momento em que começou, "F9" estava determinado a explicar como essa pessoa insondável estava. Há óleo em seus vasos sanguíneos .
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diariodocarioca · 4 years ago
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MAR que mata a sede do Rio
A exposição “Casa carioca” confirma o Museu de Arte do Rio (MAR) como uma das instituições mais importantes em funcionamento na cidade e no país. O MAR completa cinco anos neste mês de março de 2021 oferecendo entrada gratuita a todos os visitantes às quintas-feiras*, e reiterando o desejo de ser, a um só tempo, um museu aberto e um museu abrigo. Como conciliar a amplitude ruidosa e necessária a um equipamento cultural cosmopolita, que leva o nome “do Rio”, com o aconchego cálido de um lar, que nos oferece conforto e o convite para voltar? O MAR tem respondido a essa questão de maneira muito direta e igualmente complexa: representatividade.
Desde a sua fundação, quando era dirigido por Paulo Herkenhoff, até o momento atual, sob o comando artístico de Marcelo Campos, o museu se preocupa constantemente com o estabelecimento de diálogos: com a classe artística, mais do que com o mercado de arte; com criadores de diversas procedências e gerações, e ênfase nos mais jovens e periféricos; com os educadores, que formam público e podem ser vetores para a reincidência de visitantes; com outras linguagens artísticas; com atravessamentos sociais, políticos e econômicos que precisam perturbar a arte. Sim, o MAR parece entender que a arte precisa ser perturbada, para que se desencastele e assim ganhe o mundo, passando a ser vista como relevante por um conjunto mais amplo da população.
“Casa carioca”, com curadoria de Campos e da arquiteta Joice Berth, evidencia essas conversas e sua natureza barulhenta e perturbadora. No MAR, a estratégia parece ser mesmo o ruído, e não a ordenação lacradora e de marketing que vem orientando de modo inócuo várias frentes do setor cultural. A exposição sobre a história social da casa e os modos de morar também chama a atenção para os castelos reais e simbólicos da cidade. Em meio à pandemia, momento em que ter teto e ter chão foi mais necessário do que nunca, a dupla de curadores expõe as feridas do morar como privilégio, mas também a esperança dos quilombos que residem nos corpos e nas lutas da população do Rio e do país.
“Casa e corpo articulam entendimentos sociais diversos. Discursos que, mesmo em silêncio, gritam sobre ausências e presenças, sobre lugares de exclusão e descaso, sobre hierarquias e subalternidades”, escreve Joice Berth no texto de apresentação, e é realmente lindo ver como a curadoria tenta subverter uma lógica hierárquica que também está cristalizada no modo de fazer exposições.
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Pintura de Heitor dos Prazeres presente na mostraElisa Mendes/Reprodução
“Casa carioca” reúne obras de grandes artistas que já têm um lugar assegurado na história da arte brasileira, caso de Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Abdias do Nascimento, Ivens Machado, Heitor dos Prazeres, Luiz Zerbini, Laura Lima, José Rufino, Rubens Gerchman, Arthur Bispo do Rosário, Guignard, Lygia Clark e Djanira, e também grandes artistas e coletivos em estágios diversos de amadurecimento, como Opavivará!,  Mulambö, Rodrigo Torres e Geraldo Marcolini. Chamam a atenção grandes artistas em início de carreira ou ainda poucos expostos em museus e galerias, muitos egressos da formação universitária e de regiões periféricas do país, caso de Gilson Plano, Alberto Vieira, Alan Oju e Diambe da Silva. Outro dado impressionante é a quantidade de grandes criadoras mulheres cis e trans de diversas gerações e procedências: Brigida Baltar, Patrizia d’Angello, Martha Niklaus, Regina de Paula, Ana Hortides, Agrade Camíz, Elisa Mendes, Luiza Baldan, Cristina Salgado, Lyz Parayzo, Andrea Nestrea, Barbara Copque, Cinthia Marcelle, Laís Mirrha, Aleta Valente, Daisy Xavier, Priscila Resende, Rosângela Rennó, entre muitas outras.
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Vista da mostra, com trabalho de Martha Niklaus em primeiro plano e obras de Xadalu e José Rufino (direita) ao fundoElisa Mendes/Arquivo pessoal
A repetição e o grifo na palavra “grandes”, no parágrafo anterior, visa destacar um aspecto importante sugerido pela montagem: uma equivalência de grandezas nos processos de criação e nos resultados plásticos, reunidos numa espécie de cosmogonia modulada a partir de eixos temáticos – a casa e a relação com a cidade, com o trabalho, com o lazer, com a esfera íntima, com a arquitetura moderna, com a favela. As obras de arte de períodos diversos são mescladas a fotos históricas, vídeos e documentos; os artistas são expostos “juntos e misturados” a registros de projetos arquitetônicos e de construção como o Concreto Rosa – coletivo de mulheres que atuam como “faz-tudo”, subvertendo uma lógica machista -, e o BBB (Boa, bonita e barata), que constrói habitações populares “da favela para a favela”. O projeto expográfico, a cargo dos arquitetos Valdy Lopes, Gisele de Paula e Laís Marques, tira partido de um sem-número de revestimentos (amianto, cimento, madeira) que cobrem as paredes de cada trecho da exposição modo distinto. Este ruído que vem da aposta na heterogeneidade é acompanhado pela identidade visual, assinada pelo Estúdio Cru. A passagem entre um bloco e outro do prédio é feita por uma das obras comissionadas, Intermédio (2020), de Maxim Malhado. Tudo é pensado para que o espaço do museu, geralmente tratado com a máxima neutralidade, seja também uma casa, lugar onde os objetos se acumulam seguindo uma ordem de uso afetiva e orgânica. E ela até pode ser funcional, mas dificilmente obedece à lógica antisséptica do “cubo branco”.
