#espaço kids
Explore tagged Tumblr posts
Text
3ª Oktoberfesta vai acontecer na Praça Nossa Senhora Aparecida
Moema Festas realiza o evento nos dias 09 e 10 de novembro, com atrações culturais, shows e espaços para toda a família, incluindo crianças e pets
Moema Festas realiza o evento nos dias 09 e 10 de novembro, com atrações culturais, shows e espaços para toda a família, incluindo crianças e pets A Moema Festas promoverá a terceira edição da Oktoberfesta de Moema, em São Paulo. Com entrada gratuita, o evento contará com uma programação diversificada, incluindo apresentações musicais ao vivo, danças típicas, espaços voltados para crianças e…
0 notes
Text
⸻ 𝒍𝒔𝒅𝒍𝒏 𝒄𝒂𝒔𝒕 𝒂𝒔 𝒃𝒐𝒐𝒌 𝒕𝒓𝒐𝒑𝒆𝒔 📖✒️
parte 1: felipe otaño e simón hempe
obs.: oi gatinhas, irei repartir esse prompt em 3 partes porque sinto que ficaram grandes e não quero que fique maçante de ler!!! sintam-se a vontade para comentar comigo e dar ideias! atualmente me sinto confortável para escrever com seis deles (enzo, matí, pipe, simon, kuku e fran), e ainda estou criando coragem pra escrever coisas mais explícitas e bem desenvolvidas
obs.²: provavelmente vão ter alguns errinhos aqui e ali e pfvr não me matem na parte do simón, é tudo ficção que que isso gente é brincadeira, calma lá
tw.: menção à religião/catolicismo (plmdds SEM a intenção de ferir ninguém e nenhum costume ou crença), cnc (é muito ligeiro, porém contextualmente no do hempe), espanhol fajuto. mdni
𝒑𝒊𝒑𝒆: romance de verão + strangers to lovers
verão de 2023, punta cana, república dominicana. você conversa animadamente com as outras meninas que te ajudam a arrumar as mesas de café da manhã do hotel. apesar de não fazerem parte da equipe da cozinha e sim da equipe de atividades ao ar livre e recreação, o resort onde você tinha arranjado intercâmbio cultural para desenrolar ainda mais seu espanhol (portunhol) estava lotado.
na noite anterior haviam recebido um grupo enorme de jovens vindos do uruguai, argentina e chile, por isso todos ficaram sobrecarregados. é claro que, para recompensar as tarefas a mais, o gerente havia dito que os intercambistas poderiam participar do lual que aconteceria no outro final de semana, o que era razoável ao seu ver.
na quarta você ajudava com atividades de trilha, na quinta ficava no espaço kids e na sexta era na praia, ajudando os instrutores de surf. pelo menos, nas duas últimas semanas havia sido assim, mas naquela em específico, as aulas de surf nas quais você apenas auxiliava carregando boias e pranchas pra cima e pra baixo tinham ficado mais interessantes.
você puxou o ar entredentes em uma expressão dolorosa quando deixou uma das latas de metal com parafina cair no seu mindinho enquanto tentava colocar uma prancha pequena de volta no suporte dentro do armazém, mas o susto foi maior quando uma mão grande pousou na sua cintura te dando apoio. "necesitas ayuda, linda? aquí", você viu braços torneados tomarem o objeto de suas mãos e colocarem facilmente no lugar certo. deu alguns passos para trás e sorriu ao ver o rapaz ali.
os cabelos num tom castanho claro, totalmente bagunçados, as maçãs do rosto cobertas por sardinhas, os lábios carnudos e os olhos da mesmíssima cor que tinha o mar lá fora. não sabia por quanto tempo havia ficado ali parada, acanhada e com as bochechas ligeiramente coradas o encarando, mas havia sido tempo suficiente para que o rapaz desse um risinho soprado sem jeito e estendesse a mão "felipe... pipe. y tú?"
seu nome se embolou na sua língua e o sorriso que felipe deu ao repeti-lo com o sotaque argentino fez com que suas pernas fraquejassem um bocado. ele não podia entrar no armazém, você informou, era apenas para funcionários. "ah si, pero me dijeron que sabes cómo llegar a la playita, no?"
e no caminho até lá, ele te explicava que estava de férias com um grupo de amigos e familiares, e que na verdade não precisava das aulas de surf então haviam dito que ele poderia surfar na prainha onde nenhuma criança ou iniciante o incomodaria. e o otaño não sabia se era protocolo ou não que você o esperasse ali (não era), sentada na areia, enquanto ele arriscava uma onda ou outra, mas por algum motivo seu peito se enchia de um sentimento incomum e muito bom.
depois da praia tiveram outros momentos, como quando ele ficara até tarde na sacada do quarto, fumando um paiero com a desculpa de que o sono não vinha, mas na verdade era porque ele conseguia ver a área de funcionários onde você estava conversando e comendo com os colegas. ou quando você havia prontamente se voluntariado para substituir um dos instrutores de trilha na segunda, tendo visto o nome do garoto com olhos cor de mar na lista. trocaram olhares silenciosos inúmeras vezes no trajeto até o topo do monte e quando regressaram, felipe te segurou o ombro com delicadeza, te fazendo virar para ele, curvando o rosto e ficando a centímetros de distância só para tirar "uma folhinha" presa no seu cabelo.
era tudo tão sutil com ele, quieto, mas tão profundo e ambos sabiam exatamente o que estava acontecendo.
no entanto, foi apenas durante o lual que ele deu o primeiro passo, te chamando para dançar uma música quando o dj subitamente decidiu colocar uma melodia mais lenta. as mãos grandes e um pouco ásperas dele seguravam firme em sua cintura enquanto ele inspirava seu perfume, afundando o rosto na curvatura do seu pescoço. você deixava já que também aproveitava da proximidade para sentir o corpo forte dele contra o seu e com a pontinha dos dedos os músculos nos ombros e nuca do maior.
quando pipe entrelaçou os dedos nos seus, te encarando com aqueles olhos meigos que transbordavam, a pergunta foi muda, mas você assentiu antes que ele sorrisse de canto e a puxasse para longe dali.
➵ e digo mais! se existisse qualquer dúvida sobre o que vcs estavam sentindo depois do primeiro beijo não restaria nenhuma. e ele vai querer te beijar mais e mais e mais, não só na boca, mas o corpo inteiro. você teria complicações já que o gerente começaria a desconfiar depois de ver um felipe otaño MUITO bagunçado e amassado saindo do banheiro de funcionários enquanto amarra os cordões do shorts e passa a mão pelos cabelos.
𝒔𝒊𝒎𝒐𝒏: paranormal/religioso + monster fucking
seu primeiro ano na casa de formação de freiras não estava sendo fácil. talvez fosse por sua história, ou então por ter duas tatuagens pequenas (uma perto do pulso e outra na parte detrás do braço). de qualquer maneira, as outras irmãs em formação não iam com a sua cara ou com o fato de que você já era bem mais velha que a maioria das garotas ali entre 14 e 18 anos.
pra piorar, tinham três semanas que você vinha sofrendo alguns tipos de ataque. não físicos, mas espirituais. via sombras e silhuetas com o canto dos olhos, sentia calafrios quando o dia estava ensolarado e ficava febria em algumas partes do corpo bem específicas quando a temperatura caía, além de ter a sensação de que não vinha descansando nada durante o sono.
quando decidiu conversar com as irmãs superiores, a única instrução que recebera fora a de rezar não somente o pai nosso antes de dormir, mas rezar a ave maria, para que esta lhe acalentasse. e, na primeira noite em que o fez, adiantou. na segunda, apesar de ter demorado a dormir (porque jurava ter ouvido um ranger de passos no chão de madeira de seu dormitório, que não tinha mais ninguém além de você), também conseguiu. e depois de cinco noites bem dormidas, sua guarda baixou, e no sexto dia, sua consciência já cansada da rotina de afazeres não se lembrou de reza alguma antes de se afundar nos lençóis macios.
o cochilo estava bom, seu corpo num estado de relaxamento intenso, a brisa que soprava da janela era fresca, e a mão que lhe acariciava os fios languidos era um deleite depois de tanto tempo sem qualquer tipo de afeto. seus olhos abriram de forma arregalada, no ímpeto, quando seu cérebro processou a informação, mas o quarto estava um breu só para ver qualquer coisa, além disso... a janela estava fechada, e brisa alguma entrava em realidade.
ouviu um estalar de língua sarcástico, vindo do mesmo canto onde ouvira o chão de madeira ranger dias atrás, seguido de uma voz rouca e grave "te asusté, pequeña?", sua vontade era de perguntar quem estava ali e se sabia que numa casa de formação eram proibidas figuras masculinas, mas suas cordas vocais não te obedeciam. "sin respuesta, eh? pero cuando estuviste orando todo estos días para que me fuera... ay! me dolió mucho". o chão chiou quando a silhueta caminhou para fora da penumbra até onde fachos de luz do luar iluminavam e bem ali à sua frente estava um dos homens mais lindos que já tinha visto.
era alto, grande, a pele parecia ter um tom oliva quente e o sorriso que sustentava fez seu coração disparar alguns batimentos, não vestia camisa e usava uma calça de linho preto. quando este se sentou na beira da cama e se prostou sobre si, voltando a enrolar uma mecha de seu cabelo nos dedos compridos, você soltou um resmungo, impedida de falar. apesar de seus olhos ainda atentos e bem abertos, você não sentia medo, mas sim uma curiosidade e inquietação perigosas.
