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No meio do caminho tinha um urso - 09/09/2023
Chegando ao meio:
#Fruhiar Karja#peixe#este é o segundo que mencionei ontem#salmão#urso#urso pardo#português#brasil#arte digital#colagemdigital
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Um público inexplicável
Torcidas de São Paulo e Corinthians antes do primeiro jogo das finais do Campeonato Paulista de 1982. Foto: A Gazeta Esportiva.
No recentemente reativado site SPFCpédia, o Michael Serra fez um levantamento com todas as sequências de jogos que o São Paulo fez no Morumbi diante de mais de cinquenta mil pessoas. Nesse levantamento, uma sequência e uma ausência chamaram a minha atenção.
A sequência foi uma de dois jogos, em 1983, que englobou apenas as duas partidas das finais do Campeonato Paulista daquele ano, contra o Corinthians. Se as semifinais tinham sido contra o Santos, não deveriam ter entrado na conta, em tempos quando públicos de cinquenta mil eram considerados até fracos para um clássico? Não, pois a marca realmente não foi atingida: o jogo de ida levou 42.287 torcedores ao Morumbi, enquanto o jogo de volta “bateu na trave”, como 49.319 pagantes.
Aquele ano de 1983 não vinha sendo um bom ano de público para o São Paulo no Morumbi. Até o fim da primeira fase do Paulista (disputado no segundo semestre), nossa média de público no Morumbi, incluindo o Brasileiro, era de apenas 13.061 — uma queda de 37% sobre a média de período similar no ano anterior (contando apenas o Brasileiro e a primeira fase do Paulista). Nas quartas de final do Paulista, disputadas num grupo com outros três clubes, o Morumbi recebeu 51.575 pessoas no primeiro clássico contra o Palmeiras e 34.849 no segundo, mas os dois outros jogos ali, contra Portuguesa e Santo André, não atraíram nem doze mil pessoas somados.
O público de 49 mil no jogo de volta contra o Santos acabaria sendo o terceiro maior do São Paulo em casa no ano, atrás do já citado Choque-Rei das quartas de final do Paulista e do último jogo em casa no grupo das oitavas de final do Brasileiro, contra o Sport, quando o Tricolor brigava pela vaga e levou 50.853 pessoas ao Morumbi.
A ausência
Já a ausência que chamou minha atenção foi a reta final do Campeonato Paulista de 1982. O último jogo do segundo turno tinha sido um Majestoso que decidiu aquela fase: o São Paulo precisava ao menos do empate para forçar uma decisão contra o próprio Corinthians, campeão do primeiro turno, enquanto o clube alvinegro precisava vencer para ser campeão paulista sem a necessidade de uma final. Vencemos por 3 a 2, diante de 117.061 pessoas, e forçamos mais dois jogos. Com mais dois jogos, em uma final, contra a maior torcida do estado, em plena primeira metade dos anos 1980, dois públicos de cinquenta mil já pareceriam decepcionantes, certo? Deve haver algum erro na planilha do Michael, certo?
Errado.
O público do primeiro jogo foi decepcionante até para os padrões atuais: apenas 23.039 pessoas pagaram ingresso para assistir ao confronto no Morumbi. O difícil é saber por que isso aconteceu, ainda mais se, apenas três dias antes, os mesmos times tinham atraído um público tão grande como o citado acima. Vou listar alguns dos fatores apontados pela imprensa que ajudam a explicar esse público, embora, na minha opinião, nenhum deles, nem mesmo somados, resolva definitivamente a questão.
1.O dia e o horário. O primeiro jogo foi marcado para quarta-feira, 8 de dezembro, às 21h15.
2.O clima. É verdade que na terça-feira 7 choveu bastante, algo que inclusive prejudicou os treinos dos dois times. Havia ameaça até de adiamento do jogo, caso chovesse durante toda a quarta-feira, porém não houve chuva forte. Um dos diretores da torcida corintiana Gaviões da Fiel reclamava para A Gazeta Esportiva: “Desde ontem os jornais e rádios anunciavam a possibilidade de transferência deste jogo para amanhã, em caso de chuva. Isso deixou muita gente com medo, pois chegar até o Estádio do Morumbi, o mais distante do Centro, e ter que voltar para casa sem ver jogo não é nada fácil.” Apesar de a primavera estar a duas semanas de dar lugar ao verão, também fez muito frio naquela noite.
3.A televisão. Este foi o principal motivo citado pela imprensa. “Se o mau tempo do dia anterior chegou a preocupar o torcedor, havia a informação solta aos quatro cantos sobre o televisionamento do encontro”, escreveu A Gazeta Esportiva. “Preferiu, então, a maioria dos torcedores (dos dois times) poupar um pouco mais, do dinheiro e das energias, naturalmente para estar presente à grande festa de encerramento, que será neste domingo.” As emissoras de televisão pagaram sessenta milhões de cruzeiros pelo direito de transmitir os dois jogos para a Capital e o interior. Não parece ter sido um grande negócio para os clubes, afinal a renda do Majestoso da última rodada do segundo turno tinha sido mais do que isso: 60,9 milhões de cruzeiros. O fraco público de quarta-feira gerou uma renda de apenas 14,8 milhões de cruzeiros, o que, se for somado à metade do valor pago pelas emissoras, dá 36,4% a menos do que o arrecadado três dias antes. A transmissão ainda era razoavelmente rudimentar, como avaliou o crítico Edmar Pereira, do Jornal da Tarde, no dia seguinte: “A televisão pode oferecer muito mais em troca de tanta atenção do que mera emoção congelada.”
4.A proibição de crianças. O Juizado de Menores decidiu que crianças com menos de dez anos de idade não poderiam entrar no estádio. Além dos que foram afastados de lá pela notícia, houve os que só ficaram sabendo quando chegaram ao Morumbi, como Abreu de Andrade, morador de Mogi das Cruzes entrevistado pel’A Gazeta Esportiva: “Sinceramente, eu não sabia. O meu garoto está louco para assistir a essa decisão, mas neste momento fiquei sabendo que a idade mínima para entrar é de dez anos. Agora, tenho de voltar para minha casa, que, aliás, é bastante longe.”