Um compromisso com as brasilidades
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Pintura de Abdias do Nascimento no módulo que apresenta o corpo como casa e quilomboElisa Mendes/Arquivo pessoal
A arquitetura e a montagem não hierárquicas e um processo curatorial que se organiza pelos aspectos simbólicos e sociais da imagem fazem parte da história do MAR e, mais do que isso, evidenciam a importância do primeiro diretor do museu, Paulo Herkenhoff, no processo de formação da geração de curadores da qual Marcelo Campos pertence. Cada passo dado no percurso de “Casa carioca” é também um avançar na direção do reconhecimento das brasilidades, assim mesmo, no plural. Se hoje é possível vermos uma exposição em que Adriana Varejão, Beatriz Milhazes e Efrain Almeida são alguns dos artistas mais experientes em atividade, isso se deve a atuação de Herkenhoff na implosão de uma vergonha elitista que se negava a olhar para o Brasil, a potência de seus saberes populares e a importância que patrimônios como o carnaval, os cultos religiosos e as soluções visuais vindas da periferia tinham para os artistas chancelados pelos museus e galerias. No Rio, Herkenhoff e figuras como Fernando Cocchiarale e Marcus Lontra e as curadoras e professoras Glória Ferreira e Viviane Matesco foram fundamentais para a ampliação dos modos de pensar o trato com a arte e para a percepção de que é possível fazer exposições, livros e projetos que não levem em conta apenas os aspectos formais das obras.
Olhar para o Brasil de modo despudorado ainda é um desafio e exige novos saltos, que “Casa carioca” procura dar com bastante profundidade e coragem. Como o já citado texto de Joice Berth evidencia, são muitos silenciamentos e ausências, tanto na distribuição de poderes quanto no imaginário formador de uma nação. A artista e pensadora Grada Kilomba definiu de modo preciso o Brasil como “um projeto colonial bem sucedido”, e percorrer a exposição do MAR é entender que o acesso à casa foi negado a uma maioria, justamente ao gigantesco grupo descendente dos reis e rainhas africanos escravizados pelo tal projeto colonial. Foram eles os que ergueram todas as moradas e todas as cidades com o seu trabalho; foram eles os expulsos da urbe, aqueles que até hoje são obrigados a viajar por muitas horas todas as manhãs em trens superlotados até o trabalho. E até hoje são eles, no fim das contas, que não têm a opção do “ficar em casa” para preservar a saúde durante o já tão estendido período pandêmico.
A mostra tem qualidade em seu conjunto, combina com muito engenho a necessidade de mobilização, inclusive pela revolta, do visitante com certos “respiros” líricos. Mas alguns pontos me chamam a atenção.
Terra e trabalho
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Pintura da série “Mártires da terra”, de Denilson BaniwaDaniela Name/Reprodução
É belíssima a forma como a curadoria investe na memória dos saberes arquitetônicos dos povos originários do país, em especial através das construções ribeirinhas recuperadas por Martha Niklaus. É ainda mais desconcertante ficar diante dos trabalhos de artistas indígenas como Xadalu Tupã e Denilson Baniwa – e em especial na série Mártires da terra, deste segundo, ler escrito sobre a tela: “Eu sirvo de adubo para minha terra, mas dela não saio”.
Importante ainda o diálogo entre os trabalhos de Bruno Portella, José Rufino e Gilson Plano – o primeiro lidando com a ideia de recalque histórico e antimonumento, Rufino repensando forma e função dos facões da lavoura (ferramentas, armas de luta?), e Plano tentando tangenciar o invisível, do que falarei adiante. Somados à força de um conjunto de obras de Arthur Bispo do Rosário, esses trabalhos trazem para o centro – físico e simbólico  – de um dos segmentos da mostra a noção de que, no campo e na cidade, foram corpos negros os que construíram este país. Esse núcleo estabelece rico diálogo com as obras de Ivens Machado e Andrey Zignatto, e em especial com as de Adriana Varejão (Ruína modernista II) e André Griffo (Instruções para administração das fazendas 2), dois artistas cujo raciocínio pictórico tem sido posto a serviço de uma subversão das histórias de poder do Brasil Colônia.
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A Aldeia Maracanã fotografada por Elisa MendesElisa Mendes/Arquivo pessoal
Desapropriações, reintegrações
Outros pontos importantíssimos da exposição formam uma espécie de pêndulo: de um lado fotos, vídeos e documentos sobre as desapropriações da cidade – do incêncio até hoje suspeito do Morro do Pinto à Vila Autódromo – às reapropriações e reinvenções como a Ocupação Evaristo da Veiga e a Aldeia Maracanã, esta última fotografada por Elisa Mendes.
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Morador resgata seu cavaquinho depois do incêndio no Morro do Pinto, até hoje investigado como criminoso. A destruição pelo fogo deixou centenas de desabrigados nos anos 1960 e possibilitou a construção do condomínio Selva de Pedra, no Leblon. Reprodução de Alexandre GomesAutor desconhecido/Reprodução
Celebrações: a liberdade insistente
Se por um lado a exposição não recusa o peso das nossas omissões históricas, por outro abraça com prazer os momentos de superação dessas desigualdades com uma “felicidade guerreira”. As lajes e cumeeiras, com a arquitetura posta a serviço das rodas de samba, feijoadas e, mais recentemente, dos vídeos para o Reels e o IGTV,  é festejada pela obra de artistas como Heitor dos Prazes, Mulambö e Sérgio Vidal. Em outro segmento, as soluções arquitetônicas da periferia aparecem nos Pornobancos do Opavivará! e nas esculturas de Agrade Camiz, entre outros trabalhos. Por fim, a noção de “barracão” – o do carnaval, o do candomblé, alicerces de nossas manifestações populares – é lembrada em núcleo ancorado pela exuberância de Beatriz Milhazes.
Gerchman e a multidão
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É muito notável a presença de Rubens Gerchman e a força dos trabalhos selecionados no conjunto da exposição evidencia o quanto o artista e seus parceiros mais diretos de geração, em especial Antonio Dias e Carlos Vergara, foram importantes para pensar o crescimento urbano, o aparecimento de uma ideia de multidão e como essa população multiplicada foi impactada e impactou o imaginário da nação a partir de referências de uma cultura – cultura esta que não é chamada de “popular” por acaso: ela vem da turba, de uma massa gigantesca, e por isso tem tanto poder.