"sshh... tranquila... aunqué no lo mereces, cuidaré bien de ti", sussurrou em seu ouvido, te fazendo boquiaberta quando a sensação úmida e quente da língua alheia se fez presente em seu lóbulo. a mão grande deslizou de seu cabelo, delineando sua bochecha e rodeando seu pescoço por meros segundos, com a ponta dos dedos cuidadosos, sentindo a textura do pequeno terço que usava. a corrente prateada adornada com algumas pedras e pérolas, e o crucifixo no pingente.
"que lindo collar tienes... te molesta emprestarme, cariño?", o sorriso que o maior lhe deu, agora bem mais de perto, mostrava seus caninos afiados enquanto tirava a peça de si, colocando nele mesmo. sua mente tentava racionalizar o que acontecia ali, apesar de que no fundo de seu coração você soubesse o que se passava. a madre sempre dizia que era importante elevar os pensamentos e orações para que sempre vibrasse amor e paz, mas você era fraca... o único maior problema que este era que a presença daquele ser em seu quarto não te deixava mal ou com medo, mas te fazia lembrar do pouco que havia vivido antes de adotar uma vida celibatária e de abnegação.
sua atenção era tomada de volta somente quando os lábios dele a beijavam o ombro desnudo, onde a manga da camisola escorregara. um arfar escapou seus lábios sentindo o peso do corpo grande acima do seu. "desde que el gato te comió la lengua...", o homem segurou seu que rosto com uma só mão fazendo com que você percebesse ainda melhor como era desproporcionalmente maior que você, fazendo com que o encarasse. "te enseñaré que hay mejores cosas para adorar".
➵ e depois disso amgs seria só slap no flap da tcheca mesmo, o adorno de cruz na parede virando de ponta cabeça (não por causa de atividade paranormal e sim porque a cada vez que ele metesse a cabeceira da cama de solteiro bateria contra até o negócio cair), o teu tercinho no pescoço dele agr batendo bem no seu rosto enquanto ele te come de forma animalesca, mas sem deixar de te worshipar muito porque sabe que você tá há tempos sem um chamego e capaz de quando você tivesse pra gozar ficasse "meu deus, eu" e ele te cortasse na lata pra dizer "no hay ningún dios en eso cuarto, mi amor"
#lsdln#lsdln smut#simon hempe smut#pipe otaño smut#simon hempe reader#pipe otaño reader#lsdln scenario#lsdln headcanon
79 notes
·
View notes
Text
• • • 𝐏𝐎𝐕 𝟎𝟎𝟒 : 𝖜𝖊𝖑𝖈𝖔𝖒𝖊 𝖙𝖔 𝖙𝖍𝖊 𝖒𝖆𝖙𝖔! • • •
a situação para gilbert era, de fato, complicada, para não dizer calamitosa. enquanto distraía um touro de cólquida enfurecido e que, naquele exato momento, corria atrás dele com os chifres apontados para suas costas, um grifo embriagado estava muito provavelmente prestes a se juntar à perseguição. dito isso, não tinha muito o que ele pudesse fazer, afinal, ele mesmo tinha se colocado naquela furada. restava tentar enrolar os monstros até seus amigos chegarem para ajudá-lo.
personagens citados: @christiebae ; @evewintrs & @azolman
@silencehq
tw: sangue.
àquela altura, gilbert tinha adrenalina suficiente correndo por seu corpo para que conseguisse mover seu braço ― que havia sido ferido na luta anterior com os grifos ― quase sem sentir dor. o latejar da região dilacerada era apenas um cutucão um pouco incômodo na parte de trás de sua cabeça, de forma que podia ser facilmente ignorado. isto é, até ele precisar fazer esforço significativo com aquele braço, é claro. só a corrida da casa assombrada até uma área mais aberta entre os brinquedos do parque tinha sido o suficiente para que a ferida voltasse a sangrar. o curativo improvisado que havia feito com a manga de sua camiseta agora estava empapado de sangue, e o líquido vermelho em breve começaria a escorrer por seu braço. sendo bem honesto e realista, o filho de hermes não achava que aquele ferimento seria a causa de sua morte, mas era algo que certamente iria atrasá-lo durante o combate. infelizmente, não era como se ele pudesse parar para refazer o curativo, tinha um touro de bronze em seu encalço, afinal.
para sua alegria, porém, o touro de cólquida era uma criatura grande e pesada, o que o tornava lento. não o suficiente para que considerasse relaxar ou baixar a guarda, afinal, o monstro, principalmente quando investia para dar uma chifrada, ainda se movia muito velozmente para um animal daquele tamanho. precisava tentar cansá-lo antes de atacar, usando de seus pés leves e sua destreza como principal vantagem. agora que tinha mais espaço para trabalhar ― uma pequena clareira entre a montanha russa e o carrossel, que se abria para a área de barraquinhas de doces e tiro ao alvo do parque ― estava na hora da dança.
o touro ainda tinha seus olhos brilhantes fixos no gorro vermelho de gilbert e, balançando o tecido rubro na frente do monstro como a bandeira de um toureiro, o rapaz esperou que a criatura viesse em sua direção. ― ôôô, touro! touro! ― chamou a fim de fixar a atenção do monstro em si mesmo, observando a criatura riscar o chão com a pata antes de começar a correr com os chifres em riste. um mugido selvagem escapava de sua garganta em meio à investida, que terminou em frustração quando o semideus habilmente desviou para o lado, puxando o gorro consigo e fazendo o touro passar reto. ― olé! ― gilbert exclamou, orgulhoso e satisfeito.
aquela dança continuou por algum tempo e, em algumas das passadas do touro perto de si, o filho de hermes aproveitou para esfaqueá-lo, entretanto, o bronze celestial de billy the kid apenas riscou superficialmente a pele metalizada da criatura, mal provocando um sangramento. na verdade, o touro sequer parecia incomodado pelo contato das lâminas do semideus com sua pele. era como ele temia, a carcaça daquele bicho era muito resistente, e ele precisaria ser mais criativo para feri-lo de forma substancial. a parte da criatividade em si não era um problema, o que estava começando a se tornar problemático, porém, era o fato de que gilbert estava ficando cansado. e bem antes do touro, na verdade, que parecia ficar mais enfurecido a cada "olé" gritado pelo rapaz.
não muito distante dali, gil podia ouvir os grasnados do grifo, entretanto, como a criatura não apareceu para lhe dar um rasante, imaginou que uma das meninas tivesse aparecido para prestar reforço. foi quando ouviu o rugido de um leopardo que, sem esforço, o rapaz reconheceu como vindo de evelyn. ótimo! com a preocupação secundária de ser atacado pelo grifo fora do caminho, poderia parar de brincar e se concentrar completamente em derrubar de uma vez aquele touro maldito. a pequena distração do rapaz, no entanto, custou-lhe seu gorro. como estava ocupado conferindo se o grifo apareceria para dar um "alô", o filho de hermes não saiu da frente do touro rápido o suficiente, e o animal levou o acessório consigo, preso em um de seus chifres. agora, o touro corria em sua direção mirando diretamente em seu estômago.
para o bem ou para o mal, gilbert teve uma ideia. pessoalmente, ele considerava aquela sua ideia genial e apenas parcialmente suicida. quando o touro atacou, o semideus não se preparou para desviar no último segundo, em vez disso, pulou por cima da cabeça do animal, impulsionando-se com todas as suas forças. enquanto estava no ar, usou o gorro, já todo puído e sujo de suor e sangue, que estava preso no chifre do monstro, para se puxar na direção dele e montar em suas costas. em sua cabeça, o filho de hermes já pensava em contar vantagem no acampamento, sobre como tinha montado em um touro de cólquida.
agora ele só precisava sobreviver àquilo.