As bilheterias tinham um movimento que em nada combinava com uma decisão. Foto: Diário Popular.
Se esses fatores ajudaram a afastar a torcida, outros, que poderiam ter feito o mesmo, teriam servido para incentivar a presença, foram ignorados. O esquema montado pela Companhia Municipal de Transportes Coletivos (CMTC, precursora da atual SPTrans) disponibilizou duzentos ônibus saindo de pontos estratégicos da cidade. Era uma quantidade menor que a disponibilizada no domingo (315 ônibus), porém ainda digna de um público bem maior do que o que acabou aparecendo. Além disso, o trânsito nas redondezas fluía muito bem para uma noite de clássico e as bilheterias praticamente não tinham filas para a aquisição de ingressos.
O movimento era tão baixo, que até um policial militar reclamou à reportagem do Diário Popular de que quase não tinham sido feitas prisões. Ao apontar para a cela (não ficou claro onde ela ficava), quase lamentou: “Falta meia hora para começar o jogo, e olha a cela como está. Só com quatro gatos pingados.” Segundo O Estado de S. Paulo, as quatro prisões deram-se por uso de drogas.
Lá em cima, mencionei que o acordo com as emissoras de televisão não compensou para o primeiro jogo. Já para o segundo, acabou compensando esse prejuízo, por pouco: como a renda foi de 50,7 milhões de cruzeiros, o total entre arrecadação e o dinheiro recebido da televisão chegou a 125,5 milhões, pouco mais do que o dobro da renda do domingo anterior.
Porém, o público foi pouco além do de sete dias antes: 66.851. Se considerarmos que houve um reajuste de 33% nos preços para o segundo jogo dos ingressos da numerada superior e de 50% para a numerada inferior, é fácil calcular que teria sido um melhor negócio marcar os dois jogos em domingos e dispensar a transmissão pela televisão ao menos na Capital. Isso sem falar que a renda do segundo jogo decepcionou tanto, que gerou até chamada de capa n’A Gazeta Esportiva.
A capa de A Gazeta Esportiva após o segundo jogo da decisão do Campeonato Paulista de 1982.
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14 momentos para encantar seus clientes
Distribuir amostras grátis sem um propósito definido em tempos de verba de marketing curta é inviável. Hoje em dia, dificilmente uma empresa oferece algo aos seus potenciais consumidores apenas para uma simples experimentação. É preciso aproveitar o investimento na ação para gerar um novo lead para a marca. Afinal, como aproveitar todo o potencial de uma ação de sampling?
A Mercado Jovem, agência de live marketing, tem como foco o relacionamento com o público jovem. Fundada em 1999 por Rodrigo Clemente, a agência atua em mais de 24 mil pontos de ativação direta com o público. Entre seus clientes, estão marcas como Boehringer Ingelheim, Banco Santander, Heineken, Nissin, Editora Saraiva e Unilever.
Ações de Sampling na prática
Para a Unilever, aliás, a Mercado Jovem acaba de desenvolver duas ações. Uma delas, para o desodorante antitranspirante Rexona Feminino Aerosol Invisible, com foco em fortalecer a mensagem de que o produto protege não apenas a consumidora. Ele também protege suas roupas, evitando manchas nos tecidos. Para isso, foram distribuídas amostras do produto em locais que apresentam relação com a mensagem funcional do produto: lavanderias e lojas de roupa. Para a ação, a Mercado Jovem fechou parceria com as empresas Quality, Lava e Leva, Hering, Malwee (público adulto), Marisa e Track & Field. No total foram distribuídas 851 mil unidades do desodorante em 571 pontos de venda em todas as regiões do Brasil.
Uma segunda ação de sampling foi realizada para o Desodorante Antitranspirante Dove Men + Care, Cuidado Total Aerosol, em academias e barbearias. Nela foram distribuídas mais de 346 mil unidades do produto. Em São Paulo Capital foram consideradas 55 academias, 55 barbearias e 12 pontos de guerrilha. Em cidades do interior, 15 academias e 15 barbearias, e na região Sul (Curitiba e Florianópolis) foram 60 pontos no total.
Segundo Rodrigo Clemente, fundador e CEO da Mercado Jovem, ações de sampling permitem mais do que uma simples experimentação. São excelentes oportunidades para que uma marca se aproxime do seu público-alvo e extraia informações detalhadas sobre a aceitação de um produto, hábitos de consumo, fatores que levam compra e, principalmente, obter dados cadastrais para futuras ações direcionadas (leads). Confira a seguir a entrevista com Clemente e entenda como planejar uma eficiente campanha de sampling.
O que vocês oferecem exatamente na Mercado Jovem? Como o seu serviço é diferente das outras empresas similares no mercado?
Rodrigo Clemente, CEO da Mercado Jovem
A Mercado Jovem é uma agência de live marketing com foco em ativação por meio de sampling, promoções e eventos de nicho. Fazemos desde ações dentro de universidades e escolas até em locais específicos onde estiver o consumidor final dos nossos clientes. O que nos difere de outras agências é que somos 360º, pois a execução dos projetos é 100% nossa, do começo ao fim. Temos, por exemplo, uma estrutura de logística e outra de produção gráfica que acrescentam um valor agregado muito grande nas ações, além de permitir que ofereçamos ações com uma relação custo-benefício mais atrativa que os demais players do mercado.
Outro ponto muito forte que temos é o fato de possuirmos outras empresas dentro do Grupo Mercado Jovem, das quais nossos clientes também podem usufruir. São infraestruturas que podem ser incorporadas nos projetos. É o caso da nossa distribuidora de bebidas no litoral de São Paulo. Quando fazemos ações nas cidades litorâneas, em geral, essa infraestrutura é incluída. Fizemos assim em um projeto da Heineken e foi um sucesso. Concentrar dentro da Mercado Jovem todas as etapas das ações permite que possamos assegurar resultados muito positivos para os negócios.