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“Supernanny Brasil”, de Alberto Pereira, e a série “Das sombras”, de Rosana PaulinoElisa Mendes/Arquivo pessoal
Papéis da mulher
A domesticação da mulher é um ponto crucial. Se artistas como Patrizia d´Angello subvertem o “bela, recatada e do lar” que segue como expectativa e imposição de uma sociedade patriarcal, a presença das obras de Rosana Paulino, e dos jovens Priscila Rezende, Alberto Pereira e Millena Lizia falam mais especificamente dos papéis destinados à mulher negra como trabalhadora doméstica. Em um país como o Brasil de uma quase escrava doméstica, como mostra Supernanny, de Pereira, e Faço faxina, de Lizia, em que ela ofereceu seus serviços como faxineira através do anúncio e documentou tudo o que ouviu e experimentou nas casas dos contratantes.
  O poder do invisível
O artista goiano Gilson Plano oferece um caminho muito fértil para as intenções da curadoria e da mostra. Em um dos ótimos textos reunidos no catálogo e na expografia (além dos curadores, escrevem autores como Thiago Fernandes e Pollyana Quintella), Marcelo Campos lembra os egunguns, e uma “casa” representada pela ancestralidade, pelo invisível, e apontam para o corpo que subverte violências como uma possibilidade de quilombo. Plano exibe dois trabalhos arrebatadores que sinalizam essa trilha: em Fundação, o artista apresenta vergalhões que dão estrutura às construções unidos delicadamente por cordas de sisal e as grandes miçangas conhecidas como “firmas”, que arrematam as “guias”, cordões usados pelos iniciados na umbanda e no candomblé. Não há neutralidade na linguagem, e são as “guias” e “firmas” um instrumento de ligação do fiel com o seu “fundamento”, a maneira de ligar o plano terreno aos egunguns ancestrais que flutuam em outras dimensões.
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“Fundação”, de Gilson Plano: alicerce nas “firmas” de miçangaElisa Mendes/Arquivo pessoal
No outro trabalho, O sol depois, Plano incrustou 152 pérolas na parede da rampa de saída do museu. A instalação foi documentada em vídeo, que o público assiste em tela instalada na mesma parede onde estão as pérolas. Esse tesouro invisível remete ao ouro e aos ossos de africanos escravizados encontrados nas escavações recentes nas cercanias do MAR na região portuária do Rio, ponto de chegada de nossos ancestrais arrancados de sua terra pelo tráfico de pessoas. A obra lembra ainda que acreditar no invisível pode ser um ato de resistência e de fé, um abrigo para o corpo exilado. Aqui, foi e é.
  Erupções poéticas
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Obra de Ana Hortides na exposiçãoElisa Mendes/Arquivo pessoal
“Casa carioca” enfrenta com vertigem e coragem todas as contradições que envolvem o direito ao habitar no Brasil, mas não se furta a inundar o fluxo narrativo da montagem com obras de intensa carga lírica e poética. Chamam a atenção, nesse sentido, os trabalhos de Laura Lima, Renato Bezerra de Mello, Ana Linnermann, Brigida Baltar e todo o núcleo formado pelo imaginário da casa própria, com Ana Hortides, Regina de Paula, Jacques Fang e Randolpho Lamonier.
Estrutura aparente
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Uma escolha poética e política da curadoria foi destacar, nos vídeos documentais, a “prata da casa” – mediadores e pesquisadores do MAR oriundos de favelas e de conjuntos habitacionais, caso de Fernando Porto (acima). Eles dão seus depoimentos sobre as diferentes formas de morar no Rio, tornando aparente uma estrutura coletiva e fundamental que realiza os projetos de exposição ao lado de artistas e curadores. Maravilha.
Por fim e por princípio: a força das águas
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“Máquina de fazer chover no molhado”, de Daniel MurgelElisa Mendes/Arquivo pessoal
Mas é na Sala de Encontro, em piso mais próximo à saída, que algumas obras comissionadas trazem um desfecho e novos começos para a mostra, neste segmento se debruça “sobre as águas” de uma cidade que é Rio. Apena 3% das águas existentes no planeta são doces e potáveis, e o direito à água é uma questão fundamental para o habitar. Lembram disso através da poesia ou da ação três trabalhos impressionantes: em Máquina de chover no molhado no. 2 – Telhado borboleta, Daniel Murgel retoma sua reinvenção da arquitetura e faz com que a água escorra por sobre um tipo de ordenação de telhas que é histórico no Morro da Conceição, vizinho ao museu e lugar do Ateliê Sanitário, mantido pelo artista em parceria com outros criadores. A água escorre, cai num tanque e é rebombeada,  novamente “chovendo no molhado” e nos lembrando dos ciclos da vida, nem sempre favorecidos pela lógica das cidades.
Um belo conjunto de backlights registra em fotos, como numa nuvem de vaga-lumes, o projeto Lave as mãos, Maurício da Hora instalou bicas de água potável em todo o Morro da Providência, e junto a elas recipientes com sabonete fabricado por sua família. Cria do morro, Da Hora subverteu expectativas e estatísticas e realinhou seu destino com uma atuação cidadã e artística em sua comunidade. O Lave as mãos ofereceu contribuição decisiva no combate à Covid-19 na Providência.
Outra intervenção na cidade, esta criada a partir do próprio museu, parece ser uma espécie de pororoca entre os fluxos da exposição em cartaz e a história do MAR. Criado pelo gru.a (grupo de arquitetos), Bica é o que o nome diz: uma sequência de torneiras na área externa do museu, fornecendo água filtrada com a qual os passantes e a população em situação de rua pode lavar as mãos ou encher garrafas e copos. O encanamento que fornece água para o lado de fora foi criado a partir de um circuito que cria um desvio nos reservatórios da instituição. Com isso, ela passa a cumprir na prática o que já vinha fazendo num plano simbólico: é um MAR que mata a sede do Rio; um museu da regeneração e do acolhimento em meio a tempos tão difíceis.