a criatura esperneou, chutou, mugiu e bufou, desferindo coices para todo lado, tentando desesperadamente tirar o semideus de suas costas. ― yeeeeháááá!!! ― gilbert gritava, rindo, enquanto segurava-se na crina do touro, uma das poucas partes do animal que não era feita de bronze. também usava de suas pernas para se agarrar ao torso do bicho, buscando evitar ao máximo que seu quadril escorregasse. dito isso, o rapaz sequer tinha qualquer brecha para puxar uma de suas adagas e tentar esfaquear a criatura, usando de toda sua força e concentração para permanecer montado. enquanto isso, o touro, completamente desesperado para tirar o filho de hermes dali, começou a se jogar contra estruturas próximas. primeiro, ele acertou o carrossel com a lateral de seu corpo, fazendo com que gilbert também se chocasse contra o brinquedo. o impacto havia sido feio e certamente deixaria um hematoma, mas ele permanecia firme, por mais que, agora que estava fazendo força, seu braço machucado estivesse praticamente jorrando sangue. a crina do bicho estava ficando escorregadia e grudenta, ele não conseguiria segurar por muito tempo.
em seguida, o touro continuou a se chocar com o que quer que estivesse próximo ― de barracas a banheiros e brinquedos ― até que, por fim, correu com cabeça abaixada em direção à maior estrutura ali próxima: a montanha russa. ver o topo da montanha russa elevando-se sobre sua cabeça fez gilbert sentir um frio em sua barriga, de forma que ele simplesmente deixou que suas mãos escorregassem pelo sangue acumulado na crina e suas pernas relaxassem e, com apenas um coice, foi jogado para a lateral, colidindo com um carrinho de pipoca com muita força. o carrinho foi praticamente obliterado pelo peso e pela força com que o semideus foi arremessado, rolando com o corpo do rapaz até que ambos se chocassem com o carrossel e parassem. o impacto fez com que gilbert ficasse completamente sem ar e, pela dor que subiu à sua cabeça de súbito quando se mexeu, devia ter quebrado uma costela, talvez várias.
o touro, por sua vez, que já estava correndo com muita velocidade para frear a tempo, atingiu com tudo a montanha russa. o semideus observou parte da estrutura colapsar bem em cima do monstro, fazendo uma enorme nuvem de poeira subir ao seu redor. gilbert estava zonzo e com uma respiração tão feia que parecia um cachorro com asma, estava difícil de ver qualquer coisa naquele estado e o horizonte empoeirado só piorava as coisas. tudo o que ele sabia é que diversos destroços haviam voado para todo o lado e, em sua mente, ele torcia para que o bicho tivesse se transformado em pó debaixo da montanha russa.
como se em resposta ao seu pensamento, por fim, ao se sentar, o rapaz viu um par de olhos brilhantes no meio da poeira e dos escombros. ― essa porra não morre nun... ― cuspiu sangue, ele devia estar mais machucado internamente do que imaginava. tentou rolar para o lado, agora que estava machucado e cansado, estava praticamente indefeso contra aquela coisa, precisava correr, entretanto, não conseguiu. ao olhar para baixo, o filho de hermes viu que uma de suas pernas havia sido perfurada por uma haste de metal, estava preso ao chão. tentou pegar uma de suas adagas, mas o cinto havia voado para algum lugar quando bateu contra o carrinho de pipoca, ou seja, também estava desarmado.
a criatura em si também não parecia muito melhor. pela quantidade de vezes que seu peito subia e descia, era possível ver que estava cansada, e os escombros que caíram em cima dela ajudaram a abrir as feridas de faca que gilbert havia feito anteriormente.
monstro e semideus se encaravam, como se soubessem que um deles, no momento seguinte, estaria morto.
o touro começou a bufar e a arrastar a pata no chão, e gilbert começou a procurar por algo para se defender da inevitável investida que viria a seguir. tateando desesperadamente pelos escombros, ele encontrou algo que não esperava: um chifre de bronze. ao olhar brevemente para a criatura, que já começava a correr em sua direção, percebeu que, de fato, agora ela tinha apenas um único chifre em sua cabeça. àquela altura, o filho de hermes mal conseguia se mexer, mas precisava tentar, afinal, havia prometido à sua irmã que retornaria. no último segundo, ele segurou o chifre com as duas mãos e o estendeu na frente do corpo, com a ponta afiada na direção da cabeça do bicho.
o som de metal dilacerando carne ecoou brevemente pelo local e, com um baque enorme, o corpo do touro caiu para o lado, morto, com o próprio chifre enfiado bem no meio da testa. logo, o monstro começou a se desfazer em pó dourado e gilbert se permitiu relaxar, deixando o corpo cair para trás, encarando o céu estrelado da noite. os cantos de sua visão já estavam ficando escuros quando ouviu passos e vozes se aproximando de sua localização. mais uma vez, o rapaz cuspiu sangue, mas conseguiu deixar passar algumas palavras: ― s-será que vocês podem pegar o meu cint...
e tudo ficou escuro.
10 notes
·
View notes
Text
THE BAD BEGINNING. i can read your mind - he's having the time of his life. there in his glittering prime.
durante o tempo que passou longe do acampamento, pouco mudou & tudo mudou - foi convocado para nfl aos vinte e um anos, e com seus vinte e dois já era o queridinho da liga. deixou de passar muito tempo no acampamento então, optando por ficar com os pais e o padrasto quando tinha tempo livre do esporte.
ainda sim, nas raras off seasons que não estava na frança, aparecia em long island, onde mantinha amigos fiéis & inimizades ainda mais determinadas a lhe trazer tormento. apesar da vida ter mudado repentinamente, não quis desistir do lugar que foi um segundo lar por tanto tempo - onde estava suas vitórias, amores e memórias mais queridas.
portanto, antes do chamado, aparecia esporadicamente no acampamento e depois sumia por longos períodos de tempo, onde só podia ser visto nos tabloides ou no campo.
porém, depois que a nova profecia foi proferida por rachel, e o chamado emitido - ele resolveu voltar, com um certo nível de relutância. estaria deixando para trás a família, já que a mãe nunca abandonaria o pai mortal para vir com ele, algo que ele nem mesmo queria & também, a sua carreira. por pouco, não desistiu de atender, mas a mãe o assegurou que um contrato lucrativo não era nada se ele estivesse morto. assim, relutante, ele voltou e está preso com os outros campistas a seis meses, tendo realmente sido demitido pela partida repentina, o que destruiu seu estado mental . era sua vida - como poderia recuperá-la ?
THE TRAGIC MIDDLE. 'cause i'm a real tough kid , i can handle my shit. they said, "babe, you gotta fake it till you make it" - and i did.
não foi convocado para as missões, o que permitiu que ficasse para trás, treinando e conforme foram voltando - amparando os amigos. até mesmo aqueles que não conhecia, que pareciam cada dia mais certos que a demissa se aproximava . ele não queria acreditar - mas os fatos eram os fatos ; estavam sendo atacados por todos os lados & e a presença de petrus fazia os ânimos se abalarem. ele cheirava a morte.
percebeu que talvez fosse, no dia do almoço, quando tranquilamente bebia da água e acusações começaram a ser jogadas em aberto - na sua opinião, de forma amadora. não se mostra todas as cartas imediatamente depois de obtê-las , talvez aquelas pessoas nunca tivessem jogado poker ? ou conduzido um time ? de qualquer forma, estava ali para todos saberem, petrus cheirava a morte, pois já tinha morrido.
ele manteve olhos cuidadosos sobre as idas e vindas do menino desde então, ainda não convencido que ele seria o vilão que prometeram. tem que conhecer o inimigo, antes de atacar, afinal.
contudo , depois que o drakon saiu da fenda, antes protegida por magia, o ângulo mudou . agora as pessoas culpavam não o chalé de hades, mas os filhos da magia. comum, objetivos e alvos mudam em tempos de conflito - ele ainda estava hesitante em acreditar, no entanto, que aquelas pessoas a quem julgava conhecer tão bem, tinham propositalmente deixado um monstro entrar no acampamento - mas ele começou a observar então ; quem não foi atacado ? quem saiu ileso ? quem sequer teria este tipo de poder combinado de oportunidade quando os patrulheiros mantinham olhos vigilantes na fenda ? as certezas se vão, e abrem espaço para as duvidas.