Na VendaMais somos 100% focados em vendas. Como a Mercado Jovem pode ajudar uma empresa a reduzir seus custos de vendas, melhorar seu faturamento ou melhorar o atendimento a clientes? Pode compartilhar com a gente alguns casos de sucesso?
A Mercado Jovem é uma empresa que tem um diferencial muito grande quando se trata de potencializar as vendas das empresas, porque nós ativamos com um preço muito mais competitivo e temos uma entrega muito assertiva. Fazer as ativações de produtos e serviços por um preço que agrada aos clientes, sem dúvida, impacta a ponta. Esse certamente é um ponto muito importante em nossas ações, pois impacta diretamente no resultado das vendas.
Um case de sucesso que vale mencionar é da Amstel. Entramos com uma ação muito forte no litoral e colocamos todos os carrinhos de vendedores ambulantes da praia “vestidos” com a marca Amstel. A ação gerou um crescimento muito grande e notável nas vendas da marca no litoral paulista no verão passado.
Que tipo de empresa pode se beneficiar deste tipo de solução?
Todos os tipos de empresas podem se beneficiar de ações de ativação, sejam elas de produtos ou serviços. No segmento de serviços, temos o caso do Banco Santander, em que fazemos as ações de ativação da marca da instituição para todos os serviços que eles prestam. Entre eles estão aberturas de contas, crédito consignado e crédito imobiliário.
Temos autonomia e uma liderança muito expressiva para colocar esses produtos em momentos e locais que sejam realmente atrativos para o consumidor final, de forma que possam se interessar e adquirir cada um deles. E no segmento de produtos também potencializamos as vendas das organizações com ações inteligentes e efetivas. Isso fatalmente é o grande diferencial da Mercado Jovem.
Da mesma forma, que tipo de situação a Mercado Jovem não se propõe a resolver?
Um ramo que, por exemplo, não trabalhamos é o de marcas de cigarro. Não compactuamos com o que as marcas do ramo entregam, então, não fazemos. É por isso inclusive que, quando trabalhamos com ações de empresas de bebidas, sempre incluímos nos projetos ações específicas para enfatizar e propagar a importância de um consumo responsável dos produtos.
Quais são os erros mais comuns que você vê as empresas cometendo em relação às suas iniciativas de sampling ou cuponagem para jovens?
Um dos erros mais comuns e que as empresas fazem com frequência é achar que as ações de ativação de marca precisam ser realizadas do jeito que acham que devem ser. Nós temos a expertise de mercado e sabemos identificar quando uma empresa quer direcionar um produto ao público jovem, mas o mesmo tem características para consumidores mais velhos. As empresas erram muito nisso e nosso papel é direcionar cada produto ao seu público certo no momento correto.
Outro erro comum que as empresas cometem é querer um retorno muito imediato das ações, porém a entrega não é alinhada com essa expectativa. Por exemplo, imagine uma ação para vender uma viagem que ocorrerá daqui cinco dias. Esse é o tipo de ação de ativação que não adianta ser feita, visto que as pessoas costumam demorar para decidir uma viagem.
Tudo isso é resultado da falta de planejamento. Sem planejamento o resultado da ação de ativação sempre é muito ruim.
Dessa lista de erros, qual você considera o mais grave? Por quê?
A falta de planejamento que mencionei na pergunta anterior, sem dúvida, é uma das coisas mais graves. Fazer uma ação de ativação de marcas na correria e de maneira improvisada certamente impactará no custo final, bem como comprometer o alcance do resultado esperado.
Imagine que uma empresa está preocupada em implantar melhorias em relação a este assunto (marketing para jovens). Por onde começar? De maneira sucinta e objetiva, quais as principais recomendações?
Antes de implantar uma ação de sampling é essencial fazer um cruzamento entre o objetivo que a empresa precisa alcançar versus o que as ações de ativação da Mercado Jovem podem entregar. Esse é o primeiro passo primordial de todos os processos.
Na sequência, considero que é fundamental fazer um planejamento de prazo de entrega versus o quanto a empresa está disposta a gastar. Só assim é possível fazer a ação de live marketing de uma maneira bastante eficiente e eficaz.
Com tanta experiência na área, quais dicas ou informações você vê sendo dadas pela mídia sobre o assunto estas áreas específica (marketing para jovens) que comentamos acima com as quais claramente não concorda, que acha exageradas ou apenas modismos que passarão?
Uma das coisas que sempre vejo e não concordo é essa discussão sobre gerações. Dizem que o jovem de hoje é diferente do jovem de ontem, que é isso ou aquilo. Na realidade, para mim, não é bem assim.
O jovem de hoje nada mais é do que o mesmo jovem de sempre, com as mesmas necessidades, só que com um acesso a informações de uma maneira completamente diferente. Em resumo, o jovem de hoje é igual ao jovem de outros momentos, só que os meios que ele acessa e é acessado são completamente diferentes.
Então, o que fazemos na Mercado Jovem é nos adaptarmos constantemente ao meio em que os jovens estão inseridos hoje, ao invés de ficar rotulando-os sem efetivamente ter certeza das informações.
Algum último comentário que queira fazer para os leitores da VendaMais?
Sim! Considero importante ressaltar um aspecto do planejamento. Nossa recomendação é que as empresas busquem sempre ter muita ousadia no planejamento, pois o público jovem gosta muito de ousadia. Porém, observo que ousadia para os jovens é fazer uma entrega acima do normal e, para isso, minha dica de verdade é: contrate em sua ativação uma agência que realmente tenha know-how para surpreender e superar a expectativas dos jovens.
É por isso que costumamos dizer que a Mercado Jovem vai sempre um pouco além da linha. Somos “beyond the Line”, nem “above” nem “bellow”. Por aqui fazemos as ações acontecerem como planejado e gerarem leads de verdade.