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“Bica”, criada pelo g.rua, grupo de arquitetos: museu fornece água potável para passantes e população em situação de ruaDaniela Name/Arquivo pessoal
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*Aline Motta faz individual desconcertante e incontornável no MAR. Ao visitar “Casa carioca” seguindo todas as prevenções sanitárias seguidas pelo museu, não deixe de mergulhar no universo da artista e veja ainda a exposição sobre o arquiteto Paulo Werneck organizada por Claudia Saldanha e parceiros.
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top100k · 1 year ago
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cupomzeiros · 4 years ago
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Aromatizador de ambiente: conheça a lista dos melhores no mercado - Top 12
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Características: - Capacidade: 400ml - Luzes: 7 cores - Voltagem: Bivolt Onde comprar AmazonMercado livreAmericanas Difusor de Aromas Elétrico KBAYBO 400 ml é bom? https://www.youtube.com/watch?v=PgHAoAt5SHU Umidificador Aromatizador De Ar Difusor De Óleos Essenciais marca Geral Foto: Umidificador Aromatizador De Ar Difusor De Óleos Essenciais marca Geral Lindo aromatizador, umidificador de ar e luminária noturna com 7 cores de luz de led no mesmo aparelho. Possui capacidade para 300ml de água . Possui temporizador de 1, 3 e 6 horas com desligamento automático. E ainda vem acompanhado de controle remoto. Quando a água acabar ele desliga automaticamente. Modelo bivolt. Umidifica o ambiente, auxilia em dias com baixa umidade do ar. Características: - Capacidade: 300ml - Luzes: 7 cores - Voltagem: Bivolt Onde comprar AmazonMagazine LuizaMadeira madeira AROMAGIA Aromatizador de Ambiente Aroma Sticks Foto: AROMAGIA Aromatizador de Ambiente Aroma Sticks Descrição Esse aromatizador em varetas, é um modelo antigo, sem necessidade de energia, basta abrir, colocar as varetas de sentir o aroma. Não é tão requintado como os modelos mais modernos, mas tem excelente custo benefício. A marca Aromagia não utiliza químicas pesadas, e seu produto é vegano e não testado em animais. Livre de parabenos. Opção de dois tamanhos de 125 e 250 ml em vários aromas, entre eles, bambu, capim limão, pitanga, vanila, verbena. Onde comprar AmazonAmericanasMagazine Luiza E AROMAGIA Aromatizador de Ambiente Aroma Sticks é bom? https://www.youtube.com/watch?v=HpagcjYnTqg VIA AROMA Aromatizador de Ambiente Spray Alecrim Silvestre Foto: VIA AROMA Aromatizador de Ambiente Spray Alecrim Silvestre Descrição Este é um modelo em spray, muito prático, é você quem controla a intensidade, ao definir a quantidade de essência borrifada. Possibilidade de escolher entre vários aromas, alguns deles são: Baby, Bamboo, Black Vanilla, Capim Limão, Figo, Lavanda entre outros. Onde comprar AmazonAmericanasMagazine Luiza VIA AROMA Aromatizador de Ambiente Spray Alecrim Silvestre é bom? https://www.youtube.com/watch?v=CB3djaJiQUQ BY SAMIA Aromatizador Room Spray Refrescante Foto: BY SAMIA Aromatizador Room Spray Refrescante Descrição Outro modelo de aromatizador de ambiente em spray, muito simples de usar e que apresenta uma linha extensa de óleos essenciais, entre eles o refrescante que é um blend de aromas. Alguns são ideais para energizar e elevar o astral do ambiente, já outros atuam no relaxamento, alegria, por exemplo. O frasco vem com 120ml. Onde comprar AmazonShoptimeAmericanas VIA AROMA Difusor de Varetas Foto: VIA AROMA Difusor de Varetas A Via Aroma na linha Mundo de aromatizadores, traz produtos com diversos nomes de lindas cidades, como Paris, Lisboa, Cancún e Miami. A marca não especifica o aroma principal ativo de cada difusor de varetas, mas especifica se são mais amadeirados, refrescantes ou mais leve ou intensos. O aromatizador de ambiente em sticks apresenta varetas difusoras que permanecem em parte dentro de um líquido aromatizador e a função destas é absorver o aroma e espalhar pelo ar. As varetas podem ser invertidas constantemente para oferecer um aroma contínuo ao ambiente. São um modelo mais simples, sem luzes e sem a necessidade do uso de energia elétrica. A embalagem vem com 200ml do líquido. Onde comprar AmericanasAmazonMagazine Luiza ETNA Aromatizador de Varetas Aroma Sticks Foto: ETNA Aromatizador de Varetas Aroma Sticks O difusor aromatizante foi desenvolvido para promover uma experiência olfativa prolongada e constante. O frasco contém 250 ml de produto. Presente em vários aromas, sendo alguns deles: flor de cerejeira, capim limão, vanila, pitanga, alecrim e lavanda. Cada aroma terá uma função diferente em seu ambiente, sendo assim, pense para qual local da casa irá comprar o produto. E procure não usar o mesmo em todos os cômodos. O frasco vem com 250 ml do líquido. Os frascos são muito bonitos, feito com design pensado para deixar sua casa mais moderna. Onde comprar AmericanasMagazine LuizaEtna Store Agora que você já viu excelentes opções de aromatizadores de ambiente, surge a dúvida de qual será o melhor para o local que você deseja, não é mesmo? A variedade é enorme não só no formato como principalmente nos aromas e na função de cada um deles para seu ambiente. É normal que haja questionamentos de como fazer essa escolha, e com isso em mente, vamos percorrer agora alguns pontos a serem levados em consideração antes de comprar um aromatizador de ambiente para seu lar, escritório, consultório ou qualquer outro local que você considere adequado. Primeiramente vamos esclarecer a diferença entre aromatizador de ambiente e difusor. Os difusores são os modelos que usam somente as varetas, aqui chamamos de tradicionais. O aromatizador de ambiente é esse que são ligados e liberam as essências. E por que aqui indicamos os dois tipos? Porque em muitos dos caso, inclusive as marcas que os produzem, chamam difusores de aromatizadores, assim como muitos consumidores. Desta forma, para deixar bem explicado para você tudo que existe no mercado e possibilitar que faça uma escolha mais consciente, optamos em te mostrar todos os modelos. O