THE HORRIBLE END. i'm so depressed, i act like it's my birthday every day.
com uma latente ponta de desconfiança, ficou de fora no dia do parque - apenas indo para checar algumas das atrações e voltando ao seu quarto, onde mantinha em um livro de desenhos, suas conspirações - ganhando nomes e retratos intrincados, muitos podiam ser achados com seus rostos por lá. apenas não perdeu a fé nos irmão pois - bem, eles não eram exatamente dotados da maior proeza intelectual para arquitetar tudo aquilo.
ainda sim, não pode escapar do baile e em seu terno branco, aproveitou a noite como todos os outros - dançando e bebendo, talvez além da conta ; suas próprias dores esquecidas por um momento. a vida que tinha o cuspido para longe, a mãe de quem não tinha noticias, o pai, mortal & frágil, um alvo perfeito com um coração enorme que iria o aconselhar a ter misericórdia do traidor.
claro, o traidor. o capuz cantarolando que apareceu na noite, apagando os filhos e aprendizes da magia , e fazendo os ursos se virarem contra eles. acabou com rasgos e cortes por todo o corpo depois de ajudar a combatê-los, e voltou ao pavilhão em chamas várias vezes para carregar mais corpos inconscientes para fora, fazendo com que a exaustão e a inalação da fumaça prejudicassem seu físico e o deixassem desacordado por algumas horas.
depois de acordar, soube da noticia - uma mortalha para um filho de thanatos. ele não se lembrava de conhecer o homem, o que significava que não estava em seu caderno ; para todas as vias, considerando sua morte, um inocente tinha caído em batalha. as pessoas choravam suas preces para que fosse liderado ao elísio, e alguns pareciam mais perdidos que outros ; ele reiterava que não se importava.
talvez fosse apenas o que queria acreditar, talvez a voz da mãe sempre dizendo : ' não sofra pelos outros, ninguém vai sofrer por você ' , tivesse finalmente o deixado dormente. contudo, mesmo que dissesse que não se culpava por aquela tragédia, que não importava quem tinha morrido - era apenas a guerra, nem todos saem vivos , talvez ele não saia - , não consegue dormir bem desde o ocorrido , e tem se esforçado em dobro nos treinos, procurando a mesma exaustão que o levou a um sono sem sonhos - ou pesadelos - da última vez.
7 notes
·
View notes
Note
do you have any recommendations for good children's books or tv shows in portuguese?
eu nasci do Brasil mas não falo português (eu vim Pará os EUA quando tinha tres anos) and I'm trying to relearn it so i can connect with my country, and i figure children's media is a great way to practice while learning the language
.. and i can't find a good captioned (in portuguese) version of sítio de picapau amarelo, which was my favorite as a kid
Turma da Mônica comics couldbe a good start! Some of them come in English too so that might help you compare. There's a cartoon as well!
I don't watch a lot of shows but hmm...I believe there was Irmão do Jorel? Theres bound to be some recent animation of O menino maluquinho.... hmm
There's also movies like Xuxinha e Guto contra os monstros do espaço. You could also watch movies youre familiar with in a brazilian dub!
I hope this helps!! 😭
22 notes
·
View notes
Text
Mundinho dos Sonhos
"Um espaço seguro para imaginações e desejos. Aqui, você é o protagonista e vive todas as histórias que quiser."
🌟ACEITO PEDIDOS 🌟
Categorias Principais são:
1. Idols e K-pop.
Imagine-se ao lado de seu bias ou grupo favorito. Momentos íntimos, brigas, reconciliações e até aventuras românticas sob os holofotes.
E
2. Universos Alternativos (AUs)
Seja em um mundo onde almas gêmeas brilham ao se encontrar ou onde alfas, betas e ômegas coexistem com dinâmicas únicas. AUs como ABO, realeza, mafiosos, escola de magia, ou qualquer outro universo que deseje explorar. É o espaço para mergulhar em realidades que desafiam o comum.
Lista Principal:
(TXT)
Yeonjun
(Stray Kids)
Felix
(Ateez)
Choi San
(Enhypen)
Sunghoon
(Seventeen)
Mingyu
#male reader#imagine#omegaverse#kpop x male reader#kpopxmalereader#leitor masculino#enhypen x male reader#stray kids x male reader#ateez x male reader#choi san#felix#park sunghoon#sunghoonxmalereader#sunghoon x male reader#san x male reader#felix x male reader#txt x male reader#yeonjun x male reader#yeonjun#tomorrow x together#stray kids#ateez#enhypen#txt
4 notes
·
View notes
Text
Sobre este blog
Oi, eu sou a Nuwa!
Criei este post fixo para falar um pouco sobre este espaço que chamo de "a hora do meu café". Para quem não me conhece, eu escrevo e publico fanfics nas plataformas Spirit e Archive Of Our Own sob o pseudônimo nuwahours (AO3). Atualmente, escrevo majoritariamente para o fandom do Stray Kids, e recentemente criei o nuwaovertime para publicar fanfics na categoria animes.
Meu hobby, como deu pra notar, é escrever e eu gosto muito de aprender sobre ele, então eu decidi usar meu tumblr para falar um pouco sobre a escrita. Aqui você vai encontrar (com uma frequência não assídua) dicas que vou encontrando pelo caminho que me ajudaram e ainda me ajudam a escrever melhor. Desde questões gramaticais/ortográficas até questões criativas e de desenvolvimento.
Não sou perfeita nem profissional. Ainda cometo erros, então aqui é um lugar de aprendizado tanto para você como para mim. Meu intuito é possibilitar um caminho para que você descubra sua melhor forma de escrever, que eu acredito ser o objetivo mais valioso desse processo.
Se você tem alguma curiosidade ou dúvida a respeito de assuntos relacionados à escrita, pode me mandar uma ask e eu vou preparar um cafezinho para papearmos.
É isso, espero poder ajudar de alguma forma.
Obrigada e até mais! ☕
6 notes
·
View notes
Text
𝐀𝐓𝐄𝐍𝐂̧𝐀̃𝐎: Espaço exclusivo para pedidos de one shots.
Vou deixar algumas especificações/regrinhas por aqui, leiam antes de pedir alguma coisa e caso tenham dúvidas, não sinta vergonha em falar comigo!
Eu trabalho e estudo, por isso posso acabar demorando pra postar a One Shot, então não me apressem.
As vezes tenho alguns bloqueios criativos, por isso estou evitando fanfics nesse momento.
Só vou escrever histórias com grupos que eu conheço e acompanho, pois não quero colocar nada errado para no final acabar recebendo xingamentos depois (♡).
Eu não vou escrever nada que contenha gatilhos como est*pro e outros assuntos mais pesados. Os one shots são para divertir e distrair, tenha senso ao pedir.
Eu não tenho muita experiência escrevendo histórias +18 (hots e afins), mas posso tentar.
Pode ser hetero ou não.
Caso queira pedir, basta enviar o nome do ship + detalhes (seja o plot, tema, gênero, etc.)
Os grupos que eu aceito pedidos são:
ENHYPEN
Stray Kids
Seventeen
BTS
ATEEZ
TXT
IVE
Le Sserafim
ITZY
TWICE
#one shot#enhypen#stray kids#txt#le sserafim#ateez#bts#twice#itzy#ive#seventeen#nmixx#fanfic#wattpad#ship#kpop#korean#br#one shot br
16 notes
·
View notes
Text
Imagine com Lee Felix (Stray Kids)
Why can we be like that?
N/a: Essa é a junção de dois pedidos! Preciso deixar claro que não conheço muito da personalidade do Felix. No pouco que vi ele era bem brincalhão e engraçado, mas como a situação é um pouco chata, deixei ele mais sério. Espero muito que gostem ❤
Nota: Estou bem sumida por aqui, não é? Mas juro que não vou abandonar vocês! Estou focando tudo que posso no meu livro original, e as coisas estão começando a voltar para os eixos. Os imagines que postei lá no outro tumblr já estavam prontos ou em produção antes. Não desistam de mim!
— Nos vemos amanhã? — Perguntei ao ver no painel do carro que já se aproximava da meia noite.
— Não vai dar, eu tenho ensaio. — Resmungou, deixando um beijinho na parte de trás da minha cabeça. — Temos que achar outro lugar.
— Por que? — Ainda em seus braços, me virei um pouco para conseguir ver seu rosto.
— Já faz algum tempo que nos encontramos aqui, é melhor garantir. — Dá de ombros. Resmungo um "okay" em resposta. — Não fica assim. — Pede, dando um selinho longo em meus lábios.
— Tudo bem. — Suspiro. — Melhor eu ir.
— Vou achar um lugar legal, prometo. — Sorri e eu assinto antes de confirmar pelas janelas escuras que não havia ninguém para me ver sair como uma fugitiva do carro.
Era sempre assim. Precisávamos nos encontrar longe dos olhos dos outros, nos escondendo como se fizéssemos algo de errado.
Por mais que também não fosse coreano, o fato de ser fisicamente parecido fazia com que Félix não pudesse aparecer com uma "estrangeira". Mesmo após seis anos no país, ainda ouvia comentários xenofóbicos aqui e ali. Principalmente na indústria da música. Mesmo que a banda fizesse sucesso, ninguém queria ver seus idols favoritos namorando. Muito menos com garotas "não-coreanas".