Para saber mais
Os interessados em conhecer mais sobre a Mercado Jovem podem acessar www.mercadojovem.com.br ou acompanhar nossas ativações pelas redes sociais https://www.facebook.com/MercadoJovem/ ou @mercadojovem no Instagram.
Leia também:
Inteligência de mercado: uma área crucial na agência Verbo para entregar resultados em comunicação e marketing digital
Os gestores de vendas e o medo de números, indicadores e planilhas
Ainda dá tempo: 7 dicas práticas para realizar suas metas e fechar o ano bem
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MACAÉ E REGIÃO PODERÃO CRIAR PARQUE PRODUTIVO SÓLIDO COM A APROVAÇÃO DA NOVA LEI DO GÁS
Por Davi de Souza ([email protected]) –
O deputado Christino Áureo (PP-RJ) vê na aprovação da Nova Lei do Gás uma chance para Macaé e outros municípios da região norte do Rio de Janeiro se tornarem grandes produtores de matérias-primas, como as usadas na produção de fertilizantes, por exemplo. Na avaliação do parlamentar, o projeto de lei, que entrou ontem (29) em regime de urgência, vai abrir novas oportunidades para utilização do gás no país como um todo. E para o norte fluminense, Áureo acredita que o insumo será a grande última chance para permitir que o desenvolvimento crie raízes na área. “Com a oferta dessas matérias-primas [produzidas a partir do gás], é possível desenvolver um parque produtivo, e não somente uma estrutura logística”, projetou. “É inteligente você desenvolver uma matriz de gás com base em matéria-prima, porque você faz um hedge natural do desenvolvimento da região”, completou. Áureo diz acreditar que o projeto da Nova Lei do Gás será aprovado na Câmara ainda em agosto, para depois ser enviado para análise do Senado Federal. “Eu espero que, em 2020 ainda, a votação no Senado seja cumprida com a aprovação da lei, para que fechemos esse ano tão difícil com esse alento, de ter um pós-pandemia com uma lei que possa abrir uma chama de esperança”, concluiu.
Muito tem se falado que essa nova lei poderá destravar o setor de gás natural no Brasil. Como o senhor acredita que isso se concretizará?
Em primeiro lugar, temos que pensar sob a ótica da segurança jurídica. A segurança jurídica tem a ver com uma legislação clara, que pode surgir sob a forma de um projeto de lei como este, que foi amplamente debatido. Este PL está tramitando na Casa desde 2013. A segurança jurídica não se resume apenas à existência de uma lei. Mas sim, em se ter uma lei que passou pelo Senado e pela Câmara de maneira democrática. Quando o investidor olha para o Brasil, ele quer ver se os marcos regulatórios são consistentes, perenes e permanentes ou se são frágeis. Então, a primeira questão da segurança jurídica respondemos com uma lei cujo debate foi intenso, principalmente na Comissão de Minas e Energia, onde foram feitas várias audiências.
Acho que essa segurança jurídica vai se somar a um segundo fator, que é a garantia de um mercado concorrencial. Quando eu vi o planejamento da Petrobrás, em 2017, ainda como deputado estadual, observei os planos da empresa para o gás. Percebi que a Petrobrás apontava para uma oferta crescente de gás, em função da provável entrada de vários campos que estavam sendo licitados naquela época. Mas, quando olhei para o eixo do preço da molécula, a Petrobrás praticamente mantinha o valor intacto. Como podemos olhar para isso e não questionar? Importante lembrar que, naquela época, o preço da molécula já era 3 vezes maior do que o do mercado internacional e não havia nenhum indicativo de que haveria redução. Aquela conta dava um resultado maravilhoso para a Petrobrás, mas para a sociedade brasileira esse ganho não iria existir. Essa oferta extraordinária projetada não resultaria em uma queda no preço e na competitividade.
O senhor então acredita que esta nova lei do gás vai garantir a competição?
Sob o olhar de um executivo da Petrobrás, o objetivo é maximizar o resultado. Mas se a empresa não tem condição de se alavancar para aumentar o endividamento e fazer os investimentos necessários para destravar o mercado de gás e produzir um efeito de redução de preço na ponta, o único caminho é abrir esse mercado para a competição.
Além disso, é preciso trabalhar e garantir na lei que essa competição não privilegie ninguém no setor privado e crie cartéis privados em detrimento do monopólio público. Do jeito que a lei está desenhada, ela não protege ninguém, não dá subsídios, não cria nichos privilegiados e, ao mesmo, estimula a competitividade.
Para quem tem gás canalizado, por exemplo, o efeito geral é que se o mercado geral tiver em equilíbrio e reduzindo o preço, esse valor tem que chegar a esses milhões de consumidores.
Eu mencionei o consumidor residencial porque é fácil de entender. Mas olhando para a lógica do consumidor industrial, o gás natural se apresenta como uma fonte de matérias-primas. O gás tem frações químicas que permitem a obtenção de matérias-primas para uma cadeia muito rica de componentes. São muitos os elementos que se extraem da composição do gás.
O estado do Rio de Janeiro, sobretudo a região do norte fluminense, poderia aproveitar a produção do gás e investir na produção de matérias-primas como essas?
O gás, como insumo, cria oportunidades na região produtora de Macaé e Campos e municípios do entorno. O modelo de partilha não garantiu royalties suficientes para suportar os custos da exploração por partes desses municípios. Alguns deles jogaram pela janela esses recursos do passado. Fizeram mau uso e hoje se ressentem desse problema.
Eu diria que o gás é grande última oportunidade da cadeia do óleo e gás para perenizar o desenvolvimento e deixar que esse desenvolvimento crie raízes na região. Com a oferta dessas matérias-primas, é possível desenvolver um parque produtivo e não somente uma estrutura logística.
A logística é muito sazonal. A região vive um efeito sanfona. Macaé vive isso em relação aos ciclos de produção. Então, é preciso sair disso que eu costumo chamar de “armadilha da logística”. O que devemos perseguir é um adensamento industrial.