primeiro passo é pensar para qual fim você estará comprando o aromatizador, por exemplo, para deixar sua casa mais cheirosa e aconchegante, ou para diminuir o estresse e produzir relaxamento? Para acompanhar algum tratamento com aromoterapia, ou ainda com o intuito de umidificar o ar? Existem inclusive mais motivos como deixar o ar mais estimulante e alegre, entre outros. Com isso em mente será mais fácil encontrar o produto adequado às suas necessidades. Depois desse passo, se faz necessário conhecer mais alguns detalhes, vamos a eles: Modelo umidificador: são mais modernos e completos, além de aromatizar o ar também são capazes de umidificar, sendo assim muito benéficos para pele, cabelo, e para a saúde dos usuários. Utilizam água além do óleo essencial. Têm um design mais arrojado e deixam qualquer ambiente requintado. Modelo tradicional: utilizam somente a essência, são os modelos mais antigos, muito práticos e fáceis de usar. Alguns usam energia, outros são ainda mais básicos, bastando borrifar o ambiente ou colocar varetas no interior do líquido. Esse tipo de aromatizadores são mais indicados para ambientes menores. A vantagem dele é que colocando mais ou menos varetas, ou borrifando uma só, ou mais vezes, você poderá controlar a intensidade do aroma. Luzes: se você busca mais aconchego e sofisticação, os modelos de aromatizador de ambiente com luzes são os mais indicados. Algumas cores estão ligadas a relaxamento e diminuição de estresse. Já outras dão energia e alegram e trazem harmonia para o local. Sempre importante ter em mente que esse modelos necessitam do uso de alguma forma de energia, seja com baterias ou ligados energia elétrica. Plug in de energia: No caso dos modelos de aromatizador de ambiente que usam fio de energia, existem os que devem ser conectados a tomadas, já outros a cabos com entrada USB. Neste último caso os aparelhos podem ser conectados a computadores, televisores, e vários outros. O que pode facilitar bastante para o uso em qualquer local. Por outro lado se não tiver algum um adaptador de tomadas ou aparelho eletrônico, uma tomada tradicional é mais indicado. Volume do aromatizador: sejam os modelos mais modernos, sejam os tradicionais, é importante que você observe a quantidade de líquido que o aromatizador de ambiente suporta. Nos modelos mais modernos, essa capacidade vai estar diretamente ligada ao tempo que o aparelho ficará ativo. Nos tradicionais, você precisa ficar atento no momento da compra, nos sites de venda, geralmente, existe a opção de frascos maiores ou menores, e o consumidor deve optar, não esqueça de verificar se está comprando realmente a quantidade que deseja. Tempo de trabalho: A maioria dos modelos de aromatizador de ambiente modernos vem com temporizador, que os permite ficar ativos por2/4/6 horas, chegando até 10 horas de uso. Em locais de trabalho, como escritórios que funcionam o dia todo, ter um modelo que fique ligado e não precise de intervenção a toda hora, pode ser mais apropriado. O tempo de trabalho estará diretamente ligado à quantidade de água e essência que o usuário precisará usar. Fique atento. Essências: Cuidado no momento de adquirir uma essência, ou um frasco de aromatizador tradicional. Dependendo do aroma a função do aromatizador vai variar. Sendo assim, variando o local onde será utilizado, não é possível usar a mesma essência que em outros cômodos. Por exemplo, algumas essências são indicadas para aliviar o estresse, outras estimulam o humor e trazem mais energia, enquanto algumas outras são mais indicadas para neutralizar odores de forma mais agradável. Fique de olho. As pessoas também perguntam Quais as melhores fragrância para casa?Essa escolha vai depender de qual cômodo você irá utilizar seu aromatizador de ambiente. Em cozinhas, por exemplo, cheiros mais cítricos são indicados, conseguem eliminar odores de forma agradável e não interferem nos aromas dos alimentos. Em quartos, fragrâncias mais relaxantes são mais apropriadas, como camomila, lavanda, erva doce. Já para salas, procure escolher cheiros que geral bem estar e aconchego, como cravo e laranja.Quais as essências mais vendidas?As mais conhecidas são lavanda, capim limão, cravo e canela e os florais. Mas lembre que o mais importante é conhecer o local para o qual você está comprando a essência. Não escolhe as mais conhecidas e sim as que fazem sentido para o ambiente.Qual a diferença entre aromatizador e difusor de ambiente?A diferença está no formato, como comentamos anteriormente. Cada um deles com sua especificidade possui muitas opções de aromas. Seja qual for o que você escolha, é importante ficar atento ao local de uso e a fragrância que se adapta melhor a ela. Com tudo isso vemos que possuir um aromatizador de ambiente na sua casa ou escritório traz muitas vantagens. Deixando o local mais agradável, aconchegante e cheio de vida. Sem contar com o auxílio que o aroma, quando escolhido corretamente, pode dar na função do local. E agora você já sabe como escolher o modelo ideal. Basta decidir para quais ambientes vai comprar e escolher o seu. Não deixe de nos contar qual o que mais gostou e os efeitos dele no seu lar, escritório ou consultório. Até as próximas dicas que deixarão sua vida mais prática e leve. Até lá. Read the full article
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diariodocarioca · 4 years ago
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MAR que mata a sede do Rio
A exposição “Casa carioca” confirma o Museu de Arte do Rio (MAR) como uma das instituições mais importantes em funcionamento na cidade e no país. O MAR completa cinco anos neste mês de março de 2021 oferecendo entrada gratuita a todos os visitantes às quintas-feiras*, e reiterando o desejo de ser, a um só tempo, um museu aberto e um museu abrigo. Como conciliar a amplitude ruidosa e necessária a um equipamento cultural cosmopolita, que leva o nome “do Rio”, com o aconchego cálido de um lar, que nos oferece conforto e o convite para voltar? O MAR tem respondido a essa questão de maneira muito direta e igualmente complexa: representatividade.