Uma semana inteira se passou, e precisamos nos contentar com mensagens e ligações. Era uma situação péssima para se dizer o mínimo.
— Está pronta. — A maquiadora anunciou. Agradeci pelo trabalho e dei lugar para a próxima.
— Está nervosa? — Eun-ji perguntou ao meu lado. Respirei fundo antes de confirmar. — Vai dar tudo certo. — Ela me abraçou de lado. — A música é ótima e o público vai adorar. — Afirmou.
Era a primeira vez que apresentávamos uma composição minha para o público. Uma música cheia de sentimentos que escrevi em um dia triste. E o pior de tudo: Félix estaria presente. Soube disso só depois de chegar ao estúdio do programa de auditório, era tarde demais para desistir.
Seria uma participação pequena, com sorte conseguiria sair de lá antes mesmo do programa apagar.
— Está na hora. — Jinwoo, nosso assistente avisou.
Peguei o microfone designado a mim e fui para a fila de sempre. A Moon Energy era formada por quatro garotas. Eun-ji e Jin-ah - que eram coreanas, eu e Jade, as estrangeiras. Era uma mistura legal, e a nossa amizade era ótima.
— Elas são a nova sensação do momento! Trazendo uma música original, Moon Energy! — O apresentador falou. O telão se abriu, e sem sair da fila nos movemos quando os primeiros acordes soaram. Encarava a nuca de Jin-ah, evitando olhar para os lados com medo de perder a coragem. A garota cantou a primeira estrofe antes de dar alguns passos para o lado.
Canto com os olhos fechados, ouvindo a plateia gritando e batendo palmas. Vou para o outro lado, dando espaço para Eun-ji cantar a sua parte antes de Jade. O refrão chega, e lado a lado cantamos ele juntas.
— We keep behind closed doors
Every time I see you, I die a little more
Stolen moments that we steal as the curtain falls
It'll never be enough
Ficamos atrás de portas fechadas
Toda vez que te vejo, eu morro um pouco mais
Momentos roubados que nós roubamos enquanto as cortinas se fecham
Isso nunca será suficiente
Changmin entra, fazendo a sua participação especial na canção. A plateia vai à loucura. Anunciar um feat em um programa ao vivo era uma coisa arriscada, principalmente com a música sendo totalmente em inglês.
— Why can't you hold me in the street?
Why can't I kiss you on the dance floor?
I wish that it could be like that
Why can't we be like that?
'Cause I'm yours
Por que você não pode me abraçar na rua?
Por que eu não posso te beijar na pista de dança?
Eu queria que pudesse ser assim
Por que não podemos ser assim?
Porque eu sou sua
Mais algumas estrofes se passam, e eu sei que agora ele está atrás de mim, exatamente como no ensaio.
— And nobody knows I'm in love with someone's baby.
E ninguém sabe que estou apaixonado pelo amor de outra pessoa. — Ele canta, colocando uma das mãos grandes em minha cintura.
— I don't wanna hide us away.
Eu não quero nos esconder. — Respondo, colocando a mão sobre a sua. Os gritos são tão altos que acho que eles sequer conseguem nos escutar.
— Tell the world about the love we making.
Conte para o mundo sobre o amor que fazemos.
Jade canta uma parte do refrão sozinha enquanto Changmin me vira, para ficarmos frente a frente. De onde estou vejo o telão, que foca em nós dois.
— I'm living for that day, someday.
Eu estou vivendo por este dia, algum dia.
Jin-ah finaliza a música, mas Changmin não me solta. Ele aproxima o rosto do meu, e eu desvio, fazendo com que dê um beijo em minha bochecha. Me solto se suas mãos, para agradecer o público. Um Felix carrancudo nos encara fixamente, sem disfarçar.
— Why can't I say that I'm in love?
I wanna shout it from the rooftops
I wish that it could be like that (I wish)
Why can't we be like that?
'Cause I'm yours
Por que eu não posso dizer que estou apaixonado?
Eu quero gritar dos telhados
Eu queria que pudesse ser assim
Por que não podemos ser assim? (Eu queria)
Porque eu sou sua. — Cantamos juntos.
— S/N! Essa música é sua, não é? — O apresentador pergunta se aproximando. Confirmo sorrindo. — De onde veio a inspiração? — Engulo em seco, observando meu namorado e seus colegas se aproximando da “rodinha” de conversa.
— Na verdade, é a história de uma amiga. — Minto, mas pelos assobios sei que alguns não acreditam.
— Vocês dois… — Ele aponta para mim e Changmin. — Estão namorando? — Sinto mais uma vez o braço longo tomar minha cintura, me deixando desconfortável.
— Não. — Me apresso em dizer. — Somos apenas amigos.
— Você tem certeza? Parecem muito apaixonados. — Ele provoca. Quero entrar em um buraco.
— S/N tem um namorado misterioso. — Jade fala, me fazendo arregalar os olhos.
— Oh, é mesmo? — O apresentador sorri abertamente. — Vamos lá, nos conte quem é!
— É segredo. — Forço o sorriso. — Queremos manter a descrição por enquanto.
Nos despedimos de todos. O programa está quase acabando, mas consigo trocar de roupas e sair do estúdio à tempo. Desligo o celular assim que passo pela porta de casa. Especulações sobre quem seria o meu “namorado misterioso” já estavam pipocando na internet, assim como muitos edits de Changmin e eu, e também a expressão de insatisfação de Felix ao nos ver juntos.
Fiz um chá forte, torcendo para que ele acalmasse meus pensamentos e me fizesse dormir. Mas antes mesmo de conseguir tomar o primeiro gole, a campainha soou alto. Caminhei até a porta ansiosa, pelo olho mágico vi que o meu namorado estava do outro lado. Cogitei ficar quietinha para que ele achasse que eu não estava.
— Eu sei que está aí. — Falou alto. — Abra a porta por favor.
Abri. Em silêncio, o garoto alto e de cabelo azul entrou. Ofereci um par de pantufas que ele ficou calçando quando voltei à cozinha.
— Quer um chá? — Ele negou com a cabeça.
— Podemos conversar? — Disse encostando suas costas na bancada, ficando de frente para mim.
— Veio terminar? — Soltei a pergunta que vinha rondando meus pensamentos.
Não devia ter aceitado cantar a música. E jade ainda espalhou sobre o fato de eu ter alguém. era exposição demais, exatamente o que ele não queria.
— O que?
— Veio terminar comigo?
— Por que eu faria isso? — Estendeu a mão para mim, me puxando para um abraço.
— Pensei que fosse… — Murmurei contra o tecido do seu moletom. — Jade não sabe sobre nós, mas ela sabe que eu namoro com alguém. — Expliquei.
— Não fiquei incomodado com isso. É bom que saibam que você está com alguém. — Ele me apertou.
— Então foi a música?
— Para de tentar adivinhar e me deixa falar. — Me balançou, arrancando um sorrisinho meu. — Eu adorei a música. E eu sei como você se sente, também não gosto de precisar esconder o que temos. — Beijou minha testa. — O que me incomodou mesmo foi ver aquele cara passando a mão em você e tentando te beijar. — Bufou.
— Ah, então era ciúmes. — Brinquei.
— Eu amo você.
— Eu também amo você. — Sorri.
— Não quero mais esconder.
— O quê? — Não consigo esconder a surpresa.
— Eu não quero mais esconder. — Deu de ombros. — Já tem algumas pessoas suspeitando na internet e as reações são positivas. Parece que somos um casal bonitinho. — Sorri antes de dar um beijinho na ponta do meu nariz.
— Quer assumir porque somos um casal bonitinho? — Ergo uma sobrancelha.
— Por isso e porque não quero mais ninguém passando a mão na minha namorada. — Revira os olhos. — Bang Chan precisou me segurar para não pular naquele cara. — Reclamou.
— Não conhecia esse lado ciumento. — Provoquei.
— Nunca precisei me preocupar antes. — Bufou.
— E não precisa agora.
— Está dizendo que não quer assumir?
— É claro que eu quero. — Reviro os olhos. — Mas não quero que você seja prejudicado por isso.
— Eu não vou. — Garantiu. — Vamos dar um jeito em tudo. Agora, eu quero um beijo. Estou com uma semana toda de abstinência. — Fez um biquinho fofo, onde deixei um selinho. — Só isso?
— Quanto drama… — Debochei, mas fui calada por um beijo profundo.
Esperava realmente que os fãs apoiassem nosso relacionamento. Amava demais esse homem para desistir agora.