De que forma?
Quando os preços do petróleo e do gás caem, quem se beneficia às vezes é aquela indústria que está produzindo com o insumo que ficou barato. Por isso é importante ter uma base industrial que usa o gás como fonte de matéria prima.
Um exemplo: digamos que tenhamos, na região, uma indústria de fertilizantes usando amônia. E, em determinado momento, o gás fica barato por causa de uma crise no mercado internacional. Se o agronegócio no Centro Oeste é comprador dessa amônia produzida em Macaé, é possível amenizar o impacto da queda do preço do gás com a indústria de fertilizantes.
Então, é inteligente desenvolver uma matriz de gás com base em matéria-prima, porque você faz um hedge natural do desenvolvimento da região. Se o preço do petróleo cai e a atividade exploratória passa por algum problema, a atividade industrial que usa o gás como fonte de matéria-prima pode se beneficiar.
E que outros usos poderiam ser dados para esse gás na região norte do estado?
A região já tem uma experiência bem sucedida com as termelétricas instaladas em Macaé, usando o gás como fonte de geração de energia elétrica. Embora, no passado, elas tenham funcionado como térmicas “vaga-lume”, para entrar dentro do sistema regulado desde o apagão de 2001. Mas hoje essa não é a realidade. Hoje, se enxerga que uma térmica a gás passa a fazer parte do sistema nacional elétrico. Os órgãos reguladores podem trabalhar em consonância para fazer com que esse sistema todo faça um grande rateio de custos, equilibrando a matriz nacional de uma maneira muito positiva. E, como se sabe, o gás é um combustível de transição para o futuro.
Como fonte de calor, para a indústria de modo geral, o gás é muito significativo. E também como combustível direto para transporte. Tudo isso também leva a uma oportunidade muito grande de fazer com que todo um complexo industrial e de decodificação dos usos se instale a partir disso.
Então, são muitas oportunidades para que nosso estado seja um grande fornecedor de matéria-prima, eletricidade e combustíveis originados no gás. Acho que essa é uma grande chance do estado utilizar o gás para seu desenvolvimento. Então, nessa virada, o estado do Rio será um dos grandes beneficiários dessa lei.
E como está sua expectativa em relação à tramitação da projeto de lei na Câmara e no Senado?
Eu estou otimista. O que disse o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, é que teremos um período de duas semanas para fazer um debate sobre um aprimoramento da lei. A tramitação não se dá de maneira única. Muitas vezes, você tem que ter paciência para negociar alguns pontos em relação a isso. Nossa expectativa é que, durante o mês de agosto, nós tenhamos a aprovação da lei na Câmara para seguir para o Senado.
Eu espero que, em 2020 ainda, a votação no Senado seja cumprida com a aprovação da lei, para que fechemos esse ano tão difícil com esse alento, de ter um pós-pandemia com uma lei que possa abrir uma chama de esperança.
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MACAÉ E REGIÃO PODERÃO CRIAR PARQUE PRODUTIVO SÓLIDO COM A APROVAÇÃO DA NOVA LEI DO GÁS publicado primeiro em http://petronoticias.com.br
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Como desentupir um dreno com bicarbonato de sódio e vinagre
Bem, aqui está uma surpresa.
Como tudo na vida, a limpeza com bicarbonato de sódio e vinagre vem com exceções. E essa exceção é a limpeza de drenos.
Quando você está limpando seu dreno, você quer ver um pouco de plop fizz fizz. Você quer outra coisa para fazer o trabalho sujo. Como bicarbonato de sódio e vinagre. (Isso significa esfregar monstros de bolha em francês.)
Bicarbonato de Sódio e Vinagre JUNTOS Produzir ótimos resultados de limpeza
Eu não mencionei no meu post ontem o incrível poder do bicarbonato de sódio e do vinagre na limpeza do ralo.
O plano era mencionar isso hoje como uma grande surpresa. (Surpresa!)
Em vez disso, alguns de vocês ficaram à frente das coisas e começaram a contar os segredos. Assim, eu compartilho como um pouco atrasada. Vocês são tão crocantes que nem consigo acompanhá-lo.
Como desentupir o seu dreno com bicarbonato de sódio e vinagre
No meu último apartamento, nós tivemos um dreno de banheira super mimado. Passar uma semana entre “limpezas de manutenção” foi o suficiente para me aterrar em águas profundas até eu ter a chance de raspar minhas pernas.
Eu infelizmente digo que isso não é uma maneira de desobstruir drenos muitoproblemáticos. Mas é uma ótima maneira de se manter em cima de um dreno lento ou depois de ter usado um esfoliante de óleo / açúcar (o que eu notei tende a aumentar a probabilidade de entupimento futuro).
Não me deixe começar, no entanto, sobre como o bicarbonato de sódio e o limpador de vinagre são ecologicamente corretos, comparado a Drano Plumr líquidoqualquer coisa que você comprar na loja. E com um pouco de graxa de cotovelo extra e um êmbolo, você pode usá-los para desentupir os drenos mais difíceis. Leva apenas um tempo.
Mas aqui está como você faz isso da maneira mais fácil (antes que seu ralo se torne um monstro de obstrução):
Ingredientes Necessários: – Vinagre – Bicarbonato de Sódio
Instruções:
Despeje uma panela de água fervente pelo ralo.
Despeje em cerca de 1/2 c. bicarbonato de sódio . Deixe isso descansar por alguns minutos.
Em seguida, despeje uma mistura de 1 c. vinagre e 1. c água muito quentepara baixo em cima do bicarbonato de sódio.
Cubra com um bujão de drenagem (para manter a reação abaixo da superfície do dreno) se você tiver um e deixe descansar por 5-10 minutos .
Lave mais uma vez com uma panela de água fervente.