Desde a sua fundação, quando era dirigido por Paulo Herkenhoff, até o momento atual, sob o comando artístico de Marcelo Campos, o museu se preocupa constantemente com o estabelecimento de diálogos: com a classe artística, mais do que com o mercado de arte; com criadores de diversas procedências e gerações, e ênfase nos mais jovens e periféricos; com os educadores, que formam público e podem ser vetores para a reincidência de visitantes; com outras linguagens artísticas; com atravessamentos sociais, políticos e econômicos que precisam perturbar a arte. Sim, o MAR parece entender que a arte precisa ser perturbada, para que se desencastele e assim ganhe o mundo, passando a ser vista como relevante por um conjunto mais amplo da população.
“Casa carioca”, com curadoria de Campos e da arquiteta Joice Berth, evidencia essas conversas e sua natureza barulhenta e perturbadora. No MAR, a estratégia parece ser mesmo o ruído, e não a ordenação lacradora e de marketing que vem orientando de modo inócuo várias frentes do setor cultural. A exposição sobre a história social da casa e os modos de morar também chama a atenção para os castelos reais e simbólicos da cidade. Em meio à pandemia, momento em que ter teto e ter chão foi mais necessário do que nunca, a dupla de curadores expõe as feridas do morar como privilégio, mas também a esperança dos quilombos que residem nos corpos e nas lutas da população do Rio e do país.
“Casa e corpo articulam entendimentos sociais diversos. Discursos que, mesmo em silêncio, gritam sobre ausências e presenças, sobre lugares de exclusão e descaso, sobre hierarquias e subalternidades”, escreve Joice Berth no texto de apresentação, e é realmente lindo ver como a curadoria tenta subverter uma lógica hierárquica que também está cristalizada no modo de fazer exposições.
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Pintura de Heitor dos Prazeres presente na mostraElisa Mendes/Reprodução
“Casa carioca” reúne obras de grandes artistas que já têm um lugar assegurado na história da arte brasileira, caso de Adriana Varejão, Beatriz Milhazes, Abdias do Nascimento, Ivens Machado, Heitor dos Prazeres, Laura Lima, José Rufino, Rubens Gerchman, Arthur Bispo do Rosário, Guignard, Lygia Clark e Djanira, e também grandes artistas e coletivos em estágios diversos de amadurecimento, como Opavivará!,  Mulambö, Rodrigo Torres e Geraldo Marcolini. Chamam a atenção grandes artistas em início de carreira ou ainda poucos expostos em museus e galerias, muitos egressos da formação universitária e de regiões periféricas do país, caso de Gilson Plano, Alberto Vieira, Alan Oju e Diambe da Silva. Outro dado impressionante é a quantidade de grandes criadoras mulheres cis e trans de diversas gerações e procedências: Brigida Baltar, Patrizia d’Angello, Martha Niklaus, Regina de Paula, Ana Hortides, Agrade Camíz, Elisa Mendes, Luiz Baldan, Cristina Salgado, Lyz Parayzo, Andrea Nestrea, Cinthia Marcelle, Laís Mirrha, Aleta Valente, Daisy Xavier, Priscila Resende, Rosângela Rennó, entre muitas outras.
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Vista da mostra, com trabalho de Martha Niklaus em primeiro plano e obras de Xadalu e José Rufino (direita) ao fundoElisa Mendes/Arquivo pessoal
A repetição e o grifo na palavra “grandes”, no parágrafo anterior, visa destacar um aspecto importante sugerido pela montagem: uma equivalência de grandezas nos processos de criação e nos resultados plásticos, reunidos numa espécie de cosmogonia modulada a partir de eixos temáticos – a casa e a relação com a cidade, com o trabalho, com o lazer, com a esfera íntima, com a arquitetura moderna, com a favela. As obras de arte de períodos diversos são mescladas a fotos históricas, vídeos e documentos; os artistas são expostos “juntos e misturados” a registros de projetos arquitetônicos e de construção como o Concreto Rosa – coletivo de mulheres que atuam como “faz-tudo”, subvertendo uma lógica machista -, e o BBB (Boa, bonita e barata), que constrói habitações populares “da favela para a favela”. O projeto expográfico, a cargo dos arquitetos Valdy Lopes, Gisele de Paula e Laís Marques, tira partido de um sem-número de revestimentos (amianto, cimento, madeira) que cobrem as paredes de cada trecho da exposição modo distinto. Este ruído que vem da aposta na heterogeneidade é acompanhado pela identidade visual, assinada pelo Estúdio Cru. A passagem entre um bloco e outro do prédio é feita por uma das obras comissionadas, Intermédio (2020), de Maxim Malhado. Tudo é pensado para que o espaço do museu, geralmente tratado com a máxima neutralidade, seja também uma casa, lugar onde os objetos se acumulam seguindo uma ordem de uso afetiva e orgânica. E ela até pode ser funcional, mas dificilmente obedece à lógica antisséptica do “cubo branco”.
Um compromisso com as brasilidades
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Pintura de Abdias do Nascimento no módulo que apresenta o corpo como casa e quilomboElisa Mendes/Arquivo pessoal
A arquitetura e a montagem não hierárquicas e um processo curatorial que se organiza pelos aspectos simbólicos e sociais da imagem fazem parte da história do MAR e, mais do que isso, evidenciam a importância do primeiro diretor do museu, Paulo Herkenhoff, no processo de formação da geração de curadores da qual Marcelo Campos pertence. Cada passo dado no percurso de “Casa carioca” é também um avançar na direção do reconhecimento das brasilidades, assim mesmo, no plural. Se hoje é possível vermos uma exposição em que Adriana Varejão, Beatriz Milhazes e Efrain Almeida são alguns dos artistas mais experientes em atividade, isso se deve a atuação de Herkenhoff na implosão de uma vergonha elitista que se negava a olhar para o Brasil, a potência de seus saberes populares e a importância que patrimônios como o carnaval, os cultos religiosos e as soluções visuais vindas da periferia tinham para os artistas chancelados pelos museus e galerias. No Rio, Herkenhoff e figuras como Fernando Cocchiarale e Marcus Lontra e as curadoras e professoras Glória Ferreira e Viviane Matesco foram fundamentais para a ampliação dos modos de pensar o trato com a arte e para a percepção de que é possível fazer exposições, livros e projetos que não levem em conta apenas os aspectos formais das obras.