Taglist:@cachinhos-de-harry / @say-narry / @lanavelstommo / @nihstyles
Quer participar da nossa taglist para ser notificado das próximas postagens? Ou gostaria de falar o que achou desse imagine? Nos mande uma ask! Vamos adorar <3
#lary#imagine#lari#lee felix#lee felix imagines#kpop imagines#stray kids felix#felix#skz felix#stray kids#stray kids x reader
19 notes
·
View notes
Text
Se prepare para a 12ª edição do Festival da Linguiça de Bragança Paulista
Celebrando os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, com entrada franca e apresentando mais de 40 pratos no evento
Celebrando os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, com entrada franca e apresentando mais de 40 pratos no evento No dia 21 de fevereiro foi celebrado os 150 anos da Imigração Italiana no Brasil, o que será motivo de homenagem na 12ª edição do Festival da Linguiça de Bragança Paulista, no interior de São Paulo. Com entrada gratuita, o evento gastronômico que tem como protagonista a…
#bebidas#comidas#crianças#espaço kids#evento#família#Festival de Linguiça de Bragança#gastronomia#Linguiça Bragantina#são paulo
0 notes
Text
📌Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.
Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.
Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.
Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.
É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.
Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora. Quando as certezas se desfazem. Mãe fica.
Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. É caminho de cura. Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe.
É porque a mãe fica, que o filho vai. E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe : em um jeito peculiar de dobrar as roupas. Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. Na compaixão pelos outros. No olhar sensível. Na força pra lutar.
No coração do filho, mãe fica.
🖋️ Bruna Estrela
4 notes
·
View notes
Note
rinn, quais os rps ativos atualmente?
Como o diretório da Niko está desatualizado, por ela estar de semi hiatus e a Pabllo ocupada, to pedindo aquele espaço para juntar o que ambas fazem em seus devidos blogs e fazer esse apanhado aqui. Espero te ajudar, pompurin.
Coloquei rps que vi atualizações recentes no perfil, se o seu não apareceu, me avisa que eu adiciono. E as descrições é o que encontrei com facilidade no tumblr/o que eu sei; sei que algumas tem reclamações frequentes por ai, mas vai da conta em risco da pessoa.
última atualização: 17.01.2023, 15h.
COMUNIDADES ATIVAS!
@haneulcomplexhq — condomínio. (tumblr)
@nevermorehqs — universidade para seres sobrenaturais. (tumblr)
@fallen-hq — deuses gregos vivendo como humanos. (tumblr)
@devilskettlehq — murder mystery + slice of life com uma lista assombrando 16 adolescentes. (tumblr)
@primacyhq — academia real preparatória + dark academia. (tumblr)
@dgkhqs — universidade com sistema de fraternidades. (twitter)
@iloveyouseoulhq — condomínio. (twitter)
@codeyouth-hq —academia de espiões. (twitter)
@thuhqs — universidade. (twitter)
@yulyeong-hq — cidade com alta criminalidade. (twitter)
@antiromantichq — almas gêmeas. (twitter)
@mugunghwarp — vilarejo. (twitter)
@asvl-rp — cidade em los angeles com foco em uma chinatown/koreatown. (twitter)
PESQUISAS!
@pesquisastardew — inspirado no jogo stardew valley com ficcção cientifica. (twitter + discord)
@elfcity-pesquisa — com inspirações em acotar e cruel prince, uma cidade féerica. (plataforma não informada)
@miamiforpromo — ambientado na cidade de miami. (twitter)
@trainingforheroes — voltado para semideuses em uma cidade ou universidade mágica. (dupla plataforma: twitter + tumblr)
@weirdstuffpromo — inspirado no rpg ordem paranormal, com foco em investigações paranormais e luta contra monstros. (tumblr + discord para rolagem de dados)
@pesquisaheroes — 10x10 de marvel/dc com foco nos mais jovens em uma nova equipe porque os heroís mais conhecidos desapareceram e os vilões estão aproveitando a situação.
@uespromobr — real life de rich kids, com algumas opções para escolha. (plataforma não informada)
@mult1fandonn — inspirado em once upon a time, personagens diversos que foram amaldiçoados e acabaram em nossa realidade. (plataforma não informada)
@under-tales — nxn de cyberpunk, com uma sociedade diatópica em um tipo de reality show que coloca a vida dos participantes em risco. (tumblr)
@pesquiscndo — rp de fantasia com base em o clube das winx, com outras influências de obras conhecidas, como wednesday, harry potter e pokémon. (plataforma não informada)
@pesquisatlou — rp mesclando the last of us 1 e 2, a proposta é ser um assentamento onde todos tem suas funções e vivem em segurança, mas com missões e plots fora desse local. (plataforma não informada)
25 notes
·
View notes
Note
Tony o que vc achou da nova base do DS?
Tony: É bem grande, perfeita pra eu colocar as minhas armadilhas que vão testar os novos membros da equipe. Agora que estou com tempo, também vou ajudar a Lian a treinar os membros do DS Kids, vamos aproveitar bem o espaço.
12 notes
·
View notes
Text
Para comemorar o Dia das Crianças, o Salvador Shopping vai realizar uma série de ações especiais durante o mês de outubro: Arena Ghostforce, desfiles de moda, Halloween e promoção on-line de “Compre e Ganhe” com sacolas exclusivas e guloseimas da marca ‘Fini’. O público ainda pode aproveitar as atrações: Game Station, espaço Villa Encantada, brinquedoteca YouPlay, Planeta Imaginário, Cinemark, além dos carrinhos e motos do stand Stop Go. Crianças de 2 a 13 anos, podem se divertir na arena de aventuras ‘Ghostforce’, na Praça Central – Piso L1, um circuito de atrações formado por jogo da memória, cama de gato, piscina de espuma, basquete, slingshot humano, conjunto de argolas, cama elástica, brinquedão com tobogã e espaços instagramáveis. Os ingressos custam R$30 meia entrada (20 minutos) e vendidos no local; e online através do SuperApp Salvador Shopping (disponível em Android e IOS) e via www.salvadorshoppingonline.com.br. Ingresso azul: crianças com Transtorno do Espectro Autista – TEA, cujo acesso custa apenas R$15 por 20 minutos de diversão. A atração está no shopping até o dia 18 de outubro. Entre os dias 05 e 12 de outubro, os clientes que realizarem compras on-line a partir de R$99,00 através do SuperApp Salvador Shopping (disponível em Android e IOS) ou Salvador Shopping Online, vão participar da promoção de “Compre e Ganhe” recebendo de brinde sacolas exclusivas e guloseimas Fini. A promoção não é válida para pedidos de alimentação e serviços. As tendências de primavera-verão para a criançada serão destaque na passarela de Moda Kids que acontece nos dias 20 e 21 outubro, na Praça Central (Piso L1). No dia 20 de outubro, as lojas: Flor de Mim (15h), Bibi (16h), Stelle (17h), Puket (18h) e Malwee Kids (19h) vão apresentar os looks da temporada. Já no dia 21 de outubro, desfilam as marcas: Tip Top (15h), Alphabeto (16h), Cambalhota (17h), Milon (18h) e Abacaxi Club (19h). O casting é composto por clientes das lojas infantis e influenciadores digitais; já a plateia será formada pela família dos modelos mirins, mas os clientes do mall podem assistir ao evento gratuitamente. A consultoria de styling é realizada pela profissional Samantha Urban. Para celebrar o Halloween, o Salvador Shopping vai promover um momento de diversão para toda a família no dia 22 de outubro, às 10h, na Praça Central – Piso L1. Durante a data, a banda “Espaço Musical” e personagens temáticos se apresentam gratuitamente, mas para participar do momento de diversão, as inscrições devem ser feitas através do SuperApp Salvador Shopping (disponível em Android e IOS) ou Salvador Shopping Online a partir do dia 13 de outubro. Mais diversão no Salvador | O público infantojuvenil pode desfrutar ainda de sessões do Cinemark (Piso L3) que está exibindo os filmes: Patrulha Canina: um filme superpoderoso, Ruim pra Cachorro, Besouro Azul e Os Aventureiros - A origem. E, ainda, prolongar a diversão no Game Station (Piso L3), na brinquedoteca YouPlay (Piso L1), no Planeta Imaginário (Piso L1) e na Villa Encantada (Piso G1), além de passear nos carrinhos e motos do stand Stop Go (Piso L1). Mais informações: SuperApp Salvador Shopping (disponível em Android e IOS) ou Salvador Shopping Online. SERVIÇO Arena de Aventuras ‘Ghostforce’ Local: Praça Central – Piso L1 do Salvador Shopping; Período: até o dia 18 de outubro de 2023; Funcionamento: segunda a sábado, das 9h às 22h; domingo, das 12h às 21h; Valor: R$30 (20 minutos) + minuto adicional por R$1 cada; Ingresso Azul: R$15 por 20 minutos; Ingressos no local, através do SuperApp Salvador Shopping (disponível em Android e IOS) e via www.salvadorshoppingonline.com.br Desfile de Moda Kids Datas: 20 e 21 de outubro de 2023; Local: Praça Central – Piso L1 do Salvador Shopping; Programação: 20/10: Flor de Mim (15h), Bibi (16h), Stelle (17h), Puket (18h) e Malwee Kids (19h); 21/10: Tip Top (15h), Alphabeto (16h), Cambalhota (17h), Milon (18h) e Abacaxi Club (19h); Evento gratuito Halloween Salvador Shopping
Local: Praça Central - Piso L1 do Salvador Shopping; Data: 22 de outubro de 2023; Horário: a partir das 10h; Evento gratuito, mas as inscrições devem ser feitas através do SuperApp Salvador Shopping e via www.salvadorshoppingonline.com.br
2 notes
·
View notes
Text
Yor Forger: On nights when the moon shines this bright
Em um mês em que todo mundo é Taste das ideias, ela é Cover Me. E eu não consegui dizer não pra essa otária. Todos os eventos aqui narrados são passíveis de alterações de tempo e espaço.