Por que isso funciona: O bicarbonato de sódio e o tratamento de água quente soltarão qualquer lama suja que esteja pendurada na parte inferior do dreno, e a reação química explosiva com o vinagre vai soltar tudo. Em seguida, um último enxágue super-água quente vai fazer todas as coisas ruins darem tchau.
Vinagre e Bicarbonato de Sódio Coleta de Lixo Mágica
Lançar as cascas de frutas cítricas em seu lixo mantém o cheiro de sol recém-derramado, mas de vez em quando, quando alguém põe cebolas lá dentro e as deixa quando não deveriam, você pode precisar de um pouco de ajuda extra.
É aqui que você também utiliza o bicarbonato de sódio e o vinagre.
Como refrescar e limpar seu lixo com BS / V:
Comece correndo água quente pelo lixo por um minuto.
Despeje cerca de 1/4 c. bicarbonato de sódio no ralo .
Virar o lixo por 2 segundos, apenas para girar o bicarbonato de sódio dentro e, em seguida, deixe-o sozinho por 10-15 minutos .
Siga com 1 c. de vinagre . Observe as bolhas saírem do seu dreno. (Yay!)
Enxague uma última vez com água muito quente e passe o lixo por 5 segundos.
Por que isso funciona: O bicarbonato de sódio e a água quente (deixados de molho por 15 a 20 minutos) irão desodorizar seu ralo como ninguém. E o vulcão de vinagre em cima de tudo isso ajudará a desalojar qualquer pedaço de comida presa nas fendas, liberando assim qualquer potencial futuro de fedorento.
A questão do bicarbonato de sódio e vinagre em poucas palavras
A regra difícil e rápida de lembrar ao limpar com bicarbonato de sódio e vinagre:
Não misture bicarbonato de sódio e vinagre juntos, guarde-os e espere que funcionem. Mas aproveite sua reação química explosiva quando forem necessárias bolhas efervescentes imediatas para fazer uma drenagem de drenagem profunda e impossível de alcançar.
E eu acho que conclui tudo o que precisamos saber sobre o trabalho com bicarbonato alcalino e vinagre ácido na limpeza.
Classe demitida.
Você consegue pensar em outras ocasiões em que a limpeza com bicarbonato de sódio e vinagre juntos pode ser útil?
Além disso, estou à procura de boas receitas de limpeza no balcão agora (eu preciso mudar e tentar algo novo aqui em casa).
Tem algum que você ama especialmente?
Meia Isso para mim.
PS Caso isso não funcione para você, outra boa opção de limpeza de drenagem é lixívia . Sim, esse material incrível usado para fazer sabão. Esse tipo de lixívia. Funciona. Não me pergunte como eu sei. Apenas confie em mim, mmmkay?
https://directory.birminghammail.co.uk/company/1198911137181696
https://local.standard.co.uk/company/1198911137181696
https://directory.manchestereveningnews.co.uk/company/1198911137181696
https://directory.walesonline.co.uk/company/1198911137181696
https://directory.stokesentinel.co.uk/company/1198911137181696
https://directory.derbytelegraph.co.uk/company/1198911137181696
https://directory.gazettelive.co.uk/company/1198911137181696
http://directory.dailypost.co.uk/company/1198911137181696
http://directory.examiner.co.uk/company/1198911137181696
http://directory.birminghampost.co.uk/company/1198911137181696
http://directory.burtonmail.co.uk/company/1198911137181696
http://directory.grimsbytelegraph.co.uk/company/1198911137181696
http://directory.chesterchronicle.co.uk/company/1198911137181696
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Pode consultar “Conversando com os Meus Amigos Animais” em: http://lousteaumateus.blogspot.com CONVERSANDO COM OS MEUS AMIGOS ANIMAIS Depois de em Pardilhó ter conversado com um milho, início agora uma troca de impressões com um cão e duas gatas a quem faço companhia. Tal como com o Milho, eles são antenas muito inspiradoras. Por vezes teremos convidados especiais. Parte 2 Monges: Ração e Pitéus TITI (TI) :Viva Luis Manuel. Tenho escutado as tuas conversas com o Sr. Milho sobre alimentação e gostaria de trazer o assunto para a minha alimentação. LM :Até que enfim que alguém me chama Luis Manuel, pois é o tratamento mais afetivo. A tua alimentação é a mais simples. Comes ração, bebes água e não complicas. Pareces um monge mendicante. TI :Já o Lu é um “Béu Béu da mamã”, sempre a comer petiscos, snacks, latinhas gourmet e outras mordomias levadas à boquinha pela mão da Helena. LU :Mas eu sou doentinho. Faço quimioterapia e perco o apetite. RUMI (RU) :Desculpas meu caro! Sim, porque sais mesmo caro! Além disso, estás gordinho e redondinho. LU :Como não vejo, não posso fazer muito exercício, pois tenho medo de bater com a cabeça nas portas e nas árvores. TI :Sim mas quando a Helena chega a casa corres como uma flecha e não te queixas. RU :A Helena parece aquelas mães que apaparicam as crianças quando elas não querem comer. Se não fizessem isto deixando-as sem comer, verificariam que os filhos comeriam quando a larica apertasse. TI :Olha a lata da Rumi! ,A dar sentenças e sempre a receber pitéus e atenções da prima Carmen. Para mim és um “ miau miau da prima”. LM :Ordem no galinheiro! Ou no gatil ou no canil. Os seres são diferentes e não estamos aqui para julgar. “Não julgues para não seres julgado”. LU :Essa do galinheiro é forte, pois referes-te ao local onde vives. Tu até dormes nas nossas camas embora estejas convencido do contrário. RU :Boa tirada canito. És mimado mas esperto, sempre com a resposta na ponta do focinho. LU :Focinho? Cuidado coma língua! TI :Luis Manuel, no começo da nossa conversa falaste na alimentação dos monges mendicantes. Em que consistia? Vi que tens um livro sobre este assunto. LM :Sim o livro chama-se “Dessert des Quatre Mendiants”. Eles tinham uma alimentação muito simples como a tua. LU :Não me digas que