Olhar para o Brasil de modo despudorado ainda é um desafio e exige novos saltos, que “Casa carioca” procura dar com bastante profundidade e coragem. Como o já citado texto de Joice Berth evidencia, são muitos silenciamentos e ausências, tanto na distribuição de poderes quanto no imaginário formador de uma nação. A artista e pensadora Grada Kilomba definiu de modo preciso o Brasil como “um projeto colonial bem sucedido”, e percorrer a exposição do MAR é entender que o acesso à casa foi negado a uma maioria, justamente ao gigantesco grupo descendente dos reis e rainhas africanos escravizados pelo tal projeto colonial. Foram eles os que ergueram todas as moradas e todas as cidades com o seu trabalho; foram eles os expulsos da urbe, aqueles que até hoje são obrigados a viajar por muitas horas todas as manhãs em trens superlotados até o trabalho. E até hoje são eles, no fim das contas, que não têm a opção do “ficar em casa” para preservar a saúde durante o já tão estendido período pandêmico.
A mostra tem qualidade em seu conjunto, combina com muito engenho a necessidade de mobilização, inclusive pela revolta, do visitante com certos “respiros” líricos. Mas alguns pontos me chamam a atenção.
Terra e trabalho
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Pintura da série “Mártires da terra”, de Denilson BaniwaDaniela Name/Reprodução
É belíssima a forma como a curadoria investe na memória dos saberes arquitetônicos dos povos originários do país, em especial através das construções ribeirinhas recuperadas por Martha Niklaus. É ainda mais desconcertante ficar diante dos trabalhos de artistas indígenas como Xadalu Tupã e Denilson Baniwa – e em especial na série Mártires da terra, deste segundo, ler escrito sobre a tela: “Eu sirvo de adubo para minha terra, mas dela não saio”.
Importante ainda o diálogo entre os trabalhos de Bruno Portella, José Rufino e Gilson Plano – o primeiro lidando com a ideia de recalque histórico e antimonumento, Rufino repensando forma e função dos facões da lavoura (ferramentas, armas de luta?), e Plano tentando tangenciar o invisível, do que falarei adiante. Somados à força de um conjunto de obras de Arthur Bispo do Rosário, esses trabalhos trazem para o centro – físico e simbólico  – de um dos segmentos da mostra a noção de que, no campo e na cidade, foram corpos negros os que construíram este país. Esse núcleo estabelece rico diálogo com as obras de Ivens Machado e Andrey Zignatto, e em especial com as de Adriana Varejão (Ruína modernista II) e André Griffo (Instruções para administração das fazendas 2), dois artistas cujo raciocínio pictórico tem sido posto a serviço de uma subversão das histórias de poder do Brasil Colônia.
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A Aldeia Maracanã fotografada por Elisa MendesElisa Mendes/Arquivo pessoal
Desapropriações, reintegrações
Outros pontos importantíssimos da exposição formam uma espécie de pêndulo: de um lado fotos, vídeos e documentos sobre as desapropriações da cidade – do incêncio até hoje suspeito do Morro do Pinto à Vila Autódromo – às reapropriações e reinvenções como a Ocupação Evaristo da Veiga e a Aldeia Maracanã, esta última fotografada por Elisa Mendes.
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Morador resgata seu cavaquinho depois do incêndio no Morro do Pinto, até hoje investigado como criminoso. A destruição pelo fogo deixou centenas de desabrigados nos anos 1960 e possibilitou a construção do condomínio Selva de Pedra, no Leblon. Reprodução de Alexandre GomesAutor desconhecido/Reprodução
Celebrações: a liberdade insistente
Se por um lado a exposição não recusa o peso das nossas omissões históricas, por outro abraça com prazer os momentos de superação dessas desigualdades com uma “felicidade guerreira”. As lajes e cumeeiras, com a arquitetura posta a serviço das rodas de samba, feijoadas e, mais recentemente, dos vídeos para o Reels e o IGTV,  é festejada pela obra de artistas como Heitor dos Prazes, Mulambö e Sérgio Vidal. Em outro segmento, as soluções arquitetônicas da periferia aparecem nos Pornobancos do Opavivará! e nas esculturas de Agrade Camiz, entre outros trabalhos. Por fim, a noção de “barracão” – o do carnaval, o do candomblé, alicerces de nossas manifestações populares – é lembrada em núcleo ancorado pela exuberância de Beatriz Milhazes.
Gerchman e a multidão
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É muito notável a presença de Rubens Gerchman e a força dos trabalhos selecionados no conjunto da exposição evidencia o quanto o artista e seus parceiros mais diretos de geração, em especial Antonio Dias e Carlos Vergara, foram importantes para pensar o crescimento urbano, o aparecimento de uma ideia de multidão e como essa população multiplicada foi impactada e impactou o imaginário da nação a partir de referências de uma cultura – cultura esta que não é chamada de “popular” por acaso: ela vem da turba, de uma massa gigantesca, e por isso tem tanto poder.
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“Supernanny Brasil”, de Alberto Pereira, e a série “Das sombras”, de Rosana PaulinoElisa Mendes/Arquivo pessoal
Papéis da mulher
A domesticação da mulher é um ponto crucial. Se artistas como Patrizia d´Angello subvertem o “bela, recatada e do lar” que segue como expectativa e imposição de uma sociedade patriarcal, a presença das obras de Rosana Paulino, e dos jovens Priscila Rezende, Alberto Pereira e Millena Lizia falam mais especificamente dos papéis destinados à mulher negra como trabalhadora doméstica. Em um país como o Brasil de uma quase escrava doméstica, como mostra Supernanny, de Pereira, e Faço faxina, de Lizia, em que ela ofereceu seus serviços como faxineira através do anúncio e documentou tudo o que ouviu e experimentou nas casas dos contratantes.