— Então, quer dizer que você está mais disposta depois... Dos seus estudos?
A pergunta vinha carregada de incredulidade, olhando para Hana como se estivesse fazendo uma análise de sua irmã postiça. Porque tudo tinha acontecido naquele quarto, menos estudo. Ela podia ver a vermelhidão no pescoço da garota e o suor acumulado na raiz do cabelo dela. Ninguém ficava naquele estado vendo as propriedades do Asfódelo. Mas se a outra dizia que aquilo era o suficiente para ter um melhor desempenho e ter a mente no lugar, Yor fazia as próprias contas e via se valeria a pena para ela também.
— Eu não namoro alguém. E só vou namorar quando esse alguém der check na minha lista.
O vestiário feminino de Maejig Senteo estava atulhado de garotas, uma vez que tinham três escolas reunidas e todas estavam sendo treinadas tanto por Mr. Abarai quanto por Mr. Kim. E embora Yor odiasse conversar muito com os outros, estava se esforçando para ter um bom entendimento com as colegas de time. Como isso acabou a levando ao tópico de relacionamentos na escola, ela não sabia dizer.
— Então, você criou uma lista? — a voz da garota búlgara, Katerina Alguma Coisa, era bastante descrente.
— Sim, criei — Yor respondeu em seu tom monótono de sempre. — Precisa ser atencioso como o Reiner. Corajoso como Mr. Ozu. Que tenha mais de um neurônio funcionando, diferente do Jimmy. E, definitivamente, que não seja como o Kane.
— Então, você quer o Hyun? — Fiona se intrometeu, arrumando o cabelo em um coque bagunçado de última hora no vestiário.
O olhar de Yor a fuzilou. Odiava como todo mundo sempre queria a empurrar para uma pessoa que ela só via como seu rival em sala de aula.
— Sua respiração está horrível e seu desempenho vai ser péssimo porque você está cansada demais para subir naquela vassoura — determinou, antes de dar as costas, pisando duro para fora do vestiário.
Não ia remoer nada daquilo, não era da conta de ninguém. Ela só fez a lista porque tinha a plena certeza que tinha padrões para alcançar e que não se contentaria com pouco. E se ninguém tinha completado todos os tópicos que ela achava de extrema importância, então não tinha com o que ela se preocupar. Ela era imune e não iria se envolver com ninguém.
Ninguém seria bom o suficiente. Ninguém nunca iria olhar para ela sem pensar duas vezes no assunto porque a cada certo número de dias, ela saía para caçar. Ninguém iria dizer mais do que o crucial porque ela era a garota vampira de Mahoutokoro.
"Eu juro que não sou parente do professor de Adivinhação e que foi por isso que fui transferido".
"Mas você tem certeza?"
Não tinha como ela dizer "vocês cheiram parecido" sem parecer completamente maluca. Era uma daquelas coisas que, como predadora, ela apenas convivia e por vezes esquecia que ninguém mais fazia o mesmo: ela ouvia melhor e captava sussurros, ela via melhor e conseguia ver micro movimentos e ela farejava melhor, percebendo nuances nos perfumes alheios que as outras pessoas ao seu redor não faziam ideia. Não tinha como falar para Carter que ele cheirava como o professor e que talvez eles tivessem mais similaridades. Porque aquela era a primeira vez que um aluno não olhava para ela como a meio vampira que quase virou churrasco na droga da batalha contra um sociopata anos atrás.
Carter se tornou seu amigo. Seu melhor amigo. Eles podiam treinar feitiços juntos e ela poderia dar conselhos sobre a postura exata para um duelo sem ele achar que estava sendo prepotente. Eles podiam conversar em japonês, como ela raramente fazia por ter que ser inclusiva com os colegas e seus irmãos adotivos. Ela podia comentar abertamente como se sentia ansiosa por ser mais uma jogadora de quadribol dentre os Ozu, e como ela queria ser boa para que eles sentissem orgulho dela. Eles podiam estabelecer uma aliança e falar mal de Kane no almoço, no mesmo estilo venenoso e inabalável. Ela podia ter alguém para ser ela mesma.
— Eu não treino — explicou, repousando o lanche que estava fazendo dentro de um saco de papel, o cenho franzido, olhando para o refeitório, longe, e que estava evitando pelo excesso de barulho. — Não é como se eu precisasse de força extra, de qualquer forma. — Suspirou, sabendo que precisava explicar aquilo, de modo claro e de uma única vez. — Tenho uma licença especial para sair à noite para fora do terreno da escola. Porque eu não posso caçar aqui dentro... Porque eu poderia matar um animal fantástico ou um colega, sem querer.
Ela poderia mesmo ser ela mesma. Carter ficou fascinado com o fato de ser meio vampira. Assim como os meio lobisomem, que só se ouviu falar uma vez e nunca mais, meio vampiros não eram nem mesmo cogitados, mas ali estava ela, a herdeira da maldição de sangue. E ali estava ele, ouvindo tudo, impassível, fazendo as perguntas com respeito e no tom certo. Ela não era nem mesmo um experimento e muito menos um monstro. Era a Yor, que sentava ao lado dele em sala de aula, e que era a única pessoa que ela tocava sem ser os Ozu.
— Você parece mais focada nas partidas — Somi comentou, aleatoriamente, enquanto fazia os tradicionais penteados nas suas meninas antes de uma partida de quadribol.
— Não... Impressão sua. Só estou tentando não falhar com Mr. Abarai.
Não deveria estar afiada de fato, tendo em vista que agora passava boa parte da noite não caçando, mas conversando com Carter, até mesmo pegando no sono no alojamento do garoto, dividindo a mesma cama. Mas ali estava ela, com mais disposição e ânimo do que nunca quando subia em uma vassoura e varria todo mundo para conseguir chegar até os aros. Foi assim, com os parabéns do seu treinador e de sua mãe adotiva, que percebeu o que estava acontecendo. Estava duplamente amaldiçoada.
Subir em árvores era fácil, bastava estar descalça e ser rápida em seu salto, se agarrando aos galhos e pulando de um em um. Dali ela poderia ver a lua e todo o mar batendo contra as pedras vulcânicas da ilha. Também podia ver os alojamentos, e o centro de treinamento. E ela poderia ver toda uma vida acontecendo lá embaixo, enquanto ela se sentia sozinha na própria angústia do que era ser quase eterna e estar se apaixonando por alguém que era facilmente mortal. Sua mãe biológica morreu enquanto estava fora. Seu pai deu um jeito de queimar a si mesmo para não passar uma eternidade sem ninguém. O histórico familiar não estava a seu favor.
O que ela deveria fazer sendo uma garota órfã de 17 anos, cheia de conflitos normais e com um acréscimo de sede de sangue e a certeza de que se ela continuasse se alimentando do que ela se alimentava, viveria tranquilamente por mais de cem anos? O que ela deveria fazer agora que tinha encontrado alguém que a fazia se sentir bem, normal e acolhida, mas que não iria ficar por ali para sempre? O que ela faria com a lista que tinha criado e julgado ser impossível de ser realizada, mas agora ele estava ali, pele, osso e coração batendo, existindo e deixando sinais de que queria tanto quanto ela ser o namorado ideal? Supostamente, ela não deveria criar vínculos, porque criar vínculos seria eventualmente se despedir de todos eles cedo ou tarde.
Em todos aqueles anos, ou ela tinha medo de matar todo mundo ou estava apavorada com a ideia de assistir todo mundo morrer. Não estava programada para estar em uma situação em que temia ambas as coisas quanto a mesma pessoa, porque ela só queria chegar mais perto, mas não sabia o quanto de controle tinha sobre si para tanto. Vampiros não morriam de amor, mas Yor sentia que ela seria a primeira e única.