comiam ração. LM :Nada disso. Era uma alimentação usada pelos Agostinhos, Carmelitas, Dominicanos e Franciscanos. LU :Numa palestra disseste que eles faziam votos de pobreza e, para as suas longas peregrinações, precisavam de alimentos fáceis de transportar, muito nutritivos, com boa conservação e de volume reduzido. TI :Já sei! Era um punhado de pão de trigo integral, damascos secos, azeitonas secas ao sol, ameixas secas, passas de uvas e sobretudo amêndoas, figos secos, avelãs e nozes. RU :Penso que o Luis Manuel usa essa receita em alguns passeios. LM :Sim, quando passeio com uma ou duas pessoas. Levo um punhado de ameixas secas e amêndoas, figos, avelãs e nozes. LU :Mas isso pode ser usado como um bela sobremesa. LM :Claro é muito bom para adolescentes e para quem pratica desporto, sobretudo alpinistas; permite uma boa e rápida recuperação e hidrata as células. RU :Segundo o teu livro, até Platão recomendava este tipo de alimento para marchas longas e grandes esforços. LM :Claro que com esta base podemos fazer variações usando outros alimentos semelhantes. Normalmente uso quatro alimentos, mas posso fazer variações. LU :E não se bebe água? TI :O Lu a beber parece um caterpillar, dando dentadas na água. LM :A água pouco mineralizada deve ser bebida meia hora após a absorção dos frutos secos. RU :Não se podem beber outros líquidos? LM Raymond Lautié, autor do livro que mencionei, aconselha ainda: infusão ligeira de folhas de oliveira ou de menta, lavanda, ou verbena. Nunca fazer uma infusão de frutos ácidos, como limão, laranja, etc. TI :Essa receita era boa para o Carlos nos seus passeios, mas o pior é o tal convívio final onde algum pessoal molha a língua com uvas de sumo fermentado… RU :Também era boa para a Lourdes nas suas longas marchas por Lisboa. Ela gosta de frutos secos e cá para mim foge um pouco a cozinhar. LU :Cuidado que ela diz que tem sempre o frigorífico cheio. TI :Claro cheio de ar… LM :Cuidado! Ponham os olhos em vocês, que nem cozinham e reclamam a papinha a horas. RU :E quando esses monges se deslocavam, oravam sem cessar? LM :Não tenho a certeza, mas é muito possível. TI:Mas o que é o orar sem cessar? LM :Amanhã conversaremos sobre o assunto. Agora tenho de arrumar a casa, pois chegámos ontem de Pardilhó e está tudo numa bagunça. LU :Se precisares de energia e de recuperar, recomendo uma sobremesa à base dos alimentos dos monges mendicantes. TI e RU :Boa Lu! És um canito que não perde pela demora… 3
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http://bit.ly/1kMmnGG O que está por trás de tudo isso? E é isso o que ainda “impede” Bergoglio de dar o golpe definitivo que afundaria a Igreja, induzindo-a a mil ambiguidades? Por Antonio Socci | Tradução: FratresInUnum.com: O mistério continua e – na bandeira do Vaticano – o branco agora está sobressaindo. Na verdade, as declarações feitas ontem por Dom Georg Gäenswein, sobre o “status” de Bento XVI e Francisco, são perturbadoras (Dom Georg é secretário de um e prefeito da Casa Pontifícia do outro). A essa altura, não dá para entender mais o que aconteceu no Vaticano em fevereiro de 2013 e o que está acontecendo hoje. Antes de ver essas declarações, vou resumir a história que colocou a Igreja em uma situação jamais vista. ESTRANHA RENÚNCIA Depois de anos de ataques duríssimos, no dia 11 de fevereiro de 2013 Bento XVI anunciou sua clamorosa “renúncia”, sobre a qual as verdadeiras razões são ainda motivo de muitas perguntas legítimas (pois ele deu início ao seu pontificado com uma frase retumbante: “Ore por mim, para que eu não fuja para medo dos lobos”). Além disso, depois de três anos e meio de renúncia, ficou claro que não haviam problemas de saúde iminentes, nem de lucidez. Sua “renúncia” foi formalizada com uma “Declaração Final”, em um latim um pouco “frágil” (não escrito por ele) e sem fazer referência- como seria óbvio – ao cânon do Código de Direito Canônico que regula a própria renúncia do Papado. Um descuido? Uma escolha? Não sabemos. Em qualquer caso, a renúncia ao papado não era uma novidade absoluta. Houve outras, em dois mil anos, embora muito raras. O que nunca existiu foi um “papa emérito” porque todos aqueles que saíram regressaram ao seu status precedente. Em vez disso, Bento, cerca de dez dias depois da renúncia, e antes do início da sede vacante, fez saber – desmentindo até mesmo o porta-voz – de que ele se tornaria “papa emérito” e permaneceria no Vaticano. UM ESCRITO CONFIDENCIAL?  Tal escolha inédita não foi acompanhada por um ato que definisse e formalizasse o “papado emérito” do ponto de vista do direito canônico e teológico. E isso é muito estranho. Assim, permaneceu como indefinida uma situação delicadíssima e perturbadora. A menos que haja alguma coisa escrita, que, no entanto, permaneceu confidencial … De resto, de acordo com os especialistas, a figura do “papado emérito” não tem nada a ver com os bispos aposentados, criados após o Concílio, uma vez que o episcopado é o terceiro grau do sacramento da Ordem, e – quando um bispo de 75 anos renuncia à jurisdição sobre uma diocese – permanece para sempre como bispo (a Igreja codificou precisamente, em um ato oficial, todas as prerrogativas do Episcopado emérito). O papado, por sua vez, não é um quarto grau no sacramento da Ordem e os canonistas sempre defenderam que, ao renunciá-lo, o seu sujeito poderia apenas voltar a ser bispo. (assim tem sido há dois mil anos). Em vez disso, Papa Ratzinger – refinado homem de doutrina – se tornou “papa emérito” e preservou o nome de Bento XVI do qual se segue o título de “Santo Padre” e até mesmo