  O poder do invisível
O artista goiano Gilson Plano oferece um caminho muito fértil para as intenções da curadoria e da mostra. Em um dos ótimos textos reunidos no catálogo e na expografia (além dos curadores, escrevem autores como Thiago Fernandes e Pollyana Quintella), Marcelo Campos lembra os egunguns, e uma “casa” representada pela ancestralidade, pelo invisível, e apontam para o corpo que subverte violências como uma possibilidade de quilombo. Plano exibe dois trabalhos arrebatadores que sinalizam essa trilha: em Fundação, o artista apresenta vergalhões que dão estrutura às construções unidos delicadamente por cordas de sisal e as grandes miçangas conhecidas como “firmas”, que arrematam as “guias”, cordões usados pelos iniciados na umbanda e no candomblé. Não há neutralidade na linguagem, e são as “guias” e “firmas” um instrumento de ligação do fiel com o seu “fundamento”, a maneira de ligar o plano terreno aos egunguns ancestrais que flutuam em outras dimensões.
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“Fundação”, de Gilson Plano: alicerce nas “firmas” de miçangaElisa Mendes/Arquivo pessoal
No outro trabalho, O sol depois, Plano incrustou 152 pérolas na parede da rampa de saída do museu. A instalação foi documentada em vídeo, que o público assiste em tela instalada na mesma parede onde estão as pérolas. Esse tesouro invisível remete ao ouro e aos ossos de africanos escravizados encontrados nas escavações recentes nas cercanias do MAR na região portuária do Rio, ponto de chegada de nossos ancestrais arrancados de sua terra pelo tráfico de pessoas. A obra lembra ainda que acreditar no invisível pode ser um ato de resistência e de fé, um abrigo para o corpo exilado. Aqui, foi e é.
  Erupções poéticas
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Obra de Ana Hortides na exposiçãoElisa Mendes/Arquivo pessoal
“Casa carioca” enfrenta com vertigem e coragem todas as contradições que envolvem o direito ao habitar no Brasil, mas não se furta a inundar o fluxo narrativo da montagem com obras de intensa carga lírica e poética. Chamam a atenção, nesse sentido, os trabalhos de Laura Lima, Renato Bezerra de Mello, Anna Linnermann, Brigida Baltar e todo o núcleo formado pelo imaginário da casa própria, com Ana Hortides, Regina de Paula, Jacques Fang e Randolpho Lamonier.
Estrutura aparente
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Uma escolha poética e política da curadoria foi destacar, nos vídeos documentais, a “prata da casa” – mediadores e pesquisadores do MAR oriundos de favelas e de conjuntos habitacionais, caso de Fernando Porto (acima). Eles dão seus depoimentos sobre as diferentes formas de morar no Rio, tornando aparente uma estrutura coletiva e fundamental que realiza os projetos de exposição ao lado de artistas e curadores. Maravilha.
Por fim e por princípio: a força das águas
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“Máquina de fazer chover no molhado”, de Daniel MurgelElisa Mendes/Arquivo pessoal
Mas é na Sala de Encontro, em piso mais próximo à saída, que algumas obras comissionadas trazem um desfecho e novos começos para a mostra, neste segmento se debruça “sobre as águas” de uma cidade que é Rio. Apena 3% das águas existentes no planeta são doces e potáveis, e o direito à água é uma questão fundamental para o habitar. Lembram disso através da poesia ou da ação três trabalhos impressionantes: em Máquina de chover no molhado no. 2 – Telhado borboleta, Daniel Murgel retoma sua reinvenção da arquitetura e faz com que a água escorra por sobre um tipo de ordenação de telhas que é histórico no Morro da Conceição, vizinho ao museu e lugar do Ateliê Sanitário, mantido pelo artista em parceria com outros criadores. A água escorre, cai num tanque e é rebombeada,  novamente “chovendo no molhado” e nos lembrando dos ciclos da vida, nem sempre favorecidos pela lógica das cidades.
Um belo conjunto de backlights registra em fotos, como numa nuvem de vaga-lumes, o projeto Lave as mãos, Maurício da Hora instalou bicas de água potável em todo o Morro da Providência, e junto a elas recipientes com sabonete fabricado por sua família. Cria do morro, Da Hora subverteu expectativas e estatísticas e realinhou seu destino com uma atuação cidadã e artística em sua comunidade. O Lave as mãos ofereceu contribuição decisiva no combate à Covid-19 na Providência.
Outra intervenção na cidade, esta criada a partir do próprio museu, parece ser uma espécie de pororoca entre os fluxos da exposição em cartaz e a história do MAR. Criado pelo gru.a (grupo de arquitetos), Bica é o que o nome diz: uma sequência de torneiras na área externa do museu, fornecendo água filtrada com a qual os passantes e a população em situação de rua pode lavar as mãos ou encher garrafas e copos. O encanamento que fornece água para o lado de fora foi criado a partir de um circuito que cria um desvio nos reservatórios da instituição. Com isso, ela passa a cumprir na prática o que já vinha fazendo num plano simbólico: é um MAR que mata a sede do Rio; um museu da regeneração e do acolhimento em meio a tempos tão difíceis.
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“Bica”, criada pelo g.rua, grupo de arquitetos: museu fornece água potável para passantes e população em situação de ruaDaniela Name/Arquivo pessoal
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*Aline Motta faz individual desconcertante e incontornável no MAR. Ao visitar “Casa carioca” seguindo todas as prevenções sanitárias seguidas pelo museu, não deixe de mergulhar no universo da artista e veja ainda a exposição sobre o arquiteto Paulo Werneck organizada por Claudia Saldanha e parceiros.
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