Ela perdeu as contas das horas passadas contemplando aquela única porta do alto da árvore. Até que ela desceu, trêmula, batendo duas vezes até ela se abrir. A expressão confusa e sonolenta de Carter a contemplava de cima.
— Você poderia me abraçar agora? — ela pediu, de uma única vez, sem explicação prévia.
Quando os braços dele a circularam, ela sentiu que ele não cheirava como o professor. Ele tinha um aroma único, que ela poderia reconhecer em qualquer lugar do mundo, quantos anos se passassem. Ela não se moveu, ela não reagiu, apenas ficou ali, a cabeça encostada em seu peito, respirando a razão de se sentir ainda mais solitária em noites como aquela. Porque quando ele partisse e não houvesse mais nenhum traço de seu cheiro no ar, ela saberia o que era uma eternidade sozinha.
1 note
·
View note
Text
NOME COMPLETO: Hwang Sarang.
CODINOME: Galaxy.
IDENTIDADE DE GÊNERO E PRONOMES: Homem cisgênero, ele/dele.
DATA DE NASCIMENTO E IDADE: 15/09/2000; 23 anos.
NACIONALIDADE E ETNIA: Seul, Coreia do Sul. Sul coreano.
FACECLAIM: Hwang Hyunjin (Stray Kids).
TEMPO DE TREINAMENTO: 5 anos.
OCUPAÇÃO: Voluntário na Biblioteca.
EXTRACURRICULARES: Botânica e Desenho.
MORADA: Haiyang.
PLOTS DESEJADOS: Todos.
CONTA: cznsarang
OOC: +18
SINGULARIDADE
Cosmocinese. O usuário pode criar, modelar e manipular energias cósmicas para produzir quase qualquer efeito que deseje, incluindo a reestruturação molecular e a transmutação da matéria, a manipulação da matéria através do espaço e do tempo, a criação de campos de força, a criação de portais inter-dimensionais e vórtices, telecinese e consciência cósmica. O usuário pode recorrer aos cometas, meteoros, asteroides, estrelas, luas, planetas, sistemas solares, galáxias, nebulosas, buracos negros, buracos brancos, quasares e matéria escura. Eles podem gerar ventos estelares, flares solares, tempestades cósmicas e invocar chuvas de meteoros.
BIOGRAFIA
Ele tem a galáxia em seus olhos. Essa frase nunca fez tanto sentido em um contexto literal.
Quando o menininho da cabelinhos pretos como a noite abriu seus olhinhos, Hwang Sooyang quando o deixou cair no susto. As orbes profundamente arroxeadas com alguns toques de azul e branco brilhavam juntamente dos pingos de estrelas em seu olhar. Ela lamentou-se pelo futuro de seu menininho, ela sabia que não seria nada fácil.
A sociedade sul-coreana já era rígida, quase cruel com “pessoas normais”, o que seria de Sarang? Ela temia fortemente pela vida de seu filho.
Sozinha para cuidar da criança e lidar com o falecimento precoce do marido, a mulher fez o que pôde para tentar transformar a vida no filho na mais amorosa e normal possível, tentando evitar traumas profundos. Mas ela não podia controlar as pessoas fora de casa.
Mesmo que Sarang ainda não tivesse, de fato, revelado a natureza de seus poderes, apenas seus olhos já seriam motivo para que o mesmo fosse preso ou coisa muito pior! Sendo assim, desde que se lembra, as lentes de contato castanhas são suas melhores amigas. Mas isso não impediu de Sarang sofrer bullying com sua personalidade mais quietinha do que as demais crianças. O pequeno Hwang sempre fora atormentado das mais diversas formas, fosse algo mais simples como derrubarem suas pinturas no lixo ou fosse algo mais pesado como no episódio em que fora amarrado no terraço da escola e esquecido lá durante toda à noite. Por mais dócil e gentil que fosse, Sarang jamais seria aceito e dia após dia aquele fato vinha o consumindo, até que o fatídico dia chegou.
Já era final da tarde quando suas atividades no clube de jardinagem acabaram, Sarang tinha um coelhinho escondido no balcão atrás dos jardins já que não podia levar animais para o pequeno apartamento em que vivia com a mãe. Eram aqueles momentos com o bichinho que se sentia verdadeiramente feliz e acolhido; e é claro que não duraria muito.
Tremeu por inteiro quando o grupinho de garotos maldosos chegaram e bem… O choque de ter o seu bichinho morto na sua frente o deixou completamente transtornado.
Aos dezoito anos, no último ano de escola, a natureza verdadeira de seus poderes se revelou da pior maneira possível: o descontrole.
Fora questão de segundos para que colocasse os garotinhos no chão com os olhos inchados e sangrando de tanto coçar com a fina névoa brilhante que saiu de si, as lentes castanhas não eram mais o suficiente para esconder o quê, de fato, era… Estava tudo um caos em poucos minutos.
Sarang fora encontrado por alguém cujo não lembra o nome de Cinzano sentado em meio ao caos abraçado aos joelhos. Tudo o que se lembra é apenas uma frase:
“Cheguei tarde demais”.
Desde aquele dia, Sooyang havia desaparecido de vez da vida do filho cujo fora levado às pressas à instituição antes que a polícia chegasse e toda aquela imensa briga entre humanos e mutantes retornassem à todo vapor.
Aos vinte e três anos, fez de Cinzano a sua casa mesmo que passe despercebido pelos demais alunos. As memórias daquele dia ainda o perseguem em sonho o que o faz evitar usar de sua capacidade ao máximo para não machucar mais ninguém.
LISTA DE PODERES
Portais I: O usuário pode criar um portal semelhante à um buraco negro com limitações como não controlar o tempo que este permanece aberto, o tamanho deste e muito menos para qual realidade alternativa ou linha do tempo está mandando seu inimigo. Esta habilidade está ligada completamente ao emocional do usuário, podendo ser bastante perigosa para aqueles com um emocional instável.
Controle das fases lunares: O usuário pode modificar todas as fases da lua com um simples comando, influenciando assim, as marés e a temperatura local. Limitação: funciona apenas durante a noite.
Manipulação de corpos celestes I: O usuário pode manipular matérias com estruturas muito similares corpos celestes sendo estes: poeiras estelares com objetivo de cegar o oponente, pequenas formações redondas de tom arroxeado com um brilho que serve como guia no escuro, formações rochosas semelhantes à pequenos meteoros, pequenas nebulosas da largura de seus braços abertos e pequenos cometas.
Telecinese I: capacidade de uma pessoa movimentar, manipular, abalar ou exercer força sobre um sistema físico sem interação física, apenas usando a mente. Pode mover coisas de um tamanho e massa parecidos com um carro. Além disso pode fazer objetos flutuarem em um raio de 20 metros, mas sem sobre o que afeta.
Ciclo cicardiano: Consegue alterar artificialmente o dia pela noite e a noite pelo dia uma vez a cada 24 horas.
Portais II: Nesse estágio, o usuário tem total controle da criação de seus pseudos-buracos negros, tendo até mesmo capacidade de saber para qual realidade alternativa ou linha temporal está “jogando” seu adversário. Limitação: Tempo que o adversário fica nessa realidade paralela.
Campos de força: Como o próprio nome diz, é capaz de criar um campo de força quase indestrutíveis, porém, apenas a sua própria volta. Limitações: Os campos de energia se enfraquecem e se tornam instáveis se o usuário estiver com medo ou sentindo uma emoção muito forte.
Manipulação do espaço tempo: O usuário é capaz de manipular a linha temporal por de até alguns minutos. Porém, nesse primeiro estágio, Sarang só tem o poder de modificar o passado que não o envolva mas sim, o de outras pessoas. No entanto, mexer com a linha temporal é algo complexo demais, podendo assim haver rasgo no tecido temporal. Limitação: até 10 minutos no passado.
Manipulação de corpos celestes II: Aqui, o usuário tem total controle de todos os corpos celestiais presentes em si. Pode criar miniaturas inspiradas em qualquer corpo celeste que ele conheça. Assim, miniaturas de estrelas fornecem luz, cometas funcionam como projéteis e planetas podem causar efeitos semelhantes a sua composição como saturno pode ser usado como um tipo de algema de corpo ou Júpiter, um planeta gasoso, usado para diminuir o O2 no lugar. Limitado a um tipo de corpo celeste a cada 6 horas.
Telecinese II: Consegue controlar qualquer objeto no seu campo de visão, bem como alterar a gravidade em um raio de 20 metros, mas com controle de quais corpos são ou não afetados.
2 notes
·
View notes