a insígnia papal no emblema (algo que surpreendeu, porque os símbolos são muito importantes no Vaticano) . E tudo isso não por vaidade pessoal, pois Ratzinger é famoso pelo oposto: ele sempre viveu o cargo como um fardo e fez todo o possível para não ser eleito papa. A questão, portanto, que rola há três anos, no Palácio do Vaticano, é esta: se demitiu ou realmente – por razões desconhecidas — ainda é Papa, mesmo que de uma forma nova? Alimentando o mistério, há também o discurso de despedida que ele fez na audiência, em 27 de fevereiro de 2013, em que – recordando o seu “sim” na “eleição em 2005 – disse que era “para sempre ” e explicou: “O ‘sempre’ também é um “para sempre”- já não há um retorno ao privado. A minha decisão de renunciar ao exercício ativo do ministério não o revoga. “ Eram palavras que deveriam colocar todos a questionar o que estava havendo (se tratava de uma renúncia unicamente ao “exercício ativo” do ministério petrino? Era plausível?). Mas, naquele período de fevereiro a março de 2013, todos evitaram perguntar ao papa o porquê de sua renúncia, o sentido daquelas palavras de 27 de Fevereiro e a definição do cargo de “papa emérito”. DOIS PAPAS? O mesmo Papa Francisco – eleito no dia 13 de março de 2013 – encontrou-se em uma nova situação que, em seguida, ajudou a tornar ainda mais enigmática, desde que na noite da sua eleição, apareceu no balcão da Basílica de São Pedro, sem vestes papais e definindo-se seis vezes como “Bispo de Roma”, mas nunca como Papa (além do mais, não usou o pálio – símbolo coroação papal – no brasão de armas). Como se não bastasse, o próprio Francisco continua a chamar Joseph Ratzinger de “Sua Santidade Bento XVI” Em suma, havia um papa reinante que não se definia como papa, mas bispo, e que chamava papa aquele que – de acordo com a oficialidade – já não era mais papa, mas havia voltado a ser bispo. Um emaranhado incompreensível. A Igreja, pela primeira vez na história, se encontrava com dois papas: e quem disse isso foi o próprio Bergoglio, em julho de 2013, em um vôo do Brasil que o trouxe de volta para a Itália. Mais tarde, alguém deve tê-lo explicado que – pela constituição divina da Igreja – não pode haver dois papas simultaneamente e, então, ele passou a explicar em ocasiões posteriores, sua analogia com os “bispos eméritos”. Mas, ele mesmo sabe que não há nenhuma analogia, pelas razões que eu mencionei acima, e porque não há nenhum ato formal de criação do “papado emérito”. HIPÓTESES Alguns canonistas tentaram decifrar – do ponto de vista legal e teológico – a nova e inédita situação. Stefano Violi, estudando a declaração do Papa Bento, conclui: “(Bento XVI) renuncia ao” ministerium”. Não ao Papado, de acordo com o texto da regra de Bonifácio VIII; não ao “munus”segundo o que consta no canon 332 § 2, mas ao ‘ministerium”, ou como ele deixou especificado em sua última audiência, exercício ativo do ministério…”. Violi então continua: “O serviço na Igreja continua com o mesmo amor e a mesma dedicação, mesmo fora do exercício do poder. Objeto de renuncia, irrevogável, é de fato o “executio Muneris” mediante a ação e a palavra (agendo et loquendo), não o “munus” que lhe foi confiado de uma vez por todas”. As consequências de tal fato, no entanto, seriam perturbadoras. Um outra canonista, Valerio Gigliotti, escreveu que a situação de Bento XVI abre uma nova fase, que define “místico-pastoral”, uma “nova configuração da instituição do papado que está atualmente à mercê de uma reflexão canônica”. Isso também é perturbador. A BOMBA DE DOM GEORG Então ontem, Dom Gaenswein, durante a apresentação de um livro sobre Bento XVI, explicou que seu pontificado deve ser lido a partir de sua batalha contra a “ditadura do relativismo”. Depois ele disse literalmente: “Desde a eleição de seu sucessor, Papa Francisco – no dia 13 de março de 2013 -, não há, portanto, dois Papas, mas na verdade um ministério expandido com um membro ativo e um outro contemplativo. Por este motivo, Bento não renunciou nem ao seu nome e nem à sua batina branca. Por isso, o título próprio pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “santidade”. Além disso, ele não se retirou para um mosteiro isolado, mas continua dentro do Vaticano, como se tivesse apenas se afastado de lado para dar espaço para seu sucessor e para uma nova etapa na história do Papado que ele, com esse passo, enriqueceu com a centralidade da oração e da compaixão feitas nos jardins do Vaticano”. Trata-se de declarações explosivas, cujo significado dá muito o que entender. Quer dizer que, de fato, desde o dia 13 de março de 2013, há “um ministério (petrino) expandido com um membro ativo e outro contemplativo”? E dizer que Bento XVI “apenas” (enfatizo o “apenas”) deu um passo para o lado para dar espaço ao Sucessor? Chegam mesmo a falar de “uma nova etapa na história do Papado”. E tudo isso – diz Gaenswein – faz entender por que Bento XVI “não desistiu de seu título e nem da batina branca” e por que o título pelo qual devemos nos dirigir a ele ainda é “Santidade”. Uma coisa é certa: é uma situação anormal e misteriosa. E há algo importante que não estão dizendo… Antonio Socci “Libero”, 22 de maio de 2016 Apoia-se: Clique aqui e seja um apoiador da Bíblia Católica Online. O post Declarações explosivas de Dom Georg Gänswein: Existe um “ministério expandido” e Bento XVI ainda é Papa. Como é possível? apareceu primeiro em Bíblia Católica News. via Bíblia Católica Online #bibliacatolica http://bit.ly/1lMgdUI #bibliacatolica via Bíblia Católica Online
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